Coisas Escuras e Perturbadoras.

MIKAELA.

- Deixe que os advogados se entendam. Disse ele em um tom jovial.
- Não pretendo lhe prejudicar, mas aceito a clausula Penal no contrato de empréstimo, enviarei meu homem da lei. Diz ele sorrindo se referindo a seu advogado. - Faremos um bom negócio, o dinheiro em troca de favor político que poderá lhe render o triplo desse valor, entenda minha cara. Ele suspira, fazendo uma pausa sincera.

- Não quero meu nome na impressa como alguém que fez um rombo desses nos cofres da Igreja, poderia trazer complicações inclusive ao prefeito, que foi financiado com Lobby Mormom.

- Bom, fico satisfeito, preciso ir, mas deixo aqui meu convite, hoje a noite, no Museu de história Young And Birmiham, falermos mais por lá, esperarei um advogado me enviar via Faz a prévia do contrato. Ele se levanta, beija a mão de Mikaela, e parte, ela fica por ali, contemplando o vazio, e ponderando sobre aquele negócio arriscado, mas grandioso.

- Você perdeu a porra do juízo chefe? Berrou Amanda, a advogada da família sobre aquele negócio, uma vídeo conferência só vai piorar as coisas, isso é ilegal, e nenhum contrato pode ter algo escuso ou defeso em lei, como objeto.
Ela andava de uma lado par o outro, o jantar estava servido, carpacio, salada grega e suco natural, Amanda, comia Risoto de camarão e bebia coca cola Diet.
- Seu pai vai ficar fulo, e como você pretende tirar tanto dinheiro sem fazer barulho?




REZEK.



N

O beco estava solitário, a caçamba de lixo estava suja, mas o cheiro de maionese podre estava impregnado tão densamente naquele ar, que Rezek estava começando a sentir saudades dos guetos alemães, ´´ Homem refinado´´ Aisling disse, mas que faz negócios em um lugar tão sujo quanto um escritório de um maldito Rato de Esgoto Nosferatu.
Lá dentro o antiquarium tinha um ar mistico, um pouco mais denso que a Capela central dos Cinco Distritos de Nova Iorque.


Tinha um tom de câmara egipciana, grega e romana, um contraste reunia os três naquele adorno, as sombras cobriam o lugar, sombras densas, como aquelas que os Lasombra controlam.

- Boa noite meu caro, seja bem vindo a meu humilde refúgio, é bem vindo no meu domínio. Diz Hesha Huhadze colocando o monóculo que estava dependurado sobre seu peito, preso por um cordão que mesmo nas sombras, era visível ser de prata.
- Ohhh minha bela prole, doce e meiga tão inocente, como nós dois, no tempo que eramos apenas crianças da noite, e sim, que terrível desgraça, que Set gargalhe e arranque a alma desse maldito, podes me ajudar, ..ohhhh sim, mas a que preço?


ZACHARY.
A imagem fragilizada da mulher, Selene, penetrava fundo nos olhos de Zachary, o cheiro de hospital acariciavam a AUDIÇÃO AGUÇADA PELA MALDIÇÃO DO BRUJAH, ela estava pálida, como um membro, aspecto doentio, a água sobre a mesa, recebera aquele bouquê de flores, o aroma das rosas se misturava com o fedor de limpeza hospitalar, os olhos da mulher sorriam para Zachary.
- Bem, graças a você. Ela repousa a mão sobre a de Zachary, e a tira rapidamente.
- Você é frio?!! Se levanta com dificuldade, deixando as vestes hospitalares cairem, mostrando as costas, e naquelas costas uma imensa tatagem, marca de uma lua vermelho sangue, que fascina Zachary, imediatamente algo o toma, a besta gritando, medo e dor, havia algo com aquele mulher, o suficiente para a Camarilla a manter viva.

"Se for roubar, roube de quem você corre mais." Me dizia aquele nosferato nojento. Ele é um nosferato, não precisava mencionar nojento. Hesha era reconhecido, mas a frieza que ele disse, não parecia em nada com que já me disséram dele. Um lord pomposo afetado? Os vampiros estão cada vez piores.


- Boa noite, obrigado por me receber. - Dizia o Bruxo esperando os olhos se acostumarem com a escuridão.

- Ohhh minha bela prole, doce e meiga tão inocente, como nós dois, no tempo que eramos apenas crianças da noite, e sim, que terrível desgraça, que Set gargalhe e arranque a alma desse maldito, podes me ajudar, ..ohhhh sim, mas a que preço?

Esse era o momento, esperava mais, a Serpente me frustrou.
- Pelo jeito que fala, senhor Hesha, não parece muito preocupado com ela. Se o senhor mesmo está por trás do sumiço dela, posso dar meia volta e fingir que não sei de nada. Não sou Xerife, delegado e tampouco idiota pra me meter com o senhor. - eu mentia, claro que chutaria ele num abismo dando gargalhada se pudesse - . Também não sou um oportunista dos tipos mais baixos, ficaria contente em contar com o senhor futuramente, caso eu consiga fazer algo pelo senhor.

Hesha Ruhadze era um cavalheiro, rico, influente e muito poderoso, -poder- seria a capacidade que uma determinada pessoa, ou grupo pode, influenciar outras pessoas, ou outros grupos, e esse era o trunfo daquele Seguidor de Set.
Embora fosse um maldito adorador de algum deus Negro esquecido, um corruptor blasfemo e assassino, ainda assim, todos o respeitavam, o temiam.
Suas palavras foram vazias, era perceptível a dissimulação naquelas palavras, mas será que havia apenas uma camada de mentiras, ou havia algo mais profundor sombrio, perturbador.
Ele usava aquele casaco antigo, cabeça raspada, curiosamente a bengala que ele se apoiava era exatamente igual aquela que Molson usava, uma comparação tola, mas potencialmente lesiva a Rezek. Afinal se o velho serpente estivesse em conluio com o Tremere ancião as coisas iam de mal a pior.
- E porquê eu demonstraria preocupação com minha criança da noite? Diz ele em um tom vago. Hesha em momento algum chamou rezek para se sentar, esse era um sinal que ele tinha apenas relação de negócios com Rezek.

- Sou o sacerdote morto, de um Deus morto! A morte não me pertuba a mais de 3 séculos, porquê eu ficaria preocupado com a segurança de minha pupila, a sacerdotisa de Set?
- Senhor Thompsom?! Diz Hesha em um de comando.

Das sombras surge um homem alto e forte, usando gravata e um sobretudo marrom, ele está aparentemente armado.
- Pois não chefe?!! Responde Thompsom em tom firme.

- Eu soube que uma das minhas associadas desapareceu em seu local de trabalho, um museu em Manhattan, isso é verdade?! Diz Hesha, embora a resposta já fosse óbvia para todos os presentes.ele anda de umlado para o outro como um professor, sim Rezek e o clã Tremere iniciaram um golpe, mas naquele jogo outros jogadores hábeis tomaram parte, e o ancião Setita era um deles.

- Sim senhor, os guardas costas da senhora Dimitros me ligaram ontem, nos disseram que dois homens estranhos entraram no museo e .....

-estranhos? Interrompe Hesha Ruhadze, aquilo era um teatro, uma armação, o que Rezek ainda não sabia era até onde estava envolvido e como estava aos olhos dos Seguidores de Set.

- Sim senhor, estranhos, não eram o tipo de publico costumeiro, e ontem não tinha visitação, senhor.os homens estavam de acordo com o protocolo de possíveis agentes perigosos...Faz uma pausa. - Pálidos...

- Sim nós entendemos. Senhor Thompsom. Interrompe de novo, dessa vez olhando para Rezek, malditos tinha um protocolo de contra espionagem, eles eram mortais mas sabiam identificar mortos vivos.

- Em seguida, saíram com a senhorita Dimitros, temos as filmagens, mas está borrada, impossível por hora visualizar os sequestradores, os guarda costas foram espancados, na Low Street por um maníaco.

- Como pode ver senhor....ainda não me disse seu nome, mas sabe o meu. De qualquer jeito tenho um bom chefe de segurança, tenho espiões, uma rede de guarda costas, e o apoio dos anciões da Camarilla, não me atrevo a exclamar louvores, mas até o senhor Calebros tem afeição por minha pessoa. Agora senhor, poderia me dizer o que exatamente o senhor veio fazer aqui? Havia muita mobília ali, ter alguém com fama de cospir fogo no mesmo ambiente não era interessante pra ningém

A máscara caiu, não da Tradição, mas aquelas que faz uma estranha simbiose com cada um de nós. Foi rápido, quase me assusto com a mudança de voz, postura e afirmação. Hesha é um ancião do tipo que dizem ser, definitivamente.

A idéia de Molson manipulando algo me fez temer por minha vida ali. Se escapasse, irei atras dele antes de Salt Lake... o Protetor dele não poderá fazer nada diante afronta contra uma missão dáda por Aisling.

Eu tinha me manter firme, a unica coisa que me restava.

- Sou o sacerdote morto, de um Deus morto! A morte não me pertuba a mais de 3 séculos, porquê eu ficaria preocupado com a segurança de minha pupila, a sacerdotisa de Set?

- Isso não é problema meu.

Das sombras surge um homem alto e forte, usando gravata e um sobretudo marrom, ele está aparentemente armado.

As coisas só pioravam... já começava a fazer um plano mental de fuga.

- Como pode ver senhor....ainda não me disse seu nome, mas sabe o meu. De qualquer jeito tenho um bom chefe de segurança, tenho espiões, uma rede de guarda costas, e o apoio dos anciões da Camarilla, não me atrevo a exclamar louvores, mas até o senhor Calebros tem afeição por minha pessoa. Agora senhor, poderia me dizer o que exatamente o senhor veio fazer aqui?

- Se seu empregado não mencionou meu nome e você me deu as boas vindas sem saber, um dos dois cometeu um erro. E pelo jeito, você não tem um bom chefe de segurança, pois não impediram que ela fosse sequestrada, novamente um dos dois cometeram um erro... quem fez o protocolo possívelente. Despenso sua apresentação, e a primeira coisa que disse foi ter interesse em ajudar sua Cria ser liberta... se você não entendeu, um de nós dois cometeu um erro.

- Caso não queira meu serviços, "senhor sou amigo de calebros", nos vemos por aí.

Ele não deixaria que eu saísse assim, mas tinha um truque: O olhar fixo de "tente fazer algo, seu idiota" e o sorriso estampado de "se tentar, não sou eu quem vai se foder." Estar com alguém com fama de cuspidor de fogo no mesmo ambiente repleto de mobílias velhas, não deveria ser confortável pra ninguém.

O Semblante de Hesha se torna um pouco mais duro, sério. Sua pele toma um tom escuro, sua pele se torna negra como aquela escuridão que permeia pelo seu covil, o covil dos Seguidores de Set.
Uma imensa tatuagem surge rapidamente no centro de sua cabeça raspada, seus olhos ganham um ar acinzentado, um espectro de pura maldade.
- Eu poderia rebater cada uma de suas posições, e ao mesmo tempo as colocar no chão, mas acredite, não valeria o esforço para nenhum de nós dois, e claro, um de nós cometeu um erro, apenas mais tarde quem o fez, tenho minha convicção, mas falaremos disso no futuro, em um tom mais ameno. O Setita costura aquela conversa com calma, embora sua aparência se tornou mais parecida com um vampiro, sua voz não, ainda é serena, aquela maquiagem construída magicamente caira, e claro Hesha revelou algo que Rezek ainda não tinha visto, as fotos não captavam isso, captavam um ser elegante, bonito, mas agora a sua frente a face de um demônio sorri enquanto fala sobre aliança.

- Obrigado Senhor Thompsom, e pode dispensar seus homens também. Ordena ele sem olhar para o mortal, seu chefe de segurança, ou seria um carniçal?!!
Thompsom sai, o som de outros passos também é audível.

- E o senhor não responde minha pergunta. Ele grita isso, enquanto Rezek se prepara para sair, o que o trouxe aqui, e porquê fala da senhora Dimitros?

off:lembrar de rubor de saude, não sou frio como um cadaver.
"Odeio Hospitais". não brincadeira, mas não deixava de ser um saco pensar que eu poderia estar trabalhando aqui, tivessem as coisas sido diferentes.
Quem gostaria de trabalhar num lugar cheio de pessoas doentes e feridas? não agora sério, continuava sorrindo para Selene enquanto ela me agradecia e a notava tirando a mão rapidamente.
--esta uma noite fria.
eu desconversava enquanto ela tentava se sentar com dificuldade.Em outros tempos eu diria "Sabem o que dizem de mulheres com tatuagens?" mas não, Aquela Lua era um sinal de problemas, eu não era nenhum estudioso de "nossa" história mas aparentemente não precisava ser para entender isso.
Disfarçando ném mesmo ter olhado pra tatuagem da garota, a deitava gentilmente na cama dizendo que ela precisava descansar e segurava sua mão, dessa vez ela não poderia terminar o contato num ato reflexo.
--Desculpa, eu não me apresentei, Zachary.
dizia olhando em seus olhos ainda curioso pelo o que a garota interessava, Uma pena que ela não parecia bém o suficiente para receber alta ainda hoje.

Querendo ou não, eu era parte daquilo. Caninos, tatuagens misticas, olhares ameaçadores, menção de possível retaliação, imposição intelectual... já vi pior na Alemanha. Não assuatava mais, era um prazer perverso até, observar o que está a tona aparecer. A sinceridade só aparece quando o alvo está nervoso, e pretendia deixá-lo mais.

E quando Hesha diz que acabaria com meus argumentos, não pude deixar um sorriso zombeteiro escapar. Eu era isso afinal, um Escarnecedor de merda, fazendo os outros sentirem o próprio cheiro. Os humanos adoram quando alguém fala "verdades" de suas ações mesquinhas... Cainitas detestam, mas eu os fazia sentir o cheiro do ralo. Inspire fundo.


- Obrigado Senhor Thompsom, e pode dispensar seus homens também. Ordena ele sem olhar para o mortal, seu chefe de segurança, ou seria um carniçal?!!
Thompsom sai, o som de outros passos também é audível.

- Pagar por alguém vigiar mas não fazer nada, é como pagar um policial pra que tire fotos de estupradores, inves de atirar. - Devia mostrar ao Hesha, ele era muito bom, mas não era o unico com alguma inteligencia ali.

- E o senhor não responde minha pergunta. Ele grita isso, enquanto Rezek se prepara para sair, o que o trouxe aqui, e porquê fala da senhora Dimitros?

Um jogo, era o que pensava, poderia ficar naquela ciranda a noite toda, que se foda a Missão, agora que foi ameaçada.
- O que me trouxe aqui é que sei que sua Cria ta em perigo e estava disposto a ajudá-lo. Eu tenho mais o que fazer, não faria isso de graça e nem por altruísmo, é claro. Mas voc~e tem uma rede de espiões e seguranças que fazem meu serviço obsoleto, como insinuou. Não sou mais de tanta valia.

Sorve mais um gole daquela bebida de baixa qualidade para ela, enquanto guarda seu celular em sua bolsa, por óbvio mantendo toda a atenção devida aos senhores a sua frente, mas tinha ela que se precaver de qualquer possivel situação que pudesse mais para frente lhe prejudicar.

- Sim, comunicarei-os sobre os nossos acertos....- sorri. – Não se preocupe garantirei que este negócio correra em sigilo no que concerne a vossa pessoa.

-Fico grata pelo convite, irei com toda a certeza....- ascena delicadamente enquanto ele beija-lhe a mão.

Voltando a sua atenção para Amanda, apenas sorria com o desespero da mesma, tinha total noção de que ela não queria que Mikaela caisse em algum tipo de golpe, mas Mika tinha em mente um plano, entrelaçar aqueles senhores em uma teia tão bem arquitetada que se acontecesse algum tipo de irregularidade, ela tomaria todos os bens dos mesmos, bem como mandar-los para a cadeia. Lógico que não seria nada fácil, mas sabia como e com quem deveria falar sobre isso, havia no meio juridico um tubarão dos negócios negros que por coincidencia era amigo da Familia.

- Quanto ao meu pai eu cuido disso em relação ao dinheiro, sei bem como dar um jeito nisso, agora acho que você precisa dar uma “relaxadinha” Amanda, não acha?

Zachary Fleetwoood.


- Selene Ousbourne, mas acho que você já sabia disso. Diz ela sorrido para Zachary, sentada na cama ela olha para o Brujah, seus olhos interpõe aquela luz fraca hospitalar, seu estado inspira cuidados. Ela tem um ar cansado, mesmo assim ela se levanta da cama e vai em direção ao banheiro.
- Droga...que maldita dor de cabeça. Murmura ela pondo uma mão na testa.
- Obrigada pelas flores, sabe, desculpa, não quero lhe dar mais trabalho, e nem meter você em encrencas, sou complicada. Diz ela andando lentamente ao pequeno banheiro do quarto de hospital.
Ouve se o som da descarga, torneira se abrindo, em seguida o chuveiro.
Passa se alguns minutos, em verdade longos 20 minutos. Aquela marca, de longe parecia uma tattoo, de perto quando se levantou era uma estranha marca, uma lua, suas costas estavam vermelhas, provavelmente por ter ficado tanto tempo deitada.
Ela sai um ar quente srge com a virada da maçaneta, um barulho oco, devido a porta ser velha. Ela sorri, caminha até pega suas coisas.
- Preciso trabalhar, meu editor me mata. Pega um crachá do New York Times e vai em direção a porta.

Rezek.

- Hum...entendo, e como poderia me prestar esse favor. A palavra favor evoca um ar de obrigação, um contrato verbal, na Camarilla, em cidades da Camarilla, e em alguns casos até mesmo entre cainitas independentes, Favor era uma palava forte.
Quando um Ravnos cospe sangue nas mãos e aperta em um acordo, selando um favor, ele raramente desonra o trato, e dever um favor para um membro é uma coisa séria, é um sistema complexo e respeitado.
É irônico, no mínimo, com as atrocidades que são capazes de cometer os filhos de Caim são honrados, é uma espécie de lei entre monstros, afinal qualquer um que descumpra um favor, ficará muito mal visto, e é sabido inclusive de príncipes que recusaram a permanência de caloteiros em suas cidades. Dentro do clã Tremere Rezzek sabe o quão importante é o sistema de favores, afinal vários anciões poderosos se ajoelham ante lordes Tremeres.
- Podemos sim, fazer negócios, eu ficaria satisfeito, e o que o senhor deseja em troca desse pequeno favor?

Mikaela

Mikaela tranquilizou sua advogada, claro que a quantidade de maconha também anestesiou a crise de ansiedade de Amanda, uma pequena brisa se formou, uma ar gélido tomou as ruas da cidade, Mikaela ligou o aquecedor, o termostato marcava 12cº, lá fora, pela janela podia ver que o vento uivava com força, pequenas e timidas folhas caiam ao chã, no asfalto frio.
O homem aceitou falar com Mika, queria ouvir o que a chefe executiva do grupo hoteleiro queria falar com ele, afinal sempre haviam negócios sujos.
E como estava exposto na segunda capa de um famoso livro do Mario Puzzo, ´´ Por trás de toda grande fortuna há um crime´´
No caso de Mika, crimes, assassinato, chantagem, suborno e sonegação.
Eles se encontram em uma fazenda próximo as montanhas, ele pegou o primeiro vôo, no início da noite estavam, na sala principal de uma casarão antigo, o frio se tornou mais forte, a lareira acessa, o ar rural, toda aquela fragilidade que pairava no ar fora quebrada quando Lucius Bolson entrou, ele era alto, magro na casa dos 50, era atlético, bonito.
- Quanto honra senhora Hertz. Diz ele lhe beijando a mão.

- Posso prestar esse favor investigando por conta própria o paradeiro de sua Cria, acionando você caso eu encontre. Não precisamos fazer nenhum contrato, pode dar errado ou outra pessoa encontra-lá antes de mim. E não faço ideia do que voce teria pra me oferecer, olhamos isso depois.

- A pouco você disse não precisar de mim, a mudança de opinião é tão ligeira quanto a capacidade de me irritar? - Valia a pena interroga-lo, já estava estranho demais.

- Me expressei terrivelmente, apenas disse que sou mais que aparento, não como uma forma de afirmação tola. Cospe essas palavras que se tomam um om grave graças a acústica da sala.
- Mas a questão toda é; como você pode saber que Elizabeth Dimitros está desaparecida? E mais como sabe que ela é minha cria se eu não a apresentei formalmente para os membros de Nova Iorque? Como pode saber que preciso de Ajuda? Essas sequências de perguntas fluem através de Hesha, ecoam na câmara Setita.
Pondero sobre sua visita aqui desde que cruzou essa sala com palavras duras, pouco respeitáveis, acolhi o senhor em meu refúgio, mas me parece estar inerbe em sua arrogância, aceito sim sua ajuda de bom grado, e faço questão de lhe pagar na medida do favor, não posso ficar devendo o senhor, ainda que o senhor não me cobre, o seu clã, seja qual for, seu senhor seja quem for, o fará, tendo em vista que eu sou uma figura publica aos olhos da família.
Ela termina levando a bengala até os lábios em um estranho sinal.

--Essa situação é meio estranha não é? eu dizia confirmando que sabia seu nome e me sentava na sala conforme ela se dirigia ao banheiro. --Estamos num hospital, não deve ser dificil arranjar drogas pra isso. Fazia questão de rir de maneira audivel quando Selene dizia ser complicada, honestamente não sou nenhum paladino por tanto não saberia como uma Mulher trataria um cara que enfrentou uma pistola por ela. Mas Hollywood parecia ter entendido tudo errado, não tratava diferente do camarada que oferecia uma cerveja.
assim que ela voltava e começava a arrumar suas coisas para sair , eu me levantava com intenção de impedi-la.
--Não, me deixe te pagar alguma coisa e não ouse dizer que é complicada.
Eu terminava a frase sem precisar dissimular um sorriso.
Selene, se você soubesse o quanto era complicada, não ficaria por ai dizendo isso.

Arrogância é o reino em que todos somos reis, e como sempre nos matamos pra decidir quem é o maior. Hesha pode dizer que não, mas deve ser tão podre quanto eu.

- Em um ritual que participei com outro tremere, tive um vislumbre místico de alguns acontecimentos. Em um deles esse Tremere tentaria sacrificar alguém de sangue potente, passei tempo tentando dissuadi-lo, mas foi infrutífero. Tive que denunciar isso para Aisling, e ela me mandou capturar esse Tremere e quem estiver com ele, não mencionou nada em ajudar sua cria, mesmo porque nem ela sabia que era sua cria, descobri que era ela noutro vislumbre... mas eu fico pensando, porque não investigar o possível crime de outro magus e ainda ajudar a Cria de alguém influente? Essa informação é interna, espero que não use futuramente.

Essa era minha chance de jogar tudo nas costas de Molson. Ele vai adorar, cortesia judia.

Zachary

Olhe, eu realmente sou muito complicada, pessoas perigosas deve estar atrás de mim, e se você estiver junto alguém pode....Ela para um pouco, passa as mãos em um símbolo preso a um cordão de prata dependurado no seu pescoço, branco e e delicado.
O símbolo era um Ankh, o onipresente símbolo da imortalidade, d tão usado, virou clichê nos famigerados Elísios Cainitas.
Os olhos dela se enchem de um brilho, uma luz vivaz, Zachary podia ver a vida fluir através daquele rosto angelical.
- Sério, você pode se complicar bastante. Termina ela o beijando no rosto.

REZEK.

- Devia saber, um feiticeiro, diferente de todos que eu já vi, e já vi muitos. Diz Hesha sorrindo, o tom de voz mais ameno, menos firme.

Ele desce a bengala, o objeto encosta no solo empoeirado.
- Estava me espionando feiticeiro? Diz ele esboçando um sorriso amigável. Em um tom médio de ironia.

- Sem mais delongas, onde está minha cria?

O bastardo não engoliu. Por que será? Tenho álibis, não sou um mentiroso idiota, sem tecer tramas... por que será que nunca dá certo (hein, nrrador?!).

Negue, dizia meu pai. "Negue até a morte, e proteja sua mentira como se fosse a verdade." O idiota morreu dizendo que era alemão puro!

- Sem mais delongas, onde está minha cria?

- Se eu soubesse já estaria com a cabeça do outro tremere aqui. - Disse secamente, mantendo a disfarce que não entendi a inquirição.

A Garota tentava me explicar a situação e me fazer pensar do contrario, eu tinha dito para ela não ousar dizer que era complicada mas fazia mesmo assim. Eu ja havia visto o Ankh e me pegava pensado que se ela usava por vontade própria ou teria sido presente de alguém, pensando nisso a reação dela ao calor do meu corpo foi um pouco diferente da maioria e estou exagerando quando digo um pouco.
--Bém... eu dizia após a garota me beijar achando que ia embora. --Eu não vou aceitar um não, vamos lá só alguns minutos.
Eu dizia tentando convence-la, não pedia muito pedia?

Zachary


- Você é bem convincente. Diz ela olhando para o rosto do Brujah, ele sabia que tinha uma beleza singular, era bonito quando humano e a maldição afinou ainda mais seus traços, poucos mulheres lhe resistiam.

Teste Aparência 4+Lábia 01
Zachary rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para persuadir que resultou 1, 6, 3, 8, 7 - Total: 1 Sucessos

-Conheço um lugar legal em Manhathan, o gerente é um velho amigo. Aquelas palavras era uma pergunta dissimulada, Zachary sabia que as coisas em Manhathan eram caras, e coisas onde precisava conhecer os gerentes para entrar eram muito caras.
- È um restaurante, nada fino demais..olha só para mim fazendo propagando. Diz ela sorrindo de forma gentil, quase sem graça.


Rezek.

- Ora, temos um impasse, que desafia a ambos. Responda me então, o que veio fazer aqui, me oferecer ajuda? Ou me pedir ajuda, me parece a segunda opção, e está clareando quem realmente cometeu um erro. Com essa sentença Hesha Ruhadze olha para o Tremere, balança a cabeça negativamente.

- Podemos sim nos associarmos, você captura sua presa e eu minha obstinada criança. Hesha com aquelas palavras oferecia uma breve associação, uma sociedade, ambos com seus louros e perdas, ele queria sua cria Elizabeth Dimitros, Rezek sua falsa presa, claro que haveria espaço para outras negociações, mas anquele momento Hesha queria estabelecer contato, firmar uma parceria.

off:Estou assumindo que com Recursos 3 da ficha minha carteira esteja pronta para esta empreitada. Caso eu esteja enganado, me procurar

Sorria de volta quando Selene concordava em me acompanhar.
--Eu tenho la meus meios.
verdade fosse dita, não aceitaria um não como resposta mas também não esperava o mesmo. era o minimo que eu merecia. Embora que também seja verdade que eu não vá me satisfazer apenas com o minimo.
--Manhattan parece melhor que Low Street. Brincava lembrando o local aonde haviamos nos encontrado e enquanto ela estava sem graça mencionando o local provavelmente caro e alternativo, do tipo que Jornalistas frequentam, eu tentava permanecer o mais natural possivel.
--ótimo, então vamos?
Me oferecia para guia-la para fora do Hospital. Provavelmente ainda teriamos que acertar um detalhe ou outro mas daqui iriamos a esse Restaurante, Uma coisa boa havia saido daquela confusao em Low Street, eu preferia ter que cuidar dela em quanto conversamos e ganho sua confiança do que como um perseguidor retardado, Assim era mais meu estilo.
Provavelmente não teriamos problemas em Manhattan, embora eu costumasse frequentar lugares como esse que Selene havia citado, desde a não vida minha "area de atuação" era costumeiramente outra, mas um pouco de mudança não me fazia mal algum.

Ou me pedir ajuda, me parece a segunda opção, e está clareando quem realmente cometeu um erro. Com essa sentença Hesha Ruhadze olha para o Tremere, balança a cabeça negativamente.

- Vamos lá, Hesha. Você é conhecido por ser sábio, e deve saber que minha Casa só aceita cooperação externa se for vital para o sucesso. - Dizia enquanto balançava a cabeça de forma parecida, fazendo as cinzas cairem no próprio sapato, visto que não devia ter boa ventilação naquela pocilga pra varre-las dali.


Mas agora relaxava os ombros, talvez... digo, TALVEZ, tínhamos começado a negociação, que sempre foi a idéia original. Não saiu como o planejado, mas pelo menos sairei daqui vivo, com honra ilesa e pronto pra vingar. Mas ainda não custava barganhar, ele precisava de mim, não o contrário.
- Não vejo por esse caminho. Minha obrigação é capturar meu alvo assim que por meus olhos nele, o paradeiro de sua inestimada Cria estaria além disso. E não poderia tomar de meu tempo pra procurá-la.


Dierlon, acima uma barganha, como supracitei, mas é uma ultima tentativa de sair dalí com algum saldo positivo, se ainda sim ele não quiser, ja pode considerar o diálogo abaixo, em que o person aceita:

Dava uma longo trago e em seguida soltava pelo nariz.
- Você faz juz do que dizem mesmo, Hesha. Um negociador per excelenci.Eu teria gostado de você se não tentasse me humilhar... ainda bem que tenho colhões pra me defender disso, você percebeu não é mesmo? - ria.
- Mas também não posso ignorar os riscos fazendo tudo sozinho, pois suspeito que ele está se passando por mim, se já não fez isto, e minha vontade é acabar logo com isso. Pode considerar nossa parceria para o caso, assim sendo, há alguma informação a respeito deles que não me passou? - olhava para o relógio.

Olhava diante da janela observando como o ambiente mudará repentinamente, escutava no notíciario local que uma frente fria incomum estava a atingir a região e que em alguns lugares estava dificil a locomoção. Isso não a preocupava pois detinha de meios para se fosse o caso sair de algum infortunio. Sentou-se em uma poltrona confortável, sorvendo de um bom vinho para aquecer e sentir o calor que vinha da lareira, quando escutou o senhor.

- Quanto tempo não??....-sorria. –Bons tenho uma tarefa que creio que poderá fazer para mim, necessito que investigue estas pessoas para mim.....- entregava uma pasta com os nomes dos seus futuros sócios.

REZEK



Rosas sobre seu túmulo
Eu vou estar no meu caminho
Não há tempo para ficar
Com os inimigos que fiz

Entendo. Diz Hesha calmamente. Posso descobrir onde o traidor de seu clã está. Continua ele oferecendo ajuda a Rezek, embora obviamente seu maior anseio era recuperar sua prole, Elizabeth Dimitros. Era evidente, embora ele disfarce, sua preocupação com a prole Setita.
- Tenho alguns contatos que podemo nos informar, dê o nome do traidor e eu o acho, a cidade têm olhos, olhos famintos.

Zachary

Uma vida comum, é para onde eu vou.
Ou pelo ao menos não me rasgue em orgulho.

- È então, você deve estar se perguntando o que uma garota branca fazia em Low Street, e não não sou louca. Dizia ela enquanto assinava a papelada de abandono de tratamento.
- Estava trabalhando em uma matéria sobre uma família mafiosa. Caminharam até o carro.

Os corredores até a saída estavam vazios, Zachary não pode deixar de notar que que vez ou outra algum ´´ doente´´ zelador, ou médico olhava ele com profundidade, ele suspeitava ser os olhos da Família, ou como o velho ditado´´ Estamos em todos os lugares´´ assim era a tática dos membros, pelo ao meos dos oficiais, plantar olhos em todos os lugares, alguns inclusive inconscientes que serviam a mestres ocultos, que controlavam a humanidade a incontatáveis séculos. Zachary podia ter a bela Lauren Butler, uma serva leal, que lhe surpria companhia, informação, mas os mestres nesse jogo, sim os malditos filhos da puta com centenas de anos nas costas tinha uma verdadeira rede de mortais e carniçais por trás de tudo, mídia, polícia, governo, cada lugar na cidade supostamente tinha algum olheiro.
Eles chegam naquele lugar, na 6 Avenida em Manhathan, as luzes fortes dançava com a escuridão noturna, o ar pesado daquela cidade, pobreza e luxo andando no mesmo lado, o restaurante ficava no 2 andar de um luxuoso prédio, um monstro de concreto e vidro, muitos vidros, Zachary se sente um pouco indisposto, aquela sensação que ele tinha sempre que outro membro o ameaçava.
Selene falava o tempo todo, sua infância em um orfanato, sua formação em Yale, falava sobre meditação, magia, política, Zachary olhava aquela mortal, sua vida pulsando em cada ato, no piscar, no gole do vinho, quando o menu chega, um bilhete dentro.

´´ me encontre nos fundos´´
- Então, essa máfia, ´´Camarilha´´ parecem estar ligado a todo o crime no estado....algo de errado? Pergunta ela Quando Zachary lê disfarçadamente o bilhete.

--Desculpa mas ja é tarde pra me convencer do contrário. respondia brincando quando ela dizia que não era louca, mas como eu havia dito. agora as respostas viriam sem problemas e sem chamar muita atenção. De modo natural. --Estava? eu perguntava enquanto caminhavamos, os clichês ditavam que ela seria teimosa, "comprometida com o trabalho" e faria eu merecer inquestionavelmente o meu salário. Mas a sentença no passado era uma coisa boa, se você entender que não vale apena morrer por isso. Independente da resposta que ela desse não seria contra, mas esboçaria preocupação com a mesma, estava em fase de ganhar sua confiança e não de cuidar da vida dela.

Eles dizem que os olhos da Camarilla estão sempre olhando, sendo um agente, mesmo que não oficial, da Torre de Marfim eu costumaria abaixar a bola dessas teorias e dizer que também não somos tudo isso. Se fossemos Deus sabe que eu gostaria de alguma licensa, Qadir podia me arranjar por exemplo que eu era um Detetive Particular ou sei la o que. me parece mais inteligente e camuflado do que um civil comum andando por ai e sendo estranho.

Me sentia na presença de outros membros, o que costumava me incomodar se eu não conhecesse as mesmas criaturas ou estivesse sendo observado da maneira que eu estava observando Selene na ultima noite. Apesar disso havia gostado do lugar. Bom ambiente e era do que precisava, assim como Selene havia previsto.

Ela era genuinamente interessante, claro que eu não podia remover o interesse do Xerife da equação, e isso a tornava mais atraente. Mas ela era interessante, Orfanato, Yale. eu a fazia perguntas sutis apenas para mostrar que estava presente e interessado e a mantinha falando. Por mais complicadas que fossem, não havia mistérios em relação a isso.

Eu tentava não transparecer confuso quando lia o bilhete, mas tão logo minha dissimulação dava lugar a um sorriso pequeno. "Camarilha" Respostas me eram dadas sem precisar de perguntas. Obviamente, quem mandou o bilhete podia esperar, foda-se eu não devia nada.

--Camarilha. eu dizia da mesma maneira que ela. --Que tipo de crimes, nunca vi nada sobre eles na midia.
Sejamos sinceros, eu estava dizendo a verdade e basicamente repetia os pensamentos da noite em que eu fui descobrindo as coisas devagar. O Interesse de Qadir não era pessoal, o que de fato combinava mais com ele. Isso aqui era negócios da Camarilla e a garota estava indo por um caminho perigoso, mas não precisava terminar mal não é? Muitos carniçais acabam sendo envolvidos nisso mais do que deveriam... A Máscara seria preservada se eu a trouxesse para o meu lado. Se Qadir não tivesse nada a falar sobre isso, talvez algum acordo? Continuava na mesa com Selene, sendo... Humano.

Não me deixou claro que ele aceita a barganha ou não.

- Me dê somente esta noite. O Clan quer que seja limpo, e não ouso contraria-lo. Depois disso digo que está morto, e começo à ajuda-lo com sua Cria... ISSO SE QUISER MINHA AJUDA.

Dou a ele um papel onde poderia anotar seu telefone. Qualquer retrucamento respondo que ja não posso mais ficar ali. A decisão era toda dele, ter minha ajuda ou não te-la. Iria pra Salt Lake de um jeito ou de outro.

Dirijo carro até as proximidades da Capela, alugo um cortiço com identidades falsa. Retiro o sobretudo e arrasto a poltrona enfrente ao espelho me sentando nela e iniciando canticos, quando parecem que não déram certo, acendo um cigarro... e espero a Regente aparecer.


Vou novamente avançar minha ação, caso a mesma apareça, caso não queira, desconsidere:
- Boa noite, mi lady - lançava meu olhar sedutor holywoodiano - Espero que esteja sozinha. Sinto que tenho péssimas notícias, não pra você e nem pra mim. Molson nos traiu contando ao Hesha nossos planos, felizmente para o Clan Tremere eu pude ludibria-lo - espero que se lembre disso - e ele acredita que Molson é o verdadeiro criminoso. Graças a mim conseguimos uma chance de sairmos dessa com moral inquestionável. - Esperava a resposta da regente, com ego inflamado

O humano em nós
nada mais é do
que o monstro no espelho.




A noite calma, o ar de outono, o cheiro de umidade, os belos olhos daquela mortal eram o suficiente para Zachary sentir uma pontada no peito, algo delicioso, algo humano por mais que Lauren fosse humana, ela tinha o sangue de Caim em suas veias, externamente era mortal, mas era tocada pelo vitae. corrompida, Selene não. Selene era humanamente frágil, ela desconstruiu em algumas horas todo o universo de dor, inerente a condição amaldiçoada de Zachary, embora ele estivesse a serviço de Qadir, Calebros e outros vampiros poderosos, naquelas horas entre Low Street e Manhathan tudo tem um ar diferente.
Não era algo concreto mas era algo bonito, ela falava muito, sobre tudo.

- Não sei, fenômenos paranormais são coisas distantes demais do cotidiano para acreditarmos, eu mesmo já vi coisas em meu trabalho, espíritos, mas nunca foquei nessa área, embora os tabloides vendam horrores esse lixo. Diz ela de forma espontânea bebericando coca cola Diet. Usa o garfo para pegar asfargos, molha no molho de salada e leva até a boca, Zachary pode ouvir o som da mastigação, é tão humano, comer, beber.
- Eu me embreie pela área politica criminal, acho mais útil para a sociedade. Ela explica embora Zachary presta atenção nos seus atos, e dispensa pouca atenção naquele papo ´´ humano´´ Ela estava flertando com ele.
- Eles são mafiosos Europeus, essa Camarilha. Retorna ela no assunto primário, são homens perigosos, tinha um tal Micaela que parecia ser um espécie de capo deles, um chefe, mas ele desapareceu, segui pistas até um tal....Ela faz uma pausa de esquecimento, faz beicinho, com os lábios ainda molhados pela Coca diet, - Lembrei Polônia.
- Curioso como essas caras têm nomes femininos. Brincou ela sem saber o perigo que corria com tamanha informação.
Zachary sentiu um estalo interno, ela é uma quebra ambulante da máscara, mas o que ela realmente sabia? Pensou ele. De longe ele vê um outro cainita, Valentine, um proeminente Ancião Ventrue, ele entra pela porta da frente e vem em direção a Zachary e Selene.

Magia nada mais é
que nossa vontade externada.


Capela Central dos Cinco Distritos
Colégio para moças Barnard.

Aquela sala estava imersa em sombras, era uma sala de estar, decorada com zelo e tradição, embora a tv de 52´ quebrasse um pouco do ar antigo. Tapete persa ao chão, busto romano em bronze enegrecido, lareira com pedras montanhesas, Rezek estava sentada em uma confortável poltrona de couro ecológico marrom, as chamas crepitavam, quando ele chegou dois professores estavam presentes, houve uma vazia troca de cumprimentos e ambos saíram.
Hesha passa seu telefone para Rezek, acena positivamente e diz estar ´´ ansioso para ajudar o clã Tremere´´
A capela fica em Manhathan, a alguns kilômetros um quarto foi alugado, uma espécie de republica para o Colegio Barnard e Barão Munchaussem colege.
Aisling chega tempos depois, usava um delicado terno femino, preto com blusa branca por baixo, seus seios eram tão minúsculos que não apareciam, cabelos presos, óculos bem postos em sua face.
- Me chamaram, vim o mais rápido possível. Diz ela em um tom sóbrio, embora sua voz fosse aveludada.
Ele ouve cada palavra atentamente.
- È uma acusação grave. Precisará de investigação minuciosa, e a partir de agora você estará a cargo disso, mas antes deve conseguir o claustro de Hesha, do qual presumo ainda não ter conseguido, tendo em vista o empecilho narrado com Molson e você não o ter me entregue ainda. Acredito que precsará de ajuda, nomearei dois aprendizes para o acompanhar nessa empreitada.


Negócios são negócios.


Mikaela

- Sim quanto tempo. Diz ele em um tom grave. O homem tinha um sério, Mika sentiu um frio na barriga ao olhar ele.

- Mas faremos uma parceria longa, demorei um pouco o voo atrasou. Se desculpa ele.

Lá fora a noite trás a escuridão, o sol se poe devagar, em um gesto preguiçoso a noite assume, trazendo mais frio aquela para a montanha de Utah. Eles conversamo por horas sobre negócios, empresários que se meteram em enrascadas fora o ponto alto, ele em algum ponto abre o notebook, e divide a atenção para falar com Mika, ambos bebem vinho.
- Gente perigosa. Diz ele. A igreja de Jesus Santos dos últimos dias é como o Talebam, mas cristãos, esse Jebediah é um homem com conexões sombrias, muito influente em todo estado e têm amigos na Casa Branca. Pessoas já desapareceram. Diz ele olhando para Mika sobrea a luz forte do monitor do Notebook.