Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
De roupas já trocadas, vi a SMS de Requiem. Precisava responder, mas não naquele momento. Tinha outros assuntos a tratar. Nutriria aquela decepção como uma motivação para vencer. Me curei um pouco e fui até Verônica. Ela observava a lua, próxima a pista de hipismo, sentada na cerca. Minha aproximação foi o suficiente para que ela desse um salto mortal e ficasse de frente comigo, os olhos felinos novamente me encarando. Decretei minhas palavras e logo ela respondeu.
- Este Aras é o teu mundo agora. Estamos falando de aproximadamente três alqueires. Sobreviva por três dias aqui, é a tua última chance, minha paciência contigo já acabou. - Sorriu com ironia. - Pode começar a fugir, pois os meus cães irão caçá-lo como um cão. - Ela riu com a própria piada.
-Espere. Pode me dar 10 minutos? Preciso me abastecer, e além do mais, saber se sabes alguma coisa sobre isto. - Disse enquanto retirava a flor que o velho havia me dado da mochila.
- Cadê a coragem que disse nutrir? E o potencial? - ironizou ela, dando um sorriso gentil. - Não terá esse tempo - pegou a flor de minha mão. - Não sei sobre esta flor. Agora... O show começou!
Peguei a flor da mão dela e guardei rapidamente na bolsa. Talvez fosse útil depois. - Como quiser. Que o jogo comece, então. - Disse então, entrando no espírito competidor. E então corri para floresta, subindo na árvore mais próxima.
Não seria tolo para ficar parado tanto tempo como da vez passada. Corri saltando de árvore em árvore. Meus movimentos ainda estavam penalizados pelos ferimentos, precisava me reabastecer e curar o que faltava. De fato, seria uma ótima experiência se eu sobrevivesse essas 3 noites, e eu sabia que sobreviveria. Não me permitiria fracassar de novo, não mesmo. Estava completamente motivado pela derrota da noite passada. Diminui um pouco meus passos e saquei o celular, digitando o mais rápido possível uma resposta para mensagem de Requiem: "N e uma boa hr. Me d 3 noites." - Não tinha como dar muitas explicações e nem me importava com erros ortograficos naquele momento.
Guardei o celular e voltei a me movimentar com velocidade total. Agora eu tinha que deixar o meu instinto predador tomar conta de mim. Ativei minha ofuscação, tornando minha presença invisível. Ativei os olhos da Besta, que felizmente não necessitavam de gasto de vitae. Procurei por presas nas árvores, me movimentando mais furtivamente. Isso seria bom para aprimorar as minhas habilidades furtivas. Demoraria um bom tempo até que eu me reabastecesse completamente me alimentando apenas de aves, mas eu não me importava. Quando me alimentasse um pouco, curaria mais meus ferimentos, para poder me movimentar normalmente. Caso notasse que os cães estavam próximos, ativaria minha rapidez e me afastaria o meu rápido possível em meio as árvores.
Sempre que minha presença fosse revelada pelo meu ataque, eu voltaria a me movimentar e ativaria minha ofuscação de novo, repetindo o mesmo processo, até estar bem abastecido. Depois que estivesse completamente curado a abastecido, pensaria num plano para me livrar dos cães.
[OFF: Caso seja necessário algum teste pra determinar se eu vou cair ou não das árvores, vou usar força de vontade. Claro que também não irei torrar toda a minha força de vontade nessas tentativas, só quando eu ver que a situação está realmente crítica.]
- Este Aras é o teu mundo agora. Estamos falando de aproximadamente três alqueires. Sobreviva por três dias aqui, é a tua última chance, minha paciência contigo já acabou. - Sorriu com ironia. - Pode começar a fugir, pois os meus cães irão caçá-lo como um cão. - Ela riu com a própria piada.
-Espere. Pode me dar 10 minutos? Preciso me abastecer, e além do mais, saber se sabes alguma coisa sobre isto. - Disse enquanto retirava a flor que o velho havia me dado da mochila.
- Cadê a coragem que disse nutrir? E o potencial? - ironizou ela, dando um sorriso gentil. - Não terá esse tempo - pegou a flor de minha mão. - Não sei sobre esta flor. Agora... O show começou!
Peguei a flor da mão dela e guardei rapidamente na bolsa. Talvez fosse útil depois. - Como quiser. Que o jogo comece, então. - Disse então, entrando no espírito competidor. E então corri para floresta, subindo na árvore mais próxima.
Não seria tolo para ficar parado tanto tempo como da vez passada. Corri saltando de árvore em árvore. Meus movimentos ainda estavam penalizados pelos ferimentos, precisava me reabastecer e curar o que faltava. De fato, seria uma ótima experiência se eu sobrevivesse essas 3 noites, e eu sabia que sobreviveria. Não me permitiria fracassar de novo, não mesmo. Estava completamente motivado pela derrota da noite passada. Diminui um pouco meus passos e saquei o celular, digitando o mais rápido possível uma resposta para mensagem de Requiem: "N e uma boa hr. Me d 3 noites." - Não tinha como dar muitas explicações e nem me importava com erros ortograficos naquele momento.
Guardei o celular e voltei a me movimentar com velocidade total. Agora eu tinha que deixar o meu instinto predador tomar conta de mim. Ativei minha ofuscação, tornando minha presença invisível. Ativei os olhos da Besta, que felizmente não necessitavam de gasto de vitae. Procurei por presas nas árvores, me movimentando mais furtivamente. Isso seria bom para aprimorar as minhas habilidades furtivas. Demoraria um bom tempo até que eu me reabastecesse completamente me alimentando apenas de aves, mas eu não me importava. Quando me alimentasse um pouco, curaria mais meus ferimentos, para poder me movimentar normalmente. Caso notasse que os cães estavam próximos, ativaria minha rapidez e me afastaria o meu rápido possível em meio as árvores.
Sempre que minha presença fosse revelada pelo meu ataque, eu voltaria a me movimentar e ativaria minha ofuscação de novo, repetindo o mesmo processo, até estar bem abastecido. Depois que estivesse completamente curado a abastecido, pensaria num plano para me livrar dos cães.
[OFF: Caso seja necessário algum teste pra determinar se eu vou cair ou não das árvores, vou usar força de vontade. Claro que também não irei torrar toda a minha força de vontade nessas tentativas, só quando eu ver que a situação está realmente crítica.]
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
[Narrado por MSN]
- A Srta. Hoffman está resolvendo alguns assuntos. O senhor veio fixar residência aqui? - Pergunta Jeremy.
- Que pena... Terei que fazer uma nova entrada triunfal quando ela estiver aqui. - Ele faz uma piada. - Sim, pretendo estacionar em New York. Deixar o passado pra trás. - E ele está verdadeiramente melancólico conforme encosta-se na parede e cai o olhar ao chão. - Serei sincero com você, Senescal Jeremy... Aquela vida não é pra mim. - E então ele está olhando novamente para o Senescal, animando um pouco para trocar de assunto. - Mas é claro que não pretendo causar problemas para vocês. Muito pelo contrário, ficarei feliz se puder ser útil.
- Vamos contra-atacar o Sabá, a cidade ainda é segredo, tem interesse em participar? - a voz firme foi reforçada pelo olhar convidativo.
- Ah... - Ele simula alguns instantes de reflexão. - Não tô fazendo nada mesmo. Pode ser, por que não?
- Procurarei você no momento certo, obrigado por desejar cooperar.
Colega vai até a janela. Colocando a cabeça pra fora e olhando distraídamente para a rua lá embaixo, diz:
- Eu não sei bem onde vou ficar, talvez seja melhor anotar o meu número. - E ele, sem virar-se, tira do bolso e lança um aviãozinho de papel que cai com precisão sobre a mesa. - Falando nisso, algum Domínio em especial que eu deva evitar?
- Obrigado, eis o meu número. - E lhe diz o número. - Nenhuma área em especial, tirando este quarteirão.
Colega estica o corpo para fora, como se tentasse contar as janelas do chão até ali. - Entendido. Em que andar estamos, mal lhe pergunte? - Ele pergunta enquanto coloca novamente os óculos escuros e fecha por completo o zíper do agasalho.
-1 pds para Forma de Névoa (três turnos)
- 25º andar.
- É, acho que serve. - Fazendo contas mentais rápidas, ele conclui que já deu o tempo.
Aos poucos, as beiradas do corpo de Colega vão evaporando. Os ombros, pontas dos dedos e pontas do agasalho aos poucos se desmaterializam conforme a transmutação avança.
- Obrigado, Senescal. É um prazer conversar com você, foi muito cortês. Tenha uma boa noite.
Num repentino e preciso salto, Colega pula pela janela como um felino. Sem barulho, sem extravagâncias, sem sujeira.
Enquanto cai, ele segura os óculos para que não desprendam da face. Ele dá um sorriso de meia-boca apreciando o prazer do vento batendo na cara enquanto seu corpo aos poucos vai desmaterializando.
Alguns instantes depois, um agrupamento de névoa bate no chão com força, espalhando-se pelo asfalto para então juntar-se numa massa única e prosseguir viagem serpenteando por entre os carros. Vamos conhecer um pouco mais essa cidade...
- A Srta. Hoffman está resolvendo alguns assuntos. O senhor veio fixar residência aqui? - Pergunta Jeremy.
- Que pena... Terei que fazer uma nova entrada triunfal quando ela estiver aqui. - Ele faz uma piada. - Sim, pretendo estacionar em New York. Deixar o passado pra trás. - E ele está verdadeiramente melancólico conforme encosta-se na parede e cai o olhar ao chão. - Serei sincero com você, Senescal Jeremy... Aquela vida não é pra mim. - E então ele está olhando novamente para o Senescal, animando um pouco para trocar de assunto. - Mas é claro que não pretendo causar problemas para vocês. Muito pelo contrário, ficarei feliz se puder ser útil.
- Vamos contra-atacar o Sabá, a cidade ainda é segredo, tem interesse em participar? - a voz firme foi reforçada pelo olhar convidativo.
- Ah... - Ele simula alguns instantes de reflexão. - Não tô fazendo nada mesmo. Pode ser, por que não?
- Procurarei você no momento certo, obrigado por desejar cooperar.
Colega vai até a janela. Colocando a cabeça pra fora e olhando distraídamente para a rua lá embaixo, diz:
- Eu não sei bem onde vou ficar, talvez seja melhor anotar o meu número. - E ele, sem virar-se, tira do bolso e lança um aviãozinho de papel que cai com precisão sobre a mesa. - Falando nisso, algum Domínio em especial que eu deva evitar?
- Obrigado, eis o meu número. - E lhe diz o número. - Nenhuma área em especial, tirando este quarteirão.
Colega estica o corpo para fora, como se tentasse contar as janelas do chão até ali. - Entendido. Em que andar estamos, mal lhe pergunte? - Ele pergunta enquanto coloca novamente os óculos escuros e fecha por completo o zíper do agasalho.
-1 pds para Forma de Névoa (três turnos)
- 25º andar.
- É, acho que serve. - Fazendo contas mentais rápidas, ele conclui que já deu o tempo.
Aos poucos, as beiradas do corpo de Colega vão evaporando. Os ombros, pontas dos dedos e pontas do agasalho aos poucos se desmaterializam conforme a transmutação avança.
- Obrigado, Senescal. É um prazer conversar com você, foi muito cortês. Tenha uma boa noite.
Num repentino e preciso salto, Colega pula pela janela como um felino. Sem barulho, sem extravagâncias, sem sujeira.
Enquanto cai, ele segura os óculos para que não desprendam da face. Ele dá um sorriso de meia-boca apreciando o prazer do vento batendo na cara enquanto seu corpo aos poucos vai desmaterializando.
Alguns instantes depois, um agrupamento de névoa bate no chão com força, espalhando-se pelo asfalto para então juntar-se numa massa única e prosseguir viagem serpenteando por entre os carros. Vamos conhecer um pouco mais essa cidade...
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
"Beleza... Primeira lição do dia: Cale a maldita boca!"
Não era tão fácil quanto parecia ser. Ela estava no chão. Humilhada? Não diria dessa forma. Mas o ódio era evidente. Na mais sensata das atitudes, iria até Levi e arrancaria cada órgão dele, um a um, contando a pele como órgão. Mas, infelizmente, Katrine não era burra o suficiente para tentar fazê-lo. Engoliu seu maldito orgulho e resolveu dar lugar aos escrúpulos, mesmo contra a sua vontade.
"Errado, Levi Hagar. Você fracassou... Você matou Gam e acabou de tirar mais uma do Caminho."
Virou as costas, entrou no táxi e pediu que ele parasse no cassino mais próximo. Clichê, mas precisava encontrar com um setita. Consumida pelo ódio, ela saiu dali disposta a deixar a Trilha. E com ele, levar mais alguns. Mas uma coisa de cada vez.
Chegando no Cassino, ela entra no lugar observando os jogadores fanáticos, dando a vida da esposa apostando na sorte. Deprimente. Ela adoraria ter um 'Guia de como chamar a atenção de um Setita', mas como não tinha um, fez o que fazem de melhor os do seu clã: improvisam. O que sabia sobre setitas eram apenas duas coisas: estão sempre próximos de onde existam prazeres carnais transbordando e sensibilidade à luz.
Ignis fatuus -1 FV
As luzes do local ficarão 3 vezes mais intensas. Para as pessoas normais, não mudará muita coisa, mas para os que ela procura, será um grande incômodo. Observa as reações, enquanto vê a realidade se transformando. Afinal, o quê era real?
Não era tão fácil quanto parecia ser. Ela estava no chão. Humilhada? Não diria dessa forma. Mas o ódio era evidente. Na mais sensata das atitudes, iria até Levi e arrancaria cada órgão dele, um a um, contando a pele como órgão. Mas, infelizmente, Katrine não era burra o suficiente para tentar fazê-lo. Engoliu seu maldito orgulho e resolveu dar lugar aos escrúpulos, mesmo contra a sua vontade.
"Errado, Levi Hagar. Você fracassou... Você matou Gam e acabou de tirar mais uma do Caminho."
Virou as costas, entrou no táxi e pediu que ele parasse no cassino mais próximo. Clichê, mas precisava encontrar com um setita. Consumida pelo ódio, ela saiu dali disposta a deixar a Trilha. E com ele, levar mais alguns. Mas uma coisa de cada vez.
Chegando no Cassino, ela entra no lugar observando os jogadores fanáticos, dando a vida da esposa apostando na sorte. Deprimente. Ela adoraria ter um 'Guia de como chamar a atenção de um Setita', mas como não tinha um, fez o que fazem de melhor os do seu clã: improvisam. O que sabia sobre setitas eram apenas duas coisas: estão sempre próximos de onde existam prazeres carnais transbordando e sensibilidade à luz.
Ignis fatuus -1 FV
As luzes do local ficarão 3 vezes mais intensas. Para as pessoas normais, não mudará muita coisa, mas para os que ela procura, será um grande incômodo. Observa as reações, enquanto vê a realidade se transformando. Afinal, o quê era real?
Última edição por apple. em Dom Jun 19, 2011 4:09 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : jogadores e não jogares)
Katrine [apple.]- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem dirigia-se à casa de sua mentora. A resposta de Kyle não a agradara muito, mas quem era ela para mandar na não-vida do gangrel? O Doutor parecia desconfiado, como sempre. O que poderia se passar na mente conturbada do malkaviano? Uma mensagem de Gam chegara em seu celular (enviada do Central Park):
Aquilo a preocupara um pouco. O "rolê muito doido" de seu amigo provavelmente era algo perigoso e insensato. Mas enquanto estava no carro, a caminho da casa de Alexis, a malkaviana pegou um pequeno caderno de anotações que levava consigo e começou a compor uma música, pensando no Ravnos. Algo sobre o que sentia por ele, que era algo um tanto conturbado. Ele era o único no qual ela realmente confiava, mas sempre evitara se apegar mais do que o necessário. Requiem olhava para o malkaviano sentado ao lado entre uma linha e outra, tentando imaginar o que ele pensava.
O carro chegou na casa da primógena. A malkaviana achava bom e ruim ao mesmo tempo; Bom porque era sua mentora, e sabia que podia contar com ela. Mas por outro lado, ela ficava apreensiva porque caía nos encantos de Alexis, e acabava sendo uma distração. Ela tocou a campainha, embora soubesse que a primógena já devia ter conhecimento de sua presença.
Oi gata. Tô partindo num rolê muito doido, mas já volto pra gente brincar com borboletas imaginárias. Prepara uma música nova pra tocar no bar, a gente precisa de mais repertório!
Aquilo a preocupara um pouco. O "rolê muito doido" de seu amigo provavelmente era algo perigoso e insensato. Mas enquanto estava no carro, a caminho da casa de Alexis, a malkaviana pegou um pequeno caderno de anotações que levava consigo e começou a compor uma música, pensando no Ravnos. Algo sobre o que sentia por ele, que era algo um tanto conturbado. Ele era o único no qual ela realmente confiava, mas sempre evitara se apegar mais do que o necessário. Requiem olhava para o malkaviano sentado ao lado entre uma linha e outra, tentando imaginar o que ele pensava.
O carro chegou na casa da primógena. A malkaviana achava bom e ruim ao mesmo tempo; Bom porque era sua mentora, e sabia que podia contar com ela. Mas por outro lado, ela ficava apreensiva porque caía nos encantos de Alexis, e acabava sendo uma distração. Ela tocou a campainha, embora soubesse que a primógena já devia ter conhecimento de sua presença.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h23
Kyle Raymond era tocado pelo sentimento que nutria por Réquiem. Se por um lado desejava evoluir nas próprias disciplinas, por outro, não seria certo quebrar uma promessa. Lembrou o que disse para Réquiem e, neste momento, sentias-se um covarde mentiroso. Definitivamente, matar, mentir e roubar, já não era lá de grande importância para o Gangrel. Entretanto, o vínculo que tinha com a Malkaviana que apitava no momento. Como deixá-la na mão logo agora? Logo quando ela pede? Não. “Basta”, pensou. Decidido, ligou a cobrar para ela e tratou de combinar os detalhes. Tudo seria mais excitante agora, não? Ainda tinha a matilha de Verônica atrás e não poderia se dar ao luxo de expor Réquiem... Insistir no jogo da Mentora, dando um jeito de driblar os cães, voltando ao ponto de encontro três dias depois, ou desistir do teste? Eis a questão. De qualquer forma, saiu do Aras...
Roiran McDrake permanecia na mesma linha paranóica de antes. Graças à disciplina Auspícios, teve uma visão importantíssima. É, tudo estava pendendo aos caos. Medidas drásticas necessitavam ser feitas, e era pra já. Encontrar Alexis Louvain, Promógena Toreador e Mentora de Réquiem seria importante. Contudo, o próximo encontro, com Heike Arisen, esse sim seria um divisor de águas, ao menos na mente do Doutor. Sabia que lidava com poderes obscuros e fora da imaginação, subestimar o adversário invisível era pedir pra morrer. Sentia medo. O medo... O veneno incolor que corrói por dentro, pouco a pouco, minando todas as forças. E então, via uma semente... Semente? Onde estava? A semente crescia, sendo arrancada a força, raízes ficaram pra trás, mas a semente era roubada. As raízes ficavam podres e morriam. “Merda!”, refletiu, arregalando os olhos e notando que cochilou no volante. Via o clarão de um farol logo à frente e um barulho fortíssimo de algumas buzinas. Quase bateu...
Annelise insistia em ancorar-se. Sozinha no próprio mundo monocromático, perdida e desolada, isolou-se de fez. O fracasso diante Hansi, as palavras dele, e a afirmação que ele forçou o frenesi de Réquiem, porque seria útil pra ele no futuro, dava a clara intenção que o Infernalista tinha tudo sob controle. A apatia era substituída pela ira. Destroçá-lo era prioridade total, mas foi abrigada a entregar-se a Alexis mais uma vez, não gostava disso, sabia dos encantos da Mentora... Para a surpresa da Lunática, Raymond ligava, a cobrar – diga-se de passagem, pedindo informações para onde estaria indo e decretando que a ajudaria. O aliado perdido de outrora, agora, estava de volta. Nem mesmo a barbeiragem de Roiran a incomodava, continuou focada...
Quando finalmente chegavam à mansão de Louvain, Roiran e Annelise avistavam Kyle Raymond logo na porta. O Gangrel ostentava uma face carrancuda, braços cruzados e um odor muito desagradável, ativar Sentidos Aguçados agora era pedir para vomitar e sofrer com fortes náuseas.
Sem rodeios, apesar de estranharem o aspecto do Gangrel, entraram. Raymond não se importava mais com a Camarilla, pouco ligava entrar no refúgio de uma Primógena cheirando bosta. Roiran e Réquiem estavam anestesiados, o que Kyle estava fazendo, afinal? Foram recebidas por uma jovem mulher, beirando os 25 anos, corpo escultural e vestido curto da cor branca, bem decotado. Tinha traços leves e cabelos negros, altura dos ombros, franja desfiada e olhos verdes. Sorriu com doçura e pediu para o trio a acompanhar. Íntegra, nem sequer comentou sobre o odor do Gangrel. Entraram na residência.
Logo de cara viram a grande sala de estar. Alexis Louvain, sentada no sofá preto, com as pernas apoiadas lateralmente no assento e com um gato preto no colo e outro branco andando pela sala. Trajava um vestido lilás, com uma fenda na coxa direita, salto agulha da mesma cor e unha impecáveis. A face da Primógena permanecia serena. As orbes felinas e analíticas de Alexis eram um encanto à parte, pois mais parecia dissecar a alma de cada um do trio que acabara de entrar. Exalando um magnetismo sedutor e surpreendentemente atraente, a face branca, que mais parecia uma escultura perfeita, ostentava traços suaves e, paradoxalmente, agressivos. Lábios carnudos, vermelho como sangue, e um tímido sorriso que nunca saía da própria expressão. Os cabelos castanhos estavam soltos, cacheados, numa ondulação surreal de perder o fôlego.
Roiran, Kyle e Réquiem, por alguns segundos, permanecem inertes, como se fossem abruptamente sugados para outra dimensão; é uma beleza de poucas pessoas, mas a beleza era reforçada por um carisma e charme sem igual, regado com um porte real inigualável. Quem estaria por trás desse rosto divino? Quem é Alexis Louvain? O Trio percebia que estavam admirando a Primógena por algum tempo indeterminado. Roiran ficava confuso, parecia diante Afrodite. Kyle estava excitado, queria devorá-la. Réquiem, por sua vez, relembrava o que já tinha passado com ela, esquecia de Hansi por alguns segundos.
- Sentem-se, por favor. E sintam-se em casa – ela sorriu, praticamente desmanchado todas as defesas do trio, que remexiam na mais pura excitação e o pior, não sentiam nada artificial. - Podem falar, já sei mais ou menos o que se passa e garanto que farei de tudo para ajudar a minha Annelise. Mas estou ouvindo vocês, por favor... – mais uma sorriso e mais um orgasmo, claro, se pudessem ter um. Ela gesticulou com a mão, dando permissão para falarem.
Cena: Katrine
Horário: 20h08
Katrine estava furiosa. Quem Levi Hagar achava que era? Ele matou Gam! Covarde, traidor... Mentiroso. Como ele ousava? Sozinha, tratou de sair dali, indo até um grande Hotel. Queria rodar em alguns Cassinos, seria mais fácil achar o que procura em Las Vegas, ou no Egito, mas quem sabe não teria uma Serpente em Nova York? Prontinha e sorridente, segurando a clássica maçã vermelha? É, quem sabe.
Culta e vivida, sabia alguma coisa sobre a fraqueza das Serpentes. Apesar de que, luz forte, incomoda qualquer um, ainda mais na intensidade que Katrine brincou. Entretanto, desejaria observar com mais calma, no intuito de encontrar o que queria.
Mas foi em vão. Rodou por mais de seis Cassinos, já era alta madrugada e nada. Óbvio, vampiros não dão em árvores, tendo uma proporção de um para cada cem mil. Encontrar um Setita dando sopa, talvez não seria tão fácil. Não era o dia de sorte da bela Ravnos. Frustrada, retornou ao Hotel, fechando a conta. Não seria mais bancada por Hagar. Foi para outro Hotel, tinha dinheiro falso quimérico o suficiente para tal.
Já no hotel, viu-se ilhada. Não tinha com quem contar. Iverly estava desaparecida. Gam estava morto. E Hagar... Bem, esse deveria morrer, ou não. E Jonas...? Fechou os olhos e sentiu algo que nem se lembrava mais, algo humano. O que Hagar fez com Jonas? Por que Jonas aceitou tudo isso? Teria ele tido a escolha que Iverly teve? O dia estava no fim, dormiu. Ao despertar, uma nova noite esperava pela frustrada Katrine.
A amargura tomava conta da Ravnos. Se por um lado Hagar tinha falhado com Gam, Katrine sabia que também falhava... Gam estava morto, e nem convertido foi. Era uma missão para Katrine, tinha certa responsabilidade. Levi era o mais culpado desta história, mas a bela Ravnos também sabia que nutria culpa... Se tivesse sido mais eficaz, teria trazido Gam para o Clã... Mas não adiantava mais lamentar... Um grande pezar atingia as emoções de Katrine, a falha em ajudar no Svadharma de Gam tragava a sedutora Ravnos para o mais incontável abismo do arrependimento. E agora?
Horário: 22h23
Kyle Raymond era tocado pelo sentimento que nutria por Réquiem. Se por um lado desejava evoluir nas próprias disciplinas, por outro, não seria certo quebrar uma promessa. Lembrou o que disse para Réquiem e, neste momento, sentias-se um covarde mentiroso. Definitivamente, matar, mentir e roubar, já não era lá de grande importância para o Gangrel. Entretanto, o vínculo que tinha com a Malkaviana que apitava no momento. Como deixá-la na mão logo agora? Logo quando ela pede? Não. “Basta”, pensou. Decidido, ligou a cobrar para ela e tratou de combinar os detalhes. Tudo seria mais excitante agora, não? Ainda tinha a matilha de Verônica atrás e não poderia se dar ao luxo de expor Réquiem... Insistir no jogo da Mentora, dando um jeito de driblar os cães, voltando ao ponto de encontro três dias depois, ou desistir do teste? Eis a questão. De qualquer forma, saiu do Aras...
Roiran McDrake permanecia na mesma linha paranóica de antes. Graças à disciplina Auspícios, teve uma visão importantíssima. É, tudo estava pendendo aos caos. Medidas drásticas necessitavam ser feitas, e era pra já. Encontrar Alexis Louvain, Promógena Toreador e Mentora de Réquiem seria importante. Contudo, o próximo encontro, com Heike Arisen, esse sim seria um divisor de águas, ao menos na mente do Doutor. Sabia que lidava com poderes obscuros e fora da imaginação, subestimar o adversário invisível era pedir pra morrer. Sentia medo. O medo... O veneno incolor que corrói por dentro, pouco a pouco, minando todas as forças. E então, via uma semente... Semente? Onde estava? A semente crescia, sendo arrancada a força, raízes ficaram pra trás, mas a semente era roubada. As raízes ficavam podres e morriam. “Merda!”, refletiu, arregalando os olhos e notando que cochilou no volante. Via o clarão de um farol logo à frente e um barulho fortíssimo de algumas buzinas. Quase bateu...
Annelise insistia em ancorar-se. Sozinha no próprio mundo monocromático, perdida e desolada, isolou-se de fez. O fracasso diante Hansi, as palavras dele, e a afirmação que ele forçou o frenesi de Réquiem, porque seria útil pra ele no futuro, dava a clara intenção que o Infernalista tinha tudo sob controle. A apatia era substituída pela ira. Destroçá-lo era prioridade total, mas foi abrigada a entregar-se a Alexis mais uma vez, não gostava disso, sabia dos encantos da Mentora... Para a surpresa da Lunática, Raymond ligava, a cobrar – diga-se de passagem, pedindo informações para onde estaria indo e decretando que a ajudaria. O aliado perdido de outrora, agora, estava de volta. Nem mesmo a barbeiragem de Roiran a incomodava, continuou focada...
Quando finalmente chegavam à mansão de Louvain, Roiran e Annelise avistavam Kyle Raymond logo na porta. O Gangrel ostentava uma face carrancuda, braços cruzados e um odor muito desagradável, ativar Sentidos Aguçados agora era pedir para vomitar e sofrer com fortes náuseas.
Sem rodeios, apesar de estranharem o aspecto do Gangrel, entraram. Raymond não se importava mais com a Camarilla, pouco ligava entrar no refúgio de uma Primógena cheirando bosta. Roiran e Réquiem estavam anestesiados, o que Kyle estava fazendo, afinal? Foram recebidas por uma jovem mulher, beirando os 25 anos, corpo escultural e vestido curto da cor branca, bem decotado. Tinha traços leves e cabelos negros, altura dos ombros, franja desfiada e olhos verdes. Sorriu com doçura e pediu para o trio a acompanhar. Íntegra, nem sequer comentou sobre o odor do Gangrel. Entraram na residência.
Logo de cara viram a grande sala de estar. Alexis Louvain, sentada no sofá preto, com as pernas apoiadas lateralmente no assento e com um gato preto no colo e outro branco andando pela sala. Trajava um vestido lilás, com uma fenda na coxa direita, salto agulha da mesma cor e unha impecáveis. A face da Primógena permanecia serena. As orbes felinas e analíticas de Alexis eram um encanto à parte, pois mais parecia dissecar a alma de cada um do trio que acabara de entrar. Exalando um magnetismo sedutor e surpreendentemente atraente, a face branca, que mais parecia uma escultura perfeita, ostentava traços suaves e, paradoxalmente, agressivos. Lábios carnudos, vermelho como sangue, e um tímido sorriso que nunca saía da própria expressão. Os cabelos castanhos estavam soltos, cacheados, numa ondulação surreal de perder o fôlego.
Roiran, Kyle e Réquiem, por alguns segundos, permanecem inertes, como se fossem abruptamente sugados para outra dimensão; é uma beleza de poucas pessoas, mas a beleza era reforçada por um carisma e charme sem igual, regado com um porte real inigualável. Quem estaria por trás desse rosto divino? Quem é Alexis Louvain? O Trio percebia que estavam admirando a Primógena por algum tempo indeterminado. Roiran ficava confuso, parecia diante Afrodite. Kyle estava excitado, queria devorá-la. Réquiem, por sua vez, relembrava o que já tinha passado com ela, esquecia de Hansi por alguns segundos.
- Sentem-se, por favor. E sintam-se em casa – ela sorriu, praticamente desmanchado todas as defesas do trio, que remexiam na mais pura excitação e o pior, não sentiam nada artificial. - Podem falar, já sei mais ou menos o que se passa e garanto que farei de tudo para ajudar a minha Annelise. Mas estou ouvindo vocês, por favor... – mais uma sorriso e mais um orgasmo, claro, se pudessem ter um. Ela gesticulou com a mão, dando permissão para falarem.
Cena: Katrine
Horário: 20h08
Katrine estava furiosa. Quem Levi Hagar achava que era? Ele matou Gam! Covarde, traidor... Mentiroso. Como ele ousava? Sozinha, tratou de sair dali, indo até um grande Hotel. Queria rodar em alguns Cassinos, seria mais fácil achar o que procura em Las Vegas, ou no Egito, mas quem sabe não teria uma Serpente em Nova York? Prontinha e sorridente, segurando a clássica maçã vermelha? É, quem sabe.
Culta e vivida, sabia alguma coisa sobre a fraqueza das Serpentes. Apesar de que, luz forte, incomoda qualquer um, ainda mais na intensidade que Katrine brincou. Entretanto, desejaria observar com mais calma, no intuito de encontrar o que queria.
Mas foi em vão. Rodou por mais de seis Cassinos, já era alta madrugada e nada. Óbvio, vampiros não dão em árvores, tendo uma proporção de um para cada cem mil. Encontrar um Setita dando sopa, talvez não seria tão fácil. Não era o dia de sorte da bela Ravnos. Frustrada, retornou ao Hotel, fechando a conta. Não seria mais bancada por Hagar. Foi para outro Hotel, tinha dinheiro falso quimérico o suficiente para tal.
Já no hotel, viu-se ilhada. Não tinha com quem contar. Iverly estava desaparecida. Gam estava morto. E Hagar... Bem, esse deveria morrer, ou não. E Jonas...? Fechou os olhos e sentiu algo que nem se lembrava mais, algo humano. O que Hagar fez com Jonas? Por que Jonas aceitou tudo isso? Teria ele tido a escolha que Iverly teve? O dia estava no fim, dormiu. Ao despertar, uma nova noite esperava pela frustrada Katrine.
- Spoiler:
- Falhar em ajudar o svadharma de alguém
Katrine rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 8 para convicção que resultou 7, 1 - Total: -1 Sucessos
Trilha do Paradoxo: -1
Convicção: -1
A amargura tomava conta da Ravnos. Se por um lado Hagar tinha falhado com Gam, Katrine sabia que também falhava... Gam estava morto, e nem convertido foi. Era uma missão para Katrine, tinha certa responsabilidade. Levi era o mais culpado desta história, mas a bela Ravnos também sabia que nutria culpa... Se tivesse sido mais eficaz, teria trazido Gam para o Clã... Mas não adiantava mais lamentar... Um grande pezar atingia as emoções de Katrine, a falha em ajudar no Svadharma de Gam tragava a sedutora Ravnos para o mais incontável abismo do arrependimento. E agora?
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Apreciando os afagos da toreadora, o gato ronrona folgadamente. Colega tem se divertido muito desde que chegou aqui. Começando pela garota que vive com ela. O que ela seria? Carniçal, cria, parente? Em todo o caso, mesmo apesar do convívio aparentemente diário, a garota embasbaca-se sempre que dá de cara com a primogenie. Mas até que tem muita postura, ele tem que admitir.
Ele também não pôde conter a risada ou mesmo o ego quando viu a expressão de Alexis ao notar que ele sequer havia parado pra olhá-la direito. Futilidades medíocres e superficiais há muito não fazem mais diferença para Colega. Ele passou por experiências que o fizeram separar bem o que interessa do que está apenas enfeitando.
Mas esse grupo chegando agora realmente foi o ápice da noite. Se tivesse suas cordas vocais humanas agora, ele gargalharia com gosto diante do embasbacamento dos três bocós.
Colega, não. Ele é um ex-agente, um matador, um herói de guerra. Colega não se rende a pequenos prazeres, ele está sempre alerta.
Isso, assim... - virando a barriga pra cima, ele se entrega completamente aos afagos da toreadora. - Uhum... isso, ah... eu te amo, eu te amo...
Colega não interfere na conversa, apenas atenta a ela. Ele pretende se inteirar no que está acontecendo antes de qualquer coisa. Enquanto ouve, ele está encarando a garota de olhos coloridos ao lado do cara cheirando a bosta. E puxa, que olhos legais.
Ele também não pôde conter a risada ou mesmo o ego quando viu a expressão de Alexis ao notar que ele sequer havia parado pra olhá-la direito. Futilidades medíocres e superficiais há muito não fazem mais diferença para Colega. Ele passou por experiências que o fizeram separar bem o que interessa do que está apenas enfeitando.
Mas esse grupo chegando agora realmente foi o ápice da noite. Se tivesse suas cordas vocais humanas agora, ele gargalharia com gosto diante do embasbacamento dos três bocós.
Colega, não. Ele é um ex-agente, um matador, um herói de guerra. Colega não se rende a pequenos prazeres, ele está sempre alerta.
Isso, assim... - virando a barriga pra cima, ele se entrega completamente aos afagos da toreadora. - Uhum... isso, ah... eu te amo, eu te amo...
Colega não interfere na conversa, apenas atenta a ela. Ele pretende se inteirar no que está acontecendo antes de qualquer coisa. Enquanto ouve, ele está encarando a garota de olhos coloridos ao lado do cara cheirando a bosta. E puxa, que olhos legais.
Última edição por Gam em Ter Jun 21, 2011 11:26 pm, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Um encontro com uma Anciã Toreadora. Coisas óbvias que irão acontecer... Ela será extremamente rica e extremamente linda. Normal. Provável que use Presença, então é melhor eu estar preparado. O que quer que Réquiem conte à ela, irá se espalhar, se é assim, é melhor continuar com a história de que as visões são dela e não minha. Eu não sei exatamente o porque de eu estar indo lá, então vou apenas deixar Réquiem conduzir as coisas, e ver o que dá. Não poderei me estender muito por aqui, logo terei outro encontro com outra Anciã.
Estava tão preocupado, que fui me deixando levar pelos meus pensamentos. Uma coisa levou a outra, e quando percebi tinha pego no sono. Consegui tirar o carro da batida com sucesso, mas foi por pouco. Se eu quisesse continuar vivo era melhor eu me concentrar no agora.
Quando cheguei na mansão de Louvain, vi que Kyle também estava lá. Olhei com desaprovação para Réquiem, mas não disse nada. Ela viu Kyle quase me matar, e mesmo assim o convidou para o tal encontro. Ele fedia.
Alexis Louvain era extremamente rica e extremamente bonita, como eu pensei. Era uma realidade totalmente diferente da minha, mas eu sabia que seria dessa forma. Dois gatos estavam no recinto. Gatos como carniçais seguranças... Algo bem pensado, sem dúvidas. Ou talvez eu que estivesse sendo paranóico demais. Lancei meu olhar Auspicioso nas auras dos gatos, e aproveitei para olhar a aura de Alexis também.
Eu não tinha o que falar, então quando Louvain nos cedeu a palavra, apenas olhei para Réquiem e esperei que ela começasse a falar.
Estava tão preocupado, que fui me deixando levar pelos meus pensamentos. Uma coisa levou a outra, e quando percebi tinha pego no sono. Consegui tirar o carro da batida com sucesso, mas foi por pouco. Se eu quisesse continuar vivo era melhor eu me concentrar no agora.
Quando cheguei na mansão de Louvain, vi que Kyle também estava lá. Olhei com desaprovação para Réquiem, mas não disse nada. Ela viu Kyle quase me matar, e mesmo assim o convidou para o tal encontro. Ele fedia.
Alexis Louvain era extremamente rica e extremamente bonita, como eu pensei. Era uma realidade totalmente diferente da minha, mas eu sabia que seria dessa forma. Dois gatos estavam no recinto. Gatos como carniçais seguranças... Algo bem pensado, sem dúvidas. Ou talvez eu que estivesse sendo paranóico demais. Lancei meu olhar Auspicioso nas auras dos gatos, e aproveitei para olhar a aura de Alexis também.
Eu não tinha o que falar, então quando Louvain nos cedeu a palavra, apenas olhei para Réquiem e esperei que ela começasse a falar.
Padre Judas- Administrador
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem se afundava em pensamentos melancólicos, numa nostalgia profunda. Lembrava-se de tudo o que acontecera, inclusive na noite de seu Abraço, e podia ouvir a risada maligna de Hansi em seus ouvidos. Ela apertou-os com força, tentando de forma inútil impedir aquele riso perturbador.
Seu celular tocou, e saiu por um breve momento do pseudo-transe. A cobrar, mas ela não se importava; Dinheiro era algo que não faltava em sua não-vida, e mesmo que não o gastasse, seu capital aumentava mais e mais. Ele viria encontrá-la. Isso a faria dar um leve sorriso, se não estivesse tão absorta em sua melancolia.
O carro parou diante da casa de sua mentora. Apesar de quase terem sofrido um acidente, lá estavam. Via Kyle na porta, e notou o olhar de desaprovação do Doutor quando o mesmo avistou o Gangrel. Ela foi à porta, para cumprimentá-lo, mas o fez com uma certa distância; O cheiro que seu amigo emanava era insuportável, e seu olfato, sensível demais para isso. "Deuses", ela pensava. Se ainda fosse viva, provavelmente vomitaria. Isso sem contar o semblante de poucos amigos que ele exibia.
- Muito obrigada por ter vindo, Kyle. E desculpe-me por incomodá-lo... - ela olhava para baixo.
Uma moça belíssima os recepcionou. Era do feitio de sua mentora, manter apenas os belos ao seu redor. E então ela a viu: O perfume voltava a inundar suas narinas, fazendo-a esquecer por um momento do odor do amigo. Seu olhar, feroz e sedutor, a chamava para perto. E a malkaviana queria estar lá, ter a pele tocada pelos lábios de seda da primógena, sem se importar com mais nada. Ela afagava um belo gato preto, mostrando sua exuberância e poder.
Ela precisava se concentrar. Sentou-se numa poltrona próxima à Alexis, após o convite da mesma.
Aquelas palavras..."Minha Annelise". Maldita toreador, fazia de propósito, baixava a guarda de Requiem pronunciando seu nome mortal.
- Senhorita Alexis - a malkaviana não conseguia chamá-la apenas pelo primeiro nome - Como sabe, Hansi Kirsh mostrou sua face. E temo que esteja planejando algo. Uma visão mostrou um ritual sangrento, envolvendo mulheres decepadas dispostas em triângulos, numa floresta de névoa. E essa visão falava de uma "dama que ostenta o rubro", que seria necessária para uma espécie de purificação. Bem, acabamos descobrindo que eu sou aquela que ostenta o rubro, e o fato do ritual envolver uma mulher "outrora profanada" me preocupa.
Ela esperava Alexis digerir a informação, e lhe daria mais detalhes caso ela perguntasse. Ela olhava de relance para Roiran; Não sabia se era seu desejo que ela assumisse a autoria da visão, mas a paranóia do mesmo indicava que sim. Olhou para o gato novamente, que a encarava como se estivesse analisando-a.
Seu celular tocou, e saiu por um breve momento do pseudo-transe. A cobrar, mas ela não se importava; Dinheiro era algo que não faltava em sua não-vida, e mesmo que não o gastasse, seu capital aumentava mais e mais. Ele viria encontrá-la. Isso a faria dar um leve sorriso, se não estivesse tão absorta em sua melancolia.
O carro parou diante da casa de sua mentora. Apesar de quase terem sofrido um acidente, lá estavam. Via Kyle na porta, e notou o olhar de desaprovação do Doutor quando o mesmo avistou o Gangrel. Ela foi à porta, para cumprimentá-lo, mas o fez com uma certa distância; O cheiro que seu amigo emanava era insuportável, e seu olfato, sensível demais para isso. "Deuses", ela pensava. Se ainda fosse viva, provavelmente vomitaria. Isso sem contar o semblante de poucos amigos que ele exibia.
- Muito obrigada por ter vindo, Kyle. E desculpe-me por incomodá-lo... - ela olhava para baixo.
Uma moça belíssima os recepcionou. Era do feitio de sua mentora, manter apenas os belos ao seu redor. E então ela a viu: O perfume voltava a inundar suas narinas, fazendo-a esquecer por um momento do odor do amigo. Seu olhar, feroz e sedutor, a chamava para perto. E a malkaviana queria estar lá, ter a pele tocada pelos lábios de seda da primógena, sem se importar com mais nada. Ela afagava um belo gato preto, mostrando sua exuberância e poder.
Ela precisava se concentrar. Sentou-se numa poltrona próxima à Alexis, após o convite da mesma.
- Podem falar, já sei mais ou menos o que se passa e garanto que farei de tudo para ajudar a minha Annelise. Mas estou ouvindo vocês, por favor..
Aquelas palavras..."Minha Annelise". Maldita toreador, fazia de propósito, baixava a guarda de Requiem pronunciando seu nome mortal.
- Senhorita Alexis - a malkaviana não conseguia chamá-la apenas pelo primeiro nome - Como sabe, Hansi Kirsh mostrou sua face. E temo que esteja planejando algo. Uma visão mostrou um ritual sangrento, envolvendo mulheres decepadas dispostas em triângulos, numa floresta de névoa. E essa visão falava de uma "dama que ostenta o rubro", que seria necessária para uma espécie de purificação. Bem, acabamos descobrindo que eu sou aquela que ostenta o rubro, e o fato do ritual envolver uma mulher "outrora profanada" me preocupa.
Ela esperava Alexis digerir a informação, e lhe daria mais detalhes caso ela perguntasse. Ela olhava de relance para Roiran; Não sabia se era seu desejo que ela assumisse a autoria da visão, mas a paranóia do mesmo indicava que sim. Olhou para o gato novamente, que a encarava como se estivesse analisando-a.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h24
O semblante de Alexis não se alterava, quando Réquiem deu a pausa, a Primógena sorriu, lançando um ar de decepção no ar; pelo visto, ela desejaria saber de toda a história de uma vez por todas. O sorriso da Primógena contagiava todos ali, principalmente a Lunática, que tinha uma forte vontade de atirar-se nos braços da Mentora.
- Continue, minha Annelise, sem pausas, desejo saber logo o que acontece com você, meu amor - diz a Toreadora, numa voz mística capaz de destroçar as defesas de qualquer um.
Horário: 22h24
O semblante de Alexis não se alterava, quando Réquiem deu a pausa, a Primógena sorriu, lançando um ar de decepção no ar; pelo visto, ela desejaria saber de toda a história de uma vez por todas. O sorriso da Primógena contagiava todos ali, principalmente a Lunática, que tinha uma forte vontade de atirar-se nos braços da Mentora.
- Continue, minha Annelise, sem pausas, desejo saber logo o que acontece com você, meu amor - diz a Toreadora, numa voz mística capaz de destroçar as defesas de qualquer um.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Annelise. Mulher profanada que ostenta o rubro. - O gato filosofa, pouco se importando se a cainita notou-o encarando-a. - Tadinha, toda zuada...
Ele pula para o chão e, sem pressa nenhuma, estica as patas. Uma por uma...
Caramba, se espreguiçar na forma de gato é muito mais relaxante.
Caminhando lentamente em toda sua ginga de gato desocupado, ele vai até os pés de Requiem e começa a roçar o dorso por suas canelas. Dengoso, mimado, o gato age como... Bom, ele age como um gato.
Ele pula para o chão e, sem pressa nenhuma, estica as patas. Uma por uma...
Caramba, se espreguiçar na forma de gato é muito mais relaxante.
Caminhando lentamente em toda sua ginga de gato desocupado, ele vai até os pés de Requiem e começa a roçar o dorso por suas canelas. Dengoso, mimado, o gato age como... Bom, ele age como um gato.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem ouviu aquelas palavras "Meu Amor", de forma que se ainda fosse viva, suas bochechas estariam mais rubras que seus cabelos.
- Bem, quando ele surgiu....Ele entregou uma rosa, cujo significado ainda não conhecemos - ela virou-se para Kyle - Estava disfarçado, mas eu senti seu perfume, indistinguível. E ao vê-lo, ao ouvir sua voz, eu perdi o controle. Se não fosse pelo Doutor - ela lança um olhar agradecido - Eu poderia ter realmente quebrado a Máscara. Mas confesso que, se eu conseguisse ferí-lo, a Máscara seria a menor de minhas preocupações - Alexis conhecia seu objetivo, sabia o quanto aquilo a motivava a continuar avançando cada dia na não-vida - Mas eu também percebi que...Bem, eu não creio que eu esteja forte o suficiente. Apenas numa frase, ele pôde me colocar em frenesi, tão facilmente.... - de repente, uma memória - Ah, sim, ele me disse algo sobre o frenesi ter cortado o "cordão umbilical", e pelas palavras dele, seu desejo é que meu ódio por ele aumente....Ele tem planos para mim, tenho certeza, e creio que o ritual da visão esteja envolvido nisso - ela deu uma pausa - Eu só...Não sei o que fazer agora. Mas sei que preciso me fortalecer o quanto antes.
Requiem olhava para baixo, com um ar de desolação. Estava mais perdida do que nunca, apesar de ter seu objetivo definido. Era uma marionete, uma peça importante de um jogo. Mas a malkaviana desconhecia o jogo, ou as regras dele. O gato que estava no colo de Alexis vinha agora roçar nas suas pernas. Aquilo a lembrava de sua infância, quando um dia visitou uma feira de animais na Holanda, mas não pôde levar nenhum. Quem sabe, se tivesse tido um animal nesse tempo todo, não se sentisse tão sozinha. Requiem esticou o braço, acariciando de leve as costas peludas do gato.
- Bem, quando ele surgiu....Ele entregou uma rosa, cujo significado ainda não conhecemos - ela virou-se para Kyle - Estava disfarçado, mas eu senti seu perfume, indistinguível. E ao vê-lo, ao ouvir sua voz, eu perdi o controle. Se não fosse pelo Doutor - ela lança um olhar agradecido - Eu poderia ter realmente quebrado a Máscara. Mas confesso que, se eu conseguisse ferí-lo, a Máscara seria a menor de minhas preocupações - Alexis conhecia seu objetivo, sabia o quanto aquilo a motivava a continuar avançando cada dia na não-vida - Mas eu também percebi que...Bem, eu não creio que eu esteja forte o suficiente. Apenas numa frase, ele pôde me colocar em frenesi, tão facilmente.... - de repente, uma memória - Ah, sim, ele me disse algo sobre o frenesi ter cortado o "cordão umbilical", e pelas palavras dele, seu desejo é que meu ódio por ele aumente....Ele tem planos para mim, tenho certeza, e creio que o ritual da visão esteja envolvido nisso - ela deu uma pausa - Eu só...Não sei o que fazer agora. Mas sei que preciso me fortalecer o quanto antes.
Requiem olhava para baixo, com um ar de desolação. Estava mais perdida do que nunca, apesar de ter seu objetivo definido. Era uma marionete, uma peça importante de um jogo. Mas a malkaviana desconhecia o jogo, ou as regras dele. O gato que estava no colo de Alexis vinha agora roçar nas suas pernas. Aquilo a lembrava de sua infância, quando um dia visitou uma feira de animais na Holanda, mas não pôde levar nenhum. Quem sabe, se tivesse tido um animal nesse tempo todo, não se sentisse tão sozinha. Requiem esticou o braço, acariciando de leve as costas peludas do gato.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
É, está decidido... - Ronronando, o gato estica-se todo para melhor aproveitar as carícias da garota. - ... Meu negócio agora é mulher ostentando o rubro. Isso, isso...
Que pegada, menina... Muito bom, continue aí... Mais pra c... Isso, aí mesmo! Aaaah, delícia...
Como um maldito aproveitador que já está satisfeito, Colega desvia dos dedos da malkaviana e passa por baixo de suas pernas. Por um momento parece que ele foi embora, até porque ela não ousaria virar para trás com a rainha da Cocada Preta causando-lhe orgasmos múltiplos ali à frente.
Mas, num rápido susto, Requiem nota que o gato já está em seu ombro.
Com uma agilidade digna de um felino em plena forma, ele subiu pelas costas de seu corpo em poucas passadas e aconchegou-se no ombro, o rabo de ponta branca abraçando sua nuca e roçando-lhe seus confortáveis pêlos.
O gato, perfeitamente acomodado e equilibrado ali, mas ainda sem pesar a ponto de causar desconforto, ronrona em satisfação.
Frenesi causado por uma frase? Minha querida, você ainda menospreza as disciplinas mentais dos vampiros? Está óbvio que caiu num truque, e a quantidade de músculos que conseguir não será o bastante para evitar que isso aconteça de novo. - Colega não sabe exatamente qual, mas tem certeza que esse truque trata-se de mais uma das várias disciplinas mentais dos vampiros. Disciplinas estas que ele é versado em bloquear, diga-se de passagem.
Para ele, dadas as circunstâncias, os envolvidos e o que ele já conhece sobre o assunto vampirismo, é uma conclusão mais que óbvia. Talvez para outros não o fosse. (Raciocínio 5)
Ou isso, ou ela é muito esquentadinha...
Que pegada, menina... Muito bom, continue aí... Mais pra c... Isso, aí mesmo! Aaaah, delícia...
Como um maldito aproveitador que já está satisfeito, Colega desvia dos dedos da malkaviana e passa por baixo de suas pernas. Por um momento parece que ele foi embora, até porque ela não ousaria virar para trás com a rainha da Cocada Preta causando-lhe orgasmos múltiplos ali à frente.
Mas, num rápido susto, Requiem nota que o gato já está em seu ombro.
Com uma agilidade digna de um felino em plena forma, ele subiu pelas costas de seu corpo em poucas passadas e aconchegou-se no ombro, o rabo de ponta branca abraçando sua nuca e roçando-lhe seus confortáveis pêlos.
O gato, perfeitamente acomodado e equilibrado ali, mas ainda sem pesar a ponto de causar desconforto, ronrona em satisfação.
Frenesi causado por uma frase? Minha querida, você ainda menospreza as disciplinas mentais dos vampiros? Está óbvio que caiu num truque, e a quantidade de músculos que conseguir não será o bastante para evitar que isso aconteça de novo. - Colega não sabe exatamente qual, mas tem certeza que esse truque trata-se de mais uma das várias disciplinas mentais dos vampiros. Disciplinas estas que ele é versado em bloquear, diga-se de passagem.
Para ele, dadas as circunstâncias, os envolvidos e o que ele já conhece sobre o assunto vampirismo, é uma conclusão mais que óbvia. Talvez para outros não o fosse. (Raciocínio 5)
Ou isso, ou ela é muito esquentadinha...
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Após me abastecer, elaborei um plano pra me livrar dos cães, embora fosse um tanto quanto nojento. Segui para o riacho do Aras com velocidade total, deixei o celular na terra por alguns instantes, mergulhei fundo, tirei a camisa e joguei do outro lado do riacho. Isso seria o suficiente para fazer animais irracionais acharem que eu tinha ido para lá. Depois peguei meu celular e segui a correnteza para me afastar o máximo possível do local. A água faria com que eles perdessem meu rastro. Quando estava bem distante, vesti outra camisa e corri entre as árvores para a pista de hipismo do Aras. Era naquela hora que a parte ruim começava. Procurei por fezes de cavalos, coisa que não foi muito difícil de encontrar, e espalhei por todo o corpo, ignorando o odor e a sensação desagradável. Seria muito difícil que os cães conseguissem me rastrear com aquele cheiro forte e imundo. Mas o plano ainda não terminava ali. Com minha força bruta, arranquei minha mão fora. Era uma dor terrível, mas suportei firmemente. Regenerei meu membro com um pouco de sangue e arremessei a mão o mais longe possível. Os cães ficariam muito confusos, e não saberiam pra onde ir. Plano concluído.
Foi então que senti um grande peso em minha consciência. Lembrei da promessa que havia feito a Requiem. Disse que a ajudaria, mas agora estava ali, cuidando da minha própria não-vida enquanto não fazia idéia se ela está bem ou não. Como pude ser tão covarde? Quebrar uma promessa não era uma atitude nenhum pouco honrada, e eu sabia disso. "Basta. Preciso reparar meu erro já." - Pensei então. Liguei pra Requiem a cobrar no mesmo instante, perguntei onde estava e disse que a ajudaria. Ela estava indo pra casa da maldita Alexis. Independente de odiar a vadia ou não, precisava ajudar minha amiga. Ela me passou o endereço, e tratei de me dirigir para lá.
Diferente do que pareceria para olhos alheios, eu não estava saindo do jogo. Nunca desistiria de um desafio. Estava apenas mudando as regras. Além disso, lembrava-me muito bem das palavras que Verônica me dissera noites atrás: "Não importam os meios e muito menos as regras, desde que se vença." Faria questão de lembrá-la disso quando retornasse ao Aras três dias depois. Agora as coisas estavam mais divertidas também, seria um tédio passar três dias no mesmo lugar. Os cães também não me incomodavam mais, apesar do medo irracional que sentia por eles, me livraria deles em breve.
Chegando na grande mansão da Toreadora, lembrei-me da minha antiga moradia quando ainda era mortal. Era uma mansão tão bela e sofisticada quanto aquela, e um dia eu a teria de volta, quando me livrasse de Paul. De qualquer maneira, as recordações do passado não eram o suficiente pra mudar minha cara de poucos amigos diante daquela situação. Eu odiava a dona daquele lugar, e lá estava eu, prestes a entrar em sua mansão. Cruzei os braços e esperei por alguns minutos, até que Requiem e o Doutorzinho chegaram. Seria um tanto quanto constrangedor me aproximar dela naquele estado, mas vergonha era um dos sentimentos que eu tentava e estava acostumado a evitar. O Doutar claramente não gostava da minha presença, e eu muito menos da dele. Requiem aproximou-se então, mas não muito. Sabia que por mais humilde e gentil que fosse, não conseguiria ignorar aquele cheiro.
- Muito obrigada por ter vindo, Kyle. E desculpe-me por incomodá-lo... - Disse ela, olhando para baixo.
-Pode contar sempre comigo, Requiem. E sinceramente me desculpe por não ter vindo antes, mas como você já deve ter deduzido, não estava numa situação muito agradável. - Disse gentilmente para ela, sorrindo um pouco.
Sequer falei alguma palavra com Roiran, apenas lancei um olhar que deixava claro que não o queria por perto. Tratamos de entrar, então. Logo fomos recebidos por uma mulher belíssima, que sequer demonstrava se importar com meu cheiro. Tudo encenação, claro. Aproveitei a boa recepção para fazer um pedido.
-Poderia me trazer uma boa quantia de sangue enquanto conversamos com sua Mestra? Estou realmente precisando me reabastecer. - Tentei ser educado, mas não passavam de palavras de etiqueta forçadas.
Fomos até a sala de estar. Era bela e bem decorada, como o restante da mansão. E lá estava a desgraçada, sentada no sofá afagando um gato preto. "Tomara que te traga muito azar." - Pensei ironicamente. Não acreditava nisso, mas me divertia desejando o mal a ela. Mas por mais que odiasse aquela mulher, ela parecia me sugar para outra dimensão com sua presença magnetica. Sentia-me extremamente atraido e excitado, queria tê-la mais do que tudo naquele momento. Porém, resisti o máximo possível a atração. Meu ódio falava mais alto quanto tratava-se de Alexis. Claro que, nem se comparava ao ódio que sentia por Paul, mas mesmo assim ainda era ódio.
- Sentem-se, por favor. E sintam-se em casa – ela sorriu, praticamente desmanchado toda a barreira defensiva que criava contra a atração. Maldita Toreadora. - Podem falar, já sei mais ou menos o que se passa e garanto que farei de tudo para ajudar a minha Annelise. Mas estou ouvindo vocês, por favor. - Mais um maldito sorriso, destruindo completamente a minha defesa. Ela gesticulou com a mão, dando permissão para falarem.
- Senhorita Alexis - Disse Requiem. - Como sabe, Hansi Kirsh mostrou sua face. E temo que esteja planejando algo. Uma visão mostrou um ritual sangrento, envolvendo mulheres decepadas dispostas em triângulos, numa floresta de névoa. E essa visão falava de uma "dama que ostenta o rubro", que seria necessária para uma espécie de purificação. Bem, acabamos descobrindo que eu sou aquela que ostenta o rubro, e o fato do ritual envolver uma mulher "outrora profanada" me preocupa. - Explicou ela. O homem que havia conversado comigo era realmente o seu senhor. E agora tinha mais detalhes sobre o ritual.
- Continue, minha Annelise, sem pausas, desejo saber logo o que acontece com você, meu amor - Disse Alexis com uma voz tão encantadora e atraente quanto a sua aparência e presença.
- Bem, quando ele surgiu....Ele entregou uma rosa, cujo significado ainda não conhecemos - ela virou-se para mim, então. - Estava disfarçado, mas eu senti seu perfume, indistinguível. E ao vê-lo, ao ouvir sua voz, eu perdi o controle. Se não fosse pelo Doutor - ela lança um olhar agradecido - Eu poderia ter realmente quebrado a Máscara. Mas confesso que, se eu conseguisse ferí-lo, a Máscara seria a menor de minhas preocupações. Mas eu também percebi que...Bem, eu não creio que eu esteja forte o suficiente. Apenas numa frase, ele pôde me colocar em frenesi, tão facilmente.... Ah, sim, ele me disse algo sobre o frenesi ter cortado o "cordão umbilical", e pelas palavras dele, seu desejo é que meu ódio por ele aumente....Ele tem planos para mim, tenho certeza, e creio que o ritual da visão esteja envolvido nisso - ela deu uma pausa - Eu só...Não sei o que fazer agora. Mas sei que preciso me fortalecer o quanto antes. - Finaliza ela, olhando para baixo.
-Sim, ele me entregou uma rosa fingindo ser um fã. Também tinha uma sacola de compras em mãos. Não sei se tem alguma importência, talvez tenha sido só parte do disfarce. Mas guardei a rosa, por via das dúvidas. - Peguei a mochila e retirei a rosa. - Aqui está. - Disse então. Duvidava que aqueles detalhes mudassem alguma coisa, até porque já tinha perguntado a Verônica sobre a tal rosa.
Esperei até que a criada trouxesse o sangue que havia pedido. Me reabasteceria por completo, enquanto curava os poucos ferimentos que ainda restavam em meu corpo. Precisava estar previnido para caso encontrasse os cães, e não podia ficar muito tempo parado.
Foi então que senti um grande peso em minha consciência. Lembrei da promessa que havia feito a Requiem. Disse que a ajudaria, mas agora estava ali, cuidando da minha própria não-vida enquanto não fazia idéia se ela está bem ou não. Como pude ser tão covarde? Quebrar uma promessa não era uma atitude nenhum pouco honrada, e eu sabia disso. "Basta. Preciso reparar meu erro já." - Pensei então. Liguei pra Requiem a cobrar no mesmo instante, perguntei onde estava e disse que a ajudaria. Ela estava indo pra casa da maldita Alexis. Independente de odiar a vadia ou não, precisava ajudar minha amiga. Ela me passou o endereço, e tratei de me dirigir para lá.
Diferente do que pareceria para olhos alheios, eu não estava saindo do jogo. Nunca desistiria de um desafio. Estava apenas mudando as regras. Além disso, lembrava-me muito bem das palavras que Verônica me dissera noites atrás: "Não importam os meios e muito menos as regras, desde que se vença." Faria questão de lembrá-la disso quando retornasse ao Aras três dias depois. Agora as coisas estavam mais divertidas também, seria um tédio passar três dias no mesmo lugar. Os cães também não me incomodavam mais, apesar do medo irracional que sentia por eles, me livraria deles em breve.
Chegando na grande mansão da Toreadora, lembrei-me da minha antiga moradia quando ainda era mortal. Era uma mansão tão bela e sofisticada quanto aquela, e um dia eu a teria de volta, quando me livrasse de Paul. De qualquer maneira, as recordações do passado não eram o suficiente pra mudar minha cara de poucos amigos diante daquela situação. Eu odiava a dona daquele lugar, e lá estava eu, prestes a entrar em sua mansão. Cruzei os braços e esperei por alguns minutos, até que Requiem e o Doutorzinho chegaram. Seria um tanto quanto constrangedor me aproximar dela naquele estado, mas vergonha era um dos sentimentos que eu tentava e estava acostumado a evitar. O Doutar claramente não gostava da minha presença, e eu muito menos da dele. Requiem aproximou-se então, mas não muito. Sabia que por mais humilde e gentil que fosse, não conseguiria ignorar aquele cheiro.
- Muito obrigada por ter vindo, Kyle. E desculpe-me por incomodá-lo... - Disse ela, olhando para baixo.
-Pode contar sempre comigo, Requiem. E sinceramente me desculpe por não ter vindo antes, mas como você já deve ter deduzido, não estava numa situação muito agradável. - Disse gentilmente para ela, sorrindo um pouco.
Sequer falei alguma palavra com Roiran, apenas lancei um olhar que deixava claro que não o queria por perto. Tratamos de entrar, então. Logo fomos recebidos por uma mulher belíssima, que sequer demonstrava se importar com meu cheiro. Tudo encenação, claro. Aproveitei a boa recepção para fazer um pedido.
-Poderia me trazer uma boa quantia de sangue enquanto conversamos com sua Mestra? Estou realmente precisando me reabastecer. - Tentei ser educado, mas não passavam de palavras de etiqueta forçadas.
Fomos até a sala de estar. Era bela e bem decorada, como o restante da mansão. E lá estava a desgraçada, sentada no sofá afagando um gato preto. "Tomara que te traga muito azar." - Pensei ironicamente. Não acreditava nisso, mas me divertia desejando o mal a ela. Mas por mais que odiasse aquela mulher, ela parecia me sugar para outra dimensão com sua presença magnetica. Sentia-me extremamente atraido e excitado, queria tê-la mais do que tudo naquele momento. Porém, resisti o máximo possível a atração. Meu ódio falava mais alto quanto tratava-se de Alexis. Claro que, nem se comparava ao ódio que sentia por Paul, mas mesmo assim ainda era ódio.
- Sentem-se, por favor. E sintam-se em casa – ela sorriu, praticamente desmanchado toda a barreira defensiva que criava contra a atração. Maldita Toreadora. - Podem falar, já sei mais ou menos o que se passa e garanto que farei de tudo para ajudar a minha Annelise. Mas estou ouvindo vocês, por favor. - Mais um maldito sorriso, destruindo completamente a minha defesa. Ela gesticulou com a mão, dando permissão para falarem.
- Senhorita Alexis - Disse Requiem. - Como sabe, Hansi Kirsh mostrou sua face. E temo que esteja planejando algo. Uma visão mostrou um ritual sangrento, envolvendo mulheres decepadas dispostas em triângulos, numa floresta de névoa. E essa visão falava de uma "dama que ostenta o rubro", que seria necessária para uma espécie de purificação. Bem, acabamos descobrindo que eu sou aquela que ostenta o rubro, e o fato do ritual envolver uma mulher "outrora profanada" me preocupa. - Explicou ela. O homem que havia conversado comigo era realmente o seu senhor. E agora tinha mais detalhes sobre o ritual.
- Continue, minha Annelise, sem pausas, desejo saber logo o que acontece com você, meu amor - Disse Alexis com uma voz tão encantadora e atraente quanto a sua aparência e presença.
- Bem, quando ele surgiu....Ele entregou uma rosa, cujo significado ainda não conhecemos - ela virou-se para mim, então. - Estava disfarçado, mas eu senti seu perfume, indistinguível. E ao vê-lo, ao ouvir sua voz, eu perdi o controle. Se não fosse pelo Doutor - ela lança um olhar agradecido - Eu poderia ter realmente quebrado a Máscara. Mas confesso que, se eu conseguisse ferí-lo, a Máscara seria a menor de minhas preocupações. Mas eu também percebi que...Bem, eu não creio que eu esteja forte o suficiente. Apenas numa frase, ele pôde me colocar em frenesi, tão facilmente.... Ah, sim, ele me disse algo sobre o frenesi ter cortado o "cordão umbilical", e pelas palavras dele, seu desejo é que meu ódio por ele aumente....Ele tem planos para mim, tenho certeza, e creio que o ritual da visão esteja envolvido nisso - ela deu uma pausa - Eu só...Não sei o que fazer agora. Mas sei que preciso me fortalecer o quanto antes. - Finaliza ela, olhando para baixo.
-Sim, ele me entregou uma rosa fingindo ser um fã. Também tinha uma sacola de compras em mãos. Não sei se tem alguma importência, talvez tenha sido só parte do disfarce. Mas guardei a rosa, por via das dúvidas. - Peguei a mochila e retirei a rosa. - Aqui está. - Disse então. Duvidava que aqueles detalhes mudassem alguma coisa, até porque já tinha perguntado a Verônica sobre a tal rosa.
Esperei até que a criada trouxesse o sangue que havia pedido. Me reabasteceria por completo, enquanto curava os poucos ferimentos que ainda restavam em meu corpo. Precisava estar previnido para caso encontrasse os cães, e não podia ficar muito tempo parado.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Auras pálidas... Aqueles gatos não eram simples gatos. No início pensei serem Carniçais, mas são Vampiros. Seria possível transformar animais em Cainitas? Ou talvez seja Gangreis, não seria difícil para uma Primigênie trazer Vampiros de outros Clãs para casa. Dinheiro, status, poder... Seriam recompensas formidáveis em troca de suas garras como proteção.
Mas será que eu devia permanecer quieto e fingir que era ignorante, e que não percebi os Gangreis, ou mostrar minha capacidade e revelá-los? Será que Kyle percebera seus irmão de clã? Preferi continuar calado, e apenas deixar que Réquiem falasse. Mas isso não foi uma boa ideia. Ela revelou à Louvain sobre a flor. E se Alexis conhecesse aquela flor, todo o meu plano iria por água abaixo. Então apenas cortei a Malkaviana, na vã esperança de que ela deixasse isso pra lá.
- É só uma flor, não tem significado nisso... - Falei sem demonstrar interesse. - Ele queria uma maneira de chamar atenção, e foi assim que conseguiu. - Kyle então puxou a flor da mochila, e soube que meu plano estava acabado. Eu deveria ter pego essa flor e sumido com ela quando tive a oportunidade.
Desviando o assunto, antes que Alexis pudesse expor que aquilo era na verdade uma flor de amaranto, peguei o gato dos ombros de Réquiem e disse. - É realmente muito inteligente disfarçar vampiros como gatos domésticos para fazer sua segurança. - Torci para que aquilo desviasse o assunto da flor, e de alguma maneira soube que o gato não iria gostar de que eu botasse a mão nele.
Mas será que eu devia permanecer quieto e fingir que era ignorante, e que não percebi os Gangreis, ou mostrar minha capacidade e revelá-los? Será que Kyle percebera seus irmão de clã? Preferi continuar calado, e apenas deixar que Réquiem falasse. Mas isso não foi uma boa ideia. Ela revelou à Louvain sobre a flor. E se Alexis conhecesse aquela flor, todo o meu plano iria por água abaixo. Então apenas cortei a Malkaviana, na vã esperança de que ela deixasse isso pra lá.
- É só uma flor, não tem significado nisso... - Falei sem demonstrar interesse. - Ele queria uma maneira de chamar atenção, e foi assim que conseguiu. - Kyle então puxou a flor da mochila, e soube que meu plano estava acabado. Eu deveria ter pego essa flor e sumido com ela quando tive a oportunidade.
Desviando o assunto, antes que Alexis pudesse expor que aquilo era na verdade uma flor de amaranto, peguei o gato dos ombros de Réquiem e disse. - É realmente muito inteligente disfarçar vampiros como gatos domésticos para fazer sua segurança. - Torci para que aquilo desviasse o assunto da flor, e de alguma maneira soube que o gato não iria gostar de que eu botasse a mão nele.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h26
A pressão naquela sala começava a mudar, antes, apenas Réquiem falava, agora, Kyle e Roiran decidiam expor as próprias colocações. O Gangrel pedia sangue, logo quando entrava, ainda estava esperando. Os dois gatos rodeavam os convidados, mostrando-se bichanos amáveis e carentes. Alexis apenas ouvia o relato de todos, demonstrando calma e serenidade no olhar.
- Flor bonita, mas realmente foi usada como parte do disfarce – deu uma pausa, focando os olhares na Lunática. - Entraram nesta cruzada mediante os sonhos do Dr. Roiran, Annelise? Sabe que a tua mente é um livro aberto pra mim, não sabe? Então, embarcaram nesta cruzada, às cegas, onde Hansi protagoniza e arquiteta tuas ações? Se não forem claros, vão perder, vão morrer – ela riu, ironizando-os, mas demonstrando o mesmo charme impecável de antes. - Você precisam de fatos, fatos concretos. Como iniciar uma investigação assim? Não percebem que estão apenas reagindo? Enquanto reagirem à Hansi, vão ficar atrás. Precisam agir, minha Annelise, então... Chegou o momento de falar tudo que sabe, só assim poderei ajudá-los com maestria – explica ela. - Boa leitura, Dr. Roiran - ela sorriu.
Horário: 22h26
A pressão naquela sala começava a mudar, antes, apenas Réquiem falava, agora, Kyle e Roiran decidiam expor as próprias colocações. O Gangrel pedia sangue, logo quando entrava, ainda estava esperando. Os dois gatos rodeavam os convidados, mostrando-se bichanos amáveis e carentes. Alexis apenas ouvia o relato de todos, demonstrando calma e serenidade no olhar.
- Flor bonita, mas realmente foi usada como parte do disfarce – deu uma pausa, focando os olhares na Lunática. - Entraram nesta cruzada mediante os sonhos do Dr. Roiran, Annelise? Sabe que a tua mente é um livro aberto pra mim, não sabe? Então, embarcaram nesta cruzada, às cegas, onde Hansi protagoniza e arquiteta tuas ações? Se não forem claros, vão perder, vão morrer – ela riu, ironizando-os, mas demonstrando o mesmo charme impecável de antes. - Você precisam de fatos, fatos concretos. Como iniciar uma investigação assim? Não percebem que estão apenas reagindo? Enquanto reagirem à Hansi, vão ficar atrás. Precisam agir, minha Annelise, então... Chegou o momento de falar tudo que sabe, só assim poderei ajudá-los com maestria – explica ela. - Boa leitura, Dr. Roiran - ela sorriu.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Aaaaaahn... - Num tom misto de tédio e resignação, Colega é retirado dos ombros da tal da profanada. Ele até prende de leve as garras em sua roupa, mas só para mostrar que gostaria de ter sido deixado ali. Não chega a insistir, relaxando o corpo e deixando-se levar pelo outro alucinado.
Dependurado pelo colarinho, o gato larga seu peso e fica bem a vontade, balançando lentamente o rabo. Sua barriga e outras partes brancas do corpo agora fazem um contraste legal com o resto, que é preto.
Muito bom, meu caro. Mas se esperava impressionar com esse truque barato, está enganado. Estarei esperando o dia em que você puder se transformar em alguma coisa, aí sim vamos todos suspirar diante de seus poderes.
É isso que Colega pensa, mas no fundo ele morre de inveja dos talentos dos possuidores de Auspícios e tem planos de conseguir a disciplina ele próprio em muito breve.
Virando levemente a cabeça, ele dá uma olhada nas expressões dos outros bocós. Devem estar surpresos agora, não? "Uau, o gato é um cainita! Quem diria!", eles devem estar pensando.
Dependurado pelo colarinho, o gato larga seu peso e fica bem a vontade, balançando lentamente o rabo. Sua barriga e outras partes brancas do corpo agora fazem um contraste legal com o resto, que é preto.
Muito bom, meu caro. Mas se esperava impressionar com esse truque barato, está enganado. Estarei esperando o dia em que você puder se transformar em alguma coisa, aí sim vamos todos suspirar diante de seus poderes.
É isso que Colega pensa, mas no fundo ele morre de inveja dos talentos dos possuidores de Auspícios e tem planos de conseguir a disciplina ele próprio em muito breve.
Virando levemente a cabeça, ele dá uma olhada nas expressões dos outros bocós. Devem estar surpresos agora, não? "Uau, o gato é um cainita! Quem diria!", eles devem estar pensando.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Falhei em mudar o foco da discussão, mas ainda não estava tudo perdido. A maneira como ela havia dito que era apenas "parte do disfarce" corroborava com a minha desculpa. Mas por quanto tempo ela deixaria isso tão vago? Ela tinha uma habilidade bastante conhecida por meu clã, Telepatia. E dessa forma, conseguiu ver a verdade na mente de Réquiem. Porém eu sei de mais coisas do que sua pupila, e estava disposto a lhe mostrar se isso significasse não afundar meu plano.
- Então você quer a verdade? - A encarei por alguns segundos, com um sorriso. - Venha comigo, eu lhe mostrarei. - Soltei o gato, e bati levemente com dois dedos na cabeça, convidando-a ver minha mente.
- Então você quer a verdade? - A encarei por alguns segundos, com um sorriso. - Venha comigo, eu lhe mostrarei. - Soltei o gato, e bati levemente com dois dedos na cabeça, convidando-a ver minha mente.
- Spoiler:
- Comecei então a juntar as memórias do sonho. Eu acordando naquela floresta enevoada, e seguindo o cheiro de sangue até aquele ritual. Em paralelo, minha voz ecoaria o que Camuel tinha nos passado sobre o tal feitiço. - "O triângulo de vitae é um rito praticado por diabolistas da idade média. O rito consiste em fertilizar uma mulher profanada de outrora." - Mostraria todo o horror daquele ritual e em seguida a ameaça de morte por parte de Hansi. Tentaria juntar as palavras da melhor forma possível. E então eu acordo.
Mostraria as falas de Hall, dizendo que Réquiem era a Fêmea, e eu o Guardião. Mostraria nós saindo de dentro do Café, e Kyle com a flor de amaranto na mão, enquanto Réquiem corria atrás de um sujeito. Eu não conseguia me lembrar do homem em si, mas conseguia me lembrar do Hall me dizendo o que havia acontecido.
- Droga, você foi atingido em cheio, já sei o que houve e entendo bem o motivo de não compreender o que se passa. Roiran; estávamos atrás de um misterioso senhor, que falava com Kyle próximo do carro. Ele se distanciou quando nos aproximamos e, quando Réquiem o seguiu, ele apertou o passo. Você e Kyle entraram no carro, para interceptá-lo. Por fim, ele revelou possuir outra aparência, possivelmente Máscara das Mil Faces, mas ele desapareceu do nada, logo após proferir algumas frases, tais frases você pode perguntar para os dois. Preciso fazer algo, estou muito intrigado, não sei quando volto. Até.
- "Em suma, foi isso que aconteceu. Agora te direi o que planejo. Sim eu sei o que significa aquela flor. Mas eles não podem saber. Eles nunca concordariam em usar Kyle como isca. Enfim, se Hansi agir conforme a tradição, virá atrás de Kyle, daqui a exatamente seis dias. Tudo que temos que fazer é saber onde Kyle estará, e esperarmos que Hansi venha até ele, e atacá-lo. É claro, nós três não seremos páreo para ele, mas esperamos que você nos dê alguma ajuda. Um bom usuário de Auspícios seria de grande ajuda, já que Hansi, é mestre na arte da Ofuscação."
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Gatos caem de pé.
Aproveitando enquanto os usuários de Auspícios ficam brincando com seus brinquedinhos exclusivos, Colega caminha tranquilamente até a sua esquisita favorita e salta sobre o seu ombro, retomando a posição anterior.
Qual será a reação dela agora que sabe que ele é um cainita? Talvez tivesse sido menos confusos para eles se Colega houvesse voltado à forma original quando foi descoberto, mas ele não se deu ao luxo de fazer isso. Não há real necessidade.
Aproveitando enquanto os usuários de Auspícios ficam brincando com seus brinquedinhos exclusivos, Colega caminha tranquilamente até a sua esquisita favorita e salta sobre o seu ombro, retomando a posição anterior.
Qual será a reação dela agora que sabe que ele é um cainita? Talvez tivesse sido menos confusos para eles se Colega houvesse voltado à forma original quando foi descoberto, mas ele não se deu ao luxo de fazer isso. Não há real necessidade.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem era desafiada a falar tudo o que sabia; Alexis era muito melhor do que pensava, audaz e elegante. A primógena sabia do que ocorrera entre a malkaviana e seu Senhor, o Abraço, e o fato que o antecedera. Então porque perguntava? Ela não se exporia dessa maneira, não na frente dos outros. Apenas Louvain e Gam tinham ganho confiança o suficiente para que a lunática revelasse seu mais profundo segredo. E ela não tinha a intenção de se humilhar diante de toda aquela sala. Ela esperava que Alexis estivesse lendo sua mente, pois pensava com firmeza "A Senhorita sabe exatamente o que ocorreu em meu passado, e não tenho intenção alguma de dividir isso com o resto do mundo".
O gato era retirado de seu ombro pelo Doutor; A malkaviana quis estender a mão para segurá-lo, quando viu que ele agarrava suas vestes com as unhas, como se não quisesse ser retirado. Quando sua mentora confirmou a estranha afirmação de Roiran, de que o gato era um cainita, ela ficou um tanto surpresa. Não devia subestimar o poder dos vampiros. Sabia que o clã da besta era capaz de tais coisas, mas como o único Gangrel com o qual tivera contato era Kyle, sua perspicácia não se estendeu a ponto de levantar essa hipótese. Ela olhava o felino, esperando que, com o disfarce revelado, ele mostrasse sua forma original. "De qualquer maneira, é um belo gato", ela pensava. Roiran tomava a palavra, e Requiem agradeceu mentalmente por ser poupada de revelar qualquer detalhe degradante no momento.
O gato era retirado de seu ombro pelo Doutor; A malkaviana quis estender a mão para segurá-lo, quando viu que ele agarrava suas vestes com as unhas, como se não quisesse ser retirado. Quando sua mentora confirmou a estranha afirmação de Roiran, de que o gato era um cainita, ela ficou um tanto surpresa. Não devia subestimar o poder dos vampiros. Sabia que o clã da besta era capaz de tais coisas, mas como o único Gangrel com o qual tivera contato era Kyle, sua perspicácia não se estendeu a ponto de levantar essa hipótese. Ela olhava o felino, esperando que, com o disfarce revelado, ele mostrasse sua forma original. "De qualquer maneira, é um belo gato", ela pensava. Roiran tomava a palavra, e Requiem agradeceu mentalmente por ser poupada de revelar qualquer detalhe degradante no momento.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h27
Alexis desviou o olhar para McDrake, que a instigava a uma nova leitura mental, dessa vez, nele mesmo. O Lunático tinha um plano e, com a afirmativa que tinha da Primógena, sobre a Telepatia, tratou de convidá-la para tal. Os dois gatos continuavam pedindo atenção, como se não ligassem para o fato de serem cainitas, nem sequer voltaram à forma hominídea, continuaram a brincadeira. Enquanto isso, Louvain continuava encarando Roiran... E, finalmente, sorria, sem dizer uma única palavra.
A Primógena acariciou a face de Réquiem, sorrindo com doçura e acenando positivamente com a face. Era o momento de chegar em algum lugar naquela reunião. Voltas e mais voltas não seriam mais necessárias, ou concluíam algo, ou, fatalmente, perderiam o precioso tempo que ainda nutriam. Roiran perdia um pouco o foco, caindo de joelhos ao chão, uma quantidade pequena de sangue lhe escorria pelas narinas.
Horário: 22h27
Alexis desviou o olhar para McDrake, que a instigava a uma nova leitura mental, dessa vez, nele mesmo. O Lunático tinha um plano e, com a afirmativa que tinha da Primógena, sobre a Telepatia, tratou de convidá-la para tal. Os dois gatos continuavam pedindo atenção, como se não ligassem para o fato de serem cainitas, nem sequer voltaram à forma hominídea, continuaram a brincadeira. Enquanto isso, Louvain continuava encarando Roiran... E, finalmente, sorria, sem dizer uma única palavra.
A Primógena acariciou a face de Réquiem, sorrindo com doçura e acenando positivamente com a face. Era o momento de chegar em algum lugar naquela reunião. Voltas e mais voltas não seriam mais necessárias, ou concluíam algo, ou, fatalmente, perderiam o precioso tempo que ainda nutriam. Roiran perdia um pouco o foco, caindo de joelhos ao chão, uma quantidade pequena de sangue lhe escorria pelas narinas.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Puxa. - Vendo o alucinado ter um surto psicótico, Colega se levanta sobre os ombros de Requiem em alerta. É só uma precaução, ele não acha que seja nada muito importante. Malkavianos... - Vai ver ele é alérgico a gatos.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
A Primigênie parecia estar agindo conforme eu solicitei. Não expôs meus planos, mas também não ofereceu ajuda alguma. Em vez disso, ela simplesmente riu. Se aproximou de nós e eu vi que Réquiem também se comunicou telepaticamente com Louvain. Seu gesto com a cabeça me disse isso.
Então eu tive mais uns vislumbres. - "Mas que diabos! ELE! ELE ESTÁ AQUI!" - Me vi apoiado sobre minha perna boa, enquanto a estraga se punha de joelhos. Sangue descia do meu nariz. Paranóico, varri a sala com o olhar, eu sabia que ele estava por perto. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
Então eu tive mais uns vislumbres. - "Mas que diabos! ELE! ELE ESTÁ AQUI!" - Me vi apoiado sobre minha perna boa, enquanto a estraga se punha de joelhos. Sangue descia do meu nariz. Paranóico, varri a sala com o olhar, eu sabia que ele estava por perto. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Ao ver o Doutor cair de joelhos, o sangue escorrendo por seu nariz, Requiem levantou-se, segurando o gato em seus ombros com uma das mãos para que não caísse. Ela aproximou-se de Roiran, tocando seu ombro.
- O que houve...? O senhor está bem?? - ela perguntava, preocupada.
Os olhos da malkaviana se arregalaram, e sua expressão mudou lentamente para uma mistura de surpresa e ódio. "Como é possível?? Onde ele está?", ela se perguntava. Fechou os olhos por um breve segundo, e mergulhou na rede da loucura que a unia aos membros de seu clã. "Onde você está se escondendo, Hansi?", ela perguntava mentalmente, indignada. Suas mãos instintivamente apanharam as adagas que carregava; Em posição de combate, ela olhava para todos os lados, procurando-o. Ao mesmo tempo, ela utilizava o poder de seu clã para aumentar sua percepção, sem, entretanto, aumentar os sentidos: Não queria ser pega por um ataque surpresa naquele momento, e sabia que o poder de auspícios a auxiliaria.
[Auspícios 1 - "Sentido Aranha"]
- O que houve...? O senhor está bem?? - ela perguntava, preocupada.
- Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
Os olhos da malkaviana se arregalaram, e sua expressão mudou lentamente para uma mistura de surpresa e ódio. "Como é possível?? Onde ele está?", ela se perguntava. Fechou os olhos por um breve segundo, e mergulhou na rede da loucura que a unia aos membros de seu clã. "Onde você está se escondendo, Hansi?", ela perguntava mentalmente, indignada. Suas mãos instintivamente apanharam as adagas que carregava; Em posição de combate, ela olhava para todos os lados, procurando-o. Ao mesmo tempo, ela utilizava o poder de seu clã para aumentar sua percepção, sem, entretanto, aumentar os sentidos: Não queria ser pega por um ataque surpresa naquele momento, e sabia que o poder de auspícios a auxiliaria.
[Auspícios 1 - "Sentido Aranha"]
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Roiran não parecia acreditar que a flor representasse nada incomum, mas revelou uma informação que estava além de meu conhecimento até tal momento. Os gatos eram irmãos de clã, tal fato me pegou desprevinido. Um deles estava se acariciando em Requiem até que o Doutor o pegou. Como ela reagiria agora que sabia que eram cainitas? Sabia do trauma que tinha relacionado a toque, pelo menos com desconhecidos.
- Flor bonita, mas realmente foi usada como parte do disfarce – Disse Alexis, dando uma pausa. - Entraram nesta cruzada mediante os sonhos do Dr. Roiran, Annelise? Sabe que a tua mente é um livro aberto pra mim, não sabe? Então, embarcaram nesta cruzada, às cegas, onde Hansi protagoniza e arquiteta tuas ações? Se não forem claros, vão perder, vão morrer - Então a visão era do Doutor. Bom, pra mim não fazia diferença. Ela riu com ironia, atiçando ainda mais o ódio que sentia. - Vocês precisam de fatos, fatos concretos. Como iniciar uma investigação assim? Não percebem que estão apenas reagindo? Enquanto reagirem à Hansi, vão ficar atrás. Precisam agir, minha Annelise, então... Chegou o momento de falar tudo que sabe, só assim poderei ajudá-los com maestria – explica ela. - Boa leitura, Dr. Roiran. - Ela confirmava as palavras do Doutor.
Lancei um olhor neutro para o gato mais próximo, analisando-o. Não restavam dúvidas de que era um cainita muito folgado. Foi então que o Doutor disse algumas palavras sobre mostrar a verdade, referindo-se a Alexis, e eu percebi que a verdade não seria dita, mas sim vista em sua mente. Por alguns segundos, ela simplesmente sorriu, e depois acariciou a face de Requiem.
[OFF: Acho que está esquecendo o senso de perigo, Ren.]
Foi então que o Doutor perdeu completamente o foco. Caiu de joelhos, com sangue escorrendo pelo seu nariz. Parecia completamente surpreso, e de repente cuspiu as palavras. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
A adrenalina tomou conta de meu corpo. Agora eu estava em alerta, pronto para o embate. Por mais que não gostasse dele, sabia que podia acreditar naquilo. E pior, eu tinha uma boa teoria de quem era. Me levantei do sofá com um salto e me afastei cerca de 2 metros em posição de defesa, e ao mesmo tempo ataque. Criei garras em minhas mãos, minhas presas estavam expostas e os olhos da Besta faziam meus olhos assumirem uma cor vermelha assustadora. Eu fitava Alexis, um olhar felino e feroz.
-Achou mesmo que eu seria tolo para cair no mesmo truque duas vezes? Admito que o disfarce ficou muito bom, você é realmente um mestre na arte da ofuscação, mas eu não preciso de Auspícius para ver além. - Disse rispidamente. Eu não tinha certeza se era Hansi, mas juntei alguns fatos que reforçavam essa teoria. Primeiramente a lacaia ignorou o meu pedido de sangue, segundo, também possuia o mesmo sorriso debochado e modo de falar que eu presenciei por instantes da última vez, e terceiro, o silência que impregnava naquele momento e o simples ato de acariciar Requiem do nada eram fatos deveras estranho, mesmo pra Alexis. E caso não fosse, o simples fato de colocar todos contra ela era divertido. - Se você fosse realmente Alexis, teria nos alertado sobre a chegada de Hansi, já que aparentemente pode inclusive ler mentes, por que não o enxergaria? Se estou errado, prove! Mostre-nos que és a verdadeira Primogena ou revele tua identidade. Tenho certeza que não tem medo de um grupinho de vampiros como nós, não é? - Disse friamente.
- Flor bonita, mas realmente foi usada como parte do disfarce – Disse Alexis, dando uma pausa. - Entraram nesta cruzada mediante os sonhos do Dr. Roiran, Annelise? Sabe que a tua mente é um livro aberto pra mim, não sabe? Então, embarcaram nesta cruzada, às cegas, onde Hansi protagoniza e arquiteta tuas ações? Se não forem claros, vão perder, vão morrer - Então a visão era do Doutor. Bom, pra mim não fazia diferença. Ela riu com ironia, atiçando ainda mais o ódio que sentia. - Vocês precisam de fatos, fatos concretos. Como iniciar uma investigação assim? Não percebem que estão apenas reagindo? Enquanto reagirem à Hansi, vão ficar atrás. Precisam agir, minha Annelise, então... Chegou o momento de falar tudo que sabe, só assim poderei ajudá-los com maestria – explica ela. - Boa leitura, Dr. Roiran. - Ela confirmava as palavras do Doutor.
Lancei um olhor neutro para o gato mais próximo, analisando-o. Não restavam dúvidas de que era um cainita muito folgado. Foi então que o Doutor disse algumas palavras sobre mostrar a verdade, referindo-se a Alexis, e eu percebi que a verdade não seria dita, mas sim vista em sua mente. Por alguns segundos, ela simplesmente sorriu, e depois acariciou a face de Requiem.
[OFF: Acho que está esquecendo o senso de perigo, Ren.]
Foi então que o Doutor perdeu completamente o foco. Caiu de joelhos, com sangue escorrendo pelo seu nariz. Parecia completamente surpreso, e de repente cuspiu as palavras. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
A adrenalina tomou conta de meu corpo. Agora eu estava em alerta, pronto para o embate. Por mais que não gostasse dele, sabia que podia acreditar naquilo. E pior, eu tinha uma boa teoria de quem era. Me levantei do sofá com um salto e me afastei cerca de 2 metros em posição de defesa, e ao mesmo tempo ataque. Criei garras em minhas mãos, minhas presas estavam expostas e os olhos da Besta faziam meus olhos assumirem uma cor vermelha assustadora. Eu fitava Alexis, um olhar felino e feroz.
-Achou mesmo que eu seria tolo para cair no mesmo truque duas vezes? Admito que o disfarce ficou muito bom, você é realmente um mestre na arte da ofuscação, mas eu não preciso de Auspícius para ver além. - Disse rispidamente. Eu não tinha certeza se era Hansi, mas juntei alguns fatos que reforçavam essa teoria. Primeiramente a lacaia ignorou o meu pedido de sangue, segundo, também possuia o mesmo sorriso debochado e modo de falar que eu presenciei por instantes da última vez, e terceiro, o silência que impregnava naquele momento e o simples ato de acariciar Requiem do nada eram fatos deveras estranho, mesmo pra Alexis. E caso não fosse, o simples fato de colocar todos contra ela era divertido. - Se você fosse realmente Alexis, teria nos alertado sobre a chegada de Hansi, já que aparentemente pode inclusive ler mentes, por que não o enxergaria? Se estou errado, prove! Mostre-nos que és a verdadeira Primogena ou revele tua identidade. Tenho certeza que não tem medo de um grupinho de vampiros como nós, não é? - Disse friamente.
Última edição por Kyle Raymond em Qua Jun 22, 2011 8:59 pm, editado 1 vez(es)
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