Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição

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Ignus
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Jul 05, 2015 2:33 pm

Ainda atordoado pelo seu potencial descontrole, o Ventrue descia a escadaria de madeira que o levava ao jardim frontal da casa. Lá, o Nissan preto já aguardava o Sangue-Azul à pedido do Conde Cavendish. O motorista seguia rumo a área portuária da cidade, já era bem tarde da madrugada e o sedan era um dos poucos carros nas avenidas. Enquanto o motorista pisava fundo no acelerador, Andrea recebia um SMS de um número desconhecido no celular:
“Set me free, your heaven’s a lie.”
O número era anônimo, mas o Ventrue já sabia de onde a mensagem vinha. Era provavelmente de Anne, que sabiamente continuava na possessão de suas Blood Dolls.

" Oh no, here she is again. I need to know, why did I choose to betray you? Something wrong, with all the plans of my life "

Andrea continuava tentando encontrar alguma pista. Mesmo que Anne estivesse apenas tentando provocar o Ventrue ela poderia, talvez, ter deixado escapar algo que pudesse ser usado como pista, mesmo que por acidente.

O Ventrue passava à passos largos, com a sua cabeleira, era fácil mesclar-se aos jovens desconhecidos. A Old Navy ficava no final da rua, era uma casa discreta, provavelmente nem todos se dariam conta de que ali houvesse uma boate. Mas era exatamente esse o propósito do Conde, manter um ambiente exclusivo e seleto. O cantor passava pela porta e entrava direto, naquela noite não havia quase ninguém pois a casa noturna ainda não havia sido oficialmente inaugurada.

Após o Ventrue passar pela porta da boate, procurava por Anabela.

" Tomorrow will take us away, far from home no one will ever know our names, but the bard's songs will remain "

-- Podemos conversar em algum lugar em particular?
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Mensagem por JosephineRaven Dom Jul 05, 2015 9:23 pm

Lobo:

-- Sim chefe, na verdade tenho alguns camaradas que podem me ajudar a desenrolar isso, mas eu vou precisar de recursos que não tenho, aí é a parte em que a camarilla, me arruma uma grana para comprar umas armas no preço e quem sabe alguns veículos, o C4, se houver na cidade me dá o endereço e uma pequena licença pra pegar ele, essas coisas.

- Na verdade eu prefiro mandar caminhões vazios, só com explosivos. Assim caso eles sejam roubados não damos as armas de graça. Se você conseguir cinco caminhões com explosivos, eu libero a grana para a compra.

-- Essa é a nossa chance chefe -- me esforçava para parecer convincente -- imagina só, onze de setembro, bombas, todo mundo é doido pirado com essas porras desses ataques terroristas, todo mundo se caga de medo dos árabes, a desculpa perfeita pra gente entrar no esconderijo do Sabá sapecando bala e tocando o horror, quando a polícia chegar a gente coloca a culpa em uns três Mohammed e já era.

- Novamente essa história de atentado terrorista? Estou pensando em fazer mais ataques específicos. Os Ventrue e os Nosferatu vão me dar endereços específicos de refúgios coletivos daqueles merdas, acho que podemos coordenar um ataque mais estratégico.

O Lobo gostaria de conseguir algo mais concreto, mas ele já estava satisfeito pois estava a um passo a mais de conseguir pegar aquele espião, e é claro alcançar algumas armas daquele arsenal de Nova York. Interiormente, ele torcia pra que Alberto desse sinal de vida e não fizesse nenhuma besteira com aquele arsenal. Depois da pequena mudança de planos, o Brujah estava decido de encontrar Crusher lá no refúgio do Ventrue e bolar mais especificamente o novo plano de chutar bundas. Mas já na sua cabeça, o cainita imaginava a guerra que se desenrolaria nas próximas noites, a vitória da Camarilla, se todos se organizassem de verdade, além de muitas vísceras de vampiros de merda da seita rival, mortos à sua frente.  

O barbudo encostava a moto no local onde o GPS indicara, havia um elevado portal de ferro já aberto e agora, o Brujah passava devagar por um jardim imenso e bem iluminado com algumas estátuas gregas ancestrais. Era cômico ver o Lobo se esgueirando por aqueles locais logo depois de tudo o que ele havia passado. Um outro pensamento também divertia a mente do cainita, a visão de chutar a bunda de todos os Sangue-Azuis que estavam ali dentro, o fazia rir alto enquanto ele se aproximava da porta principal. Mas por hora, ele deveria se controlar, pois ainda precisava do auxílio dos engomadinhos para reconquistar a Big Apple.

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A porta principal da mansão também estava aberta e o Lobo se imaginava que tipo de idiota deixava tudo aberto enquanto que a sociedade da torre de marfim de Portland estava em peso em alerta quanto a possíveis ataques. Isso significava que o Lobo também teria que redobrar a atenção, já que ninguém fazia nada decentemente.

Logo entrando pela porta principal, havia um salão enorme, tão luxuoso quanto a fachada da casa, mas em um estilo rústico imperial. Em uma das paredes havia brasões de família de todos os tipos assim como armas brancas e armas de fogo de séculos passados que ornamentava as outras partes da sala. Sentado em uma das poltronas, estava o Xerife de Nova York.

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- Ah ainda bem que você chegou, como foi lá no Príncipe? – dizia se levantando da poltrona – Vamos indo pro escritório, você me conta no caminho.


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Lobo & Henry Crow:

Henry saía de seus aposentos deixando as duas donzelas para trás. Ele havia perdido a noção do tempo, deixara se levar pelos prazeres da sua natureza cainita, mas agora que voltava para o corredor principal da mansão, pensava se havia perdido muito tempo pois tudo o que estava acontecendo nesta noite era urgente e precisava de sua atenção. Logo que saía do quarto, encontrava duas silhuetas na sua frente, dois caras barbudos e mal encarados, que ele presumia ser os dois Brujah de Nova York que estavam mais cedo no encontro da Camarilla.

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O Lobo ouvia passos atrás de si e ficava logo alerta, com todas aquelas portas abertas, um ataque iminente seria bem fácil de acontecer, mas assim que ele e Crusher viraram para trás, observavam a presença de um dos Ventrue de Nova York que estava no encontro.

- Ah pode me adiantar qual é o plano de vocês? – perguntava o Xerife para Henry sem nenhuma cerimônia – e aproveita também para me dizer o que diabos se passou com aquele lunático...

Enquanto Henry lhe respondia, os três entravam novamente no escritório do Conde Cavendish, um recinto que era relativamente pequeno comparado ao resto da casa, mas ainda sim muito clássico e luxuoso. Com estantes e uma mesa revestida de madeira, o Lobo também não pôde deixar de notar que havia uma pintura colossal a sua direita, um quadro do Conde Cavendish com um uniforme da marinha e muitas condecorações por cima do peito. A pintura parecia muito antiga, mas as feições do homem que estavam nela eram exatamente as mesmas daquele senhor sentado a sua frente do outro lado da mesa. Além disso, sentada em um sofa ao lado da porta, estava Isabelle Thompson, a Sangue-Azul que havia ajudado os dois a saírem da emboscada Sabá em Nova York e estava a par de todos os acontecimentos.

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Assim que os cainitas entravam, Isabelle saltava do sofá e dizia de cara:

- E então? Acha que podemos pegar aquela criatura do hotel?

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Mensagem por painkiller Dom Jul 05, 2015 11:01 pm

Saía um tanto quanto puto do papo tido com o príncipe, o maldito não entenderia que as armas seriam apenas para um disfarce decente, mas tudo bem, vou deixar quieto o plano dos explosivos afinal eu tenho como arrumar 5 quilos de C4 na merda dessa cidade, sem conhecer ninguém, imergia em meus pensamentos, enquanto pilotava, cada vez que me aproximava do endereço traçado, percebia que as casas se tornavam maiores e mais bonitas, até que finalmente chegara no número dado, parece que quanto maior e mais rica a casa, mais escrota e chamativa é a numeração da fachada dela, desacelerava a moto, reduzia algumas marchas e aproveitava-me do portão convenientemente aberto.

O jardim da mansão era gigantesco e muito bem cuidado, com certeza não queria ser o jardineiro dessa pocilga, cortar grama, lustrar estátuas e nenhuma gostosa para olhar, certamente deve ser uma vida fodida a de qualquer imbecil que trabalhe aqui, em meu interior tinha a vontade de arrancar a cabeça de alguma estátua só para tornar o ambiente um pouco menos perfeito, a casa era logo adiante e mais uma vez ela estava aberta, sem ninguém para receber os convidados, nem nenhum tipo de vigilância, era incrível como as coisas ali eram fáceis.

Parava a moto na frente da mansão e então aproveitava a porta principal aberta e entrava, "caralho", um salão de armas, paquerava com as espadas, "porra, isso deve cortar macio", pensava enquanto olhava as armas e sequer notava o Crusher atrás de mim, ele estava sentado em uma poltrona que provavelmente era tão macia que cuspiria para fora a minha bunda sem nenhum pouco de grife caso me sentasse nela, ele se levantava e faria logo a pergunta.

- Ah ainda bem que você chegou, como foi lá no Príncipe? – dizia se levantando da poltrona – Vamos indo pro escritório, você me conta no caminho.

-- Me deu carta branca pra comprar uns caminhões com uns explosivos e GPS, pra enfiar no rabo do traidor e do Sabá, mas não tá se mostrando muito cooperativo, tem medo de quebras da máscara e todo o resto, prometeu nos dar uma moral se a gente conseguir detonar o Sabá. -- dizia enquanto caminhava lado a lado com o Xerife -- E aqui, qual é a do Sangue-Azul?

Enquanto caminhávamos, o barulho de sapatos na madeira, passos tranquilos, não, não era um assassino, no máximo um desavisado, a mão fechava e olhava para trás, mas o soco logo fora desarmado, era só mais um ventrue de Nova Iorque, o mundo está prestes a acabar, eu sei disso, um puto que nem eu se afundando até os pés numa vala cheia de sangue azuis, pensava comigo enquanto caminhávamos até o aposento seguinte.

Uma nova sala se revelava, dessa vez parecia um escritório, parado sentado à mesa nosso anfitrião, com um enorme retrato relembrando algum tempo de glória enquanto era mortal, não entendo qual a graça de se pendurar na parede títulos e honrarias que não significam nada, apenas para mostrar para os outros sua pedigree, que não serve de nada, uma vez que tem que se misturar com um velho vira-latas como eu. Cumprimentava o ventrue e quando virava-me para ver o restante do ambiente, via aquela pequena figura que me causou problemas, puta que pariu, ela de novo não.

- E então? Acha que podemos pegar aquela criatura do hotel?

-- Talvez se a gente mandar um convite, com alguns coraçõezinhos ela apareça. -- falava ironicamente -- Aquela criatura é muito boa em se esconder, em desaparecer de vista, ela passou uma noite inteira nos seguindo e não fomos capazes de perceber sua aproximação, só deixou rastros quando realmente quis deixar, meu palpite é que ela deva estar em Nova Iorque, reunida com o Sabá, ou fazendo algum trabalho como batedor por aqui, mas eu conheço uma técnica que pode atrair ela, é um tanto quanto arriscada, pois ela também vai ter a nossa localização e vai poder chegar sem ser vista, acho que o dono da casa sabe do que eu tô falando.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Jul 05, 2015 11:32 pm

Bomani Astennu:

Bomani passava apreensivo pelo corredor escuro, tudo ao seu redor estava silencioso demais e pelo tardar da hora, o setita tinha receio de que todos já tivessem partido. A iluminação do corredor não era tão eficaz e por isso, ele decidira se utilizar de algo que só a sua própria espécie tinha, o sentido do tato pela língua. Bomani andava mais devagar, apreensivo com o que poderia encontrar. Mas não havia nada demais no corredor, ao recolher a sua língua de serpente, o setita já chegava no salão principal, onde ele encontrava a carnificina que havia acabado de ocorrer.

Seu choque fora grande e o medo de que o seu Sire pudesse estar ali entre as vísceras pútridas quase acordava a sua besta interior. Mas Astennu logo se recompunha, sacava a sua arma e com cuidado, observava minuciosamente o local, a procura de alguma pista.

teste:

Tudo que ele pudera perceber era que cainitas haviam explodido, mas também mortais. Fora os pedaços de corpos espalhados pelo chão, não havia nada demais. O seguidor de Set já se virava para ir em direção ao subsolo, quando algo reluzente lhe chamara a atenção. Ele se aproximava do objeto, abaixava e de cócoras tocava o mesmo com o cano da sua arma. Nada acontecia, era apenas um talismã preso a uma corrente que girava conforme Bomani o ia empurrando com a arma.

OFF: independentemente de pegar o objeto ou não, estou adiantando a cena.

Em seguida, o setita se dirige para o subsolo, ainda com a arma em punho. Novamente Bomani desce escadas estreitas e apertadas, se ainda estivesse vivo, provavelmente o seu coração estaria acelerado. No fim do corredor também poeirento do subsolo havia um buraco, uma passagem cilíndrica na qual provavelmente seria uma entrada de ar. Bem, na verdade era isso o que todos os mortais achavam quando Astennu sabia muito bem que aquela passagem barraria qualquer um  que não estivesse em formato de serpente.

Spoiler:

O setita se transformava em um grande naja e desemboca do outro lado, olhando em volta, ainda em forma de serpente. A visão geral do Templo era a mesma de antes, quase todas as paredes cobertas por hieróglifos e desenhos com jacarés, cobras e hipopótamos, representando os animais ligados ao Deus Set. No meio do espaço havia um altar com algumas estátuas de onde detrás saíam luzes vermelhas e verdes. Também no centro do santuário, uma imagem gigante do Deus Set em frente a área mais escura do altar que representava o abismo de Duat. Todo aquele cenário era acompanhado pelo cheiro de incenso que penetrava por suas escamas.

Reserva de sangue: 12/15
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Mensagem por Magnus Seg Jul 06, 2015 1:42 pm

Uma brutalidade ocorreu naquele salão, com certeza seus autores usaram armas de grosso calibre e explosivos, ou ataques sobrenaturais poderosos. A Besta fracassa no duelo interno pelo controle, enquanto caminho entre os pedaços de mortais e as cinzas.

Na breve análise do local, algo reflete a pouca luz existente. Um talismã em uma corrente, parece que é a única coisa inteira que restou do conflito misterioso. Minha ânsia por pistas do ocorrido me faz guardar o objeto no bolso da jaqueta pra análise posterior, antes de descer pro templo.

Enquanto desço as escadas, a aflição aumenta. O excesso de silêncio após um massacre só significa uma coisa: a ausência de sobreviventes. O dedo indicador enrijece no gatilho. Passos lentos até a entrada do templo, onde transmuto meu corpo para a forma de Apep e atravesso a tubulação, que impede a entrada de insurgentes.

Aparentemente o templo não foi violado. As luzes, as estátuas e adornos continuam intactos. Sem indícios de combate, sem manchas de sangue. Sem Setitas. Por um breve instante, faço uma oração silenciosa.

"Tífon Set, deus guerreiro! Assassino de Apep! Tú que ressurgiu do Vácuo de Duat! Dê-me sua força para Teu nome honrar! Que seu Caminho seja meu descanso, que meu sangue seja o seu!"

O cheiro suave do incenso pairando no ar torna o momento de reflexão e introspecção mais fácil, e me dá certeza de que alguém esteve aqui, a pouco tempo. Faço uma busca rápida, procurando alguém escondido ou alguma pista, ainda na forma de Apep.

OFF

Caso não ache nada nem ninguém no templo, o personagem vai sair e tentar contato com o Mentor, o Hierofante e possíveis contatos da cidade (caso tenha) pelo celular.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jul 08, 2015 10:03 pm

Stanislav Nottingham :

A ambição de Stanislav tomava conta da conversa, o Tremere prestava muita atenção no que o Astor dizia, pois essa era a sua chance de conseguir um cargo de peso dentro da pirâmide. Já era difícil ter mobilidade dentro do clã, principalmente pelo fato que todos os feiticeiros eram em tese imortais. Assim, o Tremere teria mais chance de sucesso depois de pegar Alexy.

Mas mesmo a sua ambição não era o suficiente para que ele estivesse 100% concentrado, a besta da fome urrava dentro de si, mas ele tentava se segurar e não usar as suas reservas emergenciais, deixando espaço para a caça. A chuva fina sem dúvida contribuía para que menos pessoas saíssem de casa, mas ainda assim, o feiticeiro encontraria algum transeunte desprevenido pela rua.

Stanislav tentava disfarçar o susto da janela e falava um pouco mais depressa para poder sair logo do carro. Sendo assim, logo já se prontificava a ir atrás do Sire de Uryuda.

- Muito bem - respondia o Astor abrindo de leve a aba esquerda do seu paletó e retirando um envelope - aqui está uma carta o encaminhando para a Capela de Londres. Acredito que não terá muitos problemas por lá, mas leve a carta só por protocolo.

Antes que Stanislav pudesse sair do carro, o cainita adicionava:

- Só mais uma coisa, mantenha a discrição. Ninguém devem saber os verdadeiros motivos pelos quais você está partindo para Londres. Vá pesquisar nas bibliotecas, aprender novos rituais e absorver conhecimento daquela Capela. Se usar a diplomacia corretamente, ninguém irá desconfiar.

Em seguida, o Astor liberava Nottingham para a missão, mas antes de partir para a Brittania, ele deveria se alimentar. Novamente, a imagem no vidro vinha de relance na sua mente. Mesmo com mais de um século de existência, o Tremere temia o que havia visto.

Stanislav decidia se dirgir a parte boêmia de Viena, onde vários bares e clubes se encontravam lado a lado. Havía uma míriade de lugares para escolher e o Tremere decidia partir para uma que parecia a mais cheia. Ainda assim, não estava tão lotada. Na parte direita havia um bar com uma iluminação mais azul, ao fundo um aquario colossal que dava diretamente para uma pista de dança espaçosa, onde Stanislav contava umas trinta pessoas. A sua fome aumentava ainda mais ao ver o rebanho, mas o feiticeiro estava com sorte, pois esta noite teria um serviço a la carte.
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Mensagem por @nonimous Qua Jul 08, 2015 10:20 pm

E então ele ouve aquele último aviso do Astor pegando a carta a guardando dentro do seu casaco.

- Não farei barulho, fazer estardalhaço é o mesmo que pedir para tomar uma marretada. Diz ele deixando o carro em direção a zona boêmia.

Lá ele fica estático, perdido proximo a sua refeição, ficava pouco a vontade, e as vezes tem que confessar, ele tem uma certa pena dos mortais, soberba, sim, ele é culpado por esse crime, por achar que o clã os Membros estão acima do Rebanho, e que o clã Tremere está acima dos outros.

Ah que coisa bela.

Se tudo isso é verdade, reflete ele, porque ele tem essas crises de culpa toda vez que tem que apagar a mente de algum mortal que serviu de alimento ou quando tem que desaparecer com um corpo.

Essa dualidade, Monstro x Humano é perturbador, desconcertante e indigno da majestade do sangue Tremere, mas era um apêndice da condição vampírica.
Que se dane tudo isso.

Ele caminha até uma mortal, alguma que esteja sozinha, que tenha alguma beleza, mas nada estonteante, odeia pessoas cuja a definição está na estética, por isso acha o clã Toreador tão enfadonho. A beleza nada mais é que a idealização de coisas triviais na mente cainita e humana. O poder é a chave para as coisas e para a sabedoria.

Que se dane.

Ele abre uma conversação com a mortal, dispensa os meios mais convencionais, seduzir, com um bom papo, seu sotaque britânico lhe garantiria, ele não tem tanta paciência, precisa caçar demônios nas terras da Rainha, então ele convoca sua habilidade de torcer a mente dando um comando hipnótico.

- Olá querida boa noite, Venha comigo. Sussurra de frente para a mortal.

Ele continua usando seus poderes nela.

- Me acompanhe, preciso falar a sós com você. Sou um dono olheiro de uma agência e eu poderia lhe dar uma carreira. Enrola ele. Por um momento se sente culpado, mas aquilo era necessário.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Jul 08, 2015 10:27 pm

Andrea Ferro:

Andrea prestava atenção em todas as palavras daquela mensagem de texto. Apesar de ter sido uma das suas próprias composições, o cantor achava que Anne poderia ter mandado algum tipo de mensagem nas entrelinhas que o levaria a localização do seu rebanho perdido. De qualquer maneira, o Ventrue encontraria com Anabella logo e poderia pedir a sua ajuda para encontrar suas meninas.

Andrea cruzava a pista de dança com uma dúzia de gatos pingados que dançavam ao som da balada. Logo, ao fundo, o cainita quase passava direto quando percebeu um pequeno pedestal que dava acesso a uma cabine de DJ. Na verdade, o Ventrue apenas teve certeza de que encontrara a Toreador, após ver os brilhantes cabelos ruivos que reluziam a luz dos holofotes.

Anabela abria um largo sorriso, dava o seu headphone ao homem que estava a ajudando com a mixagem e levava Andrea escada acima. Longe dos olhos de qualquer curiosos, havia uma porta que dizia “entrada exclusiva dos funcionários”. Os dois estavam agora em um pequenino escritório com três mesas pequenas, um sofá de couro e alguns arquivos verticais. Nas paredes haviam fotos de mortais famosos do ramo da música, bastante conhecidos pelo Sangue-Azul. Na última mesa, sentado em frente a um computador, estava Boca de Prego, o Nosferatu que Andrea havia visto mais cedo no baile dos amaldiçoados. O cainita continuava vidrado na tela do pc, sem sequer levantar os olhos depois da entrada dos dois na sala. Após olhar ao seu redor, o Ventrue voltava a atenção novamente para Anabela.

- Fico feliz que veio prestigiar a minha música – a Toreador respondia com o mesmo sorriso de antes e um semblante nem um pouco preocupado, ao contrário de sua companheira Isabelle quando estavam na mansão do Conde.
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Mensagem por Ignus Qui Jul 09, 2015 7:08 pm

Henry observa os dois Brujah. Um era o Xerife, figura publicamente conhecido para os residente de NY. Do outro Crow não sabia muito, mas pela aparência devia ser mais um cabeça oca arruaceiro. Curiosamente o tipo de gente que era útil em situações como a presente.

Henry cumprimenta ambos, dizendo seu nome - mas sem declinar sua linhagem - para o desconhecido.

- Ah pode me adiantar qual é o plano de vocês? – perguntava o Xerife para Henry sem nenhuma cerimônia – e aproveita também para me dizer o que diabos se passou com aquele lunático...

Aquele era um momento no qual se impunha o dilema de quanta informação poderia ser compartilhada. Presumivelmente o Xerife de NY ou lideraria ou no mínimo teria importante participação no grupo de ataque posterior ao primeiro ataque à distância. Sem essa força atuando não haveria retomada. Isso significava que se Henry quisesse ver NY voltando à Camarilla precisaria dele.

Por outro lado, não seria recomendável explicar todo o plano, notadamente quando o sucesso dele dependia do seu sigilo.

Por fim, havia o problema de que Henry precisaria de explosivos que pudessem ser detonados por controle remoto para fazer o que tinha em mente.

"Tenho que dar uma resposta que não o ofenda, pois preciso dele, mas que não revele demais. Vou desconversar e tentar descobrir se posso obter com ele os explosivos que preciso."

-O plano original era um ataque em grande escala usando o pretexto de um ataque terrorista, mas receio que o Príncipe local seja refratário a algo tão ousado. -Henry esperava que sua crítica sutil à covardia de Evans fosse compreendida - Eu tracei uma abordagem um pouco mais discreta em face disso, mas preciso me certificar de que posso obter uns 30 explosivos de uns 200 gramas no máximo e que possam ser ativados por controle remoto. O Xerife sabe se isso pode ser providenciado com facilidade?

Pausa

-Não sei bem o que aquele Lunático queria. Só sei que ele me atacou de surpresa em um Elísio e escapou impune do local. Uma falha de segurança lamentável.

Assim que os cainitas entravam, Isabelle saltava do sofá e dizia de cara:

- E então? Acha que podemos pegar aquela criatura do hotel?

-- Talvez se a gente mandar um convite, com alguns coraçõezinhos ela apareça. -- falava ironicamente -- Aquela criatura é muito boa em se esconder, em desaparecer de vista, ela passou uma noite inteira nos seguindo e não fomos capazes de perceber sua aproximação, só deixou rastros quando realmente quis deixar, meu palpite é que ela deva estar em Nova Iorque, reunida com o Sabá, ou fazendo algum trabalho como batedor por aqui, mas eu conheço uma técnica que pode atrair ela, é um tanto quanto arriscada, pois ela também vai ter a nossa localização e vai poder chegar sem ser vista, acho que o dono da casa sabe do que eu tô falando.

"Acho que ele se refere a Convocação. Excelente ideia. E igual a que eu mesmo tive. Começo a simpatizar com esse sujeito. Ele não é tão cabeça oca como eu imaginei."

-O Sr. se refere aos dons do sangue da Presença? Considero essa uma ótima ideia. Uma vez que o tragamos aqui restará o problema de não deixarmos ele escapar por entre nossos dedos. Ouso dizer que conheço um pouco sobre como Ofuscação funciona. Tenho 2 ideias sobre como podemos nos certificar de que o vejamos, que podem ser aplicadas em conjunto caso disponhamos dos recursos. A primeira e mais simples seria deixar um especialista em Auspícios por perto. A segunda, seria termos sensores de movimento e sprinkles no local. Ofuscação afeta nossas mentes, mas não faz com que o corpo perca sua substância física. Se um sensor de movimento indicar que existe algo se mexendo e não formos capaz de ver nada é porque há alguém oculto por ali. Se ativarmos os sprinklres então isso vai deixar o chão molhado, o que vai fazer com que nosso amigo tenha de pisar em poças para se movimentar. Seus passos jogarem água ao redor deve ser suficiente para que possamos determinar sua localização.

{Tendo em vista o domínio de Ofuscação de meu personagem considerei que o conhecimento indicado acima não era metageme. Caso vc discorde me avisa que eu altero essa ação}
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Jul 11, 2015 12:18 am

OFF: Em primeiro lugar, peço desculpas pela demora para postar. Tive alguns problemas e fiquei meio sem tempo.

Andrea cruzava a pista de dança com uma dúzia de gatos pingados que dançavam ao som da balada. Logo, ao fundo, o cainita quase passava direto quando percebeu um pequeno pedestal que dava acesso a uma cabine de DJ. Na verdade, o Ventrue apenas teve certeza de que encontrara a Toreador, após ver os brilhantes cabelos ruivos que reluziam a luz dos holofotes.

Vejamos o que a noite reserva para mim...
Mesmo que sem querer, Andrea murmurava uma de suas composições. Querendo ou não, aquilo era apropriado àquela noite.

- What a day! I can barely keep my eyes wide open, I don't wanna see straight. What a day!


- Fico feliz que veio prestigiar a minha música – a Toreador respondia com o mesmo sorriso de antes e um semblante nem um pouco preocupado, ao contrário de sua companheira Isabelle quando estavam na mansão do Conde.

-- Nada poderia me impedir de vir. - Andrea dava uma pequena pausa, como se estivesse respirando entre uma frase e outra -- Bem, estou à sua disposição, minha cara. Se quiser ir direto ao ponto. - Andrea, olhava para o celular, ainda aberto na mensagem que Anne enviara -- Ou falar sobre algo antes, a proposta que fez hoje mais cedo, ou algum assunto mais agradável... Tenho a noite toda e não me importaria de passar algumas horas ao lado de alguém tão interessante...

Andrea sorria e, logo em seguida, dava uma pequena risada.

-- Se bem que, antes de começarmos, caso não se importa, há algo que eu gostaria de fazer...

"Estou arriscando muito. Preciso encontrar alguém, e rápido."






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Mensagem por JosephineRaven Sáb Jul 11, 2015 12:21 pm

Oi lindos, devo demorar para fazer os próximos posts porque estou fazendo um mochilao no México durante os próximos 30 dias. Se eu tiver alguma chance, posto aqui. Beijos
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Jul 11, 2015 4:44 pm

Lobo & Henry Crow:


A reunião com o Príncipe fora importante, mas não tão produtiva quanto o Lobo imaginava. Ele havia se esquecido de que mesmo tratando com um Brujah, o cara ainda era da Camarilla e obviamente potenciais quebras da Máscara iriam incomodá-lo. Mas o barbudo poderia desenvolver melhor o seu plano se tivesse o apoio de Crusher e iria conversar sobre isso logo que chegasse a casa do Ventrue.

Apesar de não se sentir muito confortável de ir parar naquela mansão, a atenção do Brujah se virava completamente para aquela sala das armas. Ele já se imaginava montando um ataque, com todas aquelas portas abertas e a mansão vulnerável. Se o Sabá entrasse por ali, ele iria abrir um daqueles merdas no meio com uma das adagas que ele via na parede.

Henry entrava pelo corredor e tentava ser silencioso quando se deparava com os dois Brujah andando de costas para ele.  Mas isso não durou muito tempo, o Lobo logo virava para trás já pronto para qualquer surpresa. Depois de os três se cumprimentarem, Crow ficara imaginando como poderia colaborar com aqueles dois indivíduos na retomada de Nova York. O Xerife provavelmente contribuiria nas estratégias enquanto que o outro poderia ser usado para qualquer atividade na qual ele não precisaria pensar muito, ou assim imaginava o Ventrue.

Em seguida, o Lobo reportava a Crusher sobre a mini-reunião que havia tido, e este logo respondia:

-- Me deu carta branca pra comprar uns caminhões com uns explosivos e GPS, pra enfiar no rabo do traidor e do Sabá, mas não tá se mostrando muito cooperativo, tem medo de quebras da máscara e todo o resto, prometeu nos dar uma moral se a gente conseguir detonar o Sabá. --

- Não vejo problema nenhum em uma ofensiva mais aberta desde que não atraiamos a atenção de algumas pessoas que podem ser um pé no saco. Mas nesse aspecto eu concordo com ele que quanto mais silenciosamente a gente fizer as coisas, melhor.

E então as atenções do Xerife se voltavam para Henry Crow. Crusher estava realmente interessado no desenrolar dos fatos daquela noite. Mas o Ventrue deveria dar as informações com cuidado.  Ao que tudo indica, o Xerife de Nova York seria uma das peças cruciais para esta guerra, mas devido às últimas informações, o sangue azul se encontrava deveras hesitante.

Quanto às informações sobre o atentado terrorista, Crusher apenas sorria sem dizer nada.

- Realmente, o máximo que você conseguirá fazer de início será algo menor. Mas vai por mim, o Conde Cavendish também não concorda com Evans, será facílimo você usa-lo para conseguir o que quer, tipo este explosivos. - continuava dizendo esta última frase em tom mais baixo já que se aproximavam da porta do escritório. -  Poderei te ajudar com isso.

Não sei bem o que aquele Lunático queria. Só sei que ele me atacou de surpresa em um Elísio e escapou impune do local. Uma falha de segurança lamentável.

- Falha gravíssima, realmente. Mas quem disse que aquilo não foi de propósito?  

Crusher dava mais idéias, o que deixava Henry ainda mais paranóico. No pé em que estavam, realmente ninguém seria confiável. Talvez tivesse até mais de um cainita trabalhando para o Sabá. Agora mais do que nunca as atividades do Ventrue deveriam ser rapidas ao passo que também muito bem pensadas, se ele quisesse voltar para Nova York.

O Xerife então se virava para a esquerda e continuava a conversa com o Lobo:

- Lembra daquela criatura andrógena que vocês encontraram no hotel? Os Ventrue estão querendo pegar aquela bicha de jeito.

Já no escritório, o Lobo encontrava Henry e os outros, e por um milésimo de segundos passava na sua cabeça novamente pegar um dos sabres e cortar todo mundo daquela sala ao meio,  principalmente a criatura loira que havia atrasado a sua vida enquanto ainda estavam em Nova York, mas por hora, o Brujah precisaria deles.

Assim que Isabelle comentava, os dois cainitas tinham a mesma iniciativa, idéia esta que Andrea, que não se encontrava mais na sala, deixara de lado.

- Não sei se teremos tempo disponível para toda esta preparação. - retrucava o Conde -  De qualquer maneira, Jack, o malkaviano que vos recebeu mais cedo nos limites da cidade possui tais dons, se chamarmos mais reforços do seu clã, poderemos colocar os lunáticos em postos estratégicos de observação.

- Além disso, quase toda a extensão fronteiriça está sendo monitorada em um centro subterrâneo não muito longe daqui. Creio que conseguiremos visualização através dessas câmeras de segurança, o que os senhores acham?
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Mensagem por painkiller Dom Jul 12, 2015 10:31 pm

- Não vejo problema nenhum em uma ofensiva mais aberta desde que não atraiamos a atenção de algumas pessoas que podem ser um pé no saco. Mas nesse aspecto eu concordo com ele que quanto mais silenciosamente a gente fizer as coisas, melhor.

-- De que tipo de pessoas tu tá falando crusher? -- perguntava um pouco indignado, talvez saber aquela resposta fosse a diferença entre ele ser o xerife e eu o sujeito com o gancho que sai por aí estripando sem perguntar -- A gente vive num mundo que as coisas explodem, tem uns árabes doidos, com explosivos, tem coreanos doidos com explosivos, tem uma caralhada de gente doida pra explodir coisa nos EUA, depois nossos amiguinhos da realeza vão lá e mudam a história oficial.

Mal terminava de falar e o sujeito que se juntara a nós começava a falar sobre seus planos, tão loucos e explosivos como os meus, mas não entendia como vários "bums" pequenos poderiam ser melhor do que um único e grande filho da puta "bum", que detonasse todo o Sabá e desse a localização exata deles em nossas mãos.

- Realmente, o máximo que você conseguirá fazer de início será algo menor. Mas vai por mim, o Conde Cavendish também não concorda com Evans, será facílimo você usa-lo para conseguir o que quer, tipo este explosivos. - continuava dizendo esta última frase em tom mais baixo já que se aproximavam da porta do escritório. - Poderei te ajudar com isso.

Olhava a conversa sobre o lunático, não acreditei que "deixaram" o malkavian sair, só que não é bom mexer com um louco em meio a seu delírio, na verdade, não havia nenhum interesse nisso, atingir um louco, parar um infeliz que não falaria "coisas com coisas", apenas por ele ter feito um sangue azul se cagar no meio do elísio e provavelmente sem querer. Ria para mim mesmo.

-O Sr. se refere aos dons do sangue da Presença? Considero essa uma ótima ideia. Uma vez que o tragamos aqui restará o problema de não deixarmos ele escapar por entre nossos dedos. Ouso dizer que conheço um pouco sobre como Ofuscação funciona. Tenho 2 ideias sobre como podemos nos certificar de que o vejamos, que podem ser aplicadas em conjunto caso disponhamos dos recursos. A primeira e mais simples seria deixar um especialista em Auspícios por perto. A segunda, seria termos sensores de movimento e sprinkles no local. Ofuscação afeta nossas mentes, mas não faz com que o corpo perca sua substância física. Se um sensor de movimento indicar que existe algo se mexendo e não formos capaz de ver nada é porque há alguém oculto por ali. Se ativarmos os sprinklres então isso vai deixar o chão molhado, o que vai fazer com que nosso amigo tenha de pisar em poças para se movimentar. Seus passos jogarem água ao redor deve ser suficiente para que possamos determinar sua localização.

Quando o ventrue falara, eu ficava imaginando as duas ideias inúteis do sujeito, apesar de ele ter me dado uma excelente explicação para o sumiço daquele merdinha da minha frente, a primeira ideia envolvia confiar em lunáticos, não que eu desconfie dos miseráveis, ou que eles sejam traidores, mas são apenas doidos, inconstantes e imprevisíveis, podem ver o que não se encontra, ou o que ninguém vê e em contra-partida ficar cego para o que realmente importa, não, definitivamente manda os malkavianos se foderem, junto com a ideia número dois, de sprinkler por sensor de movimento, não conheço nenhuma dessas porcarias que não seja ativada por calor, ia demorar uma década pra montar essa porra e o tempo urge, quando o Conde interrompia meus pensamentos:

- Não sei se teremos tempo disponível para toda esta preparação. - retrucava o Conde - De qualquer maneira, Jack, o malkaviano que vos recebeu mais cedo nos limites da cidade possui tais dons, se chamarmos mais reforços do seu clã, poderemos colocar os lunáticos em postos estratégicos de observação.

-- Confia a sua não-vida nas mãos de um lunático? -- falava de forma cética.


- Além disso, quase toda a extensão fronteiriça está sendo monitorada em um centro subterrâneo não muito longe daqui. Creio que conseguiremos visualização através dessas câmeras de segurança, o que os senhores acham?

-- Acho que devíamos arrumar a isca, traçar todas as rotas possíveis de se chegar ao destino e então interceptar o alvo, e se me dão licença, com relação às paradas dos Sprinklers, o negócio mais rápido e barato é farinha de trigo, espalhar farinha de trigo por todo o lugar e as pegadas vão ficar lá, desenhadas no chão, bonitinhas pra gente. Essa central de segurança, Conde, consegue acompanhar em tempo real quem passa ofuscado?
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Mensagem por Ignus Qua Jul 15, 2015 4:29 am

-- De que tipo de pessoas tu tá falando crusher? -- perguntava um pouco indignado, talvez saber aquela resposta fosse a diferença entre ele ser o xerife e eu o sujeito com o gancho que sai por aí estripando sem perguntar -- A gente vive num mundo que as coisas explodem, tem uns árabes doidos, com explosivos, tem coreanos doidos com explosivos, tem uma caralhada de gente doida pra explodir coisa nos EUA, depois nossos amiguinhos da realeza vão lá e mudam a história oficial.


"Temos aqui um entusiasta do meu plano. Ou mais provavelmente um entusiasta de destruir coisas. Não importa muito. No momento ambas as coisas coincidem. Se eu vier a precisar de alguém pra causar estrago com gosto nuum futuro próximo esse sujeito pode ser uma boa pedida."



***



- Não sei se teremos tempo disponível para toda esta preparação. - retrucava o Conde - De qualquer maneira, Jack, o malkaviano que vos recebeu mais cedo nos limites da cidade possui tais dons, se chamarmos mais reforços do seu clã, poderemos colocar os lunáticos em postos estratégicos de observação.

-- Confia a sua não-vida nas mãos de um lunático? -- falava de forma cética.


- Além disso, quase toda a extensão fronteiriça está sendo monitorada em um centro subterrâneo não muito longe daqui. Creio que conseguiremos visualização através dessas câmeras de segurança, o que os senhores acham?

-- Acho que devíamos arrumar a isca, traçar todas as rotas possíveis de se chegar ao destino e então interceptar o alvo, e se me dão licença, com relação às paradas dos Sprinklers, o negócio mais rápido e barato é farinha de trigo, espalhar farinha de trigo por todo o lugar e as pegadas vão ficar lá, desenhadas no chão, bonitinhas pra gente. Essa central de segurança, Conde, consegue acompanhar em tempo real quem passa ofuscado?


"Deixar o chão cheio de farinha pode chamar atenção. Eu sempre me atento ao chão em que vou pisar quando estou ofuscado. Mas eu devo reconhecer que a ideia é boa. Realmente é mais fácil de operacionalizar. Melhor do que a minha, diga-se de passagem. Incrível como às vezes algo inteligente pode vir de uma fonte inesperada."

-A sugestão da farinha tem muito mérito. Sugeriria apenas uma complementação. Para que ele não note que o chão está cheio de farinha devíamos deixar o ambiente escuro até ele aparecer. A partir daí acendemos as luzes. Qualquer cainita com um mínimo de cérebro toma cuidado com onde pisa aos usar os dons do sangue pra se ocultar.

****

Caso o tópico se encerre Henry pretende fazer 2 perguntas aos demais presentes. Caso continue ele irá esperar que aquele termine para não ser rude e interromper os debates.

-Sr. Conde, tenho alguns preparativos a acertar relacionados à primeira investida em NY. Seria possível me fornecer algo em torno 30 explosivos de uns 200 gramas no máximo e que possam ser ativados por controle remoto? Eles não tem que ser particularmente poderosos, embora se forem será melhor. - Breve pausa - Duas pistolas de alto calibre e um carniçal apto a dirigir por 1 noite também ajudariam embora não sejam indispensáveis.

Caso de certo essa parte de obter os explosivos:

-Xerife Cusher, em quanto tempo podemos reunir uma força de ataque robusta o bastante para atacar a cidade? Creio que conseguirei semear o caos em meio ao grosso das fileiras deles em um ataque cirúrgico, mas isso só poderá ser feito 1x e a desorientação não irá durar para sempre. Se não os esmagarmos na mesma noite em que meu primeiro golpe os atingir não teremos chances reais de tomar a cidade. Daqui a 4 noites é uma meta factível?
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Mensagem por Detective Comics Ter Jul 21, 2015 12:18 pm

As famílias felizes são todas iguais, mas a infelizes são cada uma a sua maneira. Falou um poeta russo, mas quem garante que ele não ouviu isso de sua empregada ou açougueiro e tomou o crédito por isso? Bem, não me importaria se me vigiassem e não tivesse que escrever relatórios, por isso trouxe a Toreador aqui.

- Então use esses dedinhos pra escrever um relatório da nossa "primeira vez" - E a encarava com um sorriso frio, como sol na neve antes de arrastar o 'presunto' pelo gancho até uma sala, o jogar numa cadeira, amarrar pernas e serrar as mãos com uma ferramenta de açougueiro - já que convenientemente estavamos em um.
- Já que voce será minha supervisora, pode dar palpites enquanto faço o trabalho braçal - dizia enquanto procurava algo - Estou buscando ferramentas vindas de um filme de terror para cortar carne, com isso provo ao Sabá que terá uma existencia bem infeliz. Fator psicológico, coisa que aprendi da pior maneira possível.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Jul 21, 2015 9:16 pm

Bomani Astennu:

Bomani tinha consciência de que algo grave tinha acontecido,  seja um ataque com armas pesadas ou de cunho sobrenatural, ele sabia que provavelmente algum de seus companheiros de clã haviam encontrado a morte final.

Apesar de ouvir a sua Besta dar leves rugidos,  o setita resistia. Ele se concentrava no pensamento de que o seu senhor não estivesse ali, mas conseguira escapar para algum lugar.  Na apreensão para encontrá-lo, Bomani não tem muito tempo e ao procurar por pistas relevantes, este apenas guarda o amuleto no bolso sem muito o analisar, na verdade o único que importava naquele momento era que aparentemente o talismã não oferecia nenhum risco.

A cada passo que Astenu dava pelo corredor, sua aflição aumentava. Por dentro,  ele esperava que houvesse algum sobrevivente. O templo de Apep estava tão silencioso quanto os corredores dos andares superiores.  Ainda com os olhos de serpente, Astennu enxerga, mesmo com pouca luminosidade,  que tudo estava intacto,  nada fora destruído ali e isso era um bom sinal.  Só seria melhor se ele encontrasse alguma pista dos Setitas por ali,  mais precisamente do seu Senhor.

O cheiro de incenso que pairava no ar, ao contrário dos corredores poeirentos, ajuda o setita a se concentrar pedindo forças ao Deus Set enquanto deslizava pelo templo a procura de alguém. Seu corpo escamoso dava a volta por trás do santuário e ainda assim tudo continuava silencioso. Bomani se aproximava da colossal estátua de Set, seus olhos vermelhos olhavam para cima, pedindo força ao seu Deus, o setita tinha vontade de chorar, mas a sua fé era mais forte do que isso.

Quando baixava o olhar novamente,  voltava a mirar a parte baixa do altar, as luzes do abismo e lá avistava alguém abaixado de costas, uma silhueta de um homem moreno, com as costas nuas e arqueadas como se estivesse em uma posição fetal. Bomani agora deslizava para a frente com cuidado, silencioso como qualquer serpente,  não queria que o homem percebesse a sua presença. Ao se aproximar mais,  vira que a criatura que avistava era na verdade,  Kemet, o hierofante do Templo.

Uma onda de alívio atravessava todo o corpo de serpente gelado e Bomani virava os olhos para cima novamente,  agradecendo mais uma vez a Set por encontrar alguém do seu clã que não havia virado cinzas.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Jul 24, 2015 7:56 pm

Stanislav Nottingham:

Stanislav sai do carro do Astor decidido a cumprir a missão. Prometendo eficácia e discrição, o feiticeiro se dirige para a última parada antes de ir para Londres. Enquanto caminhava pela escura pista da casa noturna, o cainita pensava em como fazia tempo que ele subjugava o rebanho e muitas das vezes os próprios seres da sua espécie que não faziam parte do clã Tremere. Stanislav precisava da vitae para continuar a arrastar o seu corpo cadavérico através das noites, mas ao mesmo tempo a culpa batia na sua cabeça. A cada presa que ele analisava e escolhia  como potencial alimento, vinha a imagem da aparição no vidro do carro.  Era natural que ele devesse fazer isso, mas sempre se sentia angustiado pela dor que acabava por causar nas suas vítimas. Ainda assim, Stanislav vai em frente, a sua Besta urgia por comida e ali era o lugar onde conseguiria se alimentar de maneira mais prática, afinal de contas, o doce gosto da vitae  provaria ainda ser muito mais belo.

O Tremere segue em direção ao bar, apagando as imagens da aparição da sua mente e ignorando toda a dualidade que lhe causava desconforto. A mortal ao seu lado estava sozinha no balcão, uma presa demasiadamente acessível e apenas algumas palavras bem direcionadas faria com que a jovem loira caísse nos seus encantos.

teste:


Sem mais delongas, a mortal o seguia. Como não era tão atrativa fisicamente, não estava acostumada a receber tais propostas. Por isso, seus olhos logo brilhavam ao falar sobre uma oportunidade de modelo. A caça estava ganha sem nenhuma dificuldade, Stanislav poderia levá-la para onde quiser e se satisfazer antes de partir para a terra da Rainha.


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Andrea Ferro:

Mesmo com  a música ambiente que temeria mais a uma balada eletrônica, Andrea continuava entoando o seu heavy metal, pois não queria se desconcentrar. Assim que respondia à Toreador, antes de subir ao escritório, o cantor olhava em volta. O Ventrue precisava encontrar uma presa rapidamente, pois não podia deixar mais o tempo passar. Andrea não estava seguro do que encontraria esta noite, mas com a iminente Jyhad, não deveria ser nada bom pelo resto da madrugada.

A pista de dança não estava tão cheia, como ele já havia reparado. Olhando ao redor, o cainita possuía umas vinte opções femininas para se alimentar. Mas Andrea sabia que as suas possibilidades eram mais limitadas do que isso, afinal das mulheres maiores de idade,  apenas as de 18 a 20 iriam lhe servir. Logo, o Sangue azul deveria pensar em uma estratégia para descobrir a fonte correta antes de continuar a sua caça.

----------------------------------------------------------------------------
Lobo & Henry Crow:

Henry ouvia Lobo falar com estusiasmo sobre os explosivos, realmente se aquele cara não tinha miolos, pelo menos ele poderia ajudar com gosto na retomada da cidade.

Respondendo ao Lobo, o Xerife virava com as sobrancelhas arqueadas e dizia:

- Isso é só o que você conhece, mas há uma galera mais poderosa que consegue nos ameaçar, sao humanos, sim, faz parte do rebanho, mas tem um poder inequiparável, sao conhecidos como a tecnocracia.

Pela primeira vez, o Lobo vira o Xerife falar de maneira séria, sem sarcasmo nem tom ligeiro no fundo da sua voz, sendo assim, talvez fosse melhor o Brujah nao fazer mais perguntas sobre tal assunto e apenas continuar com o plano.

Enquanto ouvia Henry comentar sobre o lunático, o barbudo se divertia, realmente fora uma falha grotesca da Camarilla ou quem quer que estivesse naquele salão deixar o lunático escapar, mas a loucura pode ser contagiosa e ele proprio nao arriscaria a sua pele por um Sangue-azul qualquer.

Já no escritório, ambos os cainitas discutiam sobre as táticas das próximas noites:

-- Confia a sua não-vida nas mãos de um lunático? -- falava de forma cética.

- Nao confio a minha existência nas mãos de ninguém, mas devido o efetivo que temos agora, acho que deixar Jack no posto em que está é a melhor solucao.

- Essa central de segurança, Conde, consegue acompanhar em tempo real quem passa ofuscado?

- Consegue, todas as câmeras pegam o que passa em tempo real, só precisar ter alguém de vigilância constante para observar o que se passa.


-A sugestão da farinha tem muito mérito. Sugeriria apenas uma complementação. Para que ele não note que o chão está cheio de farinha devíamos deixar o ambiente escuro até ele aparecer. A partir daí acendemos as luzes. Qualquer cainita com um mínimo de cérebro toma cuidado com onde pisa aos usar os dons do sangue pra se ocultar.

- hmmm… - o Conde raciocinava enquanto ouvia as ideias de Crow - podemos colocar farinha em toda a fronteira que delimita a cidade, algumas áreas são de floresta, vai ser realmente mais difícil dele enxergar, a não ser que a luz da lua esteja forte. No perímetro urbano podemos desligar as luzes dos postes, mas alguém deverá entrar na central de energia e fazer esse serviço, que é controlado pela prefeitura. Mas concordo com vocês de que essa será a melhor estratégia.

-Sr. Conde, tenho alguns preparativos a acertar relacionados à primeira investida em NY. Seria possível me fornecer algo em torno 30 explosivos de uns 200 gramas no máximo e que possam ser ativados por controle remoto? Eles não tem que ser particularmente poderosos, embora se forem será melhor. - Breve pausa - Duas pistolas de alto calibre e um carniçal apto a dirigir por 1 noite também ajudariam embora não sejam indispensáveis.

O Conde anotava tudo que Henry pedia e depois relia novamente antes de retrucar:

- Afirmativo, posso conseguir isso para amanhã a noite, mas gostaria de saber mais precisamente como será a estratégia, até para que eu os ajude também.

-Xerife Cusher, em quanto tempo podemos reunir uma força de ataque robusta o bastante para atacar a cidade? Creio que conseguirei semear o caos em meio ao grosso das fileiras deles em um ataque cirúrgico, mas isso só poderá ser feito 1x e a desorientação não irá durar para sempre. Se não os esmagarmos na mesma noite em que meu primeiro golpe os atingir não teremos chances reais de tomar a cidade. Daqui a 4 noites é uma meta factível?

- Levando em conta de que há muitos refugiados de outras parte da Costa leste por aqui, creio que em três dias já deve dar para atacar. - agora Crusher olhava para todos - recomendo também que a gente adote a estratégia deles, se o Sabá está abraçando a torto e a direito pra ter mais efetivo, acho que devemos também criar um exército de carniças.

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Mensagem por JosephineRaven Sáb Jul 25, 2015 2:11 pm

Rezek:

A Toreador conseguia responder Rezek com o mesmo sorriso frio que lhe dera:

- Pra mim está perfeito, você faz o trabalho sujo e eu fico com a parte burocrática - ela levantara a mão direita a altura do rosto e mirava os seus dedos enquanto dizia - realmente não quero sujar as minhas mãos.

O feiticeiro olhava em volta, enquanto o Sabá estava deitado em uma mesa com a estaca no peito. O gancho ainda perfurava a sua nuca e assim que Rezek começava a serrar a sua mão, o Brujah, que estava num estado de semi-cosciência, ficava mais desperto. Ele abria a boca, mas não conseguia emitir nenhum som compreensível, provavelmente ter um membro partido o incomodava, mas Rezek não entendia e não se importava com o que ele tentava expressar. Ao invés disso, o feiticeiro estava mais preocupado em achar ferramentas para continuar com o seu plano.

Violetta permanecia parada ao lado da mesa como se estivesse cuidando para que a vítima não escapasse. Enquanto isso, Rezek olhava em volta e abria gavetas vasculhando algo que lhe pudesse ser útil.

teste oculto - Brujah:

teste:

Felizmente não fora muito difícil, logo, de cara, na sala ao lado, ele achava um pequeno depósito com utensílios que poderiam ser úteis, mais especificamente um machado que degolava cabeças de gado e um taser que dava choques elétricos. Agora, ele simplesmente deveria usar os objetos de maneira inteligente se quisesse se destacar ali
.
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Mensagem por painkiller Sáb Jul 25, 2015 2:47 pm

- Isso é só o que você conhece, mas há uma galera mais poderosa que consegue nos ameaçar, sao humanos, sim, faz parte do rebanho, mas tem um poder inequiparável, sao conhecidos como a tecnocracia.

-- Dá pra explodir eles também não? -- dizia rindo, na verdade sabia que o Xerife estavas falando sério, Tecnocracia, deve ser um grupo de humanos fodão, vou um dia bater em um nerd até ele vomitar todas as informações.

Ouvia todo o resto do palavreado calado e com os braços cruzados, ainda digeria fulo da vida, aquela merda daquela existência da porra dos seiscentos milhões de infernos de "Tecnocracia", mas eis que alguém fala uma merda tão escrota que me faz pensar um pouco em outras coisas que não eram Tecnocracia.

- hmmm… - o Conde raciocinava enquanto ouvia as ideias de Crow - podemos colocar farinha em toda a fronteira que delimita a cidade, algumas áreas são de floresta, vai ser realmente mais difícil dele enxergar, a não ser que a luz da lua esteja forte. No perímetro urbano podemos desligar as luzes dos postes, mas alguém deverá entrar na central de energia e fazer esse serviço, que é controlado pela prefeitura. Mas concordo com vocês de que essa será a melhor estratégia.

-- Não é isso. -- falava puto -- você nunca caçou na vida? não se monta armadilhas na porra toda do terreno, elas são postas por onde a presa vai passar, seria impossível jogar farinha na fronteira todo, o nosso amiguinho aqui vai ficar onde convidamos o rapazinho, eu vou ficar no teto, para cair já imobilizando o sujeito e vocês, mais o malkavian, vão ficar escondidos dentro de um armário grande junto com mais uma caralhada de carniçais e outros membros armados até os dentes, pro caso de ele vir com coleguinhas. Como ele vai fazer o caminho que queremos, já que os outros vão estar cuidadosamente e disfarçadamente bloqueados, quando eu falo em farinha, não são 5 toneladas de farinha, pra o cara atolar até a canela nela, é só um pó que vai contrastar e pregar nos pés, sapatos, tênis, no que o maldito usa para pisar e então a gente cai matando quando tiver a posição do sujeito.

Meu saco já tinha ido, minha paciência também, sujeitos como eu não gostam de reuniões demoradas, sujeitos do meu tipo vão lá e metem o pé sou um caralhudo de ação, não um maldito diplomata,

- Levando em conta de que há muitos refugiados de outras parte da Costa leste por aqui, creio que em três dias já deve dar para atacar. - agora Crusher olhava para todos - recomendo também que a gente adote a estratégia deles, se o Sabá está abraçando a torto e a direito pra ter mais efetivo, acho que devemos também criar um exército de carniças.

-- Eu já comecei esse plano, tenho um líder de quadrilha de tráfico na minha mão, posso fazer o vínculo com todo o resto, mas não vou abraçar ninguém. -- havia toda uma questão ética naquela atitude, sofri muito, me fode muito por causa da vadia da minha Sire, não ia perpetuar o erro daquela vaca comigo.
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Mensagem por Magnus Dom Jul 26, 2015 8:58 pm

A noite é curta para buscar tantas respostas, não consigo me concentrar na busca por pistas. A imagem do Deus-Guerreiro intacta talvez signifique que o inimigo não representa Osiris. Violadores de templos não a deixariam pra trás sem vandalizar.

A Besta ainda luta pra dominar minhas ações, resisto enquanto posso. rastejo pelos cantos do templo, palpitando a língua, ainda na esperança de encontrar algo.

Me movo silenciosamente, na iminência do pior. Sinto um cheiro diferente, que se mescla com os incensos. Um homem prostrado, como quem se esconde. O ódio por estar cercado de destruição me faz institivamente expor minhas presas, deslizando lentamente. Preparando o bote. No momento que precede o ataque, vejo que se trata de um aliado. Kemet amedrontado, deve estar agradecendo por estar vivo... mas ainda acho estranho ele sobreviver apenas se abaixando. O alívio que sinto por encontrá-lo se mistura com a desconfiança. Pra saber a verdade, vou ter que arrancá-la da forma que sei melhor. Infelizmente, a situação não me permite ser gentil.

Vou imobilizá-lo, aproveitando a forma de Apep e gozando de toda habilidade necessária que tenho pra isso*. Quero vê-lo em pânico, ele deve saber que corre risco de Morte Final ao mentir pra mim. O medo é meu aliado, emprego meu conhecimento em interrogatório pra arrancar-lhe a verdade, sem que reste dúvidas sobre sua lealdade**.

Após imobilizá-lo, dou início ao interrogatório não olhando diretamente em seus olhos, já pensando em não ser alvo de seus Olhos de Serpente.

-Set não poupa servos covardes, Kemet, muito menos traidores. Você sabe melhor que ninguém. Eu sou o braço do ceifeiro, seu juiz e seu carrasco! Se esconder a verdade, tornarei sua morte a pior possível. Agora me conte, como você sobreviveu a esse ataque? Me convença!

OFF

*Aproveitando a aproximação sem ser percebido, usarei a manobra Agarrar (Força+Potência+Briga+Corpo Grande)

**Interrogatório

Caso ache adequado, pode fazer teste de Força+Intimidação antes do interrogatório (manip.+ intimid.) propriamente dito, não sei como é seu critério (pág. 206 livro básico)
Caso o alvo reaja à minha imobilização acionando algum poder de Serpentis o atacarei com mordida.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Jul 26, 2015 9:50 pm

Andrea sabia que as chances não estavam, exatamente, ao seu favor. Seria uma tarefa difícil encontrar alguém que se encaixasse em suas ''exigências alimentícias'' mas ele sabia, também, que precisaria se alimentar o quanto antes.

O Cainita começava sua busca através da aparência. Procurar uma à uma levaria bastante tempo, logo qualquer forma que pudesse tornar o processo mais rápido era bem vinda.

Assim que encontrasse alguém que, seja pela forma física ou traços faciais, aparentasse estar entre os 18 e 20 anos e estivesse, preferencialmente, sozinha, o Cainita se aproximaria.

[OFF: Caso não encontre nenhuma presa em potencial sozinha, me aproximo das que estiverem em grupo... Razz ]
Baruch King, O Anjo Caído
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Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição - Página 2 Empty Re: Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição

Mensagem por Ignus Seg Jul 27, 2015 12:37 am

- hmmm… - o Conde raciocinava enquanto ouvia as ideias de Crow - podemos colocar farinha em toda a fronteira que delimita a cidade, algumas áreas são de floresta, vai ser realmente mais difícil dele enxergar, a não ser que a luz da lua esteja forte. No perímetro urbano podemos desligar as luzes dos postes, mas alguém deverá entrar na central de energia e fazer esse serviço, que é controlado pela prefeitura. Mas concordo com vocês de que essa será a melhor estratégia.


"Em toda a fronteira que delimita a cidade? Eu achei que esse Conde, um suposto ex-oficial militar - seria um pouco menos idiota. É obvio que cercar a cidade toda não funcionaria. Pra começar o terreno é imenso. Além disso ao ar livre a farinha certamente seria soprada pelo vento. Por fim, nosso amigo não precisa se ofuscar para entrar na cidade. Ele apenas se ofuscaria para fazer a reunião. Como posso expor isso sem ferir a dignitas do Conde ao expor erro tão grosseiro?"


-- Não é isso. -- falava puto -- você nunca caçou na vida? não se monta armadilhas na porra toda do terreno, elas são postas por onde a presa vai passar, seria impossível jogar farinha na fronteira todo, o nosso amiguinho aqui vai ficar onde convidamos o rapazinho, eu vou ficar no teto, para cair já imobilizando o sujeito e vocês, mais o malkavian, vão ficar escondidos dentro de um armário grande junto com mais uma caralhada de carniçais e outros membros armados até os dentes, pro caso de ele vir com coleguinhas. Como ele vai fazer o caminho que queremos, já que os outros vão estar cuidadosamente e disfarçadamente bloqueados, quando eu falo em farinha, não são 5 toneladas de farinha, pra o cara atolar até a canela nela, é só um pó que vai contrastar e pregar nos pés, sapatos, tênis, no que o maldito usa para pisar e então a gente cai matando quando tiver a posição do sujeito.


Henry mantém o rosto impassível para não rir da gafe do Conde. Caso ele de alguma forma se oponha ele concordará com a opinião do Lobo, mas caso isso não se faça necessário ele prefere evitar qualquer situação potencialmente causadora de atrito.

***


-Sr. Conde, tenho alguns preparativos a acertar relacionados à primeira investida em NY. Seria possível me fornecer algo em torno 30 explosivos de uns 200 gramas no máximo e que possam ser ativados por controle remoto? Eles não tem que ser particularmente poderosos, embora se forem será melhor. - Breve pausa - Duas pistolas de alto calibre e um carniçal apto a dirigir por 1 noite também ajudariam embora não sejam indispensáveis.

O Conde anotava tudo que Henry pedia e depois relia novamente antes de retrucar:

- Afirmativo, posso conseguir isso para amanhã a noite, mas gostaria de saber mais precisamente como será a estratégia, até para que eu os ajude também.


"Agora o Conde me pergunta em que exatamente consiste o plano. Não posso contar. Em primeiro lugar porque compartilhar a informação aumenta a chance de ela vazar e se isso acontecer minha própria existência será posta em risco. Em segundo porque preciso confirmar uma informação com meu mentor para saber se seria possível conduzir o plano como eu desejo. Caso ele não tenha meios para fazer uma certa coisa terei de trocar a ideia original pelo emprego de carniçais. De toda forma, seja como for preciso deixar claro que o compartilhamento de informações deve se limitar unicamente às informações que cada um precisa saber."

Crow começa sua exposição se dirigindo a todos. Seu conhecimento de oratória o levava a buscar a atenção de todos para os quais falava, razão pela qual ele não foca em nenhum dos presentes em especial.

-O  objetivo tático será a destruição de refúgios coletivos onde bandos do Saba ficam durante o dia. Caso vocês sejam bem-sucedidos em descobrir outros locais estrategicamente relevantes, como onde os tenentes ou generais do Sabá em NY ficam quando o Sol está brilhando, com o batedor que há de ser interrogado poderei incluí-los na relação de alvos. Pretendo fazer os ataques simultaneamente no dia em cuja noite atacaremos. - Henry faz uma pausa e se volta especificamente para Cavendish - Sr. Conde, por favor não se sinta desrespeitado, mas eu não posso contar os detalhes.Como farei os ataques é algo que unica e exclusivamente eu e eventuais outros cainitas que me acompanhem pessoalmente na operação devem saber.

Pausa para eventual resposta



- Levando em conta de que há muitos refugiados de outras parte da Costa leste por aqui, creio que em três dias já deve dar para atacar. - agora Crusher olhava para todos - recomendo também que a gente adote a estratégia deles, se o Sabá está abraçando a torto e a direito pra ter mais efetivo, acho que devemos também criar um exército de carniças.


-- Eu já comecei esse plano, tenho um líder de quadrilha de tráfico na minha mão, posso fazer o vínculo com todo o resto, mas não vou abraçar ninguém.


-Eu sugeri um ataque daqui a pelo menos 4 noites pensando nisso. A rigor acho que poderia organizar minha parte do plano para depois de amanhã, mas nesse caso não teríamos as 3 noites necessárias ao estabelecimento de um laço de sangue completo.nos novos carniçais que serão empregados. Não devemos usar nenhum carniçal que não esteja absolutamente sob nosso controle.

Henry se volta aos Brujas . Uma coisa que ele aprendera com os Nosferatu com quem fizera amizade - ou o que quer que vampiros podiam ter um pelo outro que se assemelhasse a isso - é que todos os clãs se ressentem de como os Ventrue são esnobes. Costuma soar simpático reconhecer uma fraqueza ocasionalmente. Ele se dirige ao Xerife e ao Lobo.

-Acredito que nós, Ventrue, teremos dificuldades em colaborar na formação do batalhão de carniçais. Como é de seu conhecimento nossas restrições alimentares tornam mais difícil que reponhamos nossas reserva de vitae. Posso contar com os Srs. para essa tarefa?

Pausa

-Tenho certeza que meus companheiros de clã poderão colaborar para que nossos soldados rasos tenham a instrução e a atitude desejada. Com alguma Dominação {referência ao nível 3 dela} os carniçais podem ser persuadidos a acreditar que a razão única de suas existências é caçar nossos inimigos e podem ser levados a crer que conhecem as fraquezas dos cainitas por terem recebido treinamento paramilitar para nos auxiliar. Podemos até convencê-los que ele já fizeram isso e sobreviveram algumas vezes para aumentar a coragem deles. Sim, isso deve fazer com que sua hesitação antes de entrar em combate seja reduzida. Eu próprio teria o maior prazer em fazer isso, mas - pausa para um sorriso confiante - tenho de ir para NY preparar as coisas.

Henry se permite manter o sorriso nos lábios, como se pensasse que seria divertido se infiltrar na Big Apple.

Ele ia se meter dentro do vespeiro e sentia que podia se dar ao luxo de transparecer certo orgulho de estar fazendo isso. Com alguma sorte aquela demonstração de coragem poderia aumentar o respeito que os presentes sentiam por ele e torná-los mais maleáveis a trabalhar sob sua orientação. Isso ou fazê-los questionar sua sanidade.

Além disso, bem, Crow se sentia satisfeito por estar desfrutando daquela oportunidade. Quanto ele não ganharia com a reconquista de NY tendo desempenhado o papel que planejava desempenhar? Certamente lhe seriam atribuídos Domínios na nova cidade, mas não seria demais esperar mais. Um assento na Primigênie talvez? Ele decerto não era o mais velho do clã, ou pelo menos ele pensava que a queda de NY não exterminara todos Ventrue novaiorquinos mais antigos que ele, mas embora incomum não seria algo inédito que um Ventrue mais novo fosse Primógeno em detrimento de alguém mais antigo. Diabo, a depender do que acontecesse não seria demais nem sonhar com o Trono.

-Por sinal, precisamos estabelecer uma forma de comunicação segura para quando eu estiver em NY. Caso seja imperativo que me transmitam alguma informação tenham à disposição uma linha que jamais foi usada. Pode ser um chip pré-pago qualquer. Liguem para mim de outro telefone e me passem o número da nova linha. Eu retornarei a ligação de um telefone público. Sempre um diferente. Caso precisem me contatar mais de uma vez usem 1 linha diferente para cada comunicação. Creio que isso reduza muito a chance de termos a conversa grampeada.





Que horas são? Quanto tempo demora para se chegar a NY de carro?
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Mensagem por @nonimous Seg Jul 27, 2015 8:09 pm

Stanislav deveria estar com ego inflado daquela façanha, seduzir um mulher daquela forma, bom, mas não foi assim que ele se sentiu.
Ele está apenas brincando com a comida, e seus poderes de sangue facilitaram bastante a caçada, ele ainda se lembra nas suas primeiras noites em Londres, a cidade era outra, outros tempos, onde matar um mortal e o jogar em alguma sarjeta sem sangue não chamava tanta atenção. A modernidade é um inferno, trás doenças que afetam tanto Membros quanto o Rebanho.

E então ele leva aquela mortal para um banheiro, caso alguém o veja entrar ele usa #Hipnotizar, Dominação 2 e ordena que a pessoa saia imediatamente.

Então entra com a mortal em um Box, a Hipnotiza novamente, e crava lhe as presas no braço esquerdo, de onde o sangue é mais puro, com mais oxigênio, com menos impurezas, já filtrado.
Suga o Vitae, 60% do sangue dela é tragado pela boca faminta do vampiro, deixando a mortal extasiada e exausta.
Em seguida apaga a mente dela, a reprogramando.

- Você irá para casa, amanhã cedo irá para um hospital, onde dirá que teve um sangramento vaginal extenso. Vá embora, tenha uma boa vida, busque o amor verdadeiro, procure sempre por segurança e fuja de criaturas pálidas. Seja Feliz.

Em seguida Stanislav parte em direção a Capela Tremere de Londres, mas ainda com fome.


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Mensagem por Detective Comics Qua Jul 29, 2015 9:11 pm

O frio opresssor não incomodava tanto quanto a presença da toreador, embora estivesse ali por convite, a prensença instiga a falta de confiança.... aquela mesma de quando um supervisor decide obsersar seu serviço na fábrica e tudo pode ocorrer da pior forma possível só porque ele está ali... esperando uma falha. Torcendo por algo que merecesse menção no relatório e por isso fizesse jus ao próprio cargo de merda;

O feiticeiro, pouco se fodendo pra todas a nuances, decide tirar a estaca do peito do Sabá, e a curiosidade do que iria sair dali eclipsou todas as outras preocupações.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Set 02, 2015 11:31 am

Oi queridos,

Desculpem o meu sumiço mas desde que eu voltei de férias o meu trabalho está muito puxado e pra completar, eu estou tendo que procurar um novo apartamento pra morar por causa de algumas questões pessoais. Não estou tendo muito tempo para sentar no forum, mas fiquem tranquilos porque eu não vou abandonar vocês, estou trabalhando com adm para conseguir um jeito eficiente de postar. Voltaremos a crônica em breve!!

obrigada pela paciência, qualquer coisa me mandem MP

beijo
J.R.
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