Vampiros - A Máscara
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Denver by Night – Sangue Ruim

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Mensagem por Abigail Qua Jan 03, 2018 1:25 pm

Denver by Night – Sangue Ruim


O problema das infrações à máscara é resolvido e os bastardos das trevas não mais ameaçam a segurança dos Membros nem atormentam os sonos dos mortais. Henry Crow, um ventrue que ajudou a por um fim nesta história fora promovido ao posto de Príncipe de Denver. No entanto, em sua primeira noite como o ancião de Denver, um inesperado ataque direto do Sabá ao Elisium muda completamente o cenário.

Henry Crow é dado como morto e Máximums assume o trono, levando o clã Brujah ao comando da cidade como era antes de Kate. A rivalidade entre o clã Toreador e Brujah aumentam, já que Máximus ainda parece guardar rancor das ações que Kate tomou enquanto era a príncipe.

Enquanto isto, o Sabá, liderado pelo Arcebispo Larassa, avança sobre as cidades próximas da capital do Colorado, tomando o domínio da Camarilla onde ele ainda é mais fraco.

Jogadores:
- Hansolo
- Ignus
- Android
- Winterfell
- Ury Wayne

Tema: Ação, suspense, política

Seitas: Camarilla, Sabá, Humanos


Última edição por Rian em Sex Jan 19, 2018 8:15 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Qua Jan 03, 2018 2:31 pm

Denver News




Onda de Violência e Atentados sem Precedentes Abalam Denver

Nesta noite vários atentados violentos foram registrados na capital do Colorado. A polícia registrou mais de 150 chamadas urgentes em menos de 1hora. A maioria das chamadas eram para crimes como danos a propriedade, assassinatos e disparos de arma de fogo em via pública.


Teatro de Denver é Alvo de Atentado e Incêndio

Uma intensa troca de tiros aconteceu nesta noite no Teatro Denver, no centro da Capital do Colorado. A Polícia atendeu um chamado de urgência e ao chegar no local foi recebida a bala. Mesmo com equipes da SWAT em ação a troca de tiros durou mais de 1hora e um incêndio criminoso consumiu o Teatro Denver. Dentro do edifício foram encontrados 16 corpos carbonizados que ainda não foram identificados.


Editor Chefe do Denver News é assassinado

O crime aconteceu quando Edgar Boston, editor chefe do Denver News, saía da redação e ia embora para casa. Os criminosos estavam em um carro preto, usavam capuz e efetuaram vários disparos. A polícia investiga o crime. O novo editor chefe do jornal ainda não foi decidido. John William e Jennifer Secada são os nomes mais cotados para ocupar o cargo.


Corpo é Encontrado em CastleRock

O corpo de um homem foi encontrado dentro de um riacho em CastleRock. Uma criança brincava próximo ao ribeirão quando viu o corpo e contou aos pais, que acionaram a polícia. Ainda não há pistas sobre a autoria do crime, mas a polícia afirma que aguarda o resultado da perícia para tomar uma linha de investigação. Estranho é que o laudo médico apontou que o corpo estava "vazio", sem sangue.
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Mensagem por Abigail Qui Jan 04, 2018 2:26 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

Após recolher suas roupas e seus pertences, o cainita procurava pela velha. Ela só foi encontrada na cozinha da residência, ela estava preparando um chá de erva cidreira e o aroma se espalhava pelo ambiente. Distraída ela observava a janela, de onde estava, em frente às chamas que aquecia a chaleira, donde era possível ver parcialmente a rua. Quem olhasse de fora veria apenas uma velha senhora preparando alguma receita em sua cozinha.
– Pode por gentileza me indicar o banheiro? No caminho pergunto.
- A primeira porta à direita, embaixo da escada que vai ao segundo andar. Dizia ela pacientemente, como uma boa velhinha deveria ser,
– A um número ao qual deva recorrer para anunciar minha visita antes de propriamente aparecer a porta na próxima vez?
- Ah sim, claro! Há sim um número... É bem este aí do seu lado direito.
Então Marko notava que havia um telefone fixo colocado na parede. Havia uma anotação de caneta em um adesivo com o número de telefone do lugar.
(1) 303-730-0220.
– Você me foi agradável, Senhora...?
- Margareth!
– (Digo aqui o nome dela), queira posteriormente informar a sua excelência – que estaremos nos estabelecendo, mas tornaremos a visita-lo tão logo tenhamos findado estes por menores ou mesmo antes disso, caso ele assim requeira. Lhe mandarei um número para viabilizar nosso contato no mais tardar até amanhã.
- Fique à vontade! Esta casa também é sua, sabes disso.
A mulher atendia ao vampiro como se ele fosse um hóspede e ela a dona da pensão. Sempre prestativa.
Após se lavar no banheiro, o Tzimisce aguardava o escravo da degenerada chegar. E então, finalmente eles partiam.
– Vamos saindo naturalmente, mas ainda não volte para Denver. Só saia dessa área.
- Sim senhor! Respondia Jessy submisso e apenas dirigindo.
– Teste desagradável, mas já superado.
Lincoln e Franchesca apenas faziam um menear com a cabeça concordando com Marko. Ao que parecia eles não estavam afim de falar sobre aquilo naquele instante.
– Precisamos nos reestabelecer – e estabelecer em algum lugar. Olho para o porco. – Como taxista, você deve ter algum conhecimento de área. Conhece algum lugar pelos arredores de Denver que sirva a nossa necessidade de privacidade e discrição?
- Aaann... Jessy demorava um pouco a responder enquanto pensava. – Sim, tem um motel barato perto da rodovia. Estão acostumados com pessoas estranhas que param lá todos os dias... Não sei se é isso que procuram.
Dizia o porco um tanto inseguro em suas palavras, sem saber se estava ou não agradando aos predadores.
Olho para meus companheiros. – Prefiro evitar qualquer “emoção”, ao menos antes de terminar de me curar. Contudo com a vitória do nosso lado, o lado de lá vai começar a reagir e o Baruck fez merda matando o porteiro do prédio em que estávamos. O prédio em que o Porco e Mary vivem. – Há a possibilidade que os bastardos comecem a vigiar o local e permanecer por lá não é um risco que possamos correr enquanto nos recuperamos.
- Talvez devêssemos ir pra lá, estávamos bem lá... Dizia Lincoln.
- Ficou maluco?! Contestava Franchesca. – Aquele lugar deve estar mais vigiado que a porta do inferno.
- A gente estava lá e não aconteceu nada! Vocês que são paranóicos. Resmungava Lincoln.
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Mensagem por Abigail Sex Jan 05, 2018 10:32 am

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado)

'- Acredito que o senhor tenha protegido nosso santuário com todo seu conhecimento ritualístico, mas temo na oportunidade que damos a Espada de Caim nesse momento. Não sabemos quantos ainda restam, eles podem estar espreitando para nos seguir até nossa Capela e, com a localização da mesma, organizar um ataque direto ao nosso clã. Seria o desejo mais sincero dos Demônios, acredito.'

O Feiticeiro apenas escutava Rami, silente e inerte, esperando ele concluir sua ideia.

'- Eu sugeriria, se houvesse a possibilidade, num refúgio secundário ao menos essa noite. Mas não sei se nosso clã, tão forasteiro ainda nessas terras, tenha essa possibilidade. Acredito que não. Se isso não for possível, não temos outra ideia senão ir para nosso santuário. Entretanto, precisamos reforçar nossas proteções. Se o senhor me arranjar um terminal descente, eu posso tentar averiguar algumas coisas.'

Após refletir sobre as palavras de Rami, o Regente respondia:
- Apesar de jovem, és prudente em suas palavras. Sim, é verdade que não temos muitas opções além da Capela. Seria um pouco arriscado. No entanto, por mais seguro que seja o nosso refúgio, suas proteções tem um limite e não sabemos realmente se o ataque dos demônios irá se estender durante o dia. Eu diria que tanto ficar na capela quanto buscar um refúgio improvisado é arriscado, no entanto, Rami, é uma decisão que precisamos tomar agora. Esta escolha poderá definir se iremos abrir os olhos na noite de amanhã ou se tornaremos pó durante o dia.

Ele caminhava em direção ao carro e pousava sua mão sobre o capô do SUV preto enquanto fechava os olhos em ecstasy, como se estivesse assimilando o funcionamento do carro. Ao abrir os olhos dizia: - Deixarei esta escolha nas suas mãos. Sua escolha será a nossa escolha, mas saiba que não temos tempo para assumir um terminal. Terá que confiar na sua intuição.
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Mensagem por Winterfell Sex Jan 05, 2018 3:35 pm

- A primeira porta à direita, embaixo da escada que vai ao segundo andar. Dizia ela pacientemente, como uma boa velhinha deveria ser. - Ah sim, claro! Há sim um número... É bem este aí do seu lado direito. Então Marko notava que havia um telefone fixo colocado na parede. Havia uma anotação de caneta em um adesivo com o número de telefone do lugar. (1) 303-730-0220. - Margareth! - Fique à vontade! Esta casa também é sua, sabes disso. A mulher atendia ao vampiro como se ele fosse um hóspede e ela a dona da pensão. Sempre prestativa. Após se lavar no banheiro, o Tzimisce aguardava o escravo da degenerada chegar. E então, finalmente eles partiam.

Recapitularei essa noite mais tarde para me certificar que nada tenha escapado a minha percepção, mas em uma analise preliminar a noite foi muito produtiva. Vou pensando enquanto troco minhas roupas velhas pelas trazidas pelo carniçal, já no carro em movimento. Fui oficializado como Ductus e o Devourers deixou de ser um “projeto” para se tornar um bando reconhecido por um Arcebispo o que por si, já fazia toda noite valer a pena. Mas tenho de ser astuto e sutilmente averiguar a lealdade de Lincoln e Franchesca, afinal não saber o que mais Larassa teria implantado em Lincoln me incomodava, além disso Franchesca dar com a “língua nos dentes” para Lincoln ou mesmo deixar de confiar em mim era uma possibilidade. De toda forma eu a defendi quando quiseram mata-la e até então nós não sabíamos que isso era um “teste”. O perigo era real e o burro do Lincoln não teria também a defendido como fez, sem a minha intervenção. Esperava que isso pesasse na mente da Degenerada a meu favor. Além disso, o “alarme” que foi implantado em Lincoln por meu pedido não é nenhuma traição ao contrário, apenas me avisaria de uma traição do próprio Lincoln. Portanto ela não tem porque se ressentir de mim. Afinal querendo ou não, foi por minha causa que saímos todos “vivos” do território de Larassa.

Como outros ganhos, conhecemos e iniciamos contato amigável com outro bando proeminente na região. Além de agora temos como contatar Karla e mesmo o próprio Larassa. Através da carniçal, Margareth. Conseguimos também informação privilegiada. Soubemos do ataque falso, que se converteu em uma investida real. Da captura do Príncipe, do comprometimento do disfarce de Karla. Pera awe, será que o Príncipe sabe algo de min ou mesmo do John? O Arcebispo não dissera nada então deveria subintender que não... ou que sim? Droga! Tenho que conseguir mais informação quanto a Larassa. Ele me parece ardiloso, sério e competente. Um forte líder, o que consequentemente me faz desejar supera-lo (megalomaníaco) assim como estar mais preparado.          

– Precisamos nos reestabelecer e estabelecer em algum lugar. Como taxista, você deve ter algum conhecimento de área. Conhece algum lugar pelos arredores de Denver que sirva a nossa necessidade de privacidade e discrição?

- Aaann... Jessy demorava um pouco a responder enquanto pensava. – Sim, tem um motel barato perto da rodovia. Estão acostumados com pessoas estranhas que param lá todos os dias... Não sei se é isso que procuram. Dizia o porco um tanto inseguro em suas palavras, sem saber se estava ou não agradando aos predadores.

Respondo sem hostilidade, não me mostrando contrariado. Para não deixa-lo tão ansioso e inseguro. (Já que essa insegurança e ansiedade o tornava menos útil a mim). – Não, um local com esse tipo de reputação costuma ser a primeira parada quando se procuram seres como nos. Na verdade a Bastarda muitas vezes até monitora locais assim, uma forma rápida de identificar cainitas nômades (e burros) que recorram a esse tipo de lugar. – Nosso “ideal” é uma casa residencial onde habitem até no máximo duas pessoas, sem animais, crianças ou adolescentes. Afinal jovens tem escola e são mais difícil de controlar. – A residência deve ter preferencialmente porão, ou ao menos um sótão como alternativa. Além disso, não estar nem muito longe, nem muito perto de grandes centros da cidade, um “meio termo” de distancia por assim dizer. Depois de ser bem mais especifico, torno a perguntar. – Consegue recordar alguma residência que chegue perto dessas especificações?          

(Se ele responder afirmativamente, vou requerer que nos leve até esta).

(Lincoln) – Talvez devêssemos ir pra lá, estávamos bem lá... (Franchesca) – Ficou maluco?! Aquele lugar deve estar mais vigiado que a porta do inferno. (Lincoln) – A gente estava lá e não aconteceu nada! Vocês que são paranóicos.

Se esse trouxa não tivesse nos encontrado certamente já teria se matado. Como alguém pode ser tão burro? Puta que pariu! Esse awe ninguém duvida que seja Brujah. A Karla por outro lado... somaria muito mais que músculos ao bando. Contudo ela já era de outro bando, e também tinha uma espécie de “vínculo direto” como subalterna de Larassa (consequentemente sua fidelidade seria uma questão delicada).  Enfim, Karla é algo a se pensar com mais calma. A captação desse “recurso” (Karla) pros Devourers requereria um planejamento do caralho. Mas por enquanto nos temos outras questões mais imediatas. Quanto a Lincoln, deixe ele ser idiota. Um idiota obediente, continua sendo útil. Respondo como quem fala com um amigo, explicando um ponto de vista e não “dando uma ordem” propriamente. – Na duvida “pelo mais” ou “pelo menos”, sempre escolha o mais. Digo enquanto enfim termino de me vestir, colocando a carteira no bolso esquerdo dianteiro da calça. – Além disso, depois do ataque que eles tomaram, vão estar todos com sangue nos olhos atrás de qualquer pista. Você está mesmo tão afim assim de encontrar aquela puta e seu “grupo particular” da SWAT? Digo me referindo a nosso primeiro encontro com a Xerife, mostrando um problema imediato que ele consiga reconhecer (mesmo com toda a sua estupidez), para que compreendesse a necessidade dessa precaução. – Na boa, não que a gente não de conta. Digo como se ela não fosse um problema tão grande também, pra que Lincoln não se sinta diminuído e motivado a mostrar “que tem o pau maior”. – Mas tinha pra mim que a puta que você queria era uma ex-realeza. Digo me referindo a Ex-Príncipe. Para conseguir “motivar” e “focar” Lincoln mais facilmente. – Olha, digo me aproximando e falando como alguém em sintonia, que entende e compartilha dos mesmos desejos do Brujah. – Vamos descolar um lugar que não esteja comprometido e então vamos nos focar no que você quer de verdade. Digo olhando para ele e então me viro para olhar Franchesca. – Você também tem seus assuntos inacabados. Digo expondo que percebi, embora no fundo não saiba muito bem o que é ainda. – Seus problemas, são nossos problemas. Se quiser compartilhar. Digo abrindo a conversa e oferecendo nossa ajuda, ao mesmo tempo que também aparentava não a forçar a dizer. Ainda que toda situação fosse bem instigante, no intuito de atrai-la a revelar o que vinha ocultando e abrir-se conosco.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sex Jan 05, 2018 10:17 pm

Rami observava as movimentações do Regente. Aquilo que ele fazia era muito interessante. "Eu preciso aprender a fazer isso!", pensava o acólito observando os olhos do Ancião em êxtase, como se estivesse assimilando o funcionamento daquele veículo. Rami não sabia dirigir, ainda mais um SUV, um veículo muito mais complexo que os utilitários padrões e mais acessíveis. Não deveria ser um carro difícil de se manobrar e, imaginar que era possível adquirir esse conhecimento através do toque era algo que o cainita ainda não tinha imaginado. "Magus Krum se mostrou um feiticeiro de muitas habilidades. O que ele fez com a água foi muito foda e, acredito, foi a salvação da Torre essa noite. Mais uma vez, o clã precisou mostrar para o resto da Torre porque ainda estamos vivos apesar de todos os inimigos acumulados através dos séculos". Com o pensamento preso na sua crença da magnificência do clã, Malik via uma decisão importante jogada em suas mãos.

Era difícil acreditar que um Ancião deixaria sua não-vida ser decidida por um acólito recém-inserido em sua Capela; era impossível, na verdade! Seria tolice demais acreditar que Krum depositava tantas fichas num mero neófito. Não. A estrutura da Seita e do clã mostravam que esse tipo de confiança não era dada a desconhecidos, tampouco em momento de crise. E aquele era o maior momento de crise que o Tremere já havia visto em sua rápida não-vida! Estavam num verdadeiro pós-guerra, quase sem suas habilidades totais e presos numa verdadeira cama de gato. "Isso é um teste!", concluiu o jovem tecnocrata. Ele se vê numa das cenas que mais lhe intrigaram durante toda a sua adolescência. Sentia-se como Neo, sendo questionado por Morpheus sobre qual destino ele queria ter: Da ignorância total a verdade; aquilo obviamente era uma ficção, eles estavam no mundo real, onde as coisas realmente aconteciam. Não que a sociedade dos Amaldiçoados lhe parecesse tão real assim, assim como todo o conhecimento adquirido junto ao clã Tremere. Quatros anos atrás, o jovem morador do inferno que era sua pequena cidade, que circundava a paradisíaca Las Vegas, não imaginava que o mundo era regido secretamente por seres imortais e chupadores de sangue. Hoje, aquela era a realidade que ele havia aceitado para sua vida. Aquela decisão que ele precisava tomar era apenas mais uma consequência dessa escolha mais antiga.

Ele tinha duas opções: confiar na fortaleza mística que era passada a séculos pelos Anciões ou colocar-se diante da incerteza do encontro de um refúgio improvisado. Há séculos, o clã Tremere se refugia como uma grande família, se unindo dentro de suas capelas. Ou estariam todos se escondendo? De fato, essa união, quase eclesial, possibilitou que os feiticeiros se protegessem de todos os inimigos que adquiriam durante os séculos de guerra que o clã enfrentou, e ainda enfrenta. Um bom acólito ler sobre a história de seu clã e reconhece nela os erros e acertos do mesmo. Teria o clã Tremere errado? Teria ele algum erro? Um erro pequeno, talvez? Sua sire, durante as primeiras semanas de reclusão da criança da noite que Rami foi, lhe ensinou que o clã Tremere não era um clã de vampiros por natureza. O clã Tremere não havia "nascido" como todos os outros. O clã Tremere havia sido construído sob a égide de magos visionários. Esses magos, para conseguirem concluir os seus objetivos, adquiriram a ira de muitos. Para isso, eles precisaram evoluir. A evolução cainita, como muitos falavam dentro das capelas. Diante dessa evolução, o clã se bastou por muito tempo. Em muitas histórias, a fortaleza do clã foi o motivo de resultados tão satisfatórios; outras vezes, essa crença quase palpável em suas habilidades místicas colocou capelas em xeque. Muitas caíram.

Cairia a capela de Denver?

Tão nova, teria ela a capacidade de proteger os dois feiticeiros restantes de sua tão pequena pirâmide? Talvez sim. Talvez não.

'- Vamos para a Capela, Regente. É a melhor opção que temos. Mas faremos o caminho mais longo possível... quanto tempo ainda temos até o nascer do sol? Tudo tem que ser cronometrado. Ganharemos tempo para detectar qualquer possível perseguidor e despistá-los. Com isso, teremos mais segurança sobre nossa localização.'

Ele faz uma pausa, já se preparando para a viagem:

'- Apenas me diga, Regente Krum: a Capela possui algum plano de saída emergencial? Alguma ligação mística com algum outro local secundário, algo do tipo?'
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Mensagem por Abigail Sáb Jan 06, 2018 12:32 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

– Consegue recordar alguma residência que chegue perto dessas especificações?
   
- Olha senhor, com todo respeito, se eu fosse um corretor de imóveis talvez eu saberia. Mas eu sou um taxista, eu só deixo as pessoas na porta de suas casas. Eu já trouxe alguns passageiros aqui, mas sempre espero no carro, nunca entro em suas casas para saber o que tem lá dentro. Dizia Jessy desapontado.
- É Marko, você tem razão. Afirmava Lincoln após ser convencido pelo ductus!
- Aaah até que fim! Dizia Franchesca, que estava no banco da frente, ao lado de Jessy, colocando os pés em cima do console do carro. Jessy olhava com cara de que teria que limpar aquilo depois, para manter o carro limpo para os clientes, mas não ousava pedir para a degenerada tirar os pés dali.
Lincoln, com um semblante derrotado dizia: - Franchesca, me empresta seu celular? Quero ver o que está passando na TV.
- Eu acho que você seria mais útil nos ajudando a procurar uma casa do que ficar fuçando em um celular. A última vez que você colocou as mãos em um celular quase nos matou.
Dizia a vampira alfinetando o Brutos.
- Ei! Por que você está dizendo isso agora? Isso já passou, não tem necessidade de ficar levantando isso aqui! Se você tem alguma diferença comigo e está afim de resolver isso é só falar que terei o maior prazer em te dar uma lição! Dizia Lincoln já se esquentando.

Estaria Franchesca realmente provocando Lincoln ou testando as memórias que Larassa tinha removido?

Por outro lado Marko se sentia motivado a extrair informações de Franchesca, afinal ele sabia que ela tinha assuntos inacabados, embora não soubesse o que era exatamente.
Digo olhando para ele e então me viro para olhar Franchesca. – Você também tem seus assuntos inacabados. Digo expondo que percebi, embora no fundo não saiba muito bem o que é ainda. – Seus problemas, são nossos problemas. Se quiser compartilhar.
- Meu único problema no momento é aprender a Valderie, afinal não ficaremos unidos sem ela por muito tempo... O arcebispo me indicou um sacerdote em CastleRock. Devo ir lá amanhã para aprender como o ritual funciona.


Última edição por Rian em Dom Jan 07, 2018 10:49 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sáb Jan 06, 2018 12:46 pm

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado)

Se aquilo era um teste ou não, isso talvez Rami jamais iria descobrir. Ainda assim, o acólito decide escolher a capela como refúgio. Victor apenas assentia e dizia para o neófito entrar no carro. Ele abria a porta de trás e colocava o corpo de Kamila, inerte, deitado sobre o banco de trás. Em seguida assumia a direção do carro e saía do prédio.

Assim que eles tomam a rua, Rami já podia ver que o céu estava clareando, o sol não tardaria em nascer e as trevas já recuavam. Logo que eles começam o percurso as luzes da cidade ascendiam. A energia havia voltado.

Victor dirigia o carro suavemente, Rami mal percebia as trocas das marchas, que eram encaixadas perfeitamente. As curvas, embora em uma velocidade razoável, eram suaves. Parecia que o regente tinha o controle total sobre o veículo, como se o mesmo fosse uma extensão de seu corpo. Seria o efeito da disciplina que ele usara sobre o carro? Seja como for, Rami sentia uma confiança maior agora. Talvez, mesmo que eles fossem seguidos, poderiam aproveitar 100% da força e da estabilidade do carro.
Apenas me diga, Regente Krum: a Capela possui algum plano de saída emergencial? Alguma ligação mística com algum outro local secundário, algo do tipo?'
- Sim, mas só pode ser usado uma única vez. É um ritual que traslada qualquer corpo físico para outro lugar, fora da Capela. É um pergaminho amarrado com uma fita azul que está no quarto de Kamila. Ao ler o pergaminho em voz alta, todos ou tudo o que estiver tocando aquele que recita o pergaminho são teleportados. O pergaminho é consumido no processo.

Victor retardava o máximo possível o percurso e então, assim que o dia clareava, eles entravam pela garagem da biblioteca. O Regente apanhava o corpo de kamila e eles caminhavam rapidamente para seus aposentos. Assim que Rami chegava em seu quarto, seu corpo começava a formigar, seus olhos pesavam e seu corpo mal lhe respondia...
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Mensagem por Abigail Sáb Jan 06, 2018 12:58 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 13/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok

Muita coisa havia acontecido desde que Uryuda Chiovenda chegara a Denver, capital do Colorado. Após seu contato com a príncipe Kate Emery, o feiticeiro ficou afastado dos assuntos da Torre de Marfim em busca de informações sobre o paradeiro de seu mentor. Nesse intervalo de tempo ele soube que Henry Crow, um ancilae ventrue de NY chegara ao Colorado e conseguira resolver o problema das infrações à máscara.

O problema fora causado propositalmente, por outro ventrue, chamado Hendric, que manipulava um anarquista Gangrel, conhecido por Jack Redflag, para que este fizesse os abraços e soltasse os “caitiffs” recém-abraçados em lugares movimentados. O resultado era catastrófico. Além disso Hendric anulou a influência Camarilla sobre a mídia para permitir que as notícias fossem divulgadas, tudo para no fim figurar como o herói da questão, derrubar Kate e se tornar o novo príncipe.

No entanto, Henry Crow descobriu suas tramoias e acabou por fim se tornando príncipe. Porém, na segunda noite do principado de Crow, a Camarilla sofre um ataque direto do Sabá em pleno Elisium. Um traidor havia entregado de bandeja todas as informações que o Sabá precisava. Metade da população da Camarilla sucumbiu no ataque, incluindo o novo príncipe. A casa Tremere perdeu dois neófitos e a cria do Regente, embora seu corpo não fora destruído, encontra-se inconsciente.

Uryuda está de volta agora ao seu quarto no hotel. Uma nova noite inicia. Ele soube que Máximus, o primogeno Brujah é o novo príncipe interino da cidade. Na capela encontram-se apenas o Regente Victor Krum, um neófito conhecido por Rami Malik e o corpo de Kamila, uma neófito cria de Victor.
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Mensagem por @nDRoid[94] Dom Jan 07, 2018 8:59 pm

As habilidades de Krum eram interessantes. O que ele utilizou para aprender tão rapidamente as perícias necessárias para manipular aquele veiculo? Rami não sabia e não teria tempo para descobrir isso. O dia amanheceria e eles, aparentemente, haviam conseguido chegar sem serem seguidos. Em seu quarto, o formigamento  nas extremidades do corpo indicavam que já era dia e que ele precisava dormir. Não havia muito o que fazer, afinal ele quiçá havia forças para tentar superar aquela vontade sobrenatural de dormir. Sem ter muito o que fazer, ele deixa sua bolsa ao lado de sua cama e se deita, rezando para que a noite seguinte fosse menos tumultuada que aquela.
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Mensagem por Winterfell Seg Jan 08, 2018 3:48 pm

- Olha senhor, com todo respeito, se eu fosse um corretor de imóveis talvez eu saberia. Mas eu sou um taxista, eu só deixo as pessoas na porta de suas casas. Eu já trouxe alguns passageiros aqui, mas sempre espero no carro, nunca entro em suas casas para saber o que tem lá dentro. Dizia Jessy desapontado.

– Não espero que você tenha um senso de percepção tão apurado. Mas como intermediário (taxista) – se você prestar mais atenção a sua volta, nos será mais útil. Comece mesmo que aos poucos a desenvolver sua percepção. Então exemplifico, o que sempre facilita a transmissão de conhecimentos e o ato de ensinar. – Por exemplo, a sacada da casa em que deixou seu último passageiro. Você prestou atenção em quantos carros tinha na garagem? Haviam brinquedos espalhados no quintal, como é comum a casas com crianças pequenas? Houve algum latido, com a chegada do seu passageiro? Ele falava ao telefone enquanto viajava? Se sim o que você conseguiu escutar, ou mesmo comentou algo diretamente com você? Estas perguntas não eram perguntas de fato, apenas exemplos para que ele pudesse entender como pequenos detalhes podem dizer muitas coisas. – Aos poucos, desenvolva essa “malicia”. Me recosto mais no acento em que estou. – Mas por agora, nos leve a uma área mais residencial que fique a um “meio termo” de distância. (termo já explicado no post passado) – Nos escolhemos a casa a partir daí.          

xXx

(Lincoln) - É Marko, você tem razão. (Franchesca) - Aaah até quem fim! (Lincoln) - Franchesca, me empresta seu celular? Quero ver o que está passando na TV.


Tinha usado todo “meu talento de ator” pra conduzir a situação de uma forma tranquila. Convencendo o brutos simplesmente como “amigos trocando ideia” ao invés do pouco produtivo “embate de egos”. Como era de se esperar, naturalmente consegui. (Megalomaníaco). Lincoln contudo continua um pouco “melindroso”. O que é comum a quem não sabe tomar um “não”, ainda que esse “não” seja bem camuflado como foi. O que obviamente não chega a ser de fato um problema, estando mais para uma característica da personalidade do brutos. Nossa relação continua se afinando e sinto que a cada noite ele confia mais em mim. Justamente o que planejo. Claro que tem a “questão Larassa” E os possíveis “desconhecidos bônus” na cabeça do Brujah AT. Mas independente disso, nossa relação deve continuar tornando-se mais e mais solida, até enfim, praticarmos a valderie. Sei a frágil aliança que um bando sem esse ritual de união representa. Manter os egos deles, obedecendo ao meu, sem levantar uma rebelião no processo é bem complicado. Mas se alguém consegue sou eu. Tudo estava no “balanço correto” entre ser “um deles” e ser “o líder deles”. Se for “amigo demais” eles vão me julgar fraco e tentar me derrubar, mas se for “superior demais” eles vão me julgar um tirano e também tentaram me derrubar. Ou seja: Se manter no poder, mesmo que em uma posição na “base da escada” (Ductus – Status 01) requer “visão”. Ou seja, alguém com a minha percepção e inteligência.        

(Franchesca) - Eu acho que você seria mais útil nos ajudando a procurar uma casa do que ficar fuçando em um celular. A última vez que você colocou as mãos em um celular quase nos matou. (Lincoln) - Ei! Por que você está dizendo isso agora? Isso já passou, não tem necessidade de ficar levantando isso aqui! Se você tem alguma diferença comigo e está afim de resolver isso é só falar que terei o maior prazer em te dar uma lição!

Conheço a depravada o suficiente para ver através de suas intenções. Ela é uma albigense (Trilha dos Cátaros) mas não é estupida. Ela certamente estava tentando “sondar” o que continuava na cabeça do brutos. Embora seu “meio de operação” tenha sido bem falho. Afinal se não agisse como um apaziguador agora, ela poderia ter de se defender fisicamente e ....sinceramente ela não tem muitas chances contra Lincoln. É mais provável que isto seja um teste duplo e além de Lincoln eu também esteja sendo testado. Percebo rapidamente. Além de conferir o próprio Lincoln, ela deve querer ver se eu mesmo acompanho seu raciocínio. Percebendo o “teste”. E também como reagirei a ele. Contornando a situação de uma forma que não favoreça visivelmente nem um, nem outro, para manter o equilíbrio no bando e não iniciar favoritismos. – Ela provavelmente só não quer que você veja os nudes que ela manda pro Jessy. Digo recorrendo a um comentário mais bem humorado para controlar e aliviar a tensão que vinha se estalando. E depois complemento dizendo de forma bem leve: – Tenho nem ideia de como é um celular de mulher. Para que Lincoln entenda que ela na verdade estava tentando proteger a sua privacidade e não necessariamente ofende-lo, mas também complemento dando um pouco de razão a Lincoln. – Mas pega leve awe também Franchesca. Deixando claro que a escolha de palavras dela podia ter sido melhor, balanceando os dois lados.  

Por fim, deixo minha forma mais leve de falar, dizendo seriamente. – Sobrevivemos como sobrevivemos porque estávamos juntos. Vocês tem o meu respeito. Digo como quem sabe e reconhece o valor de ambos. – Pensei que também teriam esse apresso um pelo outro. Brigar não nos levara a nada. Olho pela janela e então torno a dizer. – Assim que descolarmos nosso lugar, teremos acesso fácil a meios de informação. Como telefones, televisões e computadores. – Entre outras coisas que precisaremos, mas uma coisa por vez. Vamos primeiro decidir a nossa parada. Digo sorrindo um pouco maliciosamente enquanto observo as casas a nossa volta. Já a procura de um alvo. (Auspícios 01 – Visão)

(Quando o carniçal chegar na área designada, me mostre algumas residências por favor. Ou me indique uma que não pareça ter cachorros nem um sistema de segurança muito elaborado).

(Marko) – Você também tem seus assuntos inacabados. Seus problemas, são nossos problemas. Se quiser compartilhar. (Franchesca) – Meu único problema no momento é aprender a Valderie, afinal não ficaremos unidos sem ela por muito tempo... O arcebispo me indicou um sacerdote em CastleRock. Devo ir lá amanhã para aprender como o ritual funciona.

– Ótimo. Digo como que satisfeito pelo ritual enfim se mostrar “viável”. Até agora nós não sabíamos como conseguiríamos isso. O que torna a noticia boa. – Conte conosco no que precisar. Dou o tema por encerrado e mostro uma postura cooperativa.

Mas no fundo não deixo de perceber a mudança de assunto dela. Ela não quis abrir sua privacidade e também quando teve essa “conversa” com Larassa? Não lembro dos dois terem falado disso perto de mim, e a principio os dois não pareciam ter ficado sozinhos. Contudo depois desse comentário está claro que eles conversaram privativamente. Ele deve ter se aproximado de Franchesca quando ela estava no sofa e eu tomando banho ou longe por outro motivo. Realmente Franchesca saiu do meu campo visual em vários momentos. Caralho esse pau no cú do Larassa é um filho da puta ardiloso. Cara irritante pra cacete achando que eu sou trouxa. Mas tudo bem, deixa ele pensar que sou um peão. Deixe ele achar que tudo correra como quer. Melhor que ele pense assim e ache estar “por cima”. Isso me dá uma mobilidade maior. Ele obviamente queria estender sua influência sobre meus subordinados e assim me controlar. O que pretendo aos poucos contornar, sem entretanto deixar isso transparecer.
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Mensagem por Abigail Qui Jan 11, 2018 10:11 am

Rami Malik; PdS: 02/12; FV: 4/9; Vit.: Ferido (agravado) (-1dado)
                    Energia: 12/12; FV: 4/9; Vit.: Ok




Ainda antes de apagar, Rami começa a ouvir vozes, distantes... apenas murmúrios. No entanto não havia ninguém no quarto além dele próprio, então de onde estavam vindo estas vozes? Aos poucos ele parecia reconhecer a voz, que era do neófito tremere que tinha morrido naquela noite ainda no Elisium. Mas, se ele estava morto, como podia Rami ouvir sua voz?
O sono de Rami não foi nada tranqüilo. Na verdade, de alguma forma ele estava consciente em seu sono. Alguma coisa fora do comum havia acontecido. O mundo parecia um pouco acinzentado, com alguns tons de azul etéreo. A mesma cor que ele havia vislumbrado no cemitério quando vira os cérberus.

Ele estava em seu quarto, na capela. Seu corpo estava onde deveria estar, na cama. E Rami podia ver a si próprio dormindo. Uma força parecia querer puxá-lo para seu corpo, como uma força gravitacional e então ele percebia que quanto mais próximo do corpo maior era essa força e quanto mais longe, mais amena. Ele estava na capela. Era dia,  no mundo real e ele até podia “ver” o sol, embora não conseguisse olhar diretamente para o sol e não era afetado por sua luz. No entanto, a luz era mais fraca que a luz real, era uma mistura de dia e noite. Era como se não fosse nem dia nem noite, ele não sabia dizer ao certo.

Rami sentia sua mente em um universo diferente. Havia sons indistintos, uma sintonia mais leve, era como se seus auspícius estivesse naturalmente amplificado e ele podia sentir e ouvir em um nível extrassensorial.

E agora? Por que aquilo estava acontecendo?

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Mensagem por Abigail Qui Jan 11, 2018 1:30 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 13/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);

Jessie arregalava os olhos enquanto Marko falava sobre como ser mais perspicaz. Ao final ele comentava: - Nossa! Você é assustador!

Em seguida Marko pensava em como se manter no poder, no primeiro degrau da longa escadaria de poder que ele havia galgado. Auspicioso o Revenante queria se precaver para incorrer em erro, afinal, quanto maior a altura, maior o tombo. E logo ele tinha uma prova real de que ainda teria trabalho para não deixar seu árduo título de ductus ruir. Lionel e Franchesca logo começavam a se engalfinhar nas palavras. Evitar que aquele conflito evoluísse para uma escala física era trabalho do Tzimisce. Assim ele logo apaziguava os animus do Brutus.
A degenerada, por outro lado, parecia estar um pouco um tanto reservada. Ela não se abria com o grupo e logo Marko descobria que ela havia conversado com o arcebispo sem que ele soubesse.

O Tzmisce, enquanto isso, aguçava sua visão e passava a procurar uma residência. O fato de aguçar a visão não ajudava em muita coisa, afinal ele podia ver com mais clareza a fachada das residências, mas não através delas. Além disso, carros que vinham de encontro ofuscavam os olhos do vampiro ainda com mais intensidade. Então Franchesca dizia ao motorista: - Pare aqui!
Jessy freava quase que bruscamente. Ela descia do carro encarando a residência que estava em frente eles. Uma placa escrito: “For sale”.
- Lionel, fique no carro! Marko, vem comigo! Aparentemente ela tinha um plano. Assim que Marko ficava ao lado da Toreador ela dizia: - Você é meu maridinho! E então... vamos ou não vamos comprar essa casa? Dizia ela com um sorriso cínico.

A casa era relativamente simples, como a maioria das casas naquele bairro residencial. Uma residência sem muro, com um jardim na frente e uma garagem com entrada própria. A porta ficava em uma varanda e provavelmente havia um sótão. A placa de "vende-se" estava fincada no gramado, ao lado da caixa de correios. Uma cortina escondia o ambiente interior da janela de vidro, mas era possível ver que a luz estava acesa.
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Mensagem por Abigail Qui Jan 11, 2018 2:17 pm

DENVER NEWS

Governo investe U$$ 100 milhões em segurança na capital do Colorado.

A CIA alertou Washington de que a capital do Colorado, Denver, pode ser alvo de ataques terroristas. Segundo informações da própria agência, radicais islâmicos poderiam atuar em Denver a qualquer momento. Com a classificação de risco em alta, o Governo Federal liberou 100 milhões de dólares em caráter emergencial para prevenir possíveis ataques. O dinheiro será empregado na troca dos detectores de metais do Aeroporto de Denver por sistemas mais modernos e aparelhos de Raio X capazes de detectar armas e bombas que poderiam passar pelos aparelhos antigos.

Novas câmeras de segurança também estão sendo instaladas nas ruas, e uma agência secreta independente da CIA contará com uma unidade de atuação em Denver. Alertado, o Governador do Colorado, Arnold Schwazeneger informou que, deixará duas unidades da SWAT, inclusive com apoio aéreo, à disposição da agência para efetuar contra medidas e apoio ostensivo segundo as necessidades da CIA.

- Não há necessidade de pânico. A CIA e a polícia de Denver estarão trabalhando em conjunto e em contato direto para evitar que um novo 11 de setembro se repita no Colorado. Estamos colocando novas câmeras de segurança com tecnologia de ponta em todos os pontos turísticos de Denver. Não se trata de uma vigilância do Estado sobre o cidadão, é importante que fique bem claro isso. Nosso foco é apenas a segurança e evitar que indivíduos mal intencionados e grupos extremistas possam encontrar uma lacuna na segurança. Repito, nossa cidade não será palco de um novo 11 de setembro!

Informou o Governador do Colorado, Schwazeneger.

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Mensagem por Ignus Dom Jan 14, 2018 10:01 pm

- Não estou ofendido, na verdade espero esse tipo de pergunta vindo dos como você.
Ele parece já estar acostumado a esse tipo de "modos pensante".
- Seus anciões os fazem pensar que a "sua maneira" é a única maneira.
Ele sorri, um sorriso sem humor. Um sorriso que na verdade transmite nojo.
- Que não há alternativas.
O próprio Crow não comprovava essa "tese"? Em qualquer que fosse a noite, o Ventrue já cogitou o Sabá? Já pensou que realmente havia algo para ele além da Camarilla?


"Há verdade nessas palavras. Mesmo eu que sempre deixo deixar a mente aberta jamais cogitei a possibilidade de viver fora da Camarila. Seria como renunciar à civilização pensar em algo assim, mas será mesmo? "


- O que você não percebe entretanto, ele diz com dissabor. - É que a sua amada máscara, não é um véu só para mortais. Você e todos os jovens são tão enganados quanto o Gado.


A ideia de ter sido enganado por anos e anos normalmente soaria ridícula, mas o estado mental de Crow faz com que em vez de refutar o argumento ele pare para refletir sobre ele.

"Uma Máscara dentro da Máscara? Bem, os Anciões realmente sempre tentam manter seus trunfos escondidos, mas eu também faço isso em relação aos demais. Isso não é exatamente como a Máscara. Bobagem. Por outro lado, há tanto da estrutura da Camarila que fica oculto para a maioria de seus integrantes. Caramba, até a identidade dos membros do Círculo Interno é um segredo. Não só isso, a própria composição do Círculo nos é sonegada. Em um ambiente desses é inegável que a base da pirâmide não recebe todas as informações."


- Afinal se houvesse realmente uma alternativa, quem engoliria aquela merda toda?


Pensar em não ser um peão para aqueles acima de você era um desejo de Crow há muito tempo. Por sinal, em grande medida havia sido aquilo que o encorajara a assumir o Trono. Estaria Larassa apenas brincando com ele? Talvez aquela conversa fosse apenas uma nova etapa da tortura. Henry, todavia, muito provavelmente inspirado pelo Laço de Sangue que está em formação com ele duvidava que fosse isso.

" Uma vida sem antigos deliberadamente tentando me manter cego? E sem eles oprimindo aqueles sob seu comando? Isso seria fantástico. Mas como isso? A alternativa seria viver no Sabá? Tenho que ser realista, tudo que vi do Sabá nas três vezes em que os vi atacando um Elísio ou um refúgio foi um bando de animais querendo destruir tudo em seu caminho. Por outro lado, aqueles eram momentos de luxúria de batalha. Eu mesmo sucumbi a algo parecido quanto enfrentei Hendric. A verdadeira questão é a essencialidade desse método de ação. Se eles tentassem uma abordagem diplomática em vez simplesmente aparecer e destruir tudo tudo seria diferente."


Os outros na sala tornam a rir, mas o Arcebispo se mantém sério, olhando em seus olhos e os outros se calam quando ele torna a falar.
- O Sabá não é governado, mas sim liderado.
Ele continua olhando em seus olhos, não apenas como quem vê através do ventrue (o que ele claramente também faz), mas principalmente como quem transmite uma convicção. Um ideal no qual acredita.
- Vou lhe mostrar a diferença e você que tire suas próprias conclusões.


-Se o que diz é verdade, posso afirmar que boa parte dos vampiros que integram a Camarilla passariam para suas fileiras. A rigor, se isso for verdade apenas os muito antigos teriam razão para não fazê-lo e eles isolados seriam incapazes de justificar a existência da seita, pois uma pirâmide não tem como se manter sem uma base sólida.

Crow respira, fazendo uma pequena pausa retórica.

-Todavia é difícil acreditar no que o Sr. fala quando tudo que o cainita ordinário da Camarilla vê do Sabá são a violência e a destruição dos ataques. Permita que a diplomacia tenha vez antes da violência e tudo poderá ser diferente. Estenda um convite formal aos membros da Camarilla que queiram desertar para o Sabá, explicando quais serão as vantagens que eles obterão lá. Assegure a integridade física e a liberdade deles e você verá o desmoronamento da Camarilla. Diante de uma alternativa viável a base que carrega o piano não terá porque continuar com essa carta.



-Eu próprio me ofereço para levar esse convite em seu nome caso me honre com a incumbência de ser seu mensageiro.



***********


O Ventrue ficava sentado na ponta da maca dentro do pequeno quarto que ficava no porão do convento. Ele reconhecia aquele lugar. Estaria o seu arcebispo no andar superior? Será que tudo não passara de um pesadelo? Quem sabe Helena ainda estaria viva?!

Por Cain! Henry Crow sempre fora o melhor espião do Sabá. Realizou várias missões arriscadas de infiltração, se passando por um Ventrue da Bastarda e agora não entende onde foi o deslize que ele cometeu que os bastardos de Denver lhe capturaram, lhe torturaram e fizeram coisas terríveis com seu corpo. Um dos carniçais do príncipe Máximus chegou a estuprá-lo.


A dúvida a respeito de onde ele errara voltava a atormentar Alex Troy. Durante muitas e muitas vezes ele pensara nisso enquanto era torturado pela Camarilla, mas sem êxito. Ele conseguira convencer os falsos Ventrues que ele era um deles e isso é particularmente difícil em uma estrutura no qual nenhum membro do grupo está a mais de 3 conhecidos de distância. Como teria o inútil do Máximus descoberto quem ele realmente era?


Por sorte o seu Arcebispo não o abandonou e ordenou um ataque insano ao elísium retirando Henry Crow das garras do inimigo.


Aquela indagação, contudo, teria que ficar para depois. Os acontecimentos mais recentes eram mais importantes. O que exatamente acontecera? Alex tenta recapitular as últimas coisas de que se lembra antes de apagar.

Ele se lembrava de estar sendo torturado novamente, como acontecera todo dia desde que fora capturado. Ele estava se debatendo, fingindo estar em frenesi por fome enquanto era mantido amarrado em sua cadeira. Seu objetivo era tentar enganar seu captor para que ele lhe alimentasse e assim ter a oportunidade de guardar alguma vitae para queimar na tentativa de fuga que eventualmente faria.

Foi então que mesmo com todo o isolamento acústico da sala ele ouviu o primeiro barulho de explosões, que logo foi seguido por outro, e outro. Em pouco tempo ficara claro que havia uma guerra em curso bem próximo dali. Logo a porta foi aberta, ou melhor arrancada dos trincos e arremessada para dentro e seu Arcebispo estava ali. O que acontecera a seguir? Suas memórias estavam um tanto confusas. Havia escuridão o envolvendo. Uma sensação grudenta tomava conta dele dentro daquela escuridão. Alguém falava algo perto de seu ouvido, alguém que o estava ajudando a caminhar, mas o som era distorcido. Mesmo sem saber ao certo o que falavam para ele Troy se lembra de se esforçar para tentar acompanhar o passo de seu salvador. Era preciso correr, mas eles estava tão cansado que mal podia se mover. Seu corpo alquebrado. Não havia tempo para parar e se regenerar. Era preciso continuar em movimento. Mas por que? Porque ele estava atravessando um campo de batalha. Sim. Por mais que não pudesse ver de alguma forma Troy sabia que estava em meio a um confronto de grandes proporções. Aquilo era uma missão de resgate e o resgatado estava em uma fortaleza da Bastarda. Em algum momento algo o acertou pelas costas e seu equilíbrio se foi. Alex se recorda de cair de joelhos, certo de que tudo acabara e amargo com a ironia de encontrar a Morte Final justamente enquanto era resgatado.


Agora sentado ali naquela maca do quarto daquele porão do convento do Sabá de Boulder ele ainda tenta entender tudo o que aconteceu. Quanto tempo se passou? Difícil dizer...


As memórias de sua fuga, todavia, são colocadas em segundo plano quando uma muito mais intensa e dolorida lhe afeta.


Crow ainda se lembrava do momento em que Helena, A Toreador AT, sacerdote de seu bando, morria pela lâmina da espada de Máximus tentando salvar a vida de Henry, seu ductus. Sim, ela amava o Ventrue, uma relação que vinha não só com a força do vinculum entre eles, mas pelos anos de convivência.


Helena... Sua sacerdote. Sua irmã de Sabá. Mas mais do que isso, seu verdadeiro amor. E ela também o amava. Claro que havia sempre o vinculum envolvido, já que eles partilhama da Valderie, mas com ela era diferente de com todo o resto do Bando. Se tratava de amor verdadeiro.


Ela amava o seu Ductus e enfrentaria o mundo inteiro por ele. Mas agora ela não passava de apenas uma lembrança... todo o seu bando destruído na ofensiva e agora Crow era um Ductus sem bando, portanto, ele não era mais nem sequer um ductus. Máximus havia lhe retirado mais do que apenas um posto. Lhe retirou tudo o que ele era....


E agora ela havia sido reduzida a cinzas, derrotada pela espada do maldito Maximus, junto com todo o resto do Bando. Alex sentia as emoções se embolando em seu interior. A perda em relação a Helena. A frustração em relação a seu fracasso como Ductus e como espião. A humilhação do estupro. A raiva de Maximus.

Em meio aquele turbilhão de sensações Alex permite que lágrima de sangue escorram por suas faces enquanto murmura um voto para si mesmo. Normalmente promessas feitas em situações como essa tendem a ser bravatas, mas aquele não era o caso. Alex Troy estava certo em sua determinação. Ele iria pessoalmente se encarregar de exterminar Máximus.


E o Arcebispo? Ali do porão onde estava ele podia escutar um som distante de uma conversa, talvez uma discussão. Larassa certamente teria problemas com os Cardeais por colocar toda uma arquidiocese em risco para resgatar um único irmão. Crow estava em débito com Larassa, não havia dúvidas nenhuma quanto a isto...


Ao se dar conta do som próximo Alex seca as lágrimas e volta a pensar no presente em vez de no passado.

“Minha dívida pessoal com o Arcebispo Larassa sequer pode ser exprimida em palavras. Ele me poupou de um destino indigno muito pior que a Morte Final e me deu a oportunidade de acertar as contas com Maximus, mas como comandante de uma unidade não posso deixar de questionar se ele agiu bem.”

“Maldição, se as circunstâncias fossem inversas eu provavelmente teria feito p mesmo por ele. Nosso vinculum é forte, mas isso não pode me cegar ao ponto de eu ser incapaz de reconhecer que foi um erro tático. O Sabá como um todo é maior do que cada um de seus integrantes individualmente considerados. Se eu consigo perceber isso, decerto os Cardeais também serão. Não posso permitir que Larassa tenha sua carreira prejudicada por mim.”


Troy decide então ir ao encontro de Larassa. Ele tenta se levantar e seguir em direção às vozes.
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Mensagem por Ury Wayne Seg Jan 15, 2018 11:02 am

Perspectiva! Eis a verdadeira força vital. Dê a um pródigo a sensatez econômica, ao miserável a esperança, ao mortal a eternidade, a vida, estado de coisas transitório, porém, não para mim; ao mundo, de tudo quanto foste iluminado, nada mais real do que visto sob o auspício das trevas da noite eterna.

Sim, é verdade. Não participarei da convivas de Apolônio, personagem de Shakespeare, não serei convidado à ceia tal qual o fora. A ceia da qual os vermes celebram. Meu corpo certamente voltará ao pó, em uma noite (ou dia) eventual, mas além da ausência de apoteose, quando meu fim chegar, certamente morrerei tal qual Apolônio, assassinado por detrás de um véu. Que não seja hoje!

Deveras, tudo pesa tanto em minha resiliência ante esse estéril cenário dantesco que poucas coisas me dão satisfação. Eis então que ressurge nossa amiga fecunda, a perspectiva., recordando-me de meus objetivos. Deitado nessa imensa e solitária cama desperto, o quarto é confortável, condigno com meu hábito. Apesar de ter como refúgio um hotel não ser-me aprazível, há na maciez dos lençóis uma memória de casa.

Aqui estou mais uma noite. Enquanto tomo meu banho, o noticiário relata a preocupação dos mortais em uma denominada "onda terrorista", tolice! Um engodo oriundo de nossa amiga, sempre festejada, perspectiva. Enquanto alguns vêem caos e terror, outros apreciam a reorganização do estado de coisas. Não há caos, apenas visões estreitas demais. Perspectiva!

Dizem que quando o Sabá está próximo demais é possível sentir o cheiro metálico do sangue nas ruas e no ar. Obviamente que o valor simbólico dessa frase é maior do que o sensorial, todavia, não escapa à lógica o fato da cidade tornar-se ainda mais violenta e selvagem, por razões óbvias. Na noite eterna não existem mocinhos, alguns membros são tão vis quanto os mais virulentos cainitas. No fim, não importa como você se rotule ou agremie, és apenas um monstro, use a máscara que lhe aprouver.

Contudo, é preciso ter cautela; noites assim são excitantes àqueles sedentos de poder. Por isso é preciso ser sábio, pois muitos são os caminhos à perdição. Particularmente, prefiro a calmaria da Camarilla, ela me permite cuidar de outras coisas, ou apenas ir em frente. Mas que nenhum fanático ache que me impõe terror, como se diz, os anjos se foram.

Certamente a Capela deve estar em alvoroço e para lá me dirijo imaginando quão necessitado estará o Regente, seria extremamente conveniente ajudá-lo, para ele, ao clã e notadamente a mim. Apenas um rearranjo, apenas mais uma noite. No fim, resgato Apolônio:


"Apesar disto ser loucura, há nela algo de metódico - Ato 2 Cena II."
 
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Mensagem por Abigail Sex Jan 19, 2018 8:37 am

Gerrard Blackwood; PdS: 08/15; FdV: 08/08; Vitalidade: ok

Após a queda de Kate e a assunção de Máximus pouca coisa mudara para Gerrard. Seu chefe imediato ainda era a Xerife Valerya e raramente ele tinha que lidar diretamente com o ancião de Denver. Após o ataque do Sabá os Membros da Camarilla de Denver foram dizimados pela metade. Máximus concede a muitos Membros locais o direito a uma progênie com o objetivo de reforçar a segurança e ocupar as “vagas” dos membros mortos. No entanto, esse direito não alcançara a pessoa de Gerrard.

Por outro lado ele sabia que teria muito trabalho, afinal, após um grande ataque Sabá era de se esperar que o núcleo político local tomasse providências e medidas de contra-ataque e espionagem. Uma noite após o ataque, lá estava o algoz Gerrard na copa de uma árvore na saída norte da cidade de Denver. Valerya havia ordenado que o algoz vigiasse a saída norte da cidade, pois havia informações de atividade cainita “não autorizada” naquela região.

A noite estava calma, o céu estava limpo e ventava pouco. A lua no céu clareava um pouco os pontos mesmo sem iluminação artificial da cidade. Enquanto o gangrel parecia distraído observando o local, alguém se aproximava por trás. Garras afiadas miravam o corpo do algoz e furtivamente se aproximava em uma velocidade rápida e mortal. Blackwood sentia então seu ombro esquerdo sendo perfurado por garras afiadas. Mas era só até ela se equilibrar.

Uma coruja piava no ombro de um homem. No entanto, aqueles piados eram compreendidos perfeitamente pelo Gangrel: “- Tres homens sinistros seguindo na rua da frente.” Informava a coruja.

Gerrard descia da árvore em um salto. Em dois movimentos rápidos e precisos ele estava no teto de um galpão de alguma empresa. Então lá de cima ele podia ver os tres vampiros, que não pertenciam à Camarilla local transitando sem autorização pela cidade. Um deles se alimentava de uma pessoa em um canto escuro enquanto os outros dois “davam cobertura”.


Han rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 1 para pds que resultou 3 - Total: 1 Sucessos
+5 Geração = 8pds

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Mensagem por Han Sex Jan 19, 2018 12:54 pm

As noites em Denver não estavam nada agradáveis. Metade de nosso contingente foi dizimado no último ataque Sabá sofrido. E agora, estamos vulneráveis. A ordem é matar qualquer morto vivo estranho a Camarilla, a temporada de caça estava aberta. Eu, como um bom caçador estava nas ruas tentando encontrar o meu troféu daquela noite. Não demora muito e minha querida amiga alada pousa em meus ombros com informações fresquinhas...





- Muito obrigado minha amiga, você foi muito útil. Irei te recompensar mais tarde.



Vou averiguar. Furtivamente, observo os três invasores de cima de um galpão. A matemática não me favorecia, eles são três, e eu sou apenas um. Começo a elaborar um plano para que eu tenha sucesso na investida. Preciso tirar vantagem em cima deles usando as ferramentas que possuo. 


Primeiro, estudo a iluminação do local, se a luz vier de uma fonte apenas, irei extingui-la com um tiro certeiro. Acredito que não terei dificuldades pois ainda não fui detectado por eles e assim poderei me concentrar para o disparo. Antes do tiro, oriento minha coruja para investir várias vezes contra um dos dois a frente assim que a luz se apagar. Dessa maneira, o alvo dela ficará ocupado por alguns instantes. Aconselho ela a investir contra o maior, pois provavelmente seria o mais lento. Com os olhos da besta e minhas garras ativadas, irei saltar sobre o que esta se alimentando como uma ave de rapina ataca o pequeno mamífero, cravando minhas garras sobre o mesmo num ataque surpresa.


É claro, que esse plano só será executado caso as condições sejam favoráveis. Como a iluminação vir de apenas uma fonte por exemplo. Caso, o local seja muito iluminado, irei optar por segui-los na minha forma de voo até um momento favorável para uma investida. Até porque, muitas câmeras vigiam as ruas de Denver após o ataque maciço ao elísium, e executar tal plano com o ambiente claro e havendo câmeras, seria uma infração a máscara. Neste caso, precisarei ser paciente.
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Mensagem por Abigail Sex Jan 19, 2018 2:41 pm

Alex Troy; PdS.: 05/15; FdV: 03/10; Vitalidade: Ferido (agravado) (-2d)

(...)
-Eu próprio me ofereço para levar esse convite em seu nome caso me honre com a incumbência de ser seu mensageiro.

- Sim, na hora certa você levará esta mensagem. Um sorriso frio e sinistro surgia no rosto do Arcebispo enquanto ele se aproximava fitando o Ventrue. Então “Henry Crow” deixava de existir...

--

Alex Troy levava algum tempo para se recompor, reorganizar suas lembranças e se colocar de pé. Apesar de ainda estar “vivo”, ele havia perdido tudo, ou quase tudo. Subia as escadas de madeira do porão úmido e escuro. O som de seus passos ecoavam no ambiente e as vozes no andar de cima pouco a pouco se tornavam mais próxima.
Assim que abria a porta estava no térreo da grande residência. O som de uma chaleira ecoava juntamente com o aroma de camomila que impregnava seu olfato. Então ele se lembrava que Margarete, a boa velhinha que mantinha as “aparências mortais” no convento sempre bebia um chá antes de se recolher para a cama. Já era hora dela ir dormir, pois no dia seguinte ela tinha que manter as boas aparências novamente.

Caminhando lentamente Troy chegava à sala americana. A conversa era interrompida. Havia três pessoas. Um sujeito branco, de aparência rústica e ameaçadora, embora não parecia hostil, apenas era sua aparência. Ferdinando era o seu nome, uma espécie de faz tudo para o Arcebispo. Também estava ali uma mulher muito bonita, Karla, uma competente espiã Brujah que integrava o próprio bando de Larassa. E por fim, o próprio Larassa. Troy podia se lembrar de todos eles. Não sabia porque, mas Ferdinando lhe causava uma sensação estranha, embora Troy não conseguia entender o porquê daquilo, afinal eles nunca tiveram nenhum desentendimento.
- Olha só quem apareceu! Comentava Karla com um sorriso no rosto.
- Como está se sentindo, Alex? Indagava Larassa com seu natural semblante sério. – Estávamos aqui imaginando quais seriam seus próximos passos assim que se recuperasse. Então... porque você mesmo não os compartilha conosco?
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Mensagem por Abigail Sex Jan 19, 2018 3:29 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 13/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok

O feiticeiro gastava 20minutos dentro de um táxi do hotel onde estava hospedado até a Denver Central Library, onde segundo informações, haveria de ser a Capela. Logo na entrada ele era recebido por uma recepcionista que logo perguntava: - Pois não senhor, como posso ajudá-lo?

O lugar era uma grande biblioteca e tinha um grande fluxo de pessoas, principalmente estudantes, intelectuais e profissionais liberais. Muitos estudantes ocupavam mesas onde liam seus livros ou faziam trabalhos. Uma placa indicava que o horário de funcionamento era até às 22h.
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Mensagem por Abigail Sex Jan 19, 2018 3:54 pm

Gerrard Blackwood; PdS: 07/15; FdV: 08/08; Vitalidade: ok
Garras da Besta/ Olhos da Besta



Como estava em uma região afastada do centro, um bairro mais pobre da periferia, Blackwood não encontrara nenhuma câmera por perto. Os vampiros estavam posicionados em um ponto estrategicamente mais escuro da rua onde a luz de um poste alcançava precariamente. O Gangrel fazia sua mira e disparava sua colt contra a luz do poste mais próximo do grupo. Após o estampido a lâmpada espatifava e o lugar ficava um pouco mais escuro, embora não o suficiente para deixar o lugar em trevas, afinal eles estavam em uma cidade e havia uma infinidade de fontes de luzes, mesmo que mais distantes.

A coruja alçava vôo e atacava um dos vampiros. Eles sabiam que alguma coisa estava acontecendo ali enquanto bradavam e xingavam. Gerrard deixava que suas garras crescessem e então saltava de onde estava em cima do alvo, cravando suas garras na cabeça do vampiro que se alimentava, dilacerando o crânio e o cérebro do alvo como se fosse massa de modelar.
O primeiro alvo caía no chão enquanto seu corpo se decompunha e se desfazia em cinzas.

- Maldito! Gritava um deles enquanto avançava sobre Gerrard. O outro ainda estava ocupado com a coruja. Mas ao ver o Gangrel ele já mudava seu foco para o vampiro.
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Mensagem por Han Sex Jan 19, 2018 4:35 pm

O primeiro alvo era abatido como um porco é rasgado no gancho do açougue. Para o azar dele, as condições estavam favoráveis ao meu ataque surpresa. O ambiente ficava mais escuro mas não completamente, mas creio eu, ter dificultado um pouco a resposta deles. Agora faltava dois...

Minha lacaia investia contra o vampiro várias vezes como eu havia mandado. Mesmo assim ele mudava o foco para mim... Mas isso não significava que ele teria facilidade em me atacar... Não com minha ave o atacando incessantemente. Priorizo meu próximo ataque no outro vampiro.

Com o sangue do primeiro alvo ainda escorrendo em minhas garras, eu me viro e salto na direção do morto vivo que minha ave de rapina NÃO estava atacando e tento lhe acertar com uma garrada dando-lhe o mesmo destino que o seu amigo.

Durante essa manobra de ataque, eu grito para a coruja: - Continue atacando Athena!  Sim, minha coruja se chama Athena. Dei ela esse nome em homenagem a Deusa grega da sabedoria simbolizada por uma coruja.
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Mensagem por Abigail Ter Jan 23, 2018 8:44 am

Gerrard Blackwood; PdS: 07/15; FdV: 08/08; Vitalidade: ok
Garras da Besta/ Olhos da Besta


Após tornar ao pó o primeiro alvo, Gerrard partia para o segundo vampiro. Em um movimento rápido ele saltava enquanto cravava as garras das duas mãos nos peitos daquele que estava mais próximo. Ele caía de costas e Gerrard sobre o mesmo com suas garras fincadas. O alvo do algoz urrava de dor e se debatia enquanto sua pele escurecia, suas forças minavam, sua carne apodrecia rapidamente e ele também logo se tornava apenas uma pilha de pó.

O terceiro vampiro, que partia para cima do Gangrel, mesmo com a coruja o atacando, ao ver que seus dois companheiros tinham sucumbido, via sua coragem esvair. Ele abortava seu plano de ataque e iniciava uma fuga frenética enquanto dava as costas e correndo gritava: - Nãaaaaao!!


Gerrard rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ataque que resultou 5, 3, 8, 6, 7, 2, 2, 7 - Total: 4 Sucessos
Gerrard rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 2, 9, 10, 6, 2, 7, 3, 4 - Total: 4 Sucessos
Gerrard rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 6 para re-rolar que resultou 7 - Total: 1 Sucessos
Total: 5 de dano
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Mensagem por Han Ter Jan 23, 2018 2:43 pm

Dois problemas resolvidos, agora o terceiro prêmio da noite corria desesperado enquanto Athena investia continuamente contra ele. Pra sua sorte, eu não tenho a intenção de mata-lo... não ainda. Leva-lo para interrogação, talvez seja a decisão mais sábia. Mas além disso, tem o humano que estava servindo de refeição para o bando, ele viu coisa demais e sua memória também precisa ser apagada. Eu não tenho esse dom, mas posso leva-lo para quem tem... devo levar para o bem da máscara.


Levanto depressa e entro em perseguição atrás do terceiro vampiro invasor. Ordeno Athena para que pare com o ataque: - Athena, vigie o humano! nem tive tempo de observar, mas acredito que o mortal deve estar desmaiado, de qualquer forma, com Athena o observando ficará difícil ele escapar.


Resolvendo o problema do mortal por ora, me concentro totalmente na perseguição, saco minha Colt 45 e tento acertar as pernas do fugitivo para derrubar sem matar, assim, posso me aproximar mais rápido com o alvo caído e ferido e acabar de deixa-lo incapacitado com minhas garras afiadas.
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Mensagem por Ignus Ter Jan 23, 2018 3:56 pm

Assim que abria a porta estava no térreo da grande residência. O som de uma chaleira ecoava juntamente com o aroma de camomila que impregnava seu olfato. Então ele se lembrava que Margarete, a boa velhinha que mantinha as “aparências mortais” no convento sempre bebia um chá antes de se recolher para a cama. Já era hora dela ir dormir, pois no dia seguinte ela tinha que manter as boas aparências novamente.


Alex cumprimenta a velhinha, chamando-a pelo nome enquanto passa por ela. Por mais que fosse uma prática corrente no Sabá tratar os carniçais mal ele nunca vira sentido naquilo. Um servo bem tratado serve melhor do que um que é abusado.


Caminhando lentamente Troy chegava à sala americana. A conversa era interrompida. Havia três pessoas. Um sujeito branco, de aparência rústica e ameaçadora, embora não parecia hostil, apenas era sua aparência.


Troy se surpreende um pouco ao ver que seu Arcebispo estava conversando apenas com uma irmã e um carniçal que lhe era subordinado. Passara por sua cabeça que ele poderia estar discutindo com um superior, mas aquilo realmente não faria muito sentido. Se um Cardeal tivesse convocado Larassa para se justificar a conversa não ocorreria naquele convento, mas sim na sede do Cardeal. Refletindo sobre esse deslize Troy pensa que provavelmente ainda está um pouco abalado por tudo que lhe aconteceu.


Troy podia se lembrar de todos eles. Não sabia porque, mas Ferdinando lhe causava uma sensação estranha, embora Troy não conseguia entender o porquê daquilo, afinal eles nunca tiveram nenhum desentendimento.


O cainita passa os olhos por todos os presentes, sentindo um desconforto estranho ao olhar para Ferdinando.

"Eu não tenho qualquer motivo para desconfiar desse carniçal, mas ainda assim algo dentro de mim parece me dizer o contrário. O que poderia ser? Ele decerto está preso por Laço ao Arcebispo, então sua lealdade deve ser inabalável. Teria ele de alguma forma superado o laço? Seria um evento tremendamente raro, mas não exatamente inédito. Bem, de toda forma, eu não sou irracional, então não irei supor que essa sensação ruim necessariamente seja verdadeira, mas somente um tolo ignoraria por completo seu instinto. Vou manter meus olhos bem abertos em relação a esse sujeito."


- Olha só quem apareceu! Comentava Karla com um sorriso no rosto.
- Como está se sentindo, Alex? Indagava Larassa com seu natural semblante sério.


Alex se senta em uma cadeira da cozinha, finalmente relaxado em meio a seus irmão depois de todo o sofrimento que experimentara nas mãos de seus inimigos da Bastarda. O pequeno sinal de receptividade de Karla era a primeira reação positiva que ele recebera em sabe-se lá quanto tempo. Não obstante, ele se esforça para manter a expressão séria. Um ductus de respeito deveria se portar com dignidade, e não se derreter por qualquer sutil demonstração de apreço.

-Sendo sincero, Arcebispo, do ponto de vista físico eu me sinto muito mal. Eu achei que seria prudente não dispender minha vitae para me curar imediatamente porque não estou bem alimentado, mas isso é o de menos. Este corpo alquebrado pode ser facilmente regenerado com um pouco de vitae.


– Estávamos aqui imaginando quais seriam seus próximos passos assim que se recuperasse. Então... porque você mesmo não os compartilha conosco?


-Considerando tudo que aconteceu, acredito que não tenho alternativa além de beber até a última gota do sangue de Máximus e me assegurar que cada cainita da Bastarda em Denver seja exterminado, fuja para longe ou se una a nossa causa. Mas por mais que eu desejasse providenciar isso agora mesmo, esse é um projeto a médio prazo. No momento eu sou um Ductus sem bando, sem recursos materiais e desfigurado. Preciso remediar esses três problemas no curto prazo para poder voltar a servir a Espada adequadamente.

{Pausa}

-Para tanto, rogo por seu apoio, Arcebispo, para encontrar um sacerdote para tomar o lugar de Helena - Alex se esforça para não deixar a voz embargar ao mencioná-la - Talvez algum Tzimisce com habilidades semelhantes àquele que alterou meu rosto antes de minha infiltração da Bastarda? Isso solucionaria dois problemas de uma única vez.

{Pausa}

-A seguir há a questão de formar um novo Bando. Eu irie selecionar uma dezena de mortais com um passado nas Forças Armadas como potenciais candidatos. Depois disso, claro que eu poderia eu próprio abraçar todos os futuros integrantes de meu bando, mas como o Sr. bem sabe eu acredito que seja melhor diversificar os rol de habilidades do que fazer um grupo puro-sangue. Assim sendo, gostaria de fazer um convite tanto ao Sr. como a minha irmã Karla. Ambos muito me honrariam se participassem da cerimônia na qual os recrutas serão Abraçados. Se o Sr. pudesse também convidar um Gangrel e um Assamita para termos maior diversidade no novo Bando eu me sentiria particularmente grato.

{Pausa}

-Depois de formado o novo Bando eu mesmo me assegurarei de treiná-los. Creio que com algumas poucas semanas de treno já estaremos aptos a exterminar o Príncipe.
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