Vampiros - A Máscara
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It's the end

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Mensagem por Samuka Qua Mar 20, 2019 10:41 am

Eric



Quando parecia encontrar a narrativa correta da situação, um outro fato surgia inutilizando-a e confundindo Eric, o qual sua aura deve ter se tornado tão obscura quanto da Antoinette por causa de Dorian. Eric, então, num reflexo rápido de espírito tentava suavizar a cena. Claro, para Patricia.


- Acho que tem alguma coisa errada com seus olhos, meu caro. Acredito que deve ter-se rompido algum vaso:



Se percebia que Patricia, em meio a careta que fazia, parecia não crer nisso. Uma mulher como ela tem inteligência e imaginação demais. Dirigindo-se ao vampiro, Eric sugeriu.


O toilette fica no andar de baixo.



Acho que não precisa”, disse Dorian limpando com sua própria língua, e rindo sem exibir as presas. Era uma cena estranha, e Patricia estava claramente desconfortada com aquilo. Thompson atendia o telefonema, e rapidamente desfazia sua objeção após a ordem ríspida. “Perdão, já estou indo”, ele respondeu. Eric, então, se enroscava em Patricia beijando-a. No primeiro instante, ela estava estática. Talvez, digerindo aquilo que presenciou. Mas, depois ela se entregou aos beijos de Eric, que também aproveitava para enviar uma mensagem ao seu sire. Mensagem enviada aparecia no screen do celular. “E a performance?”, Patricia perguntava diretamente no ouvido de Eric.
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Mensagem por Samuka Qua Mar 20, 2019 1:32 pm

Dezmond



Esgueirando-se pelo beco, Dezmond podia observar melhor a sua cria. A vestimenta dele suja e rasgada, sendo possível ver as cicatrizes, agora regeneradas, do grave ferimento que foi acometido pelo acidente. Era, de certa forma, deprimente ver aquela cena. Dezmond, porém, tentava ver mais além ainda daquilo.


Rolagem:



Porém, era difícil se concentrar. O som da sirene estava mais próximo, e as luzes azuis e vermelhas do giroflex invadiam a negritude opaca do beco. O policial se assustava, largava os ratos e corria na direção oposta do beco com as mãos nos ouvidos.
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Mensagem por Samuka Qua Mar 20, 2019 4:53 pm

Theon



À ameaça velada de Theon, Jeb simplesmente ria e meneava a cabeça.


Rolagem:



Enquanto Theon se justificava, e tentava esboçar alguns movimentos de ataque, era surpreendido pelo vampiro que vinha rapidamente golpeá-lo.


Rolagem 1:



O soco desferido, porém, não surtia nenhum efeito. Talvez, Theon já estivesse dopado de tanta dor que qualquer toquezinho era ignorado. Então, Jab desapareceu de suas vistas, e como um raio já estava nas costas de Theon mordendo seu pescoço.


Rolagem 2:



Sangue jorrava assim que as presas morderam a carne de Theon, que gritava de dor. É, não estava dopado. E num acesso de fúria, Theon se desvencilha do vampiro, afastava-se e perguntava.


— "Mas então, o que devo fazer para poder ir embora?”



Mas logo agora?”, perguntou Jab colocando novamente um riso na fuça. “Nem te ofereci o cházinho, ainda”, disse o vampiro.


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Mensagem por Lipe Qua Mar 20, 2019 5:12 pm

[center][color=#cc0000]Theon[/color][/center]
[hr]

Eu sentia aquelas porradas, e mordidas na minha pele como se fossem brasas quentes batendo forte sobre a carne viva. O limite entre a dor e a inconsciência se aproximavam! E o suor e sangue se misturavam na minha roupa e pele, que agora latejavam.
Eu forçava meu corpo morto ao extremo, numa luta pela sobrevivência. E por isso parava de falar, me calando para aumentar a concentração.

Após o deboche dele, percebi que aquela não era apenas uma forma de me afastar dali. Minha morte era eminente se não lutasse à sério!
Tendo me soltado das garras do vampiro, [b]parto para cima, e ataco-o três vezes: com um soco de esquerda, um direita, e um terceiro de esquerda. Usando minhas garras nas três vezes[/b], claro.

Cada soco era carregado de medo, raiva e esperança que ele cairia, ou, pelo menos, ficaria mais fraco. Mas a dor de cada movimento feito por mim me dizia que eu não teria muitas chances contra um cara como ele.

Eu puxava o ar (mesmo que não precisasse respirar), mas assim eu estufava o peito, e me preparava para continuar a luta.

[color=#ff66ff](Uso meu Vitae para recuperar, e ignorar a dor, causada pelos ferimentos do vampiro.)[/color]
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Mensagem por NightChill Qua Mar 20, 2019 6:08 pm

Falhar em desviar a atenção de Patricia da lágrima de sangue de Dorian foi uma surpresa mais naquela noite. As surpresas estavam começando a tornarem-se a regra e aquilo não agradava a Éric, exatamente. Um acorde dissonante em um tema tonal era uma boa surpresa. Pinceladas ousadas surpreendiam positivamente um amante de pinturas. Um sabor distinto e enebriante no vitae de uma amante era uma surpresa sempre bem vinda. Mas as surpresas que insistiam em aparecer naquela noite chuvosa faziam com que o nível de stress de Éric se elevasse e seu sentido de perigo subisse e baixasse de forma errática, constantemente. Odiava aquilo.

Odiava, ainda, a displicência de Dorian com a Máscara, o que ficara evidente com o descaso com que ele permitira-se chorar sangue e lamber a lágrima, mesmo diante de uma mortal que se assustava com aquilo. E pior: uma mortal extremamente valiosa para Éric. E aquilo era apenas mais um dos elementos de ódio que se somavam a raiva que Éric estava construindo em relação a Dorian. Vingar-se-ia, ainda. Mas antes, tinha que saber mais e estar em uma posição segura para fazê-lo. A paciência, realmente, é uma das mais importantes virtudes em um mundo tão incerto e perigoso como o dos cainitas. E a falta de cuidado de Dorian, certamente, um dos maiores pecados.

Ao ouvir que Thompson estava voltando e sentir que Patricia se acalmava ao sentir seu beijo, Éric pôde sentir-se um pouco no controle, outra vez. Abraçou a jovem mais intensamente e, ao ouvi-la perguntar sobre a performance, sorriu-lhe:

- Claro, a performance. Acha que é o momento? Quero que seja inesquecível pra você e pros seus convidados.

Virando-se para Dorian, disse-lhe, sério:

- Meu caro, precisamos discutir algumas coisas. Com certeza a festa no andar de baixo está muito mais interessante. Aproveite.

Ao terminar de dizer isso, deu a Dorian um rápido sorriso, evidentemente falso. Estava decidido a lidar com aquele traste no momento oportuno. Não deixaria barato nada daquilo. Também, tinha que lidar com Antoinette, mas com um pouco mais de informação e segurança.
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Mensagem por Samuka Sex Mar 22, 2019 4:15 am

Theon



Decidido em prosseguir com a luta, mesmo ferido, afinal era um guerreiro, e guerreiro não foge da luta, não pode correr, Theon teve tempo apenas de prestar atenção no que Jab falava quando sentiu uma porrada na nuca. A força do que seja lá o que atingiu sua cabeça, derrubava-o no chão. O melado escorria pelo rosto. Um par de pernas paravam sobre o foco de Theon, que estava completamente desorientado com a pancada. Era a tal Ramona, que largava um taco de baseball ensanguentado no chão dizendo. “Leve ele”. Então, Theon apagava, os sentidos fugiram. Despertava deitado num banco duro de madeira em meio a bóias e coletes salva-vidas. Numa escotilha, era possível ver as águas escuras de Upper Bay e a estátua da liberdade bem próxima. Que ironia, Theon, hein?
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Mensagem por Lipe Sex Mar 22, 2019 9:47 am

Theon

— "Mas que porra tá acontecendo aqui!?"

Olho para os lados, e vejo quem me faz companhia, e se consigo me mexer livremente. Se eu conseguir, me levanto, e tento achar quem está ali comigo.

— "Que caralhos do inferno eu tô fazendo aqui!? E o que estão fazendo comigo? Porra!"

'Eu odeio quando essas coisas acontecem. Nasci para ser um guerreiro, mas sempre tem alguém mais forte, sempre terá! E não importa o quanto mais forte eu fique, alguém sempre vai me desafiar e me superar. Maldita sina!'

'E o pior é eu não notar esses imprevistos, detesto ser pego de surpresa. Sou muito fraco e descuidado, ainda, preciso aprimorar meus sentidos, me concentrar, e parar de ser surpreendido sempre!'

'Agora preciso descobrir o que esses caras querem comigo, e tirar o máximo de proveito deles. Já que estou vivo, ainda, devo tentar permanecer assim!
E cuidar para não ficar sem vitae, sinto que a minha Besta começa a reclamar da Fome dela!'
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Mensagem por Antony Salon Sex Mar 22, 2019 9:44 pm

As visões me revelavam diversas situações, algumas mais insinuantes outras nem tanto, mas o que o barman revelava parecia mais adequado a minha busca.

Tentava localizar a direção do local onde o barman indicava aos homens, torcia para o alguém que ele havia dito a eles fosse Asmai, bom veremos.

Busco o local onde foi indicado pelo barman, localizando tentarei chegar até lá tranquilamente.
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Mensagem por Samuka Dom Mar 24, 2019 2:07 am

Eric



Sim, vamos agora, devem estar ansiosos”, disse Patricia sorrindo sob os braços de Eric, o qual voltava-se para Dorian dizendo com certo desdém.


- Meu caro, precisamos discutir algumas coisas. Com certeza a festa no andar de baixo está muito mais interessante. Aproveite.



Não há nada mais interessante do que…”, respondeu ele sentando-se num banco de frente para a pintura, “... Ela”.


De fato, Eric tinha que concordar com Dorian, não havia nada mais interessante para ambos do que Barbara, mesmo retratada num quadro.


Patricia e Eric descem as escadas. Mas, claro, não sem antes de Eric dar uma última olhada em Dorian, que permanecia sentado no banco em um completo estado contemplativo, ou vegetativo. Era razoável e compreensível para Eric, e que se não fosse pela desconfiança, provavelmente, pegaria um banco e se juntaria a Dorian.


De volta a pista, Patricia puxava Eric pela mão, para que não se perdessem em meio aquela loucura, até o stage onde estava o DJ. “Este é Four Three”, gritava Patricia apresentando-o para Eric. “Fala, man, Patricia me disse sobre a performance, cê vai tocar o quê?”, ele perguntava enquanto fazia umas mixagens. Eric podia ver o piano no palco.
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Mensagem por Samuka Dom Mar 24, 2019 7:04 pm

Antony



Tranquilamente atravessava o salão até chegar num canto escuro, pobremente iluminado, com uma escada par o andar de cima do pub. Antony sobe encontrando jovens se pegando no escurinho, e que o encaravam surpresos. Um, aliás, era horroroso, tinha cara de rato. A loirinha, porém, parecia não se importar e beijava-o freneticamente. O cara de rato, enquanto enfiava a lingua grotesca naquela boquinha de cereja da moça, seguia Antony com os olhos. Já no segundo piso, Antony se deparava com mais mesas. O som do térreo era abafado. Havia poucas pessoas ali. Dois sozinhos, um numa mesa aos fundos próximo duma janela para rua, e, outro em pé numa máquina de refrigerante. Havia também uma dupla sentada numa mesa comendo uma merda qualquer e conversando.
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Mensagem por Samuka Seg Mar 25, 2019 12:53 am

Theon



Mesmo com dificuldade, Theon se levantava. Era atrapalhado pelas bóias e os coletes. Além disso, resmungava algo consigo mesmo. Caminhava pelo minúsculo cômodo até chegar na porta. Theon tentava abrir a porta metálica, mas estava trancada por fora. Que merda, e agora? “Miau”, Theon ouvia depois de se questionar por uns instantes o que faria.
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Mensagem por Lipe Seg Mar 25, 2019 11:18 am

Theon



'Trancando, como um animal, mais uma vez! Mas tudo bem!'
Eu ando engatinhando, e me movo como um animal preso. Me movo rápido, e meus instintos estão à flor da pele!
Ouvindo o miado, eu procuro o bichano, e sendo o meu leal companheiro, eu começo a conversar com ele, usando minhas habilidades de ||Sussurro Selvagem||. E pergunto para ele como ele entrou ali.
Também, exploro o local, procurando o que tem ali que posso usar à meu favor, como um pé-de-cabra, uma ferramenta de metal, ou um buraco por onde possa fugir.
'Começo a ficar realmente preocupado com a minha Fome, e a falta de sangue no meu corpo morto, a Besta está começando a assumir controle de mim, e eu não estou gostando disso! Preciso urgentemente me alimentar!!'
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Mensagem por NightChill Seg Mar 25, 2019 11:22 am

A capacidade de Dorian de tornar-se odioso, repugnante e merecedor de ojeriza por parte de Éric parecia não ter limites. Suas últimas palavras poderiam ter sido a gota d’água, mas Éric, uma vez mais, controlou-se. Sentia ciúmes e aquilo o fazia sentir-se ridículo. Ciúmes. Esse era um sentimento que pouco conhecia, mas, por um lado, até que fazia sentido. Éric gostava de ser adorado, de ser admirado, de ser o centro. Amava aquilo. E, naquele momento, Dorian dava a entender que Éric não era o centro para Barbara, a única cainita a quem se entregara daquela forma. Odiava-a, também. Arriscara-se com ela e, ao que parecia, aquele risco não havia sido sentido com o mesmo nível de importância pela mulher, já que se entregava a outro, evidentemente inferior e desprezível. Mas por quanto tempo aquele ódio permaneceria? Para o bem ou para o mal, Barbara seguia em sua cabeça, naquela noite.

Acompanhou Patricia, sem pressa, pelas escadas, deixando Dorian para trás, após olhá-lo por uma última vez. No caminho, olhou brevemente para seu telefone, a fim de verificar se Kingsley o havia respondido. Aproveitou, durante o percurso, para ver, em meio ao público, se reconhecia alguém. Passou as mãos pelos cabelos castanhos, deixando-os ainda mais naturais – naturalmente desalinhados, em um estilo próprio e que cultivara com cuidado. Alinhou o paletó negro, a gola da camisa branca, as abotoadoras da manga. Queria estar impecável. Voltou a sorrir. Por alguns instantes, e pelos próximos, voltava a ser o centro, ainda que sua cabeça teimasse em trazer a imagem de Barbara, e, depois, de Barbara no quadro.

Seguiu pela pista com Patricia, deixando-se levar por sua mão delicada. Em meio àquela loucura, mantinha-se atento. Kingsley havia chegado? Onde estava Antoinette? Thompson já havia retornado? Aquelas preocupações, contudo, não o impediam de sorrir e prosseguir. Chegando ao set do DJ, meneou a cabeça para Four Three, com um largo sorriso, enquanto Patricia apresentava o homem, estendendo-lhe a mão.

- Four Three. É sempre um prazer conhecer um artista verdadeiro. Você sem dúvida está com a casa completamente nas suas mãos. – Disse amistoso ao homem, sinalizando para a pista de dança. Diferentemente de muitos alegados músicos, Éric, genuinamente, reconhecia uma forma de arte válida no trabalho de um DJ. Evidentemente, não de todos, não de qualquer um. E aquela não era sua forma de fazer música. Mas, via ali, processo criativo e, algumas vezes, resultados bastante interessantes. – Vou tocar um pouco de ... Éric de Coligny. – Disse, sorrindo um pouco mais. – 180 bpm. Confio na sua batida.

Dizendo isso, virou o rosto para o palco e viu o piano. Realmente, além de fazer uma performance memorável para Patricia, especialmente, e para os que estavam lá, queria usar aquela oportunidade para extravasar um pouco da frustração e do ódio que estava sentindo. Fechou os olhos por um breve instante, para recompor-se. Iria tocar um movimento de uma sonata que compusera antes de seu Abraço. O movimento seria justo o mais agressivo e feroz, que escrevera em um momento de frustração, de revolta, em Paris. As notas passavam rapidamente por sua cabeça. As sabia de cor. E já praticava, mentalmente, planejando os movimentos mais intensos e um gran finale.

Por um instante, contudo, um pensamento percorreu sua cabeça e o fez observar Four Three tempo suficiente para observar sua aura.

*Gostaria de usar Auspícios 2*
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Mensagem por Samuka Seg Mar 25, 2019 11:57 am

Theon



Ao ouvir o miado de seu gato lacaio, Theon vai até a escotilha, e com certa dificuldade colocava parte de sua cabeça para fora. Via embaixo as águas escuras de Upper Bay, e, encima o gato deitado no beiral do barco miando para Theon, que podia jurar que ele estava fazendo alguma piadinha com a situação. O gato, então, encarava os olhos de seu amo, e dava dois miados longos. Era isso mesmo que Theon entendeu, vitae? Ele pedia vitae para tirá-lo dali? Enquanto meditava nisso e procurava em vão por algo que pudesse ajudar sair dali, só havia bóias e coletes, Theon ouvia alguém dizer do outro lado da porta. “Steve, cê tá ouvindo um gato miar?”. O tal provável Steve respondia. “Gato? Cê tá biruta, cara? Não enche a porra do saco, estou quase ganhando aqui no Poker online, não me atrapalhe”.
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Mensagem por Lipe Seg Mar 25, 2019 4:49 pm

Theon


'O filho da puta do gato queria chantagear pra cima de mim, logo agora!? É isso mesmo!?'
Eu o encarava de volta, e dizia de forma que apenas ele podia ouvir, e entender ||Sussurros Selvagens||:

— "Ou você me solta daqui agora, ou não terá nunca mais a minha vitae para tomar, entendido!?"

Falo de forma ríspida, e séria! (Uso Intimidar)
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Mensagem por Antony Salon Ter Mar 26, 2019 8:12 pm

Conseguia chegar ao local de destino com certa facilidade, provavelmente o local podia ser frequentado por qualquer pessoa, porém ele estava bem vazio, poucas pessoas se encontravam ali.

Talvez perguntar por Asmai seria a estratégia mais fácil, já que eu não sabia qual rosto procurar.

Com ajuda de percepção da aura, tentaria localizar um cainita no local, pois este seria a pessoa aquém eu iria perguntar por Asmai.

_Amigo estou procurando por Asmai, sabe onde posso encontra-lo?


Esperava obter uma informação que me ajudasse, mas por segurança utilizaria auspícios para ter o mínimo de certeza sobre a informação.


OFF>

Caso ninguém no local seja um cainita, considere a pergunta sendo feita a bargirl blz.
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Mensagem por Zed Ter Mar 26, 2019 11:47 pm

Nem sempre é necessário o uso de dons sobrenaturais. Certas coisas podem ser notadas mesmo ao olho nu dos mortais. Apenas de bater o olhar no policial, Dezmond sabia dizer que ele estava assustado e confuso com a transformação. E não era para menos, a dor causada pelo impacto, a sensação do sangue invadindo a boca pela primeira vez, aquela estranha sensação ao curar rapidamente as feridas, o surto de frenezi, nenhuma destas sensações lhe era comum e agora estava vivenciando tudo de forma tão rápida e mesmo assim não tinha tempo de compreende-las devido a fome voraz por sangue. “É... Eu fiz merda...” Não deixou de pensar, enquanto falhava em ler a aura do policial, talvez por interferência da viatura policial que passava logo agora iluminando o beco e assustando ainda mais o recém transformado vampiro.

Por mais que quisesse poder ignorar aquilo, era seu dever ajudar. Dez se via obrigado a perseguir o policial pelo beco escuro, correndo atrás dele evitando berrar já que seus ouvidos estavam cobertos. – Espera! – Levantaria ambas as mãos tentando sinalizar algo, caso o fugitivo virasse para trás em meio a corrida.

A princípio, apenas pretendia segui-lo até que ele parasse de fugir das sirenes. Com sorte, até então Dezmond não teria sido notado, e poderia tentar se aproximar do policial de forma pacifica e amistosa. E em um cenário que tivesse sido notado, tentaria também demonstrar a mesma colaboração para não espantar o fugitivo.

O Caitiff não se imaginava capaz de ser mais veloz que o policial, principalmente levando uma vida sedentária como tinha, mas caso conseguisse diminuir a distância, evitaria aproximações bruscas, apenas tentando chamar pelo policial de forma que ele lhe ouvisse. Em segunda instancia, tentando tocar seu ombro em meio a corrida, se nem assim parasse, teria de tentar derrubá-lo com uma investida no maior estilo futebol americano.

- Olha cara, eu não quero problema. Eu só quero conversar, meu nome é Dezmond, o seu? – Sem truques, uma apresentação limpa, clara e direta, caso houvesse a oportunidade de se aproximar e ele ouvir sem tentar fugir. E mesmo se ele tentasse atacar, ainda assim diria tais palavras, porém ao mesmo tempo que tentasse se esquivar de qualquer golpe, sem apresentar nenhuma reação ofensiva em resposta.
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Mensagem por Samuka Sáb Mar 30, 2019 10:18 pm

Eric






Após a morte, Eric perdeu muitas coisas e ganhou também. Nada que ganhou, porém, se compara com a vida que perdeu, com a vida que outrora pulsava nele. Uma esperança acendeu quando sentiu algo vibrar em seu corpo. Quem sabe, tudo isso fosse só um sonho e estivesse vivo. Mas não, não estava. Era só o celular. Kingsley havia respondido. O ceticismo, como a escuridão, apagou-a. “A caminho, sim” foi o que Kingsley escreveu, o que a tela exibia banhando Eric de luz.




Four Three correspondia, e dizia. - Valeu. É nessa vibe… - se auto interrompia apertando alguns botões da pick up - Me sinto um regente, um Lúcifer talvez - completou ele.




Quanto a música.




Eric:

– Vou tocar um pouco de ... Éric de Coligny. – Disse, sorrindo um pouco mais. – 180 bpm. Confio na sua batida.




- Opa, gosto de novidade. Vou tentar te acompanhar - disse antes de Eric se afastar, em direção ao piano, e o encarar na busca de identificar sua natureza.




Rolagem:





Four Three mexia nos aparelhos. Eric aguardava por uns instantes a aura dele surgir como um abajur de lava, mas não via nada. A última fala dele, porém, reverberava na caixola de Eric. “Um Lúcifer talvez”. Pode ser porque ao sentar, Eric se viu voltado para o bar onde conheceu Barbara. O banco, em que ela estava, estava vazio. Quer dizer, Eric podia ver o fantasma da lembrança dela sentado nele. Que merda. Voltando a atenção rapidamente para as teclas, Eric começava sua performance.




Rolagem:





Grande parte do público parecia curtir aquilo. Era complexo, sim, mas era também atraente. Tanto o piano quanto as mixagens estavam casando harmonicamente, além de floriar mais a música numa psicodelia que boa parte do público, como disse, curtia. Apesar da performance de Eric chocá-los, principalmente seu fim.




*






Thompson estava com língua metida na boca de uma das jovens, enquanto que a outra chupava sua piroca no interior do carro. Então, um vulto surge e bate na janela. A escuridão da noite somada com o temporal dificultava identificá-lo.




Off:


Última edição por Samuka em Dom Mar 31, 2019 9:54 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Esqueci de computar o gasto de fv em um teste do player)
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Mensagem por Samuka Sáb Mar 30, 2019 10:54 pm

Theon



O gato olhava para Theon assustado. Ele, então, fazia o que seu amo pedia.


*



It's the end - Página 5 Ships_cat


Sobre os olhos do bichano, a estrutura do barco se agigantava. Hmm, cheirinho de peixe, de onde está vindo? Mas, e o amo? Indecisões felinas.


Off:
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Mensagem por NightChill Seg Abr 01, 2019 10:56 am

Saber que Kingsley estava a caminho do clube e que ele conhecia Antoinette trouxe algum alento a Éric, naquela noite envolta em incertezas, em perigos desconhecidos, em ódio, frustração e cansaço. Cansaço emocional e mental, evidentemente, haja vista que o corpo de Éric não sentia, propriamente dito, nada havia muito tempo. Já 25 anos, para ser mais exato. O cainita, discretamente, voltou a colocar o celular no bolso do paletó, após ver a mensagem e certificar-se, uma vez mais, se o aparelho estava no modo silencioso.

Ao dirigir-se ao piano, sentia uma mescla de várias emoções e o correr de vários pensamentos. Havia pouquíssimos momentos em que um artista poderia se sentir tão só quanto aquele: o momento de apresentar seu trabalho, a extensão de sua alma. Era um momento de solidão absoluta, já que nada nem ninguém poderia acompanhá-lo naqueles instantes ímpares de exposição, de vulnerabilidade absoluta, no qual não havia nenhum subterfúgio para esconder os sentimentos que eram apresentados. E eram instantes sempre únicos, ímpares, como disse, já que nunca eram iguais. Nenhuma apresentação era igual à outra. Cada uma delas era como saltar de um penhasco em direção ao desconhecido, um salto no qual mil coisas diferentes poderiam ocorrer durante a queda e mil coisas diversas poderiam esperar no destino final. E sim. Era uma queda, já que não havia modo de parar, de retornar, de retroceder, uma vez que a apresentação começasse.

Em sua cabeça, ainda, ressoava a voz de Four Three, afirmando-se um regente, um Lúcifer. Jamais havia escutado uma metáfora como aquela, o que chamou sua atenção, mas não o levou a nenhuma conclusão imediata. De qualquer modo, a metáfora, pelo menos naquele primeiro momento, o agradou. Imaginou um demônio que, com seu feitiço, podia manipular corpos e almas, fazendo-os vibrarem e se moverem ao som das batidas de sua música, fazendo-os agirem conforme seu desígnio, sem que eles tivessem a menor noção de que estavam submetidos à sua vontade. Éric podia sentir-se, um pouco, assim, também. Sabia que a música era a forma mais poderosa não apenas de transmitir, mas também de retomar e provocar emoções. E as emoções, a beleza, a tensão, a expectativa, o medo, o sonho... tudo aquilo que a música provocava era o que havia levado ele à música, desde pequeno, e que, de uma forma ou de outra, o havia levado à morte e à não vida. Éric simplesmente não existia sem música.

A comparação com Lúcifer, por outro lado, ressoou na cabeça de Éric ao ver vazio o banco onde Barbara se sentara naquela noite, em que se conheceram. Nesse caso, contudo, não era Four Three o demônio, mas aquela mulher que não estava mais lá. Ela o enfeitiçara com sua beleza, com sua rebeldia, com sua espontaneidade, com sua sensualidade, com a arte em seu corpo e a arte em seu olhar, em suas palavras. Éric sabia que era um demônio, também, e que a havia seduzido da mesma forma. Mas Barbara era Lúcifer, o maior dos demônios – ou ao menos o mais famoso. Ela havia mesmerizado aquele sentimento que surgira entre ambos, havia mesmerizado o risco que eles haviam tomado ao se encontrarem, ao beberem um do vitae do outro, ao se amarem. Por tudo que havia ocorrido nesta noite, Éric sentira que havia sido uma distração mais nas mãos daquela mulher, que se recusava a ir embora de sua cabeça e de sugá-lo, apesar de não estar mais ali. Odiava-a. Amava-a. E voltava a odiá-la.

Sentou-se ao piano. Uma vez mais, passou as mãos pelos cabelos e, uma vez mais, olhou para o banco vazio. Putain, resmungou para si mesmo. Correu os olhos pelo clube e levou-os, então, para Patricia e pensou em sorrir. A peça que iria tocar, contudo, já se apoderava dele. E aquela peça não tinha espaço para sorrisos. Era uma ode à raiva, à frustração e ao desespero diante do niilismo e da insignificância da vida. Não sorriu. Olhou para Four Three, meneou a cabeça – um aviso de que começaria. Sem outro aviso, assim que se fez o silêncio, atacou o piano. Nota seguida de nota, com fúria e velocidade, naquele movimento que havia sido o mais sombrio e agressivo que já escrevera. Por vezes a mão esquerda se sobrepunha à direita, se cruzavam e uma ocupava o lugar da outra. Não havia silêncio. Não havia pausas. Eram acordes e notas em tons menores, seguidos, sem permitir um suspiro de alegria ou de esperança. De certa forma, era a música perfeita para o clube, naquela noite, já que o set de Four Three não remetia a uma noite de calor e sexo em Ibiza, mas sim aos clubes subterrâneos de Kreuzberg, o bairro barra-pesada de Berlin.

A intensidade da música executada por Éric era intensificada tanto pelo acompanhamento de Four Three, que se mostrava habilidoso, quanto pelo ódio e pela frustração que Éric canalizava para aquela performance. A mistura de ambos parecia unir-se numa espiral incessante, macabra e psicodélica que, evidentemente, envolvia os corpos dos presentes. Aproximando-se do final, Éric aumentava a intensidade, a raiva, seus dedos atingiam as notas com cada vez mais força, até chegar aos acordes finais. Levantou-se do banco, sem deixar de tocar, e seu corpo acompanhava cada golpe dado, movendo-se para frente e para trás. Faltavam três acordes. Éric, de pé, sem perder o tempo, dentro dos compassos exatos da partitura que percorria sua mente enquanto tocava, agarrou com as mãos cheias as cordas do piano, e as arrancou, fazendo o instrumento ressoar aqueles três acordes finais com um som doloroso e agonizante, como se ele, ali, o matasse. Arrancou as cordas, rompendo-as do corpo do piano, de forma que todos pudessem ver. Quando a música parou, finalmente, e o silêncio se refez, deixou-as pendurar por sobre as teclas e a lateral do instrumento, como intestinos extraídos à força, relaxou os braços, olhou para o público por um instante e, com aplausos ou não, deixou o palco pela lateral, dramaticamente.

*

Thompson desfrutava aquela pequena e inesperada orgia com um prazer que poucas vezes tinha sentido em sua vida. Talvez apenas o gosto do vitae de seu mestre pudesse lhe proporcionar mais prazer que a boca faminta de sexo daquelas duas jovens loiras. Dominava-as com as mãos negras e grandes, tendo em ambas os cabelos das jovens atados como se fossem rédeas. Sabia que Éric o havia chamado e que ele tinha que ir o mais rápido possível. Mas não podia, simplesmente não podia interromper aquela dança de volúpia e devassidão.

Foi surpreendido, então, pelo vulto e pela batida na janela. Que merda era aquela? Um policial? Na chuva? Se molhando pra interromper uma foda? Muito difícil. Um tarado querendo participar? Mais provável. De qualquer modo, Thompson não sabia bem o que pensar, nem o que fazer. Respirou fundo. Assumindo que era mais fácil ser um tarado que um policial, deixou que uma das loiras continuasse chupando-o à vontade, enquanto puxou os cabelos da outra loira para liberar-lhe a boca e baixou o vidro devagar.

- O que que é? – Perguntou, deixando a raiva que sentia, por ser interrompido, sobrepor-se à sua surpresa e à sua incerteza sobre quem poderia ser.
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Mensagem por Lipe Seg Abr 01, 2019 4:46 pm

Theon



O cheiro de peixe era sedutor demais, mas o dever, e amor, pelo amo (Autodomínio), falavam mais alto, e a primeira coisa a ser feira seria verificar o cenário em volta (Investigação). Saber quais humanos estavam por ali, e como usar algo por ali para soltar o amo (Inteligência ou Raciocínio).

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Mensagem por Samuka Seg Abr 01, 2019 5:49 pm

Antony



Caminhando lentamente, Antony colocava seus olhos no primeiro indivíduo que via, o sujeito que estava, na mesa, de costas para as escadas.


Rolagem:



Não conseguia identificar direito os padrões, a luz do ambiente o atrapalhava. A única coisa que refletia era o casaco escuro dele, um negro com o rubro da luz. Os olhos de Antony, então, passavam para outro cara na mesa, o qual estava de frente e claramente cochichou algo.


Rolagem 1:



Ele olhava para Antony, o qual sua visão no mesmo instante foi acometida por vários pontos brilhantes, como miríades de estrelas. Antony coçava seus olhos. Um mago? Olhando agora para o sujeito sentado só nos fundos, e que é bem parecido com aquele da visão na porta há pouco.


Rolagem 2:



Antony viu a característica palidez dos cainitas emanar dele. Antes de dirigir a palavra à ele, e voltando-se para o carinha que estava na máquina de refrigerante.


Rolagem 3:



Pode ver um verde claro ser cobrido por um roxo. O carinha porrava a máquina gritando. “Filha da puta, engoliu meu dinheiro”.


Antony, então, pergunta.


Amigo estou procurando por Asmai, sabe onde posso encontra-lo?



- Por que acha que saberia quem é As… O quê? - respondeu ele após ficar por uns instantes em silêncio encarando Antony.  
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Mensagem por Samuka Qua Abr 03, 2019 11:16 am

Dezmond



Correndo atrás do policial desesperado, Dezmond gritava.


– Espera!



Apesar do apelo, ele continuava a correr derrubando tudo que encontrava pelo caminho, latões de lixo. Dezmond com certa dificuldade seguia em seu encalço. No fim do beco, o qual dava para outra rua, o policial ao atravessá-la é atropelado. O carro levanta ele no ar, fazendo-o rolar pelo capô, pelo teto e, então, ele cai no chão. O carro faz uma manobra de frenagem, o pneu canta no asfalto e ele para. O motorista, um coroa de óculos e terno, sai e fica parado na porta do carro com as mãos na cabeça. Já o policial, estava imóvel no chão. Dezmond sabia que certamente não estava morto, ele não morrerá mais por isso. O desgraçado, literalmente, vai ser um duro de matar. Por que não vai dar as boas-vindas ao clube, Dezmond? No lado agora oposto do beco, era possível ver uma viatura da polícia e dos bombeiros, além de uma ambulância no local do acidente. O coroa, então, dizia depois de olhar pra Dezmond parado no beco.


- Ele é vietcong, ou o quê? Ele se jogou em frente do carro. Não tinha como parar!


Para ter usado esse termo, o coroa devia ser ex-militar, ou um idiota vidrado em Rambo, vai saber.
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Mensagem por Antony Salon Sex Abr 05, 2019 7:52 pm

Apesar de algumas auras ali me demonstrarem situações inusitadas, meu objetivo era encontrar Asmay e precisava fazer isso logo.

- Por que acha que saberia quem é As… O quê? - respondeu ele após ficar por uns instantes em silêncio encarando Antony.

_É só uma pergunta amigo. Você conhece o Asmay? (Dominação 2)


_Ele vem muito aqui.

_ E preciso encontra-lo.


Refazia a pergunta esperando obter uma resposta que me ajudasse.
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Mensagem por Zed Sáb Abr 06, 2019 3:31 am

Dezmond perseguia o policial pelo beco escuro. Apelava que parasse de fugir, porém sem sucesso. Acuado, o perseguido começou a derrubar latas de lixo e outras coisas, de forma a dificultar a corrida de seu perseguidor, porém Dez ainda era capaz de lidar com aquele contra-tempo, perdendo poucos segundos que se tornavam valiosos logo em seguida. No fim do beco, ao tentar atravessar a rua, o estudante pode apenas ver um carro passar levantando o policial que rolou por todo o caminho até pousar desajeitadamente no chão. – Holly fuck! – Colocando ambas as mãos na cabeça, Dezmond também se surpreendia com a cena, não tanto quanto o motorista. – Relaxa, eu sei. – Baixando levemente as mãos, mostrava as palmas de forma a parecer inofensivo enquanto se aproximava com calma. Ao mesmo tempo tentava observar um pouco da aura do motorista estranho. Ao menos o suficiente para garantir que ele fosse um mortal qualquer, e o que mais conseguisse ver de além. (Auspícios 2)

- Não foi sua culpa. – Tentou tranquilizar o coroa. – Eu não sei se foram drogas ou um surto psicótico. Mas ele precisa de ajuda, eu conheço esse cara. – O Caitiff então tentava usar de seus dotes sociais para a enrolação e distração e ganhar ao menos a confiança temporária do sujeito, ou ao menos que ele acreditasse em suas mentiras. As sirenes em volta eram exatamente a ajuda que pessoas no perfil citado poderiam precisar, mas não era o caso de um vampiro recém-abraçado. Procurando fazer contato visual com o motorista, emitia apenas uma palavra, um comando. – Ajude-me. (Dominação 1) – Sem mais palavras, Dezmond iria até o corpo caído, levando a parte do tronco e esperando que o mortal ajudasse a levantar as pernas. – Vamos colocá-lo no seu carro, você VAI (Dominação 1) nos levar até um local para ajudarmos ele. – Onde quer que isso fosse. Mas tinha de ser feito logo, antes que os policiais, bombeiros e ambulância viessem socorrer um assassino descontrolado, que geraria ainda mais problemas.

Dezmond pretendia colocar o corpo, ainda desacordado em seu plano original, no banco de trás, e sentar ao lado dele, de forma a apoiar a cabeça do ferido no colo e fazer carinho gentilmente nele tentando criar uma sensação mais agradável que pudesse diminuir o choque de acordar novamente. Enquanto isso, esperava que o coroa assumisse o volante, e através do espelho, faria novamente contato visual. – Dirija!(Dominação 1) – Ele provavelmente pediria direções de onde seguir, e Dez ainda não sabia aquilo. – Vai seguindo por essa principal... – Ia dando direções em cima da ora, curvas esporádicas para outras ruas mais movimentadas de forma a ir distraindo o motorista se necessário. Preferencialmente, Dez tentaria ir indicando um caminho para a zona mais afastada da cidade, uma região mais afastada onde um tumulto não seria notado de imediato.

- Calma... (Dominação 1) – Comandaria ao policial, caso ele acordasse, imediatamente tentado fazer contato visual e testando os limites do uso daquele poder. – Eu não vou te machucar, você precisa relaxar um pouco e eu vou explicar tudo que está acontecendo. – Primeiro teria de ganhar sua confiança. E ao mesmo tempo evitar que ele dissesse demais na frente daquele mortal que ainda não deveria estar totalmente a par das coisas.
Zed
Zed

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