Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)

Herick  se mantinha deitado imóvel mas com seus ouvidos atento em tudo ao seu redor .
Aquele infeliz não vai sair dessa eu vou por um fim nisso .
Esses macacos só apareceram pra estragar tudo .
Herick  de canto de olho procurava a sua moto nova 

Porra o Hérick se fodeu legal, eu permanecia paradão onde eu tava, esperando para ver qual seria, quem iria me abordar, começaria por usar presença no policial que me abordasse, esperava, naquela situação não poderia ser muito invasivo, não fazia nem menção de resistir a prisão, o melhor agora deveria ser ir para o DP conversar com o delegado e fazer dele minha puta.

-- Então chapa, esses caras são mesmo loucos, eu tentei detê-los, mas simplesmente não pude. -- dizia para o policial que se aproximasse

[OFF]
Perdão galera, tava viajando! Agora cheguei. x)

[ON]
Maldito, deve ter no mínimo a idade de Gilbert, senão mais. Um tiro desse calibre costuma explodir a cabeça até de um vampiro bem forte. Ainda pelo scope da arma, o Ravnos atenta para a placa e modelo da moto enquanto ela parte.

Ele então prossegue a encenação.

- Negativo, policial. - Gil responde de pronto, guardando o distintivo depois de ter certeza de que o homem deu uma boa olhada (seria inconveniente ter de reproduzí-lo de novo). - Esse caso é da NSA. Este homem vai comigo, assim como aqueles dois cadáveres. - Ele se aproxima e vira para cima o corpo dos dois vampiros.

Uma vez agaichado ali olhando para os cadáveres, ele diz discretamente (alheio ao fato do homem estar vivo). - Mas é um animal... - E molha o dedo com saliva para tampar as feridas no pescoço do cainita morto.

E se levanta.

- Vamos, algemem aquele ali! - Ele aponta para o troncudo, que já está avisado a colaborar. - Coloquem-no no meu carro junto com esses... cadáveres. - E então passa a mão no rosto, em sinal de impaciência. - Por Deus, vocês encheram um suspeito desarmado de bala. Tem noção de quanto tempo estivemos atrás desses lunáticos? Cacete, achavam que ele ia fazer o quê? Criar asas de morcego e voar no pescoço de vocês?

Ele se dirige então para o policial que falou com ele.

- Alex, correto? - Ele confere a identificação do homem. - Diga ao seu superior que os três foram levados pelo agente T. Harrison, da NSA. - E lhe dá dois tapinhas no ombro. - E não fique triste. Ainda estou deixando um monte de outros corpos pra vocês. - Ele olha em volta, praquele estrago. Puta que pariu, esses Algozes vão dar muito trabalho.

- Vamos, andem com isso! - Ele acelera os homens a colocar os corpos no porta-malas e o cainita no banco traseiro. Apressado, ele entra no carro e direciona Sapo a sair dali. - Vai, vai, vai!

Papa Paradise 

Rodrigo Garcia : - Nesta ultima noite coincidentemente junto com a sua chegada uma Tremere chegou na cidade. Seu nome é Nicolle Bright e parece assim como você estar tentando encontrar vestígios da sociedade Tremere remanescente em Vegas. Se tiver mais interesse eu poderia lhe entregar o numero de contato de seu Sire, Trevor se quiser mais informações. 

O Malkaviano mudava uma de suas câmeras para uma gravação congelando na parte em que uma mulher loira atravessava de moto a entrada da cidade. 

Rodrigo Garcia : - Eu entendo, talvez fosse melhor então que você não entrasse diretamente nas investigações que iremos fazer, eu enviarei minha progenie Eliott Spencer a frente para averiguar a situação, ele irá sozinho com um grupo para lhe dar suporte, não faremos nada apressado, quero que Spencer apenas investigue a natureza dessa comoção. 

No mesmo instante em que Rodrigo terminava de falar um homem careca com um belo terno negro adentrava pela porta, mas não sem antes mostrar a devida educação ao bater, Rodrigo gentilmente se aproxima do homem e lhe da um firme aperto de mão para só então apresenta-lo a Papa Paradise. 

Rodrigo Garcia : - Este é Eliott Spencer ele irá conduzir a investigação enquanto o senhor Paradise conduzirá um apoio. 

E.Spencer : - Obrigado senhor, estou grato por ter a ajuda de um vampiro tão antigo, primeiro iremos iniciar com uma tocaia envolvida para reconhecimento do local. Em meu P.D.A eu tenho informações sobre 
 a tal loja, ela foi aberta há 6 anos por um homem chamado Staley Instom e não parece ter nada além do usual apenas por ter sido fichado uma vez pela policia por roubo aos 20 anos. Staley recebe todo tipo de pessoas em sua loja de decorações e lembranças, trabalha sozinho do turno das 9 da manha até as 9 da noite quando fecha sua loja e parece ter uma casa nos fundos da mesma. Esses homens encapuzados chegaram exatamente as 9 e 20 da noite de hoje 5 minutos depois que Staley fechou sua loja e essa é a primeira vez que eles foram vistos nas gravações desses últimos 6 anos.

Gilbert , Lobo & Herick 

A ideia de Lobo era quase tão simples quanto a do caitiff, se fazer de bobo. Mas antes que a historia tivesse que ser totalmente inventada pelos dois arruaceiros, um "suposto" agente enviado pela camarilla aparecia bem a tempo para manter a máscara em dia. O policial que visto mais de perto poderia se ver que era um oficial sargento acatava as ordens do Agente T.Harrison sem pestanejar. Gilbert conduzia Lobo e os dois corpos para o carro ao qual estava Cara de Sapo. 

Cara de Sapo : - Fiuuu...Cara que estrago...O sabá não brinca em serviço, 5 minutos e já estão tocando fogo na cidade. 

Uma vez dentro do carro Herick já podia acabar com o fingimento, Cara de Sapo conduzia o carro pela Highway no caminho de volta para o Elísio enquanto via os furgões legistas passarem ao seu lado em direção ao acontecido . No caminho Gilbert levava um papo com os outros algozes, o corpo pálido e sem sangue de Mike ficava no porta malas em torpor.


Papa Paradise

E.spencer : - Não vou abordar. Faremos tocaia na primeira noite , vamos entender o que se passa um pouco mais, existe um restaurante pequeno bem na frente e podemos ficar lá. Depois voltamos para o furgão. Nós já podemos ir . 

O homem abria a porta educadamente para Papa poder passar e Rodrigo se despedia com apenas um sorriso. Spencer e o Samedi tomavam o elevador até o furgão negro propriamente dito, não havia ninguém além dos dois mas o veiculo era abarrotado de equipamento de segurança moderno que Papa não tinha o costume de conhecer. Spencer dirigia até a esquina da pequena loja de souvenirs e decorações  para só então parar o carro. Papa notava o pequeno restaurante no qual Spencer havia dito que ficava paralelo a loja e na verdade era uma pequena lanchonete com apenas 2 metas de plastico no meio da calçada. De todos os estabelecimentos apenas a loja já havia fechado, muita gente trafegava por ali, a maioria das pessoas eram turistas aproveitando para apostar  e curtir a Las Vegas . Não havia qualquer sinal dos homens encapuzados.

- Sapão... - Gilbert instrui o motorista. - Vá devagar, sim? Não temos pressa pra chegar.

Ele então se vira no banco e senta-se todo largado com os cotovelos apoiados no painel do porta-luvas e as pernas no encosto. Uma vez posicionado de frente para os Algozes, ele toma um segundo para analisá-los (descrição física, por favor) e começa a falar. (Estou assumindo que Herick parou com a farsa. Caso contrário, troque todas as falas abaixo para o singular, dirigindo-se apenas para Lobo)

- Boa noite, senhores. - Ele começa. - Me chamo Sr Gam. Diante do cenário cataclísmico atual na cidade e a forte concorrência crescendo por todos os lados, a Camarilla me contratou para organizar e direcionar seus Algozes. - Ele então esclarece. - No caso, vocês. Eu não sou do tipo arrogante, mas... - Ele respira fundo. - Depois do que eu vi ali, a Torre realmente tomou a decisão certa em chamar alguém. Misericórdia, vocês sequer já ouviram falar em um conceito chamado "Máscara"? - E então ele abana com a mão. - Mas vamos deixar isso no passado. Eu não tô aqui pra dar bronca ou ser a babá dos senhores, isso é trabalho do Garcia. Estou aqui para ensiná-los a destroçar pessoas e vampiros como profissionais, e não como bichos. Deixem isso pro Sabá. Pra começar, quais seriam seus nomes?

- Boa noite, senhores. - Ele começa. - Me chamo Sr Gam. Diante do cenário cataclísmico atual na cidade e a forte concorrência crescendo por todos os lados, a Camarilla me contratou para organizar e direcionar seus Algozes. - Ele então esclarece. - No caso, vocês. Eu não sou do tipo arrogante, mas... - Ele respira fundo. - Depois do que eu vi ali, a Torre realmente tomou a decisão certa em chamar alguém. Misericórdia, vocês sequer já ouviram falar em um conceito chamado "Máscara"? - E então ele abana com a mão. - Mas vamos deixar isso no passado. Eu não tô aqui pra dar bronca ou ser a babá dos senhores, isso é trabalho do Garcia. Estou aqui para ensiná-los a destroçar pessoas e vampiros como profissionais, e não como bichos. Deixem isso pro Sabá. Pra começar, quais seriam seus nomes?

-- Eu sou o Lobo e tô cagando pras suas lições e seu ar de superioridade imbecil, fiz meu trabalho, encontrei os babacas, trouxe um deles em torpor pronto para ter a mente virada mingau nas mãos do Garcia. -- Parava e chegava a tirar um charuto, mas não o acendia. estava muito puto com o jeito do sujeito na minha frente, coço a cabeça e então continuo. -- Vamos deixar clara uma coisa para você e Garcia meu chapa, tudo nessa porra de mundo é uma estrada de via dupla, não sei porque você tá na panelinha, nem me interessa saber, mas eu entro como um Algoz, arrisco meu pescoço, trago um filho da puta em torpor para assegurar o reinado dos caras lá de cima e o que ganho em troca? -- dou uma risada -- Sou chamado de amador? Não que eu ligue para as qualidades que a sua gente costuma impor sobre mim, mas o que eu quero em troca são coisas mais palpáveis, físicas, como dinheiro, motos, armas, do contrário não tem nada de  Algoz.

- Fiuuu...Cara que estrago...O sabá não brinca em serviço, 5 minutos e já estão tocando fogo na cidade.

-- Você perdeu o show de explosões meu chapa e adrenalina de ter garras passando a centímetros de sua garganta enquanto você quebra algumas costela, agora encoste o carro ali -- apontava para a esquina onde eu havia estacionado a minha moto.

-- Justine está sozinha tempo demais e no frio da noite possa ser que ela pegue algum resfriado, então, Gam, meu chapa, não me leve a mal, mas eu não sou seu funcionário, não me trate como um. -- Abria a porta do carro e saía ainda meio pilhado. -- Vai pegar tua moto não Hérick meu chapa?

Somente depois de descer do carro foi que percebi que havia perdido meu gancho, no gancho, no party, aquela merda era quase uma extensão do meu braço, puta que pariu, os planos de hoje à noite agora eram retornar ao elísio, garantir que a minha versão da história com menos cinzas e infrações à máscara e mais ação e riscos  seja contada. E negociar com o maldito Garcia.

Retirava um cigarro do bolso, subia na moto e seguia para o elísio, naquele instante estava arquitetando planos, iria pedir um refúgio provisório e solicitar algumas arma novas, uma granada por exemplo, seria de muita ajuda, se um senescal não se encontra em posição de munir a sua tropa de elite não deve ser chamado de senescal e sim de uma putinha.Claro, se me derem a oportunidade quero falar com o cadáver em torpor.

Gilbert estava tão embasbacado com o amadorismo dos meninos que nem percebeu que agia com um ar de superioridade. Ele acredita, aliás, tem certeza de que de fato tem um nível de habilidade bastante superior, mas não pretendia demonstrar isso. Sozinho ele resolveria esse problema sem causar tanto estardalhaço, é claro. Mas se provar melhor que os dois não é seu objetivo aqui, de forma alguma. Ele precisa da colaboração dos dois iniciantes.

- Ah não... Lobo... - Ele começa a se adaptar com o nome do indivíduo. - Não me entenda mal. Para o Garcia, eu sou só mais uma peça descartável como vocês. Não me catalogue no mesmo patamar que ele. - O Ravnos separa as coisas. - Quanto a pagamento, não se preocupe com essa parte. Nós vamos ter tudo o que precisarmos. - Garcia nunca disse isso, mas Gil fará acontecer.

O homem se contenta com recompensas físicas. Dinheiro e objetos, não é? Isso é realmente um alívio. Vai ser muito fácil mantê-lo satisfeito com suas baixas expectativas.

- Eu não vou te forçar a colaborar, Lobo. - Ele nota o Algoz querendo sair do carro sem qualquer diálogo e já se sente lidando com um adolescente rebelde. Um adolescente psicopata e sugador de sangue, com o braço da grossura da sua própria cabeça. - Você pode ir pra onde quiser, eu já não tenho idade pra ficar vigiando um homem desse tamanho. Mas caso decida que vale a pena manter o cargo, eu vou me comunicar com vocês através disso aqui mais tarde. - Ele lança um pequeno pacotinho com um conjunto de escuta e microfone para Lobo e Herick. - Essa linha é exclusiva para se comunicar comigo. O Garcia não participa dela, nem qualquer outra pessoa da Camarilla.

No mais, ele não impede que Lobo saia do carro.

-- Tá beleza meu chapa. -- pego as escutas e guardo elas no bolso. e seguia meu rumo, foi bom ver que mais alguém aqui não gosta de ser usado.

Meu plano tinha dado certo não me importava se eu tinha violado uma duas daquelas tradições idiotas
Eu tinha conseguido provar pra aquele Senescal que havia Sabá na cidade.
Me levanto e sento no carro limpo a poeira da minha jaqueta enquanto os dois tagarelas conversam eu digo meu nome
- Herick o Escorpião de Prata.
Espero o carro encostar e saio junto com Lobo
- O sabá está na cidade é quis recrutar nos dois. É bom o Garcia ficar de olho por que eles estão criando um exercito e isso não parece uma boa coisa.
Vou atras com a minha moto e sigo o carro fazendo escolta. Não vou entregar as informacões que estao com aquele vampiro de graca

Papa Paradise

Os dois já estavam ali por pelo menos uns 30 minutos, Papa estava certo e para manter o disfarce, duas sopas foram servidas como especialidade da casa, naquela noite fria em Vegas. Tanto Spencer quanto a sopa já estavam frios, com um olhar vago ele fingia tomar um café preto encostando os lábios na xícara e respondendo as perguntas de Papa com o olhar fixo na pequena loja.

- Eu coloquei o furgão estrategicamente posicionado com câmeras de thermo sensor. Assim Garcia estará monitorando e nós também a entrada e saída de possíveis membros. De acordo com a leitura realizada de 15 em quinze minutos existem 6 pessoas lá dentro. Considerando que Staley vivia sozinho neste lugar, nós temos 5 suspeitos. Todos eles emitem ondas de calor então são mortais. Eu também tenho Lanca-estacas mini metralhadoras e granadas lá dentro caso precisemos usar.

Spencer era bastante metódico nas ações que fazia e transmitia um incrível senso de calma, continuaria  a conversa mas por algum motivo ele pára e leva sua mão direita ao ouvido.

Spencer: - Sr.Garcia me avisou de que o príncipe está realizando um conclave você também foi convidado, eu não poderei ir pois estou aqui e o Sr.Garcia irá avisa-lo, se quiser posso pedir para o Sr. Garcia avisa-lo de que ficará aqui comigo, sinta-se livre para escolher.    



Gilbert Axton , Herick Draven & Lobo


Uma conversa era iniciada entre o Ravnos e Brujah. Apresentações foram feitas e desculpas foram dadas, o veiculo viajava em direção ao The Mirrage mas a pedido de Gam eles não  tinham a menor pressa. O vampiro observava ambos para ter uma ideia da personalidade e do que iria lhe dar no futuro. Lobo era revoltado, respondão e possuía barba e cabelos largados e grande como qualquer motoqueiro que se preze, Lobo era famoso pelas difamações de sua Sire que fazia questão de espalhar para as harpias de Vegas que tudo o que Lobo prestava era para ser um destruidor de tudo, Gilbert podia ter a confirmação com os próprios olhos, Lobo também era bastante famoso por já  tentado ser recrutado pelo sabá, mesmo assim o músculo e convencido Brujah nunca traiu a seita. Já o outro não ficava muito distante, possuía uma jaqueta negra e cabelos negros batidos com maquina e uma grande franja gótica largada na frente. Era bem mais Musculoso e alto que Lobo mas pelas ações e o descaso ao deixar suas marcas de presas no pescoço da vitima parecia ser vampiro a bem menos tempo que Lobo. O vampiro se apresentava como Herick, e pelo nome não havia muito que saber sobre o vampiro. Provavelmente não era tão famoso quanto Lobo. Depois de uma conversa breve, Herick e Lobo se preparavam para sair quando o telefone dentro do carro tocava e Cara de Sapo colocava no viva voz : 

Charlie Minamino : - Boa noite Senhores, estou ligando para avisar, que um conclave será realizado no Gabinete de Bugsy próximo a rodovia Hodopai então se preferirem podem seguir direto para lá . Sr. Garcia encontrará com vocês no caminho. 

Cara de Sapo : - Obrigado Frenética, você tornou minha noite um milimetro mais chata com sua voz irritante. Bom é isso aeh, meu senhor também estará lá se vocês quiserem vir comigo eu vou ver o que as novidades junto com furão, se tiverem outra coisa pra fazer eu posso deixar vocês no caminho, a decisão final é de vocês. 

Um inesperado conclave era avisado aos algozes dentro do carro, Bugsy finalmente movia suas peças de xadrez e entrava no jogo, o que mais surpreendia é que Garcia também resolvera seguir para o Gabinete afastado do Elisio. Será que ele estaria lá pessoalmente ? A noite começava a ter um toque de suspense no ar. Herick e Lobo pegavam suas motos e podiam resolver seguir o nosferatu que dirigia o carro em direção ao conclave ou seguir para um rumo diferente em suas vidas. O mesmo valia para Gam a unica diferença é que ele não tinha um veiculo próprio por perto. 



GAM Percepção + Empatia Diff 6 = 2 Sucessos

- Boa noite Senhores, estou ligando para avisar, que um conclave será realizado no Gabinete de Bugsy próximo a rodovia Hodopai então se preferirem podem seguir direto para lá . Sr. Garcia encontrará com vocês no caminho.

"Uma reunião de boiolas" pensava eu, conclaves normalmente não são bons para gente como eu e o Hérick aqui do meu lado, nele babacas tomam decisões das quais não podemos participar por sermos vampiros de segundo escalão e então jogam suas malditas responsabilidades sobre nós, mas o maldito Garcia ia e eu tinha negócios a tratar com ele, levar um lero, saber qual a minha bocada na cidade e ver bem o traseiro que eu safo sempre que transformo em cinzas os camaradas do Sabá.

Quando desço do carro, chamo o Hérick de lado.

-- Ei chapa, vamos também, precisamos garantir que nosso prêmio seja entregue por nós e que esses malditos não saiam por aí alardeando que salvaram o dia e que limparam um enorme rastro de sangue deixado por nós, conheço esses malditos e eles dariam a vida por um pouco de prestígio ou por se dar bem em cima de nós. -- Falava baixo, apenas para o Hérick, mas não fazia questão de que eles não ouvissem.

Ia até a moto, passava a mão suavemente sobre seu tanque, a pintura tão gelada quanto meus dedos, acendia finalmente o charuto que repousava em meus dedos desde o momento que estava no carro e compulsoriamente dava algumas tragadas, nisso tudo o prejudicado fui eu, gastei sangue, perdi meu gancho, e ainda me chamusquei na explosão. Soltava a fumaça, e acelerava atrás do carro, o Hérick parecia inexperiente, mas tinha talento.

Gil sabe o que é um Conclave. Uma reunião da Camarilla feita pra deixar claro quem é que manda, ao mesmo tempo que dá aos peões a falsa impressão de que estão participando de algo. Ele já teve a experiência completa no passado. Foi um neófito honesto e assustado, se apresentou com nome e clã ao Príncipe e foi rechaçado com todo o respeito e boa vontade que um Ravnos tem direito. Foram tempos desagradáveis, pra dizer o mínimo.

Mas ele não é do tipo que guarda rancor. Ele já estava à margem da sociedade humana, não lhe foi nenhum impacto continuar à margem dela entre os vampiros. Contudo, Gil definitivamente aprende com as experiências.

- Sapo... - Ele começa a conversar, uma vez que se vê a sós no carro com Boca de Sapo. - Eu não vou. - E então, ele é sincero. Estas cartadas de sinceridade são importantes para ganhar a simpatia do Nosferatu. - Rebecah vai aparecer lá, não vai? Ela e os Anarquistas ainda não devem saber sobre mim, é melhor que nós mantenhamos esse trunfo. Além disso, prefiro não me apresentar ao Bugsy publicamente, e sim depois de maneira mais discreta. Eu quero prorrogar ao máximo possível a revelação do meu clã. Enquanto ele estiver oculto, é um trunfo. Quando for revelado, vai ser um imenso inconveniente... pra mim e pra qualquer um que dependa de mim. - Sem citar nomes, ele deixa claro que é do proveito de Garcia que ele se mantenha por baixo dos panos. - Mas eu preciso ouvir o que vai acontecer lá. Você pode quebrar essa por mim? - Ele abre a mão para Sapo, e há mais um par de escutas ali. - Não vai te dar nenhum trabalho extra, basta colocar o microfone na camisa.

Se Sapo resistir, ele tenta convencê-lo. Sem se usar de mentiras, Gilbert argumenta de que este caminho de ação é o mais proveitoso pra todos. Talvez até o relembrando de que uma relação Nosferatu-Ravnos tem tudo para ser útil para os dois lados. Por fim, ele pede para Sapo o deixar numa esquina qualquer no meio do caminho.

- Aqui está ótimo. - Com a arma já desmontada e dentro da mala de mão, ele abre a porta para sair. - Vai ser legal conhecer seu Sire em uma ocasião melhor. - Ele sai e, antes de fechar a porta, se lembra de mais uma coisa. - Se você quiser manter essa escuta depois, pode ser nosso segredo. Ela está em uma frequência diferente das que eu entreguei aos rapazes. - Ele se refere aos Algozes Lobo e Herick. - Até mais, Sapo.

Gilbert se despede e, mala nas costas, acena brevemente conforme as motos de Herick e Lobo passam por ele. Ele discretamente coloca a escuta referente à Sapo na entrada oculta de seu ouvido, e a referente aos Algozes por cima, no ouvido em si. Ele cola os microfones, desligados, atrás de seus dentes frontais. Vendo-se, então, finalmente sozinho e livre de babás o vigiando, o Ravnos começa a pensar no próximo passo.

Lobo e Herick representam um ótimo potencial que falta em Gilbert. Força física, intimidação, instinto das ruas. Por esse lado, eles são um ótimo adendo. Por outro lado, são dois completos animais irracionais, pra dizer o mínimo. E um deles consegue ser ainda mais inconsequente, o mais jovem. Se Gil não conseguir colocar algum senso na cabeça daquele garoto, ele provavelmente não vai durar muito. E, bem... se ele se mostrar um problema recorrente, talvez seja necessário mandá-lo para uma missão sem volta.

Em todo caso, o Ravnos calcula que é mais inteligente aproveitar o melhor que esses rapazes tem a oferecer ao invés de tentar mudá-los. E isso significa enxergá-los como os animais crus que são. Eles não parecem ter qualquer utilidade pra trabalhos sutis e discretos, portanto o Ravnos se vê obrigado a fazer essa parte. Quando localizar o alvo e decidir que é hora do ataque, ele soltará os cachorros.

Dirigindo-se de táxi para os arredores da Oficina de Carne.

Gilbert , Herick & Lobo 

Herick e Lobo seguiam o carro de Cara de Sapo em direção ao Gabinete do Príncipe. Gilbert por sua vez tinha um outro plano que parecia não coincidir com o planos dos dois Algozes. 

Cara de Sapo : - Gam Façamos assim , eu te dou as informações e até posso usar seu "grampo" mas se as coisas esquentarem para o meu lado, eu não vou por meu pescoço a prova para te defender camarada. Se você ver que perdeu a conexão comigo é porque a segurança lá está muito rígida. 

Cara de Sapo dava um ultimo alerta enquanto esperava pelos Algozes para seguirem em direção ao Gabinete. Gilbert então pegava um Taxi e rumava para o lado mais distante do deserto...


(Saída de Herick , Lobo & Gam do cenário)

Agora que David fazia parte de Vegas precisava conhecer um pouco mais o lugar. A cidade poderia reservar milhões de histórias no interior daquela imensidão de cores, um vasto cenário a desbravar, impossíveis histórias para se contar e viver. A mente de David não parava de pensar no quão empolgante estar ali poderia ser. Vegas possuía dois pontos onde você poderia encontrar de tudo. Um deles era Freemont, conhecido como a área mais livre do território da camarilla onde um ricaço Toreador Autarca controlava tudo e o outro era a Strip. Enigmática e ao mesmo tempo inspiradora.

David estaciona a moto próximo ao The Mirrage, com seus óculos escuros e roupa negra de motoqueiro . Aquele lugar seria perfeito para ele conhecer o Senescal e desenvolver sua reunião como havia prometido a Bugsy. Seu próximo passo seria organizar os Toreadores da cidade de Vegas em um grande show que ele faria, a oportunidade era perfeita para aumentar sua fama em Vegas e ainda por em pratica seu dever como Primogeno Toreador
. Ele caminha se aproximando da recepção para avisar de sua chegada e fazer os pedidos a Rodrigo Garcia. Ele se escorava de forma egocêntrica no balcão da recepção e ainda sem tirar os óculos tentava inibir a atendente com atitudes fúteis como um simples paquera. 


-  Lindinha ! Preciso entrar em contato com Rodrigo Garcia, Você pode dizer que o Primogeno Toreador aguarda por ele ?


Com um sorriso ele parecia bastante auto confiante, realizar um grande festa, unir o clã da Rosa e expandir sua fama na Costa Oeste do país não seria uma tarefa fácil. 



Considerações : PDS 13/14 - FDV 6/7 - Vitalidade completa - Equipamento 2 celulares, uma pistola pesada D5. Roupa reforçada.

Nenhuma palavra era dita. David simplesmente sorria pois estava sendo ele mesmo, presunçoso e galante.

- Sophie ...

Ele se virava sem dar um ultimo olhar a recepcionista, sua verdadeira atenção estava em seguir a moça, no meio do caminho ele não conseguia ficar calado e acabava puxando conversa para distrair.

- impressionnant como um Taillleur fica bem em moças finas.(Falando em Francês)

Não havia como David não reparar na mulher, assim como o vestuário refinado dos anciões da camarilla. A mulher parecia estar bem sujeita a alta sociedade, ele mantinha os óculos em seu rosto para ocultar a analise visual que ele fazia da mulher e do lugar. Seus olhos não paravam, havia beleza e requinte em cada canto, uma beleza cara e sem duvida nada naquele lugar era natural. O The Mirrage era um lugar para os poderosos. Ele seguia a moça que o conduzia até seu novo destino.

Caminhava entre as sombras que se faziam no topo dos prédios criadas por outros prédios maiores ou pelas construções de seu terraço, tomando cuidado com possíveis câmeras de vigilância, "Sempre tenho de tomar cuidado, afinal, mesmo sendo extremamente incomum por uma câmera no telhado em preferencia de muros ou da entrada, precaução nunca era demais". Já faziam décadas que fazia a patrulha, dificilmente algo novo me surpreendia na minhas rotas comuns ou nos prédios que eu andava, "Quando se passa mais de uma década andando aqui, sinto como se essas estruturas fossem parte da minha própria casa", pensava achando graça. Algozes tem rotas estabelecidas de patrulha, cedo ou tarde eu iria esbarrar com um dos outros, era assim que cobríamos perímetros, fazendo cerco neles através de caminhos premeditados, diminuindo brechas para que invasores conseguissem passar sem ser detectados, não era atoa que Saba nunca alcançava um Elísio sem serem vistos antes, assim que eu passasse por aqui logo eu iria cruzar com outro Algoz e conseguinte outro passaria por aqui. "Se acontecer algo importante eles vão falar pelo radio"

Observava a movimentação abaixo do prédio em um de seus becos, com cuidado, parava olhando para baixo me ajoelhando e coçando atrás da orelha, me abaixava devagar no parapeito sutilmente e colocava a mão nos bolsos, erguia levemente o queixo de forma lateral e movia minha orelha na direção deles, para esculatos melhor* "Podem murmurar o quanto quiserem, pra mim isso não significa nada" *Movia minhas orelhas na direção deles, para ouvi-los melhor, comprimia os olhos me focando em suas pessoas e analisando todo o beco com cuidado, observava o ao redor do prédio em que eu me encontrava e o interior do beco e suas extremidades (Analítico, Atento)*

"Não custa ficar de olho neles, qualquer coisa suspeita... pessoas exaltadas e nervosas não significa boa coisa, pelo menos foi isso que Katerine me ensinou, significa perigo ou que estavam tramando algo, bem... por enquanto sem alertas ainda" *Arrumava o meu fone na outra orelha, só me certificando, qualquer problema excessivo chamaria os outros* "Bem... conversar não é crime. Por enquanto", *tinha um pequeno sorriso de canto*

*Parava de respirar e ficava em completo silencio, agachado com uma das mãos no chão e a outra no joelho, nem mesmo mais me movendo, como uma pequena e singela estatua engolida pela escuridão, como um predador, observava das sombras o pequeno bando que poderia ser uma presa em potencial, meus olhos comprimiam-se, enquanto um único e simples pensamento me vinha a cabeça*

"Vamos, me provem que vocês são membros, fazendo algo errado".

Spoiler: