Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Depois de enviar a mensagem, guardei meu celular. E enquanto aguardava pela resposta, observei Requiem e o homem conversando. Eles estavam... se afastando de mim. O que esse babaca acha que está fazendo? Como pude ser tão idiota ao deixar ele interromper minha conversa e ainda levar a minha companhia embora? Ela pode não ser minha namorada, mas era comigo que ela estava. Nesse momento ele deve estar flertando com ela. Como será que ela está reagindo? Talvez esteja gostando. Que merda!
Comecei a esfregar minhas mãos uma na outra repetitivamente. Estava nervoso. O ciúmes estava tomando conta da minha cabeça. Precisava me acalmar. Peguei a bebida sobre a mesa e bebi de uma vez. O gosto de sangue misturado ao álcool era agradável, me relaxava um pouco. Comecei a observar as pessoas dançando, prestando atenção nos seus movimentos. Alguns dançavam extremamente mal, enquanto outros pareciam ter nascido para aquilo. Me bateu uma vontade de dançar também, mas mesmo com todo o ciúmes que sentia naquele momento, sabia que Requiem voltaria e que deveria esperá-la. E não demorou muito, até que ela voltou.
- Desculpe por ter demorado. Parece que...ele tem informações que podem me levar ao alvo de minha vingança - Disse ela, logo após sentar-se novamente a mesa. - Precisarei acompanhá-lo. - Concluiu Requiem.
Finalmente me acalmei. A conversa não era nada do que eu pensava. Eram informações sobre o paradeiro de seu odiado senhor. Sua vingança estava próxima, e isso me fez lembrar da minha. Ansiava pela hora em que pudesse espancar aquele desgraçado do meu irmão. Como será que ele estava? Que pretexto será que inventou para explicar o meu desaparecimento? Certamente todos os meus contatos mortais pensam que estou morto. Claro que isso não é necessariamente uma mentira, mas também não é completamente verdade. Eu vou voltar, e quando essa noite chegar, vou recuperar tudo que perdi. Não que os recursos me importem tanto, na verdade o que eu realmente quero é destruir Paul.
-Tudo bem. - Respondi.
Ela teria que partir. E até então eu não estava convidado para ir junto. Mas não queria deixar Requiem lutar sozinha contra seu senhor. Não poderia deixar que ela se machucasse, e não poderia nem imaginar a sua morte-final. Teria que me oferecer para ir junto, caso ela não me convidasse.
- Só um momento - Disse ela, e logo após entornou o copo de uma vez. E em seguida levantou-se e foi em direção ao homem que conversava antes.
Aguardei, então. Dessa vez sem ciúmes, pois sabia do que se tratava a conversa.
Comecei a esfregar minhas mãos uma na outra repetitivamente. Estava nervoso. O ciúmes estava tomando conta da minha cabeça. Precisava me acalmar. Peguei a bebida sobre a mesa e bebi de uma vez. O gosto de sangue misturado ao álcool era agradável, me relaxava um pouco. Comecei a observar as pessoas dançando, prestando atenção nos seus movimentos. Alguns dançavam extremamente mal, enquanto outros pareciam ter nascido para aquilo. Me bateu uma vontade de dançar também, mas mesmo com todo o ciúmes que sentia naquele momento, sabia que Requiem voltaria e que deveria esperá-la. E não demorou muito, até que ela voltou.
- Desculpe por ter demorado. Parece que...ele tem informações que podem me levar ao alvo de minha vingança - Disse ela, logo após sentar-se novamente a mesa. - Precisarei acompanhá-lo. - Concluiu Requiem.
Finalmente me acalmei. A conversa não era nada do que eu pensava. Eram informações sobre o paradeiro de seu odiado senhor. Sua vingança estava próxima, e isso me fez lembrar da minha. Ansiava pela hora em que pudesse espancar aquele desgraçado do meu irmão. Como será que ele estava? Que pretexto será que inventou para explicar o meu desaparecimento? Certamente todos os meus contatos mortais pensam que estou morto. Claro que isso não é necessariamente uma mentira, mas também não é completamente verdade. Eu vou voltar, e quando essa noite chegar, vou recuperar tudo que perdi. Não que os recursos me importem tanto, na verdade o que eu realmente quero é destruir Paul.
-Tudo bem. - Respondi.
Ela teria que partir. E até então eu não estava convidado para ir junto. Mas não queria deixar Requiem lutar sozinha contra seu senhor. Não poderia deixar que ela se machucasse, e não poderia nem imaginar a sua morte-final. Teria que me oferecer para ir junto, caso ela não me convidasse.
- Só um momento - Disse ela, e logo após entornou o copo de uma vez. E em seguida levantou-se e foi em direção ao homem que conversava antes.
Aguardei, então. Dessa vez sem ciúmes, pois sabia do que se tratava a conversa.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Ele não respondia exatamente o que ela queria, mas a conversa estava fluindo, pelo menos. Katrine não tinha muita paciência para as coisas, mas tentava ser um pouco mais tolerante, para não estragar tudo. Mais um trecho do livro lhe vem à mente, não exatamente como estava escrito, mas as partes principais:
"Hoje eu encontrei um membro shilmulo. Entretanto ele não conhecia das mesmas coisas que conheço. Tentei mostrá-lo a verdade e abrir seus olhos. (...) Ele não aceitou o que eu disse, chamou-nos de hipócritas que tentam alinhar os outros membros com lições sujas de hierarquia, interferindo na realidade dos outros (...) Eu sabia que não era nada daquilo que ele estava falando, mas acho que ele vai ter que descobrir sozinho. Não há mais nada que eu possa fazer, por enquanto.
Ainda não sabia como chegar ao íntimo daquele Ravnos. Mas antes que pudesse refletir, seus pensamentos são cortados pela resposta de Gam:
- Raposão. Aliás, perdão. Me apresentando pelo apelido, que babaquice a minha. O meu nome é Gam. Mas sinta-se a vontade pra me chamar de Raposão depois que estivermos mais íntimos.
"Íntimos, né?"
Um sorriso de satisfação brotava em seus lábios. Ela cruza os dedos com os cotovelos por cima da mesa, demonstrando interesse no que ele dizia, seus olhos fixavam-se nos olhos dele, como se pudesse ler seus pensamentos, um olhar forte e penetrante. [off: forte e penetrante? Nossa, como isso ficou pervertido hsuaushau] Ele então continuava:
- Sim, sim. Tô trabalhando aqui há um bom tempo já. Não é grande coisa, mas dá pra se sentir em casa. Olha, eu tenho que continuar servindo. Mas não some daqui, eu volto pra conversar com você.
Ele se entregava fácil na conversa, mas parecia preocupado com outra coisa. O tempo inteiro olhando para o balcão.
"Ele deve ter suspeitado sobre a Ivy
Até que ela vê Iverly caminhando para a saída do lugar e não entendeu mais nada. Logo depois Gam se retira indo até o balcão. Ele cochicha algumas coisas com o contrabandista-garçom. Tudo muito estranho. A capacidade de percepção de Katrine não era muito boa, então ela ainda estava no vento. Pensou em ir até Iverly, mas ainda não sabia os verdadeiros planos dela. A conversa dela com o cara havia sido muito rápida, então não dava pra ter certeza. Terminaria com Gam àquela noite e deixaria Ivy fazer o resto por enquanto.
- E o seu nome, moça, qual é?
Ele estava apreensivo. Estava na hora de tomar alguma atitude.
-- É verdade, não me apresentei. Que falta de modos a minha. Me chamo Katrine, mas pode me chamar como preferir. -- Ela então levanta o copo para tomar mais um gole e o deixa cair no chão. É claro que foi de propósito. O copo se quebra e o líquido derrama todo no chão. -- Ah, perdón, querido. Eu pago pelo copo e pela bebida, pode deixar. Que desastrada. Olha, parece que a minha amiga está indo embora, então eu vou também. Mas foi um prazer enorme em conhecê-lo. O lugar aqui realmente é bem confortável. Poderia me trazer a conta, porfavor?
Se ele quisesse fazer ou falar qualquer coisa teria que ser agora, senão ficaria pra outra noite. A aproximação já havia sido feita. Ele estava interessado, isso estava claro. E, como ele trabalhava ali há anos, provavelmente encontraria ele por ali em qualquer noite dessas.
-- A propósito, você conhece algum Jonas? Ando procurando esse cara já há algum tempo, mas não encontro em lugar nenhum. Será que alguém por aqui poderia me ajudar com essa informação?
Se o garçom era mesmo um contrabandista, deveria conhecê-lo. A ida ao lugar não teria sido tão em vão assim.
"Hoje eu encontrei um membro shilmulo. Entretanto ele não conhecia das mesmas coisas que conheço. Tentei mostrá-lo a verdade e abrir seus olhos. (...) Ele não aceitou o que eu disse, chamou-nos de hipócritas que tentam alinhar os outros membros com lições sujas de hierarquia, interferindo na realidade dos outros (...) Eu sabia que não era nada daquilo que ele estava falando, mas acho que ele vai ter que descobrir sozinho. Não há mais nada que eu possa fazer, por enquanto.
Ainda não sabia como chegar ao íntimo daquele Ravnos. Mas antes que pudesse refletir, seus pensamentos são cortados pela resposta de Gam:
- Raposão. Aliás, perdão. Me apresentando pelo apelido, que babaquice a minha. O meu nome é Gam. Mas sinta-se a vontade pra me chamar de Raposão depois que estivermos mais íntimos.
"Íntimos, né?"
Um sorriso de satisfação brotava em seus lábios. Ela cruza os dedos com os cotovelos por cima da mesa, demonstrando interesse no que ele dizia, seus olhos fixavam-se nos olhos dele, como se pudesse ler seus pensamentos, um olhar forte e penetrante. [off: forte e penetrante? Nossa, como isso ficou pervertido hsuaushau] Ele então continuava:
- Sim, sim. Tô trabalhando aqui há um bom tempo já. Não é grande coisa, mas dá pra se sentir em casa. Olha, eu tenho que continuar servindo. Mas não some daqui, eu volto pra conversar com você.
Ele se entregava fácil na conversa, mas parecia preocupado com outra coisa. O tempo inteiro olhando para o balcão.
"Ele deve ter suspeitado sobre a Ivy
Até que ela vê Iverly caminhando para a saída do lugar e não entendeu mais nada. Logo depois Gam se retira indo até o balcão. Ele cochicha algumas coisas com o contrabandista-garçom. Tudo muito estranho. A capacidade de percepção de Katrine não era muito boa, então ela ainda estava no vento. Pensou em ir até Iverly, mas ainda não sabia os verdadeiros planos dela. A conversa dela com o cara havia sido muito rápida, então não dava pra ter certeza. Terminaria com Gam àquela noite e deixaria Ivy fazer o resto por enquanto.
- E o seu nome, moça, qual é?
Ele estava apreensivo. Estava na hora de tomar alguma atitude.
-- É verdade, não me apresentei. Que falta de modos a minha. Me chamo Katrine, mas pode me chamar como preferir. -- Ela então levanta o copo para tomar mais um gole e o deixa cair no chão. É claro que foi de propósito. O copo se quebra e o líquido derrama todo no chão. -- Ah, perdón, querido. Eu pago pelo copo e pela bebida, pode deixar. Que desastrada. Olha, parece que a minha amiga está indo embora, então eu vou também. Mas foi um prazer enorme em conhecê-lo. O lugar aqui realmente é bem confortável. Poderia me trazer a conta, porfavor?
Se ele quisesse fazer ou falar qualquer coisa teria que ser agora, senão ficaria pra outra noite. A aproximação já havia sido feita. Ele estava interessado, isso estava claro. E, como ele trabalhava ali há anos, provavelmente encontraria ele por ali em qualquer noite dessas.
-- A propósito, você conhece algum Jonas? Ando procurando esse cara já há algum tempo, mas não encontro em lugar nenhum. Será que alguém por aqui poderia me ajudar com essa informação?
Se o garçom era mesmo um contrabandista, deveria conhecê-lo. A ida ao lugar não teria sido tão em vão assim.
Katrine [apple.]- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Revy
Horário: 20h33 – Dois dias depois...
Cortando as alamedas nova-iorquinas em alta velocidade, Revy Karth mostrava toda a habilidade que adquiriu com o passar dos anos. O antigo Honda 2000, apesar do tempo, ainda nutria um belo motor, forte o suficiente para dilacerar tais avenidas com a mais pura velocidade. A Assassina dava novas diretrizes para Andrew, que respondia:
- Afirmo que é muito perigoso tal encontro, minha Deusa de Ébano, mas eu posso marcar um encontro com o submundo do crime, onde todos os chefões estarão, mas preciso de dois dias – responde ele, seriamente.
Presa em devaneios, a mente doentia de Revy começava a disparar o mote de sempre. A facilidade de matar. A fragilidade emocional. A dificuldade em relacionar-se... Nisso, percebe Tristh balançando a face em negação.
”- Cale-se, porra! Não sabe o quanto me perturba com tais fraquezas. Até quando seguirá uma falsa Trilha do Sangue? Você me desaponta, Karth, não é essa a mulher que escolhi para manejar-me. Recomponha-se... – resmunga a foice.
Dois dias se passaram. Revy aproveitou para caçar e ficar satisfeita de vez. Todo o equipamento requisitado para Andrew já estava de posse da Assassina. E, finalmente, o Carniçal avisava sobre o encontro, que englobaria todos os Chefões do crime-organizado de Nova York. O encontro será na residência do “The God”, conhecido como o mais perigoso chefão da América do Norte. A reunião acontecerá hoje, às 22h. E agora?
Cena: Iverly, Katrine e Gam
Horário: 21h49
Apesar do pensamento paranóico sobre a moça que não comeu, ainda sobra o mais lógico, simplesmente pode estar sem fome, tendo em vista que conhece Feio, talvez veio ao Bar simplesmente para negociar com ele. De qualquer forma, Gam se via enfeitiçado pela aparência da latina.
Enquanto isso, Iverly plantava uma semente, deixando 200 dólares como isca. Notou que Feio não esboçou grandes reações, apenas olhou para ela e acenou positivamente com a face, deixando escapar um sorriso não compreendido pela Ravnos. Seria algo distinto? Ou apenas um sorriso besta? A Ravnos não conseguia compreender.
Katrine notava que Gam ficava mais interessado, o que é natural, provavelmente pensa que trata-se de um humana, assim, fará de tudo para prová-la até o final da noite. Então ele é o Raposão? Katrine já tinha ouvido falar, realmente, tal Bar é bem famoso na região.
É evidente que o Ravnos tentava caçar Katrine, mas... Quem seria a caça ali? O Raposão saía dali, indo até Feio, alertando-o. Iverly presenciou, mais distante e, finalmente, Feio pegava a grana.
Das duas, uma, ou Feio estava montado, ou ganhava muito bem como garçom. Alexa desconfiava de algum esquema obscuro, principalmente envolvendo o irmão... Entretanto, continuava a observar. Feio decidiu não responder, o que gerou algum receio nele, ponto pra Ivy. Conseguiu deixá-lo em recuo, mas devido às expressões faciais dele, provavelmente mordeu a isca. Faltava puxar.
Katrine o tinha na mira. Entretanto, a Letal Ravnos começava a dar sinais, internos, de perder a paciência – afinal, ser calma nunca foi com ela, acabou lembrando das palavras de Levi Hagar: “Você e Iverly são como o Yin e o Yang; ela, a manifestação clara da calma e do autocontrole, quase uma monja! Já você, bom... nem preciso dizer que aprecio o teu ímpeto explosivo, mas se ela é água, você é fogo”.
O Ravnos notou o copo vazio, além de perceber a face corada da latina. Boa! Ela tava bêbada, será? Se sim, seria mais fácil conquistá-la, afinal, um mulherão desse jamais daria bola para ele. E Gam já estava louco para lhe cravar as presas, mas ainda conseguia se controlar – com dificuldade. Já próximo de Katrine, perguntava o nome dela. O jogo prosseguia. Iverly, já na entrada/saída do Bar, observava Feio mais recluso, como se estivesse com receio de envolver-se mais, também via perfeitamente o interesse do Irmão em Katrine.
Chegou o momento de ser mais incisiva, bombardeou Gam com o olhar, fato que deixou o Ravnos abalado e excitado, como resistir? Não tinha como. Mas, quando ofereceu o doce, logo pegou de volta. Maldade, muita maldade.
Cena: Kyle, Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 21h39
Tudo corria perfeitamente bem. Réquiem não colocou em dúvida toda a história do Doutor, talvez, se fosse uma conversa entre dois Toreadores, o desfecho do diálogo seria totalmente diferente. Profecias... Adivinhações... Segredos... Sonhos... Códigos... Tudo isso recheava o clã Malkavian, como se fosse “normal”. A Lunática notou veracidade na história de McDrake.
Réquiem se retirou e Roiran notou feições apreensivas. O que a “Fêmea que ostenta o rubro” pensava neste momento? Uma súbita vontade de protegê-la surgiu, tamanha fragilidade que ela exalava. Como médico, especializado em Saúde Mental, fora a ligação consangüínea e, pela ótima recepção que ela teve, aceitando ajudar sem contestar, Dr. Roiran sentiu-se imensamente grato e com uma vontade surreal de protegê-la, cuidar dela... E tinha meios para isso.
Quando Annelise retornou, percebeu claramente o ciúme correndo Kyle por dentro. Se humanos são ciumentos, vampiros – com humanidade, são muito mais, um dos presentes da Besta. Era a fagulha que faltava para encaixar a última peça, o Gangrel sentia algo além e a Lunática acabou de perceber isto.
Raymond se acalmava. Então aquele sujeito seria útil para ela. Quem seria ele? Surgiu do nada e, pela apresentação, Réquiem não o conhecia... Que tipo de informações ele tem? Ao menos, o ciúme foi embora. Porém, um vampiro é sempre um rival à altura, mas Kyle preferia não pensar assim...
Perguntas ficavam no ar, até então, sem respostas. Réquiem notava que Roiran parecia meditativo. A Lunática esperava por uma resposta.
- Perfeito. Agora estão juntos, ela é a única que pode protegê-lo. Tentarei buscar informações na rede, até lá, prossiga como achar melhor – responde Hall, falando mentalmente com Roiran.
Horário: 20h33 – Dois dias depois...
Cortando as alamedas nova-iorquinas em alta velocidade, Revy Karth mostrava toda a habilidade que adquiriu com o passar dos anos. O antigo Honda 2000, apesar do tempo, ainda nutria um belo motor, forte o suficiente para dilacerar tais avenidas com a mais pura velocidade. A Assassina dava novas diretrizes para Andrew, que respondia:
- Afirmo que é muito perigoso tal encontro, minha Deusa de Ébano, mas eu posso marcar um encontro com o submundo do crime, onde todos os chefões estarão, mas preciso de dois dias – responde ele, seriamente.
Presa em devaneios, a mente doentia de Revy começava a disparar o mote de sempre. A facilidade de matar. A fragilidade emocional. A dificuldade em relacionar-se... Nisso, percebe Tristh balançando a face em negação.
”- Cale-se, porra! Não sabe o quanto me perturba com tais fraquezas. Até quando seguirá uma falsa Trilha do Sangue? Você me desaponta, Karth, não é essa a mulher que escolhi para manejar-me. Recomponha-se... – resmunga a foice.
Dois dias se passaram. Revy aproveitou para caçar e ficar satisfeita de vez. Todo o equipamento requisitado para Andrew já estava de posse da Assassina. E, finalmente, o Carniçal avisava sobre o encontro, que englobaria todos os Chefões do crime-organizado de Nova York. O encontro será na residência do “The God”, conhecido como o mais perigoso chefão da América do Norte. A reunião acontecerá hoje, às 22h. E agora?
Cena: Iverly, Katrine e Gam
Horário: 21h49
Apesar do pensamento paranóico sobre a moça que não comeu, ainda sobra o mais lógico, simplesmente pode estar sem fome, tendo em vista que conhece Feio, talvez veio ao Bar simplesmente para negociar com ele. De qualquer forma, Gam se via enfeitiçado pela aparência da latina.
Enquanto isso, Iverly plantava uma semente, deixando 200 dólares como isca. Notou que Feio não esboçou grandes reações, apenas olhou para ela e acenou positivamente com a face, deixando escapar um sorriso não compreendido pela Ravnos. Seria algo distinto? Ou apenas um sorriso besta? A Ravnos não conseguia compreender.
Katrine notava que Gam ficava mais interessado, o que é natural, provavelmente pensa que trata-se de um humana, assim, fará de tudo para prová-la até o final da noite. Então ele é o Raposão? Katrine já tinha ouvido falar, realmente, tal Bar é bem famoso na região.
É evidente que o Ravnos tentava caçar Katrine, mas... Quem seria a caça ali? O Raposão saía dali, indo até Feio, alertando-o. Iverly presenciou, mais distante e, finalmente, Feio pegava a grana.
- Spoiler:
- Ivy jogando Manipulação + Lábia (Dif 6): 3, 6, 7, 4, 8, 1, 10, 6, 7 (5 sucessos)
Feio jogando Percepção + Empatia (Dif 6): 7, 5, 9 (2 sucessos)
Das duas, uma, ou Feio estava montado, ou ganhava muito bem como garçom. Alexa desconfiava de algum esquema obscuro, principalmente envolvendo o irmão... Entretanto, continuava a observar. Feio decidiu não responder, o que gerou algum receio nele, ponto pra Ivy. Conseguiu deixá-lo em recuo, mas devido às expressões faciais dele, provavelmente mordeu a isca. Faltava puxar.
- Spoiler:
- Katrine testando Instinto (Dif 7): 8, 1 (Falha)
Reserva de Sangue: 10/12
Katrine o tinha na mira. Entretanto, a Letal Ravnos começava a dar sinais, internos, de perder a paciência – afinal, ser calma nunca foi com ela, acabou lembrando das palavras de Levi Hagar: “Você e Iverly são como o Yin e o Yang; ela, a manifestação clara da calma e do autocontrole, quase uma monja! Já você, bom... nem preciso dizer que aprecio o teu ímpeto explosivo, mas se ela é água, você é fogo”.
- Spoiler:
- Gam testando Autocontrole (Dif 7): 4, 10, 7, 1 (1 sucesso)
O Ravnos notou o copo vazio, além de perceber a face corada da latina. Boa! Ela tava bêbada, será? Se sim, seria mais fácil conquistá-la, afinal, um mulherão desse jamais daria bola para ele. E Gam já estava louco para lhe cravar as presas, mas ainda conseguia se controlar – com dificuldade. Já próximo de Katrine, perguntava o nome dela. O jogo prosseguia. Iverly, já na entrada/saída do Bar, observava Feio mais recluso, como se estivesse com receio de envolver-se mais, também via perfeitamente o interesse do Irmão em Katrine.
Chegou o momento de ser mais incisiva, bombardeou Gam com o olhar, fato que deixou o Ravnos abalado e excitado, como resistir? Não tinha como. Mas, quando ofereceu o doce, logo pegou de volta. Maldade, muita maldade.
- Spoiler:
- Gam testando Inteligência + Manha (Dif 6) 2, 9, 3, 6, 8 (3 sucessos)
Cena: Kyle, Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 21h39
Tudo corria perfeitamente bem. Réquiem não colocou em dúvida toda a história do Doutor, talvez, se fosse uma conversa entre dois Toreadores, o desfecho do diálogo seria totalmente diferente. Profecias... Adivinhações... Segredos... Sonhos... Códigos... Tudo isso recheava o clã Malkavian, como se fosse “normal”. A Lunática notou veracidade na história de McDrake.
Réquiem se retirou e Roiran notou feições apreensivas. O que a “Fêmea que ostenta o rubro” pensava neste momento? Uma súbita vontade de protegê-la surgiu, tamanha fragilidade que ela exalava. Como médico, especializado em Saúde Mental, fora a ligação consangüínea e, pela ótima recepção que ela teve, aceitando ajudar sem contestar, Dr. Roiran sentiu-se imensamente grato e com uma vontade surreal de protegê-la, cuidar dela... E tinha meios para isso.
Quando Annelise retornou, percebeu claramente o ciúme correndo Kyle por dentro. Se humanos são ciumentos, vampiros – com humanidade, são muito mais, um dos presentes da Besta. Era a fagulha que faltava para encaixar a última peça, o Gangrel sentia algo além e a Lunática acabou de perceber isto.
Raymond se acalmava. Então aquele sujeito seria útil para ela. Quem seria ele? Surgiu do nada e, pela apresentação, Réquiem não o conhecia... Que tipo de informações ele tem? Ao menos, o ciúme foi embora. Porém, um vampiro é sempre um rival à altura, mas Kyle preferia não pensar assim...
Perguntas ficavam no ar, até então, sem respostas. Réquiem notava que Roiran parecia meditativo. A Lunática esperava por uma resposta.
- Perfeito. Agora estão juntos, ela é a única que pode protegê-lo. Tentarei buscar informações na rede, até lá, prossiga como achar melhor – responde Hall, falando mentalmente com Roiran.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Ótimo! Réquiem estava cooperando totalmente! Eu realmente achei que seria uma negociação trabalhosa, até convencê-la à me ajudar. Mas ao contrário disso, apenas concordava comigo e oferecia suas habilidades. Aquela disposição despertou uma grande simpatia minha por ela, além de um sentimento de que deveria retribuir o favor de alguma forma. A Malkaviana aceitou ir comigo para meu refúgio, para que eu pudesse lhe passar os detalhes do sonho, e foi se despedir do seu companheiro. Aquilo me deu tempo para contatar Hall.
- "Ok, quando achar algo, Doutor, por favor me avise." - Meu senhor, assim como eu, também não tinha ideia de como continuar. Então esperei que ela voltasse, e quando ela chegou, tive uma surpresa. Quanto menos pessoas estivessem envolvidas nisso, melhor. Até agora apenas Hall, que era de minha inteira confiança tinha me auxiliado, e agora eu me arriscava à Réquiem. Ela era uma peça fundamental para o quebra-cabeças, e só por isso eu resolvi me aventurar à expor tudo isso.
Mas eu não ficaria nem um pouco confortável, revelando isso à nenhum estranho. Até mesmo me aproximar de um estranho já é desagradável. Fiquei alguns momentos pensando sobre o pedido, e por mim a resposta era apenas uma, mas ela estava me ajudando tanto, e eu não tinha feito nada por ela ainda... Fui incapaz de dar-lhe uma resposta. - Isso é algo que terei que pensar com bastante cuidado. Até lá, teremos tempo para pensar. - Disse sério, porém tentando não ser indelicado. - Podemos ir?
Esperei a confirmação dela, para a conduzir até meu carro, um sedan preto. Dirigi até meu apartamento, liguei o rádio e deixei que ela escolhesse a estação. Ao chegarmos, esperei-a entrar, e tranquei a porta nas três trancas. - Sinta-se em casa. - Disse me sentando no sofá. - Bom, vamos começar a história... O sonho foi o seguinte... Eu acordei em uma floresta de Pinheiros. Todos eles eram perfeitamente alinhados... Então senti um cheiro de sangue e fui verificar... Cheguei em um lugar... Parecia um ritual... Havia cabeças de mulheres penduradas nas árvores... Todas loiras...
- As cabeças formavam um triângulo, e o sangue que pingava das cabeças, também formava um triângulo no chão... Então eu caminhei mais um pouco, havia sangue mais outros lugares da floresta... Eu senti o cheiro... Provavelmente outros rituais semelhantes... Então eu ouvi uma voz... Era um homem, porém sua voz mudava constantemente... Ele disse algo sobre... "A Fêmea será teu cálice e tua destruição."... "Com a Fêmea que ostenta o rubro em evidência, tudo ficará mais perto do branco."... "Urre, Dance, Beba, pois eu vou te matar."... "A adaga dilacera o Dragão com a mesma precisão que ceifa a Lebre."... "A Torre cairá"...
- "Ok, quando achar algo, Doutor, por favor me avise." - Meu senhor, assim como eu, também não tinha ideia de como continuar. Então esperei que ela voltasse, e quando ela chegou, tive uma surpresa. Quanto menos pessoas estivessem envolvidas nisso, melhor. Até agora apenas Hall, que era de minha inteira confiança tinha me auxiliado, e agora eu me arriscava à Réquiem. Ela era uma peça fundamental para o quebra-cabeças, e só por isso eu resolvi me aventurar à expor tudo isso.
Mas eu não ficaria nem um pouco confortável, revelando isso à nenhum estranho. Até mesmo me aproximar de um estranho já é desagradável. Fiquei alguns momentos pensando sobre o pedido, e por mim a resposta era apenas uma, mas ela estava me ajudando tanto, e eu não tinha feito nada por ela ainda... Fui incapaz de dar-lhe uma resposta. - Isso é algo que terei que pensar com bastante cuidado. Até lá, teremos tempo para pensar. - Disse sério, porém tentando não ser indelicado. - Podemos ir?
Esperei a confirmação dela, para a conduzir até meu carro, um sedan preto. Dirigi até meu apartamento, liguei o rádio e deixei que ela escolhesse a estação. Ao chegarmos, esperei-a entrar, e tranquei a porta nas três trancas. - Sinta-se em casa. - Disse me sentando no sofá. - Bom, vamos começar a história... O sonho foi o seguinte... Eu acordei em uma floresta de Pinheiros. Todos eles eram perfeitamente alinhados... Então senti um cheiro de sangue e fui verificar... Cheguei em um lugar... Parecia um ritual... Havia cabeças de mulheres penduradas nas árvores... Todas loiras...
- As cabeças formavam um triângulo, e o sangue que pingava das cabeças, também formava um triângulo no chão... Então eu caminhei mais um pouco, havia sangue mais outros lugares da floresta... Eu senti o cheiro... Provavelmente outros rituais semelhantes... Então eu ouvi uma voz... Era um homem, porém sua voz mudava constantemente... Ele disse algo sobre... "A Fêmea será teu cálice e tua destruição."... "Com a Fêmea que ostenta o rubro em evidência, tudo ficará mais perto do branco."... "Urre, Dance, Beba, pois eu vou te matar."... "A adaga dilacera o Dragão com a mesma precisão que ceifa a Lebre."... "A Torre cairá"...
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Vir pra um bar sem fome e não pedir nem um drinque? Ah não, foi-se o tempo em que Gam era burro assim. Dadas as probabilidades, partindo do que ele já conhece dessa cidade, dá pra botar a mão no fogo e apostar sobre o estado vampírico da esquisita. E, sendo ela um provável vampiro, a outra que ficou pra trás deve ter alguma ligação com esse mundo.
Ela pode ser a humana mais gostosa do universo, mas se for da Camarilla Gam não vai enfiar os dentes nela. Nem os dentes, nem qualquer outra coisa. Melhor tomar certo cuidado.
- EITA - Ele se assusta com o copo quebrando.
- Puxa vida... Não se preocupe com o copo. - Ah, mas o whiskey doze anos ela vai pagar, gostosa ou não. Beleza não bota comida na mesa, rapá. - Eu vou limpando aqui enquanto o meu colega vai buscar a sua conta, ok? Mas é uma pena vocês resolverem sair assim do nada. Eu adoraria te conhecer melhor. - Mentira. Vai embora, vai embora!
Ela vai mesmo? O que foi isso, uma visita de rotina dos agentes da Blair? Ou será mesmo só paranóia de Gam sobre elas serem da Camarilla? Pode ser só uma cainita aleatória apresentando a cidade pra sua futura Cria, vai saber... Na dúvida, é melhor deixar elas partirem. Sangue por sangue, mulher por mulher, terão outras sem companhia vampírica no futuro.
É bom ele continuar com esse jogo de se fazer de bobo e se preocupar com os problemas que já tem atualmente...
- Ei, Feio! Vai pegar a conta dessa mesa aqui, faz favor.
Ele saca o pano da cintura e começa a juntar os cacos.
- Jonas... - Ele responde ainda abaixado. - Me é familiar sim. Mas de qual Jonas você tá falando?
Ela pode ser a humana mais gostosa do universo, mas se for da Camarilla Gam não vai enfiar os dentes nela. Nem os dentes, nem qualquer outra coisa. Melhor tomar certo cuidado.
- EITA - Ele se assusta com o copo quebrando.
- Puxa vida... Não se preocupe com o copo. - Ah, mas o whiskey doze anos ela vai pagar, gostosa ou não. Beleza não bota comida na mesa, rapá. - Eu vou limpando aqui enquanto o meu colega vai buscar a sua conta, ok? Mas é uma pena vocês resolverem sair assim do nada. Eu adoraria te conhecer melhor. - Mentira. Vai embora, vai embora!
Ela vai mesmo? O que foi isso, uma visita de rotina dos agentes da Blair? Ou será mesmo só paranóia de Gam sobre elas serem da Camarilla? Pode ser só uma cainita aleatória apresentando a cidade pra sua futura Cria, vai saber... Na dúvida, é melhor deixar elas partirem. Sangue por sangue, mulher por mulher, terão outras sem companhia vampírica no futuro.
É bom ele continuar com esse jogo de se fazer de bobo e se preocupar com os problemas que já tem atualmente...
- Ei, Feio! Vai pegar a conta dessa mesa aqui, faz favor.
Ele saca o pano da cintura e começa a juntar os cacos.
- Jonas... - Ele responde ainda abaixado. - Me é familiar sim. Mas de qual Jonas você tá falando?
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Iverly, Katrine e Gam
Horário: 21h50
Sem mais delongas, Feio assentia com a face, trazendo a conta logo depois. Ele entrega para Katrine e se retira. Uma leve tensão começava a materializar no ambiente. Agora que a caçada se aprofundava, a provável caçadora recuaria? O valor da conta é 26 dólares.
Horário: 21h50
Sem mais delongas, Feio assentia com a face, trazendo a conta logo depois. Ele entrega para Katrine e se retira. Uma leve tensão começava a materializar no ambiente. Agora que a caçada se aprofundava, a provável caçadora recuaria? O valor da conta é 26 dólares.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem fica um pouco desapontada com a resposta, mas insistiria mais tarde. Ela volta à mesa de Kyle por um breve momento:
- Eu terei que ir...E...queria que fosse comigo - ela diz, sem olhar diretamente em seus olhos - Mas o Doutor teme que isso irá atrapalhar as coisas...Mesmo assim eu tentarei convencê-lo. Se...Se você quiser ir, é claro. Será imensamente perigoso, e eu não poderei me perdoar se algo acontecer com você - ela dizia, por fim, olhando fundo nos olhos do Gangrel. Algo vinha dele, algo que irradiava sobre ela e aquecia seu corpo morto.
Eles tinham os respectivos telefones, então se ocorresse qualquer mudança de opinião, Requiem avisaria Kyle. E ela torcia para que o Doutor reconsiderasse. Afinal, a presença do Gangrel dava forças à lunática. Ela se levantou e foi ao encontro de Roiran, entrando em seu carro.
Ela ouviu o relato do companheiro de clã, e tudo parecia fazer sentido. Rituais, sangue, premonições. Com certeza Hansi estava envolvido. "Maravilha", ela pensou. Estava cada vez mais perto. Porém tinha algo nesse relato que a incomodava:
- ...Mas....o que será que quer dizer "A Fêmea será seu cálice e sua destruição"? Eu...trarei problemas...é isso? - era sempre assim. Não podia nunca conseguir satisfação com algo sem ferir os outros. E pelo visto, dessa vez não seria diferente. A malkaviana abaixou um pouco a cabeça, pensativa.
- Eu terei que ir...E...queria que fosse comigo - ela diz, sem olhar diretamente em seus olhos - Mas o Doutor teme que isso irá atrapalhar as coisas...Mesmo assim eu tentarei convencê-lo. Se...Se você quiser ir, é claro. Será imensamente perigoso, e eu não poderei me perdoar se algo acontecer com você - ela dizia, por fim, olhando fundo nos olhos do Gangrel. Algo vinha dele, algo que irradiava sobre ela e aquecia seu corpo morto.
Eles tinham os respectivos telefones, então se ocorresse qualquer mudança de opinião, Requiem avisaria Kyle. E ela torcia para que o Doutor reconsiderasse. Afinal, a presença do Gangrel dava forças à lunática. Ela se levantou e foi ao encontro de Roiran, entrando em seu carro.
Ela ouviu o relato do companheiro de clã, e tudo parecia fazer sentido. Rituais, sangue, premonições. Com certeza Hansi estava envolvido. "Maravilha", ela pensou. Estava cada vez mais perto. Porém tinha algo nesse relato que a incomodava:
- ...Mas....o que será que quer dizer "A Fêmea será seu cálice e sua destruição"? Eu...trarei problemas...é isso? - era sempre assim. Não podia nunca conseguir satisfação com algo sem ferir os outros. E pelo visto, dessa vez não seria diferente. A malkaviana abaixou um pouco a cabeça, pensativa.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Puxa vida... Não se preocupe com o copo. Eu vou limpando aqui enquanto o meu colega vai buscar a sua conta, ok? Mas é uma pena vocês resolverem sair assim do nada. Eu adoraria te conhecer melhor. Ei, Feio! Vai pegar a conta dessa mesa aqui, faz favor.
-- Bom, agora eu já sei como chegar aqui. E sei que quando vier vou ser muy bem recebida.
Era agora. Era impossível não perceber que Gam estava nervoso. Ela via que o Ravnos se abaixando para juntar aquela sujeira toda e fazia o mesmo. Neste ato, os belos seios da moça se tornavam ainda maiores e mais evidentes. Ela catava caco por caco. A paciência dela já estava no limite, mas o barulho do copo quebrando a fez relaxar um pouco. {FV}
"1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10..."
- Jonas... Me é familiar sim. Mas de qual Jonas você tá falando?
-- Ah, é uma longa história... Eu procuro ele já há alguns anos... Ele... -- Ela hesita um pouco... Depois de uma pausa breve, ela chega mais perto e começa a cochichar, como se fosse contar um segredo -- Bom, ele colecionava armas, sabe. Não precisa se assustar, ele não as usava, é claro. Ele sumiu há alguns anos. Se você tiver um tempo, eu posso te contar com mais detalhes e te explicar melhor. Não quero atrapalhar seu serviço. Mas o que importa é que me disseram que o viram na Big Aple nesses últimos anos. Como você trabalha em um lugar bem movimentado há muitos anos, achei que poderia me ajudar. Estou disposta a pagar pela informação, pois é algo muito importante pra mim.
Agora Gam poderia ver sinceridade estampada nos olhos da cainita. Jonas, o senhor de Katrine, era mesmo fanático por armas e essa era sua fraqueza. Fazia qualquer coisa para conseguir uma. Ela desconfia que ele foi embora porque se enrolou com uns contrabandistas em Nova York, vai saber. Mas já estava na hora de ela descobrir a verdade e por alguma força maior, que ela não conseguia controlar, precisava começar aquela noite. Seu instinto lhe dizia isto. A sinceridade dela poderia deixar Gam mais à vontade e menos apreensivo. Ou talvez não.
O garçom-contrabandista trazia a conta. Gam dava as ordens, então era mesmo o dono. Não tinha mais dúvida alguma a este respeito. Ela então tira U$50,00 do bolso, entrega a Raposão e diz, depois que o outro saía:
-- Não precisa trazer troco. Isso é pela bagunça que eu fiz aqui. Me desculpe novamente. Então, Raposão, acha que pode me ajudar? Ficaria realmente grata, acredite
-- Bom, agora eu já sei como chegar aqui. E sei que quando vier vou ser muy bem recebida.
Era agora. Era impossível não perceber que Gam estava nervoso. Ela via que o Ravnos se abaixando para juntar aquela sujeira toda e fazia o mesmo. Neste ato, os belos seios da moça se tornavam ainda maiores e mais evidentes. Ela catava caco por caco. A paciência dela já estava no limite, mas o barulho do copo quebrando a fez relaxar um pouco. {FV}
"1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10..."
- Jonas... Me é familiar sim. Mas de qual Jonas você tá falando?
-- Ah, é uma longa história... Eu procuro ele já há alguns anos... Ele... -- Ela hesita um pouco... Depois de uma pausa breve, ela chega mais perto e começa a cochichar, como se fosse contar um segredo -- Bom, ele colecionava armas, sabe. Não precisa se assustar, ele não as usava, é claro. Ele sumiu há alguns anos. Se você tiver um tempo, eu posso te contar com mais detalhes e te explicar melhor. Não quero atrapalhar seu serviço. Mas o que importa é que me disseram que o viram na Big Aple nesses últimos anos. Como você trabalha em um lugar bem movimentado há muitos anos, achei que poderia me ajudar. Estou disposta a pagar pela informação, pois é algo muito importante pra mim.
Agora Gam poderia ver sinceridade estampada nos olhos da cainita. Jonas, o senhor de Katrine, era mesmo fanático por armas e essa era sua fraqueza. Fazia qualquer coisa para conseguir uma. Ela desconfia que ele foi embora porque se enrolou com uns contrabandistas em Nova York, vai saber. Mas já estava na hora de ela descobrir a verdade e por alguma força maior, que ela não conseguia controlar, precisava começar aquela noite. Seu instinto lhe dizia isto. A sinceridade dela poderia deixar Gam mais à vontade e menos apreensivo. Ou talvez não.
O garçom-contrabandista trazia a conta. Gam dava as ordens, então era mesmo o dono. Não tinha mais dúvida alguma a este respeito. Ela então tira U$50,00 do bolso, entrega a Raposão e diz, depois que o outro saía:
-- Não precisa trazer troco. Isso é pela bagunça que eu fiz aqui. Me desculpe novamente. Então, Raposão, acha que pode me ajudar? Ficaria realmente grata, acredite
Katrine [apple.]- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Nota: Réquiem acompanha Dr. Roiran sem maiores problemas. Chegam até o apartamento. Roiran, descreva teu refúgio e prossiga. Notem que, no meio desta ação, ainda existe a chance da Réquiem convencer o Doutor sobre a presença de Kyle, então, sem delongas. Prossigam.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Esperei ela voltar por alguns segundos, me perguntando o que exatamente aquele homem havia contado a ela e quais eram suas intenções. Era muito estranho alguém que você não conhece aparecer do nada com informações sobre o paradeiro de alguém que você tanto odeia. Como ele conhecia ela e sabia que essas informações a interessariam? Pensei seriamente na possibilidade disso tudo ser uma armadilha. Precisaria avisar a Requiem, ou melhor, deveria acompanhá-la. Eu tinha consciência de que ainda era uma criança da noite e não tinha nem cinco anos de experiências no mundo dos vampiros. Mas também sabia que era esforçado e havia treinado muito com Verônica nesses últimos tempos. Eu era forte, e tinha confiança em mim mesmo, sabia que poderia proteger Requiem. Não subestimava o poder de seu senhor, é claro, mas auto-confiança é fundamental. Estava pensativo, até que Requiem voltou.
- Eu terei que ir...E...queria que fosse comigo - Fala Requiem, sem olhar diretamente para mim - Mas o Doutor teme que isso irá atrapalhar as coisas...Mesmo assim eu tentarei convencê-lo. Se...Se você quiser ir, é claro. Será imensamente perigoso, e eu não poderei me perdoar se algo acontecer com você - Finalizou ela, dessa vez olhando profundamente nos meus olhos. Esse olhar me hipnotizou, de forma que me desliguei do mundo por alguns segundos.
Quando retomei minha consciência, minha expressão mudou completamente de encantado para preocupado.
-Requiem... Não! Você não vê? Isso pode ser uma armadilha. - Disse, segurando suas mãos e olhando diretamente para ela, com a expressão cheia de preocupação. - É claro que eu quero ir com você. Não me importa os obstáculos, eu sei que posso superá-los. Minha preocupação é em deixar você ir sozinha com esse desconhecido. - Falei, um pouco exaltado.
Foi então que acordei: Requiem não é nenhuma criança. Ela não é tola, e é muito mais perceptiva que eu. Se isso fosse uma emboscada, com certeza ela perceberia. Eu precisava confiar nela, mesmo não confiando naquele homem.
-Mas... eu confio em você. E se você confia nesse homem, tudo bem. - Disse, libertando suas mãos. - Mas por favor, tenha cuidado. Não consigo imaginar como ficaria se algo acontecesse com você, ainda mais em minha ausência. - Falei, tocando seu rosto suavemente com minha mão direita e olhando profundamente em seus olhos. - Me ligue, se conseguir convencê-lo. - Conclui, por fim deixando-a ir.
Quando Requiem partiu, eu decidi voltar ao trabalho. Era a minha noite de apresentações, e isso seria ótimo para me distrair da preocupação. Sabia que precisava relaxar, sorrir e aproveitar a noite. Afinal, era assim que eu me comportava, mesmo em situações difíceis. E essa preocupação não seria um obstáculo para atrapalhar minha noite. Subi ao palco, sorrindo, e fui até o microfone, que já estava ajustado a minha altura.
-Boa noite novamente pessoal. Para os que chegaram agora, eu sou Kyle Raymond, e é um prazer me apresentar de novo aqui esta noite. - Disse formalmente para platéia, sorrindo.
Estava tudo pronto. A banda já sabia que músicas eu cantaria, pois eu havia dado uma lista com os nomes e a sequência para eles. Então eles começaram a tocar, e era minha vez de mandar ver. Estava muito excitado.
"Right right, turn off the lights,
We're gonna lose our minds tonight,
What's the deal yo?
I love when it's all too much,
5am turn the radio up
Where's the rock and roll?
Party Crasher,
Panty Snatcher,
Call me up if you a gangsta
Don't be fancy, just get dancy
Why so serious?
So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty dirty little freaks
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
Slam slam, oh hot damn
What part of party don't you understand,
Wish you'd just freak out (freak out already)
Can't stop, coming in hot,
I should be locked up right on the spot
It's so on right now (so fuckin on right now)
Party Crasher,
Panty Snatcher,
Call me up if you a gangsta
Don't be fancy, just get dancy
Why so serious?
So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty dirty little freaks
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
(Oh shit my glass is empty, that sucks)
So if you're too school for cool,
And you're treated like a fool,
You can choose to let it go
We can always, we can always,
Party on our own
(So raise your) So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty, dirty little freaks
So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty, dirty little freaks
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
Won't you come on and come on and raise your glass,(for me)
Just come on and come on and raise your glass (for me)"
Enquanto cantava, eu peguei o microfone e andei rapidamente pelo palco, pulando e acenando com a mão esquerda para que a platéia cantasse junto e se animasse. Me apresentei da forma mais animada possível. E realmente estava animado, pois cantar sempre me trazia emoções positivas.
[OFF: Uso quantos FV forem necessários. E caso o teste de performance falhe, eu uso sorte para repetir.]
- Eu terei que ir...E...queria que fosse comigo - Fala Requiem, sem olhar diretamente para mim - Mas o Doutor teme que isso irá atrapalhar as coisas...Mesmo assim eu tentarei convencê-lo. Se...Se você quiser ir, é claro. Será imensamente perigoso, e eu não poderei me perdoar se algo acontecer com você - Finalizou ela, dessa vez olhando profundamente nos meus olhos. Esse olhar me hipnotizou, de forma que me desliguei do mundo por alguns segundos.
Quando retomei minha consciência, minha expressão mudou completamente de encantado para preocupado.
-Requiem... Não! Você não vê? Isso pode ser uma armadilha. - Disse, segurando suas mãos e olhando diretamente para ela, com a expressão cheia de preocupação. - É claro que eu quero ir com você. Não me importa os obstáculos, eu sei que posso superá-los. Minha preocupação é em deixar você ir sozinha com esse desconhecido. - Falei, um pouco exaltado.
Foi então que acordei: Requiem não é nenhuma criança. Ela não é tola, e é muito mais perceptiva que eu. Se isso fosse uma emboscada, com certeza ela perceberia. Eu precisava confiar nela, mesmo não confiando naquele homem.
-Mas... eu confio em você. E se você confia nesse homem, tudo bem. - Disse, libertando suas mãos. - Mas por favor, tenha cuidado. Não consigo imaginar como ficaria se algo acontecesse com você, ainda mais em minha ausência. - Falei, tocando seu rosto suavemente com minha mão direita e olhando profundamente em seus olhos. - Me ligue, se conseguir convencê-lo. - Conclui, por fim deixando-a ir.
Quando Requiem partiu, eu decidi voltar ao trabalho. Era a minha noite de apresentações, e isso seria ótimo para me distrair da preocupação. Sabia que precisava relaxar, sorrir e aproveitar a noite. Afinal, era assim que eu me comportava, mesmo em situações difíceis. E essa preocupação não seria um obstáculo para atrapalhar minha noite. Subi ao palco, sorrindo, e fui até o microfone, que já estava ajustado a minha altura.
-Boa noite novamente pessoal. Para os que chegaram agora, eu sou Kyle Raymond, e é um prazer me apresentar de novo aqui esta noite. - Disse formalmente para platéia, sorrindo.
Estava tudo pronto. A banda já sabia que músicas eu cantaria, pois eu havia dado uma lista com os nomes e a sequência para eles. Então eles começaram a tocar, e era minha vez de mandar ver. Estava muito excitado.
"Right right, turn off the lights,
We're gonna lose our minds tonight,
What's the deal yo?
I love when it's all too much,
5am turn the radio up
Where's the rock and roll?
Party Crasher,
Panty Snatcher,
Call me up if you a gangsta
Don't be fancy, just get dancy
Why so serious?
So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty dirty little freaks
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
Slam slam, oh hot damn
What part of party don't you understand,
Wish you'd just freak out (freak out already)
Can't stop, coming in hot,
I should be locked up right on the spot
It's so on right now (so fuckin on right now)
Party Crasher,
Panty Snatcher,
Call me up if you a gangsta
Don't be fancy, just get dancy
Why so serious?
So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty dirty little freaks
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
(Oh shit my glass is empty, that sucks)
So if you're too school for cool,
And you're treated like a fool,
You can choose to let it go
We can always, we can always,
Party on our own
(So raise your) So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty, dirty little freaks
So raise your glass if you are wrong,
In all the right ways,
All my underdogs,
We will never be never be anything but loud
And nitty gritty, dirty little freaks
Won't you come on and come on and raise your glass,
Just come on and come on and raise your glass
Won't you come on and come on and raise your glass,(for me)
Just come on and come on and raise your glass (for me)"
Enquanto cantava, eu peguei o microfone e andei rapidamente pelo palco, pulando e acenando com a mão esquerda para que a platéia cantasse junto e se animasse. Me apresentei da forma mais animada possível. E realmente estava animado, pois cantar sempre me trazia emoções positivas.
[OFF: Uso quantos FV forem necessários. E caso o teste de performance falhe, eu uso sorte para repetir.]
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Spoiler:
Meu refúgio não é nada luxuoso, mas é notável que eu vivo bem. Tudo muito organizado, reflexo de um perfeccionismo bem acentuado. Muitos livros, a maioria sobre medicina e psicologia, porém havia alguns outros de assuntos variados. Não era grande, uma sala/escritório/cozinha, um banheiro, e apenas um quarto. Réquiem indagava sobre a possibilidade dela vir à trazer problemas, então respondi. - Talvez. Quem sabe? - Fiz uma careta, simulando falta de interesse. - Mas uma coisa é certeza... Sem você, será impossível chegar à verdade... Ou ao "branco".
- Ah, outra coisa! - Tinha me esquecido de algo que talvez não fosse nada, mas que eu considerei ser de suma importância. - No sonho, havia uma neblina muito forte... Porém, quando me aproximei do ritual, ela sumiu totalmente... E quando eu me afastei, ela apareceu novamente... Os relâmpagos caiam, mas não aleatoriamente... Era como se obedecesse a vontade de alguém... Desconfio muito que seja trabalho Tremere. - Parei um pouco deixando ela processar tudo aquilo. - Conhece algum Tremere?
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Mas uma coisa é certeza... Sem você, será impossível chegar à verdade... Ou ao "branco".
Requiem ainda se preocupava. Ela era então uma faca de dois gumes. Será que poderia manipular seu destino a ponto de contradizer essa premonição? Devia a todo custo, evitar causar problemas.
Durante o resto da viagem, ela permaneceu em silêncio, lembrando-se das palavras de Kyle. Palavras doces, que a faziam sentir bem, a faziam sentir-se protegida. Ela retomaria o assunto de incluir o Gangrel no grupo um pouco mais tarde, pois não havia muito tempo desde a última tentativa. E o Doutor podia zangar-se e cancelar essa empreitada na qual eles entravam.
Ao chegar no refúgio de Roiran, os olhos de Requiem percorrem as estantes abarrotadas de livros. Ele sem dúvida era alguém inteligente, culto. Tudo era perfeitamente organizado, chegando até a causar um certo estranhamento. O apartamento da malkaviana era arrumado, mas ela não se dava ao trabalho de alinhar as coisas tão meticulosamente.
- Ah, outra coisa! - Tinha me esquecido de algo que talvez não fosse nada, mas que eu considerei ser de suma importância. - No sonho, havia uma neblina muito forte... Porém, quando me aproximei do ritual, ela sumiu totalmente... E quando eu me afastei, ela apareceu novamente... Os relâmpagos caiam, mas não aleatoriamente... Era como se obedecesse a vontade de alguém... Desconfio muito que seja trabalho Tremere.
Tremeres? Não, não achava que os feiticeiros estivessem envolvidos. Se fosse realmente Hansi por trás disso tudo, a realidade era bem pior.
- Conhece algum Tremere?
A malkaviana balançou a cabeça negativamente.
- Não, não conheço...E eu tenho outra hipótese sobre a natureza de quem está por trás disso - ela não revelaria que o suspeito era seu senhor, ainda - Já pensou na possibilidade de estarmos lidando com infernalistas?
A malkaviana estava dividida por dentro. Por um lado, desejava que fosse Hansi o autor dos rituais, para que ela o encontrasse e desse cabo de sua não-vida. Por outro lado, temia que a pessoa por trás de tudo fosse alguém muito mais poderoso que seu Senhor. E se fosse isso, ela correria o sério risco de encontrar a morte final. "Não posso me dar ao luxo de morrer antes de completar minha vingança", ela pensava. Se tudo ocorresse da forma que ela queria, e conseguisse capturar Hansi com sucesso, ela o faria implorar pela morte final.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Claro que te ajudo, gata. - Ele diz, embolsando o dinheiro. - Você consegue passar aqui lá pras três horas, quando o movimento já tá diminuindo? A gente conversa sobre isso e eu aproveito pra te conhecer melhor.
Não usa, né safada? Jonas é um dos melhores atiradores desses cantos. Aquilo ali é nível elite, não é coisa de qualquer colecionador não. Essa menina é metida com gente perigosa de verdade. Mulherzinha cercada de mistério... Com belos peitos, diga-se de passagem.
Não usa, né safada? Jonas é um dos melhores atiradores desses cantos. Aquilo ali é nível elite, não é coisa de qualquer colecionador não. Essa menina é metida com gente perigosa de verdade. Mulherzinha cercada de mistério... Com belos peitos, diga-se de passagem.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
[Song, nós estamos no apartamento do Doutor desde o início da conversa... xD]
Perguntei à Réquiem se ela conhecia algum Tremere que poderia estar envolvido nisso, mas a resposta foi "não". Isso não apagou minhas suspeitas sobre os Tremere, apenas me deu motivos para ficar ainda mais intrigado com eles. Porém, ela me apresentou outra hipótese. Infernalistas? Porque infernalistas? Pelos rituais? Mas como explicar a neblina? Os relâmpagos? A forte chuva? Não era coincidência. Ela deveria ter um motivo para citá-los, não foi apenas o fato de ter um ritual no sonho.
Fiquei pensativo, meus olhos caminhavam por toda a sala, enquanto eu buscava qualquer ligação com infernalistas e o sonho. Ritual por ritual, os Tremeres também executavam rituais... Assim como os Giovanni, e muitos outros. Por mais que eu pensasse, não havia nada no sonho que indicasse a presença de infernalistas. Só me restou perguntar. - Porque achas que o culpado por isto é um infernalista? - Perguntei a encarando, como se eu soubesse que ela estava escondendo algo.
Perguntei à Réquiem se ela conhecia algum Tremere que poderia estar envolvido nisso, mas a resposta foi "não". Isso não apagou minhas suspeitas sobre os Tremere, apenas me deu motivos para ficar ainda mais intrigado com eles. Porém, ela me apresentou outra hipótese. Infernalistas? Porque infernalistas? Pelos rituais? Mas como explicar a neblina? Os relâmpagos? A forte chuva? Não era coincidência. Ela deveria ter um motivo para citá-los, não foi apenas o fato de ter um ritual no sonho.
Fiquei pensativo, meus olhos caminhavam por toda a sala, enquanto eu buscava qualquer ligação com infernalistas e o sonho. Ritual por ritual, os Tremeres também executavam rituais... Assim como os Giovanni, e muitos outros. Por mais que eu pensasse, não havia nada no sonho que indicasse a presença de infernalistas. Só me restou perguntar. - Porque achas que o culpado por isto é um infernalista? - Perguntei a encarando, como se eu soubesse que ela estava escondendo algo.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Uma vez que chegará na saída, sentou no capô do primeiro carro estacionado que viu e por lá mesmo ficou ao aguardo de Kat. Depois de meses de convivência, confiava plenamente na desenvoltura da Ravnos. Sabia que em questão de tempo ele já estaria comendo em suas mãos, talvez mais cedo do que esperam.
O cara em si não tinha nada de especial, era só mais um pecador cego. Um erro de Levi, que precisava ser reparado.
~ Bastardo imbecil...
O que chamava atenção era o fato de Feio estar ali, logo ali. Que ligações feio teria com aquele homem? Amiguinhos de trabalho? Nem fudendo, pra ele estar ali tem um 'algo mais'... Mesmo que facil de ser 'levado' alguma coisa foi colocada em mesa pra segurar sua atenção. Algum esquema por traz da boate? Seja lá o que for, não ficará de baixo dos panos por muito tempo, não mesmo.
Paciente, esperava Kat.. Enquanto cogitava as possibilidades.
O cara em si não tinha nada de especial, era só mais um pecador cego. Um erro de Levi, que precisava ser reparado.
~ Bastardo imbecil...
O que chamava atenção era o fato de Feio estar ali, logo ali. Que ligações feio teria com aquele homem? Amiguinhos de trabalho? Nem fudendo, pra ele estar ali tem um 'algo mais'... Mesmo que facil de ser 'levado' alguma coisa foi colocada em mesa pra segurar sua atenção. Algum esquema por traz da boate? Seja lá o que for, não ficará de baixo dos panos por muito tempo, não mesmo.
Paciente, esperava Kat.. Enquanto cogitava as possibilidades.
Nina- Data de inscrição : 28/12/2010
Idade : 32
Localização : Na esquina
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle
Horário: 22h14
Sozinho, não via mais as cores habituais. Réquiem tinha ido embora e, apesar da pseudo-visão de fragilidade que nutria por ela, logo debelou tal conceito, assumindo que a Lunática não era “apenas” isto, tampouco ingênua.
O Gangrel voltava ao palco, desta vez, sem ela. Numa apresentação solo, no intuito de promover-se, tentaria mostrar, ou não, o quão talentoso era. Fazendo o cover, Kyle empolgou alguns, desagradou outros, deixando o clima agradável. No final, foi aplaudido medianamente. Já era alguma coisa, afinal, sabia muito bem sobre o “talento” que nutria.
As palmas acalmaram os sentimentos de Raymond, ao ponto de adorar tal sensação, ser reconhecido, aplaudido, fazia bem pro ego, pra vaidade. De qualquer forma, aquele homem, Dr. Roiran, quais informações ele tinha? Logo após o fim da apresentação, Kyle flertou com duas moças, ficando com ambas, uma de cada vez, óbvio, não era tão garanhão assim. Usando a mesma tática nas duas, fingia dar o clássico “chupão” no pescoço e, aproveitando o êxtase provido da mordida cainita, sugou-as. Estava pleno. E agora?
Nota: Gam, Katrine, Ivy, Réquiem e Roiran, podem prosseguir normalmente. Posto pra vocês quando precisarem da minha resolução.
Horário: 22h14
Sozinho, não via mais as cores habituais. Réquiem tinha ido embora e, apesar da pseudo-visão de fragilidade que nutria por ela, logo debelou tal conceito, assumindo que a Lunática não era “apenas” isto, tampouco ingênua.
- Spoiler:
Kyle rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 7 para concentrar-se para o show que resultou 5, 4, 9 - Total: 1 Sucessos
Kyle rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para cantar na boate que resultou 4, 6, 2, 8, 9 + FV - Total: 3 Sucessos
O Gangrel voltava ao palco, desta vez, sem ela. Numa apresentação solo, no intuito de promover-se, tentaria mostrar, ou não, o quão talentoso era. Fazendo o cover, Kyle empolgou alguns, desagradou outros, deixando o clima agradável. No final, foi aplaudido medianamente. Já era alguma coisa, afinal, sabia muito bem sobre o “talento” que nutria.
As palmas acalmaram os sentimentos de Raymond, ao ponto de adorar tal sensação, ser reconhecido, aplaudido, fazia bem pro ego, pra vaidade. De qualquer forma, aquele homem, Dr. Roiran, quais informações ele tinha? Logo após o fim da apresentação, Kyle flertou com duas moças, ficando com ambas, uma de cada vez, óbvio, não era tão garanhão assim. Usando a mesma tática nas duas, fingia dar o clássico “chupão” no pescoço e, aproveitando o êxtase provido da mordida cainita, sugou-as. Estava pleno. E agora?
Nota: Gam, Katrine, Ivy, Réquiem e Roiran, podem prosseguir normalmente. Posto pra vocês quando precisarem da minha resolução.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
O Doutor colocou-a contra a parede. Não poderia continuar escondendo a verdade. Eles eram companheiros de clã, o sangue de Malkav corria nas veias mortas de ambos. Então, para que não ser honesta?
- Porque...meu Senhor é um infernalista. E eu venho caçando-o desde o momento do meu Abraço, para poder me vingar do que...do que fez comigo - esse tipo de detalhe ela não daria, de maneira alguma. As lembranças já eram dolorosas o suficiente, a ponto de fazer com que ela tremesse um pouco em momentos como este, quando o assunto vinha à tona. Ela deixaria-o pensar que era apenas rancor do Abraço, e nada mais. Ninguém além daqueles que entraram em sua mente utilizando os poderes do sangue sabiam da verdade.
- Porque...meu Senhor é um infernalista. E eu venho caçando-o desde o momento do meu Abraço, para poder me vingar do que...do que fez comigo - esse tipo de detalhe ela não daria, de maneira alguma. As lembranças já eram dolorosas o suficiente, a ponto de fazer com que ela tremesse um pouco em momentos como este, quando o assunto vinha à tona. Ela deixaria-o pensar que era apenas rancor do Abraço, e nada mais. Ninguém além daqueles que entraram em sua mente utilizando os poderes do sangue sabiam da verdade.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Claro que te ajudo, gata. Você consegue passar aqui lá pras três horas, quando o movimento já tá diminuindo? A gente conversa sobre isso e eu aproveito pra te conhecer melhor.
"Safado, pegou o dinheiro mesmo. Isso não é bom sinal, ou ele tá muito desconfiado ou ele realmente minha presença tá causando mais impacto do que eu esperava. Olha só pra ele, parece tão humano. Realmente perdido, coitado"
-- Olha, valeu mesmo. Pela sua atenção e pela sua ajuda. Mesmo que não souber de nada, o que vale é a intenção. Às 03:00 estarei aqui. Talvez eu me atrase alguns minutos, ok? Novamente me desculpa pela bagunça -- Ela finalmente se levanta, após terminar de catar os cacos e vai andando, enquanto reflete.
"Será mesmo que ele conhece Jonas?"
Sem muitas delongas, Katrine se dirige até a saída. Ela torcia para que ele realmente conhecesse seu senhor. Isso facilitaria tudo, afinal, não pretendia esconder sua natureza por muito tempo, não havia necessidade. Talvez ele até já desconfiasse. Ela podia sentir que ele não confiava nada nela. Mas ganharia essa confiança em breve. Precisava, antes, saber o que Ivy havia descoberto. Ela vê a Ravnos pensativa, encostada num capô.
-- E então, moça? Tem figurinhas pra trocar? Vamos dar uma volta. -- Ela sorria para a irmã de clã enquanto prestava atenção pra ver se tinha alguém olhando. -- Será que não tem alguém por aqui de olho nas nossas? -- Ela ia andando e esperava que Ivy a acompanhasse. Sabia que ela era mais perceptiva, então passou a bola pra ela.
Katrine sabia que Ivy era uma shilmulo iniciante na Trilha e imaginava que isso poderia ser um problema para a garota. As coisas eram muito confusas no início. Assim que tivesse a oportunidade, tocaria nesse assunto com Iverly.
"Safado, pegou o dinheiro mesmo. Isso não é bom sinal, ou ele tá muito desconfiado ou ele realmente minha presença tá causando mais impacto do que eu esperava. Olha só pra ele, parece tão humano. Realmente perdido, coitado"
-- Olha, valeu mesmo. Pela sua atenção e pela sua ajuda. Mesmo que não souber de nada, o que vale é a intenção. Às 03:00 estarei aqui. Talvez eu me atrase alguns minutos, ok? Novamente me desculpa pela bagunça -- Ela finalmente se levanta, após terminar de catar os cacos e vai andando, enquanto reflete.
"Será mesmo que ele conhece Jonas?"
Sem muitas delongas, Katrine se dirige até a saída. Ela torcia para que ele realmente conhecesse seu senhor. Isso facilitaria tudo, afinal, não pretendia esconder sua natureza por muito tempo, não havia necessidade. Talvez ele até já desconfiasse. Ela podia sentir que ele não confiava nada nela. Mas ganharia essa confiança em breve. Precisava, antes, saber o que Ivy havia descoberto. Ela vê a Ravnos pensativa, encostada num capô.
-- E então, moça? Tem figurinhas pra trocar? Vamos dar uma volta. -- Ela sorria para a irmã de clã enquanto prestava atenção pra ver se tinha alguém olhando. -- Será que não tem alguém por aqui de olho nas nossas? -- Ela ia andando e esperava que Ivy a acompanhasse. Sabia que ela era mais perceptiva, então passou a bola pra ela.
Katrine sabia que Ivy era uma shilmulo iniciante na Trilha e imaginava que isso poderia ser um problema para a garota. As coisas eram muito confusas no início. Assim que tivesse a oportunidade, tocaria nesse assunto com Iverly.
Katrine [apple.]- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
A apresentação tinha ocorrido bem. Consegui agradar alguns, outros não, isso era normal. A sensação que senti ao ser aplaudido era incrível. Fazia um certo tempo que não me sentia assim após uma apresentação. Por alguns segundos, recebendo a atenção de grande parte das pessoas dali, me senti importante, mesmo sabendo que não era de fato, importante para elas.
Ao sair do palco, fui direto para pista de dança. Eu precisava de uma distração momentânea. Comecei a flertar com uma garota loira que já havia olhado para mim algumas vezes. Pisquei para garota. Ela sorriu. Não pensei duas vezes, e me aproximei. Sem muito papo, beijei a garota. A levei para um lugar reservado, e discretamente, mordi seu pescoço, bebendo um pouco de seu sangue. Os gemidos de prazer dela eram excitantes, de fato. Por fim, libertei a garota e repeti o mesmo processo com uma ruiva que encontrei também na pista de dança.
Me sentei no bar, sozinho. Eu esperava pela ligação de Requiem. Queria ajudá-la, queria ser importante para ela. Mas não esperaria a noite toda, tinha meus próprios objetivos. Talvez fosse a hora de pensar na MINHA vingança. Sim, eu estava lembrando dele constantemente essa noite. O maldito Paul pagaria muito caro quando eu encostasse minhas mãos nele. Sabia que se eu decidisse realizar a minha vingança essa noite, teria que agir logo. Além disso, não teria tempo para ajudar Requiem caso ela precisasse. Então decidi que não seria essa noite. Afinal, me arrependeria muito se algo acontecesse a ela e eu não tivesse feito nada para ajudar.
Pensei então, em algo que Verônica havia me ensinado. Humanos podem se tornar leais carniçais tomando um pouco de nosso sangue todo mês. Isso é muito interessante. Um carniçal poderia sair durante o dia, e estar em lugares que eu não poderia estar. Além disso, ele ou ela poderia me ajudar a conseguir minha vingança, de alguma maneira. Mas quem seria a melhor opção para se tornar um? Precisava observar as pessoas ali presentes. Talvez uma daquelas garotas que eu havia beijado. A loira era bem carismática e divertida. Só me lembro de ter perguntado seu nome... Chama-se Vivian. Precisava saber mais sobre ela.
Procurei a garota e a encontrei sentada em uma mesa, sozinha. Certamente estava cansada pela perca de sangue. Me aproximei dela e sentei-me ao seu lado.
-Oi, você está bem, Vivian? - Disse para ela. - Nem tivemos tempo de conversar direito. Onde você mora? Mora sozinha? Quantos anos você tem? - Comecei a perguntar, mas decidi ir com calma. Afinal, ela não sabia nada além do meu nome, então não deveria confiar em mim o suficiente para passar tantas informações. Eu teria sorte se ela respondesse essas perguntas.
Ao sair do palco, fui direto para pista de dança. Eu precisava de uma distração momentânea. Comecei a flertar com uma garota loira que já havia olhado para mim algumas vezes. Pisquei para garota. Ela sorriu. Não pensei duas vezes, e me aproximei. Sem muito papo, beijei a garota. A levei para um lugar reservado, e discretamente, mordi seu pescoço, bebendo um pouco de seu sangue. Os gemidos de prazer dela eram excitantes, de fato. Por fim, libertei a garota e repeti o mesmo processo com uma ruiva que encontrei também na pista de dança.
Me sentei no bar, sozinho. Eu esperava pela ligação de Requiem. Queria ajudá-la, queria ser importante para ela. Mas não esperaria a noite toda, tinha meus próprios objetivos. Talvez fosse a hora de pensar na MINHA vingança. Sim, eu estava lembrando dele constantemente essa noite. O maldito Paul pagaria muito caro quando eu encostasse minhas mãos nele. Sabia que se eu decidisse realizar a minha vingança essa noite, teria que agir logo. Além disso, não teria tempo para ajudar Requiem caso ela precisasse. Então decidi que não seria essa noite. Afinal, me arrependeria muito se algo acontecesse a ela e eu não tivesse feito nada para ajudar.
Pensei então, em algo que Verônica havia me ensinado. Humanos podem se tornar leais carniçais tomando um pouco de nosso sangue todo mês. Isso é muito interessante. Um carniçal poderia sair durante o dia, e estar em lugares que eu não poderia estar. Além disso, ele ou ela poderia me ajudar a conseguir minha vingança, de alguma maneira. Mas quem seria a melhor opção para se tornar um? Precisava observar as pessoas ali presentes. Talvez uma daquelas garotas que eu havia beijado. A loira era bem carismática e divertida. Só me lembro de ter perguntado seu nome... Chama-se Vivian. Precisava saber mais sobre ela.
Procurei a garota e a encontrei sentada em uma mesa, sozinha. Certamente estava cansada pela perca de sangue. Me aproximei dela e sentei-me ao seu lado.
-Oi, você está bem, Vivian? - Disse para ela. - Nem tivemos tempo de conversar direito. Onde você mora? Mora sozinha? Quantos anos você tem? - Comecei a perguntar, mas decidi ir com calma. Afinal, ela não sabia nada além do meu nome, então não deveria confiar em mim o suficiente para passar tantas informações. Eu teria sorte se ela respondesse essas perguntas.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Com um impulso ela desce do capô assim que nota Katrine saindo da boate. Ela sorri com o "quebra gelo" inicial e se colocando ao lado dela a acompanha na caminhada. - Relaxa. Ele tá sim tomando cuidado com algo, mas não vai ser idiota de ficar secando. Demonstraria bem mais a preocupação dele, a ultima coisa que ele deve querer é transparecer... - sempre com o olhar reto, mas procurando prestar atenção em tudo ao redor, ela coloca as mãos nos bolsos de trás da calça - O outro tá escondendo coisa, mentiu pra mim quando perguntei sobre o que tava fazendo exatamente no lugar. Mentiu muito bem até. - ela sorri por uns instantes - Filho da puta...
- Meu 'irmãozinho' bastardo grilou quando deixei uma grana no balcão... Furei meu bolso, $200 pau. Mas agora, minha divida foi desconsiderada.
- Mas diz.. O que eu perdi?
- Meu 'irmãozinho' bastardo grilou quando deixei uma grana no balcão... Furei meu bolso, $200 pau. Mas agora, minha divida foi desconsiderada.
- Mas diz.. O que eu perdi?
Nina- Data de inscrição : 28/12/2010
Idade : 32
Localização : Na esquina
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Gam
Horário: 22h03
Mas que merda e esta? Duas mulheres chegam ao Bar, uma conhece Feio, a outra pergunta sobre um executor de elite. Em seguida, vão embora, tão rápido quanto entraram. Alguma coisa não encaixava, a cada dia que passava, o Raposão ficava mais paranóico, sabia muito bem que não seria fácil jogar com Blair... O Domínio dado de mão beijada, mais parecia um Cavalo de Tróia. Para piorar, ainda tinha a tensão de jogar em todos os lados, nada fácil lidar com a Camarilla ou o Sabá. Entretanto, não jogaria fora tais emoções por nada.
O afastamento forçado de Giovanna, também não foi agradável. Mas foi para o bem dela, precisava prosseguir. Ainda estava anestesiado pelo jogo corporal da latina, se ela não passasse tamanha nódoa de perigo real, iria atrás agora mesmo. Contudo, agir de maneira precipitada, depois de tudo que aprendeu recentemente – de modo empírico, não seria uma boa ideia. Quando retornou para o balcão, já estranhando o sumiço de Feio, notou ele voltando da cozinha. [Restante do post enviado por MP]
Cena: Iverly e Katrine
Horário: 22h03
Definitivamente Katrine e Iverly eram como água e óleo. Apesar da aliança, construída há algum tempo, graças Levi Hagar, a diferença entre as duas continuava tão paradoxal quanto os pensamentos que a nutriam. Ambas sabiam disto. Yin e Yang, tão opostas, mas, ao mesmo tempo, tão dependentes; se completavam, fato.
Gam estava no papo, ao menos achava Katrine, não seria difícil brincar com ele. De qualquer forma, a possibilidade dele saber alguma coisa sobre Jonas... É... A Ravnos estava curiosa, finalmente teria notícias dele, caso não tiver caído na típica lábia do próprio clã. As ironias regadas de humor-negro não parariam por aí. Estava mais calma, tentando controlar o ímpeto de resolver logo as coisas, conseguiu esperar uma próxima oportunidade.
Iverly tinha certeza que alguma coisa não batia. Sabia muito bem quem era Gam, das duas, uma; ou Feio é carniçal dele, ou, na pior das hipóteses, é outro cego nascido da ignorância. Tudo isto explicaria a mentira bem contada, o receio dele em dar corda para Ivy e todo o cuidado do “Irmão” perante ele. Era uma boa dúvida, não tinha certeza de nada, mas tal hipótese riscava a mente de Alexa de vermelho.
E então um motoqueiro, que aparentemente deixava o Bar, encostava, já com a moto ligada, perto delas. Estava sem capacete, jaqueta de couro preta e coturnos, mais clichê impossível. Cabelo preto, arrepiado e curto. Traços fortes, sobrancelhas grossas e lábios finos. Olhos inconstantes [Aparência 2]. O sujeito fixa o olhar no decote de Katrine, para, logo depois, encará-la.
- Oi, gata. Sabia que o Assobio era foda, mas não sabia que estava tão bem freqüentado – deu uma risadinha irônica. - Estava na porta do Bar o tempo todo, não curto entrar, estava vendendo umas paradas na moita, sabe como é, se o Feio me pega vendendo aqui, ele me quebra todo... – checou o corpo dela novamente. - E aí, gata, ta a fim de dá um rolê, poderíamos ir numa boate top e nos afundarmos um no outro – finaliza o cara, convidando-a num tom de pura malandragem.
Cena: Kyle
Horário: 22h25
O Gangrel se via excitado pelo reconhecimento da platéia, mas não poderia fraquejar agora, muito mais ceder aos vícios do ego. Tinha um plano, estava preocupado com Réquiem, mas parar no tempo por alguém é fora de cogitação. Caminhou pela pista de dança, como um predador que era. Não é tão agradável saber que existe outros como ele por aqui, fato que sempre causava alguma rivalidade. Ser discreto é sempre a melhor opção.
E achava Vivian, sentando ao lado dela. Seco como uma lâmina cega, começou o bombardeio de perguntas. Levemente alterada pelo álcool e cansada pela perda de sangue, ela respirou fundo e olhou para Raymond, abrindo um sorriso.
- Que isso, cara? – ela riu. - Tenho 22 anos, moro por aqui... – franziu o cenho, dando uma risada. - Por que quer saber? Como se chama? Onde mora? Tem quantos anos? – revidou, ainda rindo.
Nota: A não ser que gaste 1 ponto de FV, Kyle largará tudo que faz no momento e irá atrás do irmão, por causa do defeito Vingança.
Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 22h30
Infernalistas? Se o que ela diz ter lógica, o buraco é muito mais embaixo do que o próprio Doutor imaginava. Se lidar com Tremeres já era complicado, envolver-se com diabolistas pioraria a situação. Roiran tremia por dentro, precisava se controlar... Estar no meio disto tudo, como vítima, não era nada agradável. Apesar as imprecisões dos sonhos proféticos – já que nem todos se realizavam, sabia que precisava levar o dom em consideração.
Réquiem acendeu uma fagulha. O rastro de pólvora era a paranóia do Médico e, o barril, com ainda mais pólvora, o próprio Dr. Roiran. O Lunático fica nervoso, não é agradável descobrir que está num jogo, principalmente tendo Infernalistas como jogadores. A vantagem é que tinha encontrada a “Fêmea que ostenta o rubro”, depois de quase um mês de procura. De qualquer forma, não temia enfrentar a situação, por enquanto.
Annelise percebe nitidamente as nuances emocionais dele. Ele reagiu precisamente quando Réquiem soltou “infernalista”. Claro, nada agradável descobrir algo assim. Apesar de ser apenas uma hipótese levantada, poderia ter sentido. Porém, deixar-se abalar agora, era totalmente fora de cogitação. Para variar, teve fortíssimos pesadelos hoje, mas conseguiu resistir ao abalo daquelas cenas. Estava forte, centrada e numa trilha correta.
Sim, Réquiem trilhava o caminho do ódio, era o combustível que a movia. Detectava que outras pessoas insistiam em ligar-se a ela. Como se Réquiem fosse uma fogueira rodeada de mariposas suicidas... Kyle, apaixonado, apenas mais um apaixonado por ela, diga-se de passagem, estava disposto a entrar no círculo de chamas. Mesmo sem querer, o recém-conhecido irmão de clã, Dr. Roiran McDrake, também já estava envolvido. A Primógena do clã Toreador era outra que desejava incendiar-se. Por quê? Qual o motivo deles todos desejarem algo assim?
- Consegui informações. Movi a Rede por um todo, um irmão do norte da Noruega, Stadis A’Larick, afirmou que você é o Guardião, beba o néctar da Taça e encontre a adaga, pois brumas espessas já o rodeiam, não terá muito tempo e estará em xeque pelo algoz – explica Hall, falando mentalmente com o pupilo.
McDrake sabia que Dr. Hall usou o sentido literal da palavra algoz. E agora? Com a nova informação, mais uma metáfora, Roiran se via sem saída. Confiar ou não confiar em Stadis? E a hipótese levantada pó Réquiem, seria tudo isto obra de um Infernalista? Será? Eis a questão.
Horário: 22h03
Mas que merda e esta? Duas mulheres chegam ao Bar, uma conhece Feio, a outra pergunta sobre um executor de elite. Em seguida, vão embora, tão rápido quanto entraram. Alguma coisa não encaixava, a cada dia que passava, o Raposão ficava mais paranóico, sabia muito bem que não seria fácil jogar com Blair... O Domínio dado de mão beijada, mais parecia um Cavalo de Tróia. Para piorar, ainda tinha a tensão de jogar em todos os lados, nada fácil lidar com a Camarilla ou o Sabá. Entretanto, não jogaria fora tais emoções por nada.
O afastamento forçado de Giovanna, também não foi agradável. Mas foi para o bem dela, precisava prosseguir. Ainda estava anestesiado pelo jogo corporal da latina, se ela não passasse tamanha nódoa de perigo real, iria atrás agora mesmo. Contudo, agir de maneira precipitada, depois de tudo que aprendeu recentemente – de modo empírico, não seria uma boa ideia. Quando retornou para o balcão, já estranhando o sumiço de Feio, notou ele voltando da cozinha. [Restante do post enviado por MP]
Cena: Iverly e Katrine
Horário: 22h03
Definitivamente Katrine e Iverly eram como água e óleo. Apesar da aliança, construída há algum tempo, graças Levi Hagar, a diferença entre as duas continuava tão paradoxal quanto os pensamentos que a nutriam. Ambas sabiam disto. Yin e Yang, tão opostas, mas, ao mesmo tempo, tão dependentes; se completavam, fato.
- Spoiler:
- Katrine rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 7 para acalmar-se que resultou 8, 6 - Total: 1 Sucesso
Nota: É um teste prolongado, por isso não considerei o gasto da FV.
Gam estava no papo, ao menos achava Katrine, não seria difícil brincar com ele. De qualquer forma, a possibilidade dele saber alguma coisa sobre Jonas... É... A Ravnos estava curiosa, finalmente teria notícias dele, caso não tiver caído na típica lábia do próprio clã. As ironias regadas de humor-negro não parariam por aí. Estava mais calma, tentando controlar o ímpeto de resolver logo as coisas, conseguiu esperar uma próxima oportunidade.
Iverly tinha certeza que alguma coisa não batia. Sabia muito bem quem era Gam, das duas, uma; ou Feio é carniçal dele, ou, na pior das hipóteses, é outro cego nascido da ignorância. Tudo isto explicaria a mentira bem contada, o receio dele em dar corda para Ivy e todo o cuidado do “Irmão” perante ele. Era uma boa dúvida, não tinha certeza de nada, mas tal hipótese riscava a mente de Alexa de vermelho.
E então um motoqueiro, que aparentemente deixava o Bar, encostava, já com a moto ligada, perto delas. Estava sem capacete, jaqueta de couro preta e coturnos, mais clichê impossível. Cabelo preto, arrepiado e curto. Traços fortes, sobrancelhas grossas e lábios finos. Olhos inconstantes [Aparência 2]. O sujeito fixa o olhar no decote de Katrine, para, logo depois, encará-la.
- Oi, gata. Sabia que o Assobio era foda, mas não sabia que estava tão bem freqüentado – deu uma risadinha irônica. - Estava na porta do Bar o tempo todo, não curto entrar, estava vendendo umas paradas na moita, sabe como é, se o Feio me pega vendendo aqui, ele me quebra todo... – checou o corpo dela novamente. - E aí, gata, ta a fim de dá um rolê, poderíamos ir numa boate top e nos afundarmos um no outro – finaliza o cara, convidando-a num tom de pura malandragem.
Cena: Kyle
Horário: 22h25
O Gangrel se via excitado pelo reconhecimento da platéia, mas não poderia fraquejar agora, muito mais ceder aos vícios do ego. Tinha um plano, estava preocupado com Réquiem, mas parar no tempo por alguém é fora de cogitação. Caminhou pela pista de dança, como um predador que era. Não é tão agradável saber que existe outros como ele por aqui, fato que sempre causava alguma rivalidade. Ser discreto é sempre a melhor opção.
E achava Vivian, sentando ao lado dela. Seco como uma lâmina cega, começou o bombardeio de perguntas. Levemente alterada pelo álcool e cansada pela perda de sangue, ela respirou fundo e olhou para Raymond, abrindo um sorriso.
- Spoiler:
- Kyle rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 7 para ganhar a confiança que resultou 3, 1 [Existência Abençoada], 8 - Total: 1 Sucesso
- Que isso, cara? – ela riu. - Tenho 22 anos, moro por aqui... – franziu o cenho, dando uma risada. - Por que quer saber? Como se chama? Onde mora? Tem quantos anos? – revidou, ainda rindo.
Nota: A não ser que gaste 1 ponto de FV, Kyle largará tudo que faz no momento e irá atrás do irmão, por causa do defeito Vingança.
Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 22h30
Infernalistas? Se o que ela diz ter lógica, o buraco é muito mais embaixo do que o próprio Doutor imaginava. Se lidar com Tremeres já era complicado, envolver-se com diabolistas pioraria a situação. Roiran tremia por dentro, precisava se controlar... Estar no meio disto tudo, como vítima, não era nada agradável. Apesar as imprecisões dos sonhos proféticos – já que nem todos se realizavam, sabia que precisava levar o dom em consideração.
- Spoiler:
- Dr. Roiran rolou 3 dados de 10 lados com dificuldade 6 para controlar-se que resultou 1, 6, 2 - Total: 0 Sucessos
Dr. roiran rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para não ficar com medo que resultou 5, 9, 9, 6, 2 - Total: 2 Sucessos
Réquiem acendeu uma fagulha. O rastro de pólvora era a paranóia do Médico e, o barril, com ainda mais pólvora, o próprio Dr. Roiran. O Lunático fica nervoso, não é agradável descobrir que está num jogo, principalmente tendo Infernalistas como jogadores. A vantagem é que tinha encontrada a “Fêmea que ostenta o rubro”, depois de quase um mês de procura. De qualquer forma, não temia enfrentar a situação, por enquanto.
Annelise percebe nitidamente as nuances emocionais dele. Ele reagiu precisamente quando Réquiem soltou “infernalista”. Claro, nada agradável descobrir algo assim. Apesar de ser apenas uma hipótese levantada, poderia ter sentido. Porém, deixar-se abalar agora, era totalmente fora de cogitação. Para variar, teve fortíssimos pesadelos hoje, mas conseguiu resistir ao abalo daquelas cenas. Estava forte, centrada e numa trilha correta.
Sim, Réquiem trilhava o caminho do ódio, era o combustível que a movia. Detectava que outras pessoas insistiam em ligar-se a ela. Como se Réquiem fosse uma fogueira rodeada de mariposas suicidas... Kyle, apaixonado, apenas mais um apaixonado por ela, diga-se de passagem, estava disposto a entrar no círculo de chamas. Mesmo sem querer, o recém-conhecido irmão de clã, Dr. Roiran McDrake, também já estava envolvido. A Primógena do clã Toreador era outra que desejava incendiar-se. Por quê? Qual o motivo deles todos desejarem algo assim?
- Consegui informações. Movi a Rede por um todo, um irmão do norte da Noruega, Stadis A’Larick, afirmou que você é o Guardião, beba o néctar da Taça e encontre a adaga, pois brumas espessas já o rodeiam, não terá muito tempo e estará em xeque pelo algoz – explica Hall, falando mentalmente com o pupilo.
McDrake sabia que Dr. Hall usou o sentido literal da palavra algoz. E agora? Com a nova informação, mais uma metáfora, Roiran se via sem saída. Confiar ou não confiar em Stadis? E a hipótese levantada pó Réquiem, seria tudo isto obra de um Infernalista? Será? Eis a questão.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
O silêncio do Doutor deixava a malkaviana tensa. O que ele podia estar pensando? Provavelmente se afastaria, era a reação mais lógica. Mesmo que ela fosse a "fêmea" da profecia, não valeria a pena arriscar a vida por ela. De certa forma, seria melhor assim. Aqueles que se aproximavam acabavam tendo um destino desastroso.
Começou a se lembrar de algumas coisas de sua vida mortal. Coisas que haviam acontecido há mais de duas décadas. Estava na faculdade de música, e era isolada de todos, que por sua vez a julgavam como estranha. E ela sabia que só traria dor a quem estivesse ao redor, então sua solidão era merecida. E...aquele garoto, Cedric. Tocava piano com uma habilidade exímia. Ele quis se aproximar. Na época, a jovem Annelise não entendia o porquê, e tentava afastá-lo. Porém acabou se apaixonando lentamente. E um dia, aceitou encontrar-se com ele depois da aula. Mas ele nunca apareceu. Foi encontrado morto, dilacerado. Sem uma gota de sangue no corpo. E a única coisa encontrada com o corpo foi um envelope, guardado em seu bolso. Dentro, havia uma partitura. E seu título era "Canção para Annelise - O Réquiem da Meia-Noite".
Sem se dar conta, perdida em suas memórias, uma lágrima de sangue correu por sua face. Estava tudo acontecendo novamente. Aqueles que se aproximassem estariam condenados. Seu pensamento voltou-se para Kyle naquele momento. Como estaria o gangrel? Teve um mau-pressentimento. Pegou o celular e enviou uma mensagem: "Por favor, tome muito cuidado. Algo ruim está para acontecer".
Mesmo digitando aquela mensagem, ela ainda estava alheia ao mundo ao redor, perdida em seus pensamentos e memórias.
Começou a se lembrar de algumas coisas de sua vida mortal. Coisas que haviam acontecido há mais de duas décadas. Estava na faculdade de música, e era isolada de todos, que por sua vez a julgavam como estranha. E ela sabia que só traria dor a quem estivesse ao redor, então sua solidão era merecida. E...aquele garoto, Cedric. Tocava piano com uma habilidade exímia. Ele quis se aproximar. Na época, a jovem Annelise não entendia o porquê, e tentava afastá-lo. Porém acabou se apaixonando lentamente. E um dia, aceitou encontrar-se com ele depois da aula. Mas ele nunca apareceu. Foi encontrado morto, dilacerado. Sem uma gota de sangue no corpo. E a única coisa encontrada com o corpo foi um envelope, guardado em seu bolso. Dentro, havia uma partitura. E seu título era "Canção para Annelise - O Réquiem da Meia-Noite".
Sem se dar conta, perdida em suas memórias, uma lágrima de sangue correu por sua face. Estava tudo acontecendo novamente. Aqueles que se aproximassem estariam condenados. Seu pensamento voltou-se para Kyle naquele momento. Como estaria o gangrel? Teve um mau-pressentimento. Pegou o celular e enviou uma mensagem: "Por favor, tome muito cuidado. Algo ruim está para acontecer".
Mesmo digitando aquela mensagem, ela ainda estava alheia ao mundo ao redor, perdida em seus pensamentos e memórias.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Relaxa. Ele tá sim tomando cuidado com algo, mas não vai ser idiota de ficar secando. Demonstraria bem mais a preocupação dele, a ultima coisa que ele deve querer é transparecer... O outro tá escondendo coisa, mentiu pra mim quando perguntei sobre o que tava fazendo exatamente no lugar. Mentiu muito bem até. Filho da puta... Meu 'irmãozinho' bastardo grilou quando deixei uma grana no balcão... Furei meu bolso, $200 pau. Mas agora, minha divida foi desconsiderada. Mas diz.. O que eu perdi?
-- A ligação entre os dois é o que me intriga... -- Ela ainda estava pensativa. O cara era um Ravnos, não podia esquecer. Podia estar cego quanto à sua existência, mas de bobo pelo visto ele não tinha nada -- Você não perdeu nada demais, o cara ficou babando lá o tempo todo, mas eu perdi minha paciência e vim logo embora pra ver se ela dá uma relaxada. Tá muito desconfiado. Joguei com ele e pedi uma informação que me interessa muito. Só espero que este sem-vergonha não tente brincar comigo, senão ele vai virar carne moída. Ele pediu que eu voltasse às 03h para me dar a informação. Enquanto isso agente dá um role por aí, sei lá. -- E eis que surge a primeira oportunidade -- Mas então, o que você anda planejando para a sua vida recentemente? -- Essa era sempre uma pergunta muito difícil de se responder para um Ravnos.
Mas antes que pudesse ouvir a resposta, um sujeitinho gracinha em pessoa interrompe o papo das duas.
- Oi, gata. Sabia que o Assobio era foda, mas não sabia que estava tão bem freqüentado. Estava na porta do Bar o tempo todo, não curto entrar, estava vendendo umas paradas na moita, sabe como é, se o Feio me pega vendendo aqui, ele me quebra todo... E aí, gata, ta a fim de dá um rolê, poderíamos ir numa boate top e nos afundarmos um no outro?
"Haha, afundar um no outro? Te afogo numa pocinha com seu próprio sangue, gatinho. Ia ficar uma gracinha, idiota."
Ela pisca de leve para Iverly e levanta a sobrancelha olhando pro rapaz, no sentido em que ela ficasse de olho pra ver se ele não ia tentar nenhuma gracinha. Nessas últimas noites, com os fanáticos na cidade, não dava pra confiar em ninguém. Ela se aproximava lentamente do rapaz.
--Hum, adoraria, adoraria. Mas para irmos você vai ter que me ajudar numa coisinha básica, sabe. Canta pra mim quem é esse tal de Feio e tudo o mais que você souber dessa boate. Depois você vai ter duas garotas pra te acompanhar essa noite, rapazinho. -- Ela sorria de forma sensual. Agora, sua especialidade estava na mesa. -- E porque Feio te quebraria? Você é uma gracinha... A propósito, o que você vende por aqui, quem sabe agente não se interesse também?
Sorte ou azar? Katrine estava prevenida. Se fosse sorte, tinha arrumado um bom informante. Se fosse azar, deveria estar preparada, porque a coisa poderia complicar
-- A ligação entre os dois é o que me intriga... -- Ela ainda estava pensativa. O cara era um Ravnos, não podia esquecer. Podia estar cego quanto à sua existência, mas de bobo pelo visto ele não tinha nada -- Você não perdeu nada demais, o cara ficou babando lá o tempo todo, mas eu perdi minha paciência e vim logo embora pra ver se ela dá uma relaxada. Tá muito desconfiado. Joguei com ele e pedi uma informação que me interessa muito. Só espero que este sem-vergonha não tente brincar comigo, senão ele vai virar carne moída. Ele pediu que eu voltasse às 03h para me dar a informação. Enquanto isso agente dá um role por aí, sei lá. -- E eis que surge a primeira oportunidade -- Mas então, o que você anda planejando para a sua vida recentemente? -- Essa era sempre uma pergunta muito difícil de se responder para um Ravnos.
Mas antes que pudesse ouvir a resposta, um sujeitinho gracinha em pessoa interrompe o papo das duas.
- Oi, gata. Sabia que o Assobio era foda, mas não sabia que estava tão bem freqüentado. Estava na porta do Bar o tempo todo, não curto entrar, estava vendendo umas paradas na moita, sabe como é, se o Feio me pega vendendo aqui, ele me quebra todo... E aí, gata, ta a fim de dá um rolê, poderíamos ir numa boate top e nos afundarmos um no outro?
"Haha, afundar um no outro? Te afogo numa pocinha com seu próprio sangue, gatinho. Ia ficar uma gracinha, idiota."
Ela pisca de leve para Iverly e levanta a sobrancelha olhando pro rapaz, no sentido em que ela ficasse de olho pra ver se ele não ia tentar nenhuma gracinha. Nessas últimas noites, com os fanáticos na cidade, não dava pra confiar em ninguém. Ela se aproximava lentamente do rapaz.
--Hum, adoraria, adoraria. Mas para irmos você vai ter que me ajudar numa coisinha básica, sabe. Canta pra mim quem é esse tal de Feio e tudo o mais que você souber dessa boate. Depois você vai ter duas garotas pra te acompanhar essa noite, rapazinho. -- Ela sorria de forma sensual. Agora, sua especialidade estava na mesa. -- E porque Feio te quebraria? Você é uma gracinha... A propósito, o que você vende por aqui, quem sabe agente não se interesse também?
Sorte ou azar? Katrine estava prevenida. Se fosse sorte, tinha arrumado um bom informante. Se fosse azar, deveria estar preparada, porque a coisa poderia complicar
Katrine [apple.]- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Vivian não demorou muito a responder minhas perguntas. Ela também sorria, e isso era um bom sinal.
- Que isso, cara? - Disse ela, rindo. - Tenho 22 anos, moro por aqui... - Franziu o cenho e deu outra risada. Era notável que ela estava um pouco alterada pelo álcool. - Por que quer saber? Como se chama? Onde mora? Tem quantos anos? - Perguntou ela, ainda rindo.
Não respondi as perguntas de imediato. Estava pensativo, não conseguia esquecer a minha vingança. O que eu mais queria naquele momento era esmagar o crânio de Paul com todas as minhas forças. Eu estava obcecado, não conseguia parar de pensar nele. A sensação que sentia ao imaginar o sofrimento que causaria a ele quando o encontrasse era indescritível. Precisava me controlar. Eu sabia que se eu fosse atrás dele agora, não poderia ajudar Requiem depois. "Não! Eu não vou fazer isso agora!!!" - pensei com firmeza em minha mente.
Percebi que estava demorando demais para responder, e então tratei de responder as perguntas.
-Quero saber porque me interessei por você. Você é uma garota bonita, simpática e divertida. - Respondi a primeira, sorrindo para ela. - Eu já te disse meu nome antes, mas tudo bem, vou repetir. Me chamo Kyle. Tenho 20 anos e também moro por aqui... - Respondi. Eu havia sido transformado com 18 anos, mas no total, tinha 20. Como a diferença não era muito grande, achei melhor dizer a idade real.
Foi então que recebi uma mensagem no celular. De quem seria?
-Só um minuto... - Disse para Vivian.
"Por favor, tome muito cuidado. Algo ruim está para acontecer." - Dizia a mensagem, que era de Requiem. Voltei a ficar preocupado. Não senti medo por mim, mas sim por ela. Não me importava se algo de ruim me acontecesse, eu sabia que conseguiria sobreviver, não importava o quanto difícil seria. Minha maior preocupação era com ela.
"Não se preocupe, eu ficarei bem. Mas por favor, não se arrisque tanto. Queria estar ai com você, ficaria mais tranquilo. Se precisar de qualquer coisa, me avise, por favor." - Digitei a mensagem em meu celular e enviei para ela.
-Pronto. - Disse para Vivian, sorrindo. - Eu gostei muito de ficar com você, Vivian. Pena que foi pouco tempo. Você não tem nenhum lugar mais sossegado para onde possamos ir? - Falei para ela, com um olhar malicioso no rosto.
Seria mais fácil conversar com ela em um lugar mais discreto. O ideal seria se ela morasse sozinha, o que significaria que ela não precisa dar satisfações aos pais. Precisava conhecê-la melhor.
[OFF: Quase ia esquecendo, eu gasto FV pra suprimir a necessidade de vingança. xD]
- Que isso, cara? - Disse ela, rindo. - Tenho 22 anos, moro por aqui... - Franziu o cenho e deu outra risada. Era notável que ela estava um pouco alterada pelo álcool. - Por que quer saber? Como se chama? Onde mora? Tem quantos anos? - Perguntou ela, ainda rindo.
Não respondi as perguntas de imediato. Estava pensativo, não conseguia esquecer a minha vingança. O que eu mais queria naquele momento era esmagar o crânio de Paul com todas as minhas forças. Eu estava obcecado, não conseguia parar de pensar nele. A sensação que sentia ao imaginar o sofrimento que causaria a ele quando o encontrasse era indescritível. Precisava me controlar. Eu sabia que se eu fosse atrás dele agora, não poderia ajudar Requiem depois. "Não! Eu não vou fazer isso agora!!!" - pensei com firmeza em minha mente.
Percebi que estava demorando demais para responder, e então tratei de responder as perguntas.
-Quero saber porque me interessei por você. Você é uma garota bonita, simpática e divertida. - Respondi a primeira, sorrindo para ela. - Eu já te disse meu nome antes, mas tudo bem, vou repetir. Me chamo Kyle. Tenho 20 anos e também moro por aqui... - Respondi. Eu havia sido transformado com 18 anos, mas no total, tinha 20. Como a diferença não era muito grande, achei melhor dizer a idade real.
Foi então que recebi uma mensagem no celular. De quem seria?
-Só um minuto... - Disse para Vivian.
"Por favor, tome muito cuidado. Algo ruim está para acontecer." - Dizia a mensagem, que era de Requiem. Voltei a ficar preocupado. Não senti medo por mim, mas sim por ela. Não me importava se algo de ruim me acontecesse, eu sabia que conseguiria sobreviver, não importava o quanto difícil seria. Minha maior preocupação era com ela.
"Não se preocupe, eu ficarei bem. Mas por favor, não se arrisque tanto. Queria estar ai com você, ficaria mais tranquilo. Se precisar de qualquer coisa, me avise, por favor." - Digitei a mensagem em meu celular e enviei para ela.
-Pronto. - Disse para Vivian, sorrindo. - Eu gostei muito de ficar com você, Vivian. Pena que foi pouco tempo. Você não tem nenhum lugar mais sossegado para onde possamos ir? - Falei para ela, com um olhar malicioso no rosto.
Seria mais fácil conversar com ela em um lugar mais discreto. O ideal seria se ela morasse sozinha, o que significaria que ela não precisa dar satisfações aos pais. Precisava conhecê-la melhor.
[OFF: Quase ia esquecendo, eu gasto FV pra suprimir a necessidade de vingança. xD]
Última edição por Kyle Raymond em Sex Abr 15, 2011 6:30 pm, editado 1 vez(es)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Mantinha o olhar reto enquanto escutava Kat
Continua no exato lugar em que estava, com as mãos nos bolsos e olhar baixo, espera até que Kat termine o joguete com o estereotipozinho medíocre da moto. Não esperava que ele fosse revelar mais do que ela já sabia sobre o contrabandista, mas vai saber. Demonstrar interesse também não era muito bom, se chegasse aos ouvidos de Feio que estavam fazendo perguntas sobre ele com certeza ficaria cabreiro. Mas enfim, era só pensar numa boamentira desculpa caso necessário.
Enquanto Kat conversava com o homem, ivy tornava a matutar sobre a ligação entre Gam e Feio.
As opções não eram muitas.. Mas ainda assim não podia definir uma opinião exata. Será que o bastardo soltou outro cego na mundo? Só lhe restava esperar até ter oportunidade de 'testar' as opções.
~ Ás 3 horas AM? Vai ser um problema se ele nos segurar lá por muito tempo..-- Você não perdeu nada demais, o cara ficou babando lá o tempo todo, mas eu perdi minha paciência e vim logo embora pra ver se ela dá uma relaxada. Tá muito desconfiado. Joguei com ele e pedi uma informação que me interessa muito. Só espero que este sem-vergonha não tente brincar comigo, senão ele vai virar carne moída. Ele pediu que eu voltasse às 03h para me dar a informação. Enquanto isso agente dá um role por aí, sei lá.
Diante a pergunta Ivy manteve um breve silencio e quando pretendia responder...-- Mas então, o que você anda planejando para a sua vida recentemente?
- Oi, gata. Sabia que o Assobio era foda, mas não sabia que estava tão bem freqüentado. - Estava na porta do Bar o tempo todo, não curto entrar, estava vendendo umas paradas na moita, sabe como é, se o Feio me pega vendendo aqui, ele me quebra todo... - E aí, gata, ta a fim de dá um rolê, poderíamos ir numa boate top e nos afundarmos um no outro.
Continua no exato lugar em que estava, com as mãos nos bolsos e olhar baixo, espera até que Kat termine o joguete com o estereotipozinho medíocre da moto. Não esperava que ele fosse revelar mais do que ela já sabia sobre o contrabandista, mas vai saber. Demonstrar interesse também não era muito bom, se chegasse aos ouvidos de Feio que estavam fazendo perguntas sobre ele com certeza ficaria cabreiro. Mas enfim, era só pensar numa boa
Enquanto Kat conversava com o homem, ivy tornava a matutar sobre a ligação entre Gam e Feio.
As opções não eram muitas.. Mas ainda assim não podia definir uma opinião exata. Será que o bastardo soltou outro cego na mundo? Só lhe restava esperar até ter oportunidade de 'testar' as opções.
Nina- Data de inscrição : 28/12/2010
Idade : 32
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