Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Vampiros Caçados

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Baruch King, O Anjo Caído
Abigail
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Mensagem por Abigail Ter Nov 22, 2016 8:30 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Don-vito

Henry se surpreendia, negativamente, com a conduta de Hendric. Iria mesmo ele tratar do assunto na frente de seus servos? Como um homem tinha chegado onde chegou agindo daquela forma? Isso era um mistério.
-Sim. Tratemos sem rodeios de negócios então. Os dias de Kate no Trono estão contados. Sua incapacidade em preservar a Máscara atraiu a presença do Arconte para cá e a falta de uma solução rápida do problema depois de sua chegada sepultou a derrocada iminente dela. Nesse contexto nosso clã tem diante de si a possibilidade de colocar Glover de volta nos trilhos ao ocupar seu legítimo lugar no trono. E foi por isso que eu vim. E se minha análise for correta é por isso que o Sr. me convidou para conversar.
- Sim, exatamente! Ele balançava a cabeça afirmativamente pousando seu dedo indicador na frente de seus lábios como se fosse um hábito.
-Eu não perdi tempo desde minha chegada. Em um primeiro momento eu já realizei tratativas com o Arconte. Ele não está feliz em ficar aqui e pretende ir embora assim que estabilizarmos as coisas. Para o Arconte é irrelevante quem será a pessoa que se tornará Príncipe. Desde que quem assumir possa administrar o lugar direito ele não dá a mínima para se teremos um Lunático, um Feiticeiro ou qualquer outro no comando. Para ser bem sincero com o Sr., eu não não me importo com a pessoa (ênfase na palavra) que irá assumir. Eu estou apenas preocupado que seja um Ventrue (Ênfase na palavra) e que ele dispense aos nossos pares locais honras e domínios que Kate indevidamente vem nos negligenciando. Em face disso eu estabeleci um entendimento com o Arconte. Se nosso clã for capaz de neutralizar a ameaça à Máscara podemos contar com seu apoio em nosso pleito pelo Trono.
Spoiler:
Crow tentava agora ler o comportamento de Hendric. Talvez agora aquele dedo pousado nos lábios do anfitrião tinha uma clara função: Tentar conter ou esconder o largo sorriso que aquele membro se esforçava para não demonstrar. Na verdade, era claramente possível perceber que ele não tentava conter um sorriso e sim uma gargalhada. Hendric parecia muito satisfeito com as palavras do advogado. Seu corpo estava inquieto, ansioso, demonstrando que ele estava muito satisfeito com o caminho que a conversa tinha tomado.
- Entendo, Sr. Crow. Isto de fato é muito bom... Hendric queria dizer algo, sua língua estava quase saltando para fora da boca, no entanto ele silenciava, permitindo que o ancila continuasse, caso tivesse algo mais a dizer.
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Mensagem por Abigail Ter Nov 22, 2016 10:03 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 6/7 Vitalidade: ok


Marko quase desistia de abordar a freira. Ele ainda estava aprendendo a usar o truque que enganava a mente e encontrava uma dificuldade maior do que esperava. Lembrava de seu companheiro de bando e como ele dava a impressão de que fosse algo simples de se fazer. No entanto era o melhor que ele podia fazer no momento e decidia abordá-la assim mesmo.
Spoiler:
A mulher não caía na conversa do vampiro de forma fácil como ele supunha inicialmente. Sua resposta era dura e incisiva. E já no primeiro comentário a resposta de Johnson deixava o cainita quase desestabilizado.
- A senhorita não precisa se sentir pressionada.
- Me desculpe, mas eu não estou me sentindo pressionada. O senhor que está supondo isto.
- Se preferir que continuemos aqui não tem problema.
- Como disse antes, não vejo problema nenhum. Pode ficar à vontade para abrir seu coração.
- E essa também é uma conversa informal
- Sim, compreendo perfeitamente o que se passa aqui.
Marko procurava por um relógio nas paredes, mas não encontrava nenhum. A freira também não usava nenhum acessório ou relógio. O cainita começava a falar da teoria que ele tinha para o surto que assolava a cidade, bem como do acaso que o impedira de confessar com o padre. Uma virada de jogo acontecia. A mulher mostrava uma expressão surpresa e aparentemente demonstrava um interesse maior na conversa, após saber do que se tratava.
Spoiler:
- Eu entendo... dizia ela enquanto parecia pensar em algo. – Eu entendo que a polícia está na linha de frente desses problemas e vocês policiais muitas vezes são afetados pelas consequências desses problemas, mais do que a própria população. É meu dever como representante da igreja fornecer todo o apoio espiritual para o povo desta cidade.
Ela se levantava e pedia para Marko a seguir. Havia uma antessala ao lado do altar. Uma pequena porta, bem discreta e o cainita não a teria visto se não tivesse sido conduzido pela freira. Havia algumas cadeiras, um armário com pães, vinhos, e outros objetos. Logo o vampiro percebia que era o local onde era guardado os itens para serem usados nas missas do dia e no altar. Também havia imagens de santos, crucifixos, água benta, entre outros.
- Então senhor policial, qual sua teoria para o que está acontecendo na cidade?
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Mensagem por Ury Wayne Qua Nov 23, 2016 2:57 am

Não duvido mais do que já suponho.
Gandalf


É certo que das entranhas da escuridão, na morbidez do obscuro, subestimar o engodo da aparência quase sempre finda em tormenta. Entrementes, mesmo diante de todas as escatologias do mundo, que sói ocorrer, a brutalidade visual de um demônio em forma de criança era grotescamente perturbadora.

Eis então a apoteose da hediondez, não era com monstruosidade, nem mesmo teratismo, não havia repulsa, ao menos aparente, mas sim traços angelicais, uma voz remansada, assim, a luz deixava o mundo, e esvaia-se sem deixar esperança de retorno. Um demônio disfarçado de anjo.

- Até que você é bonito! Só não me chame de “minha pequena”. Isso vai quebrar completamente o clima de nossa conversa.

- Como queira!

- Mas, respondendo à sua pergunta, garotão, todos nós estamos aqui apenas e somente porque a Lei do Acaso nos trouxe até aqui. Se alguém tivesse me chamado antes que eu subisse às escadas, eu não estaria aqui. Isso é a Lei do Acaso. Agora você, eu até arrisco dizer o que veio fazer aqui... Aposto que veio ver a minha mãe!

- Então, no meu caso, não há acaso! Não é mesmo?

- Cuidado com Marcel, ele o jogará em maus lençóis...

- E por que ele faria isso?

Atenciosamente, passo os olhos sobre aquela pseudo-criança, não permitindo que as nuances da astuta perfídia obnubilem minha cognição, para tanto, faço uso de minha nobre arte sensitiva (Auspício nível 2).

- Crianças mimadas... adoram inventar histórias distorcendo fatos e pessoas. Parecia haver rancor em suas palavras. – A príncipe o receberá em breve. Apenas tome cuidado...
- Por Cain! Não confie no Senescal! O último que tentei avisar morreu! As pessoas desaparecem nesse lugar! Elas vem e nunca mais voltam...

Apenas observo as ações de Marcel, coadunando suas palavras com a luz que penetrava em meus olhos (Auspícios nível 2). E, em um escopo de notar alguma alteração, lhe indago:

- E por qual razão? Cuidado com o quê?

Aparentemente todos estavam preocupados com minha fé, o que era uma atividade infrutífera porquanto desde muito me é indiferente a fidúcia. Por segurança, aceito todos os avisos,

- Marcel! É impressão minha ou você estava perturbando o nosso convidado com suas loucuras? Um Zelador não devia ficar se ocupando de fofocas, há o muito o que ser feito nesta noite.

- Mas eu estou fazendo o meu trabalho, Senescal. É dever do zelador alertar sobre os cuidados a serem tomados no Elísio...

Ainda com o uso de minha percepção da aura fito a figura que acabara de chegar ao local, e nessa profusão de cores permito-me alguns segundos de divagação. Nesse momento, uma vontade imensa de confundir aqueles interlocutores me preenche o coração, e, por um breve segundo, a prudência me contém a ação.

Melhor assim! Ainda não é hora das máscaras desabarem.

- Meu nome é William, o Senescal. Venha comigo! A príncipe Kate irá recebê-lo!

- Olá! Sou Chiovenda.

Estendo a mão ao sucessor anfitrião, se ele soubesse o risco que é completar o cumprimento não o faria. Sigo ao encontro, aceitando a companhia de William como guia.
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Mensagem por Winterfell Qua Nov 23, 2016 10:27 am

- Me desculpe, mas eu não estou me sentindo pressionada. O senhor que está supondo isto. Como disse antes, não vejo problema nenhum. Pode ficar à vontade para abrir seu coração. Sim, compreendo perfeitamente o que se passa aqui.

O que? Me esforço pra manter o "poker face" e não transparecer contrariedade. Piranha do caralho... Não nego a surpresa inicial, mas tento sim mascarar a hostilidade. Esse "tipo" de comportamento desmedido "do gado que não sabe seu lugar" acaba aflorando em mim uma raiva fria e perigosa. Com quem pensa que esta falando? Minha vontade era virar o pescoço dela ali mesmo. Ouvindo-o estalar entre meus dedos e depois o corpo desabar ao chão, como um saco de batatas. (Com desprezo penso): Por essas e outras do gênero, que esses barris morrem sem nem saber por que. Mas obviamente não ganharia nada, alem da auto-satisfação matando a mulher assim. (Sendo pratico): Você tem sorte de ter utilidade e estarmos em um local publico. Em um contesto diferente essas palavras seriam as ultimas dela. Mas de qualquer forma, não sou movido pela emoção e ataca-la agora não faz sentido. Longe disso na verdade, seria um ato tolo e se tem uma coisa que não sou é idiota a esse ponto. Creio que terei de mudar minha estratégia, já que essa abordagem não foi eficaz. Talvez embosca-la depois na saída e ser um tanto mais "direto".      

- Eu entendo... dizia ela enquanto parecia pensar em algo. – Eu entendo que a polícia está na linha de frente desses problemas e vocês policiais muitas vezes são afetados pelas consequências desses problemas, mais do que a própria população. É meu dever como representante da igreja fornecer todo o apoio espiritual para o povo desta cidade.

Olha só... Não compro essa de "dever com o povo" da putinha, mas ela parecia bem mais "receptiva" agora que o assunto era relacionado aos surtos. Ela tem interesse nessa questão, só não sei ao certo por que. De qualquer forma, isso seria de alguma serventia pra mim. Vou me aproveitar e usar isso como vantagem. Até porque, depois daquela recepção ríspida preciso mesmo de qualquer coisa que seja a meu favor. Se não essa conversa acabaria sendo infrutífera e detesto coisas inúteis como desperdiçar esforço e tempo. (Perfeccionista).    

A sigo quando pedido. O que acaba nos levando a antessala do altar. Uma salinha discreta e cheia das "bugigangas" que usam nas missas. (Tem muita coisa de ouro, ou de mais valor no lugar)?    

- Então senhor policial, qual sua teoria para o que está acontecendo na cidade?

Por mais que não tenha sido eficaz anteriormente, continuo sendo educado e gentil, enquanto também abordo o assunto com toda seriedade. - O que vou dizer pode chocar um pouco a Senhorita. Mas creio que estes "surtos" em nossa cidade, na verdade sejam atividade satanista. Observo as reações dela, a medida que vou falando. (Se for necessário um teste para interpretar a mulher, considere que o estou pedindo). - Ao meu ver, esses "ataques de raiva" na verdade são um "ritual de iniciação" no culto. Continuo atento as reações da mulher. - Como muitas vezes ocorre em gangues, onde se tem de matar alguém aleatoriamente para se consegui entrar. Nesse culto macabro, a iniciação consiste em beber sangue humano. Faço uma pequena pausa e logo depois completo: - Por isso alem da vida, todas as vitimas perderam também muito sangue. Lhe dou tempo para digerir o que disse. Antes de voltar a falar. - Com tantos homicídios ocorrendo à maioria dos policiais, não tem dado a atenção devida a "simples perturbações" ou "vandalismos", não entenda mal não é descaso. Estamos sobrecarregados. Digo como quem quer "defender a corporação". - Mas a quantidade de queixas relacionadas a cemitérios tem sido absurdamente grande. Olho um pouco pro vazio, como se estivesse lembrando das coisas que vi. - Encontrei muita coisa "suspeita" nesses ditos vandalismos. Volto a olhar nos olhos dela. - Isso "ativou o meu instinto" por assim dizer e comecei a pesquisar esse tipo de "atividade" nos cemitérios e outros lugares mais associados a esse tipo de pratica escusa. As minhas descobertas tem sido surpreendentes. Digo fomentando a curiosidade dela, quanto "ao que" teria visto. - Os indícios também me levam a crer que este culto não é recente. Na verdade esta ativo em nossa cidade há muitos anos. Mas agora está maior e mais perverso. Agindo desta forma brutal e descarada em nossas ruas.  

Falo como se o que a mulher pensa tivesse valor: - Agora que lhe expus o caso, gostaria sinceramente da sua opinião. Fico aguardando ela dizer o que acha.

- Senhorita se você estiver disposta a me ajudar. Falo como quem quer muito resolver o problema. - Sabe de algum de seus fieis que possa estar se "desvirtuando" por assim dizer? Ou mesmo que tenha deixado de vir a congregação, por outra religião mais suspeita? Minhas pesquisas me levam a acreditar, que esse culto "recrute" pessoas de um nicho especifico. Na verdade deturpar a fé original em virtude da satânica deve ser importante pra eles. Olhando nos olhos da mulher, lhe pergunto. - Consegue pensar em alguém que esteja se afastando da religião ou que esteja de alguma forma relacionada a cemitérios? Ao dizer isso sei que ela deve pensar na Mary. Afinal John estava claramente relacionado a cemitérios antes de sumir e sendo sua confidente e melhor amiga não tinha como a freira não saber disso. Vamos ver o quão sincera você serra agora. Tentando me ajudar, ou mesmo ajudar a própria Mary, ela exporia a amiga para mim? Vamos ver o que você diz. A observo com atenção, enquanto minha visão se aguça. (Auspícios - 01) Me permitindo ver mesmo as leves contrações de seu rosto, ou ouvir o acelerar de seu coração. Se ela mentir ou tentar me esconder alguma coisa. Dificilmente vai conseguir. (Quero analisar a mulher enquanto ela me responde, se possível. O que posso dizer sobre ela a partir de suas expressões e pelo seu discurso? Se um teste for necessario, favor considerar auspicios ativo).  

- Eu também tenho algumas fotos, nas quais gostaria de uma opinião. A Senhorita sabe me indicar alguém que entenda de demônios ou mesmo estaria disposta a olhar? Não tenho fotos porra nenhuma. Só quero ver se ela conhece mais alguém que pode me ser útil e também se a garota tem algum "estomago" (consequentemente coragem).
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Mensagem por Eve Blackrose Qua Nov 23, 2016 5:21 pm

A vampira não podia ter planejado uma aparência melhor! Estava irreconhecível, totalmente outra pessoa, mesmo se ela chegasse na frente daqueles imbecís não iriam reconhecê-la nunca!!! Fizera muito bem em ter planejado aquela aparência antes da hora!

Logo ela, saíra, Jessy mostrava que ela estava diferente demais, ou era puro puxassaquismo, mas de fato ela achara que mandou bem.

- Eu sou o pecado, querido, vamos!

Agora esperava que seu lacaio a seguisse para levá-la para o hotel. A vampira levava também aquela garrafa que poderia lhe ser útil. Levava também suas facas escondidas, poderia precisar delas. Não iria falar nada com o bezerro sobre o que ele tinha visto, a vampira tinha se descontrolado, não estava nos planos, o importante é que a essa altura ele já lhe era o seguidor.
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Mensagem por Abigail Qua Nov 23, 2016 10:06 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 6/7 Vitalidade: ok


O cainita se ofendia facilmente com as palavras da freira. Para Marko, que se achava superior aos mortais, um humano que saísse fora dos trilhos ou que se mostrasse um pouco mais inteligente que o comum era uma afronta direta ao predador que se controlava para não dar um fim àquela mulher atrevida. No entanto, matá-la ali não seria bom para ele. E logo depois o vampiro conseguia uma brecha. Agora eles estavam na anti-sala do altar. Não havia nada de ouro, nem nada valioso. Talvez os objetos caros, dinheiro e doações ficavam em outro local. Ali havia apenas imagens de santos de barro, incensos, crucifixos, velas, pão, vinho e outros itens necessários às liturgias. A luz vinha de uma lâmpada no teto, que estava rodeada por alguns insetos que sentem atração pela luz. Não havia nenhuma janela e o vampiro estava entre a mulher e a porta.

O Tzimisce, ou melhor, o policial expunha seus fatos para a freira. Ele tinha a total atenção da mulher e tentava notar qual seria a reação dela enquanto o vampiro expunha sobre os cultos satânicos. Ao observar a mulher, Marko tinha uma impressão estranha: Ela parecia conter o riso. Talvez ela estivesse achando que aquela história era uma grande piada e segurava-se para se manter séria durante o diálogo.
- Policial, é bem possível sim que haja um culto satanista na cidade. Mas o que são exatamente estas suas descobertas surpreendentes?
Por fim o cainita chegava ao ponto que pretendia.
- Consegue pensar em alguém que esteja se afastando da religião ou que esteja de alguma forma relacionada a cemitérios?
Nesse momento o vampiro aguçava seus sentidos. Ele precisava captar a verdade e não deixaria nehuma mentira passar em vão. Aos poucos Marko mergulhava em um mundo senstitivo totalmetne diferente. Os insetos na lâmpada, antes silenciosos agora pareciam inúmeros aviões sobre a sua cabeça. O cheiro dos incensos, vinhos e pães ficavam intensos. Um turbilhão de ruídos vinham do restante da igreja e da rua. Contudo ele se concentrava, tentava ignorar toda aquela bagunça e buscava o som do coração daquela mulher que batia. Tudo para pescar qualquer fraude que ela tentasse.
- Senhor policial... Esta congregação é grande. Centenas de pessoas assistem às missas da manhã e da noite. Além disso, os fieis são rotativos. Às vezes assistem missas aqui, outro dia em outra paróquia, e assim por diante. Geralmente em congreações de pequenas cidades é que nós temos um contato maior e servimos como confidentes e conselheiros dos fiéis.
Marko sentia que a freira estava sendo sincera em suas palavras. Contudo, havia algo que fazia o Tzimisce acreditar que a mulher poderia dizer mais...
- Eu também tenho algumas fotos, nas quais gostaria de uma opinião. A Senhorita sabe me indicar alguém que entenda de demônios ou mesmo estaria disposta a olhar?
- Eu não conheço ninguém que entenda de demônios. O exorcismo é uma atividade pouco divulgada dentro de nossa instituição. Geralmente esses exorcistas vem de Roma, resolvem o problema e desaparecem o quão rápido chegaram. Sinceramente, não conheço ninguém. Mas, talvez eu possa dar uma olhada sim... Quem sabe eu possa lhe ajudar?

Spoiler:
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Mensagem por Abigail Qui Nov 24, 2016 12:16 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 07/15; Força de Vontade: 5/7; Vitalidade: Escoriado (Agravado) Incapacitado (Letal)


A consciência de Baruch estava entre o mundo físico e o plano astral. Ele podia ver e ouvir o que aqueles malditos diziam, conduto as vozes pareciam distantes, era como se ele estivesse em um sonho do qual não conseguia acordar. A única coisa que lhe fazia diferenciar o sonho da realidade era o fato da dor aguda em seu peito provocada pela estaca de madeira. Agora que a luta tinha terminado e tudo estava mais calmo, ali deitado no chão, seu rosto via o céu escuro. Havia poucas estrelas. As luzes da cidade não deixavam elas brilharem. A lua era visível, no entanto não completamente. Uma nuvem negra cobria mais da metade de sua face. O corpo de Baruch ficava suspenso. Parecia que a mulher e o arqueiro o carregavam e o líder ia à frente. Ele sentia aqueles vampiros o segurando, no entanto era como se seu corpo estivesse todo anestesiado. Era uma sensação estranha. Ele sentia, mas não sentia. A voz do líder dizia coisas ruins. Ele falava com Baruch enquanto caminhavam:

- Sei que você está me ouvindo... Vocês da inquisição caíram em nossa arapuca. Foi mais fácil do que imaginávamos. A nossa célula em São Francisco, o bilhete deixado propositalmente sob o piso... foi tudo planejado. Logo você vai desejar a morte-final, mas ela vai demorar chegar. Não lhe daremos essa libertação antes de extrairmos toda a informação que queremos, Baruch King! Hahahaha!

O maldito caía na gargalhada. E ele sabia o nome de Baruch. Ao que parecia, ele conhecia o bando de Anne, muito mais do que Anne e Baruch poderiam imaginar.
Logo a imagem do céu desaparecia e no lugar dela, surgia um teto. Parecia que eles estavam entrando em um casebre de um daqueles túmulos.  Um ruído alto, como se algo estivesse sendo arrastado... A cabeça de Baruch ficava em um nível abaixo dos pés. Logo o Anjo Caído concluía que eles estavam descendo escadas. Seu corpo voltava a ficar em linha reta. Ele só podia ver o que estava acima.

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Parecia um túnel, como se fosse um túnel de um bunker. O teto e a parede pareciam ser feitos de pedra, havia pouca luz. Era úmido e quente. Eles caminhavam por alguns minutos, o lugar era grande e aquele corredor provavelmente fazia uma ligação a vários compartimentos. Mais uma vez Baruch sentia que eles desciam escadas, desta vez, uma escadaria maior e larga, de pelo menos 3m de largura, a julgar pelo espaço do teto.



O Lassombra começava a ouvir vozes distantes e a temperatura aumentava sensivelmente.  A voz distante parecia uma prece, constante e estava em um idioma conhecido pelo inquisidor. Aos poucos ele compreendia o que era dito e mal podia acreditar. Ele não queria acreditar. Era o idioma enoquiano! Provavelmente um ritual complexo estava em andamento. Baruch agora estava em um espaço bem amplo, algo parecido como um grande saguão, tão grande que ele não podia ter noção exata do formato ou das dimensões do lugar.

Os infernalistas paravam ali mesmo. O líder parecia conversar com outro homem. Eles conversavam em espanhol e Baruch não fazia a mínima noção do que estavam falando, já que seu conhecimento era apenas inglês e latim/enoquiano. Por fim o líder dizia algo, em espanhol, para a mulher e para o arqueiro.  O corpo de Baruch era colocado em uma espécie de maca. A mulher colocava algo em suas pernas, depois em seus braços, cintura e tronco. Baruch logo reconhecia aquele instrumento. Era uma cadeira de tortura.
Spoiler:
Ela mexia em algum instrumento na base da cadeira e Baruch sentia o equipamento levantando a posição da cabeça e abaixando o nível dos pés. Em poucos segundos o inquisidor ficava numa posição quase ereta.  A estaca continuava em seu peito. A esta altura o corpo do Lassombra estava tão anestesiado que não senti a mais nem o próprio objeto de madeira. A mulher, o arqueiro e o líder estavam na frente da visão de Baruch, atrapalhando a visão do ritual que ocorria atrás deles.

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O barbudo então falava em inglês:
- Deve estar se perguntando o que está acontecendo aqui. Como eu sou um homem muito generoso permitirei que você mesmo veja...
Os três se afastavam, ficando de lado. Baruch agora tinha a visão quase completa do lugar.

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Era um pouco escuro.  Ele estava em um dos cantos do grande saguão. O centro era formado por um círculo, que ficava em um nível abaixo do qual ele se encontrava. O círculo era de fogo, talvez semelhante ao ritual que Baruch encontrara na superfície do cemitério. Porém as chamas estavam baixas, cerca de apenas 20cm do chão e circundavam todo o local do ritual. Nesse local Baruch podia ver cinco cruzes invertidas, de cabeça para baixo, e as cinco cruzes formavam as cinco pontas de um pentagrama. Em cada uma das cinco cruzes havia alguém, ou alguma coisa. Em uma delas havia algo que provavelmente seria um próprio demônio do inferno. Noutra ponta estava algo que o Lassombra desconhecia provavelmente um anjo. Na terceira ponta havia um lobisomem, na quarta ponta o inquisidor tinha um palpite de que poderia ser uma fada. Por fim, na última ponta havia um ser que Baruch reconhecia imediatamente: era Anne! Sua mentora.

Porém, não era só isso. No centro havia uma espécie de altar, onde estava deitada uma moça jovem nua, talvez uma adolescente ainda. Perto dela estava um indivíduo todo coberto por um manto negro e capuz. Era possível apenas ver em sua mão uma adaga que estava vermelha em sangue. Ele retirava o sangue do corpo da moça e escrevia símbolos nas cinco cruzes, enquanto recitava frases no idioma enoquiano.


Última edição por Rian em Qui Nov 24, 2016 7:37 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Winterfell Qui Nov 24, 2016 6:25 pm

De forma "natural" Aqui estou bem posicionado. paro entre a mulher e a porta. Assim, mesmo que em verdade, tenha sido uma ação proposital. Não deixaria isso aparente. Caso a situação fuja de controle, a Barril não passara facilmente por mim. O que me dá uma chance melhor, ou ao menos uma chance a mais de reverter o quadro. Tinha por habito pensar sempre algumas jogadas a frente e tentar me precaver quanto aos piores cenários. Esse "pensamento em xadrez" tinha inúmeras vantagens, portanto tornou-se um habito propositalmente cultivado. O lugar também não tem janelas e a porta esta fechada, portanto se conter a mulher em um momento de surpresa ou tão logo comesse a gritar, ainda nos momentos iniciais. Devo conseguir agir sem ter de me preocupar com a intervenção de terceiros. Penso considerando minhas opções. Enfim uma abordagem "mais direta" já é possível agora. O que consequentemente me faz reconsiderar a aplicabilidade do "plano B". Mas por enquanto vou continuar com o engodo e arrancar as informações com o uso da minha oratória.

Conto minha hipótese e simultaneamente tento "ler" suas reações ao que vou dizendo:
 
Ela esta rindo? Se rindo de mim?! Fico muito, muito puto. Não mate a puta, não mate a puta, não mate a puta! Recito mentalmente como um mantra, tentando me induzir a refrear essa vontade crescente. Me convencer a não mata-la. Arrombada do caralho! Ao menos, não simplesmente mata-la ... Ela merece coisa mais "interessante". Penso perversamente. De qualquer forma preciso praticar e aperfeiçoar minha arte do sangue. (Vicissitude) é ótimo que ela tenha se voluntariado a tela. Se não conseguir manter o "poker face" e minha raiva transparecer, vou tentar transmiti-la como consequência do dissabor  causado por "esse caso de satanistas e surtos". Não quero que ela perceba ser o foco da minha raiva.    

- Policial, é bem possível sim que haja um culto satanista na cidade. Mas o que são exatamente estas suas descobertas surpreendentes?

Digo dando mais alguma coisa, no que a barril pudesse pensar: - Vários indícios contundentes, Senhorita. A poucos dias algumas amostras que enviei voltaram da pericia. Estes laudos comprovam que alguns dos "restos rituais" que fotografei eram compostos de sangue humano. Mentir bem é encontrar a medida exata entre razão, criatividade e verdade. - Não apenas molho de tomate, groselha ou mesmo sangue animal. Como se poderia esperar de uma "brincadeira mais inofensiva". Falo mostrando a seriedade da questão. Embora na verdade só queira mante-la interessada o suficiente para "abrir a brecha de rapto". - Vários símbolos que sinceramente desconheço, grafados no que por minhas pesquisas parece ser latim e escritos com sangue humano. Então puta. Você está mais "interessada" agora que estou assegurando "laudos e provas mais palpáveis" como garantia?

- Senhor policial... Esta congregação é grande. Centenas de pessoas assistem às missas da manhã e da noite. Além disso, os fieis são rotativos. Às vezes assistem missas aqui, outro dia em outra paróquia, e assim por diante. Geralmente em congregações de pequenas cidades é que nós temos um contato maior e servimos como confidentes e conselheiros dos fiéis.

Com um "que" de conformado suspiro, como quem já espera algo assim. - Sendo sincero pensei mesmo que este seria o caso. mas demonstro também algum otimismo e digo: - Mas você sabe, não podia deixar de tentar. A puta esta sendo sincera, pra variar. Penso no fundo ainda irritado com a mulher. Ainda assim ela sabe de alguma coisa, parece que poderia dizer bem mais do que tinha dito. Não mencionou o "John". Tenho certeza que a Puta, conhece o Puto. Não tinha como ser "melhor amiga" de Mary, e não saber sobre as circunstancias do desaparecimento do John. Sei que isso ela esta omitindo. Agora o quanto mais omite? Isso é difícil supor. Vou interroga-la com mais "propriedade" quando for à hora.

- Eu não conheço ninguém que entenda de demônios. O exorcismo é uma atividade pouco divulgada dentro de nossa instituição. Geralmente esses exorcistas vem de Roma, resolvem o problema e desaparecem o quão rápido chegaram. Sinceramente, não conheço ninguém. Mas, talvez eu possa dar uma olhada sim... Quem sabe eu possa lhe ajudar?

Me mostro mais uma vez conformado com a resposta negativa quanto ao especialista, mas logo contente pela "disposição" e prestatividade dela, como se por esse gesto reconhecesse a boa índole da mulher. E mesmo sinto um contentamento real, ainda que por um motivo completamente perverso. E aqui esta a "brecha" que queria. O momento que vinha tentando criar desde que ela riu. Faço que sim com a cabeça e complemento: - Se você estiver disposta, ficarei grato. Digo afirmativamente como quem quer a opinião e parecer dela. - Parte do material esta na minha casa e a outra parte na delegacia. Vou reunir tudo que consegui ate então e no final do meu plantão já posso te mostrar. Saio as 10 p.m amanhã à noite. Podemos nos encontrar em outro lugar sem ser esta igreja? Digo como quem esta empolgado com a possibilidade de avanço na investigação, mas percebendo que ela pode interpretar mal o que disse, logo complemento. - Por favor não me entenda mal. Me justifico. - Não é que haja qualquer problema com a igreja, é só que... Falo como quem esta meio constrangido de ter de exteriorizar isso. - Eu realmente me sinto mal em trazer esse tipo de coisa "profana", pra dentro de um lugar "sagrado". Basicamente esta gritando "sou católico também" com esse "respeito religioso". Enfim como a puta é freira, deve entender bem e mesmo ver com bons olhos esse meu comportamento. - Você pode me encontrar na delegacia se quiser, Se o papo de "somos irmãos da fé" não colar, deixando essa possibilidade da delegacia que sei que ela dificilmente vai aceitar em "aberto", a freira deveria ficar ainda menos desconfiada. - Aqui do lado de fora da igreja mesmo, em uma dessas lanchonetes próximas ou ainda em qualquer outro lugar que você prefira. Sorrio como quem confidência algo. - Embora eu prefira um lugar que tenha café, possivelmente vou estar um pouco cansado. Olhando serio parra ela, depois de mandar essa de "sou trabalhador" como quem espera uma resposta, digo: - Onde você prefere? (Analisando a mulher com o auxilio de auspícios).

Saindo da Igreja

Nada da Mary ainda. Chega, já passou da hora de encontrar ela. Já mais longe da igreja, procuro uma cabine telefônica. A Bastarda não grampearia o prédio todo não é? É difícil achar um meio termo entre prudência e paranoia. Como o morto foi só o porteiro, eles podem não saber a que apartamento o incidente esta relacionado ou mesmo sequer se esta relacionado a um dos apartamentos. Com sorte pensam que foi mais um caso desses "surtos" entre os Barris e na Bastarda acham que esse Caitiff deu sorte e fugiu antes que eles chegassem. Olho pra cima, em uma exteriorização de aborrecimento. Inquisição do caralho, toma no cú! Complicando a minha não-vida. Droga, quanto mais tempo passar maior a chance dela fazer merda... Vou ligar pra ela. Tiro o telefone do gancho e começo a discar para Mary. (Como entrei em seu login nas redes sociais imagino que tenha seu celular, mas se não tiver vou ligar para a telefonista e pedi o numero dela). Não acho que vá estar grampeado, mas ainda assim vou falar o essencial e esta bom. Só quero garantir que ela não faça merda.

Se ouvir a voz dela no telefone: - Mary você esta bem?
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Mensagem por Abigail Qui Nov 24, 2016 9:02 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 13/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok


A garota discordava de imediato de Chiovenda, como se defendesse uma causa nobre. Sua voz ficava em um tom mais elevado e ele parecia indignada:
- Mas é claro que há acaso! A Lei do Acaso impera em todo o universo, independentemente se você acredita nela ou não queira se submeter a ela. Se você tivesse morrido antes, não estaria aqui...
Antes de sair a criança ainda respondia a pergunta de Uryuda:
- Porque ele fez isso com todos os outros que estiveram aqui... Ele sempre faz isso. Eu o estive observando. Desculpe, não posso ficar mais. Ele está chegando!
A moleca saía com um sorriso sapeca no rosto. O prazo que ela levava para se levantar e abrir a porta, era o tempo que Marcel levava para voltar também. Mas o feiticeiro não a deixava partir sem antes lhe fazer uma varredura sobrenatural. A impressão sensitiva que o Tremere recebia não era clara o suficiente o suficiente para captar informações consistentes. Ele tinha apenas uma impressão embaçada, suficiente apenas para afirmar que a garota era uma cainita.

Aproveitando seus sentidos receptivos ao sobrenatural, o Tremere fitava Marcel e fazia o mesmo com o Zelador. Contudo desta vez, Chiovenda não conseguia penetrar o mundo astral. Talvez o fato de o zelador iniciar tão logo um diálogo fizera com quem Uryuda não conseguisse se concentrar o bastante. A conversa progride, na medida que o zelador avisava Uryuda de algum perigo que existia naquele local.

A pergunta de Chiovenda poderia esclarecer melhor a vaguidão em que o excêntrico vampiro jogava sobre aquele, entretanto a chegada breve do Senescal impedia a continuidade e a privacidade sucificiente para o diálogo. Desta vez o alvo da percepção da aura era o próprio senescal. Entretanto a mesma sorte com o Zelador se perpetuava em relação ao Senescal. Uryuda não conseguia distinguir nada além de uma nebulosa confusão que o deixava totalmente cego em relação ao que ele via. Ao que parecia, não era sua noite de sorte...

Assim o Feiticeiro estendia sua mão ao anfitrião, que zelando por suas dignitas, respondia de imediato apertando a mão do Tremere:
- Ah sim! Uryuda Chiovenda! A príncipe esteve à sua espera, que bom veio. Ela ficará muito feliz em recebê-lo.
Enfim, eles entravam na nova sala. Era um saguão, grande, havia um piano em um dos cantos, e era onde a garota estava agora. Havia algumas poucas pessoas ali, talvez servos, talvez mortais, talvez vampiros. Entretanto o Senescal pedia para que o Tremere o acompanhasse até o outro lado, onde havia uma porta com sinais de que tinha sido recém instalada. Uryuda não deixava de notar que havia rachaduras na parede à sua esquerda. Havia sinais de que uma reforma tinha sido iniciada para concertar algum estrago que alguém tinha feito ali.

Assim que chegavam à porta, William a abria para que o Tremere passasse. Em seguida ele também entrava e fechava a porta atrás de si. Era uma sala retangular, que se estendia para o lado direito. Chiovenda estava no canto esquerdo, bem próximo à parede esquerda, onde havia um quadro de uma cena teatral. Nas paredes, que se extendiam à direita, havia estantes com livros e mais à frente uma mesa com uma poltrona atrás e duas cadeiras à frente. O compartimento terminava em uma grande janela, que preenchia o espaço do piso ao teto, onde era possível ver boa parte da cidade, já que eles estavam no 2º piso.

De pé, atrás da mesa estava uma mulher. Seu nome: Kate Emeri, a príncipe de Glover, aquela que lhe fizera o pedido formal.
Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Hilda-web
(OFF: Kate Emeri: Aparência 5)
Kate era uma mulher incrivelmente linda. O Tremere, por um curto espaço de tempo não pôde desviar seus olhos da mulher. Sua beleza era algo extraordinário e o feiticeiro não se lembrava qual fora a última vez que vira uma figura tão bela quanto aquela. Não bastasse sua beleza, Chiovenda tinha a sensação de que já a tinha visto em algum lugar, que já a conhecia, no entanto ele não podia lembrar, por mais que se esforçasse, em que ocasião tal encontro teria acontecido.
O senescal William anunciava: - Senhora, Uryuda Chiovenda!
A mulher soltava um largo sorriso, sublime e singelo enquatno seus olhos olhavam direto pelas janelas da alma do feiticeiro. – Que bom que veio, senhor Chiovenda! Muito me alegra sua chegada ao Colorado!
Ela virava as costas e caminhava em direção à vidraça. Seu vestido deixava suas costas à mostra até a altura da cintura. Ela parava após os primeiros passos fitando Uryuda, ainda com seu sorriso discreto. Seus olhos pulavam para o senescal e seu sorriso era desfeito:
- William, deixe-nos a sós!
- Sim, senhora! O Senescal se retirava.
O sorriso de Kate voltava e ela fazia um sinal com a mão esquerda, na altura de seu rosto, convidando Chiovenda para se aproximar enquanto ela caminhava até a janela. No entanto seu sorriso não estava mais lá, e sim uma expressão melancólica se formava em sua face.
- Por favor, venha. Queira compartilhar a visão desta cidade comigo, temos muito o que conversar.
Havia algo na voz de Kate que Uryuda simplesmente não conseguia ignorar. Ele desejava atender logo ao pedido da príncipe e juntar-se à ela como a mulher solicitara.

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Mensagem por Ignus Sex Nov 25, 2016 7:25 am

Crow tentava agora ler o comportamento de Hendric. Talvez agora aquele dedo pousado nos lábios do anfitrião tinha uma clara função: Tentar conter ou esconder o largo sorriso que aquele membro se esforçava para não demonstrar. Na verdade, era claramente possível perceber que ele não tentava conter um sorriso e sim uma gargalhada. Hendric parecia muito satisfeito com as palavras do advogado. Seu corpo estava inquieto, ansioso, demonstrando que ele estava muito satisfeito com o caminho que a conversa tinha tomado.
- Entendo, Sr. Crow. Isto de fato é muito bom... Hendric queria dizer algo, sua língua estava quase saltando para fora da boca, no entanto ele silenciava, permitindo que o ancila continuasse, caso tivesse algo mais a dizer.


"Hendric provavelmente ambicionava o Trono há muito tempo. Minhas palavras parecem ter sobre ele o mesmo efeito que balançar um osso diante de um filhote de cão teriam. Acredito que a colaboração individual dele esteja garantida. Resta agora saber se ele será capaz de trabalhar em conjunto com os demais Ventrue."

-Para alcançarmos nossos objetivos é de crucial importância que todo o clã trabalhe em conjunto. A capacidade de qualquer um de nós isoladamete não se compara à capacidade das forças combinadas de nosso clã. Embora eu não tenha tido a oportunidade de explicar as razões pelas quais a reunião seria essencial eu já pedi ao Sr. William que convoque o Clube dos Pares para um encontro amanhã. Por sinal, faço aqui o mesmo pedido ao Sr. no sentido de que convoque ou endosse a convocação No seu caso específico, contudo, peço ainda que não adiante o assunto. Por enquanto o Sr. é o único que sabe exatamente qual será a pauta, porque eu vim e o que já negociei com o Arconte.

Pausa

"Vou aproveitar que já estou tratando com Hendric para já colher os dados que puder sobre a situação."

-Agora, já tratando do problema a ser resolvido propriamente dito, suponho que um cainita bem informado como o Sr., que soube de minha chegada a tempo de me encontrar já na saída do Elísio, deva possuir boas informações sobre as quebras da Máscara. O Sr. poderia compartilhar comigo informações relevantes a respeito?
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Mensagem por Abigail Sex Nov 25, 2016 5:36 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 08/11; Força de Vontade: 6/7 Vitalidade: ok


Dados copiados do RRPG:


OFF: O jogo se deu pelo RRPG. A maior parte das ações foram feitas através de áudio. Portanto, o que se encontra aqui é um resumo de tudo o que foi narrado.

Marko conseguia marcar um encontro com a freira para a noite seguinte às 10 da noite em uma lanchonete próxima à igreja. Ele então se despedia como um policial que estava indo para o trabalho e procurava um orelhão ali perto e assim poder falar com Mary. Logo ele descobria que não tinha seu número, mas a ligação fora completada pela tefefonista. Após insistir três vezes ele conseguia manter um diálogo com a “irmã”. Ela contava do assassinato que tinha ocorrido no prédio e que fora obrigada a ficar algumas horas do lado de fora até que limpassem a bagunça.

O vampiro então percebe que o seu refúgio ainda poderia ser seguro e decide voltar. Como era longe para ir a pé e o ônibus iria demorar a passar no ponto, ele chama um táxi, fornecendo um endereço falso, mas perto de onde Mary morava. Para não ser procurado posteriormente, Marko simulava uma nova aparência, boa o suficiente para enganar o motorista. Assim que chegam ao local, o Tzimisce entrega três notas de baixo valor, dobradas, e foge do veículo. O motorista, ao perceber que estava caindo em um golpe, tentava encontrar o cliente caloteiro. Mas ele demorara um pouco para ver que faltava dinheiro ali, dando tempo suficiente para que o Revenante se escondesse. O motorista decide que ficar ali era perca de tempo e ia embora.

Assim, o Tzimisce segue para o prédio da irmã de John. De longe ele percebia que a portaria estava vazia. Talvez ainda não havia sido contratado  um novo porteiro. Perfeccionista, ele aguçava seus sentidos e decidia fazer um perímetro de segurança em volta do condomínio para conferir se não havia nenhum agente da bastarda que pudesse estar de vigília. E ele encontrava de fato alguma coisa... Havia um motoqueiro, de mais ou menos 2m de altura, parado com uma moto na rua olhando na direção de um dos apartamentos. Marko não poderia ter certeza se era para o apartamento de Mary. Assim, ele decidia se aproximar, ofuscado, enquanto observava o sujeito e finalmente o reconhece: Era o indivíduo que estava sendo procurado por alguns crimes e certamente uma criança da noite caçada pela Camarilla.

Ao ver que o vampiro estava com as roupas esfarrapadas, fedendo a merda humana, o Revenante conclui que aquele vampiro pretendia subtrair as roupas que estavam no segundo andar da sacada de um apartamento. Marko fica escondido e apenas observa. O vampiro motoqueiro guardava sua moto, tomava uma distância e corria saltando por sobre o muro do condomínio. Um salto como aquele somente um atleta olímpico ou um vampiro usuário de potência poderia ter.

O Tzimisce aproveitava que o sujeito estava concentrado em furtar umas peças de roupa e também furtava a motocicleta dele, escondendo-a atrás de uma caçamba de lixo que estava na rua anterior pela qual o vampiro tinha passado antes de virar ali naquela esquina. Rapidamente, ainda coberto pelas sombras, Marko voltava, deixando um bilhete para o proprietário da moto, no lugar onde deveria estar o veículo. Escondido ali, ele esperava para ver qual seria a reação do sujeito ao ler o bilhete, aproveitando ainda para ler a aura e tentar captar as emoções daquele indivíduo...

Bilhete:
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Mensagem por Ury Wayne Sex Nov 25, 2016 8:33 pm

A garota discordava de imediato de Chiovenda, como se defendesse uma causa nobre. Sua voz ficava em um tom mais elevado e ele parecia indignada:
- Mas é claro que há acaso! A Lei do Acaso impera em todo o universo, independentemente se você acredita nela ou não queira se submeter a ela. Se você tivesse morrido antes, não estaria aqui...
Antes de sair a criança ainda respondia a pergunta de Uryuda:
- Porque ele fez isso com todos os outros que estiveram aqui... Ele sempre faz isso. Eu o estive observando. Desculpe, não posso ficar mais. Ele está chegando!

vast pretty when you cry:


A profusão de cores astrais preenchiam meu intelecto, uma "psicodelia" hermenêutica. Procuro manter os pensamentos na realidade comum enquanto, comungo de minhas percepções extrassensoriais, no escopo de ao fim ter comigo, uma cifra, um sigilo ou quem sabe um segredo.

Ocorre que, assim como a luz que aclara o mais ordinário dos olhos, a aquarela pitoresca diante de mim não é mais inteligível que a aurora em seu manto rubro a vagar sobre o orvalho da madrugada. No fim, tudo se resume a sinestesia e confusão.

Nada mais importava, nada mais queria meus olhos enxergar, toda a beleza daquela cidade certamente estava em minha frente. Certamente meu coração saltaria, se pudesse, mas o seu compasso agora era símile ao de um relógio quebrado, só funcionando quando se é dado corda; por um brevíssimo instante, desejei que esse voltasse à vida e causasse a sofreguidão e a euforia dos apaixonados.

Kate era linda e melancólica tal qual a flor do vale que adormece ao vento, uma resistência da beleza num deserto lúgubre. Como se ainda fora possível sentir a excitante adrenalina correr nas veias, o corpo erguer e postar-se garbosamente, todas essas sensações e reações me eram compulsórias. Kate era magicamente irresistível.

– Que bom que veio, senhor Chiovenda! Muito me alegra sua chegada ao Colorado!

- Mileide Emeri! Acredite, conhecendo-a pessoalmente, lamento muito não ter vindo antes.

- William, deixe-nos a sós!

- Sim, senhora!


Isso, deixe-nos.

- Por favor, venha. Queira compartilhar a visão desta cidade comigo, temos muito o que conversar.

Aproveito-me do convite e me aproximo, o suficiente para estender a mão em gesto de cordialidade e cumprimento, bem como para apreciar mais de perto a beleza majestosa.

- Diga-me, em que posso ser útil?
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Mensagem por Abigail Sex Nov 25, 2016 9:32 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 13/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok



Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 W0hrif

Kate impressionava o feiticeiro, seja por seus traços físicos ou por algo que havia além daquela aparência, talvez uma simples compatibilidade de gênios, um capricho do destino ou seja lá o que for que existisse além do que os olhos podiam ver e que era ininteligível aos meros mortais, vampiros e demais criaturas existentes na terra. Kate pousava sua mão sobre a mão de Uryuda e a deixava ser conduzida até a janela, onde era possível ver as luzes da cidade em um nível um pouco acima da iluminação pública.
- Diga-me, em que posso ser útil?
A Príncipe ficava em silêncio por alguns instantes, ignorando a pergunta. Seus olhos procuram o rosto de Chiovenda e por um instante eles descem até a altura do peito do feiticeiro, voltam aos olhos dele e mais uma vez seu olhar foge para o horizonte distante...

- Tenho a sensação de que há um pouco de Ronald Alexy em você. Falando nisso, como ele está? Há tempos não o vejo. Nosso amigo em comum não é aberto às novas tecnologias. Não o tenho visto nos últimos Conclaves. Ronald e eu sempre nos ajudamos mutuamente e assim que eu não pude encontrá-lo, recorri ao seu discípulo. Afinal, quero eu acreditar que ele deve ter feito de você um pouco do melhor que ele tinha.
- Quanto à sua pergunta, temo que a minha presunção inicial para sua estadia em nossa cidade já tenha perdido a razão. O Arconte Lunato, está neste Elísio. Tenho motivos de sobra para crer que aqueles que atacaram o principado com o motivo de minha queda tenham alcançado seus objetivos.


Ela comentava enquanto entrelaça os dedos de suas mãos, como num gesto automático. Os olhos perdidos deixavam de contemplar a cidade voltavam se para Uryuda novamente. – A parte boa disso é que com a escolha de um novo principado meus inimigos serão obrigados a saírem das sombras e se revelarem para mim. Ou para nós?! Ela sorria maliciosamente sugerindo algo enquanto arqueava suas sobrancelhas. Seu semblante ora triste agora parecia excitado com os seus próprios pensamentos.
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Mensagem por Ury Wayne Sáb Nov 26, 2016 4:19 am

Falsa gentileza vã,
A quem segue o teu verdor!
Adverte, que se hoje és flor,
Serás caveira amanhã.
Essa beleza louça
Te está mesmo condenando
-
Gregório de Matos

- Tenho a sensação de que há um pouco de Ronald Alexy em você. Falando nisso, como ele está? Há tempos não o vejo. Nosso amigo em comum não é aberto às novas tecnologias. Não o tenho visto nos últimos Conclaves. Ronald e eu sempre nos ajudamos mutuamente e assim que eu não pude encontrá-lo, recorri ao seu discípulo. Afinal, quero eu acreditar que ele deve ter feito de você um pouco do melhor que ele tinha.

Ouvir repentinamente o nome de Alexy fez-me voltar ao mundo real, abandonando o fascínio da beleza estonteante da realeza. O prélio dos tempos atuais, decorrentes da repercussão exordial de Washington, agora mais remansosa, não havia se liquefeito totalmente, recorrentes eram os relatos, apenas rumores de informantes confusos, poucos tangivelmente suficientes a indicar o paradeiro de meu senhor.

Voltando minha mente à Ermi, respondo:

- Mileide, percebo que desconheces o ocorrido em Washington. Meu senhor Alexy fora vítima de um ataque, algo nebulosamente controverso.

- Até onde se sabe, ele pode ter sido vítima de um demônio.

- Fico feliz que deposite em mim sua confiança, ainda que por intermédio de sua relação com Ronald.

- Tenho buscado incansavelmente por Ronald, mas até agora minhas buscas quedaram-se infrutíferas.


- Quanto à sua pergunta, temo que a minha presunção inicial para sua estadia em nossa cidade já tenha perdido a razão. O Arconte Lunato, está neste Elísio. Tenho motivos de sobra para crer que aqueles que atacaram o principado com o motivo de minha queda tenham alcançado seus objetivos.

- Entendo perfeitamente! Isso, em absoluto, não representa um problema.

Havia um pouco de verdade e mentira, apesar de insatisfeito em deslocar-se por nada, a verdade era que havia ainda muito encanto naquela vestibular relação, suficiente para repelir-me qualquer descontentamento; agridoce.

– A parte boa disso é que com a escolha de um novo principado meus inimigos serão obrigados a saírem das sombras e se revelarem para mim. Ou para nós?!

- Certamente Mileide! Tal qual ratoeiras...

- Todavia, se pudesse me falar melhor sobre a situação de sua cidade. Perdoe-me pela curiosidade é que, conversei rapidamente com sua filha, e ela aparentou uma ligeira preocupação...
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Mensagem por Abigail Dom Nov 27, 2016 11:52 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Don-vito

Crow já imaginava que Hendric, em sua mente, pretendia se lançar a uma candidatura ao principado. Ele escutava as recomendações do advogado e as confirmava: - Pode ter certeza que vou endossar o pedido. Certamente iria mesmo, afinal era de interesse dele. Hendric não se continha, e acabava soltando: - Já que esteve com o Arconte e ganhou a confiança do homem, já pensaste em um nome para sugerir como o novo príncipe? Hendric olhava para Crow como um lobo olha para um pedaço de carne. Ele só faltava babar de ansiedade.

- Ah sim, claro! Seja lá quem for que estiver fazendo isto, está fazendo um belo trabalho. Ele logo se desculpava socorrendo o sentido da expressão “belo trabalho”. – Oh, digo no sentido de que está fazendo bem feito o suficiente para não deixar pistas. Ocorre da seguinte forma: - Alguém, ou talvez um círculo, um clã, não sabemos... pega um mortal, o abraça e o abandona em frenesi em algum local movimentado. O resultado, o senhor já imagina que é desastroso. Kate triplicou o número de algozes e nem assim conseguiu solucionar o problema. Ela tem uma certa influência com a polícia também, mas nem a polícia e nem os algozes conseguiu capturar ao menos um desses Caitiffs. Eles simplesmente... desaparecem após jogar a merda no ventilador.
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Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Empty Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados

Mensagem por Abigail Dom Nov 27, 2016 12:53 pm

Uryuda Chiovenda; PS: 13/15; Força de Vontade: 8/8 ;Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 W0hrif



Kate se mostrava surpresa e levemente decepcionada com a notícia de que Alexy tinha desaparecido e talvez vítima de um ataque de um demônio. Ela continuava escutando Chiovenda enquanto seus olhos fitavam fixamente algum ponto no horizonte distante como alguém que acabava de traçar um objetivo pelo qual iria até o fim.
- Realmente suas palavras me fazem pensar que algo nessa história não encaixa. Sinto um desejo iminente passar esse rascunho a limpo, mas infelizmente é algo que sou obrigada a postergar.

Ela ia até sua mesa e preenchia uma taça com vitae enquanto perguntava: - Adolescente jovem, latina, de 13 anos. Quer provar? Caso afirmasse que sim, ela levaria uma taça também para Uryuda, postando-se em seu lugar de frente para a janela novamente. O sangue humano agora dava aos seus lábios uma coloração ainda mais avermelhada, um vermelho vivo que deixava sua boca com uma aparência, ao mesmo tempo predatória e ainda mais bela.
Ela continuava em silêncio apenas intercalando seu olhar para a paisagem e para o rosto de Uryuda enquanto este concluía o assunto.

- Ah então você a conheceu... se me permite fazer uma confidência, à época de seu abraço achei que estava fazendo algo bom, mas o tempo me provou que foi apenas uma atitude egoísta, que talvez teria sido melhor se fosse evitada. Enfim... Alguém, algum círculo, ou algo maior como um clã, tem abraçado sem minha permissão e deixado, propositalmente, a criança da noite tomada pelo frenesi da fome em locais públicos. Ela olha pra o feiticeiro e decreta: - O resultado você já deve imaginar que foi desastroso. E isso não ocorreu apenas uma vez. Mas duas, três, cinco, seis vezes... E há poucas horas ocorreu novamente.

Ela volta a olhar para a janela, seu olhar distante, sua mão direita segurava a taça e a esquerda colocada embaixo do braço que segurava o copo. – Tentei de todas as formas conter a divulgação dos fatos na imprensa, mas seja lá quem for já tinha pensado nisso e conseguiu influenciar os canais para que esses fatos realmente fossem divulgados. Tripliquei o número de algozes, usei minhas influências mortais até o limite. No entanto... Ela fitava Chiovenda e seus olhos estampavam um pouco de seu ódio, embora ela conseguia não transmitir boa parte dele para o seu interlocutor. – Seja lá quem for já tinha pensado em tudo. Mas obviamente sua pretensão é assumir a cidade, é a única razão que vejo.
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Mensagem por Abigail Dom Nov 27, 2016 6:13 pm

Franchesca  Sardou / Lincoln Duarte Nóbrega

Narrado pelo RRPG:

Franchesca Sardou

Franchesca finalmente colocaria sua vingança em prática. Usando Jessy ela vai até o Glover Park Hotel, onde a Aerofire estaria distribuindo autógrafos em alguns minutos. Ela pedia para que Jessy ficasse fora daquilo, afinal o bezerro poderia atrapalhá-la. Usando de seus dons, de sua inteligência e seus recursos, a mulher conseguia passar pela segurança e se colocava dentro do hotel como uma hóspede em troca de dinheiro e sexo. Assim que a banda descia, seu alvo era o empresário. Ele estava mais distante, menos visado e portanto menos assediado. Seria mais fácil pegá-lo e, uma vez que ele estivesse em suas garras, o restante da banda seria questão de tempo.

O porco caía em seu charme facilmente e logo ela conseguia um encontro com o capacho para às 1:00 da madrugada no apartamento de Jessy. Ela sai dali e volta com o seu futuro lacaio para o apartamento, onde começa a preparar a arapuca. Religiosamente no horário marcado, o homem aparecia. Franchesca tinha batizado o café que seria servido a ele com seu sangue. Logo o homem é seduzido e levado para a cama. Após deixar o homem esgotado fiscamente com o sexo e com o consumo de seu sangue suficiente para lhe deixar fadigado, a vampira amordaçava e amarrava o porco com um lençol prometendo uma fantasia sexual. Quando notava que não se tratava de sexo, já era tarde demais.

A próxima providência da Toreador foi mandar Jessy comprar materiais apropriados, como fita e corda. Logo o seu servo chegava e ela substituía as amarras. Teria a noite inteira para brincar com o mortal, no entanto um ruído estranho vinha da varanda do apartamento. Jessy saía para verificar. Sua voz trêmula, lá da sala, dizendo “aaa... amor!!” já denunciava que algo estava errado. A vampira sacava suas facas verificaria o que estaria acontecendo.


Lincoln

Após conferir as notícias em seu celular e tomar um banho que não teria adiantado muita coisa devido àquelas roupas cheias de merda humana, o Brujah abre o seu mapa e traça um destino sendo um bairro residencial há pelo menos uns 5km dali. Assim ele fazia. Eram pouco mais de 1:00 da manhã quando ele encontrava algumas roupas dando bobeira num apartamento do 2º andar de um condomínio de prédios. Era difícil achar roupas que lhe servissem, mas mais difícil ainda roupas expostas daquele jeito em um varal. Ele precisava pegá-las. Cuidadosamente, Lincoln esconde sua motocicleta próximo de uma árvore. Ele corre e salta sobre o muro do condomínio como se estivesse brincando de pular corda. A sua força sobrenatural era um dom incrível. Não foi diferente com a subida à varanda daquele prédio. Em um salto ele já estava se agarrando à grade de proteção e apanhando as roupas que estavam “dando sopa” ali.


Franchesca Sardou e Lincoln Duarte Nóbrega

Estava tudo pronto para Lincoln. Era só pegar as roupas e vazar dali. Mas não... algo tinha que acontecer. Havia uma testemunha de seu crime. Um homem negro, estatura média, uma pessoa comum. Contudo, ainda assim... Uma testemunha que, ao ver Lincoln, tremia de medo e chamava por sua namorada. Por que um homem chamaria por sua namorada? A resposta viria tão rápida como um raio. Porque a namorada era uma vampira. Franchesca Sardou.
OFF: A seguir, trechos na íntegra. ON.

Lincoln: Eu estava bastante ocupado assaltando as roupas, acreditava que a familia que morasse aqui estava dormindo, mas claro. Nada era facil demais, eu encontrava logo aquela mulher de ontem a noite, franchesca sardou morando ali, que sorte a minha não? Ela parecia querer proteger o homem, o que indicava que ele era um mortal e que os dois possuiam alguma relação. Mas o maior problema é que, ela me viu e agora pode me denunciar para a camarilla, isso não pode acontecer. Eu ficava de frente para ela, e de costas para o varal, colocando as roupas de qualquer jeito em cima da linha de costas mesmo: - Franchesca Sardou! Veio me atropelar de novo? - Eu procurava bombar minha destreza em um ponto, poderia precisar.

Franchesca: A vampira deu uma risada, ainda com os olhos vermelhos e as presas expostas, a risada ainda era gultural, ele havia a reconhecido logo quando a viu... Era um fã... Ninguem teria a reconhecido hoje em dia sem esse pensamento. Ela então diz: - Eu não faria isso com um fã... A menos que eu precise... Eu preciso, Lincoln? Ela mantinha as duas facas bem empunhadas, pronta para um embate se viesse a ocorrer.

Lincoln: Eu abro um sorriso de canto de boca, mantinha um postura ereta, mas tinha os punhos cerrados, pronto para um combate se for preciso. - Isso depende, você pretende me entregar para a camarilla? - Eu mantinha minha atenção na vampira a minha frente, com a cara fechada, sentindo o clima esquentar e muito naquele apartamento.

Franchesca: A vampira sorri ao ouvir aquela pergunta, aquele cara era muito alto, humanamente falando seria muito forte, mas não era uma humana era? Por fim, ainda atenta a vampira respondia: - Não vou... Depois que os porcos da Jyhad fizeram uma maravilhosa propagando do "Satanista de Glover" eu já via que você estava na lista vermelha deles... Ou por ter qase matado aquela prostituta e saído numa manchete, ou porque querem manipular a mídia e as massas pra te acharem mais rápido. A vampira então desfazia os olhos vermelhos e as presas, e sua fala não saiu gultural, mas ainda mantinha as facas levantadas.

Lincoln: Apesar da resposta agradavavel, eu não abaixava a guarda, continuava esperando o menor movimento em falso que iria iniciar um combate, apesar de pouco tempo de vida, eu tinha experiencia em combate com vampiros, talvez a musicista não tivesse, mas não é bom arriscar. Eu me confiava em meus punhos, e ela em suas facas, quem iria levar a melhor? Eu ainda mantenho aquele meu meio sorriso, ao ouvir a menção da magia negra. - Vejo que você fez o seu dever de casa, mas também, qualquer idiota nesta cidade sabe disso. Meu rosto está em todos os jornais não é mesmo? Já você? Fez um otimo trabalho, quanto tempo foi mesmo? 15 anos? Agora eu entendo por que você se suicidou. - Se ela queria me provocar, eu também poderia jogar aquele jogo.

Franchesca: A vampira logo voltava a ficar com os olhos vermelhos sentindo-se provocada, sentiu-se muito tentava a avançar naquele grande cabeça de vento, ele estava numa posição muito dificil de se defender, e fácil fácil de cair do outro lado, mas ela se contem ainda atenta e responde: - Mais ou menos isso, depois eu faço uma comparação de quando você estuprou aquela mulher... - Mas o seu passado e o meu não vem ao caso, não é mesmo? O que pergunto é.. E o futuro? Como vai ser Lincoln, seremos dois fugitivos da Camarilla lutando para nos virar por aí? Você é conhecido, não só pela Camarilla mas pelos mortais. O que vai fazer agora?

Lincoln: Eu estava a um passo de avançar para cima daquela vagabunda presunçosa do caralho, a unica coisa que ela não deveria mecher era justamente o fato que destruiu minha vida, a falsa acusação de estupro, que me custou 10 anos na porra da cadeia, que acabou com qualquer chance de eu ser um engenheiro. Aquilo não iria ficar assim, eu sabia que não podia dar a ela a oportunidade de defender primeiro, com aquelas facas aquilo seria burrice. Ainda assim eu queria torcer o pescoço dela. Mas então ela continuava falando, e a minha raiva se aplaca um pouco, apenas um pouco. - Desculpe, por um segundo achei que você estivesse propondo uma aliança. - Eu prestava ainda mais atenção na garota agora, aquilo só podia ser um truque, para que eu abaixasse a guarda

Franchesca: O clima parecia que iria ferver a cada momento ali... A qualquer vacilo qualquer um poderia avançar um no outro, mas a vampira tentava contornar aquilo observando as expressão do brutamontes a cada palavra e parecia que a menção de uma aliança ajudava um pouco. Ao qual ela continua: - Eu estava te procurando, Lincoln... Desde que vi você e soube da sua fama, sabia que você podia conhecer um lado da moeda. Você está sendo caçado por um bando de linguas secas que mal veem a oportunidade de se aproveitar de vampiros jovens como você e eu. A qualquer sinal de desliza... Você já visto como capa de notícia e um alvo bem nas suas costas. A Camarilla só conhece dois tipos de vampiros: Aqueles que eles podem controlar, e aqueles que eles querem mortos. Se eles não puderam te controlar, Lincoln, então só te querem morto, e você foge porque quer viver e claro... Futuramente ser livre.  Eu não só estou te oferecendo uma aliança, estou querendo te mostrar um caminho melhor.

Franchesca: dizia aquelas palavras com jeito, mas mesmo assim sempre mantinha sua guarda levantada e ficava atenta à Lincoln, não sabia até que ponto ele era manipulador, isso se era, mas não podia deixar a guarda baixa ainda só com palavras como garantia
Lincoln: Eu dou uma gargalhada ironica ao ouvir aquelas palavras. - É muito facil não é? Falar palavras bonitas, enquanto aponta duas facas para mim. Enquanto isso, eu estou aqui - mostrava que estava completamente desarmado - Desarmado. Se o que fala é realmente verdade, prove, abaixe suas armas. Vamos conversar. - Eu abria um sorriso, enquanto observava a reação da mulher, realmente duvidava que ela fosse de fato fazer o que estou pedindo

Franchesca: A vampira não tinha muita paciência pra essas coisas... Porém não podia deixar de ver que Lincoln não era completamente verde. A vampira então dizia: - Como você mesmo disse é muito fácil falar... Como eu mesma não terei garantia de que você me atacará se eu abaxar a guarda? - Embora ela soubesse que tinha uma arma muito mais funcional do que aquelas facas. Ao final ela continua: - Não importa, se é sua posição desvantajosa que te faz recuar, façamos o seguinte... Eu vou recuar, e deixar você entrar, mas ainda vu manter minha guarda levantada. É bom que você pense mesmo antes de fazer qualquer coisa, eu tenho sido discreta com esforço e quero manter assim e você também não precisa de mais outro chamado da policia na sua cola, e é o que nossa briga vai causar se acontecer. - Sendo assim Franchesca recuava, dava espaço para Lincoln não ficar mais em uma posição desvantajosa

Lincoln: Ainda mantinha aquele sorriso em meu rosto. Não é que ela realmente baixou as armas, talvez, só talvez ela esteja falando a verdade. Ainda assim, não é hora de contar vitoria, aquilo ainda poderia virar uma carnificina de uma hora para outra. E eu não pretendo levar a pior nesse resultado. - Viu só, ja estamos nos entendendo. Então, me diga, que caminho é esse que você fala? - Eu dava um passo em direção a parte interna do apartamento, ali dentro eu poderia me defender melhor.

Franchesca: O que você sabe sobre... HIstória Cainita?

Lincoln: Eu faço uma cara confusa, não entendia o que ele estava falando. - Desculpa franchesca, não me deixaram terminar a faculdade, e eu não paguei essa cadeira.

Franchesca: Franchesca dá uma risada e continua: - Não estou surpresa... Ignorância é a arma dos opressores, como dizem por aí... Mas não se engane, não sou comunista. A Camarilla nasceu do sangue e da morte de vampiros como eu e você, mais jovens. Você já deve ter ouvido falar sobre a Inquisição, a famosa Caça às Bruxas, as torturas e tudo mais. Numa época medieval em que os mortais sabiam de nós, e que nos temiam mas ainda não sabiam onde nos encontrar, os anciões abusavam a vontade do seu poder, mas os mortais finalmente tomaram coragem, nos procuraram e acharam, invadiram os castelos e dominios dos anciões,  e covardes como eles são... Quem eles puseram na linha da frente? Nós! Seus filhos e filhas... Nós  fomos às fogueiras, nós fomos expostos ao Sol, nós sofremos pela arrogância deles. Os anciões vendo que seus "bodes expiatórios" estavam acabando, começaram a formar uma organização que tinha como foco A Máscara.
E assim eles clamaram para si as tradições que eram por direito de Caim, nosso, eles vivem dizendo que as suas "tradições" são as tradições da Camarilla... Mentiras... Elas sempre foram as tradições de nossa espécie, mas agora, ao olhar deles, a espécie eram eles, e apenas eles... A Camarilla. Mas não foram todos os cainitas que se submeteram a isso, e aí houve a primeira revolta anarquista. Não só os filhos e filhas que não aceitaram mais ser lançados ao fogo para que seus "mestres" saíssem ilesos, mas também os Assamitas que não reconheciam a famosa "Camarilla" como donos de nossa espécie. Nós somos os primeiros e verdadeiros anarquistas... Não esses vampiros baderneiros que nem sabem pelo que lutam e se intitulam "Anarquistas". Nós lutamos, e nós perdemos. Nós os Anarquistas fomos obrigados a assinar um "tratado de paz", não só nós, como o clã Assamita em Alamut que sofreu a maldição dos usurpadores Tremere, um clã que era detestado por todos e de repente... viraram os poderosos dessa Organização mercenária que só liga para ter o controle. Nós, os Anarquistas e os Assamitas fomos oprimidos, deveríamos sempre respeitar os membros da Camarilla, os Assamitas que tem a Diablerie como tradição própria não poderiam exercê-las em qualquer membro que não fosse da Camarilla, os Assamitas viraram reféns e marcados a não mais poder exercer suas tradições. E as coisas são o que são hoje... Nós queremos liberdade e não ser usados como bode expiatório, a Camarilla quer o controle, um clã inteiro foi feito de refém...
Para mostrar que não somos só nós os poucos Lasombra e Tzimisce que conseguiram destruir seus antediluvianos, que provaram que é possível vencer essa guerra, trouxeram outros Cainitas para o verdadeiro lado que luta pela espécie e pela liberdade de fazermos o que queremos e não seguir tradições que foram roubadas e impostas por eles. Talvez eles tenham te dito que nós somos satanistas, que sonos fanáticos... Tudo besteira... Nós temos uma ordem interna que caça esses satanistas, porque eles realmente só trazem problemas como os Baali foram mortos pelos Assamitas e os Salubrie a milênios atrás. Nossos rituais não possuem nada de negro, são rituais de confraternização, pra nos lembrar sempre contra quem lutamos e o porque, por nós todos. Nós, Lincoln, somos o Sabá.

Lincoln: Eu ouço todo o discurso fanatico com cara de paisagem. - Ta, agora em inglês. Tudo que eu consegui entender disso ai, foi que você repudia a camarilla. De resto. - Eu dou de ombros. - Mas não me leve a mal, eu posso simpatizar com uma causa que queira destruir a camarilla.

Franchesca: Franchesca não pode deixar de querer avançar naquele grande imbecil que parecia não ter entendido uma palavra do que ela disse, ele queria destruir a Camarilla e só isso, o que de quaquer jeito já era a causa do Sabá. Ela continua -- Se você quer lutar por você e apenas por você, faça como queira, mas temos o mesmo objetivo e entendo o seu sentimento de querer se vingar, ah se entendo...  No sabá você é livre pra fazer o que quiser, se quer lutar, lute, se não quer, não lute. É simples. Um "Membro" a menos na Camarilla é bem visto de todo jeito.

Lincoln: Eu balanço a cabeça em negativa, percebendo que a mulher a minha frente não tinha gostado muito da minha resposta, mas eu não podia fazer nada, ela realmente não tinha falado nada com sentido para mim, obviamente para ela era muito importante, mas era grego para mim. - Eu não sou estupido, Franchesca, estou ciente que sozinho eu não conseguirei nem ao menos ficar no mesmo ambiente da Kate. Eu preciso de aliados, eu preciso de amigo, eu preciso de uma familia. A Camarilla tirou tudo isso de mim, Kate tirou tudo isso de mim, nada mais justo que eu retribuir o favor. Não é mesmo? - Eu dou uma leve piscadela para a musicista

Franchesca: Franchesca respondia: - Essa Kate não fez nada com você que a Camarilla toda já não tenha feito com milhares de nós, infelizmente você só entra pra estatistica. Se você quer retribuir, eu posso te ajudar nisso... Se você quer minha ajuda, eu vou te oferecê-la, e a dos meus compatriotas. Se você quer mesmo uma nova familia, estou te mostrando uma que vai te aceitar, mas da mesma forma que você quer nossa confiança, vamos querer a sua, é uma via de mão dupla.

Lincoln: - " Lealdade é uma via de mão dupla, Franchesca. Se eu estou pedindo a sua, você está recebendo de mim. " Specter, Harvey. - Após essas palavras eu estendo a minha mão para ela, em um sinal de boa fé e confiança.

Franchesca: Franchesca observava Lincoln estender a mão, parecia que estavam se entendendo, mas parecer não era ser, a vampira cuidadosamente guardava as facas nos bolsos, e cuidadosamente extendia a mão para um cumprimento, mas ainda estava atenta... Se Lincoln tentasse alguma coisa, imediatamente usaria seu olhar aterrorizante, com um ponto gasto de fdv para espantá-lo.

Lincoln: Quando Franchesca apertava a minha mão, eu imediatamente a puxava para perto de mim, para praticamente encostarmos um no outro. Neste momento eu levo minha outra mão até as costas dela, dando dois tapinhas rapidos. Um mero abraço. Mas eu sussuro em seu ouvido, aproveitando a distancia. - Não me traia, e eu não te trairei. - Falava seriamente, não em tom de ameaça, mas como um aviso. Quando terminasse de falar, eu a soltava para que ela recuperasse a distancia entre nós, se assim o quisesse.

Franchesca: O ato subto de Lincoln quase fizeram a vampira erguer suas presas e soltar um berro gultural a fim de espantar aquele brutamontes como uma menina de 10 anos, mas via a tempo, que não era um ataque e sim uma ameaça que fizera a vampira soltar uma leve risada e disse, próxima a ele e proximo de seu ouvido -- Só tenha cuidado com suas ações querido... Você quase causou uma tragédia aqui.... -- Ela não disse que seria a tragédia dele, pois não queria começar uma nova discussão, que provavelmente ele sairia perdendo, como da ultima vez, isso só criaria mais atritos e precisavam diminuí-los, não aumentá-los.
Depois de desfazer, Franchesca diz: - Como primeiro ato de boa fé... Já que você sabe agora o meu refúgio, poderia me mostrar o seu.

Lincoln: Após ela se afastar, retribuo o sorriso. - Vou me lembrar que você não gosta de abraços. - Levanto as mãos para cima, em sinal de rendição e dou uma leve risada. Ela então me pergunta a respeito do meu refugio. - Não vai querer saber onde fica. - Eu olho em volta, para aquele apartamente perfeitamente pronto para se viver. - Eu durmo em uma casa abandonada que mal tem agua para se tomar banho. - Eu começo a andar pelo comodo, observando. - Você está bem melhor do que eu, acredite em mim

Franchesca: A vampira solta outra risada e diz: - Isso eu não tenho duvidas, você está uma lixeira ambulante, mas não se trata de conforto, eu não ligo pra isso, mas sempre é bom ter um abrigo de emergência. Você já sabe onde é o meu e caso o seu seja comprometido acredito que uma de suas opções seja vir pra cá, acho justo nessa aliança que eu tenha os mesmos direitos.

Lincoln: Eu fico alguns segundos em silencio, pensando a respeito do que ela havia dito. - Entendo, de fato seria o justo, eu posso te levar lá, para ser sincero, eu ainda não conheço as ruas da cidade por nome. Então não sei dizer exatamente onde fica o refugio.

Franchesca: A vampira assente e então olha para Jessy que devia estar boiando ali e diz: - Amor, vai ver o nosso hóspede, confirmar se está tudo, se ele dormir, acorde-o. Fique de olhos atentos, ok?
Depois ela olha para Lincoln e continua: - Sem problemas, também sou nova aqui. Mas vamos ao que interessa então... Você destruir a Camarilla, ou melhor, nós... O que pode me dizer?

Lincoln: Eu acho graça com a forma que ela falava com o rapaz gordo, procurava fazer uma anotação mental de comentar aquilo em outro momento. - O que você quer saber?

Franchesca: Ela continua: - Tudo o que você puder me falar... Principalmente uma preocuapação minha... O Elísio da cidade

Lincoln: Eu penso um pouco, e então torno a falar. - O elisio da cidade é o teatro de glover, eles tem uma area vip secreta onde apenas os vampiros da camarilla podem entrar. Mas a segurança provavelmente aumentou desde que eu fugi de lá.

Franchesca: A vampira respondia: - Fuga é? Interessante... Vou querer ouvir a estória depois. -- Percebendo que o Elísio não era onde a cainita pensava, embora pudessem haver outros, ela continua: -- Entendo... E essa Kate, imagino que seja a Príncipe. O que pode falar dela? - E não tem problema, pode me explicar depois.

Lincoln: Eu balançava a cabeça positivamente, procurando um sofá para me sentar e ficar mais a vontade. - Sim ela é a principe. Muita coisa franchesca, muita coisa mesmo. Mas em outro momento, pode ser? Prometo que conto tudo, mas não agora

[<Rian> Jessy estava parado que nem um idiota olhando para os dois sem entender nada daquela história sem pé nem cabeça. A esta altura, Franchesca já imaginava que ele sabia que ela era uma vampira, mas não sabia o que eram exatamente os vampiros. - Sim amor.... eu .... eu estou indo.

Franchesca: A vampira interrompe o vampiro antes de se sentar no sofá e diz: -- Antes de você marcar o sofá, vai logo tomar um banho... Você ser um Nosferatu ofuscado só vai chamar atenção de todo jeito, só não tenho como te dar roupas, por razões óbvias... -- Olhava para o corpo enorme de Lincoln que era quase um brutamontes, e Jessy era um magrelo... Nenhuma roupa dele iria servir em Linolnc

Lincoln: Eu ja estava quase sentado, quando Franchesca me lembrava de minhas roupas. Eu então me levanto, imediatamente - Desculpe, as vezes eu esqueço. Poderia pedir ao seu namorado então para me conseguir novas roupas em alguma loja? Com capuz de preferencia. Tenho certeza que ele pode andar na cidade mais livremente que eu. - Caminhava novamente até perto dela. - Não sou nosferatu. Sou brujah.

Franchesca: Franchesca assentia enquanto via Lincoln se encaminhar pro chuveiro. -- Vou mandar ele comprar três conjuntos, assim você terá reserva, mas terá de ser durante o dia, já que a essa hora não deve ter nada aberto. -- Não iria dizer que ela já sabia que ele não era Nosferatu porque até era bonitinho, mas pelo menos sabia o seu clã e ela responder: - Toreador Antitribu... Mas não leve isso tanto em conta, no Sabá nós não nos distinguimos por clã.

Lincoln: Antes abrir a porta do chuveiro eu me virava para ela, e respondia calmamente, porém meus olhos traziam as chamas do odio. - Kate também é toreador. Felizmente você é antitribu. Vou me lembrar desse detalhe a respeito do sabbath - Eu piscava e entrava no banheiro, para tomar o banho.

Franchesca: A vampira observava a chama de raiva do vampiro.... pareciam bem verdadeiras... e gostava do que via... esse tipo de emoções sempre eram as raizes vampiricas que nasceram pra seguir. Ela diz então: -- Como eu disse... Não leve essas coisas em conta... Nossas familias são o nosso bando e o Sabá.... -- Dizia ela mesmo cm a porta fechada, e assim iria até o quarto ver como estava sua vitima

Lincoln: Eu falo mais alto, para que ela pudesse ouvir, mesmo com a porta fechada. - Eu vou me lembrar disso. - E então abria o chuveiro

Assim que terminava de tomar seu banho, e após conseguir uma possível aliada, Lincoln voltava para seu refúgio, onde passaria o restante da noite. Franchesca, por outro lado, tinha várias horas antes do nascer do sol para se divertir com seu novo brinquedinho: o empresário da banda Aerofire. Assim, algumas horas depois um novo dia começava...
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Mensagem por Abigail Dom Nov 27, 2016 6:41 pm

Lincoln Duarte Nóbrega e Marko Cerveni Obertus

Narrado pelo RRPG:
Log na íntegra:


Lincoln

Uma nova noite aberta a novas possibilidades começava para dois vampiros que tiveram suas histórias unidas naquela cidade hostil. Assim que Lincoln acorda, seu celular tocava. Era o cainita que tinha roubado sua motocicleta na noite anterior e depois a devolvido. Eles conversavam e marcavam um encontro para aquela noite mesmo, em um shopping que estavam em construção em Glover Norte. No horário marcado, o Brujah se dirigia para o local afim de encontrar aquele misterioso vampiro.

Marko

Assim que Marko acordava ele conferia o nível do suco na geladeira. Havia uma boa surpresa. Mary tinha bebido a metade do susco. Isso significava que o processo de laço tinha iniciado. Logo ela chegava do trabalho. Eles conversavam como dois irmãos e a mortal contava ao vampiro sobre um homem misterioso que estava investigando a morte do porteiro do prédio. O Tzimisce suspeitava que ele seria um agente da Camarilla e, por isso, orientava Mary, que saía para sua aula de teatro.

Marko então se dirigia para o centro da cidade afim de encontrar a freira e conseguir uma grana fácil. Ele conseguia, com sucesso, furtar 700 dólares batendo carteira no centro da cidade. Fugira na hora certa. Uma viatura da polícia chegava mais rápido do que ele esperava. O vampiro assume a mesma aparência que usara com a Máscara das Mil Faces e caçava por comida. Por azar, ele não conseguia conter a besta naquela noite e acabava bebendo mais do que devia, matando a presa, um bêbado que dormia em um beco. O vampiro simulava um assassinato, ferindo o homem com uma garrafa de vidro e o jogava para dentro do bueiro, depois de encontrar uma tampa ali próximo. Ele contava com a sorte e com suas artemanhas de que ninguém fosse chegar até a sua pessoa.

Assim que chega em frente à lanchonete, o vampiro decide procurar um carro para furtar e sequestrar a freira. Entretanto, o local estava muito movimentado. Ele desistia do encontro e ia embora, para o seu segundo compromisso, desta vez, no Shopping em construção, onde por coincidência, ele tinha uma entrevista de emprego.


Lincoln e Marko

No horário e local marcado os dois vampiros se encontravam. Eles conversavam longamente e aos poucos cada um contava um pouco de sua história. A confiança entre os cainitas aumentava e então Marko, descobria através daquela criança da noite, que poderia haver outro Sabá solitário na cidade. Desde que havia chegado em Glover, Marko procurava por atividades Sabá, finalmente ele conseguia algo concreto. Lincoln, por outro lado, estava sendo caçado pela Camarilla e após uma busca infrutífera por Jack RedFlag, ele via em Marko um possível aliado para lhe ajudar a destruir Kate. Assim, Marko aceitava conhecer essa vampira da qual falara Lincoln. Os dois vampiros montam na moto e aceleram em direção ao refúgio de Franchesca. Marko ficava consternado ao descobrir que esse outro vampiro se escondia no mesmo condomínio de Mary.
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Mensagem por Ignus Seg Nov 28, 2016 3:56 am

Crow já imaginava que Hendric, em sua mente, pretendia se lançar a uma candidatura ao principado. Ele escutava as recomendações do advogado e as confirmava: - Pode ter certeza que vou endossar o pedido. Certamente iria mesmo, afinal era de interesse dele.


"Como é tranquilo conduzir alguém quando nossos interesses pessoais, para variar, são coincidentes com os da pessoa que se pretende obter colaboração. É uma pena que esse tipo de situação não mais frequente."


Hendric não se continha, e acabava soltando: - Já que esteve com o Arconte e ganhou a confiança do homem, já pensaste em um nome para sugerir como o novo príncipe? Hendric olhava para Crow como um lobo olha para um pedaço de carne. Ele só faltava babar de ansiedade.


"Finalmente perguntando o que realmente lhe interessa, se você tem como terminar com o pote de ouro no seu colo, não é mesmo? Existem pelo menos três abordagens obvias aqui. Uma seria dizer que eu estou considerando ele com o intuito de obter o máximo de colaboração. O problema dessa técnica é que ele pode ficar cofiante demais e não se esforçar para se tornar o favorito. A segunda seria a oposta, sugerir que estou preferindo William, que ele deve estimar que seja seu rival natural nessa disputa, mas deixar a ele a possibilidade de se tornar o campeão da disputa. O problema disso seria que ele poderia resolver sabotar o Senescal e isso seria contraproducente. A terceira seria ser evasivo e deixa-lo no escuro, mas isso não é algo realmente motivador."

-Considerando que o Sr. teve a argúcia de me procurar suponho que seja razoável que saiba antes dos demais membros do Clube dos Pares. Isso vai lhe permitir ter uma noite a mais de preparação do que os demais, mas suponho que isso não irá criar uma assimetria competitiva muito grande.

"Mas é porque eu não sigo o senso comum que fui bem sucedido em manipular os outros em meu favor, não por adotar as escolhas óbvias. Por mais contraintuitivo que isso seja, a verdade agora é a versão mais motivadora possível."

-As duas escolhas naturais seriam o Sr. - Henry deixa as palavras no ar por alguns segundos, permitindo que Hendric se imagine Príncipe -ou o atual Senescal William. Ao que me consta os dois são os Ventrue com mais influência na cidade, então é provável que qualquer dos dois tenha a capacidade, os recursos e os contatos para fazer uma boa administração depois que chegar ao Trono. Mas a verdadeira questão aqui é que não teremos um dos nossos no Trono se não controlarmos a crise primeiro, então o principal fator que irá influenciar minha indicação vai ser qual dos Ventrue daqui, incluindo tanto vocês dois como os demais, prestará a maior contribuição para neutralizarmos as quebras da Máscara.

Crow deixa Hendric digerir por algus instantes suas palavras e prossegue:

-Mas, naturalmente isso não é tudo. Meu indicado não poderá sabotar os esforços de qualquer outro Ventrue nessa empreitada. O clã vem acima do indivíduo, então devemos ser capazes de trabalhar de maneira colaborativa. Por minha dignitas, eu certamente não endossarei alguém incapaz de se portar corretamente com seus pares!

Henry observa Hendric. Ele supunha que aquela seria a parte que potencialmente traria problemas. Os Ventrue eram conhecidos por deixarem as diferenças de lado e trabalhar em conjunto em seus maiores feitos, mas a verdade era que tais feitos não eram tão comuns como poderiam porque era bem difícil colocar um número grande de Ventrue no estado de espírito correto para que isso acontecesse.

-Por fim, considero imperioso que o futuro Príncipe se comprometa a conceder domínios e influência aos demais Ventrue que trabalharem conosco na solução do problema. A extensão exata desses privilégios não me cabe definir, mas quero a palavra dele de que recompensas generosas serão concedidas aos demais membros do clã. A assunção do Trono deve fortalecer a posição de nosso clã como um todo em Glover. o que o Sr. considera de meus termos?

{Pausa para resposta}

***


- Ah sim, claro! Seja lá quem for que estiver fazendo isto, está fazendo um belo trabalho. Ele logo se desculpava socorrendo o sentido da expressão “belo trabalho”. – Oh, digo no sentido de que está fazendo bem feito o suficiente para não deixar pistas. Ocorre da seguinte forma: - Alguém, ou talvez um círculo, um clã, não sabemos... pega um mortal, o abraça e o abandona em frenesi em algum local movimentado. O resultado, o senhor já imagina que é desastroso. Kate triplicou o número de algozes e nem assim conseguiu solucionar o problema. Ela tem uma certa influência com a polícia também, mas nem a polícia e nem os algozes conseguiu capturar ao menos um desses Caitiffs. Eles simplesmente... desaparecem após jogar a merda no ventilador.


-Existem várias linhas investigativas possíveis. Analisando as regiões em que os ataques aconteceram podemos tentar estimar onde os próximos acontecerão. Seria um golpe de sorte darmos de cara com eles assim, pode dar certo. Além disso preparar alguns pares de olhos e ouvidos para ficarem nessas áreas seria algo fácil de providenciar, eu imagino. Talvez alguns carniçais disfarçados de mendigos ou alguma outra função que lhes proporcione certa invisibilidade social?

Crow deixa a pergunta no ar, permitindo que Hendric se voluntarie para providenciar os informantes. Ele tanto queria delegar isso como ver se seu interlocutor sabia chamar para si responsabilidades.

-Além disso, cainitas criados dessa maneira provavelmente ainda tem laços fortes com suas vidas mortais. Um trabalho de inteligência para descobrir a identidade dos membros recém criados poderia nos ajudar a rastrea-los. E se conseguirmos por as mãos em um desses pobres coitados poderemos interrogá-los para saber mais sobre onde e como se deu ssua abdução e Abraço. Além, é claro, de providenciar para que eles não mais sejam uma ameaça à Máscara... O Sr. tem contatos que possam nos auxiliar com a obtenção de tais informações?
Ignus
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Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Empty Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados

Mensagem por Abigail Seg Nov 28, 2016 10:23 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Don-vito

Crow precisava fazer com que Hendric colaborasse. Fazer com que o clã Ventrue trabalhasse junto como um todo era o seu objetivo. Ele sabia que não seria fácil, afinal haveria interesses pessoais divergentes dentro do próprio clã. Fazer com que Hendric colaborasse com William, talvez seria um desafio maior do que a própria investigação. Henry precisava alcançar isso. Para tal, ele traçava uma estratégia para lidar com seu anfitrião.
-As duas escolhas naturais seriam o Sr. ou o atual Senescal William. Ao que me consta os dois são os Ventrue com mais influência na cidade, então é provável que qualquer dos dois tenha a capacidade, os recursos e os contatos para fazer uma boa administração depois que chegar ao Trono. Mas a verdadeira questão aqui é que não teremos um dos nossos no Trono se não controlarmos a crise primeiro, então o principal fator que irá influenciar minha indicação vai ser qual dos Ventrue daqui, incluindo tanto vocês dois como os demais, prestará a maior contribuição para neutralizarmos as quebras da Máscara.
A ideia de ser príncipe passava pela cabeça de Hendric por alguns instantes. Ele parecia realmente se ver no trono. No entanto, a possibilidade de William estar em seu lugar lhe trazia de volta à amarga realidade.
-Mas, naturalmente isso não é tudo. Meu indicado não poderá sabotar os esforços de qualquer outro Ventrue nessa empreitada. O clã vem acima do indivíduo, então devemos ser capazes de trabalhar de maneira colaborativa. Por minha dignitas, eu certamente não endossarei alguém incapaz de se portar corretamente com seus pares!
- Compreendo, Sr. Crow. Um sorriso surgia no rosto do homem. Talvez ele se sentisse confiante o suficiente para acreditar que ele conseguiria vencer o jogo dentro das regras do Ancilla. Ou talvez ele sabotaria, mas o tentaria fazer longe dos olhos de Crow. O fato é que aquele sorriso poderia ter mil e um significados. Hendric contra-argumentava com Henry:
- Embora, particularmente, entre nós, eu não acredito que William seja capaz mostrar serviço, até porque ele é o senescal e portanto, compartilha um pouco da negligência com a Máscara ao lado de Kate.
Rolagens:

Ele fazia uma curta pausa. – Além disso, uma posição de prestígio, assim tão próxima ao trono acaba... “dando ideias” (ele fazia sinal com os dedos desenhando as aspas) - se é que o senhor me entende! Não me espantaria que o nosso senescal, com a vinda do Arconte, de repente tomasse um “vitae de competência e responsabilidade” e conseguisse solucionar esse misterioso caso de uma forma espantosamente eficiente! Hendric estava agora sério. Desde o momento em que ele entrara no carro ainda não tinha visto uma expressão tão ríspida e amarga vindo de Hendric. Até suas palavras estavam com um tom mais incisivo. Além disso, Hendric parecia bastante convincente em suas palavras. Sua argumentação parecia bastante fundada aos olhos do advogado. Entretanto, apesar de ser uma boa argumentação, para Henry Crow era possível ver dentro de cada entrelinha, cada vírgula daquele discurso. Henry não se deixava levar pelas palavras de Hendric. Para ele, estava mais que claro que Hendric estava turvando os fatos com suas próprias motivações, seus próprios sentimentos, talvez o desejo de ascender ao trono lhe fazia pensar daquela forma.
-Por fim, considero imperioso que o futuro Príncipe se comprometa a conceder domínios e influência aos demais Ventrue que trabalharem conosco na solução do problema. A extensão exata desses privilégios não me cabe definir, mas quero a palavra dele de que recompensas generosas serão concedidas aos demais membros do clã. A assunção do Trono deve fortalecer a posição de nosso clã como um todo em Glover. o que o Sr. considera de meus termos?
- Eu concordo com a sua exigência, senhor Crow. O clã Ventrue em Glover não passa de um coadjuvante, um mero figurante se comparado ao clã Toreador, que detém para si o controle de quase todas as instituições mortais. E digo mais... seu pedido não é uma exigência, e sim um direito de todos os membros de nosso clã, desde o ancião mais velho até o neófito mais jovem.
-Existem várias linhas investigativas possíveis. Analisando as regiões em que os ataques aconteceram podemos tentar estimar onde os próximos acontecerão. Seria um golpe de sorte darmos de cara com eles assim, pode dar certo. Além disso preparar alguns pares de olhos e ouvidos para ficarem nessas áreas seria algo fácil de providenciar, eu imagino. Talvez alguns carniçais disfarçados de mendigos ou alguma outra função que lhes proporcione certa invisibilidade social?
- Veja bem, sr. Henry. Os ataques não seguem um padrão. O autor desses fatos não está preocupado em desenhar o símbolo de seu clã ou a inicial de seu nome com os pontos de ataque. Desde que cheguei aqui eu tenho tentado encontrar uma lógica, um padrão nos ataques, mas eles são totalmente aleatórios. Ele se aproxima mais um pouco do Ancilla e fala em um tom mais ameno, como se estivesse contando um segredo. – Tem uma mortal na polícia, muito competente. Seu nome é Lucy Banderas. Ela é a responsável pelo caso. Ela é um daqueles agentes inteligentes, coisa rara entre os mortais, que tem uma porcentagem alta de eficiência de crimes. Recebeu o caso de outro agente depois que essa bagunça toda foi parar na mídia e talvez alguém na chefia achou que ela seria a pessoa mais adequada... Isso, é um palpite meu, claro. Ele então dava um sorriso. – Estou me aproximando dela e, unindo os nossos esforços, teremos a chance de solucionar esses casos. Eu já estava trabalhando antes de sua chegada nesse caso. Apenas queira me desculpar por ter uma linha de pensamento diferente da linha do senhor. Eu acredito, que juntamente com essa perita poderemos chegar ao responsável pelo caso mais fácil do que espalhar olhos numa cidade de 2milhões de habitantes, tentando adivinhar onde será o próximo ataque.
-Além disso, cainitas criados dessa maneira provavelmente ainda tem laços fortes com suas vidas mortais. Um trabalho de inteligência para descobrir a identidade dos membros recém criados poderia nos ajudar a rastrea-los. E se conseguirmos por as mãos em um desses pobres coitados poderemos interrogá-los para saber mais sobre onde e como se deu ssua abdução e Abraço. Além, é claro, de providenciar para que eles não mais sejam uma ameaça à Máscara... O Sr. tem contatos que possam nos auxiliar com a obtenção de tais informações?
Henric assentia positivamente com um sorriso malicioso. – Como lhe disse, meu caro, acredito que a nossa perita na polícia será de extrema importância nesse aspecto. “Estou quase lá.” Talvez o vampiro queria dizer que estava iniciando o processo de laço ou outro tipo de aproximação com a perita responsável pelo caso.
Nesse momento o telefone de Hendric tocava. – Oh, me perdoe, sr. Crow. Esqueci de desligar isso.
- Alô! Hendric ficava em silêncio ouvindo. Sua expressão era séria e ele olhava para Crow com uma certa surpresa. Crow não podia distinguir o que era falado, apenas que a interlocutora era uma mulher. – Entendi. Logo estarei aí. Hendric desligava e fitando Henry com um sorriso malandro:
- Falando no diabo... era nossa amiga da polícia. Um novo ataque acabou de acontecer.
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Mensagem por Abigail Seg Nov 28, 2016 6:03 pm

Franchesca Sardou/ Lincoln Duarte Nóbrega/ Marko Cerveni Obertus


Marko: moldar o rosto = 2 sucessos
Franchesca: percepção+prontidão = 3 sucessos
Franchesca: manobra evasiva= 1 sucessos
Atirador 1= 3 sucessos
Franchesca= Controlar e parar o veículo: 3 sucessos


Lincoln e Marko estavam agora na porta do apartamento de Jessy. Lincoln batia na porta e Franchesca olhava pelo olho mágico. Ao ver que era a criança da noite do dia anterior ela abria a porta e via que ele estava acompanhado de outra pessoa. Eles faziam o cumprimento característico do Sabá e assim Franchesca e Marko descobriam que estavam lidando com outro cainita da mesma seita.

Os três vampiros reunidos começavam a discutir sobre uma possível aliança. Ao sentir confiança no grupo, Marko desfazia a Máscara das Mil Faces e mostrava sua verdadeira face. Os três vampiros agora tinham um objetivo em comum. Destruir Kate e a Camarilla de Glover, embora cada um tivesse suas diferentes motivações pessoais, os objetivos convergiam harmoniosamente.

Após mais de uma hora de uma longa conversa, onde eles se conheciam mais e estipulavam os primeiros passos daquela aliança que poderia vir a se tornar um bando Sabá. Contudo, havia um problema de 2metros de altura: Lincoln Duarte Nóbrega. Ele estava sendo caçado pela Camarilla e pela polícia humana. Por sorte, havia um Tzimisce no grupo que propunha a Lincoln uma mudança em seu rosto. A criança da noite aceitava a proposta. Ele sentava-se em uma cadeira e passava a ser a tela de Marko. Manipulando os dons do sangue o Revenante Obertus começava a manipular o rosto do Brujah. Dor e sangue eram as únicas coisas que haviam naquele rosto agora. Lincoln fazia uma tremenda força para resistir, o processo era lento e doloroso, como uma cirurgia sem anestesia. Lincoln sentia que estava espiando um pouco de seus pecados com aquela dor. Finalmente, terminava. Ansioso, o Brujah procurava um espelho e via o resultado. Era muito estranho, ele tinha um novo rosto agora...

Os três decidiam que a primeira ação do grupo seria uma caçada, assim eles poderiam ver como cada um agia, além de dar algumas dicas ao neófito Lincoln que vivia se metendo em problemas. Afinal, um vampiro de menos de um mês de existência ainda tinha muito o que aprender. Assim eles saíam no táxi de Jessy e procuravam um curral longe de seus refúgios. No caminho o bando se conhecia um pouco mais. Franchesca dirigia e falava da trilha que seguia, iniciando um debate com Marko, que estava no banco de trás. Lincoln, sentado ao lado da Toreador AT, tentava entender sobre o que aquela discussão se tratava.

No meio da discussão, algo chamava a atenção de Franchesca. Mesmo em uma conversa ela não se distraía e seus olhos atentos ao retrovisor notava que um carro estava seguindo o táxi já há um bom tempo. Aquilo já tinha ultrapassado o limite de uma coincidência de um destino em comum para dois veículos. Ela contava aos demais o que estava acontecendo e agora todos ficavam ansiosos, discutindo se seriam vampiros ou mortais, assaltantes? Mas não havia tempo para discussão, o veículo acelerava com tudo para bater na traseira do táxi e desestabilizá-lo. Num golpe rápido Franchesca fazia um tremendo esforço para criar uma manobra evasiva. Por sorte dava certo e o carro que os seguia errava o bote. Nesse momento os vampiros aproveitavam para ver o interior daquele carro e confirmavam que havia três indivíduos ali dentro, armados com pistolas e silenciadores. Isso preocupava a todos, pois poderia ser um plano de execução por parte de alguém.

O carro se posicionava atrás do táxi normalmente. Marko via alguns “brilhos” saindo daquele carro naquela noite escura. Junto com isso, Franchesca sentia o volante pesando para o lado direito. Os “bandidos” tinham acertado o pneu do táxi e, em alta velocidade, seria questão de tempo para o carro perder o controle, podendo capotar e deixa-los em uma situação desvantajosa, presos nas ferragens. Assim Franchesca conseguia reduzir a velocidade e parar em segurança. O carro parava logo atrás e os três homens saíam. Agora o motorista também sacava uma arma.

Franchesca, Lincoln e Marko também saíam do táxi e se preparavam para o embate. Cada um dos homens mirava em um vampiro e disparavam. O primeiro capanga disparava dois tiros em Marko, por sorte a arma emperrava com o segundo tiro. Movidos pela velocidade sobre natural Lincoln agarrava um dos atiradores e Franchesca esfaqueava outro. Marko tentava agarrar o último, mas a força dele era quase igual à do vampiro e conseguia repeli-lo. Sem perder tempo, com sua velocidade incomum, Franchesca agia novamente e esfaqueava o indivíduo que Lincoln segurava. O Brujah fazia uma cara de chateado, pois aquele seria “seu”. Ao ver que se tratavam de humanos, os vampiros já começavam a disputar pra ver quem era quem. Talvez os bandidos esperavam que havia só um vampiro e que os outros dois fossem mortais. Lincoln também se move como um vulto e acerta um chute no joelho do último bandido que tem sua perna quebrada dobrando-se como um “L”. Ele gritava e gemia de dor mas logo era silenciado. O plano dos vampiros era levar aquele vivo.
Após aquela bagunça os três vampiros se recompunham, curando seus ferimentos e se alimentavam dos homens abatidos. Marko, Lincoln e Franchesca recolhiam as armas. Lincoln começava a trocar o pneu do táxi, que tinha sido furado com os tiros. Marko colocava o bandido capturado no porta malas e Franchesca vasculhava o lugar com seus olhos à procura de testemunhas ou qualquer outra atividade suspeita. O bando sabá acreditava que tinha dado certo e provavelmente a próxima briga seria para decidir quem ficava com o Mercedes C200.

No entanto, eles estavam errados. A próxima briga seria uma luta por suas não-vidas. Franchesca notava algo estranho atrás de um poste. Uma sombra que aos poucos ganhava uma silhueta humana. Logo saía dali um homem. Há quanto tempo ele estava ali ela não sabia. Ele caminhava até ficar próximo ao grupo. Chegava batendo palma, como que aplaudindo o bando. O homem era muito bonito, se fosse um vampiro, poderia ser talvez um Toreador (Aparência 4).

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 I23u44

Ele usava um terno cinza impecável, roupa de grife. Seu penteado era moderno e mesmo sendo um imortal ele seguia a moda humana.
- Mas que belo trabalho em equipe! Vejo que conseguiu novos amiguinhos, Lincoln... Ninguém entendia o que aquele infeliz estava fazendo ali até que ele tirava um celular do bolso do terno e o colocava em chamada. Franchesca e Marko olhavam meio que sem entender quem era aquele idiota. Mas Lincoln... Não, Lincoln sabia quem ele era! A lembrança ainda era recente. A última lembrança que Lincoln tinha daquele patife era dele com uma estaca na mão caminhando em sua direção e de Klaus dentro do elísio para cumprir a sentença de Kate. Lincoln se lembrava como se fosse ontem como aquele Donnald o provocara durante o “julgamento”.

O celular de Lincoln tocava. O homem então fazia um careta, uma expressão de gozação surgia em seu rosto. Ele ria sozinho enquanto fazia suas piadas:
- Olha, eu já vi vampiros idiotas... Teve um uma vez que pulou de uma ponte mas acabou errando o rumo e caiu em cheio no tubo de concreto do esgoto que desembocava na água. Teve outro uma vez que não sabia onde era o Elísio e acabou correndo direto para a "toca do lobo" enquanto fugia de mim... Mas um que continua usando um celular dado pela própria Príncipe após receber uma caçada de sangue, é a primeira vez! Hahahahaha! Ele forçava uma gargalhada. Então ele firma os olhos em Lincoln e continua ironizando: - Mas por Cain! Que merda é essa que você fez no seu rosto?! Olha, particularmente eu prefiro a aparência antiga... Até poderia rolar um clima entre nós, mas agora num encaro mais não...Ele então olhava para Franchesca e Marko e apontava o dedo indicador várias vezes num movimento de vai-e-vem como se estivesse acabado de entender uma piada após ficar horas pensando nela: - Aaaaaah.. já entendi! Um de vocês é um Tzimisce! Será que é você?! Ele apontava o dedo para Franchesca. - Ou você? Apontava o dedo para Marko. – Bom, acho que isso não importa. Logo saberemos... Ele então sacava uma faca de combate de sua cintura, que estava coberta pelo blazer. A faca tinha sulcos circulares no cabo onde ele colocava seus dedos, um encaixe perfeito. Ela tinha um brilho especial. Talvez sua lâmina fosse feita de prata. – Eu fiquei sabendo que o Sabá estava organizando um ataque em Glover, mas não sabia que já estavam agindo. Kate ficará feliz em saber disso... Afinal, isso significa que o reinado do próximo príncipe que assumir no lugar dela não vai durar muito e ele ficará com uma fama pior que a dela. Pelo menos Kate sempre conseguiu defender o Colorado desses vermes que se dizem “A espada de Cain”. Ele falava da espada de Cain com um tom de deboche.

- Antes de começarmos, alguém quer se render em troca de sua sobrevivência? Dizia ele apontando a faca na direção de cada um dos três enquanto perguntava: - Lincoln? - Rapazinho mais ou menos? Dizia apontando a faca para Marko. – Franchesca Sardou? Dizia apontando a faca para Franchesca com um largo sorriso, sabendo que ela talvez ficaria surpresa ao ver que foi reconhecida. E ainda complementava: - Tem uma vaga como cantora no Elísio para a Rainha da Música, se você quiser...


Rolagem Iniciativa:



OFF: Vocês deverão postar de acordo com a iniciativa. Primeiro Marko declara sua ação, em seguida Lincoln, Donnald e por fim, Franchesca. Que comecem os jogos  Twisted Evil
Mercedes C200:
Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 2hd0gw5


Última edição por Rian em Ter Nov 29, 2016 9:38 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Ter Nov 29, 2016 1:16 am




Um ritual de invocação. Era este o grande plano dos Infernalistas que capturaram O Anjo Caído e sua mentora, a Alta-Inquisidora Anne Blackheart. Como dois Guardiões treinados pelo Santo Ofício deixaram-se ser capturados por seres tão medíocres, isso o Lasombra jamais saberia... Seja qual for o destino dos dois Cainitas, Baruch jamais perdoaria-se pelo que ele permitiu que acontecesse. E, no fundo de sua alma, ele pedia ao Abismo que permitisse que, caso sobrevivesse, os Infernalistas também sobrevivam, pois a morte é um presente que não deve ser dado a estes vermes.

De qualquer forma, não havia algo a ser feito. Baruch estava imobilizado, preso em seu próprio corpo, devido àquela Estaca de madeira, que perfurava seu coração. Não havia alternativa, a não ser esperar por algum dos Infernalistas, esperar que eles tirem a estaca do peito do Inquisidor. Enquanto isso não acontecia, Baruch procurava descobrir algo sobre o Vampiro que regia o ritual, procurando por sua impressão espiritual¹.

"Os Templários do Santo Ofício, mantém-se sempre fiéis ao Juramento. Orgulhosos, levantam a Lâmina de Metal. Impiedosos, aos maculados levarão o Tormento,."

Estas palavras estavam praticamente esculpidas na mente do Inquisidor. O juramento que fizera, na noite em que recebera sua relíquia de ferro de sua mentora. Estas palavras queimavam a alma do Inquisidor, enquanto algo que nunca lhe fora tão forte, agora revelava-se ao Inquisidor.

"Invoque o Crucificado ao Inferno que ele passou pelo testamento. Enquanto levantamos a Cruz, o Sacramento."

É claro... O Santo Ofício, durante tantos anos, fizera para o Sabá algo que os mortais fazem com toda a sociedade cainita, há séculos. A Guerra Santa - travada contra os membros da Espada de Caim que maculavam-se com sua aproximação com demônios - era o que aproximava os Inquisidores do Sabá de sociedades como os Leopoldinos. A Ordem de São Leopoldo, os Inquisidores do Vaticano, representados pela Inquisição Espanhola - A qual inspirara a Inquisição Sabá - a Inquisição Portuguesa, todos estes movimentos tinham algo em común... Todos eles entregaram sua devoção a algo.

Baruch sabia o que acontecia quando Infernalistas daquele nível tentavam invocar demônios. O final era sempre o mesmo: Os invocadores eram mortos pelo convocado. Demonologistas, especialistas em rituais, são raros no mundo e poucos são os Infernalistas que sabem como convocar de maneira ''segura'' estes seres. Se era possível convocar demônios, talvez fosse possível percorrer o caminho inverso: Contatar Seres Celestiais.





" Liberte-me, eu clamo à Antiga Profecia... Àqueles que ofereceram a redenção à Caim, depois que este ofereceu o sangue do próprio irmão ao Criador. Se a existência fora a motivação daqueles que destruíram muitos de meus semelhantes, e muitos de meus inimigos, rogo que ao lado daquele que fez de sua causa, a destruição daqueles que oferecem a alma aos senhores do Inferno.

Baruch praticamente conseguia projetar seu corpo astral para o Abismo, a sombra de sua própria alma, enquanto rogava ao vazio. Ele não sabia bem como faria aquilo, ele não sabia como contataria um ser Celestial - Seja ele o que for - como tampouco sabia se seria atendido ou não. Mas, naquele momento, era como se aquilo parecesse uma boa ideia para o Inquisidor. Ao menos, ele poderia procurar pela verdade, enquanto os Infernalistas o mantinham naquele cárcere.




1 - Auspícios 2: Percepção de Aura


Última edição por AlexanderA.S.F em Ter Nov 29, 2016 12:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Ter Nov 29, 2016 3:29 am

- Compreendo, Sr. Crow. Um sorriso surgia no rosto do homem. Talvez ele se sentisse confiante o suficiente para acreditar que ele conseguiria vencer o jogo dentro das regras do Ancilla. Ou talvez ele sabotaria, mas o tentaria fazer longe dos olhos de Crow. O fato é que aquele sorriso poderia ter mil e um significados.


"Excelente. Ele topou jogar o jogo de acordo com minhas regras e não frustrar deliberadamente os esforços que o William puder nos oferecer. Ou pelo menos vai sabotar o Senescal apenas por baixo dos planos. Se for essa segunda opção, desde que não seja nada por demais óbvio ou que haja elementos a sugirir que eu tomei conhecimento de alguma deslealdade praticada por ele nada poderá respingar em minha reputação. Assim sendo, acho que num caso ou no outro posso considerar isso uma vitória."


Ele fazia uma curta pausa. – Além disso, uma posição de prestígio, assim tão próxima ao trono acaba... “dando ideias” (ele fazia sinal com os dedos desenhando as aspas) - se é que o senhor me entende! Não me espantaria que o nosso senescal, com a vinda do Arconte, de repente tomasse um “vitae de competência e responsabilidade” e conseguisse solucionar esse misterioso caso de uma forma espantosamente eficiente! Hendric estava agora sério. Desde o momento em que ele entrara no carro ainda não tinha visto uma expressão tão ríspida e amarga vindo de Hendric. Até suas palavras estavam com um tom mais incisivo. Além disso, Hendric parecia bastante convincente em suas palavras. Sua argumentação parecia bastante fundada aos olhos do advogado. Entretanto, apesar de ser uma boa argumentação, para Henry Crow era possível ver dentro de cada entrelinha, cada vírgula daquele discurso. Henry não se deixava levar pelas palavras de Hendric. Para ele, estava mais que claro que Hendric estava turvando os fatos com suas próprias motivações, seus próprios sentimentos, talvez o desejo de ascender ao trono lhe fazia pensar daquela forma.


"Hendric é um bom manipulador. Realmente é. Mas eu sou melhor, então posso enxergar claramente através da ganância que lhe serve de motivação. Se ele tivesse algo sólido contra William ele não se limitaria a tecer algumas palavras desabonadoras. No momento minha opinião lhe é relevante demais para ele não exibir algo além de conjecturas maliciosas, se fosse o caso. "


- Eu concordo com a sua exigência, senhor Crow. O clã Ventrue em Glover não passa de um coadjuvante, um mero figurante se comparado ao clã Toreador, que detém para si o controle de quase todas as instituições mortais. E digo mais... seu pedido não é uma exigência, e sim um direito de todos os membros de nosso clã, desde o ancião mais velho até o neófito mais jovem.


"Agora sim ele me passou uma boa impressão. Claro que a gratidão do Príncipe em si será um grande prêmio em si, mas não se pode ignorar que cada Ventrue que ganhar um quarteirão de domínio vai saber que isso lhe foi assegurado por um pedido de Henry Crow. Minha dignitas tem a ser amplamente favorecida com isso."


***


- Veja bem, sr. Henry. Os ataques não seguem um padrão. O autor desses fatos não está preocupado em desenhar o símbolo de seu clã ou a inicial de seu nome com os pontos de ataque. Desde que cheguei aqui eu tenho tentado encontrar uma lógica, um padrão nos ataques, mas eles são totalmente aleatórios. Ele se aproxima mais um pouco do Ancilla e fala em um tom mais ameno, como se estivesse contando um segredo. – Tem uma mortal na polícia, muito competente. Seu nome é Lucy Banderas. Ela é a responsável pelo caso. Ela é um daqueles agentes inteligentes, coisa rara entre os mortais, que tem uma porcentagem alta de eficiência de crimes. Recebeu o caso de outro agente depois que essa bagunça toda foi parar na mídia e talvez alguém na chefia achou que ela seria a pessoa mais adequada... Isso, é um palpite meu, claro. Ele então dava um sorriso. – Estou me aproximando dela e, unindo os nossos esforços, teremos a chance de solucionar esses casos. Eu já estava trabalhando antes de sua chegada nesse caso. Apenas queira me desculpar por ter uma linha de pensamento diferente da linha do senhor. Eu acredito, que juntamente com essa perita poderemos chegar ao responsável pelo caso mais fácil do que espalhar olhos numa cidade de 2milhões de habitantes, tentando adivinhar onde será o próximo ataque.


Crow sente a alfinetada de seu interlocutor. Claro que ele não dissera com todas as letras que a sugestão de usar carniçais como observadores era idiota, mas a cortesia limitou-se a isso. Não obstante, o fato de Hendric não se limitar a adulá-lo concordando com tudo que ele dizia lhe parecia um ponto positivo em favor dele.

-Sua linha investigativa realmente é mais sólida do que minha sugestão inicial, Sr. Hendric. E aprecio muito o fato de que tenha a apresentado. Peço ao Senhor que no futuro não deixe de expor suas contribuições sempre que acreditar que elas possam alcançar um resultado melhor. -Henry se sentia coçando as orelhas de um cachorro que desempenhou um truque corretamente às vezes ao agir assim, mas ele gostava de motivar seus colaboradores - Quanto à agente, ela não está sob influência do Xerife ou de outra pessoa ligada à administração de Kate?




Henric assentia positivamente com um sorriso malicioso. – Como lhe disse, meu caro, acredito que a nossa perita na polícia será de extrema importância nesse aspecto. “Estou quase lá.” Talvez o vampiro queria dizer que estava iniciando o processo de laço ou outro tipo de aproximação com a perita responsável pelo caso.
Nesse momento o telefone de Hendric tocava. – Oh, me perdoe, sr. Crow. Esqueci de desligar isso.
- Alô! Hendric ficava em silêncio ouvindo. Sua expressão era séria e ele olhava para Crow com uma certa surpresa. Crow não podia distinguir o que era falado, apenas que a interlocutora era uma mulher. – Entendi. Logo estarei aí. Hendric desligava e fitando Henry com um sorriso malandro:
- Falando no diabo... era nossa amiga da polícia. Um novo ataque acabou de acontecer.


-Não temos tempo a perder então. Vamos para lá imediatamente

***

CASO eles sigam no carro de Hendric no caminho Crow perguntará:

-O que sabemos sobre o estado atual do caitiff? Se pudermos localizá nós podemos capturá-lo nós mesmos e depois extrair respostas - Henry observa seu interlocutor para ver como ele reagia à sugestão de se colocar pessoalmente em uma situação em que sua integridade física pudesse ficar em risco. Por mais que ele evitasse esse tipo de situação perigosa, Crow aprendera a valorizar os cainitas que estão dispostos a colocar a mão na massa quando preciso -Por sinal, eu vim desarmado para cá por ter pego um voo comercial. O Sr. teria armas de fogo sobressalentes para meu uso?
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Mensagem por Winterfell Ter Nov 29, 2016 1:35 pm

Após o "momento de ação" por assim dizer. Começamos os preparativos para deixar o lugar. - Melhor sermos rápidos. Comento com meus novos "associados" enquanto prendo a boca, mãos e a perna ainda funcional do barril com fita adesiva. O jogando no porta-malas e fechando-o lá dentro. Todo aquele "embate" podia ter chamando atenção da policia mortal, ou pior, da Bastarda. Permanecer muito naquele lugar era contra indicado. - Se fomos denunciados, a resposta policial chega em no maximo 10 minutos. Compartilho a informação, uma das muitas que vinha acumulando em minha estadia em Glover. - E eles se aproximam muitas vezes, com as sirenes e giroflex desligados. Jogo as armas e qualquer outra coisa que os barris tivessem em posse, encima do banco do passageiro do veiculo. Averiguaríamos com "mais calma" quando já estivéssemos em movimento. Pelo carro e também pelas armas utilizadas, isso não é coisa de gangue. Muito menos um simples assalto. Tinha muito mais cara de "execução", por assim dizer. Tem alguma coisa errada... Lincoln não era mais reconhecível e supostamente eu e a Pervertida (Toreador AT) nem estávamos na cidade. Coloco as chaves do carro no meu bolso e me viro então para Lincoln. Tentando ter uma ideia do tempo que ele ainda precisaria pra trocar o pneu. Foi o "John" de novo? Alem da Inquisição, havia mais alguém atrás do filho da puta? É o mais provável. Que filho da puta. Penso aborrecido com meu "desempenho em combate" ou pior ... a ausência dele. Se isso for mesmo coisa do "John", somado a minha pouca "expressividade" ali atrás, (referencia ao combate) vou me "assegurar" de criar uma péssima impressão nesses dois. (Me referindo ao Lincoln e a Franchesca) Que merda. Isso que é "começar de pé esquerdo". Ao menos tenho algum tempo antes que interroguemos o barril. Vou pensar em alguns contra argumentos e me destacar positivamente. Não deixaria que esse "inconveniente" fragilizasse a aliança que iniciamos. De qualquer forma, ceio que consiga contornar a situação se esse for mesmo o caso. Estava prestes a me voltar aos arredores e ajudar Franchesca com o entorno, quando vejo um homem se aproximar batendo palmas.

Inicialmente de fato sou surpreendido, Mas que porra! Mas em poucos segundos minha expressão volta a seriedade fria de uma mente astuciosa, enquanto começo a preparar meu corpo. (+ 1 pds para Força). O idiota arrogante, abriu mão do elemento surpresa. Observando a aproximação do homem, enquanto também divido a atenção entre ele e meu entorno, desconfiando de uma emboscada também dou atenção aos arredores e principalmente a minhas costas. (Ele parece estar sozinho)? O filho da puta é um chamariz? Já que se ele fosse de fato um chamariz, o ataque provavelmente viria pela retaguarda. Que merda. Como DESTESTO surpresas! DETESTO não estar no controle! DETESTO não ter a vantagem! Mas não transparecerei nada disso. Mantendo minha expressão o mais neutra possível. ("Poker face"). Enquanto analiso a situação e penso em como contornar essa situação fudida. Que nem sei ao certo como se desenrolou. Ele é um algoz, ou outro "braço forte" a paisana da bastarda, que foi atraído pela confusão? Se fosse isso mesmo seria muito azar, puta que pariu. Mas o ataque daqueles barris... também foi atípico. Afinal estava claro que não era coisa de gangues, eles dirigiam um Mercedes C200! Deviam ser subordinados dele. E se eram seus subordinados, o que agora é praticamente uma certeza. Isso não é "sorte" ou "azar" é uma situação armada. Cai em uma armadilha. Porra!

- Mas que belo trabalho em equipe! Vejo que conseguiu novos amiguinhos, Lincoln... Olha, eu já vi vampiros idiotas... Teve um uma vez que pulou de uma ponte mas acabou errando o rumo e caiu em cheio no tubo de concreto do esgoto que desembocava na água. Teve outro uma vez que não sabia onde era o Elísio e acabou correndo direto para a "toca do lobo" enquanto fugia de mim... Mas um que continua usando um celular dado pela própria Príncipe após receber uma caçada de sangue, é a primeira vez! Hahahahaha!

Enfim entendo a cadeia de eventos e o que me colocou nessa situação. Serro a mandíbula com força, enquanto a duras penas tento ainda manter o "poker face". Não lhe permitindo uma leitura clara de minhas emoções. Só pode ser brincadeira! Agora também DETESTO o Lincoln... Puta que Pariu! Como alguém pode ser TÃO BURRO?! Não tem desculpa pra uma coisa dessas! Pelo Mais Velho! Lincoln tomar no seu cu! Estou há quase uma semana na cidade e a Bastarda sequer sabia da minha existência. Uma noite com esse idiota, uma noite! E já sou emboscado! Que "aliados" eu fui arranjar... Mas não posso também me eximir da minha própria responsabilidade. A possibilidade de aliança e consequente ganho de poder me deixou afoito e precipitado. Devia ter investigado-os mais e me assegurado de sua "viabilidade" antes de me revelar. Pior, não posso me eximir das consequências. Sobrevivendo a isto, terei de repensar essa "aliança". Me foco mais no "problema principal". De qualquer forma antes temos de ser bem sucedidos nessa "situação" e ao menos nesse cenário. (Um combate). Lincoln será util.

- Mas por Cain! Que merda é essa que você fez no seu rosto?! Olha, particularmente eu prefiro a aparência antiga... Até poderia rolar um clima entre nós, mas agora num encaro mais não... Aaaaaah.. já entendi! Um de vocês é um Tzimisce! Será que é você?! Ou você? Ele aponta o dedo para mim, mas não demonstro qualquer reação, mantendo o "poker face". Obviamente não te darei essa informação. Já era ruim o suficiente que ele soubesse lidar com um Demônio. Não tinha porque dar ainda mais informações a ele. Mas continue falando. Claro que ele também não precisava ser comedido como eu. Seria muito melhor se ele continuasse falando.

- Bom, acho que isso não importa. Logo saberemos... Eu fiquei sabendo que o Sabá estava organizando um ataque em Glover, mas não sabia que já estavam agindo. Kate ficará feliz em saber disso... Afinal, isso significa que o reinado do próximo príncipe que assumir no lugar dela não vai durar muito e ele ficará com uma fama pior que a dela. Pelo menos Kate sempre conseguiu defender o Colorado desses vermes que se dizem “A espada de Cain”. Antes de começarmos, alguém quer se render em troca de sua sobrevivência? Lincoln? Rapazinho mais ou menos? Franchesca Sardou? Tem uma vaga como cantora no Elísio para a Rainha da Música, se você quiser...

Inacreditavelmente o cenário não parece tão ruim... continuo pensando Alem de me dar muitas informações das quais poderei me aproveitar. Tanto agora por estar expondo o "tipo de cainita que ele é" quanto depois analisando com mais calma o contexto Cainita de Glover. Pelo Mais Velho... Se este idiota não for um chamariz, mas sim tão arrogante quanto parece... Se ele estiver sozinho... Isso nos daria uma chance afinal. Uma arma personalizada, provavelmente em prata e com a qual ele certamente tem alguma confiança. Claro que ter uma chance não quer dizer que será fácil, ou mesmo que todos nos conseguiremos. Particularmente o Lincoln podia morrer em combate sendo duas vezes util. Assim nos ajuda a lidar com a "situação" em que ele mesmo nos meteu e nos livra de sua estupidez. Tudo ao mesmo tempo. Que droga! Terei de agir reativamente. O Puto da Bastarda estava "conduzindo" a situação, o que vai muito alem do meu desagrado. Alem disso ele tem, ou não tem reforços? Isso era crucial. Creio que do "nosso lado" sou o menos preparado para esse tipo de situação. Ou seja o com pior chances de vencer, ou ainda sobreviver. Vou ter de contornar isso com alguma jogada astuta. Se o combate transcorrer mal como ultima medida posso tentar me evadir e usar estes "aliados" pra me ganhar algum tempo e implementar uma fuga. De qualquer forma tanto lutar, quanto fugir ... nada seria simples... ou fácil. Olhando seriamente para o Bastardo. (DiCaprio) Esse puto deve ser um toreador. Sua aparência, as roupas, a estilização da arma, como reconheceu a Franchesca e mesmo como falava e o que falava. Tudo aponta nessa direção.

(Se possível deslocarei +1 pds para força. Na verdade aumentarei minha força com a utilização do sangue o tanto que puder. Portanto se puder colocar +de 1 ponto neste atributo, considere que faço isso). Mostrarei minhas presas e ainda sem dizer nada, mantendo um olhar frio, astuto e predatório. Avançarei na direção dele tentando agarra-lo, imobilizando-o tanto para poder utilizar minhas presas, quanto para facilitar o ataque dos outros. (Vou me aproximar e tentar agarrar meu oponente, utilizando +1 de fdv, no teste de agarrar/ataque).
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Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 9 Empty Re: Sangue Ruim - Vampiros Caçados

Mensagem por Lord_Suiciniv Ter Nov 29, 2016 10:19 pm

Eu ja havia retirado da mala do taxi o estepe e o material necessario para fazer a troca da roda furada. Portanto, eu fico de cocoras e começo o trabalhoso processo de colocar o macaco debaixo do carro e fazer a pressão para que o carro levantasse. Trocar roda de carro é muito mais trabalhoso que trocar a roda de uma moto, uma chatice para ser mais preciso. Ainda mais depois da emoção que acabamos de passar, com aqueles hitman da mercedes. Para deixar o trabalho mais rapido, eu falo meu sangue fluir pelo meu corpo, em busca de mais força.

Da posição que eu estava, apenas podia ouvir aqueles passos lentos e o bater de palmas. Meu primeiro pensamento era que haviamos caido numa armadilha, de alguma forma, que aqueles hitman eram apenas uma distração e o problema de verdade estava se aproximando agora.. Por isso eu deixo o trabalho de trocar o pneu de lado, e me levanto, rapidamente eu vejo quem era que se aproxima.

Aquele maldito algoz, arrogante e miseravel, que voou com o soco de Klaus, em seus ultimos momentos de vida. Como este filho da puta me encontrou? E então ele começava o seu discurso, sobre o quão burro eu havia sido, é claro, aquele maldito celular, ele não era meu de verdade, a maldita Kate me deu, puta que pariu como eu pude ser tão burro, isso é erro de principiante.

Enquanto ele me ligava no celular, eu apertava aquele maldito aparelho só de raiva, o destruindo completamente. Esse filho da puta ainda tinha a cara de pau de ficar debochando! É muito arrogante mesmo, mais uma vez, enquanto ele falava eu ativava o dom do sangue para a velocidade, e parto para cima dele, a fim de agarra-lo (Uso de FDV), esse filho da puta cometeu o maior erro possivel em um combate, abriu mão do elemento surpreso, e isso vai custa-lo apenas a propria vida! Pois eu não vou morrer aqui, e nem vou deixar nenhum dos meus companheiros morrer também. Eu já perdi companheiros demais, já chega, está na hora dos miseraveis da camarilla saber o que é perder um companheiro querido também!
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