Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Um Novo Começo

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Abigail
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Mensagem por Ignus Sáb Out 14, 2017 6:10 pm

Máximus, que estava ao lado de Crow comentava com suas presas interferindo na pronúncia: - Ainda me lembro do meu último discurso para as minhas tropas ás margens do Rio Mississipi, na Guerra Civil Americana. Eu estava do lado dos sulistas, era 4horas da manhã, fazia frio, os soldados estavam com fome e cansados e os inimigos era maioria... Ele olhava para trás, para os Membros e voltando o olhar para Crow dizia: - Acho que não vou resistir. É o que eu sou.


Aquela conversa de Máximus lembrava a Crow a primeira impressão que ele tivera do Brujah quando o encontrara em sua boate. De certa forma o general provavelmente só se sentia vivo em situações como aquela. Uma escolha insólita de não-vida, mas que sem dúvida seria útil em um aliado naquelas circunstâncias.


Ele saía da linha de formação e caminhava lentamente para os fundos dizendo em voz alta:
- Filhos de Cain, filhos de Denver! Meus irmãos. Eu vejo em seus olhos o mesmo medo que surge nos olhos do vampiro mais jovem e do mais velho que vê as chamas querendo consumir seu corpo. Mas não temam! Um dia até poderá vir, quando nossa coragem falhar, quando abandonarmos nossos aliados e quando quebrarmos nossos laços de união. Não será a primeira vez que os filhos de Denver lutam por esta terra. Uma geração antes de vocês, alguns que inclusive aqui ainda estão, lutaram bravamente contra uma horda de lobos que ousaram devorar as nossas cabeças, e nós não caímos. Não caímos porque estávamos unidos em um único propósito.
Ele voltava caminhando para a linha de frente novamente.
- Os desgarrados do sabá estão amontoados ali fora, vocês não podem ver, mas eles tremem de puro terror agarrando os seus corações mortos com os dedos gelados, pois sabem perfeitamente os horrores impiedosos que sofrerão em nossas mãos.
Ele parava novamente na posição inicial em que estava e sacava sua espada dizendo: - Eu estou com sede e quero beber sangue de vampiro do Sabá nesta noite! Quando esta porta cair eles vão descobrir que eles são a caça e nós somos os caçadores! Nesta noite iremos brindar a nossa vitória com o sangue do inimigo!!
Máximus rugia e seu rugido era alto e forte como o rugido de um leão, que era acompanhado de muitos vampiros, que afetados pelo Fascínio do Brujah agora conseguiam sobrepujar o medo e estavam ansiosos para atacar o inimigo.


"Foi um belo discurso, sem dúvida. E parece ter motivado os presentes. Acho que posso aprender algumas coisas sobre motivar os outros com Máximus no final."


Mas logo o silêncio tomava conta do local. Todos se concentravam no que deveria ser feito. A comunicação agora era feita por gestos. A Xerife sinalizava com as mãos para os quatro algozes ficarem na posição de tiro deitado, permitindo assim que outros pudessem atirar por trás e por cima deles. Os olhos de Arthea fitavam Crow e os olhos de kamila se encontravam com os olhos de Rami. O silêncio e as trevas aumentavam a tensão. Os vampiros concentravam seus olhares na direção da porta esperando que ela se abrisse a qualquer momento. E nada acontecia. A demora pelo ataque começava a incomodar os mais impacientes e corroer a coragem dos menos destemidos.


A falta de ação começa a dar nos nervos de Crow. A situação se assemelhava à espera por Jack quando ele ficou esperando naquele beco disfarçado de mendigo. A mesma angústia de estar na iminência de entrar em combate, porém sem um alvo imediato à frente.


Repentinamente um clarão se formava no rumo da porta, seguindo de um estrondo que deixaria os ouvidos de todos doloridos. Pedaços da porta e de cimento voavam para todo lado enquanto uma enorme poeira se formava onde era a porta. Rachaduras enormes se formavam na parede. O sabá usara, provavelmente, algum tipo de explosivo para abrir a porta. No entanto ninguém conseguia ver nada do outro lado. A poeira estava mais densa que o normal e a medida que a poeira assentava os Rami e Crow percebia que não era só a poeira. Havia uma formação nebulosa sinistra. Algo que eles nunca haviam visto antes em suas vidas amaldiçoadas. Uma nuvem sobrenatural densa, pesada, negra e muito sinistra bloqueava completamente suas visões. Era impossível ver o que havia do outro lado e que tipo de formação eles estavam fazendo, muito menos se havia alguém atrás daquela espécie de fumaça. Estranhamente aquela nuvem abafava inclusive os sons que poderiam haver do outro lado dela, ou de dentro dela. A mera visão daquela nuvem sinistra aterrorizava os carniçais e quase todos eles, com raras exceções como Tong, entravam em pânico, gritavam e fugiam para o mais longe possível daquele lugar.


"Maldição. Onde estão os tiros? No instante que essa porta abriu os atiradores tinha que ter começado a disparar. Malditos idiotas. Bem, suponho que nossa carga terá de ser feita como movimento de abertura."


Logo em seguida tanto Crow como Rami ouviam alguns ruídos e um pequeno vulto saía das sombras e caía próximo a eles, Crow e Rami mal podiam acreditar. Eram duas granadas.


Henry segue os objetos com os olhos e vê que elas caíram no meio da multidão. Aquilo provavelmente desestabilizaria o cumprimento de suas ordens. Pior que isso, quando elas explodissem haveria baixas e pânico na retaguarda. Naquele contexto atacar era uma necessidade premente, seja para não deixar que o Sabá determinasse o que ocorreria a seguir, seja para se afastar da explosão iminente.

Dando um tapinha em cada um de seus vizinhos de linha (Máximus e Xerife) a título de sinalização Henry ordena -Avançar! e se lança rumo aos atacantes. Seu plano era agarrar, se possível em um abraço de urso, qualquer um que estivesse a sua frente e então lhe exterminar com mordidas. Mas aquilo não era tudo. Crow pretendia também usar os dons do sangue para tornar a imagem dele avançando capaz de gelar o coração de seus opositores.


{1pds para ter rapidez no próximo turno}
{1pds em vigor}
{1fdv para ativar Presença 5}
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Mensagem por Abigail Sáb Out 14, 2017 6:13 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 4/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

Marko estava satisfeito pelo fato de ter dois seguidores e aparentemente nenhuma ameaça ao seu novo posto de Ductus. Se ele queria um dia liderar o Sabá, bem saberia que teria que começar por baixo. Ductis de um bando seria o primeiro degrau de uma longa e espinhosa escadaria. Recluso em seus pensamentos ele batia na porta do convento e era atendido por uma velhinha, aparentemente.
– Viemos mostrar a devida reverência a Vossa Excelência Larassa.
Um sorriso surgia no rosto da idosa que parecia feliz com aquele comentário de Marko. O Revenante aproveitava que a velhinha baixava a guarda e usava a percepção da Aura para ver além das aparências. Em poucos instantes ele conseguia ver uma coloração violeta e a aura da mulher apresentava aspectos que só um mortal poderia ter, a menos que ela fosse um vampiro que soubesse driblar essa percepção e que simulasse perfeitamente a respiração. De modo contrário, Marko poderia dizer que ela era sim uma carniçal, talvez.
- Venham, sigam-me por favor.
O interior da casa parecia uma residência comum. Um doberman estava deitado no tapete da sala, onde a televisão estava ligada. Ela olhava para o trio com indiferença, ou pelo menos, com pouca ou nenhuma simpatia, embora acompanhasse o trio apenas com os olhos. Marko e os outros eram convidados a subir por uma escada e logo estavam no piso superior. Lá estava um homem, esbelto, que em um canto escuro perto de uma janela com cortinas escuras olhava para a rua.
- Vocês devem ser o Devourers... ele comentava. O doberman também havia subido ás escadas e sentava-se no chão, próximo à ela.

OFF: Você não vê atiradores de elite. Era como se o arcebispo não ligasse para a segurança. De acordo com sua análise do local uma provável rota de fuga mais eficaz do lugar seria exatamente pela frente, por onde vocês estavam chegando.

Marko rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 6 para raciocínio+sobrevivência que resultou 8, 2, 4 - Total: 1 Sucessos


Última edição por Rian em Seg Out 16, 2017 11:00 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Han Dom Out 15, 2017 3:16 pm

- Meu irmão, me dê um computador e eu farei coisas que você irá adorar ver.



Isso é ótimo peter! Vou precisar muito de você.
Sorrio para o pobre desfigurado Peter que tanto me cativou.



O “padre” tem mais afinidade com habilidades místicas e ocultismo. Lawrence sabe alguns truques sobre cura de ferimentos, é como se fosse o nosso médico. E eu me saio bem em situações sociais. Estas são as nossas habilidades. Já que você é bom em finanças e manipulação acredito que você poderá ser o nosso estrategista. Vamos colocar seu plano em prática, vamos dominar a polícia então. Afirmava Ofélia. – Todos de acordo?



Ofélia me adianta as habilidades individuais de cada um do grupo, e chego a conclusão de que o grupo é bem diversificado e promissor. Minha sugestão é abraçada por todos do grupo, isso me deixou contente e confiante não só no grupo mas em mim mesmo. Querendo ou não, apesar de acabar de virar membro daquele grupo estão me escutando como um bom líder que sou. Sei que estou distante de qualquer reconhecimento e meritocracia, e que tenho muito a provar e aprender, mas parece que comecei com o pé direito como dizem os supersticiosos.



- Ótimo, a diversidade do nosso grupo é muito agradável, digo, somos uma ferramenta eficiente. Já que abraçaram a minha ideia sem hesitações, vamos começar a discutir-la. Primeiro Peter irá levantar os nomes relevantes a serem manipulados e os seus respectivos endereços. Se possível caro Peter, faça um levantamento biográfico da vida de cada um. Descubra pontos fracos como doença na família ou com eles próprios olho para Lawrence como se passasse uma mensagem com o olhar. vícios, adultério, segredos embaraçosos e coisas do tipo. Dou uma pausa e na sequência dirijo a palavra a Ofélia. - Com sua intimidade social, acho interessante e acima de tudo prudente descobrir se algum nome levantado pelo nosso irmão Peter está ligado direto ou indiretamente com algum cainita da bastarda. É bom saber onde estamos pisando... Não ficaria surpreso se já possuísse tal informação. De maneira sutil, tento exaltar a eficiência da ductis. Volto minhas orientações a Peter. - Por favor irmão, não perca tempo com trivialidades, digo, com peixes pequenos. Se dominarmos a cabeça da serpente, o corpo estará em nossas mãos...Quanto tempo necessita para realizar a tarefa Peter?



Naquela noite, eu tinha algo em mente além do controle da polícia. De certa forma está um pouco ligado, mas isso é uma coisa pessoal para mim, isso é meu estilo de vida e não do grupo. Não que eu esteja querendo exclui-los de alguma atividade, jamais, caso reclamem posso rever meus planos, mas por enquanto ficará assim. me dirijo para todo grupo e pergunto: - Eu sou novo em Castle Rock e numa guerra, o conhecimento do terreno é algo indispensável. Quem de vocês tem mais conhecimento das ruas de Castle Rock? Gostaria que rodasse comigo na região e me mostrasse os pontos importantes da cidade. Meu verdadeiro interesse era conhecer o submundo daquela região. Quem comanda o crime ali? o lugar de quem eu terei que tomar? que atividades são praticadas em Castle Rock? Tráfico de armas, drogas, pessoas, orgaos, roubos..... a sociedade criminosa oferece várias profissões distintas. Tenho que ter conhecimento completo da região. E os meios oficiais é apenas uma face da laranja, e a mais sem graça. Sem falar que assim me tornarei mais forte e terei mais recursos em minhas mãos....
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Mensagem por Winterfell Seg Out 16, 2017 11:42 pm

- Venham, sigam-me por favor.

Ela sorria e sua aura exibia alguma excitação. O uso adequado “das palavras” tem um bom efeito nela. Pode não ser necessário, mas também nunca se sabe quando esse tipo de conhecimento pode vir a calhar. Se houver a oportunidade vou tentar dialogar com essa serva. Afinal ela serve ao Arcebispo de perto e ser “bem visto” pela carniçal pode me render alguma informação privilegiada. Claro que não espero que ela “traia” o Arcebispo por mim nem nada assim, mas por experiencia própria (já que fui um revenante por anos), sei que cainitas que pisam em seus Servos (ou ainda nos servos de seus irmãos) tendem a ser “servidos sem entusiasmo”. Idiotas que não entendem a importância de “alianças sutis”. Se conseguisse fazer a serva “ir com a minha cara”, mais a frente isto poderia se tornar uma vantagem ao Devourers, algo que nos coloque na frente dos outros bandos. Toda nova situação, é também uma nova oportunidade. E me esforço para não deixar nada escorrer-me pelos dedos. (Perfeccionista e Unificador).

Um doberman estava deitado no tapete da sala, onde a televisão estava ligada. Ela olhava para o trio com indiferença, ou pelo menos, com pouca ou nenhuma simpatia, embora acompanhasse o trio apenas com os olhos.

Queria entender esse “amor generalizado” por esses sacos de pulga. No Sabá muitos humanos eram tratados como animais, e muitos animais eram melhor tratados que humanos. (Marko mesmo foi tratado como lixo até finalmente parar sobre os cuidados de Miesha). Cachorros sempre me lembram os cães do inferno... e cães do inferno me lembram os Bratovich (que detesto ainda mais que cachorros).

Além disso, parece que sou o único Tzimisce que não os controla (Sem Animalismo) e o universo sempre encontra um jeito de jogar isso na minha cara. Odeio cachorros, de verdade. Se dependesse de mim todos os canídeos estariam extintos. Mas como não estão, quando tivesse algum tempo ocioso (tempo que nunca tenho), ou essas pragas fossem mais relevantes e uteis pra mim (o que normalmente não são) me dedicaria a aprender esse recurso do sangue (animalismo). Portanto Só não domino essa “arte” ainda, por sua pequinês diante meus planos em curso. (Megalomaníaco – Se eu não sei algo, é porque não vale a pena saber). Enfim essa merda está respirando? Depois da loucura que foi a noite passada, isso pode ser um Gangrel, um Lupino, sei lá! Tudo é possível e não subestimo mais coisa nenhuma. Melhor que esse porra seja só um carniçal mesmo. Enquanto subo as escadas, observo melhor o canídeo. (Ele é um carniçal mesmo? Tipo consigo ver o peito do animal subindo e descendo como condiz a respiração animal)?

-xXx-


Marko e os outros eram convidados a subir por uma escada e logo estavam no piso superior. Lá estava um homem, esbelto, que em um canto escuro perto de uma janela com cortinas escuras olhava para a rua. - Vocês devem ser o Devourers... ele comentava. O doberman também havia subido ás escadas e sentava-se no chão, próximo à ela.

(Estou atento as reações dele a medida que vou falando, quero tentar perceber se o que digo está sendo bem recebido ou não).


Digo com convicção e seriamente: – Pretendemos ser. para que ele entenda que na realidade já somos (no presente) e depois de uma pequena pausa assertiva para frisar esse ponto, continuo: – Tão logo tenhamos sua benção Deixando-o saber também que embora já fossemos um bando, não tentaríamos “pular etapas” e por respeito a sua autoridade esperávamos sua benção antes de, de fato, oficializar a questão. – e nossa sacerdote se familiarize a execução da Vaulderie. Continuo falando de forma serie e convicta, não como quem “tenta crescer” para cima do Arcebispo, mas sim como quem tenta fazer seu ponto claro. Com a postura de um líder, um Ductus. – Sou Marko Obertus, Tzimisce e progênie de Miesha Vasile. Ductus do Devourers. então indico a irmã a minha esquerda: – Esta é Franchesca Sardou, Toreador Antitribu e nossa Sacerdote. indico também o irmão a minha direita: – E este é Lionel. Outrora Lincoln Duarte Nóbrega, mas agora um irmão e Brujah Antitribu. Ele sabe que somos os Devourers, portanto também deve saber o que houve ontem. Não parecia haver necessidade de um “relatório”, então finalizo dizendo enquanto fito o Arcebispo nos olhos, com muita convicção: – Estarmos nos pondo a disposição da Espada de Cain. e consequentemente a disposição dele na tomada da Cidade, mas isto podia ser deixado implícito. Espero que minha postura e a celeridade com que chegamos aqui, mesmo depois do que passamos ontem, sirva como bom atestado de valor. Em verdade, logo depois do que enfrentamos, já era por si, uma grande mostra de seriedade e fidelidade (ao Sabá), só estar aqui. Nos apresentando dispostos a voltar pro fronte.

Pelo Mais Velho, nem tínhamos nos curado completamente (e nem sei se essa porra no meu peito vai curar). Se nossa postura e (cicatrizes) não eram mostra suficiente de nosso valor, não sei o que mais séria.

Terminada essa breve apresentação, me calo abrindo uma pausa, para o caso de meus companheiros quererem acrescentar algo, ou caso o próprio Arcebispo queira a palavra.
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Mensagem por Abigail Qua Out 18, 2017 9:45 am

Henry Crow; PS: 05/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok; destreza +3; força +1; vigor +4 ~Rapidez Ativa / Majestade ~
Modificadores: vigor -2 (tenebrosidade)



Crow sentia que precisava fazer alguma coisa. As granadas logo dispersariam os Membros e causaria pânico. Para fugir da explosão e mostrar algum “exemplo”, o príncipe fazia um sinal para avançar sobre o breu que estava à sua frente, na porta. Contudo, nenhum dos Membros da primigênie, nem a Xerife o seguiam até àquele ponto escuro. Se Crow quisesse mesmo atacar, teria que fazê-lo sozinho. No ímpeto de fazer o coração de seus inimigos gelar, ele avançava sozinho, mostrando que não tinha medo do Sabá. Como um borrão ele saía de onde estava e avançava rapidamente até entrar naquele breu, saindo assim, do raio de ação das granadas antes que elas explodissem. Preparando os dons de Cain, Crow aumentava ainda mais seu vigor e usaria mais uma vez a velocidade sobrenatural dos vampiros. Por último, uma carta na mão. Invocava um dos legados mais fortes dos Ventrue. O magnetismo de Crow era ampliado mil vezes e ele se tornaria “grande” na presença de seus inimigos.

Assim que entrava naquela nuvem espessa, Crow sentia uma mudança súbita de temperatura e textura. Aquele lugar estava mais frio e seus movimentos estavam pesados. Uma angústia profunda e uma tristeza sem fim invadiam seu ser interior, enquanto os sons lá fora pareciam disformes e distantes. Ele ouvia as granadas explodindo como se estivesse em um sonho distante. Se sentia mais cansado e vulnerável, além do fato de que não conseguia ver nada. Crow estava completamente perdido agora. Não sabia qual direção era para frente, para trás, esquerda ou direita.

De repente seu pescoço era laçado por algo grosso, gelado e pegajoso, como uma serpente, talvez uma serpente negra como as trevas, afinal não podia ver nada, apenas sentir. Seu braço esquerdo também era envolvido por outra “serpente” e antes que ele pudesse piscar, também o braço direito e o seu tronco. Outra serpente enrolava em sua cabeça, envolvendo seus olhos, ouvidos, boca e todas elas se moviam em direção ao tronco do Ventrue dando num movimento de envolver e pressionar o corpo do vampiro. Por fim, outra ramificação envolvia as pernas de Henry e ele estava completamente envolvido e mergulhado nas trevas.

Então seu corpo era espremido por aquelas serpentes que, a cada movimento em espiral, arrochavam ainda mais sufocando e esmagando a carne do Ventrue, apertando os seus ossos com tanta pressão que Crow temia que logo seus ossos se quebrariam. No entanto, sua resistência sobrenatural, somado ao fato de que o Ventrue estava com o vigor amplificado, permitia que ele não sofresse nenhum dano sequer.


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Mensagem por Abigail Qua Out 18, 2017 1:09 pm

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


- Por favor irmão, não perca tempo com trivialidades, digo, com peixes pequenos. Se dominarmos a cabeça da serpente, o corpo estará em nossas mãos...Quanto tempo necessita para realizar a tarefa Peter?
Peter dava um sorriso e buscava seu notebook enquanto respondia: - Veremos... é difícil afirmar. Depende do sistema de segurança que eles usarem, como os firewalls e da habilidade de quem está do outro lado.
- Eu sou novo em Castle Rock e numa guerra, o conhecimento do terreno é algo indispensável. Quem de vocês tem mais conhecimento das ruas de Castle Rock? Gostaria que rodasse comigo na região e me mostrasse os pontos importantes da cidade.
- Ótimo! Precisamos mesmo sair daqui. Ophélia não vai permitir que eu invada os computadores da polícia conectando a partir de nossa base. Dizia Peter.
- Não mesmo! Afirmava Ophélia tirando o celular por um instante do ouvido e voltando _à sua ligação após dizer aquilo.
- Acho melhor a gente dar uma volta, irmão! Você me deixa em algum lugar que tenha sinal público. Dizia Peter enquanto pegava o notebook e avisava à Ophélia: - vou levar nosso irmão para dar uma volta.
Ele abria a porta e então dizia para Ivan: - E então, vamos?

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Mensagem por Ignus Qua Out 18, 2017 1:35 pm

Crow sentia que precisava fazer alguma coisa. As granadas logo dispersariam os Membros e causaria pânico. Para fugir da explosão e mostrar algum “exemplo”, o príncipe fazia um sinal para avançar sobre o breu que estava à sua frente, na porta. Contudo, nenhum dos Membros da primigênie, nem a Xerife o seguiam até àquele ponto escuro. Se Crow quisesse mesmo atacar, teria que fazê-lo sozinho. No ímpeto de fazer o coração de seus inimigos gelar, ele avançava sozinho, mostrando que não tinha medo do Sabá. Como um borrão ele saía de onde estava e avançava rapidamente até entrar naquele breu, saindo assim, do raio de ação das granadas antes que elas explodissem. Preparando os dons de Cain, Crow aumentava ainda mais seu vigor e usaria mais uma vez a velocidade sobrenatural dos vampiros. Por último, uma carta na mão. Invocava um dos legados mais fortes dos Ventrue. O magnetismo de Crow era ampliado mil vezes e ele se tornaria “grande” na presença de seus inimigos.


Talvez fosse por influência de algum resquício do sangue Lupino que pudesse ainda correr em suas veias, talvez fosse para não colocar sua dignitas em dúvidas, talvez fosse apenas um ato desesperado ou tolo, mas o fato era que mesmo sem enxergar seus alvos e desacompanhado de reforço Henry se lançava em direção ao breu com o intuito de atacar seus inimigos.


Assim que entrava naquela nuvem espessa, Crow sentia uma mudança súbita de temperatura e textura. Aquele lugar estava mais frio e seus movimentos estavam pesados. Uma angústia profunda e uma tristeza sem fim invadiam seu ser interior, enquanto os sons lá fora pareciam disformes e distantes. Ele ouvia as granadas explodindo como se estivesse em um sonho distante. Se sentia mais cansado e vulnerável, além do fato de que não conseguia ver nada. Crow estava completamente perdido agora. Não sabia qual direção era para frente, para trás, esquerda ou direita.


A desorientação afetava Henry rapidamente. Provavelmente fora um erro se aventurar ali, mas agora ele não tinha muita alternativa que não seguir em frente. Mas onde era em frente? Tentando não se perder Crow adota a mais básica das estratégias para tanto, tenta se manter em linha reta.

De repente seu pescoço era laçado por algo grosso, gelado e pegajoso, como uma serpente, talvez uma serpente negra como as trevas, afinal não podia ver nada, apenas sentir. Seu braço esquerdo também era envolvido por outra “serpente” e antes que ele pudesse piscar, também o braço direito e o seu tronco. Outra serpente enrolava em sua cabeça, envolvendo seus olhos, ouvidos, boca e todas elas se moviam em direção ao tronco do Ventrue dando num movimento de envolver e pressionar o corpo do vampiro. Por fim, outra ramificação envolvia as pernas de Henry e ele estava completamente envolvido e mergulhado nas trevas.


Por um instante Henry cogita desistir de tudo e se deixar levar pela escuridão. Tal qual um afogado que desiste de lutar para sucumbir em paz o Ventrue sente vontade de se render e encontrar a Morte Final para escapar daquela melancolia profunda que as trevas lhe traziam. A ideia de que tudo pelo qual ele passara para assumir o Trono tivesse sido em vão, contudo, faz uma centelha de indignação queimar em seu interior.

"Me entregar é uma ideia sedutora, mas se eu fizer isso todo meu esforço terá sido em vão. Maldição, não posso deixar isso acontecer. Não agora que eu finalmente ascendi ao Trono. Quem é esse cainita desgraçado que pensa que pode acabar comigo com meras sombras? Eu matei um lobisomem em combate singular! Essa gosma nojenta não será meu fim."


Então seu corpo era espremido por aquelas serpentes que, a cada movimento em espiral, arrochavam ainda mais sufocando e esmagando a carne do Ventrue, apertando os seus ossos com tanta pressão que Crow temia que logo seus ossos se quebrariam. No entanto, sua resistência sobrenatural, somado ao fato de que o Ventrue estava com o vigor amplificado, permitia que ele não sofresse nenhum dano sequer.


A dor decorrente da pressão sobre seu corpo estimula Henry a lutar de volta. Sentido-se mais furioso do que propriamente assutado Crow decide reagir.

Ele irá usar as ações que os dons do sangue lhe asseguravam para combater aqueles tentáculos que lhe restringiam. Em um primeiro momento ele irá morder a serpente que envolvia sua cabeça. Crow pretendia demonstrar a ela o erro que era se aproximar de suas presas. A seguir ele irá tentar se desvencilhar das serpentes pressionavam seus braços. Se fosse possível morderia uma delas também. Se não fosse ele usaria sua força para tentar esmagar os tentáculos fechando seus dedos sobre eles e pressionando com toda sua força, de maneira semelhante à que as cobras tentavam fazer com ele.
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Mensagem por Han Qua Out 18, 2017 5:42 pm

A reunião parecia ter chegado ao seu fim, e acredito que o que mais conhece a região seja Peter, pois foi o único a se manifestar quanto a minha pergunta. Aquele feioso tem se mostrado bastante solícito a minha pessoa, e eu sei retribuir tais gestos de boa vontade. Não que os outros não sejam, mas Peter com certeza se destaca. Mas ainda tinha uma última observação a fazer na presença de todos, e dependendo da situação, mais uma sugestão para aquela noite se possível.



- Meus irmãos, percebo que tens coisas para se preocuparem essa noite, mas queria fazer um último pedido se possível. Creio não tomar muito o tempo de vocês. Alguém aqui pode me fornecer quais são os membros da bastarda que residem em Castle Rock. Se possível, nomes, fotos para o reconhecimento, localização, não somente dos membros mas das edificações do inimigo em nosso território; clã, influência na bastarda e outras informações que julguem relevante. Se possível poderemos elaborar um ataque ainda hoje à um desses pilares, tudo vai depender da abordagem a residência ou seja lá onde estiver o manda-chuva da polícia de Castle Rock.



- Outra informação que preciso saber: temos um espião infiltrado em território inimigo? Quais vantagens temos sobre eles? e desvantagens também? Numa guerra é de suma importância conhecer o adversário ao máximo, e mais ainda,
nos conhecer. Um comandante que conhece o inimigo e a si mesmo tem praticamente 100% de chance de vitória, um que conhece a si mesmo e não ao adversário ou vice e versa, tem metade das chances, agora aquele que não conhece o inimigo e nem a si próprio, a derrota é iminente.




Após as respostas, pegarei o contato de todos os novos irmãos do meu grupo e compartilharei o meu, e em sequência, pergunto: - quem mais acompanha a mim e ao irmão Peter? E acredito que nosso bando tenha veículos a disposição, estou certo? Saímos pela cidade para fazer o reconhecimento do terreno que irei batalhar nas próximas noites. Antes de deixá-lo num ponto específico para que ele realize a sua busca, peço para que me apresente o submundo de Castle Rock. Toda guerra precisa de um exército, nem que sejam descartáveis.



Tomarei meu plano de ação de acordo com a resposta de Peter. Caso sua busca seja demorada,  voltarei ao local que ele teria me mostrado onde acontece às atividades do submundo, caso ele seja sucinto, o esperarei para que o mesmo me acompanhe a residência do chefe de polícia.
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Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 2 Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por Abigail Qua Out 18, 2017 6:58 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 4/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);


Marko estava determinado a causar uma boa primeira, segunda e terceiras intenções. Ele planejava uma aproximação com aquela carniçal, quem sabe assim a velha colocasse uma menção na hora certa nos ouvidos do arcebispo?!

Enquanto isso havia um segundo membro na casa que Marko, ao contrário da velha, não gostava de jeito nenhum. Um cachorro. O destino parecia conspirar contra Marko e tratar de colocar algum pulguento no caminho do revenante de forma que aquilo sempre incomodava o Tzmisce. Desconfiado, depois de tudo o que havia acontecido o Ductis decidia, por algum acaso, prestar atenção na respiração do cachorro enquanto eles subiam as escadas. Seus olhos se fixavam na direção do animal, ampliando sua capacidade receptiva para além do normal. O cainita esperava a próxima respiração do cachorro. Sim, se fosse o um cachorro ele iria respirar, Marko só precisava esperar um pouco... Quem sabe talvez um pouco mais... Aquilo já estava demorando demais... Pelo sangue do mais velho! O maldito cachorro não estava respirando! Um cachorro morto?! Não! Perfeccionista, ele não deixaria aquilo sem uma explicação obvia.

Marko buscava agora uma explicação sobrenatural, abrindo sua mente ao ponto de poder enxergar a aura do “canídeo”. Contudo, bem naquele momento o arcebispo falava com Marko, quebrando a sua concentração e ele não conseguia perceber as nuances da aura daquele “animal”.
– Pretendemos ser. para que ele entenda que na realidade já somos (no presente) e depois de uma pequena pausa assertiva para frisar esse ponto, continuo: – Tão logo tenhamos sua benção Deixando-o saber também que embora já fossemos um bando, não tentaríamos “pular etapas” e por respeito a sua autoridade esperávamos sua benção antes de, de fato, oficializar a questão. – e nossa sacerdote se familiarize a execução da Vaulderie.
O Arcebispo assentia com a cabeça positivamente enquanto fitava seja lá o que fosse que estivesse do outro lado da rua escura naquela noite.
– Sou Marko Obertus, Tzimisce e progênie de Miesha Vasile. Ductus do Devourers. então indico a irmã a minha esquerda: – Esta é Franchesca Sardou, Toreador Antitribu e nossa Sacerdote.
Ele então virava-se ficando frente a frente com Marko e os outros.
- Aaan, um Obertus por essas terras... Algo não muito comum de se ver. Interessante. Falando em Miesha, como ela está? Perguntava o Arcebispo casualmente, embora seus olhos estivessem fixos nos olhos de Marko.
– E este é Lionel. Outrora Lincoln Duarte Nóbrega, mas agora um irmão e Brujah Antitribu.
- Ah sim, o infrator da Máscara de Denver. Lembro-me de ver seu rosto estampado nos jornais. Está um pouco diferente, mas as “características básicas” ainda são mais ou menos as mesmas. Foi você quem fez?
– Estarmos nos pondo a disposição da Espada de Cain.
Ele caminhava lentamente na direção de Marko enquanto ia dizendo: - Já pensou se todos fizessem isso? Saírem por aí formando bandos aos quatro quantos... Ele ficava frente a frente com Marko, parado e o olhando fixamente. – Invadindo territórios da Bastarda por conta própria... Suas mãos pousavam sobre os ombros de Marko, e elas eram firmes. – Matando algozes... Sua voz ficava mais sutil e ele se aproximava ainda mais um pouco de Marko. - Destruindo infernalistas mesmo sem a benção da Inquisição... Afirmava enquanto ele jogava seu cigarro no chão e pisava sobre o mesmo apagando a brasa.

- Seria ótimo! Dizia ele um tom de voz alto, soltando os ombros de Marko enquanto caminhava analisando Lincoln e Franchesca. – Metade dos problemas da Espada estariam resolvidos. Ou metade do Sabá estaria morto! De qualquer forma, eu valorizo a iniciativa, principalmente quando ela vem de alguém que sabe fazer as coisas do jeito certo, como você, Ductus Marko!
Ele pairava suas mãos sobre os ombros de Marko novamente e com um sorriso no rosto dizia. – Mas antes de tornarmos o Devourers oficial, precisamos resolver uma pequena questão. Você fica parado.

Marko ficava imóvel e não conseguia se mexer, por mais que tentasse. Era terrível e cruel, mas o Revenante sabia que aquilo só podia ser obra de uma disciplina que dominava a mente. Em seguida o Arcebispo se distanciava caminhando até a janela novamente. Olhava para o Bando e então dizia:
- Sólimon, mate ela! Dizia ele fazendo um sinal com os olhos para Franchesca. O Doberman se levantava e movia-se em um vulto praticamente invisível. Era como se ele apenas desaparecesse de onde estava e no mesmo instante surgia ao lado do Arcebispo novamente, quase uma espécie de teletransporte. Seu rosnado era mendonho, suas garras afiadas e seus caninos surgiam enormes entre seus dentes.
Sem entender, Franchesca e Lincoln não sabia o que fazer. A Toreador AT rosnava e suas presas saltavam: - Mas que tipo de piada é isso?!
- Não é nenhuma piada. Você encontrará sua morte final aqui e agora. Marko é um grande líder e eu tenho grandes planos pra ele. No entanto, não tenho vagas para vocês três. Ou você ou o grandalhão aí vai ter que morrer, eu só achei que um Brujah do tamanho dele é mais útil que você. Ou vocês podem se matar e acabar logo com isso, pois não tenho a noite toda!
O Arcebispo acendia um novo cigarro e apontava o cigarro com a brasa ainda acesa para Lincoln: - Se eu fosse você ajudava Sólimon a matá-la, ele está faminto! Vai por mim, você não vai querer ver um gangrel usando metamorfose entrando em Frenesi!

OFF: Seu corpo está imóvel pela dominação do Arcebispo, no entanto você ainda pode ver e falar.
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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Out 19, 2017 8:31 pm

'1 sucesso para aumentar o efeito da Potência de Sangue e outros totalmente dedicados para reduzir a Geração do acólito'

Tudo ocorria junto, de uma só vez, e de repente Rami se via em meio ao caos e diante de uma cena que parecia ser gravada em slow motion. As granadas caindo e a escuridão tomando conta do local eram apenas um prenúncio do que poderia acontecer. Rami olha para Kamilla e fala:

'- Jogue essa granada de volta! Eu cuido dessa!'

Ele aponta a granada que iria usar as suas habilidades e logo se concentra nos seus poderes de tecnomântico. Ele imagina aquele objeto falhando miseravelmente, perdendo seu uso, consumindo-se. Aquelas granadas não estourariam ali perto.

'Uso do nível 3 de Tecnomancia - Consumir - para inutilizar a granada'

Ele se mantêm alerta, aproveitando-se do sangue revigorado para aumentar sua destreza com a vitae em seu corpo

' Gasto de 1 pt de sangue para aumentar Destreza'
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Mensagem por Winterfell Qui Out 19, 2017 11:53 pm

Enquanto isso havia um segundo membro na casa que Marko, ao contrário da velha, não gostava de jeito nenhum. Um cachorro. O destino parecia conspirar contra Marko e tratar de colocar algum pulguento no caminho do revenante de forma que aquilo sempre incomodava o Tzmisce. Desconfiado, depois de tudo o que havia acontecido o Ductis decidia, por algum acaso, prestar atenção na respiração do cachorro enquanto eles subiam as escadas. Seus olhos se fixavam na direção do animal, ampliando sua capacidade receptiva para além do normal. O cainita esperava a próxima respiração do cachorro. Sim, se fosse o um cachorro ele iria respirar, Marko só precisava esperar um pouco... Quem sabe talvez um pouco mais... Aquilo já estava demorando demais... Pelo sangue do mais velho! O maldito cachorro não estava respirando! Um cachorro morto?!

Pera awe! Fico genuinamente surpreso. Mais que porra é essa?! Mesmo os odiosos Cães do Inferno Bratovich respiravam. Carniçais são vivos, (e até onde sei) tudo que é vivo respira, passo a observa-lo com ainda mais atenção, tentando entender o que “tá rolando”. Po se fuder! Até aquela Capirota com garras abridoras de xereca respirava! (E a hibrida misturava criaturas que até então....nem sabia existir)! De resto ele tá agindo como um cão de guarda e carniçal “normal”, tirando é claro, o fato de “não ser normal” porra nenhuma! Tipo, obvio que tem algo errado... já saquei o carniçal... e ele é o “algo” da equação. Que Diabos... mas não sei o que o não respirar significa! Caralho! Detesto não ter a resposta, e “saber que”, “não se sabe” é desconcertante! Mesmo intrinsecamente frustrante pra mim. (Perfeccionista) Além disso... é claro que tinha de ser um cachorro! Nada de gato, papagaio, periquito.... não por que caralhos é sempre a porra de um cachorro?! Meus sinceros préstimos de extinção global a toda essa corja de filhos da puta! (mandando um dedo do meio mental). (*)

Não! Perfeccionista, ele não deixaria aquilo sem uma explicação obvia. Marko buscava agora uma explicação sobrenatural, abrindo sua mente ao ponto de poder enxergar a aura do “canídeo”. Contudo, bem naquele momento o arcebispo falava com Marko, quebrando a sua concentração e ele não conseguia perceber as nuances da aura daquele “animal”.

De qualquer forma, vivo ou não, há outras formas de se chegar a uma resposta... tenho meus próprios meios de conseguir o que quero e não negligenciaria uma atipicidade berrante dessas. Querer me enganar, não é poder. Começo a focar minha visão e pouco a pouco trespassar o véu do mundano. Vou saber que porra é você agora mesm... Quando sou interrompido, tendo de dar atenção ao Arcebispo e consequentemente negligenciar (momentaneamente) minha investigação do carniçal. Droga. Desconfiado como sou, não acho que essa interrupção tenha sido uma “coincidência”. (Na verdade, sequer acredito que “coincidências” existam). Suspeito pra caralho. O que já me coloca em alerta, mas continuo tratando o Cainita com toda deferência exigida pelo cargo.          

– Pretendemos ser. Tão logo tenhamos sua benção e nossa sacerdote se familiarize a execução da Vaulderie. O Arcebispo assentia com a cabeça positivamente enquanto fitava seja lá o que fosse que estivesse do outro lado da rua escura naquela noite.

Como a “paisagem” certamente não requer esse tipo de atenção. A atitude do Arcebispo me levanta uma hipótese. Pode ser uma espécie de comunicação com sua equipe de vigilância. Equipe que não localizei antes de adentrar a casa, diga-se de passagem. Quando sairmos daqui, vou dar uma segunda olhada na direção que ele tanto olha. Bem possivelmente, encontraria alguma coisa por lá. Tendo agora um referencial de foco para meus esforços de busca. Mas isso fica pra depois, não era tão relevante agora. (Só considere que quero ter uma ideia de: “em que direção ele está olhando”, para averiguação posterior).

Ainda me focando em sua postura, essa também implicava em: Já entendemos porra, pode virar pra cá. Aquela “esnobada básica” pra dizer que “meu pau é maior que o seu”. Gratuito pra caralho. Como unificador, entendo a importância da hierarquia e já vinha tratando-o adequadamente sem “essas alfinetadas”. Mas de boa, mostra as penas awe pavão. O importante era manter a compostura, se bem que aquele carniçal aberrante tinha me colocado uma ou duas pulgas atrás da orelha. Enfim, tá de boa. Se serei um Ductus, tenho de saber ocultar minhas suspeitas e manter uma postura neutra e solene em todo tipo de situação. A começar por agora.                    
 
– Sou Marko Obertus, Tzimisce e progênie de Miesha Vasile. Ductus do Devourers. então indico a irmã a minha esquerda: – Esta é Franchesca Sardou, Toreador Antitribu e nossa Sacerdote. Ele então virava-se ficando frente a frente com Marko e os outros. - Aaan, um Obertus por essas terras... Algo não muito comum de se ver. Interessante. Falando em Miesha, como ela está? Perguntava o Arcebispo casualmente, embora seus olhos estivessem fixos nos olhos de Marko.

Não me agrada dar informações sobre mim mesmo. A ideia na verdade é sempre colher o maximo possível, dando o mínimo (ou nada) em troca. Contudo seria estupido supor que um Arcebispo de fato não soubesse quem eu era, antes de eu mesmo entrar aqui, e ser pego em uma “omissão” gratuita dessas poderia diminuir enormemente a “boa vontade” de meu anfitrião. Tudo bem até aqui. Ele finge que não sabia, eu finjo que contei uma novidade.

Agora ... Filho da puta! brincar com a morte final de minha progenitora é ir um pouco (MUITO) além. Não responda Marko, segura a onda... a casualidade do infeliz, sequer chega aos olhos, O puto nem se esforça pra mentir direito. 100% proposital. Não fica puto, não cai nessa. Ele “abusa da minha boa educação”, que em verdade nem é tão boa assim ... Não entra no jogo de “alfinetar” dessa mulherzinha. Mas por mais que EU SAIBA, QUE ELE JÁ SABE! Se ele faz questão, “a gente joga numa boa”. Não deixaria que uma manipulação tão barata me desnorteasse e ele não me vera perder a compostura. Afinal... a própria Miesha me preparou pra situações assim. Com uma expressão solene e também pesarosa digo: – Sinto trazer-lhe esta notícia, mas sou eu mesmo o legado e único remanescente do Bloodlust. (Vou usar “bloodlust” como nome provisório para o bando que minha Senhora fazia parte, contudo caso vc tenha outro nome em mente para o bando dela. Basta considerar que mencionei este nome que deseja no lugar de bloodlust). Complementando com convicção e seriedade: – É com pesar que aceito a honra e responsabilidade de continuar a batalha deles, através das minhas próprias. No fundo, culpo o Ductus do Bloodlust pela morte de seus comandados. (Unificador e Megalomaníaco) Mas não pretendo me alongar nesse assunto nem uma virgula além do estritamente necessário. (*2) Não sei o quanto já sabe, mas não pretendo dar mais “munição” contra mim. Babaca do caralho, puta que pariu. Se não fosse um Arcebispo ia te dar é uma coça de piroca. No fundo o que quero dizer mesmo é: Meu pau no teu cu! Mas vou guardar esse comentário pra mim mesmo por enquanto...            

– E este é Lionel. Outrora Lincoln Duarte Nóbrega, mas agora um irmão e Brujah Antitribu. - Ah sim, o infrator da Máscara de Denver. Lembro-me de ver seu rosto estampado nos jornais. Está um pouco diferente, mas as “características básicas” ainda são mais ou menos as mesmas. Foi você quem fez?

Faço um sutil assentir, com a cabeça. Precisar se manter oculto enquanto tem a cara em cada jornal e noticiário era um tanto “dificultoso”. – Sua face anterior estava comprometida, como sua excelência exemplificou. Respondo a indagação, sem me alongar demasiadamente, sendo precavido e não expondo o que não for preciso expor. Até porque pelo rumo dessa conversa daqui a pouco ele vai estar criticando a minha moldagem. Essa conversa estava saindo dos trilhos...    

– Estarmos nos pondo a disposição da Espada de Cain. Ele caminhava lentamente na direção de Marko enquanto ia dizendo: - Já pensou se todos fizessem isso? Saírem por aí formando bandos aos quatro cantos...[/b]

Isso já tinha passado do nível “babaca” (que é um nível desagradável, mas ainda “saudável”). Não vou recuar. A postura dele evoluía de sutis alfinetadas a algo mais hostil, mas me mantenho imóvel, observando sua aproximação sem retroceder. Não estou vendo nada errado nisso que você tá falando. Na verdade muitos bandos saiam pelas cidades fazendo justamente isso, imensos abraços coletivos a aumentar suas fileiras e/ou criar novos bandos. Admito que eu mesmo não participaria de um abraço em massa. O sangue Tzimisce é valioso demais para “desperdiçar” dessa forma. Mas o Sabá não tem as frescuras da Bastarda com todas aquelas regras e regras. Afinal o grande cerne fundador do Sabá, foi e é a liberdade. O questionamento dele não tinha fundamento, Sabás solitários eram (nada sutilmente) incentivados a formar Bandos.    

Ele ficava frente a frente com Marko, parado e o olhando fixamente. – Invadindo territórios da Bastarda por conta própria... Suas mãos pousavam sobre os ombros de Marko, e elas eram firmes. – Matando algozes... Sua voz ficava mais sutil e ele se aproximava ainda mais um pouco de Marko. - Destruindo infernalistas mesmo sem a benção da Inquisição... Afirmava enquanto ele jogava seu cigarro no chão e pisava sobre o mesmo apagando a brasa.

Apesar do gesto provocativo com o cigarro, não esboço reação, mantendo minha postura inalterada. Continuo não vendo nada de errado. Mantenho-me onde estou, sem recuar, firme, não afastando suas mãos quando pousam em meus ombros e respondendo ao seu olhar sem fraquejar, altivamente o observando também com a mesma intensidade, infelizmente consciente que vou ter “trabalho” ao invés de “reconhecimento”. Quale porra, não olhe pra mim como se eu tivesse comido a sua mãe! Sinceramente esperava uma recepção diferente... não que ele precisasse “me lamber” (ainda que não fosse reclamar caso isso ocorresse), mas ao menos esperava ser tratado “um pouquinho melhor” depois de tipo .... TER SALVADO O SABÁ DE UMA BESTA APOCALIPTICA!!! Obviamente devia ter juntado mais informação desse cu rasgado antes de vir aqui. Julguei que alguma rapidez ao nos apresentar seria um ponto de mérito, já não parece o caso. Qual sua intenção com isso tudo? Ainda não saquei qual é a dele, mas redobro ainda mais minha atenção (se é que isto é possível).      

- Seria ótimo! Dizia ele um tom de voz alto, soltando os ombros de Marko enquanto caminhava analisando Lincoln e Franchesca. – Metade dos problemas da Espada estariam resolvidos. Ou metade do Sabá estaria morto!

Continuo falando com convicção e seriedade. – Caso fossemos mal sucedidos como os nômades que chegamos aqui, não teríamos nenhuma informação sensível (a perder para a Bastarda) – e os planos da Espada de Cain para Denver continuariam seguros. Ou seja, não havia o risco de atrapalharmos o que quer que o Arcebispo estivesse fazendo (se é que ele estava fazendo alguma coisa). O risco sendo só nosso e não do Sabá, mas nós vencemos e nossa vitória, está sim, também foi uma vitória do Sabá. Então tipo na boa, do que esse cara tá reclamando? Reclamando porque fomos eficientes? Porra em... Quer saber, aposto que o que quer é só um pretexto pra “nos prender” a si de alguma forma. Só podia ser (ou ao menos é isso que passa pela minha cabeça). Um bando nascido já renomado, também igualmente já nascido na coleira dessa “Hemorroida Inflamada”. – Mas o que houve fala por si só nós vencemos, o Sabá venceu. – e considerando toda atipicidade da situação, já que não é sempre que “um apocalipse” acontece – não poderíamos ter agido de forma diferente e ainda pretender vir a frente de Vossa Excelência nos dizer Sabás. Afinal como a covardia é crime na seita, deveríamos ser repreendidos se não agíssemos, e não por agir. Eu não alguém que só saiba falar com socos. Não iria perder a cabeça e sair insultando o Arcebispo (o que facilitaria as coisas pra ele). Não... Não vou facilitar pra você seu puto. Também sei ser escorregadio se preciso e no fundo ele sabe que nos repreender vai “pegar mal”. Não é preciso que eu diga.  

De qualquer forma, eu valorizo a iniciativa, principalmente quando ela vem de alguém que sabe fazer as coisas do jeito certo, como você, Ductus Marko! Ele pairava suas mãos sobre os ombros de Marko novamente e com um sorriso no rosto dizia. – Mas antes de tornarmos o Devourers oficial, precisamos resolver uma pequena questão. Você fica parado.

FILHO DA PUTA! Já estava com os dois pés atrás com esse porra, mas realmente não esperava isso. TOMA NO CU! Ele vinha com essa “me beijando antes de enrabar”. PORRA! Meu corpo não respondia!!! A MEU CARALHO!!! Tento acompanhar a movimentação do Arcebispo com os olhos, enquanto vou tentando fazer meu corpo responder.      

- Sólimon, mate ela! Dizia ele fazendo um sinal com os olhos para Franchesca. O Doberman se levantava e movia-se em um vulto praticamente invisível. Era como se ele apenas desaparecesse de onde estava e no mesmo instante surgia ao lado do Arcebispo novamente, quase uma espécie de teletransporte. Seu rosnado era mendonho, suas garras afiadas e seus caninos surgiam enormes entre seus dentes.
Sem entender, Franchesca e Lincoln não sabiam o que fazer. A Toreador AT rosnava e suas presas saltavam: - Mas que tipo de piada é isso?! - Não é nenhuma piada. Você encontrará sua morte final aqui e agora. Marko é um grande líder e eu tenho grandes planos pra ele. No entanto, não tenho vagas para vocês três. Ou você ou o grandalhão aí vai ter que morrer, eu só achei que um Brujah do tamanho dele é mais útil que você. Ou vocês podem se matar e acabar logo com isso, pois não tenho a noite toda!

MAS O QUE!!?!! PORRA!!! Tudo passa muito rápido pela minha cabeça. Matando Franchesca, ele automaticamente me priva de uma aliada solida e além disso, Lincoln não vai entender que realmente não posso me mexer. O Brutos é tão verde na noite, que no fundo vai “duvidar da nossa fraternidade” e considerar que a abandonei, isso vai ferir aquele código idiota dos motoqueiros e fragilizar nossa relação remanescente. Ou seja: Em uma tacada só destruiria não uma, mas sim minhas duas alianças. Dividindo para conquistar e me abocanhando no final. Tinha de impedir que Franchesca rodasse, ou todo trabalho que tive com ela e com Lincoln ia ralo abaixo. CARALHO!!! Grandes planos pra mim.... sei... que idiota confiaria nesse filho da puta?    

O Arcebispo acendia um novo cigarro e apontava o cigarro com a brasa ainda acesa para Lincoln: - Se eu fosse você ajudava Sólimon a matá-la, ele está faminto! Vai por mim, você não vai querer ver um gangrel usando metamorfose entrando em Frenesi!

Ele é um gangrel! Um cainita! PORRA! Não acredito que não pensei nisso! Mas não era hora disso também. Tenho que unir Franchesca e Lincoln de novo, afastar a desconfiança que Lassara instaurou ou nós não teremos chance alguma. Digo a meus companheiros: – Seremos nós três contra o mundo. Usando as palavras do próprio Lincoln. – Tô com vocês se preciso até as portas do inferno. Digo também usando as palavras da própria Franchesca, e então repito minhas próprias palavras: – Vocês assim como eu, se mantem firmes no pacto de fraternidade que fizemos quando nos conhecemos? Digo confiante que isso teria um efeito profundo em ambos, lhes dando a força pra resistir e lutar em conjunto mais uma vez, se necessário. Porra lembrem pelo que passaram ontem! Não se deixem separar e subjugar assim tão prontamente! (Quantas vezes nos quase morremos só na noite passada)?

(Caso eles afirmem estar comigo direi): – Mantenham o foco! Para que se preparassem, enquanto ainda penso tentando encontrar uma forma de evitar o combate... Me voltando para o Arcebispo digo: – Somos todos ou nenhum de nos. Se isso não parecer funcionar ou ser suficiente direi também: – Um arcebispo também tem de seguir o código e ela é uma Sabá Verdadeira. e minha subordinada, (minha posse). – Se você não invocar a monomacia, isso é só abuso de poder! Ainda tentava reverter a situação usando a arma que me sobrou... a voz. Um líder “desonrado” não se mantem por muito tempo no Sabá. E se ele voltasse atrás, ou mesmo invocasse a monomacia teríamos uma chance melhor.    

(Off. Se o diálogo com o arcebispo não funcionar... seja o que Deus quiser.....quer dizer segue o dialogo a seguir): – Você diz que sou um grande líder, mas imediatamente depois pisa em minha liderança e espera que assista minha irmã morrer? Franchesca faça o favor de me socar até eu voltar a conseguir me mexer! Lionel não tente aparar aquelas garras, desvie. Aviso meus companheiros. -- Caso ele entre em frenesi de verdade, vamos vira-lo em direção a Lassara.  

(* Como Megalomaníaco é muito mais fácil culpar o “cachorro”, que simplesmente admitir a minha desinformação).      
(*2 Na verdade só me importo mesmo comigo e com Miesha, o resto do bloodlust era exatamente isso... o resto).
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Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 2 Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por Abigail Sex Out 20, 2017 3:39 pm

Henry Crow; PS: 05/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: Ferido "/" (-1d); destreza +3; força +1; vigor +2
Rami Malik; PdS: 06/12; FV: 8/8; Vit.: Ok;



Rami agora era, por 2horas, um vampiro de 11ª geração. Finalmente ele voltava sua atenção à cena de guerra em que se encontrava o Elísio. Justo naquele momento ele percebia que dois objetos explosivos eram lançados perto dele e de Kamila, bem como de todos os outros Membros da seitas. Assim que as granadas caíam, o pânico se instalava na multidão. Alguns vampiros gritavam: “- Granada! Fujam!” Outros começavam a gritar e chorar em pânico: “- Nãaao! Nós vamos morreer!”

O hacker precisava agir rápido. Comparado aos outros Membros ele agia racionalmente, não se levando pela emoção e dizia a Kamila o que eles precisavam fazer. Rami concentrava sua mente em uma das granadas e, sem tocá-la, apenas com uma espécie de “telepatia” destruía o mecanismo da granada inutilizando-a completamente. Em seguida ele voltava sua atenção para a granada de Kamia, que estava flutuando apenas com o movimento da mente da feiticeira. Ele estava arremessando a granada de volta ao ponto de onde ela havia partido, no entanto ela lembrava que o príncipe estava justamente naquela direção. Ele tinha avançado para atacar os inimigos. Em um movimento reflexo, ela movimentava sua palma da mão para cima, fazendo com o que a granada imitasse o movimento. Por sorte aquele salão era muito espaço e o teto estava a vários metros de altura, como o teto de um teatro deveria ser. A granada explodia no ponto mais alto. Um clarão tomava conta do lugar e por um instante os vampiros podiam ver todos os membros que estavam ali. Estilhaços da granada caíam sobre eles, juntamente com pedaços de cimento e um rombo ficava no teto enquanto alguns pedaços de laje caíam e uma poeira se formava, assentando-se pouco a pouco.

- Nossa, essa foi por pouco! Eu quase matei o príncipe! Ela comentava com Rami com um sorriso meio sem graça por ter sujado todos com poeira de cimento. O cabelo loiro dela estava sujo e ela ficava até meio engraçada daquele jeito, como alguém que tinha feito uma bagunça.
Enquanto isso Crow lutava sozinho dentro da tenebrosidade. Não havia uma plateia, ninguém podia vê-lo, nem mesmo ele podia se situar dentro daquela nuvem sobrenatural que vinha direto do além. Se ele vencia os seus inimigos ou se morreria ali dentro, enquanto aquela massa escura cobrisse aquela área ninguém saberia.  Por um instante o sangue azul pensava em desistir, mas ele não deixaria seus feitos serem esquecidos e levados pelo tempo. Resiliente, Crow lutava com suas forças destruindo o braço do abismo que envolvia sua cabeça. Se bem que, na verdade, Henry nem sabia o que era aquilo. Para ele se tratava de algo mais parecido com algum tipo de “serpente negra” sem vida, ou seja lá o que fosse aquela coisa tenebrosa. Não foi difícil morder a outra serpente que segurava seu braço direito. Agora restava apenas libertar suas pernas e seu braço esquerdo. Quanto ao último, ele fazia um movimento espremendo aquela coisa negra em seu braço esquerdo com suas mãos, no entanto, aquela coisa parecia conseguir resistir a uma certa capacidade de danos.

De repente Crow sofria uma chuva de ataques de outras serpentes negras. Eram quatro, e elas pareciam vir de uma única fonte e eram muito mais fortes do que aquelas que estavam enroladas nele. Aquelas novas serpentes o golpeavam com uma força tremenda. Mas o vampiro não se abatia e não sofria nenhum ferimento. Diferente das outras, elas recuavam e voltavam para o lugar seja lá de onde tinham vindo. No mesmo instante Crow também era atacado por alguém que o estocava com uma espada em suas costelas. A lâmina gelada e dura transpassava sua carne. No entanto o vigor de Crow estava ampliado pelo sangue de Cain e ele não sentia os efeitos daquele golpe. Infelizmente Crow não podia ver o seu atacante para revidar.
Eis então que finalmente aquela nuvem negra começava a dissipar. Enquanto ia sumindo Crow conseguia aos poucos ir se situando. Ele estava no corredor de entrada para o salão, onde estavam os outros membros. As outras serpentes continuavam o “prendendo”, mas aquela fonte dos ataques mais fortes tinha desaparecido, ou pelo menos não estava mais ali. Crow talvez podia sentir-se aliviado por ter saído daquele lugar tenebroso. Mas a visão que ele contemplava agora não era mais agradável.

Rami e kamila agora podiam ver “poças” negras, mais escuras que as próprias trevas onde Rami e Kamila estavam se formavam no chão e nas paredes. Delas emergiam cilindros negros e sinistros, da largura de uma anaconda, vem vários pontos daquele salão. Rami não podiam contar quantos eram. Ele esquivava de um deles, que tentara prender seu braço. Kamila, por sua vez, tinha suas pernas envolvidas por uma daquelas “serpentes” e caía no chão. A coisa enrolava nas pernas de Kamila e parecia esmpremê-la.
- Socorro! Rami, me ajuda!
A gritaria começava dentro do salão. Outros Membros estavam sendo pegos por aquelas coisas. Gritos, pedidos de socorro e disparos das armas de fogo. Alguns estavam atirando para ver se conseguia libertar seus amigos. Crow, ao escutar aquela barulheira voltava seu olhar para o salão. Mas ele não podia ver o momento em que uma daquelas serpentes enrolava no pescoço de Arthea e a puxava para o chão com uma força tremenda, derrubando, enforcando e inutilizando a primógeno Ventrue. Dois algozes também eram capturados por aquelas coisas, enquanto outra também começava a enrolar em um dos braços de Máximus, embora ele “não dava moral” pra aquilo e continuava olhando fixamente na direção do corredor, onde estava Crow. Victor, que estava ao lado de Máximus, também olhava fixamente na direção do corredor. Ele parecia ver algo “estranho” próximo de Crow. Uma chama de fogo se acendia em sua mão. Então Crow finalmente podia ver a bagunça que havia se instalado no lugar e Arthea caída no chão sendo espremida. Victor lançava aquela pequena labareda que passava sobrevoando a cabeça de Henry iluminando tudo em seu caminho, até cair em um vaso a alguns metros à frente de Crow, quando enfim ela se apagava e sua luz se extinguia.

Então Crow e Rami podiam ver, finalmente, o que estava ali, há alguns metros a frente de Crow, antes que o fogo apagasse. O corredor estava completamente inundado de vampiros, que formavam uma infinita fila de quatro vampiros do Sabá. As filas da frente estavam com um tipo de escudo, que protegia todas as linha atrás. Não dava para ter noção. 40? 50 vampiros? Talvez mais.

Dois. Três. Três tiros! Mas não eram disparos de arma de fogo. E sim disparos de sinalizadores. Os três sinalizadores caíam dentro do salão, iluminando o lugar, não para tirá-lo das trevas. Mas apenas o suficiente para que o inimigo pudesse ver todos que estavam ali.
Então Máximus gritava desesperado para Crow:
- Saía logo daí!!!
Era tarde demais. Crow estava na frente, sozinho. Uma voz ali no meio daquela tropa dizia: - Escudeiros abrirem. Atiradores, fogo!
Tiros de escopeta eram disparados a poucos metros de Henry atingindo-o da cabeça aos pés. O alvo do Sabá eram os Membros que estavam no salão. Crow estava ali no escuro e ninguém o via, no entanto ele estava entre as armas e os alvos, então naturalmente era atingido, ficando ferido. Não fosse sua alta resistência talvez ele estaria em torpor após aqueles disparos. O ponto positivo daquilo é que os tiros destruíam os braços do abismo que prendiam Crow e agora ele estava livre para movimentar-se. E realmente precisaria, pois a mesma voz dizia após os tiros.
- Ataquem!
A tropa do Sabá avançava agora com tudo gritando e uivando como um bando de selvagens. O piso e as paredes vibravam com a quantidade de vampiros que passavam correndo, esbarrando e derrubando alguns vasos de planta que estavam no caminho. Logo uma dezena deles passavam por Crow, muitos esbarrando no príncipe, pois estava bem escuro ali. O único ponto iluminado era o salão, onde estava a primigênie.
- Victor, agora! Gritava Máximus!
- Eu não posso! Henry está no meio deles! Se eu incinerar a primeira leva, ele morre junto! Respondia Victor preocupado. Havia duas esferas de fogo, uma em cada mão de Victor, como se estivessem prontas para serem disparadas em algo maior;
- Mas que desgraça! Ele não podia ter ficado aqui como todo mundo?! Bradava Máximus em fúria arrebentando juntamente com o piso sob seus pés o braço do abismo que até então o segurava. Rami e Crow podiam ver os primeiros Sabás entrando dentro do salão, voando na direção da primigênie e da Xerife. Sabás e sabás continuavam passando e esbarrando em Crow, como se aquilo fosse um exército sem fim...


OFF: Crow está em um ponto escuro, como o inimigo não pode vê-lo, a Majestade não fez efeito. O único que podia vê-lo era o usuário da Tenebrosidade, pois ele pode ver dentro de sua nuvem de sombras.

Rolagens:
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Mensagem por Abigail Sáb Out 21, 2017 12:18 pm

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


- Meus irmãos, percebo que tens coisas para se preocuparem essa noite, mas queria fazer um último pedido se possível. Creio não tomar muito o tempo de vocês. Alguém aqui pode me fornecer quais são os membros da bastarda que residem em Castle Rock. Se possível, nomes, fotos para o reconhecimento, localização, não somente dos membros mas das edificações do inimigo em nosso território; clã, influência na bastarda e outras informações que julguem relevante. Se possível poderemos elaborar um ataque ainda hoje à um desses pilares, tudo vai depender da abordagem a residência ou seja lá onde estiver o manda-chuva da polícia de Castle Rock.

Lawrence e o padre fitava Ivan, então Lawrence respondia: - Estamos começando do zero, não temos essas informações. Ah propósito, é justamente coletar essas informações que é a função do nosso bando, irmão.
- Outra informação que preciso saber: temos um espião infiltrado em território inimigo? Quais vantagens temos sobre eles? e desvantagens também? Numa guerra é de suma importância conhecer o adversário ao máximo, e mais ainda, nos conhecer. Um comandante que conhece o inimigo e a si mesmo tem praticamente 100% de chance de vitória, um que conhece a si mesmo e não ao adversário ou vice e versa, tem metade das chances, agora aquele que não conhece o inimigo e nem a si próprio, a derrota é iminente.
Ophélia voltava para junto do bando e enquanto terminava de desligar o celular ela dizia: - Sim, nós também já lemos a Arte da Guerra. Com certeza o arcebispo deve ter alguém infiltrado, no entanto este tipo de informação dificilmente vaza entre os bandos que estão na linha de frente. Geralmente recebemos essas informações já embutidas nas ordens de como, quando e onde agir.
Em seguida Ivan trocava contatos de celular com os membros do seu bando e por fim ele e Peter saíam para a rua. Ninguém mais iria, somente os dois. Peter dirigia o carro e ele e Ivan saíam do estacionamento da igreja como se fossem dois fiéis comuns que iam para casa após ouvir o sermão do padre. No caminho o Bixo pegava uma via de acesso que levava até a periferia de Castle Rock, uma região um pouco abandonada, pobre, com lixo e prostitutas nas ruas. O lugar tinha muitos galpões abandonados e era relativamente movimentado, certamente pelo uso de drogas. Vez ou outra via-se grupos de 4 ou 6 pessoas em uma rodinha, certamente consumindo entorpecentes.
- Esse é o lugar que você estava procurando? Se quiser eu te deixo aqui. Nós passamos por uma lan house a quatro quadras daqui. Estarei lá, e é provável que descobrir informações sobre o chefe de polícia vai demorar um pouquinho... Mas se quiser também pode ir comigo e depois voltamos para cá. E então, o que você decide?
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Mensagem por Abigail Sáb Out 21, 2017 1:55 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 4/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

– Sinto trazer-lhe esta notícia, mas sou eu mesmo o legado e único remanescente do Bloodlust. – É com pesar que aceito a honra e responsabilidade de continuar a batalha deles, através das minhas próprias.
O Arcebispo franzia o cenho e olhava para Marko de forma diferente, talvez confuso ou talvez um olhar um tanto suspeito. - Que estranho, até onde eu sabia o Bloodlust ainda estava atuando. Devo ter me enganado então... Lamento por sua mãe, ela tinha um futuro promissor na Espada. Ele dava mais uma tragada no cigarro e comentava segurando o cigarro entre dos dedos: - Não precisa ficar com raiva de mim, foi apenas uma pergunta. Percebendo que Marko não gostava de falar do assunto, o arcebispo deixava esta questão de lado.
– Caso fossemos mal sucedidos como os nômades que chegamos aqui, não teríamos nenhuma informação sensível– e os planos da Espada de Cain para Denver continuariam seguros. Mas o que houve fala por si só . – e considerando toda atipicidade da situação – não poderíamos ter agido de forma diferente e ainda pretender vir a frente de Vossa Excelência nos dizer Sabás.

- Suas palavras soam rancor sem nenhum motivo, neófito. Como eu disse, eu valorizo os cainitas que têm iniciativa, como vocês tiveram. Acho desprezível vampiros que se comportam como robôs que só agem se receber um comando para tal.
Logo as coisas tomavam um rumo completamente inesperado e Marko era alvo de Dominação, não podendo se mover. Marko pretendia salvar Franchesca e ele só tinha as suas palavras para fazê-lo. É claro que não há que se desprezar o poder das palavras, elas são a maior força que um bom líder dispõe.
Marko então tentava unir o seu bando, em uma jogada desesperada. Ele não podia deixar que Lincoln pensasse em salvar o seu próprio rabo e deixar Franchesca ser condenada.
– Seremos nós três contra o mundo.. – Tô com vocês se preciso até as portas do inferno. – Vocês assim como eu, se mantem firmes no pacto de fraternidade que fizemos quando nos conhecemos?

Marko rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 4 para carisma + liderança que resultou 10, 9, 1, 6 - Total: 2 Sucessos

O Brucutu e a depravada confirmavam o pacto, acenando positivamente para Marko.
Lincoln então entrava na frente de Franchesca ficando entre a depravada e o cão. - Se quiser pegá-la terá que passar por cima de mim. Afirmava o motoqueiro categoricamente.
- Vamos ver até onde vai essa encenação sua. Talvez você ainda não entendeu que eu estou falando sério, garoto. O arcebispo fazia um sinal positivo com a cabeça. Ele mal terminava o movimento e o doberman desaparecia novamente. No mesmo instante Marko escutava a massa de ar se deslocando dentro daquele salão no piso superior, mesmo que ele não pudesse distinguir nada. Lincoln voava e caía no chão perto do Arcebispo após danificar a parede às suas costas. Franchesca voava contra o teto e caía de costas no chão. Assim que ela caía o Doberman já estava em cima do corpo dela com as patas sobre seus ombros.

Lincoln ao ver aquilo não conseguia segurar sua besta e seus olhos ficavam vermelhos. Ele estava entrando em Frenesi. Larassa, ao perceber aquilo segurava a cabeça de Lincoln com a mão esquerda e com a direita ele tirava uma pequena estaca de madeira que estava em suas vestes e empalava Lincoln. Após aquilo o arcebispo fazia o mesmo sinal para o doberman e ele saía de cima de Franchesca sentando-se ao lado da escada, como se nada tivesse acontecido. Nisso, Marko sentia que seu corpo voltava a responder...
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Mensagem por Han Sáb Out 21, 2017 4:02 pm

Me dei de ombros quando pensei conseguir informações úteis sobre o inimigo. O bando em que acabo de entrar, é demasiado jovem para possuir tais informações. Pelo visto são cultos, pois não se impressionaram com meu discurso barato baseado nas páginas de um livro milenar. Isso é bom... Um bando recém formado é conveniente a minha pessoa, não pretendo ficar muito tempo como subordinado, e o fato do bando ser jovem, me dá a chance de influenciar suas ações e moldar suas diretrizes a meu gosto. Mesmo que indiretamente (por enquanto).



A reunião se encerra, rendeu menos do que eu queria mas pelo menos Peter e eu saímos com objetivos bem definidos. O resto do grupo, ou não tem mais nada a fazer ou não quiseram compartilhar. Peter atende meu pedido e me leva ao subúrbio de Castle Rock para que eu possa saber a localização das atividades do submundo. Nada muito diferente do que eu imaginava, viciados aglomerados movidos apenas pela a necessidade a ser saciada. Desprendido de toda moralidade e amor próprio. Mas por trás disso tem alguém se dando bem. Por trás da desgraça alheia um nome com muitos contatos e influência se fortalece a cada dia. Esse é o meu objetivo. É nesse nome que eu quero chegar. Posso torná-lo um aliado ou simplesmente tomar o seu lugar. Confesso que dou preferência a primeira opção. Mas isso vai depender da recepção dele...



- Esse é o lugar que você estava procurando? Se quiser eu te deixo aqui. Nós passamos por uma lan house a quatro quadras daqui. Estarei lá, e é provável que descobrir informações sobre o chefe de polícia vai demorar um pouquinho... Mas se quiser também pode ir comigo e depois voltamos para cá. E então, o que você decide?



- Certo, vou ficar por aqui, e quem acabar primeiro encontra o outro. Estarei aqui caso termine sua busca antes que eu alcance meus objetivos. Caso o contrário, te encontro nessa Lan house. Se cuide irmão.



Salto do carro e me despeço de Peter. Observo o carro sumir em meio a escuridão da noite fria de Castle Rock. Agora estou diante da pior escória da sociedade. Fracassados por toda parte. Observo o local na busca de alguém que se destaque dos retardados alí e acabo percebendo um metidinha a besta que aparentemente se julga melhor que os ali presentes. Me dirijo até ele é discretamente o abordo:



- Boa noite, onde consigo algo pra me deixar alto por aqui?



Ao capturar o olhar do indivíduo, faço uso dos dons cainita para o transformá-lo em minha marionete temporária e conseguir extrair de sua mente fraca as informações que necessito para chegar ao "chefe" daquele lugar.



{Dominação 2} - me leve até o traficante que comanda essa área.
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Mensagem por Ignus Sáb Out 21, 2017 5:32 pm

Enquanto isso Crow lutava sozinho dentro da tenebrosidade. Não havia uma plateia, ninguém podia vê-lo, nem mesmo ele podia se situar dentro daquela nuvem sobrenatural que vinha direto do além. Se ele vencia os seus inimigos ou se morreria ali dentro, enquanto aquela massa escura cobrisse aquela área ninguém saberia.  Por um instante o sangue azul pensava em desistir, mas ele não deixaria seus feitos serem esquecidos e levados pelo tempo. Resiliente, Crow lutava com suas forças destruindo o braço do abismo que envolvia sua cabeça. Se bem que, na verdade, Henry nem sabia o que era aquilo. Para ele se tratava de algo mais parecido com algum tipo de “serpente negra” sem vida, ou seja lá o que fosse aquela coisa tenebrosa. Não foi difícil morder a outra serpente que segurava seu braço direito. Agora restava apenas libertar suas pernas e seu braço esquerdo. Quanto ao último, ele fazia um movimento espremendo aquela coisa negra em seu braço esquerdo com suas mãos, no entanto, aquela coisa parecia conseguir resistir a uma certa capacidade de danos.


Embora respirar não fosse uma necessidade para os que compartilhavam da condição vampírica, o alívio de poder fazê-lo depois de finalmente despedaçar o tentáculo que envolvia a cabeça de Henry era tremendo. Era uma verdadeira pena que Crow não podia se dar ao luxo de aproveitar aquilo, já que continuar a lutar pela sua própria existência era uma necessidade premente.


De repente Crow sofria uma chuva de ataques de outras serpentes negras. Eram quatro, e elas pareciam vir de uma única fonte e eram muito mais fortes do que aquelas que estavam enroladas nele. Aquelas novas serpentes o golpeavam com uma força tremenda. Mas o vampiro não se abatia e não sofria nenhum ferimento. Diferente das outras, elas recuavam e voltavam para o lugar seja lá de onde tinham vindo. No mesmo instante Crow também era atacado por alguém que o estocava com uma espada em suas costelas. A lâmina gelada e dura transpassava sua carne. No entanto o vigor de Crow estava ampliado pelo sangue de Cain e ele não sentia os efeitos daquele golpe. Infelizmente Crow não podia ver o seu atacante para revidar.


Henry mal consegue compreender quem ou o que estava batendo nele. Uma nova série de ataques de cobras vinha, e com mais força que as de antes, mas as coisas desapareciam antes que ele tivesse a chance de reagir. Enquanto assimilava a ideia de que havia mais cobras lhe atacando a dor de uma lâmina provando sua carne lhe  evidenciava que havia um vampiro em distância de combate corporal tentando exterminá-lo. Felizmente os dons de Caim preveniam Henry de efetivamente ser ferido, mas por quanto tempo ele poderia contar com sua resistência sobrenatural?


Eis então que finalmente aquela nuvem negra começava a dissipar. Enquanto ia sumindo Crow conseguia aos poucos ir se situando. Ele estava no corredor de entrada para o salão, onde estavam os outros membros. As outras serpentes continuavam o “prendendo”, mas aquela fonte dos ataques mais fortes tinha desaparecido, ou pelo menos não estava mais ali. Crow talvez podia sentir-se aliviado por ter saído daquele lugar tenebroso. Mas a visão que ele contemplava agora não era mais agradável.


A angústia que a escuridão trouxera parece se afastar junto com o breu que ia se dissipando. Por mais que a situação fosse funesta Henry sentia-se menos pessimista agora.


Então Crow finalmente podia ver a bagunça que havia se instalado no lugar e Arthea caída no chão sendo espremida. Victor lançava aquela pequena labareda que passava sobrevoando a cabeça de Henry iluminando tudo em seu caminho, até cair em um vaso a alguns metros à frente de Crow, quando enfim ela se apagava e sua luz se extinguia.


Ver Arthea caída faz Henry sentir o ímpeto de ir em seu socorro, mas aquela vontade não era praticável. Ele próprio estava ainda preso por aqueles tentáculos, então não nada que ele pudesse fazer por ela no momento.


Então Crow e Rami podiam ver, finalmente, o que estava ali, há alguns metros a frente de Crow, antes que o fogo apagasse. O corredor estava completamente inundado de vampiros, que formavam uma infinita fila de quatro vampiros do Sabá. As filas da frente estavam com um tipo de escudo, que protegia todas as linha atrás. Não dava para ter noção. 40? 50 vampiros? Talvez mais.


"Pelo menos meia centena de oponentes. Em formação e organizados. Talvez seja mais inteligente fugir em vez de lutar... Por outro lado, correr significaria dar as costas para eles, o que promete ser ainda pior."


Então Máximus gritava desesperado para Crow:
- Saía logo daí!!!
Era tarde demais. Crow estava na frente, sozinho. Uma voz ali no meio daquela tropa dizia: - Escudeiros abrirem. Atiradores, fogo!
Tiros de escopeta eram disparados a poucos metros de Henry atingindo-o da cabeça aos pés. O alvo do Sabá eram os Membros que estavam no salão. Crow estava ali no escuro e ninguém o via, no entanto ele estava entre as armas e os alvos, então naturalmente era atingido, ficando ferido. Não fosse sua alta resistência talvez ele estaria em torpor após aqueles disparos. O ponto positivo daquilo é que os tiros destruíam os braços do abismo que prendiam Crow e agora ele estava livre para movimentar-se.


A dor de ter seu corpo perfurado por dezenas de projéteis é tremenda, mas ao menos Henry fica livre dos tentáculos. Antes de ter tempo para fazer muito mais do que cerrar os dentes contendo um gemido a ordem de ataque pode ser ouvida.


Sabás e sabás continuavam passando e esbarrando em Crow, como se aquilo fosse um exército sem fim...


"Os efeitos da Majestade não irão funcionar se o inimigo não puder me ver, então enquanto estivermos no escuro ela será inútil. Por outro lado, essa escuridão pode ser usada em meu favor também. Se meu vigor sobrenatural esmaecer eu não terei qualquer chance de sobreviver, então eu preciso me restabelecer de vitae para continuar lutando. Vou aproveitar da baixa visibilidade para me alimentar de um desses Sabás."

Crow decide então agarrar um dos Sabás que esbarravam nele com uma das mãos e tampar sua boca com a outra. Ele então irá utilizar os dons do sangue nele e em sua vítima para tentar desaparecer dos olhos de qualquer inimigo que pudesse enxergar no escuro {Ofuscação 4} e lhe aplicar o Beijo, bebendo todo o sangue que pudesse nas ações extras. Ele tomará cuidado para parar de drenar caso sua vítima fique sem sangue. Se isso acontecer ele irá empurrar o corpo de sua vítima em direção ao salão onde está a Primigênie.


{2pds em Vigor}
{1pds em Destreza}
Ignus
Ignus

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Mensagem por @nDRoid[94] Dom Out 22, 2017 12:12 pm

*A gente devia deixar o Sabá comer o cu desses medrosos do caralho! Porra!*

Era a única coisa que Rami conseguia pensar diante da histeria dos Membros da Camarilla. Ele não era o cainita mais corajoso, óbvio; estava com medo que sua não-vida se encerrasse ali. Entretanto, ele não ficaria gritando como uma donzela de contos de fada. Ele lutaria pela sobrevivência. Já havia feito isso uma vez e estava começando a perceber que precisaria fazer isso mais vezes em sua não-vida. Ele e Kamilla solucionam o problema das granadas de uma forma rápida e sem gerar dano a ninguém, não fossem os ternos refinados sujos de poeira. Rami confirma com a cabeça, em forma de agradecimento, afinal sua nova companheira se mostrava uma ótima ajuda diante de tantos cainitas ineficientes que pareciam se amontoar por ali.

E mais uma vez as coisas parecem revirar. Tentáculos aparecem por todos os lado e eles se vêem cercados por eles. Rami se desvencilha, mas Kamilla não tem a mesma sorte. Ela é derrubada no chão e o tentáculo parecia esmagá-la. Aquilo enfurecia Rami.

*Esses vermes do Sabá precisam ser queimados!*

Rami se concentra no fogo, assim como seu Regente fazia, mas para lançar as chamas sobre o tentáculo que prendia a outra acólito. 

'Uso da Sedução das Chamas.'

Ele observava a situação e as incertezas diante das ações do Regente. Krum hesitava com medo de ferir o Príncipe e Rami realmente não entendia isso. O cara tinha avançado porque queria, não podiam permitir baixas por causa disso. Ele olha para o Regente, clamando uma atitude pelo olhar. Se ele não o fizesse, ele o faria.
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Mensagem por Winterfell Dom Out 22, 2017 10:20 pm

O Arcebispo franzia o cenho e olhava para Marko de forma diferente, talvez confuso ou talvez um olhar um tanto suspeito. - Que estranho, até onde eu sabia o Bloodlust ainda estava atuando. Devo ter me enganado então... Lamento por sua mãe, ela tinha um futuro promissor na Espada. Ele dava mais uma tragada no cigarro e comentava segurando o cigarro entre dos dedos: - Não precisa ficar com raiva de mim, foi apenas uma pergunta. Percebendo que Marko não gostava de falar do assunto, o arcebispo deixava esta questão de lado.

Será que ele não sabia mesmo? O seu comportamento indica que não, mas confiar nisso me parece má ideia. Tudo bem que foi... foi um incidente recente. Mas ele é um Arcebispo e alguém com um status desse deveria ser mais “bem informado”. Ou ele está tentando me enganar. O que é bem mais provável. Ou realmente está mal informado. O que expõe um grau não saudável de incompetência. De toda forma, fico feliz em deixar o assunto morrer.

(o Tzimisce realmente amou e ... por mais que não admita nem a si mesmo, ainda ama Miesha. Um sentimento pouco “natural” ao “filho da puta egoísta” que tende a ser, e certamente algo com o qual, não quer lidar na presença de um superior...). Não pense nisso... Ainda lembro de vela queimar... (qual. Habilidade Oracular + Auspícios) Não pense nisso! Porra! o que tinha me avisado da emboscada e permitiu que fugisse antes de nosso refúgio também ser atacado... (como se a morte dela tivesse poupado minha não-vida), ainda que... o grito dela queimando ... tinha se fixado no fundo da minha mente... (voltando as vezes para me torturar). Como você disse parafraseando Lassara: “Tinha” é a palavra certa. Em meus planos originais, a sacerdote de meu bando seria ela... e a Toreador AT era uma substituta no mínimo “pobre” (e até medíocre) se comparada a Miesha. Mas Franchesca é o que tenho. (Vou afastando meus pensamentos de minha Progenitora). Até porque, não queria demostrar fraquezas (sentimentos) na presença de Larassa e ele já percebeu minha irritação. Consequentemente Tenho de me policiar mais. Tento manter uma compleição mais neutra.

– Caso fossemos mal sucedidos como os nômades que chegamos aqui, não teríamos nenhuma informação sensível– e os planos da Espada de Cain para Denver continuariam seguros. Mas o que houve fala por si só . – e considerando toda atipicidade da situação – não poderíamos ter agido de forma diferente e ainda pretender vir a frente de Vossa Excelência nos dizer Sabás.

- Suas palavras soam rancor sem nenhum motivo, neófito. Como eu disse, eu valorizo os cainitas que têm iniciativa, como vocês tiveram. Acho desprezível vampiros que se comportam como robôs que só agem se receber um comando para tal.

Caralho Marko! Pensei ter escolhido bem as palavras, mas ele ainda “leu as entrelinhas” percebendo a evasiva e pior ... meu real “humor”. Faz essa porra direito! Obviamente é mais difícil lidar com o Arcebispo, do que foi lidar com os idiotas em meu passado. (como a Mary, ou meus próprios aliados). Isso vai ser bem mais complicado do que pensei. Ele “me lia” muito bem e era complicado esconder qualquer coisa dele. (O que levando em conta minha tendência natural a pensar mal e ver apenas “a utilidade” de todos que conheço... complica muito as coisas...). Tenha CIVILIDADE o caralho! Se sabe falar porra! Faz essa bosta direito... Falo de forma neutra não carregando o discurso em minhas emoções. Enquanto digo de forma séria e respeitosa, mas mantendo minha dignidade: – Não intencionei soar desta forma, quis dizer apenas que nossa iniciativa foi célere, mas não omissa para com nossas responsabilidades afirmando “sem alfinetar” que não agimos no impulso, sem considerar as implicações e consequências de nossos atos, assim como estávamos cientes da “burocracia” que tínhamos pulado no processo e em tom sério, como quem “explica o que diz”: – Uma dessas responsabilidades era justamente nos apresentar primeiramente perante Vossa Excelência como pede o protocolo e como em virtude da situação, não pudemos fazer uma das “burocracias” que teve de ser protelada, tida urgência e necessidade do momento, mas que agora receberia a devida atenção e de forma respeitosa, sem contudo também “lamber o chão” que o cara pisa, me desculpo: – Minha intenção era pedir que relevasse essa gafe da nossa conduta, cumprindo com a apresentação só agora. – Mas parece que acabei involuntariamente cometendo outra gafe, queira me desculpar. Pausa para frisar que esta não era minha intenção, e entre cainitas se desculpar sem que isso demostrasse fraqueza mas sim dignidade exigia muito autocontrole. (O que é exatamente o que pretendo demostrar agora). – Em verdade, viemos a vossa presença o mais rápido possível. Motivo pelo qual ainda não pude “terminar de lidar” com “a lembrancinha” que a Coisa me deixou. (Vitalidade – Espancado em Dano Agravado). – Portanto peso que não leve tão a serio meu humor, nem ache que isto seja de alguma forma dirigido a sua pessoa. Digo dando “outra causa” a minha animosidade. Tentando dar um tom mais leve a conversa, usando meu próprio infortúnio como escapismo: – É só essa xereca aberta no meu peito, queimando como o inferno. Meu peito estava feio pra caralho mesmo e doía pra porra, que isso ao menos fosse útil de alguma forma (mesmo que só para dar veracidade argumentativa). (+1 de FdV no teste de Etiqueta ou no outro teste que você julgar conveniente rolar, no intuito de refrear animosidade com o Arcebispo).

xXx

O Brucutu e a depravada confirmavam o pacto, acenando positivamente para Marko. Lincoln então entrava na frente de Franchesca ficando entre a depravada e o cão. - Se quiser pegá-la terá que passar por cima de mim. Afirmava o motoqueiro categoricamente. - Vamos ver até onde vai essa encenação sua. Talvez você ainda não entendeu que eu estou falando sério, garoto. O arcebispo fazia um sinal positivo com a cabeça. Ele mal terminava o movimento e o doberman desaparecia novamente. No mesmo instante Marko escutava a massa de ar se deslocando dentro daquele salão no piso superior, mesmo que ele não pudesse distinguir nada. Lincoln voava e caía no chão perto do Arcebispo após danificar a parede às suas costas. Franchesca voava contra o teto e caía de costas no chão. Assim que ela caía o Doberman já estava em cima do corpo dela com as patas sobre seus ombros.

Quando disse o que disse a meus companheiros no carro, tinha o intuito de ter isto como uma precaução não necessária, mais um (dos muitos) exemplos do meu excesso de cuidado (Perfeccionismo). Não pensei que, fosse de fato precisar disso, assim como NUNCA PENSEI, que a situação fosse tomar este rumo. ISSO! Mas é justamente pra “imprevistos” que servem “precauções” e essas mesmas palavras não poderiam ter caído melhor. AWE CARALHO! SIM! Mesmo em uma situação como esta, (onde eu no lugar de Lincoln já estaria quebrando o pescoço de Franchesca) ele me obedecia. A própria Toreadora AT, também não tentava fugir, se pondo em resistência juntamente com Lincoln. Já tenho a lealdade deles mesmo antes da Vaulderie. e depois do ritual ambos ficariam ainda mais leais. Droga! Tenho de dar um jeito de salvar esses dois! Tinha “investido” muito trabalho nessas arvores, para deixar que fossem ceifadas assim, antes de dar frutos. ALÉM DISSO SE OS DOIS RODAREM VOU SER DUCTUS DO QUE!?! Como governar sem súditos!?! Começamos então a “perder” muito rápido. PUTA QUE PARIU! O que no fundo sabia que aconteceria (eles não tinham mesmo como vencer), só esperava que durássemos um pouco mais. Pra ter tempo de bolar alguma coisa. MAIS QUE CARALHO!!! Precisava pensar em alguma coisa....

Lincoln ao ver aquilo não conseguia segurar sua besta e seus olhos ficavam vermelhos. Ele estava entrando em Frenesi. Larassa, ao perceber aquilo segurava a cabeça de Lincoln com a mão esquerda e com a direita ele tirava uma pequena estaca de madeira que estava em suas vestes e empalava Lincoln. Após aquilo o arcebispo fazia o mesmo sinal para o doberman e ele saía de cima de Franchesca sentando-se ao lado da escada, como se nada tivesse acontecido. Nisso, Marko sentia que seu corpo voltava a responder...

Tento me focar, buscando saídas... ACALME-SE!! CALMA PORRA! Não me permitiria sucumbir a preção, entrar em pânico. Meu corpo não vai se mexer e o desespero só vai me fazer não pensar! QUANDO PENSAR É EXATAMENTE O QUE PRECISO FAZER AGORA! Critico a mim mesmo, no intuito de manter-me ainda mais focado. Os músculos que você pouco cultiva não são a saída ... Fique calmo! Fique centrado e então PENSE! Meus olhos percorrem o cômodo. Como quem percorre uma lista de possibilidades. (Se perceber algo de útil pelo cómodo, favor mencionar no próximo post). Quando percebo Larassa pegando a cabeça de Lincoln, e em resposta serro os dentes deixando escapar um rosnado meio estrangulado (meio mal contido) enquanto meus olhos se tencionam, preocupado e furioso ao mesmo tempo (furioso tanto com tudo que se desenrola a frente de meus olhos, quanto com minha própria impotência). Não conseguir me mexer, interferir de alguma forma era uma tortura e fico profundamente aliviado (quase feliz) quando vejo a estaca. Ele não estaquearia alguém que quisesse morto. Se quisesse Lincoln morto, apenas o mataria. Pensei que ambos (Lincoln e Franchesca) acabariam destruídos, mas ambos tinham sido neutralizados de forma “não letal” (ainda que dolorosa). O que pode significar que: isso foi um teste... e não tenho nem ideia se “passamos ou não”. Ou... ele quer “tripudiar”, mostrar “quem manda” antes de mata-los. E podia ser qualquer das hipóteses, sendo que dos três resultados possíveis, só um seria “positivo”. Estou irritado, mas além dessa raiva fria, calculista. Também estou intrigado e profundamente concentrado, observando a tudo atentamente, inclusive ao gangrel (Considera Auspícios 01 – Sentidos Aguçados Ativado – E se o gangrel se mexer me avisa). ainda que observe principalmente o Arcebispo. (Como é a expressão facial do Arcebispo? Satisfeito? Insatisfeito? Irritado? Contente? – Considere que estou usando Auspícios 01, Sentidos Aguçados – Para interpretar melhor a expressão facial do Arcebispo e tentar com isto entender o que ele está pensando). Usar o sangue, tanto antes quando agora é apenas desperdício de vitae. Não me adiantaria de nada e pior ainda pode ser mal interpretado. A situação é TENSA PRA CARALHO! O que disser agora pode sentencia-los a morte...ou mesmo se voltar contra mim. Já que minha própria segurança também não está garantida. mas não dizer nada parece uma ideia ainda pior... Teria de arriscar... e realmente detesto “improvisar” com tanto em jogo. Vou tentar salvar os dois e instigar o Arcebispo a falar. Conseguir qualquer desses dois já seria um ótimo ponto de partida. – Franchesca podia ter tentado fugir e Lionel deixando-a a própria sorte. Ao invés disso ambos mostraram valor. Digo com certeza e convicção. – Nenhum deles merece a morte-final.
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Sangue Ruim - Um Novo Começo - Página 2 Empty Re: Sangue Ruim - Um Novo Começo

Mensagem por Abigail Seg Out 23, 2017 12:04 pm

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Ivan descia do carro após ele combinar com Peter como eles se encontrariam. Logo após o carro sumir, o Lassombra caminhava até um grupo de maloqueiros. À medida que ele ia se aproximando, os jovens que estavam nas proximidades também caminhavam de encontro a Ivan. A “rodinha” parava o assunto assim que percebia aquele sujeito vindo em sua direção. O vampiro já começava a escutar comentários do tipo “- Ih, oh o cara aí!” “- Tá perdidinho procurando a casa da mamãe?”
- Boa noite, onde consigo algo pra me deixar alto por aqui?
Dizia o cainita a um dos indivíduos que ele julgava ser por dentro do esquema do lugar.
Um grupo já havia se formado ao redor de Ivan Markov. Após a fala do Lassombra alguns riam discretos, outros caíam de vez na gargalhada, enquanto que um ou outro mantinha seriedade.
- Olha a gíria do cara! Hahahaha! Comentava um deles enquanto ria.
Ivan tentava então fazer uso de seus poderes sobrenaturais na intenção de implantar uma sugestão em seu alvo:
- Me leve até o traficante que comanda essa área.
Um rapaz jovem, magrelo e branco, usando uns colares despojados e um boné de Hip Hop rodeava Ivan enquanto tocava na roupa do vampiro e dizia:
- Sapato maneiro hein cara! Relógio maneiro também, gostei da marca! Acho que ia ficar bem em mim...
O sujeito com quem Ivan falava respondia dando uma gargalhada: - Ih qualé seu maluco? Tu é tira?!
Nisso outro rapaz jovem, negro, musculoso e de mais de 1,90m de altura se aproximava: - O que ta pegando aí?!
- Esse cara é um tira! Dizia o indivíduo que era pra ser o alvo de Ivan.
As mãos pesadas e duras daquele homem forte batiam no peito do vampiro como rochas, em um empurrão. A força do rapaz empurrava o corpo do vampiro dois passos para trás, enquanto ele dizia com um olhar impiedoso:
- Colé, tira! Tu quer morrer, palhaço?!
Nisso outros indivíduos iam se aproximando. Um deles girava uma corrente com um objeto pontiagudo na ponta. Outro estava com taco de baseball nas mãos. Ele estava com o taco atrás da perna enquanto ficava escorado na parede do prédio que dava na calçada.
- Não estraguem o relógio, esse relógio é meu! Dizia o sujeito magrelo apontando o dedo indicador para o braço de Ivan onde estava o relógio.
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Mensagem por Han Seg Out 23, 2017 6:57 pm

Sério? Esses "noiados" querem mesmo me enfrentar em um combate corporal? Hahahahah... Tenho que admitir, pelo menos o marginal tem bom gosto. Meus trajes e acessórios são os melhores que o dinheiro pode comprar. Mas infelizmente (para ele) não foram feitos para ornamentar tais corpos virulentos e decadentes. Os fracassados começaram a me cercar e debochar de mim. Tsc tsc tsc... Pobres ovelhas brincando perto demais do perigo. Mas pra sorte deles, ainda pretendo trilhar o caminho da "diplomacia".



Um grandalhão me atinge no peito me fazendo dar dois passos pra trás. Acredito que ele seja o "líder" daquela merda toda, pois tomou a frente do possível problema e se dispôs a resolver com todo o seu vigor. Olho para o meu peito e olho de volta para o homenzarrão que me acertou. Minha face transmiti uma indagação misturada com surpresa e um toque de graça. Então, após ouvir as ladainhas que o negão falava para mim eu lhe respondo:



{Intimidação} - encoste em mim mais uma vez, e eu lhe prometo que arrancarei o seu coração pela sua boca. Falo de forma serena, porém o mais sério que consigo. Quanto a diplomacia, bom, essa é a diplomacia que posso oferecer para esses indigentes. Se falasse em outra língua correria o risco de ser incompreendido. A ameaça, a força bruta é o único idioma que esses vira-latas conhecem. Tiro um cigarro do bolso e sacio superficialmente minha necessidade por essa substância. Após uma tragada, resolvo dá mais sentido a palavra diplomacia.



{Lábia} - veja bem, não estou aqui para lhe arrumar problemas, também não sou tira. Estou aqui para falar com o dono dessas ruas. Tenho uma proposta para fazer. Proposta essa que é do interesse de qualquer um que comande uma área no submundo. dou uma pausa para mais um trago, continuo....



{Lábia} - Sou novo na cidade e não tenho partido. Seu chefe ficará furioso se souber que me dispensou, pois saindo daqui, irei oferecer o que tenho à seus rivais, já que não quis me ouvir. E posso te garantir que eles aceitaram o que tenho a oferecer. E se isso acontecer, eles irão dar um salto gigantesco a frente de vcs... dou mais uma tragada...



{Liderança} - então, o que me diz? Vai me levar ao seu chefe?
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Mensagem por Abigail Ter Out 24, 2017 11:40 am

Henry Crow; PS: 05/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: Ferido "/" (-1d); destreza +4; força +1; vigor +4
Rami Malik; PdS: 05/12; FV: 8/8; Vit.: Ok;
Kamila, PdS ??; FV ??; Vitalidade: Ferido "/" (-1d)




No corredor de entrada do salão principal do Elísio Henry Crow tentava elaborar uma estratégia para sobreviver. Antes de tudo o príncipe estipulava matar a sede para depois pensar em um plano. Não foi difícil agarrar um dos inimigos que passavam gritando como loucos. Apesar do escuro, toda hora alguém esbarrava no Ventrue. Em uma dessas esbarradas ele apanhava o cainita que passava e desaparecia na escuridão rendendo sua vítima. O Sabá bem que tentava se desvencilhar, mas a Potência de Crow era suficiente para sobrepujar aquele vampiro, que provavelmente devia ser um vampiro jovem e desprovido dos dons de Cain. Henry bebia do seu alvo.

Neófito rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 8 para autocontrole que resultou 7, 5, 6 - Total: 0 Sucessos

O sangue azul sentia que  a sua fonte logo se rendia ao prazer do beijo e cessava a luta. De alguma forma agora menos vampiros esbarravam em Crow. Era como se inconscientemente eles “desviassem” do Ventrue e de sua vítima.

Enquanto isso, no salão principal os primeiros cainitas do Sabá Invadiam o lugar. A luz de cor laranja dos sinalizadores agora dava uma ótima noção para Rami do ambiente em que eles estavam, de quem estava ali e dos inimigos que ali entravam. Kamila estava presa e aquilo enfurecia o acólito.

Rolagens:
Rami concentrava sua mente e criava uma enorme bola de fogo na palma de sua mão que iluminava ainda mais o local à sua volta. O hacker estava concentrado e determinado a ajudar sua irmã de clã ao ponto que ele conseguia disparar aquela labareda exatamente no ponto que desejava, acertando em cheio aquela estrutura cilíndrica que prendia Kamila. O corpo negro ardia em chamas e respondia apertando ainda mais a feiticeira que gritava de dor enquanto todo o seu sistema vascular ficava nítido sob a pele, em uma cor negra como a cor daquele tentáculo. Estava claro que ela havia sofrido algum tipo de dano sobrenatural. Se aquilo continuasse, poderia ser perigoso, Rami sentia isso. Sua amiga tentava se soltar, mas ela não tinha força suficiente para se desprender. Enquanto olhava para os lados, Rami percebia que ela não era a única que estava presa.

O regente olhava para trás e via que Kamila precisava de ajuda. Mas ele e Máximus estavam na linha de frente, alguns primógenos, como a Ventrue Arthea já havia caído, um dos algozes estava caído no chão, totalmente imobilizado por uma daquelas mesmas coisas que prendia kamila. Ele também estava com todo seu sistema vascular visível sob a pele, de cor negra. Ao contrário de Kamila, ele parecia não reagir mais e sua pele estava mais escura que o normal. Os outros três algozes estavam engalfinhados com vampiros inimigos, talvez fosse questão de tempo para também tombarem. E mais uma dezena de sabás avançavam sobre a primigênie e os algozes.
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Mensagem por Abigail Ter Out 24, 2017 1:20 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

– Não intencionei soar desta forma, quis dizer apenas que nossa iniciativa foi célere, mas não omissa para com nossas responsabilidades – Uma dessas responsabilidades era justamente nos apresentar primeiramente perante Vossa Excelência como pede o protocolo e como em virtude da situação, não pudemos fazer – Minha intenção era pedir que relevasse essa gafe da nossa conduta, – Mas parece que acabei involuntariamente cometendo outra gafe, queira me desculpar. – Em verdade, viemos a vossa presença o mais rápido possível. Motivo pelo qual ainda não pude “terminar de lidar” com “a lembrancinha” que a Coisa me deixou. – Portanto peso que não leve tão a serio meu humor, nem ache que isto seja de alguma forma dirigido a sua pessoa – É só essa xereca aberta no meu peito, queimando como o inferno. Meu peito estava feio pra caralho mesmo e doía pra porra, que isso ao menos fosse útil de alguma forma (mesmo que só para dar veracidade argumentativa). (+1 de FdV no teste de Etiqueta ou no outro teste que você julgar conveniente rolar, no intuito de refrear animosidade com o Arcebispo).
- Sim, Anne me contou o que aconteceu lá. Eu soube que a participação de vocês foi de suma importância para o desfecho e para a vitória da Espada sobre aquela perigosa corja de adoradores do diabo. Naquela noite cortamos de nossa própria carne, uma guerra interna que travamos e que deixa marcas como esta que você carrega. Vocês fizeram o possível, não se cobre tanto por isso. Além disso, não somos como a Bastarda que adoram suas Tradições como aqueles infernalistas adoram o capeta e, da mesma forma, eu não sou como aqueles maricas que se intitulam “príncipe” e bebem do rebanho em uma tacinha de cristal enquanto exigem uma devoção de seus subordinados como um modo de vida. Eu estava apenas parafraseando. Para o inferno com essa palhaçada de apresentação, em verdade eu não dou a mínima para isso. A Espada deve defender a liberdade. E eu estou nesta posição não para ser bajulado e sim para destruir aqueles que querem nos impor suas regras idiotas e ceifar a nossa liberdade.

Ele por fim encerrava o assunto e então retomava de onde havia parado: - Mas, como eu estava dizendo, antes de tudo precisamos resolver uma pequena questão...

XXX

Assim que saía do efeito da Dominação, Marko procurava uma saída para aquela situação. Ele olhava em sua volta, mas aquele lugar era apenas um grande cômodo vazio e ele não tinha nada que pudesse usar ali. Teria que encontrar a solução apenas em si mesmo. Logo que vê Lincoln sendo estacado Marko começa a suspeitar que tudo aquilo não passava de um teste. Mas que tipo de teste e o resultado era exatamente o que ele não sabia. Sem saída o Revenante Obertus apenas observava. O cachorro mantinha-se imóvel, como um bom cão de guarda sendo o que ele deveria ter sido treinado para ser, apenas um cachorro seguidor de ordens de seu dono. O arcebispo, por sua vez, mantinha uma expressão totalmente neutra, como se estivesse apenas fazendo o seu trabalho, independente se aquilo era bom ou ruim.
– Franchesca podia ter tentado fugir e Lionel deixando-a a própria sorte. Ao invés disso ambos mostraram valor. – Nenhum deles merece a morte-final.
- Sim. O arcebispo respondia friamente, enquanto de cabeça baixa e de joelho analisava o corpo de Lincoln, embora ficava difícil discernir se ele concordava com a opinião de Marko ou se ele estava apenas sendo educado e não deixando o seu interlocutor sem uma resposta.

Em seguida ele fitava Marko e finalmente dizia algo com mais consistência: - Ele ainda é um vampiro da Bastarda. Talvez seja fiel a você, Marko, o considerando como uma espécie de irmão, mas sua fidelidade não se estende à Espada. É um vampiro com poucos dias de vida, ainda não sabe nem caçar e seu único propósito de estar nas fileiras do Sabá é o ódio que ele nutre por Kate, a príncipe de Dener. Se Kate for destruída e ele vingar seu criador, Lincoln poderá votar-se para a Bastarda. Talvez não irá te trair, pois ele parece ter um senso de honra ainda típico dos humanos. Mas isso pode mudar com o passar do tempo.

Ele então caminhava alguns passos ficando mais próximo de Marko e num tom mais ameno como se houvesse uma proximidade entre Marko e Larassa ele dizia: - Qualquer cainita no meu lugar o destruiria para, por uma questão de “segurança”. Ele olhava seriamente para Marko e frisava: - Inclusive você! Não não, você não correria esse risco de forma alguma.
O Arcebispo caminhava de volta para o corpo de Lincoln enquanto continuava: - É uma pena, pois ele provou seu valor destruindo os infernalistas, seria um excelente braço físico em seu bando. O que você sugere, Marko?
Por mais incrível que aquilo pudesse parecer, o Arcebispo criava uma proximidade no diálogo com Marko, sinalizando que escutaria o que o Obertus tinha a dizer.
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Mensagem por Ignus Ter Out 24, 2017 1:37 pm

Henry imagina a surpresa que aquele pobre diabo que lhe serviria de alimento sentiu ao ser agarrado em meio à escuridão e dominado por seu aperto incrivelmente forte. Crow supunha a princípio que seu oponente se debateria como se sua não-vida dependesse disso - o que realmente era o caso -, mas ao que tudo indicava seu alvo era psicologicamente fraco demais para resistir aos encantos do Beijo.

"Que tipo de tolo se permite ceder ao êxtase do Beijo em um campo de batalha? Se todos os soldados do Sabá forem como esse não será difícil exterminá-los. Bem, se não houver cobras de escuridão nos prendendo pelo menos. De toda forma, tanto quanto melhor para mim ter esbarrado nesse inútil. Se ele não resistir eu não terei que me preocupar demais em mantê-lo preso, o que vai me permitir focar minha concentração em regenerar os ferimentos que já sofri. Apenas depois disso eu poderei ser verdadeiramente útil em combate."

Relativamente alheio à destruição que se passa no salão a sua frente Henry continua se alimentando enquanto faz sua vitae fluir para curar seu corpo.


{3pds para recuperar a vitalidade perdida}
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Mensagem por Abigail Ter Out 24, 2017 7:14 pm

Ivan Markov; PS: 08/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

- encoste em mim mais uma vez, e eu lhe prometo que arrancarei o seu coração pela sua boca.
Ivan markov rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para intimidação que resultou 2, 10, 6, 7, 9 - Total: 4 Sucessos
Grandalhão rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para carisma+intimidação que resultou 9, 1, 4, 6, 7 - Total: 2 Sucessos


Ivan não se rebaixava perante o grandalhão e lhe ameaçava verbalmente enquanto ascendia um cigarro com sua classe e seu jeito nobre. O grandalhão ficava surpreso com a atitude do vampiro e parecia ter perdido a coragem de encarar o Lassombra, pelo menos por enquanto.
Em seguida o vampiro tentava convencer os marginais de que não estava lá atrás de confusão e nem que era tira, mas queria fazer negócios.

Sou novo na cidade e não tenho partido. Seu chefe ficará furioso se souber que me dispensou, pois saindo daqui, irei oferecer o que tenho à seus rivais, já que não quis me ouvir. E posso te garantir que eles aceitaram o que tenho a oferecer. E se isso acontecer, eles irão dar um salto gigantesco a frente de vcs - então, o que me diz? Vai me levar ao seu chefe?

Spoiler:

O grupo de marginais se entreolhava. Um deles então, um moreno magro que até então estava calado dizia: - É, se ele tiver falando a verdade a gente tá na merda, e eu acho que ele tá falando a verdade, galera!
O grandalhão concordava, juntamente com o sujeito que Ivan tentara dominar momentos antes: - Por que tu não disse antes que não era tira, nós somos parceiros então, brother! Toca aqui, muleque! Dizia o grandalhão cumprimentando Ivan.
O sujeito magrelo que queria o relógio começava a reclamar: - Ah qualé gente, vocês estão de sacanagem né?!
- Cala a boca, mané! O cara tá aqui pra negociar, ninguém toca num negociador, esqueceu?! Dizia o sujeito que estava com o taco na mão dando um tapa na cabeça do magrelo, derrubando o seu boné.
- Vem, por aqui! Dizia um sujeito que até então estava quieto só observando o movimento. Ele usava uma bota preta, calça jeans rasgada no joelho, uma jaqueta de couro marrom e tinha o cabelo pintado de loiro, com um brinco nas duas orelhas.
Ivan e aquele sujeito caminhava alguns metros até um bar próximo dali. Havia várias motos estacionadas na porta e um relativo movimento.
Spoiler:
Uma moça loira, de cabelos curtos e olhos claros vestindo um vestido preto e bem curto se aproximava de Ivan antes dele entrar, o segurando em sua gravata e dizia tentando ser sedutora: - Nossa, gostei de você! O que acha de gozarmos juntos esta noite?
- Agora não, Tina! Larga o cara, ele está aqui a negócios! Reclamava o guia do vampiro.
- Me procura na saída, bebê! Dizia ela sussurrando no ouvido do Lassombra enquanto deixva uma marca de batom em seu pescoço e despedia dele com uma piscadela.
O interior do bar estava movimentado. Havia uns brutamontes jogando sinuca e outros indivíduos enchendo a cara no balcão. Outros gritavam, já estavam bêbados. As mesas eram bem heterogêneas, em algumas delas havia mulheres, provavelmente garotas de programa daquele lugar.
- Vem, não me perca de vista! O sujeito ia até o balcão e falava sussurrando algo com o bartender, que fitava o vampiro e fazia um sinal positivo com a cabeça.
- Vem, por aqui! Dizia novamente aquele sujeito. Ele e Ivan entravam por uma discreta porta que tinha ao lado do balcão. Era um corredor escuro e vermelho, iluminado por luzes negras. Havia algumas portinhas pequenas ao longo desse corredor e o Lassombra escutava pessoas transando naqueles ambientes. Ele escutava uma mulher levando um tapa tão forte que de longe estalava e ela chorava. Uma voz masculina a xingava dizendo:
- Vadia, eu estou te pagando! Você vai fazer exatamente o que eu quero, sua vagabunda!
Por fim, no final do corredor havia uma pequena escada de madeira que ia para o piso superior. – Por aqui! Dizia o sujeito.
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Mensagem por Han Ter Out 24, 2017 11:07 pm

O bom senso paira sobre a mente daquele bando de macacos selvagens. Não precisei me esforçar muito para entrar na mente do grandalhão e consequentemente como um efeito cascata, dos demais ali presente. O grandão toma a atitude mais sensata que podia tomar, não que ele saiba disso, mas foi a melhor atitude que ele poderia tomar para garantir sua integridade física ou até mesmo o sopro de vida que vigora em seu corpo mortal. O bando entra em um consenso comum e resolve dar ouvidos o que eu tinha a dizer. E após uma meia dúzia de palavras bem elaboradas em uma frase, eles decidem me levar ao chefe dali.



Essa situação, me fez reparar em um jovem ambicioso que mesmo depois do acordo do grupo, ainda continua insistindo na ideia de me agredir e acredito eu para ficar com o meu relógio... hahaha... tolo... porém determinado e barato, gosto do custo benefício. Espero que não seja tão burro quanto parece. Venho considerando a ideia de criar um carniçal a algum tempo e acho que irei investir no garoto. Antes de acompanhar um rapaz louro que usava uma jaqueta de couro eu chamo o jovem ambicioso...



Tiro o meu relógio do pulso e olho em direção a ele... - Ei rapaz, você gostou do meu relógio não é mesmo? Tens bom gosto. Por que não fica com ele pra você? Eu realmente estava inclinado a doar o relógio para o rapaz, e estendo minha mão com o acessório oferecendo-o. Considero isso um investimento, com certeza ele irá me procurar como uma mosca busca a luz, só que nesse caso as sombras...hahaha. No máximo eu perderia um relógio que amanhã mesmo já estarei com outro melhor do que esse. - Sei recompensar um ato de coragem, e você foi muito corajoso ao tentar incitar um ataque covarde porém eficiente contra a minha pessoa. mesmo que na sua cabeça A fala é acompanhada de um sorriso que somava as reticencias de minhas palavras. Agora, a semente estava devidamente plantada no subconsciente fútil e egoísta daquele jovem. Só me resta esperar que me procure.



Sigo o jovem da jaqueta de couro, e após uma breve caminhada,chegamos a um bar frequentados por motoqueiros. Um ambiente até agradável. Logo na entrada, uma mulher me aborda oferecendo prazer... provavelmente a troco de alguns dólares. Meu guia a interrompe com um ar de impaciência, então ela de forma sedutora me diz:
- Me procura na saída, bebê!
Resolvo interagir com a loira de olhos claros. Afinal, eu precisava me alimentar direito. Olho nos olhos daquela mulher e levo minha mão a até meus lábios, retiro o cigarro e faço menção de por na boca dela... - É claro que procuro! O loirinho impaciente pede para que eu não o perca de vista, então me despeço da minha possível janta e adentro o bar...



Dentro do estabelecimento, o rapaz conversa com o bartender que me olhava e acenava positivamente. Acredito ser um bom sinal. Entramos em um corredor estreito que me fazia refletir quais as chances de uma pessoa adentrar duas "passagens secretas"  que nunca tivera ou imaginasse a existência anteriormente seguida por um corredor estreito, e na mesma noite? Não pude evitar de pensar no corredor de pedra que a algumas horas eu atravessava dentro da igreja. No decorrer do caminho, ouço um homem que parecia bater em uma mulher que acredito ser uma prostituta que não atendia as expectativas do cliente. Mas me mantive indiferente. Se não tenho benefício ou interesse em algo, não tem por que interferir. O corredor morre em uma escada de madeira que levava ao andar superior acredito eu. O rapaz para como se estivesse verificando se eu estava ali e indica que o caminho era pela escada. Como se tivesse outras opções. continuo o seguindo sem expressar qualquer reação adversa.
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