Sob O sol

Levemente curiosa observava o homem a minha frente que, se fosse Mikel eu teria dado sorte e caso não fosse simplesmente o homem acharia que eu era algum tipo de lunática. Em ambas opções torcia para que minha abordagem não tivesse sido de alguma forma ofensiva, afinal como por diversas vezes meu mestre havia me explicado os demais cainitas são extremamente mutáveis em seus desejos e fúrias logo ofender um não era algo muito difícil de se fazer. Para minha sorte o a minha frente naquele momento parecia calmo e sua resposta perguntando quem eu seria estava em um tom cortês mesmo que ligeiramente frio.

Mesmo ansiosa meu coração morto permanecia batendo no mesmo ritmo lento -- Delicada ajeitei meu vestido de tonalidade laranja começando a responder de forma dócil o homem de cabelos escuros e curtos que eu imaginava ser Mikel:

-- Me desculpe, sou Milla Brunwick e meu mestre é Thorsten Schneider... – Logo com uma expressão um pouco afetada relembrando da visão continuei a falar -- ... devido a uma pequena visão que tive ele achou prudente que eu viesse falar com o senhor...hmmm é seguro conversarmos aqui sobre isso? – Conclui olhando em volta, logo voltando minha atenção a ele.

"Paciência é uma virtude..." ficava repetindo para mim mesmo enquanto esperava pelo vigilante, que deveria passar por ali em pouco tempo. Estava escuro, porém, com a abertura da porta a luz da Lua pode chegar aos corredores, iluminando um pouco mais o local, enquanto aguardava a minha presa. Ouvia o sibilar do vento, isto até me acalmava de certa forma, e com apenas este ruido eu seria capaz de identificar de longe os passos do vigilante.

Ouvi passos ao longe, mas não apareceu ninguém, continuava a esperar, concentrado em meu ataque, quando de repente a sala se torna iluminada pelo flash do meu celular, deveria ser Dajmir com minha resposta, "Dajmir... Obrigado, trará a atenção do vigilante para cá...Venha! Estou esperando...", mal havia terminado meu pensamento e lá estava ele, o dono das pegadas e provavelmente dos passos que eu ouvira anteriormente, era mais baixo do que eu talvez 1,70m e estava com um colã preto e uma mochila nas costas, por um momento quase perco a concentração e revelo minha posição, mas consegui me manter ofuscado.

A distância era pequena, aproximadamente 1m, o suficiente para minha reação naquela situação, "Atacar antes, perguntar depois...", Como que por instinto e com minha Rapidez saquei minha espada com uma das mãos e com a outra uma estaca, não importava em que mãos estariam cada arma, afinal eu era ambidestro e qualquer que fosse a posição a letalidade seria a mesma. No primeiro movimento que fiz tentei enfiar a espada garganta adentro do inimigo para que ele não gritasse, e logo em seguida, quase que simultâneo, tentei empalar a estaca em seu coração para imobiliza-lo e assim poder iniciar meu interrogatório... Eu estava ansioso...

[OFF.:] Se Nu'man for bem sucedido nesta ação ele ainda fecha a porta do banheiro.

Nu’Man Ghalib

Spoiler:

Sem pensar duas vezes, Nu saca rapidamente a espada e uma estaca revelando-se a seu alvo. O suposto assaltante, não havia ainda cogitado a possibilidade de um ataque surpresa e é pego com as calças baixas pela situação quase cômica de seu susto.

Nu’, em um golpe de cimitarra, de baixo para cima, desfere um golpe tentando acertar o pescoço de seu oponente e consegue, mas o vampiro consegue concentrar o poder de seu sangue na região e curar-se quase que instantaneamente. Antes mesmo que o seu oponente pudesse pensar em reagir, Nu’ tenta empala-lo com uma estaca em sua mão direita, mas infelizmente a roupa de couro parece muito mais eficaz do que se imaginava, e Nu’ não consegue sequer ultrapassa-la.

Agora Nú e seu oponente encontram-se próximos, certamente o assaltante revidará o ataque surpresa de Nú, que além de não surtir nenhum efeito incitara à ira de seu alvo.

Off:

Considerei que utilizou rapidez para dar dois golpes, o saque das armas conta como ação em turno ok, mas nesse caso como você tava ofuscado, considerei que pela boa destreza pode sacar as armas antes de começar o combate. Acho bom você dar uma lida nas regras de combate! Boa sorte! Empalar um vampiro não é fácil a dificuldade é 9 e você tem que dar 3 níveis de dano letal para conseguir imobiliza-lo pelo empalo!
Nu’ pontos de sangue = 12/14

Mikel & Milla



Ainda embalados pelo som não tão distante que vinha da boate, o setita desconfiado como um felino e astuto como uma serpente, prepara-se para receber a pequena amaldiçoada ao seu lado no banco do carro. Ele indaga sobre a suposta visão que ela diz ter vivenciado! A menina ainda dava a resposta para Mikel quando o telefone dele toca:

- Triiiiinnnnnnnnnnnnnnn!

OFF:

Se Argo entrar no carro, pode fazer o post normalmente e finalizar com a interrupção pela chamada do telefone.

Mikel, caso decida atender, a chamada é de Dajmir, do contraio apenas continue o dialogo.

ON:

Ligação de Dajmir:

- Mikel onde você esta? Descobriu algo? Eu estou com meu contato, onde vim tentar criar uma replica do cálice para fazer a troca com Aladim no Mitzas Bar na sexta, acontece que acabei de descobrir que alguém veio aqui e mandou fazer um copia também e retirou no inicio da noite de hoje. Além disso, recebi uma mensagem do Nu’man dizendo que provavelmente havia mais alguém lá no museu tentando roubar o cálice. Temo que estou muito longe do museu, se você estiver mais próximo acho que poderia ir ate lá tentar evitar que percamos o cálice.

O ataque ao inimigo não surtiu efeito, o golpe com a espada que dei de baixo para cima acertou ele, porém ele conseguiu absorver e a estaca parou ainda na roupa, fora um verdadeiro fiasco. Agora estávamos lá, frente a frente, esperando, analisando um ao outro, não havia mais ninguém escondido. "Terá que ser breve, logo logo o guarda passará por aqui... o que ele levará nesta bolsa, será o cálice?... preciso me concentrar na luta agora..."

Off.:
Se eu ganhar na iniciativa:

1 pds em rapidez, 1 pds em destreza, ação normal = divido a parada de dados em dois ataques com a espada na ação normal, ação da rapidez = esquiva dos ataques dele se puder, caso não novo ataque.

Se eu perder a iniciativa:

1pds em rapidez, 1 pds em vigor, na ação normal = esquiva, ação da rapidez ataque com espada.

É isso se tiver algo errado me manda uma mp... Valeu!!!

-- Certo. – Fluída caminho em volta do carro, sentando no banco do carona observando Mikel docilmente. Era interessante como o tom de pele escondia um pouco sua condição vampírica; a minha me entregaria o tempo todo se não fosse pelo rubor que por alguma sorte se mantivera mesmo comigo morta. Logo ele movia os lábios novamente perguntando o que eu tinha visto, suspirei profundamente por habito e comecei a falar suave, só um pouco acima do volume do som da boate que chegava até nós:

-- Na visão eu acordei e a casa que moro com meu mestre preenchida pelos raios solares entrando pelas frestas e janelas... porém não me machucava com eles. Segui até a porta de frente e ao abrir em vez dos prédios e casa da cidade, havia uma longo jardim com flores salpicando o ambiente de amarelo. Porém o que chamou a atenção foi uma cálice dourado que flutuava a alguns metros de mim...ele tinha o que pareciam ser cenas de mortes e sacrifícios...seu brilho era magnifico, impossível de resistir...por conta disso me aproximei e toquei o cálice, porem no momento que fiz isso um rio de sangue começou a correr dele, inundando tudo, basicamente me afogando em sangue..... acordei ferida pelo sol gritando o seu nome... por isso meu mestre falou para vir lhe contar sobre. ..

Porém antes de concluir perguntando o que ele achava sobre o telefone de Mikel tocou, me silenciando. Permaneci parada, deixando ele terminar sua conversa no aparelho.

Ainda com a espada pingando sangue do inimigo, e meio atordoado pelo ferimento que ele me causou, suspiro baixo --Finalmente..., concentro um pouco do meu sangue no lugar atingido pelo projétil e realizo o processo de cura, fecho a porta. Pego o celular para ver a mensagem que tinha chegado e começo a mexer na bolsa do meu rival deitado ao chão em estado de topor...

Off.: Se possível tranco a porta, procuro por o celular numa posição contraria a porta para a luminosidade não aparecer pelas frestas da porta lembrando que o banheiro já está um pouco claro pela entrada da luz da lua.

Observava Mikel suavemente procurando ser educada já que era extremamente raro ter esse contato com outros cainitas, além do fato dele parecer saber do cálice pela conversa que tinha ao telefone. O objeto parecia ser importante, o por que eu não sabia, mas se ele agisse como em meu sonho despejando litros de sangue com certeza seria algo bem útil...embora creio que por mais que eu existisse jamais conseguiria tomar um rio todo de sangue...eu acho.

Enquanto ainda teorizava sobre o cálice um homem vindo do mundo além se aproximou de Mikel logo falando como um conhecido de tempo. Achei curioso ele se referir a mim como um brinquedo caro, concluindo sobre Mikel não deve r me perder de vista. De qualquer modo sorri doce para o homem que lançou seu olhar de fogo sobre mim antes de sumir. Aquela historia estava ficando cada vez mais interessante e concordei dócil com Mikel quando este me informou que eu ficaria junto dele essa noite. Voltei a olhar para frente e pensando em voz alta repeti calmamente:

- - Calice... Aladin...Golden Surrender... se tiver um gênio e Jafar vai parecer muito com um conto infantil que li esses dias.

Suspirei suave e me calei olhando o caminho que tomávamos. Me prendia a cada detalhe de forma curiosa, mesmo que cada um deles permanecia em minha mente sempre sem se desmanchar.

Todos

Off:

Argo e George preciso de posts mais rápidos para que possamos terminar a crônica ate o fim do ciclo, isso significa 3 posts por semana!

George, na primeira conversa com dajmir no bar ele deu o numero telefone do pupilo, então vou assumir o conteúdo da mensagem, e que ela foi mandada para Nu’man, o pupilo, ao invés de para Dajmir.

JBzinho pare de repetir minhas frases no seu post! ^^

Nu’Man Ghalib

Nu olha sem muita atenção os pertences do vampiro morto, havia um cálice , mas nu não tinha propriedade para distinguir se era ou não falso. Em seguida tenta reanimar o corpo quase cortado ao meio no chão. Ferindo seu pulso ele coloca vitae na boca do individuo que supunha encontrava-se em torpor. Nada aconteceu, provavelmente por que o torpor foi induzido pelos ferimentos e não pela escassez de sangue. Então o telefone celular de Nu’ vibra novamente, era uma nova mensagem, um número desconhecido:

-" Estou em frente ao museu, Dajmir me enviou para ajudar se for preciso!"

Como Mikel continuava sendo o melhor caminho para desvendar o mistério em torno do cálice eu permanecia absorta acompanhando os acontecimentos que se sucediam a nossa volta. Além que achava ele de confiança, afinal era um conhecido de meu mestre.

Calmamente brincava estendendo os dedos da minha mão uma contra a outra quando um novo chegado se aproximou, aparentemente conhecido de Mikel. Este trazia junto de si um saco que pelo cheiro de sangue era fácil de se saber que se travava de um corpo. Mesmo assim o cumprimentei suavemente, não demorando a pular para o banco traseiro do carro. Enquanto ainda me aconchegava um terceiro elemento surgiu, muito mais teatral e com o som de confusão atrás de si. Por algum motivo inexplicável achei interessante e sorri quando ele me cumprimentou, logo respondi:

- Olá Senhor.

Porém fiquei um tanto confusa quando ele se referiu a ‘pedofilia’ falando de mim. “Pedofilia?” Franzi o cenho pensativa, já preparando para perguntar o que ele queria disser com aquilo. Mas não tive tempo, o carro já seguia em alta velocidade com o som ao máximo e em uma curva senti uma bolsa me tocar fazendo o mundo apagar.

Eu estava caindo, porém era uma queda suave ...quase uma folha ao gosto do vento. Tão suave como tal toquei o solo, vermelho, tudo tão vermelho que pisquei algumas vezes para acostumar. Fluida passei a mão sobre meu ombro retirando algumas folhas constatando que estava nua. Porém isso não me incomodou, já que a surpresa de me ver em um corpo adulto era muito mais chamativa. Estranhamente não me sentia a mesma, parecia haver algo faltando dentro de mim. Franzi o cenho sentindo o vento que descobria agora o cálice; Aquilo me deixou extremamente confusa, afinal eu sabia que estava congelada...meu corpo jamais modificaria. Enquanto a minha visão começava ficar mais longínqua que um pequeno estalo surgiu em minha mente...meu corpo físico jamais modificaria, mas meu espirito sim...o cálice tinha esse poder, o de corromper. Como cainita isso seria formidável, deixar de ser só uma garota para virar uma mulher...mas o preço valia?

Balancei a cabeça abrindo os olhos, estava de volta e a perseguição continuava. Apesar do som alto ouvia Nu´ falar sobre atirar no carro com os nossos perseguidores e de fato esta parecia uma boa ideia, que suave concordei com a cabeça e ia acrescentar que podia ajudar, mas com aquele som jamais falaria tão alto e simplesmente agi. Fiquei de joelhos no banco olhando para o carro de trás, me concentrei e buscando utilizar as luzes da rua que iluminavam por vezes o interior do carro dos nosso perseguidores para tentar ver o motorista deles. Assim concentrada usava o sangue amaldiçoado para afetar com a insanidade contida em minhas veias a visão do motorista do carro que nos perseguia.

[Sistema: Usando Demência 2 (Assombrar a Alma) para atingir a visão do motorista do carro que nos persegue.)