Sangue Ruim
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Askalians
Winterfell
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Re: Sangue Ruim
Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: - ~Ofuscado~
Marko tinha duas desagradáveis surpresas. O marcador do tanque de combustível que não funcionava e a droga do mapa que estava em uma escala que somente quem fosse da cidade conheceria. Um vampiro analítico é um vampiro que não gosta de surpresas. Isso faz todo sentido, afinal, surpresas fogem do previsto e vampiros são criaturas que estão acostumadas com as coisas do seu jeito.
Ele estava certo quanto à área universitária. Ao olhar uma plaquinha em uma das esquinas ele via a inscrição do bairro "Vila Universitária". Certamente haveria mais de uma universidade ali, quem sabe(...) Alguns minutos depois e o carro apaga. Precavido o vampiro encosta o veículo no acostamento e, esperto, usa uma linha para conferir. Logo vinha a confirmação. O problema era falta de gasolina. Um motor possante daquele também devia consumir bastante.
Sem demora, o Tzmisce retira seus pertences e inicia sua corrida contra o tempo. Inicialmente era uma descida, o que ajudava no começo. Assim que termina a descida e começa a subir do outro lado da paisagem, o cainita nota que as coisas estão ficando do jeito que ele gostaria. As residências estavam esparsas. Havia uma boa quantidade de residências distantes umas das outras.
Ainda não era a zona rural, mas quase. O vampiro, de fato, estava no limite entre a zona urbana e rural. Analítico ele observou algumas residências e, após desclassificar algumas que não pareciam "interessantes" ficou com algumas opções. Ali próximo ele podia ver uma residência que parecia ser reservada, afastada das outras e não era possível, por enquanto saber se havia alguém dentro:
Havia também uma residência afastada das outras, velha, com todas as luzes apagadas. Ou não haveria ninguém morando.. ou o morador não se preocupava com a escuridão total.
Não muito distante chamava a atenção uma casa com uma estrutura um pouco melhor que as outras. Também estava isolada.
Uma quarta opção poderia ser uma residência que havia um carro na garagem. Contudo as luzes estavam acesas e a porta era toda de vidro. Havia indícios de haver pessoas ou dormindo ou acordadas...
Por outro lado, há uns 800metros dali, ao longe Marko podia perceber a primeira casa situada na zona rural. De fato já era uma fazenda e não pertencia mais àquele bairro. Devido a distância ele podia ter apenas um vislumbre da sede.
E agora?
Marko tinha duas desagradáveis surpresas. O marcador do tanque de combustível que não funcionava e a droga do mapa que estava em uma escala que somente quem fosse da cidade conheceria. Um vampiro analítico é um vampiro que não gosta de surpresas. Isso faz todo sentido, afinal, surpresas fogem do previsto e vampiros são criaturas que estão acostumadas com as coisas do seu jeito.
Ele estava certo quanto à área universitária. Ao olhar uma plaquinha em uma das esquinas ele via a inscrição do bairro "Vila Universitária". Certamente haveria mais de uma universidade ali, quem sabe(...) Alguns minutos depois e o carro apaga. Precavido o vampiro encosta o veículo no acostamento e, esperto, usa uma linha para conferir. Logo vinha a confirmação. O problema era falta de gasolina. Um motor possante daquele também devia consumir bastante.
Sem demora, o Tzmisce retira seus pertences e inicia sua corrida contra o tempo. Inicialmente era uma descida, o que ajudava no começo. Assim que termina a descida e começa a subir do outro lado da paisagem, o cainita nota que as coisas estão ficando do jeito que ele gostaria. As residências estavam esparsas. Havia uma boa quantidade de residências distantes umas das outras.
Ainda não era a zona rural, mas quase. O vampiro, de fato, estava no limite entre a zona urbana e rural. Analítico ele observou algumas residências e, após desclassificar algumas que não pareciam "interessantes" ficou com algumas opções. Ali próximo ele podia ver uma residência que parecia ser reservada, afastada das outras e não era possível, por enquanto saber se havia alguém dentro:
- Opção 1:
Havia também uma residência afastada das outras, velha, com todas as luzes apagadas. Ou não haveria ninguém morando.. ou o morador não se preocupava com a escuridão total.
- Opção 2:
Não muito distante chamava a atenção uma casa com uma estrutura um pouco melhor que as outras. Também estava isolada.
- Opção 3:
Uma quarta opção poderia ser uma residência que havia um carro na garagem. Contudo as luzes estavam acesas e a porta era toda de vidro. Havia indícios de haver pessoas ou dormindo ou acordadas...
- Opção 4:
Por outro lado, há uns 800metros dali, ao longe Marko podia perceber a primeira casa situada na zona rural. De fato já era uma fazenda e não pertencia mais àquele bairro. Devido a distância ele podia ter apenas um vislumbre da sede.
- Opção 5:
E agora?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
-Oooh! Isso é ótimo! Que bom saber que a regente Kate confiou uma tarefa tão importante em sua pessoa. Ele se aproximava de Aaron o abraçando enquanto caminhavam pelo corredor em direção à escada:
-...é... ela ta desesperada.... *Sorriu e guardou o celular no bolso*
- Venha comigo! Também tenho algumas coisas para lhe contar!
Ah, é? Hum....
- E eu... consegui confundi-las. Hahahaha... Ele se gabava. Em seguida fazia um ar de mistério e cochichando para Aaron dizia: - Pra sua sorte, eu tenho uma pista que um nosferatu de Glover me ofereceu em troca de.... enfim, isso não importa! Então... gostaria de saber?
*Aaron entorta a boca em frustração.*- Hum... quero...
-...é... ela ta desesperada.... *Sorriu e guardou o celular no bolso*
- Venha comigo! Também tenho algumas coisas para lhe contar!
Ah, é? Hum....
- E eu... consegui confundi-las. Hahahaha... Ele se gabava. Em seguida fazia um ar de mistério e cochichando para Aaron dizia: - Pra sua sorte, eu tenho uma pista que um nosferatu de Glover me ofereceu em troca de.... enfim, isso não importa! Então... gostaria de saber?
*Aaron entorta a boca em frustração.*- Hum... quero...
Romullo- Data de inscrição : 28/03/2014
Re: Sangue Ruim
Baruch ainda se perguntada porque estava naquela cidade. O Guardião costumava ignorar qualquer assunto que envolvesse a política das seitas, importando-se apenas com seus objetivos pessoais, o que muitas vezes incluíam os objetivos de sua mentora, e sua missão. A qual, há anos, fizera votos de cumprir.
De qualquer forma, lá estava ele e seu carniçal, Felix, em uma cidade desconhecida, um território inimigo. E a paisagem não o agradava em nada... Caminhoneiros, Galpões Industriais, nada disso estava a altura do Anjo, era óbvio que assim que cumprisse as ordens de Anne, ele sairia daquele lugar e, provavelmente, nunca mais retornaria.
Conforme Felix dirigia pelo caminho, provavelmente guiado por um GPS, Baruch não prestava atenção em nada, imerso nas sombras do abismo que eram seus pensamentos, lia-os um a um, com pouco interesse. Mas algo fazia com que ele voltasse a um pensamento pelo qual já havia passado, um pequeno detalhe de sua missão: Havia a suspeita de que um infernalista estaria agindo na cidade.
Se aquilo fosse verdadeiro, Baruch teria, afinal, algum trabalho de verdade.
Com a mudança de cenário, passando de uma paisagem quase industrial, com caminhoneiros, motéis e galpões, para um aparente bairro nobre, Baruch dava um leve sorriso de contentamento. E dizia a Felix para seguir para o destino que havia sido combinado, quando Baruch recebera a missão. Assim que o Lasombra tivesse conhecimento real da situação, ele partiria em busca de um refúgio temporário, onde poderia passar os dias enquanto não completava sua missão para poder deixar a cidade.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sangue Ruim
Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -
O Nosferatu pretendia ligar para seu sire. Contudo não imaginava que Marcel o aguardava naquela sala e, com isso, foi obrigado a colocar o aparelho de volta no bolso. Aaron estava desapontado e deixava transparecer que não confiava em Marcel. Este, percebendo a postura do Nosferatu, dizia:
- Ei! Anime-se! Isso pode mudar sua vida! Venha, aqui não é seguro para conversar!
Os dois vampiros descem as escadas e estão de volta à entrada principal do elísio. Um sedã médio preto, de vidros escuros, parava no estacionamento. Marcel abria a porta de atrás e sentava-se no banco deixando um espaço para Aaron. Então ele dizia:
- Venha! Vamos dar uma volta! Vou lhe contar tudo que sei.
O Nosferatu pretendia ligar para seu sire. Contudo não imaginava que Marcel o aguardava naquela sala e, com isso, foi obrigado a colocar o aparelho de volta no bolso. Aaron estava desapontado e deixava transparecer que não confiava em Marcel. Este, percebendo a postura do Nosferatu, dizia:
- Ei! Anime-se! Isso pode mudar sua vida! Venha, aqui não é seguro para conversar!
Os dois vampiros descem as escadas e estão de volta à entrada principal do elísio. Um sedã médio preto, de vidros escuros, parava no estacionamento. Marcel abria a porta de atrás e sentava-se no banco deixando um espaço para Aaron. Então ele dizia:
- Venha! Vamos dar uma volta! Vou lhe contar tudo que sei.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
*Durante todo o caminho até o carro, Aaron ficou calado, esperando. Imaginou que, no fim das contas, iria ter um porém, uma dor de cabeça.
Romullo- Data de inscrição : 28/03/2014
Re: Sangue Ruim
Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -
OFF: Aaron tinha duas opções. Entrar no carro ou recusar-se a entrar. Como o jogador não declarou sua ação, o narrador entende que ele consentiu. "Quem cala consente". Sempre que o jogador não manifestar suas ações, pensamentos ou palavras, o narrador irá entender sempre por este modo: Silêncio = consentimento.
Aaron entra no carro. Havia dois homens na frente. O motorista e um outro. Marcel estava no banco de trás. Após o Nosferatu entrar o motorista arrancam, as portas travam e eles saem para "dar uma volta". Marcel estava com um sorriso no rosto e olhava para Aaron como se estivesse feliz em vê-lo.
- Kate já tentou de quase tudo, mas não consegue encontrar o infrator da tradição da Progênie e da Máscara por um simples fato: O mal-feitor disso tudo conhece todos os passos da regente. É alguém próximo dela o suficiente para evitar ser pego. Eu suspeito que só haja uma pessoa que tem interesse em prejudicar a príncipe e que está próximo o suficiente para antecipar aos passos dela: O vampiro fazia um ar de mistério. Se aproximava de Aaron e dizia sussurando: O Senescal! Sim... ele é o meu suspeito. Mas eu não posso investigar. Eu seria notado facilmente, pois sou o zelador do elísio. Contudo, você meu amigo... você pode investigar isso!
Em seguida ele se afastava novamente. E continuava o seu discurso: Mas creio que ele não esteja agindo diretamente. Ele precisa manter as aparências. Provavelmente alguém está fazendo isso para ele. Se você conseguisse entrar no refúgio dele, com certeza você encontraria pistas valiosas. Eu posso lhe avisar quando ele estiver no elísio, assim você poderá agir livremente.
O carro parava. Eles estavam de volta à entrada do elísio após alguns minutos. Aaron escuta as portas destravando. Marcel então o intimava:
- E então? O que você me diz?
OFF: Aaron tinha duas opções. Entrar no carro ou recusar-se a entrar. Como o jogador não declarou sua ação, o narrador entende que ele consentiu. "Quem cala consente". Sempre que o jogador não manifestar suas ações, pensamentos ou palavras, o narrador irá entender sempre por este modo: Silêncio = consentimento.
Aaron entra no carro. Havia dois homens na frente. O motorista e um outro. Marcel estava no banco de trás. Após o Nosferatu entrar o motorista arrancam, as portas travam e eles saem para "dar uma volta". Marcel estava com um sorriso no rosto e olhava para Aaron como se estivesse feliz em vê-lo.
- Kate já tentou de quase tudo, mas não consegue encontrar o infrator da tradição da Progênie e da Máscara por um simples fato: O mal-feitor disso tudo conhece todos os passos da regente. É alguém próximo dela o suficiente para evitar ser pego. Eu suspeito que só haja uma pessoa que tem interesse em prejudicar a príncipe e que está próximo o suficiente para antecipar aos passos dela: O vampiro fazia um ar de mistério. Se aproximava de Aaron e dizia sussurando: O Senescal! Sim... ele é o meu suspeito. Mas eu não posso investigar. Eu seria notado facilmente, pois sou o zelador do elísio. Contudo, você meu amigo... você pode investigar isso!
Em seguida ele se afastava novamente. E continuava o seu discurso: Mas creio que ele não esteja agindo diretamente. Ele precisa manter as aparências. Provavelmente alguém está fazendo isso para ele. Se você conseguisse entrar no refúgio dele, com certeza você encontraria pistas valiosas. Eu posso lhe avisar quando ele estiver no elísio, assim você poderá agir livremente.
O carro parava. Eles estavam de volta à entrada do elísio após alguns minutos. Aaron escuta as portas destravando. Marcel então o intimava:
- E então? O que você me diz?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
Aaron entra no carro. Havia dois homens na frente. O motorista e um outro. Marcel estava no banco de trás. Após o Nosferatu entrar o motorista arrancam, as portas travam e eles saem para "dar uma volta". Marcel estava com um sorriso no rosto e olhava para Aaron como se estivesse feliz em vê-lo.
*Aaron observa a satisfação no rosto de Marcel mas vira o rosto pra paisagem da janela.
- Kate já tentou de quase tudo, mas não consegue encontrar o infrator da tradição da Progênie e da Máscara por um simples fato: O mal-feitor disso tudo conhece todos os passos da regente. É alguém próximo dela o suficiente para evitar ser pego. Eu suspeito que só haja uma pessoa que tem interesse em prejudicar a príncipe e que está próximo o suficiente para antecipar aos passos dela: O vampiro fazia um ar de mistério. Se aproximava de Aaron e dizia sussurando: O Senescal! Sim... ele é o meu suspeito. Mas eu não posso investigar. Eu seria notado facilmente, pois sou o zelador do elísio. Contudo, você meu amigo... você pode investigar isso!
* Vira o rosto pra ele nessa parte
Em seguida ele se afastava novamente. E continuava o seu discurso: Mas creio que ele não esteja agindo diretamente. Ele precisa manter as aparências. Provavelmente alguém está fazendo isso para ele.
Se você conseguisse entrar no refúgio dele, com certeza você encontraria pistas valiosas. Eu posso lhe avisar quando ele estiver no elísio, assim você poderá agir livremente.
*Aaron franze a testa e pergunta: -Entrar no refúgio dele?!*. -Seria bom se eu tivesse dados completos da agenda do Senescal e sobre seu refúgio....Dados completos. *Virando o rosto de novo pra janela, dando entender na voz algo.*
*Aaron observa a satisfação no rosto de Marcel mas vira o rosto pra paisagem da janela.
- Kate já tentou de quase tudo, mas não consegue encontrar o infrator da tradição da Progênie e da Máscara por um simples fato: O mal-feitor disso tudo conhece todos os passos da regente. É alguém próximo dela o suficiente para evitar ser pego. Eu suspeito que só haja uma pessoa que tem interesse em prejudicar a príncipe e que está próximo o suficiente para antecipar aos passos dela: O vampiro fazia um ar de mistério. Se aproximava de Aaron e dizia sussurando: O Senescal! Sim... ele é o meu suspeito. Mas eu não posso investigar. Eu seria notado facilmente, pois sou o zelador do elísio. Contudo, você meu amigo... você pode investigar isso!
* Vira o rosto pra ele nessa parte
Em seguida ele se afastava novamente. E continuava o seu discurso: Mas creio que ele não esteja agindo diretamente. Ele precisa manter as aparências. Provavelmente alguém está fazendo isso para ele.
Se você conseguisse entrar no refúgio dele, com certeza você encontraria pistas valiosas. Eu posso lhe avisar quando ele estiver no elísio, assim você poderá agir livremente.
*Aaron franze a testa e pergunta: -Entrar no refúgio dele?!*. -Seria bom se eu tivesse dados completos da agenda do Senescal e sobre seu refúgio....Dados completos. *Virando o rosto de novo pra janela, dando entender na voz algo.*
Romullo- Data de inscrição : 28/03/2014
Re: Sangue Ruim
Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: -
A paisagem inicial da cidade não era nada atraente. Os pensamentos do Lassombra gozavam de mais atenção do que o mundo lá fora do carro. Somente depois de entrar dentro da cidade de fato é que o vampiro demonstrava um pequeno sinal de contentamento. Um sorriso singelo. Não havia necessidade de se preocupar com endereço, se estavam perdidos ou que bairro era aquele. Félix seguia, pelo GPS, o destino marcado pelo contato de sua mentora. Perdido em seus pensamentos enquanto a paisagem mudava constantemente fora da janela do carro, ele encarava o legado de sua Sire antes de partir para a missão. Um pedaço de papel, escrito à caneta com a letra dela.
Após 20 minutos, passando por uma via dupla, de trânsito rápido, com um pequeno rio no meio, onde caía o esgoto da cidade, com vários acessos e placas sobre a pista indicando bairros, avenidas e locais, e depois saindo por um daqueles acessos, eles chegavam à rua 10. Tratava-se de uma larga avenida de duas pistas com um canteiro central grande o suficiente para caber várias lanchonetes de fast food. Apesar do horário, havia muitas pessoas comendo ali. Finalmente, próximo a uma grande avenida circular, onde terminava a rua 10, estava a grande catedral. Félix parou no estacionamento em frente à igreja. Enquanto eles desciam, um sedã preto velho, dos anos 70, mas com motor possante passava acelerando do outro lado da avenida. Não seria notável se não fosse o único carro que passava no momento. Provavelmente algum fã de "velozes e furiosos".
A atenção do vampiro volta-se para a igreja enquanto Félix dizia:
- Senhor, chegamos! Quer que eu fique no carro?
A paisagem inicial da cidade não era nada atraente. Os pensamentos do Lassombra gozavam de mais atenção do que o mundo lá fora do carro. Somente depois de entrar dentro da cidade de fato é que o vampiro demonstrava um pequeno sinal de contentamento. Um sorriso singelo. Não havia necessidade de se preocupar com endereço, se estavam perdidos ou que bairro era aquele. Félix seguia, pelo GPS, o destino marcado pelo contato de sua mentora. Perdido em seus pensamentos enquanto a paisagem mudava constantemente fora da janela do carro, ele encarava o legado de sua Sire antes de partir para a missão. Um pedaço de papel, escrito à caneta com a letra dela.
Após 20 minutos, passando por uma via dupla, de trânsito rápido, com um pequeno rio no meio, onde caía o esgoto da cidade, com vários acessos e placas sobre a pista indicando bairros, avenidas e locais, e depois saindo por um daqueles acessos, eles chegavam à rua 10. Tratava-se de uma larga avenida de duas pistas com um canteiro central grande o suficiente para caber várias lanchonetes de fast food. Apesar do horário, havia muitas pessoas comendo ali. Finalmente, próximo a uma grande avenida circular, onde terminava a rua 10, estava a grande catedral. Félix parou no estacionamento em frente à igreja. Enquanto eles desciam, um sedã preto velho, dos anos 70, mas com motor possante passava acelerando do outro lado da avenida. Não seria notável se não fosse o único carro que passava no momento. Provavelmente algum fã de "velozes e furiosos".
A atenção do vampiro volta-se para a igreja enquanto Félix dizia:
- Senhor, chegamos! Quer que eu fique no carro?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
Liz a observava.
- Desculpa minha imbecilidade mas, curioso por que?
Tentava desvendar alguma coisa nos olhares e nas atitudes da regente, por mais difícil que aquilo pudesse ser, não era nada impossível.
- Imagino que um setita filantropo seja realmente incomum, mas espero que possa ver que, por detrás do lado ruim que temos, podemos lá ser de alguma ajuda ou serventia.
"Ok.. espero que caia nessa... porque posso ser bem útil e isso também é bem útil a mim... kkk"
Ouvia atentamente o senescal e também acabava observando a regente durante a explicação toda e engoliu seco quando viu a regente ficar irritada.
"Por isso não é lógico ter regentes como inimigos... eles podem ser medonhos... por lord set... eca.."
- O que posso fazer minha senhora é andar pela cidade com um velho amigo me guiando e frequentando os locais certos, posso atrair a atenção do suposto criminoso e deixar o resto com meu Gangrel favorito.
E isso de Gangrel favorito ela se referia à Jack.
- A única coisa que vou precisar é que ele possa frequentar esse locais, pois parece que não é bem visto... a senhora regente poderia ajudar com isso, se for possível?
- Desculpa minha imbecilidade mas, curioso por que?
Tentava desvendar alguma coisa nos olhares e nas atitudes da regente, por mais difícil que aquilo pudesse ser, não era nada impossível.
- Imagino que um setita filantropo seja realmente incomum, mas espero que possa ver que, por detrás do lado ruim que temos, podemos lá ser de alguma ajuda ou serventia.
"Ok.. espero que caia nessa... porque posso ser bem útil e isso também é bem útil a mim... kkk"
Ouvia atentamente o senescal e também acabava observando a regente durante a explicação toda e engoliu seco quando viu a regente ficar irritada.
"Por isso não é lógico ter regentes como inimigos... eles podem ser medonhos... por lord set... eca.."
- O que posso fazer minha senhora é andar pela cidade com um velho amigo me guiando e frequentando os locais certos, posso atrair a atenção do suposto criminoso e deixar o resto com meu Gangrel favorito.
E isso de Gangrel favorito ela se referia à Jack.
- A única coisa que vou precisar é que ele possa frequentar esse locais, pois parece que não é bem visto... a senhora regente poderia ajudar com isso, se for possível?
Askalians- Data de inscrição : 21/02/2016
Idade : 39
Localização : between life and death
Re: Sangue Ruim
"Um membro da Ordem, talvez?"
Baruch já tinha ideia do local onde conseguiria um refúgio naquela cidade. O Bairro nobre pelo qual passara havia sido o único lugar daquela cidade que lhe agradara e estava a altura do Guardião. No entanto, sua missão era mais importante que seus caprichos pessoais. O Lasombra, então, retornava à escuridão abissal de seus pensamentos, permanecendo neste estado letárgico até chegarem ao destino.
Assim que chegaram à entrada do estacionamento da Catedral, Baruch começou a organizar alguns de seus pertences. Certificando-se de que todo o corpo do Lasombra, exceto sua cabeça, estivesse coberto, King organizava suas armas, ocultando-as em seu sobretudo. Deixando apenas seu rifle de precisão dentro do case, o qual estava no banco de trás do carro.
- Senhor, chegamos! Quer que eu fique no carro?
-- Vigie o carro, mas fique próximo a porta da Igreja. Se alguém suspeito entrar, espere alguns instantes e siga. - As ordens do Lasombra eram claras. Felix deveria fazer a segurança do perímetro enquanto Baruch encontrava o contato de sua mentora.
Após arrumar seus pertences e dizer o que seu carniçal deveria fazer, Baruch deixava o carro e andava lentamente até a porta da Igreja. Chegando à porta da mesma, ele jogava seu cigarro no chão, sem se preocupar em apagá-lo. O Guardião, então, entrava na Catedral.
Se não fosse pelo fato de fumar, por algumas tatuagens e piercings, Baruch poderia ser, facilmente, confundido com um Padre. Vestia um sobretudo bastante parecido com uma batina, luvas de couro preto que estendem-se até a metade de seu antebraço, e sob o sobretudo, uma camisa social de seda, também preta. Calça e botas de couro, da mesma cor. [OFF: O Sobretudo é semelhante ao que os Clérigos do filme Equilibrium usam, só que mais longo, cobrindo até a canela do personagem]
- Ó, Deusa-Mãe, nós seguramos a Espada em tempos sagrados. Nós somos a guerra, nunca vemos à Luz. Ó Deus-Pai, Nós somos a horda de Caim. - Baruch murmurava, uma espécie de cântico, de maneira quase inaudível, enquanto percorria o caminho entre os bancos da Catedral e o Altar. - Nós ouvimos o Chamado, quando a Lua brilha vermelha.
Ao chegar ao altar, Baruch olhava para ele, sem ajoelhar-se e dizia
-- Satani, Satani, in Amus Dignita. Satani, Satani, e Vade retro Sagitta
[Satani, Satani, Na Digna Crueldade. Satani, Satani, Para trás de uma flecha
O Lasombra não era detentor de fé verdadeira, ou algo do tipo, mas possuía sua própria visão religiosa, compartilhada por sua mentora. Esta ''versão própria'' de religião, coincidentemente, é claro, incentivava muitos dos 'pecados' morais que o Inquisidor cometia.
Ao chegar ao altar, Baruch procurava pelo Padre Cornélios.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sangue Ruim
Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -
Marcel gargalhava de alguma coisa enquanto entregava um pedaço de papel para Aaron:
- Aí está tudo que precisa. Eu não sei de agenda nenhuma do senescal. Se isso for tão importante assim, você mesmo tem que pegá-la. Eu não posso assumir esse risco. Dizia ele levantando os ombros como se não achasse uma boa ideia. Em seguida ele dizia balançando o rosto em sinal de negação:
- Já estou arriscando demais lhe dando o uma informação como esta aí! O resto é com você! Em seguida ele virava-se para o motorista dizendo:
- Vamos! Já está tarde!
O carro ia embora enquanto Aaron estava ali de pé na calçada do elísio de frente para a rua. Em suas mãos um pedaço de papel com uma anotação. Provavelmente o refúgio do senescal.
O céu já não parecia mais tão escuro como antes. Estava começando a ganhar uma tonalidade de azul escuro e restava apenas uma última estrela brilhante no céu que logo também se apagaria.
Marcel gargalhava de alguma coisa enquanto entregava um pedaço de papel para Aaron:
- Aí está tudo que precisa. Eu não sei de agenda nenhuma do senescal. Se isso for tão importante assim, você mesmo tem que pegá-la. Eu não posso assumir esse risco. Dizia ele levantando os ombros como se não achasse uma boa ideia. Em seguida ele dizia balançando o rosto em sinal de negação:
- Já estou arriscando demais lhe dando o uma informação como esta aí! O resto é com você! Em seguida ele virava-se para o motorista dizendo:
- Vamos! Já está tarde!
O carro ia embora enquanto Aaron estava ali de pé na calçada do elísio de frente para a rua. Em suas mãos um pedaço de papel com uma anotação. Provavelmente o refúgio do senescal.
O céu já não parecia mais tão escuro como antes. Estava começando a ganhar uma tonalidade de azul escuro e restava apenas uma última estrela brilhante no céu que logo também se apagaria.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
*Aaron olha pro céu e percebe o dia amanhecendo. Então, trata de arranjar um taxi e pergunta pro taxista qual é o hotel mais próximo, pedindo pra se dirigir até lá.
Romullo- Data de inscrição : 28/03/2014
Re: Sangue Ruim
Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -
- "Curioso" exatamente por isso! É a primeira seguidora de Set que eu conheço que tem esse espírito.... como você mesma disse, "filantropa"! Os outros que tive contato e que ouvi falar eram.. diferentes. Dizia a regente acentuando a palavra "diferentes". Ela parecia realmente surpresa com a personalidade de Liz. Contudo isso era tudo que Lizandra conseguia captar da vampira. Uma expressão de surpresa.
No entanto a expressão de surpresa desaparece assim que a setita começa a falar sobre o que poderia fazer e, ao citar um certo Gangrel, a Toreador fica estática e profundamente séria fitando Liz:
- De que Gangrel você está falando?
A setita percebe que ela suspeitava que fosse Jack. Era como se estivesse apenas esperando a confirmação do nome por parte de Liz.
- "Curioso" exatamente por isso! É a primeira seguidora de Set que eu conheço que tem esse espírito.... como você mesma disse, "filantropa"! Os outros que tive contato e que ouvi falar eram.. diferentes. Dizia a regente acentuando a palavra "diferentes". Ela parecia realmente surpresa com a personalidade de Liz. Contudo isso era tudo que Lizandra conseguia captar da vampira. Uma expressão de surpresa.
No entanto a expressão de surpresa desaparece assim que a setita começa a falar sobre o que poderia fazer e, ao citar um certo Gangrel, a Toreador fica estática e profundamente séria fitando Liz:
- De que Gangrel você está falando?
A setita percebe que ela suspeitava que fosse Jack. Era como se estivesse apenas esperando a confirmação do nome por parte de Liz.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
- Não posso negar que os Seguidores de Set costumam ser diferentes...
Estava se esforçando bastante para tentar captar mais alguma coisa no jeito, no olhar e nas palavras da regente de forma a saber se estava no caminho certo ou não com suas palavras.
Quando falou sobre um certo Gangrel parecia que a regente não tinha gostado muito daquilo e resolveu não insistir por sua própria segurança.
- Pelo visto não será possível pela sua reação majestade... tudo bem... podemos voltar a falar sobre isso numa próxima vez.. quando tudo estiver mais calmo...
"É Jack... você se ferrou legal hein... Gangrel é bicho burro mesmo... só pode..."
A setita respira e volta a falar mudando um pouco do foco da história de Jack para algo do seu interesse.
- Então a vossa majestade aceita a minha ajuda? Estamos acertadas?
Estava se esforçando bastante para tentar captar mais alguma coisa no jeito, no olhar e nas palavras da regente de forma a saber se estava no caminho certo ou não com suas palavras.
Quando falou sobre um certo Gangrel parecia que a regente não tinha gostado muito daquilo e resolveu não insistir por sua própria segurança.
- Pelo visto não será possível pela sua reação majestade... tudo bem... podemos voltar a falar sobre isso numa próxima vez.. quando tudo estiver mais calmo...
"É Jack... você se ferrou legal hein... Gangrel é bicho burro mesmo... só pode..."
A setita respira e volta a falar mudando um pouco do foco da história de Jack para algo do seu interesse.
- Então a vossa majestade aceita a minha ajuda? Estamos acertadas?
Askalians- Data de inscrição : 21/02/2016
Idade : 39
Localização : between life and death
Re: Sangue Ruim
(Off. Desculpe a demora, estou em provas, tá uma loucura).
Como um intelectual, a área universitária era obviamente um local de interesse. Contudo se houverem Tremeres nesta cidade, eles provavelmente já controlam essa área. Os malditos feiticeiros são bem previsíveis quanto a isto. Era só ter acesso a internet ou mesmo a jornais e procurar dentro da área universitária uma biblioteca histórica ou coisa assim e vualá, Capela localizada. Localizar é bem mais fácil que invadir e destruir no final das contas. Esses lugares tinham umas proteções bem problemáticas. Vai ver por isso mesmo, os feiticeiros eram presunçosos ao ponto de não se preocupar tanto com o anonimato da localização. Se bem que, se a Bastarda daqui contasse com alguns Feiticeiros. Esse problema do surto de raiva já teria sido resolvido. Desprezo profundamente todo e qualquer Tremere, mas não sou um tolo para subestimar meus inimigos. Esses malditos não teriam sobrevivido tanto tempo sobre a ira de tantos outros clãs, (Incluindo o meu), se fossem apenas um amontoado de idiotas. De qualquer forma esta não é uma prioridade no momento, por agora não adiantava ficar pensando nisso depois que conseguir um ponto de retorno (Refugio) volto a procurar me munir de maiores informações. Mas por enquanto continuaria focado em encontrar um local de descanso.
Embora estivesse tendo de andar .... de novo, na verdade ate correr, ao menos as casas começavam a ficar mais espaçadas. O que me satisfazia. Finalmente! Afinal era o que vinha procurando. Começo a me aproximar com mais cuidado. Observando atentamente as residências do lugar. Devo estar quase na zona rural agora. Observo as casas. Uma destas já deve servir a meus propósitos. Ir muito mais pro interior não seria tão viável, Mesmo que ainda tivesse o carro, e não tivesse a preocupação de ter de voltar e esconde-lo depois, como na verdade tinha. Já andei um pouco mais de 15 quilômetros só para chegar aqui, ter de percorrer uma distancia ainda maior toda noite pra voltar a cidade seria um grande inconveniente. A bem da verdade, esperava que uma destas casas me fosse útil pra resolver isto de uma vez. Não tinha mais tanto tempo assim antes do sol começar a surgir, e ainda tinha coisas de mais pra fazer.
Observo a primeira casa. Esta me agrada, ela tinha uma construção solida em pedra, mas não tem garagem. Talvez esteja um pouco apegado demais aquela lata velha, enfim vamos olhar mais um pouco. Afinal apegado ou não, ainda tinha de esconder aquele carro, ou na noite seguinte a policia estaria em meus calcanhares. Se saíssem batendo porta por porta, podiam ate me encontrar durante o dia. E só um idiota deixa sua sobrevivência a mercê da sorte ou azar. Observo a segunda casa. Suspeita demais, era ate bem possível que outro Cainita já estivesse habitando o lugar. Depois vou ter de averiguar isso, torno a me afastar indo observar a terceira casa. Pode ser essa, se bem que a garagem é aberta e eles tem uma maldita charrete em vez de um carro! Bagunço meus próprios cabelos aborrecido. Se eles tivessem um carro, poderia pegar um pouco de combustível e levar pra colocar o outro carro pra andar ate aqui ... se bem que uma charrete sem cavalos também não serve de nada, Olho mais atentamente. A casa deles é a mais cara ate agora, com toda essa distancia da cidade não faz sentido que não tenham um carro. Mas o veiculo não estava ali o que queria dizer que ... Então ainda tem alguém pra chegar, ou pior. Alguém vai chegar amanha, durante o dia. Acabo descartando essa casa também. Vou observar a quarta. A garagem é aberta também mas enfim ao menos estou vendo o carro e parece que todos estão em casa. Longe a uns 800 metros via o contorno da primeira fazenda, ainda bem indistinta. A fazenda deve ter um estábulo, armazém ou coisa assim o que posso usar pra esconder o carro de forma simples e eficiente. Ainda assim ... uma fazenda deve ter muitos animais, e estes bichos sempre fazem um fuzuê quando me aproximo, mesmo ofuscado as vezes sou percebido e eles vão acabar destruindo meu efeito surpresa. Diferente do "Tzimisce Comum", era um erudito Obertus. Não tinha a afinidade que muitas vezes meu Clã demonstrava com os inferiores. (Meu personagem não possui Animalismo). Detesto estas pragas. Afinal ... Lidar com animais é tarefa dos Bratovitch. Nos, os Obertus tínhamos tarefas mais importantes a desempenhar. Enfim vou averiguar melhor essa daqui. Vou me aproximando, (Ainda Ofuscado) da quarta casa. Usando meus sentidos especiais, (Auspícios 01) para tentar ouvir alguma conversa ou outra coisa útil que me ajude a perceber com quantas pessoas teria de lidar. Esta porta ser vidrada vem bem a calhar, Me aproximo o suficiente para olhar através dela mas ainda me mantendo fora da luz, tendo um vislumbre de dentro da casa, do cômodo que imagino ser a sala. (Entenda que meu personagem se aproximou e ainda ofuscado e se valendo de seus sentidos sobrenaturalmente aguçados esta rondando a casa, tentando extrair mais algumas informações da residência e seus moradores antes de começar a agir).
---------Ainda de Carro---------
Como um intelectual, a área universitária era obviamente um local de interesse. Contudo se houverem Tremeres nesta cidade, eles provavelmente já controlam essa área. Os malditos feiticeiros são bem previsíveis quanto a isto. Era só ter acesso a internet ou mesmo a jornais e procurar dentro da área universitária uma biblioteca histórica ou coisa assim e vualá, Capela localizada. Localizar é bem mais fácil que invadir e destruir no final das contas. Esses lugares tinham umas proteções bem problemáticas. Vai ver por isso mesmo, os feiticeiros eram presunçosos ao ponto de não se preocupar tanto com o anonimato da localização. Se bem que, se a Bastarda daqui contasse com alguns Feiticeiros. Esse problema do surto de raiva já teria sido resolvido. Desprezo profundamente todo e qualquer Tremere, mas não sou um tolo para subestimar meus inimigos. Esses malditos não teriam sobrevivido tanto tempo sobre a ira de tantos outros clãs, (Incluindo o meu), se fossem apenas um amontoado de idiotas. De qualquer forma esta não é uma prioridade no momento, por agora não adiantava ficar pensando nisso depois que conseguir um ponto de retorno (Refugio) volto a procurar me munir de maiores informações. Mas por enquanto continuaria focado em encontrar um local de descanso.
---------Já a Pé---------
Embora estivesse tendo de andar .... de novo, na verdade ate correr, ao menos as casas começavam a ficar mais espaçadas. O que me satisfazia. Finalmente! Afinal era o que vinha procurando. Começo a me aproximar com mais cuidado. Observando atentamente as residências do lugar. Devo estar quase na zona rural agora. Observo as casas. Uma destas já deve servir a meus propósitos. Ir muito mais pro interior não seria tão viável, Mesmo que ainda tivesse o carro, e não tivesse a preocupação de ter de voltar e esconde-lo depois, como na verdade tinha. Já andei um pouco mais de 15 quilômetros só para chegar aqui, ter de percorrer uma distancia ainda maior toda noite pra voltar a cidade seria um grande inconveniente. A bem da verdade, esperava que uma destas casas me fosse útil pra resolver isto de uma vez. Não tinha mais tanto tempo assim antes do sol começar a surgir, e ainda tinha coisas de mais pra fazer.
Observo a primeira casa. Esta me agrada, ela tinha uma construção solida em pedra, mas não tem garagem. Talvez esteja um pouco apegado demais aquela lata velha, enfim vamos olhar mais um pouco. Afinal apegado ou não, ainda tinha de esconder aquele carro, ou na noite seguinte a policia estaria em meus calcanhares. Se saíssem batendo porta por porta, podiam ate me encontrar durante o dia. E só um idiota deixa sua sobrevivência a mercê da sorte ou azar. Observo a segunda casa. Suspeita demais, era ate bem possível que outro Cainita já estivesse habitando o lugar. Depois vou ter de averiguar isso, torno a me afastar indo observar a terceira casa. Pode ser essa, se bem que a garagem é aberta e eles tem uma maldita charrete em vez de um carro! Bagunço meus próprios cabelos aborrecido. Se eles tivessem um carro, poderia pegar um pouco de combustível e levar pra colocar o outro carro pra andar ate aqui ... se bem que uma charrete sem cavalos também não serve de nada, Olho mais atentamente. A casa deles é a mais cara ate agora, com toda essa distancia da cidade não faz sentido que não tenham um carro. Mas o veiculo não estava ali o que queria dizer que ... Então ainda tem alguém pra chegar, ou pior. Alguém vai chegar amanha, durante o dia. Acabo descartando essa casa também. Vou observar a quarta. A garagem é aberta também mas enfim ao menos estou vendo o carro e parece que todos estão em casa. Longe a uns 800 metros via o contorno da primeira fazenda, ainda bem indistinta. A fazenda deve ter um estábulo, armazém ou coisa assim o que posso usar pra esconder o carro de forma simples e eficiente. Ainda assim ... uma fazenda deve ter muitos animais, e estes bichos sempre fazem um fuzuê quando me aproximo, mesmo ofuscado as vezes sou percebido e eles vão acabar destruindo meu efeito surpresa. Diferente do "Tzimisce Comum", era um erudito Obertus. Não tinha a afinidade que muitas vezes meu Clã demonstrava com os inferiores. (Meu personagem não possui Animalismo). Detesto estas pragas. Afinal ... Lidar com animais é tarefa dos Bratovitch. Nos, os Obertus tínhamos tarefas mais importantes a desempenhar. Enfim vou averiguar melhor essa daqui. Vou me aproximando, (Ainda Ofuscado) da quarta casa. Usando meus sentidos especiais, (Auspícios 01) para tentar ouvir alguma conversa ou outra coisa útil que me ajude a perceber com quantas pessoas teria de lidar. Esta porta ser vidrada vem bem a calhar, Me aproximo o suficiente para olhar através dela mas ainda me mantendo fora da luz, tendo um vislumbre de dentro da casa, do cômodo que imagino ser a sala. (Entenda que meu personagem se aproximou e ainda ofuscado e se valendo de seus sentidos sobrenaturalmente aguçados esta rondando a casa, tentando extrair mais algumas informações da residência e seus moradores antes de começar a agir).
Winterfell- Data de inscrição : 20/07/2013
Re: Sangue Ruim
Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: -
Felix assentia com a cabeça ao final da frase de Baruch, como que tinha entendido como deveria agir. Além disso, não seria a primeira vez e, contava que não fosse a última que os dois agiam juntos. O anjo caído entrava armado na igreja. Uma atitude incompreensiva para muitos humanos e compreensiva para quase todos os vampiros.
A casa de Deus estava vazia, talvez a última missa já havia terminado há algum tempo. No entanto as portas ainda estavam abertas. Algumas pessoas limpavam o local, umas varrendo e retirando os lixos deixados pelos fiéis. Enquanto Baruch se aproximava do altar, um rapaz jovem com batina se aproximava. O vampiro dizia que queria ver o Padre Cornélius. O rapaz fazia uma cara de espanto e respondia:
- Não tem nenhum padre Cornélius aqui, senhor! Deve estar cometendo um engano. E nós já estamos fechando, a igreja não funciona 24horas. O senhor pode voltar amanhã durante o dia...
Apesar de jovem, o rapaz tinha uma boa argumentação e de alguma forma já estava conseguindo convencer o vampiro a sair. Quando o Lassombra vira o corpo para deixar o local ele nota que um homem de mais ou menos 45 ou 48 anos, cabelos grisalhos, magro, com um sobretudo por cima da batina e um chapéu preto na cabeça, acabava de pegar, no chão, o cigarro que o Lassombra havia deixado na entrada. Ao caminhar o vampiro notava que ele mancava, não poderia dizer se era algo crônico ou um ferimento recente. Andava calmamente e em um movimento lento e previsível apagava o cigarro e o jogava dentro dum cesto de lixo.
O garoto, por algum motivo tinha parado e ficado em silêncio. Apenas observava.
O homem se aproximava de baruch. Ele tinha uma cicatriz enorme no rosto que passava sobre um dos olhos, que tinha a coloração esbranquiçada denotando que poderia ser cego daquele olho. O sujeito tinha um ar misterioso, parecia ser um homem de poucas palavras. Enquanto cruzava com o Lassombra ele apenas o fitava profundamente com seu único olho que enxergava. Parecia "o olho que a tudo vê".
Parava lado a lado e dizia ao garoto:
- Eu sou o Padre Cornélius.
O rapaz se desesperava dizendo um monte de desculpas:
- Ah, desculpa padre! O senhor chegou há poucos dias e eu... - Vá terminar seu serviço! Resmungava o velho interrompendo o rapaz que voltava ao que estava fazendo antes.
Em seguida ele olhava para Baruch de forma desconfiada e perguntava:
- Quem é você e o que quer comigo?
Felix assentia com a cabeça ao final da frase de Baruch, como que tinha entendido como deveria agir. Além disso, não seria a primeira vez e, contava que não fosse a última que os dois agiam juntos. O anjo caído entrava armado na igreja. Uma atitude incompreensiva para muitos humanos e compreensiva para quase todos os vampiros.
A casa de Deus estava vazia, talvez a última missa já havia terminado há algum tempo. No entanto as portas ainda estavam abertas. Algumas pessoas limpavam o local, umas varrendo e retirando os lixos deixados pelos fiéis. Enquanto Baruch se aproximava do altar, um rapaz jovem com batina se aproximava. O vampiro dizia que queria ver o Padre Cornélius. O rapaz fazia uma cara de espanto e respondia:
- Não tem nenhum padre Cornélius aqui, senhor! Deve estar cometendo um engano. E nós já estamos fechando, a igreja não funciona 24horas. O senhor pode voltar amanhã durante o dia...
Apesar de jovem, o rapaz tinha uma boa argumentação e de alguma forma já estava conseguindo convencer o vampiro a sair. Quando o Lassombra vira o corpo para deixar o local ele nota que um homem de mais ou menos 45 ou 48 anos, cabelos grisalhos, magro, com um sobretudo por cima da batina e um chapéu preto na cabeça, acabava de pegar, no chão, o cigarro que o Lassombra havia deixado na entrada. Ao caminhar o vampiro notava que ele mancava, não poderia dizer se era algo crônico ou um ferimento recente. Andava calmamente e em um movimento lento e previsível apagava o cigarro e o jogava dentro dum cesto de lixo.
O garoto, por algum motivo tinha parado e ficado em silêncio. Apenas observava.
O homem se aproximava de baruch. Ele tinha uma cicatriz enorme no rosto que passava sobre um dos olhos, que tinha a coloração esbranquiçada denotando que poderia ser cego daquele olho. O sujeito tinha um ar misterioso, parecia ser um homem de poucas palavras. Enquanto cruzava com o Lassombra ele apenas o fitava profundamente com seu único olho que enxergava. Parecia "o olho que a tudo vê".
Parava lado a lado e dizia ao garoto:
- Eu sou o Padre Cornélius.
O rapaz se desesperava dizendo um monte de desculpas:
- Ah, desculpa padre! O senhor chegou há poucos dias e eu... - Vá terminar seu serviço! Resmungava o velho interrompendo o rapaz que voltava ao que estava fazendo antes.
Em seguida ele olhava para Baruch de forma desconfiada e perguntava:
- Quem é você e o que quer comigo?
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -
Aaron consegue um táxi. O motorista diz que o hotel mais próximo é um dos mais caros da cidade e que se ele quisesse pagar, tudo bem. Caso contrário teriam que andar um pouco mais até uma região de cortiços, onde teria hotéis mais baratos.
Aaron consegue um táxi. O motorista diz que o hotel mais próximo é um dos mais caros da cidade e que se ele quisesse pagar, tudo bem. Caso contrário teriam que andar um pouco mais até uma região de cortiços, onde teria hotéis mais baratos.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
Franchesca Sardou; PS: 12/13; FV: 7/7; Vitalidade: -
Era 01hora da manhã quando o avião pousou em Glover City. A maioria dos passageiros estavam cansados e sonolentos. Habitualmente um mortal já estaria dormindo naquele horário. Mas não Franchesca. O silêncio pairava na plataforma de desembarque. Os passageiros retiravam suas malas da esteira e iam embora em silêncio, cada um para o seu destino. Exceto por dois rapazes que vestiam preto e um deles tinha um cabelo grande. Estilo rockeiro. Um deles dizia para o outro todo animado mostrando na tela do smartphone:
- Caralho mano! Você viu quem vai tocar aqui em Glover City?
- Nâo! respondia o outro.
- Aerofire!
- Aaaah muleeeque!! Os dois diziam a mesma expressão ao mesmo tempo, em coro, como se fosse algo ensaiado, fazendo uns movimentos exagerados com os braços e as pernas. Algum tipo de coreografia idiota de amizade adolescente.
Acima, no teto havia uma placa indicando a saída do aeroporto. A porta era de vidro e dali, a Filha já podia notar uma concentração de carros. Provavelmente táxis e veículos particulares que buscavam os passageiros que chegavam e deixavam os que iriam viajar.
Era 01hora da manhã quando o avião pousou em Glover City. A maioria dos passageiros estavam cansados e sonolentos. Habitualmente um mortal já estaria dormindo naquele horário. Mas não Franchesca. O silêncio pairava na plataforma de desembarque. Os passageiros retiravam suas malas da esteira e iam embora em silêncio, cada um para o seu destino. Exceto por dois rapazes que vestiam preto e um deles tinha um cabelo grande. Estilo rockeiro. Um deles dizia para o outro todo animado mostrando na tela do smartphone:
- Caralho mano! Você viu quem vai tocar aqui em Glover City?
- Nâo! respondia o outro.
- Aerofire!
- Aaaah muleeeque!! Os dois diziam a mesma expressão ao mesmo tempo, em coro, como se fosse algo ensaiado, fazendo uns movimentos exagerados com os braços e as pernas. Algum tipo de coreografia idiota de amizade adolescente.
- Saguão:
Acima, no teto havia uma placa indicando a saída do aeroporto. A porta era de vidro e dali, a Filha já podia notar uma concentração de carros. Provavelmente táxis e veículos particulares que buscavam os passageiros que chegavam e deixavam os que iriam viajar.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
- Não tem nenhum padre Cornélius aqui, senhor! Deve estar cometendo um engano. E nós já estamos fechando, a igreja não funciona 24horas. O senhor pode voltar amanhã durante o dia...
"É Impossível que Ann tenha se enganado. Mas, se por algum motivo, não querem que eu encontre esse Padre, o motivo da minha visita à ele não deve ser o que eu pensei... De qualquer maneira, é melhor manter-me no escuro, por enquanto."
Baruch sabia que sua mentora não teria se enganado. Mas o jovem dissera aquilo com tanta certeza e com força argumentativa tão grande que, embora o Lasombra pensasse que ele estava tentando encobrir, ou proteger, o Padre, uma pequena parte de seu ser começava a pensar que Ann poderia ter entregue o endereço errado ao Inquisidor. De qualquer forma, o Lasombra decidira aceitar o que o mortal dizia.
-- Certo, desculpe pelo engano, Padre. Tenha uma boa noite. - Baruch dava meia-volta, retornando para o estacionamento.
- Eu sou o Padre Cornélius. Quem é você e o que quer comigo?
"Certo... Ann, você precisa me dar mais detalhes da próxima vez."
-- Uma amiga em comum me disse para procura-lo esta noite, Padre... - Baruch dizia, aproximando-se do homem. Assim que o Lasombra estivesse mais próximo, ele diria, de forma que não fosse ouvido por todos dentro da igreja. - Pode me chamar de Anjo Caído. Anne Lionheart me mandou aqui. Acredito que tenhamos algum assunto a tratar...
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sangue Ruim
Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: -
Uma expressão de surpresa e preocupação surgia repentinamente no rosto do padre ao ouvir que ele estava falando com o anjo caído e que este havia sido enviado por Anne Lionheart. O homem dizia murmurando para si mesmo:
- Anne... Em seguida falava com Baruch: - Venha, siga-me! Melhor que conversemos em particular.
Eles entravam por uma porta na lateral da igreja. Havia um corredor comprido e uma escada que subia para o segundo andar. O ambiente era normal. Não havia nada de extraordinário para uma igreja. Após poucos passos ele abria uma porta. Uma escada descia para um subsolo. Ali a paisagem começava a mudar. Parecia um ambiente restrito. Havia duas portas no fim da escada, uma a direita e outra a esquerda. Eles entravam na porta da esquerda.
- Feche a porta. Dizia ele no mesmo tom ranzinza e curto.
Era uma sala que parecia um escritório. Havia uma estante cheia de livros em uma das paredes. Uma mesa com um abajur no centro da sala, com uma cadeira. O abajur estava aceso e havia um livro bem velho aberto sob a luz. Um sofá estava no canto final da sala. Havia um armário fechado de frente para a estante de livros, na outra parede e, ao lado um quadro enorme de dois anjos tocando as mãos um do outro.
O padre não sentava, e sim, despencava no sofá. Um pequeno gemido de dor enquanto ele se jogava na mobília era percebido. Suspirava profundamente. Parecia cansado.
- Sim... eu procurei Anne. Encontramos alguma coisa que nós da igreja não podemos cuidar sem a ajuda dela. Ele falava olhando para o chão, como se fosse um discurso vazio, sem esperança. Até parecia conversar sozinho.
Ele levantava logo em seguida, com um certo esforço. Caminhava até o armário. Demorava um certo tempo para conseguir encontrar uma pequena chave dentro do bolso e abri-lo. Ele retira um envelope de papel de dentro do armário, jogava sobre a mesa onde estava o abajur e despencava novamente no sofá. Parecia evitar chegar muito próximo do Lassombra.
Ao abrir o envelope, Baruch via várias fotos de vários locais de crimes e vítimas diferentes. Em todas elas as vítimas eram mulheres muito jovens, nuas, mortas com algum punhal. As vítimas estavam todas na mesma posição. Braços e pernas entreabertos e os corpos estavam sobre um desenho de um pentagrama desenhado com sangue com uma vela em cada ponta.
- Para a polícia é só mais um crime envolvendo magia negra. Para a nós não é só magia negra. Parece ser algo muito pior... dizia ele apontando o dedo para as fotos nas mãos do vampiro.
Uma expressão de surpresa e preocupação surgia repentinamente no rosto do padre ao ouvir que ele estava falando com o anjo caído e que este havia sido enviado por Anne Lionheart. O homem dizia murmurando para si mesmo:
- Anne... Em seguida falava com Baruch: - Venha, siga-me! Melhor que conversemos em particular.
Eles entravam por uma porta na lateral da igreja. Havia um corredor comprido e uma escada que subia para o segundo andar. O ambiente era normal. Não havia nada de extraordinário para uma igreja. Após poucos passos ele abria uma porta. Uma escada descia para um subsolo. Ali a paisagem começava a mudar. Parecia um ambiente restrito. Havia duas portas no fim da escada, uma a direita e outra a esquerda. Eles entravam na porta da esquerda.
- Feche a porta. Dizia ele no mesmo tom ranzinza e curto.
Era uma sala que parecia um escritório. Havia uma estante cheia de livros em uma das paredes. Uma mesa com um abajur no centro da sala, com uma cadeira. O abajur estava aceso e havia um livro bem velho aberto sob a luz. Um sofá estava no canto final da sala. Havia um armário fechado de frente para a estante de livros, na outra parede e, ao lado um quadro enorme de dois anjos tocando as mãos um do outro.
O padre não sentava, e sim, despencava no sofá. Um pequeno gemido de dor enquanto ele se jogava na mobília era percebido. Suspirava profundamente. Parecia cansado.
- Sim... eu procurei Anne. Encontramos alguma coisa que nós da igreja não podemos cuidar sem a ajuda dela. Ele falava olhando para o chão, como se fosse um discurso vazio, sem esperança. Até parecia conversar sozinho.
Ele levantava logo em seguida, com um certo esforço. Caminhava até o armário. Demorava um certo tempo para conseguir encontrar uma pequena chave dentro do bolso e abri-lo. Ele retira um envelope de papel de dentro do armário, jogava sobre a mesa onde estava o abajur e despencava novamente no sofá. Parecia evitar chegar muito próximo do Lassombra.
Ao abrir o envelope, Baruch via várias fotos de vários locais de crimes e vítimas diferentes. Em todas elas as vítimas eram mulheres muito jovens, nuas, mortas com algum punhal. As vítimas estavam todas na mesma posição. Braços e pernas entreabertos e os corpos estavam sobre um desenho de um pentagrama desenhado com sangue com uma vela em cada ponta.
- Para a polícia é só mais um crime envolvendo magia negra. Para a nós não é só magia negra. Parece ser algo muito pior... dizia ele apontando o dedo para as fotos nas mãos do vampiro.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
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Re: Sangue Ruim
- Franchesca - Avatar:
A vampira estava ritmando seus dedos com a percussão da música que escutava pelo headset. A voz daquele maldito a acalmava, a agradava, era bem diferente, um rouco sombrio... Encantador...
Franchesca vestia um calça jeans rasgada nas pernas como se fossem aqueles rasgos decorativos de garras de animal, vestia um corselet simples preto curto com o umbigo descoberto, uma jaqueta de couro feminina, coturnos femininos de cano curto e dois anéis sendo que um deles estava no anelar e era de uma caveira, e o outros dois normais de prata no indicador e carregava sua mala de viagem no ombro. O colar era um crucifixo invertido bem discreto, um estilo rockeira moderna e sensual, puxando apenas um pouco pro gótico, nada exagerado.
A Sereia então tirou o headset para desembarcar mas o volume estava alto o suficiente para permitir que o vazamento de som pudesse chegar até ela e não se espalhasse muito, assim conseguia se manter um pouco mais atenta ao redor.
Ela usara seu sangue antes de desembarcar para tirar um pouco daquela palidez mórbida a qual todos os cainitas eram submetidos e assim observava o gado e se misturava a ele, tinha que ser cautelosa ali, agir normalmente, de preferência sem falar com ninguém, haviam câmeras e por mais que não estivesse se ofuscando para se preocupar com câmeras elas ainda eram olhos. A vampira apenas foi seguindo o fluxo na medida do possível, caso as pessoas se dispersassem com o desconforto sombrio que ela habitualmente causava naqueles pobres infelizes ela apenas imitaria ser mais uma mortal que só se dispersara do amontoado como os outros sem nenhum motivo aparente, sem olhar e procurar por câmeras, para não dar oportunidades de "closes", melhores visualizações de seu rosto e aparentar ser uma mortal comum tomando seu rumo despreocupadamente.
Na plataforma do desembarque ela notara dois jovens bezerros que se animavam com... A vampira rangeu os dentes só de ouvir o nome... Aquela banda, aquelas criaturas... Como Franchesca estava sedenta por um pouco de terror, como estava sedenta para estar próxima Deles, de ver os seus rostos se espantarem ao verem o monstro que eles deram a oportunidade que nascesse... Aqueles pobres malditos... Aquela banda não estava nem próxima do que eram quando Franchesca estava nos palcos, um mistro de tristeza e ódio se formava dentro da Sereia, a Aerofire e todos os seus fãs eram uma provocação absurda à Franchesca, tudo o que ela fez por aqueles malditos, tudo o que ela fez por esses imbecis que hoje idolatram um bando de perdedores, e eles a deixaram de lado sem pensar duas vezes.
Franchesca encarou aqueles jovens por alguns segundos e se questionou se eles a vissem por acaso se recordariam dela, daquela quem assumiu a frente daquele banda em primeiro lugar, aquela quem sem a voz divina e demoníaca, a Aerofire nunca teria chegado a um palmo do que chegou... Se fossem em outras circunstâncias talvez ela experimentasse, provavelmente ela experimentaria, sim, mas tinha que manter a discrição no aeroporto, sendo assim Franchesca virou-se para o outro lado e pôs de volta o headset, diminuiu o volume da música para não se distrair no caminho e seguia para a saída do aeroporto pegar um táxi, era hora de fazer um lacaio e arranjar um refúgio.
__________________________
OFF: uso 1 ponto de sangue pra "avivar" a pele.
Eve Blackrose- Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 31
Re: Sangue Ruim
Lisandra Eckhart PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -
A única coisa que Liz podia ter certeza do caminho de suas palavras é que a regente via o comportamento de Liz com reservas. Talvez ela não condenasse as atitudes da setita, mas com certeza estava intrigada com aquilo. Percebendo que Jack não tinha uma boa reputação com a Camarilla, a seguidora de Set sabiamente contornava a situação. Porém, a príncipe Kate deixava algo no ar que dava esperanças a ela e seu vampiro afoito:
- Sim, estamos. Se esse seu aliado também lhe ajudar a obter algum progresso, posso conceder-lhe algum presente também. Se conseguir alguma coisa, me procure. Ou procure o senescal. Um de nós dois quase sempre estamos aqui.
A única coisa que Liz podia ter certeza do caminho de suas palavras é que a regente via o comportamento de Liz com reservas. Talvez ela não condenasse as atitudes da setita, mas com certeza estava intrigada com aquilo. Percebendo que Jack não tinha uma boa reputação com a Camarilla, a seguidora de Set sabiamente contornava a situação. Porém, a príncipe Kate deixava algo no ar que dava esperanças a ela e seu vampiro afoito:
Liz escreveu:- Então a vossa majestade aceita a minha ajuda? Estamos acertadas?
- Sim, estamos. Se esse seu aliado também lhe ajudar a obter algum progresso, posso conceder-lhe algum presente também. Se conseguir alguma coisa, me procure. Ou procure o senescal. Um de nós dois quase sempre estamos aqui.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 7/7; Vitalidade: -; ~Rubor de Saúde~
Reservada, a vampira se tornava apenas mais uma em meio à multidão. Aos olhos dos policiais que faziam a patrulha no saguão, era apenas mais uma gótica adolescente que estava estourando os próprios tímpanos com algum estilo hardrock. Precavida, ela não procurava por câmeras, e sim, por um táxi. Do lado de fora o movimento de veículos era grande. Mas havia carros e táxis pra todo mundo.
Perto dali havia um homem que lia um jornal dentro do táxi, provavelmente aguardando algum cliente. Assim que a vê aproximando, ele guarda o jornal. Era um homem baixo, gordinho, de cerca de 30 anos.
- Procurando um táxi? Para onde gostaria de ir?
Ele usava um crachá e nele a vampira podia ler: "Frederic Lacerda - Cooperativa dos taxistas de Glover City" Uma foto do lado esquerdo do nome com um carimbo oficial parecia garantir que ele realmente era um taxista credenciado.
Reservada, a vampira se tornava apenas mais uma em meio à multidão. Aos olhos dos policiais que faziam a patrulha no saguão, era apenas mais uma gótica adolescente que estava estourando os próprios tímpanos com algum estilo hardrock. Precavida, ela não procurava por câmeras, e sim, por um táxi. Do lado de fora o movimento de veículos era grande. Mas havia carros e táxis pra todo mundo.
Perto dali havia um homem que lia um jornal dentro do táxi, provavelmente aguardando algum cliente. Assim que a vê aproximando, ele guarda o jornal. Era um homem baixo, gordinho, de cerca de 30 anos.
- Procurando um táxi? Para onde gostaria de ir?
Ele usava um crachá e nele a vampira podia ler: "Frederic Lacerda - Cooperativa dos taxistas de Glover City" Uma foto do lado esquerdo do nome com um carimbo oficial parecia garantir que ele realmente era um taxista credenciado.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
Re: Sangue Ruim
Red Game
Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -
Os semáforos já haviam voltado a funcionar. Em dois faróis vermelhos que o táxi foi obrigado a ficar esperando, Aaron podia ver como a noite ia embora e a cidade ficava cada vez mais clara. Era incrível como que cada minuto na alvorada fazia diferença na tonalidade do céu que começava a ganhar um azul claro e as nuvens a Leste se avermelhavam. O nosferatu nem se lembrava quando fora a última vez que ficara acordado até aquele horário.... provavelmente só quando em sua vida humana. Ele começava a sentir muito sono, como se estivesse sido dopado e começando a sentir os efeitos.
O trânsito de veículos também estava ficando intenso. Os ônibus passavam lotados de passageiro com o escapamento jorrando fumaça nas ruas. As luzes da iluminação pública ainda estavam acesas, mas era questão de minutos para que se apagassem dando lugar a uma nova luz... O vampiro começa a ficar preocupado. Ele sabe que se ficar preso no trânsito esta será a primeira e última vez que verá o dia desde que se tornou um cainita.
Abigail- Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 40
Localização : Brasil
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