Vampiros - A Máscara
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New York by Night - Xadrez de Sangue

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb maio 14, 2016 6:34 pm

Narrador: Lord Suiciniv
Crônica: Xadrez de Sangue
Seitas: Todas (A cronica é voltada para a Camarilla, mas quem for Sabbath também tem o que fazer, não vai ficar sobrando.)
Jogadores:
- Lisandra Eckhart ( Askalians)
- Heinz Rahner (Spatz)
- Rebecca Delorde (Black Thief)
- Dr. Ulrich Kamiski (Colecionador)
- Balfear Mied Buna
nsa (John Dalloe)


New York by Night - Xadrez de Sangue Nova_york_iluminada_4d2cfd746f5a9f371d03ed89bf481ea3_Light%20Bridge%20New%20York

Cidade de Nova York, o ano era 2010, o príncipe Jorg Lancaster, um ancião Toreador que está sentado no trono há 200 anos. Pois foi o responsável por erradicar o Sabbath da cidade naquela época e que de alguma forma, conseguiu manter a cidade livre deles nos últimos séculos.

No entanto estranhos acontecimentos começam a colocar o credito do príncipe em cheque. Vampiros importantes para a camarilla local estão desaparecendo misteriosamente. Alguns acreditam que seja obra do sabbath, querendo atacar a cidade, outros acreditam que seja obra de membros da própria camarilla, tentando desestabilizar o reinado do príncipe. O clima de medo e insegurança começa a tomar conta da cidade, embora o príncipe tente dar o seu melhor para controlar a situação.

Nestes termos, preocupado com seu principado e também com o bem-estar de sua amada cidade. O príncipe decide agir de forma pouco transparente para com seus súditos.

Em meio a esse cenário instável, você é convidado para uma reunião com o príncipe, o motivo não estava descrito na carta, o que estava era que valeria a pena a presença.

O que será que o príncipe quer tratar de forma tão soturna? Irá valer a pena mesmo? Quem estará por trás dos desaparecimentos? A cidade de Nova York irá sobreviver as próximas noites? Quem sabe? Jogue e descubra.


Última edição por Lord_Suiciniv em Qui Jul 28, 2016 11:45 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb maio 14, 2016 7:50 pm

Liz Eckhart
PV 13/13
FdV 6/6

Vitalidade:



Lisandra estava na sala de estar da casa de um de seus alunos de línguas, o nome do aluno era Carlos Wallace, um homem com seus 30 anos, que foi indicado a Liz através de sua empresa, ele era um empresario em ascensão em sua empresa, e apesar de ter recebido uma promoção recentemente, no papel, só poderia assumir de fato o cargo quando soubesse falar o minimo de Espanhol, pelo menos para manter uma conversa se desenvolvendo, tarefa esta que foi dada a Liz para resolver. O homem não era nenhum prodígio nas línguas e era comum se embananar, Liz já estava com ele fazia 6 meses e o homem, não demonstrava muitos progressos, não por falta de esforço por parte dele, era visível que ele se interessava em aprender, mas a língua simplesmente não gostava dele.

Sala:

Carlos Wallace:

Liz deixa o rapaz resolvendo um exercício de gramatica em um livro especializado no ensino da lingua, enquanto ia supostamente ao banheiro, na verdade ela tinha sentido o seu celular vibrar em seu bolso e apenas queria ver do que se tratava, sem parecer desinteressada em sua própria aula, essa desculpa também foi útil para reforçar a sua mascara de humana. Chegando ao banheiro da casa, ela tranca a porta e saca o smartphone, haviam ali duas mensagens, ambas de numeros desconhecidos, embora de números diferentes.  

Mensagem 1 escreveu:Boa noite, eu me chamo David, e meu brother Doug Voltur disse que você da uma excelente aula de Francês. acontece que eu sempre achei a lingua muito bonita e por isso, gostaria de aprender, será que você poderia me ensinar? Por Favor?  Sad  Sad  Sad  

Mensagem 2 escreveu:Senhorita Lisandra Eckhart, a senhora está cordialmente convidada para participar de um evento de suma importância, evento este que ocorrerá hoje a noite, no Metropole, começa as 21 horas e não tem hora para acabar. Contamos com a sua ilustre presença, a senhorita não irá se arrepender.

Metropole Festas e Eventos

Liz então olha em seu celular para ver que horas eram, ainda era 19 horas e sua aula iria até 19:15, poderia ir ao evento se quisesse. De volta a sala, onde havia deixado seu aluno, ele já havia terminado o exercício e estava agora tomando um gole de água, de uma jarra que estava convenientemente posicionada no centro da mesa.

- Oh, que bom que voltou, eu estou com uma duvida aqui, o tempo verbal que eu devo usar nesse exemplo aqui - Ele apontava para o quesito em questão com seu lapis grafitti - Seria o passado, ou o futuro? - Ele então olhava para a professora a espera de uma resposta.

Off: Deixo com você a resposta do exercicio do homem.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb maio 14, 2016 9:05 pm

Heinz Rahner
PV 10 / 10
FdV 07 / 07

Vitalidade:


Heinz estava terminando de ministrar uma palestra para um auditório lotado, composto de médicos formados, mestres e doutores, havia alguns estudantes também, mas não era exatamente o foco da palestra, a palestra tratava sobre aplicações da patologia para o desenvolvimento do ser humano como especie, a plateia estava calma, todos prestando atenção no que Heinz tinha para dizer.

Quando o homem finalmente termina a palestra, após a sessão de duvidas, chegava a hora do intervalo para o jantar, de modo que todos da plateia já começavam a se levantar para ir até o refeitório do hotel que havia sido reservado para aquele ciclo de palestras do fim de semana. Heinz guardava seu material quando nota que uma unica pessoa havia ficado ainda sentado, esperando por Heinz, era o seu antigo professor, e agora sire, Dr. Albert.

Dr. Albert:

- Excelente apresentação como sempre, meu jovem. Estou orgulhoso de você. - Ele sorria, realmente orgulhoso da palestra impecável que acabara de ouvir, também começava a se levantar e caminhar em direção de Heinz calmamente, quando chegava na frente do palco subia nele sem muito esforço e dava uns tapinhas de leve no ombro de sua cria.

- Heinz, eu recebi uma carta de um amigo meu em Nova York, eu estou falando com ele sobre você já tem um tempo e ele está ansioso para conhecê-lo. O que você acha desta ideia? Já esteve alguma vez fora de Berlim? - O professor parecia entusiasmado com o convite que havia sido oferecido para Heinz e não fazia qualquer questão de esconder isso. - Se você quiser, eu já tomei a liberdade de comprar as passagens de avião e podemos viajar hoje mesmo. - Dizia tirando do bolso de seu paletó duas passagens de avião, primeira classe para Nova York e mostrando para o pupilo.
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Mensagem por Spatz Dom maio 15, 2016 8:02 pm

Lord_Suiciniv escreveu:- Excelente apresentação como sempre, meu jovem. Estou orgulhoso de você. - Ele sorria, realmente orgulhoso da palestra impecável que acabara de ouvir, também começava a se levantar e caminhar em direção de Heinz calmamente, quando chegava na frente do palco subia nele sem muito esforço e dava uns tapinhas de leve no ombro de sua cria.

Enquanto guardava os papeis e anotações usados para a palestra fico surpreso ao ouvir aquela conhecida voz, jamais imaginava que ele viria até aqui, e nem que gastaria o precioso tempo ouvindo algo que tenho certeza que já sabia. A menos, é claro, que ele tenha chegado apenas no fim e o elogio tenha sido meramente protocolar.

- Fico lisonjeado com as congratulações, Doutor. Em realidade essa foi apenas uma pequena exposição, tenho certeza que se fosse você a ministrá-la o resultado seria muito melhor. Respondi a ele com um pequeno sorriso, assim que chegou até mim.

Lord_Suiciniv escreveu: - Heinz, eu recebi uma carta de um amigo meu em Nova York, eu estou falando com ele sobre você já tem um tempo e ele está ansioso para conhecê-lo. O que você acha desta ideia? Já esteve alguma vez fora de Berlim? - O professor parecia entusiasmado com o convite que havia sido oferecido para Heinz e não fazia qualquer questão de esconder isso. - Se você quiser, eu já tomei a liberdade de comprar as passagens de avião e podemos viajar hoje mesmo. - Dizia tirando do bolso de seu paletó duas passagens de avião, primeira classe para Nova York e mostrando para o pupilo.

- Bem, em realidade já estive na cidade, mas nunca a conheci de fato. É que os meus períodos lá limitaram-se à espera de conexões no JFK ou, quando muito, rápidas reuniões de pesquisa em salas cormerciais próximas, durante aquelas conexões um pouco mais demoradas. Falei com sinceridade.

-Admito que uma ida à cidade seria um empolgante. Essa foi a última palestra desse ciclo que estava ministrando ao longo dos últimos meses, não há mais nenhuma marcada para as próximas semanas, bem como qualquer outra atividade profissional. Acompanhá-lo nessa viagem seria uma honra.

-Tenho uma pequena maleta de viagem que sempre está no carro, para situações imprevisíveis como essa. Se quiser podemos já seguir direto para o aeroporto. Disse de forma animada.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom maio 15, 2016 9:04 pm

Heinz Rahner
PV 10 / 10
FdV 07 / 07

Vitalidade:



Heinz escreveu:-Tenho uma pequena maleta de viagem que sempre está no carro, para situações imprevisíveis como essa. Se quiser podemos já seguir direto para o aeroporto.

- Excelente, comprei as passagens para o voo das 01:30 da manhã, de modo que chegaremos lá por volta das 19:30, nós vamos viajar no tempo meu garoto - Ele fazia uma piada sem graça sobre o fuso horário entre as duas cidades, mas que ele parecia achar engraçado particularmente.

Os dois então seguem para fora do hotel em direção do carro de Heinz para que este pegue a sua mala de emergência, uma vez em posse da mala, ambos se dirigem até o carro de Albert e partem para o aeroporto, uma vez lá, fazem o check-in normalmente e matam hora até que seja iniciado o embarque.

O voo corre sem nenhum problema, alem de corriqueiros atrasos, de modo que eles chegam ao JFK apenas as 20h do horário local, desembarcam normalmente, pegam suas malas e dão a sorte de serem as primeiras malas da esteira e então se dirigem a área comum do aeroporte, onde as pessoas esperam seus entes queridos chegarem de viagem.

Joffrey Mendonça:

Uma vez na área comum, uma figura que Heinz não conhecia se aproxima dos dois e aperta a mão de Albert, firmemente e em seguida lhe da um abraço. - Dr. Albert, quanto tempo não te vejo!! Espero que tenham feito uma boa viagem - Ele dizia enquanto dava a sua mão para Heinz também. - Este deve ser o garoto que você tanto fala, Heinz Hahner, é um prazer finalmente dar um rosto ao nome - Ele sorria levemente, feliz pelo que estava acontecendo.

- Fizemos sim, obrigado, Heinz esse é meu amigo do qual te falei, Joffrey Mendonça, ele é medico assim como nós, especializado em doenças do sangue, mente brilhante a dele. - Albert estava orgulhoso de apresentar o pupilo ao amigo, isso estava evidente.
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Mensagem por Spatz Dom maio 15, 2016 10:49 pm

Lord_Suiciniv escreveu:- Excelente, comprei as passagens para o voo das 01:30 da manhã, de modo que chegaremos lá por volta das 19:30, nós vamos viajar no tempo meu garoto - Ele fazia uma piada sem graça sobre o fuso horário entre as duas cidades, mas que ele parecia achar engraçado particularmente.

Ao ouvir isso, Heinz deu uma pequena risada de canto de boca, a fim de esboçar a reação esperada pelo Dr. Albert, mantendo o clima leve e descontraído entre eles. Se o piadista sem graça fosse qualquer outro que não o seu Sire, a feição de Heinz seria completamente diversa: de indiferença, soturna e taciturna, com objetivo de gerar constrangimento.

Lord_Suiciniv escreveu:Uma vez na área comum, uma figura que Heinz não conhecia se aproxima dos dois e aperta a mão de Albert, firmemente e em seguida lhe da um abraço. - Dr. Albert, quanto tempo não te vejo!! Espero que tenham feito uma boa viagem - Ele dizia enquanto dava a sua mão para Heinz também. - Este deve ser o garoto que você tanto fala, Heinz Hahner, é um prazer finalmente dar um rosto ao nome - Ele sorria levemente, feliz pelo que estava acontecendo.

- Fizemos sim, obrigado, Heinz esse é meu amigo do qual te falei, Joffrey Mendonça, ele é medico assim como nós, especializado em doenças do sangue, mente brilhante a dele. - Albert estava orgulhoso de apresentar o pupilo ao amigo, isso estava evidente.

Demonstrando júbilo, Heinz cumprimentou Joffrey: - Um grande prazer conhecê-lo, Doutor! Já ouvi muito falar do senhor. Albert já teceu muitos elogios de elevada estima e distinta consideração a sua pessoa. Além disso, já li muitos artigos de sua autoria. Gostaria que você soubesse que eles são, no mínimo, fenomenais! Sempre os cito em minhas palestras ou em artigos que escrevo. Falou de forma entusiasmada.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg maio 16, 2016 11:35 pm

Heinz Rahner
PV 10 / 10
FdV 07 / 07

Vitalidade:


- Fico feliz que goste de meu trabalho senhor Rahner, significa muito. Bom, vamos indo? Imagino que estejam cansados da viagem, portanto gostariam de ir para a capela, ou preferem turistar pela cidade? - Ele sorria cordialmente para os dois enquanto imediatamente pegava o carrinho de malas das mãos de Albert e se dirigia até o estacionamento do aeroporto.

Joffrey guia os amigos pelo estacionamento até encontrar o seu carro, um wolkswagen Voyage do ano, ele aperta o botão do alarme, para alertar onde o carro se encontra e uma vez com todos confortaveis dentro do carro, e de malas guardadas, ele da a partida e começa a retirar o carro do estacionamento.

Cena condicionada: Destino Capela.

Joffrey dirige tranquilamente, as vezes até mesmo irritantemente devagar, dava para ver que ele não estava muito a vontade com o carro ainda, mas ainda assim o trio chega em seu destino, uma residencia de medio porte no meio da cidade, em meio a grandes prédios residenciais, o tremere tira do porta luvas um controle pequeno e quando o aciona, o portão da frente começa a se abrir, o motorista deixa o carro na garagem e desce do carro para desembarcar as malas. - Chegamos, lar doce lar - Ele dizia em um tom cordial.

Após desembarcar tudo,ele guia os convidados para dentro da casa, apresenta alguns Tremere que cruzam pelo caminho e finalmente chega até o quarto de hospedes - Espero que não se incomodem, a capela está meio cheia ultimamente e só temos esse quarto disponível.   Ele parece um pouco arrependido com isso,

New York by Night - Xadrez de Sangue Quartos-de-dois-irmaos-decor-assim-eu-gosto

- Não tem problema, é perfeito. - Dizia Albert já se sentando em uma das camas para testar o conforto. - Muito obrigado meu amigo

Cena Condicional: Destino Turistar

- Vou levar vocês até o Empire Estate, é lindo a vista, e inclusive é onde funciona o elísio da cidade.  - Ele dizia enquanto dirigia calmamente, irritantemente devagar, mas eventualmente chegando no destino, ele estaciona o carro próximo do prédio pois não havia mais vagas no prédio,os três caminham para dentro do prédio - O elisio em si, funciona nos 4 andares subterrâneos do predio, obviamente, os mortais não sabem da existencia desses andares, e o acesso se dá através de  um elevador especial, que da acesso a apenas esses andares, escondido dos mortais atrás de um filtro de percepção, coisa surpreendente mesmo, não saberia como explicar como funciona... Vocês gostariam de ir para cima? - Ele apontava para o teto - Ou para baixo? - Agora apontava para o chão.
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Mensagem por Askalians Ter maio 17, 2016 12:12 am

Lisandra Eckhart




Sentada na sala, Liz observava seu aluno tentando aprender espanhol. Em grande parte tinha muita pena de Wallace porque se esforçava muito mas parecia que seria mais fácil fazer um esquilo tançar tango do que o homem aprender Espanhol, mas não era de seu feitio desistir.

Balançava sua caneta bic azul entre os dedos indicadores sentada naquela mesa de vidro quadrada no meio da sala enquanto Wallace tentava sair de um enrosco com um exercício de gramática. De pernas cruzadas ela levemente ajeita seus óculos com uma das mãos enquanto a outra balançava a caneta entre o dedo indicador e o médio quando sente algo vibrar levemente no bolso do casaco que sempre usava sobre suas roupas.

“Ops... o que será?”

- Mister Wallace, voy al cuarto de baño? Volveré pronto, ¿de acuerdo? (tradução: senhor wallace, irei ao banheiro, voltarei logo, ok?)

E imaginando que Wallace pelo menos teria entendido o “cuarto de baño” ela saiu e foi ver o que havia recebido em seu celular. Trancou-se no banheiro como se fosse realmente usar e tirando o celular do bolso do casaco reparou nas duas mensagens.

Viu a primeira mensagem sobre as aulas de Francês e achou mais sensato responder no dia seguinte, no início da noite pedindo maiores informações e provavelmente agendaria uma entrevista com o rapaz para entender melhor o que queria.

“Não estou me lembrando desse nome agora... Doug Voltur... será que o conheço?”

Resolveu resolver isso depois e deu mais importância à segunda mensagem, que a deixou meio intrigada, justamente por ser um evento de suma importância e pelo agravante do número desconhecido. Como era bem precavida contra coisas que pudessem ser uma ameaça à sua Máscara e até mesmo à sua vida, Liz resolve ativar um programinha em seu smartphone para tentar rastrear o número através de uma bina e descobrir, quem sabe, se o celular estava registrado no nome de uma pessoa com passado duvidoso/perigoso ou simplesmente se podia ser de alguém como ela... a rede proveria todas as informações que ela precisasse, na medida do possível e enquanto o aplicativo fazia isso, ela deu a descarga fingindo que havia usado o banheiro, lavou as mãos e voltou a se dirigir à sala onde Wallace.

Olhou o relógio assim que chegou na sala e viu que a aula estava acabando já. Eram quase 19:15 e o rapaz mesmo tendo terminado precisava de instruções. Nem havia se sentado ainda. Apenas chegou perto e ele logo foi falando a dúvida e ela sem rodeios respondeu:

- Bueno, Tienes que entender la situación:
Si en la frase "... sostuvo el funcionario en su habitual conferencia en Casa Rosada" escribiéramos funcionarios, la forma correcta del verbo sería:
a) sostengan
b) sostuvieron
c) sostuvieran
d) sostuviesen
e) sostuvieren

Resposta:
B, porque estamos falando apenas de passado neste exercício. Em breve entraremos no futuro ok? Agora terminamos aqui por hoje. Voltarei na próxima semana e não se esqueça de estudar o que lhe pedi. ok?


Foi para o lado da mesa onde sua bolsa e seus livros estavam e começou a ajeitar tudo para ir embora do lugar.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Ter maio 17, 2016 12:18 pm

Liz Eckhart
PV 13/13
FdV 6/6

Vitalidade:


Ao ouvir o pedido de licença de sua professora, Wallace não se sentindo muito confortável para responder em espanhol, mesmo sabendo que era o esperado, se limita a confirmar com a cabeça, indicando que entendeu pelo menos um pouco a ideia da professora e retorna para o seu exercício.

Liz pensa um pouco a respeito desse tal de Doug Vultur, tentando se lembrar de quem era, se lembra então de um jovem aluno que se formou com ela a cerca de um ano e meio, não era um aluno brilhante, mas conseguiu se dar bem com a língua, a ultima vez que ouviu falar dele, o garoto tinha ido fazer um mochilão pela Europa, para testar suas habilidades no Francês.

Após ativar o seu aplicativo, Liz deixa o celular no balcão da pia para dar descarga e lavar suas mãos, quando terminou o ritual mundano o aplicativo já havia dado resultado e um pop up havia surgido na tela do celular.

Rastreador escreveu:O numero 212-581-8012  está registrado no nome da empresa Metropole Festas e Eventos, desde de agosto de 2007, a empresa está registrada no EIN 30-8793485 e existe desde 2001, endereço esquina da 78th street com a 2nd avenue  

Wallace observa Liz voltar do banheiro e prontamente pede ajuda com a lição, prestando bastante atenção no que a professora tinha para dizer, quando ela da a resposta a expressão dele se ilumina, tinha entendido o porque daquela resposta e abre um grande sorriso para Liz.

- Entendi, muito obrigado professora, eu vou estudar sim, até a próxima aula - Ele se levantava para ajudar Liz a arrumar suas coisas e em seguida a acompanhava até a porta e se despedia da moça, ficando na porta até que Liz entrasse em seu veiculo para só então voltar para dentro de casa.
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Mensagem por Spatz Ter maio 17, 2016 9:17 pm

OFF: Quando vi que tinha duas opções de caminhos para seguir eu escolhi sem ler as consequências da opção, ao melhor estilo livro-jogo. Só pra confirmar, era pra fazer isso, né?

Lord_Suiciniv escreveu:- Fico feliz que goste de meu trabalho senhor Rahner, significa muito. Bom, vamos indo? Imagino que estejam cansados da viagem, portanto gostariam de ir para a capela, ou preferem turistar pela cidade?

Fico da dúvida do que fazer. Por questão de disciplina e hierarquia, o binômio principiológico do clã, prefiro deixar que primeiro o meu Sire expresse a sua opinião.

Tendo isso em mente, olho de relance para Dr. Albert, dando a entender o que estou aguardando a sua reação. Por sua vez, ele percebe o meu olhar e entende que eu estou esperando a sua manifestação de vontade. Como resposta, o cainita mais velho, de forma discreta, arqueia um pouco os ombros para cima e levanta as palmas das mãos, como quem diz que qualquer uma das opções lhe satisfaz.

Em face de tal gesto eu tomo a iniciativa: - Caso ninguém se oponha, uma pequena volta pela cidade me parece algo aprazível. Nunca estive em NY com tempo para tanto, seria animador ver e sentir um pouco do que ocorre ao longo das suas noites.


Diante da concordância de todos, entramos no automóvel e tomamos o caminho do Empire State.

Lord_Suiciniv escreveu:
Cena Condicional: Destino Turistar

- Vou levar vocês até o Empire Estate, é lindo a vista, e inclusive é onde funciona o elísio da cidade.  - Ele dizia enquanto dirigia calmamente, irritantemente devagar, mas eventualmente chegando no destino, ele estaciona o carro próximo do prédio pois não havia mais vagas no prédio,os três caminham para dentro do prédio.

Realmente, a noite da cidade era admirável, a escolha não podia ser ter sido melhor, pelo menos para mim. Embora Berlim fosse uma cidade grande e cosmopolita, em nada se aproximava de NY. Mesmo de noite, as ruas e praças eram vibrantes, muitas pessoas, de várias etnias ocupam os espaços públicos. São turistas, trabalhadores, moradores voltando para suas casas. Atrás delas estavam os prédios e monumentos, a arquitetura era um show à parte. Como eu estava imerso em tais observações, pelo menos para mim, a baixa velocidade do carro não incomodava, em realidade me auxiliava a apreciar a vista com calma.

O prédio do Empire State era realmente impressionante, reinava sozinho, sem nenhum vizinho a sua altura. Possui muito bom gosto quem escolheu o prédio do elísio local.

Lord_Suiciniv escreveu: - O elisio em si, funciona nos 4 andares subterrâneos do predio, obviamente, os mortais não sabem da existencia desses andares, e o acesso se dá através de  um elevador especial, que da acesso a apenas esses andares, escondido dos mortais atrás de um filtro de percepção, coisa surpreendente mesmo, não saberia como explicar como funciona... Vocês gostariam de ir para cima? - Ele apontava para o teto - Ou para baixo? - Agora apontava para o chão.

Mais uma vez olho para o meu Sire. Porém, de forma diversa do aeroporto, dessa vez ele se manifesta: - Bem, no aeroporto eu imaginava que iríamos conhecer a cidade. Porém, agora que tive a agradável notícia que estamos no mesmo prédio que abriga o elísio, gostaria de descer e visitá-lo. Estou curioso para ver como ele é e quem são os seus frequentadores. Teremos tempo para olhar a vista do terraço logo em seguida. Falou de forma muito empolgada e com um grande sorriso no rosto.

Ninguém ousou contradizer o animado Dr. Albert. Caminhamos então em direção ao elevador secreto.

Quando saíssemos do sub-solo, se houvesse um momento propício, eu iria lembrá-lo de conhecermos o terraço, pensei comigo mesmo.


Última edição por Spatz em Qua maio 18, 2016 12:42 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Lord_Suiciniv Ter maio 17, 2016 10:56 pm

Heinz Rahner
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FdV 07 / 07

Vitalidade:

Seguindo a sugestão de Albert o trio então é guiado por Joffrey até uma parede perfeitamente solida, até que de repente, o guia que ia na frente simplesmente desaparece no ar, ele não havia chegado a encostar na parede, no entanto ele já não estava mais la também.

Albert olha espantado para seu pupilo, jamais tinha visto algo parecido, ele junta sua coragem e seu espirito cientista e segue o mesmo caminho que o amigo fez, também desaparecendo em um passe de magica, entusiasmado com o que acabou de ver por duas vezes, Heinz segue os outros dois, após o derradeiro passo, ele nota que uma porta de elevador havia brotado do nada no que antes era uma parede solida.

- Legal não é? veja só isso, - Joffrey então aponta para um casal de mortais que estavam entrando no prédio próximo de onde o trio estava de pé. - - Ei, pombinhos, poderiam me informar que horas são? - Ele gritava, no entanto o casal não parecia ouvir, o chamado de Joffrey, eles nem ao menos olharam na direção deles; - Ninguém fora desse espaço pode nos ouvir, o que acharam? - Ele abria um sorriso animado ao mostrar algo incrível para os convidados, enquanto apertava o botão do elevador que rapidamente foi abrindo suas portas e ele foi entrando.

- Fascinante, isso é obra de alguma disciplina avançada, ou um ritual do nosso estimado clã? - Albert comentava impressionado com o que acabara de ver. - Não sei lhe dizer, no entanto é algo bastante poderoso, nem mesmo com o uso de auspicious é possível ver a entrada do elevador, você precisa saber onde ele está para encontra-lo, visto que o filtro só funciona alguns centímetros após o elevador, se você pular alto o suficiente também acabará saindo da sua zona de ação, se for um ritual ou uma disciplina com certeza foi posto por um cainita muito poderoso... - Explicava Jofrrey enquanto o elevador descia até o primeiro sub andar.

O elevador então finalmente se abra revelando um grande salão, o grande salão não estava muito movimentado, o que dava a impressão de que ele era maior, haviam apenas dois cainitas no local, um casal que estava conversando em um banco, eles não parecem se importar com a chegada dos trio, e continuam sua conversa normalmente.

Salão:

- Aqueles ali são Kevin Lucciano e Paola Ivana - Ele apontava discretamente para o casal que conversava baixinho entre si. - Kevin é uma Harpia sabe de muita coisa que acontece na cidade, alguns dizem que sabe mais até que o príncipe Jorg, mas claro, isso é só um boato, enquanto Paola é uma ancillae promissora do clã toreador, tem bons contatos com a policia e está a um passo de se tornar algoz... Eu diria, para não pisar nos calos de nenhum dos dois... - Ele sussurava para que o casal não o ouvisse, e então começava a adentrar mais o local, e então falava mais alto agora. - Este meus amigos, é o salão comum do elisio, os outros andares pertencem aos primigenie, senescal e príncipe respectivamente, de modo que eu não teria acesso a eles, para mostrar a vocês. Sinto muito - Ele faz uma mesura para pedir perdão. - Por outro lado, já estive no andar do senescal uma vez, e ele não é tão bonito quanto este, não tenho como falar quanto aos demais. O que acharam? - Ele espera ansiosamente a resposta dos convidados.

Kevin:

Paola:

- Não tem problema, meu amigo, já está fazendo muito nos trazendo até aqui. O lugar é magnifico - Albert olhava ao redor apreciando a vista do salão.
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Mensagem por Askalians Qua maio 18, 2016 10:55 am

Lisandra Eckhart


Sabendo que o telefone pertencia à um endereço real, parecia que as coisas eram menos piores do que poderiam ser, mas ainda havia a possibilidade de tudo não passar de uma armadilha.

“É sempre bom desconfiar e ir com cuidado, mas paranóia demais é maluquice. por Set.. nada de exageros…”

Liz então respire fundo e termina de arrumar suas coisas para ir embora, mas estava com aquilo do suposto evento na cabeça.

Depois de arrumar todas as suas coisas, se despediu de seu aluno e saiu do recinto. Caminhou por alguns instantes até o seu carro, entrou, colocou suas coisas no banco do passageiro na frente, deu a partida e seguiu pela avenida até seu refúgio. Estava um pouco aérea enquanto dirigia pensando no assunto.

Demorou apenas alguns minutos para chegar em seu refúgio. Embicou o carro na direção da garage do estacionamento, para que o porteiro do prédio visse, então ela desceu com o carro até o subsolo 2 e estacionou. Pegou então suas bolsas e as coisas da aula e foi para o elevador, afinal não iria subir até a cobertura pelas escadas porque tudo fazia parte da maldita mascara. Esperou pacientemente o elevador chegar na cobertura e então entrou finalmente no seu refúgio. Colocou sua bolsa então sobre o sofá da sala e foi até seu quarto.

Lá sentou-se na cama e ficou admirando o seu closet até decidir o que realmente iria fazer e então escolheu uma roupa um pouco mais elegante do que usava dia a dia e foi se arrumar, tomando cuidado para que sua roupa escondesse o que precisasse ser escondido.

“Por Set… que não seja uma armadilha e nenhuma confusão… please… não tô pra isso…”


Vestido para o Evento:


Depois que se arrumou, se olhou no espelho e viu que o vestido que havia escolhido parecia curto e deixava suas pernas bem visíveis.

- Melhor colocar um casaco mais comprido pala pelo menos disfarçar.

E como ainda ia dirigir ao local, pegou o casaco que costumava usar e se escondeu debaixo dele, para que também ninguém pudesse saber que tipo de roupa estava alí debaixo, já que o casaco cor creme ia até pouco abaixo do joelho. Pegou uma bolsa um pouco mais com cara de eventos formais e que combinasse com o vermelho lascívia de seu vestido e finalmente estava pronta para sair.

Saiu então mais uma vez do refúgio, pegou o elevador e fazendo todo aquele mesmo caminho até entrar no seu carro e sair mais uma vez do prédio, só que agora em direção do suposto evento no Meropole.

“Isso tem que valer muito a pena….”
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Mensagem por Spatz Qua maio 18, 2016 11:08 am

Lord_Suiciniv escreveu:
Seguindo a sugestão de Albert o trio então é guiado por Joffrey até uma parede perfeitamente solida, até que de repente, o guia que ia na frente simplesmente desaparece no ar, ele não havia chegado a encostar na parede, no entanto ele já não estava mais la também.

Albert olha espantado para seu pupilo, jamais tinha visto algo parecido, ele junta sua coragem e seu espirito cientista e segue o mesmo caminho que o amigo fez, também desaparecendo em um passe de magica, entusiasmado com o que acabou de ver por duas vezes, Heinz segue os outros dois, após o derradeiro passo, ele nota que uma porta de elevador havia brotado do nada no que antes era uma parede solida.

Respiro fundo e passo pela parede falsa, uma experiência nova e diferente. Essa viagem realmente começava a se mostrar uma escolha acertada. Se a entrada guarda esse segredo quantos outros não estarão lá embaixo?

Lord_Suiciniv escreveu:
(...)
- Fascinante, isso é obra de alguma disciplina avançada, ou um ritual do nosso estimado clã? - Albert comentava impressionado com o que acabara de ver. - Não sei lhe dizer, no entanto é algo bastante poderoso, nem mesmo com o uso de auspicious é possível ver a entrada do elevador, você precisa saber onde ele está para encontra-lo, visto que o filtro só funciona alguns centímetros após o elevador, se você pular alto o suficiente também acabará saindo da sua zona de ação, se for um ritual ou uma disciplina com certeza foi posto por um cainita muito poderoso... - Explicava Jofrrey enquanto o elevador descia até o primeiro sub andar.

Observo a expressão facial dele ao dizer que não sabia o que gerava esse efeito de ilusão. Será mesmo que ele não sabia? Ou apenas não queria revelar o segredo aos colegas do além mar? Seja como for aquela não era a hora de tentar descobrir isso. Assim, limitei-me a dizer:

- Realmente incrível Joffrey! Torço para que um dia nosso elísio também chegue a esse nível de proteção e sofisticação. Estou estupefado com o que vocês, cainitas de NY, conseguiram fazer no prédio do elísio. Um feito impressionante!

Lord_Suiciniv escreveu:
O elevador então finalmente se abra revelando um grande salão, o grande salão não estava muito movimentado, o que dava a impressão de que ele era maior, haviam apenas dois cainitas no local, um casal que estava conversando em um banco, eles não parecem se importar com a chegada dos trio, e continuam sua conversa normalmente.
Salão:

O salão era fantástico, uma grande obra de engenharia. Fico imaginando as dificuldades de fazer um espaço com esse pé direito gigante no subsolo.

Lord_Suiciniv escreveu:
- Aqueles ali são Kevin Lucciano e Paola Ivana - Ele apontava discretamente para o casal que conversava baixinho entre si. - Kevin é uma Harpia sabe de muita coisa que acontece na cidade, alguns dizem que sabe mais até que o príncipe Jorg, mas claro, isso é só um boato, enquanto Paola é uma ancillae promissora do clã toreador, tem bons contatos com a policia e está a um passo de se tornar algoz... Eu diria, para não pisar nos calos de nenhum dos dois... - Ele sussurava para que o casal não o ouvisse, (...)

Quanto aos dois cainitas que lá estavam, decorei os seus rostos e nomes, a fim de tentar guardar o máximo de distância deles. Se isso não fosse possível e eu tivesse de interagir com algum ou ambos posteriormente sabia que deveria ser o máximo simpático, falando o mínimo possível. Isso por que eles aparentavam serem típicas cobras criadas, astutas nas palavras, nos gestos, nos subtextos, em seus muitos contatos sociais e rede de intrigas. Se aproximar de algum deles sem dominar essas habilidade é um convite para a obtenção de problemas, o que definitivamente eu não estava buscando em terras estrangeiras.

Lord_Suiciniv escreveu: (...) e então começava a adentrar mais o local, e então falava mais alto agora. - Este meus amigos, é o salão comum do elisio, os outros andares pertencem aos primigenie, senescal e príncipe respectivamente, de modo que eu não teria acesso a eles, para mostrar a vocês. Sinto muito - Ele faz uma mesura para pedir perdão. - Por outro lado, já estive no andar do senescal uma vez, e ele não é tão bonito quanto este, não tenho como falar quanto aos demais. O que acharam? - Ele espera ansiosamente a resposta dos convidados.

Kevin:

Paola:

- Não tem problema, meu amigo, já está fazendo muito nos trazendo até aqui. O lugar é magnifico - Albert olhava ao redor apreciando a vista do salão.

- Ratifico o que Albert disse. Realmente, só a oportunidade de estar aqui e ver tudo isso já fez valer, por inteiro, a viagem que mal começou. O senhor é um anfitrião digno e de respeito, Joffrey, merece grandes vênias e admiração. Esperamos que um dia tenhamos a oportunidade retribuir o favor, o que faríamos de muito bom grado, ciceroneando-o por nossa cidade. Digo de forma polida e sincera.

Porém, houve um único ponto que achei estranho. Falo de forma discreta e com um tom levemente mais baixo do que aquele que estávamos mantendo na conversa, para que só nós 3 pudêssemos ouvir.  - Joffrey, desculpe o questionamento, mas a algo que gostaria de lhe perguntar. É que NY é uma cidade grande, muitas pessoas, um Elísio gigantesco e deslumbrante, o que me levar a imaginar que existem muitos cainitas por aqui. Porém, mesmo nesse horário que estamos, que não é início nem fim da noite, quando eu imaginava que diversos membros estariam transitando por esse lindo e vasto salão de elísio, deparamo-nos apenas com dois. É sempre assim ou tivemos o infortúnio de chegar em um dia atípico? Tento, o máximo possível, fazer a pergunta de forma inocente, leve, sem que soasse intrusiva ou deselegante.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qua maio 18, 2016 5:52 pm

Liz Eckhart
PV 13/13
FdV 6/6

Vitalidade:



Liz logo após sair da casa de seu aluno, ruma direto para a sua própria casa, uma cobertura em um edifício de classe media, chegando lá relativamente rápido, em 15 minutos, e então pega aquele entediante elevador desde o sub 2 até a cobertura, os moradores do prédio haviam concordado em uma reunião de moradores, da qual Liz nunca participa, pois sempre funciona durante a tarde, que seria a boa e velha musica branca de elevador estava muito ultrapassada e que deveria tocar algo mais moderno e cada morador iria contribuir com uma musica para a playlist, que seria trocada mensalmente, de modo que durante a sua viagem de 14 andares de elevador foi agraciada com uma musica animadinha coreana.

Finalmente o elevador parou no andar de Liz e ela pode fugir daquela musica, chegando em casa Liz passou as próximas horas se arrumando, e quando decidiu que estava perfeita, pegou novamente o elevador de volta para o carro, dessa vez estava tocando a musica que Liz havia escolhido para o elevador, pois mesmo que ela nunca comparecesse as reuniões, a decisão era que todos iriam contribuir e o sindico não achou justo que ela não podesse colocar uma musica na playlist também.

Chegando lá em baixo, a Setita pega seu carro e parte para o Metropole, e não tarda para chegar, a rua já estava abarrotada de carros, pois já estava na hora do evento começar, ela tem uma certa dificuldade para encontrar uma vaga, mas consegue uma relativamente próxima da entrada e segue o curto espaço entre o carro e a entrada a pé.

O segurança do evento pede para que Liz se identifique e após verificar a lista de convidados que estava em sua mão permite que a moça entre sem problemas, a porta de entrada da para uma elegante escada em seu topo da vista de todo o salão, algumas mesas já estavam ocupadas e a banda estava preparando seus instrumentos, o evento parecia se tratar de uma formatura universitária.

Interior:

Liz desce as escadas e passeia pelas mesas que não estão ocupadas em busca de uma possível que estava marcada em seu nome, e ela a encontra, uma mesa mais afastada do palco, havia espaço para outras 4 pessoas se sentarem, no entanto, Liz não reconhece os nomes de seus colegas de mesa.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qua maio 18, 2016 6:12 pm

Heinz Rahner
PV 10 / 10
FdV 07 / 07

Vitalidade:


- Obrigado pelo convite, Heinz, ficarei honrado em ser hospede de vocês em Berlin. - Seu sorriso era genuinamente sincero. - Mais ou menos, acontece que alguns anciões e ancillae tem desaparecido nas ultimas semanas, a cidade está bastante instável, os anciões paranoicos temem por sua segurança e ficam apenas em lugares que considerem seguros, em reflexo disso, alguns ancillae também estão tomando mais precauções e todos cobram o príncipe por uma atitude que ele ainda não tomou, embora em seu ultimo pronunciamento ele disse que está averiguando o caso, alguns dizem inclusive que isso é um golpe ousado do sabbath, embora eu desconheça qualquer prova de tais alegações.

Neste momento Joffrey sente seu celular vibrar e o busca no bolso, verificando o que era - Bom gente, aparentemente eu estou sendo convidado para um evento no metropole, para agora mesmo, a mensagem deles diz que eu posso levar convidados de confiança, o que vocês acham? - Perguntava enquanto guardava o celular no bolso novamente

- Bom, eu estou cansado, então creio que irei pegar um taxi para a capela, mas você pode ir Heinz, pode ser mais uma oportunidade para você conhecer a vida noturna da cidade. - Albert olhava para o pupilo com um sorriso enquanto esperava a sua resposta.
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Mensagem por Askalians Qui maio 19, 2016 2:36 am

Lisandra Eckhart


Quando chega no Metropole, parecia que set estava lhe ajudando ao máximo possível, como acreditava, pois apesar do lugar estar tomado por uma grande quantidade de caro, ela conseguiu uma vaga quase que em frente ao lugar e isso era muito bom. Estacionou rapidamente o carro e saiu. O segurança à porta do local pediu que ela se identificasse e ela assim o fez. Subiu as escadas e foi para o salão.

“Parece que realmente haverá algo aqui e até que tudo está bem arrumado para uma emboscada… bom, vamos aguardar…”

Caminhando pelo salão percebeu que uma banda se preparava para tocar e percebeu também que as mesas estavam marcadas com os nomes dos convidados que deviam se sentar alí, então se foca em procurar a mesa com seu nome.

“Por que são assentos marcados? Isto não me cheira bem….”

Assim que encontrou a mesa onde iria se sentar, percebeu que lá haviam outros lugares com nomes que ela jamais tinha ouvido falar.

“Será que estou exagerando ou realmente tem algo muito errado acontecendo?”

Não se sentou de imediato. Verificou a mesa e cada detalhe que já havia com receio de haver algo por alí escondido, seja na mesa, cadeira, nos talheres, no arranjo de flores da mesa… algum lugar. Só iria se sentar quando tivesse a certeza que estava tudo bem alí…
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Mensagem por Spatz Qui maio 19, 2016 3:26 am

Fico surpreso! Se Joffrey já falava abertamente desse assunto para visitantes do estrangeiro a situação deveria estar grave, provavelmente deteriorando-se.

Começo a pensar na minha falta de sorte. Justo no inicio da minha viagem de férias me é dito que está acontecendo algo tão estranho e assustador nessa cidade.  A ideia de vir até NY começava a se mostra uma opção equivocada, seria mais seguro ter ficado na Europa.

Após ouvir Joffrey e Albert, com ambos me olhando e aguardando uma resposta rápida, sem pensar o suficiente, eu digo:

- Você está certo Doutor, essa será uma oportunidade a mais para conhecer a cidade e um novo local. Acompanharei Joffrey com grande prazer.

A verdade é que, refletindo melhor sobre o que falei, eu não deveria sair às ruas em meio a essa situação de tensão e medo que reinava. Seria mais sensato e seguro ter ido para a capela, porém, não ia mudar o que já havia dito, seria vergonho.

Assim, nos dirigíamos até a porta do prédio, a fim do Dr. Albert pegar um táxi.

Enquanto isso, um pensamento reconfortante passava em minha mente. Eu era apenas um neófito, longe de ser uma ameaça, sem possuir a principal característica daqueles que estão sumindo. Porém, há sempre a chance de ser tragado pelos acontecimentos e me tornar uma vítima em potencial. Se esse fosse o caso, eu deveria ser esperto para me envolver o mínimo possível na situação, buscando preservar a minha não vida. A menos, é claro, que venham a existir razões relevantes para fazer o contrário.

Chegamos às portas do prédio. Uma vez na calçada, faço um gesto para o primeiro táxi livre que aparece. Dr. Albert se despede de nós e entra no veículo, indo em direção à capela. Há uma sensação dentro de mim que diz que eu deveria estar naquele táxi.

Volto-me para Joffrey e digo: - Já estou pronto, quando quiser podemos ir. Aproveito para pedir que, se possível, ao longo do nosso caminho, conte-me mais detalhes que sabe sobre essa situação que vem ocorrendo. Ela é assustadora e inquietante, despertando a minha curiosidade. Fico imaginando se algum dos nossos irmãos de clã teve o infortúnio de constar no rol de desaparecidos, bem como quem são os outros sumidos, se eu já ouvi falar de algum deles etc.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qui maio 19, 2016 10:44 pm

Liz Eckhart
PV 13/13
FdV 6/6

Vitalidade:


Rolagem de dados:

Liz começa a procurar por qualquer coisa de errado em sua mesa, por cima da mesa, no arranjo de flores, debaixo da cadeira, debaixo da mesa, as pessoas ao redor começavam a dedicar alguns olhares curiosos para Liz que ter perdido alguma coisa, ou pelo menos desesperada para encontrar algo, de qualquer forma, tudo parecia estar correto, com exceção do pé da mesa, que era de plastico e parecia velho, mas a toalha da mesa a cobria perfeitamente de modo que só dava para saber desse detalhe se verificasse pessoalmente.

Após se sentar no seu lugar indicado, um garçom trajando um terno branco e gravata borboleta preta se aproxima formalmente da mesa de Liz e anuncia - Senhorita, gostaria que começasse a servir os salgadinhos agora ou prefere esperar pelos seus amigos? - O garçom era extremamente formal, mas não era muito simpático, parecia mais um robô bem programado, o garçom também discretamente trocou um papel indicador por outro que guardava em seu bolso, era discreto, mas não fez questão de esconder o movimento de Liz.

Não tarda para que dois homens se aproximem da mesa de Liz, procurando seus lugares também e constatando que  eram naquela mesa, os dois se sentam. - Boa noite Mademoiselle, me chamo Joffrey e este é meu amigo Heinz, também é professora do curso? Creio que nunca a vi no departamento - Jofrrey estirava sua mão para cumprimentar a setita.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qui maio 19, 2016 11:20 pm

Heinz Rahner
PV 10 / 10
FdV 07 / 07

Vitalidade:

Enquanto esperavam o Taxi de Albert chegar, Joffrey respondia a mensagem que havia recebido a pouco tempo, confirmando a presença tanto de Heinz quanto a sua própria, depois de dar um abraço apertado em seu amigo professor, Joffrey se despede e caminha junto do pupilo de seu amigo até onde havia estacionado o carro.

- Tudo que sei são rumores, eu particularmente não me importo muito com a politica da cidade, eu tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar brincando de feudalismo. Hoje em dia com os anciões se escondendo é dificil saber quem realmente está desaparecido ou simplesmente foi esperto o suficiente para ficar escondido. - Nesse momento ele armava o carro e em seguida entrava pela porta do motorista enquanto aguardava Heinz entrar também, uma vez lá dentro, o motorista sai tranquilamente da vaga e começa a ganhar as ruas da cidade, sempre naquele ritmo devagar e sempre de tartaruga. Heinz olha no painel e percebe que está a absurdos 40km/h.

- No entanto, nosso primigenie não é vista já tem 1 semana, nem mesmo na capela, alguns irmãos dizem que ela foi sequestrada, outros dizem que ela está apenas passando um tempo fora da cidade, por questões de segurança, Carlos, seu conselheiro, o único que provavelmente sabe com exatidão o que aconteceu, não quer dizer nada, outros irmãos tentam tirar alguma informação dele, mas ele não fala nada e eu sinceramente não dou a minima sabe? Eu acho que se ela tivesse realmente sumido, a capela não estaria tão calma. - Ele prestava atenção duramente no transito, e depois de um bom tempo, eles chegam na rua do metrópole, haviam ali vários carros estacionados de modo que não foi possível encontrar vaga por perto, Jofrrey teve que estacionar dois quarteirões depois do local, e o resto do caminho teve que ser percorrido andando.

Finalmente chegam na fachada do prédio e Joffrey tomando a dianteira identifica a si mesmo e a Heinz para o segurança que após conferir os nomes na lista os da passagem.

Interior:

O interior imediato da porta é uma especie de balcão, que permite ter uma visão por cima do local do evento, varias mesas agora já estavam ocupadas, no palco a banda dava os toques finais na montagem dos instrumentos, os dois companheiros então seguem uma escada que leva até a região das mesas e passam a procurar os seus lugares, pois cada lugar estava reservado com um nome em uma plaquinha, por sorte, haviam poucas mesas que não estavam completamente lotadas, e eles encontraram rapidamente a que deveriam se sentar.

Na mesa já havia uma moça sentada sozinha de modo que Joffrey após se sentar estende sua mão para cumprimentar a dama - Boa noite Mademoiselle, me chamo Joffrey e este é meu amigo Heinz, também é professora do curso? Creio que nunca a vi no departamento - Ele sorria encantadoramente para a jovem dama que não estava mais sozinha.
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Mensagem por Spatz Sáb maio 21, 2016 12:40 am

Ao entrar no carro percebo que não faço a menor ideia do que se trata o evento para o qual estou indo. Apenas aceitei o convite para fazer companhia a Joffrey, em razão de Albert ter dele declinado. Porém, que deslize aceitar algo sem sequer saber do que se trata. Espero, pelo menos, que com esse terno preto que estou usando, eu esteja adequadamente vestido para a ocasião. Além do que, não custa nada torcer para que o evento seja interessante. Torço para que não seja nada técnico, de debates médicos eu estava saturado em razão dos ciclos de palestras dos últimos meses.

Poderia, quem sabe, ser algo musical, como jazz? Ou então um sarau poético, nada melhor do que Heinrich Rainer. Se o evento envolvesse cinema, Ingmar Bergman seria uma ótima escolha. Não, esses eram os meus gostos, dificilmente quem convidou Joffrey e a mim compartilha deles. Como já estávamos no carro a caminho eu achei mais educado não perguntar do que o evento se tratava. Alea jacta est!

Os meus devaneios são interrompidos por Joffrey discorrendo sobre os últimos acontecimentos. Percebo que ele ainda está dirigindo muito vagarosamente. O que no início era uma oportunidade de conhecer a cidade, agora, começa a se tornar algo irritante. Quanto ao teor do que ele dizia, concordava com tudo. Tanto alguns anciões poderiam estar se escondendo para resguardar as suas próprias peles, quanto outros estariam de fato raptados ou mortos. Quem poderia saber? Melhor deixar os anciões e os seus clãs se resolverem.

Porém, quando o assunto tocou na primigênie tremere, mesmo em se tratando de uma questão política, a vontade de saber mais vem à tona. Então ela está também no rol dos que não são vistos? Será que no grupo dos escondidos ou no dos raptados? Será que esse seu conselheiro, Carlos, está atuando contra ou a favor de quem ele aconselha?  Tudo bem não se importar com as questões dos outros clãs, porém, quando ocorre no âmbito da capela tremere, a curiosidade fala mais alto e há vontade de se inteirar dos acontecimentos.

Enquanto Joffrey falava o que sabia e achava da situação eu apenas ouvia. Após algum tempo, em realidade muito, dada a velocidade extraordinária que ele dirigia, enfim chegamos ao destino. Estacionamos o carro, fomos em direção ao prédio, passamos pela segurança e ingressamos no recinto.

Ao olhar para o ambiente a minha primeira reação é pensar: O que é isso? A decoração lembrava uma formatura de colégio ou uma festa de debutante. Será que vou perder a minha noite com isso? Não quero acreditar que Joffrey me trouxe para essa fria, será que ele própria sabia no que estava se metendo? . Começava a ficar desanimado e sem qualquer expectativa para a noite, uma longa sessão de tortura se delineava à minha frente. Já começava a pensar em qual desculpa inventaria para sair de lá e ir correndo para a capela.

Enquanto isso, caminhávamos em direção a uma das mesas ainda não completamente ocupadas, procurando pelos placements com os nossos nomes. Assim que encontramos, vimos que já havia uma moça sentada em uma das cadeiras. Ela aparentava ser jovem, usava vestido vermelho e casaco comprido.

Diante do que Joffrey perguntou a ela estava nítido que eles não se conheciam. Sério? Como o anfitrião desse evento colocou pessoas estranhas para se sentarem a uma mesma mesa sem sequer ter a decência e o cuidado de estar lá para apresentá-los? Caso eu fosse jornalista de coluna social, nunca mais esse infame anfitrião conseguiria organizar sequer uma quermesse nessa cidade!

Viro-me para a moça já sentada e, uma vez que não aparece ninguém do evento para nos apresentar, estendo a mão até ela, para cumprimentá-la, e digo: - Prazer senhorita, meu nome é Heins Rainer. Falo com um pequeno sorriso no rosto e com o máximo de carisma que poderia demonstrar naquele momento de indignação interior. Junto a isso há também um reconhecível sotaque alemão na minha fala (inglês não é a minha língua materna).
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom maio 22, 2016 2:13 am

Rebecca Delorde
PV 13 / 13
FdV 07 / 07

Vitalidade:





A chuva batia forte contra as janelas da Capela Tremere de Orleans, França, parecia que o céu estava caindo, e chovia desse jeito desde a noite anterior, sem sinal de que iria dar trégua tão cedo. Rebecca estava observando o mundo la fora através de uma das janelas que davam para a o jardim da frente do Museu onde funcionava a capela. Um relampago repentino corta os céus iluminando por um breve segundo todo o jardim, um cenário belíssimo, mas que graças aquela chuva agora tomava uma aparência fúnebre e sombria.

Passos ecoam pelo comodo em que Rebecca ocupava, vindo em sua direção, passos firmes e decididos, passos este que só podiam pertencer a uma pessoa, o seu senhor e Primigenie dos Tremere de Orleans, Mikael Vanger, os passos se aproximam cada vez de onde Rebecca se encontra até que subitamente param, a poucos passos da jovem vampira.

Por incontaveis minutos o único som que era possível ouvir no ambiente era da chuva incessante, alguns pensariam que era só imaginação de Rebecca aqueles passos ouvidos anteriormente, mas ela sabia que não era o caso, Mikael realmente estava ali, atrás dela, perto o suficiente para toca-la se assim o quisesse.

Mikael:

- Rebecca, minha criança, caminhe comigo, sim? - Sua voz é ríspida, não da abertura para contestações, e para dar ainda mais certeza de que o assunto era serio, a moça pode ouvir novamente aqueles passos iniciando seus barulho ritmado, contra o chão de madeira do comodo.

Uma vez que Rebecca já está caminhando ao lado de seu senhor, ele volta a falar naquele mesmo tom de voz, enquanto os dois atravessam os longos corredores do museu, corredores estes que Rebecca sabe que vão levar até o escritório de Mikael, - Você já está comigo a 10 anos não é mesmo, minha criança? E eu gosto de pensar que te criei bem, você concorda comigo? - Ele mantinha aquele tom serio e ríspido.

A caminhada por fim se encerra em frente uma grande porta de madeira, de pelo menos 3m de altura que guardava o escritório de  Mikael, a porta tem uma aparência pesada, mas quando o ancião a empurra, poderia ser feita de penas, que para ele daria na mesma, não demonstrava qualquer esforço e então abria o caminho para que a neófito pudesse entrar no escritório.

Escritorio:

- Por favor.   - Convidava a moça a entrar no local, e em seguida a segue para dentro do comodo e se senta em uma poltrona que existia no comodo, cruza suas pernas e os dedos de suas mãos e observa Rebecca, como se a pudesse ler tão facilmente quanto qualquer um daqueles milhares de livros em seu escritório - Já esteve em Nova York, alguma vez na vida Rebecca? - Ele sabia a resposta, mas queria perguntar mesmo assim.
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Mensagem por Eve Blackrose Dom maio 22, 2016 2:43 am

A vampira observava pela janela a chuva, as trovoadas, o clima funesto que agradava a visão da predadora. Os raios eram quase a única iluminação do ambiente e porque Rebecca estava olhando para fora? Uma espécie de reflex]ão, meditação, repasses das cenas de sua vida e não-vida como uma vítima e uma criação mental de um Frankstein criado por um francês louco. Se o dr. Durant pudesse vê-la agora entenderia que o monstro que ele havia criado tinha subido de patamar, um segundo dr. Durant que em filosofia poderia não ser tão monstruoso quanto o primeiro mentor, mas de fato era mais monstruoso em sua natureza, e ele estava atrás dela.

Rebecca não se alarmara, Mikael não a faria mal, não sem um motivo, mas ele a chamava para caminhar, uma convocação imperativa para ser mais franco. Sem se importar se teria chance de concordar ou não com essa caminhada, Rebecca vira-se em silêncio com um rosto sereno e jovem evidenciando o seu bom humor, principalmente quando o clima estava tão favorável para esse estado de espírito.

Ela caminhava pela capela, com as mãos para traz, disciplinada e bem humorada. Apesar do assunto exalar importância dos poros mortos de seu criador Rebecca preferindo esperar para que o tema viesse primeiro para depois preocupar-se, ou não.

Chegando ao escritório de seu criador, uma porta dupla grande que apesar de todo seu tamanho a massa vinha a calhar como o equivalente às plumas de aves, a feiticeira adentrava no mesmo e sentava-se na poltrona após a indicação de Mikael. Ela ficava a vontade, cruzando as pernas mas ainda mantendo uma postura respeitável. Mikael a olhava como se pudesse lê-la facilmente e aquilo irritava e a frustrava incrivelmente, sentindo o desejo arder de retirar uma faca de suas vestes e arrancar as presas de seus criador, assim como seus olhos e ouvi-lo gritar de terror, mas ela sabia que Mikael não ficaria assustado com aquilo, mas ela não estava pensando essas coisas como se fosse uma forma de assustá-lo e sim descontar uma parte de usa frustração. A violência a acalmava muito no final das contas e se houvessem gritos serviriam como mantra.

Diante a pergunta de seu senhor, Rebecca respondia com sua encantadora voz:

- Non monsieur... Nunca tive a oportunidade, nem motivos para estar na chamada "Big Apple".

Pela forma como havia falado: "Você já está comigo a 10 anos não é mesmo, minha criança?" e "Já esteve em Nova York, alguma vez na vida " não era de se espantar se ele a mandasse para aquela cidade, ou que ele mesmo fosse para lá sozinho deixando-a em Orleans, mas ao final ela não planejava transparecer nada, e apenas esperava que seu criador fosse ao ponto que desejava.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom maio 22, 2016 12:23 pm

Rebecca Delorde
PV 13 / 13
FdV 07 / 07

Vitalidade:




Rebecca escreveu:- Non monsieur... Nunca tive a oportunidade, nem motivos para estar na chamada "Big Apple".

Ele fica calado por alguns segundos, mantendo aquele olhar que diz ser capaz de ler perfeitamente a sua cria, como se repensasse sua própria decisão por um segundo ou dois, um forte estrondo é ouvido ao longe, seguido alguns segundos depois por um clarão capaz de iluminar todo o comodo, que da mesma forma repentina que surgiu, desaparece um segundo depois. - Acontece Rebecca, que o príncipe daquela cidade, é um amigo meu, e ele me pediu uma ajuda em um problema interno dele, infelizmente eu não posso ir lá pessoalmente, no entanto eu pensei em enviar você, para representar a minha ajuda. - Seu tom continuava serio, mas algo dizia a Rebecca que o príncipe não era tão amigo assim de seu senhor, talvez fosse uma amizade politica, não compreendia muito bem o jogo que os anciões jogavam.

O primigenie então descruza seus dedos primeiro e em seguida suas pernas, se levantando da poltrona e caminhando a passos lentos porém firmes até sua escrivaninha, onde mexia em alguns papeis até localizar um envelope blasé de cor bege, e após verificar o seu conteúdo retorna até a poltrona, sempre naqueles passos calculados.

Ao passar por Rebecca, ele a entrega o envelope que estava em suas mãos gélidas e então volta a se sentar, reassumindo a posição de pernas cruzadas e dedos cruzados. Outro clarão ilumina o comodo como a luz do dia, tão rápido quanto um piscar de olhos. - Eu estou te dando aqui o beneficio da escolha, você não precisa ir se não quiser. - Ao abrir o envelope que lhe foi entregue, rebecca encontra um passaporte em seu nome, uma passagem de avião com data programada para a próxima noite, em um voo direto até a cidade de New York, EUA, em seu nome, e uma passagem de volta, sem data marcada para Orleans, França, também havia ali algumas 500 dólares americanos, o conteúdo do envelope, acrescido pelo olhar de seu sire deixava a mensagem clara, ficar o deixaria muito decepcionado. - O que você me diz, minha criança? - Ele aguardava pacientemente por uma resposta.
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Mensagem por Eve Blackrose Dom maio 22, 2016 12:47 pm

Aquele olhar era deveras irritante... Rebecca nunca manifestou essa irritação a seu senhor nem nenhum tipo de emoção a qualquer um estivesse em sua frente após o tratamento intensivo de Durant, mas o desejo sempre estava ali, eles estavam ali, mas há a canalização para vestir sua máscara de bom humor. Talvez Mikael soubesse disso, talvez não soubesse mas não importava, o que importava é que ele fazia e o desejo de esquartejá-lo existia, mas não era um ressentimento, era uma emoção que era atiçada e saía da mesma forma que um prazer sexual, quando o orgasmo chega, a vontade passa completamente como se nunca estivesse lá. O que importava, importava, o que não importava devia ser descartado, tal como esse ressentimento momentâneo.

Os trovões continuavam ressoando como anunciadores de uma busca e uma trama que a feiticeira não poderia negar, não que quisesse, e então ela escuta as próximas palavras de seu criador silenciosamente vestindo sua máscara de bom humor e disciplina. Não ficara impressionada, fora como previra, ela seria mandada para lá para assumir um problema dele e de seu possível cobrador de favores, um Príncipe. Para pedir a uma neófita fazer o trabalho de um primogênito poderia ser considerado uma grande desconsideração da situação por parte de seu senhor para com o Príncipe? Não sabia, mas via que não tinha o direito de negar por mais que os lábios e a língua de seu criador dissessem o contrário, de modo que Rebecca observa o passaporte e confere com seu criador se estavam com outra identidade que não a sua mortal, pois 10 anos de sumiço Rebecca já deveria ser considerada morta, qualquer outro nome mortal serviria, o importante era não ter Rebecca Delorde no nome. E por fim ela responde com um leve sorriso caridoso:

- Que filha ingrata seria eu se negasse um pedido de favor seu, monsieur? Após tudo o que fez por mim minha resposta é certa que Sim. Apenas gostaria que me elucidasse do assunto de tanta importância que faz o Príncipe a recorrer ajuda de fora de sua corte, se possível. Preparação é imprescindível para representá-lo como eu melhor puder.

Mesmo que ela tivesse o direito de escolha, aceitaria a proposta. Sair da cidade seria muito bom para Rebecca, começar a voar com suas próprias asas e morder com suas próprias presas, literalmente.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom maio 22, 2016 2:04 pm

Rebecca Delorde
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Vitalidade:




O passaporte estava no nome de Dolores Dupont, 25 anos, natural de Lyon, França, a foto era da própria Rebecca, estranhamente a moça não se lembra de quando tirou ela, mas isso realmente não importava no momento.

Ao ouvir a tão aguardada resposta de sua cria, o primigenie se permite um meio sorriso, o primeiro que Rebecca havia visto nas ultimas noites, sorrisos eram ornamentos raros e efemeros no rosto daquele homem, de modo que do mesmo jeito que ele surgiu, desapareceu em um piscar de olhos, nos primeiros anos de companhia de Mikael, a feiticeira acreditava que estava vendo coisas quando presenciava os raros sorrisos do seu senhor, mas com o passar do tempo soube a verdade.

A chuva la fora conseguia ficar ainda mais grossa, o vento mais forte, e com um estrondo, uma janela no primeiro andar do escritório se escancara, e começa a molhar toda aquela região do escritório, da posição que se encontra, a criança consegue enxergar uma parte da janela escancarada, e também o seu mentor se levantando de sua poltrona, indo apressado, mas ainda assim elegantemente até a janela e a fechando, dessa vez se certificando que estava bem fechada, para em seguida voltar a sua atenção aos livros que foram molhados, para ver se algo importante teria sido perdido nesse terrível acidente.

Minutos depois, quando já havia verificado tudo, o mentor volta para perto de seu pupilo, a passos calmos e calculados, estava molhado, devido ao incidente com a janela, mas isso não parecia diminuir a sua pessoa, pelo contrario, de algum jeito a chuva o deixou ainda mais imponente. - Fico muito feliz que tenha decidido aceitar meu pedido, e sim, é importante que você saiba o que esta acontecendo na cidade, primeiro para se proteger de maneira apropriada, e segundo para me representar de maneira igualmente apropriada. - Ele volta a se sentar em sua poltrona, dessa vez apenas cruzando as pernas e repousando os braços nos braços da poltrona. - Alguns anciões estão sumindo da cidade, o povo acredita que isso possa ser obra do sabbath, já o príncipe tem motivos para acreditar que isso seja obra interna da camarilla, alguém quer desestabilizar a sua posição, para usurpar seu trono. como ele ainda não sabe em quem confiar, pediu ajuda a minha ajuda, e é ai que você entra, Rebecca, irá para a cidade, averiguar o que está acontecendo. com cuidado para não chamar atenção demais para você... Não quero que o bom nome da nossa capela seja ligado a essa questão caso as coisas deem errado. - Ele direcionava seu olhar questionador mais uma vez para a cria, esperando ela se manifestar, ter certeza que havia entendido o que era esperado dela.
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