Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: Capítulo III – A toada da traição

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Mensagem por painkiller Sáb Set 19, 2015 10:27 am

- Concordo plenamente, se a gente pegar aquele espião de jeito, estaremos um passo a frente de reconquistar Nova York - em seguida ele parava de caminhar, se virava pro Lobo e dizia com um sorriso sarcástico - mas vou precisar de uma carona na sua garupa.


-- Tá beleza -- Mas que diabos, o Crusher tá mais fodido do que eu? sem nem um transporte. puta que o pariu, a crise realmente atingiu Portland.

Não questionava, seguia em frente, desviava o trânsito até a boate, que a meu ver não parecia grande coisa, o que por si só me dava mais vontade ainda de matar o ventrue, afinal o filho da puta queria que eu virasse o Leão de Chácara dele, naquele empreendimento, muito cômodo.

-- E aí Crusher, chegamos na sua boate. -- dizia em tom de ironia.

O lugar em si era até arrumado, mas nem eu acreditava muito que estaria de pé daqui a algumas noites, entrava, o lugar era maior e já haviam algum públcio, provavelmente o gado do ventrue, nada muito espetacular, até que via a harpia e seguia em sua direção, para falar sem muitos rodeios.


-- O que vocês descobriram?
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 20, 2015 12:19 pm

Stanislav Nottingham:

- Um momento por favor – após alguns segundos ela abria mais um pouco a porta, mas não ainda o suficiente para que James pudesse passar.

A mulher o encarava nos olhos por algum tempo em silêncio e em seguida dizia:

- Seja bem-vindo novamente Stanislav. - O cainita percebeu que ela apenas queria se certificar se o feiticeiro era mesmo quem dizia ser ou alguém que estaria ofuscado. A senhora possuía um par de óculos grossos e um cabelo amarrado em um coque. Se vestia de maneira sóbria e elegante, provavelmente de cabelos soltos e sem os óculos parecia ser uma Tremere muito bonita.

- Você pode aguardar aqui por uns minutos? Vou buscar o Sr. Jedediah, ele já está a par de sua chegada.

Nottingham esperava observando o cenário ao seu redor, sentia uma ponta de nostalgia, a Capela não tinha mudado quase nada. Quer dizer, ele apenas estava no hall principal, mas já saberia que o resto seria basicamente o mesmo de quando permanecia nesse domínio. Enquanto ele observava o cômodo onde estava, um homem careca, magro e de estatura baixa vinha à sua direção:

- Caríssimo Stanislav, como foi a sua viagem? – perguntava Jedediah.

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O Tremere não se lembrava dele quando estava na Inglaterra, mas já ouvira falar de Jeddediah, um cainita de alto círculo, auxiliar do Regente.

- Bom, como você já conhece a nossa Capela, não vou perder tempo lhe mostrando às instalações. Você pode ficar aqui se quiser, mas sinta-se livre para dormir em qualquer outro lugar também. A biblioteca estará aberta a qualquer momento para você, mas algumas áreas estão restritas. Na verdade, elas são abertas, mas você não poderá passar fisicamente, se é que me entende. – ele próprio pegava a mala de Stanislav e continuava - Vou lhe mostrar seu quarto, tome seu tempo para se instalar e ficar aqui quanto tempo quiser. – disse seu anfitrião.
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Mensagem por @nonimous Dom Set 20, 2015 1:02 pm

- Obrigado Jebediah, é incrível como esse lugar me trás memórias agradáveis, ainda me lembro das noites que passei no laboratório. Diz Stanislav de forma saudosa, embora seu treinamento foi árduo.

Seus tutores foram duros, eram tempos sombrios a Inglaterra vitoriana, mas muito produtivos para o avanço da pesquisa taumatúrgica.

Stanislav esteve nesse período, foi abraçado pouco antes e quase um século depois ainda sente um vazio existencial, e sente a estagnação rigida da condição vampirica, assim como o peso da piramide Tremere nas suas costas.

Ah claro e  a onipresente e incansável busca  pelos círculos de mistérios, cada noite mais próximo da sabedoria, a cada noite mais perto da decadência, afinal aqueles que Stanislav caça são vitimas dessas armadilhas, deliciosamente preparada com uma bela fachada de majestade e poder.

- Sim My Lord, eu conheço cada metro quadrado dessa venerável Chantry, na ocasião da minha educação vim aqui algumas vezes, o suficiente para guardar boas coisas. Diz mais uma vez Stanislav observando os detalhes daquele lugar.

- Estou de passagem my lord, e aprecio vossa hospitalidade. Em seguida ele foi até seus aposentos, guardou suas coisas.


-Aliás meu senhor, como estão as coisas em Londres?
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 20, 2015 1:23 pm

Lobo:

O Lobo não se incomodava de levar o Xerife até o local onde eles precisavam ir, mas era curioso o fato de que até ele estava ferrado. Os dois paravam na porta da boate e o barbudo olhava aquilo com desprezo. Provavelmente ele ganharia uma boa grana trabalhando ali, em estabelecimentos controlados por Sangue-Azuis sempre rolava muita grana por trás. No entanto, o Brujah não estava a fim de virar fantoche de ninguém, até porque, segundo aquele lunático da reunião da Camarilla, aquela cidade toda ia virar pó em algumas noites.

Anabella olhava para o Lobo com uma cara de indagação:

- Do que você quer saber? - questionava a ruiva.

Mas o Lobo ouvia um psst do andar de cima e via o Nosferatu esperando por eles. A Harpia se voltava para o seu trabalho, ignorando o Brujah. Subindo pela escada de metal e longe dos olhos de qualquer curioso, havia uma porta que dizia “entrada exclusiva dos funcionários”. O Lobo estava agora em um pequenino escritório com três mesas pequenas, um sofá de couro e alguns arquivos verticais. Nas paredes haviam fotos de mortais famosos do ramo da música. Na última mesa, Boca de Prego tinha um computador e umas folhas de papel.

- Que bom que chegaram rápido, descobri algumas ligações e uma anotações feitas por alguém - ele mostrava a folha de papel para o Brujah.

Havia números de código de área da região de Nova York onde o Sabá estava atuando.

- Hoje mais cedo, na nossa reunião, comecei a juntar dados para revelar alguns refúgios coletivos do Sabá para Henry Crow, a pedido do primógeno Nosferatu que também estava lá.

- Achei essa ligações, feitas daqui, da área sul de Portland, para um desses refúgios. Você reconhece algum desses nomes?

Na outra folha de anotações que Boca de Prego mostrava, havia uns 5 nomes desconhecidos, entre eles o de Verushka.
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Mensagem por painkiller Dom Set 20, 2015 2:00 pm

O lugar era fodidão, provavelmente gastaram uma grana alta e rolaria uma grana alta, com drogas, prostituição, serviços escusos pra caralho, a renda deveria ser alta, mas uma vez trabalhando para esses sujeitos, você entra na merda até o talo e para sair paga com sua não-vida, não sou mais uma criança da noite, apesar da visualização do lugar me deixar um pouco tentado.Encontrando a harpia ela me pergunta, de forma até educada.

- Do que você quer saber?

Num primeiro instante pensei em falar que estava ali pra falar com o dono dos porcos e não com os bacurins, cheguei a rir intensamente por dentro, afinal deixar uma harpia puta da vida é algo que normalmente é agradável, mas não ali, a situação não exigia aquele tipo de comportamento.

-- Tô procurando um cara. -- e assim boca-de-prego aparecia e fazia um gesto para que não falássemos nada e entrássemos onde ele pedia e assim foi feito, dei um tchau pra ruivinha e fui me enfiando no empreendimento do sangue azul, para o bem do traseiro desse nosferatu espero que ele tenha algo de útil, pensava enquanto me acomodava para ouvir o que ele tinha a falar.

Até que recebia a listinha rabiscada a mão com os telefones dos Sabás, mas quem diabos nos infernos ainda assina linha telefônica com o seu nome, ao invés de simplesmente roubar um CPF aleatório? Ou então esses nosferatus tem dados que nem as linhas telefônicas tem, pensando bem deve ser a segunda alternativa, esses paus no cu passam a vida inteira trabalhando com informação, divagava enquanto colocava uma mão no queixo e lia a lista, até que de novo o nome daquele hermafrodita dos infernos apareceu.

-- Falando no diabo... -- dizia rindo -- esse aqui é membro do Sabá e eu tenho um encontro marcado com ele no meu gabinete, sacas? Tu tem a localização de telefone?
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Mensagem por Detective Comics Dom Set 20, 2015 2:33 pm

Devo ter subvertido o manual do torturador. A magia negra que consiste em fazer o que der na telha sem pagar o preço por aquilo, na teoria, acha maneira de cobrar de alguma forma pervertida e lúgubre. Impedindo que o torturado desse respostas ironicas afim de, de alguma forma, golpear seu torturador fez dele uma bomba feita de sangue e músculos. Os alemães pareciam saber disso pois me permitiam toda sorte de piadas sujas de suas progenitoras antes de me enfiar uma sonda hedionda em algum orifício que jamais esteve pronto pra'quilo.

Nota mental: permitir que a vítima esvazie toda carga emocional antes de monstrar a ela que é o fim da linha.

Quão feliz é aquele que não permite fatores externos comprometerem suas decisões. Quão infeliz devo ser por ter ser vampiro e o cheiro forte de sangue, as mãos sujas de todos os tipos de sujeira e a antipatia pelos 'semelhantes' terem me levado usar chamas invés de algo mais inteligente como um bom tiro no peito dele!

escrevi muitissimo bebu... então em resumo mando S Chamas 3 na cintura dele afim de ver como ele vai apagar aquilo ali.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 20, 2015 4:31 pm

Stanislav Nottingham:

A Capela de Londres não só lhe trazia boas lembranças como o instigava a alcançar ainda mais sabedoria. Stanislav relembrava os momentos de aprendiz que teve ali, provavelmente reconheceria outros cainitas, outros talvez chegassem ali depois, como aquela senhora que o atendeu na porta e outros haviam partido para outras chantries, assim como ele mesmo o fez nas últimas décadas.

O fato é que apesar de tudo isso, o Tremere sentia a cada a noite o peso da decadência de ser um vampiro. A máscara funcionava bem, mas ele nunca conseguiria reparar as vidas que ceifou, como a da moça de Viena, hoje mais cedo.

De qualquer maneira, o dever lhe chamava, ele estava ali de passagem em uma missão e deveria descobrir o mais rápido possível onde estaria Uryuda Chiovenda, sem levantar suspeitas. A pergunta escolhida era a mais genérica:

-Aliás meu senhor, como estão as coisas em Londres?

- Se instale primeiro e quando for de sua conveniência, se encontre conosco na sala de reuniões do primeiro andar. Lhe direi como andam as coisas neste domínio.

Após desfazer a sua mala em um dos confortáveis quartos de hóspedes, Nottingham se dirigiu ao primeiro andar para encontrar os outros. A sala de reuniões era, na verdade, atrás da biblioteca principal e Jedediah o esperava na porta desta última:

- Obviamente você deve se lembrar de cada centímetro desta sala, mas aqui é um dos locais que mais prezamos, a nossa biblioteca. Fique a vontade para pesquisar sobre qualquer tema que quiser.

Stanislav sabia que podia contar com a biblioteca de Londres que era uma das Capelas mais importantes do mundo Tremere. Dentre aqueles livros ele poderia não só continuar avançando pelos círculos como também ter acesso a materiais sobre demônios e espíritos e quem sabe descobrir algo além sobre a sua própria maldição.

Os dois então entravam na sala de reuniões bem iluminada onde já havia dois cainitas sentados, a mulher que o havia atendido à porta, agora de cabelos soltos e um homem de braços cruzados sobre a mesa com a cabeça baixa que James não podia identificar.

Essa era a chance que Stanislav tinha para tentar iniciar a sua missão.

- Primeiro lhe apresento os membros presentes. – começava Jedediah -  Estes são Juliette Clark, aprendiz encarregada da nossa biblioteca e Liam Court, cria de Theodore Pritchard que o senhor deve conhecer pois conviveram durante a mesma época na Capela. – o homem de braços cruzados levanta a cabeça e James pode ver que havia traços de sangue seco em seu rosto.

O feiticeiro se lembrava de Theodore Pritchard, um Tremere que era referência na Linha do Controle Climático na época que ele frequentava Londres. Mas além dele, não havia nem sinal de Uryuda naquela sala.

- Stanislav, as coisas por aqui estariam tranquilas se não fosse pelo desaparecimento de Theodore. - começava Jedediah.

- Não sei o que já chegou aos seus ouvidos na Áustria, mas meu Sire desapareceu há cinco dias atrás. Eu o vi por último aqui na Capela e depois disso não retornou mais minhas ligações e aparentemente não há ninguém em seu refúgio. – Liam estava muito apreensivo, parecia que ele queria saber logo sobre o paradeiro de seu senhor.

- Já falamos com inúmeros cainitas, mas ninguém sabe de nada. Nem mesmo com os nossos dons de Cain conseguimos resolver alguma coisa. A príncipe já está a par da situação, ela diz que já está tentando solucionar, mas até agora não vimos nenhum resultado. - intervinha Jedediah.

- E nem veremos, já passou da hora do nosso Regente tomar o principado de Londres - retrucava Liam com pouca esperança.

Stanislav escutava aquilo com atenção, o Astor não havia mencionado nada sobre isso, mas o feiticeiro poderia se aproveitar dessa situação para ajudá-los apenas como fachada para a sua verdadeira missão.

----------------------------------------

Lobo:

O lugar até que era melhor do que ele esperava, se ganhasse uma boate daquelas de presente, se tornaria o senhor das trevas, mas ele não queria ter cordas com ninguém pra ser puxado depois.

Enquanto ouvia e lia as informações passadas pelo rato a sua frente, ele tentava imaginar como diabos eles conseguiam aquilo, tudo bem que ligações telefônicas deixam rastros, mas ele conseguia ir bem no alvo dentre os nomes que tinha:

- Então, eu estou com a localização aproximada dele. - o Nosferatu fazia uma cara de indagação - Como assim encontro marcado? O que mais me intriga é que alguém por aqui ligou pra ele ultimamente, talvez estejamos a mais um passo de pegar o espião.


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Mensagem por painkiller Dom Set 20, 2015 5:05 pm

- Então, eu estou com a localização aproximada dele. - o Nosferatu fazia uma cara de indagação - Como assim encontro marcado? O que mais me intriga é que alguém por aqui ligou pra ele ultimamente, talvez estejamos a mais um passo de pegar o espião.

-- Alguém por aqui, quando você diz, chapa, diz alguém aqui pertinho? Vamos fazer um educado pedido de informações pra esse sujeito, enquanto a gente espera o tal do Verushka. Eu chamei ele, é uma parada com os poderes do sangue, nesse momento ele deve estar cruzando a floresta correndo e ignorando qualquer perigo e vindo feito uma boa putinha me encontrar. Me dá a localização e o nome desse alguém aqui pertinho que ligou.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Set 20, 2015 5:32 pm

Era revigorante, sem sombra de dúvida.

Andrea sentia o gosto da vitae, enquanto o líquido rubro descia por sua garganta. O Cainita era capaz de sentir o efeito da vitae em cada fibra de seu corpo. E aquilo acalmava a besta que urrava em sua alma, pelo menos por um momento... Até que ela começava a urrar ainda mais alto.

Andrea tentava concentrar-se para que pudesse acalmar a besta. O Vampiro usava sua força de vontade para enfraquecer a besta que tentava tomar conta de seu corpo, novamente.
Enquanto isso, tentava domar seus instintos da mesma forma que o fizera antes: Talvez a música conseguisse acalmá-lo mais uma vez.

"In the silence
The whistling gets louder in my ears, the wind is blowing stronger. It’s hard to keep my feet upon the ground, because I’m ready to fly..."
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 20, 2015 6:05 pm

Rezek:

O feiticeiro estava indo bem, com toda a sua experiência nazista que ainda corria em suas veias, o Tremere tentava se usar dos seus dons melhores que os dos velhos alemães para extrair informações daquele sujeito. Mas ele deixava escapar algo, o Brujah não estava totalmente drenado para evitar que suas emoções aflorassem a flor da pele e Rezek teria dificuldades para contornar aquele equívoco.

Rezek sabia que não teria muito tempo para responder, afinal um Brujah em frenesi não faria outra coisa senão atacá-lo, queira com mãos ou sem. O feiticeiro então se aproveitava de sua particularidade para lidar com a situação invocando as chamas as quais os próprios vampiros mais temiam.

testes:

As labaredas atingiam em cheio o cainita e as chamas se transformavam e se juntavam em uma fogueira que o queimava do alto da cabeça até as plantas dos pés. O frenesi do Brujah dava lugar ao Rötschreck, enquanto as chamas dançavam monumentalmente pelo seu corpo, antes que ele pudesse sofrer muito, já virava pó, assim como osso de Rezek.

------------------
Lobo:

-- Alguém por aqui, quando você diz, chapa, diz alguém aqui pertinho? Vamos fazer um educado pedido de informações pra esse sujeito, enquanto a gente espera o tal do Verushka. Eu chamei ele, é uma parada com os poderes do sangue, nesse momento ele deve estar cruzando a floresta correndo e ignorando qualquer perigo e vindo feito uma boa putinha me encontrar. Me dá a localização e o nome desse alguém aqui pertinho que ligou.

O Nosferatu olhava pra ele com certa curiosidade - e você acha que ele vai vir sozinho? Posso tentar descobrir essa informação de antemão.... aí está a dificuldade, eu só tenho a localização aproximada - ele puxava um mapa de Portland - sei que você não conhece muito bem a cidade, mas é essa parte aqui - dizia ele circulando um pedaço com a caneta vermelha - pode ser qualquer um que more por aqui.

O Brujah olhava o mapa, ele reconhecia algumas partes dentro do círculo desenhado, dentre elas estava a área portuária, onde se localizava a boate, uma área de floresta e o próprio bairro dos riquinhos onde ficava a mansão do Conde Cavendish.

- Pode ter sido uma ligação de um telefone público também, nada impede... - dizia ele pensativo tentando pensar em todas as possibilidades - mas só há uma maneira de ter certeza disso, é indo no centro de controle de Portland, onde tem todas as câmeras, gravações telefônicas, interceptações de correspondências, etc. Inclusive, quando vocês chegaram, as filmagens de vocês entrando na cidade estão lá.

Boca de prego olhava para eles nos olhos e continuava a falar com sua boca podre:

- Quem está incumbido do controle desse centro é Jack, o malkaviano ajudante do Xerife. - Lobo imediatamente o reconhecia como o cheirador de cangotes - Eu queria ir lá checar isso, mas vai ser óbvio que eu saberei sobre o espião. Como você quem trouxe a informação, acho que seria uma desculpa melhor pra descobrir isso. Além disso, você pode tentar ver assim que esse tal de Verushka estiver ao alcance das câmeras.


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Mensagem por Detective Comics Dom Set 20, 2015 6:39 pm

Inspirou o ar, na camla que somente o desespero proporciona, afim de oxigenar o cérebro atrofiado, frio e morto. Inves de instigar o serviço dos neuronios conseguiu somente poeira prveniente de cinzas de alguém que morreu há pelo menos 10 anos. Chegando próximo a pilha de cinzas, que imaginou ainda estarem quentes e com brasa no interior, tomou o cutelo que serviu para cerrar os membros superiores do desafortunado e jogou em cima das cinzas.

Acendeu um cigarro e após fuma-lo jogou sobre ela, pronunciando o indizível, o macabro e aquilo que é repimível mesmo escondido... sugando pra dentro do cutelo o que quer que estivesse ali.

Nota:
Taumaturgia Espiritual 4: Crias Feitiche
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 20, 2015 6:48 pm

Andrea Ferro:

O Ventrue sentia que estava perdendo o controle, o sangue descia quente e o que ele mais queria era secar a jovem e aquelas veias deliciosas. Assim, o Ventrue afastava a sua boca do pescoço da menina, olhava para a vitae escorrendo pelo furos e fechava os olhos. Ele precisava se controlar e só tinha uma maneira de fazer isso, através da música.

Andrea cantava mais uma de suas canções para tentar acalmar a própria besta assim como uma mãe entoa uma canção de ninar para fazer o filho dormir.

teste:

Seu controle voltava um pouco, mas estava realmente quase no limite. Ele enfiava suas presas novamente no pescoço da vítima. Se não parasse logo, a pobre jovem iria desfalecer na sua frente e ele teria um problema muito mais sério.

Reserva de sangue: 7/10
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Set 20, 2015 7:13 pm

Andrea forçava-se, ainda mais, a manter o controle. Em sua mente, fazia com que a canção ecoasse ainda mais alto. Uma forma de não ouvir a besta, talvez?

Embora quisesse beber ainda mais sangue, sabia que se continuasse com aquilo poderia matar a garota. Não era a humanidade que prendia-o, neste caso, mas sim as complicações que seriam desencadeadas pela morte dela.

Andrea tirava suas presas do pescoço da mulher, e lambia a ferida causada por seus dentes, para que ela se fechasse. Assim que recuperasse o controle, Andrea deveria apagar a memória de sua vítima, e não seria uma má ideia estabelecer um laço de sangue.

Isso é, no entanto, algo com o que o cainita deveria se preocupar depois. Antes de mais nada, ele deveria retomar o controle de seu próprio corpo.

Embora sua força de vontade fosse se esgotar, caso o Ventrue não tomasse o devido cuidado, o Cainita sabe que não pode apenas contar com sua própria sorte, um pouco mais de esforço era necessário para que pudesse aplacar a besta.¹

Andrea gasta mais 1 ponto de Força de Vontade para o teste de auto-controle.
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Mensagem por Magnus Dom Set 20, 2015 8:25 pm

Escuto com atenção a orientação do hierofante, o que me faz pensar que talvez estejam por perto, ainda na cidade e com algum refém pra levar como sacrifício posteriormente. Apesar de eu querer procurar nos arredores pelos responsáveis, as ordens de meu senhor são bem claras. Precisamos atacar o problema no cerne. Eliminando-os aqui não estaríamos resolvendo o problema.

-Me prontifico imediatamente para ir ao Templo dos Cães, já os visitamos antes, certamente me receberão sem problemas. Carrego tudo o que preciso comigo. O senhor tem algum transporte disponível?

Arrumo um óculos escuro e me despeço de meu senhor. Parto rumo a Londres focado na missão. Ando pelas ruas apreensivo, com receio de estar sendo observado.

OFF

Só pra lembrar, meus itens

Óculos escuros
Facão
revolver colt 357
Bússola
Carteira com documentos falsos, cartão de crédito e dinheiro
Celular
Relógio
Roupa Reforçada


-
Magnus
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 20, 2015 8:32 pm

Rezek:

Rezek já estava há muito tempo morto para conseguir oxigenar alguma coisa, no fim das contas, aquilo era um mero reflexo do seu tempo de mortal. O feiticeiro olhava para as cinzas e via como aquele cainita tinha sido inútil, apenas lhe dissera que o bar fora um dos últimos pontos de resistência da Camarilla, grande merda… Bem, talvez ele não seria tão inútil assim, Rezek dava a última cartada para extrair a utilidade daquelas cinzas, ao tentar criar um fetiche.

Spoiler:

Ele não sabia o que sairia dali, mas guardava o cutelo no bolso onde já havia muitos outros objetos e dava uma última olhada na montanha de pó. Ele provavelmente teria que explicar para a Justicar o que tinha acontecido, afinal não conseguira extrair nenhuma informação decente do Brujah. De qualquer modo, não havia ninguém ali por perto, podia inventar o que quisesse. Por falar nisso, Violetta havia saído da sala já havia um bom tempo e o Tremere não escutara mais sinal dela.

O feiticeiro saía da sala e caminhava pelo mesmo corredor do qual ambos haviam entrado mais cedo. A porta principal do frigorífico estava aberta e Rezek olhava ao seu redor ainda do lado de dentro do frigorífico para se certificar de que ninguém havia entrado.

Spoiler:

A barra por ali estava limpa, então o feiticeiro saía para o estacionamento para procurar Violetta e os dois saírem dali, se não a encontrasse talvez Rezek cogitaria a possibilidade de partir daquele lugar de qualquer maneira. Novamente, o Tremere estava alerta olhando ao seu redor ali no pátio.

Spoiler:

Aparentemente ele não via nenhuma ameaça, mas ao ficar em silêncio, o Tremere podia ouvir alguns barulhos do outro lado do edifício.
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Mensagem por @nonimous Dom Set 20, 2015 9:43 pm

Stanislav se instala tranquilamente em seus novos aposentos, receoso de que suas tramas sejam levadas a luz da verdade, afinal ele veio para interrogar um suspeito de infernalismo, não avisou de suas reais intenções, claro que isso de longe é algum crime nas fileiras Tremere, mas aquilo o deixava com um certo mal estar.

Então desce para se juntar a seus pares na sala de reuniões, leva consigo a espada na cintura, debaixo do sobretudo azul creme, espera não ofender ninguém, mas aquela arma mágica o deixava mais a vontade, e nunca deixaria seu precioso Talismâ mágico sozinho.

- Senhores, é uma honra estar na presença dos Magus de Londres. Diz ele ao ser apresentado aos demais Kindred.


Ele ouve o desabafo de Lian, seguido da intervenção de Jebediah, e por fim, após todos falarem, ele faz uma pausa, afinal era um convidado e não queria chamar muita atenção.

- Senhores, perdoem minha indiscrição, mas além do Senhor Theodore, falta outro Kindred, o Senhor Uryuda Chuivenda. Dispara ele observando a reação de cada um, nesse momento ele foca no homem com sangue no rosto.

Teste escreveu:Teste de Percepção + Ocultismo para detectar do se trata.


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Mensagem por painkiller Seg Set 21, 2015 8:26 am

e você acha que ele vai vir sozinho? Posso tentar descobrir essa informação de antemão.... aí está a dificuldade, eu só tenho a localização aproximada - ele puxava um mapa de Portland - sei que você não conhece muito bem a cidade, mas é essa parte aqui - dizia ele circulando um pedaço com a caneta vermelha - pode ser qualquer um que more por aqui.

-- Caras bons em se esgueirar, como ele normalmente andam sozinhos, muita gente, muito barulho, atrapalham as características do infeliz, ele não conseguiria entrar em Portland com um bando inteiro do Sabá. -- falava e já me debruçava sobre o mapa de Portland, a área era bem maior do que eu esperava. -- É uma grande área para cobrir eim?

- Pode ter sido uma ligação de um telefone público também, nada impede... - dizia ele pensativo tentando pensar em todas as possibilidades - mas só há uma maneira de ter certeza disso, é indo no centro de controle de Portland, onde tem todas as câmeras, gravações telefônicas, interceptações de correspondências, etc. Inclusive, quando vocês chegaram, as filmagens de vocês entrando na cidade estão lá.

--E existe um centro de controle em Portland? Tá na mão, vamos pegar esse safado agora -- pegava a lista com os números de telefone e dizia para o nosferatu -- você vem?

- Quem está incumbido do controle desse centro é Jack, o malkaviano ajudante do Xerife. - Lobo imediatamente o reconhecia como o cheirador de cangotes - Eu queria ir lá checar isso, mas vai ser óbvio que eu saberei sobre o espião. Como você quem trouxe a informação, acho que seria uma desculpa melhor pra descobrir isso. Além disso, você pode tentar ver assim que esse tal de Verushka estiver ao alcance das câmeras.

-- Entendido parceiro, vamos lá no centro de imagens -- e se o filho da puta tentar me cheirar de novo eu arranco o nariz dele fora, saía apressado do lugar, estava perto de resolver o caso sentia o cheiro de matar traíra no ar, e então desejava com muita força "tomara que ele seja ventrue, tomara que o traíra seja ventrue, ou tremere, sim ventrue ou tremere". Subia na moto, com meu brother, o Xerife rumo ao centro das filmagens.
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Mensagem por JosephineRaven Seg Set 21, 2015 10:42 am

Andrea:

Talvez se ele cantasse mais alto, conseguiria abafar o som da besta dentro de sim. E assim o Ventrue o fez, repetia os mesmos versos de maneira a reaver seu autocontrole. O cantor retirava as presas novamente, lambia as feridas e dava alguns passos para trás. A menina o fitava nos olhos e ele sentia as suas pernas moles, aqueles doces olhos o atraíam a atenção. Mas não, ele não podia sugá-la mais, o Sangue-Azul estava consciente do escarcéu que iria causar se isso acontecesse.

Spoiler:

Mas ainda não era o suficiente, Andrea passava dos olhos para o pescoço da menina e aquela veia saltitante e jovem era simplesmente irresistível. Ele soltava as suas presas novamente e extraía mais um pouco daquele vitae saborosa, enquanto sentia o peso da menina encostando no seu corpo. Agora ela estava muito fraca, sua mente girava, sua visão se tornava turva e convertia-se quase a ponto de desmaiar.

Reserva de sangue: 8/10
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Mensagem por Detective Comics Qua Set 23, 2015 7:23 am

Imaginava se Violetta estava encolhida num canto e chorando, seria proveitoso testemunhar a vergonha dela, e ela sabendo disso, pensar numa forma de me agradar e esquecer aquilo. Se esforce, rokiee...

Rezek usa Ofuscação 3 e procura pela Toreador, começando por onde ela deixou o carro junto ao motorista.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qui Set 24, 2015 8:18 pm

Andrea continuava lutando contra a besta no interior de sua alma. Pensar ou, pelo menos, agir de modo racional era difícil naquele momento.

Embora aquilo pudesse lhe causar alguns problemas mais tarde, o Ventrue continuava esmagando sua força de vontade para que pudesse resistir à besta e largar a garota, antes que a mortal morresse.

[OFF: Gasto mais 1 ponto de fdv pro teste de autocontrole]

Enquanto isso, Andrea tentava controlar-se da mesma forma que o fizera anteriormente e, ainda, estava tentando fazê-lo: A Música.
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Mensagem por Ignus Sáb Set 26, 2015 2:50 pm

- Se é para o bem da Camarilla, é obvio que poderei ajudar, no entanto como gostaria de contribuir com os ataques, o mínimo que esperaria era saber mais especificamente onde minhas bombas serão alocadas. - respondia o Ventrue de maneira antipática.

"Era de se esperar que o Conde não gostasse de ficar de fora dos detalhes de meu plano. Bem, sinto muito, mas você não é tão VIP a ponto de ter informação que não precisa e que se vazar pode resultar em meu extermínio."

***

- Ótimo,  creio que se cada um conseguir laçar no mínimo uns dez carniçais, em três noites já teremos um batalhão a nossa espera. - retrucava Crusher - Henry, reconheço que deva ser mais difícil para você achar boas fontes por ai para se encher de sangue, mas nada que com bom esforço você não consiga, o Conde está acostumado com isso, pode trazer quantos sacos de sangue for necessário para você.

Henry sorria e aparentemente anuia. O fato era que ele e breve estaria infiltrado no atualmente hostil território de NY e não criando soldadinhos de chumbo. Não obstante, não havia razão para debater com o Xerife. Que ele pensasse que havia dado a palavra final sobre o tema.

***

-- Señores e Señoritas, está feito, a criatura vai vir hoje, ou amanhã, a partir de agora o Lobão aqui é um cara visado, agora vamos esperar que o sujeito venha até nós, temos pouco tempo para criar uma trilha discreta, porém relativamente fácil para o sujeito chegar até aqui e o resto deixem comigo.

"Ótimo, o barbudo se encarregou do trabalho que o Sr. Ferro deveria ter assumido para si se não fosse um completo inútil. Pensando bem, acho que foi melhor assim, esse sujeito provavelmente terá uma capacidade de reação física muito melhor que a de meu relapso companheiro de clã. Espero apenas que seu domínio dos poderes do sangue seja suficiente. Duvido que um Brujah raivoso tenha a maestria na sutil disciplina da presença em nível equivalente aos integrantes de meu clã"


***

-Com a licença dos Srs., receio que agora terei de me ausentar. Tenho algumas engrenagens a por em funcionamento ainda essa noite em prol de nossa retomada.

Henry se retira do escritório com o intuito de seguir para o encontro com seu mentor. Crow irá abordar algum empregado no caminho e dizer que precisa de um motorista para levá-lo até o endereço (ou caso isso não seja possível de um táxi).

Chegando às cercanias do local ele seguirá até seu carro para colocar seus óculos e então mandará uma mensagem a seu mentor dizendo que onde estava esperando e que gostaria de trocar algumas palavras com ele em particular. Caso ele vá encontrá-lo Henry caminhará com ele até algum lugar onde acredite que não possa ser ouvido por ninguém e que não deva ter microfones.

-Perdoe-me pela demora, eu tive de resolver um pequeno problema relacionado ao fornecimento de explosivos com o Conde Cavendish. Eu tenho uma ideia para destruir com eficiência os refúgios que descobrimos sem nos expormos a muito risco, mas para ter certeza de que ela é viável preciso saber um pouco mais sobre dons do sangue que eu não domino. O Sr. já me disse que animais podem ser usados para tarefas específicas. Seria possível orientar um grupo de ratos ou pombos a entrar em lugares pré-determinados em um momento específico, como o nascer do Sol por exemplo?
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 27, 2015 12:26 pm

Bomani Astennu:

Antes de partir, seu Sire Abdullah continuava a fazer recomendações;

- O fato é, Bomani, se tivéssemos mais tempo, conseguiríamos obter mais informações daqui mesmo. Mas este carregamento já passou da hora de ser entregue para Londres, então creio que seja melhor ver as coisas com o hierofante de lá, eles te receberão muito bem.

- Vamos continuar com o plano inicial, você vai de barco com o carregamento até Antália, na Turquia e depois pegará um avião para Londres, já está tudo arranjado. Halim Atenakhem estará te esperando no Templo dos Cães, ele irá receber a carga e depois vocês poderão conversar com mais privacidade.

- Você tem algum outra pergunta antes de partir? - depois de ouvir a resposta de Bomani, ele continuava - Não tenha medo, a proteção de Set estará sempre consoco e todos aqueles que tentarem nos atingir, cairão antes de consegui-lo.

Bomani auxiliava os carniçais a colocaram dois grandes baús na embarcação. Enquanto o setita preparava o barco, ele pensava na sua missão, na verdade, ele não sabia muita coisa sobre o carregamento, apenas tinha conhecimento de que levava umas relíquias egípcias para o museu de história de Londres.

A noite ainda era longa e os cinco carniçais zarpavam lentamente navegando pelo Canal de Suez, se tudo desse certo na noite seguinte já estariam na Turquia. O setita sentava na proa do barco pensando na sua existência.

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Mensagem por Magnus Dom Set 27, 2015 12:58 pm

Agora a ordem é seguir com os negócios. Meu Senhor tem a frieza necessária que qualquer empresário de sucesso necessita, e ordena o envio do carregamento. Penso comigo mesmo "mataremos dois coelhos com um golpe". Não gosto de deixar clientes esperando, da mesma forma que não gosto de deixar que violem um templo e saiam correndo. Esses Filhos de Damballah não sabem na encrenca que se enfiaram!

Os baús são colocados no fundo do barco, e trancados por uma corrente pesada e um cadeado com uma chave, guardada no meu bolso. Checo meu revólver mais uma vez, como quem anseia por esvaziar o tambor. O barulho do engate ameniza a ansiedade, conforme o barco deixa o pier e segue em direção a Turquia.

A lua cheia brilhando no céu, tão forte que me obriga a colocar os óculos. A pele arde levemente pelo reflexo do sol, como se fosse meio-dia. Lembro da época de mortal, quando tudo isso não significava nada. Quando a vida não tinha nenhum propósito, senão alimentar um vício cometendo crimes. Lembro que sonhos já eram raros, pois meu estado normal era chapado. O sonho dessa noite me abalou de verdade, como se eu fosse mortal. Sinto cada pedaço do meu corpo respondendo com impulsos de agressividade, desejando lascerar a carne dos hereges, ou de qualquer um que cruzar meu caminho. Por um instante, desejo ser confrontado durante a travessia, pra descontar a raiva que Osíris conseguiu me provocar. Logo em seguida ponho meus pensamentos em ordem, focando no trabalho. O dedo repousa no gatilho, os ouvidos atentos pra qualquer ruído que não seja o do motor do barco, a língua palpita esperando um cheiro que se destaque do canal e do combustível queimado.
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Mensagem por JosephineRaven Dom Set 27, 2015 1:30 pm

Stanislav Nottingham:

Caçar infernalistas, por mais que os culpados sejam do próprio clã, não é uma tarefa fácil. Era sempre recompensador atingir os objetivos, mas ainda assim, Stanislav achava que não era hora de partilhar isso com a pirâmide. Ele descia com seu talismã por uma questão de costume e se sentava para ouvir seus colegas de clã, esperando o bom momento para perguntar sobre Ury.

Spoiler:

O Tremere observava bem as expressões e todas as minúcias do comportamento dos outros feiticeiros. Jedediah parecia preocupado, mas apático, não demonstrava um interesse maior quando falava sobre Theodore ou Uryuda. Liam, a cria do desaparecido estava visivelmente preocupado. Toda vez que o nome de seu senhor era tocado, ele contorcia um pouco as suas bochechas e piscava os olhos, todos os seus detalhes faciais eram interpretados por Stanislav apenas como um neófito que perdera seu guia. Aquele sangue seco em sua face, provavelmente viria de lágrimas derramadas pelo sumiço de Theodore.

Por fim, Nottingham observava Juliette. A bela dama que o atendera na porta, agora estava de cabelos soltos e era muito mais deslumbrante do que antes, mas como todos os outros,se mostrava séria. Quando Stanislav questionava sobre o Sr. Chiovenda, as suas feições cambiavam sutilmente, ela parecia curiosa por alguns segundos, e em seguida voltava ao seu tom de seriedade. Mas no fim das contas, era Jedediah quem respondia ao seu questionamento:

- O Sr. Chiovenda esteve aqui de passagem, nos contou por alto sobre a situação dos Estados Unidos. Inclusive comentou que a nossa Capela de Washington veio abaixo e que estava difícil de se estabelecer por lá tendo em vista o cerco Sabá. - ele pausava alguns segundo e continuava - Mas ontem a noite, depois de passar muito tempo na sala de treinamento, ele decidiu se retirar de Londres, disse que preferia ir para o interior e não deu mais explicações.

-------------------------------------------------------------------------

Lobo:

O Lobo ficava animado, pensava em como estaria mais perto do do traíra que estavam deixando todas as coisas mais difíceis. Os dois Brujah saíam novamente da sala permitida apenas para funcionários, Crusher na frente e o Lobo logo atrás quando Boca de Prego o cutuca nas costas.

- Posso falar com você em particular rapidinho?

Crusher já descia as escadas correndo e o Lobo se encontrava sozinho com o Rato:

- O que eu falei pelo telefone, bem… eu estou numa roubada, nas mãos do Conde Cavendish, trabalhando aqui porque estou devendo a ele. O que achá de matá-lo e parecer que tudo foi um acidente? Te dou metade desse estabelecimento se fizer esse trabalhinho sujo pra mim.

-----------------------------------------------------------------------------

Rezek:

Spoiler:

Rezek queria ver disfarçadamente o que estava acontecendo, se utilizando dos seus dons de sangue para ficar mais fácil. Enquanto o feiticeiro dava a volta pelo estacionamento, pensava em como seria animador ver a derrota de Violetta.

Ele virava a esquina já transformado (descreva a sua aparência), mas ainda assim sem conseguir acertar todos os detalhes. No estacionamento dos fundos do frigorífico, onde há algumas horas atrás eles haviam deixado o carro, o Tremere via Violetta se engalfinhar com dois homens estranhos. A Toreador era ligeira, mas não o suficiente para se livrar dos dois ao mesmo tempo.


-------------------------------------------------------------------------------------------

Andrea Ferro:

Spoiler:

A sua presa estava anêmica, encostando em seu ombro, quase caindo, Andrea precisava fazer algo, se controlar, pois não podia tirar nem mais uma gota de vitae da moça. O seu último recurso era o de sempre, tentar cantar para si mesmo uma canção de sua própria composição.

A música ecoava novamente pela sua cabeça, tentando acalmar o animal que se esforçava para estraçalhar a vida daquela jovem. O sangue era quente, o sangue era gostoso, mas ele precisava parar. Andrea retirava as suas presas antes fincadas no pescoço da mulher, abria os olhos meio turvos e olhava para o teto. Pouco a pouco ele obtinha a calma interior novamente. Já havia se alimentado o suficiente, agora precisa cuidar da menina que ainda estava meio mole.

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Mensagem por painkiller Seg Set 28, 2015 7:10 pm

- Posso falar com você em particular rapidinho?

-- Diz aí. -- Deixava o Crusher descer as escadas, o que diabos esse merda feioso estava tramando.

- O que eu falei pelo telefone, bem… eu estou numa roubada, nas mãos do Conde Cavendish, trabalhando aqui porque estou devendo a ele. O que achá de matá-lo e parecer que tudo foi um acidente? Te dou metade desse estabelecimento se fizer esse trabalhinho sujo pra mim.


Olhava a cara daquele fela da puta de cabeça acima, deveria matar ele ali mesmo e me livrar dele, mas o "chefe" dele é outro bosta, mas recusar significaria que eu estaria vivo e indo até o encontro do chefe dele, e ninguém quer um nosferatu no seu pé, da mesma forma que morto ele poderia não servir tanto e que o plano dele de metade de estabelecimento era bobo demais, até porque eu iria matar o sujeito e receber metade do que ele tinha, quando caso eu quisesse mataria ele e receberia o lugar todo como pagamento. Deixei então meus instintos me guiarem. Caso o ventrue me pague eu negocio com ele.

-- Sabe chapa, uma proposta dessas assim, é foda, vamos fazer da seguinte forma, a cidade tá pra ser invadida, o ventrue lá é um pé no saco velhaco, dominador e escroto, vamos fazer da seguinte forma -- agora precisava preparar uma leve pancada no nosferatu sagaz, porém trouxa, começava a concordar com ele, o que já faria ele gostar de mim, expandia minha aura para ter o filho da puta na minha mão e evitar que corresse para me matar, quando se tocasse que eu não pretendia matar o conde, até que ele me desse o que devia, apesar de saber que o maldito me ofereceu escravidão como paga por salvar outra sangue azul (presença 3) -- Deixa a guerra estourar e vamos fazer o que tiver de ser feito, mas se vamos ser parceiros em algo, meu chapa, tu tem que me ajudar um pouco, quem me garante que você não está cheio de escuta aí, filtrando espiões pros ventrue e querendo me ferrar, sabe como é né? Vamos com a gente até essa central.
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