Vampiros - A Máscara
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Procurem o Pé Grande

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Mensagem por Zed Qui Abr 04, 2019 2:47 pm

Lazarus Morales
PS: 04/08 / (+ 2)
FV: 03/05
OBS:

Lazarus demonstrava orgulho com seu recente feito como detetive. Ainda que não fosse um de seus talentos em vida, se via forçado a colaborar na investigação do mundo das trevas. E mesmo após o termino de sua colaboração, ainda haviam diversas perguntas sem resposta. Tradições Cainitas, o contato entre Andrew e Catrina entre outas coisas. – Ele sabe... – Respondeu vagamente a afirmação sobre a linhagem de Drake, ainda que ele próprio não divulgasse as informações tão abertamente.

Focando no assunto do calabouço, o clima se tornava mais descontraído e cômico por parte do Malkaviano que tentava achar uma pequena ironia ou graça em toda aquela história. – Só os piores prisioneiros são colocados no banho de sol, é um privilégio para poucos. – Tentou seguir a deixa de Morales e continuar com a comédia, porém este parecia mais interessado em saber sobre sua criadora. – Catrina é uma amiga. – Andrew pareceu querer esquivar das perguntas, porém era impossível revelar tão pouco.

- Nós trabalhamos juntos algumas vezes, normalmente quando precisava de alguém experiente no uso de Auspicios eu recorria a ela. Porém com seu recente desaparecimento... bom, digamos que eu perdi minha investigadora pessoal. – Ele não parecia ter muitas informações do sumiço de Catrina, ou talvez não achasse prudente dizer mais.

- Você não foi difícil de encontrar. – Dizendo isto, o engravatado ajeitava os óculos. – Seu nome consta no sistema da polícia, não é difícil te rastrear a partir disso. E como Catrina falou tão bem a seu respeito, eu fiquei curioso quanto ao seu potencial. E como havia uma oportunidade de testá-lo, resolvi fazê-lo. – E como já havia sido provado, as palavras de Catrina não eram vazias, Lazarus era realmente apto, ainda que inexperiente e com pouco domínio sobre seus novos poderes, com tempo suficiente e pratica, ele muito bem poderia ser tão eficiente quanto sua criadora.

- A verdade é que nós precisamos de você.... – Andrew se continha e resolvia voltar atrás com suas palavras. – Bom... Não exatamente você. Mas alguém com seus poderes. – Alguém que fosse leal e capacitado e principalmente: - Alguém que possa identificar os diableristas. – Mas qual exatamente era a obsessão que aquele homem tinha com os tais diableristas? E o que realmente eram eles? Além de pessoas com a aura marcada com veios negros que precisavam ser identificadas. E mais importante, o que fariam com os tais diableristas? O tal banho de sol?

- Se você concordar, eu tenho uma vaga especial para você. Não é um trabalho especialmente gracioso, mas trabalhar para as pessoas certas costuma ajudar a manter sua cabeça em cima do pescoço. – Aquele detalhe sobre o príncipe não gostar dos sangue-fraco estava aparecendo novamente? Ou aquilo era uma ameaça? – Como a Camarilla tem te tratado? – Perguntou casualmente no final. – Acredito que a essa altura você já deva ter alguma opinião sobre a seita.... – Palavras suspeitas que por um segundo poderiam ser interpretadas como se Andrew não fosse o seguidor mais fiel da seita. Ou seria apenas mais um teste? Enquanto a conversa prosseguia, o carro permanecia em movimento pelas avenidas principais. Até então nada de estranho.
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Mensagem por Reverendo Sáb Abr 06, 2019 10:46 am

El Diablo

Procurem o Pé Grande - Página 5 000_-_Avatar_El_Diablo


Zed escreveu:
Catrina é uma amiga. – Andrew pareceu querer esquivar das perguntas, porém era impossível revelar tão pouco.- Nós trabalhamos juntos algumas vezes, normalmente quando precisava de alguém experiente no uso de Auspicios eu recorria a ela. Porém com seu recente desaparecimento... bom, digamos que eu perdi minha investigadora pessoal. – Ele não parecia ter muitas informações do sumiço de Catrina, ou talvez não achasse prudente dizer mais.


Escutando atentamente as palavras de Andrew, principalmente a respeito de sua senhora Catrina e assim como em vida Morales agora precisa manter sua Fama, seu nome, seu legado afinal ele é o escolhido da Dama da Morte, ele é o famigerado  EL Diablo.
Zed escreveu:- A verdade é que nós precisamos de você.... – Andrew se continha e resolvia voltar atrás com suas palavras. – Bom... Não exatamente você. Mas alguém com seus poderes. – Alguém que fosse leal e capacitado e principalmente: - Alguém que possa identificar os diableristas.

Vislumbrando a oportunidade que acabou de bater em sua porta, o marginal tatuado esboça um largo sorriso, afinal, o  valor econômico dos imigrantes e sua decência humana  nunca foram bem vistos pelos os americanos.  O Malkaviano percebe que suas referências são positivas entre os que caminham a noite, uma herança que adquiriu da Dama da Morte e agora ele tem a possibilidade de expandir sua área, crescer na sociedade que o desprezou a vida inteira.
Zed escreveu: - Se você concordar, eu tenho uma vaga especial para você. Não é um trabalho especialmente gracioso, mas trabalhar para as pessoas certas costuma ajudar a manter sua cabeça em cima do pescoço.

O peso das palavras é identificado quando Lazarus leva a mão direita a cabeça e terimna na nuca esfregando três vezes no seu tradicional tique Nervoso, tais palavras soaram ameaçadoramente para ele, sua vida de criminoso o moldou para ficar atento a dividir o pó da poeira, mas a oportunidade de um trabalho e talvez uma sociedade está nascendo no momento. O Malkaviano endireita sua postura enquanto seus olhos denunciam que está perdido em pensamentos, ele observa as ruas pela janela tentando identificar aonde está na cidade e confere a hora para ter certeza que conseguirá retornar a tempo para seu refugio

-Mierda. . . ¿qué diría usted ahora? Esta es una oportunidad que golpeó mi puerta, pero puede ser una trampa. Completamente focado em seus pensamentos enquanto Andrew faz a proposta Lazarus preocupa-se com seu unico amigo, Miguel. - Voy a aceptar para mantener a Miguel a salvo por ahora, después pienso mejor que hacer con nuestro negocio.
Tradução::


Zed escreveu:Como a Camarilla tem te tratado? – Perguntou casualmente no final. – Acredito que a essa altura você já deva ter alguma opinião sobre a seita....


A pergunta de "Andy" traz Lazarus devolta para dentro do carro, o Malkaviano fica um pouco desnorteado e confuso. Procurando palavras adequadas ele se apressa para responder e o faz superficialmente e de maneira evasiva.- Bem . . . bem na medida do possivel, eles ficam na dele e eu na minha. Como geralmente um filho de imigrantes Mexicano é tratado nesta terra. Levando a mão a cabeça esfregando até terminar na nuca no tradicional tique nervoso de Lazarus denunciando que está de alguma forma pressionado ou tenso com a pergunta ou a situação. - Digamos que aceite sua proposta de "emprego", tenho como reinvindicar alguns termos ? Afinal ser  neto do Principe lhe dá alguns benefícios certo ? A jogada era ousada mas Lazarus usa a unica carta que tem nas mangas para negociar com Andrew.

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Mensagem por Samuka Sáb Abr 06, 2019 4:11 pm

Jim é um completo ignorante sem modos algum, mas o ingresso no mundo dos negócios e da política ensinou algumas coisas, como “não sabendo o que fazer, ou o que dizer, ria e faça alguma piada” e tudo fica bem.


- Cê tá igual uma múmia - disse Jim rindo junto com Lucinde. -Mas é isso aí, não tá de todo ruim, tá okay - emendou ele.


O Príncipe, então, dizia encarando Jim, que também o fitava.


- Theo realmente me pegou de surpresa... Mas graças a você a maioria dos convidados conseguiu escapar intactos



O ego de Jim subia até os céus.


O Príncipe prossegue:

- E mesmo após ajudar na evacuação, correu diretamente para onde estava o fogo e o inimigo... Curioso…


- Era o certo a se fazer, my highness - respondeu Jim sendo acometido de lembranças.


Run! … Run! … Like hell... Ouvia ele a voz do Tenente Roger reverberar na sua cabeça. Rajadas de tiros. Explosões. Gritos. Jim se via correndo pelas ruas de Baghdad em ruínas. O tom pastel da areia, do chão, incomodava seus olhos. O sol queimava a pele. Há tempos que não sabia mais como era essa sensação. A voz de Marciel o interrompia agora.


– Diga-me, Mrs. Jacobson... Você já esteve em Charlotte?



- Carolina do Norte? Não - responde. Jim nunca esteve lá, quer dizer, apenas nas imaginações de Gibson, um seal que conheceu naquele inferno de Baghdad, e que sempre falava de lá com tanta paixão e saudades. - Por quê? - perguntou ele.
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Mensagem por Zed Seg Abr 08, 2019 1:18 am

Amanda
PS: 08/10
FV: 04/05
OBS:

A vampira humanista era diferente da maioria dos outros Cainitas psicopatas que aproveitaria a oportunidade para justificar uma matança. Amaya pensava na vida de todos como iguais, inclusive, deixando de lado o cervo atraído com a justificativa que ele tinha passado por stress demais para uma noite.

Se dirigindo até onde estava a fogueira e a festa dos humanos, ela tentava chegar antes de seu companheiro menos pacifico. Jake não estava à vista, possivelmente escondido com talentos humanos comuns ou dons Cainitas para melhor atacar suas presas. Ignorando a corrida, a nipônica focava em chegar próximo o suficiente para ter uma visão da festa sem se expor aos mortais.

Escondida atrás de uma árvore recheada de arbustos, estava perfeitamente escondida de qualquer olhar curioso distante. Observando então os grupos de jovens mortais festejando. A maioria deveria ter entre 15 a 20 anos. Eram jovens demais para realmente beber, fumar ou usar drogas. Mas mesmo assim estavam fazendo isso, longe da visão das autoridades ou próprios pais. Barris de chopp, garrafas de diversas bebidas alinhadas ou jogadas pelo chão. Mesas com ervas verdes, que talvez a bióloga pudesse de imediato associar com Cannabis.

A maior parte já estava bêbada ou a meio caminho andado, alguns aproveitavam apenas para ficar enlouquecidos com as drogas disponíveis, outros tentavam socializar em rodas de amigos, ou simplesmente entrosar com o sexo oposto(Ou mesmo sexo, sem julgamentos.) Ninguém suspeitava da possibilidade de vampiros a espreita ou qualquer outro tipo de perigo noturno.

Até então, nenhum alvoroço ou sinal da passagem de Jake, se ele já havia feito algum ataque, tinha passado despercebido. Mas antes que pudessem notar algo do tipo, a Gangrel já se apressava para dispersar os humanos. Com os dons de Animalismo, a voz de Amaya era modulada de forma a se passar pela de um Urso. Rugindo aos quatro ventos ela chamava por membros reais da espécie, para que assim a festa tivesse seu fim.

Com o som repentino, alguns poucos mortais pareciam entrar em alerta. – O que foi isso? – Se perguntava um dos jovens, um loiro que deveria ter uns 17 ou 18 anos. Muito bem arrumado, com roupas de grife e luxo, um paletó escuro com as mangas cortadas. Não que isso fosse tão relevante, mas ele tinha uma aparência que se descava, não necessariamente beleza, ainda que fosse bonito.

Um segundo urro era emitido de longe, uma voz muito semelhante a que Amaya havia utilizada. Um Urso Negro atendia o chamado e já se colocava a caminho da cena.

O loiro era novamente o primeiro a notar o perigo. – Acho que deu merda galera... – Ele comentava com a roda de amigos, começando a gesticular com os braços, dar alguns berros e ordens aos outros jovens que começavam imediatamente a recolher alguns pertences ou simplesmente correr para os carros. Mas não eram rápidos o bastante para fugir antes da chegada do predador.

Despertado fora de hora, um pouco antes do fim do inverno americano, o animal provavelmente estava faminto, sobrevivendo até agora de comida que havia acumulado antes de entrar em hibernação. Por mais que aquela espécie se alimentasse principalmente de frutas, aquele bando de jovens suculentos e em pânico lhe fazia salivar. O animal não corria para a multidão, mas ia aproximando-se em passos lentos. Poucos mortais haviam sobrado na cena, apenas o loiro e outros quatro que agora encaravam acuados o animal que ia se aproximando do grupo, na passagem, derrubando mesas, cadeiras e outros objetos que estavam no caminho. Mas sem a menor pressa no ato, talvez pela letargia de acordar fora de hora ele ainda estavam entorpecido demais para reagir apropriadamente. O que apenas dava a oportunidade perfeita de Takenouchi controlar o animal antes que houvesse algum tipo de carnificina... Ou claro, permitir a tragédia se assim fosse sua vontade. – Atrás de mim pessoal! – Coordenava o loiro, assumindo a frente do grupo com os braços abertos de forma a ser um escudo para seu grupo. Ele tinha algum plano?
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Mensagem por Zed Seg Abr 08, 2019 1:43 am

Elizabeth Bennett
PS: 07/13
FV: 06/06
OBS:

Por mais que as atitudes da dupla de carniçais fossem contra as ordens de Beth, ela acabava por permitir que os dois levassem aquele pequeno espolio. Ao menos depois da intervenção de Hughes, que muitas vezes era o pilar racional que mantinha o grupo inteiro. Depois de deixar os delinquentes e trocar os veículos, apenas Elizabeth e Hughes seguiam a noite que ainda podia estar bem longe de seu fim.

- Pelo tamanho da carga, eles provavelmente têm bastante dinheiro. Eles também espalharam informações falsas sobre o caminhão.... Isso meio que foi um erro pra eles, mas de certa forma, eles tem um esquema bem solido... – Comentava ainda mantendo as mãos firmes no volante e o olhar atento na estrada. – Arrumar problema com esse pessoal não deve ser a melhor ideia... Só espero que eles não tenham nenhuma ligação com o Senhor Red. – Seria realmente complicado ir até Travis apenas para dizer que haviam impedido sua carga de chegar a troco de nada.

O rádio ligado no carro estava tocando já a terceira musica quando o carro estacionou no lado oposto da estrada à boate. Por mais que fosse apenas uma faixada, a boate estava relativamente movimentada. Com uma pequena fila do lado de fora sendo impedida de passar pelo segurança, um homem com quase 2 metros de altura, careca, negro, com cara de poucos amigos e músculos enormes. O típico segurança de terno e óculos escuros.

- Logan... – Hughes chamava-o pelo nome ao passar ao lado do sujeito, apenas acenando a cabeça discretamente. O segurança já era um conhecido, e ao notar a presença dos dois, abria o caminho para que entrassem no clube.

O interior da boate era escuro, iluminado apenas por neons coloridos. Mesas e assentos circulares estavam distribuídos pelos cantos das paredes. Os clientes eram principalmente homens que eram atendidos por mulheres belas usando roupas minúsculas, isso quando ainda vestidas, muitas deixavam os peitos a amostra, ajudava a atrair a clientela.

No palco principal, um enorme número de cadeiras estava voltado para a melhor visão do show de strip-tease. Bebidas eram levadas em bandejas cheias pelas meninas fazendo topless e Hughes, por mais que tentasse ignorar, não conseguia deixar de ter seus olhos atraídos pelos seios expostos. Porém ele ainda tentava manter o foco no objetivo liderando a caminhada até os fundos.

Um segundo segurança impedia a entrada de qualquer cliente na zona privada de Travis. Porém da mesma forma Hughes passava com um único aceno de cabeça. – James...

A sala privada de Travis era como qualquer outro escritório, algumas poucas cadeiras, uma grande escrivaninha antiga de madeira cheia de detalhes e alguns compartimentos secretos, muitos conhecidos apenas pelo próprio Travis, ainda que Beth já tivesse o visto retirar um ou dois objetos escondido em antigas passagens pelo clube.

- Elizabeth*... Hughes... – O homem acenava com a cabeça, se erguendo da cadeira e caminhando até a dupla, trocando um aperto de mãos com o Hughes e tentando um abraço em Beth. – Onde está aquele outro camarada?... Zack? – Se perguntou enquanto caminhava até a janela. – Ele é engraçado. – Sorriu por um momento, puxando do bolso da camisa um maço de cigarros, acendendo o seu e estendendo a mão, oferecendo para quem mais quisesse. Hughes aceitava a oferta e acendia o seu com o próprio isqueiro.

- A que devo o prazer de sua visita? – Perguntou sem maiores rodeios, expelindo a fumaça em direção ao lado de fora.


*: Assumi que ele saberia/usaria seu nome verdadeiro. Caso ele te conheça apenas por um dos apelidos ou te chame de uma forma especifica, só avisar que eu corrijo.
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Mensagem por Zed Seg Abr 08, 2019 2:31 am

Crowley
PS: 05/15
FV: 06/08
OBS: Corpo de Sombras

Era justificável a confusão de Crowley. Em um momento estava com seu bando do Sabá sofrendo um ataque de criaturas abissais, agora estava perdido em um estranho mundo negro e sem graça. Tudo era escuro e sombrio naquela dimensão, um Lasombra qualquer na posição de Crowley poderia muito bem acreditar que toda aquela paisagem era apenas um nível absurdo de Tenebrosidade, capaz de criar sua própria realidade sombria. Mas se realmente fosse o caso, o responsável por criar tal plano deveria ser imensamente poderoso.

Estando nas costas da colossal tartaruga-montanha-sombria, o vampiro se questionava se devia realmente se deixar levar pela criatura. Ele não possuía muita noção de direção naquele local e nem mesmo sabia como encontrar o que quer que tivesse permitido sua travessia. Talvez realmente a melhor escolha seria esperar ser levado ao chefe de todas aquelas sombras.

Ficando pelas costas da criatura, que continuava a se mover naquele espaço negro e semi-vazio, o Lasombra se perguntava se o livro teria alguma resposta, talvez pistas de como sair dali, encontrar seu invocador ou apenas um meio de fortalecer sua própria seita. Porém onde estava o livro? Todo o corpo de Crowley era formado de sombras, o único objeto em sua posse era a adaga de ossos que havia resistido a metamorfose, o livro talvez estivesse fundido ao seu corpo e inacessível no momento, ou talvez tivesse se perdido no meio da travessia. Ele ainda tinha a memória clara do conteúdo do livro, sua maldita mente era capaz de lembrar dos mais insignificantes detalhes, mas como não sabia traduzir, todo o conhecimento era inútil.

Quanto tempo ele permanecia à deriva nas costas da criatura? Sem um relógio, posicionamento dos astros ou outro tipo de aparato ou tecnologia era complicado predizer a passagem temporal, isso se o tempo passasse da mesma forma naquele plano. Mais e mais nada, apenas sombras e formatos sombrios estranhos no horizonte. Como aquela tartaruga, pareciam montanhas, mas estavam como ela “vivas”? Nenhuma delas estava se movendo, então não era possível afirmar nada sem melhor observação.

Após algum tempo de reflexão e observação, algo era notado. Um destino? A tartaruga se movia em uma linha reta, até então sem nenhum destino aparente, mas com o tempo, uma montanha de formato diferenciado se revelava. Era como um enorme cilindro saindo do chão, maior do que a própria tartaruga gigante. No topo daquele cilindro, um enorme bloco de massa sombria se reunia de forma a parecer uma “ilha”.

Imagem ilustrativa:

Ainda estava longe, mas não parecia ter nenhum tipo de escada ou meio de subir aquele cilindro. Não havia nenhuma movimentação em volta daquele monumento, ao menos assim por muito tempo. Até que a tartaruga ficasse próximo o bastante.

De longe, Crowley pode ter a impressão de ver um vulto sair daquela ilha, porém este sumiu no céu por um tempo, até que ficou próximo o bastante para ser novamente notado. O vulto possuía assas, cada uma tão grande quanto ele próprio de pé. As asas batiam e a silhueta ia se aproximando lentamente até que pousou na tartaruga, a alguns bons metros de Crowley.

- Um intruso? – Se perguntava a criatura, se aproximando em passos vagarosos. Suas asas se recolhiam e ficavam dobrada nas costas, mas ainda visíveis. A figura em frente ao vampiro não era feita de sombras. Parecia de carne e osso, porém diferente dos humanos. A pele era em um tom cinza, o rosto era limpo de qualquer pelo facial com exceção do cabelo, um moicano branco, fino e bem arrumado. Nenhuma camisa deixando o peitoral totalmente exposto, exibindo tatuagens tribais que não significavam nada ao vampiro. Usava apenas uma espécie de pano em torno da cintura, como uma saia, mas longa o suficiente para chegar até metade da canela. As orelhas eram levemente ponteagudas, unhas eram compridas e aparentemente afiadas (Não tanto quanto as garras dos Gangrel). E por fim, um único chifre quebrado no lado esquerdo da cabeça. – Quem é você? – Perguntou mantendo um tom calmo e ameaçador ao mesmo passo que abriu a palma direita criando uma esfera de chamas avermelhadas para reforçar ainda melhor a intimidação.
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Mensagem por Zed Seg Abr 08, 2019 3:16 am

Lazarus Morales
PS: 04/08 / (+ 2)
FV: 03/05
OBS:

Silenciosamente Lazarus ouvia Andrew discursar sobre Catrina, a senhora do Malkaviano que também tinha conexões com os Ventrue. As informações recebidas eram novas, ao menos Catrina nunca havia informado nenhuma ligação com o tal Andrew. Ou realmente se tratava de uma parceria sigilosa, ou apenas uma grande isca para atrair o novato com qualquer que fosse o proposto.

Lazarus ainda não sabia o quanto podia confiar naquele Ventrue, permanecia atento aos arredores, observando pela janela o trajeto do carro pelas ruas. As ruas eram familiares apesar de passar poucas vezes por aquelas bandas, ao que tudo parecia, o carro estava se afastando do clube e voltando para o interior da área onde haviam recolhido o tatuado inicialmente. Estariam levando-o diretamente para casa?

- Cuidado com Andrew minha criança. – Pela janela, apenas o Malkaviano podia ver o rosto de sua criadora surgir no reflexo. Mas a voz ia diretamente até ele. – Ele é importante para nós, mas não é tão confiável quanto aparenta... – Aquelas palavras vagas eram interrompidas, alguma coisa parecia acontecer com Catrina que virava o rosto apressadamente para o lado, aparentemente assustada com algo antes de sumir do reflexo da janela. A semente da dúvida estava plantada, mas a própria mentora aconselhava Lazarus de seguir com o engravatado, ao menos por mais algum tempo e com a guarda alta.

O assunto agora era a Camarilla, Andrew a mencionava casualmente sem demonstrar nenhum forte sentimento, Lazarus retribuía a altura. Nenhum comentário positivo a fazer sobre o grupo, mas nenhuma crítica clara. O que por um breve instante fez os olhos de Andrew se estreitarem. – Entendo... – Comentou no fim sem a menor empolgação. Mas pareceu ficar mais atento quando o assunto foi para os negócios. – Alguns termos pequenos talvez... – Começou a falar, mas não antes de levantar um questionamento. – Permita-me perguntar algo.... Todos os seus avôs gostavam de você? – Deixou a dúvida no ar, enquanto ostentava um sorriso cínico.

- Por mais que ele seja o príncipe e eu um membro de sua família, isso me dá poucos privilégios... Principalmente me mantem vivo, mas é um incomodo quando você se torna uma isca para atrair ou incomodar o príncipe... – Silenciosamente o Ventrue pensava em quais informações eram relevantes ou validas de serem reveladas logo de cara. – Minhas punições costumam ser mais brandas, eu posso fazer algumas merdinhas sem chamar tanta atenção... Isso de certa forma pode ser estendido para aqueles que trabalham comigo, mas eu não posso te garantir nenhum tipo de imunidade ou direitos... – Novamente o engravatado fazia uma pequena pausa dramática para ajeitar seus óculos. – Mas sinceramente, minha influência em Nova Iorque não é das maiores eu sou apenas um pau-pra-toda-obra, minha principal área de atuação é na Carolina do Norte... Lá eu realmente tenho alguns... privilégios... – O carro seguia pela rua de Lazarus, passando reto pelo refúgio do Malkaviano, mas agora a paisagem já era bem conhecida e familiar ao Lunático.

- Por aqui.... – Ignorando por um momento o vampiro nos fundos, Andy dirigia a palavra ao motorista, sinalizando para que estacionasse em um ponto especifico, olhando pela janela, Lazarus se veria em frente a propriedade de Miguel. Que naquele momento estava dando uma grande festa, como era possível ver pelas janelas. – É aqui que você desce? – Perguntou como se já soubesse de tudo, e muito provavelmente sabia.
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Mensagem por Zed Seg Abr 08, 2019 3:40 am

Jim Jacóbson
PS: 04/10
FV: 07/08
OBS:

Jacobson ainda parecia não saber o motivo de sua convocação, estava em uma reunião privada com o Principe de Nova Orleans e uma famosa Justicar do clã Ventrue. Ele era apenas um neófito, por mais que agora fosse o Primogeno Ventrue, ainda não estava acostumado com o cargo e tinha muito a aprender antes de jogar apropriadamente aquela dança milenar política dos imortais. Enquanto tentava disfarçar o nervosismo com piadas, recebia uma chuva de elogios por parte de Marcel, que fazia o ego do soldado inflar ainda mais. E ainda assim ele tentava manter a postura de humildade, atraindo um pouco mais a atenção do Príncipe.

- Charlotte é uma cidade famosa entre o rebanho, já nós Cainitas não temos tanto interesse naquela região... Quero dizer, não tínhamos. – Após aquela correção, a múmia ajeitava a a voz e a garganta que ainda parecia estar danificada do combate. – Aquela região tem crescido em uma velocidade avassaladora entre os imortais, a Camarilla atualmente detém a maior parte do território e o Sabá sofre falhas miseráveis em contestar qualquer cidade. – Após uma rápida explicação do plano geral, ele prosseguia. – Mesmo assim, é uma região problemática. Sabás não são os únicos inimigos naquela região, a seita está se organizando para combater as ameaças, organizando tropas de choque ou soldados eficientes para combater as ameaças, e é isso que me interessa.

- Com a recente traição dos Brujahs... Você sabe bem do que estou falando, você estava lá... Nós perdemos boa parte de nossa capacidade ofensiva. A cidade não está indefesa, mas já está começando a se tornar preocupante. Precisamos de apoio eficiente para conter novas invasões e ataques como o de ontem. – Eis a missão de Jim.

- Nos próximos meses, Charolotte será palco de uma reunião em grande escala onde as maiores figuras da seita estarão reunidas. E com tantos problemas na região, estou impossibilitado de comparecer... – Sem mencionar os possíveis problemas que Marcel poderia possuir com os Ventrues da região. – Gostaria que você fosse o representante de nosso clã e cidade na reunião, claro, você não será o único enviado, mas eu prefiro voltar para o fogo do que entregar um trabalho tão importante para o Primogeno Malkaviano. – O sangue-azul era uma família disfuncional, mas ainda assim muitos preferiam confiar na própria família do que nas outras famílias disfuncionais de vampiros.

- Sua principal tarefa será conseguir aliados para nossa cidade, mas também gostaria que descobrisse o que vem causando tantos problemas naquela região e me passasse relatórios a respeito. – Por um segundo, podia-se ter a impressão que Jim estava sendo selecionado como secretário particular do príncipe. Mas a função já estava a muito nas mãos de St. Jhon, logo, eram apenas deveres e tarefas sem o mínimo de poder e influência que o cargo trazia.

- Pelo visto vamos ficar juntos por mais um tempo. – Lucinde se manifestava com um discreto sorriso enquanto fitava Jim de longe. – Também recebi um chamado para comparecer à reunião. – Explicava sem maiores detalhes. – Imaginei que fosse o caso... – Marcel comentava, ele não havia dado a ordem, mas já parecia familiarizado com elas.
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Mensagem por Reverendo Seg Abr 08, 2019 12:51 pm

Zed escreveu:
Cuidado com Andrew minha criança. – Pela janela, apenas o Malkaviano podia ver o rosto de sua criadora surgir no reflexo. Mas a voz ia diretamente até ele. – Ele é importante para nós, mas não é tão confiável quanto aparenta... – Aquelas palavras vagas eram interrompidas, alguma coisa parecia acontecer com Catrina que virava o rosto apressadamente para o lado, aparentemente assustada com algo antes de sumir do reflexo da janela. A semente da dúvida estava plantada, mas a própria mentora aconselhava Lazarus de seguir com o engravatado, ao menos por mais algum tempo e com a guarda alta.

Era dificil para Lazarus explicar a sensação que tinha ao conversar com Catrina. Seu corpo inteiro que sempre parecia estar adormecido reagia com uma mistura de alegria e satisfação, era como se ele estivesse vivo e um sorriso bobo surge no rosto do Malkaviano enquanto observa o rosto de sua criadora pela janela mas Andrew seu anfitrião não era capaz de testemunhar a mesma visão

Zed escreveu:Alguns termos pequenos talvez... – Começou a falar, mas não antes de levantar um questionamento. – Permita-me perguntar algo.... Todos os seus avôs gostavam de você? – Deixou a dúvida no ar, enquanto ostentava um sorriso cínico.

Ao escutar sobre sua amada avó Lazarus cerra o punho, no tempo que respirava o marginal tatuado já teria partido para cima de Andrew e quebrado o nariz dele apenas por sentir que o mesmo ameaçou sua família. Porém El Diablo caminha entre as criaturas da noite, uma estrada na qual ela ainda é uma criança e as palavras de sua criadora ainda ecoam em sua cabeça.

- Te hagas el güey. Pensa Lazarus enquanto leva a mão a sua cabeça repetindo o seu tradicional Tique Nervoso. voltando a atenção para Andrew Lazarus esboça um sorriso falso e responde: - Podemos combinar um dia e conversarmos sobre nossas famílias ?


Tradução:


Zed escreveu: Novamente o engravatado fazia uma pequena pausa dramática para ajeitar seus óculos. – Mas sinceramente, minha influência em Nova Iorque não é das maiores eu sou apenas um pau-pra-toda-obra, minha principal área de atuação é na Carolina do Norte... Lá eu realmente tenho alguns... privilégios... –  O carro seguia pela rua de Lazarus, passando reto pelo refúgio do Malkaviano, mas agora a paisagem já era bem conhecida e familiar ao Lunático.

- Carolina do Norte ?. Repete para si enquanto observa o território que lhe é mais familiar. - E está precisando quem minhas habilidades se extendam até a Carolina do Norte ? Pergunta de forma objetiva afirmando que aceita trabalhar para "Andy" formando uma especie de acordo por conveniência.
Zed escreveu:- Por aqui.... – Ignorando por um momento o vampiro nos fundos, Andy dirigia a palavra ao motorista, sinalizando para que estacionasse em um ponto especifico, olhando pela janela, Lazarus se veria em frente a propriedade de Miguel. Que naquele momento estava dando uma grande festa, como era possível ver pelas janelas. – É aqui que você desce? – Perguntou como se já soubesse de tudo, e muito provavelmente sabia.[/justify]

Ainda de dentro do carro, Lazarus obseva a casa de seu melhor amigo, o Malkaviano repete seu Tique Nervoso enquanto procura palavras para concluir a conversa mas não consegue esconder a preocupação. Ainda coma mão na nuca Lazarus suspira pesadamente mesmo não precisando respirar e retorna a atenção para "Andy".

- Você disse termos pequenos, não foi ? Com a expressão séria o Malkaviano fala apontando para Andrew sem ser agressivo. - Gostaria de que ele estivesse fora. Fala mudando a direção do dedo para a  casa de Miguel. - Afinal estamos fazendo uma sociedade aqui, não é Senhor Andrew Milton. Conclui a conversa abrindo a porta do carro enquanto tenta fechar um acordo com o homem engravatado que pode um dia lhe dar informações sobre sua senhora desaparecida.
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Mensagem por Crowley Ter Abr 09, 2019 7:46 pm

O sombrio parecia meio confuso no momento, procurava o livro em suas vestes mas havia esquecido que ao adentrar nesse local sua forma havia se modificado, assumindo um nível de poder que não possuía ainda não imaginado, o lugar o deixar mais forte de alguma maneira o fazendo avança um nível de seu poder.

“O que será de fato esse lugar?
Um plano das sombras ou algo do tipo, nunca havia penetrado tatas camadas na a travessia, isso e tudo e muito novo e absurdamente provocante, pois fico a imaginar, quem teria tal poder...? ”

Não tinha mais que fazer era aproveitar o “passeio”, o tempo era i previsível, não saberia dizer se havia passado minutos ou horas encima daquela criatura, mas sua paciência parecia ser recompensada pois era possível ver uma silhueta diferente ao longo de todas aquelas assombras. Ao se aproximar era possível ver uma enorme torre negra com uma plataforma circular em seu topo.

--Porra até que fim algo diferente tomara que seja onde está aquele maldito”

O sombrio falava olhando para os lados, pois ao observar não via nenhuma maneira de chegar ao topo, mas em meio àquela escuridão um vulto foi percebido!

“Era o que me faltava, tomara que seja quem eu procuro”

Ao observar mais atentamente o sombrio via que o vulto pertencia a um ser alado, com o bater de suas enormes assas o ser aproximava lentamente do sombrio

“Mas que porra é essa? ”

O mesmo aterrissava a alguns metros do sombrio e dizia – Um Intruso?

“Mas que merda, não é quem eu procuro, mas ao menos esse parece falar minha língua e parece ser o protetor desse lugar, mas a grande questão é, o que ele protege nesse deserto e de quem...? ”

O ser humanoide recolhia as assas, parecia um humano porem suas características eram bem diferentes digamos que sombria, parecia um anjo porem caído como citados nas bíblias, porem com um toque demoníaco ou sombrio, nada vista antes em toda a sua existência.

“Posso está me metendo com seres realmente muitos poderosos, não faço ideia das dimensões do poder desse ser do qual vim barganhar, talvez tudo isso tenha sido minha sentença para a morte e terna. ”

O sombrio se enchia de perguntas e um leve arrependimento, mas seus pensamentos eram interrompidos com as ameaças do ser que no momento tentava lhe intimidar criando uma esfera vermelha em sua mão pois lhe perguntar quem o sombrio era.

Então de forma evasiva o sombrio usava sua lábia, mas não para tentar enrolar a criatura, longe disso a morte seria certa, mas sim para fazer o mesmo baixar a aguarda!

-- Olá, vejo que fala minha língua!
--Sou Crowley, não sou um intruso, e sim um convidado! (Dizia o sombrio de guarda baixa não representando ser uma ameaça)
--Vejo que é o grande protetor desse local, sei que está fazendo o que deve ser feito, mas vim ao encontro de alguém para conversar!
--E você, como se chama?

O sombrio iniciava a conversa de uma forma amistosa, já havia lutando nesse lugar mas lutar contra esse ser seria morte na certa, o que estava era apenas usar seus traimentos para persuadir o alvo para que o mesmo não o interprete como uma ameaça!
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Mensagem por Amaya Takenouchi Sex Abr 12, 2019 4:21 pm

Eu observava o urso se aproximar. Por sorte, ele parecia ainda estar grogue. Provavelmente, tinha recém-acordado da hibernação. Isso me daria tempo suficiente para poder aparecer atrás daqueles garotos. Que estavam agindo de maneira bem irresponsável, vindo para um lugar como este.

Tentava sair dos arbustos sem que eles percebessem para ficar atrás dos garotos, pois estes estavam focados demais no urso, assim o animal poderia dar atenção à mim, uma possível presa nova ou uma ameaça a aparecer para ele. Eu tentava atrair seus olhos simplesmente com o meu repentino aparecimento no local. Afinal de contas, apesar de ainda sonolento, eu sabia que o urso estava analisando a possibilidade de capturar todas as presas, incluindo eu mesma.

- Não movam um músculo sequer. - Eu falei atrás deles. E olhava diretamente para o urso, utilizando o meu dom de Acalmar a Besta (Animalismo 3, Modo de Complacência, uso de 1 FDV), assim que eu tive certeza que este olhava para mim também e focava-se em meu olhar.

Ninguém iria morrer, enquanto eu estivesse vendo. Nem animais, nem humanos. Mas eu precisava deixar claro os limites de cada domínio, se eu conseguisse me livrar do urso negro. E colocar algum juízo na cabeça dessas crianças.
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Mensagem por Samuka Dom Abr 14, 2019 3:03 pm

Um contrato, era o que me mantinha ali. Se não tivesse assinado, e, nem tivesse o que oferecer para Marciel, estaria ali? Não. Estaria com Lucinde? Não, não estaria ali rindo nem fingindo simpatia. Clark possui algo, e o seu sire também, que Marciel quer. Eu fui coagido assinar a porra de um contrato com nosso inimigo, quer dizer, não sabia que Marciel era nosso inimigo, mas agora sei. Que merda que eu fiz. Por hora, vamos rir.


- Charlotte é uma cidade famosa entre o rebanho, já nós Cainitas não temos tanto interesse naquela região... Quero dizer, não tínhamos.



Ué, mudadam de idéia? Por quê?


- Aquela região tem crescido em uma velocidade avassaladora entre os imortais, a Camarilla atualmente detém a maior parte do território e o Sabá sofre falhas miseráveis em contestar qualquer cidade.



A novela se repete.


- Mesmo assim, é uma região problemática. Sabás não são os únicos inimigos naquela região, a seita está se organizando para combater as ameaças, organizando tropas de choque ou soldados eficientes para combater as ameaças, e é isso que me interessa.



Um warlord?


- Com a recente traição dos Brujahs... Você sabe bem do que estou falando, você estava lá…



- Felizmente, ahn? - completei rindo, talvez sozinho.


- Nós perdemos boa parte de nossa capacidade ofensiva. A cidade não está indefesa, mas já está começando a se tornar preocupante. Precisamos de apoio eficiente para conter novas invasões e ataques como o de ontem.



A teoria é sempre simples. Quando fui para o Iraque, por exemplo, a teoria também era simples, mas veja no que deu.


- Nos próximos meses, Charolotte será palco de uma reunião em grande escala onde as maiores figuras da seita estarão reunidas. E com tantos problemas na região, estou impossibilitado de comparecer…



É uma tática? Digo, sair das grandes bolhas?


- Gostaria que você fosse o representante de nosso clã e cidade na reunião, claro, você não será o único enviado, mas eu prefiro voltar para o fogo do que entregar um trabalho tão importante para o Primogeno Malkaviano.



- Claro, my highness, serei um instrumento da sua voz - respondi reverenciando-o.


- Sua principal tarefa será conseguir aliados para nossa cidade, mas também gostaria que descobrisse o que vem causando tantos problemas naquela região e me passasse relatórios a respeito.



Parece fácil, e chato, mas deve ser ônus dos primógenos, vai saber. Então, a doce voz de Lucinde soava pelo espaço. Jim voltava-se à ela, a qual dizia sorrindo enfeitiçando-o.


- Pelo visto vamos ficar juntos por mais um tempo.


Procurem o Pé Grande - Página 5 100-hand-painted-oil-painting-art-nude-man


Juntos? Ah, sim. E como sou grato, não faz ideia. Estarei junto à ti, e em todos momentos, envolvendo-a com meus braços. Você é minha coluna!


- Nem o inevitável nos separa - respondi, apesar de não ser uma pergunta.


- Também recebi um chamado para comparecer à reunião. – Explicava sem maiores detalhes.



De quem?


- Imaginei que fosse o caso... – Marcel comentava



Melhor deixar pra lá.


- Mas poderia, antes, tratar de alguns assuntos particulares, my highness? Aliás, quando será essa reunião? - dizia aproveitando a pausa de Marciel, nosso inimigo, o qual precisa ser revelado.
Samuka
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Procurem o Pé Grande - Página 5 Empty Re: Procurem o Pé Grande

Mensagem por Zed Ter Abr 16, 2019 10:00 pm

Essas ultimas semanas andaram me fodendo. Peço desculpas pelo atraso nas postagens. Eu não pretendo sair do cargo de narrador nem nada do tipo, mas vou seguir a liderança de outra galerinha ai e encerrar esse ciclo mais cedo, mesmo que tenham algumas partes que ainda tenham ficado em um ponto ruim de "encerrar"

Em breve estarei postando os resumos, premiações e ETC. Aos que quiserem continuar jogando comigo no próximo ciclo, me deem um aviso via PM ou Whats. A historia vai crescer um pouco, mas vou dar uma segurada no número de players e já vou deixar as vagas garantidas de quem tem interesse.
Zed
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Procurem o Pé Grande - Página 5 Empty Re: Procurem o Pé Grande

Mensagem por Reverendo Ter Abr 16, 2019 10:43 pm

Zed escreveu:Essas ultimas semanas andaram me fodendo. Peço desculpas pelo atraso nas postagens. Eu não pretendo sair do cargo de narrador nem nada do tipo, mas vou seguir a liderança de outra galerinha ai e encerrar esse ciclo mais cedo, mesmo que tenham algumas partes que ainda tenham ficado em um ponto ruim de "encerrar"

Meu nobre fique tranquilo em relação a isto, a vida em Off é a prioridade. De minha parte tenho a agradecer, afinal esta foi minha primeira participação em uma crônica aqui no forum e curti o ritmo que você impôem nas descrições das cenas com as conversações. Tomei a liberdade de acompanhar algumas outras postagens de outros players e imaginei que não deve ser fácil criar tantas situações para tantos personagens diferentes.
Parabéns pela Narrativa, fico no aguardo de uma próxima.
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