Flamingo's Road (Baronato Anarquista de Rebecah)

Sem mostrar qualquer constrangimento com a represaria, Rebecah começa a explicar a situação da cidade.
- Essa cidade era Regida pela Camarilla, Senhor. Há alguns anos, porém, eles vem perdendo o controle da cidade, e tanto o sabá quanto nós, Anarquistas, estamos ganhando espaço.
Bugsy, precisou de um cara chamado Rosso para não perder a cidade, e acabou dividindo as influências do submundo com ele. Com tom sério ela prosseguia, parecendo aliviada por não precisar de joguetes agora.- Há alguns meses uma onda psíquica varreu parte dos Cainitas da cidade. Desde então, Bugsy perdeu a sanidade, e o Rosso sumiu. Recentemente apareceu um membro da Camarilla propondo um plano de infiltrar um dos nossos no Principado de Las Vegas. O plano é bom, mas preciso verificar de que lado ele realmente está. E, é aí que você entra... Ela dá uma pausa, como se esperasse a reação dele.
Panush esperava o intervalo e anunciava: - Ian, o primeiro piso está enchendo de pessoas, e tem mais uma fila lá fora.
Ian Baxt percebia que Rebecah tinha o perfil tão humano quanto o dele. Até agora não conseguia imaginar o clã da Vampira, ela tinha algumas atitudes contraditórias, precisava de mais tempo analisando o perfil dela.

Ele chegava no lugar no momento em que estava aberto, os funcionários apreensivos por terem aberto o estabelecimento fora do horário padrão.



As luzes do lugar deixavam o lugar mais quente.



As músicas de batida envolvente, animava a noite. A entrada havia sido permitida há pouco tempo, mas o lugar já bombava. Do lado de fora uma fila, mas David já havia alguns minutos mais cedo e isso fez total diferença para entrar sem ter que ficar parado aguardando do lado de fora. Ele teve apenas alguns segundos para pedir a bebida até que braços quentes o envolvessem na cintura. Mãos finas e brancas com unhas grandes afiadas e vermelhas passavam a mão em seu órgão sexual. Pela protuberância em suas costas era inevitável acertar quem era: Ebony. - Meu dragão estava com saudade de mim? Ela mordia os lábios e olhava direto nos seus olhos. O decote do vestido, deixava à mostra o início do bumbum; isso junto a transparência juntava alguns olhares na direção deles.
Do outro lado do ambiente ele via Evony e Saint se aproximando.

Vi sua troca de mensagem no facebook. O que está planejando com a Fleur? Sabe que tem que falar essas coisas comigo antes, né? Precisamos montar peças de marketing para divulgar esse encontro. Mas você quer alguma coisa com a Europa agora? Saint era enfática e parecia aborrecia por não ter feito ela mesma esta conexão. Já tem planos para o que iremos fazer aqui? Dizia Evony mais objetiva. -Saint não quis nos dizer... A empresária parecia um pouco desconcertada.

O Toreador sabia a tolice de procurar a mulher nos seus sonhos, mas ainda não conseguia tirar aquele olhar da cabeça. Seu coração pulsava, com a sensação de que ela estava por perto.

A conversa começa a ficar mais interessante para o Ravnos, ele já começava a pensar que tipo de vantagens poderia colher neste contexto. Entretanto, quanto mais informações colhesse, mais vantagem teria na cidade desestabilizada que começava a emergir em sua frente.

- Rosso é um poderoso Tremere, tem muitas influências aqui na cidade e operava o complexo do Caeser’s Palace. Ela parece dar uma pausa para organizar os pensamentos enquanto dá mais um gole na sua taça de vitae. - Nós nos apoderamos do complexo com o sumiço dele, acredito no entento que ele deve ter Lacaios que continuam regendo suas influências. Bugsy é Ventrue, o figurão mais antigo da Cidade. Cada vez a história ficava mais interessante, e parecia mais vantajosa. - É exatamente isso, Senhor Baxt. Preciso saber se o membro que propôs essa indecorosa oferta está realmente do nosso lado. O Senhor assim como eu presa pela liberdade, por pensamentos livres e ações livre de qualquer tipo de controle. Acredito que ache justo que não me permita ser manipulada por alguém que talvez queira se infiltrar entre nós para desestabilizar nossa ordem. Ian entendia claramente o discurso da Vampira e tendia para o seu lado. - Acredito na sua desenvoltura, caso contrário não teria lhe convidado. Quanto mais ajuda der na derrubada do Príncipe, mais coisas terá para colher na cidade, além de ganhar nosso respeito. Ela faz mais uma parada para o próximo sorvo. - Informações, eu já lhe entreguei muitas, mas estou aberta a negociações. Você já sabe o que fazer, qual o seu preço? Ela um encara num claro sinal que não tem nada a perder e que poderia pagar um alto preço. A pokerface poderia incomodar um pouco o Shilmulo? - As noites em Vegas são sempre bem movimentadas. Uma conversa dessas precisava de um lugar reservado, certo? Ela sorri, aliviando um pouco a expressão.

O Ravnos se sentia em vantagem até o momento. Em alguns minutos já havia conseguido informações sobre os principais acontecimentos da cidade. A dúvida era: Por que Rebecah estaria entregando o jogo assim? Será que realmente ela não conhecia o Shilmulo? A conversa prosseguia naturalmente.
- O restante das informações eu lhe entregarei em relatório assim que selarmos nosso acordo. Atentamente ele assimila cada palavra de Ian sem deixar de encará-lo. - Fico lhe devendo um favor? Esse é o jeito mais perigoso de negócio. Porém, agora, eu me sinto à vontade em fazer esse tipo de acordo. De repente eu tenho um Royal Flush na mão, vou arriscar. Ela sorri com olhos brilhantes, parecendo empolgada com o jogo.

- Todos os membros e localizações constaram no Dossiê que eu irei lhe entregar. Mas é óbvio que não conheço tudo, e futuramente poderemos até negociar por mais informações, se você as conseguir. Ela volta a ficar séria, e finalmente finaliza sua taça de Vitae.

- O membro da Camarilla em questão é o Primógeno Toreador, ele veio até mim com a proposta indecorosa a qual citei. Acontece que ele pode ser um novo Petrodon, e, eu não dúvido, mas preciso ter certeza. Temos uma foto dele e podemos colocá-lo no seu radar. Ela dá um sorrisinho forçado pela ironia do Cainita.

Rolagem::

A aura de Rebecah não mostrava nada além de Cores Pálidas, denunciando apenas a sua verdadeira natureza.
- E então, Sr Baxt? Podemos selar nosso contrato?

O sorriso de satisfação dominava na face de Rebecah. Ian igualmente satisfeito decreta que o acordo está selado.
- A última coisa que queremos é um outro príncipe no lugar do lunático Bugsy, mesmo que os objetivos deste Toreador seja esse, é mais um motivo para estarmos em seu encalço. Cogita. -Petrodon era uma pedrinha no nosso sapato, só uma comparação infeliz. Ela sorri tentando ser agradável.

- Antes que vá, tenho que te dar o suporte necessário. Ela faz um sinal para a garçonete que traz uma folha de pergaminho com inscritos em sangue em uma bandeja dourada com mais duas canetas tinteiro e um ponto eletrônico. A Cainita pega o ponto e o coloca na orelha. -Por favor, leia se os termos desse contrato estão conforme o que acertamos verbalmente. Sem dar muita atenção ela aciona o ponto eletrônico e começa a falar, como se o aparelho também tivesse microfone. - Passe-me a localização dele.

Quando o Ravnos acaba de ler, ela pega a caneta, fura seu dedo e usa o próprio sangue como tinta, assinando o contrato. Entrega a segunda caneta a Baxt, sugerindo o que vinha a seguir com feição simpática e imperiosa.

O dom de David deixava ainda mais manifesto o desejo de sua companheira de banda. O vestido transparecia a excitação da cantora através de seus acúleos do seio salientes. A pele de seu bibelô estava ficando cada vez mais avermelhada e o Cainita podia sentir a pele branca esquentando e os pelos eriçando. Tomada pelo desejo, tenta sem sucesso beijar Hayter.

Rolagem::

Saint abaixa a cabeça, aceitando as desculpas, e refletindo um pouco. Não consegue evitar por muito tempo o olhar de sua estrela e volta admirá-lo em toda sua perfeição e magnetismo.
- Não duvide, David. Irei leva-lo ao topo sim, com toda minha experiência e minha chama. Meu “feeling” nunca falha, e você também será a estrela responsável pela minha ascensão. Diz com certa devoção. - Entrarei em contato com a Fleur, não será difícil marcar um encontro para breve, ela já está aqui em Vegas. Ela sorri, demonstrando já ter pesquisado o suficiente sobre sua futura parceria. - Cuidarei de tudo, e tentarei encomendar as peças de divulgação assim que acordar os termos com ela. Eu irei... Saint não consegue finalizar o pensamento, sendo interrompida por Ebony. - Não sei porque precisa da Fleur se já tem a mim, ela nunca chegará aos meus pés, e, ela nem é famosa aqui, não vai contribuir em nada para você. Para um pouco para refletir. - Pretende continuar sua carreira na Europa, David? Diz fazendo um beicinho irresistível com seus lábios carnudos e inclinando um pouco o tronco, deixando evidente o vão entre os seios que se exprimiam um contra o outro.

Ao fundo David vê um homem, tirando algumas fotos, e ele vai se aproximando parecendo intimidado por tanta gente ao redor do Cainita. Quando nota que o olhar do degenerado o rapaz faz um sinal com o indicador para o celular, como quem pedisse autorização para uma foto com ele.

A expressão blasé da Cainita demonstrava que já estava acostumada com esses tipos de ataques. Sem qualquer sombra de preocupação ou reação, ela levanta os dedos e logo a atenciosa garçonete volta trazendo mais uma taça de Vitae. Ela passa por Ian que ia cruzando o ambiente em direção ao elevador. Era engraçado notar que existiam gestos específicos de comunicação entre as duas.

Ainda com aquela chama de aborrecimento ele vai saindo do elevador, quando um segurança toca em seu ombro. - Senhor, perdão. Aqui está o dossiê com nomes, localizações... Tudo o que precisa saber sobre o que temos na cidade. Ele entrega um volumoso fichário com a capa preta. - A imagem da pessoa que procura está na contracapa, e aproposito, a pessoa em questão está nesse salão. O segurança aponta para a porta dupla que dá para o primeiro andar do suntuoso prédio.

Uma chuva de imagens sequências chovem na mente de Baxt quando ele usa seu dom para saber a origem daquele objeto. Em uma fração de segundos dezenas de quadro são projetados, talvez se um humano usasse tal poder acabaria morto com o nariz sangrando, um problema que não ocorreria com um cadáver vivo feito ele.

A mente sobrenatural organiza e processa e logo Ian sabia que o dossiê foi redigido por uma bela, loira e inteligente mulher chamada Victória, que estava apenas cumprindo ordens. Ela catalogou informações que haviam sido colhidas previamente. O sol batia nos cachos loiros dela, deixando-a com um brilho quase sobrenatural. O fichário passou por várias mãos, não fica claro por quais mãos, até chegar ao segurança naquela mesma noite, porém, antes de ser entregue ao segurança, parte do conteúdo foi removido.

Panush assente como um fiel guardião, e logo o Shilmulo deixa de sentir a presença de seu mentor e protetor. Memoriza cada palavra presente no dossiê e acha prudente queimar. A chama de forma excelsa força o vampiro se afastar. Aproveita para de frente ao espelho criar a aparência que deseja usar esta noite de maneira imaginária, e ao valer-se de seu poder viu que havia ficado exatamente como tinha imaginado.

De longe ele avista David Hayter, o Primigenie. Já ouvia falar dele desde que havia chegado nos Estados Unidos, é um famoso cantor e estava usufruindo de sua fama naquele mesmo momento posando com sua baterista e back vocal para um fã e com o fã. O Ravnos nota ele pedindo e pagando a conta, tomando a back vocal ruiva e de seios absurdamente fartos pela cintura e a conduzindo em direção a porta enquanto as outras duas mulheres que estavam com ele continuavam no bar. A de roupa mais social parecia ser um tipo de advogada ou administradora falava ao celular e a outra só tomava um dry Martini.

Ian Baxt é muito habilidoso e tem um leque de possibilidades a sua frente, qual carta irá pegar?

Embora a sensação de ter pedido algo que nunca teve continuasse constante no íntimo do Toreador, a noite estava badalada demais para entregar-se ao sentimento de perda. David explica a sua amante, que se acalma com o som da voz do Cainita.

Após posar com sua banda para o admirador, o famoso artista tira algumas fotos com o rapaz. - Da-da-damen. Sou seu fã. Gagueja o rapaz. - Obrigado pelas fotos, mal posso acreditar. Com os olhos brilhando de puro fascínio, o rapaz se despede. Paparazzos costumam aguardar por artistas no lugar, mas hoje, eles pareciam não estar lá



Sem perder tempo, vendo sua gazela cheia de desejos, resolve se retirar, sem esperar pelos fotógrafos. Pega Ebony pela cintura, conduzindo-a para fora do clube. A noite estava iluminada pela lua cheia e a cidade acesas pelos prédios e holofotes que anunciavam as badalações através do céu. Eles pegavam uma ruela de pedras dentro do próprio complexo do Caesers Palace que passava por dentro do imenso jardim do hotel. A meia luz do caminho aumentava o clima. A sensação de estar sendo seguido era constante, algo comum para alguém tão famoso quanto o Imortal. Se não houvesse o risco de estar sendo vigiados por paparazzos, uma aventura ali no jardim seria bem-vinda.



Depois de passar pelo magnífico lobby do hotel, pegavam o elevador que finalmente levavam ao luxuoso quarto do hotel. Já na suíte, Ebony solta os cabelos delicadamente, os fios rubros começavam a se soltar sobre a pele branca se confundido com o tom do provocante vestido. Ela caminha como uma felina até o piano que tinha no quarto encarando-o ela começa a cantar.




Ebony finaliza a música e segue-se um silêncio, sua pele corada de tesão.

As imagens na mente do Ravnos trouxe até sensação do calor batendo em sua face, nada que não pudesse ser desfeito, afinal, Ian procurava a verdade, e sensações nem sempre são verdadeiras.

Acompanhando furtivo o seu alvo, o Shilmulo passa por um jardim a meia luz, em um caminho de pedras. O casal troca algumas carícia quentes, sempre procurando, como se estivesse se pudessem estar sendo observado.



Passam pelo luxuoso lobby do hotel Caesers Palace, até chegar na porta de uma suíte, que com uma plaquinha dourava anexada a porta dupla anunciava: The Villas 2. Ambos entram pela porta. A única segurança no caminho eram câmeras, mas o Cainita duvidava muito que teria uma dentro do quarto do hospede. Teria ele coragem de entrar? Hesitou pensando por um segundo.

Rolagens:

David sedento pelo sangue de sua ruiva, segue a passos largos em meio a brincadeiras “calientes” o que seguia deixando Ebony com mais e mais tesão. Óbviamente, quando ambos passam pela porta, David a tranca apressado por ter o corpo nu e o sangue quente da mortal.

Ian seguia ambos por todo caminho achando o comportamento do seu Cainita Alvo um tanto estanho e imaturo. Era difícil para Baxt compreender um estilo de vida imortal como este. Quando finalmente chegam ao quarto, o Shilmulo acaba encontrando-se de frente com um obstáculo previsível. Entretanto sua experiência com esse tipo de coisa era de décadas, não era nada preocupante uma porta trancada. E ele, sem qualquer barulho, consegue destravar a porta com sucesso. O acesso ao quarto era livre, mas a preocupação em se manter oculto era grande, todo silêncio era pouco agora. Embora com movimentos desengonçados demais para o que o Ravnos esperava, ele conseguia passar pela porta sem fazer barulho.



Uma luxuosa suíte se estende diante do Brâmane, a porta dava acesso direto aquela sala que servia como hall de entrada e uma saleta de estar. Ainda envolto pelas sombras ele observa a bela mulher que com uma magnífica voz cantava e dedilhava com mãos delicadas o luxuoso piano de caldas.

Diante do Toreador, a cena era demasiadamente tocante e irresistível. O conjunto da obra composto pela voz perfeita, corpo escultural e precisão ao toque de cada tecla do piada e uníssono com a decoração do ambiente fazia o mais profundo do seu ser desmanchar com tamanha beleza. Porém, o Degenerado se mantém firme, controlando seu impulso de presenciar aquela cena pela eternidade.

Quando David se aproxima por traz da moça que ainda está no piano, e a toca, ele sente o arrepio da pele dela, algo que jamais sentiria em seu corpo pútrido aflorava em Ebony. As mãos perfeitas do Cainita tinha apenas alguns sutis calos nas pontas do dedo, resultado da prática do violão. Ela continha em soltar um suspiro enquanto vagarosamente era desnuda por seu sedutor amante. Os seios fartos estavam ainda mais convidativos sem a roupa para tampar parte deles. Os bicos rosados estavam eriçados enquanto provocativamente joga a cabeça para o lado deixando os contornos do pescoço e ombros a mostra, com a mãos que se destacavam pelas unhas grandes e afiadas pintadas de vermelho, ela acomoda os cabelos. O sangue dela ela incrivelmente doce, confundia-se com o perfume que era igualmente doce. Cada sensação de David estava voltado para ela. Hayter a penetrava vigorosamente enquanto sugava o consistente sangue, dando a ruiva que gemia, dupla sensação de prazer. David continuava penetrando enquanto ela tinha orgasmos múltiplos, o cheiro começava a subir quando o líquido começava a jogar de dentro dela por causa de tamanha lubrificação. Ele já havia transado inúmeras vezes ao longo destes anos com ela, e ainda não havia perdido graça. Ebony fascinada, olhava para David como um deus, enquanto, enfraquecida amolecia até desmaecer nos braços de seu Degenerado.

Já o Ravnos, assim como a moça, tinha seu coração afetado pela irradiação sublime de seu alvo. Em questão de segundos, o ato sexual que parecia um tanto incompreensível aos olhos de um Imortal, parecia ser uma boa forma de passar algumas noites de sua não vida. Lembranças diversas inundavam sua mente, fazendo dele, favorável as atitudes do Primigenie Toreador. Começava-se a questionar sobre o que de fato pretendia com o vampiro. O comportamento de David Hayter até aqui, parecia certo. O Shilmulo começa a questionar suas próprias convicções.

Ybony era uma boneca de sangue e já era encaminhada no caminho carniçal, já sabia da natureza de David e o prazer que ela tinha com ele é o que a fazia mais e mais viciada naquele tipo de droga. Por fim o vampiro começa a se vestir sem tomar banho, o vampiro não suava e o cheiro do perfume de Ybony impregnado em seu corpo era como um premio e uma forma de lembrar o acontecido. Verificava a pistola atras da televisão paraver se estava carregada então devolvia para o local para esconde-la novamente. Ele seguia até a gaveta da comoda e pegava o celular que a baronesa havia lhe dado e tentava contato mais uma vez com ela. 

Depois de ligar o vampiro deixa a moça no quarto e segue para o saguão do Caesar onde poderia se encontrar com a Anarquista. 

Os sonhos ficaram apenas para quando era mortal, era o que imaginava. David sussurrava nos ouvidos na bela desnuda em sua frente, seus objetivos e planos futuros. Entretanto, a cada segundo, Hayter desejava que aquele sonho tivesse sido real e, desde seu despertar daquela noite, tudo que desejava era vê-la mais uma vez. Apreciava a vista do Cassino, sua mente alçava voo quando a delicada música de Beethoven flui até seus ouvidos. Ele volta ao quarto, mas Ebony ainda com respiração fraca, continua em sono profundo.


Tocada com precisão a 5° Sinfonia, Moonlight, era representada com tamanha perfeição que o Degenerado poderia acreditar que estava sendo tocada pelo próprio compositor. Quando finalmente atravessa a suíte e chega ao hall principal onde ficava o piano, um choque percorre por todas as células mortas de seu corpo. Como um fantasma, ela estava lá, sentada, tocando. A dor e o medo se aboloura no seu peito, onde seu coração costumava bater, e nesse momento, ainda que fraco, ele batia. Resquícios do esforço para o desempenho sexual, talvez. O tempo, para, e ele simplesmente não podia resistir aquele momento. Inerte, ele cai de joelhos enquanto observa sua Deusa tocar. Cada nota, era motivo de sua existência. O Imortal encontrava o significado da vida até aquele momento. Ela, a mulher de seus sonhos, pressionava as teclas até aquele momento sentindo a música de olhos fechados porém agora, vira a partitura e o encara dando prosseguimento a melodia. Aqueles olhos, talvez, emocionado ele choraria lágrimas de sangue.


Com voz suave e aos sussurros, ela diz: - Shhhhh... Indica levando seu dedo indicador fino e delicado aos lábios rosados. - Está quase chegando minha parte favorita. Os lábios dela ganha um confortador sorriso.

Ela olha para o quarto. - Não se preocupe, ela não pode nos ouvir agora.

Ian, observa a cena um pouco confuso, o que afinal estava acontecendo ali? Entretanto, continuava apenas observando.