Sangue Ruim

Marko Cerveni Obertus, PS: 6/11 Força de Vontade: 7/7 Vitalidade: -


Precavido, o vampiro deixava o carro em uma posição que ele podia sair rapidamente caso fosse preciso. Apagava os faróis para ser discreto e fazia uma checagem minuciosa no carro. Encontra diversos itens interessantes e começa a montar sua mochila. Enquanto isso a notícia no rádio lhe colocava a par da situação. Era engraçado ver o resultado da bastarda local. Os barris idiotas não conseguiam perceber o que, para ele, era óbvio. Ótimo! Melhor assim! Pensava o cainita. Com os itens guardados em sua mochila, o que provavelmente seriam de valiosa importância no futuro, ele traça um rumo a seguir. A região sul do mapa.

O Tzmisce liga o carro e observa o marcador do combustível. Esperto de sua parte. Contudo era um carro velho! O marcador não saia do lugar. Estava estragado! Bom, talvez fosse melhor assim do que um marcador que marcasse errado. Ele sai daquela rua sem nenhum imprevisto. Logo chega em uma avenida dupla circular. No mapa parecia apenas uma rotatória, mas na realidade era uma avenida dupla circular que aparentemente poderia ter quase 1km se ele desse a volta. No interior da "circunferência" havia outras ruas menores e diversos prédios, a maioria antigo. Havia apenas um prédio moderno e bem alto. Em sua fachada constava: "Palácio Glover City". O que levava o cainita supor que ali seria a sede do governo.

Contudo, sua rota consistia em sair na primeira avenida à direita. Era outra avenida de duas pistas, com um canteiro bem largo no meio, composto de jardins, ciclovia, bancos de praça e num trecho de 1km havia 3 lanchonetes de fast food instalada ali naquela mini praça entre as duas vias. Havia carros parados e humanos para todos os lados, apesar do horário. Os quarteirões eram preenchidos por estabelecimentos comerciais e edifícios. Sim, já havia edifícios bem altos ali naquele local. Logo iniciava-se um declive e ao final Marko se via passando por outra ponte sobre o mesmo córrego e a mesma via lá embaixo sobre a qual ele passara à pé noutro ponto da cidade. Assim que inicia uma subida, tudo continua igual, exceto que agora já não havia mais edifícios, apenas construções simples, contudo comerciais. Em seguida ele passava por outro via circular tão grande quanto a primeira com uma praça enorme dentro da circunferência e havia prédios enormes de universidades tanto do seu lado direito como do outro lado do círculo. Havia várias vias que chegavam àquela avenida em circunferência mas ele seguia na outra extremidade, sem desviar sua direção.

Depois disso a paisagem ainda era quase a mesma. Somente depois de andar mais 3km à paisagem começava a mudar para estabelecimentos comerciais menos sofisticados. Bem mais adiante e após comércios e comércios ficando para trás, ele ainda estava em uma av. de duas pistas, passava por outro córrego e continuava. 20minutos depois ainda havia semáforos, a mesma via, mas os semáforos já eram bem menos frequentes. Os estabelecimentos eram mais simples e ele começava a visualizar prédios apenas bem distante no seu retrovisor. Já podia ver algumas casas, mas ainda era uma região bastante urbanizada. Ele passa embaixo de um viaduto e por cima passava uma rodovia com carros que viajavam em alta velocidade. Pelo mapa, ele podia notar que era a continuação daquela rodovia por onde tinha chegado à cidade. Certamente estava noutro ponto quilômetros à frente.

Finalmente, 30minutos depois, depois de ter percorrido cerca de 15km só naquela direção a avenida de duas pistas já havia desaparecido. Ele tinha caído em uma rua simples, havia bastante residências e pouco comércio. Sentia que logo as residências estariam esparsas, talvez mais uns 2km apenas. Contudo o carro começa a engasgar e perder potência rapidamente, até que ele apaga. Marko tenta duas partidas e o carro não pega. Do lado de fora do veículo ele podia notar claramente que a cidade já estava bem distante. Já dentro do seu campo de visão ele tinha algumas casas esparsas e uma delas poderia servir ao seu propósito.

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


Assim que passa pela porta Aaron escuta uma voz feminina e compassada dizendo:

- Por favor, feche a porta!

Aaron se surpreende com a imagem que ele tem. Estava em uma não muito grande. Aparentemente era um escritório. Havia uma mesa com vários papéis à sua frente, com duas cadeiras na frente e uma atrás da mesa e uma grande janela de vidro na parede oposta, no final da sala. Nas paredes laterais havia duas grandes estantes de livro, uma em cada parede e uma mesa com um carpete no centro. Quando o nosferatu entrou, a mulher estava de costas para ele, olhando através da janela de vidro. Ela vira-se ficando de frente para o vampiro. Era simplesmente linda! A criatura mais maravilhosa que o vampiro talvez já tinha visto. Ela não tinha a coloração pálida dos vampiros, parecia uma humana, e tinha uma aparência de uma moça bastante jovem, algo em torno de seus 18 ou 19 anos. Além disso seu olhar era como se fosse de uma garota inocente e transmitia paz e necessidade de cuidados. Sua voz era encantadora e Aaron tinha uma impressão familiar daquela mulher, como se já a tivesse visto em algum lugar, talvez nos seus sonhos e seja lá o que for que ela iria dizer, Aaron já sentia seu coração aberto desejando concordar com o que ela fosse dizer.

Príncipe Kate Emeri:

- Por favor, sente-se! Somente após se certificar que o vampiro sentava é que ela caminhava calmamente até a cadeira atrás da mesa e, segurando a mesma pelo encosto, ainda de pé:
- Fui informada que seu nome é Aaron Fox. Pela sua aparência posso dizer que é um vampiro do clã nosferatu. Suponho que esteja aqui pela tradição da apresentação. Muito bem, a pergunta é... Em seguida ela caminhava até a janela, ficando de costas para o vampiro e, como se estivesse observando algo na rua, lá embaixo, completava:
- ...Quem é o seu senhor? Pertence à Camarilla, de que cidade? E principalmente.... Como se tivesse terminado de ver o que queria lá fora, vira o rosto de lado, olhando levemente para o nosferatu:
-...O que o trás a Glover City?

- ...Quem é o seu senhor? Pertence à Camarilla, de que cidade? E principalmente.... Como se tivesse terminado de ver o que queria lá fora, vira o rosto de lado, olhando levemente para o nosferatu:
-...O que o trás a Glover City?

Venho da Philadélfia e sou um agente treinado da Camarilla, e fui chamado por meu mentor, *diz o nome*, na urgência.... Fiquei sabendo, há pouco, que Glover City estava sob ameaça de quebra da Máscara...*Olha pra baixo e olha pra ela, de novo*... e to disposto a investigar. Tenho vasto contatos na parte inferior da cidade, senhora.... Acho que vão ser úteis.

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


A mulher dava um sorriso com o canto da boca de desapontamento ao final das palavras de Aaron. Senta-se de uma forma desajeitada na cadeira e suspira fundo.
- Realmente, de fato eu tinha falado com o seu mentor. Pedi a ele que investigasse esse caso para mim. Que viesse em segredo, entrasse na cidade sem ser notado e só depois de descobrir algo concreto que me procurasse... Ela olha para Aaron com uma expressão de desânimo no rosto, pegava uma caneta sobre a mesa e a segurava entre os dedos e então continua:

- Então, e agora? O que pretende fazer? Se o autor desses abraços for algum vampiro que está aqui hoje no Elísio, certamente ele já deve estar imaginando porque você estaria aqui. Creio que perdemos nossa arma principal, o fator surpresa. Agora todos já sabem que você está aqui na cidade e não será difícil para a pessoa que está por trás desses fatos te alimentar com informações falsas. Estou profundamente decepcionada! Seu mentor não lhe avisou sobre essa condição?! Um espião que já se revelou para todos aqueles que serão espionados... Ridículo, não acha?!!  Dizia batendo a caneta sobre a mesa num tom nitidamente nervoso e então se levanta, voltando a olhar pela janela:

- Me diz, senhor Aaron? Você acha que já não tentamos de quase tudo? A pessoa que está por trás disso não é nenhum bobo ou amador. Um algoz já encontrou a morte final nas ruas. Provavelmente descobriu a trama. Por isso suspeitamos que seja alguém do círculo interno desta cidade.

A regente vira-se para o nosferatu e conclui:
- Pela tradição da hospitalidade, você pode gozar do direito de permanecer na cidade. Creio que terminamos por aqui. Contudo, caso a sorte esteja ao seu lado e agora, mesmo o responsável pelos abraços, sabendo de sua presença em Glover City ainda assim conseguir o fato inacreditável de ser pego por você... um sorriso irônico surgia... o prêmio pelo serviço ainda será concedido, caso você consiga solucionar o problema. No fim das contas gostaria muito mesmo que você me surpreendesse. Não estou interessada em saber quais métodos irá usar para tentar descobrir. Apenas espero que resolva isso de um jeito ou de oturo. Creio que terminamos. Está livre para ir. Tenho outra pessoa para receber agora.

 Ridículo, não acha?!!  Dizia batendo a caneta sobre a mesa num tom nitidamente nervoso e então se levanta, voltando a olhar pela janela:
O único que sabe que estou aqui e para que estou é o Marcel. Ele é alguém de sua confiança?

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


- O elísio é um local repleto de hárpias sedentas de informações e ansiosas para ver dentro da alma até dos mais discretos e reservados dos membros. Seu disfarce não esconde sua verdadeira natureza de boa parte dos vampiros que estão neste prédio. Diria que ele só tem utilidade para você se fazer discreto entre os mortais. Pelo menos aqui no Elísio. Ela se sentava e mexia com a caneta em seus cabelos...

- Já se perguntou o que elas devem estar fazendo agora? Com certeza não vão descansar enquanto não descobrirem o que veio fazer no elísio o novo membro nosferatu da cidade. Quantos ratos nos esgotos a esta altura já venderam informações sobre quem é você e de onde veio? Mas essa não é a questão chave... A questão chave é... Imagine, neste momento que você é a pessoa responsável pelos abraços. Se coloque no lugar dela: A que conclusão você chegaria sobre um nosferatu de outra cidade que vem até o elísio falar comigo em um momento de crise como este?

A mulher dava uma pausa e então finalizava: -Viu como não precisam saber o que você veio fazer aqui, para deduzirem o que você veio fazer aqui? Confesse, Aaron! Você perdeu sua principal vantagem. Você está procurando uma agulha no palheiro. Se antes já era difícil, agora imagine com a agulha sabendo que você está procurando por ela...

- Por fim, quanto a Marcel... A vampira sorria sozinha... Agora já não faz diferença, não é mesmo?

*Fazia uma pausa, depois de todo o discurso dela, e fala, com calma*
Não está tudo perdido, não. Apenas UM viu a minha verdadeira natureza. Os Nosferatus... tem uma vantagem por sua aparência deformada.... Como diferir uma deformação entre outras tantas?
Eu não queria te encontrar, aparecendo, do nada, como se fosse uma ameaça, nem ser detectado, invisível, parecendo ser ameaça, também. Então, a melhor forma de oferecer meus serviços é assim, pessoalmente. E o quE voceeê pensaria, se eu fosse pego, tentando chegar até vc??* Com sarcasmo na voz*
E outra: por enquanto, farão deduções do porquê estou aqui mas pq eles saberiam que é um Nosferatu? Não somos só nós que temos Ofuscação. Saberiam disso tudo se Marcel contar....

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


A regente sorria ao final da fala do Nosferatu, se aproximava um pouco mais do vampiro. Sua expressão facial agora era mais delicada e seus olhos exprimiam a inocência de uma criança:

- Não me entenda mal, senhor Aaron. Não estou aqui para lhe dar sermão. No fim das contas, toda ajuda no sentido de solucionar esse problema é bem vinda.

Aaron escreveu:Eu não queria te encontrar, aparecendo, do nada, como se fosse uma ameaça, nem ser detectado, invisível, parecendo ser ameaça, também. Então, a melhor forma de oferecer meus serviços é assim, pessoalmente. E o quE voceeê pensaria, se eu fosse pego, tentando chegar até vc??

- Bastava se lembrar que no elísio é proibido qualquer tipo de agressão. Você não pareceria uma ameaça vindo até aqui. Tanto é que está aqui agora e não houve problemas quanto a isso não é mesmo?!

Aaron escreveu:E outra: por enquanto, farão deduções do porquê estou aqui mas pq eles saberiam que é um Nosferatu? Não somos só nós que temos Ofuscação. Saberiam disso tudo se Marcel contar....

- Você ainda é um vampiro jovem, tem muito a aprender. As décadas e os séculos irão lhe ensinar que alguns vampiros podem enxergar por trás da ilusão gerada por sua Ofuscação. Ou seja, alguns Membros podem ver sua aparência real e, com isso, saber que és um Nosferatu. Não se preocupe com Marcel...


A vampira voltava para a janela e encerrava:
- Bom, como disse não estou aqui para lhe dar sermão. Não me entenda mal. Todos são livres para seguirem seu próprio destino e fazerem as coisas da forma que melhor lhes convém. Não sou sua senhora para lhe dizer o que é certo ou errado. E como disse antes, a mim só interessa que esse problema seja resolvido. Espero que consiga fazer isso. Faça, e será bem recompensado. Da minha parte é tudo.

- Bastava se lembrar que no elísio é proibido qualquer tipo de agressão. Você não pareceria uma ameaça vindo até aqui. Tanto é que está aqui agora e não houve problemas quanto a isso não é mesmo?!

*Sorrindo* Vc ta dizendo isso pq eu vim de cara limpa, se eu tivesse sido interceptado, aposto que vc me questionaria o porquê. E, ainda, mais, não ser conhecido na cidade.


alguns vampiros podem enxergar por trás da ilusão gerada por sua Ofuscação

..é... Então, exatameeeente.... *Tom de deboche* Qual é a diferença eu ter cuidado ou não de ser visto, se vampiros com níveis de Auspícios mais alto que a minha Ofuscação estão em todo lugar, me observando?

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -


A vampira caminha em direção a porta, passando por Aaron. Ela usava um perfume doce. Mesmo não respirando, o Nosferatu podia sentir. Ela pousava sua mão sobre a maçaneta da porta, parava por um instante, antes de abri-la e dizia:

- Ok, senhor Aaron Fox! Tenho a sua colaboração e já posso chamar a próxima pessoa ou ainda tem mais alguma observação a fazer? Caso não tenha, creio que terminamos por aqui e eu aguardo seu contato.

Tenho sim.  Tem alguma pista por onde eu possa começar? Local, nomes....

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -




O homem sorria enquanto anotava o nome de Liz no papel. Agora uma expressão mais humana e mais simpática surgia em sua face.
- Lizandra Eckart. Uma setita, hein...

Contudo ele não se continha e acaba rindo ainda mais quando Liz o chama de príncipe, talvez tinha gostado do comentário.
- Hahahaha.... Eu não sou o príncipe, senhora Liz. Meu nome é Daniel Winchester, o senescal. Venha comigo! A regente Kate irá atendê-la neste instante.

Dizia o homem abrindo a grande porta ao seu lado. Ele se postava parado ao lado da porta e só entrava depois que a vampira tinha passado, portando-se como um cavalheiro. Liz ficava confusa por um instante e se perguntava como podia haver um homem como aquele. A primeira impressão ela tinha visto o monstro que havia dentro dele. E agora o homem se comportava de forma educada.
Eles passavam por um salão retangular. Um homem de aparentemente 50 anos tocava o piano que estava no canto esquerdo assim que Liz entrava. Ao seu lado uma mulher também de terno tocava um violino. O ambienta era iluminado por um único candelabro de velas no centro do salão, dando uma tonalidade nem muito clara nem muito escura ao local. Havia cerca de 10 pessoas no total naquela sala. Mas nem todos eram vampiros. Alguns humanos estavam completamente embriagados e eram violados por alguns vampiros que pareciam querer devorar Liz com o olhar. Havia um em especial em um dos cantos do salão, num local mais escuro que a observava desde o momento que ela entrou, fitando-a de uma forma perturbadora. No final do salão havia uma porta. Daniel dizia:
- Siga-me. Não se importe com eles. Dizia o vampiro enquanto Liz olhava para os lados.

Teste Percepção:

A setita percebe que, em dado momento o senescal, percebendo a ação do vampiro que olhava para Liz de forma anormal, apenas reduz o ritmo dos seus passos e o olha diretamente nos olhos. Uma expressão de muito horror se torna visível no rosto do vampiro que encarava Liz. Ele começa a se encolher em seu canto de escuridão e, apesar do barulho das conversas e da música na sala, Liz podia jurar que ouvira alguns grunhidos do vampiro que exprimiam dor ou desespero. Ele colocava as mãos na cabeça e não conseguia mais olhar para outro lugar, senão o chão. Tudo isso durou apenas um instante e Liz não teria percebido se não fosse a boa percepção que ela tinha. Logo, eles já estavam caminhando normalmente em direção à porta, como se nada tivesse acontecido.

Assim que o senescal abre a porta, o gordinho que Liz tinha visto na sala de espera saía. Diego então, de pé com a mão na maçaneta da porta, dizia:
- Por favor, entre!

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -




Após a pergunta do vampiro, a regente respondia de forma direta olhando profundamente dentro dos olhos do nosferatu:
- Não há nomes. Todos são suspeitos. E o local... Ela sorria... -Qualquer lugar da cidade. Não há um padrão. Seja lá quem estiver fazendo isso, está transformando pessoas em vampiros e depois desaparece do local deixando o vampiro recém transformado sozinho. O senhor já passou por isso, então deve se lembrar muito bem o que acontece após a transformação... Frenesi! Uma intensa sede de sangue! Morte do primeiro humano que aparecer... e com isso, quebra da máscara!

Baruch King, O anjo caído; PS: 14/15; Força de Vontade: 7/7; Vitalidade: -


Era cerca de meia noite. Já estavam viajando há algumas horas. Félix dirigia a Mercedes desde quando saíram de Chicago, enquanto Baruch se recostava confortavelmente no banco do copiloto. Estavam chegando em Glover City. Ao longe, no horizonte eles já viam as luzes daquele conjunto de prédios aglomerados. Logo saíam da escuridão e a rodovia de pista dupla agora já era iluminada com postes da iluminação pública, o que significava que eles estavam em perímetro urbano. Apesar da velocidade do carro, o vampiro nota um posto de combustível que passava do lado esquerdo com grande concentração de caminhões. Talvez era um local desses escolhidos pelos caminhoneiros para dormirem. Havia alguns motéis à direita e galpões de empresas e algumas indústrias alimentícias de ambos os lados da pista. Mais 15km e eles estavam em um viaduto com placas grandes sobre a rodovia indicando "Glover City" com uma seta para a direita e o nome de uma outra cidade embaixo, que não deu tempo de ler o nome, com uma seta de "siga em frente".

Entrada da cidade:

O grupo inquisidor do cainita tinha recebido informações de que havia indícios de atividades infernalistas em Glover City. A cidade passara anos invisível ao Sabá de forma que parecia que nem existia. Até mesmo a Camarilla nunca marcara nenhum Conclave no local. Pra ser sincero... Baruch só agora notava que quase nunca tinha ouvido falar na cidade, embora fosse uma cidade de quase 2 milhões de habitantes. Contudo, nos últimos dias Glover fervia. Era como se o inferno tivesse aberto suas portas na cidade. Foi alertado que apesar de avesso à política das seitas, não podia ignorar o fato de que alguém estava abraçando deliberadamente na cidade e deixando que os vampiros recém transformados, sem saber no que se tornaram, acordassem em frenesi sedentos de sangue quebrando a máscara. Ancilla, experiente, sabia que mais cedo ou mais tarde a cidade se tornaria um centro de encontro entre vampiros, lupinos, caçadores, magos em busca de experimento e talvez até o próprio Diabo.

Félix virava à direita, pegando um retorno no viaduto e assim repentinamente eles já se encontravam em uma avenida amplamente iluminada com um grande hipermercado à direita e um shopping à esquerda, sinalização nova e grama aparada no canteiro central da avenida. Logo à frente havia um semáforo, e depois dele edifícios residenciais de vários andares com arquitetura moderna. Sinal de que estavam em um bairro nobre.

*Aaron ia respondendo ao olhar dela, olhando, atentamente, em seus olhos, balançando a cabeça em concordância.* 
-Ok. *Pausa* Mas não sei o quanto tempo vou levar pra solucionar, pelo menos, parte do caso. Mas vou reportando tudo o que eu souber. ... Isso, se não houver contratempos.... Gente linguarUda *levantando a sombrancelha-referência a Marcel*- Com licensa.

*Aaron liga para seu mentor*

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -




Finalmente o nosferatu tinha um acordo com a regente. Ele sai do local e na saída vê a mesma vampira da sala de espera, juntamente com o sujeito que o chamara, entrando na sala de Kate. Aaron estava suspeitando que Marcel não poderia ser confiável e tinha medo que ele espalhasse o real objetivo do vampiro na cidade. Ele passa pelo salão de antes. O piano já havia parado de tocar. E havia bem menos pessoas do que antes. A maioria já tinha ido embora, talvez não faltasse muitas horas para o sol nascer. Ao sair daquele salão, novamente ele estava na sala de espera. E uma surpresa: Marcel estava ali sentado em um dos sofás, como se estivesse esperando Aaron. Um sentimento sobrenatural pairava sobre o nosferatu. Não sabia porque, mas ele se sentia feliz em ver aquele vampiro:

- Olá meu amigo! Como foi com Kate? Perguntava ansioso, Marcel.

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -


A setita não gostara da atitude do senescal de rir do seu comentário. Na verdade ela não havia rido por deboche, mas sim, por achar interessante o comentário ou por desejar que um dia ele fosse reconhecido como tal. A seguidora de Set havia interpretado o vampiro de forma errônea, mas isso é algo que ela talvez nunca viesse a saber.

Por outro lado, as atitudes cavalheiras do senescal a deixara confusa...

Teste Comportamento:

Enquanto passava pelo salão e refletia sobre o comportamento daquele vampiro ela chegou a uma conclusão simples: De fato um vampiro com mais poder que outros não implicaria automaticamente numa personalidade bruta. Apesar de a besta estar quase visível em seu rosto, o senescal primava pela educação e a cordialidade em primeiro lugar.

Assim que entra pela porta, Liz se via dentro de uma sala pequena, aparentemente um escritório. Havia uma mesa com duas cadeiras para visitantes e uma poltrona atrás. Nas paredes havia estantes de livros dos dois lados, e no fundo grandes janelas de vidro, onde uma mulher, loira, estava de costas. O homem que acompanhava Liz ia saíndo quando ela diz:

- Pode ficar, Senescal. Encoste a porta, por gentileza.
Ele fechava a porta calmamente e em seguida se dirigia à mulher loira, entregando-lhe um pedaço de papel. Logo ele voltava, puxava uma das cadeiras e fazia um sinal com a mão oferecendo à Liz um lugar para se sentar.



Em seguida, a mulher virava-se de frente para Liz. Ela era muito mais bonita e jovem do que a seguidora de Set tinha imaginado. Não parecia ter mais do que 20 anos. Além disso ela tinha uma coloração especial, sua pele não era pálida como a da maioria dos vampiros. Ela parecia muito ser humana.
- Sente-se, senhorita Eckhart! Fique a vontade!
O senescal dava um sorriso enigmático à Liz, demonstrando à seguidora de Set que ele tinha previsto que aquela mulher pediria que ela se sentasse.
Após Liz se sentar, ele sentava na outra cadeira ao lado dela.

- Meu nome é Kate Emeri, a príncipe Camarilla de Glover City. Segundo o senescal, a senhora estará na cidade durante os próximos 15 dias. Você confirma isso? Muito interessante.... Dizia ela com um olhar analítico. Apesar da aparência jovem, Kate parecia ser muito experiente. - Não é sempre que temos um setita em nossa cidade. Incrível coincidência sua vinda para cá justamente nesse período de caos em que estamos passando...

- Olá meu amigo! Como foi com Kate?
*Aaron olha pra ele, por um  segundo* -Bom.... Pelo menos, eu tenho algo em que eu possa ser útil. Difícil é saber por onde começar, sabendo que estou sendo vigiado, desde que eu cheguei, e em quEm confiar.... *Levantando a sobrancelha*.

O marcador não se movia, Droga. não tinha ideia de quanto combustível ainda tinha no sedan e não se pode confiar no "bom senso" de um bêbado. Se bem que só tenho alguns dólares. Mesmo que fique claro que preciso abastecer não tenho grana pra encher o tanque e assaltar um posto é mais complicado, pra começar quase todo posto de médio porte pra cima costuma ter câmeras e mesmo os estabelecimentos pequenos continuam frequentados mesmo na alta madrugada. Quando se assalta um posto, sempre se corre o risco de um novo cliente aparecer bem no meio da ação. E com esse tempo ridiculamente curto de resposta policial é melhor continuar fora do radar. enfim ia ter de arriscar um pouco para não correr um risco maior, Ao menos não acho que vou ter de rodar tanto assim. Afinal qualquer residência que se encaixasse em meus "padrões" servia. Vamos fazer esse tanque durar. Acelero, entrando em quinta assim que possível. Mantendo uma velocidade alta e constante com intuito de poupar algum combustível.

A escala do mapa deixava a desejar. Isso aqui parecia uma rotatória simples. Se minimizava essa avenida dupla circular como uma simples rotatória, todo resto do mapa devia estar fazendo os mesmos "eufemismos". Acho que chegar a parte rural vai levar bem mais tempo do que imaginei. Isso implicava na escala de todo mapa, portanto acabo voltando a me preocupar com o combustível. Detesto este tipo de variante, detesto qualquer variante. Não gosto de surpresas, prefiro controlar o que ocorre a minha volta e a durabilidade duvidosa da gasolina, podia me deixar em sérios apuros. Droga, pare com esta conjectura. Volto a observar mais atentamente os locais pelos quais passo. Se continuar me distraindo desta forma vou acabar perdendo algo. Afinal pior que imprevistos, apenas perder oportunidades ...

Passo pela sede do Governo e continuo a me afastar do centro. Finalmente algumas pessoas. Observo a área de fast food. Parece um bom lugar. Pode ser que volte aqui depois, para fazer minha versão de fast food. Mas primeiro um refugio. Continuo me afastando, atado a minhas prioridades.

Os edifícios começam a dar lugar a construções mais simples, contudo ainda comerciais. É engraçado como essa merda de cidade é enganosa. Quem diria ... Glover a primeira vista parecia mais "uma cidadezinha", contudo era bem mais que isso. Bom tem que caber mais de 1.000.000 barris aqui afinal. A população é de 1,5 milhões. Nem entrei tanto no centro da cidade propriamente, mas as varias vias e construções que vi, já erram mostra de um bom planejamento urbano. Passo por outra via circular, com uma enorme praça. Mais universidades,[i] Isso me agradava, [i]Tinha visto uma no caminho depois do posto, mas esta parece ser uma área predominantemente universitária. Locais de obtenção de conhecimento sempre me atraíram, podia bem ser mais um local a voltar ... mas isso depois de definir o refugio. Continuo me afastando, seguindo a direção sul. O que me coloca em uma continuação da rodovia pela qual adentrei a cidade, só que em outro ponto.Quilômetros a frente, muita estrada depois finalmente chego a uma rua mais simples. Quinze quilômetros, cacete. Essa cidade é mesmo ridiculamente grande, Esta demorando muito mais do que imaginei. e com a variante do combustível isso era um problema real. Ao menos já estou chegando, mais uns 2 quilômetros no maximo e devo ... O carro começa a engasgar e perder potência rapidamente. - A vai a merda! Irritado, bato com as mãos no volante exteriorizando minha contrariedade. - Que porra! Estava claro que ele não ia mais muito longe, então tento jogar o veiculo pro acostamento, tirando-o do meio da pista. O carro anda mais alguns metros e então apaga. Se ainda respirasse estaria bufando agora. Cacete! Tento dar a partida por mais duas vezes, mas nada do carro pegar Esta bem obvio mas vamos confirmar, Acho que mais porque tinha gostado do carro, do que por realmente querer confirmar o obvio saio do carro e vou ate o tanque de combustível, abro com a chave e pego a linha de pesca na maleta de ferramentas. Logo começando a enfia-la no tanque. Quando sentir que ela tocou o fundo a puxo de volta, observando o comprimento da parte que foi molhada por gasolina na linha. (Então tanque vazio mesmo ne)? É o carro já era. Volto ao acento e passo mais alguns dos meus pertences pra mochila e coloco o canivete no bolso, deixando dentro da maleta apenas o Alicate e o Martelo. Assim esta melhor. Saio do carro e começo a andar, continuando a ir na mesma direção que estava indo com o carro. Agora vou ter de acelerar. Embora não estivesse correndo, mantinha um passo acelerado. Depois de conseguir um refugio ainda vou ter de voltar aqui e dar um jeito de levar o carro pra lá. Afinal não podia deixar o carro dando na cara assim, era quase como acender um letreiro com os disseres "tem um ladrão por essa região, façam o favor de investigar". Se é que vou conseguir sequer chegar a uma residência antes do amanhecer. Começo a correr, intercalando momentos de corrida com momentos de caminhada, em uma tentativa de chegar a próxima casa ou fazendo um pouco mais rápido. Ainda tenho muito que fazer esta noite. - Detesto ter de correr. Já dentro do meu campo de visão haviam, algumas casas esparsas. Uma delas vai ter de servir. Mais uma vez, me valho dos dons de meu sangue (Ofuscação 02) e continuo correndo para lá, voltando a andar apenas quando estiver perto da primeira residência. Com cuidado agora. Em fazendas os barris tendem a ter animais irritantes como cachorros. Não queria ser surpreendido e atacado por um destes irritantes bichos, nem que seus latidos alertassem algum morador do lugar, por isso sou me aproximando com cuidado e atenção, (Ofuscação 02 e Auspícios 01, Visão, Audição e Olfato) observando os arredores do lugar, e o lugar propriamente dito. Antes de decidir se este seria "o lugar" ou mesmo se tentaria encontrar outra fazenda. (Como é o lugar? O que estou vento? Ouvindo? Cheirando? Enfim por favor que informações consigo ao observar o lugar com atenção)?

Inventario de Itens Carregados:
- Roupas do Corpo: Roupas Compridas (Calça - bolso dianteiro: Dinheiro / Calça - bolso traseiro: 01 Canivete Multifuncional) e Jaqueta com Capuz.
- Maleta de Ferramentas: 01 Alicate, 01 Martelo.
- Mochila: Caneta, Mapa da Cidade de Glover City, Linha de Pesca (de alta resistência), Pote de Cola Instantânea para Plástico (cola objetos mesmo úmidos), Rolo de Veda Rosca, Rolo de Fita Adesiva Isolante, Pacote de Pilhas Lacrado, Lanterna, Saco de Dormir (Enrolado dentro deste, um Pote de Terra Romena).

Aaron, PS: 9/10 Força de Vontade: 4/5 Vitalidade: -




-Oooh! Isso é ótimo! Que bom saber que a regente Kate confiou uma tarefa tão importante em sua pessoa. Ele se aproximava de Aaron o abraçando enquanto caminhavam pelo corredor em direção à escada:

- Venha comigo! Também tenho algumas coisas para lhe contar! Vai ficar feliz em saber que por enquanto somente eu sei do seu objetivo na cidade... Assim que viram um nosferatu aqui as hárpias vieram para cima de mim feito um bando de urubu atrás de um pedaço de carniça querendo saber o que você fazia aqui. Dizia Marcel fazendo uma encenação dramática digna de um Oscar.

- E eu... consegui confundi-las. Hahahaha... Ele se gabava. Em seguida fazia um ar de mistério e cochichando para Aaron dizia: - Pra sua sorte, eu tenho uma pista que um nosferatu de Glover me ofereceu em troca de.... enfim, isso não importa! Então... gostaria de saber?

Liz, PS: 12/13 Força de Vontade: 6/6 Vitalidade: -

Liz escreveu:- Confirmo sim senhora e acredite, se eu soubesse dos problemas que enfrentava não teria vindo para esta cidade, afinal posso ser facilmente mal interpretada...

A vampira sorria levemente. Recostava na cadeira e olhava por algum instante sem nada dizer.
- Curioso isso...

Liz escreveu:- Não sei com exatidão o que acontece, mas imagino que se algo esteja acontecendo que a senhora gostaria de alguma ajuda...

Mais uma vez a vampira sorria, desta vez um sorriso mais largo e evidente.
- Muito curioso mesmo! Em toda minha existência nunca vi uma setita como você... Agora ela ficava sério e lançava um olhar analítico sobre Liz. - Pode ficar em nossa cidade o tempo que precisar. Informarei ao xerife e aos algozes de sua presença na cidade para que não haja nenhum... acidente!

Em seguida ela olhava para Daniel, parecia comunicar com ele apenas com os olhos, e voltava a encarar Liz:
- Pensando bem, acho que você pode me ajudar sim. Senescal, por favor!


Daniel tomava a palavra enquanto Kate apenas observava:
- Nossa cidade sempre se manteve distante dos olhares do Sabá, caçadores de bruxas e lobisomens. Um local perfeito para constituir um refúgio. No entanto, recentemente alguém começou a transformar humanos em vampiros e abandonar a cria, assim como o fazem os Gangrel... Contudo, os Gangrel o fazem para notar a capacidade de sobrevivência da criança e sempre voltam para uma apresentação posterior. Contudo, no nosso caso, seja lá quem for que estiver fazendo isto, faz a merda e desaparece. Você já foi transformada... deve se lembrar que "eles" acordam com uma sede insuportável de sangue, entram em frenesi e acabam matando. Resultado: Quebra da máscara!


- Com isso você já pode imaginar os problemas que vem em seguida. Emendava Kate. Eu não sei quem está por trás disto tudo, mas se eu descobrir, a morte-final será pouco! Dizia ela com um nítido tom de raiva. Quase foi possível ver a besta em seus olhos.
- Se você descobrir quem está por trás disso, Lizandra Eckhart, a Camarilla de Glover City ficará em dívida com você!