Nine - Lua de Sangue
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Nine - Lua de Sangue
Era o fim ou o começo? Como num conto de fadas suas memórias foram perdidas, seu passado, suas fortunas, sua influencia, seu poder, e principalmente, sua sobrevivência. Agora era apenas esperar a morte final chegar, o fim de tudo. Eminente. Falta de paz interior. Será que aquilo tudo seria "um grande almoço grátis"? Sua existência antes e depois da maldição, uma longa vida ameaçada, ameaçada. Mas, pelo que? O que? Por que? Por causa do Sangue? Das mortes? Da violência? Do horror? Era tudo uma questão de sobrevivência? Os fracos sempre morrem primeiro, mas, isso é mal? É ruim? Foi Ele, Ele quem criou isso. Basta observar os animais e toda sua cadeia, foi Ele, Ele quem nos criou. Ou, foi a penas um lanche grátis? Apesar de tudo, a única, única resposta que queremos é : Quem? Quem pode responder? Quem pode nos salvar? Deus ou Diabo? Jeová ou Lúcifer?
Um sussurro, apenas uma gota de respostar. Poder? Agora o poder é o saber, e ninguém sabe. Como iremos roubar o saber, e então voltamos a estaca zero. De quem roubar? é uma questão de fracos e fortes, ou, fortes e fracos?
Amor
Por que privados? Esquecidos.
Esperança
Sem paz, sem destino.
Caos
Sem ele não há amor nem esperança.
Sentido
Qual o sentido do existir? Do ser. Eu sou? Existo?
Ou seria um grande almoço grátis? Da lua.
Quantas? Só nove. E a primeira, é sempre a pior.
1°
Lua de sangue
A única Questão aqui é a Vida.
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Informações:
Vagas: 2
Clãs: Sem restrições
Seitas: Sem restrições
Gênero: Drama, Suspense
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Nine - Lua de Sangue
Postando q 1 vaga é minha pq a frescura é demais ¬¬
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Nine - Lua de Sangue
Estou dentro.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Nine - Lua de Sangue
Não dá pra abrir mais uma vaguinha pra mim não? Vi hoje o tópico.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Nine - Lua de Sangue
- Spoiler:
Camille
Cela
23:45
Cela
23:45
O som das gotas eram agudos, retumbantes e ecoantes, tomava conta da mente a muito tempo adormecida. A menininha fazia força em suas pálpebras para que seus olhos abrissem, mas isso demorou algum tempo e não adiantou, finalmente abertos a densa escuridão não permitia que enxergasse o que quer que estivesse naquele ambiente pouco comum. A malkaviana tentava se mexer mas seus corpo ainda não obedecia aos impulsos nervosos mandado por seu cérebro danificado pelo tempo que havia passado adormecida. Suas memórias haviam sumido, e dentro do seu pensamento o imenso vazio começava a ser ocupado pela vontade de saber onde estava, passados alguns longos minutos ou horas, e depois de ter adormecido novamente a pequena consegue finalmente se mexer, mas ela se mexe apenas para descobrir que não havia espaço para se fazer qualquer movimento que seja. No chão úmido a terra parecia ser fértil e muito úmida, porém não havia nada vivo ali. Das paredes da Cela de 1x1 escorriam uma gosma, as mãos da cainita estavam pegajosas tanto quanto as paredes. Não havia nenhum som além das gotas que caiam no chão. Sua garganta começava arder, e ela sabia que teria que se alimentar logo. Seus olhos também estavam irritados, era difícil mante-los aberto. Sentada naquela cela, começava a encher sua cabeça com as dúvidas, afinal, como teria parado ali? Por que estava ali? E quem teria feito isso? Afinal de contas onde estava suas memórias, seu pai e sua mãe, cadê eles em um momento como esse? Vasculhava sua mente tentando encontrar respostas, mas quanto mais procurava, só um a coisa era encontrada, uma lembrança apenas, daquela noite e o passeio que nunca aconteceu, naquela Tia que a transformara no que era agora. Lágrimas de sangue brotava, sempre seria uma garotinha, uma garotinha mortal. O ódio começava a tomar conta, como nunca havia sentido antes, ela queria morte e o sangue daquela a transformara, a besta rugia tão alto dentro de si que ela não pode controlar sua garganta e cordas vocais, um grito eterno e tão alto que seus ouvidos zuniram. Aquele era o único objetivo agora. Ela queria sair e cumprir essa objetivo, mas logo o medo começava a tomar conta, seu 'sexto sentido', ela estava alerta e sabia que ali, naquela cela, era o lugar menos perigoso que ela podia estar.
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Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Nine - Lua de Sangue
- Spoiler:
*Ping.. Ping.. Ping* Devagar ela acordava. Mas onde? *Ping.. Ping.. Ping* Escuro, úmido, frio. Como ela tinha ido parar naquele lugar? E pior, que lugar era esse? Aos poucos, ou nem tão pouco assim, seu corpo pequeno e frágil começava a recobrar o próprio controle, conseguia mexer os dedos dos pés e mãos, a cabeça muito pouco, o resto .... nada! Só dava pra ver até ai que era um lugar pequeno e apertado, ela mal cabia ali dentro, o que já podia significar que aquele buraco era feito exatamente para ela.
Sua mente já começava a se clarear e lhe ocorreu aquela noite... Aquela maldita noite em que Lucy a tinha transformado, aquele mesmo buraco, a mesma fome mortal, a besta rugindo em seu minusculo peito com uma força gigantesca. *Ping.. Ping.. Ping*
Um urro, de dor, de raiva, de angustia, de desespero e principalmente, de frenesi, despertaram a garota finalmente para o que estava acontecendo. Alguém a tinha capturado, e provavelmente estava a testando agora. "Fica calma Camille, você já saiu disso antes, e consegue sair de novo. Força garota! Pensa na Tia Charly, você deve isso a ela ao menos!!!"
Aos poucos ela foi se revirando, de um lado para outro, movendo principalmente os ombros, até a terra da lateral cair para o "chão" da "cela" até conseguir levantar as mãos e cavar mais um buraco, mais uma vez procurando a liberdade em troca de sua vida .. A lembrança também a fazia temer pelo que vinha depois, mas isso logo já foi apagado por mais um sussurro da Besta em seu ouvido
- Ahhh Lucy!! Eu te mato quando sair daqui, mesmo que seja a ultima coisa que eu faça! Vaca maldita!
Cavava e cavava, mais forte, mais depressa, até suas forças se esgotarem, mas ela sempre tinha que buscar sua força de onde ela tinha mais razão, da vingança, e seu objetivo era só um. A maldita que a transformou, que a fez ser uma simples garotinha indefesa por toda a eternidade, quando ela já podia estar morta a muito, ter tido uma vida normal até pelo menos ser adotada ou morta por algum tarado.
A esse ponto suas mãos já estavam em carne viva, a vitae escorria devagar e espessa pelas feridas, um desperdício que só deixava a Besta ainda mais forte, era questão de tempo para que ela perdesse a consciência, ou ao menos achasse a luz, da noite ou do dia, a esse ponto, qualquer uma delas já era valida.
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Nine - Lua de Sangue
- Spoiler:
Tristan Thorn
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23:45
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23:45
Era como se pudesse respirar novamente, sua mente estava inerte, todos aqueles vampiros em volta e sua visão turva, como se estivesse drogada, todo o sonho de poder, esgarçado, dilacerado, o sentimento era de perda, perder tudo aquilo que se lutou pra conseguir. Sua própria vida esteve em risco nestas tentativas, e a vida de Aradia. Entre aquelas ruínas, ele só a encontrava como um vulto fantasmagórico. Parecia que estava flutuando em meio a um transe quase que paranormal, não havia espaço, nem tempo, só suas lembranças embaralhadas. Entre lágrimas de sangue e ilusões, seu corpo parecia flutuar, grudado em seu corpo nu, o calor da sua Pétala Alma queimava seu corpo até virar cinzas, e agora nem ele existia. Apenas sua consciência. E a sua consciência está em queda. Sussurros daquela cainita que já estava tão diferente desde o primeiro encontro.
O céu está claro, e o sol bate na sua pele, olhou para os seus braços e eles não queimavam. Era quente, ele corria de encontra ao sol, mas suas pernas eram curtas demais, no reflexo de um lago, ele pode ver que agora era apenas uma criança. Inocência? O que isso significava agora, e então, a visão do lago era outra. - Quantas pessoas morreram Tristan? A voz infantil, parecia inocente, era bela. Ele não teve coragem de olhar pra trás e ver. - Olhe, encare. Essas eram as vidas delas, e esses eram seus amores. No lago, memórias, daqueles que ele havia destruído, se alimentado, ou até mesmo violado sua matéria com aqueles rituais profanos. - O que você acha que é? Imortal? Sempre existe alguém mais forte e você vive até quando Deus quiser. Está pronto para encarar as consequências da sua sede por poder?
O céu está claro, e o sol bate na sua pele, olhou para os seus braços e eles não queimavam. Era quente, ele corria de encontra ao sol, mas suas pernas eram curtas demais, no reflexo de um lago, ele pode ver que agora era apenas uma criança. Inocência? O que isso significava agora, e então, a visão do lago era outra. - Quantas pessoas morreram Tristan? A voz infantil, parecia inocente, era bela. Ele não teve coragem de olhar pra trás e ver. - Olhe, encare. Essas eram as vidas delas, e esses eram seus amores. No lago, memórias, daqueles que ele havia destruído, se alimentado, ou até mesmo violado sua matéria com aqueles rituais profanos. - O que você acha que é? Imortal? Sempre existe alguém mais forte e você vive até quando Deus quiser. Está pronto para encarar as consequências da sua sede por poder?
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Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Nine - Lua de Sangue
- Spoiler:
Elyon Kameroth
Caverna, Grand Canyon
23:45
Caverna, Grand Canyon
23:45
"Mas as coisas loucas do mundo, escolheu-as Deus para confundir os sábios, e as coisas fracas do mundo, escolheu-as Deus para confundir as fortes(...)"
- I Coríntios 1:27
- I Coríntios 1:27
Com a cabeça encostada na dura pedra que servia de alicerce daquela caverna, aquele cainita sobrevivente acabará de abrir os olhos e acordar, a escuridão não tomava aquele lugar porque Pain, agora que os tinha salvado estava ali com uma fogueira quase que em cinzas, com sua chamas quase se apagando. Ele tentava não lembrar o que tinham passado. No chão o vampiro desconhecido permanecia desacordado.
- O sol ainda não voltou a brilhar, e ainda estamos no período da Lua de Sangue. Consegui isso pra você. A menina, que tinha por volta dos 17 anos, taca 3 morcegos com as asas quebradas pra ele. -Eu já alimentei ele, e também estou satisfeita. A barriga da garota parecia duas vezes maior desde a última vez. - Quando eu saí aquele grupo de Vagabundos¹ já havia partido daqui. Mas, acho arriscado ficarmos aqui, estamos em terreno estranho, não sabemos que criaturas a mais podemos encontrar aqui. Eu pressinto isso, mas desde a noite retrasada não consigo ter nenhuma visão ou sonho. E... A dor no rosto da garota era evidente.- Eu... estou começando a sentir... dor. Ela segura aquela enorme bola que se tornou a barriga dela.- O que vamos fazer?
Elyon já estava cansado desse lance de sobreviver, desde criança tinha que se virar nas situações mais adversas possíveis. Fechou os olhos, sabia que estavam com pouco tempo, sem ter como se alimentar, os humanos já eram poucos ou nenhum, e havia sangue fraco pra tudo quanto é lado, em grande quantidade, e todos eles estavam com sede. Onde poderia ser seguro? E o que faria com a sangue fraco que havia salvado a sua não-vida e a daquele desconhecido com sua visão? Suas roupas estavam dilaceradas por aquela luta por sobrevivência que havia travado. Fixou o olhar acima de onde a garota estava recostada, na sua frente; estava tentando pensar no que fariam. Parecia que haviam marcas de pedra ali. Com algum esforço, levantou e passou a mão na parede vermelha, caiu terra em cima da menina que disse alguma coisa que o Gangrel não ouviu, a frase aparecia, era um texto bíblico. Elyon fechou os olhos. Sua vida passava pelos seus pensamentos em alguns segundos; sua não vida também. Alguém passou por ali, e talvez essa pessoa tinha mais respostas do que eles, que não tinham nenhuma. - Elyon? A menina soltava um grito; o grito. Aquele que ela estava segurando a muito tempo.
- O sol ainda não voltou a brilhar, e ainda estamos no período da Lua de Sangue. Consegui isso pra você. A menina, que tinha por volta dos 17 anos, taca 3 morcegos com as asas quebradas pra ele. -Eu já alimentei ele, e também estou satisfeita. A barriga da garota parecia duas vezes maior desde a última vez. - Quando eu saí aquele grupo de Vagabundos¹ já havia partido daqui. Mas, acho arriscado ficarmos aqui, estamos em terreno estranho, não sabemos que criaturas a mais podemos encontrar aqui. Eu pressinto isso, mas desde a noite retrasada não consigo ter nenhuma visão ou sonho. E... A dor no rosto da garota era evidente.- Eu... estou começando a sentir... dor. Ela segura aquela enorme bola que se tornou a barriga dela.- O que vamos fazer?
Elyon já estava cansado desse lance de sobreviver, desde criança tinha que se virar nas situações mais adversas possíveis. Fechou os olhos, sabia que estavam com pouco tempo, sem ter como se alimentar, os humanos já eram poucos ou nenhum, e havia sangue fraco pra tudo quanto é lado, em grande quantidade, e todos eles estavam com sede. Onde poderia ser seguro? E o que faria com a sangue fraco que havia salvado a sua não-vida e a daquele desconhecido com sua visão? Suas roupas estavam dilaceradas por aquela luta por sobrevivência que havia travado. Fixou o olhar acima de onde a garota estava recostada, na sua frente; estava tentando pensar no que fariam. Parecia que haviam marcas de pedra ali. Com algum esforço, levantou e passou a mão na parede vermelha, caiu terra em cima da menina que disse alguma coisa que o Gangrel não ouviu, a frase aparecia, era um texto bíblico. Elyon fechou os olhos. Sua vida passava pelos seus pensamentos em alguns segundos; sua não vida também. Alguém passou por ali, e talvez essa pessoa tinha mais respostas do que eles, que não tinham nenhuma. - Elyon? A menina soltava um grito; o grito. Aquele que ela estava segurando a muito tempo.
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¹ mesmo que sangue fraco.
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
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