O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
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Abigail
Dave
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O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Aos jogadores novos e antigos, só tenho a dizer: "Sintam-se todos bem vindos a mais um ciclo". Espero que nós possamos nos divertir na continuação dessa crônica.
Introdução Geral:
É final de outono na Escócia. Grandes carvalhos e macieiras já estão quase sem folhas em suas copas e os belos corredores de árvores coloridas pelo equinócio vão abrindo lugar para o branco da neve. O vento gélido começa a soprar e os moradores das Terras Altas retiram de seus guarda-roupas os agasalhos e todos os tipos de apetrechos que os defenda do frio. A noite, os bares estão cheios, conversas e gargalhadas se espalham pelos quatro cantos. Contudo, uma nuvem negra percorre a cidade. O número de crimes violentos começa a assustar os moradores das cidades vizinhas à Edimburgo e Glasgow e a policia não consegue responder a impressa o que realmente está acontecendo.
No entanto, os Cainitas da Escócia sabem o que está para acontecer. Os assessores de Hotgan, Príncipe de Edimburgo, tem recebido mais e mais membros querendo se apresentar ao Príncipe para viver na cidade, pelo menos enquanto os ataques do Sabá não cessarem. Apesar disso, o próprio não está presente e a insatisfação toma conta das ruas. Boatos sobre experiências feitas por Hotgan com instrumentos mágicos e o desaparecimento de membros importantes da sociedade Vampírica tem percorrido todos os cantos. E se isso não fosse o suficiente, os comuns uivos à meia-noite tem crescido exponencialmente.
No centro da capital comercial da Escócia, Glasgow, Arthur Kingson e seus cinco Bispos estão discutindo sobre os últimos detalhes de uma das maiores empreitadas realizada na Grã-Bretanha. Corre entre os Bandos que este é somente o passo inicial, e que Arthur deseja todo o Reino Unido para si. Outros dizem que o mesmo está à procura de algo. Mas todos tem a certeza de que o doce e precioso sangue, o elixir da vida, irá escorrer pelas ruas de Edimburgo, pois nunca houve uma reunião com tantos membros e uma aura de destruição percorre a cidade.
Este é o cenário em que estaremos inseridos neste ciclo. Que todos aproveitem e até o dia 10!
Introdução Geral:
É final de outono na Escócia. Grandes carvalhos e macieiras já estão quase sem folhas em suas copas e os belos corredores de árvores coloridas pelo equinócio vão abrindo lugar para o branco da neve. O vento gélido começa a soprar e os moradores das Terras Altas retiram de seus guarda-roupas os agasalhos e todos os tipos de apetrechos que os defenda do frio. A noite, os bares estão cheios, conversas e gargalhadas se espalham pelos quatro cantos. Contudo, uma nuvem negra percorre a cidade. O número de crimes violentos começa a assustar os moradores das cidades vizinhas à Edimburgo e Glasgow e a policia não consegue responder a impressa o que realmente está acontecendo.
No entanto, os Cainitas da Escócia sabem o que está para acontecer. Os assessores de Hotgan, Príncipe de Edimburgo, tem recebido mais e mais membros querendo se apresentar ao Príncipe para viver na cidade, pelo menos enquanto os ataques do Sabá não cessarem. Apesar disso, o próprio não está presente e a insatisfação toma conta das ruas. Boatos sobre experiências feitas por Hotgan com instrumentos mágicos e o desaparecimento de membros importantes da sociedade Vampírica tem percorrido todos os cantos. E se isso não fosse o suficiente, os comuns uivos à meia-noite tem crescido exponencialmente.
No centro da capital comercial da Escócia, Glasgow, Arthur Kingson e seus cinco Bispos estão discutindo sobre os últimos detalhes de uma das maiores empreitadas realizada na Grã-Bretanha. Corre entre os Bandos que este é somente o passo inicial, e que Arthur deseja todo o Reino Unido para si. Outros dizem que o mesmo está à procura de algo. Mas todos tem a certeza de que o doce e precioso sangue, o elixir da vida, irá escorrer pelas ruas de Edimburgo, pois nunca houve uma reunião com tantos membros e uma aura de destruição percorre a cidade.
Este é o cenário em que estaremos inseridos neste ciclo. Que todos aproveitem e até o dia 10!
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Papa Paradise:
O final da noite anterior fora cheia de fatos interessantes para alguém perceptivo como Paradise. A mudança de humor em Peter sem ter um porquê palpável, o comportamento estranho de Marcílius, os outros companheiros do mesmo e principalmente Rian, que tentara convencer o Samedi a enfrentar o grupo a procura de novas informações sobre a missão que os estaria esperando na Escócia.
A hora da partida se aproximava enquanto Peter terminava de organizar todos os seus pertences em uma mala pequena. Era perceptível a disciplina do Tremere, que não deixava de ordenar cada uma de suas roupas e objetos pessoais. Ele se aproximava de Paradise e pegava um porta-retratos que estava em uma mesa próxima. Era uma fotografia antiga... talvez uma pintura que havia sido digitalizada e impressa em papel comum para fotografias. Nela estavam uma mulher de longos cabelos negros enrolados acima da nuca despencando cachos abaixo dos ombros, ao seu lado estava Peter. A felicidade de ambos chegava a ser quase palpável. O cenário, um belo jardim onde os dois estavam sentados sobre a grama, juntamente com suas roupas que ambos estavam usando, indicavam que se tratava de um passado longínquo.
O Tremere guardava o retrato com um sorriso estampado no rosto, e após fechar a mala se volta para o cainita, perguntando:
- Então meu caro, já está tudo pronto? - Ele parecia radiante aos olhos de qualquer um que se aproximasse. - Em pouco tempo iremos nos reunir com nossos companheiros para seguirmos ao nosso destino. Antes de mais nada, queres dizer alguma coisa?
Rian:
A mente caótica de Marcílius era transmitida pela desorganização no quarto em que o mesmo dormira no dia que havia passado. Ele corria de um lado para o outro pegando coisas no banheiro e levando para o quarto, do quarto para a sala... Dessa forma, o cainita parecia estar muito nervoso.
- Rian, tu vais somente ficar olhando? Me ajude a arrumar tudo isso... - ele entregava umas roupas para o Gangrel. - Antes de qualquer coisa, mude essa roupa, nós não poderemos lhe apresentar assim para ninguém. - Uma camisa social de linho verde, juntamente com uma calça e sapato social eram entregues para Rian. Marcilius corria para o quarto e voltava com uma meia preta e um cinto. - Assim que tiveres terminado de se trocar, você irá me ajudar aqui. - No quarto do cainita haviam várias malas, muitas roupas ainda estavam espalhadas por cima da cama, dificilmente ele conseguiria arrumar tudo sozinho se eles tivessem que viajar naquele mesmo dia.
- Ali está o banheiro, enquanto você se troca gostaria que tu me dissestes o que querias dizer com tentar "nos fazer falar a verdade?" Fiquei realmente curiosos em relação a isso...
Camille:
A noite estava seguindo de forma rápida, após pegar todos os seus pertences Charllote e Camille ouvem uma buzina que informava a chegada de Garrick. A Lasombra avisa que está na hora de Samantha se ausentar da casa e leva suas coisas para o carro de Garrick. Eles conversam por um tempo até que Camille chegue e entre também. Eles seguem em alta velocidade até chegar a uma doca onde dois Nosferatus estão a esperar por eles.
Enquanto seguiam no carro, Garrick conta que conseguiu a entrada das duas em um navio que iria partir perto do amanhecer diretamente para Glasgow. Os donos da embarcação já haviam preparado tudo para a estadia de ambas a bordo, mas que provavelmente chegariam em seu destino um dia após a data que havia sido combinada com Anderson.
Isso talvez atrapalhasse os planos que Charllote havia montado para avaliar a missão antes de se apresentar ao Bispo, mas nada que fosse mudar muito a situação. Chegar a Paladino não era um título que muitos loucos por luta pudessem ostentar e ela saberia se aproveitar de sua situação. Como sua protegida e por seu próprio mérito, Camille poderia ficar envolta nesse pequeno atraso.
Na doca, um navio de porte médio estava ancorado. Ele aparentava ser rápido e para aqueles que conhecem de barco, era a melhor opção para alguém que quer atravessar o oceano atlântico de forma rápida.
- Boa noite Charllote, Camille, já está tudo preparado para o seu embarque. - Dizia o cainita que se aproximava. Ele era claramente um Nosferatus, as deformações em seu corpo e um leve cheiro de esgoto não o caracterizariam como nada mais. - Você vai me explicar o que está acontecendo do outro lado do oceano? Não és a primeira a partir às pressas para a Escócia hoje.
- Por hora não tenho como lhe falar nada, mas que história é essa de que não sou a primeira?
- Ah! infelizmente eu também tenho que guardar meus segredos, pois ele me valem ouro, como você mesmo sabe.. - O silêncio reinou sobre o lugar até que o cainita os chama. Assim, ambas, Charllote e Camille, são levadas para o interior do navio, para uma câmara longe de qualquer abertura que pudesse trazer a luz do sol.
Amadeo Giovanni:
Francis e Raphael entravam no carro de Amadeo, com o mesmo guiando. Raphael indicava o caminho ao Giovanni. Um intrincado caminho era seguido até que chegaram em um galpão próximo das docas, onde um grande navio estava aportado. Eles andavam em direção ao galpão, enquanto Raphael perguntava:
- Então, o que está acontecendo ai pelo mundo afora que precisa de tanta urgência? Parece que é realmente algo sério... outra cainita veio aqui mais cedo para ver se conseguia uma vaga para o mesmo país... Será que eles já estão conseguindo sair da crise econômica? O que você acha Francis?
- Não sei... Pode ser isso sim. - Era a primeira vez que o segundo Nosferatus abria a boca para falar algo. Sua voz era entrecortada por algo que parecia preso em sua garganta. Nada mais que uma expiração chiada, essa era a melhor forma para representar a voz de Francis.
- Não se preocupe amigo, sua criança já deve estar ali dentro junto com suas coisas. Você partirá dentro de duas horas.
Entrando no galpão, Amadeo via um lugar abarrotado de caixas e prateleiras. Parecia ser um lugar grande e onde se poderia conseguir todo tipo de coisa. Caveiras, caixas metálicas trancadas por cadeado, escadas, animais empalhados, animais vivos, e todo o tipo de tralha ocupava aquele lugar. Ao fundo havia uma sala separada por uma parede de vidro onde Piaf esperava sentada ao lado da mala do Giovanni.
- Sabia que ela já estaria aqui... essa é a sua garota, não é?
Arnald Bradley
A busca implacável por poder, um dos principais motivadores da alma Ventrue (ou da maioria dos cainitas) levava Arnald à Escócia. Alguns dias antes ele havia recebido a informação de que seria enviado ao país em uma missão onde teria que auxiliar um grupo de membros locais que procuravam se infiltrar no Sabá, já que uma notícia se espalhava de que os mesmos estão planejando invadir a capital Edimburgo. Obviamente, o fato de ser "a chacota" foi motivo principal desta incumbência, mas se tudo desse certo, o Ventrue poderia ser reconhecido pela Camarilha.
Ao chegar em Edimburgo, Arnald conhecia Richard, vampiro que ficara encarregado de levá-lo até Livingston, cidade entre Glasgow e Edimburgo. Richard é o líder da missão. Ele é alto, com longos cabelos pretos, olhos castanho-escuro e está sempre bem vestido. Sua irmã mais nova, Michelle, juntamente com Raphaele (uma amiga de ambos), formavam o time enviado pelo Elysium de Edimburgo.
Livingston é formada, principalmente, por pequenas vilas que se uniram após a segunda guerra mundial. É um lugar com belos lagos e uma floresta densa. Chegando na cidade, Arnald conhecia os outros dois membros da missão (Michaelle e Raphaele) em uma casa antiga que ficava relativamente distante do centro.
- E então novato, diga-me o porque fostes enviado para este lugar. Você não é daqui, então o que lhe fez sair de sua casa e entrar nessa enrascada? E principalmente, no que você acha que poderá nos ajudar? - Raphaele era direta e seus olhos brilhantes pareciam estar entrando no fundo da alma de Arnald e vasculhando pelas respostas.
O final da noite anterior fora cheia de fatos interessantes para alguém perceptivo como Paradise. A mudança de humor em Peter sem ter um porquê palpável, o comportamento estranho de Marcílius, os outros companheiros do mesmo e principalmente Rian, que tentara convencer o Samedi a enfrentar o grupo a procura de novas informações sobre a missão que os estaria esperando na Escócia.
A hora da partida se aproximava enquanto Peter terminava de organizar todos os seus pertences em uma mala pequena. Era perceptível a disciplina do Tremere, que não deixava de ordenar cada uma de suas roupas e objetos pessoais. Ele se aproximava de Paradise e pegava um porta-retratos que estava em uma mesa próxima. Era uma fotografia antiga... talvez uma pintura que havia sido digitalizada e impressa em papel comum para fotografias. Nela estavam uma mulher de longos cabelos negros enrolados acima da nuca despencando cachos abaixo dos ombros, ao seu lado estava Peter. A felicidade de ambos chegava a ser quase palpável. O cenário, um belo jardim onde os dois estavam sentados sobre a grama, juntamente com suas roupas que ambos estavam usando, indicavam que se tratava de um passado longínquo.
O Tremere guardava o retrato com um sorriso estampado no rosto, e após fechar a mala se volta para o cainita, perguntando:
- Então meu caro, já está tudo pronto? - Ele parecia radiante aos olhos de qualquer um que se aproximasse. - Em pouco tempo iremos nos reunir com nossos companheiros para seguirmos ao nosso destino. Antes de mais nada, queres dizer alguma coisa?
Rian:
A mente caótica de Marcílius era transmitida pela desorganização no quarto em que o mesmo dormira no dia que havia passado. Ele corria de um lado para o outro pegando coisas no banheiro e levando para o quarto, do quarto para a sala... Dessa forma, o cainita parecia estar muito nervoso.
- Rian, tu vais somente ficar olhando? Me ajude a arrumar tudo isso... - ele entregava umas roupas para o Gangrel. - Antes de qualquer coisa, mude essa roupa, nós não poderemos lhe apresentar assim para ninguém. - Uma camisa social de linho verde, juntamente com uma calça e sapato social eram entregues para Rian. Marcilius corria para o quarto e voltava com uma meia preta e um cinto. - Assim que tiveres terminado de se trocar, você irá me ajudar aqui. - No quarto do cainita haviam várias malas, muitas roupas ainda estavam espalhadas por cima da cama, dificilmente ele conseguiria arrumar tudo sozinho se eles tivessem que viajar naquele mesmo dia.
- Ali está o banheiro, enquanto você se troca gostaria que tu me dissestes o que querias dizer com tentar "nos fazer falar a verdade?" Fiquei realmente curiosos em relação a isso...
Camille:
A noite estava seguindo de forma rápida, após pegar todos os seus pertences Charllote e Camille ouvem uma buzina que informava a chegada de Garrick. A Lasombra avisa que está na hora de Samantha se ausentar da casa e leva suas coisas para o carro de Garrick. Eles conversam por um tempo até que Camille chegue e entre também. Eles seguem em alta velocidade até chegar a uma doca onde dois Nosferatus estão a esperar por eles.
Enquanto seguiam no carro, Garrick conta que conseguiu a entrada das duas em um navio que iria partir perto do amanhecer diretamente para Glasgow. Os donos da embarcação já haviam preparado tudo para a estadia de ambas a bordo, mas que provavelmente chegariam em seu destino um dia após a data que havia sido combinada com Anderson.
Isso talvez atrapalhasse os planos que Charllote havia montado para avaliar a missão antes de se apresentar ao Bispo, mas nada que fosse mudar muito a situação. Chegar a Paladino não era um título que muitos loucos por luta pudessem ostentar e ela saberia se aproveitar de sua situação. Como sua protegida e por seu próprio mérito, Camille poderia ficar envolta nesse pequeno atraso.
Na doca, um navio de porte médio estava ancorado. Ele aparentava ser rápido e para aqueles que conhecem de barco, era a melhor opção para alguém que quer atravessar o oceano atlântico de forma rápida.
- Boa noite Charllote, Camille, já está tudo preparado para o seu embarque. - Dizia o cainita que se aproximava. Ele era claramente um Nosferatus, as deformações em seu corpo e um leve cheiro de esgoto não o caracterizariam como nada mais. - Você vai me explicar o que está acontecendo do outro lado do oceano? Não és a primeira a partir às pressas para a Escócia hoje.
- Por hora não tenho como lhe falar nada, mas que história é essa de que não sou a primeira?
- Ah! infelizmente eu também tenho que guardar meus segredos, pois ele me valem ouro, como você mesmo sabe.. - O silêncio reinou sobre o lugar até que o cainita os chama. Assim, ambas, Charllote e Camille, são levadas para o interior do navio, para uma câmara longe de qualquer abertura que pudesse trazer a luz do sol.
Amadeo Giovanni:
Francis e Raphael entravam no carro de Amadeo, com o mesmo guiando. Raphael indicava o caminho ao Giovanni. Um intrincado caminho era seguido até que chegaram em um galpão próximo das docas, onde um grande navio estava aportado. Eles andavam em direção ao galpão, enquanto Raphael perguntava:
- Então, o que está acontecendo ai pelo mundo afora que precisa de tanta urgência? Parece que é realmente algo sério... outra cainita veio aqui mais cedo para ver se conseguia uma vaga para o mesmo país... Será que eles já estão conseguindo sair da crise econômica? O que você acha Francis?
- Não sei... Pode ser isso sim. - Era a primeira vez que o segundo Nosferatus abria a boca para falar algo. Sua voz era entrecortada por algo que parecia preso em sua garganta. Nada mais que uma expiração chiada, essa era a melhor forma para representar a voz de Francis.
- Não se preocupe amigo, sua criança já deve estar ali dentro junto com suas coisas. Você partirá dentro de duas horas.
Entrando no galpão, Amadeo via um lugar abarrotado de caixas e prateleiras. Parecia ser um lugar grande e onde se poderia conseguir todo tipo de coisa. Caveiras, caixas metálicas trancadas por cadeado, escadas, animais empalhados, animais vivos, e todo o tipo de tralha ocupava aquele lugar. Ao fundo havia uma sala separada por uma parede de vidro onde Piaf esperava sentada ao lado da mala do Giovanni.
- Sabia que ela já estaria aqui... essa é a sua garota, não é?
Arnald Bradley
A busca implacável por poder, um dos principais motivadores da alma Ventrue (ou da maioria dos cainitas) levava Arnald à Escócia. Alguns dias antes ele havia recebido a informação de que seria enviado ao país em uma missão onde teria que auxiliar um grupo de membros locais que procuravam se infiltrar no Sabá, já que uma notícia se espalhava de que os mesmos estão planejando invadir a capital Edimburgo. Obviamente, o fato de ser "a chacota" foi motivo principal desta incumbência, mas se tudo desse certo, o Ventrue poderia ser reconhecido pela Camarilha.
Ao chegar em Edimburgo, Arnald conhecia Richard, vampiro que ficara encarregado de levá-lo até Livingston, cidade entre Glasgow e Edimburgo. Richard é o líder da missão. Ele é alto, com longos cabelos pretos, olhos castanho-escuro e está sempre bem vestido. Sua irmã mais nova, Michelle, juntamente com Raphaele (uma amiga de ambos), formavam o time enviado pelo Elysium de Edimburgo.
Livingston é formada, principalmente, por pequenas vilas que se uniram após a segunda guerra mundial. É um lugar com belos lagos e uma floresta densa. Chegando na cidade, Arnald conhecia os outros dois membros da missão (Michaelle e Raphaele) em uma casa antiga que ficava relativamente distante do centro.
- E então novato, diga-me o porque fostes enviado para este lugar. Você não é daqui, então o que lhe fez sair de sua casa e entrar nessa enrascada? E principalmente, no que você acha que poderá nos ajudar? - Raphaele era direta e seus olhos brilhantes pareciam estar entrando no fundo da alma de Arnald e vasculhando pelas respostas.
Última edição por Fuuma Monou em Dom Out 11, 2015 9:22 pm, editado 1 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Rian assistia, sentado, à cena de Marcílius tentando organizar as suas coisas e achava tudo muito engraçado e confuso. Ele quase não conseguia disfarçar o sorriso. Era engraçado ver o gozador Marcílius ficando nervoso com a desorganização. Quando estava prestes a não segurar mais e cair numa gargalhada, Marcílius quase que joga um conjunto de roupas sobre o colo de Rian dizendo para ele se trocar. O Gangrel olha com desdém para a roupa e faz uma cara feia igual criança quando é obrigada a colocar uma roupa contra a sua vontade. Definitivamente Rian não se imaginava dentro de um terno. Rian se dirige ao banheiro. Enquanto tira seu kimono quase como num ato ritualístico dobrando com cuidado a faixa preta, ele pensa numa resposta para a pergunta de Marcílius e em seguida, ainda desconfiado de Marcílius ele checa cada bolso das novas roupas à procura de algo que não era pra estar na roupa.
- Ah Marcílius, convenhamos. Até um macaco saberia que há algo errado nessa história toda. Com tantos neófitos no mundo todo vocês vem aqui do outro lado do Oceano Atlântico me recrutar para salvar o mundo?! O que eu poderia fazer contra uma frente do exército do Sabá, além de... Morreeeeer!! Sem falar dos artefatos mágicos! Eu não sou arqueólogo, man! Estou começando a achar que eu estou indo apenas para aproveitar uma passagem gratuita e conhecer a Escócia, hehehe...
Obviamente ele não acreditava que Marcílius iria dizer tudo o que sabe diante uma mera desconfiança de Rian. Precisava de algo concreto. E essa resposta poderia estar ali, bem debaixo do nariz de Rian. Após sair do banheiro ele observa cada canto do quarto. Começa a abrir várias gavetas a procura de algo que Marcílius teria “esquecido”. Se fosse indagado sobre o que estava fazendo, ele diria que estava procurando um lugar para guardar o kimono dele.
- Ah Marcílius, convenhamos. Até um macaco saberia que há algo errado nessa história toda. Com tantos neófitos no mundo todo vocês vem aqui do outro lado do Oceano Atlântico me recrutar para salvar o mundo?! O que eu poderia fazer contra uma frente do exército do Sabá, além de... Morreeeeer!! Sem falar dos artefatos mágicos! Eu não sou arqueólogo, man! Estou começando a achar que eu estou indo apenas para aproveitar uma passagem gratuita e conhecer a Escócia, hehehe...
Obviamente ele não acreditava que Marcílius iria dizer tudo o que sabe diante uma mera desconfiança de Rian. Precisava de algo concreto. E essa resposta poderia estar ali, bem debaixo do nariz de Rian. Após sair do banheiro ele observa cada canto do quarto. Começa a abrir várias gavetas a procura de algo que Marcílius teria “esquecido”. Se fosse indagado sobre o que estava fazendo, ele diria que estava procurando um lugar para guardar o kimono dele.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Post Amadeo nº 1 - RVM 2
Arrivederci, bella puttana...
Amadeo estava na companhia de dois membros do Clã Nosferatus, com quem estava negociando a aquisição de uma antiga cadeira elétrica, mas para a sua surpresa, não era uma coincidência a presença deles naquele local, pois haviam sido enviados por seu Mentor Sardenzo, que deseja a antecipação de sua viagem a Edimburgo.
Amadeo: - Eu sou um homem de negócios e para mim vale o provérbio inglês: "O combinado não sai nem caro e nem barato, é apenas o combinado". Desta forma, tu sabes o que eu quero, quando você tiver o preço, avisa-me e te direi se estou disposto a arcá-lo ou se passarei a outro. -
Amadeo diz em italiano: - ''A curiosità è un piccatu, ma è un pinseri livatu.''-
O necromante ao perceber, que provavelmente eles não haviam entendido o que foi dito resolve repetir o provérbio, mas agora em inglês: - "A curiosidade é um pecado, mas é um pensamento removido." Este provérbio siciliano é sinônimo com o provérbio Inglês: "A curiosidade matou o gato, a satisfação (curiosidade) trouxe de volta à vida."-
O recado foi mais do que passado de uma maneira que até uma criança poderia compreender, mas o que esses sujeitos nunca entenderam é que quando a omertà impera, o que foi dito entre homens permanecerá somente entre os homens que estavam na conversa.
Amadeo acaba indo com os Nosferatus até o local de seu embarque sendo informado, que Sardenzo, já havia providenciado tudo, que ele poderia necessitar, para sua surpresa a Piaf, também foi recrutada para a missão, ele estacionou o carro em um local, onde Sardenzo, possa na manhã seguinte pedir para um de seus servos ir buscar e rumou para um dos galpões do porto.
O Astuto Necromante evita demonstrar qualquer reação ao ouvir sobre a cainita, preferindo levar a conversa para outra direção: - Ma vaffanculo!? (Tradução: É uma expressão, que pode possuir vários significados dependendo da entonação, pois pode ser "vai se foder!", "Porra!" ou "Que porra é essa!?" No caso é mais para o "Que porra é essa!?" ) A primeira característica que um homem deve possuir é a liberdade de escolher por si mesmo o que fará com seu próprio dinheiro, se o gastará com bebidas destiladas ou com cocaína ao invés de alimentar-se? Me ne frego. ( tradução: Eu não me importo.) Todos devemos ser vistos como um ser racional que pode escolher seu próprio caminho e fazer suas escolhas como bem entender, ao contrário, asseguram que ele precisa de um patrono assistencialista chamado Estado para ajudá-lo a ser homem, isso é ofensivo. O comércio não para, sempre haverá pessoas dispostas a pagar por um uísque escocês, mesmo que o uísque japonês tenha sido eleito recentemente o melhor do muindo e o mesmo vale para um charuto cubano, mesmo que nos últimos anos os charutos da República Dominicana e da Nicaragua tenham liderado a lista dos melhores do mundo. As pessoas querem é o status, que existe em consumir esses produtos, não é à toa, que boa parte dos clientes são da classe média, preso as suas vidinhas suburbanas.-
*O Mafioso dá uma risada.*
Amadeo: - Que saúde tenho da lei seca! Foi a época mais divertida dessa cidade, com seus bares clandestinos, dentro de farmácias e barbearias.-
Por um breve instante um brilho parece retornar aos olhos do mafioso, como se um vento de jovialidade o tivesse invadido, por um breve instante, ele era capaz de olhar aquele cenário e lembrar da New York do começo do século 20, que tanto atraiu e ao longe era possível avistar a ilha de alba, porta de entrada dos imigrantes a città de New York, também conhecida como a "terra das oportunidades", mas que para ele sempre foi uma "bela prostituta".
O Necromante incestuoso é trazido de volta de seus pensamentos, faz um aceno com a mão a concordar com o que havia sido dito e nesse momento um outro provérbio italiano, vem a sua mente, mas esse ele guarda para si: "Mulher, vento e sorte mudam rapidamente de lado, só a palavra de um homem permanece intacta."
Amadeo: - Ela é minha sobrinha, membro da minha famíglia, caso algo me ocorra, a jovem deverá ser levada até Sardenzo. Ele os agradecerá como se deve.-
O Mafioso vai até Piaf, faz um cumprimento amistoso com o mover suave da cabeça, algo simples, mas cortês, seria o máximo que ele se atreveria a fazer de baixo dos olhares de terceiros de fora da famíglia e senta-se próximo, mas num ângulo que o possibilite ter visão do que ocorre na parte externa da sala de vidro.
Amadeo diz em um tom baixo, porém amistoso: - Buonasera, giovane Piaf, si andrà lungo il viaggio o prendere la mia macchina indietro? Sardenzo ha inviato un messaggio per me.- ( Tradução: Boa noite, jovem Piaf, você irá junto na viagem ou levará meu carro de volta? Sardenzo mandou algum recado para mim.)
Apesar da falsa privacidade de estar em uma sala fechada na companhia aparentemente apenas de sua carniçal, Amadeo espera que tanto Piaf , quanto um membro experiente como Sardenzo saibam, que estamos sendo observados, monitorados e ouvidos, não seria inteligente me mandar uma mensagem verbal, que venha a colocar-me em situação constrangedora.
Enquanto aguarda o pronunciamento da sua sobrinha um pensamento lhe toma, "mas quem seria a cainita, que também queria ir a Edimburgo e a mando de quem estaria?"
- Nós podemos ver essa 'cadeira' para você... mas lembre-se que tudo tem um preço e isso pode lhe sair muito caro no final... - Os dois Nosferatus se olhavam e sorriam um para o outro. Algo de tenebroso nascia junto com aquele sorriso.
Amadeo: - Eu sou um homem de negócios e para mim vale o provérbio inglês: "O combinado não sai nem caro e nem barato, é apenas o combinado". Desta forma, tu sabes o que eu quero, quando você tiver o preço, avisa-me e te direi se estou disposto a arcá-lo ou se passarei a outro. -
- Mas acredito que eu tenha algo mais para você... Como eu disse, o nome dele é Francis e o meu é Raphael... Um conhecido nos enviou um pedido que envolvia a sua pessoa. Parece que vais fazer uma viagem, certo? - Raphael fazia uma leve pausa, mas não deixava Amadeo responder. - Bem, Sardenzo estava com uma pressa absurda em lhe enviar ainda nessa noite para Edimburgo... Ele mandou lhe entregar isso. - O cainita entregava para o Giovanni um envelope que continha uma folha de papel escrita pelo próprio Sardenzo:
Tive uma conversa com Donatello, parece que algo não está muito bem explicado... Falei com uns contatos para lhe enviar antes à Edimburgo para observar o que está acontecendo por lá antes de sua chegada oficial. Não deixe que descubram você por lá antes da data marcada. Piaf já foi avisada e está levando suas malas.
- Então, podemos partir? Mas por quê toda essa correria?
Amadeo diz em italiano: - ''A curiosità è un piccatu, ma è un pinseri livatu.''-
O necromante ao perceber, que provavelmente eles não haviam entendido o que foi dito resolve repetir o provérbio, mas agora em inglês: - "A curiosidade é um pecado, mas é um pensamento removido." Este provérbio siciliano é sinônimo com o provérbio Inglês: "A curiosidade matou o gato, a satisfação (curiosidade) trouxe de volta à vida."-
O recado foi mais do que passado de uma maneira que até uma criança poderia compreender, mas o que esses sujeitos nunca entenderam é que quando a omertà impera, o que foi dito entre homens permanecerá somente entre os homens que estavam na conversa.
Amadeo acaba indo com os Nosferatus até o local de seu embarque sendo informado, que Sardenzo, já havia providenciado tudo, que ele poderia necessitar, para sua surpresa a Piaf, também foi recrutada para a missão, ele estacionou o carro em um local, onde Sardenzo, possa na manhã seguinte pedir para um de seus servos ir buscar e rumou para um dos galpões do porto.
Francis e Raphael entravam no carro de Amadeo, com o mesmo guiando. Raphael indicava o caminho ao Giovanni. Um intrincado caminho era seguido até que chegaram em um galpão próximo das docas, onde um grande navio estava aportado. Eles andavam em direção ao galpão, enquanto Raphael perguntava:
- Então, o que está acontecendo ai pelo mundo afora que precisa de tanta urgência? Parece que é realmente algo sério... outra cainita veio aqui mais cedo para ver se conseguia uma vaga para o mesmo país... Será que eles já estão conseguindo sair da crise econômica? O que você acha Francis?
- Não sei... Pode ser isso sim. - Era a primeira vez que o segundo Nosferatus abria a boca para falar algo. Sua voz era entrecortada por algo que parecia preso em sua garganta. Nada mais que uma expiração chiada, essa era a melhor forma para representar a voz de Francis.
O Astuto Necromante evita demonstrar qualquer reação ao ouvir sobre a cainita, preferindo levar a conversa para outra direção: - Ma vaffanculo!? (Tradução: É uma expressão, que pode possuir vários significados dependendo da entonação, pois pode ser "vai se foder!", "Porra!" ou "Que porra é essa!?" No caso é mais para o "Que porra é essa!?" ) A primeira característica que um homem deve possuir é a liberdade de escolher por si mesmo o que fará com seu próprio dinheiro, se o gastará com bebidas destiladas ou com cocaína ao invés de alimentar-se? Me ne frego. ( tradução: Eu não me importo.) Todos devemos ser vistos como um ser racional que pode escolher seu próprio caminho e fazer suas escolhas como bem entender, ao contrário, asseguram que ele precisa de um patrono assistencialista chamado Estado para ajudá-lo a ser homem, isso é ofensivo. O comércio não para, sempre haverá pessoas dispostas a pagar por um uísque escocês, mesmo que o uísque japonês tenha sido eleito recentemente o melhor do muindo e o mesmo vale para um charuto cubano, mesmo que nos últimos anos os charutos da República Dominicana e da Nicaragua tenham liderado a lista dos melhores do mundo. As pessoas querem é o status, que existe em consumir esses produtos, não é à toa, que boa parte dos clientes são da classe média, preso as suas vidinhas suburbanas.-
*O Mafioso dá uma risada.*
Amadeo: - Que saúde tenho da lei seca! Foi a época mais divertida dessa cidade, com seus bares clandestinos, dentro de farmácias e barbearias.-
Por um breve instante um brilho parece retornar aos olhos do mafioso, como se um vento de jovialidade o tivesse invadido, por um breve instante, ele era capaz de olhar aquele cenário e lembrar da New York do começo do século 20, que tanto atraiu e ao longe era possível avistar a ilha de alba, porta de entrada dos imigrantes a città de New York, também conhecida como a "terra das oportunidades", mas que para ele sempre foi uma "bela prostituta".
- Não se preocupe amigo, sua criança já deve estar ali dentro junto com suas coisas. Você partirá dentro de duas horas.
O Necromante incestuoso é trazido de volta de seus pensamentos, faz um aceno com a mão a concordar com o que havia sido dito e nesse momento um outro provérbio italiano, vem a sua mente, mas esse ele guarda para si: "Mulher, vento e sorte mudam rapidamente de lado, só a palavra de um homem permanece intacta."
Entrando no galpão, Amadeo via um lugar abarrotado de caixas e prateleiras. Parecia ser um lugar grande e onde se poderia conseguir todo tipo de coisa. Caveiras, caixas metálicas trancadas por cadeado, escadas, animais empalhados, animais vivos, e todo o tipo de tralha ocupava aquele lugar. Ao fundo havia uma sala separada por uma parede de vidro onde Piaf esperava sentada ao lado da mala do Giovanni.
- Sabia que ela já estaria aqui... essa é a sua garota, não é?
Amadeo: - Ela é minha sobrinha, membro da minha famíglia, caso algo me ocorra, a jovem deverá ser levada até Sardenzo. Ele os agradecerá como se deve.-
O Mafioso vai até Piaf, faz um cumprimento amistoso com o mover suave da cabeça, algo simples, mas cortês, seria o máximo que ele se atreveria a fazer de baixo dos olhares de terceiros de fora da famíglia e senta-se próximo, mas num ângulo que o possibilite ter visão do que ocorre na parte externa da sala de vidro.
Amadeo diz em um tom baixo, porém amistoso: - Buonasera, giovane Piaf, si andrà lungo il viaggio o prendere la mia macchina indietro? Sardenzo ha inviato un messaggio per me.- ( Tradução: Boa noite, jovem Piaf, você irá junto na viagem ou levará meu carro de volta? Sardenzo mandou algum recado para mim.)
Apesar da falsa privacidade de estar em uma sala fechada na companhia aparentemente apenas de sua carniçal, Amadeo espera que tanto Piaf , quanto um membro experiente como Sardenzo saibam, que estamos sendo observados, monitorados e ouvidos, não seria inteligente me mandar uma mensagem verbal, que venha a colocar-me em situação constrangedora.
Enquanto aguarda o pronunciamento da sua sobrinha um pensamento lhe toma, "mas quem seria a cainita, que também queria ir a Edimburgo e a mando de quem estaria?"
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Ah... O ar da Europa... Era frio igual a cainita que ali falava com o Ventrue. Ela havia sido realmente bem direta, mas Bradley mesmo assim a respondeu, com uma sobrancelha levemente levantada - Ora, como assim? - soltava uma leve risada - Na verdade, eu não tinha nada para fazer, até me contactarem. Então eu resolvi ir para cá, ajudar meus compatriotas da Camarilla* - Bradley fazia uma pausa rápida. O jeito que a vampira olhava para Arnald o deixava desconfiado. Talvez aquilo fosse um teste, para ver de se ele era realmente de alguma utilidade. Mas aquilo era apenas uma suspeita. - Bem, eu posso abrir muitas portas na nossa infiltração com a minha lábia. Mas e a srta, como irá contribuir com a ela? - Perguntava o vampiro, simpaticamente
* Manipulação : Mentir sobre o seu verdadeiro motivo, que é conseguir algum status dentro da Seita.
* Manipulação : Mentir sobre o seu verdadeiro motivo, que é conseguir algum status dentro da Seita.
Undead King- Data de inscrição : 03/07/2015
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Uma nova nova jornada é sempre cheia de muitas possibilidades, poderia-se ganhar muitos conhecimentos, vivenciar momentos inesquecíveis ganhando mais um pedaço do mundo numa conquista pelo fato estar. Mas para o velho Samedi , uma nova jornada significava entrar em uma floresta escura onde era fácil perder-se. Então, sabendo disso, ele deixava de lado o olhar de admiração e assumia uma posição mais defensiva ao adentrar a tal floresta. Um dos itens que não pode-se esquecer nessa ocasião é uma lanterna. Papa ainda não tinha uma, sua unica luz nesse caminho eram as palavras de pilhas fracas de Peter. Esperava que o príncipe lhe proporcionasse algo melhor. De qualquer forma é sempre bom ter uma reserva, mesmo que depilhas fracas, pode-se troca-las!
Papa observa discretamente as ações do vampiro. O fato de ele estar apegado a uma fotografia lhe enquadrava em alguém do signo de câncer. Valorizava momentos e pessoas do passado, provavelmente um amor não esquecido da época em que era humano. Isso era uma abertura na guarda do tremere. Um ponto a ser usado para vários fins. Se ele guarda a foto, guarda o desejo de que aquilo um dia retorne de algumas forma, até que ponto aquele vampiro desejava e estava disposto a pagar por aquilo?
- Peter meu caro! O que tenho a dizer é que estou animado com nossa viagem! Acreditas no destino? Pois eu sim! Acredito que viestes em boa hora e que no velho mundo viveremos grandes momentos juntos! Eu sinceramente gostaria de saber mais sobre você! Sou um tipo de criatura que prefere cultivar amigos e fugir de inimizades.
- Devo confessar que não pude deixar de perceber seu afeto pelo momento retratado na fotografia! Quando eu era criança, há muito, muito, tempo atrás - Papa Sorri - Costumava esconder-me das raras sessões de fotografias que um negro podia ter acesso naquela época. A Senhora que me criou adorava fazer sessões de fotografias anuais e era um tormento para mim. Tudo isso, porque minha velha avó dizia que quando você fotograva algo, a essência daquele momento fica capturado na gravura! Eu não sabia o que era mas tinha medo que uma fotografia carregasse minha essência para longe! Imagine só que bobagem! Pois bem, hoje, duzentos anos depois, acho que a velha Ruth Paradise tinha razão. Fotografias gravam a essência dos momentos e podemos carrega-los conosco para onde for, voltando aquela ocasião sempre que desejarmos, mesmo que de maneira sutil! Desejaria eu ter algumas fotografias de meus momentos felizes!
- Imagino que haja uma essência magnifica grava na foto que você carrega! É você na foto?
Papa observa discretamente as ações do vampiro. O fato de ele estar apegado a uma fotografia lhe enquadrava em alguém do signo de câncer. Valorizava momentos e pessoas do passado, provavelmente um amor não esquecido da época em que era humano. Isso era uma abertura na guarda do tremere. Um ponto a ser usado para vários fins. Se ele guarda a foto, guarda o desejo de que aquilo um dia retorne de algumas forma, até que ponto aquele vampiro desejava e estava disposto a pagar por aquilo?
- Peter meu caro! O que tenho a dizer é que estou animado com nossa viagem! Acreditas no destino? Pois eu sim! Acredito que viestes em boa hora e que no velho mundo viveremos grandes momentos juntos! Eu sinceramente gostaria de saber mais sobre você! Sou um tipo de criatura que prefere cultivar amigos e fugir de inimizades.
- Devo confessar que não pude deixar de perceber seu afeto pelo momento retratado na fotografia! Quando eu era criança, há muito, muito, tempo atrás - Papa Sorri - Costumava esconder-me das raras sessões de fotografias que um negro podia ter acesso naquela época. A Senhora que me criou adorava fazer sessões de fotografias anuais e era um tormento para mim. Tudo isso, porque minha velha avó dizia que quando você fotograva algo, a essência daquele momento fica capturado na gravura! Eu não sabia o que era mas tinha medo que uma fotografia carregasse minha essência para longe! Imagine só que bobagem! Pois bem, hoje, duzentos anos depois, acho que a velha Ruth Paradise tinha razão. Fotografias gravam a essência dos momentos e podemos carrega-los conosco para onde for, voltando aquela ocasião sempre que desejarmos, mesmo que de maneira sutil! Desejaria eu ter algumas fotografias de meus momentos felizes!
- Imagino que haja uma essência magnifica grava na foto que você carrega! É você na foto?
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Tente imaginar uma criança que tem a ultima barra de chocolate do mundo em suas mãos. A alegria e a vontade de comer aquela delicia de cacau e leite, mas o remorso por comer e o chocolate simplesmente desaparecer da história. Imaginou? Essa era Camille nesse exato momento.
Feliz, animada, eufórica por finalmente voltar para "casa" depois de tanto tempo fora, mas a preocupação e a desconfiança em saber que outros também estavam indo para a Escócia ... E sobre Garick e Samy sozinhos em NY ... Ela abriu um sorriso amarelo, até um pouco cansado, para o nosferatu. Nada na aparência nem do cheiro dele a incomodava, já tinha feito e visto coisas muitos piores que um amaldiçoado pelo sangue que lhe dava vida.
Ficou em silêncio de mãos dadas com Charllote enquanto elas estavam nas docas, até chegar no interior do navio, devidamente preparado para um imortal. Quando as duas chegaram ao 'quarto' Camille soltou a mão de sua mentora e ficou de frente para ela. Fez aquela vozinha doce, mas cheia de duvidas dentro.
- Estamos seguras aqui Charlly? Não sou nada alem de uma ferramenta para a Sra, mas confia no Rato que isso não é uma emboscada? Esperava a resposta dela e depois voltava a falar - Qual é nossa real missão lá em casa afinal de contas Tia Charlly? Só temos de ir e ajudar na cruzada de um Bispo que mal conhecemos? E ... Ahm ....... Nós não ficaremos em um mesmo bando, provavelmente, certo? Nesse ponto ela já fazia uma voz triste, em todos esses anos elas nunca tinham feito um bando só delas.
Feliz, animada, eufórica por finalmente voltar para "casa" depois de tanto tempo fora, mas a preocupação e a desconfiança em saber que outros também estavam indo para a Escócia ... E sobre Garick e Samy sozinhos em NY ... Ela abriu um sorriso amarelo, até um pouco cansado, para o nosferatu. Nada na aparência nem do cheiro dele a incomodava, já tinha feito e visto coisas muitos piores que um amaldiçoado pelo sangue que lhe dava vida.
Ficou em silêncio de mãos dadas com Charllote enquanto elas estavam nas docas, até chegar no interior do navio, devidamente preparado para um imortal. Quando as duas chegaram ao 'quarto' Camille soltou a mão de sua mentora e ficou de frente para ela. Fez aquela vozinha doce, mas cheia de duvidas dentro.
- Estamos seguras aqui Charlly? Não sou nada alem de uma ferramenta para a Sra, mas confia no Rato que isso não é uma emboscada? Esperava a resposta dela e depois voltava a falar - Qual é nossa real missão lá em casa afinal de contas Tia Charlly? Só temos de ir e ajudar na cruzada de um Bispo que mal conhecemos? E ... Ahm ....... Nós não ficaremos em um mesmo bando, provavelmente, certo? Nesse ponto ela já fazia uma voz triste, em todos esses anos elas nunca tinham feito um bando só delas.
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Arnald Bradley:
Arnald rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 8 para Man. + Lábia que resultou 10 (5), 5, 1, 3, 7, 2, 6 - Total: 0 Sucessos.
A lábia de Bradley não se mostrava eficaz. Raphaele não havia acreditado em sua resposta, mas também não fazia mais nenhuma pergunta. O olhar inquisidor não abrandaram, ao contrário, agora estava mais profundo. - Tu queres saber qual a minha função novato? Eu sou aquela que faz com que os intrusos contem todos os segredos de sua alma, mortal ou imortal. Eu faço com que lembrem-se de seus piores pesadelos e os vejam em sua frente. Não há quem resista ao meu toque da morte. - Ela começava a gargalhar freneticamente. - Quer que eu lhe mostre o como funciona?
Michaelle se aproximava de Arnald, tocava em seu braço e o puxava para uma sala que ficava ao lado. O cômodo estava meio destruído, como seria observado posteriormente em toda a casa. As paredes estavam emburacadas em alguns pedaços da sala, um sofá rasgado com o enchimento saindo estava no centro do cômodo e uma televisão, que anteriormente deveria estar pendurada na parede, agora estava no chão com a tela quebrada. - É isso que vamos enfrentar... isso foi obviamente uma investida do Sabá... e não é só aqui, isso está acontecendo por todos os lados, a sorte desse lugar é que nós chegamos antes dos incêndios começarem. Nossos informantes nos dizem que vem algo grande e nossa missão é descobrir tudo antes que algo possa acontecer. Mas para nos ajudar, é preciso que sejas sincero conosco, pois nó sempre seremos sinceros com você enquanto estiver ao nosso lado. - Seu rosto apresentava uma tristeza incomum, havia algo de estranho em seu olhar. Diferente de Raphaele, ela não possuía uma alma inquisidora, mas sim uma depressão que impregnava tudo o que estava ao seu redor.
Arnald rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 8 para Man. + Lábia que resultou 10 (5), 5, 1, 3, 7, 2, 6 - Total: 0 Sucessos.
A lábia de Bradley não se mostrava eficaz. Raphaele não havia acreditado em sua resposta, mas também não fazia mais nenhuma pergunta. O olhar inquisidor não abrandaram, ao contrário, agora estava mais profundo. - Tu queres saber qual a minha função novato? Eu sou aquela que faz com que os intrusos contem todos os segredos de sua alma, mortal ou imortal. Eu faço com que lembrem-se de seus piores pesadelos e os vejam em sua frente. Não há quem resista ao meu toque da morte. - Ela começava a gargalhar freneticamente. - Quer que eu lhe mostre o como funciona?
Michaelle se aproximava de Arnald, tocava em seu braço e o puxava para uma sala que ficava ao lado. O cômodo estava meio destruído, como seria observado posteriormente em toda a casa. As paredes estavam emburacadas em alguns pedaços da sala, um sofá rasgado com o enchimento saindo estava no centro do cômodo e uma televisão, que anteriormente deveria estar pendurada na parede, agora estava no chão com a tela quebrada. - É isso que vamos enfrentar... isso foi obviamente uma investida do Sabá... e não é só aqui, isso está acontecendo por todos os lados, a sorte desse lugar é que nós chegamos antes dos incêndios começarem. Nossos informantes nos dizem que vem algo grande e nossa missão é descobrir tudo antes que algo possa acontecer. Mas para nos ajudar, é preciso que sejas sincero conosco, pois nó sempre seremos sinceros com você enquanto estiver ao nosso lado. - Seu rosto apresentava uma tristeza incomum, havia algo de estranho em seu olhar. Diferente de Raphaele, ela não possuía uma alma inquisidora, mas sim uma depressão que impregnava tudo o que estava ao seu redor.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Rian:
Entrando no banheiro para se trocar, Rian procurava algo estranho nos bolsos da roupa que lhe foi entregue, mas não encontrava nada, era somente uma roupa normal. Pela excentricidade de Marcilius, era de se esperar que não houvesse nada além de uma roupa mesmo... a alma teatral não permitiria que o Gangrel aparecesse na frente de alguém importante sem que ele estivesse no mínimo apresentável.
Marcilius caia na cama gargalhando ao ouvir a resposta de Rian. Ele passava mais de um minuto nesse estado e parecia que não iria conseguir se controlar. De repente sua fronte se fechava e o "segundo" Marcilius aparecia. - Ninguém sabe o que Hotgan quis contigo, mas ele quis, então aqui estamos. Já lhe disse no que acredito, mas como dissestes, ele não nos enviaria para esse fim de mundo sem um motivo. Eu lhe aviso para guardar essas dúvidas para você mesmo e tenha cuidado com sua curiosidade, pois ela pode "matar o morcego", se é que me entendes. - Com isso, Marcíluis voltava a seu eu normal, ainda sorrindo pela pergunta do Gangrel.
O cainita perguntava o que Rian estava fazendo enquanto abria as gavetas do cômodo e, com a resposta do cainita, devolvia: - Você vai realmente deixar seu kimono aqui? Nós vamos para o outro lado do oceano e não te preocupas que a camareira jogue tudo isso no lixo? Interessante.... - Ele olhava de forma inquisidora para Rian.
Entrando no banheiro para se trocar, Rian procurava algo estranho nos bolsos da roupa que lhe foi entregue, mas não encontrava nada, era somente uma roupa normal. Pela excentricidade de Marcilius, era de se esperar que não houvesse nada além de uma roupa mesmo... a alma teatral não permitiria que o Gangrel aparecesse na frente de alguém importante sem que ele estivesse no mínimo apresentável.
Marcilius caia na cama gargalhando ao ouvir a resposta de Rian. Ele passava mais de um minuto nesse estado e parecia que não iria conseguir se controlar. De repente sua fronte se fechava e o "segundo" Marcilius aparecia. - Ninguém sabe o que Hotgan quis contigo, mas ele quis, então aqui estamos. Já lhe disse no que acredito, mas como dissestes, ele não nos enviaria para esse fim de mundo sem um motivo. Eu lhe aviso para guardar essas dúvidas para você mesmo e tenha cuidado com sua curiosidade, pois ela pode "matar o morcego", se é que me entendes. - Com isso, Marcíluis voltava a seu eu normal, ainda sorrindo pela pergunta do Gangrel.
O cainita perguntava o que Rian estava fazendo enquanto abria as gavetas do cômodo e, com a resposta do cainita, devolvia: - Você vai realmente deixar seu kimono aqui? Nós vamos para o outro lado do oceano e não te preocupas que a camareira jogue tudo isso no lixo? Interessante.... - Ele olhava de forma inquisidora para Rian.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Papa Paradise:
Ao ouvir as palavras de Paradise o rosto de Peter se iluminava ainda mais com o sirrizo que o mesmo mostrava. - Acredito que não deves lembrar-se, mas quando nos conhecemos eu lhe disse que também era portador de um pouco da energia sobrenatural que nos permite ver coisas que os outros não conseguem. Muitos são tratados como páreas da sociedade por tentar mostrar ao mundo que existe mais do que os comuns conseguem ver por suas janelas. Então sim, eu acredito no destino. Acredito que alguém ou alguma coisa nos "programou" para seguirmos um caminho e que a eternidade é única e exclusivamente o momento que temos para chegar a essa finalidade. Tenho certeza de que nós poderemos nos tornar bons amigos... realmente lhe achei um ser interessante.
Ele pegava novamente a foto e entregava para o Samedi. Ao olhar mais de perto, o cainita tem a certeza de que Peter é o homem na foto. Ele estava com a mão por cima da mão da mulher, que usava uma luva de renda verde. Seu vestido de cor verde claro formava pequenas ondulações ao tocar o chão. Um colar de pérolas estava pendurado em seu pescoço. O Tremere vestia um paletó preto e uma cartola estava ao seu lado. Entre eles havia uma cesta, que poderia ser uma cesta de piquenique.
Peter agora sentava ao lado de Paradise. - Esta é uma velha amiga, nós chegamos a ficar noivos, mas ela me foi roubada. Vou lhe contar um segredo meu amigo, só estou aqui contigo por causa dela... Contudo isso é história para um outro dia e nós teremos muito tempo para conversar. - Ele pegava novamente a foto e a guardava. Uma aura de terrível sofrimento preenchia o quarto enquanto fechava a mala. - Então, vamos ver se os outros estão pronto? Partiremos em pouco tempo.
Ao ouvir as palavras de Paradise o rosto de Peter se iluminava ainda mais com o sirrizo que o mesmo mostrava. - Acredito que não deves lembrar-se, mas quando nos conhecemos eu lhe disse que também era portador de um pouco da energia sobrenatural que nos permite ver coisas que os outros não conseguem. Muitos são tratados como páreas da sociedade por tentar mostrar ao mundo que existe mais do que os comuns conseguem ver por suas janelas. Então sim, eu acredito no destino. Acredito que alguém ou alguma coisa nos "programou" para seguirmos um caminho e que a eternidade é única e exclusivamente o momento que temos para chegar a essa finalidade. Tenho certeza de que nós poderemos nos tornar bons amigos... realmente lhe achei um ser interessante.
Ele pegava novamente a foto e entregava para o Samedi. Ao olhar mais de perto, o cainita tem a certeza de que Peter é o homem na foto. Ele estava com a mão por cima da mão da mulher, que usava uma luva de renda verde. Seu vestido de cor verde claro formava pequenas ondulações ao tocar o chão. Um colar de pérolas estava pendurado em seu pescoço. O Tremere vestia um paletó preto e uma cartola estava ao seu lado. Entre eles havia uma cesta, que poderia ser uma cesta de piquenique.
Peter agora sentava ao lado de Paradise. - Esta é uma velha amiga, nós chegamos a ficar noivos, mas ela me foi roubada. Vou lhe contar um segredo meu amigo, só estou aqui contigo por causa dela... Contudo isso é história para um outro dia e nós teremos muito tempo para conversar. - Ele pegava novamente a foto e a guardava. Uma aura de terrível sofrimento preenchia o quarto enquanto fechava a mala. - Então, vamos ver se os outros estão pronto? Partiremos em pouco tempo.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Camille;
Camille não conseguia decidir que emoções preencheriam mais o seu ser, a alegria por estar mais próxima de seu antigo lar ou a desconfiança pelo que descobrira nos últimos dias. Mesmo com a aparência e o jeito infantil que a cainita apresentava, ela estava sempre a perceber tudo que aparecia ao seu redor, algo que meros neófito não teriam a capacidade de enxergar. A desconfiança em alguém que falava abertamente de seus "outros negócios" obscuros era o primeiro ponto a ser observado. Quem seriam estes outros?
- Nós iremos vistoriar o barco quando este sair. Mas me preocupou o fato de mais alguém mais ter ido para a Escócia correndo... isso pode se tornar mais interessante e nossa atenção deve redobrar. Contudo, você me desaponta a dizer que és somente uma ferramenta para mim. A quanto tempo eu cuido de ti? Lhe considero mais que minha própria cria... - Charllote se aproximava da porta, ficando em pé ao lado desta.
Ao ouvir o segundo questionamento de Camille ela responde: - Não tenho muito o que lhe dizer Camille, não consegui encontrar uma ligação real entre os eventos desses últimos dias. As suas filmagens me lembram de uma história que me foi contada a muitos anos atrás, mas não tenho nada de conclusivo. Garrick também me contou algumas coisas que podem tornar esses eventos mais lineares. Contudo, ainda me pergunto quem iria se arriscar a lhe enviar aquele bilhete... isso é que está a corroer minha mente. Quando aportarmos, iremos nos apresentar à Anderson e eu irei investigar enquanto segues o que ele pedir.
O navio começava a se mexer e elas teriam nada mais do que uma hora e meia para investigá-lo todo. O quarto delas ficava em um corredor que possuía também outros 8 quartos, quatro em cada lado, um de frente para o outro. Assim, a Lasombra se separa de Camille e diz para que ela investigue os quatro quartos da direita enquanto ela investiga os outros 4 da esquerda.
Não havia ninguém no primeiro quarto. Este era menor, em comparação ao que elas estava ocupando. Havia apenas uma pequena cama presa à parede, um criado-mudo com duas gavetas, uma grande mala de madeira e pôsters com mulheres nuas nas paredes.
Camille não conseguia decidir que emoções preencheriam mais o seu ser, a alegria por estar mais próxima de seu antigo lar ou a desconfiança pelo que descobrira nos últimos dias. Mesmo com a aparência e o jeito infantil que a cainita apresentava, ela estava sempre a perceber tudo que aparecia ao seu redor, algo que meros neófito não teriam a capacidade de enxergar. A desconfiança em alguém que falava abertamente de seus "outros negócios" obscuros era o primeiro ponto a ser observado. Quem seriam estes outros?
- Nós iremos vistoriar o barco quando este sair. Mas me preocupou o fato de mais alguém mais ter ido para a Escócia correndo... isso pode se tornar mais interessante e nossa atenção deve redobrar. Contudo, você me desaponta a dizer que és somente uma ferramenta para mim. A quanto tempo eu cuido de ti? Lhe considero mais que minha própria cria... - Charllote se aproximava da porta, ficando em pé ao lado desta.
Ao ouvir o segundo questionamento de Camille ela responde: - Não tenho muito o que lhe dizer Camille, não consegui encontrar uma ligação real entre os eventos desses últimos dias. As suas filmagens me lembram de uma história que me foi contada a muitos anos atrás, mas não tenho nada de conclusivo. Garrick também me contou algumas coisas que podem tornar esses eventos mais lineares. Contudo, ainda me pergunto quem iria se arriscar a lhe enviar aquele bilhete... isso é que está a corroer minha mente. Quando aportarmos, iremos nos apresentar à Anderson e eu irei investigar enquanto segues o que ele pedir.
O navio começava a se mexer e elas teriam nada mais do que uma hora e meia para investigá-lo todo. O quarto delas ficava em um corredor que possuía também outros 8 quartos, quatro em cada lado, um de frente para o outro. Assim, a Lasombra se separa de Camille e diz para que ela investigue os quatro quartos da direita enquanto ela investiga os outros 4 da esquerda.
Não havia ninguém no primeiro quarto. Este era menor, em comparação ao que elas estava ocupando. Havia apenas uma pequena cama presa à parede, um criado-mudo com duas gavetas, uma grande mala de madeira e pôsters com mulheres nuas nas paredes.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Amadeo Giovanni:
- Pode ter a certeza que quando você voltar teremos a sua cadeira. - Dizia Raphael para o Cainita. - Como falei, talvez não saia tão barato... mas discutiremos melhor quando chegares. Agora, se não aceitares o preço, você acha que eu poderia vendê-la para mais alguém além de você e que possa pagar meu preço?
Provavelmente o cainita havia lido a mensagem enviada por Sardenzo, mas de nada servia sem saber o que realmente estava a acontecer. Assim, Raphael questionava a Amadeo sobre o que estaria ocorrendo no outro lado do oceano, sendo secamente respondido por Amadeo. - Entendi o recado meu chapa, nem se preocupe que não irei mais lhe perturbar com minha curiosidade. Espero que entendas.. são os ossos do ofício. Conhecimento é poder e todos estamos atrás de poder, isso é o que movimenta nossos corpos decrépitos para fora da sepultura por todos os dias dessa não-vida. - Dizia o Nosferatus. Mas mesmo assim, a pergunta era refeita com a adição de um fator até certo modo estranho, um outro cainita estava indo para o mesmo lugar. O Giovanni respondia de forma estranha ao questionamento e os dois Nosferatus ficavam se olhando, eles não entendiam nada do que o cainita queria dizer já que os dizeres do Giovanni seguiam por um caminho completamente diferente do que era o esperado. Isso fazia com que, pela primeira vez, Raphael se calasse. O silêncio reinava até que eles entravam no galpão, Piaf já os esperava.
Ao se aproximar dela, Amadeo a cumprimenta.
- Irei retornar com seu carro, só me foi pedido que viesse para lhe entregar sua mala e voltasse. O resto lhe seria dito no tempo certo. - Piaf falava enquanto seus olhos apontavam para a maleta. - O único pedido de Sardenzo foi que entrasse em contato com ele assim que pisar na Escócia. Tudo o que precisas está ai dentro.
Raphael e Francis agora se aproximavam de Amadeo: - Já estamos prontos para partir, assim que quiseres eu te colocarei dentro do navio e partirás para o mar. Não se preocupe que sua sobrinha será muito bem guardada.
- Pode ter a certeza que quando você voltar teremos a sua cadeira. - Dizia Raphael para o Cainita. - Como falei, talvez não saia tão barato... mas discutiremos melhor quando chegares. Agora, se não aceitares o preço, você acha que eu poderia vendê-la para mais alguém além de você e que possa pagar meu preço?
Provavelmente o cainita havia lido a mensagem enviada por Sardenzo, mas de nada servia sem saber o que realmente estava a acontecer. Assim, Raphael questionava a Amadeo sobre o que estaria ocorrendo no outro lado do oceano, sendo secamente respondido por Amadeo. - Entendi o recado meu chapa, nem se preocupe que não irei mais lhe perturbar com minha curiosidade. Espero que entendas.. são os ossos do ofício. Conhecimento é poder e todos estamos atrás de poder, isso é o que movimenta nossos corpos decrépitos para fora da sepultura por todos os dias dessa não-vida. - Dizia o Nosferatus. Mas mesmo assim, a pergunta era refeita com a adição de um fator até certo modo estranho, um outro cainita estava indo para o mesmo lugar. O Giovanni respondia de forma estranha ao questionamento e os dois Nosferatus ficavam se olhando, eles não entendiam nada do que o cainita queria dizer já que os dizeres do Giovanni seguiam por um caminho completamente diferente do que era o esperado. Isso fazia com que, pela primeira vez, Raphael se calasse. O silêncio reinava até que eles entravam no galpão, Piaf já os esperava.
Ao se aproximar dela, Amadeo a cumprimenta.
- Irei retornar com seu carro, só me foi pedido que viesse para lhe entregar sua mala e voltasse. O resto lhe seria dito no tempo certo. - Piaf falava enquanto seus olhos apontavam para a maleta. - O único pedido de Sardenzo foi que entrasse em contato com ele assim que pisar na Escócia. Tudo o que precisas está ai dentro.
Raphael e Francis agora se aproximavam de Amadeo: - Já estamos prontos para partir, assim que quiseres eu te colocarei dentro do navio e partirás para o mar. Não se preocupe que sua sobrinha será muito bem guardada.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Rian saía do banheiro e via Marcílius gargalhando na cama. Era tão engraçado aquela cena que Rian acabava rindo junto. A risada só era interrompida quando o Neófito via o semblante do forasteiro mudando como da água para o vinho. O Gangrel ficava sério, mas não assustado. Na verdade ele já estava se acostumando com as mudanças de personalidade do colega de quarto. Após escutar as palavras do vampiro, e ao ser indagado sobre o kimono, o artista marcial faz uma cara de surpresa, desvia o olhar olhando para sua roupa de luta e diz:
- Eu não tinha pensado nisso... De qualquer forma, vou levar o kimono então, até porquê não sei por quanto tempo vou conseguir ficar dentro dessa roupa esquisita.
Falou o carateca olhando para o terno que estava vestindo e fazendo uma careta como uma criança que é obrigada a vestir uma roupa que não gosta.
Em seguida Rian enrola seu kimono e o transforma em uma mochila, onde poderia colocar seus poucos e pequenos pertences pessoais, e usando a faixa preta como alça o veste por cima do terno.
- Bom, não sei quanto a você, mas eu estou pronto!
De certa forma Rian estava desistindo de descobrir, de forma antecipada, mais informações sobre Hotgan. Provavelmente ele poderia descobrir assim que chegasse na Escócia. Talvez fosse melhor fazer como aquele outro vampiro também recrutado, o tal Papa, o dissera para fazer: "Por enquanto não faça nada, finja ser um peão."
- Precisa de ajuda com suas coisas, Marcílius?
Caso dissesse que sim, Rian o ajudaria a arrumar a "bagunça".
- Eu não tinha pensado nisso... De qualquer forma, vou levar o kimono então, até porquê não sei por quanto tempo vou conseguir ficar dentro dessa roupa esquisita.
Falou o carateca olhando para o terno que estava vestindo e fazendo uma careta como uma criança que é obrigada a vestir uma roupa que não gosta.
Em seguida Rian enrola seu kimono e o transforma em uma mochila, onde poderia colocar seus poucos e pequenos pertences pessoais, e usando a faixa preta como alça o veste por cima do terno.
- Mochila de Kimono:
- Mochila de Kimono - foto:
- Bom, não sei quanto a você, mas eu estou pronto!
De certa forma Rian estava desistindo de descobrir, de forma antecipada, mais informações sobre Hotgan. Provavelmente ele poderia descobrir assim que chegasse na Escócia. Talvez fosse melhor fazer como aquele outro vampiro também recrutado, o tal Papa, o dissera para fazer: "Por enquanto não faça nada, finja ser um peão."
- Precisa de ajuda com suas coisas, Marcílius?
Caso dissesse que sim, Rian o ajudaria a arrumar a "bagunça".
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Post Amadeo nº 1 - RVM 2 parte 2
- Vá até Sardenzo e informe que eu peguei o navio.-, fala o Necromante para a sua sobrinha. Os dois sabem que qualquer demonstração de afeto pode torna-la um alvo em potencial dos clãs rivais.
"Assim como uma sólida rocha não é sacudida pelo vento, é o homem destinado a vencer que não sucumbe ou se abala pelas dificuldades ao seu redor.", Amadeo reflete sobre um velho ditado italiano.
- Podemos partir!-, diz Amadeo para os Nosferatus.Algum de vocês tem um cigarro?-
"Assim como uma sólida rocha não é sacudida pelo vento, é o homem destinado a vencer que não sucumbe ou se abala pelas dificuldades ao seu redor.", Amadeo reflete sobre um velho ditado italiano.
- Podemos partir!-, diz Amadeo para os Nosferatus.Algum de vocês tem um cigarro?-
Amadeo Giovanni- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 108
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
A quanto tempo eu cuido de ti? Lhe considero mais que minha própria cria...
- Spoiler:
A pequena não tinha resposta para isso, não tinha reação alguma, só ficou parada olhando para sua Senhora com um sorriso besta na face, a encarou por alguns segundos e correu em direção a sua cintura. Lhe deu um abraço tão forte e tão cheio de amor que seu coração 'morto' quase se aqueceu de tamanha emoção. Quando se afastou secou uma 'lagrima' de seu rosto e acenou que sim com a cabeça, só então terminando de ouvir o que ela tinha a falar.
Deixando suas questões de lado por um tempo ela se apressou e verificar os quartos, com seus auspícios seria mais fácil procurar por qualquer pista, mas todo o tempo em que ela passou nas ruas também ajudariam no caso. procurava atras de todo armário, embaixo de toda cama, dentro de qualquer gaveta ou porta que encontrasse em sua frente, decepcionar Charllote depois de tanta comoção não era uma opção. ¹ Logo no primeiro quarto ela parou e viu os posteres daquelas mulheres ... se imaginou mais uma vez naqueles corpos, mas retornou a si mesma rápido, aquele não era, nem nunca seria seu mundo, só seu "faz de conta".
¹ Percepção + Prontidão ... (eu acho, muito tempo sem jogar esqueci do sistema )
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Papa ouve com prazer as palavras de Peter, era de certa forma confortável saber que ele estava se abrindo! E suas primeiras ponderações estavam certas, aquele Tremere estava disposto a muito por aquela mulher da foto, uma informação perigosa e crucial!
- Fico feliz em ouvir que compartilhamos idéias Peter! Não irá arrepender-se em confiar nesse velho tão feio quanto leal aos laços fraternos! Todos os que a mim foram queridos na época em que me era permitido ter historias sensíveis como a sua, já se foram em paz! Agora me resta os laços fraternos e as estórias contadas sobre como eles são atados! Não sei o que nós espera na sua terra, mas já que acreditamos no destino, entremos juntos nessa jangada e que as águas do rio da noite nos levem!
- Fico feliz em ouvir que compartilhamos idéias Peter! Não irá arrepender-se em confiar nesse velho tão feio quanto leal aos laços fraternos! Todos os que a mim foram queridos na época em que me era permitido ter historias sensíveis como a sua, já se foram em paz! Agora me resta os laços fraternos e as estórias contadas sobre como eles são atados! Não sei o que nós espera na sua terra, mas já que acreditamos no destino, entremos juntos nessa jangada e que as águas do rio da noite nos levem!
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Rian:
Marcilius já havia solicitado o auxílio de Rian para terminar de organizar suas coisas enquanto entregava a roupa ao cainita. Assim, quando o Gangrel questiona o companheiro de quarto, o mesmo se levanta e joga várias camisas em suas mãos, pedindo que dobrasse todas com tanto esmero quanto ele arrumou o kimono. Pela bagunça que estava no quarto, os dois cainitas só conseguiriam arrumar tudo em 1 hora.
Após algum tempo arrumando suas próprias coisas, Marcílius dizia que precisava parar um pouco, mas pedia que Rian continuasse já que agora faltava muito pouco. O cainita saia um pouco e ia em direção a sala onde Rian havia passado o dia. Enquanto estava guardando os objetos em um dos baús, o Gangrel se depara com uma caixa de madeira polida e aparentemente antiga. Os entalhes na madeira davam uma aura sombria à caixa, caveiras, rostos que expressavam muita dor, mãos decepadas escorrendo algo que lembrava sangue... isso era somente uma parte dos entalhes na superfície da pequena arca.
Marcilius já havia solicitado o auxílio de Rian para terminar de organizar suas coisas enquanto entregava a roupa ao cainita. Assim, quando o Gangrel questiona o companheiro de quarto, o mesmo se levanta e joga várias camisas em suas mãos, pedindo que dobrasse todas com tanto esmero quanto ele arrumou o kimono. Pela bagunça que estava no quarto, os dois cainitas só conseguiriam arrumar tudo em 1 hora.
Após algum tempo arrumando suas próprias coisas, Marcílius dizia que precisava parar um pouco, mas pedia que Rian continuasse já que agora faltava muito pouco. O cainita saia um pouco e ia em direção a sala onde Rian havia passado o dia. Enquanto estava guardando os objetos em um dos baús, o Gangrel se depara com uma caixa de madeira polida e aparentemente antiga. Os entalhes na madeira davam uma aura sombria à caixa, caveiras, rostos que expressavam muita dor, mãos decepadas escorrendo algo que lembrava sangue... isso era somente uma parte dos entalhes na superfície da pequena arca.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Papa Paradise:
Após as palavras de Paradise, Peter se aproximava, tocava em seu ombro e novamente mostrava um sorriso radiante, capaz de desfazer calotas polares. As sombras que preenchiam o quarto enquanto a foto era depositada na mala do cainita sumiam completamente.
- Vamos meu amigo? - Dizia Peter ao Samedi.
O Tremere ia em direção ao aposento que unia os demais quartos, local em que houvera a reunião na noite anterior. Ele batia em duas portas, mas nenhuma das duas ara aberta. Provavelmente eram os quartos de Lamark e Robert, os dois outros cainitas que não haviam conseguido finalizar suas missões no Novo Mundo.
- Parece que Hotgan os enviou em alguma outra missão... Mas vamos continuar.
Peter batia agora em uma terceira porta. - Entre Peter, eu sei que é você, o mais correto de todos nós.- A voz era de Edward, e aquelas últimas palavras saiam em um tom de ironia que qualquer criança conseguiria reconhecer o peso.
O quarto parecia muito com o de Peter, o que já era de se esperar. Uma única mala estava encostada na parede ao lado do sofá, onde Edward estava sentado. - Já estão prontos? Parece que o único atrasado é o nosso amigo ator... provavelmente ele deve estar fazendo o Neófito de escravo, o obrigando a arrumar aquele monte de tralha que ele trouxe para cá enquanto fica descansando e dando ordens. - Dizia Edward.
- Devemos ir ajudá-lo ou então não conseguiremos sair daqui hoje. - Dizia Peter enquanto abria a porta.
- Eu ficarei aqui, se quiser pode ir.
- Muito bem. Queres ficar aqui ou ir comigo Sr. Paradise?
Após as palavras de Paradise, Peter se aproximava, tocava em seu ombro e novamente mostrava um sorriso radiante, capaz de desfazer calotas polares. As sombras que preenchiam o quarto enquanto a foto era depositada na mala do cainita sumiam completamente.
- Vamos meu amigo? - Dizia Peter ao Samedi.
O Tremere ia em direção ao aposento que unia os demais quartos, local em que houvera a reunião na noite anterior. Ele batia em duas portas, mas nenhuma das duas ara aberta. Provavelmente eram os quartos de Lamark e Robert, os dois outros cainitas que não haviam conseguido finalizar suas missões no Novo Mundo.
- Parece que Hotgan os enviou em alguma outra missão... Mas vamos continuar.
Peter batia agora em uma terceira porta. - Entre Peter, eu sei que é você, o mais correto de todos nós.- A voz era de Edward, e aquelas últimas palavras saiam em um tom de ironia que qualquer criança conseguiria reconhecer o peso.
O quarto parecia muito com o de Peter, o que já era de se esperar. Uma única mala estava encostada na parede ao lado do sofá, onde Edward estava sentado. - Já estão prontos? Parece que o único atrasado é o nosso amigo ator... provavelmente ele deve estar fazendo o Neófito de escravo, o obrigando a arrumar aquele monte de tralha que ele trouxe para cá enquanto fica descansando e dando ordens. - Dizia Edward.
- Devemos ir ajudá-lo ou então não conseguiremos sair daqui hoje. - Dizia Peter enquanto abria a porta.
- Eu ficarei aqui, se quiser pode ir.
- Muito bem. Queres ficar aqui ou ir comigo Sr. Paradise?
Última edição por Fuuma Monou em Sex Out 23, 2015 12:05 pm, editado 2 vez(es)
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Camille:
Camille rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 6 para Investigar que resultou 9, 8, 7, 3, 3, 3 - Total: 3 sucessos
Charllote acendia uma chama dentro de Camille que provavelmente nunca mais seria apagada. As palavras de sua mentora avivavam um sentimento que a tempos a pequena cainita não sentia. A humanidade da Lasombra pegava a Marlkav. de surpresa. É possível que nem mesmo Garrick tivesse visto esse lado de Charllote, que sempre aparentava ser o que seu posto na seita pedia, um Paladino.
- Vamos, temos muito o que fazer. - Dizia a Lasombra enquanto saia do abraço de Camille.
A pequena cainita iniciava seu trabalho, agora com toda a garra. Decepcionar Charllote era algo impossível de acontecer nesse momento. Ela procurava em cada espaço que fosse possível, em baixo da cama, ao lado do criado-mudo, no chão... os posters prendiam sua atenção por um momento, um sonho que ficaria preso no interior de sua "alma", mas que nunca poderia ser externizado. Ao aproximar-se da grande mala, a pequena cainita percebia que a mesma estava entreaberta e que uma folha de papel estava saindo por um pequeno espaço. Nesse papel estava escrito: "EU TENTEI TE AVISAR, VAI TUDO SE REPETIR."
Camille rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 6 para Investigar que resultou 9, 8, 7, 3, 3, 3 - Total: 3 sucessos
Charllote acendia uma chama dentro de Camille que provavelmente nunca mais seria apagada. As palavras de sua mentora avivavam um sentimento que a tempos a pequena cainita não sentia. A humanidade da Lasombra pegava a Marlkav. de surpresa. É possível que nem mesmo Garrick tivesse visto esse lado de Charllote, que sempre aparentava ser o que seu posto na seita pedia, um Paladino.
- Vamos, temos muito o que fazer. - Dizia a Lasombra enquanto saia do abraço de Camille.
A pequena cainita iniciava seu trabalho, agora com toda a garra. Decepcionar Charllote era algo impossível de acontecer nesse momento. Ela procurava em cada espaço que fosse possível, em baixo da cama, ao lado do criado-mudo, no chão... os posters prendiam sua atenção por um momento, um sonho que ficaria preso no interior de sua "alma", mas que nunca poderia ser externizado. Ao aproximar-se da grande mala, a pequena cainita percebia que a mesma estava entreaberta e que uma folha de papel estava saindo por um pequeno espaço. Nesse papel estava escrito: "EU TENTEI TE AVISAR, VAI TUDO SE REPETIR."
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Amadeo Giovanni:
Ao ouvir as instruções de Amadeo, Piaf deseja uma boa viagem ao Giovanni e se retira do local. É possível ouvir som do motor do carro sendo acionado e se perdendo quando o mesmo deixa o local. Raphael se aproxima de Amadeo levemente e o cainita, envolto em seus pensamentos só o percebe quando o mesmo já está quase ao seu lado.
Ouvindo a pergunta de Amadeo, o Nosferatus afirma não possuir tal artefato, mas que ele poderia escolher a marca do cigarro e rapidamente ele o conseguiria.
Os dois, Raphael e Amadeo, saem em direção ao barco ancorado ao lado do galpão. O mesmo parece um navio comum que leva pequenas cargas entre os continentes. - Esta belezinha está cheia com alguns carros que estão sendo "entregues" para grandes colecionadores da Europa. Esses loucos gastam fortunas por algumas tralhas velhas que não são mais feitas a anos, mas é assim que o comercio funciona, uns ganham muito com as excentricidades dos outros. - Raphael gargalhava com sua última fala. - Você tem um lugar especial aqui, há um quarto especial preparado para seres como nós no ultimo corredor. Podes seguir sempre para baixo, você irá reconhecer o lugar com muita facilidade. - Ele da uma última olhada no Giovanni. - Se estiveres pronto, podemos zarpar agora mesmo.
Ao ouvir as instruções de Amadeo, Piaf deseja uma boa viagem ao Giovanni e se retira do local. É possível ouvir som do motor do carro sendo acionado e se perdendo quando o mesmo deixa o local. Raphael se aproxima de Amadeo levemente e o cainita, envolto em seus pensamentos só o percebe quando o mesmo já está quase ao seu lado.
Ouvindo a pergunta de Amadeo, o Nosferatus afirma não possuir tal artefato, mas que ele poderia escolher a marca do cigarro e rapidamente ele o conseguiria.
Os dois, Raphael e Amadeo, saem em direção ao barco ancorado ao lado do galpão. O mesmo parece um navio comum que leva pequenas cargas entre os continentes. - Esta belezinha está cheia com alguns carros que estão sendo "entregues" para grandes colecionadores da Europa. Esses loucos gastam fortunas por algumas tralhas velhas que não são mais feitas a anos, mas é assim que o comercio funciona, uns ganham muito com as excentricidades dos outros. - Raphael gargalhava com sua última fala. - Você tem um lugar especial aqui, há um quarto especial preparado para seres como nós no ultimo corredor. Podes seguir sempre para baixo, você irá reconhecer o lugar com muita facilidade. - Ele da uma última olhada no Giovanni. - Se estiveres pronto, podemos zarpar agora mesmo.
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Dobrar roupas para um ser com expectativa de existência além dos mortais era algo sublime. Rian estava completamente distraído e sua mente relaxada com a atividade que esquecera de tudo quando de repente encontra uma misteriosa caixa de madeira em meio às coisas de Marcílius. O Gangrel levanta a caixa e olha atentamente cada detalhe dos entalhes, que diga-se de passagem eram assustadores.
- Oooooh... então o nosso amigo ator também tem os seus segredos! O que será isto e o que terá aqui dentro?!
Falou o Gangrel enquanto seu dedo já tocando em algum lugar na tentativa de abri-la quando ele mesmo se interrompeu dizendo mentalmente: “-Não, melhor não! Como o próprio Marcílius disse, a curiosidade pode matar o Morcego...” De fato algo sinistro pairava sobre a caixa e o medo o impediu de abri-la naquele momento. Além disso Marcílius já poderia estar quase voltando. Quem sabe noutra oportunidade?!
Desta forma Rian guarda a pequena caixa de madeira entre as dobraduras do kimono de forma que ela ficaria segura ali dentro e não cairia no chão.
Ele volta a fazer o serviço, mas pensando no objeto misterioso*...
*Teste necessário para tentar identificar o objeto.
- Oooooh... então o nosso amigo ator também tem os seus segredos! O que será isto e o que terá aqui dentro?!
Falou o Gangrel enquanto seu dedo já tocando em algum lugar na tentativa de abri-la quando ele mesmo se interrompeu dizendo mentalmente: “-Não, melhor não! Como o próprio Marcílius disse, a curiosidade pode matar o Morcego...” De fato algo sinistro pairava sobre a caixa e o medo o impediu de abri-la naquele momento. Além disso Marcílius já poderia estar quase voltando. Quem sabe noutra oportunidade?!
Desta forma Rian guarda a pequena caixa de madeira entre as dobraduras do kimono de forma que ela ficaria segura ali dentro e não cairia no chão.
Ele volta a fazer o serviço, mas pensando no objeto misterioso*...
*Teste necessário para tentar identificar o objeto.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
- Se não se importar ficarei aqui. Acho que não comecei muito bem com nosso colega Edward e eu gostaria de me retratar tendo algum momento com ele!
- Tudo bem para você Edward?
Papa deixa que fluir sua sensibilidade auspiciúnica analisando a aura de edward.
Yassemine Queen- Data de inscrição : 11/08/2011
Localização : São paulo
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
- Off: Desculpe a demora nas postagens, tive problemas com internet. On - A única coisa que Arnald sentia naquele momento era frustração. Pura e unicamente. Não estava nem um pouco acostumado em falhar no seu ponto mais forte. Pelo menos a vampira não tomou nenhuma atitude violenta, e o fez ter uma noção sobre qual era a missão daquele grupo. Pelo que parecia, Raphaele era a torturadora. - Então você é uma torturadora? Bom saber... - Bradley não demontrou nada além de sua tristeza pela falha enquanto ela ria que nem louca. Aquilo realmente o impactou. "Não se pode ganhar todas, Bradley, ficar remoendo isso não vai ajudar em nada". Enquanto se convencia disso, Michaelle o levava para o outro cômodo da casa destruida. O local lembrava o Ventrue de seu passado. Da 2 Guerra. Era exatamente o mesmo cenário. E a aura emanada de Michaelle trazia o lado humano do Sangue Azul e o fazia esquecer momentaneamente a sua frustração. Ela talvez tivesse presenciado algo igual ou pior que ele. Tivesse sentido o que ele sentiu. E naquele leve clima de empatia, Bradley fala: - Sinceridade...é algo bem raro no mundo em que vivemos, não acha? - um olhar distante poderia ser visto na face do vampiro, que logo depois sumia ao voltar o olhar para a cainita. As únicas pessoas com quem foi sincero na sua vida inteira foram seus pais. Memórias e mais memórias invadiam a mente do Ventrue, num rarissimo momento em que ele agia como se sentia e seu lado humano voltava a tona, tudo provocado pela empatia sentida pela vampira. Depois de ajeitar o seu cabelo e se recompor, o vampiro volta a falar - Algo grande. Eles com certeza estão planejando uma invasão, não é? - antes de qualquer resposta por parte da Michaelle, ele fala - mas deixa eu ver se entendi: o papel da sua amiga torturadora é extrair a informação, mas qual o seu? E principalmente, qual o meu?
Undead King- Data de inscrição : 03/07/2015
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Mais um bilhete, mais um desses bilhetes estranhos que não quer dizer nada .... Ela pega o papel nas mãos e solta um suspiro longo e cansado.
- Como essas pessoas gostam de deixar bilhetes misteriosos por ai não!? Por que não podem escrever algo simples como "Estamos planejando sua morte, cuidado" ?? Que saco! Não achando mais nada ela volta a Charllote, pelo menos por enquanto, ainda com o bilhete em mãos, sempre atenta a qualquer movimento ou barulho estranho no caminho.
Quando chegava no mesmo quarto de Charllote ela batia de leve na porta para mostrar que estava ali e não a "assustar" ... Se é que isso era possível. Não havia um sorriso no rosto pois ela não estava feliz achando só um bilhete sem sentido, no fundo ela se sentia frustada. Falou devagar mas com o respeito, e uma parcela de medo, que sempre teve com sua mentora.
- Só achei mais um desses bilhetes bobos Charlly... Parece que nosso amiguinho Rato não é tão amigável assim no fim das contas. Bom será se não estiver nos vigiando agora mesmo... Paranoia nunca foi uma das marcas principais da pequena, mas algo naquele nosferatu a tinha incomodado, mais que o fedor e sua cara feia. A Sra achou algo? Esperava a resposta positiva ou negativa dela, mas em qualquer coisa ela ousaria tentar uma abordagem diferente. - Se me permite Tia Charlly, posso tentar uma coisa meio doida e dar uma olhada por ai? Não vou demorar nada. De novo, abrindo aquele sorriso bobo de uma criança que pede o doce favorito pra mãe.
- Como essas pessoas gostam de deixar bilhetes misteriosos por ai não!? Por que não podem escrever algo simples como "Estamos planejando sua morte, cuidado" ?? Que saco! Não achando mais nada ela volta a Charllote, pelo menos por enquanto, ainda com o bilhete em mãos, sempre atenta a qualquer movimento ou barulho estranho no caminho.
Quando chegava no mesmo quarto de Charllote ela batia de leve na porta para mostrar que estava ali e não a "assustar" ... Se é que isso era possível. Não havia um sorriso no rosto pois ela não estava feliz achando só um bilhete sem sentido, no fundo ela se sentia frustada. Falou devagar mas com o respeito, e uma parcela de medo, que sempre teve com sua mentora.
- Só achei mais um desses bilhetes bobos Charlly... Parece que nosso amiguinho Rato não é tão amigável assim no fim das contas. Bom será se não estiver nos vigiando agora mesmo... Paranoia nunca foi uma das marcas principais da pequena, mas algo naquele nosferatu a tinha incomodado, mais que o fedor e sua cara feia. A Sra achou algo? Esperava a resposta positiva ou negativa dela, mas em qualquer coisa ela ousaria tentar uma abordagem diferente. - Se me permite Tia Charlly, posso tentar uma coisa meio doida e dar uma olhada por ai? Não vou demorar nada. De novo, abrindo aquele sorriso bobo de uma criança que pede o doce favorito pra mãe.
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida
Papa Paradise:
Paradise rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 8 para Percepção da aura que resultou em 5, 9, 4, 8, 3, 8 - Total: 2 Sucessos
Peter "da de ombros" enquanto se vira, abre a porta e sai do quarto. Edward se vira para Paradise enquanto o mesmo pergunta se há algum problema em ficar ao lado dele. Provavelmente a pergunta do Samedi o deixa intrigado, pois uma aura de desconfiança emana de seu corpo, o que é confirmado pelo seu olhar. Somente Paradise e Edward estão naquele aposento, por um tempo nada é dito. O cainita levanta do sofá, se aproxima das grandes cortinas que impediam a entrada do sol no quarto e abre as janelas, olhando para a rua. Os carros e as pessoas passavam rapidamente sem olhar para umas para os outras, o que é normal nos dias de hoje.
Após algum tempo, Edward se volta para Paradise e fala:
- Então, o que queres comigo?
Paradise rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 8 para Percepção da aura que resultou em 5, 9, 4, 8, 3, 8 - Total: 2 Sucessos
Peter "da de ombros" enquanto se vira, abre a porta e sai do quarto. Edward se vira para Paradise enquanto o mesmo pergunta se há algum problema em ficar ao lado dele. Provavelmente a pergunta do Samedi o deixa intrigado, pois uma aura de desconfiança emana de seu corpo, o que é confirmado pelo seu olhar. Somente Paradise e Edward estão naquele aposento, por um tempo nada é dito. O cainita levanta do sofá, se aproxima das grandes cortinas que impediam a entrada do sol no quarto e abre as janelas, olhando para a rua. Os carros e as pessoas passavam rapidamente sem olhar para umas para os outras, o que é normal nos dias de hoje.
Após algum tempo, Edward se volta para Paradise e fala:
- Então, o que queres comigo?
Fuuma Monou- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 35
Localização : Natal - RN
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