Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Escolhas...

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Mensagem por Abigail Sex Mar 31, 2017 1:45 pm

SANGUE RUIM - A Queda de Kate Emeri

Jogadores: Android, Black Thief, Ignus, Lord Suiciniv, Winterfell

Um sobrado alugado no distrito de Boulder, a poucos quilômetros da capital do Colorado.
As luzes estão apagadas e no hall do andar superior um homem que não mais respira traga um charuto enquanto olha pela janela um carro que estaciona em frente. O ponto vermelho da brasa é a única luz proveniente daquele sombrio ambiente. Um pequeno sorriso se forma em seus lábios enquanto passos sobem até à sala. Uma mulher loira, aparece.

Sangue Ruim - Escolhas... Lasombra

- Olha se não é a pilantra mais bela das fileiras do Sabá... Lembrou que tinha um Arcebispo responsável pelo ataque a Glover?! Questionava ele.

Sangue Ruim - Escolhas... 2pywbqh

- O primógeno Brujah é um pé no saco, não é fácil sair das vistas do velho e os porcos da Bastarda podem estar monitorando as linhas telefônicas. Então é necessário ter uma boa desculpa para sair de Glover e vir até Boulder, reportar a missão.
O homem brinca com a fumaça do charuto. Ele não precisa fumar, no entanto talvez nem ele entende porque ainda mantém aquele hábito humano. Talvez uma superstição?
- O que tens para a Espada de Cain? Cobrava o arcebispo.
- A localização do Elísio, o esquema de segurança, rotina, hábitos e influências de alguns membros. A atual príncipe será substituída em breve. Seja quem for o sucessor, poderemos dar uma grande festa a ele! Com sorte liquidaremos quase todos os Membros, inclusive um Arconte.
Um sorriso se formava nos lábios do sujeito. – Excelente!


Última edição por Rian em Ter Abr 11, 2017 1:08 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abigail Sex Mar 31, 2017 2:26 pm

Bem-vindos a mais um ciclo da nossa crônica! O ciclo inicia somente em 05 de abril, no entanto gostaria de deixar alguns avisos e esclarecer alguns pontos antes do início da crônica para que o jogador saiba onde está pisando.

Advertência:
Quem já jogou comigo deve ter percebido que o enredo não é amarrado e o jogador é livre para fazer suas escolhas e decidir que caminho quer que seu personagem siga. Portanto o narrador não será responsável caso as escolhas do jogador leve seu personagem a grandes conquistas ou à sua destruição. Isto será total mérito ou desmérito do jogador, o narrador terá função apenas de fazer o mundo em volta do personagem girar.


Experiência:
Aqui faço minhas as mesmas palavras do Tristan. Gostei do sistema dele e, portanto, usarei o seu sistema de avaliação, com algumas leves alterações. No meu método a interpretação contará 4x e não 3x. Assim, o jogador poderá alcançar seu teto de exp com o nível 4 de interpretação (presumindo que ele alcance também os outros critérios), pois não vou dar nota 5 para um jogador que interpreta no nível 4. O nível 5 é algo realmente digno de um oscar e será um bônus caso o player escorregue em algum outro item da avaliação. A segunda diferença é que na avaliação do Tristan o critério fidelidade é dobrado. Aqui será ponto único.


Critério 1: Interpretação [Peso: 4x]


Aqui temos a picanha, né? Critério mais importante. Como premiar isso? Primeiramente, temos que analisar o básico. O personagem seguiu o Comportamento? Interpretou de acordo com a Natureza? Temos que ser rígido neste ponto.

O jogador pensou como jogador? O jogador pensou como personagem? Tomou o rumo que o personagem tomaria? Interpretou bem, listando emoções do personagem, pensamentos dos personagens, diálogos bem articulados e afins?

Esse é o critério mais difícil. Eu defino a Interpretação em cinco níveis:

Nível 1 ~ Ruim: Não tem jeito. Mesmo gostando da pessoa, não tem como. É a típica interpretação ruim, seguida por posts porcos. Onde a pessoa não declara o que o personagem sente, pensa e etc. Não interpreta de acordo com Natureza/Comportamento, é o típico Jogador-OFF, age mais como jogador e esquece de pensar em como o próprio personagem pensaria.

Nível 2 ~ Média: Essa é a típica interpretação que, quando lemos, pensamos: “ É, até que vai...”. Não é aquela coisa, mas também não é ruim. O jogador peca em muitos pontos, má escrita, alterna entre interpretação condizente da Natureza/Comportamento e a omissão delas, ignorando maneirismos do personagem em alguns pontos.

Nível 3 ~ Boa: O jogador faz o papel correto. Interpreta de acordo com a Natureza/Comportamento. Usa os próprios defeitos, faz uma boa escrita, declara os sentimentos e pensamentos do personagem. É uma interpretação condizente e segura, o jogador/personagem interpreta de acordo – certinho e tudo mais.

Nível 4 ~ Ótima: O jogador faz tudo nos conformes, como descrito no “Nível 3 ~ Boa”. A diferença vem nos detalhes. É algo mais requintado, mais lapidado e melhor desenvolvido. Dá pra notar nitidamente as diferenças entre o Nível 3 e o Nível 4, ao menos na minha visão. E como se não faltasse nada no post, somado com uma bela lapidação interpretativa.

Nível 5 ~ Perfeita: No livro básico diz que, quando a atuação do personagem for de gala, brilhante e etc, é válido premiar com dois pontos em interpretação. Na minha visão, o Nível 5 é o que condiz ser: Perfeito. Tem todos os requisitos do Nível 4, mas com um refino imensamente superior. É aquela interpretação de cair o queixo, que emociona qualquer um que leia, digna de um Oscar. Será que exagerei? Vejo assim.


Critério 2: Iniciativa

Nível 1 ~ Ruim: Jogador passivo. Daqueles que não pensam em nada, apenas reagem ao enredo que o Narrador joga no colo deles.

Nível 2 ~ Médio: Diferença mínima com o Nível 1. Continua passivo, mas já esboça algumas nuances de ímpeto. Mesmo assim, é bem travado, como se tivesse medo de agir por conta. Oscila entre o passivo e o mais ou menos ativo.

Nível 3 ~ Bom: Jogador que faz o que se espera. Sabe reagir ao enredo do Narrador, mas consegue se virar agindo por conta própria, sem dificuldades.

Nível 4 ~ Ótimo: Sabe aquele jogador que não precisa de nada? Simplesmente deita e rola, faz o que quer, nutre grandes objetivos e não precisa do Narrador para agir. Age por conta própria, e muito bem. A diferença entre o Nível 3 é justamente o padrão dessas ações, enquanto o anterior trata-se de algo mais “básico-seguro”, este Nível 4 retrata um padrão mais requintado de ações.

Nível 5 ~ Perfeito: Mas nada como casar as coisas, correto? Se o jogador nutre todo o padrão Nível 4 acima e, ao mesmo tempo, ainda consegue seguir o enredo proposto pelo Narrador, mesclando Iniciativa com o Enredo, creio que chegaria muito próximo do patamar máximo. Pelo menos na minha visão.


Critério 3: Pontualidade

Nível Único: Jogador foi pontual? Postou nos dias certos, nunca atrasando a postagem? Se sim, merece receber o ponto de Pontualidade.

Nota: Atrasos justificados é uma coisa. Atrasar sempre dando desculpas, é outra coisa.


Critério 4: Fidelidade

Nível Único: Jogador ficou com o Narrador até o fim, não indo na ondinha alheia e não mudando de Crônica na reta final? Se sim, esse jogador merece o ponto de Fidelidade.

Nota: Claro, caso o Narrador sumir, ou algo parecido, nada contra o jogador procurar outro jogo.


Critério 5: Participação

Nível Único: Tipo o ponto “automático” que fala no livro básico. Pela pessoa participar do jogo.


Critério 6: Regras

Nível Único: O Jogador respeitou todas as regras definidas pelo Narrador logo no início da Crônica? Não criou caso, nem tentou desmerecer o trabalho do Narrador? Se sim, merece o ponto.

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Mensagem por Abigail Ter Abr 11, 2017 1:05 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Escolhas... Erlcsz

-Eu não vim a essa cidade com a intenção de clamar o Trono, mas sua posição acaba de me convencer de que não há outro jeito de alcançarmos coesão política suficiente para que a Torre de Marfim possa preservar a Máscara, erradicar o Sabá e desbaratar os caçadores. O clã Ventrue não apoiaria ninguém que não seja um dos seus. Hendric contaria com a oposição dos Brujah e não é segredo que William não é bem visto pelos Nosferatu. -Henry respira profundamente e cerra os punhos, demonstrando a gravidade do que diria a seguir -Ante esse quadro, é com imenso senso de dever que me vejo obrigado a aceitar que a responsabilidade do Principado recaia sobre minha pessoa.

Máximus permanecia em silêncio, ainda de costas para Henry, mas olhava para trás e seus olhos estavam voltados para o Ventrue. Assim que Crow concluía ele decretava:
- Ótimo! Faça isto então.
-Quanto ao direito de abraçar, a utilização dessa prerrogativa para repor suas baixas e até mesmo engrossar um pouco as fileiras dos Brujah está assegurada. Todos os direitos que Kate tiver concedido e ainda não se consumaram serão revogados. Mas eu não posso me comprometer a não autorizar um ou outro Abraço para outro clã, especialmente caso haja baixas em um desses clãs durante uma Caçada de Sangue que eu convocar. Eu me comprometo, contudo, a conceder essa faculdade com parcimônia para os demais clãs e a não concedê-la para os Toreador. Esses termos lhe são aceitáveis?
- Eu entendo o seu ponto de vista. Como o clã Brujah sofreu com isto, acredito que todos os Membros de nosso clã irão compreender a necessidade que se estende também aos outros clãs.
-Concordo com a substituição do Prefeito. O atual decerto encontra-se sob a influência de Kate e portanto não nos seria confiável. Já que iremos substituí-lo e o Sr. deseja essa influência considero cedê-la um gesto de boa-fé a um aliado leal mais do que adequado. Escolha um novo mortal que esteja sob seu controle para a função.
- Assim será feito, senhor Crow. E não hesite em usar do nosso prefeito caso a necessidade surja. Veja que o senhor também sairá ganhando com esse direito.
-Quanto à influência com Schwazeneger, se ela hoje pertencer aos Toreador, Malkavianos ou Tremere eu a transferirei para os Brujah. Todavia, caso ela seja dos Ventrue ou dos Nosferatu eu peço um pouco de compreensão. Pretendo obter o apoio dos Nosferatu e é inquestionável que apenas conseguiremos resultados satisfatórios se formos capazes de trabalhar em conjunto, então não gostaria de criar ressentimentos dentro da base aliada impondo uma transferência de influências que prejudique um dos apoiadores de nosso núcleo duro.
- Que seja, deixemos essa pendência para um momento posterior. Concordava o primógeno.
-Quanto ao cargo de Senescal, seria uma honra contar com sua colaboração nesse mister.
Um sorriso se formava no rosto do general. – Então temos um acordo, senhor Crow. Agora cabe apenas ao senhor dar o primeiro passo. Reivindique o principado! Nestas condições, o Clã Ventrue tem o apoio do clã Brujah! Decretava Máximus.
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Mensagem por Abigail Ter Abr 11, 2017 1:31 pm

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Com um sorriso no rosto que denunciava o orgulho e a vanglória de seus feitos inéditos, Rami esperava o ônibus na parada. Já era mais de meia noite e, naquele horário, somente o VLT que fazia a linha leste-oeste da cidade, circulava. Contudo, qualquer lugar para longe dali era válido.

Ele se sentia quase um herói. De intelectual a um Indiana Jones. O neófito tinha orgulho de suas habilidades e acabava descobrindo que ele era capaz de coisas que jamais cogitara antes. Sentia-se como Peter Parker, o homem aranha, logo após descobrir seus poderes-aranha.

Logo a excitação ia passando e o vampiro voltava a ser mais racional. Não pensava duas vezes e enviava uma mensagem para o regente da capela tremere local. Logo aqueles infernalistas teriam que lidar com a Camarilla e teriam um problema do tamanho do mundo. Antes de entrar no ônibus, o feiticeiro ainda olhava esperando ver ao longe o rosto de Vynci, mas ele não via ninguém.

Havia poucas pessoas no interior do pequeno trem de dois vagões adaptado para o transporte urbano, a maioria trabalhadores que voltavam do trabalho e jovens maiores de idade. Sentado em um lugar no fundão. Finalmente, após andar cerca de 10km para o oeste, Rami via alguns hotéis e algumas pensões. Provavelmente ele encontraria um bom lugar para se hospedar ali.

Após descer e dar algumas voltas ele encontrava um lugar barato e aberto 24 horas. Estava em um bairro com uma concentração maior de marginais, isso era visível. Havia também uma frequência maior de viaturas policiais patrulhando as ruas. No entanto, havia um estabelecimento bem discreto com um nome interessante: A Pousada do Gato.
Havia uma moça jovem, de aparentemente 22 anos, cabelos ruivos, magra, com um phone no ouvido ligado ao celular que atendia no balcão.
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Mensagem por Abigail Ter Abr 11, 2017 1:44 pm

GLOVER NEWS



Incêndio atinge antigo museu de Glover

Um incêndio de grandes proporções atingiu o prédio do antigo museu de Glover. Segundo informações, o fogo começou no interior do 2º andar do prédio e rapidamente se espalhou por todo o edifício. Os bombeiros chegaram ao local e com muito custo conseguiram apagar as chamas. Somente uma perícia poderá afirmar se o incêndio foi acidental ou criminoso.
Por sorte ninguém ficou ferido, já que o prédio estava fechado para reformas. No entanto a prefeitura está contabilizando o prejuízo, já que nem todas as peças tinham sido movidas para outros museus e a Universidade de Glover.
"Por sorte as peças mais importantes já tinham sido retiradas e colocadas em outros museus da cidade. Contudo, lamentavelmente perdemos artigos, peças e utensílios antigos que ainda estavam guardados no prédio." Afirma Antony Cirus, diretor do museu.

Sarah Maiers para o Glover News.
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Mensagem por Ignus Ter Abr 11, 2017 1:53 pm

Um sorriso se formava no rosto do general. – Então temos um acordo, senhor Crow. Agora cabe apenas ao senhor dar o primeiro passo. Reivindique o principado! Nestas condições, o Clã Ventrue tem o apoio do clã Brujah! Decretava Máximus.


"Com o apoio dos Brujah somado ao dos Nosferatu e de meu próprio clã eu passo a dispor de tudo que preciso para me tornar Príncipe e manter a coroa. Incrível. Algumas palavras doces para os Ventrue, uma demonstração de um pouco de respeito após um teste prático de que estou disposto a me sujar para os Ratos e agora esse acordo com a Ralé. Chega a ser difícil de acreditar que foi tão simples."

-Excelente. - Henry se adianta e estende a mão para apertar a de Maximus para selar a avença. - Juntos iremos colocar essa cidade nos eixos novamente.

Crow se permite saborear por alguns segundos a vitória. Mas por apenas alguns segundos. Ainda havia um Forasteiro a ser caçado e entregue ao Arconte e o tempo é um parceiro de dança inclemente para os que perdem seu compasso.

"Eu poderia pedir a Máximus apoio para a busca ao infrator da Máscara, mas acho melhor não fazê-lo. Essa seria uma condição nova em nossa barganha e, pior ainda, se ele conseguisse capturar Jack poderia querer clamar para si o Trono. Não, melhor manter a Ralé longe dessa operação. Por outro lado, considerando a decoração dessa sala suponho que ele seja um entusiasta de armas brancas. Provavelmente ele teria uma estaca ou duas para me ceder, o que me pouparia o tempo de ir atrás disso em outro lugar e eu estou bastante convicto de que fornecer dois pedaços de madeira não serão considerados mais do que uma simples gentileza."

-Agora, com sua licença, tenho outros assuntos que demandam minha atenção imediata e a noite é curta... -Henry simula que algo acabou de lhe ocorrer. -Por sinal, talvez o Sr. possa me proporcionar alguma economia de tempo nesta noite. Saindo daqui meu próximo passo seria obter duas estacas para estar pronto para capturar pessoalmente o infrator da Máscara assim que meus associados me confirmarem sua identidade e localização. O Sr. por acaso teria instrumentos dessa natureza à disposição?

Assim que sair da reunião Crow olhará seu celular para verificar o horário. Ele tinha que decidir se rumaria imediatamente para sua caça ou se teria de esperar o dia seguinte.

OFF: A noite está no fim ou ainda há tempo para ir ao território anarquista e passar algumas horas lá antes do nascer do sol?
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Mensagem por Abigail Qui Abr 13, 2017 9:41 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

Crow apertava a mão de Máximus selando o acordo. O sangue-azul estava a um passo de por as mãos no trono da cidade. Parecia um capricho do destino, as portas simplesmente iam abrindo para que Henry atingisse tal objetivo. Para poupar tempo ele pedia duas estacas a Máximus. O velho concedia, no entanto ele não pegava nenhuma estaca ali por perto em algum compartimento pessoal daquela sala. Talvez ele não tivesse estacas ali. Ou se as tivesse, achou por bem não deixar que o Ventrue visse onde ele guardava sua "coleção pessoal".

- Fale com Karla, ela providenciará isto, senhor Crow!

Henry deixava Máximus na sala da mesma forma que o encontrou.  Enquanto isso, ao olhar no celular as horas, Henry conferia que eram 3horas da madrugada e o sol nascia em Glover às 06horas. Não havia ninguém do lado de fora da sala de Máximus. O corredor escuro, com várias portas em seu caminho estava completamente vazio. Karla provavelmente estaria na primeira sala, onde ela havia o recebido. Assim que chegava à sala, Crow se encontrava Karla dando ordens a quatro seguranças que seguravam dois rapazes um pouco escoriados e bastante nervosos. Pelo contexto, rapidamente Henry percebeu que uma briga havia acontecido.
- (...) e não esqueçam de deixá-los algemados até a polícia chegar. Isso não é mais problema nosso.
Na sala havia um grande sofá para 6 pessoas, em forma de "L", uma pequena mesa com um vaso decorativo no centro, a porta por onde Henry vinha, uma porta do outro lado por onde ele passou pela primeira vez, dando acesso à boate, uma janela de vidro espelhada onde era possível ver toda a movimentação da boate, inclusive da pista que ficava em um nível mais baixo e uma pequena porta que estava fechada e Crow não sabia o que havia por trás dela. Provavelmente o general mudaria a posição da pedra "Ventrue" em seu mapa estratégico da cidade após aquela reunião. Henry informava à mulher sobre a ordem de Máximus. Ela dava um sorriso e prontamente convidava Henry para entrar por aquela pequena porta. Era uma sala estreita e cumprida. Havia diversos armários, parecia um verdadeiro arsenal de armas brancas. Havia uma bancada com objetos provavelmente apreendidos de clientes, que estava repleta de facas, canivetes, socos ingleses. No fundo da sala dois homens de costas para eles tinham sua atenção concentrada em vários monitores que traziam as imagens das câmeras de segurança do lugar.
Karla abria um dos armários. Nele havia cacetetes e algemas.
- Desculpe, me enganei, está desse outro lado.

Ela abria outro armário do lado. Havia pelo menos umas 15 estacas dentro. Ela pegava duas e entregava para Henry, com um sorriso no rosto.
- Às vezes temos que lidar com algum anarquista que acha que não há um príncipe na cidade... Eucalípto! Tão dura quanto um metal! Afirmava ela com um sorriso confiante. As estacas estavam polidas e afiadas, cuidadosamente trabalhadas para cumprir sua finalidade. Karla estendia duas para Crow, mas ela puxava de volta as estacas antes dele pegar fazendo um joguinho com o sangue-azul.
- Um Ventrue indo à caça? Ela sorria curiosa... O que está tentando capturar? Pode ser que precise mais de duas... Ela então entregava as estacas para Crow.
Carisma+Empatia = ? Sucessos.
De uma coisa o Ventrue sabia. Ela não só curiosa para saber o que Henry queria com aquelas estacas, mas também estava tensa e nervosa.

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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Abr 13, 2017 10:16 am

A sensação de vitória percorria o corpo do Tremere. Sentia-se vivo mais uma vez, apesar de saber que aquilo era impossível. A tensão da fuga lhe permeou por grande parte do caminho. Quando chegou na parada final já não havia mais a adrenalina aparente em seu corpo e ele voltava a pensar racionalmente. Ele encontra uma pousada barata e adentra a mesma rapidamente. Havia uma ruiva atrás do balcão, bastante despreocupada. Malik se aproxima da mesma, dando-lhe "boa noite!" e pedindo um quarto para um pessoa. Apenas uma diária. Ele tinha colocado a capuz antes de entrar, escondendo os cabelos ainda platinados, e evitava fazer contato visual com a mesma. Assim que o check-in é feito, o cainita não se demora muito ali, partindo para o quarto.

Lá dentro, ele se tranca, colocando antes a placa de não perturbe! na porta. Queria um descanso diurno tranquilo. Ele joga a mochila na cama, tirando as roupas e indo direto para o chuveiro. Provavelmente alguém com um mínimo de olfato conseguiria sentir o cheiro de fuligem que impregnava o corpo do tecno-magus. Embaixo do chuveiro quente, ele pensava o que acaba de acontecer. Aquele ritual havia sido algo fora do normal. Ele olhava para sua mão, procurando algum resquício da marca. Nada. Estava livre. Poderia voltar a sua não-vida. 

Ele fecha a alavanca do chuveiro e ainda permanece algum tempo dentro do box, aproveitando a atmosfera úmida e febril que a água quente deixava. Ele se seca, jogando-se na cama ainda enrolado nas toalhas. Olhava o relógio. Ainda tinha tempo. Ele tira computador da bolsa e o abre mais uma vez. Seu amigo de tantos momentos. Ele abre um prompt e digita rapidamente algumas palavras. Era o código-base que o ligava diretamente a Masika. Sem o demônio, poderia voltar a comunicar-se com sua sire. Esperava algum sinal de resposta, anunciava que estava bem. Ela talvez estivesse preocupada; ou já estaria acostumada em não ter mais sua Criança junto a si?

Enquanto a resposta não via, ele repetiria o procedimento de invasão do sistema de câmeras de segurança da cidade. Iria dar uma olhada nas proximidades do museu abandonado, procurando o que acontecia ali. Vynci e White teriam fugido? Para onde iriam? Ele gostaria de saber.
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Mensagem por Ignus Qui Abr 13, 2017 3:51 pm

Henry deixava Máximus na sala da mesma forma que o encontrou.  Enquanto isso, ao olhar no celular as horas, Henry conferia que eram 3horas da madrugada e o sol nascia em Glover às 06horas.


"A hora já é por demais adiantada para que inicie agora uma campana no bairro anarquista. Eu precisaria de tempo para investigar e de ainda mais tempo caso decida esperar pela presa após simplesmente Convocar meu alvo com os dons do sangue. Acho que depois de terminar aqui na London vou apenas me alimentar e encerrar a noite."


Não havia ninguém do lado de fora da sala de Máximus. O corredor escuro, com várias portas em seu caminho estava completamente vazio. Karla provavelmente estaria na primeira sala, onde ela havia o recebido. Assim que chegava à sala, Crow se encontrava Karla dando ordens a quatro seguranças que seguravam dois rapazes um pouco escoriados e bastante nervosos. Pelo contexto, rapidamente Henry percebeu que uma briga havia acontecido.
- (...) e não esqueçam de deixá-los algemados até a polícia chegar. Isso não é mais problema nosso.


"Essa é uma boa maneira de lidar com o rebanho. Deixar que os mortais se encarreguem desse tipo de problema é necessário para a preservação da Máscara. Ponto para meu futuro Senescal pela discrição que faz imperar em seus domínios."


Na sala havia um grande sofá para 6 pessoas, em forma de "L", uma pequena mesa com um vaso decorativo no centro, a porta por onde Henry vinha, uma porta do outro lado por onde ele passou pela primeira vez, dando acesso à boate, uma janela de vidro espelhada onde era possível ver toda a movimentação da boate, inclusive da pista que ficava em um nível mais baixo e uma pequena porta que estava fechada e Crow não sabia o que havia por trás dela. Provavelmente o general mudaria a posição da pedra "Ventrue" em seu mapa estratégico da cidade após aquela reunião. Henry informava à mulher sobre a ordem de Máximus. Ela dava um sorriso e prontamente convidava Henry para entrar por aquela pequena porta. Era uma sala estreita e cumprida. Havia diversos armários, parecia um verdadeiro arsenal de armas brancas.


"Caso em um futuro próximo eu precise de um arsenal de armas brancas antes de estabelecer o meu próprio arsernal 'real' já sei a quem recorrer. A quantidade e diversidade de armamento disponível aqui é bem impressionante."


No fundo da sala dois homens de costas para eles tinham sua atenção concentrada em vários monitores que traziam as imagens das câmeras de segurança do lugar.


"Suponho que tenham sido esses operadores que providenciaram para que eu fosse prontamente abordado ao entrar. Máximus realmente monto um bom posto de vigilância em seus domínios. Pedirei sua consultoria para reformar as defesas do Elísio ao assumir o Trono."


Ela abria outro armário do lado. Havia pelo menos umas 15 estacas dentro. Ela pegava duas e entregava para Henry, com um sorriso no rosto.
- Às vezes temos que lidar com algum anarquista que acha que não há um príncipe na cidade... Eucalípto! Tão dura quanto um metal! Afirmava ela com um sorriso confiante. As estacas estavam polidas e afiadas, cuidadosamente trabalhadas para cumprir sua finalidade. Karla estendia duas para Crow, mas ela puxava de volta as estacas antes dele pegar fazendo um joguinho com o sangue-azul.
- Um Ventrue indo à caça? Ela sorria curiosa... O que está tentando capturar? Pode ser que precise mais de duas... Ela então entregava as estacas para Crow.
Carisma+Empatia = ? Sucessos.
De uma coisa o Ventrue sabia. Ela não só curiosa para saber o que Henry queria com aquelas estacas, mas também estava tensa e nervosa.


Henry sente o peso das estacas nas mãos  e com o polegar toca levemente suas pontas, como a conferir se elas seriam boas armas. Em verdade Crow não não estava exatamente aferindo o potencial lesivo dos instrumentos, mas ganhando algum tempo para interpretar o aparente nervosismo de Karla.

O Sangue-Azul não era, ou pelo menos não se considerava um tolo desatento. Por conta disso ainda estavam bem vivas em sua memória as palavras da Xerife para Maximus no sentido de que uma certa Karla ajudara membros do Sabá a fugir.

Spoiler:

"Se as suspeitas da Xerife de que ela não é a 'Karla Brujah' que deveria ser, mas uma espiã do Sabá forem verdadeiras o nervosismo dela deve significar que um novo membro da Camarila saindo para caçar pode complicar muito as coisas para sua seita, ou mesmo para ela pessoalmente. Diante desse quadro eu tenho algumas opções. Posso tentar acalmá-la para que ela me considere inofensivo e não altere qualquer de seus planos para os próximos passos ou posso aumentar o calor no caldeirão para desestabilizar eventuais planos já traçados. Bem, como eu pretendo atacar a célula Sabá em algumas noite acho melhor não deixá-la preocupada  a ponto de ordenar uma retirada."

-Mais de duas? Mas eu apenas tenho duas mãos. E sequer sou ambidestro! - Henry sorri após seu gracejo

"Mas não posso deixar de lado o fato de que Máximus disse que um ataque do Sabá poderia ocorrer a qualquer momento. Seria bom se eles decidirem postergar um eventual ataque em alguns dias. A última coisa que eu preciso é ter de lidar com o Sabá antes de conseguir capturar o responsável pelos ataques e ser coroado. Um pouco de desinformação pode ajudar."

-Mas falando sério, vivemos em tempos perigosos e não gosto da ideia de ser pego desprevenido. Se a Srta. puder guardar um segerdo... -Crow olha para os lados, como se querendo se certificar de que não era ouvido. Após receber algum sinal de confirmação do sigilo do que ele diria a seguir ele prossegue -A inteligência do clã Ventrue acredita que os anarquistas causarão problemas em curto prazo. Ouvi dizer que hoje mesmo o Senescal está reforçando as defesas do Elísio para se precaver de uma possível ofensiva.

"Com sorte isso pode fazer com que um eventual ataque demore mais algumas noites para chegar, afinal ela irá querer conhecer as novas defesas ou, no mínimo, checar a veracidade da informação."

Henry tenta ler a expressão de sua interlocutora para ver se ela acreditou no que ele disse.

Após sair dali Henry sairá da London e seguirá rumo ao valet. Ali ele ficará jogando alguma conversa fora com o atendente na esperança de que alguma mulher que atenda suas exigências alimentares esteja indo pegar seu carro também. Caso isso aconteça ele irá usar os dons do Sangue {Presença 3 e, se necessário Dominação 2} para ser convidado até a casa dela e se alimentar. Caso não aconteça ele irá estacionar o carro nas imediações e dar uma volta a pé com o mesmo propósito. Conseguindo uma presa ele irá se alimentar dela 1pds e depois apagar sua memória {Dominação 3}.

A seguir ele irá para seu refúgio, onde pretende se familiarizar com manuseio daquelas estacas mediante algum treinamento até o nascer do Sol.

No dia seguinte, salvo se algo extraordinário demandar sua atenção imediata,  assim que acordar ele irá ligar para a agente Banderas, repetindo o processo de pedir um encontro e lhe dar um café com sua vitae para completar o laço de sangue. Crow pedirá na ocasião que ela levante discretamente para ele as informações da polícia sobre Paul Martini.
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Sangue Ruim - Escolhas... Empty Re: Sangue Ruim - Escolhas...

Mensagem por Abigail Qua Abr 19, 2017 11:41 pm

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Spoiler:

Ela pegava os documentos de Rami e digitava alguns dados da identidade no computador enquanto mascava um chiclete e escutava uma música da banda Linkin Park no fone de ouvido, que ela não retirava nem para atender o cliente. Não conferia a foto do documento com a pessoa à sua frente, talvez não fosse bem paga ou fosse apenas uma pessoa que não se importasse com os procedimentos legais e logo devolvida a identidade entregando uma chave com o número do quarto.

Finalmente, dentro do quarto o feiticeiro tomava um banho para retirar o odor da fuligem enquanto pensava em tudo o que havia acontecido. Rami havia crescido, não era mais uma criança. Estava mexendo com coisas perigosas. Por sorte, havia conseguido se livrar do demônio.

Após o banho o Tremere entrava em contato com Masika. Enquanto sua Sire não respondia, Rami tentava acessar as câmeras do sistema de monitoramento de Glover. Toda região central de Glover era monitorada por câmeras de segurança com uma incrível capacidade de zoom de 200x que desafiava a imaginação de pessoas avessas à tecnologia. Talvez algum ancião pudesse ser pego à distância por não ter familiaridade com a tecnologia, mas não era o caso de Rami. Enquanto isso Rami bisbilhotava o sistema de segurança da cidade. Levou algum tempo, quase 1hora para que ele conseguisse entrar. E assim que entrou Rami conseguiu acesso a apenas uma câmera. Pelo menos ela ficava em frente ao museu. O local estava bastante tumultuado. Caminhões do corpo de bombeiros, ambulâncias e uma viatura da polícia. Os bombeiros estavam tentando controlar as chamas que já haviam destruído o prédio quase todo.

Enquanto isso uma mensagem surgia em seu script. Parecia ser Masika:
"- Como posso ter certeza que é realmente você, minha Criança?"
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Sangue Ruim - Escolhas... Empty Re: Sangue Ruim - Escolhas...

Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Abr 22, 2017 9:25 am

O Tremere estava inerte dentro da rede. Havia conseguido acesso a câmera diante do museu abandonado, verificando que havia feito um escarcéu com aquele início de incêndio. Mas não era aquilo que queria. Ele buscava acesso de outras câmeras, tetando visualizar cenas do passado mais recente daquela área, afinal ele queria ver se conseguia mapear a trajetória de Vynce por ali. Enquanto isso, ele recebe um resposta de sua sire. Ela queria provas de que ele era ele. Bem previsível, tratando-se de Masika. Rami se encosta no aparador da cama, olhando para a tela, imaginando o que poderia fazer para provar a Masika sua identidade.

Ele tem uma ideia. O tecnocrata pega um pequeno pen driver que ele tinha e conecta ao seu notebook, abrindo quase que instantaneamente uma pasta com vários arquivos criptografados. Ele selecionou alguns e hospedou dentro de uma fenda virtual, enviando um link criptografado no prompt que havia aberto e onde Masika esperava uma resposta. Os arquivos continham todas as informações sobre a trajetória de Malik até ali; obviamente ele excluiu as partes que envolviam demônios dessa grande aventura. Preferia deixar aquilo como uma experiência pessoal só sua. Entretanto, ainda era possível ver que ela tinha feito uma rota de New York para Las Vegas, de lá partindo para Salem. A rota mostrava também seu retorno a Las Vegas, um movimento ainda meio misterioso até para ele mesmo. O roteiro terminava com sua ida pra Grover, onde estava agora. Ele também envia imagens do incêndio que aconteceram no museu a ela, escrevendo logo em seguida:

<Eu preciso realmente contactar nossos superiores daqui, MsK. As coisas parecem não estarem em bom prenúncio aqui em Grover.>
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Sangue Ruim - Escolhas... Empty Re: Sangue Ruim - Escolhas...

Mensagem por Abigail Ter Abr 25, 2017 6:29 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok
Spoiler:


-Mais de duas? Mas eu apenas tenho duas mãos. E sequer sou ambidestro!
Karla também sorria, um tanto sem graça, mas acompanhava os movimentos das mãos do sangue azul com seus olhos claros e atentos.
-Mas falando sério, vivemos em tempos perigosos e não gosto da ideia de ser pego desprevenido. Se a Srta. puder guardar um segerdo... -Crow olha para os lados, como se querendo se certificar de que não era ouvido. Após receber algum sinal de confirmação do sigilo do que ele diria a seguir ele prossegue
A tensão da mulher aumentava e ela assumia uma posição defensiva, recuando um passo.
-A inteligência do clã Ventrue acredita que os anarquistas causarão problemas em curto prazo. Ouvi dizer que hoje mesmo o Senescal está reforçando as defesas do Elísio para se precaver de uma possível ofensiva.
Uma sensação de alívio ela demonstrava e voltava a sorrir. – Ah, eles sempre causaram problemas, não sei porque Kate ainda os tolera... O sorriso aos poucos se desfazia enquanto ela ficava séria e pensativa. Karla havia mordido a isca que Henry jogara.

Assim que saía da boate o vampiro ia até o estacionamento e aguardava alguma mulher bonita. Demorava um pouco para que surgisse uma mulher bonita e que estivesse sozinha, a maioria estava acompanhada, ou de seus namorados ou de amigas e amigos. Cerca de 30min e então surgia uma mulher loira, bonita, que realmente agradava as exigências do sangue-azul. O vampiro enfeitiçava a mortal e chegava em seu refúgio faltando apenas cerca de 1hora para o amanhecer, tempo que ele usava para familiarizar-se com as estacas.

No dia seguinte, a primeira coisa que o vampiro fazia era ligar para a agente Banderas. Ela confessava, por telefone, que realmente estava pensando no Ventrue, no entanto estava com sua agenda corrida e estava com muito trabalho naquela noite e, por isso, não teria tempo de ir até ele.


Spoiler:

OFF: Houve um erro de organização do texto no post passado. Esta oração: "Provavelmente o general mudaria a posição da pedra "Ventrue" em seu mapa estratégico da cidade após aquela reunião." era pra ter ficado posicionada assim que seu personagem saísse da sala de Máximus e não durante a conversa com Karla.
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Mensagem por Ignus Qui Abr 27, 2017 4:22 am

No dia seguinte, a primeira coisa que o vampiro fazia era ligar para a agente Banderas. Ela confessava, por telefone, que realmente estava pensando no Ventrue, no entanto estava com sua agenda corrida e estava com muito trabalho naquela noite e, por isso, não teria tempo de ir até ele.


"Pensando em mim? Os efeitos do laço de sangue são infalíveis mesmo. Espere até dar o terceiro gole para ver o quanto sua mente estará centrada em minha pessoa."

-Mas que coincidência. Deve ter havido uma feliz transmissão de pensamento então. Eu pretendia pedir sua ajuda em algo. O nome de uma pessoa de interesse surgiu em uma das investigações que eu fiz. Pode não ser nada, é claro, mas eu gostaria de saber o que a polícia tem sobre ele. De toda forma, eu prefiro não tratar de informações sensíveis envolvendo investigações por telefone, notadamente quando de alguma forma relacionada àquele assunto -Crow dava ênfase na palavra 'aquele', esperando que a Banderas entendesse que ele se referia a vampiros - sobre o qual conversamos. Mas se sua agenda está indisponível isso vai ter de esperar.

Caso a agente não fale nada de relevante Henry se despedirá e desligará. Ele então se vestirá de maneira diferente do usual. Nada de roupa social para aquela noite. Aquela seria uma noite para caçar, não para impressionar com suas vestes. Pensando nisso ele calça suas botas, coloca uma calça jeans, uma camiseta esportiva e o moletom esportivo, todas peças de vestuário que trouxe em sua bagagem de NY, apanha as fotos do seu alvo e de seu lacaio e as coloca no bolso de trás da calça, se arma com a pistola e as duas estacas e sai para a noite.

Assim que pega seu carro ele abre os vidros antes de dar a partida. Crow gostava da sensação da brisa noturna no rosto e tinha consciência de que estava saindo para caçar um Forasteiro ciente de que os Gangrel eram uma força e tanto a ser reconhecida em combate. Isso significava que a depender do rumo que as coisas tomassem aquela poderia ser a última noite de existência de Henry, então lhe pareceu válido perder alguns segundos saboreando o ar da noite.

Após fechar os olhos e perder alguns segundos parado Henry se dirige a uma conveniência para comprar duas garrafas de uisque barato, colocando cada uma delas em um saco de papel grande diferente.

Ele então irá atrás de um telefone público e telefonará para o número por meio do qual contatara o Primógeno Nosferatu na noite anterior. Caso ele atenda ele dirá.

-Boa noite. Aqui é Crow, de um telefone público. Há alguma novidade sobre aquele assunto sobre o qual conversamos que justifique um encontro pessoal?

CASO a resposta seja positiva Henry irá para o local que o Nosferatu indicar, CASO seja negativa ele prosseguirá:

"Não há razão para eu me expor sem apoio ao perigo quando tenho aliados dispostos a trabalhar comigo. Eu não tenho qualquer intenção de desafiar meu alvo para um combate honrado de um contra um."

-É uma pena. Por favor continue com os esforços  De toda forma, pretendo ir a campo em pessoa. Apreciaria um acompanhante. Podemos providenciar um encontro com um dos rapazes para que sigamos juntos para meu destino?

Caso a resposta seja positiva Henry irá encontrar o Nosferatu e explicar para ele seu plano quando estivessem a sós em seu carro. Caso seja negativa ele irá sozinho mesmo.

O plano, por sinal, era bastante simples. Crow estacionaria o carro próximo de um beco ou ruela qualquer no Bairro San Francisco, preferencialmente próximo do endereço no qual o alvo fora visto pela última vez. A seguir ele colocaria o celular apenas para vibrar, entraria no beco ou ruela e usaria os dons do Sangue {Ofuscação 3} para parecer um mendigo velho comum, se encostaria em um canto escuro e ficaria fingindo estar bebendo o uisque barato que estava dentro do saco de papel. Dentro do saco de papel ele manterá não apenas a garrafa, mas também uma estaca. Se ele estiver acompanhado pelo Nosferatu ele pedirá que ele se oculte nas sombras {Ofuscação 1} próximas, também com uma garrafa/estaca dentro do saco, de modo que ainda que alguém veja através da ofuscação possa confundí-lo com outro mendigo bebendo. Por fim Henry usaria novamente os dons do sangue {Presença 4 1fdv} para convocar Jack até ele.Quando o alvo aparecesse, caso Henry tenha um acompanhante ele deverá esperar pela iniciativa do Ventrue, esperando pelo ataque deste para se engajar em combate. Ao final, se tudo desse certo, Crow pretendia estacar Jack para então levá-lo com 'vida' ao Arconte. Apenas caso isso não fosse possível ele iria exterminá-lo ali mesmo.

Crow então esperaria em estado de alerta por algumas horas até que o alvo aparecesse confiando que provavelmente o veria em breve em razão do próprio esforço ou, se isso falhasse, que o clã Nosferatu acabaria por rastreá-lo, caso em que confiava que entrariam em contato quando o fizessem.
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Mensagem por Abigail Qua maio 03, 2017 9:16 pm

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Foi quando tentou visualizar o que tinha acontecido ali antes que Rami descobriu que ele não conseguira acessar completamente o sistema. Ele havia conseguindo precariamente receber as imagens apenas de uma das câmeras. O seu sistema não respondia ou estava sendo bloqueado pelo sistema de segurança da rede, talvez um firewall ou até algum operador do outro lado. O fato é que simplesmente o hacker não conseguia acesso às portas que ele precisava para acessar outras câmeras ou os arquivos de gravações.

Em seguida o acólito respondia Masika enviando um arquivo bastante pessoal. Dificilmente um impostor teria aquelas informações. Após algum tempo Masika respondia com o contato da capela Tremere de Glover. Apenas um número de celular, sem nomes, sem endereço. Masika era prevenida e sabia que as informações pela internet não estavam 100% segura.
-Estava preocupada com você! O que está fazendo em Glover?
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Mensagem por @nDRoid[94] Qua maio 03, 2017 9:26 pm

Rami pragueja algumas palavras diante do que descobria. Podia ter facilitado a sua localização com aquela movimentação errada. No prompt, ele digita rapidamente alguns códigos a fim de descobrir se alguma informação do seu terminal havia sido vazada. Não poderia ficar ali caso a probabilidade de sua localização ter sido descoberta se tornasse verdadeira. Enquanto isso, ele respondia MsK e anotava o telefone em seu próprio portátil:

<Acabei precisando vir pra cá para investigar algumas coisas. Arranjei um empregador. Descobri coisas demais, além do precisava. Isso parece colocar a Torre em xeque.>

Enquanto isso, ele disca o número passado, esperando ser atendido. Estava tarde, mas vampiros não estariam dormindo àquela hora da madrugada.
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Mensagem por Abigail Qui maio 04, 2017 10:48 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

A agente Banderas informava que estava a investigar alguns homicídios e agora surgira a imprensa repercutindo o caso do incêndio do museu de Glover, o que acabou colocando a investigação do museu como prioridade retirando o pouco tempo que ela tinha. O terceiro gole da vitae poderia esperar, bem como a consulta às informações que Henry queria. Enquanto isso ele iria à caça, pessoalmente.
Assim que pega seu carro ele abre os vidros antes de dar a partida. Crow gostava da sensação da brisa noturna no rosto e tinha consciência de que estava saindo para caçar um Forasteiro ciente de que os Gangrel eram uma força e tanto a ser reconhecida em combate. Isso significava que a depender do rumo que as coisas tomassem aquela poderia ser a última noite de existência de Henry, então lhe pareceu válido perder alguns segundos saboreando o ar da noite.
Ao parar em uma loja de conveniência o vampiro não via nada fora do comum. Ainda estava dentro da cidade, um lugar até movimentado. Ainda era cedo, havia muitos mortais nas ruas. Um grupo de jovens bebia na loja de conveniência e Crow parecia apenas um advogado no horário de folga comprando sua própria bebida para beber em casa.
A alguns metros da loja de conveniência havia um telefone público. O vampiro aproveitava para fazer uma ligação para o rato mais importante de Glover. O telefone rapidamente era atendido. O silêncio predominava do outro lado do telefone, que era interrompido apenas pela voz de Crow e do rato que respondia:
- Estamos acompanhando de perto. Assim que percebermos algo que mereça vossa atenção pode ter certeza que retornaremos.
-É uma pena. Por favor continue com os esforços De toda forma, pretendo ir a campo em pessoa. Apreciaria um acompanhante. Podemos providenciar um encontro com um dos rapazes para que sigamos juntos para meu destino?
- Estamos empenhados numa cyberespionagem no momento. Creio que teremos resultados positivos até o final da noite. Eu prefiro apostar minhas fichas em no que temos aqui do tentar a sorte em campo como já fizemos outras vezes.
Sem companhia, o Ventrue dirigia solitário para o bairro anarquista. Pouco a pouco o ventrue percebe que as construções se tornam mais pobres, o lixo acumulado nas lixeiras e até caído nas calçadas é mais constante. Os prédios são mais velhos. Andarilhos, bêbados e prostitutas começam a aparecer em algumas ruas. A presença da polícia também é mais sentida, embora a polícia não possa estar em todos os lugares ao mesmo tempo e o vampiro sabia que os maus intencionados sabiam aproveitar essa brecha.

Bares e boates vão surgindo e então, ao longe, com luzes de neon vermelhas e azul, Henry vê o bar onde Jack foi visto pela última vez. O ventrue estaciona o carro em uma viela próxima. Havia algum movimento de pessoas ali. Motoqueiros, mendigos, bêbados e prostitutas. Antes de descer do carro o telefone de Crow toca. Era um número desconhecido.
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Mensagem por Abigail Qui maio 04, 2017 11:26 pm

Ivan Markov; PS: 11/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Rolagem - Dano Agravado:

Ivan acorda. Ao que parece finalmente o dia havia terminado e a noite começava, convocando os mortos para amaldiçoarem a terra. Ivan estava dentro de uma caixa, que parecia um esquife, lacrada. Estava tudo escuro. Ele não via nada. Finalmente o Lassombra se recordava de que havia saído de Moscou com destino à Nova Iorque, conforme o combinado com o seu sire. Ele tinha todo o dinheiro do seu mestre à sua disposição e, enquanto Dmitri havia perdido a Rússia, Ivan tentaria se provar tentando conquistar o Novo Mundo. Ele saiu do aeroporto de Moscou, dentro de uma caixa em um avião como se fosse uma entrega. Ir até a Europa seria fácil. Mas a viagem até os EUA levaria mais de 12 e inevitavelmente o vampiro não poderia viajar juntamente com os mortais. Portanto, decolar em Moscou “como uma encomenda” onde os Markov ainda tinham alguma influência seria mais fácil do que fazê-lo em um país estrangeiro.

Assim que remove a tampa, que havia um trinco do lado de dentro, Ivan levanta-se de “túmulo”. Ele não sabia onde estava. Tudo o que podia ver era um lugar enorme que parecia um galpão, com várias mercadorias dispostas em amontoados que formavam corredores. Talvez algum armazém. As luzes estavam acesas, indicando que era realmente noite. Havia barulho de conversas... pessoas conversando em inglês? Então Ivan já estava nos EUA! Possívelmente! Alguns tratores de carga pareciam locomover dentro daquele armazém, talvez transportando as “encomendas”. O Lassombra então escuta passos. Alguém se aproximava.
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Mensagem por Ignus Sex maio 05, 2017 9:58 pm

- Estamos empenhados numa cyberespionagem no momento. Creio que teremos resultados positivos até o final da noite. Eu prefiro apostar minhas fichas em no que temos aqui do tentar a sorte em campo como já fizemos outras vezes.


"Eu realmente preferia ter apoio da cavalaria ao entrar em confronto com um Gangrel, mas parece que as circunstâncias não irão permitir isso. Maldição. Em um com bate justo meu adversário tem uma boa chance de levar a melhor e isso poderia significar meu extermínio. Bem, não adianta ficar me lamentando. O que me resta é me assegurar de que a luta não irá se ruma luta limpa. O elemento surpresa terá de ser meu aliado nessa empreitada."

Sabendo que não adintaria tentar dissuadir o Rato e com o intuito de manter sua dignidade intacta Crow se recusa a insistir no pedido de ajuda, fingido que a recusa que colocava sua não-vida em risco não era nada demais.

-Compreendo. Boa sorte.


Sem companhia, o Ventrue dirigia solitário para o bairro anarquista. Pouco a pouco o ventrue percebe que as construções se tornam mais pobres, o lixo acumulado nas lixeiras e até caído nas calçadas é mais constante. Os prédios são mais velhos. Andarilhos, bêbados e prostitutas começam a aparecer em algumas ruas. A presença da polícia também é mais sentida, embora a polícia não possa estar em todos os lugares ao mesmo tempo e o vampiro sabia que os maus intencionados sabiam aproveitar essa brecha.

Bares e boates vão surgindo e então, ao longe, com luzes de neon vermelhas e azul, Henry vê o bar onde Jack foi visto pela última vez. O Ventrue estaciona o carro em uma viela próxima. Havia algum movimento de pessoas ali. Motoqueiros, mendigos, bêbados e prostitutas.


Um campo de caça como esses é ótimo para assegurar a preservação da Máscara. Dificilmente a polícia será um elemento complicador e eu duvido muito que um dos frequentadores dessas bandas iria se intrometer em uma briga num beco ou abordar alguém transportando um corpo. Ao menos essa parte da coisa parece que será tranquila.


Antes de descer do carro o telefone de Crow toca. Era um número desconhecido.


Henry observa o visor do celular com uma sobrancelha levantada. Quem poderia ser? Talvez um dos Ratos com a localização precisa do alvo? Aquilo poderia lhe poupar bastante trabalho. Banderas, hipótese na qual ele deveria ser Bowman e não Henry? Talvez  algum atendente inconveniente de telemarketing querendo oferecer um novo cartão de crédito? Só havia um jeito de descobrir.

-Pois não?
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Mensagem por Han Sáb maio 06, 2017 2:12 pm

Me levanto e sacudo a poeira da viajem. Percebo que retornei a mina velha amiga NY! Passos vem em minha direção e apresso o processo de sair daquela caixa extremamente desconfortável e desproporcional a minha condição social. Essa situação toda me deixou um pouco desconfortável então vasculho meus bolsos em busca de um charuto...

Não acredito que o dono dos passos que caminham em minha direção seja uma ameaça mas mesmo assim fico de prontidão caso seja surpreendido. Tento me recordar do por que da minha viajem repentina a Moscou... Achei que minha terra natal não tinha mais nenhum interesse para mim, mas me encontro aqui nessa situação....
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Mensagem por Abigail Qua maio 17, 2017 11:19 am

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Ao perceber que não tinha conseguido logar no sistema de segurança de Glover com total acesso, Rami logo se preocupa com a segurança e lembrava que enquanto observava também poderia estar sendo observado. Ele digitava alguns códigos na tela preta do notebook. Códigos que somente um hacker como ele poderia saber do que se tratava. Após fazer sua parte os programas passavam a fazer o scan. Ainda estava em 25% quando ele respondia Masika novamente e em seguida pegava o telefone para fazer a ligação.
Uma olhada no monitor enquanto o aparelho do outro lado tocava. 48%. A atenção de Rami no PC era quebrada pela voz feminina que atendia do outro lado.
- Biblioteca de Glover, boa noite!
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Mensagem por Abigail Qua maio 17, 2017 11:39 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok


-Pois não?
- Boa noite, senhor! O senhor já tem plano de saúde? Sabia que a taxa de infartos aumentou mais de 100% nos últimos 10 anos e que em mais da metade dos casos o paciente pode ser salvo se tiver um plano de saúde como o HealthCare que faz os primeiros atendimentos urgentes em qualquer lugar do país?
Crow perdia alguns minutos até dispensar a vendedora do plano de saúde. Algumas pessoas haviam passado de um lado para o outro da rua à frente e atrás do carro, pelo que ele pôde ver pelo retrovisor. Crow começava a se cobrar pela possibilidade de Jack ter passado e ele deixado o alvo escapar enquanto despistava o telemarketing.
Ele concentrava sua atenção na rua e na movimentação de pessoas novamente, quando mais uma vez, o telefone chamava. Era outro número. Usava a mesma estratégia, afinal ele não sabia quem poderia ser.
- Pois não?
- Senhor Crow? Aqui é o Senescal. Descobri algo interessante e então achei que deveria compartilhar. Essa é a primeira evidência real que consegui desde quando os ataques começaram. Um furgão preto é o veículo que está sendo utilizado pelo ataque à nossa Primeira Tradição! Porém é tudo que eu tenho. Mas já é um começo. À partir de agora podemos ficar de olho em todo e qualquer furgão preto de Glover. Não é uma ótima notícia?
Wiliam parecia empolgado com a sua descoberta, embora para Henry talvez não fosse mais uma novidade.
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Mensagem por Abigail Qua maio 17, 2017 12:08 pm

Ivan Markov; PS: 11/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

Ivan acordava e ainda confuso ele tentava se relembrar o que estava fazendo ali e o porquê de ter ido a Moscou. Ainda meio zonzo ele procurava por um charuto em seus bolsos. Logo encontrava um e era só acendê-lo que as coisas pareciam melhorar. A fumaça do charuto parecia reacender a memória do vampiro. Então ele se lembra que o Banco de Moscou havia solicitado a presença pessoal de Ivan para realizar uma transação de alto valor. O Lassombra tinha muito dinheiro em suas mãos e a família Markov era muito influente na economia local, portanto era comum que à s vezes Ivan tivesse que voltar à Rússia a negócios.

Foi o prazo de acender o charuto e recapitular o que havia acontecido para que alguém aparecesse. Era um funcionário do lugar. Usava uniforme e capacete de proteção, botas e luvas. Estava com uma prancheta e papéis nas mãos. O homem, ao ver o vampiro, se assustava. Olhava confuso para a caixa aberta.
- O que isso?! O que você está fazendo aqui?
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Mensagem por Han Qui maio 18, 2017 12:45 pm

Aos poucos vou recobrando a memória, mas meus devaneios é interrompido pelos passos que agora se fazem presente. Um funcionário daquele local me abordava indagado, ele realmente não esperava me encontrar ali. Mas não estava fazendo nada além de seu trabalho. Então depois de uma linga tragada ao charuto, expelia a fumaça vagarosamente...

[DOMINAÇÃO 3] - Continue a sua rota meu caro, você nunca me viu aqui!

Acredito que isso irá resolver o importuno. Procuro meu telefone em meus bolsos como procurava o charuto a pouco. Preciso ligar para meu motorista me buscar. Quero estar em casa logo, além disso preciso me atualizar do que aconteceu e está acontecendo na cidade em minha ausência... Procuro me afastar daquela caixa em que foi meu confinamento de Moscou até aqui, não quero que outro funcionário curioso me incomode com suas dúvidas. Naturalmente caminho até a saída...
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Mensagem por Ignus Sáb maio 20, 2017 1:04 pm

- Boa noite, senhor! O senhor já tem plano de saúde? Sabia que a taxa de infartos aumentou mais de 100% nos últimos 10 anos e que em mais da metade dos casos o paciente pode ser salvo se tiver um plano de saúde como o HealthCare que faz os primeiros atendimentos urgentes em qualquer lugar do país?


"Mas que momento mais inoportuno para ser perturbado com isso. Bem, não que haja um momento em que ser importunado seja oportuno, mas com certeza agora é um momento em que é particularmente inapropriado. Eu poderia desligar sem responder, mas aí eles vão acabar me retornando a ligação mais tarde e me atrapalhando novamente. Melhor dispensá-los de maneira educada e concisa."

-Eu agradeço, mas não tenho interesse. Estou convicto de que meu coração não irá parar de bater repentinamente...


Crow perdia alguns minutos até dispensar a vendedora do plano de saúde.


Assim que desliga Henry rapidamente tenta incluir o número de telefone de onde partiu a chamada na lista de números bloqueados, porém ao ver que o número aparecera como restrito constata que isso não seria possível. Soltando um suspiro ele se consola com o fato de que havia dispensado o atendente em vez de simplesmente desligar.

***


Algumas pessoas haviam passado de um lado para o outro da rua à frente e atrás do carro, pelo que ele pôde ver pelo retrovisor. Crow começava a se cobrar pela possibilidade de Jack ter passado e ele deixado o alvo escapar enquanto despistava o telemarketing.
Ele concentrava sua atenção na rua e na movimentação de pessoas novamente, quando mais uma vez, o telefone chamava. Era outro número. Usava a mesma estratégia, afinal ele não sabia quem poderia ser.


"Espero que dessa vez não se trate de outro exercício de inutilidade"


- Senhor Crow? Aqui é o Senescal. Descobri algo interessante e então achei que deveria compartilhar. Essa é a primeira evidência real que consegui desde quando os ataques começaram. Um furgão preto é o veículo que está sendo utilizado pelo ataque à nossa Primeira Tradição! Porém é tudo que eu tenho. Mas já é um começo. À partir de agora podemos ficar de olho em todo e qualquer furgão preto de Glover. Não é uma ótima notícia?
Wiliam parecia empolgado com a sua descoberta, embora para Henry talvez não fosse mais uma novidade.


Crow pondera por alguns instantes qual deveria ser o tom de sua resposta. Ser agradável costumava ser mais recompensante, então ele procura adotar essa linha.

-Realmente é um bom começo, Senescal. Fico feliz pela descoberta dessa pista. A fonte da informação é confiável? - Pausa - Certo. Manterei meus olhos abertos. Obrigado e continue com o bom trabalho investigativo.

Após desligar, a menos que surjam novas distrações, Crow respira fundo e inicia os procedimentos tendentes a atrair o infrator que havia planejado.
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Sangue Ruim - Escolhas... Empty Re: Sangue Ruim - Escolhas...

Mensagem por Abigail Dom maio 21, 2017 7:15 pm

Ivan Markov; PS: 11/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


O vampiro era surpreendido por um funcionário que certamente estaria a fazer o seu trabalho e não esperava encontrar aquele homem ali. Enquanto o mortal perguntava, Ivan tragava o charuto serena e profundamente, um hábito mortal que ele herdara mesmo após se tornar um vampiro, embora ele não fosse capaz de saciar seu vício daquela forma, para isso precisaria beber do sangue de um fumante.

Após deleitar-se com o charuto, o vampiro dominava o mortal. Ele ficava paralisado por um instante, enquanto Ivan vasculhava a mente do homem e a alterava livremente como se a mente daquele mortal fosse sua. Poderia Mudar uma vida inteira dentro das lembranças daquele indivíduo. Contudo, o vampiro precisava apenas que ele o esquecesse.
- Eu nunca o vi aqui...
Dizia o mortal de forma robótica, repetindo a ordem do vampiro enquanto caminhava para onde talvez nem mesmo ele soubesse. Ivan então colocava a procurar uma saída daquele lugar. Demorava bem mais do que ele mesmo pudesse esperar. Era um galpão enorme repleto de pilhas de mercadorias que formavam verdadeiros blocos que dividiam o lugar. Seria questão de tempo para o vampiro dar de frente com outro funcionário. Ele via, ao longe, algo que pudesse ser a saída. Era uma abertura grande, havia luzes, faróis, indicando uma movimentação de máquinas e pessoas naquela direção. Enquanto que do lado oposto a tendência era que o lugar se tornasse mais vazio, talvez os fundos do galpão. Ivan precisava decidir para onde iria.

Enquanto decidia que rumo tomar o vampiro ligava para seu motorista. Não era um lacaio, mas alguém com tanto dinheiro como Ivan tinha funcionários à seu serviço que achavam que ele era apenas um magnata mortal como qualquer outro. O motorista atendia o telefone.
- Sim, senhor Markov?


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Abigail
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