Vampiros - A Máscara
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A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice

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Mensagem por Algis Dom Abr 15, 2012 9:13 pm

A Profecia



A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Pergaminho-rolo%5B4%5D

Spoiler:

"Podem passar as pessoas,
Podem passar gerações,
Reis morrem,
Príncipes nascem.

O verdadeiro imortal não é aquele que vive séculos de idade,
ou que bebe da fonte da juventude a cada verão,
mas é aquele que consegue se preservar através das palavras
e através delas, ser lembrado por toda uma geração."



A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice

26 de Junho de 1914

O Mundo estava em sua aparente paz. Inglaterra era Potência Mundial e competia com a Alemanha na corrida Naval Armamentista, boatos de um possível embate se faz no meio de ingleses como de alemães.

A Europa estava atravessando uma fase, seus valores nacionais estavam sendo relembrados, mas em compensação, antigas rixas entre povos voltaram a fazer parte dos pensamentos, principalmente entre a Sérvia e o Império Austro-Hungaro.

O Capitalismo avançava, procurando por novos mercados. O Imperialismo também acompanhava o capital. Os Movimentos Nacionalistas são empolgantes e despertam guerreiros em simples pais de famílias e cada vez mais embarcações fortemente armadas com bandeiras Inglesas e Alemãs vagam pelas águas... Os mais estudiosos já sentem o peso do "Imperialismo", o livro de John A. Hobson. Esse livro escrito em 1902, relata que a busca por novos mercados e expansão nos negócios resultaria numa Guerra de Grandes Proporções. Será que ele estava certo?





Pessoal estou pretendendo narrar essa crônica pós-reset. Para deixar claro, será uma campanha que atravessará o túnel do tempo e irá parar nos dias de hoje.

Muito bem, para essa crônica dar certo, precisarei lhes explicar algo:

1) Só Ancillaes jogarão nessa crônica de neófitos e sem XP e também Pjs que eram carniçais na época ou casos particulares que serão analisados - Sua ficha de Ancillae ou de Neófito(Que era carniçal na época) será preservada, mas durante o jogo você será um neófito ou carniçal, logo terá que fazer uma ficha que ficará comigo do mesmo pj, mas neófito ou carniçal

2)Quando terminar o ciclo darei o XP. Vocês adicionarão na ficha de Ancilae de vocês e paralelamente vocês adicionarão no de Neófitos, lembrando que certos antecedentes como contatos mortais que viviam na época da segunda guerra com certeza já estarão mortos, a menos que você o transforme em carniçais, ou os abrace, ou seja, na ficha de ancillae você não terá aquele antecedente se em ON-Game você não der o jeito de eterniza-lo

3) Seus pjs terão que ser Ancillaes só após 1990 e Neófitos só poderão jogar na crônica de 1998, por causa da coerência

4)Essa campanha tem uma previsão de 6 ciclos XD. Então faremos o seguinte: Não será necessário o pj ficar todo esse tempo, mas seria MUITO BOM que ele ficasse dois ciclos na crônica.

5)Tudo o que acontecer nessa crônica, vocês se comprometerão a escrever no prelúdio de vocês na ficha pós reset, essa crônica será livre, mas será oficial depois do Reset =D
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Mensagem por Algis Dom Abr 15, 2012 9:48 pm

Players: Amadeo, Shirou, Giulio e Kyle, postem onde estão seus pjs, admitam que eles estão a um mês da guerra, ou seja no dia 28 de maio. Peço que interpretem seu pj acordar, levando em consideração o fuso horário do lugar! Os demais players que ainda não confirmaram - Aradia, Tristan e Dave - Me enviem as fichas!

Além do mais vou pedir mais uma coisa: Que sigam esta regrinha que copiei do Amadeo, mas personalizado com a realidade da história:

REGRA SOBRE ACORDA:

SEU NÍVEL EM TRILHA E HUMANIDADE INFLUENCIARÃO. Lembrando que seguidores de Trilha possuem humanidade equivalente a 3 (Observem que a hora de acordar é em relação ao anoitecer)

NÍVEL 10 - ACORDA Quando anoitecer
NÍVEL 9 - ACORDA 00:30 H hora depois
NÍVEL 8 - ACORDA 1:00 H depois
NÍVEL 7 - ACORDA 1:30 H depois
NÍVEL 6 - ACORDA 2:00 H depois
NÍVEL 5 - ACORDA 2:30 H depois
NÍVEL 4 - ACORDA 3:00 H depois
NÍVEL 3 - ACORDA 3:30 H depois
NÍVEL 2 - ACORDA 4:00 H depois
NÍVEL 1 - ACORDA 4:30 H depois

OBS 1: AQUELES QUE TIVEREM A QUALIDADE "Madrugador (1 ponto)" LEVANTARÃO Quando Anoitecer
OBS 2: PODE SER REQUERIDO TESTE PARA TENTAR ACORDAR CEDO.



Última edição por Algis em Seg Abr 16, 2012 1:29 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Algis Dom Abr 15, 2012 10:18 pm

Queridos Players podem postar!!!!! Falem um pouco da noite após noite do seu pj... Dos seus compromissos... essas coisas...

Descrevam o Refúgio ou o lugar que vocês estão dormindo naquele momento, lembrem-se seus pjs acabaram de acordar... Carniçais! Eu esqueci de vocês! Interpretem a hora que vocês acordaram (se de dia ou à noite), coloquem a hora que vocês acordaram ok?
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Mensagem por giulio Seg Abr 16, 2012 3:42 am

Já fazia pouco mais de 1(um) ano que Esteban tinha me oferecido ser um mortal diferente,no inicio eu não sabia bem o que ele dizia,mas perante a vontade de estar perto daquele grande homem cujo nome havia um Condado,eu aceitei,e ele me disse que uma vez a cada mês teria de tomar de seu sangue,com o tempo,fui notando a mudança,me tornei mais confiante e ele me ensinou a ter a atenção das pessoas pela qual ele fazia eu ter por ele,e eu aprendi a utilizar de seus ensinamentos...e isso fez com que eu conseguisse fazer amizades mais faceis,através disso conheci um ajudante dos leilões da cidade Frâncesa,e ele me ajudou a ter oportunidades de mostrar minhas obras a pequenos leilões,6 meses depois do inicio de minha amizade frmidavel com o Conde,consegui ter as oportunidades a apresentações de meus quadros...e atravès disso venho me mantendo e fazendo com que o Conde se orgulhe de mim,pois estava aprendendo seus ensinamentos assim como ele me ensinava.

Após pouco mais de um ano tomando de seu sangue consegui adquirir um veiculo,pelo qual precisei para poder mostrar minha obras,consegui uma vaga para projetos de amostras de obras de artes,e desde que aprendi a usufruir de seus ensinamentos,tenhos me dedicado mais e mais a arte,ele as vezes me chama para dar ensinamentos de manejos de espadas,adagas e outros estrumentos de combate pelo qual eu aprendi a manejar mas não sou habil por isso,mas o Conde tem ultimamente respeitado minha vontade pela arte,pois ele diz a mim que "A arte é uma das coisas mais belas no mundo,"e meu dom não pode ser deixado para trás.

Ando sempre com meu instrumento de combate pelo qual o Conde disse que pode um dia vir a servir em meu veiculo escondido no veiculo.A pouco tempo complerei 17 anos mas me sinto como se já tivesse uns 19.

=28 de Maio-11:21 da manhã=

Acodei um pouco tarde hoje,um pouco exausto,mas nada que eu não possa superar,faz 5 dias que o Conde não manda me chamar,eu até estranho,mas ele disse que essa semana iria tratar algo com alguns cainitas.
Eu até entendo porque ele também tem seu afazeres...

Acodei um pouco tarde pois tenho me dedicado até 3:00 da madrugada em minhas obras para futuras oportunidades,tomei um banho me arrumei,pois pretendo dar uma saída para alguma festa,pois há 2(duas)semanas não sei o que é sentir um carinho feminino e eu como todo homem nescessito,mas antes as 16:00Hrs irei ao restaurante pelo qual o Conde me deixou como seu sócio para ver se alguém procurou minha presença etá noite,e aproveitarei para jantar lá mesmo e degustar de um belo vinho italiano com quem sabe uma comanhia feminina.

OFF:senhor algis se houver algo errado porfavor pode desconsiderar


Última edição por Giulio em Seg Abr 16, 2012 3:54 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por giulio Ter Abr 17, 2012 4:46 pm

Já fazia pouco mais de 1(um) ano que Esteban tinha me oferecido ser um mortal diferente,no inicio eu não sabia bem o que ele dizia,mas perante a vontade de estar perto daquele grande homem cujo nome havia um Condado,eu aceitei,e ele me disse que uma vez a cada mês teria de tomar de seu sangue,com o tempo,fui notando a mudança,me tornei mais confiante e ele me ensinou a ter a atenção das pessoas pela qual ele fazia eu ter por ele,e eu aprendi a utilizar de seus ensinamentos...e isso fez com que eu conseguisse fazer amizades mais faceis,através disso conheci um ajudante dos leilões da cidade Frâncesa,e ele me ajudou a ter oportunidades de mostrar minhas obras a pequenos leilões,6 meses depois do inicio de minha amizade frmidavel com o Conde,consegui ter as oportunidades a apresentações de meus quadros...e atravès disso venho me mantendo e fazendo com que o Conde se orgulhe de mim,pois estava aprendendo seus ensinamentos assim como ele me ensinava.

Após pouco mais de um ano tomando de seu sangue consegui adquirir um veiculo,pelo qual precisei para poder mostrar minha obras,consegui uma vaga para projetos de amostras de obras de artes,e desde que aprendi a usufruir de seus ensinamentos,tenhos me dedicado mais e mais a arte,ele as vezes me chama para dar ensinamentos de manejos de espadas,adagas e outros estrumentos de combate pelo qual eu aprendi a manejar mas não sou habil por isso,mas o Conde tem ultimamente respeitado minha vontade pela arte,pois ele diz a mim que "A arte é uma das coisas mais belas no mundo,"e meu dom não pode ser deixado para trás.

Ando sempre com meu instrumento de combate pelo qual o Conde disse que pode um dia vir a servir em meu veiculo escondido no veiculo.A pouco tempo complerei 17 anos mas me sinto como se já tivesse uns 19.

=Bairro VII(7) arrondissement arredores do Museu de Orsay 28 de Maio-11:21 da manhã=

Acodei um pouco tarde hoje,um pouco exausto,mas nada que eu não possa superar,faz 5 dias que o Conde não manda me chamar,eu até estranho,mas ele disse que essa semana iria tratar algo com alguns cainitas.
Eu até entendo porque ele também tem seu afazeres...

Acodei um pouco tarde pois tenho me dedicado até 3:00 da madrugada em minhas obras para futuras oportunidades,tomei um banho me arrumei,pois pretendo dar uma saída para alguma festa,pois há 2(duas)semanas não sei o que é sentir um carinho feminino e eu como todo homem nescessito,mas antes as 16:00Hrs irei ao restaurante que fica Próximo ao jardim do Luxemburgo pelo qual o Conde me deixou como seu sócio para ver se alguém procurou minha presença etá noite,e aproveitarei para jantar lá mesmo e degustar de um belo vinho italiano com quem sabe uma comanhia feminina.

OFF:senhor algis se houver algo errado porfavor pode desconsiderar
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Mensagem por Amadeo Giovanni Ter Abr 17, 2012 9:36 pm



Localização: Funerária fica em frente a entrada principal do ce´metery Canarsie, NY, USA. Horário 9:30h

link: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&q=cemit%C3%A9ry+Canarsie&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&biw=1280&bih=491&wrapid=tlif133488231701510&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wl

* chego na sala em que embalsamo os corpos, antes de serem velados.*

Nela estão os corpos de quatro afogados que estou preenchendo com serragem, extrai o coração, rins, pulmões, fígado e intestinos. O sangue retirado colocamos em vasilhas junto com os órgãos para minha alimentação e os substitui por outros fluidos. Procedimento comum na realização de embalsamento.-

* O cheiro é tão intenso que se eu já não tivesse acostumado e saciado, já teria entrado em frenesi.*

Ponho uma maquagem em seus rostos dando um aparência sobria, talvez a primeira em alguns anos no caso de alguns deles. "Sabe-se lá se não eram alcoolatras, melhor dar uma olha no figado."

*Com um coração de um deles.*

- Muito obrigado amigo pela sua contribuição.-, digo.

"A porta de minha sala é hermeticamente trancada para que não haja a chance de bisbilhoteiros ver minha contribuição para a sociedade."

* Termino de consumir os órgãos e o sangue que são de meu interesse, finalizo o embalsamento dos corpos e os ponho nos cachões.*

"Amanhã pela manhã familiares virão pegar os corpos, no final todos saimos satisfeitos."

Fecho a porta do local onde faço meu trabalho, tranco o local onde os corpos ficam armazenados, vou para a parte da frente da funerária, tranco a loja, amanhã de manhã dois funcionáriso abrem e fazem o serviço de armazenamento dos corpos que chegarem e entrega para as famílias os que estão prontos.


Última edição por Amadeo Giovanni em Qua Abr 18, 2012 9:42 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Dave Ter Abr 17, 2012 10:48 pm

Mais um longo dia chegava ao fim na Grande Cidade, Londres. Essa noite Camille não teve nenhum de seus sonhos estranhos e psicóticos, dessa vez foi só uma lembrança vista por outro ponto de vista, aquele buraco, suas mãos em carne viva, mas ela estava lá em cima, de pé com a pá na mão, e quando viu o primeiro sinal da pequena cabeça da garotinha aparecendo, logo tratou de rachar o crânio dela ao meio.

Acordou, assustada, apertando seu velho companheiro, Sr. Ted, um dos muitos presentes que ela mesma arrancou de uma ... presa. Não tinha mais a coragem de chamar as garotinhas, ou os adultos de “amiguinhas” e “tios”, a ultima vez que preferiu essas palavras foi dormir com seu Pai rindo dentro de sua mente, enquanto o resto do corpo ardia por causa dos cortes que sua mentora fez.

Passou suas mãozinhas cerradas sobre os olhos, tinha a visão embaçada e a memória da dor gravada no rosto. Ao pé da sua cama, linda e admirada como sempre, um vestido vermelho colado ao corpo pálido e bem esculpido que a pequena Malkaviana sabia que nunca poderia ter igual, entrando em contrate com o cabelo cacheado e preto como a noite que espreitava por sua janela.

Já tinham quase 20 anos que Charllote a abrigou, a educou, e a fez sofrer, mas ela era a única figura materna que Camille tinha em sua vida, pensar em sua mãe verdadeira a deixava confusa, e sempre fazia um turbilhão de vozes ecoar dentro de si mesma e sempre se perdia nas vozes, conversando com elas em voz alta. Percebeu que Charlotte já estava acordada a mais tempo, nada fora do normal se tratando da pessoa que a ensinou sobre a “Iluminação” que partilhavam. Engatinhou até perto da bela Lasombra a sua frente e a beijou no rosto como sempre fazia, mesmo esta nem sempre gostando do gesto.


--Boa noite Tia Charly.

Pulou da cama e viu um vestido simples e azul escuro e um par de sapatinhos e posto na poltrona perto da cama, vestiu ele e lavou o rosto com água fria. Correu para onde Charllote já tinha ido, procurava sempre andar com ela, sempre queria aprender mais, sempre queria ser exatamente como ela.
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Mensagem por Shirou Qua Abr 18, 2012 5:49 pm

Alexander tinha uma vida desregrada devido a sua profissão que muitas vezes o fazia sair de sua casa ainda de madrugada devido algum caso que acabará de ser informado e devido muitas pistas poderem se perde, sendo assim sua vida era bem conturbada e sua esposa Julia vivia lhe pedindo para mudar de cargo, tentar que seu amigo John o transferi-se para serviços burcraticos.

on:
Alexander acabará de ser informa que seu amigo John requisitava sua presença em um concerto onde ele estava
musica:
Ao chegar ele já era esperado por um dos funcionarios do local que o levá até John, que sai da fileira onde estava e vem até ele.
John: - Boa noite meu caro Alexander, desculpa o horário ao qual lhe requisitei, mas fui informado que sua esposa Julia desejava que fosse realocado de àrea, e queria saber se é o que desejas.
- Boa noite, peço desculpas se tal assunto chegou até vós não é de meu interesse, mas como bens sabes ela é uma mulher geniosa e já não consegue mais aguentar as minhas saídas noturnas para investigar alguns casos
(peço ao narrador que dê continuidade ao dialogo)
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Mensagem por Algis Sex Abr 20, 2012 1:18 am

Pessoas blz? Esqueci de falar para vocês uma coisa: Quando decidirem ir de um lugar ao outro, postem o link do google Maps de onde V6 estão. Além do mais vou pedir que no próximo post postem uma música que tenha tudo a ver com o seu pj!



Giulio Rosenberg

Local - França, Paris, ??? - Hora - 12:10

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Casa-da-cultura

Giulio se arruma e então pega um táxi, a rua estava bastante movimentada e um belo sol irradiava o lugar, estava um pouco frio, porém o astro-rei dava uma temperatura amena ao lugar. Ao passar pelas ruas e vielas, ele notava a movimentação de pessoas trajadas a trabalho, saindo para almoçar, entretanto o carniçal não precisava daquilo ele iria a uma festa... Uma festa de casamento...

Aquela festa fora indicada pelo Conde e o carniçal toreador via uma ótima oportunidade de relaxar, mas ao chegar no lugar (A imagem da casa), ele percebe que o lugar, estava bastante movimentado. Na porta havia três seguranças e ambos pediam os convites ao entrar.

Giulio ao entrar percebe a beleza do lugar, todos estavam vestidos para casamento, havia várias mesas rodeadas pela média de cinco cadeiras. Giulio é muito bem recepcionado e um garçom lhe oferece a bandeja, nela estavam bebidas alcoólicas como sucos. Ao fundo a orquestra tocava...

Spoiler:

Todos dançavam e aquele ritmo era contagiante, ao fundo Giulio podia ver algumas damas desamparadas, sem par, era ótima oportunidade para flertar! Eram belas damas: elegantes, belas... Mas uma delas chamava mais a atenção, com certeza era a mais bonita, charmosa e elegante que já tinha visto!

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice 1279578470_elizabethtaylor

Ela parecia emburrada, embora isso a deixasse mais bela ainda! Ela estava sentada, sozinha, enquanto segurava uma taça com um líquido amarelo... Novamente o garçom passava...

E agora? O que Giulio fará? Ele falará com a moça? A convidará para dançar?



Amadeo Modi

EUA - Brooklyn - Cemitério Canarsie - 21:36

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Harborview1920jpg

O Malkaviano tinha feito sua tarefa e caminhava pelas ruas do Brooklyn. As ruas estavam escuras e havia muita pouca luminosidade, Modi era uma criatura das trevas e qualquer um que se intrometesse em seu caminho poderia... ser uma das novas criações dele...

Por fim ele andava naquelas ruas, bêbados e moribundos vagavam por ali. Havia latas de lixo, algumas reviradas por cães e também Amadeo ouvia o som de conversas alheias que eram altas demais... Um casal atravessava o caminho de Modi e atrás vinha uma figura feminina, ela atravessava a luz e revelava um traje pouco comum

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Brooklyn_museum_-_the_young_woman_of_albano_lalbanaise_-_jean-baptiste-camille_corot_thumb

Ela vinha em sua direção, ela parecia desorientada e levava as mãos à cabeça como se estivesse com dor, ela tropeçava e caia em Modi

Mulher - Perdão senhor... Estou muito mal... Não o vi... - Ela continua seu caminho...

Ao final da rua, ele via uma certa movimentação, não dava para ver direito, mas havia vultos correndo, atravessando a rua e som de metais sendo batidos e de coisas sendo destruídas são ouvidas... Poderia ser uma briga? Amadeo conhecia o caminho para casa e aquela rua era longa e a próxima esquina ficava após a possível confusão, mas havia um beco pelo qual ele podia atravessar sem problemas que com certeza ele cortaria um bom pedaço do caminho...

E agora o que Amadeo fará?



Camille

Inglaterra, Londres, Refúgio de Charly - Hora: 21:36

A Criança de colocava ao lado de Charly, a Lasombra estava escrevendo algo. Ao ouvir as palavras de Camille, Charly estende a a palma da mão para cima, enquanto escrevia, seus olhos focavam o papel, mas o que aquele sinal significava? Ah! Sim a faca de ritual que fica na gaveta! Era isso Que Charly queria!

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Sneak_rodarte001

Ao receber a faca Charly, olha para a criança e sorri com o canto da boca e finalmente fala:
Charly - Boa noite... Pelo visto já se arrumou. Vamos! Eu tenho que visitar um velho amigo... - Ela lacra aquela carta e guarda aquela faca numa caixa cuidadosamente, ela vai até o banheiro e começa a se maquiar, ela começa a falar - Terá o grande dia em que não precisarei mais me maquiar... Essa aparência pálida será o terror dos mortais...

Alguns minutos depois ela volta, seu rosto pálido havia sumido, dando lugar a um rosto corado, ela olha para a menina e fala:
Charly - Chegará a hora que você será independente e precisará ganhar dinheiro... A maquiagem é simplesmente para ajudar entende? - Ela abre a porta e as duas saem

As duas caminham de mãos dadas pelas ruas de Londres, quem via pensava que eram mãe e filha, bom de certo modo eram, mas após caminhar alguns minutos. Camille se deparava com uma enorme casa, muito parecia com suas casas de bonecas:

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice B-320010

As duas entram e são recepcionadas por uma gentil senhora que falava que eram para aguardar um instante na sala e que era para se sentassem Passados minutos um homem muito belo, encontra as duas. Ele segurava um papel em mãos e então falava com um sorriso no rosto:

Homem - Charly! Realmente me senti perdido sem suas orientações... - Ele se aproxima e cumprimenta a anciã - Por mais que eu entenda de história, não conheço tão bem do mundo oculto quanto você!

Spoiler:

Charlie - Ok... Da ultima que nos falamos você falou de algo que merecia... atenção... - Ela fala em tom sério e direto

Homem - Sim... Claro... - Ele olha para a menina - Menina admirável! Como se chamas? - Ele olha para Charly - Sua cria?

Charlie - Não... Estou a educando... - Ela dá uma leve olhada para a menina

Adriel - Prazer me chamo Adriel... Qual o seu nome? - Ele tinha um olhar curioso e lhe estendia mão - Ali, na outra sala tem giz de cera e uma lousa, se quiser pode desenhar...

Charlie - Sim, fique lá enquanto conversamos... - Era uma ordem, não um pedido. Ela falava em tom imperativo

Os dois se retiravam e subiam as escadas e entravam numa espécie de escritório, ao passar os olhos pela sala, ele via algumas fotos de lugares diferentes, florestas, grandes casas e objetos feitos de pedra que ela não conhecia, haviam um monte de papeis nas paredes, com o nome do rapaz que tinha se apresentado, a janela exibia um jardim que tinha todas as cores possíveis de cores, era muito lindo...

A senhora a olhava com o canto dos olhos e ela percebia um medo por parte dela. Após minutos ela se aproxima e fala:
Senhora - Se precisar de algo me chame... - Ela dava um sorriso forçado

E agora? O que Camille fará? Brincará? Olhará o Jardim mais de perto?



Alexander Gavrilenkov

Escócia - Hora - 02:12

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Foto_Palco

A música tomava seu ápice! Aquela melodia geniosa toma todo o lugar, os dois vão para um lugar mais reservado, para que pudessem conversar melhor, Jhon tomava a frente:

Boa noite meu caro Alexander, desculpa o horário ao qual lhe requisitei, mas fui informado que sua esposa Julia desejava que fosse realocado de àrea, e queria saber se é o que desejas

Boa noite, peço desculpas se tal assunto chegou até vós não é de meu interesse, mas como bens sabes ela é uma mulher geniosa e já não consegue mais aguentar as minhas saídas noturnas para investigar alguns casos

Jhon dá uma pequena risada e então continua:
Jhon - Sim, por mim sem problemas, a partir... - Ele é interrompido por alguém que fala algo em seu ouvido,seu semblante muda - Espere um pouco sim? - Ele se retira, parecia muito preocupado...

Onde estavam era a recepção do lugar, pessoas lai conversavam e o investigador notava de cara possíveis seguranças do seu superior disfarçados em meio ao povo, seus olhos treinados identificavam os seguranças. Perto havia um balcão que vendia cigarros e outra coisas mais...

Passados quinze minutos, seu superior volta, com um semblante preocupado
Jhon - Preciso que assuma apenas mais uma investigação... - Ele olha para seu encarregado - Vá para a Yard, as informações você terá lá... - Seu tom era de cansaço, aquele homem de experiência já carregava consigo os primeiros sinais da velhice - Me desculpe, mas... Ainda não te substituí e esse caso reque urgência... Uma última investigação e... Mudará se área... - Ele sorri - Terei que esperar a resposta de um certo contato... Aqui mesmo... Vá e acabe logo com isso para que possa... mudar... - Ele lhe cumprimenta e volta para o espetáculo

E agora? O que Alexander fará? Irá para a casa primeiro? Irá para Yard?
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Mensagem por Amadeo Giovanni Sex Abr 20, 2012 9:40 am

Música do personagem em crise


Música do meu personagem normal


OFF: Malkavians devem ter duas músicas um para seu momento desequilibrado e outra para seu momento equilibrado.

Mote: "Na vida passada eu devo ter sido um barbeiro."

Post

Após o contato com a mulher de roupas estranhas, que habilmente se impactou contra meu corpo, levo minhas mãos ao bolso para ver se minha carteira ainda estava em seu devido local. Sabendo que nessa altura do campeonato, a mesma já deve ter sido jogada no latão mais próximo e o dinheiro será usado para comprar bebida no bar.

situação 1

A carteira ou outra coisa foram roubadas ou mesmo algo foi colocado em meus bolsos, volto o caminho percorrido na esperança de encontrar a mulher estranha ou pelo menos a minha carteira jogada em um lixo próximo. (off: usarei auspício 1 para encontrar minha carteira ou a ladra) Situação essa que me levará a não entrar no beco e nem a continuar o caminho que levaria-me até a confusão, que possivelmente já deve ter tido seu fim, após minha empreitada embusca da carteira, caso seja uma simples briga de bêbados.

Caso encontre a ladra. (OFF: utilizarei Demência 2 nela e o sentido atingido será o tato.)
situação 2

A carteira não foi roubada, nada foi levado ou nada foi colocado em meus bolsos, agradecerei aos céus, pois desta vez não fui surrupiado nas perigosas ruas da grande maçã.

Neste caso só me resta entrar num beco onde poderei dar de cara com um outro vampiro caçando ou continuar meu caminho e descobrir, que os bêbados na verdade são muito mais do que simples bêbados brigões.

Numa situação tão peculiar resta-me optar por não seguir caminho nenhum por hora e vou usar olhar do caos para que revele-me o que realmente esta ocorrendo.

Após obter alguma informação, usarei auspício 1 para compreender melhor o que está ocorrendo no combate. O desejo pelo sofrimento alheio motiva meus sentimentos e a possibilidade de alguém bom, justo e honesto está sofrendo quase leva-me ao extase. Adoro ouvir a frase: "por favor não me mate. por favor!" Com aqueles olhinhos lacrimejantes, que se eu fosse mortal já teriam levado-me ao orgasmo. Sinto vontade de gritar: "Sofra! Sofra!" , mas me restringio a abrir um sorriso e lembrar da canção.



Falo com minha voz encantadora: - Estou tão feliz hoje.- " Seria capaz de tirar uma mortal para dançar, com ela ainda viva. Devo comprar flores para dar a uma mortal, pois ela se sentiria estranha se eu desse uma coroa de flores, eu poderia ser mal interpretado."


"..." pensamentos

-...- falas

OFF



Última edição por Amadeo Giovanni em Sex Abr 20, 2012 11:33 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Shirou Sex Abr 20, 2012 5:11 pm

Jhon dá uma pequena risada e então continua:
Jhon - Sim, por mim sem problemas, a partir... - Ele é interrompido por alguém que fala algo em seu ouvido,seu semblante muda - Espere um pouco sim? - Ele se retira, parecia muito preocupado...

Onde estavam era a recepção do lugar, pessoas lai conversavam e o investigador notava de cara possíveis seguranças do seu superior disfarçados em meio ao povo, seus olhos treinados identificavam os seguranças. Perto havia um balcão que vendia cigarros e outra coisas mais...

Passados quinze minutos, seu superior volta, com um semblante preocupado
Jhon - Preciso que assuma apenas mais uma investigação... - Ele olha para seu encarregado - Vá para a Yard, as informações você terá lá... - Seu tom era de cansaço, aquele homem de experiência já carregava consigo os primeiros sinais da velhice - Me desculpe, mas... Ainda não te substituí e esse caso reque urgência... Uma última investigação e... Mudará se área... - Ele sorri - Terei que esperar a resposta de um certo contato... Aqui mesmo... Vá e acabe logo com isso para que possa... mudar... - Ele lhe cumprimenta e volta para o espetáculo

Alexander olhava para ele e fazia um pequeno sinal com a cabeça. - Obrigado por entender a minha situação, sabes que gosto muito do meu cargo. Tenha um boa noite
Saia direto para a Scotland Yard, indo a pé mesmo, com passos largos, sem se preocupar muitocom o que acontecia a sua volta "Que ultima investigação será essa que o John me requisitou com tamanha urgencia? E por que será que ele me parecia tão fora dos seus padrões, ai tem algum detalhe que me escapou, deveria ter lhe feito mais perguntas, mas agora já passou devo chegar logo a Yard e lá pegar as informações que preciso"
Alexander olhava a sua volta esparando que alguma patrulha passa-se para requisitar que lhe leva-se até a Yard o mais rápido possível que acabará de receber uma ordem de John para está lá e receber os detalhes de uma investigação, caso isso não ocorrá tentará algum transporte para que o leve, mesmo que tenha que pagar para tal.
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Mensagem por No One Sex Abr 20, 2012 5:37 pm

Música do personagem



OBS: Preferi colocar uma música daquela época, levando em conta que em 1914 não existiam a maioria das músicas que escutamos hoje em dia. Esta música também é a melodia descrita na postagem


ON:


O sol tinha acabado de se pôr, no momento em que Nyckel abria seus olhos para mais uma noite sombria. Seu refúgio era uma belíssima mansão branca, e durante o dia ela era vigiada por alguns humanos contratados pelo Tremere, apenas por precaução, já que ele estaria dormindo durante este tempo. Já no início da noite, estes mortais eram despensados, deixando a Mansão vazia para seu dono.

Dentro da mansão, o quarto de Nyckel ficava muito bem protegido. A mansão tinha a sua disposição 20 quartos, 10 em baixo e 10 no primeiro andar. Porém o quarto do Tremere não era nenhum destes, mas sim um que ficava escondido no sub-solo da mansão. Sua entrada estava no porão, muito bem escondida por quadros velhos que lá ficavam despersos em montes. Ao entrar, uma escada deveria ser descida, até chegar a mais uma porta, cuja qual apenas Nyckel tinha a chave.

O quarto do Tremere era enorme. Sua parede era branca, assim como sua cama, e o quarto era iluminado por lamparinas de excelente qualidade. No chão, um tapete negro revestia boa parte do quarto. Nas paredes, um grande armário estava localizado, disponibilizando roupas para diversas ocasiões. Já no outro lado da parede, um armário menor estava trancafiado, contendo dentro dele várias estacas, adagas e algumas armas de fogo. No resto do quarto, era possível ver alguns quadros muito bem conservados e variados... Um deles era de um belíssimo cavalo de pelagem marrom correndo com uma expressão de independencia e liberdade, e relembrava Nyckel da sensação que sentiu ao livrar-se de seu senhor. Já outro era muito mais bizarro, retratando diversos corpos ensanguentados espalhados em um beco escuro, e no fundo da tela um homem com uma faca, sendo coberto pelas sombras do local, como se estivesse muito distante. Um dos quadros mais intrigantes para um vampiro possuir estava naquele quarto, era um retratando uma câmara em chamas, com diversos objetos de tortura, sangue, corpos queimando e destruição em massa gerada pelo fogo. Nyckel não havia pintado aqueles quadros, mas de fato tinha tido algum motivo pessoal para mandar alguém fazê-los e comprá-los. E vários outros itens estavam espalhados pelo quarto do Tremere, assim como um banheiro estava anexado ao quarto, ainda no sub-solo. Por fim, ao seu lado, uma escrivaninha continha um rádio, e dentro dele uma fita.

Nyckel despertou e logo apertou no botão de ligar do rádio, deixando tocar uma melodia clássica muito relaxante. Sabia que estava cedo, e que a maioria dos membros sequer teria despertado ainda.

O Tremere então partiu para um rápido banho. Ele não dava muita importância aquelas coisas como quando mortal, mas ainda preservava um pouco de sua vaidade. A água fria não o fazia mais tremer, na verdade era como se estivesse na temperatura exata de sua pele, o que era irritante. A única coisa que o relaxava naquele banho era poder ouvir sua melodia perfeitamente daquela distância, embora o barulho do chuveiro ainda atrapalhasse um pouco. Nunca mais poderia tomar um banho refrescante, ou sequer sentiria frio. Apenas calor podia-se sentir, mas era do calor que ele precisava manter distância. Não demorou muito no banho, e nem para vestir suas roupas. Colocou um sapato preto social da época, assim como uma calça preta. Em conjunto, colocou uma camisa social de botões da época branca e de mangas compridas. Os bolços da calça eram compridos e largos, e ele tinha comprado-a exatamente por isso. Colocou uma adaga de prata contida no armário menor em um dos bolsos largos, escondendo-a completamente. No outro bolso, colocou sua carteira de couro contendo uma quantia alta de dinheiro e alguns documentos. Desligou o rádio, por fim, e as luzes. Saiu do seu esconderijo, trancando todas as portas que davam entrada a ele e saiu do porão. Na sala de estar da mansão era possível ver uma belíssima lareira, que nunca fora usada, assim como iluminárias elegantes e poltronas para visitantes casuais. Antes de sair da Mansão, foi até um dos quartos vazios, onde guardava uma quantia limitada de bolsas de sangue compradas pelo seu contato médico. Pegou uma bolsa de sangue, apenas o suficiente para nutrir completamente seu corpo que tinha perdido um pouco de sua vitae ao acordar. "Arg! Que porcaria horrível! Lixo gelado e sem gosto! Preciso mesmo tirar algum tempo para caçar." - Pensava Nyckel enquanto terminava de bebê-la. Ele detestava beber daquelas porcarias geladas e sem gosto, mas não queria perder tempo caçando aquela noite. Saiu da mansão, dando uma boa olhada a sua volta, e observando também a lua.

Nyckel era um empresário muito rico, e morava em Manchester, na Inglaterra. Poucas vezes trabalhava, geralmente apenas recebia o dinheiro arrecadado pelas suas empresas e pagava os funcionários mensalmente. Para sociedade cainita da Camarilla, ele ainda era visto como um neófito, apesar de em termos de idade já poder ser considerado um Ancilla. Já para o Clã, ele já era visto como um importante Ancilla que auxiliava na caçada contra os traidores do Clã. Claro que destruir Tremeres do Sabá não era uma tarefa fácil, principalmente levando em conta que eles quase sempre andavam em bando. Por isto, Nyckel sempre agia na companhia de seus companheiros Luí e Raul. Geralmente eles esperavam até que o Tremere se encontrasse sozinho, e embora demorasse, mais cedo ou mais tarde aquilo aconteceria. Nyckel tinha uma certa rivalidade com Raul, mas juntos suas habilidades taumatúrgicas eram imbatíveis. Luí já era um Ancilla mais experiente, focado principalmente na defesa do grupo. E por fim, para fins de combate, o Clã tinha disponibilizado alguns "escravos". Estes eram membros anarquistas da cidade, que uma vez que seriam mortos pelo Xerife, o Clã se encarregou de dar a eles uma não-vida "mais útil". Eram praticamente zumbis sem mente e sem criatividade, e o laço de sangue com os anciões garantia que a única coisa que eles tivessem em mente fosse proteger o Clã. Os escravos ficavam em uma pequena casa construída próxima a Mansão de Nyckel, e servia apenas para protegê-los do sol.

Recentemente, uma série de assassinatos tinha começado na cidade, e a maioria era de neófitos do Clã Tremere. Por algum motivo, o assassino enviava cartas para Nyckel dando dicas de "como capturá-lo", mas Nyckel, mesmo com sua genialidade, nunca conseguia. O assassino conseguia agir de forma rápida e discreta, e não deixava rastros. Todos os membros da Camarilla, principalmente os mais jovens, estavam apavorados e loucos para livrarem-se do assassino. Mas as cartas deixavam claro que, se Nyckel passasse aquelas informações adiante, ele seria o próximo a ser morto. Logo, o gênio sabia que com o auxílio de membros mais experientes do Clã teria mais chances de pegá-lo, mas sabia que aquilo poderia custar o seu pescoço, e o seu pescoço era o único que o importava. Mas embora não se importasse com os outros, Nyckel queria pegar aquele maldito. Primeiro porque ele tinha conseguido irritá-lo subestimando-o daquela maneira, e segundo porque ele sabia que se conseguisse entregá-lo para o Clã, seria muito bem recompensado (e este era o principal motivo). Mas por que um assassino tão inteligente e discreto iria querer ser pego? Nyckel suspeitava que talvez aquele não fosse o assassino, mas sim um aliado. Mas aquilo era apenas uma hipótese.

As cartas geralmente eram entregues de formas inesperadas, nunca pelo próprio assassino. Uma vez um dos funcionários de Nyckel entregou-lhe, e indignado ele trancafiou o mortal na Mansão tentando extrair informações dele, sobre quem seria seu dominador. Infelizmente não conseguiu, o mortal não sabia absolutamente nada, apenas que deveria entregar a carta, e Nyckel sabia que ele não estava mentindo. Descartou o mortal logo em seguida, para preservar a máscara. Outras vezes até mesmo uma criança parou-lhe na rua para entregar uma carta do assassino. No final das contas, nenhuma das dicas era o suficiente para pegá-lo em flagrante.

Nyckel caminhou pelo gramado com um olhar um tanto quanto paranóico ao redor. Desconfiado de que poderia estar sendo observado, caminhou um pouco mais rapidamente até a casa dos lacaios. Chegando lá, abriu a porta com sua chave e observou a situação da casa. Ela não tinha janelas, tinha apenas 3 quartos pequenos, cada um com uma cama no chão para cada lacaio, uma cozinha com um freezer contendo algumas bolsas de sangue já que os palermas não sabiam sequer caçar direito sozinhos, e um banheiro qualquer.

-Levantem-se, o Clã Tremere os convoca! - Disse Nyckel com uma voz séria, grave e autoritária. Na verdade, aquilo não era uma fala qualquer, era uma ordem. Nyckel não tinha motivos para camuflar seu jeito de ser com aqueles zumbis irritantes, eles fariam o que ele quisesse de qualquer maneira. Em outras situações, era diferente... Nyckel muda seus maneirismos com o intuito de se beneficiar melhor em cada situação, algumas vezes com o intuito de fazer os outros o subestimarem, para que o golpe final seja inesperado. Mas naquele caso, ele já tinha o que queria daqueles vampiros.

Nyckel aguardou que os zumbis se levantassem impacientemente. Caso eles demorassem, ele iria verificar como eles estavam em seus quartos, e então os chamaria novamente. Se necessário, daria um belo chute na cara de cada um deles para que "despertassem mais rápido" e diria "Levante-se, seu zumbi imprestável!". Ordenaria para que eles se alimentassem das bolsas de sangue do freezer até estarem satisfeitos.


Última edição por Kyle Raymond em Sáb Abr 21, 2012 1:08 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção da postagem)
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Mensagem por Dave Sáb Abr 21, 2012 12:41 am


Off: Só o primeiro post eu fiz em forma de narração, daqui pra frente é tudo em 1ª pessoa.

Então, esse era o lugar onde Charly queria me trazer. Chegamos não muito tempo de ter acordado, e ela ter se maquiado. A casa era beeeeeem grande, tive que levantar tanto a cabeça quando chegarmos mais perto dela que quase perdi o equilíbrio, apertei forte a mão de Charly e dei um sorriso bobo, sem graça.

Assim que nós duas entramos fomos recebidas por uma senhora, argh, não gosto de velhas, me lembrar o gosto de mofo e velho e suor e podridão. Me lembram o tempo que fiquei perdida até Ela me achar. Sem que percebesse eu apertava mais forte e mão de Charlotte, o que ela disse antes ainda ecoava dentro de mim “Chegará a hora que você será independente” Não, não! Não quero isso! Quero ela, quero ficar com ela até nossa eternidade ter seu fim!

Quando aquele homem apareceu bem a nossa frente eu escondi parte do corpo atrás das pernas da minha mentora, carregava meu ursinho querido na mão esquerda, quase podia sentir o bolso secreto se abrindo e minha mão escorregando para a faca, mas foi só uma sensação estranha, parte de Papai talvez querendo chamar atenção.


"Sua Cria?" Bem que eu queria, ter um pouco do sangue de Charlotte dentro de mim, mas não, tenho daquela Cadela que me rachou o
crânio e me abandonou. Quase gritei para que todos pudessem ouvir, mas ele não precisava saber sobre mim. Com toda a educação eu tive antes de Papai e Mamão morrerem e com a que Charly me deu para tratar os Irmãos, peguei as pontas do vestido e abri um belo sorriso.


–Camille, muito prazer Sr. Hihi, não, não sou Cria da Tia Charly, ela só me educa e me ensina sobre nossos irmãos...

Antes que eu pudesse terminar o que ia falar Charllote disse naquele tom, uma ordem disfarçada, e eu sabia muito bem o que aconteceria se eu a contrariasse, um olhar feio de imediato, uma leve tortura mental, e com certeza alguns hematomas e uns cortes no fim da noite. Larguei as pernas de Charllote, e fui andando até a sala, quando estava a uns 5 ou 6 passos olhei por cima do ombro e vi que eles já se afastavam, como se eu nem estivesse mais ali.

Ora de colocar as garrinhas de fora. Assim que aquela velha saiu de perto eu pude agir, com todo cuidado eu fui com cuidado pra não fazer nenhum barulho, passo a passo, com cuidado de não esbarrar em qualquer lugar e fazer barulho, assim que chegasse no mesmo corredor que eles estivessem eu usava de meus Auspícios, tinha que ouvir tudo que eles estavam falando, eu TINHA de saber do que se tratava o assunto para deixar a Charllote preocupada daquele jeito.

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Mensagem por giulio Sáb Abr 21, 2012 4:06 pm

Assim que me arrumo saiu de minha casa,escolho pegar um táxi,apesar de estar com um pouco desol,o tempo era meio frio,mas nada demais,andando pelas ruas notava,pessoas saindo de seus respectivos trabalhos para almoçar...agradecia por não precisar daquilo,estava indo para um casamento que meu senhor tinha me indicado,aceitei pois iria ser um momento ótimo para que eu deixasse um pouco de lado tudo e fosse relaxar.
Assim que chego no local é notório não apenas para mim, mas para muitos que o lugar estava bastante movimentado,saiu do táxi e me aproximo dos guardas mostro meu convite pelo qual todos eram obrigados a mostrar na entrada e sigo o caminho para entrar.
Quando entro noto que tudo era belo,todos a caracter para o casório,muitas mesas eram vistas com várias pessoas ao redor,logo sou recepcionado por um dos garçons,olho se há algum vinho ali se não pego uma taça para bebericar levemente,a música era contagiante para todos presentes,olhando com atenção todos presentes noto um grupo de moças pela qual uma me chamava atenção em especial,ela era bela e sua pele era branca como uma neve,mas algo deixava a bela dama de cara emburrada, mas isso deixava ela mais linda do que nunca,do uma bebericada na minha taça e quando um garçom passa coloco a taça de volta na bandeja,me arrumo tentando ficar com minhas vestes impecável e sigo até a mesa,assim que me aproximo me pronúncio em Frânces utilizando dos ensinamentos que o Conde me ensinou(presença=fascinio):
--Bonjour Mesdames-digo olhando para a dama pela qual me chamava a atenção--La belle dame aimerait se joindre à moi dans cette chanson entraînante?olho em seus olhos e continuo--Je pense que nous sommes ici pour avoir du plaisirPeço sua mão para que ha comprimente e concluo:--Me Mon nom est Giulio Rosemberg, quel est votre joli nom dame?concluia com um pequeno sorriso amigável.(OFF1)

OFF1:TRadução da conversa
--Olá senhoritas-digo olhando para a dama pela qual me chamava a atenção--A bela dama gostaria de me acompanhar nessa música contagiante?olho em seus olhos e continuo--Creio que estais aqui para se divertir-Peço sua mão para que ha comprimente e concluo:--Me Chamo Giulio Rosemberg,qual seu nome bela dama?concluia com um pequeno sorriso amigável.

Off 2:e a musica pela qual gosto de escutar para lembrar meu pj é essa.Eu gosto da letra .humanida que tenho.tipo ainda penso como humano ^^e foi por amor que deixei de viver...pode não ter nada a ver mas eu gosto ..fazer o que né.https://www.youtube.com/watch?v=nPm2YbB_Z8s&feature=related


Última edição por Giulio em Sáb Abr 21, 2012 4:16 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : correção)
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Mensagem por Aradia Qua Abr 25, 2012 9:39 pm

Spoiler:

A alguns metros da Capela de Paris (Localizada no Sub-solo de Notre Dame), em uma pequena casa, chamada de Refúgio por Alexandria, voltava a escuridão com o apagar de todas luzes. Um barulho leve e gracioso confirmava que agora a casa estava devidamente trancada.

A Cainita a mais de 100 anos conhecia muito bem aquele lugar, mas como ela não se lembrava do seu passado, cada momento ali era como uma sensação de Deja Vu, todos os sons se distorciam e apenas o martelar suave dos sapatinhos caros indicavam que ela ainda estava em movimento, em direção a um lugar bem conhecido por ela, a Capela de Paris, ela havia sido convocada assim que despertara por um mensageiro da Capela.

Rapidamente e sem tomar banho, como de costume, colocou suas roupas de baixo, bem apertada como usada na época, e então seu vestido rubro com delicadas rendas brancas, o tecido de qualidade a deixava ainda mais exuberante. O perfume feito de especiarias indianas deixava o seu cheiro diferente de toda Paris. Com o doce e ardente cheiro se espalhando no ar, alguns a cumprimentavam, outras já a conheciam paravam para trocar algumas palavras, Alexandria era uma das poucas mulheres respeitadas de Paris. Com sociedade em algumas indústrias e boa ouvinte era considerada uma das melhores companhias femininas de Paris, embora o fetiche de alguns com a cainita ter que ser reprimido, afinal uma mulher como ela, era surpresa que ainda não tivesse se deitado com nenhum homem de uma das cidades mais ricas da Europa.

Alexandria influenciava os humanos como se fosse um jogo, em grupos de mulheres, disseminava pensamentos feministas, entres homens o desejo e a vontade de incluí-la nos negócios e em suas camas. O fato era que ela sabia ser mulher, e sabia usar isso a seu favor, no mundo mortal e entre os cainitas, já que na capela havia apenas três cainitas femininas.

Ao se aproximar de uma das entradas da Capela (Uma pequena casa recheada de guardiões), passo pelos portais com proteções Taumaturgicas, chegou aos corredores úmidos que davam a luxuosa capela.

Lá as crianças da noite estudavam no salão principal, alguns aprendizes que já eram neófitos também estavam ali, alguns cumprimentavam Alexandria ao passar por ali, ela retribuía alguns cumprimentos e seguia até a sala do regente, junto com o mensageiro e a secretária da capela.
Após ser anunciada Alexandria entrou.

-Boa noite! Creio que fui chamada por ter notícias de Viena, estou certa?
A voz macia e gentil da Cainita suavizava seu comportamento tão objetivo.

Logo a jovem bruxa notou a carta com seu nome, com uma letra requintada e totalmente reconhecível, era a carta de seu Senhor.


Alexandria,
Sinto que esta carta não é de boas novas, infelizmente um dos nossos Lordes foi assassinato, o arquiduque Francisco Ferdinando que foi morto em Saravejo.
Apontam como o assassino Gavrillo Princip, como já deve imaginar, apesar de Gavrillo ter talvez alguns motivos, não acreditamos que um simples mortal conseguisse aniquilar o exímio Ferdinando.
Ele era um dos herdeiros do império Austro-Húngaros, esses fatos estão marcando profundamente a sociedade mortal, esses fatos serão divulgados em toda a Europa em poucos meses e tenho ouvido os rumores de uma guerra entre os Austros-Húngaros e a Sérvia. Acredito que tudo tenha sido manipulado, alguns grupos foram formados em busca de informações que logo serão entregue a Capela de Paris.
Esse comunicado se deve pelo seu Regente ter me indicado você para fazer parte da caçada ao responsável desse acontecimento. Queremos evitar maiores problemas para nossa seita e clã. A máscara está em cheque, e as idéias da santa inquisição tem nos feito temer pelo futuro.
Se prepare e aguarde até que seu senhor termine a escolha dos membros do grupo.
H.


“Francisco Ferdinando”

Alexandria tentava se lembrar sobre alguma informação sobre isso.

Ela ainda pensava quando uma batida na porta do gabinete da direção da capela a interrompeu.

”Quem será?”
A dama da noite girava o corpo, olhando fixamente a porta. Afinal não era comum interrupção em reuniões com o Regente.


___________________________________________________________________________________

- Informações:

Endereço da Capela: Place Parvis Notre Dame, 75004 Paris, França


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Alexandria Adjanti


Última edição por Aradia em Qui Abr 26, 2012 6:04 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Fru² *-*)
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Mensagem por Tristan Thorn Qui Abr 26, 2012 12:37 am

Spoiler:

Naufragado em pensamentos disformes, sentia o típico odor de eucalipto queimando, enquanto vislumbrava as ondulações do fogo, que o colocavam num transe quase sobrenatural. Ao mesmo tempo em que era encantado pelos movimentos crepitantes, saboreava um cálice de vitae. Os estalos da lenha sendo consumida pelo fogo era sobrenatural, relembrou de Elisabeth, Francesca... De Marselha. Sorriu, debelando tais fantasmas do passado.

O Magus ajeitava o fraque e o longo casaco, também arrumava as luvas de couro e conferia o brilho dos sapatos pretos. Pegou a bengala, que estava encostada numa grande estante de livros e o pequeno chapéu circular, mesmo sendo noite, fazia questão de estar trajando de maneira impecável. Conferiu alguns outros apetrechos no interior do vestuário. Perfeito. Esboçou um leve sorriso e saiu do palacete, pegando o veículo com motorista.

O destino foi a Capela Tremere de Paris, localizada no subsolo da lendária Catedral de Notre Dame. A entrada não se dava pela construção da Catedral, e sim por uma residência normal, adjacente à Capela. Lá, um local fortificado com dezenas de ritos e protegida pelos mais mortais guardiões da Casa Tremere, era o ponto de entrada para uma das mais fabulosas Capelas da Europa.

Visitava o covil do Clã nesta noite para agrupar mais pistas. Um conhecido, outro Feiticeiro do mesmo calibre, chamado Bran Ivers, um cretino irlandês, tinha algumas informações sobre Francesca Del Piero. Tais informações não passaram de uma troca de favores, há alguns meses, Barthez ajudou Bran em assuntos pessoais, como diz o ditado, uma mão lava a outra. Adentrou na toca das víboras, saudou todos respeitosamente e já foi falar com Ivers, que detinha um pequeno envelope em mãos.

- Boa noite, Sr. Ivers – acenou com a face, falando num tom neutro. - Fico contente que esteja aqui, você sabe que sempre poderá contar comigo. Agradeço por tua colaboração, necessitamos conversar melhor sobre assuntos ritualísticos. Fora isto, creio que você precisa olhar melhor a região do Sena, lembre-se, lá, certas coisas acontecem sem ao menos notarmos, não importando o quão hábil sejamos no âmbito das deduções... – decreta o Magus, dando um sorriso estrando e recebendo as informações contidas no envelope.

Quando pegou o que realmente importava, acenou para Bran pela última vez e deu de ombros, guardou o precioso papel dentro do fraque. Agora estava na hora de fazer o que realmente importava. Dentre os Tremere da faixa etária de Cédric Barthez, ele era o mais culto, referente ao Ocultismo, isto lhe rendeu alguns privilégios e uma nobre função de assessorar o Regente da Capela de Paris em assuntos menores e pertinentes a um Ancilla.

Passou pelas alas comunais até postar-se numa espécie de recepção. Pediu para falar com o Regente, o Ilustríssimo Regente Adam Tardin. Depois de esperar quase vinte minutos, conseguiu entrar. Falar com o Regente sempre é tenso, além de praticamente intocável, Adam exala um mal palpável tão horrendo, que até mesmo os anciões do clã tendem a tremer perto dele, ninguém jamais ousou contrariá-lo, não que fosse necessário, com tamanha carisma e liderança, Adam Tardin é daqueles que cativam o respeito dos subordinados.

Entrou na suntuosa sala, onde não conseguia focar muita atenção nos detalhes. Viu alguns quadros, esculturas, obras de arte em geral. Muitos livros. E lá estava ele, o Regente, sentado numa majestosa cadeira de carvalho, pronto para delegar mais um dever para Cédric resolver. O Ancillae chegou nesta relação com o Regente, devido à inteligência, conhecimento em ocultismo e capacidade de persuadir e envolver os outros por meio da fala. O magnetismo pessoal, charme e o ímpeto de jamais desistir.

- Senhor... – colocou o braço direito transversalmente no peito, deixando a mão apoiada no ombro esquerdo. Nisto, se curvou sutilmente, refazendo a base ereta e compenetrada de sempre. - Estou aqui, como ordenou. Como posso ser útil para a nossa Casa? É gratificante poder conversar com alguém graduado e culto, não dispenso chances de aprender – falou num tom preciso, mostrando a seriedade de sempre.

Quando desviou o olhar para o lado, notou Alexandria, já a conhecia de outrora. Ambos já debateram sobre ocultismo algumas vezes, lembrou da desenvoltura intelectual dela, cainita interessante, até.


A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice 11801064_ori
Cédric Barthez



---
Endereço da Capela: Place Parvis Notre Dame, 75004 Paris, França.



Última edição por Tristan Thorn em Qui Abr 26, 2012 5:52 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Adicionar a aparência do Cédric.)
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Mensagem por Algis Qui Abr 26, 2012 8:03 pm

Queridos Players! Peço que quando postarem coloquem tanto a foto do Pj de v6, quanto a música tema dele...

O Dave acabou de salvar uma vida e ele nem sabe... rsrsrsrsrs

Aradia e Tristam, infelizmente a carta não combinava coma época... Vocês estão a um mês da Guerra. Então não seria coerente entendem?

Att Algis





Giulio Rosenberg

26, Rue Picardie, 75003 Paris, France - Hora - 12:16

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Casa-da-cultura

Giulio pega uma taça de vinho e a tomava moderadamente. A bela moça por algum motivo estava emburrada, ela para o chão, parecia distraída, talvez ela estivesse preocupada com algo?

O belo rapaz de aproxima de forma pomposa e assim começa o flerte com a bela moça...

Olá senhoritas


A atenção de voltava para aquele rapaz. Todas as moças "disponíveis", olhavam para o rapaz. A bela moça acordava de seus pensamentos e dá uma bebericada na taça, ela o olha com um certo desdém

A bela dama gostaria de me acompanhar nessa música contagiante? Creio que estais aqui para se divertir...


A moça respira fundo, olha para trás, as outras moças dão um sorriso para ela, ela olha para Giulio, coloca a taça na mesa e responde com um tom amigável, porém cordial, sua voz era suave... Tudo naquela mulher era perfeito! Simplesmente... Belo... - Vamos... Estamos numa festa não?! - Ela se levanta e estende sua mão que possa beijá-la

--Me Chamo Giulio Rosemberg,qual seu nome bela dama?


Ela de pé retribui o sorriso - Diana Perfeito... - Seu tom é amigável, ela continua com a mão estendida, esperando pelo cumprimento de Giulio

3 sucessos no teste cantada...

E Agora? O que Giulio fará?


Spoiler:





Amadeo Modi

Remsen Avenue 1340, Brooklyn, Nova Iorque, NY, EUA - 21:39

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Harborview1920jpg

Amadeo instantaneamente checa seus bolsos e realmente sua carteira não estava lá. Sem ela como ele chegaria em casa? Ele olha para trás e a mulher já tinha sumido, entretanto usando

de Auspícios ele localiza a carteira que estava jogado por cima do lixo, havia nada além de sua documentação e então começa a procurar pela mulher...

Eram muitos becos e vielas, agora Modi estava sem dinheiro e a mulher havia sumido. Com certeza, ela está escondida em algum lugar que Modi não sabe qual é. Será que ela está em um beco? Será que ela entrou em alguma casa daquelas?

De onde estava Modi ainda via a confusão... A Rua estava vazia, passava absolutamente ninguém...

E agora? O que Modi fará? Ele está sem dinheiro... Como voltará para casa? Ele continuará a procurar pela mulher?


Spoiler:




Alexander Gavrilenkov

8-10 Broadway, London SW1H 0BG, United Kingdom - 02:35

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Scotland+Yard

Alexander avistava uma viatura e os dois policiais que estavam nele, levaram de bom grado o investigador que chegava ao local. Estava nevando, isso dava o lugar um requinte maior, pessoas entravam e saiam do lugar, simplesmente aquele lugar não parava...

Por fim ele entra e ele é abordado por um dos seus colegas que dizia que todo o material estava em cima da mesa dele. Ele andava e atrás dele vinha um algemado, acompanhado por dois policiais. Os quatro atravessavam o corredor, Alexander sabia que se aquele homem estava no corredor era porque, era porque iria ser interrogado, mas o inesperável acontece: um dos policiais de distrai e o Preso pega a arma da cintura de Alexander e dá um tiro do da esquerda, depois da outro tiro no policial da esquerda. Os dois policiais estavam no chão, sangrando. Um foi atingido na barriga e outro no ombro. E o preso mirava em Alexander, estava prestes a atirar, os dois estavam a um metro de distância um do outro. E agora o que Alexander fará?

OFF: A Iniciativa é sua!


Spoiler:





Nyckel Yohammet

Local - ???, Hora - 19:37

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice 05_MHG_morar_guinle

Assim, Nyckel despertava e fazia questão de que seus "escravos" também se levantassem. Aqueles seres imprestáveis sequer conseguiam caçar sozinhos. O Tremere estava impaciente, aquele assassino sabia demais, era muito esperto. Provavelmente sabia de toda a não-vida do Tremere. Enfim... Aqueles palermas estavam demorando para se levantar, o Usurpador vai até

onde estão e os levanta a força. Quando se levanta, o Brujah deixa um cair um papel e fala em um tom sonolento

Karl - Diversão para um desocupado... - Ele lhe entrega o papel

Ao abrir o papel, ele vê que realmente aquele assassino havia se superado...

Não há muralhas que ficarão de pé diante de mim...
Estou firmado, para sempre tenho a luz em mim...
Do começo, veio a destruição...
Do final, vem a redenção...
O começo corrompido, destruído foi pela Precursora da Vida...
O final ainda mais corrompido, destruído será pelo Precursor da Morte...
Para o Precursor da Morte não existe meio-termo, não existe meia-vida, ou ou meia-morte...
Ele destrói ambos! E restará nada menos do que o sonho do que aquilo que um dia foi: Bom, perfeito e agradável...


No fundo a bela música ainda era entoada...

Que carta era aquela? O que significava? O Tremere tinha algum compromisso para a noite? Os lacaios já estão alimentados... O que ele fará?


Spoiler:




Camille

40 Dennis Rd, East Molesey, Surrey KT8 9ED, UK

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice B-320010

Hora de colocar as garrinhas no lado de fora, Camille subia as escadas vagarosamente, pois o escritório do moço era no segundo andar. Ela subia vagarosamente as escadas! O escritório estava próximo, só bastava mais alguns degraus para ouvir perfeitamente os dois!

Infelizmente a menina acaba pisando em falso e acaba caindo com seu rosto diretamente na quina da escada, sem falar que seu corpo descia, por ela. Camille já sabia... Sua mentora ia escutar e encontrá-la querendo espioná-la. Ela já sabia... No final da noite iria levar o belo de um castigo! Felizmente a menina não se machucou muito, ela caiu de testa na quina da escada. Um arranhão e anda mais de fazia na testa da pobre menina...

A senhora vem lá de dentro - O que houve? - Ele vê a menina de cara no chão - Ai! Essas escadas... - Ela levanta a menina pelos braços, mas ao levantar ela solta a menina e olha para sua mão e faz cara de nojo, como se tivesse tocado em algo sujo

Chally e Adriel saem do escritório

Adriel - O que houve? - Fala enquanto olha para o primeiro andar

Charly ao ver a Camille no chão fala sequer uma palavra, simplesmente olhava para a menina. Aquele olhar... Camille sabia o que significava... Aquele olhar de raiva significava tudo! No final da noite ia ter castigo...

Charly, olha para Adriel e fala - Nada de mais, apenas... Uma criança curiosa... - Aquele tom de voz... Camile sabia o que significava

A Velha se retirava, ficava apenas os três. Camille na ponta da escada e os dois adultos no segundo andar na outra ponta... Charly a olhava com raiva...

E agora? O que Camille fará?

Spoiler:




Alexandria Adjanti e Cédric Barthez

Place Parvis Notre Dame, 75004 Paris, França

A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice I54194

Cédric estava ansioso por informações, ele sabia que seu contato tinha as preciosas informações. De longe ele vê o homem, estava com o envelope em mãos

Boa noite, Sr. Ivers

Ivers - Boa noite... - O homem responde com cordialidade e acena com a cabeça

Fico contente que esteja aqui, você sabe que sempre poderá contar comigo. Agradeço por tua colaboração, necessitamos conversar melhor sobre assuntos ritualísticos. Fora isto, creio que você precisa olhar melhor a região do Sena, lembre-se, lá, certas coisas acontecem sem ao menos notarmos, não importando o quão hábil sejamos no âmbito das deduções...

O homem lhe entrega o envelope e fala já se direcionando para fora da capela
Ivers - Verdade... Precisamos conversar, mas agora tenho assuntos para tratar. Foi muito te ver - Ele sai da capela

Agora ele tinha o que tanto almejava em mãos, mas agora ele tinha que esperar, pois o Regente da capela havia solicitado sua presença.
Quando pegou o que realmente importava, acenou para Bran pela última vez e deu de ombros, guardou o precioso papel dentro do fraque. Agora estava na hora de fazer o que realmente importava. Dentre os Tremere da faixa etária de Cédric Barthez, ele era o mais culto, referente ao Ocultismo, isto lhe rendeu alguns privilégios e uma nobre função de assessorar o Regente da Capela de Paris em assuntos menores e pertinentes a um Ancilla.

Passou pelas alas comunais até postar-se numa espécie de recepção. Pediu para falar com o Regente, o Ilustríssimo Regente Adam Tardin. Depois de esperar quase vinte minutos, conseguiu entrar. Falar com o Regente sempre é tenso, além de praticamente intocável, Adam exala um mal palpável tão horrendo, que até mesmo os anciões do clã tendem a tremer perto dele, ninguém jamais ousou contrariá-lo, não que fosse necessário, com tamanha carisma e liderança, Adam Tardin é daqueles que cativam o respeito dos subordinados.

Entrou na suntuosa sala, onde não conseguia focar muita atenção nos detalhes. Viu alguns quadros, esculturas, obras de arte em geral. Muitos livros. E lá estava ele, o Regente, sentado numa majestosa cadeira de carvalho, pronto para delegar mais um dever para Cédric resolver. O Ancillae chegou nesta relação com o Regente, devido à inteligência, conhecimento em ocultismo e capacidade de persuadir e envolver os outros por meio da fala. O magnetismo pessoal, charme e o ímpeto de jamais desistir.

Depois da Porta...

A Usurpadora entra cheio de expectativas no escritório do Regente, ele estava sentado, lendo o que parecia ser um jornal

Adam - Feche a porta, sim? - O timbre de voz do homem era rouco e provocava temor na Tremere, aquele homem irradiava mortandade, aquela Tremere podia sentir

Boa noite! Creio que fui chamada por ter notícias de Viena, estou certa?


O homem já calvo pega um envelope e coloca sobre a mesa, em nenhum instante ele olha para ela, na carta estava seu nome. Ela rapidamente a abre e lê

Alexandria,

Sinto que esta carta não é de boas novas, infelizmente um Lorde e um grande amigo do clã foi assassinado, o Doutor Hermes Tadeu e o conde Juan Vasques, um ancião Toreador foram mortos em Saravejo.

Juan era um Catedrático em História das artes e Hermes um arqueólogo. Os dois eram aliados e sempre organizavam Congressos de História. Existem rumores de que Caçadores tenham descoberto que eram cainitas e assim os mataram. Os anciões eram muito influentes e queridos não só na sociedade mortal, como na cainita e também tinham inimigos. Esses fatos serão divulgados em toda a Europa, pois um detetive investigava um caso de homicídio por perto viu toda a cena e o pior um livro de tese sobre a Taumaturgia clã foi levado. Tenho ouvido os rumores da Santa Inquisição investigando o caso, sem falar do Sabá que possui grande interesse nisso e os Assamitas. Acredito que tudo tenha sido manipulado, alguns grupos foram formados em busca de informações que logo serão entregue a Capela de Paris.

Esse comunicado se deve pelo seu Regente ter me indicado você para fazer parte da caçada ao responsável desse acontecimento. Queremos evitar maiores problemas para nossa seita e clã. O nosso clã está em cheque, e as idéias da santa inquisição tem nos feito temer pelo futuro.

Se prepare e aguarde até que seu senhor termine a escolha dos membros do grupo.

H


Alexandria tentava se lembrar sobre alguma informação sobre isso.

Ela ainda pensava quando uma batida na porta do gabinete da direção da capela a interrompeu.

A dama da noite girava o corpo, olhando fixamente a porta. Afinal não era comum interrupção em reuniões com o Regente.

A Porta se abria...

Senhor... Estou aqui, como ordenou. Como posso ser útil para a nossa Casa? É gratificante poder conversar com alguém graduado e culto, não dispenso chances de aprender

Adam recolhia o jornal e retira da gaveta da mesa o que parecia ser dois envelopes e os coloca em cima da mesa, ele coloca os dois braços em cima da mesa e olha por cima dos ombros de Alexandria, era como se estivesse distraído. Ele fica uns cinco segundos daquele jeito. Seus olhos eram castanhos-mel e sua pele era pálida, era loiro e irradiava algo sinistro, os dois se sentiam desconfortáveis na presença dele.

Por fim ele olha para os dois e continua
Adam - A máscara está por um triz... - Ele pausa e novamente olha diretamente para os dois - Se olharem para este envelopes verão o nome de um ancião Toreador: Juan vasquez... Ele é um Doutor em História e vem se dedicado a uma causa que ninguém sabe o que é... - Ele pausa - Os outros clãs estão intervindo, estão começando a investigar. E é claro não poderíamos ficar de fora. O assassino, foi muito esperto... Sem falar que ele matou todos que possivelmente sabiam sobre a pesquisa. Temo que seja algo ou muito perigoso ou... - Ele se levanta e vira de costas para os dois e começa a procurar por um livro em sua instante

Adam - O Sr Tadeu não só pesquisava sobre o nosso clã, mas também sobre Caim e sobre os Antideluvianos. Ele começou essa empreitada de escrever teses sobre as disciplinas, considere mque anos e anos de pesquisa estejam naquele livro. Dependendo de quem tenha o livro isso pode se tornar um desastre, principalmente para o nsso clã! Por isso escolhi vocês dois. Pois são os melhores desta capela... - Ele se senta - Muito bem, os outros clãs já estão intervindo. Entretanto eles não têm acesso ao Refúgio do ancião, o que já é uma vantagem. - Ele põe os dois braços novamente sobre a mesa - Os Srs. Devem partir imediatamente. Tem um navio que irá partir daqui a duas horas, então peço que sejam rápido com as perguntas...

OFF: No próximo post coloco o teor dos envelopes...

Spoiler:
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Abr 27, 2012 1:24 am

Aquela tensão poderia ser cortada com uma adaga, de tão palpável e resoluta. As palavras do Regente foram avassaladoras, então um bastardo escreveu uma tese sobre as disciplinas e, para piorar, a Taumaturgia estava presente. O Magus franziu o cenho, definitivamente, o assunto o preocupava. Insetos ainda o atrapalhariam a chegar até o topo, por enquanto, teria que obedecer alguém como Adam, mas tudo é uma questão temporária neste ciclo. Esboçou um leve sorriso, enigmático, enquanto ouvia o restante da explicação.

Infração da Tradição. Isso rende uma Caçada de Sangue, se os envolvidos estivessem vivos, o pior, é saber que os segredos da Casa Tremere possam estar em mãos inimigas. Que tipo de informações e pistas o local do crime poderia acrescentar nesta investigação meticulosa? Finalmente, Tardin finalizava as ponderações. Chegava o momento de extrair detalhes.


- Antes de tudo, a cena de crime permanece intacta? Ou já remexeram o recinto? Desejo uma lista dos cainitas próximos ao Dr. Hermes e ao Sr. Juan, Regente. Tal lista é deveras importante para o andamento das investigaçõesdeu uma pausa, encarando Adam nos olhos, não demonstrando medo aparente. O tom usado por Cédric foi firme, quase superior, quase. - Esse detetive que comentou, o Senhor afirmou que ele testemunhou o crime, é isso mesmo? Teve algum flagrante? Preciso do nome deste detetive, e saber onde ele se encontra. E almejo saber se algum clã já teve contato com ele, se sim, a mente dele pode estar influenciada com a disciplina Dominaçãofinaliza, por hora, falando friamente, num timbre rouco.

A mente de Cédric começava a calcular todas as possibilidades. Será que Alexandria nutria grande habilidades em Dominação? Certamente, quando ouvisse a suspeita sobre a mente do detetive, talvez, ela se manifestaria, ou não. ”Mesmo assim, não podemos arriscar, alguém especialista em Dominação será útil. Mas carecemos de guarnição, prevejo um insucesso de 35% se não obtivermos um. Ainda existe a possibilidade de tudo ser uma armação, não vejo membros anciões fazendo teses deste naipe, na qual, se descobertas, poderiam nos expor, as peças deste quebra-cabeça não batem, meu caro Adam Tardin...” – refletiu, ancorado em pensamentos indagatórios.

Olhou para a Srta. Adjanti e fez uma saudação respeitosa com a face. Se ela seria a parceira, como uma igual, de sangue Tremere, merecia todo o respeito. Tirou o chapéu da cabeça por breves centímetros, o necessário para mostrar alguma educação. Por fim, a encarou nos olhos, tentando captar qualquer indício da personalidade dela. Tipo de roupa, sapatos, jóias, maquiagem, qualquer maneirismo poderia ser um indicador para a análise.


- Se me permite, Srta. Adjantiuma breve pausa, para realçar o nome dela. - É um prazer revê-la nestas condições. Pelas nossas conversas de outrora, sinto muito potencial latente brotando dentro de tifazia as honras necessárias, acenando positivamente com a face.

Com a mente calculando as possibilidades e com a imaginação desenhando hipóteses disformes no vácuo da imaginação, tratou de retomar toda a atenção no Regente Adam. Ainda não tinha terminado e, se a Capela desejava a resolução do caso, deveria cooperar com convicção. Ajeitou o cabelo, jogando-os para trás. Com o semblante sério e um olhar superior, porém, humilde, uma mistura paradoxal de nobreza e alguma outra coisa desconhecida, fitou Tardin pela última vez.

- Requisito, Ilustríssimo Regente Tardin, alguns Pergaminhos Ritualísticos¹, pois tal empreitada, pela análise sistêmica que fiz, será árdua e complexa. Não menos importante, requisito, pelo menos, um Escravo². No mais, tirando minhas perguntas primordiais, não tenho mais nada a falardecreta o Magus, num tom firme e penetrante, demonstrando todo o magnetismo pessoal que nutria. A fala mais parecia uma melodia, ritmada e preparada, para qualquer um ali seguir e concordar³.


----
¹. Pergaminhos Rituais: São pequenos Rituais (Até Nível 2) imbuídos em Pergaminhos. São feitos para uso imediato, muito comum em grandes Capelas, principalmente em missões.
². Gárgulas.
³. Manipulação + Liderança: Considere todo o diálogo de Cédric com Adam, valendo-se deste teste. Afinal, ter respostas positivas e permissões concedidas, é o objetivo do Feiticeiro.
Nota: Aguardando as informações contidas nos envelopes.

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Mensagem por Aradia Sex Abr 27, 2012 3:54 am

Franchement! Porque alguém escreveria algo do tipo e ficaria passeando com isso por aí”

Indignada, a cainita tentava se lembrar de todas as informações que sua fraca memória e seu genial cérebro poderiam ter arquivando, em qualquer canto. Infelizmente sem pelo menos alguma concentração ela não poderia vasculhar o adorável órgão, sua mente trava com o martelar da porta. Seu delicado movimento revelava uma mulher muito curiosa, ou que não gostava de sair do foco.

“Oh-la-la, Cédric Barthez!”

A reputação do Magus o precedia, era conhecido por sua inteligência e por seus amplos conhecimentos do Ocultismo, Alexandria já tentava há anos superá-lo nos conhecimentos ocultos, agora ela apenas poderia igualar-se a ele.

Alexandria só fez guardar a carta de seu Senhor dentro da capa, enquanto cumprimentava Cédric com um aceno de cabeça e ouvi-lo com toda aquela formalidade com o Regente, embora a tenha ignorado.

É gratificante poder conversar com alguém graduado e culto, não dispenso chances de aprender

”Como se tivesse um assunto apenas com o Regente”

A dama decidia por se sentar, ouvia atentamente as palavras do culto Tardin. Parecendo distraído e, talvez, olhando para Alexandria, um leve desconforto tomou conta dela, afinal o que será que havia de errado com ela agora? Uma ajeitada talvez resolvesse. Arrumou a capa e se ergueu, mostrando postura. Para o alívio da Cainita, Tardin voltava a falar, dando um pouco mais de informação sobre o que havia lido e também fazia isso para informar o recém chegado: Cédric.

”Touché, as informações vieram pra mim em primeiro lugar”

Uma leve ostentação de sua prioridade no caso vazou em seu olhar.

Tardin terminava de dar os detalhes sobre aquele a caso, mal terminou de falar e lá estava o senhor Cédric tomando a dianteira, como se não estivesse aqui, como uma dama esbocei um leve sorriso, apesar da tensão de estar na frente de Tardin e não querer mostrar-lhe nada além da sua perfeição. Pelo menos, as perguntas de Cédric eram pertinentes. O tom usado em cada palavra pronunciada pelo Ancillae agradava a Tremere, embora seu comportamento mal educado e sua incrível vontade de aparecer irritá-la um tanto.

Enfim, o rapaz carente de educação, decidiu cumprimentá-la, e é claro que ela retribuiria com delicadeza, afinal, apesar de cainita, também é uma verdadeira Lady.

- Se me permite, Srta. Adjanti ...

”Enfim o rapazote percebeu que estou aqui e mereço todo respeito por minha posição”

- É um prazer revê-la nestas condições. Pelas nossas conversas de outrora, sinto muito potencial latente brotando dentro de ti

Alexandria teve que deter a gargalhada que queria ter dado no momento, por respeito ao Regente, não queria fazer feio.

“Como? Agora estou sendo avaliada por alguém como ele? Como todo o seu conhecimento ele devia ao menos saber quem eu sou antes de insultar-me desta forma”

Alexandria seguia cada vez mais ofendida pelo bruxo, mas sabia que a seita e o clã estavam em xeque, não perderia o controle da situação, organizava mentalmente as informações.

- Excusez-moi, mas preciso de respostas sobre os porquês deste caso. – Uma pausa foi necessária para que a dama pudesse decidir o que queria saber primeiro. - Afinal, já sabemos o porquê dele estar com o livro no dia do assassinato? Já sabemos com quem está o livro? Inquisidores, investigador, sabá ou com o assassino? Teríamos o nome do assassino, ou não sabemos nada sobre ele? –Olhou rapidamente para Cédric e voltou a fitar Adam. - Existe algum indício de qual a natureza desse assassino, que tipo de criatura é? E como foi a morte? Temos o nome do assassino? E quem nos levará até o Refúgio do Toreador. – Se ainda possuísse a “habilidade” de respirar, tomaria fôlego, apesar de ser antiga, possuir mais de 100 anos, tentava não perder certos hábitos humanos.

Olhou pra Cédric dando um espaço, era educada e queria mostrar superioridade e perfeição.

- Requisito, Ilustríssimo Regente Tardin, alguns Pergaminhos Ritualísticos¹, pois tal empreitada, pela análise sistêmica que fiz, será árdua e complexa. Não menos importante, requisito, pelo menos, um Escravo². No mais, tirando minhas perguntas primordiais, não tenho mais nada a falar.

- Seigneur, creio que precisaremos também de um tradutor, para nos facilitar. Provavelmente terei que recrutar algum aprendiz que tenha desenvolvido a disciplina Dominação para nos ajudar¹. – Manteve a voz serena, com um tom respeitoso e sempre uniforme. - E é claro, gostaria de pedir prioridade no estudo do material que iremos trazer até aqui, sobre nós, os antidiluvianos e sobre Caim. – Tentou transpassar o máximo de firmeza.

Enquanto esperava as respostas, pegou o envelope que tinha seu nome indicado e começou a abrí-la.

- Excusez-moi...


---
¹. Fazendo uso do seu status.

Notas :

  • Usando Carisma + Empatia para perceber a oscilação de todos.
  • Usando Inteligência + Lingüística para identificar a necessidade de um interprete.
  • Usando Inteligência + Investigação, valendo das minhas especializações, pra extrair informações subentendidas em tudo que Adam e Cédric falaram, e também nos documentos apresentados.


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Mensagem por Dave Sex Abr 27, 2012 3:38 pm

Off: Estado Atual: Ok // Estado no fim da noite: Incapacitado D;
(...) Voz do Pai de Camille
(...) Voz da Mãe de Camille

Spoiler:

Devagar, com calma, um passo de cada vez, leve e consigo chegar lá, falta pouco, quase .... Droga, meu pé!

“HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! FAZ DENOVO QUE ESSA VISTA FOI ÓTIMA FEDELHA! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!! CALMA QUE O PIOR VAI VIM AINDA VOCÊ VAI VER! HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHA!!”

"Camy! Filha, está tudo bem?"

Antes que eu pudesse ao menos perceber o que tinha acontecido a voz de Papai enche minha mente com essa risada, Mamãe sempre preocupada, mas naquela bagunça de tantas vozes e tanto barulho só me deixava mais confusa ainda, estava tão perto, quase podia ouvir os dois falando, e agora aquela velha me levantava, me olhando com cara de nojo. Se eu deixasse ela ... Não, Tia Charly só ia me bater mais ainda se me metesse com Carniçais de outro Membro. —Calem a boca vocês dois! Paaaaaaara!

“OLHA PRA CIMA SUA IDIOTINHA, OLHA E CHORA PORQUE VOCÊ TA FERRADA! HAHAHAHAHHAHA!”

Papai está certo, ela tá ali, parada com aquela cara que só conheço. “Só uma criança curiosa.” Já começa a me machucar sem nem ao menos levantar a mão. —Eu... Só queria saber o que... Desafiar mais ainda Tia Charly só iria piorar mais ainda as coisas, mas mentir pra ela também significava um castigo muito pior. —Eu só queria saber do que vocês falavam! Não sou mais a mesma criança de antes Charly, eu sei muito bem o que vocês dois estavam fazendo ai tá! Até agora eu estava praticamente gritando, falando decidida e sem temer o que ia ganhar como adicional quando chegássemos em casa, mas agora minha vozinha saia fraca, como a mesma garotinha de 7 anos que era no dia em que Ela me encontrou no meio do lixo, me alimentando de um rato cheio de doenças. —Só quero aprender como vocês fazem as coisas Charly. Só depois percebia que Mr. Tedy não estava comigo, no meio do tombo eu abri a mão e ele tinha caído no meio da escada, subi rápido, peguei ele e olhei com um sorriso sem graça na direção da Tia Charly, e aquele tal de Adriel, seja lá quem ele fosse de verdade. Depois voltava a subir de novo as escadas, passo a passo, devagar e com o olhar para baixo, minhas mãozinhas se fechavam sem que eu percebesse, meus olhinhos também se fecharam, andava por reflexo, já esperando que a mão da Lasombra me atingisse com um tapa violento e me colocasse no lugar certo.
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A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Empty Re: A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice

Mensagem por No One Sex Abr 27, 2012 8:03 pm

Quando finalmente os zumbis haviam se levantado, Karl, o Brujah, deixou cair um pedaço de papel que logo entregou ao seu mestre. Não era nenhuma surpresa aquilo, Nyckel já esperava por aquele tipo de coisa vindo de qualquer um naqueles últimos tempos. Leu então a carta por breves segundos, e então fechou levemente os olhos, tentando decifrar os códigos contidos ali, aprimorando ainda mais sua mente utilizando o dom de uma de suas disciplinas (OFF - linha da mente focada 1 - favor rolar teste).

Não há muralhas que ficarão de pé diante de mim...
Estou firmado, para sempre tenho a luz em mim...

"Esta primeira informação deixa claro que o assassino tem plena segurança em seu poder, mas isso eu já sabia a muito tempo. Porém, esta segunda frase me revela algo a mais. Ter a luz em si não é algo típico de um vampiro, ao menos não de um vampiro que tenha em mente planos malignos como este assassino aparenta ter. Há uma probabilidade de que estes assassinatos nada mais sejam do que uma forma do assassino limpar a mácula do mal gerada pelos vampiros, embora isso não signifique que ele não seja um de nós. Informações como esta não revelam a identidade sobrenatural do assassino, mas ao menos foi útil para deixar claro que, seja lá o que ele tem em mente e por mais bizarro que seja, ele acha que está fazendo algum tipo de bondade ou algo semelhante." - Refletia Nyckel sobre o início do conteúdo da carta.

Do começo, veio a destruição...
Do final, vem a redenção...

"A destruição pode significar diversas coisas, não há como deduzir apenas com esta frase ao que ele exatamente se refere. Quem teve seu início a partir da destruição? Aparições, talvez? Sim, é uma possibilidade. Afinal, sua história sobrenatural começa a partir da morte. Ou até mesmo Caim poderia ser incluído neste contexto, já que sua humanidade fora destruída dando lugar a sua identidade como um morto-vivo, assim como acontece com qualquer vampiro.

Já a redenção, analisando bem esse contexto, se interligar-lo ao vampirismo, posso chegar a conclusão mais óbvia, aquela que todo vampiro experiente já ouviu falar... Os antedeluvianos... Inúmeros são os boatos de que eles pretendem destruir todas as suas crias em busca de redenção. Do mesmo modo, pode ser interpretado Caim. Ele fora amaldiçoado por Deus, e a redenção talvez seja o que ele mais busque. Essa segunda frase reforça a ideia de que a primeira tratava-se da humanidade perdida dos mortos vivos. Mas talvez ela também possa referir-se as aparições, como havia pensado anteriormente. Nunca tive muito contato com essas criaturas para ter um conhecimento mais amplo, mas lembro-me bem de todas as criaturas que havia estudado ainda em minha infância mortal, e sabia que de acordo com os livros escritos pelo caçador assassinado pelo meu senhor, e também pelos próprios livros do maldito, as aparições também buscavam redenção com sua vida humana para poderem descançar em paz ou algo semelhante, se é que isso seja possível."
- Refletia novamente, ainda mais profundamente.

O começo corrompido, destruído foi pela Precursora da Vida...
O final ainda mais corrompido, destruído será pelo Precursor da Morte...

"Bingo! Minha teoria sobre o contexto tratar-se de Caim estava se aprofundando ainda mais. O começo da história vem com o assassinato de Abel por Caim, e isto pode ser considerado como corrompido. A Precursora da vida, no feminino, não me faz muito sentido, mas talvez seja esse o objetivo do assassino. Já o precursor da vida, nada mais poderia me vir em mente se não Deus.

Já avaliando a segunda frase, e interligando-a com a primeira, posso interpretar o Precursor da morte como o próprio Caim. E o final ainda mais corrompido faz sentido ser encaixado como a existência de milhares de vampiros no mundo. Logo, a interligação dos fatos faz total sentido se avaliado desta forma."
- Continuava Nyckel com suas teorias mentalmente.

Para o Precursor da Morte não existe meio-termo, não existe meia-vida, ou ou meia-morte...
Ele destrói ambos! E restará nada menos do que o sonho do que aquilo que um dia foi: Bom, perfeito e agradável...

"Meia-vida e Meia-morte podem ser facilmente a mesma coisa. Os vampiros estão, ao mesmo tempo, vivos e mortos. E desdo início de minha vida humana, quando ainda era uma criança, pude perceber nos livros o ódio que Caim tivera com a proliferação de suas crias. Novamente, todo o contexto se encaixa. E por fim, o sonho do que um dia foi bom, perfeito e agradável pode ser uma interpretação do mundo em que um dia não fora habitado por criaturas tão sombrias como os vampiros, ou seja, ainda no início da vida de Caim, milênios atrás. Porém, finalizando todas as hipóteses, tem também a de que este indivíduo seja apenas um ancião degenerado que acredita em algum propósito insano. Mas ainda é cedo para ter conclusões verídicas." - Concluía Nyckel suas reflexões sobre a carta.

Com sua mente brilhante e o auxílio de sua disciplina, Nyckel tivera uma compreenção super aguçada de uma das possibilidades sobre do que tratava-se a carta. Embora tenham sido pensamentos profundos, Nyckel não gastou mais do que 3 minutos para formulá-los.

Abriu os olhos e olhou para Karl, assim como fez para os outros lacaios, parando seu olhar diante de Tyson.

Nyckel procura então por uma caneta no bolso de sua camisa social ou pela própria casa, se necessário. Quando encontrasse, arrancaria um pedaço de papel branco da carta que não tivesse nada escrito, e então escreveria.

Realmente impressionante, você é um verdadeiro jogador. Mas creio que esteja na hora de sairmos desta fase para a próxima, onde poderemos agir juntos nessa batalha. Entendo seus objetivos, e creio que estejam relacionados a Gehenna ou algo de nível semelhante. Tenho inteligência o suficiente para saber que, se terei alguma chance de sobrevivência quando isto acontecer, será ao seu lado. Por favor, encontre-me nesta casa amanhã às 20:30h da noite, para que assim possa explicar-me qual será o meu papel nesta luta.

Ao terminar de escrever a carta, entregou-lhe a Tyson.

-Esta noite você ficará aqui. Caso algum homem desconhecido o procure, entregue-lhe esta carta. - Nyckel sabia que ninguém além deles frequentava aquela área durante a noite. E se alguém o fizesse, seria o inimigo. Assim como sabia que tinha boa probabilidade de estar sendo espionado naquele momento.

Guardou o restante da carta no bolso de sua camisa, e então deu uma bela olhada nos trajes dos dois lacaios que o acompanhariam.

-Como vocês estão repugnantes. Que roupas imundas! Não vou andar com dois perrapados como vocês. Ralf, vista aquele sobretudo caríssimo que te dei semana passada. Você também, Karl, te dei um igual, vista-o. Se vão ter a dignidade de me acompanhar, vocês tem que vestir no mínimo algo elegante, vermes. - Disse Nyckel com uma voz autoritária e intolerante, como quem realmente prezava uma boa aparência.

Quando os lacaios terminaram de se vestir, Nyckel caminhou até a Mansão fazendo um sinal com a mão para que eles o acompanhassem, e então entrou no seu luxuoso carro, sentou-se no banco do motorista, mandando Ralf pro banco ao lado do seu e Karl para o banco de trás. O carro era de última geração, e tinha os vidros escuríssimos, impossibilitando até mesmo um vampiro de ver quem estava dentro.

Nyckel então dirigiu até uma distância razoável da mansão, numa velocidade baixa para evitar acidentes, e sempre atento para ver se não estava sendo seguido. Sabia que um vampiro não conseguiria acompanhar um carro a pé por muito tempo, então tentaria evitar qualquer perseguição por outros veículos. Ele então ordenou que Ralf assumisse o volante, enquanto ele partia para o banco de trás. Lá, ele vestiu o sobretudo de Karl, que tinha um capuz essencial para aquela ocasião. Não só isso, ele trocou completamente suas roupas com Karl, e ainda arrumou o cabelo do lacaio, de forma idêntica ao seu. Por sorte, Karl não era tão alto quanto os outros, o que facilitaria o disfarce, ao menos de costas e a distância. As únicas coisas que ele levou de suas roupas foram o restante da carta que o assassino tinha lhe enviado, e claro, sua carteira e adaga. Não, Nyckel não estava nem aí para modas. Ele queria apenas despistar o assassino, caso estivesse sendo observado. E sabia que se o assassino estivesse seguindo-o, aquilo atrapalharia seus planos para noite. Ordenou que Ralf dirigisse até o cabaré mais famoso da cidade. Disse para Ralf dirigir para uma das cidades vizinhas, e que se alojasse em um dos hotéis de sua confiança, dando-lhe o dinheiro para que os dois passassem a noite. Disse também para que Karl tomasse cuidado ao sair do carro, e evitasse sair na frente de desconhecidos. Além disso, ao sair, ele deveria trocar de lugar com Ralf, partindo para o banco do motorista, como se ele estivesse dirigindo todo tempo, assim como o assassino talvez tivesse visto quando Nyckel saiu da mansão.

E quando Nyckel estivesse no estacionamento lotado do cabaré, sairia do carro camuflando-se diante das pessoas, e cobrindo seu rosto com o capuz do sobretudo que o lacaio antes usava. Ele sabia que seria quase impossível para o assassino localizá-lo no meio da multidão, e ele não precisa ser furtivo para isso, afinal a multidão faria aquilo por ele. Além disso, caso o assassino estivesse de alguma forma perseguindo-o, talvez ele não tivesse disposição de acompanhar o veículo até a cidade vizinha, cuja qual a viagem gastaria um bom tempo. Caso o assassino ainda tivesse tido tempo de vê-lo saindo, ele não teria como ter certeza de que era realmente Nyckel ali, e teria que optar entre seguir o provável lacaio e o carro. Além disso, o assassino nunca mostraria sua face de perto para Nyckel, então talvez ele sequer tivesse tempo de ver a face do lacaio ao descer para a pousada. Claro, tudo aquilo não era totalmente garantido de se funcionar, mas o assassino, se o estivesse seguindo, ficaria muito confuso, além de ser incapacitado de encontrá-lo na multidão. O carro também partiria imediatamente após Nyckel descer, então ele teria que escolher um dos dois caminhos, e em qualquer um dos dois ele perderia Nyckel de vista.

Movendo-se no meio da multidão, Nyckel tenta sair dos possíveis campos de visão do assassino. Ele precisava chegar até a capela rápido, e sem ser notado. Não poderia deixar que o assassino desconfiasse de seus planos. Na primeira oportunidade que tivesse de chamar um táxi, o faria. Diferente da maioria dos neófitos, Nyckel não estava desesperado, estava apenas um pouco exaltado pela situação.

Quando encontrasse um táxi, pediria para que ele seguisse até a localização da Capela o mais rápido possível. Chegando ao seu destino, pagaria o taxista sem esperar pelo troco, e dirigiria-se para dentro da Capela, onde esperava estar finalmente seguro.


OBS - OFF:

-Lembrar do PDS ingerido pela bolsa de sangue no post passado, que você esqueceu de contabilizar.
-Levar em conta a habilidade oracular, caso seja possível ter algum presságio diante da carta.
-Favor rolar um teste de Ocultismo+Inteligencia para tentar obter mais alguma informação extra sobre a carta ou percepção para perceber algum detalhe oculto.


Última edição por Kyle Raymond em Sáb Abr 28, 2012 12:47 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : complementação do post)
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A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Empty Re: A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice

Mensagem por giulio Sex Abr 27, 2012 10:05 pm

Logo me aproximo das belas damas,guiado por uma que me chama a atenção tudo nela era perfeito,mas o que fazer?Eu não podia apenas chegar e falar,tinha que fazer algo que chamasse sua atenção,então resolvo usar de meus ensinamentos pelo qual o Conde tinha me ensinado,e assim que e aproximo,todas olham para minha pessoa,e a bela dama pela qual me chamou atenção me olha mostrando sair de seus devaneios,meus olhos seguem apenas sua beleza e seus olhos.

Logo a convido para dançar,eu não sabia de onde tinha saido aquelas palavras,mas chamou a atenção daquela moçaa pela qual desejava saber pelo menos seu nome.

Ela faz um gesto amigavel,me sinto aliviado por não levar um fora de primeira,logo ela estende sua mão e eu respondo com um gesto educado,pego sua mão delicadamente e do um bejos após as apresentações:

--Encantado Signorita Perfeito.

Em seguida estendo-lhe o antebraço:

--Se me permite?Digo pedindo companhia para a dança,seguindo para o salão de dança,resolvo puxar conversa para então ouvir sua bela voz pela qual me fascinou.

--Signorita Perfeito me desculpe se eu não souber dançar muito bem,é porque eu não costumo dançar-Após essas palavras demonstro um pequeno sorriso--Mas quando avistei você ali sentada sabia que não poderia perder a oportunidade de ouvir sua bela voz e olhar dentro de seus olhos-E em seguida fico esperando sua reação perante minhas palavras.


Última edição por Giulio em Sex Abr 27, 2012 10:08 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por Amadeo Giovanni Dom Abr 29, 2012 1:07 pm

OFF: Vor refazer o personagem, eu não consigo ser outra coisa que não seja giovanni. pensei, pensei e pensei. senti um vazio enorme dentro de mim quando eu conclui que não iria mais ser um necromantico. Deveria ter te escutado.

vou fazer o personagem e te mando a ficha. Eu era, Eu sou e Eu serei para sempre um necromantico.
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Mensagem por Shirou Dom Abr 29, 2012 4:39 pm

Alexander se mostrar surpreso, olhava diretamente nos olhos do bandido, e lentamente levantáva os braços até a altura do peito.
- Calma amigo, você não quer fazer isso, sei que foi um acidente.
Se ele vacilar por um momento, Alexander vai realizar a manobra encontram, tirando na batida empurrar ele de maneira que a arma seja lançada fora das mãos dele. (gastarei 1fdv caso consiga realizar essa manobra)
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A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice Empty Re: A Profecia - A Santa Aliança e a Grande Tríplice

Mensagem por giulio Seg Abr 30, 2012 11:37 am

Algis ..ou alguém que puder me responde...
--Gostaria de saber como um carniçal pode utilizar dos pnts de sangue?
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