Preludio da Loucura: Capitulo 1- Los Angeles

Alguns traços por trás da sujeira e marcas podiam lhe dizer que a mulher fora outrora bonita, mas a fraqueza humana a deixou daquele jeito, Olheiras profundas e negras, lábios rachados e tremendo incontrolavelmente. Olhos caídos sem esperança, pensando na droga, vivendo para satisfazer seu vicio devasso e insano. Ela utilizava uma saia jeans curta mostrando as pernas magrelas e uma blusa rosa desgastada com dois volumes onde deveria ser o peito.  

Mesmo para alguém acostumado a lidar com escória quando necessário para cumprir suas tarefas da Espada aquela mulher decadente era uma visão triste.

"Duvido que algum cafetão 'proteja' essa pobre coitada. O esforço não valeria a pena. Mas ela claramente é viciada em drogas. Bem, eu pretendia encontrar o cainita da cidade que fosse o chefe do cafetão dela, mas pelo visto vou ter de me contentar com um que lida com drogas em vez de com prostituição. Não faz mal."

- iae garotão – diz a mulher com a voz rouca demais para ela – Quer um programa – Diz ela mordendo os lábios feridos, tentando deixar aquela cena mais sensual possível, tentando seduzir o morto vivo. – Cobro 50 pilas por meia hora. É o seu dia de sorte. – diz ela sorrindo, mas logo uma ânsia de tosse se abate nela, estragando sua encenação. Ela leva a mão na boca e se inclina para frente. A tosse cessa, a mão é esfregada nas calças e então voltava a compostura de antes. Os olhos do Ravnos podiam perceber uma mancha vermelha na saia onde ela limpou a mão. – E então, o que me diz ? – As ultimas palavras eram ditam com um Quê de certa agitação, era nítido que a mulher ficara mais nervosa. Provavelmente estava a bastante tempo sem sua droga.

-Meu amor, vou ser totalmente sincero com você, mas em troca você irá ser completamente sincera e responder o que eu perguntar, ok? {Dominação 2 no trecho sublinhado} -Eu não estou interessado em buceta agora. Eu sou novo na cidade e curto fumar uma pedrinha. Mas eu não sei onde comprar. Conta pra mim, onde eu consigo comprar droga nessa cidade? -Pausa para ela responder -Qual o nome ou apelido de quem eu devo procura nesse lugar pra comprar?  -Pausa - Melhor ainda, entra aí e me leva até o lugar. Em troca eu te dou 20 dólares.

Tommy acreditava ter abandonado a maioria dos sentimentos humanos, mas não deixava de sentir certa pena de Ken ao vê-lo naquele estado. O homem esteve ao seu lado quando chegou na cidade e o ajudou quando Tommy era um ninguém. Como alguém que convive com um lorde das drogas poderia acabar caindo nas garras delas?

      O ouro branco era a maior fonte de renda de Tommy, mas a partir do momento em que ele começa a prejudicar seus aliados, o Giovanni não deixa de pensar em todo o mal que ele pode causar. Quando nasceu, na década de 50, as "drogas" que circulavam nas ruas eram o álcool e tabaco. Então vieram os Hippies e inundaram os EUA com drogas exóticas vindas do oriente, então o cigarro e álcool já eram doces para crianças perto dos produtos criados em laboratório que vieram logo em seguida, quando usar drogas ilícitas passou a ser "cool". Hoje em dia, tanto o álcool quanto o tabaco são legalizados na maior parte do mundo, e atualmente se debate sobre a legalização de drogas muito mais pesadas, como a própria cocaína. Tommy imaginava como as coisas estariam em cerca de 40 anos. A legalização do Krokodil estaria em debate e os mais velhos e "quadrados" teriam saudades do tempo em que apenas Heroína e cocaína eram legais?! Bem, quando a cocaína for legalizada, os negócios de Tommy se tornarão legais e ele passará a traficar os novos produtos da vez.

      Tommy era um sanguessuga no sentido literal da palavra, além de beber sangue para "sobreviver", sua imensa renda estava suja no sangue de milhões de filhos, filhas, maridos, irmãos e desconhecidos que se entregam ao seu veneno lento para tentar fugir de vidas medíocres, e com isso acabavam destruindo também a vida daqueles à sua volta, mas nem se importavam com isso, pois a única coisa que seus cérebros os permitiam sentir era a carência de uma dose maior para se satisfazer. No fundo ele não era muito diferente deles, ele sabia o mal que causava, mas não seria isso que o faria parar, pois os benefícios que o narcotráfico lhe trazia eram muitos.

      O imortal amamentava Ken como um filho com sua vitae, ignorando o noiado que assistia. Muito provavelmente estava tão dopado que mal se lembraria do ocorrido, e se lembrasse, quem iria acreditar?!

      MJ o apresenta à sua mulher. Tommy apenas a cumprimenta brevemente com a cabeça, mal lhe dando atenção, e se perguntava quanto tempo levaria para MJ trocar este bagulho por uma streeper siliconada de 20 anos, agora que seu salário seria triplicado.

      Seu novo guarda costas o pedia para avisar Lance de sua troca de serviço. Tommy o fazia quando ligava para o parceiro (ou para uma das gêmeas caso este não atendesse).






      Haviam três voos noturnos para a próxima noite. Um às 8 horas, outro 10 e outro as 3 da manhã. Ótimo, Tommy escolhia o das 10. Ele comprava as 4 passagens, mas quando tentava entrar em contato com Mercedez, seu celular estava indisponível. Na certa fazendo algum tour pela Europa com alguns garotões, mas ele sabia que o vício em sua vitae vampírica a impedia de permanecer longe por muito tempo. Bom, desta vez quando ela voltasse a Miami, ele provavelmente não estaria, pois fazia o mesmo convite à Bella e pediria que ela arrumasse outra streeper para ocupar seu lugar no bar do Clube Malibu.

- Posso fazer as reservas do hotel senhor? - Pergunta o motorista. - 4 quartos ?

- Não, um quarto de casal para mim, e dois quartos adicionais para você e meu novo capanga. 5 Estrelas obviamente, e todos os quartos no mesmo hotel!

      Após falar com Bella, Tommy pedia que Harry avisasse MJ do horário em que deveria estar no aeroporto, e que conseguisse um colete à prova de balas de um tamanho apropriado para o segurança. Após isso, seguia para a Mansão Vercetti, onde arrumaria suas malas e dormiria durante o dia.

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Que bom que a igreja era bem perto do seu partamento, assim não precisaria atravessar a cidade para poder ir pra lá, ainda mais porque não estava com tanto tempo de sobra para tal jornada.

"Bem que podia ser a mesma coisa para ir para o trabalho também...” – pensava ela enquanto via o juntorio de gente que já estava na frente de local.

Muitas das pessoas ela conhecia de vista de seu serviço na igreja, então apenas acenava para os conhecidos que estavam longe. Alguns que passava perto ela conseguia cumprimentar com um beijo no rosto e assim ela foi seguindo até entrar na igreja e conseguir algum cantinho para se sentar. Não tinha muita preferencia de lugares. Onde conseguia um lugar, ela se ajeitava.

Aquela senhora que vicia fazendo propaganda que ela precisava se casar com alguém e queria muito juntar Morgana com alguém também estava por lá. Morgana nem tinha como conversar com ela, então ela apenas procurava mudar de assunto quando a mulher falava disso ou apenas se afastar, pois tinha muito receio de ser grossa. Até que era interessante quando conhecia pessoas, pois podia dar um cartão de onde trabalhava e arrumar mais clientes para o local, sem se importar se eram os netos daquela senhora ou algum rapaz que ela esbarrou na entrada. Nada e nem ninguém iriam fazer com quem Morgana se interessasse. Isso definitivamente não funcionava com ela.

O culto então seguiu da melhor forma possível, pois é claro que sempre haviam alguma pessoas que exageravam muito no culto como por exemplo o pastor e outras como ela que demonstravam suas crenças com ações dentro da igreja e não berrando ou chorando como muitos faziam. Até que chegou o momento do sorteio.

Ela havia decidido participar porque todos estavam então ia ser divertido ver quem iria ganhar o tal privilégio de ir para a Califórnia conhecer a matriz da igreja. Iria ficar muito feliz em conhecer os 6 sortudos abençoados. Estava ela quietinha em seu lugar no canto direito da igreja quando ouviu seu nome com o pastor chamando para subir no púlpito.

Inicialmente ela quase caiu da cadeira assim que ouviu seu nome, já que nunca havia sido nenhum exemplo de pessoa sortuda, devido a sua historia de vida, mas parecia que a sorte estava começando a dar uma chance para ela.

Morgana então se encheu de coragem e foi até o púlpito como o pastor pediu. Era muita emoção para aquele momento, mas dos pensamentos não saiam de sua cabeça: teria que conversar com seu chefe sobre essa viagem e se estivesse tudo certo, iria levar seu Pituco com ela, então precisaria comprar uma bolsinha de transporte para ele, pois a caixinha que ela havia conseguido emprestado para levar ao veterinário ele detestava. Miava muito e ficava arranhando a caixinha porque se sentia preso. Talvez uma bolsa de transporte na qual ele pudesse ficar com a cabeça de fora e apenas com cintos de segurança pelo dorso fosse a melhor opção para o animalzinho.

“Tomara que meu chefe permita que eu me ausente... E eu só irei se for com o Pituco. Caso contrário, nada feito...” – pensava ela mais uma vez sobre aquela situação nova em sua vida.

“Por quanto tempo será essa viagem? Alguns dias, algumas semanas ou quem sabe um mês?... E onde será que eu vou ficar com o Pituco? Tomara que possamos ir de ônibus...”

Mil coisas estavam passando por sua cabeça, chegando até a deixa-la preocupada e até mesmo um pouco triste de pensar que aquela viagem poderia não dar certo por alguma coisa, mas se Deus quiser, o que tiver que acontecer vai acontecer. Se for da vontade de Deus que ela vá, então estará tudo feito para isso, pois muitas vezes não adianta o ser humano ficar querendo muito alguma coisa. Quando não é para algo acontecer ou dar certo, se não for por pela vontade de Deus não dá nada certo mesmo.

- Andrew  Kingler, a honra é minha por me receber sem os devido comunicado - Ele acompanha o imortal -  É um lugar fascinante, tenho que admitir.

- Agradeço o elogio, essa sede é a minha paixão!

- Suponho que perca muitas horas aqui dentro, mas espero que não negligencia sua família.

-Ah nobre Lord Ephraim, vejo que ainda insiste em me testar como nos velhos tempos! O senhor mesmo gosta de repetir que a leitura jamais deve ser tratada como "perca de tempo" e, obviamente, tudo que faço é pela pirâmide, a nossa Casa completou a minha existência e vejo agora que sem ela eu era um ser incompleto, um pedaço.

- Não tenho duvidas nenhuma quanto a isso, mas não há necessidade alguma de se alarmar. Venho até você, não como regente da Capela, mas como um Bruxo a lhe fazer um pedido.

Se o objetivo do homem era acalmar os anseios de Andrew, tais palavras somente os agravaram.

- Há cerca de 1 ano fomos traídos por uma cainita da linhagem de Malkav. Katrina Rosh. Ela era conhecida por negociar segredos e magia com os tremeres a décadas atrás.

Sim, Katrina a traidora, pensava Andrew.

-Numa das noites ela decidiu cortar o laço com a Casa Tremere e arrancou a cabeça de dois aprendizes antes de lhes roubar e desaparecer. Como toda e qualquer ameaça a casa, nós logo a localizamos e a destruímos. No entanto, o problema é que não reivindicamos os diversos itens taumatúrgicos em sua posse. Entre eles se encontra uma tabua de argila Acadiano, talvez uma das primeiras referencia musicais da historia, Eu tenho um interesse próprio nessa artefato em particular. E é por isso que venho aqui hoje.

Definitivamente Lord Ephraim atraíra a atenção do Tremere.

- Eu poderia mandar algum de meus aprendizes, não há duvida, mas receio que dos diversos manuscritos e tabuas, eles me decepcionariam cometendo o equivoco de interpretar errado os Hieróglifos. E pelo que me lembro, você é bom com idiomas

-Sim, sim... Me especializei neste ramo para conseguir ler as obras originais, nunca me contentei em ler as versões traduzidas, interpretadas comercialmente por pessoas que não são amantes dos livros. - Andrew respondia enquanto observava atentamente o Regente retirar um pacote pardo de dentro de seu terno.

- Caos aceite, Dentro do Envelope esta tudo de que precisa saber. Endereços. Nomes. datas.

- Nobre Regente, confesso que tinha outros planos para esta semana, mas diante de tal informação irei adiá-los imediatamente! O Senhor pode contar comigo, não pouparei recursos para encontrar esta tábua.

[...]

- Bom se o senhor não possui mas nenhuma informação eu preciso me preparar para a tarefa.

Andrew acompanharia o Regente até o seu veículo, conforme um bom anfitrião faria e após isso iria avaliar com cuidado o material que acabara de receber e caso sentisse necessidade procuraria alguma informação em sua biblioteca secreta.

As mãos pesadas dele repousam sobre a cabeça de seu neófito. Seu toque é frio. Quantas vezes ele já ouviu aquelas desculpas de aprendizes e subordinados em toda sua imortalidade? A pergunta mais crucial era quantas vezes ele as tolerava ? A tensão era quase sufocante, o pupilo implora, rega por misericórdia e solicita ajuda. Uma das magias de que ouvira falar nas ultimas décadas se denominava Tecnomacia, ela permitia façanhas incríveis ao feiticeiro sobre computadores ou qualquer meio eletrônico.  A versatilidade Tremere não tinha limites. Mas existia ainda um certo receio e preconceito com essa trilha, o que dividia a maioria dos Tremeres. Velho decrépitos ortodoxos que não conseguia enxergar o potencial que toda aquela parafernália representava. Presos em seus dogmatismo passados. Frederich era diferente, ele parecia inclinado por aquela magia e conhecimento, talvez tenha sido que escolheu o jovem Walter para acompanha-lo pela eternidade nos jogos mesquinhos da Jyhad.

- Eu sei Criança. - Sua voz retumba pela sala, mas não havia raiva ou qualquer sentimento, apenas indiferença, como se já fosse algo esperado - O objetivo nunca foi invadi-lo em si, apenas teste-lo para futuras tentativas. - Ele se afasta em passos lentos dando espaço ao Neófito para se recompor  - Claro que eu poderia Guia-lo nesse caminho, a muito anos venho me interessado cada vez mais nesses assuntos tecnológicos, creio que esses aparelhos poluirão o mundo em breve. - Ele dava as costas observando toda a sala no qual se encontrava, diversos aparelhos tecnologicos, misturados ao amplos matérias taumatúrgicos -Isso me faz lembrar da vez que fui ao cinema pela primeira vez, Ahh que noite! As pessoas ficaram em êxtase, pude ver o brilho nos olhos deles, o receio, a felicidade. Muito diziam que eles não prosperariam, que as pessoas precisavam sentir o calor dos artistas, que os teatros sempre estariam lotados. Hoje vemos uma caixa de cinema em todas as residencia, os humanos adoram a solidão. E percebo que esse equipamento será o futuro, precisamos domina-los antes que outros o façam, nos adaptarmos para a evolução humana. - Ele fixa o olhar nos olhos de Walter - Compreende isso? - Sem tom de voz era mais severo dessa vez - Por isso precisamos de algo que se encontra nas mãos da infame Katrina. Uma filha de Malkav que foi destruída a alguns meses. Ela possuía um acervo de livros impressionante, vinha barganhando magia arcanas a décadas com os tremeres, mas ela decidiu trair nosso clã, o que já pode presumir, foi sua ruína. - Ele caminha pela sala olhando os equipamentos. - Ela passou alguns anos em Los Angeles, vinha recebendo proteção dos Anarquistas. Com a invasão dos vampiros orientais, creio que essa proteção se tornou mais complicada, ela procurou proteção com os rebeldes de Chicago, foi lá que nosso agente a destruiu.  - Ele caminha até a saída, esperando que Walter o segui-se. Ele caminha pela mansão em passos lentos. - Encontre Scurvy ou a prole de Katrina, Richard, eles conhecem a localização desses livros, pergaminhos, artefatos - Ele passa as mãos pelos moveis empoeirados. - Precisa de uma faxineira. - Ele continua seu caminho - Não pense que é o único atrás desses itens, a própria capela de Nova Iorque tomou conhecimento e mandou seu próprio Magus. Então seja rápido. Em cima do sofá existe um dossiê das informações colhidas sobre ele. - Ele vai até a saida - Não me decepcione.

SCURVY:

RICHARD:

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RICHARD:

Scurvy:

Off: Mão de vaca da porra kkk off:

O imortal olhava para aquele corpo imundo parado no meio fio da rua e tentava barganhar, como dezenas de miseráveis que desejavam um corpo quente para esquentar-se por alguns minutos, ou apenas saciar seus desejos pervertidos. Mas diferente de todos, Alex não estava ali devido aquele corpo repleto de doenças contagiosas ou porque sentia-se solitário, mas sim, pelo conhecimento que aquela pequena usuária de drogas tinha a oferecer. Suas vivencias naquela periferia, experiencias, segredos. Ela tinha muito a oferecer a ele, que havia acabado de chegar na cidade. E com os dons da noite, seu interrogatório não seria justo, assim era o mundo afinal de contas. Sujo, desumano. Sem chances para os fracos. O brilho no olhar da mulher se transforma numa cobiça e euforia quase palpável. Ela entra no carro sem questionar. Ela era sua.

- Primeira eu quero minhas 20 pratas. - Ela diz com as mãos inquietas pegando a nota de 20 dólares. - É ali ó, naquele beco atrás do restaurante japonês. - Ela da uma cuspida pra fora da janela. - Ele é meu amigo, vcs serão bem tratados lá. Ele é ótimo. Chong no nome dele. - Ele sorri se lembrando de algo - As vezes ele fica de mal humor, mas ele tem um bom coração. Vc vai ver. Se quiser pode aplicar lá mesmo. Quanto vc pretende comprar ?


O carro para em frente ao beco. Apenas um poste fazia a iluminação naquela rua, e sua luz não conseguia penetrar nas sombras daquele beco. A prostituta sai do carro e caminha para o local em passos rápidos passando a mão pela roupa e dava mais uma escarrada no chão.

- Ninguém aqui quer essa rabo cheio de doenças, da o fora! - Uma voz rude quebra o silencio noturno. uma segunda risada pode ser ouvido das sombras.

- cala boca, Carl. - Diz ela pra alguém. - To com um amigo comigo. - Ela vira pra trás e com um gesto com a mão chama o imortal.

Ken fazia falta. Não ter seu braço direito consumia-lhe o tempo precioso com tarefas insignificantes. Eram tantos detalhes que isso consumiu toda sua noite. Ligações, mensagens, tinha que deixar os negócios em ordem antes de partir. Assim como Bella que tinha que deixar os assuntos na Boate em ordem, arrumar uma substituta com responsabilidade e acima de tudo, confiança para não meter a mão no caixa, afinal, ter que espancar uma mulher no beco dos fundos para ensinar boas maneiras era cansativo, apesar de ser divertido. Já Harry ficava com as principais funções, reservas, passagens, bagagens, armamentos e coletes. Além de relatórios e toda documentação necessária. Tarefas que faziam parte das funções de Ken, no final ele fazia falta. Drogato disgraziato. Tudo foi organizado numa velocidade impressionante. Antes que Tommy pudesse deitar sua cabeça no travesseiro, já estava tudo pronto. Claro que muitas pessoas foram acordadas no meio da noite, e outras foram perturbadas durante o dia. Mas Logo no inicio da noite seu Séquito já estava reunido e pronto para partirem para a Cidade dos Anjos.  A viagem foi tranquila. Rápida. Na alfandega nenhum problema. MJ se comportava durante toda viagem, maravilhado por finalmente fazer parte de algo grande. Bella não calava a boca, tentando agradar seu amo. Fazendo elogios e puxando os mais diferentes assuntos, após perceber que seu mestre não estava muito aberto para conversas frívolas resolveu se calar. Harry se comportava diferente naquele momento, pegou a responsabilidade de Ken e tentava comanda tudo ao redor, dando ordens a MJ e Bella, esta ultima não estava gostando muito daquilo, mas não o questionou na frente de seu chefe.

Los Angeles era incrível. Suas luzes. Suas cores. O ritmo insano e frenético com que seus cidadãos caminhavam pela noite. A ostentação doentia brilhando em cada parte obscura. Nos carros luxuosos que dobravam as esquinas. Nos conversíveis de capotas abertas exibindo mulheres com seus cabelos loiros tão originais quanto seus seios encharcados de silicone. Ternos. Sorrisos. Rolex. Era bom abandonar um pouco o submundo de Miami para contemplar novos ares, talvez novas oportunidades. A cidade pulsa. Cambaleia. Mas nunca para. O Hotel Sofitel Los Angeles localizado em Beverly Hills era o refugio apropriado para um magnata imortal como Vercetti. As portas da Limusine alugada se abrem pelo Chofer temporário. Harry e MJ são os primeiros a deixarem o veiculo. Logo atrás Bella e então Tommy rodeado de seus puxa sacos. Harry vestia um terno preto e por baixo uma camisa da mesma cor. MJ estava vestido da mesma maneira. Dois segurança. Fortes. Altos. MIke tinha um olhar intimidador, já Harry parecia mais inofensivo, mas não menos atento. Ele caminhava na frente, conversava poucos minutos com a recepcionista entregava o cartão de credito e logo pegava os cartões magnético dos quartos.

- Aqui esta senhor. - Dizia Harry entregando o cartão.

- 5 estrelas! - Bella falava mais alto do que deveria atraindo alguns olhares. - ops. acho que vou gostar dessa viagem - Ela seguia para seu quarto animada.

      A cidade dos anjos perdidos. O grupo sobrevoava-a ainda no avião e podiam ver as luzes que nunca se apagavam lá abaixo. MJ, Harry e Bella pareciam muito excitados com a viagem, como crianças quando são levados pela primeira vez ao parque de diversões. De certa forma, Tommy os invejava, como são facilmente impressionáveis os mortais, não é necessário muito para deixá-los extasiados. Já o Giovanni sabia que esta não era uma viagem de férias.

      MJ estava vestido de acordo e se comportava durante a viagem, ótimo. Harry se sentia mais importante, quase como se esperando uma futura promoção, e agia como um segundo no comando. Já Bella era um tanto quanto inconveniente, elogiando e puxando assuntos totalmente fora do interesse do Giovanni enquanto ele tentava se concentrar em sua missão. Um olhar acusador foi o suficiente para ela se calar. Bella tinha seu valor, era uma carniçal leal e tinha seus encantos, mas deveria reconhecer seu lugar. Ela daria seu sangue a seu mestre em troca dos prazeres da viagem VIP, mas não deveria nutrir esperanças de que o "relacionamento" deles seria diferente do de mestre e criada.

      Uma limousine alugada os levava para Beverly Hills. O bando descia da limousine, Tommy saia de mãos dadas com Bella (algo apenas formal, novamente ele esperava que ela não nutrisse esperanças de que algo maior se desenvolvesse nesta viagem), enquanto MJ e Harry os ladeavam como bons guarda-costas.

      O lugar era realmente belo, os olhos do trio que o acompanhavam praticamente brilhavam. Novamente Tommy os via como crianças prestes a receberem o presente de aniversário adiantado.



- Aqui esta senhor. - Dizia Harry entregando o cartão.

- Ótimo trabalho, Harry. Aqui vai um extra para... gastarem com uma boa companhia para passarem a noite. Apenas não esqueçam de estarem à postos amanhã à noite! - Dizia Tommy, dando um adicional a Harry e MJ para aproveitarem a noite. Ocasionalmente o Giovanni premiava seus serviçais quando estes faziam o dever de casa.

- 5 estrelas! - Bella falava mais alto do que deveria atraindo alguns olhares. - ops. acho que vou gostar dessa viagem - Ela seguia para seu quarto animada.



      Tommy sorria discretamente para ela enquanto a conduzia para o quarto de casal. Ao chegarem, Tommy também presenteia Bella, dando-lhe uma noite de prazer (1 PS gasto para a ereção). Apesar da bela companhia, isso já não trazia mais tanto prazer a Tommy quanto em seus dias mortais, mas após a relação, era a vez da serviçal retribuir e alimentá-lo com seu sangue.

      A maldição das Lamias tornou o beijo dos Giovanni muito doloroso. Tommy encarava isso como uma espécie de vingança cármica por terem usurpado o papel de um dos 13 clãs. Sendo assim, desta vez ele preferia evitar um sofrimento excessivo da parte de sua carniçal e quando esta oferecia seu pulso, ele abria suas veias delicadamente com uma adaga comum, alimentava-se dela (3PS) e lambia a ferida para que cicatrizasse.

      A quantidade de vitae ingerida não era suficiente para fazer mal a ela, mas provavelmente a deixaria inconsciente por toda a manhã. Além de fornecer-lhe seu sangue, Bella não teria muita utilidade nesta missão, então ele a deixaria aproveitando os luxos do hotel, enquanto ele, MJ e Harry trabalhariam na noite seguinte. Com as janelas devidamente lacradas, Tommy adormece na cama ao lado de Bella.






      Na noite seguinte, Tommy relia o envelope para lembrar-se dos detalhes. Após tomar banho e se vestir apropriadamente (um terno cinza escuro italiano, calça da mesma cor e sapatos pretos), o Giovanni seguia com Harry e MJ para fora do hotel e lhes dizia seu plano. Um membro da família, Camilo Giovanni e seu segurança, James Giovanni estavam desaparecidos. Os primeiros locais visitados seriam seu apartamento em Hidden Hills (Tommy usaria dominação para conseguir a chave do apartamento, os três revistariam o local em busca de pistas, e ao final, Vercetti usaria novamente dominação para que o porteiro dissesse que eles nunca estiveram ali, caso alguém perguntasse). Em segundo lugar, planejava seguir até a Boate Orion.

Status::

Todos os olhares estavam fixo na ultima sorteada. Morgana le Fay, de beleza extravagante e com gestos tão simples. Olhos baixos envergonhados. A multidão parecia sufocar a jovem que caminhava acanhadamente para o alto do púlpito, por uma pequena escada lateral ela se erguia da multidão. Expressões de alegria. Inveja. Raiva. Tantos rostos, semblante esperançosos e sofridos. Vidas desgastadas pela angustia e desespero. Morgana era em si uma sortuda. Claro que ela não teve mãe, ou mesmo uma família, mas não conseguia se lembrar de uma época ruim de sua vida, como as mulheres ali no meio que apanhavam dos maridos, ou os homens ex dependentes químicos, ou as senhoras que batalharam por toda uma vida para prover sustento a seus filhos, apenas sobrevivendo um dia de cada vez. Como uma princesa, Morgana tbm era órfã, tinha poucos bens, era humilde e acima de tudo tinha uma beleza extraordinária. Atraindo atenção por onde passava e encantando todos com sua doçura. Mas diferente da mitologia e livros infantis, Morgana não estava aguardando nenhum príncipe encantado ou alguma fada madrinha para mudar seu destino, ela mesmo tomou as rédeas da sua vida e lutava com as próprias mãos para ter uma vida melhor.

- Le Fay - Diz o Padre abraçando a menina - Ficamos felizes por vc!

Os pensamentos de Morgana já estavam no restaurante no qual trabalhava. Era verdade que suas horas na casa era exorbitantes, mas poderiam eles ficarem sem a sua principal Garçonete? Quem ficaria em seu lugar ? Será que seu patrão permitiria? As indagações do momento fazem aquele momento magico perder um pouco de seu brilho. Ainda tinha a questão de seu felino. Não havia ninguém para dar comida para o pobre animalzinho. Teria que leva-lo a Los Angeles.

Jack se aproximava e estendia a mãos para Morgana. Ele era um homem alto, moreno, maxilar quadrado e olhar cafajeste que lhe dava um charme especial junto a seu sorriso branco e maldoso.

- Parabéns. - Ele dizia sorrindo

O pastor continuava falando algumas coisas sobre a viagem.A viagem seria na próxima semana. Teriam bastante tempo para arrumar as bagagens. Deixar seus filhos com parentes e informar o serviço sobre sua ausência. Ficariam na cidade por 3 dias. Sexta Sabado e Domingo. Todos os gastos estavam inclusos no pacote. O pastor logo libera o fies. Que se amontoam numa extensa fila se retirando calmamente. Na porta um diácono cumprimentava os irmãos. Após Morgana se retirar uma mão repousou sobre seu ombro. Era novamente Jack.

- E então... Animada pra viagem? - Ele dizia tentando puxar assunto - Meu nome é Jack. Somos o sortudos da vez ne ? - Ele parecia animado e empolgado com a viagem. - Sou novo por aqui. Não conheço muita gente. Gostaria de comer alguma coisa? - Ele pergunta gentilmente.

O vento aquecido do verão sacodem as mechas de cabelo de Morgana. O convite viria a calhar, seu estomago já estava começando a dar sinais de fome, afinal, não comeu nada naquela manha e já estava quase dando meio dia. A senhora  Ema, aquela que vivia apresentando-lhe pretendentes estava do outro lado da rua com seu neto, seus olhos fundos e com cataratas observavam Morgana e seus dentes amarelos se abriam num largo sorriso antes de entrar no carro e zarpar para sua residencia.

A pele rígida e pálida de suas rugas se contraem em um sorriso ameno, deixando a mostra seus dentes amarelados e um halito de fumo no ar. Por detrás das lentes de seu óculos de armação de metal, o Magus observava atentamente o pupilo e parecia satisfeito com suas respostas. A pacote era depositado em cima da mesa, de dentro do envelope caia diversas fotografias e papeis contento tudo sobre seus alvos. O jovem aprendiz não deixou de enfatizar que já havia outros planos em sua agenda, mas que daria prioridade ao favor do Lorde, o mesmo ficou desconfortável na cadeira antes de prosseguir.

- Fico feliz em poder ouvir isso. Pode ter certeza de que não me esquecerei disso, eu nunca me esqueço. - Ele empurrou o conteúdo do envelope para mais perto de Andrew - Há outros Magus interessados nos pertences de Katrina, aconselho cautela e prudencia. As informações que irei compartilhar com o Senhor se trata de uma pequena parte de uma investigação mais abrangentes sobre o passado de Katrina, envolvendo outros Magus e Capela. Então espero que ela permaneça em sigilo e não caia em mãos erradas. - Ele se levanta de sua cadeira - Claro. Irei deixa-lo trabalhar. Não há necessidade para me levar até a porta. - Ele insiste arduamente antes que voltasse novamente a falar - Sabe, por muitos anos venho impedindo que nossa magia seja tratada de maneira leviana pelo jovens tremeres, você talvez tenha entendido isso, talvez tenha compreendido a importância de meus métodos, diferentes daquele mundanos desamparados. - Ele sacode a cabeça descontente - Frederich Van Heinz Friedmann, Tremere da Capella dos 7 espinhos de San Francisco. Ele vinha tentando adquirir um pergaminha que detalhava e auxiliava o aprendizado de uma magia blasfema que denominaram como Tecnomancia. Se tiver a oportunidade, destrua-a! Faça esse bem a sua casa.

Ele se retira do local com o auxilio de sua bengala. Deixando o imortal sozinho em sua sala, com apenas sua companhia e sua missão.

Scurvy:

RICHARD:

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RICHARD:

Scurvy:

Sangue e Luxuria. Uma troca justa. Uma noite de depravação infestada de desejos doentios deram aquela menina um novo significado a palavra prazer. O toque gélido do vampiro sobre seus corpos nus, o sangue bombeando em seu membro infértil, aflorava o libido da mulher experiente, o sangue dela seduzindo as forças do Giovanni. Suas veias escuras  Uma única noite capaz de não só corromper seu  corpo, como também sua alma. Não existia moral ou pudor, Não naquele noite, não naquele quarto. Ela se transformou numa selvagens faminta para ser possuída, domada, seus instintos primitivos lhe impulsavam a querer mais, mais. a lamina brilha no escuro, veias escuras, o sangue jorrando da fonte. caninos transformando a noite em um show de horrores, deturpando mentes ensandecidas. A noite não acaba. Ela o puxa para dentro de suas pernas abertas. Lambendo seu corpo frio. Vercentti não sentia mais o mesmo prazer de de quando era vivo. Mas quando foi que dois pares de seios deixaram de ter graça. A pele macia e quente. Os lábios carnudos pronunciando obscenidades. Naquela noite, o monstro imortal havia levado aquela pobre mulher ao paraíso.

A noite finalmente começava. Tommy se preparava para começar a missão. O envelope com as informações estavam jogados em cima da mesa. Já Bella estava jogava em cima de cama, os lenções acobertando pouco de seu corpo nu, revelando seus seios. Tommy já estava vestido quando Harry bateu na porta. Seus seguranças já estavam do lado de fora a sua espera.

- Senhor... - diz Harry com olhar de preocupação. - Sinto lhe dizer que houve um pequeno tumulto na parte da manha. - Harry começava temerosamente fechando a porta atrás de sí. - Parece que um dos seguranças ficou encarando Mike, ele perdeu um pouco da compostura. - Ele abaixou a cabeça - Mas consegui contornar a situação.

Tommy explicava tudo que fariam naquela noite.

- Claro senhor. Tomei a liberdade de alugar um carro mais veloz para essa missão.  

O carro alugado era um sedã negro de vidros fume. Mike se colocava no banco do passageiro ao lado de Harry atrás do volante, deixando Vercentti solitário na parte de trás e zarpavam rumo ao apartamento de Camilo. Era o local mais oportuno no momento para haver alguma pista sobre seu paradeiro ou apenas sobre seu trágico destino.

- Senhor. - chama Harry - Tenho razões para crer que estamos sendo seguidos.

Logo atrás uma Mercedes marrom, dois carros atrás do sedã. Fazia todas as curvas. vielas. cortava o trafego e acompanhava o destino do trio. Não era um bom sinal.

STATUS]
PDS –12/13
FDV-6/6
[b]VTL – 7/7 (Saúde perfeita)
MDF – Armadura Classe 1 (+1 Vigor) -

OFF: Poupando recursos e tornando o disfarce mais convincente. Só vantagem!

O brilho no olhar da mulher se transforma numa cobiça e euforia quase palpável. Ela entra no carro sem questionar. Ela era sua.

Troy se permite um sorriso. Aquele criatura deplorável, porém potencialmente útil, fora ganha com muita facilidade. Até aqui tudo ia de vento em popa.

- Primeira eu quero minhas 20 pratas. - Ela diz com as mãos inquietas pegando a nota de 20 dólares. - É ali ó, naquele beco atrás do restaurante japonês. - Ela da uma cuspida pra fora da janela. - Ele é meu amigo, vcs serão bem tratados lá. Ele é ótimo. Chong no nome dele. - Ele sorri se lembrando de algo - As vezes ele fica de mal humor, mas ele tem um bom coração. Vc vai ver. Se quiser pode aplicar lá mesmo. Quanto vc pretende comprar ?

"Talvez ela já possa desde logo me fornecer uma informação útil..."

-Só uma ou duas pedrinhas. Cheguei na cidade ontem depois de uns problemas com os porcos lá em San Francisco que me fizeram ter de me afastar da cidade. Estou ainda procurando um trampo por aqui, então não quero ficar louco demais hoje. Nem tenho muito dinheiro também pra ser honesto - Risada para ela se sentir mais a vontade. - Por sinal, você sabe onde um cara como eu poderia descolar um trampo? Sou do tipo que não tem medo de sujar as mãos se o pagamento for bom e que não tem medo de polícia, se é que você me entende...

(Por favor leve em consideração os efeitos da disciplina aplicada no post anterior nela se cabível)

O carro para em frente ao beco. Apenas um poste fazia a iluminação naquela rua, e sua luz não conseguia penetrar nas sombras daquele beco. A prostituta sai do carro e caminha para o local em passos rápidos passando a mão pela roupa e dava mais uma escarrada no chão.

A falta de educação da mulher faz Troy rolar os olhos. Aquele saco de carne estava tão degradado que era incapaz até mesmo de manter um mínimo de civilidade.

- Ninguém aqui quer essa rabo cheio de doenças, da o fora! - Uma voz rude quebra o silencio noturno. uma segunda risada pode ser ouvido das sombras.

- cala boca, Carl. - Diz ela pra alguém. - To com um amigo comigo. - Ela vira pra trás e com um gesto com a mão chama o imortal.

Troy fala em código para seu parceiro, como se fosse um comentário consigo próprio:

-Acho que vou deixar minha jaqueta no carro mesmo. Não está tão frio assim.

Ele então sai do carro e caminha até o contato da prostituta.

{Presença 3}

-Beleza, meu chapa? Meus amigos me chamam de Scar. Eu sou novo na cidade e queria comprar umas pedrinhas. Tenho aqui uma pequena fortuna 30 dólares para a compra de hoje. - risada - Nossa amiga em comum aqui disse que você podia me ajudar com isso.

Aqueles olhos miúdos de olheiras profundas fitam o corpo do imortal. Ela o avalia rapidamente de forma automática ao ser indagada se conseguiria um serviço por ali. Ela então volta seu olhar para a paisagem urbana e podre daquela vizinhança, mais interessada em encontrar seu traficante. Interessada injetar logo sua heroína e fugir daquela realidade opressora.  

- Claro que consegue. Fala com Chong, ele é um cara bacana. Pode te arrumar alguma coisa.

Alex Troy deixa seu carro para trás. Seus pés estalam pela calçada úmida. As sombras parecem engolir os homens naquele beco, não conseguia enxergar muitos detalhes ali dentro, apenas duas silhuetas. Jaquetas negra que se misturavam com o ambiente. Um cigarro que se consumia em longos e curtos tragos. Um rosto exótico próximo a fagulha das brasa. Olhos puxados. Rosto redondo. O segundo homem era um oriental. O primeiro, que havia conversado com a mulher estava mais ao fundo.

- Claro que podemos. - O asiático parecia ter mordido a isca. - Apenas 30 reais? Que isso. O barato vai ser rápido e não vai compensar. - Ele abre a jaqueta e pega alguma coisa ali de dentro. - Toma isso aqui, experimenta e depois volta pra falar comigo. Eu to sempre por...

Antes que o produto fosse entregue um som seco e surdo pode ser ouvido na escuridão. Depois cochichos e resmungos.

- Ta maluco cara, o que acha que ta fazendo?!! - O segundo homem parecia irritado.
- Confia em mim! Ta tudo sobre controle.

- E eu ganho alguma coisa? - Ela parecia mais agitada. - Tenho aqui 20 dólares. Me arruma alguma coisa ai!
- Toma - O segundo homem entrega alguma coisa nas mãos da mulher. - Da o fora! - Ele ordena e a mulher obedece se afastando do carro feliz por ter conseguido suas drogas. Ela olhava ao redor de forma suspeita. - 30 reais ne? Ta aqui sua pedra. - O segundo homem sai da escuridão. Ele era alto. Seus braços bombado estava apertada numa jaqueta de couro. Acima de sua blusa negra de alguma banda estava um crucifixo. Ele aguarda o pagamento. Seus olhos eram intimidadores. O semblante de poucos amigos.

ESCLARECIMENTO

O ano da cronica é de 1999. Tecnologia e acontecimentos da mesma época.

Na noite seguinte, Tommy descobria por Harry que houve um pequeno tumulto envolvendo MJ, mas Harry impediu que algo pior acontecesse. Tommy dirigia-se a MJ.

- Mike, ouça bem, não estamos mais em Little Haiti, e você não é mais um vendedor de drogas, você é um segurança de respeito. Não interessa se algum segurança qualquer ache estranho ver um negro em um hotel de classe, isso é um problema dele. Você é meu segurança, e como tal deve manter sua compostura. Desta vez, como nada pior aconteceu, deixarei passar, mas espero que não aconteça novamente! Quanto a você, Harry, está me saindo... como dizem mesmo no popular... ah sim, está saindo melhor que a encomenda. Continue assim e será promovido! Vamos!





      O carro negro seguia até o apartamento, quando Harry chamava a atenção de Tommy.

- Senhor. Tenho razões para crer que estamos sendo seguidos.


- Droga! - Dizia Tommy em alto e bom som, enquanto pensava no que fazer a seguir - Harry, acha que consegue despistá-los?

      Em caso afirmativo, Tommy pedia que Harry desviasse do caminho e corresse na velocidade máxima permitida por ruas aleatórias na esperança de despistar os perseguidores. Caso obtenham sucesso, continuam seguindo até o apartamento.

      Caso não seja possível despistar os perseguidores, segue a cena:

Alternativa 2:

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Muitas coisas estavam passando pela mente de Morgana, principalmente no que dizia respeito ao seu trabalho e ao seu bixinho, o Pituco. Pensar em tudo aquilo definitivamente acaba estragando o momento. Todos que estavam presentes a olhavam, o pastor a cumprimentava contente e ela com a cabeça cheia não sabia muito bem como reagir aquela situação.

Seu constrangimento perante toda a igreja era imenso, desde caminhar por entre todos os presentes tentando chegar no púpito até em subir a escadinha do púpito e ir cumprimentar o pastor. Se fossem apenas olhares Morgana não iria se importar muito pois estaria meio que acostumada, mas ali eram olhares de raiva, inveja e até mesmo de ódio ou até de alegria. Poucos conseguiam ficar alegres pelo sucesso do colega mas aquela mistura de sentimentos ruins era como se fosse possível de Morgana sentir um imenso pessoal nas costas ou até podia-se sentir uma estranha nuvem maligna atrás de si, como se essa nuvem lhe desse choques elétricos.

Um estranho rapaz chamado Jack tentou puxar assunto logo de cara falando pelo menos um “parabéns” mas ela apenas olhou para ele e deu um leve sorrisinho. Não tinha nada mesmo pra dizer sobre o assunto então sorrir era o melhor que ela podia fazer.

O rapaz não parecia ficar muito satisfeito e queria porque queria conversar com ela, mesmo ela querendo simplesmente ir embora sem falar nada, mas ele dizia que era novo por ali e que não conhecia muita gente e a chamou para almoçar. O convite veio a calhar, por mais que não queria muito bem aceitar estava com fome de qualquer forma e já era hora do almoço. Ela aceitaria o convite, mas não ficaria muito, pois Pituco iria sentir sua falta.

- Tudo bem... Eu gostaria... Mas não posso demorar mais do que alguns minutos.

Ela não costumava falar e se comunicar muito com as pessoas da igreja, pois seu interesse não era aquele indo na igreja. Sua fé a movia até lá e não em querer conhecer pessoas.

Quando vou querer aquela senhora que sempre tentava apresentar alguém para ela desde sempre tinha ficado feliz e ate sorriu quando a viu saindo com aquele tal de Jack, Morgana ficou bem constrangida.

“Por que será que ela fica insistindo tanto....”

Obrigado, senhor. - Ele fala em bom baixo e modesto. Mas o brilho em seu olhar dizia muito mais do que apenas gratidão. A ganancia e o amor doentio deturpado falava mais alto. De certa forma, ter um Lacaio com Ambições não era de todo mal, se pudesse controla-lo no final. Mas Tommy conhecia sua natureza conformista, e simplista. Teria o sangue o poder de alterar o caráter e personalidade de uma pessoas em seu intimo? O imortal estava prestes a descobrir. Mas no momento Ken ainda era uma peça fundamental em seu negócios.

O motor ronca pelo trafego da grande cidade. Cortando a Interestadual e seguindo por ruas menores. A Mercedes continuava em seu encalço, na mesma velocidade, mantendo sempre uma distancia segura, seus vidros negros impediam que seu motorista e prováveis comparsas fossem visto por olhares alheios.  Harry concorda com a cabeça, sem dizer uma palavra. Taciturno. Tommy tinha certeza que ele faria o que fosse necessário para agradar seu senhor, até mesmo algo que talvez ele não fosse capaz. Seus pés afundam no pedal, o acelerador força o motor, as engrenagens fazem com que o carro acelere ainda mais, acima do limite de velocidade.

- Na velocidade permitida nunca despistaremos ele. - Ele diz com olhar serio para a estrada. Com toda sua atenção na estrada. Focado. Determinado a agradar Tommy. O sangue falava mais alto. Gritando em seus ouvidos sobre um amor incompreendido.

Suas mãos deslizam sobre o volante. Trocam de marcha. Os carros ao redor passam por sua janela como borrões de tinta. As luzes se tornam apenas brilhos fugazes. Os prédios e edifícios ao redor se tornam um labirinto de pedra. O sedã negro costura o trafego de carros retardatários. O motor rosna como uma fera faminta a procura de velocidade. Novamente o carro era jogada para a direita, freios, embreagens, acelerador. Todos os pedais sendo trabalhados de maneira metódica em cada curva, em cada esquina, em toda ultrapassagem. Jogando o corpo do imortal para os lados e pulando em qualquer declives. Novamente o carro ganhava a via expressa. Mas a Mercedes permanecia lá, apos todas as curvas, ele insistia em segui-los, atrapalhando seus planos para aquela noite. Mais uma curva, fechada, a lataria do carro quase toca os barris de água na bifurcação. Ganhava espaço no viaduto, subindo acima de toda a via expressa. A lua estava brilhando no céu negro daquela noite. O carro permanecia em seu encalço sem trégua ou folga para que pudesse tentar qualquer coisa. Pelo retrovisor do carro Tommy podia assistir um sorriso sádico no rosto do lacaio. Ele tinha algo em mente.

- Você vai matar a gente, cara! - Dizia Mike nervoso se segurando no banco.

A fuga continua. O carro volta para via expressa e entra novamente pelas ruas movimentadas da cidade, mais estreitas e perigosas. Alguns sinais vermelhos são ultrapassados. Isso fez com que ganhasse um pouco mais de espaço entre os dois carros. Ganhando uma pequena vantagem. O segundo motorista era tão bom quanto Harry, e ele sabia disso. Ele se mantinha frio, calculista. Percorrendo a cidade sem medo, com apenas um pensamento em mente. Despista-los. Mais uma curva fechada, o pneus cantam ruidosamente pelo asfalto, queimando, emitindo uma fumaça pelo chão. A Mercedes estava um pouco mais atrás desta vez. Ganhando lentamente mais espaço. Os olhos de Harry controlava a distancia, variando entre olhar pro retrovisor e para a estrada, mas desta vez, de maneira persistente. E então subitamente suas mãos giram o volante. Seus pés pisam bruscamente nos freios. O carro entra numa especies de estacionamento subterrâneo de um prédio qualquer, o carro para. O corpo de Tommy era jogado para frente. O motor já estava desligado, faróis apagados. Silencio.

- Merda - Diz Mike assustado. - Será que despistamos?

- Quieto!

O som do outro carro rugindo pela rua era escutado. Novamente o sedã ligava os motores, se retirando daquele estacionamento escuro. Só que agora seguindo por outro caminho, distante daquele em que a Mercedes foi em direção. O bairro Hidden Hills era um bairro de grandes mansões e casas luxuosas. O carro ultrapassa um arco de pedra que dava boas vindas aos novos e antigos visitantes. O carro parava frente a um grande prédio de vidro espelhado, com um grande terreno de jardins podados e encantadores. A Hall do prédio havia apenas um homem atrás de um balcão que permitia a entrada dos 3 senhores.  

- Em que posso ajuda-los senhores ? - Ele pergunta educadamente.

Mãos nos bolsos. Um sorriso encantador nos lábios, Jack parecia satisfeito com a resposta de Morgana, mesmo que fosse uma resposta fria e sem muito entusiasmo. Eles caminham pela calçada, carros e ônibus passam pela rua, uma multidão de fies e anônimos se aglomerava pelas calçadas, comprando verduras, conversando e caminhando. O recém conhecido a guiava delicadamente. Sempre se mantendo ao seu lado. Ambos seguiam pela calçada.  Atravessam ruas. Um mendigo esfarrapado empurrando um carrinho de supermercado passa a seu lado e esbarrava nos ombros de Jack, seu fedor era repugnante, urina misturado com álcool e nicotina. O velho vestia um cobertor velho sobre uma roupa rasgada. Seu olhar baixo e triste era de dar calafrios. Jack fingia não se importar com a indelicadeza do velho, continuava seu caminho como se aquela criatura nem mesmo tivesse ali.

- Quando tempo leva pra almoçar ? - Ele pergunta - É apenas isso que preciso pra te conhecer. - Ele diz como se fosse um desafio. O sorriso sempre nos lábios.  

Bar Pitti. Esse era o nome do restaurando de esquina de Jack a levava. O lugar estava bastante movimentado. Crianças corriam de um lado pra outro deixando suas mães aflitas. Casais conversavam baixinhos em suas mesas, fregueses de diversos etnias e costumes estavam ali. Jack a guia para uma mesa mais ao fundo e puxa a cadeira para que Morgana pudesse se acomodar.

- Iae, no que vc trabalha? - Ele pergunta tentando puxar assunto.

      Os pneus quicavam no asfalto enquanto Harry tentava despistar os perseguidores, mas estes também aumentavam a velocidade e não desistiam. Harry diz que não poderá despistá-los se não ultrapassar o limite, e Tommy acaba concordando.

      Alguns sinais vermelhos são passados e movimentos bruscos faziam parecer que o carro se chocaria com algum outro veículo durante a corrida, mas Tommy confiava na capacidade de seu motorista e o que seriam algumas multas para o Giovanni?! Finalmente os perseguidores haviam perdido seu rastro.

- Parabéns, Harry. Lembre-me de lhe comprar o melhor champanhe possível quando retornarmos, agora continue seguindo até Hidden Hills!



      O bairro de Hidden Hills era o típico bairro de cartão postal de Miami, o sonho de consumo de qualquer um, com casas luxuosas e mansões dilapidadas que apenas estrelas de hollywood e artistas famosos poderiam comprar. Assim que passam o arco e chegam aos jardins, Tommy deixa novamente Harry no carro e segue com MJ.

      O prédio onde residia o Giovanni era um belíssimo edifício de vidros espelhados. A dupla chega até o balcão, onde eram atendidos.

- Em que posso ajuda-los senhores ?

- Boa noite, precisamos da chave do apartamento XXX (caso o número do apartamento não tenha sido especificado no bilhete, Tommy usa dominação para saber em qual apartamento estava hospedado Camilo Giovanni) (Dominação 1 para que o homem entregue a chave)

      Caso tudo ocorra bem até aqui, a dupla sobe até o apartamento e começa a revistá-lo de cima a baixo, mas com cuidado para não fazerem muito barulho.

Terno impecável de alguma marca famosa que custaria o salario de muitos daqueles empregados. Relógio reluzente no pulso que provavelmente pagaria a hipoteca de alguns. Andar firme demonstrando confiança e imponência. Logo atrás vinha Mike, terno preto. Olhar intimidador. Postura um pouco desconfortável com o lugar. Era nítido que não pertencia ou não era bem vindo naquele ambiente. Os sapatos pretos estalam no piso polido. Era o único som naquele Hall. No lado de dentro havia apenas 2 funcionários atrás de um balcão de mogno negro, uma mulher atrás de um computador e um homem mais velho, deveria estar na casa dos 50 anos. Vestia um terno sem gravata. Na mão um telefone fixo que acabava de desligar.

- Quer alugar um quarto senhor? - Ele pergunta educadamente. - Este quarto já esta alugado, mas temos outros tão bonitos e aconchegantes quanto esse.

Mike permanece parado atrás dele, totalmente em silencio.

Tommy seguia com a postura de um legítimo "uomo d'onore". Quem o visse não imaginaria o início humilde que teve em sua carreira. Seu terno italiano, seu relógio de ouro, seus sapatos negros lustrados impecavelmente, tudo isso contribuía para a figura de respeito que Tommy tinha orgulho de ser, mas tudo isso foi obtido com muito sangue, suor e esqueletos no armário.

      Mike era sua sombra. Apesar de não ter a mesma classe, sua estatura e forma física não deixavam a desejar quando o assunto era intimidação. Tommy abordava o homem do telefone, mas para seu azar, o quarto já havia sido alugado. "Cazzo", eles chegaram tarde demais, mas nem tudo estava perdido.

      Tommy se aproximava do homem e sussurrava para ele de forma que a mulher da sala não pudesse ouvir.

- Na verdade não é exatamente o que procuro. Sabe se algo estranho foi encontrado no apartamento nas últimas noites? - Discretamente, Tommy retirava uma nota de 100 dólares de sua carteira e colocava-a na mão do homem.

Possíveis ações::

O Giovanni bastardo se aproximava do balcão, tentando barganhar alguma informação útil que tivesse no local. Os olhos do homem fitam a nota de 100 dólares. Mas não se surpreendem. Era pouco, Tommy sentia isso. Mais algumas notas eram retiradas do bolso, os dedos escorregadios do funcionário deslizam sobre o balcão e guardam as notas.

- Como é mesmo seu nome? - Ele pergunta curioso pegando uma plancheta em cima do balcão. - O quarto esta no nome de Camillo Giovanni. E não há nada "Estranho" acontecendo por ali. O Sr. Giovanni é uma pessoa muito reservada e discreta.

Era de se esperar que alguém que trabalhasse em um hotel de classe como este achasse a oferta de uma mera nota de 100 dólares pouco mais do que gorjeta, e Tommy precisa sacar mais algumas. Para ele, todos tinham seu preço. Infelizmente, parece que ele não tinha informações.

- Como é mesmo seu nome? - Ele pergunta curioso pegando uma plancheta em cima do balcão. - O quarto esta no nome de Camillo Giovanni. E não há nada "Estranho" acontecendo por ali. O Sr. Giovanni é uma pessoa muito reservada e discreta.


      Tommy ignorava a pergunta sobre seu nome e continuava:

- Nada mesmo? Tem certeza? OK, me informe os nomes dos novos hóspedes do quarto (Dominação 1).

- Certo, tenha uma boa noite! - E assim voltava para o carro com MJ.

      Caso nada de novo tenha sido descoberto em sua visita ao hotel, segue a cena:

- Muito bem, perdemos algum tempo vindo aqui para nada, siga para a Boate Orion!

      Chegando lá, Tommy dizia para Harry estacionar o carro e dessa vez ambos seguiriam com ele.

- Façamos o seguinte, precisamos de informações sobre Scurvy, Jack Sorridente e Johnny Stewarts. Vamos nos separar lá dentro, mas vocês dois permaneçam próximos. Façam o necessário para descobrirem informações sobre estes nomes, paguem bebidas, joguem, mas não se metam em nenhuma encrenca! Podem colocar tudo o que gastarem na minha conta, mas evitem ultrapassar o teto de 10.000 dólares! E Mike, não interessa se alguém olhar torto para você, ele provavelmente ganha 1/10 do seu salário e gostaria de estar no seu lugar, mas se você pisar na bola, vai ter que voltar a vender drogas em New Haiti! Vamos!

      Ao entrarem, Tommy dava uma boa olhada no tipo de boate e seus frequentadores. Em seguida, caminhava até o vendedor de bebidas e comprava alguma dose de seja lá que tipo de bebidas vendiam por lá, e fingiria beber. Dependendo do tipo de bar e sua recepção, ele usaria uma tática diferente para puxar assunto com o barman.

- Não há novos Hospedes naquele quarto Senhor. O Sr. Giovanni sempre residiu ali. - O homem parecia confuso com a pergunta. - O Sr. deseja falar com o Sr. Giovanni ?

Com essas novas informações Tommy percebia que os funcionários não perceberam a ausência do Camillo. E que talvez as pistas estivessem naquele quarto o tempo inteiro.