Coisas Escuras e Perturbadoras.

Tema: sobrevivência ao terror.
Cenário: Salt Lake City, E.U.A
Período Cronológico: Dias atuais
Dias de Postagem: 2ª e 5ª
Narrador: Eu Sou @nonimous/Dierlon

Seita(s): Camarilla e Independentes
Personagens não permitidos:Nenhum.

Número de Vagas: 4
Jogadores Confirmados:

Considerações:
- Embora a história se passe em Salt Lake City, começará na cidade onde o Cainita/Membro tenha refúgio ou de sua escolha, o que ficará a cargo do jogador ao enviar MP, informe onde está, faça um post na MP, de seus afazeres, como se estivesse postando na crônica. Membros do clã Brujah, Ventrue, Giovanni, Setita, Tremere, Nosferatu Malkavian, sabem que um círculo de cainitas desapareceram em Salt Lake, Sabás sabem que dois bandos estão cercados na cidade em algum ponto, e pereceram sem alimento ou armas.

Coisas Escuras e Perturbadoras.

Crônica ambientada em Salt Lake City.

Prefácio.

Mr Câncer parou o carro no acostamento da rodovia local, de onde ele estava podia ver as montanhas geladas, cobertas com uma massa de ar frio, a lua em repouso no horizonte era de um tom cinza doentio, talvez pelas nuvens escuras que abarrotavam os céus de Salt Lake City.
Deu uma última olhada na tela do GPS antes de desligar o motor da Pick up, olhou no retrovisor, tinha a sensação de que estavam sendo vigiados, algo nas sombras, olhos furtivos seguiam o carro e seus ocupantes desde que chegaram a duas noites.
- È aqui mesmo?! Indagou com firmeza um dos ocupantes do banco de trás. Ninguém podia responder com certeza, afinal o destino era uma fazenda no meio do nada aos pés da montanha, perto do Grande Lago Salgado.
- Vamos descer meninas. Disse o ocupante do banco da frente. E foi o primeiro a saltar do carro, tirou uma espingarda calibre 12 com cano cortado de dentro do velho e surrado, sobretudo, colocou um boné e ascendeu um cigarro, ele era um grandalhão negro de quase dois metros, barba por fazer tirado de algum gueto do Brooklin.
Os demais ocupantes desceram do veículo, o motorista usava jeans, camisa branca e jaqueta de couro, tinha cabelos longos loiros e sujos, rosto pálido, um visual quase esquelético, eles o chamavam de Mr. Câncer devido ao visual doentio e melancólico.
- Acho que sim. Disse em tom sem demonstrar o menor interesse.
O negro de sobretudo olhou de forma desdenhosa para o Mr. Câncer colocou óculos escuros e ganhou a dianteira. Mr Câncer apenas suspirou entediado, embora internamente sentia calafrios com aquele lugar. Os dois foram na frente por uma peque encosta entrando na mata fechada, atrás os outros dois ocupantes seguiram a trilha deixada no chão molhado.
- Onde diabos me meti?!!! Inferno juro pelo sangue que vou cobrar caro por isso. Disse a mulher para seu acompanhante.
- Cuidado onde pisa garota. Disse o senhor que a acompanhava, tinha pele morena, grisalho, usava um terno italiano de risca de giz.
- Estamos mesmo seguindo um Malkavian e um Brujah??! Disparou a mulher.
- Eu não estou seguindo ninguém, minha família me enviou, vou seguir as instruções e desparecer dessa cidade de merda, odeio tudo isso. Retrucou o homem grisalho.
A mulher que usava um jeans, camisa branca olho irritada para o Giovanni, ele que ia pouco a frente parou se virou para ele.
- Eu também não gosto da ideia de estar aqui no meio do nada, em uma cidade de fanáticos religiosos, brincando de polícia e bandido, com um cara que transa com cadáveres, um Creoulo psicótico, um retardo mental e um desajustado que desaparece de nossa vista sempre que precisamos dele, agora seu maldito carcamo, me ferre, que assim que chegar na civilização eu mesmo lhe enfio uma estaca no rabo.
- Não fique irritada, garotinha rica. Respondeu o Giovanni.
O grupo seguiu por entre o bosque até chegar à fazenda, tinha um ar grotesco, a entrada estava aberta, uma pequena estrada levava até o celeiro, do lado esquerdo um casarão de dois andares, um pequeno curral com cavalos, a mata estava descuidada, o grupo tinha dificuldades para andar as trevas noturnas estavam mais pesadas, um cheiro de carne podre tomava o ambiente.
- Pelos ossos de Malkav, têm algo de ruim nisso aqui, sinto a presença de algo que sabe que estamos aqui, algo que não está feliz de estarmos aqui. O pequeno Malkavian sussurrou ao grupo, ele podia ouvir um turbilhão de vozes, vozes com rancor e paixão, gritos e cheiro de sangue. Agachou se imitando um felino.
O homem negro ajustou o boné e caminhou em direção ao celeiro, os demais se limitaram a segui-lo, entraram no celeiro, tinha montes de feno e um lampião no centro, havia símbolos por todo o lugar e um jato de sangue no chão.
O negro se abaixou tocando o sangue com o indicador levando até sua boca.
- Está fresco e é humano. Disse destravando sua arma o creoullo.
A mulher se aproximou do Brujah tocou os ombros dele usando seus poderes para fascina-lo, ficando assim mais fácil ser convincente, claro que o poder afetaria os demais.
- Ok, eu e Julius investigamos a casa, Michal e Salvatore ficam aqui no celeiro, campanário e casa do monitor. Ela olhou os membros daquele círculo e segundos depois teve certeza que podia influenciar o grupo, até mesmo o maldito Giovanni era influenciável.

Lilian Becker caminhou com seu parceiro o Brujah Julius The dog T até o imenso casarão, na entrada um senhor balançava na sua cadeira, Lilian temia que Julius matasse o velhote, mas ficou aliviada quando o grandalhão Brujah passou por ele. Entraram na casa, antiga e tradicional, podiam ver os símbolos Mormos, as fotos antigas e busto de Joseph Smith e Brigham Young, vasculharam casa quarto, ouviam sons esquisitos, mas não podiam acompanhar de onde viam, com um frio na espinha a dupla achou um cofre facilmente aberto por Juliu, pegaram os documentos.
- Não leia seu tolo, o Príncipe Alberich saberá, vamos dar o fora daqui. Ordenou a Ventrue.

Cruzaram a sala, quando chegaram à entrada viram o desespero, Alberto Giovanni estava caído sangrando no chão, em um símbolo místico. Julius correu até o Giovanni.
- Quantos eram? Disse olhando para os lados.
- Vamos embora ordenou a Ventrue olhando fundos os olhos do Brujah, que atendeu sem perceber que sua vontade foi dobrada, os dois correram para a saída da fazenda deixando para trás seus companheiros, ouviu apenas o último grito de Alberto Giovani.
Lilian corria poucos passos atrás de Julius, ele sentia algo se aproximando sem saber o que era, um agonia latente lhe subia a espinha, e imaginava até quando podia controlar a vontade do Brujah, cedo ou tarde, ele deixaria sua fúria o controlar e lutaria seja contra o que for. Podia ouvir latidos de cães e gritaria, olhou para trás e pode ver uma multidão de homens usando roupas antigas, seriam membros, e por que tantos, e por que queriam os ferir, e como eles apareceram, algo acertou sua perna, sentiu sua rótula virar pó, sua carne e nervos queimar, sentiu o cheiro de pólvora no ar, outros disparos e sentiu seu corpo inteiro arder, as chamas subiam por seu corpo, e se lembrou que seu senhor lhe disse que o clã Ventre podia dominar as mentes e corações dos outros, e os outros não podiam lhes infligir grandes ferimentos, ele mentiu.
Julius correu ao ver as chamas tomarem o corpo da Ventrue, fez menção em parar, mas não conseguiu, se esconde em um rio, esperou, ouviu vozes e tochas, ficou por ali por horas, quando emergiu avistou Michal Sentado com as mãos nos olhos dando uma risadinha, os arquivos que roubaram estavam com ele.O grandalhão se aproximou apontando sua espingarda. O Malkavian apenas sorriu apontando para trás, uma criatura imensa, lembrava um cachorro, mas do tamanho de um touro estraçalhou o Brujah.

Quem é quem na cidade.

Não há membros fixos que se tenha conhecimento na cidade, é desconhecido a presença de uma corte Camarilla ou Arquidiocese Sabá, não que não há vampiros sectaristas, apenas não há um sistema de governo das grandes seitas. A influência dos clãs Independentes é tão diminuta quanto a presença das grandes seitas, sim, espiões já apontaram em grandes reuniões pelo ao menos um templo Setita, mas nada formal, apenas uma velha reunião para um ritual dos Setitas, que desaparecem junto com o pôr do sol. A família Giovanni também têm um interesse na cidade, e apenas isso, a vasta rede de bancos, mídia e mineração chama a atenção dos necromantes, embora nunca tenham formalizado nada. A maior potência na cidade é a Igreja de Jesus Santo dos últimos dias, igreja mundial, que se expande a cada ano, mais conhecida como Mórmons, fundaram o estado, a cidade e a controlam desde então com 96% de adeptos na cidade, decidem a política, a moda, controlam a mídia e tudo o que existe na cidade. O grupo é secularista, espiritualizado e mantém grandes museus, bibliotecas e acervos culturais da história americana e humana, e não se sabe de nenhum cainita que controle a seita.
Recentemente na escuridão das noites finais, Salt Lake City tomou parte na grade de eventos do mundo dos amaldiçoados, uma Quaballa Nosferatu denominada A Prole da Mãe Sombria declarou estar em posse de uma série de documentos com relatos a respeito de Lilith, a mãe negra de todos os Vampiros, e como prova enviou trechos a cada seita, grupo, casa, e estudiosos, eles dizem procurar tradutores, intérpretes e eruditos para esclarecer os textos encontrados em uma caverna nas montanhas geladas de Utah. Cainitas de o mundo interessados na cultura vampírica partiram para Salt Lake, outrora uma cidade silenciosa. e pouco acolhedora, agora um reduto do que pode ser o maior evento do oeste americano . Proeminentes cainitas do mundo como o nodista Sasha Vyckos, Ambrogino Giovanni, cultista da Gehenna. O sinal mais dramático foi o expurgo que a Inquisição Sabá levou até as ruas de Salt Lake City, argumentando que tais documentos são de fonte infernalista, impondo uma censura aos textos que ficaram conhecidos como Claustros Negros. Pilhas de documentos foram queimados, a caverna onde foram localizados os Claustros, fora cercada por vários cainitas para proteção, os membros de várias afiliações fizeram uma barreira, caso a Inquisição do Sabá resolva destruir a caverna deve eliminar primeiro os membros que a protegem, o que poderia gerar um desconforto, tudo o que a Chefe Inquisidora, Irmã Claudinne não quer. Para assegurar a ordem ela ordenou a ductus do Bando Lâminas Negras Labelle a se declarar Arcebispo da Cidade, isso foi a duas noites.
Sua primeira missão é instaurar a ordem na cidade, com cainitas de muitas filiações políticas isso é um inferno, e sem força política é um cargo vazio e ele pode muito bem ser destruído por um dos luminares, com Sasha Vyckos, para manter o bastião de paz tomou uma decisão perigosa, que desagradou a Inquisidora Chefe, declarou Salt Lake aberta a todos os membros de conhecimento Nodista, sua segunda missão é resgatar os Bandos Firestarter e Cães do Oeste, preso em um posto avançado montado pela Quaballa Noferatu.

Aisha.

Mikaela “Mika” Herz

Os primeiros raios de sol atravessaram as persianas do quarto onde Mika estava hospedada, a suíte presidencial do Lower Hitz Memorial Hotel em Salt Lake City, obviamente não dispunha do glamour e do prestígio dos hotéis da família Hertz, mas ainda assim era imponente, a sua cabeça doía um pouco, talvez tenha sido o drik de ontem a noite, ou quem sabe um pouco de cansaço da viagem, do trabalho.
Eram 7:30 da manhã, ela ouviu a porta se abrir, entrou pela porta sua secretária e acessora jurídica Amanda Herz, uma prima de segundo grau, recém formada em Yale, embora fosse tivesse uma habilidade apurada para defender os interesses jurídicos da família.
E jovem usando uma ´´ terninho´´ claro entra no quarto com dois copos de café, uma pasta e o segurança, abre ainda mais as persianas deixando entrar raios de luz de um sol tímido de Utah.
- Bom dia chefe, hora de acordar, seu pai já ligou furioso hoje, querendo saber como anda os projetos, eu disse a ele que estamos aqui apenas a dois dias..acho que ele ficou ainda mais irritado.Ela sorriu e sentou em mesa ascendendo uma baseado.


OFF: Os negócios de sua familia é na rede de hotelaria ou se expande a outros afazeres?

Quem sobrevive em NY sabe que a cidade é inflamável, pólvora e esgotos com querosene.. Por isso quando chove, não se trata só de um evento natural, mas também de alívio. As pessoas dão um tempo, fumam pela janela observando a chuva.

Romancistas e professores de escolas dominicais gostam de dizer que a chuva são as lágrimas de Deus. Mas Deus não deve chorar por ninguém daqui.
Essa chuva, se vem dele... NÃO SÃO LÁGRIMAS.

Com o pés sobre e mesa do escritório, um dos poucos móveis ali que valiam mais que 15 dólares, o Charlatão observava os carniçais da Capela encaixotarem seus pertences. Não tinha cara de muitos amigos, estava sendo obrigado a viajar pra outra merda de cidade.

Dever favores é um problema comum, costumam confundir favor devido com obrigação devida. Claro que o Usurpador joga isso na cara daqueles que o cobram, mas quando o cobrador é o Regente a coisa se complica.

Nova Iorque,


Colégio Barnard, Sede da Capela dos 5 distritos. Nova Iorque.


A sala é decorada com moveis antigos, no intuito de satisfazer o gosto do tradicionalista Tremere mais aguçado, ou exigente.Mesa de carvalho negro, tapeçaria antiga, aquele ambiente lembra um escritório com estilo vitoriano, exceto é claro pelo brasão noa assoalho de escuro de mármore. O teto possui um grande lustre com uma luz pálida, quase se extinguindo em sua timidez, aos pés da lareira acesa está o tapete de uma lobo felpudo, as presas foram preservadas, a tonalidade do lobo é de um negro como as profundezas da escuridão mais densa. Nas paredes com um papel marrom têm quadros com paisagens mortas, natureza sombrio, e em especial uma árvore negra com frutos vermelhos sangue, todos sabem que se trata da genealogia cainita exposta, desde Caim, até as noites modernas, embora existem lacunas, têm uma precisão reforçada por rituais como Trilha de Sangue. Toda a pompa do lugar torna a Alto Regente uma figura de destaque, embora seus afazeres são algo de destaque não só dentro do clã, mas ecoam pelos corredores do poder de toda a Camarilla. Ela estava de pé próxima a janela que revelava a paisagem do sombrio Jardim do colégio, algo chamou a atenção de Rezek, quadros com imagens da segunda guerra mundial, embora fossem borrões, ele podia ver cenas de tanques nazistas, sangue jorrando nas ruas, e o sofrimento da guerra.
Do outro lado da sala mais próximo de Rezek estava Gunn Molson, um Tremere misterioso, vindo a mando do Pontificado, ele era alto magro, usava terno risca de giz, cabelos negros curtos penteados a gel, e usava uma bengala com cabela de uma animal que lembrava uma hiena.
Era notável o desconforto tanto da Alto Regente quanto de Molson, escolhiam meias palavras ao lidar com Rezek, Aisling falava pouco, Molsom é quem dominava a conversa, quebrou o gelo falando da Alemanha nazista, em como ele fugiu da Hungria, falou sobre a atual situação de Nova Iorque, Rezek prestou pouco atenção, a imagem dos quadros flutuava em sua mente, e das torturas impostas naquele laboratório 70 anos atras.
Por fim Aisling se aproximou de Rezek, ela punha as mãos para trás, balançava a cabeça em desaprovação, mas Rezek sabia que não era para ele, e sim para algo futuro.
- Nosso clã retribui com rapidez qualquer agressão, por isso nunca sofremos tantas baixas em guerras, isso é fundamental para nossa sobrevivência. Diz ela fitando Rezek, por debaixo dos óculos de grau olhos amendoados e uma severidade latente.
- Isso têm nos mantido fortes e unidos, entende? Questiona ela.
- Mas Rezek, vou lhe adiantar, é algo perigoso, e não digo para inflar seu ego, mas porquê você é um outcast, alguém que joga com regras diferentes, preciso que vá até Salt Lake, e descubra porquê dois membros dessa Capela pereceram por lá. Ela termina, ansiedade visível nos olhos.

Locais pomposos para luminares pomposos. "Vejam só como sou rico, vejam minha estátua de barro que custou o que você ganha em 10 anos!" Locais belos costumam deixar o Feiticeiro se sentindo ainda mais miserável.

Nao conseguia entender muito bem o que diziam, um relapso comum entre magus, a etiqueta é um tanto quanto esquisita - Em parte por causa das pinturas, em parte porque já sabia o motivo de estar ali. Enquanto amaldiçoava em secreto a regente, por um gosto artístico tão duvido, emitia uns resmungos ao outro Tremere.

Os dois fazem a cama pra mim. Logo vão me pedir algo absurdo, dizendo que sou o melhor pro serviço. Pros diabos, conheço esses truques, essa é minha profissão.

- Nosso clã retribui com rapidez qualquer agressão, por isso nunca sofremos tantas baixas em guerras, isso é fundamental para nossa sobrevivência. Diz ela fitando Rezek, por debaixo dos óculos de grau olhos amendoados e uma severidade latente.
- Isso têm nos mantido fortes e unidos, entende? Questiona ela.

Claro que sim, você sempre fica aqui enquanto mandam alguém limpar a bagunça. Pensei com receio que ela pudesse escutar, evitando contato visual.

- Mas Rezek, vou lhe adiantar, é algo perigoso, e não digo para inflar seu ego, mas porquê você é um outcast, alguém que joga com regras diferentes, preciso que vá até Salt Lake, e descubra porquê dois membros dessa Capela pereceram por lá.

Thouchê, eu sabia! "Não digo pra inflar seu ego" É claro que é, sua cadela.

Não fiquei surpreso, mas me senti obrigado a levantar uma sobrancelha.
- Não ousaria negar isso a senhora - método basico: diga o que a pessoa quer ouvir, depois acabe com ela - Mas esta é uma cidade que recebeu uma infestação de Sabás... claro que os dois magus estavam no lugar errado e na hora errada e não puderam correr daqueles cães.

A alto Regente franziu as sombracelhas em um hábito quase automático, arrumou os óculos de grau, podia ser vista um pouco de satisfação no rosto ela, talvez seja a resposta positiva de Rezek, ou quem sabe ela tinha outros planos, ela era famosa por antecipar seus oponentes, e até onde Rezek sabe, todos são seus oponentes.
Ela continua muito próximo do mago vagabundo, ela olha arrumando de novo a armação dos óculos, para Gunn Molson, que já sentado cruza as pernas, depositando entre elas sua temível Bengala talismã, que parecia emitir uma luz verde fluorescente, dos olhos daquela Hiena com aboca aberta.
Uma mecha de cabelo escapa e caí sobre os olhos cobertos pelos óculos de Aisling, ela os deixa, o que irrita um pouco Rezek, mas era impossível não se deixar seduzir pela beleza dela, mas ela era tão fria e distante que o fazia lembrar que ela era a chefe.
- Lamentavelmente não foi isso. Diz ela ido até a mesa pegar um papel muito parecido com um pergaminho, e entrega para Rezek.

CASO PEGUE E TENHA INTENTO DE LER.

Passe a mão sobre o selo diz um aviso em letra como feita por um desenhista. O pergaminho está em branco. Exceto pelo conselho inicial.




- Um minuto. Ordena ela com um frasco parecido um tubo de ensaio cheo de um liquido vermelho, muito provavelmente vitae.
Entrega o frasco pedindo a Rezek para umedecer em sangue e tocar o pergaminho, apenas um taumaturgo poderia fazer aquilo, apenas um sangue abençoado pela taumaturgia, poderia revelar os segredos daquele pergaminho.Ou quem sabe um teste para verificar a verdadeira identidade de Rezek, nunca se sabe.
- Essa foi a última carta enviada por Thomas Kabal um notável aprendiz dessa Capela, ria de Peter Dorfmmam. Diz Aisling em tom pensativo, Rezek se lembra de um rumor que Aisling andava dormindo com esse Kabal, eles eram amantes.

Quem inventou a moda de magos serem tão dramáticos? Parte do marketing pessoal? Era só a putinha me passar a informação, não carecia desse ar mítico. Talvez por isso não gostem de mim, sou objetivo e sem ladaínhas. Deveria perguntar se Kabal realmente enfiava o pênis atrofiado nas intimidades da regente, depois mandar Molson enfiar a bengala nele mesmo e sair dali.

Não tenho essa benção, sou um escravo de merda. É uma dívida eterna por um deles ter me matado e tirado a vida promissora que tinha. E então faço o que a manda-chuva mandou.

Rezek toca o pergaminho com o dedo indicador molhado de sangue, ele sente aquele cheiro de ferro, forte, gostoso tentador, concentra se ainda mais e passa sobre o pergaminho, se sente um pouco tolo naqueles três segundos seguintes, NADA ACONTECE! Ela imagina algo vago, quem sabe isso não é uma armadilha, ela que ver se eu realmente sou um Tremere, essa droga de ritual é apenas um subterfúgio para apresentar aos anciões as desculpas para a destruição do bruxo vulgar.
Seria muito convincente e ainda têm uma testemunha impecável, Gunn Molson, secretário do Pontificado, e lambe botas de Merlinda. Outro ponto bem interessante a ser considerado é, se ele se recusar a ir até Salt Lake City, será destruído por desobediência ao Alto regente, se aceitar a a campanha , será destruído pelo Sabá, as opções são boas e ficam cada vez melhores.
Uma luz forte seguido de uma rufada de vento frio sai do pergaminho, alguns segundos após passar aquele dedo sujo de sangue, letras surgem diante de seus olhos, brotam o papel uma letra bem desenhada, escura, o cheiro da tinta é forte.




Meus cumprimentos alto Regente,


Escrevo essa que pode ser minha última correspondência, desde que cheguei a essa maldita cidade, a minha sorte mudou, tragédias se abateram sobre mim, como se o Deus Mormom, me olhasse e reprovasse meus atos, sua fúria caiu sobre esse servo da casa Tremere, mas conforme vossas ordens persisti, diante desafios terríveis.
Mas chega de minhas lamúrias, vamos aos fatos, desde que aqui cheguei, seguindo os passos da aprendiz Helen Goldsmith e sua antecessora, conforme suas orientações executei o ritus da apresentação, mas a Capela local não me procurou, Carl meu servo de sangue, foi ao prédio onde a senhora disse que era nossa capela na cidade, ele não voltou, esperei duas noites até tomar coragem para ir até a capela, imaginei que o Regente pudesse ter ficado irritado com meu servo, mas não foi isso, cheguei no lugar uma série de encantamentos cobria o lugar, rituais de nossa casa. Com ajuda do da Contra Mágica quebrei um por um, entrei na na casa e nada encontrei, exceto o cadaver de Carl, no porão, morto feito aos pedaços, encima de uma mesa, tratei sair daquele show de horrores, fugi, mas algo foi em meu encalço, acredite minha senhora, não é fruto do meu medo, mas um ser alado me perseguia, ocultada pela noite, eu podia ouvir suas gargalhadas, ela me feriu mas escapei.
Gastei as noites seguintes investigando, obtive provas que a senhora Romano e a Senhora Goldmisth ambas adeptas de nosso clã foram destruídas, soube também que um círculo inteiro da Camarilla foi dizimado, junto a um Giovanni, te envio esse, usarei o truque de levar pelo vento essas palavras nesse exato momento estou no Brigham Yong memorial, a criatura está lá fora, em pouco tempo ela entrar, me descobrira.

Mas me mantive leal ao clã Tremere.

Saudações.

Kabal.

- alguma dúvida que não foi o Sabá, não era apenas uma criatura, alguém com conhecimento taumaturgico estar por lá, exterminou a Capela e iso foi antes da chegada do Sabá. Conclui Molson.

Não poderia reclamar do azar, azar é a unica sorte que tenho, e só me resta agarrar a isso. E agora me colocaram numa situação delicada. Acredito que a Regente está louca ou está querendo me matar. Relaxe, na verdade são as duas coisas.

A magia não me assusta, mas ainda fico surpreso com as coisas que os Tremere inventam. Como esta carta. Mas não era mais fácil um rádio transmissor? Posers idiotas.

Acendo um cigarro com um longo trago. Em pé, a fisiologia cainita tirou de mim a necessidade de descansar, entre outras coisas.

- Ya! Quando eu irei junto aos demais magus para investigar isso?
Era uma pergunta que sabia a resposta, possívelmente me mandaria sozinho. Contudo, enviaria uma carta à um conselho Tremere relatando a estratégia desesperada da regente. Kabal idiota, deveria ter feito o mesmo e fugido.

Quando o bruxo vulgar se levata, Molson também fica de pé. Aisling volta para a janela observa o jardim da entrada, as pessoas na rua, os postes com luz fraca.
- Irá sozinho, mas terá companhia por lá. Disse Aisling em tom baixo.
- Outros dignatários estão indo para Salt Lake, Jan Pieterzoon está lá, será interessante ter alguém não Sabá, para conversar. Disse ela, como se companhia fosse a preocupação de Rezek.
- Mas vamos com calma, primeiro você precisa entrar em Salt Lake, sabemos que todas as entradas mantém bandos Sabás vigiando, logo para entrar, você precisa ser convidado, convencer que é um nodista, você sabe o que é um Nodista?

- E é aqui que as coisas começam a ficar interessantes, um grupo denominado Prole da mãe Sombria, está oferecendo resistência ao Sabá local, e a Camarilla também, eles curiosamente eram aliados do clã Tremere, eles estão convidando arqueólogos, nodistas, historiadores e eruditos cainitas para fazer a leitura de textos encontrados, é necessário um fragmento, mas lamentavelmente a Capela de Nova Iorque não recbeu sua quota parte. Termina ela, com o ar de cansaço, e desapontamento.

O Usurpador continuava fumando seu cigarro, olhando para o pergaminho como se alguma informação nova fosse aparecer ali. Um pouco mais aliviado, talvez não parecesse tão insana - ou estava tentando enganá-lo?

Confirmava com um snal de cabeça sobre os nodistas, fanáticos atrás de histórias que não fazem mais diferença em nossas vidas.- Talvez algum Tremere hábil teria o poder pra fazer uma cópia. - besteira, talvez a cadela já tivesse pensado nisso. - Como Peterzon e os outros entráram?

- De qualquer forma, o que vocês possuem pra me oferecer? Digo, material de trabalho. Acho também que Peterson deve estar louco pra ver um "rosto amigo", posso ir agora, visto que voces mandaram encaixotar todos meus pertences e não pagam mais o aluguel do meu refúgio. Ficar com eles ali gerava tensão, era melhor ideia dar o fóra logo.

- Como a Alto Regente nos disse. Faz uma pausa. - Uma amostra dos achados arqueológicos foram enviados, para os principais grupos, a nossa peça foi roubada, e usada por outra pessoa. Molson diz isso suspirando, como se precisasse respirar. Faz uma pausa dramática, tira um fio imaginário da lapela do terno risca de giz.
- Vergonhosamente quando achamos o ladrão ele havia vendido, um tal de Ravana, um Ravnos indiano que reside em Jersey. concordamos em não destrui-lo, em troca de alguns segredos do clã dele, mas enfim, você precisa desse artefato, só assim você entra, pode tentar entrar sem ele, mas sua expectativa de não vida cairia imensamente. - Jan é um Membro de grande renome, ele despreza esses mitos de Gehena, Lilith antidiluvianos, e vai tentar humilhar o Sabá, provando que tudo isso são falácias, ao fazer isso ele desmoraliza o Sabá e a Quaballa, o que lhe garantirá mais prestigio, e ele não está sozinho Theo Bell está com ele.


Ele fita a Alto Regente que cede a palavra par ele com um gesto dando de ombros.

- Temos de usar a mesma estratégia, obter através de furto, ou roubo essa peça, Ravana nos disse que um Setita erudito chamado Ruhadze, o recebeu e ainda não partiu, ele está aqui em Nova Iorque
- Talvez ele possa vender, duplicar, mas provavelmente você terá furtar, ele recusou nossas propostas de compra.

Molson diz isso com um ar de ansiedade batendo os dedos uma na ponta do outro.

- Consegue furtar essa serpente? Indaga Aisling em tom de preocupação.

Quando achamos que temos um problema, a vida nos surpreende. Com essa corrida que terei que fazer, começo a pensar que sómente ter minha não-vida ameaçado por um ser alado não era tão ruim assim. Deixo um riso escapar, mas não compartilho o motivo do riso. Já querem tirar tudo de mim, vou guardar pra mim pelo menos minhas piadas.

- Consegue furtar essa serpente? Indaga Aisling em tom de preocupação.

- Talvez eu conseguisse antes de vocês o terem procurado. Agora está na defensiva. Algum podre, alguém que tenha um podre dele? Caso não, precisam me informar melhor com farei isso. Se eu tiver que planejar, tomarei dias, pois se ele me pegar guardará onde nunca mais saberemos. Sou um homem de ação, mas o absurdo que estão me pedindo, tomaria tempo de mais, e ladrão não é exatamente o tipo de vampiro que sou.
- Não sei o que andam dizendo ao meu respeito, falam muitas baboseiras. Eu já cometi amaranto em Lupinos e escapei ileso de missões perigosas, mas roubar não está na minha lista de habilidades.Deveriam ter contratado alguém... Me surpreendia os relapsos da regente e do seu garoto de recados, Molson.

off: Ela está para expandir os negócios, mas como de santa é só a cara, tudo pode acontecer, desde que ela saia lucrando rs

A cortina deixa entrar os raios de sol que atingem o rosto de Mikaela, uma mesa de vidro está disposto o café da manhã, o New York Times e O financial fora colado de uma forma cuidadosa, repetindo as mesmas notícias requentadas, repetidas, essas mentiras da impressa se tornam talvez, realidade.

Uma lida rápida na cotação do dólar ( para investimentos internacionais) e uma lida naos gráficos da bolsa de valores, Mikaela está sendo pressionada a entrar com capital na bolsa, o que traria atenção de bancos para dentro de sua empresa, atenção extra e pessoas auditando contas, ela podia ver a coisa toda, homenzinhos de terno fazendo perguntas para seus funcionários querendo obter algo sujo, para alimentar a impressa e negar o pedido de capitalização do Grupo Herz.
Amanda tagarela algo sobre a última noite, ela era uma bon vivant, embora fosse muito leal e competente tinha problemas sérios com disciplina e parecia ser tão letal quanto Mika. Quando abriu a pasta escura com o brasão do grupo, a advogada silenciou, caminhou para mais próximo de Mikaela, sentou se bebericou uma chicara de café, olhando com um sorriso para sua ´´ chefe´´.
- Sim, conseguimos uma audiência com o prefeito, mas ele não irá, mandará um secretário.
Ela termina enquanto Mika lê a pasta, contendo o perfil do prefeito, e uma foto tirado de uma coletiva de impressa.

Mika passa o olho e consegue tirar algumas conclusões rápidas, descuidado( a gravata torta) mal orientado, talvez seja um fundamentalista religioso, mas isso não aparece no profile do prefeito.
Advogado, membro da câmara, populista e defensor de minorias, ele mesmo parece bem gay, um páreo fácil, mas quem será que vai, esse secretário pode ser o exato oposto dele.
A pergunta da jovem é respondido da segunda página, a foto do secretário de assuntos internos Jebediah Black ( Jebe Daiah)


Elder da Igreja de Jesus Santo dos últimos dias, os Mórmons, diretor do banco e tesoureiro do grande templo dos Mórmons.




-O encontro será no almoço. Diz amanda olhando para o segurança.

OFF. Mika depois desse post se quiser traçar alguma diretriz fique a vontade, no sentido de posicionar seu personagem.

Vozes podem ser ouvida vindas do jardim do colégio feminino Barnard, as três figuras naquele antigo gabinete encontram um impasse crucial, aquela empreitada diabólica era muito perigosa, Rezek entende os perigos, se não for dificilmente sairá intacto de Nova Iorque, caso aceite sua jornada, perecerá nas mãos do Setita Ancião Hesha Ruhadze, e caso, apenas com muita esperança nesse mundo sombrio consiga sobreviver a Hesha, ele terá de enfrentar inimigos mortais em SAlt Lake City, onde outros três Tremere pereceram, entre eles a progênie do Pontificie Peter Dorfmamm.

Sim de fato uma jornada levará o neófito Tremere a Coisas Escuras e Pertubadoras, Aisling mantém seu sua face tranquila distante, como se estivesse meditando em face do infinito, aquelas imagens de terror da segunda guerra mundial prendem a atenção de Rezek, mas é Molson quem deforma o silêncio com sua voz rouca.
- Você enxerga o que quer ver. Diz ele de forma enigmática.

Rezek faz menção em retrucar aquela frase imbecil, mas é interrompido por Molson.

- Não meu caro, esses quadros projetam o que você quer ver, ou seja imagens do seu subconsciente, cada um que olha para ele enxerga algo que está preso no seu subconsciente, esses quadros foram presentes de Kabal para essa Capela, esses quadros pertenceram a um Ancião Malkaviano que foi destruído na batalha de Nova Iorque, o quadro vai sempre revelar cosias escuras e perturbadoras de sua mente, mas cuidado eles podem lhe pregar peças, ou quem sabe extrair os medos daqueles que ousam contempla-los.

O que Rezek Vê:






Aisling fita por muito tempo em silêncio a face de Rezek.
- Você esteve na segunda guerra?! Afirma ela em tom quase interrogativo, isso causa um certo mal estar em Rezek, ele sabe que ela também esteve lá, ela e seu falecido senhor, Lucien de Maupassant ela apontou para um plano onde alguns Tremeres poderosos apoiavam Nazistas, com laboratórios clandestinos, Rezek fica perplexo com a ideia de ter sido criado em algum desses planos doentios do seu clã.
- Ruhadze não teme ninguém e você será bem vindo a casa dele, você usou o termo Defensiva, Hesha está sempre na defensiva e atenderá você caso leva alguma proposta para ele. Com essas palavras ponderou Aisling.

- Ele é um talentoso historiador da Família, e nunca se furtaria de trocar, obter algum segredo ainda que minimo, ele não te conhece, embora conheça a maioria dos Membros da cidade, você é um estrangeiro, ele ficará fascinado em recebe-lo. Continua ela agora em um tom um pouco mais firme.
- Ela nada fará, exceto que na mesma proporção que você, ataque e ele atacará, mas cuidado, ainda assim ele têm a vitae dos malditos seguidores de set correndo em suas veias de três séculos.
- Ele têm sim um ponto fraco, ele têm uma cria, Elizabeth Dimitros, ela é o ponto que pode conectar tudo isso, e lhe garantir passagem para Salt Lake, protegido.

O bruxo se aproxima das imagens, travestido de um semblante de desprezo ao que via, treinado ao longo de décadas, dissimulando excitação. Mas enquanto os demais falavam abóbrinhas, ele tinha que provar que não se assusta. Era parte do show.

- Ya! Gostei desse Lunático. Procurou confrontar o medo individual, me pergunto se, ao contrário do que pensam, isso tenha sido fruto de um pensamento positivo, e não sádico. Não vou questionar por que minha Regente possui uma coisa desta na sua sala, talvez pra conhecer algo de cada um, ou quiça amendrotar, mas eu realmente gostei dessa 'peça' pregada pelo Malk. Eu a entendi - disse e repetiu como um critico em arte que esnobasse que viu algo que nenhum outro percebeu - eu entendi. Essa arte me remete a Caverna de Platão... - Não iria divagar mais, era boa parte mentira, pra deixar a regente surpresa comigo caso quisesse me deixar incomodado.



O feiticeiro, permitindo que o coração soberbo o tomasse, reinicia a palestra ao fundo da sala. Indo onde a luz não o seguia, pra poder expor as presas. Havia uma necessidade de esbravejar e ridicularizar os luminares, mas por auto preservação foi mais sábio dar outra vazão a raiva. Com dois cigarros, olhava sinistramente para seus algozes.
- Hesha é possívelmente a pessoas mais bem informada na cidade, ele vive disso. E minha visita será no mínimo tratada com desconfiança. Jamais cometeria a tolice de atacá-lo, e engana-lo é tão ofensivo quanto - mentia - mas talvez o que eu tenha a propor a ele seja pesado e odioso a vocês: um grande favor. Não pretendo usar a cria dele por motivos óbvios, mas por fim quero saber... finalmente - a chance de tirar algo deles - que recompensa tenho por arriscar minha vida tantas vezes?

REZEK

Rezek no fundo da sala de presas em riste, têm uma visão stand daquela Capela, dos moveis antigos, ele agora pode ver o busto de Platão ao fundo da sala, ouve as vozes femininas vindo da rua, ele fica imaginado se elas ou algum espião estaria ouvindo algo, mas ele próprio puxando pela memória se lembra de ter tido grande dificuldade para entrar na sede Dos Cinco Distritos, a sensação é que o lugar pulsa com vida escondendo seus mistérios.
Ele pondera mais uma vez, sobre aquela ´´ missão suicida´´ a única coisa a ser evitada é seu fim, afinal se dizer não aqui essa noite, ele desaparecerá, agora faz sentido, qual a utilidade de Molson se não como assassino de Rezek, ficou claro ele foi chamado para eliminar Rezek. Caso aceite e resolva furtar, roubar, ludibriar Hesha ganharia um inimigo perigoso por toda eternidade, caso vá até Salt Lake têm que sobreviver aos bandos Sabá, e caso fuja, será tido como um pária, ele sente um certo remorso ao pensar nisso, é o sangue falando nas suas entranhas amaldiçoadas, a lealdade do cálice gritando, ´´ seja leal´´ ele se lembra das palavras de Kabal:

Lembrando de como ele resistiu sozinho, cercado e perseguido, será que ele era unido a taça?! Ou era apenas um jogo para impressionar a Alto regente, não importa, não mais, ele pereceu, sem nem ao menos um enterro digno. Suas cinzas não foram jogadas em um belo lugar, fica imaginando que tipo de monstro pode ter destruído Kabal, um Nosferatu? Não eles ão voam, exceto aquele em Chicago, como era mesmo o nome dele, ´´ O menino Morcego´´. Chega de divagações.
- Bem colocado Adeptus Rezek. Diz aisling com as mãos nas costas de pé caminhado de um lado para o outro como se tivesse traçado um plano, esperando apenas um gatilho certo para executar.

- Mas Hesha, independente da situação estará em forma defensiva, e se meu plano der certo, ele não tocará em você, faremos de forma rápida, menos suja, e quando ele perceber estará lhe passando o convite. Ela faz sinal de aspas com os dedos acentuando convite. arruma os óculos que caía na ponta de seu nariz delicado, sua voz era firme, emanava uma confiança que Rezek lutara internamente para suplantar.
- Não tenho interesse em colocar você em um risco que não seja calculado. Diz ela se aproximando de Rezek.
Aisling olha para Molson desaprovando qualquer que fosse a próxima ação dele, em uma leitura rápida ele percebe que Molson ia protestar qualquer coisa que Rezek disse, Molson se contorce na cadeira aparentemente descontente, mas incapaz de reagir contra sua Alto Regente, a Lorde Dos Cinco Distritos Aisling Sturbridge
- Entendo prontamente sua ..ahhhher....receio, melhor dizer, mas sei que você existe e suportou o peso da máscara, das tradições, da pirâmide por muito, muito tempo, sabiamente não entraria em algo tão delicado como nessa empreitada, eu poderia confiar essa a um dos meus muitos aprendizes, mas não, selecionei o senhor, pelas qualidades inerentes a sua maldição, e claro seu extenso conhecimento Taumatúrgico garantirá sua segurança. Havia sinceridade nas palavras de Aisling, ou ela mentia muito bem. Embora a fama de honrada era inerente para a chefe do clã Tremere do estado mais importante da Àmerica.
- Gostou dos quadros, sério mesmo?!! Eu sempre fique assustada com essas coisas, agora que seus dois últimos donos faleceram, acho melhor dar de presente na minha terra, O Eire, Irlanda como é chamada, dizem que se algo trás desgraças a melhor forma e dar de presente, logo são seus. Ela termina o discurso, olhando para Molson que agora já se aquietou na confortável poltrona.

Os sons externos faziam aquela fortaleza parecer uma fina camada de cimento, proteção é algo mais que densas paredes. Fortalezas de ferro, mas que pareciam de papel. O clan não chegou até onde está por métodos convencionais. Todavia aquilo também era uma prisão. Olho para para Aisling, ela seria feliz? Maquinar noite após noite pela hegemonia do clan, e tudo isso em nome de que? Senti um pouco de pena, penso até em ajuda-la.Talvez ela fosse como eu; escravo em poder de senhores inescrupulosos.

Na filosofia secular há vertentes que ditam que somos escravos de alguém, mesmo não sabendo. Pilhas para energia de outro. Os Cainitas não são livres disso, não só os não-tremere... não só os aprendizes, mas regentes e pontifices também. O que é esse Molson além de um pau-mandado? Todos nós temos essa sina terrível. Dar poder à um Cainita é um forma de prende-lo, um biscoito. "O melhor escravo é aquele que não sabe que é"


Me sinto com afinidade com Aisling. Não sei se ela estava usando algum poder de sangue, o que é proibido contra um Tremere, ou se eu estava num estado de espirito desarmado - o que é um pecado ainda maior, mas queria ajuda-la. Não negaria que acima disso queria me ajudar também, sendo no mínimo um "servo obediente"... bem, que pelo menos parecesse ser.

- Se me conhece bem, sabe que não sou ingenuo, mi lady. Tinha idéia que não poderia recusar nada que me pedisse. Então tenha o mínimo de respeito por alguém que mandará pro inferno, e irá encarar o que Kabal confrontou, mesmo sabendo do possível fim. Faça isso mandando seu cãozinho fiel fóra da sala - era ousado, estava sem expectativa de não-vida, e cutucar Molson era a unica coisa que me restava pra divertir.

Entre uma nuvem de fumaça, naquela sala sem ventilação, visto que nossa espécie não necessita disso, declarava o que tinha ter de declarado desde o inicio, ou fiz mas não fui tão claro:
- O que importa é seu plano e o que você tem pra me oferecer pra cumprir essa missão, como eu também já disse anteriormente. Portanto, coloque logo suas cartas na mesa, eu quero ver que tipo de jogo eu posso jogar.

Zachary


Aquela noite as coisas estavam calmas, ou o mais perto disso, afinal Zachary FleetWodd, vivia em um mundo escuro e perturbador, onde o terror andava em cada porta, em cada gota de sentimento que esse mundo envolto em uma mentira contada a mais de 5 séculos, por seres tão inescrupulosamente inumanos que vazia Zachary arder de febre. Ele andava por aquelas ruas sombrias como um verdadeiro cavalheiro da noite, mas até mesmo o mais terrível predador têm seus algozes, combates contra uma seita tão depravada como a que Zachary se filiou, embora ponderando sobre essa filiação fosse algo cultural, claro que enquanto seu senhor, o antigo Algoz, estava ali com as presas na sua jugular, e aquela faca enterrada no corpo em transformação da criança da noite ele não discutiu os termos da maldição, o não caro mestre eu não gostaria de participar dessa seita, acho eles feudalistas demais, acho a opressão algo pouco útil nessas noites, afinal tenho uma mente esclarecida. Afinal sou um médico, rico, inteligente, mas isso nada valeu, o Contrato social que prevaleceu foi os das malditas tradições de Caim, ou seja lá quem for que criou essa coisa. Andar pela cidade é algo no minimo perturbador, a ansiedade perene de ser atacado por algo mais monstruoso que ele era pulsante, cada esquina escondia algo que podia ser brutal, então ele se lembra daquelas imagens dos bandos Sabá, os coquetéis molotov, os pedaços de carne sendo arrancados de corpos imortais, e mortais, as explosões em prédios, embora Zachary esteve longe da grande batalha de Nova Iorque, ele ainda podia ouvir os ecos de terror transpirando sangue por aquelas ruas selvagens.
Curiosamente quando era um mortal essas coisas ´´ mágicas´´ nunca o pertubaram, suas preocupações normais eram, onde abastecer o carro, onde almoçar e o que comer, ou quem sabe tomara que o chefe residente não me sacanei hoje, ou arrumar uma transa para o final de semana. Mas essas coisas escuras e perturbadoras saíram de algum buraco negro, cuspindo todas aquelas coisas em um desfile de terror, ainda se lembrava do semblante deformado do Príncipe o condenando perdão por algo que ele não era culpado, algo que seu progenitor fez, algo indizível, destruir um irmão de sangue, lembra do semblante do Xerife sorrindo enquanto amarrava Zachary em um laço social que o forçava a trabalhos escravos, pequenos serviços que sugavam tempo, e jogava o jovem Brujah em um inferno de sangue e terror.MAs então surge Amber, um rosto familiar que o levou pelas sombras, conselheira, mentora, amante, amiga e rival, como tudo no mundo dos [b]Kindred[/b] os sentimentos por Amber eram meio embaralhados, a única clareza era, seja como for, se protegiam.
Embora o seu clã, o Brujah, se tratassem como irmãos, eles nunca compartilhariam algo como Amber e Zachary, até mesmo na mais fervorosa discussão os dois procuravam um meio termo, e o mais perto de concordância entre os Brujah, era alguns ossos quebrados e tiros disparados.
Naquela noite encoberta por uma fina fumaça cuspida dos esgotos e dutos de gás, Zachary estava em Manhatthan, andando por Midtown, passou pelo metrô subterrâneo, eram 8:20 da noite, e tudo pulsava como tudo na Big Apple Totten, ele fora incumbido pelo misterioso Xerife Toreador Qadir al-Asmai de vigiar uma mortal, ele como sempre deu poucos detalhes apenas o grosso, em uma ligação curta com sua voz grossa, como se estivesse resfriado ao mesmo tempo. ´´ Ache a garota proteja a por essas noites, em breve entro em contato´´ e foi tudo, ele podia imaginar porquê foi enviado, sua aparência mortal, facilidade em se misturar no Cocho.

Ele a viu de longe entrando apressada em uma cafeteria, estava sozinha, descera de um táxi, pagou deixou o troco com o motorista, um moreno, podia ser latino, mas parecia mais com um árabe, o café Unclle Ben era uma menção a cultura pop moderna. Ele relembrou as palavras, vigie a garota. Ela era um pouco desajeitada, olhava com desconfiança, olhou para os dois lados de uma rua que era mão única, loira, a noite fazia seus olhos azuis reluzirem em um tom cinza, a foto era ingrata com aquela bela mulher.

A Primeira coisa que eu sentia ao despertar não era a sensação doce da Vitae correndo pelo organismo. Era uma fisgada no meu ombro, uma faca o atravessando. Dor, era o que eu sentia. Engraçado como mesmo após tanto tempo, Vernon ainda influenciava minha vida.

Desperto na cama de Lauren, com um quarto ja adaptado para que o sol não penetrasse de dia, erguia-me lentamente, ainda sentindo a dor no ombro. A Ferida tinha seus custos, enquanto alguns vampiros conseguem se manter sém caçar com frequencia, eu sempre tenho que estar em um cocho, sempre tenho que estar bebendo do sangue de alguém.


Quando dormia aqui em dias de semana, sempre despertava antes de Lauren voltar para casa. Acordar cedo tinha seus beneficios, mas a solidão em que me encontrava também tinha seus problemas. Você tenta não pensar e deixar as coisas seguir como são, dançar conforme a musica. Mas, acordar cedo em um momento de silêncio, tanto para um humano quanto para um Membro é terrivel.
Olhava me no espelho, como o abraço preservou minhas caracteristicas, pouco fazia isso, apesar de ainda tomar banho e usar perfume para me misturar entre o que chamam de Gado. Olhava a ferida se fechando, conforme eu sentia o sangue lentamente se esvaindo causando uma sensação pequena de prazer. não era nada menos do que magica. Livre da dor, tomava um banho para me preparar para a noite, não esperaria Lauren em casa. Isso provavelmente desapontaria a garota, mas não era opção minha. Era uma questão de negócios.

Negócios da Camarilla, se engana terrivelmente quem acha que Laços de Sangue sejam o Vinculum que um vampiro cria ao beber de outro, não é isso, pelo menos para mim, nunca se tratou disso. Laço de Sangue é o Clã a qual pertence, O senhor que lhe originou e de que linhagem você descende. Por ser cria de Vernon que Qadir Al-Asmai, o Xerife de Nova Iorque e membro respeitado da Camarilla, confiou em minhas capacidades para ajudar em diversas tarefas, e essas foram as piores, pois eu lembro com todos os detalhes do inferno que eu presenciei.

O Sabá, que aparentemente Vernon combateu ferozmente ganhando o respeito de Qadir, são monstros brutais, mas nem mesmo saber disso facilita o trabalho.

Mas não, essa noite a reunião de negócios não é no Inferno. O Xerife havia ordenado que eu protegesse uma humana, de modo curto sem detalhes. Nenhum Membro de Nova Iorque esperaria essa ligação vindo de Qadir, a maioria deles tem medo do Toreador, inicialmente eu também tinha, mas o medo deu lugar a outro medo, ao medo que eu ficasse igual ao próprio. Ja que eu acreditava que me conectar as humanos ajudava a me manter como um. Talvez o Toreador se importar com uma fosse uma coisa boa.

O Fato é que mesmo que tenha que viver o Inferno ao qual felizmente não me acostumo, Calebros, Qadir Al-Asmai, Amber e outros Membros sabém que eu estou a disposição para participar de seus jogos e suas ações. Não pedir pra fazer parte disso... Mas faço. Alguma lei é melhor que lei nenhuma, e alguma humanidade é melhor que humanidade nenhuma... e nisso temos que nos agarrar.

8:20, eu olhava no relógio e lançava o olhar mais uma vez para o Taxi. Taxista Arabe, o que em NY se aproxima de um pleonasmo e a mulher, não garota como meu Xerife havia dito deixava o carro.
Desajeitada de uma certa maneira, agindo de maneira estranha. A mulher era mais bonita do que na foto, e não tenho vergonha de admitir que sou um babaca quando se trata de mulheres bonitas.

Agora não era mas uma questão de não decepcionar Qadir, ele não gastaria meu tempo se ela não corresse riscos, eu passava a me preocupar em permitir que algo fizesse mal a própria, e acredite, em Nova Iorque existem males terriveis.

"Proteja a Garota" Meu Xerife disse, enquanto caminhava para entrar no Café e manter o olho no que ela fazia, rezava apenas para que o chão não se abrisse embaixo dela, pois se não eu teria que ir até o inferno para busca-la.

As palavras negras do


PRIEST


Net consegue vê sem abrir os olhos, suspenso no mais denso vácuo, obliterado pela absoluta escuridão, mas ainda assim consegue perceber a matéria seu redor, uma mente comum tentaria categoricamente dar nomes e formas as coisas, aquilo é uma mesa, olha aquilos sãos seios daquela mulher, mas não, a mente distorcida de Net.
Ele suspira sem haver ar nos seus pulmões atrofiados pelos anos de não vida, sente o vitae conectar suas funções motoras e psicomotoras, sente um ardor na pele, como se insetos comessem delicadamente cada grama de pele morta, e sangue timidamente pulsante naquele organismo morto vivo.
Ele passas as mãos frias sobre os olhos, percebe que estão realmente fechados, mas ainda assim ele consegue ver, ele anda, mas sente como se estivesse flutuando, resiste a tentação de categorizar, e produzir ralidade para sua mente, sim estou no meu refúgio, dormindo, vitima de uma letargia causada por maldições, herdadas quando Sharon absorveu minha vida e devolveu me um espirito atormentado dentro de umas casca imortal, que perambula pelas noites finais, ah sim...salvação, é essa a busca, e fazer isso sozinho era como se Eisntein tivesse levado a teoria da Relatividade para o túmulo, era um desperdício.


Net sabe que cada malkavian assim como os demais membros das 13 grandes famílias, ( - cá entre nós, dizia Sharon. Apenas três delas são verdadeiras, e apenas uma consegue enxergar a realidade e as perpesctvas da maldição como realmente é, sem criar falsas memórias, como ah eu sou o grande mestre das sombras e você deve me obedecer, ou olhe eu sou um feiticeiro poderoso, pobres diabos, quando o céu se abrir, e nosso sangue for reclamado será tarde demais...)

Ainda preso no vácuo, Net tenta se movimentar buscando instintivamente algo para se apegar, como se estivesse se afogando, a água queimando seus pulmões, mas no caso dele, chamas castigavam seu cérebro, e diferente da agonia de um afogado, ficar suspenso em uma não realidade, era eterna, um torpor psicológico infinito repleto de dor e

REVELAÇÕES.

Embalado naquela escuridão como uma vitima de incêndio embalada no cobertor térmico, e com tanta dor quanto, ele murmura, sente os lábios se mexerem, e um estalo em sua mente;
- A Conexão é o clã, o clã é Malkav e Malkav é a conexão...´´ Então nossos Avós se ergueram da terra..e quebraram o jejum de nossa terceira parte.´´´

Ele anda sem se movimentar, está escuro, é tudo tão urgente e então ele escapa de sua prisão, que na verdade é justamente a chave para se libertar.



Net desperta com um Grito visceral, está no seu refúgio, as janelas cobertas, o frio daquela noite Novaiorquina esfriam sua mente em chamas, em forma de uma frase, Fim dos dias para Jesus Rei.......


OFF Net caso fique dúvidas sobre a postagem me mande MP

Enquanto tomava o café analisava com certo cuidado aquela pasta, teria ela de tramar uma estratégia para que assim os negócios não fossem prejudicados, afinal ela teria uma bela porção a desviar fácilmente para uma de suas contas pessoais, mas não era só isso que a bela jovem digamos aprontava, ela também saia pelas noites disfarçada para que assim pudesse elevar seu ego nos braços dos garotões das festas e baladas. Passava a caneta por entre os lábios, pois aquele sujeito de gravata um tanto quanto exótica não lhe parecia estranho, tinha a certa noção que o teria visto em uma balada GLS da vida.

Respirava fundo se levantava para que assim pudesse trocar de roupa para algo mais adequado quando notou certos olhares de sua colega de trabalho por assim dizer, sorriu com certo ar debochado pois aquele segurança já havia caido em suas graças e sabia que não era lá grande coisa, embora ele tivesse porte. Continuou caminhando escutando o resto dos recados transmotidos.

- Pois bem irei sozinha, tire o resto do dia de folga...e....-breve pausa- juizo!

Spoiler:

O dia se passou até que chegou a hora do tido encontro, bem trajada usando um de seus melhores perfumes, e por que não dizer usando roupas da Dolce & Gabbana, jóias pertencentes a sua familia, era assim que ela usaria de suas armas para entranhar os senhores em sua teia, o carro chegava e conduzia até o local marcado.

Em Rumo a DAnce Macabre




Amanda protestou e argumentou como seria perigoso, Mikaela ir sozinha, o tom da conversa ficou sério, ele apagou o cigarro de maconha e usou todos os argumentos, e olhe ela é boa nisso, afinal é advogada.
Mas Mika disse - NÂO! De forma muito firme, e poucos argumentos fazem efeito quando um chefe diz - Não! Mika passou boa parte de sua vida sem uma conselheira, e não era agora que levaria uma para todos os cantos, afinal, existem coisas que é melhor Amanda não saber, o segurança não colocou qualquer oposição, se limitou a um mero.
- Se precisar me ligue, estarei por perto. O segurança um homem alto, magro, não raquitico apenas magro, branco, David Melrose, um ex militar das forças armadas, trabalhou um tempo como caçador de recompensas, ele era razoavelmente bonito, barba feita, terno bem cortado e quase nunca andava armado.



Ela partiu para o restaurante, era curioso como Salt Lake não tinha nada que atendesse a demanda de homens e mulheres de bom gosto e dinheiro, era uma cidade com imenso potencial, mas absolutamente medíocre, o próprio hotel onde Mika estava hospeda, era simples, rústico e de gosto duvidoso, para uma cidade de relevante envergadura para o mais poderoso país do planeta, era frustante, e Mika fazia cálculos mentais, investir em negócios de luxo, para os ricos e poderosos.
Ficou um pouco mais decepcionada quando viu o restaurante;


Entrou uma jovem loira, esguia com sardas e maquiagem leve oferece ajuda em um tom educado, Mika lembra das palavras do Mormóm, - ´´ Dê seu nome e a senhorita será direcionada para minha mesa.´´

Internamente o lugar era aconchegante, com uma adega suspensa, mobília antiga e de madeira, o lugar estava razoavelmente cheio, em sua maioria de pequenas famílias, Mika sorri com o sotaque rural daquela gente provinciana.



- Posso ajudar? Essas palavras trazem Mika para a realidade, e moça loira aborda educamente a cliente.

MasterStroke.

De

REZEK.

Um clima de tensão assombra aquela sala, Aisling se mantém em silêncio ante a afronta de Rezek, alguns segundos passam como se fossem horas, quem quer que abrisse a boca primeiro iria definir os rumos da negociação, dois rumos surgiriam, Aisling ignoraria sua personalidade honesta e jogaria panos quentes naquele insulto lançado contra Molson, ou, ela iria enxotar para fora seu visitante, Molson claro.
De uma coisa certa, sangue seria derramado após aquela jogada de negociações, as vozes continuam, mas elas não o poder para violar o silêncio dentro da Capela central dos Cinco Distritos do clã Tremere de Nova Iorque.
- Que assim seja. Diz Molson. Pegando seu casaco e amuleto taumatúrgico. Aislin Stubridge se limita a olhar para Molson, como se concedesse a ela o direito de escolha, ele por sua vez, não o tinha, a menos que atacasse Rezek, mas isso seria uma tolice monumental.
Ele caminha em direção a porta, passa por Aisling fica estático evita o olhar frio da Alto Regente, balança a cabeça encolhendo os lábios acinzentados, ao passar por Rezek, ele pára.
- Você têm receios, e alguém poderia até mesmo dizer que se trata de medo, de um Seguidor Set, mas ignora o perigo que está dentro de sua casa, você insulta essa Capela, negocia as ordens de um Magus da Ordem Expitmus Regentus. Havia um tom moderado nessas palavras, não era possível detectar raiva.
Ele sai.

Independente do que Rezek retruque, ele sai. pondo o casaco e dando uma última olhada naquela sala.



- Você é corajoso, devo admitir. Pondera Aisling se sentando.
-Mas responderei suas perguntas, espero satisfazer sua vontade, Hesha é um cavalheiro, eu mesmo já fiz negócios com ele no passado, ele é rico, poderoso, inteligente, e mundialmente respeitado, o que faremos será um subterfúgio, envolveremos Hesha, e o manteremos preso neutralizado, caso ele revide com violência, ele será punido, nosso clã tem autonomia para revidar um ataque, se ele ousar eu organizarei uma Quaballa com Magus guerreiros e o atacaremos, mas sem uma provocação se eu o fizer os aliados e devedores de Hesha me trucidariam, essa é a lei da família. Ela Faz uma pausa.

- Agora que você conhece as consequências, vamos nos ater ao plano original, manteremos Hesha preso, como faremos isso, eu discordando de você, você se aliará falsamente a um criminoso conhecido, não se preocupe, sua reputação se manterá intacta, pois no final você irá trazer esse aliado até o Xerife local, quem é o criminoso? Aisling abre as mãos quando luzes surgem de suas mãos, aparece uma foto, um homem belo, barba lisa, cabelos penteados para tras encontram os ombros, olhos avermelhados, ele reconhece aquela foto, Kalil Ravana.
http://www.kindredofkaine.altervista.org/Khalil.jpg