Vampiros - A Máscara
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The Legacy of Darkness - Cap II

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The Legacy of Darkness - Cap II - Página 3 Empty Re: The Legacy of Darkness - Cap II

Mensagem por Han Sex Set 25, 2020 11:48 am

Abigail


E onde é o refúgio de Antonio?

Ele refletia e enfim dizia: - na uh....... uh..... Abigail via que ele tentava responder a sua pergunta, porém, sempre que começava a falar, sua garganta travava. Algo o impedia. O máximo que saía da boca do carniçal era engasgos que distorciam suas palavras. Abigail observava a tentativa frustrada do carniçal de falar enquanto bebia o sangue contido na taça - pelo menos era isso que o carniçal conseguia enxergar. O plano de Abigail era transformar o sangue de Antônio em água e, só depois engolir. Mas ao encher sua cavidade bucal com o sangue de sétima geração, a vampira começava uma luta interna para não engolir aquele sangue tão doce e potente. Ela vacila e, com o sangue ainda na boca saboreia-o. Mas o propósito daquilo tudo era maior do que ela e, reunindo forças para prosseguir com o seu plano, a vampira invoca sua magia do sangue e aos poucos transforma todo aquele sangue em água. Ela engolia a água diante do Carniçal que, naquele momento parecia ter ativado um gatilho mental para fazer uma ação premeditada.

O lacaio saca um rádio comunicador e diz: - Ela bebeu, mestre. Um ok, vinha do outro lado da linha. Era a voz de Antônio, Abigail jamais deixaria de reconhecer aquela voz. Sem mais nada a ser feito ali, a ancillae deixava o prédio, o carniçal e o celular de Mag para trás. Nada daquilo lhe seria útil daqui pra frente. Abigail sacava seu celular e começava a mandar algumas mensagens. Primeiro ela tenta fazer contato com Leonard.

Oi. Diana aqui. Preciso de um serviço seu. Eu sei com o que você mexe por fora, não sou uma garota bobinha do colegial. Mas é exatamente por isso que preciso de você. Eu enterrei dois corpos em Los Angeles. Quanto você cobra para trazê-los para mim em Las Vegas?

Enquanto ela esperava a resposta de Leonard, ela criava coragem para dar um passo importante naquele drama. Abigail começava a discar o número de seu criador. Após três toques, a chamada era atendida. - Alô?

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Mensagem por Abigail Sex Set 25, 2020 3:57 pm

O carniçal não conseguia dizer o refúgio de Antonio. Mas eu tinha tempo para descobrir essa informação de um jeito ou de outro.
Além do mais, muito provavelmente deve ser na própria capela de Vegas...
Colocar o sangue de Antonio dentro da boca e transformá-lo em água não foi fácil. Um desejo forte de beber aquele sangue vinha e eu precisava fazer forças para não engolir tudo.
Ai droga, achei que seria mais fácil me conter...
Mas eu tinha um motivo maior: Não me tornar escrava de Antonio. E a vida de Mag dependia também disso. Ao beber a água eu levo um susto com o carniçal disparando aquela ordem...
Filho da puta! Ele colocou um gatilho!
Se por um lado eu ficava surpresa, por outro lado eu sorria, mentalmente, claro. Sem querer eu havia descoberto aquilo. E agora eu sabia que Antonio realmente pensava que eu havia bebido...

Pego meu celular, encerro a filmagem e saio. Lá fora eu falo com Leonard e depois, meu criador atende minha chamada.
- Alô?
- Mestre! Como está a nossa linda Nova Iorque? Após a resposta dele eu continuava...
- Quando é que meu Regente favorito vai se tornar Amo? Aguardo a resposta para continuar a conversa.

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Mensagem por NightChill Sex Set 25, 2020 5:39 pm

Descendo do carro, Éric olhou a entrada do clube de Patricia, “The Court”, encrustado em um edifício de arquitetura tradicional no Upper East Side de Manhattan, praticamente paralelo ao refúgio de Éric, no Upper West Side, separados pelo Central Park. O prédio era de tijolos avermelhados, comuns na região, e a entrada remetia ao clássico, com alguns elementos góticos, todo feito em gesso e pedra de cor cinza, sem indicação de nome. Percorreu os olhos, sem pressa, pela fachada discreta da propriedade, e ela era assim com um objetivo: afastar curiosos e fazer com que apenas as pessoas que realmente buscassem o lugar fossem capazes de encontrá-lo. Era um clube para a alta sociedade, cuja existência era conhecida, principalmente, pela elite de Manhattan. Não era o objetivo do lugar atrair qualquer um que desejasse simplesmente pagar a entrada. Os ganhos vinham, sobretudo, da exclusividade e do sentimento de pertencimento que o clube proporcionava àqueles que o conheciam e que se transformavam em frequentadores. E, em muitas noites, eram muitos os frequentadores – Nova Iorque é uma cidade rica.

Ao caminhar em direção à entrada, Éric foi, brevemente, acometido por aquele sentimento de melancolia e de nostalgia que sentira ao deixar a mansão de Gregory Kingsley. Iria partir para o desconhecido e, em razão do sucesso ou do fracasso, provavelmente não voltaria a ver aquele lugar; procurou, contudo, afastá-lo de sua cabeça. Éric disse a si mesmo que, afinal, era hora de aproveitar a noite e tudo o que ela trouxesse. Lembrou-se a si mesmo de que a decisão de deixar Nova Iorque estava tomada, a benção de Kingsley havia sido concedida – ainda que não com todas as facilidades e ganhos que ele esperava, talvez ingenuamente – e, também, ele já havia decidido o novo papel de Patricia em sua existência, e o primeiro passo definitivo seria, provavelmente, dado em poucas horas. E ele era importante.

Abriu a porta do clube e entrou, virando-se para fechá-la pouco depois. Apesar de ainda fechado, já havia música, em um volume moderado, que permitiria conversas, sem problemas.



O clube ocupava três pisos do edifício. O térreo possuía um espaço amplo, que era usado como pista de dança, com um bar ao canto e um palco, que poderia ou não ser usado. Algumas vezes, Éric e Patricia usavam aquele andar para exposições e performances artísticas, também. O segundo andar era uma galeria de arte, em que havia quadros expostos e algumas esculturas, onde o acesso era bastante restrito, sobretudo em noites de festa. Naquele andar, também, havia um espaço privado, uma sala, uma espécie de lounge, com sofás de variados tamanhos e formas, nos quais se poderia deitar e estirar, como faziam os patrícios nos tempos áureos da República e do Império de Roma, além de um bar. Era naquele ambiente reservado que Éric ou Patricia levavam as pessoas com quem desejavam conversar mais intimamente – em todos os sentidos da expressão – e, no caso de Éric, até mesmo alimentar-se. Além disso, o andar contava com uma saída de incêndios, por meio de escadas externas. O clube tinha, ainda, um subsolo, onde se armazenavam as coisas necessárias para o funcionamento do lugar e coisas do tipo.

A decoração do primeiro andar variava conforme o tema da festa que Patricia desejasse dar. Naquela noite, o tema, aparentemente, remetia à Belle Époque, combinando elementos românticos com o art nouveau, deixando o ambiente com cores fortes, principalmente o vermelho, e a iluminação fraca, de forma a incitar a luxúria, a decadência e uma sensação de intimidade. O segundo andar, por sua vez, tinha sempre um aspecto minimalista, de forma a dar destaque às obras de arte que eram expostas ali, exceto pela sala reservada de Éric e Patricia, que era um ambiente intimista, confortável, cuja luz era mantida, normalmente, baixa, e os sofás eram acolchoados e no estilo romântico do fim do século XIX.

Mal terminou de fechar a porta, Éric ouviu aquela voz deliciosa gritando seu nome. Virou-se a tempo de receber Patricia em seus braços, sorrindo maliciosamente, beijando-lhe o rosto bem próximo da boca, aproveitando para sentir o perfume daquela mulher. Ouviu suas palavras com satisfação e, naquele momento, não sentia mais qualquer resquício de melancolia.

– Eu tinha certeza de que você não ia me decepcionar. Você nunca decepciona. – Disse a ela, olhando-a de cima a baixo, admirando-a e deixando que ela soubesse que estava sendo admirada. – Você tem alguma dúvida de que estou empolgado também? – Alargou um pouco mais o sorriso, tomando-a pela mão e acompanhando-a para onde ela queria levá-lo. – Acho ótimo que você vá logo. Eu também quero estar lá em, no máximo, dois dias. Já comecei a movimentar as coisas aqui para isso. – Seus passos eram suaves, ainda que decididos, e acompanhavam a velocidade que ela imprimia. – Acho que vou ficar no Beverly Whilshire, enquanto procuro um lugar pra comprar. E acho que vou colocar meu apartamento aqui para anunciar. Me sugeriram a internet. O que você acha disso?

Sentia prazer em contar a ela o que já estava planejando. Estava genuinamente excitado com tudo o que aconteceria, mas reconheceu para si mesmo que era difícil deixar de ser o centro das atenções; ponderou que, agora, era melhor escutar os planos dela. Ela tinha mais informações sobre o negócio e sobre a cidade. E era com base nisso que ele tomaria outras decisões importantes.
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Mensagem por Han Sáb Set 26, 2020 11:15 am

Walter Banes


Do lado de fora do necrotério, Walter acessava novamente o sistema de segurança do lugar para desfazer todas as alterações que havia feito para facilitar a sua entrada. Em poucos segundos ele concluía, apagando todo e qualquer rastro da sua presença ali. Ele caminha até o seu carro, estacionado a alguns metros e, quando entra, ele dava mais uma lida no rascunho do que viria a ser o relatório. Concluindo que aquilo com certeza quebraria a máscara, expondo a existência de sua espécie ao riscco, ele decide ligar para seu mentor...

-Olá Sr. Friedmann, acabei de verificar a sua hipótese e de fato o senhor estava certo, seria uma quebra e tanto. Pelo jeito teremos que lidar com estes neófitos, há por acaso alguma lista por onde começar?

Transferindo a ligação para um fone bluetooth, Walter dava partida no motor de seu carro e, seguia para uma praça, próximo de onde ele estava. - Bom trabalho Banes, com certeza a Camarilla está em débito conosco. Mas acho prudente investigar esse caso mais afundo. Qualquer novidade me avise, e, se precisar de algo estarei aqui. Vou fazer contato com a corte e avisar do seu feito. O tremere estaciona na rua lateral da praça, sai do veículo, tranca-o e, caminha até um banco daquela praça. Havia outras pessoas no local. Famílias com crianças, casais de namorados, moradores de rua (um pouco mais afastado), entre outros... Walter parecia um jovem que talvez pudesse estar esperando sua namorada ou amigos... Acima de suspeitas, o vampiro tentava acessar o sistema de segurança do Golden Gate Park e, depois acessar as câmeras.

Não demora muito e a tela do programa abre diante de seus olhos. Um clique aqui, outro ali e logo Walter tinha acesso total as gravações do parque. Ele ia mudando de uma câmera para outra, até que algo lhe chamou a atenção. Luzes vermelhas e azuis oscilando, denunciavam a presença de viaturas. Walter dava um zoom na filmagem e notava que os agentes de segurança, na verdade já estavam recolhendo os materiais utilizados para fechar o local do crime. Parecia que o trabalho da polícia já havia sido feito e agora dependia dos investigadores.

Walter saía da câmera e acessava o banco de dados do sistema, atrás das gravações salvas. Logo ele rastreia a câmera em questão e, procura pelo momento exato em que o corpo do homem apareceu ali. Esse processo demora mais um pouco pois, ele não fazia ideia de quando o corpo surgiu ali. Minutos se passam até que ele encontra algo interessante. Ele via o jovem sentado na grama de frente para o lago. Ele parecia estar descansando enquanto bebia algo dentro de um saco plástico, provavelmente uma bebida alcoólica. Uma criatura horrenda se aproxima por trás dele, de maneira furtiva, ele não percebia o que estava prestes a acontecer. De repente, a criatura - que parecia bastante ser um nosferatu - o ataca por trás e morde seu pescoço, começando a sugar todo o sangue do pobre rapaz. Quando termina, o nosferatu caminha lentamente em direção a água e, entra no lago até desaparecer por completo.

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Mensagem por Han Seg Set 28, 2020 7:43 am

Abigail


- Mestre! Como está a nossa linda Nova Iorque?

- Um pouco menos linda desde que você nos deixou! Brincava o Regente.

- Quando é que meu Regente favorito vai se tornar Amo?

- Boa pergunta. Sabes como é o sistema de promoções dentro da nossa espécie e, muito mais difícil dentro de nosso clã... Ele dava uma pausa como se estivesse deduzindo algo... - Mas porque a pergunta? Fiquei curioso. Alguma oportunindade?

Enquanto conversavam, mensagens chegavam na tela do smartphone da tremere, Era Leonard.

Leonard escreveu:Oi gata, que brincadeira é essa?
Respondia o motorista de app/Traficante, intrigado com o pedido da vampira.

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Mensagem por Abigail Seg Set 28, 2020 9:48 am

- Mas porque a pergunta? Fiquei curioso. Alguma oportunindade?
Tudo indica que sim, mas não em Nova Iorque...

Meu mestre havia beliscado a isca, como um peixe que a prova antes de abocanhá-la com anzol e tudo. Se ele me ajudasse contra Antonio, essa luta estaria praticamente ganha, sem chances para o Regente e atual príncipe de Vegas. E apesar do comparativo com uma isca, eu de fato tinha forte suspeitas de que Antonio estava sendo acobertado por alguém em uma escala acima dele... provavelmente exatamente um Amo. Colocar meu senhor na posição de Amo me favorecia muito também, pois eu teria um superior com um poder acima de um Regente com quem eu pudesse contar como um aliado.

Antonio violou o código Tremere não só uma, mas umas três vezes nessa última noite. Uma violação tão descarada assim não pode passar desapercebida pelo Amo dessa região. Portanto isso me leva a crer que ele tem o conscentimento de outro Tremere. E, mesmo que não tenha e está agindo sozinho, o Amo local está falhando miseravelmente em suas atribuições, o que irá despertar a ira do Pontífice responsável por Vegas. Se meu Senhor se antecipar ao amo local, iniciando as investigações ou conclamando os Alastores para investigarem Antonio, ele tem grande chances de chamar a atenção do Pontífice de forma muito positiva.

Enquanto respondia ao meu Sire eu pensava em todas as possibilidades que estariam acontecendo. E então continuava:
- Me deparei com uma situação em Vegas que  pode oferecer oportunidades a nós dois.
Eu não tinha nada a esconder de meu Sire. Era melhor mostrar para ele que eu queria ganhar algo em Vegas, mas que também havia espaço para que ele ganhasse algo. Afinal o que a maioria dos Tremeres desejam é justamente uma oportunidade de subir na pirâmide. Essas oportunidades eram raras, afinal ninguém se "aposenta" por livre e espontãnea vontade entre os feiticeiros. Mas... esta era uma dessas raras oportunidades.
- O Regente de Vegas, Antonio. Eu o conheci, como também conheci o ex príncipe de Vegas antes de eu ir para Los Angeles. Quando estava em Los Angeles descobri que Antonio havia se aliado com os Anarquistas e, juntamente com eles, deu um golpe na Camarilla de Vegas matando quase toda primigênie e também o príncipe. Antonio assumiu o principado. Com Vegas sob ataque eu voltei para resgatar Mag. Mas ela foi sequestrada por Antonio e agora ele pretende me laçar. Me deu de beber do seu sangue hoje e, através dos nossos dons, senti o gosto de diablerie recentemente. E agora o sangue de Antonio está a 6 gerações de Cain.
Dou uma pausa para ver se meu Sire comentaria algo e concluo:
- Senhor, este movimento de Antonio é exacerbadamente uma traição contra o clã e contra a Camarilla. Um ato desse não pode passar desapercebido pelo Amo local. Seja acobertando ou falhando em não ver o que Antonio fez, o Amo responsável por Vegas precisa ser substituído. Certamente Antonio tentará fazer chegar ao Pontífice uma mentira e não a verdade do que realmente aconteceu aqui. Vegas precisa de Alastrores... Com a verdade coletada pelos Alastores, o Pontífice saberá que foi enganado sobre o que aconteceu em Vegas e, descerá sua ira sobre o Amo e sobre o Regente Antonio.

Meu sire tinha mais poder dentro da Piramide do que eu. O que eu precisava era justamente de alguém como ele para convocar os Alastores.
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Mensagem por F4Ng0rN Ter Set 29, 2020 3:05 am

Walter Banes

*Walter verifica as cameras do parque e encontra o que procurava, a equipe de investigação, que parecia estar finalizando, porém ao ver as imagens do ocorrido ele é surpreendido pela audácia do nosferatu em se alimentar tão despreocupadamente.*

"Ohh merda! Espero que eles não tenham visto isso ainda."


*Walter rapidamente grava as imagens do momento do ataque e verifica se alguém já havia acessado o arquivo:
Caso alguém tenha já aberto o arquivo, walter verifica o login com o qual o fizeram e/ou o ip e mac da máquina ou dispositivo utilizado para tanto e (Caso ngm tenha acessado essas imagens ainda, começa aqui) apagando então o trecho que mostra a presença do nosferatu, até que a água se acalme após ele entrar no lago.
Em seguida walter envia o vídeo para o seu senhor e enquanto espera por uma ligação do mesmo, busca por plantas das redes de esgotos que passem próximos daquele lago.*

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Mensagem por Han Qua Set 30, 2020 5:05 pm

Éric de Coligny


– Eu tinha certeza de que você não ia me decepcionar. Você nunca decepciona.

Patrícia sorri, enquanto ligava um computador do outro lado do balcão. - Jamais, querido!

– Você tem alguma dúvida de que estou empolgado também?

- Aah... Sei lá. Espero que sim! Ela parecia concentrada no conteúdo do monitor. Na verdade, ela só estava abrindo o programa de controle do consumo dos clientes. Nada de especial. Apenas processos mecânicos que compõe a nossa existência. Talvez ela nem tenha percebido que pode ter sido ligeiramente rude com Éric. Mas de qualquer forma, o Toreador sabia que ela não fazia de propósito. Apesar de sua natureza, Patricia era muito dedicada ao trabalho e, por isso dividia a sua atenção entre os afazeres e o vampiro.

– Acho ótimo que você vá logo. Eu também quero estar lá em, no máximo, dois dias. Já comecei a movimentar as coisas aqui para isso.

- Isso é bom... respondia ela enquanto deixava o computador e abria a gaveta do caixa para conferir quanto tinha de troco. Ela tirava as notas e começava a contar. - Eu já arrumei um inquilino para o meu AP. Na verdade, é uma inquilina. Gatíssima! Talvez ela apareça por aqui hoje. Ela é artista plástica e tá começando a sua carreira... Talentosa ela viu... Depois entramos no insta dela pra vc ver alguns trabalhos.

– Acho que vou ficar no Beverly Whilshire, enquanto procuro um lugar pra comprar. E acho que vou colocar meu apartamento aqui para anunciar. Me sugeriram a internet. O que você acha disso?

- É sério? Pudia jurar que iria querer ficar no Astoria! Não acha precipitado já procurar residência fixa? Se eu fosse você, não me desfazia do seu AP aqui. Sabe como é difícil conseguir um igual ao seu em NY. Por que não aluga ele? Assim como eu fiz com o meu. Eu acho a internet o melhor local. Se quiser faço isso pra vc. É só me mandar algumas fotos do seu AP.

Um forte barulho de porta batendo era ouvido atrás de Éric. Ambos se assustam com a batida, já que não estavam esperando ninguém aquele horário. Éric se vira e vê um homem de estatura baixa, barba por fazer, branco, aparentemente na casa dos 40, cabelos negros e sebosos - pelo menos os que ainda lhe restam. Ele usava uma jaqueta de couro bem surrada, camisa verde bem claro com listras roxas na horizontal, calça jeans e um tênis branco - encardido. Atrás dele, dois outros homens esperavam na porta, enquanto o primeiro adentrava o local. Eles pareciam capangas e estavam tão mal vestido quanto, bonés, correntes, camisetas de time de basquete, jeans largo e, tênis de marca. Esses por sua vez, pareciam pertencer a casa dos 20. Um era negro e o outro branco. Assim que os via, Patricia mudava seu semblante de empolgada para apreensiva. Mas ela não parecia surpresa o suficiente como se aquele homem fosse um estranho para ela. Na verdade ela o conhecia muito bem.

- O que você quer Chuck? Dizia Patricia em um tom áspero. - Calma gata... só vim dizer que ele fez besteira e, besteira das grandes! Patricia olhava para Éric meio constrangida, ela parecia estar passando por cima de seu orgulho ao continuar aquela conversa na presença do vampiro. Nitidamente, não era algo que ela queria tratar na frente dele. Mas sua preocupação superava seu orgulho, então ela prosseguia: - O que foi dessa vez? Chuck abria um sorriso exibindo seus dentes amarelados, como quem curtia aquele momento. - ele roubou o patrão. hihihi. E o patrão deu o prazo de até amanha, a meia noite, para ele devolver o que roubou. Dizia o homem passando por trás de Éric e se sentando ao lado do vampiro em uma das banquetas do balcão. - Tira esse rabo imundo do meu banco e, avisa o seu patrão que eu vou resolver a situação... O que necessariamente ele roubou? Naquele momento, Chuck abria ainda mais o sorriso para responder... - A filha do patrão hihihihihi... ele tá fodido hihihihi... seu irmão vai virar peneira hahahaha.... Chuck parecia se divertir com o horror da situação. Agora, as coisas começavam a ficar claras para Éric. Parecia que o irmão de Patricia estava com problemas... Éric nem sabia que ela tinha um irmão! Mas de qualquer maneira, aquilo parecia abalar sua aliada. Os olhos dela estavam rasos d'água e ela parecia se controlar para não chorar na frente de Chuck, ela não queria dar esse gostinho para ele. Patrícia apenas olha para Éric, Ela parecia desesperada e envergonhada... - Sai... Dizia Patricia com a voz de choro e ódio, para Chuck... - Sai... insistia... - Só vou acabar com esses amendoins e já estou indo... esses são dos bons hehehe. Chuck mastigava os amendoins com a boca aberta, salpicando alguns pedaços na roupa fina de Éric. - SAAAAAAIII!

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Mensagem por Han Qua Set 30, 2020 9:07 pm

Abigail


- O Regente de Vegas, Antonio. Eu o conheci, como também conheci o ex príncipe de Vegas antes de eu ir para Los Angeles. Quando estava em Los Angeles descobri que Antonio havia se aliado com os Anarquistas e, juntamente com eles, deu um golpe na Camarilla de Vegas matando quase toda primigênie e também o príncipe. Antonio assumiu o principado. Com Vegas sob ataque eu voltei para resgatar Mag. Mas ela foi sequestrada por Antonio e agora ele pretende me laçar. Me deu de beber do seu sangue hoje e, através dos nossos dons, senti o gosto de diablerie recentemente. E agora o sangue de Antonio está a 6 gerações de Cain.

- Isso é muito sério! Estamos sabendo da situação de Las Vegas mas, nunca suspeitamos que o regente seria o articulador disso tudo... Abigail, você tem total certeza do que está me falando? Tentivas de contato com a capela de Vegas foram feitas, mas, sem sucesso. Agora as coisas começam a fazer sentido. Vou comunicar ao meu amo a situação, tenho certeza que Astores serão enviados.

- Senhor, este movimento de Antonio é exacerbadamente uma traição contra o clã e contra a Camarilla. Um ato desse não pode passar desapercebido pelo Amo local. Seja acobertando ou falhando em não ver o que Antonio fez, o Amo responsável por Vegas precisa ser substituído. Certamente Antonio tentará fazer chegar ao Pontífice uma mentira e não a verdade do que realmente aconteceu aqui. Vegas precisa de Alastrores... Com a verdade coletada pelos Alastores, o Pontífice saberá que foi enganado sobre o que aconteceu em Vegas e, descerá sua ira sobre o Amo e sobre o Regente Antonio.

- Sim, claro que é! Isso não vai ficar assim. Antônio irá pagar pelos seus crimes. Mas não se deixe conduzir pelas emoções Abigail. Fazer uma acusação dessas contra um Amo pode ser muito perigoso pra você. Vou contactar o meu Amo e avisar da situação. Não tome decisões precipitadas e muito menos arriscadas. Aja com a razão, nunca com a emoção. Vou providenciar a ajuda. Acha que consegue ficar em segurança até o reforço chegar? Assim que tiver respostas de cima, ligo em você para te deixar a par.

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Mensagem por Ethan Wood Qua Set 30, 2020 10:55 pm

As nuances de Salvador Garcia eram notadas, uma a uma, como reflexos no espectro de sua personalidade. Primeiro, repudiava a ignorância de Ethan ao admitir que não conhecia nada sobre o ideal anarquista. Em seguida, utilizava a própria paixão para definir a filosofia anarquista, com foco na liberdade e no direito individual. Para Ethan, o líder que se auto intitulava um membro da plebe tornava-se mais e mais patético a cada palavra proferida.

Salvador Garcia escreveu: Não tem nada a ver com o culto ao caos, a jyhad ou a gehena, como pregam nossos inimigos. Só entendemos que toda criatura tem o direito de ser livre e, lutamos por isso.

"Você acredita mesmo que está sendo livre ao desafiar as autoridades por vocês delimitadas? Não percebe que, ao ser alvo da admiração de uma filosofia que não é sua, perde a liberdade? A liberdade real não existe, Salvador Garcia... Quando não estamos presos à terceiros, somos algemados ao nosso próprio egocentrismo."

Mesclar interesse e admiração mesmo desprezando o que era dito ali era mais fácil do que imaginava. E, quando a figura de Salvador tornava-se genérica demais, escondia a parte denunciadora de sua face com a taça, bebericando vagarosamente o sangue nela presente. Enfim, Garcia chegava ao ponto que realmente interessava, e Ethan nota mais uma nuance em meio a ele: a falsa piedade.

Salvador Garcia escreveu:(...) Centro sul é controlado por Mohammed al-Muthlim e seus Filhos da Cripta. Não é o seu dia de sorte meu amigo. Mohammed não costuma ser amigável com estrangeiros. Apesar de ter abandonado o Sabá a muitos anos, aquele velho La Sombra ainda usa de muita violência.

"Mohammed al-Muthlim... Mais um nome que desconheço." – Coça o queixo, sentindo o pelo da barba nas pontas dos dedos. – "Me pergunto se alguém pode abandonar verdadeiramente o Sabá..."

A proposta de Salvador Garcia mostra-se deveras positiva... Positiva demais para ser verdade... A nuance da mente maquiavélica é notada por trás da ajuda supostamente despretensiosa.

Salvador Garcia escreveu:Mas posso pedir para ele te receber... Considere isso como um favor.

- Apesar de não ser digno de favores, aceitarei sua gentil oferta. – Sorri, depositando a taça vazia sobre a mesa. – A falta de alternativas me obriga a abusar de sua disponibilidade.

Garcia apreciava a honestidade de Ethan a ponto de recompensá-lo, ou pretendia enviá-lo direto para a morte real? Que favor seria justo aos olhos do vampiro para compensar aquela manobra tão importante para o sucesso da missão de Ethan?
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Mensagem por NightChill Qua Set 30, 2020 11:26 pm

Apesar de não gostar de ter a atenção de Patricia dividida com o computador e aqueles afazeres administrativos e burocráticos, que, segundo pensou, deveriam ser realizados por algum empregado, e não por ela, se manteve tranquilo e animado com a oportunidade que havia surgido e com as possibilidades que avançariam, em seu desenrolar, naquela noite. Pensou, ao mesmo tempo, que era bom saber que Patricia tinha conhecimento e algum costume em tratar de coisas cotidianas menores, mais rasas, como a administração direta de um clube e de uma galeria; porque, conforme ele vinha planejando havia já algumas noites, ela assumiria um papel cada vez mais importante em sua não-vida, cuidando de seus assuntos. Nos momentos em que ela estava em silêncio, ou falando o que podia, em meio a uma coisa ou outra, ele tomou o tempo para admirar as linhas de seu corpo, as cores de sua roupa e o desenho de suas tatuagens, sem pressa.

Chamou-lhe a atenção a informação de que Patricia havia alugado seu apartamento para uma artista plástica. E, se Patricia afirmou que ela era bela e talentosa, havia uma boa chance de que aquelas informações se confirmassem. Poucas vezes ele e ela haviam discordado, veementemente, sobre mulheres e sobre arte. Isso aconteceu algumas vezes, é verdade, mas, normalmente, porque Éric desejou fazer sua opinião prevalecer, simplesmente por orgulho e por vaidade.

- Quando posso a conhecer? Acho que não vamos ter muito mais tempo aqui na cidade. – Disse, sorrindo malicioso, como costumava fazer.

Ouviu Patricia surpreender-se com a informação de que ele não ficaria no Astoria, mas preferiu não elaborar maiores explicações sobre aquela decisão. Tudo seria dito, com respeito a isso, no momento certo. E esse momento, pensou, cada vez mais, parecia ser aquela noite, assim que a mulher deixasse o computador e as notas de dinheiro. Com respeito a alugar seu apartamento, e não o vender, foi seduzido, especialmente, pela disposição de Patricia de cuidar do assunto, do qual ele pretendia fugir, não tendo conseguido delegá-lo a seu mentor.

- Está bem. Vou te mandar algumas fotos. – Respondeu-lhe, agarrando o celular e mandando uma mensagem para Howard Thompson: “Vou alugar o apartamento. Tire fotos gerais, para um anúncio, sem que apareçam pertences pessoais. Amanhã, mande para Patricia, a meu pedido”. E, então, prosseguiu: – Mas você sabe que, quando eu decido alguma coisa, não gosto de voltar atrás. Sou impulsivo. E sei que você também é. E adora isso, aliás. Então, esqueça isso de voltarmos. Vamos para lá e vamos fazer funcionar.



Foi poucos após dizer aquelas palavras, que tanto ele quanto Patricia se assustaram ao ouvir o som abrupto das portas e a entrada daqueles que pareciam ser membros de alguma gangue. Não deixou de notar, logo, a mudança de semblante e de atitude de Patricia, sentindo-a ser submetida a uma miríade de sentimentos, que iam de medo a vergonha, passando por raiva e desespero. Éric sentiu o cheiro de cada um daqueles sentimentos. Virando-se, observou os homens demoradamente e permaneceu em silêncio e imóvel, deixando toda a cena desenrolar-se à frente de seus olhos. Não se moveu, sequer, quando o homem se sentou ao seu lado, grosseiro e sujo. Passando a entender a situação, passou a refletir sobre qual seria a melhor forma de abordá-la e, se possível, ajudar Patricia. Após ouvir o homem falar e Patricia gritar pela última vez, Éric bateu a mão sobre seu paletó, retirando os restos de amendoim que haviam caído sobre ele, vindos da boca do homem.

*Off: Gostaria de utilizar Presença 1 – Fascínio. Gostaria de usar 1 ponto de Força de Vontade, caso eu falhe, para conseguir atingir, ao menos, o líder dos bandidos.

Éric levantou-se com calma, olhou Patricia profundamente nos olhos, para passar-lhe confiança e a ideia de que ele estava assumindo a situação, e disse:

- Patricia, pegue uma bebida para esses senhores, por favor. Nenhuma conversa deve começar desse jeito. – Seu inglês britânico, característico da alta sociedade, era especialmente dissonante do jeito daqueles homens falarem, até mesmo de Patricia, que, apesar de pertencer à elite nova-iorquina, era, indubitavelmente, americana.

Éric posicionou-se ao lado de Patricia, levando o braço ao redor de sua cintura, para tê-la perto de si, tanto para confortá-la e transmitir confiança, como para protegê-la, apesar de acreditar não haver nenhum perigo imediato ali. A questão não era com ele, nem com ela.

- Chuck, não é? Chuck. – Disse e olhou-o de cima a baixo, pensando consigo mesmo que tipo de verme seria aquele e quem estaria, de fato, por trás dele. Quem era seu chefe. – Chuck, você fala do seu patrão. Quem é ele e quem é a filha dele? Eu acredito que nós possamos resolver tudo isso com calma. E com ganhos para todos. Inclusive para você. – Sorriu e olhou-o nos olhos, enquanto trazia, um pouco mais e discretamente, Patricia contra seu corpo.
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Mensagem por Han Qui Out 01, 2020 7:49 am

Walter Banes


Assim que se depara com as filmagens do crime, Walter começa a tomar providências. Primeiro ele grava aquele trecho do vídeo para mandar para o seu mentor. Depois, ele puxa o histórico de acesso das gravações, exercendo um excelente trabalho de proteção a máscara. Infelizmente, ele acaba descobrindo que o vídeo foi acessado antes dele. Walter começa a garimpar as informações na web até descobrir o login e o IP que acessou as gravações. AgntOliver2012 era o login e após rastrear as outras informações, ele descobria que o acesso veio da delegacia. Uma corrida contra o tempo se inicia, o que será que esse tal de AgntOliver2012 fez com aquela informação? Será que ele repassou para seus superiores? Walter precisava descobrir o quanto antes. As plantas do esgoto, não foi difícil de conseguir. Logo o arquivo começava a baixar em seu smartphone e, ao abrir, ele descobria que havia uma descarga ligada a lagoa, porém, ela vinha de uma estação de tratamento de esgoto ETE, antes despejar a água no corpo hídrico.

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Mensagem por Han Qui Out 01, 2020 1:00 pm

Ethan Wood


- Apesar de não ser digno de favores, aceitarei sua gentil oferta. – Sorri, depositando a taça vazia sobre a mesa. – A falta de alternativas me obriga a abusar de sua disponibilidade.

Garcia sorria, exibindo suas presas sem pudor. - Imagina! A conversa ali se encerrava e Ethan partia para o próximo passo para alcançar seu principal objetivo ali. O Giovanni deixava o Gosto e caminhava até o seu carro. O clima estava frio e a atmosfera era tomada por uma fraca neblina. Seu carro estava totalmente branco. Talvez pelo fato de ter ficado exposto ao tempo frio e úmido que fazia. As poucas pessoas que passavam pelo vampiro, soltavam uma "fumacinha" de suas bocas e narinas, fenômeno causado pelo encontro do ar quente dos pulmões que entrava em contato com o ar frio do ambiente, no movimento de respiração. Ethan entrava em seu carro e girava a chave na ignição. O painel se acendia, juntamente com o som e alguns detalhes na porta. A luz dos faróis, evidenciavam ainda mais a neblina. Um leve toque na alavanca ao lado do volante e, um jato de água molhava o para-brisa trincado e as palhetas completavam o trabalho de limpeza. Ao olhar o painel, o neófito notava que a noite já estava bastante avançada, já eram 3:15 da manhã e, ele precisava decidir se iria se encontrar com Mohammed aquela noite ou, se iria para o hotel em que estava hospedado.

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Mensagem por Han Sex Out 02, 2020 10:23 am

Éric de Coligny


Diante daquela situação nada agradável, Éric decide tomar as rédeas e aliviar assim a tensão sobre os ombros de Patricia. O Toreador invoca o legado de seu clã e aumenta o seu magnetismo ao ponto de fascinar as pessoas em sua volta. O poder foi tão bem sucedido que afetou a todos no recinto, sem exceções.

Patricia, pegue uma bebida para esses senhores, por favor. Nenhuma conversa deve começar desse jeito.

Imediatamente, como uma esposa obediente, Patricia cessava seu pranto e, sua face agora, transmitia um semblante de admiração e devoção ao vampiro. Ela meneava a cabeça em concordância com o pedido de Éric e, abria um freezer vertical, de onde retirava alguns copos de vidro. Apesar de estar inclinada a atender os pedido do toreador, ela olhava para ele com um olhar de quem "perguntava": você tem um plano, certo? Ela enchia os copos gelados com chopp que saía de uma torneira que era acionada pela alavanca. Chuck por sua vez, sorria. Mas diferente dos outros sorrisos debochados, agora ele sorria para Éric. O efeito também atingia os dois seguranças de Chuck que, olhavam para o vampiro com a guarda baixa e com o olhar de um aluno que ansiava pelas palavras de seu professor.

- Chuck, não é? Chuck.

- Sim... Sim senhor! O asqueroso Chuck até gaguejava para responder a pergunta do vampiro.

– Chuck, você fala do seu patrão. Quem é ele e quem é a filha dele? Eu acredito que nós possamos resolver tudo isso com calma. E com ganhos para todos. Inclusive para você.

Chuck tentava achar uma saída para aquela situação. Ele não queria decepcionar o vampiro, mas também, o seu senso de auto preservação o impedia de dar informações sobre o seu patrão, a quem ele nitidamente não só respeitava mas, também temia. - Meu patrão é um homem poderoso e muito respeitado na região. O irmão dessa aí é um drogadinho que se meteu com a pessoa errada. Não quero parecer rude com o senhor mas, a única maneira de resolver isso é o irmão dela aparecer com a garota. Chuck pegava o copo de chopp que Patrícia deixava no balcão e bebericava um pouco. Éric se posicionava ao lado de Patricia, a envolvendo pela cintura e a trazendo para perto de si. Em resposta, ela o abraçava, sentindo nele a confiança que ele tentava transmitir.

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Mensagem por Abigail Sex Out 02, 2020 4:22 pm

- Isso é muito sério! Estamos sabendo da situação de Las Vegas mas, nunca suspeitamos que o regente seria o articulador disso tudo... Abigail, você tem total certeza do que está me falando? Tentivas de contato com a capela de Vegas foram feitas, mas, sem sucesso. Agora as coisas começam a fazer sentido. Vou comunicar ao meu amo a situação, tenho certeza que Astores serão enviados.

- Eu não tenho provas concretas em mãos. Mas isso os Alastores podem conseguir. Fui informada por Antonio que o Justicar Petrodon conseguiu a lealdade da cria nada mais nada menos que do próprio Jeremy McNeil, o líder do Estado Anarquista. Em Los Angeles, disfarçada sob uma nova identidade eu me encontrei com a cria de McNeil e ela me deu a informação uma noite antes do ataque, avisando que o Estado Anarquista, através de Membros infiltrados, soube do conclave de Vegas e enviou um carregamento de explosivos para explodir os Membros de Vegas. Como não sabia que Antonio era um traidor, dei a informação a ele, acreditando que ele informaria o príncipe ou impediria o ataque. Ele levaria todo o crédito dentro da Seita, enquanto que quem fez todo o trabalho arriscado fui eu. Mas quando acordei na noite seguinte fiquei sabendo do ataque...
Dou uma pausa. O sentimento de tristeza e revolta comigo mesma por não ter conseguido salvar o príncipe de Vegas que parecia ser um homem muito interessante me vem a tona.
- Antonio não só não moveu uma palha para impedir o ataque, como convenientemente diablerizou o príncipe e tomou o seu lugar. Compreende que eu não posso provar mas tenho a certeza do que estou falando?

- Sim, claro que é! Isso não vai ficar assim. Antônio irá pagar pelos seus crimes. Mas não se deixe conduzir pelas emoções Abigail. Fazer uma acusação dessas contra um Amo pode ser muito perigoso pra você. Vou contactar o meu Amo e avisar da situação. Não tome decisões precipitadas e muito menos arriscadas. Aja com a razão, nunca com a emoção. Vou providenciar a ajuda. Acha que consegue ficar em segurança até o reforço chegar? Assim que tiver respostas de cima, ligo em você para te deixar a par.
- Antonio me quer como escrava de sangue. Ele me fará beber do seu sangue por mais dois dias. Se o reforço chegar dentro deste prazo, acredito que eu estarei bem. Mas as coisas podem fugir do controle no terceiro dia, porque eu vou resistir ao laço e então, Antonio não terá outra opção a não ser me confrontar...
Deixar o mestre consciente do risco de perder sua cria talvez o faça mover alguns pauzinhos e usar alguns favores guardados. Eu não quero demonstrar fraqueza, mas é necessário que ele compreenda que eu estou numa situação desvantajosa, lidando com um Regente e um Tremere com uma geração mais baixa que a minha e que desfruta de todos os recursos de uma cidade. Eu estou jogando no território dele... Talvez eu já tenha resistido mais que o esperado de qualquer Membro...

Quando a ligação finalizar eu respondo Leonard: Não é brincadeira nenhuma. Você gosta ou não gosta de dinheiro? Mas a minha mercadoria é valiosa para mim. Só me dá seu preço!
Respondido Leonard eu ando cautelosamente pelas ruas procurando um carro ou uma moto abandonado em meio a esse caos.


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Mensagem por Han Sex Out 02, 2020 5:15 pm

Abigail


- Eu não tenho provas concretas em mãos. Mas isso os Alastores podem conseguir. Fui informada por Antonio que o Justicar Petrodon conseguiu a lealdade da cria nada mais nada menos que do próprio Jeremy McNeil, o líder do Estado Anarquista. Em Los Angeles, disfarçada sob uma nova identidade eu me encontrei com a cria de McNeil e ela me deu a informação uma noite antes do ataque, avisando que o Estado Anarquista, através de Membros infiltrados, soube do conclave de Vegas e enviou um carregamento de explosivos para explodir os Membros de Vegas. Como não sabia que Antonio era um traidor, dei a informação a ele, acreditando que ele informaria o príncipe ou impediria o ataque. Ele levaria todo o crédito dentro da Seita, enquanto que quem fez todo o trabalho arriscado fui eu. Mas quando acordei na noite seguinte fiquei sabendo do ataque...

- Desgraçado. São essas criaturas que destroem a nossa reputação dentro da Camarilla... Como se eles precisassem de motivos para desconfiarem de nós. Abigail, temos que resolver isso o mais rápido possível e tratar o problema como uma questão interna. Apesar de que seja difícil diante das proporções que tomou. Você é a nossa melhor chance, muita coisa está em suas mãos Abigail. Por isso é de extrema importância que você se mantenha a salvo.

- Antonio não só não moveu uma palha para impedir o ataque, como convenientemente diablerizou o príncipe e tomou o seu lugar. Compreende que eu não posso provar mas tenho a certeza do que estou falando?

- Sim sim, você tem minha total confiança e, dou minha palavra a qualquer um, me baseando nas suas. Faço isso sem medo. Não escolhi você por um acaso.

- Antonio me quer como escrava de sangue. Ele me fará beber do seu sangue por mais dois dias. Se o reforço chegar dentro deste prazo, acredito que eu estarei bem. Mas as coisas podem fugir do controle no terceiro dia, porque eu vou resistir ao laço e então, Antonio não terá outra opção a não ser me confrontar...

- Não tema por isso, ele não terá o terceiro dia. Isso eu te garanto. Abigail, vou desligar pois o amo está me retornando em outra ligação. Aguarde uns minutos e te retorno com novas instruções. O Regente desligava o telefone, dando a chance da vampira responder Leonard.

Não é brincadeira nenhuma. Você gosta ou não gosta de dinheiro? Mas a minha mercadoria é valiosa para mim. Só me dá seu preço!

- Cara, se isso não for uma brincadeira e eu for pego com isso, sabe que posso ir em cana e quem sabe perpétua ou pena de morte? Eu gosto de dinheiro, mas gosto mais ainda da minha vida.

- E outra, como vou conseguir entrar em Vegas com esse pandemônio que está aí? Com certeza todas as entradas estão bloqueadas. Vegas está sob ataque terrorista! Na real, você deveria sair daí.

Ao mesmo tempo que Leonard demonstrava medo, ele também demonstrava uma inclinação a realizar o pedido da vampira. Pois ele pedia soluções de situações que complicaram a realização do trabalho. Talvez só faltasse um incentivo certo, que enchesse os olhos do rapaz. Enquanto a tremere digitava uma resposta para ele, a tela de seu smartphone alternava para a de uma chamada. Era seu criador. Sem perder tempo ela atendia a ligação.

- Abe! Acabei de conversar com o amo. Ele está tentando fazer contato com o amo responsável por Vegas. Isso não está sendo possível por meios Físicos, ele tentará por meio de magia. Não achamos que o amo de Antônio seja cúmplice dele. Na verdade suspeitamos que Antônio possa ter feito algo com o amo daí. Sabemos que ele não conseguiria isso sozinho, jamais, mas a nossa maior suspeita é de que Antônio esteja envolvido com infernalismo. Precisamos estar preparado para tudo. Não existe muitas criaturas aí capaz de subjugar um amo, a não ser demônios. O Regente dava uma pausa para que Abigail absorvesse as informações, que não eram fáceis de se ouvir, afinal, sua filha estava com esse cara. - Estamos enviando 6 Astores para aí. Tomamos a liberdade de rastrear seu telefone, para sabermos sempre sua localização. Por favor, esteja sempre com ele. Procure um local longe do caos, e espere. Os Astores irão ao seu encontro. Você é o nosso contato interno. Outra coisa, devemos avisar Petrodon que seu contato dentro da Anarquia pode estar comprometido. E como foi você quem descobriu tudo, nada mais justo do que você o avisar. O mérito é todo seu. Assim que desligar lhe envio o contato dele e, pode usar meu nome para explicar como conseguiu o contato.

Enquanto conversava com seu criador, Abigail procurava por carros ou motos abandonados. Não era difícil encontrar, na verdade, ela podia até escolher. Alguns carros ainda tinham os corpos dos seus integrantes dentro. Abigail observava aquele cenário e imaginava a proporção que isso iria tomar. Se não trabalhassem rápido, aquilo tudo poderia ser a faísca que causaria uma guerra entre países. Nessa linha de raciocínio, a vampira concluía que a Camarilla também estava movimentado suas peças para encontrar o culpado e acabar com aquela situação. Mídias eram manipuladas, terroristas eram apontados como culpados... Tudo isso para desviar a atenção da humanidade em relação aos vampiros. Ou seja, a cabeça de Antônio estava a prêmio e, aquilo se configurava como uma corrida. Será que alguém iria alcançar o Regente antes da Ancila? Usurpando assim os espólios que ela tanto almeja? Mas acima de todos ela tinha uma vantagem, Abigail já sabia quem era o culpado, a Camarilla não.

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Mensagem por NightChill Sex Out 02, 2020 5:24 pm



Sentindo que o poder de seu sangue havia sido capaz de colocar todos os presentes sob seu encanto, Éric alargou mais seu sorriso. Por trás daquele sorriso, de forma consciente, Éric expressava a cordialidade mais absolutamente falsa. Falsa, porque dentro de sua mente, sentia vontade de, simplesmente, arrancar a traqueia de Chuck com as presas e desmembrar, eviscerar aquele homem asqueroso, por meio das formas mais selvagens e primitivas. De repente, deu-se conta daquilo e voltou a si, a seus pensamentos objetivos. Talvez fosse a Fome falando. Ou a Besta, se é que havia alguma diferença entre uma e a outra. Ao longo daqueles anos como Membro, já havia aceitado, compreendido e abraçado com prazer o fato de que não era uma pessoa, um humano, parte do rebanho, mas sim um predador. Independente disso, aquele tipo de pensamento o surpreendia, quando surgia. Manteve o sorriso largo, quase malicioso e, relaxando o abraço sobre Patricia, caminhou em direção a Chuck, disse:

- Eu não tenho nenhuma dúvida de que seu patrão é um homem muito poderoso, Chuck. Nunca passou pela minha cabeça que alguém como você trabalharia para uma pessoa qualquer. – Por trás daquele aparente elogio, havia uma boa dose de ironia oculta. Calmamente, Éric levou as mãos em direção ao homem, como se fosse tocar seus ombros, num gesto de apreciação; mas ao aproximar-se dele, sentir seu cheiro, ver sua pele oleosa, seus cabelos e barba sebosos e a roupa imunda, arrependeu-se e recolheu as mãos lentamente, colocando-as nos bolsos de seu paletó, enquanto o sorriso se desfazia. Sentia asco.

- Tudo o que eu mais quero é que essa situação se resolva. Que a menina volte para o pai, que o irmão de Patricia fique em segurança. É tudo um mal entendido, eu tenho certeza disso, e acredito que seu patrão vai ficar satisfeito se nós resolvermos tudo isso de um jeito rápido e limpo. Eu vou cuidar para que a menina volte para o pai. Certo? – Ao dizer aquelas palavras, retomou o sorriso. E, ao perguntar "Certo?", olhou para Patricia, esperando uma confirmação dela. Imaginava que ela soubesse como contactar o irmão e, a partir disso, agiria para resolver a situação. – Mas que garantia eu posso ter de que, devolvendo a menina, o irmão de Patricia vai estar seguro? Eu adoraria discutir isso com seu patrão, e eu não tenho dúvidas de que ele vai ter algum tempo para me receber e conversar. Afinal, é a filha dele que está no centro de toda essa questão, não é?

Em seu âmago, Éric esperava resolver tudo aquilo o quanto antes. Não tinha interesse nenhum em ser herói, em salvar o irmão de Patricia, que ele sequer sabia que existia até dois minutos atrás. Por ele, o rapaz poderia ser metralhado. Não lhe importava. Tudo o que ele queria era preservar sua aliada, para que seus planos pudessem continuar, para que pudessem deixar Nova Iorque e ir conquistar Los Angeles. Ao menos, era isso que ele dizia a si mesmo, conscientemente. Inconscientemente, talvez, ele quisesse fazer algo de bom, genuinamente, por Patricia. Aquela situação era uma mais em que se colocavam, em planos opostos, seu lado humano, no qual ele mantinha relações genuínas, importando-se com sentimentos e com o bem estar de seus próximos, que se resumiam a Patricia, Howard, Gregory, e, também, a Barbara; e seu lado predatório, distante, vampírico, que crescia dia a dia, por meio do qual ele buscava, egoisticamente, saciar sua fome e garantir todas as formas de satisfação pessoal, seja por meio do poder, seja por meio da influência, e maneiras de sobreviver naquele mundo cruel e escuro. Todos esses elementos – humano e vampírico – estavam conectados e jamais poderiam ser separados, mas o confronto era inevitável e constante. Em algum ponto, ele sentia e percebia todas aquelas nuances, e refletia, diversas vezes sobre isso. Mas, agora, era hora de ser frio e calculista.
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Mensagem por Han Sáb Out 03, 2020 3:01 pm

Éric de Coligny


Éric desfrutava daquele momento. Sentir seu poder fluindo pelo seu corpo e, atingir aquelas pessoas, lhe proporcionava uma sensação prazerosa. Ele havia se tornado o centro das atenções. Todos os olhos o fitavam. O vampiro conduzia a situação como um diplomata. Ele insistia em extrair informações de Chuck, a respeito do tal patrão misterioso. Ele fazia perguntas que deixava o "garoto de recado" da máfia sem resposta.

- Tudo o que eu mais quero é que essa situação se resolva. Que a menina volte para o pai, que o irmão de Patricia fique em segurança. É tudo um mal entendido, eu tenho certeza disso, e acredito que seu patrão vai ficar satisfeito se nós resolvermos tudo isso de um jeito rápido e limpo. Eu vou cuidar para que a menina volte para o pai. Certo? – Ao dizer aquelas palavras, retomou o sorriso. E, ao perguntar "Certo?", olhou para Patricia, esperando uma confirmação dela. Imaginava que ela soubesse como contactar o irmão e, a partir disso, agiria para resolver a situação. – Mas que garantia eu posso ter de que, devolvendo a menina, o irmão de Patricia vai estar seguro? Eu adoraria discutir isso com seu patrão, e eu não tenho dúvidas de que ele vai ter algum tempo para me receber e conversar. Afinal, é a filha dele que está no centro de toda essa questão, não é?

Patricia assentia com a cabeça, sem nada dizer. Chuck, fazia cara de perplexo. Ele não sabia ao certo como dar uma resposta satisfatória para Éric. - Bom... eu acredito que talvez sim. O patrão é um homem muito ocupado mas, talvez ele encontre uma brecha para conversar com o Sr... Mas de qualquer forma, eu não tenho como te responder com exatidão... Me desculpe. Se não fosse pela presença do vampiro, a conversa já teria se encerrado. Chuck não tinha muito a oferecer e, no final das contas, só estava aproveitando a bebida que Éric mandou servir.

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Mensagem por NightChill Sáb Out 03, 2020 5:11 pm

Aquela era uma situação em que Éric se sentia confortável. Era o centro das atenções, sentia que tinha influência sobre todos ali e podia usar sua palavra para conquistar a atenção e, ao mesmo tempo, fazer escárnio e mostrar sua posição superior, sem ser ameaçado. Sentia-se, efetivamente, um Membro. Um ser superior em meio ao rebanho, o qual ele poderia tutelar, guiar, manobrar e manipular, a fim de atingir seus objetivos. Era uma situação para a qual a vida e Gregory Kingsley lhe haviam preparado. O que impedia Éric de agir de forma mais ousada era a possibilidade alta de que o patrão de Chuck estivesse patrocinado por um Membro. E Éric pensava nisso, naquele momento: dificilmente um homem tão poderoso, como o patrão de Chuck alegava ser, agia sem estar sob a batuta de um Membro. Não interessava a Éric pisar em calos e causar discórdias desnecessárias com algum Membro de Nova Iorque agora, sobretudo considerando que desejava deixar a cidade o quanto antes, para conquistar novos espaços. Por isso, respirou fundo, fazendo o ar inflar seus pulmões mortos, e disse:

- Maravilha. Eu tenho certeza de que a oportunidade irá surgir. Bom, Chuck. Cada um de nós tem um papel a desempenhar agora: eu vou cuidar para que a menina volte para o pai sã, salva e o quanto antes. – Dizendo isso, deu as costas ao homem e caminhou novamente em direção a Patricia, olhando-a com calma, mas profundamente nos olhos, desfazendo o sorriso. Colocou-se ao lado dela e, uma vez mais, ao mesmo tempo em que se voltava, novamente, para Chuck, reabriu o sorriso felino, malicioso, quase malévolo, olhando-o de baixo para cima, como se o medisse.

- Você, Chuck, vai informar, agora, ao seu patrão que o rapaz tem um benfeitor e protetor, chamado Éric, que está cuidando, a partir de agora, para que ele ande na linha e não cometa mais equívocos. Você, Chuck, vai informar ao seu patrão, que o benfeitor do rapaz já está cuidando para que sua filha retorne a casa, se possível, mesmo antes do prazo. Você, Chuck, vai informar ao seu patrão, que o benfeitor já está cuidando, também, para que o rapaz não mais seja um problema e para que ele saia da cidade e não retorne, por um bom tempo; e, por isso, o benfeitor apreciaria muitíssimo se seu patrão não buscasse causar nenhum dano ao rapaz, porque isso não conquistaria para ele, nem para ninguém, nenhum ganho. E você, Chuck, meu caro, vai dizer a seu patrão que, se ele desejar ouvir isso de mim, para ter certeza do que estou afirmando e garantindo, eu estarei mais do que satisfeito em o conhecer. – Proferia aquelas palavras com autoridade, frieza e segurança.

(Presença 3 - Transe) - Eu acredito que já conversamos tudo o que tínhamos para conversar agora, e ambos temos muito o que fazer, você não acha? Mas antes de você e seus amigos saírem, eu acredito que você deva desculpas à srta. Patricia, pela forma rude com que você a tratou. – Disse, ainda firme e seguro, olhando o homem nos olhos, mostrando absoluta segurança. – Eu não tenho dúvidas de que você não fez por mal. Eu entendo que essa foi a educação que você recebeu e que as pessoas ao seu redor fizeram o máximo que podiam. Mas eu também sei que você pode muito mais, e agora eu quero que você aprenda que você deve, sempre, mostrar respeito aos seus superiores. E a srta. Patricia é sua superior.

Dizendo aquilo, olhou profundamente nos olhos do homem e agitou o vitae dentro de si, para ampliar ainda mais o poder de sua presença e tomar o controle daquele homem imundo e submetê-lo a sua vontade, de forma plena.

- Peça desculpas para Patricia, Chuck. Agora. – Sua voz era lacerante e imperativa.

*Off: Caso o teste falhe e Chuck não obedeça, gostaria que se considere que Éric repete a mesma ordem “Peça desculpas agora.”, usando transe, novamente.
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Mensagem por Ethan Wood Dom Out 04, 2020 1:21 pm

A conversa termina com um saldo positivo: Ethan não apenas conseguiu se comunicar com Salvador Garcia de uma maneira satisfatória, como conquistou do vampiro um favor que o colocaria em contato com a pessoa que poderia resolver todo aquele problema. A dúvida em prosseguir sozinho na empreitada volta a dominá-lo, o que o faz pensar novamente em Kiara. Será que ela concordaria com o direcionamento que estava construindo a cada passo que dava em Los Angeles? Com o celular em mãos, movimenta os dedos rapidamente para abrir de uma vez a mensagem enviada por Kiara. Já fazia quase duas horas que a mentora respondera, e deixá-la esperando incomodava-o muito.

[01:55] KIARA: É uma manobra muito arriscada. Primeiro, acho prudente tentar resolver com eles.
Caso não seja possível, pensamos em outra alternativa. Se desconfiarem que você foi o
responsável por entregar um dos líderes anarquistas, você será caçado por todo o globo.
Claro que isso lhe traria bastante prestígio e, colocaria seu nome na história. Mas, ouvi dizer
que Jeremy é melhor de lidar do que Garcia.

Ethan caminha até o carro, notando o frio que caíra sobre Los Angeles durante o tempo em que estivera no Gosto. Uma neblina densa tornava a paisagem da região ainda mais macabra, contrastando com o atos questionáveis que ocorriam nas entranhas do bar que acabara de sair. Já dentro do veículo, ativa o jato d'água para limpar o orvalho presente no vidro e volta a acessar a mensagem de Kiara, lendo-a uma segunda vez. Após alguns minutos e três ou quatro modelos de mensagens criados mentalmente, finalmente responde a mentora.

[03:27] ETHAN: Desculpe a demora em respondê-la, mas a reunião com Salvador Garcia
acabou só agora. Ele indicou que o responsável pela região em que nosso empreendimento se
encontra se chama Mohammed al-Muthlim, ex-membro do Sabá. Salvador arranjará um encontro
entre nós, ainda que desconfie de sua súbita bondade. Penso em confabular com Mohammed após
o cair do próximo Sol. Acredita que devo prosseguir? Qualquer informação sobre ele será de extrema valia.

Decide encontrar Mohammed na noite seguinte, visto que teria mais tempo para conversar com o La Sombra e estaria munido de qualquer possível informação compartilhada por Kiara. Retorna até o hotel sem vivenciar surpresas na rota, o que provava que as regiões onde os anarquistas se concentravam não eram alvos de protestos.
Antes de entrar em torpor, pega o celular novamente e localiza o número de Cassidy, mandando uma última mensagem. Nela, diz que estava com dificuldades de dormir por conta da ótima noite que tiveram. Era como se ela não saísse de seu pensamento, o que, na realidade, acontecia com Kiara. De certa maneira, Ethan enviava à Cassidy a mensagem que desejava mandar para a mentora... Algo que jamais teria coragem de fazer.

.
.
.

Seis e meia da noite. O celular desperta e Ethan também. Depois de cuidar da higiene e escolher uma roupa básica, composta por uma camisa preta, calça jeans azul escura e botas, sai do hotel e solicita o carro. O local indicado por Salvador Garcia não ficava tão longe, um trajeto de quinze minutos de carro. Ethan evitava as vias mais movimentadas para não ser atingido pelo trânsito ou por novas manifestações anárquicas.


- É bem diferente do que imaginava...

Pára em frente a um casarão com um aspecto envelhecido, quase que congelado em meio ao tempo que continuou a seguir. Ciente de que já devia estar sendo vigiado a algum tempo, para em frente do local e desce do carro, apoiando as costas no mesmo e esperando ser recebido.
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Mensagem por Abigail Ter Out 06, 2020 1:49 pm

- Desgraçado. São essas criaturas que destroem a nossa reputação dentro da Camarilla... Como se eles precisassem de motivos para desconfiarem de nós. Abigail, temos que resolver isso o mais rápido possível e tratar o problema como uma questão interna. Apesar de que seja difícil diante das proporções que tomou. Você é a nossa melhor chance, muita coisa está em suas mãos Abigail. Por isso é de extrema importância que você se mantenha a salvo.
- Foi exatamente o mesmo que pensei. Um Membro do clã Tremere traiu a Camarilla e nós precisamos resolver isso internamente, cortando a carne podre e atirando-a fora.

- Não tema por isso, ele não terá o terceiro dia. Isso eu te garanto. Abigail, vou desligar pois o amo está me retornando em outra ligação. Aguarde uns minutos e te retorno com novas instruções.
- Ok!

- Cara, se isso não for uma brincadeira e eu for pego com isso, sabe que posso ir em cana e quem sabe perpétua ou pena de morte? Eu gosto de dinheiro, mas gosto mais ainda da minha vida.
- E outra, como vou conseguir entrar em Vegas com esse pandemônio que está aí? Com certeza todas as entradas estão bloqueadas. Vegas está sob ataque terrorista! Na real, você deveria sair daí.
Eu sorria com aquela situação. Era engraçado ver um humano com medo.
Bom, vamos ver como podemos resolver isso... Eu abria um aplicativo de GPS e tentava buscar por rotas alternativas e clandestinas que chegassem à periferia de Vegas. Rotas, como estradas de terra que não estariam sendo vigiadas em caso de um "ataque terrorista". Eu tinha uma certa facilidade nata para lidar com softwares e hardwares, eu acreditava que não seria tão difícil assim. Meu criador me ligava novamente e eu o atendia:
- Abe! Acabei de conversar com o amo. Ele está tentando fazer contato com o amo responsável por Vegas. Isso não está sendo possível por meios Físicos, ele tentará por meio de magia. Não achamos que o amo de Antônio seja cúmplice dele. Na verdade suspeitamos que Antônio possa ter feito algo com o amo daí. Sabemos que ele não conseguiria isso sozinho, jamais, mas a nossa maior suspeita é de que Antônio esteja envolvido com infernalismo. Precisamos estar preparado para tudo. Não existe muitas criaturas aí capaz de subjugar um amo, a não ser demônios.
- Más notícias para mim hein...
Por um lado eu ficava feliz. Afinal poderia ser mesmo bem provável que Antonio havia dado um sumiço no Amo local. Isso com certeza abriria o apetite do meu Senhor, que sem sombra de dúvidas, agora estaria ainda mais interessado em comprar essa briga. Por outro lado eu ficava preocupada, muito preocupada. Afinal, se Antonio estivesse mesmo escolhido o caminho do infernalismo, seus poderes sem dúvida estariam muito acima dos meus e eu não haveria muito o que eu pudesse fazer.
"Pedir ajuda ao meu Senhor realmente se mostrou muito sábio. Eu estava tentada a resolver isso sozinha para abocanhar todo o espólio para mim. Seria estupidez. Eu seria destruída, ou no mínimo me transformaria em Lacaio de Antonio... Fico feliz que, por um instante, a razão e a cautela falaram mais alto. Sem aliados é realmente impossível confrontar Antonio. Se até o Amo caiu, quem sou para confrontar aquele sacana?! Aah.. Mag... nós duas estamos realmente em maus lençóis! Eu juro que se conseguir te resgatar nunca mais te deixarei sozinha..."
- Estamos enviando 6 Astores para aí. Tomamos a liberdade de rastrear seu telefone, para sabermos sempre sua localização. Por favor, esteja sempre com ele. Procure um local longe do caos, e espere. Os Astores irão ao seu encontro. Você é o nosso contato interno. Outra coisa, devemos avisar Petrodon que seu contato dentro da Anarquia pode estar comprometido. E como foi você quem descobriu tudo, nada mais justo do que você o avisar. O mérito é todo seu. Assim que desligar lhe envio o contato dele e, pode usar meu nome para explicar como conseguiu o contato.
Combinado! Seguirei as instruções do senhor! E... Obrigado pelo apoio, meu senhor! Apesar de saber que meu Senhor também sairia ganhando no final dessa história, era justo mostrar um pouco de gratidão. Afinal, sem ele eu não conseguiria resgar Mag. E ainda mais! Graças a ele as coisas pareciam estar caminhando na direção de eu conseguir herdar o principado de Vegas com total apoio da Camarilla, sem a necessidade de fundar a Torre de Marfim em uma região hinóspita como Los Angeles para tentar conseguir algum reconhecimento. No fim das contas Los Angeles sempre seria instável e sempre sofreria ataques do Estado Anarquista. Consolidar minha posição em um lugar onde tradicionalmente sempre fora um bastião da Camarilla é, sem sombra de dúvidas, muito mais interessante!

Um sorriso brotava novamente no meu rosto. Eu conseguia ver uma fagulha de esperança. Uma fagulha não... uma enorme labareda de esperança!
"Seis Astores?! Tá brincando!! Antônio, você está ferrado, meu chapa!! hahahahaha..."
Enquanto isso procuro por um carro. Minha preferência é um carro alto e grande, como um SUV. Entre um carro e outro vou observando os corpos. Encontrando corpos que morreram de "acidente", eu procuro beber o restante da vitae remanescente, tomando o cuidado para ao final fechar a ferida e, assim estabelecer minhas reservas. Já tinha ouvido falar que em tempos de guerra a comida era farta, mas só agora eu podia vislumbrar isso pessoalmente...

Encontrando o carro com as condições que eu queria e terminando de fazer a pesquisa da rota para Leonard. Obtendo sucesso nessa busca, eu marco a rota clandestina e envio para Leonard com uma mensagem: "Use esse caminho".
Então, aproveitando o silêncio do interior do veículo eu fecho a porta e, usando o contato que me foi enviado, faço uma ligação para Petrodon. Assim que ele atendesse eu diria:
- Justicar Petrodon?
- Meu nome é Abigail. Meu criador, regente da Capela Tremere de Nova Iorque, me forneceu seu contato. A linha é segura? Está podendo falar? Tenho informações importantes sobre o Oeste dos USA e preciso que o senhor esteja seguro de que possa me escutar.

Deixava claro que era importante que se Petrodon não estivesse sozinho, que o providenciasse, só então eu começaria a falar indo direto ao ponto e deixando que ele indagasse por respostas:
- Existe a possibilidade de que Glória, nosso contato dentro do Estado Anarquista, esteja comprometido. Então eu aguardo a reação de Petrodon para continuar.
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Mensagem por Han Qua Out 07, 2020 9:03 am

Éric de Coligny


Éric se deliciava com o poder tão facilmente quanto a situação lhe permitia. Com certeza ele havia tomado o controle da situação de maneira majestosa. O Toreador logo transmitia ao mensageiro, sua posição de benfeitor em relação ao problema deles. Ele deslizava entre os ali presentes, proferindo suas palavras aveludadas que disfarçavam suas ordens diretas. Chuck apenas assentia com a cabeça, concordando com tudo que o vampiro dizia. Ele não o questionava, não o interrompia, não complementava em nada. Vaidoso que era, Éric ainda tinha mais um desejo. Ele queria ver Chuck se desculpar pelo modo que tratou Patricia...

- Eu acredito que já conversamos tudo o que tínhamos para conversar agora, e ambos temos muito o que fazer, você não acha? Mas antes de você e seus amigos saírem, eu acredito que você deva desculpas à srta. Patricia, pela forma rude com que você a tratou. – Disse, ainda firme e seguro, olhando o homem nos olhos, mostrando absoluta segurança. – Eu não tenho dúvidas de que você não fez por mal. Eu entendo que essa foi a educação que você recebeu e que as pessoas ao seu redor fizeram o máximo que podiam. Mas eu também sei que você pode muito mais, e agora eu quero que você aprenda que você deve, sempre, mostrar respeito aos seus superiores. E a srta. Patricia é sua superior.

Éric preparava a mente de Chuck para o que estava por vir, como quem amacia a carne antes de comer. Então, ele olhava nos olhos do homem, com um olhar sério e incisivo e dizia:

- Peça desculpas para Patricia, Chuck. Agora.

Dessa vez, suas palavras não soavam com meras palavras. Dessa vez, elas vinham carregadas com o poder da presença. Mais uma vez, Éric utilizava da presença para conseguir o que desejava sem dificuldades. Entrando na mente de Chuck e despejando sua influência em forma de transe. Chuck refletia as palavras do vampiro por alguns segundos e então dizia: - Sim, o Sr tem toda razão! Chuck se volta para Patrícia e diz: - Me perdoe Patricia, eu fui rude com você. Ele até dava um sorriso sem graça, se sentindo realmente envergonhado. Pena que aquele sentimento não era genuíno... Bom... Será enquanto o transe durar. 1 hora? 1 ano? Nem Éric é capaz de saber o quanto havia afetado Chuck.

Tendo a conversa como encerrada, o mensageiro do misterioso "patrão", deixava o clube junto de seus capangas. Eles não saiam amedontrados e muito menos com aquele ar de malfeitores. Eles saíam inspirados. Inspirados pela presença do vampiro... Assim como Patricia ainda estava, ainda sob o efeito do fascínio.

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Mensagem por NightChill Qua Out 07, 2020 7:11 pm



Os olhos de Éric acompanharam, com grande prazer, a cena, na qual o pretensioso gangster se submetia a sua ordem, dirigindo-se a Patricia apologeticamente. Os ouvidos de Éric deliciaram-se ao ouvir o pedido de desculpas. Aquele homem asqueroso, que até poucos momentos atrás, agia como se fosse o dono do lugar e tivesse o direito de fazer, ali, o que bem entendesse e tratar Éric e Patricia como se ele fosse superior a eles, como se eles lhe devessem temor e respeito, agora, estava absolutamente submisso e, segundo Éric pensou, naquele momento, ocupando seu devido lugar. Éric pensou, ainda, em se divertir um pouco mais com aquele capanga e lhe causar alguma outra humilhação, apenas para mostrar quem, efetivamente, mandava ali, naquele ambiente; mas refletiu que, por hora, já era o suficiente. Ponderou que, naquele momento, era mais relevante e imperioso resolver aquela questão, acerca da qual sabia muito pouco e que era potencialmente perigosa. Aquele homenzinho não merecia mais de seu tempo. Diante dessa conclusão, não mais sorriu e deixou que os homens saíssem, sem dizer nada mais a eles, limitando-se a acompanhá-los, com os olhos, até a porta, deliciando-se com os olhares confusos, provavelmente, dos guarda-costas de Chuck.

Assim que saíram, Éric caminhou decididamente até a porta do clube e a trancou. Virou-se de volta para Patricia e caminhou até ela, sem dizer nada, olhando-a de cima a baixo, pensando sobre tudo o que havia ocorrido até ali. Não sabia que a mulher tinha um irmão, muito menos que era viciado, estava envolvido com o crime organizado e que, pior, era estúpido o suficiente para sequestrar a filha do chefe da organização. Poderia ser que fosse poderoso o suficiente para fazer isso, com alguma intenção estratégica e um objetivo ambicioso, mas aquela hipótese lhe pareceu extremamente exagerada e com pouquíssima possibilidade de ter algum fundamento para ser considerada real. Ao chegar perto da jovem, tomou-lhe a mão e puxou-a, a fim de levá-la para o segundo andar e, finalmente, para a sala reservada, que ambos conheciam muito bem. Não havia visto empregados no clube, desde que entrara nele, naquela noite, mas desejava ter a mais absoluta privacidade com Patricia, naquele momento. Ao tocar-lhe a mão, disse-lhe, caminhando em direção ao segundo andar:

- Isso muda tudo para esta noite, não? – Deu um sorriso, que apresentava nuances de sarcasmo e de ironia. – Você sabe onde seu irmão está? Fale-me sobre ele e sobre o que você sabe acerca de quem são essas pessoas e esse patrão. Precisamos encontrar seu irmão imediatamente e resolver essa situação... – Pausou e suspirou, buscando a palavra adequada. - ... surpreendente.

Inicialmente, considerara a novidade da noite um empecilho, um obstáculo ao que ele pretendia; contudo, conforme seus passos seguiam pelo clube, refletiu que tudo aquilo poderia ser usado, por ele, para mostrar a Patricia sua importância, seu poder, o quanto ela devia a ele e o quanto ela poderia almejar conseguir ao seu lado. Não que ele precisasse disso para fazê-la deixar de ser uma aliada extremamente próxima e transformá-la em sua carniçal, serva leal e submissa. Ele poderia simplesmente forçá-la a se tornar isso e ele bem sabia dessa possibilidade – e já a havia considerado. Poderia, também, usar algum subterfúgio, como colocar um pouco de seu vitae na bebida da mulher – no que ele, também, já havia pensado. Ele, não obstante isso, preferia que ela aceitasse, abraçasse a ideia e se submetesse a ele, como que por exercício de seu livre arbítrio, ainda que a escolha não fosse absolutamente livre,  seja porque as informações a serem dadas acerca daquele pacto, sobre quem ele realmente é e como funciona e o que compõe o mundo em que eles vivem seriam dadas a conta-gotas e limitadas; seja porque, sabia bem, ela estava sob a influência de sua presença. Preferia fazer isso, daquela forma, porque via nela potencial, via que ela poderia ser, cada vez mais, seu rosto na alta sociedade e no meio artístico. Sua representante. Ela tinha a capacidade intelectual e social para isso, além da beleza e da riqueza, que seria, cada vez mais, sua. Pensou, então, que ele poderia usar toda aquela situação nova e inusitada, também, para verificar se ela tinha um algo a mais para enfrentar momentos difíceis e delicados que, certamente, viriam no futuro.

Ao entrar na sala reservada, desabotoou o paletó, sentou-se em uma poltrona confortável, de forma a expressar autoridade, cruzou as pernas, repousou as mãos sobre os braços do móvel e disse a Patrícia, sem sorrir, olhando-a profundamente nos olhos:

- Feche e tranque a porta. Isso é muito importante.
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Mensagem por Han Sáb Out 10, 2020 6:40 am

Ethan Wood


[03:27] ETHAN: Desculpe a demora em respondê-la, mas a reunião com Salvador Garcia acabou só agora. Ele indicou que o responsável pela região em que nosso empreendimento se encontra se chama Mohammed al-Muthlim, ex-membro do Sabá. Salvador arranjará um encontro entre nós, ainda que desconfie de sua súbita bondade. Penso em confabular com Mohammed após o cair do próximo Sol. Acredita que devo prosseguir? Qualquer informação sobre ele será de extrema valia

[3:37] Kiara escreveu:Mohammed al-Muthlim é líder da maior e mais violenta gangue do mundo. Acho perigoso você se expor tanto. Sem falar que ele tem um histórico bastante violento. Talvez seja melhor abortar essa missão, o que me diz?

Kiara se demonstra preocupada com seu pupilo porém, não dava uma ordem direta para que ele retornasse. Ela deixava em aberto a opção para Ethan decidir. O vampiro retornava para o hotel, ia direto para o seu quarto, repousar durante o dia e se preparar para a próxima noite.

A noite seguinte cobria Los Angeles, dando start a uma nova vida que pulsava pelas ruas. Os seres da noite. Em sua maioria jovens em busca de diversão ou confusão, trabalhadores noturnos como bartenders, garçons, seguranças, policiais e etc... e claro, vampiros. Ethan despertava de seu sono diurno com um pouco mais de fome do que na noite anterior. Mas não era nada que ele não pudesse controlar. Ele pegava seu smartphone e verificava se haviam mensagens, nada de relevante. Ele então se arrumava, dessa vez um pouco mais casual do que na noite passada em que tivera um encontro romântico. Tudo feito, ele seguia seus planos indo para o endereço dado por Garcia.

...

Depois de alguns minutos de carro, Ethan Wood chegava a um casarão velho. Logo ele avistava pessoas em frente e do lado de dentro também. Elas não eram nada amigáveis. Alguns seguravam bastões de beisebol, pés de cabra, facas... Não explicitamente, mas Ethan podia ver que estavam armados com todo o tipo de armas brancas. Enquanto observava o interior da casa, um barulho no vidro do carro assusta o vampiro. Era uma mulher, loira, com roupas rebeldes e de muito mal gosto. Ela havia usado o cano de um revolver para bater no vidro. Mas a intenção era chamar a atenção do Giovanni e, não atacar... pelo menos não ainda...

- Tá perdido playboy? Alguns dos ocupantes da casa saíam para fora. Certamente para dar apoio a mulher caso fosse necessário. Ethan explicava o motivo de sua presença ali e com um olhar desconfiado a mulher pegava um rádio comunicador preso em seu short e o acionava: - Ei! Avisa o Mohammed que um tal de Ethan Wood tá aqui pra falar com ele... tá ok... Alguns minutos de silêncio até a resposta vir do auto falante do rádio comunicador. - Pode deixar ele entrar. Trás ele aqui. - Beleza, tô subindo... Bora Ethan, o barão te espera.

Ethan era escoltado para dentro da casa. Depois da cerca, ele subia alguns degraus até uma varanda e a porta principal da casa. Os degraus de madeira antiga, rangiam com seus passos. Depois da porta, Ethan notava um espaço que parecia uma sala mas, é claro, sem toda a mobília necessária. Apenas sofás velhos e mal cheirosos onde, algumas pessoas se sentavam. Todos olhavam para o vampiro, sem se preocuparem se estavam sendo inconvenientes. Ethan destoava daquele cenário e, por isso chamava tanta atenção. Mais um lance de escadas que, assim como a de fora, rangiam. Lá em cima, dois homens robustos e armados com calibres 12mm esperavam. - Tá entregue. Dizia a mulher que o abordou. Sem dizer nada, os homens se viravam de frente para Ethan e o escoltavam até o final de um corredor, onde uma porta dupla estava aberta.

A porta dava acesso a um escritório, grande. Haviam alguns móveis antigos, adequados para o ambiente. Janelas grandes, onde se podia ver a rua. A iluminação era fraca e o cheiro de velho estava impregnado no ar. Aparentemente não havia ninguém lá. Os homens paravam na porta e deixavam Ethan prosseguir. A porta era fechada atrás do neófito. O silêncio era absoluto... Nenhum sinal de vida até que seu nome era ouvido. - Ethan Wood... O que trás você aqui? A voz era trovejante porém calma. Ethan se virava na direção do som mas, tudo que podia ver era a silhueta de uma mesa pesada e forçando mais a sua visão, a de um homem robusto por de trás dela.

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Mensagem por Han Sáb Out 10, 2020 7:29 am

Abigail


Abigail buscava por rotas clandestinas que pudessem viabilizar o transporte dos dois corpos de vampiros estacados na noite passada. Ela acaba achando mais de uma rota. A primeira, era uma estrada que ainda não havia sido terminada. Ela ligava Vegas a um antigo vilarejo que fica na direção de Los Angeles, só um pouco mais ao norte. Ela também encontrava uma antiga estrada indígena, conservada por questões históricas. A questão era, como saber se essas estradas não estavam sendo vigiadas?

...

As notícias dadas por seu criador, a deixava animada. A ancillae que minutos atrás estava temerosa com a situação, agora se encontrava otimista. Para ir até o local combinado, a vampira precisaria se locomover. Ela andava a alguns quarteirões até encontrar um veículo que cumprisse os requisitos por ela estipulados. No caminho, Abigail aproveitava para se alimentar de algumas vítimas do ataque. Barulhos de explosões e viaturas eram ouvidos ao longe. Parece que a onda de violência já havia passado ali e agora avançava pela cidade. Abigail puxa a maçaneta de uma SUV branca e para sua sorte estava destrancada. Não havia ninguém dentro, talvez o dono dela havia estacionado para entrar na farmácia em frente.

Dentro do carro, a Tremere ligava para Petrodon, acessando o contato enviado pelo seu criador...

- Justicar Petrodon?
- Meu nome é Abigail. Meu criador, regente da Capela Tremere de Nova Iorque, me forneceu seu contato. A linha é segura? Está podendo falar? Tenho informações importantes sobre o Oeste dos USA e preciso que o senhor esteja seguro de que possa me escutar.

- Olá Abigail, eu já esperava sua ligação. Pode falar o que quiser, a linha é totalmente segura. Ao contrário do que se espera, a voz de Petrodon não era escrota como a da maioria dos ratos de esgoto. Na verdade, era uma voz grave e até agradável aos ouvidos. Abigail se surpreendia.

- Existe a possibilidade de que Glória, nosso contato dentro do Estado Anarquista, esteja comprometido.

- Isso não é bom... mas também não é dos males o maior. Não é supresa para Garcia que eu o caço desde a Espanha, caso ele descubra Glória, a maior prejudicada será ela mesma. Sinceramente eu não queria esse fim para ela, mas sempre soube que podia acontecer... Por que acha que Glória pode estar comprometida?

No meio da conversa, o telefone de Abigail vibrava. Era uma mensagem do seu senhor que, provavelmente ela veria depois da ligação com o Justicar.

Dárius:

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