O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
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Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Ao entrar no avião Kiah digita e envia rapidamente a seguinte msg do celular do Sabá:
Onde ele deverá encontrar com o Sr. Lins?
Se nao houvesse resposta nas próximas 2 horas iria se livrar do celular na privada do aviao. Julgou que 2 hrs seria suficiente para obter uma resposta sincera e nao uma emboscada preparada por membros do saba que ja tinham a informação que um deles caiu. Apesar dos avisos de Thema sobre manter a distância agora que ele tinha um nome deveria ao menos fazer uma tentativa, ja que sempre achou que a melhor defesa é o ataque, e se pudesse eliminar pelo menos um de seus perseguidores ja facilitaria imensamente Sua missão, caso nao tivesse como elimina-los ao menos poderia se manter longe com mais eficiência ja que saberia onde se encontram ou ate mesmo usar alguma tatica Para despista-los como um duble de seu cliente, caso o grupo que o apoia tivesse algum membro com essa habilidade
Onde ele deverá encontrar com o Sr. Lins?
Se nao houvesse resposta nas próximas 2 horas iria se livrar do celular na privada do aviao. Julgou que 2 hrs seria suficiente para obter uma resposta sincera e nao uma emboscada preparada por membros do saba que ja tinham a informação que um deles caiu. Apesar dos avisos de Thema sobre manter a distância agora que ele tinha um nome deveria ao menos fazer uma tentativa, ja que sempre achou que a melhor defesa é o ataque, e se pudesse eliminar pelo menos um de seus perseguidores ja facilitaria imensamente Sua missão, caso nao tivesse como elimina-los ao menos poderia se manter longe com mais eficiência ja que saberia onde se encontram ou ate mesmo usar alguma tatica Para despista-los como um duble de seu cliente, caso o grupo que o apoia tivesse algum membro com essa habilidade
Kiah- Data de inscrição : 18/03/2011
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Alice
Seu “companheiro” ouvia a pergunta com satisfação, caindo perfeitamente no teatro ao pensar que a garota preferia estar com ele.
- Não, nada tão sério. Eles só tinham confundido alguns dados sobre minha próxima conferência. Estou indo a Buenos Aires, sabe? Isso é comum entre os médicos, dar palestras sobre o seu trabalho... E pra variar, nada funciona direito no hospital quando não estou por perto. Mas não estamos aqui pra falar de trabalho, certo?
Ele aproximava-se da garota com um sorriso malicioso, toma um gole do vinho sem perceber que ela não o havia feito, enquanto posiciona-se atrás dela. Com ambas as mãos, massageava seus ombros lentamente, inspirando seu cheiro e sorrindo, sedutor.
Entretanto, para todos os movimentos quando ela fala sobre arte, e demora um pouco para responder, obviamente tentando inventar algo de imediato.
- Claro, fique a vontade. Mas eu não sou um artista, só um humilde... Colecionador. Eu busco peças de valor raro ao redor do mundo, e... Encontro pessoas dispostas a reconhecer o valor delas.
Era possível que tivesse sido mais sincero que gostaria, mas o fato é que acompanha os movimentos da cainita com atenção, sentando-se logo ao seu lado na cama (único assento disponível no quarto).
O livro lhe parecia agora muito mais antigo que antes. Algumas páginas estavam soltas, e era preciso cuidar para não deixá-las cair, todas estavam bastante amarelas. Porém, o que mais chamava atenção não era a idade ou aparência do livro, mas as obras que apresentava: Não estavam ali nenhum dos quadros ou pinturas criados por artistas conhecidos, nada do que se via em museus comuns; ao invés disso, as imagens representadas eram de figuras únicas, totalmente desconhecidas à garota.
Em muitos casos, podia perceber que os seres representados eram Membros, quer por sua aparência, quer pelas ações retratadas. Em outros, encontrava até mesmo Lupinos e Fadas. Além disso, alguns dos nomes mencionados, tanto entre os artistas, quanto entre os personagens títulos, eram conhecidos da garota. Todos vampiros famosos, até mesmo Arikel era representada.
Era possível que aquelas páginas não passassem de ficção; entretanto, se não fosse assim, tratava-se da maior compilação de obras de arte cainitas já vistas. Mesmo que muitos dos quadros e esculturas ali retratados já não existissem, sua mera representação em um livro era valiosíssima. O que aquele humano estaria fazendo com algo assim?
Exatamente onde os papéis estavam marcando, parecia que algumas páginas tinham sido arrancadas já na raiz. Tudo que ainda estava ali da parte arrancada era a metade superior de um quadro, em que se representava um céu de cores extremamente vivas, apesar de escuras por retratar a noite; o topo de uma vegetação européia podia ser reconhecido ainda no fundo, e bem ao centro, era visível a cabeça de um homem, com a pele extremamente pálida, de acordo com o esperado de um cainita, os cabelos escuros e brilhantes belíssimos, os lábios mis vermelhos que qualquer sangue que ela tivesse bebido, e os olhos semi-abertos. Quando se foca por poucos segundos naqueles olhos, um arrepio imotivado percorre seu corpo.
Imagem do humano:
Reyard
Afinal estava em frente à Príncipe. E a líder Camarilla, apesar de não estar nada feliz com o seu atraso, não parecia de tão mau humor quanto seria de se esperar. Talvez tivesse acontecido algo bom para a seita; ou para ela apenas. Ainda assim, seu olhar é fulminante sobre Reyard ao vê-lo aproximar-se com tanta desinibição. Ela espera que ele acabe de falar para responder com bem menos simpatia.
- Eu não sou sua cara, criança, e esse certamente não é um “evento social”. – Acentuava as últimas palavras com desdém, mas prosseguia com foco no que interessava. – Não houve nenhum problema, e você está certo em afirmar que será útil. Eu o chamei para enviá-lo ainda esta noite à Argentina, onde se colocará a serviço de uma aliada, a Príncipe Alexandria. Não preciso dizer que a partir de agora não serão aceitos novos atrasos. Abel Davis vai acompanhá-lo. Vocês devem reportar a mim assim que chegarem, e me manter a par do que ela pedir e o avanço da missão. Se não houver perguntas, o senescal entregará suas passagens, e devem fazer o check-in dentro de uma hora.
O olhar dela certamente era um incentivo a que fossem logo, se não houvesse mesmo outra curiosidade a sanar. Ao ouvir seu nome, o colega de Reyard demonstra um leve calafrio; era possível que não imaginasse que seria mandado junto na missão, mas também era provável que um cainita se incomodasse em ter um nome como Abel. Apenas... Contraditório. Próximo à porta, o senescal já os esperava com alguns papéis em mãos.
Belmont
Ao ouvir a curiosa informação sobre um misterioso foco de interesse nas mãos do criador dos vampiros, Julian tem mais uma de suas “falhas” temporárias, ausentando-se por alguns segundos. Quando volta a si, percebe o olhar preocupado das duas garotas, que pareciam avaliar de sua posição se era melhor tentar acordá-lo ou chamar ajuda. O que quer que elas fossem decidir, não se tornou necessário. Os rostinhos parecem imediatamente desanuviados com a volta do malkaviano. Apesar da gentileza dele, o olhar das duas era sério enquanto concordavam com o que dizia.
Mas tudo isso se modifica quando a Senhora volta a juntar-se a eles. Akemi observa a todos enquanto estes faziam atividades aparentemente corriqueiras para passar o tempo, antes de anunciar:
- Vamos partir em poucos momentos, sentem-se bem e mantenham os cintos apertados durante a decolagem.
Fazia uma voz fingida de aeromoça, de brincadeira, e realmente parecia que daqui a pouco ouviriam a gravação com os procedimentos de emergência enquanto ela puxava de algum compartimento que ninguém notara antes máscaras de ar e outras coisas e ficava fazendo mímicas na frente de todos. Felizmente, ela preferiu acomodar-se e pegar um livro; um livro sob o banco, em um compartimento que ninguém notara antes. Abria em uma página marcada, e lia por alguns segundos antes de parar como se tivesse acabado de pensar em algo, erguer um pouco a cabeça olhando diretamente para o detetive que contratara, perguntando:
- Julian, você preferiria hospedar-se em um hotel afastado, onde pudesse reunir suas provas com calma, ou ficar no próprio hotel que comentamos, dirigido por um dos suspeitos? As duas coisas podem ser arranjadas, dependendo do que satisfizer melhor seu estilo de trabalho.
A pergunta era feita em tom profissional, observando-o para esperar uma resposta. Assim que a tem, a dama de vermelho faz um sinal de cabeça para Reiko, que abre seu celular e faz a reserva pela internet. Tudo estava arranjado para ele ter onde ficar. Akemi continua o diálogo calmamente:
- Assim que chegarmos, você terá total liberdade de ação, apenas gostaríamos de ser reportadas sempre que descobrir algo importante, especialmente o que levar ao verdadeiro ladrão. Se precisar de ajuda, estaremos também disponíveis, e deixaremos um tradutor simultâneo à sua disposição para quando julgar necessário. Para qualquer outra coisa, como ficará no hotel, deixarei com você meu número de celular.
Aguardava que ele pegasse seu próprio celular para guardar a informação, e então lhe indicava a série de números. Depois disso, volta a ler, e a viagem segue sem acontecimentos notáveis.
Morphys
Guilherme aprovava com movimentos de cabeça enquanto ouvia a enxurrada de perguntas. Assim que o cainita termina, ele inicia sua resposta:
- Sim, bom. – procura dentro do casaco, retirando dois volumes de bolso não muito novos, mas também não arcaicos, que entrega a Morphys – Tenho um dicionário inglês espanhol e um guia de conversação, se interessar. As principais frases pra ações comuns você encontrará aqui; não conheço nenhum dicionário com termos mais... Específicos. Mas dá pra se virar assim. A foto... Acho que essa é a mais atual. Não é um homem que goste de aparecer muito nas câmeras. De qualquer forma, não deve ter mudado muito exceto pelo cabelo. Na época em que tiraram essa, ele cortava com frequência, agora está comprido. – sorria com o comentário sobre ficar acordado – Você que sabe. Eu vou dormir sim. Se precisar, me acorde.
E recém tinha dito isso, reclina o banco quase no máximo, estende as pernas e em segundos já estava obviamente inconsciente. O resto da viagem era passada com a leitura dos dois pequenos livros.
Quando chegavam perto da Argentina, o malkaviano talvez ainda não estivesse com plenas noções da gramática ou construção de frases corretas, mas saberia se virar com o básico para a comunicação. O aprofundamento teria que ser feito na prática, de qualquer forma.
A autorização ainda não havia sido passada para desembarque, e todos aguardavam sentados quando o avião já pousara. A essa altura, Preiss já estava totalmente acordado, e olhava para a comissária de bordo de forma inquiridora. Em pouco tempo, ela se aproximava de ambos, e com um movimento afirmativo de cabeça, dizia:
- Sr. Anderson e Sr. Preiss, por favor, me acompanhem.
Ela seguia para a frente da aeronave. Nenhum outro passageiro se movia, mas o informante levanta-se e a segue com tranquilidade. Do lado de fora, uma escadaria coberta parecia descer a um tipo de cabine no subsolo do aeroporto. Certamente, não era um point muito divulgado. O túnel tinha iluminação muito parca, apenas com algumas lâmpadas eventuais. Terminava em um corredor subterrâneo que cheirava estranhamento a algo próximo das casas dos Nosferatus. De qualquer forma, era uma longa caminhada, passando por algumas bifurcações que seu informante parecia conhecer muito bem, e o guiava sem dificuldade. Passam por três portas chaveadas e alguns outros sistemas de segurança, antes de entrarem em um quarto. Ao menos, tal parecia, apesar de obviamente ainda estarem no subsolo. Estava claro que era um refúgio para vampiros.
Uma cama de casal king size com lençóis verdes arrumados em envelope postava-se ao centro do aposento. Além dela, os móveis resumiam-se a um guarda-roupa antigo, uma escrivaninha de madeira fosca, um espelho de corpo inteiro, além de dois quadros para decoração, dos quais um era o retrato de uma mulher muito bela, de longos cabelos loiros, e outro uma imagem de nossa senhora, ambas posicionadas da mesma forma. Seu hospedeiro esperava que observasse um pouco antes de dizer:
- Você pode ficar aqui durante o dia. Hoje à noite terá tempo de sobra para começar a missão.
Imagem do informante:
Kiah
Passaram-se apenas 15 min do envio da mensagem, quando o telefone do Sabá começava a tocar. Tocava com uma música pop da moda, bastante alto. Alguns dos outros passageiros olham feio para Kiah. A garota para quem ele mandara o vinho, especialmente, faz um muxoxo, como quem diz “por que você pode e eu não?”. Porém, esse parecia ser mais charminho que qualquer outra coisa.
Por sorte, aquele celular parecia ser dos que podem ser usados durante o vôo (talvez a garota se impressionasse, era um celular bastante moderno). Olhando no visor, percebia que o número era o mesmo para o qual mandara as mensagens, e que ligara para ele nos dias anteriores.
Caso Kiah decidisse atender, em princípio a ligação aparentaria ter ficado muda, ninguém falava do outro lado da linha. Em seguida:
- Kiah Hashashiyyin? O que você sabe sobre o Sr. Lins?
O tom daquela voz não era nada amigável. Pelo visto, o nome desse cara não era nada tão divulgado a ponto de o humano servo do Sabá ficar sabendo sobre ele. De qualquer forma, poderia aproveitar a oportunidade para descobrir alguma coisa.
Imagem da jovem:
Seu “companheiro” ouvia a pergunta com satisfação, caindo perfeitamente no teatro ao pensar que a garota preferia estar com ele.
- Não, nada tão sério. Eles só tinham confundido alguns dados sobre minha próxima conferência. Estou indo a Buenos Aires, sabe? Isso é comum entre os médicos, dar palestras sobre o seu trabalho... E pra variar, nada funciona direito no hospital quando não estou por perto. Mas não estamos aqui pra falar de trabalho, certo?
Ele aproximava-se da garota com um sorriso malicioso, toma um gole do vinho sem perceber que ela não o havia feito, enquanto posiciona-se atrás dela. Com ambas as mãos, massageava seus ombros lentamente, inspirando seu cheiro e sorrindo, sedutor.
Entretanto, para todos os movimentos quando ela fala sobre arte, e demora um pouco para responder, obviamente tentando inventar algo de imediato.
- Claro, fique a vontade. Mas eu não sou um artista, só um humilde... Colecionador. Eu busco peças de valor raro ao redor do mundo, e... Encontro pessoas dispostas a reconhecer o valor delas.
Era possível que tivesse sido mais sincero que gostaria, mas o fato é que acompanha os movimentos da cainita com atenção, sentando-se logo ao seu lado na cama (único assento disponível no quarto).
O livro lhe parecia agora muito mais antigo que antes. Algumas páginas estavam soltas, e era preciso cuidar para não deixá-las cair, todas estavam bastante amarelas. Porém, o que mais chamava atenção não era a idade ou aparência do livro, mas as obras que apresentava: Não estavam ali nenhum dos quadros ou pinturas criados por artistas conhecidos, nada do que se via em museus comuns; ao invés disso, as imagens representadas eram de figuras únicas, totalmente desconhecidas à garota.
Em muitos casos, podia perceber que os seres representados eram Membros, quer por sua aparência, quer pelas ações retratadas. Em outros, encontrava até mesmo Lupinos e Fadas. Além disso, alguns dos nomes mencionados, tanto entre os artistas, quanto entre os personagens títulos, eram conhecidos da garota. Todos vampiros famosos, até mesmo Arikel era representada.
Era possível que aquelas páginas não passassem de ficção; entretanto, se não fosse assim, tratava-se da maior compilação de obras de arte cainitas já vistas. Mesmo que muitos dos quadros e esculturas ali retratados já não existissem, sua mera representação em um livro era valiosíssima. O que aquele humano estaria fazendo com algo assim?
Exatamente onde os papéis estavam marcando, parecia que algumas páginas tinham sido arrancadas já na raiz. Tudo que ainda estava ali da parte arrancada era a metade superior de um quadro, em que se representava um céu de cores extremamente vivas, apesar de escuras por retratar a noite; o topo de uma vegetação européia podia ser reconhecido ainda no fundo, e bem ao centro, era visível a cabeça de um homem, com a pele extremamente pálida, de acordo com o esperado de um cainita, os cabelos escuros e brilhantes belíssimos, os lábios mis vermelhos que qualquer sangue que ela tivesse bebido, e os olhos semi-abertos. Quando se foca por poucos segundos naqueles olhos, um arrepio imotivado percorre seu corpo.
Imagem do humano:
- Spoiler:
Reyard
Afinal estava em frente à Príncipe. E a líder Camarilla, apesar de não estar nada feliz com o seu atraso, não parecia de tão mau humor quanto seria de se esperar. Talvez tivesse acontecido algo bom para a seita; ou para ela apenas. Ainda assim, seu olhar é fulminante sobre Reyard ao vê-lo aproximar-se com tanta desinibição. Ela espera que ele acabe de falar para responder com bem menos simpatia.
- Eu não sou sua cara, criança, e esse certamente não é um “evento social”. – Acentuava as últimas palavras com desdém, mas prosseguia com foco no que interessava. – Não houve nenhum problema, e você está certo em afirmar que será útil. Eu o chamei para enviá-lo ainda esta noite à Argentina, onde se colocará a serviço de uma aliada, a Príncipe Alexandria. Não preciso dizer que a partir de agora não serão aceitos novos atrasos. Abel Davis vai acompanhá-lo. Vocês devem reportar a mim assim que chegarem, e me manter a par do que ela pedir e o avanço da missão. Se não houver perguntas, o senescal entregará suas passagens, e devem fazer o check-in dentro de uma hora.
O olhar dela certamente era um incentivo a que fossem logo, se não houvesse mesmo outra curiosidade a sanar. Ao ouvir seu nome, o colega de Reyard demonstra um leve calafrio; era possível que não imaginasse que seria mandado junto na missão, mas também era provável que um cainita se incomodasse em ter um nome como Abel. Apenas... Contraditório. Próximo à porta, o senescal já os esperava com alguns papéis em mãos.
Belmont
Ao ouvir a curiosa informação sobre um misterioso foco de interesse nas mãos do criador dos vampiros, Julian tem mais uma de suas “falhas” temporárias, ausentando-se por alguns segundos. Quando volta a si, percebe o olhar preocupado das duas garotas, que pareciam avaliar de sua posição se era melhor tentar acordá-lo ou chamar ajuda. O que quer que elas fossem decidir, não se tornou necessário. Os rostinhos parecem imediatamente desanuviados com a volta do malkaviano. Apesar da gentileza dele, o olhar das duas era sério enquanto concordavam com o que dizia.
Mas tudo isso se modifica quando a Senhora volta a juntar-se a eles. Akemi observa a todos enquanto estes faziam atividades aparentemente corriqueiras para passar o tempo, antes de anunciar:
- Vamos partir em poucos momentos, sentem-se bem e mantenham os cintos apertados durante a decolagem.
Fazia uma voz fingida de aeromoça, de brincadeira, e realmente parecia que daqui a pouco ouviriam a gravação com os procedimentos de emergência enquanto ela puxava de algum compartimento que ninguém notara antes máscaras de ar e outras coisas e ficava fazendo mímicas na frente de todos. Felizmente, ela preferiu acomodar-se e pegar um livro; um livro sob o banco, em um compartimento que ninguém notara antes. Abria em uma página marcada, e lia por alguns segundos antes de parar como se tivesse acabado de pensar em algo, erguer um pouco a cabeça olhando diretamente para o detetive que contratara, perguntando:
- Julian, você preferiria hospedar-se em um hotel afastado, onde pudesse reunir suas provas com calma, ou ficar no próprio hotel que comentamos, dirigido por um dos suspeitos? As duas coisas podem ser arranjadas, dependendo do que satisfizer melhor seu estilo de trabalho.
A pergunta era feita em tom profissional, observando-o para esperar uma resposta. Assim que a tem, a dama de vermelho faz um sinal de cabeça para Reiko, que abre seu celular e faz a reserva pela internet. Tudo estava arranjado para ele ter onde ficar. Akemi continua o diálogo calmamente:
- Assim que chegarmos, você terá total liberdade de ação, apenas gostaríamos de ser reportadas sempre que descobrir algo importante, especialmente o que levar ao verdadeiro ladrão. Se precisar de ajuda, estaremos também disponíveis, e deixaremos um tradutor simultâneo à sua disposição para quando julgar necessário. Para qualquer outra coisa, como ficará no hotel, deixarei com você meu número de celular.
Aguardava que ele pegasse seu próprio celular para guardar a informação, e então lhe indicava a série de números. Depois disso, volta a ler, e a viagem segue sem acontecimentos notáveis.
Morphys
Guilherme aprovava com movimentos de cabeça enquanto ouvia a enxurrada de perguntas. Assim que o cainita termina, ele inicia sua resposta:
- Sim, bom. – procura dentro do casaco, retirando dois volumes de bolso não muito novos, mas também não arcaicos, que entrega a Morphys – Tenho um dicionário inglês espanhol e um guia de conversação, se interessar. As principais frases pra ações comuns você encontrará aqui; não conheço nenhum dicionário com termos mais... Específicos. Mas dá pra se virar assim. A foto... Acho que essa é a mais atual. Não é um homem que goste de aparecer muito nas câmeras. De qualquer forma, não deve ter mudado muito exceto pelo cabelo. Na época em que tiraram essa, ele cortava com frequência, agora está comprido. – sorria com o comentário sobre ficar acordado – Você que sabe. Eu vou dormir sim. Se precisar, me acorde.
E recém tinha dito isso, reclina o banco quase no máximo, estende as pernas e em segundos já estava obviamente inconsciente. O resto da viagem era passada com a leitura dos dois pequenos livros.
Quando chegavam perto da Argentina, o malkaviano talvez ainda não estivesse com plenas noções da gramática ou construção de frases corretas, mas saberia se virar com o básico para a comunicação. O aprofundamento teria que ser feito na prática, de qualquer forma.
A autorização ainda não havia sido passada para desembarque, e todos aguardavam sentados quando o avião já pousara. A essa altura, Preiss já estava totalmente acordado, e olhava para a comissária de bordo de forma inquiridora. Em pouco tempo, ela se aproximava de ambos, e com um movimento afirmativo de cabeça, dizia:
- Sr. Anderson e Sr. Preiss, por favor, me acompanhem.
Ela seguia para a frente da aeronave. Nenhum outro passageiro se movia, mas o informante levanta-se e a segue com tranquilidade. Do lado de fora, uma escadaria coberta parecia descer a um tipo de cabine no subsolo do aeroporto. Certamente, não era um point muito divulgado. O túnel tinha iluminação muito parca, apenas com algumas lâmpadas eventuais. Terminava em um corredor subterrâneo que cheirava estranhamento a algo próximo das casas dos Nosferatus. De qualquer forma, era uma longa caminhada, passando por algumas bifurcações que seu informante parecia conhecer muito bem, e o guiava sem dificuldade. Passam por três portas chaveadas e alguns outros sistemas de segurança, antes de entrarem em um quarto. Ao menos, tal parecia, apesar de obviamente ainda estarem no subsolo. Estava claro que era um refúgio para vampiros.
Uma cama de casal king size com lençóis verdes arrumados em envelope postava-se ao centro do aposento. Além dela, os móveis resumiam-se a um guarda-roupa antigo, uma escrivaninha de madeira fosca, um espelho de corpo inteiro, além de dois quadros para decoração, dos quais um era o retrato de uma mulher muito bela, de longos cabelos loiros, e outro uma imagem de nossa senhora, ambas posicionadas da mesma forma. Seu hospedeiro esperava que observasse um pouco antes de dizer:
- Você pode ficar aqui durante o dia. Hoje à noite terá tempo de sobra para começar a missão.
Imagem do informante:
- Spoiler:
Kiah
Passaram-se apenas 15 min do envio da mensagem, quando o telefone do Sabá começava a tocar. Tocava com uma música pop da moda, bastante alto. Alguns dos outros passageiros olham feio para Kiah. A garota para quem ele mandara o vinho, especialmente, faz um muxoxo, como quem diz “por que você pode e eu não?”. Porém, esse parecia ser mais charminho que qualquer outra coisa.
Por sorte, aquele celular parecia ser dos que podem ser usados durante o vôo (talvez a garota se impressionasse, era um celular bastante moderno). Olhando no visor, percebia que o número era o mesmo para o qual mandara as mensagens, e que ligara para ele nos dias anteriores.
Caso Kiah decidisse atender, em princípio a ligação aparentaria ter ficado muda, ninguém falava do outro lado da linha. Em seguida:
- Kiah Hashashiyyin? O que você sabe sobre o Sr. Lins?
O tom daquela voz não era nada amigável. Pelo visto, o nome desse cara não era nada tão divulgado a ponto de o humano servo do Sabá ficar sabendo sobre ele. De qualquer forma, poderia aproveitar a oportunidade para descobrir alguma coisa.
Imagem da jovem:
- Spoiler:
Oscar Vance- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 32
Localização : Rio Grande do Sul
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Reyard fica sério ao ouvir que seria acompanhado por sua "antiga escolta".
Espera Blair terminar de falar, para começar.
-- Blair, antes de partir devo informar, que fomos seguidos por uma criança em certa parte do caminho... (suspira) por este motivo chegamos atrasado, quando tentamos interceptar a criança ela se fundiu com as sombras.
" Não devo mencionar a pequena desavença que tivemos para Blair, provavelmente isto irá irrita-la ainda mais ela odeia que a envolvam em coisas pequenas como esta"
-- Talvez, a criança não tivesse escapado se nosso amigo atirasse ao invés de tentar se socializar.
-- Em todo o caso você ou Senescal ou alguém pode me adiantar algum detalhe da missão?
Caso a Blair ou alguém de apenas detalhe a mais escuta com atenção pega os documentos e parte para o aeroporto. Caso Blair pergunte mais detalhes sobre o menino Reyard fala que tudo o que sobrou desse menino é a moto a qual esta usando já que a sua moto sofreu um pequeno acidente, mas não entra em detalhe sobre o que houve com sua mota deixaria Blair imaginar que houve alguma espécie de confronto e pegaria os papei com o Senescal e partiria para o aeroporto e se la examinaria os papeis que recebeu de Blair.
Espera Blair terminar de falar, para começar.
-- Blair, antes de partir devo informar, que fomos seguidos por uma criança em certa parte do caminho... (suspira) por este motivo chegamos atrasado, quando tentamos interceptar a criança ela se fundiu com as sombras.
" Não devo mencionar a pequena desavença que tivemos para Blair, provavelmente isto irá irrita-la ainda mais ela odeia que a envolvam em coisas pequenas como esta"
-- Talvez, a criança não tivesse escapado se nosso amigo atirasse ao invés de tentar se socializar.
-- Em todo o caso você ou Senescal ou alguém pode me adiantar algum detalhe da missão?
Caso a Blair ou alguém de apenas detalhe a mais escuta com atenção pega os documentos e parte para o aeroporto. Caso Blair pergunte mais detalhes sobre o menino Reyard fala que tudo o que sobrou desse menino é a moto a qual esta usando já que a sua moto sofreu um pequeno acidente, mas não entra em detalhe sobre o que houve com sua mota deixaria Blair imaginar que houve alguma espécie de confronto e pegaria os papei com o Senescal e partiria para o aeroporto e se la examinaria os papeis que recebeu de Blair.
Reyard- Data de inscrição : 17/04/2011
Idade : 38
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Enquanto a cainita observava as obras do livro seus olhos brilhavam de exatase ao ver tão raras obras.
"Um colecionador é? Sei... tá mais pra traficante de obras de arte. Bom, ladrão que rouba de ladrão tem quantos anos de perdão mesmo??? De qualquer forma, tenho que achar uma maneira de sair sem matar esse sujeito. Vai que eu arrumo mais encrenca por isso atoa... Um boa solução seria prende-lo em algum lugar da casa e abandona-lo. Mas preciso levar comigo pelo menos o apelido (ou o nome mesmo) e o telefone de quem ele recebeu a ligação, as passagens e o livro. Tive uma boa idéia."
- Essas obras são muito interessantes, mas não me contam muito sobre você.
A garota se levantou e deixou o livro no local em que estava. Deu um sorriso de satisfação, com certeza por causa de sua ideia ao menos diferente do normal.
Olhou para o homem que estava a sua frente e pediu:
- Posso retribuir? Senta ali na cama que eu farei uma massagem de mesmo nivel. Suas mãos tem um ótimo tato, como devem ser de um cirurgião.
Quando o homem sentou-se na cama a garota sentou-se logo atrás dele e começou uma massagem bem de leve nos ombros dele.
Aos poucos a massagem foi ficando um pouco mais vigorosa, mas ao mesmo tempo agradavel para o homem. A Cainita se aproximou do corpo do homem e lhe deu alguns beijos no pescoço. Para manter a representação decente, a ruiva forçava uma respiração próxima da orelha dele.
<OFF> Se precisar torre algum ponto de sangue aqui. </OFF>
- Você poderia tirar sua camisa e deitar um pouco? Assim poderei fazer uma massagem na suas costas. Mas antes deixa eu tirar esse lençóis, para ficar mais confortável. Ah tire também suas coisas dos bolsos, assim ficará ainda mais confortavel.
"Espero que só com o lençol consiga segura-lo por tempo o suficiente para eu sumir daqui com o que me interessa... senão vou ter que mata-lo mesmo."
Em seguida, delicadamente ela retirou os lençóis da cama e os colocou no chão, próximos o suficiente para serem alcançados sem qualquer esforço.
"Um colecionador é? Sei... tá mais pra traficante de obras de arte. Bom, ladrão que rouba de ladrão tem quantos anos de perdão mesmo??? De qualquer forma, tenho que achar uma maneira de sair sem matar esse sujeito. Vai que eu arrumo mais encrenca por isso atoa... Um boa solução seria prende-lo em algum lugar da casa e abandona-lo. Mas preciso levar comigo pelo menos o apelido (ou o nome mesmo) e o telefone de quem ele recebeu a ligação, as passagens e o livro. Tive uma boa idéia."
- Essas obras são muito interessantes, mas não me contam muito sobre você.
A garota se levantou e deixou o livro no local em que estava. Deu um sorriso de satisfação, com certeza por causa de sua ideia ao menos diferente do normal.
Olhou para o homem que estava a sua frente e pediu:
- Posso retribuir? Senta ali na cama que eu farei uma massagem de mesmo nivel. Suas mãos tem um ótimo tato, como devem ser de um cirurgião.
Quando o homem sentou-se na cama a garota sentou-se logo atrás dele e começou uma massagem bem de leve nos ombros dele.
Aos poucos a massagem foi ficando um pouco mais vigorosa, mas ao mesmo tempo agradavel para o homem. A Cainita se aproximou do corpo do homem e lhe deu alguns beijos no pescoço. Para manter a representação decente, a ruiva forçava uma respiração próxima da orelha dele.
<OFF> Se precisar torre algum ponto de sangue aqui. </OFF>
- Você poderia tirar sua camisa e deitar um pouco? Assim poderei fazer uma massagem na suas costas. Mas antes deixa eu tirar esse lençóis, para ficar mais confortável. Ah tire também suas coisas dos bolsos, assim ficará ainda mais confortavel.
"Espero que só com o lençol consiga segura-lo por tempo o suficiente para eu sumir daqui com o que me interessa... senão vou ter que mata-lo mesmo."
Em seguida, delicadamente ela retirou os lençóis da cama e os colocou no chão, próximos o suficiente para serem alcançados sem qualquer esforço.
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
morphys ficava decorando algumas palavras para não ficar "cego" naquele pais, quando menos percebe já havia chegado na argentina, ele percebe que preiss fazia algum sinal, após ele se levanta morphys o segue junto a mulher e eles chegam ao subsolo mais ele ficava sempre quieto e tentando decorar tudo o que se passa a sua volta e em todo caminho( memoria eidetica+concetração ), ao chegar preiss fala com morphys que estava tentando saber pq as mulher estava na mesma posição que a nossa senhorae fala com preiss.
eu apenas iria pedir pra vc que deixe um veículo perto da saida desse esconderijo, uma arma branca de faça um estrago consideravel mais que de para eu esconder em meu sobretudo e um mínimo de "capital" da moeda nacional se não for pedir muito é claro se me conseguir isso ou até mais que eu pedi pode ter certeza que ira conseguir um grande aliado e até mais que isso.
morphys falava de modo calmo com uma voz serena, tentando convencer a preiss a fazer na verdade mais do que ele pediu mais de modo subliminar e prometendo uma suposta aliança com o mesmo( se possivel um teste de manipulação+labia, lembrar voz encantadora )
eu apenas iria pedir pra vc que deixe um veículo perto da saida desse esconderijo, uma arma branca de faça um estrago consideravel mais que de para eu esconder em meu sobretudo e um mínimo de "capital" da moeda nacional se não for pedir muito é claro se me conseguir isso ou até mais que eu pedi pode ter certeza que ira conseguir um grande aliado e até mais que isso.
morphys falava de modo calmo com uma voz serena, tentando convencer a preiss a fazer na verdade mais do que ele pediu mais de modo subliminar e prometendo uma suposta aliança com o mesmo( se possivel um teste de manipulação+labia, lembrar voz encantadora )
Convidad- Convidado
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
- Ah, claro, Akemi-chan – meio que em um salto brusco devido à alegação repentina da senhorita de vermelho, despertei da minha distração momentânea com o celular, voltando a atenção para ela, e respondendo enquanto fazia também movimentações positivas de crânio – cinto de segurança... Cinto de segurança, deixa ver – apalpava as redondezas procurando, agitado, o bendito equipamento de segurança para colocá-lo no lugar o quanto antes. Já estava morto? Sim, em tese estava.... Mas isso não quer dizer que me privaria de certos detalhes que poderiam garantir que minha carne ainda mantivesse sua conformação ideal humanóide.
- Se possível gostaria de ser hospedado no hotel do suspeito em questão... Digamos que ajuda no disfarce, fica algo menos forçado do que uma aproximação instantânea e forjada. Pode transparecer mais arriscado, mas é assim que as coisas funcionam... Quem não arrisca, não petisca – disse trazendo uma expressão de ampla seriedade no rosto... Eu não brincava em serviço, investigar não era mero hobbie. Corria riscos, tratava com pessoas possivelmente opressivas e doentias, ameaçadoras, mas não seria esse detalhe a me afugentar. Para ser bem sucedido tinha que saber diferir os momentos de distração e brincadeiras dos de compromisso, foco e responsabilidades múltiplas... No entanto, logicamente, mesmo sendo o mais precavido quanto possível, novidades sempre surgiam, riscos sempre nos sondavam.
- Sim senhora... Pode deixar que tudo o que conseguir extrair perante meus artifícios, e imaginar relevante, lhes reportarei sem demora. Apesar de que espero alguma compreensão, pois estando em “área inimiga” imagino ser um erro infantil tentar comunicar de lá mesmo. Seria ideal nos encontramos em algum ambiente adequado quando tivesse algo importante a revelar... Senão essas descobertas podem acabar vazando, e acho que nem preciso continuar a detalhar como caminhará a investigação nesses termos – percebia que com um gesto breve a senhorita indicava para uma das pequenas executar algo no celular. Alguma tarefa em específica, provavelmente.
- Agradeço o suporte e... – endireitava o celular em uma das mãos para armazenar logo o número de minha contratante – não nego números de belas damas – agora foi a minha vez de brincar um pouquinho, fugir um pouco do clima pesado que pudesse começar a se formar, moldado em tensão e seriedade incômodas. Porém foi uma piadinha breve, logo anotei os dígitos e nem rendi muito com a provocação.
A viagem continuaria agora... Encostei a nuca no apoio traseiro da poltrona e fechei suavemente os olhos. Não dormiria ou mesmo iria tirar uma soneca. Porém era uma boa oportunidade para colocar as idéias no lugar com alguma privacidade.
- Se possível gostaria de ser hospedado no hotel do suspeito em questão... Digamos que ajuda no disfarce, fica algo menos forçado do que uma aproximação instantânea e forjada. Pode transparecer mais arriscado, mas é assim que as coisas funcionam... Quem não arrisca, não petisca – disse trazendo uma expressão de ampla seriedade no rosto... Eu não brincava em serviço, investigar não era mero hobbie. Corria riscos, tratava com pessoas possivelmente opressivas e doentias, ameaçadoras, mas não seria esse detalhe a me afugentar. Para ser bem sucedido tinha que saber diferir os momentos de distração e brincadeiras dos de compromisso, foco e responsabilidades múltiplas... No entanto, logicamente, mesmo sendo o mais precavido quanto possível, novidades sempre surgiam, riscos sempre nos sondavam.
- Sim senhora... Pode deixar que tudo o que conseguir extrair perante meus artifícios, e imaginar relevante, lhes reportarei sem demora. Apesar de que espero alguma compreensão, pois estando em “área inimiga” imagino ser um erro infantil tentar comunicar de lá mesmo. Seria ideal nos encontramos em algum ambiente adequado quando tivesse algo importante a revelar... Senão essas descobertas podem acabar vazando, e acho que nem preciso continuar a detalhar como caminhará a investigação nesses termos – percebia que com um gesto breve a senhorita indicava para uma das pequenas executar algo no celular. Alguma tarefa em específica, provavelmente.
- Agradeço o suporte e... – endireitava o celular em uma das mãos para armazenar logo o número de minha contratante – não nego números de belas damas – agora foi a minha vez de brincar um pouquinho, fugir um pouco do clima pesado que pudesse começar a se formar, moldado em tensão e seriedade incômodas. Porém foi uma piadinha breve, logo anotei os dígitos e nem rendi muito com a provocação.
A viagem continuaria agora... Encostei a nuca no apoio traseiro da poltrona e fechei suavemente os olhos. Não dormiria ou mesmo iria tirar uma soneca. Porém era uma boa oportunidade para colocar as idéias no lugar com alguma privacidade.
Julian Belmont- Data de inscrição : 10/04/2011
Idade : 35
Localização : BH
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Reyard
À menção da criança, Blair parece dar bastante atenção. Ela fica pensativa por alguns momentos. Já conhecia o garoto ou sua fama? Ou seria apenas a probabilidade de ele pertencer a um clã tão importante para a seita oposta que chamava sua atenção? Com o comentário da socialização, ela olha de forma reprovadora para Davis, mas parece deixar a questão para resolver depois.
- Como era essa criança?
Após ouvir o detalhamento das feições do Membro encontrado, e o fato de ele ter deixado para trás uma moto, a Príncipe apenas acena positivamente com a cabeça; não havia mais informações a serem passadas sobre isso, e não havia muito sentido em confiscar a moto se Reyard a estava usando. Portanto, segue para o assunto seguinte. Blair sorri quase imperceptivelmente.
- Parece que Alexandria perdeu uma coisa importante, e quer que você ajude a procurar. E leve até ela o culpado.
Não tinha intenção de dar outras explicações, apenas faz um movimento de cabeça para que o Ventrue se retire. O Senescal entrega o que tinha em mãos sem palavras, e Abel o seguia também em silêncio.
Chegam ao aeroporto no horário recomendado para check-in, não faltando muito para o embarque. Parando ao seu lado, o outro vampiro coloca a mão sobre o freio dianteiro, e explica:
- Vou enviar as motos. Caso tenha alguma arma aí, também é bom deixar comigo. Pegaremos tudo assim que chegarmos. Se quiser, já vá fazendo o check-in.
Já estavam na porta. Ele espera apenas que o vampiro desça para guiar ambos os veículos a uma entrada de estacionamento próxima. Observando os papéis que levava, Reyard percebe que estavam ali, além das passagens para ele e Davis, documentos falsos com os nomes de Alexei Stravinsky e Jack Patel, uma foto de Alexandria com seu endereço e uma carta selada com o nome da príncipe argentina como destinatário. Talvez fosse apenas uma carta de apresentação, talvez fosse outra coisa de interesse para o ventrue; mas o selo de Blair intimava-o a mantê-la fechada.
No mais, tanto o check-in no aeroporto quanto a viagem de avião ocorriam normalmente. Na mesma cabine dos dois membros da Camarilla, viajavam um casal obeso com roupas do Hard Rock Café e três sacolas de grifes estadunidenses no colo de cada um, que dormiam já de forma ressonante; duas garotas conversando incessantemente sobre um astro famoso; uma mulher com roupas executivas e uma pasta de laptop aos pés; um senhor de idade com um livro aberto; um garoto dormindo; e um casal com o filho pequeno, que tentava fazer com que este largasse o videogame e posasse para uma câmera digital, sem sucesso. Dentro de duas horas, todos já tinham largado seus afazeres em prol de um descanso.
Alice
O homem assiste enquanto ela deixa o livro novamente, e parecia não entender o que ela pretendia com “não me contam muito sobre você”. Já a ideia da massagem estava bem mais dentro do que esperava; o “cirurgião” sorri correspondendo, e prepara-se para receber o agrado, relaxando os ombros e colocando-se ao seu lado.
Ele reagia muito bem à encenação, soltando baixos gemidos de tempos em tempos, agradado dos beijos dela. Quando pede para tirar a camisa, o homem sorri ainda mais, claramente esperando não apenas a massagem. Ele não tirava os olhos dela, desejoso, enquanto abria rapidamente os botões da camisa branca. Do bolso, retira um cartão de banco, pouco dinheiro com uns quatro cartões de visita misturados, além de uma carteira de cigarros baratos.
Logo que a cama está arrumada, expondo um lençol azul, ele deita-se de barriga para baixo, apoiando a cabeça no travesseiro e com os braços ao longo do corpo, para facilitar algo que a garota não pretendia fazer.
- Quando você estiver pronta.
-1pds (fingir respiração)
Morphys
O cainita segue com cuidado de observar o caminho. Não havia muito para ver nos corredores, exceto exatamente isso: por quais corredores iriam para chegar onde precisavam.
Quando estavam na porta, Morphys sente como se pudesse voltar pelo mesmo caminho sem se perder. Era longe, e ele não tinha como saber o que havia onde ocorriam aquelas bifurcações, mas por onde foram, ele saberia voltar em seus passos.
Já no quarto, Preiss parece ouvir suas palavras com interesse, e esboça mesmo um leve sorriso.
- Fique despreocupado. Será feito. Encontrará a arma e o dinheiro no aposento contíguo a este. – Ele trancava a porta por onde entraram, deixando a chave sobre a escrivaninha; junto dela, colocava ainda uma outra. – Deixarei com você as chaves de saída para este quarto. Querendo ir à superfície, é melhor que use esta porta. – Aproximava-se da porta no lado oposto ao daquela pela qual vieram. – Aconselhamos também que tranque esta depois que eu sair, para não ser incomodado. Nesta casa estão duas servas das quais você poderá dispor como desejar; e quando quiser falar comigo, elas devem mostrá-lo o caminho para meu quarto no terceiro andar. Durma bem.
E dizendo isso, saía pela porta mais próxima, que estava ainda destrancada, deixando o malkaviano com seus pensamentos, ou para aproveitar e descansar nesse dia. A essa altura, Irladriel já se sentia bastante cansado. Tanto a virgem quanto a senhora desconhecida continuavam contemplativas, com as mãos juntas em oração, nas mesmas poses desconfortavelmente idênticas.
Belmont
Akemi parece concordar que não deveriam passar as informações por telefone, pelo menos não as mais importantes. Ela pensa por alguns momentos...
- Nesse caso, quando precisar me encontrar face a face, busque esse endereço.
Ela entrega um cartão de visitas com os nomes de Pablo & Evita Benitez. Estava escrito um endereço, um número de telefone e um e-mail, e afirmava serem artistas plásticos; o cartão era enfeitado artesanalmente com desenhos de nankin bastante detalhados.
- São totalmente confiáveis, mas são mortais. Não comente com eles nada que possa infringir a máscara. Não é nosso objetivo nos incomodar com a Camarilla, certo? De qualquer forma, se disser a essas pessoas que quer falar comigo, eles explicarão o que deve fazer.
Durante as horas em que ele pode relaxar e colocar os acontecimentos em ordem na sua mente, o silêncio predominava ao redor, a não ser por ocasionais comentários das mais novas sobre o jogo com que agora estavam se divertindo.
Um bom tempo depois, suficiente para que a posição sentado já começasse a moldar Julian (um desses momentos em que os vampiros podem ficar felizes por não ter cãibras), a aeronave finalmente parecia estar pousando. O movimento era um pouco mais turbulento que na decolagem, e se visse pela janela, o malkaviano perceberia que estavam em meio a nuvens carregadas, uma tempestade fechada sobre o país latino. Apesar da dificuldade inicial, conseguem pousar em segurança em apenas alguns minutos.
Todos descem do avião. Era madrugada, ainda completamente escuro. Mas não levaria muitas horas para o nascer do sol. Estavam no heliponto de um grande prédio, provavelmente um hotel. Pela segunda vez, aquele piloto demonstrava conseguir descer onde o seu tipo de nave não deveria. Um homem os aguardava em frente a um elevador elegante, e não parecia nem um pouco preocupado, nem ao menos surpreso, com isso. Falava em um inglês perfeito, apenas com um sotaque leve:
- Boa noite Senhor Belmont. Eu vou acompanhá-lo ao seu quarto. As Senhoras vão ficar conosco também? – Akemi faz um movimento em negação com a cabeça. – Muito bem. A sua suíte está pronta. O Senhor gostaria de ser levado a um tour pelo hotel agora ou prefere descansar e mais tarde ser apresentado às nossas instalações?
As mulheres se aproximavam para se despedir. A mais velha é a primeira a falar.
- Boa noite Julian. O intérprete está hospedado no quarto em frente ao seu. Aproveite a cidade.
As pequenas logo se aproximam, parecendo tristes por terem que deixá-lo.
- Tchau Julian. Até mais.
Ambas o abraçavam ao mesmo tempo, tirando um sorriso maternal da terceira, que apenas os observava, antes de voltarem todas juntas para seu transporte. Atrás delas, entram duas pessoas que ele não havia percebido até então. Um casal muito bonito, pelo que podia ver de longe, que devia estar esperando sua chegada sobre o prédio. De alguma forma, seus movimentos pareciam duros e pouco naturais enquanto subiam. Agora, era apenas ele e o mordomo do hotel.
À menção da criança, Blair parece dar bastante atenção. Ela fica pensativa por alguns momentos. Já conhecia o garoto ou sua fama? Ou seria apenas a probabilidade de ele pertencer a um clã tão importante para a seita oposta que chamava sua atenção? Com o comentário da socialização, ela olha de forma reprovadora para Davis, mas parece deixar a questão para resolver depois.
- Como era essa criança?
Após ouvir o detalhamento das feições do Membro encontrado, e o fato de ele ter deixado para trás uma moto, a Príncipe apenas acena positivamente com a cabeça; não havia mais informações a serem passadas sobre isso, e não havia muito sentido em confiscar a moto se Reyard a estava usando. Portanto, segue para o assunto seguinte. Blair sorri quase imperceptivelmente.
- Parece que Alexandria perdeu uma coisa importante, e quer que você ajude a procurar. E leve até ela o culpado.
Não tinha intenção de dar outras explicações, apenas faz um movimento de cabeça para que o Ventrue se retire. O Senescal entrega o que tinha em mãos sem palavras, e Abel o seguia também em silêncio.
Chegam ao aeroporto no horário recomendado para check-in, não faltando muito para o embarque. Parando ao seu lado, o outro vampiro coloca a mão sobre o freio dianteiro, e explica:
- Vou enviar as motos. Caso tenha alguma arma aí, também é bom deixar comigo. Pegaremos tudo assim que chegarmos. Se quiser, já vá fazendo o check-in.
Já estavam na porta. Ele espera apenas que o vampiro desça para guiar ambos os veículos a uma entrada de estacionamento próxima. Observando os papéis que levava, Reyard percebe que estavam ali, além das passagens para ele e Davis, documentos falsos com os nomes de Alexei Stravinsky e Jack Patel, uma foto de Alexandria com seu endereço e uma carta selada com o nome da príncipe argentina como destinatário. Talvez fosse apenas uma carta de apresentação, talvez fosse outra coisa de interesse para o ventrue; mas o selo de Blair intimava-o a mantê-la fechada.
No mais, tanto o check-in no aeroporto quanto a viagem de avião ocorriam normalmente. Na mesma cabine dos dois membros da Camarilla, viajavam um casal obeso com roupas do Hard Rock Café e três sacolas de grifes estadunidenses no colo de cada um, que dormiam já de forma ressonante; duas garotas conversando incessantemente sobre um astro famoso; uma mulher com roupas executivas e uma pasta de laptop aos pés; um senhor de idade com um livro aberto; um garoto dormindo; e um casal com o filho pequeno, que tentava fazer com que este largasse o videogame e posasse para uma câmera digital, sem sucesso. Dentro de duas horas, todos já tinham largado seus afazeres em prol de um descanso.
Alice
O homem assiste enquanto ela deixa o livro novamente, e parecia não entender o que ela pretendia com “não me contam muito sobre você”. Já a ideia da massagem estava bem mais dentro do que esperava; o “cirurgião” sorri correspondendo, e prepara-se para receber o agrado, relaxando os ombros e colocando-se ao seu lado.
Ele reagia muito bem à encenação, soltando baixos gemidos de tempos em tempos, agradado dos beijos dela. Quando pede para tirar a camisa, o homem sorri ainda mais, claramente esperando não apenas a massagem. Ele não tirava os olhos dela, desejoso, enquanto abria rapidamente os botões da camisa branca. Do bolso, retira um cartão de banco, pouco dinheiro com uns quatro cartões de visita misturados, além de uma carteira de cigarros baratos.
Logo que a cama está arrumada, expondo um lençol azul, ele deita-se de barriga para baixo, apoiando a cabeça no travesseiro e com os braços ao longo do corpo, para facilitar algo que a garota não pretendia fazer.
- Quando você estiver pronta.
-1pds (fingir respiração)
Morphys
O cainita segue com cuidado de observar o caminho. Não havia muito para ver nos corredores, exceto exatamente isso: por quais corredores iriam para chegar onde precisavam.
- Spoiler:
- Dificuldade 6; resultados (1, 6, 3, 8, 3); total 1 sucesso.
Quando estavam na porta, Morphys sente como se pudesse voltar pelo mesmo caminho sem se perder. Era longe, e ele não tinha como saber o que havia onde ocorriam aquelas bifurcações, mas por onde foram, ele saberia voltar em seus passos.
Já no quarto, Preiss parece ouvir suas palavras com interesse, e esboça mesmo um leve sorriso.
- Spoiler:
- Dificuldade 4; resultados (6, 5, 1, 10, 1, 9, 5); total 3 sucessos.
- Fique despreocupado. Será feito. Encontrará a arma e o dinheiro no aposento contíguo a este. – Ele trancava a porta por onde entraram, deixando a chave sobre a escrivaninha; junto dela, colocava ainda uma outra. – Deixarei com você as chaves de saída para este quarto. Querendo ir à superfície, é melhor que use esta porta. – Aproximava-se da porta no lado oposto ao daquela pela qual vieram. – Aconselhamos também que tranque esta depois que eu sair, para não ser incomodado. Nesta casa estão duas servas das quais você poderá dispor como desejar; e quando quiser falar comigo, elas devem mostrá-lo o caminho para meu quarto no terceiro andar. Durma bem.
E dizendo isso, saía pela porta mais próxima, que estava ainda destrancada, deixando o malkaviano com seus pensamentos, ou para aproveitar e descansar nesse dia. A essa altura, Irladriel já se sentia bastante cansado. Tanto a virgem quanto a senhora desconhecida continuavam contemplativas, com as mãos juntas em oração, nas mesmas poses desconfortavelmente idênticas.
Belmont
Akemi parece concordar que não deveriam passar as informações por telefone, pelo menos não as mais importantes. Ela pensa por alguns momentos...
- Nesse caso, quando precisar me encontrar face a face, busque esse endereço.
Ela entrega um cartão de visitas com os nomes de Pablo & Evita Benitez. Estava escrito um endereço, um número de telefone e um e-mail, e afirmava serem artistas plásticos; o cartão era enfeitado artesanalmente com desenhos de nankin bastante detalhados.
- São totalmente confiáveis, mas são mortais. Não comente com eles nada que possa infringir a máscara. Não é nosso objetivo nos incomodar com a Camarilla, certo? De qualquer forma, se disser a essas pessoas que quer falar comigo, eles explicarão o que deve fazer.
Durante as horas em que ele pode relaxar e colocar os acontecimentos em ordem na sua mente, o silêncio predominava ao redor, a não ser por ocasionais comentários das mais novas sobre o jogo com que agora estavam se divertindo.
Um bom tempo depois, suficiente para que a posição sentado já começasse a moldar Julian (um desses momentos em que os vampiros podem ficar felizes por não ter cãibras), a aeronave finalmente parecia estar pousando. O movimento era um pouco mais turbulento que na decolagem, e se visse pela janela, o malkaviano perceberia que estavam em meio a nuvens carregadas, uma tempestade fechada sobre o país latino. Apesar da dificuldade inicial, conseguem pousar em segurança em apenas alguns minutos.
Todos descem do avião. Era madrugada, ainda completamente escuro. Mas não levaria muitas horas para o nascer do sol. Estavam no heliponto de um grande prédio, provavelmente um hotel. Pela segunda vez, aquele piloto demonstrava conseguir descer onde o seu tipo de nave não deveria. Um homem os aguardava em frente a um elevador elegante, e não parecia nem um pouco preocupado, nem ao menos surpreso, com isso. Falava em um inglês perfeito, apenas com um sotaque leve:
- Boa noite Senhor Belmont. Eu vou acompanhá-lo ao seu quarto. As Senhoras vão ficar conosco também? – Akemi faz um movimento em negação com a cabeça. – Muito bem. A sua suíte está pronta. O Senhor gostaria de ser levado a um tour pelo hotel agora ou prefere descansar e mais tarde ser apresentado às nossas instalações?
As mulheres se aproximavam para se despedir. A mais velha é a primeira a falar.
- Boa noite Julian. O intérprete está hospedado no quarto em frente ao seu. Aproveite a cidade.
As pequenas logo se aproximam, parecendo tristes por terem que deixá-lo.
- Tchau Julian. Até mais.
Ambas o abraçavam ao mesmo tempo, tirando um sorriso maternal da terceira, que apenas os observava, antes de voltarem todas juntas para seu transporte. Atrás delas, entram duas pessoas que ele não havia percebido até então. Um casal muito bonito, pelo que podia ver de longe, que devia estar esperando sua chegada sobre o prédio. De alguma forma, seus movimentos pareciam duros e pouco naturais enquanto subiam. Agora, era apenas ele e o mordomo do hotel.
Oscar Vance- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 32
Localização : Rio Grande do Sul
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
"Nossa, mais coisas pra levar? Terei muitas coisas para anotar no diário essa noite."
A malkaviana esperou o homem deitar na cama. E em seguida, subiu em cima dele e voltou a fazer a massagem. Após algum tempo, a cainita fala com um grande sorriso no rosto:
- Sabe, tem algo que sempre quis fazer.
Puxou o lençol que estava na lateral da cama. Forçou o homem a rolar e ficar deitado agora de "barriga para cima" . E amarrou o mais forte que pode 2 as mãos do homem.
- Já volto... Tenho algumas coisas na bolsa que você irá gostar...
Ao terminar o trabalho saiu da cama. Pegou sua bolsa rapidamente e silenciosamente colocou dentro dela: O livro, os trocados que ele retirara do bolso da camisa, a passagem, os cartões de visita. Retirou a caneta e a deixou em cima da mesa.
"Droga, falta o maldito número de celular..."
Voltou a sentar na cama com a taça de vinho e para ganhar tempo fingiu que derrubou o vinho e sujou sua camisa e as calças do homem.
- Droga, sujei a gente com vinho. Só alguns instantes, vou limpar senão a minha camisa e sua calça vai ficar manchadas pra sempre.
Retirou delicadamente a peça de roupa do homem. Rapidamente se afastou da cama levando as calças consigo em direção ao banheiro, no caminho pegou a caneta. Lá anotou no braço mesmo, os ultimos 5 números de telefones que o celular recebeu ligação e o nome (apelido?) da pessoa que ligou. Além dos ultimos 3 ligações que ele fez. Limpou sua blusa e voltou ao quarto.
- Protinho terminei de "limpar tudo".
Deixou o celular em cima da mesinha aonde estava o livro. Pegou sua bolsa. E deu no pé do apartamento do homem o mais rápido que pode. Mas com longas gargalhadas da situação em que o homem ficou.
<OFF> Faça todos os testes que achar necessário </OFF>
A malkaviana esperou o homem deitar na cama. E em seguida, subiu em cima dele e voltou a fazer a massagem. Após algum tempo, a cainita fala com um grande sorriso no rosto:
- Sabe, tem algo que sempre quis fazer.
Puxou o lençol que estava na lateral da cama. Forçou o homem a rolar e ficar deitado agora de "barriga para cima" . E amarrou o mais forte que pode 2 as mãos do homem.
- Já volto... Tenho algumas coisas na bolsa que você irá gostar...
Ao terminar o trabalho saiu da cama. Pegou sua bolsa rapidamente e silenciosamente colocou dentro dela: O livro, os trocados que ele retirara do bolso da camisa, a passagem, os cartões de visita. Retirou a caneta e a deixou em cima da mesa.
"Droga, falta o maldito número de celular..."
Voltou a sentar na cama com a taça de vinho e para ganhar tempo fingiu que derrubou o vinho e sujou sua camisa e as calças do homem.
- Droga, sujei a gente com vinho. Só alguns instantes, vou limpar senão a minha camisa e sua calça vai ficar manchadas pra sempre.
Retirou delicadamente a peça de roupa do homem. Rapidamente se afastou da cama levando as calças consigo em direção ao banheiro, no caminho pegou a caneta. Lá anotou no braço mesmo, os ultimos 5 números de telefones que o celular recebeu ligação e o nome (apelido?) da pessoa que ligou. Além dos ultimos 3 ligações que ele fez. Limpou sua blusa e voltou ao quarto.
- Protinho terminei de "limpar tudo".
Deixou o celular em cima da mesinha aonde estava o livro. Pegou sua bolsa. E deu no pé do apartamento do homem o mais rápido que pode. Mas com longas gargalhadas da situação em que o homem ficou.
<OFF> Faça todos os testes que achar necessário </OFF>
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
O celular toca e se o assasino tivesse um coração ele estaria batendo forte. "E agora? não tenho como fingir que sou o infeliz pelo telefone"
-Alô
-Silêncio...
- - Kiah Hashashiyyin? O que você sabe sobre o Sr. Lins?
A mente do Assasino tentava se adiantar, mas foi pego de surpresa quando ouviu seu nome.
- Acredito que a educação faz parte de qualquer cultura, você sabe meu nome, gostaria de saber com quem estou falando. (gostaria de saber mais sobre a pessoa do outro lado da linha e não cederia tão facilmente, além de poder ganhar tempo para organizar as idéias)
Quando aceito um serviço eu faço a lição de casa, sei quem são meus contratantes, mesmo quando se escondem atrás de garotos de recados, garoto este que foi pego no meio do caminho por andar com oque não devia (Kiah mencionava e dava a entender que o homem do Sabá havia sido preso por posse de entorpecentes mas de uma forma discreta para não chamar a atenção de possiveis ouvintes)
Esperava mais do Sr. Lins; agora por culpa da péssima seleção de seu pessoal, que se me permite dizer agiu mal desde o começo nada discreto que causaram no bairro onde me encontrava até o ponto onde me encontro agora; ás cegas sem ter com quem obter maiores informações, espero que se ainda queiram me contratar, depois de todo esse trabalho, me informem um endereço enquanto ainda posso mudar de opnião e ir para casa, não lidarei mais com armadores.
(Tentando convercer o cara que a culpa foi de sua organização e categorizando que não esta mais disposto a se arriscar a não ser que eles cedam algo de sua parte Kiah manterá o pé da conversa nesse nível, desligando assim que obter um endereço dizendo:
-Nos falamos pessoalmente amanhã as 2:00 no local informado, irei embarcar no avião agora (Como o vôo do bilhete do Sabá estava agendado para as 02:30 Kiah daria a entender que nem no avião estava ainda)
E caso não obtesse um endereço por parte do homem simplesmente diria:
- Então não poderemos trabalhar juntos, sinto muito estou indo para casa
(E contaria que o pessoal de Thema daria um fim ao Sabá do aeroporto para que não soubessem que Kiah se dirigia para o local e que estava trabalhando para seus rivais, assim que chegasse teria certeza disso pedindo para que ligassem para o pessoal de Thema)
Em qualquer caso, siga a viagem, não tenho mais ações a declarar a não ser jogar o celular na privada do avião para não ser rastreado
(OFF) Carambaaaaaaa eu pensei que as postagems fossem de terça!!! desculpe, ahhhhhhh terei que esperar até quinta...Chuif (OFF)
-Alô
-Silêncio...
- - Kiah Hashashiyyin? O que você sabe sobre o Sr. Lins?
A mente do Assasino tentava se adiantar, mas foi pego de surpresa quando ouviu seu nome.
- Acredito que a educação faz parte de qualquer cultura, você sabe meu nome, gostaria de saber com quem estou falando. (gostaria de saber mais sobre a pessoa do outro lado da linha e não cederia tão facilmente, além de poder ganhar tempo para organizar as idéias)
Quando aceito um serviço eu faço a lição de casa, sei quem são meus contratantes, mesmo quando se escondem atrás de garotos de recados, garoto este que foi pego no meio do caminho por andar com oque não devia (Kiah mencionava e dava a entender que o homem do Sabá havia sido preso por posse de entorpecentes mas de uma forma discreta para não chamar a atenção de possiveis ouvintes)
Esperava mais do Sr. Lins; agora por culpa da péssima seleção de seu pessoal, que se me permite dizer agiu mal desde o começo nada discreto que causaram no bairro onde me encontrava até o ponto onde me encontro agora; ás cegas sem ter com quem obter maiores informações, espero que se ainda queiram me contratar, depois de todo esse trabalho, me informem um endereço enquanto ainda posso mudar de opnião e ir para casa, não lidarei mais com armadores.
(Tentando convercer o cara que a culpa foi de sua organização e categorizando que não esta mais disposto a se arriscar a não ser que eles cedam algo de sua parte Kiah manterá o pé da conversa nesse nível, desligando assim que obter um endereço dizendo:
-Nos falamos pessoalmente amanhã as 2:00 no local informado, irei embarcar no avião agora (Como o vôo do bilhete do Sabá estava agendado para as 02:30 Kiah daria a entender que nem no avião estava ainda)
E caso não obtesse um endereço por parte do homem simplesmente diria:
- Então não poderemos trabalhar juntos, sinto muito estou indo para casa
(E contaria que o pessoal de Thema daria um fim ao Sabá do aeroporto para que não soubessem que Kiah se dirigia para o local e que estava trabalhando para seus rivais, assim que chegasse teria certeza disso pedindo para que ligassem para o pessoal de Thema)
Em qualquer caso, siga a viagem, não tenho mais ações a declarar a não ser jogar o celular na privada do avião para não ser rastreado
(OFF) Carambaaaaaaa eu pensei que as postagems fossem de terça!!! desculpe, ahhhhhhh terei que esperar até quinta...Chuif (OFF)
Kiah- Data de inscrição : 18/03/2011
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Ao chegar ao aeroporto Reyard, fica em duvida se deveria entregar suas armas ao seu companheiro, mas afinal isto é apenas um procedimento padrão se tiver problemas usaria seu cartão platinum para conseguir outras armas.
-- Esta bem, mas vê se não atira nas rodas da moto de outra pessoa que pilote melhor que você (sorriso debochado) ... ou seja qualquer um.
Reyard entrega duas pistolas automáticas para Abel.
Depois dentro do avião após ter examinado os papeis ter entregado a identidade falsa de Abel e ter decorado os dados suas, Reyard guarda os documentos e volta sua atenção para a mulher vestida de terno.
(off) Qual é a minha identidade (off)
-- Aproveite para decorar seus dados e descansar, eu vou aproveitar para providenciar o meu jantar para quando chegamos (falando baixo com Abel)
Se levanta, caminha pelo corredor até está próximo da executiva.
[Voz encantadora]
-- Viajem de negócios?
-- Boa Noite me chamo Reyard, posso te fazer compania durante o voo, meu amigo ali bebeu demais e aprecio uma boa conversa e uma compania durante esses voo.
sorri.
Reyard aguada ansiosamente pelas respostas de sua interlocutora, já planejando usar tudo o que ela disser para conseguir leva-la para um hotel com ele, para poder se alimentar e também não descartava a hipótese de embebeda-la e leva-la para o banheiro do avião e se alimentar ali mesmo, Reyard adorava o perigo de ser pego e sabia que com o álcool no sangue de sua presa o prazer proporcionado pelo beijo seria confundido com o prazer sexual, e apesar de não apreciar o álcool misturado ao sangue, o efeito não prejudicava Reyard e ele sabia disso.
Se conseguir se alimentar no avião mesmo, Reyard irá parti imediatamente para presença de Alexandria, caso o contrário irá levar a empresária para um hotel próximo do aeroporto e depois irá parti para o seu destino sem si importa com os comentários ou tentativas de interferências de seu companheiro de viagem.
-- Esta bem, mas vê se não atira nas rodas da moto de outra pessoa que pilote melhor que você (sorriso debochado) ... ou seja qualquer um.
Reyard entrega duas pistolas automáticas para Abel.
Depois dentro do avião após ter examinado os papeis ter entregado a identidade falsa de Abel e ter decorado os dados suas, Reyard guarda os documentos e volta sua atenção para a mulher vestida de terno.
(off) Qual é a minha identidade (off)
-- Aproveite para decorar seus dados e descansar, eu vou aproveitar para providenciar o meu jantar para quando chegamos (falando baixo com Abel)
Se levanta, caminha pelo corredor até está próximo da executiva.
[Voz encantadora]
-- Viajem de negócios?
-- Boa Noite me chamo Reyard, posso te fazer compania durante o voo, meu amigo ali bebeu demais e aprecio uma boa conversa e uma compania durante esses voo.
sorri.
Reyard aguada ansiosamente pelas respostas de sua interlocutora, já planejando usar tudo o que ela disser para conseguir leva-la para um hotel com ele, para poder se alimentar e também não descartava a hipótese de embebeda-la e leva-la para o banheiro do avião e se alimentar ali mesmo, Reyard adorava o perigo de ser pego e sabia que com o álcool no sangue de sua presa o prazer proporcionado pelo beijo seria confundido com o prazer sexual, e apesar de não apreciar o álcool misturado ao sangue, o efeito não prejudicava Reyard e ele sabia disso.
Se conseguir se alimentar no avião mesmo, Reyard irá parti imediatamente para presença de Alexandria, caso o contrário irá levar a empresária para um hotel próximo do aeroporto e depois irá parti para o seu destino sem si importa com os comentários ou tentativas de interferências de seu companheiro de viagem.
Reyard- Data de inscrição : 17/04/2011
Idade : 38
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
morphys apenas balançava a cabeça positivamente e com um pequeno sorriso ao ouvir as palavras do homem, naquele momento ele apenas queria dormir e mais nada e era exatamente o que ele iria fazer descansar para assim no próximo anoitecer sua missão ser concluida
Convidad- Convidado
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
- Mexer com a Camarilla nunca costuma ser uma idéia muito sensata... – recordava do quanto meu mentor vivia martelando em minha mente as vantagens múltiplas de não despertar a fúria da Camarilla, pois herdar o ódio deles era o mesmo que optar por ter um inimigo extremamente incômodo – bem complicado encontrar a senhorita, não pude deixar de notar – completei com um sorriso simpático e brincalhão, sem maldades ou demais pensamentos/gestos irônicos que pudessem a ofender. Nunca seria essa a minha intenção, longe disso.
- Chegamos? – resmunguei bem baixo, para mim mesmo, enquanto percebia que o movimento da nave se tornava um pouco mais caótico e assustador. Verdade seja dita, aviões às vezes tem o dom de nos proporcionar bons sustos, e assim ocorreu. Abri os olhos e dei uma boa espiada pela janela para tentar entender em que tipo de enrascada tinha me metido. Felizmente a turbulência durou pouco, e por mais que o céu estivesse com cara de poucos amigos, pousamos em total segurança. Dá-lhe pilotinho...
Desci do avião juntos aos demais e notei que ainda era madrugada... Muita escuridão e calmaria, isso me acalmava, deixavam meu coração amaldiçoado mais tranqüilo. Percebi que um sujeito postado ao lado do elevador parecia estar nos aguardando e logo pude descobrir de quem se tratava...
- Boa noite... Muito prazer, qual o seu nome? – direcionei a mão, educado, ao sujeito que acabava de conhecer... Nunca era demais demonstrar algum tato e nível de consideração para com os outros – hmm, caso não se importe, eu gostaria de conhecer mais o hotel. Sabe como é, imagino... A curiosidade matou o gato, e mesmo não sendo bonitão ou mesmo um felino, prefiro nem arriscar – dei uma risadinha boba perante a própria piadinha fraca e aguardei uma resposta do meu novo companheiro.
- Boa noite, senhorita Akemi. Tentarei fazer bom proveito da calorosa estadia nessa bela cidade – mal pude terminar de responder e senti o contato das pequenas que se aproximavam de mim a abraçar-me em despedida – sim, “até mais” é algo mais legal nesse momento. Sejam boas meninas e não dêem trabalho à mamãe... Prometo que lhes trago uma surpresinha quando der – dei uma piscadinha divertida às mesmas antes que se distanciassem rumo à aeronave.
Porém quando fitava a movimentação do trio elegante voltando ao transporte, percebi a aparição inusitada de um casal de anônimos, que parecia já esperar pela carona, presumindo-se assim que possuíam algum contato com as raparigas. Aquilo era tudo muito estranho, cada vez mais mistérios pareciam surgir, e não pude fazer muito a não ser tentar amplificar os meus sentidos visando escutar qualquer conversa que viesse advinda das minhas conhecidas, ou dos demais acompanhantes. Ou mesmo enxergar qualquer pista que me viesse a calhar em meio à essa estranheza toda.
Obs: Manifesto auspícios nível 1, buscando conseguir algum resultado focando minha atenção nos ali presentes que se aproximavam da nave... Deixo ele ativo até um pouco depois de entrarem no interior do transporte, cancelando o mesmo quando notar que a nave está para dar sua partida. Uso pontos de força de vontade nesse processo, se necessário.
- Chegamos? – resmunguei bem baixo, para mim mesmo, enquanto percebia que o movimento da nave se tornava um pouco mais caótico e assustador. Verdade seja dita, aviões às vezes tem o dom de nos proporcionar bons sustos, e assim ocorreu. Abri os olhos e dei uma boa espiada pela janela para tentar entender em que tipo de enrascada tinha me metido. Felizmente a turbulência durou pouco, e por mais que o céu estivesse com cara de poucos amigos, pousamos em total segurança. Dá-lhe pilotinho...
Desci do avião juntos aos demais e notei que ainda era madrugada... Muita escuridão e calmaria, isso me acalmava, deixavam meu coração amaldiçoado mais tranqüilo. Percebi que um sujeito postado ao lado do elevador parecia estar nos aguardando e logo pude descobrir de quem se tratava...
- Boa noite... Muito prazer, qual o seu nome? – direcionei a mão, educado, ao sujeito que acabava de conhecer... Nunca era demais demonstrar algum tato e nível de consideração para com os outros – hmm, caso não se importe, eu gostaria de conhecer mais o hotel. Sabe como é, imagino... A curiosidade matou o gato, e mesmo não sendo bonitão ou mesmo um felino, prefiro nem arriscar – dei uma risadinha boba perante a própria piadinha fraca e aguardei uma resposta do meu novo companheiro.
- Boa noite, senhorita Akemi. Tentarei fazer bom proveito da calorosa estadia nessa bela cidade – mal pude terminar de responder e senti o contato das pequenas que se aproximavam de mim a abraçar-me em despedida – sim, “até mais” é algo mais legal nesse momento. Sejam boas meninas e não dêem trabalho à mamãe... Prometo que lhes trago uma surpresinha quando der – dei uma piscadinha divertida às mesmas antes que se distanciassem rumo à aeronave.
Porém quando fitava a movimentação do trio elegante voltando ao transporte, percebi a aparição inusitada de um casal de anônimos, que parecia já esperar pela carona, presumindo-se assim que possuíam algum contato com as raparigas. Aquilo era tudo muito estranho, cada vez mais mistérios pareciam surgir, e não pude fazer muito a não ser tentar amplificar os meus sentidos visando escutar qualquer conversa que viesse advinda das minhas conhecidas, ou dos demais acompanhantes. Ou mesmo enxergar qualquer pista que me viesse a calhar em meio à essa estranheza toda.
Obs: Manifesto auspícios nível 1, buscando conseguir algum resultado focando minha atenção nos ali presentes que se aproximavam da nave... Deixo ele ativo até um pouco depois de entrarem no interior do transporte, cancelando o mesmo quando notar que a nave está para dar sua partida. Uso pontos de força de vontade nesse processo, se necessário.
Julian Belmont- Data de inscrição : 10/04/2011
Idade : 35
Localização : BH
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Alice
Enquanto o humano esperava inocentemente pela massagem, parece surgir uma ideia diferente de brincadeira na garota. Ele se espanta um pouco ao ser virado de forma bruta, mas seu corpo dava sinais óbvios de que estava interessado no que ela pensava em fazer. Ele ria enquanto era amarrado, dizendo:
- Uhm... Adoro garotas agressivas. Qual vai ser o seu joguinho?
Quando percebe que ela estava saindo, mesmo com a promessa de trazer algumas “coisas que ele iria gostar”, tenta soltar-se. Sem muito sucesso. Resolve aguardar bonitinho pela dama.
- Você amarrou bem isso. Hehe. Já imagino o que vai me trazer.
Ela guardava os pertences do homem em sua bolsa com habilidade, o suficiente para que ele não percebesse. Ou talvez a culpa fosse da bebida. No entanto, o celular não estava ali, nem o número para o qual ele ligara. Precisava daquilo para conseguir informações sobre o tal “negócio” do seu hóspede.
Ele sorri quando a vê de volta, parecia um pouco aliviado. Procurava com os olhos o que ela havia buscado na bolsa.
- Não vai me mostrar o que tem aí?
E assim, de repente, sua calça estava manchada de vinho. Isso já não estava em seus planos, o incomodava, mas não ia fazer com que desistisse da continuidade da brincadeira.
- Não se preocupe com isso. Apenas coloque de lado. Vamos continuar o que estávamos fazendo.
Mas como ela já tirava suas calças, e ele não podia exatamente impedi-la sem as mãos, aceita como um possível joguinho.
- Entendo... Deixe isso aí no banheiro. O que estava por baixo é bem melhor.
E bem que poderia ser. Um volume considerável já se erguia, enquanto ele ainda imaginava que a teria daqui a pouco. Ela anota cinco números de celular; destes, dois não estavam entre os contatos e, portanto não mostravam nenhum nome; os outros três estavam nomeados como Smith, Camila e Andrei, sendo este o último. As três ligações feitas pelo cirurgião ela descobre serem para os mesmos que o haviam ligado, apenas em horários diferentes (uma para Smith, uma para Camila e uma para um dos números sem nome).
Ela volta ao quarto. Para decepção de seu companheiro, ainda de blusa, apenas um pouco molhada. Enquanto ela larga o celular, tudo ainda parecia lógico para ele, ainda dentro da ideia que tivera. Porém, quando pega a bolsa e começa a retirar-se, a ficha começa a cair. Ele tenta ainda soltar as mãos. Um erro que ocorre por tempo suficiente para dar a ela uma dianteira. Enquanto passava pela porta do apartamento, ouve o som de alguma coisa caindo. Provavelmente, o cara afinal decidira se levantar e ir atrás dela do jeito que estava; mas também era provável que não saísse de casa sem as calças.
Conseguira se safar com os espólios do roubo. Mas não sabia ainda quem era o cara, nem como poderia se aproveitar do que descobrira. Se parasse para analisar os itens veria que: os trocados somavam US$23, a passagem era com decida em Buenos Aires, e embarque para madrugada do dia seguinte, às 5h -significava estar no aeroporto às 4h -, estranhamente, não havia um nome na reserva; dentre os cartões, um era de Camila Marães, e o celular batia com o que ela tinha anotado, os outros de Júlio Baungarten, Raphael Smith (talvez fosse o mesmo, não indicava celular, apenas e-mail e um número convencional) e Alex Keppler.
Ela estava na rua. Ninguém a perseguia. Se quisesse pegar o vôo, tinha ainda algumas horas antes de ir ao aeroporto. Poderia aproveitar e verificar alguns dos telefones.
Kiah
A situação era delicada. Pelo visto, o Sabá não conhecia a regra de etiqueta de que “e-mail se responde por e-mail, mensagem por mensagem, ligação por ligação”, e agora, como decidira atender, Kiah teria que falar diretamente com quem quer que estivesse ligando, e sem poder fingir ser outro.
Um pouco para ganhar tempo, ele pede que o outro também se identifique.
- Eu sou Smith. Então, já somos uma equipe mais civilizada agora?
Seu tom era bastante irônico, mas ouve o resto da fala de Kiah sem comentários. Até o fim.
- Sei... Acho bom você não falar desse jeito comigo garoto. Lembre-se de quem é o contratante e quem é o contratado. Se está mesmo no aeroporto, por que não achamos você? Seja como for, você tem mais uma chance. – ele diz um endereço, cuja rua parece um nome em espanhol – Nos encontre lá amanhã. Sei...
Ele desliga. Não parecia totalmente convencido. Mas agora Kiah tinha um endereço e uma entrevista marcada com o Sabá. E também, mais um nome: o Sr. Smith talvez não fosse um bispo, mas ao menos pelo momento, tinha algum poder regional na seita. Entretanto, como iria para a Argentina, era possível que isso não fosse tão útil.
O celular era logo descartado na privada, e provavelmente causaria um entupimento no futuro. Mas isso Kiah não estaria ali para ver. Passam-se muitas horas na viagem. Todos os passageiros, em algum momento, acabam pegando no sono. Ao chegarem, Kiah percebe pelas janelas dos outros bancos que o sol já estava perigosamente alto. Todos devem colocar os cintos durante o pouso. Assim que o avião para, algumas pessoas já pegavam suas bagagens de mão para descer, quando a comissária de bordo vai até o assamita.
- Sr. Hashashiyyin, por favor me acompanhe.
Ela o leva até a saída do avião, e dali por uma escadaria coberta aparentemente móvel, ligada a um túnel claramente subterrâneo. A funcionária do aeroporto fica nessa entrada:
- Você deve virar a direita na terceira entrada e seguir reto. O Mestre irá encontrá-lo no caminho.
O túnel era escuro, e tinha o cheiro de algo próximo aos esgotos, apesar de não sê-los propriamente dizendo. As luzes esparsas que o protegiam piscavam em intervalos regulares; perceptíveis, mas sem chegar a prejudicar a visão geral. Não havia ratos ou outros animais pestilentos, e as paredes eram de pedra. As bifurcações e túneis cruzados eram inúmeros.
Dera apenas dois passos depois da curva indicada, quando ouve um sibilo suave. De algo que estava no chão, começa a se materializar um homem à sua frente. Mais especificamente, o homem da foto que lhe passaram: Cassandro Simaika. A última coisa que se transforma são seus olhos, que partem de um amarelo estranhamente hipnótico para um par de verdes profundos. Agora, usava um terno marrom e os cabelos compridos presos, e tinha o rosto suave:
- Acredito que você vá me acompanhar a partir daqui. Espero que não tenha tido problemas na viagem. É um prazer.
Ele estende a mão para cumprimentá-lo, mas Kiah pode ver que usava luvas cinza, que não tirava para tocá-lo.
Reyard
Abel não responde á provocação, mas seu olhar é claramente de ódio; mesmo assim, não fica encarando, apenas segue para fazer o que tinha que fazer. Não iria brigar na frente do aeroporto, e com hora marcada.
Assim que as identidades são passadas, Reyard torna-se Alexei e Abel, Jack. Seu colega ainda o olhava de forma carrancuda, mas cuidava dos próprios assuntos, observando seus dados durante a viagem. Concorda sem muito interesse quando ele diz que vai cuidar de seu jantar.
A mulher levanta o rosto apenas quando ouve a pergunta, observava-o com curiosidade. Seus olhos eram inteligentes.
- É, o câmbio está favorável para fechar alguns contratos. Bom noite, sou Lisa. Claro, sente-se. Também gosto de ter alguém com quem conversar. Só temo que talvez não possa te fazer companhia durante toda a noite. Vou ter que dormir um pouco se quiser estar bem na reunião de amanhã. Mas enquanto isso, por que não pedimos um drink? De que você gosta? Então poderá me contar qual o motivo da sua viagem.
Morphys
O malkaviano consegue um tempo para descansar na chegada, e o dia é passado sem contratempos. O trabalho, afinal, viria amanhã. E, segundo seu desejo, seria simples e rápido.
A noite seguinte já trazia logo novas descobertas. Nada havia mudado em seu quarto, mas assim que passasse pela porta usada por Guilherme, ele tem uma visão bem mais clara do tipo de lugar em que estava.
A decoração, não era tão diferente da de seu quarto: alguns móveis antigos, mas simples, em madeira de talhe clássico; quadros representando retratos e imagens religiosas, principalmente imagens da virgem, alguns anjinhos e santos; mais alguns quadros da mulher do quarto estavam espalhados, mais comuns, sem a mesma delicadeza de traços e muito menos a semelhança com qualquer outra imagem religiosa; era uma casa grande, de três andares, mais o subsolo em que estava.
Logo ao sair do quarto, entrava em um corredor curto, que seguiria direto para uma sala ampla, tendo duas portas laterais, ambas trancadas. Na sala, sobre uma mesa central estavam alguns dos objetos que havia pedido: um par de facões de caça com cabo de chifre e lâminas afiadas, uma lisa e outra serrilhada; uma carteira de couro com ARS$1000,00; uma chave de carro; um mapa da cidade com três lugares circulados: a esquina de um bairro residencial, um quadrante em que estava escrito centro de feiras e um parque.
Na sala havia ainda uma televisão desligada, um sofá de três lugares, uma poltrona reclinável, duas janelas cobertas por cortinas, portas abertas para a cozinha, um banheiro e um corredor que dava em uma escada (além do pelo qual ele viera), e duas garotas gêmeas, que o observavam pacificamente acariciando o mesmo gato preto. Tinham se lembrado inclusive de preparar o café da manhã.
Imagem das garotas:
Belmont
- Eu me chamo Lucas Hurtado, Senhor. O prazer é todo meu.
Aperta a mão de Julian, apesar de a princípio demonstrar surpresa com a atitude cordial do cliente.
- Mas é claro, Senhor.
O homem aguarda discretamente que ele se despedisse, observando de sua posição mais afastada os acontecimentos. Quando elas afinal partem, dois novos elementos surgem e aproximam-se do avião. Logo que os percebe, o detetive ativa seus sentidos aguçados para tentar ouvir algo do que diziam.
Entretanto, até subirem no avião ele não pode perceber som algum. Pelo contrário, era como se os próprios passos daquele casal fossem controlados para fazer o mínimo possível de sons. Ouve a porta abrindo-se e fechando-se para a entrada deles. O que podia ver não indicava nada diferente. Em seguida, ainda nenhuma conversa, mas outros sons conhecidos se destacavam: um movimento súbito, o arrastar de tecidos, e dois gemidos simultâneos; por fim, dois múrmuros de satisfação na voz das gêmeas. Alguma coisa começava a ligar-se no motor. Provavelmente, não seria nada bom estar nesse modo quando o transporte decolasse, e Belmont volta ao normal.
O humano o aguardava com olhar paciente. Aparentemente, imaginava que ele estivera observando suas amigas partirem, o que não seria nada estranho. Assim que ele se volta:
- Gostaria de seguir para o tour, senhor?
Se ele concordasse, seria apresentado inicialmente aos quatro restaurantes do hotel, de gastronomia internacional, argentina, sushis e massas; em seguida conheceria o salão de café da manhã (do tipo que deixaria qualquer um com vontade de não ser vampiro por um dia), anunciando a nem um pouco importante informação de este ser servido das 6:00 às 10:00, o SPA (contando com sauna, banhos terapêuticos, massagens orientais, tratamentos emagrecedores, academia,...), as seis salas para eventos (próprias para desde pequenas reuniões até convenções internacionais para 1000 convivas), a área de recreação, que incluía duas piscinas e várias quadras de esporte, além de espaço para caminhadas entre as árvores, as boutiques de roupas e produtos alimentícios, e mesmo uma vinícola. O hotel era realmente muito bem equipado, e pronto para receber qualquer tipo de hóspede; difícil seria saber por onde começar a investigá-lo. Por fim, é levado ao quarto que estava reservado em seu nome.
Bem, não apenas um quarto. Sua suíte contava com uma sala espaçosa, onde poderia receber convidados, com decoração clean, televisão de plasma, equipamentos de som e DVD, sofás confortáveis e mesa de trabalho. O quarto era ao final de um corredor que abria para o banheiro, e possuía uma porta trancável a chave; pôde perceber que as cortinas na janela eram grossas, de forma que tapariam totalmente o sol durante o dia; não precisaria se preocupar com isso; ali ele também possuía televisão, mini-bar e outras comodidades. O banheiro, quase tão amplo quanto os cômodos anteriores, possuía uma bela banheira de mármore, e uma boa quantidade de shampoozinhos, sabonetinhos, creminhos e outros inhos; além disso, uma separação na banheira, uma janela e um controle remoto traziam o excelente adendo de uma posição relaxante para assistir a qualquer canal por assinatura. Se esse cara tinha roubado o quadro, pelo menos não poderiam negar que ele sabia como tratar seus hóspedes.
Lucas apresenta o quarto para ele, ensina a usar os controles de ar condicionado, televisão, inclinação de sofá e camas, rádio, etc., e aguarda por alguma dúvida. Se essas não acontecessem, retirar-se-ia polidamente:
- Tenha um bom descanso, Senhor.
Off: Se alguém souber o símbolo certo do peso argentino, sinta-se livre pra me corrigir.
Enquanto o humano esperava inocentemente pela massagem, parece surgir uma ideia diferente de brincadeira na garota. Ele se espanta um pouco ao ser virado de forma bruta, mas seu corpo dava sinais óbvios de que estava interessado no que ela pensava em fazer. Ele ria enquanto era amarrado, dizendo:
- Uhm... Adoro garotas agressivas. Qual vai ser o seu joguinho?
Quando percebe que ela estava saindo, mesmo com a promessa de trazer algumas “coisas que ele iria gostar”, tenta soltar-se. Sem muito sucesso. Resolve aguardar bonitinho pela dama.
- Você amarrou bem isso. Hehe. Já imagino o que vai me trazer.
Ela guardava os pertences do homem em sua bolsa com habilidade, o suficiente para que ele não percebesse. Ou talvez a culpa fosse da bebida. No entanto, o celular não estava ali, nem o número para o qual ele ligara. Precisava daquilo para conseguir informações sobre o tal “negócio” do seu hóspede.
Ele sorri quando a vê de volta, parecia um pouco aliviado. Procurava com os olhos o que ela havia buscado na bolsa.
- Não vai me mostrar o que tem aí?
E assim, de repente, sua calça estava manchada de vinho. Isso já não estava em seus planos, o incomodava, mas não ia fazer com que desistisse da continuidade da brincadeira.
- Não se preocupe com isso. Apenas coloque de lado. Vamos continuar o que estávamos fazendo.
Mas como ela já tirava suas calças, e ele não podia exatamente impedi-la sem as mãos, aceita como um possível joguinho.
- Entendo... Deixe isso aí no banheiro. O que estava por baixo é bem melhor.
E bem que poderia ser. Um volume considerável já se erguia, enquanto ele ainda imaginava que a teria daqui a pouco. Ela anota cinco números de celular; destes, dois não estavam entre os contatos e, portanto não mostravam nenhum nome; os outros três estavam nomeados como Smith, Camila e Andrei, sendo este o último. As três ligações feitas pelo cirurgião ela descobre serem para os mesmos que o haviam ligado, apenas em horários diferentes (uma para Smith, uma para Camila e uma para um dos números sem nome).
Ela volta ao quarto. Para decepção de seu companheiro, ainda de blusa, apenas um pouco molhada. Enquanto ela larga o celular, tudo ainda parecia lógico para ele, ainda dentro da ideia que tivera. Porém, quando pega a bolsa e começa a retirar-se, a ficha começa a cair. Ele tenta ainda soltar as mãos. Um erro que ocorre por tempo suficiente para dar a ela uma dianteira. Enquanto passava pela porta do apartamento, ouve o som de alguma coisa caindo. Provavelmente, o cara afinal decidira se levantar e ir atrás dela do jeito que estava; mas também era provável que não saísse de casa sem as calças.
Conseguira se safar com os espólios do roubo. Mas não sabia ainda quem era o cara, nem como poderia se aproveitar do que descobrira. Se parasse para analisar os itens veria que: os trocados somavam US$23, a passagem era com decida em Buenos Aires, e embarque para madrugada do dia seguinte, às 5h -significava estar no aeroporto às 4h -, estranhamente, não havia um nome na reserva; dentre os cartões, um era de Camila Marães, e o celular batia com o que ela tinha anotado, os outros de Júlio Baungarten, Raphael Smith (talvez fosse o mesmo, não indicava celular, apenas e-mail e um número convencional) e Alex Keppler.
Ela estava na rua. Ninguém a perseguia. Se quisesse pegar o vôo, tinha ainda algumas horas antes de ir ao aeroporto. Poderia aproveitar e verificar alguns dos telefones.
Kiah
A situação era delicada. Pelo visto, o Sabá não conhecia a regra de etiqueta de que “e-mail se responde por e-mail, mensagem por mensagem, ligação por ligação”, e agora, como decidira atender, Kiah teria que falar diretamente com quem quer que estivesse ligando, e sem poder fingir ser outro.
Um pouco para ganhar tempo, ele pede que o outro também se identifique.
- Spoiler:
- Conseguir nome e informações sobre o interlocutor: dificuldade 7; resultados (2 dados: manipulação) (10, 1, 10, 5); total 1 sucesso.
- Eu sou Smith. Então, já somos uma equipe mais civilizada agora?
Seu tom era bastante irônico, mas ouve o resto da fala de Kiah sem comentários. Até o fim.
- Spoiler:
- Conseguir informações sobre a missão: dificuldade 7; resultados (2 dados: manipulação) (10, 6, 8 ); total 2 sucessos.
- Sei... Acho bom você não falar desse jeito comigo garoto. Lembre-se de quem é o contratante e quem é o contratado. Se está mesmo no aeroporto, por que não achamos você? Seja como for, você tem mais uma chance. – ele diz um endereço, cuja rua parece um nome em espanhol – Nos encontre lá amanhã. Sei...
Ele desliga. Não parecia totalmente convencido. Mas agora Kiah tinha um endereço e uma entrevista marcada com o Sabá. E também, mais um nome: o Sr. Smith talvez não fosse um bispo, mas ao menos pelo momento, tinha algum poder regional na seita. Entretanto, como iria para a Argentina, era possível que isso não fosse tão útil.
O celular era logo descartado na privada, e provavelmente causaria um entupimento no futuro. Mas isso Kiah não estaria ali para ver. Passam-se muitas horas na viagem. Todos os passageiros, em algum momento, acabam pegando no sono. Ao chegarem, Kiah percebe pelas janelas dos outros bancos que o sol já estava perigosamente alto. Todos devem colocar os cintos durante o pouso. Assim que o avião para, algumas pessoas já pegavam suas bagagens de mão para descer, quando a comissária de bordo vai até o assamita.
- Sr. Hashashiyyin, por favor me acompanhe.
Ela o leva até a saída do avião, e dali por uma escadaria coberta aparentemente móvel, ligada a um túnel claramente subterrâneo. A funcionária do aeroporto fica nessa entrada:
- Você deve virar a direita na terceira entrada e seguir reto. O Mestre irá encontrá-lo no caminho.
O túnel era escuro, e tinha o cheiro de algo próximo aos esgotos, apesar de não sê-los propriamente dizendo. As luzes esparsas que o protegiam piscavam em intervalos regulares; perceptíveis, mas sem chegar a prejudicar a visão geral. Não havia ratos ou outros animais pestilentos, e as paredes eram de pedra. As bifurcações e túneis cruzados eram inúmeros.
Dera apenas dois passos depois da curva indicada, quando ouve um sibilo suave. De algo que estava no chão, começa a se materializar um homem à sua frente. Mais especificamente, o homem da foto que lhe passaram: Cassandro Simaika. A última coisa que se transforma são seus olhos, que partem de um amarelo estranhamente hipnótico para um par de verdes profundos. Agora, usava um terno marrom e os cabelos compridos presos, e tinha o rosto suave:
- Acredito que você vá me acompanhar a partir daqui. Espero que não tenha tido problemas na viagem. É um prazer.
Ele estende a mão para cumprimentá-lo, mas Kiah pode ver que usava luvas cinza, que não tirava para tocá-lo.
Reyard
Abel não responde á provocação, mas seu olhar é claramente de ódio; mesmo assim, não fica encarando, apenas segue para fazer o que tinha que fazer. Não iria brigar na frente do aeroporto, e com hora marcada.
Assim que as identidades são passadas, Reyard torna-se Alexei e Abel, Jack. Seu colega ainda o olhava de forma carrancuda, mas cuidava dos próprios assuntos, observando seus dados durante a viagem. Concorda sem muito interesse quando ele diz que vai cuidar de seu jantar.
A mulher levanta o rosto apenas quando ouve a pergunta, observava-o com curiosidade. Seus olhos eram inteligentes.
- É, o câmbio está favorável para fechar alguns contratos. Bom noite, sou Lisa. Claro, sente-se. Também gosto de ter alguém com quem conversar. Só temo que talvez não possa te fazer companhia durante toda a noite. Vou ter que dormir um pouco se quiser estar bem na reunião de amanhã. Mas enquanto isso, por que não pedimos um drink? De que você gosta? Então poderá me contar qual o motivo da sua viagem.
Morphys
O malkaviano consegue um tempo para descansar na chegada, e o dia é passado sem contratempos. O trabalho, afinal, viria amanhã. E, segundo seu desejo, seria simples e rápido.
A noite seguinte já trazia logo novas descobertas. Nada havia mudado em seu quarto, mas assim que passasse pela porta usada por Guilherme, ele tem uma visão bem mais clara do tipo de lugar em que estava.
A decoração, não era tão diferente da de seu quarto: alguns móveis antigos, mas simples, em madeira de talhe clássico; quadros representando retratos e imagens religiosas, principalmente imagens da virgem, alguns anjinhos e santos; mais alguns quadros da mulher do quarto estavam espalhados, mais comuns, sem a mesma delicadeza de traços e muito menos a semelhança com qualquer outra imagem religiosa; era uma casa grande, de três andares, mais o subsolo em que estava.
Logo ao sair do quarto, entrava em um corredor curto, que seguiria direto para uma sala ampla, tendo duas portas laterais, ambas trancadas. Na sala, sobre uma mesa central estavam alguns dos objetos que havia pedido: um par de facões de caça com cabo de chifre e lâminas afiadas, uma lisa e outra serrilhada; uma carteira de couro com ARS$1000,00; uma chave de carro; um mapa da cidade com três lugares circulados: a esquina de um bairro residencial, um quadrante em que estava escrito centro de feiras e um parque.
Na sala havia ainda uma televisão desligada, um sofá de três lugares, uma poltrona reclinável, duas janelas cobertas por cortinas, portas abertas para a cozinha, um banheiro e um corredor que dava em uma escada (além do pelo qual ele viera), e duas garotas gêmeas, que o observavam pacificamente acariciando o mesmo gato preto. Tinham se lembrado inclusive de preparar o café da manhã.
Imagem das garotas:
- Spoiler:
Belmont
- Eu me chamo Lucas Hurtado, Senhor. O prazer é todo meu.
Aperta a mão de Julian, apesar de a princípio demonstrar surpresa com a atitude cordial do cliente.
- Mas é claro, Senhor.
O homem aguarda discretamente que ele se despedisse, observando de sua posição mais afastada os acontecimentos. Quando elas afinal partem, dois novos elementos surgem e aproximam-se do avião. Logo que os percebe, o detetive ativa seus sentidos aguçados para tentar ouvir algo do que diziam.
Entretanto, até subirem no avião ele não pode perceber som algum. Pelo contrário, era como se os próprios passos daquele casal fossem controlados para fazer o mínimo possível de sons. Ouve a porta abrindo-se e fechando-se para a entrada deles. O que podia ver não indicava nada diferente. Em seguida, ainda nenhuma conversa, mas outros sons conhecidos se destacavam: um movimento súbito, o arrastar de tecidos, e dois gemidos simultâneos; por fim, dois múrmuros de satisfação na voz das gêmeas. Alguma coisa começava a ligar-se no motor. Provavelmente, não seria nada bom estar nesse modo quando o transporte decolasse, e Belmont volta ao normal.
O humano o aguardava com olhar paciente. Aparentemente, imaginava que ele estivera observando suas amigas partirem, o que não seria nada estranho. Assim que ele se volta:
- Gostaria de seguir para o tour, senhor?
Se ele concordasse, seria apresentado inicialmente aos quatro restaurantes do hotel, de gastronomia internacional, argentina, sushis e massas; em seguida conheceria o salão de café da manhã (do tipo que deixaria qualquer um com vontade de não ser vampiro por um dia), anunciando a nem um pouco importante informação de este ser servido das 6:00 às 10:00, o SPA (contando com sauna, banhos terapêuticos, massagens orientais, tratamentos emagrecedores, academia,...), as seis salas para eventos (próprias para desde pequenas reuniões até convenções internacionais para 1000 convivas), a área de recreação, que incluía duas piscinas e várias quadras de esporte, além de espaço para caminhadas entre as árvores, as boutiques de roupas e produtos alimentícios, e mesmo uma vinícola. O hotel era realmente muito bem equipado, e pronto para receber qualquer tipo de hóspede; difícil seria saber por onde começar a investigá-lo. Por fim, é levado ao quarto que estava reservado em seu nome.
Bem, não apenas um quarto. Sua suíte contava com uma sala espaçosa, onde poderia receber convidados, com decoração clean, televisão de plasma, equipamentos de som e DVD, sofás confortáveis e mesa de trabalho. O quarto era ao final de um corredor que abria para o banheiro, e possuía uma porta trancável a chave; pôde perceber que as cortinas na janela eram grossas, de forma que tapariam totalmente o sol durante o dia; não precisaria se preocupar com isso; ali ele também possuía televisão, mini-bar e outras comodidades. O banheiro, quase tão amplo quanto os cômodos anteriores, possuía uma bela banheira de mármore, e uma boa quantidade de shampoozinhos, sabonetinhos, creminhos e outros inhos; além disso, uma separação na banheira, uma janela e um controle remoto traziam o excelente adendo de uma posição relaxante para assistir a qualquer canal por assinatura. Se esse cara tinha roubado o quadro, pelo menos não poderiam negar que ele sabia como tratar seus hóspedes.
Lucas apresenta o quarto para ele, ensina a usar os controles de ar condicionado, televisão, inclinação de sofá e camas, rádio, etc., e aguarda por alguma dúvida. Se essas não acontecessem, retirar-se-ia polidamente:
- Tenha um bom descanso, Senhor.
Off: Se alguém souber o símbolo certo do peso argentino, sinta-se livre pra me corrigir.
Oscar Vance- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 32
Localização : Rio Grande do Sul
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Reyard senta ao lado de Lisa.
-- Eu bebo um scott e você o que gosta?
Após ver o que Lisa deseja beber, chama a comissária de Bordo e pede as bebidas agradece a comissária e entrega a bebida a Lisa.
-- Bom eu estou indo me reunir com um possível investidor, sou dono de uma Rede de Boates para elite em Washington e em New York.
Suspira
-- Mas me conte um pouco sobre você, é casada, solteira, o que gosta de fazer, por acaso não seria frequentadora de uma das minhas casas noturnas?
Sorri
-- Desculpe estou sempre pensando negócios
Bebe um pouco do scott [Ingeri Comida]
-- Preciso aprender relaxar um pouco e pelo visto você também.
Olha bem nos olhos de Lisa.
[Vóz encantora]
-- Me diga Lisa, como consegue tempo para ser uma mulher de negócio de sucesso e ao mesmo tempo (pausa) bem você saber (sussura a ultima palavra) mulher.
Ainda olhando nos olhos dela [dominação 1]
-- Relaxe
Leva a mãos suavemente ao rosto de lisa e de se aproxima lentamente para beija-la.
-- Eu bebo um scott e você o que gosta?
Após ver o que Lisa deseja beber, chama a comissária de Bordo e pede as bebidas agradece a comissária e entrega a bebida a Lisa.
-- Bom eu estou indo me reunir com um possível investidor, sou dono de uma Rede de Boates para elite em Washington e em New York.
Suspira
-- Mas me conte um pouco sobre você, é casada, solteira, o que gosta de fazer, por acaso não seria frequentadora de uma das minhas casas noturnas?
Sorri
-- Desculpe estou sempre pensando negócios
Bebe um pouco do scott [Ingeri Comida]
-- Preciso aprender relaxar um pouco e pelo visto você também.
Olha bem nos olhos de Lisa.
[Vóz encantora]
-- Me diga Lisa, como consegue tempo para ser uma mulher de negócio de sucesso e ao mesmo tempo (pausa) bem você saber (sussura a ultima palavra) mulher.
Ainda olhando nos olhos dela [dominação 1]
-- Relaxe
Leva a mãos suavemente ao rosto de lisa e de se aproxima lentamente para beija-la.
Reyard- Data de inscrição : 17/04/2011
Idade : 38
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
morphys acordava e saia de seu quarto, e logo começara a ficar feliz pois tudo que ele havia pedido estava lá e até mais um pouco, ele comprimentava as gemêas com um sinal de cabeça, pegava as armas colocava ambas nas costas em forfato de X a carteira e a chave do carro ele dava uma breve olhada no mapa tentando gravar os pontos circulados e saia da casa esperando que o carro estivesse na rua ou na garagem, em caso de morphys achasse o carro ele iria inicialmente no parque verificar aquele local todo nesta noite
Convidad- Convidado
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
A malkaviana tinha muitas coisas em mente, sabia apenas que queria conhecer aquele pais e praticar seu Espanhol com alguns "hermanos", quem sabe até conhecer um novo "gosto" para o jantar. Mas também sabia que aquele tonto não iria deixa-la em paz depois da situação delicada que ficou, principalmente, quando ele souber o prejuizo de ter perdido o livro.
Aquela noite tinha muitos detalhes importantes que não poderiam ser esquecidos. Por isso precisava fazer algumas anotações que facilitariam para colocar as ideias em ordem e não esquecer de nada.
Sabia também que precisava de mais dinheiro, então achar algum substituto para o jantar seria uma boa. Quem sabe talvez arrumar algumas roupas novas e um celular para fazer algumas ligações.
"O melhor a se fazer agora é encontrar algum lugar para anotar enquanto cada detalhe está em minha mente. Depois irei atrás de algum dinheiro, roupas para me esconder melhor, do celular e provavelmente um abrigo. Amanhã vou atrás de alguma informação pra saber no que me meti e viajar. Seria bom arrumar 1 joguinho para me destrair durante o embarque... Acho que meu notebook vai ter que fazer esse papel mesmo."
Subiu em sua moto atrás de um lugar reservado, para poder colocar suas memórias no lugar delas, quem sabe um parque ou ainda um cemitério? Mas que ao mesmo tempo fosse próximo algum ponto "badalado" da cidade, para ir atrás de sua próxima vítima.
Aquela noite tinha muitos detalhes importantes que não poderiam ser esquecidos. Por isso precisava fazer algumas anotações que facilitariam para colocar as ideias em ordem e não esquecer de nada.
Sabia também que precisava de mais dinheiro, então achar algum substituto para o jantar seria uma boa. Quem sabe talvez arrumar algumas roupas novas e um celular para fazer algumas ligações.
"O melhor a se fazer agora é encontrar algum lugar para anotar enquanto cada detalhe está em minha mente. Depois irei atrás de algum dinheiro, roupas para me esconder melhor, do celular e provavelmente um abrigo. Amanhã vou atrás de alguma informação pra saber no que me meti e viajar. Seria bom arrumar 1 joguinho para me destrair durante o embarque... Acho que meu notebook vai ter que fazer esse papel mesmo."
Subiu em sua moto atrás de um lugar reservado, para poder colocar suas memórias no lugar delas, quem sabe um parque ou ainda um cemitério? Mas que ao mesmo tempo fosse próximo algum ponto "badalado" da cidade, para ir atrás de sua próxima vítima.
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
O homem se materializa na frente de Kiah:
- Acredito que você vá me acompanhar a partir daqui. Espero que não tenha tido problemas na viagem. É um prazer.
- O prazer é meu, sim, parece que estamos presos um com um outro durante algum tempo, mas pode ficar tranquilo, minha viagem não teve problemas mas algo interessante aconteceu...
(Kiah Explica o incidente com o Sabá, o nome e o local de encontro)
- Se você tiver pessoas devendo favores, creio que este é o momento apropriado para cobra-los, devemos nos manter afastados deste local mas se você puder enviar alguém para levantar maiores informações ou dar cabo deste grupo, ou mesmo conseguir dar uma pista falsa do seu paredeiro seja com um sócia seu ou com alguém que seja dispensavel com uma informação falsa para ser pego por eles, facilitaria em muito nossa fuga. A Camarila já é um problema que requer mais cuidado
-Caso você não tenha uma rota de fuga e veículo planejados gostaria de sugerir o aluguel de um carro blindado, podemos efetuar essa ligação agora se for o caso. Tenho uma jovem que conheci no avião que talvez esteja disposta a ir buscar o carro para nós e nos acompanhar na viagem, ela só necessita de mais um ou 2 goles, se é que você me entende. Estava pensando em usa-la como guia, e uma fonte fácil de energia. Caso você consiga andar nas trevas ambos andaremos o tempo inteiro assim, caso contrário você caminha com a jovem para despertar menos atenção e eu ficarei de olho o tempo inteiro andando nas sombras. Me engano ou temos um contato para conseguir armamentos? tenho algumas coisas em mente
Eu não sei você mas não funciono muito bem de dia, espero que esse tunel nos leve a algum local onde possamos descansar, a propósito, seria demais querer saber porque tanta comoção para te capturar? onde você se meteu?
A mente do Assassino ja começava a ficar letárgica devido a hora do dia
(OFF)
Caso tenhamos um lugar para descansar, por hora, minha única preocupação será dormir afastado da porta e usar a maçaneta para prender uma das granadas, de forma que se tentarem abri-la inadvertidamente ela explodirá
No caso de irmos atrás das armas tentarei conseguir os seguintes armamentos e equipamentos:
Um localizador para convencer Cassandro a utiliza-lo(e poder encontra-lo no caso de nos separarmos)
Balas incendiárias
Um explosivo de controle remoto para implantar no próprio carro que vamos utilizar no caso de termos que fugir causando dano em quem esta atrás
Mais uma bomba de fumaça
Sei que são itens inusitados mas não custa nada perguntar para o contato se ele tem acesso a isso
Se Cassandro aceitar o plano, ligarei para a menina do avião marcando um encontro para à noite em algum lugar próximo e tentarei dar mais um gole do meu vitae a ela misturado com alguma bebida comprada no posto apenas dizendo que antes deu provar aquele drink que ela mencionou no avião, ela teria que provar o meu
(OFF)
- Acredito que você vá me acompanhar a partir daqui. Espero que não tenha tido problemas na viagem. É um prazer.
- O prazer é meu, sim, parece que estamos presos um com um outro durante algum tempo, mas pode ficar tranquilo, minha viagem não teve problemas mas algo interessante aconteceu...
(Kiah Explica o incidente com o Sabá, o nome e o local de encontro)
- Se você tiver pessoas devendo favores, creio que este é o momento apropriado para cobra-los, devemos nos manter afastados deste local mas se você puder enviar alguém para levantar maiores informações ou dar cabo deste grupo, ou mesmo conseguir dar uma pista falsa do seu paredeiro seja com um sócia seu ou com alguém que seja dispensavel com uma informação falsa para ser pego por eles, facilitaria em muito nossa fuga. A Camarila já é um problema que requer mais cuidado
-Caso você não tenha uma rota de fuga e veículo planejados gostaria de sugerir o aluguel de um carro blindado, podemos efetuar essa ligação agora se for o caso. Tenho uma jovem que conheci no avião que talvez esteja disposta a ir buscar o carro para nós e nos acompanhar na viagem, ela só necessita de mais um ou 2 goles, se é que você me entende. Estava pensando em usa-la como guia, e uma fonte fácil de energia. Caso você consiga andar nas trevas ambos andaremos o tempo inteiro assim, caso contrário você caminha com a jovem para despertar menos atenção e eu ficarei de olho o tempo inteiro andando nas sombras. Me engano ou temos um contato para conseguir armamentos? tenho algumas coisas em mente
Eu não sei você mas não funciono muito bem de dia, espero que esse tunel nos leve a algum local onde possamos descansar, a propósito, seria demais querer saber porque tanta comoção para te capturar? onde você se meteu?
A mente do Assassino ja começava a ficar letárgica devido a hora do dia
(OFF)
Caso tenhamos um lugar para descansar, por hora, minha única preocupação será dormir afastado da porta e usar a maçaneta para prender uma das granadas, de forma que se tentarem abri-la inadvertidamente ela explodirá
No caso de irmos atrás das armas tentarei conseguir os seguintes armamentos e equipamentos:
Um localizador para convencer Cassandro a utiliza-lo(e poder encontra-lo no caso de nos separarmos)
Balas incendiárias
Um explosivo de controle remoto para implantar no próprio carro que vamos utilizar no caso de termos que fugir causando dano em quem esta atrás
Mais uma bomba de fumaça
Sei que são itens inusitados mas não custa nada perguntar para o contato se ele tem acesso a isso
Se Cassandro aceitar o plano, ligarei para a menina do avião marcando um encontro para à noite em algum lugar próximo e tentarei dar mais um gole do meu vitae a ela misturado com alguma bebida comprada no posto apenas dizendo que antes deu provar aquele drink que ela mencionou no avião, ela teria que provar o meu
(OFF)
Kiah- Data de inscrição : 18/03/2011
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
- Porcaria... – disse em tom quase inaudível, resmungado perante aos poucos detalhes, informações decentes, que tinha obtido perante o afastamento de todos. Aquilo se tornava cada vez mais suspeito, isso era certeza, então... Olhos abertos e raciocínio veloz nunca deveriam ser dispensados. Não nesse tipo de situação delicada – “o jeito é continuar martelando... Uma hora deixam algo escapulir e eu os pego no flagra” – pensava em meu íntimo, em mais um momento de completa viagem, avulso a tudo que pudesse estar ocorrendo ao meu redor. Continuava refletindo, atento e um pouco nervoso, quando movi os olhos ao lado e notei que o bondoso recepcionista ainda me aguardava. Merda, odeio deixar as pessoas assim em segundo plano.
- Caramba! Me desculpe aí, Lucas! Acabei tendo uns lapsos de desatenção aqui – levei a mão à nuca esfregando-a agitada pelo cabelo enquanto me desfazia em risadas bastante espontâneas e sinceras – comi mosca aqui enquanto acompanhava o deslocamento das senhoritas. Sabe como é, em minha terra não temos muitas orientais, acabo ficando sempre meio abobado na presença de algumas – finalizava com um largo sorriso simpático e infantil antes de dar prosseguimento ao papo – mas respondendo à sua pergunta, amigo, eu adoraria começar com o passeio pelo hotel. Estou pronto quando você estiver – fiz um movimento leve de braço, apontando o indicador direito a ele em um gesto agregador, energético. E assim começou a nossa aventura pelos corredores, trilhando múltiplos caminhos por toda a extensão do maravilhoso hotel.
O tour foi bem demorado... Quem imaginaria que existiam hotéis desse tamanho? Para comer você já haviam opções múltiplas que eram quase que intermináveis. Pena que diferente de alguns companheiros, eu nem dispunha da capacidade de alimentar-me dessas comidas com relativa facilidade. Poderiam fazer as melhores panquecas de todo o globo que eu dificilmente conseguiria
ingeri-las sem ter alguma complicação depois... Mas... Ainda assim tinha muito o que aproveitar, mesmo sendo vampiro. Quer dizer... Não tanto em meu caso específico. Não posso esquecer, nem mesmo por um segundo. Sou um investigador, um contratado com tarefas a cumprir, com estratégias a traçar e metas para alcançar. As massagens com japonesas totosas, dotadas de movimentos secretos capazes de fazer qualquer um subir pelas paredes ficariam para depois... No momento, tinha alguns assuntos a tratar com o dono de todo esse paraíso. Só precisaria antes disso pensar na melhor maneira de me aproximar do figurão.
- Lucas... Só uma perguntinha, antes de você ir – já no quarto, depois de compreender toda a complexidade envolvida na utilização da tecnologia de ponta, voltada ao feliz entretenimento, presente no confortável quarto, chamei sua atenção por uma última vez. Minha mente não descansaria enquanto houvesse lacunas nebulosas a superlotá-la – alguma chance de eu conseguir uma reunião com o fabuloso dono desse local? – me joguei em um dos sofás e dava pulinhos de bunda, testando sua maciez enquanto buscava concluir a estranha linha de raciocínio iniciada – fiquei realmente intrigado com a estrutura daqui e gostaria de saber um pouco melhor sobre como ele ergueu toda essa belezinha. Claro, admito que nem sou um grande entendedor ou profissional nessa área de negócios. Mas nunca se sabe. Meu pai bem falava que obter informações acerca das mais diversas áreas nunca é demais... A vida sempre está a nos testar, e quanto mais você consegue se adequar às suas reviravoltas e continuar de pé, menos vai sofrer nesse árduo mundo.
O jeito seria aguardar... Não sei se ele cairia na conversa. Não sei se realmente havia como ter um encontro com o manda-chuva do hotel. Mas esses questionamentos todos só se sanam tentando. E eu tinha fibra o suficiente para tentar o que bem desejasse.
- Caramba! Me desculpe aí, Lucas! Acabei tendo uns lapsos de desatenção aqui – levei a mão à nuca esfregando-a agitada pelo cabelo enquanto me desfazia em risadas bastante espontâneas e sinceras – comi mosca aqui enquanto acompanhava o deslocamento das senhoritas. Sabe como é, em minha terra não temos muitas orientais, acabo ficando sempre meio abobado na presença de algumas – finalizava com um largo sorriso simpático e infantil antes de dar prosseguimento ao papo – mas respondendo à sua pergunta, amigo, eu adoraria começar com o passeio pelo hotel. Estou pronto quando você estiver – fiz um movimento leve de braço, apontando o indicador direito a ele em um gesto agregador, energético. E assim começou a nossa aventura pelos corredores, trilhando múltiplos caminhos por toda a extensão do maravilhoso hotel.
O tour foi bem demorado... Quem imaginaria que existiam hotéis desse tamanho? Para comer você já haviam opções múltiplas que eram quase que intermináveis. Pena que diferente de alguns companheiros, eu nem dispunha da capacidade de alimentar-me dessas comidas com relativa facilidade. Poderiam fazer as melhores panquecas de todo o globo que eu dificilmente conseguiria
ingeri-las sem ter alguma complicação depois... Mas... Ainda assim tinha muito o que aproveitar, mesmo sendo vampiro. Quer dizer... Não tanto em meu caso específico. Não posso esquecer, nem mesmo por um segundo. Sou um investigador, um contratado com tarefas a cumprir, com estratégias a traçar e metas para alcançar. As massagens com japonesas totosas, dotadas de movimentos secretos capazes de fazer qualquer um subir pelas paredes ficariam para depois... No momento, tinha alguns assuntos a tratar com o dono de todo esse paraíso. Só precisaria antes disso pensar na melhor maneira de me aproximar do figurão.
- Lucas... Só uma perguntinha, antes de você ir – já no quarto, depois de compreender toda a complexidade envolvida na utilização da tecnologia de ponta, voltada ao feliz entretenimento, presente no confortável quarto, chamei sua atenção por uma última vez. Minha mente não descansaria enquanto houvesse lacunas nebulosas a superlotá-la – alguma chance de eu conseguir uma reunião com o fabuloso dono desse local? – me joguei em um dos sofás e dava pulinhos de bunda, testando sua maciez enquanto buscava concluir a estranha linha de raciocínio iniciada – fiquei realmente intrigado com a estrutura daqui e gostaria de saber um pouco melhor sobre como ele ergueu toda essa belezinha. Claro, admito que nem sou um grande entendedor ou profissional nessa área de negócios. Mas nunca se sabe. Meu pai bem falava que obter informações acerca das mais diversas áreas nunca é demais... A vida sempre está a nos testar, e quanto mais você consegue se adequar às suas reviravoltas e continuar de pé, menos vai sofrer nesse árduo mundo.
O jeito seria aguardar... Não sei se ele cairia na conversa. Não sei se realmente havia como ter um encontro com o manda-chuva do hotel. Mas esses questionamentos todos só se sanam tentando. E eu tinha fibra o suficiente para tentar o que bem desejasse.
Julian Belmont- Data de inscrição : 10/04/2011
Idade : 35
Localização : BH
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Reyard
Ao ouvir a opção de Reyard, a mulher sorri, anunciando a sua em seguida:
- Acho que terei um bourbon então.
A comissária recebe os pedidos com educação, trazendo os dois drinks logo em seguida. Logo, os dois continuavam conversando.
- Sempre um negócio interessante esses dias. Parece que as pessoas param de comer, mas nunca de se divertir. Hahaha! Não, eu não tenho tempo para isso. Sou solteira, mas duvido que já conheça um de seus lugares. Bem, não é algo de que eu posso me queixar.
Ela bebia de seu copo quase ao mesmo tempo que ele.
- Você deve estar certo. Talvez possamos aproveitar nosso tempo juntos. – Ele estava agradando, a mulher gostava de ser sutilmente elogiada. – Não é algo que se possa fazer sozinho. Você já não me parece o tipo de homem que tenha problemas em manter essa balança...
Seu olhar era extremamente sugestivo. Toma mais um gole do bourbon.
Ela respira fundo, e a tensão que havia parece dissipar-se de sua expressão. Fecha os olhos ao sentir a mão do cainita em seu rosto, e apesar de demonstrar ter sentido um leve calafrio ao toque, aguarda a aproximação dele com a mesma disposição.
Morphys
As garotas cumprimentam de volta, observando enquanto ele simplesmente saía. Pareciam acostumadas a cuidar da casa. O carro estava estacionado logo à frente da construção; tratava-se de um McLaren F1 vermelho, ano 98. A casa, vista de fora, era uma simples moradia de subúrbio, nada que chamasse atenção nas vizinhanças.
O caminho para o parque é transcorrido em pouquíssimos minutos. Acompanhando a velocidade do carro com o pouco movimento à noite, o Sabá nem sente o percurso antes de chegar.
O lugar em si não era iluminado; provavelmente não recebiam pessoas à noite com frequência. Apenas as ruas ao redor possuíam algumas lâmpadas ligadas, intercaladas com muitas já queimadas. Uma brisa fresca passava pelas árvores, mas não estava frio.
O parque consistia em pouco mais de 1000m² de muito verde, árvores de diversos tipos, algumas que não existiam nos Estados Unidos; uma fonte central que agora estava desligada e vazia; e um espaço em aberto que poderia servir para apresentações de teatro de rua ou mesmo pequenas feiras.
A fonte exalava um cheiro desagradável de cachorro molhado. Do lado oposto do parque, ele podia perceber fumaça saindo de um ponto sem árvores, como se algo estivesse queimando; mas de onde estava, não era possível descobrir o que. Mais perto, tem a impressão de sentir um vulto movendo-se nas sombras.
Imagem do carro:
Alice
A vampira decide afastar-se daquele ponto em busca de um lugar mais calmo. Algumas quadras dali, seguindo pela avenida, um cemitério surgia como uma excelente opção. Era pequeno, apenas para os “mortos do bairro”, iluminado apenas por dois postes, um em cada canto no fundo do terreno. Ninguém prestava mais homenagens a seus mortos nesse horário, mas um coveiro ligava a luz externa de sua cabine e observava o movimento de tempos em tempos; não muito preocupado com esse serviço.
Uma quadra à frente, o movimento era grande na boate Jolly, onde cada vez mais pessoas entravam, enquanto outras conversavam e fumavam na porta. Exatamente ao lado desta, em um bar aberto, muitos homens divertiam-se jogando sinuca, bebendo cerveja e assistindo a uma partida de hugby.
No cemitério, dois túmulos pareciam extremamente convidativos para se sentar e escrever. Próximos aos postes, para que o papel fosse visível, mas com lápides alongadas que a esconderiam de coveiros enxeridos. Tratava-se das moradias do Sr. e da Sra. Cooper. Podia ouvir dali, apesar de não alto o suficiente para incomodar, a música pop que tocava na boate, além de alguns gritos dos homens que assistiam o jogo.
Kiah
Cassandro ouvia com atenção sobre as ações do Sabá e a ligação do Sr. Smith.
- Entendo. Não esperava que eles demorassem muito a agir mesmo. Sim, acredito que posso encontrar alguém assim. Fez bem em me contar.
Ele escuta as outras colocações do assamita, ainda pensativo, e propõe:
- Também estou cansado, acho melhor eu responder enquanto andamos. Por aqui chegaremos a um lugar mais adequado para passar o dia.
E ao dizer isso, volta-se para continuar o caminho pelos corredores subterrâneos.
- Sim, é uma boa ideia. Tive que me desfazer de um bom veículo recentemente. Apenas gostaria de sugerir à sua amiga que alugue esse carro em La Paternal. Lá o meu grupo tem mais influência e seria mais difícil para as seitas a rastrearem. E com certeza sua “amiga” humana nos será útil. Quanto às trevas... Realmente não precisa se preocupar, eu não tenho medo do escuro. Sim, vamos nos encontrar com esse contato amanhã, o mais cedo possível. Por hoje, acredito que estejamos seguros no lugar que escolhi.
Os dois param em algo que parecia um beco sem saída. O Sr. Simaika abaixa-se e movimenta uma pedra da parede, próxima ao chão. A sólida estrutura de pedra levanta-se para dar passagem aos dois, abrindo para outra parede, dessa vez com duas portas. Escolhe a porta da esquerda.
O corredor à frente desta era totalmente escuro. Meio metro à frente da porta e nada era visível. Uma língua bifurcada traça seu caminho lentamente para fora da boca do homem de cabelos compridos, e ele parece farejar o ar, recolhendo-a rapidamente. Atrás deles, ouvem o som de passos correndo. Cassandro se vira rapidamente. Os dois vêem um homem, jovem, que corria na direção oposta, como se fugisse deles, ou voltasse para passar informações...
Belmont
Apesar dos muitos atrativos e potenciais distrações por que passava, o detetive não se esquecia do porquê de estar ali. Ele queria uma entrevista com o seu primeiro suspeito, o dono daquela rede de hotéis. O funcionário, ao ser chamado, o observa solícito, aguardando por sua pergunta. Enquanto o hóspede se explicava, ele parecia pensar na questão. Não devia ser tão fácil chamar um homem tão importante.
- O Sr. Ramon Ortiz deve vir ao hotel depois de amanhã, mas ele costuma ter uma agenda cheia... Quem mais facilmente poderia conseguir uma reunião entre vocês é a nossa Gerente Geral, a Sra. Miriam Saldanha. Eu posso passar o seu pedido a ela, ou talvez o senhor prefira encontrá-la depois de descansar, pessoalmente. Posso marcar essa entrevista para o horário que ficar mais adequado. É a Sra. Saldanha quem cuida da organização do nosso hotel há mais de vinte anos. Talvez o senhor consiga uma entrevista muito mais aproveitável com ela.
Assim que tudo ficasse arranjado para esse encontro, com quem quer que fosse, Lucas se retirava com um cumprimento educado, deixando-o a sós no quarto. Mesmo com o tempo que levaram no tour, ele ainda tinha algumas horas para dormir até o dia seguinte.
A noite não começara há muito tempo quando Julian ouve batidas na porta de seu quarto. A porta tinha olho mágico, pelo qual era possível ver um garoto magro, obviamente nervoso enquanto balançava o corpo para um lado e para o outro, a mão direita sobre o cotovelo esquerdo, uma sacola ecológica com algo que, pelo formato, eram livros, pendurada no ombro encolhido. Ele espera por alguns minutos. Se não for atendido, sai dali com um olhar triste para o chão, e um ar levemente envergonhado. Se for, estende a mão imediatamente para o cainita:
- Boa noite Sr. Belmont. Meu nome é Dario Carvallo. A Senhora me disse para estar à sua disposição enquanto ficasse aqui, então pensei em me apresentar. Sou tradutor inglês espanhol – repete essa frase em espanhol, ou ao menos é o que Julian imagina que ele deve ter dito -, e estou no quarto 2331, é aqui mesmo. Para o que precisar, é só bater.
Dizia isso com um largo sorriso que dava a leve impressão de que ele nunca havia feito aquilo antes.
Imagem do garoto:
Ao ouvir a opção de Reyard, a mulher sorri, anunciando a sua em seguida:
- Acho que terei um bourbon então.
A comissária recebe os pedidos com educação, trazendo os dois drinks logo em seguida. Logo, os dois continuavam conversando.
- Sempre um negócio interessante esses dias. Parece que as pessoas param de comer, mas nunca de se divertir. Hahaha! Não, eu não tenho tempo para isso. Sou solteira, mas duvido que já conheça um de seus lugares. Bem, não é algo de que eu posso me queixar.
Ela bebia de seu copo quase ao mesmo tempo que ele.
- Você deve estar certo. Talvez possamos aproveitar nosso tempo juntos. – Ele estava agradando, a mulher gostava de ser sutilmente elogiada. – Não é algo que se possa fazer sozinho. Você já não me parece o tipo de homem que tenha problemas em manter essa balança...
Seu olhar era extremamente sugestivo. Toma mais um gole do bourbon.
- Spoiler:
- Dificuldade 5; resultados (4, 2, 8, 2, 7, 5, 4); total 3 sucessos.
Ela respira fundo, e a tensão que havia parece dissipar-se de sua expressão. Fecha os olhos ao sentir a mão do cainita em seu rosto, e apesar de demonstrar ter sentido um leve calafrio ao toque, aguarda a aproximação dele com a mesma disposição.
Morphys
As garotas cumprimentam de volta, observando enquanto ele simplesmente saía. Pareciam acostumadas a cuidar da casa. O carro estava estacionado logo à frente da construção; tratava-se de um McLaren F1 vermelho, ano 98. A casa, vista de fora, era uma simples moradia de subúrbio, nada que chamasse atenção nas vizinhanças.
O caminho para o parque é transcorrido em pouquíssimos minutos. Acompanhando a velocidade do carro com o pouco movimento à noite, o Sabá nem sente o percurso antes de chegar.
O lugar em si não era iluminado; provavelmente não recebiam pessoas à noite com frequência. Apenas as ruas ao redor possuíam algumas lâmpadas ligadas, intercaladas com muitas já queimadas. Uma brisa fresca passava pelas árvores, mas não estava frio.
O parque consistia em pouco mais de 1000m² de muito verde, árvores de diversos tipos, algumas que não existiam nos Estados Unidos; uma fonte central que agora estava desligada e vazia; e um espaço em aberto que poderia servir para apresentações de teatro de rua ou mesmo pequenas feiras.
- Spoiler:
- Dificuldade 6; resultados (7, 4, 9); total 2 sucessos.
A fonte exalava um cheiro desagradável de cachorro molhado. Do lado oposto do parque, ele podia perceber fumaça saindo de um ponto sem árvores, como se algo estivesse queimando; mas de onde estava, não era possível descobrir o que. Mais perto, tem a impressão de sentir um vulto movendo-se nas sombras.
Imagem do carro:
- Spoiler:
Alice
A vampira decide afastar-se daquele ponto em busca de um lugar mais calmo. Algumas quadras dali, seguindo pela avenida, um cemitério surgia como uma excelente opção. Era pequeno, apenas para os “mortos do bairro”, iluminado apenas por dois postes, um em cada canto no fundo do terreno. Ninguém prestava mais homenagens a seus mortos nesse horário, mas um coveiro ligava a luz externa de sua cabine e observava o movimento de tempos em tempos; não muito preocupado com esse serviço.
Uma quadra à frente, o movimento era grande na boate Jolly, onde cada vez mais pessoas entravam, enquanto outras conversavam e fumavam na porta. Exatamente ao lado desta, em um bar aberto, muitos homens divertiam-se jogando sinuca, bebendo cerveja e assistindo a uma partida de hugby.
No cemitério, dois túmulos pareciam extremamente convidativos para se sentar e escrever. Próximos aos postes, para que o papel fosse visível, mas com lápides alongadas que a esconderiam de coveiros enxeridos. Tratava-se das moradias do Sr. e da Sra. Cooper. Podia ouvir dali, apesar de não alto o suficiente para incomodar, a música pop que tocava na boate, além de alguns gritos dos homens que assistiam o jogo.
Kiah
Cassandro ouvia com atenção sobre as ações do Sabá e a ligação do Sr. Smith.
- Entendo. Não esperava que eles demorassem muito a agir mesmo. Sim, acredito que posso encontrar alguém assim. Fez bem em me contar.
Ele escuta as outras colocações do assamita, ainda pensativo, e propõe:
- Também estou cansado, acho melhor eu responder enquanto andamos. Por aqui chegaremos a um lugar mais adequado para passar o dia.
E ao dizer isso, volta-se para continuar o caminho pelos corredores subterrâneos.
- Sim, é uma boa ideia. Tive que me desfazer de um bom veículo recentemente. Apenas gostaria de sugerir à sua amiga que alugue esse carro em La Paternal. Lá o meu grupo tem mais influência e seria mais difícil para as seitas a rastrearem. E com certeza sua “amiga” humana nos será útil. Quanto às trevas... Realmente não precisa se preocupar, eu não tenho medo do escuro. Sim, vamos nos encontrar com esse contato amanhã, o mais cedo possível. Por hoje, acredito que estejamos seguros no lugar que escolhi.
Os dois param em algo que parecia um beco sem saída. O Sr. Simaika abaixa-se e movimenta uma pedra da parede, próxima ao chão. A sólida estrutura de pedra levanta-se para dar passagem aos dois, abrindo para outra parede, dessa vez com duas portas. Escolhe a porta da esquerda.
O corredor à frente desta era totalmente escuro. Meio metro à frente da porta e nada era visível. Uma língua bifurcada traça seu caminho lentamente para fora da boca do homem de cabelos compridos, e ele parece farejar o ar, recolhendo-a rapidamente. Atrás deles, ouvem o som de passos correndo. Cassandro se vira rapidamente. Os dois vêem um homem, jovem, que corria na direção oposta, como se fugisse deles, ou voltasse para passar informações...
Belmont
Apesar dos muitos atrativos e potenciais distrações por que passava, o detetive não se esquecia do porquê de estar ali. Ele queria uma entrevista com o seu primeiro suspeito, o dono daquela rede de hotéis. O funcionário, ao ser chamado, o observa solícito, aguardando por sua pergunta. Enquanto o hóspede se explicava, ele parecia pensar na questão. Não devia ser tão fácil chamar um homem tão importante.
- O Sr. Ramon Ortiz deve vir ao hotel depois de amanhã, mas ele costuma ter uma agenda cheia... Quem mais facilmente poderia conseguir uma reunião entre vocês é a nossa Gerente Geral, a Sra. Miriam Saldanha. Eu posso passar o seu pedido a ela, ou talvez o senhor prefira encontrá-la depois de descansar, pessoalmente. Posso marcar essa entrevista para o horário que ficar mais adequado. É a Sra. Saldanha quem cuida da organização do nosso hotel há mais de vinte anos. Talvez o senhor consiga uma entrevista muito mais aproveitável com ela.
Assim que tudo ficasse arranjado para esse encontro, com quem quer que fosse, Lucas se retirava com um cumprimento educado, deixando-o a sós no quarto. Mesmo com o tempo que levaram no tour, ele ainda tinha algumas horas para dormir até o dia seguinte.
A noite não começara há muito tempo quando Julian ouve batidas na porta de seu quarto. A porta tinha olho mágico, pelo qual era possível ver um garoto magro, obviamente nervoso enquanto balançava o corpo para um lado e para o outro, a mão direita sobre o cotovelo esquerdo, uma sacola ecológica com algo que, pelo formato, eram livros, pendurada no ombro encolhido. Ele espera por alguns minutos. Se não for atendido, sai dali com um olhar triste para o chão, e um ar levemente envergonhado. Se for, estende a mão imediatamente para o cainita:
- Boa noite Sr. Belmont. Meu nome é Dario Carvallo. A Senhora me disse para estar à sua disposição enquanto ficasse aqui, então pensei em me apresentar. Sou tradutor inglês espanhol – repete essa frase em espanhol, ou ao menos é o que Julian imagina que ele deve ter dito -, e estou no quarto 2331, é aqui mesmo. Para o que precisar, é só bater.
Dizia isso com um largo sorriso que dava a leve impressão de que ele nunca havia feito aquilo antes.
Imagem do garoto:
- Spoiler:
Oscar Vance- Data de inscrição : 13/01/2011
Idade : 32
Localização : Rio Grande do Sul
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Ao olhar aquele local, Alice sem pensar muito, para sua moto próxima do muro do cemitério em um lugar não muito visivel a quem passava por ali. Pega sua bolsa, com seus pertences, olhou para os lados e falou:
- Droga, odeio ser baixinha nessas horas...
Um pouco mais de esforço foi necessário, mas como já estava acostumada a ter que pular alguns obstaculos em seus roubos, pulou para dentro do cemitério. Com a levesa de bailarina, pousou e se deslocou dentre os corredores de túmulos. Nunca foi muito chegada a cemitérios, mas aquele era ideal para a situação em que estava. E quase que em um murmurio disse:
- Senhora Cooper, me desculpe, mas acho que você não irá reclamar de me sentar aqui né?
Ao terminar a frase virou-se para sua bolsa e retirou de dentro dela uma caneta e seu diario, (ou deveria dizer "noitario"?) sentou-se na ponta do túmulo.
"Bom, vejamos tenho muitas coisas para anotar sobre hoje..."
Abriu o caderno, já amarrotado de tanto uso, procurando a próxima página para guardar suas memórias. Ao encontra-la, escreveu no topo a data da noite e o horário aproximado, como de costume.
--Inicio das anotações da Alice --
Essa noite deveria ter sido como tantas outras, chego em algum lugar, arrumo algum vitae e algum dinheiro, me escondo do dia na casa do tonto e sigo viagem para a próxima cidade. Porém, hoje a noite foi um pouco diferente, mas compensou-se com as gargalhadas que dei, até agora.
O homem da noite me levou para o apartamento dele, como tantos outros, mentindo que era um cirurgião. Fingindo que ia atender uma ligação de emergencia média, foi para outro quarto da casa, e claramente dava pra ouvir ele falando sobre "chupa-sangues" venderem algo na Argentina. Para confirmar a viagem, tenho as passagens de avião, provavelmente, dele. Havia também um livro, velho e com muitos papéis marcando páginas sobre a mesa. Preciso dar uma olhada melhor sobre ele, parece ser algo valioso demais para estar nas mãos de um humano qualquer.
Depois de ver o livro e as passagens, já sabia que não era boa coisa eliminar o idiota, alias, não é bom eliminar ninguem que está de planos com outros cainitas. Sabe, eu nunca gostei de arrumar problemas desse tipo.
Mas, o mais legal da noite, não foi roubar o trouxa. O melhor até agora foi deixar-lo preso na cama, só de cuecas!!! Ele só percebeu que estava sendo roubado quando eu sai dando gargalhadas com as coisas dele dentro da minha bolsa. Humanos, como podem ser tão bobinhos? Agora pensando, bem que gostaria de ter levado até as cuecas dele.
Os lucros da noite até agora:
O livro
Passagens de avião para Buenos Aires
Alguns cartões de visita
Os números de telefone e os nomes de algumas pessoas em que o trouxa se comunicou recentemente.
US$23
Dando uma olhada por cima no livro, enquanto estava na casa do cara, em uma página que estava pela metade havia um quadro... nele tinha 1 criança da noite que me dá arrepios só de relembrar a imagem. Estou até agora um pouco assustada com o que aqueles olhos me passaram. Gostaria de saber quem ele era.
Espero que os mortos não se importem mesmo com a vida terrena, estou sentada sobre o túmulo da Senhora Cooper enquanto guardo essas preciosas lembranças e não quero nenhuma "vingança-zumbi". Até agora, tenho apenas dúvidas e um objetivo novo:
Quero viajar para a Argentina e conhecer novos ares e não estou afim de encontrar problemas com outros de minha espécie.
O que será que a noite ainda me reserva?
--Fim das anotações--
Enquanto escrevia, de tempos em tempos olhava o coveiro, não queria ser encomodada. Quando terrminou de escrever sobre suas memórias em seu "noitario" o fechou e o guardou novamente.
"Preciso arrumar 1 lugar para passar o dia..."
Com sua bolsa, voltou para perto do muro de onde veio, com a delicadeza de um felino, pulou novamente o muro.
- Droga, odeio ser baixinha nessas horas...
Um pouco mais de esforço foi necessário, mas como já estava acostumada a ter que pular alguns obstaculos em seus roubos, pulou para dentro do cemitério. Com a levesa de bailarina, pousou e se deslocou dentre os corredores de túmulos. Nunca foi muito chegada a cemitérios, mas aquele era ideal para a situação em que estava. E quase que em um murmurio disse:
- Senhora Cooper, me desculpe, mas acho que você não irá reclamar de me sentar aqui né?
Ao terminar a frase virou-se para sua bolsa e retirou de dentro dela uma caneta e seu diario, (ou deveria dizer "noitario"?) sentou-se na ponta do túmulo.
"Bom, vejamos tenho muitas coisas para anotar sobre hoje..."
Abriu o caderno, já amarrotado de tanto uso, procurando a próxima página para guardar suas memórias. Ao encontra-la, escreveu no topo a data da noite e o horário aproximado, como de costume.
--Inicio das anotações da Alice --
Essa noite deveria ter sido como tantas outras, chego em algum lugar, arrumo algum vitae e algum dinheiro, me escondo do dia na casa do tonto e sigo viagem para a próxima cidade. Porém, hoje a noite foi um pouco diferente, mas compensou-se com as gargalhadas que dei, até agora.
O homem da noite me levou para o apartamento dele, como tantos outros, mentindo que era um cirurgião. Fingindo que ia atender uma ligação de emergencia média, foi para outro quarto da casa, e claramente dava pra ouvir ele falando sobre "chupa-sangues" venderem algo na Argentina. Para confirmar a viagem, tenho as passagens de avião, provavelmente, dele. Havia também um livro, velho e com muitos papéis marcando páginas sobre a mesa. Preciso dar uma olhada melhor sobre ele, parece ser algo valioso demais para estar nas mãos de um humano qualquer.
Depois de ver o livro e as passagens, já sabia que não era boa coisa eliminar o idiota, alias, não é bom eliminar ninguem que está de planos com outros cainitas. Sabe, eu nunca gostei de arrumar problemas desse tipo.
Mas, o mais legal da noite, não foi roubar o trouxa. O melhor até agora foi deixar-lo preso na cama, só de cuecas!!! Ele só percebeu que estava sendo roubado quando eu sai dando gargalhadas com as coisas dele dentro da minha bolsa. Humanos, como podem ser tão bobinhos? Agora pensando, bem que gostaria de ter levado até as cuecas dele.
Os lucros da noite até agora:
O livro
Passagens de avião para Buenos Aires
Alguns cartões de visita
Os números de telefone e os nomes de algumas pessoas em que o trouxa se comunicou recentemente.
US$23
Dando uma olhada por cima no livro, enquanto estava na casa do cara, em uma página que estava pela metade havia um quadro... nele tinha 1 criança da noite que me dá arrepios só de relembrar a imagem. Estou até agora um pouco assustada com o que aqueles olhos me passaram. Gostaria de saber quem ele era.
Espero que os mortos não se importem mesmo com a vida terrena, estou sentada sobre o túmulo da Senhora Cooper enquanto guardo essas preciosas lembranças e não quero nenhuma "vingança-zumbi". Até agora, tenho apenas dúvidas e um objetivo novo:
Quero viajar para a Argentina e conhecer novos ares e não estou afim de encontrar problemas com outros de minha espécie.
O que será que a noite ainda me reserva?
--Fim das anotações--
Enquanto escrevia, de tempos em tempos olhava o coveiro, não queria ser encomodada. Quando terrminou de escrever sobre suas memórias em seu "noitario" o fechou e o guardou novamente.
"Preciso arrumar 1 lugar para passar o dia..."
Com sua bolsa, voltou para perto do muro de onde veio, com a delicadeza de um felino, pulou novamente o muro.
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
morphys sentia aquele cheiro que para ele significava apenas uma coisa lupinos, mais ao longe via o que parecia ser luzes de uma fogueira ou o resto dela automaticamente sacava sua colt com a mão direita e a arma a sua arma branca com "dentes" com a mão esquerda e seguia para o local prestando atenção em tudo e o mais furtivo possivel.
droga odeio ir nas sombras odeio me esconder, mais com lupinos não pode haver brincadeira um erro e meu corpo é divido ao meio.
morphys sabia que não podia errar naquela situação pois se o que ele pensou estava certo que o pior estava por vir.( concentração+sentidos aguçados ativos( se possivel testes de furtividade e de percepção ) )
droga odeio ir nas sombras odeio me esconder, mais com lupinos não pode haver brincadeira um erro e meu corpo é divido ao meio.
morphys sabia que não podia errar naquela situação pois se o que ele pensou estava certo que o pior estava por vir.( concentração+sentidos aguçados ativos( se possivel testes de furtividade e de percepção ) )
Convidad- Convidado
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Reyard começar a beijar lisa de maneira sutil e delicada acariciando seu rosto com perícia, no entanto após perceber que ela está ficando a vontade, começa a beijar com mais impeto transformando o seu beijo em algo mais quente levando a mão a que repousava em seu rosto a leva até sua nunca segurando os seus cabelos.
Após parar de beija la sorri.
-- Lisa, adoro mulheres inteligentes e belas e incrivelmente você é as duas coisas.
-- Gostaria de passar mais tempo ao seu lado durante a minha estadia neste pais.
Sorri.
[voz encantadora] (só lembrando)
-- Você tem uma boca e uma pele de-li-ci-o-sa e deve saber disso.
Aproxima se novamente de seu rosto parando por um momento alternando olhares entre seus labios e seus olhos inteligentes e logo muda o seu curso direta para o seus ouvidos.
(sussurra)
-- Venha comigo, sei onde podemos ficar mais a vontade, talvez você precise de um pouco de aventura na sua vida. (da um meio sorriso)
Aguarda pela ração de lisa.
OFF: Caso ela demonstre interesse na proposta de Reyard, a levarei para discretamente para um dos banheiros do avião e assim que ela entrar no banheiro Reyard irá beija-la com bastante impeto e começará a tirar as roupas delas [ gasta 1 pts sangue para ter ereção)
Beijara os seios de lisa para deixa-la mais exitada passará a mão por cima da roupa dela em sua vagina (acredito que não haja necessidade de todos os detalhes) irá morder próximo a virília para que o prazer do beijo seja confundido com o prazer sexual
Off²: Caso ela tenha uma reação negativa a tentativa de Reyard a leva-la para o banheiro do avião, Reyard se desculpara alegando ser levado pelos impulsos causados pelo o beijo delicio de lisa (Lábia + Manipulação). irá conversar com elas sobre negócios e tentar conseguir o telefone de onde ela irá se hospedar para uma futura tentativa. E entediado por sua falha irá alegar sono e fingir que dorme, mas não antes de conseguir um ultimo beijo de sua futura presa
Após parar de beija la sorri.
-- Lisa, adoro mulheres inteligentes e belas e incrivelmente você é as duas coisas.
-- Gostaria de passar mais tempo ao seu lado durante a minha estadia neste pais.
Sorri.
[voz encantadora] (só lembrando)
-- Você tem uma boca e uma pele de-li-ci-o-sa e deve saber disso.
Aproxima se novamente de seu rosto parando por um momento alternando olhares entre seus labios e seus olhos inteligentes e logo muda o seu curso direta para o seus ouvidos.
(sussurra)
-- Venha comigo, sei onde podemos ficar mais a vontade, talvez você precise de um pouco de aventura na sua vida. (da um meio sorriso)
Aguarda pela ração de lisa.
OFF: Caso ela demonstre interesse na proposta de Reyard, a levarei para discretamente para um dos banheiros do avião e assim que ela entrar no banheiro Reyard irá beija-la com bastante impeto e começará a tirar as roupas delas [ gasta 1 pts sangue para ter ereção)
Beijara os seios de lisa para deixa-la mais exitada passará a mão por cima da roupa dela em sua vagina (acredito que não haja necessidade de todos os detalhes) irá morder próximo a virília para que o prazer do beijo seja confundido com o prazer sexual
Off²: Caso ela tenha uma reação negativa a tentativa de Reyard a leva-la para o banheiro do avião, Reyard se desculpara alegando ser levado pelos impulsos causados pelo o beijo delicio de lisa (Lábia + Manipulação). irá conversar com elas sobre negócios e tentar conseguir o telefone de onde ela irá se hospedar para uma futura tentativa. E entediado por sua falha irá alegar sono e fingir que dorme, mas não antes de conseguir um ultimo beijo de sua futura presa
Reyard- Data de inscrição : 17/04/2011
Idade : 38
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
- Entendi... – com toda certeza deveria ser realmente complicado encontrar um figurão desses... Ainda mais sem um motivo interessante e favorável ao mesmo, algo vantajoso a lhe oferecer. Verdade seja dita, seus horários poderiam ser cheios, e mesmo que livre, dificilmente ele sairia de sua zona de conforto por tão pouco. Parei para refletir um pouco sobre isso tudo. Talvez uma aproximação mais lenta e cuidadosa fosse mais efetiva. Talvez sondar a gerente geral, obter algo dela, fosse mais eficaz que bater de frente com um sujeito que talvez fosse desconfiado, e logo suspeitasse da minha evidente movimentação aproximativa – faz todo o sentido a sua linha de raciocínio – acordei de um instante de autismo a olhar para o nada e dei prosseguimento à minha fala – beleza. Ficaria muito agradecido caso você pudesse marcar um horário com a senhorita gerente, para o mais próximo que der. Imagino que minha conversa com ela já será bem proveitosa. Mas primeiro. Preciso tirar um cochilo. Estou realmente cansado – disse forçando um bocejo decente e levando vagarosamente a mão à boca, em gesto apelativo de demonstrar certo desgaste corporal.
O bondoso recepcionista havia deixado o quarto, transparecendo sempre disposto a auxiliar-me no que podia. Acho que poderia contar, sem desconfianças ou temores quaisquer, que a minha reunião com a senhorita gerente seria garantida com eficiência e rapidez. Era um bom primeiro passo... Inusitado, mas bom. Às vezes o que não prevemos ou calculamos se mostra melhor que a estratégia anterior. O jeito é ver para crer, só tiraria minhas próprias conclusões após o ocorrido. Dessa maneira, já sozinho no quarto, fui preparar-me para um alegre cochilo, quando...
- Nossa... Esperava um tradutor velhaco e ranzinza. Um garoto gente boa e com grande energia torna as coisas bem menos entediantes – disse enquanto abria um sorriso divertido e liberava algumas risadas perante a reação do rapazinho. Era bem legal ver alguém tão novo assim trabalhando, e em serviços que normalmente eram incumbidos aos mais experientes. Ficara feliz ao notar o sucesso e confiança conquistada pelo rapaz, que a uma primeira vista transparecia ser bem simples e confiável – muito prazer, Dario – esticava a mão ao guri, retribuindo de maneira educada à sua atenciosa movimentação – imagino que formaremos uma boa equipe. Mas, primeiramente, realmente sou grato pela sua ajuda... Precisando de algo, estamos aí. Sabe em que porta bater, e sinta-se livre para o fazer, caso precise – finalizei dando alguns leves tapinhas no ombro direito do original e franzino garoto.
Depois de receber o rapaz, tentaria dormir um pouco. Certificando-me antes dos devidos cuidados com as cortinas, evitando tanto quanto possível a entrada de qualquer luz indesejada pelas arestas do quarto. Um descanso cairia bem... Se as coisas pareciam que iriam apertar cada vez mais, momentos calmos como esse talvez fossem raros. Seria preciso aproveitar.
O bondoso recepcionista havia deixado o quarto, transparecendo sempre disposto a auxiliar-me no que podia. Acho que poderia contar, sem desconfianças ou temores quaisquer, que a minha reunião com a senhorita gerente seria garantida com eficiência e rapidez. Era um bom primeiro passo... Inusitado, mas bom. Às vezes o que não prevemos ou calculamos se mostra melhor que a estratégia anterior. O jeito é ver para crer, só tiraria minhas próprias conclusões após o ocorrido. Dessa maneira, já sozinho no quarto, fui preparar-me para um alegre cochilo, quando...
- Nossa... Esperava um tradutor velhaco e ranzinza. Um garoto gente boa e com grande energia torna as coisas bem menos entediantes – disse enquanto abria um sorriso divertido e liberava algumas risadas perante a reação do rapazinho. Era bem legal ver alguém tão novo assim trabalhando, e em serviços que normalmente eram incumbidos aos mais experientes. Ficara feliz ao notar o sucesso e confiança conquistada pelo rapaz, que a uma primeira vista transparecia ser bem simples e confiável – muito prazer, Dario – esticava a mão ao guri, retribuindo de maneira educada à sua atenciosa movimentação – imagino que formaremos uma boa equipe. Mas, primeiramente, realmente sou grato pela sua ajuda... Precisando de algo, estamos aí. Sabe em que porta bater, e sinta-se livre para o fazer, caso precise – finalizei dando alguns leves tapinhas no ombro direito do original e franzino garoto.
Depois de receber o rapaz, tentaria dormir um pouco. Certificando-me antes dos devidos cuidados com as cortinas, evitando tanto quanto possível a entrada de qualquer luz indesejada pelas arestas do quarto. Um descanso cairia bem... Se as coisas pareciam que iriam apertar cada vez mais, momentos calmos como esse talvez fossem raros. Seria preciso aproveitar.
Julian Belmont- Data de inscrição : 10/04/2011
Idade : 35
Localização : BH
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
"merda!!" Kiah pensa enquanto saca uma de suas armas
Uso um ponto de força de vontade para ajudar no intuito, atiro visando a perna do infeliz. “Atirar primeiro e perguntar depois, sem riscos para o cliente”
(OFF) Não sei ao certo quais os testes, distância nem os modificadores necessários mas ao invés de usar a pistola poderia atirar um dos katares caso seja mais provável o sucesso, enfim, usarei a arma que meu PJ se sente mais à vontade e que confia melhor nos resultados, creio que com minhas especializações de reflexos rápidos e incançavel consiga atirar rapidamente e também persegui-lo com eficiência(OFF)
Acertando ou não começarei a persegui-lo enquanto grito para Cassandro:
- Esconda-se nas sombras e me siga, tome cuidado!
(OFF)Ahahaha agora vamos navegar no mundo das possibilidades:
Se eu acertar o cara e ele nem cambalear ele provavelmente é um membro e começarei a atirar visando a cabeça:
Caso eu acerte o infeliz, ele caia, e eu consiga alcançá-lo atirarei na outra perna e tentarei perceber se é um membro ou humano (não sei se meu PJ sabe essas coisas só de bater o olho, mas vejamos se um humano consegue esconder a dor de um tiro) sempre apontando a arma pro infeliz pedirei à Cassandro que se mantenha nas sombras e verifique as proximidades para ver se não há ninguém por perto, antes de realizar meu próximo movimento.
Assim que Cassandro der uma olhada, contando com sua cobertura começarei meu próximo movimento
Caso ele seja humano irei fazer uma revista nele para ver oque encontro e começarei um interrogatório ali mesmo querendo saber:
Para quem ele trabalha, como ele sabia que estávamos aqui, aonde a pessoa que o enviou fica e o que mais eles sabem sobre nós.
O método será o seguinte: Irei aperta o saco do cara fortemente enquanto faço as perguntas, irei soltar somente o tempo para que ele responda e não importando qual a resposta irei fingir que não acredito e apertarei denovo e farei as perguntas novamente, repetirei o processo enquanto sentir resistência da parte do cara, quando me der por satisfeito ai sim começará o verdadeiro interrogatório:
- É...parece que você não valoriza muito suas partes meu caro, vamos fazer o seguinte, vou te fazer um favor e te tirar esse peso extra a não ser que o passarinho comece a canta a música que quero ouvir. Kiah diz enquanto abaixa as calças do sujeito e puxa um dos katares e leva em direção ao pênis do cara.
-Agora....voltando aquelas perguntinhas..... (se necessário o infeliz vai virar Eunuco, mas tentarei evitar isso)
Terminado o interrogatório, discutirei com Cassandro o melhor meio de silenciar o infeliz.(Provavelmente bebendo dele até que entre em coma ou algo do tipo e sempre verificando antes se parece uma fonte limpa de sangue)
Caso ele seja Vampiro perguntarei à Cassandro se ele consegue carregar um corpo pelas sombras, caso positivo, tiro na testa, estaca no coração, revistar o corpo e vamos ao nosso esconderijo, caso negativo discutirei com ele a melhor forma de interrogarmos o infeliz.
A qualquer sinal de interrupção irei atirar para matar no cara, usar uma granada de fumaça, ativarei Quietus nv 1 e entrarei nas sombras com Cassandro e deixaremos o local.
Se eu não acertar o cara:
Entrarei nas sombras acionarei quietus nv 1, irei sacar a 2 arma e começarei uma perseguição de forma que siga o cara até ele começar a se cansar ou pensar que não estou o seguindo e então usando o fator surpresa farei uma nova tentativa de acerta-lo na perna e seguir o curso de ações anteriormente descrito. Caso eu perceba que o sujeito ira fugir para um lugar onde não poderei alcançá-lo acionarei rapidez nv 1 e atirarei para matar com ambas as armas.
OBS: Gostaria de uma interação da parte de Cassandro para a obtenção de informações sobre o sujeito caso ele saiba algo e também lembrar de reaver qualquer arma que tenha ficado pelo caminho além de conferir o que quer que eu encontre com o cara
(OFF)
Uso um ponto de força de vontade para ajudar no intuito, atiro visando a perna do infeliz. “Atirar primeiro e perguntar depois, sem riscos para o cliente”
(OFF) Não sei ao certo quais os testes, distância nem os modificadores necessários mas ao invés de usar a pistola poderia atirar um dos katares caso seja mais provável o sucesso, enfim, usarei a arma que meu PJ se sente mais à vontade e que confia melhor nos resultados, creio que com minhas especializações de reflexos rápidos e incançavel consiga atirar rapidamente e também persegui-lo com eficiência(OFF)
Acertando ou não começarei a persegui-lo enquanto grito para Cassandro:
- Esconda-se nas sombras e me siga, tome cuidado!
(OFF)Ahahaha agora vamos navegar no mundo das possibilidades:
Se eu acertar o cara e ele nem cambalear ele provavelmente é um membro e começarei a atirar visando a cabeça:
Caso eu acerte o infeliz, ele caia, e eu consiga alcançá-lo atirarei na outra perna e tentarei perceber se é um membro ou humano (não sei se meu PJ sabe essas coisas só de bater o olho, mas vejamos se um humano consegue esconder a dor de um tiro) sempre apontando a arma pro infeliz pedirei à Cassandro que se mantenha nas sombras e verifique as proximidades para ver se não há ninguém por perto, antes de realizar meu próximo movimento.
Assim que Cassandro der uma olhada, contando com sua cobertura começarei meu próximo movimento
Caso ele seja humano irei fazer uma revista nele para ver oque encontro e começarei um interrogatório ali mesmo querendo saber:
Para quem ele trabalha, como ele sabia que estávamos aqui, aonde a pessoa que o enviou fica e o que mais eles sabem sobre nós.
O método será o seguinte: Irei aperta o saco do cara fortemente enquanto faço as perguntas, irei soltar somente o tempo para que ele responda e não importando qual a resposta irei fingir que não acredito e apertarei denovo e farei as perguntas novamente, repetirei o processo enquanto sentir resistência da parte do cara, quando me der por satisfeito ai sim começará o verdadeiro interrogatório:
- É...parece que você não valoriza muito suas partes meu caro, vamos fazer o seguinte, vou te fazer um favor e te tirar esse peso extra a não ser que o passarinho comece a canta a música que quero ouvir. Kiah diz enquanto abaixa as calças do sujeito e puxa um dos katares e leva em direção ao pênis do cara.
-Agora....voltando aquelas perguntinhas..... (se necessário o infeliz vai virar Eunuco, mas tentarei evitar isso)
Terminado o interrogatório, discutirei com Cassandro o melhor meio de silenciar o infeliz.(Provavelmente bebendo dele até que entre em coma ou algo do tipo e sempre verificando antes se parece uma fonte limpa de sangue)
Caso ele seja Vampiro perguntarei à Cassandro se ele consegue carregar um corpo pelas sombras, caso positivo, tiro na testa, estaca no coração, revistar o corpo e vamos ao nosso esconderijo, caso negativo discutirei com ele a melhor forma de interrogarmos o infeliz.
A qualquer sinal de interrupção irei atirar para matar no cara, usar uma granada de fumaça, ativarei Quietus nv 1 e entrarei nas sombras com Cassandro e deixaremos o local.
Se eu não acertar o cara:
Entrarei nas sombras acionarei quietus nv 1, irei sacar a 2 arma e começarei uma perseguição de forma que siga o cara até ele começar a se cansar ou pensar que não estou o seguindo e então usando o fator surpresa farei uma nova tentativa de acerta-lo na perna e seguir o curso de ações anteriormente descrito. Caso eu perceba que o sujeito ira fugir para um lugar onde não poderei alcançá-lo acionarei rapidez nv 1 e atirarei para matar com ambas as armas.
OBS: Gostaria de uma interação da parte de Cassandro para a obtenção de informações sobre o sujeito caso ele saiba algo e também lembrar de reaver qualquer arma que tenha ficado pelo caminho além de conferir o que quer que eu encontre com o cara
(OFF)
Kiah- Data de inscrição : 18/03/2011
Re: O Retrato de Caim (Crônica Oficial)
Alice
A vampira pedia licença para um túmulo, mais por uma ironia intrínseca que por realmente sentir necessidade de tal polidez. Entretanto, uma resposta inesperada é ouvida:
- Fique à vontade, querida.
A permissão não viera da pedra ou da terra sob ela, mas sim de uma área arborizada próxima ao muro de trás do terreno, onde agora um vulto encapuzado podia ser visto. O vulto se encostava em uma das árvores, com os braços cruzados, olhando para baixo como se não a percebesse. Caso ela se alardeasse ou fizesse qualquer movimento para mudar seus planos, a voz a impediria. Era um som feminino e um pouco rouco, porém bastante imponente; e apesar de pedir como um favor, impunha sua vontade como uma ordem.
- Não. Por favor não se incomode comigo. Termine o que ia fazer.
O vulto feminino espera sem se mover enquanto ela escrevia, olhando para o céu de tempos em tempos, mas logo voltando suas atenções para o chão. Em nenhum momento aparentou tentar ler o que Alice colocava no papel. Já quando termina as anotações, percebe o corpo afastar-se da árvore e ir na sua direção, lentamente. Ainda não podia ver seu rosto, já que a sombra criada pelo capuz impedia que a luz da lâmpada o atingisse; no entanto, algo parecido com um par de presas, chifres, ou qualquer outra coisa parecida destacava-se levemente em sua parte superior.
- Boa noite. Alguma coisa interessante no meu túmulo? É confortador voltar às raízes ás vezes, não? Bem, eu ainda não me apresentei. Me chamo Clarisse Cooper, ao seu dispor.
E dizendo isso, faz uma profunda reverência. Sua silhueta agora mostrava-se alongada e fina, bastante esbelta, com uma curva bastante leve na altura dos quadris e pernas quase anormalmente longas.
- Espero que você não tenha planos para a noite; e não tenha se alimentado ainda, então poderemos conversar um pouco na Jolly. Faz tempo que não recebo a visita de um Membro.
Morphys
Assim que sente aquele cheiro, e estando em uma área arborizada, não totalmente “urbana”, a primeira imagem que surge na mente do cainita são os inimigos naturais de sua raça, lupinos. Ele se prepara para um combate, com armas nas mãos e movimentando-se com o máximo de sutileza possível entre as folhas secas.
No entanto, a resposta não era exatamente essa, como ele logo veria. Se bem que não tão diferente. Enquanto andava com esse cuidado, ouve cada vez mais próximo o som de rosnados, primeiro bem baixos, e logo não apenas mais altos como também visíveis.
Não ceva muito para perceber de onde vinham, quando um grupo de pelo menos quatro cães se aproximava dele, um de cada lado, circulando-o. Nenhum latia, parecia ter algum senso de comando, mas era difícil saber quem era o líder. Talvez, uma das coisas mais estranhas, fosse ver quatro pit bulls red nose agindo com tanta união. Eles reduziam o círculo aos poucos, sem atacá-lo. Até que um dá o primeiro latido.
Reyard
Ela estava reagindo muito bem a todas as ações dele. Parecia cada vez mais solta, entretida com a brincadeira. Aceitava e correspondia aos beijos, tocando os cabelos dele com uma mão e lançando olhares sensuais.
Entretanto, quando ouve a proposta para se retirar e ir a um lugar mais reservado, torna-se séria.
- Desculpe. Mas não sou o tipo que aceita esse tipo de proposta de desconhecidos.
Mesmo assim, ela aceita as desculpas dele facilmente, e ambos podem ter uma boa conversa ainda. Ao menos, um assunto eles tinham em comum: business. Ela era importadora e exportadora, e realmente estava fazendo um estrago aproveitando o câmbio; uma mulher muito bem sucedida.
- Meu celular? Claro. Por que não? Talvez, quando nos conhecermos melhor, você deseje repetir aquela proposta... Mas então, você deve me passar o seu também.
Se o ventrue concordasse, ela logo ditaria o seu número para ser salvo no celular, guardando o dele no último blackberry lançado. Beijam-se uma última vez e, enquanto ele finge, a moça realmente cai no sono.
Depois das horas adequadas o avião pousa. Estava claro do lado de fora, e Lisa tinha a perigosa intenção de abrir a janela, quando Abel toca em seu ombro.
- Vamos descer.
Lisa o percebe, e cumprimenta educadamente.
- Bom dia. É o seu amigo, suponho. Bem vindos a Buenos Aires. – E olhando para Reyard – Não esqueça de me ligar. Até mais.
O vampiro o guia para fora do avião, cumprimentando a comissária de bordo com um aceno de cabeça. Ela mal parece perceber a passagem dos dois, mas não deixa que nenhum outro passageiro os siga. Ao invés do corredor tradicional do aeroporto, saem em uma espécie de túnel. Este os leva, sem qualquer alcance de luz, a uma passagem no subsolo, com paredes de pedra e corredores que formariam facilmente um labirinto para qualquer um que não os conhecesse muito bem.
Assim que chegam, um rapaz muito feio sai de entre as sombras.
- Boa noite, sou Alonso. Vou guiá-los até o dormitório preparado pela Príncipe. Amanhã esperamos por seus serviços.
E efetivamente, ele segue por corredores sinuosos, até alcançar uma porta de ferro, que abre com uma chave enorme e certo esforço, entregando em seguida uma chave menor a cada um dos convidados. À frente, eles podem ver uma porta, para a qual o objeto que tinham em mãos deveria servir.
- Fiquem à vontade. Vocês devem apresentar-se à Príncipe amanhã às 3h. Deixaremos dois carniçais à sua disposição em um quarto contíguo aos seus.
Passando a porta à sua frente, chegam a uma pequena ante-sala, com uma mesa de cabeceira, sobre a qual estavam duas chaves, e à frente havia mais duas portas. Cada uma dessas levava a quartos perfeitamente idênticos, com única variação de um dos conjuntos de cama ser azul, e outro preto. Eram ambientes confortáveis, com armários, mesa de trabalho, mesa de cabeceira, camas de casal, banheiro simples em forma de suíte e estantes com poucos livros, todos da literatura clássica. Não havia objetos de decoração ou janelas.
Imagem de Lisa (acabo de perceber que ela ainda não tinha uma):
Belmont
Off: apenas observando, mas o tradutor chegou na noite seguinte, depois de você dormir. De qualquer forma, considerarei assim o seu post, só uma pequena inversão XD
O tradutor apertava sua mão com entusiasmo, e demonstrava ter alguma força, apesar do corpo magro.
- Muito obrigado, Sr. Belmont. Não vou esquecer. Mas sou eu que fui contratado para servi-lo. O concierge me entregou este recado para você agora há pouco.
No bilhete, escrito à mão em papel com o timbre do hotel, estava escrito:
O garoto o olhava com curiosidade, sem ousar qualquer tentativa de leitura do bilhete, mas sem sair de seus posto à frente do patrão, com um sorriso de admiração no rosto. Teriam elas contado que ele era algum homem famoso ou qualquer coisa assim? Fosse como fosse, se Julian não se pronunciasse nos segundos próximos à leitura da carta, ele diria:
- Bem. Quando precisar, estou à disposição, senhor. Muito obrigado pela atenção e tenha uma boa noite.
E dizendo isso, faz um cumprimento desajeitado com a cabeça e dirige-se ao seu quarto. Da entrada, o malkaviano pode facilmente vê-lo entrar no apartamento 2331, que já na porta era bem menos luxuoso que o seu. Agora eram 22:06.
Kiah
Off: pela sua pontuação, tem as mesmas chances arremessando katares (esportes) ou atirando (armas de fogo).
Assim que percebe o homem correndo à frente, Kiah pega uma de suas armas de fogo, atirando com objetivo de acertar a perna.
Ele acerta. Isso fica claro quando o inimigo cai. Entretanto, este se levanta e tenta continuar a seguir, apesar de mancar e apoiar-se na parede. Kiah começa a correr atrás dele; e ao seu aviso, Cassandro logo se mistura com as sombras, ficando realmente indiscernível. O próprio guarda-costas não poderia saber se estava sendo seguido ou não. Não demora muito para alcançar o homem ferido. Porém, assim que se aproxima, este puxa uma faca de um dos bolsos, que segura apontada para ele com firmeza.
O segundo tiro acerta o fugitivo com perfeição, derrubando-o. Suas pernas sangravam, especialmente a direita, que fora atingida depois. Apesar disso, ele parecia controlar-se, e movimentava a faca em traços horizontais à frente do corpo, para manter o assamita a distância. Em alguns instantes, ouve a voz de seu cliente:
- Não. Não há nenhum vivo por perto. E este é o único morto.
O homem ferido lança um olhar de raiva para o nada onde poderia estar o Setita. Tornando seus olhos para Kiah, este pode perceber que as pernas dele lentamente começavam a curar-se.
- Parece que não adianta mais fingir.
Assim, ele puxa de sob o casaco uma pequena vara, que ao ser balançada no ar desdobra-se em um bastão longo, e é acendido com fogo em ambas as pontas pelo dono, com a ajuda de um isqueiro. O objeto parecia ser próprio para isso, e era manejado com grande habilidade. Ele certamente agora era um Membro, e Kiah passa a apontar para a cabeça.
No entanto, seu primeiro tiro erra o alvo, que parte ele mesmo para o ataque.
Off: diga como pretende se defender, que o próximo turno começará com esse ataque dele.
Imagem do homem:
A vampira pedia licença para um túmulo, mais por uma ironia intrínseca que por realmente sentir necessidade de tal polidez. Entretanto, uma resposta inesperada é ouvida:
- Fique à vontade, querida.
A permissão não viera da pedra ou da terra sob ela, mas sim de uma área arborizada próxima ao muro de trás do terreno, onde agora um vulto encapuzado podia ser visto. O vulto se encostava em uma das árvores, com os braços cruzados, olhando para baixo como se não a percebesse. Caso ela se alardeasse ou fizesse qualquer movimento para mudar seus planos, a voz a impediria. Era um som feminino e um pouco rouco, porém bastante imponente; e apesar de pedir como um favor, impunha sua vontade como uma ordem.
- Não. Por favor não se incomode comigo. Termine o que ia fazer.
O vulto feminino espera sem se mover enquanto ela escrevia, olhando para o céu de tempos em tempos, mas logo voltando suas atenções para o chão. Em nenhum momento aparentou tentar ler o que Alice colocava no papel. Já quando termina as anotações, percebe o corpo afastar-se da árvore e ir na sua direção, lentamente. Ainda não podia ver seu rosto, já que a sombra criada pelo capuz impedia que a luz da lâmpada o atingisse; no entanto, algo parecido com um par de presas, chifres, ou qualquer outra coisa parecida destacava-se levemente em sua parte superior.
- Boa noite. Alguma coisa interessante no meu túmulo? É confortador voltar às raízes ás vezes, não? Bem, eu ainda não me apresentei. Me chamo Clarisse Cooper, ao seu dispor.
E dizendo isso, faz uma profunda reverência. Sua silhueta agora mostrava-se alongada e fina, bastante esbelta, com uma curva bastante leve na altura dos quadris e pernas quase anormalmente longas.
- Espero que você não tenha planos para a noite; e não tenha se alimentado ainda, então poderemos conversar um pouco na Jolly. Faz tempo que não recebo a visita de um Membro.
Morphys
Assim que sente aquele cheiro, e estando em uma área arborizada, não totalmente “urbana”, a primeira imagem que surge na mente do cainita são os inimigos naturais de sua raça, lupinos. Ele se prepara para um combate, com armas nas mãos e movimentando-se com o máximo de sutileza possível entre as folhas secas.
No entanto, a resposta não era exatamente essa, como ele logo veria. Se bem que não tão diferente. Enquanto andava com esse cuidado, ouve cada vez mais próximo o som de rosnados, primeiro bem baixos, e logo não apenas mais altos como também visíveis.
Não ceva muito para perceber de onde vinham, quando um grupo de pelo menos quatro cães se aproximava dele, um de cada lado, circulando-o. Nenhum latia, parecia ter algum senso de comando, mas era difícil saber quem era o líder. Talvez, uma das coisas mais estranhas, fosse ver quatro pit bulls red nose agindo com tanta união. Eles reduziam o círculo aos poucos, sem atacá-lo. Até que um dá o primeiro latido.
Reyard
Ela estava reagindo muito bem a todas as ações dele. Parecia cada vez mais solta, entretida com a brincadeira. Aceitava e correspondia aos beijos, tocando os cabelos dele com uma mão e lançando olhares sensuais.
- Spoiler:
- Dificuldade 5; resultados (1, 10, 1, 6, 1) (OMG!); total -1.
Entretanto, quando ouve a proposta para se retirar e ir a um lugar mais reservado, torna-se séria.
- Desculpe. Mas não sou o tipo que aceita esse tipo de proposta de desconhecidos.
- Spoiler:
- Dificuldade 4; resultados (1, 9, 8, 1, 5, 5); total 2 sucessos (rolador ta mal humorado hoje? õ.o).
Mesmo assim, ela aceita as desculpas dele facilmente, e ambos podem ter uma boa conversa ainda. Ao menos, um assunto eles tinham em comum: business. Ela era importadora e exportadora, e realmente estava fazendo um estrago aproveitando o câmbio; uma mulher muito bem sucedida.
- Meu celular? Claro. Por que não? Talvez, quando nos conhecermos melhor, você deseje repetir aquela proposta... Mas então, você deve me passar o seu também.
Se o ventrue concordasse, ela logo ditaria o seu número para ser salvo no celular, guardando o dele no último blackberry lançado. Beijam-se uma última vez e, enquanto ele finge, a moça realmente cai no sono.
Depois das horas adequadas o avião pousa. Estava claro do lado de fora, e Lisa tinha a perigosa intenção de abrir a janela, quando Abel toca em seu ombro.
- Vamos descer.
Lisa o percebe, e cumprimenta educadamente.
- Bom dia. É o seu amigo, suponho. Bem vindos a Buenos Aires. – E olhando para Reyard – Não esqueça de me ligar. Até mais.
O vampiro o guia para fora do avião, cumprimentando a comissária de bordo com um aceno de cabeça. Ela mal parece perceber a passagem dos dois, mas não deixa que nenhum outro passageiro os siga. Ao invés do corredor tradicional do aeroporto, saem em uma espécie de túnel. Este os leva, sem qualquer alcance de luz, a uma passagem no subsolo, com paredes de pedra e corredores que formariam facilmente um labirinto para qualquer um que não os conhecesse muito bem.
Assim que chegam, um rapaz muito feio sai de entre as sombras.
- Boa noite, sou Alonso. Vou guiá-los até o dormitório preparado pela Príncipe. Amanhã esperamos por seus serviços.
E efetivamente, ele segue por corredores sinuosos, até alcançar uma porta de ferro, que abre com uma chave enorme e certo esforço, entregando em seguida uma chave menor a cada um dos convidados. À frente, eles podem ver uma porta, para a qual o objeto que tinham em mãos deveria servir.
- Fiquem à vontade. Vocês devem apresentar-se à Príncipe amanhã às 3h. Deixaremos dois carniçais à sua disposição em um quarto contíguo aos seus.
Passando a porta à sua frente, chegam a uma pequena ante-sala, com uma mesa de cabeceira, sobre a qual estavam duas chaves, e à frente havia mais duas portas. Cada uma dessas levava a quartos perfeitamente idênticos, com única variação de um dos conjuntos de cama ser azul, e outro preto. Eram ambientes confortáveis, com armários, mesa de trabalho, mesa de cabeceira, camas de casal, banheiro simples em forma de suíte e estantes com poucos livros, todos da literatura clássica. Não havia objetos de decoração ou janelas.
Imagem de Lisa (acabo de perceber que ela ainda não tinha uma):
- Spoiler:
Belmont
Off: apenas observando, mas o tradutor chegou na noite seguinte, depois de você dormir. De qualquer forma, considerarei assim o seu post, só uma pequena inversão XD
O tradutor apertava sua mão com entusiasmo, e demonstrava ter alguma força, apesar do corpo magro.
- Muito obrigado, Sr. Belmont. Não vou esquecer. Mas sou eu que fui contratado para servi-lo. O concierge me entregou este recado para você agora há pouco.
No bilhete, escrito à mão em papel com o timbre do hotel, estava escrito:
“Sr. Belmont,
A Sra. Saldanha concordou em recebê-lo em seu gabinete hoje às 00:10. Nossos funcionários da recepção terão prazer de guiá-lo até lá no horário devido. Aproveite nossas instalações.
Atenciosamente,
Lucas Hurtado”
O garoto o olhava com curiosidade, sem ousar qualquer tentativa de leitura do bilhete, mas sem sair de seus posto à frente do patrão, com um sorriso de admiração no rosto. Teriam elas contado que ele era algum homem famoso ou qualquer coisa assim? Fosse como fosse, se Julian não se pronunciasse nos segundos próximos à leitura da carta, ele diria:
- Bem. Quando precisar, estou à disposição, senhor. Muito obrigado pela atenção e tenha uma boa noite.
E dizendo isso, faz um cumprimento desajeitado com a cabeça e dirige-se ao seu quarto. Da entrada, o malkaviano pode facilmente vê-lo entrar no apartamento 2331, que já na porta era bem menos luxuoso que o seu. Agora eram 22:06.
Kiah
Off: pela sua pontuação, tem as mesmas chances arremessando katares (esportes) ou atirando (armas de fogo).
Assim que percebe o homem correndo à frente, Kiah pega uma de suas armas de fogo, atirando com objetivo de acertar a perna.
- Spoiler:
- Dificuldade 7; resultados (destreza + armas de fogo) (1, 8, 4, 9, 1, 8 ); total (+ 1 por força de vontade) 2 sucessos.
Ele acerta. Isso fica claro quando o inimigo cai. Entretanto, este se levanta e tenta continuar a seguir, apesar de mancar e apoiar-se na parede. Kiah começa a correr atrás dele; e ao seu aviso, Cassandro logo se mistura com as sombras, ficando realmente indiscernível. O próprio guarda-costas não poderia saber se estava sendo seguido ou não. Não demora muito para alcançar o homem ferido. Porém, assim que se aproxima, este puxa uma faca de um dos bolsos, que segura apontada para ele com firmeza.
- Spoiler:
- Dificuldade 6; resultados (destreza + armas de fogo) (9, 4, 7, 3, 10, 10, 1, 6); total 4 sucessos.
O segundo tiro acerta o fugitivo com perfeição, derrubando-o. Suas pernas sangravam, especialmente a direita, que fora atingida depois. Apesar disso, ele parecia controlar-se, e movimentava a faca em traços horizontais à frente do corpo, para manter o assamita a distância. Em alguns instantes, ouve a voz de seu cliente:
- Não. Não há nenhum vivo por perto. E este é o único morto.
O homem ferido lança um olhar de raiva para o nada onde poderia estar o Setita. Tornando seus olhos para Kiah, este pode perceber que as pernas dele lentamente começavam a curar-se.
- Parece que não adianta mais fingir.
Assim, ele puxa de sob o casaco uma pequena vara, que ao ser balançada no ar desdobra-se em um bastão longo, e é acendido com fogo em ambas as pontas pelo dono, com a ajuda de um isqueiro. O objeto parecia ser próprio para isso, e era manejado com grande habilidade. Ele certamente agora era um Membro, e Kiah passa a apontar para a cabeça.
- Spoiler:
- Dificuldade 8; resultados (destreza + armas de fogo) (4, 1, 3, 7, 8, 2); total 0 sucessos.
No entanto, seu primeiro tiro erra o alvo, que parte ele mesmo para o ataque.
Off: diga como pretende se defender, que o próximo turno começará com esse ataque dele.
Imagem do homem:
- Spoiler:
Oscar Vance- Data de inscrição : 13/01/2011
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Localização : Rio Grande do Sul
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