Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Puxa. - Vendo o alucinado ter um surto psicótico, Colega se levanta sobre os ombros de Requiem em alerta. É só uma precaução, ele não acha que seja nada muito importante. Malkavianos... - Vai ver ele é alérgico a gatos.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
A Primigênie parecia estar agindo conforme eu solicitei. Não expôs meus planos, mas também não ofereceu ajuda alguma. Em vez disso, ela simplesmente riu. Se aproximou de nós e eu vi que Réquiem também se comunicou telepaticamente com Louvain. Seu gesto com a cabeça me disse isso.
Então eu tive mais uns vislumbres. - "Mas que diabos! ELE! ELE ESTÁ AQUI!" - Me vi apoiado sobre minha perna boa, enquanto a estraga se punha de joelhos. Sangue descia do meu nariz. Paranóico, varri a sala com o olhar, eu sabia que ele estava por perto. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
Então eu tive mais uns vislumbres. - "Mas que diabos! ELE! ELE ESTÁ AQUI!" - Me vi apoiado sobre minha perna boa, enquanto a estraga se punha de joelhos. Sangue descia do meu nariz. Paranóico, varri a sala com o olhar, eu sabia que ele estava por perto. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
Padre Judas- Administrador
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Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Ao ver o Doutor cair de joelhos, o sangue escorrendo por seu nariz, Requiem levantou-se, segurando o gato em seus ombros com uma das mãos para que não caísse. Ela aproximou-se de Roiran, tocando seu ombro.
- O que houve...? O senhor está bem?? - ela perguntava, preocupada.
Os olhos da malkaviana se arregalaram, e sua expressão mudou lentamente para uma mistura de surpresa e ódio. "Como é possível?? Onde ele está?", ela se perguntava. Fechou os olhos por um breve segundo, e mergulhou na rede da loucura que a unia aos membros de seu clã. "Onde você está se escondendo, Hansi?", ela perguntava mentalmente, indignada. Suas mãos instintivamente apanharam as adagas que carregava; Em posição de combate, ela olhava para todos os lados, procurando-o. Ao mesmo tempo, ela utilizava o poder de seu clã para aumentar sua percepção, sem, entretanto, aumentar os sentidos: Não queria ser pega por um ataque surpresa naquele momento, e sabia que o poder de auspícios a auxiliaria.
[Auspícios 1 - "Sentido Aranha"]
- O que houve...? O senhor está bem?? - ela perguntava, preocupada.
- Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
Os olhos da malkaviana se arregalaram, e sua expressão mudou lentamente para uma mistura de surpresa e ódio. "Como é possível?? Onde ele está?", ela se perguntava. Fechou os olhos por um breve segundo, e mergulhou na rede da loucura que a unia aos membros de seu clã. "Onde você está se escondendo, Hansi?", ela perguntava mentalmente, indignada. Suas mãos instintivamente apanharam as adagas que carregava; Em posição de combate, ela olhava para todos os lados, procurando-o. Ao mesmo tempo, ela utilizava o poder de seu clã para aumentar sua percepção, sem, entretanto, aumentar os sentidos: Não queria ser pega por um ataque surpresa naquele momento, e sabia que o poder de auspícios a auxiliaria.
[Auspícios 1 - "Sentido Aranha"]
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Roiran não parecia acreditar que a flor representasse nada incomum, mas revelou uma informação que estava além de meu conhecimento até tal momento. Os gatos eram irmãos de clã, tal fato me pegou desprevinido. Um deles estava se acariciando em Requiem até que o Doutor o pegou. Como ela reagiria agora que sabia que eram cainitas? Sabia do trauma que tinha relacionado a toque, pelo menos com desconhecidos.
- Flor bonita, mas realmente foi usada como parte do disfarce – Disse Alexis, dando uma pausa. - Entraram nesta cruzada mediante os sonhos do Dr. Roiran, Annelise? Sabe que a tua mente é um livro aberto pra mim, não sabe? Então, embarcaram nesta cruzada, às cegas, onde Hansi protagoniza e arquiteta tuas ações? Se não forem claros, vão perder, vão morrer - Então a visão era do Doutor. Bom, pra mim não fazia diferença. Ela riu com ironia, atiçando ainda mais o ódio que sentia. - Vocês precisam de fatos, fatos concretos. Como iniciar uma investigação assim? Não percebem que estão apenas reagindo? Enquanto reagirem à Hansi, vão ficar atrás. Precisam agir, minha Annelise, então... Chegou o momento de falar tudo que sabe, só assim poderei ajudá-los com maestria – explica ela. - Boa leitura, Dr. Roiran. - Ela confirmava as palavras do Doutor.
Lancei um olhor neutro para o gato mais próximo, analisando-o. Não restavam dúvidas de que era um cainita muito folgado. Foi então que o Doutor disse algumas palavras sobre mostrar a verdade, referindo-se a Alexis, e eu percebi que a verdade não seria dita, mas sim vista em sua mente. Por alguns segundos, ela simplesmente sorriu, e depois acariciou a face de Requiem.
[OFF: Acho que está esquecendo o senso de perigo, Ren.]
Foi então que o Doutor perdeu completamente o foco. Caiu de joelhos, com sangue escorrendo pelo seu nariz. Parecia completamente surpreso, e de repente cuspiu as palavras. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
A adrenalina tomou conta de meu corpo. Agora eu estava em alerta, pronto para o embate. Por mais que não gostasse dele, sabia que podia acreditar naquilo. E pior, eu tinha uma boa teoria de quem era. Me levantei do sofá com um salto e me afastei cerca de 2 metros em posição de defesa, e ao mesmo tempo ataque. Criei garras em minhas mãos, minhas presas estavam expostas e os olhos da Besta faziam meus olhos assumirem uma cor vermelha assustadora. Eu fitava Alexis, um olhar felino e feroz.
-Achou mesmo que eu seria tolo para cair no mesmo truque duas vezes? Admito que o disfarce ficou muito bom, você é realmente um mestre na arte da ofuscação, mas eu não preciso de Auspícius para ver além. - Disse rispidamente. Eu não tinha certeza se era Hansi, mas juntei alguns fatos que reforçavam essa teoria. Primeiramente a lacaia ignorou o meu pedido de sangue, segundo, também possuia o mesmo sorriso debochado e modo de falar que eu presenciei por instantes da última vez, e terceiro, o silência que impregnava naquele momento e o simples ato de acariciar Requiem do nada eram fatos deveras estranho, mesmo pra Alexis. E caso não fosse, o simples fato de colocar todos contra ela era divertido. - Se você fosse realmente Alexis, teria nos alertado sobre a chegada de Hansi, já que aparentemente pode inclusive ler mentes, por que não o enxergaria? Se estou errado, prove! Mostre-nos que és a verdadeira Primogena ou revele tua identidade. Tenho certeza que não tem medo de um grupinho de vampiros como nós, não é? - Disse friamente.
- Flor bonita, mas realmente foi usada como parte do disfarce – Disse Alexis, dando uma pausa. - Entraram nesta cruzada mediante os sonhos do Dr. Roiran, Annelise? Sabe que a tua mente é um livro aberto pra mim, não sabe? Então, embarcaram nesta cruzada, às cegas, onde Hansi protagoniza e arquiteta tuas ações? Se não forem claros, vão perder, vão morrer - Então a visão era do Doutor. Bom, pra mim não fazia diferença. Ela riu com ironia, atiçando ainda mais o ódio que sentia. - Vocês precisam de fatos, fatos concretos. Como iniciar uma investigação assim? Não percebem que estão apenas reagindo? Enquanto reagirem à Hansi, vão ficar atrás. Precisam agir, minha Annelise, então... Chegou o momento de falar tudo que sabe, só assim poderei ajudá-los com maestria – explica ela. - Boa leitura, Dr. Roiran. - Ela confirmava as palavras do Doutor.
Lancei um olhor neutro para o gato mais próximo, analisando-o. Não restavam dúvidas de que era um cainita muito folgado. Foi então que o Doutor disse algumas palavras sobre mostrar a verdade, referindo-se a Alexis, e eu percebi que a verdade não seria dita, mas sim vista em sua mente. Por alguns segundos, ela simplesmente sorriu, e depois acariciou a face de Requiem.
[OFF: Acho que está esquecendo o senso de perigo, Ren.]
Foi então que o Doutor perdeu completamente o foco. Caiu de joelhos, com sangue escorrendo pelo seu nariz. Parecia completamente surpreso, e de repente cuspiu as palavras. - Eu sinto! Ele está aqui! Ele está aqui!
A adrenalina tomou conta de meu corpo. Agora eu estava em alerta, pronto para o embate. Por mais que não gostasse dele, sabia que podia acreditar naquilo. E pior, eu tinha uma boa teoria de quem era. Me levantei do sofá com um salto e me afastei cerca de 2 metros em posição de defesa, e ao mesmo tempo ataque. Criei garras em minhas mãos, minhas presas estavam expostas e os olhos da Besta faziam meus olhos assumirem uma cor vermelha assustadora. Eu fitava Alexis, um olhar felino e feroz.
-Achou mesmo que eu seria tolo para cair no mesmo truque duas vezes? Admito que o disfarce ficou muito bom, você é realmente um mestre na arte da ofuscação, mas eu não preciso de Auspícius para ver além. - Disse rispidamente. Eu não tinha certeza se era Hansi, mas juntei alguns fatos que reforçavam essa teoria. Primeiramente a lacaia ignorou o meu pedido de sangue, segundo, também possuia o mesmo sorriso debochado e modo de falar que eu presenciei por instantes da última vez, e terceiro, o silência que impregnava naquele momento e o simples ato de acariciar Requiem do nada eram fatos deveras estranho, mesmo pra Alexis. E caso não fosse, o simples fato de colocar todos contra ela era divertido. - Se você fosse realmente Alexis, teria nos alertado sobre a chegada de Hansi, já que aparentemente pode inclusive ler mentes, por que não o enxergaria? Se estou errado, prove! Mostre-nos que és a verdadeira Primogena ou revele tua identidade. Tenho certeza que não tem medo de um grupinho de vampiros como nós, não é? - Disse friamente.
Última edição por Kyle Raymond em Qua Jun 22, 2011 8:59 pm, editado 1 vez(es)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Com a pata traseira Colega coça as costas da orelha, sempre tomando o cuidado de não perder o equilíbrio no ombro da piradinha apavorada.
Se fosse uma pessoa um pouco mais efusiva, ele teria achado muita graça na súbita mudança de comportamento do grupo de cainitas diante das meras alucinações de um perdido. Mas como não é, ele só acha... Divertido. Crianças facilmente impressionáveis.
Se fosse uma pessoa um pouco mais efusiva, ele teria achado muita graça na súbita mudança de comportamento do grupo de cainitas diante das meras alucinações de um perdido. Mas como não é, ele só acha... Divertido. Crianças facilmente impressionáveis.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h30
O pânico tomava conta do trio. Entretanto, estranhamente, Alexis e os dois gatos continuavam calmos. O contraste foi evidente ao extremo. Afinal, o que acontecia ali? Roiran insistia que “ele” estava lá. O gato branco tratou de ficar ao lado da Primógena, enquanto o preto, próximo da Lunática. Posições taticamente cirúrgicas, apesar de não parecer.
Uma postura de combate iniciava-se ali. Kyle Raymond revelava as presas e ativava o poder das garras da besta, dádiva do clã Gangrel. Annelise sacava as adagas, pronta para uma eventual disputa, além de valer-se do sexto sentido de Auspícios, ser pega de surpresa era algo totalmente fora de cogitação. McDrake ficava inerte, olhando para todos os cantos. Nisso, Raymond começa a vomitar acusações contra a Primógena, que escutou e, aparentemente, digeriu cada sílaba profanada pela boca do Gangrel.
Ao mesmo tempo em que tudo isso ocorria, Raymond sentia os próprios sentimentos ficarem nublados, Réquiem não existia mais, parou de ver tudo ao redor; só via Alexis Louvain, que sorria docemente para ele. Numa fração de segundos, ainda sentindo tudo um rebuliço sentimental, passou a “ver” o restante novamente. Sentia uma súbita devoção pela Primógena, um amor praticamente cego, uma paixão gélida que lhe corroia a razão lentamente. Instruído por Verônica, raciocinou que era vítima da odiosa disciplina Presença. Louvain levou o indicador até os lábios, num claro sinal para Kyle ficar calado. O primeiro sentimento era seguir a “ordem” da “amada”, teria Raymond forças para reagir?
Estranhamente, a flor que Kyle Raymond segura, começava a escorrer sangue, que gotejava no chão. Alvo de Presença, tendo todos os sentidos direcionados para Louvain, o Gangrel não notou o que acontecia.
Réquiem, ao mesmo tempo, sentiu o próprio ventre remexer, como se uma força a puxasse por dentro, rasgando-a. Uma dor violenta lacerava a Malkaviana, fazendo-a vomitar sangue. Exaurida pela fortíssima dor, caiu de joelhos ao chão, vomitando mais. O Gato preto notou que as pupilas dela estavam dilatadas, fora isso, estava totalmente trêmula.
Alexis ampara Annelise, abraçando-a e colocando-a de pé. O que estava acontecendo ali? Para piorar, Roiran sentia uma conspiração no ar, a Besta começava a rugir...
- Colega, proteja Annelise com a tua vida, esta é a tua missão – decreta Louvain. - Urhan, fique atento para qualquer aproximação – finaliza a Primógena, começando a agir.
Horário: 22h30
O pânico tomava conta do trio. Entretanto, estranhamente, Alexis e os dois gatos continuavam calmos. O contraste foi evidente ao extremo. Afinal, o que acontecia ali? Roiran insistia que “ele” estava lá. O gato branco tratou de ficar ao lado da Primógena, enquanto o preto, próximo da Lunática. Posições taticamente cirúrgicas, apesar de não parecer.
Uma postura de combate iniciava-se ali. Kyle Raymond revelava as presas e ativava o poder das garras da besta, dádiva do clã Gangrel. Annelise sacava as adagas, pronta para uma eventual disputa, além de valer-se do sexto sentido de Auspícios, ser pega de surpresa era algo totalmente fora de cogitação. McDrake ficava inerte, olhando para todos os cantos. Nisso, Raymond começa a vomitar acusações contra a Primógena, que escutou e, aparentemente, digeriu cada sílaba profanada pela boca do Gangrel.
Ao mesmo tempo em que tudo isso ocorria, Raymond sentia os próprios sentimentos ficarem nublados, Réquiem não existia mais, parou de ver tudo ao redor; só via Alexis Louvain, que sorria docemente para ele. Numa fração de segundos, ainda sentindo tudo um rebuliço sentimental, passou a “ver” o restante novamente. Sentia uma súbita devoção pela Primógena, um amor praticamente cego, uma paixão gélida que lhe corroia a razão lentamente. Instruído por Verônica, raciocinou que era vítima da odiosa disciplina Presença. Louvain levou o indicador até os lábios, num claro sinal para Kyle ficar calado. O primeiro sentimento era seguir a “ordem” da “amada”, teria Raymond forças para reagir?
Estranhamente, a flor que Kyle Raymond segura, começava a escorrer sangue, que gotejava no chão. Alvo de Presença, tendo todos os sentidos direcionados para Louvain, o Gangrel não notou o que acontecia.
Réquiem, ao mesmo tempo, sentiu o próprio ventre remexer, como se uma força a puxasse por dentro, rasgando-a. Uma dor violenta lacerava a Malkaviana, fazendo-a vomitar sangue. Exaurida pela fortíssima dor, caiu de joelhos ao chão, vomitando mais. O Gato preto notou que as pupilas dela estavam dilatadas, fora isso, estava totalmente trêmula.
Alexis ampara Annelise, abraçando-a e colocando-a de pé. O que estava acontecendo ali? Para piorar, Roiran sentia uma conspiração no ar, a Besta começava a rugir...
- Colega, proteja Annelise com a tua vida, esta é a tua missão – decreta Louvain. - Urhan, fique atento para qualquer aproximação – finaliza a Primógena, começando a agir.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
A risada de Hansi ainda ecoava em sua mente. De acordo com suas palavras, logo, ela não teria mais serventia. Sentia-se patética, inútil, mais uma vez impotente contra o maldito infernalista. Via Kyle ameaçando sua mentora, e quis detê-lo; Porém, uma dor indescritível a rasgava por dentro. Tentou permanecer de pé, mas não conseguia. Foi ao chão, sua visão estava turva.
- Maldito... - ela dizia, e em seguida vomitava sangue. O líquido escarlate precioso era despejado no chão impecável da casa de Louvain - ...Hansi Kirsh
Ele iria matá-la. Não podia deixar isso acontecer; Não podia conceber uma existência de marionete, uma existência inútil, caçando alguém desesperadamente para depois morrer sem completar seu objetivo. Alexis aproximou-se, amparando-a. Ela olhou para sua mentora com uma expressão de dor profunda.
- Senhorita Alexis...Algo muito maior está vindo - ela dava uma pausa, cerrando os dentes por causa da dor - Minha mente é um livro aberto para ti, como afirmou...Se for para impedí-lo, explore cada canto, cada milímetro. Em pouco tempo, eu não serei mais útil...E ele pretenderá encerrar minha não-vida
Ela abria a mente para a mentora, dividindo com ela as palavras que acabara de ouvir na teia. Não se importava mais de ter a mente vasculhada, nesse momento tudo o que importava era sobreviver para poder matá-lo. Ela usava o poder de seu sangue para aumentar sua resistência.
[2 Pds Vigor]
- Maldito... - ela dizia, e em seguida vomitava sangue. O líquido escarlate precioso era despejado no chão impecável da casa de Louvain - ...Hansi Kirsh
Ele iria matá-la. Não podia deixar isso acontecer; Não podia conceber uma existência de marionete, uma existência inútil, caçando alguém desesperadamente para depois morrer sem completar seu objetivo. Alexis aproximou-se, amparando-a. Ela olhou para sua mentora com uma expressão de dor profunda.
- Senhorita Alexis...Algo muito maior está vindo - ela dava uma pausa, cerrando os dentes por causa da dor - Minha mente é um livro aberto para ti, como afirmou...Se for para impedí-lo, explore cada canto, cada milímetro. Em pouco tempo, eu não serei mais útil...E ele pretenderá encerrar minha não-vida
Ela abria a mente para a mentora, dividindo com ela as palavras que acabara de ouvir na teia. Não se importava mais de ter a mente vasculhada, nesse momento tudo o que importava era sobreviver para poder matá-lo. Ela usava o poder de seu sangue para aumentar sua resistência.
[2 Pds Vigor]
Última edição por Songette em Qua Jun 22, 2011 9:44 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erro gramatical .-.)
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Alexis parecia digerir as minhas palavras, enquanto Requiem também assumia uma posição de combate. Foi então que subitamente senti meu mundo parar. Não me lembrava de mais ninguém, só da maravilhosa Primogena. Como pude ser tão grosso com ela? Me condenava por ter dirigido palavras tão ásperas a alguém tão divino. Odiava cada célula morta do meu corpo por tal ato. E como fui capaz de ODIÁ-LA? Não, eu nunca odiei de verdade aquele ser magnifico. Devia estar louco todo aquele tempo, por achar que podia ser capaz de odiar minha amada Alexis. Eu queria protegê-la com todas as forças da minha não-vida. Quem sabe assim, poderia tê-la em meus braços depois que tudo estivesse bem. Notava cada movimento de minha amada, e fiquei parado como uma estátua quando notei que ela levou o indicador até a boca.
Foi então que lentamente recupei meu raciocínio. Lembrava-me vagamente do comentário que Verônica havia dito sobre como os vampiros podiam influenciar as emoções alheias. Presença! Eu estava sendo vítima daquela temida disciplina, e tinha caído como um patinho. Maldita Toreadora! Mas eu sabia como evitar os efeitos de tal poder. Lentamente, com grande força de vontade, virei meu rosto e tirei os olhos daquela visão divina. De costas para ela, eu recuperava o controle de minhas emoções, porém estava vulnerável. Precisava tomar cuidado para não receber um ataque pela retaguarda.
-Ignorar meu comentário só tratá a desunião desse grupo. Manipular minhas emoções, só me atrapalhará na hora de proteger Requiem. Se és mesmo Alexis, pare com isso agora. Caso contrário, não vou conseguir me focalizar em Annelise. E se quer mesmo nos ajudar a vencer, peça para que tragam sangue em abundância. Precisamos estar completamente abastecidos o mais rápido possível para o que está por vir, e eu não quero que a Besta comece a rugir agora. - Disse um pouco mais calmo, porém ainda desconfiado.
Eu não tinha consciência do que se passava atrás de mim, mas notei que a flor em minhas mãos escorria sangue. Significava alguma coisa então, apesar de só descobrir na hora final. Notei que ela pedia para os gangreis se prepararem. Um deles ficaria alerta a qualquer aproximação, e o outro responsável pela proteção de Requiem. Também me mantive alerta a qualquer aproximação. E por mais que eu estivesse com pouco sangue em meu corpo, comecei a curar os ferimentos que ainda restavam em meu corpo.
[OFF: Caso role frenesi, vou gastar força de vontade nos testes. Estou usando 2 PDS para curar os ferimentos.]
Foi então que lentamente recupei meu raciocínio. Lembrava-me vagamente do comentário que Verônica havia dito sobre como os vampiros podiam influenciar as emoções alheias. Presença! Eu estava sendo vítima daquela temida disciplina, e tinha caído como um patinho. Maldita Toreadora! Mas eu sabia como evitar os efeitos de tal poder. Lentamente, com grande força de vontade, virei meu rosto e tirei os olhos daquela visão divina. De costas para ela, eu recuperava o controle de minhas emoções, porém estava vulnerável. Precisava tomar cuidado para não receber um ataque pela retaguarda.
-Ignorar meu comentário só tratá a desunião desse grupo. Manipular minhas emoções, só me atrapalhará na hora de proteger Requiem. Se és mesmo Alexis, pare com isso agora. Caso contrário, não vou conseguir me focalizar em Annelise. E se quer mesmo nos ajudar a vencer, peça para que tragam sangue em abundância. Precisamos estar completamente abastecidos o mais rápido possível para o que está por vir, e eu não quero que a Besta comece a rugir agora. - Disse um pouco mais calmo, porém ainda desconfiado.
Eu não tinha consciência do que se passava atrás de mim, mas notei que a flor em minhas mãos escorria sangue. Significava alguma coisa então, apesar de só descobrir na hora final. Notei que ela pedia para os gangreis se prepararem. Um deles ficaria alerta a qualquer aproximação, e o outro responsável pela proteção de Requiem. Também me mantive alerta a qualquer aproximação. E por mais que eu estivesse com pouco sangue em meu corpo, comecei a curar os ferimentos que ainda restavam em meu corpo.
[OFF: Caso role frenesi, vou gastar força de vontade nos testes. Estou usando 2 PDS para curar os ferimentos.]
Última edição por Kyle Raymond em Qui Jun 23, 2011 9:18 pm, editado 3 vez(es)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
-3 pds para Forma de Névoa (1 turno)
Sereno, o gato assente a ordem. Seus olhos se fecham e seu corpo torna-se transparente. Requiem nota que o peso sobre suas costas repentinamente desapareceu. Os pelos do gato começam a evaporar, puxando sua matéria e transformando-a em gás. Rápida, mas gradativamente, seu corpo todo perde a solidez e forma. Os olhos, agora abertos e decididos, são os últimos a desaparecerem.
A lunática se vê coberta totalmente por uma cortina branca e translúcida, quase invisível. Cada centímetro do seu corpo, da ponta do pé ao topo da cabeça, é coberto por uma grossa e gelada camada de névoa. Não há pontos cegos, não há falhas. Ondulando lentamente ao redor da malkaviana, a névoa torna seu mundo um pouco mais tranquilo, um pouco mais seguro. São poucas as pessoas no mundo que teriam a capacidade de executar com tamanha perfeição a ordem de "proteger alguém com a própria vida" e, para a sorte de Annelise, Colega é uma delas.
Hansi Kirsh é seu nome, então? Muito bem, não conheço seu potencial. Mas você definitivamente não conhece o meu. Se dermos sorte logo nossas dúvidas irão acabar, e eu mal posso esperar por este momento...
Sereno, o gato assente a ordem. Seus olhos se fecham e seu corpo torna-se transparente. Requiem nota que o peso sobre suas costas repentinamente desapareceu. Os pelos do gato começam a evaporar, puxando sua matéria e transformando-a em gás. Rápida, mas gradativamente, seu corpo todo perde a solidez e forma. Os olhos, agora abertos e decididos, são os últimos a desaparecerem.
A lunática se vê coberta totalmente por uma cortina branca e translúcida, quase invisível. Cada centímetro do seu corpo, da ponta do pé ao topo da cabeça, é coberto por uma grossa e gelada camada de névoa. Não há pontos cegos, não há falhas. Ondulando lentamente ao redor da malkaviana, a névoa torna seu mundo um pouco mais tranquilo, um pouco mais seguro. São poucas as pessoas no mundo que teriam a capacidade de executar com tamanha perfeição a ordem de "proteger alguém com a própria vida" e, para a sorte de Annelise, Colega é uma delas.
Hansi Kirsh é seu nome, então? Muito bem, não conheço seu potencial. Mas você definitivamente não conhece o meu. Se dermos sorte logo nossas dúvidas irão acabar, e eu mal posso esperar por este momento...
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h32
Alexis se afastou um pouco de Annelise, tendo Colega a envolvendo como névoa, aparentemente, uma espécie de “escudo” era formado em torno da Lunática. O que esse Gangrel herói de guerra tinha em mente? Enquanto isso, Urhan não era mais localizado. O que aconteceu? Dr. Roiran continuava inerte, como se a própria paranóia o tomasse por completo.
Alheio a estes detalhes, Kyle Raymond, de costas, continuava a falar. Notando a rispidez anterior, tentou-se controlar. Assoprar as coisas, no atual momento, adiantaria algo? Voltou a ser ignorado pela Primógena, recebendo apenas uma ordem.
- Pare de balbuciar, Sr. Raymond – afirma ela, com uma voz firme. Quando o Gangrel ouviu a voz dela, sentiu todo o veneno voltar. O sentimento ficava mais forte, o desejo de virar e encará-la era enorme, esquecia toda a desconfiança e ódio pela Toreadora. Mas como? Estava de costas, mas tal detalhe foi esquecido. Voltou a venerá-la, pensava apenas em Louvain, a súbita vontade de jogar aos pés dela tornou-se insuportável.
Réquiem sentia a face arder e repuxar. Apenas Colega reparava neste detalhe a seguir, viu várias veias estufarem na face dela. Annelise sentia arder como ácido, as veias pulsavam e ela tinha vontade de vomitar ainda mais. E o pior acontecia... A barriga doía ainda mais e sangrou... E... É...
Kyle tinha uma visão. Um vulto muito rápido vindo por trás, onde, o alvo, era ele mesmo. Instintivo, tratou de ignorar a dor que sentia, concentrando toda a vontade que nutria em tal movimento. Teria o Gangrel alguma chance de escapar deste ataque sorrateiro? Que vulto “invisível” é esse?
Por mais que se esforçasse, Raymond achava um rival à altura. Urhan, ofuscado, partia com tudo, acertando um letal e impiedoso ataque nas costas de Kyle. As garras perfuraram as costas do Gangrel, varando-o pela frente. Neste momento, as pupilas de Raymond se dilatavam, sentia uma dor violentíssima lhe paralisar o corpo por completo. Estava completamente derrotado. Caiu de joelhos ao chão, antes de desabar completamente com a face no chão, gemendo de dor e babando sangue.
- Tua afronta às Tradições, seu desrespeito diante uma Primógena, teu porte imperdoável, você é um lixo, Kyle. Tenho vergonha por sermos do mesmo clã – decreta Urhan, revelando-se na forma hominídea com as garras repletas de sangue.
Urhan é um homem alto, aproximadamente 1,90m, não tem uma forma física avantajada, possui uma aparência normal, cabelos curtos e grisalhos, com uma idade aparente de 40 anos. Olhos verdes e barba completa, num estilo impecável, como se fosse aparada todos os dias. Ele pisava na cabeça de Raymond, terminando de humilhá-lo.
- Não sinto nada, não prevejo nada – argumenta Alexis, como se o embate que acabou de ocorrer, onde Urhan perfurava Kyle, derrubando-o, fosse algo banal. - Tem certeza que Hansi está aqui? – indaga Louvain.
Horário: 22h32
Alexis se afastou um pouco de Annelise, tendo Colega a envolvendo como névoa, aparentemente, uma espécie de “escudo” era formado em torno da Lunática. O que esse Gangrel herói de guerra tinha em mente? Enquanto isso, Urhan não era mais localizado. O que aconteceu? Dr. Roiran continuava inerte, como se a própria paranóia o tomasse por completo.
Alheio a estes detalhes, Kyle Raymond, de costas, continuava a falar. Notando a rispidez anterior, tentou-se controlar. Assoprar as coisas, no atual momento, adiantaria algo? Voltou a ser ignorado pela Primógena, recebendo apenas uma ordem.
- Pare de balbuciar, Sr. Raymond – afirma ela, com uma voz firme. Quando o Gangrel ouviu a voz dela, sentiu todo o veneno voltar. O sentimento ficava mais forte, o desejo de virar e encará-la era enorme, esquecia toda a desconfiança e ódio pela Toreadora. Mas como? Estava de costas, mas tal detalhe foi esquecido. Voltou a venerá-la, pensava apenas em Louvain, a súbita vontade de jogar aos pés dela tornou-se insuportável.
Réquiem sentia a face arder e repuxar. Apenas Colega reparava neste detalhe a seguir, viu várias veias estufarem na face dela. Annelise sentia arder como ácido, as veias pulsavam e ela tinha vontade de vomitar ainda mais. E o pior acontecia... A barriga doía ainda mais e sangrou... E... É...
Kyle tinha uma visão. Um vulto muito rápido vindo por trás, onde, o alvo, era ele mesmo. Instintivo, tratou de ignorar a dor que sentia, concentrando toda a vontade que nutria em tal movimento. Teria o Gangrel alguma chance de escapar deste ataque sorrateiro? Que vulto “invisível” é esse?
- Spoiler:
- Urhan rolou 15 dados de 10 lados com dificuldade 6 para atacar [bônus por flanquear] que resultou 9, 3, 9, 2, 2, 7, 6, 4, 5, 4, 7, 4, 6, 10 (5), 9 - Total: 7 Sucessos
Kyle rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para esquivar que resultou 6, 1, 9, 6, 4, 6, 5, 7 + FV Total: 6 Sucessos [Existência Abençoada]
Kyle rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para esquiva com sorte que resultou 1, 10, 7, 1, 3, 2, 2, 8 +FV Total: 3 Sucessos [Existência Abençoada]
Urhan rolou 9 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 3, 10, 10, 1, 7, 3, 3, 1, 5 - Total: 1 Sucessos
Urhan rolou 9 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano com sorte que resultou 2, 10, 6, 2, 5, 7, 5, 6, 6 - Total: 5 Sucessos + Potência
Kyle Raymond: Incapacitado (X)
Por mais que se esforçasse, Raymond achava um rival à altura. Urhan, ofuscado, partia com tudo, acertando um letal e impiedoso ataque nas costas de Kyle. As garras perfuraram as costas do Gangrel, varando-o pela frente. Neste momento, as pupilas de Raymond se dilatavam, sentia uma dor violentíssima lhe paralisar o corpo por completo. Estava completamente derrotado. Caiu de joelhos ao chão, antes de desabar completamente com a face no chão, gemendo de dor e babando sangue.
- Tua afronta às Tradições, seu desrespeito diante uma Primógena, teu porte imperdoável, você é um lixo, Kyle. Tenho vergonha por sermos do mesmo clã – decreta Urhan, revelando-se na forma hominídea com as garras repletas de sangue.
Urhan é um homem alto, aproximadamente 1,90m, não tem uma forma física avantajada, possui uma aparência normal, cabelos curtos e grisalhos, com uma idade aparente de 40 anos. Olhos verdes e barba completa, num estilo impecável, como se fosse aparada todos os dias. Ele pisava na cabeça de Raymond, terminando de humilhá-lo.
- Não sinto nada, não prevejo nada – argumenta Alexis, como se o embate que acabou de ocorrer, onde Urhan perfurava Kyle, derrubando-o, fosse algo banal. - Tem certeza que Hansi está aqui? – indaga Louvain.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem mal conseguia se manter de pé. Havia algo dentro dela, algo que Hansi queria. E estava prestes a sair, como num verdadeiro parto. Se a rasgava por dentro daquela maneira, é porque era uma criatura. Talvez fosse uma ação tola, mas preferia arriscar morrer do que servir aos propósitos de Hansi.
- Colega, é seu nome, não? - ela sussurrava, ainda tomada pela dor - As coisas irão ficar feias aqui. Se eu morrer antes de destruir a criatura em meu interior, por favor, faça-o por mim.
Ela não sabia se ele entenderia de imediato, mas seguiria em frente. Colocou a mão sobre o ventre, localizando o ponto onde mais sentia algo remexer. Empunhou uma de suas adagas, olhando por um breve segundo para seu reflexo na superfície de prata.
"Essa aqui é especialmente para você, Hansi" , ela dizia na teia, com um sorriso sarcástico no rosto, e começou a apunhalar-se, procurando destruir seja lá o que estivesse ali.
Com os dentes cerrados, ela fechou os olhos, e na teia, cantava:
"Bound to your side i'm trapped in silence
Just a possession
Is the sex or only violence
That feeds your obsession?
You send me to a broken state
Where I can take the pain just long enough
That I am numb, that I just disappear
So go on and infect me
Go on and scare me to death
Tell me I asked for it
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love
Does it feel good to deny?
Hurt me with nothing
Some sort of sick satisfaction you
Get from mind fucking
Oh stripped down to my naked core
The darkest corners of my mind are yours
That's where you live, that's where you breathe
So go on and infect me
Go on and scare me to death
Dare me to leave you
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love
Without any faith
Without any light
Condemn me to live
Condemn me to lie
Inside I am dead
So go on and infect me
Go on and scare me to death
I'll be the victim
You'll be the voice in my head
You could give me anything but love
Anything but love
Anything but love"
(Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=qFZ9e4wx1H8)
- Colega, é seu nome, não? - ela sussurrava, ainda tomada pela dor - As coisas irão ficar feias aqui. Se eu morrer antes de destruir a criatura em meu interior, por favor, faça-o por mim.
Ela não sabia se ele entenderia de imediato, mas seguiria em frente. Colocou a mão sobre o ventre, localizando o ponto onde mais sentia algo remexer. Empunhou uma de suas adagas, olhando por um breve segundo para seu reflexo na superfície de prata.
"Essa aqui é especialmente para você, Hansi" , ela dizia na teia, com um sorriso sarcástico no rosto, e começou a apunhalar-se, procurando destruir seja lá o que estivesse ali.
Com os dentes cerrados, ela fechou os olhos, e na teia, cantava:
"Bound to your side i'm trapped in silence
Just a possession
Is the sex or only violence
That feeds your obsession?
You send me to a broken state
Where I can take the pain just long enough
That I am numb, that I just disappear
So go on and infect me
Go on and scare me to death
Tell me I asked for it
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love
Does it feel good to deny?
Hurt me with nothing
Some sort of sick satisfaction you
Get from mind fucking
Oh stripped down to my naked core
The darkest corners of my mind are yours
That's where you live, that's where you breathe
So go on and infect me
Go on and scare me to death
Dare me to leave you
Tell me I'll never forget
You could give me anything but love
Anything but love
Without any faith
Without any light
Condemn me to live
Condemn me to lie
Inside I am dead
So go on and infect me
Go on and scare me to death
I'll be the victim
You'll be the voice in my head
You could give me anything but love
Anything but love
Anything but love"
(Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=qFZ9e4wx1H8)
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Por dentro? Puxa, boa jogada. Não havia pontos cegos no exterior da lunática, mas Colega não preveu um ataque de dentro pra fora.
Um a zero pra você, senhor Kirsh.
Ele então ouve o pedido da garota masoquista:
Ok. - E assente, mudo.
Não há nada que ele possa fazer para ajudá-la, exceto respeitar sua ordem e esperar.
Como um agente, Colega trabalhava em equipe. Cada um tinha seu potencial e se atinha a isso contando que os outros façam sua parte.
A bronca que o seu irmão de sangue recebeu do gato branco não lhe interessa. Ele não veio ali para isso. Sua missão é apenas proteger a garota com a sua vida. Missão complicada, agora que ela se provou uma suicída...
Ela levanta a faca para iniciar a flagelação. Muita coragem, Colega tem que admitir. Muita coragem...
Mas ora, de repente uma nova possibilidade lhe ocorre (Raciocínio 5).
Uma mão materializa-se segurando o pulso que empunha a adaga de prata. Mantendo os braços dela no ar e impedindo seu ataque kamikaze, Colega tem o controle da situação.
... mas eu tenho uma ideia melhor.
Ele é um homem do tamanho do outro, passando poucos centímetros dos 1,90m. A mão esquerda, que segura o punho de Requiem, tem um Rolex marcando um horário errado. Ele está com tênis pretos, uma calça jeans preta, uma camiseta branca escrito "I only wear these at night", cuja frase se refere aos óculos escuros de aros dourados em sua cara, e um agasalho cinza claro de zíper aberto. Saindo de seu bolso, passando por dentro da camisa e indo até as orelhas, fones de ouvido. Não dá pra saber se ele está ouvindo alguma música ou não, mas se estiver é uma música muito calma, pois isso se reflete em todo o seu ser. É como se tudo nele emanasse uma aura de que vai ficar tudo bem, e isso se reforça ainda mais em sua voz:
- Isso é porque ele não vem, Alexis. - A voz dele faz vibrar a alma de todos os presentes. - O perigo está aqui dentro. E você não precisa fazer isso para impedí-lo, Anne. - Na maior intimidade do mundo, ele já chama a garota por apelido. - Permita-me.
Com a mão livre (que não está segurando os punhos de Requiem), ele aponta um dedo para o ventre da garota, exatamente onde ele havia sentido remexer quando estava envolvendo-a em forma de névoa.
-1 pds para Garras da Besta
Incisivo, preciso. Ele só ativa a disciplina nesta unha, que cresce numa garra longa cortando toda e qualquer coisa em seu caminho como um bisturi, reduzindo assim os danos na malkaviana, mas varando exatamente o foco do problema.
Um a zero pra você, senhor Kirsh.
Ele então ouve o pedido da garota masoquista:
Ok. - E assente, mudo.
Não há nada que ele possa fazer para ajudá-la, exceto respeitar sua ordem e esperar.
Como um agente, Colega trabalhava em equipe. Cada um tinha seu potencial e se atinha a isso contando que os outros façam sua parte.
A bronca que o seu irmão de sangue recebeu do gato branco não lhe interessa. Ele não veio ali para isso. Sua missão é apenas proteger a garota com a sua vida. Missão complicada, agora que ela se provou uma suicída...
Ela levanta a faca para iniciar a flagelação. Muita coragem, Colega tem que admitir. Muita coragem...
Mas ora, de repente uma nova possibilidade lhe ocorre (Raciocínio 5).
Uma mão materializa-se segurando o pulso que empunha a adaga de prata. Mantendo os braços dela no ar e impedindo seu ataque kamikaze, Colega tem o controle da situação.
... mas eu tenho uma ideia melhor.
Ele é um homem do tamanho do outro, passando poucos centímetros dos 1,90m. A mão esquerda, que segura o punho de Requiem, tem um Rolex marcando um horário errado. Ele está com tênis pretos, uma calça jeans preta, uma camiseta branca escrito "I only wear these at night", cuja frase se refere aos óculos escuros de aros dourados em sua cara, e um agasalho cinza claro de zíper aberto. Saindo de seu bolso, passando por dentro da camisa e indo até as orelhas, fones de ouvido. Não dá pra saber se ele está ouvindo alguma música ou não, mas se estiver é uma música muito calma, pois isso se reflete em todo o seu ser. É como se tudo nele emanasse uma aura de que vai ficar tudo bem, e isso se reforça ainda mais em sua voz:
- Isso é porque ele não vem, Alexis. - A voz dele faz vibrar a alma de todos os presentes. - O perigo está aqui dentro. E você não precisa fazer isso para impedí-lo, Anne. - Na maior intimidade do mundo, ele já chama a garota por apelido. - Permita-me.
Com a mão livre (que não está segurando os punhos de Requiem), ele aponta um dedo para o ventre da garota, exatamente onde ele havia sentido remexer quando estava envolvendo-a em forma de névoa.
-1 pds para Garras da Besta
Incisivo, preciso. Ele só ativa a disciplina nesta unha, que cresce numa garra longa cortando toda e qualquer coisa em seu caminho como um bisturi, reduzindo assim os danos na malkaviana, mas varando exatamente o foco do problema.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Mais uma vez minhas palavras eram ignoradas pela Primigênie. Até que subitamente, ela pediu para que me calasse, e estava fora de cogitação negar aquele pedido. Ela era maravilhosa, não podia afrontar uma divindade como aquela. Precisava me redimir imediatamente. Mas foi então que tive uma visão... Um vulto muito rápido me atacando pelos flancos. Tentei me esquivar, mas não foi possível. Logo aquela dor estava me dilacerando. Senti meu corpo ficar completamente incapacitado pela dor.
Então subitamente retomei minha consciência diante do perigo. Eu estava sendo vítima de alguma disciplina desconhecida, e agora um dos "aliados" acabava de se vingar por Alexis. Por pouco eu não tinha encontrado a Morte Final, mas em breve encontraria se não mudasse completamente o meu comportamento. Por mais que odiasse me humilhar para qualquer pessoa, agora isso era a coisa mais sensata a se fazer. Precisava engolir todo meu orgulho naquelas palavras. [OFF: Gastar força de vontade, se necessário]
-Tens razão, Urhan. - Decretei com uma voz baixa, que não poderia ser ouvida a ouvidos humanos. E agora me dirigia a Primigenie. - Senhorita Alexis... peço mil perdões. Nunca teria te dirigido tais palavras se não tivesse sido vítima de minha paranóia. Lamento muito. - Disse pausadamente, com uma voz baixa.
Então subitamente retomei minha consciência diante do perigo. Eu estava sendo vítima de alguma disciplina desconhecida, e agora um dos "aliados" acabava de se vingar por Alexis. Por pouco eu não tinha encontrado a Morte Final, mas em breve encontraria se não mudasse completamente o meu comportamento. Por mais que odiasse me humilhar para qualquer pessoa, agora isso era a coisa mais sensata a se fazer. Precisava engolir todo meu orgulho naquelas palavras. [OFF: Gastar força de vontade, se necessário]
-Tens razão, Urhan. - Decretei com uma voz baixa, que não poderia ser ouvida a ouvidos humanos. E agora me dirigia a Primigenie. - Senhorita Alexis... peço mil perdões. Nunca teria te dirigido tais palavras se não tivesse sido vítima de minha paranóia. Lamento muito. - Disse pausadamente, com uma voz baixa.
Última edição por Kyle Raymond em Sáb Jun 25, 2011 7:44 am, editado 1 vez(es)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Tudo que eu considerei importante, passou pela minha cabeça, diante os olhos de Alexis. E em seguida, disse o que planejava e como ela poderia ajudar. E obtive resposta.
Então, vi pétalas caindo. Inúmeras pétalas sangrentas caindo. Senti alguém por perto. Chamas esverdeadas faziam as pessoas gritar. E então uma semente brilhando. Quando dei por mim estava de joelhos, o nariz escorrendo sangue. Desesperado, comecei à acusar a presença de Hansi. Então meu senhor veio e abriu meus olhos. Porém, a besta já estava rugindo. Se quisesse colocar os pensamentos no lugar como meu senhor disse, precisaria acalmá-la.
Concentrei, lutei e venci. [Ignorar a Besta por um Turno] Pelo menos por enquanto. A situação estava tensa. Réquiem estava no chão, gritando. Parecia que estava em trabalho de parto. Havia uma névoa densa ao seu redor. Kyle também estava no chão, e um homem novo estava lá. Ao que parece, Raymond havia sido atacado pelo homem que julguei ser um dos gatos. Me esforcei para ficar entre os dois. Se Kyle morresse, eu não teria mais uma isca. - Louvain! Contenha seu animal! - Gritei, mas tinha um tom de impotência na voz, como se estivesse implorando.
Ao lado do inconsciente Kyle, tinha a tal flor sangrenta. Era como na visão. Flores virando sangue, gritos, e agora, a névoa se materializava em um homem. Julguei que isso encaixava-se em "presença invisível". Mas aquela flor... Julguei ser muito importante. Toquei-a. Então iria buscar o que na verdade era aquela flor. Meus olhos da mente iriam me dizer. [Demência III]
Assim que voltei à realidade, Louvain se dirigiu à mim. - Não. Eu me enganei. - Apontei para Réquiem. - Mas a Semente, será de grande importância para nós. - Eu não tinha certeza, mas julguei que sim. Me aproximei do homem que estava amparando a Malkaviana. Será que ele era um médico como eu? Agora eu já sentia a fera rugir novamente, mas tentava me controlar ao máximo. - Você sabe o que está fazendo, rapaz? - Perguntei ao homem em um tom mal-humorado. Nada pessoal, era só a besta. Comecei à instruí-lo. Nunca fiz uma cesariana, mas vi isso na Faculdade, e esperava lembrar ainda.
- Spoiler:
- - "Eu não sei qual é a chance, e nem o porque de ele fazer isso. Talvez seja apenas uma forma que ele tenha de nos ter onde ele quer. Porém, a única coisa que temos dele." - Pensei.
Então, vi pétalas caindo. Inúmeras pétalas sangrentas caindo. Senti alguém por perto. Chamas esverdeadas faziam as pessoas gritar. E então uma semente brilhando. Quando dei por mim estava de joelhos, o nariz escorrendo sangue. Desesperado, comecei à acusar a presença de Hansi. Então meu senhor veio e abriu meus olhos. Porém, a besta já estava rugindo. Se quisesse colocar os pensamentos no lugar como meu senhor disse, precisaria acalmá-la.
Concentrei, lutei e venci. [Ignorar a Besta por um Turno] Pelo menos por enquanto. A situação estava tensa. Réquiem estava no chão, gritando. Parecia que estava em trabalho de parto. Havia uma névoa densa ao seu redor. Kyle também estava no chão, e um homem novo estava lá. Ao que parece, Raymond havia sido atacado pelo homem que julguei ser um dos gatos. Me esforcei para ficar entre os dois. Se Kyle morresse, eu não teria mais uma isca. - Louvain! Contenha seu animal! - Gritei, mas tinha um tom de impotência na voz, como se estivesse implorando.
Ao lado do inconsciente Kyle, tinha a tal flor sangrenta. Era como na visão. Flores virando sangue, gritos, e agora, a névoa se materializava em um homem. Julguei que isso encaixava-se em "presença invisível". Mas aquela flor... Julguei ser muito importante. Toquei-a. Então iria buscar o que na verdade era aquela flor. Meus olhos da mente iriam me dizer. [Demência III]
Assim que voltei à realidade, Louvain se dirigiu à mim. - Não. Eu me enganei. - Apontei para Réquiem. - Mas a Semente, será de grande importância para nós. - Eu não tinha certeza, mas julguei que sim. Me aproximei do homem que estava amparando a Malkaviana. Será que ele era um médico como eu? Agora eu já sentia a fera rugir novamente, mas tentava me controlar ao máximo. - Você sabe o que está fazendo, rapaz? - Perguntei ao homem em um tom mal-humorado. Nada pessoal, era só a besta. Comecei à instruí-lo. Nunca fiz uma cesariana, mas vi isso na Faculdade, e esperava lembrar ainda.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h34
A velocidade em que tudo se resolveu foi impressionante. Conectada à Teia, Annelise enviava, talvez, a derradeira mensagem para o próprio Feitor. Seria esse o xeque-mate da Lunática sobre o Criador? Eis a questão. Preparada para o pior posicionou as adagas de prata contra o próprio ventre.
Enquanto isso, Roiran McDrake, mostrando-se impotente, alertava Alexis sobre a não-vida de Kyle Raymond. A Primógena acenava com a face, sinal claro para Urhan não finalizar o que começou. O Gangrel atacante sorria, ignorando as palavras do Gangrel derrotado e retirando o pé sobre a cabeça dele. No entanto, aproximou-se letalmente do Doutor, fuzilando-o com o olhar e demonstrando as garras repletas de sangue. Tal ato fazia o Lunático se encolher, o medo que sentia era tamanho, que não conseguia olhar mais para Urhan, virou a face para o lado, evitando olhá-lo. Nisso, deslocou até Louvain, sentiu-se mais seguro assim...
Kyle não era respondido, mas certamente foi ouvido. No estado que estava, entregue a própria sorte, não tinha muito que fazer. Tossiu um pouco, vomitando mais sangue. A dor que sentia era visceral, tremenda e totalmente fora da imaginação. Se pudesse simplesmente morrer seria melhor. Não, definitivamente, não. Desistir não era com ele. Resistiu, tendo persistência que sobreviveria. A última cartada estava lançada, teria ele um ás na manga?
E eis que Colega, surpreendendo a todos, decide reaparecer, mas, desta vez, revelando a forma hominídea. Impediu Réquiem de cortar-se com os punhais, segurando-a. Tinha outra ideia e a colocaria em prática. Por causa do medo que sentiu de Urhan, Roiran não chegou a fazer o comentário sobre a cesariana. O Gangrel, demonstrando conhecimentos médicos, fez um corte cirúrgico, bem no ponto onde a Malkaviana demonstrava sentir mais dor.
Coloca perfurou o ventre de Annelise. Quando sentiu-se perfurada, Réquiem se remexeu, contorcendo-se numa dor sobrenatural que nem conseguia mais portar-se de pé. Apoiou o braço no ombro do Gangrel, arregalando os olhos e gritando de dor. A Lunática sentiu algo dentro de si, algo que recuava para dentro, forçando passagem através da própria carne. A cada movimento, Annelise quase desmaiava, já não sabia mais se seria possível retirar “aquilo” das próprias entranhas... E, inesperadamente, algo começava a enraizar dentro de si, sentia algo crescendo. Colega, por sua vez, não achando nada, tentou uma incisão mais profunda, mas teve o dedo parado por algo. Sentiu algo viscoso lhe prender... Puxou o dedo para fora, mas não conseguiu tirar. Estava preso em Annelise.
Na calça de Réquiem, na região do púbis, foi possível notar uma grande mancha vermelha, estava encharcado e pingando. Urhan deslocou-se com velocidade, ficando ao lado de Colega; que já via a própria mão ser envolvida por veias negras e grossas, que saíam do corpo de Annelise, aquilo começava a enraizar na mão do Gangrel, tentando ganhar o antebraço.
- Não estamos mais sozinhos aqui... - afirma Alexis, num tom nada agradável.
As coisas poderiam piorar ainda mais?
Horário: 22h34
A velocidade em que tudo se resolveu foi impressionante. Conectada à Teia, Annelise enviava, talvez, a derradeira mensagem para o próprio Feitor. Seria esse o xeque-mate da Lunática sobre o Criador? Eis a questão. Preparada para o pior posicionou as adagas de prata contra o próprio ventre.
Enquanto isso, Roiran McDrake, mostrando-se impotente, alertava Alexis sobre a não-vida de Kyle Raymond. A Primógena acenava com a face, sinal claro para Urhan não finalizar o que começou. O Gangrel atacante sorria, ignorando as palavras do Gangrel derrotado e retirando o pé sobre a cabeça dele. No entanto, aproximou-se letalmente do Doutor, fuzilando-o com o olhar e demonstrando as garras repletas de sangue. Tal ato fazia o Lunático se encolher, o medo que sentia era tamanho, que não conseguia olhar mais para Urhan, virou a face para o lado, evitando olhá-lo. Nisso, deslocou até Louvain, sentiu-se mais seguro assim...
Kyle não era respondido, mas certamente foi ouvido. No estado que estava, entregue a própria sorte, não tinha muito que fazer. Tossiu um pouco, vomitando mais sangue. A dor que sentia era visceral, tremenda e totalmente fora da imaginação. Se pudesse simplesmente morrer seria melhor. Não, definitivamente, não. Desistir não era com ele. Resistiu, tendo persistência que sobreviveria. A última cartada estava lançada, teria ele um ás na manga?
E eis que Colega, surpreendendo a todos, decide reaparecer, mas, desta vez, revelando a forma hominídea. Impediu Réquiem de cortar-se com os punhais, segurando-a. Tinha outra ideia e a colocaria em prática. Por causa do medo que sentiu de Urhan, Roiran não chegou a fazer o comentário sobre a cesariana. O Gangrel, demonstrando conhecimentos médicos, fez um corte cirúrgico, bem no ponto onde a Malkaviana demonstrava sentir mais dor.
Coloca perfurou o ventre de Annelise. Quando sentiu-se perfurada, Réquiem se remexeu, contorcendo-se numa dor sobrenatural que nem conseguia mais portar-se de pé. Apoiou o braço no ombro do Gangrel, arregalando os olhos e gritando de dor. A Lunática sentiu algo dentro de si, algo que recuava para dentro, forçando passagem através da própria carne. A cada movimento, Annelise quase desmaiava, já não sabia mais se seria possível retirar “aquilo” das próprias entranhas... E, inesperadamente, algo começava a enraizar dentro de si, sentia algo crescendo. Colega, por sua vez, não achando nada, tentou uma incisão mais profunda, mas teve o dedo parado por algo. Sentiu algo viscoso lhe prender... Puxou o dedo para fora, mas não conseguiu tirar. Estava preso em Annelise.
Na calça de Réquiem, na região do púbis, foi possível notar uma grande mancha vermelha, estava encharcado e pingando. Urhan deslocou-se com velocidade, ficando ao lado de Colega; que já via a própria mão ser envolvida por veias negras e grossas, que saíam do corpo de Annelise, aquilo começava a enraizar na mão do Gangrel, tentando ganhar o antebraço.
- Não estamos mais sozinhos aqui... - afirma Alexis, num tom nada agradável.
As coisas poderiam piorar ainda mais?
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Por mais humilhante que fosse a minha situação, eu não perdia meu tempo planejando vinganças e contra-ataques, pelo menos não naquele momento. Só conseguia pensar na minha sobrevivência e na de Requiem, que também não estava numa situação nada boa. A dor que sentia era a pior que já havia sentido, nunca tinha chegado tão perto da morte como estava naquele momento. Trinquei os dentes com força, resistindo o máximo que pude a ela. Não queria dar o gostinho aquele Gangrel covarde de ouvir os meus gemidos, já havia me humilhado demais pra ele por uma noite. Eu ia sobreviver, tinha certeza disso, por pior que fosse o meu estado naquele momento. E Requiem também sobreviveria. O que estava acontecendo com ela, afinal? Eu só estava parcialmente ligado no que estava acontecendo, mas notei que o outro Gangrel perfurava sua barriga. Felizmente não parecia ser um ataque, mas sim uma espécie de cirurgia. Tal ato me deixou ainda mais confuso. O que estava dentro dela, afinal? Alexis então dizia que não estavamos mais sozinhos, num tom claramente desagradável. Porém, eu ainda não tinha nenhuma premonição do que estava por vir. Me sentia cego...
-Doutor... - Sussurrei alto o suficiente para que ele escutasse. - Ajude-nos... por favor. - Continuei sussurrando. Por mais mal-educado que eu fosse, agora as palavras básicas de etiqueta saiam perfeitamente bem de minha boca. - Se nos tirar dessa... Prometo retribuir o favor. - Disse sinceramente. Por mais que não gostasse dele, ele era a única pessoa presente que poderia me ajudar a sobreviver. E se ele me ajudasse, não me importaria em dever-lhe um favor. Afinal, ir contra minha palavra era praticamente um pecado para mim.
A situação estava realmente crítica para minha amiga, eu precisava ajudá-la. Claro que incapacitado não poderia fazer muita coisa, mas ainda podia falar.
-Requiem... Seja forte... Você vai conseguir... Eu acredito em você! - Disse com grande esforço e algumas pausas, alto o suficiente para que ela me ouvisse. Precisava ajudá-la de alguma forma, mesmo que apenas com palavras. Sabia que ela conseguiria.
-Doutor... - Sussurrei alto o suficiente para que ele escutasse. - Ajude-nos... por favor. - Continuei sussurrando. Por mais mal-educado que eu fosse, agora as palavras básicas de etiqueta saiam perfeitamente bem de minha boca. - Se nos tirar dessa... Prometo retribuir o favor. - Disse sinceramente. Por mais que não gostasse dele, ele era a única pessoa presente que poderia me ajudar a sobreviver. E se ele me ajudasse, não me importaria em dever-lhe um favor. Afinal, ir contra minha palavra era praticamente um pecado para mim.
A situação estava realmente crítica para minha amiga, eu precisava ajudá-la. Claro que incapacitado não poderia fazer muita coisa, mas ainda podia falar.
-Requiem... Seja forte... Você vai conseguir... Eu acredito em você! - Disse com grande esforço e algumas pausas, alto o suficiente para que ela me ouvisse. Precisava ajudá-la de alguma forma, mesmo que apenas com palavras. Sabia que ela conseguiria.
Última edição por Kyle Raymond em Dom Jun 26, 2011 1:21 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : acrescimo de falas)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Oh, puxa vida... Quem diria que o anti-cristo teria tentáculos? No meu tempo era bem mais simples...
- Eu juro que não planejei isso. - Ele diz encarando calmamente a garota nos olhos enquanto ela agoniza e sofre agarrando seu ombro.
- Usem suas disciplinas mentais. - Ele sugere a todos na sala. - Seja lá o que for isso, ele tem uma mente. Tentem encontrar.
A garra de Metamorfose é desativada para impedir mais dor desnecessária na menina. A unha retrátil volta para o dedo, mas isso não muda sua situação. Há uma coisinha desagradável subindo pelo seu braço. Ainda de pé, Colega mantém a tranquilidade.
-1 pds para Forma de Névoa (3 turnos)
A superfície de seu corpo começa a perder a solidez, evaporando lentamente. Ele solta a mão da lunática.
- Irmão. - E ele está se referindo ao gato branco ao seu lado. - Eu vou terminar a transformação quando esta... coisa... já houver tomado boa parte do meu corpo. Eu imagino que ele vai pender sem apoio e cair no chão. É o momento para que você o dilacere, sim?
- Anne, olhe para mim. - E ele tira os óculos escuros com a mão livre, colocando-a em seguida no bolso do agasalho. - Concentre-se, mantenha a calma. Perder a cabeça agora não vai te ajudar em nada. - Seus olhos de gato encaram a malkaviana profundamente como se pudessem ver sua alma. Muitos usuários de auspícios não teriam a mesma profundidade no olhar. Há calma ali, a despeito da situação. - Foque em regenerar os danos, com exceção no que foi provocado por mim.
Ele pode estar tranquilo e aparentar ter a situação sob controle, mas na verdade já não acha que a garota vá sobreviver. Uma pena, realmente. Ele estava gostando dela.
- Eu juro que não planejei isso. - Ele diz encarando calmamente a garota nos olhos enquanto ela agoniza e sofre agarrando seu ombro.
- Usem suas disciplinas mentais. - Ele sugere a todos na sala. - Seja lá o que for isso, ele tem uma mente. Tentem encontrar.
A garra de Metamorfose é desativada para impedir mais dor desnecessária na menina. A unha retrátil volta para o dedo, mas isso não muda sua situação. Há uma coisinha desagradável subindo pelo seu braço. Ainda de pé, Colega mantém a tranquilidade.
-1 pds para Forma de Névoa (3 turnos)
A superfície de seu corpo começa a perder a solidez, evaporando lentamente. Ele solta a mão da lunática.
- Irmão. - E ele está se referindo ao gato branco ao seu lado. - Eu vou terminar a transformação quando esta... coisa... já houver tomado boa parte do meu corpo. Eu imagino que ele vai pender sem apoio e cair no chão. É o momento para que você o dilacere, sim?
- Anne, olhe para mim. - E ele tira os óculos escuros com a mão livre, colocando-a em seguida no bolso do agasalho. - Concentre-se, mantenha a calma. Perder a cabeça agora não vai te ajudar em nada. - Seus olhos de gato encaram a malkaviana profundamente como se pudessem ver sua alma. Muitos usuários de auspícios não teriam a mesma profundidade no olhar. Há calma ali, a despeito da situação. - Foque em regenerar os danos, com exceção no que foi provocado por mim.
Ele pode estar tranquilo e aparentar ter a situação sob controle, mas na verdade já não acha que a garota vá sobreviver. Uma pena, realmente. Ele estava gostando dela.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Por um momento, pensei que Kyle não iria sobreviver, e aquilo me deixou bastante nervoso, fez eu falar coisas sem pensar. Não que eu me importe com o bem estar do Gangrel, porém, ele era uma peça importante. Salvei um peão, mas agora eu, o rei, estava em cheque. Urhan parecia insultado, e desejava vingança. Talvez não agora, perto de Alexis, mas no momento que eu menos esperasse, faria o mesmo que fez com Kyle, atacaria pelas costas.
Raymond estava realmente muito acabado, acabado a ponto de me pedir para salvar Réquiem e botar sua vida em crédito. Nem levei aquilo em consideração. Se eu fizesse algo por ela, seria para o meu benefício, e não por um pedido de um quase-morto. Eu estava acostumado com lidar com a morte, afinal, trabalho em um hospital. Mas por algum motivo, eu gostava de Réquiem. Além disso, ela também tem sua importância no tabuleiro. Não diria a rainha, um bispo, talvez.
Então Alexis deixa tudo ainda mais tenso. Se ela fala da semente que enraiza dentro de Réquiem, desculpe, mas está atrasada demais. De qualquer forma, eu não sabia se era necessário destruir, ou proteger aquela semente. Com leitura de aura, tentei ver se aquilo seria algo maligno ou não, e então teria um norte. Ao mesmo tempo, me preocupei com o que Alexis estava falando. - Você vai nos ajudar com ele? Certo?
[Peço informações sobre o estoque de sangue e vontade.]
Raymond estava realmente muito acabado, acabado a ponto de me pedir para salvar Réquiem e botar sua vida em crédito. Nem levei aquilo em consideração. Se eu fizesse algo por ela, seria para o meu benefício, e não por um pedido de um quase-morto. Eu estava acostumado com lidar com a morte, afinal, trabalho em um hospital. Mas por algum motivo, eu gostava de Réquiem. Além disso, ela também tem sua importância no tabuleiro. Não diria a rainha, um bispo, talvez.
Então Alexis deixa tudo ainda mais tenso. Se ela fala da semente que enraiza dentro de Réquiem, desculpe, mas está atrasada demais. De qualquer forma, eu não sabia se era necessário destruir, ou proteger aquela semente. Com leitura de aura, tentei ver se aquilo seria algo maligno ou não, e então teria um norte. Ao mesmo tempo, me preocupei com o que Alexis estava falando. - Você vai nos ajudar com ele? Certo?
[Peço informações sobre o estoque de sangue e vontade.]
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
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Localização : Brasília - DF
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
- Anne, olhe para mim. - E ele tira os óculos escuros com a mão livre, colocando-a em seguida no bolso do agasalho. - Concentre-se, mantenha a calma. Perder a cabeça agora não vai te ajudar em nada.
Requiem olhava fundo nos olhos do cainita à sua frente. Algo dentro de si o prendia. "Ótimo, mais uma vez eu trago problemas para aqueles ao redor". A dor era lacinante: se ainda respirasse, perderia completamente o ar. Mas algo na voz do vampiro a confortava. Ele a lembrava de Cedric, pelo modo como a chamava de "Anne".
- Foque em regenerar os danos, com exceção no que foi provocado por mim.
Ela invocava o poder do sangue para tentar conter o sangramento intermitente. Mas, como colega lhe dissera, não podia perder a cabeça, então não usaria vitae o suficiente para lhe deixar à mercê da besta. Ela mergulhava novamente na teia, buscando respostas para o que acontecia no momento. Ela conhecia os riscos de mergulhar fundo na rede da loucura, sabia que sua mente podia sair mais perturbada do que entrara. Mas isso não importava mais. Ela fechou os olhos, e foi além do que jamais fora. A malkaviana dava um leve sorriso, ainda ouvindo o ressoar de sua melodia na teia, e tentava imaginar a reação de Hansi quando a ouviu.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h37
Colega previa o pior e não daria chance para o azar, desejando acompanhar a resolução das veias negras de Annelise e, conseqüentemente, economizando a preciosa vitae, o Gangrel pedia um favor para Urhan; era ela quem tentaria finalizar “aquilo”, seja lá o que fosse. Alexis respondia Roiran com o rosto, dando um sinal positivo. Kyle continuava inerte.
Réquiem submergia na Teia, curando um pouco os ferimentos. Estaria a Dama Rubra desistindo? A motivação não era mais percebida na face dela, Colega notava isso. Ao mesmo tempo em que virava Névoa, as veias negras caíam ao chão. Urhan vinha com tudo, segurando parte das veias e puxando. Nisso, todo o ventre e Annelise se partiu em dois, destacando um imenso pedaço de carne. Réquiem sentia que “algo” lhe perfurava as entranhas, como se fugisse. Urhan partiu tais veias, mas não encontrou o que procurava.
Se o palco era o confortável refúgio da Primógena Alexis Louvain, seria mesmo Hansi, ousado o suficiente para adentrá-lo? No lado de fora, um barulho imensurável de pássaros voando, como se tivessem soltado mais de 10.000 pássaros ao mesmo tempo. Tal estrondo é deveras irritante, sendo reforçado por som de corvos.
A energia no recinto começa a oscilar, as luzes piscam, as janelas trincam e um cheiro aterrorizante de fumaça começava a ser notada. Numa fração de segundo, todas as janelas estilhaçam e uma horda de corvos adentra na sala de estar da Primógena Toreador. O odor, desagradável, contaminava as narinas de todos ali. Os pássaros voam de uma maneira insana, bloqueando a visão das janelas, portas, enfim, qualquer entrada possível ali. E, ali no centro mesmo, onde todos estavam, uma fagulha esverdeada formava-se no ar, para, milésimos depois, incendiar-se para todos os lados. Chamas esverdeadas e profanas. Seria o fim?
Entrar em medo vermelho significaria quase a morte, como perder o controle numa situação complicada como essa? Todos se forçavam ao mesmo, nutrindo na própria vontade o desejo de persistirem na imortalidade. Urhan olhava Kyle, dando um sorriso de “adeus”, estava claro que deixaria o Gangrel pagar caro pelas afrontas diante Louvain.
- Ele quer nos forçar a usar a saída lateral, se é um usuário avançado de Auspícios, também, deve conhecer esta casa, não temos muitas opções se continuarmos reagindo ao desgraçado – esbraveja Alexis, pegando Réquiem no colo.
As chamas verdes começavam a se propagar, pouco a pouco, tudo seria reduzido a cinzas. O fogo queimava e destruía os móveis caros, a decoração perfeita e todo o requinte ostensivo da Degenerada.
Annelise era expulsa da Teia, sentiu um forte baque, como se “aquilo” que carregava entrelaçado nas próprias entranhas, expandisse, dilacerando-a por completo. Caiu no chão. Seria o fim? Não, não tão fácil. Réquiem regenerou os danos menos sérios, que foi provido quando Urhan puxou as veias, agora, o dano interno causado pela "coisa" é o mais temível ferimento para os cainitas.
STATUS:
Kyle Raymond: Sob Transe de Alexis
Vitalidade: Incapacitado (X)
Força de Vontade: 2/7
Pontos de Sangue: 2/15
Colega: Névoa
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 8/8
Pontos de Sangue: 10/15
Réquiem:
Vitalidade: Espancada (X)
Força de Vontade: 5/6
Pontos de Sangue: 10/14
Vigor: : +2
Dr. Roiran:
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 4/5
Pontos de Sangue: 13/14
Horário: 22h37
Colega previa o pior e não daria chance para o azar, desejando acompanhar a resolução das veias negras de Annelise e, conseqüentemente, economizando a preciosa vitae, o Gangrel pedia um favor para Urhan; era ela quem tentaria finalizar “aquilo”, seja lá o que fosse. Alexis respondia Roiran com o rosto, dando um sinal positivo. Kyle continuava inerte.
Réquiem submergia na Teia, curando um pouco os ferimentos. Estaria a Dama Rubra desistindo? A motivação não era mais percebida na face dela, Colega notava isso. Ao mesmo tempo em que virava Névoa, as veias negras caíam ao chão. Urhan vinha com tudo, segurando parte das veias e puxando. Nisso, todo o ventre e Annelise se partiu em dois, destacando um imenso pedaço de carne. Réquiem sentia que “algo” lhe perfurava as entranhas, como se fugisse. Urhan partiu tais veias, mas não encontrou o que procurava.
Se o palco era o confortável refúgio da Primógena Alexis Louvain, seria mesmo Hansi, ousado o suficiente para adentrá-lo? No lado de fora, um barulho imensurável de pássaros voando, como se tivessem soltado mais de 10.000 pássaros ao mesmo tempo. Tal estrondo é deveras irritante, sendo reforçado por som de corvos.
A energia no recinto começa a oscilar, as luzes piscam, as janelas trincam e um cheiro aterrorizante de fumaça começava a ser notada. Numa fração de segundo, todas as janelas estilhaçam e uma horda de corvos adentra na sala de estar da Primógena Toreador. O odor, desagradável, contaminava as narinas de todos ali. Os pássaros voam de uma maneira insana, bloqueando a visão das janelas, portas, enfim, qualquer entrada possível ali. E, ali no centro mesmo, onde todos estavam, uma fagulha esverdeada formava-se no ar, para, milésimos depois, incendiar-se para todos os lados. Chamas esverdeadas e profanas. Seria o fim?
Entrar em medo vermelho significaria quase a morte, como perder o controle numa situação complicada como essa? Todos se forçavam ao mesmo, nutrindo na própria vontade o desejo de persistirem na imortalidade. Urhan olhava Kyle, dando um sorriso de “adeus”, estava claro que deixaria o Gangrel pagar caro pelas afrontas diante Louvain.
- Ele quer nos forçar a usar a saída lateral, se é um usuário avançado de Auspícios, também, deve conhecer esta casa, não temos muitas opções se continuarmos reagindo ao desgraçado – esbraveja Alexis, pegando Réquiem no colo.
As chamas verdes começavam a se propagar, pouco a pouco, tudo seria reduzido a cinzas. O fogo queimava e destruía os móveis caros, a decoração perfeita e todo o requinte ostensivo da Degenerada.
Annelise era expulsa da Teia, sentiu um forte baque, como se “aquilo” que carregava entrelaçado nas próprias entranhas, expandisse, dilacerando-a por completo. Caiu no chão. Seria o fim? Não, não tão fácil. Réquiem regenerou os danos menos sérios, que foi provido quando Urhan puxou as veias, agora, o dano interno causado pela "coisa" é o mais temível ferimento para os cainitas.
STATUS:
Kyle Raymond: Sob Transe de Alexis
Vitalidade: Incapacitado (X)
Força de Vontade: 2/7
Pontos de Sangue: 2/15
Colega: Névoa
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 8/8
Pontos de Sangue: 10/15
Réquiem:
Vitalidade: Espancada (X)
Força de Vontade: 5/6
Pontos de Sangue: 10/14
Vigor: : +2
Dr. Roiran:
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 4/5
Pontos de Sangue: 13/14
Última edição por Tristan Thorn em Ter Jun 28, 2011 8:49 pm, editado 1 vez(es)
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Puxa, a coisinha não saiu... Mas tudo bem, valeu a tentativa.
Agora em forma de névoa, Colega goza de semi-invencibilidade. Aquele fogo esquisito ainda pode causar-lhe problemas mesmo nesta forma, mas ele não pretende se aproximar ou sequer ficar muito tempo ali.
-1 FV num possível teste de Medo Vermelho
Totalmente miscigenado em meio à fumaça, ali dentro ele é invisível. Os corvos também não lhe representam ameaça. Colega pretende sair e encontrar a localização do inimigo mas, antes, uma pequena manobra...
Urhan, o gato branco, parece querer se aproveitar novamente da situação para cometer outro gol contra. O ex-agente não aprova isso de forma alguma. O gato já provou total irresponsabilidade ao atacar um agente aliado em plena missão. Por mais que o rapaz tenha errado em desrespeitar certas noções básicas de hierarquia, ele poderia ser disciplinado mais tarde, quando não estivessem sob fogo inimigo.
O amadorismo de Urhan deprime Colega, e sua cara de quem vai fazer outra merda o deixa ainda mais irritado. Ele age como uma criança em meio a uma situação séria.
Entre Urhan e Kyle, fazendo questão de ser notada por ambos, a névoa faz raivosos ciclones de pequeno diâmetro. Em seguida, envolvendo Kyle e lançando pequenos tentáculos enevoados como projéteis na direção de Urhan, Colega espera ter conseguido passar a mensagem de que está de olho nele.
-1 pds em Destreza
Agora que já interferiu na briga das crianças, é hora de prosseguir com o que interessa. Utilizando de sua velocidade sobrenatural já aumentada várias vezes pela forma incorpórea, Colega deixa a casa num só disparo. Sempre mantendo uma boa distância do fogo enquanto está saindo, ele percorre todo o local por dentro para sair pela porta da frente. Ainda como uma rajada rápida, a névoa corre dando duas voltas amplas ao redor da casa. Tudo para descobrir a localização do inimigo. Seja do lado de dentro, seja do lado de fora.
Agora em forma de névoa, Colega goza de semi-invencibilidade. Aquele fogo esquisito ainda pode causar-lhe problemas mesmo nesta forma, mas ele não pretende se aproximar ou sequer ficar muito tempo ali.
-1 FV num possível teste de Medo Vermelho
Totalmente miscigenado em meio à fumaça, ali dentro ele é invisível. Os corvos também não lhe representam ameaça. Colega pretende sair e encontrar a localização do inimigo mas, antes, uma pequena manobra...
Urhan, o gato branco, parece querer se aproveitar novamente da situação para cometer outro gol contra. O ex-agente não aprova isso de forma alguma. O gato já provou total irresponsabilidade ao atacar um agente aliado em plena missão. Por mais que o rapaz tenha errado em desrespeitar certas noções básicas de hierarquia, ele poderia ser disciplinado mais tarde, quando não estivessem sob fogo inimigo.
O amadorismo de Urhan deprime Colega, e sua cara de quem vai fazer outra merda o deixa ainda mais irritado. Ele age como uma criança em meio a uma situação séria.
Entre Urhan e Kyle, fazendo questão de ser notada por ambos, a névoa faz raivosos ciclones de pequeno diâmetro. Em seguida, envolvendo Kyle e lançando pequenos tentáculos enevoados como projéteis na direção de Urhan, Colega espera ter conseguido passar a mensagem de que está de olho nele.
-1 pds em Destreza
Agora que já interferiu na briga das crianças, é hora de prosseguir com o que interessa. Utilizando de sua velocidade sobrenatural já aumentada várias vezes pela forma incorpórea, Colega deixa a casa num só disparo. Sempre mantendo uma boa distância do fogo enquanto está saindo, ele percorre todo o local por dentro para sair pela porta da frente. Ainda como uma rajada rápida, a névoa corre dando duas voltas amplas ao redor da casa. Tudo para descobrir a localização do inimigo. Seja do lado de dentro, seja do lado de fora.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
A situação ia de mal a pior. Milhares de pássaros invadiram a mansão, quebrando as janelas e bloqueando as saídas. "Como se eu pudesse sair...", pensei ironicamente, sorrindo um pouco, mesmo com a dor incrível que sentia em todo corpo. Mas aquilo não era tudo. As luzes piscavam. Um fogo verde agora queimava dentro da casa, claramente obra do maldito senhor de Requiem. Um cheiro horrível, que por incrível que pareça, não vinha de mim, incensava o local. Senti um leve pânico tomar conta de mim, mas depois simplesmente pensei: "Dane-se! Eu vou sair dessa!".
Mesmo diante daquela situação, Urhan olhava pra mim, sorrindo como se dissesse sinicamente "Adeus", ainda vingando-se pelas minhas palavras contra Alexis. Pretendia me deixar ali, para queimar até a morte, ou simplesmente encerrar ele mesmo o serviço? Quando percebi que tratava-se da primeira opção, apenas olhei profundamente em seus olhos, como se pudesse passar através disso a seguinte mensagem: "Vou sair dessa, e então vamos ver quem vai queimar". Sabia que ele não podia decifrar a mensagem exata e muito menos ler minha mente, raramente alguém era tão bom em entender expressões e sentimentos como Requiem e Alexis. E ele era um mero peão da Primigenie, um verdadeiro baba-ovo. Se ele me considerava um lixo, eu o considerava pior que isso. Alguém que não tinha vida própria, desprezível. Sem contar que era um covarde. Mas obviamente não falei nada, não estava numa boa situação para confrontá-lo.
De repente, uma névoa parecia interferir em nossa briga mental. Reconheci imediatamente que tratava-se do outro Gangrel. Fiquei levemente agradecido pela atitude sensata dele, depois que estivesse tudo bem eu agradeceria. E então ele saiu rapidamente de dentro da mansão.
- Ele quer nos forçar a usar a saída lateral, se é um usuário avançado de Auspícios, também, deve conhecer esta casa, não temos muitas opções se continuarmos reagindo ao desgraçado - Disse Alexis, preocupada e amparando Requiem em seu colo.
Eu precisava pensar, e pensar rápido. Podia estar incapacitado fisicamente, mas ainda tinha um cérebro, que funcionava, apesar de morto. Mas o que fazer? Primeiramente, eu dependia claramente da boa vontade alheia para sobreviver, isso era um fato que eu odiava admitir. Não podia fazer nada por conta própria no momento. Então precisava de alguma idéia. Mas como Alexis havia dito, estavamos sem opções. Só me veio uma idéia em mente, e mesmo assim era brutal.
-Força física não é problema... - Disse com dificuldade. - Não precisam usar a saída lateral. Destruam uma parte da parede daqui e saiam. - Sugeri, com uma voz baixa, mas que certamente seria ouvida. - Não podemos lutar assim, dentro do jogo dele. Por ora, a atitude mais sensata é recuar. - Conclui então. Desistir com certeza não era algo que eu gostava de sugerir a ninguém. Mas havia uma clara diferença entre recuar e desistir. Era o que eu chamava de "mudar a estratégia".
Mesmo diante daquela situação, Urhan olhava pra mim, sorrindo como se dissesse sinicamente "Adeus", ainda vingando-se pelas minhas palavras contra Alexis. Pretendia me deixar ali, para queimar até a morte, ou simplesmente encerrar ele mesmo o serviço? Quando percebi que tratava-se da primeira opção, apenas olhei profundamente em seus olhos, como se pudesse passar através disso a seguinte mensagem: "Vou sair dessa, e então vamos ver quem vai queimar". Sabia que ele não podia decifrar a mensagem exata e muito menos ler minha mente, raramente alguém era tão bom em entender expressões e sentimentos como Requiem e Alexis. E ele era um mero peão da Primigenie, um verdadeiro baba-ovo. Se ele me considerava um lixo, eu o considerava pior que isso. Alguém que não tinha vida própria, desprezível. Sem contar que era um covarde. Mas obviamente não falei nada, não estava numa boa situação para confrontá-lo.
De repente, uma névoa parecia interferir em nossa briga mental. Reconheci imediatamente que tratava-se do outro Gangrel. Fiquei levemente agradecido pela atitude sensata dele, depois que estivesse tudo bem eu agradeceria. E então ele saiu rapidamente de dentro da mansão.
- Ele quer nos forçar a usar a saída lateral, se é um usuário avançado de Auspícios, também, deve conhecer esta casa, não temos muitas opções se continuarmos reagindo ao desgraçado - Disse Alexis, preocupada e amparando Requiem em seu colo.
Eu precisava pensar, e pensar rápido. Podia estar incapacitado fisicamente, mas ainda tinha um cérebro, que funcionava, apesar de morto. Mas o que fazer? Primeiramente, eu dependia claramente da boa vontade alheia para sobreviver, isso era um fato que eu odiava admitir. Não podia fazer nada por conta própria no momento. Então precisava de alguma idéia. Mas como Alexis havia dito, estavamos sem opções. Só me veio uma idéia em mente, e mesmo assim era brutal.
-Força física não é problema... - Disse com dificuldade. - Não precisam usar a saída lateral. Destruam uma parte da parede daqui e saiam. - Sugeri, com uma voz baixa, mas que certamente seria ouvida. - Não podemos lutar assim, dentro do jogo dele. Por ora, a atitude mais sensata é recuar. - Conclui então. Desistir com certeza não era algo que eu gostava de sugerir a ninguém. Mas havia uma clara diferença entre recuar e desistir. Era o que eu chamava de "mudar a estratégia".
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Requiem sentia aquilo subindo por seu corpo, dilacerando-a por dentro. Aquelas veias negras no chão, eram parte daquela criatura estranha. E o caminho que elas faziam, parecia que elas subiam por suas próprias veias, rumo ao seu peito....rumo ao coração, talvez? Ela não ficaria parada.
- A Fêmea será o teu néctar, teu cálice e tua destruição - ela repetia, em voz alta, as mesmas palavras que Roiran lhe transmitira - Sozinho nada terá e poderá, com a Fêmea, tudo estará próximo do Branco. Essa criatura, as palavras se referem a ela. Se for assim, sozinho nada terá e poderá, quer dizer que ela precisa de mim para sobreviver. Eu vou tentar contê-la, mas....
Ela olhava para Alexis, Roiran e Kyle.
- Se eu disser...que não consegui...Arranquem meu coração e destruam meu corpo. Cortem-me em mil pedaços se for necessário. Tomem todo o meu sangue. Não importa, apenas me matem antes que essa criatura chegue onde quer.
A malkaviana fechou os olhos, e usou seu poder para bombear o sangue para baixo, tentando empurrar seja lá o que fosse que subia por suas veias. Ela ergueu o punhal e o colocou contra o peito, já preparada para algum contratempo.
- A Fêmea será o teu néctar, teu cálice e tua destruição - ela repetia, em voz alta, as mesmas palavras que Roiran lhe transmitira - Sozinho nada terá e poderá, com a Fêmea, tudo estará próximo do Branco. Essa criatura, as palavras se referem a ela. Se for assim, sozinho nada terá e poderá, quer dizer que ela precisa de mim para sobreviver. Eu vou tentar contê-la, mas....
Ela olhava para Alexis, Roiran e Kyle.
- Se eu disser...que não consegui...Arranquem meu coração e destruam meu corpo. Cortem-me em mil pedaços se for necessário. Tomem todo o meu sangue. Não importa, apenas me matem antes que essa criatura chegue onde quer.
A malkaviana fechou os olhos, e usou seu poder para bombear o sangue para baixo, tentando empurrar seja lá o que fosse que subia por suas veias. Ela ergueu o punhal e o colocou contra o peito, já preparada para algum contratempo.
Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)
Os dois Gangreis não conseguiram remover a Semente de Réquiem, o que não era surpresa nenhuma, inteligência nunca foi a marca registrada dos Gangrel, mas admito ter nutrido alguma esperança quanto a isso.
Em seguida, um zunido veio de fora da casa, acompanhado de um cheiro de queimado. Não deu nem tempo de juntar as ideias, e a sala se enchia de preto e verde. O preto de incontáveis aves negras e o verde das chamas de Hansi contrastavam na sala.
Uma ideia surgiu. - É melhor que não ouçam isso. - Disse para os presentas na sala. E então juntei todo o ar que me pulmão podia sustentar, e gritei o mais forte que minha garganta era capaz. E faria com que aqueles pássaros travassem uma guerra até a morte, entre eles mesmos, claro.
Réquiem então começava seu discusso suicida, e eu não tinha certeza se nós tínhamos tempo para perder alí. Então lembrei de algumas palavras ditas por Hall. "Beba o néctar do cálice". E então eu soube que não poderia adiar mais aquela decisão, teria que fazer ou deixar Réquiem morrer.
Tentei contato com Hall, e pedi que ele procurasse por Arisen na Teia e contasse o que havia acontecido. Em seguida, me aproximei de Réquiem ao mesmo tempo que a acalmava com minha Demência, e então cravei meu dentes em seu ombro e puxei se sangue, o suficiente para um gole apenas. E então o que aconteceu?
Em seguida, um zunido veio de fora da casa, acompanhado de um cheiro de queimado. Não deu nem tempo de juntar as ideias, e a sala se enchia de preto e verde. O preto de incontáveis aves negras e o verde das chamas de Hansi contrastavam na sala.
Uma ideia surgiu. - É melhor que não ouçam isso. - Disse para os presentas na sala. E então juntei todo o ar que me pulmão podia sustentar, e gritei o mais forte que minha garganta era capaz. E faria com que aqueles pássaros travassem uma guerra até a morte, entre eles mesmos, claro.
Réquiem então começava seu discusso suicida, e eu não tinha certeza se nós tínhamos tempo para perder alí. Então lembrei de algumas palavras ditas por Hall. "Beba o néctar do cálice". E então eu soube que não poderia adiar mais aquela decisão, teria que fazer ou deixar Réquiem morrer.
Tentei contato com Hall, e pedi que ele procurasse por Arisen na Teia e contasse o que havia acontecido. Em seguida, me aproximei de Réquiem ao mesmo tempo que a acalmava com minha Demência, e então cravei meu dentes em seu ombro e puxei se sangue, o suficiente para um gole apenas. E então o que aconteceu?
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