Vampiros - A Máscara
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Nova Iorque está me matando - Parte Um

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Nova Iorque está me matando - Parte Um - Página 2 Empty Re: Nova Iorque está me matando - Parte Um

Mensagem por Lipe Ter maio 28, 2019 2:29 pm

Em posição animal, de quatro patas, irritado, nervoso, acuado, como um animal selvagem preso numa cela, eu estava extremamente agressivo e desesperado. Aquela situação me deixou a flor da pele para estourar em cima de qualquer um! Eu não aguentava mais esperar, e o meu felino foi atrás de uma solução, mas eu não sabia ser paciente!

   Finalmente o barco para, alguém abre a porta de metal, e eu poderia ter uma chance de sair. Mas o que eu encontraria do outro lado? Na dúvida, melhor me posicionar bem para qualquer situação. Então fico de pé, na frente da porta, sem garras, rosto fechado, mas um pouco de lado, com o corpo virado na diagonal em relação à porta, e punhos fechados. Eu encaro a porta na altura do rosto de alguém, e fico muito atento quando a porta se move. Me controlo para parecer civilizado, e como se estivesse bem, e calmo.

 
Callihan escreveu:— Welcome to the jungle Jersey, vampy. Qual o seu nome? Eu me chamo Callihan

  Era um vampiro, um maldito vampiro, e eu tinha acabado de ouvir falar dele! Muito conveniente! Eu o observo por alguns segundos, como se tentasse compreende-lo antes de me expor. Me concentro no seu cheiro, no som de sua voz, na sua aparência, tanto a do rosto, como a vestimenta que usa, e sua postura. Cada detalhe é importante, e pretendo não deixar passar nada. Depois de eu ter me certificado de ter observado cada acessório com ele, eu respondo, olhando-o nos olhos:

  — Sou Theo, o Fera. E exijo saber o que você pretende comigo! Porque me deixar trancando aqui!? O QUE VOCÊ QUER!?

  Falo me inclinando para frente, e erguendo minhas mãos, como se fosse socar, mesmo que eu esteja longe dele. Vou elevando minha voz em cada palavra, até está gritando na última frase.
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Mensagem por Zed Sáb Jun 01, 2019 2:16 am


PS: 06/14
FV: 08/08
OBS:


Dezmond se via em uma situação inesperada, o dono do carro que agora ia no banco de carona descarregava uma pistola contra o Caitiff que se via deformado pelos buracos em sua face. “Eu devia estar morto!” Pensou em meio décimo de segundo enquanto cravava as presas no pescoço do atirador, mas não sem antes bater acidentalmente a cabeça dele contra o vidro.

O sangue, ou mais comumente usado pelos cainitas, a vitae, ia sendo drenada aos poucos, com certa moderação, o que era incomum vindo de Dez. Após absorver uma pequena quantia, apenas o necessário para deixá-lo inconsciente temporariamente, soltava a vitima e lambia as feridas no pescoço que havia acabado de causar, um ótimo truque para disfarçar a alimentação e manter a mascara, algo que havia aprendido sozinho logo nas primeiras vezes em que se alimentara. (+ 3 PS)

- Fucking Asshole... – Reclamou consigo mesmo ao ver o maldito caído ao seu lado, ainda vivo. – Por que caralhos ele tinha uma arma? – Se perguntava tentando alcançar o objeto e guardá-lo em sua mochila. – E por que diabos ele resolveu atirar em mim? – Teria de esperar que acordasse para levantar tais questionamentos. Por hora suas preocupações eram evitar que tomasse novos tiros, mesmo que a arma estivesse descarregada, não era improvável que ele pudesse ter munição extra, escondida nos bolsos ou no próprio carro, mas não havia tanto tempo para se preocupar procurando por elas, principalmente após o estardalhaço causado pelo coroa com seus repetidos disparos.

Tomando o comando do volante, Dezmond dirigia-se até o local onde havia estacionado seu Corolla. Usando de vielas e ruas secundárias, mais escuras e menos freqüentadas, na esperança de evitar chamar atenção com os danos causados ao veiculo.

Considerando que conseguisse chegar até onde havia estacionado o carro, procuraria por movimentação de pessoas em volta, no caso de haver qualquer um que pudesse testemunhar a troca, não havendo ninguém, imediatamente Dezmond começaria a troca, já no caso de haver qualquer tipo de testemunha, agiria de forma levemente diferenciada. Estacionando em outra rua deserta próxima. Voltando a pé até seu carro, deixando ambos os corpos desacordados no veiculo trancado, e então estacionando o Corolla logo ao lado do carro baleado e então começando a mover os corpos. Jogando o policial no banco traseiro e o coroa atirador no porta-malas. – Aproveite a viagem. – Deixava escapar o comentário sarcástico e talvez até um tanto quanto sádico. Ser o alvo de tantos tiros realmente havia provocado o seu lado ruim, mas mesmo aquele lado não se sentia confortável em simplesmente matar o mortal. “Se bem que ele tentou me matar... Então matar ele não seria justo?” Se questionava mesmo sem intenção de cumprir com a justiça poética.

Após trocar os corpos de carro, checaria o porta-malas do carro do coroa, procurando por qualquer objeto chamativo ou interessante. A carteira com dinheiro que antes havia sido mencionada, mesmo que provavelmente fosse apenas uma distração para deixá-lo com a guarda baixa. O celular do coroa também podia ser importante, a mulher com quem antes ele havia falado poderia ligar em breve curiosa para saber onde estaria o velho, e mesmo que não o fizesse, se conseguisse desbloquear o telefone, muito poderia ser descoberto a respeito do atirador.

Terminando de vasculhar o carro e trocar os corpos de lugar, poderia finalmente se acomodar no volante de seu fiel 86. “Pra onde ir agora?” A ideia de levá-los até sua própria casa era a primeira que tinha, porém era obvio os riscos implícitos nesse ato. “Um hotel?” Se perguntava, imaginando se teria dinheiro para cobrir a noite, talvez algum dos dois dorminhocos tivesse o dinheiro para isso, caso encontrasse o bastante, rumaria até qualquer hotel, motel ou pousada próxima. Procurando por uma daquelas onde o estacionamento estivesse diretamente ligado ao quarto e que fosse coberto, para assim se manter longe de olhares curiosos que poderiam estranhar o jovem carregando dois corpos até o interior do quarto.

Na ausência de dinheiro, seguiria com seu primeiro instinto de levá-los até seu apartamento, onde teria de tomar tanto cuidado quanto para levar os corpos até seu quarto sem chamar atenção indesejada.

Conseguindo carregar os dois corpos até um quarto para uma conversa civilizada, Dezmond amarraria os pulsos do velho atirador, como medida de segurança, e então poderia sentar-se e calmamente esperar que eles acordassem em seu devido tempo. Durante a espera, o Caitiff aproveitaria para terminar de curar suas feridas, que por menores que fossem, ainda o incomodavam.(-1 PS/Cura)


OFF: Eu pensei em já deixar umas falas de interrogatório, mas não sei se vou chegar tão longe sem problemas, então vou parar por aqui.
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Mensagem por Samuka Sáb Jun 01, 2019 5:29 pm

Antony



O Lasombra caminhava pela rua deserta e úmida, cujas poças refletiam o brilho das luzes que ousavam enfrentar a escuridão daquela noite. Em estado de alerta, o vampiro procurava por alimento e continuava caminhando atentamente. Passava por uma viela, onde um rato entrava num bueiro. Passava por um carro estacionado, o qual estava com o farol ligado mesmo não tendo ninguém dentro. E continuava sua caminhada. Após alguns minutos se perguntava se aquela rua nunca terminaria, ou qual era a extensão daqueles pombais. Antony, então, passava por uma viela. Calma aí, não é a mesma? É sim, olha lá o rato entrando no bueiro, de novo. E olha ali o carro com o farol ligado. Que porra é essa, deja vu?
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Mensagem por Samuka Dom Jun 02, 2019 10:19 am

Eric



Patrica, realmente, era a parte inocente na parada. Ela não sabia de quase nada. Estava ali, praticamente, preenchendo o espaço com sua beleza, e o vestido justo revelava aos olhos partes dessa beleza. Ela respondia com a voz um pouco úmida pelo coquetel:


- Só de vista, e o Dorian. Eu o via, às vezes, acompanhado de uma mulher.


Que mulher? Barbara? Eric imaginava mil coisas. Aquilo o atingiu em cheio.


Enquanto isso, no lado de fora, o lacaio assustado, e um pouco aliviado com a presença do sire, dizia:


- Senhor Kingsley?! – disse Thompson surpreso, com o coração disparado e o terno absolutamente molhado. O carro atrás, com a porta escancarada. – O senhor Éric está lá dentro! Tem alguma coisa muito errada! – Dito isso, olhou para trás, para o carro, ao mesmo tempo em que enfiava a mão dentro do terno, buscando por sua arma.



- O que há de errado? - perguntou o ancião, que mal terminou de falar e o alarme de incêndio disparou.


A música deu lugar aos gritos desesperados de pessoas que saíam por tudo quanto é lugar: portas, janelas etc.
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Mensagem por Samuka Dom Jun 02, 2019 10:20 am

Theon



O tal Callihan observava, em silêncio, Theon falar e ameaçar golpeá-lo:


— Sou Theo, o Fera. E exijo saber o que você pretende comigo! Porque me deixar trancando aqui!? O QUE VOCÊ QUER!?



E durante o breve silêncio que se instaurou, Theon tentou desvendá-lo pelos sentidos. Ele não exalava nenhum cheiro, afinal as glândulas dos vampiros não secretam mais nada. Na verdade, podia sentir um cheiro de morte, e era meio salgado, ou seria de peixe? Como disse, ele estava em silêncio, apenas encarando o Gangrel. Um olhar assustador. E o tom da voz de Callihan se perdeu na confusão da mente de Theon. A sua calça de couro parecia ser de classe, mas estavam rasgadas no joelho. Propositalmente? Talvez. Um coturno militar calçava-o. O sobretudo de pele de urso cobria todo resto, deixando amostra apenas suas mãos, que estavam com luvas com spikes, e uma camisa do Ramones.


Então, ele olhava pros outros vampiros e rompia o silêncio com uma gargalhada forçada.


- Cê quer me porrar? - perguntou ele.
- É a sua chance de se libertar, vem! - disse ele chamando com a mão.
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Mensagem por Samuka Dom Jun 02, 2019 2:42 pm

Stanislav



Charlotte não tinha muito pra oferecer à Stanis, além de um contato para o poder, a lapis philosophorum do vampiro. A chuva lá fora molhava o vidro da janela do hostel, onde Stanis se encontrava. O vampiro deixava sua espada e apanhava o celular. Ele caçava o contato da Malia e enviava a seguinte mensagem para ela:


" Oi pequena Encrenca, faz algumas noites que não te vejo, estou indo para Nova Iorque, que tal nos vermos por lá e tomarmos um café na Broadway, eu soube que vai ter uma premier de o Fantasma da Opera"



Stanis relia a mensagem imaginando o que ela pensaria ao ler, e então guardava o celular. Ele se levantava da mesa e ao se virar, Stanis se deparava com a cena descrita anteriormente.


Astuto, o Tremere puxava do bolso um lenço branco, cor simbólica, dizendo:


- Já estava sentindo saudades de você, afinal da ultima vez você quase me matou, e só lembrando que me parece que não sirvo morto, que tal uma trégua?



A cabeça do defunto se desprende e rola até os pés de Stanis, ouvindo em seguida:


- Trégua? Que coisa chata! Não quero trégua com você, como vou me divertir? - disse o espírito.
- Aliás, vai bater um na porta - completou ele.


E pode-se ouvir alguém bater na porta, dizendo:


- Senhor, há um carro lá fora esperando-o. Precisa de ajuda com as malas? - disse a pessoa do outro lado, que possui uma voz jovem e masculina.


O espírito sussurrava no ouvido de Stanis:


- Mas cê é sortudo, hein, seu desgraçado, veio na mão.
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Mensagem por @nonimous Dom Jun 02, 2019 5:05 pm

Trégua? Que coisa chata! Não quero trégua com você, como vou me divertir?

- Mas é claro, “Se queres a paz, prepara-te para a guerra” Diz Stanislav olhando para a cabeça rolante e sorrindo para aquela cena macabra.
- Só tente não me irritar, muito em breve você pode conseguir minha atenção, e talvez eu deixe de lhe enxergar como um espirito de criança entediado e passe a ver você como uma potencial ameaça, e nessa noite, será banido para as profundezas do abismo.

Então caminha lentamente até a porta enquanto ouve sussurros.

- Não é preciso, só carrego minha bengala.

Em seguida entra no carro e segue viagem pensando somente em uma coisa, estalagem e como essa maldita cidade o esta matando.
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Mensagem por Samuka Dom Jun 02, 2019 6:54 pm

Stanislav



O jovem, o funcionário do hostel, olhava para Stanis com certa admiração, talvez o vampiro refletisse aquilo que ele gostaria de ser.


- Não é preciso, só carrego minha bengala.



- Tudo bem, senhor - disse o rapaz se apressando, e, se colocando sempre à frente do vampiro, abrindo portas e mostrando o caminho até a saída.


O rapaz tirava um guarda-chuva de sabe-se lá de onde, protegendo o Tremere dos grossos pingos da chuva. Ele corria para abrir a porta do carro, pisando em poças e nem se importando com isso.


- Boa noite, senhor - disse o rapaz antes de fechar a porta.


O motorista mexia no celular preso no painel do carro, parecia checar o destino de Stanis.


- Nova Iorque!? Cê tá brincando comigo, meu camarada? - questinou o motorista, parecia turco ou árabe, que estava meio indignado. No painel um ID dele, onde se podia ler: Erdogan, o seu nome.


(Considerando que confirme que o destino está correto)


- Okay, cê que sabe. Mas vamos ter que atravessar Virginia pra depois chegar em Nova Iorque, e isso vai levar algumas horas. Por que não vai de avião? - pergunta ele, observando Stanis pelo retrovisor.


Então, após breves segundos de silêncio, ele rompe:


- Saquei, tá quanto tempo livre? - interroga ele.


Para quem quer trabalhar, o cara gasta muito tempo tagalerando. Mas, é de convir que, geralmente, esses tipos de corridas são feitas por foragidos, ou traficantes.
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Mensagem por @nonimous Dom Jun 02, 2019 8:38 pm

Stanislav aceita as gentilezas do funcionário do hotel, percebe seu olhar de admiração, essa é a promessa do mundo moderno, eles chamam esses sistema sócio politico econômico de capitalismo, se você se esforçar muito, se você se destacar ao ponto de ser único no que faz, seré bem recompensado, claro, isso exige mais do que sorte ou vontade de tentar. Precisa ter algumas competências e habilidades bem específicos, curiosamente em contra partida, um mortal em pouco mais de 20 30 anos poderia ser alguma figura de destaque no seu mail, no mundo vampírico as coisas eram medidas mais lentamente.
Séculos.

Ele gratifica bem o rapaz, tira cerca de 200 dolares e o dá de gorjeta.

- Obrigado. Em seguida passa o número de seu telefone que transmite em Voip, um satélite especializado, Stannis não tem muitas despesas, aluguel, comida, vestuário, então consegue investir alguma grana que leva quando vê algum regente disposto a o pagar. 1000,00 dolares mensais para manter uma linha irrastreavel é bem barato, mesmo porque como Whastapp a criptografia de ponta a ponta impede escutas clandestinas, seja do príncipe da cidade ou de algum agente do FBI.
- Esse é meu número, se algum dia tiver problemas e precisar de um amigo, me ligue, aliás estou indo para NY, se quiser ganhar alguma grana extra, vou precisar de alguém que possa me ajudar, passar minhas blusas, comprar algumas coisas, abrir a porta, e se caso eu me meter em encrenca, pode ser que eu precise de alguém.  
O rapaz aceitando ou não ele vai para o carro.

- Sim está correto, está sendo pago em crédito. Diz Stanislav se lembrando que a fatura é enviada para a Capela de Paris, isso deve irritar o Regente, mas o Pontifex não vai se importar que um de seus agentes gaste dinheiro para cumprir suas " missões".
- Eu vou te pagar além disso, um extra, vou precisar de um motorista em Nova Iorque, sua alimentação estadia é por minha conta, avise sua família, vamos ficar por lá pelo ao menos uma semana, se quiser posso ligar para sua esposa para a convencer a ir comigo, essa é o sonho americano meu amigo, se quiser ganhar alguma grana precisa dar duro!
 
Oito mil dólares, é tudo o que tenho, preciso mudar isso.
- Me leve para alguma Boate, preciso ver uma pessoa, e vamos nos encontrar lá. Diz Stannis, esperando que a esposa do motorista aceite que seu marido viaje com um estranho por um punhado de dólares.

Enquanto isso envia outra mensagem para Malia.

" Me encontre em NY, é urgente, na estatua da liberdade na próxima noite, se puder venha até Charlotte, sei que você viaja rápido, " Stannis sabe que eles, os lobisomens podem viajar rápido porque cortam atalhos pelo mundo espiritual.
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Mensagem por Samuka Dom Jun 02, 2019 9:34 pm

Stanislav



O rapaz olhava atônito para Stanislav, vendo-o tirar 200 dólares. Os olhos dele brilhavam. As mãos claramente tremiam, e ele não conseguia contê-las ao apanhar o dinheiro e o número. Contudo, ao ouvir a oferta de trabalho:


- Eu quero! Me leve, senhor. - disse o rapaz empolgado que, sem querer, até segurou o braço do vampiro. Ao perceber, ele soltou dizendo: - Me desculpe, senhor. -


O rapaz, então, entrava junto com Stanislav no carro, o qual confirmava o destino e ignorava as perguntas do motorista, fazendo uma proposta, o vampiro dava uma de burguês:


- (...) está sendo pago em crédito. Eu vou te pagar além disso, um extra, vou precisar de um motorista em Nova Iorque, sua alimentação estadia é por minha conta, avise sua família, vamos ficar por lá pelo ao menos uma semana, se quiser posso ligar para sua esposa para a convencer a ir comigo, essa é o sonho americano meu amigo, se quiser ganhar alguma grana precisa dar duro!



- Dinheiro não é o problema - dizia o jovem bobão para o motorista.


Stanis, então, ouvia:


- Ô, babaca, que merda cê tá fazendo? Isso aqui tá virando uma lotada! - era o espírito, de novo. Ele estava no banco do carona com a cabeça voltada para o Tremere. Estava com uma bandana, parecendo Axl Rose versão cadavérica.


O motorista rompia junto com espírito:


- Eu aceito, mas meu preço variará para cada um desses serviços aí que cê precisar, okay? - propôs ele.


- Porra, esse cara é uma puta! - comentou o espírito rindo.


Stanislav tinha que dividir sua atenção entre o motorista, o espírito e o celular, para escrever outra mensagem para Malia, a qual nem tinha lido a primeira ainda. Já o rapaz, enquanto isso, abria a janela e jogava fora as credenciais do hostel, dizendo todo feliz: - Eu me demito. Sempre quis dizer isso! -


- Para uma boate aqui em Charlotte? - perguntava o motorista meio confuso.


- Boate!? Opa, legal - dizia o Axl morto com um sorriso safado, quer dizer, esqueletos têm sorrisos safados.
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Mensagem por NightChill Seg Jun 03, 2019 11:04 am

- Via onde? E que mulher, Patricia? Aquela do quadro? – Perguntou Éric, olhando mais profundamente nos olhos da jovem, aproximando-se ainda mais dela, como se quisesse adentrar sua cabeça e arrancar dali toda a informação que necessitava.

Suas perguntas eram incisivas, seu tom tornara-se mais firme, mais direto; mas Éric não perdera a elegância e não mudara suas feições, para não assustar Patricia. Não porque, realmente, não quisesse assustá-la, mas simplesmente porque acreditava que era mais fácil conseguir o que queria, por meio da sedução, naquele momento. Por dentro, contudo, sentia alguma coisa entrar em ebulição. Talvez fosse um simulacro de medo. Talvez um simulacro de raiva. Talvez uma caricatura de ansiedade. Sim. Simulacros e caricaturas, porque os cainitas, ou vampiros, como queiram, são capazes realmente de sentir alguma coisa? Independentemente do que fosse, sem dúvida, havia um crescente sentido de urgência dentro do corpo morto de Éric.

Dorian e uma mulher. Aquelas palavras forçavam, dentro da cabeça de Éric, a conclusão de que a mulher que Patricia vira com Dorian era Barbara, e que eles, então, andavam juntos. Não tiveram um encontro, apenas. E, provavelmente, a aproximação de Dorian, Antoinette e Barbara a Patricia e, por consequência, a Éric, não tinha sido casual, tampouco. Havia alguma coisa ali, conectando todos aqueles fatos, mas Éric não conseguia, naquele momento, ligar todos os pontos.

- Love, essas pessoas não são quem você pensa que elas são... – disse Éric, aproximando os lábios do ouvido direito de Patricia, para ter certeza de que ela o escutaria e para ter certeza de que aquelas palavras percorreriam o menor caminho entre sua boca e a mente da mulher. – Eu preciso...

Antes que pudesse completar aquela última frase, Éric foi interrompido pelo alarme de incêndio do lugar. E não demorou para que se iniciasse a confusão, os gritos, a correria, e para que disparassem os sprinklers, molhando a todos, ensopando roupas, vestidos, derretendo maquiagens. Éric agarrou firme Patricia pelo braço e lhe disse:

- Venha comigo.

Dorian e Antoinette estavam por trás daquilo. Se havia um incêndio, verdadeiramente, ficar não era uma opção. Em sua curta não-vida, Éric já descobrira, em algumas oportunidades, o pavor e a destruição que o fogo era capaz de causar, especialmente, aos cainitas. Ao mesmo tempo, não deixou de lhe passar pela mente a probabilidade de que o alarme de incêndio havia sido acionado, justamente, para forçar Éric a sair do clube. Não se esquecera, nem por um minuto, de que Antoinette estava lá fora, muito provavelmente com a cabeça de Thompson e com alguns ajudantes.

Segurando Patricia junto de si, Éric observou rapidamente o clube, a fim de ver qual era a melhor rota de saída, considerando o fluxo de pessoas tentando escapar. Apesar dos riscos envolvidos ao sair do clube, ficar era um risco que ele não estava mais disposto a correr.

*

- Eu não sei! – Disse Thompson, com tirando a arma de dentro do coldre escondido sob seu terno. – O sr. Éric me ligou e me disse pra voltar para lá pro clube com urgência, mas eu fui impedido por uma mulher dentro do carro... Charlotte...

Thompson tentava articular as palavras e a sucessão de acontecimentos o melhor que podia, ao mesmo tempo em que seu coração estava disparado pela adrenalina e pela surpresa de ver Kingsley ali, em sua frente, em uma noite que se mostrava ser, absolutamente, estranha. Foi quando o alarme disparou, interrompendo as primeiras palavras do Sire de Éric.

Virou-se rapidamente para a porta, de onde as pessoas começavam a sair, em disparada. Em seguida, Thompson virou-se em direção ao carro, a fim de tentar verificar se havia alguém, ainda, dentro dele. Thompson não era burro. Fizera, rapidamente, a ligação entre o que havia acontecido no carro, o chamado de Éric, e o alarme que disparara. Uma coisa estava ligada à outra. Ele só não sabia o que era.

Sem dizer nada a Kingsley, Thompson correu em direção à porta do clube, com a arma em riste. Com os olhos, buscava por Éric, sem se descuidar de procurar por Charlotte.


Última edição por NightChill em Seg Jun 03, 2019 10:33 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lipe Seg Jun 03, 2019 3:52 pm

Theon

Samuka escreveu:
Rompia o silêncio com uma gargalhada forçada.

- Cê quer me porrar? - perguntou ele.
- É a sua chance de se libertar, vem! - disse ele chamando com a mão.

  — "Você tá de brincadeira comigo? Me deixa trancado aqui igual um animal, e pra que? Pra cair na porrada? É melhor você ir me falando o que quer comigo, de uma vez, e me parar de fazer perder tempo. Eu não pedi pra vir até aqui, eu não pedi pra brigar com esse teu peão de bosta, e fui simpático com a vampira concentrada lá no parque, agora descubro que tinha uma festa aqui e eu era o convidado especial! Então, deixa dessa porra, e me conta qual o motivo dessa reunião de igreja aqui, ou é suruba, ou é alguma coisa que eu vô sair lucrando?" (Intimidação)

  Enquanto falava, eu preparava minhas garras, e me posicionava para a porrada. Se esse cara for igual o outro, rápido igual um raio, eu estou fodido. Mas vou tentar, só tenho a porra da minha vida pra perder mesmo. (||Garras da Besta||, Qualidade: Temerário)

  Enquanto eu desenvolvia toda essa  cena, eu refletia na porra que eu estava fazendo. Vim de longe, pra ficar preso num quarto de um barco, e preso por um bando de rapidinhos, que vampiros são esses!? E como eles conseguem se mover tão rápido! Eu enfrentei tantas coisas nessa vida, e nunca perdi, até agora, pelo menos. Mas vou perecer pra um cara desses!

  Mas nem tudo está perdido, eu preciso ganhar vantagem. Ele pode ser rápido, mas estamos num local fechado, e os movimentos estarão limitados, daí será eu contra ele, sem muito espaço para ele se mover. Posso tentar prever os movimentos dele, e socar o ar para onde ele vai. Tem outra coisa, ele talvez seja rápido, mas não o seu reflexo, assim ele mesmo não consegue acompanhar a própria velocidade. Isso seria perfeito. E se isso for verdade, então ele não poderá escapar dos meus golpes em velocidade normal. Espero que eu consiga acertar pelo menos um soco de garras nele, apenas um e eu já faria um belo de um estrago. E caso eu não consiga acertar, talvez eu perca o controle, e entre em modo berserker, e aí sim eu fodo ele de vez, porque sem controle eu sou imparável!

  Só espero está tomando a decisão certa, afinal, o que eu poderia ganhar caso fosse peidão? Eles fariam uma de duas coisas comigo, ou me usariam como soldado, ou me matariam. Caso a primeira opção for o caso, eu preciso mostrar que sou capaz, lutando e não arregando, se for a segunda, então só me resta lutar para sair vivo daqui, mesmo. Ou seja, ou eu luto, ou eu luto, não há escapatória.
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Nova Iorque está me matando - Parte Um - Página 2 Empty Re: Nova Iorque está me matando - Parte Um

Mensagem por @nonimous Ter Jun 04, 2019 11:28 am

Stanislav precisava aumentar sua base de poder, só assim poderia expandir sua influência, ele precisaria de olhos e braços agindo em nome dele, agora que ele se tornou um Astor seria necessário.

Para isso ele vai precisar de peças mortais, lacaios ligados ao sangue, dinheiro e algum poder no mundo mortal, seriam longas noites até conseguir reunir isso, e claro, ainda teria que dividir sua atenção com sua agenda na Pirâmide.

Ele traçou um plano, tinha aquelas duas peças, mortais perdidos, ansiosos por uma oportunidade, o capitalismo é meritocrático e segregador ao mesmo tempo, você pode ir ao topo ou ficar no chão a vida inteira e morrer na sarjeta.

Primeiro passo:

Quando entram no carro, Stanislav se vira para o garoto do hotel, a qual Stanislav faz questão que se sente a seu lado, ele até dá uns tapinhas de leve no assento a seu lado no banco de trás, de um ponto onde ele possa ver o motorista.

Então ele prepara para moldar a mente de seu alvo, olhando fixamente para o mortal, dentro de uma conversa trivial, ele iria implantar lembranças falsas, assim facilitaria o caminho para o controle daquele mortal.

- Sabe, eu me lembro de você, nos conhecemos nas últimas noites, faz alguns meses, que nos conhecemos no saguão daquele hotel onde você trabalha, fiquei impressionado, sou um dos sócios do hotel, você se lembra de mim, nas reuniões eles falaram a meu respeito, reservado, nunca sai durante o dia, generoso com os seus, me lembro que certa noite, você comete um erro grave, mas eu o conhecia, você será eternamente grato por isso, já te falaram com sou um hipnotizador, é um hobby, as pessoas simplesmente fazem o que eu mando. Usando Ordenar Esquecimentos

Após emitir o controle mental( Se perceber que falhou, ou seja o mortal dizer que não se lembra, ele vai implantar de novo, relembrando até funcionar)

Ele se ergue e olha diretamente para os olhos do motorista:

- Pare o carro. Offcomments: Líder nato - dois em testes sociais, se caso falhar.

- Pare o carro. Usando Hipnotizar


- Você também, nos conhecemos tempos atrás, pegou dinheiro emprestado, dinheiro com pessoas da pesada, um mafioso que era agiota, as coisas apertaram, não conseguiu pagar, então você me contou sua historia em uma viagem de aplicativo, o agiota desapareceu, a divida também, você será eternamente grato a mim, e sabe de meus hábitos estranhos, uma outra pessoa está em apuros, preciso de dinheiro, mas dinheiro ilicito, onde posso conseguir em Charlotte, dinheiro vivo, você vai me ajudar a achar, um ponto de drogas, uma boate ou algo parecido.

- Agora rapazes. Diz Stanislav com muita intimidade.
- Precisamos roubar que rouba, dar o dinheiro de ricos criminosos para um pobre. Stanislav sabia que a liderança para ele era natural, fluia, as palavras era seu jogo.
E seu primeiro movimento foi dado.

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Nova Iorque está me matando - Parte Um - Página 2 Empty Re: Nova Iorque está me matando - Parte Um

Mensagem por Samuka Ter Jun 04, 2019 12:45 pm

Stanislav



O rapaz olhava incrédulo para o vampiro.


- Sim, sim, é mesmo, é você, sabia que o conhecia de algum lugar. Como pude esquecer? - se questionava.


- E mais uma vez o senhor me ajudando, eu é que sou grato - dizia ele.


Como foi fácil, e até o espírito percebeu.


Nova Iorque está me matando - Parte Um - Página 2 Supert10



- O quê? - disse ele rindo - Desde quando cê foi sócio de alguma porra dessas? - perguntou retoricamente.


A mente do rapaz parecia uma massa, Stanislav sovou um pouquinho e voilà. O vampiro, então, voltava sua atenção para o motorista, faltava ele ainda.


- E eu não sei? Já disse, e repito quanto for preciso, que cê me ajudou pra caralho. Estava na merda, precisando de dinheiro e nem estava regularizado, se me pegassem mandariam de volta para Istanbul. Aquele filho da puta achou que iria me fuder, mas foi nós que fudemos ele - dizia o motorista, o qual parecia estar criando toda uma história com a hipnotização de Stanis.


Ele prosseguia:


- Claro que conheço - afirmou, abrindo o porta luvas e pegando um folder.


Folder:



- Onyx club. Com certeza cê não vai sair de lá com a mão abanando - disse ele empolgado.


O espírito comentava:


- Isso vai dar merda, doidão. É só passar o cartão, ou sacar o crédito restante no caixa eletrônico. Porra, até um morto sabe disso.

Stanis ignorava o espírito, até porque se conselho fosse bom não se dava, vendia. E no atual estado que o sujeito se encontrava, morto, um espírito, parece que conselhos não combinam muito com ele.


O carro segue pelas ruas de Charlotte. No caminho:


- Porra, cara, não acredito que cê vai fazer isso. Cê tá de sacanagem. Desde quando cê passou roubar essas merdas? Olha pr ocê, cara, nem cara de bandido tem. Porra, tu vai fuder a minha noite. Eu acho que vi um caixa eletrônico duas quadras atrás - tagalerava o espírito.


E ao parar de frente para a boate.


- Chegamos, bem vindo ao Onyx Club - disse o motorista.


Muita galera no estilo hip hop: mulheres, homens, jovens ou não, pretos, brancos, amarelos, a porra toda. Todos ali com um único objetivo: diversão.


- Puta que pariu, olha isso - exclamou o espírito.


- Quanta coisa gostosa… Olha aquela ali, vai lá chupar ela, quero sentir o cheiro do sangue dela - ordenava o Axl morto.


Uns seguranças, brutamontes, guardavam a entrada da boate e liberavam a passagem para alguns, olhando ou colocando uma pulseira em seus pulsos.
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Mensagem por @nonimous Ter Jun 04, 2019 8:53 pm

Stanislav estava se arriscando, mas nunca era demais quando a recompensa era dinheiro e poder, era o jogo, bastaria ele encontrar algum figurão, duas palavras e voi lá, ele tinha muita grana nas mãos.

- Me dê sua identificação. Diz Stanislav para o garoto do hotel. E preciso de um conta bancária também.


Em seguida após ele receber a " Identidade" e um número de conta ele vai em direção a entrada, era hora do shown, antes claro, orientou seus asseclas.


- Driver abasteça o carro e tente comprar armas de fogo, tome esse cartão de crédito. Entrega o cartão que Stanislav usa em suas missões, limite de 8 mil dólares, poderia amentar para uma urgencia através da tela do app, mas isso alertaria a Capela De Paris que entraria em contato com o Pontífice, que provavelmente falaria com Roy, o agora mentor de Stanislav, e ele teria que dar explicações, nesse ínterim claro, o cartão poderia ser bloqueado.

- Não me enche, ou vou ter que fazer um feitiço para te mandar para o buraco de onde saiu. Ele diz isso sem se preocupar em se explicar para seus asseclas, que a essa hora não fazem mais muitas perguntas.

- Você venha comigo e fique de olho em tudo, cada detalhe. Diz ele olhando para o garoto.
- Depois de abastecer e comprar armas me encontre aqui mesmo, vamos viajar depois disso, e não quero você dando sopa por aqui.

Em seguida vai em direção aos grandalhões que permitiam as entradas.No caminho ele usando sua habilidade de encarnar face de outras pessoas assume a aparência de seu assecla.

- Sou um bom hipnotizador!

- Olá meu nome é { Diz nome que está na identidade} e esse é meu irmão gêmeo Troy.

- Tenho uma reunião, Me deixe entrar. Claro, sua frase emanava o controle sobrenatural de dominação, dificilmente o leão de chácara ia contrariar a vontade Stanislav.
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Mensagem por Samuka Qui Jun 13, 2019 10:39 pm

Dezmond



Off:



O Caitiff podia sentir os caninos penetrar a pele flácida do velho, como também um perfume de alfazema desagradável. O sangue vinha na boca. Dezmond não sabia dizer se as naúseas era pelo suor misturado com o perfume e alguns cabelos, pelo sangue do velhaco ou, talvez, pelas duas coisas. Passava a língua e deixava-o ali no banco, inconsciente e indefeso.


Dezmond arriava para pegar a pistola. Pegava-a. Fazia alguns auto questionamentos. Guardava-a. Então, preocupado, ligava o carro e dirigia, carregando os corpos em stand by, em direção ao seu Corolla, que estava estacionado algumas quadras dali.


A chuva parecia ter dado uma trégua, só parecia. Na verdade, tinha dado uma afinada nos pingos. Os olhos de Dezmond percorriam toda rua atrás de alguém e constatava que não havia ninguém. Era só o policial, o coroa e ele naquela merda de lugar.


– Aproveite a viagem.



Disse o vampiro antes de fechar o porta malas e pegar a carteira, e o celular, do coroa. O momento, porém, não permitia fuçar essas porras. Vasculhava o carro do velho, mas não encontrava nada de muito importante, ou valoroso.


Dezmond gira a chave e o Corolla responde rapidamente. O motor ronca. Ele engata e dirige até seu apartamento, após desconsiderar ir para um motel, hotel ou alguma merda 3 estrelas, o dinheiro certamente não daria.


Estaciona seu carro na entrada do conjunto em que mora. Estava deserto, não havia nenhuma alma viva pela rua mal iluminada. O bazar do indiano estava fechado e o letreiro de neon de sua loja piscava, mas ajudava iluminá-la um pouco. Subia duas vezes as escadas, para carregar os corpos. A porta fecha. Dezmond tranca e se vira, vendo-os por um instante. O velho deitado no sofá e amarrado com um rolo de fio. O policial sentado numa cadeira com cabeça pendida para trás. Então, em meio ao silêncio, atrapalhando a contemplação daquela cena, o ambiente é perturbado pelo toque de um celular.
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Mensagem por Zed Sex Jun 14, 2019 9:19 pm


PS: 06/14
FV: 08/08
OBS:


A ação instintiva de atacar o pescoço do coroa com as presas era eficiente para neutralizá-lo. Porém Dezmond por momento algum tinha pensado em que gosto teria aquele sangue. Ainda que não fosse um entusiasta dos sabores, gostava de desfrutar de uma boa refeição, o que definitivamente não era o caso da vez. Com certo desgosto limpava a sujeira em sua boca, mas não com a tradicional lambida para aproveitar os restos, e sim usando as roupas da vitima. – Já comi cachorros com gosto melhor... – O que não era uma mentira.

Ainda que o sangue não lhe fosse de seu agrado, era suficientemente bom para nutri-lo e permitir sua regeneração. Com a maioria dos danos desaparecidos, pode focar na troca de veiculo, que foi feita sem maiores problemas, nenhuma alma se mostrava presente naquele horario da noite, principalmente naquela chuva infernal que agora parecia enfraquecer.

Mesmo nas proximidades de seu refugio, ninguém se mostrava nas ruas. “Parece que hoje eu to com sorte...” Pensou por um momento, ignorando todos os outros desastres que haviam se antecedido até aquele ponto. Fazendo o trajeto duas vezes, subindo as escadas carregando corpos desacordados, apenas esperava que fosse silenicioso o bastante para não alertar seus vizinhos. Conseguindo colocar os dois homens em sua sala, amarrava o atirador e relaxava por alguns segundos, terminando o processo de cura logo antes de ser atraído pelo celular em seu bolso que agora começava a tocar.

- Parece que você tem uma ligação... – Falou com o corpo desacordado esperando que ele não respondesse. – Foi o que eu imaginei... – Checaria pelo nome registrado no visor antes de atender a ligação, ainda que provavelmente pudesse ser um nome falso ou o clássico “Número desconhecido”

- Boa noite. – Atenderia sendo o primeiro a falar, logo então focando na voz do outro lado, fazendo a comparação em sua mente para garantir que era a mesma mulher que havia ligado anteriormente no carro. – Com quem estou falando? – Perguntou mesmo imaginando que não ganharia a resposta naquele momento.

Enquanto estivesse no celular, usaria a outra mão para checar a carteira. Focando nos documentos do coroa, para indentificar seu nome. – Nosso amigo *nome* está meio enrolado com uma coisa. Ele não pode falar agora, mas eu passo o recado pra ele assim que possivel. – Claro, nesse ponto, Dez já esperava ser mais interessante do que o corpo desacordado. Aproveitando que estava com a carteira em mãos, checaria o que mais havia por ali.

- Eu acidentalmente encontrei com ele mais cedo. Depois de atropelar meu amigo, ele fez uma cena que ia nos levar pro hospital. Mentiroso do caralho, do nada o coroa puxou uma pistola e começou a atirar, eu tive que tirar o brinquedo dele e deixar ele dormindo. Mas eu ainda não sei o que fazer com esse cara. O que acha? Levo ele pra policia ou pra um hospício? – Enquanto perguntava, os olhos do vampiro sutilmente se direcionavam ao policial enquanto um sorriso se fazia presente no rosto, claro, aquela expressão não podia ser vista do outro lado da linha, o que era em sua cabeça, algo positivo naquele momento.

Ainda que com certos exageros, Dezmond estava sendo sincero, ainda não sabia o que fazer com aquele sujeito, nem mesmo com quem ele estava relacionado. Poderiam ser pessoas importantes e perigosas, o que realmente importava naquela ligação era ouvir o que pudesse, prestar atenção nos detalhes e entender a situação na qual estava metido. “Se esse cara tiver metido com vampiros a situação vai ficar bem mais complicada....” Provavelmente faria inimigos se ferisse o carniçal de algum figurão, o que era dispensavel. Tudo que ele queria era evitar problemas e ficar em paz. Se uma conversa com o senhor do carniçal pudesse resolver toda a situação era preferível, mas normalmente o mundo não costuma ser tão simples.
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Mensagem por Samuka Sáb Jun 15, 2019 5:08 pm

Ivan







- Tem certeza que é aqui? - perguntou Vicenzo.


O número estava correto. Ivan tornava olhar o papel. 666. Era ali. Nomeando as ruas com algarismos, óbvio que teria esse. Um grande arranha céu se colocava diante de Ivan. Pessoas caminhavam apressadamente pela enorme calçada. Carros e mais carros passavam pela rua. Buzinas. Vozeridos. New York é frenética.


- O que faço, Sr Ivan? - tornou, Vicenzo, perguntar.


Ivan ao se aproximar da porta, era surpreendido por uma bela recepcionista. Ela abria, e antes que a mão de Ivan alcançasse a maçaneta, sorria e dizia:


- Boa noite, senhor. Seja bem vindo a Galaxy tower, como posso ajudá-lo?


Precisava encontrar Lucian. Ivan não sabia quem era, mas, segundo Alfonse, ajudaria conseguir alguns artefatos e obras de artes. Lucian não entrou em contato com Ivan, apenas disse para Alfonse que estaria no Galaxy, no sexto andar e à noite, o qual repassou para Ivan. Era hoje. Era noite. Estava no Galaxy, só que no térreo. Bastava confirmar que, pelo jeito, ela apertaria o botão do elevador.
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Mensagem por Ivan Patriciu Sáb Jun 15, 2019 11:29 pm

OFF: O nome do personagem é Giovanni Valentine e não Ivan. Rsrsrs

  Giovanne Repousava seu olhar nas sombrias ruas da cidade noturna. Dentro de seu luxuoso carro, com uma taça de sangue em suas mãos  e seus pensamentos vagueando pelos mais distantes caminhos  tendo o cenário externo como palco principal de seus devaneios. Observava aqueles prédios contemporâneos e lamentava a miséria artística atual, recordava-se das belas construções gregas, o aprendizado que tais monumentos exalavam eram quase tangíveis, enquanto a ignorância destas construções hodiernas eram sem dúvida palpáveis.  Pessoas andavam pelas ruas com sua atenção completamente voltada para a matéria, para a física mais banal e medíocre possível. Abandonaram o desejo pelas questões mais elementares, desistiram da metafísica, e o que restou foi uma cultura puramente existencial. “Herdeiros de Kierkegaard! Como uma criatura dessas pode ter coexistido comigo e ter tido escolhas filosóficas tão diferentes. O que será pior? ignorar a filosofia ou destruí-la?”
Os olhos do cainita voltavam-se para a Lua. "Em pensar que sob esta mesma lua já pisaram o apogeu de uma sociedade e também seu declínio. Em pensar que em algum lugar dessa terra existem não-vivos com as respostas sobre a criação de nós caçadores e também sobre essas caças." – Vou encontrá-las. –

Tem certeza que é aqui? - perguntou Vicenzo.

  Bradava uma voz retirando Valentini de seu conforto mental. Recordava-se do endereço “ "666", gosto típico judaico-Cristão. Não que eu não os ache interessantes, poderia ter uma longa conversa com Agostinho de Hipona ou Tomás de Aquino, o período medieval com certeza tem muito a oferecer. Contudo, tenho certeza que o demônio é mais antigo que essa parca simbologia numérica; Mas parece que o responsável por aqui tem um provável senso Anti-cristão.”

- O que faço, Sr Ivan? - tornou, Vicenzo, perguntar.

- Jamais sugira que eu tenha errado. Agora pode parar o carro e abrir a porta, não devo demorar muito, aguarde-me aqui, se necessário entrarei em contato. -

  Ao sair do carro olhava a hora e exigiria mais de seus sentidos (Auspícios 1), sabia que toda informação seria importante e nada deveria passar desapercebido, memorizaria cada rosto e expressão dentro e fora do prédio para futuras analises e até mesmo para dar uma posição a Alfonse.

Ivan ao se aproximar da porta, era surpreendido por uma bela recepcionista. Ela abria, e antes que a mão de Ivan alcançasse a maçaneta, sorria e dizia:

- Boa noite, senhor. Seja bem vindo a Galaxy tower, como posso ajudá-lo?


“Atendimento Eficaz.” Analisava o rosto e as roupas usadas pela Senhorita, tentava identificar um crachá com nome e o local como um todo.
  Com toda certeza minha cara. Boa noite!
“Vamos ver o quanto esse Senhor é conhecido.” – Tenho um encontro marcado com o Senhor Lucian. – Falava enquanto já se dirigia para a porta do elevador esperando que a bela senhorita o seguisse. Não falava o andar propositalmente para saber qual nível de status tinha seu acompanhante da noite. – Pode me levar minha querida? – (Voz Encantadora)

Giovanne Valentine iniciara sua noite, com as peças certas sairia de lá com um novo contato e possivelmente um ganho de status, sabia que Alfonse era um sangue azul tradicional, não marcaria esse encontro senão houvessem ganhos significativos, seja de conhecimento histórico ou social.
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Mensagem por Samuka Dom Jun 16, 2019 5:03 pm

Eric



Patrica se afastou um pouco de Eric, parecia assustada com os modos do vampiro, que aparentava estar com alguma paranóia. Mulheres captam as coisas bem melhor que homens. E numa situação dessas nem George Clooney conseguiria manter a sedução.


-O que que foi, Eric? - perguntou Patricia dando um passo para trás e com semblante assustado.


-Por que todas essas perguntas, essa preocupação? - emendou ela.


Off:



Enquanto isso, no lado de fora, mal terminou o lacaio, Thompson, de explicar a situação para Kingsley, o alarme do clube disparou.


Antes de entrar no caos formado no clube, virou-se para o carro e não viu nem as garotas, nem a tal Charlotte e nem Kingsley, somente uma multidão de desesperados gritando, freneticamente, enquanto corriam.


Thompson, logo que entrou, pode sentir cheiro de algo desagradável e muita fumaça. Abrindo caminho em meio a multidão, ele vai contra o fluxo atrás de seu amo. Ele vai para o inferno, literalmente.


Era difícil ver algo por causa da fumaça, que tomou o espaço, e a escuridão pelo blackout. Apenas lâmpadas de emergência estavam acessas, mas que grande merda.


Off 1:
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Mensagem por Samuka Dom Jun 16, 2019 9:46 pm

Theon



O sujeito ficou observando o Gangrel falar, e falar, sem o interromper.


-Vai, mer'mão, pode desabafar, só isso? - perguntou ele assim que Theon terminou.


Off:



Pode-se ouvir um 'tsk', foi o sujeito. Será que notou a metamorfose, quer dizer, será que foi por causa dela?


O indivíduo caminha calmamente. Theon se sente ameaçado e prepara um golpe. Mas, antes que pudesse desferir, algo segurou o Gangrel impedindo de se mover.


A escuridão começou preencher o espaço. Ela percorria pelas paredes e o piso metálico. Ela subia pelo corpo de Theon e o apertava como uma camisa de força.


-Acha que brinco em serviço, meu caro? - perguntou retoricamente.


-'inda que não pediu para vir até aqui, acho que no fundo cê queria - disse ele chegando para perto de Theon.


-Em tempo de guerra, a zona não é livre. Melhor: não é livre para cammy nem desmiolados! - afirmou ele.


-Vamos nos reapresentar. Qual seu nome e o que cê estava fazendo na nossa área. Quem é seu Sire? - perguntou o sujeito mexendo a mão e as sombras seguindo o movimento.
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Mensagem por NightChill Seg Jun 17, 2019 10:42 am

Éric surpreendeu-se com a reação de Patricia, mas ele não demorou nada para perceber a razão daquilo: ele deixara transparecer sua ansiedade, seu temor, sua urgência em descobrir informações que o colocassem em uma posição menos desvantajosa naquele jogo cego ao qual fora atirado naquela noite. Aquela havia sido uma má jogada. Era um erro que não pretendia mais repetir, sobretudo se quisesse sobreviver. Recompôs sua postura corporal altiva e buscou retomar um semblante sereno e indiferente. Enquanto fazia isso, abria seu sorriso largamente e pensava, rapidamente, em como desfazer a situação e trazer Patricia para perto de si.

Foi quando soou o alarme e o inferno começou. A música misturou-se ao som repetitivo e ensurdecedor do aviso de perigo, ao mesmo tempo em que a fumaça passou a tomar conta do ambiente, misturando-se ela, também, à água dos sprinklers, criando uma espécie de ar úmido e tóxico, que em poucos segundos, estava praticamente irrespirável.

Diante desse cenário caótico, Éric segurou firme o braço de Patricia e puxou-a para si. – Venha comigo. A gente tem que sair daqui.

*Off: Gostaria de usar 1 FV se for necessário garantir que ele a segurará.

Os olhos de Éric procuravam, rapidamente, um caminho para escapar dali com Patricia. Precisavam sair e precisavam sair rápido.

*

Thompson entrou no clube, com a arma em riste, seguindo no fluxo contrário das pessoas, indo pelos cantos, para não se chocar com elas. Precisava tirar Éric dali. Quando conseguiu, realmente, entrar no lugar, seus pulmões foram tomados pela fumaça que começava a tomar conta do ambiente. Tossiu forte, em uma reação automática que seu corpo produzia por impulso, como se quisesse expulsar de seus pulmões todo aquele veneno que lhe invadira de supetão. Thompson cobriu, então, o rosto com o paletó, a fim de evitar que a fumaça o intoxicasse com maior velocidade.

Seu coração batia forte, bombeando adrenalina para seus músculos e seu cérebro. Sua pele estava molhada não só pela água da chuva, que o ensopara fora do clube, mas, agora, também, pelos sprinklers e pelo suor. Seus olhos estavam percorrendo o clube freneticamente. Precisava encontrar Éric. Era seu mestre. Era sua fonte de sangue. Percorreria os principais lugares em que Éric poderia estar dentro do clube, esforçando-se ao máximo para encontrar o amo e saírem de lá com vida – no caso, de Éric, com sua não-vida.
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Mensagem por Samuka Ter Jun 18, 2019 7:54 pm

Stanislav



Talvez seja por isso que, para judeus, conhecimento é sinônimo de maldade, porque quem o possui é capaz de usá-lo para inúmeros fins segundo seu bel prazer. Stanislav era um desses. Se Nietzsche procurasse hoje pela materializição do anti Cristo, ele apontaria surpreso para o Tremere, o qual recebia do rapaz seu crachá que tinha como nome: Adam Smith.


-Eu tenho apenas uma conta salário, serve? - disse ele antes de passar o número dela.


-Claro, pode deixar, chefe - respondeu o motorista à ordem do vampiro e pegando o cartão.


- Não me enche, ou vou ter que fazer um feitiço para te mandar para o buraco de onde saiu. Ele diz isso sem se preocupar em se explicar para seus asseclas



O rapaz e o turco, claramente, não compreenderam muito bem o que o vampiro quis dizer, mas levaram como uma ameaça se fizerem algo errado ou coisa assim. Já o espírito, esse deixava escapar uma gargalhada.


-Vai fazer eles voltarem pr'onde? Vai empurrar eles de volta pra buceta da mamãe?


O Tremere, novamente, ignorava-o e se concentrava na missão, sua própria missão.


- Você venha comigo e fique de olho em tudo, cada detalhe. Diz ele olhando para o garoto.



-Sim, senhor - respondeu prontamente o jovem, que já aguardava o vampiro do lado de fora, enquanto que ordenava ao motorista:


- Depois de abastecer e comprar armas me encontre aqui mesmo, vamos viajar depois disso, e não quero você dando sopa por aqui.



-Tabii! - respondeu o motorista.


O Tremere sai e assim que pôs sua cabeça para fora do carro, assumiu uma nova aparência, uma outra identidade idêntica a do rapaz, o qual se espantou com aquilo.


-Santo Xristo, como você fez isso? - perguntou ele.


- Sou um bom hipnotizador!:



-Percebe-se, uau, incrível, poderia me ensinar esse truque depois? - perguntou o jovem enbabacado.


Ambos caminham e se aproximam da entrada, um gorila interrompe a passagem, perguntando sobre:


-A pulseira, senhores?


- Olá meu nome é Adam e esse é meu irmão gêmeo Troy.



Stanislav, então, usava seus poderes sobrenaturais de dominar a vontade dos outros, dizia olhando para o segurança:


- Tenho uma reunião, Me deixe entrar.



-Tudo bem, senhor, mas realmente é necessário que tenham a pulseira - disse ele enquanto colocava as pulseiras em ambos.


Passagem liberada, como Stanislav premeditou. Porém, algo chamou sua atenção por hora: a pulseira. Tão logo o negão acabou de colocá-la em Stanislav, ela alterou de cor para um pálido que conhecia bem. Da mesma forma com o jovem, mas num escarlate bem vivo.


-P1, atualize a situação da entrada - interrompeu a observação uma voz no walkie talkie.


-Liberando pra mais dois - respondeu o segurança, enquanto que dizia para Adam-Stanislav: -Podem entrar, senhores, e sejam bem vindo ao Onyx Club.


Era possível ouvir a batida do hip hop, o groove. Homens e mulheres caminhavam pelo interior da boate cheia de luzes de neon. Uns estavam sentados em poltronas enquanto gogoboys e gogogirls dançavam. Outros nas pistas assistindo strippers e dançando. E Stanislav ali naquela merda. O espírito sentando no balcão do bar acenava, gritando:


-Pede um gim, faz muito tempo que não sinto o cheiro de um
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Mensagem por Lipe Qua Jun 19, 2019 4:53 pm

Theon



Samuka escreveu:-Vai, mer'mão, pode desabafar, só isso?

  Eu tento intimidar, mas as circunstancias não me favorecem... Minha raiva e ansiedade acabam atrapalhando as coisas, além disso, parece que não consegui pôr minhas Garras para fora sem ninguém perceber.

Samuka escreveu:-Acha que brinco em serviço, meu caro?
-'inda que não pediu para vir até aqui, acho que no fundo cê queria
-Em tempo de guerra, a zona não é livre. Melhor: não é livre para cammy nem desmiolados!
-Vamos nos reapresentar. Qual seu nome e o que cê estava fazendo na nossa área. Quem é seu Sire?

  Eu, completamente imobilizado, e sem chances de me defender, ou atacar, cedo à situação, que aparentemente não é de perigo imediato. Afinal, ele está sendo muito educado comigo, e pretende reiniciar a conversa. Melhor eu ouvir o que ele tem para me contar...

  Paro de me debater, e me entrego às forças das sombras que me possuem. E passo a escutar com atenção o que o homem diz.

  — "Como eu disse, sou Theon, e tô nem aí pra essa guerra de times! Meu criador morreu, à muito tempo, e eu não tenho ninguém a quem responder. Eu não pertenço a nenhum grupinho de auto-ajuda, e não gosto dessas reuniões deprimentes, e dos pactos de sangue, que vocês adoram fazer!"

Então paro de falar, e fico em silêncio, esperando alguma reação.
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Mensagem por @nonimous Sáb Jun 22, 2019 9:51 pm

Stanislav fita o espirito sentado tranquilamente na mesa do bar, " maldito filho de uma...." Pelo ao menos ele está pegando leve, ou talvez Stanislav se acostumara com o ser espiritual, de todo jeito ele tinha um plano, e mesmo discordando '
Habemus indutiis vehementissimeque" que seja.

- Adam fique de olho nas coisas, vai ficar feio muito em breve, se perder o controle, nos vá para a saída dos fundos. Diz Stanislav procurando uma saída dos fundos, caso exista ele aponta discretamente com a cabeça. Se não houver:

- A qualquer sinal de tumulto corra para a porta e vá em direção ao carro, não me espere, nos veremos no estacionamento do hotel até o fim dessa noite ou inicio da próxima.

Era perigoso, ele iria roubar gente perigosas, mas cá entre nós já teve de lidar com coisas piores que um bando de mortais, então ele se lembra das pulseiras, que coisa esquisita diz ele olhando para o objeto e o tocando sentindo as experiências passadas e tentando detectar resquícios de magia.

Ele procura pelo lugar algum guichê, onde por ventura alguém adquira ingressos, e por ali alguma entrada para o backstage, ou acesso ao escritório.
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