A linha de Sangue.

Rezek escreveu: - Vou ter que salvar sua maldita alma e ainda ajuda-lo na sua parte do acordo? Nada disso. Irei dar mais uma volta e em seguida irei embora, você me acha depois que tudo acabar.
- Do contrário pode ficar aí esperando um demonio reclamá-la. Que se foda a Camarilla e você.

O infernalista sorri balançando a cabeça, ainda de costas ele pára para ouvir seu interlocutor Tremere:
- Não seja tolo, isso vai requerer um plano, viemos aqui para fazer um reconhecimento e apenas isso, não podemos ser precipitados, ou na melhor das hipoteses seremos deixados ao sol, caso essa seja sua intenção nossa parceria acaba aqui.

O Bruxo Vigarista sabia que embora quisesse a alma de volta, nunca devería confiar em infernalistas. Alias, não se deve confiar em ninguém. E pensu que talvez seus planos de trapaças e traições estivesse na verdade contra ele. Afinal Ian não demonstrava tanto apego à própria alma, a ponto de descartar te-la novamente por nao querer fazer reconhecimento sozinho. Estranhou...
- Então, Adeus.

Virou-se para a saída.

Rezek se desenrola das cortinas. Verifica se a cabeça não estava do tamanho de uma melancia. Se fosse mortal sentiría as veias pulsando. Mas seu senhor lhe tirou isso dele. E o que pulsa agora é ódio e lascívia do sangue.

Ao escutar a voz, sua mão ja estava tocando a cabo da arma. Mas era Ian... porém o fato de ser Ian era motivo de manter a mão na arma.
- Sempre estive péssimo. Desde o dia em que nasci, a diferença é que bebo sangue.
- Desconfiava que você não perdería essa chance. Quem sería o louco de ignorar salvar sua alma do inferno? Mas se você realmente não tivesse aceitado, hoje mesmo eu começaría a caça-lo. Pois pra rejeitar uma oferta como esta, deve ser muito diabólico.

Rezek se levanta.
- Me de um momento, irei averiguar se você fez mesmo.
Em seguida liga seu rádio, ajeita a frequencia, há estática, me ainda consegue falar o código de acesso para não ser desligado da linha.
- Franco.... contato... Rezek em Londres. Na escuta?... Novidades?

Por um instante Ian sem o disfarce de Henry com o terno elegante olha Rezek, como se esperasse por aquela reação, maldição ficar previsível é um mal negócio para um Arconte. Iam está próximo a janela fechada por tabúas e uma cortina pesada, o quarto está escuro pois uma fraca luz vinda de algumas poucas velas de sete dias fazem esse trabalho.
Um chiado estático e um som de recepção como do famoso nextel anuncia o interlocutor do ouro lado da ligação via rádio.
- Boa Noite Hanz, Franco na escuta...shiiiiiiii cala boca Michael, já falei que é para ficar calado..me desculpe esse é Michael Bradford um maldito aprendiz, cria de alguém importante, que acredita que eu devo ter a honra de treina-lo para melhor servir a Torre.
Rezek regojiza com a voz estática de seu velho companheiro de aventuras, a amizade fria de Franco tem sido um conforto nessas noites tumultuadas.

Quem já esteve no inferno, n/ao olha pra trás. Tabmbém não se incomoda com inimigos ao seu redor, nem com o terreno na sala. Quem ja esteve no inferno não se importa com necessitades, não espera pelo leiteiro e nem se incomoda com um bando de anarquistas. Quem já esteve no inferno, sabe quando o mundo acaba, e e é hora de não se importar.

Era obvio, é claro. Mas Ian era óbvio na sua malícia, e saberia o que o Infeliz iria fazer. Mass era parte do jogo. O mago nao se importaría.
- Passe o fone pra sua babá, ou prometo que lhe enfio uma estaca naquele lugar onde você não utiliza mais, e sei fazer estacas que não saem nunca.
- Franco, arrebente essa cria antes que eu tenha que lhe ferrar! Quais são a novidades?

Não havia medo que Ian soubesse tudo. Esse jogo de Arcontes, Justicares e afins era passado. Nada mais faria sentido ante um exercito Sabá. Só a glória.

- olá Rezek. Diz a voz familiar de Franco o Alastor Ventrue.
- Estou bem, vim para o sul para investigar morte misteriosa do gado. Rezek pondera sob essa sentença, gado seria o bovino sendo que no sul está a região rural da Inglaterra, ou o Alastor se refere ao Gado humano, não importa.
- Carmém saiu para fazer uma incurssão, mas estamos perto, e cara eu soube que as coisas ficaram confusas em Londres, parece que o Primogeneo Muller desapareceu, a príncipe declarou uma caçada de sangue contra um tal Henry, parece que o maldito é um Sabó.

Iam sorri em um canto faz um sinal a lá ´´ eu não te disse´´. ele coça a barba e solta o cabelo negro.

- Cara está uma bagunça por aí, o escoteiro chefe ( Justicar) provavelmente ainda não te contactou pois soube que ele está em Los Angeles, mas seja como for, não se esqueça é você que está ai, assuma a situação ou vá embora antes que te envolvam.

Rezek retribui o sorriso, o mesmo sorriso malicioso que Desgraçados como ele sorriem, a ver um plano sujo dar certo, ou errado para seus inimigos.
- E quanto a Cadela Toreca (Justicar), acnteceu alguma coisa como ouví dizer?
(Aguarda Franco responder)

- Muito bem, Ian. Fez sua parte, o que aconteceu com primógeno das Rosas?
(após a resposta)
- Certo, consegue enviá-lo pra este endereço?
Rezek mostra um papel resgado e amassado contendo o numero da rua próximo ao Quartier Reine Elisabeth, Bruxelas. Outrora um posto Ventrue, fora assimilado e transformado centro de pessoas leais a Pascek.

- Muito bem, agora é minha parte. Deixe um pouco de seu sangue aqui, um frasco basta. Também usarei o meu como moeda espiritual, mas você precisará ficar do lado de fora, e só entrar quando eu lhe chamar. Azgur não gosta do cheiro de infernalista... nas verdade eu também tenho anseios de vomito sempre que olho pra tua cara!

Rezek ajeita os círculos, milimetricamente perfeito. E o sentido disso não é nada mais além do que pra massagear o ego do espirito que ele merece algo perfeito... baboseira espiritual. Havia uns ruídos, algo como alinhar chackras, mas não me recordo do que é realmente, estava tentando matar o meu professor enquanto ele explicava isso.

"Ele nos chama para sua mesa de jantar, e os ossos que ali comemos são os nossos."

Então ele veio, com quem quería logo me arrancar a alma, mastiga-la e depois vomita-la com nojo:
- Você faz muitas transações em meu nome, Mago Mundano, Mentiroso, matador de pessoas, traiçoeiro. Mas em meu nome não há nada que possa prometer. Você empresta de um inferno para pagar o outro, e em cada barganha oferece meu nome como garantia. Estou farto de você, acha que já não possuimos nossos próprios problemas?
- Sua alma não vale muito, o que lhe restou para comprar e vender?

Então Defunto responde:
- Um favor... o traiçoeiro aqui livrou teu rabo da escravidão. Que tal um pouco de gratidão, Gasparzinho?

Poxa... logo depois que fiz um Epic Post from hell mothefucker!!?!?!?!

=(

heheehehhe