Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)

por Eve Blackrose Qua Jul 08, 2015 9:56 am

Maldito... Dez mil vezes MALDITO!!!! Era óbvio que aquele desgraçado estava se aproveitando da situação ou ele mesmo havia criado e havia achado um bode expiatório. Bem provável que talvez não tivesse sido Assamita nenhum que tivesse feito aquilo com o Senescal. Não eram só os Filhos de Haquin que sabiam como fazer um corte com precisão, e cada vez mais estava começando a concordar que os filhos de Khayyn, como são chamados, eram realmente a praga do mundo.

Elizabeth não era idiota, morreria antes que a submetessem a dominação, mas por sorte, aquele imbecil era um primogênito, um ancião influente, sim, mas não era nenhuma autoridade para lidar com crimes na corte, ele era apenas parte de um maldito conselho que o Principe sabe que quer ferrar com ele, e o próprio Príncipe poderia não ficar feliz na possibilidade de um ancião ter mais poder que ele, mais um peão.

A vampira só não riu na cara daquele palerma porque ele tinha poder, mas sua habilidade de manipulação aparentemente era capaz de persuadir no máximo, crianças da noite. Elizabeth então responde, fria, calculista, séria.

- Primogênito Guttenheimer, antes de dar minha resposta em uma decisão importante, acredito que é melhor que eu cumpra com a tradição a qual todos somos submetidos e me apresente ao Príncipe Bugsy o quanto antes, principalmente depois desse ocorrido. Este é o meu propósito no Elísio desde que cheguei.

Também começava a desacreditar nessa coisa de que ela havia sido dominada por alguém principalmente um Assamita, afinal ela era um alvo pessoal importante para eles também, acreditava que ela mesma teria sido diablerizada antes de ser dominada por eles.

por Tristan Thorn Qui Jul 09, 2015 12:02 am

Salander

Mais um movimento, mais uma jogada. Posição desleal, de fato. O fluxo de acontecimentos acarretavam em fatores fundamentais, era como a gravidade, tão impactante e inevitável, que nem ao menos poderíamos reagir. Salander tentava ser forte, portar-se com frieza e determinação, mas não, não foi isso que aconteceu. A jovem Assamita ainda era uma neófita, tão despreparada que poderia ser comparada com um pequeno camundongo sendo atraída para uma ratoeira, sem ao menos perceber.

Spoiler:

A Assamita se sentia pressionada, confabulava diversas teorias na mente, porém, estava confusa. Parecia claro que se tratava de um aproveitador, não precisava ser um gênio para descobrir. Entretanto, o misterioso interlocutor, sequer parecia se importar de parecer óbvio demais. Lizzy não estava com medo e isso era um ótimo sinal, mas sentia um certo receio. No mais, estava nervosa, não tinha conseguido manter a calma, sua tensão exalava por cada não-gesto que tentava ocultar e a cada palavra bem articulada que tentava proferir. E, ao notar o semblante do Nosferatu, que não fazia questão de ocultar nenhuma percepção, ficava evidente que ele se divertia, no íntimo, com a situação. Por puro deboche, a paciência de Salander começava a entrar em xeque.

Cerrou o punho, tremendo de raiva, mas se controlou. As presas, que quase se tornaram evidentes, foram corrigidas rapidamente. O que era para ser um discurso frívolo e sem emoções, acarretou numa autoafirmação afobada e nervosa por parte da Assamita. Guttenheimer sorria em desaprovação.

- Bom, creio que o nervosismo da culpa começa a nublar teu raciocínio. Você está tão desesperada, pois, no íntimo, sente que existe algo errado, que nem sequer se lembra o real motivo de estar aqui – explicou a situação, num tom sério. - Você se mostra débil e não condizente, entrou no Mirage procurando por Rodrigo Garcia, está gravado. Mas, mesmo assim, você me afirma que veio aqui procurando o Príncipe Bugsy. Sabe o que isso se parece? Confusão. Você está confusa, pois foi vítima de disciplinas mentais e está agindo, mesmo sem perceber, como um fantoche de um plano de assassinatos em massa, onde o alto escalão da Torre de Marfim são os alvos – argumenta o Nosferatu. - É melhor você se ajudar, pois eu estou aqui para garantir sua segurança. Quando os outros chegarem, pedirão por sua cabeça, principalmente os Tremere, creio que sabe a história entre os clãs Assamita e os Tremere – expôs, cordialmente.

Spoiler:

Salander escuta passos, pelo visto, o restante está para chegar. A Assamita acredita no Nosferatu, sabe do total risco que leva ao esperar os outros entrarem, o clã Tremere não a perdoará, pelo simples fato dela ser uma Assamita em território da Camarilla.

Spoiler:

Lizzy continua não sentindo medo. Porém, não está nada calma, nervosa ao extremo, começa a cogitar o que deveria fazer. Já não nutria mais aquele semblante do Nosferatu, sabia que Guttenheimer desejava ajudar. E agora?

por Eve Blackrose Sáb Jul 11, 2015 1:23 pm

As palavras do primogênito que antes era um Barão perfuravam a mente da Assamita como uma furadeira sustentando uma broca de aço para perfurar uma parede de papelão. Ela estava nervosa, conseguia sacar que talvez o primogênito estava certo. Ela se lembrava muito bem do porque tinha vindo até o Elísio para procurar Garcia ao invés do Príncipe, porque não sabia onde encontrá-lo exatamente, mas sabia que Garcia era um membro, Senescal e dono do Elísio, ele ia ser o seu contato para achar o Príncipe e fazer a apresentação, Garcia estava mais fácil de se encontrar que o Príncipe, a priori, era por isso que havia vindo perguntar por Garcia primeiramente, mas a vampira não tinha tempo de explicar essa parte e já não tinha mais certeza se até mesmo esse pensamento já não fosse um pensamento implantado, já não tinha mais certeza de nada. Ela mesma mal conseguia se controlar tamanho era seu nervosismo e sua raiva, ela tremia dos pés à cabeça e se sentiu idiota por achar que era mais esperta que um ancião, ela não era, e esse tapa na cara ferrou com o ego da malandra que via apenas o auspícios como meio de eles vasculharem a mente dela sem o risco de mexerem com a sua mente, mas talvez nem ele pudesse detectar uma modificação. Não tinha tempo, antes o Nosferatu mexer com a cabeça da Assamita que os Tremere, e se ele realmente quisesse a usar como peão, o que queria pois ele nem ao menos se importava em esconder isso, ao menos essa noite ainda estaria viva para escapar amanhã, sendo por sorte ou não, mas sobreviver o máximo possível era importante.

Elizabeth não tinha medo, não, mas estava ansiosa demais e essa ansiedade, insegurança e confusão eram bem evidentes, ao menos pelo Nosferatu, ela realmente não via outra escolha. Ela diz, hesitante, ma se ele a quer como peão, ao menos sobreviveria essa noite.

- Tem razão, não gosto da ideia mas também não vejo outra escolha se quero sair não-viva esta noite. Ao menos, se eu for culpada, vou ter um álibi.

Ela ainda era incerta de suas palavras, querendo manipula-la, ou não, ela realmente não via escolha, mas começou a ver uma certa razão nos motivos dos seus irmãos que a detestariam por estar fora da família, realmente os chamados "Filhos de Khayym" era uma praga, a reação do maldito que nem escondia sua intenção de manipula-la confirmava isso.

por Tristan Thorn Dom Jul 12, 2015 7:34 pm

Salander

A razão da jovem Assamita já estava em parafuso. No que acreditar? Como se portar? Medo, tal sentimento, até o momento, não fazia parte das emoções nutridas pela Assassina. Porém, estava tensa e nervosa demais para se portar com a frieza que bem queria. O que os irmãos de clã pensariam? Está certo que Lizzy não era lá a mais presente e convicta Assamita e tão pouco era unida ao Clã, de qualquer forma, pelas histórias que ouviu, certamente morreria pelo simples fata de negar o Progenitor Maior. Entretanto, cair nas mãos de um Primógeno Tremere era um pesadelo que Salander não queria passar. Paradoxo.

Guttenheimer apenas aponta com o indicador. Ele mostrou o caminho, era atrás de uma pilastra, um local que, quando todos entrassem, não daria visão, a não ser que eles revistassem o recinto. O Nosferatu, de maneira ágil, fez um sinal com o dedo indicador diante os lábios, não queria que Salander fizesse som algum. Mais alguns segundos e abririam a porta. E agora?

por Eve Blackrose Ter Jul 14, 2015 3:26 pm

Imediatamente a vampira segue para o local indicado pelo Nosferatu. Ele ia dar conta de mandar todos embora sem que a vissem. Ele conseguiria impedir uma revista local? Ela acreditava e esperava mesmo que sim, ele teria que fazer dar certo ou seu bom nome ficaria marcado por esconder uma "fugitiva."

Utilizar de sua ofuscação não adiantaria pois não sabia se aquele elísio tinha algum ritual de proteção contra disciplinas da mesma forma que seu o nível de ofuscação não era forte o suficiente para que enganasse alguém que já estivesse procurando por ela. Tudo o que podia fazer era se esconder e esperar, até que o Nosferatu desse o sinal que poderia sair.

por Tristan Thorn Qui Jul 16, 2015 5:57 pm

Salander

Lizzy decide se esconder exatamente no local em que o Barão apontava, imóvel e torcendo para que dê certo, ficou quieta, apenas nutrindo a esperança que o Nosferatu não a entregaria. Os passos ficavam retumbantes, ao ponto de adentrar no local de maneira abrupta, sem nem bater na porta. A Assamita não conseguia distinguir quantos entraram, mas supunha que, pelo menos, três presenças.

- Cadê a mulher? – indagou uma voz masculina, que demonstrou uma certa prepotência quando proferiu a palavra “mulher”. - Sim, aonde está? – pergunta outro, de maneira automática e sem entusiasmo. - Já a liberei, pois é inocente. Ela se entregou de maneira voluntária, usei Dominação e nada vi. Estava totalmente limpa, o verdadeiro assassino está solto – respondeu Guttenheimer. - Mas... Como ao menos não nos permitiu um interrogatório? Era uma Assamita! – bradou a voz masculina de início. - Já está feito. Ela é inocente. Vocês não confiam em mim? – retrucou o Primigênie Nosferatu.

Silêncio. Logo após o Barão falar de “confiança”, uma estranha ausência de som imperou no local, tal momento durou longos 30 segundos, aproximadamente e, em seguida, eles se foram, sem responder a última pergunta do Nosferatu. Fecharam a porta e se afastaram, era nítido os sons dos passos desaparecendo.

- Viu? Eu já bati o martelo que é inocente, se for de sua vontade ir embora, lhe mostro o caminho. Tudo isso apenas provou que eu fui sincero contigo o tempo todo – fez uma pausa, o tom de voz do Barão era baixo, dessa vez. - Porém, nós sabemos que eu não a dominei, muito menos me certifiquei de nada, eu apenas sei que você não passou de um instrumento. Sei que não tem relação com esse assassinato e, devido a morte de Rodrigo Garcia, preciso muito de sua ajuda, Srta. Salander – argumenta Guttenheimer.

Spoiler:

por Eve Blackrose Qui Jul 16, 2015 9:56 pm

Ela ficava imóvel atrás daquele pilar, olhando fixamente sua fronte com suas mãos apertando-se nos punhos nervosos, imóvel como uma estátua de mármore com toda aquela palidez, como uma verdadeira arte da famosa casa de cera de Nova York. Ela escutava o som abrupto da porta se abrindo e os investigadores chegando, sem cortesia, sem etiqueta, como se a urgência lhes desse carta branca para operar da maneira que quisessem, sim eles podiam por algum motivo.

Eram três ao que Lizzy percebia a priori, apenas com sua audição e intuição era isso que ela podia dizer. Um deles parecia ter algum tipo de machismo que ela não se importava em ignorar e Guttenheimer já tratava de despachar a eles, eles ficavam indignados até que algo estranho surgiu, um nada, um vácuo, um silêncio estranho e sepulcral que tomou conta do ambiente por exatamente 30 segundos. Sim, Lizzy havia contado. Com sua habitual paranoia, ela pensou na possibilidade de um Quietus, ou algum tipo de conversa silenciosa, por mais que alguém ficasse sem palavras diante de algo difícil de responder, como a verdade, 30 segundos era muita coisa. Ela desconfiou. Depois eles saíram, sem responder à pergunta do Nosferatu, e ela escutou nitidamente com sua audição aguçada o som das passadas se afastando após uma tensa e desconfiada conversa.

Guttenheimer começava à falar.

"-Viu? Eu já bati o martelo que é inocente, se for de sua vontade ir embora, lhe mostro o caminho. Tudo isso apenas provou que eu fui sincero contigo o tempo todo – fez uma pausa, o tom de voz do Barão era baixo, dessa vez."

Lizzy apenas recostou no pilar ficando bem visivel para o Nosferatu, ficou em silêncio por alguns instantes, ele estava mostrando que tinha sinceridade o que contradizia o seu comportamento anterior, um comportamento que parecia gostar de mostrar à vampira que estava a manipulando.

"Porém, nós sabemos que eu não a dominei, muito menos me certifiquei de nada, eu apenas sei que você não passou de um instrumento. Sei que não tem relação com esse assassinato e, devido a morte de Rodrigo Garcia, preciso muito de sua ajuda, Srta. Salander – argumenta Guttenheimer."

Lizzy o observou por breves dois segundos, desencostou do pillar e calmamente, sim dessa vez estava calma devido à tensão ter passado e ela realmente não ter sido dominada, ao menos não que ela tivesse notado, caminhou em direção ao Nosferatu com um leve sorrisinho de canto, sim realmente estava contente.

- Interessante. O senhor me usou para que eu mesma provasse a minha inocência ao senhor. Se eu fosse voluntaria nesse assassinato não aceitaria ser dominada de jeito nenhum não importava o tamanho da pressão caída sobre mim, como me permiti, era prova de que sendo um instrumento ou não, eu tinha consciência da minha inocência, e seria inocente mesmo dominada. Foi isso mesmo?

Após a resposta do Nosferatu ela diz:

- Obrigada pela ajuda, primogênito. Não gosto de me sentir em divida com ninguém, sendo assim vou ajudá-lo como puder.

Disse com sinceridade em suas palavras mas a desconfiança contra o Nosferatu não havia sido 100% extinguida, uns 90% sim, mas para 100% não.

por Tristan Thorn Sex Jul 17, 2015 11:44 pm

Salander

Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla) - Página 9 Esgoto-de-Paris

Guttenheimer faz um sinal gestual para Lizzy permanecer em silêncio. De fato, a Assassina concordava que era prudente. O Barão entrava para a próxima sala e, logo após trancá-la, abria um alçapão escondido debaixo de um tapete. Um túnel. Fez o sinal para a Assamita entrar. Seria uma rota de fuga? Sem pestanejar, Salander entrou, seguida pelo Nosferatu.

Andaram aproximadamente 25 minutos, quando, finalmente, chegaram numa antiga galeria de esgoto. Tal recinto, praticamente uma raridade em terras do novo mundo, ainda resistia ao padrões modernos de Vegas. O semblante do Primógeno permanecia neutro, mas com uma pitada de relaxamento.

- Sim, isso mesmo. Eu lhe usei para você mesma provar a própria inocência, fora isso, já tinha vasculhado tua mente, de qualquer forma, sua reação era o que eu queria, pois temia algum “gatilho” de Dominação. Em nenhum momento você demonstrou culpa e até se propôs ao interrogatório, quando eu mencionei os Tremere – fez uma pausa, esboçando um sorriso. - Eu procurei por uma Assamita desgarrada há anos, não posso perder a chance de tê-la, então, escute com bastante atenção minha proposta, mas, antes disso, desejo saber o básico sobre ti: por qual motivo está aqui? Quem é o seu senhor? Você realmente não tem ligação com os Assamitas? Você compartilha a paixão pelo assassinato, diablerie e poder? – disseminou o Primógeno.

por Eve Blackrose Seg Jul 20, 2015 11:36 pm

Eles passavam por uma passagem secreta, algo estrategicamente colocado, uma passagem que a Assamita mantinha-se atenta com todos seus sentidos aguçados. Não demora muito para que eles cheguem ao esgoto e imediatamente a vampira parava de respirar, um cheiro pútrido que corroía todo o ambiente e parecia que corroeria seu cérebro e suas narinas se a Filha de Haqin, como seus irmãos se chamavam, não trancasse a respiração que ela mantinha por hábito.

Parecia realmente uma passagem secreta, tal como usada em épocas de guerra, abrigos para bombardeios e rotas de fuga, algo assim ainda mantinha-se vivo, e não era de surpreender que provavelmente era mão dos Nosferatu.

A conversa se dava inicio, e realmente era aquilo, estava errada sobre Gunttenheimer, ele era um gênio, e como imaginava ele realmente já tinha usado a dominação nela naquele momento para averiguar o que precisava. Todavia ele desejava saber algumas coisas sobre a Assamita que ela não necessariamente se recusava a responder mas esperava que ele não usasse como mercadoria, mas segundo ele, ele precisava dela e provavelmente não entregaria um recurso, sim ela já estava certa e havia se conformado em ter virado um recurso, mas apenas porque negar o inevitável (enquanto ainda é inevitável) era idiotice, era melhor combatê-lo quando tivesse chance. A vampira então responde:

- Pode ficar tranquilo quanto a isso, não sou uma assassina, mas não vou negar que tenho sangue nas minhas mãos. A unica ligação que tenho com os meus irmão fanáticos é a lâmina deles ansiando pra beber do meu sangue. Meu senhor denomina-se por Aldair, ele já era parte da Camarilla antes do meu abraço e já conquistou seu lugar. Eu vim pra essa cidade em busca de recursos, nada mais que isso. Diablerie não me atrai. Poder... Sim, poder é interessante, mas não me arrisco pra ter mais do que eu preciso, não me importo em deixar dois obcecados se matarem por ele, no final pode ser que não haja poder nenhum pra ser conquistado. Já vi muitos exemplos no mundo de alguém que tentou conquistar mais do que podia e um final decepcionante se concretizou, não há razão nenhuma em ter poder se você não vai sobreviver pra prestigiá-lo..

por Abigail Ter Jul 21, 2015 6:20 pm

Um vampiro fanático que persegue sua causa tentando alcançá-la como se fosse sua própria sombra, um sentimento mortal que resistiu aos anos da não vida e que era capaz de colocar os interesses pessoais dele acima dos interesses da "sociedade". No entanto de nada adiantaria anos de treinamentos em facas, espadas, torções e golpes traumáticos sem experiência real. Sua desafeta, entretanto, por sinal a quem ele devia derrotar, demonstrara naquela oportunidade o contrário. Além das habilidades possuía experiência em "como fazer as coisas".
Las Vegas parecia a cidade perfeita para isso. Afinal, até mesmo os gangrels mais desinteressados pelas manobras da Camarilla sabiam o que estava acontecendo. Ataques do Sabá, Anarquista, conflitos internos...

Portanto, mesmo apenas com o dinheiro da passagem do ônibus ele se dirigiu para lá, afinal, o que não falta é história de milionários, grandes generais, e até reis que surgiram do nada. Assim, quem sabe além de testar suas habilidades, saber se já estava "pronto", ainda poderia conquistar uma posição importante ao lado de pessoas importantes ou até mesmo ganhar um dinheiro.

Sem dinheiro para o táxi Rian chega a pé ao Resort. A paisagem era simplesmente impressionante. Uma vida de opulência, poder e luxúria. Coisas totalmente estranhas à sua não-vida, coisas que ele nunca havia experimentado, talvez nem visto de perto. Antes de entrar no Resort ficou imaginando as possibilidades. Ele usava um kimono velho, todo rasgado, era a única roupa que tinha. Nos pés uma botina desgastada e apenas uma trouxa amarrada nas costas com alguns pertences pessoais. Ficou imaginando como e onde seria barrado pela segurança e o que aquelas pessoas podres de ricas pensariam ao ver um "pobre" entrando no local.
Por outro lado esta poderia ser a primeira e única boa oportunidade em sua vida. Talvez ele testasse a segurança do local. Conseguiria passar pela porta principal após imobilizar ou quebrar o pulso do primeiro segurança que o abordasse? Conseguiria chegar até o fim do hall principal? Ou quem sabe conseguiria chegar até a sala de alguém importante, apenas com suas habilidades de luta? A única coisa que ele sabia era apenas que quanto mais longe chegasse mais chamaria atenção de alguém importante e quem sabe com isso ganharia um emprego como chefe da segurança local ou até guarda costa pessoal de algum milionário da cidade. Pra quem não tinha nada essa parecia ser uma boa forma de conseguir uma audiência com o dono do lugar. Ou talvez conseguiria apenas arrumar problemas. De qualquer forma se fosse fazer da primeira forma, não pretendia matar ninguém, apenas mostrar a superioridade de sua técnica. A ideia de um homem sozinho colocar ao chão pelo menos um grupo de seguranças, com carniçais entre eles, lhe parecia muito atrativa... Estava decidido, sua reação dependeria agora apenas do destino. O primeiro segurança que colocasse a mão em seu braço ou em seu ombro sentiria no corpo as técnicas eficazes de um Bruce Lee com mais de 50 anos de treinamento. Apesar de não ser um "armário" no porte físico, ele acreditava que essa era sua maior vantagem, a surpresa. Pois ninguém espera que um gato tenha espírito de um leão...

Assim, ele caminhou em direção ao hall...

por Tristan Thorn Qua Jul 22, 2015 11:08 pm

Salander

Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla) - Página 9 Poema-morte-11

Tudo começava a se findar num desfecho interessante e peculiar. Se inicialmente a Assamita tinha certeza que estava num engodo óbvio, agora, não tinha certeza mais de nada. Tudo aconteceu muito rápido, o Senescal Rodrigo Garcia assassinado com um requinte sem igual, todas as suspeitas caindo nos ombros de Lizzy, um interrogatório com um Primógeno e, por fim, a tentativa de outros Clãs, inclusive os Tremere, de entrar na investigação.

Mas tudo caiu por terra quando Barão Guttenheimer impediu a própria Camarilla de meter os dedos nesse história, ao menos por enquanto. Como se tudo não passasse de uma ampulheta em câmera lenta, os acontecimentos convergiam como por uma jogada de mágica, encaixando-se um a um, peça por peça, até o ponto de ruptura.

- Perguntei isso porque, até o momento, você é invisível para a Camarilla. De fato, Aldair é conhecido no nosso meio, fez o próprio nome, mas, você... – fez uma pausa, mantendo o mesmo tom sóbrio. - Você continua tão invisível quando chegou em Vegas. Ninguém te conhece, então, até segunda ordem, você pode ser da Seita, quanto pode não ser, se é que me entende – argumentou o Nosferatu, começando a dar uma lógica na explicação. - Quero que opere às margens da Camarilla, continuando sob teu manto de “invisibilidade” e nutrindo todo o elemento desconhecido que apenas você é capaz de carregar. Enquanto for invisível, serei uma espécie de Patrono para você, lhe dando suporte para o que precisar. Como já aceitou me ajudar, então já temos um acordo – decreta Guttenheimer, selando o pacto entre ambos. O Barão estende a mão direita, na intenção de apertar a mão de Salander.

por Eve Blackrose Qui Jul 23, 2015 11:14 am

Aos poucos tudo parecia ser um quebra-cabeça em que as bordas haviam se encaixado para determinar o limite do quadro, embora neste caso as bordas não podia determinar a dimensão do mesmo, mas tudo o que havia acontecido aos poucos começava a fazer sentido aliado ao pedido de Guttenheimer, sim ele queria que ela continuasse invisível, o que para ela não era problema uma vez que considerava invisibilidade um meio útil de sobreviver, mas era fato que uma hora iria fazer barulho e era bom que o primogênito Nosferatu e ex Barão estivesse ciente disso, ela entendia onde ele queria chegar com aquela conversa e gostava da jogada.

Ela levanta um sorriso de canto, teria de tocar na mão de um Nosferatu para um cumprimento, tentou evitar parece hesitante, não porque não estava de acordo com os termos, mas tocar nas mãos de um nojento Nosferatu não era para o estômago de muitos, mas ela toca, fechando o acordo formal e diz:

- Seu pedido não me tira da minha rota original. Acordo feito. Por onde começamos? Devo lembrá-lo que atividades em campo não são o meu forte, ainda. Eu opero melhor como o suporte pros agentes de campo.

por Tristan Thorn Sex Jul 24, 2015 12:25 am

Rian

Empenhado em arranjar um bom emprego, o Gangrel partiu em direção ao Elísio, sem ao menos ponderar o dia de amanhã. Como um andarilho pré-fixado, trajando um velho quimono e um forte espírito de lutador, valeu-se de transportes coletivos para chegar até o Mirage. Logo na Entrada Principal, um dos Mensageiros lhe barrou.

- Boa noite. Nossas doações são realizadas na rua dos fundos, por favor, pode se direcionar para lá e terá teu jantar – explica o jovem, que confundiu Rian com um mendigo.

Resoluto e desejando demonstrar habilidades, o Gangrel não vê empecilhos para seguir em frente. Quando o jovem e franzino Mensageiro lhe toca o ombro, com um olhar de desaprovação e afirmando “não entre por aqui!”, foi a deixa necessária para Rian lhe preparar um belo cruzado de direita.

Spoiler:

O cruzado atingia em cheio o queixo do jovem, que cuspia vários dentes e era derrubado ao chão, devido ao forte impacto que recebeu. Ele gritou e dor e chorou, totalmente tonto. Nisso, dois seguranças partiram para cima do Gangrel. Um, que estava mais próximo, seria o primeiro a chegar, já o segundo, mais distante, parecia falar alguma coisa no rádio, para, só depois, começar a correr em direção ao Cainita.

Spoiler:

Quando o primeiro chegou, Rian já estava pronto. Mais rápido, tomou a dianteira do combate e, com um soco rodado, acertou diretamente a fonte do Segurança, que caiu completamente apagado. Foi um golpe perfeito. Com o primeiro dos Seguranças nocauteado com um soco, o segundo, quando viu a cena, parou, utilizando-se do rádio mais uma vez. O Gangrel não perde tempo e investe contra o pobre homem.

Spoiler:

O Gangrel alcança o segundo, lhe desferindo um forte golpe. No entanto, meio no susto, o Segurança consegue se defender. Eles trocam golpes, onde o Segurança apenas defende, não consegue coragem para atacar o Vampiro. Quando, finalmente, acerta um golpe, Rian vê o Segurança sangrar e correr.

Spoiler:

Nesse momento, um tumulto acontece no Mirage. As pessoas gritavam, outras fugiam, alguns; filmavam, outros; ligavam para a polícia, o fato é, quando o Segurança foi acertado na boca, os lábios cortaram e incharam. Quando o covarde virou as costas para correr, levou um belo chute do Gangrel, entre as omoplatas. O mortal caía nocauteado. Com algumas pessoas que nem ligavam, outras gritando, algumas filmando e a minoria ligando para os policiais, Rian parecia satisfeito, se era confusão e atenção que queria, aparentemente, conseguiu, pois um homem com mais de 2m de altura aparecia, ameaçador.

Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla) - Página 9 Thor2

- Mas que merda é essa, meu caro Membro? Você quer foder com tudo? – indagou, com os olhos arregalados de raiva e utilizando um jargão bem reconhecido.

por Abigail Sex Jul 24, 2015 10:21 pm

Após a bem sucedida ofensiva o vampiro mal conseguia se conter de tanta euforia. Quem é que nunca teve vontade de por um momento "chutar o balde" e fazer o que bem intendesse na frente de toda a sociedade hipócrita sem se importar com as consequências?! A luta que acabara de ter fizera o cainita se sentir um jovem mortal no auge de seus 18 anos. É como se o sangue fervesse em suas veias. Parecia até ser possível sentir o gostinho da adrenalina na boca quando finalmente a coisa parece ficar séria. Um brutamontes apareceu. E pra completar ainda parecia ser um Membro. Ele parecia ser alguém importante, talvez o supervisor da segurança do térreo, opinou Rian. Talvez finalmente o Gangrel teria sua primeira boa luta, porque embora com os olhos vermelhos de raiva ainda não era possível se aquele "armário" tentaria impedi-lo fisicamente ou apenas com uma conversa. Mas a merda já tinha sido feita e ele não provaria seu valor para alguém importante se não superasse o próximo desafio ou pelo menos desse trabalho suficiente para aquele cara grande. Além disso ele nunca tinha entrado em combate contra um carniçal ou contra outro membro. Ele não podia perder esta oportunidade.

"- Mas que merda é essa, meu caro Membro? Você quer foder com tudo?"

Decidido, o Gangrel pensa na estratégia. "Apesar do tamanho ele tem um ponto fraco. Seja muita força e pouca agilidade ou inteligência e até talvez pouco auto controle. Autocontrole, é isso! Ele já está nervoso, não será difícil fazer esse armário agir precipitadamente de cabeça quente e é justamente aí que irei pegá-lo...." pensa o Gangrel e responde:

- hooo... então finalmente mandaram o dono dos cachorros...

Então Rian retira a trouxa com seus poucos pertences pessoas e a deixa no chão para que não atrapalhe seus movimentos. Em seguida ele grita para as pessoas que estão filmando a bagunça:
Ei, vocês aí! Gravem isso! O mundo inteiro no youtube vai querer ver essa maricona de dois metros de altura tomando uma surra! O vídeo de vocês vai ter 1milhão de acessos!

Ele volta para o homem e diz:

Então finalmente o dono dos cachorros apareceu? Ou será o macho alfa? Não.... eu diria que está mais para a fêmea alfa.... Enfim, não importa, de qualquer forma é só mais um vira latas adestrado pra fazer tudo o que o dono quer... e do pior tipo ainda, do tipo que só sabe latir...

O Gangrel demonstra um sorrisinho debochado zombando do homem. A intenção era fazer com que ele atacasse. Ria Acreditava ser mais ágil, pretendia fazer o brutamontes explodir de raiva e partir para o ataque, com isso ele aproveitaria a primeira brecha para um contra-ataque ou uma esquiva que colocaria aquele corpo gigante em total vulnerabilidade com vários pontos para bater. Talvez Rian tentasse algo no estilo:

por Tristan Thorn Sáb Jul 25, 2015 12:33 am

Salander

Barão Guttenheimer parecia satisfeito quando selaram o acordo. Acenou positivamente com a face enquanto a Assamita proferia as palavras assertivas ao pacto. Agora, só faltariam detalhes finais para ambos começarem a agir, cada um na própria alçada.

- Você ficará com um dos meus camundongos carniçais, não se preocupe, ele é pequeno demais para chamar alguma atenção. Enquanto estiver com ele, estará duplamente seguro, isso eu posso garantir – afirma o Primógeno, confiante nas palavras e entregando o minúsculo roedor para a Assamita. - Claro, como apoio, isso eu posso providenciar, mas, no momento, você agirá solo. A Torre de Marfim tem uma pedra no sapato em Vegas, na realidade, temos várias, mas vamos por partes... – deu uma risada, de leve. - Pois então, esse ser, que vem nos atrapalhando, é muito influente no ramo de Mídia, consegue manipular ou suprimir notícias vinculadas nos meios de comunicação. Eu preciso que você consiga fazer a fonte desse Sujeito, publicar um artigo específico no período semanal, que sai todo domingo. Também preciso que você elimine os Contatos do Jornalista no qual o Sujeito comanda, os Contatos são: Almeida – Líder do Tráfico da Região Sul, Julie – Dona do Bar Royal III e Steven – Policial Corrupto da Zona Leste. Corrompendo a matéria que sairá no Domingo e eliminando esses três contatos, você consegue o passaporte que apenas eu estou apto para presentear. Peque isso – explica o Nosferatu seriamente, entregando um pendrive para Salander. - Fotos e dados de localização poderão ser encontradas no pendrive que lhe passei – assegura Guttenheimer.

por Tristan Thorn Sáb Jul 25, 2015 12:44 am

Rian

Estava claro o ódio que aquele gigante nutria no olhar. A cada palavra proferida por Rian, mais raiva ele sentia, ao ponto de estalar todo o pescoço. O Gangrel estava conseguindo, até num ritmo fácil, tirar aquele sujeito do sério.

Spoiler:

O estranho cruza os braços e solta ar pelas narinas, como um método para se acalmar. Com um sorriso no rosto e um semblante de confiança, ele afirma:

Spoiler:

- Nosso assunto é particular, como Membro do clube, creio que você merece tal tratamento... – decreta ele, nitidamente com raiva. - Vamos resolver nossa pendência no meu escritório – assegurou, dando de ombros para Rian.

por Abigail Sáb Jul 25, 2015 3:54 pm

"- Nosso assunto é particular, como Membro do clube, creio que você merece tal tratamento... – decreta ele, nitidamente com raiva. - Vamos resolver nossa pendência no meu escritório – assegurou, dando de ombros para Rian."

Rian não gostou nada daquilo. A medida que a euforia do combate ia se esvaindo o Gangrel começava a racionalizar sobre as consequências de suas atitudes. Ele precisava que alguém importante estivesse assistindo às cenas para interceder por ele quando a bagunça terminasse, requisitando os seus serviços. Então enquanto aquele homem grande dava de ombros ele rapidamente olhava à sua volta, no interior e nas janelas do hotel para ver se encontrava algum outro Membro que estivesse assistindo à cena.
Além disso ele sabia que dentro do "escritório" o Gangrel estaria em completa desvantagem, ninguém nem ele mesmo sabia o que poderia acontecer em quatro paredes. Pelo menos ali na porta do hotel aquele brutamontes não poderia usar disciplinas (para não quebrar a Máscara) e nem armas. Ele precisava começar e terminar aquela luta ali. O próximo passo seria decisivo. Ou ele começaria a luta atacando o grandalhão ou fugiria. Mas naquele escritório não entraria.

por Eve Blackrose Sáb Jul 25, 2015 4:56 pm

Lizzy escutava atentamente às palavras do barão enquanto pegava o roedor com cuidado nas mãos, era um bichinho bonitinho mas não era um mascote era um agente de um sangue-suga monstruoso.

A Assamita nunca tinha lidado com esse tipo de missão antes, era... Grande, mexia com gente da pesada sendo que ela só tinha experiência com peixes pequenos, porém, como ele disse ela agiria solo apenas por enquanto, sendo assim a parte da eliminação não seria exatamente pelas mãos dela. Lizzy também pega o PenDrive e pergunta:

- A notícia específica que o senhor quer que seja publicada também está no conteúdo do Pen Drive ou ainda está em preparo? Existe uma ordem certa, primeiro matéria depois os alvos ou fica a meu critério? As informações do Sujeito também estão no Pen Drive? Seria bom saber se ele é apenas um mortal que sabe demais dificultando as coisas ou se é um cainita.

por Tristan Thorn Sáb Jul 25, 2015 5:46 pm

Salander

- Sim, todas as informações estão no dispositivo, desde nome completo, endereço, telefones, e-mails, placa dos veículos, locais de trabalho e etc – fez uma pausa, assentindo com a face. - Sim, o artigo a ser publicado também está no dispositivo. A ordem é por tua conta, faça do método que achar melhor, desde que complete tudo. Dos três alvos, dois são mortais, então, você não terá dificuldades em eliminá-los. Já o Almeida, ele é um carniçal, mas o Senhor não fica por perto, então, como agirá de surpresa, você está com a vantagem – assegura o Nosferatu.

por Tristan Thorn Sáb Jul 25, 2015 5:54 pm

Rian

O Gangrel percebe algo óbvio. Aquele sujeito conseguiu, diante alguma disciplina, perceber a real natureza de Rian. Cainitas não são identificados apenas no olhar, ou pele pálida, tudo isso não passa de fábula – excluindo os Caçadores experientes, enfim. De qualquer forma, o carateca se vê num impasse, seguir em frente ou travar um duelo mortal estilo Davi e Golias? Ninguém dava nada para Rian, sujeito pequeno, magro, ao contrário do outro, dois metros de altura, uns 120kg de músculos. Quando o grandão percebeu que o Gangrel continuou parado, o semblante de frustração foi evidente.

Apenas no olhar Rian não consegue detectar cainitas. Mas tinha pessoas demais olhando, filmando e comentando a estranha situação. O mais engraçado ficou com os seguranças do Mirage, que apenas permaneciam parados, olhando para o grandão.

- Pessoal, acabou! Espalhem, voltem para seus quartos ou seus jogos, por gentileza. Peço desculpas por esse mendigo, já iremos resolver – afirma ele, num tom ríspido.

Quando decretou tais palavras, aí sim, os seguranças começaram a agir, amparando as pessoas que ali estavam e as retirando dali. Aos poucos, a plateia que Rian tanto queria, começava a se espalhar.

- E aí, cara, você vai vir comigo? Você é um membro do clube, creio que deseja conversar melhor – o grandão encarava o Gangrel com truculência.

por Abigail Sáb Jul 25, 2015 8:06 pm

Ao ver as pessoas começando a dissipar o Gangrel enxerga ali sua platéia e sua oportunidade indo pelo ralo. Ele levanta a cabeça e olhando para o céu lembra-se da noite em que ele desejou o poder que agora possuía e o quanto foi duro treinar esses anos todos. Estava sendo um convarde consigo mesmo e com sua família. Essa luta era um passo necessário em sua busca fanática. Após se recordar de sua trajetória foi como se o Gangrel se transformasse em outra pessoa. Sua testa franziu, a pressão em seus dentes aumentou e seus punhos se fecharam com força, como se fossem de pedra. Finalmente tomou sua decisão.

"- E aí, cara, você vai vir comigo? Você é um membro do clube, creio que deseja conversar melhor – o grandão encarava o Gangrel com truculência."

Sim, eu já estou indo...

Obviamente essas palavras tinham um significado apenas para o Gangrel. Mentalmente ele dizia: "Sim, eu já estou indo.... tomar o seu lugar nesse hotel!"
Rian começa andar na direção daquele homem gigante, inicialmente como se estivesse aceitado o convite para acompanhá-lo até o escritório, contudo logo depois ele acelera o passo, como numa caminhada rápida, e por fim explode em uma corrida rumo ao grandalhão, usando toda a sua energia que é expressada através de um grito conhecido no karatê como "kiai", que por certo voltaria a chamar a atenção de todos. E com a corrida ele salta como numa voadora dando tudo o que tem contra o grandão.
Seu ataque soaria como algo parecido no que pode ser visto nesse vídeo no trecho compreendido entre os 13segundos e os 17segundos:

por Tristan Thorn Dom Jul 26, 2015 11:30 am

Rian

O Gangrel estava compenetrado. Necessitava, clamava, implorava por uma grande e única chance para demonstrar os próprios talentos marciais. Com um urro típico do caratê, impulsionou-se para frente e saltou, tentando aplicar um telegrafado e lindo chute naquele sujeito.

Spoiler:

O chute voador de Rian foi mais que perfeito. O Gangrel nunca conseguiu aplicar esse chute com tamanha precisão e perfeição. Estava orgulhoso. No entanto, o grandão não reagiu, ele apenas se virou e aceitou o golpe no peito. O impacto o desiquilibrou, fato que obrigou o grandão a dar três passos para trás. O semblante de raiva era evidente, mas também estava claro que ele estava muito focado em manter a calma.

- Eu não sei o que está tentando, meu caro. Mas, agora, chega! Está me ouvindo? Chega! Venha comigo, em silêncio, por gentileza – afirma ele, dessa vez, não deu de ombros, quer ter certeza que o poder funcionará.

Spoiler:

E agora? Do nada, um turbilhão de sentimentos assola o coração amaldiçoado de Rian. Aquele homem, o grandão, estava certo. O Gangrel estava totalmente propenso e quase rendido pela maestria do outro cainita. Nesse momento, toda a precisão e técnica do carateca não era necessário.

Nota: Você pode tentar anular a Presença por 1 turno. Nesse caso, terá que gastar 1 de FV e, em seguida, rolar FV na dificuldade 8.

por Abigail Dom Jul 26, 2015 2:15 pm

Um cainita ainda com poucos anos de não vida, confiante de que o poder das mãos e dos pés estava acima de tudo. Contudo o inocente Gangrel ainda nunca tinha confrontado com outros poderes sobrenaturais. Seu golpe fora perfeito, resultado de anos de treinamento que nenhum mortal nunca teria. Contudo foi como uma onda que quebrava em rochedo sólido na praia. A história de Rian se repetia. Da mesma forma que ele fora incapaz de lutar contra aquela mulher no seu passado agora o era contra aquele grandalhão. Apesar da perfeição do seu golpe, ele não produzira o resultado desejado pelo Gangrel. Sua confiança e sua esperança havia se despedaçado como uma vidraça atingida por uma pedra. Foi como se nada tivesse adiantado treinar todo aquele tempo. O sangue que fervia agora parecia estar parado em suas veias e a decepção trouxera junto a razão. Levado pela empolgação o Gangrel havia infringido uma regra grave da Sociedade. Seu fim parecia estar próximo, talvez no fim ele realmente não seria capaz de vingar a sua família... e agora, sem saber porquê, estava entrando em estado de transe...

Contudo, em um milésimo de segundo é como se o tempo tivesse parado. Ele se lembra da sua irmã. Não poderia deixá-la sozinha. Ele precisava voltar para protegê-la. Nem que isso significasse fugir daquele local como um cachorro com o rabo entre as pernas. Já tinha sobrevivido a coisas horríveis, se entregar e aguardar o fim?! Esse definitivamente não era ele, não antes cumprir seu objetivo pessoal....

Rian usa Força de Vontade para tentar resistir ao transe.

por Eve Blackrose Dom Jul 26, 2015 3:24 pm

A vampira assentiu positivamente diante as instruções, então todas as informações estariam ali. A Assamita estava ansiosa, nunca havia feito um trabalho desse porte, normalmente seus trabalhos eram o envolvimento de mapeamento de redes, quebra de segurança da informação, recuperação e roubo de dados, mas implantação da mercadoria era a primeira vez, bem... Sempre tinha a primeira vez pra tudo, teria que estudar bem o conteúdo do Pen Drive e conhecer bem a rotina, talvez pudesse agir como campo cometendo os assassinatos se fossem fáceis, não era... Mas tinha de se manter ciente de si mesma para não se perder para a besta, mas ela precisava aprender a ser como seus irmãos de sangue, tinha que se defender como uma assassina e pensar como uma assassina, se quisesse vencer esses desgraçados e ficar sempre a um passo a frente deles.

- Está bem, vou começar o trabalho assim que encontrar um refúgio para me instalar, a menos que...

Ela olha em volta.

- Esse seja QG.

por Tristan Thorn Dom Jul 26, 2015 3:50 pm

Rian

Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla) - Página 9 Wolf-and-Moon-Cool-HD-Wallpapers

Focando sua mente, o Gangrel consegue sobrepujar automaticamente, ao menos por enquanto, os poderes de Presença daquele sujeito. Ao pensar na própria irmã, e no Amor Verdadeiro que nutre por ela, Rian foi capaz de quebrar o forte Transe exercido por aquele imortal e, até o breve momento, tem ciência completa das próprias ações. A areia da ampulheta começa a cair, se demorasse muito tempo, ficaria esgotado mentalmente e o veneno da Presença o dominaria. E agora?

Spoiler:

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