Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
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Ignus
Baruch King, O Anjo Caído
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Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
América: terra da liberdade e de oportunidades
Cansados das maquinações e lutas pelo poder de Anciões de centenas ou até milênios de anos no Reino Unido, Ancillas e Neófitos rumaram para os Estados Unidos na esperança de se estabelecerem, acumulando poder e riqueza no mais novo continente. No entanto, os séculos dourados da Camarilla na América vêm se esfacelando pouco a pouco...
Portland, Maine (Estados Unidos) – maio de 2012[/right]
Londres (Reino Unido), maio de 2012
Já faz quase um ano que o Sabbath vem tomando a costa leste. Apesar dos incríveis esforços de Anciões, Príncipes e Xerifes da Camarilla, os ataques surpresa da seita rival continuam destruindo as cidades mais importantes da América: Miami, Atlanta, Washington D.C., Philadelphia e finalmente Nova Iorque. Portland é o último lugar restante onde a Camarilla está se refugiando. No entanto, é indubitável que se uma atitude não for tomada imediatamente, os Membros dessa seita serão subjugados e exterminados pelo Sabbath.
O ataque da seita rival à costa leste foi planejado durante décadas e com organização adequada e recrutamento extensivo sob o comando da Bispo Ecaterina, a tomada das cidades foi mais fácil do que parecia. As brigas e desentendimentos dentro da Torre de Marfim fez com que o Sabbath conseguisse se aproveitar da situação para quebrar a seita de uma vez por todas.
O príncipe de Portland, o Brujah Martin Evans, está trabalhando em conjunto com Calebros (de New York) e Vittel (de Washington), os únicos príncipes da costa leste que sobreviveram aos ataques. Além disso, Evans acolhe todo cainita da Camarilla refugiado das cidades sitiadas, mas por questões de segurança, o controle dos limites da cidade é rigoroso. A seita quer evitar qualquer tipo de espião que queira entrar em Portland. Apesar disso, a Camarilla tem visto com bons olhos todo e qualquer tipo de ajuda para evitar a entrada do Sabbath, seja este auxílio proveniente da própria Camarilla de outros domínios, de cainitas independentes ou anarquistas.
O Elísio da cidade, assim como a localização do(s) príncipe(s) do Maine vem mudando a cada semana, senão reunião. O endereço dos encontros entre os cainitas é sempre avisado em cima da hora para evitar ser vazado ao Sabbath. Localizado no segundo andar de um bar nos subúrbios de Portland, a Torre de Marfim organizou a última reunião da corte há algumas horas atrás. Com a ajuda dos cainitas mais importantes da região, essa reunião foi um encontro crucial para os rumos da seita. No entanto, a presença de um anarquista Malkaviano chamado Antoine Thillay que chegou a Portland vindo do Velho Mundo, abalou o baile dos amaldiçoados. Segundo os rumores, ele havia tido umas visões proféticas sobre a guerra entre as seitas e o fim do mundo e gostaria de contribuir com a situação.
Mas o clima de paranoia ainda toma conta da cidade e os Membros se perguntam até que ponto toda e qualquer ajuda seria bem-vinda ou se interferências externas se tornariam uma ameaça ainda maior para a Torre de Marfim. Para piorar a situação, há um murmúrio de que exista um espião no seio da Camarilla, sendo assim, as criaturas da noite precisam ter muito cuidado com o que fazem e por onde pisam...
O ataque da seita rival à costa leste foi planejado durante décadas e com organização adequada e recrutamento extensivo sob o comando da Bispo Ecaterina, a tomada das cidades foi mais fácil do que parecia. As brigas e desentendimentos dentro da Torre de Marfim fez com que o Sabbath conseguisse se aproveitar da situação para quebrar a seita de uma vez por todas.
O príncipe de Portland, o Brujah Martin Evans, está trabalhando em conjunto com Calebros (de New York) e Vittel (de Washington), os únicos príncipes da costa leste que sobreviveram aos ataques. Além disso, Evans acolhe todo cainita da Camarilla refugiado das cidades sitiadas, mas por questões de segurança, o controle dos limites da cidade é rigoroso. A seita quer evitar qualquer tipo de espião que queira entrar em Portland. Apesar disso, a Camarilla tem visto com bons olhos todo e qualquer tipo de ajuda para evitar a entrada do Sabbath, seja este auxílio proveniente da própria Camarilla de outros domínios, de cainitas independentes ou anarquistas.
O Elísio da cidade, assim como a localização do(s) príncipe(s) do Maine vem mudando a cada semana, senão reunião. O endereço dos encontros entre os cainitas é sempre avisado em cima da hora para evitar ser vazado ao Sabbath. Localizado no segundo andar de um bar nos subúrbios de Portland, a Torre de Marfim organizou a última reunião da corte há algumas horas atrás. Com a ajuda dos cainitas mais importantes da região, essa reunião foi um encontro crucial para os rumos da seita. No entanto, a presença de um anarquista Malkaviano chamado Antoine Thillay que chegou a Portland vindo do Velho Mundo, abalou o baile dos amaldiçoados. Segundo os rumores, ele havia tido umas visões proféticas sobre a guerra entre as seitas e o fim do mundo e gostaria de contribuir com a situação.
Mas o clima de paranoia ainda toma conta da cidade e os Membros se perguntam até que ponto toda e qualquer ajuda seria bem-vinda ou se interferências externas se tornariam uma ameaça ainda maior para a Torre de Marfim. Para piorar a situação, há um murmúrio de que exista um espião no seio da Camarilla, sendo assim, as criaturas da noite precisam ter muito cuidado com o que fazem e por onde pisam...
Enquanto isso, no Velho Mundo...
Londres (Reino Unido), maio de 2012
Enquanto os Estados Unidos sofrem com o caos e a disputa por territórios, o Reino Unido se mostra uma ilha mais estável do que nunca. Pelo menos é o que mostram as aparências. A cidade de Londres sempre foi controlada a punhos de ferro pelo Príncipe Ventrue Lady Anne Bowesley, desde a derrota do Sabbath em 1889. A Camarilla domina a cidade e anarquistas geralmente não são vistos com bons-olhos pelos londrinos.
No entanto, faz algumas semanas que o domínio de Lady Anne vem saindo do controle a partir do desaparecimento de Theodore Pritchard, um Tremere de status na Camarilla londrina. O clã dos feiticeiros tem mobilizado esforços não só na capital inglesa mas como em várias capelas britânicas para solucionar o desaparecimento.
Mas a situação só tem piorado. Ao fazer um ritual avançado para saber se Pritchard encontrara a Morte Final, o assistente do Regente ficou preso nas Shadowlands após o roubo de um dos artefatos místicos que estava sendo utilizado no ritual. O clã Tremere culpa o príncipe pelos acontecimentos, afrontando sutilmente sua Práxis.
O grande desafio hoje em dia, é manter a ordem na cidade e evitar a quebra da máscara, afinal, ultimamente parece que alguns membros da Camarilla desejam achar uma brecha para destruir a própria seita por dentro e demolir a Práxis da atual Príncipe.
Será que a Camarilla perderá credibilidade em Londres após mais de um século de controle? De que lado os membros estarão? Mesmo que um conflito interno da seita não seja proeminente, alguns membros já começaram a confabular para garantir seu status atual, enquanto outros querem aproveitar para aumentar sua influência...
A fronteira entre aliado e inimigo é muito tênue. Londres pode ser um lugar perigoso para quem não está atento, por outro lado, os ambiciosos terão uma grande possibilidade de ascensão na sociedade cainita.
No entanto, faz algumas semanas que o domínio de Lady Anne vem saindo do controle a partir do desaparecimento de Theodore Pritchard, um Tremere de status na Camarilla londrina. O clã dos feiticeiros tem mobilizado esforços não só na capital inglesa mas como em várias capelas britânicas para solucionar o desaparecimento.
Mas a situação só tem piorado. Ao fazer um ritual avançado para saber se Pritchard encontrara a Morte Final, o assistente do Regente ficou preso nas Shadowlands após o roubo de um dos artefatos místicos que estava sendo utilizado no ritual. O clã Tremere culpa o príncipe pelos acontecimentos, afrontando sutilmente sua Práxis.
O grande desafio hoje em dia, é manter a ordem na cidade e evitar a quebra da máscara, afinal, ultimamente parece que alguns membros da Camarilla desejam achar uma brecha para destruir a própria seita por dentro e demolir a Práxis da atual Príncipe.
Será que a Camarilla perderá credibilidade em Londres após mais de um século de controle? De que lado os membros estarão? Mesmo que um conflito interno da seita não seja proeminente, alguns membros já começaram a confabular para garantir seu status atual, enquanto outros querem aproveitar para aumentar sua influência...
A fronteira entre aliado e inimigo é muito tênue. Londres pode ser um lugar perigoso para quem não está atento, por outro lado, os ambiciosos terão uma grande possibilidade de ascensão na sociedade cainita.
Narrador: Josephine Raven
Seitas: todas (menos Ravnos), ghouls, caçadores, humanos
Tema: investigação, sobrevivência, politicagem
Mood: aventura
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Nos últimos capítulos....
Long-gone London - Prólogo: O declínio do Novo Mundo
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3771-long-gone-london-prologo-o-declinio-do-novo-mundo
- resumo prólogo:
- Andrea Ferro:
Andrea cancelava o seu show por motivos maiores e na fuga desesperada acabava caindo no meio de uma emboscada do Sabá. Tentando se utilizar de sua astúcia para se livrar do Lasombra que o atacava, tudo estava quase perdido quando ele recebera a inesperada ajuda de Isabelle Thompson, aedilla do clã Ventrue. Isabelle e Andrea trabalharam arduamente juntos para eliminar a ameaça da seita rival e sair daquele cenário de guerra. No fim da batalha, o cainita também recebeu a ajuda do Xerife de Nova York, sua cria e outro Brujah que ele nunca tinha visto, conhecido como Lobo. Como a Big Apple estava sitiada, Andrea seguia com Isabelle para Portland, mas por ser uma viagem longa, o grupo de hospedou em um motel na beira da estrada. Infelizmente, com toda essa confusão, o cantor perdera o contato com o seu rebanho e agora, sem a sua fonte exclusiva de vitae e com uma longa jornada pela frente, ele luta contra a sua própria besta e se não achar outra fonte exclusiva de alimentação logo, o Ventrue estará por um fio de sucumbir ao frenesi.
Lobo:
O Lobo começava a noite encontrando um velho aliado, Alberto, que logo se tornaria seu carniçal. O Brujah o ajudaria a reconquistar um arsenal tomado por uma gangue nova iorquina, quando ele recebia um chamado inesperado. Com o Sabá fechando o cerco na Big Apple, o Lobo recebia uma grande missão ao lado do Xerife que talvez lhe garantiria algum status na Camarilla, além de solidificar a sua parceria com Crusher. Ao chegar no Rockfeller Center, o Lobo descobriu que seu objetivo não seria tão suave quanto ele imaginava: eliminar mais de 10 integrantes do Sabá entre ghouls e cainitas além de levar a aedilla do clã Ventrue, Isabelle Thompson com segurança para Portland. Felizmente, com a ajuda do próprio Xerife e de sua cria, ele partia com sucesso para o frag e o grupo conseguia deixar Nova York com segurança. No entanto, a viagem até Portland era longa e eles precisaram fazer uma parada na estrada. Agora esperando o resto da jornada que vinha a sua frente, o Lobo aproveitava para curtir o seu lado Bon Vivant nas premissas do motel.
Ian Baxt:
Indo parar em um bar setita, Baxt estava como sempre apostando na sorte aquela noite. Depois de uma longa conversa com Sokratis, um seguidor de Set, o Ravnos ganhou a oportunidade de fazer o que ele mais queria: roubar informações e bisbilhotar a Camarilla. No entanto, após desdenhar essa grande oportunidade ao virar uma pomba e causar o caos no bar de Sokratis, o cainita não tinha outra opção a não ser ir em direção ao México. Durante a viagem, ele tentava analisar um presente dado pelo setita, um amuleto misterioso que nem Panush conhecia. Na fronteira entre os dois países, Baxt estava sendo investigado pela policia federal que estava com a pulga atrás da orelha por causa de um assassino em série que Ian descobria através de sua telepatia. A única solução para o Ravnos era novamente causar o caos entre o rebanho, mas dessa vez, dentre furões e fungos, o próprio cainita havia sido vítima de um atentado terrorista, fazendo com ele lutasse bravamente contra o medo vermelho para não ser dominado pela besta.
Henry Crow:
Henry aproveitara a sua primeira noite em Portland para caçar e como todo bom Ventrue começar a solidificar o seu rebanho na nova cidade. No caminho de volta a seu novo refúgio, ele encontrou uma cainita forasteira, uma britânica que estava a procura de um homem que Crow nunca vira em toda a sua existência. Em um passo friamente calculado de ganhos e benefícios, Henry decidira não se envolver com a forasteira desconhecida pois isso poderia ser mais custoso na relação com a Torre de Marfim do Maine. Na noite seguinte, depois de avisado pelo Malkaviano Jack sobre a localização da reunião da Camarilla, o Ventrue rumava para o local mas logo descobria que o Príncipe demagogo na verdade escondia algo muito mais sério do que ele imaginava. De uma noite para outra, o convite pessoal de Martin Evans para um dos eventos mais importantes da corte cainita havia se esfacelado na frente de Henry assim como sua dignitas.
Mikel Nefertum:
O seguidor de Set despertou aquela noite com o pior pesadelo que ele havia tido em séculos. O sonho com a Deusa Isis e o Deus Osiris fora tão lívido que Mikel estava crente que aquilo havia sido uma premonição. Com vistas a compreender o seu lado espiritual, o Setita se dirigiu até o Templo dos Cães no coração de Londres, onde ele consultou o hierofante do local, Halim Atenakhen. Após uma longa conversa com Athenaken, Nefertum chegava mais próximo de uma pista, muito provavelmente os seus poderes de Set estavam enfraquecidos pois ele precisava de um novo santuário blasfemo. Uma própria adoração ao deus Set revelou uma visão, que viria ser o primeiro passo para a conquista de uma novo santuário. Agora renovado e revigorado, o setita saía em busca da sua visão pelas ruas da capital inglesa.
Long-gone London - Capítulo I: O baile dos amaldiçoados
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3875-long-gone-london-capitulo-i-o-baile-dos-amaldicoados
- resumo capítulo I:
- Henry Crow
“Após muito esforço para entrar na reunião da Camarilla em sua segunda noite, Henry se deparava coincidentemente com o seu mentor e o príncipe Calebros, que vinham de Nova York. A principio, os Nosferatu seguiram o conselho de Crow para se refugiar no Maine e agora contavam com o Sangue-Azul para retomar a Big Apple. Sendo assim, o Ventrue começou a se familiarizar com rostos novos de Portland, alguns Membros de status, outros menos importantes mas o que interessa foi que o que seria apenas uma apresentação da sociedade cainita do Maine, se transformou, no entanto, em um jogo de xadrez para Henry.
A cada passo que dava, Henry montava a sua análise de custos e benefícios frente a Torre de Marfim. Entre a sua lábia e o seu convencimento, Crow começou a perceber que havia um jogo de intrigas mais profundo do que ele imaginava. Em primeiro lugar, o Príncipe parecia ser uma marionete de uma anciã Ventrue presente no local. Além disso, ele presenciou a troca de farpas entre um membro muito arrogante e a tal anciã. Ainda assim, com a ajuda de seu mentor, Henry conseguiu brilhantemente passar de um mero recém-rechegado para uma das peças principais na estratégia da Camarilla. Ao analisar o Dossiê dos Fins dos Tempos, Henry começou a perceber o porquê do príncipe de Portland ser só uma marionete. Aquela reunião da Torre de Marfim precisaria necessariamente de um pulso firme e o Sangue-Azul começava a mostrar isso. Ganhando a confiança de quase todos no salão, Henry conseguiu convencer aos presentes da necessidade de tomar um contra-ataque mais violento para retomada de Nova York, baseado em uma lógica terrorista.
Crow passou então o resto do Baile dos Amaldiçoados, determinado a alcançar grandes feitos, através de sua inteligência e de seus contatos, para reconquistar Nova York e de quebra conseguir aumentar a sua dignitas ao olhos dos Ventrue. No entanto, todos os seus planos foram por agua abaixo após a entrada de Antoine Thillay, um Malkaviano vindo de Londres. Com visões proféticas do fim do mundo, o seu ataque lunático afetou Henry de maneira direta, fazendo com que o Ventrue tivesse um blackout e acordasse em um lugar desconhecido. Antes de voltar aos jogos políticos, Henry precisará agora salvar a sua própria pele.”
Lobo
“Acompanhado do Xerife e de sua cria, o Lobo se juntava aos mochileiros americanos para se deliciar de um lanchinho da madrugada, regado a música e ao strip tease da camareira do local. Apesar das coisas saírem um pouco fora de controle, os Brujah passaram o começo da noite limpando todas as pistas para não dar nenhuma brecha de quebrar da Máscara assim como para o Sabá que poderia acha-los. Mas antes que pudesse terminar o serviço, Isabelle Thompson avisara que uma pessoa de fora do grupo provavelmente já havia adentrado no motel, já que ela e Andrea encontraram a filha da dona do motel com sinais de um ataque vampírico.
Pelo visto, era tarde demais... o Lobo começava as suas investigações pelos arredores quando via ironicamente os Sangue Azuis perdendo o controle, Andrea entrava em frenesi na sua frente enquanto a aedilla simplesmente perdia o controle da situação. Mas sua alegria durara pouco, já que acabara por encontrar uma criatura andrógena do Sabá se materializando na sua frente e que inexplicavelmente tinha conhecimentos sobre a relação com a sua Sire e as fatos que haviam acontecido no passado que só o próprio Brujah sabia. O objetivo do inimigo, era simples, recruta-lo para o outro lado da batalha, mas o Lobo resistiu bravamente, deixando Verushka para trás, assim como o motel em chamas.
O grupo deu continuidade a viagem para Portland com a certeza de que alguém havia vazado informações deles para o Sabá e a sua próxima meta deveria saber se havia algum espião infiltrado na Camarilla. O cainita não queria entrar na reunião da Torre de Marfim, mas o fez de maneira relutante pois tinha dois objetivos: aparecer para o Conde Ventrue, que agora lhe devia um favor, e analisar se conseguia descobrir alguma informação de alguém. No entanto, o Baile dos amaldiçoados que a princípio parecia monótono, no fim das contas se tornou o evento mais interessante das ultimas noites já que ele se deparou com a regente da Capela Tremere que era fisicamente idêntica a sua Sire e fechou a noite com um ataque de loucura de uma Malkaviano londrino.”
Andrea Ferro
“Após despertar ainda com os ecos da batalha da noite anterior, Andrea sentia a besta rugir de leve dentro de si. Para saciá-la, começou a noite buscando se alimentar no motel onde estavam hospedados. Mas o que ele não esperava era encontrar a filha da dona do motel quase desfalecida no sofá. O Ventrue junto com a aedilla Isabelle Thompson foram investigar a jovem, que mostrava sinais claro de ter sido atacada por um vampiro. No entanto, assim que Andrea se encontrava sozinho, ele fora confrontado pela sua fome. Sua força de vontade não foi suficiente e o cainita acabou sucumbindo ao frenesi. Em um ato descompensado, Andrea rasgava e quebrava os móveis da recepção do motel enquanto terminava por secar a jovem menina que estava fraca. Em seguida, ainda com a visão turva e coberta pela raiva ele iria atrás da dona do motel, mas felizmente foi impedido por Isabelle que conseguiu faze-lo acalmar a besta.
No entanto, as coisas continuaram complicadas para o seu lado, já que ele se deparou com uma criatura andrógena do Sabá, que se materializou na sua frente e inexplicavelmente sabia grandes segredos do passado de Andrea, como a sua namorada de tempos mortais que agora servia ao lado inimigo. Veruchka queria recrutá-lo para o outro lado da batalha, mas ainda pensando nessas coisas, o Ventrue resistiu ao convencimento do andrógeno.
Andrea continuou a sua viagem até Portland, deixando um hotel em chamas para trás, assim como a sua dignitas. Durante o Baile dos Amaldiçoados, Andrea descobriu que uma de suas blood-dolls também havia sido sequestrada e agora ele passara a receber pistas através de suas próprias músicas. Apesar de não entrar muito bem visto perante ao seu clã, o cainita conheceu mais um aliado que poderia ajuda-lo, e além disso, oferecera uma oportunidade de negócios para ele, Anabela Jacobsen, do clã da rosa e Harpia de Portland. As conversas estavam indo bem, mas infelizmente, os seus planos foram interrompidos pelo ataque de loucura do Malkaviano londrino.”
Mikel Nefertum
“Mikel Nefertum saía do templo setita ainda levemente atordoado pelas visões de Set na sua mente. Como estava em Londres, sua cidade natal mas que há muito havia sido abandonada por ele, Mikel procurara ajuda através de um de seus antigos contatos, o Tremere John Locke. O Seguidor de Set já estava ficando desesperado e só o feiticeiro poderia ajuda-lo a decifrar aquelas visões, uma vez que o próprio hierofante havia algo obscuro a sua volta.”
Uryuda Chovenda
“Injustamente julgado pelo clã Tremere, Uryuda Chiovenda estava em um beco sem saída, ainda mais sem o seu mentor. Para piorar a situação, um ataque do Sabá colocava a Capela em chamas novamente. O feiticeiro rumava de volta ao seu refúgio para pensar em como iria se desvencilhar dos seus problemas, quando achara uma carta da Regente de D.C., Helene Taylor que o mandava para Londres. Rumando para um novo destino num velho continente, Uryuda estaria determinado a resgatar seu mentor das garras do demônio.”
Walter Banes
“Walter Banes estava incumbido de uma missão da Capela da Tremere na qual ele deveria descobrir o máximo de informações possíveis sobre o Príncipe de Washington D.C. Marcus Vittel. No entanto, o cerco do Sabá a capital americana impossibilitou que o cainita fosse em frente. Em um ataque cruel, o Tremere conseguiu por um milagre sair ileso, mas infelizmente todos os seus dados se foram. Já no jato em direção a Londres, um local mais seguro aconselhado pelo seu sire, Banes analisava o último arquivo que guardara: o dossiê secreto do Pentágono, no qual o Príncipe Ventrue estaria a princípio envolvido em programas de desenvolvimento de armamento nucleares que poderiam acabar com a humanidade, assim como com a sua espécie em um fração de segundos. Agora, refugiado na capital inglesa, o feiticeiro precisa escolher uma estratégia adequada e ter muito cuidado para não dar nenhum passo em falso quando tratar do dossiê, afinal ele ainda não sabe se pode confiar em alguém.”
Long-gone London - Capítulo II: A profecia dos lunáticos
https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t3943-long-gone-london-capitulo-ii-a-profecia-dos-lunaticos
- resumo capítulo II:
- Henry Crow
Henry abria as suas pálpebras mortas em um lugar desconhecido. Após ficar um tempo considerado desacordado, ele não tinha noção de onde estava nem do que havia acontecido com ele. Depois de recuperar a consciência, fora recebido na casa do Conde Harold Cavendish, um dos cainitas mais antigos de Portland. Sua mente recordava vagamente o ataque de demência do malkaviano Antoine Thillay, as únicas memórias foram uma visão do seu caçador e uma colina distante que ele nunca havia visto, além disso o lunático também deixara uma marca de queimadura em seu braço, após quebrar os seus ossos. Crow não sabia exatamente com quem estava lindando, apenas tinha conhecimento de que deveria ser algo muito mais poderoso do que ele imaginava. Seu anfitrião Sangue-azul lhe ajudara tanto com um refúgio quanto com informações úteis da política da Camarilla na cidade. Sendo assim, o advogado via ali uma oportunidade, ou ele ganharia grandes vantagens com aquele ancião frente ao clã Ventrue, ou a sua dignitas iria de vez para o ralo. De qualquer maneira, Henry estaria devendo um favor frente a Ética do Auxílio, ele deve investigar o caso de alguém caçando nas terras do Conde. Além disso, o Ventrue se deparou com a notícia de que muito provavelmente há alguém da Camarilla passando informações para a outra seita. Por último, o clã Nosferatu conseguiu novos dados sobre o Sabá e agora Henry Crow pode finalmente ajudar a Torre de Marfim a reconquistar Nova York.
Andrea Ferro
A noite para Andrea não estava nada boa, desde o ataque de Nova York, o cantor ouvia a besta rugindo no fundo da sua alma nos momentos em que ele mais precisava se controlar. Ainda no baile dos amaldiçoados, o Ventrue vira com choque o episódio do profeta malkaviano. Sem saber se a suas palavras eram ou não verdadeiras, Andrea possuía problemas maiores com os quais ele deveria se preocupar, pois ele ainda não recuperara as suas Blood Dolls e a sua fome continuava a incomodá-lo. Felizmente, Anabella Jacobsen, a Toreador e Harpy do Elísio, se dispôs a auxiliá-lo nesta busca se ele contribuísse para um novo projeto musical que ela estava desenvolvendo na estreia da Old Navy, o recém-adquirido empreendimento do Conde Cavendish na área portuária de Portland. Recebido pelo mesmo, Andrea e sua colega de clã Isabelle Thompson tentam desvendar a mais recente problemática que tem em mãos: a existência de um espião do seio da Camarilla.
Lobo
O Lobo ainda estava incomodado com o que vira no baile dos amaldiçoados. Aquela Regente Tremere com traços físicos idênticos a sua Sire, Camille, trazia a tona um turbilhão de pensamentos do passado na mente do Brujah e consequentemente, fazia com que a besta rugisse cada vez que ele encarava a feiticeira. De qualquer maneira, o barbudo tinha escolhas a fazer, e naquele momento falar diretamente com o Príncipe era mais importante do que qualquer Tremere que o havia torturado no passado. As sombras de um iminente ataque do Sabá se aproximam cada vez mais na cidade de Portland e provavelmente, o Lobo poderá ser uma chave nessa Jiyhad.
Bispo Altobello
Desde a retomada da cidade de Nova York, o Bispo Altobello tem conseguido manter o controle na maior metrópole dos Estados Unidos. No entanto, na última noite, o seu estabelecimento, o La Proposta fora alvo de algo totalmente inusitado: um neófito explodira bem na frente dos olhos do rebanho. O Lasombra então seguiu a noite encabeçando uma investigação que pudesse levar à fonte do problema, junto com os seus aliados, carniçais e outros neófitos que se encontravam no bar. No meio de toda essa confusão, ele recebera a visita de Verushka, seu auxiliar na seita que dera todas as atualizações sobre o que estava acontecendo na Jiyhad. Cabe agora ao bispo tomar as medidas necessárias para evitar que a Camarilla ataque a cidade novamente.
Jean-Bernard
Jean-Bernard desperta de um grande pesadelo que o leva a ter um mau pressentimento sobre a noite que virá. Indo de encontro à Bispa Ecaterina, o Brujah terá de cumprir uma investigação misteriosa nas noites nova iorquinas.
Walter Banes
Saindo da conturbada capital americana, Walter possui novos planos no Velho Mundo. Seu Sire dissera para ele que por hora seria mais seguro se firmar em Londres, no entanto, apesar da segurança física, seus problemas o seguiram para a Brittania. O Tremere continuava com o dossiê de Marcus Vittel em mãos e ainda não mostrara para ninguém. Já no Reino Unido, o clima de desconfiança e preocupação pairava no ar. Sua apresentação para a Príncipe Ventrue Lady Anne de Bowesley havia passado de maneira tranquila, por outro lado, Walter soubera de alguns desaparecimentos na cidade de Londres além de testemunhar uma misteriosa poça de sangue no chão do Elísio. A Príncipe conta com a ajuda do Tremere para resolver os problemas londrinos.
Uryuda Chiovenda
Uryuda Chiovenda recebeu uma carta da Regente da Capela Tremere de Washington, lhe avisando de que ele conseguiria mais respostas sobre o demônio que havia surrupiado o seu Sire no Velho Mundo. Nesse sentido, o feiticeiro parte para Londres enquanto maquina a sua próxima estratégia no tabuleiro de xadrez da Camarilla britânica.
Rezek
Rezek fora mandado para a Escócia e chegara com um presentinho para a Justicar Lucinde. Agora ele teria uma dupla missão: tirar o máximo de informações possíveis do refém nas suas mãos com meios obscuros e eficazes como só o Tremere sabe fazer; e investigar algo muito mais lúgubre na cidade de Londres – um bando de infernalistas que está tirando o sossego da Príncipe Lady Anne Bowesley.
Última edição por JosephineRaven em Qua Jun 17, 2015 8:47 pm, editado 1 vez(es)
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
As personagens principais (em construção)
Novo Mundo:
Camarilla
Martin Evans - Príncipe de Portland - clã Brujah
Crusher - Xerife de Nova York - clã Brujah
Lôra - cria do Xerife de Nova York - clã Brujah
Jack - Assistente do Xerife de Portland - clã Malkavian
Isabelle Thompson - aedilla de Nova York - clã Ventrue
Conde Cavendish - ancião de Portland - clã Ventrue
Lady Katherine - anciã de Portland - clã Ventrue
Marcus Vittel - Príncipe de Washington D.C. - clã Ventrue
Calebros - Príncipe de Nova York - clã Nosferatu
Boca de Prego - clã Nosferatu
Anabelle Jacobsen - Harpy de Portland - clã Toreador
Regente de Portland - clã Tremere
Sabá:
Ecaterina - Bispo de Nova York - clã Lasombra
Verushka - ?
--------------------------------------------------------------------------
Velho Mundo:
Lady Anne de Bowesley - Príncipe de Londres - clã Ventrue
Justicar Lucinde - clã Ventrue
Franco - Arconte - clã Ventrue
Violetta Hayett - Arconte/primógena - clã Toreador
Outros:
Turca londrina - clã ?
Antoine Thillay - anarquista de Londres - clã Malkavian
Novo Mundo:
Camarilla
Martin Evans - Príncipe de Portland - clã Brujah
Crusher - Xerife de Nova York - clã Brujah
Lôra - cria do Xerife de Nova York - clã Brujah
Jack - Assistente do Xerife de Portland - clã Malkavian
Isabelle Thompson - aedilla de Nova York - clã Ventrue
Conde Cavendish - ancião de Portland - clã Ventrue
Lady Katherine - anciã de Portland - clã Ventrue
Marcus Vittel - Príncipe de Washington D.C. - clã Ventrue
Calebros - Príncipe de Nova York - clã Nosferatu
Boca de Prego - clã Nosferatu
Anabelle Jacobsen - Harpy de Portland - clã Toreador
Regente de Portland - clã Tremere
Sabá:
Ecaterina - Bispo de Nova York - clã Lasombra
Verushka - ?
--------------------------------------------------------------------------
Velho Mundo:
Lady Anne de Bowesley - Príncipe de Londres - clã Ventrue
Justicar Lucinde - clã Ventrue
Franco - Arconte - clã Ventrue
Violetta Hayett - Arconte/primógena - clã Toreador
Outros:
Turca londrina - clã ?
Antoine Thillay - anarquista de Londres - clã Malkavian
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
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Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Uryuda Chiovenda:
A cada milha que o avião se aproxima do Velho Mundo, Uryuda observava de longe o ar singelo que só a capital inglesa podia apresentar. A escuridão da noite e a névoa na verdade avultavam o terror que invadia brevemente a mente do feiticeiro. As sombras e o que estavam escondido nelas poderiam ser a resposta do que ele estivesse procurando, como poderia também ser o princípio de uma nova ameaça em sua existência.
No entanto, o Tremere possuía outras questões mais banais, mas não menos importantes para lidar com. A sua estadia, as suas bagagens e a hipótese de um possível deleite no combustível que fazia engrenar o seu corpo cadavérico, tomavam a sua cabeça enquanto Chiovenda decidia os seus próximo passos. Apesar de admirar a pontualidade britânica, era ele quem deveria correr para chegar ao seu destino antes do sol.
As últimas horas de sono de Uryuda foram meio perturbadas, mesmo que ele não se lembrasse de nada. Seu cadáver levantava com um salto da cama do seu confortável hotel ao sul do Tâmisa e ainda que não pudesse mais respirar, o cainita tinha vontade de arfar para alivia a tensão que sentira. Por mais que o feiticeiro tentasse recordar da sua quimera, nada vinha na sua mente, mas ele sabia, seu sexto sentido lhe dizia que seu mentor estava no sonho e talvez isso também fosse uma premonição para aquela noite.
Chiovenda produz os seus preparativos premeditados e parte para a Capela, um pitoresco imóvel no bairro do Kensington. A porta de madeira escura e pesada era na verdade desproporcional à fachada cor de tijolo de três andares. Ainda assim, Uryuda imaginava que apenas aquele portal centenário não seguraria nenhum tipo de ameaça, mas quem sabe os segredos que realmente protegem os Tremere?
Reserva de sangue: 11/15
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Walter Banes:
Quando Walter mencionara sobre as suas investigações nos EUA, logo lhe vinha em mente o dossier que o acompanhava. O Tremere ainda não tinha certeza quando seria o momento certo para aquela declaração, só sabia que estava correndo contra o tempo.
De qualquer maneira, os seus pensamentos logo eram interrompidos pelo líquido rubro ao seu lado direito. O cheiro era inconfundível, o odor da vitae que faria movimentar o seu corpo cadavérico.
Lady Anne respondia todos os seus questionamentos de maneira sucinta:
- Realmente fora do lugar, meu caro. Esse é um dos nossos atuais problemas. Aquele senhor ali de óculos - apontava para um dos três homens - o Doutor Roiran McDrake, adentrou o Elísio há algumas horas atrás. O nosso colega estava conversando com outros quando inesperadamente regurgitou a poça a qual o senhor pode perceber.
- Para piorar, isso foi exatamente na hora em que a caríssima senhora Ignia Siren - apontava para a mulher de traços indianos - veio ter comigo reclamar que a sua senhora Leprechaun está desaparecida. Possuímos no momento dois cainitas desaparecidos nas últimas noites, mas ainda não conseguimos encontrar nada factual.
- Há algumas noites atrás, fora Theodore Pritchard do clã Tremere quem desaparecera. Talvez o senhor consiga algo mais concreto auxiliando os feiticeiros.
Banes tentava absorver todos os nomes e novas informações que eram passados a ele. O Tremere precisaria decidir como poderia ajudar a príncipe sem deixar de se preocupar, é claro, com a bomba que estava em suas mãos.
Reserva de sangue: 8/13
A cada milha que o avião se aproxima do Velho Mundo, Uryuda observava de longe o ar singelo que só a capital inglesa podia apresentar. A escuridão da noite e a névoa na verdade avultavam o terror que invadia brevemente a mente do feiticeiro. As sombras e o que estavam escondido nelas poderiam ser a resposta do que ele estivesse procurando, como poderia também ser o princípio de uma nova ameaça em sua existência.
No entanto, o Tremere possuía outras questões mais banais, mas não menos importantes para lidar com. A sua estadia, as suas bagagens e a hipótese de um possível deleite no combustível que fazia engrenar o seu corpo cadavérico, tomavam a sua cabeça enquanto Chiovenda decidia os seus próximo passos. Apesar de admirar a pontualidade britânica, era ele quem deveria correr para chegar ao seu destino antes do sol.
As últimas horas de sono de Uryuda foram meio perturbadas, mesmo que ele não se lembrasse de nada. Seu cadáver levantava com um salto da cama do seu confortável hotel ao sul do Tâmisa e ainda que não pudesse mais respirar, o cainita tinha vontade de arfar para alivia a tensão que sentira. Por mais que o feiticeiro tentasse recordar da sua quimera, nada vinha na sua mente, mas ele sabia, seu sexto sentido lhe dizia que seu mentor estava no sonho e talvez isso também fosse uma premonição para aquela noite.
Chiovenda produz os seus preparativos premeditados e parte para a Capela, um pitoresco imóvel no bairro do Kensington. A porta de madeira escura e pesada era na verdade desproporcional à fachada cor de tijolo de três andares. Ainda assim, Uryuda imaginava que apenas aquele portal centenário não seguraria nenhum tipo de ameaça, mas quem sabe os segredos que realmente protegem os Tremere?
Reserva de sangue: 11/15
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Walter Banes:
Quando Walter mencionara sobre as suas investigações nos EUA, logo lhe vinha em mente o dossier que o acompanhava. O Tremere ainda não tinha certeza quando seria o momento certo para aquela declaração, só sabia que estava correndo contra o tempo.
De qualquer maneira, os seus pensamentos logo eram interrompidos pelo líquido rubro ao seu lado direito. O cheiro era inconfundível, o odor da vitae que faria movimentar o seu corpo cadavérico.
Lady Anne respondia todos os seus questionamentos de maneira sucinta:
- Realmente fora do lugar, meu caro. Esse é um dos nossos atuais problemas. Aquele senhor ali de óculos - apontava para um dos três homens - o Doutor Roiran McDrake, adentrou o Elísio há algumas horas atrás. O nosso colega estava conversando com outros quando inesperadamente regurgitou a poça a qual o senhor pode perceber.
- Para piorar, isso foi exatamente na hora em que a caríssima senhora Ignia Siren - apontava para a mulher de traços indianos - veio ter comigo reclamar que a sua senhora Leprechaun está desaparecida. Possuímos no momento dois cainitas desaparecidos nas últimas noites, mas ainda não conseguimos encontrar nada factual.
- Há algumas noites atrás, fora Theodore Pritchard do clã Tremere quem desaparecera. Talvez o senhor consiga algo mais concreto auxiliando os feiticeiros.
Banes tentava absorver todos os nomes e novas informações que eram passados a ele. O Tremere precisaria decidir como poderia ajudar a príncipe sem deixar de se preocupar, é claro, com a bomba que estava em suas mãos.
Reserva de sangue: 8/13
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Henry Crow:
- Pois não, aqui está o endereço dele – o Conde rabiscava algo com a sua caneta Mont Blanc e uma caligrafia clássica e entrega a Henry – na verdade, é um endereço aproximado já que ele mora em uma região mais rural, mas creio que se o senhor colocar no GPS poderá achar com facilidade.
-----
OFF: espera as respostas do Andrea mas já adianto o comentário da Isabelle:
- Sr. Crow, creio que para mim seja difícil convocar o sujeito até aqui, visto que não tive contato direito com ele. Nem sei de quem se trata pra falar a verdade... Quando cheguei no recinto, a criatura já havia desaparecido. Foi apenas o senhor Ferro quem conversou com ele, mas pelo que me contou – Isabelle se virava para Andrea – esse membro do Sabá tem contato com alguém que ele conheceu no passado, não?
--------
No meio da discussão entre os Sangue-azuis, o celular de Henry tocava novamente, no visor poderia se ver o número do seu mentor Nosferatu. Caso Crow atenda, ele terá novas informações de seu mentor:
- Oi Henry, conseguimos os endereços de alguns refúgios coletivos do Sabá em Nova York. O Príncipe gostaria que botássemos o nosso plano em prática o mais rápido possível.
Reserva de sangue: 08/15
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Lobo:
A ansiedade sempre atrapalhava as ideias e aquela situação pela qual os cainitas passavam no momento, requisitava pensar bem e analisar bastante os custos e os benefícios antes de decidir algo. O barbudo então, reorganizava as suas idéias e torcia para que dessa vez o seu discurso saísse de maneira mais clara.
Novamente, o príncipe interrompia o seu monólogo:
- E por que ele tentou te recrutar? Por que não os outros? Você conseguiu descobrir algumas estratégias dele? – indagava Evans.
- Compreendo, Lobo. Mas eu tenho seguido os passos de todos os membros que estão nessa cidade. Tanto que no momento em que você pisou em Portland, encontro o Jack, não foi? – O Brujah dava um leve suspiro – Eu não entendo... Todas as entradas e estradas estão sendo monitoradas. Todos os telefones e meios de comunicação estão sendo rastreados! Todos os detalhes estão sendo minuciosamente acompanhados! – Evans espalmava a mão direita na mesa em um leve tom de indignação – Você não acha que se houve um espião, ele pode ser realmente de Nova York, e não daqui?
Reserva de sangue: 15/15
- Pois não, aqui está o endereço dele – o Conde rabiscava algo com a sua caneta Mont Blanc e uma caligrafia clássica e entrega a Henry – na verdade, é um endereço aproximado já que ele mora em uma região mais rural, mas creio que se o senhor colocar no GPS poderá achar com facilidade.
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OFF: espera as respostas do Andrea mas já adianto o comentário da Isabelle:
- Sr. Crow, creio que para mim seja difícil convocar o sujeito até aqui, visto que não tive contato direito com ele. Nem sei de quem se trata pra falar a verdade... Quando cheguei no recinto, a criatura já havia desaparecido. Foi apenas o senhor Ferro quem conversou com ele, mas pelo que me contou – Isabelle se virava para Andrea – esse membro do Sabá tem contato com alguém que ele conheceu no passado, não?
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No meio da discussão entre os Sangue-azuis, o celular de Henry tocava novamente, no visor poderia se ver o número do seu mentor Nosferatu. Caso Crow atenda, ele terá novas informações de seu mentor:
- Oi Henry, conseguimos os endereços de alguns refúgios coletivos do Sabá em Nova York. O Príncipe gostaria que botássemos o nosso plano em prática o mais rápido possível.
Reserva de sangue: 08/15
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Lobo:
A ansiedade sempre atrapalhava as ideias e aquela situação pela qual os cainitas passavam no momento, requisitava pensar bem e analisar bastante os custos e os benefícios antes de decidir algo. O barbudo então, reorganizava as suas idéias e torcia para que dessa vez o seu discurso saísse de maneira mais clara.
- No meio do caminho a gente parou num motel pra fugir do sol, passar a noite lá, isso depois de derrubar um bando inteiro de Sabás e uns carniçais, quando no dia seguinte, apareceu para nós um vampiro, vampira, sei lá um Membro Traveco que pertencia ao Sabá, ele sabia de onde a gente vinha e pra onde a gente ia, ele sabia coisas demais. -- "porra Lobo, tá embolando de novo", penso -- Enfim, encontramos um membro do Sabá lá no motel, ele sabia onde a gente ia estar e sabia para onde a gente ia, tentou me recrutar e eu tentei enganar ele, só que a ventrue que eu estava escoltando acabou assustando o espião e o maldito acabou desaparecendo bem diante dos meus olhos.
Novamente, o príncipe interrompia o seu monólogo:
- E por que ele tentou te recrutar? Por que não os outros? Você conseguiu descobrir algumas estratégias dele? – indagava Evans.
- Compreendo, Lobo. Mas eu tenho seguido os passos de todos os membros que estão nessa cidade. Tanto que no momento em que você pisou em Portland, encontro o Jack, não foi? – O Brujah dava um leve suspiro – Eu não entendo... Todas as entradas e estradas estão sendo monitoradas. Todos os telefones e meios de comunicação estão sendo rastreados! Todos os detalhes estão sendo minuciosamente acompanhados! – Evans espalmava a mão direita na mesa em um leve tom de indignação – Você não acha que se houve um espião, ele pode ser realmente de Nova York, e não daqui?
Reserva de sangue: 15/15
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
- E por que ele tentou te recrutar? Por que não os outros? Você conseguiu descobrir algumas estratégias dele?
-- Violência e objetividade, meu chapa, meu modus operandi não é diferente do de vocês, eu imobilizo, fragelo, atropelo e só depois pergunto, minha missão fica acima de todas as coisas, diferente da maioria dos ventrue, toreador. tremere, muita conversa, muito plano, muita lentidão, muito medo de morrer e acho que esses caras admiram o modo como eu chuto os traseiros deles noite após noite. Mas está fora de questão me unir a eles, sou um puto fiel aos meus princípios. É um desses que somem no vento, é excêntrico, preocupado com a aparência, mas também estuda muito suas vítimas, ele sabia coisas demais. Minha intenção era trazer ele vivo pra ti, mas a ventrue acabou por espantar a presa.
Compreendo, Lobo. Mas eu tenho seguido os passos de todos os membros que estão nessa cidade. Tanto que no momento em que você pisou em Portland, encontro o Jack, não foi? – O Brujah dava um leve suspiro – Eu não entendo... Todas as entradas e estradas estão sendo monitoradas. Todos os telefones e meios de comunicação estão sendo rastreados! Todos os detalhes estão sendo minuciosamente acompanhados! – Evans espalmava a mão direita na mesa em um leve tom de indignação – Você não acha que se houve um espião, ele pode ser realmente de Nova York, e não daqui?
-- Se quer saber? Essa tal da invasão em Nova Iorque foi rápida demais e muito bem organizada, os caras sabiam onde e como detonar, quais membros pegar, provavelmente seu espião veio refugiado de NY pra cá, ou então é um fdp que saiu de lá pra cá a pouco tempo, mas é alguém influente dentro do seu castelo e sabe cada um de seus passos Evans meu chapa, e do meu ponto de vista, só há uma forma de salvar essa cidade aqui e recuperar a grande maçã, é agindo, é sendo imprevisível e agindo, eu tô te falando Evans, não vai demorar pra que os bandos do Sabá entrem na cidade aos montes e venham até aqui, talvez logo depois de se consolidarem em NY, mas eu tenho umas ideias que de repente possam segurar seu principado em pé.
Jogava com o que tinha, o príncipe estava nervoso e preocupado e isso era tão claro e raro vindo de um príncipe quanto fogo sobre o mar, parece que seus pilares desabaram, seu castelo está prestes a ruir e ele tem que abraçar qualquer um que pareça um salvador, um Messias e eu preciso de grana e de um pequeno exército pra chutar bundas, e garantir o meu pescoço sobre meu tronco, sim, vai casar bem direitinho, a fome com a vontade de comer.
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Andrea Ferro:
Aquele assunto voltava à tona e Andrea se sentia extremamente incomodado em ter de revelar aos outros presentes fatos sobre o seu passado íntimo. A besta reverberava no fundo da sua cabeça assim como a voz de Anne também ecoava entre os seus ouvidos. Mas o Ventrue já tinha todos os seus planos certos e estava decidido. Já havia muito tempo que o cantor não se sentia confortável quando tinha que lidar com membros de Sangue-Azul por mais que fosse o seu próprio clã. Sendo assim, Andrea acreditava que aquela reunião seria menos frutífera do que com Anabela e resolveu se apressar o máximo que pôde para dar cabo ao seu plano.
Reserva de sangue: 5/10
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Andrea & Henry:
-- Detalhes... Isso não será de grande ajuda. Quanto à ele, apenas seu nome fora dito. E quanto à ela, muito mudou com o tempo, convocar qualquer um dos dois será mais difícil que qualquer outra forma de contatá-lo.
- Sim, nessas condições será difícil, mas acho que não perderíamos nada se tentássemos, não acredita senhores? – respondia Isabelle.
- Caso o assunto esteja encerrado, - Andrea dirigia-se ao Conde - Devo tratar de um assunto um tanto... - Andrea levava alguns segundos para encontrar a palavra certa - Particular. O Senhor poderia ceder-me um motorista? O cerco à Nova York fez com que eu tivesse que abandonar meu veículo.
- Mas é claro, Sr. Ferro. Não só um motorista como tudo o que o senhor precisar. Além disso, como já havia dito para a Sra. Thompson, o meu refúgio estará aberto para que os senhores fiquem aqui ao nascer do sol. Como não temos muito tempo na noite de hoje, creio que aqui os senhores terão todas as amenidades, além de segurança durante o dia.
Antes que Andrea pudesse sair, algumas novas batidas ecoavam pela porta. Novamente o serviçal do Conde entrava:
- Desculpe senhor, mas as convidadas do senhor acabam de chegar.
Logo em seguida, duas moças jovens e belíssimas adentram o escritório. Era sexy o jeito como ambas fumavam e Anabela ainda havia mandado uma loira e outra morena, para que Henry se deliciasse. Crow poderia agora se satisfazer antes de continuar a noite, por outro lado, Andrea Ferro precisava controlar a sua fome e se sentir o cheiro das duas damas, além de ver as suas veias pulsando vigorosamente, não ajudava em nada a manter a besta calada.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
-- É possível, difícil mas pode ser feito. - Andrea olhava para Isabelle. O ventrue não pretendia discutir a possibilidade de convocar o Andrógeno, pelo menos não naquele momento.- Sim, nessas condições será difícil, mas acho que não perderíamos nada se tentássemos, não acredita senhores? – respondia Isabelle.
-- No entanto, existem outros meios de fazer com que ele venha até nós. Acredito que McGriffin poderá ajudar, assim como seu companheiro, Lobo. Pela forma como ele falou com o Andrógeno, acredito que ele se divertiria com esta segunda possibilidade. - Andrea levantava-se de seu acento e olhava em direção ao Conde
- Caso o assunto esteja encerrado, - Andrea dirigia-se ao Conde - Devo tratar de um assunto um tanto... - Andrea levava alguns segundos para encontrar a palavra certa - Particular. O Senhor poderia ceder-me um motorista? O cerco à Nova York fez com que eu tivesse que abandonar meu veículo.
- Mas é claro, Sr. Ferro. Não só um motorista como tudo o que o senhor precisar. Além disso, como já havia dito para a Sra. Thompson, o meu refúgio estará aberto para que os senhores fiquem aqui ao nascer do sol. Como não temos muito tempo na noite de hoje, creio que aqui os senhores terão todas as amenidades, além de segurança durante o dia.
-- Agradeço por sua hospitalidade. Terei de me ausentar ainda esta noite, caso eu possa retornar, agradeço-lhe por ceder um refúgio. - Andrea se virava para a porta e saía da sala. Não antes de um dos servos do Conde entrar na sala, seguido por duas mulheres.
Antes que Andrea pudesse sair, algumas novas batidas ecoavam pela porta. Novamente o serviçal do Conde entrava:
- Desculpe senhor, mas as convidadas do senhor acabam de chegar.
Logo em seguida, duas moças jovens e belíssimas adentram o escritório. Era sexy o jeito como ambas fumavam e Anabela ainda havia mandado uma loira e outra morena, para que Henry se deliciasse. Crow poderia agora se satisfazer antes de continuar a noite, por outro lado, Andrea Ferro precisava controlar a sua fome e ver se sentir o cheiro das duas damas não ajudava em nada a manter a besta calada.
Enquanto o Cainita andava em direção à porta, era difícil manter o que restava de sanidade.
- No silêncio, o assobio fica mais alto em meus ouvidos. Sussurro em meus ouvidos - Andrea cantava, de forma quase inaudível, o trecho de uma de suas músicas. Não se lembrava, ao certo, da situação na qual havia escrito-a mas, naquele momento, ela era perfeita.
Quando Andrea saiu da sala, foi à procura do motorista cedido pelo Conde e indicou o endereço que Anabela havia dado ao cainita.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Walter Banes
Walter escuta as palavras de Lady Ann explicando-lhe a situação do "Velho Mundo".
- Regurgitou? Que diabos ele andou ingerindo e fazendo?
Lady Ann no entanto continua a lhe passar a conjuntura de Londres.
-Hm... seria este o trabalho de um caçador? Dois vampiros não somem simplesmente, tentarei encontrar por pistas do Senhor Pritchard com o clã e enquanto busco por isso posso buscar pela Senhora Leprechaun também, seria no entanto necessário que eu soubesse um pouco mais sobre ela.
"Sumiços não são comuns, melhor me cuidar e investigar isso o quanto antes. Preciso também entrar em contato com a equipe de desenvolvimento. Terei de pedir a eles que monitorem o caribe por fontes radioativas e tentem acessar e analisar imagens dos últimos meses a fim de encontrar este silo(armazém de mísseis balísticos)."
Walter vira-se novamente para o trio e volta-se à Lady Ann.
-Retornando ao caos do "Novo Mundo". Existe algo mais Lady Ann, no momento é apenas uma suspeita mas peço-lhe que mantenha seus olhos e ouvidos abertos para o que possa vir para cá. Como regente creio que não devas ter problemas para manter fora daqui aquilo que não é bem vindo, portanto peça a seus subordinados de influencia que controlem muito bem o acesso a londres e mantenham uma constante varredura por radiação nos aeroportos e portos marítmos. É apenas uma suspeita que espero não se confirmar, mas melhor levarmos em consideração a possibilidade de nossos inimigos terem botado as garras em artefatos nucleares e/ou bombas sujas (potência aumentada pelo material radioativo mas ainda não sendo uma bomba atômica).
F4Ng0rN- Data de inscrição : 01/09/2013
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Rezek:
A conversa estava terminada, Lucinde havia sido curta e incisiva. O deleite em ver a raiva da Justicar se transformava em um desejo de prejudica-la, mas ele sabia que não poderia sair das amarras da Cmarilla, pelo menos, não agora. Rezek saberia muito bem o que fazer. Agora ele possuía dois objetivos, talvez no desenrolar de sua missão, o feiticeiro poderia descobrir alguma maneira de aarrebentar as suas correntes com Lucinde.
Mas agora era hora de seguir o seu Karma, desviando toda a sua subversão e concentrando seus meios investigativos não-ortodoxos num Sabá sem valia. Era realmente uma relação de amor e ódio que o Tremere possuía com sua superiora. Esse misto de tristeza e alegria acabava fazendo com que Rezek se dedicasse mais ao seu trabalho, apesar do pessimismo.
- Posso sim – respondia Violetta – vamos e no caminho te dou mais detalhes.
Ambos saíam ignorando Franco que continuava na sala. Rezek se virava pra trás e os olhares do Sangue Azul e do feiticeiro se encontravam por um fração de segundos. o Tremere tinha certeza que Franco lhe desejava o insucesso dessa missão.
Enquanto os dois Arcontes se dirigiam ao local onde estaria o refém do Novo Mundo, a Toreador comentava:
- Vou hoje a noite ainda de jatinho, mas não acho uma boa irmos juntos. – dizia no banco de trás do sedan – Talvez você possa me encontrar daqui uma noite no Carlton Club? – indagava com um olhar de quem queria saber se Rezek já ouvira falar do lugar ou não.
Reserva de sangue: 10/13
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Bomani Astennu:
A areia estava fria por causa da temperatura negativa do local, mas o setita não se incomodava com isso, afinal dada as suas condições extraordinárias, ele não sentia mais tais diferenças. Bomani já andava pelo que deviam ser horas, ou pelo menos achava que eram horas, ele perdera a noção de tempo. O hierofante havia dito que deveria sempre andar em direção ao norte. Era o que ele fazia, mas não sabia depois como voltar, o deserto apagava qualquer tipo de traço ou pegada que passasse pela superfície e ele não teria nenhuma ajuda.
Depois de mais algum tempo, Astennu finalmente se depara com a imagem que lhe foi descrita. As colunas caídas e os fragmentos de muralhas que antes fora um templo. Enquanto o setita andava pelas ruínas, um grande portal negro surgia da areia e ele entrava por tal portal sendo sugado pelo deserto.
Bomani se ajoelhava ao entrar na Casa do Eclipse, finalmente sua busca havia terminado. Ia conseguir a bênção e ter a visão real de seu Deus. Ele tinha vontade de correr para chegar logo ao santuário, mas precisava manter a calma e a paciência. Andava então a passos largos pelo amplo corredor de pedra decorado com imagens de Deuses egípcios e hieróglifos cujo significado não eram um segredo para Astennu. A iluminação era pouca, mas suficiente para guiá-lo ao santuário central onde ele veria o grande Set.
O setita já sabia que se aproximava do ponto central do templo quando sentira um cheiro de lírios misturado com incensos. O odor típico de adorações aos Deuses egípcios. Dessa vez, Bomani diminuía o passo enquanto caminhava, um súbito medo e excitação o invadira por ter a oportunidade de conhecer pessoalmente seu Deus. No entanto, ele se aproximava com cuidado pois não queria dar nenhum passo em falso.
Ao final do santuário, Astennu pode enxergá-lo através da densa luz daquele ambiente. Com alguns metros de altura e imóvel no centro do recinto mágico. Mas havia alguém ao seu lado, outro Deus mágico? Como era possível? O setita ficava meio confuso, mas seguia em frente de qualquer maneira. Finalmente ele conseguiria distinguir o horror do que observava a sua frente. Aquele não era seu adorado Set... Definitivamente algo profano e devorador, era Osíris acompanhado de sua Deusa Isis.
O setita novamente caía de joelhos, mas dessa vez não era pela excitação de entrar no templo de Set, mas sim pela frustração e raiva do que via a sua frente. Bomani olhava para cima, para a face do casal sagrado tentando entender o porquê daquilo. Se Isis e Osíris estavam no lugar do seu Deus, então onde estaria Set?
Astennu procurava uma explicação, mas as feições dos Deuses continuavam impassíveis. Ambos não se moviam, apenas continuavam sentados, imóveis com a pele bronzeada e adornos de puro ouro. A maquiagem ainda estava fresca, o grosso lápis preto ao redor dos olhos e os lábios encarnados. Ao contrário das imagens folclóricas que Bomani havia visto, eles não usavam coroas, mas os adereços de ouro e joias pesadas de cores vivas e brilhantes se espalhavam por todas as partes do corpo. Ainda imóveis os deuses olhavam para o horizonte. O silêncio reinava no recinto e o setita podia ouvir o barulho das gotas de água que caíam dos lírios pingando no chão.
Perto deles, Bomani parecia insignificante e a raiva começava a tomar conta do setita que quase explodia por dentro. No fundo ele sabia que a vingança de Osíris havia chegado e que Set havia sido eliminado de uma vez por todas por seu irmão. Num ato de frenesi, o Seguidor de Set destruía todas as oferendas para os deuses, flores, incensos, frutas frescas e o milho e entornava cada gota de água para que os deuses nunca mais pudessem comer nem beber.
O próximo passo seria a destruição do santuário como um todo, ele mesmo se vingaria por Set e pelo ódio do Deus Rá que amaldiçoou todas as crianças da noite. As mãos congeladas dos deuses repousavam sobre as coxas, mas visto àquela iminente destruição, a mão direita de Osíris se levantou, puxando Bomani pelos ombros como se fosse um brinquedo antes que ele pudesse correr.
O deus falava, Mikel podia ouvir os sons de suas palavras, mas sua face continuava a mesma sem nenhuma gesticulação. De qualquer maneira, aquela fala atingia diretamente a mente do Setita:
“Set nunca conquistará o Rei dos Mortos. Amaldiçoados sejam aqueles que continuam seguindo a escuridão, além daqueles que roubam.”
Dessa vez o setita escutava os murmúrios que pareciam ser da Deusa ísis:
“A vingança foi executada. Sem a sua serpente mestre, poderás caminhar sobre a terra quando Rá não estiver presente, mas não terás mais os seus poderes amaldiçoados.”
O deus egípcio largava imediatamente Aatennu que caía no chão de pedra do santuário. As mãos de Osíris voltavam a posição inicial e lá eles continuavam a olhar para o horizonte infindável como se nada tivesse acontecido.
O seguidor de Set, em parte aliviado por não ter sido esmagado pelos Deuses, corre todo o caminho de volta o mais rápido possível. Os corredores do templo se alongam mais do que nunca e numa névoa de pânico e terror, Bomani desperta de seu profundo descanso. Em toda a sua existência, o setita nunca tivera um pesadelo tão lívido quanto aquele. Ainda banhado em poros de sangue, ele levanta de sua cama querendo se certificar se Set ainda estaria protegendo-no.
A conversa estava terminada, Lucinde havia sido curta e incisiva. O deleite em ver a raiva da Justicar se transformava em um desejo de prejudica-la, mas ele sabia que não poderia sair das amarras da Cmarilla, pelo menos, não agora. Rezek saberia muito bem o que fazer. Agora ele possuía dois objetivos, talvez no desenrolar de sua missão, o feiticeiro poderia descobrir alguma maneira de aarrebentar as suas correntes com Lucinde.
Mas agora era hora de seguir o seu Karma, desviando toda a sua subversão e concentrando seus meios investigativos não-ortodoxos num Sabá sem valia. Era realmente uma relação de amor e ódio que o Tremere possuía com sua superiora. Esse misto de tristeza e alegria acabava fazendo com que Rezek se dedicasse mais ao seu trabalho, apesar do pessimismo.
- Você pode me dar uma carona até frigorífico, Rookie. Quero saber de você quando vai pra eu escolher outra data e local de comunicação em Londres. - Esse era o serviço secreto da camarilla: sem recursos ilimitados, elegancia, rede de auxiliadores, genialidade e tecnologia de 007.
- Posso sim – respondia Violetta – vamos e no caminho te dou mais detalhes.
Ambos saíam ignorando Franco que continuava na sala. Rezek se virava pra trás e os olhares do Sangue Azul e do feiticeiro se encontravam por um fração de segundos. o Tremere tinha certeza que Franco lhe desejava o insucesso dessa missão.
Enquanto os dois Arcontes se dirigiam ao local onde estaria o refém do Novo Mundo, a Toreador comentava:
- Vou hoje a noite ainda de jatinho, mas não acho uma boa irmos juntos. – dizia no banco de trás do sedan – Talvez você possa me encontrar daqui uma noite no Carlton Club? – indagava com um olhar de quem queria saber se Rezek já ouvira falar do lugar ou não.
Reserva de sangue: 10/13
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Bomani Astennu:
A areia estava fria por causa da temperatura negativa do local, mas o setita não se incomodava com isso, afinal dada as suas condições extraordinárias, ele não sentia mais tais diferenças. Bomani já andava pelo que deviam ser horas, ou pelo menos achava que eram horas, ele perdera a noção de tempo. O hierofante havia dito que deveria sempre andar em direção ao norte. Era o que ele fazia, mas não sabia depois como voltar, o deserto apagava qualquer tipo de traço ou pegada que passasse pela superfície e ele não teria nenhuma ajuda.
Depois de mais algum tempo, Astennu finalmente se depara com a imagem que lhe foi descrita. As colunas caídas e os fragmentos de muralhas que antes fora um templo. Enquanto o setita andava pelas ruínas, um grande portal negro surgia da areia e ele entrava por tal portal sendo sugado pelo deserto.
Bomani se ajoelhava ao entrar na Casa do Eclipse, finalmente sua busca havia terminado. Ia conseguir a bênção e ter a visão real de seu Deus. Ele tinha vontade de correr para chegar logo ao santuário, mas precisava manter a calma e a paciência. Andava então a passos largos pelo amplo corredor de pedra decorado com imagens de Deuses egípcios e hieróglifos cujo significado não eram um segredo para Astennu. A iluminação era pouca, mas suficiente para guiá-lo ao santuário central onde ele veria o grande Set.
O setita já sabia que se aproximava do ponto central do templo quando sentira um cheiro de lírios misturado com incensos. O odor típico de adorações aos Deuses egípcios. Dessa vez, Bomani diminuía o passo enquanto caminhava, um súbito medo e excitação o invadira por ter a oportunidade de conhecer pessoalmente seu Deus. No entanto, ele se aproximava com cuidado pois não queria dar nenhum passo em falso.
Ao final do santuário, Astennu pode enxergá-lo através da densa luz daquele ambiente. Com alguns metros de altura e imóvel no centro do recinto mágico. Mas havia alguém ao seu lado, outro Deus mágico? Como era possível? O setita ficava meio confuso, mas seguia em frente de qualquer maneira. Finalmente ele conseguiria distinguir o horror do que observava a sua frente. Aquele não era seu adorado Set... Definitivamente algo profano e devorador, era Osíris acompanhado de sua Deusa Isis.
O setita novamente caía de joelhos, mas dessa vez não era pela excitação de entrar no templo de Set, mas sim pela frustração e raiva do que via a sua frente. Bomani olhava para cima, para a face do casal sagrado tentando entender o porquê daquilo. Se Isis e Osíris estavam no lugar do seu Deus, então onde estaria Set?
Astennu procurava uma explicação, mas as feições dos Deuses continuavam impassíveis. Ambos não se moviam, apenas continuavam sentados, imóveis com a pele bronzeada e adornos de puro ouro. A maquiagem ainda estava fresca, o grosso lápis preto ao redor dos olhos e os lábios encarnados. Ao contrário das imagens folclóricas que Bomani havia visto, eles não usavam coroas, mas os adereços de ouro e joias pesadas de cores vivas e brilhantes se espalhavam por todas as partes do corpo. Ainda imóveis os deuses olhavam para o horizonte. O silêncio reinava no recinto e o setita podia ouvir o barulho das gotas de água que caíam dos lírios pingando no chão.
Perto deles, Bomani parecia insignificante e a raiva começava a tomar conta do setita que quase explodia por dentro. No fundo ele sabia que a vingança de Osíris havia chegado e que Set havia sido eliminado de uma vez por todas por seu irmão. Num ato de frenesi, o Seguidor de Set destruía todas as oferendas para os deuses, flores, incensos, frutas frescas e o milho e entornava cada gota de água para que os deuses nunca mais pudessem comer nem beber.
O próximo passo seria a destruição do santuário como um todo, ele mesmo se vingaria por Set e pelo ódio do Deus Rá que amaldiçoou todas as crianças da noite. As mãos congeladas dos deuses repousavam sobre as coxas, mas visto àquela iminente destruição, a mão direita de Osíris se levantou, puxando Bomani pelos ombros como se fosse um brinquedo antes que ele pudesse correr.
O deus falava, Mikel podia ouvir os sons de suas palavras, mas sua face continuava a mesma sem nenhuma gesticulação. De qualquer maneira, aquela fala atingia diretamente a mente do Setita:
“Set nunca conquistará o Rei dos Mortos. Amaldiçoados sejam aqueles que continuam seguindo a escuridão, além daqueles que roubam.”
Dessa vez o setita escutava os murmúrios que pareciam ser da Deusa ísis:
“A vingança foi executada. Sem a sua serpente mestre, poderás caminhar sobre a terra quando Rá não estiver presente, mas não terás mais os seus poderes amaldiçoados.”
O deus egípcio largava imediatamente Aatennu que caía no chão de pedra do santuário. As mãos de Osíris voltavam a posição inicial e lá eles continuavam a olhar para o horizonte infindável como se nada tivesse acontecido.
O seguidor de Set, em parte aliviado por não ter sido esmagado pelos Deuses, corre todo o caminho de volta o mais rápido possível. Os corredores do templo se alongam mais do que nunca e numa névoa de pânico e terror, Bomani desperta de seu profundo descanso. Em toda a sua existência, o setita nunca tivera um pesadelo tão lívido quanto aquele. Ainda banhado em poros de sangue, ele levanta de sua cama querendo se certificar se Set ainda estaria protegendo-no.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
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Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Antes mesmo de abrir os olhos, o cheiro de sangue que escorria de meus pulsos pairava no ar. O cheiro que eu já estava acostumado a sentir, hoje parecia mais forte. Tão real quanto esse aroma, foi o sonho que eu tive, que mais prefiro chamar de miração, pois não consigo acreditar que foi apenas fruto da minha imaginação. Quando mortal sonhei poucas vezes, as drogas me faziam sonhar muito mais. Em um pouco mais de um século de não-vida, não tive um único sonho. A denominação miração se aplica perfeitamente, pois se trata de uma manifestação sobrenatural legítima que acontece como um sonho, acordado ou não.
O templo que visitei no sonho nunca fui antes. A localização da Casa do Eclipse até então é um mistério pra mim, mas os rumores apontam pra Cairo. Talvez eu compartilhe a experiência com o Hierofante.
Enquanto percorria os corredores dele, observei os hieróglifos das paredes. Era um lugar místico, eu sentia o poder contido na construção. A ansiedade tomava conta do meu corpo ao me aproximar do salão principal, eu só conseguia andar na direção, em passos cautelosos. Por uns instantes tive a impressão de sentir meu coração batendo. Mas a alegria cessa quando a luz ofuscante que surge no salão principal revela as silhuetas misteriosas. Diferentes das representações tradicionais, porém reconhecíveis da mesma forma, pela imponência, e pelo poder que emana. Por um momento, imagino que Set estivesse morto, e tal pensamento me fez perder o controle. Malditos sejam Osíris e Ísis! Malditos Aeons, que insistem em aleijar as almas livres! Descontei a raiva nas oferendas que adornavam o ambiente. O pensamento clareou quando Osíris tocou meu ombro, e pronunciou sua blasfêmia infundada.
As palavras de Ísis e Osíris são inesquecíveis, e um pouco contraditórias. Pois Osíris afirma que Set nunca dominará o mundo dos mortos, como se houvesse chance após supostamente ter sido derrotado, pelas palavras de Ísis. Ela alega que os poderes divinos foram removidos, juntamente com a maldição de Rá. Dúvida que é rapidamente sanada, ao mais uma vez sentir o cheiro da vitae que verte de meus pulsos, noite após noite. Concentro-me para curá-los, concluindo assim que a deusa Ísis blefou, e fracassou na sua tentativa de me intimidar, de minar minha motivação. Da mesma forma que Osíris sucumbirá perante o Senhor das Tempestades. E sendo Set o verdadeiro libertador, nunca deixarei meu caminho, pois como ele mesmo comprovou ao derrotar Apep no Duat, cada alma tem o poder de ser um Deus. Osíris terá o que merece, mais cedo ou mais tarde.
OFF
Lista de Equipamentos
Facão
revolver colt 357
Bússola
Carteira com documentos falsos e dinheiro
Celular
Relógio
Roupa Reforçada
-Quantos pds eu tenho?
O templo que visitei no sonho nunca fui antes. A localização da Casa do Eclipse até então é um mistério pra mim, mas os rumores apontam pra Cairo. Talvez eu compartilhe a experiência com o Hierofante.
Enquanto percorria os corredores dele, observei os hieróglifos das paredes. Era um lugar místico, eu sentia o poder contido na construção. A ansiedade tomava conta do meu corpo ao me aproximar do salão principal, eu só conseguia andar na direção, em passos cautelosos. Por uns instantes tive a impressão de sentir meu coração batendo. Mas a alegria cessa quando a luz ofuscante que surge no salão principal revela as silhuetas misteriosas. Diferentes das representações tradicionais, porém reconhecíveis da mesma forma, pela imponência, e pelo poder que emana. Por um momento, imagino que Set estivesse morto, e tal pensamento me fez perder o controle. Malditos sejam Osíris e Ísis! Malditos Aeons, que insistem em aleijar as almas livres! Descontei a raiva nas oferendas que adornavam o ambiente. O pensamento clareou quando Osíris tocou meu ombro, e pronunciou sua blasfêmia infundada.
As palavras de Ísis e Osíris são inesquecíveis, e um pouco contraditórias. Pois Osíris afirma que Set nunca dominará o mundo dos mortos, como se houvesse chance após supostamente ter sido derrotado, pelas palavras de Ísis. Ela alega que os poderes divinos foram removidos, juntamente com a maldição de Rá. Dúvida que é rapidamente sanada, ao mais uma vez sentir o cheiro da vitae que verte de meus pulsos, noite após noite. Concentro-me para curá-los, concluindo assim que a deusa Ísis blefou, e fracassou na sua tentativa de me intimidar, de minar minha motivação. Da mesma forma que Osíris sucumbirá perante o Senhor das Tempestades. E sendo Set o verdadeiro libertador, nunca deixarei meu caminho, pois como ele mesmo comprovou ao derrotar Apep no Duat, cada alma tem o poder de ser um Deus. Osíris terá o que merece, mais cedo ou mais tarde.
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-Quantos pds eu tenho?
Magnus- Data de inscrição : 14/03/2010
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Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Lobo:
- Não tinha dúvidas de que você era assim, Lobo. - dizia Evans - Mas creio que são de atitudes como a sua que o nosso domínio precisa. Sei que não deveria ser pessimista, mas a reunião de hoje a noite foi um fracasso simplesmente porque os egos desses Membros são muito grande para aceitar alguma coisa.
- Exato, já estamos montando algumas táticas. Mas o problema é que eles estão em muito maior número que nós, creio que declarar uma guerra aberta explodindo a torto e a direita seria pior. Quais são as suas ideias?
O Lobo analisava aquela situação cuidadosamente e pelo que ele pudera perceber, Martin Evans já estava um pouco mais aberto de quando ele havia chegado no recinto, mas ainda assim percebia uma certa hesitação quanto ao Príncipe. Fatalmente, o Brujah responderia a outras pessoas dentro da Camarilla, as quais o Lobo não tinha a mínima ideia, afinal ele sempre achara a politicagem da Torre de Marfim um bando de viadagem. Mas ainda assim, sua empatia lhe mostrava que as coisas poderiam ser mais suaves se ele tivesse o apoio de Crusher.
- Não tinha dúvidas de que você era assim, Lobo. - dizia Evans - Mas creio que são de atitudes como a sua que o nosso domínio precisa. Sei que não deveria ser pessimista, mas a reunião de hoje a noite foi um fracasso simplesmente porque os egos desses Membros são muito grande para aceitar alguma coisa.
-- Se quer saber? Essa tal da invasão em Nova Iorque foi rápida demais e muito bem organizada, os caras sabiam onde e como detonar, quais membros pegar, provavelmente seu espião veio refugiado de NY pra cá, ou então é um fdp que saiu de lá pra cá a pouco tempo, mas é alguém influente dentro do seu castelo e sabe cada um de seus passos Evans meu chapa, e do meu ponto de vista, só há uma forma de salvar essa cidade aqui e recuperar a grande maçã, é agindo, é sendo imprevisível e agindo, eu tô te falando Evans, não vai demorar pra que os bandos do Sabá entrem na cidade aos montes e venham até aqui, talvez logo depois de se consolidarem em NY, mas eu tenho umas ideias que de repente possam segurar seu principado em pé.
- Exato, já estamos montando algumas táticas. Mas o problema é que eles estão em muito maior número que nós, creio que declarar uma guerra aberta explodindo a torto e a direita seria pior. Quais são as suas ideias?
- teste:
- Percepção + empatia: dif6 - 1, 4, 8, 4, 4, 2, 6, 7 = 2 sucessos
O Lobo analisava aquela situação cuidadosamente e pelo que ele pudera perceber, Martin Evans já estava um pouco mais aberto de quando ele havia chegado no recinto, mas ainda assim percebia uma certa hesitação quanto ao Príncipe. Fatalmente, o Brujah responderia a outras pessoas dentro da Camarilla, as quais o Lobo não tinha a mínima ideia, afinal ele sempre achara a politicagem da Torre de Marfim um bando de viadagem. Mas ainda assim, sua empatia lhe mostrava que as coisas poderiam ser mais suaves se ele tivesse o apoio de Crusher.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
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Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
A sensação de estar numa corda bamba me persegue, como Slackline, aquele novo esporte de adolescente urbanos tão sem propósito quanto suas vidas. Talvez o olhar de Franco me diga exatamente onde estou: sozinho e fodido. Bem, isso não muda nada desde meu... nascimento. Mas dessa vez fez sem choro e peito maternal me comprando com leite pra esquecer a roubada em que me meteram.
Por outro lado talvez agora eu seja o cara que dê palmadas de boas vindas em quem teve a infelicidade de ser Abraçado.
Mas devia estar grato por Lucinde me recrutar, pois sabia que fosse xeretando segredos profanos de figurões ou levando uma vida tediosa de bibliotecário de Capela, onde quer que me sentasse - numa SUV federal indo de encontro aos inimigos da Família ou na poltrona de uma delegacia - eu estaria sob a mesmo redoma de vidro, cozinhando em meu próprio azedume.
Dentro do automóvel, que tendo dois cadáveres se lembra de alguém que poderia fazer piadas sobre carro fúnebre, fumando seu segundo maço só naquela noite e observando o rosto da Toreador no reflexo do vido enquanto fingia observar a paisagem das ruas, o mago responde:
- Pode ser, mas se eu ou você não nos encontrarmos na proxima noite por contratempos, estejamos na segunda noite. - Dizia deixando a impressão de teste sobre locais requintados passar. - Será uma noite com alguma diversão, se você quiser descontar alguma raiva reprimida naquele sabá, sinta-se bem vinda em participar da festa.
Fazia o convite mórbido num sorriso que deformava o rosto.
Por outro lado talvez agora eu seja o cara que dê palmadas de boas vindas em quem teve a infelicidade de ser Abraçado.
Mas devia estar grato por Lucinde me recrutar, pois sabia que fosse xeretando segredos profanos de figurões ou levando uma vida tediosa de bibliotecário de Capela, onde quer que me sentasse - numa SUV federal indo de encontro aos inimigos da Família ou na poltrona de uma delegacia - eu estaria sob a mesmo redoma de vidro, cozinhando em meu próprio azedume.
Dentro do automóvel, que tendo dois cadáveres se lembra de alguém que poderia fazer piadas sobre carro fúnebre, fumando seu segundo maço só naquela noite e observando o rosto da Toreador no reflexo do vido enquanto fingia observar a paisagem das ruas, o mago responde:
- Pode ser, mas se eu ou você não nos encontrarmos na proxima noite por contratempos, estejamos na segunda noite. - Dizia deixando a impressão de teste sobre locais requintados passar. - Será uma noite com alguma diversão, se você quiser descontar alguma raiva reprimida naquele sabá, sinta-se bem vinda em participar da festa.
Fazia o convite mórbido num sorriso que deformava o rosto.
Detective Comics- Data de inscrição : 22/08/2011
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
- Exato, já estamos montando algumas táticas. Mas o problema é que eles estão em muito maior número que nós, creio que declarar uma guerra aberta explodindo a torto e a direita seria pior. Quais são as suas ideias?
-- Enganar os otários e claro, armas, muitas armas, para o caso de guerra aberta, além de carniçais treinados, nas ruas quando a gente tem um traíra soltamos notícias falsas ou torturamos todos os suspeitos até a morte, a segunda opção é com certeza a mais divertida -- me imaginava nesse momento acusando falsamente uns tremeres -- só que no seu caso tá fora de questão, tu ia passar por perturbado, a gangue ia se dissipar e ninguém ia mais acreditar em você, afinal o traíra é "peixe grande". A primeira opção é mais simples, espalhe informações falsas, cada uma para um membro diferente e diga que é ultrassecreta, como por exemplo um carregamento de armas, ou um negócio muito importante que está chegando e é vital para a sobrevivência durante a guerra que se aproxima. O filho da puta, como uma hiena vai atacar e vai roubar o caminhão, o carregamento ou que quer que seja.
Tomava uma pausa dava uma risada para mim mesmo, me sentia como nos meus tempos de mafioso encrenqueiro chutador de bundas mortal, por um instante lembro da garganta de um traídor arrancada com a ponta de meu gancho, sim, que saudade, velhos tempos aqueles em que podia-se tomar um bom uísque sem colocar tudo pra fora e ficar com gosto de barril de carvalho na boca, tirava o charuto e inconscientemente levava-o a boca e fumava, era o preço da excitação, dava algumas tragadas rápidas e então continuava com o punho sobre a mesa.
-- E Evans, sabe que manter as aparências são importantes né? Que cada informação que der para um desses membros influentes, que não devem ser muitos, devem corresponder a um caminhão com algum armamento, ou alguma coisa valiosa para a sobrevivência, se não a gente é tido como um cabaço que não sabe enganar nenhum verme faminto por uma carcaça podre. -- Meu sorriso era bem largo. -- O viadinho vai sair daqui correndo para seus amiguinhos do Sabá, fazer uma armadilha, nos "desfalcando" e vão levar um dos caminhões, ou um dos carregamentos, só que vai haver C4 e um GPS em cada um dos caminhões, quando o caminhão parar em Nova Iorque, a gente aperta um botãozinho aqui e "bum". -- mimetizava a explosão com as mãos -- Um bando inteiro do Sabá, se a gente der sorte pega o chefe deles também.
-- Aí sim a gente declara guerra aberta, saca? Tu vai ter eu, o Crusher e mais a turma dos cascas-grossa indo de helicóptero em direção à explosão, os helicópteros tem que estar equipados, com rifles de calibre grosso e lança granadas, então, essas armas vão garantir a cobertura para a nossa aterrizagem e a gente termina de fragar o resto do que sobrou. Aí então, brother, tu vai virar Martin Evans, Príncipe de Nova Iorque, chefe da porra toda, enterrador de Sabás e vai se lembrar do velho e fiel Crusher, dando a ele uma posição foda no seu novo governo e do seu amigo Lobo, com grana e com liberdade para fazer algumas pequenas operações na cidade. E então, o que acha da ideia?
Esperava de todo o coração que a quele puto compreendesse o que eu estava falando, a parte da explosão, do contra-ataque da retomada de Nova Iorque e das benesses, quero grana e quero uma zona para zoar na porra da Big apple, um lugar onde ninguém vai encher meu saco, onde eu vou poder comandar de boas. Isso sim é vida.
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Andrea Ferro:
O Ventrue não queria mais ser atormentado pelo seu passado. Pelo menos, não pelos seus colegas de clã. O cantor passava então a bola para que o Lobo contribuísse com os pedidos dos Ventrue. Provavelmente, Andrea voltaria no fim da noite para a casa do Conde já que não teria tempo hábil para procurar outro refúgio, mas por hora, ele tinha outro compromisso.
No entanto, o cheiro do rebanho penetrava por suas narinas. Andrea olhava para as duas moças, ambas vestiam vestidos curtinhos e colados ao corpo, o que relembrava muito as suas Blood Dolls, assim como o relembrava que o seu caso era urgente.
O cantor pedia licença de todos os presentes e tentava sair porta a fora, mas a sua besta tratava de derrubar a sua racionalidade. Guiado pela fome, Andrea fechava os olhos e se concentrava para abafar o som da besta, cantando uma de suas próprias composições.
A música ecoava pelos seus ouvidos, tentando acalmar o rufar que vinha do fundo da alma, mas apenas a visão do rebanho o impedia de sair daquela sala, pois ele queria se alimentar, desejava intensamente a vitae daquelas jovens.
----------------------------------------------------------------
Walter Banes:
Banes ouvia com surpresa o que a Príncipe dizia:
- Sim, é o que queremos saber aqui – a Príncipe arqueava a sobrancelha de maneira sarcástica – o senhor chegou com a notícia fresca, isso acabou de acontecer. Mas fique a vontade para perguntar para ele o que quiser – dizia ela fazendo menção ao cainita que havia vomitado.
Banes ouvia com preocupação o que a príncipe falava. Realmente sumiços assim não eram comuns e ele deveria tomar muito cuidado se não quisesse ser o próximo. Por outro lado, talvez se descobrisse alguma pista na cidade, poderia ganhar algum status dentro do clã e quiçá na corte londrina. Seria uma oportunidade e tanto para o feiticeiro.
A cainita com traços indianos se aproximava de Walter e pegava na sua mão:
- Meu querido, tudo o que você conseguir encontrar sobre a minha senhora será bem-vindo – falava ela com uma voz aguda e alta que chegava a irritar os ouvidos do Tremere – Nós somos dos Estados Unidos, mas Leprechaum e eu fomos convidadas para uma apresentação musical aqui em Londres e desde então não a vejo mais. Voltei ao teatro, mas não consegui nenhum pista. Em seguida, antes de vir para cá, tentei o método de comunicação que só as Filhas da Cacofonia conseguem fazer, mas não obtive retorno. Eu sei que ela está viva, pois senti que tentou se comunicar comigo de volta, mas parece que o som estava abafado por algo em volta.
Enquanto Walter ia passando as informações, as feições de Lady Anne se tornavam mais tensas. A Ventrue apertava um pouco os olhos ao passo em que o ouvia o Tremere. Por fim, alguns minutos de silêncio pairavam no ar:
- O senhor realmente tem fundamentos para essa informação? A minha corte possui informantes em basicamente todos os cantos do mundo e até agora nada desse nível chegou aos meus ouvidos.
O Ventrue não queria mais ser atormentado pelo seu passado. Pelo menos, não pelos seus colegas de clã. O cantor passava então a bola para que o Lobo contribuísse com os pedidos dos Ventrue. Provavelmente, Andrea voltaria no fim da noite para a casa do Conde já que não teria tempo hábil para procurar outro refúgio, mas por hora, ele tinha outro compromisso.
No entanto, o cheiro do rebanho penetrava por suas narinas. Andrea olhava para as duas moças, ambas vestiam vestidos curtinhos e colados ao corpo, o que relembrava muito as suas Blood Dolls, assim como o relembrava que o seu caso era urgente.
O cantor pedia licença de todos os presentes e tentava sair porta a fora, mas a sua besta tratava de derrubar a sua racionalidade. Guiado pela fome, Andrea fechava os olhos e se concentrava para abafar o som da besta, cantando uma de suas próprias composições.
- teste:
- Teste de frenesi – dif 4 = 5,6,7 = 3/5 sucessos
A música ecoava pelos seus ouvidos, tentando acalmar o rufar que vinha do fundo da alma, mas apenas a visão do rebanho o impedia de sair daquela sala, pois ele queria se alimentar, desejava intensamente a vitae daquelas jovens.
----------------------------------------------------------------
Walter Banes:
Banes ouvia com surpresa o que a Príncipe dizia:
- Regurgitou? Que diabos ele andou ingerindo e fazendo?
- Sim, é o que queremos saber aqui – a Príncipe arqueava a sobrancelha de maneira sarcástica – o senhor chegou com a notícia fresca, isso acabou de acontecer. Mas fique a vontade para perguntar para ele o que quiser – dizia ela fazendo menção ao cainita que havia vomitado.
Banes ouvia com preocupação o que a príncipe falava. Realmente sumiços assim não eram comuns e ele deveria tomar muito cuidado se não quisesse ser o próximo. Por outro lado, talvez se descobrisse alguma pista na cidade, poderia ganhar algum status dentro do clã e quiçá na corte londrina. Seria uma oportunidade e tanto para o feiticeiro.
A cainita com traços indianos se aproximava de Walter e pegava na sua mão:
- Meu querido, tudo o que você conseguir encontrar sobre a minha senhora será bem-vindo – falava ela com uma voz aguda e alta que chegava a irritar os ouvidos do Tremere – Nós somos dos Estados Unidos, mas Leprechaum e eu fomos convidadas para uma apresentação musical aqui em Londres e desde então não a vejo mais. Voltei ao teatro, mas não consegui nenhum pista. Em seguida, antes de vir para cá, tentei o método de comunicação que só as Filhas da Cacofonia conseguem fazer, mas não obtive retorno. Eu sei que ela está viva, pois senti que tentou se comunicar comigo de volta, mas parece que o som estava abafado por algo em volta.
-Retornando ao caos do "Novo Mundo". Existe algo mais Lady Ann, no momento é apenas uma suspeita mas peço-lhe que mantenha seus olhos e ouvidos abertos para o que possa vir para cá. Como regente creio que não devas ter problemas para manter fora daqui aquilo que não é bem vindo, portanto peça a seus subordinados de influencia que controlem muito bem o acesso a londres e mantenham uma constante varredura por radiação nos aeroportos e portos marítmos. É apenas uma suspeita que espero não se confirmar, mas melhor levarmos em consideração a possibilidade de nossos inimigos terem botado as garras em artefatos nucleares e/ou bombas sujas (potência aumentada pelo material radioativo mas ainda não sendo uma bomba atômica).
Enquanto Walter ia passando as informações, as feições de Lady Anne se tornavam mais tensas. A Ventrue apertava um pouco os olhos ao passo em que o ouvia o Tremere. Por fim, alguns minutos de silêncio pairavam no ar:
- O senhor realmente tem fundamentos para essa informação? A minha corte possui informantes em basicamente todos os cantos do mundo e até agora nada desse nível chegou aos meus ouvidos.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Bomani Astennu:
Bomani ainda lembrava dos loucos devaneios que possuía quando estava sob o efeito das drogas ainda na sua época de mortal. Mas nada era comparado à sensação que tinha agora. Se seu coração ainda estivesse funcionando, estaria palpitando exacerbadamente agora. A vitae escorria lentamente pelos poros na sua face, indicando o quão nervoso ele se sentia ao se lembrar do sonho que tivera.
As palavras da Deusa Isis ainda ecoavam na sua mente, não, isso não poderia ser verdade. Bomani tinha muita raiva daqueles deuses que ameaçavam seu Set, por outro lado, ele acreditara em parte na ameaça de Isis e Osiris. Com o braço tremendo, o setita se concentra e pouco a pouco seus ferimentos fecham lentamente. Era mentira!! Era tudo mentira! O que aquele monstro falava... Bomani levanta da cama em um salto, ele precisava salvar Set mesmo que tudo aquilo fosse um sonho e que a Casa do Eclipse não passasse de um mero devaneio. Talvez ir ao santuário de Set ou procurar o hierofante seria uma boa ideia.
Astennu olha ao redor do seu dormitório, um espaço pequeno que fazia parte de um refúgio coletivo que o seu senhor havia arrumado desde que chegaram ao deserto. Havia uma carga especial que seria levada à Londres e seu Sire lhe incumbira de proteger a carga junto a outros carniçais. Havia apenas algumas noites que Bomani e Abdulah Iorbut estava ali, mas partilhar o refúgio com outros setitas se mostrara agradável. No subsolo, se encontrava um templo local, que era referência para outros seguidores de Set que se localizavam no Egito.
Bomani subia as escadas estreitas e abafadas e passava por um corredor poeirento com a areia egípcia, que desembocava em um salão comunal. Enquanto caminhava pelo corredor, o setita olhava o relógio e via que o seu pesadelo na verdade o captara por bastante tempo, pois ele nunca despertara assim tão tarde depois da saída do Deus Rá. Provavelmente, todos os setitas que ainda se encontravam no refúgio estariam ou no salão comunal, ou no templo do subsolo. Bomani então tentaria encontrar seu senhor para falar sobre o que acontecera no seu sono.
O seguidor de Set ia a passos largos até o destino, mas quando se aproximava do salão, suas pernas ficavam lentas e pesadas. A visão de algo o tirava o equilíbrio e agora ele parava por completo. Bomani achara que aquilo ainda fazia parte de um sonho, ele balançava então a cabeça e sabia que não era esse o caso. Aquilo realmente estava acontecendo, vísceras, pedaços de cérebros e ossos estavam espalhados por toda a sala. Definitivamente não parecia ser nenhum sacrifício ritualístico setita e para piorar a situação, ele não encontrava o seu Sire no recinto, pelo menos não de corpo inteiro a princípio. Um tilintar ecoava pelos seus ouvidos, ele sabia que a besta estava ali, mexendo com os seus nervos. Bomani precisava se segurar para não fazer nenhuma besteira, ele não acreditava que aquilo estivesse acontecendo.
Reserva de sangue: 13/15
Bomani ainda lembrava dos loucos devaneios que possuía quando estava sob o efeito das drogas ainda na sua época de mortal. Mas nada era comparado à sensação que tinha agora. Se seu coração ainda estivesse funcionando, estaria palpitando exacerbadamente agora. A vitae escorria lentamente pelos poros na sua face, indicando o quão nervoso ele se sentia ao se lembrar do sonho que tivera.
As palavras da Deusa Isis ainda ecoavam na sua mente, não, isso não poderia ser verdade. Bomani tinha muita raiva daqueles deuses que ameaçavam seu Set, por outro lado, ele acreditara em parte na ameaça de Isis e Osiris. Com o braço tremendo, o setita se concentra e pouco a pouco seus ferimentos fecham lentamente. Era mentira!! Era tudo mentira! O que aquele monstro falava... Bomani levanta da cama em um salto, ele precisava salvar Set mesmo que tudo aquilo fosse um sonho e que a Casa do Eclipse não passasse de um mero devaneio. Talvez ir ao santuário de Set ou procurar o hierofante seria uma boa ideia.
Astennu olha ao redor do seu dormitório, um espaço pequeno que fazia parte de um refúgio coletivo que o seu senhor havia arrumado desde que chegaram ao deserto. Havia uma carga especial que seria levada à Londres e seu Sire lhe incumbira de proteger a carga junto a outros carniçais. Havia apenas algumas noites que Bomani e Abdulah Iorbut estava ali, mas partilhar o refúgio com outros setitas se mostrara agradável. No subsolo, se encontrava um templo local, que era referência para outros seguidores de Set que se localizavam no Egito.
Bomani subia as escadas estreitas e abafadas e passava por um corredor poeirento com a areia egípcia, que desembocava em um salão comunal. Enquanto caminhava pelo corredor, o setita olhava o relógio e via que o seu pesadelo na verdade o captara por bastante tempo, pois ele nunca despertara assim tão tarde depois da saída do Deus Rá. Provavelmente, todos os setitas que ainda se encontravam no refúgio estariam ou no salão comunal, ou no templo do subsolo. Bomani então tentaria encontrar seu senhor para falar sobre o que acontecera no seu sono.
O seguidor de Set ia a passos largos até o destino, mas quando se aproximava do salão, suas pernas ficavam lentas e pesadas. A visão de algo o tirava o equilíbrio e agora ele parava por completo. Bomani achara que aquilo ainda fazia parte de um sonho, ele balançava então a cabeça e sabia que não era esse o caso. Aquilo realmente estava acontecendo, vísceras, pedaços de cérebros e ossos estavam espalhados por toda a sala. Definitivamente não parecia ser nenhum sacrifício ritualístico setita e para piorar a situação, ele não encontrava o seu Sire no recinto, pelo menos não de corpo inteiro a princípio. Um tilintar ecoava pelos seus ouvidos, ele sabia que a besta estava ali, mexendo com os seus nervos. Bomani precisava se segurar para não fazer nenhuma besteira, ele não acreditava que aquilo estivesse acontecendo.
Reserva de sangue: 13/15
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
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Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
- Pois não, aqui está o endereço dele – o Conde rabiscava algo com a sua caneta Mont Blanc e uma caligrafia clássica e entrega a Henry – na verdade, é um endereço aproximado já que ele mora em uma região mais rural, mas creio que se o senhor colocar no GPS poderá achar com facilidade.
-Assim que tiver oportunidade voltarei minha atenção a essa situação.
***
- Oi Henry, conseguimos os endereços de alguns refúgios coletivos do Sabá em Nova York. O Príncipe gostaria que botássemos o nosso plano em prática o mais rápido possível.
A revelação da extensão do envolvimento de espiões do Sabá e o fato de o plano original ter sido exposto para um grande número de Membros preocupava Henry a ponto de ele decidir que seria melhor fazer algumas adaptações em seu plano original. E adaptações que apenas o punhado de cainitas que realmente precisavam saber delas soubessem.
-Excelente. Tenho uns poucos detalhes que gostaria de acertar com você e com o Príncipe para ter certeza de que seremos bem sucedidos. Podemos conversar em particular em, digamos, 1 hora?
***
- Eu possuo. Entretanto, pouco sei sobre o enviado, apenas seu nome me foi dito.
Henry mantem a expressão neutra enquanto observa Andrea Ferro.
"E desde quando é preciso saber de algo a mais para convocar um alvo? É triste quando os inúteis estão dentro de nosso próprio clã. Ou ele não domina realmente a arte da convocação e está mentindo agora para seus pares ou ele não quer nem tentar colaborar com nossa tentativa de capturar o espião e usou essa desculpa esfarrapada. De uma forma ou de outra acho que não posso contar com ele para a retomada da cidade. Talvez ele pudesse ser pressionado a fazer algo, mas isso apenas faria com que fizesse um trabalho mal feito para aparentar que estava envolvido nos esforços."
Isabelle se virava para Andrea – esse membro do Sabá tem contato com alguém que ele conheceu no passado, não?
-- Detalhes... Isso não será de grande ajuda. Quanto à ele, apenas seu nome fora dito. E quanto à ela, muito mudou com o tempo, convocar qualquer um dos dois será mais difícil que qualquer outra forma de contatá-lo.
"Será que esse Andrea em verdade está colaborando com o outro lado? Ele poderia estar até mesmo passando informações paara eles. Mas nesse caso porque a manobra na qual aparentam tentar recrutá-lo? Um jogo de fumaça para nos enganar? Ou talvez ele esteja com a lealdade dúbia e eles tenham tentado elmbrar ele do que sabem sobre seu passado. De toda forma, não posso confiar nesse sujeito."
- Desculpe senhor, mas as convidadas do senhor acabam de chegar.
Logo em seguida, duas moças jovens e belíssimas adentram o escritório. Era sexy o jeito como ambas fumavam e Anabela ainda havia mandado uma loira e outra morena, para que Henry se deliciasse. Crow poderia agora se satisfazer antes de continuar a noite, por outro lado, Andrea Ferro precisava controlar a sua fome e se sentir o cheiro das duas damas, além de ver as suas veias pulsando vigorosamente, não ajudava em nada a manter a besta calada.
Crow não possuia um olfato particularmente aguçado. Bem, pelo menos não em comparação com o nível que um cainita poderia alcançar, mas sua origem Ventrue fazia com que de alguma forma seu nariz o avisasse quando estava diante do tipo de gado que agradaria seu paladar. E aqueles espécimes a sua frente com certeza teriam a doce vitae que tanto lhe agradava.
-Magnífico. Nobre Conde, creio que nossas convidadas atendem aos padrões exigidos. Poderia abusar um pouco mais de sua hospitalidade e pedir um aposentado reservado onde possa interagir com elas em particular?
{Presumindo que o conde conceda sua permissão}
-Ah sim, quase me esqueço. Penso que seria bom se todos pudéssemos nos comunicar rapidamente se necessário - Henry saca alguns de seus cartões. -Posso ser encontrado nesse número. Como posso fazer para estabelecer contato com os Srs.?
Pausa
-Conde, posso contar com seu motorista para me conduzir até meu carro quando tiver terminado minha.. conversa com as meninas?
***
Chegando ao quarto Henry adotará a mesma estratégia que adotara da última vez que se alimentou. Pedirá para as meninas ficarem nuas, beberá delas simulando etar fazendo sexo oral e ao final usará {Dominação 3} para convence-las de que fizeram um menage e as colocará para dormir {dominação 1}. Sua intenção é tomar 2 pds de cada uma delas. Bebendo sem pressa para degustar o momento.
***
Tudo saindo como o planejado Henry seguirá para seu carro, onde colocará seus óculos, e então irá conversar pessoalmente com seu mentor e, se possível, com Evans também.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
'' Se concentra... "
Andrea desviava das mulheres, seguindo em direção ao salão principal da mansão.
Enquanto a besta urrava em seu interior, Andrea tentava controlar seus pensamentos.
Bem perto, mas ainda longe, ninguém mais pode nos ouvir! Saia desse carro, você quer sair sem mim? Como você se sente sendo enfrentado no seu território, Você está surpreso de me ver aqui?
Talvez a música ajude o Ventrue a manter o autocontrole, não era a primeira vez que isso o ajudava.
Ao chegar à sala, Andrea procurava pelo motorista que lhe fora cedido pelo Conde e entregava-lhe o endereço que Anabela havia dado ao cainita.
Andrea desviava das mulheres, seguindo em direção ao salão principal da mansão.
Enquanto a besta urrava em seu interior, Andrea tentava controlar seus pensamentos.
Bem perto, mas ainda longe, ninguém mais pode nos ouvir! Saia desse carro, você quer sair sem mim? Como você se sente sendo enfrentado no seu território, Você está surpreso de me ver aqui?
Talvez a música ajude o Ventrue a manter o autocontrole, não era a primeira vez que isso o ajudava.
Ao chegar à sala, Andrea procurava pelo motorista que lhe fora cedido pelo Conde e entregava-lhe o endereço que Anabela havia dado ao cainita.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Apesar de levantar no salto uma letargia fora do comum recai sobre mim. Os pensamentos são mais fortes que a realidade que me cerca. Por uns instantes, caminho sem dar a devida atenção ao meu redor. Apenas ando. Subo as escadas estreitas, que são menores e mais difíceis de subir devido ao meu tamanho. O dia de sonhos me fez acordar muito tarde, não ouço nem vejo ninguém nos arredores. Será que me atrasei para a viagem até Londres? Meu Senhor não me deixaria pra trás. Algo está acontecendo.
Conforme me aproximo do salão comunal, um cheiro inebriante e familiar invade minhas narinas mortas. É vitae, mas não é a minha, pois meus pulsos estão curados e devidamente limpos. Palpito minha língua bífida, buscando enxergar algo que não vejo*. Caminho em passos lentos rumo ao salão comunal, na esperança de encontrar alguém. As pernas pesam. Sinto-me como um mortal amedrontado. Mais uma sensação que nunca senti nesses 103 anos de vida para Set.
Ossos e vísceras maculam o salão, como muitas vezes já fiz, com minhas próprias mãos e presas. Um verdadeiro banho de sangue aconteceu enquanto eu estava dormindo!! Como eu não despertei antes? Como isso foi acontecer, logo hoje? Tento não interligar os acontecimentos, prefiro encarar como uma infeliz coincidência. Sinto meu corpo se agitando, involuntariamente. Minha consciência querendo fugir, aos poucos cedendo espaço pra Besta. Meu Senhor não está no recinto, assim como nenhum outro Setita, nem servo de sangue. Procuro por cinzas, torcendo pra não encontrar. Tento entender o que aconteceu refazendo a cena mentalmente, enquanto luto contra o ímpeto irracional que me cega**.
Após a breve análise da chacina, me dirijo cuidadosamente para o subsolo, com a arma em punho, na esperança de encontrar algum integrante do comboio, alguém que possa esclarecer o ocorrido, e preparado para reagir caso necessário.
OFF
*Uso Língua da Serpente para o caso de pouca iluminação no local.
**Caso necessite teste pra evitar o frenesi, gastarei um ponto de F.V.
Gostaria de fazer um teste de investigação pra saber se o personagem identifica alguma pista sobre o ocorrido. O personagem vai pegar alguma arma no local, caso ache. Se não, usarei o revolver que já porta.
Conforme me aproximo do salão comunal, um cheiro inebriante e familiar invade minhas narinas mortas. É vitae, mas não é a minha, pois meus pulsos estão curados e devidamente limpos. Palpito minha língua bífida, buscando enxergar algo que não vejo*. Caminho em passos lentos rumo ao salão comunal, na esperança de encontrar alguém. As pernas pesam. Sinto-me como um mortal amedrontado. Mais uma sensação que nunca senti nesses 103 anos de vida para Set.
Ossos e vísceras maculam o salão, como muitas vezes já fiz, com minhas próprias mãos e presas. Um verdadeiro banho de sangue aconteceu enquanto eu estava dormindo!! Como eu não despertei antes? Como isso foi acontecer, logo hoje? Tento não interligar os acontecimentos, prefiro encarar como uma infeliz coincidência. Sinto meu corpo se agitando, involuntariamente. Minha consciência querendo fugir, aos poucos cedendo espaço pra Besta. Meu Senhor não está no recinto, assim como nenhum outro Setita, nem servo de sangue. Procuro por cinzas, torcendo pra não encontrar. Tento entender o que aconteceu refazendo a cena mentalmente, enquanto luto contra o ímpeto irracional que me cega**.
Após a breve análise da chacina, me dirijo cuidadosamente para o subsolo, com a arma em punho, na esperança de encontrar algum integrante do comboio, alguém que possa esclarecer o ocorrido, e preparado para reagir caso necessário.
OFF
*Uso Língua da Serpente para o caso de pouca iluminação no local.
**Caso necessite teste pra evitar o frenesi, gastarei um ponto de F.V.
Gostaria de fazer um teste de investigação pra saber se o personagem identifica alguma pista sobre o ocorrido. O personagem vai pegar alguma arma no local, caso ache. Se não, usarei o revolver que já porta.
Magnus- Data de inscrição : 14/03/2010
Idade : 113
Localização : Cidade cripta de Charizel
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Stanislav Nottingham:
O Rolls Royce Phantom ziguezagueava por entre as ruas molhadas de Vienna. A chuva fina já caía há duas noites e com a cabeça inclinada no encosto do banco traseiro, Stanislav observava o reflexo das luzes no asfalto enquanto a voz impetuosa do Astor ecoava no fundo:
- "... Mas faz bem de estar aqui, as notícias que vimos recebendo do Novo Mundo não são nada boas."
Stanislav balançava a cabeça sem tirar o olho do asfalto.
- A capela de Washington D.C. foi bombardeada novamente, mas dessa vez pelo Sabá. Nova York foi definitivamente tomada e a Capela de Portland ainda resiste por um milagre.
O Tremere escutava aqueles updates sem o mínimo interesse, afinal era pouco provável que algo fosse atingí-lo na Europa.
- Mas o senhor já deve ter percebido que esse não é o ponto crucial do nosso encontro. - Agora, o ancillae se virava e encarava os olhos severos do Astor.
- O senhor provavelmente já ouviu falar... de um cainita de grande influência na costa leste dos Estados Unidos. Esse nosso colega de clã se envolveu com algo que não deveria - o Astor fazia uma longa pausa como quem esperasse Stanislav completar o raciocínio - Pelo que apuramos até agora, ele estava envolvido com uns infernalistas e após os ataques de Washington que eu comentei, Ronald Alexy desapareceu. Se ele tiver sido possuído por essa entidade, será uma ameaça para o clã Tremere.
- O senhor sabe muito bem o que acontece com feiticeiros que se envolvem com demônios - novamente uma pausa que esperava Stanislav completar o raciocínio e continuava a falar em um tom sóbrio - Agora explico a sua viagem nesse carro, a última pista que tivemos dele foi aqui na Europa. Sua progênie, Uryuda Chiovenda está em Londres também a sua busca. Talvez o senhor possa conseguir algo mais através dele.
Stanislav assentia e novamente virava a cabeça para a janela, fingindo admirar a paisagem que se passava na escuridão. Sua mente na verdade maquinava os próximos passos. No entanto, era difícil pensar, seu corpo vibrava, uma vibração que vinha do fundo da alma e que ele conseguia identificar prontamente. Era algo querendo sair, a Besta que lhe avisava que ele estava com fome. Ainda mirando a janela, Nottingham era supreendido por algo que aparecia por uma fração de segundos no vidro, um rosto pálido, cadavérico, que muito se assemelhava à sua última vítima.
A assombração abria a boca e fechava, como quem quisesse deixar escapar um grito silencioso. Em seguida, Stanislava voltava a ver somente as listras brancas que se sobrepunham ao asfalto escuro.
Reserva de sangue: 5/14
O Rolls Royce Phantom ziguezagueava por entre as ruas molhadas de Vienna. A chuva fina já caía há duas noites e com a cabeça inclinada no encosto do banco traseiro, Stanislav observava o reflexo das luzes no asfalto enquanto a voz impetuosa do Astor ecoava no fundo:
- "... Mas faz bem de estar aqui, as notícias que vimos recebendo do Novo Mundo não são nada boas."
Stanislav balançava a cabeça sem tirar o olho do asfalto.
- A capela de Washington D.C. foi bombardeada novamente, mas dessa vez pelo Sabá. Nova York foi definitivamente tomada e a Capela de Portland ainda resiste por um milagre.
O Tremere escutava aqueles updates sem o mínimo interesse, afinal era pouco provável que algo fosse atingí-lo na Europa.
- Mas o senhor já deve ter percebido que esse não é o ponto crucial do nosso encontro. - Agora, o ancillae se virava e encarava os olhos severos do Astor.
- O senhor provavelmente já ouviu falar... de um cainita de grande influência na costa leste dos Estados Unidos. Esse nosso colega de clã se envolveu com algo que não deveria - o Astor fazia uma longa pausa como quem esperasse Stanislav completar o raciocínio - Pelo que apuramos até agora, ele estava envolvido com uns infernalistas e após os ataques de Washington que eu comentei, Ronald Alexy desapareceu. Se ele tiver sido possuído por essa entidade, será uma ameaça para o clã Tremere.
- O senhor sabe muito bem o que acontece com feiticeiros que se envolvem com demônios - novamente uma pausa que esperava Stanislav completar o raciocínio e continuava a falar em um tom sóbrio - Agora explico a sua viagem nesse carro, a última pista que tivemos dele foi aqui na Europa. Sua progênie, Uryuda Chiovenda está em Londres também a sua busca. Talvez o senhor possa conseguir algo mais através dele.
Stanislav assentia e novamente virava a cabeça para a janela, fingindo admirar a paisagem que se passava na escuridão. Sua mente na verdade maquinava os próximos passos. No entanto, era difícil pensar, seu corpo vibrava, uma vibração que vinha do fundo da alma e que ele conseguia identificar prontamente. Era algo querendo sair, a Besta que lhe avisava que ele estava com fome. Ainda mirando a janela, Nottingham era supreendido por algo que aparecia por uma fração de segundos no vidro, um rosto pálido, cadavérico, que muito se assemelhava à sua última vítima.
A assombração abria a boca e fechava, como quem quisesse deixar escapar um grito silencioso. Em seguida, Stanislava voltava a ver somente as listras brancas que se sobrepunham ao asfalto escuro.
Reserva de sangue: 5/14
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Rezek:
Rezek observava com curiosidade o olhar que Franco lhe havia atirado na sua saída, assim como observa agora a atitude da cainita ao seu lado no carro, apesar de tentar disfarça-lo. Era gracioso o modo no qual a Justicar Lucinde escolhia os seus subordinados, um detetive pessimista, uma cantora superficial e um advogado do diabo. Sabe se lá quantos mais estavam no jogo, sem que Rezek sequer soubesse a existência. Talvez a sua superiora poderia ter incumbido um outro filho de Caim apenas para ir a Londres observa-lo. Era nisso em que o feiticeiro pensava enquanto fingia observar o asfalto.
A Toreador concordava em tentar se encontrar nas próximas duas noites, se fosse realmente algo que saísse da programação, ela dissera que a terceira noite também valia, se passasse da quarta, significaria que algo estaria errado e ela começaria a se preocupar. Ignorando mais comentários maldosos sobre o local, Violetta respondia ao feiticeiro sem tirar os olhos da estrada.
- hmm até que não é má idéia te acompanhar - e retorcia o rosto tanto quanto Rezek - mas nem pense que eu vou encostar meus talentosos dedos naquele Sabá sujo. É aqui o frigorífico, não?
A cainita encostava o carro num estacionamento completamente vazio na porta de um grande galpão. Agora, Violetta deixava Rezek tomar a frente e o Tremere ia andando pela lateral do edifício no qual seria o frigorífico. Era madrugada e obviamente não havia ninguém trabalhando no imóvel ainda assim, o feiticeiro olhava para todos os lados com o máximo de atenção possível. Felizmente, ninguém estava a espreita e os dois entravam por um corredor largo onde havia as portas de alumínio que levariam aos depósitos congelados.
O Tremere continuava a frente, ele sabia exatamente onde tinha deixado o maldito que trouxeram dos Estados Unidos, na terceira entrada a direita. Violetta o seguia olhando para todos os lados, também extremamente alerta. Apesar de trancada, a porta cedia com o mínimo de esforço do cainita que usava a sua força sobrenatural para forçar a entrada. Uma fumaça glacial escapava da porta, mas ambos os cainitas não eram nem minimamente afetados pela temperatura. No fundo do galpão gélido, entre todos porcos pendurados, estava um cadáver também suspenso por um gancho. O metal entrava no seu pescoço, perfurava e saía pelo outro lado. Qualquer mortal já teria falecido nesta situação, mas não aquele homem. O único objeto que de fato o segurava era uma estaca de madeira atravessada no seu peito
.
Rezek observava com curiosidade o olhar que Franco lhe havia atirado na sua saída, assim como observa agora a atitude da cainita ao seu lado no carro, apesar de tentar disfarça-lo. Era gracioso o modo no qual a Justicar Lucinde escolhia os seus subordinados, um detetive pessimista, uma cantora superficial e um advogado do diabo. Sabe se lá quantos mais estavam no jogo, sem que Rezek sequer soubesse a existência. Talvez a sua superiora poderia ter incumbido um outro filho de Caim apenas para ir a Londres observa-lo. Era nisso em que o feiticeiro pensava enquanto fingia observar o asfalto.
A Toreador concordava em tentar se encontrar nas próximas duas noites, se fosse realmente algo que saísse da programação, ela dissera que a terceira noite também valia, se passasse da quarta, significaria que algo estaria errado e ela começaria a se preocupar. Ignorando mais comentários maldosos sobre o local, Violetta respondia ao feiticeiro sem tirar os olhos da estrada.
- hmm até que não é má idéia te acompanhar - e retorcia o rosto tanto quanto Rezek - mas nem pense que eu vou encostar meus talentosos dedos naquele Sabá sujo. É aqui o frigorífico, não?
A cainita encostava o carro num estacionamento completamente vazio na porta de um grande galpão. Agora, Violetta deixava Rezek tomar a frente e o Tremere ia andando pela lateral do edifício no qual seria o frigorífico. Era madrugada e obviamente não havia ninguém trabalhando no imóvel ainda assim, o feiticeiro olhava para todos os lados com o máximo de atenção possível. Felizmente, ninguém estava a espreita e os dois entravam por um corredor largo onde havia as portas de alumínio que levariam aos depósitos congelados.
O Tremere continuava a frente, ele sabia exatamente onde tinha deixado o maldito que trouxeram dos Estados Unidos, na terceira entrada a direita. Violetta o seguia olhando para todos os lados, também extremamente alerta. Apesar de trancada, a porta cedia com o mínimo de esforço do cainita que usava a sua força sobrenatural para forçar a entrada. Uma fumaça glacial escapava da porta, mas ambos os cainitas não eram nem minimamente afetados pela temperatura. No fundo do galpão gélido, entre todos porcos pendurados, estava um cadáver também suspenso por um gancho. O metal entrava no seu pescoço, perfurava e saía pelo outro lado. Qualquer mortal já teria falecido nesta situação, mas não aquele homem. O único objeto que de fato o segurava era uma estaca de madeira atravessada no seu peito
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JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Lobo:
Enquanto o Lobo ia discorrendo sobre as suas ambições para o Príncipe, um sorriso discreto que saía do canto da boca, se transformava pouco a pouco em uma satisfação estampada na cara do Brujah. Apenas a leve imaginação sobre bombas, helicópteros e alvos de guerra já fazia o barbudo relembrar dos velhos tempos no qual ele conseguia se encrencar com todos que cruzavam pelo seu caminho. Martin Evans, apenas escutava o que o cainita dizia, com uma expressão de certo espanto, provavelmente ele não esperava que o Lobo fosse se empolgar tanto ao falar da potencial guerra de retomada de Nova York.
- Talvez essa estratégia seja eficaz para pegarmos o espião, irei convocar o Conselho da Primigênie esta noite e enquanto estivermos reunidos, mandarei uma informação falsa e diferente para cada um deles. Você acha que poderia coordenar esses caminhões com o Crusher?
- Eu tenho vontade de contra atacar imediatamente, você não tem ideia, Lobo, mas a Camarilla continua me segurando, precisamos arrumar um jeito de atacar abertamente sem quebrar a Máscara. Isso meu amigo, será o meu fim desse posto.
O telefone da sua mesa começava a tocar antes que o Lobo dissesse mais alguma coisa:
- Evans… Sim, Lady Katherine… entendo…. gostaria de convocar uma reunião da primigênie para medidas de emergências… uhum… é.. só um minuto por favor.
Se virava para o Lobo e dizia:
- Preciso resolver mais algumas coisas, Crusher tem o meu número, assim que arrumarem o esquema, me avisem que vou espalhar as falsas informações entre a primigênie. - fazia menção para que o Brujah se retirasse - com licença.
-------------------------------------------------------------------------------------------
Henry Crow:
Logo após que Henry recebera a ligação de seu mentor, uma onda de pensamentos divergentes começavam a pipocar na sua cabeça. A nova informação do espião do Sabá mudava totalmente a sua estratégia de rumo e ele deveria contornar a situação para que quase ninguém soubesse das novas estratégias:
- Pode vir a hora que quiser, o Príncipe está no gabinete com aquele Brujah de Nova York, o Lobo, também estou por aqui, precisamos dar cabo nisso o mais rápido possível.
------------------------------------------------------
Assim que desligava o telefone, o Ventrue continuava a conversa com os seus pares. No entanto a sua decepção aumentara quando ouvia as respostas de Andrea. Muitas possibilidades vinham à mente de Crow. Desde que o seu colega de clã poderia estar disfarçando para não revelar que não dominava o dom até inclusive a possibilidade dele próprio ser o espião e estar contribuindo com a seita rival. Nesse caso, todo esse teatro de ter sido convocado seria apenas alguma estratégia para ninguém suspeitar de nada. De qualquer maneira, Henry ficava alerta quanto à ele e o descartava para qualquer retomada da cidade.
O Ventrue não quis insistir, por outro lado a aedilla também ficara inconformada com a atitude de Andrea, e passava a ignorá-lo completamente, se virando para Henry:
- Pelo menos, ele disse que os Brujah também podem fazer alguma coisa. - e se virava para o Conde Cavendish - Meu caro, ligue para o Xerife de Nova York e aquele senhor barbudo que estivera conosco mais cedo, eles poderão fazer algo de útil dessa vez.
Enquanto o ancião fazia os contatos que Isabelle pedia, as jovens moças chegavam ao dispor de Henry, que estaria livre para satisfazer-se com o seu gado.
- Alô, senhor McGriffin, temos uma situação aqui…
- Aqui está também o meu telefone e o do Conde Cavendish - entregava a ele - mas acho que podemos fazer da mansão o nosso ponto para reuniões. Creio que do jeito que as coisas estão, corremos também riscos se nos falarmos pelo telefone, dependendo do assunto.
- Claro que sim, meus serviçais agora são seus - respondia o Conde desligando o telefone - O senhor irá voltar depois de se alimentar? O Xerife já se encontra bem perto daqui e estará conosco em cinco minutos.
-----------------------------------------------
Henry agora tinha todo o tempo do mundo para ficar a vontade com as suas fontes. As duas moças haviam acabado de sair da boate e ainda estavam em um tal estado de animação que nem se importaram com o que Crow estava prestes a pedir.
Enquanto o Sangue-Azul aproveitava os doces deletérios de sua não-vida, as moças sentiam o êxtase e o prazer de experimentarem uma das melhores sensações que teriam durante a sua mortalidade. Era uma sensação muito forte tanto para o caçador quanto para as presas e Crow degustava de cada gota de sua vitae exclusiva para tentar se fortificar o máximo possível para os desafios da noite. Em seguida ambas as jovens adormeciam na colossal cama de casal, acreditando terem tido o melhor sexo oral de suas efêmeras vidas.
Reserva de sangue: 12/15
OFF: não sei se você vai voltar pro escritório ou vai pegar o óculos,então parei por aqui. se for a segunda opção, pode postar que eu continuo em seguida no próximo post.
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Lobo:
Assim que o Lobo saíra do gabinete do Príncipe, seu celular tocava. O Brujah desejava ardentemente que fosse uma ligação do seu potencial carniçal, mas ele vira que era apenas o Xerife entrando em contato de volta:
- Lobo, aqui é o Crusher, preciso que voce venha aqui na mansão do Cavendish, eles estão querendo montar alguma coisa pra pegar aquela bicha que tentou te cooptar lá no hotel. Te mando o endereço por texto. - o Xerife falava com pressa e desligava logo o telefone. As horas se passavam rápido nesta noite e ninguém tinha mais tempo a perder.
--------------------------------------------
Andrea Ferro:
A besta urrava com a visão das moças, mas Andrea tentava manter o controle. A sua própria voz, entoando uma de suas composições, tentava ser mais alta do que a voz da besta que queria sair e atacá-las.
Felizmente, dessa vez ele conseguira manter o controle, passava de maneira direta pelas meninas sem escutar nada nem ninguém, inclusive ignorando a pergunta de Henry Crow para que ele deixasse seu contato.
Andrea estava aliviado de ter conseguido controlar a besta mais uma vez, mas ainda assim isso era um mau sinal pois ele deveria se alimentar o mais rápido possível para não ter problemas nessa noite onde nenhum dos cainitas sabia o que iria acontecer. Ainda atordoado pelo seu potencial descontrole, o Ventrue descia a escadaria de madeira que o levava ao jardim frontal da casa. Lá, o Nissan preto já aguardava o Sangue-Azul à pedido do Conde Cavendish. O motorista seguia rumo a área portuária da cidade, já era bem tarde da madrugada e o sedan era um dos poucos carros nas avenidas. Enquanto o motorista pisava fundo no acelerador, Andrea recebia um SMS de um número desconhecido no celular:
O número era anônimo, mas o Ventrue já sabia de onde a mensagem vinha. Era provavelmente de Anne, que sabiamente continuava na possessão de suas Blood Dolls.
O cantor chegava a área portuária de Portland, apesar do tardar da hora, a rua continuava bastante movimentada. A rua principal, era lotada de bares e casas noturnas, o motorista deixava Andrea ao pé da rua e retornava para a mansão de Cavendish. Havia muitas pessoas nas portas dos estabelecimentos, jovens bêbados que se divertiam sentados à calçada, completamente indiferentes ao que acontecia ao seu redor. O Ventrue passava à passos largos, com a sua cabeleira, era fácil mesclar-se aos jovens desconhecidos. A Old Navy ficava no final da rua, era uma casa discreta, provavelmente nem todos se dariam conta de que ali houvesse uma boate. Mas era exatamente esse o propósito do Conde, manter um ambiente exclusivo e seleto. O cantor passava pela porta e entrava direto, naquela noite não havia quase ninguém pois a casa noturna ainda não havia sido oficialmente inaugurada.
Enquanto o Lobo ia discorrendo sobre as suas ambições para o Príncipe, um sorriso discreto que saía do canto da boca, se transformava pouco a pouco em uma satisfação estampada na cara do Brujah. Apenas a leve imaginação sobre bombas, helicópteros e alvos de guerra já fazia o barbudo relembrar dos velhos tempos no qual ele conseguia se encrencar com todos que cruzavam pelo seu caminho. Martin Evans, apenas escutava o que o cainita dizia, com uma expressão de certo espanto, provavelmente ele não esperava que o Lobo fosse se empolgar tanto ao falar da potencial guerra de retomada de Nova York.
- Talvez essa estratégia seja eficaz para pegarmos o espião, irei convocar o Conselho da Primigênie esta noite e enquanto estivermos reunidos, mandarei uma informação falsa e diferente para cada um deles. Você acha que poderia coordenar esses caminhões com o Crusher?
- Eu tenho vontade de contra atacar imediatamente, você não tem ideia, Lobo, mas a Camarilla continua me segurando, precisamos arrumar um jeito de atacar abertamente sem quebrar a Máscara. Isso meu amigo, será o meu fim desse posto.
O telefone da sua mesa começava a tocar antes que o Lobo dissesse mais alguma coisa:
- Evans… Sim, Lady Katherine… entendo…. gostaria de convocar uma reunião da primigênie para medidas de emergências… uhum… é.. só um minuto por favor.
Se virava para o Lobo e dizia:
- Preciso resolver mais algumas coisas, Crusher tem o meu número, assim que arrumarem o esquema, me avisem que vou espalhar as falsas informações entre a primigênie. - fazia menção para que o Brujah se retirasse - com licença.
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Henry Crow:
Logo após que Henry recebera a ligação de seu mentor, uma onda de pensamentos divergentes começavam a pipocar na sua cabeça. A nova informação do espião do Sabá mudava totalmente a sua estratégia de rumo e ele deveria contornar a situação para que quase ninguém soubesse das novas estratégias:
-Excelente. Tenho uns poucos detalhes que gostaria de acertar com você e com o Príncipe para ter certeza de que seremos bem sucedidos. Podemos conversar em particular em, digamos, 1 hora?
- Pode vir a hora que quiser, o Príncipe está no gabinete com aquele Brujah de Nova York, o Lobo, também estou por aqui, precisamos dar cabo nisso o mais rápido possível.
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Assim que desligava o telefone, o Ventrue continuava a conversa com os seus pares. No entanto a sua decepção aumentara quando ouvia as respostas de Andrea. Muitas possibilidades vinham à mente de Crow. Desde que o seu colega de clã poderia estar disfarçando para não revelar que não dominava o dom até inclusive a possibilidade dele próprio ser o espião e estar contribuindo com a seita rival. Nesse caso, todo esse teatro de ter sido convocado seria apenas alguma estratégia para ninguém suspeitar de nada. De qualquer maneira, Henry ficava alerta quanto à ele e o descartava para qualquer retomada da cidade.
O Ventrue não quis insistir, por outro lado a aedilla também ficara inconformada com a atitude de Andrea, e passava a ignorá-lo completamente, se virando para Henry:
- Pelo menos, ele disse que os Brujah também podem fazer alguma coisa. - e se virava para o Conde Cavendish - Meu caro, ligue para o Xerife de Nova York e aquele senhor barbudo que estivera conosco mais cedo, eles poderão fazer algo de útil dessa vez.
Enquanto o ancião fazia os contatos que Isabelle pedia, as jovens moças chegavam ao dispor de Henry, que estaria livre para satisfazer-se com o seu gado.
- Mas é claro, meu serviçal irá levar o senhor em um aposento, o qual poderá inclusive ser usado após o nascer do sol quando o senhor voltar. Ele está totalmente adaptado as nossas condições e o senhor será velado por carniçais caso ocorra novamente algum efeito colateral daquele lunático. - dizia o Conde com o telefone no ouvido enquanto esperava o Xerife atender.-Magnífico. Nobre Conde, creio que nossas convidadas atendem aos padrões exigidos. Poderia abusar um pouco mais de sua hospitalidade e pedir um aposentado reservado onde possa interagir com elas em particular?
- Alô, senhor McGriffin, temos uma situação aqui…
Ocupado com a ligação, a própria aedillae respondia os seus questionamentos:-Ah sim, quase me esqueço. Penso que seria bom se todos pudéssemos nos comunicar rapidamente se necessário - Henry saca alguns de seus cartões. -Posso ser encontrado nesse número. Como posso fazer para estabelecer contato com os Srs.?
- Aqui está também o meu telefone e o do Conde Cavendish - entregava a ele - mas acho que podemos fazer da mansão o nosso ponto para reuniões. Creio que do jeito que as coisas estão, corremos também riscos se nos falarmos pelo telefone, dependendo do assunto.
-Conde, posso contar com seu motorista para me conduzir até meu carro quando tiver terminado minha.. conversa com as meninas?
- Claro que sim, meus serviçais agora são seus - respondia o Conde desligando o telefone - O senhor irá voltar depois de se alimentar? O Xerife já se encontra bem perto daqui e estará conosco em cinco minutos.
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Henry agora tinha todo o tempo do mundo para ficar a vontade com as suas fontes. As duas moças haviam acabado de sair da boate e ainda estavam em um tal estado de animação que nem se importaram com o que Crow estava prestes a pedir.
- testes:
- Forgetful mind - dif4 - 9, 9, 4, 7, 2, 9, 9, 4, 7 - Total: 8 Sucessos
Commandment - dif4 - 5, 5, 7, 6, 8, 1, 3, 6 - Total: 5 Sucessos
Enquanto o Sangue-Azul aproveitava os doces deletérios de sua não-vida, as moças sentiam o êxtase e o prazer de experimentarem uma das melhores sensações que teriam durante a sua mortalidade. Era uma sensação muito forte tanto para o caçador quanto para as presas e Crow degustava de cada gota de sua vitae exclusiva para tentar se fortificar o máximo possível para os desafios da noite. Em seguida ambas as jovens adormeciam na colossal cama de casal, acreditando terem tido o melhor sexo oral de suas efêmeras vidas.
Reserva de sangue: 12/15
OFF: não sei se você vai voltar pro escritório ou vai pegar o óculos,então parei por aqui. se for a segunda opção, pode postar que eu continuo em seguida no próximo post.
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Lobo:
Assim que o Lobo saíra do gabinete do Príncipe, seu celular tocava. O Brujah desejava ardentemente que fosse uma ligação do seu potencial carniçal, mas ele vira que era apenas o Xerife entrando em contato de volta:
- Lobo, aqui é o Crusher, preciso que voce venha aqui na mansão do Cavendish, eles estão querendo montar alguma coisa pra pegar aquela bicha que tentou te cooptar lá no hotel. Te mando o endereço por texto. - o Xerife falava com pressa e desligava logo o telefone. As horas se passavam rápido nesta noite e ninguém tinha mais tempo a perder.
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Andrea Ferro:
A besta urrava com a visão das moças, mas Andrea tentava manter o controle. A sua própria voz, entoando uma de suas composições, tentava ser mais alta do que a voz da besta que queria sair e atacá-las.
- teste:
- Teste de frenesi – dif 4 = 5, 5, 8 - Total: 6/5 sucessos
Felizmente, dessa vez ele conseguira manter o controle, passava de maneira direta pelas meninas sem escutar nada nem ninguém, inclusive ignorando a pergunta de Henry Crow para que ele deixasse seu contato.
Andrea estava aliviado de ter conseguido controlar a besta mais uma vez, mas ainda assim isso era um mau sinal pois ele deveria se alimentar o mais rápido possível para não ter problemas nessa noite onde nenhum dos cainitas sabia o que iria acontecer. Ainda atordoado pelo seu potencial descontrole, o Ventrue descia a escadaria de madeira que o levava ao jardim frontal da casa. Lá, o Nissan preto já aguardava o Sangue-Azul à pedido do Conde Cavendish. O motorista seguia rumo a área portuária da cidade, já era bem tarde da madrugada e o sedan era um dos poucos carros nas avenidas. Enquanto o motorista pisava fundo no acelerador, Andrea recebia um SMS de um número desconhecido no celular:
“Set me free, your heaven’s a lie.”
O número era anônimo, mas o Ventrue já sabia de onde a mensagem vinha. Era provavelmente de Anne, que sabiamente continuava na possessão de suas Blood Dolls.
O cantor chegava a área portuária de Portland, apesar do tardar da hora, a rua continuava bastante movimentada. A rua principal, era lotada de bares e casas noturnas, o motorista deixava Andrea ao pé da rua e retornava para a mansão de Cavendish. Havia muitas pessoas nas portas dos estabelecimentos, jovens bêbados que se divertiam sentados à calçada, completamente indiferentes ao que acontecia ao seu redor. O Ventrue passava à passos largos, com a sua cabeleira, era fácil mesclar-se aos jovens desconhecidos. A Old Navy ficava no final da rua, era uma casa discreta, provavelmente nem todos se dariam conta de que ali houvesse uma boate. Mas era exatamente esse o propósito do Conde, manter um ambiente exclusivo e seleto. O cantor passava pela porta e entrava direto, naquela noite não havia quase ninguém pois a casa noturna ainda não havia sido oficialmente inaugurada.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
{Pos rápido apenas para permitir o desenrolar da narrativa. Henry vai voltar ao escritório sim}
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
- Talvez essa estratégia seja eficaz para pegarmos o espião, irei convocar o Conselho da Primigênie esta noite e enquanto estivermos reunidos, mandarei uma informação falsa e diferente para cada um deles. Você acha que poderia coordenar esses caminhões com o Crusher?
Era essa a hora de tentar arrancar alguma grana do gordo bolso da Camarilla, sim com esse serviço vou tirar o pé da lama de vez, como não preciso mais gastar com putas, vai dar pra comprar umas armas iradas, um carro louco, puta que o pariu, vai ser do caralho, me entusiasmava.
-- Sim chefe, na verdade tenho alguns camaradas que podem me ajudar a desenrolar isso, mas eu vou precisar de recursos que não tenho, aí é a parte em que a camarilla, me arruma uma grana para comprar umas armas no preço e quem sabe alguns veículos, o C4, se houver na cidade me dá o endereço e uma pequena licença pra pegar ele, essas coisas.
- Eu tenho vontade de contra atacar imediatamente, você não tem ideia, Lobo, mas a Camarilla continua me segurando, precisamos arrumar um jeito de atacar abertamente sem quebrar a Máscara. Isso meu amigo, será o meu fim desse posto.
-- Essa é a nossa chance chefe -- me esforçava para parecer convincente -- imagina só, onze de setembro, bombas, todo mundo é doido pirado com essas porras desses ataques terroristas, todo mundo se caga de medo dos árabes, a desculpa perfeita pra gente entrar no esconderijo do Sabá sapecando bala e tocando o horror, quando a polícia chegar a gente coloca a culpa em uns três Mohammed e já era.
Esperava a resposta do príncipe quando a bosta da merda dos infernos do telefone corta o assunto, era frustrante, ver um aparelho tão pequeno brochar todo o tesão que havia no ar, era frustante a possibilidade de sair dali sem nada no bolso,mas não me desanimava, ele tinha que me dar recursos, se não a missão nunca ia dar certo.
- Preciso resolver mais algumas coisas, Crusher tem o meu número, assim que arrumarem o esquema, me avisem que vou espalhar as falsas informações entre a primigênie. - fazia menção para que o Brujah se retirasse - com licença.
-- Claro chefe, até mais. -- esperava recolher algum cheque se houvesse, algum cartão de crédito, qualquer coisa que facilitasse minha vida.
Saía do escritório e cruzava o salão apressado, quando sentia uma pequena vibração no bolço direito da calça, o celular tocando com uma mensagem, um cadáver de mais de cem anos trocando mensagens, uma cena deveras cômica, sorria para mim mesmo, lia a mensagem do Xerife e respondia com um belo "Tô chegando." Aproveitando a oportunidade do celular, mandava uma mensagem pro Alberto. "Ei, zé ruela, fica nas proximidades, vai rolar uma grana alta e a gente ainda tem mais umas paradas pra conversar, fique entocado com as armas, pro seu bem, você agora é minha putinha, não se esqueça nunca disso, e eu farejo minhas vadias de longe. Faça o que eu digo e tu vai ganhar muita grana e comer buceta pra caralho."
A essa altura já estava do lado de fora do clube barulhento, olhava o ambiente, retirava mais um charuto, tinha que planejar o dia seguinte, fazer um fluxograma com as bundas que teria que chutar, primeiro a do viadão do Sabá, depois a de alguns mortais, depois o rabo do Sabá inteiro. Dava uma olhada no arredor, programa o GPS e partia para o endereço indicado por Crusher, cantarolando alegremente. "Sou o Lobo mau, Lobo mau, Lobo mau, as vadias dizem que eu sou o maioral."
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição
Stanislav ouviu atentamente o Astor Tremere, a principio ficou profundamente interessado na missiva, afinal ele provavelmente seria nomeado Astor se tudo desse cero, não que isso fizesse alguma diferença prática. Ele caça renegados e outros párias Tremere, e isso basta, para todos.
Para os anciões no topo da pirâmide ao para aqueles que rangem as presas de raiva daquele Ancillae inquisidor.
Ele passa as mãos nos botões do blazer encantados por um ritual que em momentos de crise se converteriam em vitae, ele está com fome, resistiu para não sorver aquele sangue materializado como botões de seu vestuário.
Ele decidiu por Caçar. E fará isso assim que descer daquele carro, antes de procurar Uryuda Chiovenda.
- Sim, é o que parece, o Novo Mundo caminha para um caos total, para nós sabemos bem lidar com essas situações, temos bons planos de contingência. Diz ele passando o dedo indicador por seu amuleto, uma bengala espada encantada com suas magias, incluindo a infame Lâmina Ardente, que rasga carne, osso e espirito com a mesma facilidade.
- E claro que entendo, o Conselho dos Sete sabe que somos Ultima Ratio, o último recurso, quando tudo mais falha somos chamados, somos faxineiros sociais, removendo os indesejados, os todos e os diabolistas, não me importo, o que ele fez, mas irei enviar um relatório e Alexy detido, ou as cinzas dele, e se a criança dele estiver envolvida nisso, ele também sofrerá as consequências, mas eu soube que ele sofreu um tribunal, porém foi inconclusivo, tendo em em vista que a Corte foi atacada, pelo Alexy.
- Bom farei isso de bom grado meu senhor, e anseio estar brindando com o Astores como um par, sobre as cinzas desses demônio.
Stanislav termina seu discurso de forma tranquila, ainda fitando a imagem do espirito, fecha os olhos tentando disfarçar o susto, e olha para seu interlocutor.
- Preciso resolver algumas pendências, e irei para a Capela fazer algumas perguntas para Uryuda.
Em seguida o vampiro parte para um clube para se alimentar.
OFF Presumindo que foi liberado pelo Astor.
Para os anciões no topo da pirâmide ao para aqueles que rangem as presas de raiva daquele Ancillae inquisidor.
Ele passa as mãos nos botões do blazer encantados por um ritual que em momentos de crise se converteriam em vitae, ele está com fome, resistiu para não sorver aquele sangue materializado como botões de seu vestuário.
Ele decidiu por Caçar. E fará isso assim que descer daquele carro, antes de procurar Uryuda Chiovenda.
- Sim, é o que parece, o Novo Mundo caminha para um caos total, para nós sabemos bem lidar com essas situações, temos bons planos de contingência. Diz ele passando o dedo indicador por seu amuleto, uma bengala espada encantada com suas magias, incluindo a infame Lâmina Ardente, que rasga carne, osso e espirito com a mesma facilidade.
- E claro que entendo, o Conselho dos Sete sabe que somos Ultima Ratio, o último recurso, quando tudo mais falha somos chamados, somos faxineiros sociais, removendo os indesejados, os todos e os diabolistas, não me importo, o que ele fez, mas irei enviar um relatório e Alexy detido, ou as cinzas dele, e se a criança dele estiver envolvida nisso, ele também sofrerá as consequências, mas eu soube que ele sofreu um tribunal, porém foi inconclusivo, tendo em em vista que a Corte foi atacada, pelo Alexy.
- Bom farei isso de bom grado meu senhor, e anseio estar brindando com o Astores como um par, sobre as cinzas desses demônio.
Stanislav termina seu discurso de forma tranquila, ainda fitando a imagem do espirito, fecha os olhos tentando disfarçar o susto, e olha para seu interlocutor.
- Preciso resolver algumas pendências, e irei para a Capela fazer algumas perguntas para Uryuda.
Em seguida o vampiro parte para um clube para se alimentar.
OFF Presumindo que foi liberado pelo Astor.
@nonimous- Data de inscrição : 01/06/2011
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