Vampiros - A Máscara
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It's the end

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Mensagem por Samuka Qua Abr 10, 2019 8:00 am

Eric



Os dedos de Eric deslizavam pelas teclas do piano, emitindo um som melancólico, sedutor e dark junto com as mixagens de Four Three. O público se deixava levar pela música de Eric, que mais procurava extravasar seu espírito naquilo. Na última parte, os tons graves deram uma obscuridade melódica que quando Eric finalizou, arrancando as cordas como se arrancasse as vísceras do piano, o pessoal ficou absorto com aquilo. Enquanto isso, no estacionamento do clube, Thompson aproveitava o que de melhor a noite pode oferecer em qualquer festa: sexo e prazer. Colocando a jovem que o beijava ao lado, e acariciando aquela que continuava a mamá-lo, mesmo com o vidro abaixado, Thompson perguntou claramente incomodado.


- O que que é?



Era uma mulher, e loira, e encarava a cena com certa estranheza.


- Abra a porta - disse ela de modo imperativo, fazendo Thompson rapidamente se estender para abrir.


Ela se sentava ao lado do trio, dizendo enquanto as jovens voltavam a beijá-lo e chupá-lo.


- Meu nome é Charlotte. Eric me mandou aqui. Disse que você certamente vai me ajudar.


Off:
Samuka
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Mensagem por NightChill Qua Abr 10, 2019 4:45 pm

Éric extravasara um pouco da torrente de sentimentos que percorriam seu corpo morto, com grande intensidade, naquela noite. De uma forma ou de outra, Barbara conseguira, uma vez mais, fazê-lo sentir-se vivo, ainda que por meio do ódio, do ciúme e do aparecimento daqueles dois cainitas que, de modos diferentes e com objetivos diversos – e ainda não muito bem claros – estavam relacionados a ela. Estava satisfeito com o show que apresentara e acreditava que Patricia também estaria. Se ainda fosse vivo, Éric, certamente, estaria suado, tal foi a energia empregada naquela apresentação; mas, agora, seu corpo seguia seco, seu coração seguia parado, seus pulmões estavam inertes. Sabia que nenhuma pessoa que o assistira, viva ou morta, permaneceria a mesma, ao menos naquela noite. Estariam todos, se não encantados, intrigados ou, se não intrigados, no mínimo, angustiados. E aquele era o objetivo principal da peça que apresentara: atingir o ouvinte de forma marcante. Provocar. Excitar.

A apresentação e a espiral de sentimentos e de angústias envolvidos na performance pareciam ter trazido a Éric uma nova consciência. Sentia-se mais alerta. Sentia-se mais atento. Sentia-se, especialmente, calculista e pronto para encarar os desenlaces dos fatos que haviam ocorrido pouco mais cedo. Sentia, também, vontade de celebrar seu triunfo, de alimentar-se e de vingar-se. Caminhando pela lateral do palco, fora da vista do público, com seus passos firmes, decididos, fazendo o som das solas de couro de seus sapatos ressoarem ao som do choque com o piso, tomou o celular em suas mãos, a fim de verificar se havia alguma mensagem com notícias de Kingsley ou de Thompson. Independentemente disso, direcionou seus passos em direção a onde Patricia estaria. Não queria perdê-la de vista naquela noite atípica. Ademais, começava a pensar no destino que teria que dar à mulher. As coisas estavam mudando rapidamente e eram muito incertas, além de potencialmente perigosas. Tinha que proteger as coisas mais preciosas que possuía e dar a elas o máximo de utilidade. E Patricia, naquele momento, era sua joia mais valiosa.

“Uma coisa de cada vez”, pensou consigo mesmo, ordenando seus pensamentos. Enquanto caminhava na direção de onde estaria Patricia, alinhou seu terno e as mangas das camisas. Sempre impecável.

*

Thompson foi tomado por uma grande surpresa ao ver uma mulher, na chuva, pela janela recém-aberta do carro, olhando a ele e à cena na qual ele era um mero coadjuvante. Pensara no policial. Pensara no tarado. Nunca pensara na possibilidade de ser uma mulher batendo contra o vidro do automóvel, em meio ao aguaceiro que caía.

Não sabia se era o prazer tomando conta de seu corpo, provocado por aquelas duas outras mulheres que não cessavam de beijá-lo e sugá-lo, ou se era a surpresa pelo aparecimento daquela desconhecida, mas Thompson sentiu que não mais era capaz de controlar seus pensamentos nem suas ações. Ao ouvir Charlotte dizer-lhe que abrira a porta, não hesitou em obedecer, ao mesmo tempo que era devorado pelas jovens. E, ao ouvir a afirmação de que Eric havia mandado Charlotte ali, para que Thompson a ajudasse, sentiu um grande e irresistível ímpeto de estar à disposição da mulher. E fazia sentido. Se era por Éric, deveria ser feito.

- Claro... – murmurou em meio ao êxtase e ao prazer que sentia, sem ser capaz – ou sem querer – controlar as duas jovens sobre seu corpo. – Claro – repetiu uma vez mais, esforçando-se para falar – o que você precisa? Eric me chamou lá pra dentro, é isso?
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Mensagem por Samuka Qui Abr 11, 2019 8:21 am

Theon



Off:



Rolagem:



O gato parava por um instante. Seu focinho captou o adorável cheiro de peixe. Mas, antes que fosse atrás do cheiro, lembrou do amo e, principalmente, da vitae. Não queria perder isso, era melhor que ração e os lixos que comia. Farejando e erguendo as orelhas, o gato procurava ter idéia de quantos humanos pudessem estar ali. Não podia ouvir nada além das águas e do motor do barco.


Poucos metros à frente, uma porta aberta revelava uma escada para o piso inferior. Redes e muitos caixotes espalhados pelo corredor. Havia também um pequeno mapa preso na parede metálica e usando um pouco do seu pequeno cérebro poderia se localizar. Ou, talvez, criar uma rota?
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Mensagem por Samuka Sáb Abr 13, 2019 2:47 pm

Antony



Era de se esperar que, ainda que estivesse falando com o próprio Asmai, ele não iria dizer. Ninguém é babaca assim. Ou é? A verdade é que Antony estava diante de um vampiro, a aura dele revelava isso, e importunando-o.


- É só uma pergunta amigo. Você conhece o Asmay?



Rolagem:



Ainda olhando nos olhos do vampiro, Antony complementa.


- Ele vem muito aqui. E preciso encontra-lo.



- Vem é? - respondeu o vampiro encarando Antony, e a formava como fazia era assustadora. O medo despertava no âmago de Antony. Será que ele percebeu que tentou dominá-lo?


- O que um cainita, como você, vem me perturbar com porra de Asmai, Asmay, sei lá? - perguntou ele socando a mesa e se levantando. Os outros chegaram até parar, prestando atenção no que parece ser o início de uma discussão.
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Mensagem por Antony Salon Sáb Abr 13, 2019 7:31 pm

As coisa começavam a sair do controle, o cainita ao qual eu me dirigia para obter respostas, parecia não cooperar. Seu olhar parecia querer me destruir, mas eu não podia sucumbir diante desta situação, eu não aceitaria isso, nem como sabá muito menos como um guardião.

Buscava resistir ao medo que tentava tomar meu corpo, eu não permitiria que isso ocorresse, nem que para isso eu precisa-se impor-lhe minha força interior (força de vontade se necessário para resistir aos efeitos da ação dele).


Chegava a minha vez de intimida-lo, porém eu não seria tão modesto como ele havia sido.

_Amigo você não querer iniciar um problema ao qual você não possa lidar.


Concentrava as trevas que habitavam minha alma trazendo-as a tona (metamorfose sombria), e agora não teria como voltar a trás, se ele não cooperasse, seja por não saber de quem se trata, ou por que não queria, agora ele precisaria se redimir da tentativa de me amedrontar ou sua cabeça iria rolar.


_Vou perguntar apenas mais esta vez.
_Você conhece o Asmay?
_Pense bem qual resposta você pretende me dar.
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Mensagem por Samuka Sáb Abr 13, 2019 8:56 pm

Dezmond



O coroa e Dezmond se entreolhavam perplexos, quer dizer, Dezmond pelo menos fingia bem algo do tipo. A chuva molhava-os. Abaixando as mãos e se aproximando do sujeito, Dezmond dizia:


– Relaxa, eu sei...



E, enquanto fuçava a aura do coroa, completava:


– ... Não foi sua culpa.



Um branco mosqueado e um verde mostravam-se aos olhos de Dezmond. O mortal realmente não tinha culpa, mas estava confuso. Medo, talvez, de algum processo. Isso, hoje em dia, assusta qualquer um. E o verde? Que obsessão teria um coroa daquele?


Dezmond diz:

– Eu não sei se foram drogas ou um surto psicótico. Mas ele precisa de ajuda, eu conheço esse cara.


- Conhece? - perguntou ele meio tímido.


Fitando-o diretamente nos olhos, Dezmond ordenava:


Ajude-me.



- Claro - respondeu ele sem titubear e acompanhando Dezmond até o corpo inconsciente do vampiro.


Ambos erguiam o policial recém abraçado, enquanto que Dezmond novamente ordenava:


. – Vamos colocá-lo no seu carro, você vai nos levar até um local para ajudarmos ele.



- Sim, é o mínimo que posso fazer - respondeu ele abrindo a porta traseira e ajudando a colocar o policial no banco.


A porta fecha. O coroa dá a partida. Ele vira e pergunta: - Pra onde?. Dezmond ainda fazendo uso de seus dons dominatórios, apenas diz:


Dirija



- Okay - respondeu o coroa engatando a primeira e pondo o carro em movimento.


Dezmond diz desleixadamente

– Vai seguindo por essa principal…


O coroa fazia exatamente como Dezmond ordenava, crendo que no fundo estava fazendo uma boa ação. Bem, depende do conceito que se pode ter de “boa ação” e, claro, do ponto de vista, mas quem sabe não fosse?


O carro seguia por uma estrada. A paisagem mudava. Os prédios nova iorquinos diminuíam de tamanho. As ruas tornavam mais escuras e desertas. Lixo, sujeira eram os elementos principais da paisagem agora. E o coroa dizia vendo, através do retrovisor, o policial no colo de Dezmond:


- É… Minha carteira tá no porta luva, e tenho um estepe novo no porta mala.


O celular dele tocava, e perguntava então:


- Posso parar aqui? Aqui tá bom? Posso atender?


Um trem passava encima do carro pelos trilhos suspensos, enquanto o limpa brisa arranhava o para brisa.
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Mensagem por Zed Seg Abr 15, 2019 6:00 am

Um vampiro e um mortal presenciam um acidente. O mortal, parcialmente responsável pela colisão ainda demonstra o choque e confusão com o ato. Porém o Vampiro podia ver sua aura, além daquela ladainha branca de inocência, um verde peculiar. Dezmond ainda não havia masterizado o uso daquele poder, mas podia identificar muita coisa pela aura, e assumir muitas outras com base em estudo e observação. “Ele também está drogado?... Não... Procurando drogas?” Por hora eram apenas suspeitas, e não queria mencionar nada suspeito.

Fingindo ser um conhecido do acidentado, passou uma série de comandos com o uso de Dominação. Todos eram obedecidos prontamente e tão logo a situação se tornava a ideal para o vampiro. Estava nos fundos de um carro, com o policial ainda calmo e adormecido, e tempo o bastante para conversar, enrolar e conhecer o tal motorista em meio as instruções aleatórias de direção.

- Não precisa se preocupar, ele é policial, eu não. E ele não está em condição de fiscalizar ninguém. – Era o que acreditava que o coroa pudesse estar sugerindo, que não havia nenhum tipo de irregularidade a ser notada. Mas ao dizer isso, só fazia Dezmond suspeitar ainda mais de alguma atividade ilícita. “Carregando drogas? Armas?” Continuou a teorizar, sem exteriorizar seus pensamentos. – Mas nem esquenta.... Esse filho da puta é resistente, no máximo quebrou um osso ou dois. Vazo ruim não quebra fácil. Morrer ele não vai. – Continuava a argumentar, tentando “justificar” de método “crível” como o policial tinha escapado “ileso”, e também relaxar a consciência do coroa e da mesma forma ganhar um pouco de sua simpatia/confiança.

A paisagem dos grandes arranha-céus ia sumindo, as ruas ficando mais desertas e menos frequentadas. O ambiente perfeito para uma conversa mais casual. Infelizmente aquele com quem o vampiro realmente queria falar ainda não estava disponível. – Você ainda não disse seu nome.... – Observou após algum tempo. – Pode me chamar de Steve. – Usava o nome recém aprendido enquanto estendia a mão até o ombro do motorista, dando alguns leves tampinhas gentis para deixa-lo mais confortável. Talvez ele tivesse se sentindo coagido a ajudar, ou com medo por sua própria vida. Dezmond tentava identificar esse tipo de medo na aura do mortal.(Auspicios 2). – Eu faço história na faculdade daqui. E você? O que faz da vida? – Perguntava casualmente, passando um bom numero de informações imprecisas, porém com certa segurança para manter o disfarce caso houvesse muitas perguntas. Tinha alguns conhecidos nas rodas de História, ainda que não falasse tanto com eles.

O mortal em si, provavelmente não era importante ou perigoso. Mas por algum motivo ele chamava a atenção de Dezmond, seria talvez a fome começando a fazê-lo desejar o próprio idoso? Ou apenas um interesse em saber o que diabos ele fazia naquele local errado e na hora errada. Por sorte haveriam oportunidades de aprender muito sobre o coroa, aquela ligação era um ótimo jeito de começar.

Primeiramente esperaria o trem passar, como se estivesse educadamente esperando o momento para falar sem usar um tom excessivamente alto. – Claro, não é como se eu tivesse sequestrado ou algo do tipo. Só mantém o motor ligado e as portas trancadas, se aparecer alguém suspeito eu grito. – Isso também de certa forma o obrigava a ficar no interior do carro durante a ligação. – Eu não conheço bem essa região, mas segurança nunca é demais. – Exagerava um tanto no falatório, mas ainda mantendo a linha de convencimento para que a ligação fosse realizada naquele peno espaço fechado.

Aguçando os seus sentidos (Auspícios 1), principalmente a audição, tentaria tanto ouvir a conversa por parte do motorista, quanto por parte do outro lado da linha. Ao mesmo tempo, pensava na hipótese daquele rangido dos para-brisas lhe causar desconforto. Caso fosse demais para suportar sem demonstrar estar incomodado, cessaria o uso de Auspícios, porém caso fosse uma perturbação tolerável, focaria na conversa e em evitar transparecer qualquer desconforto.(NÃO quero gastar FV) E indepentende ou não de conseguir aguçar minha audição propriamente, fingiria realmente estar de guarda, olhando pelas janelas a movimentação da rua enquanto a ligação ocorria, e realmente preparado para gritar caso visse algo suspeito e potencialmente agressivo/perigoso.(Dois caras em uma moto)
Zed
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Mensagem por Lipe Seg Abr 15, 2019 10:03 am

Theon



Estando abaixo do meu amo, eu tento localizar ele, usando o olfato e audição. E tendo certeza que me encontro bem abaixo dele, eu uso minhas habilidades felinas para alcançar o piso que separa ele de mim. Se for de madeira, eu tento romper uma ou outra tabua. Se for de metal, eu nem tento.

Se o material for metal, eu desisto da ideia de romper as tabuas, e me volto para o mapa na parede. E verifico se é possível leva-lo para o amo.

Caso isso também não seja possível, eu tento memorizar o mapa, e procuro entender os desenhos humanos. Localizo onde no mapa está o meu amo, e onde é a saída.
Além disso (se eu souber o que é), tento ver por onde passam os dutos de ar da embarcação, e se há alguma que leve para a sala onde o meu amo está.

(Está cena é muito "SE", pois não sei o que o gato sabe)
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Mensagem por Samuka Seg Abr 15, 2019 10:46 am

Fim do Ciclo Ravnos

Espero que, assim como eu, tenham curtido. Logo logo posto a avaliação dos 4, e a sinopse da mesa pro ciclo novo (me mande um mp se quiserem continuar, pq aí reservo uma vaga pra o6).
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