Vampiros - A Máscara
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Frias Noites em Denver

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Mensagem por Abigail Qui maio 16, 2019 7:02 pm

Ignus




Troy saía do carro com uma dívida que jamais seria paga. O taxista confiara em cada palavra daquele estelionatário morto vivo, que agora ajeitava seu fino traje e observava o refúgio de seu alvo. Um imponente prédio residencial de alta classe. Com porteiro e entrada para garagem. Pelo menos é o que ele podia ver dali, do lado de fora. Algumas pessoas passavam próximo do vampiro e inconscientemente desviavam do Ventrue que estava entremeado nas trevas da noite. Neste instante o seu telefone tocava. Uma surpresa. Era o número de Larassa. Ele nunca ligava. Raramente ligava.

- Se te conheço imagino que esteja estudando aquele caso. No entanto, temos algo mais urgente e preciso de seus préstimos. Um idiota apareceu na TV local marcando um duelo com um integrante de nosso clube. Ao que parece eles se conheciam antes desse sócio se tornar um de nossos irmãos. Acredito que o forte elo de ligação entre eles poder fazê-lo ir até o local, o time adversário e outros clubes poderão estar esperando por ele e com isso, corremos o risco de ter nossas informações roubadas. Troy, preciso que vá ao local e assegure-se de que Lionel não chegue à praça Central de Denver. Use seus homens e mate-o se ele aparecer próximo da praça. Mas cuidado! Você sabe que "todos" estarão lá. Eu também estou indo.

Larassa parecia preocupado e aparentemente tinha urgência no pedido.


Última edição por Rian em Qui maio 16, 2019 8:46 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Qui maio 16, 2019 8:43 pm

Troy saía do carro com uma dívida que jamais seria paga. O taxista confiara em cada palavra daquele estelionatário morto vivo, que agora ajeitava seu fino traje e observava o refúgio de seu alvo


"Ele devia se sentir feliz por eu não ter me limitado a sair sem pagar em vez de tê-lo feito me entregar o dinheiro que ele tinha. Ou algo pior."


Um imponente prédio residencial de alta classe. Com porteiro e entrada para garagem. Pelo menos é o que ele podia ver dali, do lado de fora. Algumas pessoas passavam próximo do vampiro e inconscientemente desviavam do Ventrue que estava entremeado nas trevas da noite.


"Se há um porteiro eventualmente tem de haver trocar de turno. Eu posso apanhar esse sujeito quando ele saísse e amanhã aparecer como substituto dele. Com um pouco de ofuscação eu poderia ate mesmo 'ser' ele. A partir daí eu teria acesso irrestrito ao prédio. Poderia checar sem pressa as caixas de correio para localizar meu alvo. Muito provavelmente teria até acesso ao circuito de câmeras."


Neste instante o seu telefone tocava. Uma surpresa. Era o número de Larassa. Ele nunca ligava. Raramente ligava.


Larassa utilizar seu número em vez dos métodos usuais e à prova de interceptação sugeria que algo urgente aparecera.

Afastando-se do alvo Troy atende o telefone apreensivo.


- Se te conheço imagino que esteja estudando aquele caso. No entanto, temos algo mais urgente e preciso de seus préstimos. Um idiota apareceu na TV local marcando um duelo com um integrante de nosso clube. Ao que parece eles se conheciam antes desse sócio se tornar um de nossos irmãos. Acredito que o forte elo de ligação entre eles poderá forçar a lavagem cerebral que fiz em sua cabeça, ele poderá ir até o local, o time adversário e outros clubes poderão estar esperando por ele e com isso, corremos o risco de ter nossas informações roubadas. Troy, preciso que vá ao local e assegure-se de que Lionel não chegue à praça Central de Denver. Use seus homens e mate-o se ele aparecer próximo da praça. Mas cuidado! Você sabe que "todos" estarão lá. Eu também estou indo.

Larassa parecia preocupado e aparentemente tinha urgência no pedido.


-Entendido. Troy fala pouco por telefone, como imagina que Larassa preferiria.

O próprio Arcebispo iria atuar em campo? Aquilo era ainda mais inusual do que ele telefonando. Ao que lhe constava a última vez que ele próprio decidira ir para a linha de frente fora para resgatá-lo. A situação parecia realmente séria.

"Um desafio feito pela televisão. Isso significa que a Bastarda vai enviar agentes para lá. Isso talvez não seja tão ruim. Capturar alguns dos deles para interrogatório sempre pode ser útil. Mas não é apenas isso. Caçadores de bruxas provavelmente também vão se posicionar. Um barril desprevenido ou num combate justo não é uma ameaça de verdade, mas um barril que tenha preparado terreno e esteja ativamente nos caçando pode ser perigoso. Bem, não há muito que possa ser feito. Larassa me pediu para impedir que ele chegue ao local, mas deve haver uma dúzia de rotas para lá e não necessariamente Lionel estaria à mostra enquanto se desloca para o local. Vou mobilizar os rapazes para atender o pedido deles, mas eu próprio vou me desviar levemente da literalidade das ordens para ser mais eficiente."

Troy liga para Vanessa (ou caso não consiga falar com ela para Boris, Mike ou qualquer outro do Bando, nessa ordem) enquanto caminha para longe de onde estava. Caso consiga falar ele passará as seguintes instruções:

-Olá. Não sei se alguém aí estava vendo TV, mas temos um problema. Lionel surtou e desafiou em plena televisão um de nossos associados para um duelo na praça Central de Denver. Certamente nossos opositores e os agentes autônomos de costume estão cientes do ocorrido tanto quanto nós. Por conta disso eu acabei de receber ordens de cima para que interceptemos Lionel em seu trajeto para a praça e o eliminemos para evitar que ele possa ser capturado por forças hostis e revele informações sensíveis. Por favor mobilize os rapazes. Quero todo mundo com traje completo, alguma arma de fogo e pelo menos dois lápis de madeira. Levem um traje extra para mim. Caso haja tempo vou trocar de roupa. Se dividam em 2 carros, Vanessa no comando de um, Boris no comando do outro. e dirijam nos arredores da praça para tentar localizar nosso alvo antes de ele chegar lá. Caso avistem o alvo usem força letal e depois desapareçam. Na eventualidade de adversários perseguirem vocês dêem prioridade para fugir. Apenas caso não seja possível capturem ou matem eles. Tenham iniciativa e bom senso caso precisem tomar alguma decisão e não haja tempo de entrar em contato comigo. Boa sorte e nos vemos em campo.

Assim que deligas Troy procura aferir quanto ele se distanciara do alvo inicial. Ele queria ter pelo menos 5 ou 6 quadras de distância antes de adotar seu próximo movimento.

Quando se sentir seguro e sem niguém observando ele irá alterar seu rosto
{Ofuscação 3} ele irá caminhar até encontrar alguém sozinho entrando em seu carro. Quando encontrar irá {Presença 3} falar para a pessoa:

-Com licença, amigo. {Dominação 2} -Me entregue sua carteira e seu carro de presente, mas fique com seu cartão de crédito, caminhe três quadras, jogue seu celular fora, vá para a rodoviária, compre uma passagem para Miami, entre no mar e nade até a África. Tudo isso sem falar o que pretende fazer a seguir ou entrar em contato com ninguem com quem não precise falar para alcançar esses objetivos. -

Caso dê certo ele irá rumar para os arredores da praça central e estacionar a algumas quadras. Ele então irá se ofuscar para ficar oculto e analisar o terreno, procurando por um lugar privilegiado para observar sem que possa ser observado.



Códigos usados na ligação:
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Mensagem por Abigail Qui maio 16, 2019 9:06 pm

Ignus




Rapaz jovem, tinha menos de 25 anos, boa aparência, com uma sacola de bebidas na mão, um filho da puta mauricinho que devia estar indo pra alguma farra na casa de algum amigo. Estava estrando em Camaro branco nas proximidades de uma loja de conveniência. Ele se assustou com a chegada repentina de Troy. Ouviu o pedido do vampiro com toda atenção e obedeceu aos seus pedidos com presteza, fazendo um sinal positivo com a cabeça. Saiu caminhando a passos rápidos enquanto deixava o vampiro na direção de seu carro com 200 dólares no bolso.

Vanessa certamente já estaria a caminho, no entanto Troy chegaria primeiro. A praça era grande e o vampiro parava uma quadra antes. Ela tinha o formato circular, com um prédio municipal no centro, onde ficava uma biblioteca pública e a prefeitura da cidade. Certamente tinha um raio de aproximadamente 250m, somando 500m de diâmetro, tendo 4 grandes avenidas que terminavam na avenida que circulava à praça. Com certeza Lionel chegaria por uma daquelas 4 avenidas, agora qual delas que seria a questão. Pelo menos o Ventrue sabia que ele havia chegado antes do alvo, pois já estava próximo à praça. Ainda eram 21h, portanto faltavam 3 horas para o "encontro"... E agora?
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Mensagem por Winterfell Qui maio 16, 2019 11:23 pm

Mais que... Não obtenho uma resposta verbal, mas basta ter olhos... PORRA! Me oculto às presas pouco antes de Lionel/Lincoln se descontrolar, cedendo a besta.

Lincoln então explodia. Abria os braços e a boca, berrando como um touro selvagem:
- FUSÍIIIVEEEEEEEL! Aí estava a resposta se Lincoln o conhecia ou não. Aquele berro com certeza teria sido escutado noutro quarteirão.

Mil caralhos! Como contorno essa merda agora?! Disse a Larassa da fidelidade de Lincoln a mim (e por consequência também ao Sabá), não era necessário mexer na cabeça do brujah, mas no fundo, era conveniente a Larassa que fez o que queria e sabe-se lá quantos gatilhos implantou ao todo... PORRA! Se Lincoln recuperou mesmo a memória vai se sentir traído e nunca mais confiara em mim. Isso não pode estar acontecendo... O ‘devourers’ estava rachado antes mesmo de sua primeira vaulderie. Harrrrr! Que raiva! Que ódio! Vamos, foco! Foca agora Marko! Empurro meu próprio grito para o fundo da garganta, não o deixando sair e priorizando formas de conter o brucutu. Ele é um rolo compressor! Se não estivesse ofuscado certamente seria atacado e provavelmente até morto. Ele emergiu em um frenesi de raiva. Falando em raiva... escuto a porta sendo arrombada lá em cima. Franchesca nos abandonou por um mero recruta? É sério essa porra? Não que esperasse muita coisa dela, mas nos trocar por um recruta sem sequer 24 horas de não-vida completas é risível mesmo dentro dos padrões já baixos em que tenho Franchesca. Vou lembrar disso. Mas é algo para outro momento. Porra Lincoln. Foco no problema em frenesi na minha frente...

Como ele está em frenesi de raiva e atacara ao primeiro sinal de uma presa. Aproveito-me da distração gerada por seu ataque a TV e apanho o objeto mais próximo a mim (um porta-retratos, vaso decorativo ou coisa assim). Arremessando-o para o segundo andar em direção ao quarto em que Franchesca está com o ‘projeto de recluta’. (Minha intenção é que o barulho lá em cima desperte a atenção de Lincoln e consequentemente ele note o forte cheiro de sangue do quarto e também da própria Cria de Franchesca, embebida em sua última alimentação). Se ele se distrair lá em cima comendo, terei o tempo necessário para improvisar uma estaca.

Arremesso o objeto, de forma a tentar chamar a atenção de Lincoln para Franchesca e sua Cria lá em cima.

(Se o brujah subir, começando a se digladiar com os dois toreadores, vou aproveitar esse tempo para continuar a aumentar minha destreza e improvisar a estaca).
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Mensagem por Abigail Sex maio 17, 2019 12:08 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 04/13; Força de Vontade: 5/8 Vitalidade: Ferido Gravemente (agravado) (-2 d)
destreza +2

Marko estava próximo de um balcão, que dividia a sala e a cozinha. Era exatamente aquele balcão de granito em 1,5m de altura que separava ele do monstro que havia assumido o controle do corpo do Brujah. O cainita apanhava um copo em cima do balcão e ainda abaixado arremessava ele no andar de cima. O corpo quebrava na parede próximo à porta do quarto de Franchesca. O Brujah rosnava como um cão e subia as escadas usando rapidez. Marko teria pouco tempo. Provavelmente ele encontraria Franchesca e sua cria e mataria os dois em um tempo suficiente apenas para o Tzmisce arrancar uma perna de uma cadeira e passar a faca umas duas ou três vezes para tentar aproximar o toco em uma estaca. Marko via o momento em que Lincoln dava duas fungadas com o nariz no ar "farejando" o cheiro do sangue que vinha do quarto de Franchesca quando era interrompido por um som no andar de baixo. Jessy entrava pela porta sem saber o que estava acontecendo.
- Olá! Eeei! Quem quebrou a TV?!
Lincoln descia como um raio, fazendo uso da rapidez na direção de Jessy, que ainda não havia sacado o que acontecia ali.
- Eu tava vendo a liga de basq...
Ele não terminaria a frase. Lincoln o puxava pelo ombro com a mão esquerda e com a mão direita acertava uma patada na cabeça de Jessy. A parte compreendida entre a parte superior da boca e o crânio voava até na rua. A parte de baixo da boca, inclusive a língua falante do carniçal permanecia no corpo. Lincoln jogava o corpo do humano no chão, ali mesmo na entrada da casa, apoiando seus braços nos ombros da vítima, ficando de quatro como um cachorro e começava a comer o tórax e as vísceras de Jessy como uma hiena carniceira enquanto rosnava e grunhia igual a um animal.


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Mensagem por Winterfell Sex maio 17, 2019 12:56 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 04/13; Força de Vontade: 5/8 Vitalidade: Ferido Gravemente (agravado) (-2 d) destreza +2

A coisa primitiva apossada do corpo de Lincoln, age exatamente dentro do previsto. Um animal é justamente isso, um animal. Aos meus olhos um oponente racional é mais perigoso, mas claramente também não chego a subestimar o Brujah.

O brutus começa a farejar... Isso... tenha um bom jantar. Sorrio largamente, ainda que ninguém possa ver. Sinceramente se Franchesca sobreviver bem, se perecer... também não é uma grande perda. Começo a achar que estava melhor sozinho. Agora a estaca... Sem perder tempo pretendia já começar a preparar a arma mas...

Jessy entrava pela porta sem saber o que estava acontecendo. - Olá! Eeei! Quem quebrou a TV?! Lincoln descia como um raio, fazendo uso da rapidez na direção de Jessy, que ainda não havia sacado o que acontecia ali. - Eu tava vendo a liga de basq...
Ele não terminaria a frase. Lincoln o puxava pelo ombro com a mão esquerda e com a mão direita acertava uma patada na cabeça de Jessy.

Insensivelmente penso: Espero que tenha trago minhas coisas. Sem dar qualquer importância a vida do servo, que na verdade, está morto desde que mentiu para mim mais cedo e só não sabia disso ainda. Então até na morte você continua protegendo a Franchesca. Chega a ser risível. Um bem patético se inutilizando por uma proprietária tão patética quanto o bem, que amanhã já terá esquecido o nome dele. Afinal para todos os efeitos ele era o porco, morrendo literalmente como um porco. A estaca...

Enquanto Lincoln se delicia, vou me afastando silenciosamente, indo mais para a cozinha (meu lado do balcão) e começando a preparar a estaca o mais breve e silenciosamente possível. Com essa comoção na porta os vizinhos vão começar a ligar pra policia, mas ao menos a subdelegacia mais próxima está a 7km. O que nos dá mais algum tempo para contornar a situação.

(Vou gastar +1 Ponto de Sangue em Destreza)


E com a estaca preparada e ofuscado, vou começar a me aproximar de Lincoln novamente (de preferencia pelas costas), procurando uma brecha e uma melhor posição para atacar.
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Mensagem por Abigail Sex maio 17, 2019 1:08 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 03/13; Força de Vontade: 5/8 Vitalidade: Ferido Gravemente (agravado) (-2 d)
destreza +3


Marko não perdia tempo. Movia-se silenciosamente e começava a preparar uma estaca o mais rápido e sutil possível. Enquanto dava umas raspadas com a faca Lincoln às vezes parecia parar de comer as víceras de Jessy e colocava-se à escutar com sua audição, erguendo a cabeça e olhando para os lados, como se fosse um bicho. Marko não sabia dizer se era pelo barulho da faca na madeira ou se era qualquer outra som ambiente. Mas não podia demorar. Tinha um pedaço de pau com uma ponta mais ou menos pronta e iria daquele jeito mesmo. O Tzmisce aproximava-se a passos lentos de Lincoln tentando surpreendê-lo pelas costas.

Marko dava cada passo com cuidado e, zelando de cada passo e ele conseguia ficar bem próximo, às costas de Lincoln, sem que ele percebesse. Se o Tzmisce quisesse bastava agora afundar de surpresa aquele pedaço de pau no tórax do Brujah.

Spoiler:
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Mensagem por Winterfell Sex maio 17, 2019 2:02 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 03/13; Força de Vontade: 5/8 Vitalidade: Ferido Gravemente (agravado) (-2 d) destreza +3

Aperto minhas mãos com força ao redor da estaca, sentindo a tenção quase palpável e nossa janela de fuga cada vez menor enquanto seguro a estaca firmemente concentrado no que teria de fazer a seguir. Vai dar certo. Tem de dar certo...

Quase rezando ao ‘Mais Velho’ (ainda que seja ateu), desço em uma estocada única e violenta vitimando o coração de Lincoln. TOMBA CARALHO! Sem piedade, giro a madeira enquanto aperto sobre a carne, tentando ajudar a estaca a penetrar mais eficientemente e atingir o coração de Lionel. (Considerar a manobra emboscar e estar atacando pela retaguarda, além do gasto de +1 FdV para acertar a estaca no coração do Brujah e minha potência no dano).

(Caso seja bem sucedido): Vou chegar Lincoln para o lado e beber o que ainda for possível beber do porco rapidamente enquanto reviro seu cadáver em busca das chaves do carro e das fitas adesivas, me levantando ainda bebendo dele se necessário quando terminar de achar as chaves (+3 PdS) simulo uma nova aparência qualquer (ofuscação) e jogo Lionel no porta-malas do táxi com cuidado para não mover a estaca, subindo correndo para pegar minha mochila enquanto grito pelo segundo andar para ser escutado por Franchesca. – O que você esta esperando? Vem logo ou vou te deixar pra trás! (Se ela não se apressar vai ficar mesmo)... Em seguida vou a cozinha e preparo o gás pra explodir, saindo em seguida para o carro dando a partida e fugindo propositalmente pela região contraria ao subposto policial mais próximo (aquele a 7 km), para ter mais chances de não trombar com uma viatura pelo caminho enquanto tento me distanciar da região da casa e também já arrumar uma troca de carro (parando em um estacionamento por exemplo, para poder trocar o táxi por outro carro qualquer estacionado lá. Ou ainda estacionando na calçada ao lado de um carro e então migrando para esse veiculo).


Última edição por Winterfell em Sex maio 17, 2019 8:38 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Sex maio 17, 2019 4:34 am

Vanessa certamente já estaria a caminho, no entanto Troy chegaria primeiro. A praça era grande e o vampiro parava uma quadra antes. Ela tinha o formato circular, com um prédio municipal no centro, onde ficava uma biblioteca pública e a prefeitura da cidade. Certamente tinha um raio de aproximadamente 250m, somando 500m de diâmetro, tendo 4 grandes avenidas que terminavam na avenida que circulava à praça. Com certeza Lionel chegaria por uma daquelas 4 avenidas, agora qual delas que seria a questão. Pelo menos o Ventrue sabia que ele havia chegado antes do alvo, pois já estava próximo à praça. Ainda eram 21h, portanto faltavam 3 horas para o "encontro"... E agora?


Troy não tinha qualquer intenção de escolher um dos caminhos em particular e negligenciar os outros 3. O que ele poderia fazer para tentar interceptar o alvo ele já fizera, pois pedira para seus rapazes circundar o perímetro.

A bem da verdade, o Ventrue apostava que era mais provável que Leonel passasse por quem quer que estivesse  no caminho e chegasse ali. Havia muitas rotas possíveis então somente se ele fosse muito azarado ele cairia nas mãos de quem pretendia interceptá-lo.

Além disso, como estava perto do local e fora para lá rápido Troy acreditava que tinha uma boa chance de ser o primeiro jogador no local. Aquilo poderia dar a ele uma bela vantagem estratégica, fosse atacando outros elementos discretamente, seja sabendo onde eles se posicionaram.

Com essa linha de ação em mente Troy mantém sua Ofuscação e procura um bom lugar para observar sem ser visto. Ele pretendia ver quando qualquer outro elemento se aproximasse dali.
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Mensagem por Rebelk Sex maio 17, 2019 10:41 am

Rian escreveu:Franklin Oswald Walker; PdS.: 7/10; FdV: 7/7; Vit. machucado (-1) [/]
vigor +1
destreza +1
força +2


Encostava a pistola na cabeça de Franklin enquanto dizia:
- Vá pro inferno, demônio do cão!
Os olhos de Franklin podiam ver o dedo indicador do policial gordo pressionando o gatilho. Àquela distância, talvez, ele não erraria. O Gangrel podia sentir o  metal gelado da arma pressionando sua cabeça.

No exato momento em que o policial encosta a arma na cabeça do cainita ao fundo no radio podia se ouvir a musica:
Trilha sonora:

Ao cravar as presas no pescoço do policial o cainita experimenta a já conhecida sensação de êxtase quando o sangue é drenado para si. Naqueles pouquíssimos segundos se concentra apenas na sensação deixando de lado o fato de estar em pleno combate e é trazido de volta a realidade pelo cano que encosta em sua cabeça e pela frase: {- Vá pro inferno, demônio do cão!}

Ao sentir o cano do policial Franklin observa atentamente o dedo no gatilho e a iminência do disparo.

*Não tem como ele errar! Mais não vou deixa-lo me acertar... pelo menos não em cheio...*

O Gangrel usa milésimos de segundo para bolar um plano de ação que lhe causa-se menos danos.

E então age, usa seus dons de Caim e sua recém adquirida vitae para ativar sua arma mais mortal, antecedendo o próximo passo do combate. Faz então um movimento primeiro com a cabeça para trás e simultaneamente puxa consigo o policial imobilizado usando o peso dos dois para dar mais potencia ao chute que vai direto no saco do policial com a arma.

OFF: O foco é o chute mesmo que tenha q soltar o policial imobilizado.
1 pto de sangue para Garras
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Mensagem por Abigail Sex maio 17, 2019 10:55 am

Marko Cerveni Obertus, PS: 03/13; Força de Vontade: 4/8 Vitalidade: Ferido Gravemente (X) Torpor (/)



Marko tinha todas às condições a seu favor. O ductus só precisava agora empurrar aquela estaca até que ela atingisse o coração do bructus. Aproveitando-se da distração do Brujah, o ardiloso Tzmisce golpeava Lincoln com tudo que ele tinha. A estaca entrava em direção ao coração, atravessando as costelas do cainita que parava de se alimentar e berrava como um monstro sendo ferido. No entanto, Lincoln era enorme. Seu volume corporal era bem acima da média. Talvez se fosse um vampiro de tamanho normal pode ser que Marko teria conseguido. Mas não com Lincoln que prontamente ficava de pé e avançava na direção de Marko.

Uma fera indomável com olhar de sangue que agora desejava destruir seu atacante acima de qualquer coisa neste mundo. A estaca fincada nas costas do brucutu deixava-o com uma aparência ainda mais medonha. Parecia um dragão, um monstro, uma coisa, um franksteine. A fera, movida pela velocidade sobrenatural acertava um soco no peito de Marko. O punho de Lincoln fechado preenchia quase todo o tórax do Tzmisce. Uma força insana quebrava quase todas as costelas de Marko arremessando-o do outro lado da casa. As costas de Marko chocavam-se contra a parede da cozinha. Não sem antes arrebentar o armário. Panelas, utensilhos e mantimentos caíam no chão sobre o corpo do vampiro juntamente com os pedaços do armário. Marko não via, mas o sinal de seu corpo havia ficado na parede, que agora estava com diversas rachaduras naquele ponto. Por pouco o corpo do revenante não atravessara a parede. Antes que Marko caísse no chão, a fera sedenta em ódio e sangue caía sobre ele na mesma posição que caíra sobre Jessy. Seria uma puta ironia, o Tzmisce Romendo de uma casta tão superior, um Sabá verdadeiro, virar uma carcaça comestível de um brujah e morrer da mesma forma que o verme do Jessy...


Spoiler:

OFF: Você não pode mais realizar ações, gastar sangue ou FV.
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Mensagem por Abigail Sex maio 17, 2019 5:27 pm

Ignus


O ventrue esperava ofuscado na praça. O tempo passava, lentamente. Aquilo era um tédio... Os minutos pareciam horas e as horas pareciam anos. O cainita não pôde deixar de notar quando um grupo de adolescentes chegara. Três no total. Todos vestidos de preto, estilo roqueiro. Conferiam seus celulares e ficaram reunidos na praça esperando alguma coisa. Pareciam ansiosos e excitados. Algum tempo depois o Ventrue recebia a ligação de Vanessa: - Chegamos! Ela informava.

O tempo avançava. Já eram quase 23h e 30min e a praça estava cada vez mais vazia. Antes pelo menos passava algum transeunte, à pé, ou de bicicleta, mas àquela hora nem isso mais acontecia. Raramente passava alguém. O silêncio da noite era quebrado por roncos de motores de alta cilindrada que vinham de longe e aos poucos tornavam-se cada vez maiores. Faróis surgiam, uma infinidade deles. E então um grupo de motoqueiros com suas Harlley Davdsons de alta cilindrada tomavam conta da praça. Eram cerca de 10 motos, algumas com dois motoqueiros. Eles aceleravam, gritavam e davam voltas na praça. Um deles estava estranhamente vestido. Com uma roupa camuflada do exército, óculos escuros estilo rayban, botas, um cinto cheio de equipamentos, um par de estacas. Com certeza aquele deveria ser o tal amigo deLionel, o sujeito que tinha ido na TV desafiar o vampiro em público.

O relógio de Troy já marcava meia noite e o tal Lionel não aparecera. Troy também não vira nenhum agente chegando. Ao que parece a bastarda nem teria dado moral pra aquela história, ou se tinha, eles também haviam se precavido o suficiente para não serem vistos. No entanto, os motoqueiros continuavam no lugar, eufóricos, assim como os adolescentes. Funcionários da limpeza pública passavam recolhendo o lixo. Raramente um ou outro transeunte passava, mas nada de Lionel... Será que o próprio Larassa o havia interceptado? Ou será que Lionel pensara melhor e percebeu no que estava se metendo e decidiu desaparecer?
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Mensagem por Ignus Sex maio 17, 2019 6:05 pm

O ventrue esperava ofuscado na praça. O tempo passava, lentamente. Aquilo era um tédio... Os minutos pareciam horas e as horas pareciam anos.

Missões de campana tendiam a ser um saco. Muita espera - na qual não se podia deixar cair na tentação de parar de vigiar atentamente - para um único momento de ação. Ou nenhum se a expectativa que levara à emboscada não se confirmasse.

O cainita não pôde deixar de notar quando um grupo de adolescentes chegara. Três no total. Todos vestidos de preto, estilo roqueiro. Conferiam seus celulares e ficaram reunidos na praça esperando alguma coisa. Pareciam ansiosos e excitados.

"Provavelmente entusiastas de filmes de vampiros. Ou isso ou alguém muito habilidoso disfarçado de idiota. Acho improvável que  seja o caso, mas é sempre possível."


Algum tempo depois o Ventrue recebia a ligação de Vanessa: - Chegamos! Ela informava.

Com o estilo espartano que Troy acreditava dever inspirar a comunicação em operações de campo o Ventrue responde apenas "entendido". Ele confiava que caso algo importante surgisse seria devidamente informado, ou talvez até visse com seus próprios olhos, e aquela não era hora para ficar batendo papo.

O tempo avançava. Já eram quase 23h e 30min e a praça estava cada vez mais vazia. Antes pelo menos passava algum transeunte, à pé, ou de bicicleta, mas àquela hora nem isso mais acontecia. Raramente passava alguém. O silêncio da noite era quebrado por roncos de motores de alta cilindrada que vinham de longe e aos poucos tornavam-se cada vez maiores. Faróis surgiam, uma infinidade deles. E então um grupo de motoqueiros com suas Harlley Davdsons de alta cilindrada tomavam conta da praça. Eram cerca de 10 motos, algumas com dois motoqueiros. Eles aceleravam, gritavam e davam voltas na praça. Um deles estava estranhamente vestido. Com uma roupa camuflada do exército, óculos escuros estilo rayban, botas, um cinto cheio de equipamentos, um par de estacas. Com certeza aquele deveria ser o tal amigo deLionel, o sujeito que tinha ido na TV desafiar o vampiro em público.

"Eis que o palhaço que causou esse incidente se revela. Será que esse sujeito tem vontade de morrer? Um humano comum desafiando um cainita para um combate justo é muito romântico, mas muito pouco inteligente"

O relógio de Troy já marcava meia noite e o tal Lionel não aparecera. Troy também não vira nenhum agente chegando. Ao que parece a bastarda nem teria dado moral pra aquela história, ou se tinha, eles também haviam se precavido o suficiente para não serem vistos.

Troy estranhava muito nenhum outro "jogador" ter aparecido. Era pouco crível que a Camarilla não mandasse pelo menos um carniçal para dar um olhada. Seria Maximus tão relapso a ponto de ignorar completamente uma ameaça à Máscara anunciada em plena televisão? Ou será que havia alguma outra crise na Bastarda ocorrendo que consumira seus recursos e ele desconhecia? Não. O mais provável era que os agentes da Bastarda também estivessem ofuscados. E quanto a caçadores de bruxas? Será que eles duvidaram de algo tão explícito?

No entanto, os motoqueiros continuavam no lugar, eufóricos, assim como os adolescentes. Funcionários da limpeza pública passavam recolhendo o lixo. Raramente um ou outro transeunte passava, mas nada de Lionel... Será que o próprio Larassa o havia interceptado? Ou será que Lionel pensara melhor e percebeu no que estava se metendo e decidiu desaparecer?

"Existem inúmeros motivos que podem ter feito Lionel não aparecer. Ele pode ter desistido ou sido impedido ou qualquer outra coisa aleatória que eu sequer poderia cogitar. Suponho que não seja tão estranho assim isso não redundar em nada. Bem, eu particularmente não me importo. Não dou a mínima para Lionel e só estou aqui atendendo uma ordem direta de Larassa. Vou permanecer aqui quietinho por mais umas 3 ou 4 horas só observando. O dia de hoje já está perdido para fazer algo mais útil e eu acho melhor deixar algum tempo passar antes de me retirar. Não quero esbarrar em um agente da Camarilla que também esteja de campana e que eu não tenha visto."
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Mensagem por Winterfell Sex maio 17, 2019 8:56 pm

Marko Cerveni Obertus, PS: 03/13; Força de Vontade: 4/8 Vitalidade: Ferido Gravemente (X) Torpor (/)

Deixado sozinho pra lidar com toda merda enquanto a covarde da Franchesca foge levando o recruta literalmente a tiracolo. Tento burlar um confronto direto com Lincoln e criar algumas vantagens que me permitam lidar com o "rolo compressor desgovernado" que ele havia se tornado.

Porra... Não que alguma empatia fútil me impeça de ataca-lo. Mesmo que de fato ele seja a coisa mais próxima que tenho de 'um amigo', pra mim amigos não existem, sendo fabulas inventadas tão reais quanto unicórnios. Essa situação é reparável? O problema é o quanto investi nele... Deu uma trabalheira desgraçada faze-lo confiar em mim. Fingi por tanto tempo ser um cara legal, que quase convenci a mim mesmo! Tanto trabalho por nada... Que buceta sem caralho! Ele deveria vir a ser “uma extensão dos meus braços”, um adicional de músculos executando minhas vontades sem questionar.

Eu o cérebro mando. como condiz aos grandes. Ele obedece e executa. Como condiz aos “pequenos” (metaforicamente no caso dele), um mundo dividido entre governantes e governados no qual Lionel seria o elo mais frágil. Desprovido de músculos onde estes mais importam. Na mente.

Enfim, é uma pena. Mas os ônus de mantê-lo vivo já são maiores que as vantagens. Diableriza-lo depois seria ao menos uma forma de resgatar parte do investimento feito, o que tornava esse quadro ruim, ‘menos pior’. De toda forma, preciso ganhar antes! Não me distrairia com conjecturas futuras, em um presente critico como este. Tenho de me concentrar. NÃO VOU FALHAR AGORA! Me ofusquei, viabilizei uma arma, esperei que se distraísse e o ataquei em um ponto vulnerável, fortalecido pelo sangue e ainda assim.........................

.....Não foi suficiente... POOOOORRRRRAAAA! Vejo em minha mente à estaca atravessar seu coração, mas o que vejo em minha mente... não se reflete em meus olhos... NÃO PODE SER! Esse ‘planejado’ nunca seria uma ‘realidade’ o que significa também que logo não terei uma realidade a retornar. Mas qUE Vejo-o crescendo como uma montanha a minha frente, seus 2 metros mais expressivos do que nunca... DROGA! Sendo então atingido pelo que parece uma bigorna, projetado voando para trás enquanto meus ossos se quebram como que em um efeito posterior em onda. (Ele a pedra, eu o lago). NÃOOOOO! Não desisti, nunca desistiria! PRECISO FAZER ALGUMA COISA! Entretanto a lastimável pilha de destroços (que tinha restado do meu corpo) não consegue acompanhar minha própria resiliência mental... Não pode ser... A minha mente estava consciente apesar da dor e ainda lutava, mas meu corpo não respondia mais...

NÃÃÃÃOOOO! Como alguém de esquemas, já planejei por diversas vezes meu futuro... em nenhuma dessas vezes, planejei um fim... um fim nunca esteve em meus planos... Mas de alguma forma parece ter chegado...


Resoluto continuo lutando mental e inutilmente. NÃO CARALHO! CACETE!SEU PAU NO CU, ENRABADO DOS INFERNOS! Consigo ver a estaca encravada em Lincoln como uma pústula, FOI QUASE! EU SÓ TENHO QUE EMPURRAR UM POUCO MAIS! Mas o ‘quase’ não importa, o ‘quase’ ainda é uma falha. Uma FALHA. SE FRANCHESCA ESTIVESSE AGINDO COMO PARTE DO BANDO CONSEGUIRIAMOS! Mas depender de outros ‘era bailar com o fracasso’, e estou bailando minha marcha fúnebre.

EU NÃO VOU MORRER, EU NÃO POSSO MORRER! Estou usando tudo que ainda me resta tentando retomar algum controle do meu corpo, fazer alguma coisa, QUALQUER COISA. DROGA MEXA.. Mas já era tarde me espatifo contra a parede o que é demais mesmo para minha resiliência mental. NÃO! Tudo começa a escurecer... Miesha... ainda consigo pensar antes de apagar por completo. Eu ainda não te vinguei... Não posso estar apagando...ooo.... NÃOoooo..... Sinto a loucura do frenesi emergir....

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Mensagem por Abigail Sáb maio 18, 2019 11:32 am

Franklin Oswald Walker; PdS.: 6/10; FdV: 7/7; Vit. machucado (-1) [/]
vigor +1
destreza +1
força +2
garras: força +1


A única forma de evitar ser atingido em cheio daquela forma era o vampiro soltando a sua vítima. Assim o Gangrel saltava para trás em um movimento rápido. O policial gordo corrigia a pontaria e atirava no rumo do vampiro tentando acertá-lo. Aparentemente aquele barril era competente na sua habilidade de armas, pois mesmo Franklin se afastando ele ainda conseguia acertar um tiro em sua cabeça. No entanto, o Gangrel era extremamente resistente e com sua resistência ampliada o projétil não lhe causava nenhum dano. O vampiro sentia o impacto. Sua cabeça voltava-se para trás com o choque do projétil. O policial gordo soltava uma risada mostrando seus dentes amarelos ainda cheios de restos de rosquinha. Porém seu sorriso era desfeito quando via que o alvo não tombava e voltava a fitá-lo.
- Meu Deus! É mesmo um demônio!
O chute de Franklin acertava o saco do policial que agora gemia em uma dor agoniante.
O outro policial parecia ser mais inteligente. Ele passava a mão no pescoço, no lugar do ferimento e olhava para seus dedos rubros em sangue. Incrédulo ele afirmava para o parceiro: - Ele é um vampiro!
Exausto pela quantidade de sangue que havia perdido mas com a arma em punho em posição de defesa ele dizia:
- Por favor, não nos mate! Pode ir embora! Fingiremos que essa abordagem nunca aconteceu! Eu não quero ser apenas um número nas estatísicas!
O policial gordo, mesmo agoniado em dor olhava para seu parceiro com uma cara como se não acreditasse no que seu parceiro estava propondo.

Spoiler:
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Mensagem por Abigail Sáb maio 18, 2019 11:52 am

Ignus


Alguns minutos depois um mendigo chegava enrolado em um cobertor. Àquela hora da noite já esfriava bastante. Ele ajeitava sua "cama" embaixo de uma marquise da biblioteca pública da praça. Mas passado alguns minutos ele não conseguia dormir com os motoqueiros acelerando as motos e ia tirar satisfação com os mesmos. Mas antes que eles terminassem uma viatura da polícia chegava ao local. Os policiais diziam para os motoqueiros se retirarem da praça e outra discussão começava. Os motoqueiros diziam que aquele era um espaço público e que os policiais deveriam fazer o seu trabalho procurando algum criminoso e não impedindo eles de gozarem de seus direitos de ir e vir.

Já eram 2 horas depois da meia noite. A polícia havia ido embora, o mendigo estava tentando dormir em sua marquise. Por um instante Troy teve a leve impressão que o mendigo olhara em sua direção. Sem Lionel aparecer os motoqueiros ligavam os motores de suas motos e começavam a deixar o local... Ao que parecia o embate não aconteceria... pelo menos, não naquela noite.
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Mensagem por Abigail Sáb maio 18, 2019 12:28 pm

Winterfell


Depois que a última visão de Marko naquela casa se apagou, não havia mais dor, nem raiva, nem sede. Apenas o escuro, o vazio, o nada...

...

- Você está indo bem Marko! Lembre-se que quando usamos a Ofuscação não estamos desparecendo dos olhos de alguém. Ninguém fica invisível, isso é matéria, não tem como mudarmos a natureza da matéria, pelo menos, não dessa forma. O que você precisa entender é que este legado de nosso clã confundirá a mente daqueles que estiverem em sua presença. Os olhos deles verão você, no entanto, suas mentes ignoraram a sua presença. Dizia Miesha enquanto apontava o dedo indicador na cabeça de Marko tocando sua pele levemente.
- Agora vamos lá! Tente novamente! Ele esperava de braços cruzados enquanto observava o progresso de seu pupilo....

...

Um grito! Um susto! Marko acordava assustado. Se estivesse vivo seu coração estaria batendo aceleradamente. Não poderia terminar de abastecer os carros. Aquela poderosa célula da Camarilla estava vindo e rápido! Miesha e os outros encontraram nas mãos deles a morte final e aquele refúgio não era mais seguro. Desesperado Marko pegava sua mochila, juntava um punhado de sua preciosa terra romena e saía correndo o mais rápido possível. Uma jaqueta caía durante o início da fuga, Marko olhava para trás.... era sua jaqueta favorita, mas não ousava parar para apanhá-la...

...

Algum tempo havia passado. Não sabia quanto tempo. Havia perdido a noção de tempo. Estava de volta àquele lugar. Àquele refúgio. Os carros estavam queimados. Algumas coisas destruídas, outras estavam no mesmo lugar. Mas o mundo parecia diferente. Tudo estava em cor cinza. Algumas coisas estavam meio surreiais e não pareciam seguir as leis da física. Havia um sol enorme no céu, como se estivesse 10x ampliando. Sua visão não se cegava ao olha-lo. Ele tinha uma cor meio marrom, meio vermelho escuro.  E o sol não queimava a sua pele. Em outro ponto, ele não sabia dizer se era o mesmo lugar ou se era outro lugar. Uma mulher deitada no chão olhando para o sol marrom. Ela tinha visto Marko. Suas roupas estavam rasgadas e havia diversas feridas em sua pele.

Frias Noites em Denver - Página 2 Miesha10

De seus olhos escorriam lágrimas de sangue e ela então girava sua cabeça, agora fitando Marko. Sua boca se mexia mas nenhum som saía. No entanto o Revenante sabia que estava falando com ele... Um sentimento familiar muito forte surgia...
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Mensagem por Winterfell Sáb maio 18, 2019 6:18 pm

Isso é tão estranho... Sei que deveria estar em desespero, fluindo tantas baixarias que até criaria novos palavrões. Mas não há fome, ódio, dor, nem mesmo arrependimento ou frustração, não há absolutamente nada. Sinceramente é até bom... não consigo lembrar a ultima vez que estive assim, sem nada que tivesse de fazer... Mesmo quando ainda era carniçal, nunca pude descansar dessa forma. Um servo de Ivan, depois um servo de Miesha e seu Bando e depois ainda um servo das minhas próprias ambições. Trabalhei tanto por tanto tempo que minha mente e corpo nunca pararam antes. e parar um pouco era muito bom. Nossa... nunca pensei que esse estado de ausência pudesse ser tão confortável. Esse é o dito acolhimento da morte? Posso entender agora o suicídio. Porra como essa merda é boa. Me sinto afundar na escuridão, como em outra situação jamais sequer me permitiria...afundar...afundar... Pera ai... Mas mesmo nesse estado apático de post-mortem. PERA AI PORRA! EU MORRI MESMO?! O Marko, ainda é o Marko. CARALHO NÃO!!! Deixo aquela estupida ideia de ‘morte-feliz’ (que sequer sei de onde veio), e começo a desesperadamente ternar nadar para o que acho ser o lado de cima. PORRA LINCOLN, PAU NO SEU CÚ! SEU ESCOTO DE ROLA TORTA! Não importa o quanto ‘esse vácuo’ seja, bom. Não sou idiota o suficiente para me deixar simplesmente afundar mais e morrer! (Natureza Sobrevivente e Megalomaníaco)    

Nado! Nado! Nado e continuo nadando! PORRA PRA QUE LADO É PRA CIMA!? Estou completamente sem senso de direção nessa merda de lugar. HAARRRR! E estou puto pra caralho. LIONEL SEU SACO DE BOSTA! FILHOTE DE LOMBRIGA! Como quero que ele se foda... e se foda com força! DEVIA TER DEIXADO VOCÊ SE FUDER E CONTINUAR COMO LINCOLN! Havia uma caçada de sangue e tanto a Bastarda quanto a polícia local o procuravam. COM AQUELA SUA CARA DE CÚ COM CÃIBRA VOCÊ NÃO DURARIA MAIS 2 SEGUNDOS! Ele só estava ‘vivo’ por minha causa, e eu estava morto por causa dele. LAMPARÃO DOS INFERNOS! Não consigo aceitar ter morrido, muito menos ter sido destruído por esse idiota e traído pela covarde da Franchesca! VOU MATAR VOCÊS! Não importa que já esteja morto... Porra... eu to morto... haaARR! Ainda tem de ter um jeito de mata-los! VOCÊS NÃO VÃO ESCAPAR DE MIM! Morram! Morram! MORRAM!!! CABRUNCO!...    

...Continuo descarregando meu ódio até adormecer... ou achar que adormeci... É difícil manter alguma percepção nesse lugar... Não enxergo nada mesmo... Sequer sei se estou de olhos abertos ou fechados, na verdade é bem provável que não tenha mais meus olhos... PORRA! Fico puto de novo ao pensar em Lincoln me comendo. PORRA! PORRA! E esse lugar bizarro não ajuda em nada! Isso é um lugar ao menos? O post-mortem dos ateus é isso? EU TO MORTO MESMO? Se sim, porque a minha mente ainda esta aqui? A morte-final realmente é uma segunda metamorfose? Tento entender. Tem algo além? Não sou um metamorfista, mas sou um Tzimisce. Não estou completamente alheio a curiosidade que me surge, ainda mais quando essa curiosidade pode me ajudar a entender o que diabos esta acontecendo comigo. QUE PORRA É ISSO AFINAL?! Pareço ter mergulhado dentro das trevas de um lasombra.

Tá legal... Já que o próprio lugar dificilmente respondera minhas perguntas, começo a tentar me apalpar para ver se consigo sentir meu corpo, (se ainda tiver um corpo...) também levando uma mão aos olhos, conferindo se estão abertos ou fechados.

xXx
     

- Você está indo bem Marko! Lembre-se que quando usamos a Ofuscação não estamos desparecendo dos olhos de alguém. Ninguém fica invisível, isso é matéria, não tem como mudarmos a natureza da matéria, pelo menos, não dessa forma. O que você precisa entender é que este legado de nosso clã confundirá a mente daqueles que estiverem em sua presença. Os olhos deles verão você, no entanto, suas mentes ignoraram a sua presença. Dizia Miesha enquanto apontava o dedo indicador na cabeça de Marko tocando sua pele levemente. - Agora vamos lá! Tente novamente! Ela esperava de braços cruzados enquanto observava o progresso de seu pupilo...

Penso de sacanagem: Se Deus existe, ele realmente é um otário. Só assim pra mandar pro “céu” alguém como eu. Prova de injustiça divina. Hahahaah. Estou mais bem humorado, não que esteja conformado com o que houve, longe disso... sempre que penso nisso volto a ficar puto! Mas ainda assim... revendo minha progenitora consigo me distrair e até ficar feliz. Miesha... Sorrio sutilmente com saudade, quando começo a reviver alguns trechos de nosso convívio juntos. Esse tinha sido o período mais feliz da minha vida e não-vida inteira. Eu nem te vinguei... Nunca admitirei isso pra ninguém, mas realmente me importo com ela e sua morte-final não me desce até hoje. Se não fosse aquele idiota incompetente... (Culpo o Ductus do nosso antigo bando pela morte de todos). DROGA! Se ele tivesse sobrevivido eu mesmo o mataria. Como a propósito, também prometi fazer aos algozes de Miesha. Droga... Todas promessas não cumpridas...

Tenho tantos arrependimentos, vários planos que não conclui, metas que não alcancei, porra tinha todo o sabá a liderar! A bastarda a destruir! COMO POSSO ACABAR DESSE JEITO RIDICULO?! Volto a ficar enfurecido, sentindo com ainda mais força o fel de minha própria morte. PORRA! Perdi as duas únicas coisas que realmente importavam. Não ... acredito que morri... que perdi Miesha. Os dois ÚNICOS CAINITAS realmente importantes nesse mundo... estavam agora mortos. HHHHAAAAAAARRRRRR! Vai ver Deus realmente existe e estou sendo castigado no inferno, revendo momentos bons só para amargar nunca mais voltar a tê-los.  

xXx
     

Um grito! Um susto! Marko acordava assustado. Se estivesse vivo seu coração estaria batendo aceleradamente. Não poderia terminar de abastecer os carros. Aquela poderosa célula da Camarilla estava vindo e rápido! Miesha e os outros encontraram nas mãos deles a morte final e aquele refúgio não era mais seguro. Desesperado Marko pegava sua mochila, juntava um punhado de sua preciosa terra romena e saía correndo o mais rápido possível. Uma jaqueta caía durante o início da fuga, Marko olhava para trás.... era sua jaqueta favorita, mas não ousava parar para apanhá-la...

Então chegamos a isso.... Desta vez vislumbro um trecho infeliz, o momento posterior a perda de Miesha. Droga... Fico ainda mais inconformado ao reviver o momento, me ver na cena saindo as presas, mais jovem e cheio de planos que se findariam como eu mesmo ... na boca de Lincoln. Aqui! Foi bem aqui! Foi nesse momento enquanto fugia sentido a perda de minha sire que prometi a mim mesmo vinga-la. Uma promessa que não cumpri... Fico puto de novo. Droga de que adianta ter sobrevivido a isso só para morrer agora!? Qual foi o proposito da minha vida? EU NÃO ENGULO ESSA MERDA! De forma alguma aceitarei minha própria morte. Tem de ter um jeito..... Me sentia deixado pra trás pelo mundo, como se desta vez, eu fosse a jaqueta. Porra! Me descontrolo xingando o mundo e tudo que diferente de mim, ainda vive nele até cansar.

Um tempo incerto depois, mais calmo depois de extravasar percebo estar mais uma vez daquele lugar. A fala sério! Sinceramente não quero rever isso de novo, estou cansando desse loop das coisas que não tenho mais. (Justamente por que não quero ficar ainda mais consciente da perda dessas coisas)! Mas assim como quero me afastar, algumas diferenças despertam minha atenção. O que... me fazendo observar ainda mais atentamente desse novo ângulo.

Os bastardos queimaram os carros. Isso já é depois da ‘visita’ da camarilla e sinceramente não é algo que tenha chegado a ver com meus olhos antes. Eles destruíram quase tudo. Observo tudo atentamente tentando perceber alguma posta, qualquer coisa que me identifique os bastardos que fizeram isso. Droga... Agora que estou morto a minha busca por vingança sequer faz sentido, mas continuo não conseguindo deixar pra lá. Observando com atenção e ódio a trilha deixada pela seita rival.  

Eu ... eu estou sonhando? A distorção de tons e a sutil estranheza dessa visão me faz suspeitar de um sonho premonitório. (Como aquele gigantesco sol) Uma premonição no passado? Mais o que... Era estranho mas tento não questionar (ao menos por enquanto) levantando o maior número de detalhes possível. Se estou sonhando com isso, deve ter um porque. Meus sonhos assim sempre tinham...

Em outro ponto, ele não sabia dizer se era o mesmo lugar ou se era outro lugar. Uma mulher deitada no chão olhando para o sol marrom. Ela tinha visto Marko. Suas roupas estavam rasgadas e havia diversas feridas em sua pele.

Não pode ser! Tento entender o que ela tenta falar (tanto pela audição quanto pela leitura labial). NÃO PODE SER! Vou correndo em direção a ela. Querendo tanto confirmar sua identidade, quanto também acudi-la. ELA ESTÁ VIVA!? Ao me aproximar se ela for mesmo Miesha (o que o Marko saberia reconhecer) vou tentar abraça-la. Espantado e feliz, pergunto como quem quer desesperadamente acreditar. – VOCÊ SOBREVIVEU!? Avalio o estado do corpo dela preocupado com a gravidade de suas feridas. – Miesha.... Não chore... Tento limpar as lagrimas dos olhos dela. – Onde você está agora? Falo como quem almeja resgata-la, embora a minha própria situação seja igualmente ou ainda mais lastimável que a dela.

(A qualquer coisa ao nosso entorno que me permita reconhecer que lugar é esse)?
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Mensagem por Abigail Sáb maio 18, 2019 11:57 pm

Winterfell


Seria aquela mulher, a Miesha? Ao longe, ele tinha a impressão, que ela dizia "Marko". Mesmo que não sentisse seus pés e não havia notado isso, Marko corria até ela. Ao se aproximar ele não via o rosto dela. Era como uma lembrança, uma lembrança onde não era possível lembrar o rosto daquela pessoa que estava dentro da lembrança. Por mais que ele olhasse e tentasse ver, não conseguia ver e não sabia porque não via. Mas ao abraçá-la ele sentia-se confortável, seguro e acolhido. Era como o abraço de sua sire, aquele abraço era o mesmo abraço dela...
– VOCÊ SOBREVIVEU!?
Apenas um sorriso discreto vinha como resposta. Aquele sorriso parecia ser um "sim". Aquele rosto indefinido olhava para Marko e Marko desejava ficar ali junto com aquela pessoa por toda eternidade, se possível fosse. Aquele momento era só dele e dela e mais nada e nem ninguém tinha importância.

– Onde você está agora?

A mão dela pousava suavemente no peito de Marko. Seus olhos olhavam na direção do coração do revenante como quem dizia que estava ali agora. E então uma dor muito forte vinha no peito de Marko. O rosto daquela mulher ganhava uma forma, uma forma bastante conhecida e familiar para o Tzmisce. Pele pálida, cabelos negros e lisos. Um rosto lindo. Era mesmo ela... Franchesca. No lugar da mão de "Miesha" estava a mão direita de Franchesca fazendo um curativo no peito de Marko. A sua visão ainda estava um pouco embaçada, turva, a audição meio distorcida.
- Finalmente você acordou... Sentia que estava deitado em alguma cama, alguma maca... Aos fundos do rosto de Franchesca um lugar estranho, diferente, grande, espaçoso, repleto de coisas velhas e empoeiradas. Com certeza não era a casa onde Marko havia "apagado". O vampiro sentia que estava melhor com Miesha... Talvez estivesse feliz por estar vivo, mas uma sensação de nostalgia e saudade preenchia seu coração. Ele podia jurar que não sabia dizer se o seu encontro com Miesha fora fruto de sua imaginação ou se realmente acontecera....
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Mensagem por Winterfell Dom maio 19, 2019 2:05 pm

Ela parece dizer “Marko” bem como a própria Miesha faria. É ela... bem como eu mesmo tanto queria tornar a ouvir. É ELA! Meu coração morto e atrofiado quase torna a bater e ... mesmo eu não sabia que isso era possível. MIESHA! Desesperadamente corro para ela, ansiando tanto por tela que mal noto a inconsistência de minhas pernas. – MIESHA! Mas quanto mais me aproximo, mais seu rosto se distorce. Não, não, NÃO! Sequer consigo ver suas feições. NÃO CARALHO! Estou tão perto e tão longe ao mesmo tempo que me sinto torturado. – Porra... É excruciantemente doloroso. EU TE QUERO DE VOLTA! Uma dor de cunho emocional, que queima o peito e sobre, sufocando minha garganta. Porra... Mal consigo falar...      

HHHAAARRRR! Odeio isso, odeio todas essas emoções (boas e ruins) que ela me desperta. Odeio ser emocional, odeio ficar vulnerável... odeio não tela mais...

Ao tela em meus braços, mesmo que nessa forma disforme, sou preenchido por uma felicidade pouco comum ao monstro que sou. Miesha... É confortável, acolhedor e seguro, como só ela sabia ser... como só ela poderia ser. Isso é um sonho? Por favor que seja mais que isso...

– VOCÊ SOBREVIVEU!?

Apenas um sorriso discreto vinha como resposta. Aquele sorriso parecia ser um "sim".

Cronos, Kairós, sei lá, qualquer entidade que controle o tempo que o PARE AGORA! Quero continuar aqui... com você. Me sinto afundar em Miesha como um trabalhador cansado afunda em sua cama macia. Toda raiva de Lincoln, Franchesca e até do mundo, suplantada por tela mais uma vez e ainda pela possibilidade de tela de novo. ELA SORRIU! ELA SORRIU! Aquilo era um sim não era!? Tinha de ser um sim! ELA ESTÁ VIVA!  

– Onde você está agora?

Eu preciso dessa resposta. Vou buscar você! Mesmo que tenha de descer até o inferno! – Você tem que perseverar! Vela frágil desse jeito me atormenta. Droga... pelo que diabos ela está passando? Se isso não é um sonho de fato, o que poderia tela levado a estar assim? – NÃO DESISTA! EU VOU MATAR QUEM QUER QUE A ESTEJA MACHUCANDO!      

A mão dela pousava suavemente no peito de Marko. Seus olhos olhavam na direção do coração do revenante como quem dizia que estava ali agora.

Não, não. Tento colocar minha mão por sobre a mão dela, deixando nossas mãos juntas por sobre meu peito. – Me de uma...Haaaaarrr! Antes que pesa novamente sua localização, uma dor intensa toma meu peito. Haaaaarrr! Caralho! Algo parece literalmente rasgar meu coração. – NÃO! ESPERE! Ainda tentando ignorar a dor tento segurar Miesha, mas ... Miesha não é mais ... – Franchesca? Ainda sem entender direito, solto Franchesca. Minha visão está muito embaçada e sinceramente é confuso mas... Essa é só a pervertida... Estou decepcionado... Que droga! Sinceramente é frustrante, mas tento não transparecer o que estou pensando e sentindo a Franchesca, Droga... Levo as duas mãos ao meu próprio rosto, tapando-o e esfregando-o com força enquanto tento me situar.      

Miesha é assunto seu, não deixe os outros saber, não exponha formas de te afetar a terceiros! Tento interiorizar o que houve comigo o mais rápido possível, não querendo revelar ‘Miesha’ a Pervertida. Interiorize, interiorize.

- Finalmente você acordou...

Tento me focar no presente perguntando outra coisa a Franchesca. – Apaguei por quanto tempo? Enquanto também tento me situar melhor, tornando-me mais consciente quanto a meu próprio corpo e apalpando a região do coração. (Meu corpo esta todo aqui? Como é a minha condição física)? Eu sobrevivi de alguma forma... Sinceramente é surpreendente, tinha certeza que a Pervertida me deixaria morrer e fugiria com o moleque. Ela talvez seja uma boa sacerdote afinal... Ainda tinha de pensar sobre isso, na verdade tenho de pensar sobre muita coisa... – Onde estamos? Meus sentidos estão meio zoados, mas esta obviamente não é a casa do lixeiro.

De qualquer forma tem algo importantíssimo me preocupando e assim que minha visão clarear um pouco mais, observando Franchesca seriamente pergunto. – E Lionel? O que houve depois que apaguei? (Considere que a estou analisando a procura de omissões e mentiras enquanto ela responde).
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Mensagem por Rebelk Seg maio 20, 2019 10:43 am

Rian escreveu:Franklin Oswald Walker; PdS.: 6/10; FdV: 7/7; Vit. machucado (-1) [/]
vigor +1
destreza +1
força +2
garras: força +1


- Por favor, não nos mate! Pode ir embora! Fingiremos que essa abordagem nunca aconteceu! Eu não quero ser apenas um número nas estatísticas!


Apesar do tiro ter o atingido em cheio o cainita não sente o dano, apenas sabe que o tiro o acertou. Dá um largo sorriso ao ver a cara do gordo ao perceber que seu tiro a queima-roupas na cabeça não havia afetado-o.

- HA! HA! HA!

Uma gargalhada mais bestial agora saia da boca do Grangrel como se sua besta estivesse adorando aquele momento. E estava, Franklin cuidava muito bem do seu Eu interior, era como nomeava sua Besta. E para a infelicidade dos policiais tudo o que o cainita acredita, tudo que ele é, externa e internamente fazem com que ele não tenha compaixão com os inimigos. Ele bem que tentou não fazer isso, ele bem queria seguir seu caminho, mais agora é tarde e seus inimigos foram se declarando então só havia um desfecho. Olha para as suas Garras e novamente para o policial na defensiva.
Usa 1 pto de sangue para se curar.

- Serio? Você ainda acha que isso vai te proteger? Te salvar?

Franklin sabe o que vem a seguir e se prepara para isso, usando os dons de Caim para aumentar ainda mais sua agilidade já sobrenatural para uma investida contra o policial na defensiva mirando um ataque com Garras no peito ignorando completamente a arma apontada para ele.
OFF: Creio que dê tempo no caso em turnos para fazer isso curar e depois aumentar, se não der segue a cena assim mesmo e o Pto de sangue para Destreza fica automático para o próximo turno.
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Mensagem por Abigail Seg maio 20, 2019 1:46 pm

Wintefell e Black Thief


Marko tentava se localizar. Frio e calculista como sempre ele procurava checar como estava seu corpo, ou o que havia sobrado dele. Ninguém esperaria menos de Marko. Pelo menos Franchesca deveria notar isso. Seu corpo estava lá, intacto.... pelo menos a parte mais importante dele. Cabeça, tronco... a ferida no peito causada pela garra da "coisa" agora estava aberta como uma vulva vaginal. O soco de Lincoln carregado com a força sobrenatural de Cain havia tratado de que o ferimento fosse reaberto. Mas não era só isso... Marko notava que estava sem a perna direita. O lugar em que eles estavam parecia um depósito, um armazém abandonado. Sua cama era improvisada e Franchesca parecia estar cuidando de Marko há um bom tempo.

– Apaguei por quanto tempo?
Franchesca olhava para Marko. Um olhar triste e pesaroso. Não ousaria responder. Não naquele momento.
- Você ainda não está bom. Recupere-se primeiro. Marko detectava um cansaço físico e mental em Franchesca. Algo fora do comum. A Roqueira estava suja, com alguns machucados pelo corpo e nitidamente parecia que sua força interior estava esgotada. Faltava algo em Franchesca... o braço esquerdo. Era notável que a depravada havia enfrentado momentos muito difíceis na inconsciência de Marko. Pior do que isto... Marko percebia que ele havia se tornado um peso, um estorvo para a Toreador...

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Frias Noites em Denver - Página 2 Empty Re: Frias Noites em Denver

Mensagem por Abigail Seg maio 20, 2019 6:40 pm

Franklin Oswald Walker; PdS.: 4/10; FdV: 7/7; Vit. Machucado [-1]
vigor +1
destreza +2
força +2
garras: força +1


O vampiro nômade agora parecia realmente ser um demônio, que estava prestes a devorar aquelas duas pobres almas que tiveram a infelicidade de cruzar o seu caminho. A gargalhada do vampiro tornava a cena ainda mais macabra e sugava o resquício de esperança dos policiais. Suas armas não funcionavam contra o vampiro e pedir clemência parecia não funcionar também...

- Serio? Você ainda acha que isso vai te proteger? Te salvar?

Certamente não deveria ser uma sensação boa para nenhum daqueles dois barris, mas quem disse que Franklin se importava com isso? A Besta, por outro lado certamente estaria saciada. É claro que a Besta nos Gangrel sentia um prazer pela caçada, por uma relação estranha de caça e caçador. Os humanos deveriam fugir, tentar se esconder ou lutar e debater-se inutilmente frente ao predador que ela era. O vampiro aproveitava o momento de conversa para curar uma parte de seu ferimento, tornando-se assim menos vulnerável. O policial também aproveitava esse momento, visto seu inútil pedido de clemência, para fazer uma chamada geral no rádio que ele portava no ombro.

- Oficial gravemente ferido na Saída 261! Suspeito  ariano, cabelos loiros e compridos! Franklin podia ouvir a mensagem saindo no rádio da viatura que estava parada há alguns metros. Certamente aquela mensagem havia sido difundida em toda rede policial. Um sorriso do tipo "vou morrer mas você também vai se foder muito" surgia no rosto do policial.

O Gangrel já estava injetando mais sangue em seus músculos para tornar-se ainda mais veloz e letal. A mensagem na rede policial atiçava mais ainda o instinto assassino de Franklin que saltava sobre o policial desferindo-lhe uma garrada no peito. O resultado era previsível. O colete, o uniforme, a pele, o próprio peito do policial, abria em 3 fendas de 20 cm de comprimento expondo o que parecia 3 rios de carne que escorriam sangue. As garras do vampiro abriam o tórax de sua vítima e gotas de sangue espirravam na roupa e no rosto do Gangrel. A Besta em seu interior se agitava. Ela estava sedenta e sentia o cheiro e o gosto do sangue. Seria difícil contê-la... Aquele homem morreria dentro de alguns minutos, sem dúvida.

Em meio ao seu ecstase por matar sua caça, o Gangrel ouvia um estampido e sentia um novo impacto na cabeça que lhe causava um novo ferimento. O gordo infligira-lhe um novo tiro na cabeça.


Exit 261:

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Mensagem por Ignus Ter maio 21, 2019 2:55 am

Os motoqueiros diziam que aquele era um espaço público e que os policiais deveriam fazer o seu trabalho procurando algum criminoso e não impedindo eles de gozarem de seus direitos de ir e vir.


"Democracia e direitos civis são conceitos engraçados. Esses motoqueiros obviamente estão procurando por encrenca, mas até que eles efetivamente quebrem a lei a polícia não pode, dentro da lei, agir com eficiência para impedi-los. É curioso como o sistema jurídico do gado funciona. Ou não funciona."


Já eram 2 horas depois da meia noite. A polícia havia ido embora, o mendigo estava tentando dormir em sua marquise. Por um instante Troy teve a leve impressão que o mendigo olhara em sua direção. Sem Lionel aparecer os motoqueiros ligavam os motores de suas motos e começavam a deixar o local... Ao que parecia o embate não aconteceria... pelo menos, não naquela noite.


Troy começa a desconfiar que aquele mendigo pudesse ser mais do que aparentava. Poderia ser verdade ou poderia ser apenas paranoia. Mas ainda que o mendigo fosse apenas o que aparentava, ainda poderiam haver outros olhos sobrenaturais observando o local. De toda sorte, certo era que ele não poderia ficar ali indefinidamente. O amanhecer viria em algumas horas.

A primeira coisa que o Ventrue faz era mandar uma mensagem para Vanessa "Nenhum sinal dele. Recuar. Reunião no escritório mais tarde".

A seguir ele tenta sair dali sorrateiramente. Sua intenção era se afastar ofuscado, caminhando algumas quadras completamente incógnito. A seguir ele entraria em algum lugar onde não pudesse ser visto (um beco ou coisa que o valha) e trocaria de aparência (Máscara das Mil Faces), ficando "visível", porém diferente. Ele então pegaria um taxi para algum bar, entraria no lugar, compraria uma long neck e iria até o banheiro, onde trocaria de aparência novamente. Apenas então ele pegaria um táxi para o refúgio do Bando, pagando em dinheiro e saindo do carro algumas quadras antes do local. Ao sair do carro ele daria uma última olhada ao redor antes de finalmente ir para seu destino. Talvez fosse excelo de cautela, mas era melhor ser precavido.

Tudo dando certo, ao chegar ao  refúgio Troy pretende explicar para o Bando que Larassa os incumbiu de eliminar a Primogeno Ventrue. Ele irá expor sua ideia de interceptar um dos porteiros quando do prédio quando ele sair do trabalho na noite seguinte para descobrir (Presença 3, dominação 2. se necessário tortura física. E após apagar a memória dele com dominação 3) em que apartamento/andar é o refúgio. Após ele irá abrir a palavra para sugestões do demais.
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Mensagem por Rebelk Ter maio 21, 2019 9:36 am

Rian escreveu:Franklin Oswald Walker; PdS.: 4/10; FdV: 7/7; Vit. Machucado [-1]
vigor +1
destreza +2
força +2
garras: força +1


Em meio ao seu ecstase por matar sua caça, o Gangrel ouvia um estampido e sentia um novo impacto na cabeça que lhe causava um novo ferimento. O gordo infligira-lhe um novo tiro na cabeça.

Ainda deleitando-se por sua presa abatida, Franklin sente novamente um tiro em sua cabeça e se vira na direção do outro policial com um sorriso macabro no rosto.

* Não acredito que eles não aprendem. hahahaha...

- Seu parceiro era um estraga prazeres, poderíamos ficar muito mais tempo aqui, está muito divertido.

O sorriso desaparece do rosto do cainita e no lugar uma expressão de ferocidade, Franklin agora está sedento, sente sua Besta vindo e ele gosta da sensação.

*Nunca imaginei que dois sacos de suco iriam me fazer sentir tão bem!*

-GRAAAAAAAHHH!

A mistura de um grito com um rosnado Franklin parte para cima do policial com velocidade e usando suas mãos também no solo salta ao chegar perto de seu alvo parecendo realmente um animal selvagem. Cravando suas Garras no peito e suas presas no pescoço saciando sua fome.

OFF: As presas não fazem parte do ataque, creio que qdo as garras acertarem o policial os dois caiam e com a queda ele usa as presas...

Enquanto se alimenta já cura seus ferimentos e quando termina volta a sua sanidade habitual, percebendo a bagunça e a atenção que os cadáveres vão chamar o cainita recolhe as armas, monições e a carteira deles logo após vai no radio do ombro do mesmo policial que fez a chamada anterior e diz:

- Suspeito em fuga! Oficial em perseguição pela Saída 261!

Fazendo uma voz mais grossa como num desdém e logo após coloca um policial no volante e o outro no carona, liga o carro engata a marcha (assumindo que lá os carros da policia sejam automáticos como nos filmes) e coloca a perna em cima do acelerador para  que a viatura saia pela rodovia .
Vai até o seu carro liga o motor e sai em direção ao centro de Denver para tentar encontrar pistas de seus irmãos.

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