Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - Vampiros Caçados

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Ignus
Baruch King, O Anjo Caído
Abigail
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Mensagem por Abigail Qui Dez 01, 2016 1:31 pm

Baruch King, O anjo caído; PS: 07/15; Força de Vontade: 5/7; Vitalidade: Escoriado (Agravado) Incapacitado (Letal)



A primeira reação do inquisidor era tentar ver através das impressões físicas daquele indivíduo que conduzia o ritual. Era uma das poucas cartas que Baruch tinha na mesa. Ao mergulhar em um mundo profundo as impressões sensitivas o Lassombra aguçava as suas percepções. Gritos... vozes... choros... lamentos... gargalhadas... sensações de que estava vendo vultos, imagens, almas, demônios... mas seu foco era aquela criatura encapuzada. No entanto, algo envolta dele deixava tudo nebuloso e escuro como as próprias trevas e o Lassombra não conseguia enxergar através delas. A aura daquele indivíduo não estava visível para o cainita.

Sua segunda opção agora seria cantactar o além, talvez alguma criatura celestial. No entanto os pensamentos do cainita lançados ao vazio econtravam nada mais além do próprio vazio. Ele parecia estar sozinho com seus próprios pensamentos...
O líder colocava-se de frente para o Lassombra e dava a falar de seu plano. Agora que Baruch estava preso, ele acreditava que a morte seria o destino do cainita e, talvez por isso, não via problemas em compartilhar o que ele tinha feito. Ele andava de um lado para o outro com as mãos para trás na altura da cintura como se fosse um militar:

- Você deve estar tirando suas próprias conclusões sobre este ritual, eu suponho... Como seu destino é a morte-final e não dará com as línguas nos dentes, saciearei sua curiosidade. Baruch sentia o sotaque espanhol no inglês do sujeito. – Conseguimos um papiro de um ritual tão raro quanto o sangue de um antediluviano. Demoramos algum tempo para traduzi-lo corretamente e mais tempo ainda para prepararmos os ingredientes. Mas sabíamos que valeria a pena... Ele dava uma risada nefasta. – Afinal, o ritual consiste na transferência dos poderes de criaturas sobrenaturais de várias espécies para um único corpo. Assim que o ritual estiver concluído, aquela moça virgem, ou melhor, o seu corpo receberá os poderes de um demônio, de um lobisomem e de um vampiro. Basicamente ela será um vampiro capaz de andar sob a luz do sol, com a força física de um lobisomem, um demônio e um vampiro, entre outros também... ele dava uma risdada sarcástica. - A partir daí você deve imaginar o poder que aquela garotinha de merda irá abrigar. E é claro, usaremos esse poder para destruir a inquisição. Atacaremos a inquisição em sua base central na Europa, e você Baruch, nos ajudará nos fornecendo informações mais detalhadas. E com essa criatura poderosa dos infernos... Ele começava um discurso fervoroso levantando seus braços para o alto numa espécie de devoção: TODOS IRÃO PRESENCIAR A NOITE EM QUE A INQUISIÇÃO FOI LEVADA AO PÓ! Hahahaha...

Agora ele se aproximava e falava mais em sussurros: - Sua inquisição de merda não passará de uma mera lembrança distante no passado. Ele então se recompõe, mantendo a sua postura original. – Claro que para isso precisávamos de um lobisomem, uma garota virgem, enfim... e um vampiro. Mas... o problema é que não podia ser um vampiro qualquer. O ritual exige um vampiro com um sangue mais poderoso. Necessitava de um vampiro de pelo menos 7ª geração. Então... algumas pesquisas e descobrimos que não precisávamos ir atrás de um vampiro de 7ª ou 6ª geração. Seria muito perigoso. Mas... por outro lado, poderíamos fazer que uma certa vampira de 7ª geração viesse até nós! Hahaahahaha... Ele caía na gargalhada.
- Foi então que fizemos uso de nosso amigo John White. Precisávamos de alguém que não fosse ligado a nós diretamente. Ele carregou aquele bilhete. Ele deixou o endereço de onde iríamos emboscar seu bandozinho fuleiro naquela nossa célula infernalista em San Francisco. Após isto fizemos com que chegasse ao conhecimento de Anne a existência daquela célula. Claro que.... Um sorris perverso surgia em sua face. – Nossos irmão em San Francisco não sabia que seriam sacrificados em prol de um “bem maior”. Mas era necessário. Eles cumpriram bem o seu papel.

O homem barbudo, o arqueiro e a mulher então olhavam na direção do ritual. Baruch também tinha a visão do que estava acontecendo lá. O sujeito que conduzia o ritual poderia ser o verdadeiro líder. Ele escrevia um novo símbolo na cruz invertida do indivíduo que Baruch não sabia o que era. O símbolo, em enoquiano, brilhava e uma luz branca começava a sair do corpo daquela criatura e em direção à moça virgem que estava no centro. Após alguns minutos uma nova luz brilhava sob os pés daquela criatura e ela desaparecia.
- Desencarnou. Dizia o líder próximo a Baruch. – Ou seja lá o que for o que eles chamam para essa espécie de entidade. Eu não sou tão conhecedor do assunto como nosso “salvador”.

Em seguida, o sujeito do capuz tirava mais sangue da garota virgem e escrevia outro símbolo, diferente na cruz da fada. Mais alguns minutos se passavam e a fada morria enquanto seu poder era direcionado para a garota nua no centro do pentagrama. O sujeito barbudo então comentava com um sorriso debochado.
- Logo será a vez de sua amada Anne, Hahahaha...

Mais uma vez o ritual avançava. As horas se passavam. Agora o símbolo era escrito na cruz do demônio que berrava em um grito demoníaco. Sua cruz pegava fogo e ele era tragado de volta para o inferno enquanto algo negro saía dele e ia em direção ao corpo da garota. Por fim, a vez do lupino. O sujeito escrevia com a adaga outro símbolo na cruz. O lupino parecia sentir uma dor terrível. Ele uivava e seu uivo era forte o suficiente para fazer os tímpanos de Baruch quase vibrarem. Após o longo uivo o lupino parecia ter morrido enquanto algo de cor azul etéreo saía dele e fluia na direção do corpo no centro. – Agora o principal ingrediente. Comentava o barbudo.

Baruch percebia então que o corpo da jovem estava extremamente pálido. Havia sulcos no trono de pedra onde ela estava deitada. Ela tinha sido cortada em alguns pontos do corpo e seu sangue tinha sido todo drenado, escorrendo por esses sulcos e pingando em uma espécie de bacia perto da cabeça e dos pés. Era lá que o sujeito com capuz molhava a sua adaga.
- O sangue de uma garota virgem tem poder... Seu corpo agora está seco, vazio, pronto para receber um novo poder. Um novo sangue.
O sujeito agora escrevia o símbolo na cruz invertida de Anne. A inquisidora estava pendurada de cabeça para baixo. Com a adaga ele escrevia um símbolo na cruz de Anne. Depois ele cortava a testa de Anne com a mesma adaga, desenhando um símbolo. Voltava ao corpo da garota e desenhava o mesmo símbolo na testa. Ele havia feito o mesmo processo com os outros, desenhando símblos nas duas mãos e nos pés, totalizando 5 com a testa. Um pentagrama no corpo. Mergulhava a adaga no sangue da garota. Voltava para Anne. Ele pronunciava dizeres em latim e por fim pingava uma única gota do sangue da garota virgem no símbolo desenhado em corte na testa de Anne.

Anne acordava! Ela gritava de dor. Sua bela voz ecoava por aquele saguão. Seus olhos estavam vermelhos como o sangue. Baruch não sabia dizer se ela o estava vendo. Uma linha vermelha se formava entre Anne e aquela garota, ligando os dois corpos por uma estrada flutuante de sangue tendo a testa de ambas como extremidade.
Um sorriso sádico se formava no rosto do Barbudo. Ele olhava para o inquisidor e dizia: - Finalmente, feito este passo o ritual estará praticamente completo. Não vai fazer nada por sua amada Anne? Ou melhor... por sua medíocre vida e por sua inquisição de merda? Se aquela criatura acordar... Ele olhava para o chão e começava a rir. – Você não faz ideia do poder daquela criatura. Poderá ser o fim de todos os vampiros da terra. Contudo, ela nos obedecerá. Ela será capaz de sentir a Wyrm. Ela será capaz de se mover em uma velocidade sobrenatural insana, uma força jamais vista. Uma máquina de destruir vampiros e capaz de caminhar sob a luz do sol... A inquisição não poderá fugir para sempre...
Nesse instante alguém passava pelo saguão. Baruch o reconhecia imediatamente:
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- John! dizia o barbudo. - Você vai agora?
- Sim senhor! dizia o rapaz.
- Muito bem. Precisamos de alguns acessórios. Preciso que traga essas coisas para mim! Era o rapaz que surgira na mente de Baruch quando ele tocara aquele papel com o endereço. No entanto seu olhar estava triste, amargo e melancólico. Ele obedecia ao sujeito barbudo mas não parecia feliz com o que estava acontecendo ali. Ao menos era essa a impressão que Baruch tinha.
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Mensagem por Abigail Sex Dez 02, 2016 9:22 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

Henry Crow acreditava estar no caminho certo. Tinha conseguido a colaboração de Hendric e a promessa de que se fosse ele o príncipe, o Clã Ventrue como um todo seria recompensado e, com isso, Henry também levaria seus créditos.
-Sua linha investigativa realmente é mais sólida do que minha sugestão inicial, Sr. Hendric. E aprecio muito o fato de que tenha a apresentado. Peço ao Senhor que no futuro não deixe de expor suas contribuições sempre que acreditar que elas possam alcançar um resultado melhor.
- É claro que, assim que tivermos uma linha ou possíveis suspeitos, carniçais em vigília poderão ser empregados nos pontos certos. Ele complementava, concordando com a sugestão de Crow, no entanto sob a perspectiva e conveniência do entendimento dele.
Quanto à agente, ela não está sob influência do Xerife ou de outra pessoa ligada à administração de Kate?
- Ao que parece não. E eu digo mais... aquele cérebro precisa saber da existência da verdadeira noite para orientar melhor suas investigações. No entanto, farei com que essa ideia seja implantada de forma que ela acredite que seja uma opinião dela... Ele sorria sadicamente.
Assim que tomam a notícia do “ataque”, Hendric chama seus carniçais e eles aceleram rumo ao local.
-O que sabemos sobre o estado atual do caitiff? Se pudermos localizá nós podemos capturá-lo nós mesmos e depois extrair respostas.
- Isso só saberemos assim que chegarmos lá, sr. Crow. Henry olhava a paisagem da cidade através da janela enquanto o carro deslocava em alta velocidade. Pelo pouco reflexo do vidro ele parecia indiferente com a ideia de que o caitiff estaria vivo ou morto. O carniçal que estava no banco do passageiro à frente abria o vidro. De dentro do porta-luvas e ele tirava uma sirene vermelha redonda e colocava no teto do carro, voltando a fechar o vidro parcialmente enquanto a sirene já fazia barulho. Os carros abriam caminho.
-Por sinal, eu vim desarmado para cá por ter pego um voo comercial. O Sr. teria armas de fogo sobressalentes para meu uso?
Hendric olhava para Henry. Seu pensamento estava um pouco distante, mas ele logo atendia ao pedido com serenidade. – Oh sim. Então o sr. Crow gosta de armas de fogo... Kevin? Dizia ele falando com o carniçal à frente que agora conferia sua pistola e, pelo que Crow podia ver, era uma Heckler & Koch P7M10 .40. O carniçal prontamente tirava de dentro do paletó um revólver Smith & Wesson M640 calibre 38, provavelmente uma arma reserva, mas antes que Crow pudesse pegá-lo, Hendric fitava Kevin com uma expressão severa. Hendric não precisou dizer nada. Ao ver a expressão de seu senhor, Kevin se desculpava e também colocava a pistola à frente juntamente com o revólver para que Crow escolhesse qual lhe agradava mais.
- Ah, perdoe-me senhor Crow! Por favor, fique à vontade. O carniçal falava sem se atrever a olhar diretamente nos olhos de Henry como se fazer isto fosse uma afronta.

Alguns minutos depois eles chegavam ao local. Era uma região um pouco afastada do centro. O nome do estabelecimento era Sweet Dreams Hotel. Um hotel de quinta categoria. Havia uma multidão de curiosos e a imprensa estava no local. Antes de descerem, Kevin pegava três crachás no porta-luvas do carro, ficando com um e entregando um ao motorista e outro à Hendric. Ao olhar o crachá de Hendric, Crow via que era um crachá “oficial” do CDC, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, com um nome falso. Além das luzes das viaturas da polícia e de ambulâncias, um helicóptero com um canhão de luz também passava sobrevoando o local, provavelmente procurando o caitiff.

- Vamos, sr. Crow? O sr. também integra nossa equipe do CDC, para todos os efeitos. Os quatro passavam pelos curiosos e pela imprensa. Rapidamente os repórteres comentavam entre si bochichos do tipo “- Olha, o CDC também veio investigar!”. Hendric ia na frente, seguido por Crow e os dois carniçais atrás. No alvoroço um dos repórteres colocava o microfone próximo a Henry e perguntava: - Senhor, o CDC já tem um diagnóstico sobre esses casos de raiva?
...
Assim que chegavam pela fita de isolamento, Hendric quase colocava o crachá na cara de dois policiais que faziam o isolamento. Eles liberavam a entrada dos quatro no interior do Hotel.
Assim que Hendric chegava à recepção via que a vítima tinha sido a balconista. Uma mulher gorda, entre 30 e 40 anos que estava morta, em pé, com o corpo escorado no balcão, próximo ao computador. Havia sangue espirrado para todo lado. E perto dali uma mulher usando um terno feminino com uma lanterna e um saco plástico na mão com alguns resíduos recolhidos. Ela virava-se para o grupo e então cumprimentava-os:
- Ah, sr. Hendric! Ele respondia. Ela então fitava Crow e o cumprimentava à distância. – Olá sr...? Desculpe não cumprimenta-lo como deveria, mas se fizesse isto estaria incriminando-o. Dizia ela em tom de brincadeira e mostrando as luvas cirúrgicas sujas com os vestígios do local.
Ela concentrava-se novamente na cena do crime, ficando de costas para os vampiros, como se estivesse ou falando sozinha ou explicando o cenário apontando o dedo para alguns pontos específicos
- Ainda não encontramos o "vetor" da raiva. Após o ataque o agente desapareceu. A polícia está procurando o "paciente" mas ainda não o encontrou. Já periciei os quartos, alguns hóspedes escutou a mulher gritar, mas quando chegaram aqui já estava assim. No entanto, tem uma coisa que não se encaixa aqui... Sua última frase soava bem baixo, como se ela estivesse pensando consigo mesmo, tirando suas próprias conclusões.
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Dez 02, 2016 9:46 pm

A vampira apenas observava aos arredores, cada uma fazia a sua parte para que aquilo terminasse o menos ferrado possível, e a parte da Toreador Antitribu era ficar de tocaia para ver se nenhuma testemunha do que ocorrera estivesse ali... Felizmente não parecia, mas o maldito Deus contrariava suas expectativas quando reparou um homem tão belo quanto a própria Franchesca se aproximava... A logo ficou apreensiva, não precisava chamar os companheiros porque a entrada fora completamente aberta sem qualquer chance de emboscada, e esse alerta fez as presas da vampira saltarem...

Aquele homem exalava arrogancia... Ele começava a dar uma risada digna de um pateta, aquilo fez a vampira já ter visto várias maneiras diferentes de explorar a dor dele, tanto psicológica quanto física... Mas infelizmente o lazer não poderia ser priorizado, e era certo que aquele homem teria que morrer... De momento, Franchesca estava analisando enquanto ele falava sobre Lincoln ter novos amigos, o que indicava que de fato Lincoln estava mesmo do lado deles... Mas o restante... Aquilo fez a Toreador franzir o cenho de raiva...

"Eu não acredito nisso..."

Sua vontade era de olhar furiosamente para Lincoln e avançar com sua faca no saco daquele filho da puta... Mas não podia fazer isso, ainda... Tinha aquele homem que para Franchesca começava a ser um claro objeto de desprezo... E ele falava... Como ele falava... Aquele cara era um completo imbecil e era claro que ele subestimava os Cainitas, pra ter se revelado assim, só podia... Ou podia ter reforço... Mas não importava... A vampira tinha pouca paciência pra muitas coisas, era uma vampira prática demais... Ela não ia esperar aquele falatório todo daquele feto morto, um resto de abordo de puta doente...

A voz dele já a irritava... Seu rosto o irritava, seu ar de arrogância suprema e burra a irritava...

"Mas por Cain! Que merda é essa que você fez no seu rosto?! Olha, particularmente eu--"

Sem esperar aquele perdedor maldito terminar de falar, já entendendo perfeitamente que era inimigo, a vampira ergue uma expressão monstruosa e aterrorizadora, olhos vermelhos como rubys amaldiçoados, presas alongadas como uma fera violenta, cabelos que pareciam eriçar com agressividade quase palpável... A vampira evoca toda a sua fúria, gritando e cortando a fala daquele miserável com uma voz Gultural tão poderosa e alta que faria parecer o grito de uma fera selvagem:

- CALA A PORRA DA SUA BOCA, VOCÊ NÃO PASSA DE COMIDA!!!

E realmente não passava mesmo, aquele monte de bosta ia ser a primeira diablerie sua ou de Marko, Lincoln não merecia um pedaço, e depois veriam como lidariam com ele, agora o alvo e o foco.

________________________________________

OFF: Utilizo 1 ponto de fdv para Olhar Aterrorizante, com bonus de voz encantadora, se possível especialização de Intimidação (voz gultural) a qualidade Brigão, e todos os buffs que tenho direito! lol uso tbm um ponto de sangue pra ativar a rapidez, esta foi minha primeira ação da rapidez, as outras irei citar dependendo do que vier a seguir.
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Mensagem por Abigail Sáb Dez 03, 2016 4:47 pm

Franchesca Sardou; PS: 12/13; FV: 4/7; Vitalidade: ok (+1 destreza/ rapidez ativa)
Lincoln; PS: 11/12; Força de Vontade: 6/8 ;Vitalidade: ok (+1destreza/ rapidez ativa)
Marko Cerveni Obertus, PS: 10/11; Força de Vontade: 5/7 Vitalidade: ok (+3 força)



Após a chegada do Algoz que queria todos os holofotes para si os vampiros se viam em um confronto que se aproximava. O algoz era muito arrogante, subestimava os três neófitos como se ele fosse uma espécie de ser superior que jamais se igualaria àqueles novatos. O seu discurso, carregado de gozação logo torrava a paciência de Franchesca, que estava com o estopim curto para aquele tipo de palhaçada. Marko já pensava em uma possível fuga, caso o combate fosse mal, nem que para isso fosse necessário deixar seus companheiros para trás. Ele logo mostrava seu movimento e avançava para cima do algoz.

Lincoln, furioso consigo mesmo, mal conseguia se perdoar pelo que havia feito. Lincoln fazia do celular pedacinhos e também pulava na direção do Algoz que ajudara a dar um fim em seu mestre. Por um lado, talvez poderia ser naquela noite que Lincoln cumpriria a primeira etapa de sua vingança.

Franchesca, no entanto, estava mais atenta e, por isso, se antecipava a todos. A vampira fazia uso de seus dons sobrenaturais para levar o pavor àquele maldito arrogante.
Presença 2:
Seus olhos ficavam vermelhos, seus cabelos arrepiava e algo sobre natural pairava sobre a vampira. Era como se de repente ela ficasse maior aos olhos de quem a via, era como se ela se tornasse uma predadora natural, o último ser que qualquer indivíduo escolheria para estar perto.
Sua voz gutural ecoava por aquela rua escura como se Franchesca fosse um verdadeiro demônio. Só então Donnald percebia que tinha subestimado demais os três neófitos. Antes que o algoz pudesse agir, o pavor alucinante lhe dominava por completo. Ele virava subitamente para trás e saía correndo, quase tropeçando em seus próprios pés e gritando: - Aaaaaaaaaaaah! Eu sou comida! Ela vai me comer! Ela quer me comer!!

O Algoz parecia um louco que tinha visto a visão do inferno e agora corria em direção ao infinito e ninguém podia alcança-lo.  Tudo que os neófitos viam era apenas um borrão que se movia com uma velocidade insana (Rapidez 4). Lincoln nunca tinha visto ninguém se mover tão rápido daquela forma. Ele continuava gritando e enquanto corria para longe. Contudo, por sorte Franchesca também era rápida. Ela se antecipava e tentava segurar o algoz para evitar que o safado fugisse. Lincoln vinha logo atrás, seguido por Marko.
Spoiler:

Agora os três vampiros, Donnald, Franchesca e Lincoln eram apenas vultos que se deslocavam na rua com uma velocidade insana e sobrehumana. Franchesca alcançava Donnald, ele podia fugir dela. Contudo, a Toreador não tinha a força e a técnica que lhe permitisse aplicar uma chave ou imobilizar o Algoz. Ele era mais lento, porém, mais forte e conseguia escapar...

Por um instante, Donnald parecia que ia escapar. Ele se desvencilhava, pela segunda vez, dos braços da cantora e continuava correndo como um touro descontrolado. Porém, Lincoln também estava ali. E ele estava determinado a reparar a merda que tinha feito. Em um último ato de desespero e heroísmo, Lincoln pulava sobre o Algoz e conseguia lhe aplicar um mata-leão. O algoz toreador agora se debatia, mas ele era como se fosse uma criança que tentava fugir de um pai. Lincoln era bem mais alto. O corpo do arrogante vampiro ficava suspenso. Marko vinha logo atrás. Mais alguns passos e também poderia colocar suas mãos naquele filho da mãe.  Será que agora aquele Camarilla presunçoso aprenderia alguma lição de humildade?


Última edição por Rian em Dom Dez 04, 2016 11:31 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Dez 03, 2016 11:14 pm

Eu via aquele filho da puta fugindo a todo vapor e simplesmente não poderia deixar que aquilo acontecesse, eu precisava pegar ele. Por mim e pelos meus novos amigos, ele não poderia fugir de maneira alguma. Se ele fugisse seriamos caçados, a camarilla iria saber saber sobre nós, tudo estaria perdido. Meus novos amigos que se esconderam tão bem da Kate, seriam caçados por minha causa. O minimo que eu poderia fazer era evitar que a informação se espalhasse.

Eu então pulava para cima daquele miseravel, e o agarrava em um mata-leão poderoso, o mantendo preso em meus braços. Eu então fazia meu sangue pulsar pelo meu corpo para me conferir um pouco mais de força. - Isso é pelo Klaus. - Era tudo que eu dizia em seu ouvido antes de fazer minhas presas aparecerem e lhe dar uma bela de uma mordida no pescoço, eu não estava em busca do sangue daquele maldito. Eu queria a sua dor.

Mas eu não queria lhe matar, deixaria essa honra para os meus companheiros, eu queria apenas retirar dele qualquer chance de sobreviver a esse encontro, eu queria ver o seu sofrimento.

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Mensagem por Winterfell Dom Dez 04, 2016 4:18 pm

Via tudo passar como um borrão distorcido. Como se algum filho da puta tivesse apertado o "botão de velocidade". Que porra! Meio que na distorção de um DVD em x20, antes que alguém apertasse o player de novo. Ai meu cacete! O problema é que o controle remoto não tava comigo, e eu continuava só assistindo mesmo querendo participar. Vão toma no cu! Seus porra! Antes mesmo que eu começasse a correr Franchesca já tinha feito o Puto vazar. Agora estavam ela e o Lincoln tentando segurar o puto e eu nem tinha chegado lá ainda. Mas que caralho! Tipo não que ver o "meu lado" em vantagem fosse ruim. O problema é que eu tava mesmo tentando fazer alguma coisa e até agora não tinha feito nada.

Estou profundamente insatisfeito, ... até um tanto envergonhado com minha performance. Verdadeiramente, nunca tive grandes preocupações com meu "aproveitamento" nesse tipo de situação, (combate) nem via a necessidade de me dedicar a esse tipo de pratica. Sinceramente nunca me propus a esse tipo de "função". Até porque isso não cabia a mim, em meu antigo bando. Tinha outros Irmãos que lidavam com essa parte "mais física" por assim dizer, eu tinha outras funções e consequentemente outras preocupações também. De qualquer forma percebo agora, o equivoco dessa linha de pensamento. Não estou mais em meu "antigo bando" e obviamente não estou sendo "eficiente", longe disso na verdade. (Perfeccionista) Mas esses contratempos que estou tendo, tenho apenas porque nunca me propus a sana-los. (Megalomaníaco) Tenho de corrigir esse "equivoco" o quanto antes. De uma forma ou de outra, a força física também é uma ferramenta que devo dominar. Afinal toda forma de poder devia ser "cultivada". (Unificador)

Mas por enquanto acelero ainda mais, tentando alcançar logo de uma vez meus aliados e o oponente engalfinhados. Tenho de tornar-me mais eficiente de alguma forma. Faço o sangue circular ainda mais em meu corpo. (+ 1 PdS para Força) Mas de qualquer maneira, depois que o tiver em minhas mãos ele não escapara mais. Me aproximo dele pela lateral e o agarro, com a intenção de lhe cravar minhas presas e beber seu sangue.
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Mensagem por Abigail Seg Dez 05, 2016 2:08 pm

Franchesca Sardou; PS: 11/13; FV: 4/7; Vitalidade: ok (+1 destreza/ rapidez ativa)
Lincoln; PS: 10/12; Força de Vontade: 6/8 ;Vitalidade: ok (+1destreza; +2 força)
Marko Cerveni Obertus, PS: 09/11; Força de Vontade: 5/7 Vitalidade: ok (+4 força)



Lincoln segurava o algoz com toda sua força, ele não deixaria que aquele puto conseguisse fugir, nem que fosse a última coisa que o Brujah faria em sua não-vida. Donnald ainda faz um esforço para escapar dos poderosos braços do motoqueiro, contudo a força do Algoz não era suficiente para romper o poder que o segurava. Ele ainda estava aterrorizado com o olhar da Toreador AT. A criança da noite Brujah, por fim, anunciava que sua próxima ação era um ato de vingança em nome de Klaus. As presas de Lincoln afundavam no ombro do Algoz Toreador, que gritava de dor. Contudo, sua voz logo desaparecia e ele parava de forçar. Donnald não era mais capaz de oferecer resistência. A mordida de Lincoln fora tão poderosa que deixara o vampiro inconsciente. Mais um golpe, qualquer que fosse o vampiro se transformaria em uma pilha de pó. Ele estava completamente desacordado e caía no chão.

Neste instante, Marko finalmente se juntava ao grupo. Os três neófitos se entreolhavam, em silêncio. Eles mal acreditavam que tinham conseguido pegar aquele maldito Camarilla. Contudo, enquanto Marko e Lincoln, distraídos, olhavam para Donnald e pensavam no que fariam agora, Franchesca, que continuava atenta, como antes, vasculhando o local. Suas presas saltavam e seus olhos ficavam vermelhos novamente. A gata perigosa percebia algo que Marko e Lincoln não sabia o que era, mas antes que eles pudessem perguntar qualquer coisa, a vampira desaparecia, com seu dom sobrenatural da velocidade.
- Maldição! Fiquei aqui! Cuidem desse Algoz arrogante! Dizia a Toreador.
Ela se tornava apenas um borrão e antes que Lincoln e Marko pudessem reagir ela já estava a uma distância significativa do grupo, desaparecendo nas sombras atrás de um “nada”...

Spoiler:
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Mensagem por Winterfell Seg Dez 05, 2016 4:38 pm

Diminuo ainda mais a distancia daquela algazarra, falta pouco agora. Logo chegaria então acelero ainda mais, correndo e me aproximando. O Algoz ensandecido mais parece uma criança fazendo birra, impotente nos braços do pai. Chega a ser patético. Fora de suas faculdades mentais, ele não tinha chances contra o "brucutu" do Lincoln. Ao menos a Ralé (Se referindo ao Lincoln) resolveu o problema em que nos colocou. Se bem que, se este Algoz não fosse tão estupidamente arrogante, isto seria muito mais difícil. Nos mesmo poderíamos sequer ter uma chance. Franchesca e Eu teríamos que acertar isso com o Lincoln, ser uma "Criança da Noite" desculpa algumas coisas, mas isso não. Burrice tem de ter limites também mesmo pra um Ralé. Mas ao menos ele tem alguma utilidade. Só precisa urgentemente de um cérebro, o que "por sorte" tenho em abundancia. A ideia de ter o Lincoln fazendo o "trabalho braçal" me parecia uma possibilidade melhor, agora que o vi em ação. De qualquer forma este não é o momento pra isso. Estamos em combate ou melhor dizendo eles estão. Porra! Já bem próximo começo a frear, reduzindo minha aceleração e parando bem próximo deles para poder atacar. Próximo o suficiente para ver as presas do Lincoln entrando naquele Degenerado e o "combate" tendo fim. A mas não vai mesmo! Seguro o puto, impedindo que ele caia no chão e lhe cravo minhas presas, começando a beber. E então? Ainda bebendo, olho para o Lincoln e também olho para a Franchesca. Quase que indagando-os; Vocês vem? Continuo bebendo, mas não tentarei rechaçar nenhum deles, caso estes meus companheiros resolvam se unir a mim, sugando esse puto. Na verdade eles bem podiam tentar argumentar ter mais "direito" ao "espolio" do que eu, alem disso o momento não "era dos melhores" o Algoz ainda podia ter alguma espécie de reforço, elem disso estavamos em local aberto e bem podiamos tentar tirar alguma informação dele antes... Mas foda-se! Não deixaria uma oportunidade como essa passar. (Megalomaníaco e Unificador) Mal conseguia refrear a ancia que me compelia a secar o puto, seca-lo e ainda assim continuar bebendo.

- Maldição! Fiquem aqui! Cuidem desse Algoz arrogante! Continuo bebendo. Como se eu fosse a algum lugar. O que quer que seja, pode esperar... (Megalomaníaco e Unificador) Continuo bebendo sem o menor intuito de parar...
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Dez 05, 2016 5:10 pm

Eu vejo de longe Marko correndo igual um desesperado para chegar até nós e abro uma pequena risada a respeito disso. Quando ele chegasse tudo já teria acabado.

Eu finalmente cravo minhas presas no pescoço do maldito algoz e ouço aquele grito de dor maravilhoso, muito parecido com o grito que eu havia ouvido vindo de Klaus em seus ultimos momentos. Agora você sabe exatamente como é a sensação seu filho de uma puta miseravel, Você é o primeiro maldito a sucumbir em minhas mãos, logo logo eu destruirei sua senhora também. Kate, me aguarde.

Ele então caia inconsciente no chão e eu o deixava cair, é nesse momento que Marko chegava e cravava suas presas naquele corpo, eu não entendo o que ele queria agora a principio, mas ao ver que ele estava se alimentando eu percebo sua intenção. É claro, recuperar o sangue perdido na batalha, é uma excelente ideia.

Eu então me ajoelho também e cravo meus dentes naquele corpo decrepto para reabastecer as minhas reservas. Tomando dele 2 pontos de sangue. Aparentemente Franchesca havia visto alguma coisa que julgava ser capaz de resolver sozinha, bom eu vou confiar nela por hora. Não estava afim de me meter em mais confusão por hoje.

Após eu encher a minha barriga de sangue, eu largava o algoz e ficava de pé, observando Marko ainda se alimentar. Ele realmente deveria estar no vermelho, ou gastou tudo se preparando para lutar com o algoz e ser util, ou não teve oportunidade de se alimentar daqueles mortais de agora a pouco. O coitado está com bastante fome mesmo...

Agora era a minha vez de ficar de tocaia enquanto Marko se alimentava. Não iria deixa-lo sozinho, afinal ele agora é família.
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Mensagem por Ignus Seg Dez 05, 2016 9:03 pm

- Ao que parece não. E eu digo mais... aquele cérebro precisa saber da existência da verdadeira noite para orientar melhor suas investigações. No entanto, farei com que essa ideia seja implantada de forma que ela acredite que seja uma opinião dela... Ele sorria sadicamente.
Assim que tomam a notícia do “ataque”, Hendric chama seus carniçais e eles aceleram rumo ao local.

Crow assente com a cabeça para a sugestão. Hendric parecia estar conduzindo bem a condução daquela mortal então Henry decide não fazer nenhum desnecessário comentário sobre a necessidade de manutenção da Máscara.

***

Hendric olhava para Henry. Seu pensamento estava um pouco distante, mas ele logo atendia ao pedido com serenidade. – Oh sim. Então o sr. Crow gosta de armas de fogo... Kevin? Dizia ele falando com o carniçal à frente que agora conferia sua pistola e, pelo que Crow podia ver, era uma Heckler & Koch P7M10 .40. O carniçal prontamente tirava de dentro do paletó um revólver Smith & Wesson M640 calibre 38, provavelmente uma arma reserva, mas antes que Crow pudesse pegá-lo, Hendric fitava Kevin com uma expressão severa. Hendric não precisou dizer nada. Ao ver a expressão de seu senhor, Kevin se desculpava e também colocava a pistola à frente juntamente com o revólver para que Crow escolhesse qual lhe agradava mais.
- Ah, perdoe-me senhor Crow! Por favor, fique à vontade. O carniçal falava sem se atrever a olhar diretamente nos olhos de Henry como se fazer isto fosse uma afronta.

-Está tudo bem, meu bom Kevin. - Henry diz enquanto pega a pistola. Embora Crow duvidasse que a boa vontade - e não os comandos de seu Dominador - daquele carniçal poderia lhe ser útil ele gostava de manter os bons modos. -Muito obrigado pela gentileza, Sr. Hendric.

A seguir Henry remove o pente e se certifica de que ele estava cheio para não ter qualquer surpresa desagradável na hora da necessidade. Após inspecionar a arma ele a prende na parte de trás calça, na altura do cinto, onde seu paletó poderia cobrí-la.

***

Alguns minutos depois eles chegavam ao local. Era uma região um pouco afastada do centro. O nome do estabelecimento era Sweet Dreams Hotel. Um hotel de quinta categoria. Havia uma multidão de curiosos e a imprensa estava no local. Antes de descerem, Kevin pegava três crachás no porta-luvas do carro, ficando com um e entregando um ao motorista e outro à Hendric. Ao olhar o crachá de Hendric, Crow via que era um crachá “oficial” do CDC, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, com um nome falso. Além das luzes das viaturas da polícia e de ambulâncias, um helicóptero com um canhão de luz também passava sobrevoando o local, provavelmente procurando o caitiff.

- Vamos, sr. Crow? O sr. também integra nossa equipe do CDC, para todos os efeitos. Os quatro passavam pelos curiosos e pela imprensa. Rapidamente os repórteres comentavam entre si bochichos do tipo “- Olha, o CDC também veio investigar!”. Hendric ia na frente, seguido por Crow e os dois carniçais atrás. No alvoroço um dos repórteres colocava o microfone próximo a Henry e perguntava: - Senhor, o CDC já tem um diagnóstico sobre esses casos de raiva?

Crow continua caminhando como se sequer tivesse escutado a pergunta. Por mais que isso por si só pudesse lhe trazer muito pouca repercussão ele preferia não ter qualquer declaração sua, ainda que um dos protocolares 'nada a declarar', sendo veiculado na mídia desnecessariamente e por conta disso prefere manter-se caminhando silente, o que pondera que seria menos interessante para os chacais da imprensa.

***

Assim que chegavam pela fita de isolamento, Hendric quase colocava o crachá na cara de dois policiais que faziam o isolamento. Eles liberavam a entrada dos quatro no interior do Hotel.
Assim que Hendric chegava à recepção via que a vítima tinha sido a balconista. Uma mulher gorda, entre 30 e 40 anos que estava morta, em pé, com o corpo escorado no balcão, próximo ao computador. Havia sangue espirrado para todo lado. E perto dali uma mulher usando um terno feminino com uma lanterna e um saco plástico na mão com alguns resíduos recolhidos. Ela virava-se para o grupo e então cumprimentava-os:
- Ah, sr. Hendric! Ele respondia. Ela então fitava Crow e o cumprimentava à distância. – Olá sr...? Desculpe não cumprimenta-lo como deveria, mas se fizesse isto estaria incriminando-o. Dizia ela em tom de brincadeira e mostrando as luvas cirúrgicas sujas com os vestígios do local.

-Bowman. E vamos manter essa incriminação longe -  Henry dizia em tom também de brincadeira.

Ela concentrava-se novamente na cena do crime, ficando de costas para os vampiros, como se estivesse ou falando sozinha ou explicando o cenário apontando o dedo para alguns pontos específicos
- Ainda não encontramos o "vetor" da raiva. Após o ataque o agente desapareceu. A polícia está procurando o "paciente" mas ainda não o encontrou. Já periciei os quartos, alguns hóspedes escutou a mulher gritar, mas quando chegaram aqui já estava assim. No entanto, tem uma coisa que não se encaixa aqui... Sua última frase soava bem baixo, como se ela estivesse pensando consigo mesmo, tirando suas próprias conclusões.

-Por favor, compartilhe conosco de suas impressões. Por mais heterodoxas que elas possam soar a princípio, não se acanhe.
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Mensagem por Abigail Qui Dez 08, 2016 2:50 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

-Por favor, compartilhe conosco de suas impressões. Por mais heterodoxas que elas possam soar a princípio, não se acanhe.
Mulher olhava com uma expressão de curiosidade para Henry. Ela então pedia para o vampiro se aproximar um pouco mais. O corpo da mulher estava a mais ou menos 3metros de Henry e da humana, sendo isolado por uma fita, que nem mesmo a perita ultrapassava. Então elacomeçava a explicar o que lhe incomodava. Com um apontador infra vermelho ela colocava a luz no pescoço da mulher.

- A luz é da cor do sangue, então às vezes pode confundi-lo. Mas veja essas marcas no pescoço: Tudo indica que foi uma mordida. As dimensões nos levam ao mesmo parâmetro da arcada dentária humana, confirmando a teoria do surto de “raiva” que assola a cidade. O ferimento por si só não seria capaz de levar a vítima a uma morte tão rápida, o que nos leva a crer que ela morreu provavelmente por hemorragia, até porque a artéria que passa pelo pescoço, como pode ver, está rompida. Tudo bem até aqui, sr. Bowman? Podemos prosseguir?
O pescoço da mulher estava aberto e era possível ver a veia rompida. Após a resposta de Crow, ela continuava apontando para a parede que estava próxima ao balcão.
- Agora veja bem. Uma artéria deste calibre, rompida, tingiria todo este ambiente e a vítima levaria alguns minutos para morrer. Ela teria procurado socorro, mas não o fez. Esteve aqui desde o momento em que foi ferida até a sua morte. O que significa que o agente a manteve segura, não deixando que ela saísse. Além disso, para segurar uma mulher com essa massa é preciso uma força muito grande, o que significa que nosso “paciente” devia ter uma massa física avantajada.

Ela fitava Crow mais uma vez. – Posso prosseguir?
- Bem, agora é um dos pontos mais interessantes. Assim como nos outros caso, sr. Bowman, perceba que o ambiente está relativamente “limpo”. Há alguns respingos de sangue na parede e no piso. Dizia ela apontando a luz infravermelha na parede e no chão que estavam respingados de sangue. – Porém, esse sangue que aqui está espalhado é muito pouco para a quantidade que passa por esta artéria. O que significa que está faltando sangue aqui. Ele foi para algum lugar.
Ainda séria, mas sem nenhum tom de surpresa ela continuava: - O que me leva a acreditar que o nosso agente bebeu bastante sangue da vítima.
Ela então dava um tempo para Henry pensar e continuava:
- Contudo, não era isso que me incomodava... Ela dava um sorriso misterioso, mas ainda assim um sorriso sério enquanto tirava um bastão de luz ultravioleta de uma maleta que estava ali próximo.
- Veja bem porque não nos aproximamos do corpo. Ela iluminava o piso com a luz ultravioleta que mostrava sinais de sangue não visíveis no piso. Havia inúmeras gotículas minúsculas, praticamente invisíveis ao olho humano. Crow percebia que havia uma espécie de rastro que saía do corpo da mulher e o rastro desaparecia subitamente a mais ou menos 2m de distância do corpo.
- É justamente isto que não se encaixa. O nosso “paciente”, após beber o sangue da vítima, deu mais ou menos três passos e então não deu mais nenhum. Contudo, ele tinha que estar aqui. A pergunta é... para onde ele foi? Ainda conversando com Henry ela compartilhava outro vestígio.
- Note que neste ponto que os passos desaparecem, há restos de carvão no piso e no teto. Olhe essas manchas negras. Meu palpite é que houve alguma pequena explosão aqui. Tudo calculado por alguém que sabia exatamente o que estava fazendo. Contudo, se o agente se explodiu, onde foi parar o corpo dele? Seria impossível remover todas as partes de seu corpo até a nossa chegada. E tudo que encontramos no local foi isso...
Ela vai até a maleta e pega alguns fragmentos de plástico e metal que estavam vedados dentro de um saco plástico para a perícia.
- O palpite da polícia, mesmo antes de passar pela perícia, é que isto seja uma granada de mão, ou o que sobrou dela.
Após guardar os vestígios ela volta para a cena. Olha para o corpo, para o piso, o teto e então, por fim, para Henry. – É como se o agente fosse um ninja daqueles filmes e, após fazer essa bagunça, usou essa bomba e desapareceu por completo, como na ficção. É isto que não se encaixa aqui, sr. Bowman.
Ela ria sozinha e então comentava com o vampiro: - O departamento vai me afastar e me enviar para um exame psicotécnico se eu disser o que realmente penso, mas para mim, isto mais me parece uma obra sobrenatural... o que eu quero dizer é que é humanamente impossível, compreende?
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Mensagem por Ignus Sex Dez 09, 2016 1:55 pm

- A luz é da cor do sangue, então às vezes pode confundi-lo. Mas veja essas marcas no pescoço: Tudo indica que foi uma mordida. As dimensões nos levam ao mesmo parâmetro da arcada dentária humana, confirmando a teoria do surto de “raiva” que assola a cidade. O ferimento por si só não seria capaz de levar a vítima a uma morte tão rápida, o que nos leva a crer que ela morreu provavelmente por hemorragia, até porque a artéria que passa pelo pescoço, como pode ver, está rompida. Tudo bem até aqui, sr. Bowman? Podemos prosseguir?


-Estou acompanhando.


O pescoço da mulher estava aberto e era possível ver a veia rompida. Após a resposta de Crow, ela continuava apontando para a parede que estava próxima ao balcão.
- Agora veja bem. Uma artéria deste calibre, rompida, tingiria todo este ambiente e a vítima levaria alguns minutos para morrer. Ela teria procurado socorro, mas não o fez. Esteve aqui desde o momento em que foi ferida até a sua morte. O que significa que o agente a manteve segura, não deixando que ela saísse. Além disso, para segurar uma mulher com essa massa é preciso uma força muito grande, o que significa que nosso “paciente” devia ter uma massa física avantajada.

Ela fitava Crow mais uma vez. – Posso prosseguir?


-Certo. Óbito por hemorragia causada pela mordida de um grandalhão vítima de raiva, imagino.



- Bem, agora é um dos pontos mais interessantes. Assim como nos outros caso, sr. Bowman, perceba que o ambiente está relativamente “limpo”. Há alguns respingos de sangue na parede e no piso. Dizia ela apontando a luz infravermelha na parede e no chão que estavam respingados de sangue. – Porém, esse sangue que aqui está espalhado é muito pouco para a quantidade que passa por esta artéria. O que significa que está faltando sangue aqui. Ele foi para algum lugar.
Ainda séria, mas sem nenhum tom de surpresa ela continuava: - O que me leva a acreditar que o nosso agente bebeu bastante sangue da vítima.
Ela então dava um tempo para Henry pensar e continuava:
- Contudo, não era isso que me incomodava... Ela dava um sorriso misterioso, mas ainda assim um sorriso sério enquanto tirava um bastão de luz ultravioleta de uma maleta que estava ali próximo.
- Veja bem porque não nos aproximamos do corpo. Ela iluminava o piso com a luz ultravioleta que mostrava sinais de sangue não visíveis no piso. Havia inúmeras gotículas minúsculas, praticamente invisíveis ao olho humano. Crow percebia que havia uma espécie de rastro que saía do corpo da mulher e o rastro desaparecia subitamente a mais ou menos 2m de distância do corpo.
- É justamente isto que não se encaixa. O nosso “paciente”, após beber o sangue da vítima, deu mais ou menos três passos e então não deu mais nenhum. Contudo, ele tinha que estar aqui. A pergunta é... para onde ele foi? Ainda conversando com Henry ela compartilhava outro vestígio.
- Note que neste ponto que os passos desaparecem, há restos de carvão no piso e no teto. Olhe essas manchas negras. Meu palpite é que houve alguma pequena explosão aqui. Tudo calculado por alguém que sabia exatamente o que estava fazendo. Contudo, se o agente se explodiu, onde foi parar o corpo dele? Seria impossível remover todas as partes de seu corpo até a nossa chegada. E tudo que encontramos no local foi isso...
Ela vai até a maleta e pega alguns fragmentos de plástico e metal que estavam vedados dentro de um saco plástico para a perícia.


"Mas que diabos. Suponho que essas marcas de carvão em verdade sejam cinzas deixadas após um cainita encontrar a morte final. Isso me leva a crer que o vampiro recém criado foi exterminado logo após se alimentar, mas por quem? Teria seu próprio criador feito isso ou será que um terceiro apareceu e o atacou? No caso da segunda hipótese, que poderia ser esse terceiro? Talvez um caçador de bruxas atraído para cá pelas notícias desse mal contado surto de raiva?"


- O palpite da polícia, mesmo antes de passar pela perícia, é que isto seja uma granada de mão, ou o que sobrou dela.
Após guardar os vestígios ela volta para a cena. Olha para o corpo, para o piso, o teto e então, por fim, para Henry. – É como se o agente fosse um ninja daqueles filmes e, após fazer essa bagunça, usou essa bomba e desapareceu por completo, como na ficção. É isto que não se encaixa aqui, sr. Bowman.
Ela ria sozinha e então comentava com o vampiro: - O departamento vai me afastar e me enviar para um exame psicotécnico se eu disser o que realmente penso, mas para mim, isto mais me parece uma obra sobrenatural... o que eu quero dizer é que é humanamente impossível, compreende?


"Essa agente é realmente muito arguta. Hendric estava certo sobre ela. Se ele próprio já não tivesse dito que estava se encarregando dela eu acho que a tornaria minha carniçal. Eu quero que ela seja uma peça útil para minha investigação, mas permitir que uma menção ao sobrenatural seja colocada em um relatório oficial pode trazer consequências severas para a Máscara. Melhor evitar isso."

Henry se dirige a agente {Presença 3} para torná-la mais receptiva a sua influência.

-Não tenho como refutar suas observações. Por sinal, estou impressionado com sua análise objetiva dos indícios. Meus parabéns por sua capacidade dedutiva, agente Banderas. - Crow dá um sorriso para ela.

-Mas se me permite uma sugestão, {Dominação 2 no trecho sublinhado} deixe de fora qualquer sugestão ao sobrenatural nos relatórios que apresentar a seus superiores na polícia. Sempre há um maldito burocrata ávido por ignorar os fatos e enterrar a carreira de um investigador com a mente mais aberta. Havia alguma câmera de segurança no local do crime ou em suas imediações?
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Mensagem por Abigail Sáb Dez 10, 2016 12:43 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Marko Cerveni Obertus, PS: 05/12*; Força de Vontade: 6/7 Vitalidade: ok




O Brujah e o Tzimisce lutavam contra o algoz, que certamente sucumbiria por conta de sua arrogância. Franchesca parecia ter visto uma testemunha e saía em disparada para, talvez, não deixar provas daquele embate. A mordida de Lincoln era tão poderosa que Donnald não era capaz mais de lutar e ficava inconsciente. O Revenante aproveitava o momento para ficar-lhe suas presas e iniciava a luta pelo amaranto do cainita.
rolagem - diablerie:
Usando o sangue para triplicar sua força, o Tzimisce conseguia arrancar o amaranto do Algoz, tirando-lhe a última possibilidade de uma redenção ou um descanso final. Com isso, Marko sentia-se agora mais poderoso. Seu sangue estava um passo mais próximo de Cain. Agora seu sangue era tão concentrado quanto o de sua mentora Miesha. Lincoln, por outro lado, não entendia que diabos tinha acontecido ali. Para ele, Marko estava apenas sugando um corpo seco e fazia uma força tremenda para isto.

Eles esperavam por Franchesca por um bom tempo. Mas ela não voltava. A dupla então decidia deixar o táxi e seguir no Mercedes. Eles acabavam chegando a um galpão, onde torturavam o capanga sobrevivente. O interrogatório não se mostrava muito frutífero. Aparentemente eles tinham deixado o homem errado vivo. Após extraírem todas as informações, durante a qual Lincoln empregara meios cruéis de tortura, ele enganava o humano e, sem pensar duas vezes, quebrava-lhe o pescoço, ceifando mais uma vida.**

Rolagem - Humanidade:
A criança da noite parecia deliciar-se com suas atrocidades, ele sentia-se poderoso, aqueles humanos eram meros insetos perante a sua força sobrenatural. Ele tinha o poder de escolher quem vivia e quem morria, só dependia de sua vontade. O poder o corrompia e alimentava uma Besta sedenta de sua humanidade, ou que restava dela. Lincoln agora estava se transformando em um monstro. Seus olhos estavam mais fundos e negros, como se tivesse passado duas semanas em claro, sem dormir. Sua mandíbula aparecia protuberante em seu rosto, dando-lhe um faceta de um predador voraz. Seus olhos pareciam quase vermelhos, em sangue. Havia um horror que qualquer humano que o olhasse sentiria. E isto, nem a viscissitude de Marko poderia esconder...

Enquanto isso, ao fuçar no console do carro, Marko percebia que havia a função GPS no computador de bordo do carro. Eles precisavam sair dali. E depressa. Agora eles procuravam outro esconderijo para deixar o carro. O dia já estava amanhecendo, mas por sorte eles encontravam outro depósito abandonado. A periferia parecia estar cheia deles. Era hora de procurar um refúgio. Não muito longe dali eles encontram uma casa que parecia perfeita. Ao invadir a residência eles se deparavam com um casal e os dominava. O sótão da casa parecia ser perfeito para passar o dia, entretanto, os cainitas descobrem que não estavam sozinhos. Uma força militar, coordenada por uma mulher com aparência rebelde cercava a residências. Tiros eram ouvidos e os vidros das janelas quebravam. Bombas de fumaça e granadas de luz, com a função de cegar completamente até mesmo criaturas sobrenaturais, explodiam no piso de baixo. O Brujah arrombava a parede dos fundos da casa e fugia carregando seu aliado. Um soldado que estava ali vigiando aquele lado da residência chamava reforços no rádio e atirava contra os vampiros com um fuzil de assalto. Por sorte, Lincoln era vigoroso e sentia o projétil apenas como uma picada de um inseto.

Lincoln saía atravessando e derrubando tudo pela frente até sair noutra rua. Já não havia ninguém e eles começavam a acreditar que tinham escapado. Contudo, o Brujah era golpeado nas costas. Tamanha era a força do golpe que ambos os vampiros voavam pelos ares. Lincoln era arremessado contra um carro, que tinha perca total como se tivesse batido de frente com outro carro. Atônitos eles demoravam um pouco para entender o que tinha acontecido. Lincoln, ao ver que era a Xerife Valerya, ficava desapontado.
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Sabia que ele cumpria fielmente as Tradições da Camarilla e as ordens do principado. Marko também percebia que aquela vampira era bem diferente de Donnald. Além de mais poderosa estava estampado em seu rosto a sua intenção. Matar os dois neófitos. A Xerife fazia perguntas aos vampiros e a cada resposta errada, os dois neófitos ficavam mais perto da morte. Ela sabia que alguém tinha matado Donnald, e imputava isto a Marko, que estava com veios de diablerie em sua aura. Mas por sorte, Marko convencia a mulher de que fora Lincoln e que eles, por sua vez, tinham matado o Brujah caçado. No entanto a mulher também era perfeccionista em seu trabalho e, mesmo acreditando na versão manipulada pelo Tzimisce, levaria ambos para o elisium. Marko e Lincoln eram estaqueados e carregados pela vampira até uma van. Próximos de sua morte final, uma figura surgia. Karla.

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Ela convencia a xerife de que aqueles dois neófitos eram agentes do primógeno Brujah que estavam encarregados de espionar o Sabá. A xerife, não queria concordar, mas Karla já era um Membro que tinha conseguido um certo status na Camarilla local. Ela certamente não iria jogar isso fora por conta de dois neófitos que não fariam a diferença vivos ou mortos. Assim a xerife permitia que eles fossem liberados mas deixava claro que a responsabilidade não era mais dela.

Após os agentes da Camarilla irem embora, Karla se revelava como uma espiã de um bando Sabá que estava encarregado de invadir Glover. Ela contava que a “Karla” tinha sido encarregada, por Máximus, de vigiar Lincoln e, com isso, acabou descobrindo outros membros sabá na cidade bem como um potencial sabá em Lincoln. Assim, ela deixava os vampiros próximos da base Sabá da cidade, onde eles passam o dia.
Na noite seguinte, Marko e Lincoln descobrem que os acontecimentos da noite anterior não tinham sido noticiados nos jornais. Eles seguem de volta para o refúgio de Franchesca, para procura-la e lá encontram apenas Jessy, que conta que Franchesca estava resolvendo uns problemas particulares. Ele entrega 3 pares de roupa a Lincoln e um cartão para os dois vampiros contendo seu número.

Marko e Lincoln vão até o terraço, onde conversam sobre seus planos. Logo eles descobrem que não estavam sozinhos. Um avião de papel pousava entre eles, com a frase manuscrita:
“Olá! Eu estive te observando. Eu sei que você é um vampiro. E você está usando a minha aparência para se aproximar da minha irmã. Sei também que você não é da Camarilla, mas então quem é você?”

Ativando seus Auspícius, Marko vai até o corredor da escada e, lá no início da escadaria vê nada mais nada menos do que John White. Sem pensar duas vezes, o Tzimisce saca a pistola roubada dos capangas de Donnald. Ao ver a intenção assassina de Marko, John fugia. Marko e Lincoln tentavam ir atrás, mas eles se embolavam e caíam na escada, deixando o irmão de Mary escapar.

Contrariados, eles decidem ir embora e procurar um refúgio. Lincoln e Marko esperavam o ônibus.
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Enquanto isso eles conversavam sobre seus planos. O transporte chegava, os dois pagavam ao cobrador e passavam. Apesar do horário ainda havia muitos passageiros, provavelmente terminando seus turnos e indo para casa. Enquanto escolhiam um lugar para sentar-se, mais ao fundo, onde o perfeccionista Marko teria uma visão de todo o veículo, uma pessoa com uma blusa e um capuz também passava pelo cobrador. Talvez alguém que chegara atrasado ao ponto e quase perdeu o ônibus. Ele se aproximava dos vampiros, a passos lentos e sentava em um banco à frente de Linconl e Marko, escondendo o seu rosto.
Assim que o ônibus começava a andar, o passageiro virava-se para os dois e descia o capuz. Era o persistente e misterioso John White. Ele dava uma risada e então ficava sério. Olhava para Lincoln e dizia:
- John White, muito prazer!
Olhava para Marko:
- Acho que pra você eu não preciso me apresentar, mas seria educado de sua parte você se apresentar. Depois ele olhava para ambos e prosseguia:
- Olha, é melhor vocês ouvirem o que eu tenho pra dizer, pois suas não-vidas egoístas podem estar com as horas contadas e sair por aí perseguindo outras pessoas com uma arma na mão, de nada vai adiantar.
Ele fazia uma pausava, olhava para os lados e continuava: - Ah já entendi, vocês estão preocupados com as pessoas aqui. Não se preocupem. Nem a pau que eu vou conversar num lugar privado com alguém que a primeira reação ao me ver é sacar uma arma. Vamos conversar aqui sim e foda-se o que essas pessoas pensam. Na verdade elas vão achar que somos jogadores de RPG, fanáticos de filme de ficção, enfim... pessoas tendem a negar a realidade. Mas elas acreditam no que vêem, então são minha garantia para o caso de vocês tentarem algo estúpido, como tentaram agora há pouco.
Ele respirava fundo, como se fosse um mortal, e continuava:
- Enfim, podemos ir ao que interessa?


OFF: Lincoln -5pds para cura -1pds/+1FV sono;
Marko: -3pds para cura -1pds/+1FV sono.

* 11ª Geração.
** Humanidade -1. Nova humanidade: 2 (tortura + matar sem pensar).

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Mensagem por Abigail Sáb Dez 10, 2016 3:21 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

Henry era obrigado a concordar que aquela agente da polícia era um achado e tanto. E agora ele a desejava para si. Um mortal como aquele era coisa incomum.
Spoiler:
-Não tenho como refutar suas observações. Por sinal, estou impressionado com sua análise objetiva dos indícios. Meus parabéns por sua capacidade dedutiva, agente Banderas.

- Obrigada, sr. Bowman! Apenas tento fazer o meu trabalho. Ela devolvia o sorriso ao Ventrue.
Era o que o evento que o Ventrue esperava para inserir uma sugestão na mulher.
Spoiler:
A agente Banderas sorria mais uma vez e comentava: - Claro sr Bowman. Talvez não fui clara anteriormente, mas eu quis dizer que não estou nem um pouco interessada em ser afastada do caso e ser recomendada ao setor de psiquiatria da polícia. De qualquer forma eu não irei expor minha opinião pessoal nos relatórios. Como o sr mesmo disse, qualquer menção ao sobrenatural será um prato cheio para um desses burocratas que não tem mais o que fazer.
Ela guardava os materiais coletados e voltava a ficar ao lado de Henry. Com as mãos na cintura ela olhava para o vampiro e indagava:
- Eu já terminei a minha parte. Já posso liberar o local de crime bem como a retirada do corpo. Mas é claro que só farei isso depois que o sr. também concluir a sua parte. Falando nisso, qual a sua opinião sobre isto aqui, sr. Bowman? Ela parecia curiosa para saber o que o vampiro pensava.
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Mensagem por Winterfell Sáb Dez 10, 2016 6:52 pm

Sento propositalmente nos assentos mais ao fundo do ônibus, onde fico remoendo o que houve. Mas que caralho! Como se ter a "massa imensa" que é o Lincoln, rolando escada a baixo comigo, já não fosse suficiente pra deixar qualquer um de "mau humor" e meio dolorido ... Ainda perdi o puto do John! isso é muito preocupante ... Estão o John esteve de fato por perto o tempo todo. Penso...no que consta escrito no diário de Gustav e em tudo que supus e sei sobre "John". Nesses sete anos. Ele nunca foi embora de fato. Agora essa "seita satânica" apontada por Gustav e mesmo o envolvimento da Inquisição, o colocam como um infernalista. O que é comprovado também pelo puto não ter recorrido a Bastarda. Afinal, como ele mesmo expos. Já sabe que não sou da Camarilla. Consequentemente se ele mesmo fosse da Seita, seria muito mais cômodo ter me entregado a Bastarda. Os algozes "me resolveriam" pra ele, e o puto ainda ganharia algum renome por ter entregado um Sabá. Agora sendo um Infernalista talvez o afastamento dele de Mary não tenha sido tão "opcional" assim. O "recrutamento de barris" no Sabá é um tanto quanto brutal. Se tratando de um recrutamento Infernalista, ele deve ser ainda mais "dispensável" aos olhos do seu Sire. Ou mesmo Gustav foi assassinado como um "incentivo" para que ele permanecesse na linha. De qualquer forma ele ainda se preocupa com Mary e vir ficar stalkeando a irmã deve ser o que o trouxe até mim. Continuo pensando. A quanto tempo ele me observa e o quanto sabe? realmente queria saber ... Bom ... penso relembrando o bilhete/aviãozinho:

“Olá! Eu estive te observando. Eu sei que você é um vampiro. E você está usando a minha aparência para se aproximar da minha irmã. Sei também que você não é da Camarilla, mas então quem é você?”

Ele não parece saber muita coisa. Abraçado só há sete anos, como um recruta infernalista e ainda relativamente preso a seus laços humanos. Ele deve ser tratado como um capacho, mesmo um carniçal e servo. E ser um servo é uma droga, sei por experiência própria do que estou falando. Ele possivelmente não sabe muita coisa mesmo e estar me abordando desse jeito mostra que deve querer resolver "por si mesmo", pra não correr o risco de matarem a Mary como uma "queima de arquivo". Claro que ... Ainda pode ser uma armadilha. Obviamente. Mas de qualquer forma deixei que uma ótima oportunidade me escorresse por entre os dedos. Continuo pensando, enquanto interajo com Lincoln. Como vou contornar isso? Quando:

uma pessoa com uma blusa e um capuz também passava pelo cobrador. Talvez alguém que chegara atrasado ao ponto e quase perdeu o ônibus. Ele se aproximava dos vampiros, a passos lentos e sentava em um banco à frente de Lincoln e Marko, escondendo o seu rosto.

(Por serem as mesmas roupas, posso suspeitar que seja ele)?

Assim que o ônibus começava a andar, o passageiro virava-se para os dois e descia o capuz. Era o persistente e misterioso John White. Ele dava uma risada e então ficava sério. Olhava para Lincoln e dizia: - John White, muito prazer! Olhava para Marko: - Acho que pra você eu não preciso me apresentar, mas seria educado de sua parte você se apresentar.

Normalmente nesse tipo de situação daria um nome falso qualquer. Contudo é bem possível que ele tenha ouvido o Lincoln me chamar por "Marko". Se der um nome diferente agora, somando-se isso a tentativa de alveja-lo alguns minutos atrás, posso acabar por impossibilitar qualquer tratativa entre nos. - Marko. Olho a volta, observando os outros passageiros no transporte. (Minha intenção é perceber se chamamos atenção demais deles e estamos sendo observados ou mesmo se a algo suspeito, como mesmo um possível cúmplice de John no ônibus de reforço, ou outra coisa assim). Volto meu olhar para ele. - Embora eu suspeite que você já saiba disso.  

Depois ele olhava para ambos e prosseguia: - Olha, é melhor vocês ouvirem o que eu tenho pra dizer, pois suas não-vidas egoístas podem estar com as horas contadas e sair por aí perseguindo outras pessoas com uma arma na mão, de nada vai adiantar. Ele fazia uma pausava, olhava para os lados e continuava: - Ah já entendi, vocês estão preocupados com as pessoas aqui. Não se preocupem. Nem a pau que eu vou conversar num lugar privado com alguém que


-Então conversemos aqui. Digo o cortando. Depois completo já baixando o volume de minha própria voz. - Mas fale mais baixo. Digo esperando que ele faça isso, enquanto divido minha atenção entre o próprio John e olhar o restante dos passageiros mais a frente. (Se a nossa conversa chamar a atenção de alguém, favor considerar que estou atenta e gostaria de perceber isso).  

a primeira reação ao me ver é sacar uma arma. Vamos conversar aqui sim e foda-se o que essas pessoas pensam. Na verdade elas vão achar que somos jogadores de RPG, fanáticos de filme de ficção, enfim... pessoas tendem a negar a realidade. Mas elas acreditam no que veem, então são minha garantia para o caso de vocês tentarem algo estúpido, como tentaram agora há pouco. Ele respirava fundo, como se fosse um mortal, e continuava: - Enfim, podemos ir ao que interessa?

Observando os outros passageiros, ainda que de uma forma mais sutil. -Sou todo ouvidos. Volto meus olhos mais uma vez para John e digo em tom baixo mas sendo bem direto. - O que lhe interessa? Digo olhando para ele. - Se esta me observando como disse estar, sabe que não causei nenhum mal a nossa "conhecida em comum". Deve saber também que feri-la de qualquer forma não é a minha intenção e nem pretendo usa-la contra você ou coisa assim. Digo no intuito de "amacia-lo" um pouco, ele tinha seus motivos para chegar "armado" na conversa. Mas queria diminuir a animosidade o tanto quanto fosse possível. - Mas pelo que eu entendi de você me surpreende a sua "boa vontade" em nos ajudar, se é que estamos em problemas mesmo. Digo como quem duvida. - Estamos? Digo incentivando-o a falar.      

----------------xXx----------------

(Off. Como eu e o Lord temos muito que conversar em game, estou fazendo esse parare-lo para adiantar o maximo possível ainda esse ciclo. Considere que essa conversa ocorre em outro momento mais a frente, quando estivermos sozinhos).

- Creio que você entenda porque um pseudônimo se faz necessário. Sorrio sutilmente sem chegar a mostrar os dentes, apenas um delinear dos lábios. Um sorriso sem humor real a expressão de uma pessoa fria. Com a proximidade criada pela noite de tensão que compartilhamos. Lincoln começara a entender melhor seu novo companheiro. Alguém astuto que com facilidade fingia muitas emoções, mas parecia de fato sentir bem poucos. - Já escolheu um novo nome? Logo complemento. - Eu vim improvisando com Lionel, mas embora um nome com "L" possa criar uma mudança menos brusca e mais agradável aos seus ouvidos. É melhor que seu novo nome seja mais difícil de associar ao anterior. Digo esperando que ele defina, pelo que deveria passar a trata-lo.

- Preciso compartilhar uma coisa com você. Normalmente não sou uma pessoa "sincera", mas como é meu intuito que sejamos companheiros e aliados. Creio que devamos nos tratar de forma diferenciada e os subterfúgios que usamos com os outros não sejam necessários entre nos. Observo, as reações dele à medida que vou falando. - Posso ser sincero com você?

(Caso a resposta seja afirmativa, segue a fala a seguir). - Creio que nossa "companheira musica" (Digo em clara referência a Franchesca). - Tenha se distanciado propositalmente por nos considerar uma aliança ruim. Deixo ele absorver, depois complemento com a explicação. - Quando fomos surpreendidos pelos seguranças e pelo algoz, que deixou claro como chegou ate nos. Ela nos auxiliou a lidar com o problema, mas se evadiu tão logo pode e não esta mais "acessível". Olho seriamente para o Lincoln. - Creio que ela tenha ficado com uma péssima impressão de você. Você bem sabe que se aquela bicha não fosse tão arrogante, nossas não-vidas poderiam ter chegado ao fim. Uma falha só é produtiva quando usada como exemplo do que não tornar a faze. - Eu mesmo fiquei com uma impressão ruim de você na hora. Mas isso posto, diferentemente dela, você se manteve comigo o tempo inteiro e mesmo nos problemas subsequentes não tentou me deixar pra trás e fugir como ela. Digo expondo o resto da noite de forma "muitíssimo resumida", mas ainda assim dizendo tudo que precisava dizer. - Prefiro um aliado assim. Estendo a mão pra ele. - Eu cubro as suas costas e você cobre as minhas? Ter um aliado fisicamente capaz como o Lincoln, era fundamental.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom Dez 11, 2016 1:38 pm

Eu estava um pouco triste por ter perdido o fantasma que Marko havia percebido, no entanto meu companheiro me assegurava que o seu fantasma provavelmente já estaria longe dali, de modo que imediatamente ele não seria um problema, futuramente sim, mas não naquele momento.

Finalmente o onibus estacionava na nossa parada, e nós embarcamos, embora o lugar não estivesse muito cheio, com varios opções de lugares para nos sentar, o meu amigo parecia ter decidido ficar no fundo do onibus, bom aquilo não era problema, qualquer lugar estava de bom tamanho, portanto eu o acompanho e me sento com ele lá.

Destraido com o que acontecia la fora, eu vejo pelo meu canto de olho um homem subir no onibus e vir aqui para perto, mas não dou bola, que coisa mais comum se não um mortal embarcando em um onibus? O mortal se senta no banco da frente, e eu continuo distraido olhando para a janela, vendo a paisagem do lado de fora do onibus. Eu preferia muito mais estar na minha moto...

Mas então eu escuto o mortal falar e já fico alerta, vejo ele também se virar e me impressiono. E a porra do gêmeo do Marko... - E muito bom colocar um rosto ao nome, Sou Lionel. - falo com um sorriso amigavel, mas ao mesmo tempo estava me preparando um problema, será que ele faria qualquer coisa nessa merda de onibus?

Meu sorriso morre em meu rosto quando ele fala que nossas vidas estão correndo perigo. - Isto é uma ameaça meu caro? - Eu falava baixinho, mas com seriedade.

---

Eu balançava a cabeça positivamente para o meu companheiro; - Sim de fato, é melhor que Lincoln permaneça morto, eu andei mesmo pensando a respeito disso, e acredito que ficarei com Lancelot Whitenight Não é um nome muito original, mas eu conheço muitos Lancelots... então acredito que as pessoas não vão suspeitar ser um nome falso. - Digo com um sorriso no rosto, um tanto quanto orgulhoso de mim mesmo.

Eu me limito a balançar a cabeça com uma expressão seria, como aquele momento pedia; - Sim, eu também não fiquei muito satisfeito com a fuga de Franchesca, embora eu realmente não a culpe, eu fiz merda. Mas abandonar companheiros desse jeito é algo muito baixo, ela nem mesmo nos avisou, simplesmente correu pra longe e tocou o foda-se para nós. Isso não se faz. - Eu deixava transparecer uma certa raiva apaixonante em minha voz, eu falava como se estivesse abominando a atitude dela. - Você é um dos meus Marko, eu não vou te deixar para trás jamais, é nisso que eu acredito, a familia tem que se manter unida na hora do aperto e na hora de colher os louros. - Meus olhos ardiam de convicção em minhas palavras.
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Mensagem por Ignus Dom Dez 11, 2016 3:54 pm

Ela guardava os materiais coletados e voltava a ficar ao lado de Henry. Com as mãos na cintura ela olhava para o vampiro e indagava:
- Eu já terminei a minha parte. Já posso liberar o local de crime bem como a retirada do corpo. Mas é claro que só farei isso depois que o sr. também concluir a sua parte. Falando nisso, qual a sua opinião sobre isto aqui, sr. Bowman? Ela parecia curiosa para saber o que o vampiro pensava.

-Minha primeira impressão você diz? Bem, além de que a perícia policial conduzida pela Sra. foi bem feita, que parece ser mais um dos casos relacionados ao surto de raiva. Para além disso preciso de alguns minutos de investigação para poder dizer algo mais aprofundado. Não quero tomar seu tempo desnecessariamente, agente Banderas. Acho que seria proveitoso trocarmos contatos. Vc tem um cartão? - Henry mexe em sua própria carteira, simulando que iria pegar um cartão seu (ele deixa de entregar um dos verdadeiros por ter se apresentado com nome falso) -Maldição, meus cartões acabaram. Mas anote meu número, por favor.

Pausa

-Uma última coisa. Vocês encontraram alguma câmera funcionando por aqui?


Solicito um teste de investigação procurando algo útil na cena do crime.
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Mensagem por Abigail Dom Dez 11, 2016 7:24 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Marko Cerveni Obertus, PS: 05/12*; Força de Vontade: 6/7 Vitalidade: ok



O sósia de Marko era ousado. Ou seus atos apenas mostravam uma conduta desesperada. Marko se preocupava em analisar os passageiros do ônibus. Todos pareciam estar dando a mínima para o que acontecia entre os três. Lincoln, por outro lado, se mostrava mais carismático, no entanto, no fundo já se preparava para o pior, afinal, as suas últimas noites tinham sido bastante conturbadas.

Ele escutava as palavras de Marko e via o momento em que Lincoln elevava o tom da conversa contra ele, acreditando aquelas palavras serem uma ameaça. Antes de começar, ele dava um sorriso singelo, mas era um sorriso triste, um sorriso preto em branco, sem graça e sem esperança...
- Desejava eu que fosse apenas uma ameaça, meu caro Lionel. Dizia olhando para Lincoln. Em seguida ele dividia a atenção com ambos: - Contudo é muito mais do que isso. Ele começava a falar mais baixo, para que os outros passageiros não escutassem. - Em verdade todos os vampiros de Glover estão com as horas de suas não-vidas contadas. O que vou dizer agora é algo tão importante quanto o retorno de Cain.

Seus olhos lacrimejavam levemente, mas ele se continha. – Eu fui incorporado a um bando Sabá Infernalista contra a minha vontade. Contudo, isso não vem ao caso, é só para que vocês saibam como eu consegui essa informação privilegiada... Enfim, eles descobriram, não sei como isso chegou até eles, mas eles conseguiram um trecho de um ritual do Livro de Nod ou qualquer outra coisa do gênero. O que importa é que esse ritual vai dar vida à uma criatura demoníaca, um espécie de híbrido, metade humano, metade vampiro.
Ele sorria como se imaginasse que aqueles neófitos fossem rir dele. – Vocês não tem noção do que estou falando... Ele abaixava a cabeça e continuava a rir, como um louco que estava delirando. - Não, não... vocês não tem. Só acreditariam vendo.... Então ele se recompunha e continuava: - Vocês não tem noção do poder que eles estão criando. Imaginem um vampiro capaz de andar sob a luz do sol, imaginem um vampiro-garou capaz de sentir a wyrm, com uma velocidade, força e resistência sobrenaturais jamais vistos. Enquanto vocês estiverem dormindo durante o dia, esta criatura estará lhes farejando e caminhando em vossas direções e nada poderá lhes esconder dela. Não só vocês, mas todos os vampiros...
Ele pausava, limpava a boca e continuava:
- Aí vocês devem pensar... “A inquisição vai cuidar disso, estamos seguros.” Então eu digo... O primeiro bando da inquisição já sucumbiu. E nem foi por essa criatura. Foi para o maldito bando infernalista que me arrastou para esse mundo de trevas. A base da inquisição na Europa será o primeiro alvo. “Eles” (aqui ele se refere aos infernalistas) acham que vão conseguir controlar essa coisa. Mas eu digo que não vão...
Por fim ele lançava um olhar sério para Marko e Lincoln:
- O ritual já está em andamento e eles irão testar esta criatura contra todos os vampiros desta cidade! Portanto Laionel, Ele sorria em tom de ironia para Lincoln... – Pode até ser uma ameaça, mas acredite, é uma ameaça a todos nós! John olhava pela janela do ônibus e dizia olhando para fora, sem se dirigir aos vampiros: - Eu não me importaria de morrer, desde que essa coisa eliminasse todos os vampiros da face da terra. Mas ela não é só um híbrido de vampiro e lobisomem. Também é a invocação de um demônio.
Por fim ele olhava para Marko e continuava: - Por isso eu temo por nossa "conhecida em comum." Você deve ter notado o quanto ela é "pura". Eu temo que uma criatura vinda dos infernos poderá senti-la, como será capaz de sentir a nossa espécie... - É por ela que eu estou lhes contando isto. Ele voltava a olhar para os dois. - Não por vocês. Não por mim...
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Mensagem por Winterfell Seg Dez 12, 2016 12:33 pm

Observando os outros passageiros em meu entorno, ainda lhes dando alguma atenção. Não parece que alguém nos observa. Isso era bom, nos assegurava certa "privacidade". Um lugar movimentado, pode garantir discrição, segurança e também em "alguma medida" uma área neutra. O que era necessário agora. Me volto para John, observando suas expressões a medida que fala. (Considere que tento perceber qualquer dissimulação ou omissão na totalidade do discurso e também se ele diz a verdade).

Antes de começar, ele dava um sorriso singelo, mas era um sorriso triste, um sorriso preto em branco, sem graça e sem esperança... - Desejava eu que fosse apenas uma ameaça, meu caro Lionel. Dizia olhando para Lincoln. Em seguida ele dividia a atenção com ambos: - Contudo é muito mais do que isso. Ele começava a falar mais baixo, para que os outros passageiros não escutassem. - Em verdade todos os vampiros de Glover estão com as horas de suas não-vidas contadas. O que vou dizer agora é algo tão importante quanto o retorno de Cain. Seus olhos lacrimejavam levemente, mas ele se continha. Eu fui incorporado a um bando Sabá Infernalista contra a minha vontade.


Essa parte já sei a tempos. Mas claro que ele não precisa saber disso. Ao menos não agora. Devo conseguir usar algo do que já sabia para criar um paralelo. Talvez ele se contradiga. Estou muito atento, e com minha visão já muito alem da de qualquer mortal. (Auspícios 1 - Sentido aguçado da Visão). Observo mesmo as microexpressões do seu rosto a medida que dialoga.

-Contudo, isso não vem ao caso, é só para que vocês saibam como eu consegui essa informação privilegiada... Enfim, eles descobriram, não sei como isso chegou até eles, mas eles conseguiram um trecho de um ritual do Livro de Nod ou qualquer outra coisa do gênero. O que importa é que esse ritual vai dar vida à uma criatura demoníaca, um espécie de híbrido, metade humano, metade vampiro.
Ele sorria como se imaginasse que aqueles neófitos fossem rir dele. – Vocês não tem noção do que estou falando...

Não riu dele, continuando a o observar com a mesma seriedade. Embora também não esteja "comprando" essa ideia. Tá bom. Como se você fosse algum santo. Pra mim, as pessoas de uma forma geral, se dividem em duas "naturezas psicológicas". Tinham os "manipuláveis", trouxas como a própria Mary e os "manipuladores", "lideres" e "seguidores" (Unificador). Era "difícil" (pra dizer o mínimo) acreditar que um Infernalista estivesse tendo uma "crise de consciência". Pensei que você fosse um neófito qualquer empregado por esse bando infernalista como um "cabeça de Pá" ou coisa assim. Mas vendo que você até sabe sobre o Livro de Nod, você não deve ser só uma "bucha". Continuo observando o interlocutor, e ouvindo o discurso. Posso até acreditar que esses infernalistas estejam mesmo engajados em um ritual. Afinal, até onde sei esses putos fazem isso mesmo. Contudo, não deve ser dessa proporção. Era muito mais provável que estivessem tentando convocar um Demônio e esse John estava "aumentando" a historia. Se bem que um Demônio já seria problemático o suficiente... Nunca tive de lidar com esse tipo de Ser, mas de qualquer forma devem ser inimigos formidáveis. A historia seria "mais crível" se ele tivesse dito se tratar de um ritual de invocação demoníaca. Por que aumentar a proporção da historia para um ritual menos crível? Ou ele me considerava um idiota e estava tentando deixar a historia ainda mais "sensacionalista" pra me ganhar no susto, ou esse ritual realmente era "mais complexo" de alguma forma. Tudo bem... pode ate ser que estejam mesmo engajados em um imenso ritual. Mas essa "crise de consciência" não faz sentido. Não enxergava bem as motivações que o fariam entregar seus comparsas, consequentemente... Isso é uma espécie de emboscada? Não podia deixar nada se perder nessa conversa, portanto forço ainda mais minha visão sobre ele. Indo alem mesmo que da acuidade sobre humana. Indo mesmo aos vislumbres de sua alma. (Auspícios 2 - Visão da Aura, com +1 de FdV no teste). Não deixaria que nada escapasse a minha percepção.

Ele abaixava a cabeça e continuava a rir, como um louco que estava delirando. - Não, não... vocês não tem. Só acreditariam vendo.... Então ele se recompunha e continuava: - Vocês não tem noção do poder que eles estão criando. Imaginem um vampiro capaz de andar sob a luz do sol, imaginem um vampiro-garou capaz de sentir a wyrm, com uma velocidade, força e resistência sobrenaturais jamais vistos. Enquanto vocês estiverem dormindo durante o dia, esta criatura estará lhes farejando e caminhando em vossas direções e nada poderá lhes esconder dela. Não só vocês, mas todos os vampiros...


Não me desespero, nem zombo, apenas digo serio como o analítico que sou: - Tudo que esta "vivo" pode morrer. Mesmo Lasombra e o próprio Tzimisce tombaram. - Isso vale mesmo para nos e também para essa coisa. A criatura deve ter um ponto fraco. Você que tem acesso a esse bando e consequentemente mais informação, não consegue pensar em nenhuma fraqueza dessa coisa? Até onde vai o seu acesso?

Ele pausava, limpava a boca e continuava: - Aí vocês devem pensar... “A inquisição vai cuidar disso, estamos seguros.” Então eu digo... O primeiro bando da inquisição já sucumbiu. E nem foi por essa criatura. Foi para o maldito bando infernalista que me arrastou para esse mundo de trevas.

Então o Magrelo foi bem sucedido? Era bom saber que aquele Inquisidor e seu bando não estavam mais atrás de mim... (e consequentemente do John). Mas precisava de mais informações a esse respeito e queria ver também qual seria a reação de John. - Você sabe que estes Inquisidores tentaram me fazer "uma visita"? Digo me referindo ao assassinato do porteiro, depois de encontrar o papel com o endereço dentro do carro, não foi difícil ligar o incidente ao Inquisidor e aquela Templário. - Ou melhor dizendo te fazer uma visita? pequena pausa. - Essa nossa "semelhança" quase me colocou em uma furada, ou ainda poderia ter colocado nossa amiga. O que mesmo me lembra Observo-o ainda mais atentamente. - Que sempre fui bem cuidadoso quanto a minha estadia nessa cidade. O quanto a Inquisição sabe de você? Também pergunto. - Tem mais alguém te procurando? Ou outros inimigos dos quais eu deva saber?

A base da inquisição na Europa será o primeiro alvo. “Eles” (aqui ele se refere aos infernalistas) acham que vão conseguir controlar essa coisa. Mas eu digo que não vão... Por fim ele lançava um olhar sério para Marko e Lincoln: - O ritual já está em andamento e eles irão testar esta criatura contra todos os vampiros desta cidade! Portanto Lionel, Ele sorria em tom de ironia para Lincoln... – Pode até ser uma ameaça, mas acredite, é uma ameaça a todos nós!

Pensativo e serio pergunto: - Quanto tempo ainda temos antes que esse ritual se complete? Ainda pode ser possível impedir. Em realidade ainda não sei bem se acredito nessa historia. O que internamente me deixa muito desconfiado. Afinal tudo podia muito bem ser uma armadilha. Essa era uma possibilidade preocupantemente muito real. Contudo a possibilidade disso ser verdade também me deixa duplamente apreensivo. Talvez consiga instiga-lo a ceder mais informações. - Onde estão executando esse ritual, com quantos infernalistas e com quais espécies de defesas teríamos de lidar para adentrar esse covil e impedir o ritual?

John olhava pela janela do ônibus e dizia olhando para fora, sem se dirigir aos vampiros: - Eu não me importaria de morrer, desde que essa coisa eliminasse todos os vampiros da face da terra. Mas ela não é só um híbrido de vampiro e lobisomem. Também é a invocação de um demônio. Por fim ele olhava para Marko e continuava: - Por isso eu temo por nossa "conhecida em comum." Você deve ter notado o quanto ela é "pura". Eu temo que uma criatura vinda dos infernos poderá senti-la, como será capaz de sentir a nossa espécie... É por ela que eu estou lhes contando isto. Ele voltava a olhar para os dois. - Não por vocês. Não por mim...

Digo muito serio. - Olha, posso acreditar nesse ritual e em grande parte do que você esta dizendo. Não que esteja acreditando em tanta coisa assim de verdade, só queria dar a ele a impressão que "tinha me alcançado" e que eu estava disposto a fazer algo. Ao menos a existência de algum ritual em curso é realmente bem possível. - Agora as suas motivações pra estar me contando isso tudo. Olho pra ele com uma negativa no olhar. - Isso não desce. Volto ao semblante mais neutro, continuando o discurso no mesmo tom serio. - Creio que você me descobriu ao espionar nossa "amiga" e se você a observa a tanto tempo quanto suponho. Sete anos. - Sabe tão bem quanto eu, que ela nunca "seguiu adiante". Lembro da foto na bolsa dela, dos vários marcadores de leitura no livro de investigação de Gustav. Creio que essa abordagem com motivação mais sentimental, possa me dar algumas informações importantes. - É difícil acreditar que alguém que se importe de verdade tenha apenas a observado sofrer por sete anos. Olhando-o seriamente. - Ou na verdade você não se importa, ou... Pequena pausa. - O que esses infernalistas tem conta você? Olhando para ele seriamente. - Se a sua motivação para nos ajudar é tentar protege-la, por que simplesmente não fugiu com ela da cidade e se manteve fora do radar?

----------------xXx----------------

- Sim de fato, é melhor que Lincoln permaneça morto, eu andei mesmo pensando a respeito disso, e acredito que ficarei com Lancelot Whitenight Não é um nome muito original, mas eu conheço muitos Lancelots... então acredito que as pessoas não vão suspeitar ser um nome falso. Mantenho meu semblante neutro. (Poker face). Esse idiota não ouviu o que acabei de dizer? Era melhor evitar nomes com "L", alem disso Lancelot Whitenight só soaria menos falso que Capitão Jack Sparrow. Bom... ele representa "os músculos". Não estou surpreso pela sua falta de sabedoria. - Como mencionei, seria melhor evitar nomes com "L". Veja apesar de ter esta aparência agora, você continua sendo um Brujah com mais de dois metros. Isso por si já facilita bastante a associação ao seu "eu anterior". Se o seu novo nome também começar com "L" ai qualquer idiota vai somar 2 + 2 e o subterfúgio dessa nova aparência não vai servir pra muita coisa. Era um discurso bem mais diplomático que simplesmente dizer que era um nome idiota. - Você devia escolher outra coisa. Também era a verdade afinal. - Lancelot Whitenight soa bem chamativo. Se você quiser um nome mais neutro que consequentemente chame menos atenção, esse não é muito apropriado.

Eu me limito a balançar a cabeça com uma expressão seria, como aquele momento pedia; - Sim, eu também não fiquei muito satisfeito com a fuga de Franchesca, embora eu realmente não a culpe, eu fiz merda. Mas abandonar companheiros desse jeito é algo muito baixo, ela nem mesmo nos avisou, simplesmente correu pra longe e tocou o foda-se para nós. Isso não se faz. - Eu deixava transparecer uma certa raiva apaixonante em minha voz, eu falava como se estivesse abominando a atitude dela. - Você é um dos meus Marko, eu não vou te deixar para trás jamais, é nisso que eu acredito, a família tem que se manter unida na hora do aperto e na hora de colher os louros. - Meus olhos ardiam de convicção em minhas palavras.

- Você tem a paixão de um Brujah afinal. Membros de outros clãs, até tendem a usar estas mesmas palavras de forma pejorativa. Mas esta não era minha intenção aqui. Quando usadas com um Brujah, elas devem cair como uma forma de reconhecimento. (Positivamente, mesmo um elogio). Sorrio sutilmente. - Com o tempo, você vai perceber o quanto também valorizo a família. Isso é verdade, se bem que por outros motivos... Afinal, sou um Obertus e unificador. Valorizava minha ancestralidade revenante muito mais do que ele poderia imaginar. Agora tenho um aliado fisicamente capaz, que possivelmente não tentara me trair. É muito fácil ver a importância de uma aliança assim. - Bom... pequena pausa - Você quer saber a respeito de algo? Não sei "o quanto" você foi instruído. Digo abrindo a brecha para que ele exponha suas duvidas e questionamentos.
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Mensagem por Abigail Seg Dez 12, 2016 3:46 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 09/10; Vitalidade: ok

Ao ter o seu tefone solicitado, a agente rapidamente retirava um de uma dezena de cartões que estava no bolso externo de seu blazer e o entregava ao vampiro.
- Pode ligar caso queira compartilhar algo ou precise de algum suporte forense. Como bem sabe, é do interesse tanto da polícia quanto do CDC solucionar esse caso o quanto antes. Me ligue amanhã. Provavelmente já teremos um resultado da perícia sobre esses vestígios que encontramos aqui.
-Uma última coisa. Vocês encontraram alguma câmera funcionando por aqui?
- Ah sim! Me desculpe, acabei esquecendo de comentar sobre isso. Ela virava-se em direção à rua e à porta de saída do hotel: - a polícia terminou o perímetro pouco antes de os senhores chegarem.
Ela encara Crow e continua: - Não foi encontrado nenhuma câmera nesta rua. Quanto ao hotel o senhor já deve ter notado que também não há câmeras... Ela ficava pensativa por algum instante, como se só agora tivesse parado para pensar sobre aquilo.
Henry rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para percepção+investigação que resultou 6, 8, 8, 7, 2 - Total: 3 Sucessos
Enquanto isto Henry procurava por qualquer indício útil na cena do crime. Contudo, por mais que ele se esforçasse, não havia nada ali que pudesse lhe fornecer alguma pista. A agente Banderas já havia recolhido o único vestígio, que era alguns estilhaços de algum material plástico ou de metal encontrado na cena do crime, o que talvez não ajudaria muito. Crow olhava para a multidão de curiosos do lado de fora, onde descansava seu semblante de decepção. Contudo, entre aquele tanto de gente, ele conseguia perceber algo curioso. Havia marcas recentes de pneus no asfalto.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Dez 12, 2016 7:04 pm

Como eu não estava entendendo muito bem o que estava se passando ali, decidia deixar que Marko se encarregasse da conversa. Eu apenas ficava calado, prestando atenção na conversa, era informação demais para que eu podesse assimilar.

- Pera ai, John, no começo da história, era um hibrido de vampiro com humano, ai mais tarde você ja colocou ai um garou na história, agora você ta falando de demonio... - Eu falava em um forte tom de ceticismo. - Me parece que você ta inventando essa história enquanto fala e ta se perdendo na narrativa... - Eu deixava claro meus pensamentos, estava achando aquela estoria muito mal contada.

Eu cruzava os braços, e me encostava no acento do onibus, mas ainda prestando atenção na conversa. - Muito bem, vamos fingir que eu acredito por um segundo, na sua história que cada vez mais tem um detalhe extra. Por que não fugimos todos de glover, e deixamos a camarilla local sucumbir nas mãos dessa sua aberração? Eles vão levar ela pra europa em seguida, não me parece ser problema nosso, desde que não fiquemos no caminho, ficaremos bem. - Eu dizia com um sorriso no rosto, estava imaginando essa aberração do John destruindo a kate enquanto ainda era dia, e devo admitir, estava gostando bastante do que eu estava imaginando.

---

Eu fico um pouco triste com a recepção negativa que Marko havia dado para o nome que eu tinha pensado, mas prefiro não externar isso. - Entendi, tem razão Marko, eu preciso de um nome simples que não chame mais atenção para mim. - Eu cruzava os braços e abaixava a cabeça, pensando a respeito de um novo nome que fosse simples e relativamente comum. - O que você acha de Nathaniel - Eu olhava para os lados em busca de algo que eu podesse utilizar de sobrenome, encontrando um livro de Moby Dick na estante e tendo um estalo. - Nathaniel Ocean - Falava com um sorriso satisfeito no rosto.

Após resolver a questão do nome, eu balanço postivamente a cabeça, quando Marko pergunta se tem algo que eu queira saber, na verdade tinha sim. - O que seria esse tal livro de Nod que o seu gêmeo comentou mais cedo? É algum tipo de grimmorium? - Perguntava com uma expressão de confusão em meu rosto.
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Mensagem por Ury Wayne Ter Dez 13, 2016 1:48 am

Só existem duas formas dos homens lidarem uns com os outros: Armas ou lógica. Força ou persuasão. Aqueles que sabem que não podem vencer por meio da lógica sempre recorrem às armas.
Ayn Rand


A magnificência de Kate me era imperiosa tal qual o é a gravidade, atração aquela que a mim instrumentalizou-se por meio de devaneios, retirando-me todo o senso de tempo e espaço. Eu que, desde muito, já estava acostumado aos gracejos da beleza aristocrática, nada podia fazer para imunizar-me desse império. No entanto, na qualidade de um domador de mentes, ponho-me a investigar perfunctoriamente aquele ambiente. Enquanto Kate se dirige à retaguarda de sua escrivaninha investigo o local (Auspício nível 3).

- Adolescente jovem, latina, de 13 anos. Quer provar?


- Obrigado Mileide, mas estou bem.

Pensei brevemente em completar a oração ("alimentado"), todavia, intuo em omitir, trata-se em verdade de um silêncio eloquente. Algo que Alexy me ensinara nas primeiras noites, é que alguns príncipes gostam de testar a capacidade de discrição dos que não conhecem. Assim, lecionava meu senhor: se for um teste, passará, se não for, passará do mesmo jeito.

- Ah então você a conheceu... se me permite fazer uma confidência, à época de seu abraço achei que estava fazendo algo bom, mas o tempo me provou que foi apenas uma atitude egoísta, que talvez teria sido melhor se fosse evitada. Enfim... Alguém, algum círculo, ou algo maior como um clã, tem abraçado sem minha permissão e deixado, propositalmente, a criança da noite tomada pelo frenesi da fome em locais públicos.

- Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. A verdadeira coragem e sabedoria não está em saber quando tirar uma vida, mas, sim, em quando poupar uma.

- O resultado você já deve imaginar que foi desastroso. E isso não ocorreu apenas uma vez. Mas duas, três, cinco, seis vezes... E há poucas horas ocorreu novamente.

– Tentei de todas as formas conter a divulgação dos fatos na imprensa, mas seja lá quem for já tinha pensado nisso e conseguiu influenciar os canais para que esses fatos realmente fossem divulgados. Tripliquei o número de algozes, usei minhas influências mortais até o limite. No entanto...

- Sem dúvida alguém a desafia diretamente. É um ataque ideológico a uma das tradições. Pode ser um engodo, ou mesmo ardil de quem o faz, entrementes, à primeira vista, me parece mais uma manobra imbuída de ideologia do que de pessoalidade. Alguém que quisesse o seu lugar, caso fosse inteligente, evitaria fundar seu golpe numa violação à tradição. Algo assim repercute no futuro, ainda que entre comparsas.

- É que como a senhora mesmo ressaltou Mileide, o número de envolvidos é desconhecido. Não me parece ser algo pessoal.

– Seja lá quem for já tinha pensado em tudo. Mas obviamente sua pretensão é assumir a cidade, é a única razão que vejo.

- Mileide Emeri, ocorre-me uma ideia, acredito que possa lhe ajudar a descobrir quem abraçou a "pequena". Desde que me autorize a levá-la até a Capela e que eu possa, diante de meus companheiros, falar em nome de sua alteza.

Havia algumas vezes em que a astúcia e a precisão de minhas estratégias prejudicavam minha humildade, incitando, por conseguinte, minha soberba.

- O que me diz?
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Mensagem por Abigail Ter Dez 13, 2016 4:02 pm

Lincoln; PS: 04/12; Força de Vontade: 7/8 ;Vitalidade: ok
Marko Cerveni Obertus, PS: 05/12; Força de Vontade: 5/7 Vitalidade: ok




Marko tentava captar toda expressão de John, o que poderia ser verdade e a partir de quando que ele estaria aumentando ou exagerando nos fatos para, com isso, conseguir algum intuito ou propósito ainda obscuro para o Revenante.

Para estar um passo a frente de seu interlocutor, o Obertus projetava seus sentidos a um nível quase espiritual. Marko, por um instante, parecia sentir seu corpo formigar, era como se ele perdesse os sentidos e se desligasse parcialmente do mundo físico enquanto mergulhava em mundo paralelo. Ele via tudo dentro do ônibus em cores monocromáticas e focava-se na aura de John. No início apenas um pequeno vislumbre que aos poucos ia tomando o contorno até que as cores se manifestavam nitidamente. A aura de John estava vibrando em diferentes cores que variavam do Laranja, Marrom, Violeta e Cores pálidas.
Marko rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 7 para auspícius 2 que resultou ?? (-1FV)
A medida que John ia expondo os fatos o Tzimisce agora não deixaria nada passar por seu filtro de mentiras. Ele esperava a qualquer momento detectar um exagero ou até uma invenção de fatos por parte do irmão de Mary. Contudo, Marko tinha uma desagradável ou no mínimo, inesperada surpresa:
Marko rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para empatia que resultou 5, 8, 10, 7, 2 - Total: 3 Sucessos
Tudo que John falava era estritamente verdadeiro. Não havia nada falso e muito menos exagerado em suas palavras!

- Tudo que esta "vivo" pode morrer. Mesmo Lasombra e o próprio Tzimisce tombaram. - Isso vale mesmo para nos e também para essa coisa. A criatura deve ter um ponto fraco. Você que tem acesso a esse bando e consequentemente mais informação, não consegue pensar em nenhuma fraqueza dessa coisa? Até onde vai o seu acesso?
- Eu não sei das fraquezes dessa coisa. Tudo o que eu sei foi o que eu ouvi eles falarem. Eu não tenho acesso a nada restrito. Sou apenas um cumpridor de ordens.
- Você sabe que estes Inquisidores tentaram me fazer "uma visita"? - Ou melhor dizendo te fazer uma visita?- Essa nossa "semelhança" quase me colocou em uma furada, ou ainda poderia ter colocado nossa amiga. O que mesmo me lembra - Que sempre fui bem cuidadoso quanto a minha estadia nessa cidade. O quanto a Inquisição sabe de você? - Tem mais alguém te procurando? Ou outros inimigos dos quais eu deva saber?
- Sim, eu sei... Estávamos observando-os o tempo todo. Por sorte Mary tinha saído. Não era para eles saberem muita coisa, afinal tudo o que fiz foi colocar o gatilho da armadilha na célula infernalista de São Francisco. Um papel com o endereço de nosso local aqui, onde os outros membros do bando emboscaram eles. Além deles, não há mais ninguém atrás de mim.

- Quanto tempo ainda temos antes que esse ritual se complete? Ainda pode ser possível impedir. - Onde estão executando esse ritual, com quantos infernalistas e com quais espécies de defesas teríamos de lidar para adentrar esse covil e impedir o ritual?
- Eu diria que minutos ou poucas horas. Quando saí de lá o último elemento, o sangue de um vampiro ancião, já tinha sido iniciado. Mas ainda é possível impedir. Ainda não está completo. São quatro vampiros e 5 carniçais, os outros morreram tentando capturar o vampiro ancião e o inquisidor Lassombra. Quanto às defesas, não têm que se preocupar. Elas só serão ativadas durante o dia.
- Se a sua motivação para nos ajudar é tentar protege-la, por que simplesmente não fugiu com ela da cidade e se manteve fora do radar?
Uma lágrima começava a se formar nos olhos de John. - A última vez que tentei resgatar minha família e fugir, meu pai foi assassinado. Ele então puxa a manga da camisa e mostra algo no pulso.

Sangue Ruim - Vampiros Caçados - Página 10 11326690_377348285805802_2012833469_n.jpg?ig_cache_key=MTAwNjcxODk0NDQ0MjYzMzAwNQ%3D%3D

- É um ritual de localização. Não importa onde eu esteja. Eles sempre irão me encontrar. E me encontrando, também encontrarão a ela. Eles tem meios de conseguir isto. Minha única esperança é se todos eles morrerem.

Lincoln por outro lado, estava mais desconfiado e não acreditava no vampiro. Ele logo indagava:
- Pera ai, John, no começo da história, era um hibrido de vampiro com humano, ai mais tarde você ja colocou ai um garou na história, agora você ta falando de demonio... - Eu falava em um forte tom de ceticismo. - Me parece que você ta inventando essa história enquanto fala e ta se perdendo na narrativa...
John sorria... - Meu caro Lionel... vejo que ainda és uma jovem criança da noite. Pois há muitas coisas nesse mundo de trevas que você nem imagina que existe e quando existir, vai sentir saudades desse tempo, do tempo em que as coisas pareciam ser mais simples.


- Muito bem, vamos fingir que eu acredito por um segundo, na sua história que cada vez mais tem um detalhe extra. Por que não fugimos todos de glover, e deixamos a camarilla local sucumbir nas mãos dessa sua aberração? Eles vão levar ela pra europa em seguida, não me parece ser problema nosso, desde que não fiquemos no caminho, ficaremos bem.
Para Lincoln era simples. Se essa coisa destruísse Kate, que o ritual fosse completo e para o inferno com o resto. John ficava sério e retrucava:
- Vocês ficarão bem, é o que você poderia dizer... Pode fugir! Como acabei de dizer, não é por mim que estou vindo a vocês. Mas sim por uma pessoa que ainda amo. Se não fosse por ela, eu deixava esse ritual completar e não estaria nem aí de vocês morrerem pelas mãos dessa criatura assim que ela for solta. Inclusive, é uma opção de vocês... não precisam vir comigo. Fujam. Se não acordarem amanhã à noite, é porque ela os alcançou enquanto dormiam. Mas sugiro que comecem a fugir agora mesmo, pois o tempo é seu maior inimigo.
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Mensagem por Winterfell Qua Dez 14, 2016 12:30 am

Seja pelo meu foco e empenho ou mesmo porque venho exercitando e muito me valendo dessa aptidão. Nossa. Não lembro de já ter tido uma "imersão" tão profunda quanto esta.

Meu corpo formiga e logo depois se desliga brevemente. No que mais parece alguma espécie de viagem astral. O que, que é isso... mais parece que flutuo sobre mim mesmo. Ou mesmo que enxergo através de vitrais coloridos. Caramba. Estou meio desconcertado. Mesmo surpreendido. É como se um mundo novo tivesse se aberto para mim. Se pudesse, passaria um bom tempo analisando-o, imerso nessa nova forma de "visão", mas tenho de me conter e me manter focado. Não posso divagar. Droga, se mantenha focado. Me repreendo, focando-me em John o que também é surpreendente. Eu vejo os poros de sua pele. era incrível e muito alem de uma "simples visão" aumentada ao nível de um "microscópio". Nunca vi tantas camadas antes. Normalmente mal conseguia distinguir uma aura fraca ou um tanto mais intensa. Foi assim novamente no inicio, contudo logo me senti muito alem e agora penetrava nas camadas de seu ser. Quase como se lhe rasgasse as roupas, quase uma forma de agressão, como se lhe despisse a alma. John era um livro aberto para mim. Um pálido laranja, vibrando em...marrom e violeta. Sei como interpretar o que vejo. Ele esta com medo, também oscila entre amargura e excitação. Ainda mais enervador do que toda esta "viagem". Era perceber que ele falava a verdade. Surpreendente e preocupante. Nada estava oculto a mim e John não mentia. Puta que pariu! Essa merda é verdade? Pior que era, e sabia disso. Cacete!

- Eu não sei das fraquezas dessa coisa. Tudo o que eu sei foi o que eu ouvi eles falarem. Eu não tenho acesso a nada restrito. Sou apenas um cumpridor de ordens.


Já imaginava algo assim. Isso era esperado, mas não nos ajudava. Se ele tivesse um acesso maior, poderíamos ter bem mais informação. Mas terei que trabalhar com o que temos. E o que nos tínhamos era o John.

- Sim, eu sei... Estávamos observando-os o tempo todo. Por sorte Mary tinha saído. Não era para eles saberem muita coisa, afinal tudo o que fiz foi colocar o gatilho da armadilha na célula infernalista de São Francisco. Um papel com o endereço de nosso local aqui, onde os outros membros do bando emboscaram eles. Além deles, não há mais ninguém atrás de mim.

- Bom. Ser perseguido e caçado não é "exatamente agradável". - Você colocou o papel pessoalmente? Complemento. - Se foi esse o caso, você deve ter deixado suas impressões no bilhete. Isso já é suficiente pra alguns rastreadores. E outros cainitas que dominem a visão e os sentidos sobrenaturais. (Como Marko é um usuário de Auspícios, ele conhece o leque de possibilidades dessa disciplina, afinal é um poder que ele mesmo domina). De qualquer forma só por ver o rosto de John, eles já conseguiram chegar a seu antigo endereço? Novamente preocupante. Esses putos devem ter boas conexões. Vai lá saber o que a Inquisição pode fazer...ou a Mão Negra...ou ambos. Na verdade Infernalistas são caçados por basicamente todo mundo... Não entendo o que leva alguém a se tornar infernalista, servidão eterna realmente não me agrada e eu duvidada que "agradasse" alguém ate saber desses trouxas. E pensar que os considerei mais mito do que realidade quando Miesha contou. Tem cainita muito idiota... o problema é... Como esses idiotas conseguiram uma "ama de destruição em massa"!!? Que caralho! Como uma "premissa" tão falha (o infenalismo) vem se sustentando desde a antiguidade? Quando eu liderar o sabá (megalomaníaco) vou obliterar esses filhos da puta. Para ainda perseverarem não deviam ser "tão idiotas" assim. E talvez ate tivessem alguma utilidade. Contudo não manteria seguidores que não seguissem a mim. (Unificador).  

- Eu diria que minutos ou poucas horas.

Levo a mão a testa, exteriorizando preocupação. - Você tem de estar brincando comigo. Por que não me procurou antes!!! Filho da puta!

- Quando saí de lá o último elemento, o sangue de um vampiro ancião, já tinha sido iniciado. Mas ainda é possível impedir. Ainda não está completo. São quatro vampiros e 5 carniçais, os outros morreram tentando capturar o vampiro ancião e o inquisidor Lasombra. Quanto às defesas, não têm que se preocupar. Elas só serão ativadas durante o dia.

- Este inquisidor Lasombra esta vivo? Levo a mão ao queixo, em uma expressão pensativa. - este ancião ... Crê que algum deles, seja este inquisidor ou mesmo o ancião usado no ritual tenha condições de nos auxiliar? Começo a pensar rapidamente. - O que pode dizer destes quatro vampiros? Conhece seus poderes e aptidões? E qual o nível de armamento deles? Rifles, escopetas? Sou mais objetivo em minhas perguntas, afinal temos pouco tempo a perder ... se é que ainda temos algum.

Uma lágrima começava a se formar nos olhos de John. - A última vez que tentei resgatar minha família e fugir, meu pai foi assassinado. Ele então puxa a manga da camisa e mostra algo no pulso. - É um ritual de localização. Não importa onde eu esteja. Eles sempre irão me encontrar. E me encontrando, também encontrarão a ela. Eles tem meios de conseguir isto. Minha única esperança é se todos eles morrerem.

Digo para deixa-lo ciente que "aceitei" a justificativa. - Compreendo. Como Revenante Tzimisce (consequentemente nascido em um meio brutal). Ao ouvir a "explicação do problema" uma solução "pratica" logo me surge a cabeça. É só arrancar o seu braço penso friamente, insensível a dor que isto o causaria dá trabalho e requer esforço mas ele cresce de novo. Talvez estando preso "na situação" ele não conseguisse ver a saída tão clara pra mim que estou "de fora", ou mesmo seu "adestramento" fora tão brutal. Que ele os via como seres mais poderosos do que na verdade o eram. Ou vai ver eles tem mesmo outros meios de rastrea-lo. De qualquer forma é melhor que continue pensando assim. Não vou ajuda-lo e dizer algo que pode viabilizar sua fuga. (Unificador)

- Pera ai, John, no começo da história, era um hibrido de vampiro com humano, ai mais tarde você já colocou ai um garou na história, agora você ta falando de demonio... - Eu falava em um forte tom de ceticismo. - Me parece que você ta inventando essa história enquanto fala e ta se perdendo na narrativa... John sorria... - Meu caro Lionel... vejo que ainda és uma jovem criança da noite. Pois há muitas coisas nesse mundo de trevas que você nem imagina que existe e quando existir, vai sentir saudades desse tempo, do tempo em que as coisas pareciam ser mais simples.

- Pode parecer absurdo. Olho para meu companheiro com um "que" de "entendo o seu lado". - Mas ele diz a verdade. Volto meu olhar para John, com um semblante pensativo, serio e preocupado.

- Muito bem, vamos fingir que eu acredito por um segundo, na sua história que cada vez mais tem um detalhe extra. Por que não fugimos todos de Glover, e deixamos a camarilla local sucumbir nas mãos dessa sua aberração? Eles vão levar ela pra Europa em seguida, não me parece ser problema nosso, desde que não fiquemos no caminho, ficaremos bem. Para Lincoln era simples. Se essa coisa destruísse Kate, que o ritual fosse completo e para o inferno com o resto. John ficava sério e retrucava:
- Vocês ficarão bem, é o que você poderia dizer... Pode fugir! Como acabei de dizer, não é por mim que estou vindo a vocês. Mas sim por uma pessoa que ainda amo. Se não fosse por ela, eu deixava esse ritual completar e não estaria nem aí de vocês morrerem pelas mãos dessa criatura assim que ela for solta. Inclusive, é uma opção de vocês... não precisam vir comigo. Fujam. Se não acordarem amanhã à noite, é porque ela os alcançou enquanto dormiam. Mas sugiro que comecem a fugir agora mesmo, pois o tempo é seu maior inimigo.

O Lincoln só quer que a Kate se foda, mas você John ... Não é bem assim que você pensa. Eu vi a excitação na aura dele. Você quer nossa ajuda para mata-los, você quer vingar Gustav e também a si mesmo. Digo a meu companheiro Lincoln. - Mesmo que essa "coisa" não nos ataque diretamente e tenho de resaltar que não me agrada nada deixar minha sobrevivência jogada a "sorte". Digo serio. - Mesmo que ela logo vá pra Europa e nos deixe "relativamente em paz". A Inquisição é uma força do nosso lado Lionel. Um ataque dessa proporção pode nos fragilizar demais. Afinal o Sabá tem muitos inimigos, não podemos tomar um golpe assim em nosso poderio. - Alem disso, ainda que ela se vá para a Europa, o que a impediria de voltar depois? É perigoso demais deixar que um inimigo dessa proporção estabeleça seu poder.            

Me volto para John. - Você fala como quem tem um plano. O que já tem em mente? Digo querendo ouvir a ideia dele e também ter mais dados antes de expor meu próprio plano de ação.


----------------xXx----------------


Eu fico um pouco triste com a recepção negativa que Marko havia dado para o nome que eu tinha pensado, mas prefiro não externar isso. - Entendi, tem razão Marko, eu preciso de um nome simples que não chame mais atenção para mim. - Eu cruzava os braços e abaixava a cabeça, pensando a respeito de um novo nome que fosse simples e relativamente comum. - O que você acha de Nathaniel - Eu olhava para os lados em busca de algo que eu podesse utilizar de sobrenome, encontrando um livro de Moby Dick na estante e tendo um estalo. - Nathaniel Ocean - Falava com um sorriso satisfeito no rosto.


- É um bom nome. Se ele o agrada, vou trata-lo por ele de agora em diante. Complemento. - Claro que você pode mudar depois, se encontrar outro que o agrade mais. Até conseguirmos alguns documentos falsos você pode ir testando varias combinações. Digo deixando isso em aberto. Afinal se ele quisesse pensar mais, ou mesmo mudar depois não teria problema. Isso contanto que não fosse um nome ruim como "Lancelot".


Após resolver a questão do nome, eu balanço positivamente a cabeça, quando Marko pergunta se tem algo que eu queira saber, na verdade tinha sim. - O que seria esse tal livro de Nod que o seu gêmeo comentou mais cedo? É algum tipo de grimmorium? - Perguntava com uma expressão de confusão em meu rosto.


- Para alguns o livro de NOD é uma compilação de mitos e lendas, folclore, no melhor dos casos tendo valor arqueológico. Contudo na verdade é um registro da historia primordial dos membros. Ela é uma crônica do nascimento tumultuoso dos clãs e da origem da Jyhad. Só por isto você já deve entender um pouco o quanto é valioso. O livro supostamente consiste em três crônicas. A de Cain, a Crônica das Sombras e a Crônica dos Segredos. Mas não tem porque expor isso, mesmo para o Lincoln. - Daria um de meus braços e também minhas duas pernas por uma copia desse livro. Mostro uma de minhas mãos fazendo piada. - Essa mão eu precisaria manter pra passar as paginas, se não dava ela também. Eu suspeitava que houvessem fragmentos verdadeiros desse livro nas bibliotecas de minha família revenante. Contudo nunca tive acesso a esse tipo de material portanto meu conhecimento não ia muito alem disso.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qui Dez 15, 2016 8:25 pm

Eu balançava minha cabeça em negativo, a medida que o John tentava me desacreditar ao atacar a minha pessoa, ao inves de melhorar os proprios argumentos. - Eu ser uma criança da noite, ou um maldito ancião não muda o fato de que a sua história está mal contada John. Você quer a nossa ajuda, mas não consegue contar uma história coerente. Assim fica dificil camarada. - Eu falava com uma expressão seria em meu rosto.

No entanto, Marko parecia ter caido na história da caroxinha de John. Meu deus parecia que ele tinha caido nessa história com os dois pés e já estava inclinado a ajudar o infernalista, isso para mim era uma clara armadilha, mas eu não posso simplesmente deixar o Marko ir sozinho nessa roubada, ele vai morrer sem mim lá para ajudar. Eu então suspiro profundamente. - Muito bem, se ele está falando a verdade mesmo, acho que não temos escolha e devemos ir impedir o surgimento dessa aberração. - Caralho marko, você vai me dever uma depois dessa cara. - Precisamos de armas, não podemos simplesmente aparecer lá de mãos vazias, se eles pegaram essas criaturas todas, não devem ser faceis de derrubar. - Eu cruzava os braços.

---

Eu balanço a cabeça positivamente. - Me agrada sim, acho que é um bom nome. - Ele não parece estar muito a favor do nome, já está sugerindo que eu mude em outro momento, mas foda-se.

Ao ouvir o que ele daria para ler esse livro eu perco qualquer vontade de ler o material. - Não acho que seja um bom negocio passar a eternidade aleijado por causa de um livro qualquer... Achei que você fosse o esperto do bando Marko... - Em seguida dava uma risada descontraida com a minha propria brincadeira. - Mas se esse é o preço para se poder ler o livro, prefiro ficar sem ler mesmo, até tava interessado, mas nem vale a pena. Eu gosto do meu corpo completo sabe. - Dava outra risada descontraida.

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