Vampiros - A Máscara
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Radamantys07 Sáb Mar 02, 2019 5:20 pm

Nathan Campbell & Dario Bernardo
   
25 de Dezembro de 1998, Nova Nova York, 1:00 a.m.

– É o que você acredita? – *Ela indagava, porém respondia somente o que poucos seriam capazes de entender.* – Não, é o que você quer acreditar. Tudo que você fez foi por sobrevivência? – *Ela repetia suas palavras porém em questionamento.* – Eu posso lhe mostrar milhões de almas em situações centenas de vezes piores que a sua e em nenhum segundo de suas vidas foram tão medíocres e tão hipócritas. E faço vocês verem. – *Ela erguia a sobrancelha julgando você diretamente em cada uma de suas palavras. Sua mente Nathan se enxia de dor como se estivesse sendo olhado dentro de sua alma, ao mesmo tempo em que dezenas de imagens formavam-se. Dario era lançado junto a ele em memórias do próprio mundo, mergulho em lembranças de tempos antigos.*

– Sim, somos parte desta engrenagem que não nos leva a lugar nenhum...*falo me sentindo um pouco triste* – Eu já não sei no que acreditar, esse encontro me fez ver outras coisas...
"Quando vi as visões de como o mundo era antes fico boquiaberta com os seres neles mostrados, alguns pensava que só existiam em filmes e que nunca estariam na terra tentando destruir a humanidade"*nesse momento me sinto pequeno vendo aquilo tudo na minha mente*

A pausa dela terminava irrompendo o silêncio e prosseguindo e os olhava enquanto o mundo inteiro parecia começar a estremecer em olhar sufocante, seu olhar, olhar Dela parecia começar a e estrangular todo o mundo,  julgando-o. Uma tempestade parecia se acirrar violentamente a cada uma das palavras dela enquanto os trovões rasgavam imperativamente os céus assustadores, como rugidos selvagens e violentos. Os céus estavam cobertos por nuvens negras, ou talvez, fosse a calmaria antes da tempestade. Em séculos de vida vocês nunca haviam visto nuvens tão escuras e tão violentas, era como se a pior das nevascas estivesse prestes a se formar, ou talvez a pior das tempestades. Relâmpagos rasgavam os céus violentamente com brutalidade medonha, um trovão então rugia com tamanha brutalidade que parecia fazer seus corpos tremerem e vibrar naquele momento, era como se os trovões estivessem rugindo dentro de sua cabeça e fazendo o chão e o corpo tremer; era algo estranho, medonho, assustador.
–Por favor PARE... *digo isso protegendo o rosto com o braço das fortes ventanias e sentindo medo do que poderia acontecer de pior*

– Você deseja uma mensagem? Leve-a adiante:........
Naquele momento sinto medo de tudo o que foi falado, por tudo o que aconteceu antes e ainda por tudo que está por vir, não sabendo se minha própria existência teria continuidade neste ou em qualquer outro plano...
Ouvindo aquilo tudo penso em tudo o que já fiz para contribuir ou destruir a criação, mesmo assim ainda me vejo longe de atingir a mudança necessária para ser uma pessoa melhor, tudo que sentia naquele momento era medo.... o puro medo, aquilo me fazia me sentir mais vivo do que nunca apesar das circunstancias.
Dentro do interior do apartamento em meio aquele ambiente escuro e mal iluminado uma música ainda assim tocava no aparelho, em alguma uma rádio sintonizada. Porém a sensação era de tristeza, lembrança do que fora e do que poderia ter sido, enquanto a medida que a letra continuava a sensação de abandono somente aumentava.

*Assim que me vejo dentro do apartamento novamente coloco a 2º fita procurando por novas evidencias do que poderia ter acontecido com a anciã* – estou tremendo*falo sozinho olhando para os meus braços*
*olho pros lados pra ver se Dario chegou inteiro, mas não falando nada pelo pequeno estado de choque que ainda estava* *dou pequenas gargalhadas sozinho em pequenos surtos*
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Mensagem por Dylan Dog Ter Mar 05, 2019 5:53 pm

Estar diante de Deus era uma experiência indescritível, mesmo o sabor amargo do café sem açúcar era aconchegante. Deus, a criadora, possui um olhar de compaixão para comigo, no entanto, meu colega de trabalho parece resistir ao que está ocorrendo e parece estar desafiando Deus, literalmente.

Uma tempestade se forma sobre a cidade indicando que a ira divina poderia recair sobre nós, mais precisamente sobre ele, vez que a criadora foi amável ao ver meu pranto e teve total compaixão de mim. Eu quero viver, eu quero me redimir e se pra isso eu terei que virar um vampiro que caça os da própria raça, que assim seja.

- Eu só preciso saber se, quando eu morrer de vez, minha alma poderá ser purificada e eu reencarnar, ou só serei condenado ao eterno sofrimento? Se houver a chance de eu renascer, então eu lutarei por você, lutarei por minha humanidade - Com as lágrimas secas eu questionei Deus olhando em seus olhos.

A aparência feminina da Criadora, apesar de muitos se referirem à uma mulher, eu realmente não me importava, Deus não era humano, não era dotado de sexo, Deus é, só isso, é simples e grandioso ao mesmo tempo.

Quando Deus acaba ficando sem paciência com meu colega, ela nos mostra tudo que nos é ocultado, visões diretamente em nossas mentes. Eu não conseguia reagir, era como se minha mente fosse fragmentada e recomposta inúmeras vezes até que visse tudo que ela queria nos mostrar. Não havia dúvida, nós éramos peões no tabuleiro de seres maiores e sempre seríamos.

Ela inicia o que parece um sermão para nós dois e em dado momento nos convida a caminhar com ela, me levanto e a acompanho. Ela subia o tom a cada frase e eu sabia que em muitos casos ela não se referia a mim especificamente, mas à nossa raça, vampiros. Deus me deu uma oportunidade de redenção e eu a agarrarei.

Tão rápido quanto como tudo começou tudo acabou, estávamos novamente no interior do apartamento enquanto a tempestade caía pesada do lado de fora. Sobre as nuvens eu podia ver uma estrela vermelha brilhando, sinal perfeito do fim dos tempos.

Me sento apático no sofá por alguns minutos. Fito um ponto invisível no chão. Não quero ouvir nada, não quero falar nada, apenas quero processar o que houve. Por fim me levanto e vou até o quarto em busca de outras pistas que possam me fazer abrir o segundo cofre. Depois me junto ao meu colega para assistir a última fita.
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Mensagem por Samuel Ter Mar 05, 2019 9:43 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye


Eventos:
1 – Segue interpretações.
2 – Você ficou travada na cena, principalmente porque sofreu forte efeito de poltergeist (Um dos Mistérios das Aparições, entre outros efeitos do uso de Phatos, que causam alucinações.) Cena permaneceu causada pela assombração e por Gael. Você vai entender. "Madeline ficava atônica, sua mente indo e voltando"
3 – Verifique informações das rolagens de dados, porque não houve turno de combate.
4 – Informações extras no Spoiler da Rolagem de dados.

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Madeleine escreveu:Com um forte abraço ela envolvia seu amigo e dava um beijo em sua testa como um agradecimento por tantos anos e responde ao convite de Gael enquanto pegava seus pertences de sua mãos – precisamos desentrelaçar nossos caminhos meu amigo, não posso permitir que você continue sacrificando sua vida para me servir e como última ordem vou lhe pedir para viajar o mais longe que puder, mude de país se conseguir mas não se envolva mais.

Quando seus braços se separavam ele lhe olhava confusamente durante os primeiros instantes sem proferir nenhuma palavra, ele parecia absorver aquele momento como se tivesse tentando entender o que estava acontecendo. Era um instante de pura e simples confusão. Gael passava a mão sobre o próprio pescoço por um instante um pouco conturbado, deixando o cigarro cair de lado e colocando a mão sobre a boca pensativo, ele parecia engolir em seco como se de alguma forma interior estivesse incomodado ou fosse simplesmente uma sensação agonizante.
   
– Eu não consigo. – *Ele dizia súbito de maneira um tanto quanto grosseira que pronunciava, porém um tanto quanto desesperada em seu tom.*
 
Diante daquele momento, dentro do beco escuro, apenas vocês dois mantinham-se em seu interior diante da parca iluminação, seja pelos relâmpagos da tempestade que rasgavam a noite ou pelas chamas que adivinham de cima do prédio, era um momento triste e a pouca luz permitia diante da penumbra, Madeleine perceber a face de Gael sofrega, ela uma expressão confusa e ambígua em seus olhos, como se doesse atender ao pedido e doesse ainda mais negar ao pedido. Seus olhos podiam vislumbrar a mão direita dele trêmula.
     
– Eu não posso deixar você ir, eu não quero. – *Ele falava aparentemente se sentindo mal, extremamente mal, uma maneira negativa, parecendo quase um desespero contido com muito esforço. Era o momento em que claramente você podia observar os dedos dele passando pela arma enquanto olhava para o chão cabisbaixo, perturbado e a medida que a confusão parecia tomar conta da sua cabeça.*
   
Como o término de um relacionamento súbito de maneira agressiva ele parecia não entender o que estava acontecendo, nem mesmo conseguia aceitar, era como se algo mais estivesse o forçando, subjugando, corrompendo, deturpando ou enlouquecendo por dentro. Sua mão permanecia trêmula, sua face frustrada, ele então passava a mão no rosto diante da chuva que começava a cair. Cada vez mais parecendo um tanto quanto sinistro, algo que transmitia ideia; "se não posso tê-la ou meu lado, ninguém terá". Algo que parecia ser imediatamente suprimido por ele enquanto ele socava a parede com força em frustração.
   
– Tem ideia do que abandonei por você? – *Ele falava em um nisto de raiva e outros sentimentos* – Eu tinha uma mulher, tinha filhos, eu tinha uma vida. Eu joguei tudo fora por você, joguei essa merda toda fora que só me atrasava para ficar ao seu lado, – *Gael parecia confuso, frustrado, irritado, como se sentimentos dentro dele estivessem ardendo e queimando. Ele socava duas vezes a parede com raiva e respirava fundo tentando se acalmar.* – Vamos lá Madeleine. Quem mais pode ficar com você? Quem vai cuidar? Olha pra mim, eu sempre fiz tudo que você quis, não ajudei? Não fui útil? Não faz isso, eu não tenho medo de qualquer merda que venha, você é a pessoa mais importante e preciosa do mundo para mim e nada mais é e nem importa pra mim além de você.
   
Ele falava dando alguns passos para frente enquanto estendia a mão para você tentando abrir um meio sorriso enquanto forçava os lábios a sorrir. Chuva caia naquele instante por toda a cidade de maneira silenciosa enquanto a mão dele permanecia estendida no ar, esperando que você mudasse de ideia. Nos pensamentos recentes, como uma pequena dor que convulsionava através da palma da sua mão fazendo seu olhar voltar-se em direção a marca das chagas por um instante. Era uma visão medíocre diante de você, visão dele, sentimentos pela família que ele tinha haviam sido arrancados e extirpados de maneira cirúrgica e somente existia você.
     
_______
Conhecimento/Teste Ocultismo:
     
Absorta nos pensamentos sua atenção virava-se subitamente para a lixeira que caia do nada. Mais uma vez, aqueles eventos estranhos. Uma sensação fria tomava o ar gelidamente e cálida, sua cabeça doía por um instante te distanciando daquele momento. O choro de uma menina. Uma sensação ruim e nostálgica vinha em seguida, maternal, seus olhos variam o lugar procurando algo, algo importante, o que era? Você não conseguia lembrar. Alguém precisava de você, alguém muito importante, quem? Aquela sensação incomoda a deixava sedenta por vingança, porque? As sensações de confusão e frustração naquele momento eram perturbadoras. Gael então lhe puxava de volta a realidade. Sua voz preenchia seus ouvidos chamando sua atenção.
   
– Não faça isso. Eu não tenho medo de nada.  – *Ele falava mais uma vez olhando em seus olhos. Parecia agonizante para ele a ideia de ser rejeitado e abandonado, como uma paixão ou um amor que o empurrava para longe, olhos dele transmitiam cada uma dessas sensações perturbadas em sofrimento. A pessoa que ele amava, a pessoa mais importante de sua vida estava dizendo para ir embora, deixá-la sozinha, abandoná-la. Mesmo que fosse por culpa ou por sua própria segurança, não lhe parecia aceitável.* – Quem vai cuidar de você? Quem vai dirigir o carro para você? Você não sabe dirigir. – *Ele falava com meio sorriso, forçando os lábios enquanto parecia buscar uma saída, uma ideia, uma solução.*
     
Em meio ao local escuro e mal iluminado era possível ouvir o primeiro estopim do fogo, um, dois, três, rompendo a noite em meio aos trovões. Inicialmente talvez fosse apenas mais um trovão rugindo diante dos céus, porém o ponto luminoso indicava o contrário. Gael logo colocava a mão sobre o peito por um único instante instintivamente, antes que sua mão chegasse até o peito você via sangue escorrendo de sua testa enquanto o corpo dele caia inerte no chão, silenciando-o, uma poça de sangue formava-se no chão aos poucos diante do seu corpo inerte.
   
– A Cena era tocante e eu não queria interrompê-la, porém começou a ficar tediosa, mas ninguém gosta de um cão desobediente. – *A voz falava rindo a medida que a saia das sombras.* – Me desculpe querida, mas sua presença está sendo requisitada, é claro que você pode sempre recusar.  – *Ele falava quase rindo enquanto estralava o pescoço audivelmente.* – Recomendo ser obediente, ninguém vai ligar se você sumir.
       
_______
Homem:
     
Ele parava ao lado do corpo de Gael olhando de canto enquanto chutava virando o corpo de lado que aos poucos ficava coberto de sangue. Observando-o por alguns instantes em silêncio enquanto balançava a arma no ar de um lado para o outro pensativamente. Pelo menos outras cinco figuras eram visíveis paradas atrás dele no beco escuro em silêncio, observando o centro do beco onde apenas ele e você permaneciam sobre uma penumbra mais clara. A visão era irritante, frustrante e por segundos você sentia um impulso agressivo tomar conta de você, “Gael havia sido uma das poucas pessoas que havia visto você como realmente era, seu lado caridoso e ao mesmo tempo, independente de sua personalidade conquistado sua simpatia”, ele havia sido morto e seu corpo era chutado e tratado como lixo, ainda assim, você contia o impulso violento que quase havia emergido.
   
– É como dizem, viva como um cão, morra como um cão. Isso é só comida, ou um escravo, não fique chateada com brinquedos quebrados. – *Ele falava virando a face em sua direção. – Então, você queimou alguns amigos nossos lá em cima, nada mais justo, vamos apenas dizer que por hora, você não está nos devendo nada. – *Ele falava rindo como se tudo lhe fosse uma piada engraçada e divertida, ou simplesmente não se importasse.
   
*Uma mulher dizia saindo das sombras.* – Nos precisamos de você, senhorita Madeline, precisamos muito, você vai servir como um ótimo bode expiatório. Tudo está indo exatamente como deve seguir. Mais algumas vítimas e mais alguns imbecis para levar a culpa. – *Ela dizia pegando uma estaca enquanto girava entre os dedos enquanto sorria de canto, mostrando parte dos caninos protuberantes.* – Se você for uma boa vadia, você pode ficar viva, depois que tiver assumido alguns compromissos.
   
_______
mulher:



Era como uma eternidade que se passava em poucos segundos, seus olhos viravam-se em direção a eles e ao corpo de Gael morto. Era como se o mundo ficasse distante durante alguns instantes. Único som da tempestade fazia-se presente enquanto você processava tudo que estava acontecendo. Um som as suas costas chama atenção trazendo-lhe de volta ao mundo. Seu instinto de auto-preservação começava aflorar naquele instante, mas algo logo lhe distraia. Era como se algo segurasse sua mão, friamente, distante, familiar, uma sensação nostálgica. Seus olhos iam em direção a sua mão estendida no ar, novamente a sensação berrante, algo estava faltando naquele lugar, alguém segurando sua mão? Sua cabeça doía novamente enquanto silêncio parecia ser encoberto por gritos distantes e perturbadores, sensação familiar, frio súbito lhe subia a espinha, novamente familiar, era como se estivesse enlouquecendo por um segundo em algum tipo de memória estilhaçada. Passos atrás de você chamavam sua atenção novamente, confusamente mundo parecia um inferno naquele momento de sensações distantes e perturbadas, até que seus pés pareciam fixar-se no chão, firmes, presente.
     
– Boa menina, – *Você ouvia uma voz estranhamente familiar atrás de você e uma mão no ar, fazendo carinho no nada.* – Eu achei ela, assim como lhe prometi. – Dizia uma voz, calma e bastante afável enquanto acariciava o ar.* – Você tem uma boa menina, ela me pediu para ajudar.
     
Sensação ainda de ter sua mão tocada era sensível. A medida que a visão clareava diante dos seus olhos e o véu do sudário era desfeito tornando bem visível. Uma menina segurava sua mão olhando-a com olhar profundamente triste, uma visão que durava um breve momento. Seu peito doía profundamente enquanto via, apenas a mão do homem afagar o ar, tocando o nada como se fizesse carinho em alguém. As lembranças começavam a vir esmagadoramente uma atrás da outra de maneira destrutiva que pareciam agonizar seu peito e lhe encher de dor em cada uma das lembranças que vinham dizimando você e quem você era. Sua filha esteve ao seu lado o tempo todo, triste, toda sua vida e suas lembranças perdidas e esmagadas retornavam em sentimentos de raiva, frustração e sofrimento.
   
Você quase desfalecia naquele momento em profunda agonia, ele rapidamente a segurava nos braços, pegando enquanto o turbilhão de lembranças rasgava sua mente a medida que as emoções afloravam retornado, muito suprimidas.
   
– Então, quem diabos é você? – *O homem falava virando-se em sua direção e do homem que acompanhava.* – Mais um pedacinho de merda que veio até aqui, não convidado? Essa é uma festa particular, e nos temos negócios importantes com a Senhorita.
     
_______
William:

A dor era tremenda, memórias vinham dolorosamente enquanto os sentimentos trancados em uma caixa retornavam em violência, desfazendo-a, ele a segurava em seus braços, mantendo-a, face dele virava-se em direção aos homens no beco escuro e a mulher. Dentre todos ali presentes, apenas ela começava a recuar preocupada, como se soubesse, algo. – Normalmente eu sou misericordioso, porém, vocês não mereçam piedade. – *Ele suspirava fundo. Olhar dele dirigia-se ao interior do beco segurando-a entre as mãos.* –  Uma pobre menina me pediu um pequeno favor, diferente de vocês covardes, eu vou permanecer no caminho e não vou recuar. – *Em uma postura protetora, entre você e eles.* – Não posso permitir uma filha e uma mãe sofram mais, mesmo em palavras não ditas.
   
Suas mãos levantavam-se para reagir por um instante, porém tudo acontecia rápido demais. Uma onda de violência que acompanhava por gritos que rasgavam a noite por um instante, antes mesmo de reagirem estavam todos mortos e mutilados. Você não havia visto quando havia começado, apenas como havia terminado. As faces deles estavam inertes no chão, ou o que havia restado delas e de seus corpos, restava apenas a lembrança de um violento clarão de luz que havia destruído tudo. Ele a depositava no chão do beco escuro vagarosamente, enquanto se ajoelhava ao seu lado pousando a mão sobre seu ombro. – Tome seu tempo.
   
Em seguida William ficava em pé e colocava fones de ouvido e caminhando até Gael, ajoelhando-se enquanto se apoiava no ante braço, não indiferente a você, porém deixando-a assimilar seus sentimentos, música alta demais era audível, porém ele deixava-a de canto, permitindo sentir sua dor até estar recomposta.
   
– A morte o rodeia e seu coração foi parado diante do abuso do mundo. Sua dignidade roubada perdendo tudo que ama. Não, não morra hoje, não permitirei que feche seus olhos. Quebre suas correntes e não seja controlado, pois eu lhe digo que será livre e a vida lhe puxará de volta. Levanta-te. – *Ele murmurava pousando a mão sobre suas costas.*
   
Tosse seca começava vir do corpo de Gael a medida que o sangue retrocedia em direção ao seu corpo. Gael aos poucos começava a se mover enquanto se levantava apoiado pelas mãos tossindo fortemente, sem nenhuma ferida, como nunca nenhum mal o tivesse lhe acontecido.
   
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Música:
   
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Informações sobre um Santo, curiosidades:
   
Madeleine: (Reserva de Sangue 15/14; Níveis de Vitalidade 7)
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”Rolagem de Dados”:

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Última edição por Samuel em Qui Mar 07, 2019 5:12 am, editado 30 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Ter Mar 05, 2019 9:47 pm

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Eventos:
1 – Segue interpretações.
2 – Desculpem a demora (Eu aproveitei o carnaval para fazer outras coisas).
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Nathan Campbell & Dario Bernardo

Porém não havia resposta, ela não lhes respondia, nem mesmo as clemencias pedindo que parasse de Nathan, nem mesmo ao questionamento feito por Dario. Era nesse momento em que vocês se questionavam o porque? Talvez a resposta já tivesse sido dada em algum determinado momento e simplesmente não fosse mais necessária. Ou quem sabe todos vocês já estivessem longe demais de qualquer merecimento de redenção e salvação. Apenas perguntas sem fim poderiam surgir a partir daquele momento dentro do apartamento. Perguntas, dúvidas, receios, medos. "Se um dia o mundo inevitavelmente iria acabar do que adiantava viver nele? Se não existe salvação para nossas almas e Deus pessoalmente as destrói uma hora, mediante nossos crimes, porque não simplesmente fazer o que quiser? Se tivesse um fim, uma possibilidade de mudança, como escapar de um juízo final inevitável? Como conseguir uma vaga na fila da salvação onde somente as almas escolhidas por Deus terão direito a Eternidade? Porém eram suas escolhas. Biblicamente é dito em meio de profecias e historias que a Fúria Divina não tem limites e talvez essa fosse um dos lados dela, enquanto também dizia que sua piedade também era ilimitada. Duas faces em um único rosto. Uma moeda e dois lados.Salvo raríssimos casos é dito que Deus somente fala algumas pessoas na criação, por algum motivo, então qual seria esse motivo?". Estranhamente vocês se pegariam contemplando algumas dessas ideias a medida que a fita avançava a frente de vocês com a imagem silênciosa de Ellena sentada no banco. Muitos desses pensamentos  pareciam não lhes pertencer, talvez fosse alguma especie de voz em suas cabeças que estivesse ganhando forma e lhes enlouquecendo aos poucos, ou simplesmente esses pensamentos lhes pertenciam.

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'Vídeo':

A analogia dela parecia fazer referencia a alguma ideia deixada no comodo, aparentemente alguma pista e tão logo ela parecia se encaixar em algum significado, mente de vocês dois divagava durante algum tempo e logo as palavras delas ganhavam significado pelos quadros que haviam tantas vezes passado. Provavelmente era a próxima pista ou a chave para a resolução de algo.


_______
Quadros:

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Nathan: (Reserva de Sangue 13/13: Níveis de Vitalidade 7)
Dario: (Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)
Rolagem de Dados:

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Última edição por Samuel em Sáb Mar 09, 2019 12:54 pm, editado 9 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Ter Mar 05, 2019 9:52 pm

Nota: PlayList Atualizada. Deseja rever? Segue:

Letra_1: Link

Letra_2: Link

Letra_3: Link

Letra_4: Link

Letra_5: Link

Letra_6: Link

Letra_7: Link

Letra_8: Link

Letra_9: Link

Letra_10: Link

Letra_11: Link

Letra_12: Link

Letra_13: Link

Letra_14: Link

Letra_15: Link

Letra_16: Link

Att,
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Mensagem por Samuel Sáb Mar 09, 2019 12:55 pm

Nota: Nathan e Dario, desculpem a demora da atualização da postagem referente aos dois jogadores. Estive aproveitando o feriado estendido. (Postagem de vocês encontra-se atualizada).

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Mensagem por R.Gato Sáb Mar 09, 2019 1:28 pm

Madeleine escutava as súplicas daquele homem sem se abalar inicialmente, ela tinha bem claro em mente que todo aquele amor era falso, que aquelas palavras se assemelhavam a um viciado que está sendo privado de seu vicio e faria qualquer coisa para supri-lo durante uma crise de abstinência. Ela havia ingenuamente achado que aquilo seria fácil de ver, de dar as costas, tentar esquecer, afinal em algum tempo ele iria recuperar-se do vício mas mais uma vez seus olhos são abertos, mostrando o quão egocêntrica, fútil e individualista ela tem sido.

– Tem ideia do que abandonei por você?  Eu tinha uma mulher, tinha filhos, eu tinha uma vida. Eu joguei tudo fora por você, joguei essa merda toda fora que só me atrasava para ficar ao seu lado.

As poucas certezas que Withe Raven ainda tinha não se cansavam de ir por terra, o estrago já tinha sido feito, aquela mulher que por toda sua não vida havia agido com tanta certeza e determinação, ditando as regras, agora duvidava até mesmo de suas mais simples ações. A maldição que a tanto não a incomodava veio à tona rasgando toda sua petulância em acreditar que aquilo poderia ser uma vantagem. O caminhar firme e determinado da senhora perdia espaço para uma passada que gradativamente ia sessando entre breves cambaleadas.

Eu não posso deixa-lo assim, eu destruí a vida dele. Que merda eu estava na cabeça em tratar isso apenas como um simples problema de vício – um estranho instinto maternal brota em sua consciência fazendo com que ela se importe muito com as crianças que ele falava – que tipo de monstro eu sou? Separando crianças de seus pais? Definitivamente eu preciso resolver isso.

A Malkvaiana estava determinada a se redimir dessas décadas em que se entregou à maldição, vingança, ódio e manipulação; claramente isso não poderia ser feito dando as costas para alguém que tanto precisa de ajuda, ela estava determinada e diante de toda aquela escuridão que a atormentava uma pequena fonte de luz brotava dando-a forças e determinação para alcançar redenção.Ela se vira para Gael enquanto ele continuava seu discurso desesperado, pronta para acolhe-lo novamente, mas dessa vez como uma igual e não sua detentora. Um olhar diferente do convencional era trocado entre os dois e subitamente o homem cai, inerte e lentamente formando uma poça de sangue.

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O tempo parou, nesse momento as poucas paredes que ainda estavam de pé na mente da detetive desabavam. Um grito que parecia ensurdecedor na cabeça de Madeleine sai como um sussurro de sua garganta – ahh..... – ela não conseguia chorar, se levantar ou ao menos escutar o que falavam com ela. A besta arranhava desesperadamente sua pele, clamando para sair e matar todos aqueles responsáveis mas ao mesmo tempo, em um enorme conflito interno sua consciência tentava impedir aquilo, a visão que ela havia tido não era algo qualquer, era um sinal de que ainda não havia sido abandonada mas aos poucos a besta vencia e o clamor por sangue ia aumentando.

O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 8ea8502a6198fdf5fe947b365b6f90d8

O toque era frio mas acalmava a besta, o sentimento de ódio perdia espaço e a até tão pouco tempo independente Madeleine só conseguia pedir por ajuda, baixinho, quase inaudível – ajuda, ajuda, por favor me ajude.

O que vinha a seguir era algo que mudaria a existência daquela mulher para o resto dos tempos, se havia alguma dúvida sobre ela estar sendo convocada para uma tarefa divina essa dúvida cessava ali. E a única coisa que ela conseguia fazer era chorar e abraçar Gael com toda sua força com medo de que ele parta mais uma vez e permanecendo assim ela pergunta à William.

-Quem é você e qual é meu propósito? Aponte-me o caminho que devo seguir, o que devo fazer para me redimir e eu irei até o fim.

Ela se entregava completamente ao desejo daquele homem, ela tinha uma divida eterna com ele e sua gratidão transbordava através daquele abraço enquanto sua cabeça ainda tentava se estabilizar diante de tanta informação.
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Mensagem por Dylan Dog Ter Mar 12, 2019 7:17 pm

Ficamos sem respostas. Eu preferia acreditar que se, de agora em diante, eu me esforçasse para proteger a humanidade, haveria uma chance de salvar minha alma, mas guardei esse pensamento para depois, agora eu tinha outra senha para descobrir.

Eu ouvi atentamente. Agora o sincretismo era revelado. O deus da morte, Hades, na verdade era um anjo que havia criado a umbra, a dimensão dos espíritos humanos, para que esses fossem para algum lugar após a morte. Em algum momento enquanto ela falava das almas atormentadas do tal labirinto comecei a ver uma certa semelhança com os espíritos mais densos chamados de espectros. Ellena mostrava um artefato magnífico, era possível notar que aquilo era um objeto místico poderoso, bem, a fé não deixa de ser uma força além da compreensão que para alguns poderia ser chamada de magia. Para mim era fascinante, meus olhos brilhavam.

A Anciã encerrava o vídeo falando algum tipo de código, os quadros se encaixavam nos cenários e cada quadro possuia um número. Não foi difícil entender que a senha do próximo cofre era 4735, bastava acompanhar os cenários e anotar os números. Tudo foi muito engenhoso até agora, esse quebra cabeça era como um descanso ativo.

Caminhei até o cofre e digitei a senha certo de que não explodiria. Eu estava eufórico por ver o restante da história.
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Mensagem por Samuel Qui Mar 14, 2019 4:43 am

Importante:
1 - R. Gato, mandei uma mensagem privada (Leia e responda mais rápido possível).
2 - Esperando o segundo jogador envolvido personagem (Nathan), postar para continuar.

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Sáb Mar 16, 2019 11:11 am

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye


Eventos:
1 – Segue interpretações.
2 – Veja MP se possível.
3 – Por você ser um vampiro e ele ser um homem santo, você sempre se sentirá mal, enjoada próxima a ele, sua besta naturalmente sente medo e nojo.
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Madeleine Burnier


Gael parecia atônico durante alguns momentos. Em um estado de confusão enquanto olhava para as próprias mãos e o próprio corpo, assustado tateando a si mesmo enquanto buscava por qualquer injuria ou feridas de onde havia vertido tanto de seu sangue. Ele parecia se sentir mal naqueles primeiros momentos, uma mistura de tontura, confusão e quase um ataque de pânico. Porém William estava ao seu lado confortando-o, ajoelhado enquanto comprimia a mão contra seu ombro olhando-o compassivamente.  Eventualmente ele tentava levantava-se devagar enquanto o homem, William, o auxiliava colocando a mão sobre o seu ombro e o ajudando a sentar-se lentamente contra a parede. Gael ainda passava a mão algumas vezes pela roupa confuso, atravessando o dedo pelos buracos violentos feito por pistolas de calibre pesado, em seguida ele comprimia dos dedos ao redor das temporãs suspirando fundo enquanto parecia pensativo.

Tomada por suas emoções você se aproximava de Gael e o abraçava e chorava, ele tentava abrir um meio sorriso para lhe dizer alguma coisa, porém as palavras lhe faltavam não sabendo o que dizer ou como reagir a você naquele momento, ele então apenas retribuía o abraço passando a mão carinhosamente na sua cabeça enquanto tentava-lhe sorrir.

– Você esta bem meu caro? –  *William perguntava questionando-o enquanto dava-lhe dois tapas sobre as costas, abrindo-lhe um meio sorriso.*

Estranhamente aos poucos ou gradativamente Gael parecia confortável perto daquele homem, conforto natural, puro e simples, como se as tristezas aos poucos estivessem sendo aplacadas, as dores afastadas as duvidas. Simplesmente ele assentia confortavelmente enquanto se reclinava encostando a cabeça contra a parede e suspirando fundo olhando para os céus nebulosos, pensativo, reflexivamente enquanto cada vez mais parecia ficar absortos em seus próprios pensamentos. Madeleine nunca havia visto-o tão pensativo assim, normalmente Gael agiria como um espirito livre, brincalhão, bobo, sempre fazendo piadas nas piores ou nas melhores situações, com seu senso de humor diferente, as vezes sarcástico, engraçado ou exageradamente brincalhão, porém agora ele parecia profundamente absorto e compenetrado em pensamentos.

–  Não sei, não sei. Acho que preciso pensar um pouco. – *Ele repetia encostando as mãos nas temporãs e voltando o olhar ao chão enquanto parecia recolher-se em silêncio pensativo.* – Não me sinto bem, não me sinto ruim, me sinto melancólico. Como se tivesse sobrecarregado, as coisas estão voltando na minha cabeça. Não sei, talvez seja como dizem, sua vida inteira passa nos seus olhos, eu não sei, lembro de ter morrido e foi estranho, horrível, ruim, existiam pessoas não sei, falando, falando ao meu redor e rasgando algo, eu estava preso em uma especie de casulo. Não sei, eu só consegui pensar na minha vida, nas merdas, na minha família, na minha filha. – *Ele falava colocando a mão na boca pensativo.* – Meu Deus, quantos anos ela deve ter agora?

Ele colocava a mão na boca fechando os olhos enquanto as lagrimas caiam escorrendo pelos seus olhos a medida que voltava a face para cima pensativamente. – Preciso pensar. Não consigo entender nada. – *Ele dizia colocando a mão na cabeça, com uma face de exaspero, confuso, triste.*

....

Madeleine escreveu:-Quem é você e qual é meu propósito? Aponte-me o caminho que devo seguir, o que devo fazer para me redimir e eu irei até o fim.

Ela se entregava completamente ao desejo daquele homem, ela tinha uma divida eterna com ele e sua gratidão transbordava através daquele abraço enquanto sua cabeça ainda tentava se estabilizar diante de tanta informação.

Ele parava diante de você durante um breve momento em silêncio enquanto ouvia cada uma de suas palavras. Ele havia lhe ouvido atentamente durante cada instante conseguinte que havia se seguido e o momento se prorrogava pejorativamente como uma eternidade enquanto ele apenas lhe fitava pensativamente a cada instante que se seguida, nenhuma palavra era dita, ele inspirava e suspirava fundo, fechando os olhos por alguns instantes enquanto parecia ponderar aos poucos ou fossem outras coisas. Porém o momento em nenhum instante ou nenhum segundo encurtava, somente prorrogava o silêncio dele. Sua face dirigia-se a tempestade que continuava rugindo feroz nos céus por mais alguns instantes, olhando as nuvens negras e tempestuosas. Ele então virava-se em sua direção estendendo a palma da mão de maneira compassiva, para cumprimenta-la, esmaecendo um sorriso carinho e acolhedor.

Ele colocava a mão ao redor do sobretudo e deixava visível o cabo de uma espada, um objeto antiquado na época atual como lamina e arma, porém ela de certa forma parecia linda, metal liso e foleado do cabo com desenhos serpenteantes dragões que fazia em suas pontas e um pomo bem fechado com a ponta de uma cruz ao centro, ocultada por um sobretudo longo e pesado que ele estava trajando, olhando copiosamente ele parecia um homem antiquado, vestindo roupas simples, camisa parecia um pouco velha, luvas que encobriam e sobressaiam as pontas dos dedos pareciam usadas excessivamente, caça jeans bastante usada, o cachecol um pouco novo talvez recém adquiro e o sobretudo longo de couro, velho, pesado. Estranhamente no brilho da espada, existia algo familiar.

Espada:

Sensação estranha vinha seguida postergadamente, antes de cumprimenta-lo, simplesmente fitando sua mão. Medo e receio de toca-lo, porém de um certo modo, representava algum tipo de nojo e enjôo, a besta dentro de você sentia-se enjoada, com medo, ele representava tudo que ela não era, uma versão metódica e perfeitamente oposta: afável, carinho, amigável, confiável, alguém que não lhe julgava, alguém disposto a ajudar e dividir o peso, alguém que não traia, nem mesmo um covarde que lhe apunhalaria pelas costas, e em milhares de conjecturas diferentes ele seria e era oposta a ela, sua besta, e a presença dele a enjoava. Era um vislumbrar de um mundo completamente oposto ao cainita, completamente oposto a natureza vampírica.

– Acredito que algumas explicações precisam ser dadas. Eu me dediquei a encontra-la, porque eu acredito, que existe algo familiar em você, – *Ele dizia lhe sorrindo e sustentando a mão no ar enquanto lhe observava pensativamente.* – Me perdoe se não estiver falando adequadamente seu idioma, eu acordei a quase uma decada, desde então, eu estou perdido nesse mundo estranho e confuso, sei que para você posso ser um estranho, mas para mim você não deveria ser. – *Ele falava olhando ao redor enquanto observava pensativamente os prédios ao redor.* – Sua filha me ajudou bastante, me estendendo a mão, assim como alguns outros que tive a chance de encontrar nos últimos anos quando eu estive perdido.

*Ele dizia pensativamente enquanto olhava para o vazio ao seu lado, pensativamente em seguida sorria para o nada gesticulando com uma suave reverencia cavalheiresca. Em seguida dirigia o olhar a você refletindo sobre alguma coisa, prestes a falar algo, então abaixava os olhos e lançava palavras a esmo um tanto quanto confusas* – Me perdoe...  você, é diferente. – *por fim, colocava as mãos nas temporãs suspirando fundo.* – Provavelmente... me perdoe. Você é a pessoa mais próxima de alguém familiar que eu conheci. – *Ele passava a mão no pescoço pensativamente.* – Bem... Meu nome é William Arthur Pendragon, me perdoe por ter omitido alguns detalhes na carta em que lhe dirigi. Não tenho muito mais a oferecer em recompensas, quisera os tempos fossem outros eu o faria. A muito tempo eu fui gravemente ferido e desde então eu estive dormindo, alguém pelas graças de Deus me retirou de meu sono na última década. Porém nos últimos dias desde então eu tenho sido estranhamente guiado até aqui onde eu vejo uma dama em meus sonhos.

Ele dizia lhe mostrando o jornal, era a mesma imagem, mesma foto que Gael havia lhe mostrado da 'A Múmia mais velha encontrada'. – Não sou um bom prescrutador, menos ainda conhecedor desta cidade, piores ainda são meus costumes do novo mundo... muitas coisas ainda me são confusos. Eu acredito ser esta Dama que anda em meus sonhos.  –*Ele lhe dizia olhando o papel e para você em seguida* – Prometo, recompensa-la da melhor maneira possível se me ajudar.
   
Madeleine: (Reserva de Sangue 15/14; Níveis de Vitalidade 7)
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”Rolagem de Dados”:

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Última edição por Samuel em Sáb Mar 16, 2019 2:12 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Samuel Sáb Mar 16, 2019 1:18 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye


Eventos:
1 – Segue interpretações.
2 – Esperei Nathan, porém sem postagem dele segue:
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Nathan Campbell & Dario Bernardo


O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Latest?cb=20180901051928

"Não Sabem, não ouvitem que o o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, não se cansa nem se fadiga? Que é inescrutável o seu entendimento. Que dá força ao cansado, e multiplica as forças aos que não tem nem um vigor.  Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão. Mas os que esperam no senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; se moverão como um trovão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão."

"Em verdade lhes digo, que fiquem longe dos atalhos, evite-os a todo custo. Pois os que habitam sob a proteção do Altíssimo moram à sombra do Onipotente. Pois é ele quem te livrará do laço do predador, e da peste perniciosa. Ele lhes cobrirá com suas plumas e sob suas asas encontraram refúgio. Sua fidelidade te será um escudo de proteção."

"Tu não temerás os terrores noturnos, nem a flecha que voa à luz do dia, nem a peste que se propaga nas trevas, nem o mal que grassa ao meio-dia. Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita e tu não serás atingido. Porém verás com teus próprios olhos, contemplarás o castigo daqueles que buscam o mal, porque o Senhor é teu refúgio. Escolheste, por asilo. Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará à tua tenda, porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos."

"Eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropecem. Sobre serpentes e víboras andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão. Pois que se uniu a ele, e ele o livrará; e o protegera, pois conhece o seu nome. Pois disse o senhor, quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória. Será favorecido de longos dias, e mostrar-lhe-ei a minha salvação."

     
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No interior do cofre poucas coisas chamam atenção, além da notória armadilha obvia e perigosamente armada prestes a explodir a qualquer momento. Porém, nada acontecia, a bomba implantada contra a porta do cofre permanecia inativa quando a senha era digitada. Em seu interior existiam apenas duas coisas; uma fita e um bilhete. O pequeno fragmento de texto detinha algumas palavras anotadas: "Quando a alvorada abandona a ponta da agada o almagesto de três gigantes mostrarão o caminho da casa onde os reis são incertos, citando-se apenas os reis lendários nas mãos do grande poeta. Em pé diante deles se revelara o caminho que apenas um verdadeiro rei pode ver."
   
Mais ao canto no interior do cofre, existia uma pequena caixa negra de veludo, bastante pequena como um simples porta joias. Em seu interior, abrindo-a eventualmente poderia-se encontrar um fraco com liquido estranho em um tom azul marinho. Um papel antigo, foleado, assim como uma especie de papiro, tinha escrito; ' "Beba, para se libertar de todas as correntes e maldições que lhe prenderem, ou acreditar que algo lhe escraviza."
   
_______
Vídeo:

A gravação parecia falhar sucessivamente no fim, como se a gravação estivesse severamente danificada, cenas eram saltadas e frases eram cortadas ao meio, incompletas, em chiados e chuviscos.
 
_______
Nathan: (Reserva de Sangue 13/13: Níveis de Vitalidade 7)
Dario: (Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)

”Rolagem de Dados”:

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Última edição por Samuel em Dom Mar 24, 2019 4:03 pm, editado 40 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Sáb Mar 16, 2019 1:19 pm

Nota: PlayList Atualizada. Deseja rever? Segue:

Letra_1: Link

Letra_2: Link

Letra_3: Link

Letra_4: Link

Letra_5: Link

Letra_6: Link

Letra_7: Link

Letra_8: Link

Letra_9: Link

Letra_10: Link

Letra_11: Link

Letra_12: Link

Letra_13: Link

Letra_14: Link

Letra_15: Link

Letra_16: Link

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Mensagem por R.Gato Dom Mar 17, 2019 8:12 pm

Madeleine escutava tudo o que aquele homem tinha a dizer e sua determinação em ajuda-lo era incontestável. Parte de suas convicções foram completamente aniquiladas mas um novo proposito de vida havia nascido em meio ao caos, ela dedicaria sua não vida à redenção. William a estendia a mão mas ela não era digna de toca-lo, ela apenas curvava-se levemente abaixando sua cabeça e olha o chão como sinal de respeito e nada que ela conseguisse imaginar como futura recompensa poderia ser mais generoso e gratificante que a ressurreição de Gael e o exorcismo do laço maldito que mantinha a mente daquele homem atada ao vitae amaldiçoado que corria nas veias da detetive, o reencontro com sua filha e a recuperação de sua memória.

Durante todo o tempo, apoiando Gael, tentando agir como uma bengala para seu companheiro que ainda recompunha-se, os braços se entrelaçavam; em meio a conversa que tinha com o santo, seu cérebro trabalhava a plena capacidade costurando suas memórias a tanto perdidas e recompondo a história de seu passado - Meu Deus, Charles, ele...todos esses anos, ele só quis me proteger e eu o cacei incessantemente - a lembrança de seu antigo amigo voltava a tona e todo ódio que sentia pelo assassino de seu mentor perdia espaço para a gratidão e a vontade de resgata-lo. Não alheio à isso uma vontade enorme de rever sua filha a fazia espremer os olhos e apurar todos seus sentidos com suas disciplinas tentando enxerga-la mais uma vez e numa tentativa de comunicar-se com ela era possível perceber qual era o plano traçado por Madeleine.

_Ei minha menina, senti tanta saudade de você. A mamãe estava doente por isso parou de te procurar por um tempo mas logo logo ficaremos juntas mais uma vez, tudo bem? Só preciso resolver mais algumas coisas. Fico muito feliz que tenha encontrado alguém que cuidou de você tão bem até agora.

Nesse momento ela olhava para William lacrimejando, seus olhos nunca haviam demonstrado sentimento tão puro. A gratidão preenchia aquele mulher a ponto de de sua humanidade voltar à tona fora de controle (gastar quantos pontos de sangue forem necessários), sua pele corava, os olhos lacrimejavam, seu corpo esquentava e um longo suspiro ante vinha à resposta da detetive.

_Não preciso de recompensa alguma, sinto que estou em divida com o senhor e o minimo que posso fazer para recompensa-lo é ajudar sua busca por respostas. Preciso encontrar esse  Ivan Falk, descobrir quem ele realmente é e ganhar acesso a essa múmia. Não me leve a mal mas você chama muita atenção, acho melhor nos separarmos, só preciso saber de uma maneira de contacta-lo quando tiver respostas sobre o caso.

Seu olhar se volta para Gael à esquerda e progressivamente abaixa seus braços que ainda podiam estar o apoiando e com um entonação cordial faz uma proposta ao homem.

_Imagino que queira reencontrar sua família e acredito que não vá me perdoar mas por favor siga o conselho que te dei e afaste-se desse ambiente, aqui não é seguro.

Se tudo ocorresse como o planejado Madeleine partiria para seus deveres e os primeiros passos seriam comprar roupas largas e simples, muito diferentes das habituais com o intuito de disfarçar sua presença, de preferencia moletom com capuz para tampar um pouco seu rosto, tênis esportivo e uma mochila para carregar suas ferramentas. Os próximos dias seriam dedicados para observar e documentar a rotina nos arredores do museu onde Ivan Falk trabalhava na pesquisa da múmia, trocas de turnos dos funcionários, localização de câmeras, possíveis membros que visitavam o lugar e qualquer outra informação que parecesse importante.
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Mensagem por Samuel Dom Mar 24, 2019 7:06 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Eventos:
1 – Segue interpretações.
2 – Postagem será fragmentada em duas partes, devido a um conjunto de ações independentes que William tem, sua filha e Gael, a postagem será fragmentada em duas partes, a primeira finalizando a cena em que se encontrava, segunda conseguindo com suas ações.

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Madeline


Madeline dirigia as palavras ao nada durante algum tempo enquanto buscava por uma resposta audível. Porém existia somente o silêncio. Seus dons não eram capazes de romper o véu e ultrapassar o sudário para vislumbrar a filha do outro lado. Era um sentimento um pouco triste, imaginar que todo esse tempo ela havia tentado lhe falar e suas vozes nunca alcançavam uma a outra. Era nesse instante se silêncio em que você fitava a direção em que o homem santo havia algumas vezes se prontificado que a visão começava clarear, inicialmente formada por uma nevoa turva.

– Não se preocupe tanto quanto a isso. Eu tenho uma espécie de aparelho mágico, muito parecido com os do meu tempo, ele aparentemente serve para se comunicar com as pessoas, embora eu ainda esteja tentando decifrá-lo. – *Ele dizia tirando um celular do bolso e lhe mostrando.* – Acredito que trocando nossos aparelhos um pelo outro iremos nos falar? – *Ele parecia um pouco confuso. Enquanto te estendia o telefone como se esperasse que você ficasse com ele.*



Gael levantava-se lentamente passando as mãos nas têmporas pensativo, enquanto caminhava até vocês enquanto ele suspirava fundo, por um instante ele parecia quase rir, porém apenas suspirava. – Eu cuido dele. – *Gael ficava olhando de canto para William tentando entendê-lo, por alguns instantes.* – Não seja idiota, Madeleine, parte de mim não sabe o que pensar. Eu não sei o que eu acredito. – *Ele tocava a mal de William fazendo-o guardar o aparelho telefonico.*

– Acho que teremos algum tempo para conversar sobre isso, porém eu voltarei para casa depois que essas coisas se arrumarem. Uma parte de mim está com raiva de você, e não sei porque, outra, está confusa. – *Ele falava coçando a cabeça.* – Não sei se nos fomos amigos, algum dia. Eu espero que tenhamos sido e não tenha sido alguma coisa, insana da minha cabeça, não sei, como se mundo inteiro tivesse sobre uma lente escura o tempo todo, e finalmente eu estivesse entendendo as coisas, ou vendo elas. – *Ele suspirava fundo lentamente olhando para William por alguns momentos pensativo enquanto passava as mãos nas têmporas, mentalmente cansado.* – Quero ver minha família, mas eu também quero saber o que aconteceu, minha vida parecia uma alucinação, como se tudo que eu fiz, tudo que eu queria fazer, não fosse eu. – *Ele dizia olhando a própria mão por um instante.* – Vamos terminar esse trabalho, pôr os pingos nos ‘i’s, depois quero voltar para casa. Até la, eu cuido dele – *Ele dizia suspirando fundo enquanto olhava para William pensativamente.* – Acredito que ele não entende o exatamente para que serve um telefone celular. – *Ele um pouco mais animoso, enquanto ria de canto suspirando.*

William, apenas os observava, então guardando o aparelho suspirava se aproximando um poucos mais de você. – Antes de ir, não posso concertar todas as coisas, porém, eu posso concertar o que esta a minha frente. Fale com ela novamente.

...

Sensação conseguinte vinha da mão de William colocando as duas palmas ao redor do seu pescoço. A besta em seu interior sentia-se acuada, porém a sensação era relaxante logo em seguida, uma forma não ameaçadora. A sensação de metal fino contra o pescoço era sentido aos poucos a medida que ele colocava um colar ao redor do seu pescoço, uma joia rubra envolvida em finas correntes de prata e finas camadas de pequenas pedras.
   
Cordão:

Ele pousava a mão sobre o colar enquanto falava, passando os dedos ao redor do objeto – Pela graça dos espíritos do ar, pela graça das formas dadas da terra, pelo fogo, pela água e pelo éter, que a força em mim seja trazida pelos espíritos da tempestade; a chama dentro de mim reclama o Nêmesis natureza. Que o vulcão aqueça dentre minhas mãos para despedaçar as grandes correntes que vendam os olhos.

Objeto resplandecia rubro um instante tremulante e em seguida o sudário separava-se quando ele tocava novamente a ponta da joia envolvendo-a com a palma da mão e dizendo – Eu evoco o poder, não da força, não da velocidade, nem da consciência, mas para romper o véu do sudário.

Talismã em seu pescoço tinia durante um breve instante e o sudário e a mortalha que havia tanto separado a vista dos olhos teus e de sua filha se desfazia, tornando-se clara. Você poderia vê-la novamente, era uma visão triste o mundo através da mortalha era quase vazio, decreto, assim como ela e suas vestes. Imundas e moribunda.
                           
O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 4471fa3ae42e75e75d283fdbf060cf7b

– Mãe!? – *Ela falava com bastante dificuldade ao se aproximar de você enquanto se dirigia para tocá-la, porém sua mão transpassava você, ela olhava a própria mão durante um instante, sentindo tristeza, seus lábios estavam parcialmente costurados em uma forma de moldura plasmática. Ela tocava a própria mão enquanto se esforçava para tentar falar.* – Eu… o..obrigada. – *Ela dizia em tom baixo falando com dificuldade enquanto olhava pra William.*

Ele assentia, suspirando enquanto seguia até ela e depositava a mão sobre seu ombro. Você conseguia ver a cena de maneira impecável, ele passava a mão pelos seus cabelos enquanto eles acompanhavam a mão dele, tocando-a, mesmo através do véu que separava os vivos e os mortos, tentando lhe dar algum conforto. – Alguém fez isso com ela. Eles costuram sua forma para que ficasse em silêncio. Quando eu a encontrei ela estava quase corrompida por algo escuro que vinha ganhando forma dentro de sua alma.

– A sommm bra… é.. ruim… ela …. me senti… tão mal… muito ruim… estava… enlouque..cer… horrí...vel… els… el.. es– *Ela falava com dificuldade em tom baixo. Fechando os olhos e comprimindo os braços decrépitos ao redor do próprio corpo. Ela parecia querer chorar, porém, existia apenas a dor e os sentimentos de sofrimento e agonia, onde as lagrimas nunca seriam capazes de transmitir o que seu ‘coração’ sentia.*

Ele assentia afagando sua cabeça carinhosamente enquanto de certa maneira ela parecia confortável. – Ela me disse que foram os mestres das guildas, alguém negociou com eles para costurarem seus lábios. Eles também puniram ela por tentar falar com os que estão aqui. – *Ele suspirava fundo.* – Você tem razão, eu chamo atenção demais, sempre que me aproximo todos fogem ou desaparecem sem deixar rastros. – *Ele dizia coçando a cabeça pensativamente enquanto ria.* – Sobre a menina; eu acredito ser capaz de ajudá-la com tempo, se você não se importar eu continuarei ajudando sua filha enquanto procura pela dama.

Gael suspirava fitando o nada em que vocês dois se dirigiam e acendia um cigarro, pensativamente enquanto observava ambos. – Eu devo estar enlouquecendo. Eu consigo ver um fantasma do lado de vocês. – *Ele começava a rir enquanto colocava o cigarro na boca e tragava fortemente.* – Meu deus do céu… – *Ele suspirava fundo esfregando o rosto algumas vezes e tragando com força.*
...


Eventualmente você deixava o beco escuro observando para trás a cena um tanto quanto confortavelmente. Seus olhos podiam ver a dificuldade que sua criança sentia ao falar, algo muito ruim havia acontecido com ela, várias vezes. Fosse impressão ou não, certa forma, ela evitava te olhar nos olhos, fosse algum tipo de ressentimento ou vergonha, ou ambos. Gael obstante parecia confuso sobre tudo e todas as coisas, em alguns instantes ele parecia sequer que havia percebido que havia morrido, ou se tivesse de ter percebido estava em um estado de negação, enquanto fumava o cigarro consecutivamente no terceiro seguido, quase incessantemente tragando enquanto observava em direção a ‘aparição’, alma ao lado de vocês.

Estranhamente a cena era pacifica enquanto a fumaça do cigarro peneirava o ar da noite frio, alguma coisa também dentro de você aos poucos parecia ficar confortável com a presença dele, era como se sua simples existência trouxesse paz as mentes perturbadas e corpos cansados. Eventualmente o tempo chegaria em que teria de refletir sobre seu mentor, seus antigos amigos e a morte de sua família, assim como todas as mentiras em sua não-vida. Porém a visão enquanto você os deixava para trás dava certo conforto, fosse por saber que sua filha estava sendo cuidada por um homem bom, ou por Gael estar em um dos locais mais seguros do mundo, ao lado de William, ao que certamente ele te transmitia segurança, embora também ameaça, uma sensação dúbia e latente que peneirava seu corpo e mente de forma indecisa.
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Madeleine escreveu:Se tudo ocorresse como o planejado Madeleine partiria para seus deveres e os primeiros passos seriam comprar roupas largas e simples, muito diferentes das habituais com o intuito de disfarçar sua presença, de preferencia moletom com capuz para tampar um pouco seu rosto, tênis esportivo e uma mochila para carregar suas ferramentas. Os próximos dias seriam dedicados para observar e documentar a rotina nos arredores do museu onde Ivan Falk trabalhava na pesquisa da múmia, trocas de turnos dos funcionários, localização de câmeras, possíveis membros que visitavam o lugar e qualquer outra informação que parecesse importante.

Museu era uma coleção de destroços em recuperação, muitas pessoas trabalhavam nele  constantemente para restaurar completamente as partes afetadas pelo incêndio. Nos dias que se seguiam as faces se tornavam reconheceres, eram sempre a mesma dúzia de policiais cuidando e zelando a área, assim como os membros da companhia construtora focada na restauração.

Alguns dias de pesquisa notavelmente formavam um quadro mental com conjunto de informações. Ivan Falk era um notório arqueólogo que vinha em ascendência localizando artefatos antigos de civilizações esquecidas, fragmentadas. Alguns trabalhos notórios dele chamavam bastante atenção com alguma pesquisa em universidades de campos, teses e exposições as sociedades acadêmicas, sendo os principais títulos; ‘Atlântida, lenda ou realidade’, ‘Lemúria a Terra Perdida’, ‘Onde esta a cidade de Ouro? Busca de ElDourado, ‘Dvaraka A Cidade dos Dezesseis Mil Reis e Dezesseis mil Rainhas’, ‘Mito baseado na Realidade’.

Leituras parciais sobre resenhas do que teriam sido os assuntos acadêmicos que ele tenha estudado, não passavam de grande piada para a maioria da comunidade arqueológica, incentivando alguns estudiosos e entusiastas, porém em grande maioria eram assuntos visados como pesquisas acadêmicas sobre supostas verdades e supostas cidades mitológicas. A Pesquisa dessas resenhas e da personalidade só arqueólogo eram algumas das úncias coisas que matavam o tédio da observação e da vigília constante do museu.

Até então…

A Figura notória do que seria o ‘Príncipe da cidade’ saia do carro em uma limousine por alguns breves instantes ficando a porta enquanto claramente de forma clandestina alguns objetos do museu, muitos encaixotados eram levados ao interior do seu carro. O mesmo parecia supervisionar o transporte do arquivamento do museu presencialmente. Não obstante o regente da Capela do Clã Tremere também estaria ao seu lado, acompanhando todo o processo por um longo tempo.

Era meio da madrugada e ambos parecia apressados durante sua supervisão, atuando pessoalmente em ordens aos seus carniçais. A inquietude de ambos durante o ar frio da noite e clara tensão no ar em conjunto com certo nervosismo notório do regente eram figuras constantes onde o mesmo continuava arrumando as mangas e consultando o relógio. Eles transferiam documentos arquivados do museu para o carro, a pressa notória fazia com que lhes fosse uma completa inimiga da perfeição. O andamento fazia com que um documento eventualmente caísse para trás, deixando assim, então um envelope no parapeito da calçada e do carro enquanto todos adentravam, acelerando em seguida.



Localização notória de quatro pontos nas ruas próximas mostravam câmeras de vigilância do museu, alguém com muita habilidade poderia haquea-las remotamente, porém era duvidoso pensar que ainda restassem alguma pista sobre os acontecimentos do incêndio e do desaparecimento de Ivan, presunho quem sabe a gravação de tais eventos encontrarem-se nas mãos do príncipe ou do regente da capela.


Não obstante mais algumas horas se passavam, era a mesma noite e você nunca havia presenciado tanta atividade de membros no mesmo local com aparentemente o mesmo interesse. Um segundo grupo de cainitas adentrava no museu pela porta dos fundos, um membro do clã Tremere e outro, o Tremere em questão era bastante notório na cidade vivendo nela a muitas décadas, presente dentro dos círculos da Camarilla, segundo em questão era um completo desconhecido, Richard acompanhava um outro provável membro, completamente desconhecido.

Menos de uma hora decorrente de toda atividade, um outro grupo chegava pela direção oposta do museu, uma jovem membro do clã Toreador bastante notória (Caren), cria da anciã desaparecida acompanhada de um jovem amante, ao qual sua fama escalava recentemente os degraus da Camarilla ao lado dela, embora você não conseguisse lembrar-se exatamente quem.

Local permanecia em silêncio durante vários minutos, os dois grupos distintos em seu interior permaneciam por um bom tempo. Porém logo uma explosão de tiros vindo do seu interior se fazia notória. Noite ganhava um ar tempestuoso quando o interior do museu em reconstrução provavelmente tornava-se um campo de batalha.
   
Madeleine: (Reserva de Sangue 15/14; Níveis de Vitalidade 7)
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Rolagem de Dados e Outros:

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Mensagem por Samuel Ter Mar 26, 2019 12:30 am

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Nota: Recomendo aos jogadores que irão postar, assistirem esse vídeo.

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye - Página 3 Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por R.Gato Qui Abr 04, 2019 4:53 pm

Madeleine ainda lembrava de tudo aquilo que havia ocorrido a alguns dias, inevitavelmente revivia os momentos que ainda estavam muito frescos na memória para simplesmente deixar de lado. Em sua cabeça borbulhavam planos, objetivos e metas, todos convergindo para resolver suas pendencias de um passado que estava encoberto até a chegada de William. Mas dentre as inúmeras mudanças, sua obstinação em fazer trabalhos bem feitos ainda dominava sua personalidade. Cuidadosamente ela vasculhava a mente das figuras que estavam no local com frequência, isto é, os policiais e a equipe de restauração, buscando diariamente informações úteis com relação ao caso e informações pessoais dos indivíduos (Auspicius 4). Os devaneios eram rapidamente suprimidos para manter total atenção no agora e aquela pasta que o grupo havia deixado cair pedia para ser pega e assim que visse o carro virando a esquina ela o faria de maneira discreta, talvez fingindo amarrar os cadarços frouxos ou derrubando algumas chaves e pegando-as junto dos documentos lá esquecidos.

Retomando seu posto de vigilância ela folhearia para saber se algo saltaria aos olhos mas mantendo o olhar no quarteirão e em questão de algumas horas o clima esquentava com um tiroteio. Era a hora de sair de lá, em breve o lugar teria inúmeros policiais e aqueles documentos precisavam ser analisados. White Raven iria mudar suas vestimentas mais uma vez e procuraria por uma biblioteca ou livraria para fazer sua leitura.
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Mensagem por Samuel Sáb Abr 06, 2019 12:18 am

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Eventos:
1 – Segue interpretações.

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Madeleine escreveu:Madeleine ainda lembrava de tudo aquilo que havia ocorrido a alguns dias, inevitavelmente revivia os momentos que ainda estavam muito frescos na memória para simplesmente deixar de lado. Em sua cabeça borbulhavam planos, objetivos e metas, todos convergindo para resolver suas pendencias de um passado que estava encoberto até a chegada de William. Mas dentre as inúmeras mudanças, sua obstinação em fazer trabalhos bem feitos ainda dominava sua personalidade. Cuidadosamente ela vasculhava a mente das figuras que estavam no local com frequência, isto é, os policiais e a equipe de restauração, buscando diariamente informações úteis com relação ao caso e informações pessoais dos indivíduos (Auspicius 4). Os devaneios eram rapidamente suprimidos para manter total atenção no agora e aquela pasta que o grupo havia deixado cair pedia para ser pega e assim que visse o carro virando a esquina ela o faria de maneira discreta, talvez fingindo amarrar os cadarços frouxos ou derrubando algumas chaves e pegando-as junto dos documentos lá esquecidos..

Porém o trabalho era árduo e levam-se dias de vigilância constante. Paciência era um exercício constante na rotina de um detetive particular, onde as pistas normalmente não saltavam na sua mão, era preciso, inteligencia, perspicácia e um pouco de sorte alinhadas a habilidade pessoal. Os primeiros dias observando os pensamentos das pessoas eram simplesmente monótonos tal que não revelavam nenhuma pista significante além de pensamentos ou personalidades individuais, um ou outro segredo pessoal ou pensamentos pouco mais vergonhoso. Enquanto outros coçavam o queixo e assobiavam para lindas mulheres passando com pensamentos libidinosos, alguns simplesmente reclamavam para si próprios da vida cotidiana pensando... O Trabalho era monótono, durante os primeiros quatro dias.
   
Pensamentos:

...

Eventos calamitosos começavam acontecer em seguida a medida que analisava os documentos. A primeira vista não se tinha certeza exata sobre o que estava vendo, talvez fosse necessária uma analise mais detalhada. Existiam varias cartas em conjunto, documentos dirigidos ao museu e provavelmente a alguém especifico não citado, porém os documentos e o mapa anexados definitivamente, eram alguma coisa. A sensação de urgência vinham atona a medida que a detetive abandonava o local, caminhando tranquilamente para longe de maneira discreta a medida que aos poucos os minutos se passavam as sirenes eram audíveis. O lugar logo se tornaria um inferno cheio de viaturas....
....

R Cedars St 129, The Strand Book Store

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.... Trovejava. Desde os acontecimentos recentes o clima de NY tinha estado estranho, metereólogos dizem acreditar serem confronto de massas de ar quente e frias fora de época. Relâmpagos passavam furiosos e trovões rugiam quase todas as noites, tão logo quanto Madeleine entrava na loja tocando o sino anexado a lateral da porta que era empurrada, era possível ouvir a chuva caindo em meio a rua. A entrada de Madeleine no interior da livraria enunciada pelo pequeno objeto fazia um velho senhor sentado atrás da estante de vendas levantar os olhos por um breve instante arrumando o óculos e visando em sua direção. Conseguinte ele mantinha-se sentado e voltava a ler uma revista, foleando-a com a ponta dos dedos apos umedece-los. Local estava praticamente vazio. A medida que os documentos eram espalhados e as ideias eram sobrepostas, as coisas tomavam um grau de completude maior.
   
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E finalmente o mapa... A medida que Madelaine começava a abri-lo era possível talvez expressar uma surpresa crescente e um medo assustador se o mapa fosse verdadeiro, provavelmente... milhares matariam por ele se fosse autentico.
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