Linhagem do Silêncio II - O Despertar
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Baruch King, O Anjo Caído
Fox
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Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Ouço gritos de silêncio, prantos inaudíveis
A lua é testemunha de um nascimento de esperança
Um sopro de vida em meio a um mundo onde ela não mais existe
A escuridão tentará tragá-lo e as trevas recrutá-lo
Uma dualidade ainda informe, inveja e medo o cercarão
Ambos de seu poder, mas um maior que o outro
Noites passarão em sua procura
Uns para protegê-lo, outros não
Apenas o choro os atrairão
Um choro silencioso
Um clamor de toda uma linhagem
Que permaneceu em silêncio... até hoje
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Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 30
Localização : Natal - RN
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Mark o Malandro
Nas últimas horas
Matthew, cheio de desejos e planos, saiu pelas ruas de New Haven envolvido pelo manto da ofuscação, que desfaz sua aparência horrenda e lhe dá um novo rosto, talvez até uma nova vida. Como Mark o Malandro ele vagou por algumas ruas da parte norte da cidade, em busca de uma presa, ou de algo mais. Mas apesar das ruas lhe serem atrativas, foi a casa de prazeres Happy End que brilhou aos seus olhos, e nela, especificamente, uma moça com traços italianos chamada Mara.
Desfeito de seus equipamentos, devido a segurança do lugar, Mark adentrou junto a Mara. Apenas alguns olhares foram trocados e algumas palavras foram ditas, antes dos dois subirem até um quarto, na ala reservada. Lá, o Nosferatu usou de sua “influência” para se alimentar da garota e então contaminar o sangue dela com o seu próprio. Que planos ele teria para a pobre garota, que não tem ideia com quem realmente ela compartilha o quarto?
No momento atual
Mark olha nos olhos da pobre Mara, que agora já tinha dado o primeiro passo para uma vida pior do que a que ela já tinha. Os olhos vazios da pobre garota tentam encontrar um foco, assim como sua mente tenta entender o que se passa no momento. Ainda sobre o efeito da influência sobrenatural do Nosferatu, ela parece permanecer em transe. O sangue que escorre pelo seu pescoço é suficiente para deixar uma boa mancha nos lençóis. Apenas um pequeno deslize numa noite cheia de uma alegria distorcida e de um prazer envolto em sofrimento. Sua língua escorrega, limpando o sangue naquela pele branca e perfumada até passar pelo ferimento. A cicatrização é instantânea.
Talvez satisfação fosse a palavra exata para descrever o momento para Mark.
- Mara, minha querida Mara... minha bonequinha de porcelana, gostou? Sussurre para mim, Mara. Gostou das minhas carícias? Do meu sabor? Deseja mais?
Ela nada responde. É como se ela não conseguisse esboçar reação alguma perante aquilo. Mark não perderia essa oportunidade. É como se a mente dela fosse uma massa, apenas esperando para se modelada. Seus dentes cravam novamente sua pele, provavelmente para deixa-la deleitar-se mais uma vez com o prazer do Beijo. Com um leve gemido, ele sente o corpo se contorcer a sua frente. Um único gole é suficiente. Com um toque de luxúria sua língua passa novamente pelo ferimento, para depois subir por todo o corpo até chegar ao ouvido.
- Sou conhecido como "Mark Marti", sou o único e verdadeiro homem de agora em diante em sua vida. Foi Deus quem trouxe eu até você, para em breve lhe oferecer tudo de bom que existe. Mas não hoje.
Mara parece entender as palavras, mas ainda não consegue lhe dizer o que ele quer ouvir. Por hora teria de ser o suficiente. Apenas mais algumas noites visitando-a, e então ela ficaria prostrada a seus pés. Essa ideia dava ao Nosferatu uma satisfação sórdida que quase fica estampada em seu rosto, mas ele teria tempo para gozar de seus próprios planos depois. Agora ele tinha de limpar as evidências para depois seguir rumo. De pé, ele olha para o quarto. Agora, prestando atenção em volta, ele pode ouvir gemidos, e às vezes gritos, provavelmente vindos dos outros quartos. Para sua sorte, ou não, os lençóis foram as únicas coisas sujas no quarto e o resto parece perfeitamente em ordem. No entanto, o estado letárgico de Mara pode também ser um problema. Era impossível dizer quanto tempo ela permaneceria assim.
Com rapidez, Mark remove os lençóis e fronhas dos travesseiros. Era muita coisa para levar consigo, ao menos se quisesse fazer isso de maneira discreta. Jogar pela janela também não seria inteligente, já que a mesma dava para os fundos do Happy End, que constantemente tinham garotas fumando em seus intervalos.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Jack Hunter
Nas últimas horas
Jack vagueava por New Haven. Sua não-vida não estava perfeita, mas também não estava horrível. Ele certamente já passara por momentos piores e agora pensava um jeito de subir na hierarquia de bosta na qual estava inserido. Após dar uma volta de carro ele finalmente chega a sua casa, onde um bilhete misterioso o espera. As palavras escritas naquele papel o dizem que sua estadia ali estava comprometida, mas também que muitas oportunidades poderiam surgir dessa proposta. Com receio de estar sendo monitorado, ele faz seu caminho pelos esgotos em direção ao Elísio, onde planejaria com o príncipe uma forma de usar isso a seu favor.
Entretanto, algo que ele não esperava acontece. Enquanto percorre as galerias fedidas ele, sem revelar-se, se depara com um irmão em agonia. Com dificuldade, Jack penetra em sua mente, para buscar a origem daquele sofrimento. O que é revelado mentalmente, ele logo comprova com seus próprios olhos. Um perseguidor, que aparentemente tenta eliminar o Nosferatu em seu próprio refúgio. Uma caçada começa, com Hunter por último incógnito. Eles passam por várias bifurcações até que o Nosferatu alvo é alcançado, no momento que se revela mais um perseguidor. Seria hora de agir?
No momento atual
Jack observa a cena inteira, esperando um momento para agir ou um motivo que o faça ir embora dali. O segundo não aparece, embora sua mente diga-lhe várias vezes que ele não tem razão para ajudar o irmão, apesar deste mesmo já ser um motivo. O segundo homem chuta o Nosferatu ao chão. É neste momento que a impaciência de Jack acaba. Ele tinha coisas muito mais importantes em mente, mas não queria fazê-lo até livrar-se desses dois e tirar este peso da consciência.
Seu sangue ferve e seus músculos contraem. Para então expandirem rapidamente numa explosão de poder físico e rapidez do Nosferatu. Ele não confiava muito em suas habilidades físicas, mas com o passar dos anos pode aproveitar os benefícios da imortalidade. Os dois homens em pé a sua frente nem esboçam reação, ou mesmo percebem o que acontece ao seu redor. Jack planeja com eficiência antes de executar algo, no entanto, suas ações não correspondem ao esperado.
Com seu canivete empunhado em sua mão direita, ele tenta acertar o pescoço do sujeito que ergue a pistola, já fazendo um movimento em direção ao próximo alvo. Entretanto, a lâmina de sua arma improvisada enrosca no pano negro que cobre a cabeça do homem, e com o movimento de seu corpo acaba se soltando de sua mão, caindo como uma bosta na água. Certamente não era o esperado. Neste momento, Jack tem que pensar rápido, ou seria apenas mais um alvo para os dois “caçadores”. Ele decide então aproveitar de sua rapidez para continuar a investida, mas agora sem sua arma.
Seguindo o seu plano inicial, ele parte em direção do segundo homem, e usando seu cotovelo, lhe acerta um golpe da direita para esquerda que provavelmente o fez cuspir sangue por baixo da máscara. Jack pôde até ouvir o som de ossos estalando. Depois, intercalando os alvos como planejado, ele planta os pés e dá a volta até o primeiro, lhe acertando com um chute, que apesar de não pegar em cheio, o faz derrubar a arma, que cai sob a água lodosa. E por fim, vira-se novamente e com rapidez acerta um soco na altura dos rins do segundo, mas o impacto é todo absorvido pelo colete que ele estava usando.
Os dois homens parecem confusos, ou mesmos surpresos, o suficiente para não reagirem imediatamente. O Nosferatu ao chão certamente não tem mais forças para fugir ou atacar. A situação não mudou muito, mas agora Jack tinha aberto mão do elemento surpresa, com o qual ele contava para encerrar o combate. Parece que a sorte lhe pregou uma peça desta vez, mas era algo que ele já se acostumara. As coisas não estavam perdidas, na verdade ainda estavam a seu favor, ele só teria que aproveitar da maneira certa.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Andrea Scabbia Ferro
Nas últimas horas
Aproveitando as noites em New Haven, Andrea recebe uma ligação que o intriga. Nick, o chama para o apartamento de outro membro de sua banda. Chegando lá, ele vê o lugar todo revirado e consta que aparentemente seu companheiro está desaparecido. Nada no lugar lhe dá alguma pista ou direção, até que eles encontram um pequeno papel amassado com um endereço. Não havia como saber se isso iriam levar-lhos a algum lugar, mas ele decidem investigar.
No momento atual
Sem dizer nenhuma palavra, Nick sai do quarto, como se concordasse com a primeira ideia de Scabbia. Ele tranca a porta e repõe o aviso de “Não Perturbe”. Os dois se dirigem até o estacionamento no qual o Ventrue havia deixado o carro. Ao passarem pelo saguão do hotel, ele percebe que alguns dos funcionários já olham de maneira estranha para os dois. É possível eles terem chamado atenção demais enquanto estavam ali, mas agora não tinha como voltar atrás. Na verdade isso não importava muito se levasse em consideração que um de seus companheiros estava desaparecido e sua própria não-vida podia estar em perigo.
Após muito tempo rodando até a parte norte, além dos minutos levados para encontrar o lugar, os dois chegam até o endereço indicado no papel.
- Rua Ahrington, 122. Parece que é aqui. Vamos dar a volta no quarteirão e parar em um lugar mais discreto.
As ruas da parte da cidade em que estão são praticamente desertas nesse horário. Às vezes, alguns grupos de mendigos são vistos juntos a uma construção ou fogueira. No mais, pouquíssimos carros e pouquíssimas pessoas circulam por lá. O lugar indicado parece abandonado. É uma espécie de prédio de apartamentos, aparentemente. Nenhuma luz vem de dentro. A aparência dele é de velhice, deteriorado, no entanto, as portas e janelas parecem ainda estar em bom estado. Ele se ergue por uns seis andares e possui uma escada de incêndio na lateral, que é por os dois Membros vêm. O carro, deixado em um beco de uma rua paralela parece bem escondido. Eles procuram ser discretos e não ficarem a mostra na rua antes de decidirem o que fazer.
- E então, como a gente faz? O lugar parece estar abandonado, mas nunca se sabe.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 30
Localização : Natal - RN
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
*Andrea olhava para o velho casarão aparentemente abandonado e engatilhava sua Desert Eagle* "Nunca se sabe..."
-- Vai ficar aí parado ou vamos entrar lá? Se eu fosse você não iria desarmado... Se o Drake tiver lá, eu duvido que ele tenha ido por vontade própria.
*Andrea então entregara uma de suas Colt 1911 para seu aliado.*
"Só espero que a bomba não exploda na minha mão..."
O último pensamento de Andrea antes de sair do carro fora este. Mantendo sua pistola pronta, porém não muito a mostra Andrea rumou para o casarão abandonado. Embora parecesse abandonado Andrea não tinha certeza se seria este o caso, e ele não estava em vantagem suficiente para arriscar.
[Off: Seria possível enviar uma foto da construção por fora?]
*Ao chegar a portão da construção, Andrea verificava se havia algum cadeado que trancasse-o*
[Off: Para adiantar, caso haja um cadeado prendendo o portão já deixo a ação neste post. Caso não haja, peço que ignore a ação seguinte]
*Andrea, com sua outra Colt 1911 atirava no cadeado, efetuando dois disparos para garantir que pelo menos um deles acertasse o alvo e destruísse o cadeado.*
-- Vai ficar aí parado ou vamos entrar lá? Se eu fosse você não iria desarmado... Se o Drake tiver lá, eu duvido que ele tenha ido por vontade própria.
*Andrea então entregara uma de suas Colt 1911 para seu aliado.*
"Só espero que a bomba não exploda na minha mão..."
O último pensamento de Andrea antes de sair do carro fora este. Mantendo sua pistola pronta, porém não muito a mostra Andrea rumou para o casarão abandonado. Embora parecesse abandonado Andrea não tinha certeza se seria este o caso, e ele não estava em vantagem suficiente para arriscar.
[Off: Seria possível enviar uma foto da construção por fora?]
*Ao chegar a portão da construção, Andrea verificava se havia algum cadeado que trancasse-o*
[Off: Para adiantar, caso haja um cadeado prendendo o portão já deixo a ação neste post. Caso não haja, peço que ignore a ação seguinte]
*Andrea, com sua outra Colt 1911 atirava no cadeado, efetuando dois disparos para garantir que pelo menos um deles acertasse o alvo e destruísse o cadeado.*
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Destino. A gente é que faz? Somos mesmo senhores de nós mesmo? Uma pergunta... Varias respostas e teorias, mas no final de contas, somos todos escravos de todas as reações do universo. E os planos de Jack não havia funcionado da maneira desejada.
O canivete sumia na agua escura, o sangue ainda fluía em suas veias pelo seu corpo lhe dando o poder sobre seus próprios músculos e movimentos, não podia desperdiçar... Uma cotovelada, o homem cospe o sangue, o aroma fica no ar enquanto desarmava o primeiro homem e voltava para o primeiro, com um soco inútil nas costelas, se não fosse o colete teria mais sucesso. Infelizmente o tempo corria, e sua mente não seguia com a mesma velocidade, agindo no calor do sangue, dos milésimos de segundos do momento. Um momento que fora em vão desperdiçado, o fator surpresa caia por terra como sua arma na agua escuro de excremento e musgo.
Caninos expostos em posição de combate, Jack analisava a situação. "Fui incompetente ou ambos tem poder de força significativas?" A pergunta não podia ser respondida naquele momento, mas ele não podia deixar de se perguntar. Afinal aquilo diria como deveria agir nos próximos segundos. Ele dava um pequeno passo para trás, se misturando nas sombras escuras do lugar.
- Que tirem uma boa lição dos próximos segundos senhores... Darei agora uma aula do poder dos Nosferatu.
Jack se afastava com passos pequenos para a escuridão ativando o poder que seu clã aprimorou tão bem. [Ofuscação 4] Jack sabia que não podia recuar, nem mesmo expulsa-los dali ou mesmo negociar, não agora que viram sua face, não agora que caçam um segundo Nosferatu. Ambos sucumbiriam naquele esgoto naquele momento. A escuridão lhe cobre, mas estaria longe de seus olhos? estaria longe de sua visão ou de sua mente? Sem saber, Jack se colocava lentamente e cuidadoso na sua retaguarda, desta vez sua tática de ação seria diferente, levaria ambos ao chão com o peso do outro. Ou seja, jogaria um em cima do outro, assim poderia retirar o que mais queria naquele momento. Informações. Porque estavam fazendo com que Jack perdesse tempo. E a mais misteriosa até o momento, quem diabos eram? Respostas. Talvez fosse o maior trunfo de todos os nosferatu.
O canivete sumia na agua escura, o sangue ainda fluía em suas veias pelo seu corpo lhe dando o poder sobre seus próprios músculos e movimentos, não podia desperdiçar... Uma cotovelada, o homem cospe o sangue, o aroma fica no ar enquanto desarmava o primeiro homem e voltava para o primeiro, com um soco inútil nas costelas, se não fosse o colete teria mais sucesso. Infelizmente o tempo corria, e sua mente não seguia com a mesma velocidade, agindo no calor do sangue, dos milésimos de segundos do momento. Um momento que fora em vão desperdiçado, o fator surpresa caia por terra como sua arma na agua escuro de excremento e musgo.
Caninos expostos em posição de combate, Jack analisava a situação. "Fui incompetente ou ambos tem poder de força significativas?" A pergunta não podia ser respondida naquele momento, mas ele não podia deixar de se perguntar. Afinal aquilo diria como deveria agir nos próximos segundos. Ele dava um pequeno passo para trás, se misturando nas sombras escuras do lugar.
- Que tirem uma boa lição dos próximos segundos senhores... Darei agora uma aula do poder dos Nosferatu.
Jack se afastava com passos pequenos para a escuridão ativando o poder que seu clã aprimorou tão bem. [Ofuscação 4] Jack sabia que não podia recuar, nem mesmo expulsa-los dali ou mesmo negociar, não agora que viram sua face, não agora que caçam um segundo Nosferatu. Ambos sucumbiriam naquele esgoto naquele momento. A escuridão lhe cobre, mas estaria longe de seus olhos? estaria longe de sua visão ou de sua mente? Sem saber, Jack se colocava lentamente e cuidadoso na sua retaguarda, desta vez sua tática de ação seria diferente, levaria ambos ao chão com o peso do outro. Ou seja, jogaria um em cima do outro, assim poderia retirar o que mais queria naquele momento. Informações. Porque estavam fazendo com que Jack perdesse tempo. E a mais misteriosa até o momento, quem diabos eram? Respostas. Talvez fosse o maior trunfo de todos os nosferatu.
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Mara encontrava-se fortemente "domesticada" pelo Animalismo bestial em meu interior, sinto-me confuso sem saber ao certo se deveria estar em júbilo como um patético Néofito ao ver parte de sua capacidade sobre os mortais ou receoso e aborrecido pelo estado dela. Conseguir impor tamanha vontade em cima dela, deixando sua mente tão vazia era algo de relevância, entretanto eu gostava de um pouco de paixão e sangue quente entre aqueles que me ajudam.
Ela poderá voltar ao normal após algum tempo, devo realmente importar com isso? Os outros desgraçados do Sabá certamente não estão nem aí. Por Deus, nem mesmo os babacas da Camarilla que conheci realmente davam uma mínima para seus lacaios e pobres mortais que caiam em suas teias. Foda-se. Havia fechado todos os ferimentos nela, sei que mesmo uma cicatriz fechada não significa grande coisa, marquei ela de outra forma, por dentro. Claro, também existe uma doença que talvez tenha passado para ela, mas creio que uma PUTA pegar algo do tipo é tradição desde os tempos mais primórdios. Minha real e pequena preocupação no momento é o sangue, suas manchas contam uma história que não desejo que seja espalhada. Consigo pensar em vários opções, como lidar como isso e como simplesmente deixar tudo rolar com um belo "vai se fuder", entretanto sou feito de material diferente de grande parte das massas do Sabá. Manchas de sangue não são uma quebra da Máscara, tolo é quem pensa assim, mas não é com a Máscara que devo preocupar. Devo encontrar com Mara mais algumas noites e não quero nada estranho chamando atenção, outras putas podem estragar tudo e não quero virar um cafetão no momento. Nem quero que qualquer outro bostinha cadavérico descubra que venho aqui para fazer algo além de me alimentar.
Mara parece entender parte do que eu tinha falado, seu subconsciente já havia entendido que meu Beijo dava prazer e eu trazia algo saboroso para ela, com o devido tempo iria tratar com ela de outros modos, entretanto sei que ela pode não passar de um projeto. Fico satisfeito, sei que não passo de uma peça no grande jogo, mas estou confortável com isso, desde criança sembre tive ideia que o mundo é dessa maneira, virar um Cainita apenas atestava mais essa noção. Mara agora era uma pequena peça minha, eu era uma peça dos outros Cainitas que por sua vez continuavam sendo peças. Mas essa é minha e foda-se o resto.
Prazeres passageiros, ao longo de minha vida sempre nutri desconfiança disso e desprezo pelos homens e mulheres que deixavam um prazer tão rápido comandar suas vidas, por toda parte gemidos, outros homens como o asiático sujo que eu tinha visto anteriormente em cima de putas e dos sonhos desfeitos dela, alguém dando uma carreira na cocaína ou bebendo até ficar tonto. Como não sentir superioridade perante a tudo isso? Olho para Mara, em seus olhos e falo com uma voz tranquila.
Mark - Essa sujeira, devemos permitir que o próximo casal tenha seu prazer estragado por conta disso? - Espero pela uma resposta que sei que não vira, apenas para acionar dramaticidade a cena. Continuo falando, toco o pescoço dela com minha mão esquerda, um gesto paternal. - O colchão parece limpo, mas os lençóis estão sujos e ninguém vai acreditar que tirei sua virgindade... façamos assim. Vou embora, um dia volto até você, deixarei que faça algo por mim e cuide disso como uma boa menina. Espere aqui até eu ir embora, então finja que fez isso consiga mesma, ou outro cliente de má sorte agiu de modo violento, não tenha medo em tirar sangue de si novamente, um corte no braço basta. Um soco no vidro da janela e deixe que eles pensem que você fez isso por estar drogada e insatisfeita com essa vida. Mas permaneça aqui no quarto sem deixar ninguém entrar por até dez minutos.
Observo ela, era um teste. Eu tinha outros modos para cuidar disso, ouso dizer até que tinha vários, ou assim pensava, um mais simples e direto e outro mais criativo e com uma chance de chamar atenção e movimentar essa noite eram os que mais iriam fazer eu sentir graça com toda essa situação, mas queria ver como ela iria reagir. Na verdade, queria ver se ela iria ao menos chegar a reagir. Talvez entendesse o que quis e fizesse o seu melhor nesse estado ou simplesmente iria continuar como um peixei morto. Não tinha intenções de usar Dominação nela, meu domínio e habilidade eram fracos demais e ficar usando Disciplinas em tudo era visto como uma fraqueza por mim. Caso ela demonstre que iria tentar, dou um beijo nos lábios dela e vou embora, sem esquecer de pegar meus pertences.
Caso vejo que ela continua um peixe morto, fico no quarto, balanço a cabeça e chega até janela para tomar um ar.
Ela poderá voltar ao normal após algum tempo, devo realmente importar com isso? Os outros desgraçados do Sabá certamente não estão nem aí. Por Deus, nem mesmo os babacas da Camarilla que conheci realmente davam uma mínima para seus lacaios e pobres mortais que caiam em suas teias. Foda-se. Havia fechado todos os ferimentos nela, sei que mesmo uma cicatriz fechada não significa grande coisa, marquei ela de outra forma, por dentro. Claro, também existe uma doença que talvez tenha passado para ela, mas creio que uma PUTA pegar algo do tipo é tradição desde os tempos mais primórdios. Minha real e pequena preocupação no momento é o sangue, suas manchas contam uma história que não desejo que seja espalhada. Consigo pensar em vários opções, como lidar como isso e como simplesmente deixar tudo rolar com um belo "vai se fuder", entretanto sou feito de material diferente de grande parte das massas do Sabá. Manchas de sangue não são uma quebra da Máscara, tolo é quem pensa assim, mas não é com a Máscara que devo preocupar. Devo encontrar com Mara mais algumas noites e não quero nada estranho chamando atenção, outras putas podem estragar tudo e não quero virar um cafetão no momento. Nem quero que qualquer outro bostinha cadavérico descubra que venho aqui para fazer algo além de me alimentar.
Mara parece entender parte do que eu tinha falado, seu subconsciente já havia entendido que meu Beijo dava prazer e eu trazia algo saboroso para ela, com o devido tempo iria tratar com ela de outros modos, entretanto sei que ela pode não passar de um projeto. Fico satisfeito, sei que não passo de uma peça no grande jogo, mas estou confortável com isso, desde criança sembre tive ideia que o mundo é dessa maneira, virar um Cainita apenas atestava mais essa noção. Mara agora era uma pequena peça minha, eu era uma peça dos outros Cainitas que por sua vez continuavam sendo peças. Mas essa é minha e foda-se o resto.
Prazeres passageiros, ao longo de minha vida sempre nutri desconfiança disso e desprezo pelos homens e mulheres que deixavam um prazer tão rápido comandar suas vidas, por toda parte gemidos, outros homens como o asiático sujo que eu tinha visto anteriormente em cima de putas e dos sonhos desfeitos dela, alguém dando uma carreira na cocaína ou bebendo até ficar tonto. Como não sentir superioridade perante a tudo isso? Olho para Mara, em seus olhos e falo com uma voz tranquila.
Mark - Essa sujeira, devemos permitir que o próximo casal tenha seu prazer estragado por conta disso? - Espero pela uma resposta que sei que não vira, apenas para acionar dramaticidade a cena. Continuo falando, toco o pescoço dela com minha mão esquerda, um gesto paternal. - O colchão parece limpo, mas os lençóis estão sujos e ninguém vai acreditar que tirei sua virgindade... façamos assim. Vou embora, um dia volto até você, deixarei que faça algo por mim e cuide disso como uma boa menina. Espere aqui até eu ir embora, então finja que fez isso consiga mesma, ou outro cliente de má sorte agiu de modo violento, não tenha medo em tirar sangue de si novamente, um corte no braço basta. Um soco no vidro da janela e deixe que eles pensem que você fez isso por estar drogada e insatisfeita com essa vida. Mas permaneça aqui no quarto sem deixar ninguém entrar por até dez minutos.
Observo ela, era um teste. Eu tinha outros modos para cuidar disso, ouso dizer até que tinha vários, ou assim pensava, um mais simples e direto e outro mais criativo e com uma chance de chamar atenção e movimentar essa noite eram os que mais iriam fazer eu sentir graça com toda essa situação, mas queria ver como ela iria reagir. Na verdade, queria ver se ela iria ao menos chegar a reagir. Talvez entendesse o que quis e fizesse o seu melhor nesse estado ou simplesmente iria continuar como um peixei morto. Não tinha intenções de usar Dominação nela, meu domínio e habilidade eram fracos demais e ficar usando Disciplinas em tudo era visto como uma fraqueza por mim. Caso ela demonstre que iria tentar, dou um beijo nos lábios dela e vou embora, sem esquecer de pegar meus pertences.
Caso vejo que ela continua um peixe morto, fico no quarto, balanço a cabeça e chega até janela para tomar um ar.
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Andrea Scabbia Ferro
- Trilha Sonora:
Com determinação, Nick e Andrea partem da lateral do prédio, um beco meio sujo com latas de lixo e caixas de papelão jogadas por todos os lados. O lugar não é murado, a construção é de um bege desgastado com buracos descascados nas paredes. A iluminação não ajuda muito, pois ela é escassa tanto dentro quanto fora, mas é possível perceber as janelas de madeira em todos os andares, parecendo firmes ao contrário do resto. Apesar de não ter a frente larga, o prédio ocupa todo o seu espaço no quarteirão da sua frente até seus fundos, o que dá a Andrea uma ideia mais ou menos do tamanho do local. Da calçada de quase dois metros, chega-se numa pequena escadaria de madeira com verniz, que por fim dá numa porta dupla de madeira bem firme que veda o lugar. Apenas uma fechadura separa-os do interior do lugar.
-- Vai ficar aí parado ou vamos entrar lá? Se eu fosse você não iria desarmado... Se o Drake tiver lá, eu duvido que ele tenha ido por vontade própria.
Era possível sentir o vento forte que soprava pela rua deserta. Ao caminharem até a porta escutou-se um som metálico chocando-se no chão na lateral do prédio, provavelmente um cachorro revirando as latas menores de lixo. A lua no céu está coberta por um grupo de nuvens, o que dificulta ainda mais a visão. Nick recebe a arma e a guarda nas calças, cobrindo com sua camisa. De frente a entrada, antes que Andrea tome alguma atitude ele retira uns grampos do bolso e começa a mexer na fechadura. Depois de um minuto, eles escutam um clique, então a porta é aberta devagar.
Aos poucos, um salão de recepção é revelado. O vento que adentra com eles levanta levemente a poeira do lugar que cobre a maior parte do chão e dos móveis. A primeira vista, não há ninguém nem nada que revele que ali houve alguma atividade recente. Com a iluminação fraca da rua é possível ver alguns objetos dentro: dois sofás na parte lateral esquerda, ambos voltados para uma mesa de centro de vidro que possui alguns jornais em cima; Dois mancebos, um em cada lado da entrada, ambos não portam nenhum roupa ou chapéu; Um balcão a cinco metros da entrada, sobre o qual repousa um sino e mais revistas e jornais. Próximo aos sofás há uma porta que leva a outro cômodo que se se espelha também na parte direita do hall. Esta, por sua vez, possui uma grande janela de vidro coberta de poeira. Nos dois lados do balcão, existem corredores que levam mais adentro no prédio, provavelmente até às escadas e outros cômodos. Os dois companheiros se entreolham, provavelmente esperando uma ação.
Última edição por Fox em Qui maio 01, 2014 9:23 am, editado 1 vez(es)
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
Idade : 30
Localização : Natal - RN
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Jack Hunter
- Trilha Sonora:
Jack vê que sua ação não fora bem sucedida. Seus planos frustrados o fizeram pensar se seriam essas pessoas muito melhores do que ele imaginou, ou se sua sorte apenas teria sido boa demais até momentos antes. De uma forma ou de outra, ele estava com dois inimigos a sua frente e não podia vacilar de maneira alguma, apesar de, até então, ser uma criatura superior. Sua mente trabalha rapidamente, planejando uma nova atitude perante tudo que tinha dado errado. Não havia porque se conter, afinal, aquele esgoto seria as tumbas deles pela eternidade depois daquela noite.
- Que tirem uma boa lição dos próximos segundos senhores... Darei agora uma aula do poder dos Nosferatu.
Uns dois passos para trás eram o necessário para usar o Poder do Sangue. Os dois homens tentam simular uma reação, mas antes que eles possam fazer alguma coisa Jack não está mais a frente deles. O poder milenar dos Nosferatu, usado para compensar sua aparência horrenda, se mostra efetivo e bem dominado por ele. No entanto, mesmo diante de tanta tensão, a cena seguinte tem um toque cômico ao olhar de Hunter. O primeiro homem procura incessantemente por suas roupas a arma perdida e o segundo desabada sobre seus braços e joelhos para então começar a vomitar uma pasta misturada com sangue que começa a pairar sobre a água escura, em meio a gemidos de dor e palavras de dúvida. Era como se a própria presença do Nosferatu não tivesse existido. Talvez fosse o momento perfeito para seu Irmão de Clã fugir, mas em suas condições é improvável que isso aconteça.
Jack percebia os sinais. Sua Ofuscação tinha funcionado com perfeição e era hora dele agir com perfeição, no entanto ele não possuía essa garantia. Com cuidado ele prepara um golpe, algo que derrube seus dois oponentes e lhe dê certa vantagem no campo de batalha. Era fato que apenas isso não iria imobilizá-los ou incapacitá-los, mas é mais fácil lutar com dois inimigos caídos do que dois inimigos erguidos. Ele aproveitava a tontura do segundo homem, aquele no qual foi acertada uma cotovelada e para sua sorte o maior entre o dois, e lentamente se aproxima dele. Em seu estado é impossível esboçar reação alguma em meio ao movimento feito por Jack. Usando o apoio de suas pernas e a força poderosa de seus braços, ele arremessa com facilidade seu oponente ao ar, direcionando-o para o outro alvo. O choque acontece de forma inesperada, derrubando os dois. A massa combinada é tamanha que água é espalhada para as laterais, molhando e sujando ainda mais os trajes do Nosferatu. A sorte mais uma vez mudava de lado, e era melhor Hunter aproveitar enquanto ela ainda estava com ele.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Mark o Malandro
Em meio a pensamentos e conclusões, Mark deleita-se em seu próprio feito. Um ato horrendo na visão de muitos, mas algo prazeroso a seus olhos deturpados. Era fato que as putas de New Haven não passavam de vagabundas com doenças demais para não deixarem de vender seus corpos, mas um olhar melhor era o bastante para perceber que esse lugar era diferente, assim como a garota deitada na cama. No entanto, isso não fazia tanta diferença para o Nosferatu. No momento ele apenas planejava sua próxima visita e um modo de não atrair tanta atenção para si mesmo. Ele se inclina, para que suas palavras cheguem ao ouvido de Mara de modo suave.
- Essa sujeira, devemos permitir que o próximo casal tenha seu prazer estragado por conta disso? O colchão parece limpo, mas os lençóis estão sujos e ninguém vai acreditar que tirei sua virgindade... façamos assim. Vou embora, um dia volto até você, deixarei que faça algo por mim e cuide disso como uma boa menina. Espere aqui até eu ir embora, então finja que fez isso consiga mesma, ou outro cliente de má sorte agiu de modo violento, não tenha medo em tirar sangue de si novamente, um corte no braço basta. Um soco no vidro da janela e deixe que eles pensem que você fez isso por estar drogada e insatisfeita com essa vida. Mas permaneça aqui no quarto sem deixar ninguém entrar por até dez minutos.
- Mas... mas...
É como se as palavras simplesmente não conseguissem sair de sua boca. Quem sabe a fraqueza após ter seu sangue drenado, misturada à influência sobrenatural sobreposta sobre ela seja a causa de toda essa letargia. Era difícil saber ao certo, o fato era que dada a situação, era bem improvável que a pobre garota conseguisse lidar com a situação de uma maneira satisfatória. Mas é como dizem: “se quiser algo bem feito, faça você mesmo”. Não era algo que soava bem no ouvido de Mark, mas às vezes era algo necessário. Ele faz menção, então, de caminhar até a janela, achando que talvez isso acione a garota de alguma forma, no entanto, a vontade parece ter simplesmente sumido do corpo dela, e ela apenas acompanha-o com o olhar.
A janela é aberta levemente, deixando uma brisa fria entrar. O céu não possui mais lua, a qual permanece ocultada por algumas nuvens. A vista revela a parte lateral do estabelecimento, um beco escuro que parece estar deserto. Mark pensa em dispensar-se dos lençóis em uma das latas abaixo, mas no momento em que a ideia chega a sua mente, algo surge. Subitamente um grito agudo de desespero é escutado, vindo do corredor. Uma voz feminina que acompanha o som de batidas no chão, como se fossem passos frenéticos pelo corredor. Certamente, não era um bom sinal.
A janela é aberta levemente, deixando uma brisa fria entrar. O céu não possui mais lua, a qual permanece ocultada por algumas nuvens. A vista revela a parte lateral do estabelecimento, um beco escuro que parece estar deserto. Mark pensa em dispensar-se dos lençóis em uma das latas abaixo, mas no momento em que a ideia chega a sua mente, algo surge. Subitamente um grito agudo de desespero é escutado, vindo do corredor. Uma voz feminina que acompanha o som de batidas no chão, como se fossem passos frenéticos pelo corredor. Certamente, não era um bom sinal.
Última edição por Fox em Dom maio 04, 2014 4:56 pm, editado 1 vez(es)
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Um passo após outro, Jack desaparece da presença deles, mas diferente do que pensou, eles ficam desnorteados, diferente do que imaginou, eles ficam perdidos como ratos perto de um gato, "Ou como um gado perto do lobo?" Pensa Jack com um sorriso sarcástico e cruel no rosto. ideias macabras perpassam pela sua mente... Passos... Se posicionava atrás do maior homem, aquele que se recuperava do golpe com tamanha dificuldade... "Humanos..." Aquele pensamento o alivia. Seus olhos miram o nosferato no chão de esgueiro... Ódio e nojo "Como esse infeliz se deixou ser pego por isso" pensa Jack se preparando.
As mãos levantam o homem o suficiente, o corpo tombo sobre o outro, ambos na água, ambos caídos indefesos sobre sua presença. Não passavam de alimento, uma refeição com algumas armas perigosas, armas que haviam deixado seu irmão de clã como presa. A caça se tornava caçador. Era responsabilidade de Jack colocar as coisas no seu lugar devido lugar. Pena que depois desta noite, ambos aprenderiam a lição sem poder fazer uso futuros dela. Uma lição manchada de sangue e ossos. Angustia e desespero.
Jack esperava que ambos os olhares estivessem mirados nele, na sua aparência decrepita, nas pústulas de pus espalhadas pelas as deformações no seu corpo. nas cavidades repletas de furúnculos, no seu rosto retorcido pela maldição. Não conseguiriam ali distinguir o sorriso macabro, somente veriam o que era para ser um lábio, uma massa de carne repuxada para o lado. Tudo isso misturado ao poder do sangue, não era preciso naturalmente, mas já havia um dos seus caído, não queria se juntar a ele na poça de merda, não cometeria o erro de subestima-los e ser pego com a guarda baixa. Experiencia... Talvez fosse só isso que Jack tinha em relação ao outro nosferatu. [Presença 2]
- IMPLOREM PELA VIDA!!! REZE PELA SUA ALMA... SEU CORPO JÁ NÃO LHE PERTENCE MAIS! - Jack gritava, berrava com entonação macabra e assustadora. Com o tom de voz cadavérico e sombrio. depois de uma pausa dramática perguntava em meio ao pavor, aproveitando sua falta de compreensão e raciocínio - ONDE SE ENCONTRAM OS OUTROS?!!? - Diz ele se aproximando ainda mais dos vermes no chão de merda... "A cada dia fica mais difícil separar o estrume do excremento".
Mata-los... No final das contas havia deixado de ser uma opção momentânea, eles pareciam ter coragem e equipados demais para ser um célula tão pequena, descobrir onde se encontrava a outra poderia trazer oportunidades futuras... contra o sabá ou mesmo contra a concorrência. Mas no fim estes teriam de morrer, a menos que o peso morto de seu companheiro fosse eliminado, mas no momento não parecia promissor, o pensamento de atrai-lo para sua teia de intrigas e extorqui-lo como um viciado em divida era atraente demais, tinha aliados melhores, mas naquela cidade suja e desconhecido, ele era o mais indicado. Não serviria de trunfo, apenas um peão para ser dispensado de maneira mais adequada, era eticamente correto, no ponto de visto de Jack Hunter. Sorte... regozije enquanto a tem... Implore e agonize por sua ausência.
As mãos levantam o homem o suficiente, o corpo tombo sobre o outro, ambos na água, ambos caídos indefesos sobre sua presença. Não passavam de alimento, uma refeição com algumas armas perigosas, armas que haviam deixado seu irmão de clã como presa. A caça se tornava caçador. Era responsabilidade de Jack colocar as coisas no seu lugar devido lugar. Pena que depois desta noite, ambos aprenderiam a lição sem poder fazer uso futuros dela. Uma lição manchada de sangue e ossos. Angustia e desespero.
Jack esperava que ambos os olhares estivessem mirados nele, na sua aparência decrepita, nas pústulas de pus espalhadas pelas as deformações no seu corpo. nas cavidades repletas de furúnculos, no seu rosto retorcido pela maldição. Não conseguiriam ali distinguir o sorriso macabro, somente veriam o que era para ser um lábio, uma massa de carne repuxada para o lado. Tudo isso misturado ao poder do sangue, não era preciso naturalmente, mas já havia um dos seus caído, não queria se juntar a ele na poça de merda, não cometeria o erro de subestima-los e ser pego com a guarda baixa. Experiencia... Talvez fosse só isso que Jack tinha em relação ao outro nosferatu. [Presença 2]
- IMPLOREM PELA VIDA!!! REZE PELA SUA ALMA... SEU CORPO JÁ NÃO LHE PERTENCE MAIS! - Jack gritava, berrava com entonação macabra e assustadora. Com o tom de voz cadavérico e sombrio. depois de uma pausa dramática perguntava em meio ao pavor, aproveitando sua falta de compreensão e raciocínio - ONDE SE ENCONTRAM OS OUTROS?!!? - Diz ele se aproximando ainda mais dos vermes no chão de merda... "A cada dia fica mais difícil separar o estrume do excremento".
Mata-los... No final das contas havia deixado de ser uma opção momentânea, eles pareciam ter coragem e equipados demais para ser um célula tão pequena, descobrir onde se encontrava a outra poderia trazer oportunidades futuras... contra o sabá ou mesmo contra a concorrência. Mas no fim estes teriam de morrer, a menos que o peso morto de seu companheiro fosse eliminado, mas no momento não parecia promissor, o pensamento de atrai-lo para sua teia de intrigas e extorqui-lo como um viciado em divida era atraente demais, tinha aliados melhores, mas naquela cidade suja e desconhecido, ele era o mais indicado. Não serviria de trunfo, apenas um peão para ser dispensado de maneira mais adequada, era eticamente correto, no ponto de visto de Jack Hunter. Sorte... regozije enquanto a tem... Implore e agonize por sua ausência.
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Jack Hunter
Depois de sua tática se sair bem sucedida, Jack vangloria-se internamente. Afinal, não seriam alguns humanos com brinquedos que lhe dariam algum problema, e o elemento surpresa também já havia lhe dado a vantagem. Ele questiona como seu irmão conseguiu ficar nessa situação, então se lembra de momentos atrás, quando o mesmo tinha seu rosto derretido por algo. Havia coisas que ainda não haviam sido explicadas e ele queria essas explicações. Jack cogitava conspirações enquanto se prostrava de frente aos dois caídos, tirando seu irmão tombado de seu campo de visão e esperando o contato ocular com ambos para então revelar sua verdadeira face.
O movimento da massa de corpos faz a água chacoalhar, até que de maneira súbita, dois disparos são ouvidos. O som ecoa pela galeria de túneis de forma ensurdecedora. Usando o corpo de seu companheiro para acobertar sua ação, o primeiro sujeito, o menor deles, se vira para Jack, apontando a arma na direção de sua cabeça.
- MORRA FILHO DA PUTA!!!!
No entanto, um clique indica que não há mais balas. Os dois últimos disparos não foram para ele. Sem pensar duas vezes, o Nosferatu invoca a face da besta em seu corpo, aterrorizando ambos, que no momento, olhavam para ele.
- IMPLOREM PELA VIDA!!! REZE PELA SUA ALMA... SEU CORPO JÁ NÃO LHE PERTENCE MAIS! ONDE SE ENCONTRAM OS OUTROS?!!?
O primeiro, aquele que segurava a arma, instantaneamente a larga e corre na direção oposta, emitindo gritos de horror e um pranto interrupto. Apesar de todo o terror, ele não consegue ser muito rápido, de forma que seria facilmente alcançado se assim Jack quisesse. O segundo e mais ferido não consegue nem se levantar. Ele parece usar a camada de água suja como um escudo, de forma que se encolhe todo e afunda parte do seu corpo e rosto da água, como uma forma de fugir da aparência de seu opressor.
Impor-se no momento talvez não fosse algo totalmente necessário, mas era algo que Hunter queria e precisava. Uma invasão no lugar o qual seu Clã chama de lar é uma afronta, algo que fere o orgulho de qualquer “rato de esgoto”. No momento ele já tinha provado sua superioridade, agora só precisava obter informações. Era improvável que alguém em disparada ou em estado de choque respondesse à sua pergunta, mas apenas mais alguma "gentileza" seria necessário para que qualquer um dos dois abrissem a boca.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Pelo incrível que parece, eles não se intimidavam com a grotesca aparência do nosferato, não que Jack contasse somente com isso, mas aquilo tinha significado e um sorriso aflorou em seu rosto com o pensamento de poder influenciar humanos tão corajosos enquanto a arma era erguida, a mira era sua cabeça. "Teria ele coragem para dispara-la" No final não valia a pena arriscar. "Talvez o imbecil ao meu lado tenha arriscado, até mesmo eles se arriscaram no esgoto e não tiveram o final esperado"
A arma produz um leve click. Sem munição. Esqueceram o fundamento básico de uma arma de fogo. Sem bala, sem utilidade. O pescoço de Jack se inclina para o lado numa pequena pergunta irônica, e agora? o poder do sangue faz seu trabalho. O medo, um sentimento tão primordial os contagia, um deles apavorado se mete entre a merda e musgo para tentar fugir, se esconder da presença, sua mente não funcionava, estava perdido. O outro já tentava correr para longe, mais eficaz afinal de contas.
Não era uma surpresa. Ambos já haviam sido subjugados, estavam nas mãos do nosferatu, agora bastava retirar tudo que quisesse deles e depois, bem, o que fosse mais conveniente. Os passos rápidos do homem não são suficientes para Jack que o agarra pela garganta o jogando na parede, fazendo com que sua cabeça se choque com a parede, não muito forte, afinal de contas tinha de interroga-lo.
- Não me respondeu! - Dizia Jack entre os dentes pontiagudos, quase sussurrando para que ele o ousa. - Onde se encontra seus amigos!? - Simulava estar irritado, com raiva, furioso, prestes a arrancar sua garganta com os dentes - ONDE!? QUANTOS!? O que planejam? Onde esta aquele brinquedo com ácido? Quem os forneceu?
Dizia ele a medida que ele respondia as perguntas. Cão e gato... Como era agradável aquela sensação, a um minuto atrás estavam tão confiantes, tão orgulhosos de suas posições, agora se esfregavam na merda, temiam seu predador natural, não raciocinavam, só um pensamento na mente: Sobreviver. Infelizmente aquilo já não era possível, ou talvez...
Sangue... Jack rasga o pulso com os dentes e o dá de beber. Insistirá caso ele se negue, aquilo era perigoso. Tentava fazer de modo que seu irmão não o veja, ou ele terá o mesmo destino. Afinal confiança não é uma coisa que não se pode contar hoje em dia. Somente o sangue para assinar o contrato com o diabo, só que nesses casos, poucas coisas boas se pode tirar proveito.
off: adiantei um pouco as perguntas, demorando demais.
A arma produz um leve click. Sem munição. Esqueceram o fundamento básico de uma arma de fogo. Sem bala, sem utilidade. O pescoço de Jack se inclina para o lado numa pequena pergunta irônica, e agora? o poder do sangue faz seu trabalho. O medo, um sentimento tão primordial os contagia, um deles apavorado se mete entre a merda e musgo para tentar fugir, se esconder da presença, sua mente não funcionava, estava perdido. O outro já tentava correr para longe, mais eficaz afinal de contas.
Não era uma surpresa. Ambos já haviam sido subjugados, estavam nas mãos do nosferatu, agora bastava retirar tudo que quisesse deles e depois, bem, o que fosse mais conveniente. Os passos rápidos do homem não são suficientes para Jack que o agarra pela garganta o jogando na parede, fazendo com que sua cabeça se choque com a parede, não muito forte, afinal de contas tinha de interroga-lo.
- Não me respondeu! - Dizia Jack entre os dentes pontiagudos, quase sussurrando para que ele o ousa. - Onde se encontra seus amigos!? - Simulava estar irritado, com raiva, furioso, prestes a arrancar sua garganta com os dentes - ONDE!? QUANTOS!? O que planejam? Onde esta aquele brinquedo com ácido? Quem os forneceu?
Dizia ele a medida que ele respondia as perguntas. Cão e gato... Como era agradável aquela sensação, a um minuto atrás estavam tão confiantes, tão orgulhosos de suas posições, agora se esfregavam na merda, temiam seu predador natural, não raciocinavam, só um pensamento na mente: Sobreviver. Infelizmente aquilo já não era possível, ou talvez...
Sangue... Jack rasga o pulso com os dentes e o dá de beber. Insistirá caso ele se negue, aquilo era perigoso. Tentava fazer de modo que seu irmão não o veja, ou ele terá o mesmo destino. Afinal confiança não é uma coisa que não se pode contar hoje em dia. Somente o sangue para assinar o contrato com o diabo, só que nesses casos, poucas coisas boas se pode tirar proveito.
off: adiantei um pouco as perguntas, demorando demais.
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
[OFF! EU NÃO TENHO UMA TRILHA SONORA MANEIRA? RECOMENDO MATANZA.]
Desperdiço palavras. Já era o esperado. Balanço a cabeça, um gesto de descontentamento. Não vou embora deixando para trás meus pertences, não sou um cara materialista, entretanto iria dar uso aos meus pertences ainda essa noite e simplesmente não vou deixar eles para fugir como um rato. Caminho até onde estão os lençóis sujos, e escuto alguma confusão lá fora, uma oportunidade ou novos problemas? Só sei que algo ocorre no corredor, penso que pode ser um cliente mais desagradável do que eu, mortal ou não. Balanço a cabeça e falo para ela.
Mark - Fiquei aqui, só saia depois de cinco minutos. - Caso alguma coisa forte esteja acontecendo lá fora e ela veja uma colega de trabalho ser morta, isso ajuda explicar seu "estado de choque". - Dê a palma da sua mão esquerda.
Pego, arrasto ela até a janela e faço ela dar um soco na janela, apenas com força o suficiente para quebrar o vidro e criar ferimentos relativamente leves nela, vejo se algum sangue está saindo, então levo ela até a cama, e enrolo os machucados dela com os lençóis sujos de sangue, sangue novo com sangue velho. De qualquer modo, dou um jeito de proteger os ferimentos usando os tecidos já sujos de sangue. Primeiro uso parte para controlar a hemorragia e em seguida uso o restante como ataduras. Caso pareça evidente que ela tem pouco sangue, faço um furo na ponta do meu dedo usando um dos meus caninos e derramo uma ou duas novas gotas de Vitae pela boca dela. Fecho meu ferimento sem fazer bagunça e dou um pequeno beijo nela.
[Meu personagem tem Medicina 1, o bastante para criar torniquetes de primeiros socorros.]
Mark - Daqui 5 minutos pode sair do quarto, você fez isso consigo mesma. Não precisa ir para um hospital, deixe que alguma colega sua trate o ferimento. Meu sangue lhe deu força, guarde isso para si.
Destranco à porta, abro ela e espio o que ocorre do lado de fora, ainda usando minha Ofuscação para ocultar minha verdadeira forma e parecer com Mark, o Malandro, fora isso não vou usar meus poderes para passar despercebido, irei ser apenas um homem jovem passando em um corredor de um puteiro. Caso seja uma confusão sem grande importância entre mortais, passo de maneira discreta descendo às escadas e indo até onde larguei meus pertences, parecendo apenas com um homem que já fez o que queria fazer, recolho eles e saio pela porta da frente, tentando lembrar dos detalhes que aguardam minha noite, minhas ordens recebidas, o objetivo do Sabá.
[Caso possa, um teste de Percepção para analisar essa confusão e você queira estender a cena envolvendo ela.]
Desperdiço palavras. Já era o esperado. Balanço a cabeça, um gesto de descontentamento. Não vou embora deixando para trás meus pertences, não sou um cara materialista, entretanto iria dar uso aos meus pertences ainda essa noite e simplesmente não vou deixar eles para fugir como um rato. Caminho até onde estão os lençóis sujos, e escuto alguma confusão lá fora, uma oportunidade ou novos problemas? Só sei que algo ocorre no corredor, penso que pode ser um cliente mais desagradável do que eu, mortal ou não. Balanço a cabeça e falo para ela.
Mark - Fiquei aqui, só saia depois de cinco minutos. - Caso alguma coisa forte esteja acontecendo lá fora e ela veja uma colega de trabalho ser morta, isso ajuda explicar seu "estado de choque". - Dê a palma da sua mão esquerda.
Pego, arrasto ela até a janela e faço ela dar um soco na janela, apenas com força o suficiente para quebrar o vidro e criar ferimentos relativamente leves nela, vejo se algum sangue está saindo, então levo ela até a cama, e enrolo os machucados dela com os lençóis sujos de sangue, sangue novo com sangue velho. De qualquer modo, dou um jeito de proteger os ferimentos usando os tecidos já sujos de sangue. Primeiro uso parte para controlar a hemorragia e em seguida uso o restante como ataduras. Caso pareça evidente que ela tem pouco sangue, faço um furo na ponta do meu dedo usando um dos meus caninos e derramo uma ou duas novas gotas de Vitae pela boca dela. Fecho meu ferimento sem fazer bagunça e dou um pequeno beijo nela.
[Meu personagem tem Medicina 1, o bastante para criar torniquetes de primeiros socorros.]
Mark - Daqui 5 minutos pode sair do quarto, você fez isso consigo mesma. Não precisa ir para um hospital, deixe que alguma colega sua trate o ferimento. Meu sangue lhe deu força, guarde isso para si.
Destranco à porta, abro ela e espio o que ocorre do lado de fora, ainda usando minha Ofuscação para ocultar minha verdadeira forma e parecer com Mark, o Malandro, fora isso não vou usar meus poderes para passar despercebido, irei ser apenas um homem jovem passando em um corredor de um puteiro. Caso seja uma confusão sem grande importância entre mortais, passo de maneira discreta descendo às escadas e indo até onde larguei meus pertences, parecendo apenas com um homem que já fez o que queria fazer, recolho eles e saio pela porta da frente, tentando lembrar dos detalhes que aguardam minha noite, minhas ordens recebidas, o objetivo do Sabá.
[Caso possa, um teste de Percepção para analisar essa confusão e você queira estender a cena envolvendo ela.]
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Jack Hunter
As balas aparentemente desperdiçadas indicava a ruína dos dois mortais. O medo estampado nos rostos de seus oponentes depois disso dava a Jack uma sensação de poder. Seu ego era estufado, só para depois explodir num ímpeto de ódio e raiva, talvez encenados, mas executados com maestria. As perguntas que vinham à mente queriam respostas e, se preciso, iria cavar fundo em suas carnes para tê-las. Os pés se movem com lerdeza, sendo atrasados pela água, que é remexida incessantemente. A rapidez do imortal é suficiente para que o coitado não tenha tempo de se mover nem por 3 metros. As mãos em seu pescoço o forçam à parede com gana. Um pouco de poeira se desprende da rocha, caindo sobre sua cabeça. Seus olhos rodam por um instante e demoram até encontrarem um foco novamente, este o qual certamente ele não desejava encontrar.
Os olhos de Jack emitem raiva e causa medo, mais do que já havia causado. Ele já havia acabado com a delicadeza, queria respostas, e imediatamente.
- Não me respondeu! Onde se encontra seus amigos!? ONDE!? QUANTOS!? O que planejam? Onde esta aquele brinquedo com ácido? Quem os forneceu?
As palavras do homem saem de forma lenta e desajeitada, contrastando com a excitação de seu corpo. Sua respiração é ofegante e seu coração bate descontroladamente. Suas mãos tremem da mesma forma que seus lábios. Seus olhos, a única parte do seu rosto que não está coberta por um emaranhado de panos negros, estão arregalados e fixos.
- Eles... eles... são muitos. Não sei quantos. Es... ta... mos por toda cidade. Amanhã é... é... a no... no... ite. Do despertar. Viemos recebê-la. No East Rock Park nós...
A lerdeza do cara o irrita, talvez não mais do que as coisas que saem da sua boca. Do que ele estaria falando? Não faz sentido algum, mas talvez... Boatos rondam a cidade, sobre uma espécie de profecia. Jack já havia escutado algumas vezes e não tinha dado importância. Um som atrapalha seu pensamento. Não o pranto do segundo homem, nem a água se mexendo incessantemente, mas um rugido, um som de raiva e ódio. Os dois tiros anteriores não foram desperdiçados. Tiveram um alvo, que espantosamente tinha contido sua Besta até o presente momento, mas não mais. Jack não tem reação ao virar sua cabeça e ver um corpo cortando o ar em sua direção. Suas mãos, ocupadas com o sujeito em pavor não são tão velozes para apararem a massa. O impacto não é forte o bastante para lhe causar danos, mas o suficiente para lhe derrubar. Ele, junto aos dois mortais, desaba em meio à água fedorenta. Ele tenta levantar-se, mas a Besta é mais rápida. No entanto, ele não era o alvo e sim a sua fonte de informação. Com uma mão o Nosferatu ergue-o em meio ar e lança-se sobre ele, mordendo-o com ferocidade.
Jack tinha de agir de alguma foram, ou talvez até ele se tornasse um alvo.
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Off: Tá aí sua trilha sonora:
E caso queira mudar alguma de suas ações, ou seja, fazer algo diferente no meio da narrativa que eu fiz, é só dizer que eu edito o post.
- Trilha Sonora:
E caso queira mudar alguma de suas ações, ou seja, fazer algo diferente no meio da narrativa que eu fiz, é só dizer que eu edito o post.
Mark o Malandro
- Trilha Sonora:
- Zuera, é essa aqui:
Os sons de fora do quarto atraem a atenção de Mark, mas sua curiosidade e sua displicência não são tão grandes para que ele saia sem resolver os assuntos pendentes. Não havia como ter certeza do que se tratava, e arriscar deixar suspeitas não era de seu feitio.
- Fiquei aqui, só saia depois de cinco minutos. Dê a palma da sua mão esquerda.
Ferir a mão da garota não é problema. Com força moderada Mark empurra-a contra a janela, fazendo o vidro estilhaçar-se. O som estridente talvez tenha sido abafado pelos gritos que perduram no corredor. Parte dos cacos cai para o lado de fora. Mara faz uma expressão de dor, mas controla-se para não causar alvoroço, depois, obedientemente, segue para cama e fica calma enquanto seu “amante” utiliza os lençóis como ataduras. Os cortes não foram suficientes para causar hemorragia, apenas um sangramento leve que é estancado facilmente. Suas feições de dor lhe dão um ar mais vivo diferente de outrora. Após isso, o Nosferatu a alimenta com mais de seu sangue, a fim de lhe deixar mais ativa. É o suficiente para a garota parecer mais acordada e escutar atentamente a ele, concordando com a cabeça após ter terminado.
- Daqui 5 minutos pode sair do quarto, você fez isso consigo mesma. Não precisa ir para um hospital, deixe que alguma colega sua trate o ferimento. Meu sangue lhe deu força, guarde isso para si.
Instantes antes de sair, Mark escuta alguém bater à porta, mas quando a abre desconfiadamente, nada vê. Sua face, coberta pelo manto da Ofuscação, esboça curiosidade, mas ele preferia evitar qualquer confusão. O pranto vem do fim do corredor. A porta aberta revela algumas pessoas, algumas com olhares de espanto, outras tristeza e poucas aparentemente em choques, mas todas garotas, provavelmente funcionárias do local. Algumas buscam conforto nos braços umas das outras. Não é possível ver o que houve, já que o quarto inteiro não é revelado pela porta.
Mark decide não participar disso. Sua discrição é mais importante e, afinal de contas, ele tem outras coisas mais importantes para fazer. Sendo assim, ele se dirige para saída. Ao descer as escadas, o sujeito careca e branquelo que ficava na sala de pertences cruza seu caminho apressadamente indo na direção do quarto e ignorando completamente sua presença. Continuando seu caminho, as coisas no salão principal parecem estar normais. Os gritos que eram escutados no andar de cima nem chegam ao andar de baixo, que continua com a música, as danças e as “atividades” normais. Ele se dirige até a sala de pertences, e com a chave destranca e pega tudo que havia deixado anteriormente.
Agora tinha outra coisa em mente. Já havia perdido muito tempo ali, apesar de ter sido proveitoso para seus propósitos. Mas agora se voltava para os objetivos da Seita, para o ainda pouco certo plano de conquista do Sabá, que aos poucos ia tomando forma, mas de uma maneira sutil, que não o agradava muito. Os seus afazeres, designados por seu Mentor, de seguir e obter informações de algumas das identidades da cidade como Jefrey Hull, o prefeito, Samuel Roar, supervisor do sistema de esgotos, e Yam Toka, delegado de polícia.
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Off: E só lembrando a todos que ainda está valendo as informações iniciais da crônica
- Informações adicionais:
A título de informação, o cenário de New Haven da nossa crônica é equivalente às cidades reais de: New Haven (centro), East Haven (leste), West Haven (oeste) e North Haven (norte). Ela se distancia pouco mais de 130 km de New York.
Abaixo estão alguns locais padrões que todos vocês conhecem e podem visitar, mas de forma alguma quero que vocês se limitem a isso:
-Guarda Costeira Americana: New Haven - Leste
-Porto de New Haven - Leste
-Biblioteca Pública de New Haven - Centro
-Campus da Universidade de Yale - Centro
-Hospital São Raphael - Centro
-Museu de História Natural de New Haven - Centro
-East Rock Park - Centro
-Linha Férrea - Liga as partes Norte, Central e Oeste
-Lighthouse Point Park (Parque do Farol) - Leste
-Notre Dame High School - Oeste
-Rio Quinnipiac - Cruza toda a parte Norte e parcialmente a parte Central e Leste
-Campo de Futebol Rock Road Field - Norte
-Igreja da Fé Cristã - Norte
-Shubert Theater (Elísio) - Centro
-Departamento de Polícia de New Haven - Centro
Fox- Data de inscrição : 10/03/2010
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Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
O ouro fascina... Mas as informações do homem deixavam Jack ainda mais fascinado, ele ouvia atentamente, cada palavra, cada silaba, a frase em um todo, mesmo que não fizesse o menor sentido algo lhe dizia que aquela carta não foi do sabá... Sua mente começa a trabalhar com o que tinha e estava pronto a fazer mais perguntas... Mas a sorte ou mesmo o destino deu uma reviravolta, como sempre, pra pior.
Um rugido... Uma emanação do mal, uma besta feroz se levanta. Os olhos de Jack miram na criatura que avança em sua direção, rápido, feroz... mortal. Não há tempo, Jack não pensa, ele ache. Mas no final não havia mesmo tempo, ambos são jogados no chão, na agua fétida jack pensa no que fazer, não podia destrui-lo, ou podia? Quem ele era!? Quais consequencias sua morto traria? O besta não deixa que jack decidisse qual caminho seguir, ele ganha tempo jogando o corpo do humano em cima da criatura que em violência drenava o sangue arrancando nacos de carnes.
Tempo, agora ele tinha e precisava usa-lo da melhor forma possível, mas não tinha alternativa, não só o nosferatu era importante como aqueles mortais inúteis cheio de informações. a balança não se movia, não podia destruir aquele nosferatu, ele tinha informações mais concretas, Jack podia apostar naquilo, mas os humanos tinha informações sobre localizações e membros. Tic tac. Mas o nosferatu ficaria do seu lado? lhe passaria todas as informações, ou iria quitar sua divida?
A mente do nosferatu clareia, não havia tempo para pensar mais. Aquele nosferatu foi somente uma porta para descobrir esse pequeno mistério, não precisava mais dele, concorrência nunca era bom para os negócios, e dois membros com a mesma informação iria desbalancear o preço delas no mercado.
Um rugido... Uma emanação do mal, uma besta feroz se levanta. Os olhos de Jack miram na criatura que avança em sua direção, rápido, feroz... mortal. Não há tempo, Jack não pensa, ele ache. Mas no final não havia mesmo tempo, ambos são jogados no chão, na agua fétida jack pensa no que fazer, não podia destrui-lo, ou podia? Quem ele era!? Quais consequencias sua morto traria? O besta não deixa que jack decidisse qual caminho seguir, ele ganha tempo jogando o corpo do humano em cima da criatura que em violência drenava o sangue arrancando nacos de carnes.
Tempo, agora ele tinha e precisava usa-lo da melhor forma possível, mas não tinha alternativa, não só o nosferatu era importante como aqueles mortais inúteis cheio de informações. a balança não se movia, não podia destruir aquele nosferatu, ele tinha informações mais concretas, Jack podia apostar naquilo, mas os humanos tinha informações sobre localizações e membros. Tic tac. Mas o nosferatu ficaria do seu lado? lhe passaria todas as informações, ou iria quitar sua divida?
A mente do nosferatu clareia, não havia tempo para pensar mais. Aquele nosferatu foi somente uma porta para descobrir esse pequeno mistério, não precisava mais dele, concorrência nunca era bom para os negócios, e dois membros com a mesma informação iria desbalancear o preço delas no mercado.
bom bom bom!
Jack se levantava. Seus olhos focalizavam o nosferatu, um inimigo perigoso e fatal. Teria que acabar com ele o mais rápido possível ou se tornaria a vitima naquele combate. [rapidez]seu coração bombeia, o sangue se agita, circulando por suas veias, lhe dando rapidez, se movendo mais rápido que os olhos daquela criatura, zerando a distancia. Uma secessão de golpes, cabeça e corpo. Não era bom com brigas, mas precisava manter seu trunfo. Precisava de mais informações e mais pistas. Precisava ganhar algo aquela noite.
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
OFF - Desculpa a demora, tive uns problemas aqui com o computador.
-- Mas que porra é essa? *Andrea continuava com sua arma em mãos, ainda atento a qualquer movimentação suspeita, enquanto seguia para próximo da mesa com os jornais*
-- Isso não ta cheirando bem...
*Andrea se dirigia para o balcão e sacava sua segunda Colt 1911, ficando com sua Desert em sua mão hábil (esquerda) e a colt em sua mão direita.*
-- Mas que porra é essa? *Andrea continuava com sua arma em mãos, ainda atento a qualquer movimentação suspeita, enquanto seguia para próximo da mesa com os jornais*
-- Isso não ta cheirando bem...
*Andrea se dirigia para o balcão e sacava sua segunda Colt 1911, ficando com sua Desert em sua mão hábil (esquerda) e a colt em sua mão direita.*
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Off: Fox, você sumiu. Eu sumi. Não sei se você ou eu vamos continuar aqui, mas vou tentar responder mesmo estando por fora.
Antes de sair, escuto uma batida na porta do quarto, problemas como eu penso de costume, ao abrir para sair não vejo ninguém. Mais suspeito ainda. Tudo terá sido à toa? Algum patife teria me seguido? Um patife com Ofuscação? Olho em volta para ter certeza que ninguém tenha batido na porta e corrido, mas instantaneamente após abrir à porta posiciono meu corpo para ocupar espaço o suficiente para que ninguém passe sem tocar no meu corpo. Após meus instintos serem suplantados pelo chamado "bom senso", sigo como planejado fechando à porta atrás de mim deixando Mara lá, esperando que ela fique só por um tempo.
Confusões em um puteiro que não tenha qualquer uso para mim não interessam, assim penso imediatamente, entretanto um pouco de curiosidade manda eu tentar descobrir o que ocorreu. Talvez tenha sido uma distração. Eu sei que usaria algo do tipo como um recurso. Com um rosto leve, um ar de seriedade tento transpassar pelas meninas para observar o que teria ocorrido, à fonte da confusão. De tempos em tempos olhos para trás, em direção à porta do quarto que dividi com Mara. Casualmente pergunto para ninguém em especial.
Mark - O que houve? Algum patife bateu em uma das garotas?
Antes de sair, escuto uma batida na porta do quarto, problemas como eu penso de costume, ao abrir para sair não vejo ninguém. Mais suspeito ainda. Tudo terá sido à toa? Algum patife teria me seguido? Um patife com Ofuscação? Olho em volta para ter certeza que ninguém tenha batido na porta e corrido, mas instantaneamente após abrir à porta posiciono meu corpo para ocupar espaço o suficiente para que ninguém passe sem tocar no meu corpo. Após meus instintos serem suplantados pelo chamado "bom senso", sigo como planejado fechando à porta atrás de mim deixando Mara lá, esperando que ela fique só por um tempo.
Confusões em um puteiro que não tenha qualquer uso para mim não interessam, assim penso imediatamente, entretanto um pouco de curiosidade manda eu tentar descobrir o que ocorreu. Talvez tenha sido uma distração. Eu sei que usaria algo do tipo como um recurso. Com um rosto leve, um ar de seriedade tento transpassar pelas meninas para observar o que teria ocorrido, à fonte da confusão. De tempos em tempos olhos para trás, em direção à porta do quarto que dividi com Mara. Casualmente pergunto para ninguém em especial.
Mark - O que houve? Algum patife bateu em uma das garotas?
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
esse cronica é perfeita pra jogadores e narradores sem tempo. rsrs
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
ACHO QUE AGORA ACABOU! KK
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
O Gam que é o responsável pelos ciclos agora ?
Acho que ele pode te dar um parecer de como vai ficar isso .
Acho que ele pode te dar um parecer de como vai ficar isso .
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 36
Localização : Aracaju/SE
Re: Linhagem do Silêncio II - O Despertar
Vou caçar o narrador até o inferno pra me dar os 25 de XP!!!
HaSSaM- Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 32
Localização : Mundo das Trevas
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