Vampiros - A Máscara
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

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Heathcliff
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Mensagem por Heathcliff Qua Fev 20, 2019 5:41 pm

Uma gargalhada forçada era o que Tommy obtinha como resposta.

- Se acha que essa missão é demais pra vc tenho certeza que nosso Primo Alessandro poderá encontrar alguém mais qualificado para a tarefa. Se quiser eu mesmo poderia conversar com ele, sei que entenderá.

- Não confunda as coisas, "irmã"! - Dizia, frisando bastante a última palavra - O bastardo aqui vai encontrar nosso amigo perdido, apenas pensei que você pudesse ser mais útil, mas acho que me enganei. Arriverdeci! - Dizia Tommy, desligando o telefone na cara da Giovanni.

      Tommy já estava cansado da forma como a família o tratava. O dia em que saiu da cadeia e lhe fora dito que receberia o beijo foi um dos momentos mais marcantes de sua vida, ele imaginou que seria um igual, um respeitado membro da famíglia, como sempre havia sonhado desde que descobriu que eles existiam. Parece que estava errado. O estigma permaneceria marcado nele pelo resto de sua não-vida, como uma tatuagem em sua testa dizendo: "Sou apenas um maldito bastardo".

      O imortal massageia as têmporas, um hábito mortal que não havia perdido, enquanto pensava no que fazer a seguir. Procurar pelos esgotos... ah sim, entrar de terno italiano e sapatos lustrados na primeira vala que encontrar e gritar "Johnny Stewarts" até o deformado aparecer?!... Não é à toa que deixaram essa tarefa para ele. Talvez se ele pudesse conseguir um mapa dos esgotos de LA a tarefa se tornasse menos insuportável, até lá, ele esperava que seus carniçais obtivessem mais sucesso que ele.

      O Giovanni esperava cerca de meia hora a mais no carro. Caso eles não aparecessem, iria pessoalmente ao bar.
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Mensagem por HaSSaM Qui Fev 21, 2019 9:36 am

Krauzer - Tommy Vercetti

- Tudo b -

Tommy encerra a ligação antes que ela pudesse terminar, irritado, cansado de toda aquela merda. Seus carniçais não retornam de sua pequena empreitada. Enquanto isso Tommy divagava sobre entrar mesmo nos esgotos, já ouvira falar que ali era o lar dos nosferatus, mas seria tão fácil assim localiza-los? Não tinha a menor ideia. A porta do carro era aberta, o imortal se retira do veiculo e caminha entre a multidão, passando na frente de todos os jovens ali aguardando. A fila era enorme. Volta e meia os seguranças escolhiam 3 para entrar. Seu terno impecável feito a mão o fazia se destacar da multidão, logo que se aproxima da corrente amarela, o segurança abre passagem para o Giovanni.

- Qual nome, senhor? - Ele pergunta segurando uma plancheta.
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Mensagem por Ignus Qui Fev 21, 2019 1:52 pm

- Você chega na minha área e quer ditar como será as coisas ? - Ele sorri presunçosamente - Você terá minhas resposta em breve.

O sangue do imortal circula velozmente por suas artérias e órgãos atrofiados. Seus reflexos aumento. No final, existia sabedoria nas palavras do jovem setita.

Sem perder tempo o Ventrue continua queimando sua vitae para se fortalecer.

1pds para ter rapidez no próximo turno
1pds em vigor
1pds em destreza

"Eu vou ter muito prazer em arrancar esse sorrisinho da  cara desse idiota. Como eles são três oponentes o melhor é neutralizar o chefe deles rápido. Com sorte os outros dois nem mesmo partem para o confronto. Sem sorte ele partem, mas nesse caso teremos 2 contra 2 em vez de uma luta em inferioridade numérica. O ataque ao chefe tem que ser devastador, portanto. Se eu tivesse certeza que os dois companheiros do Afonso são vampiros e não carniçais eu poderia atacar para matar, mas não é o caso. Vou tentar não exterminar o líder do grupo atacando partes não nobres do corpo dele, mas não posso deixar de usar de certa brutalidade se quiser assustar os dois capangas."



{ação 1} Em seu movimento de abertura -ainda é a ação comum, não as propiciadas pela rapidez - Troy invoca os dons do sangue {Presença 3} e tira a tampa do café que tinha em mãos enquanto diz:

-Eu tentei ser razoável

A seguir, servindo-se da velocidade sobrenatural que os dons do sangue lhe propiciam
{Rapidez 4} ele procura desferir uma série de ataques avassaladores para começar e acabar com a briga num piscar de olhos.

{ação 2} Sem dar qualquer outro aviso o cainita arremessa o café quente que estava segurando na direção do rosto de Afonso
{ação 3} Sem dar tempo de seu oponente se recuperar da surpresa e, possivelmente, da dor do café fervente ele avança como um raio para acertar seu oponente com seu corpo em carga visando a levar ambos para o solo, onde pretendia continuar o combate - por favor leve em consideração, caso considere pertinente, a especialização Submissão, bem como uma redução de dificuldade decorrente da cegueira/surpresa que o café quente pode ter causado.
{ação 4} Agora que estavam suficientemente próximos para isso Troy desfere uma mordida no braço de Afonso no qual a mão estava segurando o revólver, na altura do pulso. O objetivo era o de separar a mão segurando a arma de fogo do resto do braço - Por favor considere a especialização Mordidas.
{ação 5} Caso a mordida dada consiga arrancar a mão do oponente Troy se voltaria então ao outro braço do sujeito, aplicando-lhe uma chave de braço como intuito de quebrar o braço do adversário. Caso a mordida não tenha sido suficiente para arrancar a mão Troy iria agarrar a mão de Afonso logo acima de onde mordera antes e dar um puxão com toda a sua força visando a arrancar a mão do sujeito. Por favor leve em consideração a especialização Submissão na hipótese de ser realizada a chave de braço.

Caso algum dos ataques contidos nas ações 2, 3 e 4 falhe ele irá tentar novamente, sacrificando as ações posteriores para tanto.

Em qualquer momento do combate caso Troy perceba que o adversário "apagou" (ficou incapacitado) ele irá parar de bater nele.

Para facilitar a rolagem de dados vou jogar em spoiler as manobras que usei:

Encontrão:

Mordida de combate:

Chave de braço:
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Mensagem por Heathcliff Qui Fev 21, 2019 2:47 pm

Tommy saía do carro, caminhava até a entrada da boate, ignorando a grande fila que ali esperava. Sua expressão denotava amargura, e ele ainda pensava na conversa anterior.

      Ele pára em frente à corrente amarela que separa a fila da entrada, e o segurança abre passagem para ele ao diferenciá-lo da maioria daqueles que esperavam para entrar.

- Qual nome, senhor? - Ele pergunta segurando uma plancheta.

      Tommy estava impaciente, ele apenas olha nos olhos do segurança com o mesmo desprezo que a família vinha demonstrando por ele próprio, aproximando seu rosto do dele de forma intimidatória, de modo que eles ficassem quase testa a testa. Seu estilo de intimidação não era o mesmo de um segurança parrudo, era mais sutil que isso, o tipo de intimidação que um lorde do tráfico milionário em um terno italiano pode exercer a um saco de sangue que não faz ideia de com quem está falando.


- O nome que você quiser, babaca. Me deixe entrar!     (Dominação 1)

     Caso tudo dê certo, o Giovanni procura por seus serviçais e caso os veja, caminha em linha reta até Harry, ignorando outros presentes. Ele se aproxima do carniçal e cochicha em seu ouvido.

- Então, algum avanço?
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Mensagem por Morgana Sex Fev 22, 2019 7:53 pm

Morgana Le Fay
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________

Todas as coisas do restaurante já haviam sigo feitas, pelo menos aquelas que eram de sua responsabilidade. O resto agora era ver se alguém precisava de ajuda com alguma coisa, mas primeiro tinha que dar um recado para a colega.
Após chamar a sua colega, uma outra acabou lhe chamando para conversar também, mas sabia que não podia ficar ali perdendo tempo e falando muito.

- Foi bom. Consegui aproveitar um pouco e fazer o que precisava. Agora vamos voltar ao trabalho gente, antes que levemos alguma bronca..  Vamos vamos...

E aproveitou a deixa para sair daquele lugar onde estavam todas as meninas. Não pretendia levar bronca alguma e fez a sua parte. Agora era só esperar o que iria acontecer depois da reunião da sua colega. Enquanto isso Morgana foi ver se alguém queria ajuda com qualquer coisa na cozinha.
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Mensagem por F4Ng0rN Seg Fev 25, 2019 11:27 am

OFF: Gente desculpa, esse post está aqui na maquina do trabalho em "Pré-visualizar" desde sexta jurava que tinha postado antes de sair =/

LEGENDA
AÇÕES
-FALAS
"PENSAMENTOS"


WALTER BANES


Frederich conforta Banes após tantas falhas e revela que o objetivo real nunca fora o seu sucesso, Banes exala profundamente claramente aliviado e acalma-se, fitando seu mentor em seguida. Frederich começa a divagar em suas memórias dos tempos em que o cinema fora criado, ele tinha um pensamento evolucionista, constantemente adaptando-se às novidades tecnológicas dos humanos e pergunta se Banes o compreendia quanto à necessidade do domínio daquele mundo cair em mãos Tremere, enquanto olhava fixamente nos olhos de walter. Na frente dele seu comportamento era suprimido pela sua real natureza e Banes conseguia acompanhar claramente o pensamento de seu mestre, ele compartilhava daquelas mesmas idéias por isso procurava sempre aprender mais. Olhando sériamente para seu mentor walter aquiece a cabeça de modo afirmativo ao respondê-lo.

-Compreendo claramente meu Mestre. Este é o futuro que devemos trilhar e dominá-lo é sem dúvidas fundamental.
Banes levanta-se e começa a observar atentamente seu Mentor enquanto este anda pela sala até que ele dirige-se à saída, walter então o acompanha enquanto andam pela mansão em direção à saída e é lhe passada uma importante e valiosa missão por seu mestre. Walter saluta-o respeitosamente. - É claro meu Mestre. Farei o impossível por esta missão, principalmente para mantêr-me à frente do Magus novaiorquino.

Após a saída de Frederich walter retorna para a sala anterior onde estava apanhando para aquele servidor, pega o mouse e teclado com extensores de seu g3 e senta-se no sofá atrás da cadeira da mesa do pc para analisar as informações deixadas por seu mestre, uma nuvem de poeira sobe com este ato - É, meu mestre tem razão melhor eu providenciar o pessoal necessário para lidar com esta mansão e torná-lo um real refúgio para nossa família nos meses vindouros. ãpós pensar isto em voz alta, walter acessa a lista telefônica municipal e busca por companhias de empregados afim de providenciar o pessoal necessário para lidar com sua mansão em Los Angeles, afinal de contas, sua origem não era aquela cidade, mas San Francisco, esta mansão fora adquirida recentemente para atender às demandas de seu Senhor Frederich e apesar de ter trago alguns de seus pertences, ainda não podia ser considerada pronta de fato. A lista telefônica lhe traz algumas opções e Walter às lista numa tabelinha de Excel com os campos: Nome, Telefone, Área de Atuação, Funcionários disponíveis, Faixa salarial. Walter tenta contato com as 3 empresas que lhe interessaram considerando que a noite ainda começava e talvez ainda estivessem abertas. A equipe necessária para a mansão seria composta de 3 faxineiras, 1 mordomo, 1 cuidador externo, e a confiança deles seria avaliada por Walter nas noites futuras. A mansão novo refúgio de Walter Banes era moderna, incrivelmente bela e localizada em Bel Air, Los Angeles, capaz de tirar o fôlego dos mortais que a contemplam, porém seu interior precisava urgentemente de um trato.


Mansão:

Scurvy era um típico brujah, parecia até um pequeno gangster porém sua idade e tramóias faziam dele perigoso o bastante para não ser subestimado, o mesmo poderia ser dito sobre o aborto malkav Richard.

"Se bem me lembro Brujahs são especialistas nas habilidades físicas do sangue e Malkavians tem aquela demência chata de lidar. Ambos são um tanto antigos e com certeza experientes e cautelosos. Muito provavelmente se alertariam caso sentíssem um membro diferente por perto.

Walter acessa os mapas de los angeles e localiza o refúgio de Richard e a boate Avalon, em seguida rastreia as câmeras, principalmente de trânsito que estão começando a se espalhar por todos os lados em los angeles, ao redor destes dois pontos e monta um sistema de monitoramento que transmitem imagens em tempo real de tais câmeras para seu pc. Após isso tenta identificar o pessoal que trabalha em ambos locais procurando por algo suspeito que possa ser usado para chantageá-los a serem informantes.

"Agora que estou mudando para Los Angeles, talvez seja uma boa apresentar-me ao príncipe daqui também porém não creio que conseguirei ir vê-lo esta noite. Tantas coisas para fazer e ainda tenho um teste a realizar antes de apagar.... melhor colocar um despertador para 04h00 AM."


E assim Walter pega seu celular e ativa um despertador para 4h am antes de seguir suas investigações ao pessoal que trabalha na boate avalon e na catedral.
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Mensagem por HaSSaM Seg Mar 04, 2019 5:17 pm

Ignus -  Alex Troy

O gangster miserável fazia um gesto demonstrando que já estava de partida. O tempo de dialogar havia se esgotado. Era tempo de resposta. O infeliz teve todas as chances, mais oportunidades que qualquer outro desgraçado teria numa situação normal. E ele a desprezou. Rejeitou toda a falsa indulgencia do imortal... Fim de papo.

Ele sofreria as consequências!

As mãos inquietas de Troy lançam o copo que estava em suas mãos. O liquido negro se esparrama por toda a face e roupas de afonso. Café quente. Pela fria. Seu grito de dor quebra a quietude do local, o horror estampado em sua face. As mãos tremulas de frente ao rosto. Sem tempo para entender o que estava acontecendo, o imortal avança numa velocidade impressionante contra o homem franzino. Seus corpos se chocam, ambos são levados ao chão desajeitadamente. UM disparo explode naquele pequeno salão. A bala sem nenhum nome. apenas o chão era atingido.  Os caninos brancos e afiados do imortal se alongam drasticamente. Diferente do que era esperado, seus olhos não miram na jugular e sim na mão de sua vitima. Seu corpo avança. Rápido. Veloz. Não havia tempo de nenhuma intervenção. Seus lábios tocam a pele quente, seus dentes rasgam a carne profundamente. Mais um grito de dor, mas o imortal não se detinha. Seu corpo rola por cima do homem, movimentos sublime, calculado, perfeitos. O braço de sua vitima se quebra facilmente, como uma baqueta de baterista. Os gritos de dor já era uma sinfonia do ambiente, que se seguia com outros disparos. Rápidos. Precisos. O corpo do segundo Gangster cai no chão imóvel. Mas desta vez havia sido Mike o autor do crime. Em seus olhos a pura satisfação. Um predador com sede de sangue.

- Ele não vai escapar!  

Troy se recompõe. Brandom estava abaixado atrás do balcão, com apenas metade da cabeça observando o que estava acontecendo. Afonso estava sangrando até a morte. Seus lábios resmungavam algumas palavras incompreensíveis enquanto gemia de dor. Ele não era um membro, era apenas um humano arrogante o suficiente para não saber seu lugar. Agora estava se engasgando com o próprio sangue enquanto tanta mover sua mão decepada com os ossos exposto.

[STATUS]

PDS – 8/15
FDV- 10/10
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF – 3 Destreza 1 Vigor - Rapidez próximo turno

-----------------------------------------------

F4Ng0rN - Walter Banes  

Walter Banes se joga noite adentro fazendo os preparativos de sua viagem, pesquisas, telefonemas e contabilidade. Poucas empresas tinham a pratica de criar seus próprios sites para divulgarem seus trabalhos, o que dificultou suas buscas. Com o auxilio de uma enorme lista telefonia amarela, Walter conseguia contato com as empresas que atendiam a suas exigências. Foi providenciado os 5 empregados, devido a exigência de urgência, lhe informaram que dentro de 3 dias uteis eles estariam no local combinado. Após esses trabalhos trívias, o imortal prosseguia com as informações que tinha sobre seus alvos. Estaria lidando com um Brujah, que eram conhecidos por seus temperamentos explosivos e com o clã dos lunáticos, isso já mostrava um pouco da tarefa árdua que tinha pela frente.

O tremere voltava a ficar de frente ao seu computador. Servidores públicos eram violados com facilidade. Os pontos de acesso de câmeras eram descobertos, invadindo a privacidade de qualquer um naquela região. Eram centenas ou talvez milhares de horas naqueles servidores. Era quase impossível descobrir a data e a hora que poderia conter as imagens dos seus suspeitos. Por isso um segundo programa rodava no seu computador para localizar imagens semelhantes com de seus alvos. Após Scanear a fotografias. O programa faziam as primeiras seleções. Como um filtro do que serviria ou não. O programa iria demorar Horas para que estivesse pronto.

off: Considerações: Sua mansão é em San francisco. E não entendi porque iria acordar as 4 da manha.



------------------------------------------------------

Morgana Le Fay  

O grupo de moças se dispersava rapidamente dos fundos do local voltando para o restaurante, algumas delas se mantinham na cozinha, outras passeavam pelo salão conferindo algumas coisas do cardápio e nas mesas. Com desenvoltura e um pouco de sorte, Morgana conseguiu mantê-las ocupadas sem parecer que estava fazendo uso de sua autoridade como chefe, isso geraria um pouco de intriga no ambiente de trabalho, o que não era saudável nem agradável para sua vida. Com todas ocupadas, Morgana dava uma ultima olhada no ambiente antes de seguir para a cozinha, foi quando viu Luci se retirando de dentro da sala do gerente. Semblante de indignação, passos duros e olhos marejados. Ela seguia para o vestiário sem olhar para os lados, passando frente a Morgana em silencio, irradiando uma raiva quase palpável.  

- Morgana - Smith chama a chefe das garçonetes - Preciso falar com você. - Smith se refugia dentro de seu escritório deixando a porta aberta como um convite.

O local era escuro, diversos arquivos abarrotados em cima da mesa espalhados, provavelmente documentos de contabilidade. Ele estava do outro lado da mesa fumando (quase mastigando) o cigarro em seus lábios que ia se consumindo lentamente. Seus olhos estavam vidrados na janela, As veias de sua testa estavam ressaltadas. Uma cadeira estava a disposição de frente a mesa. Ele se vira bruscamente batendo com a mão sobre a mesa.

- Mais um processo! - Ele berra colericamente - Esse restaurante não vai aguentar mais um processo Morgana. Entende isso? - Ele pergunta seriamente. - Merda! Damos empregos para essas mulheres da vida e olha como nos retribui! - ele percebe o olhar de confusão de Morgana - Luci quer nos processar!- Ele se joga na cadeira de escritório girando para frente de Morgana. - Entende o que precisa fazer ? - Ele pergunta, talvez era apenas uma pergunta retorica.
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Mensagem por Ignus Sáb Mar 09, 2019 3:39 pm

As mãos inquietas de Troy lançam o copo que estava em suas mãos. O liquido negro se esparrama por toda a face e roupas de afonso. Café quente. Pela fria. Seu grito de dor quebra a quietude do local, o horror estampado em sua face. As mãos tremulas de frente ao rosto. Sem tempo para entender o que estava acontecendo, o imortal avança numa velocidade impressionante contra o homem franzino. Seus corpos se chocam, ambos são levados ao chão desajeitadamente. UM disparo explode naquele pequeno salão. A bala sem nenhum nome. apenas o chão era atingido.  Os caninos brancos e afiados do imortal se alongam drasticamente. Diferente do que era esperado, seus olhos não miram na jugular e sim na mão de sua vitima. Seu corpo avança. Rápido. Veloz. Não havia tempo de nenhuma intervenção. Seus lábios tocam a pele quente, seus dentes rasgam a carne profundamente. Mais um grito de dor, mas o imortal não se detinha. Seu corpo rola por cima do homem, movimentos sublime, calculado, perfeitos. O braço de sua vitima se quebra facilmente, como uma baqueta de baterista.


O primeiro movimento daquela sinfonia de violência correra muito bem.

A surpresa e a dor que o café quente estamparam no rosto daquele sujeitinho arrogante por si só já seriam um alento para Troy. Uma pequena diversão depois de todos aqueles dias de frustração.

Mas não parou por aí.

O imortal é bem sucedido em seu plano de arrancar a mão do revólver e em quebrar o outro braço do oponente. Aquilo deixaria ele incapaz de reagir e provavelmente encerraria o combate antes que Troy fosse exposto a qualquer risco de verdade.

Era assim que o Ventrue AT gostava de lutar. Surpreendendo o oponente com um ataque avassalador e acabando com a briga o quanto antes.


Os gritos de dor já era uma sinfonia do ambiente, que se seguia com outros disparos. Rápidos. Precisos. O corpo do segundo Gangster cai no chão imóvel. Mas desta vez havia sido Mike o autor do crime. Em seus olhos a pura satisfação. Um predador com sede de sangue.

- Ele não vai escapar!


Troy pensa em gritar para seu subordinado que queria os alvos vivos para interrogatório, mas se abstém. Mike estava plenamente ciente de suas intenções de extrair informações e de toda forma seria bom deixar ele extravasar sua raiva contida.


Troy se recompõe. Brandom estava abaixado atrás do balcão, com apenas metade da cabeça observando o que estava acontecendo. Afonso estava sangrando até a morte. Seus lábios resmungavam algumas palavras incompreensíveis enquanto gemia de dor. Ele não era um membro, era apenas um humano arrogante o suficiente para não saber seu lugar. Agora estava se engasgando com o próprio sangue enquanto tanta mover sua mão decepada com os ossos exposto.


"Mas que diabo. Ele não é um cainita. Eu queimei minha preciosa vitae para trocar golpes com um mero barril. Que desperdício! Bem, agora já foi. De toda forma, é bem provável que ele trabalhe para algum cainita se é um criminoso profissional. Eu vou arrancar dele as informações de que preciso. Mas antes disso preciso me certificar de que a situação está estabilizada. Havia 3 deles. Eu neutralizei o chefe. Mike abateu o segundo. Resta o terceiro elemento."

Troy procura pelo seu novo alvo, confiante de que Afonso já não era uma ameça visando a tirar o grupo inteiro de combate antes de começar a fazer perguntas.

"Eu gostaria de já ter dominado a disciplina que estou tentando aprender com Mike. Ela não é tão diferente de alguns dons do sangue que eu já conheço, mas está sendo difícil de assimilar ela por completo. Se eu já a dominasse poderia paralisar o sujeito com um mero olhar. Talvez eu devesse tentar aplicar as lições que já recebi agora mesmo... Não. Melhor usar uma habilidade que já domino por completo. Não há porque dar margem para erros"

Troy grita para o seu novo alvo para chamar sua atenção e capturar seu olhar.


-Ei, voce! Parado. {Dominação 1}

Dando certo ou não ele então aproveitará os dons do sangue que lhe emprestavam velocidade e avançará para o sujeito e lhe agarrará pela garganta, levantando-o do chão a ponto de seus pés ficarem sem apoio com sua força sobrenatural. O cainita pretendia apertar o pescoço do sujeito o suficiente para que ele apagasse por falta de oxigênio. Ele tomaria cuidado, contudo, para não apertar demais a ponto de quebrar o pescoço. Assim que ele desmaiasse ele contaria mentalmente até três e então jogaria o sujeito no chão e olharia ao redor para verificar como estavam as coisas.

Com o fim do combate era hora de finalmente conseguir algumas respostas. Provavelmente quem mais tinha informações ali era o Afonso, mas antes de lhe perguntar qualquer coisa era preciso verificar se ele conseguia falar. Caso ele estivesse mal demais para isso Troy teria que abraça-lo antes de fazer o interrogatório. Se ele fosse da Camarilla aquilo seria um tabu, mas para um Sabá como ele não era um grande problema fazer algo assim. Ademais, talvez fosse até bom para o moral de Mike uma sessão de diablerie.

Com isso em mente Troy irá gritar pra Brandon trazer para ele duas toalhas da cozinha. Assim que o barman saísse ele mandaria Mike beber do bandido que ele baleara mais cedo pra encher suas reservas de vitae rapidamente. Com a volta do barman Troy  usaria uma das toalhas para fazer um torniquete no braço de Afonso e a segunda para pressionar o cotoco e diminuir a hemorragia. Ele então irá ver se o sujeito parece consciente o suficiente para falar. Caso ele pareça Troy irá adotar sua estratégia padrão para tentar obter informações, misturar lábia com os dons do sangue, de forma que por 2 caminhos diversos ele possa alcançar seus resultados.

-A essa altura você já deve ter percebido o tamanho da encrenca em que se meteu. Você vai morrer se eu não providenciar socorro imediato pra você. E eu só vou te ajudar se você falar o que eu quero saber. Assim sendo você vai me dizer pra quem você trabalha, como eu posso entrar em contato com seu chefe, onde eu posso encontrar seu chefe e se você acha que ele é humano. É isso ou morrer. {Dominação 2}

Se Afonso for incapaz de falar Troy irá descer com ele, com Mike e com os dois capangas (sejam apenas os corpos, seja com eles desmaiados) para o porão. Ele vai ordenar a Brandon que fecher bar, limpe o salão e não desça até o porão.

Chegando ao porão Troy irá pedir para Mike drenar Afonso enquanto ele próprio bebe de Mike. O objetivo era restabelecer suas reservas de vitae ao mesmo tempo em que preparava Afonso para ser Abraçado. Ele orientaria Mike para lhe fazer um sinal na hipótese de Afonso secar antes dele se restabelecer para não correr o risco de perder o momento certo de abraça-lo.

Assim que Afonso estivesse pronto ele mandaria Mike segurar o capanga inconsciente em frente a eles e irá dar 3pds de sua vitae para Afonso, de forma a transformá-lo. Quando considerasse que ele já havia bebido o suficiente dele Troy simplesmente:

-Beba dele agora. - E empurrará ele em direção ao pescoço do capanga inconsciente.

Tudo dando certo, assim que Afonso terminasse de se alimentar Troy prosseguiria.

-Muito bem. Você sabe o que acabou de acontecer com você?

Pausa para resposta.

-Acho que a resposta mais completa seria: você levou a maior surra da sua vida ao ser tolo a ponto de mexer com alguém muito mais poderoso e antigo que você. Por conta disso você sangrou até morrer. Para sua sorte eu tive a consideração de te trazer de volta dos mortos porque quero alguém que possa me assessorar com conhecimento sobre a cidade. Agora você vai responder todas as minhas perguntas com sinceridade e sem omitir propositalmente nada que suspeite que eu posso querer saber ou eu não serei tão generoso de novo.
{Dominação 2 na parte sublinhada} -Estamos entendidos?

Pausa

-Qual o nome do seu chefe? Você acha que ele é um ser humano? Como eu posso entrar em contato com ele? Ele tem um telefone que você conheça? Onde ele pode ser encontrado? Existe mais alguma informação relevante sobre ele que você considere que eu deva saber?


Pausa.


-Tem mais uma coisa. Mais cedo seus companheiros pareceram perturbados quando eu falei sobre Camarila e terras anárquicas. Um deles foi falar no seu ouvido. O que ele falou? Por que meu comentário causou reação?
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Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles - Página 4 Empty Re: Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Mensagem por Ignus Seg Mar 11, 2019 12:10 pm

As mãos inquietas de Troy lançam o copo que estava em suas mãos. O liquido negro se esparrama por toda a face e roupas de afonso. Café quente. Pela fria. Seu grito de dor quebra a quietude do local, o horror estampado em sua face. As mãos tremulas de frente ao rosto. Sem tempo para entender o que estava acontecendo, o imortal avança numa velocidade impressionante contra o homem franzino. Seus corpos se chocam, ambos são levados ao chão desajeitadamente. UM disparo explode naquele pequeno salão. A bala sem nenhum nome. apenas o chão era atingido.  Os caninos brancos e afiados do imortal se alongam drasticamente. Diferente do que era esperado, seus olhos não miram na jugular e sim na mão de sua vitima. Seu corpo avança. Rápido. Veloz. Não havia tempo de nenhuma intervenção. Seus lábios tocam a pele quente, seus dentes rasgam a carne profundamente. Mais um grito de dor, mas o imortal não se detinha. Seu corpo rola por cima do homem, movimentos sublime, calculado, perfeitos. O braço de sua vitima se quebra facilmente, como uma baqueta de baterista.


O primeiro movimento daquela sinfonia de violência correra muito bem.

A surpresa e a dor que o café quente estamparam no rosto daquele sujeitinho arrogante por si só já seriam um alento para Troy. Uma pequena diversão depois de todos aqueles dias de frustração.

Mas não parou por aí.

O imortal é bem sucedido em seu plano de arrancar a mão do revólver e em quebrar o outro braço do oponente. Aquilo deixaria ele incapaz de reagir e provavelmente encerraria o combate antes que Troy fosse exposto a qualquer risco de verdade.

Era assim que o Ventrue AT gostava de lutar. Surpreendendo o oponente com um ataque avassalador e acabando com a briga o quanto antes.


Os gritos de dor já era uma sinfonia do ambiente, que se seguia com outros disparos. Rápidos. Precisos. O corpo do segundo Gangster cai no chão imóvel. Mas desta vez havia sido Mike o autor do crime. Em seus olhos a pura satisfação. Um predador com sede de sangue.

- Ele não vai escapar!


Troy pensa em gritar para seu subordinado que queria os alvos vivos para interrogatório, mas decide ele próprio tomar conta do fugitivo. Ele não queria dar margem para erros e os seus dons do sangue eram bem mais desenvolvidos.

-Eu pego ele.




Aproveitando de sua velocidade sobrenatural Troy sai em perseguição ao gorodo que fugia. Ele calculava que ele não poderia ter ido muito longe nos poucos instantes que se passaram. Assim que o alcançasse ele iria lhe dar uma gravata e apagar o sujeito por asfixia. (todas as ações de rapidez para alcançar, dar a gravata e apagar o sujeito)

Caso houvesse algum transeunte ele iria gritat: "Você não vai fugir sem pagar a conta não, seu folgado." para dar a entender que era apenas um cliente que queria sair sem pagar pelo que bebeu. Sua intenção era trazer o corpo desmaiado do sujeito de volta para dentro. Na hipótese de alguém aparecer para intervir ele educadamente, porém com firmeza irá agradecer, mas pedir pro bom samaritano ir embora (Presença 3, Dominação 2 se necessário).

Troy se recompõe. Brandom estava abaixado atrás do balcão, com apenas metade da cabeça observando o que estava acontecendo. Afonso estava sangrando até a morte. Seus lábios resmungavam algumas palavras incompreensíveis enquanto gemia de dor. Ele não era um membro, era apenas um humano arrogante o suficiente para não saber seu lugar. Agora estava se engasgando com o próprio sangue enquanto tanta mover sua mão decepada com os ossos exposto.


"Mas que diabo. Ele não é um cainita. Eu queimei minha preciosa vitae para trocar golpes com um mero barril. Que desperdício! Bem, agora já foi. De toda forma, é bem provável que ele trabalhe para algum cainita se é um criminoso profissional. Eu vou arrancar dele as informações de que preciso. Mas antes disso preciso me certificar de que a situação está estabilizada. Havia 3 deles. Eu neutralizei o chefe. Mike abateu o segundo. Resta o terceiro elemento."

Com o fim do combate era hora de finalmente conseguir algumas respostas. Provavelmente quem mais tinha informações ali era o Afonso, mas antes de lhe perguntar qualquer coisa era preciso verificar se ele conseguia falar. Caso ele estivesse mal demais para isso Troy teria que abraça-lo antes de fazer o interrogatório. Se ele fosse da Camarilla aquilo seria um tabu, mas para um Sabá como ele não era um grande problema fazer algo assim. Ademais, talvez fosse até bom para o moral de Mike uma sessão de diablerie.

Com isso em mente Troy irá gritar pra Brandon trazer para ele duas toalhas da cozinha. Assim que o barman saísse ele mandaria Mike beber do bandido que ele baleara mais cedo pra encher suas reservas de vitae rapidamente. Com a volta do barman Troy  usaria uma das toalhas para fazer um torniquete no braço de Afonso e a segunda para pressionar o cotoco e diminuir a hemorragia. Ele então irá ver se o sujeito parece consciente o suficiente para falar. Caso ele pareça Troy irá adotar sua estratégia padrão para tentar obter informações, misturar lábia com os dons do sangue, de forma que por 2 caminhos diversos ele possa alcançar seus resultados.

-A essa altura você já deve ter percebido o tamanho da encrenca em que se meteu. Você vai morrer se eu não providenciar socorro imediato pra você. E eu só vou te ajudar se você falar o que eu quero saber. Assim sendo você vai me dizer pra quem você trabalha, como eu posso entrar em contato com seu chefe, onde eu posso encontrar seu chefe e se você acha que ele é humano. É isso ou morrer. {Dominação 2}

Se Afonso for incapaz de falar Troy irá descer com ele, com Mike e com os dois capangas (sejam apenas os corpos, seja com eles desmaiados) para o porão. Ele vai ordenar a Brandon que fecher bar, limpe o salão e não desça até o porão.

Chegando ao porão Troy irá pedir para Mike drenar Afonso enquanto ele próprio bebe de Mike. O objetivo era restabelecer suas reservas de vitae ao mesmo tempo em que preparava Afonso para ser Abraçado. Ele orientaria Mike para lhe fazer um sinal na hipótese de Afonso secar antes dele se restabelecer para não correr o risco de perder o momento certo de abraça-lo.

Assim que Afonso estivesse pronto ele mandaria Mike segurar o capanga inconsciente em frente a eles e irá dar 1pds de sua vitae para Afonso, de forma a transformá-lo. Quando considerasse que ele já havia bebido o suficiente dele Troy simplesmente dirá:

-Beba dele agora. - E empurrará ele em direção ao pescoço do gordo inconsciente.

Tudo dando certo, assim que Afonso terminasse de se alimentar Troy prosseguiria.

-Muito bem. Você sabe o que acabou de acontecer com você?

Pausa para resposta.

-Acho que a resposta mais completa seria: você levou a maior surra da sua vida ao ser tolo a ponto de mexer com alguém muito mais poderoso e antigo que você. Por conta disso você sangrou até morrer. Para sua sorte eu tive a consideração de te trazer de volta dos mortos porque quero alguém que possa me assessorar com conhecimento sobre a cidade. Agora você vai responder todas as minhas perguntas com sinceridade e sem omitir propositalmente nada que suspeite que eu posso querer saber ou eu não serei tão generoso de novo.
{Dominação 2 na parte sublinhada} -Estamos entendidos?

Pausa

-Qual o nome do seu chefe? Você acha que ele é um ser humano? Como eu posso entrar em contato com ele? Ele tem um telefone que você conheça? Onde ele pode ser encontrado? Existe mais alguma informação relevante sobre ele que você considere que eu deva saber?


Pausa.


-Tem mais uma coisa. Mais cedo seus companheiros pareceram perturbados quando eu falei sobre Camarila e terras anárquicas. Um deles foi falar no seu ouvido. O que ele falou? Por que meu comentário causou reação?
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Mensagem por Morgana Qua Mar 13, 2019 8:52 am

Morgana Le Fay
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Estava dando uma última olhada em tudo do restaurante quando viu Luci saindo de dentro da sala do gerente com uma expressão horrível no rosto. Semblante de indignação, passos duros e olhos marejados. Ela seguia para o vestiário sem olhar para os lados, passando frente a Morgana em silencio, irradiando uma raiva quase palpável. Chegava a dar arrepios aquilo, quando o gerente também a chamou na sala dele.

“Ai... O que será agora?”- pensava ela.

O local era escuro, diversos arquivos abarrotados em cima da mesa espalhados, provavelmente documentos de contabilidade. Ele estava do outro lado da mesa fumando (quase mastigando) o cigarro em seus lábios que ia se consumindo lentamente. Seus olhos estavam vidrados na janela, As veias de sua testa estavam ressaltadas. Uma cadeira estava a disposição de frente a mesa. Ele se vira bruscamente batendo com a mão sobre a mesa e começa a falar aquele monte de coisa na cara dela.

Ela se senta em uma das cadeiras na frente da mesa e começou a falar:

- Senhor eu acredito que precisamos arrumar um bom advogado, pois ela não tem motivos aparentes para nos processar, apenas raiva por ser repreendida. O que o senhor acha?

Ela faz uma breve pausa e volta a falar com uma expressão de duvida em seu rosto.

- Eu!? O que o senhor espera que faça, chefe!? Não entendi...
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Mensagem por HaSSaM Qua Mar 13, 2019 3:39 pm

Ignus -  Alex Troy

A noite havia acabado de começar, e lá estava Alex e seu comparsa quebrando ossos e surrando capangas alheios, alguns eram mortos é claro, era o inegável efeito colateral de uma negociação fracassada. Afonso estirado no chão agonizando com a profunda dor de seus membros debilitados, sujando com o próprio sangue todo o carpete encardido da entrada. Troy desperdiçava de diversas formas a vitae de suas vitimas, tanto dessa noite quanto de sua própria reserva. Não que fizesse alguma diferença, havia sempre mais humanos disponíveis, ainda mais numa cidade que pulsava em puro caos e entropia. O segundo homem havia caído pesadamente no chão totalmente imóvel. Uma pequena perfuração acima da sobrancelha esquerda respondia a causa mortis. O pobre infeliz não teve nem mesmo tempo de gritar ou desfazer as ameaças de seu líder, talvez nem mesmo tenha entendido de onde veio o disparo ou porque. Seus olhos congelados numa expressão de horror, fitava o puro vazio. O terceiro homem, talvez o mais sagaz da noite, havia saído pela porta, tentando fugir dos predadores noturnos. Era inútil. Mike parou na porta quando seu Ductos decretou que aquela presa era dele. Seus dentes se retraindo lentamente, sua boca ainda suja de sangue fresco. A magia do sangue fazia com que seus passos cruzassem aquela distancia em segundos, talvez menos. Quem estava contando?

O imortal sentia o calor noturno de um dia quente após atravessar aquela porta de metal e vidro. O mormaço o atinge com uma lufada de ar tropical. A rua continha um certo numero de transeuntes, testemunhas da façanha de Alex, que com sua velocidade zerava rapidamente a distancia entre ele e sua vitima, aquela saco de gordura que desajeitadamente corria pela calçada esburacada e seguia para o meio da rua. Freadas brusca. Buzinas. Os carros param, alguns motoristas gritam. Escapamento soltando fumava toxica. Vozes exaltadas. Sua vitima nem o viu chegando. Seus braços perpassam sobre seus ombros e apertam sua jugular. Não havia ar, havia, mas não chagavam até seu pulmão. Os olhos do mortal se fecham sem muita resistência, era uma luta perdida, ele já sabia disso. Muitas pessoas param para olhar o que estava acontecendo ali. Os gritos de Alex parecem ganhar notoriedade no olhar das pessoas que achavam que o mesmo estava fazendo justiça, ou apenas capturando mais algum vagabundo das ruas que tentava dar uma de esperto em Los Angeles. O corpo era arrastado rapidamente para dentro do bar novamente, de onde nunca deveria ter saído.  

No bar Afonso ainda agonizando tentava se arrastar de alguma maneira para próximo da saída mas desistiu quando viu Troy voltando com o corpo do amigo desacordado. O outro continuava morto. Tudo na mesma maneira que havia deixado a poucos minutos atrás. apesar de que, Mike estava do outro lado do balcão. verificando do que se tratava, Mike estava com um pé sobre o pescoço de Brandon e em suas mãos o gancho de uma aparelho telefônico.

- Não faça nenhuma besteira! -
Ele sussurra entre os dentes. - VocÊ tem sorte de estar do nosso lado ao invés desses inúteis! - Um sorriso sutil se formava nos cantos de seus lábios, deixando as pontas de seus caninos visíveis. Mike o larga depois que Troy da as ordens para buscar uma toalha. - Não estou com fome! - Ele quase rosna, irritado por ser tratado como uma criança noturna. Um bebe das trevas.

Afonso estava Fraco demais para responder ou se manter consciente por muito tempo. Seus olhos já estavam quase se fechando. O torniquete era inútil, quanto mais apertava aquelas feridas mais fraco o mesmo ficava, sem mais forças para se manter acordado ou mesmo para gritar. As mãos de Brandom tremiam, ele não fazia a menor ideia do que fazer ou como agir. Estava visivelmente apavorado, tanto pela situação quanto pelos vampiros ao seu redor. Mike arrasta junto com seu líder os corpos para o porão. O local cheirava a mofo e destilados. Manchas escuras pelo chão devido a inúmeras bebidas derramadas. Braidom sobe para fechar o bar.

- Beba você mesmo da fonte ou me deixe fazer o serviço. O que? Não é capaz de caçar sua própria comida!? - Ele indaga irritado questionando as decisões de Alex Troy, seu Ductus. O líder. Uma atitude nova, uma ação tola e ousada. Mas já estava feito e como Afonso, ele já havia tomado sua decisão.

TESTE:

[STATUS]
PDS – 8/15
FDV- 10/10
VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF –



Morgana Le Fay

Ele parecia estranhamente irritado aquela manha. E agora parecia que estava prestes a explodir. Poucas vezes naqueles anos que trabalha no restaurante conseguiu ver o gerente Smith daquele maneira, e raras as vezes ele havia gritado com ela. O que fazia daquele momento uma nova experiencia na qual Morgana não conseguia reagir e não fazia a menor ideia do que poderia fazer para melhorar o humor de seu chefe, ou mesmo, se isso se tratava de sua função como funcionário. Sua mente tentava racionalizar sobre o que estava acontecendo, tentava passar um ponto de vista, se iria ter um processo, bastava contratar algum advogado, certo?

- Não! Não adianta advogados! Quero que vá lá falar com aquela mulher a não meter um processo em nossos rabos! É isso que espero que faça!! - Ele apaga o cigarro no cinzeiro violentamente - É isso ou pode juntar suas coisas para sair junto com ela! - Ele diz irritado.
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Mensagem por Ignus Qua Mar 13, 2019 4:12 pm

As mãos de Brandom tremiam, ele não fazia a menor ideia do que fazer ou como agir. Estava visivelmente apavorado, tanto pela situação quanto pelos vampiros ao seu redor.

"É melhor lidar com meu lacaio. Ele desesperado não será uma ferramenta útil. Pior. Ele pode até me criar problemas."

{Presença 3}

-Brandom, eu sei que você está abalado pelo que acabou de acontecer. Acalme-se. Você está do lado vencedor. Feche o bar, faça um blood mary, beba seu drink e espere até eu voltar do porão. Não chame a polícia nem deixe ninguém entrar até conversarmos.

- Beba você mesmo da fonte ou me deixe fazer o serviço. O que? Não é capaz de caçar sua própria comida!? - Ele indaga irritado questionando as decisões de Alex Troy, seu Ductus. O líder. Uma atitude nova, uma ação tola e ousada. Mas já estava feito e como Afonso, ele já havia tomado sua decisão.

Mike havia acabado de cruzar uma linha da qual não havia volta. Troy gostava de seu subordinado, tanto pela convivência como pelo vinculum, mas ele seria um Ductus muito tolo caso permitisse que aquilo passasse impune. Para a sorte de Mike, contudo, ele não poderia parar naquele instante para ensinar a lição que o neófito rebelde merecia.

"Vou ter de lidar com ele depois. Afonso está quase morrendo e eu não quero perder o momento de Abraça-lo."

Uma resposta ríspida e curta sai da boca de Troy, que mantem o semblante sério.

-Se você não vai ajudar, retire-se.

Caso Mike saia ele irá prossegir como havia planejado anteriormente, abraçando Afonso com 1pds e servindo-lhe um de seus antigos amigos de alimento antes de lhe perguntar o que ele queria saber.
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Mensagem por HaSSaM Sex Mar 15, 2019 7:26 pm

Ignus -  Alex Troy

"Não viro vampiro, prefiro sangrar, me obrigue a morrrer, mas não me peça pra matar"
- Humberto Gessinger

Medo. Uma sensação primordial da liberação de hormônios, uma simples resposta ao perigo, fazendo com que a respiração acelerasse gradualmente, o batimentos cardíacos aumentassem constantemente e contrações musculares involuntárias tomassem seu corpo. Era assim que Brandom se encontrava diante do imortal Thomas. Lábios ressecados. Rosto empalidecido. Olhos trêmulos tentando não encontrar a todo custo o olhar do homem a sua frente. Thomas ou Alex Troy, era tanto um líder experiente quanto sagaz. Conhecia o perigo que aquilo poderia acarretar. O medo faz com que pessoas tomem decisões erradas, decisões tolas e imprudentes. Aquilo tinha que ser resolvido antes que pudesse prosseguir com seus planos. O homem nem mesmo conhecia as vantagens que o sangue do imortal em suas veias proporcionava. Não conhecia sobre vampiros, seres das trevas sugadores de sangue, ou mesmo sobre quem realmente fazia parte do topo da piramide de poder. Para ele, muito provavelmente, já estava pensando sobre como aquilo atrairia a policia. Em como uma investigação poderia acabar com sua vida.  Prisão. Cadeira Elétrica. Família abandonada. Precisava tirar aquelas preocupações de sua cabeça e para isso poucas palavras bastaram. O dom empático fazia todo o trabalho sujo. Os olhos do mortal conseguem encontras os do vampiro novamente. Seu semblante permanece mais suave e calmo naquele instante. Ele apenas concorda com a cabeça seguindo novamente para o balcão. No momento, aquilo parecia resolvido. Agora tinha outras prioridades.

O porão úmido parecia diminuir ali dentro após a recusa do neófito, o ar poeirento parecia se calcificar em cada movimento. As palavras do imortal o atingem com mais firmeza do que o esperado. Pela tensão de Mike estava claro que ele esperava uma atitude mais agressivas, rude, explosiva, talvez até mesmo algum tipo de confronto físico. Troy se mantinha firme. O jovem não representava perigo nenhum, precisaria para isso de no minimo algumas décadas de idade para isso acontecer e mesmo com as reservas pela metade, ele conseguiria lidar com Mike sem problemas caso a situação assim o pedisse. E não era aquele momento. Apenas uma dispensa bastaria por enquanto. Uma oportunidade dele deixar o local em segurança sendo um inútil que não contribuía para a missão. Que não permitia que seu líder mamasse de suas veias sua valiosa vitae. A serpente hesita melindrosamente apenas por um instante. A confusão em seus olhos turvos se desfazem. Suas mãos relaxem ao lado do corpo. Seus passos pesados e ágeis cruzam o porão para o lado de fora, deixando apenas o som de uma porta batendo. Não era o momento e local, mas Mike seria punido por atrapalhar os planos da missão.

Os caninos brancos como marfim retornam a se alongar em sua boca aberta. O bote era dado. Os dentes perfuram pele e carne, o músculo do mortal moribundo se contraem por uma ultima vez antes de ser levado ao êxtase, um regozijo que talvez nunca tivera experimentado em vida. Seus olhos se fecham pela ultima vez como um mortal. O sangue era drenado rapidamente. Os gostos peculiares do ventrue o dificultam naquela função, por mais que o mortal já estivesse a beira da morta pela falta de sangue e que seu esforço era quase que irrelevante, o sabor em seus lábios era horripilante, era como transar com um homem de meia idade beirando ao terror e desespero. Ultima gota. A respiração cessa. O coração para. O estomago do imortal não suporta. Suas presas libertam a jugular e seu rosto se vira, sua garganta expulsa o liquido que foi amaldiçoado a beber por toda a eternidade. O jato de sangue atinge o barril de madeira e respinga por toda a parte.

Troy se recompõe. Afonso estava pronto, ou melhor, morto. Um corte suave, o suficiente para que o sangue deslizasse por seu pulso e entrasse pelos lábios ressecados do defunto. Talvez sua alma já estivesse passando pelo véu da morte naquele exato momento e agora seria aprisionada ali, naquele cadáver com o poder daquele liquido abominável. Quando seus olhos perceberam que já era o suficiente o sangramento era fechado com a ponta de sua língua. O jovem cainita descendente do primeiro assassinato permanece imóvel. Estático. Morto. Alguns segundos se passam e nada. Nenhuma reação. Nenhuma fome, Selvageria ou controle das trevas dominando aquele corpo. Apenas o gotejar da pia do outro lado do porão fazia companhia ao Ventrue sentado ao lado do defunto. Mais um corpo para as estatística de violência em Los Angeles.

Um grito primitivo do fundo da garganta de uma fera ressoa pelo local fechado. O imortal já quase sem esperanças era pego desprevenido. Afonso abriu uma bocarra desproporcional com semblante de dor e aflição, todos os músculos se contraíam e a coluna vertebral dobrava de maneira irregular levantando o abdômen no ar apenas para tombar novamente ao chão frio.  Os caninos cresceram involuntariamente, as unhas riscavam o assoalho enquanto mais um grito era liberado por sua garganta. E então veio a fome. Seus olfato apurado sabia do que precisava. Puro instinto. O recém abraçado olhava para a própria poça de sangue que se fez ao seu redor a poucos segundos levando-a a morte por hemorragia, e então começava a sugar cada gota de maneira selvagem e desesperada. Ele ainda bufava e liberava pequenos grasnidos. Porém seus olhos logo detectam o imortal e o miram por um segundo interminável. Era como olhar para a próprio besta que habita no coração do vampiro mais nobre. Puro instinto. Ele avança. Sem trégua ou aviso. Mesmo com toda a selvageria e fome, não passava de um filhote indefeso que não conhecia suas próprias limitações. Foi fácil empurra-lo para o lado oposto, onde estava seu antigo aliado, e qualquer sentimento que o mesmo nutrisse por ele havia ficado em outro tempo. Outra vida. Ele se alimentava como uma fera faminta, rasgando a carne, grande nacos de carne eram mastigados juntos com o sangue que jorrava por toda sua boca. Ele se banhava em sua nova vida e então voltava lentamente a ficar inconsciente sobre o novo cadáver, seus membros se curam lentamente e seus olhos se fecham.  

Alguns minutos se passam. Afonso permanecia inconsciente. Tradicionalmente os recém abraçados ventrue da bastarda agora iriam passar pelo Agoge. Como o antigo sistema educacional espartano. Claro que eles não tinham treinamento físicos para constantes guerras pelos os quais os jovens espartanos enfrentavam, mas deveriam superar desafios perturbadores para fortalecer seu emocional e mente. Isso tudo Troy sabia, mas não se lembrava quem havia lhe contada aquelas coisas. Apenas sabia. Tantos anos infiltrado como um advogado, viajando por todo o mundo defendendo cainitas e fortalecendo sua mascara para os membros da Camarilla. Afonso abre os olhos. Troy já o surpreende com palavras desdenhosas enquanto o antigo mortal rasteja assustado para longe do corpo do ex colega.

- MERDA!! - Ele grita apavorado sem ouvir o  monologo do imortal - Que merda ta acontecendo seu demente!?  - Ele olha confuso para o imortal.

Olhos nos olhos. Era a brecha que Troy precisava e o comando foi apenas uma válvula de escapa para que o mortal pudesse mostrar o respeito que devia.

- Sim, senhor! - Ele diz abaixando o tom de voz. Seus olhos permaneciam grudados no imortal. - Todos o conhecem como Erick Solano e seu comparsa Jack Danger. Boatos circulam que eles não chegaram onde se encontram sendo apenas simples mafiosos. Eles são muito mais que isso. E todos aqueles que tentaram provar o contrario acabaram mortes horríveis para servirem de exemplo ou apenas desapareceram nas chamas da cidade. Eles são proprietários da Boate Avalon, a maioria dos negócios sujos deles acontece no piso superior do local fortemente protegido por diversos capangas. Eu os vi pouquíssimas vezes, sempre pago minha parte para seu braço direito, Jason Brumel na qual usa de fachado um restaurante italiano no final da rua para lidar com seus negócios. - Ele falava de forma rápida sem hesitação mas quando indagado sobre alguma outra informação valiosa ele apenas sorri destemidamente - Eu não mexeria com eles se fosse você.

O imortal tinha todas as suas informações. Finalmente tinha uma direção a seguir. Provavelmente esses caras conheciam seu alvo. Mas existia mais uma coisa que ainda perturbava a mente do imortal, o que aquele saco de gordura havia falado nos ouvidos de Afonso mais cedo? Troy retorna ao recém abraçado.

- Parece que agora eu sou um de vcs não é mesmo? -
Ele pergunta estranhamente orgulhoso - Eu não conhecia nada do seu mundo até hoje. Apenas ouvi rumores, boatos que circulam a cidade de ouvido a ouvido. Vampiros existem e são reais. Erick Solano é um deles, eu mesmo já presenciei ele erguer um homem com o dobro de seu tamanho com apenas uma mão. Já ouvi historias dele levando tiros por todo o corpo e no dia seguinte dançando com as putas em sua boate. E numa das reuniões já ouvi eles sussurrando sobre uma gangues chamada Camarilla que pretendia invadir sua area. Ele grita constantemente sobre um Estado Anarquista. Sobre a liberdade. Merda. Porque diabos falar sobre anarquismo se Los Angeles ainda faz parte dos Estados Unidos? - Ele pergunta confuso - Quando Osion - Ele olha para o gordo morto, sua face se torna um pouco mais refletiva - Quando ele ouviu vc falar aquelas coisas me pediu para irmos embora, me alertou sobre estarmos lidando com possiveis vampiros, e que apenas Erick Solano poderia cuidar disso.  

Afonso abruptamente se colocava de quatro e começava a vomitar sangue. Não. Não era apenas sangue. Era toda a comida que havia ingerido naquele dia. ele tossia e novamente outra sessão de vômitos começavam novamente. Parecia um cachorro doente. Suas calças se enchiam de merda e urina que infestam todo o lugar com um cheiro horrível.

- O que esta acontecendo comigo? Me ajude, porfa... - Ele volta a vomitar.  

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Mensagem por Morgana Dom Mar 17, 2019 10:27 am

Morgana Le Fay
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Morgana estava bem inquieta com toda aquela situação, afinal em todos aqueles anos ele nunca havia falado com ela daquela maneira. Era tudo muito preocupante e ela tinha medo do que poderia acontecer, principalmente porque ele poderia tomar alguma atitude muito drástica.

- Fique tranquilo senhor... Eu irei falar com ela... Apenas não faça nada sem ponderar bastante senhor...

E então ela pediu licença e se retirou da sala indo procurar a colega. Não podia negar que estava muito triste e decepcionada, ainda mais porque havia se sentido ameaçada e depois de tantos anos fazendo de tudo por ele, sentia aquilo como nada mais e nada menos do que uma grande ingratidão. Não podia negar que aquilo havia lhe magoado bastante, então precisava primeiro passar bom banheiro para tentar segurar o choro, se fortalecer de novo e ir falar com a mulher.

”Espero muito que ela possa me ouvir, caso contrário ele vai me mandar embora.. Depois de tantos anos..
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Mensagem por Ignus Seg Mar 18, 2019 2:17 am

Os caninos brancos como marfim retornam a se alongar em sua boca aberta. O bote era dado. Os dentes perfuram pele e carne, o músculo do mortal moribundo se contraem por uma ultima vez antes de ser levado ao êxtase, um regozijo que talvez nunca tivera experimentado em vida. Seus olhos se fecham pela ultima vez como um mortal. O sangue era drenado rapidamente. Os gostos peculiares do ventrue o dificultam naquela função, por mais que o mortal já estivesse a beira da morta pela falta de sangue e que seu esforço era quase que irrelevante, o sabor em seus lábios era horripilante, era como transar com um homem de meia idade beirando ao terror e desespero. Ultima gota. A respiração cessa. O coração para. O estomago do imortal não suporta. Suas presas libertam a jugular e seu rosto se vira, sua garganta expulsa o liquido que foi amaldiçoado a beber por toda a eternidade. O jato de sangue atinge o barril de madeira e respinga por toda a parte.


Era um verdadeiro martírio para Troy ter de levar aquela vitae insossa para sua boca.

Se não houvesse um propósito muito específico naquela linha de ação ele talvez sequer conseguisse se obrigar a praticar aquele ato atentatório a seus instintos mais básicos. Mas não era esse o caso.

Havia uma missão a ser cumprida para a Espada e, com a recalcitrância de Mike  -  que por não ter o paladar refinado de um Ventrue poderia dela se desincumbir sem esforço - recaia sobre os ombros de Troy cumpri-la. Mais uma razão, além da já suficiente quebra da cadeia de comando, para punir o neófito rebelde.

Depois de finalmente conseguir esvaziar as veias do alvo Alex vomita. Vomitar sempre seria algo deselegante, mas o alívio de botar para fora aquele líquido desagradável  se sobrepõe a qualquer reserva que ele pudesse ter quanto ao ato. Além disso não era exatamente como se esvaziar seu estômago fosse exatamente algo que pudesse ser evitado. E qualquer vampiro com alguma idade já aprendera que não faz sentido tentar resistir a sua natureza.


Troy se recompõe. Afonso estava pronto, ou melhor, morto. Um corte suave, o suficiente para que o sangue deslizasse por seu pulso e entrasse pelos lábios ressecados do defunto. Talvez sua alma já estivesse passando pelo véu da morte naquele exato momento e agora seria aprisionada ali, naquele cadáver com o poder daquele liquido abominável. Quando seus olhos perceberam que já era o suficiente o sangramento era fechado com a ponta de sua língua. O jovem cainita descendente do primeiro assassinato permanece imóvel. Estático. Morto. Alguns segundos se passam e nada. Nenhuma reação. Nenhuma fome, Selvageria ou controle das trevas dominando aquele corpo. Apenas o gotejar da pia do outro lado do porão fazia companhia ao Ventrue sentado ao lado do defunto. Mais um corpo para as estatística de violência em Los Angeles.


Os segundos de silêncio incomodam Troy. Teria ele perdido o momento exato do Abraço enquanto vomitava? Perder aquela fonte de informação seria algo terrível. Ele teria que reiniciar do zero sua busca na cidade. Pior que isso. Ele não poderia deixar o rumor de que foi incapaz de abraçar um alvo inconsciente chegar a seus irmãos do Sabá. Ele seria alvo de zombarias por aquilo. Um cainita incapaz de abraçar jamais seria respeitado na Espada. Se fosse aquele o caso ele teria de exterminar Mike ali mesmo em vez de levá-lo para o Bando para ser apenas punido.


Um grito primitivo do fundo da garganta de uma fera ressoa pelo local fechado. O imortal já quase sem esperanças era pego desprevenido. Afonso abriu uma bocarra desproporcional com semblante de dor e aflição, todos os músculos se contraíam e a coluna vertebral dobrava de maneira irregular levantando o abdômen no ar apenas para tombar novamente ao chão frio.


A cena poderia sem dúvida seria considerada assustadora ou no mínimo repugnante para alguém desacostumado aos horrores da maldição de Caim. Mas não era o caso do Ductus. O urro de seu cria soa como música aos ouvidos de Troy. O Abraço dera certo.


Os caninos cresceram involuntariamente, as unhas riscavam o assoalho enquanto mais um grito era liberado por sua garganta. E então veio a fome. Seus olfato apurado sabia do que precisava. Puro instinto. O recém abraçado olhava para a própria poça de sangue que se fez ao seu redor a poucos segundos levando-a a morte por hemorragia, e então começava a sugar cada gota de maneira selvagem e desesperada. Ele ainda bufava e liberava pequenos grasnidos. Porém seus olhos logo detectam o imortal e o miram por um segundo interminável. Era como olhar para a próprio besta que habita no coração do vampiro mais nobre. Puro instinto. Ele avança. Sem trégua ou aviso.


Havia algo de belo em ver a Besta em seu estado mais puro. Os palermas da Camarilla, onde por tanto tempo Troy estivera infiltrado, não pareciam compreender aquilo, mas no  Sabá onde não existia a hipocrisia de se tentar fingir que vampiros ainda eram humanos era possível admirar a verdadeira natureza dos cainitas. O momento de admiração, contudo, é breve, pois como era de se esperar a Besta avança com violência. Era preciso reagir àquele animal selvagem que avançava.


Mesmo com toda a selvageria e fome, não passava de um filhote indefeso que não conhecia suas próprias limitações. Foi fácil empurra-lo para o lado oposto, onde estava seu antigo aliado, e qualquer sentimento que o mesmo nutrisse por ele havia ficado em outro tempo. Outra vida. Ele se alimentava como uma fera faminta, rasgando a carne, grande nacos de carne eram mastigados juntos com o sangue que jorrava por toda sua boca. Ele se banhava em sua nova vida e então voltava lentamente a ficar inconsciente sobre o novo cadáver, seus membros se curam lentamente e seus olhos se fecham.  


"É bom que sua primeira refeição seja seu antigo parceiro. Isso irá colaborar para reduzir seu choque com a transformação. Por mais que eu não pretenda mantê-lo não-vivo por muito tempo será mais fácil colher informações caso ele não fique choramingando."


Alguns minutos se passam. Afonso permanecia inconsciente. Tradicionalmente os recém abraçados ventrue da bastarda agora iriam passar pelo Agoge. Como o antigo sistema educacional espartano. Claro que eles não tinham treinamento físicos para constantes guerras pelos os quais os jovens espartanos enfrentavam, mas deveriam superar desafios perturbadores para fortalecer seu emocional e mente. Isso tudo Troy sabia, mas não se lembrava quem havia lhe contada aquelas coisas. Apenas sabia. Tantos anos infiltrado como um advogado, viajando por todo o mundo defendendo cainitas e fortalecendo sua mascara para os membros da Camarilla. Afonso abre os olhos. Troy já o surpreende com palavras desdenhosas enquanto o antigo mortal rasteja assustado para longe do corpo do ex colega.

- MERDA!! - Ele grita apavorado sem ouvir o  monologo do imortal - Que merda ta acontecendo seu demente!?  - Ele olha confuso para o imortal.


Ser insultado quase faz o Ventrue mudar sua atitude para ensinar um pouco de boas maneiras mediante o emprego de dor no alvo. Mas apenas quase. Afonso não passava de uma fonte de informações que seria descartada muito em breve. Não havia poque levar suas ofensas a sério. Muito menos em prejuízo da missão.


- Sim, senhor! - Ele diz abaixando o tom de voz. Seus olhos permaneciam grudados no imortal. - Todos o conhecem como Erick Solano e seu comparsa Jack Danger. Boatos circulam que eles não chegaram onde se encontram sendo apenas simples mafiosos. Eles são muito mais que isso. E todos aqueles que tentaram provar o contrario acabaram mortes horríveis para servirem de exemplo ou apenas desapareceram nas chamas da cidade. Eles são proprietários da Boate Avalon, a maioria dos negócios sujos deles acontece no piso superior do local fortemente protegido por diversos capangas. Eu os vi pouquíssimas vezes, sempre pago minha parte para seu braço direito, Jason Brumel na qual usa de fachado um restaurante italiano no final da rua para lidar com seus negócios. - Ele falava de forma rápida sem hesitação mas quando indagado sobre alguma outra informação valiosa ele apenas sorri destemidamente - Eu não mexeria com eles se fosse você.

O imortal tinha todas as suas informações. Finalmente tinha uma direção a seguir. Provavelmente esses caras conheciam seu alvo. Mas existia mais uma coisa que ainda perturbava a mente do imortal, o que aquele saco de gordura havia falado nos ouvidos de Afonso mais cedo? Troy retorna ao recém abraçado.

- Parece que agora eu sou um de vcs não é mesmo? - Ele pergunta estranhamente orgulhoso - Eu não conhecia nada do seu mundo até hoje. Apenas ouvi rumores, boatos que circulam a cidade de ouvido a ouvido. Vampiros existem e são reais. Erick Solano é um deles, eu mesmo já presenciei ele erguer um homem com o dobro de seu tamanho com apenas uma mão. Já ouvi historias dele levando tiros por todo o corpo e no dia seguinte dançando com as putas em sua boate. E numa das reuniões já ouvi eles sussurrando sobre uma gangues chamada Camarilla que pretendia invadir sua area. Ele grita constantemente sobre um Estado Anarquista. Sobre a liberdade. Merda. Porque diabos falar sobre anarquismo se Los Angeles ainda faz parte dos Estados Unidos? - Ele pergunta confuso - Quando Osion - Ele olha para o gordo morto, sua face se torna um pouco mais refletiva - Quando ele ouviu vc falar aquelas coisas me pediu para irmos embora, me alertou sobre estarmos lidando com possiveis vampiros, e que apenas Erick Solano poderia cuidar disso.  


"Finalmente as informações de que precisavo! Erick Solano deve ser o cainita do Estado Anarquista que manda na área. Ele tem uma boate chamada Avalon e pode ser encontrado lá. Jack Danger deve ser outro cainita importante na cidade, ou talvez um carniçal de Solano. Jason Brumel deve ser um carniçal. É melhor me certificar de minhas suposições sobre Brume com minha fonte de informações antes de me livrar dele."


Afonso abruptamente se colocava de quatro e começava a vomitar sangue. Não. Não era apenas sangue. Era toda a comida que havia ingerido naquele dia. ele tossia e novamente outra sessão de vômitos começavam novamente. Parecia um cachorro doente. Suas calças se enchiam de merda e urina que infestam todo o lugar com um cheiro horrível.

- O que esta acontecendo comigo? Me ajude, porfa... - Ele volta a vomitar.  


Aquilo era bem desagradável de se presenciar, sem dúvida. E certamente ainda mais desagradável de vivenciar. Curiosamente, no caso concreto aquela intercorrência servia para prolongar a não-vida de Afonso em alguns minutos. Seria melhor morrer imediatamente ou depois de alguns minutos de humilhação afinal?

-Um vampiro se sustenta unicamente com sangue. Seu corpo depois de transformado não pode mais processar alimentos, então você irá botar para fora tudo que está em seus estômago e intestino. Não é algo bonito, mas é algo natural. Em poucos instantes terá acabado. Não se preocupe

Troy se pergunta se sua Dominação faria o alvo responder suas perguntas enquanto vomitava. Ele achava que sim, mas mesmo em caso negativo não tinha problemas. Bastaria repetir as perguntas em alguns minutos se Afonso fosse incapaz de responder imediatamente. E tempo era algo que ele tinha de sobra.

-Eu quero saber mais algumas coisas antes de te ensinar as primeiras lições que todo novo vampiro deve aprender. Para começar eu quero saber mais sobre Jason Brumel para determinar se ele é um vampiro ou não. Você já o viu durante o dia alguma vez? Qual o nome do restaurante italiano dele?

-Muito bem. Segunda coisa, quero entender melhor a dinâmica do crime organizado daqui. Você sabia meu nome ao chegar. Como ficou sabendo sobre mim? Você veio ao meu bar por conta própria ou alguém determinou sua vinda para cá?  Você era o chefe da sua célula, apenas tendo de pagar uma comissão ao Solano, ou tinha um chefe acima de você a quem você prestava contas?

-Eu ouvi falar sobre uma gangue chama Filhos da Cripta que opera nessa região. O que você sabe sobre eles?
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Mensagem por HaSSaM Qua Mar 20, 2019 6:41 pm

To sem celular galera!! Qualquer problema só me enviar uma MP. Logo estarei postando..
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Mensagem por HaSSaM Qua Mar 20, 2019 11:53 pm

Ignus -  Alex Troy

Alguns eruditos cainitas sussurram sobre o antigo dilema de que um vampiro não possuía mais uma alma para se importar. E mesmo que Afonso soubesse desta noticia, ele estava mais preocupado com o seu corpo físico no momento e parecia ter se arrependido de ter se deleitado com a noticia de que agora era um deles. Um vampiro. Um sugador de sangue. Um  consorte do diabo. Seja lá o que fosse, aquilo cobrava um preço e ele estava naquele momento pagando por seus pecados. Suas mãos apertando o abdômen enquanto se colocava em posição vetal, gemendo e agonizando ruidosamente por cima de suas próprios fluidos corporas, mas o recém criado não dava a minima, preocupado demais com as dores que se alastravam por todo o corpo.

- Você é um cretino, sabia? -
Ele diz erguendo lentamente a cabeça tentando visualizar a face de seu senhor, mas a dor se intensifica ainda mais para que pudesse cuspir qualquer outra ofensa. Ele abaixava a cabeça gritando em agonia, ofegante. Talvez nem mesmo tenha percebido de que aquilo não era mais preciso. - Jason sempre me atende todos os dias as 10 da manha no... Merda!! - Ele volta a vomitar, sangue misturado com suco gástrico.

A porta do porão range ao ser aberta abruptamente. Mike se apresentava novamente. Seus olhos eram dois poços sem fundo

- Temos visita. A policia chegou.


Morgana Le Fay

A empresa seria processada. Luci seria demitida. E Morgana sofreria toda o efeito colateral daquela merda. Tantos anos naquele restaurante e nunca foi tratada como se não tivesse valor. Desgraçado. Smith girava a cadeira de costas quando Morgana tentava acalma-lo, ele simplesmente ignorava suas palavras e esperava que ela tomasse uma atitude.

- Vá colocar juizo na cabeça dela. -
Diz ele fazendo um gesto com a mão levantando dispensando a mulher.

Morgana se retirava da sala. As garçonetes estavam todas espalhavam pelo salão organizando alguma coisa, mas ela podia sentir seus olhares esgueirando em sua direção. A porta do banheiro rangia enquanto aberta e se fechava logo atrás enquanto Morgana se colocava de frente ao grande espelho segurando aquele nó na garganta enquanto tentava controlar suas emoções. Aquela ameça parecia que retornava a sua mente violentamente, se tornando real conforme sua mente processava todo o choque  É isso ou pode juntar suas coisas para sair junto com ela! Como ele poderia trata-la daquela forma?Como poderia demiti-la depois de tantos anos de dedicação e sacrifício que havia feito em prol da empresa? No final, ele era o dono e ela apenas mais uma de suas funcionarias. Ela tinha que ajuda a empresa pra salvar seu próprio emprego e naquele momento apenas Luci poderia ajuda-la.

A sala reservada para as garçonetes estava vazia naquela hora do dia. Diversos armários dispostos em fileira criando pequenos corredores escuros e poeirentos. No canto extremo da sala estava Luci esvaziando seu armário de forma rápida e bruta, jogando tudo dentro dele dentro de uma mochila surrada.

- Esse desgraçado vai pagar. Vou mostrar pra eles a vadia que eu sou! A se vou... - Ela sussurrava para sí mesmo sem se daar conta que havia companhia.
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Mensagem por Ignus Qui Mar 21, 2019 9:40 pm

- Você é um cretino, sabia? - Ele diz erguendo lentamente a cabeça tentando visualizar a face de seu senhor, mas a dor se intensifica ainda mais para que pudesse cuspir qualquer outra ofensa.



Estava se tornando cansativo ouvir os insultos de Afonso. Mas, assim como acontece com qualquer coisa que se repita várias vezes, cada vez que uma nova ofensa era proferida ela tinha menos impacto do que a anterior. Troy sequer se incomoda com o comentário dessa vez.



Ele abaixava a cabeça gritando em agonia, ofegante. Talvez nem mesmo tenha percebido de que aquilo não era mais preciso. - Jason sempre me atende todos os dias as 10 da manha no... Merda!! - Ele volta a vomitar, sangue misturado com suco gástrico.



Aquela interrupção era irritante, mas havia todo o tempo do mundo para esperar até que o sujeito terminasse de esvaziar de estômago...



A porta do porão range ao ser aberta abruptamente. Mike se apresentava novamente. Seus olhos eram dois poços sem fundo

- Temos visita. A policia chegou.



..ou, afinal, talvez não houvesse.

Troy se sente tentado a deixar um palavrão escapar, mas se contém. Não era bom dar mau exemplo de etiqueta para subordinados. E de toda forma a parte mais importante da informação já havia sido dada.

Ele então fala para ser ouvido por Mike e por Afonso.

-Muito bem. Vou despachar a polícia discretamente com os dons do sangue, então não quero estardalhaço. Fique aqui com o novato. Ele deve permanecer neste porão até eu voltar. Se ele tentar fugir, mate-o.

"As paredes são bem grossas, mas é melhor não correr risco algum de a polícia ouvir algo estranho vindo daqui."

Ele então se volta para Afonso.

-Afonso, sei que está doendo, mas você não é uma maldita criança catarrenta. Preciso que você pare de fazer barulho enquanto lido com a polícia lá em cima. -Ele capta o olhar do sujeito para usar os dons do sangue
-Portanto, silêncio! {Dominação 1}

Dando por resolvida - ou pelo menos tanto quanto ele poderia resolver em poucos segundos - a situação Troy sobe as escadas.

Caso haja tempo de falar algo para Brandom  antes de os agentes da lei entrarem no recinto ele irá dizer para o homem não se surpreender com a mudança de rosto dele, para concordar com o que quer que ele diga e para ir buscar um pano e um balde para limpar o lugar. Nesse caso ele irá a seguir se servir da Máscara de Mil Faces para alterar levemente sua fisionomia. Nada demais, mas o suficiente para o rosto ser levemente diferente. Talvez apenas uma testa mais larga ou um nariz mais pronunciado. E nenhum vestígio de sangue em suas vestes. Provavelmente era excesso de zelo, mas para não havia porque deixar de ser precavido {Ofuscação 3}.

De toda forma, Troy irá se sentar em uma das cadeiras, com uma cara abatida, e esperar pela entrada da polícia. Assim que eles aparecerem ela irá dar um sorriso cansado para os homens da lei e dizer:


-Boa noite. {Presença 3}
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