Além das Águas (Crônica Oficial)

[off: Desculpa o atraso, minha mãe perdeu o modem(mas já achou)]

– Ok! – Samuel pegava na carteira um cartão com telefone e prosseguia com um sorriso característico dele – Informe a regente que quando for possível, entre em contato com o meu numero!... diga que é sobre Trevor Woodbury –
Dito isso, o tremere frustrado, deixava de tamborilar a moeda entre os dedos assim que entrava novamente no carro.

“Por hoje restou-me o elísio, o que provavelmente não dará em nada... mas enfim, tenho o tempo livre!” o que era mentira, porque trabalho não faltava-lhe. Investigar do zero, era difícil, mas afinal de contas, todas as investigações começam do zero. Colocava o blazer que se encontrava no carro e dirigia até o Elisio.

Antes de sair do carro, pegava seus dois pequenos aparelhos moveis (sendo um Smartphone) que se encontravam na maleta.
Logo após adentrar o Elisio, seus sentidos foram aguçados para identificar a todos¹, mas a presença, na hora, de uma pessoa aguçou seu raciocínio. O senescal estava presente, e talvez fosse uma boa ideia bater um papo com ele.
Samuel Wallace cumprimentaria os conhecidos que o tivessem visto e depois se dirigiria para mais perto do senescal mas sem dar bandeira de que o fazia, enquanto intensificava sua audição escutar o que o senescal falava com outros dois homens².

[off o post aqui! Acho melhor deixar o PROVAVEL(sem certeza) contato com o senescal para o próximo post]
_____________________________________________________________________
¹ - Um scan da aura(auspícios 2) de todos, apenas para saber quem são os vampiros e quem não é.(acho que não precisa de teste visto que eu tenho 8 dados e o teste tem dif 7 para o scan e ainda é necessário apenas um sucesso, o que permite, se você aceitar, no lugar do teste eu pedir um sucesso automático. – regra opcional vtm3ªed)
² - Aqui o uso de auspícios 2 é mais profundo necessitando de um teste.

------------
Off :
* Kyrie, me referia a aparência peculiar que os olhos do setita assumem ao usar o Olhar da Serpente (Serpentis 1). Mas tudo bem.
* Aos leigos: "maricona", homossexual com mais de 50 anos; "bilú", homossexual metido a rico.

Julian Belmont
Nathaniel sorria para sua cria. Não sabia discernir se era com escárnio ou se havia algum toque de satisfação. Talvez fosse os dois.
- Julian, Julian. Fico contente que tenha aceitado participar desta jornada. Alguns preparativos já foram feitos e as rodas já estão em movimento. Tenho algo para você.
O mentor levantou e caminhou até a escrivaninha. De dentro, retirou um fino envelope lacrado a cera quente com seu visto gravado no selo.
- Agora leve isto ao Elísio e entregue a Blair. Ela lhe direcionará melhor do que eu posso no momento.
Nathaniel entregou o envelope e voltou a sentar-se, com uma expressão serena na face.

Giulio Rosemberg
Acredito que não seja anônimo a palavra. Em seu prelúdio consta que Giulio assina suas obras com um R. Ele pode ser um pintor desconhecido ou que usa uma pseudônimo.

Michael olha atentamente para Giulio enquanto este se pronuncia:

-Meu caro senhor sua oferta el muito encantadora ainda mais para uma pessoa como eu. Que tem dons que nem todos permitem demonstrar,ficaria honrado e grato pela oportunidade de retratar il seus momentos preciosos,não quero ser rude Senhor,mas poderia me dizer qual momentos se refere?

Michael consentia com a cabeça e os outros dois prestavam atenção à conversa agora.

- E para que eu doe os meus dons para que seja feita sua vontade acho que deverias me oferecer algo em troca.

Joel franzia as sobrancelhas enquanto Luka e Michael permaneciam com a mesma impressão. Giulio utilizava seus dons novamente, e dessa vez enexergava um tom azul claro no pálido que já havia reconhecido anteriormente.

-Ou então meu caro,me dar sua palavra que ficara ao meu dispor para quando precisar de algo que você poder me ajudar,assim seria somente troca de favores

Com essas últimas palavras, Joel engasgou com o vinho e Luka apresentava um forte olhar incrédulo. Ambos pareciam estar ofendidos com a proposta, mas Michael apenas sorria.

essa seria a melhor opção na minha opinião,a menos que você tenha algo melhor em mente para oferecer,isso depende também o tamanho do trabalho,pois querendo ou não,essas obra também me ajudam no meu sustento,não que eu esteja necessitado,espero que você esteja me entendendo Senhor Michael.

A medida que Giulio ia se pronunciando cada vez, Joel tossia cada vez mais alto. Ao final da conclusão, Joel encontrava-se de pé batendo com o punho fortemente contra o peito.
Luka abriu a boca para dizer algo mas foi interrompido por Michael, que fazia-lhe um sinal com a mão para que não se pronunciasse.
- Incialmente quero informar-lhe que o que desejo que seja retratado são alguns momentos do meu local de trabalho, como se fossem fotografias, mas em pinturas. Veja, meu chefe é bastante apegado à arte e pediu para que eu lhe arranjasse novas obras para sua coleção. Sendo assim, desejo presenteá-lo com seus dons, Giulio. Ele se inclinou para frente e fez um sinal para que Giulio se aproximasse. Quando próximos o suficiente, murmurou: - Quanto ao pagamento, tenho certeza de que poderemos nos entender, mas não aqui.

Dr. Roiran McDrake
Quando Jeremy ia desligar o telefone, Roiran prosseguiu:

- Sabe, eu tenho algumas entradas, para os bastidores e tudo mais. Se fosse possível, eu gostaria de estar a frente dessa investigação. E se não for pedir muito, ter autorização para aplicar as devidas sansões nos suspeitos.

Do outro lado da linha, Roiran ouvia um suspiro.
-Ah.... Sr. McDrake, né? Bom,ainda tenho que encaminhar isso para Blair, e até lá não haverá investigação oficial por parte da seita como um todo, mas sinta-se livre para agir como preferir, contanto que não quebre a máscara, certo? Passarei também o seu desejo de ser líder dessa investigação, se Blair assim achar, você será contatado. Boa noite!

Samuel Wallace
O teste para Percepção da Aura é dificuldade 8 e não 7. Mas isso não importa, lembrando que considero muito mais uma interpretação do que uma rolagem de dados.

Samuel identificava os cainitas por entre a multidão; o barman, as hárpias, o Senescal, que conversava com 2 mortais, e outros cainitas, ora conhecidos, ora desconhecidos a Samuel. O barman cumprimentou-o com um "joia" e antes que Samuel pudesse se aproximar do Senescal, uma das hárpias apareceu ao lado de Samuel.
- Olá, senhor Wallace, o que o traz aqui nesta linda noite?
Samuel reconhecia aquela víbora enfurnada em um rosto de anjo e cabelos dourados, Charlotte Leblanc. A pior das hárpias, a Lasombra antitribu, que estava hoje naquela posição por meios desconhecidos.

Pronto. Assim acho que não fica muito diferente do que eu tinha postado antes e fica um tanto mais coerente. Se quiser, pode tentar ouvir o que o Senescal está conversando, mas já te alarmo que a hárpia tem uma voz bastante alta.

Guidim Sanedi, Mérope Mubarak (e Dimitri Dumont)
Bom, vou deixar a discussão de vocês por conta de vocês XD

Enquanto Mérope aproximava-se do casal da noite, viu a dama fitar reciprocamente aquele com quem discutira anteriormente (Guidim/Dr. Trevor). Ela virou-se com o cenho franzido para seu acompanhante e este apenas fez um movimento de não com a cabeça. A dama então voltou a fitar o homem que ainda tinha o olhar fixado no casal.

Mérope
Há poucos metros de distância da chegada de Mérope à mesa, a dama reparava na mesma e voltava sua atenção para a Setita.

- Com licença senhores. Como dona do lugar é meu dever saber se estão sendo bem acolhidos em minha casa. Estão sendo bem atendidos? Gostariam de pedir uma música em especial ou que servíssemos algo às suas belas acompanhantes? - indicou com um gesto largo o palco onde as mulheres referidas se aglomorevam.

- Ah, não se preocupe com elas. São grandinhas e já sabem se cuidar.
Era puro carisma. Mérope não tinha dúvidas de que a dama por si só era proprietária de uma beleza estonteante, mas o carisma parecia potencializar e multiplicar a vontade de estar ao lado daquela criatura tão querida.
- A casa é muito bonita, tem bastante personalidade. Acho que posso dizer que o atendimento é de ótima qualidade, já que todas esses presentes chegaram à minha mesa...
Ela fitava os diversos copos em sua mesa com dó.
- Não queria desperdiçá-los, mas consumir tudo isso não me parece nada saudável.... Mas alguns eu ainda posso tomar, certo? Escolheu o de cor mais viva e brindou com os copos restantes, sinalizando um certo respeito a todos que haviam lhe enviado as bebidas. Bebericou seu drink e voltou a falar:
- Ah sim! Meu nome é Karina e este é Matheus. Apontou para seu acompanhante. Ele está um pouco emburrado hoje, não deixe essa impressão péssima que ele está passando agora ficar na sua cabeça! Deu uma risadinha e piscou para Matheus, que permaneceu sem reação alguma.

Guidim
A encomenda de Mérope aproximava-se de Guidim com um rebolado. Mexia os ombros e braços enquanto andava e tinha o rosto levemente inclinado para o alto, naquele típico jeito que os marombados tem. Encostou-se, no balcão e fitou o Guidim fantasiado de Dr. Trevor dos pés à cabeça.
- E aí, gatinho! Que cara de desânimo é essa? A noite acabou de começar! Vamos nos divertiiiiiir! Au! - Soltou um gritinho agudo e pegou na mão de Guidim em uma tentativa de arrastá-lo até a frente do palco.
Guidim enxergava Mérope na mesa da suposta Karina e via a setita conversando com o casal da mesa.

“Não é possível! Quando se quer realmente falar com elas, não se tem palco” O tremere pensava vendo a aproximação surpresa da cobra da Harpia.
- Olá, senhor Wallace, o que o traz aqui nesta linda noite?

– Senhorita Leblanc! – Samuel cumprimentava a Harpia educadamente – Vim espairecer um pouco!... Pena que o trabalho não desapareça após a morte! – Samuel mantinha o sorriso; e fingindo olhar ao redor, indagava – Mas me diga... o que ando perdendo? – perguntava sem compromisso!

“Estranho de mais” o fato era que a, em sua opinião, mais perigosa das Harpias esta se dirigindo a ele, queria dizer que: ele merecia ser bem recebido de alguma forma, talvez por sua linhagem(o que era nada provável) ou ela estava atrás do mesmo que Samuel. (informações sobre o tremere desaparecido e provável espião da príncipe)...
“ou só esta feliz! Hahahaha!”

-Ah.... Sr. McDrake, né? Bom,ainda tenho que encaminhar isso para Blair, e até lá não haverá investigação oficial por parte da seita como um todo, mas sinta-se livre para agir como preferir, contanto que não quebre a máscara, certo? Passarei também o seu desejo de ser líder dessa investigação, se Blair assim achar, você será contatado. Boa noite!

- Obrigado, Sr. [Sobrenome do Jeremy]. Boa noite. - Mesmo estando morrendo de raiva, Roiran se controlou e fez como manda as boas maneiras. Mas assim que desligou o telefone, passou a mão sobre o rosto, numa tentativa de apagar toda aquela frustração, e repousou a cabeça sobre as mãos. Na mente do Doutor, aquilo não passava de má vontade e descrença. Jeremy disse que poderia seguir com a investigação, mas o malkaviano sabia o perigo de se meter num antro de vampiros desconhecidos, sem ter ao menos, o aval para eliminá-los. Ele sabia que matar um igual sem a aprovação do Príncipe é um crime grave.

Mas pelo visto, estaria sem o apoio da seita dessa vez. Sabe-se lá quando a Príncipe resolveria ver isso, e não era certeza que McDrake estaria a frente do caso, então se ele queria ganhar o crédito por isso, era melhor fazer por si mesmo. Começando a investigação agora. O malkaviano fechou os olhos, e entrou na famosa Rede. Procurava por informações sobre os vampiros do circo, talvez seus irmãos de clã soubessem algo sobre. - "Há vampiros, prováveis Ravnos, no Cirque du Soleil, alguém sabe algo sobre?" - Lançou a pergunta na Teia. Se alguém soubesse, em breve retornaria uma resposta. Ou várias.

- Adie as consultas de hoje. - Dizia para a secretária, pelo telefone. Pegou o terno da poltrona e vestiu, e foi direto para o carro. Pegou o celular e ligou para Urhan, seu lacaio. - Te encontro no Cirque du Soleil, venha depressa. Quando nos encontrarmos, eu te explico com detalhes o que houve. - Desligou o celular e foi pro circo, onde esperou seu lacaio. Assim que ele chegou, contou o que houve, sem esconder nada. - Temos que entrar lá, e obter mais informações. Infelizmente, o primeiro espetáculo levará dois dias, tempo que não posso esperar. Acha que consegue nos por lá dentro?

O Doutor se referia à sua Ofuscação, que já salvara sua vida uma vez. E que agora se mostrava bastante útil. Assim que Urhan respondeu positivamente¹, saiu do carro e esperou que o lacaio o fizesse, e assim, procurou alguma forma de entrar, e de achar os mágicos.

¹ - Apenas se Urhan confirmar a resposta.

- As rodas estarem em movimento costuma sempre ser um bom sinal...

Percebi que Nathaniel ia a uma escrivaninha, e de lá retornava com uma espécie de envelope, muito possivelmente com encaminhamentos acerca da missão por mim recentemente aceita. Peguei o envelope com uma das mãos, já buscando guardá-lo em algum dos bolsos das vestes, dificultando que o perdesse por aí.

- Levarei... Então era isso. Com sua licença me retiro...

Depois de despedir-me, sairia do hotel e me apressaria ao Elísio para me acertar com a príncipe. Aproveitaria que ainda era madrugada, e iria para lá o mais rápido possível.

lol....não leve a mal não...mas da proxima faz o quanto antes o post...rsrsrs


By:Giulio ...O Degenerado

[off] Ainda bem que não postou faltava eu o/ [/off]

Mérope- Garanhão, maricona bilú¹ no balcão

"-Maricona bilú? santo linguajar, deveria sair um pouco mais, talvez pelo menos saberia do que a Serpente se trata."

O Setita desconhecia as gírias que a Filha de Set usava, mas não demorava muito para chegar á uma conclusão sobre aquele comentário.

Trevor ainda com o cenho franzido e cabisbaixo notava um ser masculino que se aproximava para tentar tornar sua noite mais excitante... que ironia.

Marombado- E aí, gatinho! Que cara de desânimo é essa? A noite acabou de começar! Vamos nos divertiiiiiir! Au!

"Sério mesmo, eu não mereço isso... o que o verdadeiro Trevor faria? talvez se transformaria num monstro de 3 metros de altura, atravessaria as mãos pelo estômago do viado, e por ultimo esticaria a pele como se fosse um tapete de urso.... é, realmente terei que contornar essa situação á meu modo."

Trevor analisava o tipinho que se aproximava de ti, as roupas, os trejeitos do caminhar, e aquele gritinho no final, tudo aquilo deixava a noite mais animada(?).

Trevor pouca atenção dava ao rapaz bombado, pelo menos por hora. Trevor notava a Setita aproximar da mesa de Karina, toda simpática, faria o possível pra bisbilhotar o que falariam naquela mesa, afinal, Guidim por dentro sabia quais eram as intenções de uma Setita ao se instalar com um clube noturno em um local estratégico, a reposta era óbvia, a Setita cavaria informações e os podres alheios para tornar aquilo uma ferramenta de trabalho.

Guidim apenas observaria a Setita em ação e tentaria escutar, afinal ele não queria e nem podia tramar contra sua irmã, ainda mais no recinto que é o antro de informações dela, aquilo seria contra a moral Teofideana. "Jamais obstruir os esforços de outro Setita". essa era uma moral pregada por sua Trilha do Pecado. Set clama por sua volta e sendo essa irmã uma teofídea ou não, os esforços dela não devem ser obstruídos, e os jogos de poder não devem reger a Jyhad entre os Filhos de Set.

A malandragem de Guidim tinha um limite, e esta iria até a tênue linha que separava sua moralidade e sua natureza, afinal a convicção para se tornar um teofídeo deve ser muito maior que seu valores pessoais e o ganhos próprios, o renascimento do Pai patrono é a prioridade de sua existência.

Guidim deixaria a irmã trabalhar em paz, esperaria ela se retirar para poder aproximar-se de Karina.

"-Enquanto isso, que tal passar um pouco do tempo me divertindo um pouco, corromper o corrompido será mais divertido do que imagino."

Pensava o Setita enquanto dava uma risada maligna e travessa para o garanhão bombado á sua frente.

-Primeiramente solte minha mão, e deixe-me aonde estou... para ganhar sua paga da noite grandão, terá que fazer por onde merecer, que tal uma conversa agradável antes do chamego?

Mais uam vez Guidim colocava sua moral frente ás suas ações, saberia que aquele homem era algum tipo de rebanho de sua irmã, e usá-lo para seu bem maior não era correto, mas minar a ordem social á favor dos Setitas, isso era mais do que aceito... e era isto que Guidim faria...

-Fale-me um pouco de você garanhão...

Apenas concluia Trevor olhando por debaixo dos olhos e observando a mesa de Karina, não mantinha nenhuma discrição ao fazer isso, pelo contrário queria que ela o notasse a cara de desânimo de Trevor ao esperar a conversa na mesa dela terminar.

Se Guidim soubesse de quem se tratava como dono do recinto, talvez a ofuscação não seria necessária, mas a noite ja tinha começado e as cartas lançadas.

"-Vamos ver o que rola..."

Queridas pessoas! Em virtude do Carnaval, não postarei no domingo! Como o espaço entre hoje e quarta é curto, deixarei para postar na quinta. E como quarta-feira de Cinzas é meio feriado, também não vou postar, deixando de novo para outra quinta. Depois segue normal =) Alguém não entendeu? Melhor eu deixar mais explicado.
Próximo posts:
16/02/2012 (Quinta)
23/02/2012 (Quinta)
26/02/2012 (Domingo) e depois segue normal, quartas e domingos

Samuel Wallace
Charlotte soltou uma risadinha maliciosa.
- Perdendo? Perdendo o ambiente e as companhias, é claro! Ela deu 2 tapinhas no ombro de Samuel e prosseguiu. Precisa vir mais vezes, senhor Wallace. Aqui é o centro de tudo, nada escapa deste lugar. E já que estamos aqui, sobre o que veio espairecer?
A hárpia demonstrava interesse em saber o motivo da aparição de Samuel. Era difícil concluir se estava meramente interessada ou se havia algum motivo maior por trás daquele lindo rosto.
Ao fundo Samuel podia ver que o Senescal finalizava sua conversa com os dois homens com um cumprimento de mão em cada um. Os dois homens aparentavam bastante contentes e sorriam largamente. O Senescal então despediu-se novamente dos dois e observou-os partir do Elísio.

Giulio Rosemberg
- É SamsoN, Joel Samson. E eu estou ótimo.
O tom era bastante seco e Joel parecia irritado novamente. O encanto que Giulio havia conseguido lançar anteriormente parecia nunca ter existido. Giulio então lembrou-se do olhar que Michael havia lançado para Joel. Logo após esse olhar Joel voltava à si. Algo acontecera naquele instante, e Giulio começava a tomar conhecimento da influência que Michael tinha. Talvez fosse melhor o toreador italiano ser mais cauteloso.
Michael ignorava os devaneios do dono do restaurante quanto a conhecer seu chefe e respondia somente à última pergunta:
- A noite realmente está apenas começando, mas existem outros assuntos que preciso cuidar. Encontre-me amanhã às 21 horas no Strawberry Fields para arranjarmos melhor os termos, sim?
Dito isso, o trio se levantou.

Dr. Roiran McDrake
É Jeremy McWilliam

O doutor lançava a pergunta e aguardava a resposta. No caminho para o circo escutava algo como um debate entre duas vozes que ocorria em sua mente:
- Ravnos! E mais essa! Que mais irão aparecer em New York? Daqui a pouco estaremos ouvindo falar de lobisomens!
- Não seja tolo! Os ravnos já estão por aqui há tempos! Assim como os lobisomens!
- O quê? Já? Ai meu deus! Preciso me esconder! Não gosto de ravnos!
- Esse aí já não tá mais batendo bem... preocupando-se com ravnos ao invés de lobisomens!
Enquanto a fútil conversa ocorria, uma voz fraca era percebida por Roiran. A voz dizia-lhe algo, mas o doutor não conseguia discernir as palavras. Concentrando-se mais para filtrar o que recebia da rede, pôde identificar as palavras "cuidado" e "teia", e assim que chegou ao seu destino, as vozes cessaram.
Urhan o esperava do lado de fora do Nassau Coliseum, local das próximas apresentações do Cirque du Soleil. A entrada principal estava fechada e a entrada dos fundos era vigiada por 2 seguranças. Durante o pouco tempo em que ficaram em pé à frente da entrada, puderam reparar que as pessoas que entravam apresentavam uma pulseira de cor amarelo neon.
Urhan olhou para Roiran e olhou de volta para as dependências do local. Entrar pela porta não seria um trabalho muito difícil. Bastava esperar que alguém entrasse novamente para que entrassem logo atrás. A dificuldade estava no segurança que segurava a porta e fechava imediatamente após a entrada de alguém. Precisavam ser muito rápidos ou armar algum tipo de distração leve para que o segurança não fechasse a porta tão prontamente.

Julian Belmont
Eram 04:30 quando Julian chegou ao Elísio. Havia cerca de 15 seres no local, e nenhum deles era a Príncipe. De outras visitas que realizara há tempos, Julian recordava alguns rostos. De acordo com sua memória, havia 3 hárpias no local. As 3 morenas papeavam ao bar com risadas e olhares de canto. O barman limpava algumas taças sorridente, o expediente estava terminando e logo poderia voltar para sua casa. Mais alguns homens e mulheres encontravam-se espalhados pelo salão, conversando e bebendo. Parecia uma típica noite novaiorquina.

Guidim Sanedi, Mérope Mubarak (e Dimitri Dumont)
Mérope
Karina dava continuidade à conversa com bastante entusiasmo:
- Já estive em New York em outras ocasiões, mas já faz um bom tempo que não visito. Fico muito feliz com seu convite, mas minha casa ainda é em Londres e eu sinto muita falta de lá. Quero voltar o quanto antes. Sabe, estou aqui a trabalho. Não é fácil trabalhar quando seu coração está em casa. Ah, como sinto falta... Não que New York seja uma cidade ruim! Muito pelo contrário! Gosto muito daqui! Mas nada consegue superar a sensação de chegar em casa, tomar um banho, vestir as pantufas e dormir na minha própria cama.
Assim que terminou a frase, Matheus cutucou a dama de vermelho. Esta olhou para ele, que fez um sinal com a cabeça em direção ao homem que agora estava acompanhado de um profissional do entretenimento.
Karina os encarava indiscretamente agora, aguardando que Mérope reparasse e fizesse alguma menção.
- Mérope, pode trazer aqueles cavalheiros à nossa mesa, por gentileza?

Guidim
Aquelas falas não combinavam nem um pouco com as feições do Dr. Trevor. O acompanhante pouco se importou com tudo e continuo segurando a mão de Trevor, mas agora não o puxava mais para perto do palco, puxava-o para perto de si.
- Sou modelo, cantor e pintor. Passo bastante tempo em academia e sou faixa preta em Krav Maga. Por isso, nem tente fugir de mim, hein, mocinho! Dizia isso puxando-o mais forte para perto de si.
- E você, boneca? Qual o seu nome? É novo na cidade? Eu certamente nunca te vi. Do que você gosta?
Essa última pergunta carregava um tom de bastante duplo sentido.
O acompanhante da dama parecia ter saído de seu transe e levado seu indicador ao ombro da dama em algo que representava um cutuco. A dama olhou para seu acompanhante e passou a retribuir igualmente a fitada indiscreta de Trevor enquanto dizia algo para a anfitriã. Guidim sentia que agora a noite estava chegando ao seu ápice.

"- Puta que pariu, cara mais chato e sem graça da porra!".

Guidim ja começava se incomodar com as graças do rapaz marombado, ele não estava sendo sexy nem ao menos interessante.... nada que despertasse o interesse em Guidim.

"-Mas... todo esse talento e perícias deve ter algum valor."

Pensava o Setita enquanto imaginava o rapaz dotado de dons peculiares servindo á Set e contribuindo para cativar novos gados e servidores para a Seita de Guidim, a típica corrupção que Guidim estava acostumado a praticar... mas o que Guidim lembrava também era o fato de aquele homem ser um possível rebanho de sua írmã, até saber disso Guidim não ousaria iniciar uma possível rincha entre família, seria totalmente desnecessário gastar esforços entre os justos enquanto o Deus Set se prapara para regressar.

-Olha, eu gosto de muitas coisas....coisas que você jamais imaginaria que alguém pudesse gostar, e garanto que depois que lhe apresentar tal coisa jamais irá querer qualquer outra para substituir este tamanho prazer.... mas antes de mais nada deixe-me ter uma palavrinha com sua chefia...prometo que volto.

Falava o mal-encarado Trevor enquanto tentava se soltar das garras do garanhão, se fosse necessário Guidim agitaria o sangue em seu corpo de modo que fazia trazer á tona sua força provida pelo sangue de Set.

Tendo a certeza que sua força inumana o livraria das garras do rapaz, Guidim se encaminharia para a mesa da Dama de Vermelho, a noite começava a tomar muito tempo do Setita, e talvez fosse a hora de conseguir algo mais lucrativo.

"-Ta na hora de arrumar algo mais interessante do que um bombado querendo me comer!"

Guidim se aproximava da mesa da Dama de Vermelho, do babaca catatônico e da irmã gostosa que anfitriava o casal.

Ao se aproximar não se dava ao trabalho de tentar ouvir o que falavam, apenas chegava puxando uma cadeira para que Mérope se sentasse (aguardaria ver o que ela faria) e puxava outra cadeira onde ele mesmo se sentava. fazia todas estas ações calado e com cara de poucos amigos. Após sentar-se apenas concluía.

-Creio termos muito o que conversar... não sei o que sabes, não sei o que procuras nem mesmo seu interesse nessa conversa... mas confesso estar curioso para saber no que vai dar essa nossa proza, assim como combinado momentos antes no celular, aqui estou eu. -Prazer Guidim. -Terminava o Setita enquanto esticava a mão para cumprimentar Karina*.

Guidim nesse momento apenas olhava de rabo de olho para Mérope, era bem capaz dela ja ter ouvido o nome de Guidim, aliás o Setita lembrava-se dela nos cultos do clã , agora Guidim contava com o mínimo de raciocínio da parte de sua irmã, o Setita parasita (natureza) como sempre não gostava de agir sozinho, sempre é bom ter alguém em quem encostar e esperar o êxito do hospedeiro, esse era o lema de Guidim.

"-Colocando essa herdeira de Set na jogada poderei analisá-la melhor, notar os interesses de minha irmã... ver como ela joga e o mais importante de tudo, como que ela lida com os interesses pessoais e os assuntos da família... Talvez se ela se mostrar apenas mais um membro da família desentendido de seus afazeres nesse mundo, eu posso encaminhá-la para as trevas e mostrar-lhe o caminho correto a ser seguido."

Pensava Guidim fazendo referência á sua Trilha do Pecado.

*Nesse momento tentarei notar a frieza da pele, claro caso ela me cumprimente, ja é um começo para deduzir o que esta Karina é.

Dr. Roiran McDrake
O ingresso é um só. Como se fosse um carterinha pra você mostrar toda vez que quiser visitar o circo. As ações seguem análogas.

O segurança da esquerda segurou o ingresso em suas mãos. Antes de devolver, deu uma boa olhada no rosto do doutor.
- Vou chamar alguém para acompanhá-lo ao camarote da senhorita Strauss. Disse o mesmo segurança.
Pegou o walkie-talkie da cintura e chamou:
- Requisitando alguém para acompanhar um visitante ao camarote da senhorita Strauss. Câmbio.
Do outro lado, alguém respondeu:
- Eu vou. Já chego aí. Câmbio.
- Por favor, aguarde só um momento enquanto alguém vem buscá-lo. Sabe como é... Medidas de segurança.

- Podem me dizer onde eu encontro os mágicos?

- Os mágicos ficam a caminho do camarote da senhorita Strauss, mas nós temos que te levar primeiro à senhorita. Assim que ela liberar, podemos te levar aos mágicos.
A segurança do local começava a gerar uma certa suspeita no doutor. Apesar de fora haver apenas 2 seguranças, dentro parecia ter um controle bem grande na movimentação.
Tempo mais do que suficiente já havia passado para que Urhan entrasse no local. Aparentemente havia sido bem sucedido em sua infiltração e provavelmente estaria há poucos metros de Roiran, agurdando a entrada do doutor.

Giulio Rosemberg

--Boa noite Conde,hoje em meu restaurante apareceu uma pessoa ao qual gostaria de saber se o Senhor o conhece,o nome dele é Michael Prius ele estava acompanhado por duas outras pessoas,Luka Novik e um cabeça quente Joel Samson e pelo o que o Senhor me ensinou vi que Michael Prius é um membro,dizendo que queria que eu pintasse para seu chefe,queria saber o que achas sobre isso,e ele também marcou de amanhã nos encontrarmos as 21 horas no Strawberry Fields,Só queria mesmo que o Senhor soubesse o que eu ando fazendo e se algo acontecer o Senhor ficaráz sabendo por onde começar,só achei estranho outros membro me procurar em meu restaurante,é melhor ficarmos de olhos aberto Senhor Esteban.

- Acalme-se criança, fales mais devagar. Não conheço esses nomes. pelo menos não de cabeça. Acharam-te em teu próprio restaurante... Mas isso não significa muito. Qualquer detetive particular consegue descobrir tais fatos. Concordo que a situação é no mínimo curiosa. Podes procurar saber mais sobre estes seres no Elísio, sempre é um bom lugar para adquirir informações. Não posso acompanhar-te esta noite e nem na próxima, então, se fores ao Strawberry Fields, sejas cauteloso. Fez bem em avisar-me da situação, e mantenha-me informado dos acontecimentos.
Seu mentor de nada sabia, mas havia de fato dado-lhe uma dica um tanto quanto útil. Nada como o Elísio para descobrir se o tal do Michael Prius é um membro ou não. Com sorte, ainda poderia ter uma ideia de como acharam seu restaurante.

Guidim Sanedi, Mérope Mubarak (e Dimitri Dumont)
Vou esperar o post da Mérope para dar continuidade, então por hora vou postar só até a parte que Guidim vai até a mesa da dama.
Guidim
O rapaz continua a fitar Dr. Trevor com desejo. Havia um certo fogo em seus olhos, algo que representava prazer em fazer o que estava fazendo. Para o rapaz, Dr. Trevor estava curtindo o momento, pois nada falava e nada fazia, mas Guidim estava de fato cansado daquela aproximação.

-Olha, eu gosto de muitas coisas....coisas que você jamais imaginaria que alguém pudesse gostar, e garanto que depois que lhe apresentar tal coisa jamais irá querer qualquer outra para substituir este tamanho prazer.... mas antes de mais nada deixe-me ter uma palavrinha com sua chefia...prometo que volto.

Sem ao menos dar chance do rapaz convencê-lo a ficar, Guidim rumava agora em direção a mesa da bela dama de vermelho e seu acompanhante apático, onde também estava Mérope, a irmã que era também dona do recinto em que se localizava.

- [...] Mas nada consegue superar a sensação de chegar em casa, tomar um banho, vestir as pantufas e dormir na minha própria cama.

- Eu lhe entendo querida, por isso adoro estar aqui. - abriu os braços em gesto amplo, abrangendo o pub que era também sua casa, mas o que falou não era uma verdade, porque sua natureza caçadora e aventureira a fazia pouco ligada às raízes.

- Mérope, pode trazer aqueles cavalheiros à nossa mesa, por gentileza? - não seria necessário olhar para quem ela indicava.

A dona do pub saberia muito bem a quem Karina se referia, mas pelo visto a própria pessoa em questão também o sabia. Antes que Mérope o chamasse de fato, o velho no balcão já estava ali, caminhando até a mesa e quebrando qualquer resquício de diálogo, intervindo com sua apresentação.

Finalmente a Setita descobriu o nome da figura e para sua surpresa era um bastante familiar e que não correspondia com a aparência. Abriu um meio sorriso à menção do nome Guidim, por este ser o mesmo do pastor nos cultos daquelas redondezas, porém a figura a sua frente não correspondia. Seria uma mera coincidência?

Sem se deixar distrair por muito tempo, baixou os olhos para a outra cadeira que o velho havia puxado, a prioria teria encarado como um jogo de cavalheirismo, mas entendia que ainda estava em seu terreno e que as coisas por ali não eram tratadas de tal forma. Virou sem deslocar todo o corpo e com o indicador chamou o manobrista, como Karina havia solicitado, indicando ao careca o local reservado ao lado de Guidim.

- Oh, que interessante, eis que temos meus novatos reunidos. - referia-se, é claro, somente aqueles que visitavam o pub pela primeira vez - Aceitariam celebrar com uma rodada? Por conta da casa! - oferecia, olhando de Karina para seu acompanhante e o chamado Guidim, sem demorar o olhar sobre ele, apesar da curiosidade em identificá-lo.

Permanecia de pé, agora entre o Dr. e seu novo acompanhante, membro da casa. Não costumava sentar-se à mesa com clientes recém chegados, apenas com os frequentadores mais assíduos. Podia soar estranho, mas Mérope encarava o ato como uma aproximação definitiva para marcar intimidade, algo que evidentemente não queria demonstrar para aquele grupo estranho que entrou pela sua porta no meio da noite.

[off: estou sumindo em 3,2,1 XD. Bom carnaval para todos!]

Como suspeitava a Harpia respondia a pergunta de forma vaga e ainda se punha no domínio das exclamações. Apesar de ser um jogo perdido para Samuel, ele tentaria, com sutileza, saber o quanto a Harpia estaria disposta a sonda-lo (assim como ele o fazia). Isso, só porque o senescal terminara sua conversa – com baixas chances de ser de grande importância para o Tremere – ou seja, não teria mais para quer se esgueirar da Harpia – Já que Samuel Wallace estava começando a gostar – enquanto ele não descobrisse se ela era ou não uma boa fonte do que procurava!

O sorriso natural do tremere contrastava com o venenoso da Harpia; e agora sem distração (o senescal e sua conversa) ele respondia:
–Uhm... – O tremere FINGIA está receoso – Vim aqui na esperança de encontrar um companheiro... Conhece Trevor Woodbury?!¹... A algum tempo que não o vejo. – O que era verdade – De modo que, achei que poderia encontra-lo aqui!... – Seu sorriso se tornava mais vivo – Mas outra companhia pode se torna mais interessante! – Se referindo a Harpia –

O jogo era simples, soltar o nome que ela poderia está procurando, analisar seu comportamento a fim de obter respostas quanto a situação do desaparecimento do seu companheiro de clã.
___________________________
- Uma sondagem constante da aura da Lasombra! Em especial em ‘ ¹ ’.
- Além de uma analise mundana!

Guidim Sanedi, Mérope Mubarak (e Dimitri Dumont)
A mesa mais interessante do pub agora era composta por 5 integrantes: a bela dama de vermelho e seu acompanhante apático, um velho ranzinza e seu acompanhante, e a dona do próprio recinto. Esta última permanecia em pé.

Guidim escreveu:-Creio termos muito o que conversar... não sei o que sabes, não sei o que procuras nem mesmo seu interesse nessa conversa... mas confesso estar curioso para saber no que vai dar essa nossa proza, assim como combinado momentos antes no celular, aqui estou eu. -Prazer Guidim.

Quem acabou por estender a mão para cumprimentá-lo foi o companheiro da dama.
- Apresentações são para aqueles que não se conhecem. Meu nome é Matheus.
A mão de Matheus não era gélida como costuma ser a dos vampiros, era quente, vívida. A dama sorria ao lado como se soubesse o que guidim estava tramando com aquele aperto de mão.
- O que ele quis dizer é que já nos falamos, Guidim. Sou Karina, muito prazer.

Mérope escreveu:- Oh, que interessante, eis que temos meus novatos reunidos. - referia-se, é claro, somente aqueles que visitavam o pub pela primeira vez - Aceitariam celebrar com uma rodada? Por conta da casa!

- Oh, eu já possuo drinks o suficiente pela noite, mas sigam em frente! Estarei acompanhando! Ela sorriu e jorrou seu carisma sobre todos. Mérope já estava começando a se acostumar com toda aquela graça contida em um corpo, mas Guidim presenciava pela primeira vez. Até mesmo o careca esquecia de sua tarefa para prestar atenção à divindidade sob forma humana que dividia a mesa com os demais.
- Mérope, sente-se, por favor! A não ser que esteja atarefada, claro. Não quero causar-lhe nenhum transtorno, mas adoraria ter tua companhia! Divirta-se esta noite conosco! Outro sorriso simpático e cheio de charme. Se Karina fosse alguém da mídia, certamente cativaria a todos com extrema facilidade.
- Guidim, meu caro. Não me leve a mal, mas acredito que não está vestido adequadamente. Esse tipo não combina com você... Finalizou suas palavras com uma piscadela para Guidim.

Samuel Wallace e Giulio Rosemberg
Entrava no Elísio mais um membro, Giulio. Não reconhecia aquele rosto, mas Samuel via claramente com seus dons que a aura do recém-chegado era pálida.
Giulio caminhou um pouco e parou. Uma conversa lhe chamava a atenção.

Samuel escreveu:–Uhm... – O tremere FINGIA está receoso – Vim aqui na esperança de encontrar um companheiro... Conhece Trevor Woodbury?!¹... A algum tempo que não o vejo. – O que era verdade – De modo que, achei que poderia encontra-lo aqui!... – Seu sorriso se tornava mais vivo – Mas outra companhia pode se torna mais interessante! – Se referindo a Harpia –

- Ah, senhor Wallace. Se nem você sabe onde ele está, como EU haveria de saber? Hahaha! A risada deixava ainda mais claro o tom de escárnio. A hárpia sabia muito bem que Samuel e Trevor eram bastante próximos. Aliás, tudo que dizia respeito aos Tremere costumava ser algo um tanto quanto fora do alcance da rede de informações das hárpias. Samuel poderia estar dando mais informações do que precisava...

Enquanto a Harpia falava, o sorriso do Tremere sumia gradualmente, enquanto seus dedos começavam a se agitar com o desconforto e frustração da, se for realmente verdade, ausência de informações que a Harpia poderia não ter. No mais ela estava sendo normal, tirando o fato claro, que ele era alvo de suas farpas.

–Verdade, porque deveria de saber!... Vejo que estou lhe tomando um tempo precioso... Charlotte Leblanc... – Samuel cumprimentava cortesmente a Harpia– foi um prazer conversar com a senhorita!
Va pela sobra! ironizava em pensamentos.
Jogo perdido... Como deveria de ser!

Samuel Wallace retirava-se da presença da Lasombra, se assim fosse permitido. Em poucos segundos seu tic-nervoso desaparecia, sua mão acalmava-se rente ao corpo.

[off: desconsidere a parti daqui se a Harpia não permitir minha retirada.]

Quando finalmente ia dirigir-se ao Senescal, Samuel Wallace reparava que o membro que acabara de entrar a alguns instantes, aparentava dirigir-se a ele.
–Ei!?

Não é possível.Samuel lamentava as interrupções constantes. O universo conspira
O tremere se virava já com seu sorriso natural ao rosto. Não recordando de já ter visto o cainita trataria o membro com cortesia.
– Não consegui deixar de notar sua conversa meu nome é Rosemberg.
A mão do cainita estendia-se a um cumprimento mais amigável e moderno, revelando sua PROVAVEL pouca idade. A ausência de cumprimentos com os superiores revelava que, talvez, fosse de baixa hierarquia na cidade, por sua vez ele era direto (de certa forma até ousado, por ter escutado e admitido a primeira palavra com um desconhecido), talvez ele soubesse do paradeiro de Trevor Woodbury . Ainda assim era melhor manter a cortesia.

Samuel estendia a mão em resposta ao cumprimento.
–Samuel Wallace...– apresentava-se – O que chamou sua atenção senhor Rosemberg?? – O Tremere falava muito mais baixo do que o normal, afinal se ele pôde ouvir ao longe poderia ouvir agora, alem disso, talvez evitasse outros ouvintes.

Guidim tentava um truque barato para tentar cavar pistas sobre Karina. Era ela astuta, muito inteligente e Guidim começava a gostar disso.

Matheus:- Apresentações são para aqueles que não se conhecem. Meu nome é Matheus.

-Bom, agora nos conhecemos, Matheus. Falava o Setita enquanto cumprimentava o rapaz se tirar os olhos de Karina, um sorriso de canto da boca era esboçado por Guidim...

Karina- O que ele quis dizer é que já nos falamos, Guidim. Sou Karina, muito prazer.

-Como suspeitei... o prazer é todo meu. Terminava o Setita enquanto largava a mão de Matheus e olhava com desconfiança para Karina, tentando desvendar quais seriam suas próximas palavras, e Guidim não tentava esconder isso.

Em seguida das apresentações Karina demonstra um certo interesse na irmã de Guidim, e agora Guidim descobria o nome dela: Mérope.

Karina:- Mérope, sente-se, por favor! A não ser que esteja atarefada, claro. Não quero causar-lhe nenhum transtorno, mas adoraria ter tua companhia! Divirta-se esta noite conosco!

É Mérope, sente-se conosco, parece estar tudo em ordem por aqui, um minutinho de sua atenção será ótima para ampliar seu network com cliente novos, e ainda demonstrará tamanha consideração pelos mesmos.

Guidim se pronunciava após de Karina e carregava ciniscmo na sua frase, queria que Mérope sentia o peso da desfeita que faria com Karina caso não se juntasse áquela mesa.

Logo a bela moça de vermelho indagava o Setita e em seguida de uma piscadela.

Karina:- Guidim, meu caro. Não me leve a mal, mas acredito que não está vestido adequadamente. Esse tipo não combina com você...

-Hahaha, desculpe-me, sei que sobre-tudo é meio fora de moda, mas meu All-star azul e minha blusa do Lakers estão molhados devido a chuva de ontem... caso queira conferir podemos dar uma passada em casa para ver que não estou mentindo...

Guidim lançava uma mentira juto com uma xacota, pouco se importava o que Karina pensasse, mas se sorrise seria melhor, e sendo ela a pessoa inteligente que o Setita julgava ser, entenderia o trocadilho.

-Brincadeirinhas á parte Karina, apenas quis colocar esse sobre-tudo pelo fato de estar familiarizada com ele, eu achei que facilitaria esse nosso encontro casual, e o melhor de tudo... proteje a integridade do produto hahaha.

Terminava o Setita com um sorriso simpático, enquanto ajeitava o sobre-tudo, cruzava as penas e pegava um dos drinks sobre a mesa para fazer uma média.