Vampiros - A Máscara
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Seg Jan 28, 2019 12:36 am

Informações Gerais:
Narrador: Samuel
Crônica: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye
Max Player: 3
Seitas: Camarilla, Independetes
Temas: Político/Investigação/Terror/Sobrenatural
Início: 27/01
Final: 01/05
Quantidade de Postes: 1 Postagem por semana, salvo raras excessões.
Data das postagens: Inicial/Ou final de semana inicial contando data.

O Vale das Cinzas – Canon of the Eye
-- Canon, faz referencia a palavra Cânone, Canônico.
-- (Origem da palavra vem de kanon) o termo que caracteriza um conjunto padrão de modelos ou regras de um determinado assunto, em geral ligado ao mundo, algo em série no formato de catálogo.
-- Canônico; Caracteriza aquilo que está de acordo com os cânones, com as normas estabelecidas ou convencionadas, que orientam a disciplina eclesiástica, definem a hierarquia administrativa, os direitos e deveres dos fiéis, os sacramentos e possíveis sanções por transgressão das normas.



O Vale das Cinzas – Canon of the Eye
By Samuel
"A história virou lenda, a lenda virou mito e coisas que não deveriam ser esquecidas foram perdidas."

O Vale das Cinzas – Canon of the Eye 486f7ea29862a462f25d5ae2b43b81cc

Nova York 1991, Artigo e Jornal.

Em 1991, pesquisadores e historiadores haviam encontrado no velho mundo enterrada no gelo o que foi categorizado como a múmia mais velha do mundo, possuindo aproximadamente 5,3 mil anos de idade.

Os pesquisadores combinaram abordagens moleculares microscópicas e modernas clássicas para determinar a composição exata da dieta antes de sua morte. A abordagem de amplo espectro permitiu que fizessem inferências baseadas em antigos DNA, proteínas, metabólitos e lipídios.

"Reconstruímos a última refeição do homem de gelo, mostrando que ele teve uma proporção notavelmente alta de gordura em sua dieta, suplementada com carne selvagem de íbex (um mamífero semelhante a uma cabra) e veado, cereais de trigo selvagem, e com vestígios de samambaia tóxica ", disse Frank Maixner, do Instituto Eurac de Pesquisa de Estudos da Múmia em Bolzano, Itália.

Nova York 1998, Artigo e Jornal.

Na luz de uma das recentes descobertas mais fantásticas da história da humanidade a comunidade científica brigou por uma nova descoberta, clamando direitos de uso de pesquisa e descoberta para o pesquisador, arqueólogo e historiador Ivan Falk, onde atualmente a Múmia “Mais velha”, reside temporariamente; Estados Unidos - The Metropolitan Museum e Centro de Pesquisa Metropolitano dos Estados Unidos.

Em 1998, o mundo se recogita por uma das descobertas mais fascinantes da história feita em apenas 7 anos após encontrar “A Múmia do Gelo”.

Outra múmia foi descoberta entre as montanhas do Cazaquistão e da Rússia. Ao contrário do “homem do gelo” que havia sido descoberto enterrado em várias camadas gélidas que haviam conservado perfeitamente seu corpo. A múmia vulgarmente chamada de “A mais velha”, foi encontrada enterrada e perfeitamente conservada, aparentemente por técnicas superiores as conhecidas das Civilizações Egípcias, Astecas e Maias. A datação e análises revelaram que a múmia possui aproximadamente 12 mil anos, recebendo o título “A mais velha” e deixando estupefata a comunidade científica mundial devido as técnicas de mumificação, preservação e a Estrutura do Tumulo.

Entrevista -- Ivan Falk em Euforia completa, Adam Miller, Reporter do New York Times.

1.“Você poderia nos contar um pouco sobre essa descoberta?” – Adam Miller, Reporter.
“Estamos diante de uma das descobertas mais fascinantes da humanidade, simplesmente sem precedentes.” – Ivan Falk Arqueólogo e Historiador.

2.“O que você acha que essa nova descoberta pode influenciar a sociedade?” – Adam Miller, Repórter.
“Os estudos do túmulo e do sarcófago indicam uma cultura muito mais antiga e talvez a mais antiga já registrada na humanidade.” – Ivan Falk Arqueólogo e Historiador.

3.“Poderia nos contar um pouco mais sobre essa descoberta?” – Adam Miller, Repórter.
“As inscrições na tumba e no sarcófago indicam que eles possuíam linguagem própria, muito mais avançada que a escrita cuneiforme e hieroglífica, redefinindo completamente o que nos conhecemos da nossa história. Estudiosos tem trabalho dia e noite para decifrar o padrão linguístico comparável a complexidade fonética atual da nossa sociedade, chamamos de A Primeira Linguá.” – Ivan Falk Arqueólogo e Historiador.

4.“Imagino que isso, com certeza, redefine o conceito de história. Vocês conseguiram identificar algo mais?” – Adam Miller, Repórter.
"Sim, as descobertas não param, o que faz parecer Tales de Mileto um jovem aprendiz de filosofo, acho que logo ele pode acabar perdendo o título de primeiro filosofo, eles parecem ter uma estrutura complexa sobre a filosofia, embora ainda seja muito cedo para ter certeza. Além de que claro, a mumificação em si significa que eles acreditam em vida após a morte, assim como mensagens póstumas. Uma parte decifrada da linguagem, o que significaria que eles teriam estrutura própria politica e filosófica, o que é de fato em si uma surpresa atrás de outra.” – Ivan Falk Arqueólogo e Historiador.

5.“E o que estaria escrito no túmulo?” – Adam Miller, Repórter.
“A verdadeira vitória, no final de seu caminho, minha filha, não está em seu poder, mas sim, em mudar o coração do seu povo.” – Ivan Falk Arqueólogo e Historiador.

6.“O que você acha sobre tudo isso?” – Adam Miller, Repórter.
"Nos estamos redefinindo o conceito de história da humanidade, quer dizer, a primeira vertente filosófica é datada de 625 a.c, agora nos descobrimos registros filosóficos culturais de quase 12 mil anos, uma língua avançada e complexa escrita. Uma cultura vasta e rica aparentemente, baseado em suas obras artesanais. A região que demonstra e sintetiza grande e avançado conhecimento matemático que rivaliza com a cultura egípcia. Sua matemática parece ser extremamente avançada, Pitágoras estudava e demonstraram várias propriedades dos números figurados, eles trabalhavam com números perfeitos e complexos. Isso não tem precedente na historia da humanidade, esqueça tudo que sabemos do mundo e da humanidade. – disse Ivan Falk, do Instituto Metropolitano de Pesquisa de Estudos da Múmia em Nova York, Estados Unidos em entrevista ao New York Times."

Nova York, 1998, 19 de Novembro
Eventos calamitosos seguidos de incêndio no Museu Metropolitano, a múmia que se encontrava sob estudo e exposição encontra-se desaparecida, onde as autoridades supõem que a antiguidade pode ter sido completamente destruída.

Departamento de Bombeiros e Polícia de Nova York, 1998, 21 de Novembro
Segue em investigação sigilosa os eventos decorridos esse mês. A polícia tem investigado em conjunto com os bombeiros a possibilidade de um incêndio criminoso.

Música - 1998, 22 de Novembro
As pessoas inicialmente a confundiam com uma mendiga, suas roupas eram paupérrimas demonstrando sua natureza. Uma artista de rua cantava em frente ao Museu queimado. Aquele dia as pessoas pararam para ouvir, elas tiravam o celular de seus ouvidos e diminuíam os passos apressados pela rua, alguns carros ficaram quietos na rua engarrafada. A notícia rapidamente ganhava forma, enquanto as mídias sociais levaram a moral do Museu e a importância do patrimônio histórico cultural e um movimento pela restauração do museu e das obras de artes ganhava forma e apoio internacional. Enquanto a mídia perguntava o que o governo e as instituições fariam a respeito, as pessoas nas mídias sociais perguntavam quem era a cantora.

Música: Link

Emissão de Alerta - 1998, 23 de Novembro
A polícia tenta encontrar a jovem para prestar esclarecimentos, suspeitando de participação de alguma forma de golpe e distração enquanto as pessoas se tumultuavam, uma quantidade significante de peças que estavam sendo movidas e retiradas debaixo dos escombros da galeria da "Múmia" haviam desaparecido, principalmente objetos que não seriam possíveis de serem consumidos pelas chamas.

Eventos da Sociedade Vampírica, 1998, 24 de Novembro
Nova York 1998, menos de três meses após suas grandes descobertas e exposições em suas galerias de arte a Anciã do Clã Toreador, responsável “Metropolitan Museum of Art New York” encontra-se desaparecida. Sua cria exige uma investigação, ditando que Ellena, possuía muitos inimigos e no auge de sua glória isso claramente deveria ter sido sabotagem, centenas de peças de arte encontravam-se em um estado quase irrecuperável, além que algumas peças da coleção da “Múmia haviam desaparecido”.

Eventos Web (Teoria da Conspiração), 1998, 24 de Novembro;
Internautas tem teorizado sobre a possibilidade de um incêndio motivado por conspiração do governo, indicando que o incêndio seria uma fraude e uma tentativa de vingança pela perda de direitos sobre a Múmia, adquisto que haviam sido cedidos na escavação sobre o que fosse encontrado.


Última edição por Samuel em Seg Fev 25, 2019 5:22 am, editado 6 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Seg Jan 28, 2019 6:05 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

IMPORTANTE: Aviso aos navegantes:

Nathan Campbell e Dario Bernardo Pavan;
1 – Durante essa semanas postagens serão diárias, pois a cronica está começando em atraso, isso não deverá acontecer novamente, salvo em exceção. Apartir dessa semana, será apenas, um dia a semana, salvo exceção.
2 – Postagens ruins terão avaliação baixa minha como narrador; Quero saber o que seus personagens pensam, sentem, descreva-os, eles estão vivos, ou melhor, não-vivos, no mundo das trevas, eles sentem, eles amam, eles odeiam, eles temem, eles gesticulam, falam, se movem, pensam.
3 – Se for para desistir, desistam antes, se tentar desistir em meio a um combate seu personagem será considerado morto, se tentar desistir em meio a uma perseguição também. Defeitos podem ser adquiridas em jogo mediante a erros e ações dos jogadores, assim como quaisquer outras características em jogo. Nessa crônica, não existe um lugar seguro, os problemas vão encontrar vocês, se forem sábios, vocês os encontrarão antes.
4 – Com muito prazer e satisfação eu dou boas vindas a Crônica: O Vale das Cinzas - Canon of The Eye – Capítulo I.
Forma de narrativa.
– Falas.
*Ações Entre falas*
"Pensamentos"
<Perguntas ou Anotações/Pedido de rolagem de dados/uso de disciplinas>


Que os jogos comecem.

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Nathan Campbell

Canadá – Anteriormente.

Nas últimas semanas William traçava planos em silêncio que não resguardava apenas para si mesmo, compartilhando ideias, formulando, criando, pensando. Porém as notícias recentes na televisão se espalhavam por toda cidade pequena do Canadá e as pessoas somente falavam disso, dia e noite e vocês assistiam diante da televisão em vitrais das ruas nas lojas de venda de utensílios domésticos. A conversa de vocês morria, e William ficava em silêncio, durante os instantes que se seguiam quando uma coruja branca pousava sobre o meio-fio e piava, em um breve momento. Sua face mudava por completo, tornando-se fechada, resguardada e silenciosa. Ele retirava uma velha moeda do bolso e caminhava através da rua em meio a noite ate um telefone publico, discando um número, o número tocava algumas vezes, menos de três, seguido de um telefonema rápido, a ligação durava menos de cinco segundos e sua mão baixava-se lentamente em silêncio, desligando o aparelho sem dizer nenhuma única palavra.

Não havia sido um pedido, era uma ordem direta e expressa, sem justificativas e sem explicações, William parecia nervoso, consumido por pensamentos, caminhando enquanto parecia refletir de um lado para o outro, com as mãos nas costas sobre a luz mal iluminada da rua apos abandonar o gancho do aparelho.

– Encontre-me cinco quadras do Central Park as 23 horas em frente a saída do metro  *Eram as suas palavras que rasgavam o silêncio de súbito, cuspindo-as e dando as costas a você com uma expressão carrancuda e seria.* – Viajaremos separados.

Ele seguia em direção em silêncio, palavras não eram ditas e apenas perguntas se fixavam na sua mente, suas reações súbitas e estranhas, contemplativas. E foi naquele momento em que ele havia deixa-o.
 

Primeira Noite, Nova York – 25 de Novembro de 1998, 20 horas e 49 minutos.

Durante as últimas noites você e William haviam feito uma longa viagem das terras distantes até o interior dos Estados Unidos, precisamente, Nova York. Durante todo o percurso William mantinha-se em silêncio, evitando um contato direto ou qualquer abordagem que lhes desse uma única justificativa da viagem. A distância e silêncio entre você seu mentor se alargavam, talvez, ele lhe desse alguma reposta quando se encontrassem novamente, absorto nesses pensamentos o trem tremia, avisando-o da chegada enquanto parava lentamente e você finalmente colocava os pés ao fim da jornada. As portas de entrada para Nova York se abriam diante de você, assim como a fome, seu estômago ansiava por sangue fresco. As noites de viagem não tinham sido aconchegantes, trancando em um trem de carga, seu estômago clamava por um pouco de sangue enquanto saltava e colocava os pés dentro frente a estação de ferrovia e transporte.

A noite era completamente escura e sem lua, o céu coberto de nuvens escuras e acinzentadas, os ventos uivavam através da estação de trem rasgando-o geladamente o lugar enquanto a fumaça se misturava a névoa na densidade da cidade. Sons distantes disparavam de todos os locais, carros, transportes, trens, cargas enquanto uma placa presa em uma grade metálica anunciava: Estação de Trem e Transporte de Nova York.
     
<Reserva de Sangue;10. Niveis de Vitalidade 7; Ação Livre, faça, vá onde quiser, são 20h e 49 minutos.>
Spoiler:

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Dario Bernardo Pavan

Nota: Seguindo eventos da crônica do jogador vide ficha, queda e tentativa de reconsquista da NY, adptando crônica segue.

Nova York estava o caos. A queda recente de Nova York pelos ataques do Sabá só emergiam ainda mais a guerra acirrada entre Camarilla e a Espada de Caim. Nos últimos meses Nova York havia sofrido uma forte pressão externa da Camarilla vinda de cidades vizinhas para auxiliar os focos de resistência e reformar o poder na cidade. A verdade era, apresar das aparências, Nova York vivia sobre uma fina linha tênue que dividia as noites em uma guerra que estava prestes a explodir a qualquer momento. Enquanto a Camarilla fingia retomar suas atividades normalmente, tranquilizando os membros, os boatos diziam que o Sabá estava prestes a lançar mais um ataque em larga escala...

Então os boatos se silenciavam por completo.... Dia 25 de Novembro de 1998, todo o Sabá havia desaparecido da cidade em poucas horas, tendo várias mortes confirmadas pelo Novo Xerife de Nova York, e alguns  dos vampiros da Camarilla haviam desaparecido juntos. Os desaparecimentos, em conjunto com o sumiço da Anciã Toreadora Ellena. Os neófitos tremiam, quando então o novo Príncipe se pronunciava na fatídica noite no Elysium.

‘‘Não temam eram suas palavras, A Camarilla impecável limpou a corja do Sabá em conjunto com nossos traidores, não existe nada a temer, graças a nossa engenhosidade e minha liderança, a Anciã Ellena entre tantos outros’'. Um Momento solene ele levantava a taça e brindava em nome de prosperidade e continuidade, o salão enxia-se de murmúrios silenciosos e cochichos. O rosto do príncipe demonstrava em um sorriso silencioso com a mão estendida a diante e a taça coberta de sangue; A cidade se levantava mais uma vez, sob forte domínio do Novo Príncipe Ventru Jhon Antony Carton.

Em seguida, apresentando-lhes os carrascos do Sabá que desfilavam alinhando-se ao príncipe enquanto ele brindava. Alguns murmúrios tomavam o salão confrontando o desconhecido, ninguém os conhecia, sem sombras de dúvidas, porém os murmúrios eram rapidamente silenciados por algumas das Harpias que enunciavam os feitos deles, mas ninguém os conhecia, enquanto alguns aplaudiam em silêncio aquela noite fatídica e maravilhosa, outros mais velhos permaneciam quietos sentados em suas cadeiras observando em silêncio enquanto minuciavam aplausos lentos.

Mas no fundo a sombra da dúvida queimava dentro do seu coração; você não ouviu nas ultimas noites nenhum plano ser feito, ninguém mais ser convocado, as informações que vocês tinham como membro interino e participativo dos eventos pré-queda de NY e resistência não eram o suficiente para uma operação tão veloz e violenta, capaz de desmantelar todo um sistema em algumas horas. Seu mentor tocava sua mão em silêncio durante os últimos momentos da festividade e fazia menção de levantar-se do salão apos o discurso do príncipe. Ele caminhava em passos lentos observando o salão meticulosamente preparado para as festividades e recepção dos membros, saudava silenciosamente com um gesto sutil de cabeça os mais velhos e os conhecidos. Vocês paravam frente ao elevador e ele permanecia em silencio contemplativo, observando pensativamente enquanto os botões passavam ascendendo as luzes uma a uma dos andares. Um vento frio passava pela janela aberta do 45 andar e os olhos de Richard abriam e fechavam-se pacientemente até então o som do elevador indicava sua chegada e vocês entravam, durante toda a decida o silêncio dele era notório, nenhuma palavra saia de seus lábios, apenas o silêncio, você fazia menção de tentar comentar algo ou o mesmo dizia, mas ele parecia pensativo, perplexo e absorto profundamente dentro de sua mente, como sequer você estivesse ali.

Lado a lado em ritmo lento, enquanto seguiam em direção ao estacionamento a céu aberto. Richard parava frente ao carro curiosamente olhando ao redor, sua face, sua expressão era preocupante, ele apertava o botão do carro acionando o alarme e abrindo-o enquanto olhava para cima observando os ao redor.

– Então, Nova York? *Ele jogava a pergunta no ar, lançando-a ao vento como se esperasse alguma resposta* – O que está acontecendo? *Ele dizia em um tom baixo, relutante enquanto comprimia os dedos pensativamente.*

Sua face virava suavemente contemplativa diante daquela atmosfera silenciosa da noite. Nova York estava mais quieta e cálida do que de costume, haviam poucos carros nas ruas. A temperatura havia caído muito, nuvens cinzentas cobriam uma parte do céu em uma noite mais escura e sem lua, somente as tênues flâmulas douradas de luz que banhavam as ruas de eletricidade aplacavam completamente a escuridão da noite, destonando um clima um pouco nostálgico em meio a um suave nevoeiro que banhava a cidade. Era uma noite estranha, quieta e silenciosa. As sirenes de polícia não estavam gritando nas ruas como de costume, nem os carros estavam se enfileirando-se estressadamente em meio as ruas com berros dos motoristas gritando platonicamente ao semáforo em esperanças tolas que o trânsito avançasse. A cidade estava quieta e estranhamente acolhedora. Seus olhos então se voltavam para a atmosfera, então você a contemplava.

Uma mulher, agachada em cima de um dos prédios, olhando diretamente para o Elysium, seus dedos tocavam a superfície do telhado de um dos restaurantes. Seu corpo se curvava de maneira natural para frente, enquanto seu joelho suavemente tocava a superficie calhada da estrutura rústica e artesanal. Os olhos dela estavam focados no grandioso prédio, em sinestesia hipnotizante você observava a cena, era como contemplar um predador, espreitando sua presa. A sensação era de clausura, estar cercado em uma gloriosa selva feita de pedra, concreto e ferro, enquanto a beleza da natureza contemplava sua presa. O Elysium.

Seus cabelos eram negros como carvão, suas unhas e roupas negras como um fundo preto, uma pele clara, quase bronzeada. A ponta de seus cabelos tornavam-se vermelhos vivos, carnais, cor de sangue, de uma beleza única e natural. Suas roupas insinuantes lembravam contos gregos milenares, onde lindas sacerdotisas bacônicas vestiam roupas provocantes, insinuosa ressaltando o busto, enquanto nenhuma peça se ligava entre os braços, véus caiam sobre a pele segurados por tiras de couro. O vestido era um abdome exposto e panos que lhe ressaltavam o busto, presos uma grossa e acintosa tira de couro na cintura, caiam tapando-lhe o sexo, envolvendo suas pernas, enquanto deixava parte das coxas a mostra e fechava-se novamente, como um shot.

Face dela virava-se lentamente em sua direção e erguia a sobrancelha. Você sentia seu coração morto congelar, um frio sobrenatural tomava conta de cada uma das células do seu corpo. Era medo, puro e simples medo. Cada parte sua sabia, instintivamente, como um animal que você estava olhando para um predador da sua espécie, ela estava no topo de cadeia alimentar e cada célula sua sentia isso inexoravelmente. E em um piscar de olhos ela sumia, simplesmente como se nunca tivesse tido la. Como se fosse uma ilusão, mas sua mão trêmula racionalmente lhe dizia o contrário. Uma declaração profundamente enterrada dentro da sua pele, um terror a se contemplar, tão linda e tão ateorizadora.

(Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)
Spoiler:


Última edição por Samuel em Qua Jan 30, 2019 6:16 pm, editado 7 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Radamantys07 Seg Jan 28, 2019 9:21 pm

Canadá – Anteriormente.

Nas últimas semanas William traçava planos em silêncio que não resguardava apenas para si mesmo, compartilhando ideias, formulando, criando, pensando. Porém as notícias recentes na televisão se espalhavam por toda cidade pequena do Canadá e as pessoas somente falavam disso, dia e noite e vocês assistiam diante da televisão em vitrais das ruas nas lojas de venda de utensílios domésticos. A conversa de vocês morria, e William ficava em silêncio, durante os instantes que se seguiam quando uma coruja branca pousava sobre o meio-fio e piava, em um breve momento. Sua face mudava por completo, tornando-se fechada, resguardada e silenciosa. Ele retirava uma velha moeda do bolso e caminhava através da rua em meio a noite ate um telefone publico, discando um número, o número tocava algumas vezes, menos de três, seguido de um telefonema rápido, a ligação durava menos de cinco segundos e sua mão baixava-se lentamente em silêncio, desligando o aparelho sem dizer nenhuma única palavra.

Vendo meu mestre agir de tal maneira, meus pensamentos iam formulando todo tipo de acontecimento, "Porque será que meu mestre está assim? será que temos que fazer algo que vai além de nosso alcance? Ele sabe que estou bem treinado, toda vez ele faz aquela cara de peixe morto quando algo está por vir. *no meio aos pensamentos faço uma cara de descontentamento, desgosto*.

– Encontre-me cinco quadras do Central Park as 23 horas em frente a saída do metro  *Eram as suas palavras que rasgavam o silêncio de súbito, cuspindo-as e dando as costas a você com uma expressão carrancuda e seria.* – Viajaremos separados.

- Sim mestre, estarei lá a sua espera. *em momento a resposta faço uma referência curta em sinal de respeito ao meu mestre*
Vaguei um pouco por aquela noite aos meus pensamentos do que poderia acontecer até chegar ao meu destino do hotel, sempre observando as pessoas pelo caminho buscando alguma presa descuidada...

Primeira Noite, Nova York – 25 de Novembro de 1998, 20 horas e 49 minutos.

As portas de entrada para Nova York se abriam diante de você, assim como a fome, seu estômago ansiava por sangue fresco. As noites de viagem não tinham sido aconchegantes, trancando em um trem de carga, seu estômago clamava por um pouco de sangue enquanto saltava e colocava os pés dentro frente a estação de ferrovia e transporte.

Chegando ao meu destino me levando de onde estava, pego meu óculos escuro e o coloco, <olhos da besta> naquele momento olho ao redor para sair com tranquilidade e procurar o meu jantar daquela noite...

A noite era completamente escura e sem lua, o céu coberto de nuvens escuras e acinzentadas, os ventos uivavam através da estação de trem rasgando-o geladamente o lugar enquanto a fumaça se misturava a névoa na densidade da cidade. Sons distantes disparavam de todos os locais, carros, transportes, trens, cargas enquanto uma placa presa em uma grade metálica anunciava: Estação de Trem e Transporte de Nova York.

" - Que cidade mais barulhenta. Acho que estou ficando rabugento igual ao mestre, qualquer coisa está me incomodando... - hum, sempre me vem a cabeça essas manias quando estou com fome."
começo a andar pela estação furtivamente procurando por uma presa que esteja só, aproveito da névoa que está no local para esconder minha presença ao máximo *procuro a presa*. <se preciso rolar dados para a caçada >
"-Assim que me alimentar vou ver como é o local do encontro, meu mestre sempre me lembra disso" *sensação de que não estou nem ai para essa ressalva, mas o farei para minha segurança. *
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Dylan Dog Seg Jan 28, 2019 9:36 pm

Dario passara a maior parte do evento próximo de seu mentor, a única pessoa, em seu julgamento, com assuntos realmente interessantes naquele recinto.

A luz incomodava um pouco os olhos, não por ser uma criatura sobrenatural, mas por ele ter se acostumado a estudar a luz de velas.

Dario analisava ao longe os membros notáveis da Camarilla e relembrava seus feitos. Sim, ele mesmo havia participado dos embates de retomada de New York, mas ele sentia um clima de insegurança, maior com o desaparecimento do Sabá do que com sua ameaça.

O Príncipe apresentava quem supostamente havia realizado o feito prodigioso de eliminar o Sabá em uma noite. Claro, aquilo convencia muito pouco. Dario analisava os supostos membros prodigiosos. Os aplausos eram mecânicos, mais do que de costume. De fato, vampiros não costumam ser criaturas muito expressivas, mas até para uma reunião de sanguessugas a coisa estava fria. Talvez a palavra correta seja "cética".

Seu mentor finalmente resolve sair, Dario sente um alívio de não ter que aturar mais a situação estranha. No elevador ele observa seu mentor pensativo. Tenta perguntar algo - O que o senhor achou daquilo? - Mas ele estava longe.

Já no estacionamento, Dario vê seu mentor questionar a cidade, ou seria o universo? Não importa, ao olhar pra cima ele notava uma figura feminina e ela o notava. Ela estava no topo de um edifício e observava o Elysio com uma olhar predatório. Seus cabelos mudavam de cor e suas roupas pareciam gregas. Ela era um misto de sensualidade e morte. O vento frio marcava o encontro. A misteriosa figura então desapareceu deixando os Tremere sozinhos.

- Vamos indo, senhor? - Pergunta Dario.

Dentro do carro ele então indaga o mentor - O senhor notou uma mulher no topo do edifício X? - Perguntava com o carro já em movimento.
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Seg Jan 28, 2019 10:58 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Forma de narrativa.
– Falas.
*Ações Entre falas*
"Pensamentos"
(Perguntas ou Anotações/Pedido de rolagem de dados/uso de disciplinas)

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Nathan Campbell

A estação encontrava-se parcialmente vazia aquela hora. Porém em uma cidade grande como aquela as presas amontoavam-se aos milhares em todo lugar e sempre existia as ovelhas desgarradas de seu rebanho, facilmente abatidas por lobos com fome. Um homem agachado, com joelho de frente para uma das rodas dos caminhões de carga e transporte fazia a manutenção das peças. Em meio a noite nebulosa e escura e os sons espalhafatosos da ferrovia de transporte ninguém jamais notaria. Você facilmente o desacordava com golpe estrondoso desmaiando-o temporariamente, seria fácil matá-lo se quisesse, frágil, fácil, fraco. Você estendia seus lábios e crava as presas em seu corpo, alimentando-se, saciando aos poucos a fome e preenchendo seu estômago. Era relaxante a sensação da forme saciada, as tensões diminuíam assim como o nervosismo, os pequenos impulsos ferais se aquietavam.

...

Suas pernas começavam a caminha através da ferrovia, era necessário saltar o muro para sair da área restrita sem chamar atenção de guardas e de outros funcionários que transitavam em áreas mais iluminadas finalizando os servidos e despojos noturnos da estação. Você caminhava atravessando através de trens de cargas e galpões de cargas, tambores e máquinas de transmissão paradas. Suas mãos se ficavam nas grades de ferro, metálicas, escalando habilmente através dela e saltando caindo do outro lado. Uma visão plena da cidade a alguns metros apos o chão de concreto em pistas escuras e vazias da periferia enquanto alguns carros ao longe ainda transitavam zunindo em alta velocidade. A periferia estava quieta e apenas fábricas e residências se estendiam diante da imensa cidade que crescia a cada metro avançando ferozmente em uma selva de concreto massiva.

Um sussurro incomodo o interrompia enquanto atravessava a rua dano inicio a travessia da cidade, a voz entoava baixo, ininteligível. Incomodo, como se algo estivesse sobre você, próximo o suficiente para tocá-lo, a sensação tênue de uma palma de uma mão formando-se sobre seu ombro, tocando-o. Você se virava, não havia ouvido o estranho chegar. Mas não havia nada ali, não havia ninguém. Era apenas uma sensação, só isso, um devaneio? Era estranho. Mas ela continuava cognitiva em cada passo que você dava através da cidade como se uma sombra andasse sobre você de acompanhando, te medindo e te pesando com os olhos. A sensação de incomodo perturbadora não se ausentava em nem um único segundo ao cruzas as ruas cada vez mais movimentadas da cidade procurando o Central Park. As milhares de pessoas agora atravessavam a rua ao final verde para a baixa de pedestres e a sensação perpétua continuava insuportavelmente em meio a multidão infernal de sons e pessoas atravessando a rua, falando nos celulares e os sons dos motores dos carros roncando em frente ao sinal.

Mais algum tempo de caminha enquanto observava os mapas da cidade você se localizava incognitamente a algumas quadras do metro. Um relógio eletrônico na rua marcava precisamente 21:00, quando você olhava em direção a ele, em seguidas letras eletrônicas passavam anunciando mais uma notícia do dia: 'você abandonou tudo, escolheu e não sábia? Mentiras, você sabia'. Seus olhos piscavam confusos naquele momento completamente atordoante para contemplar a frase novamente do letreiro passando: '‘onda de violência atinge Nova York na última noite, polícia estima que massacre ocorreu entre membros de gangue e ainda não se sabe precisar a quantidade de corpos.'

Seus pés o guiavam nervoso pela rua andando em direção ao metro para observá-lo, mas a sensação não parava, seus olhos varriam os letreiros e indicações das ruas enquanto se dirigia cada vez mais aproximo do Central Park, mas as letras não paravam. Mensagem no letreiro lateral da rua anunciava a marca Coca-Cola, e em baixo da faixa branca as letras formavam-se; 'você se acha especial? Você não é.', rapidamente mudavam como se nunca tivessem existido, 'tudo vai melhor com coca-cola'. A próxima placa indicava o número da rua e a altura em relação a direção que você deveria dobrar, seus olhos levantavam-se em direção a ela. 'meu pai morreu, minha mãe morreu, tenham pena de mim, isso justifica minhas ações. Sou um coitadinho', nome da rua inscrito ficava, 'Columbus Ave, 96St', mais dois quarteirões e você deveria chegar no metro.

Aquilo era real, cada letra, cada mensagem, cada mudança súbita, uma alucinação? Seus dedos se comprimiam instantaneamente em meio a multidão enquanto o nervosismo cronico crescia dentro de seu peito em conjunto com a sensação insuportável de ser vigiado e pressionado era enlouquecedora. 'Você não sabe o que é dor'. Era ultima frase que piscava em neon no anuncio de uma boate, ate as letras ascenderem fortemente e mudarem de cor com o texto dizendo; 'Royale, be prepared to dance all night longe'.

Um som de forma súbita estourava com violência do seu lado direito quando uma baqueta batia forte na bateria chamando atenção, algumas pessoas iam e viam e paravam enquanto outras jogavam moedas dentro de um chapéu surrado. Uma pequena banda fazendo um cover e apresentação de rua começava a cantar na calçada. E por um instante a sensação abandonava, até então, logo ela sumia por completo.

Música: Link

(O spoiler abaixo contém o registro das rolagens necessárias para as ações, basta clicar para abrir. Reserva de Sangue 13/13: Níveis de Vitalidade 7)
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Dario Bernardo Pavan

Dia 25 de Novembro de 1998, Nova York, 22 horas e 30 minutos.

Ele virava a face devagar em sua direção pensativo e curvava a cabeça para adentrar no carro gesticulando em silêncio para que você o acompanhasse. Vocês seguiam e as ruas aos poucos estavam cada vez menos movimentadas, mas Nova York era uma cidade que nunca dormia, pelo menos não completamente. Existiam poucos carros na rua a essa hora, porém cada vez menos como de costume, as ruas estavam quase desertas, a cidade tomava um tom prodigioso devido a leve neblina e aos ventos gélidos e nuvens cinzentas, a cidade estava perturbadoramente calma. Em todos os seus últimos anos de não-vida em Nova York.

O Carro parava lentamente em silêncio enquanto ele seguia dirigindo observando as ruas e as poucas pessoas que estavam andando através dela aquela hora. Um mendigo permanecia sentado com uma placa entre os dedos, recostada ao ombro enquanto a outra mão levantava um chapéu com moedas. Seu rosto era entristecido enquanto observava as poucas pessoas que passavam nas ruas, ignorando-o, indiferentes, enquanto algumas se abaixavam e colocavam uma ou outra moeda. Placas se amontoavam em mensagens escritas e pregadas na parede de um beco ralo e raso, sujo e cheio de poeira e lixo. Segurando a mensagem com a mão direita balançava ela enquanto as pessoas passavam na rua. ‘Seja generoso e receba o dobro’…
‘Porque convém que reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés.'
‘Elevado às alturas’ …
‘Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham irão aos túmulos’…
‘E uma nuvem encobriu a vista deles.'…
‘Quanto ao dia e à hora ninguém sabe’'…
‘Pois, dada a ordem, aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado’…


Ele suspirava e revirava os olhos voltando sua face para o trânsito e atenção ao semáforo que abria, seguindo em frente com o carro enquanto batia impacientemente os dedos ao redor do volante olhando incisivamente para frente. Seus dedos iam em direção ao rádio buscando uma emissora de noticias, porém somente músicas e rádios tocavam a essa hora, uma atrás da outra, elas tocavam músicas dos mais variados gêneros e nenhum parecia agradá-lo nesse momento de inquietação, transitando constantemente através das emissoras.

Dario, dentro do carro ele então indaga o mentor – O senhor notou uma mulher no topo do edifício Rute 666? – Perguntava com o carro já em movimento.

Richard desacelerava o carro e abaixava a música lentamente de maneira pensativa enquanto observava o sinal fechar a sua frente mais uma vez ficando completamente impaciente. Não havia trânsito, quase não haviam carros ou pessoas nas ruas e sua mão apertava frustradamente o volante enquanto então, ele fechava os olhos e os abria novamente, pacientemente virando a face a você como se tentasse conter em parte significante sua irritação.

Richard – Não, ele falava virando-se para você e escorando o braço sobre a poltrona e olhando ao redor para a rua como se buscasse por algo, impacientemente. – As coisas estão estranhas e piores do que nos estávamos pensando. Obvio que não foi o príncipe e nenhum daqueles inúteis trazidos dos quatro cantos da terra. Obviamente culpou a Anciã desaparecida e os membros desaparecidos para tentar miseravelmente disfarçar, tentar manter algum controle a margem do precipício onde ninguém sabe o que está acontecendo nessa maldita cidade. Se ele abertamente dissesse a todos os neófitos da cidade que não fazem ideia do que aconteceu ou como aconteceu, a nossa frágil sociedade entraria em pânico. Obviamente os tolos preferem acreditar, os sábios também, é melhor acreditar numa doce mentira venenosa do que encarar a verdade que está gritando na sua cara.

Richard batia a ponta dos dedos pensativamente mais uma vez enquanto abaixava a cabeça diante do vidro do carro para ver melhor o sinal impacientemente, enquanto esse demorava para reabrir. – A capela quer que investiguemos a pedido do príncipe, que mantenhamos isso em carácter mínimo. As harpias e os nosferatus estão trabalhando para garantir a desenformação para que a cidade não entre em um estado de histeria completa. Ninguém sabe de nada, você entende isso? Ninguém, em nenhum lugar. Veio como um relâmpago, e desapareceu como o vento. Simplesmente assim, aconteceu. Os locais de encontro deles estão completamente destruídos, pelo menos o que nos conhecíamos, existem sinais de luta?

Ele falava se auto questionando enquanto pensava virando o rosto para você e o sinal finalmente abria, ele inquietamentemente andava pelas ruas. Richard entrava nas avenidas mais movimentadas da cidade buscando algum trânsito noturno que era completamente inexistente ou muito pouco. O que fazia com que ele se inquietasse a cada segundo que dirigia seu carro, Nova York estava silenciosa, salvo por raríssimos cantos que ainda mantinham alguma movimentação noturna, você reconhecia esses locais, eram prédios, domínios da Camarilla, única exclusivamente ainda permaneciam ativos. Richard acompanhava observando as ruas e os prédios em silêncio, continuamente batendo os dedos. E finalmente ele proferia.

– Existiam? *Ele continuava a frase inquietantemente* – Sim, sinais de um massacre. Os malditos da espada de caim não tiveram a menor chance com o que quer que os atingiu, veio como uma tempestade sem aviso, morreram quase todos sem a menor reação. Alguns morreram sentados conversando, outros andando em meio ao corredor juntos, com armas guardas. Rápido, limpo, preciso, uma execução completamente cirúrgica, eles não tiveram a menor chance.

Ele dizia olhando para cima mais uma vez ao parar o carro apertava a mão firmemente observando o sinal ficar mais uma vez vermelho, ele cruzava os braços e se recostava no banco do motorista ajeitando o espelho do retrovisor enquanto movia os olhos ao redor da rua através do espelho.

– Isso não é tudo, o problema com os cachorros que nos tínhamos no Central Park? *Ele falava em um tom de deboche sempre que lidava com a terminologia dos lycantropos* –  Eles sumiram, plena e completamente sem deixar vestigo a quatro dias atrás. Achávamos que teria sido um confronto com o Sabá, mas agora que o sabá foi dizimado, alguns estão começando a se questionar se foi exatamente isso que aconteceu. A ultima gravação da Anciã Ellean e de Ivan Falk seu carniçal, em si são perturbadoras, o que nos faz pensar que ela acordou alguma coisa, que não fazemos ideia do que seja. *Ele falava virando o rosto em direção a você e era perceptível o tom de preocupação expressa em seus olhos* – Sabe porque temos um novo Xerife? O antigo morreu, essa noite. Ele tentou sair da cidade. Então Dario, o que exatamente você viu? *Ele falava serrando os dentes pensativo enquanto comprimia os dedos estralando-o*.

Em seguida a conversa de vocês era interrompida por um coral de igreja que tocava através do rádio, iniciando uma transmissão gospel, ele abaixava o som de uma vez, acabava ficando no mínimo, quase inaudível, irritado com toda a situação.

Música: Link

– E como se estivéssemos vivenciando a calmaria antes da tempestade. As próprias pessoas parecem saber disso, como animais se recolhem em suas casas. *Ele falava passando a mão no queixo pensativamente enquanto parecia mais relaxado ouvindo a música em tom baixo, Richard não era alguém imoral como muitos que você já conhecera, ele não era fundamentalmente religioso, mas ele ditava, que era melhor não fazer inimigos desnecessariamente no mundo*


(Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)
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Última edição por Samuel em Qua Jan 30, 2019 5:49 pm, editado 1 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Radamantys07 Ter Jan 29, 2019 3:15 pm

Você estendia seus lábios e crava as presas em seu corpo, alimentando-se, saciando aos poucos a fome e preenchendo seu estômago. Era relaxante a sensação da forme saciada, as tensões diminuíam assim como o nervosismo, os pequenos impulsos ferais se aquietavam.

"- Nada melhor do que fazer uma caçada fácil pra encher  a barriga e ter um pouco de adrenalina para se sentir vivo. *risada de canto de boca*
Nathan, até aquele momento sentia controle sobre as suas ações não se preocupando muito com o ambiente, para ele como sempre aquilo era rotina.
*após me alimentar escondo o mecânico em um canto para sair com mais tranquilidade*

Você caminhava atravessando através de trens de cargas e galpões de cargas, tambores e máquinas de transmissão paradas. Suas mãos se ficavam nas grades de ferro, metálicas, escalando habilmente através dela e saltando caindo do outro lado.

"- hum... que lugar fácil pra sair, até parece a velha floresta que treinei a uns anos atras, cheio de lugares pra pendurar e pular..."
Nathan sabe bem de suas capacidades e vai tranquilamente pular o muro para o outro lado, chegando do outro lado ele se lembra que ali é uma selva, só que de pedra. " *olho para todos os lados pra ver melhor caminho a escolher* <desativo os olhos vermelhos>*guardo os óculos *...

Um sussurro incomodo o interrompia enquanto atravessava a rua dano inicio a travessia da cidade, a voz entoava baixo, ininteligível. Incomodo, como se algo estivesse sobre você, próximo o suficiente para tocá-lo, a sensação tênue de uma palma de uma mão formando-se sobre seu ombro, tocando-o.

"- o que é isso? *dou uma volta de 360º* acho que estou ficando maluco, que sensação foi essa de alguém me tocando"*limpo minha mente para melhor percepção do que está acontecendo comigo*

A sensação de incomodo perturbadora não se ausentava em nem um único segundo ao cruzas as ruas cada vez mais movimentadas da cidade procurando o Central Park.

"- Droga... já vim aqui milhares de vezes e sempre tenho que olhar nesse mapa... " *olho pra traz pra ver se não estou sendo seguido*

Um relógio eletrônico na rua marcava precisamente 21:00, quando você olhava em direção a ele, em seguidas letras eletrônicas passavam anunciando mais uma notícia do dia: 'você abandonou tudo, escolheu e não sábia? Mentiras, você sabia'. Seus olhos piscavam confusos naquele momento completamente atordoante para contemplar a frase novamente do letreiro passando: '‘onda de violência atinge Nova York na última noite, polícia estima que massacre ocorreu entre membros de gangue e ainda não se sabe precisar a quantidade de corpos.

Nathan ao se aproximar do relógio eletrônico algo chama a sua atenção... 'você abandonou tudo, escolheu e não sábia? Mentiras, você sabia'. "- estou lendo direito?" *esfrego as mãos nos olhos e olho de volta* '‘onda de violência atinge Nova York na última noite, polícia estima que massacre ocorreu entre membros de gangue e ainda não se sabe precisar a quantidade de corpos. "- Acho que estou cansado da viagem..."*Continuo andando*

Mensagem no letreiro lateral da rua anunciava a marca Coca-Cola, e em baixo da faixa branca as letras formavam-se; 'você se acha especial? Você não é.', rapidamente mudavam como se nunca tivessem existido, 'tudo vai melhor com coca-cola'. A próxima placa indicava o número da rua e a altura em relação a direção que você deveria dobrar, seus olhos levantavam-se em direção a ela. 'meu pai morreu, minha mãe morreu, tenham pena de mim, isso justifica minhas ações. Sou um coitadinho', nome da rua inscrito ficava, 'Columbus Ave, 96St', mais dois quarteirões e você deveria chegar no metro.

Nathan se aproxima do letreiro enquanto andava e novamente a sensação ruim que o acompanhava só aumentava... 'você se acha especial? Você não é.' *olho para os lados procurando por algo ou alguém.* 'tudo vai melhor com coca-cola' "- alguém só pode estar de brincadeira comigo, estão mexendo com o vampiro errado" *fecho a cara e fico atento a tudo.*
Nathan continua a andar com olhares suspeitos por onde andava... 'meu pai morreu, minha mãe morreu, tenham pena de mim, isso justifica minhas ações. Sou um coitadinho "- Não sei o que está acontecendo, mas isso não é normal, alguém vai pagar por essa brincadeira... filhos da puta"*sentimento de raiva* 'Columbus Ave, 96St.

Seus dedos se comprimiam instantaneamente em meio a multidão enquanto o nervosismo cronico crescia dentro de seu peito em conjunto com a sensação insuportável de ser vigiado e pressionado era enlouquecedora. 'Você não sabe o que é dor'. Era ultima frase que piscava em neon no anuncio de uma boate, ate as letras ascenderem fortemente e mudarem de cor com o texto dizendo; 'Royale, be prepared to dance all night longe'.

Nathan naquele momento desconfiava bastante que tinha alguém o seguindo... *olho para trás rapidamente e continuo andando*  'Você não sabe o que é dor' "- Vou mostrar para esse filho da puta o que é dor"... 'Royale, be prepared to dance all night longe

Um som de forma súbita estourava com violência do seu lado direito quando uma baqueta batia forte na bateria chamando atenção, algumas pessoas iam e viam e paravam enquanto outras jogavam moedas dentro de um chapéu surrado. Uma pequena banda fazendo um cover e apresentação de rua começava a cantar na calçada. E por um instante a sensação abandonava, até então, logo ela sumia por completo.

*Ando ate onde está a banda cover e me misturo com as pessoas do local* Nathan por algum motivo gosta do tipo da música, isso o fez acalmar um pouco e esquecer o que estava acontecendo por um momento... *olho para os integrantes da banda para ver seus estilos de roupa*, *jogo uma moeda no chapéu e continuo seguindo meu caminho para o encontro, continuo ate o beco mais próximo.*
Nathan sabe que o melhor a se fazer é andar onde ninguém mais anda para não ser visto também...
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Dylan Dog Ter Jan 29, 2019 5:18 pm

Samuel escreveu:‘Porque convém que reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés.'
‘Elevado às alturas’ …
‘Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham irão aos túmulos’…
‘E uma nuvem encobriu a vista deles.'…
‘Quanto ao dia e à hora ninguém sabe’'…
‘Pois, dada a ordem, aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado’…

"Parece algo bíblico, qual passagem seria?" - Pensava Dario enquanto observava pela janela do carro em meio aos flashs de memória da mulher do prédio. *Pesquisa no google possível trecho da bíblia com os mesmos dizeres*

Dario então ouvia as suspeitas do seu mentor. Richard era um homem religioso, algo estranho pra um vampiro, mas não era exatamente estranho, apenas incomum.

Richard apontou diversos problemas da cidade, sem falar na suspeita sobre os lobisomens que desapareceram - Vou investigar essas questões - Diz Dario em tom assertivo enquanto mantem seu olhar para o caminho que o carro fazia. A luz dos postes iluminava de forma intermitente o Ancilla e seu mentor - Tem alguma sugestão de onde devo começar? - Olhava pra Richar esperando uma resposta.

Caso seu mentor não desse uma indicação, ele iria começar investigando a mansão da Anciã desaparecida.

- O que exatamente eu vi? - Concluía - Uma mulher de cabelos pretos com pontas vermelhas que pareciam brilhar. Ela vestia uma roupa daquelas ao estilo grego antigo. O tecido parecia bem leve. Ela olhou para o Elísio de um jeito que denotava que estivesse caçando, minha besta se agitou de medo. Creio que seja ela a responsável pelo massacre.


Última edição por Dylan Dog em Ter Jan 29, 2019 6:23 pm, editado 1 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Ter Jan 29, 2019 5:54 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Forma de narrativa.
– Falas.
*Ações Entre falas*
"Pensamentos"
(Perguntas ou Anotações/Pedido de rolagem de dados/uso de disciplinas)


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Nathan Campbell

Nova York, Columbus Ave, 96St, 25 de Novembro de 1998, 22 horas 09 minutos.

A sensação incomoda lhe abandonava por completo o restante do percurso completo seguia naturalmente diante das últimas ruas que faltavam até chegar o local indicado por seu mentor. Você caminhava através de becos, ruas e cantos estreitos, cobertos de fuligem, sujeira, lixo estocado em grandes latas de alumínio nos cantos das ruas ou espalhados pelo chão. Poças d'água cobriam o chão ocasionalmente revelando chuvas recentes da ultima noite entre caminhos escuros e mal iluminados. Bueiros fumegantes nas ruas detonavam uma certa serenidade e sensação noturna estranha a medida que a cidade se tornava cada vez mais deserta. Você avançava pelos cruzamentos em direção ao metro.

Nathan finalmente chegava diante do metro do Central Park, algumas pessoas iam e vinham em menor quantidade, uma placa eletrônica indicava 22 horas e 27 minutos. Seus olhos varriam o local distante meticulosamente enquanto observava os ao redores procurando por sinais de segurança e insegurança que poderiam comprometer o encontro com seu mentor e progenitor. Os prédios deslocados comerciais e residenciais ao redor da rua apagavam as luzes aos poucos lentamente, muitas luminárias ainda ficavam acesas. Restaurantes e lojas comerciais espalhadas pelos locais fechavam aos poucos enquanto outras ainda permaneciam abertas com certa movimentação, o fluxo baixo de clientes que iam e vinham lhes fazia aos poucos fechas as portas. A rua tornava-se menos movimentada ao som do roncar feroz de carros e motocicletas que paravam diante dos sinais de trânsito ou aceleravam avançando rapidamente. O trânsito estava baixo, a movimentação do metro diminuía, a população deslocava-se em menores quantidades na rua, poucos guardas faziam vigília aquela noite em pontos distantes, talvez algo relacionado com a violência edênica da última noite levava eles em suma maioria a outros locais. Ainda assim, um polícia e seu parceiro podiam ser vistos comendo um sanduíche em frente a uma loja de cachorro-quente que estava prestes a fechar recolhendo seus bancos e cadeiras em uma van transporte.

Em cima de uma caixa de madeira com um megafone entre os lábios e uma placa de um templo religioso colocado ao seu lado, como de praxe um homem religioso, protestante, talvez uma das igrejas da Nova Era fundada a partir dos pilares de outras religiões esmaecia em palavras segurando um fone enquanto berrava ao publico que passava diante das escadarias do metro fazendo uma pregação suntuosa. Suas palavras eram eloquentes e fervorosas, seguidas de berros e exaltação das palavras em entonações eclesiásticas, seus dedos se moviam e se movimentação com precisão enquanto pareciam tecer um momento e ato pleno e completo religioso enquanto buscava evocar a chama dos homens e trazer ficais aos tempos.

Pregador – Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas! Não se envergonhem do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de divina, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo viverá pela fé. Fugir do Senhor, desviar-se de Deus, trair a Deus, virar as costas para Deus, como seus filhos não é admissível. O Senhor te chama para fazer uma aliança com Ele, sua família e Ele, seu casamento e Ele. Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo. *Ele esbravejava durante toda a pregação de maneira extremamente eloquente como um homem catedrático e pregador*

Ele esmaecia fechando a palma da mão enquanto alguns paravam e fitavam os cartazes, outros pegavam alguns blocos e papéis oferecidos dentre suas mãos e observavam enquanto alguns completamente ignoravam a pregação e seguiam em direção ao metro em silêncio, acompanhados de crianças, amigos ou família. Eventualmente até mesmo ele então parava, recolhendo o fone e consultando a hora enquanto começava a guardas suas coisas e objetos pedrando-se para adentrar no metro. Local estava ficando cada vez mais deserto e logo somente aqueles mantinham trabalhos tardios deveriam começar a partir ou se movimentar pelas ruas.

Seus olhos varriam a movimentação do local completamente, esqueitistas passavam enfileirados deslizando pelas ruas entre as poucas pessoas que ainda seguiam pelo lugar indo em direção ao Central Park, enquanto alguns faziam manobras movendo os eskeite entre os pés rapidamente ou deslizando pelo parapeito da rua. Uma pessoa passava de bicicleta andando pelo acostamento da rua pedalando lentamente com roupas causais e uma mochila nas costas, apertando o sino de aviso da bicicleta e fazendo barulho enquanto cruzava com os esqueitistas. O local parecia seguro.

Nova York, Entrada Norte Metro Centralk Park, 86St, 22:35....

O relógio indicava que ainda faltavam 25 minutos até a hora do encontro... Eventualmente você podia vê-lo andando na rua adiantado, caminhando com as mãos nos bolsos inquietantemente enquanto avançava pela rua em passos largos, olhando nos ao redores com o rosto como se seguisse preocupado, um tanto quanto paranoico, seu rosto movia-se constantemente para olhar por cima dos ombros pelas costas como se buscasse alguma coisa ou alguém. Os olhos de William eventualmente paravam varrendo o ambiente procurando encontra-lo enquanto recostava-se copiosamente num poste esperando-o, impacientemente.  Seu olhar demonstrava retidão e atenção, uma prontidão notória aos ao redores acompanhado por sua expressão carrancuda e fechada enquanto mantinha-se no local marcado do encontro.

Ele pôr fim escorado estralava o pescoço e a ponta dos dedos enquanto mantinha os braços cruzados a sua espera, demonstrando uma clara tensão inerente em cada instante, continuando a agir estranhamente desde aquele telefonema, dias atrás...

(O spoiler abaixo contém o registro das rolagens necessárias para as ações, basta clicar para abrir. Reserva de Sangue 13/13: Níveis de Vitalidade 7)
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Dario Bernardo Pavan


Nova York, algum lugar próximo ao Central Park, 22 horas e 45 minutos.

Durante todo o caminho as paradas permaneciam silenciosas na cidade. Inquietante e curiosamente ao som bíblico da música ainda baixa no rádio, antes mesmo de ouvir e trocar palavras com seu mentor contemplava letras bíblicas, inscritas e registradas da história do passado. A bíblia era um livro e uma coleção de livros que enfeava as palavas resguardas da história do homem desde lendas a mitos da antiguidade, assim como avisos e profecias aos religiosos e crentes. Você logo encontrava um Web Site muito bem desenhado e articulado ao qual apresentava vários capítulos e versículos bíblicos, assim como uma grande estrutura religiosa para guiar a leitura das pessoas, uma barra de pesquisa por salmos e versos, barras e ferramentas, cultos, horários religiosos e orações.

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Web Site
A introdução do site exemplificava e começa ditando o que era a Bíblia é enunciando aos crentes e religiosos e representa seu conhecimento e fundamentos. A Bíblia era considerado pelos povos do mundo como ‘o livro sagrado’. É a palavra de Deus, que foi registrada por escrito para responder às grandes perguntas da humanidade e nos ensinar a viver  (2 Timóteo 3:16-17). A palavra “Bíblia” vem do grego e significa “livro”. Antes de o nome “Bíblia” se tornar comum, era conhecida como “As Sagradas Escrituras”. A Bíblia foi escrita por inspiração de Deus (2 Timóteo 3:16). Isso significa que Deus guiou os escritores para escrever exatamente o que era preciso da maneira correta. Os livros da Bíblia foram escritos por cerca de 40 pessoas diferentes ao longo de 1500 anos. Os livros da Bíblia estão organizados por temas:

Pentateuco (Gênesis até Deuteronômio) – conhecidos também como os livros da lei, são os primeiros 5 livros da Bíblia e contam sobre as origens da humanidade. Têm os Dez Mandamentos e as leis da Velha Aliança.
Livros históricos (Josué até Ester) – contam os eventos da história do povo de Israel, desde sua chegada em Canaã até ser conquistado por outros povos.
Poesia e livros de sabedoria (Jó até Cântico dos Cânticos) – poemas de louvor a Deus, ditados e conselhos úteis.
Profecias (Isaías até Malaquias) – revelações que Deus deu a vários profetas sobre o futuro, a vinda de um messias e o fim do mundo.
Biografias/livros históricos (Mateus até Atos) – contam sobre a vida e as obras de Jesus e o início da igreja.
Cartas (Romanos até Judas) – chamadas também de epístolas, são cartas que alguns dos apóstolos escreveram às igrejas para ensinar o fundamental sobre a vida com Deus.
Apocalipse – Um livro profético escrito pelo apóstolo João, que fala sobre a revelação de Deus sobre o fim do mundo. Termina a Bíblia com um convite para aceitar filho de Deus.

Apos passar da introdução do Web Site você ardentemente pesquisava o significado curioso daquelas palavras que o homem transcrita em suas frases. Elas eram meticulosamente alinhadas, como se tivessem sido desenhadas ordenadamente, formando uma estrutura seguida completa e complexa, como se narrasse uma sequência de eventos e pensamentos próprios do homem que havia escrito em papel os salmos; seus anseios, desejos, esperanças, sua fé e religião, expressa puramente na forma de uma crença e suas palavras não ditas desenhavam-se desbotadas nos cartazes secos de papelão.

(Coríntios 15:25-28)
25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas.
28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

(Atos 1: 9)
8 Contudo, recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra!
9 Tendo dito estas palavras, foi elevado às alturas enquanto eles o contemplavam, até que uma nuvem o encobriu da vista deles.
10 E aconteceu que estando eles com os olhos fixos no céu, enquanto, surgiram junto deles dois homens vestidos de branco.

(João 5:28, 29)
Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.
(24:35-37)
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem os filhos de Deus, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do filho de Deus.
(Hebreus 9)
26 Ora, se assim fosse, seria necessário que filho de deus sofresse muitas vezes, desde o início do mundo. Mas agora Ele manifestou-se de uma vez por todas, no final dos tempos, para aniquilar o pecado por intermédio de si mesmo.
27 E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso aproximará o tempo do Juízo.
28 Assim também filho de deus foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitas pessoas; e aparecerá segunda vez, não mais para eximir o pecado.


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.... Quando você terminava a leitura plena e você e Richard tomavam a iniciação de uma conversa onde ele parecia tomado por uma certa frustração seguida das suas palavras onde como seu mentor, tutor, responsável exprimia cada uma das suas formas de pensamentos e analises, assim como ordens dadas a Capela e conjecturas tomadas pelo governo da Camarilla na cidade, ele ouvia suas respostas pensativamente em silêncio enquanto parecia tentar formular a imagem que você ditava juntando.

(Dario  – O que exatamente eu vi? – Concluía – Uma mulher de cabelos pretos com pontas vermelhas que pareciam brilhar. Ela vestia uma roupa daquelas ao estilo grego antigo. O tecido parecia bem leve. Ela olhou para o Elísio de um jeito que denotava que estivesse caçando, minha besta se agitou de medo. Creio que seja ela a responsável pelo massacre.)

Um momento ele passava em silêncio e então lhe respondia desligando o rádio completamente enquanto seguia com o carro. Passava mais alguns breves momentos em silêncio e então interrompia enquanto consultava o relógio ao dirigir.

Richard – Nos vamos ao metro do Central Park. Vou encontrar um velho conhecido ao qual temos alguns favores em comum. Ele veio até Nova York atendendo ao chamado para realizar essa farsa ridículo da Camarilla nessas noites enquanto trabalhos para investigar o que está acontecendo. Segundo ordem da Capela e do Príncipe, nos trabalharemos em quatro círculos distintos nessa investigação, primeiramente eu e William iremos ao museu investigar os possíveis eventos e causa do incêndio buscando qualquer pista que podem ser encontrada. – *Ele fazia uma pausa durante um momento como se buscasse ou estivesse se esforçando para lembrar corretamente das instruções* – Segundo Circulo composto de algum dos Algozes da Cidade, esta investigando a morte do antigo Xerife, terceiro círculo esta investigando as mortes dos membros do bando do Sabá e tentando encontrar suas possíveis localizações e pistas sobre quaisquer paradeiros e se isso não seria algum tipo de plano ardiloso. E por fim o quarto Circulo está trabalhando na proteção e segurança da primigênie da cidade, obviamente.

Ele falava pensativamente. – Uma chance Darius para escalar os pilares dessa estrutura, subir e ganhar algum reconhecimento notório se você e eu descobrirmos exatamente o que está acontecendo e conseguirmos prevenir quaisquer que sejam as desgraças possíveis que estejam prestes a bater a nossa porta. Internamente príncipe anunciou que oferece domínio, permissão de tomar Thralls de posição importante – *Ele usava a palavra de forma arcaica, bastante antiga para chamar os carniçais* – e uma posição condizente com seus feitos… O Regente da Capela acha que exista a possibilidade e métodos e objetos misticos estarem envolvidos nos incidentes, ele nos recompensará prontificadamente com acesso adequado as bibliotecas da Capela e documentos de estudo e posição caso algo de importante seja encontrado. Então eu trabalharei com William e você com a cria dele, acredito nome do neófito ser Nathan alguma coisa. – *Ele falava sem muita importância*

Você então percebia claramente que vocês não estavam se dirigindo em momento alguma até a Capela Tremere de Nova York, vocês dirigiam-se ao Central Park, normalmente território ao qual a sua espécie mantinha-se afastada devido a perigos inerentes e desagradáveis com encontros com parentes lupinos ou em mesmo os próprios lycantropos.

– Lembre-se. – *Ele pontuava dando uma ênfase importante a afirmação* – Se ele estiver atrapalhando a investigação e nossa posição, sinta-se livre para abandoná-lo ou se estiver pondo-o em risco.

(O spoiler abaixo contém o registro das rolagens necessárias para as ações, basta clicar para abrir. (Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)
Spoiler:

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Última edição por Samuel em Qua Jan 30, 2019 5:55 pm, editado 4 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Qui Jan 31, 2019 12:31 pm

Dúvidas, sugestões ou elogios podem ser comunicadas via PM (Mensagem Privada). Crônica atualizada (Referente a post anterior) ! Divirtam-se!
Nota: Pequena mudança da data de maio para novembro, devido a sintese temporal mais adequada, restante permanece inalterado.

Atenciosamente,
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Radamantys07 Qui Jan 31, 2019 3:05 pm

Nathan finalmente chegava diante do metro do Central Park, algumas pessoas iam e vinham em menor quantidade, uma placa eletrônica indicava 22 horas e 27 minutos. Seus olhos varriam o local distante meticulosamente enquanto observava os ao redores procurando por sinais de segurança e insegurança que poderiam comprometer o encontro com seu mentor e progenitor.

Naquele momento Nathan com o conhecimento que tinha no mundo dos homens e dos cainitas observa o local a procura de sinais que poderia comprometer o encontro, mas nada encontra... Nathan continua a seguir seu caminho para encontrar seu mestre e finalmente tirar as dúvidas que lhe ocorrem *procuro por pessoas suspeitas que possa ter* "-Meu mestre estava estranho no nosso último encontro... a mensagem que ele recebeu com certeza o preocupou..."

Em cima de uma caixa de madeira com um megafone entre os lábios e uma placa de um templo religioso colocado ao seu lado, como de praxe um homem religioso, protestante, talvez uma das igrejas da Nova Era fundada a partir dos pilares de outras religiões esmaecia em palavras segurando um fone enquanto berrava ao publico...
Pregador – Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas! Não se envergonhem do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de divina, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo viverá pela fé. Fugir do Senhor, desviar-se de Deus, trair a Deus, virar as costas para Deus, como seus filhos não é admissível. O Senhor te chama para fazer uma aliança com Ele, sua família e Ele, seu casamento e Ele. Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo. *Ele esbravejava durante toda a pregação de maneira extremamente eloquente como um homem catedrático e pregador*

Nathan continua a andar até se aproximar do pregador *fico um pouco incomodado com a altura do monólogo do pregador e continuo andando* "-Humanos, não sabem o que esperam por eles, sempre se apegam nesse tal deus, não sabem nada o que acontece no mundo de verdade..." "-Até agora não consegui compreender a preocupação do mestre, quando ele fica assim é porque a missão vai ser difícil.... hum... não ligo pra isso, eu sei que posso dar conta..."

Seus olhos varriam a movimentação do local completamente, esqueitistas passavam enfileirados deslizando pelas ruas entre as poucas pessoas que ainda seguiam pelo lugar indo em direção ao Central Park, enquanto alguns faziam manobras movendo os skate entre os pés rapidamente ou deslizando pelo parapeito da rua. Uma pessoa passava de bicicleta andando pelo acostamento da rua pedalando lentamente com roupas causais e uma mochila nas costas, apertando o sino de aviso da bicicleta e fazendo barulho enquanto cruzava com os esqueitistas. O local parecia seguro.

Nathan já observa o local sem muita preocupação*olhando lentamente de um lado para o outro* "-Aqui está seguro, não tenho com o que me preocupar... " *atravesso a rua para o outro lado.*

Nova York, Entrada Norte Metro Centralk Park, 86St, 22:35....

O relógio indicava que ainda faltavam 25 minutos até a hora do encontro... Eventualmente você podia vê-lo andando na rua adiantado, caminhando com as mãos nos bolsos inquietantemente enquanto avançava pela rua em passos largos, olhando nos ao redores com o rosto como se seguisse preocupado, um tanto quanto paranoico, seu rosto movia-se constantemente para olhar por cima dos ombros pelas costas como se buscasse alguma coisa ou alguém. Os olhos de William eventualmente paravam varrendo o ambiente procurando encontra-lo enquanto recostava-se copiosamente num poste esperando-o, impacientemente.  Seu olhar demonstrava retidão e atenção, uma prontidão notória aos ao redores acompanhado por sua expressão carrancuda e fechada enquanto mantinha-se no local marcado do encontro.

Ele pôr fim escorado estralava o pescoço e a ponta dos dedos enquanto mantinha os braços cruzados a sua espera, demonstrando uma clara tensão inerente em cada instante, continuando a agir estranhamente desde aquele telefonema, dias atrás...

Nathan ao se aproximar do local de encontro vê seu mestre inquieto... *Me aproximo tranquilamente e cumprimento ele* Nathan faz ao mestre as perguntas de praxe sobre como foi a viagem e os últimos dias, vê que a preocupação que seu mestre tinha ainda não foi embora então começa a perguntar o motivo do encontro e o porque de tanta preocupação...*olhar apreensivo* "-Me lembro a última vez que meu mestre ficou assim foi quando enfrentamos um lupino na floresta de Baviera... isso faz tempo."
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Dylan Dog Qui Jan 31, 2019 8:05 pm

A tela do celular iluminava o meu rosto enquanto me ofuscava ligeiramente. Deslizei meus dedos pelos comandos para reduzir a iluminação enquanto o site carregava.

Parecia ser o site de algum tipo de igreja e estava estranhamente organizado e com informação excessiva para os leitores menos ávidos da atualidade, ou talvez eu só estivesse imaginando tudo isso.

O velho testamento era também um livro de regras da sociedade daquela época, regras de higiene e tratamento, não só um monte de ações a serem seguidas pelos cristãos por toda a eternidade e esse é um ponto em que muitas pessoas se perdem.

Avançando pelo site notei algumas passagens colocadas de forma estratégica. Aquilo parecia ligeiramente assustador.

Então me voltei ao que Richard falava sobre os círculos de investigação - Entendo, farei o que for necessário para o sucesso, no entanto, a função dele e minha é auxiliar você e William ou seria outra coisa específica? - Aproveitei para iniciar uma pesquisa sobre os eventos importantes que aconteceram nos arredores de onde estava a múmia e as peças no último mês, incluindo o vídeo da mulher cantando, observando exatamente onde ela se encontrava e qual música cantava, bem como sua aparência.

Chegando no Central Park, se houvessem garous por ali, definitivamente a pistola ou a faca que eu porto não serão de muita ajuda, então apenas manterei meus sentidos aguçados (ativação de auspícios nv 1).
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Qui Jan 31, 2019 9:58 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye


> Forma de narrativa.
– Falas.
*Ações Entre falas*
"Pensamentos"
(Perguntas ou Anotações/Pedido de rolagem de dados/uso de disciplinas)

> Outras informações:
1- Ao clicar na palavra Link uma nova pagina com informações de audio/video se abrem.(Segue Exemplo).
_______
Música: Link
2- Ao clicar no Spoiler abre-se imagens ou rolagens de dado. (Segue Exemplo).
_______
Rolagem de Dados:
3- Informações, respostas e citações, podem ser localizadas no Quote. (Segue Exemplo).
- Respostas a citações, perguntas e ações;


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Nathan Campbell

Importante:Ação conjunta dos jogadores final da página.

Nova York, Entrada Norte Metro Centralk Park, 86St, 22 horas 50 minutos.

Nathan ao se aproximar do local de encontro vê seu mestre inquieto… *Me aproximo tranquilamente e cumprimento ele* Nathan faz ao mestre as perguntas de praxe sobre como foi a viagem e os últimos dias, vê que a preocupação que seu mestre tinha ainda não foi embora então começa a perguntar o motivo do encontro e o porque de tanta preocupação…*olhar apreensivo* "-Me lembro a última vez que meu mestre ficou assim foi quando enfrentamos um lupino na floresta de Baviera… isso faz tempo."

Tão logo enquanto você se aproximava de seu mentor e progenitor ele se esticava lentamente levantando o braço direito e apoiando o outro sobre enquanto movendo a musculatura como se tivesse se sobressaltando ou de certa perspectiva tentando aliviar a pressão interna, estralando fortemente o braço. Em seguida ele batia algumas vezes o sobretudo ajeitando-se adequadamente enquanto rumava simultaneamente na sua direção. Vocês dois encontravam-se parados frente ao metro enquanto ele vislumbrava as ruas parcialmente desertas observando os ao redor em silêncio por mais um breve momento, pensativamente como se estivesse escolhendo as próximas palavras ele coçava a cabeça durante um instante e se inclinava de novo para trás em direção ao poste ficando abaixo do halo da luz que iluminava parte em que vocês se encontravam vitando a rua como se esperasse por algo intermitantemente.

Uma última pessoa descia apressada em direção as escadarias, uma mulher, segurando sua bolsa enquanto caminhava rapidamente olhando em direção ao relógio e quadro de horários do próximo trêm que passaria a qualquer segundo. A rua então ficava completamente deserta, além de poucas mortos e carros que ainda iam e vinham de maneira distante. William estendia a palma da mão em direção a você como se tentasse introduzir um assunto sem exatamente saber como começar ou por onde abordar. O que fazia com que ele levasse a mão ao queixo e coçasse a barba silenciosamente durante mais algum momento enquanto o fitava inclinando a cabeça para cima um pouco.

William – Sei que você tem perguntas e elas são difíceis de responder, eu mesmo tenho perguntas e elas são difíceis de responder – *Ele falava de maneira amena enquanto ainda parecia tentar abordar o assunto* – Eu quero que você me entenda então da melhor maneira possível, – *Ele falava enfatizando as palavras 'me entenda', 'da melhor maneira', enquanto prosseguia seguindo com o assunto* – Foi uma viagem longa, mas não foi uma viagem sem nenhum motivo, foi uma viagem onde nos podemos encontrar o que precisamos para cuidar de nossos assuntos e de nos mesmos, Nova York é um mar de possibilidades e estamos aqui para surfar nessa onda. Você não é obrigado a ficar e nem é obrigado a continuar, mas eu preferia e gostaria prontificadamente que você estivesse comigo enquanto vemos o que podemos conseguir com essas oportunidades. Um conhecido meu ao qual já trabalhei antes no passado precisava de um certo apoio, – *Ele dizia enquanto procurava palavras adequadas.* – Estamos aqui para prestar esse serviço, não de graça, e qualquer coisa que conseguirmos fazer adequadamente será bem recompensado.

Ele falava cruzando os braços e se reclinando completamente sobre o poste enquanto o pé esquerdo mantinha-se firme no chão e o pé direito apoiava-se na estrutura de metal e concreto. Ele estava sendo completamente vago em cada uma das suas palavras e informações, ele dizia tudo e não dizia nada esperando que você de certa forma estivesse entendendo exatamente sobre o que ele estava falando, então ele suspirava profundamente e o olhava em direção ao relógio eletrônico que marcavam 22 horas e 55 minutos p.m.

William – Trabalho existe uma certa investigação e cuidado, trabalho de detetive se é que me entende, – *Ele falava fazendo uma meia piada enquanto abria um sorriso de canto* – Porém pode ser que as coisas acabem ficando complicadas e nos precisemos nos defender, como um caso, marido abusivo se é que você me entende, chega e bate na esposa e nos precisamos investigar. O Garoto dele vai te explicar tudo direitinho, com detalhes sobre exatamente o que é e como é. Como esse caso – *Ele enfatizava a palavra caso* – esta pagando muito bem para mim e definitivamente vai pagar muito bem para você, eu não quero que esse bolsão de dinheiro e oportunidade caia nas mãos de alguma concorrência se é que você me entende, Nathan, então trate nossa situação como se as paredes tivessem ouvidos.

Ele observava o carro parando lentamente diante de vocês enquanto a porta se abria – Vocês vão trabalhar juntos, o garoto parece ser meio importante, ou quase importante, sei la. Então, jogo de cintura para tirarmos uma fatia desse bolo para nos dois.

Ele falava piscando o olho de canto enquanto avistava ao longe um carro se dirigindo na rua lentamente, um modelo cassico esportivo conseguinte se afastando do poste de luz e caminhando em direção a calçada e ao parapeito enquanto levantava a mão direita em direção ao carro que vinha na rua. Virando-se em sua direção enquanto abaixava o braço ele continuava dizendo – Nathan, isso é uma boa oportunidade, então, quando pudermos falar adequadamente eu vou te explicar todos os pontos do trabalho. – * William pegava um telefone celular do bolso e estendia em direção a você te entregando* – Eu consegui, um para você e um para mim, deixei meu número anotado nesse aparelho caso você precise conversar comigo. O Garoto dele vai te explicar quando possível as coisas, quando vocês terminarem você pode me encontrar no Hotel, o lugar exato e o endereço eu deixei anotado no aparelho, quando chegarmos lá, poderemos conversar adequadamente. – *Ele por fim completava finalizando todas as frases e todas as explicações não ditas* – você entendeu tudo que eu quero dizer, certo? *Ele minuciava as palavras de certo modo*

Carro então parava frente a você e você podia vislumbrar dois homens dentro do interior do modelo clássico esportivo enquanto uma música suave de fundo tocava em seu interior, em um volume bastante baixo, ainda assim porém audível. William dava um toque discreto no seu ombro para que você se prontificasse para com ele em direção ao carro. 
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Música: Link
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Imagens, dois homens interior carro:
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Rolagem de Dados:
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Dario Bernardo Pavan

Importante:Ação conjunta dos jogadores final da página.

Nova York, algum lugar próximo ao Central Park, 22 horas e 50 minutos.

Richard estralava os dedos olhando-o de canto enquanto você pesquisava no celular e em seguida voltava a ligar o rádio passando entre as estações enquanto mantinha um olho na rua e o outro no aparelho de som, quando finalmente passava em uma estação de músicas ele permanecia nela, aumentando suavemente o som. Duas características eram notórias e sempre foram notórias nele, sua empatia para tomar certas decisões, o que lembrava você de você mesmo e do dia ao qual ele havia o salvado e sua educação, música segundo ele normalmente em lembranças passadas deveria ser ouvida em tom baixo, mediano e apreciada, falando que relaxava a mente, o corpo e servia como sorvo do alimento para alma, o que segundo ele nos afastava de criaturas mais primitivas. Então ele mantinha o som na estação ouvindo um clássico; Sons of Silence, uma música que você já havia visto ele ouvir várias vezes em sua não-vida, existia algo nela que provavelmente o agradava, fosse o som, música ou o nexo de ambas.
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Música: Link

Richard abaixava um pouco mais o som deixando-o quase ambiental para não atrapalhá-lo em suas leituras e pesquisa, voltando sua face a rua enquanto observava ao dirigir mais lentamente agora. O que de certa forma combinava com atmosfera silenciosa que a cidade tomava na noite que você poderia categorizar como uma das mais calmas que Nova York já teve, muitos se ausentavam das ruas e a cidade estava silenciosamente quieta.

As palavras e os textos haviam crescido e ganhando forma de maneira assustadora como algum tipo de culto que ganhava estrutura, algum novo tipo de Igreja da Nova Era, ou baboseira da Nova Era, como costumeiramente as pessoas falavam. Essas novas Igrejas e religiões eram diferentes de suas formas originais enquanto ao mesmo tempo eram feitas sobre os fundamentos de antigas religiões, porém mutáveis ou revisadas sobre uma segunda ou terceira perspectiva de outros indivíduos mais rigorosos com interpretações muitas vezes peculiares, negando alguns tipos de conceitos das religiões baseadas e fundamentando muitos novos.

Dario então começava uma pesquisa afinca sobre todas as notícias recentes e importantes em destaque sobre a cidade e os acontecimentos recentes que estavam envolvidos nela os eventos em si eram uma grande surpresa uma atrás da outra que ganhavam forma de maneira quase sincrética, enquanto você começava a lê-los de uma perspectiva Histórico-Cultural eram enfaticamente interessantes.
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Notícias:

Sua pesquisa afinca-a revelava parte significante e surpreendente, eram notícias que você ainda não haviam se inquietado a elas devido ao seu tempo excessivo dentro da recém-restaurada e nova Capela Tremere em seus próprios estudos ditados pelo clã como no trabalho de análise do conhecimento necessário para fomentar e contra-atacar a estrutura do Sabá na cidade. A Notícia sobre a múmia era completamente surpreendente. A múmia estava extremamente bem conservada para idade muito avançada, pesquisadores suponham que os métodos de mumificação extremamente avançados, uma câmara selada por uma substância parecida com isolante e o sarcófago hermeticamente fechado pela mesma metodologia teriam compactuado para uma conservação semiperfeita, processos digitais de época foram capazes de reproduzir parcialmente como seria aparência aproximada dela.
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Suposta Aparência:
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Entrevista:

Aquelas notícias representavam uma descoberta histórico-cultural bastante antiga, o que de fato se fosse verdade e não uma farsa muito bem preparada, falando de maneira um tanto quanto cética sobre todas aquelas informações, seria uma mudança completa conceitual na definição de história da humanidade. As civilizações seriam mais antigas, ou existiram civilizações muito antigas no passado que foram perdidas por algum tipo de evento cataclísmico, seu avanço sociocultural e matemático provavelmente era notável e bastante surpreendente em todos os princípios, se realmente fosse real.
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Jornais:

As pessoas eram de certa forma um tanto quanto paranoicas como sempre, principalmente os homens e mulheres na internet que seguiam com linhas profundas de teorias da conspiração e grandes corporações tentando controlar o mundo. A polícia e bombeiros claramente por inadimplência ou envolvimento direto havia deixado que durante a extração e recuperação dos objetos do museu houvesse uma brecha para o furto e roubo, era uma possibilidade, enquanto a outra seria tentar conter e organizar e dispersar as pessoas que se reuniam em frente ao museu para ouvir a cantora, uma mulher de belíssima voz, extremamente bem treinada. Esse evento havia acontecido por volta de 9 horas e 25 minutos a.m e havia chamado atenção de muitas das pessoas ali presentes. Estranhamente a voz da mulher era um tanto quanto familiar na entonação, o que em si mesmo era um tanto quanto suspeito, porém você não recordava-se quando ou onde teria ouvido um tom parecido. A música cantada por ela de certa forma era um tanto quanto inquietante e chamativa, era como se de certa forma trouxesse um tipo de mensagem consigo.
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Mulher-Desconhecida:


Você também tão logo encontrava outras noticias dos internautas incautos que haviam havidamente procurado pelos sinais da cantora. Novamente ela havia cantado e aparecido dia 25 de Novembro 1998, as 14 horas e 58 minutos e feito uma pequena apresentação solo dentro do metro de Nova York, instigando ainda mais a curiosidade dos internautas, enquanto algumas agências de discos e agentes de música encontravam-se tão inquietos como na comunidade artística, a segunda música também era quase uma obra de arte improvisada nas ruas por uma artista desconhecida com uma voz demasiadamente bela.
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Música: Link


Como se não bastasse os mesmos inquietos procuravam a despeito dela varrendo toda a internet e um homem aparentemente havia encontrado um registro artístico musical da mulher ao qual dentro de quase um mês havia inscrito uma música e cantado em gravação de áudio disponibilizando na internet, postada sobre o pseudônimo de Rosa.
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Música: Link

Vocês estavam quase no Central Park quando Richard parava o carro lentamente em frente ao metro de Nova York, você somente percebia que haviam parado quando o questionava e ele o respondia.
Então me voltei ao que Richard falava sobre os círculos de investigação - Entendo, farei o que for necessário para o sucesso, no entanto, a função dele e minha é auxiliar você e William ou seria outra coisa específica? - Aproveitei para iniciar uma pesquisa sobre os eventos importantes que aconteceram nos arredores de onde estava a múmia e as peças no último mês, incluindo o vídeo da mulher cantando, observando exatamente onde ela se encontrava e qual música cantava, bem como sua aparência.

Richard: –  Basicamente, *Ele falava assentindo em concordância enquanto se esticava e abria a porta para que você saísse.* –  O Trabalho de vocês é fundamentalmente nos dar suporte e ao mesmo tempo realizar suas próprias descobertas nessa investigação. Eu e William iremos ao museu realizar nossa própria investigação. *Ele falava retirando de dentro do porta-luvas algumas fotos e lhe entregando*

As imagens revelavam corpos mutilados e despedaçados, partidos ao meio por algum tipo de arma sobreaquecida em alta temperatura, fazendo os corpos dos vampiros serem ceifados e separados como se uma faca quente tivesse transpassado a manteiga. Ele estralava o pescoço pensativamente enquanto indicava para você dois homens parados diante da entrada do Metro. –  O Suporte que você me dará não será desmerecido nessa investigação, seja o que for que esteja acontecendo, precisamos saber exatamente; como, porque, quando, onde, quais suas fraquezas e como pará-lo. Eu recomendaria que você inicialmente investigasse a Casa da Anciã, em seguida o Central Park. Com cuidado. *Ele enfatizava as palavras finais. Inclinando a face para olhar os dois homens parados frente ao metro enquanto acenava para um deles.*
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Rolagem de Dados:

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Nathan Campbell & Dario Bernardo Pavan

25 de Novembro de 1998, 23 horas 01 minuto, Entrada do Metro do Central Park de Nova York.

Richard colocava a mão no ombro de Dario dando um toque para que saísse do carro e abrisse espaço para a carona. Os homens então se aproximavam ficando frente um ao outro e se cumprimentavam.

Richard – William – *Falava Richard cumprimentando saudosamente William com um aperto de mão.* – Como prometido, esse é Dario, ele é um investigador assíduo e bastante entendido em muitos assuntos. – *Falava enfatizando-o um pouco*

William retribuía o cumprimento sem delongas. – Richard – *Dizia retribuindo e então pegava Nathan pelo ombro e dizia* – Esse aqui é meu garoto, ele vai trabalhar com o seu nessa investigação. Ele ainda é um pouco verde, mas não é tão jovem quando se trata sobre as coisas. Já expliquei algumas coisas, contando o que deu pra ele, em parte.

Ambos se fitavam durante um momento em silêncio enquanto se analisassem, William colocava as duas mãos sobre a capota do carro sem entrar ainda enquanto Richard diminuía o som ao mínimo quase extinguindo a música. Um clica silencioso se fazia entre os dois durante um delongado momento até então, enquanto vocês dois se perguntavam o que significava aquilo, aquele clica estranho que se fazia entre os dois.

Richard – Eu quase senti saudades. A propósito, este é Dario. – *Ele falava erguendo a sobrancelha de canto e olhando para William em silêncio com um sorriso provocativo.*

William – Eu diria o mesmo e o muleque aqui um tanto quanto quieto se chama Nathan. – *Ele falava gargalhando e entrando no carro de uma vez ao lado do motorista. Falava se recostando no banco espaçosamente quase como se fosse dono do carro*.

Richard não parecia se importam muito em questão quanto isso e coçando a cabeça pensativamente. – Trabalhando como sempre. Quase nostálgico, essa pequena reunião, só faltavam mais três de nos para ser completa.

William revirava os olhos e fazia cara de nojo. – So mais dois é o suficiente, a gente pode excluir o terceiro, não tenho paciência com você sabe quem. *Ele falava coçando a cabeça.
Richard:
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Dario:
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William:
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Nathan:

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Rolagem de Dados:
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Sex Fev 01, 2019 4:28 pm

Dúvidas, sugestões ou elogios podem ser comunicadas via PM (Mensagem Privada). Crônica atualizada (Referente a post anterior) ! Divirtam-se!
Nota: Ação conjunta dos jogadores final da página.

Atenciosamente,
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Radamantys07 Sáb Fev 02, 2019 3:37 pm

– Sei que você tem perguntas e elas são difíceis de responder, eu mesmo tenho perguntas e elas são difíceis de responder
-Sim, não entendi porque foi necessário viajarmos separados? isso tudo por causa desta missão? *olhar de duvida* 
– Eu quero que você me entenda então da melhor maneira possível.
-Tinha alguém nos vigiando?*olhar de duvida* 
– *Ele falava enfatizando as palavras 'me entenda', 'da melhor maneira', enquanto prosseguia seguindo com o assunto* – Foi uma viagem longa, mas não foi uma viagem sem nenhum motivo, foi uma viagem onde nos podemos encontrar o que precisamos para cuidar de nossos assuntos e de nos mesmos, Nova York é um mar de possibilidades e estamos aqui para surfar nessa onda. Você não é obrigado a ficar e nem é obrigado a continuar, mas eu preferia e gostaria prontificadamente que você estivesse comigo enquanto vemos o que podemos conseguir com essas oportunidades. Um conhecido meu ao qual já trabalhei antes no passado precisava de um certo apoio
- Claro, pode contar com minha ajuda sempre, tudo que aprendi foi com sua ajuda. *olhar de gratidão*
– Estamos aqui para prestar esse serviço, não de graça, e qualquer coisa que conseguirmos fazer adequadamente será bem recompensado.
-Sempre a melhor parte você deixa pra falar no final... kkkk *olho para os lados pra ver se não tem ninguém nos vigiando*

– Trabalho existe uma certa investigação e cuidado, trabalho de detetive se é que me entende – *Ele falava fazendo uma meia piada enquanto abria um sorriso de canto*
- O senhor sabe que essa é a nossa especialidade, não acho que vai ser difícil de conseguir nossos objetivos!*olhar de tranquilidade*
– Porém pode ser que as coisas acabem ficando complicadas e nos precisemos nos defender, como um caso, marido abusivo se é que você me entende, chega e bate na esposa e nos precisamos investigar. O Garoto dele vai te explicar tudo direitinho, com detalhes sobre exatamente o que é e como é.
- Entendo, se as coisas complicarem eu entro em ação se for preciso...
– esta pagando muito bem para mim e definitivamente vai pagar muito bem para você, eu não quero que esse bolsão de dinheiro e oportunidade caia nas mãos de alguma concorrência se é que você me entende, Nathan, então trate nossa situação como se as paredes tivessem ouvidos.
- Sim mestre, tomarei os devidos cuidados pra que essa missão seja concluída e vala a pena.

– Nathan, isso é uma boa oportunidade, então, quando pudermos falar adequadamente eu vou te explicar todos os pontos do trabalho. – * William pegava um telefone celular do bolso e estendia em direção a você te entregando* – Eu consegui, um para você e um para mim, deixei meu número anotado nesse aparelho caso você precise conversar comigo. O Garoto dele vai te explicar quando possível as coisas, quando vocês terminarem você pode me encontrar no Hotel, o lugar exato e o endereço eu deixei anotado no aparelho, quando chegarmos lá, poderemos conversar adequadamente. – *Ele por fim completava finalizando todas as frases e todas as explicações não ditas* – você entendeu tudo que eu quero dizer, certo? *Ele minuciava as palavras de certo modo*
*estendo minha mão pego o telefone e o guardo**com um breve sinal eu faço uma afirmação ao meu mestre demonstrando que entendi suas palavras*

Ação Conjunta

William retribuía o cumprimento sem delongas. – Richard – *Dizia retribuindo e então pegava Nathan pelo ombro e dizia* – Esse aqui é meu garoto, ele vai trabalhar com o seu nessa investigação. Ele ainda é um pouco verde, mas não é tão jovem quando se trata sobre as coisas. Já expliquei algumas coisas, contando o que deu pra ele, em parte.

- é uma prazer conhece-lo, *estendo a mão em cumprimento* farei o meu melhor pra ajudar nesta missão, conto com a sua ajuda!

William – Eu diria o mesmo e o muleque aqui um tanto quanto quieto se chama Nathan. – *Ele falava gargalhando e entrando no carro de uma vez ao lado do motorista. Falava se recostando no banco espaçosamente quase como se fosse dono do carro*.

-É um prazer conhece-lo Dario*estendo a mão em cumprimento* "-parece ser importante ser importante essa missão, a muito tempo não tínhamos outros membros trabalhando com nós." "folgado como sempre meu mestre"

Richard não parecia se importam muito em questão quanto isso e coçando a cabeça pensativamente. – Trabalhando como sempre. Quase nostálgico, essa pequena reunião, só faltavam mais três de nos para ser completa.
William revirava os olhos e fazia cara de nojo. – So mais dois é o suficiente, a gente pode excluir o terceiro, não tenho paciência com você sabe quem. *Ele falava coçando a cabeça.*
Então me vi fazendo mais uma missão, não sabendo até o momento onde iria, mas mesmo assim muito empolgado por que estava por vir.... começo a tirar minhas dúvidas com os novos membros e colaboradores da missão que havia começado, esperando assim obter o máximo de informação antes de partir....
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Dylan Dog Dom Fev 03, 2019 4:41 pm

A música se encaixa perfeitamente com a cidade e com o tom crescente das notícias que eu pesquisava.

Me lembro de Richard tomando a frente na reunião da Camarilla em que decidiram pela minha morte. Eu não possui nada de especial a princípio, ele olhou pra mim e reconheceu meu potencial. Fez a aposta da sua não vida. Mesmo não possuindo laço de sangue direto com ele sempre busquei fazer o possível para retribuir com gratidão o que fez por mim.

Voltando de minhas memórias vejo que a múmia foi perfeitamente conservada e que o método de mumificação era demasiadamente avançado. Olhando a imagem aparente da múmia ele pensa na mulher no topo do prédio. Doze mil anos não é nada para um Membro e o nascimento desse culto religioso poderia significar o levante de algum tipo de célula de caçadores. Aparentemente uma coisa não possuía relação com a outra, no entanto, quando alguém muito velho acorda, coisas acontecem no mundo.

“Notícia sobre o desaparecimento da múmia” - Senhor, acho que a múmia que desapareceu recentemente pode ser alguém que acordou. Estou cruzando alguns dados e estou notando que muitos eventos estranhos começaram a acontecer depois que ela “foi destruída”. Além disso, a mulher no topo do prédio não parecia vestir roupas dessa era.

A artista que se apresentou na frente também parece ter sido usada como distração para o ocorrido no museu, ou seja, seria bom encontrá-la.

- Senhor, creio que a artista que cantava na frente do museu também seja um ponto interessante a ser investigado, acho que talvez ela possa ter alguma ligação com todos os acontecimentos. Na verdade, as próprias autoridades mortais acreditam que ela foi usada como distração, o que torna a coisa toda mais escancarada ainda.

Richard estacionava próximo ao Central Park e entregava as fotos pra mim  enquanto explicava que o meu trabalho e o do meu futuro colega seria de dar suporte aos anciões.

- Perfeitamente - Guardo as fotos dentro do bolso interno do sobretudo.

AÇÃO CONJUNTA

Desço do carro para receber os convidados. Aguardo as apresentações e após o curto momento de tensão no ar ser quebrado eu finalmente abro a boca - É um prazer conhecê-los, espero poder ser útil na equipe - Digo isso estendo a mão para cumprimentar William e Nathan.

Finalmente, entro novamente no veículo para que juntos possamos seguir. Dou o devido espaço para que os convidados se acomodem nos bancos de couro que teimavam em deslizar um pouco.

Nathan escreveu:-É um prazer conhece-lo Dario*estendo a mão em cumprimento* "-parece ser importante ser importante essa missão, a muito tempo não tínhamos outros membros trabalhando com nós." "folgado como sempre meu mestre"

- O prazer é todo meu - Faço uma breve pausa e com o olhar gentil e tranquilo de sempre prossigo - Então, Nathan, o quão familiarizado está com nossas tarefas na investigação, digo, o que sabe da situação atual? - digo isso com um sorriso gentil enquanto tento alinhar as informações.
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Seg Fev 04, 2019 12:42 am

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye


> Forma de narrativa.
– Falas.
*Ações Entre falas*
"Pensamentos"
(Perguntas ou Anotações/Pedido de rolagem de dados/uso de disciplinas)

> Outras informações:
1- Ao clicar na palavra Link uma nova pagina com informações de audio/video se abrem.(Segue Exemplo).
_______
Música: Link
2- Ao clicar no Spoiler abre-se imagens ou rolagens de dado. (Segue Exemplo).
_______
Rolagem de Dados:
3- Informações, respostas e citações, podem ser localizadas no Quote. (Segue Exemplo).
- Respostas a citações, perguntas e ações;

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Nathan Campbell
 
25 de Novembro de 1998, Nova York.
 
Durante toda a conversa ele permanecia em silêncio, não respondendo nenhum de seus questionamentos e expressões apenas falando palavras seguidas uma atrás da outra, sério, preocupado. Era notório que vocês dois se conhecendo tão bem quanto devido à convivência de décadas entendiam bem um ao outro, pelo menos, até certo ponto. A preocupação, a quietude, sempre eram um mal sinal e você se perguntava quais as peças desse quebra-cabeça ainda não estavam montadas que representavam sobre o que ele se preocupava e sobre o que estava refletindo.
– Sim mestre, tomarei os devidos cuidados pra que essa missão seja concluída e vala a pena.
 
Ele coçava o queixo alguns segundos antes de entrar no carro e em seguida colocava a mão no teu ombro, parando-o por um instante. – Daqui para frente as coisas vão ficar muito feias. As paredes têm ouvidos. E é melhor não contarmos com a nossa própria boa sorte, porque eu acredito que nas próximas noites ela não sorrirá para ninguém. Um ditado popular criado por mim; grandes recompensas, grandes toneladas de bosta no caminho. – *Ele dizia um pouco sério entrando no carro e não lhe respondendo mais ou dizendo mais nada enquanto esperava que você seguisse, adentrando e permeasse com as apresentações.*
   
Nota: Cena segue.... adiante como ditada anteriormente e apresentações dos jogadores.
   
_______
(Reserva de Sangue 13/13: Níveis de Vitalidade 7)
Rolagem de Dados:
   
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Dario Bernardo Pavan
   
25 de Novembro de 1998, Nova York.
 
“Notícia sobre o desaparecimento da múmia”  – Senhor, acho que a múmia que desapareceu recentemente pode ser alguém que acordou. Estou cruzando alguns dados e estou notando que muitos eventos estranhos começaram a acontecer depois que ela “foi destruída”. Além disso, a mulher no topo do prédio não parecia vestir roupas dessa era.
 
Ele ficava em silêncio pensativo por um instante lhe olhando de canto. Comprimindo os dedos. Continuando em silêncio quieto, pensativo, ouvindo suas conjecturas de olhos fechando como se refletisse.  
   
- Senhor, creio que a artista que cantava na frente do museu também seja um ponto interessante a ser investigado, acho que talvez ela possa ter alguma ligação com todos os acontecimentos. Na verdade, as próprias autoridades mortais acreditam que ela foi usada como distração, o que torna a coisa toda mais escancarada ainda.
 
– Como você descobriu toda a verdade, acredito que então teremos que mata-lo Dario. – *Ele falava ficando em silêncio e olhando de maneira mortalmente fria durante um breve momento que congelava seu coração. Em seguida começava a rir gargalhando fortemente e dando dois tapinhas em seus ombros brincalhão. * – Calma garoto, é uma brincadeira. Se for realmente isso todos nós estaríamos em grande problema, tentando descobrir se quem acordou está contra nós ou ao nosso lado. O que seja um sonho ansioso imaginar que estaria ao nosso lado apenas pelos acontecimentos recentes, falo me referindo ao Sabá, afinal, porque não se apresentou? Alguém tão antigo seria acolhido facilmente na Camarilla pelo 'Círculo Interno', o que nos fortificaria muito. Eu acho que o buraco é mais fundo que imaginamos. E nós só estamos olhando para o precipício. Chame de intuição. Porém....... – *Ele fazia longo silêncio* – você não está errado.
     
Nota: Cena segue.... adiante como ditada anteriormente e apresentações dos jogadores.
     
_______
(Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)
Rolagem de Dados:
     
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Nathan Campbell & Dario Bernardo Pavan e Mentores (William e Richard)
   
25 de Novembro de 1998, 23 horas 42 minutos. A caminho da Zona Nobre de Nova York.
   
Dentro do carro vocês eram observados em silêncio de canto enquanto Richard mantinha a mão sobre o banco do passageiro olhando para trás com rosto virado, em seguida William fazendo o mesmo enquanto observava vocês adentrarem no banco traseiro. William permanecia quieto enquanto coçava o queixo abaixo da barba pensativo durante um longo tempo enquanto estivesse avaliando pensativamente os dois juntos, medindo como se fossem moedas e dois pesos, em seguida, ele dá a de ombros e se reclinava confortavelmente no banco colocando as mãos atrás da cabeça de maneira pensativa.
(Nathan) – É um prazer conhecê-lo, *estendo a mão em cumprimento* farei o meu melhor pra ajudar nesta missão, conto com a sua ajuda!
   
(Dario) – O prazer é todo meu – Faço uma breve pausa e com o olhar gentil e tranquilo de sempre prossigo – Então, Nathan, o quão familiarizado está com nossas tarefas na investigação, digo, o que sabe da situação atual? – digo isso com um sorriso gentil enquanto tento alinhar as informações.
 
Richard ajeitava o espelho do motorista fitando a parte traseira dos passageiros que lhes era destinada, olhando-os por um momento enquanto falava conseguinte, movendo a mão em direção ao rádio e ligando-o. – Eles vão se dar bem, talvez. – *Em seguida o carro acelerava durante um longo caminho enquanto vocês iniciavam uma conversa no banco do passageiro e os dois a frente seguiam em silêncio durante algum tempo, onde logo eventualmente eles rompiam o silêncio e colocavam parcialmente algum assunto ou conversa em dia, curta e breve, que logo retornava o silêncio entre os dois.
 
William retrucava – Assim como eu e você, no começo? – *William falava com meia risada engraçada e sarcástica ao mesmo tempo enquanto aparentemente lembrava de algumas coisas.*
 
Richard – Espero que não exatamente como. Aquilo foi um acidente. – *Ele dizia começando a ajustar o volume do rádio.*
 
William – Ah, sim… – *Ele ria colocando o cotovelo na janela e abrindo a janela enquanto se apoiava nela observando a rua.*
 
Voltando a permanecer quietos durante algum tempo enquanto apenas vocês dois atrás conversavam esclarecendo os pontos e os fatos. Eventualmente Richard estendia para trás a mão com um molho de chaves enquanto dirigia o carro. – Essas são as chaves do apartamento da Anciã, favorecidamente entregues por sua cria.
 
William coçava ombro olhando o molho de chaves sendo balançado no ar e retrucava estralando os dedos – É… imagino que tenha sido de livre e espontânea pressão. – *Ele dava uma pequena risada de canto um tanto quanto sarcástica no fim.*
   
Richard continuava prosseguindo – Bem… seus cômodos ainda não foram violados, então esperamos que esteja tudo sob ordem, porém podem existir quaisquer pistas que nos levem diretamente ou indiretamente ao seu paradeiro caso ainda esteja caminhando entre nos.
   
Quando alguém tomava a chave ele voltava as duas mãos em direção ao volante prosseguindo – Fundamentalmente o trabalho de vocês é investigar o apartamento da Anciã do Clã Toreador, em Upper East Side, 59th, nome do prédio é Lexington. Um galpão de armazém privado de sua propriedade que fica no New York Harbor (O Porto) em Bay 206 St, número do galpão é 525, a chave dele se encontra no porta-chaves que eu acabei de lhes entregar. Por fim sua galeria privada ao sul da cidade próximo ao Wall Street Plaza, se não me engano o nome é L'amour, 86St. E claro, a artista que cantava na frente do museu. – *Ele dizia pontuando quando vocês percebiam, encontravam-se frente ao prédio.
   
Rua Upper East Side, 59th, enquanto o gigantesco condomínio erguia-se diante de vocês, suntuoso belo e rico, Lexington. – Já foi tudo arrumado, o porteiro está esperando vocês, apartamento 915. – *Ele dizia parando o carro em frente ao prédio e deixando ligado em ponto morto.* – A cria dela herdou tudo dos despojos da Anciã, como colaboradora de nossa investigação, ela não se importara se pegarem temporariamente algum dos carros da Anciã, desde que não causem danos a coleção dela, segundo suas próprias palavras.
     
_______
Upper East Side, 59th, Lexington.:
   
.....
 
Richard desligava o rádio e colocava as mãos na cabeça apreensivo olhando em direção a porta do carro e em direção ao Lexington em seguida eles se entrelhavam, um tanto quanto nervosos quando o silencio e tensão entre eles explodia em uma risada de canto nervosa e eles começavam a falar um para o outro.
   
William – Você deveria contar....  
Richard – É eu sei... eu sei...  
William – As coisas vão arder até o inferno....
Richard – E todo mundo vai dançar no caldeirão do diabo se não for só um boato...
William – É só um boato ainda, melhor não assustar as crianças ainda com medo do bicho-papão...
Richard – Você acha que é verdade?
William – Não sei, mas é melhor que seja uma piada, porque se for eu vou passar o próximo século rindo...
Richard – Se for verdade, eu saio dessa cidade em dez segundos eu vou atravessar o Atlântico nadando pra o Japão...
William – Prepara uma corda meu velho amigo... porque vamos dois...
 
Richard pegava um computador de lado e colocava um pendrive esperando pacientemente que ele iniciasse, tela então emergia Windows 95, esperando carregar um instante, em seguida ele permanecia em silêncio procurando o arquivo no computador silenciosamente, passando entre várias pastas até então localizar. O arquivo tinha várias subpastas, ele passava uma a uma revelando um conjunto de imagens. Membros, cainitas, facilmente reconhecíveis como membros do Sabá (por Dario), reunidos em um único local, espalhados entre galpões da cidade em algum tipo de deck, alguns estavam ocupando locais distintos, reservados, outros conversavam sob câmeras, gravados por circuitos de câmeras internas e externas de segurança de algum tipo de local de reunião. Em seguida em um segundo todos estavam no chão despedaçados e partidos ao meio por uma espécie de lâmina quente, alguns haviam sido decapitados, outros partidos ao meio e alguns divididos de cima a abaixo. Richard retrocedia a gravação que agora seguia lentamente colocada na velocidade mínima. Uma espécie de criatura borrada passava em uma velocidade inacreditável, tão grande que a câmera somente conseguia capitar por um tempo inferior a um milésimo. Um vulto, borrado.
   
_______
Borrão:
      
Em seguida silenciosamente ele passava para a próxima parte do vídeo, uma pessoa caminhando em meio aos corredores vazios coberta por robes e mantos antigos, silenciosamente se dirigindo aos últimos membros do Sabá restantes que estavam de pé assustados sacando armas e espadas enquanto olhavam para os lados, seus companheiros despedaçados e mortos. Ela retirava o capuz e começava a falar com eles, emitindo sons estranhos nunca jamais vistos ou ouvidos em suas vidas, parecia ser algum tipo de linguagem fonética e sonora, extremamente estranha e completamente incompreensível.
 
Desconhecido – Foi você que fez isso sua puta? Você não tem ideia com quem se meteu sua vagabunda, nos vamos despedaçar você, e brinar com as sobras, você não tem ideia de com quem se meteu vagabunda. – *Ele berrava mais uma vez.*
     
Ele então sacava uma metralhadora engatilhando-a enquanto era acompanhado por vários outros que sacavam armas e pistolas, espadas. Ela lhes respondia, mais uma vez sonoramente, era algo muito estranho, não era nenhuma língua conhecida, não era; não parecia grego, latim, sumério, húngaro, basco, etrusco, hebraico, acadiano, assírio, aramaico, semítica, egípcio ou tâmil, sua fonética, semântica, pronuncia simplesmente não existiam na história conhecida. O local explodia ao som de milhares de tiros seguidos de metralhadora em direção a ela que permanecia parada, imóvel. As milhares de capsulas voavam espalhando-se pelo chão uma atrás da outra como se estivessem assistindo a um filme clichê de Hollywood do Rambo, quando toda a munição se esgotava, ela levantava o rosto em direção a eles tirando o capuz e virando o rosto de lado, como se estivesse confusa. Aquela quantidade absurda de balas mataria qualquer cainita, que vocês já conheceram. Era aterroizador, em seguida a câmera parava de gravar, por algumas horas, como se tivesse desligado atingida por algo, chiando como uma televisão sem sintonia. A imagem voltava e somente existiam corpos flagelados no chão despedaçados em pequenas porções de carne, tão diminutas que era impossível saber se o ambiente inteiro era banhado em sangue e carne de um vampiro, humano ou animal.
         
_______
Mulher Desconhecida:
 
.....
   
Richard – Eu não faço ideia como você teve coragem de voltar aqui William, depois do que eu lhe disse. – *Ele falava virando-se para vocês por um instante e voltando a observar a gravação* – É crianças, se vocês não aprenderam a rezar, hoje nós devemos começar, porque se isso não é um truque fodido e muito bem bolado dos merdas do Sabá para fazer a gente sair da cidade correndo. *Ele falava vendo a cena repetindo-se continuamente na tela do computador.*
   
William – E se cagando. – *Ele complementava rindo de canto nervoso.* – Por que você é um merda que já salvou minha vida, mesmo sendo as vezes um babaca, eu não sou um babaca ingrato. – *Ele dava de ombros* – Se o inferno vai ferver na terra, vamos dançar os acordes finais juntos, seu desgraçado. Que bosta. – *Ele dizia rindo mais nervoso ainda enquanto estralava os dedos.* [/justify]
   
Richard – O lado bom é; Isso não veio atrás da gente ainda, então nosso trabalho é; descobrir quem é; descobrir o que é; descobrir o que quer; negociar se possível, trazer para nosso lado de preferência; – *Ele falava pontuando parte a parte* – Quem conseguir esse feito vai cair nas boas graças da Camarilla, porque meus caros, os Alastores e Justicares disseram que estão ocupados demais para vir aqui agora. – *Ele falava rindo como se fosse claramente uma piada muito obvia* – Não precisamos dizer que isso vazar vai gerar pânico generalizado.
     
William – Bem crianças, o barco já partiu, agora não tem como voltar atrás, vocês sabem demais, eu digo isso, não lhes ameaçando, mas avisando as consequências se alguém mais souber. Objetivo, descobrir quem é; descobrir o que é; descobrir o que quer; negociar se possível, trazer para nosso lado de preferência; Apartamento da Anciã do Clã Toreador, em Upper East Side, 59th, prédio Lexington. New York Harbor (O Porto) Bay 206 St, galpão 525. Wall Street Plaza, é L'amour, 86St. E a artista que cantava na frente do museu. – *Ele repetia o conjunto de instruções*
     
Uma coisa estranha acontecia, o rádio que havia cido desligado no começo da conversa se ligava sozinho. E Richard irritado, tentava desliga-lo, resmungando – essa droga tem estado com defeito ultimamente...

*O rádio enlouquecia completamente. Tocando uma música e em seguida passando de estação e estação sucetivamente uma atrás da outra, incessantemente representando músicas, letras que vocês haviam ouvido nessa noite. Ele batia algumas vezes sobre o aparelho até que ele desligava finalmente*
 
William – Enfim, vocês já sabem tudo que precisam saber, sapiencia daqui pra frente, usem a cabeça. E vão muleques, isso ainda pode ser um truque fodido e bem elaborado. – *Ele resgundava.*
   
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Nova Letra, Música: Link
 
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Rolagem de Dados:
   
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Última edição por Samuel em Seg Fev 04, 2019 5:03 am, editado 4 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Seg Fev 04, 2019 3:44 am

Nota: Queria dizer aos jogadores que as músicas foram escolhidas com meses de antecedencia antes da crônica, então, tem significado profundo cada letra. Literalmente usando o Background da crônica e dos acontecimentos "extremamente antigos", narrados em livros, mas sem spoilers.

Deseja rever a ordem delas? Segue:

Letra_1: Link

Letra_2: Link

Letra_3: Link

Letra_4: Link

Letra_5: Link

Letra_6: Link

Letra_7: Link


Att,
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Mensagem por Samuel Ter Fev 05, 2019 1:35 am

Nota: Marcação de registro.
O Jogador (Radamantys07), avisou que somente poderá postar na quinta-feira, dia 07/02/2019, diante assuntos pessoais.
O Jogador (Dylan Dog), avisou que irá (ou não), aguardar.

(Dylan Dog), caso deseje poderá postar e (Radamantys07) replicar, e fazer você (Dylan Dog), uma contra-replica, ambos virce-versa. Vocês podem, cada um (ambos), realizar, (Um post) e (Um replica), penas que cada não faça mais que, ou seja (duas postagens por cena concluida, ou seja (postagem por mim).

Att,
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Mensagem por Dylan Dog Ter Fev 05, 2019 10:06 am

Eu pegava o molho de chaves e guardava no bolso interno do sobretudo.

Ouvi atentamente todas as instruções e as anotava em um bloco de notas. Palavras perdidas que só fariam sentido pra mim.

Quando chegamos na frente do monumental edifício, Richard e Wiliam começavam a discutir se deviam ou não nos contar algo que poderia nos deixar com medo.

- Por gentileza, nos contem. Creio que quanto mais eu souber da situação, melhor será, afinal não seremos pegos desprevenidos - Meu olhar era de seriedade, meu trabalho já havia começado - Eu suspeito que a mulher no vídeo, a misteriosa cantora chamada de Rosa, seja alguém conhecido, e só tem uma figura desaparecida no momento, coincidentemente Rosa apareceu no mesmo momento e ela cobre o rosto.

Dario acompanhava as filmagens, era realmente impressionante, aquilo poderia talvez ser um Lupino pela velocidade. Num segundo momento Dario observa atentamente a mulher receber uma saraivada de balas digna de matar mesmo um ancião. Ela retira o capuz e lá está ela. A múmia, ou ao menos como os cientistas esperavam que ela fosse quando viva - É a múmia - Digo isso engolindo o entusiasmo e o medo - Então meu palpite estava certo. Porém, seria ela um dos antigos? Ou outra coisa que não da nossa espécie? - A minha expressão involuntariamente mudava para um misto de curiosidade e nojo.

Aproveito para prestar atenção nas roupas e pensar se são parecidas com a da mulher no telhado e da cantora misteriosa.

Escuto o que Richard e Wiilliam tem a dizer.

- De fato é muito assustador, mas minha intuição me diz que ela não é cainita - Eu engoli seco - O site que encontrei umas passagens bíblicas mais cedo parecia de algum tipo de seita, devo ser sincero, tenho muito medo do que seja essa múmia, no entanto, ela não pareceu atacar os últimos Sabás aleatoriamente, ela esperou que eles a atacassem, talvez, é uma hipótese muito louca e remota, mas talvez, exista diálogo com ela - Faço uma pausa breve - Devemos buscar o carniçal da Anciã, o cientista que descobriu a múmia, ele deve saber que idioma é esse, ou ela ou alguém da equipe dele, ou mesmo a cria dela. Recomendo também uma pesquisa aprofundada nesse site que mencionei, talvez essas pessoas sejam de algum culto que esteja esperando por isso, seria bom identificar quem alimenta o site.

Quando o rádio fica com defeito eu começo a me preocupar mais - Talvez seja paranóia minha, mas não acho seguro ficar parado aqui, vamos subir logo.

Então saio do carro e sigo para a entrada do condomínio. Digo ao vigia que vim vistoriar o apartamento 915 e mostro as chaves.
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Radamantys07 Qua Fev 06, 2019 4:40 pm

Nathan Campbell

Vejo que naquele momento meu mentor não queria falar muito sobre o que estava por vir e percebo que talvez aquele não era o momento pra se dizer tudo naquele local, entendi suas metáforas...

Nathan Campbell & Dario Bernardo Pavan e Mentores (William e Richard)

(Dario) – O prazer é todo meu – Faço uma breve pausa e com o olhar gentil e tranquilo de sempre prossigo – Então, Nathan, o quão familiarizado está com nossas tarefas na investigação, digo, o que sabe da situação atual? – digo isso com um sorriso gentil enquanto tento alinhar as informações.

-Dario, no momento ainda estou me atualizando, meu mestre me disse que teríamos mais detalhes quando tivesse nos juntado com vocês dois, creio que esse é o momento....*olhar de tranquilidade enquanto falo* "-Dario não parece ser uma pessoa difícil de lhe dar, acho que o trabalho vai ocorrer bem..."

Vejo que meu mestre e seu amigo tem historias pra contar, me preocupo com o que está por vir ao ouvi-los conversar...*olhar um pouco preocupado e de atenção* Ao ver tudo aquilo na tela do notebook eu me preocupo bastante "onde eu estou me metendo?... Isso não parece ser um cainita como nós..."
-Então nossa missão será encontrar essa coisa? essa mulher? se é que posso dizer isso.
Bem crianças, o barco já partiu, agora não tem como voltar atrás, vocês sabem demais, eu digo isso, não lhes ameaçando, mas avisando as consequências se alguém mais souber. Objetivo, descobrir quem é; descobrir o que é; descobrir o que quer; negociar se possível, trazer para nosso lado de preferência; Apartamento da Anciã do Clã Toreador, em Upper East Side, 59th, prédio Lexington. New York Harbor (O Porto) Bay 206 St, galpão 525. Wall Street Plaza, é L'amour, 86St. E a artista que cantava na frente do museu.

percebo que o radio da erro e troca as estações por vontade própria, fico com auilo na cabeça...
chegando ao local tento pegar o máximo de informação possível com o contratante... - Então Richard, tem algo mais a nos dizer ou podemos seguir nosso caminho ?
William – Você deveria contar....  
Richard – É eu sei... eu sei...  
William – As coisas vão arder até o inferno....
Richard – E todo mundo vai dançar no caldeirão do diabo se não for só um boato...
William – É só um boato ainda, melhor não assustar as crianças ainda com medo do bicho-papão...
Richard – Você acha que é verdade?
William – Não sei, mas é melhor que seja uma piada, porque se for eu vou passar o próximo século rindo...
Richard – Se for verdade, eu saio dessa cidade em dez segundos eu vou atravessar o Atlântico nadando pra o Japão...
William – Prepara uma corda meu velho amigo... porque vamos dois...

Depois de um breve momento desço do carro e me junto a Dario fazendo a mesma afirmação junto a ele... - estamos atrasados para olhar o apartamento, não podemos demorar muito...*fico atento a tudo dentro do prédio que vamos entrar pra investigar*
Quando adentramos pergunto a Dario... -Dario, você tem alguma habilidade que possa nos ajudar nesta investigação?
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Qua Fev 06, 2019 6:34 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye


> Forma de narrativa.
– Falas.
*Ações Entre falas*
"Pensamentos"
(Perguntas ou Anotações/Pedido de rolagem de dados/uso de disciplinas)

> Outras informações:
1- Ao clicar na palavra Link uma nova pagina com informações de audio/video se abrem.(Segue Exemplo).
_______
Música: Link
2- Ao clicar no Spoiler abre-se imagens ou rolagens de dado. (Segue Exemplo).
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Rolagem de Dados:
3- Informações, respostas e citações, podem ser localizadas no Quote. (Segue Exemplo).
- Respostas a citações, perguntas e ações;


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Nathan Campbell & Dario Bernardo Pavan e Mentores (William e Richard)
   
25 de Novembro de 1998, 23 horas 52 minutos. Zona Nobre de Nova York em frente ao prédio Lexington.
   
Finalmente o som infernal do rádio havia parado de vez dando espaço suficiente para que vocês pudessem conversar adequadamente e esclarecer todos os pontos possíveis do trabalho. O interior do veículo então permanecia em silêncio completo por mais alguns instantes, implacável onde ninguém o irrompia como se esperassem que vocês fizessem as perguntas. Apenas o som da rua permanecia dos raríssimos carros que passavam zunindo. A cidade parecia sufocada pelo silêncio, como se estivesse sendo estrangulada carinhosamente; de uma maneira macabra era uma noite calma, tranquila e serena.
   
– De fato é muito assustador, mas minha intuição me diz que ela não é cainita – Eu engoli seco – O site que encontrei umas passagens bíblicas mais cedo parecia de algum tipo de seita, devo ser sincero, tenho muito medo do que seja essa múmia, no entanto, ela não pareceu atacar os últimos Sabás aleatoriamente, ela esperou que eles a atacassem, talvez, é uma hipótese muito louca e remota, mas talvez, exista diálogo com ela – Faço uma pausa breve – Devemos buscar o carniçal da Anciã, o cientista que descobriu a múmia, ele deve saber que idioma é esse, ou ela ou alguém da equipe dele, ou mesmo a cria dela. Recomendo também uma pesquisa aprofundada nesse site que mencionei, talvez essas pessoas sejam de algum culto que esteja esperando por isso, seria bom identificar quem alimenta o site.
   
Richard assentia com um gesto suave de cabeça – Boas ideias, eu e William vamos checar o Museu de Nova York, lembre-se ela, não parece ser naturalmente agressiva então, digamos que diplomacia é algo saudável, sensato, pelo menos vamos torcer para que seja assim. – *Ele dizia pontuando por fim pensativo enquanto recolhia e fechava o aparelho e colocava-o no porta luvas. Ele parava a mão sobre o porta luvas fechado como se estivesse absorto nos pensamentos recentes conduzido pelas coisas que havia visto e presenciado, ele permanecia em silêncio um longo tempo em seguida afastava a mão lentamente pousando-as novamente na marcha do carro e no volante* – Ela estava falando Língua Astral, como se fosse sua linguagem natural, nata, Gíria Astral, linguagem espiritual, antiga, arcaica, eloquente... É bem mais primordial que a própria língua astral é como se eu fosse italiano e estivesse vendo alguém falando latim antigo.  – *Ele dizia em voz baixa ainda assim audível a todos presentes* – Acredito que ela dizia, algo como 'quem ensinou? Ladrões... imitadores... ladrões e imitadores. Quem? Onde, meu povo? ''
   
Richard ficava em silêncio, pousando a mão no volante pensativamente enquanto olhava mais uma vez para o vazio da noite da mesma maneira em que Dario lembrava-se mais cedo quando haviam saído da reunião da Camarilla, onde ele havia proferido as simbólicas palavras:  'Então, Nova York? O que está acontecendo?', porém dessa vez ele resguardava em silêncio quieto, fitando os céus da noite.
   
Vejo que meu mestre e seu amigo tem historias pra contar, me preocupo com o que está por vir ao ouvi-los conversar...*olhar um pouco preocupado e de atenção* Ao ver tudo aquilo na tela do notebook eu me preocupo bastante "onde eu estou me metendo?... Isso não parece ser um cainita como nós..."   – Então nossa missão será encontrar essa coisa? Essa mulher? Se é que posso dizer isso.
   
Quando o rádio fica com defeito eu começo a me preocupar mais – Talvez seja paranóia minha, mas não acho seguro ficar parado aqui, vamos subir logo.
     
William virava mais uma vez para o banco traseiro do carro se inclinando e olhando Nathan de canto enquanto dizia – É, realmente uma tonelada de bosta sem sentido. – *Ele falava passando a mão na face confuso* – Encontrar a mulher, descobrir o que é, descobrir de onde vêm e o que faz aqui. E aproposito, hey, garoto não quero perder minha cria, você. – *Ele falava pontuando em seguida* – Então por precaução, sem chamar a coisa de coisa na frente dela. Já vi muitas culturas estranhas, tentem não fazer os dois movimentos bruscos, sabe-se lá, vai que cutucar o nariz seja chamar ela de puta. Cuidado. – *Ele falava suspirando fundo em seguida e se ajeitando no banco enquanto repousava as mãos confortavelmente atrás da cabeça. *
   
Vocês dois desciam do carro que abria a porta para que seguissem na investigação, logo então Richard ligava o veículo novamente acelerando-o lentamente enquanto Wiliiam acenava com gesto suave, uma continência em tom jocoso muito usado na segunda guerra mundial, ‘Boa sorte soldado’, era o que ele dizia com o gesto.
   
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Nathan Campbell & Dario Bernardo Pavan
 
25 de Novembro de 1998, 23 horas 56 minutos. Zona Nobre de Nova York – Lexington (Interior do Prédio).
 

   
O porteiro não lhes oferecia empecilho, em fato, eram plenamente esperados. As portas se abriam. – Bom dia senhores. – *Ele falava ascendo da guarita onde fazia a guarda enquanto o portal eletrônico apitava permitindo a entrada para o interior do prédio. * – Os elevadores ficam no Hall Principal a direita, tenham uma excelente noite. – *Ele dizia bastante educado para um homem com uma função tão simples. *

A medida que vocês percorriam o interior do prédio era possível perceber a riqueza exuberante daqueles moravam em seu interior e talvez, a função do porteiro não fosse algo tão simples ou trivial. O chão parecia pedra lapidada caríssima de excelente qualidade e importada, o mesmo podia se dizer das paredes e infinitos adornos que davam ao interior do prédio uma beleza fantástica. Suas paredes resguardavam obras de artes em que vocês se questionavam se elas teriam algum valor, enquanto câmeras de vigilância viam e ouviam tudo que acontecia em seu interior. Vocês então percorriam os corredores calmamente indo em direção ao elevador, seus passos ecoavam sobre o piso de mármore, produzindo um ruído que parecia demasiadamente alto no silêncio da madrugada. Paravam em frente a galeria mal iluminada onde apenas existiam algumas estátuas, belas e vigilantes fitando eternamente o nada. Na fraca iluminação que vinha das lâmpadas no interior.  
 
Após apertarem o botão o elevador descia vagarosamente de maneira quase entediante, andar por andar do prédio gigantesco, o relógio eletrônico acima da porta transmitia uma mensagem“Tudo o que é incompreensível, nem por isso deixa de existir.”, em seguida as letras passavam e o relógio indicava exatamente, 00 horas e 00 minutos. O Elevador subia lentamente até chegar então ao andar indicado, atravessando os corredores não se ouvia nenhum som ou ruído atrás da porta, apenas o silêncio pleno e completo impregnado no ambiente noturno. Quando a porta do apartamento finalmente era aberta o interior revelava uma sala ampla e quadrada, com piso de madeira e paredes pintadas de cinza, dando-lhe um tom mórbido e artístico enquanto milhares de letras e palavras sem fim estavam escritas por todas as paredes, pintadas em cor branca, posicionadas em linha reta, diagonal e vertical.  
   
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Inscrições nas paredes:
   
O apartamento estava vazio, não havia ninguém, exceto despojos mundanos e objetos comuns; um sofá verde encostado à parede do fundo e um abajur postado ao lado deste, no canto. Na parede à direita havia uma janela pequena e quadrada, atrás de uma cortina roxa com estampa de estrelas amarelas. A iluminação vinha de um lustre ainda acesso, um globo de vidro pintado de vermelho, deixando o aposento com um tom rosado. Uma televisão velha de canto chiando e chuviscando. A direita havia uma estante de livros com títulos visíveis atrás do outro. Escrito com uma faca na madeira em cima da estante de livros estava o texto:
   
“Governante do Submundo de toda Europa, Ásia, Grécia de todos os Nortes e Sul’s. Ascendido como deus vivo e amado pela deusa primordial.” E uma coletaria de livros se fazia aos pés da estante jogados em todas as direções sobre Hades, Yamarãja, Pahlavi, Zan, Arawn, Diz Pater e Osíris, livros extremamente raros e antigos, relíquias milenares. Havia também uma oração entalhada na parede escrita e entalhada, feita com as próprias unhas da Anciã, algo notório, tamanha fosse sua psicose.
     
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Oração inscrita ao lado da estante de livros:
          
Vocês nunca tinham visto um aposento decorado de maneira tão hedionda — assustadora — ou talvez tivesse visto, mas naquele momento não se recordavam. Uma música tocava infinitamente repetitiva ligada na tomada em tom baixo enquanto um CD girava no aparelho. Ao lado de uma televisão aparentemente quebrada ainda ligada que apenas chiava, com chuvisco, desentronizada. Um relógio grandioso feito de mogno marcava 00 horas e 05 minutos, balando irritantemente ao som da música de fundo, constantemente o pêndulo dele seguia para a direita e para a esquerda. Direita, esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda…
   
(Altamente recomendado ouvir a música antes de seguir com leitura "A música esta tocando ligada ainda no CDPlayer");  
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(Música: Link)
   
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Relógio de Mogno:
     
O piso de madeira combinava com paredes cinza e um sofá verde. O sofá por si só já era horrível, com o estofado de couro rasgado. O verde-claro, sob a luz rosada emitida pelo lustre (que era um enorme globo de vidro pintado de vermelho), puxava estranhamente para o marrom — não era uma cor bonita. Ao lado do sofá havia um abajur, que estava apagado — vocês se perguntavam se aceso ele melhoraria ou piorar o visual do ambiente. Aquilo tudo, porém, não era o pior. Á direita havia uma pequena janela quadrada, escondida atrás do que provavelmente era a cortina mais horrível do universo: era de tecido, roxa e salpicada por pequeninas estrelas amarelas. Sob a luz avermelhada, parecia ainda pior. Normalmente um membro do Clã da Rosa diria que; se mau gosto fosse crime, o decorador daquele aposento seria sentenciado à morte.
   
Vocês sentiam um vento frio, gélido irrompendo violentamente através da janela do 45º andar. A janela escancarada e quebrada permitia a passagem abrupta do vento pela altura do prédio, arrancando várias páginas de um calendário, uma a uma enquanto balançavam suas roupas.
   
26 de Novembro de 1998 — 26 de Novembro 1998 — 27 de Novembro 1998 — 28 de Novembro 1998 — 29 de Novembro 1998 — 30 de Novembro 1998 — 1 de Dezembro 1998 — 2 de Dezembro 1998 — 3 de Dezembro 1998 — 4 de Dezembro 1998 — 5 de Dezembro 1998 — 6 de Dezembro 1998 — 7 de Dezembro 1998 — 8 de Dezembro 1998 — 9 de Dezembro 1998 — 10 de Dezembro 1998 — 11 de Dezembro 1998 — 12 de Dezembro 1998 — 13 de Dezembro 1998 — 14 de Dezembro 1998 — 15 de Dezembro 1998 — 16 de Dezembro 1998 — 17 de Dezembro 1998 — 18 de Dezembro 1998 — 19 de Dezembro 1998 — 20 de Dezembro 1998 — 21 de Dezembro 1998 — 22 de Dezembro 1998 — 23 de Dezembro 1998 — 24 de Dezembro 1998…
     
O relógio começava a badalar ardentemente o sinal da meia-noite, marcando exatamente 00:00:01, 00:00:02, 00:00:03… O relógio badalava doze vezes, marcando meia-noite. Uma última folha caia no chão, 25 de Dezembro 1998….  Estava escrito na página encontrava-se um texto feito a mão: “No Egito, Hades era identificado com o deus Osíris. O patrono dos agentes do equilíbrio, as Múmias, logo despertara de seu longo sono no reino espiritual chamado Terras Sombrias, devido aos horrores que percorrerão a noite em 1999. Doze mil anos após a Era da Ira, início da Era de Aquário; outros afirmam ser o início do Apocalipse? Não importa quem está com a razão.”
   
Os eventos seguiam um atrás do outro empilhados e encadeados de maneira assustadora, enquanto o ar gélido no ambiente ficava cada vez mais e mais frio, congelante como se um ar-condicionado extremamente potente estivesse sendo ligado na sala. As luzes piscavam no cômodo algumas vezes enquanto no exterior da janela, olhando em direção a cidade, milhares de cores diferentes pareciam vibrar em vermelho, verde e amarelo através da janela, piscando, piscando, sucessivamente, enquanto sons estranhos vinham distantes do longe inaudíveis como se a cidade estivesse sendo tomada por uma sinfonia celebre.

A televisão então parava de chiar. Um cenário completo estava montado ao fundo marcado por enfeites natalinos, luzes piscantes e animosidade; Verde, a Estrela de Belém, um pequeno Presépio, Sinos uma Árvore de Natal e Velas.  Anunciando o apresentador de televisão começava a falar bastante empolgado e feliz, trajando um belo terno:

— “Boa noite a todos! — *Ele falava empolgado batendo as folhas de papel em cima da mesa enquanto usava um corro vermelho sobre a cabeça, em seguida colocava as folhas de canto dizendo com um grande sorriso de canto enquanto se apoiava sobre a mesa* — Os sinos tocam nos templos em todo o mundo, é Natal! Dia de confraternizar com o próximo e comemorar a vinda do filho de Deus. Um dia para compartilhar a sua alegria, felicidade! Neste ano, dedique-se a fazer o Natal de alguém especial para que você faça a diferença na vida dos outros, deixando um legado aqui na terra. Um feliz Natal para vocês e todos que estiverem por perto, essa é a mensagem de felicitações da nossa emissora, desejando a todos *Ele falava então se inclinando um pouco para frente* — Paz na Terra e um Feliz Natal. Fiquem agora com Lexi Jayde e as garotas no especial de natal, Jingle Bell Rock”.
   
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(Música: Link)
     
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Musica tocada na T.V:

...
   
Então um livro despencava da estante sozinho irrompido de súbito o silêncio que se fazia logo em seguida, quase fazendo o coração de vocês voltar a bater e saltar pela boca; “O Diário de uma Rosa Amarga.” Permanecia no chão caído, como se tivesse sido jogado por uma mão invisível.Após a queda do diário, revelava também uma câmera de vídeo desligada. Vocês sentiam o corpo de vocês tremer quando da janela na cidade podia ouvir-se uma música comemorativa e a neve caindo… Neve ainda caia através da janela e era possível ver enfeites natalinos e luzes piscantes espalhadas por todos os prédios da cidade através da janela…  A televisão finalmente voltava a chiar e chuviscar sem imagens.
 
As luzes do interior do comodo continuavam piscando ocasionalmente, iluminando e obscurecendo o lugar, deixando o clima no interior da sala ainda mais assustador diante das sombras espalhadas pela sala, apenas então, uma unica parte das paredes permanecia iluminada;
'Eze. 1:25                   E ouviu-se uma voz vinda do firmamento,'
'Eze. 3:11                   Lhes falarás e lhes dirás, quer ouçam quer deixem de ouvir.'
'Eze. 2:5                     E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir, hão de saber.'
'Sm. 17:11                  Ouvindo então espantaram-se, e temeram muito.'

....
   
Havia também, além do diário despojado no chão e a câmera de gravação um espelho de arquitetura antiga mais ao lado da sala, algum tipo de artefato milenar, antigo que relembra em parte arquitetura do alto e baixo egito encomberto por tecidos e panos que pendiam até o chão, suas bordas demonstravam haver algum tipo de inscritura no objeto. Porém não era visivel o que estava inscrito abaixo dos panos.
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Rolagem de Dados:

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Última edição por Samuel em Qui Fev 07, 2019 4:35 am, editado 1 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Qua Fev 06, 2019 7:40 pm

Nota: PlayList Atualizada.

Deseja rever a ordem delas? Segue:

Letra_1: Link

Letra_2: Link

Letra_3: Link

Letra_4: Link

Letra_5: Link

Letra_6: Link

Letra_7: Link

Letra_8: Link

Letra_9: Link


Att,
Samuel.
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Dylan Dog Qui Fev 07, 2019 9:52 am

- Língua do Astral? - eu falo em tom de voz baixo - Nunca ouvi falar, de onde é? Quem falava? - Tomei por algum tipo de língua morta - Talvez ela estivesse perguntando sobre o povo dela, creio que se eu fosse alguém que viveu milênios atrás ficaria confuso e querendo saber se existem outros como eu vivos.

- Haha, pode ficar tranquilo, nós vamos tomar cuidado, Sr. William - Digo isso enquanto desço.

O porteiro é extremamente bem educado, talvez exigência desses condomínios de luxo. Éramos esperados, fazia sentido, talvez a cria tivesse deixado avisado - Bom… Dia! - Ele parecia acostumado com membros, talvez um carniçal?

A caminhada até o elevador era de uma beleza estonteante. Estátuas de olhar vazio embelezavam o ambiente com iluminação mais gentil, no entanto, havia um ar de tensão, talvez fosse cuida da minha imaginação, mas eu podia jurar que sentia a tensão vindo das estátuas.

Eu batia o pé com a demora do elevador - Essas coisas sempre demoram nesses condomínios de luxo - Resmungava para Nathan.

A frase que aparecia no painel do elevador me chamava atenção - Hey, viu isso? Creio que tem algo mexendo com os aparelhos eletrônicos, por isso o rádio do carro deu defeito - Olho no meu relógio de ponteiro para ter certeza da hora - Talvez tenha alguém aqui, melhor estar preparado - Digo isso com um olhar sério para Nathan.

O som dos passos no corredor até o apartamento me deixa mais tenso, acho que no fim sou só eu que estou tenso mesmo. Ao abrir a porta do apartamento eu estava pronto para explodir em chamas qualquer um que aparecesse, mas ao invés disso encontramos um refúgio digno de um malkaviano - Minha nossa! - Não pude conter a surpresa, saquei o bloco de notas e comecei a copiar tudo - Nathan, por favor, encoste a porta pra ninguém nos interromper - Peço educadamente já tomado pelo espírito da curiosidade.

Eu então puxei o sofá e o abajur de lugar pra ver se revelavam algo mais, talvez algum trecho que faltava.

Eu observava a estante de livros e copiava tudo o que havia sido entalhado nela - Ela fala de sincretismo, esses livros falam de deuses da morte? - Começo a juntar os livros para levar e estudá-los depois. Após isso copio a oração que a anciã entalhou com as unhas - Minha nossa… - Murmurei em pensar no desespero que ela sentiu. Eu me lembro de quando descobri que vampiros existiam e como isso quase me enlouqueceu.
A música, o ambiente, as inscrições, eu queria saber o que ela sentiu - Não se mexa, Nathan, por favor, vou fazer algo e preciso me concentrar, mas não antes de juntar todas as pistas.

Eu acendo o abajur apagado pra ver se ele não contêm algum tipo de mensagem escondida, olho por dentro dele também. Após, sigo para a cortina e examino a visão da janela e o tecido, vejo se não há um padrão nas estrelas da cortina.

O vento congelante soprava pela janela e as folhas do calendário eram arrancadas até que o “natal” se mostrou com algumas escritas. Leio, dobro e guardo no bolso interno do sobretudo - É, ela estava encontrando os sincretismos entre alguns deuses de diferentes mitologias, mas tenho certeza que seja lá o que ela descobriu a fez enlouquecer, se bem que enlouquecemos antes de alcançar algum tipo de conhecimento que os outros não dominam - Eu falava isso quase que em um monólogo interno que, devido a tensão do momento, acabei por falar em voz alta.

Depois as coisas ficaram mais estranhas, luzes vermelhas, amarelas, vento gélido e a televisão, era como se tivéssemos avançado no tempo e agora fosse natal - Deus, que música irritante - A música de natal da TV parecia alta de mais, a cidade parecia mudar abruptamente, eu queria saber onde tudo aquilo iria dar, seja lá o que for, tinha algo querendo nos dizer uma mensagem.

Quando a cena se acalmava eu ampliava meus sentidos (Auspícios nv 1) e levantava o tecido e examinava o espelho, copiava as inscrições enquanto passava a mão na testa e nas têmporas no intervalo entre as frases. Aquilo tudo me deixava em uma mistura de nervosismo e ânsia por conhecimento - O que caralhos ela descobriu? - Murmurei em tom de desabafo, após isso passei para a câmera e verifiquei o que estava gravado nela - Hey, Nathan, venha ver isso - Chamo meu colega pra participar.

Eu não respirava mais, mas eu estaria ofegante se ainda respirasse - Por favor, pegue esses livros sobre deuses - Apontei para os livros na frente da estante enquanto eu pegava o diário e folheava - Coloque no sofá, só pra não esquecermos de levar ou traga junto, vamos olhar os outros cômodos - Comecei a caminhar apartamento adentro com uma notória expressão de preocupação.
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Sáb Fev 09, 2019 12:37 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Eventos estão divididos em:
0 - Fechamento de conversas anteriores.
1 - Olhar atrás do sofá.
2 - Ligar o abajur.
3 - Levantar o espelho.
4 - Ver a gravação.
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Fechamento: Dario

25 de Dezenbro de 1998, 23 hora 54 minuto. Zona Nobre de Nova York em frente ao prédio Lexington.

- Língua do Astral? - eu falo em tom de voz baixo - Nunca ouvi falar, de onde é? Quem falava? - Tomei por algum tipo de língua morta - Talvez ela estivesse perguntando sobre o povo dela, creio que se eu fosse alguém que viveu milênios atrás ficaria confuso e querendo saber se existem outros como eu vivos.

Richard suspirava fundo colocando a mão no rosto – Hum… Os Espíritos. Não confunda Aparições com Espíritos. Aparições são almas dos mortos e os Espíritos são algum tipo de entidade metafísica mística. Nem todo espírito fala a língua humana, eles tem que aprender para se comunicar. Se você deseja se comunicar abertamente com os Espíritos você deve aprender Linguagem Astral uma taumaturgia que permite você se comunicar em uma língua universal. – *Ele retirava um fraco de sangue e estendia na sua direção* – Se encontrar com ela e precisar se comunicar beba, isso vai permitir que você use meus conhecimentos temporariamente.
 
25 de Dezenbro de 1998, 00 hora 00 minuto. Zona Nobre de Nova York, Lexington, Hall de entrada.
 
A frase que aparecia no painel do elevador me chamava atenção - Hey, viu isso? Creio que tem algo mexendo com os aparelhos eletrônicos, por isso o rádio do carro deu defeito - Olho no meu relógio de ponteiro para ter certeza da hora - Talvez tenha alguém aqui, melhor estar preparado - Digo isso com um olhar sério para Nathan.
   
A hora estava certa, seu relógio marcava exatamente a mesma hora, estranhamente o horário do seu relógio marcava 00 hora e 01 minuto, o elevador o mesmo em sintonia, harmonia perfeita em compasso, nenhuma diferença em segundos. Isso era possível?
   
(Fragmento da Cena Encerrado sem mais interpretações/Dario)
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Rolagem de Dados:
 
 
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Nathan Campbell & Dario Bernardo Pavan

25 de Dezenbro de 1998, 00 hora 11 minutos. Zona Nobre de Nova York, Lexington, Apartamentos.
 
Eu então puxei o sofá e o abajur de lugar pra ver se revelavam algo mais, talvez algum trecho que faltava.
   
Para a surpresa dos dois ali presentes na sala, quando Dario empurrava o Sofá algo extremamente improvável se encontrava atrás dele: Havia um cofre metálico fechado. O lugar mais improvável onde alguém em vida jamais procuraria por um cofre embutido na parede, sua trava era analógica pedindo uma senha de quatro dígitos. Havia um bilhete no chão ao pé do cofre; “A senha, está em meu coração.”
     
Havia também, um gravador aos pés do cofre, etiquetado com o seguinte texto: Legends Never Die. Quem apertasse o botão ‘Play’ poderia ouvir a música, cantada pela voz da Anciã… Era a voz da mesma mulher que andava cantando as músicas recentemente. Como?
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(Música: Link)
 
Eu acendo o abajur apagado pra ver se ele não contêm algum tipo de mensagem escondida, olho por dentro dele também. Após, sigo para a cortina e examino a visão da janela e o tecido, vejo se não há um padrão nas estrelas da cortina.
     
Quando o abajur apagado era ligado; uma luz de neon iluminava todo o ambiente do quarto revelando tinta fosforescente que estava escondendo um conjunto de palavras nas paredes, informações segregadas que não significavam nada sozinhas. Elas listavam ordenadamente algo, uma pista, estranha, confusa.
     
_______ 
Tingindo em Neon:
     
Dario levantava o tecido e examinava o espelho, enquanto copiava as inscrições passando a mão na testa e nas têmporas no intervalo entre as frases. As inscrições estavam traduzidas ao redor do objeto cuidadosamente colocadas. E os dois quase caiam para trás quando a imagem era revelada, junto com as inscrições transcritas.
     
Sentado em um trono havia um ‘homem’, o trono era branco como mármore fina, desenhado e esculpido com detalhes. Os detalhes lembravam: um cavalo com as patas levantadas. Repousava em sua mão uma coroa. Em sua mão direita discretamente estava tatuado algo que lembrava um arco. Ele dormia, em silêncio de olhos fechados enquanto suas mãos repousavam sobre os braços da cadeira. O Sangue de vocês congelava a medida que liam o que a inscrição dizia: – ‘E o cordeiro abrirá o Primeiro Selo e diante de voz estará um cavalo-branco e seu cavaleiro empunhava um arco a mão direita, e foi-lhe outorgada uma coroa; Seu cavaleiro chamava-se Morte, e o lugar dos mortos o seguia de perto, pois foi-lhes dado o poder sobre um quarto de toda a terra.’
     
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Imagem no espelho:

Ele então levantava o rosto aos poucos em direção aos seus observadores como se estivesse despertando. A medida que sua face levantava e os seus dedos faziam os primeiros movimentos suaves, involuntários o espelho começava a rachar… Não, ele ainda estava adormecido, porém, parecia prestes acordar a qualquer momento. O espelho continuava rachando… rachando… e então de vidro explodia em pedaços sendo jogado aos milhares de cacos de vidro em todas as direções.
   
Eu não respirava mais, mas eu estaria ofegante se ainda respirasse – Por favor, pegue esses livros sobre deuses– Apontei para os livros na frente da estante enquanto eu pegava o diário e folheava
     
Haviam algumas páginas segregadas, o diário era gigantesco. Para um suposto diário feminino não possuía nenhuma citação a si própria, as milhares de páginas, continham músicas, muitas incompletas, versões originais de muitas letras recentes ouvidas nas rádios, enquanto outras possuía vários textos bíblicos, todos desordenados sem nenhum sentido, eles não seguiam a ordem bíblica. As páginas também encontravam-se; grifadas em negrito linhas específicas, separadas, elas não faziam nenhum sentido. Era como observar a mente de alguém completamente insano ou alguém desesperadamente tentando esconder algo e ainda assim, passar a mensagem adiante.
   
- O que caralhos ela descobriu? - Murmurei em tom de desabafo, após isso passei para a câmera e verifiquei o que estava gravado nela - Hey, Nathan, venha ver isso - Chamo meu colega pra participar.
 
Enquanto a câmera de vídeo era ligada, trazia uma gravação longa para os observadores daquela cena aterrorizante, uma narrativa, um conto vivido e livido, demorado sobre as coisas, uma mensagem; uma história narrada. Cada vez mais o lugar era tomado pelo mistério e incompreensão quando então o silêncio após o súbito susto com o espelho era rasgado pelo som da gravação que então iniciava levando atenção de vocês.
   
A anciã estava sentada diante da câmera posicionada, provavelmente entre a cozinha e a sala, direcionada ao sofá. A gravação começava durante quase por dez segundos inteiros ininterruptos em silêncio enquanto ela batia o dedo pensativamente sobre o dedo. ‘Era uma Anciã Toreadora pensando sobre que palavras dizer? De fato ela parecia completamente absorta em pensamentos, profundamente.’ Mais vinte segundos passavam interruptamente enquanto ela continuava em silêncio até então levantava-se e ia em direção a câmera batendo algumas vezes na lente pensativa.
     
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Anciã do Clã Toreador:

   
– Ivan? Está gravando certo? *Ela perguntava colocando as mãos nas costas e começando a andar de um lado para o outro*
     
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Ivan Falk - Arqueologo:
 
– Sim. Tem certeza que quer fazer isso? *Ele perguntava saindo de trás das câmeras deixando-a em cima da mesa da cozinha e caminhando até ela por um instante coçando a cabeça*
   
Havia um silêncio pleno enquanto a Anciã colocava a mão no queixo reflexiva e virava a face para ele. – Acho que ela é de confiança, se algo acontecer, alguém precisa terminar o que começamos.
   
Ele assentia com um sorriso sem jeito coçando o pescoço pensativamente e em seguida ela se aproximava e dava um beijo em sua testa, carinhosa e afável, companheira, quase ‘humana’.  – Desculpe ter arrastado você comigo todo esse tempo. Principalmente sobre o laço de sangue. *Ela suspirava fundo olhando para cima*
   
– Ah, eu já estava apaixonado antes, não faz diferença. *Ele ria coçando o queixo enquanto ajeitava a roupa dela* – Bem madame, – *Ele fazia uma reverência jocosa em tom de brincadeira e amizade e seguia saindo da frente da câmera* – talvez você deva começar pelo começo, isso já vai ajudar a digerir muitas coisas.
     
Ela assentia cabisbaixa se aproximando e dando um beijo ainda com uma expressão um pouco de culpa. Era confuso e profundamente estranho ver uma Anciã falar diretamente sobre o laço de sangue com seu carniçal, ainda mais ele saber e ela nunca telo transformado?! Ivan deixava a câmera e se afastava deixando-a no centro da visão, objeto era levantado e focalizado nela.
   
– Caren, minha cria, – *Ela falava e em seguida fechava os olhos contemplativa pensando copiosamente* – Não. Caren, minha menina, eu não sou sua progenitora, em verdade eu sequer sou uma Anciã, vocês me chamariam de talvez, muito antiga, matusalém, então isso torna diretamente inviavelmente nossa relação de sangue maldito. Eu a adotei quando seu progenitor a largou, dizendo que havia sido eu que havia transformado em um momento de lapso, como sabe bem, disse que havia abandonado, recobrado minha moral e retornado para lhe buscar para que não fosses destruída por erros. Claro que eventualmente nesse mundo podre tudo pode ser negociado, tudo pode ser mentido e toda verdade pode ser iludida, cegada e ofuscada por um mar de mentiras sem fim, eventualmente o regente da cidade dado os bons mimos que lhe cedi disse que lhe tinha sido autorizada previamente a muito tempo.
   
Ela fechava os olhos e colocava a mão nas costas começando a andar através da sala enquanto era acompanhada pela visão e foco da câmera.  – Isso não muda que eu a considero assim, independente de ser ou não minha cria. É por isso que lhe confidencio minha história que começa a muitos milênios.
   
Ela parava e ficava diante da câmera, olhando fixamente como se olhasse nos olhos de quem assistia a gravação. – Eu fui uma sacerdotisa acolita dos deuses do Olimpo, especificamente de Hades, Senhor do Submundo e Senhor dos Mortos, nascida algumas décadas depois que a Titãnomaquina aconteceu. Sim, era o que chamariam, a guerra dos Titãs e dos deuses. A guerra hoje em dia é má interpretada diante do esquecimento jocoso da história, interpretada erroneamente por pessoas que não eram acostumadas por palavras da época e pessoas que não viveram em nossos tempos. Os anos passaram em minha vida e eu aos pés do Templo de Hades, diferente de tudo que você conhece hoje. E mesmo assim eu não tive Fé, e mesmo assim eu não acreditava e mesmo assim eu era estúpida, tola e arrogante, apenas mais uma sacerdotisa, religiosa entorpecida por mim mesma.
     
Ela continuava seu caminho através do cômodo pensativa e furiosa pegava um objeto e acertava em cheio da janela, irritada, tomada pela ira – Eu fui uma tola ignorante, burra e estúpida. – *A Janela então havia tomado seu fim, quebrada* – Um bom pensamento. Leve esse ensinamento para frente, nos somos suas esperanças, nos somos receios de seus caminhos casos desvirtuados. Não conheço toda a história de Cronos, nos desconhecemos a história completa dos Titãs e dos deuses, os homens chamam de período pré-homerico, contando a partir do ano do nascimento de Cristo.

Ela fazia uma longa pausa se ajeitando, arrumava os cabelos e as vestes se recompondo. Quando sua compostura era recobrada de maneira quase mecânica ela continuava. – Há mais de 3000 anos, contando os dias atuais, quase 5000 anos, mas não apenas 5000 mil anos a Historia dos Titãs é bem mais antiga a essa data. Na civilização Minoica que já a muito foi perdida, existia pavor de norte ao sul, com Cronos e seus outros filhos espalhando o terror, com terremotos, tempestades e vulcões consumindo toda a terra, aqueles desobedientes trancava em gaiolas enquanto torturava e mastigava a humanidade. O mundo era um verdadeiro horror, um lugar maligno, infernal, verdadeiro caos engolindo tudo.
   
Ela parava se sentando novamente no sofá e juntando as mãos. Ela parecia nesse momento tomada por profunda amargura, profundo nojo, enquanto olhava para as próprias mãos, um desgosto de si mesma era tão pautável quanto visível.
   
– Os deuses, aprisionaram todos os outros titãs com ajuda de grandes e silenciosas forças enquanto outros foram destruídos completamente. Encarcerando-os e o mundo inteiro se curvou e no monte Olimpo cada deus dividiu seus afazeres para restaurar todas as coisas e restaurar o equilíbrio do mundo. Embora a derrota fosse uma verdade e vitória impossível, foi o que aconteceu. Oceano, Europa, Aesir, Tifão, Órion, Céos, Febe, Mnemosine, Reia, Têmis, Tétis, Teia, Hiperião, Jápeto, Urano – *Ela parava pensativamente* – muitos deles haviam desaparecido na guerra, enquanto outros permaneciam como; Zeus, Poseidon, Hades, Deméter, Héstia e Hera. *Ela falava com um meio sorriso de canto pensativamente*.
   
Ela se levantava novamente e ia em direção a câmera parando em frente e juntando as mãos falando de maneira eloquente. – Quero que compreenda a essência das coisas, minha essência e a sua essência. Compreenda o entendimento de sua função e do que motiva o seu interior e a mim, para isso eu preciso de falar de um lugar horrível: O Tártaro é o lugar para onde são enviados os pecadores. Almas extremamente corruptas e monstruosas ao qual se entregam completamente a escuridão e aos desejos sombrios sem fim, pecadores que chegaram quase em vida a se tornar titãs, formas enlouquecidas de agonia, ódio por tudo aquilo que existe e é vivo; são espectros, sobras humanas, malfeanos, que significa malfeitos, disformes, imerecidos, imperfeitos, injustos, maldosos. Para manter eles longe do mundo e evitar que corrompam a inocência da humanidade e impedir o renascimento de Titãs, Hades moldou um lugar gigantesco, O Tártaro e prendeu as almas doentes e as almas dos primeiros corruptores. Você eventualmente chamaria o reino dos mortos de Terras Sombrias e o Tártaro de Limbo.
   
Ela abaixava os olhos pensativa em seguia caminhava em direção a um dos quadros gregos antigos encobertos e pousava em cima do sofá mostrando uma desenho detalhado. – Rodeados pelo rio de fogo Flegetonte, cercado por tripla muralha que impede a fuga dos pecadores. O rio de fogo que passa pelo Tártaro, criado pela Chama Divina, um rio verde de cor fantasmagórica incandescente. A tripla muralha impede a fuga dos pecadores e guardado por Sifa, uma Hidra com 50 enormes faces negras, que se postava diante dum portão rangente, e protegida por colunas feitas de adamante, tão duras que nada poderia cortá-las. – *Ela abaixava os olhos suspirando fundo* – Hoje é claro, o Limbo, Tártaro. Tem vazado almas corruptas… Como se fosse o presságio do mal presságio. – *Ela dizia abaixando os olhos e vitando as próprias mãos entristecida*
     
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Quadro:

Ela ficava de costas para a câmera e de braços cruzados observando o quadro pensativamente enquanto contemplava a visão do Tártaro. Talvez uma visão exata? Uma visão próxima do que seria? Uma visão metafórica? Ela parecia observar de costas olhando reflexivamente. – No seu inteiro, as Faces Gêmeas em um castelo com amplas muralhas e um alto torreão de ferro. Tisífone, Megera, Melionne vigiaram pela eternidade, como forças invisíveis, em silêncio, sem jamais dormir no alto ponto da Torre estão chicoteando os condenados que tentam atravessar. Muitos deles tentam abandonar o Tártaro sem se arrepender e nem mesmo se redimir, perigosos. Eles desejam tomar os corpos mortos e caminhar na terra novamente. Algo que não deve ser permitido, jamais. – *Ela cruzava e descruzava os braços pensativa* – Já ouviu falar de um projeto chamado Orfeu? Oh, imagino que não… e da misteriosa Torre no meio do Limbo? Bem, se você não sabe agora sabe.

Ela virava em direção a câmera e abria um meio sorriso, inspirando e suspirando mais uma vez decepcionada. – É dito no começo do universo a entidade infinita se sentia sozinha no vazio. Ela então criou todo universo e outros, a grande deusa do vazio também confiou um pedido em uma revelação; “Hades, O Tártaro também é a prisão dos primeiros malfeitores e das primeiras forças ocultas dos males, precipitados no Tártaro, ela lhe entregou às chaves de suas prisões para serem guardados e reservados até a hora que deve ser chegada.”

Ela suspirava então. – Elísio é um nome obscuro e misterioso, esse é o significado de seu nome. Em verdade a origem do nome Elísio é das terras advindas do Egito, onde também Hades governa, sob o nome de Osíris, Significa; anteriormente a iaru, juncos, campos de junco, em Egípcio Sekhet Iaru: A Terra Paradisíaca. Quero que você entenda, ele governa todo o submundo, é comum e natural muitas pessoas de locais diferentes terem maneiras próprias de chamá-lo. Em locais diferentes existem interpretações diferentes, existem palavras diferentes, visões, culturas. Você bem sabe disso.
 
– Ouça a voz de uma sacerdotisa decante que sabia em vida a verdade e ainda assim não acreditava e na morte quando foi calidamente amaldiçoada resolveu ouvir a palavra, tola, burra, estúpida por se deixar seduzir. – *Ela suspirava fundo e voltava a face em direção ao quadro* – Elísio era um lugar do mundo dos mortos governados por Hades, completamente oposto ao Tártaro. Nos Campos Elísios, os homens virtuosos descansam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia. Neste lugar, só entram as almas dos heróis, santos, sacerdotes, poetas e as pessoas que viveram sua vida sabiamente seguindo os mandamentos de pureza. O Elísio é cercado por um muro gigantesco, parecido com o muro das lamentações, para separá-lo do Tártaro. Radamanthys é um dos “protetores” dos Campos Elísios para que nenhuma corrupção ou mal possa adentrar e retirar a pureza das almas que la se encontram em paz. Lá, também, há um vale por onde corria o rio de Lete. – *Ele falava pensativamente* – Confiado a Hades pela deusa primordial o rio de Lete e o rio de Aleteia, são os rios do esquecimento e os rios da verdade. Esse é seu significado literal. São seus nomes e seus nomes carregam esse significado, essa essência e essa função. Os habitantes dos Campos Elísios, ficariam no Paraíso as vezes por quase 1000 anos até desapegarem-se a tudo que havia de terreno neles; depois, bebendo das águas do Lete, esqueciam toda a sua vida e reencarnavam, enquanto alguns poucos realizam metempsicose conseguindo tocar as águas de Aleteia e seguindo para lado da deusa primordial da criação, onde ela lhes faz companhia pela eternidade. Mácaria, é responsável guiar as almas para o interior dos Campos Elísios, enquanto Radamanthys mantêm eterna vigília diante dos portões.

Ela suspirava fundo olhando a câmera de canto – Consegue ver os padrões? Infernos, paraísos, em todo lugar não é? Toda religião, tolamente, todos acreditam em versões diferentes, mas no fim tudo é a mesma coisa, isso se chama sincretismo. Ela suspirava fundo de uma maneira quase humana e se ajeitava no sofá… –  Não menos importante Hécate, deusa das encruzilhadas, da bruxaria, da magia dentre outras análogas, vaga pela terra as quais representam as fases visíveis. Em um trono com uma grinalda é aquela que representa o submundo na terra, a que opera à distância, a que remove ou move, a que alcança longe, a que lança os fardos para longe, não sei se sabes, mas no Egito ela é chamada de Heket. – *Ela falava rindo um pouco pensativa*-- a que traz fertilidade para as terras que de outra forma seriam áridas.  – *Ela falava lhes ensinando mais.*

Em seguida abaixava os olhos e ia em direção a estante de livros passando o dedo por eles enquanto caminhava pensativamente observando os livros de todos os possíveis gêneros. – Então os demais juízes responsáveis pelas almas; Minos, que possui voto decisivo em caso de empate, grande e sábio rei filho de Zeus e da deusa Europa, irmã de Radamanthys. Aiacos julgava as almas europeias e Radamanthys julgava as almas asiáticas. Radamanthys era conhecido por sua sabedoria e justiça. Aiacos filho de Zeus e da ninfa Égina, piedoso por natureza, amado por todos. São grandes homens dignos, dificilmente o próprio Hades interfere no julgamento deles, a não ser em raras ocasiões, Juízes Piedosos, grandes, bondosos, sábios, justos para aqueles que merecem. – *Ela enfatizava as ultimas palavras.*

Ela abaixava os olhos pensativamente e pegava um livro passando as páginas copiosamente como se não significasse muita coisa em seguida colocava de novo dentro da estante de livros. – Não menos importante, Tânato, um Daemon de antiga deusa primordial, é o guia dos mortos, ele representa nada mais nada menos que a morte não violenta, ou seja, a passagem natural. A deusa da criação o abençoou e lhe deu a forma abandonando suas origens em reconhecimento a sua sabedoria e seus desejos. Tãnato elegendo assim então Hades como único e verdadeiro soberano do Submundo, sim exatamente quem você deve estar pensando, O bargueiro, Caronte. E assim, foi reconstruído o submundo que havia sido corrompido e despedaçado pelos Titãs, restaurando o equilíbrio.

Ela inspirava fundo e suspirava fundo envolvendo os braços ao redor do quadril e fechando os olhos com desgosto. – Você deve estar pensando de quem eu sou cria? Oh, sim, eu sou cria daquela prostituta chamada de Arikel, você também pode chamar ela de vários nomes, Helena de Troia, entre outros nomes que a vagabunda imunda que me seduziu já assumiu na história. A história se confunde não é? É, um fato, ela se confunde, depois da triste queda Olimpiana onde os deuses adormeceram assim como Hades, dormindo no Egito, ou outros que desapareceram, fatos que ainda desconheço. Alguns dos nossos ancestrais malditos resolveram brincar de deuses, principalmente em Roma, nos fundamentos iniciais de um Senado chamado de Senado Eterno, sobe os pés de uma puta chamada Camila, oh, sim, Camila, Camarilla? Está matando a charada não?

Ela ia até a câmera e batia algumas vezes na tela do aparelho como se quisesse chamar atenção do(a) espectador. – Entende a charada?

– Eu me tornei torpe, cega, tola e burra, acreditando que na verdade os deuses eram malditos, conhece as lendas e histórias que os deuses não tem sangue? Conhece a lenda e as histórias que os deuses precisam de sacríficos? Nossos ‘senhores malditos’, brincaram de deuses andando na terra como Arikel, Vênus, uma vagabunda que de fato vivia de pernas abertas. – *Ela falava profundamente irritada com nojo e desgosto* – Cada dia que eu penso que essa puta imunda me enganou e me transformou nisso eu sinto vontade de vomitar. Aposto que empalaram ela pelo rabo mais vezes do que você consegue contar quantas estrelas têm no céu.

Ela coçava a cabeça várias vezes irritada e então suspirava fundo mais uma vez arrumando os cabelos – E assim a história se confunde, minha fé foi cegada, meus olhos vendados pelas mentiras e durante muito tempo eu segui, durante muito tempo eu me iludi, durante muito tempo eu me vendi, durante muito tempo eu esqueci... ou melhor, eu decidi acreditar em uma mentira porque era mais fácil de aceitar, mais fácil de digerir, mais fácil de beber desse doce veneno.

Ela se afastava da câmera e voltava a ficar no centro da sala, lançando uma pergunta de canto enquanto olhava de canto para o centro focado.

– Você acredita em vampiros? Acredita em lobisomens? Metamorfos? Fantasmas, já ouviu ou viu algum? Conhece alguém que veja? – *Ela ria um pouco como se estivesse contando uma piada muito engraçada* – Você acredita em mágia? Oh, porque você não acredita em Deus? – *Ela falava abaixando os olhos e fitando a própria mão pensativa durante um longo tempo*

Ela parava olhando para cima pensativamente como se estivesse esperando alguma inspiração divina descer a terra a qualquer momento.

– Na mitologia grega existe um nome para os “vampiros”. Hades mesmo o pronunciava com repulsa e desgosto, ou é o que diziam. Embora também tenha outros significados, nesse termo Zontanós ou Vrykolakas, quando dirigido a nos vem como; a alma não é nem recompensada por uma vida justa nem foi levada ao reino dos mortos, amaldiçoados, bebedores de sangue, crias corrompidas.  – * Ela se sentava novamente no sofá juntando as mãos enquanto fechava os olhos e colocava a mão no peito, sobre o coração.* – E eu ignorei, porque a doce mentira é mais sedutora. E eu fechei meus olhos até que então eu ouvi o soar dos sinos. Exatamente o que você está pensando, os sinos. Você tem que entender a deusa ou o deus primordial da criação; ninguém esta completamente certo e você precisa tentar vê-lo ou vê-la de maneira sincrética, então tudo fará mais sentido.

Ela esticava a mão em direção a estante e fazia menção de se levantar e pegar um livro. Então a câmera seguia andando e Ivan pegava um dos livros e levava até a mão dela. – Aqui esta, –*Ele falava rindo um pouco.*

– Obrigada, – *Ela respondia com um sorriso gentil* – A bíblia é uma coleção de livros distintos com interpretações de profetas e povos de época, não esta completamente correta, mas não está errada, você vê não é? Consegue me entender? Está acompanhando tudo? Eu não acreditava assim como você, então eu ouvi uma lenda, algo que contaria o começo de toda a verdade. A verdade de todas as coisas. Você está curiosa? É seu sei que está.

Ela esticava as mãos para frente estralando os dedos – Oh, sim eu posso te contar a verdade sobre o que aconteceu no Egito. Você está se perguntando o que? Eu posso te contar a verdade sobre Jerusalém naquele dia fatídico, posso te contar a verdade sobre a Queda do Império Romano. A verdade sobre a Primeira Guerra Mundial e a verdade sobre a Segunda Guerra Mundial. Posso te contar sobre a lenda que descobri. E posso te conta sobre a mais antiga. Acredite: ‘Ela não é nada o que acham que é, ela não era única coisa guardada no sarcófago.’

*Ela ficava pensativa em silêncio* – Não confie neles. Acredite em mim, não confie. Por que? Por ordens escondidas vem de cima para te matar. Então está curiosa? Qual a lenda? Qual a história? O que eu achei? Então é melhor fechar a boca e procurar as próximas pistas. – *Ela dizia simbolicamente fechando os olhos e colocando a mão sobre o coração… Era um momento que se prolongava solenemente em seguida ela abria os olhos e dizia* – Se você quer ficar do lado deles, fique. Só existem duas opções, ou está conosco, ou esta contra nós. – *Ela enfatizava as palavras*

– Se quer ficar ao meu lado, me encontre, se quer ficar do lado deles…. Entregue a eles o meu recado: ‘Dane-se todos vocês. Não tem acompanhado as notícias?’. – *Ela falava sem se importar e sem nenhum pouco e nem com uma gota de medo.* – Eu escrevi com ‘amor’ pra vocês. Ou melhor, ‘alguém alguns níveis acima de todos vocês escreveu com amor’. – *Ela falava rindo com ironia enquanto parecia estar se divertindo.*

Ela ia ate o CD Player e colocava um CD enquanto ria balançando o dedo de um lado para o outro ouvindo o som da música enquanto parecia estar se divertindo profundamente.
   
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(Música: Link)

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Dario: (Reserva de Sangue 12/11; Níveis de Vitalidade 7)
Nathan: (Reserva de Sangue 13/13: Níveis de Vitalidade 7) 
Auspicius:
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Última edição por Samuel em Dom Fev 10, 2019 12:52 am, editado 8 vez(es)
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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye Empty Re: O Vale das Cinzas – Canon of the Eye

Mensagem por Samuel Sáb Fev 09, 2019 12:56 pm

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O Vale das Cinzas – Canon of the Eye
 
Nota: Textos a baixo são o conteúdo escrito dentro do diário.
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Diário de uma Rosa Amarga

Pagina 1 do Diário

Eis que aqui se faz a primeira revelação, dita, vendo o clamor da chama de meu coração ouvindo as palavras do homem diante de mim de vestes simples que fizeram lagrimas escorrem vermelhas de meus olhos.

És capaz de manter tua calma quando todo o mundo ao redor já perdeu e te culpa?
És capaz de crer em ti quando todos estão duvidando?
E para esses, no entanto, achar o perdão?
Se és capaz de esperar sem te desesperares?

Se és capaz de esperar sem ser enganado, não mentir ao mentiroso?
Sendo odiado se esquivares ao ódio?
Não pareceres bom demais para ser pretensioso?
É capaz de crer em vez de duvidar?

Se é capaz de pensar sem que isso só te atires?
É capaz de ver, sem fazer dos sonhos teus senhores?
Se encontrando a desgraça ao triunfo, consegues tratar da mesma forma?
É capaz de tratar da mesma forma os dois impostores?

Se é capaz de sofrer a dor e de ver mudadas?
Em armadilhas é capaz de buscar a verdade que disseste?
E as coisas desta vida estraçalhadas há de encontrá-las?
Se encontrá-las refazê-las com o bem pouco que te reste?
Se és capaz de arriscar numa única parada;
Tudo quanto ganhaste em toda sua vida?
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada?
Ser resignado, tornar ao ponto de partida?

De forçar o coração, nervos, músculos, tudo
A doar e seja o que for que neles ainda exista?
E a é resistir assim, quando exausto, contudo?
Resta a vontade em ti?

Es capaz de entre, os reis, não te corromperes?
E, entre a plebe, não perder a naturalidade?
E de amigos bons, quer maus, te defender contra?
Se a todos poderes ser mudado?

Se és capaz de dar, segundo por segundo
Ai minuto fatal todo o valor e brilho?
Tua é a terra com tudo que existe no mundo,
Pois, assim te direi – és meus filhos e minhas filhas e acolherei dada a hora.


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Pagina 2 do Diário
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7

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Pagina 3 do Diário
Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".
Josué 1:9

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Pagina 4 do Diário
Eu tive uma revelação!
Havia um mundo cheio de reis e rainhas,
Mas era frio,
Escuro como a noite,

Não éramos divididos,
Nós éramos os mesmos.
Mas nós criamos,
O lugar entre a verdade e a superestimação,
Se eu pudesse ver tudo,
Compartilharia o que eu vi?
Ou simplesmente sentaria e ignoraria,
Como que nada tivesse acontecido,
Eu sei, tenho as chaves, portanto não se assuste.

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Pagina 5 do Diário
‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’', diz o Senhor, '‘planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.
Jeremias 29:11

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Pagina 6 do Diário
Querido Deus, graças Te dou por me ouvir, me guardar e por fazer de tudo para me ver sorrir!
Salmo 64

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Pagina 7 do Diário
Então cada um foi para a sua casa.
João 7:53

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Pagina 8 do Diário
Por isso não tema, pois estou com você;
não tenha medo, pois sou o seu Deus.
Eu o fortalecerei e o ajudarei;
eu o segurarei
com a minha mão direita vitoriosa.
Isaías 41:10

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Pagina 9 do Diário
Enquanto há vida, há esperança.
Eclesiastes 9:4

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Pagina 10 do Diário
“Deus não escreve certo por linhas tortas…Ele escreve certo por linhas certas, nós é que entortamos as linhas e as vezes até as escritas. Nós somos as linhas tornas, que Deus tenta corrigir, mas continuamos: errado, errando, errando, errando, errando, errando…”

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Pagina 11 do Diário
Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.
Mateus 6:34

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Pagina 12 do Diário
“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Mateus 11:28-30

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Pagina 13 do Diário
O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade.
Provérbios 17:17

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Pagina 14 do Diário
Nenhuma explicação,
Vai importar depois de começar,

Liberte o destruidor,
Outra motivação,
Uma jura que prometeu defender,
Para ganhar a honra,
De voltar para casa de novo,

E saiba, meu amigo desafortunado:
Você vai descobrir!
Uma guerra que você não pode vencer!
Indestrutível!
Determinação que é incorruptível!
Um terror para contemplar!
Aniquilação inevitável!

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Pagina 15 do Diário
Contudo, disse: “Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”.
1 Samuel 16:7


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Pagina 16 do Diário
Então disse Jesus: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”.
Mateus 19:14


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Pagina 17 do Diário
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça,para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.
2 Timóteo 3:16-17


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Pagina 18 do Diário
Porque a visão suavemente arrepiante,
Deixou as sementes,

Eu virei meu colarinho para me proteger do frio e umidade,


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Pagina 19 do Diário
Pelo lampejo de uma luz,
Que dividiu a noite,
E tocou o som do silêncio,

E sua voz caiu como gotas silenciosas de chuva,
E ecoaram nos poços do silêncio,


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Pagina 20 do Diário
Consagre ao Senhor
tudo o que você faz,

e os seus planos serão bem-sucedidos.
Provérbios 16:3


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Pagina 21 do Diário
Eu devia ter morrido sozinho?!
Há muito, muito tempo,

Você está cara a cara,

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Pagina 22 do Diário
Ensina-nos a contar os nossos dias
para que o nosso coração alcance sabedoria.
Salmos 90:12

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Pagina 23 do Diário
“Mas em todas as situações vemos que se dirigem a Deus, pedindo a sua ajuda. E todas as vezes que alguém clamou, Deus ajudou.”
Êx 14:10

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Pagina 24 do Diário
Jesus respondeu: “Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'”.
Mateus 4:4


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Pagina 25 do Diário
Meu povo foi destruído por falta de conhecimento. "Uma vez que vocês rejeitaram o conhecimento, eu também os rejeito como meus sacerdotes. Uma vez que vocês ignoraram a lei do seu Deus, eu também ignorarei seus filhos”.
Oséias 4:6


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Pagina 26 do Diário
Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!
2 Coríntios 5:17


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Pagina 27 do Diário
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.
Mateus 6:33


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Pagina 28 do Diário
E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.
João 8:32


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Pagina 29 do Diário
Apenas mais um produto do hoje, parado no limite do muro,
Você precisa ser muito insensível, para sobreviver nesse mundo.
Alguém vai me deixar ver a luz entre a sombra das árvores escuras?
Olhando no espelho, encontrando o erro no passado:
Corte até sangrar, dentro de um mundo sem paz, encare um pouco da verdade!

Deixe para trás seu coração e o jogue fora,
Posso sentir isso, o fim está sobre nós, eu juro.


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Pagina 30 do Diário, verso bíblico.
“Quem que habita à sombra da Onipotência descansará, no meu refúgio, a minha fortaleza.”
Livrarei do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.”
“Cobrirei com penas, e debaixo de asas.
Não terás medo do terror de noite.
“Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade.
“Mil cairão ao seu lado, dez mil a tua direita, mas tu não serás atingindo.
Nenhum mal lhe sucederá, nem praga alguma”
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem.
“Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces.”
“Pisarás o leão e a cobra; subjugarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Me invocará, e eu lhe responderei; estarei na angústia; dela o retirarei, e glorificarei.”
Salmo 91
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Pagina 31 do Diário
É necessário que ele cresça e que eu diminua.
João 3:30


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Pagina 32 do Diário
A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.
Salmos 119:105


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Pagina 33 do Diário
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Romanos 8:28


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Pagina 34 do Diário
Eu as abençoarei e abençoarei os lugares em torno da minha colina. Na estação própria farei descer chuva; haverá chuvas de bênçãos.
Ezequiel 34:26


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Pagina 35 do Diário
Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.
Apocalipse 3:20


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Pagina 36 do Diário
A espada flamejante vai cortar, vai destruir,
A mesma luta, a mesma cena sobrenatural,
E outra vez a luta vai vencer,
Vai acontecer, tem que acontecer,


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Pagina 37 do Diário
25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que sujeitou todas as coisas.
28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
Coríntios 15:25-28


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Pagina 38 do Diário
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
Gálatas 2:20


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Pagina 39 do Diário
A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua.
Provérbios 14:1


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Pagina 40 do Diário
Mas, quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.
Mateus 6:6


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Pagina 41 do Diário
8 Contudo, recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra!
9 Tendo dito estas palavras, foi elevado às alturas enquanto eles o contemplavam, até que uma nuvem o encobriu da vista deles.
10 E aconteceu que estando eles com os olhos fixos no céu, enquanto, surgiram junto deles dois homens vestidos de branco.
Atos 1: 9


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Pagina 42 do Diário
O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos.
Provérbios 14:30


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Pagina 43 do Diário
Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração.
Hebreus 4:12


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Pagina 44 do Diário
Deem e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês.
Lucas 6:38


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Pagina 45 do Diário
Quem tem muitos amigos pode chegar à ruína, mas existe amigo mais apegado que um irmão.
Provérbios 18:24

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Pagina 46 do Diário
Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.
João 5:28, 29


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Pagina 47 do Diário
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem os filhos de Deus, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do filho de Deus.


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Pagina 48 do Diário
Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.
2 Coríntios 5:7


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Pagina 49 do Diário
Por isso é que foi dito: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos."
Efésios 5:14


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Pagina 50 do Diário
Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor.
Provérbios 18:22


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Pagina 51 do Diário
Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olhai e lembrei da aliança eterna entre Deus.."
Gênesis 9:16


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Pagina 52 do Diário
26 Ora, se assim fosse, seria necessário que filho de deus sofresse muitas vezes, desde o início do mundo. Mas agora manifesta-se de uma vez por todas, no final dos tempos, para aniquilar o pecado por intermédio de si.
27 E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso aproximará o tempo do Juízo.
28 Assim também filho de deus foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitas pessoas; e aparecerá segunda vez, não mais para eximir o pecado.
Hebreus 9

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Última edição por Samuel em Dom Fev 10, 2019 1:05 am, editado 6 vez(es)
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