Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
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Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
- Um lugar no conselho você diz ? - O rosto de David demonstrava que estava pensativo mesmo com um sorriso no rosto . - Não vejo por que não... Vocês são tantos membros quanto qualquer outro e precisam de um representante, mas então eu preciso saber, de quem necessariamente estamos falando ? Onde posso encontra-lo ?
-- Está falando com ele -- Cruzava os braços e dava um pequeno sorriso -- Sou Jorge Macgriffin na superfície, ou "Meleca", aqui no subterrâneo.
- Pelo menos resolveu falar comigo abertamente. - Dizia mais para sí do que para o próprio "Gorila Gigante" - Não decidimos quem vai ser o Xerife de Las Vegas ainda, mas temos uma equipe de algozes formada em algum lugar, provavelmente um deles assumirá o cargo, sobre os espólios se vocês trabalharem conosco terão um sexto, não teremos mais ajuda dos Gangreis desta vez, o antigo Xerife Gangrel parece ter virado papel a pouco tempo. Então se estamos nos entendendo acho que eu posso continuar. Sou David.
-- Vocês acham mesmo que vão manter um principado em Vegas com apenas um Xerife? Estou falando sério meu rapaz, não quero o cargo de Xerife principal, mas quero uma indicação para Xerife de uma das zonas da cidade.
- Eu mesmo estive no Caesar em uma das noites anteriores, vocês sabem me dizer algo sobre um Toreador chamado Muslin ? Ele parece ter algum tipo de envolvimento com os anarquistas, e Bugsy parece estar mais preocupado com ele do que com uma "criança da noite" brincando de revolução .
-- Acho que você está certo e errado, ao mesmo tempo Muslin é anarquista e não é, quer dizer, o que você pensa que sai quando um ancião se envolve com uma cambada de crianças da noite revoltadas com o sistema e com ideias comunistas dentro da própria camarilla? Pense um pouco, Muslin é astuto e igualou o tabuleiro, ele perdeu recentemente um território para um Nosferatu jovem e está um tanto quanto irritado e com o orgulho ferido, pois sabe, não é todo dia que um imbecil não tão completo, afinal tomou um terreno de alguém antigo, toma algo de alguém como Muslin. Mas eu sei o que Muslin quer, só que informações custam algo, no nosso caso um pequeno acordo.
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
- Okay "Mac" - Ainda sério David apelidava a criatura de uma forma um pouco mais informal, porem continuava a negociação. - Não seria muito esperto colocarmos um Nosferatus ou qualquer outro membro com cargos de Xerife ou membro do conselho ao mesmo tempo, enquanto os membros do conselho passam a maior parte do tempo decidindo o destino de cada clã na cidade, os xerifes vão estar nas ruas com os algozes patrulhando e mantendo o controle das tradições na cidade. Não acho que seria inteligente expor tanto assim um membro do conselho. Então será que você não teria uma prole alguém confiável para indicar para patrulhar a cidade ? E com relação a Muslim se ele perdeu seu território para um dos nossos e quer disputar isso na força então é força que ele terá. Se o seu Nossie conseguiu o lugar e Bugsy está feliz com isso, então que seja. Acho que está na hora de proteger o "corajoso" Nosferatu que ousou tomar a dianteira e avançar sobre o freemont não é ? Você não acha que manter um dos seus "vivos" já não mostra que nossa coalizão é prospera ?
"Impressionante, primeiro eu consigo ganhar terreno amansando a Baronesa com o laço de sangue e agora eu descubro que um Nosferatu conseguiu invadir a Freemont e ainda está vivo ! Precisamos manter esse território na nossas mãos custe o que custar..."
- Você deve conhecer o Nosferatu que tirou a noite de sono do Muslin não é ?
"Impressionante, primeiro eu consigo ganhar terreno amansando a Baronesa com o laço de sangue e agora eu descubro que um Nosferatu conseguiu invadir a Freemont e ainda está vivo ! Precisamos manter esse território na nossas mãos custe o que custar..."
- Você deve conhecer o Nosferatu que tirou a noite de sono do Muslin não é ?
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 36
Localização : Aracaju/SE
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
- Okay "Mac" - Ainda sério David apelidava a criatura de uma forma um pouco mais informal, porem continuava a negociação. - Não seria muito esperto colocarmos um Nosferatus ou qualquer outro membro com cargos de Xerife ou membro do conselho ao mesmo tempo, enquanto os membros do conselho passam a maior parte do tempo decidindo o destino de cada clã na cidade, os xerifes vão estar nas ruas com os algozes patrulhando e mantendo o controle das tradições na cidade. Não acho que seria inteligente expor tanto assim um membro do conselho. Então será que você não teria uma prole alguém confiável para indicar para patrulhar a cidade ? E com relação a Muslim se ele perdeu seu território para um dos nossos e quer disputar isso na força então é força que ele terá. Se o seu Nossie conseguiu o lugar e Bugsy está feliz com isso, então que seja. Acho que está na hora de proteger o "corajoso" Nosferatu que ousou tomar a dianteira e avançar sobre o freemont não é ? Você não acha que manter um dos seus "vivos" já não mostra que nossa coalizão é prospera ?
-- Você é bem perspicaz, meu caro, mas não serei eu o Xerife, quero indicar o Cara de Sapo.
- Você deve conhecer o Nosferatu que tirou a noite de sono do Muslin não é ?
-- Conheço sim, e na verdade, acho que nem ele tem ideia dos cordões que puxou, devemos fazer algo de modo bem sutil, se quer saber, precisamos também lançar um próprio agente nosso para quebrar a confiança dos jovens na baronesa vadia, uma vez com a moral baixa, perdem convicção na causa e acabam por aceitar seu destino com um novo líder. A maioria dos jovens anarquista quer apenas um pouco de respeito e algo para ocupar a mente.
Havia um sorriso malicioso na face do nosferatu.
-- Podemos estocar armas sob o bordel, mas não vejo ele como um bom ponto de invasão, ou de entrada, o poder de rebecah não está na sua força, mas na sua confiança e a maioria daquelas crianças da noite que com ela estão podem facilmente engrossar nossas fileiras, inclusive a própria baronesa, que não é tão tola, mas que certamente seria uma valorosa capitã no enfrentamento contra o Sabá.
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
- Não se preocupe, conheço a pessoa certa para se meter entre os anarquistas ele já vem fazendo um bom trabalho. - David aponta para si mesmo enquanto comenta sobre aquele ao qual iria se meter em meio as linhas anarquistas. - Quanto a ideia das armas também concordo, vou verificar com o Senescal quem é o nosso principal fornecedor e dar essa ideia dele estocar armas lá, caso precisemos enfrentar os Brujah anarquistas de frente mas espero que isso não ocorra. Eu vou tentar acalmar a Baronesa eu mesmo. Foi bom decidir as coisas com você "Mac" . Já estou com os nomes posso confirmar de ante-mão que você já vai ser o primogeno, já estávamos procurando para que vocês tivessem um representante mas Cara de Sapo ainda veremos, peça para ele encontrar com os algozes assim ele vai se enturmando com a força de elite da cidade. Bugsy ou Garcia devem saber onde eles estão. Agora eu preciso ir e organizar as coisas que você me pediu. Qualquer coisa você pode comparecer ao Elisio, as ideias do primogeno Nosferatu serão bem vindas.
David esperava algum comentário de Meleca mas se ele fosse apenas positivo ele fazia seu caminho de volta para o Caesar . O vampiro precisava então descansar um pouco para que na noite seguinte pudesse continuar seu plano de escravizar Rebecah com o laço de sangue e informar Garcia ou Benicio das novidades .
David esperava algum comentário de Meleca mas se ele fosse apenas positivo ele fazia seu caminho de volta para o Caesar . O vampiro precisava então descansar um pouco para que na noite seguinte pudesse continuar seu plano de escravizar Rebecah com o laço de sangue e informar Garcia ou Benicio das novidades .
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 36
Localização : Aracaju/SE
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Saindo do The Mirrage para seguir ao Caesar ( Depois eu voltarei para dar a noticias ao Senescal Rodrigo Garcia)
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 36
Localização : Aracaju/SE
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
OFF : Tristan Thorn estará assumindo o The Mirrage a partir da próxima semana. Obrigado.
Beaumont- Administrador
- Data de inscrição : 06/03/2010
Idade : 36
Localização : Aracaju/SE
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Chegando de Freemount.
Sr. Gam salta do táxi com uma despedida gentil. Sem saber exatamente como encontrar o Nosferatu, ele imagina que será encontrado por ele. Caminha, portanto, de mãos nos bolsos para dentro do estabelecimento.
Sr. Gam salta do táxi com uma despedida gentil. Sem saber exatamente como encontrar o Nosferatu, ele imagina que será encontrado por ele. Caminha, portanto, de mãos nos bolsos para dentro do estabelecimento.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Gam
Gam chegava até o Elísio sem preocupações adicionais, de fato, não existiria necessidade para tal. Adentrou ao recinto, passando por uma revista rigorosa de quatro homens, caso estivesse portando qualquer arma, ou objeto que poderia ser usado como tal, seria removido de sua posse temporariamente.
Desarmado, já dentro do Mirage, foi logo amparado por uma mulher horrível, que nutria um rosto deformado por queimaduras e não passava de 1,50m de altura, além de usar um capuz para tentar esconder o estrago facial.
- Venha comigo... – dava de ombros, andando em passos largos.
Gam não teria motivos para ignorar o pedido, afinal, estava aqui para isso. Seguiu a mulher, adentrando numa repartição mais intimista e logo sendo conduzido para uma espécie de sala, usada muito para reuniões rápidas no primeiro piso da estrutura.
- Spoiler:
Quando entrou na sala, a estranha mulher não o acompanhou, fechando a porta de maneira silenciosa. Aparentemente, estava sozinho ali, o cômodo não era muito grande. Deu alguns passos e observou, até que sentiu uma presença aproximando-se lateralmente, uma silhueta feminina, com o rosto oculto pelas sombras do recinto.
- Apresente-se e diga o motivo de almejar o encontro que solicitou com um dos nossos informantes – proferiu, num tom de voz tão suave e delicado, que mais parecia uma melodia. De qualquer forma, Gam, muito perceptivo, sentia uma estranha tensão sendo exalada por essa mulher.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Distraído, ele observa a paisagem na janela. Os Camarilla sempre se empoleiram no alto, não?
- Eu sou o Sr A, algoz de Las Vegas. - Ele se apresenta pela alcunha que a Camarilla daqui o conhece. - E solicitei um encontro com o primigênie Nosferatu para tratarmos sobre uma estratégia da Torre de Marfim. - "Mas é claro que você já sabia de tudo isso", ele completa mentalmente.
- Eu sou o Sr A, algoz de Las Vegas. - Ele se apresenta pela alcunha que a Camarilla daqui o conhece. - E solicitei um encontro com o primigênie Nosferatu para tratarmos sobre uma estratégia da Torre de Marfim. - "Mas é claro que você já sabia de tudo isso", ele completa mentalmente.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Sr. Gam
O Algoz, finalmente, estava bem próximo de executar o que tanto planejou. Diante uma mulher, que ainda estava oculta pelas sombras do local, respondeu as óbvias indagações. Logo após o Ravnos falar, um silêncio quase sobrenatural imperava no recinto. A Dama continuava inerte, simplesmente olhando, aparentemente, para o Atirador. O que estava acontecendo ali, afinal?
Com o tempo se esvaindo como água, a estranha Dama permanecia ali, parada, como uma sentinela esperando por algo que jamais aconteceria. Depois de alguns minutos, ela se movia, ajeitando os cabelos.
- Spoiler:
- Dama rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 7 para realizar alguma coisa contra o sr. gam que resultou 4, 8, 4, 9, 2, 8, 9, 3 - Total: 4 Sucessos
- Você pode começar a falar. Você acaba de conseguir sua audiência – afirma ela, num tom enigmático.
Gam dava uma leve sondada no pequeno local. Apenas aquela mulher, envolto nas sombras, estava presente. De qualquer forma, tal afirmação parecia bastante convincente para ele simplesmente negá-la. Provavelmente o Primógeno estava observando por equipamentos eletrônicos ou oculto num dos principais dons do clã Nosferatu. De qualquer forma, por enquanto, o fato de não conseguir ver o Primigênie, ainda não importava. Por enquanto.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Sr. Gam não vê problema algum no fato de seu ouvinte estar escondido, exceto talvez o de não ter para onde olhar. É bem difícil argumentar de maneira convincente para o escuro completo. Ele se lembra de quando tentou fazer isso quando esteve aprisionado no mundo particular do Cruel Homem Rosa, e de como aquilo foi frustrante. A visão daquela sala de olhos de pupilas rosadas o encarando o tempo todo lhe vem a mente, e ele instintivamente coça seu peculiar olho rosa. Um pedaço do próprio Demônio que carrega consigo eternamente.
- Os cainitas de Las Vegas são uma vergonha. - Ele começa de uma maneira bastante prática, aproximando-se da mulher e direcionando suas falas para ela. Assim fica mais fácil. - O Príncipe está apavorado, com medo de sair de casa desde que aquela "coisa" passou varrendo todo mundo. Garcia, apesar de ser meio mala, parece ser um homem competente. - Ele imagina que Garcia esteja ouvindo a conversa. Ele tem vigilância em regiões à várias quadras daqui, que dirá dentro de seu próprio estabelecimento. - Ele tem olhos por toda parte e toma suas ações com cuidado, mas no momento está mais preocupado em destronar o Príncipe do que com a ameaça Sabá que basicamente divide quarto com ele.
Ele chega bem perto da mulher, e se pergunta se não é ela afinal o seu real ouvinte. O Nosferatu pode ter mudado sua aparência, não é nada que Gilbert também não saiba fazer.
- O Conclave é tudo em que ele consegue pensar agora, e eu não acho que a Seita inimiga pretenda esperar as briguinhas internas da Camarilla terminarem antes de fazer seu ataque. - Ele levanta a mão, aproximando-a lentamente do rosto da mulher. Ele quer ver se ela irá reagir ou evitá-lo de alguma maneira. - Mas a boa notícia é que eu estive bem perto deles... Não com a ajuda dos outros Algozes, é claro. Eles são uns incompetentes, na verdade eu mesmo tive que salvá-los assim que fui contratado. Mas vi de perto uma base de operação do Sabá, e vi alguns rostos sem que eles me vissem. - Bom, quase verdade. Houve um que o viu. Gilbert lembra-se do motoqueiro. Mas ele não precisa contar essa falha. - Eles também estão desestruturados. Estão em um momento tão frágil quanto o nosso, e por isso também não fazem o primeiro movimento. - Ele então enxerga além das sombras, examinando o rosto da mulher (Sentidos Aguçados). - Eu posso fazer isso. Posso entrar ali e ser aceito entre as fileiras deles. Quando o clima entre as Seitas começar a esquentar, eu já estarei acomodado do outro lado. Mas vou precisar de ajuda. - Ele diz a última frase um pouco mais alto, afastando-se da mulher. - Tenho seu interesse, Boca Grande? - Diz para a sala vazia, mostrando já conhecer o nome dele.
- Os cainitas de Las Vegas são uma vergonha. - Ele começa de uma maneira bastante prática, aproximando-se da mulher e direcionando suas falas para ela. Assim fica mais fácil. - O Príncipe está apavorado, com medo de sair de casa desde que aquela "coisa" passou varrendo todo mundo. Garcia, apesar de ser meio mala, parece ser um homem competente. - Ele imagina que Garcia esteja ouvindo a conversa. Ele tem vigilância em regiões à várias quadras daqui, que dirá dentro de seu próprio estabelecimento. - Ele tem olhos por toda parte e toma suas ações com cuidado, mas no momento está mais preocupado em destronar o Príncipe do que com a ameaça Sabá que basicamente divide quarto com ele.
Ele chega bem perto da mulher, e se pergunta se não é ela afinal o seu real ouvinte. O Nosferatu pode ter mudado sua aparência, não é nada que Gilbert também não saiba fazer.
- O Conclave é tudo em que ele consegue pensar agora, e eu não acho que a Seita inimiga pretenda esperar as briguinhas internas da Camarilla terminarem antes de fazer seu ataque. - Ele levanta a mão, aproximando-a lentamente do rosto da mulher. Ele quer ver se ela irá reagir ou evitá-lo de alguma maneira. - Mas a boa notícia é que eu estive bem perto deles... Não com a ajuda dos outros Algozes, é claro. Eles são uns incompetentes, na verdade eu mesmo tive que salvá-los assim que fui contratado. Mas vi de perto uma base de operação do Sabá, e vi alguns rostos sem que eles me vissem. - Bom, quase verdade. Houve um que o viu. Gilbert lembra-se do motoqueiro. Mas ele não precisa contar essa falha. - Eles também estão desestruturados. Estão em um momento tão frágil quanto o nosso, e por isso também não fazem o primeiro movimento. - Ele então enxerga além das sombras, examinando o rosto da mulher (Sentidos Aguçados). - Eu posso fazer isso. Posso entrar ali e ser aceito entre as fileiras deles. Quando o clima entre as Seitas começar a esquentar, eu já estarei acomodado do outro lado. Mas vou precisar de ajuda. - Ele diz a última frase um pouco mais alto, afastando-se da mulher. - Tenho seu interesse, Boca Grande? - Diz para a sala vazia, mostrando já conhecer o nome dele.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Sr. Gam
As palavras foram tecidas com todo o cuidado e artimanha possível. Oculta pelas sombras, a misteriosa Dama, permanecia inerte diante as afirmações do Ravnos, como se o estudasse, ou, simplesmente, fosse educada o suficiente para não interrompê-lo. Quando, fatalmente, o Cainita terminou de proferir tais conjecturas e, começou a caminhar ao encontro da Mulher, ela fez um aceno com a mão, num gesto claro para que ele parasse. Instintivamente, ela dava três passos para trás, continuando na mesma distância original.
- Creio que colhi informações bem mais interessantes que suas palavras, meu nobre Algoz – afirma ela, com um tom melodioso e gentil. - Sua audiência com o Primógeno do Clã Nosferatu é deveras bem-vinda e, se demonstrar ser prestativo, poderá ser ainda mais proveitoso – decreta ela, já demonstrando firmeza na voz. - Não, não sou eu, mas ele está aqui. Deixemos “Boca Grande” para as ruas, você fala com o ex-Primógeno de Nova Iorque, sobrevivente da tomada Sabá na Big Apple, atual Primógeno Nosferatu de Las Vegas, Barão Guttenheimer - afirma a Dama, anunciando, por algum propósito, quem era realmente o Nosferatu. A questão primordial era, por qual motivo ela fazia isso?
Sentindo um leve calafrio e uma presença surgir do nada, logo atrás de si, Gilbert desvia o olhar para trás, vislumbrando uma silhueta emergir das trevas. Não tinha conseguido esquadrinhar o rosto da Dama, que insistia em ficar escondida, tendo parte dos cabelos lhe cobrindo a face. Entretanto, a presença do Barão, que surgia imponente do vácuo, era claramente vista pelos Sentidos Aguçados do Ravnos.
- Você tem o meu interesse, Axton - decreta Guttenheimer, aproximando-se como um predador, ficando fatalmente próximo o suficiente para tocá-lo, se tivesse necessidade.
Se tivesse um coração, fatalmente, pararia por breves segundos. A noção de tempo de Gilbert Axton parou, tudo ficava monocromático e distorcido, arregalou levemente as orbes em surpresa, um movimento reflexo que, mediante a ausência de luz do recinto, que era apenas iluminado por luzes vindo pelos vitrais, de fora, não era percebido. Mesmo assim, se sentindo posto em Xeque, sorria por dentro. É, as coisas começavam a ficar mais interessantes.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
O coração de Axton bate. Não que ele precise do sangue em movimento (Rubor de Saúde), mas os corpos dos Sacchetti Roma imitam fisiologias humanas como verdadeiros lobos entre cordeiros. Ele não reflete suas emoções, contudo. Apenas mantém batidas constantes e maquinais, como se lembrasse de uma tarefa antiga e já não mais necessária. Se refletisse, teria parado agora.
O Ravnos não consegue conter o sorriso quando é chamado pelo nome. Agora a coisa ficou séria. Ele nunca diz isso pra ninguém, nem carrega consigo qualquer documento antigo. A única forma de ele saber seria com acesso à informações de quase duzentos anos atrás, quando... ora, mas é claro.
- Você pesquisou ou só se lembrava de mim? - Ele pergunta, com genuína curiosidade. - Eu era só um neófito quando você já era o Primigenie de Nova Iorque.
Sim, ele ainda não tinha as manhas, não usava nomes falsos na época. Após assassinar seu próprio Sire e fugir da máfia, Gilbert correu para os braços da Camarilla na ingênua crença de que seria aceito naquela sociedade. Ah, como eram doces aqueles tempos.
- Eu já esbocei uma personalidade falsa ante o Sabá, como vocês sabem. - Ele agora fala diretamente com o Barão Guttenheimer, de costas para a Dama nas sombras. - Era só um pretexto para vê-los de perto, mas eu posso aproveitá-la melhor. Posso entrar em um Bando, fazê-los acreditar que sou um irmão entre eles. - E então, olhando diretamente nos olhos do Nosferatu, como quem sabe que vai fazer uma proposta indecorosa. - Mas, estive pensando, eles também estão desconfiados. Para que eu seja aceito com mais facilidade, preciso de um bode expiatório... - E, como se ele não tivesse sido claro o bastante. - Levar um dos nossos soldados rasos como um presente para eles. Deixemos a Camarilla acreditar que eu os traí, confundindo inclusive os espiões entre nós. O resto eu faço acontecer quando estiver lá dentro.
"Ele deve estar pensando que eu sou completamente maluco", ele imagina, "e provavelmente tem razão".
O Ravnos não consegue conter o sorriso quando é chamado pelo nome. Agora a coisa ficou séria. Ele nunca diz isso pra ninguém, nem carrega consigo qualquer documento antigo. A única forma de ele saber seria com acesso à informações de quase duzentos anos atrás, quando... ora, mas é claro.
- Você pesquisou ou só se lembrava de mim? - Ele pergunta, com genuína curiosidade. - Eu era só um neófito quando você já era o Primigenie de Nova Iorque.
Sim, ele ainda não tinha as manhas, não usava nomes falsos na época. Após assassinar seu próprio Sire e fugir da máfia, Gilbert correu para os braços da Camarilla na ingênua crença de que seria aceito naquela sociedade. Ah, como eram doces aqueles tempos.
- Eu já esbocei uma personalidade falsa ante o Sabá, como vocês sabem. - Ele agora fala diretamente com o Barão Guttenheimer, de costas para a Dama nas sombras. - Era só um pretexto para vê-los de perto, mas eu posso aproveitá-la melhor. Posso entrar em um Bando, fazê-los acreditar que sou um irmão entre eles. - E então, olhando diretamente nos olhos do Nosferatu, como quem sabe que vai fazer uma proposta indecorosa. - Mas, estive pensando, eles também estão desconfiados. Para que eu seja aceito com mais facilidade, preciso de um bode expiatório... - E, como se ele não tivesse sido claro o bastante. - Levar um dos nossos soldados rasos como um presente para eles. Deixemos a Camarilla acreditar que eu os traí, confundindo inclusive os espiões entre nós. O resto eu faço acontecer quando estiver lá dentro.
"Ele deve estar pensando que eu sou completamente maluco", ele imagina, "e provavelmente tem razão".
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Sr. Gam
Guttenheimer retribui a encarada oferecida pelo Ravnos. O sinal estava claro ali, ou ambos eram tão confiantes de si, não temendo tentativas da traiçoeira Dominação, ou estavam apenas demonstrando que confiavam um no outro. Ou não, de certa forma, a situação já pendia para terminologias distintas. O Primógeno permaneceu inerte, sem expressão facial, apenas analisando cada sílaba proferida pelo Cigano.
- Não, na realidade, não. Eu não pesquisei, tão pouco me recordo de ti – responde o Barão, de maneira séria. - Existe outra pessoa que faz esse tipo de coleta para mim e, nem sempre, é com meios normais, porém, convenhamos, isso não é importante agora, Gilbert Axton – completou, cordialmente e serenamente.
O Nosferatu, logo após pronunciar tais vocábulos, caminhava pela pequena sala, dando a volta em torno do Ravnos, ficando nas costas dele. Axton, por sua vez, esboçava um leve sorriso e, por enquanto, continuava de costas, esperando o que o Barão responderia.
- Um bode expiatório, tão fácil assim? Para eliminarmos um raso daqui, é necessário que a informação seja de extrema importância. No entanto, acalme-se, você parece eufórico, tão esforçado para garantir esse encontro, que nem percebeu que meus ratos já o espreitavam pelos becos e, fatalmente, só está aqui porque eu o conduzi, então, relaxe, que existe um propósito para cada passo – completou, ainda com o mesmo tom sutil. - Suas habilidades distintas me garantiriam muitas vantagens, nos mais variados aspectos. Eu sei que você não é Sabá, muito menos Camarilla, no entanto, eu não dou a mínima. Garanta meus objetivos e você conseguirá o que tanto almeja, primeiro, o meu respeito, depois, uma aliança comigo – decreta Guttenheimer, já na frente do Ravnos. Como isso aconteceu? Axton estava tão envolvido, que nem percebeu a aproximação serpentina do Nosferatu. - Se aceitar, além de suas habilidades de infiltração, também usarei do seu precioso Dom e, não menos importante, também poderei usufruir dos assassinatos. Claro, já temos um acordo, correto? – articula ele, totalmente dominante. Axton sente uma grande predisposição em aceitar. Quem seria o insano?
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Mas isso facilita muito as coisas. O Ravnos não tem qualquer aliança com a Camarilla ou com o Sabá, mas está sinceramente disposto a ter uma aliança com o clã Nosferatu. Ele não imagina até onde o Barão está pretendendo levar isso a sério, mas pretende apostar... ao menos por enquanto.
- Mas e Garcia? - Gil pergunta, inferindo ao fato de estarem dentro do estabelecimento do homem. Estaria ele escutando essa conversa? Ele é confiável? Qualquer interpretação da pergunta serve.
E, apenas no caso de o Nosferatu garantir que o diálogo é seguro, continua.
- Você tem razão. Tenho meus interesses próprios, não estou lambendo as bolas da Camarilla por gostar disso. Mas, até aí, quem está? - Ele declara o óbvio. - O que você me oferece eu mesmo já discuti com Boca de Sapo antes. Nós podemos ser de muita utilidade um ao outro. - Ele vira-se para olhá-lo de novo. - Temos um acordo.
Gil é muito confiante em si, mas não subestima o Primigênie Nosferatu em momento algum. Ele é mais velho, mais esperto, mais poderoso. Ele sabe que negociar com ele é um risco por si só, não fazendo ideia de até que ponto o Barão Rato seria capaz de traí-lo (embora não tenha dúvidas de que exista este ponto). Sua esperança está no fato de que, realmente, o Ravnos será um adendo útil ao arsenal do Primigênie.
- Mas e Garcia? - Gil pergunta, inferindo ao fato de estarem dentro do estabelecimento do homem. Estaria ele escutando essa conversa? Ele é confiável? Qualquer interpretação da pergunta serve.
E, apenas no caso de o Nosferatu garantir que o diálogo é seguro, continua.
- Você tem razão. Tenho meus interesses próprios, não estou lambendo as bolas da Camarilla por gostar disso. Mas, até aí, quem está? - Ele declara o óbvio. - O que você me oferece eu mesmo já discuti com Boca de Sapo antes. Nós podemos ser de muita utilidade um ao outro. - Ele vira-se para olhá-lo de novo. - Temos um acordo.
Gil é muito confiante em si, mas não subestima o Primigênie Nosferatu em momento algum. Ele é mais velho, mais esperto, mais poderoso. Ele sabe que negociar com ele é um risco por si só, não fazendo ideia de até que ponto o Barão Rato seria capaz de traí-lo (embora não tenha dúvidas de que exista este ponto). Sua esperança está no fato de que, realmente, o Ravnos será um adendo útil ao arsenal do Primigênie.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Sr. Gam
Os acontecimentos naquela sala estavam, de fato, convergindo para um desfecho. Com algumas cartas na mesa, tanto o Primógeno, quanto o Ravnos, começavam o selamento do acordo. Surpreso, Axton nunca esperaria um diálogo tão franco, no entanto, aquele ancião diante dele, representou os Nosferatus na Big Apple desde Blair Hoffman e, agora, com o instável Bugsy em Vegas, esse cainita, conhecido por liderar os Ratos por tantas décadas, era conhecido por tamanha paciência e sagacidade. Algumas coisas estavam claras.
- Não ligue para Garcia – responde ele, sem parecer se importar quando ouviu o nome proferido por Gil. - Certo, o acordo está feito. Contudo, inicialmente, necessito que faça um abre-alas, para provar tua lealdade. Bugsy tem um assistente refugiado com ele, um indigno traidor outrora chamado de Moldovan, elimine-o e faça parecer que o Sabá mandou um recado para ele – ordena o Barão, disseminando sílabas tão uníssonas, que deixava o Ravnos muito predisposto em aceitar a proposta. - Neste momento, uma imagem do Covil de Bugsy, juntamente com a face original e ofuscada de Moldavan, serão projetadas na sua mente, observe e guarde – completou, deixando escapas um pequeno sorriso de canto, automaticamente corrigido para a expressão quase blasé inicial.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
- Justo. - Sr. Gam não tem qualquer receio em matar alguém. Ele apenas fica com um pé atrás em relação à proximidade do Príncipe. Assustado ou não, sabe-se lá do que aquele monstro é capaz. Sua primeira prioridade será esperar o tempo que for necessário até que este Moldovan se afaste de Bugsy, com certeza.
E então, antes que ele sequer termine de assimilar as exóticas palavras do Nosferatu, sua mente é infestada de imagens. A primeira emoção é o susto, seguida pelo medo. Ele tem acesso tão facilmente à sua mente? Então é assim que sabe de todos os seus segredos. Mas será possível que sua mera presença aqui o torna um livro aberto? Em todo o caso, não há tempo para isso. O trato está feito, e o Ravnos é um profissional. Ele imediatamente afasta suas dúvidas, fecha os olhos e analisa as imagens. Mentaliza, nota os detalhes. Ele vê o quadro geral, busca entender o endereço e os arredores. Se importa com a localização das janelas, bem como qualquer segurança explícita. Há prédios nas redondezas? Pontos altos de onde ele possa atirar, talvez. A rua parece movimentada, ou será um bairro pacato?
Por fim, quando a imagem desvanece para seu subconsciente, o Ravnos abre novamente os olhos.
- Muito bem, então. - Ele diz sereno, como se não estivesse absolutamente impressionado e apavorado. - Há mais alguma informação útil que você possa me dar para ajudar?
E, dada a resposta para esta última questão, ele se prepara para partir.
- Você saberá quando eu completar o trabalho, e então voltarei para te procurar. - Ele diz em tom sério e, se não houverem objeções, parte.
Deixando o cenário. Próxima parada: Hodopai Highway.
E então, antes que ele sequer termine de assimilar as exóticas palavras do Nosferatu, sua mente é infestada de imagens. A primeira emoção é o susto, seguida pelo medo. Ele tem acesso tão facilmente à sua mente? Então é assim que sabe de todos os seus segredos. Mas será possível que sua mera presença aqui o torna um livro aberto? Em todo o caso, não há tempo para isso. O trato está feito, e o Ravnos é um profissional. Ele imediatamente afasta suas dúvidas, fecha os olhos e analisa as imagens. Mentaliza, nota os detalhes. Ele vê o quadro geral, busca entender o endereço e os arredores. Se importa com a localização das janelas, bem como qualquer segurança explícita. Há prédios nas redondezas? Pontos altos de onde ele possa atirar, talvez. A rua parece movimentada, ou será um bairro pacato?
Por fim, quando a imagem desvanece para seu subconsciente, o Ravnos abre novamente os olhos.
- Muito bem, então. - Ele diz sereno, como se não estivesse absolutamente impressionado e apavorado. - Há mais alguma informação útil que você possa me dar para ajudar?
E, dada a resposta para esta última questão, ele se prepara para partir.
- Você saberá quando eu completar o trabalho, e então voltarei para te procurar. - Ele diz em tom sério e, se não houverem objeções, parte.
Deixando o cenário. Próxima parada: Hodopai Highway.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Chegando no cenário
Ela descia do táxi e pagava a conta do mesmo. Entrega o dinheiro que havia conquistado dando uma de filantropo de Sherwood cibernético, mas é claro... Elizabeth não tinha tanta nobreza no coração para distribuir para os mais necessitados que ela, na verdade ela não possuía nobreza alguma no coração. O mundo era mais sombrio do que todos pensavam, não só parasitas de dinheiro mas os de vida espreitavam as ruas à noite, e Elizabeth era um deles.
Estava de frente ao Mirage, aquele enorme vulcão ao seu lado, ela olha para o relógio de pulso. 3...2...1... A erupção acontece. Aquela lama vermelha simulando o fogo ácido que corroeria tudo que tocasse iluminava brevemente o rosto da vampira com um tom avermelhado.
"Pontual..."
Ela pensava. O táxi já havia partido mas com seus olhos ela o segue até perdê-lo. Ela suspira, mais uma jornada em busca de recursos, olha para o grande hotel em sua frente. Havia feito algumas pesquisas e a cada página e informações arrancadas ela descobria coisas bizarras daquela cidade, coisas que ela só acreditaria se visse com seus próprios olhos, mesmo que o mundo sobrenatural tivesse se revelado à ela, continuava cética, e tinha medo que esse ceticismo pudesse matá-la um dia, levando-a pela descrença para a morte-final, subestimando as forças de Deus e o Diabo que ela desacreditava da mesma forma que um pai de família cansado de sustentar uma mulher infiel e um filho drogado acreditava em coelhinhos da páscoa.
Elizabeth vestia trajes menos chamativos para aquela noite, isso significava ter que vestir roupas de gente e não de marmanjo, algo que chamaria a atenção de todos. Vestia calça legging preta com botas femininas que cobriam um pouco acima do tornozelo, uma jaqueta jeans feminina para não perder o estilo urbano e uma camiseta básica feminina preta por baixo em gola V.
Com uma mala de viagem carregando somente suas roupas e equipamentos eletrônicos, a invulgar Assamita segue para dentro da recepção do hotel, e ao encontrar a recepcionista, ela não sorri, apenas com sua habitual seriedade sombria indaga:
- Boa noite, eu gostaria de falar com o gerente Rodrigo Garcia, por favor. Se tratam de "assuntos da Família."
___________________________________________________
OFF: 1 ponto de sangue pra disfarçar a pele
- Elizabeth:
Eve Blackrose- Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 31
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Salander
Nada como estar num local como esse. Diferentemente de tudo que já pisou, Vegas, num aspecto mais mundano, de fato, é uma cidade repleta de contrastes, excentricidades e luzes por todos os lados. Cada bizarrice oferecida é regada por diversas notas de cem dólares e blefes imensuráveis. Hoje, Elizabeth Salander, estava prestes a adentrar num funil quase interminável de engodo.
Chegar no Mirage, o Elísio da Torre de Marfim em Vegas, não era tarefa difícil, muito pelo contrário. Adentrou ao recinto, passando por uma revista rigorosa de quatro homens, caso estivesse portando qualquer arma, ou objeto que poderia ser usado como tal, seria removido de sua posse temporariamente. Desarmada, já dentro do Mirage, foi logo amparada por uma mulher horrenda, que nutria um rosto deformado por queimaduras e não passava de 1,50m de altura, além de usar um capuz para tentar esconder o estrago facial.
- “Assuntos de família”, é? – ironizou, sorrindo em seguida. Revelou dentes amarelados, levemente apodrecidos e um hálito fétido digno de ânsia. - Venha, Garcia está resolvendo alguns assuntos, mas ele atenderá um caso de “família”, acho eu – afirma ela, parecendo entediada.
Ao abrir a porta de um dos escritórios onde Rodrigo falava de negócios, uma súbita parada astral assolou os dois. Um corpo, sem cabeça, sentado e debruçado sobre a mesa. Provavelmente era o Senescal. Pela breve experiência com lâminas, Salander conseguiu notar que, quem quer que tenha executado tal feito, é um ser de extrema habilidade e sutileza, o corte, que separou a cabeça do restante do corpo, foi praticamente cirúrgico. A vitae escorreu entre a mesa de carvalho, derramando de maneira gotejada, manchando o chão de escarlate.
- Puta que pariu... – gaguejou ela, totalmente chocada e com os olhos arregalados.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Quando Elizabeth passou por aquela revista, os seguranças retirava dela uma faca, nada de mais, de restante só trazia pertences rotineiros e algumas geringonças eletrônicas.
Ela foi recepcionada por uma mulher horrenda que provavelmente devia ser um Nosferatu, pelo seu mal hálito, assim como aparência vil. Elizabeth se manteve impassível ate mesmo diante da ironizacao ddaquela criatura que chamava mais atenção que a própria Elizabeth chamaria em suas roupas de marginal. Ela não gostava de ironia, sarcasmo e indiretas, com ela o assunto era na lata, mas dançava o conforme a música quando era realmente necessário.
Elas seguem ate o escritório do Garcia ate que se deparam com uma cena... Caramba.
. apenas seus olhos se arregalaram com a surpresa e tentou nao esboçar mais surpresa que aquilo, mas a verdade era que tinha estacado tentando processar a monstruosidade que via daquele corte tao preciso. Aquele cainita sabia como fatiar um pedaço.
Elizabeth, chocada com aquela cena pois não estava nem um pouco acostumada a ver aquele tipo de brutalidade ao vivo e a cores fala com o choque em sua voz:
- E...eu... Cheguei numa hora ruim?
Suas duas maos estavam nos bolsos como de habitual.
Ela foi recepcionada por uma mulher horrenda que provavelmente devia ser um Nosferatu, pelo seu mal hálito, assim como aparência vil. Elizabeth se manteve impassível ate mesmo diante da ironizacao ddaquela criatura que chamava mais atenção que a própria Elizabeth chamaria em suas roupas de marginal. Ela não gostava de ironia, sarcasmo e indiretas, com ela o assunto era na lata, mas dançava o conforme a música quando era realmente necessário.
Elas seguem ate o escritório do Garcia ate que se deparam com uma cena... Caramba.
. apenas seus olhos se arregalaram com a surpresa e tentou nao esboçar mais surpresa que aquilo, mas a verdade era que tinha estacado tentando processar a monstruosidade que via daquele corte tao preciso. Aquele cainita sabia como fatiar um pedaço.
Elizabeth, chocada com aquela cena pois não estava nem um pouco acostumada a ver aquele tipo de brutalidade ao vivo e a cores fala com o choque em sua voz:
- E...eu... Cheguei numa hora ruim?
Suas duas maos estavam nos bolsos como de habitual.
Eve Blackrose- Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 31
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Salander
Salander estava perplexa, em choque, jamais imaginaria algo desse naipe. Empolgada por estar em Las Vegas, a cidade onde tudo acontece, não ponderou tal situação. Desagradável ao extremo, presenciar tamanha atrocidade. Lizzy ficou desconfortável, evitando olhar diretamente. Apesar dos pesares, a Assamita escolhera, até o momento, portar-se como um mortal.
A estranha criatura ao lado de Elizabeth, com os olhos totalmente arregalados, mal parecia acreditar na cena que presenciava, não poderia ser real. A horrenda balança a face em negação e balbuciava palavras ininteligíveis. Até que, com um olhar misturado de desconfiança e ira, encarou Salander como se a Assamita fosse um nada.
- O que queria com Garcia? Que merda de assunto de “família” era esse? Você foi uma distração, não foi? Confesse! – brada ela, furiosa e com um olhar bastante intimidador. - Alerta 5! Alerta 5! Alerta 5! – gritou aos quatro cantos, esfregando os dedos na face pútrida que nutria.
- Spoiler:
Salander rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para resistir intimidação que resultou 1, 9, 4, 5, 1, 1, 4 - Total: -2 Sucessos
Coisa rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para intimidar salander que resultou 8, 5, 6, 3, 7, 3, 8 - Total: 4 Sucessos
Era como se a Besta interior da Nosferatu (Lizzy julgava que esse era o clã), saltasse e envolvesse a Assamita por completo. Como um Lobo encarando um Pintinho. Salander se retraía por completa, ficou estática inicialmente e desviou o olhar, o porte daquela criatura intimidou a Filha de Ébano. Intimidada, sim. Com medo, não. Pelo menos isso.
- Spoiler:
- Salander rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para coragem que resultou 7, 7, 8, 4 - Total: 3 Sucessos
Olhando para baixo, intimidade pela Criatura, Lizzy, até o momento, permanecia em silêncio. Também confusa com a situação em que tinha entrado, refletia o que fazer mediante os acontecimentos. Escutou muitos passos calorosos se aproximando. Provavelmente um estardalhaço estava próximo de dar início.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Lizzy estava perplexa, extremamente... Ela não conseguia ver aquela cena, não... Já havia visto filmes de terror aquilo era real demais, era a pura realidade que a Assamita pensava que poderia lidar a priori mas não podia. Sim ela mesma já havia matado, mas não de forma bruta como essa, não de uma forma tão desumana, ate que foi surpreendida por aquela mulher horrenda que a acusava de ter feito alguma distração. Aquele dragão vociferando contra ela fez sentir-se como uma criança levando broncas de um adulto tirano. Seus olhos eram de suplica, era inocente, totalmente inocente, havia chegado para se apresentar ao príncipe no Elísio e os "assuntos de familia" era um dialeto usado pela Camarilla como um disfarce indicando que assuntos da Camarilla eram o que se apresentariam.
Escutando passos e passos, ela olhava todo o cenário ao seu redor como se procurasse uma saída, mas não, se fugisse seria suspeita de ser realmente cúmplice daquilo, ela tenta se manter erguida, não estava com medo mas não era capaz de levantar a voz contra aquela mulher horrível que poderia muito bem ser um Nosferatu.
-Nao! Espere! Quando eu disse que vim falar sobre os assuntos da familia eu estava disfarçando entre os mortais porque não posso falar que vim me apresentar ao príncipe, mas não tenho nada haver com isso.
Disse em obvio tom submisso, e indicando levemente com a cabeca o corpo decapitado. Explicava-se sobre o mal ocorrido, preparada com os argumentos que daria para se defender. Novamente, fugir ou reagir seria declarar sua culpa.
Escutando passos e passos, ela olhava todo o cenário ao seu redor como se procurasse uma saída, mas não, se fugisse seria suspeita de ser realmente cúmplice daquilo, ela tenta se manter erguida, não estava com medo mas não era capaz de levantar a voz contra aquela mulher horrível que poderia muito bem ser um Nosferatu.
-Nao! Espere! Quando eu disse que vim falar sobre os assuntos da familia eu estava disfarçando entre os mortais porque não posso falar que vim me apresentar ao príncipe, mas não tenho nada haver com isso.
Disse em obvio tom submisso, e indicando levemente com a cabeca o corpo decapitado. Explicava-se sobre o mal ocorrido, preparada com os argumentos que daria para se defender. Novamente, fugir ou reagir seria declarar sua culpa.
Eve Blackrose- Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 31
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Salander
Não era o melhor momento para adentrar num domínio da Camarilla, de qualquer forma, tudo já estava sacramentado. Rodrigo Garcia, o antigo Senescal de Las Vegas, foi brutalmente assassinado por um artista das lâminas, que lhe rendeu um corte perfeito no pescoço com precisão cirúrgica. A jovem Assamita, que ainda não estava ligada aos parâmetros da Trilha do Sangue, nutria grandes veios astrais de Humanidade em seu coração, por isso, estava bastante confusa com a situação. Apesar de já ter matado antes, Salander sabia que, tal ato hediondo, é errado.
Ela tentou se defender, argumentou e, os passos que ouvira, finalmente chegaram. Ela foi silenciada por um forte tapa na face, que a fez escutar alguns tons em agudo, antes de ser agradavelmente conduzida para outra parte do Mirage. Passou por alguns corredores exclusivos, não usados para público, antes de finalmente entrar numa sala.
Lá, ficou aparentemente sozinha com um homem, que estava de costas, olhando para a janela. Esse homem parecia alto e com um certo vigor atlético, portava trajes finos, terno preto, com camisa branca por baixo e um casaco de couro por cima. Quando o ser olhou para Salander, ela logo viu que se tratava de um Nosferatu. O olhar, naturalmente intimidador, fez a Assamita se encolher por breves segundos, mas Salander logo se pôs firme e suportou.
- Elizabeth Salander, certo? Meus encarregados já fizeram um trabalho de reconhecimento, então, podemos ir direto ao ponto – fez uma pausa, sorrindo de forma irônica. - Acreditamos que você é um peão soturno do executor de Garcia, uma grande jogada do seu Clã de Assassinos, não é mesmo? Ele precisava de alguém, uma laranja, para dar o start e causar o impacto desejado, aliás, não é todo dia que um Senescal de uma grande cidade é facilmente eliminado – dava uma risada, girando o corpo para ficar de frente para a Assamita. - Meu nome é Guttenheimer e eu sei que você não tem noção do que se passa – decretou o Nosferatu, com um tom firme e compenetrado.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Tudo estava uma grande confusão para a neófita que era acusada injustamente de ser cúmplice daquele ato brutal de assassinato. Ela tentava se defender com breves palavras e para sua surpresa, a resposta que tem era um tapa em seu rosto. Ela imediatamente vira-se com raiva, suas presas quase saltaram mas ela se segurou para não mostrar hostilidade para aquele protótipo de coisa, havia ficado bem serena após esse tapa, como se ele tivesse a relaxado, mas na verdade era essa a sua demonstração de raiva, o silêncio, o olhar frio e cortante, e assim se deixou ser conduzida colocando aquela coisa em sua lista mental de quem ela vai ferrar se tiver oportunidade.
Ela foi conduzida em silêncio para o outro lado do Mirage, um outro cômodo, passando pelo corredor e adentrando a uma outra sala sendo deixada sozinha com uma outra pessoa, dessa vez um homem pela silhueta que estava diante de si, um homem virado de costas para ela, mas ela se virou então ela viu outra aberração da natureza pior que ela mesma, um Nosferatu. Não estava acostumada com essas criaturas, não pode evitar parecer uma menina assustada, mas logo notou sua postura e a corrigiu, não podia ficar demonstrando vulnerabilidade a ninguém.
Ele já entendia qual era a situação, talvez ele não tivesse se informado a tempo, mas o alivio verdadeiro se dava de que a verdade não era um manto invisível e ele dizia conhecer sua inocência, ou essas palavras eram apenas para liberá-la por que precisava dela, mas ela mesma não sabia o que estava acontecendo e o horrendo a sua frente parecia querer uma resposta que já sabia, de modo que ela falava friamente e direta, mas não desrespeitosamente, não era louca para demonstrar rebeldia para quem ela ainda não podia contra:
-Boa noite, sr.Guttenheimer. Eu até tenho alguma noção, mas não gosto de me precipitar, errar é algo que eu faço mas que não gosto de deixar acontecer. Se o senhor puder me explicar, eu ficaria grata.
Não mostrava de forma alguma desrespeito e era sincera em suas palavras, mas também não gosta de se mostrar uma fraca e ingênua para ninguém, nem para os anciões, isso era abrir porta para ser um peão, embora ela já estivesse começando a pensar que ela acabaria tendo que fazer algo pra alguém aquela noite, isso se realmente não tivesse já feito para um dos Filhos de Haquin.
Ela foi conduzida em silêncio para o outro lado do Mirage, um outro cômodo, passando pelo corredor e adentrando a uma outra sala sendo deixada sozinha com uma outra pessoa, dessa vez um homem pela silhueta que estava diante de si, um homem virado de costas para ela, mas ela se virou então ela viu outra aberração da natureza pior que ela mesma, um Nosferatu. Não estava acostumada com essas criaturas, não pode evitar parecer uma menina assustada, mas logo notou sua postura e a corrigiu, não podia ficar demonstrando vulnerabilidade a ninguém.
Ele já entendia qual era a situação, talvez ele não tivesse se informado a tempo, mas o alivio verdadeiro se dava de que a verdade não era um manto invisível e ele dizia conhecer sua inocência, ou essas palavras eram apenas para liberá-la por que precisava dela, mas ela mesma não sabia o que estava acontecendo e o horrendo a sua frente parecia querer uma resposta que já sabia, de modo que ela falava friamente e direta, mas não desrespeitosamente, não era louca para demonstrar rebeldia para quem ela ainda não podia contra:
-Boa noite, sr.Guttenheimer. Eu até tenho alguma noção, mas não gosto de me precipitar, errar é algo que eu faço mas que não gosto de deixar acontecer. Se o senhor puder me explicar, eu ficaria grata.
Não mostrava de forma alguma desrespeito e era sincera em suas palavras, mas também não gosta de se mostrar uma fraca e ingênua para ninguém, nem para os anciões, isso era abrir porta para ser um peão, embora ela já estivesse começando a pensar que ela acabaria tendo que fazer algo pra alguém aquela noite, isso se realmente não tivesse já feito para um dos Filhos de Haquin.
Eve Blackrose- Data de inscrição : 11/02/2011
Idade : 31
Re: Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)
Salander
Encurralada por Guttenheimer, a Assamita começava a indagar como poderia se safar dessa. Sabia muito bem a estigma que portava consigo apenas por fazer parte do clã dos assassinos, agora, seu destino dependia prontamente em quão hábil ela poderia ser nesse aspecto. Lizzy começava a se recordar, esse nome era conhecido, quem seria ele? Bingo! Esse nome é muito familiar e não deu outra, Salander se recorda: Barão Guttenheimer, ex-Primógeno do clã Nosferatu em Nova Iorque e atual Primigênio Nosferatu em Vegas.
- Eu tenho indícios que você co-participou dessa operação de assassinos, servindo como um peão oculto inexistente para você própria, ou seja, fizeram algo com tua mente para você nem sequer ter idéia do que se passa – fez uma pausa, encarando Lizzy com truculência. - Mas calma, proponho uma solução pacífica – abriu as palmas das duas mãos, fazendo o clássico gesto de “calma, calma”. - Para provar que você realmente não sabia de nada, recomendo que seja voluntário para ser dominado, só assim poderemos saber quem destruiu Garcia e, só assim, deveremos ajudá-la – afirma o Nosferatu, num tom calmo e gentil.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
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