Vampiros - A Máscara
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It's the end

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Mensagem por Samuka Qui Fev 21, 2019 4:07 pm

Theon

Ela permanece parada, enquanto Theon pergunta. Parece assustada e estar evitando um confronto. O momento é de tensão e requer que todos os movimentos sejam friamente calculados, aliás de ambas as partes.

- Quem é você? Revele-se! - ela replica.

A chuva engrossa um pouco mais. Theon não via, mas os pingos que o atingem mostram claramente o contorno de seu corpo agachado.

- Você está nos espionando? - ela pergunta.

Em meio a escuridão e o toró, os olhos vermelhos dela se destacavam como dois faróis.

- Quem terá problemas será você, se não começar abrir o bico! Não sabe que aqui é domínio anarquista? Boss Callihan disse que era pra ferrar com qualquer Camy ou Sabá-crazy perdido na nossa área! - disse ela um pouco alterada.
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Mensagem por Samuka Qui Fev 21, 2019 4:08 pm

Antony

Chuva, pista molhada e noite, estes já são fatores mais que prováveis para um acidente, ou incidente. Somando com a desatenção e dirigir enquanto mexe no telefone, temos uma receita para uma tragédia.

Antony confiava em suas habilidades e fuçava o celular enquanto dirigia. O teto do carro reverberava a força dos pingos da forte chuva que agora caía. O pára-brisa se abafava e mal conseguia ver direito a pista por causa da chuva. Antony dividia sua atenção entre dirigir e digitar no celular, uma missão quase impossível.

Rolagem:

É quando então o provável acontece, Antony perde o controle do carro e cai no acostamento da pista. Ele se vê entrando num terreno cheio de mato e eucaliptos, mas consegue freiar antes de bater num tronco.

+++++++++++++++++++++++++++++++++
Nota:
Advirto, desde já, que não corroboro com qualquer atitude irresponsável ao volante, como dirigir enquanto mexe no celular. Não induzo ninguém a fazer isso. O Brasil é o país que mais mata no trânsito. Se não morrer por um tiro, é mais provável que morra no carro.
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Mensagem por Lipe Qui Fev 21, 2019 7:35 pm

Theon


— "Sou Theon, o Fera, um Gangrel. E não logo muito para essas brigas inúteis entre Camarilla e Anarquistas. E quanto ao Sabá! Coloque um na minha frente e eu te mostro o que penso deles. Mas não é nada político, é ressentimento mesmo."

Permaneço com minhas garras prontas para uma batalha, se for necessário.

— "Quanto ao que faço aqui, e sobre vigiar vocês. Eu estou apenas tentando ser deixado em paz. Mas parece que sempre me acham!"

— "O que devo fazer para esse Callihan, vocês e todo o resto, me deixar em paz?"


Última edição por Lipe em Sex Fev 22, 2019 9:15 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Samuka Sex Fev 22, 2019 8:20 am

Theon

O pedido dela era ignorado por Theon, que preferia permanecer “invisível”. Talvez movido por algum receio de ter a cara marcada.

Ela permaneceu em silêncio diante das suas duas primeiras respostas, mas na terceira ela reagiu e parecia claramente indignada. Se foi proposital, ou não, isso não convém, mas que esta fala de Theon aliviou a tensou, aliviou.

Tendo que dar explicações sobre seus propósitos e defender Callihan, ela parecia mais racional. Passou a gesticular e seus olhos até não mais brilhavam com aquele brilho rubro.

- O quê? Callihan!? Cê deve estar louco, só pode! Callihan nos deu a paz, cara - dizia ela.

- Você disse que é Gangrel, também sou! Me chamo Ramona - revelava.

- Merda, ele sumiu. Era meu suco! - exclamava ela após voltar observar a ciclovia.

Parece que a situação se estabilizou, aliás ela até lhe dava as costas. Theon insistirá num combate?
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Mensagem por Lipe Sex Fev 22, 2019 9:49 am

Theon



Eu ouvia com atenção suas palavras, e cuidava de cada movimento seu. Parecia que ela não representava nenhum perigo. Ela apenas estava caçando uma presa para saciar sua sede, afinal de contas. 'E ela usou o termo "suco", engraçado.'

— "Preciso de um lugar sem ninguém. Apenas para me esconder, e não me incomodar com outros vampiros. Pra onde devo ir?"

'Claro que independente da resposta dela, eu não iria para onde ela me mandasse, afinal, eu estaria vulnerável se ela resolvesse me caçar no local que me indicou. Mas eu precisava parecer amigável. Não há motivos para eu ser agressivo, a não ser que eu possa ganhar alguma coisa com a morte dela. O que não é o caso...'

'... na verdade, se a ordem desse tal Callihan é atacar qualquer um da Camarilla, deve haver uma guerra declarada. E a cidade está lançada ao caos.'


— "O que são os Anarquistas? E o que o Boss Callihan faz?"

Eu não a atacaria, ainda, não antes de eu entender o que estava acontecendo. 'Mas eu adoraria testar a força dela, numa batalha não mortal, apenas para medir nossas forças.'
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Mensagem por Samuka Sex Fev 22, 2019 2:31 pm

Eric

soundtrack:

A paixão é um sentimento tão forte, louco, que quando vem é como um incêndio numa mata, devasta tudo. Seus danos são irreparáveis em curto prazo. Era como Eric se sentia, devastado. Ao menos pela ausência daquela que fazia seu sangue ferver, que seria capaz até de fazer seu coração novamente bater, Barbara.

As noites não tinham mais graça sem ela. Despertar se tornou algo sem sentido para Eric, e tudo porque sabia que provavelmente Barbara não estaria mais uma vez com ele. Por mais que tentasse ocupar sua mente, Barbara surgia no seu oculto e era uma merda, porque para parar de pensar nela era um custo. Geralmente Eric se pegava contemplando o quadro vazio, branco, ou abusando dos contratempos. Pintar e tocar também já não fazia mais sentido sem sua musa, Barbara.

E lá estava Eric contemplando a cidade de Nova Iorque, que se tornou como um quadro de vanitas para ele: morta, e tudo porque Barbara não estava ali com ele. Talvez Nova Iorque ficasse mais bonita retorcida e devastada após uma bomba atômica explodir nela.

Então, uma voz grave rompe o silêncio pesaroso do ambiente. Era Thompson.

- Sir Eric, desculpa te interromper, mas Patricia ligou e perguntou se você irá realmente na vernissage - disse ele.

Então, em meio a todos aqueles deprimentes pensamentos, Eric se lembrou que havia combinado de tocar na vernissage que Patricia faria de uma nova exposição que até ajudou organizar.

Off:
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Mensagem por NightChill Sex Fev 22, 2019 3:30 pm

Surpreendia-o aquela obsessão com Barbara, mas ela não saía de sua cabeça. “Isso é simplesmente idiota”, pensou consigo mesmo, em mais um esforço para libertar-se da imagem da mulher, da memória de seu cheiro, da lembrança do sabor de seu vitae. Sabia que cada encontro que haviam tido havia sido um perigo terrível que correra, simplesmente pelo desejo, pela emoção, pelo êxtase, por sentir-se vivo. E ela, vil, cáustica, o havia feito sentir-se efetivamente vivo. Feroz.

Quase convenceu-se, por poucos instantes, que o desaparecimento dela, nas últimas semanas, teria sido para melhor; mas sabia que aquele quase-convencimento não duraria muito tempo. Sabia que ela logo estaria em sua cabeça. Era como uma droga da qual queria um pouco mais. Era como uma música incessante em sua mente, gritando para ser escrita, para ser executada.

A voz de Howard cortou-lhe o devaneio. Foi como despertar e retornar de outro mundo. Ergueu-se com calma, como fazia de costume. Virou-se para o homem e disse, seguro:

- Claro. Pegue meu celular, meu casaco e o carro.

A vernissage. O que não fazia por Patricia? Irritou-se por um breve instante, mas voltou à realidade. Além de um favor a ela, que lhe renderia, obviamente, ganhos futuros, era uma excelente oportunidade para tirar Barbara da cabeça, inundar-se um pouco de vida, de novidades, e, é claro, de alimentar-se e ver que surpresas a noite lhe poderia trazer. Ficar sentado em seu refúgio não mudaria nada.

Parou à frente do espelho e terminou de ajustar o terno e o colarinho da camisa branca. Passou as mãos pelos cabelos castanhos, deixando-os levemente desajustados. Naquela noite, canalizaria ao piano a frustração e a ansiedade que sentia e faria a galeria ressoar com o fogo que queimava dentro de si. Talvez o piano não sobrevivesse.

Desceu as escadas e foi em direção à porta, ao elevador e, finalmente, à saída do edifício. Ensaiou um sorriso, que sabia que usaria muitas vezes naquela noite. Esperou Howard chegar com o carro. Patricia, certamente, estava impaciente. Mas ela não tinha nenhuma outra opção, a não ser esperar.
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Mensagem por Samuka Sex Fev 22, 2019 5:58 pm

Dezmond

soundtrack:

Um trono em meio duma sala escura, era o que Dezmond via. Sobre o mesmo, um rato e uma coroa. O rato é feio, grotesco e sob chios deixava o trono as carreiras. A coroa caia e batia contra o chão duro de calcário. Miados invadiam o interior da sala escura.

- Aquele ali nos traiu! - ouvia Dezmond alguém sussurrar.

Então, uma grande marreta destruía duas tábulas de pedra, que eram esmagadas pelas marretadas.

- Traidor… Traidor… Traidor - sussurrava alguém repetidas vezes pelo interior da sala escura.

De onde vinha? Dezmond sentia que falavam dele. Mas quem?

Então, uma porta se abria. Muitas mãos surgiam lhe chamando até um altar de velas, o qual havia uma estátua de baphomet sobre ela.

As portas se fechavam e no instante que se fecharam, Dezmond se viu flutuar. Seus pés deixavam de tocar o chão. Ele realmente estava voando. E Dezmond voava rapidamente entrando numa completa escuridão deixando seu corpo banhado de sangue.

Rolagem:

Então, os olhos de Dezmond abriam. Era só mais um pesadelo. Só mais um? Isso não importava agora para Dezmond, que via na merda daquele refúgio, daquele caixote de quarto, alguma graça. Fazia todo sentido agora a porra que sempre ouviu “lar doce lar”. Ali estava livre de tudo, até de seus piores pesadelos. Será?

Uma coisa porém não conseguia se livrar, na verdade ela atravessou junto com Dezmond o véu da morte e ressucitou com ele: o seu vício pela marijuana. Seu sistema nervoso morto fazia, mesmo assim, sua mão tremular enquanto procurava por ela. A falta dela no seu sangue fazia sua boca morta secar.

Dezmond procurava e procurava, mas não encontrava nada nem mesmo uma ponta. Que merda. Será que Pedro pode salvar?
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Mensagem por Antony Salon Sex Fev 22, 2019 9:57 pm

Merda que susto eu havia tomado, em fração de instantes me tornava mero passageiro do veículo e a única coisa que eu pude fazer foi tentar controla-lo novamente, uma tentativa em vão, pois me deparava com o carro fora da pista e por pouco não batia em uma das árvores do local, agora restava saber se era possível voltar com o carro para a pista, ação que iria tentar realizar cuidadosamente para não acabar piorando a situação.

Off>


Em fim retornava com o veículo para a pista, não tinha como avaliar se houve danos ocorridos ao veículo estava a chuva ainda estava forte e eu aguardaria uma melhor situação para avalia-lo, porém, me parecia que era possível prosseguir meu caminho, com o veiculo parado no acostamento com o pisca alerta ativo verificava as horas para saber se ainda era viável me deslocar ao encontro de Asmai, aproveitando que já estava parado configurava o GPS para me deslocar para o local se fosse possível.



OFF:   Já vi que gosta das postagens bem detalhadas, ou na próxima caio de um penhasco Shocked

Tentarei ser mais detalhista em minhas postagens para que a crônica frua legal.
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Mensagem por Zed Sex Fev 22, 2019 11:28 pm

Aquele era um início de noite comum para Dezmond. Despertar de um pesadelo, cheio de simbolismos que não lhe faziam muito sentido, ao menos não até fosse tarde demais para mudar o resultado. Desta vez não era tão brusco, sem gritos. Apenas uma respiração pesada e tremedeira nas mãos. “Que merda foi essa?” Se perguntou por um momento, tentando relembrar de tudo que havia visto, imediatamente se levantando da cama, correndo até a mochila, mas parando no meio do caminho para colocar a toca que havia jogado em cima de uma pilha de roupas. – O que foi mesmo?.... – Murmurou abrindo o caderno e fazendo algumas anotações.

/* Dia/Mês/Ano
Um rato monstruoso, uma coroa, um trono.

Miado, Gato?

Eu sou um traidor?

Porta quebrando, mãos me puxando, corpo flutuante.

(((((((((Baphomet)))))))) *

Conseguir lembrar e anotar aquilo era um desafio e tanto, principalmente com as mãos tremendo de abstinência. Mas ao aguentar isso finalmente arremessou o caderno no chão e correu desesperadamente até a geladeira, abrindo a porta e puxando “o pote de mentos”. Um recipiente que normalmente usava para guardar a droga, mas que agora estava vazio. – Merda. – Jogou o pote novamente e fechou a geladeira que tinha apenas algumas latas de cerveja além disso. Foi até o cinzeiro, catando entre as cinzas e filtros de cigarro. Nada, debaixo da cama? Nas frestas do sofá? Em lugar nenhum. Seu cérebro estava quase fritando naquele momento. “Por que caralhos eu não falei com o Pedro antes, imbecil! É a única coisa que não pode faltar.” Diabos, Dez nem mesmo comia hoje em dia. Por sorte o dinheiro mandado para fins de alimentação tinha um ótimo outro uso.

“Horas?” Pensou antes de olhar o relógio de pulso. Era importante, humanos eram criaturas de hábitos. Simplesmente ao saber a hora, poderia predizer onde estaria seu contato. Pedro havia sido cuidadosamente selecionado, Dezmond tinha um vício, e não o sacias era a maior de suas frustrações. Por isso ele precisava de alguém confiável e que fosse fácil de ser encontrado. Alguém que tivesse uma rotina previsível, à noite? Provavelmente no campus da universidade. Matando aula para fumar em algum local afastado, nos pontos de reuniões estudantis padrões, ou em raras ocasiões, realmente estudando. De qualquer forma, ao chegar lá não deveria ser difícil encontra-lo, ao menos de vista já conhecia o pessoal que andava com ele. – Você viu o Pedro? – Ao perguntar isso pra qualquer um deles já estaria devidamente encaminhado.

Antes de sair de casa, apenas teria de trocar de roupa, procurando alguma que estivesse limpa, algo raro. Depois, isqueiro, seda, chaves de casa e carro, cigarros que ainda fumava por hábito, colocar a mochila no ombro com os cadernos cheios de anotações inúteis, normalmente sobre seus sonhos ou matéria da faculdade, ele ainda não tinha terminado o maldito curso antes de receber o abraço. Suas aulas, antes matinais agora estavam sendo alteradas pro turno da noite. Mesmo após a mudança Dez ainda pretende continuar a ir as aulas. Afinal, o que há melhor pra se fazer? Ir até os pontos de reunião de Vampiros para tramar guerras, esquemas de dominação de cidades, politicagem? Nada de interessante ou que pudesse atrair o interesse de Green. – Opa, quase esqueci! – Lembrou antes de sair a porta, voltando até o quarto e pegando na gaveta um pacote de preservativos. Paranoia? Talvez, mas ele não queria arriscar a chance de viver para sempre com uma DST. Como normalmente fazia, sairia de casa, trancando a porta da frente e então indo de carro até o campus, sem maiores preocupações quanto ao grande mundo das trevas que acontecia aos seus arredores. Na verdade, se possível ele até esqueceria desta merda toda. Mas muitas vezes a grande Torre de Marfim que parecia ditar o mundo dos imortais vinha com pedidos que não podiam ser negados.
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Mensagem por Samuka Sáb Fev 23, 2019 8:44 pm

Theon

Ela nada respondia, ficara muda por uns segundos. Parecia que estava mais preocupada em encontrar o homem que há pouco estava no banco. Theon, porém, ouvia ela resmungar algo: - Um lugar sem ninguém em plena Nova Iorque, só pode ser piada -.

Ela, então, se virava para Theon dizendo  após seu interrogatório: - Theon, né? Eu não sei pra onde cê deve ir, Theon. Há muitos lugares na Big Apple, mas tenho certeza que em todos acabará dando cabeçada em algum vampy, como agora -.

Por algum motivo, ela não tocou no assunto sobre Anarquistas ou Callihan. Pode ser, talvez, pelo o que ela saía dizendo em direção à ciclovia: - Aliás, por que estou falando com um cara invisível!? -.

Do ponto onde Theon se encontrava, era possível vê-la olhando para todos lados, em meio aquele toró, como se procurasse algo. Ainda o homem?
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Mensagem por Samuka Sáb Fev 23, 2019 8:45 pm

Eric

- Sim, Sir Eric - respondeu Thompson como um bom servo faz e logo se retirando.

O espelho lhe refletia. Estava moldado na mais pura vaidade. Mas, no fundo, Eric gostava disso. Somos o que vestimos, o que possuímos, não é assim? É, e não havia ninguém mais belo que ele. Veja esses cabelos castanhos, ou esse sorriso. Quem resistiria ao seu charme? Até mesmo os espelhos se aprazem ao vê-lo, só faltavam dizer: não há ninguém mais belo do que você.

Eric chegava no térreo do prédio. A porta abria e, então, um golpe de ar atingia seu rosto. Um ar pesado, úmido pela chuva e sujo, era o ar de Manhattan. Só por ele, Eric podia dizer que estava em Nova Iorque.

O sedan aguardava estacionado na 72nd Street, em Upper West Side, simplesmente um dos pontos mais caros e conhecidos de NY. Eric abria rapidamente a porta traseira e entrava, para se proteger do toró que caía. Ao fechar a porta, o caos sonoro da grande Big Apple deu lugar à música clássica.

Thompson do banco do motorista entregava o celular. Eric ao guardá-lo, via seu casaco ao seu lado cuidadosamente colocado sobre o banco e da maneira que gostava.

O carro seguia pelas ruas escuras e chuvosas de Manhattan por causa dos arranhas-céu. Da janela de seu sedan e protegido em seu conforto, Eric contemplava a sujeira e os problemas do coração de Nova Iorque, Manhattan, que pulsavam sobre seus olhos mortos como uma arte post-punk e grotesca.

Finalmente chegavam no club de Patricia. O carro pára e Eric abre a porta. Seus olhos agradeciam com tanta beleza móvel e imóvel. Aquele lugar estava um espetáculo. Um belo contraste colorido na feia Nova Iorque acinzentada.

Olhos sedutores femininos e masculinos seguiam Eric e seus passos pelo interior do club. Cumins percorriam de um lado a outro servindo batidas e outras bebidas. Patricia parecia conversar com um grupo de belos jovens. Um DJ remixava músicas eletrônicas e boa parte dos presentes dividiam-se entre dançar, beber, se pegar pelos cantos e, só por último, ver as obras.
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Mensagem por Samuka Sáb Fev 23, 2019 10:45 pm

Dezmond

22h., o relógio acusava. Uma forte chuva caía, Dezmond podia ver através da janela, a qual os pingos sobre ela refletiam as luzes de neon do letreiro do Shapla Bazar. Uma loja de um indiano chamado Indra no térreo do conjunto habitacional em que Dezmond mora. Ele revirava seu apê e chegava a conclusão que não havia uma grama sequer de marijuana. Que bad.

O campus nesse horário já estava fechando. Por sorte era dia de folga na grade de Dezmond. Pedro, então, provavelmente devia estar em seu apartamento sobre a barbearia Triplo X, na Park Ave, bem próximo da Fordham University, onde os dois estudavam. Da St Peters Ave, onde ficava o apê de Dezmond, até lá não levaria mais 10m de carro.  

A porta fechava. Dezmond atravessava os corredores sujos do prédio. Paredes pichadas, mofadas. Luzes queimadas. Pinos e injeções largados pelos cantos. Já fora, Seu Indra arriava a porta de sua loja e ao vê-lo saudava com um sorriso amarelo e o rosto sofrido: Namaste.

Os faróis se levantavam e iluminavam a avenida quase alagada da chuva. Muitas poças se formavam, afinal os bueros dos suburbios Novaiorquinos não dão vazão. O motor do Corolla 86 ronca, é antigo mas dá de dez à zero em muito carro moderno da Americana General Motors.

Dezmond segue pelas ruas desertas de Westchester. Os sinais estavam fora de serviço e piscavam alertando motoristas como Dezmond, que logo chegava em Bronx na Park Ave. A rua estava escura. A escada de emergência estava arriada e a janela do quarto de Pedro aberta. Um trem passava neste instante buzinando e estalando os trilhos.
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Mensagem por Lipe Sáb Fev 23, 2019 11:47 pm

Theon



A postura despretensiosa dela me fazia baixar a guarda, e crer que ela realmente não representaria ameaça a mim.

Assim como ela, eu me incomodava com o sumiço do homem sem teto do banco. E ignorava a vampira, para rastrear a direção que o homem tomou. 'Muito suspeito um mendigo sumir do nada!'

Permaneço cuidadoso com os ruídos que faço, para não revelar minha localização para outras ameaças que possam estar por ali, e ainda ocultas de mim.
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Mensagem por Zed Dom Fev 24, 2019 12:49 am

Acaba sendo mais tarde do que Dezmond imaginou, mas ainda era capaz de assumir que encontraria com seu contato em casa. “Oh crap... Que belo dia pra chover, não tenho nada pra fazer e ainda assim tenho que sair.” Suspirando desanimadamente, se retirou de sua humilde espelunca, passando pelos sujos, pichados e trágicos corredores. Pelo visto ele não era o único no prédio com problemas com limpeza.

No caminho do estacionamento, havia um breve momento de troca de cumprimentos com o vizinho Hindu dono de loja, como vários outros em Nova Iorque. – Boa noite. – Responderia com um aceno e um sorriso nada amarelado antes de entrar no carro. Tateando os bolsos brevemente. “Putamerda! A carteira.” Lembrou, mas estava no bolso do colete, como sempre. Afinal ele vestia aquela mesma peça todo o santo dia. Não havia muito dinheiro ali, mas carregava seus documentos que ainda estavam devidamente legalizados. Terminando os devaneios, se colocou a caminho de seu destino e não muito depois, chegou.

Estacionando em um local adequado, sairia do carro, colocando o capuz para amenizar a chuva e dar uma corrida leve até chegar próximo à casa de Pedro e notar a janela aberta no meio daquela chuva torrencial. “O cara é mais idiota que eu.” Pensou consigo mesmo, se colocando a subir as escadas de emergência e se jogando para dentro da janela para fugir da chuva. – PEDRO! A JANELA CARALHO! – Berraria ao entrar, e tão logo se voltando para fechar a maldita janela. Feito isso era hora de realmente se preocupar com o traficante.

Observaria os arredores, tentando encontrar qualquer coisa irregular. “Fugiu da polícia com pressa ou algo do tipo?” Imaginou o cenário por um segundo, procurando sinais de confronto, invasão, etc. No caso de nada que aparentasse preocupante, seu próximo ato seria procurar por erva, naquela casa não deveria ser difícil de encontrar... Exceto considerando o cenário de batida policial. Mas tentando desconsiderar esse cenário, Dez procuraria por um baseado bolado, uma ponta. Em último caso algum punhado de erva para ele mesmo bolar e imediatamente acender a tocha. “Agora eu posso focar.” Pensaria ao degustar da fumaça e usando ativamente seus pulmões, da mesma forma que quando vivo. “Há! Eu não tenho que me preocupar com câncer de pulmão!.... Pera... Tenho?” Seus conhecimentos sobre medicina ainda eram precários, e o nível de informação sobre a anatomia vampírica ainda menores.

Ah sim, Pedro. Onde ele estaria? Dezmond procuraria pelo rapaz, andando pelo apartamento, despreocupado no caso de nenhuma irregularidade captada. Sem a mínima questão de ser discreto ou silencioso no processo. – Peeeeedrooooo??? – Chamaria em tom claro e alongado. Mas no caso de não haver respostas, seguiria com maior cautela.

Considerando que houvesse qualquer irregularidade no local, como sinais de confronto ou algo do tipo. Dezmond iria segurar o primeiro grito, imaginando que aquilo fosse denunciar sua presença para qualquer invasor. A partir dali, tentaria ser o mais discreto e silencioso possível, aguçando seus sentidos (Auspícios 1) tentando captar qualquer tipo de som vindo do apartamento, ao mesmo passo, entende-los da forma mais clara possível, se necessário, se aproximando mais da origem dos sons, mas tentando manter sua presença oculta ao ficar novamente imóvel e escondido próximo as sombras das paredes. (Ofuscação 1)
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Mensagem por NightChill Dom Fev 24, 2019 11:11 am

*Off 1: Primeiramente, quero dar os parabéns ao nosso narrador pela narrativa excelente e pela trilha sonora escolhida! Bom demais!

*Off 2: Para incrementar a imaginação: meu avatar, in game, seria um autorretrato de Éric. Off game, é um autorretrato do artista e bruxo britânico Austin Osman Spare.

*Off 3: Imagino a voz de Éric como uma mescla de David Warner, como a voz de Jon Irenicus, na série Baldur's Gate, e de Gary Oldman. Um vilão com forte sotaque britânico, aristocrático.

------------

O hálito de Nova Iorque atingiu-o forte no rosto, como um sopro úmido, com cheiro de cigarro, de fumaça, de vida, de morte, com sabor a sonhos, frustração, alegria e desespero. Tinha todas aquelas notas e uma só, ao mesmo tempo. E Éric saboreou tudo aquilo com calma. Aquela capacidade de sinestesia, de mescla de sons a cores e cheiros a sons e sabores sempre o acompanhara. Na verdade, jamais conseguira imaginar o mundo de outra forma. O dó tinha evidente cor vermelha, ao passo que o ré era de um amarelo vivo. O mi, um cinza triste, como os dias vazios de inverno. Sempre vivera em grandes centros – Londres, Paris – e cada uma daquelas cidades tinha seu próprio cheiro e, logo, suas próprias músicas e cores. Nova Iorque era uma cidade que estava aprendendo a apreciar, em sua decadência, em seus rápidos e efêmeros brilhos de beleza.

Adentrou o carro e pegou o telefone, assim que Howard Thompson lhe entregara. Guardou-o no bolso do paletó e viu que seu casaco estava perfeitamente colocado, da forma que devia ser.

- Você já sabe aonde vamos, Thompson. Sem pressa. Aproveite a noite você também.

Logo, o som da chuva forte que caía foi abafado pela melodia triste e intensa, surpreendentemente complexa, por trás de uma aparência de simplicidade que trazia, saindo dos alto-falantes do carro, com extrema qualidade sonora. “Pie Jesu”, de Lili Boulanger.



Como uma menina poderia ser tão absolutamente genial, tão jovem? Talvez fosse a perspectiva da morte certa que a tivesse impulsionado a criar peças tão maravilhosas, tão cedo, com tanta expressão. Morrera aos 25 anos e aquela peça que escutava havia sido sua última. Talvez não saber quando se vai morrer faça com que se posterguem as realizações, por se acreditar que se vai ter todo o tempo do mundo – mal que acomete todos os mortais, que desperdiçam seu tempo, que é tão curto e cuja duração é tão incerta. Saber, efetivamente, que se é virtulalmente imortal, por outro lado, trazia outros desafios criativos e filosóficos, que Éric começava a explorar, sem apuro.

Era surpreendente, também, como a crença na história de um judeu crucificado há mais de 2000 anos era fonte de inspiração para tantas obras extraordinárias, como aquela peça que escutava. Um judeu crucificado, como tantos outros já haviam sido crucificados e foram crucificados depois, também. O que tinha de especial, para que se formasse toda uma religião ao redor de sua história de vida – se é que ele realmente existiu? Ouvira falar, algumas vezes, que Jesus era um cainita, já que superara todos os golpes, açoites, a crucificação, a desidratação, um golpe de lança no peito e, mesmo assim, deixara seu túmulo após três dias; mas aquilo não fazia muito sentido e, na verdade, não importava. O que importava, naquele momento, era Lili Boulanger e sua música divina. E se Jesus a havia inspirado a compor o que ela havia composto, que Jesus fosse louvado.

Quando o carro parou próximo à  entrada do clube, Éric agarrou o casaco e, virando-se a Thompson, lhe disse:

- Thompson, depois de estacionar o carro, venha e entre. Dê uma olhada no lugar e não se afaste muito. Posso precisar de você. Mas me dê o espaço que preciso. Ah. Você sabe como agir.

Após concluir, deu-lhe dois tapas suaves de aprovação no ombro e saiu do carro. Vestiu o casaco, enquanto caminhava decidido para dentro do clube. Sair de casa e afastar Barbara de sua cabeça era realmente um fardo. Uma luta. Contudo, aquela noite poderia ser proveitosa. Poderia usá-la para impressionar quem deveria ser impressionado. E, simplesmente, lhe encantava impressionar. Havia convidado alguns membros da sociedade cainita à vernissage. Convidara, inclusive, Kingsley. Contudo, não tinha muita expectativa de que fossem naquela noite. Se sim, seria um plus. Se não, certamente estariam absorvidos pela loucura que se abatera em todos os lados com o repentino e progressivo desaparecimento dos Ravnos.

*Off 4: Gostaria de utilizar a disciplina Presença, nível 1 – Awe.*



Caminhava seguro e decidido, com seu sorriso charmoso no rosto, sem direcioná-lo a nenhum lugar específico, sem deixar de perceber os olhares voluptuosos de todos os sexos a acompanhá-lo. Aquilo o deliciava. Observava, também, sem demonstrar, a perfeição das instalações, a atmosfera criada... era exatamente o que deveria ser. Que a arte fosse vista, que a música fosse escutada, que o sexo fosse feito. Estava tudo perfeito.

Após ver Patricia, direcionou seus passos a ela e seu grupo. No caminho, olhou ao redor a fim de verificar se via Kingsley ou outra pessoa, cainita ou não, digna de nota. Caso positivo, o fato não mudaria seu trajeto. Apenas saberia e agiria depois, conforme lhe fosse conveniente.

Ao chegar ao grupo, dirigiu-se diretamente a Patricia, ignorando os jovens, momentaneamente, para dizer, com sua voz clara e sedutora, carregada de um inglês britânico característico e aristocrático, acompanhada de um sorriso:

- My dear love, você sempre se supera.

Fez aquilo para que ela sentisse que era o foco único de sua atenção naquele momento e para alimentar o ego da jovem, cuja fome ele conhecia bem. Assim, destacava-a em meio às pessoas com quem ela conversava, elevando seu status. Se permitido, beijaria a mão de Patricia e, puxando-a para si, com elegância, beijaria seu rosto e deixaria que o canto de seus lábios tocasse os dela, propositadamente, mas aparentemente de forma acidental, de modo que apenas ela o percebesse.
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Mensagem por Samuka Dom Fev 24, 2019 3:58 pm

Antony

O limpa-brisa ia e vinha tentando, literalmente, limpar o pára-brisa do águaçeiro que caía. O farol iluminava o grande tronco há poucos centímetros do capô do carro, além de uma plantação de eucaliptos em meio a escuridão e os grossos pingos da chuva. Antony engatava a ré a fim de retornar para a pista.

Rolagem:

Ele pisava no acelerador, e, sentia que a roda girava mas o carro não saía do lugar. Estava atolado? Antony sentado no banco do motorista abria a porta. Colocava a cabeça de fora e tornava acelerar. A chuva caía forte sobre sua cabeça que rapidamente ficou ensopada, como também seu braço, que segurava a porta, e parte de seu ombro. Antony via a roda traseira girando e lançando lama para todos os lados. É, estava atolado e seria muito difícol tirá-lo dali. Que merda.

Após colocar o endereço no navegador do celular, que mostrava o trajeto, Antony concluía que estava próximo. Seus dedos pálidos, mortos e molhados ampliavam o screen do celular para melhor ver o mapa. Do seu ponto de localização, o GPS indicava que deveria fazer um retorno e depois pegar uma saída que levava para uma outra rodovia, a qual margeava justamente a plantação. Antony lembra de ter passado por ela algumas milhas atrás, era aquela que estava entre várias árvores e que mal conseguiu vê-la por isso.

Off:
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Mensagem por Samuka Seg Fev 25, 2019 12:44 pm

Theon

Era curioso o sumiço do mortal, de fato. E, por isso ou por estar com fome, Theon também voltava sua atenção para onde caralhos ele deve ter se metido.

Rolagem:

Agachado por entre as folhagens, Theon tentava localizá-lo. A forte chuva que caía, talvez, o atrapalhou. Era difícil encontrar algum sinal visual, com tudo molhado e empoçado; olfativo, com cheiro de terra molhada; auditivo, com o “chuuu!” do toró, e aliás Ramona não era mais vista no seu campo de visão.

Off:
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Mensagem por Lipe Seg Fev 25, 2019 4:25 pm

Theon

O mendigo sumido, a mulher desapareceu atrás de mim. Tudo muito suspeito! Por vias da duvida eu continuo sob efeito da Ofuscação, e tomo cuidado para não fazer ruídos que quebrem o efeito "invisível".

Me afasto dali, deixando os dois para trás, e inicio um reconhecimento da área, junto, e com a ajuda, de meu leal companheiro felino. Quero conhecer bem o local todo, as saídas, e me familiarizar com todos os pontos de interesse do local, esconderijos, becos, buracos. Por toda a área verde, litoral e grandes prédios próximos, bem como onde os mortais se aglomeram, e os locais que ficam mais isolados.

(Se eu achar fácil obter, anoto tudo num caderno, mas tento memorizar o máximo possível na minha mente)

Durante a exploração, tento localizar algum animal que possa me servir de carniçal, junto com meu gato. Talvez um roedor, um predador, ou uma ave, como um corvo ou um morcego.

Durante o levantamento que faço, fico atento para qualquer suspeito, e presto atenção aos cheiros que possam revelar vampiros, quero saber quantos vampiros podem viver, ou andar, por esta área.

It's the end - Página 2 Zarea_10


Assuntos de interesse:

  • Reconhecimento de área
  • Memorizar localizações
  • Mortal com roupas hipster e veraneável
  • Animal com potencial para carniçal
  • Vampiros me caçando ou distraídos
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Mensagem por Antony Salon Seg Fev 25, 2019 7:04 pm

É parece que meu dia não ia muito bem, e lá estava eu com o carro atolado na lama de baixo deste temporal, e o pior é que isso iria atrasar meus planos, uma coisa simples acabava de se complicar, merda, mas eu precisava sair dali, talvez esperar a chuva parar seria a melhor coisa a se fazer, pois sem a chuva, ou com pouca dela caindo eu poderia usar minha própria força para retirar o carro do local. Tentava olhar a distância que o carro estava do acostamento, para ver se era possível realizar esta façanha ou talvez seria melhor ligar para o Tony (Meu lacaio) para que ele viesse retirar o carro do local. A dúvida pairava em minha mente, mas a verdade era que se eu me sujasse todo não poderia ir ao local de destino e deste modo pedir Tony para retirar o carro era a melhor opção, então pegava o celular novamente e ligava para ele.

_Tony? Preciso de sua ajuda aqui, me encontre nestas coordenadas que te enviarei pelo celular, traga um carro para mim, pois o meu esta atolado na lama e não posso perder tempo retirando-o agora.
_Preciso que faça isso para mim, peça Amanda para vir para cá junto de você para que vocês possam lidar com isso pra mim.
_E há, venham em carros distintos, pois eu ficarei com um deles ate a noite de amanhã.

_E não demore, pegue uma corda capaz de arrastar o carro e venha logo.


Após desligar passava a mesma informação para Amanda (minha lacaio), para que haja infortuno.


Bom retirar o carro não estava indo como eu esperava então aguardar é a melhor solução.


OFF>
Spoiler:
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Mensagem por Samuka Seg Fev 25, 2019 9:58 pm

Eric


[size=35]
Off:
[/size]

[size=35](À caminho do clube)[/size]

[size=35]O retrovisor se tornava um breve canal entre Thompson e Eric; aliás, o primeiro respondia olhando rapidamente para seu Senhor:[/size]

[size=35]- Como desejar, Sir Eric - logo voltando se concentrar no trânsito.[/size]

[size=35]Eric dividia sua atenção entre a Nova Iorque, que passava sobre seus olhos numa janela impossível de mostrar todos seus problemas sociais em algumas polegadas, como também entre seus pensamentos, os quais afloraram após ouvir sua música favorita.[/size]

[size=35]
Off 1:
[/size]

*


[size=35](No clube)[/size]

[size=35]
soundtrack:
[/size]

[size=35]Antes de sair por completo do carro, Eric disse fitando, através do retrovisor, os olhos de seu lacaio:[/size]

- Thompson, depois de estacionar o carro, venha e entre. Dê uma olhada no lugar e não se afaste muito. Posso precisar de você. Mas me dê o espaço que preciso. Ah. Você sabe como agir.


[size=35]- Obrigado, Sir Eric. Não se preocupe - respondeu ele que provavelmente deveria estar sorrindo, pois Eric viu as maçãs de seu rosto se elevarem. Poderia ser por causa de duas mocinhas loiras que passavam desfilando na frente do carro; claramente pareciam ter flertado com seu lacaio negão.[/size]

[size=35]Após os tapinhas nas costas de Thompson, no qual fez ele acenar com a cabeça e dizer 'Obrigado’ repetidas vezes, Eric saía do sedan vestindo seu casaco.[/size]

[size=35]Ele se pegava pensando, de novo, em Barbara; e queria crer que aquilo (a saudade) não atrapalharia a sua night, muito menos sua não-vida. Será?[/size]

[size=35]Eric utilizando de seus poderes vampíricos para se tornar um farol de atenção, como de sedução, se tornava irresistível.[/size]

[size=35]
Rolagem:
[/size]

[size=35]Como disse, muitos olhares acompanhavam Eric, o qual não deixava de retribuir. Um, porém, parecia ser de alguém que claramente o desejava, era de uma mulher oriental. Indiana? Talvez. Mas, independente disso, ela mordia os lábios de tesão ao te ver.[/size]

[size=35]
Off 2:
[/size]

[size=35]Sem dúvida que sua night não terminará num quarto solitário. Se Eric quiser, terá uma porta quase arreganhada para o imprevisível ali, com certeza. Só chegar.[/size]

[size=35]Ele, contudo, caçando por Kingsley, o qual não conseguia encontrar, se voltava para Patricia a fim de saudar a anfitriã e sócia.[/size]

[size=35]- Eric, você veio. Agora sim está completa - disse Patricia abrindo um sorriso e te abraçando fortemente.[/size]

[size=35]Eric, então, distribuía beijos em Patricia, primeiro na mão dela e, depois, em seu rosto tocando levemente seus lábios. Ela deixava e até alisava os cabelos de Eric, enquanto que o apresentava para o casal com quem conversava:[/size]

[size=35]- Este é quem havia dito, sinceramente não sei o que seria de mim, ou do clube, sem o Eric. Né, Eric? Ah, deixa te apresentar... - dizia ela apontando primeiro para o jovem de cabelos escuros com camisa de seda branca quase transparente - Este é Dorian - depois para a mulher loira elegante que o acompanhava - Esta é Antoinette. Estes dois, então, encaravam Eric, analisando-o abertamente da cabeça aos pés.[/size]
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Mensagem por NightChill Ter Fev 26, 2019 10:44 am

Sentia a música eletrônica pulsar em seu corpo morto, com cada batida grave, talvez mais do que a sentia pulsar quando ainda vivia. E a música lhe fazia sentir-se, uma vez mais, completo, vivo, como se seu coração pulsasse, novamente, naturalmente. Era quase como Barbara havia feito ele sentir-se, havia já semanas. “Merda”, pensou consigo. Barbara uma vez mais voltava a sua mente, esvaziando-o. Em sua cabeça, uma batalha era travada entre duas frentes de pensamento, e o prêmio era a supremacia sobre a compreensão do que acontecia em seu âmago: aquela paixão, aquela obsessão, seriam decorrência da beleza, do fogo, da intensidade avassaladora daquela mulher? Ou era mera consequência de ele e ela terem se permitido alimentar um do outro, por duas vezes, em meio à loucura de volúpia, desejo e atração animal que se abatera sobre os dois?

Ele conhecia bem a força do vitae. Dominara Thompson completamente dando-lhe de beber de seu pulso, e utilizara seu sangue diversas outras vezes com vários propósitos, em seus 25 anos como cainita. Não era nenhuma criança. A verdade é que Éric não sabia responder, ainda, ao que se perguntava. Talvez o desejo por Barbara fosse uma mistura de tudo: uma mulher incrível e o poder do vitae. Ao menos sabia que, de qualquer modo, ela provavelmente sentia o mesmo por ele. Mas, ainda, seria conveniente encontrá-la de novo? Sabia que não.

Todos esses pensamentos passaram por sua mente como um raio, um segundo, e se foram, deixando, apenas, aquela sensação de vazio por dentro. Era necessário, contudo, jamais deixar transparecer nada daquilo. Sabia que a fraqueza pode ser sentida de longe. Ele sentia. Caçava fraquezas alheias como um lobo faminto. Seu rosto, seu corpo, sua postura permaneceriam irradiando força, autoconfiança, poder. Durante toda sua vida e sua não-vida treinara justamente para isso, tanto na alta sociedade de Londres ou de Paris quanto na alta sociedade cainita dessas cidades e de Nova Iorque.

Éric sorriu ao ouvir as palavras de Patricia e se deixou acariciar. Antes de dirigir-se ao casal ao qual era apresentado, olhou brevemente para a mulher oriental e voluptuosa e, sem tirar o sorriso do rosto, piscou para ela, brevemente. Logo, voltou-se ao casal e, sempre de sorriso aberto, fez um breve meneio com a cabeça – elegante, nada exagerado.

- Enchanté.

A atitude do casal chamou-lhe a atenção. Perceber que era analisado de cima a baixo o fez lembrar-se de algo acerca do qual buscava nunca se esquecer: o mundo era muito mais do que simplesmente aparentava e o mesmo se aplicava às pessoas. Saber é poder. E saber pode significar aproveitar excelentes oportunidades, assim como a diferença entre viver e morrer, mesmo após a morte. Voltou os olhos para a loira elegante:

- Antoinette... francesa?

Ao mesmo tempo que finalizava a pergunta, agitou o vitae dentro de si, fazendo-o confluir para seus olhos. Desejava ver mais. Desejava enxergar mais do que seus olhos normalmente lhe mostravam. Seriam Dorian e Antoinette cainitas, não convidados por ele?

*Off: Gostaria de utilizar Auspícios 2 – Percepção da aura, em Antoinette. Acredito que a utilização seja em um alvo, apenas, certo? Se for isso mesmo, utilizo somente em Antoinette. Caso seja algo mais geral, gostaria de usar em Dorian, também.
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Mensagem por Samuka Ter Fev 26, 2019 1:26 pm

Dezmond


[size=35]O trem passava, Dezmond estacionava o carro próximo a barbearia, cujo o 'xXx’ do letreiro iluminava a calçada com vermelho. Encapuzado, dava uma corridinha até a escada. Seus pés faziam “plash! plash!” ao pisar nas pequenas poças formadas pela chuva.[/size]

[size=35]Ele subia as escadas em meio a pensamentos observando a janela aberta e, logo, se colocava para dentro do apartamento. Dezmond falava enquanto fechava a janela:[/size]

– PEDRO! A JANELA CARALHO! –


[size=35]Nenhuma resposta. O apartamento estava escuro e silencioso, o que alimentava mais ainda seus pensamentos, suas imaginações. Por um instante, Dezmond imaginou seu amigo lutando com tiras, num alto de resistência, após arrobarem a porta e gritarem 'Freeze!’. Mas logo descartava essa hipótese, pois tudo estava intacto e no seu devido lugar.[/size]

[size=35]Perambulando pelos cômodos, ele tinha sua atenção prendida sobre o que via na mesa de “trabalho” do Pedro, um baseado apertado. Dezmond se aproximava e seus olhos mortos brilhavam para aquilo, era como se tivesse encontrado uma pepita de ouro. Sua mão trêmula apanhava o baseado e levava-o à boca. [/size]

[size=35]Brasas brilhavam conforme Dezmond forçava seu diafragma morto para inspirar a fumaça. Ele sentia o aroma diferente, singular, daquele back. Não era as merdas que andou fumando por alguns míseros dólares, aquele era do bom. Ele sabia, aquele era puro de sativa, e seus olhos reviravam de prazer.[/size]

[size=35]Em meio aos anéis de fumaça que fazia, Dezmond já sentia a brisa e caía em devaneios, principalmente sobre a fisiologia do que havia se tornado. Talvez seja interessante participar como ouvinte das aulas do Dep. de Medicina, quem sabe não aprende algo interessante. Ele, então, apagava o back guardando-o, provavelmente pra não ser pego de mãos vazias depois, e voltando se concentrar no sumiço de Pedro.[/size]

Zed escreveu:

[size=35]Peeeeedrooooo??? – Chamaria em tom claro e alongado[/size]

[size=35]
Off:
[/size]

[size=35]Como disse, o silêncio imperava no apartamento de Pedro, só que agora atormentador por causa da onda do back. As sombras se moviam de modo que pareciam estar vivas. A estufa de Pedro com uma lâmpada de ultra-violeta incomodava agora Dezmond, que sentia uma queimação na pele enquanto era atingido por ela. Por um breve momento, ele até viajou que era um nano Sol, se comparado com o original, muito louco de luz roxa. [/size]

[size=35]Havia muita coisa chamando a atenção de Dezmond. Gavetas. Armários. Estantes. Porta-retratos com Pedro em várias festas da universidade, dando uma de trilheiro e no México com mexicanas calientes. Ainda havia o banheiro e a cozinha. Bloco de notas. Que, com certeza, o faria viajar que era o próprio Sherlock Holmes.[/size]

[size=35]
Off 1:
[/size]
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Mensagem por Zed Qua Fev 27, 2019 12:28 am

Parou o carro próximo a uma barbearia. Pegou a mochila antes de colocar o capuz, sair do carro, trancar a porta com as chaves, a maldita lata velha não tinha sistema de alarme. E pode finalmente fazer sua corrida até o apartamento de seu contato. Ainda que estivesse cogitando cenários e hipóteses negativas, aquilo estava apenas em sua cabeça. Tudo parecia normal.

Com nada fora de ordem, o coração morto ficou mais calmo. Pode olhar em volta, e encontrar aquilo que alegrava e trazia um pouco de sentido para suas noites. “Ai sim, Pedrão nunca desaponta!” Mesmo ausente, ele demonstrava ter utilidade. Dez não considerou muita coisa, na verdade, nada, antes de pegar o baseado devidamente bolado e tacar fogo.

Tragando as primeiras vezes e segurando a fumaça, havia alegria e prazer. O grande entorpecimento e alivio, agora ele podia relaxar, havia feito o que precisava, saciado seu vício. “De qualidade... Isso ele não vende... Vacilão.” Observou apenas pelo gosto, pelas sensações. Não que tivesse orgulho em ostentar o rotulo, mas já era um “maconheiro” a alguns bons anos, sabia identificar um material de qualidade, mesmo quando tinha acesso a tão pouco.

Se engana quem pensa que Dezmond apagaria o baseado para a procura. Ele seguia fumando ao abrir a porta do cômodo e seguir explorando o apartamento. Ainda que sem encontrar por sinais de seu conhecido. Porém tudo em ordem, os retratos devidamente ordenados, as gavetas fechadas e sem sinais de saídas apressadas. Pelo visto, Dez realmente tinha se enganado em prever a agenda de seu conhecido, ele realmente tinha saído casualmente... Ou será que não? A paranoia surgia.

“Essas sombras...” Se pegou imaginando, quase abraçado na parede, olhando a forma como elas dançavam, tragando nervosamente a fumaça e seguindo adiante. “É só sua imaginação!” Tentava se acalmar, até encontrar aquele minúsculo sol roxo. “MERDA!” O pânico lhe toma conta por um segundo enquanto se joga ao chão em um salto torto em sem precisão alguma. “Ah... É só uma luz.” Respirou com calma, apagando o baseado e o olhou por um momento, ainda jogado ao chão. “MAN! THAT SHIT IS STRONG!” Guardou a ponta do baseado no vão criado pelos cigarros ausentes do maço e então se levantou e pareceu estranhamente atraído por um bloco de notas.

Caminhando até o objeto, iria procurar por um assento confortável, sacar da mochila uma caneta e aproveitar sua onda. Olhando para os arredores distraidamente, fazendo alguns rabiscos nos papeis, a princípio traços e um único risco circular que durou por vários segundos, até decidir desenhar um pinto. Um gigantesco pinto com veias salientes, algumas veias. Sendo generoso ao desenhar as bolas e não poupando detalhes. Vários pentelhos saindo de todos os lados, algumas gotas de sendo projetadas da fenda na cabeça. E na base, obviamente, classicamente, e porque não, um par de asas. “Perfeito!” Julgaria o trabalho ao finalmente completar o desenho, sem o mínimo de perícia, mas com a satisfação de um pintor ao terminar sua obra-prima.

“Cara... Cadê o Pedro?” Se pegou imaginando novamente. “Saiu pra Night?... Não parece muito a cara dele.... Um encontro? Menos ainda.... Velho... Eu só consigo imaginar que ele foi preso, mas o lugar parece inteiro...” Conversou consigo mesmo, tentando encontra uma resposta pelo desaparecimento do “amigo”. “Ah... Uma hora ele deve aparecer...” Mas até agora nada.

Desistindo de esperar por ele, saiu a novamente explorar o apartamento, mais especificamente, a estufa com o nano sol. “Luzes podem me ferir?” Era uma ótima oportunidade para testar, e um conhecimento importante de ter. Apenas no cenário onde elas fossem maliciosas, Dezmond procuraria por um meio de apaga-las.

O que ele realmente queria por ali não era testar sua resistência contra as lâmpadas, e sim drogas. Estava saciado pelo momento, mas a sensação teria fim eventualmente. Tinha de ter sua porção guardada, e procuraria por isso nas gavetas, armários e etc. procurando encontrar por peças já cortadas, pesadas e preparadas para a venda. Não queria colocar a mão na parte de produção, poderia afetar o resultado, possivelmente ofender o produtor ou mais simplesmente: Fazer merda. E a última coisa que Dez iria querer seria ser o responsável pela ausência de drogas de seu fornecedor. Considerando que ele encontrasse as peças separadas, iria pegar apenas o que normalmente comprava. 50 gramas que costumavam durar o mês inteiro.

Terminando de averiguar o local, tendo ou não sucesso em sua colheita. Voltaria até o bloco de notas, virando para a próxima página e deixando um aviso.

/* Passei aqui, você não estava.

Peguei o de sempre.(OFF: Apenas caso tenha encontrado e pego as drogas.)

PS: Peguei o que estava pronto em cima da mesa. Sorry Bro
PS2: Sua janela tava aberta na chuva

Dez*/

Caso tivesse pego as drogas, deixaria o dinheiro debaixo de algum peso, ao lado do bloco de notas, em uma mesa diferente de onde havia sido encontrado. Voltaria a pagina deixando o desenho do pinto como primeira vista.

“E agora?” Se pegaria imaginando ao não ter mais o que fazer. Procurar por Pedro não era exatamente sua maior preocupação, principalmente se tivesse conseguido o que queria. “O quão fodido ele pode estar pra precisar da minha ajuda? E no que caralhos eu seria útil?” Não era atlético ou esperto, a única coisa que tinha era um pouco de charme e malandragem, e isso normalmente acabava trazendo mais problemas do que solucionando eles.

Voltaria até o carro. Parecia apropriado fazê-lo da mesma forma, pela escada de incêndio, talvez fosse a droga falando. De qualquer forma, deixaria a janela fechada, tinha sido sua boa ação do dia. “Onde eu posso ir? Hoje é meu dia de folga...” Continuava com seu monologo mental. “Não vamos mudar o clássico, só procurar por uma balada mesmo.... Mas... Se bem que essa chuva ta pedindo.... Porra, dá muito fácil pra derrapar.” Cogitaria olhando a chuva a cair. “Na real que eu vou praticar uns Drifit’s” Decidiria, dando partida no motor e seguindo pela estrada. Já morando na região a algum tempo, conhecia as principais vias. E com esse conhecimento, se colocaria em direção a uma estrada próxima, que houvessem algumas curvas propícias para tentar uma derrapagem. Não seria muito mais imprudente do que a própria ideia já sugere. Fazendo as curvas em velocidade baixa, testando as respostas do carro ao balanço, chuva, puxão do feio de mão e girar a direção. Tudo precisava estar em perfeita harmonia. Claro, evitaria fazer tais imprudências em vias que fossem muito famosas por trafego intenso e vigia policial, novamente, usando seus conhecimentos e capacidades de observação para discernir tais locais.
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Mensagem por Samuka Qua Fev 27, 2019 10:43 am

Theon


[size=35]Não havia razão, para Theon, ir atrás da vampira nem de procurar pelo sujeito, sua presa, que estava sentado no banco até a chuva cair. O predador suspeitava de tudo, até das coisas mais simples. Mas, viver nunca foi fácil para Theon, por que seria mesmo depois de morto? Claro que não, continuava sendo uma batalha para se adaptar em um mundo selvagem, onde só os mais fortes sobrevivem. Decidia, então, continuar sua busca de um lugar para repousar sua carcaça morta. Theon se esgueirava rondando o parque deserto. Só via mato, hortas, árvores, estátuas, píers com alguns barcos e uma fonte, além de um bistrô, que parecia ainda estar funcionando; um museu, que devia estar fechado mesmo com algumas luzes no interior acesas; o Battery Restaurant, completamente escuro com as placas “For Rent”, como o quiosque, que acabou sem querer encontrando o sujeito do banco após ele acender um cigarro se protegendo da chuva.[/size]
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