Vampiros - A Máscara
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Fortaleza Alamut - O despertar do Ancião

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Mensagem por HaSSaM Qua maio 30, 2012 8:55 pm

Isso é um projeto que ainda estou desenvolvendo.






- Aqui. Nosso lar é aqui, desta noite até a ultima. Este lugar é nosso, agora e para sempre.
Para nos reunirmos, observarmos, lembrarmos e julgarmos.
Este é o coração atravessado pela lança,
o ninho da águia, e por esse nome deverá ser reconhecido eternamente.

                                                                  -- Haqim - Clanbook Assamita --

Alamut é antes de mais nada o lar de muitos Filhos de Haqim, mais conhecidos como Assamitas, o grande Clã assassino. O alto Ninho da Águia é uma fortaleza de tamanho descomunal de muros enormes com alta vigilância, esse muros guardam um grande segredo, algo que o mundo esqueceu, Os Filhos de Haqim não são os assassinos sanguinários que todos acreditam, ele tem um ideal, um dever que muitos Filhos desconhecem, eles são os juízes do mundo, eles tem de impedir os excessos dos vampiros. Alamut é uma fortaleza de 6 quilômetros quadrados, um lugar alto-suficiente. Um lugar isolado do resto do mundo, localizado em uma das maiores montanhas da Turquia, a região a sua volta é coberta de arbustos rasteiros e vegetação mirrada,mas ha também florestas tão sombrias e perigosas que nem mesmo os filhos se atreve a visitá-las.

A fortaleza Alamut poderia ser vista a quilômetros de distancias se não fosse a densa neblina e seus poderosos rituais que a esconde e a ocultam de olhos alheios. O lado de dentro é ainda mais impressionante, com um enorme pátio, onde os filhos treinam sua arte assassina. Segredos sombrios e sangue derramado se escondem nas câmaras de Alamut, onde está os dormitórios dos Filhos, o santuário, os grandes salões do Concilio dos pergaminhos e entre outros. Poucos conhecem toda a sua Geografia e é tão fácil se perder em meio aos seus corredores intermináveis e suntuosos quanto em um deserto. Isso é agravado pelo fato de não haver mudança na paisagem – cada lugar é praticamente idêntico ao outro: Paredes cinzas, escuras, sinistro e com cheiro de coisa velha e rançosa, iluminado por grande Tochas. Esta é a grande fortaleza Assamita, onde os assassinos mais mortais se encontram, magos poderosos em uma magia arcaica que nenhum outro ser imagina existir. Um lugar onde a política, intrigas e desavenças esta ativa sob uma forte hierarquia. Alamut é o coração do clã, uma fortaleza, o lar de muitos.


As leis de Haqim
Spoiler:

NO ANO DE NOSSO SENHOR, 1496...


      os Anciões e Membros dos Clãs Ventrue, Tremere, Toreador, Nosferatu, Gangrel, Brujah e Malkavianos, reunidos em irmandade e Mutua Fé e daqui em diante conhecidos como Camarilla, sendo Por Direito os Reais Herdeiros do Estado de Caim, verdadeiramente desejamos um fim para as Ilegais e Diabolísticas praticas dos Rebeldes aqui denominados como Clã Assamita.

      O dito Clã Assamita deseja verdadeiramente que a dita Camarilla detenha sua Mão da Total e Definitiva Extinção do Clã Assamita.

      Que seja acordado entre todas as Partes assinadas e testemunhadas aqui que os seguintes artigos deverão permanecer como obrigatórios entre todas as partes e sua Prole e Servidores, desta data perpetuamente...
          ... O Clã Assamita abster-se-á de tomar o sangue de outros Membros. E como garantia dessa estipulação submeter-se-á a um ritual a ser administrado pelos Anciões do Clã Tremere, quando o Sangue cainita será feito venenoso para eles...
          ... O Clã Assamita deverá permanecer pacificamente no território cedidos a eles pela Camarilla e que clamam historicamente como seu. Eles não deverão buscar expansão alguma desse território, nem deverão permitir que qualquer distúrbio entre os mortais dentro do seu território se espalhe para outras áreas. Eles não deverão viajar, sozinhos ou em grupo, para fora desse território, nem deverão ter lacaios ou Servidores de qualquer tipo viajando para fora desse território a seu pedido. Os príncipes da Camarilla tem o direito perpétuo de convocar uma Caçada de Sangue contra qualquer Assamita ou Assamitas dentro dos seus feudos, e não precisam dar nenhuma outra razão para essa Caçada de Sangue além de o alvo pertencer à linhagem de sangue Assamita...
          ... As defesas do castelo de Alamut deverão ser desmanteladas até o ponto em que o castelo não mais possa resistir a outro sitio ou outro ataque pelas forças da Camarilla. O Clã Assamita permitirá que observadores da Camarilla verifiquem o cumprimento dessa estipulação. Além disso, qualquer refortificação do Alamut, ou qualquer tentativa de estabelecer uma fortificação em outro lugar será uma violação deste tratado, e uma Caçada de Sangue será convocada contra aqueles que cometerem a violação...
          ... A Camarilla promete cessar todas as ações contra o Clã Assamita e não violar as fronteiras do acordado território sem a sanção de uma total convocação da Camarilla. Os Clãs da Camarilla concordam entre si que eles não mais buscarão empregar os membros do Clã Assamita como assassinos contratados e que aqueles que violarem essa estipulação deverão abandonar a proteção de seus Clãs e poderão ser sujeitos a uma Caçada de Sangue. O Clã Assamitas promete cessar toda e qualquer atividade de seus membros como assassinos de aluguel...


Do Tratado de Tiro


O Desejo
"Submissão à Deus, Submissão à Haqim " como você pode ver alguma diferença?"
                                   -Fátima al-Faqadi, Mão da Vingança Assamita.

“Não me ache desagradável,” Príncipe Cyprian disse, “Mas você se importaria em se explicar?” Sete outros estavam no telhado de sua mansão: seus três Primogênies, Eugene, Harley e Mackelroy, dois do carniçais de Cyprian, Firdaus, Soroushani e um segundo Assamita entorpecido. Os dois carniçais acorrentaram o fraco prisioneiro à chaminé.

Soroushani se curvou ligeiramente. “Não, senhor. Eu entrei para sua cidade em perseguição de um que quebrou as leis de meu Clã, e de sua Camarilla. Eu não disputo seu direito para o julgar e o condenar ao Sol.”

“Suas leis?” Mackelroy perguntou.

Soroushani endureceu ao desprezo em sua voz, mas ele calmamente falou.

“Nós temos leis, Brujah. Nós os observamos dedicadamente durante cinco séculos, até mesmo se alguns de nós os esquecemos – para nossa desgraça.” O Assamita cativo mexeu-se em suas correntes e abriu seus olhos. Soroushani virou-se para encara-lo.

“O Corão proíbe que o homem dilua sua inteligência em vinho.” Ele esbofeteou o cativo. “Deveria ele então se tornar um escravo de outra intoxicação? Talvez você conheça a maldição colocada em minha linhagem uma vez, de forma que nós não poderíamos beber o sangue de outros vampiros. Agora eu lamento o rompimento daquela maldição.” Ele esbofeteou novamente o outro Assamita. “Nós provamos vitae e sempre sentimos uma sede furiosa depois, como um – qual é a frase? – como um viciado por uma dose.” Um terceiro tapa; o cativo agora estava completamente desperto. “Nós esquecemos de Deus, nós esquecemos da tradição, nós esquecemos da honra. Nós esquecemos que nós não somos bestas e nos comportamos como suínos glutões!”.

“Eu lamento que aquele Zal tenha matado seu pessoal para alimentar seu desejo. Talvez eu possa implorar um favor, Príncipe, em troca de minha ajuda em para-lo?”

“Talvez,” Cyprian respondeu, cuidadosamente descompromissado. Harley e Mackelroy já estavam na entrada de telhado; o leste era desconfortavelmente luminoso.

“Me deixe ficar com Zal enquanto ele conhece o sol.” Do seu bolso, Soroushani puxou um colar feito de quadrados de ágata esculpidos com manuscritos árabes e prendeu ao redor de seu pescoço.

“Mas você vai – ah, algum tipo de talismã?” Cyprian perguntou.

“A dor ainda será intensa,” Soroushani disse, “Mas não importa sua desgraça, eu tenho que permanecer com meu filho enquanto ele morre.”

“Você quer dizer sua cria?” Eugene interrompeu. Corrigindo o que foi dito, entretanto, a silhueta da Assamita surpreendeu seus olhos e o Toreador soube que não era assim.

“Eu quero dizer meu filho,” Soroushani respondeu desoladamente. Sua reserva quebrou e ele apertou o outro Assamita a ele. “Meu filho Zal, que ficou poderoso entre os rafiq para me agradar.” Lágrimas vermelhas desceram pelo rosto de Soroushani. Zal esforçou-se para lambe-las.

Eugene tirou seu sobretudo e o colocou sobre os ombros do Assamita. “Aqui,” ele disse. “O protegerá um pouco mais.”

Como ele e os outros se enfileiraram pela entrada, Soroushani gritou, “Obrigado – Eugene. Obrigado por tudo. Eu espero que você fale bem de mim em seus conclaves. Todos vocês.” Cyprian, o último em deixar o telhado, fechou a porta atrás de si mas deixou-a destrancada.

Uma hora depois, só Eugene e Cyprian permaneciam acordados. Soroushani não tinha descido. Um dos carniçais do Príncipe encontrou as algema, e as varreu. Ele reportou apenas uma pilha de cinzas pela chaminé.

“Maldição,” Cyprian disse. “Eu tinha a esperança de o colar – e seu maldito casaco – não fossem o bastante. Você percebe que cada um de nós lhe deve a vida pelo benefício de parar aquele maníaco?”

“Zal,” Eugene disse.

“Que seja,” Cyprian rebateu. “Cada maldito um de nós, e ele sabe disso.” Ele guiou Eugene à sala de visitas no porão, para se unir aos outros Primogênies. “Ele se unirá a um conclave. Só Deus sabe o que ele irá querer.”

Retirado do Nights Of Prophecy


Os Cinco Pilares do Islã
O Corão dita cinco deveres absolutos para todos os muçulmanos:

- Fazer a profissão de fé em Alá como o único deus;
- Rezar na direção de Meca cinco vezes por dia;
- Dar esmolas;
- Jejuar durante o mês do Ramadan;
- Fazer vez uma peregrinação a Meca pelo menos uma na vida.

Islã também desaprova vinho e carne de porco. O preceito da Jihad – Guerra Santa – é interpretado freqüentemente como uma simples imposição ao crente para disseminar a verdadeira doutrina.

Vampiros muçulmanos não acham estes deveres mais onerosos na não-vida que em vida (concedendo certas concessões pequenas à suas existências noturna, como rezar cinco vezes por noite ao invés de durante o dia). Muitos e, como tais, mesmo que não intrinsecamente Condenados. Isto impede o Sabbat, os Matusaléns Assamitas e outros que buscam converter Cainítas muçulmanos a outras ideologias. Eles já não podem dar qualquer de razão claro e simples,de que o Islã não se aplica aos desmortos.

Enviado por Izhim ur-Baal
Traduzido por White Horse
Retirado do Nights Of Prophecy




Mapa do oriente medio
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Última edição por HaSSaM em Dom Jun 03, 2012 8:04 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por HaSSaM Sex Jun 01, 2012 8:17 pm



Edgard Bartolinni – O destroços do Lar

20 de Julho, 1999, Roma - Igreja Basílica de Santa Maria Maior [Imagem]

Ele grita. Ele implora. Balbucia como um bebe uma oração do pai nosso, num latim quase perfeito. Sua cabeça rola pelo chão e finalmente o quarto fica em silencio, a não ser pelos passos das botas do assassino deixando o local. Uma sombra que ninguém notou, nem mesmo seus inúmeros seguranças, devotos ou olhos alheios. Foi o ultimo serviço de Edgard, deixou Roma assim que matou aquele falso padre e resgatou de suas poses um pergaminho arcaico em um estado de deterioração por ser de séculos atrás. Aquele homem do clero nunca mais se meteria em assuntos do clã, pelo menos assim assegurou o assamita quando separou a cabeça de seu corpo.

27 de Julho, 1999, Cidade da Turquia – O Ninho da Águia

Após décadas longínquas longe da montanha, Bartolinni voltou para onde aprendeu tudo que sabe naquelas noites atuais. Não só a matar, mas uma habilidade passada de geração em geração desde do fundador do clã. A arte oculta cuja a obra é o assassinato perfeito. Alamut é seu lar, Edgard sentia isso em cada célula de seu corpo. Anos em uma doutrina rígida e severa misturado com crenças fervorosas e fanáticas. Mas o clima naquela noite era diferente de anos atrás,sentia isso no sussurro do vento, nos olhos de seus irmãos e no clima que pairava no ar. As intrigas e picuinhas se alastram pelos corredores de Alamut e pelos ouvidos de cada Assamitas, as mesmas que percorrem os suntuosos salões dos Elisios. O titulo de califa permanece vago desde que ur-Shulgi destruiu o antigo ocupante, ninguém se manifestou para assumi-lo. No entanto, vários guerreiros legalistas denominaram-se como possíveis merecedores do cargo, e parece que falta pouco tempo para que o conflito se inicie.

...19h30 da noite...
Olhos turvos se abrem para a nova noite, O poderoso sangue em seu corpo circulava em suas veias e aquece seu organismo em mais um despertar. O quarto era espaçoso, simples e deprimente. Paredes cinza e rochosas, sem nenhum tipo de adornos,úmidas deixando o ar gelado e o ambiente frio. Havia outro cômodo no quarto, uma saleta com uma bacia d’água, alguns pedaços de pano e um pequeno espelho que se negava assim como qualquer superfície polida de refletir o reflexo do assassino, teria ele comedido algum pecado contra as Leis de Haqim? Teria sua alma se manchado com seus atos diabolísticas? Perguntas que somente os poderosos feiticeiros poderiam responder, não por ele, um simples guerreiro de Haqim.

Havia chegado a Alamut perto do amanhecer, pode ver o inicio da ourara antes de se refugiar em seu quarto. Não houve tempo de falar com Ismael, ancião que lhe mandou buscar o pergaminho e volta para Alamut, foi uma missão simples para o porte do assassino, havia inúmeros iniciantes que poderiam fazer o serviço com a mesma eficiência, porque manda-lo? Uma pergunta na qual vinha outra? Porque lhe chamar em Alamut? Era certo que Edgard não visitava o lar a anos, mas o conjunto de perguntas significava apenas uma coisa: Queriam se reunir com o Imortal, alguma coisa estava acontecendo e com o desligamento de quase metade dos assamita é certo que precisam de membros para algum serviço maior. Ou talvez para algo ainda mais terrível.

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Mensagem por HaSSaM Ter Jun 05, 2012 1:14 pm

Rezek – A direção da caçada
29 de Junho, 1999, New York - Mansão afastada de Manhattan

Os passos do Feiticeiro não chamavam a atenção de ninguém naquela abandonada mansão isolada do mundo, estava em um antigo refugio assamita At, um membro que largou o Sabá e voltou para seu dito Lar. Algo grande estava acontecendo e foi Oona que abriu os olhos do bruxo para o deslocamento de muitos Assamitas AT para o Oriente. O que aqueles filhos da puta estavam tramando? Seja o que for Rezek precisava se manter atento. Aquelas crianças ainda guardavam um antigo ressentimento. Uma investigação minuciosa o levou até aquela mansão deserta. Tudo se encontrava em seu devido lugar, roupas, armas e objetos de valor. Pensava o Assassino em voltar? Para responder a pergunta, Rezek preparou com calma seu ritual e sucedeu que revelou mais do que ele imaginou. O ultimo dia do habitante daquele lugar se abriu a seus olhos como um pequeno livro aberto.

01 de Maio, 1999, New York - Mansão afastada de Manhattan

Escuridão. O lugar se encontrava sem nenhum tipo de iluminação. Inicio da noite. Barulhos podiam ser ouvidos, um facão de formato estranho produzia em atrito com uma pedra um som estridente e uma pequena faísca. Sharif Yaman, o membro da Mão negra estava afiando sua arma, seus olhos estavam fixos no nada, pensava, refletia e então uma silhuete tão silenciosa como uma sombra se apresenta com um passo a frente.

Sharif - Estava esperando-o para saber se as informações eram verdadeiras.
Tariq - Como sabe delas?
Sharif - O pai me revelou em meus sonhos diurnos.
Tariq - Os boatos são verdadeiros, O ancião despertou, aquele que tem diretamente o sangue do Ancestral em suas veias. E agora Reivindicou o trono e destruiu aqueles que julgou infiel. Haqim não lhe mostrou isso, mostrou!?

Sharif não fez nenhuma objeção contra a heresia de seu irmão, pareceu nem mesmo se importar, apenas riscou mais uma vez a lamina na pedra, a faísca criada foi suficiente em meio ao breu para iluminar a face do visitante daquela noite, um rosto que era muito mais do que um simples membro do sabá. Era ele. Tariq, o Silencioso. Um anátema com o nome na lista vermelha. Um anátema poderoso a muito tempo procurado.

Sharif -Eu ouvi coisa parecidas de outras fontes, desconfiei ser apenas especulações sem fundamento.
Tariq -Metade dos assamitas deixaram O ninho da Aguia, uns por suas crenças outros por seus ideais. O clã se dividiu quando mais precisava se manter unido.
Sharif - O que virá agora?
Tariq - Não sei. Estou em sua presença para descobri qual a sua posição.
Sharif - O pai irá me revelar no momento certo.
Tariq - Não há muito tempo irmão
Sharif -O que pretende fazer?
Tariq - ir a Dubayy, assuntos inacabados por lá.
Sharif - Agindo como um lacaio ainda?
Tariq - Não brinque comigo Sharif! Estou indo atrás das cabeças de Vathi em busca de uma direção.
Sharif -É muito arriscado. Abdul-Hadi perdeu sua sanidade ao ouvir uma de suas profecias.
Tariq - Mas agora ganhou uma direção. O sabá não é o meu lugar.
Sharif -Que a paz de Haqim esteja convosco.
Foi a ultima palavra que Sharif disse antes de Tariq sumir na noite.

26 de julho, 1999, Dubayy - Porto de Dubai U.A.E. [Imagem]

Não. Não era uma noite como as outras, aquela noite Rezek finalmente faria algo grande, algo que poderia lhe garantir status, poder e gloria. Mas antes deveria planejar com cuidado todos os seus passos, agir com inteligência e malandragem nas ruas escuras e sujas de Dubayy. Sim, o Tremere estava bem longe de casa, mesmo que homens como ele diga não ter nenhum Lar. Em meio algumas investigações tediosas o Tremere descobriu o paradeiro do artefato, estava nas mãos de Agato Giovanni, dono das maiores petrolíferas em Dubayy, um membro poderoso e astuto. Rezek tinha a cidade onde se encontrava o Anátema, e tinha a localização do passuidor do artefato que ele procurava. Bastava agora pensar.

A maré estava subindo, uma neblina oriunda danificava sua visão parcialmente quando buscava enxergar coisas a longa distancia. O barco estava atrasado, capturar um anátema não era para qualquer um, era um serviço perigoso, arrisca e fatal para membro que subestimam sua caça. Rezek em uma jogada astuta conseguiu com o bispo Miguel de new York um bando para auxilia-lo na busca de um raríssimo artefato, pelo menos foi isso que Rezek lhe disse. Mas o fato de poder confiar em um Bando que o via como um caitiff era extremamente arriscado. Mas sozinho não conseguiria e com a Camarilla teria outros competidores e membros com o qual teria que dividir seu premio. Era eles ou nada.

O barco encosta no píer, o bando desce em seus passos lento e seguem de encontro ao Tremere, 2 homens sérios e desconfiados, e uma mulher gótica. Rezek conhecia todos eles. O primeiro era Salazar Fernandes, um Lasombra com mais de 1 século e meio, veio do México para Estados únicos em busca de Liberdade e riqueza. O segundo era John Salles, um Ravnos que tirava uma de galã. Não se sabe muito sobre ele, foi para o sabá a muito tempo atrás. A terceira era Charlote, uma garota problemática, calada e de temperamento curto, típico dos sangue Brujah que corre em sua veia.

- Acho que já nos conhecemos não? – Começa Salazar – Então vamos poupar tempo com apresentações. Me explique primeiramente o que este Artefato faz e segundo qual o plano que tem em mente. Não pretendo ficar nesse país mais do que o necessário

As peças do tabuleiros se posicionava como o Tremere queria. Agora cada peça mexida era um risco. Era como pisar em ovos em uma caçada cujo caçador pode em um movimento em falsa se torna rapidamente a caça.

Imagem Bando.
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Mensagem por HaSSaM Qui Jun 14, 2012 1:46 pm

Andrew Hadd – A Redenção

20 de Abril, 1999, Irã – Ruas de ChahárBagh

A noite estava quente, as sombras do beco formavam um esconderijo perfeito para o assassino já que lhe dava uma vista de todo o comercio da rua principal, e naquele horário estava fervendo. Sua informante estava atrasada, ou talvez não. O aglomerado de pessoas dificultava sua procura, todas as mulheres andavam completamente cobertas com túnicas negras. Onde ela estaria? Os olhos do assamita vasculham tudo. Nada. Ela era uma informante em potencial, uma das esposas de um líder do mercado negro e estava disposta a revelar quem era o aliado de seu marido, quer dizer, o assamita sabia que se tratava de um setita. Mas queria informações mais concisas. O setita precisava morrer, germinava a discórdia para poder vender armamentos e ganhar rios de dinheiro sujo de sangue, sangue dos humanos derramado de maneira vil e cruel. Os Juízes precisavam agir, e o encarregado disso foi Andrew, um Fidai querendo mostrar seu valor.

Na busca seus olhos se cruzam com os de uma mulher assustada e nervosa. Lá estava ela! Do outro lado da rua em frente a uma lojinha de artigos religiosos. No ponto de encontro. A mulher adentra no local olhando nervosamente pros lados. O assamita esperava para ver se ela não havia sido seguida, precaução nunca era demais. Parecia estar limpo. Em seus primeiros passos um barulho ensurdecedor irrompe a sua volta, como se tivesse sendo tragado por uma nuvem trovejante. Uma bola de fogo gigantesca brotava do lado de dentro da loja em que a mulher entrará a poucos instantes. Chamas por todos os lados. Vidros, tijolos e carne humanos voavam pelo ar. O corpo do Assassino era lançado a uns 5 metros de distancia com o deslocamento de ar provocado pela explosão.

O caso foi dado como um ato de terrorismo, mas na verdade os agentes do Setita já haviam sacado o perigo e decidiram eliminá-la.

27 de Julho, 1999, Cidade da Turquia – O Ninho da Águia

O ultimo fracasso de Hadd fez os olhos de alguns irmãos se virarem para ele com algumas indagações. Seria aquele americano digno do sangue de haqim? Teria ele capacidade? A pergunta já fora respondida no passado, mas o ultimo episodio fez todos se esquecerem. Foi uma completa vergonha. Afinal o Setita descobriu que estavam atrás dele e fugiu do pais, o contrato ainda estava valendo, mas as informação estavam zeradas. Sem informações sem mortes. Só havia dividas com o Clã. Só lhe restava treinar, se especializar naquilo que fez por toda sua vida. Matar. Mais do que um talento, uma dadiva.

...19:30...
O vento de poeira nublava sua visão, mas aquele caminho era tão conhecido que poderia faze-lo de olhos fechados. Estava a caminho de Alamut, foi forçado a se esconder do sol numa gruta ao arredor na noite passada. O grande cenário não mudava, era como nas suas doces lembranças, nos dias de quando era ainda um mortal e era deixado ali sem nenhuma orientação e deveria voltar ou morrer tentando. A sede, as dores que se alastravam por seus musculo e o calor que extraia suas ultimas forças foram obstáculos que ele superou para estar ali naquela noite. Era isso ou ter sua carcaça se decompondo como prova de sua incompetência.

As grandes portões são abertos, o grande pátio de Alamut estava ali a sua frente, humanos promissores treinavam ali por perto. Estava em Nova Iorque quando foi chamado para se apresentar em Alamut, não entendia porque eles o chamaram com tanta urgência, estariam pensando em um novo contrato para o Assamita? Não. Talvez o clã tenha alguma noticia sobre o paradeiro do Setita e deseje dar um sermão a ele antes de partir novamente para a caçada de seu alvo. Agora deveria se apresentar ao Ismael, o ancião responsável por ele.

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Última edição por HaSSaM em Qui Jun 21, 2012 3:45 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Alanmut Sex Jun 15, 2012 1:56 pm

Pensando nos acontecimentos dos últimos meses, até hoje Andrew não sabia dizer aonde teria errado...e se ele teria errado na verdade, reparou q eu a mulher estava nervosa no dia do encontro...saberia ela que estava sendo seguida...que descobriram o que ela iria fazer...? Regra básica de um encontro as escondidas, se você não quer levantar suspeitas, não ande como se estivesse sendo seguido, mas sendo Andrew culpado ou não, o que esta feito, esta feito, e não iria chorar pelo leite derramado, mas sim se certificar de que a próxima coisa a ser derramada seja o sangue de quem quase o prejudicou, mas Haquin seja louvado, ele teria uma segunda chance, e faria o setita pagar...

Andrew anda pelos corredores de Alamut, calça jeans escura, camisa branca e sobretudo preto, seus dreads bem cuidados por sobre os ombros, andava despreocupado, estava em casa, cumprimentava os companheiros de maneira formal, embora alguns poderiam ter olhado de maneira acusadora para ele, o que não lhes tiravam a razão, afinal, todos sabem a punição para um contrato falho, mas se o Ancião estaria lhe convocando é porque o Alamut precisava dele, e ele sempre estaria a disposição do clã para a honra e glória de Haquin...

...Então Andrew foi ao encontro de Ismael...
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Mensagem por HaSSaM Qui Jun 21, 2012 3:44 pm

Kemal – A busca

31 de Maio, 1999, New York City – Manhattan
A lua estava escondida por uma densa camada de nuvens de tempestade, deixando a rua mergulhada na escuridão noturna. Estava tudo silencioso e só de vez em quando se ouvia os passos de algum transeunte retardatário. Um vulto todo de preto avançou sem fazer qualquer barulho entre as sombras, na direção do muro de tijolos que cercava a mansão. Nada melhor do que o manto da noite lhe encobrindo. A escala foi rápida. Seguranças de preto andavam por todo o terreno do lugar com suas armas grudadas ao peito como objetos de estimação. O alvo era um simples comerciante de petróleo, a morte dele levaria algumas ações abaixo e isso era muito importante para alguns membros do clã Ventrue. Intrigas que Kemal não dava a mínima, só se sujeitou a servi de chacal por causa da pequena pista que aquele homem tinha sobre um artefato arcaico chamado de Vathi. Ele iria morrer, mas antes falaria onde estava tal artefato.

Entrar na grande mansão foi uma tarefa fácil, a janela foi a passagem perfeita longe dos olhares dos seguranças, a parte de dentro era gloriosa, decorada com luxo e bom gosto. A porta do quarto principal se abriu sem o seu rangido rotineiro, rodos os sons ali dentro mergulhavam no mais completo vácuo. Seu alvo e sua esposa dormiam como anjos na cama, o serviço chegava a ser tedioso de tão fácil. Mas uma silhueta ao lado da janela estava ali para dificultar as coisas. Foi o brilho da lua refletida na espada que alertou Kemal para o ataque traiçoeiro em sua retaguarda, se virando já preparado com sua adaga em mãos para amparar tão golpe. As laminas se chocam, mas nenhum barulho era emitido. Seu inimigo fazia uso de uma touca ninja para que sua identidade ficava desconhecida, mas seus olhos eram familiares. Quem seria? Mais um golpe, novamente elas se chocam, a resposta deveria ser deixada para depois.

Alguns minutos se passavam e nenhum assassino havia caído, as laminas rápidas cortava o ar, o oponente se mostrava habilidoso, a lamina de sua espada passou por diversas vezes rente a garganta de Kemal, o vento sobrou em sua pele e a morte era vista bem de perto. Cada golpe era preciso, calculado e estudo antes de ser feito, e tudo em milésimos de segundo, o inimigo se esquivava de todos e atacava, mas só acertava a lamina do assamita. Vendo que não poderia ganhar, o homem misterioso ganhava distancia e pulava para cima do homem que deveria ser morto, a velocidade de Kemal não fora suficiente para deter tal ação, a lamina penetrou no peito do homem que abriu seus olhos e arfou em dor e agonia antes de morrer. O homem então pulou a janela e sumiu na noite. A missão havia sido perdida.

27 de Julho, 1999, Cidade da Turquia – O Ninho da Águia

...19:30...
A lâmpada tremula pendurada no teto fornecia uma luz amarelada, fraca e ruim, mas o lápis nem por um momento deixava de riscar o papel. Kemal fazia as anotações de seu estudo, os meses passara me tal individuo não fora identificado, teorias surgiram, foram investigadas e desmentidas, deixando o assamita na merda, sem nada para se embaçar em sua busca. Agora ele apenas estudava um livro Arcaico tirado da Biblioteca às escondidas. O livro fornecia um bom passatempo, seus olhos liam rapidamente e sua mente trabalhava com as informações.

Um som o tirou de seus estudos, novamente se repetia, era um batida tímida na porta. Atendendo encontrava Jamer, um aprendiz feiticeiro, estava longe de se torna um assamita, era fraco, covarde e burro. Ninguém sabia quem havia escolhido ele, mas tinham o conhecimento de que ele não duraria muito tempo, não se continuasse daquele jeito.

- Ismael lhe chama Senhor – diz ele abaixando a cabeça em pequena referencia.

Ismael era um ancião guerreiro, o que ele queria com Kemal, era um boa pergunta que com certeza Jamer não tinha resposta.

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Fortaleza Alamut - O despertar do Ancião  Empty Re: Fortaleza Alamut - O despertar do Ancião

Mensagem por Edgard Qua Jul 04, 2012 9:02 pm

Edgard voltava para o seu berço. Como fala na parábola: "O bom filho à casa torna" — a uma semana ele realizou um serviço para resgatar um antigo pergaminho da biblioteca dos feiticeiros de Alamut. O falso padre lamentou-se em latim, por cruzar o caminho e atrapalhar nos interesses dos Assamitas. Edgard chegava na aurora do dia 27, passou a segunda-feira toda caminhando até Alamut. Pegava de sua bolsa leve a pequena caixa que guardava o pergaminho que o fez executar o padre. Tirava-o com cuidado, pois o desgate do tempo castigou a pele de cordeiro, que por pouco não se rompia. Não era hora de encontrar Ismael. O propósito desta missão mexia com o pensamento de Edgard.

"Entre todos que aqui estão, logo eu. Após desses anos, mandaram-me e chamaram-me. Certamente é devido eu está aqui. " Ajoelhava-se Edgard na entrada para a Fortaleza, fazendo uma oração encostando sua testa ao chão, terminando com um "Ala" olhando para o céu que clareava.

O ar é diferente, o despertar é diferente, tudo se torna agradável quando o assassino abre os olhos. Sabia que ali estava acolhido no Ninho. Onde os ensinamentos e treinamentos, faziam parte da rotina, com fraternidade, respeito e humildade, eles eram doutrinados nas leis de Haqim. E lá Edgard passou mais de duas décadas aprendendo sobre todas as possibilidades de matar, se tornando um fugaz assassino.
Ele acordava, o ar era úmido, frio e abafado. Edgard olha para os cantos do aposento, enquanto seu sangue ainda circulava em seu corpo, criando a falsa ideia de está tornando a "vida" e a segurança de não ter que andar na "sombra", o agradava, todos ali eram seus irmãos. Porém, o Ninho está diferente, o peso do êxodo dos Assamitas de Alamut, gerava uma série de crises internas. Muitos Assamitas aderiram ao cisma, e muitos se voltaram ao lado do Sabbat, por sangue, e isso fazia com que gerasse intrigas entres os Filhos. O título de Califa estava em aberto, desde que Ur-shurgi tirou o anterior do poder com a morte.

Com o sol caindo no céu, o corpo do vampiro se desperta, o poder do seu sangue se faz, circulando e despertando o Assamita. O grande aposento era iluminado com tochas, uma aqui, outra ali, ele se levantava em direção ao outro cômodo do quarto, onde havia uma bacia com água, onde lavava-se. Juntou as duas mãos e colheu a água e jogou no rosto empoeirado, pegando um dos pedaços de pano e enxugava seu rosto, levantando-se e olhando para o espelho. E não viu nada. A mais de um século, esse francês não via a sua face, a não ser por retratos, pintados por vizires ou até alguns Toreadores. Talvez caiu sobre si uma culpa inestimável, ou ele tinha algo a fazer que tornaria seu reflexo visível.

Sua vinda à Alamut tinha um propósito, e essa noite ele saberia. Voltava, vestia sua roupa e balançava seu manto indiano (que serviu para se cobrir) tirando a poeira. Leva o pergaminho na caixa e suas facas. Edgard sabe que mudou com o tempo, sua pele ficou mais escura, e de um francês branco, passou a um moreno escuro, um bronzeado que se fez com as duas diableries que fez. Talvez isso chame atenção de Ismael, e talvez por isso ele o chamou. Ele caminhava pelos corredores de Alamut, olhando para seus irmãos e cumprimentando-os com alegria. Até encontrar Ismael.
Edgard
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