Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Vampiros Caçados

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Set 17, 2016 2:20 pm

Arregalo os olhos ao ver a besta que dormia nas aguas profundas da piscina. Um maldito crocodilo monstro, Klaus havia me falado que os Tzimisce eram mestres na magia da carne e gostavam de criar criaturas vindas diretos dos pesadelos das mentes mais fracas e dar vidas a elas. Eu não tinha a menor duvida de que aquele crocodilo era obra de um desses vampiros, e ele estava ali para proteger alguma coisa, eu pensei que os esgotos eram o territorio dos nosferatu... O que uma criatura Tzimisce está fazendo aqui?


Sem perder mais tempo deixando que a criatura se preparasse novamente, eu mais uma vez, dava alguns passos para trás e saltava por cima da agua, dessa vez querendo cobrir o resto da distancia até o tunel que eu preciso seguir. Precisava disso, se eu falhasse iria cair naquela agua de tzimisce e poderia ser meu fim.


off: Considere um gasto de FDV nesse salto...
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Mensagem por Abigail Sáb Set 17, 2016 3:42 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok



Assustado com o monstro que vira no esgoto, Lincoln agora levava o próximo salto mais a sério. Ele se preparava rapidamente antes que a besta preparasse um novo ataque e saltava novamente a segunda metade da piscina. Para isto ele reunia toda a vontade que dispunha no momento e acabava fazendo um belo e perfeito salto. O salto de Lincoln fora tão bem executado que ele poderia cobrir uma distância muito maior do que aquela que ele precisava cumprir. Finalmente estava do outro lado da piscina e finalmente mais perto da boate. Não seria desta vez que o Brujah viraria lanche de crocodilo. Por um instante o vampiro acreditava que já podia "respirar" aliviado. E agora?


Rolagens:


Última edição por Rian em Sáb Set 17, 2016 4:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Set 17, 2016 4:41 pm

Caramba, sai de uma roubada grande agora, se eu tivesse falhado em um desses saltos, eu estava fodido com aquele crocodilo Tzimisce. Ainda bem que eu consegui fazer ambos os saltos com maestria.

Eu "respirava " aliviado de ter passado inteiro pela piscina enquanto fico pensando o que acontece com os pobres malditos desavisados que tentam cruzar a piscina a nado, embora distancia entre uma ponta e outra seja bem curta, é muito dificil competir com um crocodilo monstruoso fruto da imaginação doentia dos Tzimisce, o fato é que o pobre maldito não chegaria nem na metade da piscina.

Finalmente eu retomo meu passo, contando a partir do numero que eu havia parado. Estava quase chegando e torcia para não ter mais interrupções malditas.
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Mensagem por Abigail Sáb Set 17, 2016 4:50 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


Lincoln já estava andando a algumas horas. Pelos seus cálculos, já estava próximo a boate. Após deixar a piscina para trás ele encontra uma escada que levava a uma tampa de esgoto na superfície. Aquele ponto já estaria a menos de 1km da boate. O vampiro podia sair por aquela tampa ou continuar a caminhada e tentar encontrar alguma outra mais para frente. E agora?
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Set 17, 2016 8:37 pm

Eu cautelosamente, começo a subir a escada,e abro uma brecha no boeiro, apenas o suficiente para eu conseguir ver o que se passa na superficie, ja havia despistado aqueles putos da camarilla a algumas horas, mas sabia que só por que eles me perderam, não quer dizer que não estavam mais atras de mim. Ainda por cima, o meu destino era um pouco obvio, provavelmente aquela região foi sitiada assim que eles me perderam, e estão apenas me esperando.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Set 18, 2016 6:16 pm

Ah, o medo... Um sentimento tão poderoso - Capaz de tornar o mais fraco dos homens em um poderoso guerreiro, ou capaz de transformar o mais nobre em um covarde desleal... - Baruch sabia como causar esta sensação em seus inimigos, e sabia como explorar este sentimento...

Apenas mais um passo para frente e o Inquisidor aproximava-se, ainda mais, do primeiro Infernalista, a Mulher. A última dos agressores a recuar, a última dos Infernalistas à manter sua ameaça. E a primeira deles a sofrer as consequências de seus atos.

-- Quando o diabo vem pela sua alma, o Mal assume o controle... Dentro da escuridão eles esperarão por você. Sete demônios encarnados, é verdade, e eles caçarão vocês, pelo que fizeram à nós.

Mais um passo, ele estava cada vez mais próximo da Infernalista. As asas do Anjo Caído, - aquelas criadas pelos braços do abismo, antes de sua metamorfose sombria - modificavam-se, assumindo a forma de tentáculos, com cerca de 25cm de diâmetro. Estes tentáculos atacavam a mulher, enrolando-se nela, como duas serpentes.

-- Vocês invocaram o Anjo, do Inferno para o qual serão mandados. - Enquanto ele falava, o Inquisidor sentia mais um pouco de seu sangue esvaindo-se de seu corpo, enquanto braços do abismo surgiam atrás de cada um dos Infernalistas, incluindo aquela que Baruch havia prendido com suas asas. Estes braços do abismo, no entanto, assumiam a forma de uma Cruz. Prendendo cada um dos Infernalistas(1). [TENEBROSIDADE 3 - Braços do Abismo

Mais alguns passos, e Baruch estava diante dos quatro Infernalistas. Enquanto movia-se, ele sacava sua espada, enquanto os tentáculos que foram criados ao assumir a forma de metamorfose sombria, empunhavam o Machado de Incêndio. Era hora de começar a agir.

Baruch usaria o Machado para atacar o arqueiro. Os tentáculos desfeririam um ataque em seu pescoço, com o intuito de arrancar sua cabeça. E com seus próprios braços, o Inquisidor desferiria um golpe utilizando sua espada no homem que havia recuado junto do Líder, com o mesmo objetivo que o golpe realizado com o Machado: Arrancar a cabeça do Infernalista. Este golpe, no entanto, não seria horizontal, mas sim um golpe desferido de maneira transversal, de cima para baixo.



OFF: No total, foram 2 ações (A do turno [Criar os outros 5 braços do abismo] + 1 extra [o golpe com a espada], sem considerar os passos dados como ação extra, caso eu esteja errado, me avise no post, por favor, pra eu elaborar o próximo turno contando o deslocamento como ação.


ROLAGEM DE DADOS - BRAÇOS DO ABISMO:

(1) - Os braços do abismo foram projetados como colunas de madeira, com medidas 2m (Altura) x 50cm (Largura) x 50cm (Espessura). Os ''braços'' laterais das cruzes, projetavam-se após as colunas estarem de pé, puxando os braços dos Infernalistas e esticando-os, crucificando os vampiros.
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Mensagem por Ignus Seg Set 19, 2016 2:35 pm

- Alguém ou algum grupo em Glover City está quebrando a Máscara propositalmente. As informações preliminares dão conta de que algum vampiro abraça um mortal e o abandona ainda desacordado em um local público e movimentado. Assim que a criança da noite acorda, em frenesi, ataca o primeiro mortal que vê à sua frente. O caso foi parar na TV como sendo um ataque, uma epidemia de raiva que assola a cidade. A Camarilla de Glover é controlada pelos Toreadores e sua príncipe, uma Toreador de nome Kate Emeri, não foi capaz de solucionar o problema. Os contantes ataques enfraqueceram o principado e tornou o lugar uma bomba relógio prestes a explodir. Evidentemente já deve haver caçadores de bruxas atuando na capital do Colorado.


Henry ouvia com atenção enquanto passava os olhos pelo dossie que recebera.

"Não é exatamente comum que a Gerousia volte sua atenção para assuntos externos a sua cidade. Claro que infrações à Máscara são uma ameaça a todos nós, mas o normal é que a incumbência de lidar com isso seja da Camarila, não do clã. Por que o ancião está preocupado com o Colorado? A princípio não vejo como isso afetaria, ainda que indiretamente nossa existência aqui em NY."


O Arconte Luiz Antomiel Lunato está encarregado de solucionar o caso de Glover. A principal influência Ventrue na cidade é o senescal, seu nome: William. Recentemente um ancilae Ventrue também chegou a Glover. Seu nome: Hendric. Ele foi convocado pela príncipe Kate Emeri para ajudá-la a por um fim aos abraços não autorizados. Contudo, todos os indícios apontam que a queda dos Toreadores é inevitável. Precisamos nos antecipar e garantir que nosso clã consiga o principado de Glover. Precisamos que um de vocês vá até a cidade e faça com que isto aconteça.


"Eis a razão para o assunto ser objeto de deliberação da Gerousia. Não é a ameaça da quebra da Máscara que motivou nossa reunião, mas sim a perspectiva de o clã tomar o trono de um Príncipe na iminência de cair. Bem, suponho que a ruína de um soberano sempre importe a oportunidade de ascensão de outrem e nosso clã seria tolo em desperdiçar a oportunidade de se antecipar e preparar o terreno para tirar proveito da situação."


- Então, minha indicação para o caso é que o Dr. Crow seja o escolhido para ir até o Colorado e garantir que a influência Ventrue se estenda até aquela cidade. Decretava o ancião fitando o ancilae como se esperasse para ler sua reação.


Henry se esforça para manter a expressão neutra ao ouvir a indicação. No passado recente ele tivera a impressão de que o ancião já soltara uma ou duas frases propositalmente dúbias para sondar seu interesse em tomar para si algumas novas responsabilidades em nome do clã, o que fizera Crow suspeitar que ele pretendia saber se uma indicação para alguma tarefa seria aceita.

Recusar a incumbência era uma opção, é claro. Henry não poderia ser coagido a atender àquele pedido, mas a recusa acarretaria algumas consequências. A primeira e mais imediata seria desgastar a dignitas do ancião que fizera o pedido. A segunda, decorrência direta da primeira, seria obter a antipatia do ancião. A terceira seria a provável estagnação perene em sua situação de pouco prestígio no clã. por fim, a quarta seria a impossibilidade de obter ganhos pessoais com a informação privilegiada de que o Trono no Colorado trocaria de titularidade.

Aceitar, por outro lado afastaria todas as consequências ruins de uma negativa, porém traria certa dose de perigo potencial. Lidar com um arconte poderia trazer resultados inesperados e havia a notícia de caçadores de bruxas na cidade.


Uma discussão generalizada se iniciava na mesa, mas de fato a maioria dos vampiros ali, concordavam com a indicação do ancião. Talvez, porque nenhum deles estivesse interessado em deixar a "capital financeira" dos EUA para desbravar o oeste, ou por simples conveniência com as palavras do vampiro mais velho. Agora todos olhavam para Henry, esperando sua resposta.


Sopesando prós e contras enquanto o burburinho diminui Henry enfim sorri para o ancião e se pronuncia para a assembleia. Ele propositalmente usa um tom formal e evitar se comprometer a um resultado específico:

-Fico honrado com a indicação. Aceito respeitosamente a incumbência de trabalhar em prol dos interesses do clã relacionados a essa questão .

Com a confirmação de sua indicação Henry aguarda o fim da reunião (caso haja outros assuntos a tratar) e solicita ao então endereço e, se possível, um número de telefone do Elísio em Glover para poder se apresentar. Ele também irá solicitar o telefone dos dois Ventrues que residem na cidade.

****

Saindo da reunião Henry se dirige à academia de seu lacaio Julian Tong, onde o alimenta (1pds), lhe dá uma quantia considerável de dinheiro em espécie e pede a ele que no dia seguinte compre uma passagem aérea para Denver, alugue um carro no aeroporto e se dirija para Glover, onde deverá alugar uma casa discreta e aguardar novo contato.

A seguir ele vai para seu refúgio, onde liga para uma agência de acompanhantes para que envie uma garota para sua casa. Enquanto espera sua chegada ele faz as malas (2 ternos, várias camisas sociais, gravatas, 3 calças jeans, 5 camisas polo, 5 camisetas esportivas, uma jaqueta de couro, um moletom esportivo, um par de botas,  cuecas, meias, artigos de higiene pessoal, um par de óculos e carregador para o celular) e verifica se haveria tempo suficiente para ir ainda no mesmo dia a Glover (via voo até Denver,  de onde alugaria um carro e seguiria com ele até Glover). Sendo possível ele se alimentaria da garota (2pds) simulando sexo oral, apagaria sua memória (Presença 3) e seguiria viagem. Caso não haja tempo de chegar com pelo menos 2 horas de antecedência antes do amanhecer ele irá no dia seguinte o mais cedo possível.

No aeroporto ele irá sacar dinheiro no ATM e procurar com o auxílio do celular um hotel onde possa se hospedar, preferencialmente um luxuoso.

*****************

Enquanto sai de Denver Henry liga o rádio e procurar por alguma estação local de notícias. Ao sair do perímetro urbano de Denver ele desligará o rádio e dirigirá cautelosamente para Glover, mantendo-se dentro dos limites de velocidade e atento a qualquer coisa fora do ordinário. Caso nada extraordinário aconteça ele se dirigrá o Elísio com o intuito de se desincumbir do dever de se apresentar e para poder tirar suas primeiras impressões dos cainitas que encontrar por lá.
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Mensagem por Abigail Sáb Set 24, 2016 1:23 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


Lincoln procurava voltar à superfície. Mas precisava ser cauteloso. Para isso, ele levantava a tampa do bueiro apenas o suficiente para que uma pequena brecha permitisse que seus olhos vislumbrassem a paisagem externa. No primeiro instante a luz ofuscante dos faróis dos carros e da própria iluminação da cidade causaram um grande desconforto nos olhos do vampiro, que estava acostumado com a escuridão dos túneis dos esgotos. Ele pode notar, que a tampa dava em uma calçada de uma rua movimentada, uma região onde havia bastante bares e boates, uma dessas zonas bastante frequentadas pelos mortais que procuram diversão noturna. Pelo que ele sabia, aquela era a região de domínio do clã Brujah, e a boate London, a boate mais famosa e da alta classe social, estava ali perto, talvez uns 500 ou 600m de distância. Apenas alguns quarteirões dali.

Havia também pessoas transitando na calçada, passando perto da tampa. Lincoln com certeza iria atrair a atenção e comentários dos humanos que vissem ele saindo daquele lugar. Por outro lado, o vampiro não identificava nenhum agente da Camarilla à espreita. Ou porque não havia realmente nenhum deles ali ou porque, se houvesse algum não estaria em destaque em meio aos mortais.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Set 24, 2016 6:45 pm

Rolagem de dados:

Enquanto observava o mundo pelo boeiro, tenho meus olhos ofuscados pela luz da superficie, imagino se é assim que os nosferatu se sentem quando saem de suas casas. Não era algo agradavel de se sentir. Eu observo que havia muita gente caminhando por ali, bem como os carros, seria impossivel eu sair por esse bueiro sem ser percebido, mesmo com o poder do sangue. Era melhor não arriscar.

Eu fecho a tampa do boeiro novamente, ficando uma vez mais no breu dos esgotos. Eu sabia que estava bem perto do meu destino, isso era otimo, agora eu precisava apenas encontrar uma saida que me possibilitasse sair dos esgotos sem ser percebido. O cheiro de meu corpo não daria para camuflar, mas certamente os irmãos de clã não negariam refugio a por causa disso, eu só precisava chegar lá.

Eu caminhava mais um pouco, em busca da nova saida, e ela surge a cerca de 200 passos passos da minha posição anterior. Subo as escadas lentamente e abro a tampa, para verificar onde eu estava, tiro a sorte grande e me encontro em um beco escuro, eu olho em volta para me certificar que ninguém estava olhando e quando tenho a certeza que não seria visto, tiro meu corpo do buraco e retorno a superficie.

Uma vez fora dos esgotos, eu me posiciono em um lugar que não chame atenção do beco e que me permita ver o que está se passando mais a frente, na boate do clã. Eu estava tão perto que já conseguia sentir o gosto da segurança da familia. Mas eu também sabia que era nessas horas que eu precisava levantar mais a guarda, na prisão aprendi a não contar com a vitoria antes de cruzar a linha de chegada.
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Mensagem por Abigail Dom Set 25, 2016 11:11 am

Baruch King, O anjo caído; PS: 05/15; Força de Vontade: 6/7; Vitalidade: ok


O Anjo Caído se aproximava ameaçadoramente e destemidamente em direção ao bando dos infernalistas que agora mais pareciam uma corja de covardes assustados com seus próprios pesadelos. Nenhum deles era capaz de esboçar uma reação e, talvez o medo que o Lassombra incutira no grupo, fizeste com que eles se tornassem letárgicos e demorassem demais para esboçar qualquer reação ou até mesmo fugir enquanto Baruch iniciava seu ataque. A primeira vítima seria a mulher, aquela que outrora foi a que mais resistiu e a que mais demorou em sucumbir ao medo do Lassombra. O Anjo Caído lançava suas asas contra ela, e ambos os braços enrolavam a moça que agora estava completamente presa dentro das trevas criadas pelo ancillae. Agora o inquisidor criava uma cruz das sombras atrás de cada um dos infernalistas que estavam assustados e não sabiam o que fazer. A mulher, a primeira a ser presa começava a gritar em desespero.
Mulher: Aaaaaaaaaaaaaah! Me tirem daqui! Me ajudem!
Os outros olhavam-na com pena mas nenhum deles tinha coragem de chegar mais perto do Lassombra do que já estavam.
- Vamos fugir! Sugeria o homem.
O arqueiro e o que parecia ser o líder estavam perdidos e talvez até pensavam em correr. Mas já era tarde demais. O plano de Baruch havia dado certo. Os braços dos abismos criados atrás de cada infernalista, em forma de cruz, conseguia prender todos eles, um por um. O homem era o primeiro a ser preso, e o primeiro a gritar após a mulher. Em seguida o arqueiro e o barbudo. Logo todos os quatro formavam um coro musical cuja melodia era o pânico e o medo de morrer.

"Mais alguns passos, e Baruch estava diante dos quatro Infernalistas. Enquanto movia-se, ele sacava sua espada, enquanto os tentáculos que foram criados ao assumir a forma de metamorfose sombria, empunhavam o Machado de Incêndio. Era hora de começar a agir."

Os braços do abismo levantavam o machado em direção ao arqueiro. Os infernalistas paravam de gritar. A tensão dominava o grupo. Eles pareciam nao acreditar que aquilo estava acontecendo. O arqueiro encarava o machado que se movimentava em sua direção. Não era possível saber o que se passava em sua mente. Num golpe rápido o machado descia sobre o pescoço do vampiro e ali ficava cravado. O demônio gritava de dor. Os outros ficavam apavorados, vendo a morte do bando se aproximando pelas mãos de um único vampiro. Mas ainda não havia terminado... Baruch se aproximava do homem que havia recuado perto do líder. Um exímio esgrimista, Baruch desfere um de seus melhores golpes. Seu movimento foi rápido e preciso como a picada de uma serpente. O golpe já havia terminado. Todos olhavam apreensivos tentando entender o que havia acontecido. Um pequeno risco vermelho surgia no pescoço do homem. Aos poucos o risco ia se tornando mais largo e lentamente a cabeça dele pendia para o lado esquerdo até que o pescoço se abre. O sangue jorrava, a cabeça caía ao lado esquerdo e o corpo desmoronava para o lado direito. O líder arregalava os olhos e a mulher entrava em pânico gritando e injuriando o inquisidor.

Pela sua experiência, o ancilae concluía que o homem poderia ser um carniçal, pois o corpo continuava ali sem se desfazer, diferente do que seria se fosse um vampiro. Numa atitude desesperada, o barbudo consegue reunir coragem para agir e consegue se soltar do braço do abismo que o prendia.



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Mensagem por Abigail Dom Set 25, 2016 12:28 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 10/10; Vitalidade: ok


Inicialmente Crow não entendia onde o ancião queria chegar, mas não demoraria para que ele logo percebesse que tudo era só mais uma questão de poder. Um principado a mais nas mãos dos sangue-azuis. Em face do pedido do ancião, Henry faz suas medidas concluindo que haveria mais a perder com a recusa do que com o aceite. Assim ele se pronuncia de acordo e logo depois recebe uma anotação com os telefones solicitados, do elísio e dos dois ventrues.

Assim que sai da reunião, Crow prepara o terreno para sua chegada a Glover. Julian faria qualquer coisa pelo êxtase da vitae do sangue azul. Ele aceitava o dinheiro e garantia que tudo seria feito conforme o solicitado. Algum tempo depois, enquanto arrumava suas malas a campainha tocava. Era a garota da agência. Uma linda loira, que satisfazia as exigências do sangue azul.

Experiente, o ancillae sabia que não teria uma margem de tempo segura antes do nascer do sol caso viajasse ainda naquela noite. Desta forma, ele parte na noite seguinte chegando ao Colorado um pouco antes da meia noite. Após sacar um dinheiro no aeroporto, segue seu destino rumo ao Elísio de Glover.
Enquanto dirigia uma notícia chamava sua atenção:

"...E a polícia já identificou um o homem que deixou uma garota de programa desacordada e com anemia profunda no End Night Motel. Para quem não se lembra do caso, a vítima foi encontrada em um quarto do motel com apenas metade do sangue no corpo e só não morreu porque foi socorrida a tempo. Lincoln Duarte Nóbrega, um ex presidiário de Nova Yorque. A Polícia está espalhando cartazes com o retrato falado do homem e pede que quem tiver informações do paradeiro do suspeito que não tente agir sozinho e sim ligar no 911, pois o homem procurado é de alta periculosidade. A polícia informou ainda que o sangue é um dos principais indícios de crime e que o homem tentou assassinar a mulher dissecando o corpo para que as provas não fossem encontradas. A motivação do crime ainda é desconhecida, mas pode ser passional."

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 2 Teatro-goiania-setor-central-12524022959575203

Logo depois o vampiro desliga o rádio e chega ao endereço do que seria o elísio. O local era um teatro. O Teatro Glover. Havia uma peça em exibição intitulada de "O Beijo do Vampiro". Naquele instante o vampiro via uma grande movimentação de mortais saindo do local. Provavelmente a apresentação havia acabado de chegar ao fim. Os mortais saíam sorrindo e pareciam impressionados com a apresentação teatral. Dr. Crow deixava o carro no estacionamento e na entrada era abordado por dois sujeitos altos e de terno, provavelmente os seguranças.
Um deles era negro, alto, boa compleição física. E era este que abordava o recém-chegado.
- Pois não, senhor?! Creio que esteja atrasado, a peça já terminou...


OFF: - Não rolei os dados para a garota de programa, pois não era o foco da narrativa;
- Tavez houve uma confusão. Dentro da história a cidade de Denver não existe. No lugar dela está Glover. Eu queria uma cidade imaginária. Mas para todos os efeitos, realmente é como se Glover fosse Denver.


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Mensagem por Abigail Dom Set 25, 2016 11:14 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


Lincoln finalmente estava próximo de seu objetivo. O vampiro tentava se segurar para não comemorar antes de realmente conseguir alcançar a boate. Ele não percebe nenhum movimento suspeito. Alguns pedestres que cruzam com ele na calçada o olham desconfiados, contudo, talvez fosse por conta do fedor do esgoto no qual o próprio Lincoln havia se submetido. Logo o vampiro chegava em frente a boate, que ocupava um quarteirão inteiro. Seus letreiros de neon que formavam a palavra LONDON em cor vermelho estampado na fachada de longe chamava a atenção. Havia uma fila de jovens patrícios, os principais clientes do clã Brujah, que aguardavam passar pelos seguranças que estavam na entrada com detectores de metais. Também havia manobristas que atendiam os clientes que chegavam de carro e levavam os veículos para o estacionamento próprio do estabelecimento.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom Set 25, 2016 11:23 pm

Eu sabia muito bem que minhas aparencias não condiziam com o nivel social do local. Eu estava literalmente fedendo a merda e aquela era uma boate para gente rica e poderosa, os mortais provavelmente não iriam gostar de me ver furar fila, mas eu não podia pensar a respeito disso agora, precisava de anistia, de abrigo, não era possivel que o meu clã iria me negar isso, por um detalhe bobo como este.

Eu caminhava até o segurança, sem me importar com a fila, pisando a passos seguros e cheios de mim, como se eu não estivesse empapado em esgoto e fedendo a merda dos outros. - Boa noite senhor. Sou primo do dono da boate, Maximus, eu gostaria de poder entrar e me reunir com a familia. - Eu falava seguramente, torcendo que o segurança entendesse o recado e me deixasse entrar logo, eu não queria ter que forçar minha entrada naquela boate caso ele encrencasse com a minha aparência, seria um começo ruim de relação.
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Mensagem por Abigail Dom Set 25, 2016 11:38 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


A medida que Lincoln ia se aproximando da entrada, ele atraia a hostilidade dos clientes, que comentavam sobre o jeitão "escroto" de Lincoln bem como do odor que ele exalava. As principais críticas vinham das garotas. Um dos seguranças percebia Lincoln se aproximar e se adiantava caminhando em direção ao vampiro, chamando um dos colegas para acompanhá-lo. O segurança ia se adiantando:
- Ei, a distribuição de comida e agasalho aos mendigos fica ao fundo do estabelecimento... Contudo o segurança era interrompido pela fala de Lincoln que se dizia ser primo do dono da boate e que desejava se reunir com a família. O segurança ficava confuso por um momento e então explicava:
- Olha, não tem nenhum Máximus aqui. Eu acho que você errou o endereço. O único meio de entrar é comprando o ingresso! Falava o segurança cruzando os braços e olhando para Lincoln com convicção.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Set 26, 2016 12:05 am

Ao ouvir aquelas palavras do segurança, eu abaixo a cabeça, olhando para o chão e balanço a cabeça negativamente. Ao mesmo tempo que expandia meu carisma sobrenatural para afetar as almas dos seguranças e que eles fiquem mais sucetiveis a minhas palavras.

- Então gente, é o seguinte, maximus é o apelido dele, não sei como vocês o chamam por aqui, mas eu sei que ele está ai dentro, é um senhor idoso, bem vestido, barbudo. - Eu começava a descrever maximus o melhor possivel enquanto eu olhava para frente para os seguranças. - Ele não vai gostar nem um pouco de saber que eu vim até aqui, para ser barrado na entrada por vocês. Eu entendo a posição de vocês, eu estou sujo e fedendo, mas eu garanto que falo a verdade e se eu não entrar agora, podem ter certezas, ele não vai gostar muito disso. Entendem? - Eu falo em tom de preocupação, como se realmente estivesse preocupado com o que pudesse acontecer com aqueles dois. Eu estava mais preocupado com o que poderia acontecer comigo, se eu ficasse muito mais tempo aqui no meio da rua.
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Mensagem por Ignus Seg Set 26, 2016 3:01 am

"...E a polícia já identificou um o homem que deixou uma garota de programa desacordada e com anemia profunda no End Night Motel. Para quem não se lembra do caso, a vítima foi encontrada em um quarto do motel com apenas metade do sangue no corpo e só não morreu porque foi socorrida a tempo. Lincoln Duarte Nóbrega, um ex presidiário de Nova Yorque. A Polícia está espalhando cartazes com o retrato falado do homem e pede que quem tiver informações do paradeiro do suspeito que não tente agir sozinho e sim ligar no 911, pois o homem procurado é de alta periculosidade. A polícia informou ainda que o sangue é um dos principais indícios de crime e que o homem tentou assassinar a mulher dissecando o corpo para que as provas não fossem encontradas. A motivação do crime ainda é desconhecida, mas pode ser passional."


"Ele tentou desaparecer com o corpo sumindo com o sangue? Essa deve ser uma das historias de cobertura da Máscara mais idiotas que eu já ouvi. Mesmo que alguém tirasse todo o sangue de um cadáver o corpo continuaria no mesmo lugar. Com esse tipo de controle sobre a quebra da Máscara não é de surpreender que a Príncipe local esteja na iminência de cair."


Os mortais saíam sorrindo e pareciam impressionados com a apresentação teatral. Dr. Crow deixava o carro no estacionamento e na entrada era abordado por dois sujeitos altos e de terno, provavelmente os seguranças.
Um deles era negro, alto, boa compleição física. E era este que abordava o recém-chegado.
- Pois não, senhor?! Creio que esteja atrasado, a peça já terminou...


-Boa noite. Eu não vim pela peça. Vim para conversar com a Sra. Kate Emeri. O Sr. poderia fazer a gentileza de me conduzir a sua presença?


OFF
Realmente eu me equivoquei. Eu supus que Glover era uma cidade do interior do Estado.
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Mensagem por Abigail Seg Set 26, 2016 7:49 am

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


dados:

O vampiro decidia recorrer ao uso do magnetismo sobrenatural para convencer os seguranças. A medida que Lincoln explicava o que estava fazendo ali e o que pretendia um dos seguranças se voltava seu coração à opinião do vampiro e começava a concordar com ele. O outro segurança não tinha sido afetado, contudo Lincoln já tinha conseguido o suficiente para no mínimo causar um desacordo de opiniões entre eles.
segurança 1: - Realmente, você tem razão, não quero ser mandado embora por não deixar alguém importante entrar.
segurança 2: - Espere, você está louco! Não podemos deixar esse sujeito entrar! Ele não tem ingresso e não apresentou nenhum motivo que justifique sua entrada.
Uma discussão começava entre os dois seguranças. O primeiro chegou a chamar Lincoln para entrar, contudo o segundo se colocou no caminho. Então, o segundo segurança falava no rádio e pedia para o chefe da segurança comparecer ao local, pois eles estavam tendo um problema. E agora?
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Mensagem por Abigail Seg Set 26, 2016 8:11 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 10/10; Vitalidade: ok


Após explicar o motivo de sua chegada, o segurança assentia com a cabeça. Ele não parecia surpreso com o fato de Henry ser um vampiro. Talvez fosse comum que vampiros tivessem Glover como destino e provavelmente Crow não seria o primeiro e nem o último deles a se apresentar nas últimas noites. O segurança não fazia mais nenhuma pergunta a Henry. O nome Kate Emeri garantia ao recém-chegado o ingresso no local isento de qualquer interrogatório. Pelo menos por parte dos mortais.
- Aqui é da entrada. Avise ao Sr. Marcel que um Membro da Sociedade quer subir. Dizia ele ao rádio e em seguida pedia para que Henry o acompanhasse. Eles passavam pela porta e adentravam ao saguão do teatro, um espaço bastante amplo, com piso em mármore que formava uma figura teatral. O teto era bem alto e nele estava estampado uma cena de Romeo e Julieta. Havia encartes e bandeirolas da peça que estava sendo apresentada naquela noite. Havia pessoas no local conversando em "rodinhas", provavelmente mortais admiradores da arte ou de notável nível cultural dentro dos padrões humanos.

Depois de algum tempo o segurança se retirava e entre todos ali presentes Henry notava a aproximação de um sujeito que se destacava de uma forma de caminhar totalmente exótica. Ele parecia um paranóico que olhava para todos os lados como se estivesse sendo perseguido e fitava Crow com reservas.

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Ao se aproximar ele dizia com um sorriso largo:
- Bem-vindo a Glover. Meu nome é Marcel e serei o seu acompanhante! Ele colocava a mão na cabeça e começava a falar sozinho: - Ah, de novo isso! Quando é que isso vai parar?! Ele pigarreava colocando o punho fechado perto da boca e recomeçava:
- Bem vindo a Glover, senhor! Meu nome é Marcel e eu sou o Zelador! Soube que desejas ver Kate! Suponho que sejas um Membro forasteiro e veio fazer às vezes da Tradição?!




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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Set 26, 2016 8:47 pm

Fico um pouco mais aliviado de ter conseguido convencer um dos seguranças, já era bom começo para mim, mas eu ainda estava terrivelmente exposto daquele jeito no meio da rua. Eu não estava nem um pouco seguro ali, precisava atravessar aquela porta.

- Então gente, vamos chegar a um consenso então. Vocês me deixam entrar, e eu fico esperando na porta ou na salinha da segurança de vocês, o chefe da segurança. Um de vocês pode ficar comigo lá de olho. Como eu disse, estou aqui para me reunir com a familia, não sou uma ameaça. Parece justo para vocÊs? - Eu falava em um tom conciliador tentando chegar a um meio termo que deixava ambas as partes felizes.

Os seguranças trocam olhares, cogitando minha oferta e por fim fica decidido que eu iria aguardar o chefe de segurança la dentro mesmo, como havia sido sugerido e que o segurança que eu havia convencido iria ficar comigo la,

Eles abrem passagem para mim, e eu acompanho o segurança até a parte interior da boate, onde ele me guia até a parte da boate em que iriamos esperar pelo segurança chefe.

No momento que eu atravesso o arco da porta, me sinto muito mais leve e aliviado, agora sim eu estava seguro, não 100% seguro, ainda precisava requisitar anistia para maximus, mas ali dentro, certamente a vagabunda não iria entrar para me matar. Seria declaração de guerra.
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Mensagem por Abigail Ter Set 27, 2016 11:39 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


Lincoln pedia para entrar enquanto o chefe da segurança chegasse. Surpreendentemente o próprio segurança que tinha se oposto a ele, agora concordava com a sugestão do vampiro enquanto olhava para os clientes que observavam tudo à distância. Talvez ele quisesse evitar um barraco na porta do estabelecimento, Os vampiros não precisam disso para sobreviver, mas um emprego, para os mortais, é algo com o que se preocupar. Lincoln entrava na boate conduzido pelos dois seguranças e depois era levado para uma pequena sala restrita a funcionários. A sala era completamente fechada. Havia apenas um pequeno sofá, uma TV, uma mesa, um carpete, uma segunda porta oposta àquela pela qual eles entraram e uma janela de vidro escuro onde era possível ver o ambiente onde as pessoas dançavam, mas os clientes não poderiam ver o que se passava na sala.

Após 5minutos de espera o chefe da segurança finalmente chegava. Ele tinha entrado pela outra porta. Parecia uma mulher, de boa aparência, que usava um terno social com calça, gravata, um ponto eletrônico no ouvido, um relógio e um salto baixo. Lincoln reparava que em seu terno, próximo ao ombro havia um pequeno broche, bem discreto, com a bandeira dos EUA e de outro país que o vampiro desconhecia, juntas como se fossem uma só. Por outro lado, ela parecia bem resoluta e aparentemente muito ocupada com seus afazeres.

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Ela ia direto ao ponto:
- O que é que está acontecendo aqui que dois de vocês não podem resolver sozinhos?
Os seguranças engoliam seco, sem saberem o que dizer. Talvez eles estivessem medindo as palavras após a reprimenda de sua chefe, que após puxar a orelha dos funcionários agora fitava Lincoln, contudo sem nada dizer.

dados:

Após fitar Lincoln por um instante a mulher dava uma ordem em um tom sério e ríspido aos seguranças:
- Saiam! Já entendi o que está acontecendo....
Ela caminhava de costas para um canto da sala enquanto os dois homens saíam, em silêncio. Após a porta se fechar ela encostava suas costas na parede, cruzava os braços e encarava o Brujah.
- Você acha que eu não sei que você é um maldito sugador de sangue?! O que você veio fazer aqui? Diga-me a verdade!


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Mensagem por Lord_Suiciniv Qua Set 28, 2016 1:20 pm

Enquanto eu aguardava pacientemente na salinha de segurança, ficava de braços cruzados e torcendo para que esse tal chefe de segurança tivesse algum conhecimento da nossa especie, e pudesse me ajudar. Estava contando com isso.

Quando a moça finalmente chega e da um esporro nos seguranças, fico apenas observando prestando atenção nela, para tentar identificar se era uma carniçal ou uma vampira.

- Você acha que eu não sei que você é um maldito sugador de sangue?! O que você veio fazer aqui? Diga-me a verdade!

Sentia uma certa hostilidade dela, o que não era bom pra mim, por isso aumento meu magnetismo vampirico para que ela fique um pouco mais inclinada a me ouvir.

- Você tem bons olhos, já posso ver o motivo de ser chefe da segurança da boate. Tenho certeza que é bastante competente no seu trabalho, e em respeito a isso, não vou mentir para voce. - Tentava amaciar o ego da mulher com alguns elogios, tentava desarma-la ao demonstrar que eu não estou ali para antagoniza-la, ou subjuga-la. - Eu vim conversar com Maximus, é um assunto muito importante, eu não sei o quanto voce sabe sobre nós vampiros, mas podemos dizer que eu sou um membro da família dele. - Falava com um sorriso no rosto, amigavelmente, sem demonstrar qualquer hostilidade. Também havia aprendido com a Kate a respeito de contar verdades, não iria confiar naquela garota a respeito do que eu quero falar com o primigenie assim logo de cara.
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Mensagem por Abigail Qua Set 28, 2016 2:53 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok


dados:

Lincoln recorria mais uma vez à Disciplina que afetava os corações e ele conseguia fazer uso desse poder. A mulher sorria frente aos elogios ditos pelo vampiro. Ao ouvir que o Brujah desejava ver Máximus, ela não podia negar o pedido. A loira caminhava até a porta por onde ela tinha entrado e fazia um sinal com as mãos:
- Venha! Se é tão importante como dizes, te levarei até ele.
O casal passa por um longo corredor que dava volta em torno da pista de dança da boate, que por si só já era grande. Depois de fazer duas curvas à direita ela parava em frente a uma porta. Após encarar a porta por alguns segundos ela levava a mão à maçaneta. E fazia um sinal com os olhos convidando Lincoln para entrar. Era uma sala grande e escura. Tinha um desenho arcaico. Talvez Máximus não gostasse das novidades tecnológicas. Ele estava de costas para a porta, em pé, com ambos os braços apoiados em uma grande mesa onde havia alguns papéis rabiscados, livros e algo parecido com um tabuleiro de xadrez. A sala tinha pouca luz. Um armário velho e na parede do fundo, que ficava de frente para a porta havia um grande estandarte que talvez representasse alguma família tradicional, um escudo, uma lança e uma espada, reais, que juntos formavam algum tipo de emblema.

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Ele olhava desconfiado para trás e ao ver os dois não se mostrava surpreso. A loira fechava a porta e então Máximus dizia:
- Recebemos uma ligação do Elísio informando sobre sua Caçada... Por mais velho um vampiro seja ele nunca deixa de ser surpreendido. Nunca imaginei que um vampiro jovem como você chegaria vivo aqui...
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qua Set 28, 2016 8:37 pm


Aaaaaaaaaaaaaah! Me tirem daqui! Me ajudem!
Os outros olhavam-na com pena mas nenhum deles tinha coragem de chegar mais perto do Lassombra do que já estavam.
- Vamos fugir! Sugeria o homem.


O pesado som dos risos do Inquisidor começavam a brotar da garganta daquela forma demoníaca na qual ele havia se tornado. O medo de seus inimigos e, em pouco tempo, seus corpos pilhados serão como alimento para o Lasombra, alimento para o abismo em seu interior [Natureza: Sociopata] mas, por enquanto, era hora de cuidar daqueles infiéis.

Fugir seria, sem dúvidas, a melhor opção disponível para os Infernalistas. Bem, esta opção estava disponível até o Lasombra cogitar que eles tentariam isso... Fugir, agora, seria uma tarefa mais difícil que enfrentar o Inquisidor, um sorriso surgia no rosto de Baruch - Seus inimigos estavam entre a Cruz e a Espada... Literalmente.

Quase que como uma resposta à sugestão do homem, a voz abissal do Anjo ecoava no cemitério
-- Eu sou o grito em sua cabeça, Eu sou o silêncio - o medo em sua alma. Não importa o quão depressa você corra, o quão longe você vá, você me carrega consigo. -- Além disso, Baruch pensava na mulher que havia prendido: Seus companheiro de bando pretendiam abandoná-la, isso havia aberto uma nova possibilidade ao Inquisidor.

Poucos passos e Baruch percebia que o arqueiro era mais forte que aparentava, enquanto com um simples golpe, o homem que pretendia fugir, era destruído. Instantes antes do golpe, a voz do Anjo era ouvida
-- Eu sou o Desfalecimento - a ira do seu coração. Eu sou o nada, aquilo que agora você se tornará
E com um golpe rápido e limpo, a morte chegava ao Homem. Ele não sabia a sorte que tinha, não sentira dor, sua morte fora limpa e, principalmente, indolor.

O Inquisidor não precisaria de todos eles vivos, e ainda restavam três. Pobre arqueiro... Seria o próximo. É claro que, pelo que fizera com a templária, ele não teria a mesma sorte que seu companheiro de bando. Sua morte não seria indolor... Ele provaria da dor, assim como o Infernalista em San Francisco provara. As sombras moldavam-se, mais uma vez, e a cruz modificava-se. Partindo da coluna principal da cruz, ramificações surgiam, como brocas do abismo, penetrando na pele do Infernalista, entrando por suas costas e por baixo das costelas(1)

Enquanto isso, Baruch notava que o Líder conseguira soltar-se. Bravo, ele não desistira... Mas ele deveria aprender que não se desafia um Inquisidor e vive-se para contar a história. Agora, é claro, Baruch tinha mais armas para lidar com ele. Após a morte de um dos membros do Bando, Baruch tinha uma cruz à mais, livre para atacar o líder, assim como suas asas, já que a mulher também havia sido crucificada.

As duas cruzes movimentavam-se, para prender novamente o Líder do bando. Caso nenhuma das duas conseguissem, ele utilizaria as asas para prendê-lo da mesma forma que fizera com a mulher.

Enquanto isso, Baruch aproximaria-se da mulher, parando há alguns passos de distância dela, ao seu lado, de maneira que tenha tanto ela, quanto o arqueiro e o líder do bando em seu campo de visão.

-- Entende o que eu falo? - Ele perguntava, falando em Latim. Caso ela não entendesse, ele teria de falar em inglês com ela, por mais que não lhe agradasse os outros membros do bando poderem entender o que ele dizia. -- Veja... Seus companheiros pretendiam abandoná-la aqui, neste lugar. Não me parece uma atitude de um ductus honrado, nem mesmo me parece a atitude de um irmão do sabá para com sua irmã... Não acha? (2)

Baruch evitaria ter contato visual com a mulher, mantendo uma distância segura e prestando atenção em seus movimentos.


(1) A cruz continuará tendo a mesma forma, porém da coluna principal dela brotarão 'brocas' de sombra, tanto da parte que está em contato com as costas do arqueiro, quanto das laterais da cruz. As 'brocas' tem o mesmo formato retorcido das que eu usei contra o infernalista em são francisco, no inicio do ciclo passado, com aquele formato de vela de natal.
(2) Baruch utilizava-se de sua capacidade manipulativa para jogar a mulher contra seu bando.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Set 30, 2016 11:58 am

Eu abria um enorme sorriso ao ouvir que a moça iria me levar até o general. Naquele momento eu poderia finalmente dizer que estava seguro de verdade. Sobrevivi essas primeira horas, mais do que muitos foram capazes de fazer.

- Muito obrigado, de verdade. Apertaria a sua mão, mas eu estou um pouco sujo, não quero sujar você. Espero que entenda. - Dou uma leve risadinha e me coloco para segui-la até os aposentos de Maximus.

Chegando lá, percebo que Maximus não estava esperando visitas, pela expressão dele ao ouvir que abriram a porta, mas ele não parece estar abalado ao me ver ali, espero que a moça se retire para então cumprimenta-lo com a continência que eu sabia que ele preferia.

Fico bastante feliz com o elogio que Maximus me dava, inclusive não consigo segurar um sorriso. - Não me deixarei ser morto fácil, Senhor. Não foi uma tarefa facil chegar até aqui devo dizer, e como o senhor pode ver pelo meu estado atual, também não muito digna, mas aqui estou, vivo. - Penso um pouquinho apos essa ultima palavra. - Ou o mais perto disso que nossa especie consegue chegar.

- Como o senhor já bem sabe, existe uma caçada em meu nome, e a julgar pela forma que o senhor saiu daquela armadilha, não concorda com o que houve, por isso, eu gostaria de pedir santuário. - Falava em um tom serio e firme, sabia que o ancião iria apreciar isso mais do que se eu o pedisse de joelhos. Como um general antigo, ele apreciava a força. Também sabia que convocar uma rebelião agora não era um bom momento, apesar das circunstancias serem corretas para o ato, o momento não é oportuno. Não enquanto eu ainda estou pedindo por santuario.
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Mensagem por Abigail Sáb Out 01, 2016 12:09 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 05/15; Força de Vontade: 6/7; Vitalidade: ok


Rolagens:


A primeira providência de Baruch era dar um fim doloroso ao arqueiro. As sombras começavam a perfurar a pele do vampiro em forma de broca. Era visível que ele se remexia tentando se libertar das sombras, mas não tinha forças para isso. Ele continuava preso e gritava a medida que tinha seu corpo perfurado pelo abismo profundo das trevas. Os gritos de dor daquele infernalista satisfaziam Baruch, que encontrava naquele sofrimento uma perversa forma de prazer. O arqueiro agora estava entrando em um estado de quase inanição. Ah menos que se recuperasse, por enquanto ele não seria mais uma ameaça.
Os braços do abismo conseguiam prender o líder mais uma vez e, desta vez, ele não conseguia se soltar.
- Escute aqui! Eu ordeno que solte-me! Bradava o sujeito.
Depois de prender o líder novamente, o Anjo se aproxima da mulher tenta convencê-la a concordar com o seu ponto de vista. A mulher mostrava uma expressão esquisita e, que não era vista pelo Anjo, já que ele evitava encará-la e, de alguma forma, parecia não entender ou não concordar com as palavras proferidas pelo inquisidor.
A mulher então proferia uma frase em espanhol, que Baruch não sabia o que significava:
- El tiempo de morir, cabrón!
Milagrosamente ela conseguia se soltar de todas as formas tenebrosas que a prendia. Talvez, tivera sorte. E noutro golpe de sorte ela conseguia dar uma chave no pescoço de Baruch e o agarrava por trás. O Lassombra sentia que apesar da aparência frágil, a garota tinha uma força tremenda e nem mesmo o alto nível da potência não lhe permitia se soltar.
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