Vampiros - A Máscara
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Rastros de um Insano (Crônica Oficial)

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Mensagem por Tristan Thorn Qui Jan 13, 2011 11:38 am

Quando Blair soltou tais palavras, mais parecendo uma neófita melindrada, o imortal mordeu o lábio inferior, segurando o riso. Que tipo de atitude era aquela? Balançou a cabeça em negação, abrindo um sorriso de deboche e encarando-a profundamente, enquanto o sorriso ia se abrindo. Definitivamente, esperava muito mais de Blair, mas, infelizmente, ela era apenas aquilo? ”Por Augustus... O que foi isso? Meia dúzia de palavras a atingiram como uma estocada envenenada, pensei que ela fosse mais confiante. Porém, é mais uma tola que tenho que lidar em New York” – refletiu, divertindo-se com a situação.

- Espero que seja mais que isso, Blair, ou terei que ensiná-la a interpretar uma pergunta? Não, creio que não. E você saberia se eu desaprovasse o teu principado, seria o primeiro a informar – abriu o cenho, metamorfoseando o sorriso irônico para um instigante meio-sorriso provocador. - De qualquer forma, você compreendeu muito bem minha clara pergunta. Agora, se tem algum complexo em relação aos Feiticeiros, creio que tal assunto se encerra, vamos falar sobre o motivo do teu convite – decreta Tristan, demonstrando para a Princesa que, certamente, ela não estava lidando com um qualquer. Se ela estava acostumada e falar sem contestação, estava longe de conhecer os Giovanni.

Ego. Vaidade. Orgulho. Três pilares básicos que erguem e destroem qualquer cainita. A Princesa era tomada pelo ódio, misturado com vaidade e prepotência. Ao ser questionada que poderia ser uma Tremere, o ar sedutor e majestoso que ela emanava, subitamente, decaíram ao mais pútrido comportamento, o melindre, mais pareceu uma neófita Ventrue com necessidade de auto-afirmação. Divertia-se com o momento, afinal, nunca foi tão fácil atingir um Sangue Azul com meras palavras.

Porém, Tristan não era idiota, conhecia muito bem as Tradições, por isso escolheu muito bem as palavras, não ofendeu Blair diretamente. Além do mais, tinha a vantagem direta de ser um convidado ali, ou seja, estava praticamente imune, no mais, ainda era do clã Giovanni. Entretanto, usou toda a subjetividade necessária para açoitá-la, demonstrando que não estava lidando com capachos. A Camarilla precisava aprender de uma vez por todas que, a Família Giovanni, não tolerava isso, ainda mais de Pedintes. Se quer um favor, teria que pagar e, o mínimo esperado, era uma conversa cordial, mas... ”Que mulher engraçada, nunca pensei que Blair fosse me divertir assim” – pensou, excitado.

- Mas, creio que não nos convidou para um debate mais aflorado sobre principado e regência, certo? Então, por favor, vamos direto aos negócios, nem eu, muito menos a senhora, deseja perder tempo. Muito dos meus estão me esperando, assim como tua cidade a espera, o tempo urra em desespero – a estocava, mais uma vez, ainda com o mesmo sorriso nos lábios.

Inclinou para frente da cadeira, aproximando-se mais. Conhecia o clã Ventrue, os que se diziam “mestres da Dominação”, apesar de julgar uma bobagem, estava lá, em pleno contato visual com Blair. A intenção é clara. Quando a replicou, mostrou que os Giovanni não tolerariam melindres de uma Princesa vaidosa e, portando-se com firmeza, demonstrou o quão difícil era negociar com os Necromantes. Afinal, seria ela capaz de arcar com o preço do pedido? Eis a questão.

- Sim, nós conseguimos – responde ele, friamente. Thorn, definitivamente, abria o sorriso, fitando Blair nos olhos, como se fosse uma serpente, prestes a devorá-la. - Ah, corrigindo vossa eminência, Espíritos, por assim dizer, numa nomenclatura correta, são seres que nascem assim e vivem na Umbra. No nosso caso, estamos lidando com Aparições ou Inquietos, vulgarmente conhecidos como Fantasmas, seres que habitam um plano distinto dos Espíritos. Claro, você é uma leiga, por isso fomos chamados – explicou num tom melífluo, quase sedutor, praticamente desconhecido e aberto a várias interpretações. Qual Blair escolheria? Deixaria levar-se, novamente, pelo orgulho? Ou o problema com a cidade e manutenção da máscara seria mais válido que um simplório joguete de ego? Mais uma vez, eis a questão.

Reclinou na poltrona, fechou os olhos por breves segundos, reabrindo-os diretamente em colisão com o olhar de Blair. Nesse momento, segundo as próprias reflexões, ela deveria estar num conflito, pensativa, a ponto de desejar rever a cor escarlate. E, nessa fagulha de tempo, retomou a palavra.

- Podemos lavar a tua mão, da máscara e desta cidade, isso é fato. Porém, você pode lavar a nossa mão, Blair? – a pergunta era quase retórica. Usou um ar de seriedade, afinal, negócios eram negócios.


---
Nota: Talvez o Steven conheça o Tristan. Possuo Status 2.

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Mensagem por Pri Qui Jan 13, 2011 9:53 pm

Embora não soubesse o italiano, ouvia o recém-conhecido dizer seu sobrenome. Meneou a cabeça em um agradecimento e seguiu a frente, brincando com a pequena bolsa que trazia na mão direita. Parecia quase.... entediada enquanto caminhava em direção ao escritório da Regente, embora sua mente se ocupasse com o modo que devera se comportar.

Uma vez na sala de Blair, olhava-a diretamente ao localizá-la -
Senhorita. - foi tudo o que disse, tentando transmitir o respeito exisente entre os cainitas. Não era uma seguidora da Camarilla e tal fato a impedia de ver Blair como uma figura a ser respeitada como... uma líder. Apenas uma figura a se temer. Tristan, como sempre fazia com qualquer vampira que conhecia, jogou para ela suas palavras em excesso. Seu gesto a fez girar os olhos em impaciência enquanto se dirigia em direção à mesa, sentando-se então na cadeira do meio. Seu silêncio perdurou durante toda a exibição da filmagem e a apresentação das fotos, pois ao contrário de Tristan, desejava que aquilo acabasse logo. A noite estava gritando lá fora, corações batiam desesperados por emoções, repletos de adrenalina... E ali estava ele, debatendo com um vampira mimada com poder demais nas mãos!

Tentou aparentar um interesse educado em tudo o que era dito e mostrado, porém não sabia o que havia ido fazer ali, qual o motivo pelo qual havia sido chamada. Ver espíritos e conversar com eles não era uma de suas habilidades, como os dois membros a seu lado claramente deveriam possuir. Com os olhos presos em uma das fotos, ela finalmente falava -
Senhorita Blair, os necromantes então podem ajudá-la neste trabalho, se desejarem. Afinal, tem um vasto corredor da morte que persegue esse Ômega. - sua voz encantadora ressoou como um múrmurio dos ventos, interrompendo a correção de Tristan sobre os espíritos. Era uma colocação desnecessária e que estenderia ainda mais sua permanência no Elíseo. - No entanto, não vejo trabalho para uma sereia, já que deseja contatar os mortos. - seu olhar levantou-se para a imortal, fixando-se em algum ponto em sua testa para que esta pensasse que a estava olhando-a diretamente nos olhos. - Então, se me permite a curiosidade... Por qual motivo me trouxe até seu... Elíseo? - Perguntava enfim, as mãos apoiadas educadamente em suas coxas, o corpo ereto e o peito inflado - uma posição de leve arrogancia, talvez. Tristan poderia continuar com seu enfadonho discurso, se assim desejasse.. Ou o outro Giovanni ao seu lado poderia começar o dele. Será que seria usada para... acalmá-los? O pensamento a fazia sorrir discretamente, baixando a cabeça de modo sutil para que não fosse percebido.
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Mensagem por Ralph Knut Sex Jan 14, 2011 10:40 am

- Erh... E-e-e-u cre-cre-creio si-sim. A-agora?

Ralph tentava falar normalmente, porém de tão assustado ele apenas conseguia gaguejar. Sua expressão fácil rapidamente mudará, ele estava muito espantado. Ralph se sentava no sofá e olhava para Shiva aguardando uma resposta.

" Isto não pode ser verdade, ela deve estar querendo apenas me amedrontar, como pode a Jyhad, agora... Ou será que é verdade "

Uma dúvida assombrosa amedrontava Ralph que não conseguia parar de pensar na Jyhad.

[OFF: Desculpa não postar, tive que ficar um tempo afastado por problemas pessoais, mas estou de volta Very Happy]
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Mensagem por Degraw Sex Jan 14, 2011 3:53 pm

Ao terminar de se vestir a resposta do contratante a pergunta de Degraw era respondida... Gaspar batia a porta e entrava rapidamente...

Gaspar: Aqui estão as chaves senhor Degraw...

O caçador recebia as chaves do homem, este lhe informava sobre a localização do transporte e a descrição...

Antes mesmo que o cainita pudesse agradecer as informações... O homem desaparecia com a mesma velocidade que entrou levando consigo toda a parafernália tecnológica...

“Rápido...” *Pensava Degraw... Mas o caçador não tinha muito tempo para se perder em divagações, tinha uma pista boa de seu alvo... E deveria partir logo...

Descia com a ajuda do elevador... Chegava à recepção e atravessava normalmente. Quando saia do edifício achava o carro com as mesmas descrições passadas por Gaspar... Era um carro bonito e fazia o gênero do gangrel...

“Agora sim!” *Degraw olhava o veiculo por fora e abria o porta-malas discretamente para verificar se tinha algo útil, depois quando entrava no carro verificava o porta-luvas, o banco traseiro e o chão do veiculo, sempre a procura de algo que fosse útil para completar sua tarefa.

Quando acabasse aquela busca que não deveria durar mais que alguns poucos minutos, ligaria o carro e seguiria até o local informado, o cainita acreditava que o lugar seria fácil de encontrar por ser um ponto conhecido da cidade de New York, mas se por ventura o caçador se perdesse perguntaria a alguém como chegar até o local. (em caso de algum teste de condução durante o percurso usar 1 ponto de força de vontade XD)
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Mensagem por Shirou Sex Jan 14, 2011 6:36 pm

Camuel ficava "encarando" o envelope por alguns lonfos minutos até então resolver deixar para abri-lo apenas na cidade de Monchuck assim como mandavam as intruções.
"O que será que está aqui dentro? E quem será o contato? E afinal de contas o que foi responsavel pelo sumiço de um membro da capela?"

Camuel logo olhava para Sophie - Minha doce Sophie, sabes que és a minha dama favorita e a que mais tenho apresso não sabes? Camuel segurava a sua mão e lhe beijava a mão sutilmente, voltando-se logo a olhe olhar os olhos.

Camuel se virava para John - Por favor John vá um pouco mais rapido!

Pegava o celular e ligava para Jimmy
- Jimmy desejo que faça um deposito na conta de Sophie, nada muito alto apenas para agradecer pela pronta aceitação do meu convite
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Jan 15, 2011 3:05 pm

Complemento – Reação:

Quando viu a tentativa de Arya, tentando interrompê-lo, diagnosticou o que tinha razão. Contudo, não cessaria o comentário. Quando a Seria começasse a falar, chutaria o pé dela, ou daria um cutucão na cintura da aliada e, nesse momento, quando ele notar que existe um chamado, pela lógica, voltaria parte da atenção em Thorn.

Era o que o Giovanni queria. Com um sorriso simpático nos lábios, ostentando uma face gentil, apenas desviaria o olhar, trucidando Arya por completo. Funcionava como veneno, de tanto estocá-la com joguetes de dominação e intimidação, o Ancillae já tinha certo domínio* sobre ela. Aproveitaria, de qualquer forma – com ou sem “domínio”, para intimidá-la, fazendo-a calar imediatamente¹.

Se conseguisse, prosseguiria o que era para ser dito. Se Arya continuasse a falar, se calaria, esperando a aliada terminar e, só depois, retomaria. Porém, Tristan concluiria a frase de qualquer forma

---
* Domínio: Há alguns ciclos Tristan vem cultivando tal veneno, intimidando-a gradativamente. A intenção é gerar certo medo, um temor quase palpável com o tempo. Se quiser fornecer um bônus, fique livre. Caso contrário, beleza.
¹. Manipulação + Intimidação: Deseja impor a presença predatória e superior. Sabe que Arya não passa de uma Neófita de 13ª geração e, fora isso, já a calou e intimidou várias vezes, estava na hora dela se calar.

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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Jan 15, 2011 9:13 pm

@ TRISTAN THORN, ARYA BLYTHE E STEVEN LE'BLON - 1 de agosto de 2006 - 23:50 - Cidade de New York

As novas palavras de Tristan aparentaram não atingir a Ventrue como talvez o Necromante quisesse, mas uma coisa ele tinha certeza: aquilo não deveria ser o comportamento de alguém que rege uma Metrópole tão cheia de problemas como New York. Mas Tristan deixou os seus pensamentos apenas nas incertezas, ele queria descobri o que realmente a Príncipe queria.

Steven permanecia quieto e observador, mas Arya ainda não entendia o que fazia ali. Ela percebe que o seu Aliado estava muito solto para o seu gosto, mas quando tenta interrope-lo recebe um leve cutucão em sua cintura, mas que foi o suficiente para calá-la [Teste de Intimidação, 4 sucessos]. A Filha se perde totalmente em pensamentos, se lembrava das vezes que Tristan fizera coisas parecidas com ela e como aquilo dava-lhe uma sensação de desconforto. Arya se perde em pensamentos, esquecendo completamente a conversa que se sucedia na sala.

Blair, a Príncipe:
Como queira, senhor Thorn: Aparições. Mas espero que consigam concretizar o que queremos, só não entendo o que mais o senhor possa querer. Eu imagino que conseguindo reabrir as portas para Casa dos Necromantes em New York lhes darão um Prestígio dentro dos seus bastante considerável, ou não? Mas caso, o senhor ache isso mínimo, peço que sugira algo a mais. Estou aberta a sugestões, senhor Necromante...

Como sempre, a Príncipe fala de um modo que todos na sala entendessem. Arya permanece no seu transe de lembranças, enquanto Steven permanece calado e observador, talvez o fato de falar uma língua que não seja entendida por todos o iniba.


@ WILLIS DEGRAW -
1 de agosto de 2006 - 23:50 - Cidade de New York

O Gangrel fez uma "limpa" no porta-malas do carro, mas não encontrou nada nele. Ele entrou no carro pensando que poderia encontrar alguma coisa, mas mesmo assim a busca foi inútil. Talvez não tivesse nada ali mesmo, além de engrenagens e motor.

Mas Willis tinha que iniciar logo a sua busca, então ele coloca a chave na ignição e parte em direção ao seu destino. Felizmente, a procura do Gangrel era por um lugar conhecido do mundo todo e realmete muito chamativo. Não foi difícil detectar quando ele viu a enorme construção de "ene" andares que brotava no meio do solo acimentado de New York.

Degraw diminuiu a velocidade quando passou nas proximidades do edifício. Restava a ele escolher: seria melhor permanecer na "tocaia" ou uma perseguição mais ofensiva seria o ideal?


@ TOM LYNK - 1 de agosto de 2006 - 23:50 - Monchuck, proximidades de New York

O bar não parecia muito diferente de outros que o Malkaviano pudesse ter ido na cidade, na verdade era igual a todos: as pessoas, a música, o atendimento. Tudo era da mesma forma e monotomia que os outros lugares.

Mas algo chamara o Malkaviano até ali, algo que parecia brotar de sua mente. Tom observava todo o salão, cada pessoa ali poderia ser importante futuramente. Mas o olhar do Malkaviano se prende em uma mulher de longos cabelos desgrenhados e a pele muito branca, conhecida dele pelo que o seu subconsciente lhe dizia.

Ele retorna ao tempo, lembra quando tinha ido a New York para se apresentar a Príncipe, já que Monchuck não tinha um Principado formado, mas era interligado com a Metrópole pela influência que a seita tinha na mesma. Ele se lembra daquele rosto saindo da sala de Apresentações, infelizmente o nome não via rapidamente em sua cabeça.

"Augustinne, o nome dela é Augustinne"

Uma voz soou em sua cabeça, talvez fosse somente seu subconsciente lhe avisando que já tinha visto a moça, possivelmente uma cainita e pela aparência, uma irmã de clã. Ela tinha um olhar paranóico e constantemente se virava ao menor som de movimento que ouvia.


@ RALPH KNUT - 1 de agosto de 2006 - 23:50 - Cidade de New York


"Shiva" percebia todo espanto que via em sua cria pois logo ela segue em direção ao mesmo e pousa as suas mãos sobre o seu rosto.

"Shiva": Não se preocupe, Ralph, na verdade apenas um pouco. Éramos os Juízes no início de tudo e muitos ainda acreditam que ainda sejamos, eu sou um destes. Mas você precisa mostrar o seu valor, como Assamita, deixar um pouco de lado essa vida monótona de "Empresarialzinho" e mostrar qual o sangue que você descende...

A anciã para um pouco com suas hesitações, Ralph ainda não entendia o que teria que fazer.

"Shiva": Somente os que provarem serem dignos do sangue de Haqim serão salvos, Ralph. E eu tenho um trabalho para você!

A cainita puxa um cartão do bolso, tinha somente um telefone gravado em letras douradas. Ela entrega o mesmo para o Assamita e quando Ralph baixa a cabeça para observar a combinação de números percebe que algo acontece e quando volta a atenção para sala percebe que "Shiva" não estava mais ali.

Agora, Ralph estava sozinho na sala, apenas com aquele cartão em mãos.


@ CAMUEL LE BOURSIER - 1 de agosto de 2006 - 23:50 - A caminho de Monchuck

A ansiedade tomava Camuel por completo, os elogios a Sophie eram respondidos pelo sorriso da jovem principalmente quando ele ligou para Jimmy e comentou sobre o depósito. Mesmo assim, a ansiedade tomava conta do feiticeiro que não via a hora de descobri o que realmente tinha acontecido com o irmão de clã.

John: Senhor, se eu for mias rápido podemos perder a descrição que a sua pessoa tanto quer. Mas, olhe: não estmaos muito longe!

As atenções do Tremere se voltam para as placas que passava. "Monchuck 15 km" era o que diz uma. Logo chegariam a cidade onde tudo deveria ocorrer.

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Mensagem por Ralph Knut Dom Jan 16, 2011 1:48 pm

Antes que Ralph percebesse que Shiva já tinha saído ele olhou para o número dizendo.

- Com quem devo falar? Este telefone é seu?

Quando ele levanta a cabeça e percebe que Shiva já não está mais ali, Ralph puxa seu celular do bolso e liga para número que estava ali no cartão.

" Odeio todo este suspense, isso tudo está me dando um pouco de... FOME! Tenho que me alimentar.
Porque ela não falou logo que era uma missão? Ficou tanto tempo me enrolando com esse papo de Jyhad se me falasse logo que era uma missão... Será que tem... Mortes?"


Ralph ficava pensando sozinho tentando entender aquilo e logo pensava que mataria alguém e então um sorriso maléfico brotava em seu rosto. Ia com o celular no ouvido, caminhando em direção a geladeira para ver se restava alguma bolsa de sangue ainda ali.
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Mensagem por Degraw Dom Jan 16, 2011 4:43 pm

Como o gangrel esperava o endereço era bastante fácil de encontrar... Agora só restava saber se sua sorte aumentaria...

O caçador passava com o carro na frente do local indicado pelo contratante... O raciocínio era lógico seria arriscar demais uma investida dentro de local como aquele Degraw era um sujeito que preferia esperar no abrigo que a noite fornecia, como um predador que esperava camuflado o melhor momento para investir contra sua presa.

O cainita estacionava o carro e apagava os faróis... Ficaria ali aguardando o tempo que fosse necessário até antes do sol nascer, se tivesse alguma sorte poderia ter o primeiro contato com seu alvo...(se necessário testar furtividade para permanecer oculto).
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Mensagem por Steven Le'Blon Dom Jan 16, 2011 7:39 pm

Steven observava atentamente a conversa. Apesar de tudo o que falavam, o Necromante entendia o que acontecia ao redor. A regenta fazia questão de deixá-lo a parte do assunto, e as palavras de Tristan pareciam, de certa forma, óbvias para alguém de seu prestígio.

Particularmanete, Steven nunca foi o membro mais fiel de seu clã. Quando tivera oportunidade, se afastara de sua terra natal para buscar um conhecimento que eles não poderiam dar, o conhecimento do mundo. A atitude de Tristan mostrava que, mesmo ele não tendo sido criado nas origens de Veneza, sua ideologia era como se fosse. Steven observou com imensa curiosidade o comportamento da acompanhante do outro Giovanni. Ela parecia querer se mostrar, mas logo Le'Blon viu quem realmente 'dominava' a relação naquele instante.

"Atitude interessante... A quanto tempo será que esses dois estão em contato.."

Tristan prontemente colocou o debate em mesa. Alfinetando a regente, logo ele quis saber quais seriam as vantagens que viriam para o clã, ou talvez, para ele, nessa jogatina que a Príncipe planejava.

Blair, a Príncipe: Como queira, senhor Thorn: Aparições. Mas espero que consigam concretizar o que queremos, só não entendo o que mais o senhor possa querer. Eu imagino que conseguindo reabrir as portas para Casa dos Necromantes em New York lhes darão um Prestígio dentro dos seus bastante considerável, ou não? Mas caso, o senhor ache isso mínimo, peço que sugira algo a mais. Estou aberta a sugestões, senhor Necromante...

Steven lançou um olhar curioso para a Regente. Ela devia saber que, para os Necromantes, não importavam laços com qualquer lado, apenas nossa família importava. Alguns favores eram sempre realizados para uma política de boa vizinhança, mas raramente o clã se movia em prol de algo que não fosse de seu interesse. Voltar para Nova York após o ocorrido, não era um dos itens da lista.

- Senhorita Blair. Começou o Necromante, olhando rapidamente para Tristan, como se anunciasse que era sua vez de falar

- Particularmente, nossa família não se detém a nenhum lugar ou posição nesse mundo de escuridão. As trocas de favores, ao contrário, são sempre bem vindas. Abrir as portas dessa magnífica cidade para nós não é de todo uma prioridade. Algum dia isso iria acontecer naturalmente. Disse Steven fitando ela. Sua voz era serena, sem o tom de superioridade que emanava de Tristan. Steven trabalhava com a mente, e era com isso que prosseguiria sua fala.

- Creio que o senhor Thorn Steven olhou para ele momentâneamente - Tenha seus interesses privados para realizar essa tarefa. Como já foi dito, podemos sim controlar, extorquir e extinguir esse ser que assombra seus pensamentos. Precisaremos de alguns objetos e espaço, mas nada impossível de ser realizado. Eu também tenho meus interesses, e até mesmo a bela senhorita Blythe Steven olhou para ela com um leve sorriso no rosto, cumprimentando-a novamente, como se a cena anterior com Tristan não houvesse ocorrido - Tem seus interesses. Agora, antes de fazer o meu pedido, até onde a senhorita iria para se livrar desse problema?

Finalizou calmamente sua fala. O Necromante olhava nos olhos da regente, tentando entender o que ela realmente estaria disposta a ceder. Junto a isso, tentava ver qualquer forma de mentira dita pela Príncipe nesse tempo. Assim como o início, seu rosto era imparcial e sua fala educada, sem entrelinhas ou qualquer coisa a mais.
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Mensagem por Tom Lynk Dom Jan 16, 2011 11:54 pm

Logo após o garçom sair continuei a observar o lugar,nada demais como sempre e um péssimo lugar para mim ficar,quando pensei em sair daquele ambiente,uma mulher me chama atenção,seus cabelos desgrenhados aquela face pálida,me é familiar..eu passava as mãos no queixo,tentando lembrar de onde a conhecia,quando uma voz soou em minha mente "Augustinne, o nome dela é Augustinne".

É isso!Augustinne!Me lembro dela quando fui me apresentar para a Principe.Mas o que será que ela esta fazendo aqui neste bar?!Ela esta bastante atenta,vou me aproximar dela devagar,pois ela esta agitada.

Eu me levantava e ia em direção a Augustinne,fui devagar para não chamar a atenção,e nem assustar a moça.Dei um tapinha no ombro dela para que ela se virasse:

Augustinne?É você?Como vai?O que esta fazendo por aqui?



OFF:Não sabia se podia colocar falas dela aqui no dialogo ai dexei pra você narrador.
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Mensagem por Pri Ter Jan 18, 2011 12:18 am

Senhorita Blair - Arya então começava a interromper Tristan, que percebendo sua intenção lhe cutucava. O conhecia, sabia o que ele faria... E estava brava com ele, pro qual razão lhe daria alguma atenção? Mais um cutucão e ela virou o olhar para ele antes de continuar a falar com Blair, encontrando seu sorriso simpático, mas que guardava o mais puro dos venenos. E assim, ela se calava novamente diante de seu olhar, um medo talvez inexplicado tomando conta de seu ser.

A cantora desviou o olhar no momento seguinte, olhando para as próprias mãos. Ele sempre fazia aquilo, de novo e de novo. Por qual razão? Era para se sentir superior? Precisava submete-la a seu poder e força...? Há quanto tempo mais deveria aguentar todas aquelas provocações por parte do aliado? Ele a fizera se calar em pleno Eliseo e agora, por tal razão, não sabia o motivo de ter ido até aquele local. Levantou-se da cadeira sem olhar para nenhum dos outros três que ali estavam, parecendo vaguear em seus pensamentos.

sempre intimidada por aquele que desejava cuidar, por puro orgulho e egoísmo. Talvez fosse a hora disso acabar. Caminhava distraida pela sala, parecendo observar a arquitetura moderna do lugar. Podia ouvir a conversa, mas não mais se interessava. Apenas o rosto de Tristan passava por sua memória, em diferentes momentos em que vira aquele mesmo olhar. Ela, Arya Blythe, se deixara dominar tantas vezes... Estava na hora de perder aquele coração.


[obs: pela lógica também, quando se conhece o que uma pessoa é capaz de fazer, e também quando se está completamente irritada com ela, se ignora qualque gesto que venha dessa pessoa. Não gostei e deixei passar apenas pq o narrador já havia postado e colocado os sucessos da ação.]
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jan 19, 2011 12:15 am

Não abria mão do sorriso melífluo , misturado com um magnetismo sedutor que já possuía, tal atmosfera já tinha enfeitiçado muitos cainitas por esses séculos. Com um olhar penetrante, continuava encarando Blair, como se brincasse com ela. Estava claro a fragilidade da Princesa, tanto por causa do melindre, quanto pela insegurança, o encontro era deveras divertido para o imortal, contudo, começava a perder o interesse com a pequenez do ambiente. Afinal, sempre foi muito ocupado.

Começou a analisar o comportamento de Steven*. Tristan já esteve há vários congressos em Veneza, apesar da dificuldade com o italiano, muitos falavam o inglês e, graças à presença de Enzo Havalov Giovanni, não tinha nenhuma dificuldade em mostrar-se. Conhecido no círculo da Família e dos Anciões fora do Clã, Thorn acumulava algum renome, prestígio e respeito. A Casa Tremere de Nova Iorque tinha uma dívida de gratidão com o necromante, graças ao ato heróico em salvar Nathalie, progênie do antigo Príncipe da cidade**. Portando, achava muito estranho nunca ter ouvido falar do primo. Quem seria Steven? Um poderoso desconhecido? Ou apenas um neófito em ascensão? Pelo comportamento ligeiramente passivo, fala mansa, de fato, tratava de um vampiro esperto, sabia reconhecer tal fato.

”Humm... Steven. Espero que seja bom o bastante para honrar a Família, caso contrário, terei que ensiná-lo da melhor maneira possível: a dor. Ou, se for melhor que eu, espero que me apresente a minha dor! Estou bem interessado, preciso apresentá-lo para o restante – refletiu, enquanto ponderava sobre os maneirismos dele.

Quando ele cessou as palavras, Tristan ajeitou a gravata. Acenou com o rosto para Steven e observou Arya levantando-se. Não tinha pena, sabia que seria melhor pra ela, tudo fazia parte de um plano maior, mesmo assim, sentiu algo ruim dentro de si. Sorriu por dentro. Continuou com o mesmo porte sério, apesar de agressivo. Era uma qualidade e defeito, simultaneamente, Enzo Havalov, antigo Anziani Giovanni, sempre se mostrava empolgado com a personalidade de Thorn; dizia que o futuro do cainita seria majestoso, que exerceria um grande papel para na sociedade vampírica e, principalmente, para o Clã. Além disso, o fato de portar-se como um nobre impiedoso, sempre agradou Havalov.

Tristan Thorn, algo que nunca existiu, sempre foi Folken Arkus Giovanni, um ardiloso vampiro que não agia com meias palavras, direto e sarcástico, o imortal acreditava nas visões do criador. Folken trabalhava com a lógica pura e palpável, não tinha medo, não mendigava por nada, tinha na inteligência e manipulação as melhores armas. E, como aprendeu, ostentaria o orgulho Giovanni até o amargo fim, afinal, a Família não precisa dos outros, nunca precisou. Tratou de reorganizar as memórias. ”Basta!” – pensou, recriminando-se.

- Você sabe que, caso ele ou eu declinar, nenhum outro Giovanni aceitaria negociar com o Principado daqui – afirma ele, friamente. Manteve o olhar fixo ao de Blair, num jogo de olhares que mais parecia digladiar em outra dimensão. As palavras foram taxativas, Blair não teria outra escolha. - Indiferente até onde pretenda ir, já tenho meu preço – decretou, deixando o sorriso morrer lentamente.

Olhou por detrás do ombro, fitando Arya. Sorriu ao admirá-la, ou se divertia com a situação? Eis a questão. Esquadrinhou a aliada por breves segundos, antes de penetrá-la com um olhar intenso. Estava claro, só faltava ele gritar.

- Arya... – desviou as orbes para a poltrona, delicadamente. - Enquanto anda por esta sala, tua criadora deve estar bem próxima. Sente-se – pediu, afável.


---
*. Percepção + Empatia: Analisar todo o comportamento dele, desde o momento em que bateu os olhos no primo.
**. Fato que ocorreu na crônica Herança do Mal, do Beaumont.
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Mensagem por Shirou Qua Jan 19, 2011 11:26 am

John: Senhor, se eu for mias rápido podemos perder a descrição que a sua pessoa tanto quer. Mas, olhe: não estmaos muito longe!

Camuel logo parava de olhar para o rosto de Sophie e passava a olhar para a estrada e observa as placas
- Já que estamos perto não se preocupe acelere um pouco, tentando parecer pessoas normais que desejam repousar de uma longa viagem pela noite, isso ira nos ajudar a manter o nosso disfarce!

"O que pode está a nossa espera nessa cidade? E afinal por que Sabrinne me deu instruções de só abrir o envelope quando chega-se a Monchuck?"

Camuel logo pegava o envelope "è acho que já é hora de abrir o envelope e contactar o nosso 'novo amigo' afinal quero saber sobre o que tá acontecendo aqui!"

- John por favor ligue o radio em alguma estação de noticias, um local por favor!

Camuel tão pronto pegava o envelope e o abri-a, pegando o seu conteudo com cuidado e sem muita pressa e dando uma boa olhada nas informações contidas nele!



off: peço desculpas pelo meu atraso tive algunas problemas e devido a eles atrasei a minha postagem!
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Mensagem por @nDRoid[94] Qua Jan 19, 2011 9:33 pm

@ TRISTAN THORN, ARYA BLYTHE E STEVEN LE'BLON - 2 de agosto de 2006 - 00:15 - Cidade de New York

Rastros de um Insano (Crônica Oficial) - Página 2 OgAAAMbixCmxNYJt1ZzmvV9KbE2asLvtelVuMi0Y0yM7xdncP2TXaZw-fgiIrOz9MR2GLs1M-L4WJaCfQqh_nuN4bwQAm1T1UE6G0xW8-tI0pZxnJK_gCkM8IaK4
Hector Gordon, Noferatu Necromante.

As coisas começavam a tomar um rumo incerto naquela reunião, o relógio anunciou que um novo dia tinha se iniciado. Blair olha para o relógio sobre sua cabeça e volta a olhar para as suas visitas. Tristan tentava decifrar o seu primo, mas o mesmo parecia uma cortina que não deixava transpassar o que realmente sentia, quem sabe excitação ou alegria. Thorn não poderia afirma com certeza.

Então Blair volta a falar.

Blair, a Príncipe: O tempo se cessa, senhores, tenho certeza que se a empreitada não fosse do interesse de vossas pessoas nem teriam tido o trabalho de vim até o meu Principado, como fizeram os outros. Sim, vocês não foram os primeiros a serem comunicados...

O tom de Blair era imparcial. Ela não transpareceu deboche, apenas informou que outros tinham recusado antes deles. Ela ouve os Necromantes falarem e vê a Sereia se levantar e continuar em seu transe. Arya era derramada em um mundo repleto de rancor pelo seu acompanhante, quando ouve a voz do mesmo pedindo que se sente. Aquilo parecia a gota d'água, dentro de si, a Filha da Cacofonia tinha a certeza que Tristan só merecia a dor e o sofrimento e que deveria ser ela a autora desses acontecimentos.

Blair, a Príncipe: Eu preciso livrar New York desse problema, senhor Le'blon e...

Mas a Ventrue é interropinda pelo barulho de porta se abrindo. Um cheiro vindo das mais fétidas tumbas penetrou na sala, todos demonstraram incomodo por isso, uns mais do que outros. Do lado de fora entrou um homem de um pouco mais de 1,50m coberto por trapos e mais trapos que deveriam ser suas roupas. Do corpo nada aparecia a não ser sua cara enrrugada e horrenda. Se aquilo não fosse um Nosferatu, não seria mais nada.

Blair, a Príncipe:
Pelo visto Hector mudou de ideia, não foi? Veio se juntar a nós, senhor Gordon?

O homem começou a falar uma língua esquisita para as três visitas, mas que Blair parecia entender. Parecia alguma extensão antiga do Latim ou algo parecido. Até Arya que estava observando a sala parou para observar o desenrolar daquela indecifrável conversa.

Enquanto isso, os Necromantes mergulhavam em lembranças. Hector Gordon não era um nome desconhecido para eles, mais para Tristan do que Steven. Nas reuniões em Veneza Tristan se lembra de ouvi muitas vezes o nome desse Nosferatu, que ele tinha uma ligação com o clã Giovanni e que ele era tão bom com a arte dos Mortos quanto qualquer outro Membro da própria família criadora das Linhas, além de fornecer uma gama incrível de defuntos importantes para os estudos dos Aziani do clã [Steven, considere que o seu personagem apenas sabe que o Nosferatu tem uma forte ligação com a casa dos Necromantes].

Finalmente, eles voltaram a falar normalmente.

Hector Gordon:
Tristan Thorn, eu já conversei muitas vezes com Havalov e ele me comentou sobre você. Refugiado em Valentine, não é? - ele olhava pra Tristan, voltando agora para Steven - Senhor Le'blon, eu realmente nunca ouvi falar de você, mas pelo que vejo tem um potêncial imensurável!

Hector olha para Arya mas nada diz, apenas sorri com aquela boca horrenda, o que faz a Sereia segurar uma cara de nojo. Então, Blair volta a falar.

Blair, a Príncipe: Bem senhor Thorn e senhor Le'blon, caso vocês não saibam Hector é o último elo que seu clã possuí nesta cidade. Os negócios dele com vossa Família são antigos, antes de vocês serem Abraçados. Continuemos então...

Mas novamente a Príncipe é interrompida pelo Nosferatu, aquilo parecia ser compreensível por parte dela como se conhecesse aquele Membro há muito tempo. Hector dá uma tossida para anunciar que queria falar.

Hector: Senhorita Hoffman, o tempo é curto! Eu me dei o prazer de visitar o Mundo dos Mortos logo que anoiteceu e percebi que algo muito importante está para acontecer. Deixemos esses jogos de interesse para depois, aquele imaculado Malkaviano será o meu Escravo e tenha dito isso!

O Nosferatu fez o silêncio se instalar naquela sala, ele parecia não se importar com prêmios ou coisas parecidas. Ele parecia querer pegar Ômega a qualquer custo, será que uma velha desavença esteja para ser acertada?


@ WILLIS DEGRAW - 2 de agosto de 2006 - 00:15 - Cidade de New York


Estacionado nas proximidades do grande edifício nova iorquino estava o Gangrel a espera do seu novo alvo. Willis não sabia se esperaria muito ou se logo a "vítima" apareceria. Ele olha para o relógio e percebe que já era um novo dia e que a madrugada se iniciava.

O fardo do Gangrel seria esperar ali, naquele carro. Sem movimento. Era difícil para ele, afinal era um Filho de Ennóia e como tal era um viajante, mas sabia que era necessário.


@ TOM LYNK - 2 de agosto de 2006 - 00:15 - Monchuck, proximidades de New York


Rastros de um Insano (Crônica Oficial) - Página 2 Helena

Augustinne Flaybay, Malkaviana leitora de cartas.

O Malkaviano optou por uma aproximação vagarosa e lenta, não queria assustar uma já assustada cainita. De fato, Augustinne lembra de Tom vagamente pois fixa seu olhar nele quando passeava amis uma vez com seus olhos pelo bar.

Augustinne: Sim, sim. Você deve ser... o Tom, estou certa? Mark me falou sobre você...

O Malkaviano esboça surpresa, na sabia que aquela mulher participava do círculo de "amizades" de seu senhor. Muito menos que ele tinha falado sobre ele.

Mas a jovem dos cabelos desgrenhados convida o Malkaviano a sentar-se na mesa, ela bebia o que parecia ser Vodka misturada com Tequila, chegando a oferecer para ele.

Augustinne: Muito estranha essa noite, não acha? Eu andei falando com as minhas cartas e elas não me disseram coisas muito legais...


@ RALPH KNUT - 2 de agosto de 2006 - 00:15 - Cidade de New York

O Assamita tinha um dos ouvidos posto sobre o celular enquanto caminhava em direção a cozinha para perceber que seu estoque de sangue estava quase no fim, mas tinha uma quantidade boa para mais algumas semanas. Semanas calmas, é claro.

Ele pega uma das bolsas e rasga com as presas, derramando o delicioso e desejado líquido vermelho-vinho [ + 1 ponto de sangue]. Quando o saco se esvazia, Ralph percebe que álguem atendia do outro lado da linha.

Desconhecido: Alô, quem é? Ah, você deve ser o tal de Ralph que a Anneshua me falou. Pronto para passar por um verdadeiro teste?

Quem seria Anneshua? Seria esse o nome de sua senhora, realmente, "Shiva" não era muito comum. Os pensamentos do Assamita se contorciam em desejos, a sensação de ver o sangue jorrar de um corpo dava a ele a satisfação de um sorriso no rosto. Bastava aceitar.


@ CAMUEL LE BOURSIER - 2 de agosto de 2006 - 00:15 - Monchuck, proximidades de New York


O carro acelera um pouco e em alguns minutos John estaciona o veículo no primeiro hotel que encontra, logo na entrada da cidade. Nada de interessante passava no rádio, pelo visto as confusões só ocorriam para os Membros.

O Tremere abre o envelope e nele encontra dois telefone, sendo que um deles estava sem o nome. No que estava indentificado, o nome Augustinne Flaybay era grafado em letras prateadas. Mas havia mais um papel no envelope, na verdade uma foto do visual da cidade de Monchuck e com algo escrito com caneta no verso.

"Esta é uma foto tirada por Joseph na última noite em que se contactou com a Capela. Deve ajudar!"
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Mensagem por Degraw Qua Jan 19, 2011 10:12 pm

O relógio mostrava para o caçador que o novo dia começava... Talvez anunciando também uma longa madrugada a espera de qualquer contato com seu alvo.

“Será que já saiu?”
*A duvida residia na mente do cainita, aquela era sua única pista quente, mas quem garantia que o alvo ainda estaria ali?

Só restava esperar até antes dos primeiros raios de sol, teria no mínimo algumas longas horas de tédio dentro daquele automóvel.

Enquanto esperava o caçador resolvia rever tudo mentalmente que tinha descoberto até aqui sobre seu alvo, pensava que talvez fosse bastante difícil se aproximar da pessoa, afinal era alguém importante... Devia ter alguns seguranças...

E o contratante? Que pessoa estranha... O ódio... que ouviu na voz eletrônica, o que o alvo fez para ele? Na mesma hora o gangrel interrompia aqueles pensamentos e lembrava que sua tarefa era apenas levar a pessoa até o contratante, o que aconteceria após isso não dizia mais respeito ao caçador.
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Mensagem por Pri Qui Jan 20, 2011 1:38 am

As badaladas de um relógio tocavam em algum lugar daquele andar, anunciando a meia noite. Já estavam ali há algum tempo e tudo o que ela havia conseguido era desgosto. Seguido dele, um apelo vinha de Tristan em um tom afável. Se tivesse um coração que batia, com certeza este estaria soprando o fogo da ira. Nem sequer direcionou seu olhar para ele, permanecendo onde estava. Em um local como Eliseo, que importava que Beauchene estivesse próxima? Quem se importava com a Odiosa, quando aquilo que amava em vida estava se tornando seu novo alvo de ódio e tristeza...? Beauchene tinha motivos para lhe causar sofrimento... Apenas através dele é que se tem a possibilidade de evoluir. Mas Tristan estava agora fazendo algo ainda pior... Escurraçava e exotava suas doces lembranças. Fechou os olhos ao mesmo tempo que cerrava os punhos. Se não bastasse toda aquela situação, a reunião estava encerrada e a Regente sequer havia lhe dito o motivo de também ser chamada com os dois Giovannis. Ela precisava se livrar do problema criado, e a cantora precisava sair dali e se livrar de seu próprio problema.

Se me dão licença. - foi a primeira vez que falou, desde a interrupção de Tristan. Sua voz encantadora, apesar do sutil tom de rancor, mantinha a doce melodia. Seus passos se direcionavam para a porta, quando a mesma se abria e por ela passava um homem que Arya imediatamente classificou como repugnante em sua mente. Aquele rosto era definitivamente uma ofensa à sua beleza e formosura! Era uma ofensa a qualquer arte...! Ficou absorta, o encarando enquanto ele conversava com a ventrue algo que ela não conseguia entender. Talvez fosse bizarro demais e ela apenas não conseguia se concentrar em sua fala, somente em sua aparência. E, como se não bastasse, ele lhe olhava. Aquilo que ele fazia era um sorriso ou uma careta...? Mas como sua educação mandava, direcionou a ele uma pequena reverência em saudação, logo após virando-se para os outros - Como a reunião cessou e aqueles que lidam com a morte estão combinando suas tarefas, irei me retirar. Monsieur Le'Blon e... Monsieur Gordon, foi um prazer... conhecê-los.

Caminhou para a porta, a não ser que Blair - e apenas ela - lhe interrompesse. Seus passos se tornaram apressados fora daquela sala de reuniões, em direção ao elevador que haviam usado para chegar ao andar restrito. Não admirou as obras de arte, como havia feito na entrada. Agora elas lhe pareciam sombrias demais para serem observadas. Somente o prazeiroso vitae lhe acalmaria naquela noite. Somente causar o sofrimento a faria sentir-se... revigorada. A primeira coisa que fez ao chegar ao elevador foi desligar o celular que havia em sua bolsa. Não queria que ele lhe enconrasse naquela noite. Que morresse em preocupações com Beauchene. Em seguida, apertou o botão para o térreo, aguardando (im)pacientemente a sua chegada.
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Mensagem por Tom Lynk Qui Jan 20, 2011 3:08 am

Eu seguia aquela cainita,ate a mesa e me sentava observando-a com bastante atençao.Em meio aqueles humanos todo,ela se destaca por sua cor pálida e seus cabelos desgrenhados”Interessante,agora entendo porque permaneci nesse lugar”
,sentamos na mesma mesa em que eu estava,ela bebia algo e me ofereceu:

Não, obrigado.Sim eu sou Tom.E entao, quer dizer que você conhece Mark?Posso saber de onde você o conhece?Tem visto ou tido noticias sobre ele?Cartas..Voce disse cartas?Como assim “elas não lhe disseram coisas legais”,pode me explicar melhor isso?O que elas te disseram?
Eu continuava fixado nos olhos da cainita,sem saber o que a noite me reservava,algo me guiou ate ali.Seria a presença dessa malkaviana?Sera que o que ela viu nas cartas seria algo a meu respeito,ou a respeito de Mark?Algo estranho esta acontecendo,e a curiosidade de saber o que ela tinha visto nas cartas me intrigava,Lembro muito pouco sobre ela,talvez não seja a meu respeito,talvez sim..
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Mensagem por Ralph Knut Qui Jan 20, 2011 9:45 pm

- Sim sou eu, Ralph. Com quem falo?

Ralph caminhava em direção a porta de sua casa e a abria enquanto falava com o Desconhecido no celular.

- E então, como e aonde será este teste?

" O que será que vou ganhar com isto? Aonde deve ser isto? Quem deve estar falando comigo? O que devo fazer? Terei companhia? "

Ralph não conseguia se concentrar enquanto pensava em mil coisas e falava ao telefone ao mesmo tempo. Ele já ia em direção ao seu carro enquanto falava no telefone.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui Jan 20, 2011 11:37 pm

- Blair, ora, eu vim, subitamente, pela curiosidade. Meu interesse se inflama, como de praxe, dependendo do quão lucrativo as coisas serão – respondeu, com cortesia e voz amena.

Observa a retirada de Arya e abria um sorriso interno. Com o passar dos séculos, além de malícia e sagacidade, o imortal virou especialista em desconstruir a psique alheia, desmantelando mentes e aniquilando vontades. Contudo, a situação, não era o caso – apesar de parecer. Não desviou o olhar para acompanhá-la, afinal, a retirada dela, era o que Tristan queria e tudo saiu conforme o plano. Manipulou-a de tal maneira, simplória, simplesmente para a Sereia sair dali, xeque-mate.

Aliviado por livrá-la daquela situação, finalmente, poderia desatar mais uma parte do nó. Audaz, já esquadrinhava várias hipóteses diferentes para seguir, cada variável apresentava um atrativo distinto, mas, apenas quando várias repartições da mesma lógica se unissem, no final, era o resultado para “aceitável”, ao menos na mente do vampiro. ”Não temos mais peixe pequeno aqui, é hora de apresentar a segunda parte do plano para a Ventrue. Xeque! – pensou, praticamente eufórico nas idéias e blasé na expressão facial. Era como um iceberg com uma centelha ardente no núcleo.

Sem impedimentos, restavam Blair e ele. A astúcia, escancarada naquele sorriso dúbio, era contrastada com sedução e ímpeto. Tristan se assemelhava a um dragão, majestoso, sagaz, sedutor, autoritário, arrogante e lotado de ego, usava o maldito ego para lhe impulsionar, como um combustível vicioso da morte. Algo doentio. Levantou-se da poltrona, circulando a mesa da Princesa; a aproximação era fugaz, entretanto, audacioso, agressivo e salutar. Mas não tinha a intenção de ficar colado nela, a intenção era um tênue contato, o suficiente para tocá-la, caso esticasse o braço. Xeque.

- Temos um acordo. Quando terminar o favor, conversaremos sobre teus dividendos – decreta ele, esboçando um leve sorriso. Estendeu a mão, acariciando o rosto dela, deslizando os dedos pelo cabelo da regente. Tal gesto era um teste, teria Blair frieza necessária para suportar aquilo, ficando imóvel e mostrando porte de Sangue Azul? Ou ela reagiria com receio, não permitindo o contato? Não importando as opções, Tristan venceria o joguete. Porém...

Quando alisou o cabelo de Blair – ou não, para o caso dela refugar, a sensação de vitória era plena, mas fora debelada. Um ser fétido adentrava no recinto. Quem ousaria? Desviou o olhar, fazendo questão de manter a posição – certamente muito desconfortável, para Blair, numa proximidade quase íntima, como se fossem amantes. Sorriu, ao reconhecer o sujeito, dando a entender que ele atrapalhou um momento terno, obviamente, não passava de sarcasmo fino. Recuou alguns passos, voltando à posição original, com a leve diferença que dava de ombros para a Princesa, não queria que ela visse as expressões a seguir.

- Hector Gordon! Você morreu e veio me servir como Inquieto? – ironizou, dando duas risadas singelas. Era uma piada comum, principalmente pela ala inglesa da Família. - Sir Gordon*... Devo confessar-lhe: é uma imensa surpresa lhe encontrar no Novo Mundo, nunca imaginei que teria interesses nesse... Nesse local – concluiu, deixando escapar um descuido no sorriso que apenas ele perceberia, já que estava de costas para Steven e Blair, no momento.

Ultrajante! A pólvora do ódio consumia Tristan por dentro. Que afronta era aquela? Um ancião Nosferatu, abrigado pela Família, aparecer no Novo Mundo? Imperdoável, sentia-se rebaixado, humilhado e pisado. A entrada do monstro parecia providencial, como se a vadia Ventrue tivesse apertado um botão por debaixo da mesa, coincidência demais. ”Não existe acaso no Mundo das Trevas... Que entrada mais oportuna, o que planeja, Hector? Realizando uma tarefa tão baixa para o teu cacife? A peça não encaixa, sinto uma atmosfera torpe aqui” – refletiu, sem deixar transparecer. O sorriso foi mantido na face, não foi falsidade, não necessariamente, afinal, estava feliz, talvez por sorver alguma coisa de Gordon, no futuro. Contudo...

- É uma honra revê-lo. Aprecio tua consideração, principalmente pela memória do meu Senhor. Não sei se sabe, mas ele foi destruído há algumas décadas, vítima de uma emboscada Setita – afirma ele, friamente. - Apesar de já ter me comunicado com ele algumas vezes, faz alguns anos que não nos falamos. Já que o senhor está aqui, caríssimo Gordon... – revelou um olhar ambíguo, desviando-o para Blair, neste caso, teve que virar o rosto para trás. - Acho que o meu primo aqui, Steven, e eu, não vamos nos opor em unir forças contigo e resolver o caso que instiga Nova Iorque – decretou, revelando alguma paixão nas sóbrias palavras. Deu dois passos para o lado, ao ponto de ficar visível para todos na sala. - Enfim, o tempo urge! Estou pronto pra agir e... Blair, doce Blair, depois conversamos sobre a compensação, afinal, não sou da Camarilla – finalizou, deixando nascer um sorriso estranho, estaria ele provocando ou seduzindo? Feliz ou sarcástico? A difícil compreensão dos multifacetados sorrisos de Tristan era trabalho para os mais hábeis analistas de sentimentos.

---
*. Sir: Apenas desejou ser respeitoso. Não que Gordon seja coroado Sir pela Rainha do Reino Unido.

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Mensagem por Shirou Sex Jan 21, 2011 6:22 pm

Camuel olhava o papel sem entender o por que de um telefone sem nome, mas não era o momento de entrar em um de seus pensamentos conspiratorios, pegava o celular e logo tratava de ligar pra Augustinne!

- Boa noite Augustinne, eu sou Camuel, fui enviado pela Capela de New York e a senhorita Sabrinne me passou o seu contato para que me ajuda-se a resolver o desaparecimento de um dos nossos membros! Quero saber se podemos nos encontrar ainda está noite ou se isso será possivel apenas na proxima?
Camuel aguardava a resposta e logo após (se negativa) - Entendo, então amanhã logo no inicio da noite venha ao meu hotel [endereço do hotel] pos desejo informações sobre a cidade e seus membros! (se positiva) - Estou no hotel [nome do hotel e seu endereço], estou a sua espera!
Camuel só então descia do carro e seguia para a recepção, para então se registrar e se acomodar em um quarto

- Boa Noite! Desejo um quarto para casal e outro para solteiro, mas que sejam um ao lado do outro! Me chamo Camuel ambos os quartos ficaram em meu nome! Uma pessoa vira ao meu encontro desejo que lhe mande ao meu quarto e me avise sobre a sua chegada Camuel pegava a chave do quarto e seguia com Sophie para o quarto de casal e logo ao entrar organizava as coisas deixando os seus livros em lugar facil e quardando as poucas pessas de roupa que trouxe e começava a realizar um ritual de proteção [realizarei o ritual até todas as janelas estarem "protegidas" Ritual de Proteção Contra o Sol e logo após Ritual de Proteção da Madeira, irei me concentrar nos dois rituais pelo tempo que levar Very Happy]
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Mensagem por Steven Le'Blon Sáb Jan 22, 2011 9:41 am

Steven observava a bela Blair quando um pequeno bip de seu relógio o tirou do transe. A noite havia começado. Agora era hora da festa, hora de suas práticas, hora de sua refeição. O necromante, contanto, não estava em casa. Ela havia viajado milhares de quilômetros para encontrar esse ser que estava a sua frente. Sua rotina havia sido quebrada, apesar de que Le'Blon nunca teve uma rotina. Sua emoção da não-vida era conhecer os locais, conhecer as pessoas e principalmente estudá-las. Não importava sua seita, não importava seu clã, apenas importava qual indivíduo.

Para sua pergunta, a regente apenas esboçou uma leve frase que fizeram um fino sorriso sair do lábio do Giovanni, que logo em seguido consentiu com um aceno positivo da cabeça.

Blair, a Príncipe: Eu preciso livrar New York desse problema, senhor Le'blon e...

" Isso era tudo que eu precisava ouvir, Senhora de Nova York. Agora tudo parece estar muito mais interessante. "

Em sua mente, Steven já traçava as metas do jogo que se iniciara ao colocar os pés naquele aposento. O Giovanni esboçou um sorriso e então percebeu que a senhorita Bltyhe abandonava a reunião. Em sua mente, Steven começava a traçar planos para aquele ser, afinal, era raro verem pessoas como ela. O necromante se virou para falar algo quando a porta se abriu de uma única vez. Um clima totalmente diferente se instalou na sala, deixando o Giovanni lembrando de seus tempos em Veneza, quando aprendia a trabalhar com os mais distintos cadáveres. Daquelas portas um ser horripilante entrava, se dirigindo primeiramente a Blair.

" Que dialeto é esse? Esse homem, com certeza é poderoso, mas o que faz ele aqui??"

Blair, a Príncipe: Pelo visto Hector mudou de ideia, não foi? Veio se juntar a nós, senhor Gordon[/color]

[color=cyan]"Hector... Hector Gordon. Esse ser me parece familiar. Seja quem exatamente for ele, esse cainita exala cheiro de morte a seu redor. Lembro-me de alguém dessa estirpe em Veneza. Um ser poderoso que sabia de nossas artes... Mas o que ele está fazendo aqui?

Steven olhou atentamente aquele homem e escutou perfeitamente suas palavras.

Hector Gordon: [...]Ele olhava pra Tristan, voltando agora para Steven - Senhor Le'blon, eu realmente nunca ouvi falar de você, mas pelo que vejo tem um potêncial imensurável!

Steven abriu um largo sorriso. Nunca fora de seu feitio querer ser conhecido. Pelo menos, essa ambição ainda estava fora dos planos do necromante. Um dia, quando tivesse o conhecimento necessário, ele faria sua não-vida famosa, mas isso apenas os fantasmas do futuro poderiam dizer.

- Senhor Gordon, é um prazer conhecer tal pessoa. Há muito que já ouvi falar do senhor. Espero que possamos nos unir para essa tarefa. Disse com uma expressão de sorriso no rosto

- Hector Gordon! Você morreu e veio me servir como Inquieto? – ironizou, dando duas risadas singelas. Era uma piada comum, principalmente pela ala inglesa da Família. - Sir Gordon*... Devo confessar-lhe: é uma imensa surpresa lhe encontrar no Novo Mundo, nunca imaginei que teria interesses nesse... Nesse local

Steven observou o comportamento que Tristan estava tendo. Aquela 'jovialidade' com Hector dizia que algo havia de errado naquelas palavras, algo que Steven tentava, aos poucos, descobrir. *

Hector: Senhorita Hoffman, o tempo é curto! Eu me dei o prazer de visitar o Mundo dos Mortos logo que anoiteceu e percebi que algo muito importante está para acontecer. Deixemos esses jogos de interesse para depois, aquele imaculado Malkaviano será o meu Escravo e tenha dito isso!

O olhar da Steven se fechou um pouco, como se seus pensamentos quisessem gritar com ele. Qual seria o interesse de Hector naquele ser? O que ele realmente viu ao visitar o mundo dos mortos? Qual sua real intenção?

- Faço minhas, as últimas palavras do senhor Thorn. Juntaremos nossas forças para "estudarmos esse ser"Disse as últimas palavras com o tom máximo de ironia possível- Quanto aos favores, nós conversaremos numa hora mais oportuna, certo senhorita HOffman?]Dessa vez o olhar que Steven lançou para a regente não tinha o carisma de sempre, mas sim um leve aviso de que ele SERIA recompensado depois, caso contrário a príncipe teria muitos pesadelos com fantasmas...

Steven terminou com um sorriso no rosto.

- Precisaremos de um ou mais objetos pessoais de Ômega, senhorita Hoffman. Quanto mais importante, melhor. E claro, um lugar para começarmos tudo.

Terminou Steven observando os outros na sala.

## off: * ) Percepção+empatia para ver se Steven consegue perceber o quanto Tristan está irritado por dentro, para assim poder trabalhar melhor a personagem##
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Jan 22, 2011 1:13 pm

Complemento ~ Tristan Thorn: As Mil Facetas: Máscaras. Uma das especialidades do imortal, usava e abusava delas, como se fossem roupas. As trocava constantemente, sendo levemente confuso identificá-las, ao menos para um observador mediano. Contudo, o Giovanni nunca deixa transparecer, tua face, geralmente, sempre expressa o que ele quer¹.

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¹. Manipulação + Expressão: Eu só postei novamente para constar que o Tristan não age de acordo com o que pensa. Ele sempre tenta ocultar ou camuflar os próprios sentimentos. Por isso citei esse teste, que deve ser resistido com o Steven. Como se os dois lutassem na mente um do outro, tentando remover as barreiras. Quem venceria? Eis a questão.

Tristan Thorn
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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Jan 22, 2011 9:42 pm

@ TRISTAN THORN E STEVEN LE'BLON - 2 de agosto de 2006 - 00:30 - Cidade de New York

As aproximações que Tristan fizera foram perigosas, ele não sabia a real força que aquela Ventrue tinha. Mas os movimentos do Necromante fizeram com que Blair nem sequer interrompesse a "fuga" de Arya que saiu logo depois que Hector entrou.

Blair parecia que ia comentar quando ele encostou a mão sobre sua pele gélida, mas Hector já se fazia presente chamando a atenção do Necromante para si. Steven olhou para Tristan tentando encontrar alguma nele, mas apenas percebeu a sua "alegria" de ver o Nosferatu [Teste de Percepção, Falha].

Hector Gordon:
Foi uma perda enorme para a Necromancia, Havalov era digno de manter a arte que dispunha, ao contrário de muitos - ele sorriu - Ainda mantenho contato com grande parte dos Giovanni que já viraram pó! Talvez vocês façam parte da próxima "reuniãozinha" se não conseguirem sair dessas vivos...

O Nosferatu soltou estéricas gargalhadas que mais pareciam urros. Aquilo chegou a amendrotar até mesmo Tristan e Steven, aquele ser emanava algo de si muito esquisito. Mas Blair não pareceu se incomodar, muito pelo contrário, tinha um leve sorriso no rosto.

Blair, a Príncipe: As compensações podem ser tratadas depois do serviço, como queiram. Em relação aos objetos, senhor Le'blon, acho que vocês terão que procurá-lo no antigo refúgio do Malkaviano. Tudo que pertencia a ele e estava neste prédio desapareceu, infelizmente o refúgio dele pegou fogo, mas algumas coisas podem ter sobrevivido. Hector sabe como chegar lá...

O Nosferatu assentiu com a cabeça, finalizando de vez aquela longa reunião. As despedidas ocorreram normalmente e os três se retiraram da sala da Príncipe. Do lado de fora, Hector disse:

Hector Gordon: Senhores, eu ainda preciso conversar em particular com a senhorita Hoffman. O endereço é este - ele tira um pedaço de papel surrado e rabisca algumas palavras nele, entragando a Tristan - sigam para lá e eu encontrarei a vocês o mais rápido possível!

Assim ele virou-se e voltou para a sala, trancando-a. A secretária já sorria diante deles.

Secretária: Me acompanhem até o elevador senhor Thorn e senhor Le'blon.


@ WILLIS DEGRAW E ARYA BLYTHE-
2 de agosto de 2006 - 00:30 - Cidade de New York

Arya atravessara todos os caminhos que fizera para chegar ali, o mesmo homem que levara eles até o elevador despediu-se dela, mas a Filha estava com tanta raiva que apenas assentiu com a cabeça e continuou o seu caminho para fora do Empire State.

Os pensamentos dela estavam à mil, o ódio e a vontade de fazer alguém sofrer nasciam dentro dela, mas ela precisava saber como iria sair dali. A limousine que levara ela com Tristan até ali fora alugado pelo Necromante. O único meio seria chamar um táxi.

Enquanto isso, Willis permanecia impaciente do outro lado da rua, dentro do carro entregue para ele por seu contratante. Ele observa a beleza encarnada saindo do altíssimo prédio, meio perdida, sem saber o que fazer.

Degraw observar mais atentamente. A mulher (Arya) parecia realmente decidindo o seu rumo.


@ TOM LYNK - 2 de agosto de 2006 - 00:30 - Monchuck, proximidades de New York

Augustinne olha para ele e arquea uma das sombrancelhas, fazendo um sinal para que parasse.

Augustinne: Vamos com calma, Tom! Minha cabeça está muito confusa hoje: Sim, eu conheci Mark faz alguns anos neste mesmo bar e não, eu não vejo ele a algumas semanas. Tom, as cartas são minhas amigas e me confideciaram que alguém está para despertar, talvez aqui em Monchuck ou em outro lugar próximo, mas que está para despertar ele está!

Os olhos de Augustinne tomaram um "quê" de insanidadE, ela parecia preocupada com o que iria acontecer. Mas o seu telefone toca e ela atende [Considere as falas de Augustinne na sessão destinada ao CAMUEL].


@ RALPH KNUT -
2 de agosto de 2006 - 00:30 - Cidade de New York

Desconhecido: Me encontre nas docas, Assassino. Lá você encontrará a resposta!

O telefone fica mudo, Ralph já estava dentro do seu carro mechendo no GPS para encontrar o endereço das Docas. Segundo o aparelho a rota mais próxima demoraria meia hora. Pra descobrir o que lhe aguradava ele teria que seguir até lá.


@ CAMUEL LE BOURSIER -
2 de agosto de 2006 - 00:30 - Monchuck,
proximidades de New York



Um silêncio do outro lado da linha perdurou por alguns segundos, mas logo uma voz rouca e feminina respondeu.

Augustinne: Então pelo visto os feiticeiros já fora atingidos, bem que as cartas me falaram que isso aconteceria!

Camuel não entendia muito do que ela falava, mas pelo visto ele tinha ligado para o número certo.

Augustinne: Estou com um irmão de clã no Manilla's Bar, talvez eu passe ai com ela esta noite, sem compromisso pois o destino está uma loucura por essas noite! Até, senhor Camuel.

E assim ela desligou o telefone, restaria ao Tremere esperar a mulher e o seu acompanhante. Ele então sai do carro e segue para o interior do hotel para fazer reservas de quartos. Tudo preenchido, a recepcionista entregou duas chaves para ele.

John permaneceu no quarto de solteiro enquanto Camuel e Sophie foram para o de casal. Lá ele organizou suas coisas, Sophie sentada na cama.

Spoiler:

Camuel, mesmo sabendo que ainda faltavam cerca de 5 horas, já começou a proteger o seu refúgio provisório. [- 1 ponto de sangue] Camuel começa a cantarolar versos em Latim enquanto abria um corte na palma de sua mão esquerda. Logo que o sangue se prostou ele seguiu para a primeira janela, ainda cantarolando, e desenhou o símbolo que regia o ritual na parte superior da janela. Ele repetiu a mesma coisa na outra janela que o quarto possuía.

O ritual levou uma hora para ser finalizado e assim o local estava protegido. Mas Camuel achou necessário mais um ritual, a Proteção Contra o Mal da Madeira seria importante para ele, mesmo sabendo que seria anulado ao nascer do sol.

Ele fez o círculo ao chão do assoalho do quarto com serragem, e permaneceu em cânticos por mais uma hora...

OFFGAME: Camuel, com os dois rituais você totalizaria 2 horas direcionados a ele. No caso, voltaria a ativa somente quando o relógio marcasse 02:30. Boa sorte na espera!
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Mensagem por Pri Dom Jan 23, 2011 12:30 am

Diferentemente da chegada, a sereia mantinha-se em silêncio fúnebre. Para que havia ido até ali? Pura perda de seu precioso tempo e alguém com certeza pagaria por aquilo. A Camarilla roubava cada vez da não vida dos independentes, fazendo-os passar por situações inúteis. Tristan deveria estar rindo por dentro, pela sua inuilidade e passividade...! A imortal cerrou os punhos e os olhos, a vontade de gritar aumentando sedenta em sua garganta. A revolta de uma menina mimada, ele deveria pensar. Pois agora ele veria quem era aquela menina mimada...

O mesmo senhor que os recepcionara na entrada estava na porta do elevador quando este finalmente chegava ao térreo. Arya apenas o encarou com o semblante fechado, quase lhe mostrando as presas ferozmente. Seria um bom pagamento, desrespeitar as sagradas leis da Camarilla em seu próprio Elíseo. Seria algo que lhe faria rir por meses, jorrar sangue naqueles belos carpetes... Uma tonalidade intensa e que deveria estar decorando todas as paredes. Imaginava o quão viva aquelas estátuas se tornariam com o sangue escorrendo por seu mármore branco... E, ao final de seu pensamento, ela sorriu. Saiu para a rua, o ar noturno acariciava sua pele.

Enfim, a liberdade. A limosine de Tristan não estava mais ali, mas não se importava, era melhor assim. Começou a caminhar devagar pela calçada, tomando qualquer direção que soubesse estar movimentada (embora a própria rua do edíficio devesse estar repleta de pessoas). Seria esta sua decisão da noite: vagar em busca de alguém para lhe satisfazer sua sede. Uma atitude leviana, porém nada mais lhe agradaria... Talvez apenas ver seu aliado a seus pés... E, mais uma vez, o mesmo sorriso repleto de luxúria aparecia em sus lábios pela segunda vez em pouco tempo. Um pb, um bar ou uma casa noturna seriam locais perfeitos para procurar, e ia em busca de um que lhe agradasse.
Pri
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