Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Um Novo Começo

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Mensagem por Han Sex Nov 17, 2017 5:16 pm

Maldição, como pude esquecer um detalhe tão bobo como este. O sangue da ferida aberta por minhas presas ainda escorria em meu braço e por consequência, tingia minhas vestes com o rubro líquido de minhas veias.



Cicatrizo a ferida em meu pulso com as propriedades de minha saliva. Minha pele, eu limpava com a água da pia, já a roupa eu não poderia usar esse recurso. Não queria ficar todo encharcado, ainda mais saindo de um banheiro... Por sorte, o tecido negro não destacava tanto o vermelho. Mas ainda sim chamava a atenção.



Saio do banheiro menos chamativo acredito eu. Caminho até a loira que me aguardava, ignorando olhares curiosos que me fitavam. Refaço então minha proposta para aquela mulher:



- entao, vais me levar a um lugar mais tranquilo para prosseguirmos nossa conversa? A fome me fazia por instinto agilizar as coisas e "atropelar" certos "protocolos", então para garantir o meu jantar eu sub-julgo a mulher com o dom da dominação: -
vamos sair daqui agora e ir para um lugar para ficarmos a sós.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Nov 18, 2017 11:38 am

Malik ouve o praguejo vindo dos irmãos de clã e só consegue rir daquilo. Não gargalharia porque precisava correr.

*Pra quem beijou a mão de um demônio, isso só vai ser apenas um desjejum!*

Ele desata a correr, correr, correr... Corria como se sua vida dependesse disso! E ela de fato dependia! Ele via os inimigos seguirem para o mesmo lugar que ele e os via se aproximarem para tentar interceptá-lo. Eles queriam o levar para cova junto com eles, mas Rami precisava lutar para evitar isso a qualquer custo. Infelizmente, as habilidades físicas do tecnocrata não eram das melhores. Ele corria, mas seus passos não eram suficiente ágeis para escapar. Ele sentia uma sombra projetada avançar sobre si, como se ele fosse um rato caçado por uma ave de rapina. Provavelmente poderia ser o seu algoz sobre si.

Ele olha de canto, vendo os demônios se degladiarem no ar para o tê-lo como presa. Nunca havia sido tão desejado assim, e nunca pensou que o seria daquela forma. Ele continuava a correr, afinal não desistiria; mas sabia que eram os últimos momentos. Os vultos se engradeciam sobre si, ele sentia o fedor vindo daqueles corpos. Era o fim.

*ACABEM LOGO COM ISSO, FILHOS DA PUTA!*

Mas o fim não vinha. Ele continuava a correr e por um instante percebe que os vultos não engrandeciam mais. Ele olha rapidamente para trás a tempo de perceber que os inimigos sobrevoavam paralisados. Ele olha pra Victor a tempo de perceber que o mesmo havia dividido seus esforços para auxiliá-lo. Já havia ouvido falar de feiticeiros com habilidades suficientes para dividir sua mente em multi-tarefas, mas era a primeira vez que via aquilo em prática. Precisava aprender a fazer aquilo se quisesse sobreviver a partir dali.

Ele continua a correr, achando que já estava livre. Ele não havia percebido que um dos inimigos havia resistido ao ataque. Ele sente uma mão pesada pousar em seu pescoço e levantá-lo.

'- PORRA!'

Ele olha para o seu novo algoz e mostra as presas para ele e...

ZUUM!

De repente, uma espécie de lança passa raspando do lado do rosto do Rami e finca na cabeça do Sabá, que sai voando junto com os outros. A cabeça dele é presa na parede oposta do salão e, só ali, Rami percebe que era a espada de Maximus e que ele o havia salvo. Ele se ergue e continua a correr os últimos metros, se estatelando no chão ao estar em segurança. A cena que se sucede é digna de um Ancião. A maestria de Viktor com as linhas era fantástica e a água empoçada se torna turbulenta e e varre os inimigos dali. Rami se erguia lentamente, vendo aquela cena com animação. Maximus o interpõe anunciando que precisava sair dali. Eles haviam tomado tudo. O Brujah pega Kamilla, ao ponto que Rami fala:

'- Deixe que eu a carrego. É melhor que você tenha as mãos livres.'

Com a recém-conhecida e já-falecida colega em mãos, Rami seguia para caminhar próximo a seu Primógeno. Ele apenas comenta:

'- Eu tentei ajudá-la, Regente Krum. Infelizmente nunca havia enfrentado aquelas coisas.'
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Mensagem por Abigail Ter Nov 21, 2017 11:37 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

Marko apresentava seu bando aos Renegados e todos se cumprimentavam mutuamente. Em seguida o Obertus tinha uma palavra com seu irmão de clã.
– Vejo o trabalho em curso em seu coração, certamente será um excelente subterfugio quando estiver realocado.
- Sim, mas não é fácil moldar a carne e os ossos de forma convincente. Um trabalho mal feito deixa rastros, então para o disfarce funcionar perfeitamente preciso “mascarar” a aparência como se nada tivesse acontecido aqui. Está exigindo muito mais prática do que eu havia suposto inicialmente, além de que o processo exige força de vontade para suportar a dor. Dizia ele um pouco desapontado. – Mas ainda vou chegar ao resultado que pretendo. Complementava com um semblante um pouco mais animado agora.
Nesse momento o Arcebispo se aproximava e comentava com Marko.
- Lamento por interromper a nossa comemoração, embora o que havia de importante a ser feito já fora concluído antes de nossos convidados chegarem. Fique a vontade para interagir e comemorar nossa pequena vitória. Em breve nos reuniremos à trabalho novamente...
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Mensagem por Abigail Ter Nov 21, 2017 11:49 am

Richard Potker; PdS: 07/12; FV: 7/8; Vit.: ok;

— Ei Stuart, tu sabe atirar? Entra na onda que agora a gente é polícia.

- Ah, eu sei me virar. É isso aí! Nós somos tira agora! Segura a onda, stive!
O mecânico, embebido em drogas, entrava na onda de Richard facilmente.
Eles desciam do carro e corriam até os policiais. O lugar estava uma zona, uma roca de tiros intensa. Havia atiradores contra a polícia posicionados em alguns prédios e eles tinham dificuldades para perceber de onde vinha os disparos, tudo que podiam fazer era apenas se proteger.
Uma ambulância encostava próximo dali e o vampiro via um grupo de policiais carregando duas macas, às pressas, com dois policiais mortos ou feridos sendo levados para a ambulância. Ruídos de projéteis acertando objetos próximo a eles a todo momento era percebido.
O Ravnos via um homem que parecia comandar a operação. Ele gritava para um grupo de policiais atirarem freneticamente enquanto outro grupo levava as macas para a ambulância.
— BOA NOITE COMANDANTE! SOU O AGENTE ESPECIAL ROGER... VIM MANDADO PELO "CHEFE", ESTOU AQUI POR SE TRATAR DE UM EVENTO INCOMUM. ME DÊ DETALHES SOBRE A OCORRÊNCIA!
Richard era extremamente manipulador, um malandro nato. O comandante nem olhava para Portker e já respondia também gritando por conta dos disparos:
- AGENTE ESPECIAL ROGER, ESTÁ ACONTECENDO UM ATENTADO NO TEATRO E ESTAMOS E NÃO CONSEGUIMOS CHEGAR MAIS PERTO DO QUE ISSO. ESSA É A ÚNICA MERDA DE DETALHE QUE TEMOS!
Só então ele olhava para o vampiro e dizia: - PEGUE SEU PARCEIRO E FAÇA ALGUMA COISA, NÃO FIQUE AÍ PARADO ME OLHANDO, CARALHO!
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Mensagem por Abigail Ter Nov 21, 2017 1:03 pm

Henry Crow; PdS: 01/15; Força de Vontade: 02/10; Vitalidade: Incapacitado

5º Dia

O dia começava e o cainita se retirava enquanto o casal chegava. A mulher conferia o phone no ouvido de Crow para ter certeza que a música continuaria tocando. Neste dia ela parecia mais séria. Na verdade, os dois pareciam. Antes se eles conversavam muito agora pouco conversavam. Ela retirava as calças de Crow e com um olhar safado colocava a boca no pênis de Henry e iniciava um sexo oral.  No entanto o vampiro não dispunha de sangue e muito menos estava psicologicamente disposto àquilo. Além do que aquela mulher não fazia o tipo de Crow, não era uma modelo como o exigente advogado de sangue azul gostava. Vendo que aquilo não levaria a nada ela pegava uma faca e dizia:

- Já que você não serve para fazer sexo, vou arrancar isto fora. Ela cortava lentamente. A lâmina gelada ia rascando a pele e os nervos sensíveis do pênis de Crow. Antes de cortá-lo no talo, ela ainda rasgava-o em quatro partes como se estivesse estripando um peixe, apenas para causar dor. Pouco sangue saía. Após cortar o pênis fora ela fazia o mesmo com o escroto do vampiro, arrancando os testículos um a um. Isto demorava e levava quase a metade do dia. Nâo adiantaria fingir que estava dormindo. Crow não conseguiria fingir nada com aquela dor aguda enquanto era estripado.
- Agora que você virou uma mulherzinha, eu vou te comer! Hahahaha dizia o sujeito com um sorriso sádico. Ele arrancava as calças do vampiro e o colocava em uma posição que seu ânus ficava livre de qualquer cadeira ou encosto. O sujeito pelo menos parecia colocar um preservativo no pênis e então Crow sentia uma dor terrível como se estivesse sendo empalado. Seu reto parecia queimar e ele nunca imaginara que o sexo anal era tão dolorido para o praticante passivo. Além do fato que o seu estuprador não fazia nenhuma questão de ser delicado. Ele puxava a cabeça de Henry pelo cabelo, dava tapas fortes em seu rosto e em seu glúteo e após 40minutos terminava o processo.

Crow era colocado em sua posição normal. Ele estava completamente machucado em suas genitálias e em sua região anal. A mulher colocava uma panela com fritura para esquentar no fogão e então dizia a Crow. – Para garantir que você não vai dormir hoje durante o dia, eu vou te dar um banho. Ela dava um sorrisinho malandro. O óleo na frigideira já estava tão quente que inundava o lugar com uma fumaça azul. O homem olhava para a mulher e comentava: - Caralho... isso vai doer demais da conta! Não queria ser você agora, viu minha putinha!

A mulher então despejava o óleo quente sobre a cabeça de Henry. A dor era sem igual... O vampiro nunca em sua vida havia sentido tanta dor. Sua cabeça fritava, latejava, parecia que ia explodir. Era como se fogo líquido tivesse sido jogado sobre ele. Os cabelos do vampiro caiam no chão e sobre seu corpo imediatamente. Sua pele desmanchava, sua sobrancelha se desfazia e a cartilagem do nariz derretia. Ele fechava as pálpebras para proteger os olhos enquanto berrava e chorava de dor e suas finas e sensíveis pálpebras se transformavam apenas em carne frita. Seu pescoço queimava e suas orelhas se deformavam. O óleo escorria pelo peito e pelas costas do vampiro queimando fatias grandes da pele. A mulher pegava um espelho e colocava na frente do vampiro. Ele estava feio, muito feio. Mais feio que um nosferatu.

Eles então saíam, deixando o vampiro sozinho. Ainda faltava algumas horas para anoitecer, mas eles não precisavam fazer mais nada. Crow queimaria em dor por mais três dias seguidos e não conseguiria dormir de qualquer forma. Sua mente ficava fraca e ele começava a perder as esperanças.

5ª Noite


Por fim os dois vampiros chegavam novamente. Aquele sujeito misterioso derramava uma porção do seu sangue em uma taça deixando-a com o torturador. Após cicatrizar sua ferida ele se aproximava de Henry e olhava direto em seus olhos. Parecia sondar sua mente.
- Ótimo! Está muito mais fácil agora. Ele está mais fraco e eu sinto que posso fazer o que quiser com ele. Consigo ver sua vida inteira perfeitamente, sua trajetória até aqui... Acho que o sangue também tem feito sua parte. Prossiga como combinamos! Mate-o, se ele não colaborar.
O torturador assentia positivamente com a cabeça. O sujeito que parecia ser o líder então finalmente conversava com o Ventrue retirando o phone de seu ouvido com a música chata. – Acho que é hora de termos uma conversinha, senhor Henry Crow. Em primeiro lugar, quero que saiba que ninguém, mas ninguém mesmo... Ele frisava esta parte. - ...virá em seu socorro. Você acha que passou quanto tempo desde que houve o ataque no elísio? Cinco dias?!Hahahahaha... ele ria de si mesmo. – Você sabe muito bem que cainitas que caem em torpor por ferimentos podem levar até anos ou décadas para acordar novamente, não sabe?! É claro que sabe! Ele parecia se deliciar com a expressão de espanto na face Crow. Henry então se lembrava que cinco dias era realmente o tempo que ele estava acordado. Ele não tinha a mínima noção de quanto tempo havia passado entre o ataque no elísio e o momento em que ele acordou.

Ele então prosseguia. - Meu nome é Larassa e eu sou o Arcebispo do Colorado. Sabe, eu sei que ninguém te falou mas... Máximus é o novo príncipe, sabia? Não sei porque, mas eu acho que ele conspirou contra você! O nosso ataque ao elísium tinha como objetivo apenas simular um ataque para mapear os refúgios dos primógenos. Em seguida nós atacaríamos cada um deles em seus refúgios, isoladamente, porque é muito mais fácil assim. Olha, até mesmo se eu estivesse lá liderando a Espada contra a Bastarda, enfrentar todos os primógenos juntos seria suicídio. Mas... Ele dizia com uma expressão de desprezo. – Foi tão fácil, mas tão fácil destruir as defesas de vocês e capturar o príncipe, que isso só teria uma única explicação: Alguém fez “corpo mole”. E olha... Até onde eu sei, Máximus é um vampiro extremamente poderoso. Lidar com ele frente a frente como foi no Elísium é pedir pra morrer. Ele destruiria eu e você juntos num piscar de olhos.
- Conte para ele mestre! Dizia uma voz feminina que também se aproximava naquele instante. Crow ficava muito surpreso ao ver que era Karla! Ou, nada surpreso...

- Ah sim, claro! Eu entrei em sua mente e vi sua vida por inteiro. Com você em torpor sua guarda ficou em baixa e foi fácil bisbilhotar cada memória sua como se fosse minha. Eu vi que você lutou contra um lupino e ficou muito orgulhoso de sua vitória. No entanto, saiba que o lobisomem que você matou era um garou adolescente, em outras palavras, um filhote de lobo.
Karla assumia novamente:
- Quando o elisium foi atacado pela “tempestade Garou”, Máximus destruiu, sozinho, uma manada deles, entre eles, garous veteranos e até um garou ancião. O plano de Kate era destruir todo o clã Brujah, mas ela não sabia que Máximus era mais poderoso que o próprio príncipe, até então.
- Exatamente! Retomava o Arcebispo. - O Garou que você matou, Máximus abateria frente a frente dois deles, um em cada braço. Você acha mesmo que um vampiro com tal poder físico teria dificuldades em enfrentar apenas dois bandos verdadeiros entre algumas dezenas de cabeças de pá? Com o auxílio de todos os outros primógenos juntos?  – Tsc, tsc, tsc... você foi traído! Dizia o arcebispo com uma expressão de decepção no rosto.
Karla mais uma vez dizia:
- Você acha mesmo que eles iriam aceitar um vampiro forasteiro no principado dando pitaco em seus domínios?! A verdade estava bem estampada na sua cara, mas você se recusava a enxergá-la, cego pelo trono, como todos os Bastardos! Sua sede de poder foi a sua ruína! Ela sorria.

O Arcebispo arrancava a estaca de Crow. E com um olhar frio dizia. – Pode desabafar. Mas saiba que eu estou lendo sua mente. Se tentar uma gracinha eu te mato aqui e  agora. Você não tem nenhum valor pra mim!


Última edição por Rian em Ter Nov 21, 2017 4:24 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Abigail Ter Nov 21, 2017 1:25 pm

Ivan Markov; PS: 05/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Após sangrar muito, finalmente o Lassombra se lembrava de fechar o ferimento em seu pulso e o fazia no banheiro. Por sorte o terno escuro disfarçaria uma percepção grosseira do sangue, embora um olhar um pouco mais atento flagraria com facilidade. Assim que ele saía dali, notava que sua “presa” loira não estava mais no lugar de antes. Talvez tivesse se cansado de esperar ou talvez outro homem fora “degusta-la”. Seja como for, o vampiro agora precisava pensar no que ele faria ou para onde iria.
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Mensagem por Abigail Ter Nov 21, 2017 1:52 pm

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado); Força +1 (cena)

Rami tomava o corpo falecido de sua irmã nos ombros enquanto comentava com seu ancião o esforço que tinha feito de sua parte
'- Eu tentei ajudá-la, Regente Krum. Infelizmente nunca havia enfrentado aquelas coisas.'
- Agora não é hora para isso. Concentre sua mente no presente, ainda não acabou. Dizia Victor.
Somente então Rami reparava em tão quanto poucos vampiros havia sobrevivido. Eles andavam em fila, eram menos de 20, sendo que a população vampírica antes era pouco mais de 40. Mais da metade havia morrido ou estariam sendo diablerizados naquele momento. Entre os “mortos” Rami sabia que pelo menos um ancião tinha sucumbindo, a anciã Ventrue Arthea, quem tinha trazido os suprimentos e o ex zelador Malkavian Marcel, que no mínimo deveria ser um ancilae. No entanto, o grosso dos mortos eram neófitos. Rami era uma exceção ali, um dos poucos neófitos que havia sobrevivido.

Após caminharem pelos corredores eles chegavam a uma escada que descia para o subsolo e, após descerem vários degraus, estavam em lugar com duas portas.
- O lado esquerdo leva à garagem onde estão os carros. No entanto, com certeza esta rota terá armadilhas do lado de fora. Vamos por aqui! Dizia a Xerife Valerya, cochichando. Uma mulher séria e calada, mas que parecia ser muito competente em seu trabalho. A outra porta dava uma dispensa, um depósito grande com caixas e várias outras coisas sem utilidade guardada. O ex senescal ventrue, William, se adiantava e encostando suas mãos e ouvidos em uma das paredes parecia procurar alguma coisa. Então ele parava em um certo ponto e acenava positivamente para a xerife. Ele se afastava e ela destruía a parede derrubando vários tijolos. Um túnel se revelava naquela posição.
- Nunca imaginei que usaríamos esta passagem... dizia ela em um tom lamentável.

Dentro do túnel eles caminhavam algumas centenas de metros até que ele chegava ao seu fim. Mais uma vez, à frente de todos, a Xerife destruía a parede do túnel e agora eles estavam no subsolo de provavelmente outro prédio. Um grupo de nosferatus, que parecia ter sido o clã que mais tinha sobrevivido ia a frente e abria uma tampa de um esgoto dizendo: - Nós iremos por aqui. Eles se despediam do grupo e sumiam dentro dos esgotos.
Na garagem havia 8 SUV’s pretas. Os vampiros começavam entrar nos veículos e então em um círculo se encontrava Máximus, a xerife também Brujah Valerya, William o Ventrue, um garoto que era o primógeno malkaviano, a ex príncipe Kate, Victor e Rami.
- Logo irá amanhecer! Dizia Kate. - Mas precisamos decidir agora onde concentraremos nossos recursos para o novo Elisium.
- O Castro’s Hotel parece ser a opção mais segura e viável. Dizia William. Em seguida, todos concordavam e Victor ia para um dos carros. – Você sabe dirigir? Ele perguntava a Rami.
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Mensagem por @nDRoid[94] Ter Nov 21, 2017 2:39 pm

Rami assente ao Primógeno e Regente diante de seu comentário. Ele precisava de foco, afinal o pior poderia ainda estar por vim. Era o primeiro combate físico que o Tremere precisou participar e aquilo com certeza afetaria suas manhãs de sono por longas semanas. Sentia-se mais uma vez como um garoto desprotegido, mortal, prestes a ser escorraçado pelos valentões. Oprimido, ele sentia-se aprofundando-se nas suas memórias mortais depois de tanto tempo. Tanto coisa havia se passado e nunca havia sentindo tanta impotência como naquele momento.

Mas ele concordava com o Ancião; as coisas precisavam de foco naquele instante.

*Uma nova noite virá.*

Ele seguia carregando Kamila, observando os Membros que ali estavam. Agora, eram tão poucos; nem pareciam ser mais uma Corte tão forte como antes. Talvez, se não tivessem se preocupado tanto com os jogos do trono, preocupados com alianças e com quem sentaria na cadeira dourada, só talvez, poderiam ter tido o final totalmente diferente. Agora era tarde demais; eram apenas metade do grupo de antes.

Malik via que os Anciões haviam suportado e que os abatidos eram em sua maioria neófitos. Era o que normalmente acontecia, pelo que ele sabia. A massa de manobra era bucha de canhão em mais de 5 mil anos de história da humanidade; entre os cainitas não seria diferente.

O acólito se atentava para os caminhos secretos que os ligavam até outro prédio, onde carros já estavam a postos para fuga. Os Anciões discutiam rapidamente algumas escolhas e, logo depois, Viktor indaga Rami sobre suas habilidades com direção.

'- Não, senhor.'

Ele aproveita que estavam agora apenas os dois para indagar o Regente.

'- Regente Krum, seguiremos agora para a Capela? Não seria perigoso para nós fazermos essa movimentação?'

Não sabia até que ponto os inimigos tinham conhecimento das coisas por ali. Fugir como ratos assustados só daria oportunidade para os gatos atacarem.
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Mensagem por Winterfell Qua Nov 22, 2017 11:35 am

- Sim, mas não é fácil moldar a carne e os ossos de forma convincente. Um trabalho mal feito deixa rastros, então para o disfarce funcionar perfeitamente preciso “mascarar” a aparência como se nada tivesse acontecido aqui. Está exigindo muito mais prática do que eu havia suposto inicialmente, além de que o processo exige força de vontade para suportar a dor. Dizia ele um pouco desapontado. – Mas ainda vou chegar ao resultado que pretendo. Complementava com um semblante um pouco mais animado agora.

Meu olhar se distancia, como se tentasse acompanhar e ir visualizando a medida que o Demônio vai narrando. – A perfeição não pode ser apressada, um desafio certamente. Digo como quem entende os desafios e obstáculos rumo a “segunda metamorfose”, uma realidade intima e ao mesmo tempo compartilhada por todo Tzimisce. Algo intrinsecamente natural para nós e ao mesmo tempo, alienígena para todos os outros clãs. – Mas você a alcançara irmão, noite após noite, barro e argila, como sangue e carne. Tudo que realmente vale a pena se ter, vem devagar, com trabalho duro e uma boa parcela de dor. Digo incentivando-o a continuar suas experimentações.

Nesse momento o Arcebispo se aproximava e comentava com Marko. - Lamento por interromper a nossa comemoração, embora o que havia de importante a ser feito já fora concluído antes de nossos convidados chegarem. Fique a vontade para interagir e comemorar nossa pequena vitória. Em breve nos reuniremos à trabalho novamente...


Embora no fundo, sair dos holofotes me aborreça (Megalomaníaco), demostrar esse aborrecimento pareceria mesquinhes, infantilidade ou pior insegurança e fraqueza (Unificador e Inteligência 4). Sou novo nisso, mas não sou nenhum estupido que não saiba como jogar. Portanto não “crio caso”, perdendo estupidamente o que já alcançamos e adquirindo inimizades gratuitas, ao invés disso, demostro ter uma boa noção de prioridades e entender que a guerra contra a Bastarda, nunca deveria deixar de ser prioridade. – De forma alguma, entendo perfeitamente. Digo em uma demonstração de pensamento racional e não emotiva, como quem entende sem sofrer qualquer “ofensa fútil”, que a atenção do Arcebispo se voltar aos relatórios de Guerra é simplesmente natural. Também continuando a ser distinto, mas receptivo e cortes aos Renegados, como quem os enxerga como “Irmãos de Armas” lutando em um fronte diferente. – Caso nos permita. Digo falando com Larassa. – Trataremos de alguns por menores com Karla e depois nos retiraremos, Digo não nos colocando como um empecilho a troca de informações que ele deveria iniciar com os Renegados. – Voltando tão logo possamos ser uteis a espada de Caim. Mas também deixando claro que estaríamos disponíveis caso ele tivesse “algo” para nos. – Irmãos. Digo me despedindo dos renegados com um amistoso acenar de cabeça. – Espero voltar a velos. {Caso Larassa não tenha se mostrado contrario a nossa ida até Karla, sairemos pela mesma porta pela qual ela foi, começando a ir na direção dela}.

Enquanto vamos até a Brujah AT, penso: A “célula infernalista” está desmantelada agora, e ainda que Ivan fosse uma de minhas preocupações pessoais. Não devia de ser uma “preocupação imediata” ao Arcebispo que não fizera o voto dos inquisidores, nem se dedicava com exclusividade a erradicação dessa prática. (Infernalismo) Em suma, o Arcebispo só deve voltar a dar importância a Ivan, caso surjam novos indícios de sua atividade no domínio de Larassa. Até lá a Bastarda deve ser sua prioridade. – Franchesca ligue pro seu capacho e pesa pra ele trazer uma muda de roupas masculinas e vir nos buscar aqui. O carro que usámos pra chegar aqui além de estar sem gasolina já deve ter sido dado como roubado agora. ou seja esse carro não era mais uma opção. Além disso, ficarmos “ilhados” aqui dependendo da “boa vontade” do Arcebispo seria um “cartão de visitas” medíocre. – Considerando o trajeto até aqui ele deve demorar o suficiente pra nos dar algum tempo com Karla, mas também nos deixar ainda com algumas horas “de manobra” essa noite. Comento que ainda teríamos tempo para adiantar algumas coisas. Olho para o Lincoln, enquanto digo. – A dor de cabeça tá como? Pergunto como quem se preocupa. – Ainda tenho de curar essa xereca no meu peito também, então é melhor darmos um tempo de “grande emoções”. Mas tenho umas ideias que vocês podem curtir. Sorrio pra eles, aquele sorriso cumprisse. – A gente troca uma ideia em particular no carro. Volto meu olhar mais para Franchesca. – Você não tava com a gente nessa, mas nos conhecemos a Karla depois daquele otário do Algoz. Ela tinha tirado a Xerife do nosso rastro. E espero que ter nos ajudado não seja o que pois seu disfarce a baixo.

{Aquela idosa carniçal é visível pela casa? Achei a Karla? Ela estava sozinha? Se não quem além do próprio Crow estava com ela}?
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Mensagem por Han Qui Nov 23, 2017 7:41 pm

Por causa do meu vacilo acabei perdendo um lanche fácil. Minha besta urra dentro do meu peito ao perceber que a loira já não mais se fazia presente. Frustrado, saio daquele bar em direção a rua para decidir o que faria a partir dali.



Do lado de fora, pego meu celular para verificar as horas e também se Julius já havia enviado mensagem que disse que enviaria. Verifico também se Peter me deixou alguma mensagem e se já está me esperando no ponto de encontro. A fome ainda incomodava...



Após atualizar-me com o smartphone, e antes de seguir em frente com base nas informações colhidas, eu preciso caçar. Como um predador faminto, vou caminhado em passos lentos e observando uma possível vítima. Naquele local acredito não encontrar dificuldades em localizar uma presa que se adeque ao meu gosto atípico...
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Mensagem por Ignus Sex Nov 24, 2017 3:11 am

O dia começava e o cainita se retirava enquanto o casal chegava. A mulher conferia o phone no ouvido de Crow para ter certeza que a música continuaria tocando. Neste dia ela parecia mais séria. Na verdade, os dois pareciam. Antes se eles conversavam muito agora pouco conversavam. Ela retirava as calças de Crow e com um olhar safado colocava a boca no pênis de Henry


Em um primeiro instante Henry imaginou que levaria uma dentada no pênis quando a boca de sua captora se aproximou de seu órgão. A ideia era desagradável, mas para alguém que deixara o sexo para trás e que poderia fazer pedaços de seu corpo arrancados crescerem de volta não foi exatamente desesperador.


e iniciava um sexo oral.  No entanto o vampiro não dispunha de sangue e muito menos estava psicologicamente disposto àquilo. Além do que aquela mulher não fazia o tipo de Crow, não era uma modelo como o exigente advogado de sangue azul gostava.


"Mas o que é isso? Uma carícia de ordem sexual? Isso não faz o menor sentido."


Vendo que aquilo não levaria a nada ela pegava uma faca e dizia:

- Já que você não serve para fazer sexo, vou arrancar isto fora.


"Então é isso. Apenas um um introito zombeteiro para a verdadeira sessão de tortura."


Ela cortava lentamente. A lâmina gelada ia rascando a pele e os nervos sensíveis do pênis de Crow. Antes de cortá-lo no talo, ela ainda rasgava-o em quatro partes como se estivesse estripando um peixe, apenas para causar dor. Pouco sangue saía. Após cortar o pênis fora ela fazia o mesmo com o escroto do vampiro, arrancando os testículos um a um. Isto demorava e levava quase a metade do dia. Nâo adiantaria fingir que estava dormindo. Crow não conseguiria fingir nada com aquela dor aguda enquanto era estripado.


A dor era intensa. Intensa demais para ser disfarçada. Intensa demais para se pensar em qualquer outra coisa a bem da verdade. Era irônico que um órgão com funções que um corpo morto não mais tinha necessidade pudesse ser fonte de tanto sofrimento.


- Agora que você virou uma mulherzinha, eu vou te comer! Hahahaha dizia o sujeito com um sorriso sádico. Ele arrancava as calças do vampiro e o colocava em uma posição que seu ânus ficava livre de qualquer cadeira ou encosto.


A ideia de ser sexualmente violado causa indignação no Sangue Azul. Ele vinha lidando com a dor física relativamente bem, sentindo-se um prisioneiro de guerra, mas a indignidade de um estupro era algo novo e desconcertante. Henry tenta manter a visão focada em um ponto fixo, esforçando-se para afastar a mente do ato que estava prestes a acontecer.

Não deu certo.


O sujeito pelo menos parecia colocar um preservativo no pênis e então Crow sentia uma dor terrível como se estivesse sendo empalado. Seu reto parecia queimar e ele nunca imaginara que o sexo anal era tão dolorido para o praticante passivo. Além do fato que o seu estuprador não fazia nenhuma questão de ser delicado. Ele puxava a cabeça de Henry pelo cabelo, dava tapas fortes em seu rosto e em seu glúteo e após 40minutos terminava o processo.


A dor em seu reto era tremenda, mas acima daquilo a humilhação parecia doer mais que o castigo físico que ele até então experimentara, e olha que nos últimos dias ele provara um bocado de dor física. Em alguns momentos, em especial enquanto levava os tapas, Crow sente o ímpeto de chorar, mas ele consegue se controlar. Não deixar seus algozes verem lágrimas escorrendo por sua face parecia ser o último fiapo de dignidade que ele era capaz de manter e logo sua intenção de manter a mente longe é substituida apenas pelo desejo de não deixar lágrimas escaparem.


Crow era colocado em sua posição normal. Ele estava completamente machucado em suas genitálias e em sua região anal. A mulher colocava uma panela com fritura para esquentar no fogão e então dizia a Crow. – Para garantir que você não vai dormir hoje durante o dia, eu vou te dar um banho. Ela dava um sorrisinho malandro. O óleo na frigideira já estava tão quente que inundava o lugar com uma fumaça azul. O homem olhava para a mulher e comentava: - Caralho... isso vai doer demais da conta! Não queria ser você agora, viu minha putinha!


Surdo para a ameaça de dor, aquelas duas palavras ecoavam repetidamente nos ouvidos do Ventrue.

'Minha putinha'

'Minha putinha'.  

'Minha putinha'.  

"Eu posso compreender e até aceitar que ele tenha recebido ordens de me causar dor. A humilhação que ele me impôs justificaria sua morte, mas seria uma morte limpa se fosse apenas o cumprimento de um ordem, mas essa zombaria? Esse prazer em me submeter a seus caprichos pervertidos? Por minha dignitas, se algum dia eu conseguir me libertar eu dedicarei minha existência a acertar as contas com esse sujeito. Depois de fazer ele sofrer muito eu irei matá-lo, mas primeiro ele irá aprender o que verdadeiramente significa dor e humilhação."

A raiva impotente de Crow, contudo, logo dá lugar a uma sensação mais imediata, que lhe tira a capacidade de formular pensamentos coerentes.


A mulher então despejava o óleo quente sobre a cabeça de Henry. A dor era sem igual... O vampiro nunca em sua vida havia sentido tanta dor. Sua cabeça fritava, latejava, parecia que ia explodir. Era como se fogo líquido tivesse sido jogado sobre ele. Os cabelos do vampiro caiam no chão e sobre seu corpo imediatamente. Sua pele desmanchava, sua sobrancelha se desfazia e a cartilagem do nariz derretia. Ele fechava as pálpebras para proteger os olhos enquanto berrava e chorava de dor e suas finas e sensíveis pálpebras se transformavam apenas em carne frita. Seu pescoço queimava e suas orelhas se deformavam. O óleo escorria pelo peito e pelas costas do vampiro queimando fatias grandes da pele. A mulher pegava um espelho e colocava na frente do vampiro. Ele estava feio, muito feio. Mais feio que um nosferatu.

Eles então saíam, deixando o vampiro sozinho. Ainda faltava algumas horas para anoitecer, mas eles não precisavam fazer mais nada. Crow queimaria em dor por mais três dias seguidos e não conseguiria dormir de qualquer forma. Sua mente ficava fraca e ele começava a perder as esperanças.


Henry demora um longo tempo até ser capaz de organizar seus pensamentos o suficiente para refletir sobre algo. A visão de seu rosto desfigurado provavelmente foi a primeira coisa em que ele foi capaz de pensar. Todas as lesões sofridas até aquele momento poderiam ser facilmente curadas caso ele escapasse, mas e quanto aquelas queimaduras? Henry sabia que feridas deixadas pelo fogo ou por luz solar deixavam marcas permanentes. Sera que aquilo também se aplicava a queimaduras causadas por outras origens?

Se aquele fosse o caso ele acabara de ser condenado a ter a aparência de um Nosferatu.

"Pelo menos os Ratos já gostam de mim. Se eu tiver que ir para os esgotos terei uma porção de amigos por lá. Um Ventrue que transcendeu sua condição de engomado esnobe para ser o melhor amigo deles"

De repente o pensamento de viver como um Nosferatu parece engraçado. Muito engraçado. Tão engraçado que ele gargalharia caso tivesse controle sobre os músculos necessários para tanto. Provavelmente sua mente estava prestes a ruir em frangalhos para a insanidade, mas era preciso reconhecer que isso parecia ser um alívio. Talvez os Malkavianos fossem abençoados pela loucura, e não amaldiçoados por ela como Crow sempre considerara. No fundo não ter contato com a realidade podia ser uma coisa maravilhosa.

Os devaneios continuavam, ajudando a afastar a dor até o cair da noite.


5ª Noite

Por fim os dois vampiros chegavam novamente. Aquele sujeito misterioso derramava uma porção do seu sangue em uma taça deixando-a com o torturador. Após cicatrizar sua ferida ele se aproximava de Henry e olhava direto em seus olhos. Parecia sondar sua mente.
- Ótimo! Está muito mais fácil agora. Ele está mais fraco e eu sinto que posso fazer o que quiser com ele. Consigo ver sua vida inteira perfeitamente, sua trajetória até aqui... Acho que o sangue também tem feito sua parte. Prossiga como combinamos! Mate-o, se ele não colaborar.


" 'Mate-o'? Sim, a Morte Final poderia finalmente se apresentar e acabar com meu martírio. O doce beijo de Hades está próximo. Basta que eu os irrite um pouco para que tudo acabe. Estará tudo bem em breve..."

De algum lugar no fundo de sua alma, contudo, uma segunda voz se faz ouvir em sua consciência.

"Mas encontrar a Morte Final dessa forma? Torturado como um animal, vencido por meus inimigos? Pior, sem me vingar do sujeito que feriu minha dignidade ou do traidor do Maximus, que a essa altura deve estar sentado no Trono que é meu por direito? Não. Não posso me permitir quebrar. Eu tenho toda a eternidade para esperar por uma oportunidade para acertar as contas. Viverei hoje. E pelo tempo que for necessário até ter uma chance de acertar as contas."


O torturador assentia positivamente com a cabeça. O sujeito que parecia ser o líder então finalmente conversava com o Ventrue retirando o phone de seu ouvido com a música chata. – Acho que é hora de termos uma conversinha, senhor Henry Crow. Em primeiro lugar, quero que saiba que ninguém, mas ninguém mesmo... Ele frisava esta parte. - ...virá em seu socorro. Você acha que passou quanto tempo desde que houve o ataque no elísio? Cinco dias?!Hahahahaha... ele ria de si mesmo. – Você sabe muito bem que cainitas que caem em torpor por ferimentos podem levar até anos ou décadas para acordar novamente, não sabe?! É claro que sabe! Ele parecia se deliciar com a expressão de espanto na face Crow. Henry então se lembrava que cinco dias era realmente o tempo que ele estava acordado. Ele não tinha a mínima noção de quanto tempo havia passado entre o ataque no elísio e o momento em que ele acordou.


"Ele fala a verdade. Não vi ou ouvi nada que me de uma pista sobre a data em que estamos. Podemos estar no ano 3000 até onde eu sei. Talvez hoje eu seja como um daqueles anciões de quem eu ria por considerarem celulares feitiçaria."


Ele então prosseguia. - Meu nome é Larassa e eu sou o Arcebispo do Colorado. Sabe, eu sei que ninguém te falou mas... Máximus é o novo príncipe, sabia? Não sei porque, mas eu acho que ele conspirou contra você! O nosso ataque ao elísium tinha como objetivo apenas simular um ataque para mapear os refúgios dos primógenos. Em seguida nós atacaríamos cada um deles em seus refúgios, isoladamente, porque é muito mais fácil assim. Olha, até mesmo se eu estivesse lá liderando a Espada contra a Bastarda, enfrentar todos os primógenos juntos seria suicídio. Mas... Ele dizia com uma expressão de desprezo. – Foi tão fácil, mas tão fácil destruir as defesas de vocês e capturar o príncipe, que isso só teria uma única explicação: Alguém fez “corpo mole”. E olha... Até onde eu sei, Máximus é um vampiro extremamente poderoso. Lidar com ele frente a frente como foi no Elísium é pedir pra morrer. Ele destruiria eu e você juntos num piscar de olhos.


"Sim. Mesmo meus inimigos já foram capazes de deduzir que o traidor do Máximus me deixou na mão para usurpar meu trono. Aquele desgraçado. Mas Larassa está errado. Ele não seria capaz de me destruir em um piscar de olhos. Não agora que eu tenho consicência do traidor que ele é. Eu matei um lupino em combate singular. Eu só preciso de alguns segundos frente a frente com aquele verme para subjugá-lo e beber de seu sangue. Sim. Seu sangue seria a mais doce das iguarias. Talvez eu devesse estacá-lo, apenas para poder beber dele vezes sem fim antes de finalmente exterminá-lo. Talvez então eu devesse beber dele até secar suas veias. Talvez até mesmo depois disso..."


- Conte para ele mestre! Dizia uma voz feminina que também se aproximava naquele instante. Crow ficava muito surpreso ao ver que era Karla! Ou, nada surpreso...

- Ah sim, claro! Eu entrei em sua mente e vi sua vida por inteiro. Com você em torpor sua guarda ficou em baixa e foi fácil bisbilhotar cada memória sua como se fosse minha.


"Entrou em minha mente? Nunca ouvi falar de algo assim. Provavelmente se trata de uma mentira dele para me desestabilizar. Sim. Ele deve ter dito isso para que eu acredite que ele pode saber se eu mentir e me deixar mais propenso a lhe entregar o que ele deseja saber."


Eu vi que você lutou contra um lupino e ficou muito orgulhoso de sua vitória. No entanto, saiba que o lobisomem que você matou era um garou adolescente, em outras palavras, um filhote de lobo.


"Ele sequer estava lá. Ele não teria como saber se se tratava de um filhote ou não. Além do mais, aquela monstruosidade decerto não era um filhote. Ele era forte demais. Ele está mentindo para mim. Ele quer me quebrar psicologicamente ainda mais me levando a crer que a grande honra de ter vencido aquele combate não era nada. Isso não vai funcionar. Eu hoje sou um pedaço de carne inútil, mas em meus tempos áureos meu derrotei um lobisomem em combate singular. Nada do que ele disser pode mudar isso."


Karla assumia novamente:
- Quando o elisium foi atacado pela “tempestade Garou”, Máximus destruiu, sozinho, uma manada deles, entre eles, garous veteranos e até um garou ancião. O plano de Kate era destruir todo o clã Brujah, mas ela não sabia que Máximus era mais poderoso que o próprio príncipe, até então.
- Exatamente! Retomava o Arcebispo. - O Garou que você matou, Máximus abateria frente a frente dois deles, um em cada braço. Você acha mesmo que um vampiro com tal poder físico teria dificuldades em enfrentar apenas dois bandos verdadeiros entre algumas dezenas de cabeças de pá? Com o auxílio de todos os outros primógenos juntos?  – Tsc, tsc, tsc... você foi traído! Dizia o arcebispo com uma expressão de decepção no rosto.


"Sim. Isso é verdade. Traição é a única explicação para ele não ter me auxiliado. Ele e a Xerife não atenderam meu chamado."

A imagem de Arthea caindo vem então a cabeça de Henry. Ela sim havia lhe sido fiel. Em parte a queda dela também era culpa de Máximus. Maldito Brujah traiçoeiro. As ações dele fizeram com que o Elísio caísse.


Karla mais uma vez dizia:
- Você acha mesmo que eles iriam aceitar um vampiro forasteiro no principado dando pitaco em seus domínios?! A verdade estava bem estampada na sua cara, mas você se recusava a enxergá-la, cego pelo trono, como todos os Bastardos! Sua sede de poder foi a sua ruína! Ela sorria.


Aquela última frase faz Henry refletir. Até ali ele estivera trabalhando com a hipótese de que Máximus agira, ou melhor, deixara de agir, sozinho e por conta própria. Mas talvez não fosse bem assim. Pensando bem, fazia muito sentido que os demais vampiros locais estivessem felizes em ver o forasteiro que caíra nas graças do Arconte desaparecer. Por sinal, onde estava o Arconte? Ele deveria partir apenas depois da cerimônia, mas Crow não o vira durante o cerco. Teria ele sido informado sobre o ataque de antemão? Em caso afirmativo, porque não avisara a ele, o Príncipe da cidade? Teria ele sido usado como peão na Jyhad sem se dar conta.


O Arcebispo arrancava a estaca de Crow. E com um olhar frio dizia. – Pode desabafar. Mas saiba que eu estou lendo sua mente. Se tentar uma gracinha eu te mato aqui e  agora. Você não tem nenhum valor pra mim!


Assim que a estaca sai de seu peito a mente de Henry dispara ao mesmo tempo em que ele volta a ter sensibilidade normal no corpo.

"A estaca se foi. Agora eu posso finalmente me libertar e fugir! Não. Isso seria estupidez. Meu corpo está em um estado deplorável. Eu jamais seria capaz de combater meus dois captores no estado em que me encontro. Eu poderia queimar toda a vitae que me resta e afundar no torpor. Isso impediria novas sessões de tortura. Por outro lado, se eu fizer isso jamais acertarei as contas com aquele carniçal ou com o traidor do Maximus . Não. Pelo menos não por ora. Caso ao fim dessa conversa eu me convença de que continuarei sendo torturado e depois exterminado eu posso seguir esse caminho para me poupar de um sofrimento inútil, mas não por ora. Se eu tiver qualquer chance de me vingar, ainda que isso signifique passar por mais tortura, não irei abrir mão disso."

Henry permanece em silêncio por alguns segundos ponderando suas opções enquanto aproveita para olhar para o próprio corpo e ver a extensão de seus ferimentos.

Finalmente, tendo decidido que iria conversar com seu captor restava escolher qual abordagem utilizar.

"É inquestionável que eu estou a mercê dele. O uso de qualquer disciplina provavelmente seria percebido de plano e mesmo que ela desse certo em um dos dois o outro poderia me exterminar em um piscar de olhos, então isso está fora de questão. Ele afirmou poder ler minha mente, o que eu duvido que seja verdade, afinal se fosse ele não precisaria falar comigo. Mas o que diabos ele quer de mim? Ele sequer se manteve presente durante as sessões, então imagino que não seja apenas se deleitar com meu sofrimento. Bem, o que quer que seja, apenas ele poderá me dizer. Serei franco com ele. E educado. Não é porque estou nessa situação desgraçada que abrirei mão de meus modos."

-Mesmo entre os mais terríveis inimigos pode haver respeito. Assim sendo, eu não vejo qualquer razão pela qual entre cativo e captor não possa existir cortesia. É um prazer finalmente conhecê-lo, Arcebispo Larassa. Ou pelo menos tanto quanto se possa dizer isso, dadas as circunstâncias. Eu normalmente me apresentaria, mas acredito que o Sr. já saiba meu nome, clã e ascendência, então irei nos poupar dessa formalidade.

Pausa

-Fique tranquilo quanto a tentativas de fuga de minha parte durante nossa conversa. Estou plenamente ciente do estado lastimável de meu corpo e que desse jeito eu não seria capaz nem de dar um passo, quanto mais de subjugar o Sr. e sua assistente. Também sei que tentar fazê-lo e falhar seria um convite para a Morte Final e eu não tenho o menor desejo de encontrá-la e partir desse mundo antes de ter a oportunidade de acertar as contas com o cainita que me traiu e agora está sentado em meu trono.

Pausa

-Se me permite a franqueza, estou intrigado com o fato de ainda não ter sido exterminado. Sua seita não é conhecida exatamente por sua clemência para com os membro da Camarila e eu não consigo pensar em qualquer motivo para eu ainda não ter virado cinzas além de que o Sr.possa desejar algo de mim. Eu posso lhe ser útil de alguma forma?
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Mensagem por Edgard Sex Nov 24, 2017 1:32 pm

Em meio àquele caos eu tentava ganhar um pouco da atenção do comandante para que ele me revelasse algo. Mas pouca coisa foi informada, como previsto. Contudo eu consegui ganhar atenção e talvez eu pudesse ter acesso posterior aos policiais. A minha Besta queria conquistar a afeição da polícia, a força militar humana fazia parte da sistemática da Camarilla, e tentar se infiltrar, corroer, manipular isso, era como ressurgir à vida, novamente. Esse era o meu karma, esta era a minha Besta, e eu estou mais íntimo dela a cada década que se passa.

Alheio a essa utopia, sons de disparos e mais disparos. Não era possível eu enxergar exatamente onde estavam os atiradores por causa daquela escuridão. Os faróis e as estrelas iluminavam a noite caótica no teatro.

Eu espiava rapidamente para avaliar melhor o cenário do tiroteio, ia me esgueirando para ter uma posição de melhor visão e segurança."
Puta que pariu.. isso aqui tá uma zona e eu tendo que bancar o herói pra ganhar moral com a polícia... aiai Richard, tu sabe que não é sensato, pois os metidos a heróis morrem cedo... - Mas são só uns tiros, se eu evitar que bata na cabeça, a Fortitude me salva... melhor eu tentar passar primeiro do que usar o cara de escudo, ele morrer e eu ficar do outro lado só, até porque eu não sei o que tá lá dentro. "

Eu olhava rapidamente para o peito do comandante, onde tivesse a identificação dele, só para lembrar caso eu pudesse vir a tratar com ele mais tarde.

Então uso os meios da Presença para fortalecer a idéia dele me ajudar. (Transe)

— Me dá cobertura então! que eu vou tentar passar até uma posição melhor pra a gente invadir... eu to com um colete especial, reza aí pra funcionar! - mostrava confiança na missão, empolgando-o a me seguir e ter êxito. E se esgueirava para ter uma visão melhor da linha de fogo, afim de analisar uma melhor rota para ganhar posição. Inclinando um pouco o corpo, levantando os ombros e curvando a cabeça eu passava tentando cruzar sentido teatro. Um braço protegia a cabeça e o outro mirava a Raging Bull em prontidão para atirar na primeira faísca. E seguia depressa!
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Mensagem por Abigail Sex Dez 01, 2017 1:04 pm

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado)

'- Regente Krum, seguiremos agora para a Capela? Não seria perigoso para nós fazermos essa movimentação?'

O regente ponderava sobre as palavras de Rami e então respondia apanhando Kamila dos braços do neófito.
- Sim, vamos para a capela. A menos que... o que você sugere?
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Mensagem por Abigail Seg Dez 04, 2017 12:12 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

Após despedir-se do outro bando, Marko e seus companheiros desciam às escadas indo até um andar subterrâneo da residência, onde Karla havia entrado. Antes de entrar, Franchesca ficava ainda no térreo para conseguir sinal para ligar para seu carniçal. Lincoln respondia que a dor de cabeça estava passando. Assim, Marko e Lincoln passam por uma porta de madeira e se deparam com um lugar escuro, rústico e úmido. O cheiro de terra molhada impregna seus sentidos do olfato. Eles estavam em uma sala rústica, com alguns instrumentos velhos encostados, uma ou outra mobília no canto, incluindo mesas, cadeiras e escrivaninhas. O corpo do príncipe capturado estava sob uma mesa e Karla o analisava, de pé, em volta e de costas para o grupo. Percebendo sua chegada ela olhava sorrateiramente para trás, mas logo voltava seu olhar para o cainita empalado, sem nada dizer.
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Mensagem por Abigail Seg Dez 04, 2017 12:19 pm

Ivan Markov; PS: 05/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Após perder sua refeição o Lassombra saía para fora do bar, onde ele conferia o seu celular. A mensagem do chefe não havia chegado ainda mas Peter havia entrado em contato. Na mensagem ele dizia que já tinha resolvido o seu lado e esperava o Lassombra dentro do carro no ponto marcado. A mensagem terminava dizendo: “...seja rápido!”
Enquanto isso Ivan caminhava pelas ruas a observar suas presas. As pessoas que estavam naquela região eram maloqueiros e outros rebeldes sem causa, viciados e drogados.
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Mensagem por Abigail Sex Dez 08, 2017 11:57 am

Henry Crow; PdS: 01/15; Força de Vontade: 02/10; Vitalidade: Incapacitado


Larassa ouvia Crow pacientemente e em silêncio. Ao final das palavras do Ventrue ele comentava:
- Por que defendes a Camarilla? Para seres marionete dos jogos dos anciões? Você pensa que ao sentar em um trono está livre da manipulação dos mais velhos? A Camarilla é nada mais que uma reunião de pessoas hipócritas que conspiram uns contra os outros em um eterno jogo de manipulação. Veja você! Foi traído e ainda quer voltar para lá! Para ser alvo de novas traições, talvez até assassinado por seus próprios pares.
Ele dava uma pausa e olhava para o corpo do sangue azul em um ar de reprovação.
- Olhe pra você agora! Não culpe ao sabá por isso. Isto que lhe aconteceu foi tudo culpa de seus próprios colegas de Seita. Máximus, Kate e até seu próprio clã são os culpados por este corpo que você tem agora, por tudo isso que você sofreu.
Então com um olhar diferente continuava.
- Nós por outro lado, jamais deixaríamos acontecer a um irmão nosso o que eles deixaram acontecer a você. Seus anciões pintam em sua cabeça que nós do Sabá somos um bando de animais, não é isso que dizem? Que por onde passamos deixamos apenas rastros de destruição, que rasgamos a máscara aos olhos dos mortais e que nos entregamos em rituais sujos de sangue como uma matilha de animais, um bando de caçadores irracionais...
Ele sorri.
- Você ficaria desapontado. Nossos Ventrue são os mais dignos entre os vampiros, honra e lealdade acima de jogos internos de poder e de conspirações. Vocês ventrue da Camarilla, para os nossos Ventrue não passam de uma vergonha, uma desonra para o nome e a linhagem de Ventrue. São indignos do próprio sangue que carrega em suas veias a partir do dia em que abandonaram a nobreza cavalheiresca pela ambição desenfreada e suja.
Suas palavras eram duras e cruéis. Ele olhava para Henry com um semblante de pena e ao mesmo tempo de desprezo. Mas será porque ele ainda desperdiçava palavras com um sangue azul fiel à Bastarda?
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Mensagem por Abigail Sex Dez 08, 2017 6:41 pm

Richard Potker; PdS: 07/12; FV: 7/8; Vit.: ok;

— Me dá cobertura então! que eu vou tentar passar até uma posição melhor pra a gente invadir... eu to com um colete especial, reza aí pra funcionar!
- Vocês ouviram nosso homem! Vamos cobri-lo! Ao meu sinal! O homem então olhava para o vampiro e acenava positivamente com a cabeça indicando para ele e seu parceiro que era hora de avançar. – Agora!
Vários policiais disparavam ao mesmo tempo enquanto o vampiro corria em direção ao teatro, pela calçada do lado direito da rua. Richard disparava contra um dos clarões que ele julgava ser uma das posições de um dos atiradores e certamente o acertara, pois ele não via mais faísca naquele ponto. Embora várias faíscas pipocavam de diversos pontos.

Com a cobertura da polícia foi mais fácil e ele e seu parceiro drogado conseguiam avançar bastante. Agora eles estavam atrás de um carro e podiam ver de perto a movimentação dos inimigos da polícia. Havia mais de uma dezena de pessoas posicionadas atrás de posts, em janelas de alguns prédios, atrás de barricadas e veículos. Estavam com armas longas e apesar de a cidade estar no escuro, a claridade natural das estrelas e da lua não permitiria que o vampiro passasse desapercebido daquele ponto juntamente com seu parceiro. Mas agora eles estavam sem a cobertura da polícia. Estavam por sua própria conta e risco. No entanto, a entrada do elisium estava bem próxima dali, apenas alguns metros após aquele time de “bandidos”. Vez ou outra um deles atirava. Era possível até escutar as conversas, que geralmente eram apenas “- me passa um pente aqui”, “estou vendo um policial atrás do carro branco”, “mantenham suas posições”, etc.

Edgard rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 8 para atirar que resultou 8, 7, 2, 9, 8 - Total: 3 Sucessos
Edgard rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 7 para rota de fuga que resultou 5, 4, 10, 6, 2, 3 - Total: 1 Sucessos
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Mensagem por Han Ter Dez 12, 2017 9:03 am

Verifico minhas mensagens e vejo que Peter já estava me esperando. Mas antes de ir a seu encontro eu preciso me alimentar. Peter me pede para ser rápido, por isso não posso perder tempo na caça. Vejo alguns maloqueiros e bêbados distribuídos aleatoriamente pelo perímetro. Uso a estratégia dos leões e escolho um "gnu" mais afastado do bando.



Caso tenha sucesso, me aproximo desde que não seja um mendigo, prefiro sugar um animal do que me alimentar de um mendigo. Não irei me alimentar ali, tento fazer com que o sujeito me siga até o carro, não quero fazer Peter esperar.



{Dominação - 2} - Me siga!



Sigo para o encontro de Peter levando comigo o lanche pra viagem. Quem sabe Peter também não esteja com fome?
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Mensagem por Abigail Ter Dez 12, 2017 9:22 am

Ivan Markov; PS: 05/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Viciados, drogados e rejeitados pela sociedade, largados à sua própria sorte. Fracos de corpo e espírito em uma escadaria descendente rumo a degeneração. O vampiro tomava uma dessas almas perdidas para segui-lo, provavelmente, até à porta do inferno.

E lá estavam dois monstros e suas presa, um do lado de dentro do carro no banco do motorista e o outro com a ovelha no cabresto do lado de fora.


Ivan rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 4 para dominação que resultou 9, 7, 5, 3, 2, 3, 1 - Total: 2 Sucessos
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Mensagem por Han Ter Dez 12, 2017 10:19 am

A ovelha me segue como se eu fosse o seu pastor. Como um pastor que leva o rebanho para o abate. Um abate sanguinário que será efetuado por dois predadores, duas criaturas das trevas. Mas o pobre rapaz não poderia suspeitar de tal perigo, se pudesse não iria me seguir.



Paro perante o carro, e vejo Peter ao volante. Antes que ele pudesse expressar qualquer reação adversa a presença do meu jantar, uso as palavras como se fosse um código.



- Estás com fome meu caro?!



Abro a porta do veículo e faço sinal com a mão para o rapaz adentrar o seu matadouro. - Vamos. após ele entrar, entro e sento ao seu lado. Fecho a porta e falo a Peter: - Vamos sair daqui Peter,
nos leve a um lugar mais tranquilo para banquetearmos!
dizia com um sorriso nas palavras, esperando o mesmo contentamento em Peter. Não medirei meu apetite, irei sugar o máximo que conseguir.



Após nos alimentarmos, e nos livrarmos do corpo, voltarei a tratar dos assuntos que interessa: - Peter meu amigo, poderia compartilhar seus resultados comigo? Além disso, preciso trocar minhas roupas, como pode ver, estão banhadas em sangue. Poderia me ajudar com isso?
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Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 5 Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por Abigail Qua Dez 13, 2017 10:17 am

Ivan Markov; PS: 05/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

- Estás com fome meu caro?!
- Peter dava um sorriso dizendo: - Estou saciado, mas nunca podemos recusar uma comida quando ela é servida de bom grado, não é mesmo? Dizia ele com um sorriso sádico no rosto.

Mas assim que o vampiro mandava o sujeito entrar ele parecia ter “acordado” do transe. – Ei... Ele ficava confuso enquanto dizia: - Por que eu devo entrar? Nem te conheço! Ficou maluco!
A comida começava a elevar o tom de voz, recuava um passo e pelo visto em breve chamaria atenção indesejada. Algumas pessoas que passavam caminhando olhavam para aquela discussão despretensiosamente, como se fosse uma discussão qualquer.
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Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 5 Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por Han Qua Dez 13, 2017 11:30 am

Tudo corria bem até chegarmos ao carro. Na hora em que peço o rapaz para entrar no veículo, o mesmo acorda do transe e começa a questionar o por que daquilo. As pessoas que passavam, olham para nós como curiosos que observam uma discussão, até agora tudo dentro das normalidades.



Se eu não desse um jeito logo naquela situação, o homem começaria a chamar atenção demais e as coisas sairiam do controle. Situação inadmissível para mim. Qualquer desordem em potencial deve ser imediatamente sanada.



Manipulo as sombras sobre o rosto do rapaz o sufocando, cegando e abafando qualquer som que ele pudesse emitir. Agora é só esperar alguns segundos até que a falta de oxigênio no cérebro o faça cair desmaiado. Geralmente o pânico dispara adrenalina e acelera os batimentos cardíacos, encurtando esses segundos.



Quando ele cair, eu irei fazer o papel de um parente preocupado e o pegarei no chão. - Pobre primo, alucinando por causa das drogas, meus tios ficariam deprimidos se vissem você assim. Vamos, irei te levar para uma clínica de reabilitação. Com ele em meus braços, levo-o até o carro para que pudéssemos sair logo daquele local e me alimentar.
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Mensagem por Abigail Sex Dez 15, 2017 2:25 pm

Ivan Markov; PS: 04/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Antes que o mortal criasse algum alarde ou fugisse de seu predador, o vampiro invocava seu jogo escuro de sombras. Algo sinistro acontecia à sua volta, as sombras pareciam ganhar vida repetinamente e como monstros saídos dos piores pesadelos uma mão de sombra cobria o rosto da vítima de forma horripilante. Seus olhos ficavam esbugalhados e ele começava a se debater como um frango.

Peter arregalava os olhos e até mesmo ele que era um vampiro parecia perturbado com aquilo, talvez sentisse medo. As pessoas que passavam pela rua ao ver as sombras sufocando o pobre coitado se assustavam. Logo os mais medrosos largavam o que estavam fazendo e fugiam gritando em desespero:

- Ai meu Deus! O que é isso?! Dizia uma voz masculina que fugia.

- Misericórdia! Gritava uma mulher.

A rua que parecia calma de repente parecia uma praça de guerra onde as pessoas fugiam como ratos.
Aos poucos a vítima perdia suas forças e caía desmaiada no chão.


Última edição por Rian em Sex Dez 15, 2017 3:03 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Han Sex Dez 15, 2017 2:48 pm

Hahaha... Achei que o efeito seria mais brando. Mas que se foda-se. O gado viu as sombras mas não tem motivos para ligar a atividade da escuridão a minha pessoa. Não que eu me importe muito com isso, mas prefiro evitar o caos.



Agora que o meu jantar não esboça mais reações, pego-o no chão e entro com ele no carro. - Peter, vamos sair daqui. Leve-nos à um lugar mais apropriado para que possamos degustar o nosso jantar!



Assim que Peter der partida no carro, e eu constatar que já estamos em um lugar livre de observadores, começarei a me alimentar. Como Peter já declarou estar satisfeito, não irei me preocupar em deixar muito para ele. Minha besta está faminta, e pede grande quantidade de sangue.



Depois que nos alimentarmos, analisarei as roupas da vítima. Não espero que sejam a minha altura, mas as minhas estão encharcadas de sangue. Se não forem coloridas e nem ridículas, irei trocar com as minhas. Caso não atenda minhas espectativas, pedirei auxílio a Peter quanto esse assunto.



Após essas etapas, volto aos assuntos importantes: - Então irmão Peter,
o que conseguir em sua busca?
De acordo com a resposta de Peter, irei traçar e sugerir o plano de ação. Verifico as horas no meu celular antes de prosseguir.
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Mensagem por Ignus Sex Dez 15, 2017 5:10 pm

~citação~
- Por que defendes a Camarilla? Para seres marionete dos jogos dos anciões? Você pensa que ao sentar em um trono está livre da manipulação dos mais velhos? A Camarilla é nada mais que uma reunião de pessoas hipócritas que conspiram uns contra os outros em um eterno jogo de manipulação. Veja você! Foi traído e ainda quer voltar para lá! Para ser alvo de novas traições, talvez até assassinado por seus próprios pares.
~citação~

“Uma marionete, ainda que no Trono? Não. Quer dizer, ainda haveria o Círculo Interno e os Justicares acima de mim na hierarquia, mas eles estariam longe e com exceção deles a palavra de ninguém estaria acima da minha. Por outro lado, eu teria que manter a Primigenie feliz para não ser deposto e realmente eu sempre teria potenciais aliados esperando por uma oportunidade de me apunhalar pelas costas para tomar meu posto. No fundo sentar no trono é ter uma espada de Dâmocles sobre a cabeça”

~citação~
Ele dava uma pausa e olhava para o corpo do sangue azul em um ar de reprovação.
- Olhe pra você agora! Não culpe ao sabá por isso. Isto que lhe aconteceu foi tudo culpa de seus próprios colegas de Seita. Máximus, Kate e até seu próprio clã são os culpados por este corpo que você tem agora, por tudo isso que você sofreu.
~citação~

Em condições normais Henry provavelmente refutaria as alegações de que a tortura imposta não fora culpa do torturador, mas aquelas não eram circunstâncias normais. Talvez fosse por conta do laço parcial, talvez fosse pelo desgaste da tortura, mas as palavras do Arcebispo soavam persuasivas ao Sangue Azul.

“O Sabá foi o executor material, mas realmente eu apenas caí perante eles por conta da traição de meus pares. Não se pode culpar um cachorro louco por morder alguém. O culpado é o dono do animal que permite que a situação em que o bichi pode morder alguém apareça. Sem o boicote dos Brujah o ataque teria sido facilmente repelido. De certa forma Larassa tem razão sobre quase tudo que disse, exceto quanto ao meu clã. Diabo, Arthea chegou a cair em combate durante o cerco, não há como eu cogitar de traição por parte dos Ventrue.”

~citação~
Então com um olhar diferente continuava.
- Nós por outro lado, jamais deixaríamos acontecer a um irmão nosso o que eles deixaram acontecer a você. Seus anciões pintam em sua cabeça que nós do Sabá somos um bando de animais, não é isso que dizem? Que por onde passamos deixamos apenas rastros de destruição, que rasgamos a máscara aos olhos dos mortais e que nos entregamos em rituais sujos de sangue como uma matilha de animais, um bando de caçadores irracionais..
~citação~

Aquela era uma observação pertinente. Na Camarila o Sabá era sempre retratado como uma seita de animais semi-racionais que queriam o fim da Máscara.

Esse esteriótipo, contudo, não podia ser verdadeiro. Eles eram capazes de organizar ataques muito eficientes para alguém desprovido de racionalidade e havia cidades nos quais eles reinavam, então se eles realmente desejassem não seria difícil quebrar a Máscara para o mundo inteiro pela Internet a partir de uma delas.

Talvez eles fossem parecidos com a Camarila no fundo e a disputa entre as seitas fosse apenas uma questão territorial.

Mas para além disso, a afirmação de Lassara sobre a união dos membros do Sabá chama a atenção de Crow. Não existia algo como isso na Camarila. Claro que havia círculos, mas eles eram mais fruto da necessidade de cooperação do que de amizade verdadeira. Seria verdade que na seita rival as coisas eram tão diferentes?

~citação~
Ele sorri.
- Você ficaria desapontado. Nossos Ventrue são os mais dignos entre os vampiros, honra e lealdade acima de jogos internos de poder e de conspirações. Vocês ventrue da Camarilla, para os nossos Ventrue não passam de uma vergonha, uma desonra para o nome e a linhagem de Ventrue. São indignos do próprio sangue que carrega em suas veias a partir do dia em que abandonaram a nobreza cavalheiresca pela ambição desenfreada e suja.
Suas palavras eram duras e cruéis. Ele olhava para Henry com um semblante de pena e ao mesmo tempo de desprezo. Mas será porque ele ainda desperdiçava palavras com um sangue azul fiel à Bastarda?
~citação~

-Eu não posso deixar de externar minha surpresa com a sua descrição dos Ventrue AT. O único que eu conheci foi um ancião de sétima geração chamado Cavendesh que se autodenominava ‘conde’. Ele trocou a Camarila pelo Sabá, o que eu posso até entender, mas no processo ele quebrou a mais básica regra da honra que um anfitrião há de observar. Ele atentou contra a não-vida de cainitas que ele recebera como convidados sob seu teto.

Crow não se esforça para disfarçar o desprezo que sente pelo conde.

-De toda forma, reconheço que há verdade em suas palavras sobre a Camarila. Existe pouca ou nenhuma camaradagem e lealdade entre seus membros. A rigor, intrigas internas costumam causar mais mortes finais em nossas fileiras do que confrontos com vocês. É verdadeiramente uma lástima que nossa mesquinhez seja tamanha.

Crow olha para cima, sem focar os olhos em algum ponto específico. Depois de tudo que passara ele estava propenso a falar civilizadamente um pouco e aquilo fazia ele transformar sua percepção do mundo em palavras.

-Eu sempre a defendi pelo simples motivo de que acreditava que sem ela a Máscara ruiria e que se isso acontecesse os humanos fariam uma nova inquisição e acabariam por caçar toda nossa raça durante nosso repouso diurno. Questão de sobrevivência no fundo. Por sinal essa era também a principal razão pela qual eu abominava o Sabá. A mim sempre pareceu que mais perigosos do que seus ataques era a chance de vocês arruinarem a Máscara.

Henry volta a fitar seu interlocutor nos olhos.

-Em grande medida foi por isso que eu aceitei a responsabilidade do principado. Alguém tinha que assumir o encargo de manter a Máscara para o bem de toda nossa espécie e eu duvidava que outro cainita seria mais capaz do que eu nisso. Além disso sentando no trono eu me protegeria dos desmandos de um Príncipe despótico acima de mim. Eu pretendia governar com justiça, interferindo o mínimo possível na vida de meus subordinado e apenas restringindo a liberdade deles caso eles tivessem um comportamento que nos colocasse em risco.

Henry volta a olhar para baixo, para seu corpo em frangalhos.

-Acho que eu teria sido um bom Príncipe. Jamais arbitrário. Rigoroso quando necessário, mas em regra propenso a deixar os súditos levarem suas não-vidas como melhor lhes aprouvesse.

Crow volta a olhar para Lassara.

-Mas isso não passa de uma suposição minha. Depois de eu ter caído em combate quando Máximus se recusou a cumprir seu dever de avançar comigo contra nosso inimigo em comum para usurpar meu trono e eu ter me tornado seu prisioneiro ainda em minha segunda noite reinando jamais saberemos com certeza.

Tentando manter o tom de voz neutro.

-Mas eu já devo estar lhe aborrecendo com meus lamentos. Sinto muito por isso. Por mais que eu aprecie uma boa conversa, em especial em comparação com a alternativa de ser torturado, não posso deixar de me perguntar porque o Sr. veio falar comigo. Essa conversa foi uma cortesia derradeira para com um inimigo que se revelou digno em combate antes de sua execução ou o Sr. tem algo diferente em mente?



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