Vampiros - A Máscara
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O Retrato de Caim (Crônica Oficial)

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Mensagem por PamNawi Sex Jun 03, 2011 12:02 am

A situação em que Alice se encontrava no minimo era engraçada.

"Eu realmente não quero um apocalipse zumbi, ok? Por isso que não gosto de cemitérios."

Quando terminou de fazer tudo disse cordialmente para Clarisse:

-Boa noite, me chamo Alice Raven.Me desculpe ter utilizado seu túmulo como cadeira, mas precisava fazer minhas anotações e ele está bem posicionado quanto a iluminação. Realmente espero que não se importe. Aceito seu convite, faz muito tempo que não converso com alguem sem ter que fingir que sou humana.

"Essa noite está ficando cada vez mais estranha... Tenho a leve impressão que não vou passear pela Argentina tão facilmente. Será que ela sabe do livro? Não, essa noticia não teria sido espalhada tão rapidamente por aquele tonto...O melhor a se fazer investigar."


Seguiu em direção ao Jolly, porém agora estava acompanhada. E em sua mente, pareceu inútil organizar todas aquelas idéias no noitário, já que agora estava completamente lotada de novas e confusas idéias.
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Mensagem por Convidad Sex Jun 03, 2011 3:16 am

morphys ao ver os cães balança a cabeça negativamente e da gargalhadas irônicas e fala.

é assim que você pretende me intimidar mostrando pobres cães você é tão fraco que nem tem coragem de me encarar de frente seu verme.

morphys mostra seus caninos e começa a rosnar como uma besta descontrolada e da um tiro no chão( intuito de intimidar mais os cães já que um barulho repentino assusta animais normalmente é claro, se possivel teste para intimadar os cães+1pfdv para sucesso extra, )

off: caso a intimidação funcione.

como eu disse esses pobres cães não são nem aquecimento para mim espero que você apareça e rapido e me poupe o trabalho de caça-lo, pois se eu for atras de você você ira morrer mais se você aparecer vou conversar com você pois você colocou seus animais de estimação para se proteger então ande logo apareça.

morphys ira olhar para todas as direções possiveis tentando achar a pessoa que controla os cães( se possivel teste de percepção lembrar sentidos aguçados + concentração )

off em caso da intimidação não surtir efeito.

é você treinou seus bichinhos muito bem vejoq ue você não não é tão fraco assim então terei que matar todos e depois ir atras de você seu lixo, pois se tivesse coragem iria me encarar de frente e não colocar esses lixo na minha frente.

morphys com um movimento rapido aponta sua pistola para um cão mais antes de atirar seus movimentos ficam bem mais rapidos que o normal( 3pds 2 em destreza e 1 em vigor ) ele da 3 tiros cada tiro em um cão diferente sendo que o primeiro tiro no cão que latiu para ele e os outros 2 em cães diferentes visando sempre os mais proximos.

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Mensagem por Reyard Sex Jun 03, 2011 11:37 am

Reyard, passa o seu numero do celular que usa para assuntos trabalho relacionados a boate para lisa, e retira o Samsung Galax do bolso interno de seu Armani para anotar o numero de lisa.

Ao ser abordado por Abel. o qual Reyard tinha tido o prazer de esquecer a desagradável presença cumprimenta lisa e se levanta para dar passagem a moça.

-- Bom dia, Lisa, sim este é o meu A-mi-go (olha com olhar gélido para Abel) do qual lhe falei noite passada.

-- Até mais, ligarei sim, talvez você me apresente Buenos Aires quando tiver um tempo (sorri)

Olha para Abel após Lisa se afastar.

-- Bom dia, está é a primeira coisa que se diz a alguém ou alguma forma de cumprimento meu caro, espero que seja mais educado na presença da principe (sussura).

Acompanha Abel um pouco mal humorado.

Ao ser abordado por Alonso que pela aparência Reyard julga ser um membro do clã nosferatu Reyard sorri e estende a mão para o mesmo de forma educada e responde o cumprimento e se apresenta ao mesmo.

O segue pelos os corredores até chegar a tal porta de ferro recebe as chaves agradece.

Antes de entrar entrar no novo ambiente se vira para Abel e fala com autoridade para o mesmo.

-- Reporte a nossa chegada a Blair, eu deixo isso sobre seus cuidados.

Reyard entra em seu quarto para dormi antes que Abel tente responde-lo de alguma maneira.

Antes de dormi Reyard verifica se seu celular tem sinal naquele ambiente.

Off: caso tenha sinal Reyard irá ligar para victória sua protegida indefesa para saber se está sendo bem cuidada pela equipe de segurança que ele sempre deixa tomando conta dela.

Reyard tranca a porta de seu quarto e vai dormi.

Na noite seguinte assim que acorda, procura Abel e Alonso para poder partir direto para o principado para se apresentarem a princesa.


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Mensagem por Julian Belmont Dom Jun 05, 2011 11:43 pm

- Um recado, eh? – uma expressão de surpresa e curiosidade tomou-me a face por alguns instantes... Não que eu não tivesse a mínima idéia do que poderia ser, obviamente conseguiria ao menos estimar do que se tratava. Porém, pela força do hábito, não consegui conter os gestos comprovantes de ansiedade crescente – vamos ver o que o admirador secreto tem a dizer... – soltei a brincadeira idiota de graça, apesar de que o semblante não necessariamente acompanhava o clima abestado das palavras. Uma seriedade incomum tomava-me por completo enquanto destrinchava as letras do bilhete.

- Bingo... – disse em tom baixo enquanto dobrava o papelzinho formando uma espécie de tentativa falha de origami, que despertaria as risadas de qualquer criança, diante de tamanha falta de habilidade manual que seria quase uma ofensa aos olhos de um observador atento – tudo bem Dario... Lhe agradeço pelo suporte. E acredite, precisando, eu te chamarei – apesar do olhar gozador que direcionava a ele, era bom que tivesse plena certeza de que eu estava falando sério – boa noite guri – despedi do mesmo com um breve aceno de mão, e permiti que os olhos acompanhassem sua movimentação até que saísse do meu apartamento e adentrasse no seu...

O horário combinado não demoraria muito a chegar... Eu esperaria no apartamento mesmo, e aproveitaria desses instantes, sozinho, para contactar alguém. A minha orelha já poderia estar doendo um bocado só de imaginar o tanto que o velho ranzinza deveria ter me amaldiçoado (mais?) nas últimas horas pela demora expressiva em lhe dar notícias. Porém nem tudo deve ser fácil, nem tudo deve ser direto... Fechei a porta do meu apartamento, conferi todas as cortinas e possíveis acessos ao quarto antes de acessar o celular. E mesmo depois de tomadas todas as devidas precauções, apenas uma mensagem de texto seria enviada ao meu tutor. Se ele se considerava um gênio intelectualizado, ao menos decifrar mensagens pseudo-banais ele deveria. Mas isso não me pouparia de uns xingos depois, óbvio.

“o que eles procuram, o que eles desejam, não é a imagem em si... O que eles desejam é o que está nas mãos... O que está em posse de nosso criador.”

Entendendo ou não, caso quisesse mais respostas bastava me ligar... Não era ele que estava tentando transmitir informações em território inimigo.
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Mensagem por Kiah Seg Jun 06, 2011 4:17 pm

Kiah percebe tarde demais que o sujeito era um membro e lamenta ter errado o tiro, largando a arma para ficar com a mão livre e sacando ambas katares ele se prepara para o ataque do adversário

Tentarei aparar o ataque dele com a katar de 3 pontas enquanto uso um ponto de sangue para ativar a disciplina rapidez


No começo do próximo turno usarei mais um pds para continuar com a Rapidez e com a habilidade ativa do turno anterior, usarei a katar de tres pontas para tentar desarma-lo com minha primeira ação, caso consiga usarei minha segunda ação do turno para ataca-lo com a katar de uma ponta, caso eu não consiga usarei minha segunda ação acrescida de um pfv para tentar desarma-lo novamente.


(OFF)Preciso de uma descrição em que estado o cara se encontra, se ele parece ter dificuldade para se movimentar pelos tiros e ataques que dei. No caso de não conseguir aparar o primeiro golpe, Cassandro interferir de alguma maneira ou qualquer outra coisa fora do escopo favor parar a ação
Perguntas: Esta arma que ele usa, seria possivel para mim tirar minha jaqueta e tentar segurar a ponta em chama com a jaqueta e puxa-la dele? Ela causa dano agravado ou contusão?(arminha bacana, to pensando em pegar para mim depois que cuidar dele, qual é a ocultabilidade dela?)(OFF)
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Mensagem por Oscar Vance Ter Jun 07, 2011 1:28 am

Alice

- Ora, não precisa se preocupar. Nós duas sabemos que não há nada além de terra sob essa lápide, certo? Pequena, não tem por que você fingir. A liberdade deve ser conquistada afinal.

A Sra. Cooper falava com um leve sotaque estrangeiro, de alguém que já mora a muito tempo em um lugar, mantendo ainda apenas algumas entonações da terra natal. Talvez fosse do leste europeu, ou algo próximo.

As duas vão até a boate e conseguem passar sem demora. Logo que Clarisse olha para o segurança, este se curva, aparentemente reconhecendo-a, para deixar que passe. Já nos primeiros passos ela avisa Alice:

- Observe os presentes enquanto passamos, e escolha o que mais lhe agradar.

O lugar estava cheio: muitas pessoas dançavam na pista, deixando pouco espaço para mover-se ou passar; algumas preferiam amontoar-se em frente ao balcão do bar, repetindo drinks; e não poucas se encostavam em duplas contra a parede esquerda, onde haviam vários espelhos, e se divertiam até o ponto em que é permitido nesse tipo de lugar. A chapelaria era próxima à entrada. Os banheiros, mais ao fundo, ficavam no início de um corredor que terminava com outra porta protegida por um segurança. Sua companheira a dirigia tranquilamente até lá, sem parecer incomodar-se com a multidão. Esse segurança também abre imediatamente o caminho para elas, fechando a porta depois que passam.

As duas chegam a uma sala muito mais ampla que seria de se esperar de um lugar tão pequeno. Esta possuía muitos espelhos nas paredes, em molduras douradas que talvez fossem realmente de ouro, cobrindo quase todas as laterais com reflexos verticais; e ao fundo, um único espelho horizontalmente alongado, que cobria quase toda a parede. O centro da sala era ocupado por uma cama grande o suficiente para acomodar 10 pessoas com folga, com alguns divãs e almofadas espalhados. Todos estes eram cobertos pela mais fina seda, em diversas cores, causando um efeito muito elegante e suntuoso. Logo ao lado da entrada, um gaveteiro de mogno fechado; sobre ele havia apenas uma luminária de estilo muito antigo, que parecia ter sido adaptada à acomodação de uma lâmpada elétrica. Entre os espelhos nas paredes, podiam ser vistas correntes penduradas, dos tipos adequados para prender um homem pelos pulsos, calcanhares ou pescoço.

- Por favor, fique à vontade. Espero que já tenha feito sua escolha.

A mulher vai deitar-se em um dos divãs, posicionado de forma central atrás da cama, como para comandar todos os demais. Ela se deita de lado, deixando muito mais visível a silhueta de seu corpo, agora em boa luz, provida pelos lustres de cristal amendoado. Era realmente magra e alongada, mas possuía belos seios e quadris, não muito grandes, aos quais a capa se assentava perfeitamente, mostrando ser de tecido delicado. Ela retira finalmente o capuz, colocando-o para trás sob cabelos muito longos, ondulados e loiros. Seu rosto era belo, ou deveria ter sido, se não apresentasse um par de longas presas que saíam de forma assustadora de seus lábios inferiores, sem impedi-la totalmente de fechar a boca, além de várias espículas menores em sua testa, que formavam o desenho de um diadema branco; apesar disso, possuía belos olhos grandes e alongados, azuis, sobrancelhas perfeitas, um nariz e um formato de rosto delicados, ao mesmo tempo que altivos, e lábios de um vermelho forte e sedutor. Uma parte de seu colo também era visível, branco pálido, tão liso que lembrava um objeto de porcelana chinesa, sobre ele um colar feito da mesma forma que o diadema, com aquelas espículas curvas, que na ponta do cordão representava o sol de forma admiravelmente bela.

- Se não se importar, chamarei um de meus servos, será mais interessante conversar com pequenas distrações.

E com isso, ela toca em um botão no apoio de seu divã, quase invisível, e um homem imediatamente entra na sala por uma porta lateral, atrás de um dos espelhos. Ele faz uma reverência ainda na porta, antes de fechá-la e aproximar-se para receber as ordens. Era um homem muito bonito, jovem, de pele clara e cabelo escuro e curto, olhos sagazes, vestido com calça e camisa social, esta com o colarinho sensualmente aberto.

- Traga o rapaz loiro que bebia com a garota ruiva no bar, e uma garrafa de gim. – então olhava para a Malkaviana – E para você, o que vai ser, querida?


Morphys

Os inimigos pareciam bem mais fáceis que ele suspeitara. Apenas cães. O Membro do Sabá atira no chão para assustá-los. Porém, não é suficiente; os bichinhos eram treinados. Nenhum dos cães muda sua atitude ao ouvir o tiro, continuam avançando lentamente.

Pelo visto, teria mesmo que matar os animais se quisesse sair dali. Antes de começar, porém, melhora suas garantias, usando o vitae para tornar-se mais ágil e pujante por algum tempo. Um dos cães late, provavelmente era o líder que anunciava o ataque.

Spoiler:

O Membro aproveita a dica para atirar primeiramente contra esse animal. Consegue atingi-lo. O cão cai imediatamente, imóvel em uma poça de sangue. Provavelmente havia movido; mas seus companheiros não param um segundo para perceber esse fato, e já atacavam Morphys quase ao mesmo tempo, cada um correndo de sua posição para pegá-lo com os dentes.

Spoiler:

O primeiro cão avança, mordendo o vampiro na canela. Apesar ter sofrido o ferimento, Morphys não tem dificuldades em continuar lutando, nem é prejudicado de qualquer forma por isso. Os outros dois cães, porém, chegavam juntos.

Spoiler:

Duas novas mandíbulas se fecham em seu corpo. Apesar de não serem ferimentos graves, todos o atacavam nas pernas em diferentes posições, o que tornava difícil sua movimentação. Ambas as pernas sangravam bastante, com um ferimento na canela e dois nas coxas. Ele ainda conseguia atirar sem dificuldades, mas sua movimentação estava bastante restrita. Felizmente, seu alcance ainda era maior que o dos cães.

E o vampiro não esperaria outro aviso para disparar novamente. Dessa vez, tenta primeiro atingir o cão que o mordera sozinho, e já se aproximava para novo ataque.

Spoiler:

Ele consegue atingir esse cão no tronco, próximo ao ombro dianteiro direito, fazendo-o cair. O pitbull não conseguia levantar-se; estava obviamente debilitado e teria dificuldades em continuar atacando, ou mesmo para se mover. O sangue cobria boa parte do seu corpo enquanto escorria continuamente. Ainda assim, ele arrastava-se para aproximar-se de Morphys e tentar atacar de novo. O próximo tiro era dirigido a um dos cães que o atacaram por último, o mais claro dos dois.

Spoiler:

Esse tiro atinge o animal em uma das patas, o que o fez de imediato cair. Entretanto, ele se levanta outra vez, estava mancando, mas não impedido de agir. E enquanto alguns de seus companheiros caíam, o quarto cão avança pela segunda vez contra Morphys. Talvez por ser o único que ainda tinha essa possibilidade, ele salta para tentar morder o Malkaviano no braço.

Spoiler:

Dessa vez, o bispo sente a mordida afundar na carne. Aquele braço ele não poderia usar enquanto não se curasse. Além disso, perdia muito sangue e tinha dificuldades para mover o corpo. Era melhor que acabasse logo. Apesar disso, os cães tinham ainda dificuldades maiores que as dele: apenas um estava realmente inteiro e ativo.


Reyard

O cainita percebe que, mesmo sendo um quarto no subsolo, o celular pegava muito bem ali, e ele pode ligar para Victória sem problemas. Depois de cinco toques, ela atende.

- Oi, Rey. Não precisa se preocupar, está tudo bem aqui. – ele pode ouvir vozes ao fundo da ligação – Até mais então. Você não se importa se eu sair pra fazer compras amanhã, certo?

No dia seguinte, assim que sai de seu quarto, encontra dois humanos – provavelmente os carniçais comentados por Alonso – esperando na ante-sala; são um belo casal de pele morena; Abel sai de seu próprio aposento quase ao mesmo tempo que ele, usando uma jaqueta jeans; o Nosferatu (ou ao menos alguém feio o suficiente para ser um) aparece em poucos segundos, com uma maleta grande de couro.

- As armas que enviaram.

Ele abre a maleta sobre a mesa de cabeceira, para que cada um dos enviados da Camarilla possa pegar seus pertences.

- Seus veículos aguardam na superfície. Por favor, me acompanhem. Está na hora de encontrarmos a Príncipe.

Ele os guia pelos subterrâneos. Os carniçais, se não forem chamados, permanecem onde estão. Poucos corredores depois chegam a uma escada para a superfície, ligada a um alçapão aberto por Alonso que dá em um beco escuro, onde estão as motos dos dois, mais uma que deveria ser do vampiro argentino. Este ergue um capuz sobre o rosto e sobe em seu veículo para continuar guiando-os até o Elysium.

A mansão da Príncipe não era longe, e desde a entrada já deixava bem claro que pertencia a um membro do clã da rosa. Os próprios arcos da fachada eram antigos, apesar de reformados, de refinamento gótico. As paredes eram cobertas de obras de arte e a decoração de gosto impecável. Algumas pessoas conversavam na entrada, onde parecia estar acontecendo um tipo de reunião; estas não dão muita importância aos novos entrantes. O rato de esgoto os deixa na porta, dizendo:

- Não irei além daqui. A sala em que a Sra. Alexandria os espera é a quarta à direita no corredor do terceiro andar. As escadas são ao fim do salão principal. Tenham uma boa noite.

E após dar essa informação, ele se retira totalmente em silêncio, desaparecendo nas sombras da rua junto com seu veículo.


Belmont

Dario parece observar com certo nervosismo enquanto seu chefe dobra o bilhete algumas vezes para tentar formar uma figura. Quase de supetão ele pega o papel da mão de Julian, e com movimentos rápidos apresenta um tsuru perfeito em menos de quatro segundos. Estende o origami para o cainita com um sorriso de satisfação. Então, como quem se arrepende e sente vergonha, pede desculpas, olhando para os sapatos.

- Boa noite senhor.

E afinal se retira. Aproveitando o tempo que teria antes da entrevista, Belmont envia uma mensagem. Apesar de não ser óbvia, devia ser bastante compreensível a alguém que já tivesse alguma iniciação no assunto, como era o caso de seu gerador. Cumpria seu papel de mantê-lo informado. Enquanto conferia as aberturas para o quarto, nada lhe parecia fora do comum.

Até a hora marcada, tudo se passa em perfeita tranquilidade. Às 00:00, ele ouve baterem na porta. Tratava-se de uma moça com o uniforme do hotel; estava por volta de seus 20 anos, era magra, não muito alta, apesar de usar um salto, possuía longos cabelos escuros e cacheados, presos em um rabo bastante firme, a pele clara um pouco bronzeada, maquiagem profissional e olhos escuros. Espera ao lado da porta, já sem ficar no caminho para ele sair.

- Boa noite, Sr. Belmont. Sou Julia Calles. Estou aqui para levá-lo ao escritório da Sra. Saldanha. O senhor está pronto?

Se ele concordasse de imediato, seria levado pelo corredor até o elevador, onde é marcado o segundo andar. Neste, entram em uma porta lateral que indicava “restrito para funcionários”, a área administrativa. O corredor não era espaçoso, e sem dúvida era bem menos suntuoso que os da hospedagem, mas era limpo e organizado. A sala da gerente era a última.

Assim que a recepcionista bate na porta, esta é atendida pela dona da sala, que com um sorriso apresenta-se e convida Julian a entrar:

- Boa noite. Eu sou Miriam Saldanha, Gerente Geral dessa unidade. Fique à vontade Sr. Belmont, disseram que o senhor tinha perguntas a me fazer.

A Sra. Saldanha, apesar de não ser tão jovem, era sem sombra de dúvidas uma mulher bonita. Vestia-se com um tailleur preto de corte fino e usava o cabelo escuro em cachos definidos. Assim que o convidado está dentro da sala, ela fecha a porta e oferece um lugar em frente ao seu na mesa de trabalho, onde poderiam conversar. Logo ao lado, um filtro oferecia água e uma máquina café. Assim que ele sentasse, ela também o faria, aguardando que ele fizesse a primeira pergunta.

Imagem Miriam:
Spoiler:


Kiah

O oponente de Kiah ainda estava ferido, apesar de seus machucados terem se fechado o suficiente para que não atrapalhassem seu desempenho em batalha. Ele se movimentava livremente, e ataca com o bastão por cima, mirando na cabeça do Assamita.

Spoiler:

O golpe cai com força sobre a katar, mas ele consegue segurar a arma inimiga entre suas lâminas com habilidade digna de sua profissão. O adversário mantém os olhos cheios de ódio fixos nos seus, esforçando-se para empurrar e tentar libertar sua arma.

Spoiler:

Entretanto, um movimento em falso faz com que o bastão seja lançado longe, apagando-se ao tocar o chão úmido. O outro cainita estava desarmado. Aquilo parece assustá-lo, mas ele ainda não estava fora de combate. Assim que se vê com as mãos nuas, busca usar os próprios punhos para atacar, erguendo um gancho com a direita em direção ao queixo de Kiah.

Spoiler:

O golpe é levado a cabo, mas seja por ele ter sentido os ferimentos anteriores, seja por ter resvalado em uma poça d’água invisível no escuro, o movimento sai tão desajeitado que não faz nem cócegas. Pelo contrário, ao tentar atingir o guarda-costas, ele mesmo acaba se desequilibrando e caindo, ficando de costas para o oponente. Posição pouco recomendada em uma batalha.

Spoiler:

Apesar de ter esse golpe como garantido em sua mente, Kiah não acerta. No último momento, o oponente consegue rolar para a esquerda, desvencilhando-se da má posição e erguendo-se novamente. Agora, ambos encaravam-se. Nenhum estava ferido ao ponto de ter problemas para lutar, mas apenas o Assamita estava armado.

Off: Depende: você tem algum carinho especial por sua jaqueta? Se for atingido pela ponta, como está em chamas, é agravado, se atingido pelo meio da vara, contusão. Ocultável em uma jaqueta, por ser retrátil.
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Mensagem por Convidad Ter Jun 07, 2011 1:58 am

morphys percebia que aqueles cães realmente não eram nada normais e pela primeira vez sentiu dor com algo tão inferior a ele, e o mais estranho é que ele estava gostando daquilo pois se os cães já estavam fazendo isso então o alvo principal era realmente bom e isso só iria fazer aumentar a sua fama entre os membros de sua seita, mais primeiro precisava acabar com aqueles malditos cães, morphys usava novamente seu sangue mais para se curar ( 3pds em cura ) olhava fixamente para o cão que estava lhe mordendo praticamente encostava a arma na cabeça do animal e atirava era um tiro a queima roupa e morphys tinha certeza que não sobraria nada da cabeça daquele bicho( em caso de não matar mais 1 tiro ) logo após o cão cair morphys dava mais 1 tiro no cão em que ele havia acertado a perna e depois no outro cão que estava ferido, após isso ele recarregava sua arma e iria se alimentar dos cães e pensava antes.

c[color=orange]oncerteza eles são carniçais se eu tiver sorte deve ter o sangue do maldito que criou eles quem sabe eu consigo ter alguma informação com isso.[/color

após se alimentar dos cães morphy iria dilacerar os restos dos cães e com os pedaços de carne e ossos iria escrever a seguinte mensagem no chão.

cuidado eu estou chegando para fazer algo 10 vezes pior com você idiota.( ps: fazendo isso estou seguindo a natureza de meu psg )

após morphys tentaria encontrar mais pistas naquele local.

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Mensagem por PamNawi Ter Jun 07, 2011 2:32 am

A ruiva atravessava a multidão atrás de sua nova compania, evitando ficar muito atrás, sabia que se perdesse a Senhora Cooper de vista provavelmente não a encontraria mais, devido a sua altura. Além disso, observava tudo que havia a sua volta.

"Sinceramente, qualquer um que não esteja bebado e que eu não tenha que amarrar numa cama. Acho que aquele ali no canto, apenas observando a pista serve.Já tive uma noite muito trabalhosa com 1 'bem sucedido cirurgião'..."

Ao entrar na sala sua mente foi inundada pelo seguinte pensamento:

"Essa Clarisse é muito mais poderosa que parece, pelo menos financeiramente. Não conheço muito da cidade, quem sabe ela seja a Principe daqui. Se não for com certeza é muito influente socialmente falando. Todo cuidado é pouco. Decididamente, ela não sabe sobre o livro, senão no 1º instante ela teria dado um jeito de consegui-lo... Não ia passar muito tempo nas mãos daquele tonto com alguém com esse poder sabendo da possivel existência do livro. Ou... ele era lacaio de alguém ainda mais poderoso.Alice, Alice não pense muito, senão daqui a pouco terá dor de cabeça..."

Tirou a bolsa das costas e procurou algum lugar próximo a Clarisse para se sentar. Enquanto sentava, com a bolsa no colo, a garota sem qualquer jeito fala:

- Aquele garoto moreno, não muito alto e nem muito forte, que estava escorado no bar observando a pista de dança, por favor.

Ao terminar a frase deu um sorriso singelo, pois só de lembrar do "cirurgião" já queria cair na gargalhada sobre como ele ficou. Após o servo sair da sala, provavelmente indo atender os pedidos das duas mulheres, novamente Alice fala:

- Vejo que tem muito bom gosto, decorou esse lugar com muito estilo e sofisticação. Talvez adquirido esse gosto em sua terra-natal. Me desculpe, mas não pude deixar de reparar que você tem um leve sotaque.
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Mensagem por Reyard Ter Jun 07, 2011 12:13 pm

-- OK, Victória só tome cuidado, estou fora do país não sei quando volto... (silencio), se divirta e cuidado os humanos que contratei podem apenas te proteger de outros humanos não tem condição de proteger de outras espécies.

Reyard dormi um pouco preocupado, mas logo relaxa um pouco por ter falado com Victória e percebido que ainda está viva.

Reyard ao sair do quarto parece esta com humor muito melhor do que o dia anterior ao ver os dois carniçais os cumprimenta educadamente e também a Abel para estranheza do amigo.

-- Boa Noite

Estava pensando se alimentar da morena, mas a chegada de Alonso o faz mudar de ideia caminha até a mesa e pega suas duas pistolas automáticas checa se ainda estão carregada e as guarda.

Ao caminhar pelo túnel aponta para o rapaz e fala com autoridade.

-- Você vem comigo, vou precisar de você vamos!.

Leva o rapaz até a porta do principado e espera o Nosferatu desaparecer nas sombras.

Entrega a chave da própria moto ao carniçal.

-- Despareça com isto, mas não leva para sua casa, nem para nenhuma propriedade de nenhum cainita ou carniçal, entendeu?

Suspira pesadamente.

-- E me traga outra moto em menos de 30 min venda esta se precisar.
-- Estou com um pouco de pressa esta noite.

Antes de entrar ao principal da uma breve explicação a Abel.

-- Essa moto era de outra pessoa, deixada para traz de forma conveniente para nós e não chego a ser vistoriada nenhum dos nossos acho mais prudente nos livramos dela.

Ao entrar no principado caminha rumo ao local onde a Principe os aguarda, mas prestando bastante atenção no que falam ao redor tentando descobri de forma antecipado o motivo de sua presença naquele país Reyard sabe muito bem que as Harpias gostam de falar.
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Mensagem por Julian Belmont Qui Jun 09, 2011 12:12 am

Dario havia se retirado e eu enviado a mensagem ao senhor Nathaniel... Se ele entendeu o que buscava relatar? Provável que sim. Mas nem ficaria me importando demais com meros detalhes. Rígido como sempre, economizando elogios e liberando indiretas-diretas pesadas aos montes, avisá-lo de uma maneira ou de outra não transparecia me auxiliar muito. Fiquei vadeando pelo quarto, assistindo programas humorísticos bestas até que se apromixasse o momento do encontro... Devo admitir que liberei boas e gostosas gargalhadas antes que fosse interrompido por um chamado à porta, que nem demorei a ir conferir. Haveria chegado a hora?

- Opa... Boa noite, senhorita – disse um pouco sem graça ao notar que tinham mesmo vindo me acompanhar, me direcionar rumo à sala da gerente mestra. Não apenas compareceram, mas ainda em grande estilo... Quem coloca uma gatinha charmosamente trajada a buscar um hóspede no quarto sabe bem como bajular os seus clientes. Sim, eu sou daqueles que curtem comemorar cada pequeno sucesso, degustar cada saboroso momento – estou pronto sim... Podemos ir quando também estiver pronta, senhorita Julia – comecei a seguir-lhe os passos, cuidadoso e atento, por alguns longos minutos. Depois de percorrer todo o trajeto, que envolvia passagens restritas a funcionários e outras peculiaridades quaisquer, avistei a sala pertencente à chefia do estabelecimento. A porta que dava acesso ao interior da sala de comando se mostrava destacada ao fim do corredor.

- Muito prazer, senhorita Miriam – dizia inclinando levemente a face em respeito à formosa mulher que me recebia logo na entrada do cômodo. O meu semblante era simpático e ao mesmo tempo um bocado enérgico. Sim, eu estava determinado a obter informações ali, e não ficaria com frescuragens, de formalidades bobas em um momento crucial na investigação. Optara por focá-la como algo principal, estratégica e instintivamente, e não seria agora a começar a dar pra trás. Muito pelo contrário – muitas coisas a questionar, porém... Algo que não posso colocar em dúvida é o fato de como o hotel está bem servido. Começando pela eficiência de sua gerente. Pelo trabalho bem feito de sua bela pessoa – não tardei muito e logo adentrei mais no interior da sala, me dirigindo ao assento sem cerimônias. E agora, sentado, e deixando as boas vindas moldadas em idéias fracas de lado, assumia um ar mais sério, apesar de ainda carismático – perdoe-me a insolência, estava apenas a tentar quebrar o gelo. Mas não se preocupe, eu realmente vim aqui com alguns objetivos, e acredito que seja a pessoa certa a ajudar-me nessas questões pontuais. Sem mais brincadeiras, caso assim desejar – fitava-a diretamente nos olhos. Chegara a hora. Que comece o show...
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O Retrato de Caim (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)

Mensagem por Kiah Qui Jun 09, 2011 3:57 pm

(OFF) Só para esclarecer: Foram usados os pontos de sangue para rapidez? Porque a ação seria: aparar+1 pds sangue para rapidez, ai depois 1pds para rapidez e 2 ações que seriam desarmar e um ataque, mas teve um soco do cara nesse meio tempo. Enfim, se o primeiro ponto não foi considerado, ainda da para contar o segundo e nesse turno deste post de agora eu já estou com rapidez ativada certo? Tenho 2 movimentos.(OFF)


Kiah já começava a pensar se aquele maldito não tinha ajuda do sobrenatural, afinal ele já havia errado um tiro na cabeça e agora com o oponente de costas para ele não conseguiu acertar o seu golpe novamente, mas pensando por outro lado, o sujeito estava desarmado e sinceramente, o soco que ele desferiu não era digno de ser bloqueado.Pensando nisso Kiah resolve provocar seu adversário, em busca de alguma informação ou mesmo para fazê-lo atacar sem pensar:
- Que foi? Tinha uma sujeira no meu queixo? Não sabia que o Sabá mandava pessoal especializado em babar ovo dos inimigos, mas enfim, não gostei dos seus serviços, tá dispensado!
(OFF)Se esse diálogo tirar de qualquer forma minha iniciativa ou a rapidez ativada desconsidere-o. (OFF)
Enquanto falava do Sabá Kiah prestava bastante atenção no seu inimigo para buscar uma reação, pois achava muito provável que fosse um membro do Sabá já que eles sabiam que ele estaria chegando ao país naquele dia, mas se fosse alguém da Camarilla que estivesse seguindo Cassando a história seria mais complicada, precisava de respostas.

(OFF) Um PDS em força.De qualquer maneira se ele me atacar primeiro usarei minha primeira ação para aparar com a katar e a segunda para atacar com a outra katar, caso eu tenha a iniciativa usarei ambas katares para ataca-lo.
Enquanto ele continuar desarmado toda vez que ele me atacar irei aparar e caso ele não ataque eu atarei, não quero dar tempo para que se recupere e nem para que se arme novamente. Se em qualquer momento ele estiver com movimentos muito torpes e debilitados guardarei ambas katares, usarei um ponto de sangue para ativar rapidez e sacarei a estaca. Desviarei de qualquer golpe subseqüente e quando tiver direito a meus 2 movimentos, tentarei agarrar e morder ( mordida de beijo e não de combate ok? ) e sugarei até que entre em torpor, caso isso não vá mata-lo colocarei a estaca em seu coração, do contrário apenas em torpor está ok e revistarei o cara, por favor descreva tudo que eu encontrar com ele.(Caso o gosto do sangue dele me pareça mais antigo e poderoso que o meu, pare a ação, pois é muito provável que eu tenha que usar força de vontade para não diableriza-lo, ai terei que pensar o que a natureza do meu personagem escolheria, a sua missão ou a proximidade de Haqim)(OFF)
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Mensagem por Oscar Vance Qui Jun 09, 2011 11:02 pm

Morphys

Off: Você tem que estar inativo para usar seu vitae em cura, então vou transferir essa ação para depois da luta, ok?

Spoiler:

Ele consegue acertar o cão, mas não o ferira gravemente, e o animal mantém posição com segurança e até um pouco de desafio.

Spoiler:

No entanto, o segundo tiro o atinge em cheio. O cachorro não escapa, cai morto, a cabeça em pedaços criando uma visão repugnante. O cheiro de sangue parece deixar os outros dois cães nervosos; eles rosnavam um para o outro, rondando Morphys, mas não ousam se aproximar imediatamente. Tempo que o cainita aproveita.

Spoiler:

Este também não tem sorte. O tiro atravessa seu corpo, entrando pela boca e saindo na barriga, e o animal cai sem vida instantaneamente. Entretanto, enquanto ele matava este, o último animal foge, correndo por entre as árvores.

Off: resolvi parar a cena aqui, para você ter a opção entre ficar e fazer o que tinha dito ou tentar recuperar-se rapidamente e seguir o cão.


Alice

Ela realmente faz o pedido como quem pede um prato de um restaurante, o que parece agradar a sua anfitriã; ao menos, pelo sorriso que seu rosto esboçava. O criado se retira com uma reverência, deixando-as a sós.

- Ora, não é um problema, querida. Não é algo que eu tente esconder. Ao contrário de muitos conterrâneos, eu jamais tive vergonha de minha terra natal. Você já esteve na Rússia? É um lugar muito bonito, ótimo país para as artes, em especial a arquitetura, você já deve conhecer.

Este curto diálogo dá tempo suficiente para que o servo volte, seguido pelos dois rapazes escolhidos e levando a garrafa de gim. Ele mostra aos garotos o lugar sobre a cama, deixando que ambos se acomodem, e coloca o álcool sobre uma pequena mesa de apoio, ao lado do divã de Clarisse, que provavelmente era peça do conjunto, pois continuava como um só sua montagem. Os dois jovens se sentam, observando o quarto ao redor com olhar neutro. Não tinham aparência de drogados, mas também não deveriam estar com sua presença de espírito intacta. Depois de alguns minutos observando e sendo observados em silêncio, ambos se lembram ao mesmo tempo de serem educados.

- Boa noite senhoras. Eu sou Antony Edwards.

- Phillip Brown. É um prazer.

O Sr. Brown, graças à pouca inventividade do destino, era o rapaz moreno. A Sra. Cooper aproxima-se do seu rapaz, que demonstra achar suas presas animalescas extremamente interessantes, tocando-as com as pontas dos dedos, como para ver se eram reais. Ela continua a conversa:

- Você esteve na casa de um homem essa noite, um ser deveras prepotente para sua raça. – ela observa o rapaz moreno – por favor, não deixe o Sr. Brown esperando.

Sem parar de falar, a cainita retira delicadamente as mãos de Edwards do seu rosto, levando-as para trás do loiro e segurando como se pretendesse prendê-lo para começar uma brincadeira erótica. Ele responde sorrindo à perspectiva, e aproxima o rosto, com os lábios semi-abertos, para beijá-la. Entretanto, mal roçara a boca dela, seu sorriso torna-se uma expressão de espanto e agonia. Parece impossível pensar que não seria ouvido pelas pessoas da festa, apesar da música alta. Lembrando-se disso, a garota percebe que desde que a porta fora fechada, não podia mais ouvir a música. Aquela sala devia ter uma vedação sonora perfeita. Lentamente, podia ver uma ponta branca rasgar seu caminho para fora da pele do rapaz, em ambos os pulsos ainda mantidos firmemente juntos pelas mãos de Clarisse. Phillip observa com horror a cena, mas não parece capaz de mover-se para fugir, ou mesmo desviar os olhos.

- É verdade que ele era apenas o receptor mortal, e seria eliminado de qualquer maneira. Mesmo assim, o esquema do Sabá que você interceptou influía em assuntos bem importantes.

Agora, as pontas saíam como grossos cabos, que cresciam recurvando-se ao redor do pulso magro, fazendo todo o contorno e juntando-se atrás, de modo a formarem uma algema dura e sem qualquer abertura, que mantinha os braços da vítima para sempre presos nas costas. A pele dele se fecha sobre os pedaços de osso, impedindo que o sangramento continuasse. Apesar disso, uma poça vermelha já cobria a seda sob ele. Clarisse sorri e morde o lábio inferior, com indescritível prazer sádico. Toca com a ponta do indicador o sangue no chão, traçando os lábios do rapaz como se passasse um batom, e afinal beija-o apaixonadamente, sem preocupar-se com os arranhões e feridas que suas presas causavam em seu rosto. Ele parecia exausto de gritar, ou talvez o pânico o impedisse. De qualquer forma, lambendo o sangue que ficava nos lábios, ela continua:

- Quero fazer-te uma proposta que acredito vais achar perfeitamente justa. Eu pretendo assumir os negócios daquele grupo. Para isso, devo chegar antes deles no local combinado e negociar com os vendedores. Gostaria que me passasses as informações que conseguiu. Nesse caso, viajaremos para a Argentina, e te garanto um excelente salário pelos seus serviços.

Ela dá algum tempo para que a convidada decida. O que fica obvio pelo quanto se entretinha em abrir, apenas roçando as unhas, pequenos cortes sobre o peito masculino, lambendo o sangue que escorria e fechando-os em seguida. Ela descia muito lentamente sobre o corpo naqueles movimentos. Antony jogava o pescoço para trás, seu rosto era já uma mistura de prazer e dor intensos, que ele lutava para sufocar. Estava obviamente excitado.


Reyard

O carniçal o responde com um simples cumprimento de cabeça, imediatamente subindo na moto e ligando-a para fazer o que fora pedido. Em segundos não podem mais vê-lo. Abel, ouvindo a explicação, tem uma expressão um tanto surpresa; talvez não esperasse tanta afabilidade. De qualquer forma, concorda.

- Tem razão; é melhor que consigam uma nova.

Os grupos conversavam baixo, e a agradável música ambiente dificultava que ele ouvisse boa parte do que era dito. Mas conseguia interceptar algumas frases, como:

- Eu disse que não ia demorar. – dito por um rapaz de aparentes 25 anos, muito bonito com traços europeus, a uma jovem de cabelos pintados de vermelho.

- Sem dúvida isso foi um abalo... – dito por uma mulher loira, quase cochichando outra garota, negra com os cachos muito compridos arranjados sobre a cabeça com uma corrente.

- Sua obra estava magnífica, Monsieur – um homem velho com terno de corte caríssimo dizia a outro homem, que vestia pantalona branca e uma camisa surrada vermelha, e parecia ignorá-lo.

- Esqueça essa história! – uma mulher morena exclamava para uma sardentinha ruiva que não aparentava mais de 11 anos, e sorria com ar maroto.

Pouco depois desse diálogo chegam às escadas, e dali nada mais ouvem até a sala da Príncipe. Seu companheiro parecia ter estado concentrado na mesma tarefa durante o caminho, e agora raciocinava, tentando juntar as peças de informação que ele mesmo juntara. O corredor do terceiro andar estava bastante vazio; nada além do espaço e as obras de arte decorando. Apenas em frente à porta, um segurança que de tão imóvel ao longe fora indistinguível de uma estátua, os observa com cuidado antes de abrir a porta, cumprimentando-os com um aceno de cabeça.

A sala não era muito ampla. Parecia um pequeno espaço para reuniões, decorado á moda clean empresarial, mas com sofisticação. A príncipe sentava-se em uma cadeira à parte, mais alta e mais confortável, e um semicírculo de outras cadeiras estava colocado á frente dela. Ela lança sobre eles um olhar ainda mais meticuloso, esperando que se sentem para começar a falar. Nas cadeiras baixas, já se encontravam duas pessoas: uma mulher, de corpo bonito, a pele escura, vestida com roupas pretas largas, o cabelo curto erguido com gel e meia dúzia de tatuagens sobre o corpo; e um homem de olhos injetados e grandes olheiras, o cabelo loiro muito liso, que em seu terno cinza parecia pouco ligar para a entrada dos dois. Todos arranjados, a Príncipe então anuncia:

- Vocês quatro foram chamados a mim para trazerem de vota uma obra que me foi roubada. E matar o ladrão. É uma missão simples para os membros da nossa seita. Claro que vão ter que encontrá-lo também. O homem que eu busco está sendo protegido por um grupo de agentes dos clãs independentes, nós não temos informações precisas sobre quantos são e quão influentes, nem qual a participação de cada clã. Foi confirmada apenas a presença dos Serpentis e Enganadores. E há um relato da participação de um Gangrel; não confirmado. Este é o alvo. – Na tela de projeção atrás dela, surge o rosto de um homem, uma foto em preto e branco. – Chama-se Cassandro Simaika, e é um Seguidor de Set bastante antigo. Nós não sabemos sua localização, apenas três lugares em que ele foi visto recentemente. Alonso vai entregá-los um mapa desses lugares; vocês devem trocar de duplas e escolher onde investigar primeiro. Alguma pergunta?

Caso ainda não conheça, uma imagem da nossa Príncipe:
Spoiler:
Foto de Cassandro:
Spoiler:


Belmont

A Gerente Geral responde seu cumprimento, igualmente educada:

- O prazer é meu, Sr. Belmont. Em especial quando posso ouvir um homem jovem me chamar de senhorita.

Ela ri discretamente do comentário de sua beleza, sem dar ao elogio mais atenção. Senta-se à frente dele, as pernas cruzadas sensualmente à mostra quando a saia se levanta de leve, sem querer. Ela se serve de um copo d’água, bebe um gole sem tirar os olhos do seu convidado.

- Aceita? Ou prefere café?

Faz um gesto amplo para as duas bebidas, sorrindo hospitaleira. A mulher sustentava o olhar dele com confiança.

- Espero poder ajudar. Trabalho aqui há muitos anos, praticamente construí esse hotel como é hoje, junto com meu marido. São poucos os que sabem tanto sobre ele quanto eu.

Ela falava um bom inglês, mas um sotaque diferente dos outros se destacava. Não muito diferente, mas um bom ouvido perceberia que não era argentina. De qualquer forma, era charmosa enquanto sorria mostrando os belos dentes brancos em contraste com os lábios vermelhos.


Kiah

Off: sim, você usou os pontos para o turno seguinte. Desarmou-o e tentou atacar com a katar, só os dados que não colaboraram... As ações extras, mesmo com rapidez, vão depois da ação do adversário. Os dois foram considerados, não se preocupe.

Já se perguntando se aquele cara não era mancomunado com espíritos ou qualquer coisa do tipo (ou se os espíritos pregavam peças nos dois, para terem errado ambos golpes simples), o assamita resolve usar uma provocação para descobrir um pouco mais sobre os mandantes. O homem parece se irritar ao ser chamado de baba ovo, e cospe no chão, com os olhos fixos em Kiah. Entretanto, quando este para de falar, expõe um leve sorriso. Ficava para o guarda-costas definir o que isso queria dizer.

E como perder tempo definindo isso era algo que poderia deixar para depois, ele prefere atacar. Avança com as duas katares em mãos, planejando um golpe duplo.

Spoiler:

Spoiler:

Entretanto, mesmo que pretendesse atacar com as duas, apenas o primeiro golpe mostra-se totalmente eficiente. Kiah pega o oponente em meio movimento para desviar, conseguindo enfiar com perfeição a katar em sua garganta, cortando-a até praticamente separar a cabeça do corpo. O sangue jorrava em quantidade. A terrível imagem de um cainita que chega a sua morte final está diante deles. Era sangue fino, não devia ter pertencido a nenhum ancião.

Apesar de o sangue ensopar as roupas, era possível revistá-las. No bolso da camisa, algumas notas do dinheiro local, que provavelmente nunca mais poderia ser usado, pois agora as folhas estavam todas vermelhas e moles, além de cheirarem terrivelmente a vitae. Para os mortais, aquilo não seria muito atraente. Mas antes, aparentavam ter formado 40 pesos. No bolso da calça, apesar de ela ainda estar levemente manchada depois dos tiros, as coisas estavam mais inteiras. Encontra uma foto de Cassandro, um celular, poucas moedas e um lenço branco manchado de sangue. O sangue era mais antigo que esta luta, já estava totalmente seco, quase apenas uma mancha. A voz do Setita se destaca no silêncio; ele ainda não é visível.

- Levemos o corpo conosco até o corredor da porta oculta. Quando estivermos seguros, mando alguém para limpar. Só vamos escondê-lo para que seus colegas não tenham uma dica de por onde fomos.

Se Kiah concordasse, Simaika seguiria para o corredor aberto sem sair das sombras.

- Não se preocupe. É escuro, mas não há a possibilidade de se perder: é um caminho reto.

Um pouco depois de entrarem, e podendo deixar o corpo onde desejasse, Hashashiyyin percebe a porta fechar-se atrás deles, provavelmente por algum dispositivo mecânico, seja disparado pela passagem dos dois ou por alguma alacanva movida à sua frente. Durante alguns minutos de caminhada, tudo que pode ouvir é um leve sibilar.

Por fim, ele vê uma luz no fim do túnel. Uma porta aberta, que a princípio, levava a qualquer coisa brilhante, mas afinal provou-se apenas a saída para um quarto comum, mas iluminado normalmente, que parecia mais forte pelo contraste com o escuro.

Tratava-se, pelo que parecia, do porão de um bar ou casa de jogos. Muitos engradados de cerveja se empilhavam no chão, uma velha mesa de sinuca com a perna quebrada jazia de lado apoiada em uma das paredes, e alguns pôsteres antigos, a maioria de pinups com propaganda da coca-cola, de cigarros ou bebidas alcóolicas. O porão tinha duas portas, além da pla qual eles entraram, que é em seguida trancada por Cassandro: uma ao final de uma escadaria ascendente e uma a um canto, invisível de qualquer das entradas devido á pilha de engradados que fazia uma barreira à sua frente, deixando livre apenas uma pequena passagem. É para esta que o chefe o dirige, tomando corpo visível agora. Na porta, uma pinup oriental brincava com uma taça de marguerita.

A porta dava em um pequeno quarto. Não era luxuoso, mas tinha tudo que um fugitivo poderia desejar: duas camas, uma para si outra para seu guarda-costas; computador com rede wireless protegida para acompanhar os passos de seus perseguidores; guarda-roupas pequeno para o pouco que conseguisse carregar em uma fuga; escrivaninha grande para jogar sua pasta de trabalho com o que fosse levar, preta, de couro e fechada com senha numérica de 16 caracteres; sem espelhos, sem decoração; um alçapão para rota alternativa; banheiro contíguo com banheira.

- Podemos ficar aqui por enquanto. É seguro.

Seu companheiro de quarto estava cansado, e ele também. Já era dia havia algumas horas, e ambos mereciam umas boas horas de sono. O homem apenas afrouxa sua gravata, tira os sapatos e deita-se como estava na cama arrumada.
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Mensagem por PamNawi Sex Jun 10, 2011 12:15 am

- Não o deixarei esperando.

Enquanto terminava a frase Alice puxou para perto Phillip com delicadeza. Como se ele fosse um ursinho de pelúcia, colocou-o no colo e fez uma espécie de cafuné na cabeça dele.

"Essa mulher me assusta, espero que não o mate só pra me impressionar... Ela emana poder, não precisava apelar para isso."

A garota estava completamente assustada com a situação em que parou. Sabia que havia tropeçado em algo importante, mas não achou que já teria problemas por causa disso.

"É agora quero que o mate logo, não gosto de sofrimentos atoa, principalmente por pura sadicidade. De qualquer forma, tenho algo pra focar agora e decididamente não é o Phillip ou no Antony. Essa mulher é poderosa demais. Se eu não der as informações pra ela de maneira amigavel, ela vai arrancar até a minha destruida alma para atingir esse objetivo. Melhor cooperar."

Procurando as palavras certas para dizer a malkaviana falou:

- Vejo que nessa cidade as informações voam rapido. De fato, me encontrei com um homem esta noite e, durante alguns poucos minutos, ele falou ao celular sobre uma negociação com alguem. Estou aberta para fornecer qualquer informação sobre essa noite a você.

Em seguida sussurrou no ouvido do homem que estava em seu colo, sabendo que Clarisse provavelmente ouviria:

- Relaxe, já tive uma noite agitada o suficiente para não querer matar sequer uma mosca.

Continuou o cafuné que estava fazendo na cabeça de Phillip, porém agora mais vigoroso. Aos poucos se aproximava perto do pescoço dele, apenas para sentir o cheiro.
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Mensagem por Reyard Sex Jun 10, 2011 12:59 am

-- Precisamos de mais informação sobre a obra, antes de parti, ou caso o contrario poderemos entrar em um museu qualquer e lhe trazer um Picasso.

(continua falando sem se interromper, deixando um pouco de lado as formalidades, pois para Reyard acima de tudo está ali a serviço de Blair e não desta principe)

-- Gostaria de saber também o objetivo de trocamos de dupla, afinal se Blair nos mandou juntos devemos continuar junto.
(manipulação + labia) (eloquente)
-- Além do fato que se continuarmos com as duplas iniciais, teremos mais chance de sucesso, afinal imagino que exista maior afinidade entre as duplas já existente.

Reyard espera uma resposta da Principe como se a interrogasse a olhando nos olhos, Reyard tinha consciência que não deveria falar desta forma, mas não poderia deixar se separar de Abel, pois ao se manter junto de Abel teria mais facilidade e liberdade para se reportar a Blair.

" Espero não esta exagerando, mas preciso manter Blair sempre informada sobre o que esta acontecendo. Não confio muito em Abel, mas confio menos ainda nos outros dois, afinal sempre existiu traições entre os cainitas e me parece que a Principe daqui não confia muito em Blair também."

OFF: Se a Principe insistir em trocar as duplas farei a seguinte ação:

(intimidação + Manipulação)

-- Esta bem, mas antes irei reporta sobre tal evento a Blair, pois minhas ordens foram de chegar ao principado e informa-la sobre o que esta havendo, após o comando de Blair ficarei feliz em ajuda-los ou em voltar ao meu país.

-- Além do que eu não entendo porque nos mandaram aqui, afinal é uma missão fácil para qualquer membro da seita.

"Reyard tem certeza de duas coisas ao dizer estas palavras, não é uma missão fácil e se seu blefe não der certo provavelmente sairia daquele principado sendo caçado"
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Mensagem por Convidad Sex Jun 10, 2011 6:07 am

morphys via o ultimo cão correr que nem um rato quando foge do gato, mais até os ratos atraem os gatos para um local onde o gato pode se dar muito mais, então morphys resolve se recuperar e beber do sangue dos cahorros( seguindo o contexto de beber o sangue e tudo mais ok se possivel o lance de possiveis memórias e retalhar os cães/ concentração+memoria eidetica ) após isso morphys já recuperado e bem alimentado como dizia seu senhor recarregava sua arma e ia lentamente na direção onde o cachorro correu mais prestando atenção a tudo e muito concentrado em detectar algo ( concetração+ sentidos aguçados ativos+memoria eidetica ) e nunca se esquecendo de lembrar o caminho que esta fazendo.

é os cahorrinhos deram um bom lanche agora eu quero o prato principal.

morphys estava com um grande sorriso em seu rosto

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Mensagem por Julian Belmont Dom Jun 12, 2011 2:56 pm

- Eh... Acho que não consigo camuflar a minha pouca idade, crap – um bico emburrado formou-se ligeiro em minha face, evidenciando uma insatisfação forjada sobre ela ainda me achar bem novinho. Depois da breve encenação, continuei, retornando com um sorriso a preencher o semblante. Sem dúvida ela era uma pessoa agradável de se manter um papo – hmm... Eu prefiro um cafézinho mesmo, caso possível. Sabe como é, me mantém mais aceso... Isso me agrada – reparei, disfarçadamente, em suas belas pernas... Um par de pernas que possivelmente conseguiriam levar muitos à mais completa loucura, e eu poderia ser um desses infelizes escravos da tentação. Merda, não estou aqui para isso! Controle-se homem!

- Err, me perdoe a indelicadeza, mas... Você é a esposa do senhor Ramon Ortiz? – fitei a bela mulher com um olhar atento e mais sério, aguardando pela sua resposta que, caso afirmativa, mudaria totalmente a minha maneira de abordagem. Se ela fosse esposa do procurado, daquele a quem originalmente eu deveria investigar, o cuidado deveria ser redobrado, como também... Os resultados poderiam ser os mais expressivos. O jogo envolvia grandes apostas. Apostas, talvez, sem volta. Mas que se dane... Disputas me agradam demasiadamente. A tensão e emoção envolvidas nesses joguinhos de estratégia, moldados em grandes preços, significando grande triunfo ou queda
colossal, eram sempre bem vindas. Eu deveria mesmo honrar a espécie...

- Independente disso... Já está ajudando. E acho que essa “entrevista” será muito proveitosa – sorria atenciosamente para a bela donzela enquanto traçava mentalmente um plano B para cada possível resposta dela ao meu questionamento fundamental. Vamos ver quem é o primeiro a beijar o piso... Round one, fight!
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Mensagem por Kiah Seg Jun 13, 2011 5:11 pm

Enquanto vê o sangue jorrar e a cabeça quase se separar do corpo o assassino considera se não deveria ter segurado sua força e se lamenta por não poder ter arrancado mais informações sobre quem o havia mandado. O Cansaço dada a hora do dia avançada o impedia de conseguir enxergar a conexão com qualquer das seitas, apesar de suspeitar do Sabá, mas o fato de que já fora encontrado duas vezes (uma antes de começar sua missão e esta agora) realmente incomodava o assamita. A partir de agora Cassandro e ele andariam pelas sombras sempre que possível, principalmente Cassandro, não havia dúvidas que se a perseguição continuasse no pé que estava ele não conseguiria completar sua missão caso informações vazassem, apesar de ser um amante dos combates e do perigo o assamita se preocupava com seu cliente. Abandonando seus pensamentos e voltando à realidade o assasino pensa se não poderia aproveitar o corpo inerte para se alimentar. Enquanto revista o membro ele acha alguns pesos que ignora e um celular que verifica as últimas mensagens e ligações para checar se o bastardo teve a chance de passar informações adiante antes de perecer e um lenço ensanguentado o qual cheira apenas por curiosidade e percebe se tratar de sangue de outro combate ou coisa qualquer.
Antes de carregar o corpo ao local indicado por Cassando o Assamita recolhe suas armas e as recarrega e também pega o bastão e o isqueiro usado pelo sujeito para usar em seus futuros combates, julgando ter feito uma ótima aquisição apesar dos contratempos.

Chegando ao local do seu descanso diurno o Assamita abandona o corpo em um canto e engata uma conversa com seu contratante: (apenas se no celular não constar evidências de que oque o rapaz pode ou não ter ouvido tenha sido passado adiante)
- Com todo respeito Sr. Cassandro, sei que não cabe a mim saber caso você não queira me dizer, mas oque o Sr. Fez para deixar tantos membros querendo te caçar?
- Enfim, sei que estamos ambos cansados mas temos que preparar nossos planos para amanhã, acho melhor fazermos isso agora caso sejamos incomodados no meio do nosso sono e neste caso também precisamos combinar um ponto de encontro caso eu tenha que liderar nossos inimigos no caminho oposto do seu nos separando no processo. Para lidar com este tipo de inconveniente também pensei que os planos que fizemos antes ainda são validos já que consegui interceptar o espião.Ligarei para meu contato agora mesmo para pedir que nos alugue um carro blindado na agência da sua escolha(e imagino que pago por ele) e nos encontre após termos ido ao encontro do nosso contato para fornecer certos armamentos que necessito para nossa fuga. Se você estiver de acordo e eles puderem prover gostaria que você carregasse um dispositivo localizador o tempo inteiro e também algum tipo de headseat para que possamos nos comunicar em voz baixa enquanto andamos nas sombras para não despertar atenção indevida.
-Também acho que seria prudente alertar quem quer que você mande ao encontro do sabá esta noite sobre uma possível emboscada, ou mande alguém descartavel e me avise quando tiver informações sobre o evento, creio que eles sabem mais do que gostaríamos dado ao nosso encontro de hoje.


Após a conversa o Assamita coloca uma de suas granadas na primeira porta do esconderijo de forma a explodir caso a porta seja forçada, caso ninguém interrompa ele a retirará na noite seguinte(Caso não seja possível qualquer coisa que caia e faça barulho se a porta for forçada).Aproveitando para tomar uma ducha rápida para tirar a sujeira do corpo, se vestir e descansar na cama com ambas armas na mão e prontas para o uso.

Quando encontrar a garota do avião novamente à noite a primeira ação é comprar alguma bebida em um posto e colocar seu sangue e dar a ela dizendo que já que ela queria que eu experimentasse a bebida que ela me descreveu antes ela teria que experimentar a minha primeiro ( Fazendo assim o segundo laço ), após isso perguntar se ela não gostaria de viajar pelo país comigo e ser paga por isso, para servir de guia e também praticar um pouco de espanhol comigo.
(OFF)Preciso saber oque foi encontrado no celular. Gostaria de saber como é o sistema de recuperação de pontos de força de vontade, se passando algumas horas de sono eu recupero ou somente fazendo oque minha natureza e comportamento dizem(oque foi o caso já que elas são Caçador de aventuras e sobrevivente), Também preciso saber se consegui aproveitar o sangue do vampiro para me alimentar e quais meus pds atuais, pois senão irei caçar no início da noite. E mais tarde naquela noite (mais precisamente as 2 da manha) como foi o encontro com o Sabá e que informações foram passadas à Cassandro. Pare a ação quando julgar necessário a minha linha de tempo por enquanto é: Descanso, pegar armamentos e encontrar com a menina do avião(OFF)
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Mensagem por Oscar Vance Seg Jun 13, 2011 10:48 pm

Alice

A poderosa vampira sorria ao ouvir a resposta afirmativa, colocando-se atrás de sua presa e afastando algumas mechas de cabelo que cobriam o início de seu pescoço; acariciava muito lentamente o peito de Antony, que tinha a respiração acelerada, porém não estava visível se aquilo o causava qualquer ferimento. Brown parecia relaxar um pouco ao ouvir que não seria morto, mas não perdia totalmente a tensão; ele fazia um leve movimento afirmativo com a cabeça, e murmurava de forma que, se não tivesse uma audição mais sensível que o comum, a dona do lugar não ouviria:

- Obrigado.

Mas esta já continuava a falar; apesar de manter-se no assunto anterior:

- Fico feliz que tenhamos um acordo. – Com uma das mãos sob o queixo do rapaz, virando um pouco seu rosto, despede-se – Você foi muito bom esta noite, dê meus cumprimentos a seus colegas quando chegar ao outro mundo.

Ao sentir que seria morto, ele faz um último movimento para tentar fugir, erguendo-se um mínimo da cama (logo impedido pela mão imperiosas da cainita sob seu rosto) e tentando soltar os braços, com o que só consegue rasgar ainda mais os pulsos; a dor o faz gritar e cair novamente imóvel sob as carícias dela.

- Ora, não seja bobo. Não tem por que desperdiçar esse sangue delicioso.

Em seguida ela o morte, sugando avidamente. Parecia deleitar-se agora com a consumação completa do prazer que adiara. Ao menos, o sofrimento dele não duraria mais muito. Pouco tempo depois estava feito. O corpo do jovem jazia morto nos braços da mulher mais velha, que o deita sobre a cama.

- Pode ficar à vontade com nosso jovem Phillip, ninguém vai ouvir. E quando sairmos, os criados vêm limpar o que sobra.

Ela ainda enrolava um pouco os fios dourados de sua vítima entre os dedos, como para brincar.

- Muito bem, espero que não se importe se nós já falarmos de negócios. O homem com quem você esteve, sabe quem eram os contatos dele? Quero os nomes daqueles com quem esse mortal era permitido falar. Além disso... Ele iria de avião, por acaso você pegou a passagem? Ou viu se havia mais alguma informação nela?

Ela esperava pelas respostas onde estava, brincando com o corpo do homem que matara, abrindo pequenos cortes que praticamente não sangravam, nas pálpebras, na língua, no abdômen. No entanto, quando Alice terminasse e fosse novamente sua vez de falar, expõe mais uma verdade:

- Mesmo que você tenha dado outras esperanças ao querido Phillip, espero que entenda que não posso deixá-lo vivo depois do que viu e ouviu. Seria ruim para os negócios. No entanto, não vou obrigá-la a fazer o que não quer. Sacie-se, pois é importante que esteja bem alimentada. Depois disso, ficarei feliz em tomar a vida ao nosso belo convidado.

Um sorriso de antecipação formava-se em seus lábios; algo terrível, que certamente ninguém desejaria ver voltado para si.


Reyard

Ouvindo a primeira frase, a Príncipe sorri, impondo seu timbre sobre o dele com um tom forte, mas quase divertido, que ainda assim o obriga a esperar para continuar:

- Vocês não poderiam me trazer nenhum Picasso que eu já não tivesse. – então, volta ao tom sério provavelmente ao pensar na obra que não tinha mais graças ao tal Setita – Trata-se de uma pintura retratando um Membro banhando-se sob a luz do luar. A moldura é mais recente que a imagem, e não deve ser retirada. Meus subordinados conhecem o quadro e Cassandro como está hoje, por isso é importante que as duplas sejam divididas.

Ela aguarda o questionamento sobre as duplas com um olhar dominador. Era interessante: se fossem comparar, Blair tinha um olhar de gelo, enquanto Alexandria era o próprio fogo.

- Seu sucesso não deve ser baseado em afinidades, criança. Os meus subordinados diretos conhecem melhor o terreno, e devem me reportar com freqüência. Acredito que minha colega também prefira receber os relatórios de avanços dos dois focos da missão, o que vocês só poderão fazer se forem separados. Além disso... Blair me disse que enviaria bons agentes, capazes de trabalhar com eficácia, e não uma dupla insubordinada. Espero que a fama de lealdade dos membros estadunidenses à seita não seja manchada.

Ela sustenta o olhar de Reyard, fazendo-o sentir-se imediatamente muito desconfortável e ser obrigado a desviar. O Ventrue falava sobre reportar-se à sua líder, o que Alexandria consente com um movimento de cabeça, parecendo achar perfeitamente sensato e natural, até ouvir o comentário sobre a suposta “facilidade” da missão. Ela levanta uma sobrancelha; sua expressão era de cansaço.

- Obviamente Blair não o escolheu por suas habilidades diplomáticas. Sinceramente, o que espera conseguir me irritando? Você acha que Blair interferiria a seu favor se eu te eliminasse ainda hoje? Se acha tão fácil, escolha seu parceiro e me traga o quadro e o ladrão até amanhã. Agora vão.

O movimento dela era definitivo, mas não tanto quanto seu olhar. Os outros três presentes imediatamente levantam-se, fazem uma reverência e retiram-se da sala. Assim que saem da presença da líder da Camarilla em Buenos Aires, Abel vai até a mulher de cabelos curtos, parecendo extremamente intrigado:

- O que você está fazendo aqui? Nunca pensei que sairia...

Mas a frase dele nunca se completa, pois o olhar da vampira o faz parar; um olhar que exigia silêncio.

- Estou morando aqui agora, com um grupo de amigos. – ela parece pensativa, antes de continuar – Quando a missão estiver cumprida, você seria bem vindo se quisesse ficar.

Ele estava genuinamente surpreso com a proposta. Mas muda rapidamente de assunto.

- Farei dupla com você para essa investigação.

A mulher acena positivamente com a cabeça, totalmente séria. Enquanto isso, o homem loiro estava em silêncio. Decide apresentar-se.

- Parece que serei seu parceiro. Sou Luís Fromm, e ela é Anita Morel. Acho melhor irmos logo pegar os mapas, mas fique à vontade pra ligar pra sua chefe.


Morphys

O malkaviano usa sua vitae para curar-se, mas apenas o suficiente para não se cansar. Restavam alguns ferimentos; entretanto, todos superficiais, ele já estava bem para lutar de novo. Ele recarrega sua arma antes de guardá-la, estaria pronto caso mais um grupo aparecesse. Assim que o faz, pode ouvir um gemido canino, que parecia vir da mesma direção para a qual fora o animal fugitivo.

Enquanto alimenta-se dos corpos, apesar de sentir no sangue um gosto diferente do que normalmente faz parte do corpo de animais, não recebe outras mensagens. Todavia, o que chama sua atenção enquanto sugava a vitae é o cheiro: o sangue dos animais exalava um odor forte de nicotina, que o agradava cada vez mais. Não era algo muito comum em cães. Provavelmente o dono daquela matilha tinha o mesmo vício que ele.

Depois de seguir os seus impulsos com os animais e deixar um pequeno “recadinho” para quem quer que os tivesse mandado, ele estava pronto para seguir o caminho do animal. O parque estava silencioso agora, mas muito escuro. Era preciso forçar-se a ver alguma coisa. Apenas sua prontidão o impede de tropeçar em um objeto largo no chão, que devia atingir a altura da sua canela. O mesmo cheiro que sentira antes o faz perceber do que se tratava antes de aproximar-se: o último cão. No entanto, apenas o corpo estava ali, a cabeça havia sido levada por quem quer que o tenha finalizado.

De onde estava, não podia mais ver a fumaça ou a fonte, graças às árvores que o fechavam quase totalmente, apesar de saber que estava perto de ambas, por lados diferentes. Observando melhor o corpo, a cabeça não parecia ter sido separada por uma lâmina, o corte não era reto. Pelo contrário, pedaços de pele esticada e arrebentada espalhavam-se, a carne era totalmente irregular; aquilo devia ter sido arrancado, por mãos ou mesmo garras.


Belmont

Atendendo à solicitação com destreza, ela serve uma xícara com café, avisando.

- Faço o meu café bastante forte, se não se importar. Açúcar... Adoçante?

Ela indicava alguns pacotinhos arranjados claramente para visitas, colocando o que ele desejasse (se desejasse) e levando o café à frente do malkaviano. Nesse movimento, ela precisa inclinar-se levemente, o que proporcionava uma visão mais ampla de seu decote, mas a mulher parece não perceber. Assim que o café está posicionado, ela responde a pergunta ainda com um ar cordial.

- Não é indelicadeza, pode perguntar o que quiser. – Um sorriso levemente sugestivo sublinhava essas palavras – Sim, somos casados há 25 anos. Esse hotel foi nosso primeiro investimento, e eu passei a gerenciá-lo sozinha quando a rede cresceu e meu marido foi requisitado para controlar as outras unidades. Eu sei que você gostaria de falar com ele, mas tenho certeza de que... Como ele ficará fora por uns dias além do esperado... Serei suficiente para o que você precisa nesse meio tempo.

Os dois estavam lançando apostas altas ali. A gerente e esposa do proprietário descruza as pernas, apenas para cruzá-las de novo trocando de lado, roçando as coxas fortes uma na outra de forma sensual; tocava os próprios lábios semi-abertos com a ponta do indicador, traçando a linha reforçada pelo batom; e o observava com o rosto levemente abaixado. Algo estava diferente com o tom “profissional” daquela conversa. Estaria mesmo querendo seduzi-lo ou apenas usava seu corpo para distrair o investigador? Ouvia o agradecimento com satisfação.

- Tenho certeza de que para ambos.


Kiah

Quando pensa em usar o cainita morto para sua alimentação, Kiah percebe que este já havia virado cinzas; pouco sobrava de corpóreo no que havia à sua frente. A alma havia realmente se retirado do corpo enquanto ele pensava no que fazer. Ao menos não seria uma preocupação para o transporte: precisavam apenas esconder as roupas.

No celular, ele não encontra qualquer mensagem que informasse sobre eles ou ligação nas últimas duas horas. A maioria era de assuntos banais, algumas diziam coisas que perdiam totalmente o sentido fora de contexto e, portanto não o serviam, mas uma era mais interessante, que tinha sido recebida na madrugada anterior, às 4:25. Kiah estivera no avião naquele momento. Ela dizia “1pm. 1435/7867”; não podia ter certeza se aquilo era relevante, mas 1p.m. era o horário programado para chegada do seu vôo. O número que enviara a mensagem podia ser visto na agenda, pois esta aparecia sob a assinatura de Jean. Aproveita a captura para conseguir uma arma nova.

Os dois seguem para o esconderijo, e Simaika, mesmo depois de ter ouvido a pergunta, leva alguns segundos para responder.

- Eu não fiz aquilo de que a Príncipe me acusa. O que eu fiz foi atrapalhar um dos maiores líderes do Sabá, que sabendo que seria difícil me pegar sozinho, principalmente em meu território, aproveitou quando fiz essa viagem para pegar dois inimigos em um golpe. Essa comoção é um abalo ao reinado de Alexandria, e pode ser o suficiente para derrubá-la dependendo do que acontecer; em especial se me pegarem. Além disso, sou influente no país de onde vim, e não sou exatamente um homem jovem, eu estava conseguindo atrapalhar essa pessoa bem mais do que é saudável.

Ele ouvia os planos para proteção de ambos com atenção; respondendo cada pergunta ou proposta ordenadamente no final.

- Caso precisemos nos separar, aconselho que você use o caminho tradicional se possível, ou saia pelo alçapão, que o levará por um caminho subterrâneo sem entroncamentos direto para a superfície. No banheiro há mais uma passagem, mas esta leva a um corredor ligado ao labirinto em que estivemos; é melhor que vá por lá apenas quando estiver comigo, ou não vai mais conseguir sair. Nesse caso, nos encontraremos... – off: mandarei por PM o lugar -. Quanto ao carro, concordo. Aconselho a agência Urb Rent a Car; fica onde comentei e os funcionários são bastante discretos. – À ideia do localizador e dos headseats ele já torce um pouco o nariz; mesmo assim concorda – Tudo bem, mas é preciso escolher com atenção, para que o sinal não possa ser interceptado. Sim, vou enviar uma pessoa de confiança com um cainita de sangue fraco, que não fará falta.

Dizendo isso, ele vai até sua escrivaninha, pega uma folha, escreve algumas palavras, coloca o bilhete em um envelope, no qual borrifa um líquido que guardava em uma gaveta, e o leva para o alçapão; deixa a carta sob a tampa deste. A granada é facilmente encaixada na porta, pode tomar sua ducha sem ser interrompido e deita-se. As atividades do dia haviam terminado.

No dia seguinte, Sophia (pois este era o nome da publicitária) atende a ligação animada:

- Estava me perguntando se você iria ligar. Como vai? Te encontrar hoje à noite? Claro! Sim, esse horário está ótimo. Que tal no Carline’s? É o bar de um amigo meu, muito legal. Até lá! Beijos!

O ponto de encontro não era muito longe do lugar onde estavam. E aparentemente, não muito também da casa dela, ou pelo menos de onde ela passara a tarde, já que chegava à pé. A garota usava uma calça jeans escura, sapatos de salto e um casaco com pelica; seu cabelo ia solto e levava uma bolsa de mão preta.

O Carline’s era iluminado apenas por peças artesanais de parede, todas com imagens de antigas bandas de rock; as mesas eram todas pequenas, para quatro pessoas, seis mesas dentro e três fora, para quem preferisse beber ao ar livre; a decoração era basicamente de pôsteres emoldurados e alguns vinis e CDs montados em pequenas obras de arte. Mais perto da cozinha, o cheiro de fritura era forte, mas não chegava a afetar o resto do bar; já próximo ao banheiro, o odor era claramente de maconha.

Quando recebe a bebida ofertada, Sophia sorri inocentemente, bebendo logo em seguida em uma virada.

- Ok, mas depois você ainda vai ter que beber o meu.

Depois disso ela parece bastante entusiasmada com a ideia de ser guia de Kiah.

- Oba! Uma viagem! Pra onde vamos?

Off: Estás com 7pds agora, pode sair pra caçar. Você pode recuperar pfv nessas situações: se você “realizar uma tarefa perigosa à qual se entregou deliberadamente” (recupera um, graças à sua natureza); quando a crônica terminar (recupera tudo, mas bem, pra isso ainda tem um tempinho); ao despertar (um ponto; no caso, recuperou nesse post); conseguindo alguma coisa muito extraordinária graças ao seu jeito de ser \o/ (um a três pontos). As informações do encontro com o Sabá ficam pro próximo round.
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Mensagem por Reyard Seg Jun 13, 2011 11:20 pm

-- Principe Alexandria não me preocupo com a minha existência desde que eu tenha servido bem a Blair, desculpe me pelas insolências que cometi, mas fui mandado para este pais sem ter nenhum conhecimento do que me aguardava, no entanto não foi minha intenção irrita la nem faltar com o respeito, apenas fiz ponderações que achei serem válidas e informei o que eu pretendo fazer.

(pausa)

-- Blair me enviou para ajudar, mas não me informou em que e ordenou que mantivéssemos ela informada... quanto a Blair brigar por minha existência (sorri de canto de boca) bom isso não ocorreria nem na mente do malkaviano mais insano.

-- Então aqui deixo minhas desculpas
( faz uma pequena reverência )

Olha para o homem loiro que se aproxima e estende a mão para cumprimenta-lo

-- Ola sou Reyard, desculpe me por aquilo tudo nada pessoal, tudo o que falei.
-- Devo ter te causado uma péssima impressão.

-- Antes de ligar para Blair, pode me informar mais sobre a tal pintura, porque é tão valiosa a ponto de Alexandria pedir a ajuda de Blair tenho certeza que aqui existem cainitas muito mais talentosos nesta cidade que eu e meu amigo.

OFF: após a conversa liga para Blair passando todos os detalhes do que ocorreu inclusive sua mancada com Alexandria e se desculpa pelo ocorrido dizendo que estava tentando manter as coisas da forma que ela enviou.
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Mensagem por PamNawi Ter Jun 14, 2011 12:40 am

- Claro que podemos falar de negocios.

Tirou de seu colo Phillip, que estava mais calmo, e retirou de sua bolsa os seguintes itens:

1.Os cartões
2.As passagens de avião

"Não vou contar pra ela do livro, pelo menos não por enquanto. Essa memória é valiosa tanto emocionalmente quanto financeiramente. E garanto que isso me manterá mais tempo com minha não-vida"


- O que consegui naquele apartamento que talvez possam ajudar a responder a essas perguntas foram esses itens e os telefones que anotei em meu braço. Além disso, ele recebeu aquela ligação e manteve 1 dialogo reclamando que estavam negocioando sem ele. E que deveriam esperar ele chegar na Argentina.


Mostrou o braço para Clarisse com os ultimos telefonemas que o homem recebeu e fez. E a entregou os cartões e as passagens.

"Droga, pobre homem, lugar errado e hora errada. Tenho duas opções para seguir. Mato-o ou deixo ela mata-lo. Na primeira opção seria o mais indolor e humano, eu espero. Enquanto na segunda, ela faria ele em pedaços em poucos segundos. Nas duas ele se ferra."

Como quem entedesse a ordem, puxou para perto o moreno e fez-lhe novamente caricias no cabelo.

"Não tenho o costume de matar, apenas o necessário para me manter 'viva'... Se isso pode ser considerado estar vivo."


Olhou para os olhos do homem profundamente como se quissese que ele entede-se os seus pensamentos sobre isso. E antes que ela muda-se de ideia mordeu os labios do pobre em 1 beijo completamente apaixonado.

"Esse é o primeiro e gostaria que fosse o ultimo homem que matei. Preciso registrar isso de alguma maneira."


Tomou todo a vitae que precisava e mais um pouco, apenas o necessário para deixa-lo inconsciente. Quando percebeu que ele não estava mais acordado, deitou-o na cama. Sentou-se sobre o homem desacordado e lambeu seus lábios. Olhou fixamente aquele rosto e em seguida perguntou.

- Senhora Clarisse, teria como me conseguir algo que tire fotos, talvez uma camera ou um celular? Gostaria de guardar uma foto do querido Phillip como recordação desse momento.


Agora como quem quissese pedir desculpas, deu um beijo na testa da pobre alma e continou a falar.

- Não tenho o costume de matar, se é que me entende. Normalmente, deixo-os incosciente e os levo para um hospital próximo como se eu o tivesse atropelado ou algo do genero, para que possam receber os devidos cuidados. Na maioria dos casos eles não se lembram quando se recuperavam, portanto, nunca tive problemas causados por isso.
E quando se lembravam, os médicos logo afirmavam que isso era algum delirio devido a batida. Enquanto estão no hospital, normalmente passam alguns dias, durmo uma noite em suas casas e na outra já estou de novo na estrada. Por isso, gostaria de guardar um foto dele. Depois irei prosseguir.


<OFF> Lembrando que esse momentos emos são causados pela humanidade = 7 </OFF>
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Mensagem por Convidad Qua Jun 15, 2011 5:51 am

morphys percebia como o cão estava e instantaneamente saca sua pistola e a espada e olha para um lado e para o outro tentando ver algo, mais obviamente era em vão estava escuro de mais ali e naquele momento ele era um alvo facil, mais morphys sabia alguns truques após olhar mais algumas vezes ele guardava a suas armas como se tivesse a certeza que ninguem estava ali e diz em tom normal.

é um marica fugiu que nem um cachorro com o rabito entre las piernas. ( em caso da pessoa em si estiver ali teste para a pessoa acreditar em morphys )

morphys dava as costas fingindo que estava despreocupado quando na verdade estava mais atento do que nunca em caso de ninguem atacar morphys ou ninguem aparecer morphsy iria para o proximo local mais proximo do parque para continuar seguindo pistas

Convidad
Convidado


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Mensagem por Kiah Qui Jun 16, 2011 5:54 pm

Kiah aproveitaou o tempo antes de sair do esconderijo para fazer uma rápida pesquisa pela internet para verificar a distância entre buenos aires e montevideo, percebendo que por terra seria muito mais distante Kiah chama Cassandro para discutir a estratégia:

-Cassandro, perderemos muito tempo de formos de carro o caminho inteiro, creio que teremos que subir pro norte para depois intrar no uruguay, você tem contatos para uma viagem de barco? podemos ir até o porto e tentar alugar um, oque você acha? acho que seria muito mais difícil sermos perseguidos pela água, podemos atravessar o rio uruguai e cortar um bom caminho da viagem. E quanto a entrada naquele país? você tem alguma inflência para cuidar disso? Você sabe que esses sul-americanos são famosos por ser corruptos, podemos tentar suborna-los se for o caso....

-Mudando de assunto: Durante o dia estava muito cansado para discutir sobre isso, mas aquele imprestavel que nos espionou ontem havia mandado esta mensagem para uma tal de jean, creio que seja o número do meu vôo ou algo do tipo, alguma pista sobre isso?


Mais a noite chegando ao Carline´s kiah encontra Sophie com um sorriso no rosto e depois de comprimenta-la introduz Cassando porém o chamando de Cássio.

A garota parecia empolgada com a viagem e genuinamente feliz de estar ao lado do vampiro. Kiah pondera que ainda não era o momento de revelar seu destino a garota:

-Sophie minha querida eu achei que gostasse de surpresas. Kiah diz enquanto passa o dedo no queixo dela e começa a mover a cabeça em direção a orelha da garoto por fim falando em tom quase inaudível: - Mas se precisa mesmo saber nós vamos para o leste e faremos oque bem entendermos no caminho....você confia em mim não confia?. Kiah diz enquando volta a olha-la nos olhos :

- Você quer me agradar não quer? nesse bar do seu amigo por acaso você não teria umas duas amigas para o meu companheiro aqui? (Se referindo a Cassandro) Sabe como é, estrangeiro, cheio do dinheiro e louco por uma aventura, se trouxermos algumas garotas talvez ele se anime de começar a gastar e podemos sair daqui e ir para algum lugar onde possamos nos divertir bem mais. Vá e traga-as, se não conhecer ninguém traga desconhecidas mesmo, afinal para nosso amigo eles serão desconhecidas de qualquer forma não é?

Caso Sophie aceite kiah chamará Cassandro com descrição e certificando que ninguém esteja ouvindo:

- Eu não sei quanto a você mas considero prudente que nos alimentemos antes dessa viagem, eu particularmente estou necessitado. Façamos o seguinte: Vamos sair daqui e ir até o carro com as garotas, Sophia ira na frente comigo e você sente atrás no meio das garotas, se você conseguir de alguma forma convencê-las a nos dar o que necessitamos melhor ainda, caso perceba que não vai rolar simplesmente abrace-as com ambos os braços e segure o pescoço delas até que desmaiem, vou te dar algum tempo para tentar a primeira tática caso não dê certo apenas pisque para mim que olharei o sinal pelo retrovisor, irei aumentar o volume do carro e distrair Sophia, esta será sua deixa, se precisar alimente-se mas deixe um pouco para mim e por favor não as mate, a última coisa que queremos é a polícia local no nosso encalço. Pararemos no posto apenas para verificar o combustível água e óleo e pedirei a Sophia que desça para comprar cigarros, nesse momento eu me alimentarei e seguiremos viagem. Caso Sophia questionar porque as meninas estão desacordadas direi que provavelmente estão bêbadas e que as deixe dormir até que cheguemos ao local de nossa próxima parada.







(OFF)Oscar, e quando ao carro que pedi para Sophia alugar? onde se encontra?.
Preciso das opniões de Cassando para definir nossa rota de fuga (OFF)

(OFF)Ainda bem que todo mundo catou o avião para a argentina antes do vulcão no chile entrar em erupção né, senão todo mundo ia começar a crônica na fila do aeroporto kkkkkk(OFF)
Kiah
Kiah

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Mensagem por Oscar Vance Qui Jun 16, 2011 10:34 pm

Reyard

A Príncipe o observava com autoridade durante o pedido de desculpas; não dá sinais de aceitação ou não, mas talvez o simples fato de ela não ter mandado que o matassem naquele momento fosse um sinal positivo.

O Sr. Fromm aperta sua mão devolvendo o cumprimento. Parecia um homem educado, ninguém difícil de conviver.

- Não se preocupe, deve ser estranho ter que conciliar as duas lideranças mesmo. Vamos indo?

Ele já fazia um movimento para afastar-se quando ouve a pergunta sobre o quadro. Para em silêncio por alguns segundos, olhando vagamente para a parede oposta, antes de virar-se para responder:

- Não se trata de talento, mas de confiança. É menos provável que alguém de fora já tenha as ligações erradas por aqui. Por isso mesmo esperamos que prezem antes de tudo pela lealdade.

A última frase era quase intimidante; pela primeira vez uma faísca de emoção passava pelos olhos do homem enquanto ele observava Reyard, durando apenas um segundo depois de ele terminar de falar, quando volta à sua expressão neutra.

- Vou esperar ali na frente, quando estiver pronto partimos. Temo que nossos colegas já devem ter escolhido o seu destino.

O loiro efetivamente se afasta para as escadas, esperando sobre o primeiro degrau; observava o corrimão antigo com ares de tédio. O Ventrue tinha agora alguns minutos, que aproveita para ligar para a Príncipe. Blair o atende com a mesma frieza tradicional, ouvindo o que acontecera até o momento e por fim despedindo-se com uma ordem:

- Muito bem, mantenha-me informada, e não repita essa atitude em frente a Alexandria.

Talvez fosse empatia de seita, talvez coisa de mulheres em posições semelhantes, mas aquelas duas se respeitavam, isso estava claro na voz ao telefone, ao menos no que dizia respeito a questões oficiais e seus subordinados.

De qualquer forma, seu dever com a mulher gélida estava cumprido. Agora deveria seguir para a missão propriamente dita. Assim que chega à escada seu companheiro desencosta-se de onde estava, acompanhando seus passos para o primeiro andar.

- Alonso deve nos encontrar do lado de fora.

Os dois vão até a rua, onde Luís para de mover-se, observando ao redor. Alonso aparece em pouco tempo, saído outra vez das sombras. Abre em frente a eles dois mapas, um em cada mão deformada, num dos quais estava circulado um parque, no outro uma esquina de bairro residencial.

- A outra dupla levou o terceiro, escolham seu destino.


Alice

A cainita mais velha pega rapidamente os itens estendidos por Alice, observando os cartões e a passagem. Ela lia cada linha com cuidado, sorrindo em alguns momentos.

- Entendo, então era com esses que ele se relacionava; estava nisso mais fundo que pensei. A passagem já inclui um transfer; agora sabemos exatamente para onde ir. Quanto ao telefonema... É possível que ele estivesse preocupado com a entrega fiel da obra, ou mesmo com sua segurança ao ser seu guardador. Um questionamento sábio, mas tardio. Ele não deve mais estar vivo a essa altura. Vou salvar esses números, se não se importar.

Seu sorriso era de quem tinha certeza de que ela não se importava; Clarisse tira de um bolso invisível das vestes um celular, copiando e guardando os telefones anotados no braço da malkaviana. Assim que termina guarda novamente o aparelho.

O humano sabia que seria morto, e lançava-lhe um olhar desesperado. Porém, alguma coisa em seus olhos dizia que ele compreendia que não tinha outro possível destino, que aquela era a forma menos dolorosa. Ainda assim ele nunca estaria ansioso por isso e no último instante antes de seus lábios serem tocados pelos da vampira, tenta ainda escapar, pretendendo levantar-se. Não é rápido o suficiente, entretanto, e logo se torna a segunda vítima daquele encontro noturno. O rapaz era deitado pacificamente sobre a cama; era difícil dizer se estava mesmo morto, desmaiado ou se apenas dormia, apesar de seu peito não se mover com a respiração.

Ouvindo o pedido, sua colega retira do bolso o mesmo celular de antes, já o deixando no aplicativo câmera, e o entrega à convidada.

- Tire quantas quiser querida, depois imprimiremos a que ficar melhor. Por hoje, você pode fazer o que preferir. Amanhã devemos viajar no horário que consta em sua passagem; que tal me encontrar no aeroporto às três e meia? Eu tenho ainda alguns assuntos a tratar; se quiser, pode ficar nesta sala; não será incomodada; toda a boate está à sua disposição. Posso pedir que ele retire também o Sr. Brown?

Ela toca a mesma campainha de antes, e o mesmo criado a atende, dessa vez entrando e imediatamente indo até elas, já com conhecimento do que deveria fazer. O homem pega os dois corpos, carregando um em cada ombro, e levando nas mãos os mantos de seda que haviam sido manchados de sangue. A própria Sra. Cooper se retira em seguida, com um cumprimento:

- Tenha um bom dia, Srta. Raven.

A sala estava agora bem mais vazia, e apenas a jovem se encontrava ainda ali; poderia decidir sobre continuar onde estava, ir conhecer o resto da viagem, ou mesmo aproveitar para descansar de todos aqueles acontecimentos.


Morphys

O cão certamente fora atacado por alguém, e Morphys faz uma tentativa provocar esse alguém a mostrar-se, fazendo-o pensar que o pegaria de surpresa. No entanto, aquele que estraçalhara o animal provavelmente não estava mais por perto, pois não aparecera e nenhum sinal de sua presença ou movimentação era percebido ao redor.

Como não havia mais nada para fazer ali, o Malkaviano continua sua caminhada para ver o que mais poderia descobrir naquele parque que agora já se provava bastante suspeito. Andando aleatoriamente, acaba por chegar ao pé da tal fonte. Ela parecia bem maior de perto. O cheiro ainda era forte; estranhamente, mais que antes.

Apesar do escuro, pela proximidade, ele podia ver melhor o chafariz do monumento vazio. Apesar de não estar ativo, era perceptível a forma estranhamente bela no centro: um casal, a moça tentando fugir do humanóide que a segurava pela cintura com garras ferinas. Poderia ser uma cena da bela e a fera, ou talvez algo mais desconhecido aos mortais sobrevivesse naquele lugar. Era uma escultura muito bem feita, nos mínimos detalhes, mesmo as pregas das roupas, apesar de pouco poder ser visto na escuridão e do lado de fora da fonte. Observando o fundo desta, a formação de flora sobre as pedras dava a impressão de que não era ligada há algum tempo.


Kiah

Off: x.x perdão a ambigüidade; só me liguei agora que tem duas Melos no Uruguai. Ps: até tu Brutus? Como brasileiros, não deveríamos falar assim dos nossos conterrâneos, todos sabem que o povo do Sul da América é honestíssimo XD

Simaika também estava disposto a discutir a situação dos dois quanto à fuga; era algo que precisava ser bem planejado. Seu rosto era sério enquanto respondia à primeira questão, apesar de parecer introspectivo, também pensando em como resolver a distância.

- Infelizmente é ainda mais longe, já que a Melo para onde devemos ir fica em Cerro Largo. A viagem em si não seria um problema, e realmente dificultaria para nos procurarem, mas sair do porto nesse momento é quase impossível. Nós temos agentes em praticamente toda a costa, e a Camarilla está fechando muito bem a barreira para qualquer transporte mais rápido. Os carros ainda são os que têm maior facilidade de locomoção.

A mensagem o surpreende, no entanto; e ele não responde imediatamente, pensando sobre o que poderia se tratar. De repente, afinal, um pequeno sorriso surge em seus lábios, como se tivesse achado algo muito engraçado no que foi dito.

- Provavelmente... Não era Jean. Mas sim Jean – agora ele pronuncia com a sílaba tônica “an” – e era um homem. Não é totalmente desconhecido por aqui. Ele está oficialmente na Camarilla, mas a própria Príncipe tem suas dúvidas sobre a verdadeira lealdade desse cara. De qualquer forma é preocupante. Você lembra quais eram os números? Talvez ainda possamos pegar o celular e descobrir; mas acho preferível pedir que outra pessoa faça isso.

No bar, Cassandro o seguia a poucos passos, silencioso e observando os arredores discretamente. Ao ser apresentado, pega a mão da garota e a beija.

- Encantado, señorita.

Diz em um espanhol razoável, que provavelmente não resolveria situações mais complexas. A garota faz um muxoxo quando sua pergunta não é plenamente respondida, acompanhando a aproximação dele com os olhos. Ao ouvir que fariam o que bem entendessem, seu rosto torna-se um tomate; e vendo que os outros perceberiam, ela o abaixa, rindo nervosamente. Mas responde, colocando uma mecha de cabelos para trás da orelha enquanto o observava sensualmente.

- Confio. Confio sempre. Ah, não se preocupe com o carro. Deixei-o mais cedo em um estacionamento aqui perto. Achei que seria melhor não deixar na rua e tal... Só não entendo bem por que ele devia ser blindado.

Quando ele pergunta se ela quer agradar, a garota sorri muito largamente, ouve o pedido e responde:

- Você sabe que sim... Mas não sei se deveria apresentar minhas amigas... – Ela observa Cassandro por alguns instantes. – De onde ele vem? É um homem bonito... Não tanto quanto você claro! Mas não deve ser difícil arranjar umas garotas que queiram sair com ele. Uhm... E ainda tem dinheiro... Eu conheço as pessoas certas!

Um sorriso verdadeiramente malicioso surge espontaneamente no rosto da garota, enquanto ela se retira com um beijo na bochecha de Kiah. Ela passa a porta do bar, dirigindo-se à área externa. Cassandro ouve sua explicação, fazendo um sinal positivo com a cabeça.

- Também gostaria de me alimentar agora, faremos do seu jeito.

Sophia volta para dentro, desta vez acompanhada e conversando vivamente com duas outras belas mulheres: uma mais alta, loira; outra no estilo mignon, o cabelo castanho cortado em chanel. As duas usavam roupas curtas e maquiagem forte, e logo que entram focam olhares sedutores em Cassandro. Sim, provavelmente eram do tipo de mulher que os dois procuravam. Sophia é a primeira a falar:

- Estas são Lucia – indica com a mão esquerda a mais alta – e Julieta – a mais baixa. – Elas também falam inglês, então comunicação não será um problema.

As duas se aproximam do homem mais velho, pretendendo sentar-se ao seu lado, mas ele levanta-se antes que isso seja possível.

- E eu sou Cássio, miladies. Se não for incômodo, por que não nos acompanham até o carro?

Ele paga a conta e todos saem a pé. A parceira de Kiah mostra que o carro estava a apenas uma quadra, enquanto Cassandro travava uma animada conversa com as duas jovens um pouco atrás.

No estacionamento logo chega um rapaz para atendê-los, já com a chave nas mãos. Sophia paga pelo carro, entregando a chave a Kiah. Era um Omega Australiano preto, equipado com DVDs e airbags suficientes para sufocar os passageiros. As garotas entram animadas assim que as portas são abertas por controle. Sophia senta-se ao lado de Kiah na frente, como ele planejara.

No posto, a garota fala com os frentistas em espanhol, e enquanto eles verificam o óleo e todo o necessário para a longa viagem, cutuca de leve a perna do motorista para chamar atenção, fazendo um movimento de cabeça indicando o banco de trás e rindo travessa. O Setita inclinava-se sobre a mais baixa, que envolvia seu pescoço com os braços. Já estavam convencidas. Sophia observava Kiah com um sorriso, que ela não tinha noção do quanto era inocente. Não demoram muito por ali, e todos fazem o que desejavam durante a espera.

Até o momento, estava tudo bem. Nenhum frentista se provou um Brujah enfurecido ou qualquer coisa parecida; restava-lhes seguir a viagem. Pelo trajeto atual, passariam o primeiro dia em Belén de Escobar.

Off:: saushausahsuhsuahsuhsua! Pior, seria muito tenso x.x Então, você percebe quatro outros cainitas se aproximando de diferentes pontos, aparentemente sem relação um com o outro, xingando o caos aéreo...

Imagem de Lúcia:
Spoiler:
E Julieta:
Spoiler:
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Mensagem por Reyard Qui Jun 16, 2011 11:28 pm

-- Boa Noite Alonso.
-- O seu carniçal conseguiu o que solicitei?

-- Acredito que devemos seguir para o Parque... afinal, talvez encontremos mais pistas sobre o alvo no local menos provável.

-- O que me diz, meu estimado colega?

(aguardando a reação e a escolha do destino de seu companheiro e pronto para segui-lo)
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Mensagem por Julian Belmont Qui Jun 16, 2011 11:41 pm

- Hmm, prefiro o meu mais forte também, caso possível – aguardava um pouco sem graça enquanto a bela dama se inclinava para entregar-me a xícara... Com toda a certeza seus mínimos movimentos eram extremamente atraentes, e se tornava cada vez mais complicado acalmar os ânimos e não saltar de vez em sua pele – muito grato – respondi atenciosamente com um sorriso espontâneo na face, levando gradativamente o recipiente a boca e dando uma pequena e breve golada – delicioso – foi o que disse, mesmo que ainda me corroesse um bocado o contato com aquele líquido. O esforço para suportar a sua intervenção em meu organismo sempre era expressivo... Sem dúvida alguma se tornara doído ter de sofrer tanto para deliciar algo que seria tão agradável em tempos passados.

- O que quiser, eh? – armei um sorriso malicioso e brincalhão, encarando-a divertidamente com os olhos – olha lá, não se diz esse tipo de coisa a um homem – mais uma golada de café, enquanto ainda me divertia internamente com a brincadeira aguardando uma reação da donzela. Será que ela continuaria com aquele joguinho? Preferia saber na verdade, onde findaria tal divertimento a dois... Só espero que não com o meu peito atravessado por algum material rígido e pontiagudo.

- Entendi... – um bico formou-se no semblante enquanto eu terminava de ouvir seu discurso explicativo, deixando-me refletir alguns poucos instantes sobre o que ela dissera. Quando findou a fala, dei por mim, e saí do momento de viagem, dirigindo-lhe a palavra em retribuição – tenho certeza que será. Agradeço a sua atenção e disponibilidade – sorria animado, matando o último gole do líquido quente e repousando finalmente a xícara na superfície da mesa. Era momento de começar com o plano... O plano. Algum plano!

- Mas já que me recebeu tão bem, acho que nem preciso mais disfarçar... – a expressão dominante no semblante agora seria misteriosa e até um pouco sombria, com o objetivo de chocar a mulher com um novo tom, e uma possível revelação. O efeito que causaria? Ainda não sei... Mas talvez fosse proveitoso utilizar todo aquele charmezinho a meu favor. Ela poderia estar fingindo, jogando comigo? Poderia... Mas arriscar um pouco mais também me ajudaria a averiguar o quanto eu estava bancando o inocente na frente da bem sucedida gerente. O quanto caíra em sua armadilha.

- O papo acerca do hotel foi mera desculpa... O meu principal alvo seria você. Te alcançar... Foi apenas o subterfúgio mais adequado para obter um encontro sem possíveis desconfianças – começava a me levantar lentamente da cadeira. O que faria exatamente? Não sei ao certo, dependeria de suas ações... Mas ficar separado e imóvel me irritava. Mesmo que fosse me limitar a andanças pela sala, já me ajudava a distrair e colocar os neurônios para funcionar. Então, senhorita Mirian, como vai ser?

Obs: utilizo demência nível um, tentando fazer uma pequena baguncinha em sua cuca^^
Julian Belmont
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