Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 10 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Qua Jun 22, 2011 7:18 pm

Com a pata traseira Colega coça as costas da orelha, sempre tomando o cuidado de não perder o equilíbrio no ombro da piradinha apavorada.

Se fosse uma pessoa um pouco mais efusiva, ele teria achado muita graça na súbita mudança de comportamento do grupo de cainitas diante das meras alucinações de um perdido. Mas como não é, ele só acha... Divertido. Crianças facilmente impressionáveis.
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 10 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 22, 2011 9:03 pm

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h30




O pânico tomava conta do trio. Entretanto, estranhamente, Alexis e os dois gatos continuavam calmos. O contraste foi evidente ao extremo. Afinal, o que acontecia ali? Roiran insistia que “ele” estava lá. O gato branco tratou de ficar ao lado da Primógena, enquanto o preto, próximo da Lunática. Posições taticamente cirúrgicas, apesar de não parecer.

Uma postura de combate iniciava-se ali. Kyle Raymond revelava as presas e ativava o poder das garras da besta, dádiva do clã Gangrel. Annelise sacava as adagas, pronta para uma eventual disputa, além de valer-se do sexto sentido de Auspícios, ser pega de surpresa era algo totalmente fora de cogitação. McDrake ficava inerte, olhando para todos os cantos. Nisso, Raymond começa a vomitar acusações contra a Primógena, que escutou e, aparentemente, digeriu cada sílaba profanada pela boca do Gangrel.

Ao mesmo tempo em que tudo isso ocorria, Raymond sentia os próprios sentimentos ficarem nublados, Réquiem não existia mais, parou de ver tudo ao redor; só via Alexis Louvain, que sorria docemente para ele. Numa fração de segundos, ainda sentindo tudo um rebuliço sentimental, passou a “ver” o restante novamente. Sentia uma súbita devoção pela Primógena, um amor praticamente cego, uma paixão gélida que lhe corroia a razão lentamente. Instruído por Verônica, raciocinou que era vítima da odiosa disciplina Presença. Louvain levou o indicador até os lábios, num claro sinal para Kyle ficar calado. O primeiro sentimento era seguir a “ordem” da “amada”, teria Raymond forças para reagir?

Estranhamente, a flor que Kyle Raymond segura, começava a escorrer sangue, que gotejava no chão. Alvo de Presença, tendo todos os sentidos direcionados para Louvain, o Gangrel não notou o que acontecia.

Réquiem, ao mesmo tempo, sentiu o próprio ventre remexer, como se uma força a puxasse por dentro, rasgando-a. Uma dor violenta lacerava a Malkaviana, fazendo-a vomitar sangue. Exaurida pela fortíssima dor, caiu de joelhos ao chão, vomitando mais. O Gato preto notou que as pupilas dela estavam dilatadas, fora isso, estava totalmente trêmula.

Alexis ampara Annelise, abraçando-a e colocando-a de pé. O que estava acontecendo ali? Para piorar, Roiran sentia uma conspiração no ar, a Besta começava a rugir...

- Colega, proteja Annelise com a tua vida, esta é a tua missão – decreta Louvain. - Urhan, fique atento para qualquer aproximação – finaliza a Primógena, começando a agir.

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Mensagem por Songette Qua Jun 22, 2011 9:43 pm

A risada de Hansi ainda ecoava em sua mente. De acordo com suas palavras, logo, ela não teria mais serventia. Sentia-se patética, inútil, mais uma vez impotente contra o maldito infernalista. Via Kyle ameaçando sua mentora, e quis detê-lo; Porém, uma dor indescritível a rasgava por dentro. Tentou permanecer de pé, mas não conseguia. Foi ao chão, sua visão estava turva.

- Maldito... - ela dizia, e em seguida vomitava sangue. O líquido escarlate precioso era despejado no chão impecável da casa de Louvain - ...Hansi Kirsh

Ele iria matá-la. Não podia deixar isso acontecer; Não podia conceber uma existência de marionete, uma existência inútil, caçando alguém desesperadamente para depois morrer sem completar seu objetivo. Alexis aproximou-se, amparando-a. Ela olhou para sua mentora com uma expressão de dor profunda.

- Senhorita Alexis...Algo muito maior está vindo - ela dava uma pausa, cerrando os dentes por causa da dor - Minha mente é um livro aberto para ti, como afirmou...Se for para impedí-lo, explore cada canto, cada milímetro. Em pouco tempo, eu não serei mais útil...E ele pretenderá encerrar minha não-vida

Ela abria a mente para a mentora, dividindo com ela as palavras que acabara de ouvir na teia. Não se importava mais de ter a mente vasculhada, nesse momento tudo o que importava era sobreviver para poder matá-lo. Ela usava o poder de seu sangue para aumentar sua resistência.

[2 Pds Vigor]


Última edição por Songette em Qua Jun 22, 2011 9:44 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erro gramatical .-.)
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Mensagem por No One Qua Jun 22, 2011 10:09 pm

Alexis parecia digerir as minhas palavras, enquanto Requiem também assumia uma posição de combate. Foi então que subitamente senti meu mundo parar. Não me lembrava de mais ninguém, só da maravilhosa Primogena. Como pude ser tão grosso com ela? Me condenava por ter dirigido palavras tão ásperas a alguém tão divino. Odiava cada célula morta do meu corpo por tal ato. E como fui capaz de ODIÁ-LA? Não, eu nunca odiei de verdade aquele ser magnifico. Devia estar louco todo aquele tempo, por achar que podia ser capaz de odiar minha amada Alexis. Eu queria protegê-la com todas as forças da minha não-vida. Quem sabe assim, poderia tê-la em meus braços depois que tudo estivesse bem. Notava cada movimento de minha amada, e fiquei parado como uma estátua quando notei que ela levou o indicador até a boca.

Foi então que lentamente recupei meu raciocínio. Lembrava-me vagamente do comentário que Verônica havia dito sobre como os vampiros podiam influenciar as emoções alheias. Presença! Eu estava sendo vítima daquela temida disciplina, e tinha caído como um patinho. Maldita Toreadora! Mas eu sabia como evitar os efeitos de tal poder. Lentamente, com grande força de vontade, virei meu rosto e tirei os olhos daquela visão divina. De costas para ela, eu recuperava o controle de minhas emoções, porém estava vulnerável. Precisava tomar cuidado para não receber um ataque pela retaguarda.

-Ignorar meu comentário só tratá a desunião desse grupo. Manipular minhas emoções, só me atrapalhará na hora de proteger Requiem. Se és mesmo Alexis, pare com isso agora. Caso contrário, não vou conseguir me focalizar em Annelise. E se quer mesmo nos ajudar a vencer, peça para que tragam sangue em abundância. Precisamos estar completamente abastecidos o mais rápido possível para o que está por vir, e eu não quero que a Besta comece a rugir agora. - Disse um pouco mais calmo, porém ainda desconfiado.

Eu não tinha consciência do que se passava atrás de mim, mas notei que a flor em minhas mãos escorria sangue. Significava alguma coisa então, apesar de só descobrir na hora final. Notei que ela pedia para os gangreis se prepararem. Um deles ficaria alerta a qualquer aproximação, e o outro responsável pela proteção de Requiem. Também me mantive alerta a qualquer aproximação. E por mais que eu estivesse com pouco sangue em meu corpo, comecei a curar os ferimentos que ainda restavam em meu corpo.

[OFF: Caso role frenesi, vou gastar força de vontade nos testes. Estou usando 2 PDS para curar os ferimentos.]


Última edição por Kyle Raymond em Qui Jun 23, 2011 9:18 pm, editado 3 vez(es)
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 10 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Qui Jun 23, 2011 10:11 am

-3 pds para Forma de Névoa (1 turno)

Sereno, o gato assente a ordem. Seus olhos se fecham e seu corpo torna-se transparente. Requiem nota que o peso sobre suas costas repentinamente desapareceu. Os pelos do gato começam a evaporar, puxando sua matéria e transformando-a em gás. Rápida, mas gradativamente, seu corpo todo perde a solidez e forma. Os olhos, agora abertos e decididos, são os últimos a desaparecerem.

A lunática se vê coberta totalmente por uma cortina branca e translúcida, quase invisível. Cada centímetro do seu corpo, da ponta do pé ao topo da cabeça, é coberto por uma grossa e gelada camada de névoa. Não há pontos cegos, não há falhas. Ondulando lentamente ao redor da malkaviana, a névoa torna seu mundo um pouco mais tranquilo, um pouco mais seguro. São poucas as pessoas no mundo que teriam a capacidade de executar com tamanha perfeição a ordem de "proteger alguém com a própria vida" e, para a sorte de Annelise, Colega é uma delas.

Hansi Kirsh é seu nome, então? Muito bem, não conheço seu potencial. Mas você definitivamente não conhece o meu. Se dermos sorte logo nossas dúvidas irão acabar, e eu mal posso esperar por este momento...
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 24, 2011 12:21 pm

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h32




Alexis se afastou um pouco de Annelise, tendo Colega a envolvendo como névoa, aparentemente, uma espécie de “escudo” era formado em torno da Lunática. O que esse Gangrel herói de guerra tinha em mente? Enquanto isso, Urhan não era mais localizado. O que aconteceu? Dr. Roiran continuava inerte, como se a própria paranóia o tomasse por completo.

Alheio a estes detalhes, Kyle Raymond, de costas, continuava a falar. Notando a rispidez anterior, tentou-se controlar. Assoprar as coisas, no atual momento, adiantaria algo? Voltou a ser ignorado pela Primógena, recebendo apenas uma ordem.

- Pare de balbuciar, Sr. Raymond – afirma ela, com uma voz firme. Quando o Gangrel ouviu a voz dela, sentiu todo o veneno voltar. O sentimento ficava mais forte, o desejo de virar e encará-la era enorme, esquecia toda a desconfiança e ódio pela Toreadora. Mas como? Estava de costas, mas tal detalhe foi esquecido. Voltou a venerá-la, pensava apenas em Louvain, a súbita vontade de jogar aos pés dela tornou-se insuportável.

Réquiem sentia a face arder e repuxar. Apenas Colega reparava neste detalhe a seguir, viu várias veias estufarem na face dela. Annelise sentia arder como ácido, as veias pulsavam e ela tinha vontade de vomitar ainda mais. E o pior acontecia... A barriga doía ainda mais e sangrou... E... É...

Kyle tinha uma visão. Um vulto muito rápido vindo por trás, onde, o alvo, era ele mesmo. Instintivo, tratou de ignorar a dor que sentia, concentrando toda a vontade que nutria em tal movimento. Teria o Gangrel alguma chance de escapar deste ataque sorrateiro? Que vulto “invisível” é esse?

Spoiler:

Por mais que se esforçasse, Raymond achava um rival à altura. Urhan, ofuscado, partia com tudo, acertando um letal e impiedoso ataque nas costas de Kyle. As garras perfuraram as costas do Gangrel, varando-o pela frente. Neste momento, as pupilas de Raymond se dilatavam, sentia uma dor violentíssima lhe paralisar o corpo por completo. Estava completamente derrotado. Caiu de joelhos ao chão, antes de desabar completamente com a face no chão, gemendo de dor e babando sangue.

- Tua afronta às Tradições, seu desrespeito diante uma Primógena, teu porte imperdoável, você é um lixo, Kyle. Tenho vergonha por sermos do mesmo clã – decreta Urhan, revelando-se na forma hominídea com as garras repletas de sangue.

Urhan é um homem alto, aproximadamente 1,90m, não tem uma forma física avantajada, possui uma aparência normal, cabelos curtos e grisalhos, com uma idade aparente de 40 anos. Olhos verdes e barba completa, num estilo impecável, como se fosse aparada todos os dias. Ele pisava na cabeça de Raymond, terminando de humilhá-lo.

- Não sinto nada, não prevejo nada – argumenta Alexis, como se o embate que acabou de ocorrer, onde Urhan perfurava Kyle, derrubando-o, fosse algo banal. - Tem certeza que Hansi está aqui? – indaga Louvain.

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Mensagem por Songette Sex Jun 24, 2011 1:55 pm

Requiem mal conseguia se manter de pé. Havia algo dentro dela, algo que Hansi queria. E estava prestes a sair, como num verdadeiro parto. Se a rasgava por dentro daquela maneira, é porque era uma criatura. Talvez fosse uma ação tola, mas preferia arriscar morrer do que servir aos propósitos de Hansi.

- Colega, é seu nome, não? - ela sussurrava, ainda tomada pela dor - As coisas irão ficar feias aqui. Se eu morrer antes de destruir a criatura em meu interior, por favor, faça-o por mim.

Ela não sabia se ele entenderia de imediato, mas seguiria em frente. Colocou a mão sobre o ventre, localizando o ponto onde mais sentia algo remexer. Empunhou uma de suas adagas, olhando por um breve segundo para seu reflexo na superfície de prata.

"Essa aqui é especialmente para você, Hansi" , ela dizia na teia, com um sorriso sarcástico no rosto, e começou a apunhalar-se, procurando destruir seja lá o que estivesse ali.

Com os dentes cerrados, ela fechou os olhos, e na teia, cantava:

"Bound to your side i'm trapped in silence
Just a possession
Is the sex or only violence
That feeds your obsession?

You send me to a broken state
Where I can take the pain just long enough
That I am numb, that I just disappear

So go on and infect me
Go on and scare me to death
Tell me I asked for it
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love

Does it feel good to deny?
Hurt me with nothing
Some sort of sick satisfaction you
Get from mind fucking

Oh stripped down to my naked core
The darkest corners of my mind are yours
That's where you live, that's where you breathe

So go on and infect me
Go on and scare me to death
Dare me to leave you
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love

Without any faith
Without any light
Condemn me to live
Condemn me to lie
Inside I am dead

So go on and infect me
Go on and scare me to death
I'll be the victim
You'll be the voice in my head
You could give me anything but love
Anything but love
Anything but love"


(Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=qFZ9e4wx1H8)
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Mensagem por Gam Sex Jun 24, 2011 3:29 pm

Por dentro? Puxa, boa jogada. Não havia pontos cegos no exterior da lunática, mas Colega não preveu um ataque de dentro pra fora.
Um a zero pra você, senhor Kirsh.

Ele então ouve o pedido da garota masoquista:
Ok. - E assente, mudo.
Não há nada que ele possa fazer para ajudá-la, exceto respeitar sua ordem e esperar.
Como um agente, Colega trabalhava em equipe. Cada um tinha seu potencial e se atinha a isso contando que os outros façam sua parte.

A bronca que o seu irmão de sangue recebeu do gato branco não lhe interessa. Ele não veio ali para isso. Sua missão é apenas proteger a garota com a sua vida. Missão complicada, agora que ela se provou uma suicída...

Ela levanta a faca para iniciar a flagelação. Muita coragem, Colega tem que admitir. Muita coragem...

Mas ora, de repente uma nova possibilidade lhe ocorre (Raciocínio 5).
Uma mão materializa-se segurando o pulso que empunha a adaga de prata. Mantendo os braços dela no ar e impedindo seu ataque kamikaze, Colega tem o controle da situação.

... mas eu tenho uma ideia melhor.

Ele é um homem do tamanho do outro, passando poucos centímetros dos 1,90m. A mão esquerda, que segura o punho de Requiem, tem um Rolex marcando um horário errado. Ele está com tênis pretos, uma calça jeans preta, uma camiseta branca escrito "I only wear these at night", cuja frase se refere aos óculos escuros de aros dourados em sua cara, e um agasalho cinza claro de zíper aberto. Saindo de seu bolso, passando por dentro da camisa e indo até as orelhas, fones de ouvido. Não dá pra saber se ele está ouvindo alguma música ou não, mas se estiver é uma música muito calma, pois isso se reflete em todo o seu ser. É como se tudo nele emanasse uma aura de que vai ficar tudo bem, e isso se reforça ainda mais em sua voz:

- Isso é porque ele não vem, Alexis. - A voz dele faz vibrar a alma de todos os presentes. - O perigo está aqui dentro. E você não precisa fazer isso para impedí-lo, Anne. - Na maior intimidade do mundo, ele já chama a garota por apelido. - Permita-me.

Com a mão livre (que não está segurando os punhos de Requiem), ele aponta um dedo para o ventre da garota, exatamente onde ele havia sentido remexer quando estava envolvendo-a em forma de névoa.

-1 pds para Garras da Besta

Incisivo, preciso. Ele só ativa a disciplina nesta unha, que cresce numa garra longa cortando toda e qualquer coisa em seu caminho como um bisturi, reduzindo assim os danos na malkaviana, mas varando exatamente o foco do problema.
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Mensagem por No One Sex Jun 24, 2011 4:19 pm

Mais uma vez minhas palavras eram ignoradas pela Primigênie. Até que subitamente, ela pediu para que me calasse, e estava fora de cogitação negar aquele pedido. Ela era maravilhosa, não podia afrontar uma divindade como aquela. Precisava me redimir imediatamente. Mas foi então que tive uma visão... Um vulto muito rápido me atacando pelos flancos. Tentei me esquivar, mas não foi possível. Logo aquela dor estava me dilacerando. Senti meu corpo ficar completamente incapacitado pela dor.

Então subitamente retomei minha consciência diante do perigo. Eu estava sendo vítima de alguma disciplina desconhecida, e agora um dos "aliados" acabava de se vingar por Alexis. Por pouco eu não tinha encontrado a Morte Final, mas em breve encontraria se não mudasse completamente o meu comportamento. Por mais que odiasse me humilhar para qualquer pessoa, agora isso era a coisa mais sensata a se fazer. Precisava engolir todo meu orgulho naquelas palavras. [OFF: Gastar força de vontade, se necessário]

-Tens razão, Urhan. - Decretei com uma voz baixa, que não poderia ser ouvida a ouvidos humanos. E agora me dirigia a Primigenie. - Senhorita Alexis... peço mil perdões. Nunca teria te dirigido tais palavras se não tivesse sido vítima de minha paranóia. Lamento muito. - Disse pausadamente, com uma voz baixa.


Última edição por Kyle Raymond em Sáb Jun 25, 2011 7:44 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Padre Judas Sex Jun 24, 2011 4:27 pm

Tudo que eu considerei importante, passou pela minha cabeça, diante os olhos de Alexis. E em seguida, disse o que planejava e como ela poderia ajudar. E obtive resposta.

Spoiler:

Então, vi pétalas caindo. Inúmeras pétalas sangrentas caindo. Senti alguém por perto. Chamas esverdeadas faziam as pessoas gritar. E então uma semente brilhando. Quando dei por mim estava de joelhos, o nariz escorrendo sangue. Desesperado, comecei à acusar a presença de Hansi. Então meu senhor veio e abriu meus olhos. Porém, a besta já estava rugindo. Se quisesse colocar os pensamentos no lugar como meu senhor disse, precisaria acalmá-la.

Concentrei, lutei e venci. [Ignorar a Besta por um Turno] Pelo menos por enquanto. A situação estava tensa. Réquiem estava no chão, gritando. Parecia que estava em trabalho de parto. Havia uma névoa densa ao seu redor. Kyle também estava no chão, e um homem novo estava lá. Ao que parece, Raymond havia sido atacado pelo homem que julguei ser um dos gatos. Me esforcei para ficar entre os dois. Se Kyle morresse, eu não teria mais uma isca. - Louvain! Contenha seu animal! - Gritei, mas tinha um tom de impotência na voz, como se estivesse implorando.

Ao lado do inconsciente Kyle, tinha a tal flor sangrenta. Era como na visão. Flores virando sangue, gritos, e agora, a névoa se materializava em um homem. Julguei que isso encaixava-se em "presença invisível". Mas aquela flor... Julguei ser muito importante. Toquei-a. Então iria buscar o que na verdade era aquela flor. Meus olhos da mente iriam me dizer. [Demência III]

Assim que voltei à realidade, Louvain se dirigiu à mim. - Não. Eu me enganei. - Apontei para Réquiem. - Mas a Semente, será de grande importância para nós. - Eu não tinha certeza, mas julguei que sim. Me aproximei do homem que estava amparando a Malkaviana. Será que ele era um médico como eu? Agora eu já sentia a fera rugir novamente, mas tentava me controlar ao máximo. - Você sabe o que está fazendo, rapaz? - Perguntei ao homem em um tom mal-humorado. Nada pessoal, era só a besta. Comecei à instruí-lo. Nunca fiz uma cesariana, mas vi isso na Faculdade, e esperava lembrar ainda.
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Jun 25, 2011 1:28 pm

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h34



A velocidade em que tudo se resolveu foi impressionante. Conectada à Teia, Annelise enviava, talvez, a derradeira mensagem para o próprio Feitor. Seria esse o xeque-mate da Lunática sobre o Criador? Eis a questão. Preparada para o pior posicionou as adagas de prata contra o próprio ventre.

Enquanto isso, Roiran McDrake, mostrando-se impotente, alertava Alexis sobre a não-vida de Kyle Raymond. A Primógena acenava com a face, sinal claro para Urhan não finalizar o que começou. O Gangrel atacante sorria, ignorando as palavras do Gangrel derrotado e retirando o pé sobre a cabeça dele. No entanto, aproximou-se letalmente do Doutor, fuzilando-o com o olhar e demonstrando as garras repletas de sangue. Tal ato fazia o Lunático se encolher, o medo que sentia era tamanho, que não conseguia olhar mais para Urhan, virou a face para o lado, evitando olhá-lo. Nisso, deslocou até Louvain, sentiu-se mais seguro assim...

Kyle não era respondido, mas certamente foi ouvido. No estado que estava, entregue a própria sorte, não tinha muito que fazer. Tossiu um pouco, vomitando mais sangue. A dor que sentia era visceral, tremenda e totalmente fora da imaginação. Se pudesse simplesmente morrer seria melhor. Não, definitivamente, não. Desistir não era com ele. Resistiu, tendo persistência que sobreviveria. A última cartada estava lançada, teria ele um ás na manga?

E eis que Colega, surpreendendo a todos, decide reaparecer, mas, desta vez, revelando a forma hominídea. Impediu Réquiem de cortar-se com os punhais, segurando-a. Tinha outra ideia e a colocaria em prática. Por causa do medo que sentiu de Urhan, Roiran não chegou a fazer o comentário sobre a cesariana. O Gangrel, demonstrando conhecimentos médicos, fez um corte cirúrgico, bem no ponto onde a Malkaviana demonstrava sentir mais dor.

Coloca perfurou o ventre de Annelise. Quando sentiu-se perfurada, Réquiem se remexeu, contorcendo-se numa dor sobrenatural que nem conseguia mais portar-se de pé. Apoiou o braço no ombro do Gangrel, arregalando os olhos e gritando de dor. A Lunática sentiu algo dentro de si, algo que recuava para dentro, forçando passagem através da própria carne. A cada movimento, Annelise quase desmaiava, já não sabia mais se seria possível retirar “aquilo” das próprias entranhas... E, inesperadamente, algo começava a enraizar dentro de si, sentia algo crescendo. Colega, por sua vez, não achando nada, tentou uma incisão mais profunda, mas teve o dedo parado por algo. Sentiu algo viscoso lhe prender... Puxou o dedo para fora, mas não conseguiu tirar. Estava preso em Annelise.

Na calça de Réquiem, na região do púbis, foi possível notar uma grande mancha vermelha, estava encharcado e pingando. Urhan deslocou-se com velocidade, ficando ao lado de Colega; que já via a própria mão ser envolvida por veias negras e grossas, que saíam do corpo de Annelise, aquilo começava a enraizar na mão do Gangrel, tentando ganhar o antebraço.

- Não estamos mais sozinhos aqui... - afirma Alexis, num tom nada agradável.

As coisas poderiam piorar ainda mais?

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Mensagem por No One Sáb Jun 25, 2011 8:16 pm

Por mais humilhante que fosse a minha situação, eu não perdia meu tempo planejando vinganças e contra-ataques, pelo menos não naquele momento. Só conseguia pensar na minha sobrevivência e na de Requiem, que também não estava numa situação nada boa. A dor que sentia era a pior que já havia sentido, nunca tinha chegado tão perto da morte como estava naquele momento. Trinquei os dentes com força, resistindo o máximo que pude a ela. Não queria dar o gostinho aquele Gangrel covarde de ouvir os meus gemidos, já havia me humilhado demais pra ele por uma noite. Eu ia sobreviver, tinha certeza disso, por pior que fosse o meu estado naquele momento. E Requiem também sobreviveria. O que estava acontecendo com ela, afinal? Eu só estava parcialmente ligado no que estava acontecendo, mas notei que o outro Gangrel perfurava sua barriga. Felizmente não parecia ser um ataque, mas sim uma espécie de cirurgia. Tal ato me deixou ainda mais confuso. O que estava dentro dela, afinal? Alexis então dizia que não estavamos mais sozinhos, num tom claramente desagradável. Porém, eu ainda não tinha nenhuma premonição do que estava por vir. Me sentia cego...

-Doutor... - Sussurrei alto o suficiente para que ele escutasse. - Ajude-nos... por favor. - Continuei sussurrando. Por mais mal-educado que eu fosse, agora as palavras básicas de etiqueta saiam perfeitamente bem de minha boca. - Se nos tirar dessa... Prometo retribuir o favor. - Disse sinceramente. Por mais que não gostasse dele, ele era a única pessoa presente que poderia me ajudar a sobreviver. E se ele me ajudasse, não me importaria em dever-lhe um favor. Afinal, ir contra minha palavra era praticamente um pecado para mim.

A situação estava realmente crítica para minha amiga, eu precisava ajudá-la. Claro que incapacitado não poderia fazer muita coisa, mas ainda podia falar.

-Requiem... Seja forte... Você vai conseguir... Eu acredito em você! - Disse com grande esforço e algumas pausas, alto o suficiente para que ela me ouvisse. Precisava ajudá-la de alguma forma, mesmo que apenas com palavras. Sabia que ela conseguiria.


Última edição por Kyle Raymond em Dom Jun 26, 2011 1:21 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : acrescimo de falas)
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Mensagem por Gam Dom Jun 26, 2011 12:00 am

Oh, puxa vida... Quem diria que o anti-cristo teria tentáculos? No meu tempo era bem mais simples...

- Eu juro que não planejei isso. - Ele diz encarando calmamente a garota nos olhos enquanto ela agoniza e sofre agarrando seu ombro.
- Usem suas disciplinas mentais. - Ele sugere a todos na sala. - Seja lá o que for isso, ele tem uma mente. Tentem encontrar.

A garra de Metamorfose é desativada para impedir mais dor desnecessária na menina. A unha retrátil volta para o dedo, mas isso não muda sua situação. Há uma coisinha desagradável subindo pelo seu braço. Ainda de pé, Colega mantém a tranquilidade.

-1 pds para Forma de Névoa (3 turnos)

A superfície de seu corpo começa a perder a solidez, evaporando lentamente. Ele solta a mão da lunática.

- Irmão. - E ele está se referindo ao gato branco ao seu lado. - Eu vou terminar a transformação quando esta... coisa... já houver tomado boa parte do meu corpo. Eu imagino que ele vai pender sem apoio e cair no chão. É o momento para que você o dilacere, sim?

- Anne, olhe para mim. - E ele tira os óculos escuros com a mão livre, colocando-a em seguida no bolso do agasalho. - Concentre-se, mantenha a calma. Perder a cabeça agora não vai te ajudar em nada. - Seus olhos de gato encaram a malkaviana profundamente como se pudessem ver sua alma. Muitos usuários de auspícios não teriam a mesma profundidade no olhar. Há calma ali, a despeito da situação. - Foque em regenerar os danos, com exceção no que foi provocado por mim.

Ele pode estar tranquilo e aparentar ter a situação sob controle, mas na verdade já não acha que a garota vá sobreviver. Uma pena, realmente. Ele estava gostando dela.
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 10 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Padre Judas Dom Jun 26, 2011 6:27 pm

Por um momento, pensei que Kyle não iria sobreviver, e aquilo me deixou bastante nervoso, fez eu falar coisas sem pensar. Não que eu me importe com o bem estar do Gangrel, porém, ele era uma peça importante. Salvei um peão, mas agora eu, o rei, estava em cheque. Urhan parecia insultado, e desejava vingança. Talvez não agora, perto de Alexis, mas no momento que eu menos esperasse, faria o mesmo que fez com Kyle, atacaria pelas costas.

Raymond estava realmente muito acabado, acabado a ponto de me pedir para salvar Réquiem e botar sua vida em crédito. Nem levei aquilo em consideração. Se eu fizesse algo por ela, seria para o meu benefício, e não por um pedido de um quase-morto. Eu estava acostumado com lidar com a morte, afinal, trabalho em um hospital. Mas por algum motivo, eu gostava de Réquiem. Além disso, ela também tem sua importância no tabuleiro. Não diria a rainha, um bispo, talvez.

Então Alexis deixa tudo ainda mais tenso. Se ela fala da semente que enraiza dentro de Réquiem, desculpe, mas está atrasada demais. De qualquer forma, eu não sabia se era necessário destruir, ou proteger aquela semente. Com leitura de aura, tentei ver se aquilo seria algo maligno ou não, e então teria um norte. Ao mesmo tempo, me preocupei com o que Alexis estava falando. - Você vai nos ajudar com ele? Certo?

[Peço informações sobre o estoque de sangue e vontade.]
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Mensagem por Songette Seg Jun 27, 2011 3:07 pm

- Anne, olhe para mim. - E ele tira os óculos escuros com a mão livre, colocando-a em seguida no bolso do agasalho. - Concentre-se, mantenha a calma. Perder a cabeça agora não vai te ajudar em nada.

Requiem olhava fundo nos olhos do cainita à sua frente. Algo dentro de si o prendia. "Ótimo, mais uma vez eu trago problemas para aqueles ao redor". A dor era lacinante: se ainda respirasse, perderia completamente o ar. Mas algo na voz do vampiro a confortava. Ele a lembrava de Cedric, pelo modo como a chamava de "Anne".


- Foque em regenerar os danos, com exceção no que foi provocado por mim.

Ela invocava o poder do sangue para tentar conter o sangramento intermitente. Mas, como colega lhe dissera, não podia perder a cabeça, então não usaria vitae o suficiente para lhe deixar à mercê da besta. Ela mergulhava novamente na teia, buscando respostas para o que acontecia no momento. Ela conhecia os riscos de mergulhar fundo na rede da loucura, sabia que sua mente podia sair mais perturbada do que entrara. Mas isso não importava mais. Ela fechou os olhos, e foi além do que jamais fora. A malkaviana dava um leve sorriso, ainda ouvindo o ressoar de sua melodia na teia, e tentava imaginar a reação de Hansi quando a ouviu.

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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jun 28, 2011 12:07 pm

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h37




Colega previa o pior e não daria chance para o azar, desejando acompanhar a resolução das veias negras de Annelise e, conseqüentemente, economizando a preciosa vitae, o Gangrel pedia um favor para Urhan; era ela quem tentaria finalizar “aquilo”, seja lá o que fosse. Alexis respondia Roiran com o rosto, dando um sinal positivo. Kyle continuava inerte.

Réquiem submergia na Teia, curando um pouco os ferimentos. Estaria a Dama Rubra desistindo? A motivação não era mais percebida na face dela, Colega notava isso. Ao mesmo tempo em que virava Névoa, as veias negras caíam ao chão. Urhan vinha com tudo, segurando parte das veias e puxando. Nisso, todo o ventre e Annelise se partiu em dois, destacando um imenso pedaço de carne. Réquiem sentia que “algo” lhe perfurava as entranhas, como se fugisse. Urhan partiu tais veias, mas não encontrou o que procurava.

Se o palco era o confortável refúgio da Primógena Alexis Louvain, seria mesmo Hansi, ousado o suficiente para adentrá-lo? No lado de fora, um barulho imensurável de pássaros voando, como se tivessem soltado mais de 10.000 pássaros ao mesmo tempo. Tal estrondo é deveras irritante, sendo reforçado por som de corvos.

A energia no recinto começa a oscilar, as luzes piscam, as janelas trincam e um cheiro aterrorizante de fumaça começava a ser notada. Numa fração de segundo, todas as janelas estilhaçam e uma horda de corvos adentra na sala de estar da Primógena Toreador. O odor, desagradável, contaminava as narinas de todos ali. Os pássaros voam de uma maneira insana, bloqueando a visão das janelas, portas, enfim, qualquer entrada possível ali. E, ali no centro mesmo, onde todos estavam, uma fagulha esverdeada formava-se no ar, para, milésimos depois, incendiar-se para todos os lados. Chamas esverdeadas e profanas. Seria o fim?

Entrar em medo vermelho significaria quase a morte, como perder o controle numa situação complicada como essa? Todos se forçavam ao mesmo, nutrindo na própria vontade o desejo de persistirem na imortalidade. Urhan olhava Kyle, dando um sorriso de “adeus”, estava claro que deixaria o Gangrel pagar caro pelas afrontas diante Louvain.

- Ele quer nos forçar a usar a saída lateral, se é um usuário avançado de Auspícios, também, deve conhecer esta casa, não temos muitas opções se continuarmos reagindo ao desgraçado – esbraveja Alexis, pegando Réquiem no colo.

As chamas verdes começavam a se propagar, pouco a pouco, tudo seria reduzido a cinzas. O fogo queimava e destruía os móveis caros, a decoração perfeita e todo o requinte ostensivo da Degenerada.

Annelise era expulsa da Teia, sentiu um forte baque, como se “aquilo” que carregava entrelaçado nas próprias entranhas, expandisse, dilacerando-a por completo. Caiu no chão. Seria o fim? Não, não tão fácil. Réquiem regenerou os danos menos sérios, que foi provido quando Urhan puxou as veias, agora, o dano interno causado pela "coisa" é o mais temível ferimento para os cainitas.

STATUS:

Kyle Raymond: Sob Transe de Alexis
Vitalidade: Incapacitado (X)
Força de Vontade: 2/7
Pontos de Sangue: 2/15

Colega: Névoa
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 8/8
Pontos de Sangue: 10/15

Réquiem:
Vitalidade: Espancada (X)
Força de Vontade: 5/6
Pontos de Sangue: 10/14
Vigor: : +2

Dr. Roiran:
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 4/5
Pontos de Sangue: 13/14



Última edição por Tristan Thorn em Ter Jun 28, 2011 8:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Gam Ter Jun 28, 2011 7:35 pm

Puxa, a coisinha não saiu... Mas tudo bem, valeu a tentativa.

Agora em forma de névoa, Colega goza de semi-invencibilidade. Aquele fogo esquisito ainda pode causar-lhe problemas mesmo nesta forma, mas ele não pretende se aproximar ou sequer ficar muito tempo ali.

-1 FV num possível teste de Medo Vermelho

Totalmente miscigenado em meio à fumaça, ali dentro ele é invisível. Os corvos também não lhe representam ameaça. Colega pretende sair e encontrar a localização do inimigo mas, antes, uma pequena manobra...

Urhan, o gato branco, parece querer se aproveitar novamente da situação para cometer outro gol contra. O ex-agente não aprova isso de forma alguma. O gato já provou total irresponsabilidade ao atacar um agente aliado em plena missão. Por mais que o rapaz tenha errado em desrespeitar certas noções básicas de hierarquia, ele poderia ser disciplinado mais tarde, quando não estivessem sob fogo inimigo.
O amadorismo de Urhan deprime Colega, e sua cara de quem vai fazer outra merda o deixa ainda mais irritado. Ele age como uma criança em meio a uma situação séria.

Entre Urhan e Kyle, fazendo questão de ser notada por ambos, a névoa faz raivosos ciclones de pequeno diâmetro. Em seguida, envolvendo Kyle e lançando pequenos tentáculos enevoados como projéteis na direção de Urhan, Colega espera ter conseguido passar a mensagem de que está de olho nele.

-1 pds em Destreza

Agora que já interferiu na briga das crianças, é hora de prosseguir com o que interessa. Utilizando de sua velocidade sobrenatural já aumentada várias vezes pela forma incorpórea, Colega deixa a casa num só disparo. Sempre mantendo uma boa distância do fogo enquanto está saindo, ele percorre todo o local por dentro para sair pela porta da frente. Ainda como uma rajada rápida, a névoa corre dando duas voltas amplas ao redor da casa. Tudo para descobrir a localização do inimigo. Seja do lado de dentro, seja do lado de fora.
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Mensagem por No One Ter Jun 28, 2011 9:31 pm

A situação ia de mal a pior. Milhares de pássaros invadiram a mansão, quebrando as janelas e bloqueando as saídas. "Como se eu pudesse sair...", pensei ironicamente, sorrindo um pouco, mesmo com a dor incrível que sentia em todo corpo. Mas aquilo não era tudo. As luzes piscavam. Um fogo verde agora queimava dentro da casa, claramente obra do maldito senhor de Requiem. Um cheiro horrível, que por incrível que pareça, não vinha de mim, incensava o local. Senti um leve pânico tomar conta de mim, mas depois simplesmente pensei: "Dane-se! Eu vou sair dessa!".

Mesmo diante daquela situação, Urhan olhava pra mim, sorrindo como se dissesse sinicamente "Adeus", ainda vingando-se pelas minhas palavras contra Alexis. Pretendia me deixar ali, para queimar até a morte, ou simplesmente encerrar ele mesmo o serviço? Quando percebi que tratava-se da primeira opção, apenas olhei profundamente em seus olhos, como se pudesse passar através disso a seguinte mensagem: "Vou sair dessa, e então vamos ver quem vai queimar". Sabia que ele não podia decifrar a mensagem exata e muito menos ler minha mente, raramente alguém era tão bom em entender expressões e sentimentos como Requiem e Alexis. E ele era um mero peão da Primigenie, um verdadeiro baba-ovo. Se ele me considerava um lixo, eu o considerava pior que isso. Alguém que não tinha vida própria, desprezível. Sem contar que era um covarde. Mas obviamente não falei nada, não estava numa boa situação para confrontá-lo.

De repente, uma névoa parecia interferir em nossa briga mental. Reconheci imediatamente que tratava-se do outro Gangrel. Fiquei levemente agradecido pela atitude sensata dele, depois que estivesse tudo bem eu agradeceria. E então ele saiu rapidamente de dentro da mansão.

- Ele quer nos forçar a usar a saída lateral, se é um usuário avançado de Auspícios, também, deve conhecer esta casa, não temos muitas opções se continuarmos reagindo ao desgraçado - Disse Alexis, preocupada e amparando Requiem em seu colo.

Eu precisava pensar, e pensar rápido. Podia estar incapacitado fisicamente, mas ainda tinha um cérebro, que funcionava, apesar de morto. Mas o que fazer? Primeiramente, eu dependia claramente da boa vontade alheia para sobreviver, isso era um fato que eu odiava admitir. Não podia fazer nada por conta própria no momento. Então precisava de alguma idéia. Mas como Alexis havia dito, estavamos sem opções. Só me veio uma idéia em mente, e mesmo assim era brutal.

-Força física não é problema... - Disse com dificuldade. - Não precisam usar a saída lateral. Destruam uma parte da parede daqui e saiam. - Sugeri, com uma voz baixa, mas que certamente seria ouvida. - Não podemos lutar assim, dentro do jogo dele. Por ora, a atitude mais sensata é recuar. - Conclui então. Desistir com certeza não era algo que eu gostava de sugerir a ninguém. Mas havia uma clara diferença entre recuar e desistir. Era o que eu chamava de "mudar a estratégia".
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Mensagem por Songette Ter Jun 28, 2011 11:32 pm

Requiem sentia aquilo subindo por seu corpo, dilacerando-a por dentro. Aquelas veias negras no chão, eram parte daquela criatura estranha. E o caminho que elas faziam, parecia que elas subiam por suas próprias veias, rumo ao seu peito....rumo ao coração, talvez? Ela não ficaria parada.

- A Fêmea será o teu néctar, teu cálice e tua destruição - ela repetia, em voz alta, as mesmas palavras que Roiran lhe transmitira - Sozinho nada terá e poderá, com a Fêmea, tudo estará próximo do Branco. Essa criatura, as palavras se referem a ela. Se for assim, sozinho nada terá e poderá, quer dizer que ela precisa de mim para sobreviver. Eu vou tentar contê-la, mas....

Ela olhava para Alexis, Roiran e Kyle.

- Se eu disser...que não consegui...Arranquem meu coração e destruam meu corpo. Cortem-me em mil pedaços se for necessário. Tomem todo o meu sangue. Não importa, apenas me matem antes que essa criatura chegue onde quer.

A malkaviana fechou os olhos, e usou seu poder para bombear o sangue para baixo, tentando empurrar seja lá o que fosse que subia por suas veias. Ela ergueu o punhal e o colocou contra o peito, já preparada para algum contratempo.
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Mensagem por Padre Judas Qua Jun 29, 2011 11:01 am

Os dois Gangreis não conseguiram remover a Semente de Réquiem, o que não era surpresa nenhuma, inteligência nunca foi a marca registrada dos Gangrel, mas admito ter nutrido alguma esperança quanto a isso.

Em seguida, um zunido veio de fora da casa, acompanhado de um cheiro de queimado. Não deu nem tempo de juntar as ideias, e a sala se enchia de preto e verde. O preto de incontáveis aves negras e o verde das chamas de Hansi contrastavam na sala.

Uma ideia surgiu. - É melhor que não ouçam isso. - Disse para os presentas na sala. E então juntei todo o ar que me pulmão podia sustentar, e gritei o mais forte que minha garganta era capaz. E faria com que aqueles pássaros travassem uma guerra até a morte, entre eles mesmos, claro.

Réquiem então começava seu discusso suicida, e eu não tinha certeza se nós tínhamos tempo para perder alí. Então lembrei de algumas palavras ditas por Hall. "Beba o néctar do cálice". E então eu soube que não poderia adiar mais aquela decisão, teria que fazer ou deixar Réquiem morrer.

Tentei contato com Hall, e pedi que ele procurasse por Arisen na Teia e contasse o que havia acontecido. Em seguida, me aproximei de Réquiem ao mesmo tempo que a acalmava com minha Demência, e então cravei meu dentes em seu ombro e puxei se sangue, o suficiente para um gole apenas. E então o que aconteceu?
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Mensagem por Tristan Thorn Qui Jun 30, 2011 11:53 am

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h45




A desolação verde aniquilava completamente a sala de Alexis Louvain. Cortinas em chamas, móveis de madeira servindo como combustível, aumentando ainda mais a intensidade daquele grotesco fogo verde. O cheiro de queimado, combinado com a fumaça, provocava um odor insuportável; a visão vívida das chamas, tal claridade, também incitava uma das mais temíveis maldições cainitas: O Rotschreck – Medo Vermelho. Enquanto tudo sucumbia ao calor destrutivo das chamas, a esperança escorria por entre os dedos.

Os pássaros continuavam circundando todas as passagens. Estranho. Animais temem o fogo, qual seria o motivo desses corvos ainda estarem aqui? Como se fossem treinados, ou manipulados por algo, insistiam em sobrevoar o alto da sala, selando qualquer passagem com uma massiva quantidade de carnes, e penas, claro.

Colega dava um ríspido alerta para Urhan. Enquanto Réquiem decretou a própria interpretação da Profecia. Estaria correta? Ou seria um ledo engano? Já Kyle, inerte com as próprias forças, simulava pensamentos positivos, era melhor do que sucumbir a própria incapacidade de fugir. O Gato Branco ficava perplexo diante as palavras da Lunática, assim como a Primógena... Pensem. Pensem. Pensem. Quem estaria correto ali? Quem é Hansi? Que raios de “coisa” seria essa? Tempo é luxo e certamente já estavam encurralados, Dr. McDrake grita com a máxima força que nutria, valendo-se de um dos mais letais dons da Demência:

Spoiler:

O tempo já havia acabado, o salão estava consumido pelas chamas, Réquiem falhava em bombear o vitae a bel prazer, enquanto Roiran, que drenou uma pequena porção do sangue de Annelise, sentiu apenas um gosto de enxofre, não tinha mais sabor de sangue. Mas o fogo se espalhava...

Spoiler:

Annelise não conseguia se concentrar, nem conseguiu mover o punhal, permaneceu inerte, com os olhos arregalados, sentindo o pavor sobrenatural pelo fogo lhe consumir pouco a pouco. Tinha vontade de sair correndo dali, mas conseguiu conter o ímpeto. O medo era tanto que a Lunática começou a tremer, sabia que, se continuasse ali parada, seria queimada e destruída pelas chamas verdes.

Kyle Raymond estava numa situação ainda mais aterrorizante. As chamas o cercavam por completo, tinha a nítida vontade de fugir dali de uma vez por todas... Mas... Como? Primeiro nem podia se mover. Segundo, dominado pelo Medo Vermelho, tremia ao ponto de ficar inerte. Necessitava reunir mais forças. Existiria uma salvação para o inoperante Gangrel?

Colega já estava fora da casa. Mesmo assim, sofria todos os efeitos do Medo Vermelho. Notou que o incêndio já assolava quase que toda a frente da mansão da Primógena. Seguro com a forma Névoa começou a rondar o perímetro, como um radar ambulante, se tivesse alguém ali, certamente o Gato Preto acharia. As chamas não desestabilizaram Colega, sentiu o medo crescer, mas resistiu, contendo o Medo Vermelho quase todo.

Dr. Roiran McDrake, que tinha acabado de drenar Réquiem, sucumbe ao Medo Vermelho. Desesperado, começou a correr pela sala em chamas, evitando os focos onde o fogo estava. A única saída que via era a tal “saída lateral”. No entanto, regido pelo medo sobrenatural do fogo, apenas gritava com o mais súbito pavor, o medo da destruição falava mais alto. O Médico ia em direção a porta lateral.

Já no interior da mansão, Urhan ficava num dilema sem igual. As palavras do irmão de clã, herói de guerra, certamente pesaram. Ele balançou a face em negação e fechou os olhos. Em seguida, sorriu, olhando para Raymond e demonstrando compaixão. O Gato Branco segurou Kyle, jogando no ombro.

- Tenho uma dívida contigo, tua não-vida está em minhas mãos e eu garanto que sairá vivo dessa – afirma Urhan, de forma meio ríspida.

Urhan, com Kyle nos ombros, mirou contra a parede, destruindo-a com um único chute. Era a saída de emergência improvisada. Ele olhou para Alexis e viu a crítica situação do Doutor. O Gato Branco balançou a face em negação e correu em direção ao Lunático. Urhan capturou Roiran, segurando-o pela boca e arrastando-o pelo chão. Louvain pegava Réquiem no colo e movia para a saída feita por Urhan.

- Acho que por essa você não esperava, desgraçado! – Urhan soltava uma risada. - Vocês sumirão comigo, meus nobres amigos – completa ele, com uma voz um pouco arrependida.

Urhan, mestre na arte da Ofuscação, concedia o dom do desaparecimento para Alexis, Kyle, Roiran e Réquiem. Será que Hansi esperaria por isso? O Gato Branco, que liderava os outros, indo na dianteira, parava perto de uma árvore. Todos estavam de costas para o incêndio. Urhan levou o dedo indicador até os lábios, pedindo silêncio total.
Réquiem começava a ter contrações, esboçou gritar, mas foi contida por Alexis Louvain, que levou a mão até a boca da Lunática. Annelise sentiu “aquilo” lhe perfurar por dentro, indo até o tórax. Sentia aquilo indo para o coração. É, pelo visto, estava correta. Inerte, Réquiem apontou para o peito, lágrimas de sangue escorreram pela face da Malkaviana. Foi o claro sinal para Alexis fazer o que tinha que fazer.

Spoiler:

A Primógena esticou os dedos, simulando uma espada. Estava pronta para estocar a pupila. Fechou os olhos, levou o braço para trás e, com uma força descomunal, atacou... E parou, não conseguindo completar o ataque.

- Não... Não posso... Existirá outra forma... Me perdoe, Annelise... – com os olhos lacrimejados de sangue, Louvain falhava em destruir Réquiem.

Agora era tarde. Se existia um pingo de esperança, o tempo "desperdiçado" pela Primógena, mais a ligação entre Professora e Aluna, fez com o que coração de Louvain não permitisse tal ato profano, jamais destroçaria Réquiem daquela forma; teve esperança, preferindo pensar em outro método e preservar a não-vida dela. Mas... Teriam tempo hábil para tal?

Spoiler:

Annelise sentiu “aquilo” lhe envolver no coração. Sentiu três dolorosas ferroadas, que a fizeram arregalar os olhos e gritar, mas o som do grito era abafado por Alexis. Sentiu o corpo querendo desligar, como se tentasse um sono forçado. Resistiu. Em seguida, outra onda, outro baque, outra desolação no peito e mais uma forte sensação para dormir. Resistiu com bravura. Entretanto, mais alojado, a “coisa” proferia o derradeiro golpe... As pupilas de Annelise se dilatavam e, seus olhos, se fechavam pela última vez... Será? Réquiem dormia o mais estranho e gélido sono provido pelo implacável criador.

Não tendo mais ciência do que acontecia, apenas sentiu-se encarcerada na mais cruel e terrível clausura. Sozinha numa imensidão escura, nem ao menos se via, não se sentia, apenas pensava... Ouviu a voz de Hansi cantarolar.

It truly makes the most beautiful music
Everything it has to give
It's everywhere hiding the listener
Without it I could not live
...Silence


Colega não achava nada. Relembrou o que ouviu sobre Hansi “Mestre do Disfarce”, “Exímio Usuário de Ofuscação”. Merda. Definitivamente, com os dons que nutria no momento, jamais acharia... É, creio que Hansi venceu o duelo particular com o Gato Preto. Sentiu-se frustrado... Saiu dali. Ouviu a voz de Alexis lhe falar na mente. Recado dado. Seguiu até a árvore indicada e mostrou-se para todos, ainda em névoa. Alexis explicou, telepaticamente, que Colega poderia retornar a forma normal, caso quisesse, pois, neste momento, já estaria sob o manto de Ofuscação de Urhan. E agora?

Nota: O efeito do Medo Vermelho já cessou.



STATUS:

Kyle Raymond: Sob Transe de Alexis
Vitalidade: Incapacitado (X)
Força de Vontade: 2/7
Pontos de Sangue: 2/15

Colega: Névoa [?]
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 7/8
Pontos de Sangue: 9/15
Destreza: +1

Réquiem: Perdida no mundo Astral; Torpor; Tendo a Mente consumida por Hansi
Vitalidade: Espancada (X)
Força de Vontade: 5/6
Pontos de Sangue: 9/14
Vigor: +2

Dr. Roiran:
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 4/5
Pontos de Sangue: 13/14

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Mensagem por Gam Qui Jun 30, 2011 1:16 pm

Colega fica satisfeito por vê-los a salvo. Urhan demonstrou caráter ao se redimir pelo ato impensado e isso será lembrado pelo Gato Preto no futuro.

Mas ainda não acabou... Por mais que Hansi não tenha conseguido pegá-los, a garota ainda está em perigo, se é que vive. É difícil saber se uma criatura sem sinais vitais se foi para sempre ou não.
Em todo o caso, talvez ainda dê tempo de aniquilar a cria de Hansi e empatar o placar. Sem assumir a forma humana ainda, Colega impressiona com uma última cartada.

A névoa, que estava ondulando por sobre as cabeças de seus aliados, repentinamente invade o corpo de Requiem num só disparo. Entrando por sua boca num fluxo contínuo e meio arrepiante, o Gangrel entra inteiramente na garota.
Invadindo seus orgãos internos e aproveitando de sua forma gasosa para ultrapassar tecidos, ele faz uma varredura completa de cada milímetro de seu corpo. Aquele bicho tem que estar aqui em algum lugar...

Gotcha

Não era um ser vivo, mas sim uma semente. Um caroço esquisito enganchado no coração da menina, recheado de ferrões e veias negras.

Me dê alguns segundos, sim?

-1 pds para Forma de Gato (três turnos)
-2 pds para Força


Em pouco tempo, há um gato empurrando os orgãos para o lado e ocupando espaço dentro da caixa toráxica da garota. Já está morta, ela não os usa pra nada mesmo...
Melado, forte e astuto, o gato dá uma boa olhada na semente, sua presa... Um olhar de caçador, um olhar decidido.
Ok, chega de diversão.
Numa patada certeira, ele tenta arrancar a coisinha dali sem danificar o coração.

-1 FV para sucesso automático

Se conseguir separar a semente anti-cristo da protegida, irá mastigá-la em seguida.
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Mensagem por Songette Qui Jun 30, 2011 4:07 pm

Escuridão. Tão escuro que Requiem não sabia se estava com os olhos fechados ou abertos. Seu corpo estava leve, como se flutuasse no nada. Um enorme imensidão de nada, era lá onde se encontrava. Aquele lugar a lembrava do momento em que estava verdadeiramente morta.

Se não fosse por aquela voz, ela juraria que estava morta novamente. A voz de Hansi ecoava, a risada que ela tanto odiava. Mas sentia-se tão leve, tão dispersa no momento, que seu sentimento de ódio parecia ter sumido, assim como todas as outras emoções. Restavam apenas perguntas, dúvidas, indagações não sanadas.


"Você conseguiu o que queria, não é, Hansi?", ela perguntava, sua voz ecoando na escuridão. "Se importa...de me dizer o porque de tudo isso? Porque eu?"
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Mensagem por Padre Judas Qui Jun 30, 2011 6:23 pm

O Dom de Malkav foi inútil. Eu nunca tentei usá-lo contra tantos alvos, mas imaginei que funcionaria, porém, se algum daqueles pássaros foi afetado, eu não percebi. Eram tão numerosos que não faria diferença alguma. Falhei.

Hall não me deu retorno, então deduzi que estivesse afundado na Rede. De qualquer maneira, coloquei minhas fichas em "Beba o néctar do cálice.". Nada aconteceu. O sangue de Réquiem já estava contaminado devido à Semente. Falhei mais uma vez.

Minha insistência em permanecer no prédio, fez com que o pavor bestial do fogo tomasse conta de mim. Desesperado, quase fiz exatamente o que fui instruído à não fazer. Usar a saída lateral. E pela terceira vez seguida, falhei.

Alguém me segurou por trás, e me arrastou até uma saída improvisada, evitando que eu concretizasse a vontade de Hansi. O que havia acontecido comigo? Eu só estava atrapalhando. Ainda desesperado, corri junto aos demais para longe da casa, um dos Gangrel havia nos ofuscado.

Agora me sentia seguro, e mais calmo, o medo vermelho ficou para trás, junto à casa em chamas. Mas agora, a culpa destruidora de ter errado tantas vezes pesava sobre meus ombros. Enquanto isso, Réquiem continuava se revirando de dor, e uma névoa entrava pela sua boca. E eu, apenas queria fazer algo útil. Me ajoelhei ao lado da Malkaviana, coloquei minha mão sobre seu tronco e usei meus Olhos do Caos. E dessa vez, e tiraria algo decente de lá. [-1FV sucesso garantido.]
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 10 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por No One Qui Jun 30, 2011 9:05 pm

Requiem profanou algumas palavras que não faziam sentido algum para mim, certamente algo ligado ao tal ritual. Mas a última parte eu entendi perfeitamente: Ela queria que a destruíssimos caso falhasse. Com certeza eu a impediria, se estivesse capacitado a realizar tal ato. Iria me opor verbalmente, então, porém o Doutor gritou com força total nesse instante. Tinha perdido a cabeça? Certamente era só o medo do fogo.

As chamas verdes espalhavam-se ainda mais pela sala. Ao observá-las, senti um medo extremo percorrer meu corpo morto e incapacitado. Eu queria sair dali com toda minha velocidade sobrenatural, e claro, levar Requiem comigo. Mas não podia fazer isso, por culpa do maldito cachorrinho da Primigênie. Mesmo assim, não cederia ao medo. Minha mente estava fraca, assim como meu corpo, mas era o suficiente para combater a Besta. E por pior que estivesse a situação, eu acreditava que conseguiria sair dela de alguma forma.

E eu estava certo. Porém, muito surpreso. Urhan sorria pra mim, como se demonstrasse uma certa compaixão, e então colocava-me sobre o seu ombro. De todos daquela sala, ele era o último que esperava que me salvasse. Pelo visto a atitude do Gato Preto pesou em sua consciência. Quem era ele, afinal? Eu não me importava muito com a Camarilla, e nem com esse lance de reputação, por isso não me preocupava em decorar rostos ou nomes, mas consegui lembrar daquele. Era conhecido como Colega, um Gangrel de renome na Seita. Nunca havia parado para pensar que o reconhecimento na Camarilla pudesse influenciar tanto outros cainitas, já que pelo menos pra mim não fazia diferença. Mas naquele instante eu percebi como poderia ser útil. Talvez investisse nisso depois.

- Tenho uma dívida contigo, tua não-vida está em minhas mãos e eu garanto que sairá vivo dessa. - Disse o Gato Branco.

E então eu não sabia se essa dívida era um agradecimento a idéia que havia dado, ou ao fato dele mesmo ter quase me matado e com isso esperar se redimir. Bom, não me importava. Não iria perdoá-lo por isso, mas certamente não o caçaria até a morte depois que me recuperasse. Afinal, ele poderia me matar ou me deixar morrer se quisesse. E eu também não pretendia arrumar mais inimigos ou alvos de vingança além de Paul.

Com um simples chute, Urhan destrói a parede, como eu havia sugerido. Ele pega também o Doutor, que estava em pânico por medo do fogo. Alexis pega Requiem e logo seguimos para saída improvisada.

- Acho que por essa você não esperava, desgraçado! – Urhan soltava uma risada. - Vocês sumirão comigo, meus nobres amigos – completa ele, com uma voz um pouco arrependida.

"Se eu sou seu amigo, não quero nem pensar em como estaria se fosse seu inimigo." - Pensei sorrindo um pouco.

O Gato Branco era melhor no poder da ofuscação do que eu pensava. Conseguiu ocultar todos próximos de si, e por fim nos deixou perto de uma árvore, de costas para o incêndio que acontecia na mansão. Fez um sinal com o dedo para que fizessemos silêncio, qualquer ato que revelasse nossa localização quebraria o efeito da disciplina.

Requiem parecia falhar em destruir a tal coisa, apontando para o peito, sugerindo que Alexis a destruisse. Merda! Não podia deixar Requiem morrer, mas não tinha como impedi-la. E sabia que para que ela chegasse a esse ponto, a situação deveria estar realmente crítica. Mas tinha que haver outra forma. Sempre havia. Não desistiria, e não deixaria que ela desistisse. Alexis esticou os dedos, simulando uma espada. Ela estava prestes a realizar o pedido de Requiem. Desgraçada!

-Não! Não faça isso, por favor! Há outra forma, eu sei que há! - Ordenei para Alexis, quase como se implorasse. Nesse instante eu não pensei, as palavras simplesmente voaram de minha boca. Eu reuni todas as minhas forças para erguer a mão e segurar a dela, mas era inútil. Meu corpo estava completamente acabado.

- Não... Não posso... Existirá outra forma... Me perdoe, Annelise... - Disse Alexis, com os olhos lacrimejando de sangue. Um alivio tomou conta de mim ao ouvir aquelas palavras.

Requiem quase gritava, sendo abafada por Alexis. Os olhos esboçavam uma dor tremenda. Eu odiava vê-la daquela forma e não poder fazer nada. Tinha que pensar rápido em alguma solução, mas o quê? Mesmo sem nenhuma idéia brilhante, eu nutria grandes esperanças de que tudo acabaria bem. Foi então que Requiem simplesmente apagou. Nesse instante, senti o desespero quase tomar conta de mim, mas me segurei firmemente. "Ficar desesperado não ajudará em nada. Requiem não está morta, tenho certeza disso." - Pensei então, acalmando-me lentamente.

Colega retorna, ainda na forma de névoa. Ele entra dentro do corpo de Requiem através da boca. As minhas esperanças ficaram mais fortes dessa vez. "Você vai ficar bem, Requiem. Logo estaremos juntos novamente, dando outro show na Boate Freedom. Ainda quero ler a música que você escreveu, não esqueci disso. E num futuro não muito distante, vamos formar uma banda. Tenho certeza que vai bombar." - Me perdi um pouco em meus pensamentos, sorrindo e me acalmando mais.


Última edição por Kyle Raymond em Qui Jun 30, 2011 9:12 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : detalhe esquecido e erro ortográfico)
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