Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo

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Mensagem por JosephineRaven Sex Jan 22, 2016 6:27 pm

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo

América: terra da liberdade e de oportunidades

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo Aua2pj

Cansados das maquinações e lutas pelo poder de Anciões de centenas ou até milênios de anos no Reino Unido, Ancillas e Neófitos rumaram para os Estados Unidos na esperança de se estabelecerem, acumulando poder e riqueza no mais novo continente. No entanto, os séculos dourados da Camarilla na América vêm se esfacelando pouco a pouco...
Portland, Maine (Estados Unidos) – maio de 2012[/right]


Já faz quase um ano que o Sabbath vem tomando a costa leste. Apesar dos incríveis esforços de Anciões, Príncipes e Xerifes da Camarilla, os ataques surpresa da seita rival continuam destruindo as cidades mais importantes da América: Miami, Atlanta, Washington D.C., Philadelphia e finalmente Nova Iorque. Portland é o último lugar restante onde a Camarilla está se refugiando. No entanto, é indubitável que se uma atitude não for tomada imediatamente, os Membros dessa seita serão subjugados e exterminados pelo Sabbath.

O ataque da seita rival à costa leste foi planejado durante décadas e com organização adequada e recrutamento extensivo sob o comando da Bispo Ecaterina, a tomada das cidades foi mais fácil do que parecia. As brigas e desentendimentos dentro da Torre de Marfim fez com que o Sabbath conseguisse se aproveitar da situação para quebrar a seita de uma vez por todas.

O príncipe de Portland, o Brujah Martin Evans, está trabalhando em conjunto com Calebros (de New York) e Vittel (de Washington), os únicos príncipes da costa leste que sobreviveram aos ataques. Além disso, Evans acolhe todo cainita da Camarilla refugiado das cidades sitiadas, mas por questões de segurança, o controle dos limites da cidade é rigoroso. A seita quer evitar qualquer tipo de espião que queira entrar em Portland. Apesar disso, a Camarilla tem visto com bons olhos todo e qualquer tipo de ajuda para evitar a entrada do Sabbath, seja este auxílio proveniente da própria Camarilla de outros domínios, de cainitas independentes ou anarquistas.

O Elísio da cidade, assim como a localização do(s) príncipe(s) do Maine vem mudando a cada semana, senão reunião. O endereço dos encontros entre os cainitas é sempre avisado em cima da hora para evitar ser vazado ao Sabbath. Localizado no segundo andar de um bar nos subúrbios de Portland, a Torre de Marfim organizou a última reunião da corte há algumas horas atrás. Com a ajuda dos cainitas mais importantes da região, essa reunião foi um encontro crucial para os rumos da seita. No entanto, a presença de um anarquista Malkaviano chamado Antoine Thillay que chegou a Portland vindo do Velho Mundo, abalou o baile dos amaldiçoados. Segundo os rumores, ele havia tido umas visões proféticas sobre a guerra entre as seitas e o fim do mundo e gostaria de contribuir com a situação. Pouco se sabe sobre Antoine, mas alguns cainitas já o viram andando por ai com uma boneca de aparência macabra com a qual ele aparenta dialogar. Ninguém entende o porquê da boneca, mas segundo os boatos, ela seria a peça fundamental para exterminar o Sabá da Costa Leste.

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O clima de paranoia ainda toma conta da cidade e os Membros se perguntam até que ponto toda e qualquer ajuda seria bem-vinda ou se interferências externas se tornariam uma ameaça ainda maior para a Torre de Marfim. Para piorar a situação, há um murmúrio de que exista um espião no seio da Camarilla, sendo assim, as criaturas da noite precisam ter muito cuidado com o que fazem e por onde pisam...

Enquanto isso, no Velho Mundo...

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Londres (Reino Unido), maio de 2012


Enquanto os Estados Unidos sofrem com o caos e a disputa por territórios, o Reino Unido se mostra uma ilha mais estável do que nunca. Pelo menos é o que mostram as aparências. A cidade de Londres sempre foi controlada a punhos de ferro pelo Príncipe Ventrue Lady Anne Bowesley, desde a derrota do Sabbath em 1889. A Camarilla domina a cidade e anarquistas geralmente não são vistos com bons-olhos pelos londrinos.

No entanto, faz algumas semanas que o domínio de Lady Anne vem saindo do controle a partir do desaparecimento de Theodore Pritchard, um Tremere de status na Camarilla londrina. O clã dos feiticeiros tem mobilizado esforços não só na capital inglesa mas como em várias capelas britânicas para solucionar o desaparecimento.

Mas a situação só tem piorado. Ao fazer um ritual avançado para saber se Pritchard encontrara a Morte Final, o assistente do Regente ficou preso nas Shadowlands após o roubo de um dos artefatos místicos que estava sendo utilizado no ritual. O clã Tremere culpa o príncipe pelos acontecimentos, afrontando sutilmente sua Práxis.

O grande desafio hoje em dia, é manter a ordem na cidade e evitar a quebra da máscara, afinal, ultimamente parece que alguns membros  da Camarilla desejam achar uma brecha para destruir a própria seita por dentro e demolir a Práxis da atual Príncipe.

Será que a Camarilla perderá credibilidade em Londres após mais de um século de controle? De que lado os membros estarão? Mesmo que um conflito interno da seita não seja proeminente, alguns membros já começaram a confabular para garantir seu status atual, enquanto outros querem aproveitar para aumentar sua influência...

A fronteira entre aliado e inimigo é muito tênue. Londres pode ser um lugar perigoso para quem não está atento, por outro lado, os ambiciosos terão uma grande possibilidade de ascensão na sociedade cainita.

Narrador: Josephine Raven e Mezenga
Seitas: todas, ghouls, caçadores, humanos
Tema: investigação, sobrevivência, politicagem
Mood: aventura
JosephineRaven
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jan 22, 2016 6:31 pm

Nos últimos capítulos....

Long-gone London - Prólogo: O declínio do Novo Mundo
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3771-long-gone-london-prologo-o-declinio-do-novo-mundo

resumo prólogo:


Long-gone London - Capítulo I: O baile dos amaldiçoados
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3875-long-gone-london-capitulo-i-o-baile-dos-amaldicoados

resumo capítulo I:


Long-gone London - Capítulo II: A profecia dos lunáticos
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3943-long-gone-london-capitulo-ii-a-profecia-dos-lunaticos

resumo capítulo II:


Long-gone London - Capítulo III:  A toada da traição
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t4007-long-gone-london-capitulo-iii-a-toada-da-traicao

resumo capítulo III:


Long-gone London - Capítulo IV– A armadilha fatal
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t4107-long-gone-london-capitulo-iv-a-armadilha-fatal

Resumo Capítulo IV:


Última edição por JosephineRaven em Qui Fev 04, 2016 7:50 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jan 22, 2016 6:44 pm

As personagens principais (em construção)
Novo Mundo:

Camarilla

Martin Evans - Príncipe de Portland - clã Brujah
Crusher - Xerife de Nova York - clã Brujah
Lôra - cria do Xerife de Nova York - clã Brujah
Jack - Assistente do Xerife de Portland - clã Malkavian
Isabelle Thompson - aedilla de Nova York - clã Ventrue
Conde Cavendish - ancião de Portland - clã Ventrue
Lady Katherine - anciã de Portland - clã Ventrue
Marcus Vittel - Príncipe de Washington D.C. - clã Ventrue
Calebros - Príncipe de Nova York - clã Nosferatu
Boca de Prego - clã Nosferatu
Anabelle Jacobsen - Harpy de Portland - clã Toreador
Regente de Portland - clã Tremere

Sabá:

Ecaterina - Bispo de Nova York - clã Lasombra
Francisco Domingo de Polonia - Cardeal da Costa Leste - clã Lasombra
Verushka - ?

--------------------------------------------------------------------------

Velho Mundo:

Lady Anne de Bowesley - Príncipe de Londres - clã Ventrue
Justicar Lucinde - clã Ventrue
Franco - Arconte - clã Ventrue
Violetta Hayett - Arconte/primógena - clã Toreador
Jedediah - Assistente do Regente - clã Tremere
Juliette Clark - clã Tremere
Theodore Pritchard - clã Tremere
Liam Court - cria de Theodore - clã Tremere

Outros:
Turca londrina - clã ?
Antoine Thillay - anarquista de Londres - clã Malkavian
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Mensagem por MEZENGA Ter Jan 26, 2016 12:25 pm

Aos membros que estão na mansão.
Narração pelo ponto de vista do "Mexicano":




*Presas*
Spoiler:

*Tiros*
Spoiler:

*Sangue*
Spoiler:

*Uma boneca bizarra, lunático com uma lâmina nas mãos...*
Spoiler:

*Ele passa e o sangue jorra pelos ares, banha o rosto do Mexicano que sente o gosto ferroso nos lábios enquanto se impressiona com o que as lâminas fizeram.

Tudo aconteceu em uma fração de segundos, mas ele viu os corpos enegrecendo e definhando a medida que a lâmina passava.

Um a um foram caindo.

Mordidas, uma bela mulher com presas morde e arranca parte do pescoço de um, Lobo faz o mesmo.

Tudo é muito louco, tudo é muito rápido. isso fritaria a mente de qualquer um. Mas ele era o Mexicano, ele viu que balas não eram tão efetivas. E como desperto de um transe. Ouve:*

"- Vambora Alberto, a partir de hoje tu vai virar o Betão fodão, ou o Betão cagão gay que não aguenta pressão. "

*Ele pega um facão de um sabá morto e com um tom de voz renovado, ele fala para o Lobo*

- Não morri e não vou morrer. A partir de agora, pode me chamar de "machete"

Spoiler:

*Imbuído de nova coragem, vê todos saltando pelo buraco na Janela, tiros e chamas podem ser percebidos no interior de mansão, na entrada principal.

Já do lado de fora, a mulher conhecida com Isabelle, toma a dianteira, atravessa um pátio interno contornando uma grande piscina, de relance o Mexicano, que se rebatizou através de sua última experiência como Machete, vê 3 homens agarrando e desmembrando um segurança da casa.. Os outros não viram, estavam focados em seguir a mulher que os liderava. Descendo por uma escada próxima da piscina, viam-se em uma salão que tomava espaço de grande parte de um subsolo da mansão. Um quadro com diversas chaves e um salão de automóveis.*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo PaulWalker_3_290_193

*Um quadro de chaves mostra qual o pertence a cada carro. A saída da garagem dá pra uma sua mais baixa e diferente de onde estavam. Atravessam um corredor para subir em uma rua mais afastada... queimando pneus para um lugar mais afastado.*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo FS-3A

*Já na estrada, Lobo identifica uma mulher parada na estrada, eles ainda estão longe. O carro com o pneu furado e a mulher sozinha aparenta estar nervosa. É a mulher do centro de monitoramento.*

[OFF] Henry e Lobo, vocês podem a ação foi acelerada para dar continuação a crônica, vocês podem descrever a saída de vocês, acompanhando o que foi descrito anteriormente. Assim que postarem. Daremos continuidade.
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Mensagem por MEZENGA Sex Jan 29, 2016 3:02 am

Dylan:



*Mais um dia de trabalho, acordava pela manhã, escovava os dentes, tomava seu café, pegava o trem para ir para o trabalho nas ruas frias de londres. Chegava, dava bom dia para as pessoas. Se pudesse ser resumida a vida de Dylan em uma só palavra, talvez fosse:

Rotina. E isso não o desagradava, as vezes a previsibilidade até o fazia se sentir melhor.

Ele já estava morando em Londres a 3 anos, desde que fora transferido dos Estados Unidos, mas sempre parecia como se fosse a primeira vez. Talvez porque as pessoas não fossem muito simpáticas, talvez porque mesmo após 3 anos, ele não conhecia bem elas, talvez, eram tantos talvez. O fato é que entravam casos, saiam casos, ele se dedicava ao trabalho e sua vida seria completamente tediosa se não fosse sua noiva Ana Letícia, ele a conhecera a relativamente pouco tempo para um noivado, mas ela era uma mulher diferente das demais, talvez o sotaque britânico tivesse o atraído de alguma forma diferente. Mas essa era a vida de Dylan, sem muitos altos e baixos.

Saia para o almoço, voltava e usualmente ficava até mais tarde no trabalho. As vezes sendo um dos últimos a sair, analisando, corrigindo e revisando papeis era mais um dia de trabalho se finalizando*

21h:59 - Escritório em Londres.



*Luzes acesas, computador ligado. Ele olhava para seu monitor e estava cansado. Em breve já iria sair. Desliga o computador...
Um som vindo do banheiro. A porta parecia ter batido.
O vento? Um gato? O que seria?

Dylan estava sozinho no escritório e ele teria que ver o que era. Chegava até o banheiro, as luzes estavam acesas, ele podia ver ainda pela iluminação que vinha debaixo da porta, mas ele lembrava de ter deixado elas apagadas. Olhava em volta inconscientemente, como se procurando mais alguém. Repara que agora o seu computador está ligado.

Como um reflexo de quem percebe que algo estranho está acontecendo, ele abre a porta do banheiro rapidamente e de uma vez só. Vê seu próprio reflexo no espelho.
Mas vê que por trás dele vem um homem, Dylan se vira e olha a volta, tudo está silencioso e ele não vê mais ninguém. Se volta para o espelho e mais uma vez, por trás de seu próprio reflexo há um homem, parado, o observando.

Spoiler:

Seu coração acelera...

O telefone toca...*
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jan 29, 2016 1:24 pm


O despertador tocava às 06:00 a.m. Ainda sonolento o Sr. Petterson apertava o botão para desligá-lo, veja bem, para muitos seria um bom momento para a soneca, mas não para Dylan, estava habituado à rotina então sabia que tinha que se levantar e fazer seus exercícios matinais como de costume.
Ele trocava de roupa deixando o pijama no cesto de roupas sujas enquanto vestia uma camiseta cinza sem estampa e uma calça de tecido confortável. No desejum, pão, ovos e um pouco de café para ajudar e despertar...

- Aaaah, esse cheiro de manhã... Café é vida - Dizia ele animado degustando a bebida feita por ele.


A academia não ficava muito longe e a rotina de exercícios não era digna de um soldado, na verdade o Sr. Petterson sofria de um desvio nas patelas dos joelhos então não podia correr. Ele só fazia alguns minutos de bicicleta e levantava alguns peso, era um homem comum se preocupando com a velhice. Na verdade era um fato curioso para ele: "Todos os seres humanos 'regulares' passavam suas vidas pensando no futuro, mas este nunca chegava...Era como um arco-íris, você persegue mas nunca o alcança". Tudo corria como sempre na sua manhã e como sempre, após os exercícios e o retorno parasua casa ele seguia para o trabalho.
Ele pegava o metrô e como todos os dias a sua mente estava em parte no seu hobby e em preocupações com alguma coisa que ele poderia ter esquecido no dia anterior.

"As peças... Acho que posso melhorar aquele argumento no caso do Jhonson..."


Chegando lá não era diferente dos outros dias, ele cumprimentava com um sorriso caloroso todos, do porteiro até as moças da faxina e os estagiários que serviam café. Fazia algum comentário bobo sobre o happy hour da semana passada e então seguia para a sua mesa onde já havia um copo de água a sua espera.

Pouco antes de sair para o almoço ele observava a foto de sua noiva sobre a mesa. Dylan despendia alguns instantes para admirar uma das melhores coisas que ocorrera com ele nos últimos tempos. Pensar nela era algo que o deixava bem confortável e fazia valer a pena toda a trajetória até agora. Ele finalmente se levanta e sai para o almoço, sozinho como de costume, não é por ser simpático que ele saia para o almoço com seus colegas, a bem da verdade as relações com seus colegas eram bem frias mesmo depois de 3 anos morando e trabalhando em Londres.




Eram quase 10:00 p.m no relógio do escritório. Dylan havia ficado até bem tarde pois estava entretido com um caso, porém o cansaço o estava vencendo e não conseguia manter a concentração, ele então desliga o monitor e nota o ambiente um pouco escuro já que o escritório estava vazio, só algumas luzes estavam acessas. Ele estava sozinho. Ao menos era o que parecia, não havia uma viva alma nos arredores.

- É, preciso para de ficar até... - Um som de porta batendo o interrompia. Seu coração disparava. Era um instinto natural, afinal poderia ser algo perigoso... Mas raciocinando era provável que fosse o vento. Dylan vai checar, ele deixa o paletó na cadeira, afrouxava a gravata como se buscando um pouco de ar. Passos cautelosos. Ele observa que a porta está fechada mas pode haver alguém dentro pois a luz está acessa. Ele olha ao redor, talvez um colega com problemas intestinais havia ficado até tarde entretanto tudo que encontra é o mesmo cenário mórbido do escritório. Chegava a ser melancólico se não fosse o curioso fato de que seu computador havia ligado... Sozinho.

- Preciso falar com o Charles do TI, acho que o botão não está funcionando direito - Ele estranha, mas o mais curioso ainda é o banheiro, não há som saindo de lá.

Dylan resolve por fim meter a mão na maçaneta e abrir a porta de uma vez já que parecia não ter ninguém... Nada. Ninguém de fato. Ele pensa em fechar a porta e rir de si mesmo quando então seu olhar cruza com seu reflexo no espelho, nada de errado se não fosse por um homem atrás dele... Dylan se vira rapidamente para confrontar o estranho, mas nada. Seu coração disparava e o homem continuava atrás dele no reflexo, aquilo era loucura... Ele caminhava em direção ao espelho repetindo em sua mente: "É só uma pegadinha... É só uma pegadinha..." ele observa o espelho e então o telefone toca o fazendo olhar correr para a direção do telefone... Seu coração praticamente sai pela boca, mas o espelho com o estranho homem era a prioridade. Por mais que sentisse medo, Dylan tinha uma verdadeira fascinação pelo oculto. Seria aquela uma experiência com um espírito? Ele encostava no espelho e perguntava ao reflexo...

- Quem é você? - As palavras saiam como se fossem um sussurro.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Fev 01, 2016 12:53 pm

Bomani Astennu:

Por causa do seu atraso na viagem, Bomani não teve tempo de chegar ao Templo dos Cães antes do amanhecer. Ele despertava de um sono sem sonhos, mas ainda assim, seu primeiro pensamento era o mesmo: “entregar as relíquias em segurança”. Se curava mais uma vez como fizeram pelas últimas décadas, olhava para o lado e via as três grandes caixas intactas. O alívio era imediato, apesar de seus homens estarem ao redor o tempo todo, Bomani se sentira vulnerável passando o dia dentro daquele furgão nas proximidades do aeroporto de Heathrow. De qualquer maneira, ele abria a porta e fazia sinal para que continuassem a viagem. Para quem veio do Egito, uma meia hora de carro até o leste de Londres seria ridiculamente perto. Enquanto rumava em direção à Ilha dos Cães, Bomani se lembrara da última vez que estivera em Londres, já era há muitas décadas atrás e a ilha não passava de uma mera casa de prostituição. Atualmente, a ilha dos cães se transformara no coração financeiro de Londres, em maior parte graças as oportunidades abertas por muitos de seus colegas de clã.



Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo 2isftaf

Cruzando pela Tower Bridge e entrando pela Canary Wharf, Astennu olhava tudo ao seu redor. O parque de escritórios instalado no antigo cais das Índias Ocidentais (e de bananas da Canárias, memória que retém na designação atual), onde se encontram torres envidraçadas "versus" árvores envasadas. Arranha-céus de vidro e aço rivalizam entre si, na altura e na imponência monolítica. Concorrem por sua vez com as torres que se elevam na City, o centro tradicional das finanças de Londres, de que constituem uma espécie de derivação. Meia dúzia de velhos armazéns georgianos foram poupados à razia, para serem convertidos em bares e restaurantes chiques. Contracenam com um centro comercial de cúpula transparente, cortado ao meio pela estação principal de uma linha de metro aéreo, onde circulam o que mais parecem comboios-brinquedo.

Executivos apressados cruzam-se em todos os sentidos às horas de marcar o ponto, parando apenas nos sítios da moda, nos intervalos de almoço. Gente de mais baixa condição passeia no centro comercial, sobretudo aos fins-de-semana, que é quando o pessoal dos subúrbios mais gosta de peregrinar à Meca dos ricos. Excursões de famílias inteiras de asiáticos, boa parte com a prole já nascida em Inglaterra, vem também para fazer turismo ao ar livre, posando para a fotografia à beira de fontes triunfais e avenidas de árvores graúdas, apertadas dentro de vasos gigantes.

Bomani seguia então direto para a parte sul da ilha onde ele ainda se lembrava a localização do templo. Já estava tarde, mas ele ainda via algumas luzes fracas que emanavam de uma das construções principais, a bolsa de valores. Apesar da hora os economistas ainda continuavam trabalhando, com seus telefones e computadores de última geração cheio de gráficos e números. Mas assim que o setita descia de escada rolante para o subsolo do prédio, a atmosfera tensa se quebrava em um luxuoso bar, o primeiro saguão estava um pouco vazio, ainda homens de negócios aproveitavam um drink no final do expediente ou faziam uma reunião informal de final do dia. atravessando a área principal, passava por uma porta que levava a um segundo ambiente onde ele podia distinguir muitos dos homens de terno que trabalhavam no mercado financeiro fazendo agora outros tipos de transações: compra de cocaína e serviço de acompanhantes que estavam disponíveis ali mesmo.

Entrava pela cozinha do bar e lá havia um elevador de carga, um painel com chave dava acesso a um andar não exposto, chegava então, ele estava ali no lugar certo, Bomani saía em um lugar que lhe parecia familiar.



A visão geral do Templo dos Cães era a mesma de antes, quase todas as paredes cobertas por hieróglifos e representações dos deuses egípcios como Rá, Anúbis e óbviamente Seth aniquilando Osíris. No meio do espaço havia um altar com algumas estátuas de onde detrás saíam luzes vermelhas e verdes. Também no centro do santuário, uma imagem gigante do Deus Set em frente a área mais escura do altar que representava o abismo de Duat. Todo aquele cenário era acompanhado pelo cheiro de incenso que penetrava por sua pele. O setita não pisava naquele Templo há mais de meio século e não imaginava como estaria organizado o lugar, mas sabia que ainda existiam vários salões e níveis alguns que antes ele nunca teve acesso. Enquanto ele observava os arredores, alguém se aproximava.

Um homem baixinho e tão branco, que possuía sardas por toda a sua face, vinha na direção do Setita. Assim que podia, Bomanni explicava quem era e a sua missão. As relíquias estavam resguardadas por carniçais dentro do furgão do lado de fora do bar. O homem, Adofo, que se apresentara como um dos ajudantes do Hierofante, dera ordens para que levassem as caixas para dentro do templo através de outra passagem dos fundos do prédio.

Alinhados um a um, ele abria as caixas com a ajuda de Bomani. O setita deveria explicar também o que acontecera com um dos jarros que chegava em Londres avariado. Um a um, Adofo colocava de lado todos os objetos. O seguidor de Set estava curioso querendo ver a hora em que ele tiraria uma adaga dos baús, mas não avistara nenhuma. Por último, no fundo do único baú que não fora violado pelo inimigo egípcio, se encontrava um sarcófago muito antigo.

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo 54hgmg

- Me ajude a tirar isso - dizia Adolfo

Bomani tirava sozinho o sarcófago do baú, apesar de ser extremamente pesado, ele o levantava como uma pluma, e o largava ao chão ao lado das outras relíquias. Uma camada de poeira pairava sobre a caixa, que parecia muito bem selada. Bomani olhava para o homem ao seu lado que fazia um sinal com a cabeça, como uma permissão para que ele abrisse o sarcófago. Empurrando a tampa para o lado, o setita esperava ver uma múmia secular, mas ao invés disso se deparava com um cadáver branco, com uma estaca de madeira em seu peito, até que Adofo removia a estaca. Ele se inclinava para olhar a criatura um pouco melhor enquanto esta abria os olhos, branco e vívidos, como um espírito…

Spoiler:
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Mensagem por JosephineRaven Seg Fev 01, 2016 1:05 pm

Baruch King:



Escuro, silêncio, era estranha a sensçaão de estar empalado. Ele estava mais morto do que o normal, nunca tinha experimentado essa sensação. O balanço das ondas movia o seu cadáver levemente para a direita e para a esquerda, tudo ao seu redor era escuridão pelo menos desde as últimas 24 horas, ou seriam 48 horas? Baruch já havia perdido a noção do tempo, imaginava seu olhos se movendo de um lado para o outro mas não era possível enxergar nada era como um sonho sem fim, talvez um pesadelo.
As sombras e a escuridão não assustavam Baruch, elas normalmente eram suas aliadas. Mas agora era diferente, aquela escuridão não era produzida por seus próprios dons sobrenaturais, era algo que ele não podia controlar. Baruch não sabia onde estava.

Sentia o perigo, ouvia sons de sua cabeça e não sabia mais o que era realidade ou sonho, pensava ter ouvido sons de tiros, seriam seus algozes? Talvez os demônios o tivessem seu quinhão desta vez.
Metralhadoras, eram metralhadoras, ele podia distinguir os sons, os tiros vinham em sua direção, mas ainda não sentia-os sob seu corpo. Onde ele estava? O que estava acontecendo? Estava completamente paralizado e talvez isso também paralizasse suas ideias. Seriam caçadores? Seria a vingança de um infernalista?

Era torturante e em seu pensamento gritava por alguém. Alguém que o tirasse daquela condição..

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O despertar era novamente para a escuridão, ele queria falar, chamar alguém mas não conseguia mover os lábios. Apesar de estar morto, Baruch tinha a sensação que algo pentrava sua carne. Repousado na horizontal, ele tentava levantar a cabeça para olhar para baixo, mas sua cabeça tampouco movia. Nada se movia, nem o seu dedo mindinho. O Lasombra sabia que essa era uma sensação que apenas ouvira de contos de outros companheiros de seita, o sentimento de impotência que ocorre quando se está com uma estaca enfiado ao peito. Baruch tentava novamente gritar, chamar alguém, mas nada funcionava. Tentava então meditar na escuridão, até que ouvia barulhos abafados, ao longe de onde estava, mas ainda assim audíveis o suficiente para saber que eram tiros. Tiros? De novo? Ou seriam ainda os mesmos?

O balanço deixava de ser mais frequente para ser pequenas marolas de um lado para o outro. Ouvia gritos em um idioma que ele não conseguia distinguir, eram vários tons de voz diferentes, mas não podia reconhecer nenhuma palavra. O pânico vinha a tona a sua mente, ele sabia que estava em perigo, mas impotente, ali continuava preso onde quer que estivesse. Novamente tiros e mais tiros. Disparos intermináveis no meio da escuridão. O balanço começava mais rápido novamente e Baruch era jogado para a esquerda, colidindo com a parede do lugar onde estava deitado. Ele rolava de volta para o centro, mas ainda assim não conseguia mexer a mão, tudo o que ele queria era tirar a estaca.
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Rolando de um lado para o outro de maneira violenta, entre os sons de tiros e homens gritando, Baruch finalmente ouvia o silêncio. Voltava ao centro do lugar onde estava e se mantinha parado agora, a não ser pelo leve balanço da esquerda para a direita. Onde diabos ele estava? Em seguida, o Lasombra conseguia reconhecer passos se aproximando, talvez uma luz do fim do túnel, alguém iria resgatá-lo ou na pior das hipóteses, eliminá-lo. A pessoa então tentava se aproximar, o cainita ouvia sons de metal tilintando e alguém forçando algo. Depois de alguns minutos, o som cessou. O tilintar de metal podia ser ouvido mas de uma distância maior. Um barulho de cacos se espatifando ao chão… mais sons de passos… outras pessoas se aproximando… Uma outra discussão em árabe, céus, por que ele nunca havia se interessado por essa língua? Os dois participantes da discussão começavam a alterar a voz até que era possível ouvir barulhos de ossos se quebrando. Se alguém havia acabado de ser esmagado, então agora seria muito provavelmente a sua vez. Ele fechava os olhos ao pensar na possibilidade de encontrar a Morte Final…
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Ainda total escuridão.... sons de hélice girando… mais conversas… Pelo menos ele estava vivo. O som das hélices era abafado mas chacoalhava bastante durante todo o tempo em que elas funcionaram. Nesse momento, Baruch já havia perdido a noção do tempo, não sabia desde quando estava na escuridão sem poder fazer nada e muito menos até quando ficaria. Ele tentava novamente mover o braço, tirar aquela estaca que não via mas que podia muito bem sentir, mas tudo fora em vão. A hélice era cortada e alguém o carregava, balanço para a direita e para esquerda. Baruch já não sabia se ainda encarava a frente ou se já estava de cabeça para baixo, mas antes de conseguir entender alguma coisa, apagava novamente.
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.
.

Tiraram a estaca de seu peito.

Dessa vez ele despertava com uma iluminação tão forte que quase o cegara. Nos primeiros dois segundos via apenas uma silhueta em frente ao luz, mas aos poucos, a nitidez acertava a sua visão e a sombra desfocada dava lugar a um homem moreno de olhos grandes e azuis, o cabelo raspado e traços muito fortes.

Spoiler:
Sua primeira memória é de Anne dizendo:

Lembre-se, você acordará entre entre aliados, mas aliados comprados, não confie tanto neles. Boa sorte

*E lembra da estaca entrando em seu peito.*
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Mensagem por MEZENGA Seg Fev 01, 2016 3:14 pm

Dylan:



Imagem do modelo do escritório:
Spoiler:

*O banheiro era no final do corredor e Dylan se aproximava do espelho, mas via que por trás dele o homem saia do corredor em direção ao escritório.
Dylan se virava e não via ninguém mais uma vez, mas acompanhava instintivamente a direção e via a imagem do homem passando  nos monitores dos computadores em direção a sua mesa.
A cada momento, um monitor acendia e posteriormente apagava, para ter o próximo acendendo até que por fim, chegava até seu computador que apagava pouco depois.

A impressão era de que aquilo, havia parado naquele lá, de alguma forma.

Então o silêncio volta ao escritório e tudo fica quieto.

O telefone tocava e o visor mostrava que a chamada era de um número privado.*
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Mensagem por Dylan Dog Seg Fev 01, 2016 3:32 pm

Era instintivo, Dylan seguia o reflexo do homem pelo escritório. As luzes dos monitores acendiam e apagavam e o homem passava por eles como uma animação programada...

"Sério, essa pegadinha, se for uma... É muito bem elaborada"

Dylan se sentia um pouco tolo, mas aquilo podia no fundo ser uma grande experiência sobrenatural. A maior de toda a vida dele.

O telefone tocava em sua mesa. Parecia que o homem falaria com ele dalí.
Um pouco nervoso, Dylan deixava o telefone tocar uma vez mais antes de tirar do gancho e levar lentamente à sua orelha enquanto observava o monitor...

- Alô?...
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Mensagem por MEZENGA Seg Fev 01, 2016 5:04 pm

*Dylan observa o telefone e vê que é um número privado.*

Spoiler:

*Sem saber quem é, Dylan atende o telefone.*


*Uma voz um pouco distorcida diz:*
"Consiga a adaga"

*O chiado continua por alguns segundos e pode-se ouvir a voz de sua noiva do outro lado*

- Dylan, cadê você? Já são quase 10 horas. Mamãe chegará a qualquer instante para irmos ao restaurante.

*Dylan pensa imediatamente:*
"O jantar para conhecer a mãe de sua noiva"

*Seu sangue gela, ele havia esquecido, talvez estivesse muito concentrado no trabalho e se esqueceu completamente.
O noivado era recente e sua noiva originalmente era de Manchester, ela não havia falado muito da mãe antes e uma das poucas coisas que ela sabia é que o pai dela havia morrido a poucos anos.
 Como ele podia ter esquecido uma coisa dessas, ele ainda estava no trabalho e o relógio batia exatamente 22h agora. A voz de Ana ainda estava do outro lado da linha falando:*

- ... e minha mãe liga muito para pontualidade. Cadê você?


Última edição por MEZENGA em Seg Fev 01, 2016 5:43 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Magnus Seg Fev 01, 2016 5:07 pm

Mais ma vez, abro os olhos com o pensamento obcecado, buscando exclusivamente em cumprir essa missão, que me deixava com mais dúvidas a cada noite que passa. Lembrei de um companheiro mercenário conhecido como“Chacal”, que integrou uma equipe em incursões na Palestina após a primeira grande guerra. Ele sempre me dizia “conheça sua carga. Nunca transporte o que você não viu. Acredite em mim, perdi boa parte da minha audição após o pacote explodir próximo a mim.” Ele falava aos gritos e cospia, o que às vezes nos fazia ignorá-lo pra que parasse de falar. Mas hoje, muitas décadas depois, suas palavras nunca foram tão sábias e tão desejadas.

Antes de sair do furgão, disfarço as escamas que cobrem o meu corpo*. Feito isso, carrego os baús e ordeno a retomada do caminho.A distância que me separa do templo é insignificante, mal tenho tempo de deixar os pensamentos voarem. O rifle repousa no colo, destravado e municiado, enquanto admiro a beleza dessa cidade que não vejo a muitos anos. É como se eu estivesse em outro lugar: Prédios imponentes disputam espaço nas ruas perfeitamente pavimentadas. As luzes da grande cidade ofuscam minha visão, me obrigando a colocar os óculos escuros. As ruas estão lotadas, com muitos engravatados andando pra cima e pra baixo, cada um concentrado em seus objetivos mundanos, sem perceber o que acontece ao seu redor.

Aos poucos minha memória puxava o caminho que eu fazia pra ir ao templo. Me deparar com as mudanças foi um tanto chocante, eu imaginava que os sacerdotes o manteriam como antigamente, mas vejo que se adaptaram aos novos tempos, seguindo as características dos Eons predominantes na região. Me preparo para sair, portando apenas o revólver, por segurança. Instruo os seguranças a manter vigília ao redor do furgão, enquanto entro no templo.

A estrutura do subsolo surpreendeu bastante. O ambiente refinado me deixa mais confortável, a ponto de retirar os óculos e guardá-los no bolso interno da jaqueta. Caminho em passos lentos, observando a todos por breves segundos, sem virar o pescoço. No segundo ambiente observo gestos, risadas, tragos. Mortais se deleitando com os prazeres do mundo, se embriagando na lama da serpente enquanto seus olhares navegam os belos corpos das meretrizs e os pacotes de drogas. Mais uma vez o vislumbre me remete ao tempo de mortal, escravo de meus vícios. Eu era capaz de fazer qualquer coisa por droga. Eu não tinha lar, nem família, não tinha nada a perder. Viciados me despertam um sentimento misturado, de pena e nojo. Só de imaginar o sangue cheio de droga de algum deles circulando em meu corpo, já faz meu maxilar trincar e meus punhos cerrar. Procuro manter meus pensamentos livres de críticas ao templo. Cada filho de Set tem sua metodologia para representá-lo, não irei me intrometer. Mas acredito que, definitivamente existe maneira melhor de honrar nosso Deus.

Ao sair do elevador de acesso, me sinto mais uma vez como uma mera Criança, recém Abraçada para a noite eterna. O hieróglifos, as estátuas, tudo é o mesmo! A iluminação não mais sustentada por velas, dando lugar a luzes coloridas. Os incensos inundam meus pulmões podres, e alguns rostos parecem familiares. O momento de distração é cortado por um homenzinho desconhecido. As formalidades são breves, pois ele parece compartilhar com a mesma vontade de dar por encerrada a missão do carregamento de tesouros. Adofo se declara ajudante do Hierofante. Não questiono sua importância, mas anseio por encontrar o sacerdote maior. Enquanto fazemos o trajeto em direção ao furgão, pergunto sobre ele como quem não quer nada. Espero uma resposta tão breve quanto suas pernas. Dou risadas mentalmente depois de pensar nisso, um leve sorriso escapa.

Após depositarmos os baús no local indicado, começamos a abri-los um por um. Na vez do baú com o vaso avariado, explico que tivemos alguns contratempos, e que graças à equipe formada conseguimos manter a segurança e o tesouro conseguiu chegar praticamente intacto. Observo seu comportamento enquanto abrimos os baús. Quero saber o que o motiva, se seus olhos são de ganância, obsessão ou algo mais.

A adaga tão perseguida pelos ladrões no Egito não estava no carregamento. Eles devem ter recebido uma informação falsa, que os levou diretamente de encontro à morte. Coitados.

O último baú me assusta: Um sarcófago! A esperança de ver a adaga entre os braços de uma múmia ressequida ainda existe. Quando Adofo autoriza sua abertura, mais uma surpresa: Um homem empalado, afogado no sono dos mortos. Não creio que meu Senhor me confiou uma missão de transporte de carga não-viva, sem ao menos me avisar! Tento conter a expressão de surpresa, pois eu sairia como amador se revelasse esse sentimento. Antes que eu pudesse pensar em advertir Adofo, o nanico segura firme a estaca e retira lentamente, animando mais uma vez o corpo cadavérico. Instintivamente saco a arma e a mantenho em punhos, apontando para baixo.

-Espero que saiba o que está fazendo, Adofo.

OFF

*Uso Máscara das Mil Faces para disfarçar Pele de Víbora, mantendo a aparência normal do personagem, como se não estivesse transformado.
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Mensagem por Dylan Dog Seg Fev 01, 2016 5:55 pm

Dylan não conseguia ouvir direito o que lhe foi digo, mas era certo que havia ouvido a palavra "adaga" e algo como "consiga" antes. Ele não tinha muito tempo pra racionalizar a situação e tudo é jogado abruptamente para seu subconsciente ao ouvir a voz de sua noiva o lembrando do encontro que havia sido combinado. Não era um mero encontro, era a apresentação oficial dele à sua sogra.
Conhecer a sogra é sempre uma experiência complicada e agradá-la é fundamental.

- Eu me distrai com um caso, lamento amor - Dizia ele tentando voltar a normalidade e bloquear toda aquela situação - Posso encontrar com vocês direto no restaurante? Estou saindo agora do escritório.

Uma gota de suor escorria por sua testa. Sr. Petterson iria lavar o rosto no mesmo banheiro macabro de antes e deixaria o escritório o quanto antes afim de não se atrasar para o jantar.
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Mensagem por Ignus Seg Fev 01, 2016 11:02 pm

Depois de se restabelecer, enquanto contava as balas de sua recém adquirida escopeta, Henry percebia que ela estava vazia. Era uma falta de sorte tremenda.  Nesse momento ele ouve Andrea falando:


-- Se não se importa, minha arma... - Ele dizia, olhando para a Colt que havia dado ao Ventrue.


Henry mal podia acreditar na grosseria de seu companheiro de clã. Em pleno teatro de operações de guerra ele vinha cobrar um revolver? E um que havia sido utilizado em benefício coletivo quando tudo que ele fizera havia sido se esconder como um covarde. O Abraço de Andrea Ferro definitivamente havia sido um erro para o clã.

-Receio que essa escopeta esteja sem balas. Se importa se lhe restituir seu bem quando estivermos fora daqui?


***

Depois de ter sua oferta de ajuda rejeitada pelo Malkaviano Henry decide aproveitar a ocasião para tentar extrair uma limonada do limões que aquela armadilha significavam. Ele crava sua estaca no coração de um dos corpos inertes de Sabás que jazem nos chão e o joga por cima do ombro esquerdo para levá-lo embora. Normalmente isso seria um problema, mas não para seus músculos misticamente mais robustos.

"Não tenho muita certeza de se esse sujeito está em torpor ou se alcançou a Morte Final. Se for apenas torpor pode vir a nos ser útil."

Ele então segue Isabelle para a garagem, onde esperava encontrar usa rota de fuga. Saba sobre seu ombro esquerdo e escopeta na mão direita. Sendo possível ele pega algum carro discreto. Algo com um bom morte e não excessivamente chamativo. Ele vai colocar o Sabá no porta-malas e cair fora dali.

-Srta. Isabelle, o Conde tem um lugar onde possamos nos reunir para confabular longe daqui?

Hnry então pegará um carro para si. Ele pretendia etr alguns minutos de privacidade a seguir.

***

Quando já tivesse se afastado algumas quadras ele telefonará para seu Mentor e o avisará que o Sabá chegou a cidade e atacou a mansão do Conde. A cidade não era mais segura.

A seguir ele telefonará para Boca de Prego e dirá que o Sabá está na cidade e atcando a mansão do Conde localizada em XXX. A informação ainda é recente e ele pode fazer o que bem entender com ela. Pede como uma cortesia o telefone da Regente local como pelo aviso.

Henry seguirá eventuais direções ou memso o carro de Isabelle caso ela diga que há um lugar onde possam usar de base provisória
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Seg Fev 01, 2016 11:09 pm


Baruch nunca havia sentido aquilo antes. Ele, agora, sabia o que algumas de suas vítimas, mortais ou infernalistas, sentiam quando conheciam as sombras do abismo. A sensação de não saber onde você está, a sensação de estar imerso em sombras sem a perspectiva de poder sair dali era aterrorizante.

Por algum motivo, aquele momento fazia com que Baruch lembrasse de sua primeira noite como Vampiro, estar preso em um caixão, enterrado em uma casa em chamas. Naquele momento ele sabia que se mantivesse a calma, ele sairia dali. Desta vez, embora não fosse a mesma situação, ele sabia que manter a calma era a sua melhor opção.

É claro que seus planos foram anulados. O barulho que Baruch ouvia ao seu redor colaborava para que ele começasse a perder sua calma, tentando obrigar seu corpo a se mover, sem sucesso. Ele, então, começava a gritar por sua mentora, ou algum de seus companheiros, embora o som não saísse de seus lábios.

Conforme a tensão aumentava e Baruch ouvia passos e o tilintar de metal, o Lasombra tentava recuperar sua calma, embora fosse cada vez mais difícil. E, quando a incerteza aumentou, dando ainda mais força à hipótese de que ele poderia ser morto ali, não fora o medo que tomara conta de seus pensamentos. Se o Lasombra conseguisse se mexer, ele estaria sorrindo naquele momento.

"Encare sua morte com orgulho, Ele irá vê-lo sorrir."

E a sensação de estar estacado era terrível. Não poder se mover era a pior coisa que poderia acontecer, num momento como aquele, ao Lasombra.

Baruch nunca havia passado por aquela situação antes. Por isso ele agradecia, ao mesmo tempo que ofendia seu mentora por nunca tê-lo feito passar por isso. Embora ele não tivesse passado por situação semelhante, Baruch já havia ouvido relatos de estacamento de seus companheiros de seita e, graças a sua mentora, já ouvira histórias sobre membros que, mesmo estacados, conseguiram remover a estaca, ou até mesmo quebrá-la, de forma que conseguissem recuperar os movimentos de seu corpo. No entanto, por mais que tentasse, Baruch não conseguia se mover.

Foi então que a cena mudou. A luz quase cegava os olhos do Lasombra, que conseguia ver a silhueta de alguém. No mesmo momento em que se lembrou do início de tudo, e do aviso de sua senhora.

“Lembre-se, você acordará entre entre aliados, mas aliados comprados, não confie tanto neles. Boa sorte”

Aliados... Era isso! Era como se um gatilho tivesse sido ativado. E foi então que outra coisa surgiu, atingindo os pensamentos do Lasombra como um projétil: Felix! Onde estava seu guarda-costas?


Baruch, ao recuperar sua visão, tateava até encontrar suas armas. Ao notar que elas estavam nos mesmos locais onde ele as colocava todas as noites, ele mantinha sua espada à mão, de forma que conseguisse empunhá-la rapidamente. Foi então que ele notou que um deles mantinha uma arma apontada para o Lasombra. Baruch empunhava, então, sua espada. Mantendo a lâmina entre ele e o desconhecido, apontada para ele.

-- Abaixe sua arma. - Baruch era firme ao dizer aquilo. Ele não estava ameaçando seu ''aliado'', embora pretendesse ser ouvido, por bem ou por mal -- Onde está meu Guarda-Costas?
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Mensagem por MEZENGA Qui Fev 04, 2016 6:23 pm



Baruch & Bomani

*Bonani vê que o homem abria os olhos e puxava armas que estavam encobertas pelo seu corpo.

Adofo não se mostra surpreso ou assustado. Ele espera o homem se levantar, permite que ele saque a arma e diz para Baruch:

- Você está em nossa casa. Não é educado apontar armas para seu anfitrião e principalmente para aquele que removeu sua estaca.

*Faz uma expressão de impaciente e finaliza dizendo*
- Você acha mesmo que se fossemos fazer algum mal a você, você estaria em posse de suas armas? Nossa última parte do acordo é leva-lo para fora de nosso templo.
Spoiler:

*Aguarda reação de Baruch*




Baruch

*Ele nunca havia sido estacado antes e percebe que quando voltou a consciência seus pensamentos ficaram confusos por um tempo. Mas agora ele começava a lembrar melhor.

Havia um membro do sabá em Londres a muitos anos, ele era uma espiã que passava informações sobre o que acontecia na Camarilla de UK. A algum tempo ele havia notificado a presença de um infernalista portando uma adaga ritual. Essa informação chegou aos ouvidos da Inquisição e oficialmente a Inquisição caça e investiga apenas nos territórios do sabá e isso não tinha qualquer interesse para eles.
 Porém, a espiã parou de entrar em contato um tempo e sua última informação foi que o infernalista estava matando membros e que ela estava em perigo, talvez sua posição tivesse sido ameaçada. Por fim, ela informou que arbitrariamente iria caçar o infernalista e isso chamou a atenção da inquisição que não iria se fazer presente, mas Baruch era de fato ligado a inquisição e embora não tivesse o status e a mesma responsabilidade, ele era um operativo investigativo de confiança.

Assim, ele teria que entrar em um dos corações da Camarilla. Londres. Uma cidade cheia de anciões e muito bem vigiada.

Ela o informou sobre um acordo com o clã Setita, eles tem influência em Londres e iriam ajudar a fazer com que Baruch chegasse a salvo. Baruch não sabe qual foi o pagamento e a parcela do Sabá no acordo, mas se tudo deu certo, agora ele estava em Londres. Em algum ponto ainda não conhecido por ele.*

Adofo diz:
- Pode me chamar de Adofo e vou lhe conduzir até sua saída. E então? O que me diz?

*Baruch vê que o outro homem continua armado e ele é gigante, uma montanha de musculos, poucas vezes Baruch viu alguém tão grande quando o homem que está armado*

Bomani:

*Bomani se via decepcionado, ele carregava um vampiro o tempo todo e não sabia. O clã havia escondido os planos dele? Por quê? Um membro tão respeitado como ele. Ele havia arriscado e lutado para defender o clã, mas o clã não havia feito tudo para protegê-lo.
Aos olhos de Bomani, todos pareciam pequenos e frágeis. Adofo parecia saber o que estava fazendo e falando. Mas Bomani não gostava daquela situação. Precisava pensar em como agir com eles, fingir que sabe de tudo? Mostrar sua decepção? Se fosse para esmagar o cara do sarcófago a decisão seria fácil, mas reagir de maneira diplomática poderia ser um desafio.*
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Mensagem por MEZENGA Sex Fev 05, 2016 4:03 pm

Dylan:

*Ele ouvia um suspiro do outro lado da linha e uma voz de decepção:*

- hhuuunf… Você se distraiu? Eu estou a mais de duas semanas falando desse dia e como minha mãe é exigente.
 Você sabe que se vier direto do escritório vai vir todo sujo e suado, eu sei que você vai andar correndo, você sempre anda correndo! Mas fazer o que? Não vai dar tempo de passar em casa, melhor vir assim mesmo, Eu te disse que a minha mãe preza muito pela pontualidade britânica.


*Por fim, conformada dizia:*
- Tudo bem, pego um taxi com a mamãe e te encontro no restaurante. Não se atrase mais, por favor. É importante para mim.

*Desligava o telefone em seguida.*




*Era evidente que não daria tempo de passar em casa e ir até o restaurante. Eles haviam feito uma reserva a quase um mês atrás o restaurante ficara va aproximadamente 30-40 minutos de distância do escritório de trêm e pouco mais de uma hora de carro, então foi de trêm que era o meio mais rápido.
O Elena's L'Étoile era um restaurante de mais de um século (1896 segundo informações no cardápio), muito tradicional, uma lenda entre os restaurantes londrinos, cheio, glamuroso o bistrô francês era muito conhecido pela qualidade da comida e sua hospitalidade. Dylan recebeu a indicação de um conhecido sobre os melhores restaurantes de Londres e ele queria ter uma boa impressão para mãe de sua noiva. Infelizmente já começava mal com um atraso.

Imagem:
Spoiler:

*Chegava na recepção, o lugar bem iluminado e bonito, melhor do que imaginava. Haviam informado que embora fosse bom e tradicional, seus valores não eram tão altos e de fato poderia se fazer uma refeição por um preço não tão caro, os pratos principais variavam entre €13 a €23, mas Dylan estava disposto a entradas, sobremesa e claro, uma boa garrafa de vinho.
 Ele havia idealizado sua chegada no restaurante a mais de duas semanas, junto com a reserva, em sua cabeça, se apresentaria, diria o quanto ama Ana Letícia e tudo sairía perfeito.
 pouco mais de 40 minutos de atraso, Dylan chega no restaurante, suado, cansado e ainda abatido após sua última experiência no escritório.

Encontrava sua noiva e uma senhora ao lado dela, sua mãe, claro.

*Elas olham e Ana imediatamente se levanta para cumprimentá-lo. Um sorriso amarelo pode ser visto em Dylan que se aproxima conduzido pela hostess do bistrô.
A mãe dela não se levanta e após o cumprimento de Dylan, ela diz em bom som, mas olhando para Ana.*

Spoiler:

- Então esse é seu noivo?

*Falava com um desdém na voz e então dizia para Dylan de maneira irônica::*

- Foi realmente uma adorável decisão chamar inglesas para um restaurante francês. Imagino que você pensou... Que os franceses fazem uma comida melhor do que nós Ingleses?

*Ana interrompia apenas dizendo de maneira levemente enfâtica, junto com uma expressão de reprovação:*
Mãe!!...

*Então a Cecília Hampton (mãe de Ana) diz:*
- O que foi? Eu disse alguma mentira? Estamos aqui esperando a quase uma hora e essa espelunca se quer sabe fazer um bom chá.

*Dylan engole a seco os comentários até o momento em que repara finalmente que a mãe de Ana está usando um colar longo de prata, com uma adaga na ponta. imediatamente ele lembra da voz no telefone que dizia:*

“consiga a adaga.”

*Após se sentar, vê que na mesa em frente, uma mulher chega sozinha no Bistrô, o que chama atenção nela além da bela aparência é o par de brincos de adaga que ela está usando.*
Spoiler:
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Mensagem por Dylan Dog Sex Fev 05, 2016 5:39 pm

Dylan havia pensando em tudo, num geral as coisas caminhavam do jeito que ele planejava. Ele gostava de ter tudo sobre controle e guiava as coisas no ritmo de seu raciocínio, sempre dentro dos seus conhecimentos. É claro que um restaurante francês pode apresentar uma excelente experiência gastronômica mas podia não agradar inglesas... Ele esqueceu por um momento da guerra dos 100 anos.

Chegar de trem... Atrasado... Cansado... E por fim, havia todo o episódio inexplicável no escritório. Aquilo estava no subconsciente dele e de lá não sairia, ao menos não deveria.




O jovem advogado chega ao recinto e cumprimenta sua noiva e sua sogra. Ele estava realmente abatido pela experiência anterior e não conseguia esconder isso, mesmo que tentasse expressar algum sorriso era difícil pois se sentia mal por estar sendo avaliado por alguém... Sogras.

Cecília Hampton, este era o nome dela... Uma mulher elegante e ácida. Ela o analisava dos pés a cabeça, mas não era como se Dylan não tivesse passado por isso, ao menos nunca fora com esta intensidade, veja bem, ela bateu o record de tempo até a primeira crítica, foram espetaculares 32 segundos! Sua noiva tenta protegê-lo mas o rapaz tinha que ao menos tentar reagir.

- Ana meu amor, não se preocupe, sua mãe tem razão em questionar a minha peculiar escolha - Ele volta o olhar para Cecília Hampton - Gastronomia não é meu ponto forte, eu aprecio todo o tipo de prato mas não sou um especialista, sendo assim pedi à um amigo do trabalho por uma indicação de um lugar que pudesse lhes oferecer uma experiência gastronômica diferente do usual, de fato é um tiro no escuro e eu espero que seja bom - Por fim ele sorri como um apostador ruim em uma mesa de poker.

- Sim, o chá dos franceses não é o melhor, mas não as trouxe pelo chá, na verdade para isso prometo escolher um lugar que vá servir algo de um paladar refinado como o da senho... Madame - O rapaz corrigi no último instante.

Obviamente a mente de Dylan estava em parte no jantar e em parte na sua experiência sobrenatural anterior. Seu subconsciente lhe pregava peças ou seria o universo tentando fazê-lo louco por completo?
A mão de Ana estava usando um grande colar com o que parecia, por ironia do destino, uma adaga!
Eis que o universo não estava contente ainda e uma exuberante moça de beleza afiada aparece sentada na mesa em frente... E ela usava... Brincos de adaga!

Dylan não conseguia conter e solta um comentário bem baixinho só pra ele - É, muitas adagas... - Ele precisaria estudar o assunto depois com calma. Ele evita beber de mais, na verdade só uma taça já o satisfaria, não podia passar uma imagem ruim para sua sogra, ao menos não pior do que já passara até agora.
Seus pensamentos vagavam mesmo que momentaneamente pelos cantos mais escuros de sua mente e por vezes ele se perguntava o que Ana havia visto nele, que seu relacionamento estava começando mas fadado ao fracasso pois sua sogra não apoiaria, que ele voltaria a ficar sozinho naquela cidade fria, talvez fosse melhor, ele trabalhava como uma formiga... Não! Ele segura os pensamentos e retomava a atenção no jantar. Era sua missão ao menos entreter sua sogra com uma boa conversa e dinheiro não era o problema naquela noite, ao menos não deveria ser.
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Mensagem por painkiller Sex Fev 05, 2016 7:01 pm

Antes de sair procurava rapidamente também alguma arma branca.

-- Que seja, machete, a partir de agora você tá entrando no mundo dos pica grossa.

Saía seguindo a ventrue até a fodidaça sala de carros do ventrue filho de uma puta, simplesmente olhava todos os carros, procurava o que fosse mais caro e veloz, e mandava o Machete ir pilotando.

-- Vai guiando machete, papai Lobo precisa pensar.

Enquanto o machete guiava olhava pelas laterais os prédios cinzas e pensava na porra do trato que eu havia feito com a bosta do malkaviano, ainda achava que poderia ter dado de conta de todos os Sabás sozinho, ainda achava que foi um mau acordo, mas foi um acordo e precisava ser respeitado, quando via ao longe uma figura, era a vadia do centro de comunicações com a porra de um pneu furado. (auspex 2 ler a aura)


-- Puta que o pariu, estão balançando um osso para um cão -- ou é uma isca, ou muito azar dela, ou muito azar o meu, calculava a distância. -- Machete pare bem próximo a guia, bem próximo mesmo, de verdade, vou agarrar aquela vadia, colocar ela no meu colo e em seguida você sai rasgando o carro, só não faça merda cara.

[off] se tiver descoberto mais algum cainita com ela ou algo que pareça um escondido, a ação do lobo vai ser [/off]

-- pé na tabua machete.
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Mensagem por Magnus Sáb Fev 06, 2016 7:56 am

O vampiro que desperta do sono dos mortos está se sentindo ameaçado, já brande uma espada e pede que eu abaixe minha arma. Logo em seguida pergunta sobre o seu guarda-costas...! Aparentemente indefeso e desnorteado, e duramente repreendido por Adofo, que nos presenteia com uma calma sobrenatural.

O ajudante do hierofante fala com o estranho de forma que dá a entender que ele não pertence ao clã. Estou mais incrédulo que antes! Como se não fosse ruim o suficiente transportar carga viva sem saber, ainda por cima não compartilha de nossa descendência sagrada! Revolta é a única palavra capaz de definir o que sinto. A vontade de cerrar os punhos é contida ao lembrar que meu dedo repousa no gatilho. Guardo o revólver certo de que é mais fácil esmagar ossos com as mãos nuas. No segundo seguinte, mais uma vez domino meus impulsos de violência e tento manter a calma, afinal o pior ja tinha passado, e a missão estava sendo cumprida naquele momento. A única coisa que quero é acertar a forma de pagamento e conversar com o Hierofante.

Aguardo Adofo terminar com o estranho apenas observando, de braços cruzados. Tento não demonstrar inquietação e nervosismo.
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Fev 06, 2016 10:29 am

Lobo & Henry Crow:

-Receio que essa escopeta esteja sem balas. Se importa se lhe restituir seu bem quando estivermos fora daqui?

Andrea olhava para Henry com uma feição meio desconfiada e respondia:

- hmmm prefiro não arriscar, não sabemos o que ainda nos aguarda essa noite. - falava pegando a arma de volta.

Henry não argumentava, mas ficava meio surpreso com a grosseria do seu colega de clã. Não lhe espantava o fato de que a Aedilla do grupo tratava Andrea com certa indiferença. Depois de se acovardar do combate e não auxiliar seus companheiros, Henry via que a dignitas do outro Sangue-Azul já escorria pelo ralo.

Enquanto isso, o Lobo procurava algum tipo de arma branca caída durante o combate. O Brujah achava um facão deixado pelo Assamita que antes mergulhara a mansão em um profundo silêncio. O canita olhava o facão e pensava que aquilo por enquanto daria para o gasto caso fossem atacados no caminho.

Já que Antoine ainda estava bem o suficiente para caminhar sozinho, Crow decide aproveitar um dos únicos corpos que ainda não havia virado cinzas. Já na garagem subterrânea, ele poderia escolher qualquer um dos carros, mas ao contrário do que almejava, não havia nenhum automóvel discreto para a próxima trajetória. um Porsche, uma Ferrari, um Lamborghini e um Maseratti o aguardavam. De qualquer maneira, qualquer que fosse o carro que escolhera, jogava o corpo no porta-malas e se virava para Isabelle:

-Srta. Isabelle, o Conde tem um lugar onde possamos nos reunir para confabular longe daqui?

Isabelle que já se aproximava do Porsche se virou e disse:

-O Conde Cavendish tem alguns lugares na cidades que podemos ir, mas com o ataque é meio arriscado, não sabemos onde eles estão.

Antoine acrescentava:

-Não temos tempo a perder, precisamos partir para Londres o mais rápido possível.

Antes que a Sangue-Azul pudesse responder qualquer coisa, seu celular tocava:

- Meu Deus, o que aconteceu?!? Pois não… Estamos na sua garagem prontos para partir...Sim… faremos sem delongas. - terminava a ligação e se virava para Andrea:

- Pela sua dignitas, o mínimo que pode fazer pelo clã, senhor Ferro, é atender o pedido de Conde Cavendish. Ele está a caminho da rota de fuga, só preciso que o busque com um dos carros na porta dos fundos e o trague aqui. Segundo o contato, não há riscos, ele está em um local onde não será tocado pelos inimigos pelo menos nos próximos 10 minutos. Agora vá, antes que a mansão fique em chamas e os senhores fiquem presos lá.

Apesar da relutância de Andrea, ele sabia que devia algo ao clã. Sua covardia nas últimas noites o deixara mal com os outros. Além disso, havia grandes chances dele ser abandonado pelos seus colegas, se não colaborasse minimamente daqui pra frente com os seus companheiros, e o pior, ele poderia não resistir aos próximos ataques. Sendo assim, Andrea pega o Maseratti e dirige em direção à mansão.

Isabelle pede para que o grupo espere alguns minutos, mas era vísivel o ar de impaciência que emanava do Lobo, ele queria sair dali o mais rápido possível e novamente estava a mercê de engomadinhos Sangue-Azuis para atrapalhar a sua vida.

Enquanto isso, o grupo tinha alguns minutos para decidir o que fazer.

- Precisamos ir para Londres o mais rápido possíve!! - repetia o lunático pela segunda vez.

- Com a cidade tomada, talvez seja difícil sair daqui sem sofrer nada… a não ser que… - ela pausava pensativa - a não ser que fossemos de barco. O Conde possui embarcações a disposição aqui no Porto de Londres, posso começar a arranjar tudo pelo telefone enquanto nos encaminhamos para lá. Se for da concordância dos senhores, é claro. Mas agora não vejo muito tempo hábil para discutir outras opções.

Mais de cinco minutos se passavam e nenhum sinal de Andrea nem do Conde, o Lobo que já estava impaciente, estava prestes a arrancar o carro e até Henry queria apressar seus colegas, quando o louco começava com um novo surto:

- Isso pode demorar, e o tempo está se esgotando, minha querida - dizia o Malkaviano para a sua boneca. - Vamos, vamos, vamos, vamos... - dizia sem parar erguendo a boneca macabra para cima e a saculejando.

- Tudo bem! - dizia Isabelle em um tom mais alterado de voz pela primeira vez em décadas - Não é seguro ficar aqui mais nem um segundo.



O comboio dos carros esportivos seguia então pela floresta que cruzava o outro lado do bairro residencial. A Ferrari vermelha do Machete e o Lobo ia na frente enquanto Isabelle e Antoine seguiam no Porsche e Henry Crow ia sozinho no Lamborghini. Enquanto que Isabelle ia ajustando os arranjos para serem recebidos no porto de Portland, Henry aproveitava para fazer mais alguns contatos, avisando ao clã Nosferatu o que acabara de acontecer com eles. Boca de Prego agradecia pela informação e passava de volta o telefone da Regente, a qual o Ventrue já havia encontrado na noite anterior no baile dos amaldiçoados assim que chegara na cidade.

Aquele caminho alternativo estaria livre de inimigos, ou assim pensava o Lobo que ia na frente, até ver a mulher que ele então reconhecia do Centro de Controle. Por que justamente ela estaria com o carro quebrado ali naquela estrada onde ninguém passa? O Brujah já estava desconfiado e ainda de longe resolvera investigar os traços da senhora.

Spoiler:

Mas de onde estava, o barbudo apenas conseguia ver que a mulher continuava a ser uma reles mortal. Pelo menos ela não havia sido abraçada de uma noite pra outra pelo recrutamento em massa do Sabá. Em seguida o Lobo olhava rápido ao redor tentando perceber alguma outra criatura escondida.

Spoiler:

A princípio tudo parecia escuro e sombrio, havia somente a moça e seu pneu furado.

-- Puta que o pariu, estão balançando um osso para um cão -- ou é uma isca, ou muito azar dela, ou muito azar o meu, calculava a distância. -- Machete pare bem próximo a guia, bem próximo mesmo, de verdade, vou agarrar aquela vadia, colocar ela no meu colo e em seguida você sai rasgando o carro, só não faça merda cara.

O carro se aproximava de onde a mulher estava, o Lobo no assento direito abaixava o vidro apenas o suficiente para que ela pudesse falar:

- Senhor, ah era com você mesmo que eu queria falar. Consegui as filmagens que me pediu, posso mostrá-las agora se quiser.

O carro de Isabelle parava logo atrás no comboio e Henry deveria decidir se também aguardava ou não. O Ventrue olhava pelo retrovisor, nem sinal de Andrea ou do Conde nem nenhum outro inimigo a vista, a estrada estava livre para trás.
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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 09, 2016 4:17 pm


Dylan:

*Dylan tentava ser simpático e reafirmar as opiniões negativas da Sra. Hampton, porém a velha não era nada fácil e não se deixava dobrar facilmente. Respondia então ainda de forma ríspida*

- Se você não é competente, não faça escolhas.
*dizia para Ana*
- Bom mesmo era aquele seu ex. Ele tinha uma BMW, chegava na hora e sempre escolhia ótimos restaurantes.


*O clima tenso estava criado. Iniciava então a guerra fria que seria aquele jantar. Ele poderia durar uma eternidade. Daquele momento em diante começavam argumentações, críticas e tudo era muito cansativo. Dylan ia perdendo a batalha miseravelmente, mas ele sabia que quem importava era sua noiva, Ana Letícia.

Dylan tentava deixar de lado tudo o que acontecera no escritório mais cedo. No entanto, quanto mais fazia isso, mais imagens referentes a estranha aparição no escritório saltavam aos seus olhos. um longo colar com uma adaga era carregado por sua "rival" na noite e a jovem estava sentada na mesa quase em frente a ele, ficava sozinha, pedia apenas uma bebida e parecia esperar por alguém. Enquanto isso, era bombardeado por perguntas incansáveis e críticas intermináveis...

Mas o que faz? Mas só isso? Por que saiu dos Estados Unidos?

Eram tantas perguntas e provocações, Dylan via um brilho diferente de repente na adaga do colar, um reflexo, parecia um rosto de relance, ele olhava em seguida e via o mesmo reflexo.
Então Ana perguntava:*
- Você está bem?

*Dylan com uma desculpa ia ao banheiro, ainda dava para ouvir na saída a Sr. Hampton dizendo:*
- Tem certeza que ele não usa drogas?


*Ele ia ao banheiro, há um lavabo ao lado de fora do banheiro, ele lava o rosto e percebe que a mulher do brinco das adagas está atrás dele junto com ela está o homem que ele viu no escritório, ele passa as mãos próximo ao rosto da moça com a mão vindo por trás e passando próximo dos brincos.

Dylan se vira e olha a mulher.

Ela está sozinha.*

Spoiler:
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Mensagem por Dylan Dog Ter Fev 09, 2016 7:26 pm

Sua futura sogra era dura e desnecessariamente ácida. Talvez os britânicos gostassem de testar a tenacidade mental das pessoas.

De fato todo aquele jantar se provava uma tarefa árdua e o desgaste mental era maior do que o do seu trabalho.
Conforme o estresse tomava conta dele a sua mente viajava até a adaga. Era como se algo o estivesse induzindo a pensar. Ele se lembrava de ter lido em algumas religiões que os espíritos tinham o poder de influenciar os pensamentos. Se aquele era um espírito irriquieto ele precisava acalma-lo.
Dylan se levanta, pede um momento e vai ao toelete.

Ele lavava o rosto e tentava se recompor quando ele presencia o homem dando destaque aos brincos da moça. Talvez fosse só uma alucinação... Mas não era uma piada de mal gosto mais.

Dylan enxuga o rosto e se vira para a moça, para seu espanto o homem não está mais lá... Ele então se vira e observando os brincos da moça, buscando se havia algo de incomum neles ele diz: Seus brincos são muito bonitos, a senhorita tem bom gosto...

Era um elogio sem compromisso para que ele ganhasse tempo para observar os brincos. Ele então se retira com um sorriso ameno e tímido. No caminho até a mesa ela faz uma pequena oração mental...

" Deus todo poderoso e espíritos de luz, dêem calma ao espírito aflito que me procura. Que ele encontre paz e tranquilidade. Amém."
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Mensagem por painkiller Qua Fev 10, 2016 9:13 pm

-- Vambora, moça, entra no carro e me passa as filmagens, o tempo hoje está curto -- presença.

Esperava ela entrar no carro, olhava sério para o Chicano no volante e dizia pé na tábua, enquanto pegava as filmagens da moça, provavelmente em um laptop para dar uma olhada no possível traíra.

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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qua Fev 10, 2016 11:22 pm


- Você está em nossa casa. Não é educado apontar armas para seu anfitrião e principalmente para aquele que removeu sua estaca.

-- Se não se importa, não fico muito a vontade com desconhecido apontando armas para mim... - Baruch dizia, ainda com sua espada em punho.

"Aliados, ela disse. Aliados...

Baruch começava a abaixar sua espada, ainda com os olhos no homem que apontava uma pistola para o Lasombra. Lentamente, o Lasombra afrouxava o punho em sua espada, abaixando o braço mas mantendo-a empunhada.

- Você acha mesmo que se fossemos fazer algum mal a você, você estaria em posse de suas armas? Nossa última parte do acordo é leva-lo para fora de nosso templo.

-- Agradeço pela consideração... - Baruch respondia, com um leve tom de ironia em sua voz. Nada muito agressivo, apenas um leve toque de acidez. -- Seria ótimo se me dissesse onde posso encontrar meu guarda-costas, e onde estou, exatamente.

"Anne, Anne... Em que merda você me colocou dessa vez? Setitas, só pode ser brincadeira...

- Pode me chamar de Adofo e vou lhe conduzir até sua saída. E então? O que me diz?

-- Imagino que saiba quem sou, acredito que eu tenha sido apresentado pela pessoa com quem você negociou, Adofo. No entanto, pode me chamar de Anjo Caído. Agradeceria se me guiasse até a saída deste lugar. - Baruch dizia, saíndo do sarcófago em que estava. O Lasombra observava o lugar em que se encontrava, pelo visto um templo dos Setitas. E seguia Adofo, enquanto embainhava novamente sua lâmina.

Baruch pegava seu celular, procurando o número de Anne. Assim que deixasse o templo, na companhia de seu guarda-costas, ele ligava para sua mentora. Em tese, Baruch sabia o que deveria fazer, mas conversar com Anne antes era uma ideia melhor.
Baruch King, O Anjo Caído
Baruch King, O Anjo Caído

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