Sangue Ruim - Vampiros Caçados
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Ignus
Baruch King, O Anjo Caído
Abigail
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Lincoln esperava a mulher se retirar para então poder cumprimentar Máximus como ele gostaria. No entanto a mulher não só se retirava, como Máximus também não pedia que ela o fizesse.
Sem outra alternativa, Lincoln cumprimentava o velho militar com uma saudação ao seu estilo. Um sorriso singelo brotava discretamente entra sua barba branca que parecia neve.
- Pode descansar, soldado...
O velho Brujah ouvia pacientemente o discurso de Lincoln, enquanto coçava sua barba e olhava para o teto. A moça estava com os braços cruzados perto da porta e observava com certa curiosidade a conversa.
Ao final da fala de Lincoln, Máximus segurava seu próprio queixo antes de dizer:
- Se me lembro bem, seu nome é Lincoln, não é mesmo? Aprecio sua força, Lincoln, e surpreende-me o fato de que saístes vivo da toca da aranha. Contudo, se lá é o centro da teia, não pense que seus fios traiçoeiros não se estendam aos pontos mais longínquos da cidade. Diga-me, como chegastes aqui?
Lincoln esperava a mulher se retirar para então poder cumprimentar Máximus como ele gostaria. No entanto a mulher não só se retirava, como Máximus também não pedia que ela o fizesse.
Sem outra alternativa, Lincoln cumprimentava o velho militar com uma saudação ao seu estilo. Um sorriso singelo brotava discretamente entra sua barba branca que parecia neve.
- Pode descansar, soldado...
O velho Brujah ouvia pacientemente o discurso de Lincoln, enquanto coçava sua barba e olhava para o teto. A moça estava com os braços cruzados perto da porta e observava com certa curiosidade a conversa.
Ao final da fala de Lincoln, Máximus segurava seu próprio queixo antes de dizer:
- Se me lembro bem, seu nome é Lincoln, não é mesmo? Aprecio sua força, Lincoln, e surpreende-me o fato de que saístes vivo da toca da aranha. Contudo, se lá é o centro da teia, não pense que seus fios traiçoeiros não se estendam aos pontos mais longínquos da cidade. Diga-me, como chegastes aqui?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Enquanto ele falava, me mantinha atento a suas palavras, começava a perceber que eu estava errado quando cheguei aqui, eu não estou seguro aqui na boate. Talvez não esteja seguro em lugar algum desta maldita cidade.
A mulher não saiu da sala, ela claramente não está aqui para proteger Maximus de mim, isso seria um terrivel absurdo, pensar que eu poderia fazer alguma coisa contra o ancião, mesmo que eu quisesse, no mano a mano era obvio que o general me venceria, não, ela está aqui para observar, tanto a mim quanto a ele. Essa mulher não é confiável, mas preciso continuar fingindo que não percebi o que esta acontecendo. Maximus ainda se arriscou dizendo que aqui não era seguro, que havia olhos... os dela.
Droga, por isso não colocaram tanta força atrás de mim, eles sabiam que eu viria para cá e chegaram antes de mim, maldita Kate Emeri!!
Após receber a ordem para descançar, eu quebro a minha postura militar e assumo uma posição mais relaxada, escondendo o melhor possivel meus verdadeiros pensamentos eu sorrio, apreciando o elogio que recebera do ancião. - Obrigado senhor. Isso mesmo, me chamo Lincoln. Klaus, meu sire, utilizou as ultimas forças dele para criar uma distração, uma pequena brecha de alguns segundos que aliados ao poder do sangue me garantiram tempo suficiente para fugir em alta velocidade da boca da aranha. Uma vez fora, eu fiz o possível para ficar longe dos olhos das pessoas, não podia confiar nem mesmo nos mortais. Eu já havia passado aqui na frente noite passada, e ainda me lembrava o caminho. Eventualmente eu cheguei até a porta da frente, os seus homens não quiseram me deixar passar, mas fui capaz de convence-los e aqui estou eu. - Conte a verdade, mas de uma maneira mais genérica possível, sem detalhes. Eu poderia precisar daquela rota novamente em um futuro próximo e não queria compromete-la agora.
A mulher não saiu da sala, ela claramente não está aqui para proteger Maximus de mim, isso seria um terrivel absurdo, pensar que eu poderia fazer alguma coisa contra o ancião, mesmo que eu quisesse, no mano a mano era obvio que o general me venceria, não, ela está aqui para observar, tanto a mim quanto a ele. Essa mulher não é confiável, mas preciso continuar fingindo que não percebi o que esta acontecendo. Maximus ainda se arriscou dizendo que aqui não era seguro, que havia olhos... os dela.
Droga, por isso não colocaram tanta força atrás de mim, eles sabiam que eu viria para cá e chegaram antes de mim, maldita Kate Emeri!!
Após receber a ordem para descançar, eu quebro a minha postura militar e assumo uma posição mais relaxada, escondendo o melhor possivel meus verdadeiros pensamentos eu sorrio, apreciando o elogio que recebera do ancião. - Obrigado senhor. Isso mesmo, me chamo Lincoln. Klaus, meu sire, utilizou as ultimas forças dele para criar uma distração, uma pequena brecha de alguns segundos que aliados ao poder do sangue me garantiram tempo suficiente para fugir em alta velocidade da boca da aranha. Uma vez fora, eu fiz o possível para ficar longe dos olhos das pessoas, não podia confiar nem mesmo nos mortais. Eu já havia passado aqui na frente noite passada, e ainda me lembrava o caminho. Eventualmente eu cheguei até a porta da frente, os seus homens não quiseram me deixar passar, mas fui capaz de convence-los e aqui estou eu. - Conte a verdade, mas de uma maneira mais genérica possível, sem detalhes. Eu poderia precisar daquela rota novamente em um futuro próximo e não queria compromete-la agora.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
Idade : 29
Localização : Minha casa...
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
-Hummm... Entendi... Máximus analisava Lincoln de cima em baixo. Em seguida ele completava com um semblante curioso: - Você está fedendo a urina e merda humana. Daqui posso sentir seu mau cheiro. Espero que não tenha usado dos esgotos como rota de fuga... O ancião parecia adivinhar o que Lincoln tinha feito, afinal, era um pouco óbvio. Havia pesar em suas palavras.
O silêncio predominava na sala por alguns segundos. Os olhos de Máximus, suas pequenas pupilas dentro daquele rosto grande e sobrancelhas largas analisavam Lincoln e oscilavam entre o Brujah e a mulher.
- Ah sim... Dizia ele em tom de conclusão. - Não se preocupe com Karla. Ela é uma de nós. A chama da paixão queima intensamente dentro dela, como uma verdadeira Brujah, acho que vocês dois se dariam muito bem caso se conhecessem melhor.
Lincoln percebia que a mulher virava o rosto em direção à porta, como se estivesse ignorando as palavras do ancião.
-Hummm... Entendi... Máximus analisava Lincoln de cima em baixo. Em seguida ele completava com um semblante curioso: - Você está fedendo a urina e merda humana. Daqui posso sentir seu mau cheiro. Espero que não tenha usado dos esgotos como rota de fuga... O ancião parecia adivinhar o que Lincoln tinha feito, afinal, era um pouco óbvio. Havia pesar em suas palavras.
- dados:
- Maximus rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para leitura corporal que resultou 5, 6, 5, 9, 5, 8, 10 - Total: 4 Sucessos
O silêncio predominava na sala por alguns segundos. Os olhos de Máximus, suas pequenas pupilas dentro daquele rosto grande e sobrancelhas largas analisavam Lincoln e oscilavam entre o Brujah e a mulher.
- Ah sim... Dizia ele em tom de conclusão. - Não se preocupe com Karla. Ela é uma de nós. A chama da paixão queima intensamente dentro dela, como uma verdadeira Brujah, acho que vocês dois se dariam muito bem caso se conhecessem melhor.
Lincoln percebia que a mulher virava o rosto em direção à porta, como se estivesse ignorando as palavras do ancião.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Arregalava os olhos ao perceber que Maximus havia conseguido descobrir tudo que eu tentava esconder apenas passando os olhos em mim, definitivamente eu ainda tinha muito o que aprender a respeito do jogo dos anciões.
Eu olhava para trás instintivamente para olhar para a moça, Karla, e depois volto meus olhos para Maximus, e fico ainda mais leve, o ancião já sabia tudo agora, apenas de me olhar ele sabia tudo, não tenho mais motivos para tentar esconder mais nada.
Eu abro um sorriso de canto de boca, não um sorriso de felicidade, mas um sorriso de vergonha, como quando alguém diz " espero que você não tenha feito isso" e era exatamente isso que você tinha feito. - Na verdade foi exatamente por lá que eu vim... Mergulhei nos esgotos para evitar que possiveis farejadores conseguissem diferenciar meu cheiro do cheiro do esgoto... Faria de novo, para ser sincero, não chegaria até aqui caminhando pela superficie. - Eu respirava fundo, sentido o meu proprio cheiro para depois continuar a falar. - Peço perdão pela desconfiança, na minha posição, não posso me dar ao luxo de confiar completamente nas pessoas. Espero que entenda. - E então me viro novamente para a mulher que estava atrás de mim, olhando diretamente para ela agora. - Peço desculpas também a você, Karla.
Eu olhava para trás instintivamente para olhar para a moça, Karla, e depois volto meus olhos para Maximus, e fico ainda mais leve, o ancião já sabia tudo agora, apenas de me olhar ele sabia tudo, não tenho mais motivos para tentar esconder mais nada.
Eu abro um sorriso de canto de boca, não um sorriso de felicidade, mas um sorriso de vergonha, como quando alguém diz " espero que você não tenha feito isso" e era exatamente isso que você tinha feito. - Na verdade foi exatamente por lá que eu vim... Mergulhei nos esgotos para evitar que possiveis farejadores conseguissem diferenciar meu cheiro do cheiro do esgoto... Faria de novo, para ser sincero, não chegaria até aqui caminhando pela superficie. - Eu respirava fundo, sentido o meu proprio cheiro para depois continuar a falar. - Peço perdão pela desconfiança, na minha posição, não posso me dar ao luxo de confiar completamente nas pessoas. Espero que entenda. - E então me viro novamente para a mulher que estava atrás de mim, olhando diretamente para ela agora. - Peço desculpas também a você, Karla.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
Idade : 29
Localização : Minha casa...
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
A mulher olhava com expressão de surpresa após o pedido de desculpa de Lincoln. Ela parecia ter ficado desarmada, sem reação. Maximus olhava para a mulher fazendo um sinal com os olhos e ela se retirava, fechando a porta, sem nada dizer.
- Ela sofreu muito quando era humana, teve que fugir da imigração. Agora, ela foge de algo pior, que devora sua essência a cada noite. Assim como você ela suspeita de tudo e de todos.
Ele fazia uma pausa e convidava Lincoln para se aproximar da mesa onde ele estava.
- Venha, aproxime-se! Quero que veja uma coisa.
Lincoln e Maximus agora estavam lado a lado. Na mesa havia um grande mapa da cidade. Com várias marcações e peças de xadrez sobre o mapa. Um círculo feito com pincel vermelho marcava o elísio no mapa. Sobre ele também havia a "rainha" do xadrez. A boate também estava marcada e sobre ela a pedra do "rei".
- Veja isto... Você saiu daqui.... Dizia ele mostrando o elísio no mapa. O general riscava com uma caneta uma rota até a boate. - Você veio pelos esgotos até aqui... Ele mostrava outro ponto do mapa sobre onde havia outra pedra de xadrez. Esse ponto também era ligado até o ponto do elísio assim como um risco tinha sido feito com a boate.- Aqui fica a Estação de Tratamento de Esgoto de Glover. Ninho dos nosferatus. Agora Máximus fitava Lincoln e explicava: - O que estou tentando te mostrar é que os esgotos levam a vários pontos da cidade. Quando você entrou nos esgotos rapidamente os "ratos" devem ter te notado. Poderiam ter te matado e você não teria chegado aqui. Mas se chegou foi simplesmente porque eles escolheram te monitorar. Você não chegou aqui sem ser visto. A esta altura os ratos sabem que você veio para cá e eles vão fazer o que sabem fazer de melhor: vender essa informação a quem tem interesse em comprá-la pelo "preço" certo.
Máximus continuava fitando Lincoln como se esperasse para ver a reação do novato.
A mulher olhava com expressão de surpresa após o pedido de desculpa de Lincoln. Ela parecia ter ficado desarmada, sem reação. Maximus olhava para a mulher fazendo um sinal com os olhos e ela se retirava, fechando a porta, sem nada dizer.
- Ela sofreu muito quando era humana, teve que fugir da imigração. Agora, ela foge de algo pior, que devora sua essência a cada noite. Assim como você ela suspeita de tudo e de todos.
Ele fazia uma pausa e convidava Lincoln para se aproximar da mesa onde ele estava.
- Venha, aproxime-se! Quero que veja uma coisa.
Lincoln e Maximus agora estavam lado a lado. Na mesa havia um grande mapa da cidade. Com várias marcações e peças de xadrez sobre o mapa. Um círculo feito com pincel vermelho marcava o elísio no mapa. Sobre ele também havia a "rainha" do xadrez. A boate também estava marcada e sobre ela a pedra do "rei".
- Veja isto... Você saiu daqui.... Dizia ele mostrando o elísio no mapa. O general riscava com uma caneta uma rota até a boate. - Você veio pelos esgotos até aqui... Ele mostrava outro ponto do mapa sobre onde havia outra pedra de xadrez. Esse ponto também era ligado até o ponto do elísio assim como um risco tinha sido feito com a boate.- Aqui fica a Estação de Tratamento de Esgoto de Glover. Ninho dos nosferatus. Agora Máximus fitava Lincoln e explicava: - O que estou tentando te mostrar é que os esgotos levam a vários pontos da cidade. Quando você entrou nos esgotos rapidamente os "ratos" devem ter te notado. Poderiam ter te matado e você não teria chegado aqui. Mas se chegou foi simplesmente porque eles escolheram te monitorar. Você não chegou aqui sem ser visto. A esta altura os ratos sabem que você veio para cá e eles vão fazer o que sabem fazer de melhor: vender essa informação a quem tem interesse em comprá-la pelo "preço" certo.
Máximus continuava fitando Lincoln como se esperasse para ver a reação do novato.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Não esperava pegar a garota tão desprevenida assim, eu realmente tentei conseguir a simpatia dela, mas deixa-la constrangida com a minha propria simpatia foi algo que eu não estava esperando. Mas no momento isso não importava muito.
- Então ela sabe muito bem como é estar sempre olhando por cima do proprio ombro. Não é algo que eu deseje aos outros. - Falava em uma voz um pouco triste por saber o destino da garota.
Eu seguia para perto do general, não fico surpreso ao ver um mapa da cidade marcado, exatamente como um general faria para ver um territorio de guerra, sim definitivamente o ancião estava se preparando para uma guerra, isso era otimo.
Eu assumia uma postura pensativa, uma vez que estava tendo a chance de compartilhar dos pensamentos de guerra do general. - Sim, eu entrei nos esgotos sabendo que eram o territorio dos nosferatu e que eles ficaram sabendo da minha chegada no momento que eu entrei lá. Na verdade fui esperando encontrar resistência. Eu sabia que não seria facil, mas que seria melhor que arriscar minhas chances na superfície, eu tive um problema no caminho de fato, uma especie de crocodilo geneticamente alterado, talvez coisa dos tzimisce, não sei dizer, controlava uma especie de piscina bifurcação no caminho até aqui, eu felizmente consegui passar por ele sem entrar na agua, isso salvou minha vida provavelmente, mas fora isso, nada, eu estive sozinho todo o tempo. Quando eu sai dos esgotos tive certeza que eles me deixaram passar. - Eu falava em um tom completamente objetivo, não estava surpreso com o que ouvira e deixava claro que aquele havia sido um risco calculado.
- Quando eu cheguei no elisio, antes de cair na armadilha da Kate, vi um nosferatu tentando entrar no elisio, mostrando sua face deformada, os seguranças da Kate perseguiram com todas as suas forças. Talvez os nosferatu tenham decidido não fazer nada comigo, por eu ter decidido não perseguir o membro deles. Digo mais, se me permitir, eu acredito que eles podem ser bons aliados para a nossa causa, senhor. A Kate é mão de ferro com a mascara, no momento ela quer guerra conosco, mas nada impede que ela vá depois atrás dos nosferatu, que são uma quebra de mascara ambulante, eu não me surpreenderia em ouvir o senhor dizer que ela já mandou executar também alguns neofitos nosferatu que foram vistos nas ruas. - Ao terminar de expor minhas ideias eu olhava para ele, esperando que o general tivesse uma posição a respeito do assunto.
- Então ela sabe muito bem como é estar sempre olhando por cima do proprio ombro. Não é algo que eu deseje aos outros. - Falava em uma voz um pouco triste por saber o destino da garota.
Eu seguia para perto do general, não fico surpreso ao ver um mapa da cidade marcado, exatamente como um general faria para ver um territorio de guerra, sim definitivamente o ancião estava se preparando para uma guerra, isso era otimo.
Eu assumia uma postura pensativa, uma vez que estava tendo a chance de compartilhar dos pensamentos de guerra do general. - Sim, eu entrei nos esgotos sabendo que eram o territorio dos nosferatu e que eles ficaram sabendo da minha chegada no momento que eu entrei lá. Na verdade fui esperando encontrar resistência. Eu sabia que não seria facil, mas que seria melhor que arriscar minhas chances na superfície, eu tive um problema no caminho de fato, uma especie de crocodilo geneticamente alterado, talvez coisa dos tzimisce, não sei dizer, controlava uma especie de piscina bifurcação no caminho até aqui, eu felizmente consegui passar por ele sem entrar na agua, isso salvou minha vida provavelmente, mas fora isso, nada, eu estive sozinho todo o tempo. Quando eu sai dos esgotos tive certeza que eles me deixaram passar. - Eu falava em um tom completamente objetivo, não estava surpreso com o que ouvira e deixava claro que aquele havia sido um risco calculado.
- Quando eu cheguei no elisio, antes de cair na armadilha da Kate, vi um nosferatu tentando entrar no elisio, mostrando sua face deformada, os seguranças da Kate perseguiram com todas as suas forças. Talvez os nosferatu tenham decidido não fazer nada comigo, por eu ter decidido não perseguir o membro deles. Digo mais, se me permitir, eu acredito que eles podem ser bons aliados para a nossa causa, senhor. A Kate é mão de ferro com a mascara, no momento ela quer guerra conosco, mas nada impede que ela vá depois atrás dos nosferatu, que são uma quebra de mascara ambulante, eu não me surpreenderia em ouvir o senhor dizer que ela já mandou executar também alguns neofitos nosferatu que foram vistos nas ruas. - Ao terminar de expor minhas ideias eu olhava para ele, esperando que o general tivesse uma posição a respeito do assunto.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
Idade : 29
Localização : Minha casa...
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
O ancião esperava Lincoln contar tudo e expor seu ponto de vista. Ao final ele complementava:
- Não se engane com aqueles monstros, eles são como ratos assustados que se fecham em seu próprio mundo. Sabem tudo o que se passa aqui em cima, mas só pensam em seus próprios interesses. Eles ficarão do lado que pode pagar mais por suas informações. E sim, se você saiu vivo isso significa que a esta altura os nosferatus devem estar negociando a informação que diz onde você está. A questão é? Quem deseja pagar por ela? Máximus fitava Lincoln em silêncio por alguns segundos, esperando sua resposta. Enfim ele continuava:
- Não leve isso como uma ofensa, mas não acredito que você tenha tanta importância para Kate, pelo menos não ao ponto de ela mover seus recursos para lhe capturar. Ela fará o que tiver que ser feito, mas apenas para cumprir seu papel como príncipe. Ou seja, lhe destruir, caso alguém o leve até ela ou permitir que alguém o faça. Máximus dava dois passos para o lado e coçava a barba enquanto pensava e falava sozinho: - Não.. ela não iria atrás de um neófito, a menos que você tenha muito valor, ou tenha alguma informação que não deveria ter. A pergunta é... quem daquele círculo teria interesse no neófito?...
Máximus ficava de frente para Lincoln e agora falava diretamente com o motoqueiro:
- Tente responder esta pergunta, e saberás quem és teu inimigo. Esse é o primeiro passo para vencer nesta guerra. Já dizia Sun Tzu, sobre a arte da guerra. Você tem que conhecer teu inimigo. Só assim saberá como ganhar.
O ancião esperava Lincoln contar tudo e expor seu ponto de vista. Ao final ele complementava:
- Não se engane com aqueles monstros, eles são como ratos assustados que se fecham em seu próprio mundo. Sabem tudo o que se passa aqui em cima, mas só pensam em seus próprios interesses. Eles ficarão do lado que pode pagar mais por suas informações. E sim, se você saiu vivo isso significa que a esta altura os nosferatus devem estar negociando a informação que diz onde você está. A questão é? Quem deseja pagar por ela? Máximus fitava Lincoln em silêncio por alguns segundos, esperando sua resposta. Enfim ele continuava:
- Não leve isso como uma ofensa, mas não acredito que você tenha tanta importância para Kate, pelo menos não ao ponto de ela mover seus recursos para lhe capturar. Ela fará o que tiver que ser feito, mas apenas para cumprir seu papel como príncipe. Ou seja, lhe destruir, caso alguém o leve até ela ou permitir que alguém o faça. Máximus dava dois passos para o lado e coçava a barba enquanto pensava e falava sozinho: - Não.. ela não iria atrás de um neófito, a menos que você tenha muito valor, ou tenha alguma informação que não deveria ter. A pergunta é... quem daquele círculo teria interesse no neófito?...
Máximus ficava de frente para Lincoln e agora falava diretamente com o motoqueiro:
- Tente responder esta pergunta, e saberás quem és teu inimigo. Esse é o primeiro passo para vencer nesta guerra. Já dizia Sun Tzu, sobre a arte da guerra. Você tem que conhecer teu inimigo. Só assim saberá como ganhar.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Eu então ficava um pouco mais aliviado, realmente estava contando com o fato de que a Kate não viria atrás de mim com tudo que tem, utilizando minha insignificancia como vantagem.
- Eu apenas me envolvi com 4 vampiros desde que cheguei na cidade. Kate, William, Marcel e o senhor, posso citar ainda mais, que eu não me envolvi diretamente mas foi a razão de eu vir para a cidade com Klaus. Hendric. Desses 5 nomes, podemos riscar dois, Kate e o senhor. Marcel eu estou inclinado a dizer que não compraria a minha cabeça, ele me pareceu ser uma boa pessoa e quando estava me levando até o julgamento, não pareceu estar gostando do que fazia, mas ainda assim é um nome em potencial. Hendric apesar de termos vindo para mata-lo, era um plano de Klaus, que dedicou a vida inteira a perseguição do ancião, eu sinceramente não acreditaria se alguém me dissesse que Hendric não sabia da existencia de Klaus e de seus planos, se ele nunca fez nada para impedir, é por que não via também qualquer ameaça do meu sire. Duvida que veja ameaça vindo de mim também, na minha opinião ele não compraria. Sobra ai o senescal William. Eu contei a ele e a Kate minha teoria a respeito do refugio do vampiro que está criando os caitiff e na epoca confidenciei a ele que iria pegar o responsavel. Ele não me pareceu gostar muito do que eu falei, quase como se preferisse que o responsavel não fosse pego. Ouso dizer que ele mesmo pode estar envolvido nisso. Não acho que isso seja motivo suficiente para ele decidir investir dinheiro na minha captura, mas ao meu ver ele é o que tem mais motivos para tanto. - Eu termino meu discurso fitando atentamente o mapa da cidade. - O que o senhor acha? - Passava a olhar para ele agora.
- Conheça seu inimigo e não conheça a ti mesmo, e ganharas 50% das batalhas, desconheça a ti mesmo e a teu inimigo e nunca ganharas uma batalha em sua vida, conheça a ti mesmo e conheça a teu inimigo e nunca precisaras temer a derrota enquanto viver. Muito do que sei devo aos ensinamentos do general Sun Tzu. - Demonstrava que estava familiarizado com os ensinamentos da arte da guerra.
- Eu apenas me envolvi com 4 vampiros desde que cheguei na cidade. Kate, William, Marcel e o senhor, posso citar ainda mais, que eu não me envolvi diretamente mas foi a razão de eu vir para a cidade com Klaus. Hendric. Desses 5 nomes, podemos riscar dois, Kate e o senhor. Marcel eu estou inclinado a dizer que não compraria a minha cabeça, ele me pareceu ser uma boa pessoa e quando estava me levando até o julgamento, não pareceu estar gostando do que fazia, mas ainda assim é um nome em potencial. Hendric apesar de termos vindo para mata-lo, era um plano de Klaus, que dedicou a vida inteira a perseguição do ancião, eu sinceramente não acreditaria se alguém me dissesse que Hendric não sabia da existencia de Klaus e de seus planos, se ele nunca fez nada para impedir, é por que não via também qualquer ameaça do meu sire. Duvida que veja ameaça vindo de mim também, na minha opinião ele não compraria. Sobra ai o senescal William. Eu contei a ele e a Kate minha teoria a respeito do refugio do vampiro que está criando os caitiff e na epoca confidenciei a ele que iria pegar o responsavel. Ele não me pareceu gostar muito do que eu falei, quase como se preferisse que o responsavel não fosse pego. Ouso dizer que ele mesmo pode estar envolvido nisso. Não acho que isso seja motivo suficiente para ele decidir investir dinheiro na minha captura, mas ao meu ver ele é o que tem mais motivos para tanto. - Eu termino meu discurso fitando atentamente o mapa da cidade. - O que o senhor acha? - Passava a olhar para ele agora.
- Conheça seu inimigo e não conheça a ti mesmo, e ganharas 50% das batalhas, desconheça a ti mesmo e a teu inimigo e nunca ganharas uma batalha em sua vida, conheça a ti mesmo e conheça a teu inimigo e nunca precisaras temer a derrota enquanto viver. Muito do que sei devo aos ensinamentos do general Sun Tzu. - Demonstrava que estava familiarizado com os ensinamentos da arte da guerra.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
Idade : 29
Localização : Minha casa...
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
O general, sempre que pensava sobre algo, segurava com sua mão direita em seu queixo.
- Eu não conheço Hendric. Mas tenho experiência suficiente para opinar que ele está interessado em alguma coisa na cidade, no entanto não sei o que é. Infelizmente, esta é uma pergunta que somente você poderá responder.
Ao lado da mesa grande e retangular, discreta no canto da sala, havia uma pequena mesa redonda com um tabuleiro de xadrez, onde estava o tabuleiro de xadrez com as peças que Màximus usava para marcar o mapa. Havia duas cadeiras ali. Ele puxava uma delas e pedia para Lincoln também se sentar.
- Irei lhe contar agora o que se passa nesta cidade... Originalmente o trono pertencia ao clã Brujah, estava nas mãos de nosso irmão David Facefort. Nosso clã prosperava, éramos respeitados e os malditos Degenerados não ousavam zombar de nossas caras, pelo menos não em nossa frente. Estranhamente, Kate começou a adquirir prestígio e influência na cidade. A vadia sabe jogar, apesar da cara de ingênua, tenho que admitir que ela é uma boa estrategista... Foi em 26 de maio de 1996... Máximus olhava para o teto, como se estivesse vendo suas lembranças.
- Uma matilha de lobisomens atacou a cidade. Muitos de nosso clã morreu, inclusive David. Estranhamente, poucos Toreadores e Ventrues morreram. A capela Tremere foi completamente destruída e eles nunca mais a reergueram. O clã abandonou por completo a cidade, depois disso. Com os Tremeres fora do caminho, foi fácil para Kate receber o apoio da primigenie. Depois disso, os malditos lobisomens nunca mais foram vistos. Depois que se tornou príncipe, Kate passou a punir severamente as infrações à Máscara. Os anarquistas foram praticamente aniquilados e nosso clã, desde então é severamente vigiado...
Agora que sabes um pouco mais de nossa história, poderá se posicionar melhor dentro deste campo de batalha.
O general, sempre que pensava sobre algo, segurava com sua mão direita em seu queixo.
- Eu não conheço Hendric. Mas tenho experiência suficiente para opinar que ele está interessado em alguma coisa na cidade, no entanto não sei o que é. Infelizmente, esta é uma pergunta que somente você poderá responder.
Ao lado da mesa grande e retangular, discreta no canto da sala, havia uma pequena mesa redonda com um tabuleiro de xadrez, onde estava o tabuleiro de xadrez com as peças que Màximus usava para marcar o mapa. Havia duas cadeiras ali. Ele puxava uma delas e pedia para Lincoln também se sentar.
- Irei lhe contar agora o que se passa nesta cidade... Originalmente o trono pertencia ao clã Brujah, estava nas mãos de nosso irmão David Facefort. Nosso clã prosperava, éramos respeitados e os malditos Degenerados não ousavam zombar de nossas caras, pelo menos não em nossa frente. Estranhamente, Kate começou a adquirir prestígio e influência na cidade. A vadia sabe jogar, apesar da cara de ingênua, tenho que admitir que ela é uma boa estrategista... Foi em 26 de maio de 1996... Máximus olhava para o teto, como se estivesse vendo suas lembranças.
- Uma matilha de lobisomens atacou a cidade. Muitos de nosso clã morreu, inclusive David. Estranhamente, poucos Toreadores e Ventrues morreram. A capela Tremere foi completamente destruída e eles nunca mais a reergueram. O clã abandonou por completo a cidade, depois disso. Com os Tremeres fora do caminho, foi fácil para Kate receber o apoio da primigenie. Depois disso, os malditos lobisomens nunca mais foram vistos. Depois que se tornou príncipe, Kate passou a punir severamente as infrações à Máscara. Os anarquistas foram praticamente aniquilados e nosso clã, desde então é severamente vigiado...
Agora que sabes um pouco mais de nossa história, poderá se posicionar melhor dentro deste campo de batalha.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
- Eu ouvi Kate dizer no julgamento que havia solicitado para que Hendric viesse até aqui para ajudar com o prolema dos caitiff, mas ele pode muito bem estar aqui por outros motivos próprios. Como um maldito ventrue que ele é, talvez esteja aqui para tomar o trono de Kate para si, o cenario atual é muito propicio para atrair esse tipo de gente. Mas eu não posso confirmar que nada disso seja verdade. - Colocava em mesa a minha teoria a respeito de Hendric
Ouvia atentamente o que Maximus tinha para dizer, se aquela historia era verdade, e eu não duvidava que fosse, as patas de Kate iam muito alem do que eu imaginava, ela tinha alguma aliança com os lobisomens, derrubar ela será ainda mais dificil do que eu imaginava.
- E eu imagino que os toreador e ventrue que foram mortos eram neofitos, que pouco contribuiriam para o movimento deles. - Eu encarava o tabuleiro de xadrez como se as peças estivem lá e o jogo estivesse rolando já. - É seguro assumir então que a Kate tem alguma aliança com os lobos, isso é perigoso.
- A base de toda aliança é oferecer algo para ganhar algo em troca, o que a Kate ganhou com a aliança dos lobos é obvio, ela ganhou o principado e também reforçou a aliança com os ventrue, bem como expulsou os tremere da cidade, ela ganhou muito, o que significa que o que ela ofereceu também foi algo enorme. Me diga Maximus, o que Glover teria a oferecer que os lobos iriam desejar tanto a ponto de se aliarem com uma vampira ao invés de mata-la?
Ouvia atentamente o que Maximus tinha para dizer, se aquela historia era verdade, e eu não duvidava que fosse, as patas de Kate iam muito alem do que eu imaginava, ela tinha alguma aliança com os lobisomens, derrubar ela será ainda mais dificil do que eu imaginava.
- E eu imagino que os toreador e ventrue que foram mortos eram neofitos, que pouco contribuiriam para o movimento deles. - Eu encarava o tabuleiro de xadrez como se as peças estivem lá e o jogo estivesse rolando já. - É seguro assumir então que a Kate tem alguma aliança com os lobos, isso é perigoso.
- A base de toda aliança é oferecer algo para ganhar algo em troca, o que a Kate ganhou com a aliança dos lobos é obvio, ela ganhou o principado e também reforçou a aliança com os ventrue, bem como expulsou os tremere da cidade, ela ganhou muito, o que significa que o que ela ofereceu também foi algo enorme. Me diga Maximus, o que Glover teria a oferecer que os lobos iriam desejar tanto a ponto de se aliarem com uma vampira ao invés de mata-la?
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
O Ancião Brujah concordava com Lincoln. - Apesar de ser um novato você já pegou o espírito da coisa. Sem dúvidas Hendric pretende sair ganhando de alguma forma e, é claro que o trono é o prêmio maior.
- Hummm... esperto! Você não é um jovem vampiro tolo... De fato há evidências que denunciam uma aliança de Kate e os lobos. A pergunta que você faz é justamente o "x" da questão. Talvez seja algo que você poderia descobrir. Se desejas contra-atacar Kate, pode ser um bom começo descobrir sobre seus aliados. Eu não sei muito sobre os lobisomens. Um encontro com uma dessas feras peludas geralmente não é muito produtivo. Na maior parte dos casos nós vampiros somos brutalmente destruídos antes de dizer qualquer coisa. Ao dizer isso, Máximus derrubava um "peão" do tabuleiro com o "cavalo".
Ele então se aproximava de Lincoln:
- Ouça, Lincoln. O que vou lhe dizer é uma informação privilegiada. Um arconte está vindo para Glover. Provavelmente Kate será destituída, por conta das infrações à Máscara que ela não foi capaz de conter. Como você mesmo disse, é provável que Hendric já saiba disso e vai fazer de tudo para ser o próximo príncipe. Se essa cidade já está caldeirão de fogo, vai ficar ainda pior. Ela irá se transformar em um verdadeiro clã Brujah. Não vou esconder que eu vou defender os interesses de nosso clã. O principado de Glover originalmente pertencia aos Brujah e para nós deverá voltar. Mas admito que nossas chances são pequenas.
O Ancião Brujah concordava com Lincoln. - Apesar de ser um novato você já pegou o espírito da coisa. Sem dúvidas Hendric pretende sair ganhando de alguma forma e, é claro que o trono é o prêmio maior.
- A base de toda aliança é oferecer algo para ganhar algo em troca, o que a Kate ganhou com a aliança dos lobos é obvio, ela ganhou o principado e também reforçou a aliança com os ventrue, bem como expulsou os tremere da cidade, ela ganhou muito, o que significa que o que ela ofereceu também foi algo enorme. Me diga Maximus, o que Glover teria a oferecer que os lobos iriam desejar tanto a ponto de se aliarem com uma vampira ao invés de mata-la?
- Hummm... esperto! Você não é um jovem vampiro tolo... De fato há evidências que denunciam uma aliança de Kate e os lobos. A pergunta que você faz é justamente o "x" da questão. Talvez seja algo que você poderia descobrir. Se desejas contra-atacar Kate, pode ser um bom começo descobrir sobre seus aliados. Eu não sei muito sobre os lobisomens. Um encontro com uma dessas feras peludas geralmente não é muito produtivo. Na maior parte dos casos nós vampiros somos brutalmente destruídos antes de dizer qualquer coisa. Ao dizer isso, Máximus derrubava um "peão" do tabuleiro com o "cavalo".
Ele então se aproximava de Lincoln:
- Ouça, Lincoln. O que vou lhe dizer é uma informação privilegiada. Um arconte está vindo para Glover. Provavelmente Kate será destituída, por conta das infrações à Máscara que ela não foi capaz de conter. Como você mesmo disse, é provável que Hendric já saiba disso e vai fazer de tudo para ser o próximo príncipe. Se essa cidade já está caldeirão de fogo, vai ficar ainda pior. Ela irá se transformar em um verdadeiro clã Brujah. Não vou esconder que eu vou defender os interesses de nosso clã. O principado de Glover originalmente pertencia aos Brujah e para nós deverá voltar. Mas admito que nossas chances são pequenas.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Eu analisava em minha cabeça tudo que o general estava dizendo, o reconhecimento dele a respeito da minha competencia me deixava bastante feliz. Ele estando sincero ou não, aquilo signfiicava muito para mim, mas eu não iria deixar aquilo subisse a minha cabeça, eu ainda era um mero neofito, estou apenas vislumbrando a superficie das intrigas politicas dos anciões.
- Eu adoraria tentar descobrir pessoalmente os podres da Kate e o que ela fez para conseguir a aliança com os lobos, mas isso significaria ou chegar perto dela, mesmo que indiretamente, ou chegar perto dos lobos. No momento as duas opções resultariam e minha morte. Graças a caçada de sangue que eu tenho em minhas costas. Não seria um movimento inteligente a se fazer. - Eu cruzo os braços e mantenho a expressão pensativa em meu rosto.
- Me perguntava quanto tempo levaria para que um justicar interferisse no assunto. Eu ainda acredito que a ideia principal desses ataques de caitiff sejam justamente para tirar a Kate do trono, e como já falei antes, desconfio que William esteja por trás disso. Portanto, ele pode estar querendo o trono para si, ou para o clã dele. Como Senescal a probabilidade é que ele quer para si. O pouco que eu convivi com o ventrue, creio que possa dizer com convicção que ele será pior que Kate no trono. Mesmo que as chances do nosso clã sejam remotas, precisamos ganhar essas eleições a todo custo, Maximus. - Eu falava em um tom serio, vislumbrando as possibilidades.
- Eu sinceramente não entendo nada a respeito da sucessão de nossa especie, mas não deve ser tão diferente da sucessão normal, precisamos mostrar que somos fortes, ao mesmo tempo que mostramos que o inimigo é fraco e não serve para ocupar o trono. Precisamos de aliados. Sozinhos não teremos força para virar a maré a nosso favor. E algo me diz que não vamos encontrar apoio aqui dentro de Glover. - Para ilustrar a minha ideia eu pegava um bispo de fora do tabuleiro e colocava de volta em jogo. - Precisamos trazer os Tremere de volta a Glover e não só os Tremere, os anarquistas também. Com eles do nosso lado, e após tirarmos os lobos do lado deles, podemos ganhar esse jogo.
- Eu adoraria tentar descobrir pessoalmente os podres da Kate e o que ela fez para conseguir a aliança com os lobos, mas isso significaria ou chegar perto dela, mesmo que indiretamente, ou chegar perto dos lobos. No momento as duas opções resultariam e minha morte. Graças a caçada de sangue que eu tenho em minhas costas. Não seria um movimento inteligente a se fazer. - Eu cruzo os braços e mantenho a expressão pensativa em meu rosto.
- Me perguntava quanto tempo levaria para que um justicar interferisse no assunto. Eu ainda acredito que a ideia principal desses ataques de caitiff sejam justamente para tirar a Kate do trono, e como já falei antes, desconfio que William esteja por trás disso. Portanto, ele pode estar querendo o trono para si, ou para o clã dele. Como Senescal a probabilidade é que ele quer para si. O pouco que eu convivi com o ventrue, creio que possa dizer com convicção que ele será pior que Kate no trono. Mesmo que as chances do nosso clã sejam remotas, precisamos ganhar essas eleições a todo custo, Maximus. - Eu falava em um tom serio, vislumbrando as possibilidades.
- Eu sinceramente não entendo nada a respeito da sucessão de nossa especie, mas não deve ser tão diferente da sucessão normal, precisamos mostrar que somos fortes, ao mesmo tempo que mostramos que o inimigo é fraco e não serve para ocupar o trono. Precisamos de aliados. Sozinhos não teremos força para virar a maré a nosso favor. E algo me diz que não vamos encontrar apoio aqui dentro de Glover. - Para ilustrar a minha ideia eu pegava um bispo de fora do tabuleiro e colocava de volta em jogo. - Precisamos trazer os Tremere de volta a Glover e não só os Tremere, os anarquistas também. Com eles do nosso lado, e após tirarmos os lobos do lado deles, podemos ganhar esse jogo.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Máximus pensava sobre tudo o que Lincoln havia dito. Ele fazia um comentário rindo enquanto coçava sua barba.
- Você está me saindo um excelente estrategista. Me pergunto se Klaus sabia desse seu potencial, soldado. Contudo, ela tem o seu preço. Não é fácil conseguir o apoio dos feiticeiros e caso consigamos o preço a se pagar será bastante alto. Os anarquistas não passam de uns baderneiros, rebeldes sem causa que não sabem nem pelo o que lutam. Não passariam de uma dor de cabeça a mais para uma príncipe que já está com os dias contados. Kate não é mais um problema, é apenas um "rei" que já recebeu um xeque-mate.
O general se colocava de pé e estendia a mão para Lincoln enquanto perguntava:
- Está disposto a vencer esta guerra, soldado?
Após a resposta do Brujah, Máximus respondia:
- Muito bem. Eu não sei o que pretende fazer nem como usar os anarquistas. Mas caso queira seguir em frente com seu plano terás que procurar por Jack RedFlag. Seu nome é uma lenda e ele nunca mais foi visto depois que recebeu uma caçada de sangue de Kate. Ele foi o único que sobreviveu a uma Caçada em Glover, pelo menos o único antes de você até agora. Qualquer anarquista do Colorado seguiria os passos de Jack. Se conseguir encontrá-lo e convencê-lo a lutar por sua causa, você teria todos os Anarquistas do Colorado ao seu lado. Quanto aos feiticeiros, se conseguíssemos provar que o ataque dos lobisomens foi obra de Kate, com certeza eles viriam com a boca espumando em vingança para Glover. Se você conseguir essa prova, estaremos a um passo de recuperar a honra de nosso clã, nossa família. Mas seja qual o caminho que escolher, terá que trilhá-lo sozinho. Essa é uma missão que somente você poderá cumprir... Finalizava Máximus olhando para o chão, com um pesar em seu semblante. Era como se ele quisesse fazer aquilo, mas talvez estivesse impedido por algum motivo.
Máximus pensava sobre tudo o que Lincoln havia dito. Ele fazia um comentário rindo enquanto coçava sua barba.
- Você está me saindo um excelente estrategista. Me pergunto se Klaus sabia desse seu potencial, soldado. Contudo, ela tem o seu preço. Não é fácil conseguir o apoio dos feiticeiros e caso consigamos o preço a se pagar será bastante alto. Os anarquistas não passam de uns baderneiros, rebeldes sem causa que não sabem nem pelo o que lutam. Não passariam de uma dor de cabeça a mais para uma príncipe que já está com os dias contados. Kate não é mais um problema, é apenas um "rei" que já recebeu um xeque-mate.
O general se colocava de pé e estendia a mão para Lincoln enquanto perguntava:
- Está disposto a vencer esta guerra, soldado?
Após a resposta do Brujah, Máximus respondia:
- Muito bem. Eu não sei o que pretende fazer nem como usar os anarquistas. Mas caso queira seguir em frente com seu plano terás que procurar por Jack RedFlag. Seu nome é uma lenda e ele nunca mais foi visto depois que recebeu uma caçada de sangue de Kate. Ele foi o único que sobreviveu a uma Caçada em Glover, pelo menos o único antes de você até agora. Qualquer anarquista do Colorado seguiria os passos de Jack. Se conseguir encontrá-lo e convencê-lo a lutar por sua causa, você teria todos os Anarquistas do Colorado ao seu lado. Quanto aos feiticeiros, se conseguíssemos provar que o ataque dos lobisomens foi obra de Kate, com certeza eles viriam com a boca espumando em vingança para Glover. Se você conseguir essa prova, estaremos a um passo de recuperar a honra de nosso clã, nossa família. Mas seja qual o caminho que escolher, terá que trilhá-lo sozinho. Essa é uma missão que somente você poderá cumprir... Finalizava Máximus olhando para o chão, com um pesar em seu semblante. Era como se ele quisesse fazer aquilo, mas talvez estivesse impedido por algum motivo.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Faço uma negativa lentamente, não era uma negativa desrespeitosa, apenas uma negativa. - Uma mulher que foi capaz de criar uma aliança com lobos, dizimar dois clãs inteiros, não vai cair sem lutar, maximus. Mesmo que seja uma ordem vinda de cima, ela apenas vai aceitar a ordem por obrigação, mas vai dar um jeito de voltar, ou de provar que quem suceder ela merece menos que ela. Não considere ela uma uma peça morta, até que ela perca todos os seus aliados, ou a sua cabeça. Não me leve a mal, eu digo que a cabeça é mais garantido.
- Claro que sim, não há motivos para entrar em uma guerra se for pra perder. - Falava com determinação.
- Se eu terei que ir sozinho, vou precisar da sua ajuda, meu nobre general. Eu diria que o primeiro passo seria encontrar esse tal de Jack, o senhor teria alguma noticia de onde ele está escondido? Alguma pista? Também vou precisar de ajuda para sair da cidade, uma vez que Jack está lá fora, e se não for pedir muito, um pouco de sangue humano, estou de barriga vazia devido a minha fuga. Tenho apenas o suficiente para manter a besta afastada. - Começava a pensar a respeito do que seria necessario para encontrar o anarquista.
- Claro que sim, não há motivos para entrar em uma guerra se for pra perder. - Falava com determinação.
- Se eu terei que ir sozinho, vou precisar da sua ajuda, meu nobre general. Eu diria que o primeiro passo seria encontrar esse tal de Jack, o senhor teria alguma noticia de onde ele está escondido? Alguma pista? Também vou precisar de ajuda para sair da cidade, uma vez que Jack está lá fora, e se não for pedir muito, um pouco de sangue humano, estou de barriga vazia devido a minha fuga. Tenho apenas o suficiente para manter a besta afastada. - Começava a pensar a respeito do que seria necessario para encontrar o anarquista.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
- Ninguém sabe onde encontrar Jack RedFlag. Encontrar Jack é como encontrar uma agulha em um palheiro. Não é atoa que ele ainda está vivo mesmo com a príncipe querendo sua cabeça. Os anarquistas controlam um pequeno pedaço da cidade, o Bairro San Francisco. É a única pista que todos tem, uma pista com a qual Kate nada conseguiu. Talvez você tenha mais sorte....
Ao lembrar da fome, a besta urrava dentro do corpo de Lincoln querendo sair de sua jaula. Contudo, o Brujah estava concentrado e consegue controlar a fera que habitava dentro dele. Assim que Lincoln pedia sangue, mal terminava de falar e Karla abria a porta, aparentemente nervosa.
- Máximus, temos um problema. Dizia ela acenando com os olhos na direção de Lincoln.
- Sim, eu já imaginava que isso iria acontecer. Máximus se colocando de pé caminhava três passos na direção de Karla: - Quantos?
- Nossas câmeras filmaram apenas um. O algoz toreador. Está no terraço de um prédio do outro lado da rua. Respondia a mulher.
Máximus virava-se para Lincoln e finalmente respondia a primeira pergunta que o neófito tinha feito desde quando tinha chegado:
- Não encare isso como um abandono, mas infelizmente não podemos lhe conceder asilo. Fazer isso é um confrontar diretamente o principado da Camarilla de Glover. E com um arconte chegando a nossa cidade, tudo que iríamos conseguir com isso é atrair a ira desse ancião contra nosso clã. Por mais que Kate seja detestável, ela é a representante da Camarilla em nossa cidade. Desafiar a palavra da aranha é desafiar a Camarilla. Dizia Máximus com um semblante triste.
- dados:
- Lincoln rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 6 para autocontrole que resultou 3, 5, 9 - Total: 1 Sucessos
- Ninguém sabe onde encontrar Jack RedFlag. Encontrar Jack é como encontrar uma agulha em um palheiro. Não é atoa que ele ainda está vivo mesmo com a príncipe querendo sua cabeça. Os anarquistas controlam um pequeno pedaço da cidade, o Bairro San Francisco. É a única pista que todos tem, uma pista com a qual Kate nada conseguiu. Talvez você tenha mais sorte....
Ao lembrar da fome, a besta urrava dentro do corpo de Lincoln querendo sair de sua jaula. Contudo, o Brujah estava concentrado e consegue controlar a fera que habitava dentro dele. Assim que Lincoln pedia sangue, mal terminava de falar e Karla abria a porta, aparentemente nervosa.
- Máximus, temos um problema. Dizia ela acenando com os olhos na direção de Lincoln.
- Sim, eu já imaginava que isso iria acontecer. Máximus se colocando de pé caminhava três passos na direção de Karla: - Quantos?
- Nossas câmeras filmaram apenas um. O algoz toreador. Está no terraço de um prédio do outro lado da rua. Respondia a mulher.
Máximus virava-se para Lincoln e finalmente respondia a primeira pergunta que o neófito tinha feito desde quando tinha chegado:
- Não encare isso como um abandono, mas infelizmente não podemos lhe conceder asilo. Fazer isso é um confrontar diretamente o principado da Camarilla de Glover. E com um arconte chegando a nossa cidade, tudo que iríamos conseguir com isso é atrair a ira desse ancião contra nosso clã. Por mais que Kate seja detestável, ela é a representante da Camarilla em nossa cidade. Desafiar a palavra da aranha é desafiar a Camarilla. Dizia Máximus com um semblante triste.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Eu ficava surpreso ao descobrir que Jack ainda estava na cidade, aquilo era de fato incrivel, talvez até mesmo idiota, mas eu não podia julga-lo, eu também estou aqui na cidade. Se ele ficou deve ser um homem formidavel, com fortes motivações para ficar. - Compreendo, então como sugere que eu vá até san francisco sem ser pego pelos ratos da Kate? - Esperava uma resposta dele, que não veio devido achegada da chefe de segurança.
Eu me levanto abruptamente da minha cadeira, quase fazendo ela cair para trás. - Você não pretende me entregar para o algoz não é mesmo? Vai me ajudar a sair daqui e me levar até o bairro anarquista não é? - Falava tentando manter a calma e não demonstrar que eu me sentia traido pelo primigenie naquele exato momento, no entanto aquela sensação de segurança que eu mantive ao chegar na boate foi toda por água a baixo, mais uma vez eu sentia que precisava correr pela minha vida. - E outra coisa, eu não posso simplesmente caminhar por ai no bairro anarquista procurando um fantasma, eu ainda tenho a merda de um nas minhas costas, Maximus. E não posso depender dos dons de sangue para me ajudar, estou quase sem nada, como lhe falei agora a pouco. - Minha voz subia um tom, demonstrando o possível medo que eu sentia.
Eu me levanto abruptamente da minha cadeira, quase fazendo ela cair para trás. - Você não pretende me entregar para o algoz não é mesmo? Vai me ajudar a sair daqui e me levar até o bairro anarquista não é? - Falava tentando manter a calma e não demonstrar que eu me sentia traido pelo primigenie naquele exato momento, no entanto aquela sensação de segurança que eu mantive ao chegar na boate foi toda por água a baixo, mais uma vez eu sentia que precisava correr pela minha vida. - E outra coisa, eu não posso simplesmente caminhar por ai no bairro anarquista procurando um fantasma, eu ainda tenho a merda de um nas minhas costas, Maximus. E não posso depender dos dons de sangue para me ajudar, estou quase sem nada, como lhe falei agora a pouco. - Minha voz subia um tom, demonstrando o possível medo que eu sentia.
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Depois de algum tempo o segurança se retirava e entre todos ali presentes Henry notava a aproximação de um sujeito que se destacava de uma forma de caminhar totalmente exótica. Ele parecia um paranóico que olhava para todos os lados como se estivesse sendo perseguido e fitava Crow com reservas.
[...]
Ao se aproximar ele dizia com um sorriso largo:
- Bem-vindo a Glover. Meu nome é Marcel e serei o seu acompanhante! Ele colocava a mão na cabeça e começava a falar sozinho: - Ah, de novo isso! Quando é que isso vai parar?!
"Roupas extravagantes, procura ao redor como que em busca de um perseguidor invisível, falando sozinho consigo mesmo... Parece que temos uma malkaviano aqui. Que tipo de tolo designaria um Lunático, que são tipicamente instáveis, para a função de Zelador?"
Ele pigarreava colocando o punho fechado perto da boca e recomeçava:
- Bem vindo a Glover, senhor! Meu nome é Marcel e eu sou o Zelador! Soube que desejas ver Kate! Suponho que sejas um Membro forasteiro e veio fazer às vezes da Tradição?!
Henry retribui o sorriso. Após ponderar se deveria usar a ritualística formal de apresentação, no qual deveria declamar sua linhagem até Ventrue, Crow opta por uma abordagem mais informal por acreditar que ela causaria uma recepção melhor.
-É um prazer conhecê-lo, Zelador Marcel. Eu sou Henry Crow, do clã Ventrue. Venho de NY e como o Sr. bem deduziu vim para me apresentar à Príncipe em homenagens às tradições.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
- Escute aqui! Eu ordeno que solte-me! Bradava o sujeito.
Sem erros, desta vez. Baruch modificava novamente a cruz que prendia o líder, criando novas ramificações, semelhantes às que empalavam o arqueiro, que enrolavam-se no corpo do Líder, reforçando sua prisão. Algumas destas ramificações faziam o mesmo que faziam com o arqueiro, penetrando no corpo do líder. Estas, no entanto, não tinham o propósito de matá-lo, apenas tornar sua prisão dolorosa e incapacitá-lo.
Mais um erro, no entanto, acontecia por parte do Inquisidor. Ele ainda insistia em "demonstrar alguma piedade". Sua mentalidade 'capitalista' o impelia à negociar informações, o que estava dificultando seu trabalho. Ele, no entanto, não demonstraria esta mesma ''piedade'' agora, com aquela mulher.
- El tiempo de morir, cabrón!
Quase como um milagre, ela conseguia soltar-se e segurar o Inquisidor. Normalmente isso seria algo preocupante, mas ela não poderia fazer muito com o Lasombra naquela forma. Além da metamorfose sombria, proporcionando uma bela proteção de seu corpo, Baruch ainda tinha sua cota de placas de sombra, projetada quando deixara o pentagrama. Sua armadura seria exigiria um esforço descomunal da mulher para causar algum dano preocupante ao Lasombra, impedindo-a de mordê-lo com eficacia e velocidade. Ele teria tempo suficiente para agir.
Em sua mente, O Anjo podia ouvir a voz de sua mentora, mais uma vez. A voz de Anne era, no entanto, mais cruel que o costume.
" Hear me now! All crimes should be treasured, If they bring thee pleasure somehow"
As asas de Baruch - As quais foram usadas para prender a mulher anteriormente - moviam-se até o pescoço da infernalista. Uma delas enrolava-se nele como uma serpente, enquanto a outra, tornando-se uma espécie de tubo espiralado (1), forçava a barriga da mulher, tentando perfurá-la. As asas criadas pela metamorfose sombria abriam-se, voltadas para trás, na tentativa de remover a mulher daquele lugar. Mas eram dois dos tentáculos criados pela metamorfose - aqueles que seguravam o machado - que faziam o principal ataque contra ela: A lâmina do machado mudava de sentido. Antes, voltada para frente, ela agora era voltada para o próprio Inquisidor e, com um movimento de parábola, a lâmina atingia a coluna da mulher, com toda a força dos braços do abismo. Os outros dois restantes, desarmados, atacavam da mesma forma que as ramificações das cruzes atacavam, como braços espiralados, os dois tentáculos invadiam o corpo da mulher, por ambas as extremidades: um deles pela sua boca e o outro pelo ânus.
Por fim, mais um ataque seria feito. Baruch utilizaria suas presas para atacar a mulher, imprimindo toda sua força em uma mordida que dilaceraria seu braço, enfraquecendo sua imobilização.
(1) - Mesma aparência do tentáculo que eu usei pra torturar o infernalista em San Francisco no ciclo passado.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Ante as palavras do neófito, o ancião permanecia apático e imóvel, pelo menos nos segundos iniciais ao que antecedia a sua resposta. Um sorriso discreto surgia entre sua barba no canto da boca enquanto o primogênito ainda fitava a criança da noite. Máximus então dizia à Karla: - Se eles quiserem entrar, deixe-os entrar. Mostraremos que não temos nada a esconder. A chefe da segurança assentia com a cabeça fazendo um sinal positivo e deixava o local rapidamente.
Máximus caminhava numa direção que o deixava de lado com Lincoln, enquanto respondia:
- Já parou para pensar no quanto isso poderia me render uma boa primeira impressão com o Arconte? "Máximus, captura o vampiro caçado que fugiu debaixo do nariz da Camarilla inteira de Glover, em pleno Elísio..." Bradava o general narrando a situação hipotética para si mesmo enquanto caminhava na direção de uma pequena mesa que estava no canto da sala. Lincoln podia escutar o barulho de uma gaveta se abrindo. Máximus pegava algo que estava guardado lá...
- Você não pretende me entregar para o algoz não é mesmo? Vai me ajudar a sair daqui e me levar até o bairro anarquista não é?
Ante as palavras do neófito, o ancião permanecia apático e imóvel, pelo menos nos segundos iniciais ao que antecedia a sua resposta. Um sorriso discreto surgia entre sua barba no canto da boca enquanto o primogênito ainda fitava a criança da noite. Máximus então dizia à Karla: - Se eles quiserem entrar, deixe-os entrar. Mostraremos que não temos nada a esconder. A chefe da segurança assentia com a cabeça fazendo um sinal positivo e deixava o local rapidamente.
Máximus caminhava numa direção que o deixava de lado com Lincoln, enquanto respondia:
- Já parou para pensar no quanto isso poderia me render uma boa primeira impressão com o Arconte? "Máximus, captura o vampiro caçado que fugiu debaixo do nariz da Camarilla inteira de Glover, em pleno Elísio..." Bradava o general narrando a situação hipotética para si mesmo enquanto caminhava na direção de uma pequena mesa que estava no canto da sala. Lincoln podia escutar o barulho de uma gaveta se abrindo. Máximus pegava algo que estava guardado lá...
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Eu abro também um sorriso de canto de boca, encarando o vampiro ancião, com o fervor que apenas o sangue de Brujah proporciona aos seus filhos. Eu observava ele ir até a gaveta e pegar algo que até o momento eu não consegui identificar.
Concordo com a cabeça com o cenario criado pelo ancião. - De fato, lhe renderia excelentes pontos com o arconte, lhe colocaria alguns metros na frene da corrida pelo trono. - Eu falava firmemente, sabendo que era aquilo que o general queria ouvir. Em seguida cruzo meus braços e o observo novamente.
- Porém voce perderia todo o apoio do clã. Seria visto como hipocrita e traidor da causa pelos outros Brujah. Pois voce não está entregando um mero neofito qualquer para as garras da aranha. Voce entregando um dos seus, um neofito do seu proprio clã, do mesmo clã que voce jurou proteger, que voce jurou devolver a antiga gloria. Não seria inteligente arriscar perder o apoio do clã nesse momento, mesmo que voce consiga se sentar no trono, já teria perdido a guerra. - Eu dou um peteleco no rei das peças que Maximus estava jogando anteriormente. - Xeque Mate!
Concordo com a cabeça com o cenario criado pelo ancião. - De fato, lhe renderia excelentes pontos com o arconte, lhe colocaria alguns metros na frene da corrida pelo trono. - Eu falava firmemente, sabendo que era aquilo que o general queria ouvir. Em seguida cruzo meus braços e o observo novamente.
- Porém voce perderia todo o apoio do clã. Seria visto como hipocrita e traidor da causa pelos outros Brujah. Pois voce não está entregando um mero neofito qualquer para as garras da aranha. Voce entregando um dos seus, um neofito do seu proprio clã, do mesmo clã que voce jurou proteger, que voce jurou devolver a antiga gloria. Não seria inteligente arriscar perder o apoio do clã nesse momento, mesmo que voce consiga se sentar no trono, já teria perdido a guerra. - Eu dou um peteleco no rei das peças que Maximus estava jogando anteriormente. - Xeque Mate!
Lord_Suiciniv- Data de inscrição : 17/10/2011
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Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 10/10; Vitalidade: ok
Não demorava muito para que Henry formasse sua opinião acerca do zelador. Os vampiros se interagiam de maneira informal. O lunático por um instante fitava Henry com uma intensidade maior, como se estivesse olhando em um único ponto na testa do Ventrue, mas ele logo volta ao "normal", se é que ele aparentava alguma normalidade.
Os dois vampiros entravam por uma porta estreita, provavelmente restrita a funcionários. Agora eles estavam em um lugar totalmente diferente do ambiente público. Inicialmente era um corredor, decadente, parecia abandonado. Pouca iluminação, quadros e molduras antigas e uma escada de madeira à direita e um corredor que seguia reto em frente. Henry era convidado a subir a escada de madeira, que fazia duas curvas à esquerda até chegar no segundo andar. Ali eles estavam em um grande e largo corredor. Havia quadros nas paredes de atores e atrizes bem como de apresentações teatrais. Um tapete vermelho estava estendido no chão até o final do corredor, onde havia um sofá vermelho e duas portas, uma pequena e uma grande. Parecia uma sala de espera. Assim que eles chegavam a esta sala, havia um jarro em uma pequena mesa de canto, bem como uma grande janela através da qual era possível ver uma parte das luzes da cidade.
Marcel apertava um interfone ao lado da porta e avisava sobre a apresentação do vampiro. Em seguida ele estendia a mão na direção do sofá dizendo:
- Fique a vontade, senhor. O Senescal irá cuidar do resto, o meu trabalho já está feito....
O vampiro olhava para um lado e para o outro como se estivesse conferido se alguém estivesse observando-os.
Aquela expressão estava bastante clara para o Ventrue. Notoriamente o zelador queria dizer alguma coisa, mas se sentia apreensivo em fazê-lo.
- rolagens:
- Marcel rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 7 para ...que resultou ... - Total: ? Sucessos
Não demorava muito para que Henry formasse sua opinião acerca do zelador. Os vampiros se interagiam de maneira informal. O lunático por um instante fitava Henry com uma intensidade maior, como se estivesse olhando em um único ponto na testa do Ventrue, mas ele logo volta ao "normal", se é que ele aparentava alguma normalidade.
Os dois vampiros entravam por uma porta estreita, provavelmente restrita a funcionários. Agora eles estavam em um lugar totalmente diferente do ambiente público. Inicialmente era um corredor, decadente, parecia abandonado. Pouca iluminação, quadros e molduras antigas e uma escada de madeira à direita e um corredor que seguia reto em frente. Henry era convidado a subir a escada de madeira, que fazia duas curvas à esquerda até chegar no segundo andar. Ali eles estavam em um grande e largo corredor. Havia quadros nas paredes de atores e atrizes bem como de apresentações teatrais. Um tapete vermelho estava estendido no chão até o final do corredor, onde havia um sofá vermelho e duas portas, uma pequena e uma grande. Parecia uma sala de espera. Assim que eles chegavam a esta sala, havia um jarro em uma pequena mesa de canto, bem como uma grande janela através da qual era possível ver uma parte das luzes da cidade.
Marcel apertava um interfone ao lado da porta e avisava sobre a apresentação do vampiro. Em seguida ele estendia a mão na direção do sofá dizendo:
- Fique a vontade, senhor. O Senescal irá cuidar do resto, o meu trabalho já está feito....
O vampiro olhava para um lado e para o outro como se estivesse conferido se alguém estivesse observando-os.
- Spoiler:
- Henry rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção + empatia que resultou 7, 2, 7, 10, 10, 7, 2 - Total: 5 Sucessos
Aquela expressão estava bastante clara para o Ventrue. Notoriamente o zelador queria dizer alguma coisa, mas se sentia apreensivo em fazê-lo.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Franchesca Sardou; PS: 12/13; FV: 7/7; Vitalidade: -
Era 01 hora da manhã quando o avião pousou em Glover City. A maioria dos passageiros estavam cansados e sonolentos. Habitualmente um mortal já estaria dormindo naquele horário. Mas não Franchesca. O silêncio pairava na plataforma de desembarque. Os passageiros retiravam suas malas da esteira e iam embora em silêncio, cada um para o seu destino. Exceto por dois rapazes que vestiam preto e um deles tinha um cabelo grande. Estilo rockeiro. Um deles dizia para o outro todo animado mostrando na tela do smartphone:
- Caralho mano! Você viu quem vai tocar aqui em Glover City?
- Nâo! respondia o outro.
- Aerofire!
- Aaaah muleeeque!! Os dois diziam a mesma expressão ao mesmo tempo, em coro, como se fosse algo ensaiado, fazendo uns movimentos exagerados com os braços e as pernas. Algum tipo de coreografia idiota de amizade adolescente.
SAGUÃO:
Acima, no teto havia uma placa indicando a saída do aeroporto. A porta era de vidro e dali, a Filha já podia notar uma concentração de carros. Provavelmente táxis e veículos particulares que buscavam os passageiros que chegavam e deixavam os que iriam viajar.
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A vampira estava ritmando seus dedos com a percussão da música que escutava pelo headset. A voz daquele maldito a acalmava, a agradava, era bem diferente, um rouco sombrio... Encantador...
Franchesca vestia um calça jeans rasgada nas pernas como se fossem aqueles rasgos decorativos de garras de animal, vestia um corselet simples preto curto com o umbigo descoberto, uma jaqueta de couro feminina, coturnos femininos de cano curto e dois anéis sendo que um deles estava no anelar e era de uma caveira, e o outros dois normais de prata no indicador e carregava sua mala de viagem no ombro. O colar era um crucifixo invertido bem discreto, um estilo rockeira moderna e sensual, puxando apenas um pouco pro gótico, nada exagerado.
A Sereia então tirou o headset para desembarcar mas o volume estava alto o suficiente para permitir que o vazamento de som pudesse chegar até ela e não se espalhasse muito, assim conseguia se manter um pouco mais atenta ao redor.
Ela usara seu sangue antes de desembarcar para tirar um pouco daquela palidez mórbida a qual todos os cainitas eram submetidos e assim observava o gado e se misturava a ele, tinha que ser cautelosa ali, agir normalmente, de preferência sem falar com ninguém, haviam câmeras e por mais que não estivesse se ofuscando para se preocupar com câmeras elas ainda eram olhos. A vampira apenas foi seguindo o fluxo na medida do possível, caso as pessoas se dispersassem com o desconforto sombrio que ela habitualmente causava naqueles pobres infelizes ela apenas imitaria ser mais uma mortal que só se dispersara do amontoado como os outros sem nenhum motivo aparente, sem olhar e procurar por câmeras, para não dar oportunidades de "closes", melhores visualizações de seu rosto e aparentar ser uma mortal comum tomando seu rumo despreocupadamente.
Na plataforma do desembarque ela notara dois jovens bezerros que se animavam com... A vampira rangeu os dentes só de ouvir o nome... Aquela banda, aquelas criaturas... Como Franchesca estava sedenta por um pouco de terror, como estava sedenta para estar próxima Deles, de ver os seus rostos se espantarem ao verem o monstro que eles deram a oportunidade que nascesse... Aqueles pobres malditos... Aquela banda não estava nem próxima do que eram quando Franchesca estava nos palcos, um mistro de tristeza e ódio se formava dentro da Sereia, a Aerofire e todos os seus fãs eram uma provocação absurda à Franchesca, tudo o que ela fez por aqueles malditos, tudo o que ela fez por esses imbecis que hoje idolatram um bando de perdedores, e eles a deixaram de lado sem pensar duas vezes.
Franchesca encarou aqueles jovens por alguns segundos e se questionou se eles a vissem por acaso se recordariam dela, daquela quem assumiu a frente daquele banda em primeiro lugar, aquela quem sem a voz divina e demoníaca, a Aerofire nunca teria chegado a um palmo do que chegou... Se fossem em outras circunstâncias talvez ela experimentasse, provavelmente ela experimentaria, sim, mas tinha que manter a discrição no aeroporto, sendo assim Franchesca virou-se para o outro lado e pôs de volta o headset, diminuiu o volume da música para não se distrair no caminho e seguia para a saída do aeroporto pegar um táxi, era hora de fazer um lacaio e arranjar um refúgio.
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OFF: uso 1 ponto de sangue pra "avivar" a pele.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -; ~Rubor de Saúde~
Reservada, a vampira se tornava apenas mais uma em meio à multidão. Aos olhos dos policiais que faziam a patrulha no saguão, era apenas mais uma gótica adolescente que estava estourando os próprios tímpanos com algum estilo hardrock. Precavida, ela não procurava por câmeras, e sim, por um táxi. Do lado de fora o movimento de veículos era grande. Mas havia carros e táxis pra todo mundo.
Perto dali havia um homem que lia um jornal dentro do táxi, provavelmente aguardando algum cliente. Assim que a vê aproximando, ele guarda o jornal. Era um homem baixo, gordinho, de cerca de 30 anos.
- Procurando um táxi? Para onde gostaria de ir?
Ele usava um crachá e nele a vampira podia ler: "Frederic Lacerda - Cooperativa dos taxistas de Glover City" Uma foto do lado esquerdo do nome com um carimbo oficial parecia garantir que ele realmente era um taxista credenciado.
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Não demora muito para que a Sereia encontre o que estava procurando, um taxista que definitivamente era um taxista mas isso não queria dizer muita coisa... A vampira logo se aproxima um tanto séria, ele já oferecia os seus serviços ao qual a vampira normalmente responde:
- Pra uma lanchonete mais próxima daqui, por favor... Essas lanchonetes do aeroporto cobram o olho da minha cara por um suco.
Disfarçava. O plano da vampira era ir para uma lanchonete qualquer, se estivesse aberta, comprar um suco de uva em garrafa, derramar sua vitae nele enquanto fosse pro banheiro em uma cabine, misturar e depois oferecer um gole pra quem ela achar ser um carniçal em potencial, provavelmente esse taxista. A próxima música que estava na trilha sonora montada por Franchesca começava a tocar e ela deixava em um volume razoável em seu headset pra poder ouvir a música e poder ouvir caso o taxista falar com ela, se o taxista não falasse com ela, iria notar que de vezes em vezes Franchesca se empolgaria com a música e cantaria encantadoramente em baixo tom enquanto acompanhava a música em seu ritmo.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -; ~Rubor de Saúde~
Franchesca escreveu:- Pra uma lanchonete mais próxima daqui, por favor... Essas lanchonetes do aeroporto cobram o olho da minha cara por um suco.
- Sim, minha senhora! Concordo com cada vírgula.
Ele abria a porta de trás para a vampira. Embora fosse uma atitude educada da parte dele, era notável que aquilo era um procedimento profissional e certamente ele fazia aquilo para todos os clientes.
- A esta hora da noite não tem nenhuma lanchonete por aqui. Só vamos encontrar na região central da cidade, por isso vamos ter que andar um pouco. Glover tem índices criminais altos e somente nas regiões mais policiadas o comércio arrisca abrir 24horas.
Eles saíam do aeroporto, tomando uma avenida de duas pistas com grandes árvores no canteiro central. Havia estabelecimentos como oficinas aeronáuticas e escolas de pilotagem, mas tudo estava fechado.
O taxista ficava calado por alguns minutos e ao escutar a voz da Sereia murmurando a música, ele parecia ficar ansioso como se quisesse dizer algo mas talvez estivesse com vergonha. Então ele não se contém e dizia:
- Poxa vida! Você tem uma voz muito bonita! Poderia ser uma cantora profissional! Nunca pensou em trabalhar com a música?
Eles passam sobre uma ponte e um pequeno. Depois de andar quase 20minutos e uns 10km, eles chegam a uma avenida circular com várias universidades à volta. Em uma placa sinalizadora a cainita podia ler enquanto o táxi esperava o sinal abrir: "Vila Universitária". Dali eles tomavam uma larga avenida, bastante iluminada, também de pista dupla. Passavam sobre uma ponte. Embaixo da ponte ela podia ver um rio e outra avenida, de trânsito rápido lá embaixo. Logo à frente ela já podia ver várias lanchonetes dentro do largo canteiro central desta avenida. O canteiro central era largo o suficiente para haver bancos, postes de luz, gramado. Era quase uma minipraça. Do lado direito havia uma grande catedral católica.
O motorista para o táxi em frente a uma daquelas lanchonetes. Apesar do horário, havia uma boa quantidade de clientes, principalmente casais de namorados e jovens skatistas.
- Terminamos aqui ou ainda vai precisar de outra corrida? Dizia o motorista que esperava dentro do táxi.
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A vampira havia entrado no taxi no banco da frente e escutou quando o taxista avisou que a cidade tinha altos índices criminais. Vejam só... Os porcos da Jyhad estão usando das táticas da Espada de Caim para se protegerem? Se for isso mesmo estariam eles se importando menos com a preciosa humanidade? Isso pode ser ruím por um certo ponto, eles terem menos estômago significava mais atitudes, talvez esta "Corte" fosse mais forte que as demais. Talvez...
A vampira seguia o caminho escutando sua música enquanto inconscientemente cantava baixinho o acompanhamento. Ela percebia que o taxista queria falar alguma coisa, mas se segurava, ela já imaginava que teria sua voz elogiada e já ia tirando o headset pra ouvir o elogio, ao qual quando ele terminou de falar, a Sereia fechou a cara, como se tivesse levado um balde água fria, sacou sua faca e fincou na garganta do taxista observando sua dor e sofrimento, e a luz abandonar os seus olhos enquanto Franchesca expunha suas presas e com os olhos vermelhos em sangue e sua voz encantadora, convertida para um monstruoso gultural, o mesmo gultural que era usado por bandas de Black Metal, dizendo em clara hostilidade, berrante e cara a cara com o gado:
- CANTORA PROFISSIONAL!?!?!? EU SOU A RAINHA DA INDUSTRIA MUSICAL, SEU VERME!!!
Era claro que Franchesca não fez isso, mas a essa imagem cinematográfica se projetou vividamente na mente da cainita que se limitou a responder com um sorrisinho de canto:
- Poxa, valeu! Sempre me disseram isso, mas eu prefiro manter como hobbie!
Por fim, leva algum tempo e Franchesca observava que a lanchonete que paravam era perto de uma igreja católica, o que poderia ser um problema, mas nada grande visto que as pessoas que eram muito voltadas às religiões sempre percebiam que ela era algo sombrio. Esperava que não houvesse nenhum desse tipo naquela lanchonete, e ela estaria atenta a isso, mas todavia, a ideia era só entrar, pedir um suco de groselha, ou uva, ou morango, algum suco que a coloração possa se misturar com facilidade ao sangue. Ela apenas diz ao taxista antes de sair:
- Pode esperar aqui, eu ainda vou precisar ir me hospedar em algum lugar, eu já venho!
E assim partia para a lanchonete fazer o que iria fazer, estando atenta a pessoas que exibissem sinais de serem religiosas e escondendo o crucifixo invertido embaixo da blusa para não ter muita encheção de saco. Franchesca até poderia se divertir um pouco com o gado mas até a diversão tinha sua hora certa e não era essa no momento.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -;
É claro que aquele verme idiota não sabia quem era Franchesca. Nem em seus mais profundos pesadelos poderia imaginar que aquela passageira atraente, no estilo gótico, poderia ser a última imagem que veria em vida. Para isto, bastaria a hora errada, o local errado e o comentário errado, como aquele que acabara de fazer. Paciente, o gordinho taxista concordava em esperar no carro enquanto a cliente ia até a lanchonete comprar seu suco de groselha.
- Geralmente os jovens da sua idade preferem cerveja. Admiro pessoas como você que optam por um estilo de vida mais saudável. Comentava o taxista enquanto a vampira saía.
Era uma lanchonete pequena. As mesas e as cadeiras ficavam a céu aberto. Tinha apenas uma parte com um toldo verde, caso chovesse. Havia dois casais de namorados em uma mesma mesa aguardando algum pedido. Cinco adolescentes, entre eles uma garota, alguns em pé e outros sentados no próprio skate comendo fast food. Eles formavam uma espécie de círculo e havia uma coca-cola 2L no centro. Conversavam alto e riam. Havia também dois rapazes magros, conversando e comendo timidamente noutra mesa. Franchesca podia jurar que eles eram um casal. Um funcionário preparava um lanche enquanto o outro acabava de receber o pagamento de um idoso e uma moça jovem que iam embora. Este último saía do caixa e ia para o balcão, atendendo Franchesca:
- Desculpe, tem muito tempo que está aí? Dois funcionários faltaram hoje... Então o que você vai querer?
De alguma forma ele não parecia encontrar nada estranho na Sereia. Talvez estivesse estressado demais com o trabalho para isso. Se abaixava atrás do balcão refrigerado atendendo ao pedido da vampira. Havia uma TV grande, passava um noticiário e algo chamava a atenção da cainita:
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"Repórter: - Voltamos com mais informações sobre o ataque de raiva hoje no Parque Flamboyant. Como informamos mais cedo, uma mulher morreu hoje, após o ataque de um homem que estava contaminado pela raiva. O ataque aconteceu no Parque Flamboyant, por volta de 21:00. Segundo informações, o homem cercou uma mulher que fazia caminhada, a mordeu no pescoço e em seguida fugiu. Testemunhas contam que o homem parecia descontrolado e após morder e dilacerar a vítima, sumiu dentro da pequena reserva nativa do parque."
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O funcionário colocava uma garrafa de suco de uva sobre o balcão, quase que acordando Franchesca de um transe. Até parecia que ela tinha se esquecido dele:
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"O outro repórter comentava a notícia com a própria âncora do jornal, dizendo:
- Exato, Anne! Eu estive lá, fazendo a entrevista ao vivo pouco depois do fato! E o que a perita Lucy Banderas da polícia de Glover nos informou é impressionante: Ela disse que era difícil dizer sem uma análise mais detalhada. Mas que podia afirmar até aquele momento que a vítima teve a artéria do pescoço aberta e perdeu muito sangue. O que, segundo ela, era estranho pelo fato de que havia pouco sangue no chão, o que a levava a crer que o homem raivoso deve ter bebido boa parte do sangue da vítima.
- Infelizmente a polícia ainda não conseguiu localizar o suspeito.
- É... esperamos que encontre logo, pois a população quer respostas, não é Anne?! Comentava o outro repórter."
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- Ah, esse negócio de novo! Já é a quinta pessoa que é morta desse tipo. Um maluco aparece e morde as pessoas até a morte. Dizem que é um surto de raiva e que o CDC já está sabendo.
O balconista se aproximava de Franchesca, olhando para os lados, e fala sussurrando como se estivesse contando um segredo:
- Eu acho que é o apocalipse zumbi que está começando e eles não vão falar a verdade. Eu já estou estocando água e comida e com meu salário desse mês vou comprar uma arma... Se eu fosse você não esperava pra ver e fazia o mesmo.
- Ah propósito... São 2 dólares! Dizia ele voltando ao normal e disfarçando como se tivesse medo que outras pessoas o escutassem.
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A vampira não dizia nada perante o elogio de garota sábia e madura pra idade, mal ele sabia que a bebida que ela realmente gostava faria mal às pessoas muito mais que uma simples cerveja. Coagular sangue no estômago dos mortais não serviria para nada.
Ela passava observando discretamente todos as pessoas do local, a maioria jovens, um casal gay, um mais velho e a familiar mais nova indo embora... Ninguém que aparentemente fosse altamente religioso para perceber o que mais sombrio que Franchesca tinha, embora não fosse tão necessário ser um simples religioso para sentir o ar ameaçador que emanava dela... Bastava ser o gado.
Todavia, ela ainda se mantinha na dela e apenas diz "tudo bem" quando o balconista ia atendê-la se desculpando por deixá-la esperando e aparentemente ele não se incomodava com ela, parecia mais estressado com o seu dia e sua noite, o que era bom. Ele começava a pegar o seu pedido enquanto ela observava as noticias que começavam a chegar, e de primeiro ela imaginava se isso era obra de um Cabeça de Pá (como chamam os vampiros abraçados pelo Sabá e enterrados para formar tropas de choque) ou se os porcos da Jyhad estavam perdendo o controle de sua situação. De qualquer forma, Franchesca se preocupava com a Máscara, não a ponto de ajudar a Camarilla a lidar com seus próprios problemas, mas se importava e de qualquer jeito aquilo podia ser um problema até mesmo para Franchesca, afinal a Camarilla estaria procurando por vampiros com mais cautela.
Ela foi desperta com o rapaz pondo a garrafa do suco na mesa e então o restante da notícia só dizia algo que a Sereia já havia entendido pelo contexto da primeira parte.
Então o balconista veio nessa de Apocalipse zumbi, ao qual Franchesca deixou os dois dólares no balcão ao invés de dar a ele mão a mão, pois sabia que sua pele estava voltando a empalidecer novamente e diz com um jeito de quem diz "tanto faz..."
- Claro, faça isso... Só me diz onde é o banheiro, ok?
Depois disso, Franchesca iria até o banheiro, não precisava mais se incomodar com a segurança do aeroporto, apenas poderia dizer ao taxista que ela estava se sentindo mal, talvez pelo excesso de cansaço de estar acordada até de madrugada, era uma desculpa bem plausível para sua palidez que eventualmente ele poderia notar ou não.
No banheiro, a vampira pretendia entrar em uma das cabines, derramar um pouco do suco de uva na privada e depois derramar um pouco do seu sangue dentro da garrafa, porém ela não deixaria nada até a boca, pra dar a impressão que já tinha bebido alguma coisa. Depois disso, ia agitar o suco com o sangue dentro para misturar e assim quem bebesse do suco delicioso, iria dar o primeiro passo para se tornar seu lacaio. Se fosse necessário, ela iria pegar o papel higiênico da cabine e limpar o sangue que poderia ter derramado fora da boca da garrafa, jogar na privada e dar descarga pra dar a impressão de que tinha mesmo usado o banheiro e eliminar o papel higiênico com algum sangue.
Se tudo corresse bem, ela apenas voltaria para o táxi.
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OFF: se tiver sido necessário 1 ponto de sangue pra realizar o plano da mistura, então pode considerar o gasto.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -;
A sereia desconfiava de atuação Sabá na cidade. Ela poderia estar certa de seu palpite. Contudo, iniciar uma busca por um bando sabá que poderia ou não estar atuando numa cidade de quase 2 milhões de habitantes era como procurar uma agulha no palheiro, a menos que a sorte ou o acaso sorrisse para ela. O funcionário apontava para uma pequena entrada ao lado da loja. Era um banheiro pequeno. Como não havia ninguém ela entra e fecha a porta. Segue o procedimento que havia aprendido em noites passadas, colocando parte de seu sangue na garrafa de suco. Quando terminava o procedimento, dava a descarga eliminando os indícios do que havia feita. Na saída Franchesca se depara com uma mulher que esperava para usar o banheiro. Era a mulher de um daqueles casais que ela havia visto no início. Ela demonstrava ter notado algo de estranho no rosto de Franchesca. Mas não dizia nada e apenas entrava no banheiro. Se fosse alguém com uma humanidade maior certamente teria perguntando se a vampira precisava de ajuda. Não podia tomá-la como base, mas se os cidadãos daquela cidade fossem como aquela mulher, realmente era uma cidade que estava no caminho da perdição, negando ajuda a quem precisasse dela.
A sereia voltava para o táxi. Mas antes de deixar a lanchonete ela nota que os adolescentes skatistas comentavam entre si, de forma apreensiva, a chegada de alguém:
- Iiiih sujou galera... olha só quem vem aí... dizia um dos rapazes.
- Relaxa. Ela parece estar de bom humor hoje! tá tranquilo! respondia a garota.
-Ela se acha demais... comentava um outro
Olhando na direção que o grupo olhava, a cainita via uma moça jovem chegando em cima de um skate. Estava em uma velocidade alucinante e demonstrava uma perícia incomum para qualquer praticante amador de skate. Deslizava sobre um corrimão perto da calçada e saltava por cima de um banco de praça como se aquilo fosse brincadeira de criança. Em dado momento, após saltar um obstáculo ela parecia que ia se espatifar em outro banco de cimento. Contudo, a garota dava um belo salto mortal, o skate passava embaixo do banco e ela caía sobre ele novamente. Após isso ela já estava bem próxima da lanchonete. Fazia uma curva brusca matando a velocidade. Em seguida com um toque de pé rápido e preciso o skate "pulava" até a altura do seu ombro. Ela o pegava no ar com apenas uma das mãos, o colocando embaixo do braço, demonstrando uma destreza incrível. Até as outras pessoas que não eram fãs de skate olhavam admiradas.
GAROTA SKATISTA:
Usava calça jeans surrada e uma jaqueta com capuz. Apesar de ser uma garota de seus 17 anos, tinha uma postura muito firme e um olhar decidido. Também demonstrava uma certa preocupação com o ambiente. A vampira percebia os olhos da menina vasculhando o local rapidamente, mexendo para um lado e outro fitando cada pessoa, como se tivesse muita experiência naquilo. Em um segundo o olhar dela passava sobre a Sereia, porém, diferentemente do que aconteceu com as outras pessoas, a garota parava e fixava o olhar na vampira, ignorando o resto do mundo. Franchesca já caminhava em direção ao táxi enquanto tudo isso acontecia. A adolescente skatista inclina a cabeça para frente e começa a caminhar em direção à Filha da Cacofonia. Ela não demonstrava nenhum pudor em olhá-la daquela forma, mesmo parecendo uma atitude mal educada.
Ao ver que a cainita entrava no táxi. Ela disfarçava sua investida e voltava-se em direção ao grupo dos adolescentes de sua tribo. Afinal, ainda estava longe do carro o suficiente para qualquer tipo de ação social. De alguma forma a atitude do taxista também parecia ter ajudado. Ele ligou o carro rapidamente e já foi saindo, enquanto dizia:
- Desculpe, mas... comecei a ficar agoniado aqui e um medo sobrenatural pairou sobre mim. Já aconteceu algo parecido com você antes?
Ao olhar para a vampira ela levava um susto:
- Nossa! Parece que você levou um susto! Você está bem? Parece que viu um fantasma na lanchonete... Desculpe. Talvez seja algo pessoal. Para onde vamos agora?
Era 01 hora da manhã quando o avião pousou em Glover City. A maioria dos passageiros estavam cansados e sonolentos. Habitualmente um mortal já estaria dormindo naquele horário. Mas não Franchesca. O silêncio pairava na plataforma de desembarque. Os passageiros retiravam suas malas da esteira e iam embora em silêncio, cada um para o seu destino. Exceto por dois rapazes que vestiam preto e um deles tinha um cabelo grande. Estilo rockeiro. Um deles dizia para o outro todo animado mostrando na tela do smartphone:
- Caralho mano! Você viu quem vai tocar aqui em Glover City?
- Nâo! respondia o outro.
- Aerofire!
- Aaaah muleeeque!! Os dois diziam a mesma expressão ao mesmo tempo, em coro, como se fosse algo ensaiado, fazendo uns movimentos exagerados com os braços e as pernas. Algum tipo de coreografia idiota de amizade adolescente.
SAGUÃO:
Acima, no teto havia uma placa indicando a saída do aeroporto. A porta era de vidro e dali, a Filha já podia notar uma concentração de carros. Provavelmente táxis e veículos particulares que buscavam os passageiros que chegavam e deixavam os que iriam viajar.
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A vampira estava ritmando seus dedos com a percussão da música que escutava pelo headset. A voz daquele maldito a acalmava, a agradava, era bem diferente, um rouco sombrio... Encantador...
Franchesca vestia um calça jeans rasgada nas pernas como se fossem aqueles rasgos decorativos de garras de animal, vestia um corselet simples preto curto com o umbigo descoberto, uma jaqueta de couro feminina, coturnos femininos de cano curto e dois anéis sendo que um deles estava no anelar e era de uma caveira, e o outros dois normais de prata no indicador e carregava sua mala de viagem no ombro. O colar era um crucifixo invertido bem discreto, um estilo rockeira moderna e sensual, puxando apenas um pouco pro gótico, nada exagerado.
A Sereia então tirou o headset para desembarcar mas o volume estava alto o suficiente para permitir que o vazamento de som pudesse chegar até ela e não se espalhasse muito, assim conseguia se manter um pouco mais atenta ao redor.
Ela usara seu sangue antes de desembarcar para tirar um pouco daquela palidez mórbida a qual todos os cainitas eram submetidos e assim observava o gado e se misturava a ele, tinha que ser cautelosa ali, agir normalmente, de preferência sem falar com ninguém, haviam câmeras e por mais que não estivesse se ofuscando para se preocupar com câmeras elas ainda eram olhos. A vampira apenas foi seguindo o fluxo na medida do possível, caso as pessoas se dispersassem com o desconforto sombrio que ela habitualmente causava naqueles pobres infelizes ela apenas imitaria ser mais uma mortal que só se dispersara do amontoado como os outros sem nenhum motivo aparente, sem olhar e procurar por câmeras, para não dar oportunidades de "closes", melhores visualizações de seu rosto e aparentar ser uma mortal comum tomando seu rumo despreocupadamente.
Na plataforma do desembarque ela notara dois jovens bezerros que se animavam com... A vampira rangeu os dentes só de ouvir o nome... Aquela banda, aquelas criaturas... Como Franchesca estava sedenta por um pouco de terror, como estava sedenta para estar próxima Deles, de ver os seus rostos se espantarem ao verem o monstro que eles deram a oportunidade que nascesse... Aqueles pobres malditos... Aquela banda não estava nem próxima do que eram quando Franchesca estava nos palcos, um mistro de tristeza e ódio se formava dentro da Sereia, a Aerofire e todos os seus fãs eram uma provocação absurda à Franchesca, tudo o que ela fez por aqueles malditos, tudo o que ela fez por esses imbecis que hoje idolatram um bando de perdedores, e eles a deixaram de lado sem pensar duas vezes.
Franchesca encarou aqueles jovens por alguns segundos e se questionou se eles a vissem por acaso se recordariam dela, daquela quem assumiu a frente daquele banda em primeiro lugar, aquela quem sem a voz divina e demoníaca, a Aerofire nunca teria chegado a um palmo do que chegou... Se fossem em outras circunstâncias talvez ela experimentasse, provavelmente ela experimentaria, sim, mas tinha que manter a discrição no aeroporto, sendo assim Franchesca virou-se para o outro lado e pôs de volta o headset, diminuiu o volume da música para não se distrair no caminho e seguia para a saída do aeroporto pegar um táxi, era hora de fazer um lacaio e arranjar um refúgio.
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OFF: uso 1 ponto de sangue pra "avivar" a pele.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -; ~Rubor de Saúde~
Reservada, a vampira se tornava apenas mais uma em meio à multidão. Aos olhos dos policiais que faziam a patrulha no saguão, era apenas mais uma gótica adolescente que estava estourando os próprios tímpanos com algum estilo hardrock. Precavida, ela não procurava por câmeras, e sim, por um táxi. Do lado de fora o movimento de veículos era grande. Mas havia carros e táxis pra todo mundo.
Perto dali havia um homem que lia um jornal dentro do táxi, provavelmente aguardando algum cliente. Assim que a vê aproximando, ele guarda o jornal. Era um homem baixo, gordinho, de cerca de 30 anos.
- Procurando um táxi? Para onde gostaria de ir?
Ele usava um crachá e nele a vampira podia ler: "Frederic Lacerda - Cooperativa dos taxistas de Glover City" Uma foto do lado esquerdo do nome com um carimbo oficial parecia garantir que ele realmente era um taxista credenciado.
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Não demora muito para que a Sereia encontre o que estava procurando, um taxista que definitivamente era um taxista mas isso não queria dizer muita coisa... A vampira logo se aproxima um tanto séria, ele já oferecia os seus serviços ao qual a vampira normalmente responde:
- Pra uma lanchonete mais próxima daqui, por favor... Essas lanchonetes do aeroporto cobram o olho da minha cara por um suco.
Disfarçava. O plano da vampira era ir para uma lanchonete qualquer, se estivesse aberta, comprar um suco de uva em garrafa, derramar sua vitae nele enquanto fosse pro banheiro em uma cabine, misturar e depois oferecer um gole pra quem ela achar ser um carniçal em potencial, provavelmente esse taxista. A próxima música que estava na trilha sonora montada por Franchesca começava a tocar e ela deixava em um volume razoável em seu headset pra poder ouvir a música e poder ouvir caso o taxista falar com ela, se o taxista não falasse com ela, iria notar que de vezes em vezes Franchesca se empolgaria com a música e cantaria encantadoramente em baixo tom enquanto acompanhava a música em seu ritmo.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -; ~Rubor de Saúde~
Franchesca escreveu:- Pra uma lanchonete mais próxima daqui, por favor... Essas lanchonetes do aeroporto cobram o olho da minha cara por um suco.
- Sim, minha senhora! Concordo com cada vírgula.
Ele abria a porta de trás para a vampira. Embora fosse uma atitude educada da parte dele, era notável que aquilo era um procedimento profissional e certamente ele fazia aquilo para todos os clientes.
- A esta hora da noite não tem nenhuma lanchonete por aqui. Só vamos encontrar na região central da cidade, por isso vamos ter que andar um pouco. Glover tem índices criminais altos e somente nas regiões mais policiadas o comércio arrisca abrir 24horas.
Eles saíam do aeroporto, tomando uma avenida de duas pistas com grandes árvores no canteiro central. Havia estabelecimentos como oficinas aeronáuticas e escolas de pilotagem, mas tudo estava fechado.
O taxista ficava calado por alguns minutos e ao escutar a voz da Sereia murmurando a música, ele parecia ficar ansioso como se quisesse dizer algo mas talvez estivesse com vergonha. Então ele não se contém e dizia:
- Poxa vida! Você tem uma voz muito bonita! Poderia ser uma cantora profissional! Nunca pensou em trabalhar com a música?
Eles passam sobre uma ponte e um pequeno. Depois de andar quase 20minutos e uns 10km, eles chegam a uma avenida circular com várias universidades à volta. Em uma placa sinalizadora a cainita podia ler enquanto o táxi esperava o sinal abrir: "Vila Universitária". Dali eles tomavam uma larga avenida, bastante iluminada, também de pista dupla. Passavam sobre uma ponte. Embaixo da ponte ela podia ver um rio e outra avenida, de trânsito rápido lá embaixo. Logo à frente ela já podia ver várias lanchonetes dentro do largo canteiro central desta avenida. O canteiro central era largo o suficiente para haver bancos, postes de luz, gramado. Era quase uma minipraça. Do lado direito havia uma grande catedral católica.
O motorista para o táxi em frente a uma daquelas lanchonetes. Apesar do horário, havia uma boa quantidade de clientes, principalmente casais de namorados e jovens skatistas.
- Terminamos aqui ou ainda vai precisar de outra corrida? Dizia o motorista que esperava dentro do táxi.
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A vampira havia entrado no taxi no banco da frente e escutou quando o taxista avisou que a cidade tinha altos índices criminais. Vejam só... Os porcos da Jyhad estão usando das táticas da Espada de Caim para se protegerem? Se for isso mesmo estariam eles se importando menos com a preciosa humanidade? Isso pode ser ruím por um certo ponto, eles terem menos estômago significava mais atitudes, talvez esta "Corte" fosse mais forte que as demais. Talvez...
A vampira seguia o caminho escutando sua música enquanto inconscientemente cantava baixinho o acompanhamento. Ela percebia que o taxista queria falar alguma coisa, mas se segurava, ela já imaginava que teria sua voz elogiada e já ia tirando o headset pra ouvir o elogio, ao qual quando ele terminou de falar, a Sereia fechou a cara, como se tivesse levado um balde água fria, sacou sua faca e fincou na garganta do taxista observando sua dor e sofrimento, e a luz abandonar os seus olhos enquanto Franchesca expunha suas presas e com os olhos vermelhos em sangue e sua voz encantadora, convertida para um monstruoso gultural, o mesmo gultural que era usado por bandas de Black Metal, dizendo em clara hostilidade, berrante e cara a cara com o gado:
- CANTORA PROFISSIONAL!?!?!? EU SOU A RAINHA DA INDUSTRIA MUSICAL, SEU VERME!!!
Era claro que Franchesca não fez isso, mas a essa imagem cinematográfica se projetou vividamente na mente da cainita que se limitou a responder com um sorrisinho de canto:
- Poxa, valeu! Sempre me disseram isso, mas eu prefiro manter como hobbie!
Por fim, leva algum tempo e Franchesca observava que a lanchonete que paravam era perto de uma igreja católica, o que poderia ser um problema, mas nada grande visto que as pessoas que eram muito voltadas às religiões sempre percebiam que ela era algo sombrio. Esperava que não houvesse nenhum desse tipo naquela lanchonete, e ela estaria atenta a isso, mas todavia, a ideia era só entrar, pedir um suco de groselha, ou uva, ou morango, algum suco que a coloração possa se misturar com facilidade ao sangue. Ela apenas diz ao taxista antes de sair:
- Pode esperar aqui, eu ainda vou precisar ir me hospedar em algum lugar, eu já venho!
E assim partia para a lanchonete fazer o que iria fazer, estando atenta a pessoas que exibissem sinais de serem religiosas e escondendo o crucifixo invertido embaixo da blusa para não ter muita encheção de saco. Franchesca até poderia se divertir um pouco com o gado mas até a diversão tinha sua hora certa e não era essa no momento.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -;
É claro que aquele verme idiota não sabia quem era Franchesca. Nem em seus mais profundos pesadelos poderia imaginar que aquela passageira atraente, no estilo gótico, poderia ser a última imagem que veria em vida. Para isto, bastaria a hora errada, o local errado e o comentário errado, como aquele que acabara de fazer. Paciente, o gordinho taxista concordava em esperar no carro enquanto a cliente ia até a lanchonete comprar seu suco de groselha.
- Geralmente os jovens da sua idade preferem cerveja. Admiro pessoas como você que optam por um estilo de vida mais saudável. Comentava o taxista enquanto a vampira saía.
Era uma lanchonete pequena. As mesas e as cadeiras ficavam a céu aberto. Tinha apenas uma parte com um toldo verde, caso chovesse. Havia dois casais de namorados em uma mesma mesa aguardando algum pedido. Cinco adolescentes, entre eles uma garota, alguns em pé e outros sentados no próprio skate comendo fast food. Eles formavam uma espécie de círculo e havia uma coca-cola 2L no centro. Conversavam alto e riam. Havia também dois rapazes magros, conversando e comendo timidamente noutra mesa. Franchesca podia jurar que eles eram um casal. Um funcionário preparava um lanche enquanto o outro acabava de receber o pagamento de um idoso e uma moça jovem que iam embora. Este último saía do caixa e ia para o balcão, atendendo Franchesca:
- Desculpe, tem muito tempo que está aí? Dois funcionários faltaram hoje... Então o que você vai querer?
De alguma forma ele não parecia encontrar nada estranho na Sereia. Talvez estivesse estressado demais com o trabalho para isso. Se abaixava atrás do balcão refrigerado atendendo ao pedido da vampira. Havia uma TV grande, passava um noticiário e algo chamava a atenção da cainita:
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"Repórter: - Voltamos com mais informações sobre o ataque de raiva hoje no Parque Flamboyant. Como informamos mais cedo, uma mulher morreu hoje, após o ataque de um homem que estava contaminado pela raiva. O ataque aconteceu no Parque Flamboyant, por volta de 21:00. Segundo informações, o homem cercou uma mulher que fazia caminhada, a mordeu no pescoço e em seguida fugiu. Testemunhas contam que o homem parecia descontrolado e após morder e dilacerar a vítima, sumiu dentro da pequena reserva nativa do parque."
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O funcionário colocava uma garrafa de suco de uva sobre o balcão, quase que acordando Franchesca de um transe. Até parecia que ela tinha se esquecido dele:
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"O outro repórter comentava a notícia com a própria âncora do jornal, dizendo:
- Exato, Anne! Eu estive lá, fazendo a entrevista ao vivo pouco depois do fato! E o que a perita Lucy Banderas da polícia de Glover nos informou é impressionante: Ela disse que era difícil dizer sem uma análise mais detalhada. Mas que podia afirmar até aquele momento que a vítima teve a artéria do pescoço aberta e perdeu muito sangue. O que, segundo ela, era estranho pelo fato de que havia pouco sangue no chão, o que a levava a crer que o homem raivoso deve ter bebido boa parte do sangue da vítima.
- Infelizmente a polícia ainda não conseguiu localizar o suspeito.
- É... esperamos que encontre logo, pois a população quer respostas, não é Anne?! Comentava o outro repórter."
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- Ah, esse negócio de novo! Já é a quinta pessoa que é morta desse tipo. Um maluco aparece e morde as pessoas até a morte. Dizem que é um surto de raiva e que o CDC já está sabendo.
O balconista se aproximava de Franchesca, olhando para os lados, e fala sussurrando como se estivesse contando um segredo:
- Eu acho que é o apocalipse zumbi que está começando e eles não vão falar a verdade. Eu já estou estocando água e comida e com meu salário desse mês vou comprar uma arma... Se eu fosse você não esperava pra ver e fazia o mesmo.
- Ah propósito... São 2 dólares! Dizia ele voltando ao normal e disfarçando como se tivesse medo que outras pessoas o escutassem.
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A vampira não dizia nada perante o elogio de garota sábia e madura pra idade, mal ele sabia que a bebida que ela realmente gostava faria mal às pessoas muito mais que uma simples cerveja. Coagular sangue no estômago dos mortais não serviria para nada.
Ela passava observando discretamente todos as pessoas do local, a maioria jovens, um casal gay, um mais velho e a familiar mais nova indo embora... Ninguém que aparentemente fosse altamente religioso para perceber o que mais sombrio que Franchesca tinha, embora não fosse tão necessário ser um simples religioso para sentir o ar ameaçador que emanava dela... Bastava ser o gado.
Todavia, ela ainda se mantinha na dela e apenas diz "tudo bem" quando o balconista ia atendê-la se desculpando por deixá-la esperando e aparentemente ele não se incomodava com ela, parecia mais estressado com o seu dia e sua noite, o que era bom. Ele começava a pegar o seu pedido enquanto ela observava as noticias que começavam a chegar, e de primeiro ela imaginava se isso era obra de um Cabeça de Pá (como chamam os vampiros abraçados pelo Sabá e enterrados para formar tropas de choque) ou se os porcos da Jyhad estavam perdendo o controle de sua situação. De qualquer forma, Franchesca se preocupava com a Máscara, não a ponto de ajudar a Camarilla a lidar com seus próprios problemas, mas se importava e de qualquer jeito aquilo podia ser um problema até mesmo para Franchesca, afinal a Camarilla estaria procurando por vampiros com mais cautela.
Ela foi desperta com o rapaz pondo a garrafa do suco na mesa e então o restante da notícia só dizia algo que a Sereia já havia entendido pelo contexto da primeira parte.
Então o balconista veio nessa de Apocalipse zumbi, ao qual Franchesca deixou os dois dólares no balcão ao invés de dar a ele mão a mão, pois sabia que sua pele estava voltando a empalidecer novamente e diz com um jeito de quem diz "tanto faz..."
- Claro, faça isso... Só me diz onde é o banheiro, ok?
Depois disso, Franchesca iria até o banheiro, não precisava mais se incomodar com a segurança do aeroporto, apenas poderia dizer ao taxista que ela estava se sentindo mal, talvez pelo excesso de cansaço de estar acordada até de madrugada, era uma desculpa bem plausível para sua palidez que eventualmente ele poderia notar ou não.
No banheiro, a vampira pretendia entrar em uma das cabines, derramar um pouco do suco de uva na privada e depois derramar um pouco do seu sangue dentro da garrafa, porém ela não deixaria nada até a boca, pra dar a impressão que já tinha bebido alguma coisa. Depois disso, ia agitar o suco com o sangue dentro para misturar e assim quem bebesse do suco delicioso, iria dar o primeiro passo para se tornar seu lacaio. Se fosse necessário, ela iria pegar o papel higiênico da cabine e limpar o sangue que poderia ter derramado fora da boca da garrafa, jogar na privada e dar descarga pra dar a impressão de que tinha mesmo usado o banheiro e eliminar o papel higiênico com algum sangue.
Se tudo corresse bem, ela apenas voltaria para o táxi.
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OFF: se tiver sido necessário 1 ponto de sangue pra realizar o plano da mistura, então pode considerar o gasto.
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Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -;
A sereia desconfiava de atuação Sabá na cidade. Ela poderia estar certa de seu palpite. Contudo, iniciar uma busca por um bando sabá que poderia ou não estar atuando numa cidade de quase 2 milhões de habitantes era como procurar uma agulha no palheiro, a menos que a sorte ou o acaso sorrisse para ela. O funcionário apontava para uma pequena entrada ao lado da loja. Era um banheiro pequeno. Como não havia ninguém ela entra e fecha a porta. Segue o procedimento que havia aprendido em noites passadas, colocando parte de seu sangue na garrafa de suco. Quando terminava o procedimento, dava a descarga eliminando os indícios do que havia feita. Na saída Franchesca se depara com uma mulher que esperava para usar o banheiro. Era a mulher de um daqueles casais que ela havia visto no início. Ela demonstrava ter notado algo de estranho no rosto de Franchesca. Mas não dizia nada e apenas entrava no banheiro. Se fosse alguém com uma humanidade maior certamente teria perguntando se a vampira precisava de ajuda. Não podia tomá-la como base, mas se os cidadãos daquela cidade fossem como aquela mulher, realmente era uma cidade que estava no caminho da perdição, negando ajuda a quem precisasse dela.
A sereia voltava para o táxi. Mas antes de deixar a lanchonete ela nota que os adolescentes skatistas comentavam entre si, de forma apreensiva, a chegada de alguém:
- Iiiih sujou galera... olha só quem vem aí... dizia um dos rapazes.
- Relaxa. Ela parece estar de bom humor hoje! tá tranquilo! respondia a garota.
-Ela se acha demais... comentava um outro
Olhando na direção que o grupo olhava, a cainita via uma moça jovem chegando em cima de um skate. Estava em uma velocidade alucinante e demonstrava uma perícia incomum para qualquer praticante amador de skate. Deslizava sobre um corrimão perto da calçada e saltava por cima de um banco de praça como se aquilo fosse brincadeira de criança. Em dado momento, após saltar um obstáculo ela parecia que ia se espatifar em outro banco de cimento. Contudo, a garota dava um belo salto mortal, o skate passava embaixo do banco e ela caía sobre ele novamente. Após isso ela já estava bem próxima da lanchonete. Fazia uma curva brusca matando a velocidade. Em seguida com um toque de pé rápido e preciso o skate "pulava" até a altura do seu ombro. Ela o pegava no ar com apenas uma das mãos, o colocando embaixo do braço, demonstrando uma destreza incrível. Até as outras pessoas que não eram fãs de skate olhavam admiradas.
GAROTA SKATISTA:
Usava calça jeans surrada e uma jaqueta com capuz. Apesar de ser uma garota de seus 17 anos, tinha uma postura muito firme e um olhar decidido. Também demonstrava uma certa preocupação com o ambiente. A vampira percebia os olhos da menina vasculhando o local rapidamente, mexendo para um lado e outro fitando cada pessoa, como se tivesse muita experiência naquilo. Em um segundo o olhar dela passava sobre a Sereia, porém, diferentemente do que aconteceu com as outras pessoas, a garota parava e fixava o olhar na vampira, ignorando o resto do mundo. Franchesca já caminhava em direção ao táxi enquanto tudo isso acontecia. A adolescente skatista inclina a cabeça para frente e começa a caminhar em direção à Filha da Cacofonia. Ela não demonstrava nenhum pudor em olhá-la daquela forma, mesmo parecendo uma atitude mal educada.
Ao ver que a cainita entrava no táxi. Ela disfarçava sua investida e voltava-se em direção ao grupo dos adolescentes de sua tribo. Afinal, ainda estava longe do carro o suficiente para qualquer tipo de ação social. De alguma forma a atitude do taxista também parecia ter ajudado. Ele ligou o carro rapidamente e já foi saindo, enquanto dizia:
- Desculpe, mas... comecei a ficar agoniado aqui e um medo sobrenatural pairou sobre mim. Já aconteceu algo parecido com você antes?
Ao olhar para a vampira ela levava um susto:
- Nossa! Parece que você levou um susto! Você está bem? Parece que viu um fantasma na lanchonete... Desculpe. Talvez seja algo pessoal. Para onde vamos agora?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Tudo pronto... Nada parecia denunciar seu feito, ao que achava sua simulação enganava bem. Ela então saíra do banheiro feminino, era hora de voltar ao taxi e oferecer um pouco do gole do seu suco, um ato gentil e educado que serviria como primeiro passo para um escravo até o fim de seus dias.
Ela já passara pela porta e logo dava de cara com uma mulher que a encarou por algum tempo antes de entrar. Se Franchesca não estivesse querendo ser discreta perguntaria à ela "Tá olhando o que?". Não era o sábio a se fazer. Olhou para sua mão e confirmou que sua pele estava voltando a empalidecer, as pessoas estavam realmente começando a notar... Mas que droga, ficar fingindo que era o gado era desagradável em muitos aspectos, mas necessário por enquanto. No final, o que poderia parecer é que a mulher mais notara que Franchesca talvez estivesse doente do que ser uma aberração da natureza, as pessoas não se importariam tanto, era menos mal, e poderia usar a Máscara de cidade violenta da Camarilla pra se alimentar melhor.
Franchesca já bombava seu sangue para seu corpo lentamente para sua mudança de coloração não contrastar tanto de uma hora pra outra. Ela passara pela lanchonete e quando estava do lado de fora retirou o crucifixo invertido debaixo da blusa enquanto caminhava de volta para o taxi. Nesse momento Franchesca ouviu uns jovens bezerros falando de alguém desagradável, e essa pessoa chegara exibindo tal destreza que não era possível uma jovem de 17 anos, como ela aparentava, ter. Franchesca logo sacou por aquela destreza daquela menina era uma Cainita, aquela garota pelo visto tinha o nariz nas nuvens, um temperamento forte e provavelmente um ego frágil, e o pior... Tinha movimentos incríveis que em combate podiam ser fatais... Franchesca notou que ela mesma saca alguma coisa errada no ambiente, e aquela coisa errada era Franchesca.
A Albigiense olhava para ela como todos os humanos olhavam, afinal ela queria chamar atenção e conseguira, estranho seria não olhar. Mas ainda não era motivo para parar sua caminhada, ela viria falar com Toreador Antitribu, com certeza ela a notara também, mas ao contrário daquela garota, Franchesca não precisou de nada sobrenatural para sacar que aquela skatista também tinha algo de errado, a própria Skatista se denunciara com seu exibicionismo. Franchesca não parou sua caminhada em momento algum e entrou no carro já aguçando seus sentidos para manter-se alerta a partir de agora. A garota desistiu, e logo o taxista já comentara de sua pele empalidecida e daquela sensação estranha que a Toreador emanava, e ela responde esperando que a skatista, que Franchesca supunha ser uma Cainita, estivesse com sentidos aguçados atentos pra ouvir.
- Lógico!!! Ataque a dentadas em um Parque e não vou ficar assustada??? Tinha que sair dessa cidade!!! O que deu nessa gente??
Não sabia se a suposta Cainita pudesse ter escutado mesmo com audição aguçada, e ainda não sabia se ela tinha realmente uma audição apurada, mas se sim, quem sabe alertar aquela garota da quebra de Máscara de outro vampiro não servisse para tirar ela de seu pé.
Mas não podia ainda correr o risco, mesmo que ela tivesse, a essa hora sua pele poderia estar começando a voltar ao normal aos poucos como planejara, indicando que o medo da notícia já estivesse passando com o tempo e com a companhia de um homem ao lado, ao menos torcia para que o gado visse dessa forma. Fingiu estar perdida em pensamentos por algum tempo, só o suficiente para que se distansseassem da Cainita que poderia, ou não, ter audição aguçada ouvir, e só então respondeu fingindo se recompor:
- Desculpa, me fala das opções de hotel, ou de motel que você conhece, por favor?
Fingia-se de boa moça, era sua máscara para o gado, mas entre os monstros ela era quem era. Seu plano era ser deixada em algum lugar, pegar outro taxi para ir a um outro hotel ou motel de outra região. Não sabia se aquela Cainita poderia ter reparado na placa do carro pra procurar aquele taxista depois, e saber sobre Franchesca. Em outras palavras, não queria deixar rastros, e o plano de transformar aquele gado em servo já era. Poderia ter lido a aura daquela Skatista? Poderia... Mas pra isso teria de parar, e a Skatista teria a alcançado, e o taxista saiu rápido demais para poder olhar da janela sem dar na cara seu interesse na garota, além do mais desacreditava aquela garota tão jovem não ser Cainita... Aquelas habilidades não eram de uma jovem normal.
OFF: usei 1 ponto de sangue pra colorir a pele e auspícios ficará ativado.
Ela já passara pela porta e logo dava de cara com uma mulher que a encarou por algum tempo antes de entrar. Se Franchesca não estivesse querendo ser discreta perguntaria à ela "Tá olhando o que?". Não era o sábio a se fazer. Olhou para sua mão e confirmou que sua pele estava voltando a empalidecer, as pessoas estavam realmente começando a notar... Mas que droga, ficar fingindo que era o gado era desagradável em muitos aspectos, mas necessário por enquanto. No final, o que poderia parecer é que a mulher mais notara que Franchesca talvez estivesse doente do que ser uma aberração da natureza, as pessoas não se importariam tanto, era menos mal, e poderia usar a Máscara de cidade violenta da Camarilla pra se alimentar melhor.
Franchesca já bombava seu sangue para seu corpo lentamente para sua mudança de coloração não contrastar tanto de uma hora pra outra. Ela passara pela lanchonete e quando estava do lado de fora retirou o crucifixo invertido debaixo da blusa enquanto caminhava de volta para o taxi. Nesse momento Franchesca ouviu uns jovens bezerros falando de alguém desagradável, e essa pessoa chegara exibindo tal destreza que não era possível uma jovem de 17 anos, como ela aparentava, ter. Franchesca logo sacou por aquela destreza daquela menina era uma Cainita, aquela garota pelo visto tinha o nariz nas nuvens, um temperamento forte e provavelmente um ego frágil, e o pior... Tinha movimentos incríveis que em combate podiam ser fatais... Franchesca notou que ela mesma saca alguma coisa errada no ambiente, e aquela coisa errada era Franchesca.
A Albigiense olhava para ela como todos os humanos olhavam, afinal ela queria chamar atenção e conseguira, estranho seria não olhar. Mas ainda não era motivo para parar sua caminhada, ela viria falar com Toreador Antitribu, com certeza ela a notara também, mas ao contrário daquela garota, Franchesca não precisou de nada sobrenatural para sacar que aquela skatista também tinha algo de errado, a própria Skatista se denunciara com seu exibicionismo. Franchesca não parou sua caminhada em momento algum e entrou no carro já aguçando seus sentidos para manter-se alerta a partir de agora. A garota desistiu, e logo o taxista já comentara de sua pele empalidecida e daquela sensação estranha que a Toreador emanava, e ela responde esperando que a skatista, que Franchesca supunha ser uma Cainita, estivesse com sentidos aguçados atentos pra ouvir.
- Lógico!!! Ataque a dentadas em um Parque e não vou ficar assustada??? Tinha que sair dessa cidade!!! O que deu nessa gente??
Não sabia se a suposta Cainita pudesse ter escutado mesmo com audição aguçada, e ainda não sabia se ela tinha realmente uma audição apurada, mas se sim, quem sabe alertar aquela garota da quebra de Máscara de outro vampiro não servisse para tirar ela de seu pé.
Mas não podia ainda correr o risco, mesmo que ela tivesse, a essa hora sua pele poderia estar começando a voltar ao normal aos poucos como planejara, indicando que o medo da notícia já estivesse passando com o tempo e com a companhia de um homem ao lado, ao menos torcia para que o gado visse dessa forma. Fingiu estar perdida em pensamentos por algum tempo, só o suficiente para que se distansseassem da Cainita que poderia, ou não, ter audição aguçada ouvir, e só então respondeu fingindo se recompor:
- Desculpa, me fala das opções de hotel, ou de motel que você conhece, por favor?
Fingia-se de boa moça, era sua máscara para o gado, mas entre os monstros ela era quem era. Seu plano era ser deixada em algum lugar, pegar outro taxi para ir a um outro hotel ou motel de outra região. Não sabia se aquela Cainita poderia ter reparado na placa do carro pra procurar aquele taxista depois, e saber sobre Franchesca. Em outras palavras, não queria deixar rastros, e o plano de transformar aquele gado em servo já era. Poderia ter lido a aura daquela Skatista? Poderia... Mas pra isso teria de parar, e a Skatista teria a alcançado, e o taxista saiu rápido demais para poder olhar da janela sem dar na cara seu interesse na garota, além do mais desacreditava aquela garota tão jovem não ser Cainita... Aquelas habilidades não eram de uma jovem normal.
OFF: usei 1 ponto de sangue pra colorir a pele e auspícios ficará ativado.
Última edição por Franchesca Sardou em Ter Out 18, 2016 7:19 pm, editado 2 vez(es)
Eve Blackrose- Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 31
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Máximus voltava caminhando em direção a Lincoln e parava a três passos do neófito, enquanto deixava Lincoln falar. O eco das palavras pronunciadas ecoava dentro daquele ambiente escuro, à meia luz, pintado de cores escuras e um pequeno tapete vermelho que parecia estar banhado a sangue, de tão vermelho que era, e que estava posto embaixo da mesa onde estava o tabuleiro de xadrez. O peteleco que Lincoln dava no rei o derrubava. O silêncio permitia que o estalo da peça chocando-se com o tabuleiro ganhasse uma repercussão maior do que o esperado. Outro sorriso surgia entre a barba branca do ancião, desta vez um sorriso simpático. Uma risada contida aos poucos era liberada pelo velho vampiro. Ele continuava o seu discurso de onde tinha parado, como se aquilo que ele disse agora já estivesse programado para ser dito, independente do que Lincoln argumentasse.
- ...Contudo, eu não sou como esses burocratas engravatados que se escondem atrás de sua hipocrisia.
Ele joga um objeto para Lincoln, o objeto que tinha sido retirado de dentro da gaveta da escrivaninha. O neófito o apanha no ar. Ao abri sua mão via que era uma chave, provavelmente a chave de algum lugar.
- Essa chave é de um refúgio que eu não estou usando no momento. Na verdade foi o meu primeiro refúgio nesta cidade. Espero que seja útil para você. Poderá ficar lá o quanto quiser... Lamento não poder protegê-lo do algoz... Máximus agora ficava sério e olhando em direção à porta sua expressão era de desânimo. – Minha vontade é de partir aquele patife em dois, mas há forças maiores por trás dele contra as quais nada podemos fazer agora.
Máximus fitava Lincoln com mais intensidade enquanto continuava: - Desculpe mas acredito que você já tenha aprendido a caçar e o tempo conspira a seu desfavor. Quanto mais ficares aqui parado, mais perto estarás de sua morte assim como fostes com seu sire. O Brujah caminhava rapidamente saindo da sala e tomando a mesma direção pela qual Lincoln havia chegado. Talvez ele esperasse que o neófito o acompanhasse...
Máximus voltava caminhando em direção a Lincoln e parava a três passos do neófito, enquanto deixava Lincoln falar. O eco das palavras pronunciadas ecoava dentro daquele ambiente escuro, à meia luz, pintado de cores escuras e um pequeno tapete vermelho que parecia estar banhado a sangue, de tão vermelho que era, e que estava posto embaixo da mesa onde estava o tabuleiro de xadrez. O peteleco que Lincoln dava no rei o derrubava. O silêncio permitia que o estalo da peça chocando-se com o tabuleiro ganhasse uma repercussão maior do que o esperado. Outro sorriso surgia entre a barba branca do ancião, desta vez um sorriso simpático. Uma risada contida aos poucos era liberada pelo velho vampiro. Ele continuava o seu discurso de onde tinha parado, como se aquilo que ele disse agora já estivesse programado para ser dito, independente do que Lincoln argumentasse.
- ...Contudo, eu não sou como esses burocratas engravatados que se escondem atrás de sua hipocrisia.
Ele joga um objeto para Lincoln, o objeto que tinha sido retirado de dentro da gaveta da escrivaninha. O neófito o apanha no ar. Ao abri sua mão via que era uma chave, provavelmente a chave de algum lugar.
- Essa chave é de um refúgio que eu não estou usando no momento. Na verdade foi o meu primeiro refúgio nesta cidade. Espero que seja útil para você. Poderá ficar lá o quanto quiser... Lamento não poder protegê-lo do algoz... Máximus agora ficava sério e olhando em direção à porta sua expressão era de desânimo. – Minha vontade é de partir aquele patife em dois, mas há forças maiores por trás dele contra as quais nada podemos fazer agora.
Máximus fitava Lincoln com mais intensidade enquanto continuava: - Desculpe mas acredito que você já tenha aprendido a caçar e o tempo conspira a seu desfavor. Quanto mais ficares aqui parado, mais perto estarás de sua morte assim como fostes com seu sire. O Brujah caminhava rapidamente saindo da sala e tomando a mesma direção pela qual Lincoln havia chegado. Talvez ele esperasse que o neófito o acompanhasse...
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados
Não demorava muito para que Henry formasse sua opinião acerca do zelador. Os vampiros se interagiam de maneira informal. O lunático por um instante fitava Henry com uma intensidade maior, como se estivesse olhando em um único ponto na testa do Ventrue, mas ele logo volta ao "normal", se é que ele aparentava alguma normalidade.
Henry se sente bastante desconfortável com o olhar fixo do Lunático. Crow já havia sido atacado por um malkaviano em pleno Elísio sem qualquer motivo aparente no passado e não pretendia reviver a experiência. Felizmente para ele a tensão se dissipa quando o Zelador para de focar em sua testa.
Os dois vampiros entravam por uma porta estreita, provavelmente restrita a funcionários. Agora eles estavam em um lugar totalmente diferente do ambiente público. Inicialmente era um corredor, decadente, parecia abandonado. Pouca iluminação, quadros e molduras antigas e uma escada de madeira à direita e um corredor que seguia reto em frente. Henry era convidado a subir a escada de madeira, que fazia duas curvas à esquerda até chegar no segundo andar. Ali eles estavam em um grande e largo corredor. Havia quadros nas paredes de atores e atrizes bem como de apresentações teatrais. Um tapete vermelho estava estendido no chão até o final do corredor, onde havia um sofá vermelho e duas portas, uma pequena e uma grande. Parecia uma sala de espera. Assim que eles chegavam a esta sala, havia um jarro em uma pequena mesa de canto, bem como uma grande janela através da qual era possível ver uma parte das luzes da cidade.
Marcel apertava um interfone ao lado da porta e avisava sobre a apresentação do vampiro. Em seguida ele estendia a mão na direção do sofá dizendo:
- Fique a vontade, senhor. O Senescal irá cuidar do resto, o meu trabalho já está feito....
O vampiro olhava para um lado e para o outro como se estivesse conferido se alguém estivesse observando-os.
...
Aquela expressão estava bastante clara para o Ventrue. Notoriamente o zelador queria dizer alguma coisa, mas se sentia apreensivo em fazê-lo.
"O Zelador provavelmente teme que o que quer que ele tinha em mente falar seja ouvido por alguém. A questão que se coloca nesse contexto é: estaria ele sendo paranoico com suas suspeitas ou existe mesmo alguma vigilância que possa acompanhar nossas conversas aqui? Bem, num caso ou noutro a mera suspeita dele deve ser o bastante para que eu adote cautelas e não diga nada ao Senescal que não possa chegar a outros ouvidos."
-Fico muito grato pela gentileza de me conduzir até aqui. -Henry aperta a mão do Zelador e então lhe entrega um cartão de visitas que contém seu nome e telefone -Caso deseje falar comigo a qualquer momento ou eu possa vir a lhe ser útil, por favor não hesite em me procurar - Crow dá um sorriso e olha discretamente para os lados, mimetizando o comportamento do Malkaviano para tentar sinalizar que compreende sua preocupação em ser ouvido por terceiros.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
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