Vampiros - A Máscara
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Escrito nas cinzas (Crônica Oficial)

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Mensagem por Convidad Seg Out 03, 2011 4:40 pm

Escrito nas cinzas (Crônica Oficial) 2edthmc
"Ain't the new sound
Just like the old sound?
Look at the noose now
Over the burning ground"
Ashes in the fall, Rage agains the machine



Plainfield é apenas uma cidade que fica entre dois grandes parques nacionais, indiferente de centenas de outras espalhadas pelo estado. Porque então parece ter atraído a atenção do cainita conhecido como Corazón? Oque poderia um vampiro querer em uma região tão isolada e retrógrada? Duas semanas após a notícia da chegada do misterioso vampiro, um incêndio gigantesco devorou parte do parque Fordstone, levando junto um grande numero de almas humanas. Dentre elas, um carniçal não identificado que carregava uma maleta de valor inestimável para os principados de Bostom e Nova York. Em alerta, a Camarilla aciona um círculo investigativo para recuperar a maleta e descobrir se Corazón tem ligação com o massacre. E neste mundo de trevas, coincidêndias raramente acontecem e a verdade sempre mais macabra do que se pode imaginar.

A crônica relata a historia da investigação de um evento singular: o massacre de mais de duzentas pessoas em uma queimada noturna de proporções épicas. Em meio ao mar de cadáveres retorcidos pelas chamas, uma maleta valiosa para a política cainita desaparece, e os paranóicos anciões começam a suspeitar da súbita e inexplicada presença de Corazón na cidade. Coincidência ou não, a verdade encontra-se escrita nas cinzas.




Seguinte:
-Palavra do narrador é a final. Discutir é legal, perder tempo não. Quando o seu post vier com uma foto de Thor segurando um martelo e um trovão, significa que o narrador está puto com você.
-Interpretação > Regras = todo post deve ser maneiro, bem escrito e com alguma finalidade. Deixem as regras comigo.
-Diálogos sem ação, ou com ações pequenas e simples, estão liberados entre os personagens.
-Tentem não atrasar postagens, papai do céu não gosta. Eu atraso as vezes tambem, sou humano e tal. Quem liga?
-XP é avaliado unicamente na qualidade das ações. Encham as ações com detalhes, pensamentos, trejeitos e tal. Façam posts maneiros, criem situações interessantes e me façam curtir o jogo em vez de apenas tolera-lo e todos vocês ganham 25 xp no fim do ciclo.
-Dias de postagem: Nem idéia. Geralmente não passa de 2 dias depois de todos terem postado. Podem haver posts extras.
-Vampiros são bebedores de sangue humano que vivem à margem da humanidade. Retratem os recalques dos personagens, vampiros são movidos pelo desejo de saciar seus vícios, sejam depravados! Agressividade é legal tambem. Vampiros as vezes simplesmente se deixam perder o controle e agir de maneira rudes cruel, mesquinha ou simplesmente má. Humanos são inferiores e frágeis, e ao mesmo tempo preciosos e perigosos. Este jogo é sobre historias de horror e maldade. Se fosse para interpretar humanos com super poderes, vocês deveriam estar jogando GURPS.
-Avancem o maximo possivel nas suas ações. Não quero nem ver posts magros ou objetivos demais. Isso significa descrever sempre oque o personagem fará nos proximos minutos ou horas, desse jeito eu posso manter o jogo fluido em vez de ir passo-a-passo. Se por acaso eu responder ignorando alguma ação foi porque ela não pode ser concluida e não vale a pena ficar chorando. Sempre pá frente, companheiro!
-Ações mal descritas, ambígüas ou duvidosas podem ser alteradas por minha pessoa sem prévio aviso. Queria que seu personagem desse um mortal enquanto dispatava as metralhadoras maneiras? Ok, você não descreveu a direção do salto ou os alvos dos disparos, aguente as consequências, daiane dos santos.
-Vão se foderem.

Jogadores:

Personagem Vitae FdV Vitalidade
Colega8 7 Saudável
Yasmin 10 6 Saudável
Kyle 14
6 Saudável - Perturbado*
Roiran8
4
Saudável- Sangramento**
Réquiem
8
5
Saudável - Depressão***
Perturbado* = Efeito Desconhecido
Sangramento** = -1 Vitae
Depressão*** = Defeito de Clã ativo


Última edição por Milagre em Qua Out 26, 2011 1:10 pm, editado 4 vez(es)

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Escrito nas cinzas (Crônica Oficial) Empty Re: Escrito nas cinzas (Crônica Oficial)

Mensagem por Convidad Seg Out 10, 2011 2:24 pm

Prelúdio: [Réquiem, Roiran, Kyle e Gam]

A bordo do carro numero três da poderosa locomotiva union pacific uma pequena reunião aconteceria, em breve. Sobre os trilhos metalicos, a besta de ferro cruzava o estado e deixava a área urbana para tras as cidades movimentadas e se aproximava da malha florestal do leste americano. Dentro dos vagões mal iluminados e pouco espaçosos, repletos da carga que deveria ser usado para abastecer dois parques nacionais e uma cidade pequena, os agentes da camarilla arrumaram uma mesa de madeira pesada e cerca de meia dúzia de cadeiras enferrujadas. Os convidados que atenderam ao chamado estavam todos ainda marejados e confusos pelo despertar tão abrupto: partiram para Plainfield tão cedo que o sol ainda podia ser visto soltando um ultimo bocejo no céu antes de desaparecer por completo. "Era urgente", diziam os dois homens de terno negro de aparência quase etérea, quase em uníssono. Um deles, o que sorria com mais frequência, não conseguia deixar de exibir seus caninos toda vez que um fiapo de luz solar invadia a escuridão pelas frestas do vagão.

Roiran estava sentado no ponto mais distante da mesa, afastado da luz do abajur que pendia no teto. A esta distância ele parecia se camuflar com as outras caixas imóveis espalhadas pelo vagão. O chacoalhar do carro fazia a cabeça do malkaviano bater levemente contra a parede e então despertar de seus pensamentos, reparando que um dos agentes da camarilla o estava observando por detrás dos óculos escuros. Ele não percebera que o doutor conseguia quase que ler suas expressões apenas observando. E quem usa óculos escuros em uma penumbra como esta? Réquiem e Colega estavam um pouco mais próximos da mesa. O gangrel farejava o ar que circulava dentro do vagão como um cão de caça e sentia o odor inconfundível de madeira carbonizada. Estariam próximos? Embora fosse um gangrel, o seu campo de caça sempre foi a cidade. Possivelmente esta viajem o faria relembrar instintos adormecidos, e perder o controle uma segunda vez, com um segundo grupo de aliados, poderia ser o seu fim. Réquiem estava levemente aborrecida com o tratamento dado pelos seus companheiros de seita. O círculo já havia provado o seu valor anteriormente mas seus integrantes ainda eram tratados como neófitos inexperientes, e isso a deixava tão decepcionada que sua cabeça ficava embaralhada. Colega e Roiran também sentiam-se tratados como inferiores. Pareciam estar tão desconfortáveis com a situação que tentavam encarar os agentes com seriedade, como que exigindo explicações, mas era Requiem quem estava enfrentando a maior pressão pela tarefa. Kyle fora o ultimo a chegar. Entrava pela porta automática e escolhia um assento qualquer próximo da luz. Estava nervoso, suas mãos pálidas tremiam e se roçavam uma na outra. Réquiem percebe que seu companheiro estava a algum tempo sem se alimentar e inegavelmente stressado. Roiran pode ver, tambem, e Colega quase que pode sentir a secura das gengivas de Kyle quando este se desculpou perante os agentes. Antes mesmo de do atrasado gangrel sentar-se, o agente sorridente começa.

-Podemos começar, então. Acredito que todos saibam porque estão aqui, a minutos de chegarem em Plainfield, onde aconteceu uma grande mortandade recentemente. Foram cerca de trezentas as almas perdidas no incêndio florestal que consumiu um dos parques florestais de plainsfield e um pedaço da própria cidade, e um courrier que viajava a serviço do principado de bosto perdeu avida durante a noite. Dizem que o fogo queimou por quase dois dias, só se soube do ocorrido quando as cinzas começaram a cair na cidade vizinha. Nosso homem, Anderson Creek, viajava de carro e ficou preso na cidade, Perdemos o contato com ele e vocês precisam recuperar a carga que o sujeito carregava.

-Este trem irá parar na estação da cidade vizinha, Dianna. (o segundo agente interrompe seu colega abruptamente) Vocês podem ir até Plainfield alugando um carro ou à pé. A cidade está um caos, como vocês devem imaginar, Dianna está repleta de refugiados. Apenas algumas dezenas de moradores se arriscam a permanecer. Os principados de NY e Boston estão trabalhando em conjunto para vendar a mídia e fazer o trabalho o mais rápido e limpo para vocês, mas não é fácil esconder uma tragédia dessa magnitude. Preparamos um conjunto de documentos que irão ajudar na busca. O senhor Kyle poderia pegar o dossiê sobre a mesa, porfavor?

A conversa continua por mais alguns minutos até que o som metálico dos freios começa a ecoar do lado de fora. Lentamente a grande locomotiva para, e os agentes da camarilla se dirigem para a saída do vagão sem falar mais nada. O círculo não sabia bem oque os aguardava em Plaindfield, mas Dianna parecia dar uma prévia assustadora. Do lado de fora da estação uma multidão se acotovelava para conseguir agarrar as doações e suprimentos trazidos pela locomotiva, e obviamente não havia para todos. A visão era como que idêntica às representações biblicas do inferno, onde um mar de miseráveis dançava e cambaleava na terra preta enquanto uns poucos funcionarios da policia apenas observava a cena em patamares mais elevados. Mais afastada, como uma caverna branca no meio da cidadezinha, uma enorme tenda médica improvisada dava apoio para as vitimas do fogo. De dentro da tenda saía um lamento de gelar o sangue, o coro de vozes doloridas e em sofrimento físico das vitimas do incêndio que não puderam ser transferidas para os hospitais vizinhos formavam o fundo sonoro para a cena. As ambulâncias eram poucas e o numero de vítimas imenso, e a localização geográfica da cidade parecia dificultar ainda mais o resgate. Toda a cena era horrivel. Uma lágrima sangrenta escorria do olho esquerdo de Réquiem, e Roiran fica boquiaberto com a incompetência do sistema de resgate. Colega escondia sua leve surpresa com um sorriso sarcástico, pois sabia que o verdadeiro espetáculo de horror ainda estava por aparecer.

O grupo descia as escadas de madeira para o nível da rua e via o estado precário das instalações médicas. Por uma abertura momentânea da tenda, viram silhuetas deformadas pelas chamas, meio vivas meio mortas, dividindo o espaço reduzido com cadáveres pretos como o carvão. Kyle pode ver os agentes da Camarilla voltando para dentro do vagão da pacific union.

Abandonados no meio daquela cena quase apocalíptica, o Círculo imaginava oque encontraria dentro de Plainsfield.


ANEXO: Dossiê Plainfield
Aqui estão agrupadas, com o intuito de ajudar na investigação, um conjunto de informações recolhidas sobre o incidente em Plainsfield. A veracidade de tais informações não foi totalmente certificada, não existe tempo para isso
É vital para os principados de Nova York e Boston que a investigação determine o paradeiro da maleta carregada por Anderson Creek e então recupere o seu conteudo.
É vital para esta operação que tal objetivo seja concluído imediatamente. Façam oque lhes foi instruido dentro deste documento e aguardem o apoio incodicional de vossos irmãos de seita nos séculos que estão por vir.
Ao círculo destacado para esta tarefa, boa sorte.

Obrigado.
Gillian Morello, secretário geral do principado de Boston


-Recuperem a maleta de Anderson Creek e façam o seu conteudo retornar para as mãos dos dois agentes que lhes acompanharam na viagem, e somente a estes dois. Dois dias é o tempo que resta até o resto do estado intervir na cidade. Depois de 48 horas será impossivel continuar a investigação sem quebrar a máscara.
-A maleta que Anderson Creek carregava estava algemada ao seu braço esquerdo e equipada com um sinalizador. Antes de sumir, três sinais foram registrados. 1: Estrada estadual 86, km 15 (área florestal). 2: Posto de gasolina Fueller. 3. Centro Evangélico Sant'alma.
-Creek pode estar vivo ou morto, mas certamente não escapou ileso do incêndio. Se não estiver nos locais de atendimento médico (tenda em Dianna ou centro médico em Plainfield), está em uma localização desconhecida afetada pelo fogo.
-Creek Dirigia um LandRover Defender com pintura azul de placa GHO-3498.
-Os pontos mais afetados pelo incêndio foram os seguintes: Estação de armazenamento combustível, rodovia estadual 86 (km 4 ao 20), Centro Evangélico Sant'alma, Centro florestal de Plainfield e Quadra Habitacional leste.
-Uma pequena equipe médica permanece em Plainfield dando apoio àqueles que não foram trazidos até Dianna, especialmente os pacientes com deficiência mental e problemas físicos. Estão no centro médico no lado oeste da cidade.
-Equipes de jornalismo freelancer foram vistas deixando Dianna em direção a Plainfield por trilhas florestais.
-O cartão de crédito de Creek registra uma ultima compra: cerca de 30 dollares em comida e cerveja, comprimidos para a insonia, várias latas de energético e alguns litros de combustível.
-Corazón é o único vampiro em Plainfield. Sabe-se que estava habitando o leste da cidade por motivos desconhecidos.
-Corazón já foi um importante membro do Sabá, mas hoje acredita-se que tenha abandonado a seita.
-Um pequeno grupo de militares fez barricadas em ambas as entradas de Plainfield com o intuito de barrar curiosos. O círculo terá acesso à cidade caso mencione ter autorização de Gilian Morello.
-O centro de armazenamento combustível da cidade foi perigosamente afetado. Depoimentos de sobreviventes dizem que o tanque principal está vazando e em risco de explodir.
-O incêndio, embora em grande parte controlado, ainda queima em certos pontos da cidade.
-Junto ao dossiê estão uma descrição fisica de Creek e dá maleta.


OFF: Pessoal, seguinte. Quero descrições detalhadas dos pensamentos e opiniões dos personagens a respeito do incidente. A cena inicial foi dividida em duas: o diálogo com os dois agentes da camarilla e a organização de vocês para começarem a investigação. O primeiro é livre, perguntem oque quiserem aos agentes e interajam entre vocês livremente (considerem que todos os personagens leram o dossiê e a sinopse da crônica). A segunda parte é mais complexa: organizem um plano de investigação entre vocês. Vão se separar? Quem vai onde? Quero saber tambem de possiveis teorias para o que aconteceu na cidade. Esta primeira cena servirá mais para eu conhecer os personagens e vocês pegarem o rumo do jogo, podem tomar certas liberdades como adicionar detalhes à cena e postar mais de uma vez. Respondo em dois ou três dias. Valeu

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Escrito nas cinzas (Crônica Oficial) Empty Post #1

Mensagem por Padre Judas Seg Out 10, 2011 5:03 pm

Tudo começou com a chegada de um vampiro em uma pequena cidade de Nova Jersey. Seu nome, Corazón. Não se sabe o que ele queria alí, mas eu tenho o meu palpite. Imagine só, um estranho chega em uma cidadezinha de 50 mil habitantes, e logo em seguida um grande incêndio acontece levando várias vítimas com ele. Eu já mencionei que o fogo começou a noite? Eu não sei você, mas eu tenho quase certeza que isso é algum ritual. E não um ritual qualquer, um ritual infernalista.

Não demoraria para que a Camarilla mandasse uns dos seus para checar o que houve, só não imaginei que fosse logo o meu círculo. Analizando bem, até que faz algum sentido. Depois do incidente com Hansi, em que nós involvemos dois membros da Primigênie no acontecimento, nós meio que ganhamos certo destaque na Camarilla. E bem, julgando que os anciões tenham o mesmo palpite que eu, podemos até ser o melhor tiro. Já temos alguma experiência com infernalistas.

Como se não bastasse, um carniçal estava no meio da bagunça. E estava portando uma mala com um conteúdo importantíssimo para a Camarilla. O engraçado é, se é uma coisa tão importante assim, porque diabos deixaram com um carniçal? É pedir pra ser roubado. Pura incopetência da Camarilla? Eu duvido. É mais provável que tenha sido proposital. Só espero que esse tal Anderson Creek ainda esteja vivo, mas eu acho que é pedir demais.

Agora que já sabe porque eu estou nesse trem, podemos começar a história.

-----XXX-----
Roiran se encontrava o mais afastado dos outros que o vagão permitia. No canto escuro do trem, junto as caixas, estava imerso no que os outros não compreenderiam. Na verdade, era apenas uma conversa. Mas para essa conversa, não eram necessárias palavras, pelo menos não ditas, e sim pensadas. - "E então, Doutor... Alguma ideia do que seja esse incêndio?" - McDrake ainda não havia tido tempo de consultar seu senhor, mas sabia que Hall concordaria em uma coisa, não havia sido coincidência.

O balançar do trem fazia com que Roiran despertasse de seus pensamentos. Ainda se encontrava sonolento, acordara cedo, quando o sol ainda não estava totalmente posto. Mesmo nesse estado, percebeu que um dos vampiros designados para passar os detalhes da missão o observava.
- Quando vai decidir se apresentar? - Dizia o Malkaviano ao homem de óculos escuros. Roiran permanecia o olhar baixo, melhor previnir do que remediar, nunca se sabe quando pode ser vítima de Dominação.

Até que Kyle chegou. - "Finalmente! Porque é sempre esse cara que nos atrapalha?" - Roiran tentava ter um bom relacionamento com os outros membros do círculo, mas na maioria do tempo era sempre o mais reservado, e mesmo tentando esconder isso de seus companheiros, muitas vezes desconfia dos próprios aliados. - "E olha o estado em que esse cara aparece... Ele não pensa nas consequências de vir para uma missão como essa, mal-alimentado? Pode entrar em frenesi a qualquer momento!" - Por mais que o Doutor abomine essa atitude, o máximo que ele faz é olhar com reprovação para o Gangrel.

O primeiro homem começa a "reunião", contando o ocorrido. - "Trezentas almas... Pode ser parte do ritual." - Quase que passando por cima da autoridade do primeiro, o segundo o interrompe e se põe a falar. Assim que o segundo se cala, e o dossiê vai passando de mão em mão, pelos membros do círculo, McDrake pergunta a um dos homens. - Apenas dois questionamentos... Primeiro, se era um conteúdo de importância tão grande, por que estava na proteção de um simples carniçal? - Roiran esperaria o homem responder, e lançaria a segunda pergunta. - E afinal, qual é o conteúdo da mala? Só pra ter certeza de que vamos trazer a mala certa...

Assim o trem parou e os quatro se dirigiram para Dianna, uma cidade vizianha à Plainsfield. Teriam que ir de lá, se quisessem chegar à cidade. Por mais que a cidade ficasse a poucos quilometros de Nova Iorque, Roiran se sentia em um país extremamente pobre. Pessoas brigavam por comida no meio da rua, e a melhor estrutura para se atender os feridos eram uma tenda improvisada. Ao olhar pro lado, uma lágrima vermelha percorria o rosto de Réquiem, e o Doutor, mais pela proteção da máscara do que por se importar com suas emoções, fez questão de limpar com seu polegar.

McDrake fecha a roda com seus parceiros e diz para que só eles pudessem ouvir. - Como vai ser? Eu acho que podemos começar daqui. Porque não tenta arrancar alguma coisa daqueles policiais? - O Doutor fala para o Colega, enquanto balança levemente a cabeça em direção dos policiais que distribuem a comida. - Eu tenho algumas perguntas pra fazer naquela tenda. - Roiran sabia que seria uma péssima ideia levar Réquiem pra dentro da tenda, e Kyle, mal-alimentado... Era melhor resolver isso logo. - Réquiem, porque você não ajuda o nosso amigo aí, a arrumar comida, hein?

Dito isso, o Malkaviano se põe a andar em direção a tenda. Seu ritmo é desacelerado devido à sua perna defeituosa. Está vestindo camisa social azul marinho, calça jeans, e sapatos. Seus cabelos desgrenhados somados à bengala dão um ar de cansado ao Doutor. Ele já tem sua identificação de médico em mãos, para o caso de alguém o impedir de entrar na tenda. Já lá dentro, iria procurar alguém com quem pudesse ter respostas. - Com licença, eu também sou médico... Assim que soube do que aconteceu, vim me volutariar para ajudar. Mas aqui não é Plainsfield ainda, né? ... Sei... E como eu faço pra chegar lá? ... Quantos mortos já foram contabilizados? ... E lá ainda deve estar pior, né? - Por mais que pareça um interrogatório, Roiran tentava fazer com que tudo pareça amigável e natural.
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Mensagem por No One Seg Out 10, 2011 9:32 pm

Eu estava simplesmente péssimo aquela noite. Nunca um maldito membro da Seita tinha chegado aos extremos de ir me perturbar no meu apartamento por causa de uma missãozinha de merda no fim da tarde. Aquilo deveria ser realmente muito importante, mas não amenizava o quanto eu estava puto. Primeiro que eu estava MORRENDO de sono. Não sabia nem como tinha conseguido levantar da cama uma hora daquelas. Minha cabeça estava pesada e meus olhos mal se mantinham abertos. E segundo, eu estava desesperadamente faminto. Não era pra menos, na noite passada eu tinha participado de uma longa caçada com Verônica. Não nos machucamos na batalha, já que foi tudo estrategicamente tramado por ela, mas pelo menos eu, gastei mais da metade de minha Vitae. No fim, não tive tempo de me alimentar e como desde então morava sozinho, não tinha como usufruir de deliciosas bolsas de sangue ao chegar em casa.

Logo o membro me informou que tratava-se do incêndio ocorrido na cidade de Nova Jersey. Sim, eu tinha ouvido falar sobre o acontecimento, mas não tinha dado a mínima. Eu já pensava há um bom tempo em abandonar a Camarilla, e só não o tinha feito por causa do meu Círculo. Mas de qualquer maneira, não me importava com aquilo o suficiente para perguntar detalhes antes. Porém, de agora em diante, todas as informações mudavam da água do vinho para mim. Não eram mais informações inúteis que nada tinham a ver comigo, mas sim informações de uma missão cuja a qual eu fora encarregado. De qualquer modo eu continuava não dando a mínima para o ocorrido, mas se estava na chuva, tinha que me molhar de verdade. Não ia agir como um inútil incompetente. E aquilo era só mais um desafio, nada mais. Seria uma missão interessante, dependendo do objetivo que eles me dessem.

Fui levado até um trem pelo membro, e no caminho fui informado que eu não era o único selecionado pela missão, mas sim o nosso Círculo completo. Desse modo as coisas mudavam bastante, para melhor. Era sempre bom estar na companhia de Réquiem, Colega e... Bom, só desses mesmo. Fui levado até o vagão em que os outros estavam, e como sempre, tinha sido o último a chegar. Meus olhos exibiam profundas olheiras, a expressão era sonolenta, as mãos tremiam, a boca estava seca, a pele era extremamente pálida e sequer tinha tido tempo pra trocar de roupa. Com certeza nada passaria despercebido para Réquiem e Roiran, mas pouco me importava. Eu não estava concentrado inteiramente na missão, a única coisa que tinha vontade de fazer naquele momento era me alimentar. Depois que me alimentasse, todo aquele aspecto doentia melhoraria, pelo menos em parte. Precisava sentir o gosto de ferro em minhas veias novamente. Estava tenso e estressado, e queria matar aquele maldito que tinha me tirado da cama. Mas sabia que tudo aquilo era fruto da sede de sangue, e logo melhoraria. Eu não cederia a Besta facilmente assim, e muito menos perderia minha capacidade de raciocinar. Controlei meus instintos e me sentei perto de Réquiem.

-Foi mal. - Disse diante do atraso. Eles não mereciam um pedido de desculpas melhor, visto que sequer tinham me dado tempo para me alimentar.

-Podemos começar, então. Acredito que todos saibam porque estão aqui, a minutos de chegarem em Plainsfield, onde aconteceu uma grande mortandade recentemente. Foram cerca de trezentas as almas perdidas no incêndio florestal que consumiu um dos parques florestais de Plainsfield e um pedaço da própria cidade, e um courrier que viajava a serviço do principado de bosto perdeu avida durante a noite. Dizem que o fogo queimou por quase dois dias, só se soube do ocorrido quando as cinzas começaram a cair na cidade vizinha. Nosso homem, Anderson Creek, viajava de carro e ficou preso na cidade, Perdemos o contato com ele e vocês precisam recuperar a carga que o sujeito carregava. - Disse um dos agentes.

-Este trem irá parar na estação da cidade vizinha, Dianna. (o segundo agente interrompe seu colega abruptamente) Vocês podem ir até Plainfield alugando um carro ou à pé. A cidade está um caos, como vocês devem imaginar, Dianna está repleta de refugiados. Apenas algumas dezenas de moradores se arriscam a permanecer. Os principados de NY e Boston estão trabalhando em conjunto para vendar a mídia e fazer o trabalho o mais rápido e limpo para vocês, mas não é fácil esconder uma tragédia dessa magnitude. Preparamos um conjunto de documentos que irão ajudar na busca. O senhor Kyle poderia pegar o dossiê sobre a mesa, por favor? - Completou o segundo agente. Passando o Dossiê para minhas mãos.

Deixando a sonolência e sede de lado, abri o Dossiê e observei os dados com atenção. A missão era simples: Recuperar uma importante maleta perdida em 48 horas. Podia ser simples, mas com certeza não seria tão fácil. Dois dias para vampiros é muito pouco tempo, visto que temos apenas a noite para agir. Fora isso, a cidade também estava um caos total. Várias informações foram dadas no Dossiê a respeito de como poderíamos começar. Bom, eu não sabia como começaríamos a missão, mas sabia que a primeira coisa que faria ao sair dali, seria procurar alguma bela moça para beber. De qualquer maneira, guardei todas as informações mentalmente e passei o Dossiê para os outros. Não demorou muito até que começaram as perguntas e respostas. Eu não tinha nada a perguntar, só pensava em sair logo daquele maldito trem. Porém ainda assim, prestei atenção na conversação alheia até que o trem finalmente parasse.

Quando o trem parou, todos nos dirigimos a saída. A visão fora um tanto chocante de início, não esperava um caos tão grande na cidade vizinha. Mas logo o impacto passou, dando espaço apenas para o desdém. Meu lado emocional humano estava fraco, e eu já não me importava com a miséria a minha volta. Na verdade, iria me aproveitar dela para arranjar alimento. Porém, segundos após ter tais pensamentos, senti um aperto no peito. Eu estava cada vez mais parecido com o meu irmão, mas me recusava a acreditar. O maldito Paul, desumano e mesquinho... Um grito de ódio ecoava dentro de mim ao lembrar de tal indivíduo. Com força de vontade, afastei tal lembrança de meu cérebro morto. Estava numa missão, e não deixaria que NADA me impedisse de concluí-la. Não que eu me importasse com a situação em si, muito menos que me importasse com a seita. Mas sim porque eu sabia quem eu fora, e sabia que dentro de mim ainda existia um ser humano, mesmo que destroçado pela desumanidade da criatura em que me transformara sem opção. Eu não me importava, realmente não me importava com aquelas pessoas, mas eu tinha que me importar, pois jamais iria abrir mão da personalidade que tive no passado, e principalmente, jamais cederia o MEU lugar para Besta que vivia dentro de mim.

Sai de meu breve transe emocional quando fui empurrado pelos outros descendo a escada. E mais horror tomou conta de minha visão. Pessoas deformadas, quase mortas, em condições precárias. Se eu ainda fosse humano, não conseguiria nem falar diante de uma cena como aquela. Mas não era mais daquele jeito. Observava a cena sem muita emoção, e logo vi os agentes da Camarilla voltando para o vagão. Ao ver os dois, relembrei que era culpa deles que estava morto de sede e mal preparado, e a raiva que sentira antes no trem retornara. Olhando de volta ao meu redor, também notei uma lagrima de sangue descendo pelos lindos olhos de Requiem. Ver sangue, mesmo que vampírico, em um estado de fome daqueles, continuava sendo tentador, embora não incitasse o frenesi. Mas reprimi tal tentação subitamente, jamais machucaria Requiem, uma amiga insubstituível.

-Não chore... - Disse pegando na sua mão. Eu procurava as palavras certas para consolá-la, mas realmente não era muito bom com as palavras em geral. - Alguém forte como você não deveria ceder as lágrimas tão facilmente. Anime-se. Pensamentos positivos nos ajudam a alcançar nossos objetivos com maior facilidade, enquanto a tristeza apenas nos prende ainda mais as nossas limitações. E isso se aplica em tudo, Requiem, principalmente nos nossos maiores objetivos. - Disse apertando levemente sua mão. Não sabia de onde tinham vindo tais palavras, visto que até eu estava surpreso com a elaboração de minha frase. Mas eu concordava com tudo aquilo, não era apenas uma ladainha qualquer para alegrá-la. Percebi Roiran se aproximar de Requiem preocupado com a atenção que as lágrimas de sangue poderiam chamar, mas antes que ele pudesse agir, eu mesmo limpei as lágrimas com meu polegar. Era impressionante, com Requiem, eu conseguia realmente despertar meu lado humano com potência total.

Formamos uma roda segundos depois, e então Roiran foi o primeiro a falar.

- Como vai ser? Eu acho que podemos começar daqui. Porque não tenta arrancar alguma coisa daqueles policiais? - Disse ele para Colega. - - Eu tenho algumas perguntas pra fazer naquela tenda. - E depois olhou para mim e Requiem. - Réquiem, porque você não ajuda o nosso amigo aí, a arrumar comida, hein? - Concluiu ele, partindo para tenda em seguida.

-Requiem, você sabe que adoro sua companhia, mas realmente não precisa se preocupar. Eu aprendi alguns truques que podem me ajudar, e acho que seriam mais eficientes se eu agisse sozinho. Acho que o Colega pode precisar de ajuda com os policiais, seria melhor você ajudá-lo. Eu volto logo. - Disse gentilmente para ela.

Subi as escadas e voltei para o trem, caso necessário fingiria ter esquecido alguma coisa. Seguiria até o banheiro do trem, e procuraria por algum espelho. Quando estivesse sozinho diante do espelho, começaria a usar o dom da ofuscação para mudar minha aparência. Assumiria a aparência de um homem de aproximadamente 40 anos, de olhos azuis e cabelos compridos e louros, pele branca e rosada como a de um humano, magro, 165 centímetros de altura, terno preto cobrindo uma camisa branca social e uma gravata com sapatos sociais pretos. A expressão do homem é séria, aparentando ser um senhor de idade importante. Apesar da idade, aparenta ser um homem muito bonito (aparência 4). Eu repetiria a transformação quantas vezes fossem necessárias, até que conseguisse aparentar exatamente o que queria. A voz também era bem diferente da minha, bem mais grossa. Quando finalmente conseguisse concluir a transformação com sucesso, sairia do trem. E então começaria a procurar na multidão alguma garota, que não precisaria ser necessariamente bonita, mas que não aparentasse estar envolvida no incidente, alguma presa fácil. Quando encontrasse uma presa aparentemente fácil, me aproximaria sutilmente.

-Olá senhorita, poderia me ajudar? Eu não entendo absolutamente nada de crianças, e meu sobrinho perdeu os pais nesse acidente terrível. Acabamos de chegar de viagem. Ele é só um bebê, e não consigo fazê-lo parar de chorar. Se não for ocupar muito do seu tempo, poderia ir até o trem comigo e me ajudar a acalmá-lo? - Menti. Eu realmente não era bom em mentir, mas dessa vez tinha aprendido um truque com Verônica e estava na hora de testá-lo. (Presença 1 - Fascínio)

Pela proximidade que estava da mulher, se o poder fosse bem sucedido, com certeza ela teria mais chances de ser afetada. Caso não fosse, ainda assim a mentira contada partiria o coração de qualquer mulher humana, mesmo que o teatrinho em si tenha sido uma porcaria, tinha boas chances que ela caísse. Caso ela resolvesse me acompanhar, eu levaria ela até o trem, que ainda não tinha partido. Caso seja impedido de entrar por algum segurança, diria que tinha deixado uma criança lá dentro e precisava buscá-la. Ele não teria capacidade de ter decorado o rosto de todos os passageiros. Quando a mulher entrasse no trem comigo, voltaria a falar.

-Eu não acredito. Ele parou de chorar, será que dormiu? Estou preocupado, a senhorita poderia dar uma olhada nele assim mesmo? - Manteria o teatrinho, mesmo que muito mal. Esperava que o efeito da presença continuasse a influenciá-la. Levaria ela até um vagão vazio, através da minha audição aguçada, poderia facilmente descobrir qual estava vazio ou não. Assim que ela entrasse, eu lhe daria um forte soco afim de desacordá-la. E então, sem mais limitar a Besta, cedi aos meus instintos e comecei a sugá-la sem ressentimentos.

Era como tomar uma coca-cola no deserto. O gosto maravilhoso descendo em minha garganta! Eu não queria parar, apesar de saber que deveria. Que se dane, eu pensava. Não tinha que ficar tentando ser bonzinho, quando na verdade o que eu queria estava longe de ser aquilo. Bebi o líquido da vida, maravilhado com aquele gosto perfeito (-3 PDS sugados da humana). Quando terminei, fechei a ferida, porém minha sede de sangue ainda estava longe de passar. De qualquer maneira, sugar todo o sangue da mulher chamaria atenção demais quando o corpo fosse descoberto completamente drenado, além de que não precisava matá-la. Quase saía do galpão, quando me toquei que a mulher poderia ter algo de útil. Revistei seus bolsos em busca de dinheiro ou algum item de valor e guardaria na jaqueta que vestia. Deixei a mulher de lado e sai do vagão. Ao sair do vagão, ainda transformado, segui para a rua em busca de mais alimento.

Dessa vez, me afastei bem mais daquela multidão e procurei pelas ruas próximas alguma garota que andasse sozinha pela rua. Me aproximaria dela e usaria novamente a presença para fasciná-la. Vendo que o dom da presença havia funcionado, tentaria uma aproximação.

-Nossa, que gatinha, ein? Tá apressadinha ou será que podemos conversar melhor? - Diria soltando uma leve piscadela.

Caso a resposta fosse positiva, levaria a moça para algum beco próximo e sem falar nenhuma palavra, começaria a beijá-la. Tinha aprendido que a melhor maneira de se alimentar sem que os humanos sequer percebam é através da sexualidade. Na medida em que a garota ficasse mais excitada, eu desceria até o seu pescoço e sutilmente começaria a sugá-la. O sabor de sangue e o prazer sexual eram uma mistura que eu não trocaria por nada. Beberia da garota lentamente, dando-lhe ainda mais prazer (-8 PDS). Beberia o sangue da garota até saciar completamente a minha sede. Quando terminasse, fecharia a ferida com minha saliva. Ela com certeza não sobreviveria, mas como estava em um lugar bem mais discreto, não chamaria tanta atenção. Sai do beco completamente satisfeito.

Voltaria então a minha verdadeira forma quando estivesse distante do local e seguiria de volta a tenda, onde próximos estavam Colega e Requiem. Segui na direção deles, em busca de auxiliá-los de alguma maneira.

[OFF: Caso uma das ações não seja bem sucedida e as outras não sejam possíveis de se realizar, não tem problema, posso continuar de onde você parar e mudar as ações. Caso role algum teste de frenesi durante a alimentação, vou gastar força de vontade até parar. Qualquer coisa sobre a ação, pode me mandar uma MP. Gostaria de lembrar também da qualidade Existência abençoada, que influencia em todos os testes realizados, e também senso de perigo, por via das dúvidas. Espero que compreenda bem as ações do Kyle. Valeu.]


Última edição por Kyle Raymond em Qui Out 13, 2011 6:25 pm, editado 6 vez(es)
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Mensagem por Gam Seg Out 10, 2011 11:22 pm

Cada pessoa nesse mundo tem um jeito próprio de lidar com seus traumas. Alguns criam um mundo seguro dentro da própria cabeça e se escondem nele, outros descontam as frustrações da vida em quem estiver ao redor, outros simplesmente não suportam a pressão e tem as mentes destroçadas.
Colega, quando ainda atendia por Bojack, passou por muita coisa. Ele sofreu torturas aterrorizantes, foi obrigado a fazer coisas que em outra ocasião jamais teria feito. Métodos normais não seriam o bastante para manter sua mente sã após tantos traumas. Único, ele subconscientemente alcançou um modo de evitar a insanidade.
Ele sempre muda radicalmente seu estilo de ver a vida. De tempo em tempo, Colega passa por um processo mental em que, da noite pro dia, altera todos os seus conceitos básicos a respeito do mundo e de seu jeito de ser. Hoje, como não podia deixar de ser, ele não é mais a mesma pessoa que o bando encontrou da última vez.

Hoje e até o momento em que notar que esta nova visão de vida também não lhe basta para aceitar a realidade, Colega é um verdadeiro demônio. A dor, a superioridade a partir da opressão, a auto-afirmação a partir do jeito mais prático e cru de comprovar sua existência, a destruição.

Arquétipo escolhido para este ciclo: Monstro (destinado a torturas)

O Monstro sabe que é uma criatura das trevas e age de acordo. O mal e o sofrimento são as armas do Monstro e ele as usa onde quer que vá. Nenhuma vilania está abaixo dele; nenhum ferimento deixa de ser infligido e nenhuma mentira permanece oculta. Muitos vampiros do Sabá,
Membros anciões degenerados e indivíduos instáveis demonstram características do Arquétipo de Monstro.
— Feitos malignos reforçam o senso de propósito do Monstro. Os personagens Monstros devem escolher uma atrocidade específica e podem recuperar um ponto de Força de Vontade toda vez que se entregarem a este impulso. Um demônio, por exemplo, pode recuperar sua Força de Vontade ao fazer com que as pessoas cometam maldades, enquanto um apóstata recupera sua Força de Vontade ao fazer com que as pessoas duvidem de sua fé. Escolha um destino e cumpra-o.

Mas é claro que ele não sai por aí torturando conhecidos e aliados, não. Até que tenha a chance de usufruir de sua nova alimentação espiritual, Colega mantém a mesma casca de sempre. Aquele cara estiloso e descontraído que não liga pra nada.

Deitado a um canto do vagão com as mãos atrás da nuca e as pernas cruzadas sobre uma caixa de qualquer coisa, ele balança levemente a cabeça ao som da música nos fones de ouvido enquanto olha pro teto. Os óculos escuros ocultam seus olhos felinos, de forma que ele não se importa nem um pouco com o fato dos dois "agentes do FBI" estarem com óculos também. Cada um cuida do seu, né...
De início ele estava preocupado. Nesse vagão com o Sol ainda no céu, era só uma questão de querer e a Camarilla aniquilava o círculo inteiro. Poderiam ser carniçais ali enviados para destruí-los do jeito mais idiota possível... Mas, é claro, o doutor e Anne teriam reparado. Em todo caso, os caninos em evidência que o rapaz faz questão de mostrar o tempo todo o deixam mais tranquilo. Caso isso fosse uma armadilha, ele seria aniquilado também.

E então Kyle entra. Pra variar, o cara chega num estado deplorável. Da última vez que o viu, ele estava sem uma mão e todo sujo de bosta. Agora, o cara parece ter saído de uma rave de dois dias seguidos. Impressionante. Em todo o caso, Colega não esboça qualquer reação, exceto um cumprimento rápido:

- 'noite.

Em silêncio, apesar de não parecer muito interessado, Colega ouve atentamente ao que os dois homens dizem. Astuto, ele não pode deixar de notar que o outro cortou o primeiro assim que ele começou a falar sobre a carga. Há algo nessa maleta que eles não querem que o círculo saiba. O que é bem idiota da parte deles, considerando que a missão do círculo é justamente encontrá-la. Não irão conseguir esconder por muito tempo.

Colega mantém-se em silêncio até que eles parem de falar e ouve atentamente as perguntas do doutor e as respostas que recebe. Como esperado, ele também notou que não disseram o conteúdo da mala e, incisivo, foi direto ao ponto.

Calmamente ele levanta-se, tira os óculos escuros e os pendura na gola da camiseta, revelando seu olhar de gato amarelado. Ele caminha até a mesa e, quando Kyle termina de analisar o dossiê, o pega com ele para dar uma olhada.


No caso de insistirem em não dizer o que há na mala, Colega é ainda mais direto que o doutor:
- Não consigo deixar de notar a contradição aqui. - Ele diz, ainda olhando para o dossiê, como se a contradição estivesse escrita lá. - Vocês querem que recuperemos a mala, mas não nos dizem o que há dentro. A não ser que estejam de antemão torcendo contra o sucesso da missão, vocês sabem que eventualmente vamos descobrir o que há ali. Nenhum de nós nasceu ontem, senhor... ? - E ele dá apenas o tempo necessário para que o homem diga seu nome, continuando a seguir. - Entenda que nós não queremos ter nenhuma surpresa desagradável.
(caso eles tenham respondido a pergunta do malkaviano sem enrolar, desconsidere esta fala)

Analisando o dossiê, Colega faz algumas perguntas para se informar melhor.
- Já que ele comprou comida, imagino que, como o doutor inferiu, ele seja um humano. Estou certo? Não me impressiona terem dado uma mala tão importante para um humano carregar, entendo que ele possa levantar menos suspeitas. A minha pergunta é: De quem ele era carniçal? E, convenhamos, vocês tem certeza absoluta da lealdade do rapaz? Sejamos realistas, ele pode estar a quilômetros daqui agora com a sua preciosa carga.
- Em todo caso, vamos induzir que ele ainda está em Plainfield e procurá-lo, não se preocupem. Para isso, eu gostaria de saber exatamente o horário de cada um dos sinais emitidos pela maleta. A partir disso e do horário do incêndio podemos ter uma ideia do que aconteceu exatamente com o cidadão.
- E, no caso do rapaz estiver tentando escapar, é melhor darem um jeito das autoridades ficarem de olho nessa LandRover azul. Eu não acho que ele seja tão burro a ponto de fugir com esse carro, mas nunca se sabe.

E isso é tudo o que o gangrel tem a dizer. Ele colhe as informações com uma cara serena e, quando os freios começam a soar, coloca novamente os óculos escuros para esconder as íris felinas.

Quando as portas se abrem e eles vêem o cenário caótico, ele é o único que se mantém impassivo. Essa gente não sabe o que é sofrimento, eles não estiveram onde ele esteve.
Colega nota a garota que salvou a vida duas vezes derramando uma lágrima de sangue. É só uma criança afinal. Ele nota o garoto que salvou a vida uma vez limpando a lágrima de seu rosto antes que o doutor, único que ainda mantém a incrível meta de não ter a vida salva pelo Gangrel nenhuma vez, fizesse isso.
O romance não correspondido de Kyle em relação a Annelise seria tocante, se Colega se importasse mais. Mas certas futilidades já estão fora de sua vida há muito tempo.

- Ok. - Ele concorda com as ordens do doutor sem pestanejar. - Nos encontramos aqui em vinte minutos.

Quando Kyle empurra a garota para ir com ele, o Gangrel acha a ideia ótima. Suas habilidades sociais não são das melhores, e o poder de controlar emoções da garota pode ser útil com os policiais.

- Vamos usar uma tática simples, sim? Conforme estivermos dialogando com os policiais, nas horas em que achar pertinente use seu poder de manipular emoções. Manipule-as para mais ou para menos dependendo da conveniência do momento. Estarei de mãos dadas com você e vou apertar sua mão quando quiser que você se prepare para isso, mas sinta-se livre para usar por conta. - Ele fala ao pé do ouvido da garota antes que se aproximem do foco.

- Boa noite. - Ele diz, chegando perto dos policiais no patamar elevado com um ar de "sou autoridade" e trazendo Annelise pela mão. - Estamos investigando o caso de Plainfield - Ele não mente, mas também não dá detalhes. Seu tom é sério, não abrindo espaço para brincadeiras. - acabamos de chegar, você pode me inteirar de detalhes mais básicos? Pra começar, como foram queimadas quase trezentas pessoas? Elas não tinham como fugir, tinha algo prendendo-as na floresta?
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Mensagem por Songette Qui Out 13, 2011 5:31 pm

O chamado da Camarilla irritara profundamente a malkaviana. Estava reunindo informações que a levassem até seu Senhor, e foi abruptamente interrompida. Status não era algo com o qual a malkaviana se importasse, mas ser tratada como uma serva da Camarilla, sempre à disposição para trabalhos ingratos, era algo que ela não admitia.

No momento, apenas duas coisas a ligavam à seita: Alexis Louvain, sua mentora, e o círculo de membros que havia salvado sua não-vida em sua grande batalha contra Hansi. O laço de sangue que possuía com Louvain tornaria-se fraco com o tempo, pois só havia bebido de seu sangue uma única noite. E ao notar a expressão facial de seus companheiros naquele vagão de trem empoeirado, percebeu que também estavam descontentes. Talvez fosse apenas questão de tempo para que tornassem-se independentes da seita.

Kyle adentrou o recinto com uma aparência desgastada, como se seu corpo se movesse por pura força de vontade. A palidez e secura de sua pele chegava a causar aflição em Réquiem. Mas ele era um companheiro leal, e enquanto não fosse dominado pela besta, não havia motivos para ser hostil.


- Boa noite, Kyle

Ela ouviu as palavras dos cainitas com uma expressão leve de desagrado. Seu humor já não estava em boas condições, devido ao chamado da seita. Percebeu que eles ocultavam informações, como o conteúdo da maleta que deviam recuperar, e as reais intenções da missão do homem que a guardava. As palavras "incêndio" e "fogo" adicionaram preocupação à sua expressão irritada. Correr riscos como esses, pela Camarilla, era algo que podia seriamente comprometer a concretização de seu objetivo. Se estivesse verdadeiramente morta, como poderia executar sua vingança?

Depois que os homens acabaram de falar, viu que o Doutor e Colega manifestaram-se em relação à mesma dúvida que pairava em sua cabeça, sobre o conteúdo da maleta, e sobre o motivo pelo qual o homem carregava o objeto. Esperou as respostas, em silêncio. Analisou o dossiê que lhe havia sido entregue, e inquiriu:


- Eu sou a única que acha estranho o fato de que todos os últimos locais nos quais foi emitido um sinal da maleta terem sido, também, os principais locais afetados pelo incêndio? Não seria prudente considerar a possibilidade de que ele estava sendo seguido por algo que causou essa destruição?

Havia também a hipótese do próprio homem ter causado a destruição, mas ela não iria mencioná-la, ainda. Não duvidava de que a Camarilla fosse capaz disso, mas não seria sensato expressar sua desconfiança em relação à seita aos dois agentes.

Seus pensamentos se esvaíram no momento em que foi colocada à frente daquele cenário apocalíptico. Centenas de crianças, com suas feições inocentes destruídas pelo fogo. Pessoas com sonhos, com esperanças, todas tendo suas vidas arrancadas de si pouco a pouco. Os gritos, gemidos de dor, eram ensurdecedores. A cena caótica assemelhava-se aos cantos mais obscuros da sua mente, onde havia apenas trevas e sofrimento. Sem se dar conta, uma lágrima escorreu de seu olho esquerdo, e foi rapidamente enxugada por Kyle. Ele segurava sua mão e dizia palavras que confortariam qualquer um que visse a cena. Porém, Réquiem não apenas via aquilo: estava completamente imersa num mar de empatia em que a dor das vítimas mesclava-se à sua própria.

O Doutor pediu para que ajudasse Kyle a encontrar uma forma de se alimentar. As palavras mal chegavam aos seus ouvidos, e só saiu daquele transe momentâneo quando o gangrel disse que não precisaria de sua ajuda. Viu que ele entrou no vagão de trem com uma mulher da multidão, e quando Kyle saiu, alguns minutos depois, com os lábios manchados de sangue. Réquiem tinha uma expressão de raiva contida Não era uma defensora dos humanos, mas achava que eles já tinham sofrido o suficiente. Se o gangrel tinha que se alimentar, que o fizesse com aqueles que já não tem mais salvação, dando a eles uma morte sem dor.

Colega segurou sua mão, e explicou seu plano. Achou a idéia ótima, poderia ajudar também a diminuir o pânico e a histeria crescente na multidão. Quando foram em direção aos policiais, ativou sua habilidade de ler as nuances das auras; Queria ter certeza das emoções com as quais estava mexendo.


(Auspícios 2)



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Mensagem por Convidad Seg Out 17, 2011 11:22 pm

Conversa Mental: [Roiran]

Roiran concentrava-se e ouvia em sua cabeça o som de passos e uma garganta sendo limpa. Sem saber o porque, Roiran sentiu-se como em uma sala de cirurgia sendo iluminado pelas fortes luzes brancas. Um segundo depois um voz conhecida começou.

-Você sabe, Roiran. Como um tumor, a chegada de Corazón infectou Plainfield e agora seus superiores da Camarilla precisam de um cirurgião com pulso firme para cortar o mal pela raiz.. O fogo começou dentro de Corazón e espalhou-se para o exterior, e tudo devorou. Faça oque fizer, contenha a doença, e acredito que já poderei lhe chamar de Doutor..

O malkaviano despertava..


Prelúdio: [Réquiem, Roiran, Kyle e Colega]

Os agentes da camarilla, embora claramente desconfortáveis com tal, se prontificavam a responder as questões do círculo. Especialmente, quando o topico levantado era a respeito do conteudo da maleta desaparecida, as suas faces cerravam-se em expressões sérias e duras, como que tentando evitar transparecer algo. Réquiem não conseguia convencer-se da honestidade dos agentes, e até o distraído Colega consegue perceber que eles evitaram propositalmente falar sobre a tal maleta.

-Percebam que não é importante que vocês saibam o conteudo da maleta, e sim apenas recupera-la. Se dois dos maiores principados da costa leste desejam que o item seja reencontrado sem que vocês saibam o seu conteudo, é isto oque vai acontecer. Para a própria segurança de todos vocês, porfavor não insistam em perguntas sobre o conteudo da mala, basta dizer que temos 100% de certeza de que ela permanece lacrada.

-Escolhemos humanos porque os batedores do sabá e outros bandos nômades simplesmente os ignoram. A vigilância de sangue cainita fora dos principados por parte do sabá é inquestionavelmente eficaz, tanto que sabemos da presença de Corazón em Plainfield por meio de informações adquiridas de agentes capturados. Se sangue cainita atravessasse Plainfield, teríamos a certeza de que pelo menos dois bandos estariam cientes disso.

-Creek é carniçal de Gillian Morello, Tremere de Boston e Secretario Geral do Principe, sua lealdade é inquestionável mesmo sabendo que ele não tenha a menor idéia do conteudo da maleta ou de maiores detalhes da sociedade cainita. Se Creek não conseguiu chegar ao seu destino, de certeza que foi detido por alguem de fora da seita. Os horarios dos sinais não foram enviados, mal conseguimos ter acesso ao sinal da localização física da maleta. Duas possiveis causas para tal: o localizador foi danificado pelo fogo e calor intenso ou oque quer que tenha detido Creek tambem neutralizou grande parte do sinal.

Respondidas estas perguntas, as portas do vagão são fechadas lentamente e o trem dirige-se para o patio da estação com um chiado metálico estridente. Os agentes estariam alí esperando informações da seita e se preparando para retornar aos principados com a maleta em mãos assim que o círculo a recuperasse.



Cidade de Dianna, Tenda de saúde: [Roiran]

Passado o caos inicial, cada um dos cainitas do círculo começou a agir em prol da investigação.

Roiran descia até o nivel do chão lamacento de Dianna e, com alguma dificuldade, lutava contra a correnteza daquele mar de gente em sofrimento. Seu primeiro alvo é a enorme tenda-hospital que socorria as vitimas do incêndio. O cheiro de carne queimada era quase intoxicante dentro da tenda. Um humano normal não conseguiria sentir o odor, mas os sentidos expandidos do cainita conseguiam percebe-lo normalmente.

Dentro da tenda estavam instaladas um grande numero de camas emergenciais onde descançavam os pacientes que sobreviveram ao incêndio. Enfermeiros, medicos e auxiliares perambulavam como loucos dentro do pequeno ambulatorio em uma dança louca. Tamanha era a desorganização que o único que parecia ter notado a presença de Roiran fora uma paciente que descançava na primeira cama da fileira. De cabelos loiros e aura fragil, devia ter uns vinte e poucos anos e estava enfaixada do pescoço para baixo. A voz que saiu de seus lábios rachados era quase inaudivel.

-Porfavor.. poderia chamar um dos médicos? Eu acho que tem algo de errado comigo.. [Roiran sentia o cheiro de soro fisiologico e carne queimada por debaixo do lençol branco que cobria a paciente] não consigo sentir as minhas pernas.

O malkaviano fora deixado livre por alguns minutos até que finalmente o médico que parecia administrar a tenda se aproximou agressivamente empurrando o seu peito e quase o fazendo tropeçar para fora da tenda com a bengala. Quando as credencias de Roiran foram apresentadas, o médico se desculpou honestamente e tratou de responder as questões.

-Olha, desculpa pelo tratamento bruto mas isto aqui está um verdadeiro inferno. Faz cerca de vinte horas que todo o pessoal está de pé e as ambulancias não param de trazer mais pacientes. Temos esta tenda improvisada completamente superlotada e mais algumas salas da escola tecnica ao lado, e o exercito organizou um frigorífico industrial no fim da quadra para aqueles que faleceram devido aos ferimentos pudessem esperar um tratamento adequado, mas ainda assim estamos sob controle. [O medico virava-se para os pacientes e administrava medicamentos e bandagens àqueles que ainda não foram atendidos enquanto respondia] Se você quiser ajudar, tenha a bondade de ir para Plainfield. A doutora Louise Marie permanece no posto de saude dando apoio aos pacientes com deficiência. Ela me mandou uma mensagem de texto dizendo que além destes, uma ambulancia deixou pacientes vindos de uma igreja e das ruas da cidade. São eles que precisam de ajuda, não nós de Dianna!

Roiran sentiu um calafrio na espinha quando o administrador da tenda citou o posto de saude em Plainfield. Mais do que um calafrio, aquilo era um sinal. Seus olhos varreram a tenda médica e tudo foi tornando-se mais lento como se o tempo estivesse desacelerando. Com um flash ele percebeu que já não estava mais em Dianna. Podia ver claramente uma placa de plástico na parede de uma sala de atendimento os dizeres "Posto de Saúde - Unidade Plainfield". Era como se ele tivesse sido transportado para o posto de saude da cidade-inferno mentalmente. Uma figura cabisbaixa no fundo da sala parecia destacar-se de todos os outros pacientes. Era um homem forte, de camisa social com algumas bandagens escapando. Roiran viu em seu braço uma corrente metálica que terminava em uma maleta de tamanho pequeno. Sentado em uma cadeira plástica, o homem esperava algo, e o coração morto de roiran sabia que o tempo se esgotava, restando poquissimas horas para algo. Oque aconteceria quando o tempo acabasse, o Doutor não tinha a menor idéia.

Roiran despertava de seu transe dentro de um banheiro quimico em frente à tenda medica. O chão estava enxarcado com vitae cainita de roiran, vomitado durante o sonho profético. Oque acabara de acontecer?


Cidade de Dianna, pátio da estação: [Colega e Réquiem]

Passado o caos inicial, cada um dos cainitas do círculo começou a agir em prol da investigação.

Réquiem e Colega se dirigem em direção aos guardas que bloqueavam o avanço da multidão que tentava desesperadamente agarrar os suprimentos dos vagões. Os dois cainitas desceram da estação e foram seguindo o trem da pacific union que taxiava até a garagem coberta. Como eles desceram de dentro do trem, a maioria dos guardas não barrou o caminhar da dupla, talvez acreditando que fizessem parte da equipe de segurança.
A lua começava a subir no céu florestal de Dianna quando uma coruja deu um rasante sobre a cabeça de colega. O animal pousava no telhado da garagem onde uma carcaça felina era devorada por ratos. Mau sinal, talvez?

A garagem era onde ficam os responsáveis pela organização caótica de Dianna e Plainfield, um grande containner de metal instalado ao lado dos carros do trem. Somente uma dupla de guardas fazia a proteção, e ao se apresentarem como investigadores enviados por Gillian Morello foram direcionados para o interior do containner onde o superior de segurança estava. Lá dentro, uma pequena sala com quatro metros por seis, havia uma mesa de madeira com várias cadeiras onde soldados uniformizados operavam uma orquestra de telefones e um homem negro de cabelo raspado observava os visitantes. Seu olhar era apreensivo, e réquiem podia entender o porque: estavam tratando de deter a mídia e a imprensa à mando da Camarilla. Provavelmente não tinham idéia de quem, ou oque, Réquiem e Colega eram, mas sabia que quando os homens de terno pedem para omitir informações certamente deveria ser algo grande.

-Vocês devem ser os investigadores mandados pelo doutor Morello. Perdoem-me as instalações, estamos com um contingente muito baixo para uma operação deste tamanho. Vamos direto ao assunto, em que posso ajuda-los?

Colega perguntava a respeito do incêndio e o oficial respondia prontamente, fazendo com que réquiem não precisasse usar seus poderes calmantes. Ela permanecia calada, limitando-se a analisar a aura dos presentes e tentando peneirar algo de estranho nas palavras do militar.

-Os fatos são os seguintes, plainfield está muito pior do que vocês devem imaginar. Se Dianna está neste estado de calamidade, temos a certeza de que Plainfield foi inteiramente desolada pelo fogo, e não em algumas localidades separadas como foi passado primeiramente. O numero de feridos e mortos é praticamente o dobro, tambem, e tememos que ainda teremos mais fatalidades devido ao péssimo sistema de saúde. Estão falando em cerca de quinhentos afetados diretamente pelo fogo. [O oficial limpava o suor da testa, réquiem podia ler a sua aura com muita dificuldade sem entender o porque. Um halo azul escuro flutuava sobre a sua cabeça junto com alguma outra cor indecifrável.] O incêndio começou durante a noite, no parque ao lado da rodovia, e temos tudo para acreditar que não foi algo natural. Temos como suspeito um sujeito não identificado que arrumou uma briga no posto de gasolina na noite do incendio. Parece que ele arrebentou o rosto de um viajante e acabou tomando um tiro de rifle do dono do posto e então desapareceu para fora da cidade dizendo que escreveria a sua vingança nas cinzas da cidade.. Depois o fogo começou.. não demorou até se espalhar para toda a cidade, as construções lá são feitas principalmente de madeira nativa, e temos uma grande compania petrolifera nas redondezas. O tanque de armazenamento principal está vazando combustivel em direção ao centro da cidade ja fazem duas horas. Estamos preparados para o pior.

Colega e Réquiem podiam perceber a gravidade da situação. A descrição do possivel incendiario fornecida pelo oficial era inrresistivelmente parecida com a de Corazón para ser uma coincidencia. Bastava descobrir oque acontecera na cidade para que a investigação continuasse.


Cidade de Dianna, vielas desertas: [Kyle e Yasmin]

Kyle saía de dentro do vagão de trem com a fome não totalmente saciada. Ele precisava de mais sangue para manter o controle? Não mesmo, mas uma outra faceta que Kyle já conhecia começava a ficar mais e mais presente. Ele não precisava alimentar-se mais, mas ele ainda assim desejava mais sangue. Sua gula era tamanha que ele sequer havia reparado que um dos guardas o observava ao longe, notando apenas quando o mesmo guarda abandonou o seu posto e seguiu Kyle para dentro do beco escuro que circundava a estação e dava caminho até as moradias de madeira antiga do sul de Dianna.
Despistar o guarda foi facil. Dificil foi encontrar a segunda refeição da noite. Kyle perdeu alguns minutos até encontrar uma garota com cerca de dezoito anos carregando uma sacola de matimentos até a estação. O gangrel a havia covencido a baixar a guarda por um segundo, e esse foi o tempo necessário para que o ataque ocorresse.
Quando Kyle tentou seduzi-la, o monstro dentro de si percebeu que a presa não havia caído no embuste e tentaria correr. Como um ato reflexo kyle abriu sua bocarra animalesca e desferiu uma mordida poderosa contra o braço da garota arrancando sangue e carne e prendendo-a em um abraço doloroso. Em choque, ela tentou escapar, mas a força expandida do predador foi mais do que o suficiente para dete-la. Kyle perdeu o controle e desferiu uma segunda mordida. Ele não estava em frenesi, longe disso, havia feito aqueles atos concientemente. Era como se algo dentro de sua personalidade estivesse certa de que aquela era a ação correta a fazer. O sangue brotou do ferimento e a garota desmaia rapidamente ao ver a torrente vermelha descendo pelo seu braço, daixando Kyle eriçado como um predador que conquistou a sua presa. O sangue fluía do corpo ainda vivo da garota para dentro das entranahs pútridas do gangrel como uma fonte de vida. Completamente alimentado, Kyle sentia-se vivo novamente. A sensação era extasiante.

Yasmin vira a cena toda do alto do telhado das casas de madeira. Kyle não podia perceber a ravnos, estava completamente concentrado no festim sanguinario que ocorria no térreo. A jovem cainita adentrava os limites da cidade a bordo do poderoso trem pacific union e havia ouvido toda a conversa que ocorrera no vagão de carga. À caminho de nova york para poder conseguir algum status entre seu clã, a jovem ladra não poderia imaginar que teria a chance de presenciar tamanho fiasco da camarilla. Aparentemente aquela era uma oportunidade unica para roubar algo que valesse a pena. Dependendo do artefato contido na maleta, possivelmente a Camarilla estaria em cheque caso ela a recuperasse antes. Bastava apenas saber como agir.


OFF: GERAL

:::Pessoal, algumas considerações. Estou tendo alguns contratempo e talvez demore um pouco pra postar. Não tenham medo, eu estou aqui com vocês Smile Outra coisa, fica proibido a edição de posts APÓS um colega ter feito a sua ação. Exemplo: Kyle postou que mata a mulher no trem, réquiem posta que se sente enojada com a ação e então Kyle volta atrás e apenas drena alguns pontos de sangue. Isso fica proibido com risco do narrador ficar moh puto e querer equilibrar a balança com posts magros, como foi oque aconteu. =) Ah é, e sempre postem mais de uma questão. No caso de Gam e Réquiem, os dois poderiam postar mais perguntas no interrogatorio ao policial/militar/oficial. Valeu. Adoro vocês. /not

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Escrito nas cinzas (Crônica Oficial) Empty Re: Escrito nas cinzas (Crônica Oficial)

Mensagem por Padre Judas Ter Out 18, 2011 3:19 pm

[Prelúdio]

Roiran arquitetava em sua mente as explicações mais óbvias, e as nem tão óbvias assim, para que a Camarilla deixasse o conteúdo da mala em segredo. - O que aconteceria se a mala fosse aberta? E se Creek tivesse aberto a mala? - Para o Doutor, talvez a própria mala foi a causadora do incêndio. Talvez ela contivesse uma bomba, ou aquilo fosse um mecanismo de defesa do que quer que estivesse lá dentro? McDrake não sabia ao certo, mas tinha uma grande desconfiança de que a mala estava mais envolvida no evento do que imaginou.

- "Encarregar um Carniçal de uma tarefa desse porte, com a desculpa de que eles passam sem ser percebidos? Desculpe, mas vocês falharam." - O Malkaviano ainda não engolia essa história de colocar um mero Carniçal na posse de algo tão valioso. Se é algo tão interessante à esses dois Principados, seria muito fácil achar um ancião, ou um círculo ancillae para cumprir essa missão, Ofuscação seria essencial nesse processo.

[Cidade de Dianna - Tenda de Saúde]

A cidade estava uma zorra, e era difícil para alguém como o Roiran se locomover. Sua perna o deixava lento e frágil, e qualquer esbarrada ameaçava tirar seu equilíbrio. O Doutor conseguiu chegar na tenda e a primeira coisa que sentiu foi um forte cheiro de carne queimada. Sua primeira reação foi tentar cobrir as narinas, mas logo percebeu que os outros não se incomodavam, e seria estranho da parte dele fazer tal coisa. Com o tempo, iria se acostumar. Pelo menos ele esperava que sim.

Dentro da tenda não era diferente da rua. Na verdade, era tão ou mais desorganizado que lá fora. Os funcionários corriam de lá pra cá, os pacientes gemiam e choravam de dor. Nem mesmo se deram ao luxo de perceber o Malkaviano que adentrara a tenda. Um dos pacientes mais próximo a ele foi o primeiro a notar a presença de McDrake. - Eu sou médico. Talvez possa te ajudar. - O Doutor pressionava o dedo sobre o pé do homem. - Não está sentido? - Ainda pressionando, ele vai subindo o dedo na perna até chegar a cintura. - Ainda sem sentir, Rapaz?

- Bom, talvez só dê para te falar com precisão o que você tem com um raio x. Mas nessas condições será difícil. - Na verdade, Roiran tinha quase certeza que o homem fraturou algum osso da coluna, ou talvez fosse apenas uma posição errada, e nesse caso a circulação estivesse presa, mas isso não importava para ele, na realidade. - Me responde uma coisa. Aquele fogo que do incêndio... Ele parecia normal? Digo... Fogo vermelho?

Só deu tempo de ouvir a resposta e o Malkaviano foi empurrado brutalmente por um dos médicos de plantão. Mas tudo não passou de um mal entendido, o homem se desculpou, e colocou-se a responder as perguntas do Doutor. Claro que antes foi preciso uma pequena mentira. Antes que Roiran pudesse agradecer, ou mesmo fazer novas perguntas, veio uma sensação estranha, um frio sobrenatural que o levou para Plainsfield. A placa na parede confirmava que estava na cidade vítima do incêndio. Dentre os muitos pacientes, um homem musculoso se destacava. - "Anderson Creek?" - O Doutor começava a ficar exaltado, precisava chegar até ele o mais rápido possível, sabia que era um sonho e que precisava acordar. Forçou. Acordou vomitando vitae no chão, próximo a um banheiro químico. Precisava avisar aos outros e ir até a próxima cidade.

Era uma pena ter que correr para Plainsfiel tão depressa, para o Doutor, teria ótimas respostas sobre o incêndio se tivesse a oportunidade de ter algum tempo com os cadáveres no frigorífico do exército. Mas o objetivo não era descobrir o motivo do incêndio e sim recuperar a maleta. Ligou para Réquiem. - Réquiem, eu sei onde Creek está. Ele está em Plainsfield e ainda tem a mala. Precisamos correr. Avise o Colega, e nos reuniremos perto da tenda. - Enquanto o grupo se reunia. Roiran precisava arrumar uma maneira de conseguir um carro, ou qualquer coisa que os levasse até lá. Entrou dentro da tenda novamente, e procurou o homem com quem conversara da última vez. - Com licença, Doutor. Você disse que ambulâncias estão indo e vindo constantemente, certo? Será que nenhuma delas pode me levar até a cidade? Eu vim de trem, e não tenho como chegar até lá.
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Mensagem por Gam Ter Out 18, 2011 5:14 pm

Uma coruja passa rasante pela cabeça de Colega, que não move um músculo em reação. Ela o leva a visualizar um gato sendo devorado por roedores. Mau sinal? É, talvez. Ele não acreditava nem um pouco em misticismo barato antigamente, mas desde que teve sua própria viagem metafísica ao plano astral qualquer coisa é possível.
Mas sua mente não peca e, pra ele, aquilo pode muito bem tratar-se de um ótimo sinal. O melhor desde que pisou nessa cidade mal-tratada.

Quando entram, Colega se encosta na parede interna do container próximo a entrada. Caso tentem fechá-la, ele irá impedí-los com uma desculpa qualquer ("deixe aberto, sou claustrofóbico").

É uma pena os humanos serem tão colaborativos. Dando uma rápida olhada no local, ele consegue imaginar dezenas de métodos de tortura que poderia ter usado para alcançar seus objetivos. Ele solta a mão de Requiem, visto que não precisarão manipular os rapazes.
Não é a sala que o preocupa, muito menos Requiem ou qualquer outra coisa ali. Colega fica o tempo com o rosto virado para a saída, uma pulga atrás da orelha. Algo naquela coruja... Descontraidamente, ele vigia o animal.

"Temos como suspeito um sujeito não identificado... dizendo que escreveria a sua vingança nas cinzas da cidade... Depois o fogo começou."

O Gangrel não consegue deixar de soltar um suspiro debochado ao ouvir isso.

Mas é sério que tudo o que vocês tem sobre o homem são suspeitas? Ora, me poupe. Ele pensa pra si.

Depois de ouvir toda a resposta de suas perguntas, Colega tem a fagulha que lhe faltava para que soubesse definitivamente o que o estava incomodando. Claro, o tal do Corazión! Há um cainita sozinho envolvido em toda essa história, ora cáspita.
O ex-agente aproxima-se do ouvido de Requiem e lhe diz algo em tom baixo. Não é que ele tenha algum problema se os humanos ouvirem, mas simplesmente não é um assunto que os interesse:
- Anne, acho que notei alguma coisa, talvez um espião. Continue colhendo informações, vou seguir essa pista. Se eu não voltar pro ponto-de-encontro dentro dos 20 minutos, continuem sem mim que ligo quando possível.

Apenas por educação, ele pede licença e deixa o container. Mas para assim que chega do lado de fora, como se quisesse apenas tomar um ar. Na verdade sua intenção é outra. Sem mover a cabeça, ele vira os olhos para a coruja que havia visto anteriormente. Por cerca de um minuto, ele fica ali.

  • Se ela estiver virada ou virar para ele, observando-o:

    Como ele pensava. O meio de acesso para a cidade está sendo vigiado. Corazión, ou talvez algum cainita que por hora passa desapercebido, estava atento para a chegada da Camarilla em Dianna. Aquele animal foi comandado pela disciplina típica de seu próprio clã, muito provavelmente. Ou isso ou temos uma coruja estranhamente curiosa. Em todo caso, é mais seguro apostar na primeira alternativa.

    Sem olhar diretamente para a ave, mas também sem perdê-la do campo de visão, o Gangrel caminha por entre a multidão e entra na primeira viela que houver, escondendo-se ali.
    Quando estiver seguro de não estar sendo observado, inicia a transformação para a perseguição.

    -1 pds para Forma de Gato (9 segundos)

    A forma de névoa seria mais discreta, sem dúvida, mas ela não é tão rápida. E Colega pretende seguir a Coruja pelo chão assim que ela levantar vôo, necessitando pra isso de uma agilidade que ele só tem na forma felina.

    Saindo de seu esconderijo, o Gangrel caminha tranquilamente por entre as pessoas e obstáculos, sempre mantendo a coruja em sua vista e, de preferência, sem se aproximar tanto a ponto de fazê-la sentir-se ameaçada. Ele espera pacientemente pelo momento em que ela levantar vôo, quando a perseguirá logo atrás para ver aonde vai. Caso se prove necessário, queimará uma porção de vitae para manter o passo (1 pds. Se ainda não adiantar, 2 no máximo).

  • Se ela em momento algum virar para ele nem agir de forma estranha:

    Hum... Talvez não fosse nada.
    Em todo caso, era melhor ter confirmado ou aquilo ficaria lhe martelando a cabeça a noite inteira.
    O Gangrel volta para o container para ouvir a conversa que Requiem prosseguiu.
    - Alarme falso. - Ele a mantém informada.

  • Se a coruja já não estiver mais ali:

    É, isso só torna as coisas mais estranhas. Havia comida logo ao lado, ela não tinha porque sair tão rápido.
    O Gangrel volta para o lado da garota e, com um tom estranhamente despreocupado, lhe diz:
    - Provavelmente já sabem que estamos aqui.


Última edição por Gam em Ter Out 18, 2011 5:15 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Correção de tab. Editado imediatamente após a postagem... duas vezes :B)
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Mensagem por Songette Ter Out 18, 2011 6:22 pm

Os agentes não haviam respondido à indagação de Réquiem, mas isso pouco lhe importava. O importante era que seus companheiros de círculo tivessem prestado atenção.

No caminho para o container, uma coruja voa próxima à cabeça dos cainitas, e Réquiem se abaixa por reflexo. Era estranho este animal estar ali. Não era uma ave necrófaga, e o cheiro de queimado e cinzas deveriam incomodá-la a ponto de deixar a cidade, caso fosse nativa. Percebeu que colega também encarava a coruja. Se houvesse algo de errado ele saberia, afinal, era parte do clã da besta. Ao entrar no container, sua mente voltou-se para os guardas.

Os homens cooperaram muito mais do que Réquiem esperava, respondendo prontamente à todas as perguntas. Os olhos da malkaviana a traíam, dificultando enormemente sua visão de aura. Depois de certo esforço, conseguiu o que queria. Um dos guardas, que descrevia a situação de Plainfield, exibia desconfiança em sua aura. "Será que ele desconfia de nós? ...Ou está incerto quanto à veracidade das informações que recebeu?", ela pensava.


- Quem foi que reportou a situação que ocorreu no posto de gasolina, foi o dono? Vocês possuem algum tipo de retrato falado do sujeito, ou gravações das câmeras de segurança?

Certamente, a pessoa que partiu para cima do viajante era um vampiro. Era extremamente improvável que um humano tivesse tomado um tiro de rifle e ainda pudesse sair correndo jurando vingança. Talvez fosse disso que o policial desconfiava, mas não tiraria conclusões precipitadas.


- O dono do posto, onde posso encontrá-lo?

Ele poderia dar informações complementares não apenas do sujeito que baleara, como também do viajante. Se ele estivesse carregando uma maleta, poderia dizer com certeza que era Creek. Ele poderia também ter alguma informação sobre seu veículo, que ajudaria a localizar seu paradeiro. Onde quer que aquele carro estivesse estacionado, Creek não estaria longe. Ou pelo menos era nisso que ela acreditava.

Foi então que recebeu uma ligação do Doutor. Ele dizia que Creek estava em plainfield, e que deviam se apressar. Colega estava do lado de fora. Tinha ido atrás de algo, de um suposto espião. Isso deixara a malkaviana em alerta. Se houvesse mesmo alguém, não seria seguro falar em voz alta. Ela desliga e envia um sms dizendo "Não posso falar em voz alta. Colega acha que há um espião, e foi atrás dele. Irei até aí o mais breve possível". Sabia como o Doutor era paranóico, e isso provavelmente o colocaria em alerta também. Após ouvir as respostas do guarda, e se elas fossem satisfatórias, ela iria até a tenda onde se encontrava o malkaviano.


Última edição por Songette em Ter Out 18, 2011 6:33 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : errinhos =x)
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Mensagem por No One Qua Out 19, 2011 12:51 pm

O sabor de sangue fresco era simplesmente fantástico. Ainda mais sendo retirado a força e vindo de uma garota jovem e bonita como aquela. Me sentia um verdadeiro predador, e estava satisfeito com aquilo. O peso do meu lado humano não me incomodava mais como incomodara minutos atrás, pelo menos não enquanto eu estava em êxtase pela energia vital do sangue novo fluindo em minhas veias. Passei breves segundos apreciando a sensação de prazer que percorria todo o meu corpo morto, e então retomei a consciência. "Droga... Poderia ter matado aquele policial estúpido, ele sim merecia morrer. E não essa garota que nunca me fez nada." - Meu lado humano voltava a pesar em minha mente assim que retomava a completa consciência de meus atos. Eu não era bom, mas também não me sentia bem após matar inocentes. Mesmo me importando muito pouco, ainda me importava. E no fundo eu sabia porque tinha feito aquela escolha... O sangue de um velho policial medíocre nunca seria tão bom quanto o de uma jovem e bela garota. Os que realmente merecem morrer nem sempre são os mais saborosos. E eu, como um verdadeiro Bon Vivant, sempre procurei o mais prazeroso.

Já fora do beco, caminhando pelas ruas desertas, eu pensava em uma maneira de ser útil na investigação. A ideia parecia ser interessante, só não tinha como saber se seria realmente útil. Mas pelo menos me ajudaria a chegar mais rápido ao local onde estavam os outros. Observei o ambiente, vendo se não tinha realmente ninguém nas ruas, e então comecei a transformação.

*Forma de papagaio - 1 PDS (9 segundos)* + *Presença Invisível*

Enquanto esperava a transformação concluir-se, procurava um local escuro e usava o dom da ofuscação para ocultar a minha presença. Voaria silenciosamente numa altura alta o suficiente para que eu pudesse ver o local onde estavam os outros do Círculo. Sobrevoaria o local onde estavam, em busca de alguma pista ou alguma coisa suspeita. Observaria Réquiem, Colega e Roiran e o ambiente ao seu redor com atenção. Tinha uma certa vantagem, já que os papagaios possuem a visão aguçada. Logo notei que Colega não estava mais ao lado de Réquiem. O que será que estava se passando lá embaixo?

[OFF: Considere as seguintes ações apenas se Kyle conseguir notar a presença de Colega na forma de Gato. Lembrando que ele sabe que essa é a forma de fuga dele, e que não é comum um gato preto correr numa velocidade tão rápida. Mas não quero ser acusado de meta-game por bobagem, minha intenção no geral era procurar algo suspeito, e isso logicamente chamaria a atenção do meu personagem. De qualquer forma, pode ser que eles já estejam longe quando meu personagem chegar, dai você desconsidera essa última ação.]

Notei que Colega corria em alta velocidade na forma de gato. O que estava acontecendo? Tentaria acompanhá-lo pelos céus, também em alta velocidade. Bombiaria meu sangue para ativar a minha velocidade sobrenatural (Rapidez 4) e o alcançaria. Já próximo, percebi também uma coruja voando bem na nossa frente. Seria esse o motivo da perseguição? Observaria bem a cena, procurando identificar o motivo da correria. Foi então que me lembrei que papagaios podem imitar a voz humana. Abaixei o voo até uma distância em que Colega pudesse me ouvir.

-Está perseguindo essa coruja? - Perguntei com uma certa dificuldade. Nunca tinha falado na forma de papagaio, e aquilo era estranho pra mim, porém engraçado.

Caso a resposta fosse positiva, eu agarraria Colega com as garras de meus pés e voaria carregando-o. Ele conhecia a minha forma animal, então não tinha motivo para temer. E em tão pouco tempo de missão, a ação já estava prestes a começar. Ativei novamente a minha rapidez para alcançar a coruja facilmente e sobrevoaria por cima dela, largando Colega logo em seguida. Habilidoso como era, com certeza ele conseguiria agarrar a Coruja. Observaria bem o que aconteceria, e ajudaria Colega no que fosse necessário.


[OFF: Jericho, só deixando bem claro, a minha intenção não é fazer Meta-game nem nada do tipo. Se você quiser, também pode dizer que eu não vi o Poeta ou o Colega, embora eu acho que esse último deixaria as coisas bem mais interessantes. De qualquer forma, caso eu não veja o Colega, considere que meu personagem vai fazer da investigação dele uma ação prolongada, beleza?]
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Mensagem por Poeta Sex Out 21, 2011 10:45 pm

Os sol ainda deitava-se no horizonte quando Fedrenic tentava despertar a jovem Ravnos que ainda dormia o seu sono místico. Acordar daquela forma não era bom, principalmente para um vampiro, o que será de tão importante o seu mentor tinha para lhe contar que não podia aguardar o horário mais adequado... A garota levantava-se mediante um esforço tremendo, para ouvir o que Fedrenic tinha a dizer.

Yasmin> Oh céus e agora o que é ? falava a menina enquanto esfregava os olhos, mania guardada dos tempos de mortal, certos hábitos levam tempo para desaparecer.

Fedrenic> Vamos, arrume-se, já estamos quase atrasados, no caminho eu te explico melhor!

Seu mentor era calmo e paciente, nunca o vira daquela forma, realmente devia ser algo que não poderia esperar. A menina vestiu-se rapidamente e pegando a sua mochila acompanhou o Ravnos que andava com passos rápidos, obrigando a pequena menina a correr para conseguir alcança-lo.

Durante o caminho Fedrenic explicava:

Fedrenic> Yasmin, espero que você esteja preparada, pois você será testada. Decida o que você irá fazer e lembre-se, não posso dizer qual é o seu svadharma, apenas estou lhe mostrando o caminho para acha-lo. Embarque nesse trem e fique sempre atenta.

...

Yasmin observava de cima o jovem rapaz que saciava sua sede nos braços da jovem moça, aquela cena era assustadora, com certeza a alimentação era um dos momentos no qual sua raça mais se aproximava do seu lado bestial. Depois seguiu o rapaz que parecia pensativo, quando, para assombro da jovem menina, ele iniciava um processo de transformação, algo indescritível para uma cainita tão nova quanto ela, ele encolhia enquanto criava penas, bico, asas... enquanto ele virava um PASSÁRO, um papagaio... tentando ver melhor aquela cena toda a menina se desiquilibrava de cima do telhado aonde estava e espatifava-se no chão, era uma queda pequena nada que a machucasse seriamente.

Caso ele pergunte ou abra a oportunidade para um diálogo

A menina era capaz de falar com os animais, então ainda que ele fosse um animal ou continuasse com suas habilidades de humano conseguiria conversar com ele.

Yasmin> Oi papa... moço…

Aquelas palavras saiam enquanto a menina pensava no que dizer. Ainda não havia pensado na linha de ação que iria tomar... Mas sabia que não teria a menor condição de enfrentar um grupo formado por 4 cainitas e pelo o que acabara de ver, muito poderosos... Que poder seria aquele que habilitava-o a transforma-se num animal?

Apesar de não pertencer a nenhuma seita, a Camarilla que, de certa forma, protegia o seu clã. De algum jeito aquilo seria uma boa oportunidade de provar que poderiam confiar nela.

Yasmin> Eu me chamo Yasmin, também estava no trem junto com vocês... gostaria de ajuda-los, juntos teríamos mais chance...

Visivelmente a menina não era boa conversando com outros membros, não tinha esse costume, afinal sempre estivera nas asas de seu mentor e agora via-se sozinha diante de uma situação, um tanto quanto... perigosa.

Caso ele simplesmente a ignore e saia voando.

A garota levantava-se limpado a poeira que sujara as suas roupas. Permanecia alguns segundos parada, observando a ave tropical afastar-se em pleno céu Estado Unidense.

Pensando melhor no assunto a menina sabia que não teria a menor condição de enfrentar um grupo formado por 4 cainitas e pelo o que acabara de ver, muito poderosos... Que poder seria aquele que habilitava-o a transforma-se num animal?

Apesar de não pertencer a nenhuma seita, a Camarilla que, de certa forma, protegia o seu clã. De algum jeito aquilo seria uma boa oportunidade de provar que poderiam confiar nela.

Dessa forma a menina dirigia-se para onde ouvira um deles comentando que estaria, a tenda dos moribundos.

Caso o Roiran ainda esteja lá

A garota se dirigia ao integrante do grupo que vira no trem.

Yasmin> Moço, podemos falar... em particular... é algo relacionado a... uma maleta

Aquelas palavras sem dúvida o fariam segui-la até um lugar mais particular.

Yasmin> Eu me chamo Yasmin, também estava no trem junto com vocês... gostaria de ajuda-los, juntos teríamos mais chance...

Visivelmente a menina não era boa conversando com outros membros, não tinha esse costume, afinal sempre estivera nas asas de seu mentor e agora via-se sozinha diante de uma situação, um tanto quanto... perigosa.

Caso o Roiran não esteja lá

pensamentos> Droga, ele já não está mais aqui... será que?

A menina começava a olhar para o chão a procura de algum rato, barata, aranha... começara a ficar paranoica... o que seria animal, o que seria alguém transformado?

pensamentos> Não, não... ele não faria isso aqui dentro...

A menina dirigia-se a alguém que estivesse próximo a porta, preferencialmente alguém que não estivesse ferido.

Yasmin> Boa noite, você viu um rapaz [descrição do Roiran] por aqui ou saberia me informar qual direção ele seguiu?

Yasmin tentaria achar alguém daquele círculo que vira no trem para oferecer a sua ajuda.
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Mensagem por Convidad Qua Out 26, 2011 1:26 pm

Cidade de Dianna, Tenda de saúde: [Roiran]



Roiran levantava sutilmente o corpo da garota deitada sobre a cama e tinha uma visão que seria capaz de gelar o sangue do Malkaviano caso ele ainda ele estivesse vivo. Ao contrario do que o doutor havia pensado em principio, o corpo da garota estava completamente queimado da cintura para baixo. A malha de nervos da pele fora substituida por uma gigantesca e brutal queimadura, e as pernas desapareciam na altura do joelho, provavelmente foram totalmente carbonizadas no incêndio. Roiran nota que então a garota estava perto do fim, quando o doutor chegou ela retorna para um estado comatoso, ficando em total silêncio. O tipo de queimadura, passado o choque inicial, revelou uma interessante pista para o vampiro. Não somente queimaduras naturais, aquela mulher apresentava um tipo diferente de padrão. Talvez queimaduras de fogo químico, como o de um maçarico de gás, ou até mesmo de algum liquido inflamável. De qualquer forma, o malkaviano tinha certeza que ela não perdera os membros inferiores em um incêndio florestal.

Réquiem enviava uma mensagem de texto para o malkaviano após o sonho profético dentro do banheiro quimico enxarcado de vitae cainita. "Não posso falar em voz alta. Colega acha que há um espião, e foi atrás dele. Irei até aí o mais breve possível" O malkaviano começava a ficar realmente perturbado. Espiões? O malkaviano esperava a chegada de sua aliada enquanto observava o incêndio não muito longe, na estrada para PlainField. Ele se virava novamente para o medico supervisor e perguntava sobre as ambulancias.

-Sim, a proxima ambulancia sai em breve.. Fale com o motorista e ele te deixa perto do centro médico em PlainField, diga que eu te liberei..

O sujeito voltava para dentro da tenda de saúde. Ao longe, Réquiem se aproximava.



Cidade de Dianna, pátio da estação: [Colega e Réquiem]


Os militares tratavam de cooperar com o questionario investigativo de Colega e Réquiem.
A aura do oficial permanecia aquela flutuante nuvem azul-escura que havia aparecido num primeiro vislumbre, mas agora começava a mesclar-se com tons vermelhos que surgiram como pequenos veios logo que as perguntas tornaram-se mais específicas. Instantâneamente réquiem percebeu que o oficial estava ficando aborrecido com a presença da Cainita. Colega abandonou o pequeno container e foi para o lado de fora do patio de trens, deixando para trás a luz.

-Senhora, vou ter que lhe pedir para sair. Temos ainda muito trabalho por fazer, se quiser encontrar o sujeito que reportou o ataque é só você seguir pela estrada até Plainfield, o posto fica alguns quilometros antes da cidade.. [Ele conduzia réquiem pelos braços com certa rudeza] Obrigado..

Réquien estava agora do lado de fora do container, observando Colega parado em frente ao pátio. Ele parecia procurar a coruja que havia pousado no teto, mas ao chegar lá fora reparou que o animal já havia voado para longe. O gangrel sentiu um calafrio na espinha quando viu, no horizonte pintado de vermelho e cinza, a coruja, que voava apressadamente na direção de Plainfield.

Cidade de Dianna, em frente à estação: [Roiran, Réquiem, Colega, Kyle e Yasmin]


Colega e Réquien retornavam à frente da estação de Dianna onde a multidão havia sido contida pelos policiais e militares. A masas de humanos dividia-se em grupos menores até se dissipar nas ruas da cidade deixando no local um certo clima de abandono. Tudo se acalmava até o momento em que a sirene de uma ambulancia cortava o ar e anunciava que o veículo estava saíndo da garagem. A dupla encontrou Roiran saindo da tenda de saude e indo em direção a ambulancia. O malkaviano estava mais estranho do que o abitual, seu colarinho exibia uma grande mancha de sangue e seus olhos eram tão arregalados quanto alguem que não dorme a dias.

Kyle sobrevoava toda a cena. Sua forma de papagaio possibilitava uma visão boa o suficiente para localizar todos os membros de seu círculo, mas como os papagaios não são aves predatorias, aves que dependem do silêncio para caçar, o vôo não conseguia ser furtivo o suficiente para que o manto de ofuscação funcionasse.

Yasmin estava proxima ao círculo de caintias da camarilla. Estava levemente assustada, mas a cofniança que seu mentor lhe depositara servia como combustivel para ir em frente e ajudar aquelas criaturas da noite. Quem sabe, se tudo der certo, quais as reconpensas?

Reunidos todos os cainitas, e estando kyle pairando a vários metros acima, uma estranha cena acontece.

Uma matilha da cachorros sarnentos que se alimentava do lixo ao lado da tenda de saúde começava a levantar a cabeça e eriçar as orelhas em sinal de alerta. Logo em seguida todos eles, sem exceção, cuspiram uivos profundos para o céu noturno. Ficaram lá, uivando para a lua por um minuto inteiro, até que por entre as vielas laterais surgiram outros vultos caninos.
À primeira vista pareciam mais cachorros urbanos, mas no momento em que saíram das sombras todos puderam ver com exatidão. Seis lobos selvagens, uma matilha inteira, fortes e de aparencia feroz cercavam o círculo da camarilla e Yasmin. Os cães vira-latas, quatro, se juntaram aos lobos formando uma matilha bem organizada. Colega e Kyle sabiam do que se tratava: algum cainita manipulava os animais usando a arte primitiva do animalismo.

O lobo maior, claramente o alfa da matilha, atacava um dos policiais com uma mordida certeira no pescoço arrancando a traqueia e despejando uma torrente de sangue no chão enlameado. Os cães vira-latas atacavam os outros motoristas e o motorista da ambulancia que fugia em desespero. Cinco dos lobos se posicionavam contra Colega, Réquiem, Yasmin e Roiran, esperando apenas.





off: Kyle, considerei a tua ação como meta-game, ambora não muito grave. Da proxima vez tente fazer com que a sua ação seja mais produtiva e use como referencia somente oque está no seu bloco de texto. Lembrando a todos que, como eu geralmente demoro mais pra postar, vocês devem aproveitar as suas ações da melhor maneira possivel.

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Mensagem por Gam Sex Out 28, 2011 3:57 am

-3 pds em Destreza

Ele pensou rápido, calculou as variáveis, mediu as consequências, confiou em seus instintos. Tudo em questão de nanossegundos. Não dava para utilizar o dom da metamorfose e dizimar a ameaça no meio de uma cidade de mortais. Ele precisava ser criativo agora.
Seu raciocínio começou quando o primeiro cachorro levantou as orelhas e ainda não estará completamente formado quando ele começar a correr.

Colega corre na direção do policial atacado.
Numa explosão de energia repentina, ele deixa seus aliados por conta própria e ignora os cachorros. A vitae queima efusivamente por todo o seu corpo, tornando-o ainda mais rápido. Ele precisa agir antes dos animais. Tem que alcançar aquele homem...

Observadores ocasionais poderiam pensar que ele preocupou-se com o policial e estava indo socorrê-lo. Mas, por Deus, o homem já está morto. Se não, condenado a isso. Colega alcança-o e, sem parar de correr, abaixando-se apenas o suficiente para que o braço alcance, saca a pistola do coldre do homem caído.

Virando-se, ele dá quatro tiros seguidos em quatro cachorros diferentes. Na ordem do que estiver mais próximo dele para em diante.

Provavelmente é uma Glock 9mm, pistola semi-automática tradicional. Uma arma dessa tem uma cadência de tiro considerável, mais que o bastante para eliminar a ameaça. Se não matar os quatro cachorros, no mínimo será o suficiente para espantá-los. A influência da disciplina animal não transforma os bichos em zumbis, apenas incita-o a agir em favor do dominador. Assim que ouvirem os estampidos da arma e se ferirem consideravelmente, é de se esperar que os cachorros debandem.

(Ação múltipla: 4 tiros em 4 cachorros distintos. Se for uma arma de CdT menor que isso, ele atira no CdT máximo que ela suportar)

- Doutor, Annellise, façam uma varredura! - Colega diz, seguido aos estouros dos quatro disparos. - Ele ainda pode estar aqui! - Ele usa poucas palavras, mas já são o bastante para os companheiros entenderem, ele acredita. Por "ele", o Gangrel se refere ao coordenador do ataque. E, por "varredura", ele se refere à percepção extra-natural que os malkavianos possuem.

Se não for o bastante e os cachorros mantiverem a investida ou, pior, outros cachorros o tomem por alvos, Colega continuará atirando neles (4 tiros por turno) até que seu Círculo esteja em segurança. Eles são sua responsabilidade. Sem Kyle aqui, o Gangrel é o único com habilidades para defendê-los. E, como um ex-agente do mundo humano e do mundo vampírico, ele entende como irrevogável esta obrigação de agir conforme seus dons como parte de uma equipe.

~~~~~~

Após a ameaça ter sido neutralizada, (presumindo que os tiros realmente funcionem), o Gangrel caminha até um dos cachorros feridos, se é que sobrou algum vivo que não conseguiu escapar. Ele levanta os óculos escuros até a testa e observa o animal com um olhar assustadoramente neutro, a cabeça levemente inclinada para o lado. Aquela criatura ganindo e sofrendo nunca agiu por mal, ele apenas estava encantado pela disciplina bestial.

Foda-se. Não gostei.

Com um pé, o ex-agente pisa levemente sobre a ferida aberta pelo projétil. Ele nota o animal sofrendo, ganindo mais alto, chorando em tom fino para a cidade inteira ouvir. Mas ninguém se atreverá a se aproximar do homem armado agora.

Não, no meio de toda essa confusão somos só eu e você.

Ele pressiona um pouco mais. E, como uma criança curiosa, se encanta com o repentino esforço do cachorro em tentar se debater e sair dali. Por mais que esteja impossibilitado, às portas da morte, seu instinto de sobrevivência o dá forças para lutar um pouco. Inútil, é claro. Mas ainda interessante.
O Gangrel pressiona mais. Ele não é muito forte, mas toda a força que tem já está depositada naquela perna. Ele deixa cair seu próprio peso sobre o ferimento, alimenta-se das lamúrias caninas por piedade. É bom...

Colega para quando o bicho já está inconsciente, ou mesmo morto.

~~~~~~

E então, após este espetáculo do qual ele pouco se importou com a quantidade de espectadores, ele baixa os óculos escuros novamente. Naquele momento não havia ninguém por perto para prestar atenção em suas íris felinas, e ele estava olhando pra baixo. Mas agora a brecha acabou, e ele escondeu novamente a "deficiência".

Ainda sério, impassivo, ele vira a cabeça para o container onde estavam os humanos de agora há pouco. Eles provavelmente estavam assistindo. Devem ter aberto para ver do que se tratava o barulho. Colega delicia-se em imaginar o calafrio na espinha que deve ter passado por cada um deles quando ele os encarou após cometer o ato de tortura com o cachorro agora indefeso.

Passando por cima do cachorro, ele caminha lentamente até eles. A Glock em mãos, o cano ainda quente pelos disparos sequenciais.

Não lhe importa a reação deles. Não lhe importa o que eles vão dizer ou quantos vão fugir. Ele só precisa de um. Aquele que puxou Annellise pelo braço, o que teve pressa em tirá-los dali. É ele que está escondendo alguma coisa...

Com o braço rente ao corpo até o cotovelo e a arma discretamente apontada para o peito desde homem, Colega se aproxima. Discretamente porque está mais que óbvio para ele que está na mira da pistola, mas para o resto dos civis a coisa está menos chamativa do que esticar o braço como um gangster nigga.

Se o Círculo estiver com pressa, Colega dirá para que encontrem Kyle e vão na frente. Ele pode alcançá-los com seus próprios métodos, se for o caso. Agora ele tem algo importante para terminar.
O Gangrel empurra o homem para dentro do container com o cano quente da arma encostado nele, expulsando os outros humanos de lá.

- Saiam daqui. - Ele diz, calmo primeiro. - SAIAM! - E se exalta quando demonstram alguma hesitação.

Quando finalmente a sós com o rapaz que já deve estar se borrando nas calças, ele fecha o container. Agora não terão mais interrupções.

- Sente-se. - Ele ordena, sempre com a arma apontada.

Aproximando-se do homem sentado, o Gangrel pisa em seu peito e o derruba com as costas no chão, levando cadeira e tudo. Ainda com o pé sobre ele e a arma apontada para sua testa, Colega alimenta-se da tortura psicológica. É assim que ele queria trabalhar desde o começo, não com aquela conversinha mansa.

- Não pude deixar de notar que você ficou agressivo de uma hora pra outra, meu caro. - Ele começa, sempre mantendo aquela perturbadora calma. - Me pareceu que vocês estavam escondendo alguma coisa da gente. - Com a mão que não está com a arma, ele encosta o indicador no ombro do homem.

- Por que não começamos de novo? Por que não me diz exatamente o que aconteceu naquela cidade e quais foram as partes que você omitiu?

Colega sabe que não é muito convincente como interrogador. Nos seus tempos na CIA, ele nunca fez o policial malvado. Muito menos o bonzinho. Ele simplesmente não interrogava, não ia a campo. Ele era um homem das estratégias, da papelada. O que o tornou este monstro assassino foi a Camarilla.
Irônico...

Desde o início ele tinha noção de que não conseguiria muita coisa do homem apenas apontando-lhe uma arma e pedindo com educação. Quando acha que é o momento ideal, ele começa a segunda etapa da brincadeira.

-1 pds para Garras da Besta

Apenas uma unha se transforma em garra. A do dedo indicador que está encostado no ombro do homem. A garra cresce lentamente, rasgando-lhe pele e carne conforme ele grita. Se debater só torna a dor mais insuportável, rasgando ainda mais e abrindo a ferida, de forma que o mortal logo vai perceber que é melhor ficar parado e esperar terminar. O sangue que mancha sua roupa faz o Gangrel salivar. Ele teve uma noite cheia...

Com essa técnica sobrenatural e dolorida, provavelmente o homem dirá tudo o que sabe e o que acredita sobre o caso. Colega, que não tirou a garra dele até então, move-a um pouco dentro de seu homoplata para, através da dor, garantir que extraiu até a última gota de informação.

Por fim, o homem provavelmente não irá suportar e ficará desacordado. Este é o momento em que o Gangrel retrai a garra novamente e morde-lhe o pescoço, sugando tanta vitae quanto acabou de gastar e deixando o pobre humano num princípio de anemia. (suga 4 pds)
Ele lambe a ferida em seguida, fechando as marcas de sua presa, guarda a glock atrás da calça e sai do container com uma expressão satisfeita, deixando o homem desacordado ali para ser encontrado por seus colegas de trabalho assim que eles tomarem coragem para voltar.
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Mensagem por No One Sex Out 28, 2011 7:13 pm

Foi fácil encontrar meus companheiros de Círculo dentre a multidão. Estavam próximos aos policiais, ainda obtendo informações. Porém de repente as coisas começaram a ficar estranhas. Cães começavam a uivar, e logo após surgiam ainda mais, só que dessa vez eram lobos. Um deles tinha acabado de matar um policial, e os outros com certeza não iam ficar parados por muito tempo. Com certeza aquilo não era algo natural, então tinha algum cainita controlando aqueles nojentos. Senti um tremor percorrer minha espinha ao ver aquela cena, e só de olhar para os cães, já me sentia levemente amedrontado. Nunca fui medroso, mas a experiência frustrante que minha mentora tinha me feito passar fora o suficiente para me traumatizar com relação aos caninos. Meus sentimentos diziam para não descer, e esperar que eles simplesmente fossem embora. Mas a minha personalidade apenas sorria para a situação, como se fosse só mais um simples obstáculo a ser derrubado. Ao mesmo tempo em que sentia medo dos cães, o meu lado racional tratava a situação em si com desdém. Eu não ia me acovardar por culpa de um leve trauma, muito pelo contrário, eu aproveitaria a situação para superar aquela fobia.

"Malditos cães, mais uma vez vocês estão no meu caminho. Mas dessa vez, eu é quem vou massacrá-los." - Pensava comigo mesmo, e se estivesse na forma humana, estaria sorrindo naquele momento. Estava animado com a oportunidade de superar a minha única fobia, e mais ainda com a oportunidade de me vingar dos malditos cães, embora não fossem os mesmos.

(1 PDS para ativar a rapidez.)

Bombiei meu sangue para ativar a minha velocidade sobrenatural, e em questão de segundos percorri boa parte da cidade em busca de um carro. Claro que próximo aos outros tinham algumas ambulâncias, mas não me arriscaria a roubar um carro na frente de um bando de policiais, embora fosse muito fácil matá-los. Procuraria por um carro que estivesse em movimento, porém não em alta velocidade, de preferência em uma rua mais deserta. Quando encontrasse, ultrapassaria o carro voando e voltaria a forma humana em um local próximo e discreto, e então me aproximaria do local onde tinha visto o carro. Pararia no meio da estrada com uma expressão desesperada no rosto, pedindo ajuda.

No momento em que o motorista se aproximasse, eu rapidamente o apagaria com um belo soco na cara. Observaria o carro, vendo se não teria mais ninguém. Caso tivesse alguém, eu me aproximaria rapidamente do automóvel e pediria com autoridade para que saísse. Caso reagissem, eu faria o mesmo que acabara de fazer com o motorista e os apagaria. Mesmo que eles não reagissem, eu os apagaria de qualquer forma, para evitar que chamassem a polícia enquanto estivéssemos na cidade. Arrastaria os corpos para calçada, para que não chamassem uma atenção imediata, e então seguiria para o carro.

Dirigiria até o local onde estavam meus companheiros. Chegando lá, caso ainda tivesse uma multidão atrapalhando o caminho, eu buzinaria e pediria que se afastassem logo. Mas era bem improvável que as pessoas continuassem ali com aqueles cães sanguinários atacando. Quando avistasse os cães e meus companheiros, aceleraria o máximo possível e atropelaria os malditos sarnentos. "Agora vocês me pagam, vermes!" - Pensei com um sorriso na face. Daria ré no carro e voltaria a atropelar a maioria dos cães mais por prazer do que por necessidade. Quando me sentisse levemente satisfeito, abriria o vidro.

-Entrem logo! Temos que sair daqui! - Gritei para meus companheiros da Camarilla.

Quando eles entrassem, eu imediatamente aceleraria nos tirando dali. Quando estivesse numa distância razoável, voltaria a falar.

-Para onde agora? Creio que continuar nessa cidade está fora de questão. Além disso, vocês precisam me atualizar. - Falei então.

Eu nunca tinha dirigido tão ousadamente como naquela noite, mas com certeza tinha gostado muito, principalmente dos atropelamentos.

[OFF: Caso sejam necessários testes de condução ou coragem, pode considerar que usei força de vontade. Caso o motorista tente me atropelar quando eu estiver na estrada, considere uma tentativa de esquiva e que em seguida pulei em cima do carro. Dai você já sabe, faria o necessário para que parassem e depois realizaria o mesmo esquema já escrito.]
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Mensagem por Padre Judas Dom Out 30, 2011 9:39 pm

A disposição para ajudar a vítima, era apenas um disfarce. O objetivo principal, sempre foi o interrogatório. Ele poderia simplesmente fazer as perguntas sem se importar com o que a garota pensasse, mas essa não era a maneira correta. Roiran acreditava que isso deveria ser resolvido o mais sutilmente possível, ninguém precisava saber do que se tratava. Pelo menos, ninguém vivo. Para isso era essencial que tudo fosse pensado para que não houvesse desconfianças. Tudo pelo bem da Máscara.

Continuando com o seu teatro, Roiran levantava levemente o lençol. O cheiro não o incomodou mais do que já incomodava, mas a visão daquela queimadura foi horrorizante. Nem se deram ao trabalho de fazer um curativo, estava tudo a mostra, com a exceção do pano que acabara de retirar. Assim que olhou para o rosto da paciente, percebeu que ela já não estava consciente. O ferimento era de gelar a espinha, mas em tantos anos de hospital, aquilo mal afetava o Doutor.

Entretanto, com a moça desacordada, era necessário achar outra maneira de conseguir as respostas. Outro paciente? Não. Estava tudo ali, tudo naqueles dois tocos pretos como carvão. Não era possível que fogo de madeira alcançasse uma temperatura tão extrema a ponto de carbonizar o osso humano por completo. As evidências mostravam que o fogo queimava em outro combustor mais poderoso. Tudo apontava para Infernalistas.

___

Fora da tenda, logo ao lado, perto dos banheiros químicos, Réquiem retornava sua ligação com uma mensagem de texto. Uma notícia que deixaria o Malkaviano literalmente pertubado. - "Espiões!? Mas nós mal chegamos à esse lugar! A menos que... Que eles estejam no seguindo desde o início! Merda! Como eu não percebi isso antes?" - McDrake se culpava, e agora sua atenção estava redobrada, qualquer coisa seria alvo de sua desconfiança, até mesmo seus aliados.

Voltou até a tenda, e solicitou uma carona. O médico não recusou. - "Estranho... Tão fácil..." - Roiran o olhava com desconfiança. - Qual é o seu nome mesmo? - Na verdade, ele nunca disse. - Obrigado, Doutor [Nome que ele falar]. - O olhar desconfiado permanecia, e ele não se preocupava em esconde-lo. Até por fim ele ir andando devagar para trás até finalmente sair da barraca.

Agora a rua estava praticamente deserta, apenas a sirene da ambulância podia ser ouvida, mas essa calma não duraria muito tempo. Assim que Réquiem e Colega se aproximaram, cães sarnentos começaram a uivar. - "Mas que diabos?" - Olhou para o ex-agente e disse. - Pode me explicar isso? - Não havia um motivo especial para Roiran achar que Colega sabia a resposta, apenas o fato dele ser um Gangrel. Mas ainda não tinha acabado. Poucos segundos depois, seis lobos brotaram da mata. Era fácil notar que o maior deles era o alfa.

No início, o Malkaviano não temia por sua não vida, apenas achava aquilo mais que estranho. Policiais armados compartilhavam o lugar com ele. Mas ele sabia que não existia nenhuma convenção anual canina ali. Logo o Alfa pulou contra o policial, o abatendo. Nessa hora, o Doutor sabia que não era mais seguro. Na sequência, os cães se colocaram a perseguir os outros homens ali. Cinco lobos cercaram McDrake, Colega, Annelise e uma garotinha que não tinha nada a ver.

Agora estavam em perigo real, mas o que ele poderia fazer? Era fraco e aleijado. Réquiem era mulher. E a garotinha? Coitada. Era papel de Colega acabar com os lobos, mas eram cinco contra um. Porém, talvez o Doutor pudesse ajudar. Mas o Gangrel agiu mais rápido, correndo em direção ao Alfa. - "O que raios esse cara pretende fazer?" - O Malkaviano empunhou a sua bengala como se fosse um bastão de beisebol. - Me cobre, Réquiem.

Em qualquer sociedade, há um líder. Até mesmo uma alcatéia. E numa batalha, é quase regra que se o líder recua, seus lacaios também recuam. E o plano do Doutor era baseado nisso. Com um nível baixo de Demência, conhecido como Assombrar Alma, iria causar visões terríveis naquele lobo alfa e a única reação que conseguiu imaginavar foi aquele lobo ganindo e correndo.

O Gangrel dizia para os Malkavianos fazerem uma varredura? Os tiros impossibilitavam Roiran de aguçar seus sentidos, aquilo faria com que seus tímpanos sangrassem. Ler a aura, por outro lado, poderia até ajudar a separar pessoas comuns de suspeitos, mas só aquilo que ele já via. Então o fez. Ativou a disciplina e saiu olhando cada um a seu redor.

Se não adquirisse resultados satisfatórios, iria procurar um dos cachorros abatidos, e se só houvesse o cão que o Gangrel estivesse observando iria se aproximar e falar. - Não o toque. Pode mudar os padrões. - Então seguraria em seu pescoço e afundaria nos Olhos do Caos. Buscaria qualquer resposta sobre o fenômeno que acabara de acontecer, e descobriria se foi natural, o que ele duvida, ou sobrenatural, e se for sobrenatural, quem estaria por traz disso.

Caso ache outro cão, não incomodaria Colega. Mas e aquela tortura com o pobre animal? - "O que esse doente mental está fazendo? Eu não conhecia esse lado maníaco dele... E talvez nem seja ele." - A Paranóia do Malkaviano ainda estava aflorada. O que fazia desconfiar do próprio aliado. Assim que terminou com o cachorro, se aproximou do Gangrel e disse, encarando-o com o mesmo olhar desconfiado que lançou ao médico na tenda. - Vamos, não podemos perder mais tempo.
- "Ir na frente?" - Definitivamente, não era Colega? - "O que você quer impostor? Ganhar tempo para tramar uma grande armadilha?" - O olhar desconfiado permanece. Ainda mais intenso. - Por que? - Perguntava com força na voz. Esperava uma resposta bem convincente, e mesmo que não fosse, concordaria. - Você quem sabe. - Não daria as costas para o homem, sairia depois dele e direto pra Réquiem. Assim que tivesse certeza que ele não estava ouvindo, falaria. - Você por acaso se separou dele? - Caso a respota for sim. Uma expressão de séria preocupação surgiria. - Por quanto tempo?

- Tome cuidado com ele. Da próxima vez que o vir, não confie totalmente pode ser um impostor. - O Malkaviano falava baixo, quase um sussurro. - Você viu a maneira com que ele tratou o animal? Não era o mesmo Colega de antes. Você lembra como Hansi mudou de forma naquela vez? - Ele sabia que só aquele nome causaria arrepios na Malkaviana. - Eu posso estar errado, mas pensa comigo. Fogo, animais atacando, pessoas que parecem ser quem não são... E eu não acredito em coincidências.

Dito isso, iria direto para a ambulância, e caso o motorista na estivesse lá, iria mesmo assim, se a chave estivesse lá dentro. Iria rápido, não se sabe o que pode acontecer na estrada. Chegando na cidade, iria direto para o centro médico.
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Mensagem por Gam Dom Out 30, 2011 9:59 pm

Seguem as respostas do Colega para as possíveis perguntas do Doutor, conforme e se elas forem feitas:

  • .
    - Pode me explicar isso?

    - Não tenho o dom de falar com os animais, mas isso definitivamente é anormal. - É a resposta curta do Gangrel. Ele não está sendo sarcástico, o Doutor sabe que ele se refere ao Animalismo. No mais, Colega não é o tipo de Gangrel que se envolve muito com a natureza ou a Besta interior. Ele tem outras prioridades.

  • .
    - Não o toque. Pode mudar os padrões.

    Num suspiro rápido, ele abaixa novamente o pé que iria pisar no cachorro, abortando a tortura. Deu sorte dessa vez, infeliz.

  • .
    - Por quê?

    - Os humanos esconderam algo da gente. Eu vou espremer a informação, pode ser importante. - Ele responde, caminhando em direção ao container.
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Mensagem por Padre Judas Dom Out 30, 2011 10:04 pm

[Off: Caso, por conta da minha ação, Colega não torture o cachorro mais. Desconsidere a desconfiança por parte do Doutor. O motivo maior que levou a isso, foi a tortura, o resto foi só coisa que ele saiu ligando. Mas pode considerar que o Doutor foi para Plainsfield.]
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Mensagem por Songette Seg Out 31, 2011 8:01 pm

Requiem foi levada para fora pelo rude oficial. Por um minuto, quis manipular as emoções do homem para que se acalmasse e desse algumas respostas. Porém, a expressão de Colega a preocupava mais, e foram juntos até a tenda onde encontrava-se o companheiro malkaviano.

Depois, tudo aconteceu muito rápido. Quando deu por si já estavam cercados por cães ferozes. E um deles dilacerava o corpo de um policial. Seu instinto era de correr e afastar o lobo, mas já era tarde demais; com a traquéia esmagada daquela maneira, ele não tinha chance alguma.

Colega partia para o ataque, e pedia que ela desse cobertura. Com sua percepção visual ampliada, ela veria as auras daqueles que pudessem estar escondidos nas sombras (Auspícios 2). Seu olhar percorria toda a cena, procurando por algo. Caso avistasse qualquer coisa, avisaria colega.


(Se Réquiem não perceber a aura pálida da garotinha):

Havia uma garotinha lá. "O que uma criança está fazendo num lugar como esses? Ela não tem chance alguma", Réquiem pensava. Correu e posicionou-se entre a criança e os cachorros, protegendo-a.


- Não corra - ela dizia, olhando levemente sobre o ombro - Ou eles irão atrás de você. Fique atrás de mim, vou protegê-la. (Se Yasmim não se manifestar, ao término da luta Réquiem dirá para que ela corra de volta para a tenda)

(Caso ela perceba a aura pálida, deduzindo a natureza cainita de Yasmim):


Havia mais uma cainita lá. Aquela criança, de aparência tão frágil, era uma criatura da noite. Seus instintos diziam para protegê-la, era apenas uma garotinha indefesa. Mas a voz da razão e da experiência falavam mais alto; Sabia que nunca devia subestimar um cainita, e ela podia muito bem ser o vampiro que controlava os cães. Caso visse que nenhum dos animais atacava Yasmim, ela correria em sua direção e tentaria segurá-la. Poderia obter informações úteis. Caso os cães a ataquem também, ela irá até colega e dirá a ele que a garota é uma cainita.

~~

Ela brande seus punhais, em posição defensiva. Caso algum cachorro venha em sua direção para atacá-la, ela utilizará o poder de Demência (Nível 1) para reprimir o sentimento de fúria do animal, e então o atacará.

Depois do fim do ataque dos cães, ela vai até colega, e o vê pressionando o pé contra a ferida em um dos animais. O cachorro chora, gane de maneira angustiante, incomodando a malkaviana ao extremo. Porém, colega parecia se divertir com os gritos de dor.

- Mate-o de uma vez, pare de torturá-lo! - Réquiem pedia, em tom de angústia, segurando seu braço.

O gangrel tira o pé quando o cachorro já está morto, e caminha em direção ao container. Ela o ouve dizer para o Doutor que irá espremer informações. Temia pelo que podia acontecer, pois Colega não parecia estar disposto à relutância em revelar informações por parte dos oficiais. Ela o acompanha.


- Caso eles se irritem, posso acalmá-los, e facilitar na obtenção das respostas.

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Mensagem por Gam Seg Out 31, 2011 8:57 pm

Respostas para as possíveis situações:
  • .
    Caso os cães a ataquem também, ela irá até colega e dirá a ele que a garota é uma cainita.
    - Doutor. - Colega repassa a responsabilidade para o malkaviano. - Já sabe o que fazer. - Ele se refere à leitura de mentes, olhando desconfiado para a garotinha.

  • .
    - Caso eles se irritem, posso acalmá-los, e facilitar na obtenção das respostas.

    - Eu não quero eles calmos. - Colega diz isso com um meio-sorriso sarcástico, com a mão no ombro de Annellise num claro sinal impedindo-a de acompanhá-lo.
    Ao entrar no container, ele a deixará do lado de fora. A garota é sentimental demais, só iria atrapalhar.
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Mensagem por Poeta Sex Nov 04, 2011 3:25 pm

Num minuto a menina procurava pelo grupo que deveria estar próximo, no outro encontrava-se cercada por uma matilha de cães assassinos prestes a devorá-la. Num primeiro momento ela congelava, tamanho o medo que sentira de repente, mas quando um dos rapazes resolve bancar de herói fazendo movimentos típicos de hollywood ela volta a si.

Yasmin possuía aquele poder de controlar os animais, nada mais poderia explicar a repentina vontade de comer carne humana daqueles caninos e justo a deles.

A garota tentaria ajudar o “Rambo” que deslocava-se numa velocidade surpreendente no meio da matilha, utilizando o seu dom de dar ordens aos animais. Ela buscava concentração para deixar sua besta interior dar a ordem, somente assim eles a obedeceriam. Yasmin fechava os olhos e segundos depois abria-os novamente explodindo com palavras:

[animalismo]

Yasmin> PAAAAREEMM!

~~

Yasmin dirigia-se ao “Chuck Norris” que após suas façanhas cabalísticas torturava o animal.

Yasmin> Não o mate, ele pode nos dizer quem o fez nos atacar. Eu consigo ouví-lo.

Yasmin utilizava novamente seus dons para perguntar ao maltratado canino como era a pessoa que o dera aquela ordem e também ordenava-lhe que nos mostrasse exatamente o local aonde o viu.

Yasmin> Vamos ele irá nos mostrar o local que viu o responsável por esse ataque.

Olhando a cara de desconfiado do grupo ela adiantava-se.

Yasmin> Vocês não precisam confiar em mim, são mais fortes e estão em maior número, mas eu posso ajudá-los e juntos teremos mais chances de fazer isso pela Camarilla.

A menina não aguardava a resposta e seguia o cachorro que a levava para o local determinado.
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Mensagem por Padre Judas Qui Dez 01, 2011 11:30 pm

Pelo simples motivo de desaparecimento do Narrador, venho comunicar a minha saída da crônica.
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Escrito nas cinzas (Crônica Oficial) Empty Re: Escrito nas cinzas (Crônica Oficial)

Mensagem por No One Sex Dez 02, 2011 12:07 am

Pelo simples motivo de desaparecimento do Narrador, venho comunicar a minha saída da crônica.[2]
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