Vampiros - A Máscara
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Nova Era – O Despertar

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Mensagem por Aradia Sex Set 21, 2018 5:51 pm


  • Jogadores:

Guidim e Lipe (Resta 1 Vagas)


  • Restrições:

Crônica Apenas  Para Neófitos


  • Sinopse:

Quando a ruína de um principado se torna eminente, cainitas formam greis os quais ganham títulos de famílias. Os amaldiçoados de diferentes clãs e idades se juntam para a disputa política do controle total de Nova York.

Agora, a cidade está dividida, mas em algum lugar deste cenário há um trunfo a família que resgatar uma relíquia ou para aquela que desvendar segredos sombrios do drama de outrem.

Passado, presente e futuro se enfrentarão cara a cara com fado e destino. O despertar da Nova Era é um enredo que trará horror, politicagem, doçura e tortura a mente amaldiçoada dos neófitos engajados nas mais diversas famílias espalhadas pela cidade.

Drama, Política, Investigação, Rastreamento e Horror Pessoal

Todos os Clãs
Todas as Seitas


  • Advertência:


Essa narrativa é voltada para jogadores maduros, entretanto não é necessário alto grau de experiência. Esta crônica tem como principal objetivo o desenvolvimento inicial do personagem, por este motivo, não é uma crônica com riscos elevados de morte final. Contudo, é de extrema importância que encarem com responsabilidade as consequências de cada atitude tomada e, espero eu, que bem pensadas.

O principal limitador para jogadores experientes é a prisão que certos enredos nos impõem. Visaremos trabalhar de forma que o seu enredo seja criado pelo seu personagem e a ligação que possui com ele. Entendê-lo é o nosso principal objetivo agora.

Off-Game apenas por MP.


  • Post inicial:


Começaremos pelo post do player, contendo as informações solicitadas.
É de extrema importância nesse primeiro momento que busquem uma conexão profunda com o personagem. Para tal, peço que no post inicial citem os seguintes itens:

- O maior objetivo do seu personagem
- Dois objetivos menores
- Relação com o seu Senhor e/ou Mentor
- Maior Inimigo
- Desafetos
- Conhecimento, habilidade, etc; que queira adquirir
- Menção resumida dos antecedentes
- Sua perspectiva sobre o que restou da sua humanidade
- Como se sente quando se vê como a criatura que é
- Onde está (Geograficamente)
- Refúgio
- Quais os planos para as próximas noites


  • Periodicidade:

Serão dois posts por semana. Eu irei postar, preferencialmente, nas Terças e Quintas. Se programem para responder até essa data. Lembre-se, a quantidade de post terá peso na minha avaliação da experiência do personagem de vocês.


  • Narrativa:


A maior regra da minha narrativa é a regra de ouro, ou seja, a minha palavra sempre será afinal. Entrando para esta crônica, você estará aceitando automaticamente isto.
Sim, continuarei usando o dado da sorte nas minhas narrativas.


  • Experiência:


Vocês poderão me questionar sobre a experiência dada. Claro que com argumentos que sejam coerentes com o meu critério de avaliação.

Critérios de Avaliação: Experiência

Critério 1: Interpretação 50%


Aqui temos a picanha, né? Critério mais importante. Como premiar isso? Primeiramente, temos que analisar o básico. O personagem seguiu o Comportamento? Interpretou de acordo com a Natureza? Temos que ser rígido neste ponto.

O jogador pensou como jogador? O jogador pensou como personagem? Tomou o rumo que o personagem tomaria? Interpretou bem, listando emoções do personagem, pensamentos dos personagens, diálogos bem articulados e afins?

Esse é o critério mais difícil. Eu defino a Interpretação em cinco níveis:

Nível 1 ~ Ruim: Não tem jeito. Mesmo gostando da pessoa, não tem como. É a típica interpretação ruim, seguida por posts porcos. Onde a pessoa não declara o que o personagem sente, pensa e etc. Não interpreta de acordo com Natureza/Comportamento, é o típico Jogador-OFF, age mais como jogador e esquece de pensar em como o próprio personagem pensaria.

Nível 2 ~ Média: Essa é a típica interpretação que, quando lemos, pensamos: “ É, até que vai...”. Não é aquela coisa, mas também não é ruim. O jogador peca em muitos pontos, má escrita, alterna entre interpretação condizente da Natureza/Comportamento e a omissão delas, ignorando maneirismos do personagem em alguns pontos.

Nível 3 ~ Boa: O jogador faz o papel correto. Interpreta de acordo com a Natureza/Comportamento. Usa os próprios defeitos, faz uma boa escrita, declara os sentimentos e pensamentos do personagem. É uma interpretação condizente e segura, o jogador/personagem interpreta de acordo – certinho e tudo mais.

Nível 4 ~ Ótima: O jogador faz tudo nos conformes, como descrito no “Nível 3 ~ Boa”. A diferença vem nos detalhes. É algo mais requintado, mais lapidado e melhor desenvolvido. Dá pra notar nitidamente as diferenças entre o Nível 3 e o Nível 4, ao menos na minha visão. E como se não faltasse nada no post, somado com uma bela lapidação interpretativa.

Nível 5 ~ Perfeita: No livro básico diz que, quando a atuação do personagem for de gala, brilhante e etc, é válido premiar com dois pontos em interpretação. Na minha visão, o Nível 5 é o que condiz ser: Perfeito. Tem todos os requisitos do Nível 4, mas com um refino imensamente superior. É aquela interpretação de cair o queixo, que emociona qualquer um que leia, digna de um Oscar. Será que exagerei? Vejo assim.



Critério 2: Iniciativa  0% (Não irei cobrar este item em primeiro momento)


Nível 1 ~ Ruim: Jogador passivo. Daqueles que não pensam em nada, apenas reagem ao enredo que o Narrador joga no colo deles.

Nível 2 ~ Médio: Diferença mínima com o Nível 1. Continua passivo, mas já esboça algumas nuances de ímpeto. Mesmo assim, é bem travado, como se tivesse medo de agir por conta. Oscila entre o passivo e o mais ou menos ativo.

Nível 3 ~ Bom: Jogador que faz o que se espera. Sabe reagir ao enredo do Narrador, mas consegue se virar agindo por conta própria, sem dificuldades.

Nível 4 ~ Ótimo: Sabe aquele jogador que não precisa de nada? Simplesmente deita e rola, faz o que quer, nutre grandes objetivos e não precisa do Narrador para agir. Age por conta própria, e muito bem. A diferença entre o Nível 3 é justamente o padrão dessas ações, enquanto o anterior trata-se de algo mais “básico-seguro”, este Nível 4 retrata um padrão mais requintado de ações.

Nível 5 ~ Perfeito: Mas nada como casar as coisas, correto? Se o jogador nutre todo o padrão Nível 4 acima e, ao mesmo tempo, ainda consegue seguir o enredo proposto pelo Narrador, mesclando Iniciativa com o Enredo, creio que chegaria muito próximo do patamar máximo. Pelo menos na minha visão.


Critério 3: Pontualidade 20%

Nível Único: Jogador foi pontual? Postou nos dias certos, nunca atrasando a postagem? Se sim, merece receber o ponto de Pontualidade.

Nota: Atrasos justificados é uma coisa. Atrasar sempre dando desculpas, é outra coisa.


Critério 4: Fidelidade 10%

Nível Único [Peso Dobrado]: Jogador ficou com o Narrador até o fim, não indo na ondinha alheia e não mudando de Crônica na reta final? Se sim, esse jogador merece o ponto de Fidelidade.

Nota: Claro, caso o Narrador sumir, ou algo parecido, nada contra o jogador procurar outro jogo.


Critério 5: Participação 5%

Nível Único: Tipo o ponto “automático” que fala no livro básico. Pela pessoa participar do jogo.


Critério 6: Regras 15%

Nível Único: O Jogador respeitou todas as regras definidas pelo Narrador logo no início da Crônica? Não criou caso, nem tentou desmerecer o trabalho do Narrador? Se sim, merece o ponto.


Última edição por Aradia em Qua Out 10, 2018 3:32 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lipe Dom Out 07, 2018 7:41 pm

Theon


Eu acordo cedo, ainda posso ver os últimos raios de sol batendo na entrada da galeria de esgoto em que durmo. E ao sair da terra, a primeira coisa que faço, antes mesmo de abrir os olhos é cheirar, e tentar sentir algum aroma diferente. Estando tudo seguro e livre de intrusos, me preparo para a minha noite.

As vezes esqueço de meu gato carniçal, um magrelo gato preto vira-lata que é tão independente como eu. Mas ele sempre aparece, pedindo por mais vitae. O que eu quase sempre atraso nas doações, para não deixa-lo mal acostumado.

Mas hoje eu não me afobei em sair, por algum motivo resolvi sentar um pouco, e observar, de longe, aqueles raios solares desaparecendo aos poucos, enquanto o manto da noite encobria a minha visão distante do horizonte.

Meus olhos ficam brilhosos como o do meu gato, e consigo enxergar melhor na escuridão. E começo a pensar em tudo o que eu vivi até aquele momento, desde o dia em que fui tomado de minha tribo, no Brasil, até aquele dia, em que eu me vi sozinho numa terra distante. Um índio longe da floresta!

A destruição do homem que me amaldiçoou, e o destino me fazer conhecer outro homem que poderia me trazer a cura para essa condição que me afastou de minha amada, há tanto tempo. Agora tenho um caminho, mas nem tenho certeza de que me servirá segui-lo, afinal, não tenho mais nada à perder, e nem à ganhar. Sou apenas uma besta vagabunda que mata por esporte.

Nesses dias frios, o que me resta é aprimorar meus instintos, meus dotes de caçador, e estar preparado para não ser surpreendido por ninguém!

Então saio com meu felino do lado, com meus olhos normalizados, para não assustar as pessoas, e vou disfarçado de mendigo, conversando secretamente com o gato, procurando um local mais discreto para nos escondermos, e analisando os animais que vivem por ali, abandonados pelos mortais, como ratos, gatos, cães, pombos, lagartos, e todo animal subestimado pelos humanos. Eu vou atentando por possíveis vítimas, e os locais que elas frequentam. Observando seus hábitos, e por onde andam. Cada ruido, cheiro, ou movimento no escuro pode me revelar um segredo novo.

Eu acabei ficando à margem da sociedade do gado, dos membros, e de qualquer outro. E isso me deixa satisfeito, não gosto de estar entre multidões. Caçado pelos mesmos que me treinaram antes, e agora caçando qualquer um que pareça uma presa adequada. E se eu receber algo em troca, melhor ainda!

As ruas do Brooklyn são muito diferentes das selvas no Brasil, mas igualmente perigosas. Por isso um predador deve estar sempre atento. Os meus olhos não conseguem cobrir todos os lugares, mas posso criar uma legião de servos que façam isso para mim, e vou me empenhar em conseguir eles. Assim, quem sabe, aqueles metidos lá do Elísio passem a ter um pouco mais de temor de mim!

Mas para isso, preciso me tornar mais ameaçador, também, e um pouco de sangue selvagem, forte e grosso pode me ajudar. Por isso eu passo a procurar por presas mais fortes, que até representem um desafio para mim, fisicamente, e, quem sabe, me deixem mais forte do que sou.


Nova Era – O Despertar 145f9a10


- O maior objetivo do seu personagem (Uma Trilha, de preferencia a do Poder e Voz Anterior, ou a do Coração Selvagem)
- Dois objetivos menores (Desenvolver Garras maiores [Garras de Fenrir] / Corpo Grande)
- Relação com o seu Senhor e/ou Mentor (Meu Senhor morreu, e o Mentor foi apenas mencionado no Prelúdio, mas não há nenhuma ligação com ele, pois não tenho pontos nisso)
- Maior Inimigo (Não há nenhum declarado no Prelúdio, mas há um certo ódio pelo Sabá)
- Desafetos (Com ninguém em particular, mas o Defeito Membro sob Observação me faz ser mal tratado por todos da Camarilla, e como um bom Gangrel, eu retribuo essa hostilidade)
- Conhecimento, habilidade, etc; que queira adquirir (Quer a maestria nas Disciplinas, e melhorar suas habilidades de combate e dominação de animais [Animalismo, Metamorfose, Fortitude, Ofuscação, Prontidão, Briga, Esquiva, Esportes, Empatia com Animais, Intimidação, Empatia, Liderança])
- Menção resumida dos antecedentes (1 Carniçal: um gato preto de rua magrelo)
- Sua perspectiva sobre o que restou da sua humanidade (perder completamente, mas substitui-la por algum instinto [trilha])
- Como se sente quando se vê como a criatura que é (mal, ainda não gosta de ser uma besta, não se aceitou como vampiro, e nem como Gangrel)
- Onde está (Em Nova Iorque, no Brooklyn, em uma galeria de esgoto escondida, próxima de uma área verde)
- Refúgio (Uma galeria de esgoto, com uma abertura virada para uma área deserta e de mata fechada, isolada de humanos, mas com alguns animais próximos)
- Quais os planos para as próximas noites (Encontrar um local mais seguro do que a galeria de esgoto [um Refúgio melhor, mais seguro, mais oculto] / e mais carniçais)
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Mensagem por Aradia Ter Out 16, 2018 2:08 pm

"Seus traços não refletem a cor da sua pele. Quem é você?"

Ao abrir os olhos, os últimos raios de luz tocavam a fétida toca que se encontrava. O despreparado e ingênuo cainita tentava detectar aromas não familiares, sem sucesso.

A voz que lhe invade a cabeça não era familiar e seguramente não era fruto de seus neurônios. Soava feminina e infantil. A princípio ele se assusta, mas nada que o tenha feito parar de observar os raios de luz. A voz interrompia seus pensamentos mais profundos, sobre passado e presente.

"Como pode estar tão despreparado em uma cidade como essa? Você devia pensar duas vezes antes de trazer ao raso suas memórias mais intimas. Você não devia estar em Nova York”

Persistia em sua mente, de forma aporrinhadora.

Olhou em volta e não encontrou seu escravo de sangue.

***

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Vitalidade: Normal
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Mensagem por Lipe Qui Out 18, 2018 10:14 am

Theon



  'O que isso significa!? De quem é essa voz!? Não tem ninguém aqui por perto! Quem tá falando comigo!?'

  — "Tem alguém aqui? Que tá falando!? Apareça porra!"

  E olho para os lados, para cima, me levanto completamente, ponho minhas garras à mostra, e passo a procurar pelo meu esconderijo alguém, em todos os cantos, uso meus olhos, meus ouvidos e principalmente meu olfato para localizar alguém escondido, ou o rastro de alguém que tenha passado por ali. Procuro também por alguma coisa diferente, alguma coisa deixada ou mexida.

  'Seja lá quem esteve aqui, ou como está na minha cabeça, eu não tolero invasões, de qualquer tipo! E ainda me falar da minha pele, e conhece meus pensamentos! Como é possível!? De que traços está falando, e de que pensamentos?'

  Enquanto procuro pela pessoa responsável por essa voz, eu procuro também pelo meu gato.



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Mensagem por Amaya Takenouchi Sex Out 19, 2018 2:11 am

満月に華やぐは 生命の宴か
何を祈り 何を謳う?

古の繁栄は 語り部さえ無く
されど集い 刻を待つ


(A festa da vida se mostra pela lua cheia
O que você quer? O que está cantando?

Não há narrador para a prosperidade dos tempos antigos
No entanto nos reunimos para esperar o momento que chegue)

----------------------------------------------------

New York. Uma das cidades que eu chamo "selva de pedra". Estava longe de ser um dos meus destinos favoritos.

Mas até mesmo ali, era possível encontrar coisas interessantes. E era exatamente por isso que eu tinha viajado para tal local. Em busca de conhecimento. E em busca de uma dita... "iluminação" para a minha mente. Nada era maior do que isso para mim.

Eu tinha uma eternidade inteira para aprender. Ou ao menos, a "eternidade que me permitissem". "Delírios de uma neófita", diria a minha finada mentora, Elisa Gonzales, de uma maneira sempre controlada e distante ao me ver de tempos em tempos. Mas nem mesmo ela foi imune à falsa sensação de imunidade à não-existência que permeia alguns cainitas. Pereceu em uma armadilha de lobisomens.

O fato é que em New York, estavam ocorrendo algumas coisas interessantes. Alguns... movimentos. Mas eu não me importava muito, enquanto eu tinha outras prioridades. Por exemplo, evitar que cainitas se matassem desnecessariamente (assim como humanos faziam o tempo todo, além de ferirem o solo e tudo o que habita nele). Principalmente se estes forem do clã Gangrel.

Por esse motivo, eu evitava o Sabá mais que tudo. Um bando de carniceiros.

Não que a Camarilla seja perfeita. Longe disso, aliás, muitos da Seita eram assassinos, e contra estes, possuía o mais profundo desprezo. Preferia me manter longe de toda essa Jyhad, sem o menor sentido. Mas eu sabia que não poderia ficar totalmente isolada. Gostaria muito de ter esta possibilidade, entretanto.

Mas pelo menos, ela não chegou ao nível de tratar humanos como meros "barris de vitae". Ainda. E se um dia chegar, eu estou fora. Além do mais, participar ativamente da política vampírica me tornaria uma das maiores hipócritas da história.

(Como se já não me considerassem como algo do tipo, por causa do meu estilo de não-vida. "Muito certinha para uma Gangrel", diriam.)

Eu não nego. Não é das tarefas mais fáceis lidar com a Besta que reside em mim. Ela me obrigava a por vezes, agir como predadora. Entretanto, eu procuro viver em contato com a natureza e com as sociedades ao meu redor. Fazer com que os agentes da natureza ao meu redor, pudessem cooperar comigo. Na maioria das vezes, animais de grande porte. E acima de tudo: Nunca. Jamais. Em nenhuma circunstância, tomar mais sangue que o necessário. E nunca matar a sua presa no processo.

Restringir a Besta em um local fechado só fará ela ficar mais furiosa e agir de maneira destrutiva, destruindo a mim mesma e a outros seres no processo. Isso era algo que eu não estava disposta a fazer.

Eu não era mais humana. Mas isso não era importante. Eu deveria parecer humana. Na minha opinião, era isto que me fazia controlar a minha fúria cainita, e usá-la apenas em casos de defender coisas mais importantes.

Como a vida.

A minha Besta estava disponível para servir à Ennoia e aos propósitos de Gaia. Eu não pensava em mim. O que eu fazia na sociedade humana e vampírica, era literalmente segurar uma Máscara, que me permitia transitar e agir da melhor maneira possível. Eu não era importante.

Nunca deveria pensar que era importante. Nenhum de nós somos.

Somos um mero grão de areia diante da grandeza que estava ao nosso redor.

E era por isso, e apenas por isso, que eu queria ter algum tipo de "iluminação" para servir melhor ao meu propósito de proteger tudo o que Ennoia mantém. Alguém me falou que era possível. Ouvi boatos. E se tinha algo do tipo, eu deveria procurar. E além disso, aproximar-me cada vez mais da minha ligação com a minha Besta Interior e da minha Linhagem de Sangue.

Por mais que eu odiasse a ideia de ir para New York, talvez aquele lugar fosse o melhor para começar. Além do mais, até mesmo naquele local, havia uma porção de terra mais afastada do centro, onde podia haver uma variedade de vida.

E era lá que eu estava, em noites como hoje. A lua me banhava quando abri a janela de uma casa de madeira simples. Amaterasu e Hera farejavam os meus pés, enquanto Fenrir estava do lado de fora. Os meus companheiros vieram comigo em uma longa jornada. Eram os únicos em que eu sentia que podia confiar completamente, no meio de um mundo em decadência. Eu sorri de canto, dando alguns passos lá fora, e acariciando a cabeça de Fenrir, que lambia minha mão.

- O que está olhando, meu caro. A lua dando sua bênção?


E eu também aproveitava um pouco da luz da lua para pensar no que fazer em seguida. A escolha não era das mais satisfatórias para mim. O próximo passo era cumprir a Tradição da Hospitalidade, e pretendia fazê-lo o quanto antes para não ter problemas com a Camarilla local, e focar-se no que era realmente importante, no que ia muito mais além do que as Seitas, ao menos na minha opinião.

Ao longe, eu via o Gateway National Recreation Area, uns 10 minutos daqui. Porém eu teria que fazer uma viagem mais longa, para o centro da cidade, onde provavelmente estaria a Camarilla local. E assim, conseguir entender a natureza local daqui, e talvez, continuar a portar minha Máscara na sociedade humana através de meus estudos. Mas acima de tudo... conhecer. Conhecer o que estava ao meu redor e montar um plano maior na minha cabeça, para transcender este conhecimento.

Nova Era – O Despertar 220px-Vorleezer-house
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Resumo:

- O maior objetivo do seu personagem: Conhecimento e "ascensão" aos propósitos de Gaia e Ennoia - esta última, a Amaya ainda não sabe muito bem como definir.
- Dois objetivos menores: Proteção à vida e apoio ao clã.
- Relação com o seu Senhor e/ou Mentor: Elisa Gonzales está morta há algum tempo. Era uma relação independente e distante.
- Maior Inimigo: Em geral, humanos e cainitas que tragam sérios riscos à existência de outros seres. Mas ela não tem nenhum nome em especial. Ainda.
- Desafetos: Sabá, no geral. Vai tudo contra o que ela defende em seu Código de Honra. Alguns cainitas "menos humanos" da Camarilla também podem estar em sua lista.
- Conhecimento, habilidade, etc; que queira adquirir: Maiores habilidades relacionadas ao Clã Gangrel (Disciplinas), sua História, sua origem cainita e sobre outros serem que habitam o mundo (conhecimento de Clã, ocultismo, etc) e conhecimentos que ajudem a cumprir sua missão de "transcender", para harmonizar o seu clã e outros cainitas, e o que isso realmente quer dizer, para ela.
- Menção resumida dos antecedentes: Seus três lobos carniçais - Lacaios 3 - e alguns parcos recursos, o suficiente para pagar contas em geral e alugar casas simples - Recursos 2.
- Sua perspectiva sobre o que restou da sua humanidade: Ela é um dos raros casos de aumento de humanidade depois do Abraço. Deseja mantê-la. É a forma que ela vê de integrar a sua Besta Interior à Natureza.
- Como se sente quando se vê como a criatura que é: Neste momento, ela tem uma noção plena do que é. Porém, ela deseja usar esta condição para um propósito maior. Tenta lidar com isso da melhor forma possível.
- Onde está (Geograficamente): Neste momento, em uma casa simples, em Staten Island, bem afastada do centro de New York, mas próxima do Gateway National Recreation Area, onde pode caçar à noite.
- Refúgio: Uma pequena e antiga casa de madeira, um quarto com suíte, uma sala simples e cozinha. Janelas cerradas e cobertas.
- Quais os planos para as próximas noites: Neste momento, realizar sua apresentação ao Príncipe para evitar problemas. E fazer pesquisas para obter maiores conhecimentos, com a desculpa de fazer artigos de Bioquímica, para a sociedade humana.
Amaya Takenouchi
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Mensagem por Aradia Ter Out 23, 2018 10:53 am

Theônios Alburquerque


“Não seja tolo. Sua cabeça é tão aberta que seus pensamentos praticamente gritam enquanto contam seus segredos. Você me convidou a isto, ou teria feito algo para ser mais forte. No plano onde está, será difícil me encontrar, acalme-se.”

O medo era latente, pulsando muito rápido, sensação que seu coração morto jamais seria capaz de produzir. Além disso, o neófito se sentia asfixiado ali naquele buraco bolorento. Nada estava fora do lugar e não havia nenhum cheiro diferente ali.

O receio pelo desconhecido o deixava paralisado ao ponto de não conseguir mostrar suas garras. Não conseguia esconder o pavor de seu rosto.

Não sabia por quanto tempo o afrontamento havia ocorrido, mas os raios de sol não incidiam sobre seu provisório refúgio.

“Pergunta errada. Não é minha opinião sobre seus traços que importa agora, não é mesmo? Mas o que será de você agora que estou aqui.”

O gato não estava por perto, pelo faro, o amedrontado Cainita sabia disso.


***

Status:
Pontos de Sangue: 7/10
Força de Vontade: 3/3
Vitalidade: Normal
Estado Emocional: Amedrontado

Obs.: As rolagens não ocultas podem ser acompanhadas através do link: http://rolador.dx.am/
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Mensagem por Lipe Qui Out 25, 2018 5:07 pm

Theon



  “Não seja tolo. Sua cabeça é tão aberta que seus pensamentos praticamente gritam enquanto contam seus segredos. Você me convidou a isto, ou teria feito algo para ser mais forte. No plano onde está, será difícil me encontrar, acalme-se.”

  '"Acalme-se", diz ela! Alias, quem é ela? Essa vadia na minha cabeça! Essa mania de pessoas entrarem na minha cabeça está me deixando muito puto! E essa porra de lugar, fedido, fechado, apertado. Deve ser esse esgoto que tá me trazendo uma onda de azar! Preciso sair daqui!'

“Pergunta errada. Não é minha opinião sobre seus traços que importa agora, não é mesmo? Mas o que será de você agora que estou aqui.”

  'Aqui onde? Porque se aparecesse na minha frente eu acabaria com você!

  Então pego minhas coisas, e saio da toca. Olhando bem antes, se é seguro, sem raios de sol, e sem pessoas para me surpreender. Ao sair, eu me estico, como um felino se espreguiçando, e trato de arrumar meus pelos.

 
Lipe
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