Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Um Novo Começo

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Mensagem por Han Seg Nov 06, 2017 2:01 pm

Pessoalmente... Tsc tsc tsc. Esse cara não tem nem um esquema de lavagem de dinheiro. Estou começando a achar que fiz um mal negócio. Julius não passa de um amador.as vamos ver até onde ele pode chegar. No prejuízo eu não fico, existem várias formas de reaver o meu investimento.



Peter parece ter tido sucesso em sua busca. Pelo menos ele não demonstrou o contrário. Saio da área VIP passando pelo corredor e adentrando o bar de motoqueiros. A fome ainda é presente em meu ser, olho em volta tentando encontrar a loira que me recebeu com tanto fervor...



... Deixando aquele local, irei diretamente ao ponto de encontro marcado com o meu companheiro de bando. Estou ansioso para ouvir o que ele descobriu e com isso dar início ao meu plano. Instintivamente levanto o pulso na intenção de olhar as horas. Mas lembro que doei meu relógio para o ambicioso jovem minutos atrás. Então pego meu celular para verificar as horas e aproveito para ver se Julius já me enviou a mensagem. Busco também por cigarros pra ver se ainda tenho...



Fico atento a minha volta esperando ser abordado tanto por Peter quanto pelo jovem que presenteei com o meu Rolex caríssimo. Aquele braço nunca deve ter ostentado um item de tanto valor...
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Mensagem por Abigail Seg Nov 06, 2017 2:25 pm

Rami Malik; PdS: 03/12; FV: 6/8; Vit.: Machucado (agravado) (-1dado);

Rami era apanhado quase de surpresa quando o cabeça de pá imobilizava um de seus braços e lhe aplicando uma chave o imobilizava para mordê-lo logo em seguida. No entanto o braço esquerdo de Rami estava livre. O hacker mentalizava uma estaca de madeira e esta materializava-se em sua mão. O vampiro do sabá arregalava os olhos ficando incrédulo com o que via. Certamente ele nunca havia presenciado a Taumaturgia, muito menos tão de perto daquele jeito. Rami pretendia empalar o maldito. E aproveitava o abraço apertado do Sabá para ficar-lhe aquele taco de madeira. No entanto, no último segundo a estaca escapava da mão de Rami e, mau posicionada, acabava se quebrando, enquanto uma farpa entrava na carne do Tremere.

Agora o cabeça de pá estava na vantagem ele urrava e como um cachorro louco abocanhava o pescoço do acólito. Rami sentia um pedaço de seu corpo sendo arrancado e estraçalhado. O sangue escorria do seu pescoço por todo o seu corpo.

Victor de repente era libertado por Máximus. O Brujah surgia do nada e esmagava a cabeça do vampiro que segurava Victor. O Regente assim que se via livre levava a mão para ajudar Rami, mas tinha que desviar seu fogo em direção a outro cabeça de pá que já chegava voando em sua direção. Os cabeças de pá invadiam o lugar como uma horda. Então, apósa última dezena de cabeça de pás entrarem, um grupo de oito vampiros entrava por último. Quatro deles chegavam atirando com escopetas. Os dois últimos algozes que ainda estavam de pé tinham suas cabeças explodidas pelo disparo e apenas uma grande poça de sangue se formava no chão. Os outros quatro Rami não podia vê-los nitidamente, apenas percebia 4 vultos passando com extrema velocidade, atacando vários Membros ao mesmo tempo Máximus e a Xerife Valerya, também se tornavam apenas vultos. Além dos algozes mais cinco Membros da Camarilla recebiam a morte final naquele momento.

Enquanto isto mais novos 5 braços do abismo surgiam. Eles envolviam o casal de neófitos da casa tremere e entre outros vampiros. O lugar agora era um caos total e vampiros dos dois lados caíam como moscas.

Spoiler:
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Mensagem por Winterfell Ter Nov 07, 2017 2:30 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

Finalizado as juras de Marko, Franchesca e Lionel, o arcebispo fazia um aceno positivo com a cabeça para aquele cainita que trouxera o gado. Ele desprendia os mortais um a um e jogava cada um deles aos pés de cada um dos cainitas ali presente, ficando com um deles.

- Comemoremos! Dizia o arcebispo. Todos os cainitas estendiam suas presas e sugavam os saco de sangue que se debatiam inutilmente até o fim, em uma cena de horror típica do mundo das trevas em que Marko vivia.

Spoiler:

Sentindo-me o próprio Jesus, banhado no Rio Jordão. (Megalomaníaco) Recebo e presto juras a meus companheiros, tendo-os não mais como “simples aliados”, mas sim agora como irmãos juramentados a Espada de Cain e ainda mais importante: Juramentados a mim! Novas ferramentas agora a minha disposição, para logo tornar outras ferramentas também minhas. Um efeito domino de expansão de influencia a começar com estes dois, e continuar a se espalhar. Finalmente... o gosto do poder, tão inebriante quanto o da própria vitae e ... por falar em vitae, nada mais adequado que terminar minha promoção com um farto brinde.

E porra... to com sede mesmo. (fiquei ocupado arrumando o carro e não consegui me alimentar antes, essa refeição acabava vindo bem a calhar). Deixo minhas presas crescerem, olhando para o barril como o homem que vê um belo bife. Esse mortal? Nada mais que um recipiente. Um recipiente sem futuro a partir de agora... Cravo minhas presas sem pudor, nem contensão. No fundo satisfeito por não ter que “fingir me importar” como tive de fazer por um bom tempo com Mary. Ou pensar além, na “limpeza” e contenção de prejuízos (perfeccionista) como normalmente tinha de fazer. Não, ao menos está noite, ao menos agora, apenas beber e me fartar!

Spoiler:

Terminado o procedimento, aquele cainita recolhia os corpos e descia com eles para seja lá de onde ele tinha saído, deixando mais uma vez apenas o Arcebispo, o doberman e os três neófitos, Marko, Franchesca e Lionel, que agora eram o Devourers.
O Arcebispo aproximava-se do Obertus e dizia: - Agora, meu caro ductus Marko, conte-me tudo o que você presenciou no antro dos infernalistas, independente do que eu já saiba por outras fontes. Não me será tedioso receber a mesma informação por vistas diferentes.

I caralho, complicou. Mostrar minha forma de pensar, tornaria mais fácil ao Arcebispo intuir minhas ações e prever meus movimentos. Estou sempre tentando obter informações, sem ter de dar outras em troca. Não me agrada me expor, mas não podia me recusar também. – Como quiser vossa excelência. Ao menos ele fora especifico ao que se passou no antro dos Infernalistas, portanto não preciso relatar nada anterior a isso. – A situação exigia uma atitude célere e em função disso não podemos nos preparar adequadamente ou pedir reforços, mas não fomos completamente desmunidos de um plano. Conseguimos trancar a porta dos carniçais pelo lado de fora e estragar os miolos, garantindo que os infernalistas não obtivessem reforços desses servos e usamos John White para adentrar no salão sem sermos imediatamente hostilizados. Faço uma pequena pausa. – Não vou me ater tanto a “atmosfera” daquele lugar, mas fora certamente o lugar mais enervante em que já estive. Volto então ao que devia interessar ao Arcebispo. – Conseguimos nos posicionar de forma a sermos os primeiros a agir e nos aproveitando do gozo antecipado dos infernalistas satisfeitos por ver que seu “plano apocalíptico” transcorria como queriam. – Juntamente a distração criada por John, que agarrou Salazar. Libertei o Inquisidor Baruch, me expondo e criando uma nova confusão com a presença de “dois Johns” o que era o sinal para Lionel agir também e .... Paro imediatamente de narrar ao sinal do Arcebispo.

- Venham! Dizia o Arcebispo em um tom sério chamando os três neófitos para o andar de baixo. O Doberman já havia descido em algum momento da conversa do Tzimisce com Larassa. Assim que eles desciam as escadas e estavam de volta ao andar de baixo, o Doberman estava posicionado na janela da sala observando a rua de forma concentrada. Marko escutava o barulho de um carro chegando e entrando na garagem da casa.

- Franchesca e Lionel, fiquem aqui de prontidão com Sólimon e obedeçam suas ordens como se fossem minhas. Você vem comigo, Marko! Dizia ele indo apressadamente por um corredor. Eles passavam por uma cozinha americana grande, mobiliada como se fosse uma casa qualquer. No final da cozinha havia uma outra sala e no final da sala uma porta grande que dava para a garagem. A porta da garagem estava e ali havia um espaço para dois carros. Ali Marko encontrava mais quatro cainitas.

Ignoro minha própria nudez, assim como estar embebido em sangue. Acompanhando prontamente o Arcebispo, enquanto minha audição me avisa da aproximação de um veiculo já entrando na garagem. Não pode ser que tenhamos sido seguidos. Penso inicialmente. Não, eu e Franchesca nos precavemos quanto a isso o percurso inteiro. Devia ser outra coisa, mas como o próprio Arcebispo parecia um “tanto surpreso”. Mantenho minha guarda alta. (Auspícios 01 – Ativado). Não disposto a ser pego de surpresa. Não deve ser algo hostil, pois se esse fosse o caso, ao menos “Sólimon” também estaria aqui para recepciona-los. mas vou estar preparado. Juntamente ao Arcebispo me deparo com estes 4 Cainitas.

O primeiro deles, que se reportava ao arcebispo, era um sujeito esbelto e negro, com uma boa aparência. Ele saía do banco do passageiro de trás do carro. - Senhor, o ataque foi muito mais bem sucedido do que esperávamos. Trouxemos-lhe uma oferenda. Dizia ele com um sorriso confiante no rosto.

Também do banco de trás saía outro sujeito. Alguns de seus órgãos estavam expostos do lado de fora do corpo e havia remendos e costuras em várias partes como se ele fosse um experimento bizarro de algum tipo de cientista maluco.

Do banco da frente descia outro maldito doberman pulguento, com aspecto doentio e leproso. Assim que ele colocava suas patas no chão seu corpo começava a modificar. Enquanto ele tomava um aspecto humano, roupas e outros objetos começavam a surgir em seu corpo. Os seus ossos estalavam, rasgavam a carne e suas juntas se modificavam, tudo isso em uma velocidade surpreendente. Logo ele estava de pé como todos. No entanto ele apresentava vários sinais animais em seu corpo. Pelos cobriam várias partes, olhos de réptil, escamas de cobra em um dos ombros, focinho de alce, bigode de gato, cauda de cachorro, mas Marko não tinha tempo para reparar em tudo.

Por fim, do banco do motorista do carro saía uma mulher loira e muito bonita. Ao contrário dos outros, ela era a única ali que poderia se passar por humana.

O homem negro fazia um sinal positivo com a cabeça e então a mulher loira abria o porta malas do carro. Marko podia ver um homem de terno dentro do porta malas. Ele estava sujo de sangue e muito ferido. Aparentemente estava em coma se fosse um mortal ou em torpor se fosse um vampiro.

Fica claro que são um bando e também que o negro é o ductus. Afinal fora ele que se dirigira ao Arcebispo, além de ter dado ordens a companheira. Também posso deduzir com alguma facilidade estar vendo: um Tzimisce e um Gangrel. Ainda que o Negro e a Mulher sejam mais difíceis de identificar, mais continuando essa análise preliminar: Então ouve um ataque, muito provável que tenha sido contra a Bastarda. Ótimas notícias. O Sabá devia continuar a ganhar e logo mais com a minha adesão a “questão” o território de Denver se tornaria nosso. Agora... Olho pro corpo, que é tirado do porta-malas. Deve ser importante, se foi trazido até aqui. Já que o Sabá não tinha por norma, “fazer prisioneiros”.

Nisso Marko escutava uma movimentação vinda da cozinha. Ele mal podia acreditar quando olhava. Era Karla, a mulher loira que havia livrado seu rabo dias atrás.
Ela cumprimentava ao arcebispo, Marko e os outros com um menear de cabeça e então ao lado do Obertus observava o homem no porta malas. Com um sorriso largo no rosto ela dizia ao arcebispo. - O senhor não vai acreditar! Esse aí é nada mais nada menos que o novo príncipe de Denver. Henry Crow!

Fico surpreso ao ver Karla. Mas tento não alterar minha expressão perante as novas peças que se apresentam no tabuleiro (o bando que veio no carro). Respondendo a seu cumprimento, com o meu próprio. Outro sutil menear de cabeça, sem contudo tirar os olhos do que se passava na garagem. Observando a tudo com atenção e me portando com dignidade e seriedade. Então a cidade já está praticamente tomada antes mesmo que o Devourers se junte a empreitada. Se bem que .... Ou isso quer dizer que a Kate volta ao cargo? Nem sabia que ela tinha sido substituída pra início de conversa. Espero que ela não tenha rodado. Afinal mata-la era um dos maiores desejos de Lincoln e seria difícil fazer isso, se outro já o tivesse feito. Me mantenho em silencio mantendo um bom porte e observando a tudo, enquanto espero a manifestação do Arcebispo. Aproveitando a oportunidade para observar melhor as “novas figuras” que trouxeram o presente (principalmente o Ductus e o Tzimisce), assim como o próprio presente. A minha festa acabou antes do programado. Afinal de uma forma ou de outra eles roubariam a cena a partir de agora. Melhor observar o que o Arcebispo fara primeiro. Continuo esperando sua manifestação, enquanto aproveito a ocasião para observar melhor as alterações do Tzimisce. (Afinal como outro Demônio, esse tipo de incremento corporal muito me interessa).
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Mensagem por Abigail Ter Nov 07, 2017 9:54 am

Henry Crow; PdS: 01/15; Força de Vontade: 05/10; Vitalidade: Incapacitado

Sons distantes, disformes... apenas ruídos ele escutava. Ainda não sentia seu corpo, era como se apenas a sua consciência estivesse ali e aos poucos o sentido do tato ia voltando. As pálpebras pesadas agora ele podia levantá-las. Uma luz forte iluminava seu rosto e ele desejava fechar seu olho novamente e fazer o que estava fazendo antes: Dormir. A última lembrança, o ataque no Elisiu. Pouco a pouco, bem devagar, ia voltando.
- Olha, parece que ele acordou! Alguem dizia em um tom surpreso.
- Devemos avisar o senhor Larassa imediatamente. Outra voz respondia.
- Sim, claro! Faça isso! Eu ficarei aqui.
(...)

Quanto tempo havia passado desde a guerra no Elísio? Crow não sabia responder. Tudo que ele sabia é que agora ele estava preso em uma pequena cela, amarrado em uma cadeira de metal que prendia suas pernas, seus braços e até seu pescoço, além de ter uma maldita estaca enterrada em seu peito. Ele tinha consciência, podia ouvir, ver falar e até usar Auspícius, mas só também. Algumas pessoas conversavam perto dele, sua visão estava limitada, ele não podia se virar para todos os lados então não podia ver quem conversava ali.

Então alguém se aproximava. Apertava o botão de um aparelho e uma “música” começava a tocar. Era uma música infantil, de criança e toda a composição dela durava no máximo 1minuto. Assim que terminava a música começava novamente, depois começava novamente, novamente, novamente, novamente... Crow começava a se irritar com a voz aguda da cantora. Ele já estava achando aquilo um saco e havia passado apenas 17minutos. A música já tinha rodado umas 20 vezes. E assim seguia, por mais 4 horas. A maldita música já havia repetido mais de 240 vezes e a noite não havia chegado nem na metade. Os ouvidos do Ventrue já doíam. Por fim o sol já estava quase nascendo e a música havia se repetido quase mil vezes dentro da cabeça do sangue azul...
(...)

Na noite seguinte Crow acordava e a música já estava rodando, como se tivesse rodado durante o dia inteiro, como se fosse uma repetição infinita. Isso se confirmava logo após 1 hora de repetição da maldita música. Não adiantava pedir para desligar, ninguém parecia dar ouvidos ao que o vampiro dizia, mesmo que ele propusesse trair a sua seita. No entanto após uma hora da maldita música tocando alguém aparecia.
Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 4 Tortur10

Não dizia nada e não dava ouvidos a Crow. Era como se Crow não estivesse ali. Ele mexia em uma mesa e em umas gavetas próximas dali. Pegava uma bandeja com vários instrumentos pontiagudos que pareciam agulhas, no entanto com um diâmetro um pouco maior e mais compridos.

O homem se aproximava de Crow, sem dizer nada apenas tirava os sapatos e a meia do sangue azul. Ele parecia estar mexendo em alguma coisa e de repente Crow sentia uma dor imensa e aguda. Sem nenhum motivo aparente ele apenas enfiava um daqueles dardo embaixo da unha do dedão do pé direito de Henry. Ele então saía. (...)

Uma hora depois o mesmo homem voltava. A música esteve tocando esse tempo todo. A luz focando no rosto do vampiro, que naturalmente tem uma sensibilidade com luzes. Ele novamente se abaixava perto dos pés de Crow, que já imaginava o que iria acontecer. O processo se repetia, agora no segundo dedo do pé direito do vampiro. Mais um dardo entrava perfurando sua carne embaixo da unha. E assim, a cada hora, sem atrasar e sem adiantar um único minuto ele aparecia e colocava mais um dardo. No fim da noite Crow estava com os dedos dos pés cravados com aquelas grandes agulhas. E assim terminava mais uma noite.
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Mensagem por Edgard Ter Nov 07, 2017 11:28 am

— Puutz, só faltava essa... - praquejava aos deuses pelo apagão. Mas seguia até a Oficina do Wand para averiguar.
Curioso.. não foi apenas uma área afetada.. e sim toda a cidade...
Muitas vezes eu imaginei que algum setita bagunceiro seria capaz de fazer isso, só pra poder andar pela cidade tranquilamente rsrs... Mas, isso não é normal.


— Estranho isso né!? a cidade TODA... apagada... - A noite ficou em trevas, mais fria sem a luz dos holofotes... ambiente propício para os predadores noturnos. Richard olhava os cantos das calçadas, tentava perceber se havia alguma criatura noturna responsável pelo apagão.

Com sua audição aguçada, tentaria perceber se havia algum barulho de sirenes, ou algum carro apressado. Vez ou outra o Ravnos conferia o celular pra ver se algum sinal era captado, ele não poderia ficar sem rede, afinal os seus negócios eram via telefone. Então preocupou-se em resolver essa questão.

Acompanharia alguma sirene para ver algum indício, do contrário, iria seguir para a central de distribuição elétrica da cidade. Para flagrar um possível responsável.

Toda aquela situação era desconfortante para Richard, embora ele estivesse pouco se lixando com a segurança pública, ele não gostava de ver a situação saindo do seu controle. E esta noite ele queria se apresentar ao tal príncipe. Cada dia a mais se escondendo poderia ser perigoso. Não se deve brincar com a sorte.
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Mensagem por @nDRoid[94] Ter Nov 07, 2017 8:02 pm

Rami conseguia sentir o olhar surpreso do cabeça de pá apesar de não conseguir olhar em seus olhos. Ele pensava que havia pego o inimigo, descendo a estaca com toda sua força. Infelizmente, a posição em que estava não era das melhores e ele erra miseravelmente o coração do alvo, acertando o próprio braço. Ele urra de dor.

'- PORRA!'

Mas aquilo era apenas o início. O inimigo crava suas presas no pescoço do Tremere, que sente seu sangue se esvair. A Fome era uma possibilidade tão próxima naquele momento que ele nem sequer presta muita atenção nas últimas tropas entrando. A única coisa que nota é que Victor havia se soltado e estava vindo em seu auxílio. Sua visão periférica capta novas serpentes negras surgindo, mas ele não tinha muito tempo para pensar nelas.

'- TU VAI SE ARREPENDER, IDIOTA!'

O cheiro de sangue era forte, sentia o líquido descendo pelo seu casaco e o cheiro alcalino se esparramando por seu corpo. Era a primeira vez que Rami via seu próprio sangue verter daquela maneira desde que se transformara num morto-vivo. Quando pequeno, ele havia se metido numa briga com um moleque com quase vinte centímetros a mais que ele. Ele cuspiu bastante sangue naquele dia. Agora, novamente, ele era lavado com seu próprio líquido e aquilo poderia ser aterrador se ele ainda não estivesse puto com toda aquela situação.

*Eles vão pagar!*

Antes de quitar a dívida que aqueles miseráveis tinham com a casa Tremere agora, ele precisava se livrar do encosto. Mais uma vez se via refém da força. Ele não podia usar dela. Assim, o acólito tem um plano rápido. Aproveitando que a cabeça do inimigo pousava em seu pescoço, ele aproveita para, com a mão livre, acertar os dedos nas órbitas do demônio filho da puta, tentando cegá-lo de uma vez por toda. Aquilo poderia desestabilizá-lo e dar tempo do Tremere se soltar ou receber ajuda.

'Gasto de 1 fdv para manobra de acertar as órbitas oculares do inimigo'
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Mensagem por Abigail Qua Nov 08, 2017 9:52 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

O arcebispo escutava Marko com atenção em cada palavra. Mas a chegada repentina de outro bando interrompia o assunto. Agora, na garagem, Marko notava que havia outro Tzmisce. O corpo dele estava alterado, de forma que havia uma formação óssea, como as costelas na região do abdômen, e o coração estava visível ali, atrás daqueles ossos. Provavelmente ele estava tentando mudar o coração de lugar, mas ainda não havia terminado o trabalho.

Larassa retirava o corpo daquele homem de dentro do porta malas do carro. Aparência comum, no entanto bem vestido. O arcebispo colocava o corpo estirado no chão e sem perca de tempo fechava seus olhos e pousava sua mão sobre a testa dele. Ele estava concentrado em algum tipo de tarefa mental. Alguns segundos se passavam, e então uma expressão de surpresa e espanto surgia no rosto do Arcebispo. Ele então se colocava de pé, atônito. – Vocês fizeram muito bem capturando este cainita. Agora sabemos que a bastarda já sabe sobre você Karla. Eles também estavam se preparando para atacar o convento em Denver. Por muito pouco seria eles que estariam um passo a nossa frente.
Após uma pausa ele continuava: - Esse cainita nos será muito útil, precisamos dele vivo... Um sorriso malicioso surgia no rosto do arcebispo. Karla, leve-o ao playground. Deixe-o preso e estacado. O dia que ele acordar, me avisa. Pode ser que isso demore acontecer.
Karla recolhia o corpo e entrava de volta na casa. Ela era seguida pelo arcebispo, por Marko e pelo bando.
- O que aconteceu lá? Indagava o arcebispo ao bando.
- Seguimos suas ordens. Inicialmente era apenas um ataque fajuto para colher informações. No entanto, a Bastarda cometeu erros de estratégia e acabou que visualizamos a possibilidade de tomar o elisium e destruir muitos dos inimigos, o que de fato aconteceu. Trouxemos este cainita porque ele sozinho nos deu muito trabalho. Ele avançou sozinho para cima da linha de frente e resistiu a muitos ataques, então supomos que ele seria alguém importante e poderia nos dar informações a mais. Dizia o ductus do outro bando enquanto eles atravessavam a sala e a cozinha. Karla descia as escadas e passava por uma porta de madeira que levava a uma espécie de porão.
- Excelente! Dizia o arcebispo. – Estes aqui são o bando devourers. Eles destruíram a célula infernalista de Denver.
O ductus negro e os seus companheiros ficavam admirados enquanto o líder deles dizia: - Caramba! Então são vocês?! Ah propósito, eu sou o Sombra, ductus do bando renegados. Este é Aleijado, nosso sacerdote tzimisce, Canino, o Gangrel, e aquela loira ali é A Pervertida, a toreador e nosso elo com os mortais.
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Mensagem por Abigail Qua Nov 08, 2017 12:06 pm

Ivan Markov; PS: 06/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


Ivan estava de volta ao bar. Ele passava pelos dois seguranças na porta da sala de Julius e então descia às escadas que o levavam ao inferninho. A maioria das pessoas por onde ele passava o olharam e o encaravam de uma forma diferente. Algo ali não estava certo com o vampiro. Assim que ele passava por aquele corredor escuro ele escutava o mesmo casal de antes brigando. O sujeito agora parecia estar espancando a mulher, que gritava e pedia socorro. Um tumulto se formava e então 2 “gorilas” passavam pelo corredor abrindo caminho entre os curiosos. Entravam no quartinho privado e arrancavam o sujeito de lá de dentro, um indivíduo barbudo, com um pano amarrado na cabeça. Ele estava só de cueca e sem camisa.
Os gorilas o arrancavam a força dali e davam-lhes uma rápida surra.O sangue minava no nariz e na boca do cliente e provocava Ivan que por algum motivo agora se sentia faminto.
- Pagar não te dá o direito de espancar as garotas, seu idiota!
Então eles saíam passando pela área comum do bar, onde todos ficavam assistindo àquele barraco. Ele era levado para fora e arremessado pelos gorilas na sarjeta. Um funcionário passava com os objetos e a roupa do sujeito e os jogava em cima do motoqueiro. Ivan seguia até ali perto, do lado de dentro do bar encarando o motoqueiro lá fora ensangüentado como se fosse um pedaço de bife.
As pessoas continuavam encarando Ivan, de alguma forma ele estava chamando atenção demais no lugar. Ele sentia sua besta rugindo. A loira por sua vez estava sentada em uma mesa no canto do bar. Ela olhava para Markov com um sorriso no rosto enquanto fazia um sinal com os olhos pra ele sentar-se junto dela.

Ivan rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 4 para instinto que resultou 7, 8 - Total: 2 Sucessos
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Mensagem por Abigail Qua Nov 08, 2017 1:21 pm

Richard Potker; PdS: 09/12; FV: 8/8; Vit.: Ok;

— Estranho isso né!? a cidade TODA... apagada... - A noite ficou em trevas, mais fria sem a luz dos holofotes... ambiente propício para os predadores noturnos.
- Qual é cara?! Você disse que tava de boa! Eu cheiro e tu que fica aí falando coisa sem sentido! Que caralhos você quer dizer com predadores noturnos? Tá me assustando!
O celular ainda estava sem sinal. Richard aguçava seus sentidos e agora ele podia ouvir ruídos distantes na cidade. A maioria eram motores de carros e sirenes de polícia e ambulância. Sim, havia uma grande quantidade de sirenes e a maioria delas vinha da direção do centro da cidade.
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Mensagem por Edgard Qua Nov 08, 2017 1:54 pm

Na apreensão, ele nem se deu conta que estava pensando alto, e deixou o Stuart confuso. Richard estava fitando os cantos, tentando identificar alguma movimentação estranha. Aquela escuridão não lhe fazia bem, dava uma sensação de que algo estava acontecendo. E o barulho das sirenes afirmavam isso.

— Aaaah, foi mal cara, tava viajando aqui... predadores noturnos eu digo dos demais traficantes, de algum possível assaltante, de alguma alma escrota que vive à noite afim de fazer mal ao cara... - tentava disfarçar falando algo que fazia mais sentido para aquele mortal.

As coisas estão estranhas, melhor seguir as sirenes, porque eu to com uma puta curiosidade... talvez isso possa render algum trunfo!?

Potker era oportunista, por algumas vezes na sua vida e não vida ele se meteu em alguma situação complicada que por fim rendeu-lhe algum prêmio. Seja ele tangível ou intangível.. material ou conhecimento.. Então era instigante esse risco.

— Vamo lá Stuart... porra de medo! Tu tem um "ferro" e esse carrão aqui, qualquer coisa que "brotar" tu passa por cima! hehe Vamos mudar o foco, vamos seguir as viaturas. Essa noite a gente vai acabar passando bem demais - instigava o mecânico, para que ele dirigisse velozmente para a direção onde estaria acontecendo algo.
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Mensagem por Abigail Qua Nov 08, 2017 2:07 pm

Richard Potker; PdS: 09/12; FV: 8/8; Vit.: Ok; (sentidos aguçados)


— Aaaah, foi mal cara, tava viajando aqui... predadores noturnos eu digo dos demais traficantes, de algum possível assaltante, de alguma alma escrota que vive à noite afim de fazer mal ao cara...
- Olha, eu num sei não, só acho que tu cheirou mesmo e aquele papo todo que tava tentando parar? Não adianta cara, isso é que nem Caverna do Dragão. Uma vez que você entra não consegue mais sair.
— Vamo lá Stuart... porra de medo! Tu tem um "ferro" e esse carrão aqui, qualquer coisa que "brotar" tu passa por cima! hehe Vamos mudar o foco, vamos seguir as viaturas. Essa noite a gente vai acabar passando bem demais
- Olha eu sempre soube que você era muito louco, mas confesso que também to doidão e curioso pra descobrir o que ta rolando nessa merda de cidade.
Louco da vida, Stuart acelerava o carro em direção ao centro da cidade seguindo as dicas do vampiro. Pouco a pouco as sirenes se tornavam mais alta e além das sirenes o Ravnos ouvia alguns disparos de arma de fogo. A medida que eles aproximavam os ruídos ficavam mais altos e os ouvidos de Richard começavam a doer.
Finalmente eles estavam no centro da cidade, em uma das principais avenidas que cortava Denver. Ao longe, Portker enxergava várias viaturas paradas na rua em uma espécie de barricada. O helicóptero da polícia sobrevoava o local focando seu canhão de luz em alguma coisa lá embaixo. Parecia uma grande operação policial, igual nos filmes.
- Tu tem certeza que quer chegar mais perto?
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Mensagem por Abigail Qua Nov 08, 2017 6:21 pm

@Edgard postou:

[14:42, 8/11/2017] Junior Miranda: Nos aproximando rapidamente em meio àquele trânsito meio desorganizado, encontramos várias viaturas no centro da cidade, parecia que as coisas ali estavam pegando fogo, pois alguns tiros foram dados.
[14:52, 8/11/2017] Junior Miranda: Barulho de sirene, tiros, gritos e buzinas incomodavam um pouco a minha audição que era naturalmente aguçada.
"- Tu tem certeza que quer chegar mais perto?" - perguntava Stuart, naquele momento ele devia tá apreensivo e também curioso. Da mesma forma que eu.
— Pô cara, a gente chegou até aqui, vamos ver que merda tá acontecendo aí. Só se liga pra nao se aproxima muito dos "polícia" porque eu to cheio de flagrante aqui.... instruía, enquanto esticava a cabeça pro lado de fora tentando enxergar melhor, apoiando o braço direito na janela da porta e o esquerdo empunhava uma Raging Bull .44. - Se bem que se tá essa movimentação todinha, até helicoptéro, a gente aqui é a última preocupação dos cara.
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Mensagem por Ignus Qui Nov 09, 2017 12:59 pm

Sons distantes, disformes... apenas ruídos ele escutava. Ainda não sentia seu corpo, era como se apenas a sua consciência estivesse ali e aos poucos o sentido do tato ia voltando.


Os sons eram a primeira coisa que surgiam na mente do (ainda?) Príncipe de Denver. Conforme Henry se dava conta de que era capaz de ouvir ruídos, porém não tinha qualquer percepção tátil um pensamento perturbador tomou sua mente.

"Sons distantes, mas nenhum contato com meu corpo. É como se apenas minha mente ainda existisse. Como isso é possível? Certo, sem pânico. Vou recapitular. O que eu sei? A última coisa de que me lembro é cair aos pés do sujeito com a espada depois do ataque daquele cachorro. Espera aí. Um vampiro de minha geração caindo diante dos animais do Sabá seria um prato cheio para o Amaranto. Deve ter sido isso que aconteceu. As histórias sobre a alma da vítima de diablerie ser tragada devem ser verdadeiras. Eu devo agora ser uma consciência impotente presa no corpo de um daqueles malditos."

O pânico que começava a se instalar, contudo, abandona o coração de Henry quando ele consegue sentir seu tato voltando. Se ele podia sentir seu corpo era porque ela inda tinha um corpo próprio.

Embora talvez fosse mais sábio continuar se fingindo de morto o alívio de não ter sido vítima de diablerie faz com que Crow abra seus olhos sem maiores preocupações a respeito de quem pudesse estar de guarda.


As pálpebras pesadas agora ele podia levantá-las. Uma luz forte iluminava seu rosto e ele desejava fechar seu olho novamente e fazer o que estava fazendo antes: Dormir. A última lembrança, o ataque no Elisiu. Pouco a pouco, bem devagar, ia voltando.
- Olha, parece que ele acordou! Alguem dizia em um tom surpreso.
- Devemos avisar o senhor Larassa imediatamente. Outra voz respondia.
- Sim, claro! Faça isso! Eu ficarei aqui.
(...)


Mesmo em sua desorientação o nome Larassa se fixa na mente de Crow. Seus captores mencionaram o nome com respeito, então era provável que ele fosse a figura de autoridade do lugar. Aquela informação poderia vir a lhe ser útil no futuro.


Quanto tempo havia passado desde a guerra no Elísio? Crow não sabia responder. Tudo que ele sabia é que agora ele estava preso em uma pequena cela, amarrado em uma cadeira de metal que prendia suas pernas, seus braços e até seu pescoço, além de ter uma maldita estaca enterrada em seu peito. Ele tinha consciência, podia ouvir, ver falar e até usar Auspícius, mas só também. Algumas pessoas conversavam perto dele, sua visão estava limitada, ele não podia se virar para todos os lados então não podia ver quem conversava ali.


Henry aos poucos percebe como haviam imobilizado seus membros e seu pescoço. Fora uma manobra inteligente, afinal quando menos espaço para se movimentar ele tivesse menos sua chance de escapar. Não obstante, ele acreditava que com os dons do sangue que desenvolvera dificilmente ele não conseguiria quebrar quaisquer amarras ou aparelhos a que estivesse preso. Mas para tanto ele precisaria ter controle sobre seu corpo, o que estranhamente não era o caso.

"Eu consigo sentir o que acontece com meu corpo, mas não consigo me mexer. Por que isso? Se meu sistema nervoso tivesse sido danificado na luta a ponto de eu ficar sem movimentos eu não deveria ser capaz de sentir meu corpo, tal qual um tetraplégico. O que explicaria minha condição? Alguma disciplina talvez? Não. Há uma explicação mais simples. Existe uma coisa capaz de imobilizar qualquer cainita. Uma estaca no coração. Eu mesmo carreguei o corpo inerte do Jack RedFlag por metade da cidade nessa condição. Irônico como em apenas uma noite o jogo pode virar dessa forma."


Crow faz um esforço para olhar para baixo, em direção a seu peito. Seria ele capaz de enxergar a ponta da estaca de madeira saindo de seu corpo?

"Eu supunha que ao ser estacado a vítima permanecesse apagada, com que em coma. Aparentemente não é o caso. Imagino como o velho Jack deve ter se sentido enquanto era carregado por aí. Primeiro jogado em um porta malas, depois sentindo o cheiro de gasolina e imaginando que seria queimado. Mais tarde sendo 'resgatado' por mim e trombando com um lupino. Por fim, entregue ao Arconte. Deve ter sido uma noite dos diabos para ele. Mas no final talvez ele tenha se safado. Ele ainda não havia sido destruído quando o Sabá chegou e a depender do que ocorreu talvez ele tenha sido libertado. Ou se dado muito mal e sido vítima de Amaranto semqualquer chance de defesa. Ou destruído em um incêndio. são muitas possibilidades na verdade. De toda forma, não há razão para pensar nisso. Eu tenho problemas mais imediatos para cuidar."

Crow tenta limpar a mente por um segundo, concentrando-se exclusivamente em mover seus dedos. Ele deliberadamente escolhe uma ação pequena para testar a amplitude de suas limitações. A tentativa, infelizmente, falha.

"Ao que tudo indica é absolutamente impossível controlar meu corpo enquanto a estaca estiver em meu coração. Maldição. Bem, e quanto aos dons do sangue? Eu não preciso de mover para usar Presença. E com Presença eu posso convocar um alvo. Convocar? Diabo. Eu posso trazer alguém e implorar para ser resgatado, isso sim. Quem terias as melhores chances de me salvar? Tong viria com a maior brevidade possível ao sentir o chamado, sem dúvida. Eu já usei esse dom nele e com meu desaparecimento ele provavelmente entenderia que sou eu que estou chamando. Mas Tong pode muito bem estar morto e mesmo que não esteja ele é apenas um carniçal. Eu poderia convocar meu mentor. Ele é um Nosferatu especialista em Ofuscação, então se infiltrar no cativeiro é algo que ele pode vir a dar conta. Parece uma boa ideia. Por outro lado, ele está em NY e demoraria um bom tempo para chegar em Denver. Isso é, se eu ainda estiver em Denver. Não sei quanto tempo fiquei apagado ou  para onde fui levado. Eu posso estar em qualquer lugar do mundo na verdade. Bom, vou trabalhar com a hipótese de ainda estar em Denver porque preciso considerar a distância geográfica. Se eu estiver em Denver seria preferível convocar alguém próximo, que pudesse me resgatar o quanto antes. Eu não sei por quanto tempo serei mantido antes que decidam me exterminar. Algum dos membros da Camarila local? Aqueles inúteis não fizeram um trabalho muito bom durante o cerco. Pior, eles podem todos ter encontrado a Morte Final a essa altura. Já sei. A Assamita. Ela parece capacitada para a missão de resgate e já se revelou disposta a negociar no passado. Bem, existe o risco de ela me encontrar e decidir fazer o Amaranto em mim, mas considerando a situação terrível em que me encontro esse é um risco que eu terei de correr."

Crow se concentra na figura da mercenária, almejando convocá-la à sua presença {Presença 4}.


Então alguém se aproximava. Apertava o botão de um aparelho e uma “música” começava a tocar. Era uma música infantil, de criança e toda a composição dela durava no máximo 1minuto. Assim que terminava a música começava novamente, depois começava novamente, novamente, novamente, novamente... Crow começava a se irritar com a voz aguda da cantora. Ele já estava achando aquilo um saco e havia passado apenas 17minutos. A música já tinha rodado umas 20 vezes. E assim seguia, por mais 4 horas. A maldita música já havia repetido mais de 240 vezes e a noite não havia chegado nem na metade. Os ouvidos do Ventrue já doíam. Por fim o sol já estava quase nascendo e a música havia se repetido quase mil vezes dentro da cabeça do sangue azul...
(...)


A música era tremendamente irritante. E se repetia em um ciclo sem fim.

"O nome do jogo aqui é tortura psicológica. Os desgraçados estão tentando me desestabilizar. Apesar de tudo isso tem um lado bom. Não faria sentido usar esse tipo de estratégia se eles pretendessem simplesmente me exterminar. Esse tipo de sofrimento não é tão compensador para um torturador sádico como infligir dor física, então seu intuito não é o de causar sofrimento por si só. Não, o propósito disso só pode ser querer me quebrar psicologicamente. Eles devem querer extrair informações de mim. Isso me faz pensar. Qual seria a melhor estratégia a ser adotada quando eles finalmente vierem me interrogar? Uma postura inicialmente arrogante para depois me tornar passivo e fingir que eles conseguiram me dobrar? Oferecer desde o começo minha colaboração? Usar os dons do sangue em meu interrogador?"

Crow passa a maior parte da noite tentando ignorar a música e refletindo em como deve se portar com seus algozes quando chegar o momento em que eles interagirem com ele.


Na noite seguinte Crow acordava e a música já estava rodando, como se tivesse rodado durante o dia inteiro, como se fosse uma repetição infinita. Isso se confirmava logo após 1 hora de repetição da maldita música. Não adiantava pedir para desligar, ninguém parecia dar ouvidos ao que o vampiro dizia, mesmo que ele propusesse trair a sua seita.


Ao acordar na segunda noite Henry sente alegria por ainda estar não-vivo, sensação que não dura muito ao perceber que a maldita música continuava em seu looping infinito.

"Maldita música. Mas eles não irão me quebrar com esse truque barato. Eu me lembro de ter visto uma entrevista de algum político colombiano que foi sequestrado pelas FARC e ficou em cativeiro por longo tempo. Ele reclamava que o tédio era uma das piores coisas. Talvez até pior do que a tortura física. Lembro que ele disse que contava os grãos de arroz que vinham em seu prato para se manter ocupado. Vou usar essa música em meu favor. Passarei a contar as repetições como forma de matar o tempo."


No entanto após uma hora da maldita música tocando alguém aparecia.


"Finalmente meus captores decidiram vir falar comigo. Será que eles pensam que apenas uma noite e pouco com essa música já seria capaz de me quebra? Os tolos devem me subestimar muito mesmo."

Ávido por ter a estava retirada e poder finalmente conversar com seu interrogar Henry aguarda pelo momento em que voltará a ter controle sobre seu corpo empolgado. Mas a estaca em seu peito não é tocada.


Não dizia nada e não dava ouvidos a Crow. Era como se Crow não estivesse ali. Ele mexia em uma mesa e em umas gavetas próximas dali. Pegava uma bandeja com vários instrumentos pontiagudos que pareciam agulhas, no entanto com um diâmetro um pouco maior e mais compridos.


Ao ver as agulhas Crow percebe que estava prestes a ser fisicamente torturado. Mostrar os instrumentos antes de usá-los obviamente tinha a intenção de aumentar sua angustia. Ao que tudo indicava seus algozes estavam seguindo à risca a cartilha da tortura psicológica.


O homem se aproximava de Crow, sem dizer nada apenas tirava os sapatos e a meia do sangue azul. Ele parecia estar mexendo em alguma coisa e de repente Crow sentia uma dor imensa e aguda. Sem nenhum motivo aparente ele apenas enfiava um daqueles dardo embaixo da unha do dedão do pé direito de Henry. Ele então saía. (...)


Se conseguisse gritar com a estaca no peito, Henry certamente o faria, em parte porque não via sentido em tentar parecer durão, o que fatalmente faria com que pegassem mais pesado com ele, mas, verdade seja dita, muito mais porque aquilo realmente doía demais.

A agulha parecia fogo líquido ao entrar no dedo do pé. Claro que Henry já havia sido ferido em sua não-vida, mas aquilo era diferente. Uma coisa era se machucar em combate, com a cabeça quente e o corpo em movimento. Outra bem diferente era estar imobilizado, recebendo uma intervenção quase cirúrgica em um ponto no qual havia grande sensibilidade por alguém que aparentemente conhecia quais terminações nervosas estimular para causar sofrimento.


Uma hora depois o mesmo homem voltava. A música esteve tocando esse tempo todo. A luz focando no rosto do vampiro, que naturalmente tem uma sensibilidade com luzes. Ele novamente se abaixava perto dos pés de Crow, que já imaginava o que iria acontecer. O processo se repetia, agora no segundo dedo do pé direito do vampiro.


O aparecimento do homem pela segunda vez faz Henry imediatamente supor que outra sessão de dor física estava a caminho. E realmente assim o foi. Era um difícil definir se a segunda vez foi pior ou melhor do que a primeira. Por um lado não havia mais surpresa. Por outro, havia a ansiedade decorrente da iminência da dor.


Mais um dardo entrava perfurando sua carne embaixo da unha. E assim, a cada hora, sem atrasar e sem adiantar um único minuto ele aparecia e colocava mais um dardo. No fim da noite Crow estava com os dedos dos pés cravados com aquelas grandes agulhas. E assim terminava mais uma noite.


A repetição sistemática da tortura era algo terrível, mas, a bem da verdade, ao menos duas coisas boa podiam ser extraídas daquilo. A primeira era que embora a experiência fosse dolorosa, ao menos era alguma coisa acontecendo, o que quebrava um pouco a monotonia daquela maldita música irritante e dava a Crow algo para fazer além de contar as repetições. A segunda e mais importante era que ajudava Henry a traçar o perfil psicológico de sue torturador. Ele estava diante de alguém metódico sem dúvida. Não que isso trouxesse grandes vantagens no momento, claro, mas para quem estava em uma situação daquelas qualquer pequena vantagem contava.

Entre as sessões de agulhadas Henry repassa mentalmente os eventos que ocorreram no Elísio e que terminaram em sua derrocada. Em parte para matar o tédio e em parte para tentar não repetir equívocos no futuro.

"Quais foram os erros cometidos naquela batalha? Onde as coisas começaram a desandar. Bem, sem dúvida o fato de pelo menos metade dos cainitas locais serem covardes contribuiu para a ruína, mas o que mais? Acho que o ponto principal foi que minhas ordens não foram cumpridas. Quando a porta se abriu os atiradores do nosso lado não dispararam como eu havia ordenado. Por que será que isso aconteceu? Suponho que por puro pânico ao ver aquela névoa de escuridão. A sobrevivência de todos estava em risco ali, então não faria sentido rolar um complô generalizado. E depois disso? O próximo passo era avançarmos em formação. Se tivéssemos avançado na linha como eu propus tudo teria sido diferente. Ainda mais com os Tremere lançando fogo, o que nos permitiria enxergar. Eu especificamente dei a ordem e sinalizei para a Xerife e para Máximus com um tapinha. Eles certamente compreenderam minha ordem. Por que me deixaram avançar sozinho? Eu não posso crer que eles tenha travado por pânico. Os dois Brujah eram por demais calejados para isso. Dois Brujah... Espera aí. A Xerife era do clã de Máximus e Máximus desejava ardentemente o trono quando eu fui negociar com ele sua boate. Será que os dois deliberadamente não me seguiram para que eu avançasse sozinho? Se eu caísse é provável que Máximus tomasse a coroa e ele devia saber disso. Para a Xerife não faria muita diferença e ela parecia ser leal ao general. Maldição. Como posso ter sido tão ingênuo? O desgraçado do Máximus deve ter arquitetado para não me dar o apoio que eu precisava. Traidor maldito."

Conforme a noite avança Henry cada vez mais se convencia de que havia sido traído pelo Primógeno Brujah. Estranhamente ele parecia começar a nutrir mais rancor por ele do que por seu torturador, que hora após hora vinha lhe causar mais sofrimento. No fundo parecia a ele que aquela dor era mais culpa daquele que fora seu Senescal do que do Sabá que portava as agulhas.

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Mensagem por Abigail Qui Nov 09, 2017 9:08 pm

Rami Malik; PdS: 03/12; FV: 5/8; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado);

Rami ao sentir seu próprio sangue jurava que aniquilaria seu inimigo. Irado, ele fazia um movimento e conseguia se contorcer o suficiente para atingir o globo ocular do inimigo. O Sabá urrava de dor e agora ambos estavam molhados pelo sangue das duas seitas. Certamente o inimigo de Rami não podia mais vê-lo. Ainda assim, por estar agarrado em Rami, ele cravava as presas mais uma vez no pescoço do acólito, arrancando-lhe mais um naco de carne.

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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Nov 09, 2017 9:22 pm

Sentir o sangue do inimigo descendo entre os seus dedos parecia ser recompensador naquele momento. Aquela cena toda era muito nojenta, mas o instinto natural que um predador possui conseguia aparecer em momentos como aquele. Rami sentia-se lutando pela sua própria não-vida, o que não era mentira, afinal de mordida em mordida aquele inimigo o mataria.

'- FILHO DA PUTA!'

Aproveitando-se que havia ferido o inimigo, ele tenta se desvencilhar de uma vez daquele agarrado. Talvez fosse a chance de se soltar de uma vez. Sabia que suas habilidades físicas não eram das melhores, mas teria que tentar com todas as suas forças.

'1 pds para aumentar Força'
'1 fdv para teste de Força'
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Mensagem por Abigail Qui Nov 09, 2017 9:49 pm

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado); Força +1 (cena)

O hacker podia sentir que se continuasse naquela trajetória, pouco a pouco ele encontraria os eu fim. Em um esforço tremendo ele tentava romper a chave que o prendia e, por incrível que parecia, Rami conseguia. Um golpe de sorte? Ou talvez os olhos machucados do inimigo facilitara as coisas. O seu inimigo agora era um cego na multidão que não sabia mais onde estava seu alvo.

Uma boa quantidade de água já havia inundado todo o ambiente do salão, alagando tudo. Só então que Rami percebia que muitos vampiros da Camarilla haviam morrido. Ele percebia também que os Anciões estavam recuando para o fundo do salão, onde dava em outra porta, enquanto o inimigo avançava. O ancião Brujah, Victor e a Xerife estavam contendo os inimigos enquanto os poucos Membros sobreviventes corriam para dentro daquele corredor, que era justamente por onde Rami havia chegado ao salão antes, com o príncipe, Máximus e Victor.

Assim que Máximus percebia que Rami havia se soltado, ele gritava: - Venha! Corra! Saía daí!
Victor, por sua vez, estava com sua mente concentrada em algum tipo de feitiço. O acólito percebia que a água empoçada de todo o salão começava a se agitar. No entanto duas vezes suplicavam: - Rami! Socorro! Dizia uma voz.
- Rami, não me deixe aqui! Por favor! Eu não quero morrer aqui! Suplicava em a outra voz.
Eram os dois neófitos da casa Tremere que estavam presos pelos braços do abismo. Em lágrimas de sangue eles pediam socorro ao hacker. Ninguém mais iria ao auxílio deles e Rami era sua última chance e sua derradeira esperança. Entre eles, outros Membros que embora vivos, também estavam na mesma situação ou eram atacados pelos Sabá.

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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Nov 09, 2017 11:05 pm

A liberdade era realmente uma sensação maravilhosa. Rami amplia sua força e, num único abrir de braços, ele consegue se safar do cabeça de pá. Inútil, o inimigo ficava desolado, tateando os ares atrás do Tremere, que dá alguns passos a frente impulsionando pela força de sua manobra. Livre, ele tem mais uma vez uma percepção melhor do que acontecia.

Os sobreviventes recuavam com o auxílio dos Anciões e Victor se preparava para utilizar de suas habilidades, até então desconhecidas por Rami, para neutralizar o restante dos inimigos.

*O que diabos o Regente vai fazer?*

Ele ouve Maximus chamá-lo a atenção, ordenando que ele recuasse com os outros. Ele confirma com a cabeça, pegando a arma e correndo na direção do corredor que ele havia vindo. No meio do caminho, ele escuta pedidos de socorro.

'-CARALHO!'

Eram os dois Tremere antipáticos. Eles obviamente não haviam ido com a cara do tecnocrata, duvidam de sua palavra e ainda seriam uma pedra no sapato dele. Entretanto, eles eram membros da casa Tremere e, sem eles, restariam apenas o Regente e Rami para cumprir com o dever de manter a Torre erguida ali. Era uma decisão não tão difícil, afinal Malik sabia que ele não tinha meios viáveis de auxiliar os dois. Ele havia visto o que aconteceu com Kamilla mesmo depois dele soltá-la; ele não conseguiria salvar os dois a tempo de escaparem do feitiço que Victor estava finalizando.

'- Desculpem! Eu seria mais útil a nossa Casa vivo do que morto!'

E dizendo isso, ele parte de vez com os outros Membros, alcançando o grupo. Ele procurava com olhadas rápidas se conseguia encontrar os inimigos que atacaram o Príncipe. Ele aproveita a aproximação de Maximus e fala, indagando-o:

'- ONDE ESTÃO OS IDIOTAS QUE ATACARAM O PRÍNCIPE? E ELE?'
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Mensagem por Han Sex Nov 10, 2017 10:46 pm

A conversa acaba, e bons frutos foram colhidos. Logo logo uma mensagem no celular me deixará mais íntimo da sociedade de Castle Rock. Intimidade essa que vem com vantagens por ser doada por um cafetão. E a maioria das pessoas não querem que as outras descubram um contato tão próximo a um cafetão. É aí que eu entro. Sorte de quem tiver no caminho de meus interesses, pois terão a opção de continuarem vivos...



No caminho do escritório até o bar no exterior, o homem que a pouco xingava a meretriz, agora parecia espanca-la. Mas seu ato de covardia é interrompido por dois brutamontes que o arrancam de lá e desfere a mesma "massagem" que o sujeito fazia a mulher. Confesso que aquele sangue escorrendo na face do cara mexeu com meus instintos, mas com um esforço hercúleo contive meu ímpeto de me alimentar ali mesmo, na frente de todos.



Não pude deixar de perceber as pessoas me encarando como se eu fosse um alienígena. Acredito que algo na minha pessoa esteja chamando atenção indesejada. Infelizmente meu clã carrega uma maldição cruel de não podermos nos observar em reflexos, seja qual for. Quanto tempo não vejo minha face... Aos poucos vou me esquecendo... Em meio aos devaneios, tomo consciência da atual situação e tento deduzir o que se passa comigo. A pouco expus minhas presas para proceder com o laço de sangue para com Julius. Além das presas presumo estar sujo de sangue. Tomo as devidas providências para me recompor e me dirijo ao banheiro antes que chamasse mais atenção. Lá poderei lavar meu rosto e com sorte achar algo para me secar, tomando cuidado necessário para com pessoas e espelhos que possa vir a ter dentro do banheiro...



Após me recompor (acreditando ter sanado o problema), volto ao bar e me dirijo em direção a loira que cumpriu sua promessa de me esperar. A fome começava a me incomodar e eu tinha que resolver isso logo antes que a situação saísse do meu controle. Me aproximo da loira que apesar de ter escutado seu nome a pouco, não conseguia recordar com precisão. Faço menção de pegar a sua mão e se ela se inclinar ao meu flerte, beijarei as costas de sua delicada mão de mulher...



- perdão senhorita, qual é mesmo sua graça? logo após as palavras saírem de minha boca, me lembro de ter sido alvo de risadas dos noiados por não ter um dialeto atualizado como o deles. Eu diria pobre...



- Conhece um lugar mais confortável para ficarmos a vontade? Se sim,
eu lhe acompanho.
Han
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Mensagem por Winterfell Sáb Nov 11, 2017 3:53 pm

... havia outro Tzmisce. O corpo dele estava alterado, de forma que havia uma formação óssea, como as costelas na região do abdômen, e o coração estava visível ali, atrás daqueles ossos. Provavelmente ele estava tentando mudar o coração de lugar, mas ainda não havia terminado o trabalho.

Muito interessante, e algo no que pensar. Certamente o “processo” está visivelmente inacabado. Mas não é uma ideia “do todo” ruim. Analiso a questão enquanto observo o estado do corvo vampírico do Demônio. Claro que da forma como está agora, seu coração está muito mais vulnerável que o normal a toda forma de ataques. Como mesmo o tão temido estaqueamento. Já que não contava mais com a proteção natural das costelas e sua localização era perfeitamente visível. Contudo assim que ele “terminar o trabalho”. Reintroduzindo o coração para dentro de seu corpo em uma localidade diferente da original. Seu coração vai estar muito mais seguro. Por não estar no “local esperado”. E pelo menos a “primeira tentativa” de um agressor, vai ser desperdiçada. As suas inúmeras mudanças ósseas, me pareciam mais um grande ônus. Já que sua utilização em combate não me parecia suficiente para suplantar todos os outros inconvenientes que gerava. (Como por exemplo, interagir com o rebanho). Mas esse aprimoramento cardíaco é realmente útil e atiçou minha cobiça algo que farei a mim mesmo, em um futuro. Quando tivesse “um tempo” para me dedicar aos estudos e devida preparação que uma manobra dessas exigia.

O arcebispo colocava o corpo estirado no chão e sem perca de tempo fechava seus olhos e pousava sua mão sobre a testa dele. Ele estava concentrado em algum tipo de tarefa mental. Alguns segundos se passavam, e então uma expressão de surpresa e espanto surgia no rosto do Arcebispo. Ele então se colocava de pé, atônito. – Vocês fizeram muito bem capturando este cainita. Agora sabemos que a bastarda já sabe sobre você Karla. Eles também estavam se preparando para atacar o convento em Denver. Por muito pouco seria eles que estariam um passo a nossa frente. Após uma pausa ele continuava: - Esse cainita nos será muito útil, precisamos dele vivo... Um sorriso malicioso surgia no rosto do arcebispo. Karla, leve-o ao playground. Deixe-o preso e estacado. O dia que ele acordar, me avisa. Pode ser que isso demore acontecer.

O Príncipe deve ser a cadeia final de informação. Então era de se esperar informações “de peso”, mas realmente não esperava “isso”. Karla estava com seus dias contados, próxima de um xeque-mate... Ter essa informação agora salvará não só o Convento, como também a própria Karla (o que considerando o auxilio que me prestou com a Xerife) me agrada de verdade. (Natureza Sobrevivente) Seria perfeito se fosse o Devourers a concretizar esse feito. Mas tudo bem. Afinal dificilmente algo é “perfeito” de fato. De qualquer forma, ainda posso conseguir forjar alianças interessantes está noite. Aquele bando parecia promissor, e aliados são outra espécie de poder, outro meio de controle. (Unificador, Megalomaníaco). Além disso, também é uma boa oportunidade para averiguar o que a Bastarda sabe a meu respeito. Afinal eles podiam ter alguma informação sobre “John” ou mesmo meu próprio Bando (em virtude do Algoz e da Xerife). Vou tentar adquirir essa informação de Larassa ou de Karla depois.

Karla recolhia o corpo e entrava de volta na casa. Ela era seguida pelo arcebispo, por Marko e pelo bando. - O que aconteceu lá? Indagava o arcebispo ao bando.
- Seguimos suas ordens. Inicialmente era apenas um ataque fajuto para colher informações. No entanto, a Bastarda cometeu erros de estratégia e acabou que visualizamos a possibilidade de tomar o elisium e destruir muitos dos inimigos, o que de fato aconteceu. Trouxemos este cainita porque ele sozinho nos deu muito trabalho. Ele avançou sozinho para cima da linha de frente e resistiu a muitos ataques, então supomos que ele seria alguém importante e poderia nos dar informações a mais. Dizia o ductus do outro bando enquanto eles atravessavam a sala e a cozinha. Karla descia as escadas e passava por uma porta de madeira que levava a uma espécie de porão.

Escuto atentamente ao relato do Cainita. Esse novo Príncipe parece um tanto estupido. Tudo bem que ele “deu trabalho”. Afinal de contas, se espera que um Príncipe seja um Ancião. Mas um príncipe na linha de frente? Ele era Brujah ou coisa assim? Ridículo! Um “general” não deve se comportar como um “soldado raso”. Suspiraria se ainda respirasse, ele fizera um trabalho tão mal feito que só imaginar essa bagunça me doía a alma. (Perfeccionista) Mas o que importa é que vencemos e quanto mais despreparados forem os nossos inimigos, mais rápida e fartamente vira nossa refeição. Que a Bastarda continue perpetuamente fazendo merda e a perpetuidade de sua Seita decline. Caralho queria ter estado lá e também colher os louros dessa vitória de forma mais direta, mas de um jeito ou de outro a vitória deste bando me beneficiará de alguma forma. Afinal sempre dou um jeito de usar o meu próprio mérito ou o mérito dos outros a meu favor. Eles podem vir a se tornar aliados e uma nova ferramenta para mim. Assim como rever Karla tinha re-despertado meu interesse nela. Vou tentar conversar com Karla, se possível.

- Excelente! Dizia o arcebispo. – Estes aqui são o bando devourers. Eles destruíram a célula infernalista de Denver. O ductus negro e os seus companheiros ficavam admirados enquanto o líder deles dizia: - Caramba! Então são vocês?! Ah propósito, eu sou o Sombra, ductus do bando renegados. Este é Aleijado, nosso sacerdote tzimisce, Canino, o Gangrel, e aquela loira ali é A Pervertida, a toreador e nosso elo com os mortais.

Quando o Ductus me dirige a pergunta, assinto positiva e sutilmente com a cabeça. Ouço sua apresentação e então lhe estendo a mão para cumprimenta-lo, iniciando minha parcela de apresentações. – Sou Marko Obertus, Demônio e Ductus do Devourers. Digo enquanto o cumprimento. Depois lhes apresentando meus companheiros como ele mesmo fizera. Falando como líder e com dignidade, em um clima receptivo. – Esté é Lionel, nosso irmão e Brutos depois indico a toreador. – e está é Franchesca, nossa sacerdote, uma pervertida. Depois parabenizo-os como um grupo (sem desmerecer a nenhum deles e incluindo a todos). – É preciso perspicácia para agir com sabedoria em combate. Sorrio sutilmente, um sorriso simples em um suave definir dos lábios sem chegar a mostrar os dentes. (Mas ao menos é um sorriso verdadeiro). – E vocês demostram um ótimo julgamento. Afinal não “se colhe mais do que se planta”, não nos adiantaria a incompetência da Bastarda se eles não soubessem aproveitar como souberam e acho pertinente salientar isso.

Depois também estendo a mão ao Tzimisce tido pela alcunha de “Aleijado”. – Meu duplamente irmão. Digo referindo-me como “irmão de clã”, e logicamente “irmão de Espadas” (Sabá). – Vejo o trabalho em curso em seu coração, certamente será um excelente subterfugio quando estiver realocado. Comento me referindo a implementação cardíaca, a maioria dos Tzimisces costuma se ater a Trilha da Metamorfose e sei o quanto “evoluir” além do simples vampirismo lhes é importante. De toda forma, ainda que não seja um adepto deste caminho, nunca vi um Tzimisce que se ofendesse ao ser reconhecido por sua “arte”.
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Mensagem por Abigail Dom Nov 12, 2017 1:23 pm

Richard Potker; PdS: 07/12; FV: 7/8; Vit.: ok;


O Ravnos trapaceiro e seu companheiro mortal passavam pelo policial que desviava o trânsito com a ajuda dos dons do sangue. Tudo que o policial via era apenas mais um “reforço policial” chegando. Agora eles estavam perigosamente perto da ação policial, vendo de perto a movimentação e o helicóptero sobrevoando sobre eles. Portker colocava a cabeça para fora do carro enquanto se aproximava com sua .44 em mãos. No entanto assim que eles estavam chegando uma nova onde de troca de tiros começava. Os disparos irritavam os ouvidos de Richard e uma dor de cabeça começava a lhe incomodar. Mas pelo menos agora eles estavam logo atrás da barricada dos policiais.

Ele notava que eles estavam próximos ao Teatro Glover. Havia uma intensa troca de tiros que impedia a polícia chegar até o teatro. Parecia coisa de uma quadrilha de crime organizado. Armas de grosso calibre eram disparados contra a polícia.


Última edição por Rian em Seg Nov 13, 2017 12:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Seg Nov 13, 2017 12:20 pm

Henry Crow; PdS: 01/15; Força de Vontade: 03/10; Vitalidade: Incapacitado

Antes do cair da primeira noite Crow traçava um plano. Ele ainda estava forte, ainda conseguia manter uma certa resistência mental e pensar em alguma coisa. Crow tentava usar os dons do sangue para convocar a mercenária que havia lhe ajudado anteriormente. Após tentar usar a convocação, ele agora deveria esperar. No entanto, será que ela teria sentido a convocação? O poder havia funcionado?

#3º dia

Finalmente a noite chegava ao fim e aquele vampiro maldito deixaria Crow descansar em paz. Ele sai do recinto e Crow sente seu corpo formigar. O sono dos amaldiçoados chegara com o nascer do sol. Sua mente já estava ficando inconsciente quando ele era acordado por um maldito soco no nariz.
- Acorda palhaço! Tá querendo vida mole, é? Aqui num é hotel de sangue-suga pra você dormir não, filho da puta de merda! Dizia uma voz masculina
Havia duas pessoas ali. A que lhe havia agredido, um homem. A outra pessoa, uma mulher. Ela se aproximava e colocava um fone de ouvido na cabeça de Crow. A maldita música estava lá.
- Eu não quero ouvir essa música dos Teletubies, ela é toda sua. Dizia a mulher após colocar os fones nos ouvidos do vampiro.
- Amor, você já alimentou o Rex hoje? Perguntava a mulher.
- Ainda não. Respondia o homem.
- Tá, pode deixar que eu vou dar algo especial pra ele hoje. Apesar da música alta, Henry ainda podia escutar perfeitamente as pessoas conversando à sua volta. Mas ele queria mesmo era dormir. Sua mente estava cansada demais para se manter acordado.
Havia um fogão de cozinha ali perto. A mulher colocava uma panela com manteiga no fogo enquanto o homem saía e logo depois voltava com um Doberman que rosnava ao ver o vampiro.
- Calma Rex. Fica calminho aí! Dizia o homem acariciando o cachorro. Ele então mexia em um armário que o vampiro não podia ver e dizia: - Amor, acabou a ração!
- Não tem problema, temos carne de sobra aqui! A manteiga já estava quente. A mulher pegava uma faca de serra e ia até Crow. Ele sentia que ela estava mexendo em seus pés. Uma das agulhas entrava ainda mais na carne de Crow. – Nossa, desculpa! Acabei esbarrando na sua agulha de crochê. Dizia ela ficando de pé se desculpando com Crow. Que tipo de pessoa fez essa maldade com você, amiguinho?! Olha, não se preocupe, eu vou te ajudar!
Ela então se abaixava novamente e tirava as agulhas uma a uma dos dedões dos pés de Crow. Então ela se colocava de pé e perguntava ao Venture: - Olha, a ração do Rex acabou. Será que você poderia me emprestar seu dedão? Ela fazia uma careta como se esperava uma resposta. – Não estou te ouvindo... Ela fixava os olhos no Ventrue e então pulava e sorria feliz: - Oba obrigada! Você é muito gentil.
Ela se abaixava e Crow sentia a faca de serra cortando o dedão do seu pé. A lâmina serrava a carne, cortava o osso e enfim decepava o dedo. Ela levava o dedão do pé de Crow até a vasilha e colocava para fritar. Um cheiro de carne podre infestava o ambiente.
- Nossa amor, acho que essa carne tá vencida. Dizia a mulher. – Espero que não faça mal para o Rex.
O homem então colocava uma cadeira ao lado de Crow. Ele estava com um estilete na mão.
- Olhe para sua pele. Ela está muito pálida. Dizia ele. – Acho que você está com Hanseníase. Mas para a sua sorte eu sou médico e sei como te tratar. É um pouco doloroso, mas você vai ficar bem no final das contas.
Ele então começava a “descascar” cada um dos dedos da mão esquerda de Crow, arrancando apenas a camada da epiderme, deixando os músculos e a carne exposta. O processo levava horas, ele fazia de forma lenta e cuidadosa.
Enquanto isso, Crow via a mulher entregando o dedão do pé de Henry para o cachorro se alimentar.
- Amor, eu acho que o Rex ainda está com fome. Dizia a mulher.
- Olha o tanto de carne que tem aqui, amor! Alimente o cachorro.
Ela então ia cerrando os dedos dos pés de Henry, um a um e os fritando, em seguida jogando-os ao cachorro. No final do dia, todos os dedos dos pés de Henry havia sido arrancados e o couro dos dedos e da mão de Henry “descascados”.

#3ª Noite

O casal se retirava e então após uns 10 minutos aquele cainita da noite anterior chegava. Crow não havia dormido nada durante o dia. A maldita música continuava lá, pela 2673ª Se Crow estava contando, provavelmente sim. Desta vez alguém chegava junto. Um homem que Crow nunca havia visto. Ele estava bem vestido, parecia bastante jovem.
Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 4 Lasombra
Um corte era feito em seu pulso. Ele derramava um pouco de sangue na garganta de Crow e então deixava o ventrue a sós com o seu torturador. Este, por sua vez, não dizia nada. Simplesmente chegava e espetava o dedo mínimo da mão esquerda de Crow, sem nenhuma delicadeza. A agulha entrava fundo sob a unha até atingir o osso. Metodicamente como na noite anterior, ele fazia aquilo a cada hora com cada dedo sem atrasar nem adiantar um único minuto.

#4º Dia

O casal voltava. O homem sentava-se próximo ao vampiro e agora começava a “descascar” o pé direito do vampiro. Após terminar com o pé direito ele passava para o esquerdo.
- Você comprou ração para o Rex? Perguntava a mulher.
- Não, acho que enquanto tivermos carne aqui podemos economizar um dinheiro com a ração. Respondia o homem.
- Ok, você que sabe, amor!
A mulher retirava as agulhas dos dedos de Crow enquanto sorria falsamente para ele. Ela então pegava a faca de serra novamente e serrava cada um dos 10 dedos das mãos do vampiro e jogava na manteiga quente como no dia anterior.
E assim passava mais um dia.

#4ª Noite

Os dois vampiros estavam de volta. O mesmo homem misterioso mais uma vez apenas derramava uma porção de seu sangue na boca de Crow e saía. O sangue azul logo já passava a nutrir um sentimento por aquele sujeito misterioso. Ele, pelo menos o alimentava, saciava sua fome, não o deixava entrar em torpor por fome e não o feria. É claro que aquele sangue era talvez até mais saboroso que o sangue de Hendric. E aquele sangue atiçava o monstro dentro do vampiro, fazendo-o entrar em frenesi toda vez que ele provava apenas uma pequena quantidade daquilo.

Aquele cainita torturador agora não tinha mais dedos para espetar. Ele observava o corpo de Crow e parecia decepcionado com o que o casal havia feito com o sangue azul. Ele então ia até uma caixa de ferramentas e pegava uma pequena marreta. Olhava no relógio e então dava um golpe potente e preciso no calcanhar direito do vampiro quebrando toda sua articulação. Na hora seguinte ele fazia o mesmo com o outro pé. Após mais uma hora ele esmagava o joelho direito, depois o esquerdo, depois os cotovelos e ombros e por fim os pulsos. No final da noite Crow estava com todas as articulações macetadas. Se ficasse de pé, certamente ele desmoronaria no chão como um saco de carne.
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Mensagem por Edgard Seg Nov 13, 2017 1:26 pm

Stuart seguia confiante conforme as orientações de Richard. Eles avançavam como sendo um reforço para a tropa. De repente mais tiros. O que quer que seja, estavam tentando impedir a policia de chegar no Tetro Glover. Isso tava ficando estranhamente interessante, o apagão na cidade, tiros no teatro Glover, alguma movimentação vampírica tava acontecendo e possivelmente o Sabá ou anarquistas descobriram a rachadura na Torre de Marfim e usaram o tempo oportúnuo.

— Ei Stuart, tu sabe atirar? Entra na onda que agora a gente é polícia. - entregava uma Raging Bull para o mecânico e esperava que o acompanhasse.

Olhava atentamente para os policiais atirando, descendo do carro rapidamente, procurando um local seguro para sair da linha de fogo, ele buscava identificar no olhar quem seria o comandante daquelas guarnições.

Toda aquela agitação e euforia, era um combustível para informações, e era isso que ele queria saber ali agora.
Com arma em punho ele se dirigiu para o comandante:
— BOA NOITE COMANDANTE! SOU O AGENTE ESPECIAL ROGER... VIM MANDADO PELO "CHEFE", ESTOU AQUI POR SE TRATAR DE UM EVENTO INCOMUM. ME DÊ DETALHES SOBRE A OCORRÊNCIA! falava com a arma em punho, fingindo tensão e pressa. Ele falava alto e apressado, para que o comandante pudesse ouvir em meio àquela confusão, também para que houvesse o consentimento do comandante de forma rápida.

A sua cara de pau e confiança era impressionante, ele fazia aquilo de forma tão natural e corriqueira, que até mesmo ele estava acreditando que era o Roger.
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Mensagem por Ignus Ter Nov 14, 2017 2:31 pm

Finalmente a noite chegava ao fim e aquele vampiro maldito deixaria Crow descansar em paz. Ele sai do recinto e Crow sente seu corpo formigar. O sono dos amaldiçoados chegara com o nascer do sol.


A chegada do Sol era uma benção. Decerto durante o dia seu captor cainita teria que se retirar, o que permitiria a Crow o deleite - em comparação com a tortura - da inconsciência.

Mas não era assim que acontecia.


Sua mente já estava ficando inconsciente quando ele era acordado por um maldito soco no nariz.
- Acorda palhaço! Tá querendo vida mole, é? Aqui num é hotel de sangue-suga pra você dormir não, filho da puta de merda! Dizia uma voz masculina
Havia duas pessoas ali. A que lhe havia agredido, um homem. A outra pessoa, uma mulher. Ela se aproximava e colocava um fone de ouvido na cabeça de Crow. A maldita música estava lá.


O impacto retira Crow do estado de quase dormência que se encontrava. Ainda confuso pelo sono Henry se dá conta de duas coisas. A primeira era que até aquele momento ele não havia levado nenhum soco. A segunda era que eles pretendiam utilizar a falta de sono para desestabilizá-lo.

"O estilo do cainita que me torturava e o desse lacaio é bem diferente. Decerto o cainita é capaz de causar dor, mas ele o faz de maneira mais elegante. Esse lacaio por sua vez parece ser mais grosseiro. Acho que um bom e velho espancamento me aguarda. Creio que podia ser pior. Acho que há uma boa chance de eu apagar por conta do Sol enquanto ele me bate de toda forma."


- Eu não quero ouvir essa música dos Teletubies, ela é toda sua. Dizia a mulher após colocar os fones nos ouvidos do vampiro.


"Essa maldita música de novo. Será que eu não terei uma pausa dela nem mesmo enquanto sou espancado?"


- Amor, você já alimentou o Rex hoje? Perguntava a mulher.
- Ainda não. Respondia o homem.
- Tá, pode deixar que eu vou dar algo especial pra ele hoje. Apesar da música alta, Henry ainda podia escutar perfeitamente as pessoas conversando à sua volta. Mas ele queria mesmo era dormir. Sua mente estava cansada demais para se manter acordado.


"Eles obviamente estão falando um texto combinado do meu lado para me fazer sofrer por antecipação. E devo reconhecer que o expediente tem seus méritos. O que diabo será o Rex? Bem, o que quer que seja eu vou descobrir logo. Ou vou cair na inconsciência e jamais saberei. Espero que os efeitos sobrenaturais do Sol sejam suficientes para me apagar. Eu preciso dormir."


Havia um fogão de cozinha ali perto. A mulher colocava uma panela com manteiga no fogo enquanto o homem saía e logo depois voltava com um Doberman que rosnava ao ver o vampiro.
- Calma Rex. Fica calminho aí! Dizia o homem acariciando o cachorro. Ele então mexia em um armário que o vampiro não podia ver e dizia: - Amor, acabou a ração!
- Não tem problema, temos carne de sobra aqui! A manteiga já estava quente. A mulher pegava uma faca de serra e ia até Crow. Ele sentia que ela estava mexendo em seus pés. Uma das agulhas entrava ainda mais na carne de Crow. – Nossa, desculpa! Acabei esbarrando na sua agulha de crochê. Dizia ela ficando de pé se desculpando com Crow. Que tipo de pessoa fez essa maldade com você, amiguinho?! Olha, não se preocupe, eu vou te ajudar!
Ela então se abaixava novamente e tirava as agulhas uma a uma dos dedões dos pés de Crow.


As agulhas doiam para sair quase tanto quanto doiam para entrar, mas após sua retirada uma sensação de alívio irradiava pelas terminações nervosas. Era uma pena que Henry sabia que esse alívio duraria muito pouco.


Então ela se colocava de pé e perguntava ao Venture: - Olha, a ração do Rex acabou. Será que você poderia me emprestar seu dedão? Ela fazia uma careta como se esperava uma resposta. – Não estou te ouvindo... Ela fixava os olhos no Ventrue e então pulava e sorria feliz: - Oba obrigada! Você é muito gentil.
Ela se abaixava e Crow sentia a faca de serra cortando o dedão do seu pé. A lâmina serrava a carne, cortava o osso e enfim decepava o dedo.


A dor de ter um pedaço de si decepado era horrível. Durante o procedimento Henry não consegue pensar em muita coisa além da dor propriamente dita.


Ela levava o dedão do pé de Crow até a vasilha e colocava para fritar. Um cheiro de carne podre infestava o ambiente.
- Nossa amor, acho que essa carne tá vencida. Dizia a mulher. – Espero que não faça mal para o Rex.


Ao contrário do que julgaria mais sábio Crow começa a perder a cabeça com aquela conversa mole.

"Pois eu espero que seu cachorro adquira uma necrose por comer minha carne morta, sua desgraçada."


O homem então colocava uma cadeira ao lado de Crow. Ele estava com um estilete na mão.
- Olhe para sua pele. Ela está muito pálida. Dizia ele. – Acho que você está com Hanseníase. Mas para a sua sorte eu sou médico e sei como te tratar. É um pouco doloroso, mas você vai ficar bem no final das contas.
Ele então começava a “descascar” cada um dos dedos da mão esquerda de Crow, arrancando apenas a camada da epiderme, deixando os músculos e a carne exposta. O processo levava horas, ele fazia de forma lenta e cuidadosa.


Ser esfolado era uma nova experiência para Henry. E não uma agradável. A princípio pode parecer que esse tipo de procedimento não é muito dolorido, mas isso é um erro que apenas quem nunca passou por ele cometeria. Por mais que pouca pele seja extraída a dor é intensa durante a retirada da epiderme e depois se instala de maneira constante na área exposta. Henry se consola com o fato de que ao menos seria capaz de regenerar rapidamente sua pele se tivesse um pouco de sangue.

Sangue. Era de sangue que ele precisava. Sem sangue ainda que ele se soltasse ele não teria forças para fugir. Com sangue ele poderia se recompor e dar cabo de seus captores. Será que aquela mulher atenderia suas exigência de alimentação? {Ela pode ser considerada bonita?}


Enquanto isso, Crow via a mulher entregando o dedão do pé de Henry para o cachorro se alimentar.
- Amor, eu acho que o Rex ainda está com fome. Dizia a mulher.
- Olha o tanto de carne que tem aqui, amor! Alimente o cachorro.
Ela então ia cerrando os dedos dos pés de Henry, um a um e os fritando, em seguida jogando-os ao cachorro. No final do dia, todos os dedos dos pés de Henry havia sido arrancados e o couro dos dedos e da mão de Henry “descascados”.


Agora o casal trabalhava em conjunto. Henry não tinha certeza sobre o que doia mais, mas de certa forma tinha a impressão de que duas fontes de dor distintas faziam ele se 'desconcetrar' um pouco uma da outra. Era uma informação útil para ele caso viesse a ter de torturar alguém no futuro. A ideia de torturar alguém no futuro leva sua mente para o interrogatório que fizera no pobre gangrel Roland há tempo atrás.

Para falar a verdade Henry percebeu logo que Roland era inocente, mas ainda assim ele o interrogou, em parte para satisfazer a Torre de Marfiim de Pineold, em parte porque queria um pretexto para fazer com que o Forasteiro bebesse de seu sangue, com o intuito de controlá-lo no futuro. O mais engraçado era que como ele não usara violência física, ao contrário do interrogador anterior, mas sim de uma sutil Dominação e fingira querer ajudar o gangrel, oferecendo a ele beber de sua vitae 'para o bem dele', para que todos tivessem certeza de sua inocência, ele terminara gostando de Crow. Um gangrel tolo sem dúvida.

***


O casal se retirava e então após uns 10 minutos aquele cainita da noite anterior chegava.


A presença do cainita revela a Crow que afinal já era noite novamente.

"Eu não posso negar que estou menos forte mentalmente do que estava no primeiro dia. Preciso ser resgatado logo, antes que entre em colapso. Se ele acabou de chegar a noite deve estar no começo. Roland, venha me resgatar, meu amigo bestial."

{Presença 4 para convocar o gangrel Roland}


Crow não havia dormido nada durante o dia. A maldita música continuava lá, pela 2673ª Se Crow estava contando, provavelmente sim. Desta vez alguém chegava junto. Um homem que Crow nunca havia visto. Ele estava bem vestido, parecia bastante jovem.

Um corte era feito em seu pulso. Ele derramava um pouco de sangue na garganta de Crow e então deixava o ventrue a sós com o seu torturador.


Por mais que não fosse capaz de mover um músculo sequer a gravidade empurrava o líquido rubro garganta abaixo de Henry, alimentando-o. O gosto era fantástico, claro, mas aquele pequeno ato desespera mais Henry do que qualquer ameça de dor ou sofrimento físico até ali fora capaz de fazer.

"Agora começou. Os desgraçados irão me prender por Laço de Sangue. Daqui a duas noites eu serei escravo da vontade desse sujeito. De Príncipe a escravo de um animal do Sabá. Eu preciso sair daqui. Preciso. Preciso."


Este, por sua vez, não dizia nada. Simplesmente chegava e espetava o dedo mínimo da mão esquerda de Crow, sem nenhuma delicadeza. A agulha entrava fundo sob a unha até atingir o osso. Metodicamente como na noite anterior, ele fazia aquilo a cada hora com cada dedo sem atrasar nem adiantar um único minuto.


Henry passou o resto da noite pensando em meios para fugir, mas sem êxito. Ele estava estacado e a menos que alguém retirasse a estaca ele nada poderia fazer. Como eles sequer sabiam que ele não estava mais em torpor? A única coisa que ele fizera foi abrir os olhos.

"Se o único elemento que eles tem de que eu estou acordado é esse, se eu retirar isso deles eles talvez removam a estaca para verificar o que aconteceu. É isso. Não é um grande plano, mas é o melhor que eu tenho."

Depois que o cainita se retirasse Henry pretendia fechar os olhos antes que a equipe de lacaios chegasse e assim mantê-los. Ele fingiria ter caído de volta no torpor, permanecendo inerte (quer dizer, ainda mais do que já estava automaticamente) na esperança de que retirasssem a estaca ou, no mínimo, de que considerassem que ele dormiu porque era dia e parassem de torturá-lo por considerar isso inútil.

{Vou prosseguir considerando que o plano deu errado. Se for o caso me avise para retomarmos daqui, ok?}


#4º Dia

Henry se finge de morto pelo dia todo.


#4ª Noite

Os dois vampiros estavam de volta. O mesmo homem misterioso mais uma vez apenas derramava uma porção de seu sangue na boca de Crow e saía. O sangue azul logo já passava a nutrir um sentimento por aquele sujeito misterioso. Ele, pelo menos o alimentava, saciava sua fome, não o deixava entrar em torpor por fome e não o feria. É claro que aquele sangue era talvez até mais saboroso que o sangue de Hendric. E aquele sangue atiçava o monstro dentro do vampiro, fazendo-o entrar em frenesi toda vez que ele provava apenas uma pequena quantidade daquilo.


O segundo gole faz Henry enxergar as coisas por outra perspectiva. Claro, ele poderia virar o cachorro de estimação daquele sujeito, mas ele ao menos o trataria bem. Ele parecia um sujeito legal no final das contas. E aquele seu sangue era tão delicioso. Mais concentrado do que o Hendric, que era um vampiro de oitava geração. Ser alimentado regularmente com aquela iguaria não era tão ruim assim. E sem dúvida era melhor do que ser torturado.

Com um último esforço Henry usa uma vez mais os dons do sangue para tentar pedir ajuda. Seu mentor Nosferatu era um ancião sagaz e bem informado. Àquela altura ele já teria ouvido falar de sua captura e certamente entenderia o que estava acontecendo. E se não desse certo, bem, Crow já estava na pior mesmo.

{Presença 4 para convocar meu mentor}


Aquele cainita torturador agora não tinha mais dedos para espetar. Ele observava o corpo de Crow e parecia decepcionado com o que o casal havia feito com o sangue azul. Ele então ia até uma caixa de ferramentas e pegava uma pequena marreta. Olhava no relógio e então dava um golpe potente e preciso no calcanhar direito do vampiro quebrando toda sua articulação. Na hora seguinte ele fazia o mesmo com o outro pé. Após mais uma hora ele esmagava o joelho direito, depois o esquerdo, depois os cotovelos e ombros e por fim os pulsos. No final da noite Crow estava com todas as articulações macetadas. Se ficasse de pé, certamente ele desmoronaria no chão como um saco de carne.


Henry sente vontade de chorar ao perceber como seu corpo fora danificado. Em condições normais ele se recomporia em poucos segundos, mas para isso ele precisaria de sangue. Sem sangue e naquele estado ele não seria capaz de dar sequer um passo. E isso significava que sua expectativa de fuga tendia a zero. O futuro era verdadeiramente desolador.
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Mensagem por Abigail Qua Nov 15, 2017 7:11 pm

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado); Força +1 (cena)

Rami tomava a sua decisão. Ele virava as costas para os dois neófitos de seu próprio clã e fugia para salvar a própria pele. O casal de feiticeiros urrava e vociferava quando percebia que era abandonado à sua própria sorte por Malik. Provavelmente seriam diablerizado, na melhor das hipóteses, um prêmio para os conquistadores do sabá ávidos por aproximar o seu sangue com o sangue do primeiro vampiro.
- Eu te amaldiçoou, Rami Malik! Cria de Masika St. John! Sua não vida será uma desgraça! Berrava o rapaz.
- Volte, por favor! Não nos deixe aqui! Gritava a outra em prantos de desespero.

Mas Rami ainda não estava a salvo. Todos os Membros da Camarilla estavam atrás do portal que separava aquele corredor e o salão. Além disso, Rami não corria sozinho naquela direção. À sua direita, à sua esquerda, atrás dele e até à sua frente, cabeças de pá e outros vampiros do Sabá corriam na mesma direção urrando na direção de Victor. Alguns daqueles inimigos tropeçavam e caíam. A luz do lugar estava mais amena naquele ponto e o nível da água contribuía para a dificuldade da corrida. Alguns deles, ao perceber que Rami era um bastardo, se jogavam para tentar agarrá-lo, atrasando o Tremere e obrigado a fazer esquivas. Aqueles movimentos bruscos para enganar os inimigos exigia muito vigor físico do feiticeiro que por alguns momentos talvez até pensava que não iria conseguir. E realmente não iria! A medida que Rami se aproximava do corredor a distância com seus inimigos diminuía e ele já podia sentir que teria o mesmo destino dos outros dois Tremeres.

No entanto, o antes concentrado Victor, que estava inclusive de olhos fechados, abria suas pálpebras. Seu olhar era determinado e Rami nunca tinha visto em sua não vida tamanha força de vontade vindo de alguém. Ele estendia usa mão esquerda e fazia um movimento como se estivesse empurrando o ar. Todos os inimigos, inclusive alguns que estavam saltando sobre o pescoço do hacker para dar o último bote flutuavam e ficavam suspensos como se a gravidade do lugar tivesse ido a zero. Somente Rami e um outro vampiro, vestindo um sobretudo negro, tinham seus pés firmes no chão. Victor fazia um novo movimento um pouco mais para frente e todos eles voavam para longe, caindo metros de distância para longe da porta. Era a folga que Malik precisava para alcançar o corredor. Mas aquele vampiro agarrava Rami pelo pescoço. Sua força era tremenda e o hacker sentia que teria suas vértebras quebradas em questão de segundos. Maximos jogava sua espada na direção de Rami, com tanta velocidade que o acólito pensava que morreria trespassado por aquela lâmina. Alguns fios de cabelo do tremere eram decepados e a espada entrava na cabeça do vampiro jogando a uma distância tão grande quanto Victor havia arremessado os outros. A lâmina cravava na parede do outro lado do salão e o corpo do vampiro caía alguns metros antes. Morto. Finalmente o acólito alcançava o corredor.

Rami nem tinha tempo para falar com o ancião Brujah. Ele ficava impressionado com o novo movimento de Victor que vinha logo em seguida. Com um novo balançar, agora da mão direita, o corpo de Kamila voava diretamente para os braços dele em uma velocidade incrível. Segurando o corpo de sua cria com a mão direita ele fazia um último movimento com a mão esquerda. Era algum dom do sangue que Rami ainda desconhecia. Os inimigos haviam se levantado e corriam novamente em direção a eles. Mas era tarde demais. Centenas e centenas de litros d’água que havia acumulado no piso se movimentavam numa velocidade e em uma ferocidade sobrenatural. O som da água era como o som de um rio, de uma cachoeira. Redemoinhos d’água se formavam por toda parte arremessando e derrubando os inimigos em uma verdadeira tempestade. Uma grande quantidade de água se concentrava na divisa do corredor com o salão e formava uma cachoeira potente e veloz formando um fluxo d’água infinito e sobrenatural. Rami percebia que se tentasse tocar a água talvez poderia até fraturar seus dedos ou sua mão.
Victor caía no chão exauto, deixando sua cria também cair junto com ele. Rami então finalmente podia se dirigir ao ancião Brujah:
ONDE ESTÃO OS IDIOTAS QUE ATACARAM O PRÍNCIPE? E ELE?'

- O ex-príncipe, você quer dizer! Máximus respondia apenas aquilo. Apanhava Kamila no chão e dizia: - Não podemos ficar aqui. Ainda falta algumas horas para amanhecer. É questão de tempo para que eles encontrem outra saída. Precisamos sair daqui.
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Mensagem por Abigail Sex Nov 17, 2017 3:26 pm

Ivan Markov; PS: 05/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Percebendo que algo errado não estava certo, o Lassombra ia até o banheiro conferir sua aparência e descobrir o motivo de todos o olharem daquela forma. Ele tomava o cuidado pra evitar que outras pessoas não percebessem aquele sujeito sem reflexo e só entrava no banheiro depois que não havia ninguém ali na frente do espelho. Em frente a um vaso sanitário, com a porta fechada ele conferia o seu corpo e suas roupas, já que o espelho de nada lhe serviria. Não demorou muito para ele perceber que toda o seu braço estava vermelho em sangue. E não só isso. Ivan esquecera de fechar o ferimento que ele mesmo abrira em seu pulso. Sua calça estava vermelha e encharcada em puro sangue. Até os seus sapatos começavam a se sujar. A ferida ainda estava lá, aberta, enquanto o sangue continuava escorrendo...
Abigail
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